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GESTÃO AMBIENTAL - CONCEITOS
Prof. Dr. Francisco José Moreira Chaves
Adaptado de: Barbieri, J. Carlos. Gestão Ambiental Empresarial, 2011.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA
Introdução
Recursos naturais
Renováveis/ Não renováveis
Renováveis Não renováveis
Não se alteram com o uso (energia solar direta e
indireta como ventos e marés
Alteram-se com o uso: esgotam-se, mantêm-se ou
aumentam (energia solar indireta:
cardumes, colheitas, árvores, animais e outros biológicos)
Qualidade ambiental: esgotam-se, mantêm-se ou
aumentam (ar, água, beleza cênica,
espaço, controle natural de pragas, navegabilidade, ciclos dos nutrientes,
polinização, regulação do clima, assimilação de
poluentes, biodiversidade e outros serviços ambientais
Esgotam-se com o uso (combustíveis fósseis e
energia nuclear)
Esgotáveis, mas podem ser reutilizados e reciclados
(a maioria dos metais)
Poluição – critérios de classificação Poluir é sujar, corromper, contaminar, degradar, manchar. Poluição é o ato ou efeito
de poluir. Poluente é o que polui.
Fonte de poluição Meio receptor Impacto sobre o meio
ambiente
Origem: Natural Antropogênica
Fonte: Móvel Fixa ou estacionária
Emissão: Pontual Difusa
Poluente: Físico-químico, biológico,
radioativo etc.
Atividades humanas: Agricultura, geração
energia, mineração, transporte, construção civil, indústria, serviços de saúde etc.
Imediato: Ar Água Solo Final: Organismos Materiais Ecossistemas
Alcance: Local Regional Global
Danos: Aos humanos: toxicidade,
genética, capacidade física, invalidez, morte
À flora, á fauna e aos solos Aos materiais,
equipamentos, instalações, monumentos etc.
Tipos de impactos: Eutrofização Acidificação Camada de ozônio Perda de biodiversidade Aquecimento global Redução fertilidade solo Esgotamento dos recursos
Exemplos de poluentes de setores selecionados
SETOR POLUENTES
Agropecuária CH4 CO COV Metais pesados Embalagens agrotóxicos Restos de
fertilizantes Mat. Particulado
Mineração NOx CO CO2 SOx Metais pesados Efluentes Resíduo Sólido
Ruído Vibração
Siderurgia SO2 NO2 CO COV DBO Escórias Lodo tratamento efluentes
Ruído
Materiais não metálicos SO2 CO Mat. Particulado DBO Ruído Lodo tratamento efluentes
Usinas termoelétricas SO2 NOx CO CO2 CH4 DCO Mat. Particulado Lodos
Têxtil SO2 Mat. Particulado HC DBO Ruído
Refinaria de petróleo SO2 NO2 CO COV DBO DCO Mat. Particulado Derrames
Transportes SO2 NOx CO CO2 Mat. Particulado Hidrocarbonetos
Derramamentos de óleos e combustíveis Ruído
A Gestão Ambiental
Administração ou gestão do meio ambiente Diretrizes e atividades administrativas e operacionais, como:
Planejamento
Direção
Controle
Alocação de recursos
A Gestão Ambiental
Objetivo
Obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, tanto reduzindo,
eliminando ou compensando os danos causados por ações humanas,
quanto evitando que eles surjam.
Medidas que proibiam serras hidráulicas na Inglaterra no
século XIV; e
As Leis para proteger as florestas e as águas em meados do
século XVII na França.
Abrangência Espacial
Iniciativa
Empresa
Governo
ONG
Sindicato
Instituição de ensino e pesquisa
Instituição multilateral
Ar Água
Solo
Fauna e flora
Recursos minerais
Aquecimento global etc.
Global
Regional
Nacional
Subnacional
Local
Setorial
Empresarial
etc.
Questões Ambientais
Etc.
Dimensões da Gestão Ambiental
Exercício-1: acrescente novas linhas de poluentes:
SETOR POLUENTES
Hospitais
Shopping centers
Escolas
Aeroportos
Rodoviárias
Estádio de futebol
Parques de diversão
EEL/USP
GESTÃO AMBIENTAL GLOBAL E REGIONAL ONU/1983: Comissão Mundial para Meio Ambiente e Desenvolvimento
CMMAD (1991)
Objetivos das Políticas Ambientais
1. Retomar o crescimento como condição necessária para erradicar a
pobreza;
2. Mudar a qualidade do crescimento para torná-lo mais justo, equitativo
e menos intensivo em matérias-primas e energia;
3. Atender às necessidades humanas essenciais de emprego, alimentação,
energia, água e saneamento;
4. Manter um nível populacional sustentável;
5. Conservar e melhorar a base de recursos;
6. Reorientar a tecnologia e administrar os riscos; e
7. Incluir o meio ambiente e a economia no processo decisório.
Exercício-2: Relacione 3 (três) principais princípios apresentados na Agenda 21 global, sob
seu ponto de vista.
Princípio Nº Considerações
Agenda 21: consolidação das resoluções já tomadas por entidades, para facilitar sua implementação nos diversos níveis de abrangência.
Gestões Ambientais Globais Multilaterais modus operandi
(A proteção ambiental sempre gera externalidades positivas)
Acordo Multilateral Considerações
Aquecimento Global
Derrubada de matas (madeira, agricultura, assentamentos, indústrias) Gases de efeito estufa (CO2, O3, CH4, N2O, greenhouse gases) Século XX: temperatura mais alta – 0.4ºC a 0,8ºC, 100 anos
Destruição da Camada de Ozônio
UV-B 280-320 nm, prejudiciais aos seres vivos. CFCs CHFBr CHFCl N2O
Proteção da Biodiversidade
Comércio de espécies em extinção Biotecnologia (genes, células, enzimas etc.) Desertificação Transporte transfronteiriço de resíduos perigosos
Iniciativas da Sociedade Civil ONGs ambientalistas (WWF, Greenpeace, WRI etc.)
Globais Comuns
Tragédia dos comuns ou globais comuns (atmosfera, oceanos) – recursos de livre acesso em escala global, disponíveis para todos.
(Bens de todas as nações)
Exercício-3 Gestão Ambiental Global e Regional
Prevenção x Precaução
Conceitue:
Ex. Prevenção:
Ex. Precaução:
POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS
Princípio Nº Considerações
Comando e Controle
• Padrão de qualidade; Padrão de emissão; Padrão de desempenho; Padrões tecnológicos; Proibições/restrições: produção, comercialização e uso de produtos e processos; Licenciamento ambiental; Zoneamento ambiental; Estudo prévio de impacto ambiental; Restrições de uso do solo.
Econômico
• Tributação sobre poluição; Tributação sobre uso de recursos naturais; Incentivos Fiscais; Remuneração pela conservação de serviços ambientais; Financiamento em condições especiais; Criação e sustentação de mercados de produtos verdes; Permissões negociáveis; Sistema de depósito-retorno; Poder de compra do Estado.
Outros
• Apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico; Educação ambiental; Unidades de conservação; Informações ao público.
Instrumentos de política pública ambiental
Políticas Públicas Ambientais
Eficácia dos Instrumentos
World Business Council for Sustentable Development (WBCSD):
“(...) a competição é força propulsora para criação de nova tecnologia, mais eficiente,
com redução da poluição” (Stephan Schmidheiny).
Comissão Econômica para América Latina (Cepal):
Incentivos econômicos são mais eficientes que os instrumentos de comando e controle:
- geram custos menores para as empresas;
- proporcionam estímulos permanentes para as empresas;
- no caso de comando e controle, uma vez alcançado o padrão estipulado pela
norma, as empresas relaxam;
- estimulam atividades de P&D por meio de novas tecnologias;
- além de flexibilidade e seletividade.
Políticas Públicas Ambientais
Eficácia dos instrumentos
Instrumentos de comando e controle A regulamentação é necessária porque: a. Cria pressões que motivam a realização de inovações pelas empresas; b. Melhora a qualidade ambiental quando a inovação não compensa o
custo total da conformidade; c. Educa e alerta a empresa a respeito de ineficiências prováveis e de
áreas potenciais para melhorias; d. Aumenta a probabilidade de as inovações de produtos e processos
serem mais amigáveis ao meio ambiente; e. Cria demanda pelo aprimoramento ambiental até que as empresas e os
clientes sejam capazes de perceber e mensurar a ineficiência dos recursos como fonte de poluição; e
f. Ajuda a nivelar o campo do jogo durante o período de transição, assegurando que nenhuma empresa será capaz de ganhar posição por não efetuar os investimentos ambientais.
Políticas Públicas Ambientais
Eficácia dos instrumentos
O papel das inovações tecnológicas Inovação: implementação de ideias em ambientes produtivos e sociais – em produtos, processos e métodos de gestão, novos ou modificados. Objetivo: reparar, reduzir ou evitar a degradação ambiental. Exs.: Equipos para tratar poluentes; Métodos recuperação solos e corpos d’água degradados; Reciclagem de materiais; Gestão de resíduos e bens ambientais. Paradigma científico: Base em princípios das ciências naturais e das tecnologias materiais (Dosi, 1982). Um paradigma científico define (Kuhn, 1994): Os problemas relevantes; O modelo e o padrão de solução de problemas. Políticas públicas: são instrumentos implícitos na política ambiental. Subsídios ($): promovem a difusão das melhores tecnologias.
Políticas Públicas Ambientais
Eficácia dos instrumentos
A Educação Ambiental Conferência da ONU, Estocolmo, (1972)
Carta de Belgrado, 13-22 de outubro de 1975. Meta: Desenvolver população mundial consciente e preocupada com o meio ambiente para atuar individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas atuais e para a prevenção de novos problemas. Objetivos: a. Tornar os indivíduos conscientes e sensíveis em relação ao meio ambiente e
problemas ambientais; b. Proporcionar conhecimentos sobre meio ambiente, principalmente quanto às
influências do ser humano e suas atividades; c. Promover valores que motivem as pessoas a se tornarem participantes ativos na
defesa do meio ambiente e na busca de soluções para os problemas ambientais; d. Proporcionar as habilidades que uma participação ativa requer; e. Proporcionar condições para avaliar as medidas tomadas em relação ao meio
ambiente e aos programas de educação ambiental; f. Promover o senso de responsabilidade e de urgência com respeito às questões.
Exercício-4 Gestão Ambiental Global e Regional
TESTE Saneamento – Ficha de Decisão
Montar 3 equipes na sala de aula:
Acordos Voluntários
Acordos Voluntários
Públicos
Privados
De adesão
Negociados
Compromissos bilaterias
Iniciativas unilaterais
Individuais
Coletivas
Promovidas por grupos (empresas/entidades empresariais)
Promovidas por entidades independentes
Políticas Públicas Ambientais
Iniciativas voluntárias unilaterais coletivas - exemplos
ENTIDADE SEDE PRÁTICAS RECOMENDADAS
Assoc. Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM)
São Paulo Programa Atuação responsável
Assoc. Japonesa da Indústria Química (JCIA)
Tóquio Plano de Ação Voluntário
Câmara de Comércio Internacional (ICC) Paris Carta de Princípios, Auditoria Ambiental e Código de Publicidade Ambiental
Ceres Boston Princípios Ceres (ex-Princípios Valdez)
Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE)
São Paulo Apoio a programas de coleta seletiva, reciclagem e valorização de material reciclado e avaliação do ciclo de vida
Conselho europeu da Indústria Química (CEFIC)
Bruxelas Programa Voluntário de Eficiência Energética
Global Reporting Iniciative (GRI) Amsterdã Relatórios de sustentabilidade
Greenpeace (ONG) Amsterdã Produção Limpa (Clean Prodution)
Políticas Públicas Ambientais
Iniciativas voluntárias unilaterais coletivas - exemplos
ENTIDADE SEDE PRÁTICAS RECOMENDADAS
International Organization for Standardization (ISO)
Genebra Normas Série ISO 14000 e Norma ISO 26000
ONUDI/UNIDO Viena Produção mais limpa
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
Nairobi International Hotels Environment Iniciative. Insure Industry Iniciative for the environment. Investimentos responsáveis.
Society of Environment Toxicology and chemistry (Setac) e PNUMA
Bruxelas Life Cicle iniciative
The Global \environmental Manegement Iniciative (Gemi)
Washington Total Quality Environmental Management (TQEM)
The Natural Step Fundation Estocolmo Sistemas de condições para sustentabilidade
WBCSD Genebra Promoção da ecoeficiência
Zero Emissions Research and Iniciative Genebra Emissões Zero
Política Pública Ambiental Brasileira Lei Nº 6.938 de 31/ago/1981 (PNMA)
Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)
COMPONENTE ENTIDADE
ORGÃO SUPERIOR Conselho de Governo – auxilia o presidente da República na formulação de políticas públicas.
ÓRGÃO CONSULTIVO DELIBERATIVO (CONAMA) Min. M. A. – analisa, delibera e propõe diretrizes e normas sobre política ambiental.
ÓRGÃO CENTRAL Min. M.A. (MMA) – responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão e controle da PNMA.
ÓRGÃOS EXECUTORES (IBAMA) e (ICMBio) – altarquias vinculadas ao MMA que executam e fiscalizam a política ambiental no âmbito federal.
ÓRGÃOS SECCIONAIS Órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas e projetos, controle e fiscalização de atividades com potencial de degradação ambiental.
ÓRGÃOS LOCAIS Órgãos ou entidades municipais responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, em suas respectivas jurisdições.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL
Meio Ambiente
Governos
Empresas
Sociedade Mercado
Partes Interessadas - influências)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL (A geração de passivos ambientais pode comprometer a
rentabilidade futura de uma empresa)
Envolvimento crescente das Organizações nas questões ambientais globais (garantia de que as resoluções e recomendações dos acordos ambientais não acabem nas gavetas dos governantes) Questões ambientais passaram a ter impactos importantes sobre a
competitividade de países e suas empresas ( o dilema “economia ou meio ambiente” está correlacionado) Harmonização da legislação ambiental (grandes impactos da legislação ambiental sobre a competitividade no comércio internacional) A prática de dumping social e ambiental versus operações sob legislação
rigorosa (regulação frouxa – produção com custos sociais e ambientais baixos) Surgimento de iniciativas voluntárias de autorregulação (criação da OMC – adoção e nivelamento dos custos de produção entre as empresas)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL (A geração de passivos ambientais pode comprometer a
rentabilidade futura de uma empresa)
Informação aos Investidores
Dow Jones Sustainability Indexes (disponível em: www.sustainability-index.com) BMF & BOVESPA. Índice de Sustentabilidade Empresarial (Disponível em: www.bmfbovespa.com.br)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL (A geração de passivos ambientais pode comprometer a
rentabilidade futura de uma empresa)
Empresa Sustentável
É aquela que cria valor de longo prazo aos acionistas ou proprietários e contribui para a solução de problemas ambientais e sociais.
Satisfaz as necessidades atuais com uso de recursos de modo sustentável;
Mantém equilíbrio em relação ao meio ambiente natural, com base em
tecnologias limpas, reúso, reciclagem ou renovação de recursos;
Restauram qualquer dano por eles causado;
Contribuem para solucionar problemas sociais em vez de exacerbá-los; e
Geram renda suficiente para se sustentar.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Prevenção da poluição - prioridades
Redução na fonte
Reúso e reciclagem
Recuperação energética
Tratamento
Disposição
final
Uso sustentável
dos recursos
Controle da
poluição
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Abordagem Estratégica
Problema ambiental Questão estratégica da empresa
Benefícios da gestão ambiental
Melhoria da imagem da empresa institucional;
Renovação do portfólio de produtos;
Aumento da produtividade;
Comprometimento dos colaboradores e melhores relações de trabalho;
Criatividade e abertura para novos desafios;
Melhores relações com autoridades públicas, grupos ambientalistas etc.;
Acesso assegurado aos mercados externos; e
Maior facilidade para cumprir os padrões ambientais.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Cadeia de suprimento e ciclo de vida de produto
Meio Ambiente
Recursos naturais
Energia Materiais
Fornecedores Fabricante Distribuidores Consumidores
Energia Materiais/Objetos
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Modelos de Gestão Ambiental
Administração da Qualidade Total
Total Quality Management (TQM)
Qualidade como dimensão estratégica
Liderança de alta administração
Foco no cliente
Abordagem por processo
Participação de todos os níveis
Melhoria
Meta: defeito zero
Administração da Qualidade Ambiental Total
Total Quality Environmental Management (TQEM)
Meio Ambiente como dimensão estratégica
Liderança da alta administração
Foco no cliente
Abordagem por processo
Participação de todos os níveis
Melhoria
Meta: resíduo zero
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Desempenho Ambiental: Ferramentas da Qualidade
Ferramentas da Qualidade em Gestão Ambiental
Benchmarking
Listas de Verificação
Diagrama Causa-Efeito
Gráfico de Pareto
Gráficos de Controle de Processo
Diagramas de fluxo de Processos
Ciclo PDCA
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Desempenho Ambiental: Ferramentas da Qualidade
Ciclo PDCA
• Organizar pessoas, treinar/capacitar e implementar ações
• Monitorar resultados (corrigir ações e auditar)
• Estabelecer objetivos e metas – programas ações
• Executar ações - promover melhoria
Agir
(Act)
Planejar
(Plan)
Fazer
(Do)
Checar
(Check)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Desempenho Ambiental: Custos – qualidade e ambiental
Custo Custos da Qualidade Custos Ambientais
De prevenção
Atividades para evitar defeitos. Exs: identificar causas dos defeitos, treinamentos, instruir fornecedores, reprojetar produtos (reengenharia), novos equipamentos, e manutenção preventiva.
Custos de atividades para reduzir impactos ambientais futuros. Exs: identificar causas de problemas ambientais, treinamentos, instruir fornecedores, novos equipos., reengenharia de produtos, manutenção preventiva.
De avaliação
Para assegurar que produtos atendam os requisitos da qualidade. Exs: inspeções, testes, auditorias, certificações.
Custos de atendimento a requisitos legais e sua política ambiental. Exs: inspeções, testes, auditorias, certificações.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Desempenho Ambiental: Custos – qualidade e ambiental
Custo Custos da Qualidade Custos Ambientais
Das falhas internas
Problemas de qualidade localizados no interior da planta produtiva. Exs: refugos, retrabalhos, consertos emergenciais.
Problemas ambientais dentro da empresa. Exs: desperdícios (material e energia), coleta, tratamento, segregação de resíduos sólidos, tratamento de águas residuárias, captação e tratamento de emissões gasosas recuperação e áreas degradadas, ações corretivas por vazamentos e derrames internos, atendimento médico e indenizações por danos ambientais.
De falhas externas
Pós entrega do bem ou serviço, dentro do prazo de garantia. Exs: atendimento às RCs, consertos e substituições de peças, indenizações, informações a clientes sobre defeitos verificados no pós venda.
Problemas ambientais fora da empresa. Exs: ressarcimento por danos ambientais a terceiros, recuperação de áreas degradadas de terceiros, taxas e impostos ambientais, multas e penalidades por não conformidades ambientais, programas compensatórios em comunidades afetadas.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Produção Mais Limpa
• Custos de prevenção:
Atividades para identificar causas de não conformidades da ETE;
• Custos de avaliação:
Auditorias e inspeções para checar cumprimento às normas.
“Espera-se que as práticas de gestão que geram custos de prevenção e avaliação
também sejam reduzidas pela prática da melhoria e o envolvimento de todos os
integrantes da organização”.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Produção Mais Limpa
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Produção Mais Limpa (Cleaner Production)
PNUMA e UNIDO (United Nations Industrial Development Organization)
Tecnologia Limpa (Clean Tecnology) – Três (3) Pilares: (i) lançar menos poluição ao
meio ambiente; (ii) gerar menos resíduos e; (iii) consumir menos recursos naturais,
principalmente os não renováveis.
Esse conceito referia-se a qualquer tecnologia que pudesse reduzir a poluição e economizar
recursos. (meados década 70)
Outro Conceito – pela UNIDO: Desenvolvimento Industrial Ecologicamente Sustentável
(DIES).
“Modalidades de industrialização que promovem as vantagens econômicas e sociais das gerações
presentes e futuras sem comprometer os processos ecológicos básicos” (Viena: UNIDO, 1991).
Esse conceito atendeu às recomendações que constam do relatório “Nosso Futuro Comum” – que dispõe a
definição e os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Critérios desse novo modelo: (i) Uso eficiente dos recursos não renováveis; (ii) conservar os renováveis e; (iii) não
ultrapassar a capacidade do meio ambiente de assimilação de resíduos.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Produção Mais Limpa (Cleaner Production)
Produção Mais Limpa (P+L) Aplicação contínua de estratégia preventiva integrada (processos/produtos/serviços) com benefícios econômicos, sociais, saúde humana e meio ambiente (relações com stakehoders).
- Acordo voluntário privado unilateral e coletivo -
Seminário PNUMA (1990)
Considera todas as fases do processo de manufatura ou ciclo de vida do produto;
Objetivo: prevenir e minimizar os riscos para os seres humanos e o meio ambiente (curto e
longo prazos)
“Reque ações para minimizar o consumo de energia e matéria-prima e a geração de resíduos e
emissões”.
Envolve produtos e processos com hierarquia de prioridades: prevenção; redução; reúso e
reciclagem; tratamento com recuperação energética; e disposição final.
Requer criatividade para investigar as fases do processo produtivo e o ciclo de vida dos
produtos (inclusive em escritórios e lares).
Obs: Expressões como Tecnologia limpa, redução de desperdícios, ecoeficiência, prevenção da poluição – para essas
expressões não há consenso universal (PNUMA).
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Produção Mais Limpa (Cleaner Production)
Produção Mais Limpa (P+L)
As mudanças nos processos objetivam reduzir todo tipo de perda nas fases de produção, e se realizam por meio de:
Boas práticas operacionais (POPs e Adm): planejamento/programação da produção,
gestão estoques, organização local trabalho, limpeza e manutenção equipos., evitar acidentes
de logística, coleta e separação de resíduos, treinamentos etc.;
Substituição de materiais: estudo para eliminar ou reduzir materiais perigosos
nos processos ou geração de resíduos perigosos;
Mudanças na tecnologia: inovações nos processos produtivos para reduzir
missões e perdas (especificações, layout, componentes)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Produção Mais Limpa - Níveis de intervenção
Produção Mais Limpa
Minimização de resíduos e emissões
Reúso de resíduos e emissões
Nível 1 Nível 3
Redução na fonte
Modificação no produto
Housekeeping Boas práticas
Reciclagem interna
Nível 2
Modificação no processo
Reciclagem externa
Ciclos biogênicos
Estruturas Materiais
Substituição de materiais
Mudanças tecnológicas
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Produção Mais Limpa versus Ecoeficiência
ECOEFICIÊNCIA
World Business Council for Sustainable Development, WBCSD (1996).
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, PNUMA (1990).
Redução de materiais e energia por unidade de produto ou serviço
Abordagem preventiva aplicada em processos, produtos e serviços
Modelo de produção e consumo sustentável
Modelo que considera todas as fases do processo de manufatura ou ciclo de vida do produto
Valoriza a reciclagem (interna e externa)
Cuidado com os produtos (necessidades e durabilidade)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Ecoeficiência – Medições de Progresso
Valor do produto ou serviço é expresso: Em termos monetários; receita líquida de vendas etc. Quantidades físicas de produtos e serviços vendidos (unids, tons) Influência Ambiental:
Quantidade total de energia ou material usado (kwh, tons resíduos) Nota: O fator de eficiência pode ser usado para estabelecer metas em horizonte de planejamento definido.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Projeto para o Meio Ambiente - DfE
DfE: Design for Environment - Ecodesign (American Electronics Association, 1992)
Modelo centrado na fase de concepção dos produtos e de seus
respectivos processos de produção, distribuição e utilização;
Se a preocupação com a prevenção estiver presente durante a
fase de projeto, antes de especificar produtos e processos, os
benefícios para o meio ambiente serão maiores;
O conjunto (projetos) adquire uma dimensão estratégica para
empresa e passa a ser um componente da sua competitividade;
O DfE prepara a organização para realizar inovações de modo
sistemático, com várias possibilidades.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL
Projeto para o Meio Ambiente - DfE
DfX: Design for X
DfA (A de assembly)
– facilitar a montagem dos produtos
DfM (M de manufacturability)
– facilitar o processo de fabricação
DfS (A de serviceability)
– facilitar os serviços de instalação inicial e manutenção
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Modelos Combinados
Modelo Características Básicas
Pontos fortes Pontos Fracos
Gestão da qualidade ambiental total (TQEM)
Extensão dos princípios e práticas da gestão da qualidade total às questões ambientais.
Mobilização da organização, de seus clientes e parceiros para as questões ambientais.
Depende de um esforço contínuo para manter a motivação inicial.
Produção + Limpa (Cleaner prodution)
Estratégia ambiental preventiva aplicada de acordo da uma sequência de prioridades, iniciando pela redução de resíduos e emissões na fonte.
Atenção concentrada sobre a eficiência operacional, a substituição de materiais perigosos e a minimização de resíduos.
Dependente de desenvolvimento tecnológico e de investimentos para a continuidade do programa no longo prazo.
Ecoeficiência (Eco-efficiency)
Eficiência com que os recursos ambientais são usados para atender às necessidades básicas humanas.
Ênfase na redução da intensidade de materiais e energia em produtos e serviços, no uso de recursos renováveis e no alongamento da vida útil dos produtos.
Dependente de desenvolvimento tecnológico, de políticas públicas apropriadas e de contingentes significativos de consumidores ambientalmente responsáveis.
Projeto para o meio ambiente (Design for Environment)
Projetar produtos e processos considerando os impactos sobre o meio ambiente.
Inclusão das preocupações ambientais desde a concepção do produto ou processo.
Os produtos concorrem com outros similares que podem ser mais atrativos em termos de preço, condições de pagamento e outras considerações não ambientais.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Modelo: ATUAÇÃO RESPONSÁVEL
(Canadian Chemical Producers Association, 1985)
Programa Atuação Responsável – ABIQUIM (Saúde, Segurança e Meio Ambiente)
1. Respeitar as pessoas: diálogo, participação, justiça; 2. Desenvolver atividades: gerando de valor às partes interessadas; 3. Gerenciar riscos (atividades/produtos): eliminar acidentes, controlar
aspectos socioambientais; 4. Solucionar impactos negativos (processo e produto) e, lançamento de
emissões, efluentes e resíduos; 5. Fornecer produtos e serviços seguros; 6. Buscar o aprendizado para o aprimoramento das pessoas e da inovação
(produtos, processos e serviços); 7. Melhorar desempenho da cadeia de valor via cooperação entre empresas; 8. Dialogar com todas as partes interessadas de forma transparente; 9. Cumprir a legislação brasileira e compromissos voluntários do setor; 10. Trabalhar com comunidades que atuem com interesse difuso; 11. Utilizar mecanismos de verificação externa (comprovar compromissos); 12.Difundir o Programa Atuação Responsável para a indústria química.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA
• Conjunto de diferentes atividades administrativas e operacionais
realizadas pela empresa para abordar problemas ambientais decorrentes
decorrentes de sua atuação ou para evitar que eles ocorram no futuro
• Sistema é um conjunto de partes inter-relaconadas para abordar os
problemas ambientais atuais ou para evitar o seu surgimento;
• A realização de ações pontuais, episódicas, não configura um sistema de
gestão ambiental – mesmo envolvendo instalação de equipamentos;
• Um SGA requer diretrizes, objetivos, coordenação de atividades e
avaliação de resultados.
• Um dos benefícios é obter melhores resultados com menos recursos –
produtividade.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Sistema Proposto pela Câmara de Comércio Internacional
Elementos de um SGA
International Chamber of Commerce (ICC), 1991.
Planejamento Organização Implementação Controle
Política e POPs
Acompanhamento
(influência sobre
deptos)
Planejamento:
- Objetivos e metas;
- Alocação de recursos.
Organização da
Gestão
Estrutura
organizacional
Delineamento de
papéis
Níveis de autoridade
e responsabilidade.
Gestão de
comportamentos
Avaliação e gestão
de riscos
Revisão de projetos
e programas
específicos
Motivação e
delegação.
Gestão do sistema
de informação
Mensuração dos
resultados
Diagnóstico dos
problemas
Auditoria Ambiental
Ações corretivas.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
Melhoria do Comportamento Ambiental por meio de:
a. Concepção e implementação de um SGA conforme os requisitos estabelecidos
pela regularização comunitária;
b. Avaliação sistemática, objetiva e periódica do desempenho do SGA;
c. Fornecimento de informação sobre comportamento ambiental e do diálogo
aberto com o público e outras partes interessadas; e
d. Participação ativa do pessoal da organização, bem como da formação e
aperfeiçoamento de profissionais adequados às tarefas requeridas pelo SGA.
Eco Management and Audit Scheme, 1993.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
A Política Ambiental deve:
a. Ser adequada à natureza, à escala e aos impactos de suas atividades, produtos
e serviços;
b. Incluir o compromisso de melhoria e de prevenção da poluição;
c. Estar comprometida com o cumprimento das legislações e regulamentos;
d. Proporcionar enquadramento para definição e revisão de objetivos e metas;
e. Ser documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados;
f. Esteja disponível ao público.
Eco Management and Audit Scheme, 1993
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Carta de Princípios – Johnson & Johnson
Robert Wood Johnson, 1943.
Nosso Credo "Cremos que nossa primeira responsabilidade é para com os médicos, enfermeiras e pacientes,
para com as mães, pais e todos os demais que usam nossos produtos e serviços. Para atender suas necessidades, tudo o que fizermos deve ser de alta qualidade.
Devemos constantemente nos esforçar para reduzir nossos custos, a fim de manter preços razoáveis.
Os pedidos de nossos clientes devem ser pronta e corretamente atendidos. Nossos fornecedores e distribuidores devem ter a oportunidade
de auferir um lucro justo. Somos responsáveis por nossos empregados,
homens e mulheres que conosco trabalham em todo o mundo. Todos devem ser considerados em sua individualidade.
Devemos respeitar sua dignidade e reconhecer seu mérito. Eles devem se sentir seguros em seus empregos.
A remuneração pelo seu trabalho deve ser justa e adequada e o ambiente de trabalho limpo, ordenado e seguro.
Devemos ter em mente maneiras de ajudar nossos empregados a atender as suas responsabilidades familiares.
Os empregados devem se sentir livres para fazer sugestões e reclamações. Deve haver igual oportunidade de emprego, desenvolvimento
e progresso para os qualificados.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Carta de Princípios – Johnson & Johnson
Robert Wood Johnson, 1943.
Nosso Credo... Devemos ter uma administração competente,
e suas ações devem ser justas e éticas. Somos responsáveis perante as comunidades nas quais vivemos e trabalhamos,
bem como perante a comunidade mundial. Devemos ser bons cidadãos - apoiar boas obras sociais e de caridade
e pagar corretamente os tributos. Devemos encorajar o desenvolvimento do civismo e a melhoria da saúde e da educação.
Devemos manter em boa ordem as propriedades que temos o privilégio de usar,
protegendo o meio ambiente e os recursos naturais. Nossa responsabilidade final é para com os acionistas.
Os negócios devem proporcionar lucros adequados. Devemos experimentar novas ideias.
Pesquisas devem ser levadas avante. Programas inovadores desenvolvidos e erros corrigidos.
Novos equipamentos devem ser adquiridos, novas fábricas construídas e novos produtos lançados.
Reservas devem ser criadas para enfrentar tempos adversos. Ao operarmos de acordo com esses princípios,
Nossos acionistas devem receber justa recompensa".
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Normas Internacionais sobre Gestão Ambiental
Fatores que levaram ao surgimento das normas
crescimento vigoroso da legislação ambiental;
influência das ONGs ambientalistas e correlatas;
aumento da população de consumidores responsáveis – consumidores verdes;
intensificação dos processos de abertura comercial – competição internacional;
criação de barreiras técnicas para proteger mercados dentro da globalização
(Tratado de Marrakesh, 1994 – OMC) .
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Normas Internacionais sobre Gestão Ambiental
BS 7750
British Standards Instituition – BSI, 1992
Política Ambiental; declarações públicas sobre intenções e princípios de
ação
A Política deve ser relevante para suas atividades
Deve ser conhecida, implementada e mantida em todos os níveis da
organização
Deve incluir comprometimento com a melhoria do desempenho ambiental;
Deve proporcionar o estabelecimento de objetivos ambientais.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Normas Internacionais sobre Gestão Ambiental
BS 7750 – Sistema de Gestão Ambiental
Comprometimento
Análise Crítica
Política
Revisões
Auditorias
Registros
Controle Operacional
Manual de gestão Programa de gestão
Organização e pessoal
Legislação
Aspectos
Objetivos e Metas
British Standards Institution (BSI), 1992
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA Normas Internacionais sobre Gestão Ambiental
ISO 14001: 2004 – Sistema de gestão Ambiental (ABNT)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Estágios do Desenvolvimento de uma Norma Internacional
pela ISO
Estágio Nome do produto ou documento resultante do estágio (product name)
Sigla (inglês)
Preliminar Projeto – item de trabalho preliminar (Preliminary Work Item-project)
PWI
Proposta Proposta de novo item de trabalho (New Proposal for a Work Item)
NP
Preparatório Rascunho de Trabalho (Working Draft)
WD
Comitê Rascunho de Comitê (Commitee Draft) CD
Consulta Rascunho da Norma Internacional (Draft International Standard)
DIS
Aprovação Rascunho Final da Norma Internacional (Final Draft International Standard)
FDIS
Publicação Norma Internacional (International Standard) IS
ISO Central Secretariat. Genebra: ISO, 2005.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Desempenho Ambiental: Ferramentas da Qualidade
Ciclo PDCA
•Avaliação do ciclo de vida ISO 14040: 2006 ISO 14044: 2006
•Auditoria ambiental ISO 19011: 2002/12
•Avaliação do desempenho ambiental ISO 14031: 1999
•Avaliação A de locais ISO 14015: 2001
• Sistema de gestão ambiental ISO 14001: 2004 ISO 14004: 2004
• Comunicação ambiental ISO 14063: 2006
• Rotulagem ambiental ISO 14020: 2000 ISO 14021: 1999 ISO 14024: 1999
Agir
(Act)
Planejar
(Plan)
Fazer
(Do)
Checar
(Check)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Comitê Técnico ISO/TEC 207
Normas ISO 14000 Selecionadas
Subcomitê
Área Temática (País do Órgão que exerce função
de secretaria)
Normas Publicadas
SC 1 Sistemas de Gestão Ambiental-SGA (Reino Unido)
ISO 14001: 2004 – sistemas de gestão ambiental – requisitos com orientações para uso. ISO 14004: 2004 – Sistema de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. ISO 14063: 2006 – Gestão ambiental – comunicação ambiental – exs.
SC 2 Auditoria Ambiental e Investigações Relacionadas (Países Baixos)
ISO 19011: 2002/12 – Diretrizes para auditorias de sistema de gestão (qualidade e ambiental). ISO 14015: 2001 Gestão ambiental de locais.
SC 3 Rotulagem Ambiental (Austrália)
ISO 14020: 2000 – Rótulos e declarações ambientais – princípios gerais. ISO 14021: 1999 – Rótulos e declarações ambientais – autodeclarações ambientais – rotulagem ambiental tipo II. ISO 14024: 1999 – Rótulos e declarações ambientais –rotulagem ambiental tipo I – princípios e procedimentos.
SC 4 Avaliação do Desempenho Ambiental (Estados Unidos)
ISO 14031: 1999 – Gestão ambiental – avaliação do desempenho ambiental – diretrizes.
SC 5 Avaliação do Ciclo de Vida (França)
ISO 14040: 2006 – Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – princípios e estruturas. ISO 14044: 2006 – Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – requisitos e guia.
SC 7 Gestão de Gás de Efeito Estufa (Canadá)
ISO 14064-1: 2006 – Gases de efeito estufa – parte 1: especificações e guia para quantificar e relatar as emissões e remoções. ISO 14064-2: 2006 – Gases de efeito estufa – parte 2: especificações e guia para quantificar, monitorar e relatar as emissões e remoções. ISO 14064-3: 2006 – Gases de efeito estufa- parte 3: especificações e guia para avaliação e verificação de afirmações.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SGA – NBR ABNT ISO 14001:2015
4.3. DETERNIMANDO O ESCOPO DO SGA
5. LIDENRANÇA 5.1 Liderança e Comprometimento 5.2 Política Ambiental 5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
6. PLANEJAMENTO 6.1.2 Aspectos ambientais 6.1.3 Requisitos legais e outros 6.2.1 Objetivos ambientais 6.2.2 Planejamento de ações para alcançar os objetivos ambientais
7. APOIO 7.1 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades 7.2; 7.3 Competência, treinamento e conscientização 7.4 Comunicação 7.5. Informação Documentada; Documentação 7.5.2 Controle de documentos e registros 7.5.3 Controle de informação documentada
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SGA – NBR ABNT ISO 14001:2015
(Cont...)
8. OPERAÇÃO 8.1 Controle Operacional 8.2 Preparação e resposta a emergências
9. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 9.1.2 Avaliação de atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 9.2 Auditoria Interna 9.2.2 Programa de auditoria interna 9.3 Análise crítica pela direção
10. MELHORIA 10.2 Não conformidade e ação corretiva 10.3 Melhoria contínua
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SGA – NBR ABNT ISO 14001:2015
(Cont...)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SG – NBR ABNT ISO 14001:2015
Aspectos Ambientais
Aspectos Ambientais
Elementos das atividades, produtos ou serviços de uma
organização, que podem interagir com o meio ambiente;
Referem-se ao uso da água, matérias-primas, energia, espaço,
outros recursos;
O Aspecto Ambiental é a “causa”, e o Impacto Ambiental
(modificação – adversa/benéfica) é o “efeito”;
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SG – NBR ABNT ISO 14001:2015
Fontes de Aspectos e Impactos Ambientais
Fontes de Aspectos e Impactos Ambientais - Exemplos
Informações gerais, como catálogos e relatórios anuais
Manuais de operação, fluxogramas de processos ou planos de qualidade
Relatórios de auditorias, análises ambientais prévias ou avaliação do ciclo de vida
Informações de outros SG, como qualidade ou saúde e segurança ocupacional
Dados de relatórios técnicos, estudos publicados, listas de substâncias tóxicas
Requisitos legais aplicáveis e outros subscritos pela organização
Códigos de práticas, políticas (nacional/internacional), diretrizes e programas
Especificações de matérias-primas/produtos, FSPQs, balanços (energia/material)
Inventários de resíduos, efluentes e emissões
Dados de monitoramento
Solicitações e licenças ambientais e de outros órgãos (CLCB – Corpo de Bombeiros)
Relatórios de situações emergenciais e acidentais.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Fases do Planejamento do SGA – Requisitos e Interações
Política Ambiental
5.2
Requisitos legais 6.1.3
Aspectos ambientais e avaliação
de impactos 6.1.2
Opções tecnológicas
Requisitos financeiros, operacionais e comerciais
Visão das partes
interessadas 4.2
(ver 6.1.1; 4.4; 6.1.3)
Objetivos ambientais
6.2
Planejamento de ações 6.2.2
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL NBR ABNT ISO 14004:2005
Recursos, funções, responsabilidades e autoridades
Responsabilidades Ambientais Responsáveis Típicos
Estabelecer orientação geral Presidente, executivo principal, diretoria
Desenvolver a política ambiental Presidente, executivo principal e outros
Desenvolver objetivos, metas e programas ambientais
Gerentes pertinentes
Monitorar o desempenho geral do SGA Gerente de meio ambiente
Garantir o atendimento a requisitos legais e outros
Todos os gerentes
Promover a melhoria Todos os gerentes
Identificar as expectativas dos clientes Equipe de vendas e marketing
Identificar requisitos para fornecedores Compradores
Desenvolver e manter procedimentos contábeis Gerentes financeiros e contábeis
Promover confiabilidade com os requisitos do SGA
Todos os que agem em nome da organização
Analisar a operação do SGA Alta administração
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SG – NBR ABNT ISO 14001:2015
Competência, treinamento e conscientização
O requisito estabelece que, a organização deve assegurar a qualquer pessoa
que realize tarefas, diretas ou em seu nome, com potencial para causar
impactos ambientais significativos, seja competente (formação apropriada),
treinamento e experiência, devendo manter os requisitos associados. As
necessidades de treinamento, função dos aspectos ambientais e do SGA
devem ser identificadas e providas pela organização.
a. Identificação das necessidades de treinamento
b. Plano de treinamento, com ênfase nas carências mapeadas;
c. Verificação da conformidade do programa com requisitos
legais/organizacionais;
d. Treinamento de grupos específicos de empregados. Lei 9.795/1999: Educação ambiental como parte do processo educativo em todos os níveis – Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SG – NBR ABNT ISO 14004:2005
Encadeamento: planejamento, implementação e controle (exemplos)
Aspecto
Ambiental
Caldeira
Consumo de óleo de aquecimento
Frota de transporte
Emissão de óxido de nitrogênio (NOx)
Objetivos Reduzir consumo de recurso não renovável. Aumentar o impacto positivo (ar) por meio da melhoria da eficiência da manutenção de frota.
Metas Redução do consumo em 20%, dentro de um ano, com base no consumo do ano.
Atingir 25% de redução de emissões de NOx nos próximos três anos.
Programa Instalação de queimadores de combustíveis mais eficientes
Identificar parâmetros-chave de manutenção para redução de NOx. Revisar o programa de manutenção para incorporar tarefas-chave para redução de Nox.
Indicadores Marcos do plano de projeto. Consumo de óleo por hora de trabalho da caldeira.
% de manutenção dentro do prazo. Emissão de Nox/km.
Controle operacional
Procedimentos para instalação dos queimadores modificados. Procedimentos para documentação e registro do consumo de óleo.
Procedimentos de manutenção. Treinamento dos técnicos de manutenção. Registros.
Monitoramento e medição
Avaliação trimestral do andamento do plano do projeto. Acompanhamento mensal da taxa de consumo de óleo.
Acompanhamento da frequência versus calendário de manutenção. Monitoramento da eficiência de consumo de combustível dos veículos. Testes trimestrais das emissões veiculares de Nox.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SG – NBR ABNT ISO 14001:2015
Auditoria Interna (AI)
Auditoria Interna (AI)
É a última fase de verificação ou controle.
A organização deve assegurar que as auditorias (AIs) do SGA sejam
conduzidas em intervalos planejados para:
a. Determinar se o SGA: (i) está em conformidade com os planos de GA –
incluindo requisitos da ISO 14001, e (ii) está implementado e mantido; e
b. Fornecer à administração informações sobre os resultados das auditorias
(4.5.5).
Obs: AI e avaliação do desempenho ambiental são instrumentos de GA associados à
fase de checar ou verificar do ciclo PDCA.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SG – NBR ABNT ISO 14001:2015
Análise pela Administração
Análise pela Administração
Última etapa do SGA – e é a primeira de um novo ciclo PDCA, com propósito
de verificar a eficácia e buscar melhorar o SGA e desempenho ambiental.
Deve ser em intervalos planejados;
Faz uso das Ais, posições das partes interessadas, mudanças científicas ou
legais;
Avaliar oportunidades de melhoria e alteração do SGA;
A análise deve ser documentada;
Decisões e revisões: política, objetivos e metas.
Obs: É responsabilidade da Alta Administração – e não pode ser delegada.
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Requisitos do SG – NBR ABNT ISO 14001:2015
Interações com outros Sistemas de Gestão
Interações com outros Sistemas de Gestão
Sistema integrados: criados a partir de requisitos específicos, mantendo em comum o
que for de alta correspondência.
Todos baseiam-se no ciclo PDCA, com estrutura de requisitos propositadamente
semelhantes (ISO Guia 72).
PAS 99 (Publicly Available Specification – especificação Disponível Publicamente):
especifica requisitos comuns para facilitar a interação.
Projeto Sigma (Sustainability – Integrated Guidelines for Management) - cinco (5)
tipos de capital: o social (relacionamentos sociais); o humano (habilidades/atitudes
pessoais); o manufaturado (ativos permanentes); e o financeiro (vendas, outros).
Trata do engajamento das partes interessadas (metas do milênio) e disseminação dos
conhecimentos para gerar mudanças culturais.
Alguma dúvida ?
MUITO OBRIGADO!