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ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 78 páginas. A apostila completa contém 595 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS DIREITO ADMINISTRATIVO Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios; 2. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios; 3. Organização administrativa da União; administração direta e indireta; 4. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa; 5. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder; 6. Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; classificação, espécies e exteriorização; vinculação e discricionariedade; 7. Serviços Públicos; conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; delegação: concessão, permissão, autorização;

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ATENÇÃO:Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 78 páginas.

A apostila completa contém 595 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS

APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

DIREITO ADMINISTRATIVO

Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em

www.acheiconcursos.com.br

Conteúdo:

1. Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios;

2. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios;

3. Organização administrativa da União; administração direta e indireta;

4. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa;

5. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder;

6. Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; classificação, espécies e exteriorização; vinculação e discricionariedade;

7. Serviços Públicos; conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; delegação: concessão, permissão, autorização;

8. Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado. Lei n.º 8.429/92 (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função da administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências);

9. Licitações. 9.1 Fundamento constitucional. Conceito e modalidades. 9.2 Regime de licitações da Lei n.º 8.666/93 e alterações. Dispensa e inexigibilidade. Revogação e anulação, hipóteses e efeitos. 9.3 Contrato administrativo. Conceito e características. Invalidação. 9.4 Principais espécies de contratos administrativos. 9.5 Alteração, inexecução e rescisão dos contratos administrativos.

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ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Estado pode ser definido de diversas maneiras. Uma delas sustenta que o Estado é um conjunto de instituições encarregadas do monopólio do uso da violência. Outra sustenta que o Estado é uma organização, embora possa ser mais propriamente caracterizado como um conjunto organizacional, já que agrega diversas organizações.

Avançando um pouco mais, pode-se definir o Estado como uma estrutura política e organizacional formada pelos seguintes elementos ou partes:

· poder político soberano,

· um povo, que se organiza de modo a formar a sociedade;

· um território, ou seja, uma base física sobre a qual se estende a jurisdição do poder soberano.

· um governo, através do qual se manifesta o poder soberano do Estado

O poder político soberano significa o poder mais alto que existe dentro do território com relação ao seu povo, e frente a outros Estados. Expressa-se como ordenamento jurídico impositivo, ou seja, o conjunto das normas e leis que se exercem imperativamente e extroversamente.

Vejamos o que significa isso. Todas as demais organizações existentes na sociedade - igrejas, sindicatos, empresas, universidades, partidos políticos, etc - possuem normas que se limitam a regulá-las internamente. O Estado é a única organização cujo poder regulatório ultrapassa os seus próprios limites organizacionais e se estende sobre a sociedade como um todo - sendo, por isso, chamado de "poder extroverso".

Além disso, e em virtude disso, o Estado é a única organização dotada de soberania. Ou seja, internamente o seu poder se superpõe a todos os poderes sociais, que lhe ficam sujeitos de forma mediata ou imediata; e externamente o seu poder é independente do poder de outros Estados e/ou atores não-estatais.

O território - que inclui o espaço terrestre, aéreo e aquático - é um outro importante elemento do Estado. Mesmo o território desabitado - onde não têm lugar interações sociais - é parte do Estado, que sobre ele exerce poder soberano, controlando seus recursos. Por outro lado, ainda que haja sociedade, ou até mesmo nação, quando não há território controlado pelo poder soberano, não há Estado.

O Povo, por sua vez, é o conjunto de cidadãos que se subordinam ao mesmo poder soberano e possuem direitos iguais perante a lei.

O Governo, por sua vez, é o núcleo decisório do Estado, formado por membros da elite política, e encarregado da gestão da coisa pública. Enquanto o Estado é permanente, o governo é transitório porque, ao menos nas democracias, os que ocupam os cargos governamentais devem, por princípio, ser substituídos periodicamente de acordo com as preferências da sociedade.

Na realidade, o Estado é parte da sociedade. É uma estrutura política e organizacional que se sobrepõe à sociedade, ao mesmo tempo que dela faz parte. A sociedade, por sua vez, é a fonte real de poder do Estado, na medida em que estabelece os limites e as condições para o exercício desse poder pelos governantes.

As Funções do Estado

Existem pelo menos duas hipóteses sobre como e para que finalidade se constituiu e se manteve esta complexa estrutura organizacional que é o Estado. A primeira afirma que o Estado surgiu de um processo histórico de crescente complexificação da sociedade e da sua divisão em classes, destinando-se a assegurar o sistema de classes vigente. A outra hipótese sustenta que o Estado surge de um contrato entre os homens, pelo qual estes renunciam a uma parte da sua liberdade - especialmente a parte que se refere ao uso privado da violência. Os homens fazem isso a fim de poder contar com uma autoridade que, monopolizando o uso da força, possa manter a ordem, garantir os direitos de propriedade e assegurar a execução dos contratos.

Em qualquer das duas hipóteses, a primeira função do Estado é a manutenção da ordem e da segurança interna e a garantia da defesa externa. É por esse motivo que um dos componente fundamental do Estado é o aparato de segurança pública constituído por uma força policial e militar pública. É também por esse motivo que frequentemente o Estado é definido como a instituição que exerce o monopólio legítimo do uso da força ou da coerção organizada.

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Entretanto, a própria função de manutenção da ordem exige mais do que o controle dos meios para o exercício da violência. A menos que se admita a hipótese do poder arbitrário, a manutenção da ordem pelo Estado - a resolução de conflitos, a aplicação da justiça, a imposição de sanções - exige regras estabelecidas. Assim, uma outra função do Estado é a de regulamentação jurídica. Ou seja, a partir das suas relações com a sociedade, o Estado estabelece o ordenamento jurídico das interações coletivas. Por outro lado, já que suas atividades, por definição, não são auto-sustentáveis, a segunda função do Estado é estabelecer e cobrar tributos dos que vivem sob seu domínio e administrar os recursos obtidos dessa forma. É por esses motivos que um outro componente fundamental do Estado é o quadro administrativo ou administração pública, que tem como atribuição decidir, instituir e aplicar as normas necessárias à coesão social e à gestão da coisa pública.

Essas são funções clássicas do Estado, presentes mesmo nas concepções do Estado mínimo, originalmente características do capitalismo competitivo, quando predominava aquilo que hoje denominamos Estado Liberal.

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

DIREITO ADMINISTRATIVO

CONCEITOSSegundo Hely Lopes Meirelles: "Conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os

órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo estado".

José Cretella Júnior entende por Direito Administrativo "o ramo do direito público interno que regula a atividade e as relações jurídicas das pessoas públicas e a instituição de meios e órgãos relativos à ação dessas pessoas".

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o Direito Administrativo é "o ramo do Direito Público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza política".

Diógenes Gasparini vê o Direito Administrativo como uma "sistematização de normas doutrinárias de direito, conjunto harmônico de princípios jurídicos" destinadas a ordenar a estrutura e o pessoal (órgãos e agentes) e os atos e atividades da Administração Pública, praticadas ou desempenhadas enquanto Poder Público.

Segundo o Prof. J. Wilson Granjeiro, Direito Administrativo é "o complexo de posições jurídicas e princípios que disciplinam as relações da Administração Pública (órgãos e entidades) e seus agentes públicos na busca do bem comum".

OBJETO

Para Hely Lopes Meirelles, a caracterização e a delimatação do objeto do Direito Administrativo estão nas atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.

José Cretella Júnior diz que o Direito Administrativo tem como objeto a administração, isto é, "os serviços públicos são o objeto do direito administrativo".

FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVOSegundo o saudoso Hely Lopes Meirelles, o Direito Administrativo abebera-se, para sua

formação, em quatro fontes principais, a saber: a lei, a doutrina, a jurisprudência e os costumes.

I - A lei, em sentido amplo, é a fonte primária do Direito Administrativo, abrangendo esta expressão desde a Constituição até os regulamentos executivos. E compreende-se que assim seja,

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porque tais atos, impondo o seu poder normativo aos indivíduos e ao próprio Estado, estabelecem relações de administração de interesse direto e imediato do Direito Administrativo.

II - A doutrina, formando o sistema teórico de princípios aplicáveis ao Direito Positivo, é elemento construtivo da Ciência Jurídica à qual pertence a disciplina em causa. A doutrina é que distingue as regras que convêm ao Direito Público e ao Direito Privado, e mais particularmente a cada um dos sub-ramos do saber jurídico. Influi ela não só na elaboração da lei como nas decisões contenciosas e não contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.

III - A jurisprudência, traduzindo a reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influencia poderosamente a construção do Direito, e especialmente a do Direito Administrativo, que se ressente de sistematização doutrinária e de codificação legal. A jurisprudência tem um caráter mais prático, mais objetivo que a doutrina e a lei, mas nem por isso se aparta de princípios teóricos que, por sua persistência nos julgados, acabam por penetrar e integrar a própria Ciência Jurídica. Outra característica da jurisprudência é o seu nacionalismo. Enquanto a doutrina tende a universalizar-se, a jurisprudência tende a nacionalizar-se, pela contínua adaptação da lei e dos princípios teóricos ao caso concreto. Sendo o Direito Administrativo menos geral que os demais ramos jurídicos, preocupa-se diretamente com a Administração de cada Estado, e por isso mesmo encontra, muitas vezes, mais afinidade com a jurisprudência pátria que com a doutrina estrangeira. A jurisprudência, entretanto, não obriga quer a Administração, quer o Judiciário, porque não vigora entre nós o princípio norte-americano do stare decises, segundo o qual a decisão judicial superior vincula as instancias inferiores para os casos idênticos.

IV - O costume, em razão da deficiência da legislação, a prática administrativa vem suprindo o texto escrito, e sedimentada na consciência dos administradores e administrados, a praxe burocrática passa a suprir a lei, ou atua como elemento reformativo da doutrina.

Ao lado da lei, a principal fonte de qualquer direito, os autores enumeram outros: a analogia, a equidade, os princípios gerais do direito, os tratados internacionais, a instrução e a circular.

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Constitucionais:

1)      LEGALIDADE

2)      MORALIDADE

3)      IMPESSOALIDADE

4)      PUBLICIDADE

5)      EFICIÊNCIA

Outros Princípios:

6)      FINALIDADE

7)      CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO

8)      AUTOTUTELA

9)      RAZOABILIDADE

10)  PROPORCIONALIDADE

11)  SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO

 

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUESTÕES DE CONCURSOS

01. (TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com o princípio administrativo da autotutela,

a) os atos administrativos são auto-executórios.

b) é sempre possível pedir reconsideração de decisões que deneguem direitos.

c) a administração pública deve tutelar os direitos individuais e coletivos.

d) a administração pública pode anular, de ofício, seus próprios atos, quando ilegais.

02. (CAPES, Cesgranrio - Analista de Sistemas - 2008) O instituto da requisição, previsto na Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXV), autoriza às autoridades o uso de propriedade particular em determinadas situações, assegurando ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. Trata-se de exemplo típico de aplicação concreta de um dos princípios que norteia a Administração, que é o da

a) motivação.

b) ampla defesa.

c) segurança jurídica.

d) controle judicial dos atos administrativos.

e) supremacia do interesse público sobre o privado.

03. (TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com o art. 37 da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade,

a) qualidade, liberdade, pluralidade e eficiência.

b) impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

c) impessoalidade, moralidade, pluralidade e eficiência.

d) imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência.

04. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em razão do princípio da legalidade, é correto afirmar que a

a) atividade administrativa deve ser exercida com presteza, qualidade e produtividade funcional.

b) Administração Pública tem certa liberdade de atuação, pois pode exercer qualquer atividade, desde que a lei não proíba.

c) Administração Pública só pode fazer o que a lei determina ou autoriza.

d) Administração Pública fica obrigada a manter uma posição imparcial em relação aos administrados.

e) atividade administrativa somente poderá ser válida, se exercida no limite e intensidade necessária ao fim proposto.

05. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) NÃO constitui um dos princípios da administração pública direta e indireta expressamente previstos no artigo 37, da Constituição Federal de 1988, a

a) publicidade.

b) eficiência.

c) impessoalidade.

d) moralidade.

e) proporcionalidade.

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06. (MP-RJ, NCE/UFRJ - Técnico Administrativo - 2007) A doutrina contemporânea perfilha o entendimento de que a estrutura normativa é composta por princípios e regras jurídicas. Os princípios, que são mais genéricos e abstratos do que as regras, não estão subsumidos a uma situação de fato (possuindo uma dimensão de peso ou importância). Nesse sentido, nos termos do art. 37 da Constituição Federal, a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve obedecer aos seguintes princípios:

a) legalidade, informalidade, continuidade, segurança jurídica e ampla defesa;

b) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;

c) legalidade, moralidade, razoabilidade, economicidade e motivação;

d) legalidade, verdade real, proporcionalidade, oficialidade e moralidade;

e) legalidade, moralidade, subsidiariedade, urbanidade e hierarquia.

07. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009)

O art. 37, caput, reportou de modo expresso à administração pública apenas cinco princípios. Fácil é ver-se, entretanto, que inúmeros outros merecem igualmente consagração constitucional: uns, por constarem expressamente da Lei Maior, conquanto não mencionados no art. 37, caput; outros, por nele estarem abrigados logicamente.

Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008, 25.a ed., p. 378 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta acerca dos princípios da administração.

a) O princípio da indisponibilidade objetiva a igualdade de tratamento que a administração deve dispensar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica.

b) O princípio da continuidade do serviço público tem caráter absoluto, o que permite a administração, em qualquer hipótese, utilizar os equipamentos e instalações de empresa que com ela contrate, para assegurar a continuidade do serviço.

c) O núcleo do princípio da publicidade é a procura da economicidade e da produtividade, o que exige a redução dos desperdícios do dinheiro público, bem como impõe a execução dos serviços com presteza e rendimento funcional.

d) O princípio da supremacia do interesse público tem como objetivo impor ao administrador público não dispensar os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, pois além de verificar os critérios de conveniência e oportunidade, deve distinguir o que é honesto do que é desonesto.

e) Pelo princípio da autotutela, a administração pública controla seus próprios atos, com a possibilidade de revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recursos ao Poder Judiciário.

08. (POLÍCIA CIVIL - PB, Cespe - Agente - 2009) O princípio da eficiência na administração pública foi inserido no caput do art. 37 da CF apenas com a edição da Emenda Constitucional n.º 19/1998. Entretanto, mesmo antes disso, já era considerado pela doutrina e pela jurisprudência pátria como um princípio implícito no texto constitucional. Sob o enfoque desse princípio, assinale a opção correta.

a) A burocracia administrativa é considerada um mal necessário, de forma que a administração não deve preocupar-se em reduzir as formalidades destituídas de sentido.

b) O princípio da eficiência, relacionado na CF apenas na parte em que trata da administração pública, não se aplica às ações dos Poderes Legislativo e Judiciário.

c) O princípio da gestão participativa, que confere ao administrado interessado em determinado serviço público a possibilidade de sugerir modificações nesse serviço, não guarda relação com o princípio da eficiência.

d) A imparcialidade e a neutralidade do agente administrativo na prática dos atos não contribuem para a efetivação do princípio da eficiência.

e) A transparência dos atos administrativos é um importante aspecto do princípio da eficiência, na medida em que coíbe a prática de atos que visam à satisfação de interesses pessoais.

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09. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) Entre os princípios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que

a) a Administração prescinde de justificar seus atos.

b) ao administrador é lícito fazer o que a lei não proíbe.

c) os interesses públicos e privados são equitativos entre si.

d) são inalienáveis os direitos concernentes ao interesse público.

e) são insusceptíveis de controle jurisdicional, os atos administrativos.

10. (MP-RJ, NCE/UFRJ - Técnico Administrativo - 2007) Acerca do princípio da moralidade, é correto afirmar que:

a) refere-se ao respeito aos princípios éticos de razoabilidade e justiça, não sendo, contudo, pressuposto de validade de todo ato da Administração Pública;

b) exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir, entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos, impondo observância aos valores éticos;

c) enquadra-se nos denominados crimes de responsabilidade civil contra a ordem pública a conduta do administrador em desrespeito ao princípio da moralidade administrativa;

d) não vincula os servidores, mas sim os agentes políticos que detêm discricionariedade para escolha e tomada de decisão para gestão da coisa pública;

e) exclui-se do controle jurisdicional dos atos administrativos seu exame, em virtude da ausência de previsão constitucional expressa.

11. (PGT - Procurador do Trabalho - 2007) Quanto aos poderes e princípios da Administração Pública.

I - O poder disciplinar da Administração Pública autoriza a aplicação de sanções a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração.

II - O princípio da continuidade do serviço público jamais cede em razão de seu caráter absoluto, não comporta a aplicação do princípio da proporcionalidade e constitui um verdadeiro superprincípio que orienta todo o ordenamento jurídico administrativo.

III - O princípio da motivação dos atos administrativos, embora recomendável em todos os atos que envolvam o exercício de poderes, ao contrário dos atos praticados pelo Judiciário e Ministério Público, não possui previsão nas normas jurídicas de direito administrativo brasileiro.

IV - O princípio da segurança jurídica não se aplica à Administração Pública brasileira, uma vez que ela possui poderes para desconstituir situações jurídicas e aplicar retroativamente nova interpretação da norma administrativa para garantir o atendimento do fim público a que se dirige.

Assinale a opção CORRETA:

a) apenas as de números I e III são corretas;

b) apenas as de números II e IV são corretas;

c) apenas a de número IV é correta;

d) todas são incorretas;

e) não respondida.

12. O princípio de legalidade consiste em que

a) é possível fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

b) é necessário indicar nos atos administrativos a sua fundamentação.

c) só é permitido fazer o que a lei autoriza ou permite.

d) a disciplina depende de lei.

e) presume-se legítimo todo ato administrativo, enquanto não for revogado ou declarado nulo.

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13. (AFTN/90 - Esaf) Na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, Na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, regra esta que compõe o princípio básico da

a) legalidade.

b) moralidade.

c) finalidade.

d) impessoalidade.

e) publicidade.

14. (TRT-ES, FCC - Oficial de Justiça Avaliador - 1999) A proibição de excesso que, em última

análise, objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restrições

desnecessárias ou abusivas por parte da Administração Pública, com lesões aos direitos

fundamentais, refere-se ao princípio da

a) razoabilidade.

b) legalidade.

c) moralidade.

d) eficiência.

e) finalidade.

15. (TRT-ES, FCC - Técnico Judiciário - 1999) São princípios da Administração Pública, expressamente previstos na Constituição Federal, dentre outros:

a) publicidade e a pessoalidade.

b) improbidade e o sigilo.

c) eficiência e a pessoalidade.

d) legalidade e a improbidade.

e) impessoalidade e a eficiência.

16. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 1999) Em relação aos princípios básicos da

Administração Pública, é INCORRETO afirmar que o da :

a) razoabilidade significa que a Administração deve agir com bom senso e de modo proporcional.

b) autotutela significa que a Administração controla os seus próprios atos através da anulação e da revogação.

c) indisponibilidade consiste no poder da Administração de revogar ou anular seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais.

d) impessoalidade significa que a Administração deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias.

17. (STJ, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) Julgue os próximos itens em (C) Certo ou (E) Errado, a respeito da administração pública e de certos princípios de que ela é informada.

a) A obrigação de que a administração pública observe estritamente o disposto no edital na realização de concursos públicos decorre do princípio constitucional da vinculação editalícia.

b) A exigência de que o administrador público atue com diligência e racionalidade, otimizando o aproveitamento dos recursos públicos para obtenção dos resultados mais úteis à sociedade, se amolda ao princípio da continuidade dos serviços públicos.

Page 9: ApostilaAdministrativo002

GABARITO

Page 10: ApostilaAdministrativo002

01. D(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

Existem inúmeras atividades constitucionais e infraconstitucionais que estão a cargo do Estado.

Serviços públicos de determinação constitucional – art. 21, X, XII, a/f – arts. 194, 203 e 208.

Ao lado desses serviços públicos, existem outros chamados genericamente de atividades estatais – obras públicas e atividades do Poder de Polícia.

Esses serviços e atividades podem ser prestados pelo Estado DIRETA ou INDIRETAMENTE. Portanto, são formas técnicas da Organização Administrativa:

        CENTRALIZAÇÃO

        DESCENTRALIZAÇÃO

        CONCENTRAÇÃO

        DESCONCENTRAÇÃO

 

CENTRALIZAÇÃO: é a prestação de serviços diretamente pela pessoa política prevista constitucionalmente, sem delegação a outras pessoas. Diz-se que a atividade do Estado é centralizada quando ele atua diretamente, por meio de seus órgãos.

Obs.: Órgãos são simples repartições interiores da pessoa do Estado, e, por isso, dele não se distinguem. São meros feixes de atribuições- não têm responsabilidade jurídica própria – toda a sua atuação é imputada às pessoas a que pertencem. São divisões da Pessoa Jurídica.

Se os serviços estão sendo prestados pelas Pessoas Políticas constitucionalmente competentes, estará havendo centralização.

DESCENTRALIZAÇÃO: é a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado.

A transferência de execução do serviço pode ser feita para entidades de direito público ou privado, diretamente ligadas à Administração, bem como para particulares.

São entidades descentralizadas de direito público: Autarquias e Fundações Públicas.

São entidades descentralizadas de direito privado: Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista.

Pode, inclusive, a execução do serviço ser transferida para entidades que não estejam integradas à Administração Pública, como: Concessionárias de Serviços Públicos e Permissionárias.

A descentralização, mesmo que seja para entidades particulares, não retira o caráter público do serviço, apenas transfere a execução.

A transferência da execução do serviço público pode ser feita por OUTORGA ou por DELEGAÇÃO.

OUTORGA: implica na transferência da própria titularidade do serviço.

Quando, por exemplo, a União cria uma Autarquia e transfere para esta a titularidade de um serviço público, não transfere apenas a execução. Não pode mais a União retomar esse serviço, a não ser por lei. Faz-se através de lei e só pode ser retirada através de lei.

Outorga significa, portanto, a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que desenvolve o serviço em seu próprio nome e não no de quem transferiu. É sempre feita por lei e somente por outra lei pode ser mudada ou retirada.

DELEGAÇÃO: implica na mera transferência da execução do serviço. Realiza-se por ato ou contrato administrativo. São as concessões e permissões do serviço público.

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Pode ser retirado por um ato de mesma natureza.

Deve ser autorizada por lei.

CONCEITOS DE CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO DIRETA E ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

Concentração e Desconcentração ocorrem no âmbito de uma mesma pessoa.

 

DESCONCENTRAÇÃO: existe quando as atividades estiverem distribuídas entre os órgãos de uma mesma pessoa – quando forem as atribuições transferidas dos órgãos centrais para os locais/periféricos.

CONCENTRAÇÃO: ocorre o inverso da desconcentração. Há uma transferência das atividades dos órgãos periféricos para os centrais.

Obs.: tanto a concentração como a desconcentração poderá ocorrer na estrutura administrativa centralizada ou descentralizada.

Ex.: o INSS é exemplo de descentralização.

A União é um exemplo de centralização administrativa – mas as atribuições podem ser exercidas por seus órgãos centrais – há concentração dentro de uma estrutura centralizada.

Desconcentração dentro de uma estrutura centralizada – quando há delegação de atribuição.

Administração Direta e Administração indireta.

Administração Direta: corresponde à centralização.

Administração indireta: corresponde à descentralização.

ADMINISTRAÇÃO DIRETA:

No âmbito federal: é o conjunto de órgãos integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

No âmbito estadual: é o conjunto de órgãos integrados na estrutura administrativa do Governo do Estado e das Secretarias Estaduais.

No âmbito municipal: é o conjunto de órgãos integrados na estrutura administrativa do Governo Municipal e das Secretarias Municipais.

É o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, deforma centralizada, das atividades administrativas do Estado. Sua abrangência não se limita, apenas, ao Executivo, apesar de seu o incumbido da atividade administrativa em geral, alcança também o Legislativo e o Judiciário, pois precisam se organizar no desempenho de suas atividades típicas – normativa e jurisdicional.

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAQUESTÕES DE CONCURSOS

01. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que se refere às entidades da administração indireta, é certo que as autarquias

a) são pessoas jurídicas de direito público, que podem ser estruturadas sob a forma de sociedade anônima e constituídas por capital público.

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b) são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei específica para a prestação de serviços públicos não privativos do Estado.

c) instituídas por lei, para o desempenho de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos descentralizados, sujeitam-se ao controle ou tutela do Estado.

d) possuem imunidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

e) detêm capacidade de auto-administração, uma vez que têm o poder de criar o próprio direito, nos limites de ação fixado pela Constituição Federal.

02. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto aos órgãos e agentes públicos é INCORRETO afirmar que

a) os órgãos públicos colegiados, nas relações com a própria Administração e com terceiros, não são representados por seus dirigentes, mas por seus membros, conjunta ou isoladamente.

b) a criação e extinção de órgãos da administração pública depende de lei, de iniciativa privativa do Chefe do Executivo.

c) para a eficiente realização de suas funções cada órgão público é investido de determinada competência redistribuída entre seus cargos, com a correspondente parcela de poder necessária ao exercício funcional de seus agentes.

d) classificam-se como compostos os órgãos públicos que reúnem na sua estrutura outros órgãos menores, com função principal idêntica ou com funções auxiliares diversificadas.

e) agentes administrativos são todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais por relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade estatal a que servem.

(MRE, Esaf - Assistente de Chancelaria - 2004)

03. Conceitualmente, o que assemelha autarquia de fundação pública é a circunstância jurídica de ambas

a) serem órgãos da estrutura do Estado.

b) serem um patrimônio personificado.

c) serem um serviço público personificado.

d) serem entidades da Administração Indireta.

e) terem personalidade de direito privado.

04. O que distingue entre si, no seu essencial, a autarquia da empresa pública, com consequências jurídicas relevantes, é a

a) característica da sua participação na Administração Pública.

b) exigência de licitação, para suas contratações.

c) natureza da sua personalidade.

d) forma de desconcentração na estrutura estatal.

e) exigência de concurso público, para admissão de pessoal.

(MRE, Esaf - Assistente de Chancelaria - 2002)

05. A pessoa jurídica de direito público, de capacidade exclusivamente administrativa, caracterizada como sendo um serviço público personalizado, é o que na organização administrativa brasileira chama-se de

a) órgão autônomo.

b) empresa pública.

c) sociedade de economia mista.

d) serviço social autônomo.

Page 13: ApostilaAdministrativo002

e) autarquia.

06. Dá-se o fenômeno da desconcentração administrativa, de determinada atividade estatal, quando essa prestação é exercida, necessariamente, por

a) uma unidade de órgão do próprio Estado.

b) uma entidade paraestatal.

c) outra pessoa distinta do Estado.

d) uma concessionária de serviço público.

e) uma empresa pública.

07. A empresa pública, como entidade da Administração Pública Federal Indireta, é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, mas está sujeita ao controle jurisdicional perante a justiça federal.

a) Correta a assertiva.

b) Incorreta a assertiva, porque ela é de direito público.

c) Incorreta a assertiva, porque ela está jurisdicionada à justiça comum.

d) Incorreta a assertiva, porque ela não é da Administração Indireta.

e) Incorreta a assertiva, porque ela é de direito público e jurisdicionada à justiça comum.

(MP-RJ, NCE/UFRJ - Técnico Administrativo - 2007)

08. Quando se verifica que uma entidade configura um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada, está-se tratando de:

a) fundação pública;

b) empresa pública;

c) sociedade de economia mista;

d) autarquia;

e) associações públicas.

09. O conceito de empresa estatal foi elaborado durante anos pela doutrina. Contudo, a edição do Decreto-Lei nº 200/67, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 900/69, trouxe o conceito legal de sociedade de economia mista. Acerca da criação das empresas públicas no plano constitucional de 1988, é correto afirmar que:

a) independe de autorização legislativa a criação de subsidiárias das sociedades de economia mista;

b) somente por lei específica poderá ser autorizada a instituição de sociedade de economia mista;

c) independe de autorização legislativa a participação de sociedade de economia mista, e suas subsidiárias, em empresa privada;

d) somente por lei específica poderá ser criada sociedade de economia mista;

e) somente por lei específica poderá ser criada sociedade de economia mista. As subsidiárias não dependem de lei para sua criação.

(CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2004)

10. As entidades políticas e administrativas, centralizadas ou descentralizadas, são criadas por lei.

a) Correta a assertiva.

b) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas é que são criadas por lei.

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c) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas paraestatais são apenas autorizadas por lei.

d) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais e administrativas centralizadas são de sede constitucional e as paraestatais são criadas por lei.

e) Incorreta a assertiva, porque por lei são criadas as entidades políticas estatais e as administrativas, dotadas que são de personalidade jurídica de direito público.

11. No contexto da Administração Pública Federal, o que distingue e/ou assemelha os órgãos da Administração Direta em relação às entidades da Administração Indireta, é que

a) os primeiros integram a estrutura orgânica da União e as outras não.

b) os primeiros são dotados de personalidade jurídica de direito público, as outras são de direito privado.

c) são todos dotados de personalidade jurídica de direito público.

d) são todos dotados de personalidade jurídica de direito privado.

e) todos integram a estrutura orgânica da União.

12. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) O Banco Central do Brasil é

a) um órgão autônomo da Administração Direita Federal.

b) um órgão do Ministério da Fazenda.

c) um órgão subordinado à Presidência da República.

d) uma entidade da Administração Indireta Federal.

e) uma instituição financeira, sem personalidade jurídica própria, integrante do Conselho Monetário Nacional.

13. (TRE-AM, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Diz-se que a Administração Pública

a) não se caracteriza como mecanismo instrumental, significando simplesmente um organismo, podendo ou não submeter-se ao interesse público.

b) é um organismo ativo direcionado aos interesses públicos e que tem por função exercer atividades de gestão e atendimento de necessidades sociais.

c) focaliza especialmente o âmbito do Poder Executivo como o único titular da prerrogativa de praticar atos administrativos de qualquer natureza.

d) pressupõe que o Executivo administre como atividade coadjuvante e que o Legislativo e o Judiciário administrem como atividade própria de acordo com seus fins.

e) compreende em sentido estrito, sob o aspecto subjetivo, as funções administrativas e políticas, e, sob o aspecto objetivo, os órgãos administrativos e governamentais.

14. (TRE-AC, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Um dos traços mais característicos da Administração Pública é

a) a prevalência do interesse público sobre o interesse privado.

b) o monopólio da prática dos atos administrativos pelo Poder Executivo.

c) a reserva constitucional de isonomia entre os interesses públicos e os privados.

d) o uso legal da arbitrariedade pelo Administrador na prática do ato administrativo.

e) a possibilidade de o Poder Judiciário rever qualquer ato administrativo.

(TCE-CE, FCC - Auditor - 2006)

15. A autarquia

I. pode, ou não, ser criada por lei.

II. deve ser criada por lei.

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III. não tem patrimônio próprio.

IV. não se submete ao regime falimentar.

V. pode ser criada tanto para prestar serviços públicos como para explorar atividade econômica.

SOMENTE são corretas as assertivas

a) I e V.

b) II e III.

c) II e IV.

d) I, III e V.

e) II, III e V.

16. É INCORRETO afirmar acerca das “entidades qualificadas como organizações sociais”:

a) são pessoas jurídicas de direito privado.

b) não podem ostentar fins lucrativos.

c) integram a Administração Indireta.

d) a titularidade do serviço público não é a elas transferida.

e) são declaradas como entidades de interesse social, para todos os efeitos legais.

17. (IPEA, FCC - Técnico de Desenvolvimento e Administração - 2004) “Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada” é conceito que corresponde no Direito brasileiro a

a) organização da sociedade civil de interesse público - OSCIP.

b) administração direta.

c) organização social - OS.

d) fundação pública.

e) autarquia.

18. Quanto à estrutura da Administração Pública federal, julgue os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO.

a) Embora seja pessoa jurídica de direito privado, a empresa pública federal caracteriza-se por ser composta apenas por capital público.

b) Ao contrário das entidades da Administração Pública indireta, os órgãos da Administração Pública direta, têm personalidade jurídica de direito público.

c) O fato de as sociedades de economia mista qualificarem-se como pessoas jurídicas de direito privado torna desnecessário que as mesmas sejam criadas por lei específica.

d) No Direito Administrativo brasileiro, autarquia conceitua-se como um patrimônio público dotado de personalidade jurídica para consecução de finalidade especificada em lei.

e) A autarquia é concebida como pessoa jurídica destinada ao desenvolvimento de atividade econômica pelo Estado, de modo descentralizado.

19. Julgue os itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO. As autarquias caracterizam-se

a) pelo desempenho de atividades tipicamente estatais.

b) por serem entidades dotadas de personalidades jurídica de direito público.

c) por beneficiarem-se dos mesmos prazos processuais aplicáveis à Administração Pública centralizada.

d) como órgãos prestadores de serviços públicos dotados de autonomia administrativa.

e) por integrarem a Administração Pública centralizada.

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(TRE-MA, FCC - Técnico Judiciário - 2005)

20. Assinale a opção correta acerca da administração indireta.

a) É traço comum às empresas públicas e sociedades de economia mista o desempenho de atividade de natureza econômica.

b) As fundações instituídas e mantidas pelo poder público não integram a administração indireta.

c) Os bens das autarquias e fundações públicas são penhoráveis.

d) São características das autarquias: criação por decreto, personalidade jurídica pública e grande abrangência de fins ou de atividades.

e) Todas as entidades da administração indireta têm personalidade jurídica de direito público.

21. Com relação à administração pública, assinale a opção correta.

a) A administração pública federal compreende a administração direta e a administração indireta, sendo que a primeira constitui-se de entidades dotadas de personalidade jurídica própria, como as autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações.

b) A administração pública pode ser definida, objetivamente, como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado, e, subjetivamente, como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos.

c) A moralidade administrativa não constitui, a partir da Constituição de 1988, pressuposto de validade de todo ato da administração pública.

d) Em determinados casos de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, o texto constitucional prevê a possibilidade de inobservância, pela administração pública, do princípio da legalidade.

e) A Constituição da República consagrou a constitucionalização dos preceitos básicos do direito administrativo ao prescrever que a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

22. (PGT - Procurador do Trabalho - 2008) Com relação à administração pública indireta é INCORRETO afirmar que:

a) sociedades de economia mista são sociedades anônimas cujas ações pertencem ao Estado e a particulares, que se associam na exploração de atividades econômicas de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços;

b) depende de lei específica a criação das sociedades de economia mista, empresas públicas, autarquias e fundações públicas;

c) as autarquias são pessoas jurídicas de direito público cujos objetivos são exclusivamente administrativos ou de gestão de serviços públicos específicos;

d) a área de atuação das fundações públicas é definida em lei complementar;

e) não respondida.

23. (BNDES, Cesgranrio - Técnico de Arquivo - 2008) Armando recomenda a seu filho João que se inscreva em seleção pública para cargo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sob o argumento de que "esses bancos privados são ótimos empregadores". Em atenção à alegação de seu pai, João responde acertadamente que, na verdade, o BNDES é uma

a) autarquia, dotada de personalidade jurídica de direito público.

b) autarquia, dotada de personalidade jurídica de direito privado.

c) empresa privada, dotada de personalidade jurídica de direito público.

d) empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direito público.

e) empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direito privado.

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24. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Tendo em vista as entidades da administração indireta considere:

I. Capacidade de auto-administração; especialização dos fins ou atividades; e sujeição a controle ou tutela.

II. Sujeição ao controle estatal; vinculação aos fins definidos na lei instituidora; e desempenho de atividade de natureza econômica.

Tais situações são características, respectivamente, das

a) organizações do terceiro setor; dos serviços sociais autônomos e agências reguladoras.

b) fundações; das organizações do terceiro setor e serviços sociais autônomos.

c) empresas públicas; das autarquias e agências reguladoras ou executivas.

d) autarquias; das sociedades de economia mista e empresas públicas.

e) sociedades de economia mista; das empresas públicas e fundações.

25. (TJ-CE, Esaf - Atendente Judiciário - 2002) Constitui exemplo de órgão da Administração Pública Federal:

a) O Ministério da Justiça

b) Uma empresa pública

c) Uma sociedade de economia mista

d) Uma fundação pública

e) Uma autarquia

26. (Receita Federal, Esaf - Auditor-Fiscal - 2005) Em relação à organização administrativa da União Federal, assinale a afirmativa verdadeira.

a) O contrato de gestão só pode ser celebrado entre a União Federal e as entidades descentralizadas.

b) As fundações públicas de direito público estão impedidas de exercer poder de polícia administrativa.

c) É possível, na esfera federal, uma empresa pública ser organizada sob a forma de sociedade anônima, sendo a União Federal a sua única acionista.

d) As agências reguladoras podem, no âmbito da Administração Indireta, assumir a forma de autarquias, fundações ou empresas públicas.

e) As denominadas fundações de apoio às instituições federais de ensino superior integram o rol da Administração Pública Indireta.

27. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) As autarquias e as organizações religiosas são, respectivamente, pessoas jurídicas de direito

a) público interno e de direito público externo.

b) público externo e de direito público interno.

c) privado e de direito público interno.

d) privado e de direito público externo.

e) público interno e de direito privado.

28. As empresas públicas, na área federal, são

a) pessoas jurídicas de direito privado

b) pessoas jurídicas de direito público

c) órgãos públicos autônomos

d) sem personalidade jurídica própria

e) entidades que estão fora do âmbito da Administração Pública

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29. As autarquias federais, pela sua natureza, são consideradas pessoas

a) políticas

b) administrativas, com personalidade jurídica de direito privado

c) jurídicas de direito privado

d) administrativas, sem personalidade jurídica própria

e) jurídicas de direito público

30. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação às entidades da Administração indireta, é certo que as

a) autarquias possuem capacidade de auto-administração e são constituídas por capital público e privado.

b) fundações são pessoas jurídicas de direito privado, destinadas à exploração de atividade econômica.

c) empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica e, quando prestadoras de serviços públicos, se submetem ao regime celetista.

d) sociedades de economia mista são estruturadas sob a forma de sociedade anônima.

e) fundações públicas ou as empresas públicas poderão receber a qualificação de agência executiva, desde que celebrem contrato de gestão com o órgão da Administração direta.

(CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006)

31. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é considerada

a) pessoa jurídica de direito privado.

b) pessoa jurídica de direito público interno de administração indireta.

c) associação.

d) sociedade simples.

e) pessoa jurídica de direito público interno de administração direta.

32. O Banco Central do Brasil é

a) um órgão autônomo da Administração Direita Federal.

b) um órgão do Ministério da Fazenda.

c) um órgão subordinado à Presidência da República.

d) uma entidade da Administração Indireta Federal.

e) uma instituição financeira, sem personalidade jurídica própria, integrante do Conselho Monetário Nacional.

33. (TCE-SP, FCC - Auditor do Tribunal de Contas - 2008) Os consórcios públicos constituídos por dois ou mais municípios

a) nunca integrarão a administração indireta de nenhum destes.

b) integrarão a administração indireta de todos estes, seja qual for a forma adotada.

c) integrarão a administração indireta de um destes, escolhido no respectivo protocolo de intenções, seja qual for a forma adotada.

d) integrarão a administração indireta de todos estes, se constituídos sob a forma de associação pública.

e) integrarão a administração direta ou indireta de todos estes, conforme disciplinado no respectivo protocolo de intenções.

34. A titulação genérica de Administração Pública, usada pelo legislador constituinte de 1988, ao tratar da Organização do Estado, para efeito de sujeição dos seus atos à obediência de

Page 19: ApostilaAdministrativo002

determinados princípios fundamentais e à observância de outras exigências, restrições ou limitações ali declinadas, abrange e alcança

a) os órgãos dos Três Poderes, quer os da União, dos Estados, do Distrito Federal como os dos Municípios

b) os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, exceto dos Poderes Legislativo e Judiciário

c) os órgãos dos Três Poderes e as entidades descentralizadas, exceto os dos Poderes Legislativo e Judiciário

d) os órgãos públicos, exceto os dos poderes legislativos e judiciário.

e) as autarquias, excetuando as empresas públicas e sociedade de economia mista

35. A autarquia, na organização administrativa, faz parte :

a) da administração direta.

b) do setor privado da administração.

c) de um corpo à parte da administração.

d) da administração indireta.

36. Qual a pessoa jurídica de direito público categorizada como Administração Indireta?

a) Empresa pública.

b) Distrito Federal.

c) Organização social.

d) Autarquia.

37. As seguintes afirmativas sobre órgão público são corretas, exceto:

a) integra a estrutura de uma pessoa jurídica

b) possui patrimônio próprio

c) pode expressar capacidade judiciária

d) não possui personalidade jurídica

e) apresenta competência própria

38. Tratando-se de Administração Pública, assinale a afirmativa falsa.

a) A autarquia pode exercer poder de polícia administrativa.

b) A criação de empresa pública depende de lei autorizativa, mas sua personalidade advém do registro competente.

c) órgão público decorre do fenômeno da descentralização.

d) As fundações públicas devem ter por objeto atividades de natureza social ou científica.

e) Os bens das autarquias não estão sujeitos a penhora.

39. A criação de uma entidade, por meio de lei, com personalidade jurídica própria, para o desempenho exclusivo de uma atividade administrativa, própria do Poder Público, configura uma forma de

a) delegação competência

b) concessão

c) coordenação

d) desconcentração

e) descentralização

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40. Não constitui característica das entidades descentralizadas a(o)

a) submissão de seus servidores ou empregados às regras de acumulação de cargos, empregos e funções públicas

b) capacidade de auto-administração

c) personalidade jurídica própria

d) vínculo de subordinação à entidade política que a instituiu

e) patrimônio distinto daquele do ente instituidor

41. A Administração Pública Federal Indireta, em face do Decreto-Lei 200/67, com as modificações posteriores, é constituída, no seu todo, pelas seguintes entidades:

a) autarquias e empresas públicas

b) autarquias, empresas públicas e sociedade de economia mista

c) as da letra “b” anterior, mais as fundações públicas

d) as letras “b” e “c” anteriores, mais os serviços sociais autônomos

e) as das letras “b”, “c” e “d” anteriores, mais as suas subsidiárias.

42. Quanto às entidades da Administração Pública Indireta é correto afirmar:

a) as sociedades de economia mista subordinam-se ao órgão respectivo da entidade matriz

b) a entidade administrativa descentralizada, com personalidade jurídica de direito público, tem capacidade de legislar

c) patrimônio da empresa pública é insuscetível de penhora

d) a fundação pode ter como objetivo estatutário precípuo o exercício de atividade econômica

e) os atos da autoridade autárquica têm natureza de ato administrativo

43. A chamada Administração Indireta, na área federal, em face do Decreto-Lei 200/67 (Reforma Administrativa) e legislação a ele superveniente é constituída pelas seguintes espécies de entidades, na sua total abrangência:

a) pelas autarquias, exclusivamente

b) apenas pelas autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista

c) pelas da letra “b” anterior mais as fundações públicas

d) só pelas empresas públicas e sociedade de economia mista

e) pelas referidas nas letras “b” e “c” anterior, mais os denominados serviços sociais autônomos

GABARITO

01. D

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - QUESTÕES DO CESPE

(POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009)

01. A existência de órgãos públicos, com estrutura e atribuições definidas em lei, corresponde a uma necessidade de distribuir racionalmente as inúmeras e complexas atribuições que se incumbem ao Estado nos dias de hoje. A existência de uma organização e de uma distribuição de competências são atualmente inseparáveis da ideia de pessoas jurídicas estatais.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2008, 21.a ed., p. 481 (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência, é correto afirmar que os órgãos públicos

a) superiores são os de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia. Eles gozam de autonomia administrativa e financeira.

b) autônomos são originários da Constituição e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional.

c) burocráticos são aqueles que estão a cargo de uma só pessoa física ou de várias pessoas ordenadas verticalmente.

d) subalternos são órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.

e) autônomos não gozam de autonomia administrativa nem financeira.

02. Se o Estado necessita de uma pessoa jurídica para exercer determinada atividade, ele a coloca no mundo jurídico e dele a retira quando lhe pareça conveniente ao interesse coletivo; ele fixa os fins que ela deve perseguir, sem os quais não se justificaria a sua existência; para obrigá-la a cumprir seus fins, o Estado exerce sobre ela o controle estabelecido em lei; e ainda, para que ela atinja seus fins, ele lhe outorga, na medida do que seja necessário, determinados privilégios próprios do poder público.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2008, 21.a ed., p. 403 (com adaptações).

Com relação aos órgãos integrantes da administração indireta, assinale a opção correta.

a) A ação popular é cabível contra as entidades da administração indireta.

b) Em relação a mandado de segurança, as autoridades das fundações públicas de direito público não podem ser tidas como coatoras.

c) No ordenamento jurídico pátrio não se admite empresas públicas federais com o objetivo de explorar atividade econômica.

d) Sociedade de economia mista não pode ser prestadora de serviço público.

e) Todas as causas envolvendo autarquia federal serão processadas e julgadas na justiça federal.

03. Administração indireta do Estado é o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à respectiva administração direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada.

José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008, 20.a ed., p. 430 (com adaptações).

A partir da afirmação acima, assinale a opção correta a respeito dos órgãos que compõem a administração indireta.

a) Empresa pública é pessoa jurídica constituída por capital público e privado.

b) Autarquia é pessoa jurídica de direito público que se caracteriza por ser um patrimônio para consecução e fins públicos.

c) Fundação pública é o serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprios.

d) No ordenamento pátrio, não há possibilidade de instituição de fundação com personalidade jurídica de direito público.

e) A organização da sociedade de economia mista deve ser estruturada sob a forma de sociedade anônima.

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04. (POLÍCIA CIVIL - PB, Cespe - Agente - 2008) Julgue os itens subsequentes, relativos à administração direta e indireta.

I. As empresas públicas e as sociedades de economia mista são criadas por lei específica.

II. A criação de uma fundação pública se efetiva com a edição de uma lei específica.

III. Cabe à lei complementar definir as áreas de atuação das fundações públicas.

IV. As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas sob a forma de sociedades anônimas para o exercício de atividade econômica ou, eventualmente, a prestação de serviços públicos.

V. O regime jurídico das empresas públicas e sociedades de economia mista é de caráter exclusivamente privado.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.

b) I e V.

c) II e IV.

d) III e IV.

e) III e V.

05. (PGE-PB, Cespe - Procurador do Estado - 2008) Constitui elemento diferenciador entre sociedade de economia mista e empresa pública o(a)

a) regime jurídico de pessoal.

b) composição do capital.

c) patrimônio.

d) natureza da atividade.

e) forma de sujeição ao controle estatal.

(TRE-GO, Cespe - Técnico Judiciário - 2005)

Texto para as questões 23 e 24.

Organizado o Estado no que respeita à divisão do território, à forma de governo, à investidura dos governantes, à instituição dos Poderes e às garantias individuais, estruturam-se, hierarquicamente, os órgãos encarregados do desempenho de certas atribuições que estão sob sua responsabilidade. A organização do Estado é matéria constitucional, cabendo ao Direito Constitucional discipliná-la, enquanto a criação, estruturação, alteração e atribuições das competências dos órgãos da Administração Pública são temas de natureza administrativa, cuja normatização é da alçada do Direito Administrativo. A primeira cabe à Constituição, enquanto a segunda toca à lei.

Diogenes Gasparini. Direito administrativo. 6.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001 p. 41-2.

06. A respeito da organização administrativa da União e considerando o texto II, julgue os itens seguintes.

I. Os entes da administração pública indireta não podem ajuizar ação civil pública; caso surja necessidade de ajuizar essa espécie de ação, o ente interessado deverá solicitar a propositura dela à pessoa política correspondente ou ao Ministério Público.

II. É juridicamente possível o ajuizamento de ação popular contra atos praticados por entes da administração pública indireta.

III. As empresas públicas e as sociedades de economia mista, por terem personalidade jurídica de direito privado, não estão sujeitas à regra constitucional da exigibilidade de licitação.

IV. No Brasil, as agências executivas podem ser autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mistas.

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V. Em relação às agências reguladoras, o princípio da especialidade significa que cada uma atua em área que lhe foi especificamente determinada pela lei. Elas podem, em certos casos, exercer poder de polícia.

Estão certos apenas os itens

a) I e III.

b) I e V.

c) II e IV.

d) II e V.

e) III e IV.

07. Considerando o texto acima, assinale a opção correta em relação à organização administrativa da União.

a) As fundações instituídas pelo Estado podem ter personalidade jurídica de direito público ou privado. No primeiro caso, o regime jurídico delas equivale ao das autarquias, no segundo, serão regidas, em princípio, pelas leis civis, naquilo que não conflitarem com as normas aplicáveis do direito público.

b) A técnica da desconcentração administrativa implica a repartição de competências entre a pessoa estatal e outras pessoas jurídicas, tais como autarquias e empresas públicas.

c) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado e detêm capital integralmente público ou público e privado, mas sempre com predominância de recursos públicos.

d) No vigente direito brasileiro, as sociedades de economia mista são, de pleno direito, criadas por lei, de modo que, a partir da publicação válida da norma na imprensa oficial, essas pessoas jurídicas de direito privado passam a ser detentoras de direitos e obrigações.

e) Devido à vinculação que os entes da administração indireta possuem com o Estado, os agentes públicos que neles trabalham têm legitimidade passiva para figurar como autoridade impetrada em ações de mandado de segurança que venham a ser ajuizadas contra os atos deles.

08. (TRE-GO, Cespe - Técnico Judiciário - 2009) Pessoa jurídica de direito público, dotada de patrimônio próprio, criada por lei para o desempenho de serviço público descentralizado.

A definição acima refere-se a

a) órgão público.

b) autarquia.

c) sociedade de economia mista.

d) empresa pública.

(TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007)

09. Julgue os itens a seguir, acerca das características comuns às entidades da administração indireta.

I. As autarquias possuem autonomia administrativa, financeira e política.

II. As fundações públicas só podem ser dotadas de personalidade jurídica de direito público.

III. Os atos da empresa pública gozam de presunção de veracidade, auto-executoriedade e imperatividade.

IV. A sociedade de economia mista possui patrimônio e personalidade próprios.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) III e IV.

10. As fundações públicas são entidades da administração direta. Essa afirmação é

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a) correta.

b) errada, pois as fundações são órgãos da administração direta.

c) errada, porque as fundações são entidades da administração indireta.

d) errada, pois as fundações não integram a administração pública e sim a administração privada do Estado.

11. Com relação à descentralização e à desconcentração, é correto afirmar que, na descentralização, a execução das atividades ou a prestação de serviços pelo Estado é

a) indireta e mediata, na desconcentração, é direta e imediata.

b) direta e imediata, na desconcentração, é indireta e imediata.

c) indireta e imediata, na desconcentração, é direta e mediata.

d) direta e mediata, na desconcentração, é indireta e imediata.

GABARITO

01. C

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

AGENTES PÚBLICOS

São todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal. Os agentes normalmente desempenham funções do órgão, distribuídas entre os cargos de que são titulares, mas, excepcionalmente, podem exercer funções sem cargo.

a) Os cargos são os lugares criados no órgão para serem providos por agentes que exercerão as suas funções na forma legal. O cargo é lotado no órgão e o agente é investido no cargo. Por aí se vê que o cargo integra o órgão, ao passo que o agente, como ser humano, unicamente titulariza o cargo para servir ao órgão.

b) As funções são os encargos atribuídos aos órgãos, cargos e agentes. Toda função é atribuída e delimitada por norma legal. Essa atribuição e delimitação funcionais configuram a competência do órgão, do cargo e do agente, ou seja, a natureza da função e o limite de poder para o seu desempenho. Daí por que, quando o agente ultrapassa esse limite, atua com abuso ou excesso de poder.

Categorias ou Espécies

Agentes Políticos

São os componentes do governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões; por nomeação; eleição, designação ou delegação, para o exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com

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plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis especiais. Não são servidores públicos, nem se sujeitam ao regime jurídico único estabelecido pela Constituição de 1988. Têm normas específicas para sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de responsabilidades, que lhes são privativos.

Nessa categoria, encontram-se os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários de Estado e de Município); os membros das Corporações Legislativas (Senadores, Deputados e Vereadores); os membros do Poder Judiciário (Magistrados em geral); os membros do Ministério Público (Procuradores da República e da Justiça, Promotores e Curadores Públicos); os membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros); os representantes diplomáticos e demais autoridades que atuem com independência funcional no desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase judiciais, estranhas ao quadro do servidor público.

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

CARGOS PÚBLICOS, FUNÇÃO PUBLICA E SEUS AGENTES

FUNÇÃO PÚBLICA

O Estado, na consecução de seus objetivos, isto é, na satisfação das necessidades coletivas, não pode prescindir da colaboração do trabalho humano e o cidadão é chamado constantemente a contribuir neste sentido.

A forma mais comum de prestação de serviço humanos ao ente estatal é mediante o ingresso profissional na função pública que, entendida em seu sentido restrito, outra coisa não é senão o conjunto de atribuições deferidas pelo Estado a seus servidores.

Etmologicamente, função significa exercício, desempenho. A idéia de função está ligada à de atividade. Tanto que José Cretella Júnior a define como sendo a:

atividade exercida por órgãos públicos para a realização dos fins do Estado.

É necessário notar-se que, a par da função pública stricto sensu, há função pública em seu significado amplo, isto é, aquela realizada por particulares que não integram um organismo público e nem a prestam em caráter profissional. É o que ocorre quando alguém exerce uma função eleitoral ou compõe o corpo de jurados.

AGENTES PÚBLICOS

De uma maneira geral, todas as pessoas que trabalham para o Estado, nas suas diversas esferas: União, Estados, Municípios, Distrito Federal, são agentes e denominam-se SERVIDORES.

Os agentes públicos, entendido como todos os que prestam serviços ao Estado com vínculo de emprego, seja ele estatutário ou celetista, podem ser agentes de fato ou de direito, consoante seja sua condição regular de servidor público.

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O agente de direito é aquele que se investiu na função ou cargo, com observância das exigências e/ou requisitos necessários, consubstanciados na Legislação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, constituindo assim uma situação jurídica perfeita. Aquele que assumiu o cargo/emprego ou função sem observância legal, não teve uma situação jurídica perfeita e está constituído num agente de fato.

Este provimento irregular, que constitui-se uma exceção, decorre de defeito do ato de contratação, onde o servidor é considerado agente putativo, ou seja ele não tem ciência do defeito ou vício do ato de sua nomeação ou contratação, porém esta não é feita ao abrigo da lei.

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

RJU - REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO

Comentado e atualizado até Outubro/2010

LEI Nº 8.112, de 11/12/1990

Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Título I

Capítulo Único

Das Disposições Preliminares

Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

Comentários:

A Constituição Federal de 1988 aderiu ao regime jurídico único para os servidores públicos, significando dizer que não seria mais possível a diversidade de contratações no âmbito da Administração Pública. Consequentemente, a unidade pretendida pelo Constituinte era a de que todos os servidores da Administração Direta do Estado, das autarquias e das fundações públicas estivessem sujeitos a critérios semelhantes, no tocante ao recrutamento, à seleção, ao provimento, à progressão funcional, aos direitos, aos deveres. Todavia, a redação do seu art. 39 foi alterada pela Emenda Constitucional 19/98 (a da "reforma administrativa") e facultou o estabelecimento de um duplo regime jurídico-institucional e celetista, à exceção das carreiras que desenvolvam atividades exclusivas de Estado, como é o caso da magistratura, ministério público, polícias militar, federal e civil, procuradorias de estado, defensoria pública, diplomacia. Em outras palavras, os servidores públicos investidos em cargos ou empregos públicos em determinada pessoa política (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios) deveriam estar, na sua totalidade, vinculados ao regime estatutário ou ao celetista, restando-lhes a vedação de combinação desses regimes ainda que desempenhassem a mesma função na mesma pessoa política. Mas, na prática, a União, os Estados e a maioria dos Municípios estipularam um regime único e de natureza pública. A título exemplificativo, faz-se menção à Lei 10.871/2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias

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especiais denominadas Agências Reguladoras, e à Lei 9.962/2000, que disciplina o regime de emprego público do pessoal da administração federal direta, autárquica e fundacional.

Ocorre que a alteração promovida no caput do artigo 39, que extinguiu o regime jurídico único (RJU) para o serviço público, foi promulgada sem que a Câmara tivesse aprovado o texto no formato atual. Assim em 27 de Janeiro de 2000, o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Par-tido Comunista do Brasil (PC do B) e o Partido Socialista do Brasil (PSB) ajuizaram no Supremo Tribunal Federal ação direta de inconstitucionalidade (ADI nº 2135) contra a Emenda Constitucional 19/1998, questionando a eficácia do caput do artigo 39 da CF/88, com a redação dada pela EC nº 19/98. Em agosto de 2007. o STF concedeu medida cautelar para suspender o caput do artigo 39 da Constituição Federal, voltando a vigorar a redação anterior à EC 19/98.

Ao ser proferido o resultado do julgamento, a ministra Ellen Gracie esclareceu que a decisão tem efeito ex nunc. Com isso, toda a legislação editada durante a vigência do artigo 39, caput, com a redação da EC 19/98, continua válida. ficando resguardadas as situações consolidadas, até o julgamento do mérito. Assim, volta a vigorar a redação anterior do caput do art. 39: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas".

Concedida a cautelar todo servidor público que adentrar para a Administração Pública terá que, obrigatoriamente, passar por concurso público de provas e de títulos e, a forma de contratação será por via do RJU, com direito ao Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).

Os processos de terceirização no serviço público estão suspensos até julgamento do mérito da ADI nº 2135 e os contratos por prazo determinado somente serão permitidos em caráter excepcional de interesse público, desde que comprovado e aprovado pelo Poder Legislativo e pelo TCU.

Caso seja provida, anulará os efeitos da Lei nº. 9.962, de 22.02.2000, que dispõe sobre o regime de emprego público, para órgãos e entidades de direito público, que não se aplica às fundações estatais de direito privado, tanto quanto às empresas estatais e sociedades de economia mista, todas sob regime de direito privado.

Os antigos contratos permanecem como estão, conforme decisão do STF, até o julgamento de mérito.

Como último comentário, há de se considerar que a Administração Direta é inerente a cada pessoa federativa, logo tem-se que na esfera federal, no caso da União, o Poder Executivo é composto pela Presidência da República e pelos Ministérios; na esfera estadual/distrital, é integrado pela Governadoria, pelos órgãos de assessoria do chefe do Executivo local e pelas Secretarias de Estado; na esfera municipal, é composto pela Prefeitura, pelos órgãos de assessoria do Prefeito e pelas Secretarias Municipais. Já os Poderes Legislativo e Judiciário, seja nas esferas federal ou estadual/distrital, possuem estrutura orgânica estabelecida em atos próprios de organização administrativa, o que não ocorre na esfera municipal, pois não há Judiciário próprio, mas tem Legislativo (Câmara Municipal). Quanto à Administração Indireta, as pessoas federativas podem criar uma das categorias de entidades previstas no art. 42, inc. II, do Decreto-Lei 200/67 (as autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades de economia mista), basta a previsão de competência para o exercício da atividade e que haja interesse administrativo para tanto.

Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Comentários:

A Lei 8.112/90 define servidor como a pessoa legalmente investida em cargo público, criado por lei, com denominação própria e retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos. Por conseguinte, não são considerados servidores públicos os empregados das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das fundações, pois são regidos pelo regime trabalhista e integram a categoria profissional a que estiver vinculada a entidade.

Salienta-se que as empresas públicas e as sociedades de economia mista estão sujeitas às regras de direito privado em relação às obrigações trabalhistas, por força do art. 173, § 12, da CF/88. Enquanto nas empresas públicas o capital pertence totalmente ao Estado, nas sociedades de economia mista o Estado ou seu órgão detém 50% (cinquenta por cento) mais uma ação ordinária com direito a voto, o que corresponde a deter a maioria do poder votante.

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Quanto às fundações, como uma das pessoas jurídicas vinculadas ao Estado (a Administração Indireta), faz-se menção ao fato de que o Decreto-Lei 200/67 configurou as fundações públicas na administração pública indireta como pessoa jurídica regida pelo direito privado, mas o Decreto-Lei 900/69 retirou as fundações públicas de direito privado da estrutura da administração pública indireta, sujeitando-as apenas as regras do Código Civil. Apesar disso, o Decreto-Lei 2.299/86 e a Lei 7.596/87 revogaram parcialmente o Decreto-Lei 900/69, reintegrando as fundações públicas de direito privado na administração pública indireta. Já a Carta de 1988 consagrou a figura da fundação de direito público e estabeleceu as mesmas restrições administrativas, orçamentárias e financeiras impostas às autarquias, contudo o texto do seu art. 37, inc. XIX foi alterado pela Emenda Constitucional nº 19/98, retirando a qualificação "pública" da redação original da Carta de 1988 e autorizou o Poder Executivo a instituir fundações públicas de direito privado. Dessa forma, possibilitou ao Estado criar e manter fundações públicas de direito público, com regime jurídico-administrativo, ou fundações públicas de direito privado, com regime celetista. Mesmo assim, a EC 19/98 previu que lei complementar deverá definir a área de atuação dessas fundações, apesar de não ter sido editada. Enquanto isso, as fundações desempenham atividade estatal atípica, de cunho social, ao passo que as autarquias desempenham atividade típica de Estado de natureza administrativa.

Art. 3o  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

Comentários:

Cargo público é uma célula, um lugar pertencente à estrutura organizacional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem um conjunto de atribuições específicas e remuneração fixadas em lei ou a ela equivalente. A nosso ver, percebe-se a inadequação conceitual do art. 39 da Lei 8.112/90, tendo em vista que cargo público não é um conjunto de atribuições, aliado ao fato de que as atribuições são cometidas ao ocupante do cargo, que é o seu titular.

Em relação ao assunto, torna-se conveniente fazer menção a alguns aspectos:

a) a existência de lei é pressuposto para a criação de cargos públicos, nos termos do art. 48, inc. X, da CF/88. A Emenda Constitucional 32/2001 modificou esse artigo, ao admitir a extinção por decreto no caso de vacância, ainda que a lei tenha criado o cargo;

b) como regra geral, é garantido a todos os brasileiros, natos e naturalizados, o acesso aos cargos públicos, desde que atendidos os requisitos legais. A exceção está preconizada no art. 12, § 3º, da CF/88, que elencou determinados cargos privativos de brasileiros natos. Quanto ao ingresso de estrangeiro no serviço público, observa-se a sua possibilidade a partir da Lei 8.745/93, que trazia em seu texto a contratação temporária de professor e pesquisador visitante estrangeiro como sendo de excepcional interesse público, o que foi confirmado pela Emenda Constitucional 11/96, especialmente o seu § 1º inserido no art. 207, da CF/88. Posteriormente, a Emenda Constitucional 19/98 voltou a discutir a questão, uma vez que foi alterado o art. 37, inc. I (É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei). Em sequência, tem-se a edição da Lei 9.515/97, que se adequou à EC 11/96 ao estabelecer que as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais pudessem prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros;

c) a denominação e as atribuições próprias do titular do cargo revelam a necessidade de sua criação por lei, em número certo e com a exata descrição dos deveres, das responsabilidades, na forma que dispuser o respectivo plano de carreira;

d) os recursos necessários ao pagamento do vencimento pago pelos cofres públicos serão alocados no orçamento do órgão ou entidade em que o servidor estiver em efetivo exercício. A criação de cargos públicos depende de inclusão de sua previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias, de que trata o art. 165, § 2º, da CF/88. Naturalmente, além do vencimento, outras vantagens pecuniárias poderão ser deferidas ao ocupante do cargo e, nesse caso, os recursos deverão ser alocados nos respectivos elementos de despesa, como, por exemplo: diárias - pessoal civil e outras despesas variáveis - pessoal civil;

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e) o provimento em caráter efetivo ocorre quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, mediante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, enquanto o provimento em comissão, inclusive na condição de interino, para os cargos de confiança vagos. A principal característica do cargo público em comissão, cujo ocupante não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na Administração Direta, autárquica ou fundacional, é a de não ter direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social do Servidor, excetuada a assistência à saúde, conforme estabelecido no art. 183, § 1º.

Art. 4o  É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

Comentários:

A percepção de vencimentos pelo exercício do cargo é a regra da Administração Brasileira, que desconhece cargo sem retribuição pecuniária. Pode haver função gratuita, como são as honoríficas e as de suplência, mas cargo gratuito é inadmissível na nossa organização administrativa. Diante deste princípio, resulta que todo aquele que for investido num cargo e o exercer como ti tular ou substituto tem direito ao vencimento respectivo, salvo, obviamente, quando a função do cargo for a de substituição.

O objetivo é evitar o locupletamento ilícito, também denominado enriquecimento sem causa ou enriquecimento ilícito.

Título II

Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição

Capítulo I

Do Provimento

Comentários:

É o ato praticado pela autoridade competente de cada Poder com vistas a promover o ingresso, dar posse e exercício, e a movimentação do servidor público ocupante do cargo público.

Para Hely Lopes Meirelles, o provimento é o ato pelo qual se efetua o preenchimento do cargo público, com a designação de seu titular.

Seção I

Disposições Gerais

Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

§ 1o  As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

§ 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

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§ 3o  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

Comentários:

Como a lei não pode estabelecer distinção entre os brasileiros natos e naturalizados, resta evidente que o requisito de nacionalidade brasileira assim deve ser compreendido, na forma do art. 12 da CF/88. Não obstante, a Constituição Federal estabeleceu que determinados cargos (Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Ministro do Supremo Tribunal Federal, de carreira diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa) serão ocupados apenas por brasileiros natos, nos moldes do art. 12, § 3º.

Quanto ao limite de idade, entende-se que pelo fato da aposentação compulsória do servidor ocorrer aos setenta anos, a idade máxima deverá ser inferior a esta. Com a reforma da previdência passou-se a exigir o efetivo exercício de cinco anos no cargo que se deseja aposentar, e dez no serviço público.

Nesse comenos, o art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, estabeleceu que, ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1988, poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que ser der a aposentadoria;

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

Quanto às pessoas portadoras de deficiência física, o grau de deficiência capacitante ou incapacitante para a execução das atividades do cargo deverá ser avaliado por junta médica. A constatação de que o candidato é portador de uma das doenças graves, contagiosas ou incuráveis, definidas nos termos do art. 186, § 1º desta Lei, o impossibilitará de tomar posse, mesmo que habilitado em concurso público.

Art. 6o  O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

Comentários:

São, pois, competentes, para prover os cargos públicos no:

a) Poder Executivo - o Presidente da República, que pode descentralizar aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União (art. 84, parágrafo único, da CF/88), e aos dirigentes de autarquias e de fundações públicas;

b) Poder Legislativo - os Presidentes da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União;

c) Poder Judiciário - os Presidentes dos Tribunais Federais;

d) Ministério Público - o Procurador-Geral da República.

Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Comentários:

A posse é ato administrativo complexo que marca o início dos direitos e deveres funcionais, como, também gera as restrições, impedimentos e incompatibilidades. A assinatura do termo de posse não configura um contrato entre a Administração e o servidor. Na realidade, com a posse completa-se a relação estatutária entre ambos.

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Entretanto, é com o exercício que o servidor tem direito à retribuição pecuniária em contraprestação ao efetivo desempenho das funções afetas ao cargo. O prazo para investidura em cargo público é de trinta dias, contados da publicação do ato de provimento, vez que o processo de investidura encerra-se com a posse. Caso a posse não ocorra no prazo previsto, será considerado sem efeito o ato de provimento, conforme o estatuído no art. 13, § 6º, da Lei 8.112/90.

Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;

II - promoção;

III - REVOGADO;

IV - REVOGADO;

V - readaptação;

VI - reversão;

VII - aproveitamento;

VIII - reintegração;

IX - recondução.

Comentários:

A nomeação, que se dará em caráter efetivo ou em comissão, é a única forma que está relacionada ao provimento originário (independe da situação anterior do servidor). As demais formas referem-se ao provimento derivado (depende da situação anterior do servidor, ou seja, exige-se que já seja servidor).

A promoção é a única forma de provimento derivado vertical. À medida que é promovido, o servidor desocupa o cargo (ocorrendo a vacância) e ocupa outro de hierarquia superior (provimento). A promoção não se confunde com a progressão, porque esta é horizontal.

A ascensão e a transferência foram abolidas pela Lei 9.527/97 por serem modalidades inconstitucionais de provimento de cargos, já que não respeitavam a obrigatoriedade do concurso público (art. 37, inc. II, da CF/88).

A readaptação é a forma de provimento pela qual o servidor passa a ocupar um cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou psíquica, verificada em inspeção médica. Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado por invalidez, segundo o inc. I e § 3º, ambos do art. 186 desta Lei. A readaptação será efetivada em cargo de atribuições e responsabilidades afins, respeitadas a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a equivalência de vencimentos. Na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

A reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou, no interesse da administração, desde que respeitadas as exigências do inc. II do art. 25 da Lei 8.112/90. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para fins de aposentadoria. No caso de junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

O aproveitamento é o retorno obrigatório à atividade do servidor que se encontrava em disponibilidade. Há de ser colocado em disponibilidade o servidor estável que teve o seu cargo público extinto ou que teve declarada a sua desnecessidade. Nessa hipótese, o servidor permanecerá em disponibilidade até que seja aproveitado em determinado cargo público de natureza e vencimentos semelhantes ao anteriormente ocupado. O órgão central do Sistema de Pessoal Civil - SIPEC - determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.

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A reintegração é uma forma de reingresso (ou reinvestidura) do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31 desta Lei. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com a remuneração proporcional ao tempo de serviço.

A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por motivo de sua inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou pela reintegração do anterior ocupante.

Seção II

Da Nomeação

Art. 9o  A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

Comentários:

A nomeação nos termos deste artigo se dará, em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, e em comissão, para os cargos de confiança vagos. Apenas haverá posse nas hipóteses de provimento de cargo por nomeação.

A EC 20/98 assegura o direito de permanecer no cargo efetivo aos inativos que retornaram ao cargo público, mediante concurso público até a data de sua promulgação. Naturalmente, devem ser respeitadas as exceções aos cargos que a própria Constituição autoriza a acumulação.

Outro aspecto que merece ser comentado, diz respeito à distinção de designação e nomeação (stricto sensu). Esta constitui um ato de provimento do cargo, enquanto aquela não. O cargo somente poderá ser provido quando estiver vago.

Dessa forma, nomeia-se para exercer cargo de provimento efetivo ou em comissão e designa-se para exercer funções de confiança. Tanto é assim que o servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício no prazo de quinze dias.

No caso de substituições eventuais, em virtude de afastamentos legais ou regulamentares dos titulares, por motivo de férias, por exemplo, não ocorre a vacância do cargo e, portanto, outro servidor não poderá ser nomeado, sob pena de dois servidores ocuparem o mesmo cargo simultaneamente. Além disso, é pacífico o entendimento de que servidores investidos em cargos é que são substituídos, e, não, os seus cargos. Portanto, para que haja a substituição, necessariamente tem que haver um cargo provido, ou seja, um titular investido no cargo.

Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

Parágrafo único.  Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos.

Comentários:

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O desenvolvimento do servidor na carreira (pressupõe um conjunto de cargos harmonicamente organizados que possibilite ao seu legítimo ocupante, mediante avaliações constantes de desempenho, atendidas a habilitação e a qualificação profissional, progredir e galgar melhores posições na carreira) é feito por intermédio da progressão e da promoção, observados os requisitos fixados em regulamento. A progressão é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe ou categoria; a promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe ou categoria para o primeiro padrão de classe ou categoria imediatamente superior.

A promoção e a progressão funcional são vedadas durante o estágio probatório, findo o qual será concedida ao servidor aprovado a progressão funcional. A Lei 9.421, de 24/12/1996, estipula que no caso das carreiras dos servidores do Poder Judiciário a progressão funcional será para o 4º (quarto) padrão da classe "A" da respectiva carreira.

Seção III

Do Concurso Público

Art. 11.  O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.

Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

§ 1o  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

§ 2o  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

Comentários:

O princípio constitucional do concurso público, que esta lei consagra como única forma de nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado, reflete as exigências da ordem democrática, que impõe a observância irrestrita dos postulados da igualdade, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da probidade no trato da coisa pública. A inobservância das normas de que trata o concurso público implicam a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, de acordo com o art. 37, § 2º, da CF/88. A validade e condições de realização do concurso público devem estar adstritas ao edital de convocação, que regerá todo o processo seletivo. Frisa-se que o edital não pode inovar, criando situações para o concurso, privilégio atribuído somente à lei.

Em relação ao art. 12, depreende-se que o prazo de validade do concurso público, bem como a sua prorrogação encontra-se inserido no Poder Discricionário da Administração (consubstanciados nas expressões "até" e "podendo", respectivamente). Já o prazo da prorrogação somente poderá ocorrer uma única vez e por igual período; logo, se insere nas matérias de Poder Vinculado da Admi-nistração. Assim, a Administração Pública não é obrigada a prorrogar o prazo de validade do concurso público, porém se o fizer deverá ser por igual período.

Acrescenta-se que a Constituição em seu art. 37, inc. IV, permite a abertura de novos concursos durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, sendo que o aprovado será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira. Por fim, recomenda-se aos candidatos, inscritos em concursos públicos, utilizarem o que denominamos em sala de aula de "técnica dos óculos". Simplesmente utilize as lentes próprias para os assuntos a serem examinados. Caso a pergunta esteja adstrita ao universo da Lei 8.112/90, deve-se responder o estabelecido no art. 12, § 2º, desta Lei. Em qualquer outra hipótese, a resposta deve estar adequada aos termos da CF/88.

Seção IV

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Da Posse e do Exercício

Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

§ 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

§ 2o  Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.

§ 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

§ 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

§ 5o  No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

§ 6o  Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.

Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

Parágrafo único.  Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

Comentários:

A posse caracteriza-se por ser um ato solene, reduzido a termo, em que o Estado concede e o servidor aceita a investidura em cargo público, após sua aprovação em concurso público. O prazo para o servidor tomar posse será de trinta dias, contados do ato de provimento. A contagem desse prazo, no caso de o servidor encontrar-se legalmente afastado do exercício de seu cargo, será feita do término desse afastamento.

No caso de o empossado ser servidor público federal estável e desejar assegurar o seu direito de recondução ao cargo anterior (art. 20, § 2º), há que declarar esta opção no momento da posse e solicitar ao órgão de origem que declare vago o seu cargo, na forma do art. 33, inc. VIII, desta Lei.

Ocorrendo a exoneração pela reprovação no estágio probatório, o servidor requererá sua recondução ao cargo anteriormente ocupado, na forma do art. 29. Vale rememorar que a posse é precedida por inspeção médica oficial. Tem-se como regra geral que é competente para dar posse a autoridade que houver feito a nomeação.

Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

§ 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

§ 3o  À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.

§ 4o  O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por

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qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.

Comentários:

A "posse e o exercício são atos distintos, sucessivos e determinantes de efeitos diversos; aquela investe o nomeado na qualidade de servidor público e este o integra nas respectivas atividades". O servidor poderá ser nomeado, tomar posse, mas o tempo efetivo de serviço será contado a partir do exercício de suas atribuições, que deverá ocorrer no prazo de quinze dias, contados da data da posse (não observado esse prazo, será exonerado). O efetivo exercício corresponderá ao desempenho de atribuições do cargo, ou será definido como tal em algumas situações (art. 102, incs. I a XI, além das ausências ao serviço previstas no art. 97). Ao tratar do § 3º, a competência, na prática, é atribuída à chefia imediata do servidor.

Art. 16.  O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.

Comentários:

O assentamento individual é o instrumento de que se utiliza a Administração Pública para registrar a vida funcional do servidor, dele constando o início, a suspensão, a interrupção e o reinicio do exercício.

Parágrafo único.  Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.

Art. 17.  A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.

Comentários:

Tem-se entendido que o desenvolvimento do servidor na carreira poderá ocorrer por meio da promoção e progressão.

Na progressão, o desenvolvimento se faz em linha horizontal, dentro da mesma classe, e é materializado pela elevação dos vencimentos. Ao contrário, a promoção é vertical, isto é, há passagem do último padrão da classe para outra imediatamente superior. Em qualquer dessas situações o servidor não interrompe o tempo de exercício, que continua a contar no novo posicionamento no cargo na carreira.

Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

§ 1o  Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento.

§ 2o  É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.

Comentários:

O servidor submetido à remoção, redistribuição, requisição ou cessão terá o prazo mínimo de dez dias e máximo de trinta dias para entrar em exercício. Ficará a cargo de a direção definir entre o mínimo e o máximo de dias para que o servidor entre em exercício na nova situação. Nesse prazo está incluído o tempo necessário ao deslocamento para a nova sede. Ressalte-se que é necessário que haja mudança de localidade para se ter esse prazo.

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Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

§ 1o  O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.

§ 2o  O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais.

Comentários:

A jornada de trabalho diária será fixada em função das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitando-se os limites mínimos de 6 (seis) horas e o máximo de 8 (oito) horas. Outro fator a ser considerado na fixação da jornada de trabalho é o horário de funcionamento (expediente adminis-trativo) do órgão. O descumprimento da jornada de trabalho terá como consequência imediata o desconto da remuneração, que ocorrerá em função dos dias em que o servidor faltar.

Para o ocupante de cargo em comissão ou função de confiança, a integral dedicação quer dizer que o servidor pode ser convocado, sempre que houver interesse da Administração. Para que isto fosse factível, o legislador dispôs, no art. 120, da Lei 8.112/90, (a possibilidade de) o afastamento do servidor público das situações de natureza permanente, a que estiver vinculado, enquanto exercer o cargo em comissão. Apesar do exposto, faz-se referência ao fato de que a integral dedicação nada tem a ver com a dedicação exclusiva. A primeira exige que o servidor se dedique ao desempenho das atribuições por inteiro e a segunda impede o exercício de quaisquer outras atividades, públicas ou privadas. independentemente se durante ou após o horário do trabalho.

Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - capacidade de iniciativa;

IV - produtividade;

V- responsabilidade.

Comentários:

A grande inovação neste artigo foi a alteração dada pela Medida Provisória 431, de 14 de maio de 2008, que alterou o prazo do estágio probatório de 24 para 36 meses, providência que a doutrina já apontava como necessária. Assim, o prazo do estágio probatório passa a coadunar com o período de 3 anos necessário para a aquisição da estabilidade prevista no artigo 41 da CF/88.

Apesar dessa festejada alteração, continua haver uma nítida diferença entre os dois institutos: estágio probatório e estabilidade. Esta consiste no direito constitucional à não perda do cargo, senão pelas razões estabelecidas na própria Carta Magna. Assim, estabilidade é direito com função de garantia. Por outro lado, aquele possui natureza jurídica de ordem administrativa. Probatório é termo indicativo de prova, teste, experimentação. Dessa forma, o chamado estágio probatório destina-se a experimentar a capacidade de adaptação do servidor às demandas e à realidade do cargo que ocupa.

O regramento da estabilidade deriva diretamente da atividade do Poder Constituinte. Por seu turno, sendo o instituto do "estágio probatório" aplicado no âmbito dos interesses e relações administrativas, sua regência normativa fica a cargo dos legisladores ordinários. Nesse sentido, estabilidade traduz-se em um direito e o estágio probatório em dever. Ademais, a estabilidade dá-se no serviço público e o estágio opera-se ante o cargo.

Em resumo, a estabilidade, que possui regime jurídico constitucional, é fruto do Poder Constituinte; consubstancia-se em um direito; obedece ao princípio da continuidade. Já o estágio

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probatório, que possui regime jurídico administrativo, é fruto do Poder Legislativo; consubstancia-se em um dever; obedece ao princípio da eficiência.

Antes da EC 19/98, o período aquisitivo da estabilidade era de dois anos. Por essa razão, o legislador ordinário fixou o prazo de 24 meses para o estágio probatório. Assim, demonstravam que era coerente que o servidor adquirisse estabilidade após o cumprimento do estágio probatório. Portanto, convém a concomitância na aplicação dos dois institutos porque, senão, havia a situação esdrúxula de um servidor, após 24 meses de estágio probatório, não ser estável. Qual era a situação jurídica desse servidor nesses 12 meses que antecediam a estabilidade, que somente se verificava após três anos de efetivo serviço?

Nessa linha de raciocínio, utiliza-se da abalizada lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro a respeito:

"Com efeito, no caso de servidor nomeado por concurso, a estabilidade somente se adquire depois de três anos; o período compreendido entre o início do exercício e a aquisição da estabilidade é denominado de estágio probatório e tem por finalidade apurar se o funcionário apresenta condições para o exercício do cargo, referente à moralidade, assiduidade, disciplina e eficiência...".

Os atualizadores da obra do saudoso mestre Hely Lopes Meirelles enfrentaram o tema da seguinte forma:

"Estágio probatório de três anos, terceira condição para a estabilidade, é o período de exercício do servidor durante o qual é observada e apurada pela Administração a conveniência ou não de sua permanência no serviço público, mediante a verificação dos requisitos estabelecidos em lei para a aquisição da estabilidade (idoneidade moral, aptidão, disciplina, assiduidade, dedicação ao serviço, eficiência etc.). O prazo era de dois anos 14 Por isso, esta, em norma de transitória (art. 28), assegura tal prazo aos servidores em estágio probatório na data da sua promulgação, sem prejuízo da avaliação especial de desempenho(...). Para esse estágio só se conta o tempo de nomeação efetiva na mesma Administração, não sendo computável o tempo de serviço prestado em outra entidade estatal, nem o período de exercício de função pública a título provisório".

Há entendimento majoritário de que o estágio probatório, ainda que não seja um instituto jurídico semelhante à estabilidade, com ela possui uma relação lógica. Quer dizer que a estabilidade, consoante a doutrina, não prescinde a avaliação especial de desempenho do servidor, ou melhor, da comprovação de sua aptidão para o cargo.

Servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ex officio, desde que assegurado ao interessado o direito de defesa, consoante entendimento consagrado no Verbete nº 21 da Súmula do STF: "Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade".

§ 1o  4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.

§ 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

§ 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

§ 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

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§ 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

Comentários:

O § 1º foi alterado pela MP 431, de 14 de maio de 2008, fazendo-se acrescentar na lei a constituição de comissão para avaliar o desempenho do servidor. O estágio probatório equivale a uma aferição da capacidade funcional, sob o prisma de que o concurso, por si só, não define nem permite conhecer aquele que desempenhará da melhor maneira as atribuições que lhe são afetas. O servidor não estável, em estágio probatório, que desejar tomar posse em outro cargo, há que solicitar exoneração (ou declaração de vacância) desse cargo. O servidor estável, em estágio probatório, poderá ser reconduzido ao seu cargo anterior, por desistência do estágio e se for inabilitado no estágio probatório. O estágio probatório, tempo para que os juízes no primeiro grau adquiram a vitaliciedade, continua de dois anos (art. 95, inc. I, da CF/88).

O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equiva-lentes. A cessão é prevista pelo art. 93 e regulamentada pelo Decreto nº 4.050, de 12 de dezembro de 2001, e suas alterações.

Quanto ao § 4º, verifica-se a possibilidade de o servidor em estágio probatório gozar as licenças previstas no art. 81, incs. I a IV (por motivo de doença em pessoa da família, por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, para o serviço militar e para a atividade política), os afastamentos previstos nos arts. 94, 95 e 96 (para exercício de atividade política, para estudo ou missão no exterior e para servir em organismo internacional), o que inclui o afastamento do servidor para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. Durante esse período o estágio probatório ficará suspenso.

Seção V

Da Estabilidade

Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.

Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

Comentários:

O conceito de estabilidade decorre do texto constitucional e se refere ao direito de permanência no serviço público outorgado ao servidor estatutário, nomeado em virtude de concurso público, que tenha transposto o estágio probatório. Ao término de três anos de efetivo exercício, o servidor estatutário será avaliado por uma comissão especial para tal finalidade. Oportunamente, convém salientar que a justificativa de que esse direito (a estabilidade) só é conferido ao servidor estatutário e não ao trabalhista, tem guarida na Constituição Federal, especialmente no art. 41, ao mencionar servidor nomeado, e no seu § 1º, ao dizer que o servidor estável só perderá o seu cargo por sentença judicial ou processo administrativo, desde que cumpridos determinados requisitos que ensejarão a sua demissão regular, tais como o cometimento de infração grave, a apuração da falta em processo administrativo e a garantia de ampla defesa. Vê-se, portanto, que essas figuras são próprias do regime estatutário, concluindo-se que os servidores de regime diverso estão excluídos. Entretanto, a estabilidade, vista como um instituto jurídico que se estende para os cargos efetivos, não há de ser entendida como uma blindagem protetora dos servidores desqualificados.

Além disso, a atual Carta Política conferiu hipótese especial de estabilidade a servidores que não foram nomeados por concurso público, desde que estivessem em exercício, na data da promulgação da Constituição há pelo menos cinco anos continuados, na forma do art. 19 do ADCT. Esse benefício alcançou os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mas apenas da Administração Direta, das autarquias e das fundações públicas. No

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momento, convém mencionar que essa forma de garantia, melhor denominada estabilização, é derivada de mera liberalidade política no bojo da promulgação da nova Constituição.

Outro ponto a se considerar versa sobre as noções de estabilidade e efetividade, frequentemente confundidas. Razoável destacar que a própria Constituição faz essa distinção. O servidor estável há de ser ocupante de cargo efetivo, mas nem todo servidor ocupante de cargo efetivo é estável. Assim, a estabilidade é um atributo da efetividade e deriva do cumprimento de certas condições, entre as quais se destacam o concurso público e a aprovação em estágio probatório. Efetividade é característica do cargo e a estabilidade do servidor.

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

LEI Nº 8.112/90 (DO PROVIMENTO)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

01. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Considere as assertivas:

I - O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado, por dois períodos sucessivos de até 3 anos.

II - A investidura em cargo público ocorrerá com a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

III - A promoção, a reversão, o aproveitamento, a recondução e a reintegração são, dentre outras, formas de provimento de cargo público.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) III.

02. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É certo que o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante

a) designação de qualquer autoridade superior.

b) habilitação em concurso e por resolução da autoridade pública federal.

c) ato de investidura decorrente do critério das autoridades.

d) ato da autoridade competente de cada Poder.

e) sempre por nomeação dos chefes do Poder Executivo por serem responsáveis pelo orçamento.

03. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Em conformidade com a Lei nº 8.112/90, sobre a posse em cargo público é correto afirmar:

a) O prazo para a posse de servidor que se encontrar em gozo de férias será contado da data da publicação do ato de provimento.

b) O prazo de 30 dias fixado na lei para a posse pode ser prorrogado por igual período, a requerimento do interessado.

c) Se a posse não ocorrer no prazo de 30 dias, será tornado sem efeito o ato de provimento.

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d) A posse ocorrerá em qualquer das formas de provimento de cargo público.

e) A posse é ato personalíssimo do servidor, vedada, portanto, a posse mediante procuração.

04. (TRF-1ª Região - Técnico Judiciário - 2007) As instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com

a) técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e procedimentos legais.

b) técnicos e cientistas, desde que brasileiros e quites com as obrigações militares.

c) professores brasileiros e estrangeiros, estando, ou não, no gozo dos direitos políticos.

d) professores, desde que brasileiros natos ou naturalizados, excluída a quitação das obrigações militares.

e) professores, técnicos e cientistas, brasileiros ou estrangeiros, dispensado o gozo dos direitos políticos.

05. (TRF-2ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) Considere os seguintes requisitos:

I - Nacionalidade brasileira.

II - Inexistência de dívidas fiscais e pessoais.

III - Quitação com as obrigações militares.

IV - Quitação com as obrigações eleitorais.

V - Idade mínima de vinte e um anos.

De acordo com a Lei nº 8.112/90, em regra, são requisitos básicos para investidura em cargo público os indicados APENAS em

a) I, II, III e V.

b) I, II, III e IV.

c) I, II, IV e V.

d) I, III e IV.

e) III, IV e V.

06. (TRT-19ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) NÃO é forma de provimento do cargo público

a) a recondução.

b) a exoneração.

c) a promoção.

d) a nomeação.

e) o aproveitamento.

07. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Um indivíduo, que venha a ser aprovado em concurso para tornar-se servidor público, deve passar pelas seguintes fases, nesta ordem:

a) posse, nomeação, início de exercício.

b) nomeação, posse, início de exercício.

c) posse, início de exercício e nomeação.

d) início de exercício, nomeação e posse.

e) nomeação, início de exercício e posse.

08. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com a Lei nº 8.112/90, a nomeação far-se-á em

a) comissão, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira.

b) comissão, exceto na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

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c) comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

d) caráter transitório, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira.

e) caráter efetivo, exceto na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

09. (TRT-13ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Além desses requisitos, outros serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e

a) suas portarias.

b) seus regulamentos.

c) seus provimentos.

d) seus decretos.

e) suas circulares.

10. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Os candidatos aprovados em concurso público na esfera federal, cujo prazo de validade não expirou, aguardam a respectiva nomeação. Contudo, foram surpreendidos com a abertura de novo concurso para o preenchimento dos mesmos cargos. Esta decisão do órgão responsável pelo certame

a) somente é válida se todos os aprovados no concurso posterior alcançarem notas superiores às dos concursados anteriores.

b) é vedada, uma vez que não se admite a abertura de novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior, com prazo de validade não expirado.

c) é válida, desde que os cargos postos em disputa sejam de livre nomeação e o interesse público justifique a necessidade de novo concurso.

d) é permitida, desde que os classificados no concurso posterior não sejam nomeados antes dos concursados anteriores com direito à nomeação.

e) atende ao interesse público e possibilita que os aprovados em ambos os certames integrem uma única lista classificatória que será considerada para efeito de ordem de aproveitamento.

11. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Vinicius, na qualidade de servidor público federal, presta serviços no Tribunal Regional Eleitoral de certo Estado brasileiro. Tendo em vista a jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes ao respectivo cargo, é certo que deverá ser respeitada, de regra, em horas, a duração máxima do trabalho semanal e os limites mínimo e máximo diários. Nesse caso, Vinicius estará sujeito, respectivamente, a

a) quarenta horas; e seis e oito horas.

b) quarenta horas; e seis e dez horas.

c) quarenta e seis horas; e seis e dez horas.

d) quarenta e oito horas; e quatro e oito horas.

e) quarenta e oito horas; e quatro e seis horas.

(TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007)

12. "R", servidor público federal, deve tomar posse dentro do prazo legal. Entretanto, está com dificuldades e indeciso. Porém, deverá saber que, a posse, dentre outras situações,

a) ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação de sua aprovação no concurso público.

b) não pode ocorrer mediante procuração, ainda que específica, particular ou pública.

c) não ocorrida dentro do prazo legal, torna sem efeito o ato de provimento.

d) dependerá, obrigatoriamente, de posterior inspeção médica oficial julgando-o habilitado para o cargo.

e) tem cabimento quando se tratar de provimento de cargo por promoção, excluídas as demais formas

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de provimento.

13. "X", servidor público federal, foi nomeado para o cargo de técnico judiciário, sendo que, na data da publicação do ato de provimento, estava afastado de suas funções por estar a serviço do tribunal do júri de sua comarca. Nesse caso, o prazo para a sua posse será contado

a) da data de entrada em exercício.

b) a critério da administração.

c) a partir do pedido do servidor.

d) a partir do término do impedimento.

e) a partir do décimo dia após a realização do júri.

14. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que concerne à posse e ao exercício, é correto afirmar que:

a) O prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de quinze dias, contados da data da posse.

b) A posse ocorrerá no prazo de quinze dias contados da publicação do ato de provimento.

c) O servidor será demitido do cargo se não entrar em exercício dentro do prazo de trinta dias, contados do ato de provimento.

d) Ao entrar em exercício, o servidor estável nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de doze meses.

e) A promoção interrompe o tempo de exercício, que passa a ser contado novamente para efeitos do estágio probatório.

15. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Sólon, técnico judiciário, encontra-se em estágio probatório e requer informações a respeito da concessão de licenças. Nesse caso, somente poderão ser concedidas a Sólon as licenças

a) para desempenho de mandato classista; para capacitação; por motivo de doença; e para atividade política.

b) por motivo de doença em pessoa da família; por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; para serviço militar; e para atividade política.

c) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; por motivo de doença em família; para tratar de assuntos particulares; e para capacitação.

d) para o exercício de mandato político; para desempenho de mandato classista; para servir a outro órgão ou entidade; e por motivo de doença.

e) por motivo de serviço militar; por motivo de doença em pessoa da família; para tratar de interesses particulares; e para servir outro órgão público.

16. (TRT-9ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) No decorrer do estágio probatório, Antunes Fiori, técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, solicitou e recebeu o deferimento da autoridade competente para servir em organismo internacional do qual o Brasil participa. Nessa hipótese, o afastamento dar-se-á

a) sem prejuízo do prazo para fins de estágio probatório, mas com perda de 10% (dez por cento) da remuneração por mês de afastamento, até o máximo de 50% (cinquenta por cento).

b) sem prejuízo da remuneração durante os primeiros 6 (seis) meses, sendo contado pela metade o prazo de afastamento para fins de estágio probatório.

c) com perda de até 50% (cinquenta por cento) da remuneração, a critério da Administração, mas sem prejuízo da contagem do prazo para fins de estágio probatório.

d) com perda total da remuneração após os primeiros 6 (seis) meses, mas sem prejuízo do prazo de afastamento para fins de estágio probatório.

e) com perda total da remuneração, ficando suspenso o estágio probatório durante o período de afastamento.

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17. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com a Lei nº 8.112/90, com relação ao estágio probatório é correto afirmar que

a) o servidor em estágio probatório não poderá exercer quaisquer funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

b) o servidor em estágio probatório não poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão, por expressa vedação legal.

c) a avaliação do desempenho do servidor, seis meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente.

d) em regra, o servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

e) o estágio probatório não ficará suspenso na hipótese de participação em curso de formação, por expressa determinação legal.

18. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Ressalvadas as hipóteses legais de acumulação de cargos, o ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a

a) jornada semanal de 40 horas de serviço.

b) regime de integral dedicação ao serviço.

c) jornada diária de 8 horas de serviço.

d) turnos de revezamento, conforme escala definida por sua chefia.

e) jornada diária de 6 horas de serviço.

19. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Orfeu, aprovado no concurso público para provimento do cargo de técnico judiciário - área administrativa, está tomando providências para tomar posse. Dentre elas, e com o que dispõe expressamente a Lei nº 8.112/90, deverá, no ato da posse, apresentar as declarações

a) da ausência de processos administrativos, e de valores que constituem seu patrimônio, observando que a posse é de natureza personalíssima e sem procuração.

b) do estado civil, e dos bens que constituem o patrimônio conjunto, se casado, ou isolado, se solteiro, sendo que a posse poderá ocorrer mediante qualquer procuração por instrumento público.

c) da ausência de antecedentes criminais, e quanto ao exercício ou não de outro cargo ou função pública, sendo vedada a posse por qualquer modalidade de procuração.

d) de bens e valores que constituem seu patrimônio, e quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública, observando que a posse poderá dar-se mediante procuração específica.

e) de que não responde a quaisquer ações judiciais, e quanto ao exercício de outro cargo público efetivo ou em comissão, sendo que a posse poderá ocorrer por procuração ad juditia ou geral.

20. (TRT-18ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) De acordo com a Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, os prazos para o funcionário público nomeado para cargo efetivo tomar posse e entrar em exercício são, respectivamente, de

a) 10 e 15 dias.

b) 30 e 15 dias.

c) 15 e 60 dias.

d) 30 e 30 dias.

e) 30 e 60 dias.

21. (Câmara dos Deputados, FCC - Técnico Legislativo - 2007) Segundo a Lei 8.112/90, em regra, o servidor público que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, terá, no mínimo,

a) dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo

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desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

b) dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, excluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

c) trinta e, no máximo, sessenta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

d) trinta e, no máximo, sessenta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, excluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

e) trinta e, no máximo, noventa dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, excluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

22. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do estágio probatório:

I - Não será objeto de avaliação para o desempenho do cargo o fator relacionado à capacidade de iniciativa.

II - Seis meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor.

III - Em regra, o servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

IV - O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

Segundo a Lei nº 8.112/90, está correto o que consta APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) II e III.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

23. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Pégaso, servidor público aposentado, e estando presentes os requisitos legais, retornou à atividade, no interesse da Administração, enquanto Medusa, servidora pública estável, foi reinvestida no cargo anteriormente ocupado, por ter sido invalidada a sua demissão por decisão administrativa. Essas situações caracterizam, respectivamente, as formas de provimento denominadas

a) readaptação e reintegração.

b) reversão e recondução.

c) reintegração e nomeação.

d) reversão e reintegração.

e) recondução e remoção.

24. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Amélia, servidora pública federal, foi deslocada, de ofício, no interesse da Administração, no âmbito do mesmo quadro, sem mudança de sede. Em outra situação, a junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos que proporcionaram a aposentadoria por invalidez de Alzira, também servidora pública federal, que, portanto, retornou à atividade. As hipóteses acima descritas correspondem, respectivamente, aos institutos da

a) remoção e reversão.

b) redistribuição e recondução.

c) readmissão e readaptação.

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d) remoção e recondução.

e) recondução e readaptação.

25. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Douglas, servidor público federal, com 30 anos de idade, foi aposentado por invalidez em decorrência de grave acidente náutico. Passados alguns anos, uma junta médica oficial, declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria, tendo Douglas retornado à atividade. Considerando que o cargo que Douglas ocupava anteriormente não se encontrava provido, ocorreu a

a) disponibilidade.

b) reintegração.

c) recondução.

d) reversão.

e) readaptação.

26. (TRE-CE, FCC - Técnico Judiciário - 2002)

Considere que João, com 69 anos de idade e 35 anos de contribuição à previdência, pede sua aposentadoria voluntariamente. Passado um ano e meio, João tem conhecimento de que o cargo que ocupava ainda está vago e pretende voltar à atividade. Aplicando-se as regras da Lei nº 8.112/90, a pretensão de João

a) é possível mediante reversão da aposentadoria.

b) é possível mediante readaptação.

c) é possível mediante reintegração.

d) é possível mediante recondução.

e) não é possível.

27. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de provimento de cargo público, é certo que a reintegração é a reinvestidura do servidor público federal estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação quando

a) invalidada a sua exoneração por decisão da autoridade competente, com ressarcimento parcial de algumas vantagens.

b) revogada a sua demissão por decisão judicial, sem o ressarcimento das vantagens pecuniárias.

c) revogada a sua exoneração por decisão judicial, com ressarcimento integral do seus vencimentos.

d) invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

e) invalidado o seu afastamento por decisão da autoridade competente, sem ressarcimento das vantagens pessoais.

28. (TRE-SP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Um servidor público federal estável foi inabilitado em estágio probatório relativo a cargo público diverso do que exercia, tendo que retornar ao cargo anteriormente ocupado. Nessa hipótese, considerando que o cargo de origem não se encontrava provido ocorreu

a) recondução.

b) readaptação.

c) reversão.

d) reintegração.

e) aproveitamento.

29. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Mário, servidor público federal estável, teve invalidada a sua demissão por decisão judicial, fazendo jus a ser reinvestido no cargo que anteriormente ocupava. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será

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a) readaptado ao cargo de origem, com direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

b) reconduzido ao cargo de origem, com direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

c) obrigatoriamente posto em disponibilidade, não sendo permitida sua reversão ao cargo de origem, por expressa vedação legal.

d) reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

e) revertido ao cargo de origem, com direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

30. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Denis, servidor público federal estável, foi inabilitado em estágio probatório relativo a outro cargo e Fabiola, servidora pública em efetivo exercício de cargo público decorrente de aprovação em concurso público, não satisfez as condições do estágio probatório. Neste caso, ocorrerá a

a) remoção de Denis e a reversão de Fabiola.

b) exoneração de Denis e de Fabiola.

c) reversão de Denis e a exoneração de Fabiola.

d) recondução de Denis e a exoneração de Fabiola.

e) reintegração de Denis e a exoneração de Fabiola.

31. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público serão submetidos à avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade e somente serão estáveis após

a) 01 ano de efetivo exercício.

b) 02 anos de efetivo exercício.

c) 03 anos de efetivo exercício.

d) 04 anos de efetivo exercício.

e) 05 anos de efetivo exercício.

32. (TCE-AM, FCC - Assistente de Controle Externo - 2008) Assinale a alternativa correta.

I - O servidor público adquire estabilidade após o decurso de 3 (três) anos de efetivo exercício, qualquer que seja a forma de provimento no cargo.

II - É permitida a cumulação de cargo de professor com outro de natureza técnica ou científica, desde que haja compatibilidade de horários.

III - São assegurados constitucionalmente aos servidores ocupantes de cargo público os direitos a férias e indenização no caso de dispensa imotivada.

a) se apenas a afirmativa I estiver correta.

b) se apenas a afirmativa II estiver correta.

c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

GABARITO e COMENTÁRIOS

01. E

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Alternativa E - CERTA

III - Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução."

Alternativas A, B, C e D - ERRADAS

I - Art. 12 da Lei nº 8.112/90: "O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período."

II - Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse."

(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DO PROVIMENTO)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as afirmativas abaixo a respeito do provimento de cargo público.

I - É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício contados da data da posse.

II - A posse poderá dar-se mediante procuração com poderes específicos.

III - Readaptação é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado por inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.

IV - A reversão e o aproveitamento não são formas de provimento de cargo público.

De acordo com a Lei nº 8.112/90 é correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

02. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que diz respeito ao provimento de cargos públicos, é certo que

a) a nacionalidade brasileira e a quitação com as obrigações militares não são consideradas requisitos básicos para a investidura em cargo público.

b) a investidura em cargo ou função pública, com vencimento pago pelos cofres públicos ocorre com o exercício, que deverá ser comunicado à autoridade no prazo de cinco dias.

c) as instituições de pesquisas científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e procedimentos da Lei nº 8.112/90.

d) para as pessoas portadoras de deficiência serão reservadas até dez por cento das vagas oferecidas no concurso público para provimento dos respectivos cargos.

e) a posse em outro cargo inacumulável está prevista, também, como uma das formas de provimento de cargos ou de funções públicas.

03. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do provimento de cargo público:

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I - Reintegração é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

II - Reversão é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

III - Em regra, as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros.

IV - O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

De acordo com a Lei nº 8.112/90 está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) I e IV.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

04. (TRT-18ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) De acordo com a Lei Federal nº 8.112/1990, NÃO são formas de provimento de cargo público

a) a readaptação e a reversão.

b) a promoção e a readaptação.

c) a ascensão e a transferência.

d) o aproveitamento e a reintegração.

e) a nomeação e a recondução.

05. (TRF-4ª Região - Analista Judiciário - 2004)

O provimento derivado de cargo público compreende, dentre outras formas, a

a) promoção e a readmissão.

b) transposição e o aproveitamento.

c) ascensão e a transferência.

d) ascensão e a readaptação.

e) reversão ex officio e a reintegração.

06. (TRT-11ª Região, FCC - Juiz do Trabalho - 2007) É elemento estranho ao rol de requisitos básicos para investidura em cargo público, nos termos da Lei nº 8.112/90,

a) o gozo dos direitos políticos.

b) a quitação com as obrigações militares.

c) a quitação com as obrigações eleitorais.

d) a idade mínima de 16 anos.

e) a aptidão física e mental.

07. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Com a nomeação de Agenor para o cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 22° Região, pode-se asseverar que o correspondente ato constitui forma de

a) provimento originário a esse cargo público, ficando a investidura na dependência da posse e exercício.

b) investidura originária no citado cargo público, ocorrendo o provimento com o exercício.

c) ascensão ao referido cargo público, ao passo que a investidura ocorre com a nomeação.

d) investidura derivada ao respectivo cargo público, podendo ocorrer o provimento com o exercício.

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e) provimento desse cargo público, sendo que a investidura ocorrerá com a posse.

08. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Quando o servidor público passa a ocupar cargo ou emprego público de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuição, diz-se que ele

a) recebeu uma promoção, que é uma forma derivada de provimento.

b) sofreu transposição ex officio, que é uma forma derivada de provimento.

c) passou por investidura inicial, uma vez que a dificuldade de exercício do novo cargo é originária.

d) foi beneficiado com o aproveitamento, que lhe reconhece capacidade superior à posição anteriormente ocupada.

e) mereceu readaptação à sua real capacidade pessoal, um dos modos legais de provimento.

09. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere:

I - A investidura em cargo público ocorrerá com a nomeação.

II - A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á, dentre outras hipóteses, quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.

III - Os servidores ocupantes de cargo de natureza especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade.

IV - O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

V - A reversão é a reinvestidura do servidor estável no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, sem ressarcimento de vantagens.

Estão corretas APENAS as afirmativas

a) I, II e III.

b) I, IV e V.

c) I e V.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

10. (TRT-AL, FCC - Analista Judiciário - 2008) Ulysses, como ocupante de cargo em comissão na administração pública federal, foi nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições que atualmente ocupa. Nesse caso, é correto afirmar que a acumulação remunerada dos cargos públicos não estará vedada, porque Ulysses

a) deverá optar pelo de menor remuneração entre eles, após o término do período de interinidade;

b) poderá ficar em exercício pelo prazo de até 60 dias, com remuneração de ambos os cargos;

c) poderá receber o vencimento de um dos cargos, em qualquer hipótese, ainda que tenha remuneração em órgão de deliberação coletiva;

d) deverá optar pela remuneração de um deles durante a interinidade;

e) está sendo nomeado, sem qualquer condição, para cargo de confiança vago, não importando o valor da remuneração.

11. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Adônis foi nomeado técnico judiciário no Tribunal Regional Eleitoral de certo Estado-membro. Nesse caso, dentre os requisitos básicos para a investidura de Adônis nesse cargo é a aptidão física e mental, que deverá ser demonstrada mediante

a) um atestado médico, de cada aptidão, oficiais ou não, antes de sua posse.

b) inspeção médica oficial depois da posse, mas antes de sua entrada em exercício.

c) inspeção médica oficial realizada antes de sua posse.

d) dois atestados médicos oficiais, apresentados durante seu estágio probatório.

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e) inspeção médica, oficial ou não, no início de seu estágio probatório.

12. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Vinicius, na qualidade de servidor público federal, presta serviços no Tribunal Regional Eleitoral de certo Estado brasileiro. Tendo em vista a jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes ao respectivo cargo, é certo que deverá ser respeitada, de regra, em horas, a duração máxima do trabalho semanal e os limites mínimo e máximo diários. Nesse caso, Vinicius estará sujeito, respectivamente, a

a) quarenta horas; e seis e oito horas.

b) quarenta horas; e seis e dez horas.

c) quarenta e seis horas; e seis e dez horas.

d) quarenta e oito horas; e quatro e oito horas.

e) quarenta e oito horas; e quatro e seis horas.

13. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que diz respeito à posse e ao exercício do servidor público federal, é correto afirmar:

a) O exercício e a posse ocorrerão no prazo máximo de vinte dias da nomeação.

b) A promoção interrompe o tempo de exercício do cargo.

c) Não haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

d) A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

e) A posse em cargo público, em certos casos, exige inspeção médica.

14. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Um servidor, ocupante de cargo efetivo, no segundo ano do estágio probatório, pede e tem deferida licença para tratar de interesses particulares, por até 3 anos, sem remuneração. O deferimento dessa licença está errado, pois

a) não há previsão dessa licença na Lei.

b) o servidor é ocupante de cargo efetivo.

c) o servidor está em estágio probatório.

d) o prazo máximo dessa licença é de 2 anos.

e) essa licença é remunerada.

15. (Câmara dos Deputados, FCC - Analista Legislativo - 2007) Analise:

I - É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

II - Recondução é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

III - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 4 (quatro) anos de efetivo exercício.

IV - Em regra, ter nacionalidade brasileira é um dos requisitos básicos para investidura em cargo público. É correto o que consta APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

(TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006)

16. De acordo com a Lei nº 8.112/90, de 11/12/90, com relação ao provimento de cargo público, é correto afirmar que

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a) o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de 30 dias, contados da data da posse.

b) às pessoas portadoras de deficiência serão reservadas 15% das vagas oferecidas em concurso público.

c) a investidura em cargo público isolado de provimento efetivo ocorrerá com a nomeação.

d) a posse ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento.

e) o concurso público para provimento de cargo de carreira terá a validade de 2 anos improrrogáveis.

17. Tício, aprovado em concurso público, foi nomeado para determinado cargo público e tomou posse. Todavia, deixou, sem justa causa, de entrar em exercício no prazo determinado. Nesse caso, Tício estará sujeito à

a) dispensa.

b) demissão.

c) exoneração de ofício.

d) disponibilidade.

e) aposentadoria compulsória.

18. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito da posse e do exercício:

I - A suspensão e a interrupção do exercício, em regra, não serão registrados no assentamento individual do servidor, tratando-se de expedientes ordinatórios.

II - A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento, sendo que só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

III - É de sessenta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da publicação do ato de provimento.

IV - A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.

De acordo com a Lei nº 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

19. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. Com relação à posse é correto afirmar que

a) a posse ocorrerá no prazo de noventa dias contados da publicação do ato de provimento.

b) só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

c) a posse não poderá ocorrer mediante qualquer tipo de procuração, tratando-se de um ato personalíssimo envolvendo a Administração Pública.

d) a posse e o exercício deverão ocorrer no prazo de cento e vinte dias contados da nomeação.

e) a posse em cargo público, em regra, não dependerá de prévia inspeção médica oficial, tratando-se esse ato de faculdade da Administração Pública.

20. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as hipóteses abaixo:

I - Junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos que proporcionaram a aposentadoria por invalidez do analista judiciário Alberto, que, em consequência, retornou a atividade.

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II - Mévio, submetido a prévia inspeção médica oficial, tomou posse no cargo de analista judiciário, porém não entrou em exercício no prazo legal estabelecido. Nesses casos ocorrem, respectivamente, a

a) reversão e a exoneração de ofício.

b) readmissão e a demissão voluntária.

c) readaptação e a remoção para outro órgão.

d) reintegração e a colocação em disponibilidade.

e) recondução e a readaptação para outra função.

21. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as seguintes situações:

I - Maria foi aposentada por invalidez. Passado algum tempo, uma junta médica oficial declarou insubsistente os motivos da sua aposentadoria, tendo Maria retornado à atividade.

II - Mário sofreu acidente com moto que reduziu sua capacidade mental. Verificadas em inspeção médica as limitações mentais, ocorreu a investidura de Mário em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com essas limitações.

De acordo com a Lei nº 8.112/90, considerando que Maria e Mário são servidores públicos estáveis, ocorreu, respectivamente,

a) reversão e readaptação.

b) reintegração e recondução.

c) reintegração e readaptação.

d) reversão e recondução.

e) readaptação e recondução.

22. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008)

No caso de reintegração de um servidor público federal, encontrando-se provido o cargo em relação ao seu eventual ocupante, poderá ocorrer situações de

a) redistribuição, reversão e aproveitamento.

b) recondução, readaptação e aproveitamento.

c) reversão, disponibilidade e aproveitamento.

d) remoção, aproveitamento e disponibilidade.

e) recondução, aproveitamento e disponibilidade.

23- (MPU, FCC - Analista - 2007)

Nos termos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que estabelece o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a reintegração é

a) o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no interesse da Administração, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

b) a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.

c) o retorno à atividade de servidor público aposentado, após o decurso de um ano de inatividade.

d) o retorno do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, em decorrência de reintegração do anterior ocupante.

e) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

24. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de provimento de cargo público, é certo que a reintegração é a reinvestidura do servidor público federal estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação quando

a) invalidada a sua exoneração por decisão da autoridade competente, com ressarcimento parcial de

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algumas vantagens.

b) revogada a sua demissão por decisão judicial, sem o ressarcimento das vantagens pecuniárias.

c) revogada a sua exoneração por decisão judicial, com ressarcimento integral do seus vencimentos.

d) invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

e) invalidado o seu afastamento por decisão da autoridade competente, sem ressarcimento das vantagens pessoais.

25. (Câmara dos Deputados, FCC - Analista Legislativo - 2007) Mariana, servidora pública federal estável, retornou ao cargo que anteriormente ocupava, uma vez que sua demissão foi invalidada por decisão judicial transitada em julgado. Jaqueline, servidora pública federal estável, estava ocupando o cargo de Mariana, tendo que retornar ao cargo que anteriormente ocupava em razão do retorno da servidora. Neste caso, ocorreu a

a) recondução de Mariana e a reintegração de Jaqueline.

b) reintegração de Mariana e a recondução de Jaqueline.

c) reversão de Mariana e a recondução de Jaqueline.

d) reversão de Mariana e a reintegração de Jaqueline.

e) reintegração de Mariana e a reversão de Jaqueline.

26. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007)

Virgílio, servidor público federal, estável, foi reintegrado no cargo que ocupava anteriormente. Porém, esse cargo estava provido por Sócrates. Nesse caso, o servidor Sócrates, também estável, será

a) reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

b) exonerado do cargo de origem, com direito a indenização, ou transferido para outro cargo, ou, ainda, colocado à disposição.

c) revertido ao cargo de origem, com direito à indenização, ou redistribuído para outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

d) removido para o cargo de origem, com direito a indenização, readaptado para outro cargo, ou, ainda, colocado à disposição.

e) reintegrado também ao cargo de origem, com direito a indenização, ou exonerado, com indenização, ou, ainda, posto em disponibilidade.

27. (Prefeitura de São Paulo - SP, FCC - Procurador - 2008) Sentença judicial invalidou a demissão de servidor estável, resultando na sua reintegração no cargo, para ocupar a vaga anterior. Aludida vaga, atualmente, encontrava-se preenchida por outro servidor estável, originário de outro cargo, que deverá deixá-la, podendo-se aplicar a este a

a) recondução ao cargo de origem.

b) reversão ao cargo de origem.

c) transposição a cargo vago, observada a compatibilidade de atribuições.

d) reversão a cargo vago, observada a compatibilidade de atribuições.

e) realocação no cargo de origem.

28. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) O servidor público estável

a) que obtiver a invalidação da sentença judicial de sua demissão não poderá ser reintegrado se o ocupante de seu cargo for estável.

b) só pode perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

c) adquire essa estabilidade após dois anos de efetivo exercício.

d) que obtiver a invalidação da sentença judicial de sua demissão poderá ser aposentado com

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vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

e) também pode perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurado ampla defesa.

GABARITO e COMENTÁRIOS

01. A

Alternativa A - CERTA

I - Art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse."

II - Art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica."

Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

III - Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica."

IV - Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução."

(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DA VACÂNCIA)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

01. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de vacância de cargo público federal, Apolo, servidor público, tomou posse em cargo efetivo. Nesse caso, deverá ter conhecimento de que a exoneração desse cargo dar-se-á, também, quando

a) sendo nomeado, o servidor não apresentou atestado de residência no prazo de quinze dias do ato de nomeação.

b) tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo de trinta dias contados da posse.

c) tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

d) a critério da autoridade competente, o servidor deixar de atender as condições para entrar em exercício.

e) estiver demonstrada a impossibilidade de transferência do servidor para outra localidade.

02. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as seguintes hipóteses:

I - Mário, servidor público federal estável, foi promovido.

II - Joana, servidora pública federal estável, tomou posse em outro cargo inacumulável.

III - Dora foi nomeada para o cargo de técnico judiciário do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

IV - João, servidor público federal estável, foi compulsoriamente aposentado.

De acordo com a Lei nº 8.112/90, ocorrerá a vacância de cargo público APENAS nas hipóteses indicadas em

a) I, II e IV.

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b) I, II e III.

c) II, III e IV.

d) I e III.

e) II e IV.

03. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Afrodite, tendo tomado posse e entrado em exercício no cargo de técnico judiciário - área administrativa, não satisfez as condições do estágio probatório, enquanto Zeus tomou posse, mas não entrou em exercício no prazo estabelecido. Diante dessas situações, ocorrerá

a) a demissão e a exoneração a pedido, respectivamente.

b) a exoneração de ofício, em ambos os casos.

c) a readaptação especial e a demissão, respectivamente.

d) a demissão de ofício, em ambos os casos.

e) o aproveitamento e a disponibilidade, respectivamente.

04. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as situações abaixo:

I - Posse em outro cargo inacumulável.

II - Aproveitamento.

III - Reintegração.

IV - Promoção.

V - Reversão.

VI - Readaptação.

É correto afirmar que a vacância de cargo público decorrerá das situações apontadas em APENAS

a) I, II e V.

b) I, III e IV.

c) I, IV e VI.

d) II, III e VI.

e) II, V e VI.

05. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Nos termos da Lei nº 8.112/90, a exoneração de servidor público efetivo é possível quando:

a) for promovido para outro cargo hierarquicamente superior dentro da mesma carreira.

b) vencido o estágio probatório, independentemente de avaliação.

c) incidir em falta disciplinar prevista na lei.

d) tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido.

e) tiver desempenho insatisfatório.

06. (TRT-13ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) No que concerne à vacância dos cargos públicos, analise:

I - A demissão caracteriza-se como medida punitiva que proporciona o desligamento do servidor do quadro de pessoal da entidade a que se vincula.

II - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á exclusivamente a pedido do servidor, uma vez que não possui caráter punitivo.

III - A promoção é a mudança do servidor de um cargo para outro, da mesma natureza de trabalho, com elevação de função e vencimento.

IV - A exoneração de cargo em comissão, em virtude de seu caráter punitivo, dar-se-á sempre a juízo da autoridade competente.

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Diante disso, são corretos SOMENTE

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

GABARITO

01. C

Alternativa C - CERTA

É com a posse do servidor que ocorre a investidura no cargo público, nos termos do art. 7° da Lei nº 8.112/90. Daí, o servidor terá 15 (quinze) dias para entrar em exercício, nos termos do art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse".

Entretanto, caso o servidor empossado não entre em exercício, será exonerado de ofício, nos termos do art. 15°, § 2°, e do art. 34, parágrafo único, inciso II, ambos da Lei nº 8.112/90, cujas redações são as seguintes:

Art. 15°, § 2°: "o servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18".

Art. 34, parágrafo único, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de ofício dar-se-á: II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido".

Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DA VACÂNCIA)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre outros, NÃO são considerados casos de vacância de cargo público

a) a promoção, a exoneração e a readaptação.

b) o falecimento, a redistribuição e a transferência.

c) a posse em outro cargo inacumulável, a exoneração e o falecimento.

d) a demissão, a aposentadoria e a readaptação.

e) a exoneração, a demissão e a posse em outro cargo inacumulável.

02. (TCE-AM, FCC - Auditor - 2007) NÃO é hipótese de vacância a

a) exoneração do servidor.

b) demissão do servidor.

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c) promoção do servidor.

d) aposentadoria do servidor.

e) extinção do cargo.

03. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação à vacância, considere as seguintes proposições:

I - A vacância é o ato administrativo pelo qual o servidor é destituído do cargo, emprego ou função.

II - O servidor será demitido quando, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo de 30 dias.

III - A remoção constitui penalidade decorrente da prática de ilícito civil.

IV - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

04. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) A exoneração do servidor de cargo em comissão e de cargo efetivo, poderão se dar, respectivamente,

a) a juízo da autoridade competente; e de ofício.

b) após o decurso de 20 (vinte) anos de exercício; e a pedido da chefia imediata.

c) quando não entrar imediatamente em exercício; e desde que tenham decorrido 2 (dois) anos da posse.

d) quando não satisfeitas as condições do estágio probatório e a juízo da autoridade.

e) por deliberação dos integrantes do respectivo órgão público; e em decorrência da designação para função técnica.

05. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Considere as assertivas:

I - A vacância de cargo público decorrerá também de posse em outro cargo inacumulável e de readaptação.

II - Entre outras situações, a demissão de ofício dar-se-á quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.

III - Entre outros casos, a exoneração de ofício dar-se-á quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

IV - A promoção de cargo em comissão ocorre sempre a pedido do próprio servidor e não a juízo da autoridade competente.

São corretas APENAS

a) I e III.

b) I e IV.

c) I, II e IV.

d) II e III.

e) II, III e IV.

GABARITO

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01. B

Alternativa B - CERTA

Redistribuição e transferência não são casos de vacância, nos termos do art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX -falecimento".

Alternativa A - ERRADA

Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento".

Alternativa C - ERRADA

Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento".

Alternativa D - ERRADA

Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento".

Alternativa E - ERRADA

Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento".

(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DA REMOÇÃO, DA DISTRIBUIÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Determinado funcionário público é deslocado, de ofício, para outro local de trabalho, sem mudança de cargo, porém, no âmbito do mesmo quadro. Esse deslocamento, de acordo com a Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, configura o instituto da

a) deslocação.

b) redistribuição.

c) transferência.

d) substituição.

e) remoção.

02. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que diz respeito à remoção do servidor público federal, considere as assertivas abaixo:

I - O retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado é uma das características do ato de remoção.

II - É considerada modalidade de remoção quando for a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

III - É também modalidade de remoção quando for de oficio, no interesse da Administração.

IV - A cessão do servidor para ter exercício em outro órgão ou entidade pública é um dos requisitos

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para o ato de remoção.

Estão corretas apenas o que se afirmam em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

03. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Para os fins da Lei n. 8.112 de 11.12.1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, analise:

I - Interesse da Administração; equivalência de vencimentos; vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; mesmo nível de escolaridade; e especialidade ou habilitação profissional.

II - Assiduidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e responsabilidade.

III - Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.

IV - Modalidade consistente em pedido de deslocamento do servidor, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

Tais situações dizem respeito, respectivamente, aos institutos seguintes:

a) investidura; substituição; reversão; e remoção.

b) nomeação; promoção; estabilidade; redistribuição.

c) substituição; estabilidade; estágio probatório; transferência.

d) redistribuição; estágio probatório; recondução; e remoção.

e) provimento; estágio probatório; reintegração; e aproveitamento.

04. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Para os fins da Lei n. 8.112 de 11/12/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, analise:

I - O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido redistribuído, terá, no mínimo, quinze e, no máximo, quarenta e cinco dias de prazo, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo.

II - A redistribuição ocorrerá ex-officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgãos ou entidade.

III - São modalidades de remoção: de ofício, no interesse da Administração; a pedido, a critério da Administração; e a pedido para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, como por exemplo nas situações familiares, de saúde e de processo seletivo.

IV - Ao servidor que ainda estiver em estágio probatório não poderá ser concedida licença e afastamento, entre outros, para atividade política.

Nesses casos, APENAS são corretos:

a) II, III e IV.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) I, II e IV.

05. (TRT-19ª Região - Analista Administrativo - 2008) Tendo em vista, especificamente, a hipótese de ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de extinção de órgão ou entidade, Édipo, na qualidade de autoridade administrativa, deverá ter em conta

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o cabimento da

a) substituição que será aplicável em quaisquer situações.

b) remoção que será feita no interesse da Administração.

c) redistribuição que ocorrerá ex officio.

d) remoção que será feita a pedido desde que haja cargo vago.

e) redistribuição ou remoção a critério da Administração.

06. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) César, servidor público federal, foi investido em cargo de direção. Minerva, também servidora pública, foi previamente designada como sua substituta. Posteriormente, César teve autorizado o afastamento desse cargo. Nesse caso, Minerva assumirá

a) automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de direção, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período.

b) automática e isoladamente, com prejuízo do cargo que ocupa, o exercício da função de direção, hipótese em que receberá a remuneração do cargo em substituição durante o respectivo período.

c) cumulativamente, e por nomeação, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício da função de direção, hipótese em que receberá a remuneração do cargo em substituição durante o respectivo período.

d) isoladamente, e por nomeação, com prejuízo do cargo que ocupa, o exercício da função de direção, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período.

e) automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de direção, hipótese em que receberá a remuneração de seu cargo somada com a do cargo em substituição durante o respectivo período.

07. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Jorgina Maria, titular do cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, foi designada, por ato da autoridade competente, para substituir Ana Maria, Diretora dos Serviços Gerais daquela Corte. Em decorrência do afastamento daquela Diretora, por motivo de estudo no exterior, Jorgina

a) não poderá substituir aquela Diretora, haja vista que a sua designação somente poderá operar efeitos nos casos de licenças e impedimentos de ordem legal.

b) poderá assumir aquela Diretoria mediante autorização do seu superior, ficando automaticamente afastada das funções inerentes ao cargo de Analista Judiciário e passará a receber a diferença da remuneração entre o cargo efetivo e o de direção.

c) passará a exercer o cargo de direção imediatamente, com prejuízo das funções do cargo que ocupa, devendo receber a remuneração correspondente ao cargo efetivo, acrescida de 20% (vinte por cento), a título de verba de representação.

d) assumirá automática e cumulativamente aquela Diretoria, sem prejuízo do cargo efetivo, devendo optar pela remuneração correspondente a um desses cargos durante o período de substituição.

e) deverá assumir a Diretoria tão logo ocorra a liberação formal do seu superior, com prejuízo parcial das funções do seu cargo efetivo, passando a receber a remuneração do cargo de Diretora, acrescida de 10% (dez por cento) de gratificação.

08. (TRT-21ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) "Y", servidor público do Tribunal Regional do Trabalho, foi designado para substituir "Z", que está regularmente afastado de sua função de dirigente de unidade. Nesse caso, "Y"

a) assume isolada ou cumulativamente, com ou sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de "Z", e com a remuneração acrescida de vinte por cento.

b) não poderá assumir o exercício do cargo de "Z", porque essa unidade administrativa está organizada em nível de assessoria.

c) deve assumir isoladamente, com prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de "Z", devendo optar pela remuneração de um deles.

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d) assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de "Z", devendo optar pela remuneração de um deles.

e) pode assumir o exercício isolado do cargo de "Z", porque a unidade está organizada em nível de assessoria, mas sua remuneração original não pode ser alterada.

09. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) O servidor público Theobaldo morreu, sendo certo que estava investido em cargo de direção. Sabendo-se que o regimento interno não dispõe a respeito, ele será substituído pelo servidor

a) mais idoso da repartição onde trabalhava, conforme preceitua a jurisprudência majoritária.

b) mais antigo do órgão ou entidade, por expressa previsão legal.

c) previamente designado pelo dirigente máximo do órgão ou entidade.

d) que vier a ser designado, escolhido sempre entre os três mais antigos do órgão ou entidade.

e) que vier a ser nomeado obrigatoriamente dentre os três mais idosos.

GABARITO E COMENTÁRIOS

01. E

Alternativa E - CERTA

No problema apresentado houve o deslocamento de um servidor para outro local de trabalho, dentro do âmbito do mesmo quadro funcional, situação que configura remoção, nos termos do art. 36, caput, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede."

Vale mencionar, ainda, que a remoção não foi incluída entre as formas de provimento e vacância, uma vez que não consta dos arts. 8° e 33 da Lei n. 8.112/90, respectivamente.

Além disso, cabe acrescentar que remoção não é penalidade prevista no art. 127 da Lei n. 8.112/90. Deste modo, se a autoridade competente determinar a remoção do servidor com fins punitivos, estará caracterizado o desvio de poder (ou desvio de finalidade), uma vez que se aplicou a remoção com finalidade diversa da prevista em lei.

Fique atento: se o problema mencionar o deslocamento de servidor, nos termos do artigo acima mencionado, será caso de remoção. Se a questão, entretanto, mencionar o deslocamento do cargo efetivo, será hipótese de redistribuição (art. 37 da Lei n. 8.112/90).

Alternativas A, B, C e D - ERRADAS

02. C

Alternativa C - CERTA

II - Art. 36, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados".

III - Art. 36, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta

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médica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados".

Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

I - Art. 36 da Lei n. 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede."

IV - Art. 36 da Lei n. 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede."

(...)

A MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINASNA APOSTILA COMPLETA.

LEI Nº 8.112/90 (DOS VENCIMENTOS E DA REMUNERAÇÃO)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

01. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Tendo em vista os direitos do servidor público federal e no que tange aos aspectos de sua remuneração, é correto afirmar que

a) a remuneração poderá, em qualquer caso, ser objeto de arresto, desde que haja processo judicial em andamento.

b) as faltas decorrentes de caso fortuito poderão ser compensadas, mas não serão consideradas como de efetivo exercício.

c) o servidor em débito com o erário, que for demitido, terá o prazo de trinta dias para quitar o débito.

d) o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado e, de regra, a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos.

e) é sempre permitida a incidência de descontos sobre a remuneração do servidor quando estiver na situação de devedor.

02. (TRF-1a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em relação ao vencimento e à remuneração do servidor público, é correto afirmar:

a) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito devem ser compensadas, mas não consideradas como de efetivo exercício.

b) O servidor, de regra, perderá a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas e saídas antecipadas.

c) É vedada a consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, salvo por mandado judicial.

d) O servidor não,poderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, ainda que sem motivo justificado.

e) O vencimento do cargo efetivo, acrescido de quaisquer vantagens, não está sujeito a reduções de qualquer natureza.

03. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de direitos do servidor público federal, especialmente quanto ao vencimento e à remuneração, analise:

I - As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior serão sempre compensadas, mas não consideradas como de efetivo exercício.

II - Se houver autorização do servidor público, também poderá haver consignação em folha de pagamento, a favor de terceiros, a critério da Administração e com reposição de custos.

III - O servidor público em débito com o erário que, dentre outras situações, tiver sua disponibilidade

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cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

Nesses casos, está correto APENAS o que se afirma em:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II.

e) III.

04. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considerando os direitos dos servidores públicos federais, é INCORRETO afirmar:

a) Nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento, salvo imposição legal ou mandato judicial.

b) O vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em decreto do Poder Executivo.

c) Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.

d) O servidor em débito com o erário, que for demitido ou exonerado, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

e) A remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

05. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Sobre o vencimento e a remuneração do servidor público da União, é correto afirmar:

a) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, descontado das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

b) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

c) Cargos de Poderes diferentes, mesmo tendo atribuições iguais ou assemelhadas, podem ter vencimentos diferentes.

d) O servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, mesmo sem motivo justificado, desde que seja compensada a falta.

e) O servidor em débito com o erário que for demitido terá o prazo de três meses para quitar o débito.

06. (TRT-13ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Com relação ao vencimento e à remuneração dos servidores públicos, é certo que

a) o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

b) a remuneração, em nenhuma hipótese, será objeto de arresto, sequestro ou penhora.

c) vencimento é a remuneração do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

d) a remuneração é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

e) o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, mesmo que justifique sua ausência.

07. (TRT-8ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Tendo em vista o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas, em especial quanto ao vencimento e à remuneração do servidor, é INCORRETO afirmar:

a) O servidor público federal investido em cargo público em comissão, pertencente a órgão estadual, terá a remuneração relativa a esse cargo paga pelo órgão cessionário.

b) O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em

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substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.

c) Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos dos quais decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

d) O servidor público aposentado, que está em débito com o erário e tem a aposentadoria cassada, terá o prazo de 30 (trinta) dias para quitar o débito, mas, em não sendo possível, poderá obter autorização para adimplemento em até 10 parcelas.

e) O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

08. (TRT-19a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Sabe-se que vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público; e que remuneração é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias permanentes. A Lei n. 8.112/90 assegura que nenhum servidor receberá importância inferior ao salário-mínimo a título de

a) vantagens pecuniárias não permanentes.

b) vantagens pecuniárias permanentes, consideradas individualmente.

c) vencimento.

d) remuneração, independentemente do valor do vencimento.

e) vantagens pecuniárias permanentes, consideradas em sua soma.

09. (TRT-19a Região, FCC - Técnico Administrativo - 2008) Aquiles, técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho, estando em débito com o erário, cujo valor é de R$ 5.000,00, foi demitido do cargo que vinha ocupando. Nesse caso, Aquiles terá um prazo para a quitação desse débito, que será de

a) noventa dias, e a falta de quitação nesse prazo determinará o protesto em Cartório.

b) sessenta dias, sendo que a não quitação dentro do prazo implicará sua inscrição em dívida ativa.

c) noventa dias, e a não quitação dentro do prazo justifica o imediato ajuizamento da ação e cobrança.

d) trinta dias, prorrogável por igual período, sendo que a falta de quitação torna o servidor inapto para outros cargos públicos.

e) sessenta dias, sendo que a não quitação dentro do prazo implica no arresto ou sequestro do saldo de sua remuneração.

10. (TRE-AM, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Rubens, técnico judiciário, faltou ao serviço, por várias vezes, durante o mês de julho, porque a ponte que servia de acesso ao local de trabalho ruiu. Não há outra forma de deslocar-se, pois ficou praticamente ilhado nas imediações de sua residência. Nesse caso, as faltas justificadas decorrentes desse fato

a) não poderão ser compensadas por falta de previsão legal a respeito, assim como não serão consideradas como efetivo exercício.

b) poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

c) deverão ser compensadas por força de lei, mas não serão consideradas como efetivo exercício.

d) obriga o servidor a trabalhar mais uma hora por dia até que atinja as horas não trabalhadas, e não serão contadas como efetivo exercício.

e) podem ser abonadas apenas pela via judicial, caso em que serão consideradas como efetivo exercício.

11. (TRE-PI, FCC - Técnico Judiciário - 2002) No que se refere aos direitos,

a) o vencimento do cargo efetivo do servidor, excluído das vantagens, poderá ser reduzido nos casos previstos em lei.

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b) o vencimento do servidor pode, em qualquer caso, ser objeto de arresto, sequestro ou penhora.

c) o servidor perderá a remuneração do dia que faltar ao serviço, mesmo com motivo justificado.

d) o servidor, em casos excepcionais, poderá receber a título de vencimento importância inferior ao salário-mínimo.

e) a remuneração do servidor é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas.

GABARITO E COMENTÁRIOS

01. D

Alternativa D - CERTA

Art. 44, incisos I e II, da Lei n. 8.112/90: "O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata."

Alternativa A - ERRADA

Art. 48 da Lei n. 8.112/90: "O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial."

Alternativa B - ERRADA

Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício."

Alternativa C - ERRADA

Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97).

Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90, com redação da Medida Provisória n. 2.225-45: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito."

Alternativa E - ERRADA

Art. 45, caput, da Lei n. 8.112/90: "Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento."

(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DOS VENCIMENTOS E DA REMUNERAÇÃO)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Na hipótese de valores recebidos por servidores públicos federais, em decorrência de cumprimento à decisão liminar, a tutela antecipada, ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a

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data

a) da reposição.

b) do recebimento.

c) da notificação ao servidor.

d) da apresentação da defesa.

e) fixada por critério judicial.

02. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Nos casos em que o pagamento indevido ao servidor ativo, aposentado ou pensionista, houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição ao erário será feita

a) imediatamente, em uma única parcela.

b) em parcelas, desde que o servidor seja estável.

c) parceladamente, no máximo de 90 (noventa) dias.

d) imediatamente ou em parcelas, a critério da Administração.

e) em parcelas, proporcional à remuneração do servidor.

03. (TCE-SP, FCC - Auditor - 2008) Quanto ao regime constitucional dos servidores públicos, considere as afirmativas abaixo.

I - A remuneração por meio de subsídio é realizada em parcela única, vedada a acumulação de qualquer outra parcela remuneratória.

II - O direito à livre associação sindical e o direito à greve são constitucionalmente assegurados, ainda que possam ser regulados por lei.

III - O servidor público é considerado estável após o decurso do prazo de 3 (três) anos, contados a partir da nomeação para o cargo.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I, II e III.

d) II, apenas.

e) II e III, apenas.

04. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Tendo em vista os direitos e vantagens do servidor público federal, é correto afirmar:

a) O provento do aposentado e as pensões não serão objeto de arresto, mesmo no caso de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

b) Sendo irredutível o vencimento do cargo efetivo, nenhum desconto poderá incidir, mesmo por mandado judicial, salvo a contribuição previdenciária.

c) As reposições e indenizações ao erário poderão ocorrer a critério da Administração e com parcelas proporcionais ao vencimento do servidor.

d) No caso de valores recebidos por força de liminar, se a tutela antecipada for revogada, aqueles não exigem atualização por ser decorrente de medida judicial.

e) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito também poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

05. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Tendo em vista certos direitos dos servidores públicos federais, é correto afirmar que

a) o servidor em débito com o erário, entre outras situações, que foi exonerado ou que tiver sua aposentadoria cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

b) o vencimento do cargo efetivo é irredutível, mas não pode ser acrescido de vantagens de

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caráter permanente.

c) o servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado, mas ficará prejudicado no período aquisitivo de férias.

d) as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou força maior não podem ser compensadas e nem consideradas como de efetivo exercício.

e) os valores percebidos pelo servidor em razão de decisão liminar deverão ser repostos no prazo de noventa dias, contados da notificação para fazê-lo.

06. (TRT-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Cristiane Vasconcelos, analista judiciária, está em débito com o erário e teve sua disponibilidade cassada. Nesse caso, a servidora deverá quitar o débito no prazo legal de

a) sessenta dias, sendo que a não quitação do débito no prazo implicará sua inscrição em dívida ativa.

b) cento e vinte dias, sendo que a não quitação do débito no prazo implicará sua inscrição em dívida passiva.

c) noventa dias, sob pena de ser instaurado processo administrativo disciplinar por retenção de valores.

d) trinta dias, prorrogável por igual período, sendo que a sua não quitação implicará no bloqueio de sua remuneração.

e) quarenta e cinco dias, prorrogável, e não quitando nesse prazo sofrerá penalidade estatutária.

07. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) Com relação ao teto de remuneração do servidor público, NÃO serão excluídas, dentre outras, as seguintes vantagens:

a) adicionais pelo exercício de atividades insalubres e pela prestação de serviços extraordinários.

b) retribuição pelo exercício de função de direção e de chefia.

c) adicionais de férias e por tempo de serviço.

d) retribuições pelo exercício de função de assessoramento e adicional noturno.

e) gratificação natalina e adicional de periculosidade.

08. (TRE-CE - Analista Judiciário - 2002) O servidor público que faltar ao serviço, sem motivo justificado,

a) não poderá perder sua remuneração, dada a irredutibilidade de vencimentos, mas poderá ser condenado a indenizar a Administração.

b) perderá a remuneração do dia em que faltar.

c) perderá a remuneração equivalente ao dobro de dias que faltar.

d) perderá a remuneração equivalente à metade da remuneração do dia em que faltar.

e) não poderá perder sua remuneração, dada a irredutibilidade de vencimentos, mas poderá sofrer multa.

GABARITO E COMENTÁRIOS

01. A

Alternativa A - CERTA

Art. 46, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição". (Redação da Medida Provisória n. 2.225-45).

Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

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(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DAS VANTAGENS)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Paulo, servidor público federal, recebeu determinada gratificação e Sergio recebeu indenização. Nesses casos, tendo em vista a Lei n. 8.112 de 11/12/1990, a primeira vantagem

a) incorpora-se ao vencimento, nos casos e condições indicados em lei, sendo que a segunda não se incorpora ao vencimento para qualquer efeito.

b) não se incorpora ao vencimento para qualquer efeito, sendo que a segunda incorpora-se à remuneração.

c) e a segunda, quando pecuniárias, serão computadas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos ulteriores, sob o mesmo título.

d) e a segunda incorporam-se à remuneração quando for para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

e) nunca se incorpora ao vencimento, de regra, sendo que a segunda incorpora-se ao vencimento desde que destinada ao transporte do servidor.

02. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) Considere as vantagens que seguem:

I - A concedida ao servidor que realizar despesa com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força de atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

II - A que corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus ao mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano, denominada 13° salário.

III - As concedidas aos servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substancias tóxicas, radiativas ou com risco de vida. São denominadas respectivamente de

a) ajuda de custo, adicional e indenização.

b) gratificação, indenização e adicional.

c) adicional, gratificação e indenização.

d) indenização, gratificação e adicional.

e) ajuda de custo, indenização e adicional.

03. (TRT-19ª Região,FCC - Analista Judiciário - 2003)

Considere que no mês atual, em que o salário-mínimo é de R5 200,00, um servidor público federal recebeu vencimento de RS 180,00, acrescido de ajuda de custo de R$ 70,00, que se incorporou ao vencimento. A situação assim descrita

a) contraria o disposto na Lei, pois ajuda de custo não pode ser acrescida ao vencimento.

b) não contraria o disposto na Lei.

c) contraria o disposto na Lei, pois o vencimento não pode ser inferior ao salário-mínimo, mesmo que haja a incorporação da ajuda de custo.

d) contraria o disposto na Lei, pois nela não há previsão de pagamento de ajuda de custo.

e) contraria o disposto na Lei, pois o vencimento não pode ser inferior ao salário-mínimo e a ajuda de custo, sendo indenização, não se incorpora ao vencimento.

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04. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as situações dos servidores públicos abaixo:

I - "T", servidora pública federal, afastou-se da sede em caráter transitório para outro ponto do território nacional. Portanto, deverá receber, além das passagens, a indenização para despesas extraordinárias, a exemplo da locomoção urbana.

II - "F", servidora federal, utiliza meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo. Assim, deverá receber indenização para despesas dessa natureza.

Nesses casos, à "T" e à "F" serão concedidas, respectivamente,

a) diárias e indenização de transporte.

b) adicional por serviço extraordinário e ajuda de custo.

c) indenização de transporte e adicional de atividade penosa.

d) adicional por serviço extraordinário e diárias.

e) ajuda de custo e adicional de atividade penosa.

05. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente. No caso do cônjuge que também detenha a condição de servidor, se vier a ter exercício na mesma sede,

a) terá direito de receber essa ajuda de custo, desde que tenha cumprido o prazo do estágio probatório.

b) deverá ocorrer o segundo pagamento, desde que sejam casados há pelo menos cinco anos, da data do primeiro pagamento.

c) o pagamento será efetuado no valor de cinquenta por cento daquele correspondente ao primeiro pagamento.

d) o segundo pagamento será devido, desde que ocorra após o decurso do prazo de doze meses da primeira mudança.

e) será vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo.

06. (TRE-AC, FCC - Analista Judiciário - 2003) Indenização de transporte é uma das vantagens que a Administração Pública paga, além do vencimento, ao servidor. É devida quando ele realiza despesas

a) com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo.

b) obrigatórias de transporte para locomover-se de sua residência até o local do exercício de seu cargo, ou para ela voltando.

c) pessoais e com sua família ao ser transferido para outro município, onde passará a ter exercício.

d) ao viajar, por qualquer meio de transporte coletivo, em caráter eventual e transitório, para outro município a serviço das atribuições próprias do cargo que exerce.

e) imprevistas de transporte pessoal, nas hipóteses definidas em lei e sempre cumprindo determinação de seu superior hierárquico.

07. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Segundo a Lei n. 8.112/90, o auxílio-moradia

a) continuará sendo pago por três meses no caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel.

b) consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia, no prazo de seis meses após a comprovação da despesa pelo servidor.

c) será concedido ao servidor público federal estável que preencher os requisitos legais, inclusive na hipótese de cônjuge ou companheiro do servidor ocupar imóvel funcional.

d) é limitado a cinquenta por cento do valor do cargo em comissão ocupado pelo servidor e não poderá ser superior a setenta por cento do valor do auxílio-moradia recebido por Ministro de Estado.

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e) não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do cargo.

08. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Considera-se serviço noturno aquele prestado no horário compreendido entre

a) 20 (vinte) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 30% (trinta por cento).

b) 22 (vinte e duas) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte e terá o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento).

c) 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

d) 21 (vinte e uma) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por cento).

e) 22 (vinte e duas) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por cento).

09. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) É correto afirmar que a gratificação por encargo de curso ou concurso devida ao servidor público federal será fixada em regulamento e, dentre outros parâmetros, deve ser calculada em

a) minutos, observada a quantidade e relevância da atividade exercida.

b) horas, observada a natureza e complexidade da atividade exercida.

c) horas, observando-se, tão somente, a qualificação e a antiguidade do servidor.

d) horas, dispensada a observação da natureza, complexidade e quantidade da atividade exercida.

e) dias, dispensando-se a qualificação e a antiguidade do servidor.

GABARITO E COMENTÁRIOS

01. A

Alternativa A - CERTA

Art. 49, §, 2°, da Lei 8.112/90: "As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei."

Art. 49, 5 1º, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito."

Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

Art. 49, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei."

Art. 49, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito."

(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DAS FÉRIAS E DAS LICENÇAS)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

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01. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Tendo em vista a Lei n. 8.112/90, e em relação às férias dos servidores públicos civis da União, é INCORRETO afirmar que

a) para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício.

b) as férias, dentre outras hipóteses, poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública ou comoção interna.

c) e permitido o parcelamento das férias em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

d) o servidor terá direito a 30 dias de férias, que podem ser cumuladas por até 3 períodos, no caso de necessidade do serviço.

e) é vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

02. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Com relação ao disposto sobre as férias observe as seguintes proposições:

I - Dentre outras hipóteses, as férias poderão ser interrompidas por motivo de convocação para serviço eleitoral.

II - As faltas ao serviço poderão ser levadas à conta de férias até o máximo de dez dias.

III - O servidor poderá acumular suas férias, até o máximo de três períodos, no caso de necessidade do serviço.

IV - As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

Estão corretas APENAS

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

03. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) As férias do servidor público da União NÃO podem ser interrompidas

a) por motivo de convocação para o serviço eleitoral.

b) por motivo de calamidade pública.

c) a pedido do servidor, por motivos pessoais.

d) por necessidade de serviço, ainda que declarada pela autoridade máxima do órgão a que pertence o servidor.

e) no caso de convocação para júri.

04. (TRT-18ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Sobre as férias a que faz jus o servidor público, nos termos da Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar:

a) O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias antes do início do respectivo período.

b) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de férias por semestre de atividade profissional, proibida a acumulação.

c) Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício.

d) Em caso de parcelamento das férias, o servidor receberá o adicional de férias quando da utilização do primeiro período.

e) É permitido descontar do período de férias as faltas ao serviço que o servidor teve durante o

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período aquisitivo.

05. (TRT-11ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica,

a) com prejuízo da remuneração após o décimo quinto dia de licença.

b) sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

c) sem prejuízo dos vencimentos, mas com prejuízo das demais verbas que compõem a remuneração.

d) com prejuízo dos vencimentos, após o decurso do prazo de trinta dias de licença.

e) sem prejuízo dos vencimentos, mas com prejuízo das demais verbas que compõem a remuneração, após o trigésimo dia de licença.

06. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Poderá ser concedida licença sem remuneração e por prazo indeterminado ao servidor

a) cujo cônjuge ou companheiro tenha sido deslocado para outro território nacional ou para o exterior.

b) para participar de curso de capacitação profissional, após cada quinquênio de efetivo exercício.

c) que se candidatar a cargo eletivo na localidade em que desempenha suas atribuições.

d) para o trato de assuntos particulares, desde que não esteja em estágio probatório.

e) para desempenho de mandato em confederação, federação ou associação de classe de âmbito nacional.

07. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Considere as seguintes licenças a que um servidor público tem direito: licença para atividade política; licença para capacitação; e licença para tratar de interesses particulares. A remuneração, ainda que parcial, ao servidor

a) está incluída em todas as três.

b) não está incluída em nenhuma das três.

c) não está incluída apenas na primeira.

d) não está incluída apenas na segunda.

e) não está incluída apenas na terceira.

GABARITO E COMENTÁRIOS

01. D

Alternativa D - ERRADA

Art. 77, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica."

Alternativa A - CERTA

Art. 77, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício."

Alternativa B - CERTA

Art. 80 da Lei n. 8.112/90: "As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade."

Alternativa C - CERTA

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Art. 77, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública."

Alternativa E - CERTA

Art. 77, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço."

(...)

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LEI Nº 8.112/90 (DAS FÉRIAS E DAS LICENÇAS)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) João é servidor público federal e candidato a Prefeito de Porto Alegre, local onde desempenha suas funções, exercendo cargo de assessoramento em órgão público. Diante disso, João será afastado desse cargo

a) a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

b) um mês antes de sua candidatura protocolada junto à Justiça Eleitoral, até o mês seguinte ao do pleito.

c) a partir do terceiro dia ao do registro de sua escolha perante o partido político a que for filiado, até o terceiro dia seguinte ao do pleito.

d) quinze dias antes de sua candidatura perante o órgão competente, até o décimo quinto dia seguinte ao do pleito.

e) durante três meses após a data de sua escolha pelo partido político a que for filiado, prorrogável a critério da Justiça Eleitoral.

02. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) No interesse da Administração, o servidor poderá afastar-se do cargo efetivo para participar de curso de capacidade profissional.

a) após cada quinquênio, por até três meses, com a respectiva remuneração.

b) após cumprido o período de dois anos do estágio probatório, com prejuízo do respectivo vencimento.

c) por até seis meses, sem prejuízo do respectivo vencimento.

d) após doze meses de efetivo exercício, com prejuízo da remuneração, pelo período de até noventa dias.

e) observado o período do estágio probatório, com prejuízo do vencimento.

03. (TRT-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Determinado servidor público pediu e obteve licença para atividade política. Tal licença foi deferida, sem remuneração, durante o período que mediava entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a justiça eleitoral. A partir do registro da candidatura, até o 10° dia seguinte ao da eleição, a licença foi deferida, com os vencimentos do cargo efetivo assegurados pelo período de 3 meses. Nessa situação, o deferimento da licença foi

a) ilegal por ser a atividade política incompatível com a ocupação de cargo público.

b) legal.

c) ilegal quanto à ausência de remuneração até a véspera do registro da candidatura.

d) ilegal quanto ao prazo de duração a partir do registro da candidatura.

e) ilegal quanto ao caráter remunerado a partir do registro da candidatura.

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04. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Um servidor, ocupante de cargo efetivo, recebe "licença por motivo de doença em pessoa da família", justificada por doença de seu padrasto, devidamente comprovada por junta médica oficial. Essa licença é deferida, sem prejuízo da remuneração, por 30 dias, prorrogável por até 30 dias, e, excedidos esses prazos, por mais 22 meses, mas, nesse último caso, sem remuneração. Está errado o deferimento dessa licença, pois

a) o período da segunda prorrogação se dá com pagamento de remuneração proporcional ao tempo de serviço.

b) doença de padrasto não é motivo que o justifique.

c) essa licença, desde o início, se dá com prejuízo da remuneração.

d) o período da segunda prorrogação é de até 90 dias.

e) essa licença não é prorrogável.

GABARITO E COMENTÁRIOS

01. A

Alternativa A - CERTA

Art. 86, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus á licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses."

Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

Art. 86, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses."

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LEI Nº 8.112/90 (DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

01. (TRF-5ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Dentre outros, é dever do servidor público dos Tribunais Regionais Federais,

a) cumprir as ordens de qualquer natureza emanadas dos superiores e das autoridades.

b) atender com presteza às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

c) atender ao público com eficiência, prestando quaisquer informações.

d) comunicar às autoridades todos os atos, regulares ou não, dos demais servidores.

e) representar contra legalidade, ou não e qualquer abuso praticado.

02. (TRT-23ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) Dentre as assertivas abaixo NÃO constitui dever do servidor público

a) guardar sigilo sobre assunto da repartição.

b) cumprir as ordens dos superiores, ainda que manifestamente ilegais.

c) representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

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d) manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

e) ser leal às instituições que servir.

03. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) Em relação aos Servidores Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar que têm eles o dever, dentre outros, de

a) tratar com urbanidade as pessoas.

b) guardar sigilo sobre assunto da repartição.

c) cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

d) recusar fé a documentos públicos.

e) representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

04. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) São deveres do servidor público:

I - Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas.

II - Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

III - Cumprir, sem exceção, as ordens superiores.

IV - Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público.

a) Se apenas as alternativas I e II estiverem corretas.

b) Se apenas as alternativas I e III estiverem corretas.

c) Se apenas as alternativas II e III estiverem corretas.

d) Se apenas as alternativas II e IV estiverem corretas.

e) Se apenas as alternativas III e IV estiverem corretas.

05. (TRE-AC, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Por ter presenciado o fato, um servidor público tomou conhecimento de abuso de poder praticado por um colega de trabalho. Nesse caso,

a) o dever de representar só ocorre se mais dois servidores também foram testemunhas presenciais do fato.

b) não se configura o dever de representar, que tem outro objetivo, mas o servidor está obrigado a depor, se for chamado.

c) é seu dever representar e a representação será apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada.

d) ao servidor é facultado representar e a apreciação será por qualquer autoridade superior àquela contra a qual é formulada.

e) a interpretação do fato e a representação contra o abuso de poder são assuntos da esfera íntima do próprio servidor.

06. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Dentre os deveres do servidor público previstos na Lei n. 8.112/90, NÃO se inclui o de

a) A) representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

b) levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo.

c) tratar com urbanidade as pessoas.

d) zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público.

e) fazer comunicação por escrito, ao superior hierárquico, sobre e término de suas férias.

07. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Lúcia, servidora pública federal, mantém sob sua chefia imediata, em função de confiança:

I - Luis, seu cônjuge.

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II - Luzia, sua prima.

III - Lucas, seu tio; e

IV - Lourdes, sua filha.

Nessas situações, a proibição à servidora Lúcia atinge APENAS as hipóteses previstas nos itens

a) I, III e IV.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I e IV.

e) II, III e IV.

08. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Dentre outras, NÃO constitui proibição ao servidor público federal

a) proceder de forma desidiosa.

b) recusar fé a documentos públicos.

c) participar de gerência de sociedade privada, de regra.

d) recusar emprego ou pensão de estado estrangeiro.

e) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

09. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Dentre outras, constitui proibição imposta ao servidor público federal,

a) cometer a outro servidor, em qualquer situação, atribuições estranhas ao cargo que ocupa.

b) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades desse órgão público.

c) participar da administração de sociedade personificada ou não personificada.

d) exercer o comércio, inclusive na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

e) aliciar subordinado no sentido de auxiliar entidades de assistência social.

10. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) São práticas proibidas ao servidor público:

I - Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

II - Retirar, em nenhuma hipótese, documento ou objeto da repartição.

III - Aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical.

IV - Jamais cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa.

a) Se apenas as alternativas I e II estiverem corretas.

b) Se apenas as alternativas I e III estiverem corretas.

c) Se apenas as alternativas II e III estiverem corretas.

d) Se apenas as alternativas II e IV estiverem corretas.

e) Se apenas as alternativas III e IV estiverem corretas.

11. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) O servidor público da União NÃO é proibido de

a) atuar, em qualquer caso, como procurador junto a repartições públicas.

b) recusar fé a documento público.

c) promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.

d) aliciar subordinados no sentido de se filiarem a sindicato da categoria.

e) exercer o comércio na qualidade de acionista ou cotista.

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GABARITO E COMENTÁRIOS

01. B

Alternativa B – CERTA

Art. 116, inciso V, alínea c, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: V - atender com presteza: c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública."

Alternativa A - ERRADA

Art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais." Deste modo, as ordens manifestamente ilegais dos superiores não geram dever de obediência por parte do servidor. Pode-se mencionar, como exemplo, a ordem para que um servidor cometa agressão contra outro.

Alternativa C - ERRADA

Art. 116, inciso V, alínea a, da Lei n. 8.112/90; "São deveres do servidor: V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo."

Alternativa D - ERRADA

Art. 116, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo." Os atos regulares não precisam ser reportados para o superior hierárquico.

Alternativa E - ERRADA

Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder."

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LEI Nº 8.112/90 (DA ACUMULAÇÃO)

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

01. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que diz respeito aos direitos do servidor público e à acumulação de cargos, analise:

I - O servidor em débito com o erário que for exonerado, demitido, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá um prazo legal para quitar o débito.

II - Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, o servidor será notificado para apresentar opção dentro de um prazo legal.

Esses prazos legais são, respectivamente, de

a) 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa; e 10 (dez) dias, prorrogáveis por mais 10 (dez), sob pena de instauração de sindicância.

b) 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta); e 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 15 (quinze).

c) 60 (sessenta dias), sob pena de inscrição em dívida ativa; e 10 (dez) dias improrrogáveis, sob pena de instauração de procedimento sumário.

d) 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta); e 15 (quinze) dias, sob pena de exoneração de ofício.

e) 90 (noventa) dias, sob pena de execução fiscal; e 5 (cinco) dias úteis, prorrogáveis por mais 5 (cinco).

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02. (TCE-MG, FCC - Técnico de Controle Externo - 2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, em havendo compatibilidade de horários, a acumulação de

a) até dois cargos de professor com outro técnico ou científico.

b) um cargo de professor com até outros dois cargos técnicos ou científicos.

c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

d) um cargo de juiz de direito com uma função de magistério ou outra função pública.

e) um cargo de membro do Ministério Público com uma atividade político-partidária.

03. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É correto afirmar que a proibição da acumulação remunerada de cargos públicos

a) não abrange os salários de empregos públicos com o vencimento do servidor em disponibilidade.

b) não se estende a cargos, empregos e funções em sociedades de economia mista dos Territórios.

c) é absoluta em razão dos princípios constitucionais da eficiência, da moralidade e da legalidade.

d) também se estende a cargos, empregos e funções em fundações públicas e empresas públicas dos Estados.

e) incide nos cargos de certas autarquias e na participação de todos os órgãos de deliberação coletiva.

04. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. Diante desse princípio, a lei estatutária estabelece que

a) a proibição de acumular estende-se também a empregos em sociedades de economia mista dos Municípios.

b) a acumulação de cargos, ainda que lícita, não fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

c) a proibição de acumular funções não se estende a empresas públicas do Distrito Federal e Territórios.

d) se a acumulação for lícita, a compatibilidade de horários ficará a critério dos superiores hierárquicos.

e) é absoluta a vedação de percepção de vencimentos do cargo com proventos da inatividade.

GABARITO E COMENTÁRIOS

01. C

Alternativa C - CERTA

I - Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito."

II - Art. 133, caput, da Lei n. 8.112/90: "Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:"

Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

(...)

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