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PASTA TÉCNICA NORMAS E DIRETRIZES PARA PROJETOS E OBRAS DAS LOJAS AVENIDA BRASIL, 505, VILA SANTANA, CEP.:75.113-570 - ANÁPOLIS – GO TELEFONE: (62) 3701-2250

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PASTA TÉCNICA NORMAS E DIRETRIZES PARA

PROJETOS E OBRAS DAS LOJAS

AVENIDA BRASIL, 505, VILA SANTANA, CEP.:75.113-570 - ANÁPOLIS – GO

TELEFONE: (62) 3701-2250

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ÍNDICE

INSTRUÇÕES GERAIS

1. OBJETO............................................................................................................................ 03

DADOS DA LOJA DE USO COMERCIAL

2. IDENTIFICAÇÃO DO LOJISTA........................................................................................ 03

CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO DA LOJA PELA EMPREENDEDORA AO LOJISTA

3. INFRA-ESTRUTURA........................................................................................................ 03

4. INSTALAÇÕES................................................................................................................. 04

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

5. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS................................................................................ 04

6. PROJETO DE ARQUITETURA E DECORAÇÃO............................................................. 07

7. PROJETO DE ESTRUTURA DO MEZANINO.................................................................. 09

8. PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.................................................................... 10

9. PROJETO DE INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS............................................................... 12

10. ANTENA EXTERNA ......................................................................................................... 13

11. PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIO................................................ 13

12. PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS...................................................... 14

13. PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS........................................................................... 15

14. PROJETO DE AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO MECÂNICA.................................... 15

15. PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO............................................................................................. 23

16. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS........................................................................................ 23

17. GALERIAS DE SERVIÇOS............................................................................................... 23

INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

18. OBJETO........................................................................................................................... 23

19. PROCEDIMENTOS PARA INÍCIO DA OBRA................................................................... 23

20. ENTRADA DE MATERIAIS............................................................................................... 24

21. ENTRADA DE OPERÁRIOS E HORÁRIO DE TRABALHO............................................. 25

22. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA PARA OBRA................................................. 26

23. ALOJAMENTOS E SANITÁRIOS..................................................................................... 26

24. EXECUÇÃO DA OBRA..................................................................................................... 26

25. DEVERES DO LOJISTA E SEUS PREPOSTOS.............................................................. 27

26. SEGURANÇA DO TRABALHO......................................................................................... 27

27. VIGILÂNCIA...................................................................................................................... 28

28. FISCALIZAÇÃO................................................................................................................ 28

29. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO............................................................... 29

30. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 29

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INSTRUÇÕES GERAIS 1. OBJETO: 1.1. Esta Pasta Técnica, integrante do Contrato de Locação, estabelece as normas, definidas pela ADMINISTRADORA, para elaboração de projetos e execução dos serviços de instalação, ambientação e montagem da Loja de Uso Comercial - LUC, a serem realizados ás expensas do LOJISTA. 1.2. O não cumprimento das presentes instruções acarretará na paralisação e embargo das obras, até que as exigências técnicas, legais e/ou administrativas expressas neste instrumento sejam atendidas. 1.3. Todos os projetos deverão ser submetidos à ADMINISTRADORA, para análise e aprovação antes de sua execução. As aprovações dos referidos projetos e a fiscalização das obras se darão através do COMITÊ TÉCNICO do BRASIL PARK SHOPPING:

� Responsável: Andreza Rigo Abrantes � Telefone: (62)3701-2250 (62)8194-1630 � E-mail: [email protected] � Horário de atendimento: 08:00h às 18:00h, de segunda à sexta.

DADOS DA LOJA DE USO COMERCIAL 2. IDENTIFICAÇÃO DO LOJISTA: RAZÃO SOCIAL: NOME FANTASIA: LUC: ÁREA: PISO: ATIVIDADE: PROPRIETÁRIO: ENDEREÇO: TELEFONE/CELULAR: E-MAIL: CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO DA LOJA PELA EMPREENDEDORA 3. INFRA-ESTRUTURA 3.1. Piso: Laje de concreto armado, em “osso”, aproximadamente 8cm abaixo do piso acabado até perfilado que separa a área da loja do MALL. Quando na LUC houver junta de dilatação atravessando o piso, esta será entregue tratada e protegida com argamassa, cabendo ao LOJISTA proceder de maneira a não atingir o tratamento da junta, no decorrer da execução das obras de sua loja.Caso haja tampa de caixas de passagem no interior da loja, essas não poderão ser obstruídas. 3.2. Paredes Limítrofes: sem qualquer tipo de acabamento. 3.3. Teto: sem qualquer tipo de acabamento. 3.4. Fachada: sem nenhuma vedação frontal, abaixo da linha neutra. 3.5. Instalações: Em algumas situações o espaço aéreo da loja poderá eventualmente ser tomado pela passagem de dutos e/ou tubulações, bem como por descidas de prumadas junto aos pilares e/ou paredes. A ADMINISTRADORA não poderá atender a qualquer pedido de

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desvio ou remoção dos mesmos, uma vez que são indispensáveis ao funcionamento das instalações. 4. INSTALAÇÕES: 4.1. Energia Elétrica:

Potência esperada 10KVA Cabo:

Fase: 10,00 e 6,00mm²

Neutro: 10,00 e 6,00mm² Terra: 4,00 e 2,5 mm² Disjuntor De Proteção: 40(A)

Tensão de Alimentação: 380V – Entre Fases 220 e entre Fase e Neutro

4.2. Ponto Telefônico: Solicitamos a contratação da Concessionária Telefônica de preferência da Administração.

Cabo: 1 Cabo CI – 2 ou FI – 1 4.3. Ar Condicionado:

Tubulação água gelada: Tubulação retorno água: Tubulação dreno: Ponto de renovação de ar: *Exceto lojas do térreo

4.4. Ponto de água:

Tubulação de água: Somente na praça de alimentação 4.5. Ponto de esgoto:

Tubulação de esgoto: Somente na praça de alimentação 4.6. Ponto de gás:

Tubulação de gás: Somente na praça de alimentação INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 5. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS: 5.1. Os profissionais, a serem contratados pelo LOJISTA, deverão ser tecnicamente capazes e idôneos, estarem legalmente habilitados e deverão ser especializados em projetos de instalações comerciais, afim de que estes sejam apresentados com um nível técnico tal, de forma que sejam facilmente analisados. 5.2. É dever e responsabilidade do profissional realizar visitas técnicas no local para efetuar o levantamento das medidas e instalações da LUC fornecidas pela ADMINISTRADORA. 5.3. Em caso do projetista contratado pelo LOJISTA não conseguir apresentar um projeto de instalação comercial compatível com o padrão estabelecido para o SHOPPING, o COMITÊ TÉCNICO indicará ao LOJISTA uma lista de 3 (três) arquitetos conceituados obrigando-se então, a aceitar o trabalho que qualquer deles vier a apresentar. 5.4. O LOJISTA deverá apresentar ao COMITÊ TÉCNICO, para análise e aprovação:

a) 1 (uma) via dos projetos plotados, ver item 5.7.desta, dobrados em tamanho A4. b) 1 (uma) via dos projetos em arquivo digital (Formato DWG)enviada por e-mail. c) Os respectivos Memoriais Descritivos e de Cálculos.

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d) As Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) registradas no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) com comprovantes de pagamento de todos os projetos e da execução da obra.

5.5. O COMITÊ TÉCNICO realizará as análises dos projetos no prazo de até 10 (dez) dias úteis após a data da entrega dos mesmos. 5.6. Os projetos deverão ser elaborados de acordo com:

a) A presente Pasta Técnica; b) Normas Gerais de Locação, Administração, Funcionamento, Fiscalização do

SHOPPING; c) Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); d) Código de Edificações da Prefeitura Municipal de Anápolis; e) Normas Técnicas das Centrais Elétricas de Goiás (CELG); f) Normas Técnicas da Companhia Telefônica de Goiás; g) Secretaria Estadual de Saúde; h) Corpo de Bombeiros; i) Vigilância Sanitária.

5.7. Os projetos deverão conter, no mínimo, o seguinte: 5.7.1. Projeto de Arquitetura e Decoração:

• Planta Baixa em escala compatível ao tamanho da loja; • Elevações das paredes, inclusive da fachada com inclusão do letreiro/ luminoso; • Cortes longitudinal e transversal na escala compatível com a Planta Baixa

apresentada; • Memorial Descritivo ou especificado em projeto (especificação e indicação dos

materiais de acabamento e construtivos); • Fachadas e detalhe sem escala compatível com a Planta Baixa apresentada; • Perspectiva interna e externa colorida (indispensável); • Planta do forro (gesso, luminotécnico, dutos de ar condicionado, bem como

alçapão) e todos os detalhes do mesmo; • Planta com paginação de piso; • Detalhes e especificações do letreiro (interno e externo); • Detalhes do mobiliário; • Planta Baixa, Planta de Forro e Paginação de Piso do mezanino;

5.7.2. Projetos Complementares:

a) Projeto de Estruturado Mezanino: • Planta Baixa, Cortes, Cargas Puntiformes e Estruturais; • Memorial de Cálculo com indicações das cargas adotadas para o peso próprio da

estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos e mercadorias; • Memorial Técnico descritivo com especificação de materiais; • Detalhes Construtivos; • Detalhe da chapa de base dos pilares; • Detalhe da escada.

b) Projeto de Instalações Elétricas e Telefônicas: • Planta Baixa com legenda descritiva; • Diagrama unifilar; • Quadro de cargas com balanceamento; • Cálculo de demanda e resumo de cargas instaladas em folha anexa, discriminada e

detalhada; • Cálculo de queda de tensão; • Memorial Técnico descritivo com especificação de materiais; • Detalhe do quadro de distribuição.

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c) Projetos de Prevenção e Combate à Incêndio (Sprinklers, Extintores, Hidrantes):

• Planta Baixa com legenda descritiva; • Memorial Técnico descritivo com especificação de materiais; • Perspectiva Isométrica.

d) Projeto de Instalações Hidrossanitárias (quando necessário): • Planta Baixa com legenda descritiva; • Memorial Técnico descritivo com especificação de materiais; • Previsão de Consumo em cada ponto; • Perspectiva Isométrica.

e) Projeto de Ar Condicionado e Exaustão: • Planta Baixa e Cortes dos sistemas de distribuição de ar e hidráulica; • Memorial Técnico descritivo com especificação de materiais; • Memorial de Cálculo de Carga Térmica a combater no interior das instalações

comerciais e premissas adotadas para este cálculo e para dimensionamento do equipamento de geração de frio (aparelho de climatização);

• Apresentar o Memorial de Cálculo de Vazão de Ar no sistema de Exaustão, indicando as normas consideradas;

• Detalhe de isolamento térmico dos dutos; • Perspectiva isométrica.

f) Projeto das instalações das redes de gás (LUCs Praça de Alimentação): • Planta Baixa, Cortes; • Perspectiva Isométrica.

g) Projeto de Instalações Complementares: • Som, Computadores, Câmeras e TV; • Antenas.

h) E outros projetos e detalhes que venham a ser solicitados.

5.8. Os carimbos deverão conter, no mínimo, o seguinte:

a) Projeto (título); b) Nome fantasia e número da LUC; c) Endereço da obra; d) Nome do proprietário, assinatura e telefone; e) Nome do autor do projeto, assinatura, número da carteira profissional e telefone; f) Data e numeração das pranchas.

5.9. Após a aprovação de cada projeto deverá ser entregue ao COMITÊ TÉCNICO - 2 (duas) vias plotadas e, devidamente dobradas em formato A4; com todos os arquivos em formato DWG. 5.10. Sempre que houver necessidade, o Shopping poderá solicitar projetos complementares, sendo de responsabilidade do LOJISTA a contratação de profissionais para a execução dos mesmos. 5.11. No que diz respeito à aceitação e/ou aprovação dos projetos das lojas do SHOPPING estas se referem tão somente à verificação das premissas básicas admitidas nos projetos, de forma a atender as presentes instruções, não eximindo o LOJISTA, os projetistas e/ou instaladores da responsabilidade e idoneidade técnica face às normas estabelecidas no item 5.6.desta. 5.12. O COMITÊ TÉCNICO tem como objetivo preservar a qualidade das lojas e que as mesmas estejam em harmonia entre si, portanto reserva-se o direito de reprovar projetos ou itens desses que estejam em desacordo com o padrão desejado para o empreendimento.

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5.13. Para dar início à obra, o LOJISTA precisará estar com todos os projetos aprovados. Entregar a ART de Execução da Obra, o Cronograma Físico da Obra e Seguro da Obra.

5.14. Os projetos específicos de cada loja, acompanhados dos anexos técnicos deverão ser entregues a apreciação do COMITÊ TÉCNICO no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a data de entrega da Pasta Técnica.

5.15. Depois de devolvidos os projetos em desacordo, o LOJISTA terá mais 5 (cinco) dias úteis para providenciar as modificações e novamente encaminhá-los para apreciação do COMITÊ TÉCNICO.

5.16. Toda e qualquer alteração no projeto de arquitetura, implicará na correção e compatibilização dos projetos complementares já entregues e enviados para nova análise.

5.17. A aprovação dos projetos não exime a responsabilidade do lojista sobre os mesmos. 5.18. Após a análise e aprovação pelo COMITÊ TÉCNICO, dos projetos anteriormente referidos, o LOJISTA receberá a Carta de Autorização para o início da obra da LUC. 6. PROJETO DE ARQUITETURA E DECORAÇÃO: 6.1. FACHADA: 6.1.1. A fachada será delimitada por uma Linha Neutra (LN) horizontal e duas verticais, estas determinam o limite do acabamento de cada LUC. 6.1.2. Nenhum componente da fachada poderá estruturar-se nas paredes limítrofes ou linhas neutras, caso necessário o apoio da vitrine deverá ser feito através de uma moldura metálica criada em toda a volta da fachada da LUC, estruturada a partir da laje de piso da mesma, podendo ser somente colada na linha neutra. 6.1.3. Nenhum componente poderá ultrapassar o plano da fachada exceto o letreiro conforme estabelecido no item 6.2.2 desta. 6.1.4. A fachada deverá ser a mais aberta possível, possuindo no mínimo 70% (setenta por cento) de transparência, com utilização de vitrines ou esquadrias com vidros temperados, transparentes, com espessura mínima de 10mm. 6.1.5. O revestimento utilizado na fachada deverá ser com material de fácil limpeza e manutenção. 6.1.6. Para o acesso ao interior da LUC deverá ser prevista porta ampla com dimensão mínima de 110x210cm, eliminando-se ao máximo as barreiras inibidoras ao acesso de consumidores e esta deverá permanecer sempre aberta durante o período de funcionamento do SHOPPING. 6.1.7. São aceitáveis portas de enrolar somente nas lojas de alimentação e lojas externas. No caso de portas internas, por medida de segurança, as portas de enrolar deverão ser do tipo "vazada", estabelecendo-se a transparência, obrigatoriamente na faixa compreendida entre 120 a 220cm, da altura útil, a partir do piso do MALL. A instalação e custos destas portas são de responsabilidade do LOJISTA. 6.1.8. A parte inferior da vitrine voltada para o MALL, deverá possuir, em toda a sua extensão, de LN a LN, rodapé em granito, cerâmica ou alumínio, de no mínimo 10 cm de altura. 6.1.9. Toda e qualquer vedação frontal, permanente ou periódica, que possa interferir visualmente na estética do MALL deverá ser submetida à análise e aprovação do COMITÊ TÉCNICO. 6.2. LETREIRO:

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6.2.1. O letreiro deverá conter apenas a marca e o logotipo do estabelecimento constante no contrato. É permitida a utilização de um letreiro por fachada. Não é permitida a utilização de adesivo como letreiro, pois o mesmo possui valor estético e apelo visual deficiente. 6.2.2. O letreiro deverá estar locado entre a altura de 210 cm do piso e o forro de gesso do MALL ou da linha neutra (roda-teto), o que for mais baixo, (conferir no local),podendo ultrapassar no máximo 20 cm do plano da fachada (espessura). 6.2.3. Não será permitida a utilização de:

a) Luminoso com componentes animados; b) Luminoso com tubos de gás néon expostos; c) Luminoso com letreiro fosforescente; d) Letreiro utilizando lona; e) Letreiro ortogonal a fachada; f) Mais de um letreiro por plano de fachada.

6.2.4. Deverá ser previsto um circuito exclusivo para a iluminação das vitrines e do letreiro luminoso de fachada ver item 8.22. 6.3. PISOS INTERNOS 6.3.1. O nível do piso da LUC deverá ser o mesmo do MALL, sendo proibido a utilização de soleira com desnível, inserir no projeto cotas de níveis. 6.3.2. Caso existam planos internos, em diferentes níveis, estes deverão obedecer a um afastamento de no mínimo 200 cm das portas de acesso a LUC. 6.3.3. Em caso de recuo da fachada o material utilizado no piso deste deverá ser o mesmo piso utilizado na tabeira do MALL. 6.3.4. Prover com solução técnica adequada, quando houver junta de dilatação estrutural da edificação, as mesmas devem ser respeitadas pelo LOJISTA, que deve executar os acabamentos de sua LUC (em piso, paredes, tetos) de modo a manter a funcionalidade das mesmas. 6.3.5. Quando houver enchimento de piso, este deverá ser executado com material de baixo peso específico (vermiculita, concreto celular ou similar), obedecendo ao item 7.2 desta. 6.3.6. Serão aceitos revestimentos de piso em carpete somente com características incombustíveis. 6.3.7. O piso da escada deverá ser de material antiderrapante e incombustível. Os corrimãos devem ser fixados pelas faces inferiores com altura de 75 a85 cm. A altura e a largura dos degraus da escada devem atender ás normas do CBMGO. Nas extremidades da mesma, deverá haver guarda-corpo com altura mínima de 105 cm. Não sendo permitido a utilização de escada tipo marinheiro. 6.3.8. Os extintores deverão ser locados e especificados no projeto de arquitetura de acordo com item 11.9. 6.4. PAREDES E DIVISÓRIAS: 6.4.1. Não poderão ser embutidos nas alvenarias limítrofes, dutos de ar condicionado e/ou exaustão, caixas, encanamentos de instalações hidráulicas, eletrodutos, e demais instalações técnicas. Estes elementos poderão ser fixados com braçadeiras nas alvenarias limítrofes, estas não poderão sofrer rasgos, furos e/ou perfurações.

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6.4.2. As paredes limítrofes, não poderão ser utilizadas para suportar nenhum componente interno (prateleiras, mostruários, forros, vitrines, balcões, etc.) devendo somente receber argamassa de revestimento, lambris, espelhos, pintura, ou outro revestimento de decoração. 6.4.3. Todos os elementos decorativos da LUC deverão sofrer processo de ignifugação (anti-combustão). 6.5. FORROS: 6.5.1. A altura livre mínima de pé-direito para a LUC é de 250 cm. No mezanino caso haja atendimento ao público deverá possuir também a altura livre mínima de 250 cm. 6.5.2. Os materiais do forro e das instalações acima do mesmo deverão ser incombustíveis. 6.5.3. O forro deverá ser independente da alvenaria e com acabamento em tabica. 6.5.4. O forro e as instalações serão atirantados na laje de cobertura da LUC, caso não tenha a laje, poderá ser criado uma estrutura metálica leve parafusada na estrutura metálica da cobertura, para sustentar somente o forro e as instalações, sendo que o peso destes não poderá ultrapassar a 35 kg/m². Além deste limite o forro deverá ser estruturado diretamente à laje de piso da LUC. 6.5.5. É vedada a instalação de qualquer tipo de aparelhos para aquecimento de alimentos em lojas que não sejam de alimentação. 6.5.6. O espaço aéreo da LUC poderá, eventualmente, a qualquer tempo e inclusive após a execução das instalações comerciais, ser usado pelo SHOPPING para passagem de dutos ou tubulações, descidas de prumadas junto a pilares e/ou alvenarias, e não poderão ser removidos ou desviados sob qualquer alegação. 7. PROJETO DE ESTRUTURA DO MEZANINO: 7.1. Só será permitido executar mezanino até o limite máximo de ocupação de 50% (cinqüenta por cento) da área privativa da LUC, devendo esta ocupação e o respectivo pé direito, estarem atendendo as normas dos órgãos públicos competentes. Este percentual poderá ser reduzido de acordo com o item 6.5.6. 7.2. A sobrecarga máxima admissível para o piso da LUC é de 500 Kg/m², compreendendo alvenarias, mezaninos, revestimentos, móveis, equipamentos e outras sobrecargas. 7.3. Na área das lojas recomenda-se que o peso próprio da estrutura do mezanino não ultrapasse 150 kg/m². Desta forma, a sobrecarga útil (incluindo mezanino) é de 350 Kg/m². Para tanto, o mezanino deverá ser em estrutura metálica com piso em painel wall, chapa metálica ou similar (materiais leves e incombustíveis). 7.4. Considerar ao desenvolver o projeto do mezanino a altura mínima do forro prevista no item 6.5.1. 7.5. Não serão admitidas cargas puntiformes sobre a laje. As eventuais divisões internas e demais elementos de superposição das LUCs (mezanino) deverão ter solução de apoio distribuído na laje de piso, prever base em chapa metálica (diretamente sobre a laje) para descarga dos pilares da estrutura do mezanino. Não será permitida a fixação da base com parabolts, as mesmas deverão ser somente apoiadas na laje ou coladas com graut. 7.6. Não poderão ser efetuadas aberturas na laje de piso da LUC. 7.7. Deverão ser apresentados projeto estrutural, com as cargas indicadas (planta de carga) e memória de cálculo, com dimensionamento da sobrecarga útil.

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7.8. Informamos que, para a análise simplificada das dimensões das chapas de apoio nas bases dos pilares metálicos deverá ser seguida a seguinte formulação:

A(área da chapa) em cm2 = N em Kg (carga do pilar) / 20 (Kg/cm2). Notas: A área da chapa, não deverá ser inferior a 225 cm2, sendo esta a menor dimensão a ser adotada. A sobrecarga de utilização para o mezanino, não deverá exceder a 150Kg/m2. Os coeficientes de segurança da laje, estão considerados na taxa de 20Kg/cm2.

7.9. Apresentar um relatório completo do estoque, a colocação de objetos, equipamentos e outros considerados pesados (ex: cofres, arquivos), deverão ter aprovação previa do COMITÊ TÉCNICO. 7.10. Caso uma ou mais faces do mezanino fiquem abertas para o restante da LUC, estas deverão ser protegidas por um guarda-corpo com altura mínima de 105 cm. 7.11. As peças devem estar previamente fixadas antes de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas. 8. PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: 8.1. Será fornecido pela ADMINISTRADORA um ponto de energia, conforme as especificações estabelecidas no item 4 desta. 8.2. A medição será individual para cada LUC e é de responsabilidade do LOJISTA solicitar junto a CELG a instalação do medidor da loja, o prazo da CELG para instalação é de 72 horas.Podendo a critério da administradora a qualquer momento alterar o fornecimento de energia da concessionária para a administradora. 8.3. Caso a carga instalada ultrapasse a carga estabelecida no item 4 desta, as despesas de reforço da alimentação ocorrerão às expensas do LOJISTA, desde que aprovadas pelo COMITÊ TÉCNICO. O reforço necessário será executado exclusivamente pela ADMINISTRADORA. 8.4. Os projetos deverão seguir os critérios das normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR-5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 8.5. Deverá conter:

a) Relação de todas as cargas pretendidas (iluminação, tomadas e demais cargas especiais) em Quadro de Distribuição de Cargas, contendo para cada circuito seu correspondente número, descrição do tipo de carga, local de sua instalação, fases utilizadas (A, B, C), tensão (220/380 V), condutor (mm²), proteção (corrente nominal do disjuntor termomagnético), quantitativos específicos de cada tipo de carga, potência ativa, fator de potência, e potência aparente do correspondente circuito, assim como o valor da potência ativa total;

b) Planta baixa com a distribuição de circuitos; c) Diagrama unifilar geral; d) Memorial descritivo, especificação de materiais e memorial de cálculo (cálculo de

demanda, correção do fator de potência); e) Resumo de carga instalada e demanda em folha anexa, discriminada e detalhada;

8.6. O resumo de cargas instaladas e demanda, deverá ser apresentado em folha anexa, da seguinte forma:

QDE.

ESPECIFICAÇÃO DO

EQUIPAMENTO TENSÃO (V)

FASES

(A,B,C)

POTÊNCIA

ATIVA (W)

POTÊNCIA ATIVA

TOTAL (W)

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8.7. Cada LUC será atendida por um circuito trifásico,que estará disponível para o lojista na central de medição da CELG, localizado ao lado da sub estação do piso 2,com condutores fase, neutro e terra. Deste ponto deverá ser efetuada a alimentação ao quadro de luz (QL) da LUC, às expensas do LOJISTA. A medição de energia (kWh) será do tipo polifásica, Grupo B. 8.8. As LUCs consideradas âncoras possuirão medição de energia com demanda (kWh e KW) caracterizada pela CELG como Grupo A. Serão atendidas por circuito trifásico com condutores fase, neutro e terra. 8.9. Quando da utilização de lâmpadas fluorescentes ou outro tipo de lâmpada de descargas, os reatores das mesmas deverão ser de alto fator de potência, devidamente conectados ao condutor de proteção terra. 8.10. Deverá ser instalado sistema autônomo de iluminação de emergência preferencialmente junto ao caixa registrador da LUC, com acionamento automático, Alimentação em 220 V, 60 Hz, com carregador automático, baterias chumbo-ácidas seladas (12 Vcc/36 Ah) contendo dois faróis halógenos de 55W ou similar. O sistema de iluminação de emergência deve ter autonomia mínima de 2,5 horas de funcionamento ininterruptas. 8.11. A distância máxima entre dois pontos de iluminação de emergência dever ser de 4 (quatro) vezes a altura de instalação, não podendo ser superior a 1500 cm. 8.12. Todas as tomadas deverão ser 2 P+ T polarizadas para utilização em 220 V, do tipo universal para pinos chatos e redondos. 8.13. É terminantemente proibido a existência de fios elétricos não protegidos no interior de eletrodutos e caixas. 8.14. Todos os condutores deverão ter isolação anti-chama, termoplástica de cloreto de polivinila, para 750 V, compostos de fios de cobre, tempera mole, cuja bitola mínima deverá ser de 2,5 mm². Todo circuito terminal deverá conter o condutor terra. 8.15. Poderão ser usados eletrodutos de PVC, de alumínio e de aço esmaltado ou galvanizado. Em qualquer caso deverão ser do tipo rígido, classe pesada, para os três primeiros e leves para o último, todos rosqueáveis. 8.16. Terão instalação aparente (não embutidos em parede, teto ou piso) fixados através de braçadeiras de aço esmaltado e caixa do mesmo material com tampa. 8.17. A bitola mínima dos eletrodutos será de 3/4” (diâmetro interno). Só será permitida a utilização de eletrodutos flexíveis na ligação das luminárias. 8.18. As caixas de passagem deverão ser metálicas e a cada duas curvas no eletroduto deverá ser utilizada uma caixa. 8.19. Cada LUC deverá possuir no mínimo um Quadro de Distribuição, independente do número de circuitos, não podendo ser instalado no nível do mezanino. 8.20. Os quadros serão de chapa de aço, as partes energizadas internas deverão conter proteção contra contatos diretos. Deverão conter contra-tampa metálica fixada mecanicamente através de porcas ou parafusos. A barra de neutro deverá ser isolada. 8.21. Os quadros deverão conter: interruptor diferencial automático (dispositivo DR) de alta sensibilidade e disjuntores mono e bipolares para proteção dos circuitos terminais. Não será permitida a utilização de fusíveis do tipo rolha ou cartucho. Na porta deverá possuir lâmpada sinalizadora indicando que o(s) aparelho(s) de climatização está(ao) ligado(s) (sinalizado na cor vermelha) com possibilidade de visualização a partir da porta de acesso à LUC. Em especial, as LUCs de alimentação também deverão ter sinalização para equipamentos de insuflamento de ar e outra para os equipamentos de exaustão. No caso das LUCs de

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alimentação esta sinalização deverá ser do tipo remota e posicionada em local de visibilidade a partir da porta de acesso e/ou balcão de atendimento. 8.22. A iluminação de vitrine e luminosos de fachada deverá ser alimentada por circuito independente, equipado com “timer” do tipo eletrônico para desligamento automático após o fechamento da LUC. 8.23. Os perfilados e calhas serão metálicos com tampa e fixação adequadas. 8.24. Os condutores elétricos alojados em perfilados e calhas deverão ter classe de isolação 0,6/1 KV. 8.25. Todos os pontos metálicos deverão ser aterrados, inclusive as estruturas metálicas dos letreiros. Os reatores de luminárias quando instalados externamente deverão ser fixados em peças metálicas de suporte que serão aterradas (não serão aceitos os reatores soltos sobre forros). Atenção especial deverá ser adotada para reatores em letreiros. 8.26. Normas de cores para condutores elétricos:

CORES UTILIZAÇÃO PAVIMENTO

vermelha fases 1

branca fases 2

preto fases 3

azul neutro todos

amarelo retorno todos

verde terra todos

8.27. Quando se tratar de motores, informar a potência em CV. 8.28. Todas as emendas de alimentadores deverão ser feitas em caixas de passagem. 8.29. Os transformadores ou reatores deverão ser devidamente aterrados e instalados em suportes metálicos ou sobre materiais incombustíveis e em locais ventilados, de fácil acesso. 8.30. Para “rabicho” de ligação das luminárias, usar cabos PB. 9. PROJETO DE INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS: 9.1. Será fornecido pela ADMINISTRADORA um ponto de telefone, conforme as especificações estabelecidas no item 4 desta. 9.2. As linhas de telefone para uso de cada LUC serão ligadas através de tubulação atéa loja a partir da qual toda tubulação de telefone no interior da mesma, deverá ser executada pelo LOJISTA em estrita obediência às normas da ANATEL. 9.3. Em nenhum caso serão permitidas fiações aparente. Os eletrodutos aparentes serão metálicos ou PVC rígido, com acabamento compatível com a situação da instalação, devendo ser fixados através de braçadeiras de aço galvanizado e caixas do mesmo material com tampa. 9.4. Todas as tubulações sem fiação deverão levar guia de arame número 22. Consultar orientação específica do órgão competente. 9.5. O numero de linhas reservadas para cada LUC será aquele especificado no item 4 desta. 9.6. O sistema será de linhas individualizadas para cada LUC, sendo que estas deverão ser adquiridas pelo LOJISTA, através das Concessionárias Local.

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9.7. O projeto deverá obedecer às normas da Companhia Telefônica local, em particular, o número de pontos não poderá ser inferior ao previsto pela legislação. 9.8. Caso existam, as despesas de linhas troncos e fiação a partir do DG principal do SHOPPING até a LUC, correrão às expensas do LOJISTA. 10. ANTENA EXTERNA: 10.1. Nenhuma antena ou equipamentos similares poderá ser instalado fora da área da LUC. Caso haja necessidade deste tipo de instalação, de acordo com sua atividade, o LOJISTA deverá encaminhar a ADMINISTRADORA por escrito a necessidade destas instalações juntamente com o projeto detalhado, para análise e aprovação junto ao Comitê Técnico do Shopping. 11. PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIO: 11.1. O tipo de proteção contra incêndio que deverá ser seguido para as LUCs foi baseada nas seguintes normas e regulamentos, que deverão também ser obedecidas pelo LOJISTA:

a) Polícia Militar do Estado de Goiás ; b) Comando do Corpo de Bombeiros; c) Especificações para Instalações de Proteção Contra Incêndio – 15.811-11 set. 2006; d) NFPA 13 – “Standard for the Installation of Sprinkler Systems” – 1987; e) SUSEP – Circular nr. 19 de 06.03.1.979; f) Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil – Publicação nr. 19 do IRB – 20 Edição.

11.2. Classificação tarifaria: De acordo com a TSIB, tem-se: Rubrica : 019-12; 11.3. Risco Predominantes: B.Conforme NFPA 13, classificam-se as instalações do SHOPPING de acordo com o risco comum (ordinário) – Grupo II. 11.4. O projeto elaborado do sistema de proteção contra incêndios, por extintores portáteis, alarme quebra vidro e hidrantes abrangem não só as áreas comuns do SHOPPING. O projeto deverá respeitar as normas acima mencionadas. A execução do projeto no interior da LUC e no caso de exigências especiais, estas deverão ser executadas pelo LOJISTA. 11.5. Analogicamente ao sistema descrito anteriormente, a proteção por hidrante contra incêndio, existentes nas áreas comuns do SHOPPING, é suficiente para atender as áreas destinadas às LUCs, não sendo necessário a sua instalação por parte dos LOJISTAS. Somente as lojas com área superior a 160,00m², é que deverão possuir sistema de hidrante próprio, interligado a rede de abastecimento de hidrantes do SHOPPING. 11.6. Para tanto, nas LUCs onde isso se fará necessário, está previsto uma interligação através de um registro gaveta na entrada das mesmas, onde sua rede interna deverá ser conectada, com a rede de suprimento de água para hidrantes do SHOPPING. Esta rede do SHOPPING garante a pressão e vazão necessária para funcionamento dos hidrantes internos as LUCs. 11.7. O projeto existente de combate a incêndios por sistema fixo de hidrantes foi elaborado de acordo com a norma do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, enquadrando-se a edificação do risco classe B como um todo. 11.8. Caso o LOJISTA deseje instalar quaisquer sistema não previsto que envolva as instalações da área comum do SHOPPING, deverá consultar o COMITÊ TÉCNICO, que analisará as proposições, e se for o caso providenciará a execução das instalações solicitadas, sendo o custo dessa instalação reembolsado pelo LOJISTA. 11.9. Os extintores deverão ser locados e especificados o tipo e peso compatível com a atividade da LUC no projeto de arquitetura, a serem instalados em locais visíveis e de fácil

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acesso ao usuário e nunca estar a uma altura superior a 160 cm, contando da face superior do extintor ao piso acabado. 11.10. Apresentar projeto (quando necessário)de SPK dentro das Normas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás. * Tubo DIN 2440 com Ø mínimo de 1’’ e distância máxima entre Bicos 4,50 m e de Parede 2,25m – Bico 68º. 12. PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS: 12.1. Será fornecido ponto de água e esgoto, conforme especificações no item 4desta e no local indicado pela ADMINISTRADORA somente para a LUC cuja atividade comercial justifique a utilização do mesmo, devendo estar previsto em contrato. 12.2. A LUC que possuir instalação hidro-sanitária deverá executar a impermeabilização do piso. 12.3. O projeto deverá conter a relação dos aparelhos hidráulicos a serem ligados ao sistema, e suas características técnicas, a vazão máxima permitida para consumo de cada loja é de 0,15 litros/segundo. 12.4. A LUC que receber ponto de água deverá prever a instalação de hidrômetro compatível com seu consumo, instalado às expensas do LOJISTA, internamente em sua área e em local de fácil acesso para leitura. 12.5. Todas as pias deverão possuir caixa de gordura individual e uma geral, do tipo metálico, em aço inoxidável, com cesto de limpeza, com capacidade compatível com a geração de detritos. 12.6. As tubulações deverão ser de PVC rígido, com junta elástica da Tigre. 12.7. Todos os ralos de piso deverão ser sifonados em PVC. 12.8. Caso seja necessária a existência de tubulações para água quente, estas deverão ser isoladas adequadamente. 12.9. Caso seja necessária a existência de aquecedores, estes deverão possuir duas válvulas de segurança por pressão e dupla proteção através de termostato. 12.10. Deverão obedecer às normas das NB-92, NB-128 e NB-19 da ABNT, as posturas municipais vigentes e as especificações da companhia concessionária. 12.11. Todas as tubulações deverão ser testadas antes de ligadas à rede geral a uma pressão de 4 kg/m² e deverá ser calculada para permitir uma velocidade d’água não superior a 2,0m/s e uma vazão de 0,5 L/s. Qualquer valor que exceder a este consumo deverá ser comunicado a ADMINSTRDADORA, para possível compatibilizarão do projeto. 13. PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS: 13.1. Será fornecido ponto de gás, conforme especificações no item 4 e no local indicado pela ADMINISTRADORA somente para a LUC cuja atividade comercial justifique a utilização do mesmo, devendo estar previsto em contrato. 13.2. A instalação do gás deverá obedecer aos padrões de segurança e as normas do órgão competente e a NBR 13932 e será executada pelo LOJISTA a partir do ponto de entrada, incluindo o medidor de consumo.

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13.2.1. A tubulação de gás deverá ser em aço galvanizado SCH 80 sem costura ou cobre Classe I, em diâmetros menores de 12 mm. Os registros deverão ser do tipo esfera e em bronze. E deverá ser indicada a previsão de consumo em m³/h. 13.2.2. O gás será fornecido em baixa pressão. 13.3. Para vedação nas conexões permanentes, usar pasta de litargio (pH 0) e glicerina CH3 (OH3) ou fita de teflon, e para conexões sujeitas a desmonte periódico, usar fita de teflon ou pasta de silicone. Não será permitido o emprego de massa de zarcão ou fios de cânhamo, ou pasta vedante à base de litargírio. 13.4. As tubulações antes de ligadas à rede deverão ser testadas a uma pressão de 1 kg/m². 13.5. O consumo máximo previsto é de 6 kg/h. Qualquer valor que exceder a este consumo deverá ser indicado no projeto de cada LOJISTA para possível compatibilização do projeto. 13.6. Não será permitida a instalação de recipientes com gás ou quaisquer outros líquidos inflamáveis no interior da LUC. 13.7. É proibida a passagem de tubos de gás em vazios, forros falsos, shafts ou qualquer outro local não ventilado, onde possa haver acúmulo de gás. 14. PROJETO DE AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO MECÂNICA: 14.1. Será fornecido a cada loja o ponto necessário para a instalação de um sistema de condicionamento de ar, ou seja, pontos de água gelada e retorno, um ponto de dreno, um ponto de ar exterior, e um ponto de força, conforme especificações no item 4, sendo obrigatório à execução desse sistema, de forma a manter as mesmas condições de conforto previstas para o MALL, ou seja, 25º C+ 1º C centígrados e 50% + 5 (sem controle) de umidade relativa estimada. Nas LUCs localizadas no piso térreo, deverão ser instalados sistemas independentes de ar condicionado, tipo splits. 14.2. Será obrigatório o funcionamento dos sistemas de condicionamento, exaustão e ventilação das LUCs durante todo o horário de funcionamento do SHOPPING. 14.3. Todo o sistema de distribuição de ar, tubulações, dutos grelhas e insufladores necessários ao sistema, bem como os equipamentos serão fornecidos e instalados pelo LOJISTA. 14.4. As LUCs cujas atividades assim exigirem deverão prever os sistemas de exaustão e filtragem necessárias para evitar a propagação de gases, fumaça ou odores no MALL. 14.5. Todas as cozinhas das lojas de alimentação deverão contar com coifas sobre áreas de cocção, equipadas com filtros eletrostáticos para retenção de gordura. 14.6. É de responsabilidade do LOJISTA a manutenção dos equipamentos instalados nas lojas, devendo ser dada especial atenção aos filtros dos equipamentos e aos filtros eletrostáticos das coifas. 14.7. Dados para Projeto:

a) Carga térmica prevista, vazão de água gelada e diâmetro da tubulação; b) Temperatura de entrada da água gelada: 9 ºC; c) Temperatura de saída da água gelada: 12,5ºC; d) Temperatura de bulbo seco nas lojas: 25ºC + 1ºC; e) Umidade relativa nas lojas: 50% + 5 (sem controle); f) Temperatura de bulbo seco exterior: variável; g) Umidade relativa ar exterior: variável; h) Carga latente interna: variável; i) Carga total: variável;

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j) Dissipação ventiladora: variável; k) Dissipação duto: variável; l) Vazão ar exterior: variável.

14.8. Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem como em toda a terminologia adotada, deverão ser seguidas às prescrições das publicações da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que poderão ser complementadas por publicações emitidas por uma ou mais das seguintes entidades:

a) ARI - "Air Conditioning and Refrigerating Institute"; b) ASHRAE - "Amerícan Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning

Engineers"; c) ASME - "American Society of Mecl1anical Engineers"; d) NEC - "NationalElectricalCode"; e) NFPA - "National Fire Protection Association"; f) SMACNA - "Sheet Metal and Air Conditioning Contractor National Association";

14.9. Os materiais deverão ser novos, de classe, qualidade e graus adequados. Deverão estar de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e normas acima. 14.10. Deverão ser verificadas todas as proteções de curto-circuito e sobrecarga elétricas, balanceamento das redes elétricas, hidráulicas e de dutos. 14.11. O sistema utiliza climatizadores de ar tipo FanCoil. 14.12. Os condicionadores modulares (fan&coil) deverão ter a sua forma construtiva contendo:

a) Módulo de mistura com registros (ar ext./retorno) e filtro G3; b) Módulo de ventilação e Serpentina de resfriamento.

14.13. Painéis: a) Os painéis são construídos em parede dupla, proporcionando uma sólida

construção, proteção térmica e atenuação de ruído para uma operação silenciosa. Externamente o painel deverá ser revestido com alumínio de excelente resistência a impactos e livre de corrosão.

b) c) O revestimento da face interna deverá ser em alumínio, material também livre de

corrosão, auto-extinguível e característico por sua superfície lisa, sem porosidades o que proporciona uma redução drástica no acúmulo de impurezas e facilidade de limpeza.

d) O isolamento interno dos painéis deverá ser em poliuretano expandido de 1" com as seguintes características: • Alta taxa de isolação com fator k de 0,019 W/mk. • Alta resistência estrutural. • Auto-extinguível • Livre de CFC e HCFC. • Alta resistência a umidade • Isolante acústico • Densidade de 40 kg/m3.

14.14. Gabinete:

a) O gabinete deverá ser construído em perfis extrudados de alumínio de autoencaixe fixados a cantos especiais de material termoplástico, formando um conjunto de excelente robustez.

b) O PVC utilizado nos painéis deverá ser utilizado para revestir os perfis de alumínio, proporcionando uma construção livre de ponte térmica.

c) O gabinete deverá garantir uma construção sólida e a prova de vazamentos de ar a ampla faixa de pressões.

14.15. As Serpentina de resfriamento deverão ser construídas em tubos de cobre de ½” com 8 e 14 aletas por polegada e com 4, 6 e 8 filas de profundidade. Os coletores deverão ser

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construídos com tubos de cobre e conexão em latão e dimensionados com precisão para minimizar as perdas de pressão d'água. 14.16. O motor elétrico deverá ser trifásico, 4 pólos, com grau de proteção IP55 protegido assim contra jatos d'água de baixa pressão a partir de qualquer direção. 14.17. A bandeja de condensado deverá ser de material termoplástico ABS livre de corrosão e isolada termicamente com poliuretano expandido. A bandeja deverá ser conectada ao tubo de dreno PVC através de uma curva flexível de borracha evitando assim qualquer formação de corrosão. 14.18. Os ventiladores deverão ser com rotor "SIROCCO" de dupla aspiração e rolamentos do tipo autocompensador de esferas, blindados e com lubrificação permanente.O acionamento dos ventiladores deverá ser feito através de polias e correias, sendo que as transmissões deverão ser alinhadas de fábrica, limitando as vibrações e eliminando qualquer força anormal sobre os mancais e outros componentes vitais da unidade. 14.19. A base do ventilador e do motor deverão ser apoiadas em amortecedores de borracha (calços antividratórios) assegurando uma operação livre de vibração e com baixo nível de ruído. 14.20. Rede Hidráulica e Acessórios: 14.20.1. Deverão ser previstas facilidade e acessibilidade para montagem, desmontagem, operação e manutenção (espaçamento, acesso, posicionamento e segurança). Os locais inseguros deverão ser providos de proteções ou plataformas de operação. 14.20.2. Os suportes deverão estar firmemente chumbados nos pontos de apoio. Os espaçamentos entre suportes serão dimensionados de forma a não permitir deformações ou flexões das linhas, sendo adotado os valores máximos constantes na tabela abaixo:

Tubo (pol) Espaçamento (metros) 1" 2,1 1 W' 2,7 2" 3,0 2W' 3,3 3" 3,6 3W' 3,9 4" 4,2 5" 4,8 6" 5,1 8" 5,7 10" 6,7 12" 7,0

14.20.3. O espaçamento entre linhas e paredes (ou elementos do prédio) deverão ser otimizados de modo a possibilitarem isolamento térmico, manutenção e pintura das linhas sem espaço excessivo que sobrecarreguem os suportes, ou comprometa a estética do conjunto. 14.20.4. Deverá ser prevista a instalação de suportes o mais próximos possível dos equipamentos, para não sobrecarregá-Ios com esforços, bem como prever condições para o perfeito alinhamento / nivelamento por ocasião da montagem. 14.20.5. Deverá ser prevista a introdução de juntas elásticas de neoprene e entre a linha e os elementos de fixação, bem como amortecimento de parte das linhas na ocorrência de fenômenos físicos (impactos de partida e parada, golpes de aríete e aceleração de líquidos).

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14.20.6. Todos os materiais fornecidos para as instalações hidráulicas deverão conter identificação indelével, com no mínimo a marca do fabricante colocada ao lado do número da especificação técnica a que obedece. Não será admitido o uso de conexões ou elementos fabricados artesanalmente. 14.20.7. De um modo geral, a classe das conexões e de outros dispositivos e elementos será determinada pela associação da pressão e temperatura máxima de serviço, em função de suas dimensões e dos materiais de que foram produzidas. 14.20.8. Os materiais a serem fornecidos e instaladas relativos a este item devem atender as condições abaixo:

a) Pressão de Trabalho: até 1034 Kpa. b) Temperatura de Trabalho: 4° C a 40° C. c) Sistema: Água Gelada.

14.21. Especificação dos tubos:Serão produzidos por laminação, sem costura, em aço-carbono, galvanizados ou não, fabricados e fornecidos conforme as normas a seguir relacionadas:

a) DIN 2440 (classe média) b) EB - 182/84 - Tubos de aço-carbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na

condução de fluídos (NBR-5580) (classe média). c) ASTM-A-53 e 106 (classe mínima schedule 40). d) EB-332/85 - Tubos de aço carbono com requisitos de qualidade para condução de

fluídos (NBR-5590) (classe reforçada). a) Para diâmetros até 2" (inclusive), os tubos deverão ser galvanizados e com

conexões rosqueadas; para diâmetros acima de 2 W' (inclusive), deverão ser em aço preto com conexões soldadas ou flangeadas.

14.22. Especificações das Conexões:Deverão ser de fabricação industrial, para os sistemas a serem aplicados.As conexões rosqueadas serão produzidas em ferro maleável conforme a norma ASTM-A-197, zincadas, fornecidas de acordo com a tabela abaixo: CLASSE Pressões máximas de Produzidas conforme:

(kgf/cm2) serviço conforme:

10 DI N-2950/lS0-R-49 ISO-R-49 e PB-110/82 (NBR-6943)

20 ANSI-B-16.3 ANSI-B-16.3 e PB-156/85 (NBR-6925).

14.22.1. Para solda de topo, as conexões serão produzidas em aço-carbono conforme a norma ASTM-A-234, extremidades com chanfros para solda, fornecidas conforme dimensões padronizadas nas normas ANSI-B-16 e ABNT PB-157/71. 14.22.2. ½” a 2”: Ferro maleável zincado, com extremidades rosqueadas. 14.22.3. 2 ½”a 5”: Aço carbono sem costura ASTM-A-234, com extremidades biseladas para solda. 14.23. Especificação geral para Válvulas.Serão do tipo conceituado na TB-321/87 - Válvulas (NBR-10385) da ABNT, fornecidas conforme descrito nos itens a seguir:

a) Nos diâmetros de ½” até 2" (inclusive) para pressão até 0,7 Mpa, deverão ter o corpo e castelo em bronze ASTM_B-61, classe 125, haste não ascendente, castelo rosqueado, internos de bronze, extremidades para rosca BSP.

b) Nos diâmetros acima de 2 ½” (inclusive), para pressão até 0,7 Mpa, deverão ter o corpo e o castelo em ferro fundido ASTM-A-126-Gr, haste não ascendente, castelo aparafusado, internos de bronze, classe 125, extremidades com flange de face lisa ANSIB-16.1.

c) Nos diâmetros de %" até 2 ½” (inclusive) para pressões superiores a 0,7 Mpa, deverão ter o corpo e castelo em aço forjado ASTM-A-10S, classe 300, haste ascendente/rosca externa, castelo ligado por união, internos em aço inoxidável, extremidades flangeadas (face ressalto) ANSI-B-16.5.

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d) Nos diâmetros acima de 2" (inclusive), para pressões superiores a 0,7 Mpa, deverão ter o corpo e o castelo em aço fundido ASTM-A-126, Classe 300, hasteascendente/rosca externa, castelo aparafusado (junta confinada), internos em aço inoxidável, extremidades flangeadas (face de ressalto) ANSI-B-16.S ou para solda de topo ANSI-B-16.5.

14.24.1. Filtros: ½” a 2": Filtro tipo" Y" corpo e tampa em ferro fundido, elemento filtrante em aço inox AISI 304, extremidades rosqueadas com rosca tipo BSP, classe 150; 2 ½” a 8": Filtro tipo" Y ", corpo e tampa em ferro fundido, elemento filtrante em aço inox AISI 304, extremidades flangeadas face plana, classe 150. 14.24.2. Válvulas Gaveta: ½” a 2": Válvula gaveta com corpo em bronze, classe 125, castelo roscado internamente de bronze e haste fixa, extremidade rosqueada com rosca tipo BSP; 2 ½” a 5": Válvula gaveta de ferro fundido, classe 125, castelo aparafusado, interno de bronze, haste ascendente e volante fixo com rosca externa, extremidades flangeadas face plana. 14.24.3. Válvulas Globo: ½”a 2": Válvula globo com corpo em bronze, classe 125, castelo roscado interno de bronze e haste fixa, extremidade rosqueada com rosca tipo BSP; 2 ½” a 8” : Válvula globo com corpo em ferro fundido, castelo aparafusado, interno de bronze e haste ascendente, extremidades flangeadas face plana. 14.24.4. Válvulas de 3 vias para controle: As válvulas de 03 vias deverão ser do tipo proporcional ou ON / OFF e instaladas no retorno de todos os climatizadores de ar de modo a garantir a regulagem automática da vazão de água nos mesmos, devendo ser obedecidas às especificações gerais contidas neste memorial descritivo. 14.25. Isolamento Térmico: Todas as tubulações, conexões, flanges, válvulas e acessórios, por onde são conduzidos fluídos resfriados, deverão ser muito bem isolados, de modo que não haja perda não desprezíveis de refrigeração, onerando a operação do sistema e tornando-o menos eficiente. Tal isolamento só deverá ser aplicado após o teste e a pintura das linhas. 14.25.1. Deverão ser deixadas folgas entre as calhas, a cada determinado trecho, de modo a formarem-se juntas de expansão, as quais deverão ser preenchidas com massa isolante macia e elástica. 14.25.2. Nas superfícies de conformação irregular, os serviços de isolamento deverão ser' executados com o máximo de cuidado e esmero. De modo que não restem pontos fracos por onde possa penetrar umidade, devendo ser adotados os seguintes procedimentos:

a) Aplicação de argamassa isolante, armada com tela de arame, envolvendo todo o componente.

b) Aplicação de pedaços de calha pré-moldada, amarrados com arame e recobertos com argamassa isolante armada com tela de arame.

14.25.3. Toda a tubulação de água gelada, bem como as válvulas e demais acessórios, deverão ser isolados com calha de poliestireno expandido. Entre o tubo e a camada de isolamento deverá existir uma camada de tinta asfáltica, e entre o alumínio e o isolamento deverá existir uma camada de véu de vidro e uma camada de tinta asfáltica. Como proteção externa, a tubulação receberá acabamento em folhas de alumínio corrugado com espessura de 0,15 mm. 14.26. Os Vedantes deverão ser usados para melhorar a estanqueidade em conexões rosqueadas detubulações, podendo ser usados os seguintes tipos: Cânhamo (sisal-estopa) com zarcão ou fitavedadora de PTFE (teflón, fluon, etc). 14.27. A montagem deverá ser executada com mão de obra especializada e com prática em tubulações hidráulicas, munida de todo o ferramental necessário, adequado e em bom estado. Além disso, os tubos e peças deverão ser cuidadosamente limpos antes de montados, e se cuidará para que não caiam ou restem corpos estranhos dentro da linha. A linha deverá

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apresentar bom aspecto de acabamento, com os trechos verticais no prumo e os horizontais em nível, a menos que seja tecnicamente necessária a inclinação. 14.28. Deverá ser evitado aperto excessivo, desalinhamentos em geral, erros de ajuste e outros fatores que possam deixar a tubulação sob tensão de montagem. 14.29. A entrada de todas as máquinas e componentes que necessitem de limpeza ou conserto freqüente deverão ser providas de válvulas, igualmente devem ser instaladas flanges ou uniões nos troncos, bem como em todos os elementos que possam exigir desmontagem. Nos pontos mais baixos, as linhas deverão ser providas de válvulas para drenagem (limpeza, manutenção e conserto). 14.30. Rede elétrica: Ver item 8 desta. 14.30.1. Sempre que possível, o encaminhamento das linhas deverá ser através de eletrodutos aéreos metálicos junto às paredes, de modo a permitir plenas condições de acesso para manutenção ou movimentação dos equipamentos e demais componentes. 14.30.2. As ligações finais entre os eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas em eletrodutos metálicos Seal Tube, com conectores apropriados de aço galvanizado e box de alumínio de liga resistente. Devendo observar que comando e força deverão ser enviados por eletrodutos separados. 14.30.3. Quando o quadro elétrico não fizer parte integrante do equipamento o mesmo deverá ser construído em estrutura auto-portante de perfilados de ferro e chapa de aço dobrada de bitola mínima # 14 formado internamente por painéis apropriados à instalação dos componentes. As venezianas para a ventilação deverão ser protegidas por telas metálicas, galvanizadas ou de cobre. As portas de acesso deverão ser providas de fechaduras do tipo YALE. 14.31. As redes de dreno serão executadas em tubos e conexões de PVC rígido, rosqueável, com diâmetro mínimo de 3/4", formando um sifão com fecho hídrico. 14.32. Os dutos serão do tipo convencional, confeccionados em chapas de aço galvanizadas, nas espessuras recomendadas, segundo a ABNT, ASHRAE e SMACNA. A fabricação dos dutos deverá obedecer ao especificado abaixo:

a) Material : Aço galvanizado b) CristaL : Normal c) Lado maior : Chapa d) Até 30 em : # 26 e) De 31 a 75 em : # 24 f) De 76 a 140 em.. : # 22 g) De 141 a 210 em : # 20

14.33. Serão obedecidos os padrões normais de serviço descritos nos manuais especializados para o caso. As interligações dos dutos convencionais serão por meio de perfis especiais, conforme largura dos mesmos. Os dutos antes do isolamento serão totalmente selados nas emendas, isolados com poliestireno expandido, de 15mm de espessura. Serão pendurados diretamente na laje, através de ferro cantoneira. Todos os pendurais, braçadeiras e suportes serão confeccionados em aço, ferro cantoneira ou barras roscadas, e pintados com tinta protetora, anticorrosiva. Nos pontos onde forem detectados vibrações, os dutos serão providos, a posterior, de apoios de borracha. As interligações dos dutos com as unidades condicionadoras, serão através de conexões de lonas flexíveis. 14.34. Será utilizado selante, entre juntas e flanges, à base de água, não tóxico, não inflamável, com excelente adesividade em metais, indicado para instalações de ar condicionado, ventilação e exaustão, tanto em alta quanto em baixa velocidades.

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14.35. Acessórios De Difusão E Tomadas De Ar 14.35.1. Difusor De Insuflamento: Serão fornecidos e instalados em alumínio anodizado natural, com numero de vias de acordo com o recinto, registro controlador de vazão de baixa perda de pressão. 14.35.2. Veneziana De Retorno: Serão fornecidos e instalados em alumínio anodizado natural, com aletas fixas a 45 graus, de baixa perda de pressão. 14.35.3. Damper Controlador De Vazão: Serão com requadro e lâminas em chapa de aço galvanizada, eixo SAE 1025, buchas em latão grafitado e extremidades flangeadas. 14.36. Dutos de exaustão:

a) Deverão ser executados em chapas de aço preto, 16 AWG, com ligações soldadas, dispondo de portínholas de acesso para limpeza;

b) Cada coifa deverá ter Filtro Eletrostático com filtro de carvão ou lavador de ar ou ser tipo "Wash-pull", sendo compatível com a capacidade de exaustão da mesma, contendo "Damper Corta-Fogo" com elementos fusível;

c) As coifas terão obrigatoriamente suprimento de ar exterior próprio, através de sistema de ventilação com filtragem, não sendo permitidas tomadas de ar das áreas condicionadoras ou atendidas pelo sistema de ventilação do maU;

d) As juntas de ligação aos ventiladores serão feitas com manta de amianto; e) Os dutos e seus suportes deverão ser tratados contra corrosão e com tinta de

acabamento na cor a ser especificada pelo Comitê Técnico, podendo ser fabricados e barras chata, chapa de aço galvanizado ou cantoneira de aço, devidamente espaçadas de no Maximo 1,50m.

14.37. Bandeja suplementar:

a) para prevenir possível ocorrência de vazamento do dreno, ou durante a manutenção do condicionador, especifica-se a instalação de uma bandeja suplementar, com dimensões suficientes para proteger toda a área sujeita a este risco;

b) a bandeja deverá ser constituída com chapa galvanizada 18 AWG, sendo revestida internamente com Underseal (similar).

14.38. Exaustão:

a) O dimensionamento do filtro eletrostático ou lavador de ar ou coifa do tipo "Wash-pull", deverá considerar a retenção de toda a gordura contida nos gases de exaustão, garantindo assim a descarga do fluxo totalmente isento de gorduras.

b) Deverá ser instalado também, após o filtro eletrostático, filtro de carvão ativado, dimensionado de forma a eliminar totalmente os odores do fluxo de descarga do sistema de exaustão mecânica.

c) A capacidade do ar externo. para o sistema de ventilação será feita, em parte, na cobertura, conforme orientação a ser fornecida pela Administradora.

d) A descarga dos gases, após tratamento em filtro eletrostático ou lavadores de ar de carvão ativado, será feita na cobertura, com fluxo horizontal a ser indicado pela Administradora. A abertura para passagem do duto de descarga deverá ser totalmente protegida contra penetração de chuva e insetos.

e) Para as lojas de alimentação será obrigatório o uso de proteção contra incêndios por injeção de CO2(dióxido de carbono), com acionamento manual e automático.

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15. PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO: 15.1 O projeto deverá atender às normas da Vigilância Sanitária. 15.2 Na LUC situada na praça de alimentação, além da utilização de rodapé, o balcão deverá ser revestido por material de fácil manutenção e limpeza (cerâmica, pastilha, granito, laminado), exceto pintura e textura que acumule sujeira.

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15.3 Na LUC situada na praça de alimentação a fachada deverá ser totalmente aberta, não sendo permitida a construção de paredes a menos de 200cm de distância do plano da fachada (limite do espaço comercial), sendo permitido, entretanto, o uso de portas de enrolar vazadas e com estruturação própria. 15.4 As lojas da área de alimentação devem impermeabilizar o piso com manta (asfáltica ou butílica) de espessura mínima de 4 mm. 15.5 Os balcões de atendimento de uso coletivo devem possuir altura máxima de 110cme recomendamos que uma parte da superfície seja acessível ao atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. 15.6 Verificar observação especifica para lojas de alimentação ver itens6.1.7, 8.21, 14.5 e 14.38 letra e. 16. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: 16.1. As instituições financeiras devem propor barreira física com detector de metais entre o auto-atendimento e o atendimento ao público. 16.2. O auto-atendimento e suas imediações devem possuir monitoramento através de circuito interno de TV. 16.3. As loterias devem propor barreira física entre o público e o atendente, com colocação de visor em vidro temperado e monitoramento da área de atendimento por circuito interno de TV. 17. GALERIA DE SERVIÇOS: 17.1. As lojas da Galeria de Serviços deverão ter divisão física entre a área de atendimento ao cliente e a área de oficina. A barreira deverá ter visor em vidro, de modo que permita a visualização do trabalho realizado no interior da oficina. INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DE OBRAS 18. OBJETO: 18.1. Objetivando proporcionar ao LOJISTA condições adequadas de trabalho, e ao mesmo tempo, para que todas as atividades no canteiro de obra se desenvolvam com disciplina e eficiência e principalmente sem prejuízo da obra como um todo, foram estabelecidas as condições abaixo, que serão rigorosamente obedecidas pela ADMINISTRADORA e pelo LOJISTA. 19. PROCEDIMENTOS PARA O INÍCIO DA OBRA: 19.1. Para que o LOJISTA possa iniciar os trabalhos de Construção Civil, Instalações e Decorações, em sua LUC deverá:

a) Haver obtido a Carta de Autorização para o início da obra da LUC junto ao Comitê Técnico do COMITÊ TÉCNICO.

b) Haver vistoriado e recebido sua LUC, e ter preenchido o Termo de recebimento e vistoria da LUC.

c) Haver informado ao COMITÊ TÉCNICO, por escrito, a relação de empresas contratadas para execução dos serviços, juntamente com o nome, número da carteira de identidade e função dos funcionários e o nome, endereço e telefone do responsável técnico pela execução das obras, o qual deverá ter conhecimento desta PASTA TÉCNICA.

d) Estar absolutamente adimplente em relação a todas as suas obrigações decorrentes do contrato de locação respectivo e seus anexos, assinados com a ADMINISTRADORA.

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e) Ter executado o fechamento da LUC conforme itens 19.2 ou 19.3 desta. f) Ter apresentado a apólices de seguro de responsabilidade civil e contra incêndio, de

acordo com os valores e clausulas que lhe forem informados pela ADMINISTRADORA, de acordo com item 25.7 desta.

g) Ter colocado dentro da LUC os extintores, de acordo com item 26.5 desta. 19.2. Todas as LUCs que não estiverem em funcionamento deverão possuir fechamento em divisória em madeira compensada revestida com laminado melamínico na cor ovo e perfis metálicos na cor cinza, este poderá avançar no MALL no máximo 50 cm, no qual deverá ser afixada a adesivagem no padrão estabelecido pela ADMINISTRADORA, executados às expensas do LOJISTA. 19.3. Não será permitida a colocação de qualquer outra placa que não seja a de identificação da LUC. 19.4. É obrigatória a proteção mecânica do piso do MALL que estiver do lado interno do fechamento. 19.5. Quando solicitados, os LOJISTAS e/ou prepostos serão obrigados a efetuarem a desmontagem e remontagem dos fechamentos para permitir trabalhos eventuais da ADMINISTRADORA. 19.6. Os LOJISTAS deverão providenciar os recolhimentos de taxas das obras de instalações, referentes a ISS, INSS, FGTS e demais encargos eventualmente incidentes e remeter fotocópias autenticada das Guias de Recolhimento à ADMINISTRADORA, mensalmente. A não apresentação implicara no embargo do funcionamento da loja. 20. ENTRADA DE MATERIAIS: 20.1. Há uma área no SHOPPING destinada à carga e descarga de mercadorias, todos os veículos que transportarem materiais para as obras dos LOJISTAS deverão se retirar imediatamente após a descarga. 20.2. A entrada de materiais e equipamentos para as obras das LUCs será permitida somente no período das 23:30 às 8:00h, e deverá ser realizada através de portaria própria, Docas. 20.3. Em nenhuma hipótese será permitido o emprego das escadas rolantes e elevadores sociais para o transporte vertical de qualquer mercadoria ou material, bem como para circulação de prepostos e operários das obras das LUCs. 20.4. A ADMINISTRADORA não permitirá a entrada de quaisquer materiais enviados para a obra do LOJISTA, com notas fiscais em nome da EMPREENDEDORA, ADMINISTRADORA e/ou da CONSTRUTORA DO BRASIL PARK SHOPPING. 20.5. As notas fiscais que obrigatoriamente acompanharão os materiais destinados às obras do LOJISTA deverão conter:

a) Identificação da firma compradora; b) Endereço da firma compradora; c) Nome fantasia da loja; d) Número da loja; e) Local de entrega.

20.6. O LOJISTA ou seus prepostos deverão manter permanentemente na obra, pessoa responsável pelo recebimento de materiais para suas instalações. 20.7. Os materiais serão transportados de imediato para armazenamento dentro da respectiva loja, não sendo a ADMINISTRADORA responsável pelo transporte e/ou guarda de materiais.

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20.8. Todos os materiais, equipamento, agregados e materiais abrasivos para concretos, argamassas, revestimentos, etc., ou que possam danificar o piso do MALL, somente poderão ser transportados ensacados. 20.9. Todo material, máquinas e ferramentas deverão ser mantidos no interior da loja, sendo sua guarda de exclusiva responsabilidade do LOJISTA e seus prepostos. 20.10. Qualquer material encontrado nos corredores do MALL ou nas partes comuns do SHOPPING será considerado abandonado e sujeito a remoção. 20.11. O transporte, no interior das dependências do SHOPPING, somente poderá ser feito por carros-de-mão com rodas de borracha (pneu com câmara), de propriedade do LOJISTA e/ou preposto, devendo seus condutores ser advertidos para riscos e danos que por ventura possam causar. Não será permitido arrastar materiais e equipamentos. 21. ENTRADA DE OPERÁRIOS E HORÁRIO DE TRABALHO: 21.1. A realização dos serviços descritos no item 21.3 será autorizada somente mediante apresentação do documento SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO conforme item21.2. 21.2. O LOJISTA, GERENTE ou RESPONSÁVEL TÉCNICO deverá solicitar por escrito ou via fax (62 3701-2250) à ADMINISTRADORA com um dia de antecedência, de segunda à sexta até as 17:00h, através da SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO, a permissão para a realização dos serviços descritos no item 21.3. 21.3. Todos os serviços a serem realizadas nas lojas: entrada de terceirizados, funcionários para execução de benfeitorias, reparos, manutenções, conservações, reformas, adesivagem, limpeza; entrega ou retirada de móveis, eletrônicos, materiais, equipamentos, aparelhos, ferramentas, materiais de construção; fechamento da loja e ações de marketing e merchandising, tais como panfletagens, ações promocionais e maiores alterações de vitrines deverão ser solicitados. 21.4. Por questão de segurança e disciplina, todos os operários, terceirizados e prestadores de serviços terão acesso pela portaria própria, Docas, onde deverão se identificar e será permitido o acesso somente dos autorizados. 21.5. Os funcionários deverão permanecer nas dependências da loja o tempo necessário. Todo aquele que se encontrar trabalhando fora do horário normal, sem autorização, será imediatamente retirado da edificação. 21.6. Os serviços que não fizerem barulho, poeira, não tiverem cheiro e não ficarem expostos aos clientes poderão ser executados no período de funcionamento do SHOPPING das 10:00h às 22:00h, desde que o operário permaneça o máximo possível dentro da LUC, evitando assim sujar o MALL. Porém os serviços que não se enquadrarem nas exigências acima deverão ser realizados no período das 23:30h ás 8:00h. 21.7. A ADMINISTRADORA poderá proceder à revista de qualquer pessoa entrando ou saindo do canteiro, podendo a seu critério, abrir malas, pastas, caixas, embrulhos e etc. 21.8. Se houver necessidade, este horário poderá ser modificado pela ADMINISTRADORA. 22. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA PARA OBRA: 22.1. Serão instalados pontos de água, em locais indicados pela ADMINISTRADORA. 22.2. Deverá ser providenciado pelo LOJISTA recipiente plástico tipo “bombona” devidamente tampado para o transporte de água até a LUC. 22.3. A LOJISTA deverá solicitar a ligação do seu medidor conforme item 8.2. e utilizar a energia do mesmo para execução da obra.

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22.4. O LOJISTA deverá providenciará para a obra a instalação de um quadro de distribuição provisório para 4 (quatro) elementos internamente a LUC, localizado a uma distância de 100cm do plano da fachada, no qual será montado um disjuntor tripolar de 40 A. 22.5. É terminantemente proibida qualquer ligação provisória de equipamentos, iluminação e outros, a serem utilizados na construção da LUC, sem a proteção do disjuntor citado no item anterior. 23. ALOJAMENTOS E SANITÁRIOS: 23.1. Os LOJISTAS deverão providenciar alojamento, fora do SHOPPING, para seus operários, uma vez que não será permitido o pernoite no interior das LUCs. 23.2. Os operários deverão servir-se dos sanitários provisórios instalados nos locais indicados pela ADMINISTRADORA. 23.3. Não será permitido o uso de fogareiros, marmiteiros, etc., dentro da LUC. 24. EXECUÇÃO DA OBRA: 24.1. A execução das instalações comerciais só poderá ser realizada por empresas ou profissionais legalmente habilitados. 24.2. O LOJISTA é responsável por todos os danos e prejuízos, causados por si ou seus prepostos, às lojas de terceiros e a estrutura do SHOPPING, correndo por sua conta o integral custeio das despesas necessárias aos consertos ou reparações. 24.3. Todas as obras devem ser executadas no interior de cada loja, sendo terminantemente proibido o uso de áreas comuns (MALL, pátios externos, galerias de serviço) para esse fim. 24.4. O preparo das massas, concretos, argamassas, formas, ferragens, etc. deverá ser feito dentro do espaço de cada LUC. 24.5. Sempre que, a critério exclusivo da ADMINISTRADORA, for julgado indispensável manipular algum material fora do espaço da LUC, a Administradora designará local e horário para o serviço fora da loja. 24.6. Os entulhos e lixos produzidos deverão ser permanente e periodicamente ensacados e removidos para fora da área de construção, no período das 24h às 8h, pelo LOJISTA e/ou seus prepostos, e colocados em área apropriada indicada pela ADMINISTRADORA. Somente será admitido o entulho ou lixo, seco. 24.7. Sempre que obras das LUCs estejam sendo feitas simultaneamente com as obras a cargo da ADMINISTRADORA, a Fiscalização estabelecerá a precedência destas em relação aquelas, de modo a assegurar a manutenção da data de inauguração. 24.8. O lojista deverá manter durante toda a obra uma luminária de emergência dentro da LUC. 24.9. A retirada do tapume básico somente poderá ser efetuada após liberação do COMITÊ TÉCNICO, através de Vistoria de Autorização para Inauguração. 25. DEVERES DO LOJISTA E SEUS PREPOSTOS: 25.1. Cumprir prontamente as ordens de serviços, bem como as regulamentações decorrentes dos regimentos, instruções, circulares, avisos e demais disposições normativas aplicáveis no que couber ao LOJISTA, expedidas pela ADMINISTRADORA.

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25.2. Contribuir para que no local de trabalho, e em toda a obra, sejam mantidos o respeito, higiene, moralidade, ordem e segurança. 25.3. Os prepostos não poderão se apresentar em estado de embriaguez ou ingerir bebidas alcoólicas, não ter feito uso de qualquer substância tóxica, não fumar e não praticar jogos de azar no canteiro de obras, não portar armas brancas ou de fogo no interior do SHOPPING ou das próprias LUCs. 25.4. Afastar, imediatamente, qualquer funcionário cuja permanência na obra seja considerada inconveniente pela ADMINISTRADORA. 25.5. Não será tolerado o aliciamento de operários, já em atividade no canteiro de obras, para prestação de serviços a outro LOJISTA, empreiteiro ou à ADMINISTRADORA e vice-versa. 25.6. A ADMINISTRADORA, em nenhuma hipótese estará obrigada a fornecer máquinas, equipamentos, materiais e bens de serviços às obras do LOJISTA. 25.7. O LOJISTA deverá contratar, por sua conta, seguro das suas instalações com valores reais, fazendo entrega à ADMINISTRADORA, dentro de 10 (dez) dias que antecederem ao inicio de suas obras de instalações comerciais, de cópia autenticada das respectivas apólices, sob as penas de a ADMINISTRADORA embargar o inicio de suas obras. 25.8. Os seguros recomendados são:

a) Contra – fogo; b) De terceiro (responsabilidade civil facultativa: danos pessoais e materiais); c) Das instalações.

26. SEGURANÇA DO TRABALHO: 26.1. Todos empregados do LOJISTA ou de seus empreiteiros deverão receber Equipamento de Proteção Individual, fornecido pelo respectivo LOJISTA, dentro dos padrões estabelecidos pela legislação específica. As medidas de proteção coletiva são de responsabilidade da ADMINISTRADORA. 26.2. Não será permitida a entrada, locomoção e execução de qualquer serviço na obra de empregados que não estejam usando calça, camiseta e calçados fechados, capacetes e crachás de identificação. 26.3. Todas as sinalizações deverão ser rigorosamente respeitadas. 26.4. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente. 26.5. Durante todo o período de execução das obras de instalações das lojas, será obrigatória a existência de 01 (um) extintor de incêndio de CO2 de 6kg, para cada loja, e um adicional para as lojas com área acima de 200m². 26.6. Alerta-se a todo LOJISTA e instalador para os riscos de incêndio em geral, e em especial por ocasião da aplicação de colas para fórmicas e outros, sendo, o seu uso permitido somente após autorização prévia e com acompanhamento de um funcionário portando extintor de incêndio CO2, sob pena de paralisação dos serviços pela ADMINISTRADORA. 26.7. As recomendações feitas pela fiscalização do SHOPPING e pelos Inspetores de Segurança da ADMINISTRADORA sobre as questões de segurança, arrumação e limpeza, deverão ser obrigatórias e imediatamente, acatadas pelo LOJISTA e seus prepostos. 26.8. Todos os acidentes serão informados imediatamente à ADMINISTRADORA, sem que isto implique em partilhar da sua responsabilidade, que é única e exclusivamente do LOJISTA.

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26.9. Quando ocorrer acidente com funcionários do LOJISTA, o acidentado será acompanhado por um representante do mesmo, que se incumbirá de tomar as medidas cabíveis. 26.10. O LOJISTA deverá cumprir as leis, normas e portarias que regulam a Segurança do Trabalho, além das contidas nas presentes Normas. 26.11. É terminantemente proibido o uso de fogareiros, estufas e solda do tipo oxi-acetileno, dentro do prédio, durante a execução das obras de instalações, sendo permitido somente o uso de equipamentos elétricos. 27. VIGILÂNCIA: 27.1. A ADMINISTRADORA manterá seguranças fixos, para controle e supervisão dos locais de entrada e saída. A vigilância de cada loja será de responsabilidade do LOJISTA. 27.2. Será retirado do recinto todo aquele que, a serviço ou não de qualquer dos LOJISTAS, esteja alcoolizado, promova desordens ou ocasione danos ao SHOPPING e seja considerado inconveniente, ficando proibido o seu reingresso nas dependências da edificação. 28. FISCALIZAÇÃO: 28.1. A ADMINISTRADORA manterá uma equipe de profissionais para fiscalizar a execução das obras das LUCs. Qualquer membro credenciado da equipe de fiscalização terá livre acesso ao interior de qualquer loja em execução, para verificar o andamento dos serviços e a qualidade dos mesmos. 28.2. O COMITÊ TÉCNICO se reserva o direito, se necessário, de solicitar a qualquer tempo, a correção das eventuais falhas que deverão ser atendidas pelo LOJISTA no prazo solicitado. 28.3. A falta de objeção, por parte da fiscalização a qualquer alteração dos serviços em relação aos projetos, não significa a aprovação desta, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo após a inauguração. 28.4. A ADMINISTRADORA poderá exigir a substituição das empreiteiras e subempreiteiras contratadas pelo LOJISTA, bem como de qualquer operário a seu serviço, que considerarem tecnicamente inidôneos ou inconvenientes. 28.5. A fiscalização da ADMINISTRADORA não exclui a responsabilidade do LOJISTA pelo emprego de materiais e técnicas inadequadas, uma vez que se destina apenas a fiscalizar trabalhos e fazer cumprir estas normas. 28.6. A ADMINISTRADORA poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco de acidente, não cumprimento do projeto aprovado e não atendimento à legislação vigente. 28.7. Caberá exclusivamente ao LOJISTA a providência necessária à obtenção do Alvará de Funcionamento de sua loja. 28.8. Os casos omissos serão resolvidos pela ADMINISTRADORA. 28.9. A suspensão dos trabalhos não exime o LOJISTA das obrigações e penalidades das cláusulas do contrato referentes e prazos e multas. 29. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO: 29.1. Cabe ao LOJISTA solicitar a Vistoria de Autorização para Inauguração da LUC, no prazo máximo de até 10 (dez) dias antes da data de previsão de inauguração da LUC.

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29.2. Caso existam irregularidades, o COMITÊ TÉCNICO se reserva o direito, de solicitar a correção das eventuais falhas que deverão ser atendidas pelo LOJISTA antes da abertura da loja. 29.3. Após a vistoria acima, e estando de acordo com as instruções estabelecidas, o COMITÊ TÉCNICO, emitirá o Laudo Final com a Liberação para Inauguração. 30. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 30.1. O presente conjunto de instruções, como explicitado, tem como objetivo orientar e esclarecer a execução dos projetos para instalações comerciais, sem, contudo esgotar a matéria, podendo a qualquer tempo ser complementado e/ou modificado.