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Revista da Junta de Missões Nacionais da CBB

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ÍNDICEÍNDICE

EDITORIALEDITORIAL

Cartas de e-mails .........................................................................4

Gente que faz Missões PIB de Atibaia visita a Mangueira ....................06 Impactando vidas .............................................07 Caravana missionária no Cariri .......................07Testemunho Alcançando os surdos .......................................08 Desafi os e vitórias .............................................08 Gestos que garantem a eternidade ...................08

Mobilização Dicas para promotores de missões .....................9

Sempre Orando Agenda de oração de dezembro de 2011 ..........10

Um coral com 200 vozes, regido pelo maestro Roberto Minczuk, da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Filarmônica do Canadá, acom-panhado também pelos músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira, cantando numa praça da capital paulista por ocasião das celebrações natalinas. Até aqui nada de extraordinário, mesmo sendo noticiado pela Rede Globo de Televisão e outras emissoras de TV. Mas quando o jornalista, que fazia a reportagem do evento para o Bom Dia São Paulo da Rede Globo, informa que o coral é formado por homens que viviam nas ruas da cracolândia da capital paulista, ex-viciados em crack, a história muda de perspectiva. Cantando com alegria e júbilo, os integrantes do Coro Cristolândia proclamavam em alto e bom som “eu sou livre”. O maestro Roberto Minczuk não se conteve e foi às lagrimas. O público, emocionado e totalmente tomado pelo som das músicas cantadas, não podia acreditar que aqueles homens que agora celebravam a Jesus eram os mesmos que vivam no lixo das ruas da cracolândia da cidade. A mensagem estampada na camisa amarela que já se tornou uma marca do projeto era impactante e transmitia o que realmente aconteceu com cada um deles: JESUS TRANSFORMA. Enquanto via a matéria transmitida pela Rede Globo não me contive, chorei de alegria e emoção.

Considero tudo isso um verdadeiro milagre de Natal, pois a transformação da vida destes homens somente foi possível porque um dia o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Também é um milagre porque não é fácil lidar com a restauração de vidas que estão escravizadas pelas drogas. Só pela

Clubinho Missionário O pão também é nosso .....................................12

Matéria de Capa Trans: mola propulsora para a multiplicação ...14

Entrevista Para libertar os cativos .....................................17

Panorama Missionário Notícias do campo ............................................18

História de Missões Um passado marcado pela evangelização .......24

A Grande Comissão

Missões para hoje ........................................................................26

graça e misericórdia do Senhor é possível superar este inimigo, que veio matar, roubar e destruir.

O Espírito Santo tem usado os missionários e voluntários que trabalham com amor e dedicação para alcançar essas preciosas vi-das que perambulam pelas ruas sem esperança e sem a verdadeira alegria. Pessoas que dormem nas ruas, comem lixo e não têm mais forças para superar a situação deplorável em que se encontram. É preciso que uma mão de compaixão se estenda e ministre graça em nome de Jesus. Aí o milagre acontece. A primeira mensagem a ser pregada é amor, mas na prática. A principal estratégia da Mis-são Batista Cristolândia é amar o próximo sem preconceito. Cada pessoa que vive nas ruas das cracolândias é preciosa para Jesus e também para nós, seus discípulos. É bom lembrar que uma alma vale mais que o mundo inteiro.

Aproveito para agradecer aos batistas brasileiros que têm orado, apoiado e contribuído para o avanço missionário em nossa pátria. Dou graças a Deus pelos irmãos voluntários que têm ajudado as Cristolândias em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Em breve tere-mos Cristolândias em Vitória, Belo Horizonte e Brasília. Não posso deixar de agradecer àqueles que mensalmente contribuem com o PAM Brasil para sustentar esta grande obra. Não podemos recuar, é preciso avançar.

Desejo em nome de Missões Nacionais, Feliz Natal e um abenço-ado ano novo para todos e que em 2012 o Coral Cristolândia cresça muito mais e proclame que verdadeiramente JESUS TRANSFORMA.

Pr. Fernando BrandãoDiretor Executivo

Um Milagre de Natal

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CARTAS E E-MAILS

“É a Pátria para Cristo, aos 65 anos de árduo trabalho no Brasil. Muitos foram edificados por esta obra.!!!!!”

Humberto Marinho – pelo Facebook

“Eu tenho esse chamado. Quero ir para o Radical Amazônia. Deus está comigo e estou disposto. Sou de São José do Rio Preto, SP.”

André – pelo Youtube

“Fico feliz que mais vidas serão alcançadas por Deus por meio desse ministério.” Nara Neiva sobre a Cristolândia Recife – pelo Facebook

“Glória a Deus pelos infantes dessa guerra. No tempo de Deus estarei lá.”Wendel Silva sobre os novos missionários da JMN – pelo Facebook

“É muito bom saber como Deus tem trabalhado por intermédio dos nossos missionários, que doam suas vidas para resgatar outras. Engrandecido seja o nosso Deus!”

Rozinete Marinho – pelo Facebook

“Sergipe será impactado com minha vida. Em nome de Jesus!”Rafaela Carneiro – pelo Facebook

“Louvamos e agradecemos a Deus por vocês, que estão aí sendo usados na obra de maneira tão especial e abençoadora”.

Laurênio e Eunice Ramos sobre a Cristolândia SP – por e-mail

Neste ano, a APPC completa 65 anos de informação missionária em nosso Brasil. Agradecemos a Deus e a você, nosso leitor, por sua fidelidade. Se você tem sido edificado por este veículo, mande-nos uma mensagem para [email protected]

ou deixe um recado em facebook.com/missoesnacionais

Uma publicação da Junta de Missões Nacionaisda Convenção Batista Brasileira

Ano LXVI nº 253 - Tiragem: 30.000 Dezembro/2011

Direção ExecutivaPr. Fernando Brandão

Gerência Executiva de Soluções EstratégicasPr. Jeremias Nunes

RedaçãoJornalista Responsável

Marize Gomes Garcia – DRT 25.994/RJ

AssistentesAna Luiza Menezes / Tiago Pinheiro Monteiro

RevisãoAdalberto Alves de Sousa

ArteOliverartelucas

Nossa Missão: Conquistar a Pátria para Cristo.

Nossa Visão: Ser uma agência missionária dinâmica e criativa, com excelência na gestão missionária, voltada para servir às

igrejas da CBB no cumprimento da sua missão.

Endereço da Sede:Rua Gonzaga Bastos, 300 – Vila Isabel

20541-000 – Rio de Janeiro – RJTelefax: (21) 2107-1818

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PIB de Atibaia visita a Mangueira

GENTE QUE FAZ MISSÕES

Um grupo formado por 46 irmãos da 1ª IB de Atibaia (SP) visitou a comunidade da Rua Sinimbu, na Mangueira, no Rio de Janeiro (RJ). Foram realizadas visitas, houve evangelismo pessoal e orações em locais específicos do morro. Foi organi-zado um torneio de futebol e outros ser-viços foram prestados como de manicu-re, corte de cabelo, fisioterapia e medição de pressão arterial e glicose. Quanto às caminhadas de oração e outras ações, o missionário Wagner José Oliveira con-tou: “As pessoas paravam para observar, pois isso não tinha acontecido aqui na Mangueira. Pretendemos realizar outras caminhadas no futuro, pois o nosso ob-jetivo é levar Cristo a todos os moradores da comunidade”.

Como resultado da ação, 78 casas fo-ram visitadas, 38 estudos bíblicos foram agendados e mais de 400 folhetos foram entregues. Muitas pessoas receberam os atendimentos sociais disponibilizados. “Esta viagem foi ao interior do meu co-ração e me desafiou a fazer isso mais ve-zes. Foi um presente de Deus para minha vida”, disse um dos integrantes do grupo de São Paulo, Adilson Quaresma, de 24 anos. Segundo ele, o tempo foi curto e ainda há muito a ser feito. Mesmo assim, pôde afirmar: “Voltei feliz por ser usado pelo Mestre Jesus”.

Deus tem resgatado vidas por inter-médio do ministério do missionário Wagner, na Mangueira. “Meu maior prazer é servir, e foi muito bom ver o que o missionário Wagner tem feito ali na Mangueira e também como Deus o usa de tal maneira”, comentou uma das voluntárias, Giovanna Rufino, de 16 anos. O apoio dado pelos parceiros que visitam os campos é sempre válido, pois além de fortalecer a obra, promove salvação e edifica as vidas de todos os participantes. “Foi muito gratificante fazer parte desse ministério, uma honra

e privilégio. Quem acha que vai ensi-nar algo, acaba voltando com o caráter acusado e com as prioridades afetadas”, afirmou Luiz Ricardo Macedo, de 25 anos, que também foi como voluntá-rio do grupo paulista. Quanto à expe-riência que teve, completou: “O poder de Deus está claramente evidenciado quando olhamos para a situação atual do Morro da Mangueira. O missionário Wagner e outros estão sendo capaci-tados por Deus para efetuarem a obra independentemente da situação e das barreiras no caminho”.

Jovens de Atibaia na Mangueira

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Impactando vidas

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Caravana missionária no Cariri Uma equipe formada por 87 irmãos

da Igreja Batista de Barão da Taquara, do Rio de Janeiro, esteve na região do Cariri cearense. Eles visitaram as cidades de Ju-azeiro do Norte, Barbalha e adjacências, onde distribuíram cestas básicas e ofere-ceram serviços médicos (clínico geral e ginecológico) odontológicos, psicológicos, enfermagem, cursos para trabalhos ma-

A Igreja Batista na Paulicéia, em Du-que de Caxias, foi realmente impactada pela Campanha de Missões Nacionais. Inspirados e com o objetivo de usar suas vidas para abençoar as pessoas que estão ao redor de onde vivem, os irmãos da igreja promoveram um impacto missio-nário no aterro sanitário de Jardim Gra-macho, em Caxias, RJ.

Entre as outras atividades realizadas recentemente pela igreja, estão a adesão ao MIT – Minuto que Impacta e Trans-forma –, festa missionária, arrecadação de alimentos para a Cristolândia RJ, se-mana intensiva de oração e espaço mis-

nuais, corte de cabelo e esportes, cada dia finalizando as atividades com o musical ‘A escolha’, sobre a vida de Jesus e atraindo pessoas para ouvir a mensagem do evan-gelho de Cristo.

Em apenas três dias de trabalho, 135 residências já tinham sido visitadas, foi possível contabilizar um total de 220 atendimentos pelos dentistas e mais de cem pessoas pelos serviços médicos, aten-

dimento infantil e na escolinha de futebol. “Conti-nuo empenhada em missões. Faço parte de uma igre-ja missionária e respiro missões. Juazeiro do Nor-te me encheu de alegria. Que Deus

sionário, funcionando dominicalmente com o material da promoção. Houve a programação ‘Brasil de tantas etnias’, com o testemunho de uma mulçumana que se converteu ao cristianismo.

Certamente, essas são apenas algu-mas das muitas ações de que eles farão parte por amor aos que carecem da sal-vação que há em Cristo. “A cada ativi-dade, os membros foram se envolvendo e assumindo o compromisso de inter-cessão, parceria e voluntariado. A cada momento missionário, nos três cultos semanais, a igreja vem demonstrando o crescimento de seu amor pela causa

nos dê, a cada dia, mais vigor para o en-grandecimento de sua obra”, disse a irmã Isabel Gama, que foi uma das voluntárias da caravana carioca. O pastor da igreja, Carlos Novaes, destacou o apoio oferecido pelo missionário Francisco Washington Oliveira, que é o coordenador regional de missões em Barbalha, CE. “Eles nos desa-fiou, dando todas as condições de infraes-trutura para a realização de todas essas atividades”, elogiou pastor Novaes.

O missionário Francisco Washington expressou sua gratidão aos irmãos do Rio de Janeiro, que aceitaram o desafio de par-ticipar de um projeto que preparou muitos corações para receberem a Cristo. Sobre a continuidade de trabalhar com as vidas impactadas pela caravana, ele afirmou: “Todos estamos empenhados em colher os frutos desta safra que o Senhor nos pro-porcionou”.

missionária. Glorificamos a Deus, na certeza de que missões nacionais é uma realidade em nosso meio o ano inteiro”, disse Cláudia de Souza Lino, promotora de missões.

Impactando vidas no aterro sanitário

1. IB Barão da Taquara no Cariri

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Alcançando os surdosApesar das campanhas de conscientização contra o preconcei-

to, muitas pessoas continuam excluídas, sendo discriminadas até pelos próprios familiares. Fazer com que o evangelho seja leva-do aos surdos tem sido a missão daqueles que não se limitam a aprender a se comunicar, mas que vão até eles, não importa onde estejam, mesmo que seja preciso ir para outras cidades.

Acompanhe os testemunhos de cristãos que têm participado de projetos que visam alcançar surdos em todo o Brasil.

Desafios e vitóriasNo primeiro dia de evan-

gelismo, eu e a equipe saímos, procurando surdos de casa em casa. Paramos em uma e en-quanto eu falava com a dona da casa, vi uma mulher pas-sando pela rua. Perguntei se ela conhecia algum surdo naquela região ou na família dela. Ela respondeu que não e eu con-

tinuei conversando com a dona da casa. Instantes depois, aquela mulher voltou onde eu estava e me disse que conhecia uma surda. Me alegrei e perguntei onde poderia encontrá-la e ela disse que a surda que conhecia era sua filha; que só se comunicava com ela de vez em quando, por mímica ou gestos. Perguntei se poderia ir à sua casa, mas ela não deixou; não foi a nenhuma programação e também não levou a filha de 7 anos a nenhuma das programações para crianças. Fiquei chocada. Dias depois, estávamos fazendo o mesmo quando paramos em uma casa e fiz a mesma pergunta: “Você conhece algum surdo na sua família ou que more aqui na rua?”. O senhor respondeu que não e caminhamos por 5 ou 10 minutos quando, de repente, ouvi alguém chamar, em alta voz: “Dona, dona, espera, eu lembrei. Eu conheço um surdo e ele mora em outro setor”. Este senhor chegou até nós com os olhos lacrime-jando, com falta de ar de tanto correr atrás de nós e supereufórico. Este, ao contrário da mãe que teve vergonha da filha, quis que a mensagem chegasse até o surdo.

O que mais me chamou a atenção foi a falta de interesse das famílias em não querer aprender a se comunicar com seus filhos. Na maioria das casas a que fui, as famílias acham que eles não pre-cisam estudar e que não podem sair sozinhos. Vi surdos chegando com um semblante triste, abatido e sem rumo nos primeiros dias, e

saindo com outro. Um semblante de paz, alegria e com a autoesti-ma bem melhor. Este é o Deus a quem sirvo. Um Deus que restaura, transforma, salva e preenche todo o vazio que alguém possa sentir.

Missionária Christiana Silveira – 1ª IB de Goiânia

Gestos que garantem a eternidade

Tivemos a oportunidade de encontrar duas senho-ras surdas, que são irmãs (72 e 55 anos). Elas sabem poucos sinais em libras e sua comunicação é basi-camente por gestos criados por elas e pela família. Fo-mos bem recebidos por elas e na primeira visita conver-samos muito e entregamos o folheto ‘A escolha’. Elas ficaram in-teressadas e marcamos outra visita para estudá-lo. Lá chegando, ensinamos por meio das imagens e desenhos, e alguns gestos, e elas entenderam bem a diferença entre céu e inferno; apontaram que queriam o céu. Usamos também o cubo e quando mostra-mos a figura de Cristo na cruz, logo o reconheceram.

Nas demais visitas, mostramos o folheto ‘O grande amor de Deus’. Achamos que seria difícil para elas entenderem a história da criação, da origem do pecado, mas elas entendem que Jesus Cristo, filho de Deus, morreu na cruz. Então, expli-camos (com desenhos do folheto) que Ele ressuscitou e está no céu. Mostramos que Deus queria morar no coração delas e que quando elas morrerem aqui, poderão ir para o céu com Jesus. Naquele momento, vimos os rostos daquelas senho-ras brilhar de alegria e esperança e, por meio de gestos, elas mostraram que querem Deus no coração e querem morar no céu. Então, oramos por elas e cremos que poderemos nos en-contrar no céu. Em nosso coração, cremos que a semente do evangelho de Cristo foi plantada no co-ração daquelas senhoras e jamais será arrancada.

Equipe: Sinara Ribeiro, Susy Silva, João Vitor Leite e Pr. Fernando Cruz (surdo)

TESTEMUNHOTT

Christiana evangelizando

As duas irmãs que receberam estudos

Equipe que alcançou as senhoras

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MOBILIZAÇÃO MM

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Notas para boletim

Oportunidade de servir

LAR BATISTA F. F. SORENEstamos precisando de voluntários que tenham disponi-

bilidade nos fins de semana ou que venham passar um período conosco para o desenvolvimento das seguintes atividades:Pai ou Mãe social; Aulas de Violão e Teclado; Projeto Fé-rias com Cristo (mês de janeiro de 2012) - oficinas de artesanato, atletismo, lazer, brincadeiras, palestras, gin-canas e outras atividades; Reforço escolar; Atividades na Brinquedoteca; Aulas de Inglês; Manutenção Geral (pe-dreiro, eletricista, pintor e outros); Capacitação para as missionárias cuidadoras; nutricionista, psicólogo, dentis-ta, médico e outros.

Se você também é uma pessoa criativa e deseja compartilhar ideias de momentos missionários, envie suas sugestões para [email protected] .

As informações a seguir foram feitas especialmente para a utilização no boletim de sua igreja. Dessa maneira, fica mais fácil tornar acessíveis aos membros os projetos da JMN.

Trans 2012 Em janeiro, o Sul do país, Sergipe

e Amazonas, esperam por você. Par-ticipe das mobilizações missionárias Jesus Transforma e ajude a conquis-tar a Pátria para Cristo. Mais infor-

mações e inscrições pelo site www.missoesnacionais.org.br

100 Dias de OraçãoMissões Nacionais está preparando um grande movi-

mento de oração em 2012. Serão 100 dias de intercessão pelo Brasil, além de propostas de vigílias, oração em fa-mília e outras. Para mais detalhes, adquira na Loja JMN o manual 100 Dias que Impactarão o Brasil, disponível a partir de fevereiro.

Mobileze-seCapacitar a igreja para a obra de

evangelização e ainda arrecadar recursos para missões. Esse foi o pensamento do promotor Luiz Carlos Pereira, da Igreja Batista do Forte, quando apresentou a ideia da Biblioteca Missionária. A sugestão é simples e aplicável em qualquer contexto, como mostramos a seguir:

Adquira livros sobre evangelização. Você poderá comprá-los ou pedir doações dos próprios irmãos.

Organize um espaço para colocar o material em exposição. Escolha um lugar estratégico, de preferência na entrada do templo.

Anuncie. Peça uma oportunidade para falar a respeito da biblioteca. Estimule e mostre a importância dessa atividade. Uma boa divulgação fará a diferença no resultado de sua estratégia.

Dica: Enfeite a biblioteca com os cartazes missionários da atual campanha. Isso dará identidade à ação.

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SEMPRE ORANDO

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Agenda de Oração Dezembro 2011

“INVOQUE O NOME DO SENHOR”

“Isaque construiu nesse lugar um altar e invocou o nome do Senhor...” (Gen 26.25)

Grandes desafi os Deus tem apresentado para o crescimento da Obra Missionária no nosso Brasil; grandes fransformações esperamos ver. Juntos con� -nuemos a invocá-LO, para vermos a manifestação da sua glória sobre o nosso Brasil!

RADICAL BRASILAmazônia e Cracolândia

1 –Ore por voluntários para o Radical Amazônia. O iní-cio do Treinamento da nova turma será em Janeiro de 2012. (2 Corín� os 5-7)

2 – Ore pelo casal de missionários (Pr Donaldo e Ma-rinalva – Manaus/AM) líderes do Radical Amazônia e sua família; por proteção, capacitação e sustento. (2 Corín� os 8-10)

3 – Ore por recursos fi nanceiros para aquisição de um local próprio para funcionamento da Sede do Projeto Radical Amazônia. (2 Corín� os 11-13)

4 – Ore pela expansão da evangelização entre os Ri-beirnhos da Amazônia. (Gálatas 1-3)

5 – Ore por recursos fi nanceiros para aquisição de dois barcos(um maior e outro menor) para trans-porte dos Radicais pelas Comunidades Ribeirinhas. (Gálatas 4-6)

6 – Ore pela turma Radical Cracolândia ES. O treina-mento dessa turma teve início em Novembro de 2011. (Efésios 1-3)

7 – Ore por voluntários para o Radical Cracolândia RJ, MG e PI. O início do Treinamento das novas turmas será em Março de 2012. (Efésios 4-6)

8 – Ore por missionários vocacionados para liderança das Cristolândias, e por aqueles que já se encontram no “Campo de Batalha”. (Filipenses 1-4)

9 – Ore por uma par� cipação cada vez mais efe� va das Igrejas Ba� stas nos Projetos de Plantação de Igreja nas Cracolândias do nosso Brasil. (Colossenses 1-4)

10- Ore por recursos fi nanceiros para manutenção das Cris-tolândias em todo o nosso Brasil. (1 Tessalonicenses 1-5)

“CLAME AO SENHOR”“Clame a mim e EU responderei e lhe direi

coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece.” (Jer 33.3)

Que Deus nos ajude a clamar tanto tempo quanto necessário!

VALE DO AMANHECER - DF11 – Ore por um lugar para congregar os novos deci-didos do Vale do Amanhecer. Isso implica a compra de um terreno e a construção de um Templo Ba� sta. (2 Tessalonicenses 1-3)

12 – Ore pelo casal de missionários (Valdeir e Morga-na) líderes do Vale do Amanhecer e sua família; por proteção, capacitação e sustento. (1 Timóteo 1-3)

13 – Ore pela consolidação da fé nos novos decididos, pois eles são fortemente pressionados a voltar para a doutrina do Vale. (1 Timóteo 4-6)

14 - Ore por voluntários que amem o povo do “Vale do Amanhecer”, que tenham compaixão, sem julgamen-to. (2 Timóteo 1-4)

15 - Ore pelas crianças e adolescentes envolvidos com violência e marginalidade que vivem na comunidade do Vale do Amanhecer. (Tito 1/ Filemom)

CRIANÇAS PRA JESUS16 - Ore pelo Pr. Marcelo Farias, coordenador do Pro-grama de Evangelização de Crianças da Junta de Mis-sões Nacionais da CBB. (Hebreus 1-4)

INTERCEDENDO NA ESPERANÇA DE VER GRANDES TRANSFORMAÇÕES

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17 – Ore pelo Programa de Evangelização de Crian-ças da Junta de Missões Nacionais, que tem como alvo evangelizar crianças de todas as classes sociais e culturais, na faixa etária de 4 a 12 anos de idade. (Hebreus 5-7)

18 - Ore pelos Congressos de Evangelização de Crian-ças: Crianças para Jesus! Para que nossas Igrejas te-nham a visão de inseri-las no plano de evangelização da nossa Pátria. (Hebreus 8-10)

19 - Ore pelos projetos missionários de plantação de igrejas que têm u� lizado o Pepe como meio de ofere-cer atendimento socioeducacional e espiritual a crian-ças de 4 a 6 anos e suas famílias, em comunidades de baixa renda. (Hebreus 11-13)

20 - Ore pela conscien� zação e capacitação de nossas Igrejas para assumirem a responsabilidade de evan-gelizar, discipular e integrar as crianças que se encon-tram ao seu redor. (Tiago 1-5)

“LUTANDO EM ORAÇÃO”

“... Não te deixare ir, a não ser que me abençoes” (Gen 32.26)

Que Deus nos ajude a sermos perseverantes em oração!

100 DIAS DE ORAÇÃO100 MIl INTERCESSORES

21 – Ore pelos “ 100 DIAS QUE IMPACTARÃO O BRA-SIL” (Cem dias de Oração); pela confecção do MANU-AL. Os 100 Dias De Oração acontecerá de 22 de abril a 31 de julho de 2012. (1 Pedro 1-5)

22 - Ore por muitas Igrejas Ba� stas par� cipando dos 100 Dias de Oração; pelos pastores para que mobili-zem suas Igrejas para par� ciparem dos 100 Dias de Oração. (2 Pedro 1-3)

23 –Ore por 400 Igrejas que assumam o compromisso de orar durante 6 horas, sem cessar, em um dos 100 Dias de Oração. (1 João 1-5)

24 - Ore por 2.400 líderes que assumirão a responsa-bilidade de orar por uma hora durante os 100 Dias de Oração. Cada líder será responsável por um horário

específi co e mobilizará mais pessoas para orar naque-le período. (2 e 3 João / Judas)

25 - Ore por 100 Mil Intercessores pedindo por mu-danças profundas em nossa Pátria. Unidos em oração pela transformação do Brasil! (Apocalipse 1-3)

100 MIL VOLUNTÁRIOSTRANS 2012

26 – Ore por 100 MIL VOLUNTÁRIOS para as Trans (Projeto Evangelização Jesus Transforma) que aconte-cerão em 2012; pela gigantesca organização. (Apoca-lipse 4-6)

27 – Ore por 18 MIL VOLUNTÁRIOS para o Estado de São Paulo; por 11 MIL VOLUNTÁRIOS para Mi-nas Gerais; por 6 MIL VOLUNTÁRIOS para o Espírito Santo; por 37 MIL VOLUNTÁRIOS do Rio de Janeiro. (Apocalipse 7-9)

28 –Ore por 10 MIL VOLUNTÁRIOS para o Estado da Bahia; por 5 MIL VOLUNTÁRIOS para Pernambuco; por 1600 VOLUNTÁRIOS para Alagoas; por 3 MIL VO-LUNTÁRIOS para o Maranhão. (Apocalipse 10-12)

29 –Ore 2 MIL VOLUNTÁRIOS para Goiás; 2 MIL VO-LUNTÁRIOS para o Mato Grosso do Sul; por 2 MIL VO-LUNTÁRIOS para o Distrito Federal; por 3 MIL VOLUN-TÁRIOS para o Pará. (Apocalipse 16-18)

30 –Ore pelas TRANS que acontecerão em JAN de 2012: PR, SC, RS, SE, AM. ; pelos voluntários que estarão participando; pela coordenação. Para que Deus esteja no controle de tudo; para que muitas vidas sejam salvas pelo precioso sangue de Jesus! (Apocalipse 19-22)

31 -Ore por 1500 VOLUNTÁRIOS para o Rio Grande do Sul; 4 MIL VOLUNTÁRIOS para o Paraná; 1400 VOLUN-TÁRIOS para Santa Catarina; por MIL VOLUNTÁRIOS para Sergipe; 2 MIL VOLUNTÁRIOS para o Amazonas. (Apocalipse 13-15)

“O PODER DO LOUVOR”

“Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor;

dêem-lhe graças e bendigam o seu nome”. (Salmos 100.4)

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Em 1974, quando era realizada a pri-meira mobilização Jesus Transforma – a então Operação Transtotal – há quem não imaginasse que ela tomaria uma posição de vanguarda entre os batistas. Trinta e sete anos depois, a Trans tornou--se o elo que une a denominação em torno da evangelização e, consequente-mente, uma mola propulsora para a plantação de igrejas. No próximo ano, há previsão de uma grande colheita: mais de 2,5 milhões de pessoas alcança-das pelas Trans 2012. Essa estimativa é logicamente proporcional ao número de voluntários. Entretanto, na matemática da Trans, a mesma estimativa passa a ser um dever se considerarmos os mais de 1,5 milhão de batistas brasileiros.

As Trans são, atualmente, a linha de frente no processo de avanço missioná-rio, abrindo portas para tornar conhecido o evangelho e o modo de ser igreja dos batistas. Sem se importar com o lugar, as condições climáticas ou a dificuldade de penetração da mensagem de Cristo, um grande exército de “amarelinhos” – como são conhecidos os participantes, por conta da cor do uniforme do projeto – toma as ruas de grandes centros e pequenos muni-cípios. Essa mobilização é, na maioria das

vezes, o pontapé inicial da plantação de igrejas multiplicadoras, as quais, em pe-ríodo de quatro anos, geram outras cinco missões em comunidades vizinhas.

Mas o processo de plantação de igrejas com DNA missionário não é tão simples. Se assim fosse, já teríamos conquistado a Pátria para Cristo. Parece que esbar-ramos em um dos piores problemas que impedem o avanço de missões: a letar-gia e a falta de visão de muitos. Temos jovens, líderes e voluntários para todas as ações que ousarmos empreender,

mas onde eles estão? O que parece óbvio é também triste: eles estão dentro das igrejas. “Nosso país está clamando pelo evangelho, então nós temos que fazer a obra do Senhor. A hora é agora, com tan-tos líderes e jovens em nossas igrejas... creio que podemos evangelizar o Brasil”, convoca o pastor Fernando Brandão em vídeo promocional da Trans.

Os apelos de Missões Nacionais ecoam todos os anos por mais voluntários em ações evangelísticas. Graças à atuação do Espírito Santo, não raras as vezes encon-

Trans: mola propulsora Trans: mola propulsora para a multiplicaçãopara a multiplicaçãoUnindo batistas de todo o Brasil, a mobilização Jesus Transforma

é uma ferramenta valiosa no contexto missionário

Juliana, ao centro, ministra treinamento sobre evangelização para voluntários da Trans

MATÉRIA DE CAPAMM

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tram corações como o de Juliana Costa, 22 anos, que em 2010 sentiu-se desafiada a participar de uma Trans. “Vi na Trans uma forma de participar de um projeto de grande alcance evangelístico e com uma duração que eu poderia incluir, por exemplo, em um período de férias”, disse a voluntária, experimentando um pouco do que era viver como um missionário, respirando o campo 24h por dia.

Nem o interior do Amazonas, nem o solo gelado do Rio Grande do Sul. Juliana evangelizou em Anchieta, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Sobre a decisão de ter ajudado na evangelização no local onde sua igreja já atua, ela ressaltou: “En-tendo que meu lugar precisa ser tomado pelo amor de Deus por meu intermédio, pois vivo lá. E fica mais fácil na hora de planejar ações quando já se sabe o esti-lo de vida do lugar”. Esse sentimento de pertencer, de relação com o ambiente e as pessoas tranquiliza e facilita o avanço missionário, podendo ser ainda a chave para as Trans de julho de 2012, cuja ex-pectativa é a adesão de 100 mil voluntá-rios em todo o Brasil. O gerente executivo de Evangelismo e Discipulado da JMN, pastor Nilton Antônio de Souza, afirma que a possibilidade de igrejas realizarem Trans em seus próprios ambientes de atu-ação não está descartada, mas ainda há questões estruturais a serem avaliadas e consideradas. “Temos duas possibilidades: uma é fazer conforme a Trans tradicional, em que a Junta e as convenções definem as cidades e as bases... Outra opção é a igreja, no seu próprio ambiente de traba-lho, no seu próprio local de atuação. Essa igreja então resolve fazer uma Trans por ela mesma usando fins de semanas, usan-do cinco dias, dividindo por turnos”.

Por que participar da Trans?

A Trans por si só prova sua eficácia ao longo dos anos. Muitas frentes mis-sionárias foram plantadas com o apoio de voluntários desse projeto. Mas, para além dos resultados, há de se considerar alguns aspectos que fazem dessa estraté-gia uma das mais importantes no avan-ço dos batistas brasileiros. A primeira delas é a capacitação recebida no proje-to. “Quando um voluntário vem para a Trans, ele é treinado e desafiado a fazer o mesmo quando voltar para sua igre-ja”, aponta o pastor Nilton. Ivan Regis, 63 anos, membro da Igreja Batista da Capunga, em Recife (PE), tem em seu currículo ministerial a passagem por cinco projetos Trans. Mesmo com a ex-periência de um veterano, não desanima e se prepara para mais uma participação em janeiro de 2012, na Trans Sergipe. Com o aprendizado adquirido, Ivan tam-

bém tem deixado sua marca no interior de PE, evangelizando de porta em porta com um grupo de irmãos. “Nosso Mestre andava por cidades e aldeias... A minha motivação é o amor do nosso Salvador”, mencionou ele, que também é aluno do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil.

Outra razão para participar da Trans é o apoio aos missionários, que, devi-do aos desafios do campo, precisam de encorajamento. “Às vezes ele está desa-nimado e, com a passagem da Trans, ele tem uma nova motivação porque agora conta com a abundância de fru-tos para conservar”, comenta pastor Nilton. Essa abundância foi conhecida no campo missionário do pastor Mar-colino de Pontes Jr., obreiro na cidade de Santo Antônio (RN). Apoiado pela Trans no início da plantação de sua frente missionária, a Igreja Batista Be-tel, ele destaca algumas impressões que teve sobre a mobilização, explicando a

Pr. Marcolino e voluntário da Trans visitam lares em Santo Antônio

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forma como foi abençoado em seu mi-nistério. “Durante esse período de 15 dias em que as duplas saem pelas ruas, a população passa a conhecer a frente de trabalho. Lembro-me que mesmo depois de alguns meses as pessoas ain-da comentavam a respeito do trabalho realizado pelos batistas aqui em nossa comunidade. De certa forma todo esse trabalho se torna um marco nas cida-des que têm o privilégio de receber essa operação”, disse o missionário.

O apoio dos voluntários traz cre-dibilidade ao trabalho desenvolvi-do pelos missionários. No caso de pr. Marcolino, numa região marcada pe-los maus feitos de seitas, é de grande importância as ações de pessoas que zelam pelo evangelho, pelo nome de Cristo. “Quando minha família e eu

chegamos aqui no RN, em 2008, muita gente não acreditava numa igreja que se reunia na garagem de nossa própria casa. Com a chegada dos voluntários e o alvoroço que eles fizeram pelas ruas, pregando a palavra de Deus de casa em casa, isso nos trouxe credibilidade e confiança. Vale lembrar que as nos-sas igrejas não são conhecidas nessa região... daí a relevância desse grupo apoiando a chegada da família mis-sionária nessas cidades”.

Fazendo discípulos com estratégia

Boa parte da eficácia da Trans vem logicamente de sua estratégia de evan-gelização. Tendo como principal fer-ramenta a própria Palavra de Deus,

seus métodos são simples, podendo ser apresentados a quem nunca teve a curiosidade de examinar as Escri-turas. “Fazer discípulos é muito dife-rente de entregar um simples folheto nas tardes de domingos. Esse grupo é treinado para entrar nos lares e ouvir as necessidades das pessoas paciente-mente, como Cristo fazia”, lembrou o missionário.

Na Trans, a estratégia de evangeliza-ção está intimamente ligada ao conceito de discipulado multiplicador. “Aqui em Santo Antônio tenho procurado colocar em prática essa estratégia. Hoje temos cinco igrejas plantadas em cidades dife-rentes, além de minha esposa e eu, nós temos quatro casais de obreiros da terra que atuam nessas cidades (Passa e Fica, Lagoa d’Anta, Serrinha, Espírito San-to e Santo Antônio). Louvamos a Deus porque conseguimos injetar um DNA de multiplicação nessas vidas. Graças a essa visão de Cristo de fazer discípulos de to-das as nações é que chegamos até aqui”, concluiu.

Um ditado antigo diz que “quem quer ir depressa vai sozinho, mas quem quiser ir mais longe precisa de com-panhia”. Se desejamos mais igrejas plantadas como resposta aos desafios missionários, precisamos nos unir em torno de estratégias como as Trans. Não perca a oportunidade de impactar o Brasil. Você pode fazer parte do grupo dos que fazem a diferença.

Igreja Batista Betel – plantada sobre os alicerces de uma Trans

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Para libertar os cativosVale do Amanhecer é uma seita

constituída por 600 comunidades mís-ticas espalhados por toda a nação bra-sileira. Sua sede está situada nas proxi-midades de Brasília e é lá que estão os missionários Valdeir e Morgana Con-taifer para levar a Palavra que liberta e transforma. Saiba sobre os desafios desse ministério e no que consiste a crença dessa seita, que tem enganado tantos por meio do envolvimento com espíritos e do sincretismo religioso.

Traçando um panorama, como vocês definem o Vale do Ama-nhecer?

Missionários - Eles são espiritualis-tas. As pessoas confundem espiritistas com espiritualistas, mas quando se pensa em espíritos cósmicos, envolven-do outros planetas, não é apenas espi-ritismo, é espiritualismo. O Vale passou a existir a partir da busca do contato com esses espíritos. Neiva Zelaia, uma senhora que teve uma experiência, na época inicial de Brasília, passou a acreditar nos espíritos. Ela passou a crer que precisava fundar um vale em Brasília, abrindo uma nova era para conhecimentos de uma espiritualidade chamada de ‘doutrinador’.

Como começou o envolvimento de vocês na evangelização dos adeptos dessa seita?

Missionário - Desde quando eu era adolescente, a partir de um caso pontual que envolvia uma pessoa

que estava passando por muitas lutas. Ele foi levado ao vale pelo próprio pai e passou a crer que merecia passar por aquilo, pois era o carma dele. Com isso, não venceu as lutas, mas se entregou a elas. Eu fiquei, desde aquela época, com o desejo de levar Jesus para o vale. Eles são muito de-dicados, fazem rituais, mas Jesus está longe. A redenção da alma, que é a grande mensagem do cristianis-mo, está excluída do vale.

Como vocês avaliam a ação das igrejas na evan-gelização desse grupo?

Missionários - É quase zero porque é um campo missionário muito novo. Então, como muitos não sabem como abordar, não evangeli-zam. Nossa proposta é entrar como uma igreja que zele realmente pela Palavra de Deus.

Usando o conceito de que a luz e as trevas não se misturam, muitos não pregam para esse povo. Como é manter esse rela-cionamento e como é o desafio de preparar um grupo que vai evangelizar?

Missionários - Uma das carac-terísticas da seita é serem muito educados. Na Trans, os voluntários

foram treinados nesse mesmo sen-tido de tratá-los bem e, assim, abrir diálogos e conseguir chegar perto deles. Estivemos lá dentro, no tem-plo e conversamos com eles. Somos gratos a Deus porque um mestre nos convidou para irmos à casa dele e disse que não poderia acei-tar Jesus porque o preço era muito alto, mas que queria que seus filhos aceitassem. E os meninos vieram e aceitaram.

Outro rapaz recebeu tanto carinho dos jovens que, no fim da Trans, acei-tou a Jesus, voltou ao vale para devol-ver suas roupas e está com a gente. A base é amor e ousadia de Deus.

Valdeir e Morgana trabalham para que haja resgate no vale

ENTREVISTA

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VVale daleconstituídaconstiticas espalhticas sileira. Sua sesileimidades de Brmid

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deles e, com isso, vamos acompanhá-los para erradicar os pro-blemas bucais existentes”, disse Dani Alves Paes, coordenador do programa, que conta com a ajuda de José Miranda, dentista voluntário, que se disponibilizou para estar, semanalmente, na Unidade de Assistência Social (UAS) do Dentista Cidadão, na Mangueira. Segundo Dani, a meta é implantar também uma UAS na Central do Brasil para atender não apenas os radicais, mas as pessoas das comunidades próximas. Esse projeto é tam-bém uma ferramenta para compartilhar a Palavra de Cristo, além do atendimento odontológico.

Batismos em Colônia Leopoldina

Após dois anos trabalhando em Maragogi (AL), o pastor José Agenildo e Isabel Soares aceitaram o desafio de redirecionar o ministério de plantação de igrejas para Colônia Leopoldina, outro município de Alagoas. Estando há quatro meses no novo campo, eles têm se surpreendido com o agir de Deus. Recente-mente, sete irmãos foram batizados, “confirmando o desejo de serem multiplicadores para impactar essa nação’, como afir-mou o missionário.

Entre outras conquistas, o casal missionário destacou o novo local de reuniões da Missão Batista em Colônia Leopol-dina, que tem capacidade para receber 80 pessoas, já que no antigo o espaço estava apertado. “Deus tem nos surpreendido. Ele demonstra sua fidelidade àqueles que se colocam à disposi-ção para se juntar a Ele, onde Ele está operando”, disseram os missionários.

Pesquisa de missionário escolhida para virar material didático

A Associação Indígena Akwe (AIA), uma organização indígena para a preservação da Cultura Xerente, com o objetivo de publi-car materiais culturais e educacionais da tribo, concorreu a uma licitação feita pela Secretaria de Cultura do Estado do Tocantins. Entre esses materiais dois são de autoria do missionário Rinaldo de Mattos, que há anos pesquisa sobre a cultura desses indígenas, com os quais ele e sua esposa, Gudrum, trabalham no ministério de plantação de igrejas, na Aldeia Salto, TO.

Após uma reunião com a Secretaria de Educação do Es-tado do Tocantins, quarenta professores xerentes, por una-nimidade, votaram que o primeiro trabalho a ser publica-do deve ser o livro ‘Língua Xerente – Como se lê, como se escreve’, produzido pelo missionário. Eles afirmaram que é exatamente isso que os professores dessa etnia estão pre-cisando em sala de aula. A outra pesquisa do missionário Rinaldo, escolhida para o processo de licitação é uma co-leção de mitos e discursos pronunciados por vários anciãos xerentes das décadas de 60 e 70, hoje, já falecidos, que fo-ram gravados e transcritos por ele. Missões e cultura estão relacionados, uma vez que antes de evangelizar um povo é preciso estudar seus costumes.

Ações do Dentista Cidadão

Radicais da Cristolândia Rio de Janeiro foram abençoados por meio da ação chamada ‘Pratas da Casa’, realizada pelo pro-grama Dentista Cidadão. “Estamos mapeando a saúde bucal

PANORAMA MISSIONÁRIO

Radical sendo atendida

Primeiros frutos do novo ministério

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Recentemente, o casal recebeu a visita de seis jovens de vá-rias igrejas batistas de Alagoas e Pernambuco. O grupo já havia estado no município durante a Trans de julho e, com o desejo de continuar apoiando o ministério dos missionários, realiza-ram uma Escola Bíblica Infantil especial do dia das crianças, que contou com a participação de mais de 140 crianças, sendo a maioria de origem carente.

Essa região da mata norte-alagoana também é muito carente espiritualmente. Existem várias cidades sem uma igreja batista. Por causa desse desafio, os missionários sentiram o desejo de plantar igrejas na histórica Colônia Leopoldina, uma cidade com aproximadamente 25 mil habitantes, que vivem basicamente do cultivo da cana-de-açúcar para fabricação do álcool ou etanol. Não deixe de interceder por esse e outros projetos para que o evangelho continue se expandindo em cada canto do Brasil.

Crianças evangelistasNo intuito de impactar e conduzir as crianças para Jesus, 17

crianças da Frente Missionária de Sapiranga (RS) participaram da distribuição de convites e folhetos nas ruas da cidade. Foram entre-gues mais de cem folhetos para crianças e adultos. O pastor Walter Azevedo, que lidera a missão no município gaúcho, dirigiu o carro que estava com o som alto para chamar a atenção de todos.

A esposa dele, missionária Nair de Azevedo, coordenou o evento. A filha do casal, Naiara, está sendo preparada para se tornar líder do ministério infantil, com mais duas jovens, que são novas convertidas. O percurso da caminhada dos pequenos foi superior a 3 km. “No fim, apesar do cansaço, todos estavam felizes por cumprir essa fase na evangelização de crianças”, contou pastor Walter.

Potencial para crescerRecentemente houve a celebração do primeiro batismo da

Congregação Batista em Maraponga, quando a irmã Neci, fruto deste novo trabalho, desceu às águas. Devido ao fato de a congregação estar ainda em sua fase inicial, o batismo foi realizado no templo da Igreja Batista em Henrique Jorge, que é a igreja-mãe do novo projeto liderado pelos obreiros de Missões Nacionais, José Carlos Marcelino e Francisca Maria de Freitas.

Os missionários explicaram que Maraponga é o bairro que mais cresce em Fortaleza (CE), contando atualmente com 75 mil habitantes. Segundo eles, porém, não há nenhuma igreja batista. Dispostos a mudar esse quadro, aceitaram o desafio de levar a mensagem de Cristo para os moradores. “Vemos nesse bairro um grande potencial para uma igreja batista”, disse Marcelino.

Confiantes no poder de Deus, os missionários acreditam que esse batismo foi o primeiro de muitos outros que irão presenciar, para a glória do Senhor. Eles contam com as orações dos irmãos para que mais vidas sejam resgatadas. No momento, a congrega-ção tem oito membros e nove congregados, além dos visitantes.

Evangelho para outras etnias

Prontos para o desafio de compartilhar Jesus

Louvor no culto hispânico

Missões Nacionais investe no evangelismo de outros povos que vivem no Brasil, uma vez que o objetivo é alcançar cada pessoa em solo brasileiro. Em São Paulo, A missionária Sueli Câmara tem trabalhado com os hispânicos e a obra está avan-çando. Novos crentes já foram batizados e os membros da igre-ja têm participado das atividades e do ministério de louvor.

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Quanto ao desenvolvimento espiritual dos irmãos, Sueli disse: “É gratificante vê-los crescer dia a dia na presença do Senhor”. Também foi implantado um PEPE que atende, há mais de um mês, várias crianças que, além dos ensinamentos bíblicos e brincadeiras, têm almoço garantido. “Tem sido ma-ravilhoso desfrutar da grande alegria de vê-los chegando com tanto entusiasmo para la escuelita”, contou a missionária.

O trabalho ainda enfrenta desafios como produção de ma-terial evangelístico e de discipulado em espanhol, aquisição de bíblias em espanhol, levantamento de mais líderes e começo do ministério esportivo com crianças de 6 a 10 anos. “Continuem dobrando seus joelhos e intercedendo por este povo e para que mais irmãos sejam tocados e chamados para este ministério tão lindo e edificante”, convocou a missionária Sueli, contando com o apoio não apenas financeiro mas no que diz respeito às orações de seus parceiros do PAM Brasil.

Bênçãos em Morro do Chapéu

música. “O resultado tem sido o aumento do número de crian-ças na EBD e mudanças de comportamento entre elas”, conta-ram os missionários.

Eventos para os adultos, como o ‘Chá entre Amigas’, organizado recentemente, contou com a presença de mais de 70 mulheres. As mulheres da igreja organizaram teste-munhos e uma palestra sobre depressão. Como resultado, foram preenchidas várias fichas para estudo bíblico e visita nos lares.

Outros destaques, apontados pelo casal missionário, são o movimento de oração ‘Desperta Débora’, que tam-bém tem envolvido o ministério feminino da igreja; o treinamento de liderança; e o trabalho de evangelização na cidade, e demais povoados. Fora isso, “as atividades ro-tineiras do campo continuam a todo o vapor”, afirmaram os missionários.

Agir de Deus no interior gaúchoOs missionários Filipe e Cristiane Niemeyer têm expe-

rimentado as bênçãos de Deus em Santo Antônio da Pa-trulha, RS. Desde que a igreja liderada por eles mudou de endereço, indo para a avenida principal da cidade, a obra avançou e a frequência nos cultos passou de 15 para 40 pessoas. Recentemente, sete pessoas foram bati-zadas e já estão frutificando e discipulando outros sete, conforme a estratégia de igreja multiplicadora. Duas famílias batistas passaram a fazer parte da igreja e já estão sendo preparadas para plantar dois novos pontos de pregação.

Fachada do templo da igreja

Muitos têm sido os motivos de gratidão a Deus na Igreja Batista de Morro do Chapéu (BA). De acordo com os missioná-rios Renê e Jaqueline Santos, depois da inauguração do templo, ficou possível ter espaço para realizar diversas atividades, além do culto. Entre elas, está o futebol para meninos, que acontece todo domingo, após a EBD.

Eles explicam que para participar do futebol é preciso pri-meiro estudar a Bíblia para aprender a não brigar e xingar. Para as meninas, são oferecidas atividades relacionadas à arte e Festa da igreja atraiu mais de 400 pessoas

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Por estarem perto dos principais prédios da cidade como câmara de vereadores, prefeitura, rodoviária, tabelionato e biblioteca municipal, os missionários têm aproveitado cada oportunidade para mostrar sua relevância perante a socie-dade local. Depois que fizeram a festa do Dia das Crianças, realizada em frente à igreja, com a autorização do secre-tário de turismo e da prefeitura, eles ganharam destaque no jornal e foram chamados para que apresentassem uma peça durante a Feira do Livro. A proposta se estendeu, inclu-sive, para um estande com literatura cristã. Sobre as vitó-rias recebidas, os missionários declararam: “Estamos felizes com a manifestação de Deus e, assim, seguimos militando nos pampas gaúchos”.

Deixai vir a mim os pequeninos

transferência no trabalho, mudaram-se para Timbó. “Fi-caram sabendo que a JMN iria enviar missionários para a cidade e abriram as portas de casa para nos receber até que alugássemos nossa moradia”, relatou Wilton.

Por iniciativa própria, William pediu estudo bíblico e, assim que as lições começaram, tomou sua decisão. “Foi a primeira vez que hospedamos missionários em nossa casa e eu adorei. No segundo dia, pedi para eles me darem um estudo da Bíblia e escolhi o livro ‘O que Jesus deseja que você faça’. Todas as noites, eles me davam o estudo, que era muito bom, e eu aceitei a Jesus”, disse William, que alegrou o coração de seus pais.

“Ele é muito firme em suas convicções e nos impressio-na pela vontade de ver logo uma igreja formada aqui em Timbó”, contou o missionário Wilton, que também contou que o menino pede para que seja realizada uma Trans na cidade, pois deseja participar de uma. Em sua Palavra, Je-sus disse para que deixassem os pequeninos irem até Ele. Muitos obreiros têm testemunhado sobre o que Deus tem feito por intermédio das crianças, seja pelos testemunhos que dão perante familiares ou pela bênção que elas, de fato, representam no ministério, uma vez que ajudam bastante e amam ao Senhor com um coração puro.

 

Shopping arrecada doações para Cristolândia BH

Os gerentes regionais da JMN em Minas Gerais, Pr. Ger-son e Lizete Perruci, foram procurados pelas donas da Am-bientarte, Cláudia Moura e Sheilla Antão, que mostraram interesse em apoiar o projeto que vai ser instalado na capi-tal mineira. Dispostas a divulgar o projeto na cidade, elas colocaram a Cristolândia para ser beneficiada no concurso de árvores de natal no shopping Minascasa. “Nosso objeti-vo, desde que recebemos o convite pela Associação Brasi-leira de Designers de Interiores (AMB) para participar da mostra no Minascasa, era trazer à memória das pessoas o verdadeiro sentido do Natal”, relatou Sheilla Antão, uma das sócias da empresa.

A árvore, formada por caixas onde as pessoas podem co-locar donativos para a Cristolândia atraiu a atenção dos

Em Timbó (SC), os missionários Wilton e Ana Paula Farias viram surgir o primeiro fruto do trabalho recém--iniciado por eles na cidade. William Araújo, de 9 anos de idade, é filho de um casal que recebeu a família missio-nária no campo catarinense. Seus pais se converteram na Igreja Batista de Balneário Camboriú e, por causa de uma

A missionária Ana Paula e William

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presentes ao coquetel de inauguração da mostra. “Foi ba-cana perceber que deixamos claro que as caixas de presente que compõem a nossa árvore estão simbolizando a ajuda à instituição e não o consumismo presente em nossa socie-dade”, contou Sheilla. Na árvore, que ficará montada até o mês de janeiro, também foram colocados os fôlderes de parceria do PAM Brasil para o projeto Cristolândia BH, que será iniciado no ano que vem.

Além disso, a diretora de marketing do shopping cedeu à Cristolândia todos os presentes depositados, em dezembro, no ‘Baú de Presentes’ – um baú onde as pessoas colocam presentes para instituições sociais. “É um projeto que tem muito de Deus. O nosso objetivo ao entrar no concurso e mostra de árvore de Natal era falar de Cristo. E, hoje, quando olhamos os resul-tados, percebemos que a luz de Cristo brilha por intermédio das vidas restauradas por Ele, por meio do projeto. E ficamos muito felizes quando percebemos que, com nossa árvore, po-demos contribuir para a divulgação deste projeto aqui em Belo Horizonte”, afirmou Cláudia Moura. Ela é membro da Igreja Batista do Barro Preto e conheceu o projeto em um congresso de Missões Nacionais realizado em sua igreja, que teve como preletor o pastor Fernando Brandão. Faça a sua parte e apoie ou divulgue esse e outros projetos de Missões Nacionais, que visam à libertação dos que estão cativos.

Batismo entre o povo macuxiComo disseram os missionários Marcelo e Elaine Okasawa-

ra, a Água da Vida tem sido dada e muitos têm bebido. Eles têm atuado com indígenas da tribo macuxi, de Roraima e, ao completarem 1 ano de trabalho, 14 novos convertidos, entre homens, mulheres e jovens foram batizados.

Ainda de acordo com os missionários, mais três aldeias abri-ram suas portas, com convites dos chefes tribais, totalizando mais de 600 indígenas ainda sedentos. “Junto com o povo ba-tista, vamos para mais e mais fundo do poço, encontrar, dar de beber e batizar”, afirmaram, contando com as orações e parce-rias que apoiam o trabalho deles no norte do país.

Em Roraima, habita uma das etnias mais numerosas do nosso país. São mais de 30 mil indígenas, entre eles os macu-xis. No começo do trabalho, havia 7 adultos e 12 crianças, mas, atualmente, só na escola dominical a frequência média é de 80 pessoas, 6 das quais estão sendo treinadas para o ministério. Há classes para adultos, adolescentes e crianças, que são divididas em alfabetizadas e não alfabetizadas. “Temos a intenção de deixar esta igreja pronta para seguir sozinha a partir do fim de 2012”, afirmaram os missionários. Os missionários com as sócias da Ambientarte

Nas duas fotos, Pr. Okasawara e alguns dos que já foram batizados

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HISTÓRIA DE MISSÕES

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ÀUm passado marcado pela Um passado marcado pela

evangelizaçãoevangelizaçãoÀs portas do lançamento da grande

campanha de evangelização e intercessão denominada 100 dias que impactarão o Brasil, recordamos os esforços empreendi-dos pelos batistas brasileiros ao longo de sua história. Os fatos passados representa-ram um desejo coletivo de salvação da Pá-tria e acabaram traçando uma interessan-te linha do tempo, repleta de movimentos que fizeram arder o coração de muitos que estavam adormecidos e passaram a ter um estilo de vida missionário, tendo o testemunho pessoal como uma grande ferramenta de condução de vidas a Cristo.

É difícil datar o início dos movimentos de evangelização em âmbito denominacio-nal, mas sabe-se que Missões Nacionais teve um importante papel no processo das cam-panhas evangelísticas. Isso porque a partir da década de 40, mais especificamente em 1943, a JMN passou a fomentar um esforço batista em favor dos perdidos durante o mês de setembro, quando também divulgava uma de suas campanhas anuais. Na oca-sião, foram confeccionados e distribuídos às igrejas folhetos evangelísticos para ações locais. Era apenas o pontapé inicial de uma série de eventos, cujo intuito seria a con-quista da Pátria para Cristo.

Mais tarde, em 1950, uma campanha regional tomava forma no estado de Per-nambuco. Com o tema Cristo, a solução para os vossos problemas, o pastor Joseph Buie Underwood, então executivo da Con-venção Batista Pernambucana, dirigia uma programação que, pela primeira vez, reunia igrejas em um movimento coorde-nado, buscando obter resultados que fizes-

sem frente aos desafios da época. “Pela primeira vez realizou-se uma campanha de evangelização em que igrejas estiveram juntas, orando, divulgando, coordenando forças e recursos”, celebrou Underwood em matéria publicada no Jornal Batista da época.

Na década de 60, a região sudeste tam-bém foi marcada por grandes campanhas. A primeira delas aconteceu em 1960, quando o Rio de Janeiro sediou o Con-gresso da Aliança Batista Mundial, com a presença do pastor Billy Graham, lotando o estádio Jornalista Mário Filho, o Mara-canã. Dois anos mais tarde, os batistas de São Paulo marcavam sua geração com a campanha Cristo, a Única Esperança. Esta última, inclusive, motivou o pastor Rubens Lopes, reeleito presidente da Con-venção Batista Brasileira, a propor um de-safio de amplitude nacional. Sendo assim, em 1965 acontecia a primeira Campanha Nacional de Evangelização (CNE) dos ba-tistas brasileiros.

As ações que se deram por ocasião da campanha tiveram grande repercussão. No Rio de Janeiro, por exemplo, em 30 de janeiro de 1965, 30 mil batistas desfilaram pelas ruas do centro da capital, dando a abertura da CNE no estado. Com cartazes e faixas em punho, adoravam a Deus en-tre carros alegóricos confeccionados para o evento. A imprensa local noticiou o fato: “Batistas anunciam outra revolução, mas só espiritual”, fazendo menção à revolu-ção política de março de 64. “Sempre foi nossa convicção de que somente uma revolução espiritual pode salvar o Brasil dos males que o atormentam e oprimem”, disse o pastor Rubens Lopes.

A primeira CNE trouxe marcas posi-tivas para a denominação. Sedentos por mais ações de alcance aos perdidos, os batistas decidiram criar, em 1968, a Junta de Evangelismo ( Jevan), que por sua vez desencadeou a segunda edição da CNE – Só Jesus Cristo Salva. As ênfases da nova empreitada eram a visitação evangelística,

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o evangelismo pessoal e os estudos bíbli-cos nos lares, que, mais tarde, tornaram-se programas regulares, tal qual o Núcleo de Estudos Bíblicos (NEBs).

Anos depois, em 1984, a Jevan convidava a JMN para a realização de uma consulta nacional de evangelismo. A ideia era bus-car respostas, opiniões dos batistas, acerca do futuro espiritual do país. Para viabilizar a estratégia, as organizações realizaram 5 congressos regionais e um nacional, além de reuniões de líderes e uma pesquisa que era enviada pela revista A Pátria Para Cristo. Após grandes debates e questionamentos, criou-se o Plano Nacional de Evangeliza-ção, “visando suprir as necessidades senti-das e apontadas nos Congressos realizados, desfazendo ao máximo as insatisfações e mobilizando os crentes, as lideranças, as igrejas e instituições denominacionais para o crescimento geral; motivando os cren-tes e as igrejas para se reativarem na obra de evangelização de maneira audaciosa e agressiva”, compartilhou pastor Nilton Antônio de Souza, gerente executivo de Evangelismo e Missões da JMN. O PNE foi aprovado na Assembleia da CBB em Vitória,

ES, em 1987, e sua execução prevista para o período de 1988 a 1992.

Alvos arrojadosCom o surgimento de novas campa-

nhas de evangelização, metas desafiado-ras eram elaboradas. Com o tema Cristo é o caminho, a verdade e a vida, em 1996 a JMN propôs a organização de 341 novas igrejas, o batismo de 146.700 novos cren-tes com fins de, no ano 2000, chegarmos a 2 milhões de fiéis. Para isso, a campanha tentou desenvolver em cada crente um estilo de vida pautado no testemunho pes-soal. “A partir do Ano do Testemunho Pes-soal cada crente batista deverá ser sempre um anunciador da Boa-Nova”, declarava pastor Ivo Seitz, então executivo da JMN, em sua palavra no manual da campa-nha, explicando-a como uma campanha para o dia a dia, de compromisso diante de Deus e do povo. “Nesta campanha não perguntaremos o que faremos para Deus, mas o que deixaremos Deus fazer em nós”. A partir de então, esperavam-se mo-vimentos de evangelização simultâneos em todo o país, a partir dos quais novos

irmãos nasceriam como fruto de um ge-nuíno avivamento batista.

Com um apelo ainda mais pessoal, a campanha da JMN Cristo é a Única Espe-rança, de 1998, conclamava os batistas para que, em duplas, alcançassem pelo menos cinco residências com testemunho pessoal e entrega de folhetos, o que resulta-ria na visitação, num só dia, de 2,5 milhões de lares, atingindo cerca de 10 milhões de brasileiros. “Atingimos, sim, algumas me-tas e o crescimento das igrejas foi notado nos anos seguintes. Ainda hoje, quando via-jo para fazer conferências pelo Brasil afora, encontro o símbolo da campanha na fa-chada de muitas igrejas que participaram”, disse o pastor Miquéias Barreto, membro do Conselho Geral da CBB.

O desafio continuaHoje, os batistas estão às vésperas de

grandes movimentos evangelísticos orien-tados pela Junta de Missões Nacionais. Os 100 dias que impactarão o Brasil, as Trans, entre outras atividades, reavivam a tentativa de unidade em torno de resul-tados que beneficiaram toda a nação. As metas propostas pela JMN, que pretende contar com 100 mil voluntários em ju-lho de 2012 para a Megatrans, não são o foco, mas norteadores que nos permitem enxergar que é possível conduzir mais de 2 milhões de vidas aos pés de Cristo nesse período. Esse envolvimento não depende de grandes discursos, de convocações que surgem da boca de palestrantes famosos, ou de vídeos apelativos. Esse engajamento é obra de Deus e é para quem deseja obe-decer a Ele. Nossa expectativa é que, daqui a alguns anos, alguém relembre a histó-ria de missões, o dia em que celebramos o maior batismo da história dos batistas brasileiros. E que você possa dizer: “eu e minha igreja fizemos parte disso”.

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A GRANDE COMISSÃOA A

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Missões para hojeA palavra missões

vem do latim missio, onis que significa enviar, deixar ir. É a tarefa que alguém

deve executar a pedido ou por ordem de outrem. E temos bem claro, em Atos 1.8, a tarefa, quem deve executar a or-dem dada e onde fazê-la. A tarefa é ser testemunha de Jesus Cristo em qualquer lugar onde esteja. Significa viver os prin-cípios e valores do Reino 24 horas por dia onde quer que esteja.

Observando a sociedade em que vi-vemos, extremamente utilitarista, secu-larista, hedonista, em que cada pessoa pensa em si e no seu bem-estar, fica difícil cumprir a ordem dada no texto bíblico. As pessoas estão interessadas em valores que lhes dão retorno rápido e fácil sempre pensando nas vantagens que vão levar.

A minha visão missionária para os dias de hoje está voltada mais para as crianças e adolescentes. Não mais a Jane-la 10/40, na linguagem geográfica, mas a 4/14, na linguagem etária. Esta é a ge-ração mais dotada de bens de consumo e facilidades tecnológicas que jamais vi-mos em toda a história da humanidade. No entanto, é uma geração perdida em seus valores. Precisamos chegar primeiro antes que companhias, conceitos e ami-zades cheguem e tomem espaço.

Numa conversa com uma amiga, ela ao apresentar algumas crianças na idade entre 9 e 12 anos a um amigo, este fez a pergunta a um deles “o que você vai ser quando crescer?”. O garoto respondeu “pastor ou bandido, depende de quem

chegar primeiro”. Se não chegarmos pri-meiro colocando na cabecinha de nossas crianças os valores do reino de Deus e dei-xarmos para quando crescerem, com cer-teza, não teremos mais espaço, pois outros “programas” ou “softwares” já terão sido instalados e para desinstalar e colocar novos conceitos é mais complicado. Por isso, vejo no campo missionário com as crianças, a maior fonte de desafios. Nossas crianças estão sendo criadas por terceiros, que não têm compromisso com a Palavra de Deus, e acabamos achando isso normal e aceitável. Estamos terceirizando a educa-ção como um todo, inclusive a espiritual, e vamos chorar muito lá na frente quan-do virmos nossos jovens compromissados com outras ideologias que não os valores da Palavra de Deus. As igrejas terão falta de líderes, enquanto na marginalidade, sobrarão. É triste visualizar esse quadro! Mas ainda há tempo para revertê-lo.

A Geração “Z”, nascidos de 1990 a 2009, e a Geração “Alfa”, nascidos a partir de 2010, segundo os estudiosos, fazem o nosso grande campo missionário. São os nativos digitais e que manuseiam as má-quinas com uma velocidade e facilidade invejáveis. Como contar histórias da Bíblia de uma forma atual, atraente, verdadeira para essas gerações? Esse, para mim, tem sido o maior desafio. Como é uma geração multitarefa, fazem mil coisas ao mesmo tempo, como vamos chegar até eles? São envolvidos com salas de bate-papo na in-ternet. Daí, uma porta que se abre para um trabalho missionário via internet. Como seria bom ter um grupo de professo-res e teólogos que estivessem prontos para

responder a perguntas “complicadas” na área espiritual para esses internautas curiosos, ou nem tão curiosos, ocasião em que poderiam ser provocados com habi-lidade pelos missionários virtuais! Um grupo de missiólogos poderia ter um site (não sei se já existe) direcionado para esse público-alvo. Assim, como um missioná-rio sai de sua casa e parentela e enfrenta uma cultura diferente, da mesma forma, a cultura virtual seria um desafio para chegar ao coração dessa geração carente do amor de Deus e da salvação em Cristo. Quanto mais cedo levamos uma pessoa a Cristo, mais tempo ela terá para servir ao Rei dos reis.

Entendo que precisamos de “missio-nários” que manuseiem bem toda a tec-nologia para que os que manuseiam a Palavra tenham condições de comparti-lhar. Quantos “missionários em TI” temos em nossas igrejas que poderiam colocar à disposição seus conhecimentos para que nossas crianças e adolescentes chegas-sem a Cristo antes que outros interessados o façam. Que tal uma sala de bate-papo sobre vida espiritual na linguagem dessa geração antenada? Eu sou da geração de imigrantes e ainda tateando nesse uni-verso maravilhoso da tecnologia, falo um pouco dessa língua, mas com muito sota-que, mas nossos jovens têm muito a ofe-recer com seus conhecimentos para que a Janela 4/14 seja totalmente atingida para a Glória de Deus. Essa é minha oração e a minha visão de missões modernas.

Nancy Gonçalves Dusilek1ª. vice-presidente da CBB

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