apostila-preventivo-incendio-09-10-2009

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Engenharia Civil SISTEMAS DE PROTEO CONTRA INCNDIOS Professor:Ademar Cordero, Dr. CAMPUS II - FURB End: Rua So Paulo, 3250 CEP: 89030-000Blumenau/SC. Outubro, 2009Universidade Regional de Blumenau - FURB Centro de Cincias Tecnolgicas CCT Departamento de Engenharia Civil Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 2 SUMRIO SIMBOLOS GRFICOS USADOS.............................................................................................. 3 LISTA DE SIGLAS......................................................................................................................... 3 1.0 INTRODUO......................................................................................................................... 4 1.1Classificao do Local Segundo a sua Classe de Risco .................................................... 4 1.2 Tipos de Sistemas de Proteo Contra Incndios ........................................................... 5 1.2.1 Redes Hidrulicas - Hidrantes ................................................................................. 6 1.2.2 Redes Hidrulicas Chuveiros/Sprinklers.............................................................. 8 1.3Dimensionamento de Sistemas de Chuveiros Automticos............................................. 9 1.4 Normas ............................................................................................................................ 10 2.0 FUNDAMENTOS DA HIDRULICA................................................................................. 10 2.1 Escoamento em Condutos Forados ou Sob-Presso ................................................... 10 2.2 Equaes Fundamentais ................................................................................................ 12 2.3Equao de Bernoulli para Fludos Ideais .................................................................. 13 2.4Equao de Bernoulli para Fludos Reais ................................................................... 14 2.5Perda de Carga (hf ou hp) ............................................................................................. 15 2.5.1 Perda de Carga Unitria (J)................................................................................... 15 2.5.2 Perda de Carga ao Longo das Canalizaes.............................................................. 16 2.5.3 Perdas Localizadas, Locais ou Acidentais ................................................................ 16 2.6 Frmulas mais Usadaspara aPerda de Carga ao Longo das Canalizaes .......... 16 2.6.1 Para o Regime Laminar.......................................................................................... 16 2.6.2Para o Regime Turbulento .................................................................................... 16 2.7 Perdas de Carga ao Longo das Canalizaes............................................................... 19 2.7.1 Mtodos de Determinao das Perdas de Carga Localizadas ................................... 20 2.8 Consideraes sobre o Clculo das Perdas Gerais .......................................................... 23 2.9 Exemplos ......................................................................................................................... 23 2.10Vazo, Perdas em Mangueiras e Associaes de Componentes.................................... 28 2.11Presso Residual ou Dinmica Mnima..................................................................... 31 2.12Vazo com a Presso Dinmica.................................................................................. 31 3.0SISTEMAS MOTO-BOMBAS............................................................................................. 32 3.1 Dimetro de recalque ................................................................................................... 32 3.2Dimetro de suco ..................................................................................................... 33 3.3.1Potncia da Bomba..................................................................................................... 33 3.3.2 Potncia do Motor ....................................................................................................... 34 4.0 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................... 35 Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 3 SIMBOLOS GRFICOS USADOS LISTA DE SIGLAS ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas (Brasil) ANSIAmerican National Standard Institute (EUA) ASTMAmerican Society for Testing and Material (EUA) BSBritish Standards (Inglaterra) DINDeutsch Industric Normen (Alemanha) FOCFire Office Committee-incorparada FPA (Inglaterra) FPAFire ProtectionAssociation (Inglaterra) IPTInstituto de Pesquisas Tecnolgicas (Brasil) NFPANational Fire ProtectionAssociation(EUA) NBNorma Brasileira (Brasil) NSCINorma de Segurana Contra Incndio (Brasil) IRBInstituto de Resseguros do Brasil FENASEGFederao Nacional de Seguradoras SUSEPSuperintendncia de Seguros Privados CEICAComisso Especial de Instalao de Chuveiros Automticos INRSInstitut National de Recherche et de Scurit - Frana Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 4 SISTEMAS DE PROTEO CONTRA INCNDIOS 1.0 INTRODUO As redes hidrulicas para o combate ao fogo so projetadas para efetivamente evitar que o fogoseespalheouquecresaemintensidadeextinguindo-onasuafonte.Portantonoso sistemas de combate, mas sim de prevenes contra incndios. A hidrulica estuda o comportamento da guae de outros lquidos, quer em repouso quer em movimento. A Hidrosttica trata dos fludos em repouso, enquanto que a Hidrodinmica estuda os fludos em movimento. Os sistemas de proteo contra incndio tm sua fundamentao terica baseada na hidrulica, poristoimportanteentenderestafundamentao,paraadeterminaodaspresses,dasvazes, das velocidades e das perdas de cargas (continuas e localizadas).Alm da Hidrulica, as normas devem ser seguidas e neste mbito cada estado ou municpio tem a sua. Em alguns casos tem que seguir as normas nacionaise internacionais. PorestarmosnoestadodeSantaCatarina,apresentaremosnestaapostila,alemdos fundamentos dahidrulica, parte da norma de SC, ou seja, da NSCI/94. A NSCI/94 completa est no Site: http://www.cb.sc.gov.br/cat/nsci94.htm. CONTRAINCNDIO-NSCI/94:(DecretoEstadualn4.909de18/10/94- Dirio Oficial n 15.042 de 19/10/94). (A NSCI/94 est em reviso) a mesma diz o seguinte: 1.1Classificao do Local Segundo a sua Classe de Risco Quando o engenheiro for escolher os dados do projeto, para dar incio aos procedimentos declculo,oprimeiropassoaclassificaodolocalsegundoasuaclassederisco.As normasbrasileiras,porexemplo,aNB-24emseuitem4esub-item4.1classificaramas instalaes em 3 classes, de acordo com a sua ocupao, naturezae o risco de ocorrncia de incndio. Na realidade estas normas foram escritas tomando por base a legislao brasileira sobre tarifas de seguro contra incndio . Alegislaobrasileiranoquedizrespeitoastarifasdesegurocontraincndio, prevemumasriedeamortizaonosprmios(pagamento)queincentivamasempresase demaisorganizaoasebeneficiaremdestasisenes, desdeque instalem em seusambientes sistemas de proteo e combate ao fogo. Sendo este assunto pertinente a rea jurdica (Portaria N 49 do Instituto de Resseguros do Brasil),bastasaber-sequeelaclassificaosambientesconformeasuaocupaoem13nveis, isto,de113emordemcrescentedeperigo,riscoougravidade.Cabeaotcnicoem segurana avaliar estes nveis para a referida instalao. As taxas de desconto no pagamento de seguros variam em conformidade com estes nveis de ocupao, e existncia ou no de sistemas de combate ao fogo. Os descontos podem variar de5%a60%comonocasodesistemashidrulicosautomticos.Compreende-seporeste pormenor,quecabeaotcnico(nocasoengenheirodesegurana)mostrarestefatordeganho econmico,oriundodareduodataxadosegurocontraincndio,administraoda organizao se esta proceder a instalao de sistema de proteo contra incndio. Parafinsdeprojeto,diversasnormasexigemqueapressodabombaouaalturados reservatrios,sejamdimensionadasdetalformaamanterdoisjatossimultneosalcanando qualquer ponto do risco a proteger. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 5 1.2 Tipos de Sistemas de Proteo Contra Incndios Podemos resumir os Sistemas de Proteo Contra Incndios em dois tipos fundamentais: (a) Sistemas de redes hidrulicas sob comando para hidrantes por gravidade e/ou por bombeamento. A figura 1.2.1 mostra as duas redes, ou seja, hidrantes por gravidade e por bombeamento. Figura 1.2.1 Hidrantes por gravidade e por bombeamento. (b) Sistemas de redes hidrulicas automticas tipo chuveiros (Sprinklers). A figura 1.2.2 mostra uma rede hidrulica automtica tipo chuveiros (Sprinklers). Figura 1.2.2. Redes hidrulicas automticas tipo chuveiros (Sprinklers). Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 6 1.2.1 Redes Hidrulicas - Hidrantes Da NSCI/94: Sistema Hidrulico Preventivo Art. 47 - O Sistema Hidrulico Preventivo sob comando ou Automatizado, dever ser locado em plantabaixa,apresentadoemesquemaverticalouisomtrico,comosdetalheseespecificaes dosistemaeapresentarplanilhacomosclculoshidrulicos,devendoconstardoprojeto,as presses e vazes reais verificadas nos esguichos dos hidrantes mais desfavorveis. $1-Nasadues,porbombasasespecificaesdoconjuntomoto-bombaeosdetalhesde alimentao eltrica e acionamento devero constar do projeto. $ 2 - Quando se tratar de conjunto de unidades isoladas, agrupadas ou em blocos independentes comreainferiora750m2,sercomputadaareadoconjuntoparaefeitodaexignciado Sistema Hidrulico Preventivo. Das canalizaes Art.48-AcanalizaodoSistemapoderseremtubodeferrofundidoougalvanizado,ao preto ou cobre e as redes subterrneas exteriores edificao, podero ser com tubos de cloreto depolivinilargido,fibro-cimentooucategoriaequivalente.Nasinstalaesinternasas tubulaesdeveroserenterradasapelomenos1.20mdeprofundidade,observando-sea construodeumnichocomasdimensesmnimasde0,25x0,30m,guarnecidoportampa metlica pintada de vermelho, onde estar instalada a conexo FG x PVC. Pargrafonico-Emqualquersituaoaresistnciadacanalizaodeversersuperiora15 Kg/cm2eodimetrointernomnimode63mm(21/2),devendoserdimensionadosdemodoa proporcionaraspressesevazesexigidaspornormasnoshidranteshidraulicamentemenos favorveis. Art. 49 - As canalizaes, quando se apresentarem expostas, areas ou no, devero ser pintadas de vermelho. Art. 50 - As canalizaes do SHP podero ser alimentadas por barrilete. Pargrafo nico - Devem as canalizaes do SHP terminar no hidrante de recalque. Art.65-Quandoaaduodosistemaforgravitacional,apressodinmicanohidrante hidraulicamente menos favorvel, medido no requinte, no poder ser inferior a: I - 0,4 Kg/cm2 (ou 4 mca) para edificaes de risco leve; RESOLUO N 36/CAT/CCB/2001 DISPE SOBRE: Dimenses de canalizao de SHP (Altera o pargrafo nico do artigo 48 das Normas de Segurana Contra Incndio - NSCI) RESOLVE Admitir o uso de tubulaes de ao DN 50 para edificaes de risco LEVE nas instalaes de hidrantes e mangotinhos, desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidrulico dos componentes do sistema, conforme estabelecem as normas em vigor. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 7 (Carga de Fogo mdia estimada menor do que 60 kg/m2 ) II - 1,5 Kg/cm2 (ou 15 mca) para edificaes de risco mdio; (Carga de Fogo mdia estimada entre 60 e 120 Kg/m2) III - 4,5 Kg/cm2 (ou 45 mca) para edificaes de risco elevado. (Carga de Fogo estimada, maior do que 120 Kg/m2) Art. 66 - Em todos os casos, considerar o funcionamento de: I - 1 Hidrante: quando instalado 1 hidrante; II - 2 Hidrantes: quando instalados de 2 a 4 hidrantes; III - 3 Hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes; IV - 4 Hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes. RESOLUO Art.1ParaefeitodeclculodepressodinmicadoSistemaHidrulicoPreventivo, seroconsideradascomoRISCOLEVE,asedificaes,queenquadradasnoincisoIIeIIIdo Art. 27, das NSCI, que possuam carga de fogo mdia inferior a 60 Kg/m2, comprovada mediante apresentao de planilha de clculo. Art2Areaaserutilizadaparaodimensionamentodacargadefogoserareatotal construda da edificao (S), devendo a planilha de clculo ser elaborada, tambm, para a rea de maior concentrao de carga de fogo.Pargrafo nico. Quando o valor da carga de fogo das reas de concentrao exceder a 60 Kg/m, estas devero ser protegidas por paredes resistentes a, no mnimo, 2 horas de fogo e portas corta-fogo do tipo P-60, devendo ser instalado tambm, sistema de deteco. Art 3 O dimensionamento do volume de gua para a RTI, dever atender aos seguintes critrios:I-AVazototal(Qt)deversercalculadacomsimultaneidadedehidrantes,deacordo com a letra b, do Art. 81, das NSCI.II - Os dimetros das mangueiras e dos requintes devero atender ao previsto na tabela do Art 73, das NSCI, para Risco LEVE;III - A presso dinmica mnima, verificada no hidrante hidraulicamente menos favorvel, medido no requinte, dever atender aos seguintes critrios:a) para valores de carga de fogo at 20 Kg/m, a presso dinmica ser de 0,4 Kg/cm;b)para valores da carga de fogo de 21 e 40 Kg/m, a presso dinmica ser de 0,7 Kg/cm; e,c) para carga de fogo de 41 a 60 Kg/m, a presso dinmica mnima dever ser de 10 Kg/cm.IV - A RTI, dever ser dimensionada para fornecer ao sistema uma autonomia mnima de 60minutos,quandoacondicionadaemreservatriossuperiores,ede120minutosquandoem reservatrios subterrneos, com acrscimo de 2 minutos por hidrantes excedentes a quatro; Quartel do CCB em Florianpolis, SC, 10 de julho de 2003.ADILSON ALCIDES DE OLIVEIRA Cel PM Cmt do Corpo de Bombeiros Militar Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 8 Art. 67 - Adota-se para o clculo do vazo o coeficiente de descarga (Cd) igual a 0,98. Art.68-Adota-separaosdimensionamentosafrmuladeHanzenWillians,comovalordo coeficiente de rugosidade de 120 para as canalizaes deao e de 140 para as mangueirascom revestimento interno de borracha. Art. 73 - Os dimetros mnimos das mangueiras e os requintes serem adotados nos esguichos, obedecero aos valores: RiscoDimetro MangueirasC (Hazen-Williams)Dimetro requinte Leve38 mm (1 1/2")Mangueira = 14013 mm (1/2") Mdio e Elevado63 mm (2 1/2")Ao Galvanizado = 120 Cobre = 130 (Telmo) 25 mm (1") Pargrafo nico - Os esguichos para os riscos Mdio e Elevado podero ser do tipo vazo regulvel, dotado de haste coaxial. 1.2.2 Redes Hidrulicas Chuveiros/Sprinklers semdvidaosistemamaisseguroemaisrecomendadointernacionalmente,todaviao maiscaro.Normalmenteascompanhiasdesegurocostumamdaromaiorabatimentonas tarifas, chegando inclusive a 60%. Normalmente, podemos afirmar com base em levantamento estatstico realizado nos Estados Unidos que: -Comum adoissprinklersaschamasso dominadastotalmenteem62% dasocorrncias cobrindo uma rea de fogo de 20m2 no mximo. - Com um a cinco sprinklers as chamas so dominadas totalmente em 80% das ocorrncias cobrindo uma rea de fogo de 36m2 no mximo. Osistemaformadoporumaredehidrulicaemtudosemelhanteaosistemaporhidrante, podendo ser fornecida a presso tanto por gravidade como por bomba. Afigura1.2.2ea1.2.3soesquemasilustrativodeinstalaesporchuveiro automtico(Sprinklers).Naprimeiraoreservatrioinferiorenasegundasuperior.Oseu funcionamentosimples,noentantooschuveiros(sprinklers)possuemsistemasautomticosde abertura, normalmente baseados em efeitos trmicos. Figura 1.2.3 - Chuveiros automticos (Sprinklers) rea de proteo de um chuveiro automtico depende do tipo de chuveiro e da classe de risco. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 9 Figura 1.2.4- Dimetro da rea de cobertura por chuveiro automtico 1.3Dimensionamento de Sistemas de Chuveiros Automticos O dimensionamento de sistemas de chuveiros automticos pode ser: a) Por tabelasb)Clculo hidrulicoOmelhormtodo,omaispreciso,queconduzaumainstalaomaiseconmicaeserve para qualquer classe de risco, o clculo hidrulico. Paraexemplificaoapresentamosnatabela1.2.1asreasmximasdecobertura permitida, para os diversos tipos de chuveiros, automticos pendentes ou de p, considerando a classederiscoeostiposdetetoedematerialutilizado, no mtododedimensionamentopor tabela.Natabela1.2.2apresentadooespaamentomximoentreoschuveirosautomticos pendentes ou de p recomendados pela NFPA 13:2002. Tabela1.2.1-reamximadecoberturadeacordocomotipodechuveiroautomtico pendente ou de p e com a classe de risco (Fonte: NFPA 13:2002). Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 10 Tabela 1.2.2 Espaamento mximo entre chuveiros automticos pendentes ou de p(Fonte: NFPA 13:2002) 1.4 Normas Recomenda-seaoprojetistaseguirasNormasMunicipais,asEstaduais,asdaABNTeas Internacionais. 2.0FUNDAMENTOS DA HIDRULICA Nesteitemiremosabordarametodologiadeprojetoeparatanto,serfeitaumarevisoda Hidrulica.Istosetornanecessrioumavezque,nasredeshidrulicasdeproteoecombateao fogo, usa-se geralmente um fludo, normalmente gua. 2.1 Escoamento em Condutos Forados ou Sob-Presso Oestudodascondiesdoescoamentodefludosdentrodetubos(condutosforados) constituem-se,principalmenteparaengenheirosresponsveisporprojeto,construo, manuteno, controle e segurana de redes hidrulicas de combate ao fogo, conhecimento bsico e indispensvel,paraasoluodosinmerosproblemasqueocorrememsuasatividades profissionais. Chamamoscondutosforadosporqueofludoqueescoaemseuinteriorsemantmauma presso diferente da ambiente. Avelocidadecomqueofludomove-senointeriordestescondutospodevariar dentro de uma gama ampla de valores. Assim como em muitos problemas, tambm no escoamento defludosdentrodecondutos,avelocidadedacorrenteproduzefeitosnasuaforma.Da Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 11 observao dos fatos naturais, como por exemplo, ao abrirmos uma torneira, vemos que para uma baixa vazo a gua ir escoar como um fio fino e contnuo dando-nos a impresso de uma barra de vidro transparente.Aoabrirmos maisa torneira, avelocidadee vazoaumentam, ocorrendo uma mudana importante no aspecto do jato d'gua. No primeiro caso, escoamento em forma organizada, dizemos que o escoamento laminar e no segundo caso, escoamento catico, dizemos que o escoamento turbulento. Experincia de Reynolds (1883) Osborne Reynolds procurou observar o comportamento dos lquidos em escoamento. Para isso, Reynolds empregou um dispositivo semelhante ao da figura 2.1. (a) Regime Laminar (b) Regime Transio (c) Regime Turbulento Figura 2.1 Experincia de Reynolds. Atravsdeestudosexperimentaisdeterminou-seumnmeroadimensional,que relacionavriosparmetrosdoescoamento,pelointermdiodoqualpode-severificarotipode escoamentoemquesto.EmhomenagemaReynoldsestenmerofoichamadodonmerode Reynolds, o qual para condutos forados, calculado pela seguinte equao: D V.Re = onde:D = dimetro da canalizao, (m) V = velocidade, (m/s) = viscosidade cinemtica da fludo,(m/s) Aviscosidadecinemticaumapropriedadefsicadofludoequepodesercomparada umaforaderesistnciaaomovimentodestedentrodoconduto.Oseuvalornumrico bastante pequeno, porm seu efeito, muito significativo. Por exemplo: Fludo C =viscosidade cinemtica da fludo, (m/s) gua 377 x 10-6 leo cru 161,06 x 10-5 Querosene 103 x 10-5 Para termos uma idia do valor do nmero de Reynolds podemos calcular para gua escoando em um tubo de D = 63mm com uma velocidade V = 1,2 m/s. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 12 Re= 108000 Re = 1,08x105 Vemos que este valor bastante alto. No caso em questo, redes hidrulicas de combate ao fogo, todos tem seco circular e foi experimentalmente comprovado que para nmeros de Reynolds inferioresa2000oescoamentolaminareparavaloressuperioresa4.000oescoamento turbulento.Entreestesvalores,oescoamentoencontra-senumafaixadetransio,no mantendo as caractersticas nem de um tipo nem do outro. BaseadoemsuasexperinciasReynoldsclassificouomovimentoemtrsclassesda seguinte forma: Re 4000 movimento turbulento (Geral gua) 2.2 Equaes Fundamentais Aprimeiraequaofundamentalqueiremosaquiexaminarada"Conservaoda massa".Elaaexpressomatemticadanossaidiaintuitiva,quemassanopodeser destruda,isto,senoinciodaredeentrarmquilosdefludo,deveroforosamentesair estes m quilos na outra extremidade figura 2.1. Suponhamos um fluido ideal em escoamento permanente, atravs de um tubo de corrente. Na entrada do tubo temos: A1 =rea da seo transversal do tubo, 1 =massa especifica do fluido, V1 =velocidade media das partculas. Decorrido certa unidade de tempo, teremos a sada do tubo (a direita na figura) A2, 2 e V2 que so os novos valores das grandezas acima indicadas.

Figura 2.1- Conservao da massa Demonstrao Suponhamos o fludo contido entre as sees transversais tomados nos pontos B e B. Depois do intervalo de tempo dt, o fludo estar contido entre as sees C e C. Para passar deBparaC,aseosedeslocoudocomprimentodl1.ComoadiretrizvariaaseoBse deslocou de outro comprimento (dl2), para atingir C. Pelo princpio da conservao das massas, a massa de fludo entre as sees vizinhas B e C deve ser igual a massa de fludo entre as sees B e C, aonde: 1, A1, V12, A2, V2 Corte longitudinal do tubo de corrente Sada Entrada 1, A1, V1 = 2, A2, V2 Corte longitudinal do tubo de corrente 1, V1 dl1 dl2 A1 A2 B C B C 2, V2 Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 13 2 1m m= (1) sabemosqueamassaespecificadofludo()arazoentreamassatotaldofludo(m)pelo volume total do fludo (_V ). _Vm= _.V m = (2)Substituindo (2) em (1) fica: 2_21_1. V V = (3)masos volumes _V1 e _V2 so:1 11_dl A V =e2 22_dl A V =Substituindo estes volumes na equao (3) fica: 2 2 2 1 1 1dl A dl A = (4) Inserindo aunidade de tempo dt, na equao (4)fica assim: dtdlAdtdlA22 211 1 =(5) Soubemos que: 11V =dtdl velocidade mdia em A1e, 22V =dtdl a velocidade mdia em A2 Logo a equao (5) fica: 2 2 2 1 1 1V V A A =(6) Como esta relao se verificam em 2 sees quaisquer conclumos que: CNTE A A = =2 2 2 1 1 1V V (7) a Equao da Continuidade no escoamento permanente. Nos lquidos incompressveis = CNTE, logo a equao (7) fica: CNTE V A V A Q = = =2 2 1 1 (8) Ouseja,avazoemvolumeconstanteemtodasasseestransversais,aqualquer instante, no escoamento permanente e conservativo de fludo incompressvel. De modo geral a equao (8) fica: VA Q= Equao da Continuidade para Lquidos Incompressveis. onde: Q a vazo, m3/s V a velocidade mdia na seo, m/s A a rea da seo do escoamento, m2. 2.3Equao de Bernoulli para Fludos Ideais Asegundaequao,quemuitousadanoclculoderedededistribuiodefluidosa equaodaenergia.sabidoque,paraumsistemaconservativo,istonorealizanenhum trabalho dissipativo (efeito de atrito e viscosidade), a soma das energias em um ponto qualquer do sistemaconstante.Nocasodossistemasformadosporfludossemviscosidadeaequaoda Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 14 energia toma o nome de equao de Bernoulli. Energia mecnica total do fludo (E) (Excluindo-se as energias trmicas) PR C PE E E E + + = Energia Total= Energia Potencial+ Energia Cintica+Energia de Presso + + =VdV pmVmgz E .22

ol olV V pmVmgz E ) .2(2+ + = Massa Especifica Volm= pVgz E + + =22 Dividindo pela massa especifico fica: p Vgz E + + =22 Dividindo por g e lembrando que Peso Especficog . = , tem-se: gpgVz E. . 22+ + = ou pgVz E + + =. 22 Tomamos, por exemplo,(figura2.2), dois pontos ao longo do escoamentode um fludo. Figura 2.2: Equao de Bernoulli sem perdas (Fluido ideal) onde: H = Energia Total ou Carga Total p/ = Energia de Presso V2/2g =Energia Cintica Z = Energia de Posio. Em palavras podemos afirmar que, se o fludo no possuir viscosidade, a energia em qualquer ponto sempre a mesma, ou seja: H = H1 = H2 = constante (CNTE) CNTEg 2VpZg 2VpZ H22 2221 11= + + = + + = Equao de Bernoulli para Fludos Ideais 2.4Equao de Bernoulli para Fludos Reais Podemos estender o uso da equao de Bernouilli para o caso de haver perdas (viscosidade) usando um raciocnio bastante simples.Experincia mostra que, no escoamento dos fludos reais, umapartedesuaenergiasedissipaemformadecalorenosturbilhesqueseformamna Plano de Referncia Z1 Linha Energtica (L.E.)= Plano de Carga Dinmica (P.C.D.) gV. 222 gV. 221 p2/ Z2 Linha Piezomtrica p1/

H (1)(2) gV pZ H22+ + = Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 15 correntefluda.Istoocorredevidoaviscosidadedofludoearugosidadedaparedeemqueo fludo est em contato. A parte da energia dissipada chamada perda de carga (hp). Figura 2.3: Equao de Bernoulli com perdas (Fluido real) TE Cg 2VpZg 2VpZ H) 2 1 (22 2221 11N hp= + + + = + + = Equao de Bernoulli para Fludos Reais onde: H = Energia Total ou Carga Total p/ = Energia de Presso V2/2g =Energia Cintica Z = Energia de Posio. hp=Perda de Carga ou de Energia OBS. Existem vrias formas de avaliar as perdas de cargas,examinaremos a seguir algumas delas. 2.5Perda de Carga (hf ou hp) Figura 2.5 Detalhe de uma canalizao. 2.5.1 Perda de Carga Unitria (J) Pordefinio,perdadecargaunitriaarazoentreaperdadecargacontnuaoutotal (hp) e o comprimento do conduto (L).

Plano de Carga Dinmico (P.C.D.) Plano de Referncia V2 gV. 221 p2/ Linha Piezomtrica (LP) p1/ H (1)) (2) Linha Energtica (L.E) hp(1-2) Z1 Z2 Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 16 LhJp= (m/m) onde:hp a perda de carga entre os pontos (1) e (2) L o comprimento do conduto entre (1) e (2) 2.5.2 Perda de Carga ao Longo das Canalizaes So as ocasionadas pelo movimento da gua na prpria tubulao. Admitese que esta seja uniformeemqualquertrechodeumacanalizaodedimensesconstantes,independenteda posio da canalizao. 2.5.3 Perdas Localizadas, Locais ou Acidentais Soasperdasocasionadaspelaspeasespeciaisedemaissingularidadesdeuma instalao. Ex: curvas, registros, vlvulas, cotovelos, etc. Estasperdassoimportantesnascanalizaescurtascompeasespeciais.Nas canalizaeslongas,oseuvalorfreqentementedesprezvel,comparadacomasperdasao longo da tubulao. 2.6 Frmulas mais Usadaspara aPerda de Carga ao Longo das Canalizaes 2.6.1 Para o Regime Laminar Para o regime laminar (Re 2000) no importa o tipo de tubo, pois a velocidade junto ao mesmo zero.Neste caso apresentamos somente uma frmula em trs verses. 4. . ..128DQLghp = ouLDVghp . . . 322= Frmula de Hagen Poiseville onde: hp a perda de carga, m L o comprimento da tubulao, m D o dimetro da tubulao, m Q a vazo que passa pela tubulao, m3/s V a velocidade, m/s g a gravidade, (9,81 m/s2) a viscosidade cinemtica da fludo, m/s 2.6.2Para o Regime Turbulento Para o regime turbulento (Re 4000) existe na literatura umgrande nmero defrmulas. Ns vamos ver somente as mais utilizadas. 2.6.2.1 Frmula de HazenWilliams (mais usada no Brasil) A frmula de Hazen-Williams recomendada para maior a 50 mm (2). A seguir ela apresentada em trs verses. 85 , 1 87 , 4 85 , 1. . . 643 , 10 = C D Q JRecomendada para maior a 50 mm (2) Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 17 54 , 063 , 0. . . 355 , 0 J D C V = 54 , 0 63 , 2. . . 2785 , 0 J D C Q = onde: V a velocidade mdia (m/s) D o dimetro (m) J o coeficiente de carga unitria(m/m) Q a vazo que passa pela tubulao, m3/s C o coeficiente que depende da natureza das paredes do tubo (Tabela 2.6.1) . Tabela 2.6.1 - Valor do coeficiente C sugerido para a frmula de HanzenWilliams. Usados Tipo de Tubo Novos1020 AnosAnos Ao Galvanizado Roscado13010090 Cobre140135130 Ferro Fundido (sem revestimento)13011090 Plstico (PVC)140135130 2.6.2. Frmula de DarcyNeisbach ou Frmula Universal. gVDLf hp2. .2= FrmuladeDarcyNeisbach ou Frmula Universal onde :f o coeficiente de atrito (frmulas ou diagramas), hp aperda de carga (m), L ocomprimento da canalizao (m), V a velocidade mdia (m/s), D odimetro da canalizao (m), g a acelerao da gravidade(9,81 m/s2). Determinao do coeficiente de atrito da Frmula Universal ( f ) Swamee (1992) apresentou uma equao geral para o clculo do fator de atrito vlida para os escoamentos: laminar, turbulento liso, de transio e turbulento rugoso na seguinte forma: 125 , 0169 , 08Re2500Re74 , 57 , 35 , 9Re64)`((

||

\| ||

\|+ +||

\|=DeLn f OBS:o valor de f , tambm pode ser determinado atravs de diagramas tal como o de Moody. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 18 Tabela 2.6.2Rugosidade dos tubos (valores de e em metros)* Tabela 2.6.3Viscosidade cinemtica da gua A seguir apresentamos o diagrama de Moody que serve para determinar o coeficiente f. Novos Velhos**0,00015 a 0,0002 0,00460,001 a 0,003 0,0060,0004 0,0005 a 0,00120,00004 a 0,00006 0,0024lisos lisos0,000025lisos lisos0,0003 a 0,0010,001 a 0,0020,0004 a 0,0006 0,00240,00025 a 0,0005 0,003 a 0,0050,00012 0,00210,0002 a 0,0010,0006 0,003lisos*** lisos***lisos lisos*Para os tubos lisos, o valorde e 0,0001 ou menos** Dados indicados por R.W.Powell***Correspondem aos maiores valores D/eTubosAo galvanizadoCobre ou latoCimento amiantoAo revestidoAo rebitadoAo soldadoChumboConcreto bem acabadoConcreto ordinrioFerro fundidoFerro forjadoManilhas cermicasVidroPlsticoFerro fundido, com revestimento asflticoMadeira, em aduelasSistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 19 2.7 Perdas de Carga ao Longo das Canalizaes Nas canalizaes, qualquer causa perturbadora qualquer elemento ou dispositivo que venha estabelecerouelevaraturbulncia,mudaradireooualteraravelocidade,responsvelpor Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 20 umaperdadeenergia.Emconseqnciadainrciaedeturbilhonamentos,partedaenergia mecnica disponvel converte-se em calor e dissipa-se sob essa forma, resultando uma perda de carga.Soexemploscausadoresdeperdaslocalizadas,peasespeciais,conexes,vlvulas, registros, medidores, etc. 2.7.1 Mtodos de Determinao das Perdas de Carga Localizadas Apresentaremos a seguir dois mtodos: A-O primeiro mtodo pela expresso geral gVK hf. 2.2= Expresso Geral onde: K = coeficiente (Tabelado) V = velocidade mdia (m/s) (quando tiver 2 velocidades toma-se a maior) Tabela 2.6.4 Valores de K usado para determinar a perda de carga pela Expresso Geral. PeaKPeaK Ampliao gradual0.30Juno0,40 Bocal hidrante (incndio)0,10Medidor Venturi2,50 Comporta aberta1,00Reduo Gradual0,15 Controlador de vazo2,50Sada da Canalizao1,00 Cotovelo 900,90T, passagem direta0,60 Cotovelo 450,40T, sada de lado1,30 Crivo0,75T, sada bilateral1,80 Curva de 900,40Registro ou vlvula de ngulo aberto (usado para Prev. Incndio) 5,00 Curva de 450,20Registro de gaveta aberta0,20 Curva de 22 1/20,10Registroborboleta aberta0,30 Entrada normal em canalizao0,50Vlvula de p1,75 Entrada de borda1,00Vlvula de reteno2,50 Existncia de pequena derivao0,03Vlvula de globo aberto10,00 Com base na velocidade maior (seo menor) Relativa velocidade na canalizao B - O Segundo mtodo o dos comprimentos virtuais ou equivalentes O segundo mtodo de calculo das perdas localizadas pelo dos comprimentos virtuais ou equivalentes.Estemtodoconsisteemadicionaraextensodacanalizao,parasimplesefeito de clculo, comprimentos tais que correspondam mesma perda de carga que causaria as peas especiaisexistentesnascanalizaes.Acadapeaespecialcorrespondeumcertocomprimento fictcioeadicional.Levando-seemconsideraotodasaspeasespeciaisedemaiscausasde perda, chega-se a um comprimento virtual de canalizao.Nestecasoocomprimentoutilizadoparadeterminarasperdastotais(perdasaolongoda canalizaomaisasperdaslocalizadas)asomadocomprimentorealdatubulaomaiso comprimento equivalente correspondente a cada pea especial, podemos resumir isto na seguinte equao: Lequiv. (comprimento equivalente da pea especial) Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 21 gVDL Lf hequiv realp2.) (.2+=Formula Universal (perda continua + perdas localizadas) 85 , 1 87 , 4 85 , 1. . . 643 , 10 = C D Q Jhp=J*(Lreal+Lequiv.) Formula Hazen-Williams (perda continua + perdas localizadas) Tabela 2.6.5 Comprimentos equivalentes para conexes e bocais (material: cobre e ao) (Fonte: NBR5.626:98 - Apud Telmo Brentano) Tabela 2.6.6 Comprimentos equivalentes para vlvulas (material: cobre e ao) (Fonte: NBR5.626:98 -Apud Telmo Brentano) Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 22 Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 23 Tabela 2.6.7 Comprimentos equivalentes /dimetro das principais singularidades (Le/d)(Fonte: Azevedo Netto:2000) Exemplo:UmavlvuladegloboabertatemumarelaoLe/d=350,queparaumdimetrode50mmtem como comprimento equivalente de: Le = 450*0,05 = 17,8 m De acordo com a tabela 2.6.7 esta mesma vlvula tem um comprimento equivalente = 17,4 m 2.8 Consideraes sobre o Clculo das Perdas Gerais Antesdeterminarmosestaparteintrodutriaaoclculoeprojetoderedeshidrulicasde combateaofogoimportanteaprofundarmosumpouconestesconceitos,bemcomo,praticar alguns exerccios. A equao de Bernouilli na formulao terica nos diz que: 222 2121 1. 2 . 2zgV pzgV p+ + = + + = CNTE A equao acima nos mostra que cada termo corresponde a uma presso.Oprimeirotermo chamamos de presso esttica, a qual uma presso exercida sobre o fluido, o segundo termo apressodinmicaoriundadomovimentodofludoeoterceiroapressohidrosttica devido a altura z do fludo. 2.9 Exemplos1. Determinar a perda de presso (perda de carga ou perda de energia) por km (quilometro) em umcondutoquetransporta190l/sdeleocru,tendo450mmdedimetro,massaespecifica =3/ 860 m kg e viscosidade cinemtica( ) s m v / 10 06 , 12 5 = . a) Em tabela apropriada foi obtidaa viscosidade cinemtica do leo.( ) s m v / 10 06 , 1 /2 5 = = b) Sabendo-se que o material ao comercial, obtm-se: e =5x10-5 (m) Para um dimetro de 0,450 m, tem-se ento: (e/D) = 5 x10-5/0,450 = 0,33 x10-3 Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 24 c) Calcula-se a velocidade: Q=VxAlogo V= Q/A = 4Q/ D2 ( )2 232450 , 0 .) / ( 190 , 0 4 4mseg m xDQV = = V=1,2m/s d) calculamos o nmero de Reynolds:510 06 , 1450 , 0 2 , 1 .Re= =vD V Re = 4,95 x 104 e) do diagrama de Moddy obtemos o valor de f : f = 0,021 f) calcula-se a perda por km (1000 m) ( )s mmmmgVDLf h/ 81 , 9 22 , 1450 , 01000. 021 , 022 22 1 = = m h 27 , 32 1= g) transformando a perda de carga em unidades de presso fica: g h p = 2 1 2 3/ 81 , 9 . / 860 27 , 3 s m m kg m p = 2 2/ ) / . ( 68 , 27587 m s m kg p = sendo2/ . s m kg N =2/ 68 , 27587 m N p = sendo2/ m N Pa = Pa p 68 , 27587 = Existemoutrosproblemasnoclculodecondutos,mascomonoprojetodeinstalaode redeshidrulicasdecombateaofogo,osdimetrose vazes so pr-estabelecidos por norma somente o clculo da perda de presso ser visto. 2.Deduziraequaodavelocidadedaguanasadadatubulao(ponto2) Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 25 conforme figuras 2.9.1 Figura 2.9.1: Reservatrio e tubulao Para determinar a velocidade do fludo em 2 basta aplicar a equao de Bernoulli entre os pontos iniciais e finais, ou seja: 222 2121 1. 2 . 2zgV pzgV p+ + = + + Comoonvelem1praticamenteconstante(reservatrioinfinito)logo,p1=p2=patm=0esendo V10, vem que: 2221. 20 0 0 zgVz + + = + +) .( 22 1 2z z g V =Narealidadeessevalorterico,naprtica,deve-seusarumcoeficientedecorreo, chamado de coeficiente de velocidadee dado por Cv. gH C Vv real2 = Para a gua Cv=0,98 3.Deduziraequaodadescargadeumrequinte,normalmenteutilizadoemproteo contra incndio. Se existe uma presso em 1, qual ser a velocidade do fludo em 2? Figura 2.9.3: Esquema de um requinte (esguicho) Aplicando a equao de Bernoulli, nos pontos 1 e 2 temos: 222 2121 1. 2 . 2zgV pzgV p+ + = + + Passando o plano de referncia no centro do tubo Z1=Z2=0 em 2 a Presso a atmosfrica Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 26 que considerada zero na relativa. 0. 20 0. 222121 1+ + = + +gVgV p Portanto fica: ). 2.( 221 12gV pg V + = Velocidade terica A velocidade real ser obtida atravs da multiplicao de um coeficiente de velocidade (Cv) a velocidade terica,ficando assim: . .terica v realV C V = ). 2.( 2 .21 1gV pg C Vv real+ = Equao para determinar a velocidade na sada do requinte. Descarga ou Vazo A(contrada) = Ac=Cc*A Q= Vr*AC= ). 2.( 2 .21 1gV pg Cv+*Cc. A ). 2.( 2 . .21 1gV pg A C Qd+ = Equao para determinar a descarga na sada do requinte. onde Cd o coeficiente de descarga. A Norma de Segurana contra Incndio do Corpo de Bombeiros recomenda no seu artigo 67, usar Cd = 0,98. A a rea da sada do requinte (m2) Muitas vezes o termo gV. 221 desprezado por ser muito pequeno o seu valor.Neste caso a vazo na sada do requinte calculada com a seguinte equao: ) .( 2 . .1pg A C Qd= onde,Cd o coeficiente de descarga.A a rea da sada do requinte (m2) g = 9,81 m/s2 (gravidade) 1p= presso em mca 4. Conhecida a presso no interior da mangueira, que altura atingir o fluido ao sair do Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 27 esguicho?

Figura 2.9.4: Esquema de um esguicho vertical ConhecidaavelocidadeVdofludonasadadoesguichoaquealturaatingiro fludo. Usando a equao de Bernoulli, tem-se que: pgVz E H + + = =. 22

sendo z=0 e a Presso a atmosfrica que considerada zero na relativa, fica: gVH. 22=Em funo da velocidade sendo) .( 2pg V=Substituindo na equao acima fica: H = ) .( 2pg /2g p/ pH = Em funo da presso interna (antes d sada) 5. Calcule o alcance vertical e horizontal de um jato inclinado de um ngulo qualquer com a horizontal e com velocidade inicial V.

Figura 2.9.5: Esquema de um esguicho e fazendo um ngulo qualquer com a horizontal. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 28 Neste caso devemos dividir o problema em duas partes. Para tal fim, deve-se decompor V nas suas componentes Vx e Vy, ou seja: VY = V sen Vx=Vcos Como o movimento vertical dado somente por Vy, pela equao: gVHy22=Como: Vy = V sen , tem-se que: gsen VH22 2=,sendo ) .( 2pg V=,ficagsen pg H2. ) .( 222|||

\|=ou ainda, 2.sen pH =Do movimento em queda livre, sabe-se que o tempo para o jato atingir seu ponto mximo "t" ser dado por: t = Vy/g O tempo total para o jato atingir o solo na outra extremidade de sua trajetria, ser o dobro deste tempo "t", logo, g V ty/ 2'=Como o espao percorrido horizontalmente pelo jato dado por: L = Vx.t ,fica L = V cos . (2Vy / g) Como Vy = V.sen , obtm-se que: sen g V L . cos ). / 2 (2= , sendo ) .( 2pg V=gsen pg L . cos 2. ) .( 22|||

\|= ,fica ) . cos 2 .( 2 senpL =Sabe-se pelasrelaes trigonomtricas, que sen2 = 2cossenficando portanto, 2 2 senpL =Os valores determinados de forma terica, quando comparados aosdaNB-24,mostram quenecessrioousodecorreo(coeficiente)paraobterosvaloresreaisnela expressados. 2.10Vazo, Perdas em Mangueiras e Associaes de Componentes Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 29 Avazoemumorifcioconformeocorrenosesguichos(requintes)podemser dados efetivamente por intermdio da equao terica, ou seja, ). 2.( 2 . .2gV pg A C Qd+ = Equao para determinar a descarga na sada do requinte. onde, Cd o coeficiente de descarga. A Norma de Segurana contra Incndio do Corpo de Bombeiros, recomenda no seu artigo 67, usar Cd = 0,98. A a rea da sada do requinte (m2) Muitas vezes o termo gV. 22 desprezado por ser muito pequeno o seu valor.Neste caso a vazo na sada do requinte calculada com a seguinte equao: ) .( 2 . .pg A C Qd=Osvaloresdocoeficientededescarga"Cd"aseremusadospodemserobtidosem manuaistcnicos.Osqueserousadosmaisfrequentementenestetrabalhopoderoser obtidos na tabela 2.10.1. Tabela 2.10.1: Coeficiente de descarga em orifcios TIPOC Orifcio Circular Comum0,61 Chuveiros (Sprinklers 1/2")0,78 Esguichos Cnicos (Requintes)0,75 a 0,98 Asmangueirasemgeralsofeitasdematerialdeformvel,comoporexemplo, tecidos, e revestidas de borracha. A determinao da perda de presso que nela ocorre, em geralcalculadaporintermdiodefrmulasempricas.comumcalcul-laatravsda frmula de Hazen - Willians usando C = 140 (Portaria no 68 - NSCI - CBSC). Todaredecompostadeassociaesdecondutoseacessrios.Comoiremosadotar paraosacessriosoprocedimentodesubstitu-losnaredeporcomprimentoequivalente, necessrioexaminarassociaesdecondutosemsrieeemparalelo.Taistiposde associaes so caracterizados por uma curva de vazo (Q) versus perda de carga (H). Sejaento,umaassociao(figura2.10.1)formadaporvriostubosdedimetroe materiais diferentes e ligados em srie. A vazo que passa em todos a mesma. A equao de clculo o seguinte: Figura 2.10.1 - Associao em srie gVDLf hp221111 1 = gVDLf hp222222 2 =;223333 2gVDLf hp=Porm: Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 30 Q = V1A1 = V2A2 = V3A3

V1 = Q/A1V2 = Q/A2V3 = Q/A3 hp(total) = h1 + h2 + h3 g AQDLfg AQDLfg DQALf htotalP2 ..2 ..2 ..232333222222122111)(+ + ==|||

\|=niiiitotalPQg A DLf h1221)(2 .1Perda de carga total do trecho Figura 2.10.2 - Associao em paralelo gVDLf hp221111 1 =

gVDLf hp222222 2 = gVDLf hp223333 3 = ;21 11 1 21L fD ghpV =

;22 22 2 22L fD ghpV = ;23 33 3 23L fD ghpV = 11 111 11112 2DL fghL fD ghVp p= =as outras duas velocidades se repetem mudando os ndices. hp = hp1 =hp2 = hp3 Porm: No final a vazo total igual a soma das trs vazes, ou seja: Q=Q2+Q2+Q3 ouQ = V1A1+ V2A2+ V2A2 Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 31 ||||||

\|+ + =33 3322 2211 11. . .2DL fADL fADL fAgh Qp

2.11Presso Residual ou Dinmica Mnima APressoResidualouDinmicaMnimanecessriaparaproduziravazomnimano hidrantemaisdesfavorvel(H1)dainstalao,preconizadapornorma,podesercalculadapela seguinte equao: 2211KQPHH= onde, PH1 a Presso Residual ou Dinmica no hidrante 1, em mca QH1 a vazo no hidrante H1, em l/min K o fator de esguicho, varivel de acordo com o dimetro do orifcio, em l/min.mca-1/2 Tabela 2.11.1 Valores de K para vrios dimetros de orifcios de esguichos (Fonte:Telmo Brentano). 2.12Vazo com a Presso Dinmica 1 1 H HP K Q = (Telmo Brentano) onde, PH1 a Presso Dinmica no hidrante 1, em mca QH1 a vazo no hidrante H1, em l/min K o fator de esguicho, varivel de acordo com o dimetro do orifcio, em l/min.mca-1/2 (Tabela 2.11). 1 1. . 2 .H HP g A cd Q =(NSCI/94) Cd = 0,98 (Coeficiente de descarga = coeficiente de velocidade) A = rea da sada do esguicho, m2 PH1 = presso estabelecida pela NSCI/94.Para Risco Leve = 4 mca. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 32 3.0SISTEMAS MOTO-BOMBASNasredeshidrulicasdecombateaofogo,emgeralsoinstaladasbombascentrifugas. Para dimension-las corretamente necessita-se conhecer a perda total na instalao; a vazo; e, o rendimento do conjunto motor e bomba. O rendimento em geral esta dentro de uma faixa de 40 a 80%.Aperdatotaldainstalaoeigualasomadaperdadastubulaesmaisasperdasnos acessrios.Nodimensionamentoeseleodabombapodemocorrerdoiscasos,bombas afogadasenoafogadas.Asbombassoditasafogadas,quandoseencontramabaixodonvel d'gua no tanque de suco (figura 3.1 a) e no caso contrario so ditas no afogadas (figura 3.1 b). Figura 3.1: Tipos de bombas - Sistema de suco Paraoclculodapotnciadomotordeacionamentodabombanecessita-seconhecer:as perdas; medidas de altura (m); a vazo; e, o peso especfico do fludo em kgf/m3. Dimensionamento do conjunto Moto-Bomba 3.1 Dimetro de recalque Para determinar o dimetro de recalque tem que definir anteriormente o tipo de operao do sistema moto-bomba, isto , se o mesmo continuo ou no. a) Sistema operado continuamente O dimetro de recalque calculado pela Formula de Bresse a seguir apresentada; Q D 3 , 1 = onde, D o dimetro, dado em metros, Q a vazo, em m3/s, b ) Sistema no operado continuamente (menos que 24 horas ao dia) Para o dimensionamento das linhas de recalque de bombas que funcionam apenas algumas horas por dia,Forchheimer props a seguinte formula: Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 33 D X Q = 131 4,/ Sendo, X = a relao entre o nmero de horas de funcionamento dirio do conjunto elevatrio e 24 horas. Q= a vazo em m3/s. 3.2Dimetro de suco Acanalizaodesucoexecutadacomumdimetroimediatamentesuperioraodo recalque.Acanalizaodesucodeveseramaiscurtapossvel,evitando-seaomximoas peasespeciais.Aalturamximadesucoacrescidadasperdasdecargasdevesatisfazeras especificaes estabelecidas pelo fabricante das bombas. Na prtica, muito raro atingir 7,00 m. Para a maioria das bombas centrifugas, a suco deve ser inferior a 5 m. Tabela 6.6 - Altura mxima de suco. Altura mxima de suco Altitude (m)Presso atmosfrica (mca)Limite prtico de suco (m) 0 300 600 900 1200 1500 1800 2100 10,33 10,00 9,64 9,30 8,96 8,62 8,27 8,00 7,60 7,40 7,10 6,80 6,50 6,25 6,00 5,70 3.3 Potncia dos Conjuntos Elevatrios Oconjuntoelevatrio(bomba-motor)devervenceradiferenadenvelentreosdois pontos mais as perdas de carga em todo o percurso. Denomina-se Hg = a altura geomtrica, isto , a diferena de nvel; Hs = a altura de suco, isto , a altura do eixo da bomba sobre o nvel inferior;Hr = a altura de recalque, ou seja, a altura do nvel superior em relao ao eixo da bomba; Hg = Hs+ Hr; H man= altura manomtrica Hp = Perda de carga total (correspondente a parte de suco mais a de recalque) H man= Hs+ Hr+ hp 3.3.1Potncia da Bomba A potncia recebida pela bomba, potncia esta fornecida pelo motor que aciona a bomba, dada pela expresso: bmannQHP75= (CV) bmannQHP8 , 9= (kW) onde: Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 34 P = potncia do motor, (1CV = 0,986 HP), = peso especfico do liquido a ser elevado (H2O=1000 kgf/m3), Q = vazo ou descarga, em m3/s, Hman = altura manomtrica, em m, nb = o coeficiente de rendimento global da bomba, que depende basicamente do porte e caractersticas do equipamento. Rendimento de bombas centrfugas (na prtica ver tabela de cada fabricante) Q(l/s)57,510152025304050100200 nb%5261666871758084858788 3.3.2 Potncia do MotorA potncia eltrica fornecida pelo motor que aciona a bomba, sendo nm, o seu rendimento global, dada por: m bmann nQHP. . 75=(CV) m bmann nQHP.8 , 9= (kw)onde: nm o rendimento de motores eltricos Rendimento de motores eltricos (Obs.na prticaver tabela de cada fabricante) HP1/23/411,523510203050100 nm%646772737577818486878890 1CV = 736 W = 75 kgf.m/s smkgf CV 1751= smkgf 175736= 3.4 Altura mxima de suco para no haver cavitao Osfabricantesfornecemascurvascaractersticasdasbombas.Estascurvasfornecemo grfico da vazoem funo da altura manomtrica (diferena de presso) e aaltura mxima de suco sem cavitao. A altura mxima da suco para bombas no afogadas ser dada por: NPSH hgP Pho perdassucvapor atmmx onde,hmx a altura mxima de suco para no havercavitao, Patm a presso atmosfrica local, Pvap a presso de vapor, depende da temperatura da gua (Quadro 1,15 Azevedo Netto), O H2 o peso especifico da gua (1000kgf/m3 ou 0,1kgf/cm3); hps a soma das perdas de carga na suco. NPSH (Net Pressure Suction Head) obtido das tabelas do fabricante. Exerccio. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 35 1.Determinarodimetroderecalque,odesucoeoconjuntomoto-bomba(ouselecionarde bacos de fabricantes) para uma instalao com as seguintes caractersticas:Q = 12,5 m3/h (considerar o funcionamento 24 horas ao dia) Figura 3.2: Esquema de instalao de uma bomba e curvas caractersticas da bomba KSB. 4.0 BIBLIOGRAFIA AZEVEDONETTO,JoseM.de;ARAUJO,Robertode;ITO,AccioEiji,etal.Manualde hidrulica. 8.ed. So Paulo: Edgard Blcher, 1998. 669p. BRENTANO,Telmo.InstalaesHidrulicasdeCombateaIncndiosnasEdificaes.3 Edio, Porto Alegre, RS, 2007.CREDER, Hlio, Instalaes Hidrulicas e Sanitrias. Livro Tcnico e Cientficos, 5 Edio Rio de Janeiro, RJ, 1995.Normas ABNT. Manual de Segurana ContraIncndiose portarias do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina e Novas Portarias. (http://www.cb.sc.gov.br/cat/nsci94.htm, acessado 20/03/2008). PEREIRAFILHO,H.V.SistemasdeProteoContraIncndios.Apostiladocursode EspecializaoemEngenhariadeSeguranadoTrabalho,UFESC/FEESC,Florianpolis, 2001. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 36 5.0 ANEXOS CORPO DE BOMBEIROS DE SANTA CATARINA NORMA DE SEGURANA CONTRA INCNDIO - NSCI/94 (Decreto Lei 4.909 de 18/10/94 -Dirio Oficial n 15.042 de 19/10/94) (CAPITULOS,I ao VI e o XV retirados do http://www.cb.sc.gov.br/cat/nsci94.htm) CAPTULO I - DA ORGANIZAO DA ATIVIDADE DE SEGURANA CONTRA INCNDIO Da organizao da atividade de Segurana Contra Incndio SEO IDa atividade tcnicaArt. 1 -As presentes normas tm por finalidade fixar os requisitos mnimos nas edificaes e no exercciodeatividades,estabelecendoNormaseEspecificaesparaaSeguranaContra Incndio,noEstadodeSantaCatarina,levandoemconsideraoaproteodepessoaseseus bens.Art. 2 - Quando se tratar de tipo de ocupao das edificaes ou de atividades diferenciadas das constantesnaspresentesNormas,oCorpodeBombeirosdoEstadodeSantaCatarinapoder determinar outras medidas que, a seu critrio, julgar convenientes Segurana Contra Incndios.Art. 3 - No Estado de Santa Catarina, compete ao Comando do Corpo de Bombeiros, por meio do seurgoprprio,CENTRODEATIVIDADESTCNICAS(CAT),normalizaresupervisionaro cumprimento das disposies legais relativas s medidas de Segurana Contra Incndios.$1-AsSeesdeAtividadesTcnicas(SAT)supervisionaroocumprimentodasdisposieslegais baixadas pelo CAT, nas reas dos SGI (Subgrupamentos de Incndio).$2-AsSeesdeCombateaIncndio(SCI),foradaSededorespectivoSGI,deveroprocederao exame dos dispositivos de Segurana Contra Incndios, expedir certificado de aprovao de vistorias em edificaesnoquesereferescondiesdeSeguranaContraIncndiosesupervisionararedede hidrantes pblicos. SEO IIDa tramitao de expedientesArt.4-AdocumentaorelativaSeguranaContraIncndiosdevertramitarobedecendoa seguinte ordem:I - Quando se tratar deconstruo -Apresentao ao Corpo de Bombeiros, atravs de ofcio em modelo prprio:a) No mnimo dois jogos de plantas, contendo unicamente os dispositivos de Segurana Contra Incndio eumjogodoprojetoArquitetnicodevidamenteassinadopeloproprietrioourepresentanteeo responsvel tcnico pelo projeto.b) Segundavia Guia deRecolhimento da Taxa dePrestao de Servios, referente Taxa de Exames dos Sistemas de Segurana, devidamente quitada;c) Planilha contendo os clculos do desempenho dos sistemas de segurana.d) ART do responsvel tcnico pelo projeto preventivo.Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 37 II-QuandosetratardereformasoualteraesemedificaesdispondodeSeguranaContra Incndio, aprovada pelo Corpo de Bombeiros - Apresentao ao Corpo de Bombeiros de:a) Ofcio solicitando exame das Alteraes dos Sistemas de Segurana Contra Incndios, citando quais as alteraes propostas;b) No mnimo dois jogos de plantas, contendo unicamente os Sistemas de Segurana contra Incndio, e um jogo do projeto Arquitetnico, devidamente aprovados pela Prefeitura.c) Segunda via da Guia de Recolhimento de Taxa de Prestao de Servios, referente Taxa de Exame dos Sistemas de Segurana (Alterao), devidamente quitada;d) Devero ser apresentados os clculos do desempenho dos sistemas de segurana, no caso de terem sofrido alteraes;e) Os desenhos indicativos da construo devero ser apresentados com a seguinte correo:1) parte existente - trao cheio - preto;2) partes a construir ou renovar - tracejado vermelho;3) partes a demolir ou retirar - pontilhado amarelo.f) ART do projeto de reforma.III - Quando se tratar de Edificaes Antigas:a)Apresentaodoofcio,solicitandovistoriadossistemaseSeguranaContraIncndios, encaminhando dois jogos de plantas, contendo os sistemas determinados nos Laudos de Exigncias;b) Apresentao da ART do Projeto Preventivo.c) Segunda via da Guia de Recolhimento da Taxa de Prestao de Servio, referente Taxa de Exames dos Sistemas de Segurana, devidamente quitada.IV - Quando se tratar de matas nativas e reflorestamento:a) Apresentao do projeto ao Corpo de Bombeiros, atravs, de ofcio em modelo adotado pelo CB;b)Segundaviadaguiaderecolhimentodetaxasdeprestaodeservios,referenteataxadeexame dos sistemas de segurana, devidamente quitada;c)Planilhacontendoosclculoshidrulicosdos02(dois)hidrantesmenosfavorveisdosistema hidrulico preventivo, quando houver;d) ART do responsvel tcnico pelo projeto preventivo.Art.5-OsofciossserorecebidospeloCorpodeBombeirosquandoassinadospelo proprietrio do imvel ou do estabelecimento,ou procurador legalmente constitudo.Art.6-QualqueralteraonosSistemasounaedificaodependerdeprviaapreciaopor parte do Corpo de Bombeiros.Art. 7 - Quando a edificao no tiver bem definida a sua ocupao, paraefeito de exame sera edificao enquadrada na classificao do maior Risco.Art. 8 - Informaes sobre os Sistemas de Segurana de edificaes e outros estudos especficos devero ser acompanhados, se necessrio, de desenhos e plantas.Art.9-OAtestadodeExamedosSistemasdeSegurana,AtestadodeVistoria,Pareceres, Informaes e outras solicitaes devero ser emitidos no prazo mximo de 20 dias, a contar da data de entrada do expediente junto ao Corpo de Bombeiros.$ 1 - Caso haja decorrido 06 meses da liberao do Atestado de Exame dos Sistemas de Segurana e a edificaoaindanotiverasuaconstruoiniciada,oAtestadodeverserrenovadoeosSistemas devero ser ajustados s normas em vigor. Da mesma forma que interrupes na construo, superiores a 06 meses, determinaro a reviso dos Sistemas, para que no fiquem defasados.$2-Quandoconcludaaedificao,ointeressadodeverencaminharaoCorpodeBombeirosofcio, solicitando Vistoria dos Sistemas de Segurana, para fins de "Habite-se", bem como ART do responsvel tcnico pela execuo dos sistemas. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 38 CAPTULO II - DA CLASSIFICAO DE OCUPAO DAS EDIFICAES Da Classificao de Ocupao das Edificaes Art.10-ParadeterminaodemedidasdeSeguranaContraIncndio,asedificaessero assim classificadas: I - Residencial: a) Privativa (multifamiliar); b) Coletiva (Pensionatos, asilos, internatos e congneres); c) Transitria (hotis, apart-hotis, motis e congneres); II - Comercial (mercantil e comercial); III - Industrial; IV - Mista (residencial e comercial); V - Pblica (quartis, secretarias, tribunais, consulados e congneres); VI - Escolar (escolas, creches, jardins e congneres); VII - Hospitalar e laboratorial; VIII - Garagens; IX-Dereuniodepblico(cinemas,teatros,estdios,igrejas,auditrios,salodeexposies, boates, clubes, circos, centro de convenes, restaurantes e congneres); X - Edificaes Especiais: a) Arquivos; b) Cartrios; c) Museus; d) Bibliotecas; e) Estaes de Rdio, TV; f) Centros de Computao; g) Subestao Eltrica; h) Centrais telefnicas/telecomunicaes; i) Postos para reabastecimentos de combustveis; j) Terminais Rodovirios; k) Oficina de conserto de veculos automotores. XI - Depsito de inflamveis; XII - Depsito de explosivos e munies. CAPTULO III - DOS SISTEMAS DE SEGURANA Dos Sistemas de Segurana Art.11-OsSistemasdeSeguranaseroapresentadoscomasespecificaesprevistasnos captulos que trata de cada sistema e ainda obedecendo aos seguintes itens: I - As plantas tero dimenses mnimas de 395 mm x 297 mm; e mximas de 840 mm x 594 mm e sero dobradas de modo a ficarem reduzidas ao tamanho de 185 mm x 297 mm no formato "A-4" da ABNT; II - As escalas mnimas sero de: Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 39 a) 1:500 para plantas gerais esquemticas de localizao; b) 1:100 para plantas de situao; c) 1:50 ou 1:100 para as plantas baixas, conforme a rea do pavimento representado; d) 1:20 para detalhes; e)1:100parafechadasecorte,seoedifcioprojetadotiveralturasuperiora30me1:50paraos demais casos; III-Oprojetodeseguranacontraincndionopoderserapresentadoemprojetoarquitetnicoou junto dos demais projetos complementares. IV - No caso de edificaes localizadas em elevaes, encostas vales ou bases irregulares, a planta de situao dever indicar o relevo do solo ou da base por meio de curva de nvel de 5 em 5 metros; V-Naplantadesituao,seroexigidosoregistroeaidentificaodoslogradouroseedificaes limtrofes, num afastamento mnimo de 10 metros; VI-Nocasodeedificaescujaarquiteturaprejudiqueoalcancenormaldaoperacionalidadedeuma escadatelescpica,poderserexigidaaplantadesituaoeadosperfisdoslogradourosedas fachadas das edificaes vizinhas. VII-OsSistemasdeSeguranaseroapresentadosemcpiasheliogrficasoufotocpias,nosendo aceitas as cpias escurecidas de fotocopiativas, nem mesmo originais; VIII-OsSistemasdeSeguranadeveroserapresentadossemrasurasouemendas.Aretificaoou correopoderserfeitapormeioderessalva,comtintavermelha,devidamenterubricadospelo responsvel tcnico do respectivo projeto. Art.12-Ossistemasseroexigidosdeconformidadecomaclassificaodeocupaodas edificaes e respectivos riscos. Art. 13 - Nas edificaes RESIDENCIAIS PRIVATIVAS multifamiliares: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III-Independentedonmerodepavimentosoudareatotalconstruda,desdequeutilizeaparelho tcnico de queima, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncias; V - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido proteo por Pra-Raios; VI-Commaisde20mdealturaserexigidoSistemadeAlarme,IluminaodeEmergnciae Sinalizao para Abandono do Local; VII - Com mais de 20m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 14 - Nas edificaes RESIDENCIAIS COLETIVAS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total Construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III-Independentedonmerodepavimentosoudareatotalconstruda,desdequeutilizeaparelho tcnico de queima, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas, Sadas de Emergncia; Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 40 V - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2 ser exigida proteo por Pra-Raios; VI - Independente da rea total construda ser exigido Iluminao de Emergncia; VII-Com3ou maispavimentosoureaigualousuperiora750m2,serexigidoSistemadeAlarmee Sinalizao para Abandono de Local; VIII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 15 - Nas edificaes RESIDENCIAIS TRANSITORIAS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total Construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III-Oconjuntodeunidadesisoladasouagrupadasemblocos,comreatotalconstrudaigualou superior a 750 m2, dever dispor de proteo por Sistema Hidrulico; IV - Independente da rea total construda ou da altura, ser exigido Gs Centralizado, desde que utilize aparelho tcnico de queima; V - Sero exigidas Sadas de Emergncias; VI-Independentedareatotalconstrudaoudaaltura,deverodispordeIluminaodeEmergncia nas reas de circulao e nas Sadas de Emergncia; VII-Comexceodaunidaderesidencialindependenteecomsadadiretamenteparaoexterior,ser exigida Sinalizao que auxilie o Abandono do Local; VIII-Com4oumaispavimentosoureatotalconstrudaigualouSuperiora750m2,serexigida proteo por Pra-Raios; IX-Excetuando-seasedificaesisoladascomumpavimentoouduplex,serexigidoDetectorde Incndio e Sistema de Alarme; X - Com altura igual ou superior a 30 m devero dispor Sistema de Sprinklers; XI - Com mais de 20m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 16 - Nas edificaes COMERCIAIS: I-Comreasuperiora50m2oucomcargadefogoigualousuperiora25kg/m2,deverodisporde Proteo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III-Independentedaalturaoudareatotalconstruda,quandofuncionareminstalaesqueutilizem aparelho tcnico de queima, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V-Comreaconstrudaigualousuperiora200m2,desdequenoexistamsadase/ouaberturas dando diretamente para o exterior, ser exigida a instalao de Iluminao de Emergncia; VI-Com4oumaispavimentosoureatotalconstrudaigualousuperiora750m2,serexigida proteo por Pra-Raios; VII-Comreaigualousuperiora750m2,deverodispordeSistemadeAlarme,Sinalizaopara AbandonodeLocaleIluminaodeEmergncianosambientes,nasreasdecirculaoenassadas de emergncia; VIII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; IX-Quesedestinaremaoarmazenamento,manipulaoemanutenoderecipientesdeGLPficam sujeitas, ainda s determinaes em captulos especficos; Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 41 X - Destinadas distribuio,abastecimento ouvenda a varejo de combustveis edelubrificantes para qualquer fim, ficam sujeitas a outras determinaes especificadas em captulo prprio. Art. 17 - Nas edificaes INDUSTRIAIS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II-OSistemaHidrulicoserobrigatrioparainstalaescom750m2oumaiseseroestabelecidos conforme as especificaes das presentes normas; III - Que faam uso de aparelhos tcnicos de queima, devero dispor de Gs Centralizado; IV-Commaisde750m2dereatotalconstrudaserexigido:SistemadeIluminaoeEmergncia; Sinalizao que auxilie o Abandono de Local; e Sistema de Alarme; V - Com 4 ou mais pavimentos ou rea superior a 750 m2, ser exigida proteo por Pra-Raios; VI-Setoresqueapresentammanipulaoe/ouguardadeprodutosformadoresdegasesexplosivos, deveroterasmquinaseoutrosequipamentosgeradoresdecargaeletrostticasdevidamente aterrados; devero ter tambm as instalaes eltricas prova de exploso; VII - Com mais de um pavimento ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero dispor de paredes Corta-Fogo, desde que a carga incndio mdia seja superior a 120 kg/m2. VIII - Sero exigidas Sadas de Emergncia; IX - Com mais de 20m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 18 - Nas edificaes MISTAS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - Desde que faa uso de aparelho tcnico de queima de gs, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V-Com4oumaispavimentosoureatotalconstruda,igualousuperiora750m2serexigida Proteo por Pra-Raios; VI-DeverserinstaladaIluminaodeEmergncianasCirculaesenosambientescomerciais, quando a carga incndio mdia for superior a 60 Kg/m2; VII - Com rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema de Alarme e Sinalizao para Abandono do Local; VIII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 19 - Nas edificaes PUBLICAS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - Que faam uso de aparelhos tcnicos de queima devero dispor de Gs Centralizado; IV - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, devero dispor de instalao de Pra-Raios; V - Sero exigidas Sadas de Emergncia; VI - Com rea total construdaigual ou superiora 750 m2, ser exigido Sistema de Alarme, Iluminao de Emergncia e Sinalizao para Abandono do Local; Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 42 VII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 20 - Nas edificaes ESCOLARES: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II-Com04oumaispavimentosoureatotalconstruda,igualousuperiora750m2,serexigidoSis tema Hidrulico Preventivo; III - Ser exigido Gs Centralizado, quando houver o funcionamento de aparelho tcnico de queima; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Com 04 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2 devero dispor de proteo por Pra-Raios; VI - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; VII-Comreatotalconstruda,superiora1.500m2,serexigidoSistemadeAlarme;Sinalizaoque auxilie o Abandono do Local e Iluminao de Emergncia, nas salas e nas circulaes, com exceo das edificaes onde a sala de aula possua sada diretamente para o exterior. Art. 21 - Nas Edificaes HOSPITALARES; Laboratrios e similares: I - Independente da rea total construda ou da altura, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II-Com4oumaispavimentosoureatotalconstrudaigualousuperiora750m2,deveroser protegidas por Sistema Hidrulico Preventivo; III - Sero exigidas Sadas de Emergncia; IV - Com mais de 15 m de altura, considerando-se o critrio usado para exigncia de escadas, devero dispor de Elevadores de Segurana; V - Com 750 m2 ou mais, devero dispor de Sinalizao que auxilie o Abandono do Local, Detectores de Incndio, Iluminao de Emergncia e Sistema de Alarme; VI - Independente da rea total construda dever haver Sistema de Alarme e Iluminao de Emergncia nos corredores, escadas de servio e em locais de reunio de pessoas; VII - Que faam uso de aparelhos de queima, devero dispor de Gs Centralizado; VIII - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero dispor de proteo por Pra-Raios; IX - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; X - Que dispuserem de caldeiras, devero observar os requisitos que lhes so especficos. Art. 22 - Nas EDIFICAES GARAGENS: I - obrigatrio o emprego de Sistema Preventivo por Extintores, qualquer seja a rea construda; II-Com04oumaispavimentosoureatotalconstruda,igualousuperiora750m2,serexigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - Desde que utilizem aparelhos tcnicos de queima, devero dispor de Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Com rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero dispor de Iluminao de Emergncia, Sinalizao que Auxilie o Abandono do Local e Detectores de Incndio; VI-Quandodispuserdeoficinasdeconsertoedepsitosdevempossuirduassadasemextremos opostos; VII - As instalaes eltricas, nas salas de trabalho das oficinas que constituem riscos especiais, devem ser prova de exploso; Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 43 VIII-Nointeriordasgaragens,emrecintosfechados,proibidaainstalaodebombasetanquesde combustveis automotores; IX-Commaisde2.500m2devemdispordeacessosindependentes,sinalizaoqueauxilieo Abandono de Local, indicando as Sadas de Emergncia; X - Devero dispor de uma proteo (anteparo) no mnimo com 20 cm de altura e com um afastamento mnimo de 50 cm da parede, quando forem elevadas; XI-Com4oumaispavimentosoureatotalconstrudaigualousuperiora750m2,devemdisporde proteo por Pra-Raios; XII-Com maisdeumpavimentooureatotalconstrudaigualousuperiora750m2devemdisporde Sistema de Alarme e Iluminao de Emergncia; XIII - Devero ser previstos corredores para circulao com largura mnima de 1,5 m e paredes externas com aberturas protegidas para ventilao, guarnecidos por elementos vazados . XIV - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 23 - Nas edificaes destinadas REUNIO DE PUBLICO ou estabelecimentos para Reunio de Pblico instalados em edificaes com outros fins: I-SerobrigatriooempregodeSistemaPreventivoporExtintores,independentedareatotal construda e da altura; II-Com4oumaispavimentosoureatotalconstrudaigualousuperiora750m2,devemdisporde Sistema Hidrulico Preventivo; III - Que fizerem uso do aparelho tcnico de queima, devem dispor de Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Independente da rea total construda e da altura, obrigatria a Sinalizao que auxilie o Abandono do Local, indicando as Sadas de Emergncias; VI-Com4oumaispavimentosoureatotalconstrudaigualousuperiora750m2,devemdisporde proteo por Pra-Raios; VII - Devem dispor de Iluminao de Emergncia independente da rea total construda e da altura; VIII - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda superior a 750 m2, devem dispor de Detectores de Incndio e Sistema de Alarme; IX - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; X - Espetculos em locais de grande concentrao de pblico, que no disponham de adequados meios depreveno,acritriodoCorpodeBombeiros,somentepoderoserrealizadoscomapresenade guardadeBombeiroMilitar,mediantesolicitaoobrigatriadointeressadoouresponsvel,comum mnimo de 10 dias de antecedncia; XI - Nos teatros, cinemas, auditrios, boates e sales diversos ser ainda exigido: a) Todas as peas de decoraes (tapetes, cortinas e outros), assim como cenrio e outras montagens transitrias devero ser incombustveis ou tratadas com produtos retardantes ao do fogo; b) Os sistemas de refrigerao e calefao sero devidamente instalados, no sendo permitido o emprego de material de fcil combusto; c) Quando o escoamentode pblico, de um local de reunio,se fizer atravs de corredores ou galerias, estes possuiro uma largura constante e compatvel com o nmero de pessoas a escoar; d)Ascirculaes,emmesmonveldoslocaisdepblico,at500m2,terolarguramnimade2,50m. Ultrapassandoestarea,oexcedentesercalculadoemfunodatabeladoAnexo"F";e)As exigncias e especificaes previstos no captulo especfico das Sadas de Emergncia; f)Entreasfilasdecadeirasdeumasrie,deverexistirumespaomnimode90cm,deencostoe, entre as sries de cadeiras dever existir um espao e no mnimo, 1,20 m de largura; Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 44 g)Onmeromximodeassentosporfilaserde15eporcolunade20,constituindosriesde300 assentos no mximo; h) Sero permitidas sries de assentos que terminem junto s paredes, devendo ser mantido um espao denomnimo,1,20cmdelargura;Paraopblicohaversempre,nomnimo,umaportadeentradae outradesadaderecinto,situadosempontosdistantes,demodoanohaversobreposiodefluxo, comlargurasmnimasde2m.Asomadaslargurasdetodasasportasequivaleraumalarguratotal correspondente a 1 m para cada 100 pessoas; j) Os locais de espera tero rea equivalente, no mnimo, a 1 m2 para cada 8 pessoas; k)Nosteatros,cinemase salesterminantementeproibidoguardarouarmazenarmaterialinflamvel oufcilcombusto,cenriosemdesuso,sarrafosdemadeira,papis,tintaseoutrosmateriais,sendo admitido, nica e exclusivamente, o indispensvel para o espetculo; l)Quandoalotaoexcedera500lugares,serosempreexigidasrampasparaoescoamentodo pblico; m) O guarda-corpo ter altura mnima de 1,10 m; n) Nos cinemas, a cabine de projeo estar separada de todosos recintos adjacentespor meiodeportas cortafogolevese naparte da parede que separaa cabine do salo, no haver outra abertura, seno as necessrias janelas de projeo e observao. As de observaopodem ter no mximo 250 cm2 e as de projeo,o necessrio passagem de feixe de luzdoprojetor,ambaspossuiroumobliteradordefechamentoemchapametlicade2cmde espessura. Opdireito da cabine, medindo acima do estrado ou estribo,no poder,em pontoalgum, serinferiora2m;o)Noscinemas,sseroadmitidosnacabinedeprojeoosrolosdefilmes necessrios ao programa do dia, todos os demais estaro em seus estojos, guardados em armrios de materialincombustvel,emlocalprprio;p)Nosteatros,aparedequeseparaopalcodosaloserdo tipocorta-fogo,comaboca-de-cenaprovidadecortinascontraincndios,incombustveleestanque fumaa;adescidadessacortinaserfeitanaverticalesepossvelautomaticamente.Aspequenas aberturas, interligando o palco e o salo providas de portas corta-fogo leves; q)Nosteatros,todososcompartimentosda"caixa"terosadadiretaparaaviapblica,podendoser atravs de corredores, "halls", galerias ou ptios, independentes das sadas destinadas ao pblico; r)Osteatros,cinemas,auditrios,boatesesalesdiversos,terosuaslotaesdeclaradasnos respectivos Atestados de Vistorias, expedidos pelo Corpo de Bombeiros; s) Os estdios tero os seguintes itens como exigncias: 1. As entradas e sadas devero atender aos requisitos para as Sadas de Emergncia; 2.Outras medidas previstas sero exigidas, quando necessrias, a critrio do Corpo de Bombeiros. XII- Os parques de diverses tero que atender, ainda, os seguintes requisitos: a. Sero incombustveis os materiais a serem empregados nas coberturas e barracas; b.Haver, obrigatoriamente, vos de entrada e de sada, obedecendo proporo de l m para cada 500 pessoas; c. A capacidade mxima de pblico permitida no interior dos parques de diverses ser proporcional a 1 pessoa para cada metro quadrado de rea livre circulao. XIII-Oscircosdeveroobedeceraindaoseguinte,comrelaoaomaterialemontagem,com cobertura ou no: a.Haver,nomnimo,umvodeentradaeoutrodesadadorecinto,independentesesituadosem pontos distantes de modo a no haver sobreposio de fluxo; b.A largura dos vos de entrada e sada ser na proporo de l m para cada 100 pessoas, no podendo ser inferior a 3 m; c.A largura das circulaes ser na proporo de 1 m para cada l00 pessoas, no podendo ser inferior a 2 m; d.A capacidade mxima de espectadores permitida ser na proporo de 2 pessoas por metro quadrado; e.Quando a cobertura for de lona, ser tratada, obrigatoriamente, com substncia retardante ao fogo; f.Os circos sero construdos de material tratado com substncia retardante ao fogo; os mastros, tirantes e cabos de sustentao sero metlicos; Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 45 g.As arquibancadas sero de estruturas metlica, admitindo-se os assentos de madeira. Art. 24 - Nas edificaes ESPECIAIS: I-Independentedonmerodepavimentosoudareatotalconstruda,deverodispordeSistema Preventivo por Extintores; II - Com 3 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo, desde que disponham de reas cuja carga de fogo exija; III - Devem dispor de Gs Centralizado, desde que faam uso de aparelhos tcnicos de queima; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V-Com3oumaispavimentosoureatotalconstruda,igualousuperiora750m2,serexigida proteo por Pra-Raios; VI - Com 3 ou mais pavimentos ou rea total construda igualou superiora 750 m2, deverodispor de Sinalizao que auxilie o Abandono de Local; Sistema de Alarme e Iluminao de Emergncia; VII - Setores de riscos especiais devero dispor de Detectores de Incndio; VIII-Dependendodotipodeocupao,aedificaodeverdispordesistemastaiscomo:Sprinkler, CO2 ou Mulsyfire; IX-Todomaterialinflamvelouexplosivodeverserarmazenadaemlocalprprioeexterno edificao; X - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 25 - Nas edificaes para DEPOSITO DE INFLAMVEIS: I-Independentedareafsicaouconstrudaoudatancagemdoparque,serexigidooSistema Preventivo por Extintores; II-Comreatotalconstruda,igualousuperiora750m2deverodispordeSistemaHidrulico Preventivo; III-Parquesdearmazenamentocomvolumesuperiora30m3deverodispordeSistemaHidrulico Preventivo; IV - Parques de armazenamento devero dispor de proteo por Pra-Raios, independente da rea; V - Devero observar outros requisitos previstos em captulo especfico. Art. 26 - Nas edificaes DEPOSITOS DE EXPLOSIVOS E MUNIES: I - Independente da rea construda, devero dispor de Sistema Preventivo por Extintores; II-Depsitoscomreasuperiora100m2deverodispordeSistemasHidrulicoPreventivo,com sistema de hidrantes externos duplos de 21/2"; III - Independente da rea construa, o depsito dever ser protegido por Pra-Raios; IV-Independentedareaconstruda,nosdepsitosdearmamento,munies,equipamentose materiaisdiversosparaumefetivoprevisto,ainstalaodeversercobertaporextintores,instalados, fora do compartimento; pelo Sistema Hidrulico Preventivo das demais edificaes e ficar dentro do cone de proteo do Pra-Raios; V - As edificaes ficam tambm sujeitas aos requisitos previstos em captulo especfico CAPTULO IV - CLASSIFICAO DOS RISCOS DE INCNDIOS Classificao dos riscos de incndios Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 46 Art. 27 - Para efeito de determinao dos nveis de exigncias dos sistemas de segurana contra incndio, as edificaes sero classificadas em funo da ocupao, da localizao e da carga de fogo: I - RISCO LEVE - edificaes classificadas como: a) Residencial b) Pblica c) Escolar d) Reunio de Pblico e) Comercial f) Mista Consideram-secomoRiscoLevetambmasedificaesComerciaisquandoemumnico pavimentoou,quandoedificaesMistas,comviadecirculaoindependentedaquelaqueserveo fluxo residencial, e que comportem Carga de Fogo mdia estimada menor do que 60 kg/m2 (quando setratardevriasinstalaescomerciaisnumamesmaedificao,considera-separaefeitodecarga computada, o somatrio delas). II - RISCO MDIO - edificaes classificadas como: a) Hospitalar-Laboratorial b) Garagens c) Comercial d) Industrial e) Mista f) Especiais Considera-secomoRiscoMdiotambmasedificaesComerciais,IndustriaisouMistasquando instaladasemmaisdeumpavimento,comacessosdandoemviasdecirculaocomum(nasmistas, quando houver a sobreposio de fluxos comercial - residencial) e com Carga de Fogo mdia estimada entre 60 e 120 Kg/m2. III - RISCO ELEVADO - edificaes classificadas como: a) Comercial b) Industrial c) Mista d) Especiais Quando o somatrio das unidades comerciais da edificao mista e as demais comportagem Carga de Fogo estimada, maior do que 120 Kg/m2. Pargrafo nico - O dimensionamento da carga de fogo da edificao dever ser apresentado de acordo com os elementos de clculo constante no anexo A. CAPTULO V - PROTEO POR EXTINTORES Proteo por Extintores Art.28-Osistemadeverapresentarosextintoreslocadosemplantabaixa,comousode simbologia prpria e o registro da capacidade extintora. Pargrafo nico - Os detalhes genricos devero apresentar a cota de instalao dos aparelhos e as sinalizaes. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 47 Art. 29 - Os extintores empregados no Sistema Preventivo podero ser do tipo manual ou sobre-rodas, observando o prescrito neste captulo. Art. 30 - O nmero mnimo de extintores necessrios para um Sistema Preventivo, depende: I - Do risco do Incndio II - Da adequao do agente-extintor classe de incndio do local a proteger; III - Da capacidade extintora do agente-extintor; IV - Da rea e do respectivo caminhamento necessrio a distribuio dos extintores. V - Da ocupao. SEO I Capacidades extintoras Art.31-Osextintoressodivididosem"CAPACIDADEEXTINTORA"eacondiomnimapara que constitua uma "C-E", obedece a critrios de tipo e quantidade de agente-extintor: I - Espuma: Capacidade extintora igual a 10 litros; II - Gs Carbnico: Capacidade extintora igual a 4 Kg; III - P Qumico: Capacidade extintora igual a 4 Kg ( base de Bicarbonato de Sdio); IV - gua: Capacidade extintora igual a 10 litros. $ 1 - Admite-se o emprego de Ps Especiais com menores Capacidades Extintora. $ 2 - Entende-se por carreta aquele extintor sobre-rodas, provido de mangueira com 5 m de comprimento no mnimo e equipada com difusor ou esguicho, com as seguintes capacidades mnimas: a) Espuma: um extintor de 50 litros; b) Gs Carbnico: um extintor de 30 Kg; c) P Qumico: um extintor de 20 Kg ( base de Bicarbonato de Sdio); d) gua: um extintor de 50 litros. Art. 32 - Sero observados os requintes para as mangueiras dos Extintores de gua de 3 a 6 mm e P Qumico de 10 a 13 mm, observando-se que as conexes devero ser de metal no oxidante e asmangueirasresistentessintempries,sendoquenopoderosofrerreduododimetro, quando submetidas a um esforo de tenso. SEO II rea de proteo Art. 33 - Cada Capacidade Extintora protege uma rea mxima de: I - Risco Leve - 500 m2 II - Risco Mdio - 250 m2 III - Risco Elevado - 250 m2 SEO III Do caminhamento Art. 34 - Osextintores devem ser, tanto quando possvel eqidistantese distribudos de forma a cobrir a rea do risco respectivo e que o operador no percorra, do extintor at o mais afastado, um caminhamento de: I - Risco Leve - 20 m; II - Risco Mdio - 15 m; Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 48 III - Risco Elevado - 10 m. Art. 35 - O caminhamento ser medido atravs de acessos e reas para circulao, observando-se os obstculos. SEO IV Da Sinalizao e Localizao Art.36-Alocalizaoeasinalizaodosextintoresobedeceroaosseguintes requisitos: I - A probabilidade do fogo bloquear o seu acesso ser a menor possvel; II - Boa visibilidade e acesso desimpedido; III - Com exceo das edificaes residenciais multifamiliar ou quando os extintores forem instalados no hall de circulao comum, dever ser observado: a)Sobreosaparelhos,setaoucrculovermelhocombordasemamarelo,equandoavisoforlateral dever ser em forma de prisma. b) Sobre os extintores, quando instalados em colunas, faixa vermelha com bordas em amarelo, e a letra "E" em negrito, em todas as faces da coluna. IV - Com exceo dasedificaes residenciais multifamiliares, dever ser instalado sob oextintor, a 20 cm da base do extintor, crculo com a inscrio em negrito "PROIBIDO DEPOSITAR MATERIAL", nas seguintes cores: a) Branco com bordas em vermelho; b) Vermelho com bordas em amarelo; c) Amarelo com bordas em vermelho. V - Nas edificaes industriais, depsitos, garagens, galpes, oficinas e similares, sob o extintor, no piso acabado,deverserpintadoumquadradocom1mdelado,sendo0,10mdebordas,nasseguintes cores: a) Quadrado Vermelho com borda em amarelo; b) Quadrado Vermelho com borda em branco; c) Quadrado Amarelo com borda em vermelho. VI - Os extintores portteis devero ser afixados demaneira que menhuma desuas partes fique acima de1,70mdopisoacabadoenemabaixode1,00,podendoemescritrioserepartiespblicasser instaladoscomapartesuperiora0,50mdopisoacabado,desdequenofiquemobstrudasequea visibilidade no fique prejudicada; VII-Afixaodoaparelhodeverserinstaladacomprevisodesuportar2,5vezesopesototaldo aparelho a ser instalado; VIII - Sua localizao no ser permitida nas escadas (junto aos degraus) e nem em seus patamares; IX - Os extintores nas reas descobertas ou sem vigilncia, podero ser instalados em nichos ou abrigos de lato ou fibra de vidro, pintados em vermelho com a porta em vidro com espessura mxima de 3 mm, em moldura fixa com dispositivo de abertura para manuteno e devero ter afixados na porta instrues orientando como utilizar o equipamento - Deve haver tambm dispositivo que auxilie o arrombamento da porta, nas emergncias e instrues quanto aos estilhaos do vidro. SEO V Do tipo e da quantidade de extintores Art.37-Quandohouverdiversificaoderiscosnumamesmaedificao,osextintoresdevem ser colocados de modo adequado natureza do fogo a extinguir, dentro de sua rea de proteo. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 49 Art. 38 - Quando a edificao dispuser de riscos especiais, tais como: I - Casas de Caldeiras II - Casas de Fora Eltrica III - Queimadores IV - Casas de Mquinas V - Galerias de Transmisso VI - Pontes Rolantes (Casas de Mquinas) VII - Escadas Rolantes (Casas de Mquinas) VIII - Cabines Rebaixadoras IX - Casas de Bombas. Devem as mesmas ser protegidas por Capacidades Extintoras, adequadas natureza do fogo a extinguir e cobrir o risco, independente da proteo geral da edificao. Pargrafo nico - Os extintores devero ser locados e instalados na parte externa dos abrigos dos riscos especiais. Art.39-Emedificaescommaisdeumpavimento,exigidoomnimodeduasCapacidades Extintorasparacadapavimento,mesmoquemereainferioraoexigidoparaumacapacidade extintora. Pargrafonico-Permite-seaexistnciadeapenasumaCapacidadeExtintorasnasedificaes residenciais privativas com uma "Unidade Residencial" por pavimento e nos giraus, mezaninos, galerias ou riscos isolados, quando a rea for inferior a 50 m2. Art.40-Quandoaedificaoforcomercial(Mercantile/ouescritrio),possuindolojas independenteseondeaportaprincipalnoderacessocirculaocomumdaedificao,onde estiverinstaladoosistemadeseguranacontraincndio,paracadalojaousaladeverser previsto, no mnimo, uma Capacidade Extintora. Art. 41 - Para reas superiores a 400 m2, com risco de incndio Elevado obrigatrio o emprego de extintores manuais e extintores sobre rodas (carretas). Art. 42 - Os extintores sobre-rodas s devemser localizadosem pontos centrais da edificaoe sua rea de cobertura restrita ao pavimento onde se encontram. Art.43-Oextintorsobre-rodasscobrirospontosdereaquepermitiroseulivre deslocamento. Art.44-Nopermitidaaproteounicamenteporextintoressobre-rodas(carretas)podendo ser, no mximo, at a metade da proteo total correspondente ao risco. Art. 45 - Quando a edificao dispuser de extintores sobre-rodas, s ser computada, no mximo, a metade da carga para efeito de clculo da Capacidade Extintora. Pargrafonico-Asdistnciasaserempercorridaspelooperadorseroacrescidasdametadedos valores constantes para os caminhamentos dos extintores manuais. Art.46-Somenteseroaceitososextintoresmanuaisousobre-rodasquepossurema identificaodofabricanteeosselosdemarcadeconformidadeemitidosporrgosoficiais, sejam de vistoria ou de inspeo, respeitadas as datas de vigncia e devidamente lacrados. CAPTULO VI - SISTEMA HIDRULICO PREVENTIVO Sistema Hidrulico Preventivo Art.47-OSistemaHidrulicoPreventivosobcomandoouAutomatizado,deverserlocadoem plantabaixa,apresentadoemesquemaverticalouisomtrico,comosdetalheseespecificaes dosistemaeapresentarplanilhacomosclculoshidrulicos,devendoconstardoprojeto,as presses e vazes reais verificadas nos esguichos dos hidrantes mais desfavorveis. Sistemas de Proteo Contra IncndiosFURB Prof. Ademar Cordero, Dr Sistemas de Proteo Contra Incndios - Parte Hidrulica. 50 $ 1 - Nas adues, por bombas as especificaes do conjunto moto-bomba e os detalhes de alimentao eltrica e acionamento devero constar do projeto. $2-Quandosetratardeconjuntodeunidadesisoladas,agrupadasouemblocosindependentescom reainferiora750m2,sercomputadaareadoconjuntoparaefeitodaexignciadoSistema Hidrulico Preventivo. SEO I Das canalizaes Art. 48 - A canalizao do Sistema poder ser em tubo de ferro fundido ou galvanizado, ao preto oucobreeasredessubterrneasexterioresedificao,poderosercomtubosdecloretode polivinilargido,fibro-cimentooucategoriaequivalente.Nasinstalaesinternasastubulaes devero ser enterradas a pelo menos 1.20 m de profundidade, observando-se a construo de um nichocomasdimensesmnimasde0,25x0,30m,guarnecidoportampametlicapintadade vermelho, onde estar instalada a conexo FG x PVC. Pargrafo nico - Em qualquer situao a resistncia da canalizao dever ser superior a 15 Kg/cm2 e o dimetro interno mnimo de 63mm, devendo ser dimensionados de modo a proporcionar as presses e vazes exigidas por normas nos hidrantes hidraulicamente menos favorveis. Art. 49 - As canalizaes, quando se apresentarem expostas, areas ou no, devero ser pintadas de vermelho. Art. 50 - As canalizaes do SHP podero ser alimentadas por barrilete. Pargrafo nico - Devem as canalizaes do SHP terminar no hidrante de recalque. Art.51-Asconexesepeasdosistemadevemsuportaramesmapressoprevistaparaa canalizao. Pargrafonico-Deverserprocedidaancoragemdasjuntase/ououtrasligaesemcanalizaes subterrneas,comofimdeabsorveremoseventuaisgolpesdearete,principalmenteemsistemas automatizados. SEO II Dos reservatrios Art. 52 - O abastecimento do Sistema Hidrulico Preventivo poder ser feito: I - Por Reservatrio Superior: a) A aduo ser feita por gravidade, sendo permitida a interposio de "Booster Pump" no sistema "by pass" de acionamento automtico ou manual, entreo reservatrio eos hidrantes menos favorveis, em instalaes no interior da edificao proteger, obedecendo os seguintes requisitos: 1) Estar instalada em compartimentos que permitam uma altura mnima de 4 m, medidos entre a parte inferior do fundo do reservatrio e o hidrante hidraulicamente menos favorvel; 2)dispordebotoeirasjuntoaoshidrantesmenosfavorveis,guarnecidasporabrigosdotipo"quebra-vidro", instalado entre 1,20 e 1,50 m do piso acabado; 3)Seralimentadasporredesindependenteseligadasaummoto-geradorouaumabombade combusto interna com partida automtica. b)AcanalizaodoSHPdeveserinstaladademodoaterasuatomadadeadmissonofundodo reservatrio (tomada simples ou em colar); c)Acanalizaoparaoconsumopredialdeveserinstaladacomsadalateral,demodoaassegurara RTI; d)Emreservatrioscomclula