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APOSTILA ORTOPEDIA ENADE

RESUMO TERICO E CADERNO DE EXERCCIOSProf. Andria Matos

TERESPOLIS, 2010.

RESUMO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS ORTOPDICAS

FISIOLOGIA E ANATOMIA SSEAO esqueleto tem 3 funes importantes: 1. sustentao para o sistema musculoesqueltico 2. proteo de rgos internos vitais 3. reservatrio metablico, trabalhando para hematopoIese e homeostase do clcio. 40% do osso trabecular e 10% do osso cortical reciclado anualmente. I. Podemos dividir a estrutura ssea macroscpicamente em: I.a. O osso cortical. tem 3 camadas: a) envelope endosteal: a superfcie em contato com a cavidade medular; b) envelope periosteal: a superfcie externa do osso; c) envelope intracortical: tecido sseo entre o endsteo e o peristeo. A atividade de remodelao ssea varia em cada envelope, dependendo da idade e do status reprodutivo, como se segue: a) crianas: a neoformao ssea no peristeo excede a destruio ssea do endsteo, havendo aumento real no dimetro externo do osso; b) adolescentes: a formao ssea ocorre na superfcie endosteal e na periosteal, com aumento de massa ssea total; c) adultos jovens: a perda ssea endosteal aumenta, e comea a superar a aposio ssea, indicando o incio do decrscimo da massa ssea, relacionado idade/menopausa, resultando em estreitamento do envelope intracortical e expanso da cavidade medular. I. b . osso esponjoso ou trabecular : H mais rea disponvel no osso esponjoso para as interaes metablicas. caracterstica principal dos centros vertebrais, centros de ossificao secundria e metfises dos ossos em crecimento serve tambm para apoiar a transmisso das cargas aplicadas e comum nos ossos curtos e ossos redondos das mos e ps

escasso nas regies diafisrias. muda seus padres com o tempo e progressivamente orientado. I.C Irrigao sangunea o osso em crescimento contm artrias epifisrias, pericondrais e metafisrias. estas artrias se anastomsam em torno dos 18 meses de idade. a zona hipertrofiada da cartilagem de crecimento avascular a regio metafisria apresenta um fluxo sanguneo mais intenso e mais lento. os sistemas endosteal e periosteal apresentam anastomose e drenagem entre si. I.D. Peristeo camada fibrosa para a insero dos tendes, ligamentos e cpsulas a camada de cmbio contm clulas que podem produzir osso ou cartilagem. o peristeo se torna mais fibroso, menos vascular e menos celular com a idade.

II. Podemos dividir microscpicamente o osso em dois tipos: a. Reticulado (imaturo) no organizado com arranjo frouxo de colgeno. encontrado em reas de ossifcao endocondral e em locais de inseres tendinosas.

maior resistncia s foras de deformao plstica e rpido crescimento. encontrado nos fetos, neoplasias, doena de Paget, calos das fraturas b. Lamelar (maduro) comea a formar-se um ms aps o nascimento. matura , remodelado e existe principalmente no osso cortical. o colgeno orientado ao longo da linha de estresse. contm o complexo de Harvers, composto de steon e dos canais de Volkmann. o osso esponjoso tem um arranjo trabecular de suas lamelas. o padro lamelar varia de osso para osso e de regio para regio. pode ser caracterizado em primrio ( formao endosteal e/ou deposio membranosa subperiosteal) > primeiro osso a ser formado, e secundrio ( aps o trmino do crecimento pelo processo de reabsoro e deposio). III. Composio microscpica do osso III.a Clulas Clulas osteoprogenitoras (cls mesenquimais diferenciadas) o tornam-se osteoblastos e ostecitos. o encontram-se na superfcie periosteal e endosteal. o so influenciadas por numerosos fatores: protena morfognica, oxignio, eletricidade e PH. o diferenciam-se em condroblastos (se h movimento) ou em fibroblastos( se existem foras tnseis). Osteoblastos o responsveis pela sntese da matriz, para reparos e crescimento. o tornam-se arredondadas a ovais, quando ativas, mas achatadas quando inativas. o abundante fosfatase alcalina, mas pouca fosfatase cida. Ostecitos o sepultados em matriz mineraliza (> 90% das clulas so osteciots no esqueleto maduro). o importante funo na nutrio e homeostase o alguma funo na produo de matriz e reabsoro do osso . o ostecitos e osteoblastos esto conectados pela membrana ssea para comunicao e regulao do contedo de clcio e fosfato. Osteoclastos

o clulas maiores derivadas de macrfagos ou do sistema hematopoitico. o contm enzimas lisossmicas como a fosfatase cida, colagenase e catepsina. o stio ativo para a reabsoro ssea. o so influenciados pelo hormnio PTH, vitamina A, prostaglandinas. III.B Matriz e minerais extra-celulares Matriz ssea orgnica o compreende cerca de um tero da massa ssea, sendo responsvel pela viscoelasticidade e fora tnsil do osso o o colgeno do tipo I compreende 90% da matriz e a hidroxiprolina um produto de degradao. o a vescula de matriz e a superfcie do colgeno so locais iniciais de calcificao. Minerais sseos o compreendem cerca de dois teros da massa ssea, sendo responsveis pela rigidez ou fora compressiva do osso o o principal composto mineral a hidroxiapatita. IV. Mineralizao e Remodelagem IV. a. Mineralizao Incio e nucleao o alta concentrao de ons o formao ou exposio de nucleadores minerais. o ocorre a remoo ou modificao de inibidores da mineralizao Crescimentos dos cristais pela multiplicao dos minerais nucleao secundria: mais mineral adicionado ao osteide. IV.b. Ossificao (tipos) ossificao endocondral o centro primrio de ossifcao o centro secundrio de ossificao (epfise) zona 1 zona de reserva zona 2 - zona proliferativa zona 3 zona hipertrfica maturao degenerao calcificao provisria zona 4 metfise zona 5 sulco de Ranvier ossifcao intramembranosa

o osso depositado diretamente a partir de clulas mesenquimatosas que passaram a osteoblastos IV. c. Remodelagem remoo de osso seguido de formao, segundo o estresse biolgico (Lei de Wolff) o osso cortical remodela 50% ao ano na criana e de 2-5% no idoso. o cone cortante com osteoclastos observado histologicamente para reabsoro do canal de Havers. no osso trabecular ocorre 5 a 10 vezes mais remodelagem do que no osso cortical. o osso remodelado geralmente mais fraco que o osso previamente formado IV.d. Modelagem crescimento aposicional na superfcie sob carga sem a remoo inical de osso.

Resumo: O crescimento em termos de comprimento ocorre atravs de processo endocondral de diviso celular e substituio ssea ao nvel da fise. O peristeo o contribuinte principal para o crescimento latitudinal da difise e metfise. O osso membranoso inicialmente formado remodelado para formar o osso lamelar V. Regulao do clcio e fosfato hormnio paratireide PTH o aumenta a reabsoro do clcio renal e excreo de fosfato no tbulo contornado distal e a reabsoro osteoclstica. o a liberao de PTH estimulada pela hipocalcemia Vitamina Do estimula a absoro intestinal do clcio e fosfato. o favorece tambm a absoro de clcio renal em estados de hipocalcemia, nveis baixos de PTH calcitonina o inibe a reabsoro osteoclstica e renal de clcio e fosfato o estimulada pela hipercalcemia hormnio tireoidiano e os corticosterides

o aumentam a reabsoro ssea hormnio do crescimento e insulina o estimulam a formao ssea

Curiosidades: apenas 1% de clcio se encontra fora do osso e 50% do mineral esto ligados albumina 20% do clcio so absorvidos atravs do duodeno e jejuno 80% do clcio filtrado so reabsorvidos nos rins fosfato 80% armazenado no osso

-------------------------------------------------------------------------------------------FRATURA: a perda total ou parcial de continuidade de um osso. CLASSIFICAO QUANTO A ETIOLOGIA: As fraturas podem ser subdivididas de acordo com a sua etiologia em trs grupos: Traumtica causada por mecanismo direto ou indireto Stress ou fadiga Patolgica infeces, metablicas ou tumorais CLASSIFICAO QUANTO AO TRAO Estveis trao transverso e trao obliquo Instveis trao em espiral, trao com terceiro fragmento e trao cominutivo Por compresso Subperiostal ou galho verde CLASSIFICAO QUANTO AOS DESVIOS Desvio lateral Desvio por acavalgamento Distase

Angulacional Rotacional Fraturas fechadas e expostas Fechada: no h comunicao entre os ossos fraturados e a superfcie do corpo. Exposta: h um ferimento sobre o foco de fratura. CONSOLIDAES DE FRATURAS Hematoma O sangue sai lentamente dos vasos lesados e forma um hematoma entremeado superfcie fraturada. Fase de proliferao celular subperiostal e endostal Proliferao das clulas da superfcie profunda do peristeo perto da fratura, estas clulas so as precursoras de osteoblastos , que mais tarde devero se depositar na substancia intercelular. Simultaneamente com a proliferao subperiostal h atividade celular dentro do canal medular Fase de calo O tecido celular cresce de cada fragmento que amadurece e as clulas bsicas do origem aos osteoblastos e alguns condroblastos, os quais formam a cartilagem Fase de consolidao O osso primrio que forma o calo sseo gradativamente transformado por atividade dos osteoblastos em osso maduro com uma estrutura lamelar tpica. Fase de remodelao Quando a unio est completa o osso neoformado frequentemente forma um colar que circunda a superfcie externa do osso e oblitera o canal medular. Nos meses seguintes, o osso gradualmente reforado ao longo das linhas de fora ao redor do calo que lentamente reabsorvido fora destas linhas. Deve ser enfatizado, no entanto, que estes estgios no so claramente demarcados e que dois ou mais estgios de consolidao podem ser vistos ao mesmo tempo em diferentes partes do osso. PROVAS DE CONSOLIDAO CLINICA ausncia de mobilidade e ausncia de dor RADIOLGICA calo visvel unindo a fratura e continuidade das trabculas sseas atravs da fratura. ANAMNESE

EXAME CLNICO Dor Edema Deformidade Impotncia funcional Crepitao Alteraes de pele EXAMES COMPLEMENTARES Radiografias Tomografia simples ou computadorizada TRATAMENTO As fraturas sem desvios so tratadas conservadoramente, ou seja, com imobilizao. As fraturas com desvio so tratadas com reduo incruenta (manipulaes para reduo da fratura), reduo cruenta (paciente levado ao centro cirrgico para abertura do foco de fratura para reduo ou reduo e colocao de material de sntese). Os princpios bsicos da imobilizao constam de: preveno do deslizamento ou angulao dos fragmentos, preveno de movimentos que possam interferir na consolidao, alvio da dor e restaurao da mobilidade do membro afetado. Temos as imobilizaes provisrias que so as talas, strappings, tipias e rteses e as imobilizaes definitivas que so os gessos circulares. TRATAMENTO DE FRATURAS FECHADAS REDUO o Por manipulao o Por trao mecnica o cirrgica IMOBILIZAO o Com gesso ou talas o Com hastes e pinos intramedulares o Com placas de compresso o Com placas de contraforte o Com pinos, fios, e parafusos. o Parafusos de compresso o Placa e parafuso deslizante para o quadril o Placa de compresso condilar de 95 o Fixador externo Princpios biomecnicos dos dispositivos de fixao

Muitos tipos de dispositivos so utilizados para a fixao de fraturas. A biomecnica da fixao baseia-se em dispositivos de compartilhamento de estresse, ou de proteo contra estresse. Um dispositivo de proteo contra estresse, protege o local fraturado contra os estresses aplicados ao caso, mediante a transferncia dos estresses para o dispositivo. As extremidades fraturadas so mantidas sob compresso e no ocorre movimento no local fraturado. Os dispositivos de proteo contra estresses resultam em uma consolidao ssea primria sem formao de calo. Placas de compresso constituem um exemplo desse tipo de tratamento.Dispositivo de compartilhamento de estresse

Transmisso parcial de carga atravs do local fraturado

Micromovimento

Consolidao ssea secundria

Formao do calo sseo

COMPLICAES Consolidao viciosa Retardo de consolidao Pseudoartrose Fraturas abertas infeco Sndrome compartimental Leses vsculo-nervosas FRATURAS EXPOSTAS Indica uma comunicao entre a fratura e o ambiente externo Envolve leso das partes moles e pele adjacente ao osso fraturado Frequentemente so leses de alta energia So altos os ndices de infeco, consolidao retardada e pseudoartrose.

PRIORIDADE NO MANEJO CIRURGICO DE LESO MSCULO-ESQUELTICA Salvar vidas Salvar o membro Salvar as articulaes Restaurar a funo

SALVAR VIDAS Fechamento do espao retroperitoneal Fixador externo em fraturas da bacia Estabilizao das fraturas femorais SALVAR O MEMBRO Restaurao do suprimento vascular Manejo cirrgico das fraturas Reconstruo do envoltrio de partes moles SALVAR AS ARTICULAES Explorao cirrgica Debridamento das leses articulares expostas Reduo e estabilizao das fraturas RESTAURAR FUNO Tcnicas cirrgicas para limitar as deformidades a facilitar a cicatrizao O padro da fratura fornece informaes indiretas sobre leses potenciais de partes moles. CLASSIFICAAO DE TSCHERNER (1984) Preservao da vida Preservao do membro Preservao da infeco Preservao da funo

CLASSIFICAAO DE TSCHERNER (1984) LESO DE PARTES MOLES LESO SSEA CONTAMINAO MT: leses msculotendinosas NV: leses neurovasculares

CLASSIFICAO DE GUSTILLO ANDERSON DAS LESES AO TECIDO MOLO EM FRATURAS EXPOSTAS

TAMANHO DA FERIDA LESO TECIDO MOLE

TIPO I 10 cm Alta velocidade/ energia

ESMAGAMENTO FRATURA

CONTAMINAO

Sem sinais de esmagamento Habitualmente simples, transversal ou obliqua curta, com pouca cominuio Pouca contaminao

Sem extensa leso Extensa leso ao tec. ao tec. Mole, inclusive mm, pele, e (frequentemente) estruturas neurovasculares Esmagamento de Esmagamento leve a moderado extenso Moderada Elevado grau de cominuio da cominuio e fratura instabilidade da fratura Contaminao moderada Elevado grau de contaminao

PRINCIPIOS DOS DISPOSITIVOS DE FIXAO Aparelho de gesso Tipo de fixao Biomecnica Curta ou longa Compartilh amento de estresse Secundria (calo) Rpida Precoce Forma de tratamento mais frequentem Haste Fresada ou no fresada Compartilha mento de estresse Secundria (calo) Rpida Precoce Fresada: mais frequenteme nte usada Placa Compresso Proteo contra estresse Primria (s/ calo) Lenta Tardia Necessita de apoio secundria Pino, parafuso ou fio de ao. Fixador externo Exoesqueleto Compartilha Compartilhamento mento de de estresse estresse Secundria (calo) Rpida Retardada Frequentem ente utilizados com outro Secundria (calo) Rpida Precoce Principalmente utilizado em casos de leses de tecidos moles associadas

Tipo de consolidao Velocidade de consolidao Sustentao de peso Adendo

ente utilizada

No fresada: usada nas fraturas expostas da tbia

tipo de fixao

PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM ORTOPEDIA CAPSULITE ADESIVA DEFINIO: Tambm denominada de ombro congelado e definida como adeses densas e restries de cpsula articular, principalmente na prega pendente regio Antero-inferior da cpsula. Fisher, Kurta, Shipley (1986) levantaram dados que associam a capsulite com algumas doenas como diabete, tireide. ETIOLOGIA: Primria: 40 a 65 anos, sem causa conhecida. Secundria: Patologia prvia: Trauma, A.R., Imobilizaes prolongadas SINAIS E SINTOMAS: Dor (em repouso); insnia (na fase aguda); em geral bloqueio para rotao lateral (externa); abduo e com alguma restrio para elevao com flexo; Alteraes posturais de escpula; Hipotonia e Diminuio de fora muscular; Movimentos compensatrios de escpula; Comprometimento e/ou incapacidades nas AVDs.

QUADRO CLNICO: Fase I Congelando, Dor intensa de 2 a 3 semanas, Limitao de movimentos, estase (edema), Fase Quente Fase II Congelamento Dor apenas nos movimentos, adeses capsul ares mais intensas, atividade maior de escpula. Hipotrofia generalizada. Pode durar at 1 ano. Fase Fria Fase III Descongelando Restrio de movimento. Pele lisa, ciantica, rigidez articular Fase Fria

SNDROME DO IMPACTO Definio: Compresso das partes moles subacromiais em relao ao acrmio e o tubrculo maior do mero e o lig. craco-acromial; Segundo Hammer (2003) a S.I. pode ser dividida em; Primria / Estrutural: Alteraes morfolgicas do acrmio; Secundria / Funcional Over use; Fraqueza muscular (alteraes ritmo escapulotorcico e movimentos de glenoumeral); Doenas reumticas, metablicas e endcrinas. ETIOLOGIA: a) Fatores Intrnsecos: Degenerao tendinosa (tendinose); hipovascularidade, envelhecimento; b) Fatores Extrnsecos : sndrome do impacto (95% dos casos); Ocorre normalmente na faixa de 30 50 anos QUADRO CLNICO: Diminuio do A.M.; Dor (em repouso); Perda progressiva da flexo, rotao medial e aduo na horizontal (retrao da cpsula posterior); Abolio do movimento fisiolgico de depresso da cabea do mero; EXAMES COMPLEMENTARES: RNM; ultra-som SNDROME DO IMPACTO NO-CIRRGICA (Estgio I Neer) DESCOMPRESSO SUBACROMIAL ARTROSCPICA (Estgio II Neer) (ACROMIOPLASTIA VIA ABERTA) (Estgio III Neer) RETORNO AS AVDs: aproximadamente (6 a 8 meses, 24a. a 28a. semana) DISTROFIA SIMPTICO-REFLEXA SINNIMOS:

Sndrome Ombro-mo; atrofia de sudeck; dor mediada simpaticamente; distrofia neurovascular reflexa; angioespasmo ou vasoespasmo traumtico; dor mantida simpaticamente. ETIOLOGIA: No totalmente esclarecida. Leso dolorosa persistente com o ombro doloroso aps Acidente vascular, I.A.M., espondiloartrose cervical, fraturas. O processo pode durar meses ou anos.

ESTGIOS: Estgio I (Agudo): Vasodilatao dura 3 semanas a 6 meses. A dor predominante. Desproporcional com a leso. Estgio II (Distrfico): Vasoconstrico dura de 3 a 6 meses, Hiperatividade simptica; dor em queimao; hiperestesia; aumentada pelo clima frio. Estgio III (Atrfico): Dor que diminui ou piora; debilidade muscular; contratura de tecidos moles. QUADRO CLNICO: Dor e/ou hiperestesia, ombro punho e mo A.I.M. Ombro: Flexo e abduo, abduo na horizontal Punho: Restrio para extenso; Mo: flexo M.F, I.F.P. ; Edema: mo e punho Instabilidade vasomotora; Alterao de pele (ciantica e lustrosa devido ao espessamento das fscias); Alteraes de unhas. INTERVENO MDICA: Bloqueio do gnglio estrelado (ou cervicotoracico);

LUXAES Definio : Perda de contato completo entre as superfcies articulares. O ombro que sofre mais freqentemente luxaes. Luxao Anterior

Luxao anterior mais freqente, com um mecanismo de trauma em rot. Lateral e abduo. Geralmente a luxao traumtica anterior vem associada de leso da bainha rotatria. Luxao Posterior Geralmente so subacromiais com um mecanismo de trauma em flexo, aduo e rot. Medial (queda com mo espalmada e cotovelo estendido); Teorias: Leso posterior do labrum j existente; ETIOLOGIA: Trauma, que causa dano tissular, sangramento e inflamao resultante. Frouxido Ligamentar (luxao reincidivante ou recorrente). SINAIS & SINTOMAS: Dor aguda, posio antlgica; Sinal de dragona; Diminuio da fora muscular; Quando associada lacerao do manguito, perda da abduo (ativo-livre); Restries capsulares; LESES ANATMICAS ASSOCIADAS Hill-Sachs: fratura por afundamento da cortical ssea da cabea do mero; Hill-Sachs invertida; Leso de Bankart: Cpsula anterior mais leso do lbio glenoidal (luxao anterior) e a Bankart invertida cpsula posterior mais parte posterior do labrum; Slap lesion: Desinsero do lbio superior associada ou no a leso do tendo biciptal; Fraturas de glenide e tubrculo maior do mero (fratura proximal do mero); Leses de manguito: ruptura de manguito; Leso nervosa perifrica: Neuropraxia ou axoniotmese de n.axilar. INTERVENO MDICA Manobras de reduo; Imobilizao: pacientes jovens (De 3 a 5 semanas); pacientes adultos (2 a 3 semanas); Imobilizao do tipo Vealpeau ou tipia;

EPICONDILITE LATERAL (COTOVELO DE TENISTA) Inflamao na regio lateral do cotovelo na rea do tendo comum da origem dos extensores (epicndilo lateral do mero) Os msculos que ali se originam, realizam extenso da articulao do punho e dos dedos e colaboram na supinao do antebrao.

ETIOLOGIA: Over use principalmente nos movimentos que exijam uma preenso firme ou um excesso de movimentos repetitivos com o punho; Posturas inadequadas (L.E.R / D.O.R.T) QUADRO CLNICO Dor tpica em regio lateral e proximal do brao; Impotncia funcional moderada;

EPICONDILITE MEDIAL (COTOVELO DE GOLFISTA) Muito semelhante ao cotovelo de tenista, porm caracteriza-se por uma tendinite na regio comum de origem dos flexores do punho (epicndilo medial do mero); O problema no nico e exclusivo dos jogadores de golfe pois o que a caracteriza, so os movimentos de flexo do punho e dedos repetitivamente; QUADRO CLNICO A dor gradual e crescente, bem localizada no epicndilo medial que se acentua durante os movimentos do punho principalmente na flexo. SNDROME DO PRONADOR REDONDO Definio Processo compressivo do nervo mediano na sua poro localizada entre os msculos pronador redondo e flexor superficial dos dedos. ETIOLOGIA Pronaes repetitivas associadas a flexes vigorosas dos dedos e/ou punho. QUADRO CLNICO Dor localizada s vezes seguidos de edema significativo em face anterior e proximal do antebrao; Alteraes da sensibilidade (parestesias); Alterao da fora muscular; Aumento de volume; BURSITE DO OLECRANO A bursite do olcrano consiste numa inflamao da bolsa, que est localizada entre a pele e a ponta da ulna, no cotovelo. Devido sua localizao superficial, a bolsa facilmente sofre contuso e irritao.

A tumefao associada bursite ocorre gradualmente(processo crnico) ou subitamente (infeco ou traumatismo). A dor varivel, porm mais intensa, e pode limitar os movimentos em seguida a uma leso aguda ou no caso de infeco. Devido as dimenses da massa, com freqncia os pacientes informam ter dificuldades de vestir camisas de mangas longas. A medida que a massa vai desaparecendo, os pacientes podem sentir calombos que so sensveis, quando ocorre alguma coliso com o cotovelo. Esses calombos ou ndulos so constitudos de tecido cicatricial que permanece quando o lquido vai desaparecendo, e freqentemente so referidos pelo paciente como pedrinhas. O exame revela uma grande massa, com at 6 cm de dimetro, sobre a ponta do cotovelo. A pele pode apresentar abraso, ou mesmo lacerao. Rubor e calor no so incomuns nos casos de bursite aguda, e pode indicar infeco. Uma sensibilidade muito aguda usualmente significa origem infecciosa ou traumtica. Habitualmente o edema crnico e recorrente no apresenta sensibilidade. SNDROME DO TUNEL DO CARPO o encarceramento do nervo mediano no punho. a neuropatia por compresso mais comum na extremidade superior, e causa parestesia, dor e as vezes, paralisia. Sintomas clnicos A dor descrita como um dolorido vago que se irradia at a rea tenar, antebrao proximal e ocasionalmente at o cotovelo. Quanto mais agudo o surgimento do encarceramento do nervo, mais proximal ser a irradiao da dor. A dor pode estender-se at o ombro e pescoo, podendo mesmo causar cefalia em pessoas jovens, ou em pacientes acometidos por uma sbita sinovite do punho. A dor tambm tipicamente acompanhada por parestesia e dormncia na distribuio mediana.Habitualmente os pacientes despertam no meio da noite com dor ou dormncia; durante o dia, eles tm dificuldade de realizar atividades com punho flexionado e fixo, quando a mo fica parada e o punho ligeiramente flexionado. EX: ao dirigir ou ler um livro. Estes pacientes freqentemente levantam pela manh com rigidez na mo e tipicamente contam que precisam friccionar ou sacudir a mo para que a circulao retorne. Com freqncia esses pacientes informam que so incapazes de abrir pacotes de boca larga ou desenroscar tampas. Se a compresso for grande e estiver ocorrendo a bastante tempo, poder ocorrer dormncia persistente e atrofia do msculo tenar. Podemos recomendar o uso de tala noturna ou durante o dia se esta no interromper as atividades de vida diria do paciente. A sndrome pode ser melhorada com mudanas ergonmicas. Habitualmente, a doena pode ocorrer durante a gestao e desaparecer ao terminar a gravidez; DOENA DE DUPUYTREN Envolve o espessamento e contrao da fascia palmar, e possui um componente gentico dominante. Essa molstia tb conhecida como doena dos Vikings. No h envolvimento de tendo, embora possa parecer que isso ocorra nas contraturas avanadas. Um traumatismo pode acelerar e, em alguns casos, pode iniciar o processo.

A patologia afeta mais comumente homens com mais de 40 anos, tambm afeta indivduos que sofrem de epilepsia, diabetes, doenas pulmonares ou alcoolismo. Sintomas clnicos os pacientes observam um ou mais ndulos indolores, perto da prega palmar distal; a princpio, essas estruturas so moderamente sensveis a presso. Pode ocorrer um espessamento e contrao graduais do ndulo, o que faz com que o dedo entre em flexo na art. MCF e ocasionalmente, da art. IFP com a progresso da doena. O dedo anular o mais comumente envolvido, seguindo pelos dedo mnimo, mdio, polegar e indicador. medida que as contraturas aumentam, os pacientes podem ter dificuldades em calar luvas, botar a mo num bolso da roupa, ou agarrar grandes objetos. Habitualmente a sensibilidade nos dedos normal, a menos que o paciente esteja padecendo de uma STC concomitante. DOENA DE KIENBOCK (OSTEONECROSE DO SEMILUNAR) uma afeco idioptica em que se perde a irrigao sangunea ao osso semilunar, resultando em necrose. Esse processo observado inicialmente nos RX simples, como um aumento na densidade ou hipertransparencia do osso semilunar, quando se faz a comparao com os ossos carpianos circunjacentes. Nos estgios mais avanados, o osso morto ir se fragmentar e entrar em colapso, resultando numa artrite degenerativa generalizada do punho. Os pacientes podem ter um histria de traumatismo antes da ocorrncia dessa afeco, mas no foi ainda estabelecida uma relao de causa e efeito. Afeta mais comumente homens entre 20 e 40 anos. Sintomas clnicos so comuns dor, rigidez e tumefao difusa sobre o aspecto dorsal do punho. O paciente pode queixar-se de fraqueza ou incapacidade de agarrar objetos pesados. No sendo detectada rapidamente, ela poder causar destruio de toda articulao do punho. TENOSSINOVITE DE DEQUERVAIN Caracteriza-se pela irritao ou tumefao dos tendes no lado do punho referente ao polegar. A inflamao espessa a bainha tendinosa e promove a constrio do tendo, em seu deslizamento na bainha. Isso pode causar um fenmeno de disparo, em que o tendo parece travar, quando o paciente movimenta o polegar. Tipicamente, h envolvimento do primeiro compartimento extensor. ENVOLVE OS TENDES DO EXTENSOR CURTO E ABDUTOR LONGO DO POLEGAR. Sintomas Clnicos os pacientes relatam dor e tumefao sobre o estilide radial, que so agravadas pelas tentativas de movimentar o polegar ou cerrar o punho. Relatam um rangido quando o tendo se move. DEFORMIDADE EM BOTOEIRA Caracteriza-se por uma lacerao na parte central do tendo extensor, na IFP. A articulao IFP flexiona-se em decorrncia da trao no obstaculizada do tendo flexor e a articulao IFD estende-se porque a parte restante do tendo extensor est intacta.

Sintomas clnicos os pacientes relatam uma histria de traumatismo e subseqente incapacidade de estender a articulao IFP. A art. IFP est dolorida e sensvel, se a leso recente. DEDO EM MARTELO a leso mais comum do tendo extensor, que causada pela ruptura do tendo extensor em sua insero na base da falange distal, acima do leito ungueal. s vezes, em vez da lacerao do tendo, a leso consiste da avulso de um fragmento da falange distal na insero tendinosa. Sintomas clnicos os pacientes no podem estender a ponta do dedo. Podem sentir dor e aparecer edema local. DEDO EM GATILHO E um processo inflamatrio da bainha do tendo flexor, afetando mais comumente os dedos polegar, anular e mdio. Est associado a traumatismos repetidos. O tendo normal desliza para um lado e para o outro sob uma polia de constrio. Quando um ndulo se forma no tendo, essa estrutura passa por baixo da polia quando o dedo se flexiona, mas fica preso no lado palmar da polia quando o dedo se estende. Ento o dedo fica travado em flexo. Sintomas clnicos os pacientes relatam dor e um agarramento ao flexionarem o dedo. Podem despertar com o dedo travado na palma da mo, e que gradualmente destrava ao decorrer do dia

ARTROPLASTIA DE QUADRILParcial: Geralmente indicadas nas fraturas de colo para pacientes acima de 80 anos Necrose avascular Vantagens: permite mobilidade precoce, elimina complicaes como necrose assptica e no consolidao Desvantagens: sempre uma amputao da cabea e no exclui a necessidade de nova cirurgia

Total:Fraturas complexas Afeco prvia do quadril Pacientes acima de 60 anos Artrose grave Complicaes precoces: fraturas, luxaes e infeco Complicaes tardias: dor,afrouxamento, ossificao ectpica Complicaes gerais: tromboembolismo, infeco, retardo de consolidao ( problemas tcnicos de reduo ou fixao), necrose avascular. Tipo de fixao:

No cimentada Hbrida

Cimentada

CUIDADOS !No usar calor profundo Evitar flexo acima de 45 e aduo nas primeiras semanas As rotaes devem ser evitadas Uso de cadeira higinica No sentar em lugares baixos Uso de cama hospitalar ou elevao da cama com calo no primeiro ms Uso de tringulo nas 2 primeiras semanas No inclinar o tronco sobre os MMII

LUXAO TRAUMTICA DO QUADRIL ADULTOLeses de alto impacto, freqentemente associado a politraumatismo com leses de rgos plvicos abdominais Classificao Centrais Posteriores: + comuns Anteriores: 12 a 15%

Classificao das luxaesSegundo Tompson para luxao posterior: Tipo I: sem fraturas TipoII: com fragmento nico de reborbo Tipo III: com cominuio de rebordo Tipo IV: com fratura de reborbo e fundo Tipo V: com fratura da cabea RX: frontal, perfil, alar e obturatriz

Tratamento das luxaes de quadril

ReduoPaciente anestesiado realizar a MANOBRA DE ALLIS com trao no eixo da deformidade seguida de suave flexo at os 90, tracionando, o quadril rodado interna e externamente at a reduo.

Complicaes das luxaes de quadrilchoque leso nervosa artrose ps traumtica necrose articular LESOES MENISCAIS

Podem estar associadas a leses ligamentares (LCA): 80% dos casos Ocorrem por trauma rotacional com p apoiado no solo A leso do menisco pode determinar bloqueio articular e leso da cartilagem O paciente refere dor, derrame articular, geralmente tardio O menisco medial o mais lesado A RNM o teste padro ouro do diagnstico

TratamentoTratamento conservador Tratamento cirrgico: Sutura de menisco e/ou reconstruo ligamentar Meniscectomia isolada e/ou com reconstruo ligamentar Reabilitao nas meniscectomias via artroscpica 1 ao 4 dia: carga parcial com 2 muletas 4 ao 7 dia: carga total com 1 ou sem muleta 2 e 3 sem: exerccios de cadeia semi-fechada; giroplano desacelerao unipodal 4 sem: corridas e propriocepo LESES LIGAMENTARES (LCA) Mais comum no adulto jovem Ocorre por mecanismo direto ou indireto (trauma torcional) Dor Hemartrose Impotncia funcional Estalo no momento da leso Tratamento das leses ligamentares Conservador: Imobilizao Retirada da carga corporal e uso de muletas Cirrgico: Reconstruo de LCA Tero mdio do tendo patelar com fragmento sseo da tbia e da patela Tendes flexores-gracilis e semitendneo. Reabilitao nas leses ligamentares 1 ao 7 dia Deambular sem carga CPM de 0 a 90

Crioterapia Isometria de quadrceps Manuteno do joelho em extenso e posio de drenagem 2 e 3 sem: Retirada da COM Marcha com carga parcial Mobilizao assistida at 110 Mobilizao patelar Alongamento de cadeia posterior Exerccios para extenso completa Isometria de glteos e quadrceps 4 a 6 sem: Fortalecimento progressivo Carga total Mobilizao at 130 Incio de cadeia semi-fechada (thera-band) Incio de cadeia-fechada: agachamento 45 Treino de marcha 7 9 sem: Deambulao com carga total Aumento de carga progressivamente Ganho final do arco de movimento Alongamento de quadrceps Desacelerao unipodal piso plano Giroplano Bicicleta ergomtrica 10 12 sem: Desacelerao unipodal piso plano e espuma Giroplano unipodal 13 16: Exerccios proprioceptivos Saltos em minitrampolins Corrida em piso plano e linha reta 17 a 20 sem: Saltos em cruz Corrida com deslocamentos laterais Corrida em zigue-zague e em oito Corrida frente e costas Reeducao do gesto desportivo PATOLOGIAS FEMOROPATELARES

OSTEOCONDRITE DISSECANTE Descolamento parcial ou total de um fragmento de cartilagem hialina com osso subcondral. Pode ou no desprender e permanecer como corpo livre articular Mais comum aps 12 anos de idade, na adolescncia Desconforto articular, dor com piora no exerccio, bloqueio articular, leve edema sinovial CISTO SINOVIAL DE BAKER Cisto que surge na fossa popltea Geralmente indolor Regresso na maioria dos casos Resseco apenas nos casos de compresso de estruturas nobres ou dor DOENA DE OSGOOD-SCHLATTER Aumento de volume da TAT Dor e edema Sexo masculino Exame clnico e RX Auto-limitada

Reabilitao femoropatelarFase inicial: Crioterapia Dissociao do aparelho extensor Extenso terminal com thera-band Alongamento do retinculo lateral Fortalecimento do VMO Alongamento dos glteos, TFL, isquiotibiais, panturrilhas

ENTORSE DE TORNOZELOGeralmente em inverso lesa o complexo ligamentar lateral TFA mais lesado Quando acontece em everso geralmente est acompanhada de fratura da fbula Grau I Estiramento (TFA) Grau II Ruptura de algumas fibras (TFA e CF) Grau III Ruptura completa (TFA,CF e possivelmente TFP) Uma vez sofrida a entorse, a chance de um segundo episdio pode tornar-se bastante aumentada. A ruptura ligamentar depende da direo, da velocidade e da fora que age no ligamento ou nos seus pontos de fixao no momento do traumatismo.O movimento

mais comum o de inverso, at por ter mais amplitude do que a everso ( 35 x 25). A instabilidade e conseqentes entorses de repetio podem levar ao desgaste da art., com dor e limitao dos movimentos. Reabilitao nas Entorses de Tornozelo Imediato: Gelo, compresso, elevao e repouso ( RGCA) 1 ao 7 dia: Marcha sem carga Crioterapia Exerccios leves de flexo e extenso dorsal a partir do 4 dia Alongamentos suaves de IT e panturrilha 2 sem: carga parcial mobilizao de calcneo a partir do 4dia movimentos suaves do tornozelo sobre o giroplano sem carga 3 sem: Carga total Crioterapia Flexo plantar com apoio bipodal e bicicleta ergomtrica 4 sem: Marcha normal. Flexo plantar em apoio unipodal Giroplano com apoio bipodal 5 sem: Giroplano unipodal, skate e bola com apoio unipodal Corrida em pisoplano e linha reta, readaptao e condicionamento fsico

FASCITE PLANTARA fascite ou fasciite plantar um processo inflamatrio da densa faixa de tecido conjuntivo plantar. Overuse geralmente por saltos e corridas em superfcies duras; Pr Fatores de risco Pacientes com ndice de massa corporal maior que 30 Kg/m2; Reduo na dorsiflexo (mais importante)

Constatou que a seco cirrgica da fscia plantar promove alteraes importantes nas estruturas do p ( 200% de tenso). A fscia um importante mecanismo de distribuio de foras Dor gradual que pode irradiar logo para a fscia em seu trajeto; Hipersensibilidade palpao nas regies: parte medial da tuberosidade do calcneo; do arco longitudinal do p; e por ventura na insero nas cabeas dos metatarsos; Dor no incio do dia (rastejamento fisiolgico). FASE AGUDA (Prioridades): Crioterapia: Rolo e criomassagem; Massoterapia; TENS; Repouso das atividades; Utilizao de rteses: palmilhas (borracha e/ou esponja); FASE SUBAGUDA E CRNICA (Prioridades): Alongamento; Mobilizao articular; Fortalecimento muscular (nfase nos mm. Laterais da perna); Bandagens funcionais (eliminar o stress sobre a fscia plantar).

NEUROMA DE MORTON uma patologia promove compresso e cisalhamento das fibras dos nervos que transitam na altura da cabea do 3o. e 4o. Metatarsos. Overuse; Uso de sapatos de salto alto e bico estreito; P hipermvel durante as fases da marcha (acomodao intermediria e impulso); QUADRO CLNICO: Dor irradiada, do tipo queimao do antep at aos dedos FISIOTERAPIA Crioterapia: Rolo e criomassagem;

TENS; Utilizao de rteses: palmilhas (borracha e/ou esponja); Alongamento e Mobilizao articular;

CADERNO DE EXERCICIOSO tratamento imediato para uma entorse de tornozelo engloba: a) Gelo, compresso, tens e repouso b) Gelo, elevao, compresso e repouso c) Gelo, leve deambulao e imobilizao com tipia d) Calor, compresso e elevao e) Banho de contraste, ultra-som e repouso O teste de molinete positivo indicativo de: a) Neuroma de morton b) Fratura bimaleolar c) Fascite plantar d) Tendinite bicipital e) Sndrome do impacto

Cisto de Baker significa: a) Cisto sinovial indolor,que surge na fossa popltea. b) Cisto sinovial encapsulado, que surge na regio supra-patelar. c) Cisto sinovial indolor que regride involuntariamente, na capsula do ombro. d) Cisto sinovial que promove dor e se instala na bursa infrapatelar. e) Cisto sinovial que promove dor na regio do trocanter maior do fmur. O movimento que mais promove entorse de tornozelo : a) Everso. b) Inverso. c) Flexo plantar. d) Dorsi-flexao e) Circunduo Trade Maldita a leso respectivamente: a) Condilo femoral, menisco lateral e cruzado anterior. b) Menisco medial, cruzado anterior e posterior. c) Menisco lateral, colateral medial e cruzado anterior. d) Cruzado anterior, menisco medial e colateral medial. O principal objetivo de tratamento para um paciente que sofreu luxao anterior de ombro: a) Aumentar fora muscular para manter cabea do mero na cavidade glenoide b) Aumentar arco de movimento de flexo do ombro c) Aumentar quadro lgico para que o paciente no movimente o Membro Superior d) Diminuir edema e) Diminuir fora muscular do manguito rotador para evitar recidivas

O principal tratamento ortopdico para fraturas expostas : a) Reduo aberta com fixao interna b) Fixador externo c) Gesso circular d) Tipia e) Reduo incruenta Paciente submetido a artroplastia total de quadril cimentada deve evitar: a) Sentar no leito b) Ficar de p c) Aduo alm da linha mdia d) Andar antes de 3 meses e) Mobilizao do tornozelo O procedimento adequado na avaliao da tenossinovite dos msculos extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar consiste na ampliao do teste de : (A) Allen

(B) (C) (D) (E)

Pnalen Thomas Finkelstein Trendelenburg

Para avaliao de um paciente portador de sndrome do tnel do carpo, Realizamos o teste de Phalen. Durante a aplicao do teste. Ocorre a seguinte alterao (A) (B) (C) (D) Dor neuritica no nervo radial Compresso aumentada do nervo mediano Aumento da presso sobre a artria suclvia Tenso dos tendes abdutor e extensor curto do polegar

Teste usado para avaliar a mobilidade do ombro para rotao externa e abduo o de: (A) (B) (C) (D) Finkelstein Adson Apley Allen

Em posio sentada no trabalho de digitao com o apoio isquitico, ps apoiados e sem encosto espaldar, o peso do corpo repousa unicamente sobre os squios. Esta posio, sendo mantida por longo tempo, impe o suporte excessivo dos MMSS e coluna vertebral. Isto pode levar a um quadro lgico nos msculos da cintura escapular e, em especial, o seguinte msculo: (A) trapzio (B) multfido (C) miloiideo (D) interspinhoso

Paciente apresenta algia na face inferior do joelho com aumento de volume no ponto de insero do tendo infrapatelar no tuberculo tibial. O diagnstico para este paciente : (A) distenso muscular (B) tendinite trocantrica (C) instabilidade femoro-patelar (D) sndrome de Osgood Schlatter Por que a proporo de osso e cartilagem no esqueleto muda medida que o corpo se desenvolve? Qual a diferena essencial entre o osso esponjoso e o osso compacto? O peristeo se torna mais fibroso, menos vascular e menos celular com a idade. A partir dessa afirmao, diga se uma leso no osso de um paciente de 65 anos tem a mesma reparao de um paciente de 28 anos e por que.

De acordo com a regulao de clcio e fosfato, cite situaes ou patologias onde Essa regulao pode estar deficiente. Diferencie osteoblastos, osteoclastos e ostecitos de acordo com sua funo. Defina o conceito de fraturas. Quais as possveis complicaes das fraturas (cite 3). Quais as provas de consolidao das fraturas? Como so realizados os tratamentos das fraturas com desvio e sem desvio? LEIA AS AFIRMAES ABAIXO, SUBLINHE AS PARTES INCORRETAS JUSTIFICANDO-AS. Nos casos de artroplastia total de quadril, as recomendaes principais teriam objetivo de prevenir luxaes da prtese. Um paciente que foi submetido a uma ATQ, foi encaminhado para fisioterapia e como apresentava quadro algico intenso, elegeu-se o uso do OC para abolir a algia e posteriormente o uso da crioterapia. Paciente apresentando quadro lgico em joelho direito ao subir e descer escadas, edema +++, hipotonia de quadrceps e diminuio do ADM para flexo do joelho, foi submetido a tratamento fisioterapeutico com uso de US(C) por 5 min, alongamento passivo do membro acometido, fortalecimento com caneleira de 2KG e posterior uso de crioterapia. No momento da avaliao fisioteraputica de um paciente que sofreu fratura de Colles h dois meses, o mesmo relata que vem apresentando quadro lgico intenso no membro inferior referido, sudorese nas plantas dos ps e cianose h trs semanas e sensao de hiperestesia que piora com o frio. Suspeitou-se de Distrofia Simptico reflexa. O tratamento proposto era crioterapia e uso de us continuo.

Paciente apresentando sndrome do impacto, fase I de Neer, foi encaminhado para fisioterapia apresentando queixa de diminuio da fora muscular para as AVDs, algia e diminuio da amplitude de movimentos especficos do ombro. Sobre o referido caso: a) Cite os principais movimentos prejudicados na patologia acima; b) Cite dois testes especficos e explique em que situaes os mesmos sero positivos; c) Cite os objetivos de tratamento de acordo com as queixas supracitadas;

Paciente do sexo feminino, 69 anos, apresentando gonartrose bilateral em grau II, foi encaminhada para fisioterapia e ao ser avaliada apresentou o seguinte quadro funcional: ADM diminudo para realizar flexo de joelho e extenso completa; edema 3/+++; grau de fora 2 para todos os movimentos funcionais do joelho; genuvalgo acentuado e genuflexo em ambos os joelhos; diminuio da capacidade de equilbrio em apoio unipodal, alm de algia para realizar deambulao sem o uso de 2 muletas canadenses. Trace uma proposta de tratamento fisioterpico, incluindo recursos pr-cinticos e cinesioterpicos, levando em considerao o quadro clinico supracitado, sempre justificando suas escolhas.

Paciente sexo feminino, 48 anos, domstica, foi encaminhada ao servio de fisioterapia apresentando quadro lgico intenso em ombro D, edema e incapacidade para realizar movimentos fisiolgicos do segmento. Relata dificuldades para pentear os cabelos, estender roupa no varal, abotoar o suti e limpar vidros. Ao RX, verificou-se presena de diminuio do espao articular na articulao gleno-umeral e acrmio tipo II. Em relao ao caso acima, responda: a) Qual o nome da possvel desordem msculo-esqueltica? b) Quais os testes ortopdicos que poderiam ser aplicados neste caso? c) Cite 2 objetivos do tratamento na fase aguda. d) Trace um plano de tratamento na fase subaguda, com a utilizao de 2 pr-cinticos e 3 condutas cinesioterpicas, justificando-as. Qual das opes abaixo uma contra-indicao na fase aguda de uma tendinite biciptal secundria a uma sndrome do impacto? a) O uso da crioterapia, pois a vasoconstrio aumenta a quimiotaxia de clulas inflamatrias na regio. b) O uso do tens, pois a eletroestimulao pode excitar as fibras nocioceptivas, exacerbando o quadro lgico. c) O uso do calor, pois a vasodilatao faz com que haja um aumento do processo inflamatrio atravs da presena de mais clulas inflamatrias, potencializando os sinais cardinais.

d) O uso do ultrassom pulstil, pois as ondas ultrassnicas estimulam as fibras mecanoceptivas que tambm estimulam ainda mais o processo inflamatrio.