apostila função das peças - motor firelfy - main line 4

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMEN TO E FUNÇÃO DAS PEÇAS MOTOR FIREFLY Betim 2018 MOTOR FIREFLY 1.0 (3 CILINDROS) MOTOR FIREFLY 1.3 (4 CILINDROS)

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO E FUNÇÃO

DAS PEÇASMOTOR FIREFLY

Betim2018

MOTOR FIREFLY 1.0 (3 CILINDROS)

MOTOR FIREFLY 1.3 (4 CILINDROS)

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O motor a combustão interna ciclo Otto é uma máquina que trabalha com os princípios da termodinâmica e com os conceitos de compressão e expansão de fluidos gasosos para gerar força e movimento rotativo. Criado e patenteado por Nikolaus August Otto, por volta do ano de 1866, este motor funciona com um ciclo de quatro tempos e os mesmos princípios até os dias atuais. Para gerar esta força e movimentar que movimenta o veículo, é necessário que haja uma combinação entre combustíveis e comburentes.

Definições e conceitos:

Combustível - É toda substância capaz de de queimar e alimentar a combustão. Ele serve de campo de propagação ao fogo. Os combustíveis podem ser, sólidos, líquidos ou gasosos. Ex.: madeira, papel, tinta, algodão, álcool, gasolina, etc.

Comburente - É o elemento que dá vida às chamas, e intensifica a combustão. O mais comum é que o oxigênio desempenhe este papel, porem não é o único, existindo outros gases.

Calor - Forma de energia que eleva a temperatura. Gerada da transformação de outra energia, através de processo físico ou químico. É a condição favorável causadora da combustão.

Reação em cadeia - É a queima auto-sustentável. É a união dos três itens acima descritos, gerando uma reação química. Quando o calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o comburente e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.

1º AdmissãoNessa etapa a válvula de admissão permite a entrada, na câmara de combustão, de uma mistura de ar e combustível enquanto o pistão se move de forma a aumentar o espaço no interior da câmara.

2º CompressãoNesta o pistão se move de forma a comprimir a mistura, fazendo seu volume diminuir. Aqui ocorre uma compressão adiabática e em seguida a máquina térmica recebe calor numa transformação isocórica.

3º ExplosãoNo término da compressão um dispositivo elétrico gera uma centelha que ocasiona a explosão da mistura ocasionando sua expansão.

4º EscapeApós isto ocorre então o quarto tempo quando a válvula de saída abre e permite a exaustão do gás queimado na explosão. A expansão adiabática leva a máquina ao próximo estado, onde ela perde calor e retorna ao seu estado inicial, onde o ciclo se reinicia.

Motor Ciclo OttoApostila de Motores Montagem – Firefly

Motor Ciclo OttoApostila de Motores Montagem - Firefly

Motor - Princípios de funcionamento Os 4 tempos do Motor ciclo Otto

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BLOCO SUPERIOR (BLOCO MOTOR) EIXO VIRABREQUIM

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Feito de alumínio ou ferro fundido, o bloco é a maior parte do conjunto responsável por sustentar as outras peças do motor. Os componentes mais importantes que estão “guardados” no bloco são pistões, bielas e o virabrequim.

Além disto, suporta duas outras peças: o cabeçote do motor na parte superior e o cárter na parte inferior. No bloco também ficam os cilindros e dutos tubulares por onde circulam a água de arrefecimento e o óleo de lubrificação. O bloco tem ligações e aberturas através das quais vários outros dispositivos são controlados através da rotação da árvore de manivela, nomeadamente a bomba de água, bomba de combustível e distribuidor (nos veículos que os possuem).

O Bloco Inferior ou Bedplate é também conhecido como Sottobasamento e atua como o principal ponto forte do motor suportando os rolamentos principais e o eixo virabrequim. Também é um canal de coleta do óleo lubrificante contido no

BLOCO INFERIOR (BEDPLATE)

cárter para distribuição nas respectivas galerias do motor.

RODA FÔNICA

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Também chamado de árvore de manivelas, responsável por transformar o movimento de sobe e desce dos pistões em movimento de rotação. Os virabrequins são de aço forjado ou ferro-gusa fundido e se apoiam, por meio das bronzinas, nos

respectivos suportes do bloco. Para girar sem provocar vibrações inadmissíveis, o virabrequim deve ser cuidadosamente balanceado. Para isso, utilizam-se alguns contrapesos colocados junto aos braços das manivelas. Em geral, o virabrequim é atravessado por uma série de canais internos que têm a função de levar o óleo sob pressão das bronzinas dos mancais fixos às bronzinas das bielas. Numa das extremidades do virabrequim fica preso o volante do motor, ao qual está vinculado o sistema de embreagem; na extremidade oposta está localizada a polia dentada do comando da distribuição e a engrenagem para a correia que comanda dispositivos acessórios.

Disco giratório que apresenta uma série de ranhuras ou de apêndices (dentes) ao longo da circunferência e tem um sensor que mede a velocidade de rotação. Geralmente está vinculado à rotação do motor, empregado os sistemas de injeção

eletrônica, ou a uma roda do veículo, empregado nos sistemas anti-bloqueio das rodas, ou ABS.

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BIELA

PINO MUNHÃO E ANEL CIRCLIP

É a peça que une o pistão ao virabrequim. Trata-se de um dos componentes mais solicitados do motor. As bielas são de aço forjado ou de ferro-gusa, fabricadas por fundição. Recentemente foram propostas também

bielas produzidas por sintetização.

Componente móvel, instalado no interior de um cilindro. Quando falamos de motores de combustão interna, ele é ligado por um pino à biela e age como parede móvel da câmara de combustão. Com o seu movimento, é responsável pela

PISTÃO

sequência dos tempos do motor: admissão da mistura ar/combustível, compressão da mistura, expansão (quando recebe a pressão dos gases em combustão), e expulsão os gases queimados no cilindro.

ANÉIS DE SEGMENTO - PISTÃO

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Também conhecido por “Pino de pistão”. Elemento tubular que liga o pistão à biela de um motor. Feito de aço e dotado de elevada resistência superficial, pode ser livre para oscilar no curso do pistão ou no pé da biela.

O anel circlip tem a função de travar o pino munhão junto ao pistão, garantindo assim, o correto funcionamento do conjunto pistão-biela.

Nos motores OTTO geralmente encontramos 3 anéis de segmento por pistão(anel de compressão, anel raspador e anel de óleo). Na parte superior da zona dos anéis dos pistões, encaixados em suas respectivas canaletas trabalham os anéis

de segmento. Eles são responsáveis pela perfeita vedação entre os pistões e os cilindros, para que possa haver a compressão da mistura, evitando que os gases da combustão cheguem ao cárter (anel de compressão) e que o óleo lubrificante do cárter chegue à câmara(anel de óleo). Além das funções apresentadas, temos o anel raspador que deve deslizar sobre o óleo no curso ascendente do pistão, como de raspá-lo no curso descendente. Também devem ter uma boa capacidade de transmitir calor, pois absorvem o calor da cabeça do pistão, transmitem para os cilindros que por sua vez transmitem para o sistema de arrefecimento.ANEL LOW FRICTIONAnel de segmento de baixo atrito.ANEL DE RASPADORAnel posicionado abaixo dos anéis de compressão, cuja função é raspar o excesso de óleo da parede do cilindro e drená-lo em direção ao cárter do motor, assegurando uma película adequada de óleo lubrificante, suficiente para lubrificar os anéis de compressão.

ANEL DE COMPRESSÃO

ANEL RASPADOR

ANEL DE ÓLEO(COM MOLA OU SEM MOLA)

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

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BRONZINAS

PULVERIZADOR

Conhecida como “casquilho”, sua função é essencialmente proteger e prolongar a vida dos elementos móveis de maior responsabilidade e custo, como o virabrequim e o seu alojamento. A bronzina deve sofrer os desgastes que de

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx............

RETENTOR TRASEIRO DO EIXO VIRABREQUIM

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outro modo, iriam alcançar a outra peça. No motor firefly, temos 3 tipos de bronzinas: de biela, do bloco e do bedplate.

O bico pulverizador exerce a função de lubrificar e resfriar os pistões periodicamente gotejando óleo sobre a cabeça dos mesmos. Este óleo, em quantidade mínima ao ser gotejado, é misturado com combustível presente no

interior da câmara de combustão e assim ocorre a lubrificação dos pistões.

O Retentor traseiro do eixo virabrequim atua na vedação da galeria de óleo existente entre o eixo virabrequim, bloco e bedplate, garantindo que o óleo contido no interior do motor não irá vazar entre a junção destas peças.

Além do retentor traseiro, a vedação entre duas outras peças: Bloco e Bedplate, no motor firefly é realizada através da aplicação de silicone entre as mesmas.

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

SEMI-ANEL (ENCOSTO VIRABREQUIM)

BUCHA GUIA DO CÂMBIO Tem a função de auxiliar no acoplamento do câmbio servindo como guia para os parafusos de fixação do mesmo junto ao motor.

PINO GUIA DO BEDPLATE Tem a função de auxiliar no acoplamento do Bedplate junto ao bloco motor.

TAMPÃO OBTURADOR GALERIA DE ÓLEO

PARAFUSO FIX. RODA FÔNICAxxxxxxxxx..................

xxxxxxxxx..................

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PARAFUSO FIX. BEDPLATE NO BLOCO xxxxxxxxxxxxxx...........

xxxxxxxxxxxx.......

PARAFUSO FIX. BEDPLATE NO BLOCO

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Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

xxxxxxxxxxxx.......

PARAFUSO FIX. BEDPLATE NO BLOCO

Tem por finalidade impedir a passagem de óleo entre o bloco e o bedplate na região superficial de ambos onde o silicone aplicado não é capaz de vedar.

GUARNIÇÃO DE VEDAÇÃO DO ÓLEO

A arruela do Sprockt tem como finalidade promover atrito entre a engrenagem e o eixo virabrequim para que o motor não perca a fasagem.

ARRUELA DO SPROCKT

SENSOR DE GIRO E PARAFUSO FIX.

Através da aproximação de 0,6mm da roda fônica , tendo como referência, uma falha proporcional existente na mesma, conta 20 dentes, informando com a finalidade de informar a centralina que os pistões 1 e 4 estão no PMS (ponto mortosuperior) para que a vela de ignição envie centelha (faísca).

Em outras palavras, sua principal finalidade é informar a centralina qual é a posição da arvore de manivelas, ou Eixo virabrequim (posição dos pistões), o que interfere diretamente no sincronismo do motor com o sistema de injeção. O sensor é composto por um Imã e Núcleo Ferromagnético envoltos por uma Bobina de Indução, tudo isso hermeticamente fechado. Para que o sensor funcione ele precisa estar próximo de um composto ferromagnético, que neste caso é a roda dentada do volante ou da polia da árvore de manivelas.

SENSOR DE DETONAÇÃO E PARAFUSO FIX. Sensor fixado no bloco, capaz de detectar o momento em que a combustão se torna rude devido à detonação incipiente. Sua função é “avisar” a central de controle da injeção, que intervématrasando a ignição ou diminuindo o avanço.

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JUNTA DO CABEÇOTE/BLOCO

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SEPARADOR DE ÁGUA

As juntas de um cabeçote tem por função selar todos os gases quentes produzidos durante a combustão, além de manter o líquido de arrefecimento, óleo, e cilindros bem separados, para não haver nenhum tipo de contaminação e prejudicar

o funcionamento perfeito do motor. Qualquer vazamento pode ter efeitos graves sobre os componentes do motor e pode causar colapso total do veículo. Quando há sinais visíveis de falha na junta do cabeçote, é melhor substituí-la o mais rapidamente possível. Junta cabeçote queimada: SINTOMAS

Superaquecimento do motor e líquido de arrefecimento diminuindo rapidamente – Geralmente, estão associados a junta do cabeçote queimada. Mesmo quando não é a junta do cabeçote queimada o principal problema, pode ter quase 100% certeza, que se o motor está superaquecendo e o líquido está diminuindo, há problemas na junta.

Mistura de óleo de líquido de arrefecimento – Seu óleo tem uma substância pastosa na tampa do reservatório? A cor mudou para mais clara, e o óleo parece mais aguado? Então pode ser que o líquido de arrefecimento está se misturando ao óleo, o que é um sintoma de junta do cabeçote queimada.

Motor perdendo potência/Dificuldade na partida a frio – Quando a junta do cabeçote queima ou tem algum vazamento, os cilindros não conseguem a compressão ideal para dar potência total ao motor. E quando há o vazamento, ele continua com o motor parado, o que “enche” o cilindro com líquidos, que tem que ser queimados antes do motor conseguir pegar.

Fumaça em excesso pelo sistema de escapamento – A fumaça pode ser branca (água) ou pode ser mais escura (óleo). Se for pelo início da manhã, e a fumaça for branca mas parar, é só água de condensação normal. Mas se a fumaça for preta, ou se a fumaça continuar saindo após o motor esquentar, é sinal de que óleo e/ou água estão vazando para a câmara de combustão.

Jatos de água saindo pelos cilindros – Abriu o motor e viu marcas de água no capô? Ligue o carro, e deixe funcionando. Veja se a água está saindo em jatos, quando os pistões funcionam. Quando chegou nesse nível a queima da junta do cabeçote, pode ter 100% de certeza que seu sistema de arrefecimento todo vai precisar de uma boa limpeza e manutenção.

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Direcionamento do fluido de refrigeração na galeria de água do bloco motor para manter a mesma temperatura entre todos os pistões durante o funcionamento do motor.

Page 8: Apostila função das peças - Motor Firelfy - Main Line 4

GUARNIÇÃO DE VEDAÇÃO 2,62 x 21,89mm

PINO DE CENTRAGEM DO CABEÇOTE

BUCHA DE CENTRAGEM DO FRONT COVER

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TUCHO HIDRÁULICO Tucho é um componente do sistema de distribuição que tem a finalidade de transmitir os movimentos dos câmes do comando de válvulas para as válvulas.

O Tucho Hidráulico é um tipo de tucho com um dispositivo telescópico hidráulico incorporado que é alimentado com óleo pressurizado do circuito de lubrificação do motor. O comprimento útil do tucho pode variar em função da necessidade, o que permite recuperar automaticamente o jogo da distribuição. Esse tipo de tucho, além de ser mais silencioso, elimina a exigência da regulagem das folgas de válvulas.

CABEÇOTE Componente, normalmente de alumínio, que fecha a parte superior do bloco do motor com seus cilindros e no qual estão alojadas as válvulas, os tuchos, balancins, os coletores de admissão e de descarga, as câmaras de combustão, as

velas, além ainda, do eixo comando de válvulas.

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

Função das peçasApostila de Motores Montagem – Firefly

O cabeçote é o componente responsável pela condução e controle de entrada e saída de ar e combustível dos cilindros fixados no bloco. Ele recebeu esse nome por ser o responsável por direcionar as funções do motor. Nele ficam os dutos que direcionam a mistura ar-combustível às sedes das válvulas.CÂMARA DE COMBUSTÃO É o vão à disposição dos gases presentes no cilindro no momento em que o pistão se encontra no Ponto Morto Superior (PMS).Em alguns modelos, a câmara de combustão está totalmente inserida no cabeçote, mas em outros parte dela fica na cabeça dos pistões. A conformação da cabeça do pistão é muito importante, pois constitui sempre a parede móvel da câmara de combustão.

Componente intermediário entre o tucho e o pé da válvula, utilizado em motores com acionamento indireto das válvulas, ou seja, nos motores nos quais o eixo comando de válvula não está diretamente acima das válvulas.

BALANCIM

fçlkjçl.

Pino que atua como guia para montagem do cabeçote sobre o bloco motor.

Bucha fixada no bloco com finalidade de garantir o alinhamento do front cover durante a montagem do mesmo realizada em automático.

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EIXO DE COMANDO DE VÁLVULAS VARIADOR DE FASE (ENGRENAGEM CVCP)

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Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

ANEL DE VEDAÇÃO DO FRONT COVER

Mecanismo responsável pela abertura das válvulas. Consiste em um eixo cilíndrico, no qual está fixado um conjunto de peças ovaladas, chamadas cames, que quando em rotação, promovem a abertura das válvulas do motor.

Guarnição capaz de vedar a galeria de óleo do front cover em relação ao bloco. Evitando o contato e mistura entre água e óleo durante o funcionamento do motor.

PRISIONEIRO FIX. COLETOR DE DESCARGA

PARAFUSO FIX. CABEÇOTE NO BLOCO

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PARAFUSO FIX. VARIADOR DE FASE (CVCP) KIT CORRENTE

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FRONT COVER

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Patin fixo – guiar a correntepatin móvel – tensionar a correnteTensionador – tensionador (empurra o patin móvel)Engrenagem do virabrequim – Corrente – Eng. Bomba dágua – promover o funcionamento da bomba d’água durante func. Do motor

Parafusos de fix. Da engrenagem bomba d’água e patim móvel

Fix. Do variador de fase (engrenagem)

Tampa lateral do motor, sup. Baricentrico e bomba de óleo integrada; apoio da bomba dágua

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POLIA CONDUZIDA ARRUELA DE FRICÇÃO POLIA CONDUZIDA

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Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

PARAFUSO FIX. POLIA CONDUZIDA TUBO D’ÁGUA

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N4

A arruela do Sprockt tem como finalidade promover atrito entre a engrenagem e a polia motora para o motor não perca a fasagem.

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CÁRTER PESCADOR DE ÓLEO

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Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

FILTRO DE ÓLEO CONEXÃO FILTRO DE ÓLEO (RACCORDO)

N3

N4

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BOMBA D’ÁGUA TAMPA DA BOMBA D’ÁGUA

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Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

VÁLVULA SOLENÓIDE / ATUADOR CVCP VÁLVULA TERMOSTÁTICA

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TAMPA DE VÁLVULAS SENSOR DE FASE

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Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

TUBO AR QUENTE VELA DE IGNIÇÃO

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COLETOR DE ADMISSÃO CHICOTE ELÉTRICO

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Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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5. kit Embreagem – Disco e PlatôFunção:Em um veículo, a embreagem é preciso porque o motor gira o tempo todo enquanto as rodas não. Assim sendo, para um carro parar, sem o motor “morrer”, as rodas precisam estar desconectadas do motor de alguma forma.

A embreagem permite unir suavemente um motor em rotação e a transmissão que não está girando ou está em rotação diferente, através do controle de patinagem entre eles.Para entender como uma embreagem funciona, precisamos conhecer um pouco sobre o atrito que é a medida do quanto é difícil fazer um objeto deslizar sobre o outro. A embreagem funciona devido ao atrito entre o platô de embreagem, por meio de sua placa de pressão e o volante do motor.

Componentes:

A embreagem tem que desempenhar as seguintes FUNÇÕES:

Possibilitar arrancadas suaves; Transmitir torque quando em marcha; Interromper o fluxo de força entre o motor e a caixa de

mudanças nas trocas de marchas e paradas; Proteger o motor e a transmissão contra sobre cargas; Amortecer as vibrações de transmissão.

Funcionamento:

Quando o pé do condutor está fora do pedal (1. EMBREADO), as molas empurram a placa de pressão contra o disco de embreagem, que por sua vez é pressionado contra o volante. Isso liga o motor à árvore de entrada (árvore-piloto) do câmbio, levando-os a girar na mesma velocidade. Em paradas ou trocas de marcha onde se pisa no pedal, a placa de pressão é movimentada contra as molas, liberando o disco (2. DEBREADO).

5. kit Embreagem – Disco e Platô (2)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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5. kit Embreagem – Disco e Platô (3)

A quantidade de torque que a embreagem pode suportar depende do atrito entre o disco de embreagem e o volante, e da força que a mola aplica sobre a placa de pressão.

Para cada motor/veículo existe um tipo de embreagem sinalizada por códigos determinada pela força necessária que a mesma deverá suportar.

As molas presentes no disco ajudam a isolar a transmissão do choque do acoplamento da embreagem.

O problema mais comum com embreagens é o material de atrito do disco se desgastar. Quando isso ocorre, a pressão de contato da embreagem diminui fazendo com que a mesma comece a patinar e consequentemente a não transmitir a força do motor para as rodas.

A embreagem somente se desgasta quando o volante e o disco estão girando em rotações diferentes, por isto não se deve manter o veículo parado pela embreagem em uma subida, por exemplo.

Conjunto Platô e disco

5. kit Embreagem – Disco e Platô (4)Consequência da não-qualidade:A montagem de uma embreagem não específica no motor

(conforme o código da mesma) pode provocar até mesmo a quebra das molas de acoplamento de acordo com o atrito exercido sobre o conjunto ou ainda não fornecer a força necessária para deslocar o volante do disco e efetuar a troca de marcha.

Cada código de embreagem é devidamente indicado conforme determinação da engenharia através de cálculos de atrito que as mesmas devem suportar por veículo (modelo).

Deve-se verificar no volante uma marcatura que indica o ponto de balanceamento entre o disco e o volante para proporcionar o correto contato de pressão entre ambos. Uma vez não realizado este controle, haverá um desgaste mais rápido deste componente em função de forçar mais um determinado lado do conjunto.

Verificar se há corpos estranhos entre o disco e o platô antes da montagem. Uma vez não realizado este controle, quando em funcionamento haverá rumorosidade interna no motor podendo até mesmo travar seu funcionamento devido a interferência deste corpo estranho com a caixa de câmbio.

Indicadores:Assy / FTC / PULL 6C / GARANTIA

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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6. Reparo da Correia (superior / inferior)Função:Proteger o sistema de distribuição do motor (Polia motora e correia dentada) contra a presença de qualquer corpo estranho que possa travar o mesmo durante o funcionamento.

Consequência da não-qualidade:Uma vez não montado ou montado sem aperto, um corpo

estranho qualquer (minuterias) pode penetrar entre a correia dentada e polia motora ocasionando o travamento e danificação do sistema durante o funcionamento do motor.

Uma vez montado um tipo de reparo não específico conforme a tipologia do motor, não será possível realizar a montagem de outros componentes como o sensor PMS, sensor de fase, etc.

7. Parafusos e porca M10 de fix. do suporte ACFunção:Garantir a fixação do suporte AC (sustentação do alternador/compressor) no motor.

Consequência da não-qualidade:Uma vez não fixado devidamente algum destes elementos

(parafusos e porca M10), o suporte poderá se soltar do motor ou fazer com que um dos determinados elementos sofra maior esforço em relação a outro.

A falta de aperto de algum parafuso pode, ao longo do tempo de funcionamento do veículo, gerar rumorosidade no motor.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

INCORRETO CORRETO

Sistema de distribuição ok(Com reparo montado protegendo o

mesmo)

Presença de corpo estranho no sistema de distribuição

( Sem proteção - reparo montado)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

10 11

Page 19: Apostila função das peças - Motor Firelfy - Main Line 4

8. Suporte dos cabos de vela (Motores HPP/L.F.)Função:Acondicionar os cabos de vela 1, 2, 3 e 4 no motor de modo que os mesmos não sofram interferência do calor com o cabeçote quando o motor estiver em funcinonamento.

Consequência da não-qualidade:Uma vez não montado os cabos de vela no suporte conforme

especificado, seguindo a ordem numérica dos cabos crescente (de baixo para cima), haverá interferência no ato da montagem do chicote elétrico.

Caso um dos cabos não seja posicionado corretamente no suporte e o mesmo entre em contato com o cabeçote quando o motor estiver em funcionamento; o calor do mesmo poderá derreter o cabo de vela, provocando fuga de centelha gerada/transmitida para a ignição do motor.

9. Suporte de sustentação do motor (Baricentro)Função:Sustentar o motor no veículo através de prisioneiros, porcas e parafusos de fixação em ambas as partes (motor e veículo)

Consequência da não-qualidade:Uma vez não aplicado o torque específico para o suporte, o

mesmo poderá se soltar do motor/cair do veículo durante o funcionamento, visto que em conjunto existem vibrações que ao longo do tempo podem se tornar cada vez mais agravantes.

Caso ocorra a montagem de suporte não específico no motor, o mesmo não terá condições de ser montado no veículo devido a falta de espaço propriamente dito e layout adotado pelo cliente (FIASA).

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

Maneira correta de posicionamento dos cabos de vela no suporte (Motores

HPP)

4

3

2

1

Maneira correta de posicionamento dos cabos de vela no suporte (Motores

LF)

2

3

4

1

NOK OK

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

12 13

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10. Suporte AC – Alternador/CompressorFunção:Sustentar o alternador e compressor do motor que possui o sistema de ar condicionado (opcional no veículo)

Consequência da não-qualidade:Uma vez não aplicado o torque específico no suporte, o mesmo

poderá se soltar do motor do veículo durante o funcionamento, visto que em conjunto existem vibrações que ao longo do tempo podem se tornar cada vez mais agravantes, prejudicando assim o sistema de ar condicionado e funcionamento do veículo, principalmente dado pelo alternador.

Caso ocorra a montagem do suporte AC não específico no motor, este não terá, por sua vez o devido rendimento no veículo, visto que o comprimento da correia AC varia. Desta forma, o cliente estará comprando um veículo com características distintas das informadas. Este aspecto ainda pode gerar um super tensionamento da correia fazendo com que a mesma venha a arrebentar durante o funcionamento do motor.

11. Interruptor de pressão de óleoFunção:Em conjunto com o chicote elétrico, este componente tem a função de informar ao condutor através de uma luz espia no painel do veículo sempre que há queda ou falta de pressão do óleo lubrificante do motor.

Consequência da não-qualidade:Uma vez não aplicado o torque específico para este interruptor,

poderá ocorrer vazamento deste fluido através do canal de entrada do mesmo no motor.

Caso este componente não atue conforme previsto, devido a falta de lubrificação, o motor pode até chegar a ser fundido.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

12. Staffa “Y” – (Motores LF/EVO)Função:Suporte para fixação dos cabos de vela 1 e 2 sobre o coletor de admissão, além da fixação de 1 presilha do chicote elétrico.

Consequência da não-qualidade:Danificação da ramificação do chicote e/cabos de vela uma vez

não posicionados corretamente nos pontos específicosIndicadores:Assy / FTC

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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13. Parafuso de fix. do tubo da haste nível de óleo

Função:Garantir a fixação do tubo da haste de nível de óleo no motor.

Consequência da não-qualidade:Uma vez não aplicado o torque específico no suporte, o mesmo

poderá se soltar do motor do veículo durante o funcionamento, causando o deslocamento do tubo da haste de nível de óleo com o passar do tempo, o motor em funcionamento.

15. Coletor de admissão

Função:Levar o ar ou mistura de ar combustível para a entrada dos cilindros dos motores. Quando as válvulas de admissão se abrem por ação da árvore de comando, o pistão, que está num movimento descendente, tem um efeito de sucção no coletor de

Consequência da não-qualidade:Não funcionamento do veículo (caso haja defeito em seu

funcionamento)Vazamento e entrada dos gases e combustível através dos

dutos (caso não haja guarnição ou a mesma esteja deslocada no plano de apoio do cabeçote).

Consumo excessivo de combustível (caso haja falha no farfalato ou borboleta de regulagem da aspiração do ar)

Falha na injeção de combustível na câmara de combustão, caso haja algum bico injetor travado, podendo até mesmo provocar calço hidráulico no motor.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / Pull 6C / FTC

14. Porca e parafusos M8 fix. Coletor de admissãoFunção:Garantir a fixação do coletor de admissão no cabeçote do motor.

Consequência da não-qualidade:Uma vez não aplicado o torque específico nestes componentes,

poderá ocorrer vazamentos do fluido da combustão no veículo devido a falta de pressão na guarnição do coletor de admissão.

Indicadores:Assy / FTC

admissão, procurando a entrada de gás no interior dos cilindros.Este efeito de vácuo pode ser utilizado para controlar vários outros sistemas do motor, tais como: ignição, bomba de travões e a ventilação do Carter em que os gases deste são queimados juntamente com o combustível.

Guarnição de vedação Farfalato/Borboleta (entrada de ar – Injeção eletrônica)

Flauta de combustível

Conexão de água(Sensor de temperatura d’água)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

16 17

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16. Cabos de velaFunção:Conduzir a alta tensão produzida pela bobina ou transformador até as velas de ignição, sem permitir fugas de corrente, garantindo uma ignição sem falhas.

Consequência da não-qualidade:Fuga de corrente (centelha) se o cabo estiver danificado.Caso o cabo de vela esteja invertido nas velas ou bobina de

ignição, o centelhamento será enviado para o cilíndro incorreto, ou seja, aquele em que não irá ocorrer a explosão conforme os 4 tempos do motor.

18. Bobina de IgniçãoFunção:transformar a tensão vinda da bateria em alta tensão necessária à formação da centelha. Essa tensão é transferida para as velas de ignição em que são produzidas as faíscas necessárias para a combustão e o consequente funcionamento do motor.

Consequência da não-qualidade:Quando a bobina está com defeito, a corrente chega irregular

às velas, o que provoca problemas na combustão. “O veiculo pode apresentar perda de potência, barulho de batida de pino, aumento de consumo de combustível e maior emissão de poluentes

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

Motor HPP / Palio Fire Motor Low Friction (L.F.) Motor EVO

1

3 4

21 3

4 2

1234

Tipos de bobina e ordem de conexão dos cabos de vela

17. Velas de IgniçãoFunção:Inflamar a mistura de ar/combustível dentro da câmara de combustão.

Consequência da não-qualidade:Será difícil ligar o motor / O motor não irá responder bem / A

aceleração do veículo será afetada / O consumo de combustível será mais elevado / Haverá um aumento das emissões de escape nocivas / O motor poderá ficar danificado, etc...

Indicadores:Assy / FTC

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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19. Rolamento tensor móvel

Função:É usado para adicionar carga e pressão de forma constante na correia do sistema de ar condicionado do motor.Possui como finalidade evitar que a correia escape do sistema de polias e, também, serve para compensar eventuais folgas

Consequência da não-qualidade:A montagem incorreta deste componente ou não aplicação de

torque conforme previsto pode provocar sérios danos ao motor, como: ruído excessivo, vibrações anormais, desgaste da correia antes do período previsto ou ainda escapamento da correia das polias do alternador/compressor.

20. Rolamento tensor fixo

Consequência da não-qualidade:Ruído excessivo, vibrações anormais, desgaste da correia antes

do período previsto ou ainda escapamento da correia das polias do alternador/compressor.

Nos motores FIRE (FIAT) este componente é montado apenas nos motores em que não há aplicação do suporte baricentro. Neste caso, é montado uma porca M8 para fixação do suporte AC. Caso seja montado inversamente esta peça no lugar da porca M8 haverá problemas de layout e posicionamento de outro componente nos processos posteriores.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

ou tensões excessivas que venham a prejudicar o sincronismo do motor e o funcionamento dos acessórios do veículo, como o ar-condicionado e a direção hidráulica.Outra função importante deste componente é o amortecimento de vibrações durante o funcionamento do motor, o que justifica sua flexibilidade, mesmo fixo no suporte AC.

Função:É usado para adicionar carga e pressão de forma constante na correia do sistema de ar condicionado do motor.Possui como finalidade evitar que a correia escape do sistema de polias e, também, serve para compensar eventuais folgas

ou tensões excessivas que venham a prejudicar o sincronismo do motor e o funcionamento dos acessórios do veículo, como o ar-condicionado e a direção hidráulica.

Tensor fixo Sup. baricentro

+=Reparo correia lisoPorca M8

+Reparo correia liso

Porca M8

+=Tensor fixo

Sup. baricentro

+

INCORRETO CORRETO

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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21. Chicote elétricoFunção:Interligar todo o complexo eletroeletrônico do veículo/motor. Responsável pela comunicação de todos os conectores e sensores dispostos com a bateria. Em muitos casos, esta comunicação ainda aciona determinada luz espia no painel do

Consequência da não-qualidade:A montagem do chicote com algum conector danificado;

montagem de chicote não específico de acordo com a tipologia do motor ou ainda qualquer das fixações dos sensores e conectores do chicote ao motor frouxos ou fora de posição poderão impactar diretamente no rendimento e consumo do veículo, comprometendo todo o funcionamento do motor.

A montagem de qualquer conector do chicote sem a devida guarnição de borracha poderá provocar a soltura do mesmo e falha na atuação do sensor correspondente.

A danificação da ramificação do chicote poderá interferir no funcionamento da centralina, visto que determinados “dados” chegarão incompletos à mesma.

21. Chicote elétrico (Particulares)

Função:Comunicar as várias relações de desempenho e funcionamento do motor com todo o veículo. Ex: Informação de consumo, velocidade, Bateria, Pressão de óleo, temperatura do motor, etc.Cada um dos sensores do chicote são concentrados na centralina tendo em vista se obter as funcionalidades práticas dos mesmos.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

veículo, informando alguma avaria existente no sistema.

CONECTOR DA CENTRALINAÉ considerado O coração do sistema de injeção eletrônica do motor. Possui vários pólos, onde cada um dos terminais do chicote é representando.

Consequência da não-qualidade:Falha de comunicação e atuação dos sensores corretamente.Atraso na reação do condutor a partir da falha de acendimento de alguma luz espia no painel do veículo.Alteração no consumo de combustível / Ar de acordo com a abertura do farfalato e injeção de combustível através dos bicos do coletor.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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21. Chicote elétrico (Particulares)

Função:Proporcionar um melhor desempenho e economia dos motores. No ciclo Otto. Estes sensores permitem que o ponto de ignição trabalhe o mais próximo possível do ideal.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

SENSOR DE DETONAÇÃOFixado no bloco do motor informa a centralina o inicio da detonação, para que a mesma possa corrigir atrasando o ponto do motor, em 23 graus por volta.

Consequência da não-qualidade:Um sensor de detonação defeituoso pode causar batida de pino e consequentemente vibrações no motor em funcionamento. A batida de pino está relacionada ao acionamento do pedal do acelerador ou quando a mistura de combustível /oxigênio está explodindo antecipadamente dentro da câmara de combustão.

21. Chicote elétrico (Particulares)

Função:Em outras palavras, sua principal finalidade é informar a centralina qual é a posição da arvore de manivelas, ou Eixo virabrequim (posição dos pistões), o que interfere diretamente no sincronismo do motor com o sistema de injeção.

SENSOR DE GIRO (PMS)Através da aproximação de 0,6mm da roda fônica , tendo como referência, uma falha proporcional existente na mesma, conta 20 dentes, informando com a finalidade de informar a centralina que os pistões 1 e 4

Consequência da não-qualidade:Caso não exista o sensor de giro ou esteja com falha, o motor pode nem entrar em funcionamento.

estão no PMS (ponto morto superior) para que a vela de ignição envie centelha (faísca).

O sensor é composto por um Imã e Núcleo Ferromagnético envoltos por uma Bobina de Indução, tudo isso hermeticamente fechado.Para que o sensor funcione ele precisa estar próximo de um composto ferromagnético, que neste caso é a roda dentada do volante ou da polia da árvore de manivelas

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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21. Chicote elétrico (Particulares)

De acordo com a emissão dos gases coletados pelo sensor da sonda lambda, e em seguida enviados a centralina, a mesma é capaz de corrigir a mistura ar/combustível não permitindo que esta esteja nas condições de mistura rica ou mistura pobre.

Mistura Rica: Combustível > ArMistura Ideal: Combustível = ArMistura Pobre: Combustível < Ar

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

SENSOR DA SONDA LAMBDAFunção:Ligado ao coletor de descarga do motor, este sensor informa a UCE, as condições de saída dos gases queimados pela combustão com a finalidade de garantir

Consequência da não-qualidade:Uma vez este sensor não atuando corretamente, não haverá correção da combustão e mistura ar/combustível realizada, assim sendo, poderá haver um consumo excessivo de combustível ou perda de potência do motor.

21. Chicote elétrico (Particulares)

SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA

Função:Sua função é informar à centralina, a variação de pressão existente dentro do coletor de admissão, em função do regime de rotação e carga do motor. Ou seja, a

Consequência da não-qualidade:Consumo excessivo de combustível, danificação/explosão da câmara de combustão e coletor de admissão caso a pressão dentro do sistema seja extremamente alta e não controlada a tempo por ordem da centralina (UCE).

pressão em que o ar aspirado está sendo admitido pelo motor em cada regime de trabalho.

Em marcha-lenta, com a borboleta de aceleração praticamente toda fechada, há alta depressão no coletor, e com esta totalmente aberta há baixa depressão. Essas informações são coletadas pela UCE para realizar, dentre outros cálculos pertinentes ao funcionamento do sistema, a análise da quantidade de combustível a ser injetado no motor.

sempre uma mistura ar/combustível ideal, ou seja, 50% de cada.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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21. Chicote elétrico (Particulares)

Função:A função básica de todo sistema de injeção é a de controlar a mistura ar/combustível afim de obter o melhor funcionamento do motor com o mínimo nível de emissões no escapamento.Quando aberta, a eletroválvula permite que o vácuo existente no coletor de admissão estabeleça um fluxo de ar quente do cofre do motor que, passando pelo cânister, arrasta os vapores de combustível nele depositados. Geralmente, a eletroválvula está fechada quando não acionada, mas há aplicações que utilizam as do tipo “normalmente aberta” (aberta quando desativada). Em sistemas mais antigos a válvula de purga era acionada por vácuo.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

SENSOR DA VÁLVULA CÂNISTERÉ comandada pela unidade de controle do motor que a aciona com o objetivo de purgar os vapores de combustível armazenados no filtro cânister, durante os períodos em que o motor não está em

Consequência da não-qualidade:• Se a válvula permanece aberta: poderá haver enriquecimento da mistura quando não desejado. Em sistemas mais modernos, este enriquecimento é compensado pela unidade de controle do motor, injetando menos combustível, em função da informação recebida da sonda lambda.• Se a válvula permanece fechada: haverá acúmulo de vapores no cânister pelo que o excesso, em função da sobre-pressão no circuito, será despejado na atmosfera através da válvula de segurança.

21. Chicote elétrico (Particulares)

SENSOR DE TEMPERATURA D’ÁGUALigado ao bocal da válvula termostática, tem como função, medir a temperatura da água do motor, informando ao instrumento do painel do veículo as respectivas temperaturas do sistema.

Funcionamento.Outras funções:Medir a temperatura do motor para auxiliar a centralina (UCE) quanto à medição da quantidade ideal de combustível a ser injetada na câmara de combustão.A função, como é de se esperar, de um sensor de temperatura como este é informar à UCE a temperatura na qual o motor se encontra. Isso porque, quando o motor está frio (em temperaturas normalmente abaixo dos 80° C, ou mais, no caso dos veículos mais novos, que chegam aos 100° C), a Central, hipoteticamente falando, ordena que os bicos injetores adicionem mais combustível à câmara de combustão, para acelerar o processo de aquecimento do motor. Por isso, acabando com o mito, o recomendado é que se coloque o veículo em movimento (uma vez que o motor será acelerado) o mais rápido possível após a partida. Antes, os desinformados indicavam que o ideal era aguardar o motor aquecer sem acelerar. Após o veículo atingir a faixa de temperatura ideal de trabalho (motor quente), a quantidade de combustível e o consequente tempo de injeção (momento em que o bico abre passagem para o combustível) diminuem, assegurando estabilidade na temperatura e diminuição. do consumo.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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21. Chicote elétrico (Particulares)

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

SENSOR DE FASEFunção:A principal função do Sensor de Fase é informar a ECU em que fase (tempo) está cada cilindro do motor, para que a ECU possa efetuar mais precisamente a injeção

Consequência da não-qualidade:Consumo excessivo de combustível, no momento da ignição. Uma vez não existindo o sensor de fase ou o mesmo não atuando corretamente, não se sabe a posição dos cilindros e em qual deles ocorrerá a próxima “explosão” na câmara de combustão. Desta forma, para que a ignição aconteça, mesmo sem nenhuma referência, será injetado o combustível em todos os cilíndros, sem necessidade, visto que em apenas um ocorrerá a explosão.

21. Chicote elétrico (Particulares)

BICOS INJETORES - CONECTOREnviam sinais da centralina aos bicos injetores que funcionam através de impulsos. Quando necessário permanecem mais tempo aberto por ordem da centralina para que façam a mistura ideal.

Função:A função de todo bico injetor é: Injetar o combustível no interior da câmara de combustão, na zona onde acontecerá a queima, na forma de um spray altamente atomizado e preciso de forma que a combustão ocorra de maneira uniforme, no menor tempo possível e no menor espaço possível.Consequência da não-qualidade:Bicos injetores sujos, entupidos ou mesmo os conectores não atuando corretamente podem provocar duas situações básicas:Travamento do bico aberto: Excesso de combustível na câmara de combustão podendo causar o fenônemo denominado “Calço hidráulico”, ocasionado devido a entrada e acúmulo de fluido na câmara de combustão, impedindo o pistão de comprimir a mistura em seu interior, ocasionando um travamento interno e consequente empeno ou ruptura das bielas.Travamento do bico fechado: Não injeção de combustível na câmara de combustão e consequente parada do veículo. Motor engasgando e provocando trancos constantes no carro.Funcionamento irregular do conjunto pistões-bielas podendo provocar também o rompimento das mesmas devido a alta pressão e bloqueio dos movimentos.

sequencial de combustível. Isso é feito obtendo a posição do eixo do Comando de Válvulas.

Seu princípio de funcionamento e propriedades construtivas é praticamente o mesmo do sensor de giro (PMS), logo também necessitam de uma Roda Fônica (componente com propriedades especiais) para gerar o seu sinal.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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21. Chicote elétrico (Particulares)

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

SENSOR DA BOBINA DE IGNIÇÃOFunção:A principal função é informar a centralina o momento em que os pistões estiverem na posição PMS (ponto morto superior) para que a centelha seja enviada através dos

Consequência da não-qualidade:Falha na ignição devido a falta de envio da centelha nos respectivos pistões em razão ainda da falta de sinal dado pelo sensor supracitado.Envio da centelha no pistão incorreto, ou seja, aquele que não está no momento da explosão dentro da câmara de combustão.

21. Chicote elétrico (Particulares)SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA ou SENSOR DRIVE BY WIREFunção:São utilizados para determinar a posição angular do eixo de um componente mecânico ou a posição linear da haste de uma válvula. A posição angular é detectada

cabos de vela promovendo a detonação. A detonação ocorre conforme a seguinte ordem de posicionamento dos pistões: 1/3 e 2/4.

por um potenciômetro circular e a posição linear, por um potenciômetro linear.

Sensor de posição da borboleta – TPS (circular).Sensor de posição da válvula EGR (linear).

Consequência da não-qualidade:O sistema correspondente pode apresentar um funcionamento irregular:

TPS: o motor apresenta marcha lenta irregular ou oscilanteEGR: o motor apresenta marcha lenta irregular em função de mistura incorreta ou falta de potência por excessiva recirculação de gases de escape.Para o sensor de posição do pedal do acelerador e por ser este um sensor duplo, a unidade de comando detecta a maioria das condições de falha.

21. Chicote elétrico (Particulares)VARIADOR DE FASEFunção:Adiantar ou atrasar o eixo de comando em até 60° relativo ao eixo virabrequim para reduzir o consumo de combustível e emissão de gases no sistema de ignição.

Consequência da não-qualidade:Envio da centelha no pistão incorreto, ou seja, aquele que não está no momento da explosão dentro da câmara de combustão.Indicadores:Assy / FTC

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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Indicadores:Assy / FTC

21. Chicote elétrico (Particulares)

CABO MASSAFunção:Fixado ao bloco do motor, o mesmo tem a função de fazer o aterramento do chicote elétrico e os particulares ligados a ele. É também conhecido como fio-terra.

Consequência da não-qualidade:Caso o mesmo deixe de ser ligado ao bloco (Ferro fundido) vários componentes do chicote ou o mesmo por completo poderá queimar quando o motor for colocado em funcionamento.

21. Chicote elétrico (Particulares)

SENSOR DO COMPRESSOR ACFunção:Controlar o funcionamento do sistema de ar condicionado; por exemplo: a temperatura do líquido de arrefecimento do motor pode ser monitorizada para assegurar que o motor não sobreaqueça

devido ao calor adicional gerado quando o ar condicionado está a funcionar; a temperatura do evaporador pode ser monitorizada para assegurar que se a sua temperatura baixar para um ponto tal em que possa ocorrer congelamento, o funcionamento do compressor é interrompido; etc.Indicadores:Assy / FTC

21. Chicote elétrico (Particulares)

Indicadores:Assy / FTC

CABO D+ ALTERNADORFunção:A principal função é comunicar com a centralina se o alternador está funcionando corretamente, ou seja, carregando durante o funcionamento do

Consequência da não-qualidade:Falha na ignição devido a falta de envio da centelha nos respectivos pistões em razão ainda da falta de sinal dado pelo sensor supracitado.Envio da centelha no pistão incorreto, ou seja, aquele que não está no momento da explosão dentro da câmara de combustão.

motor e enviando esta energia para a bateria armazenar.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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23. Correia do compressor (sistema AC)

Função:A correia do ar condicionado é responsável por colocar o compressor do sistema em funcionamento. Ela é ligada ao motor do carro. Quando o interruptor do ar é acionado dentro do veículo, a correia entra em funcionamento, diminuindo a tempera-

Consequência da não-qualidade:A montagem de uma correia não específica poderá acarretar na

soltura ou arrebento da mesma, de acordo com sua dimensão em relação ao conjunto alternador/compressor/polia motora e tensores.

Indicadores:Assy / FTC

tura da cabine. O rompimento dessa correia impede o funcionamento do ar condicionado.

22. Correia do alternador

Função:Colocar o alternador em atividade, pois ele é responsável por gerar a energia para a bateria do carro. Se ela arrebenta, a bateria deixa de ser carregada e, em pouco tempo, o veículo para de funcionar.

Consequência da não-qualidade:A montagem da correia com uma tensão divergente a

estabelecida para o processo poderá acarretar em dois problemas distintos de acordo com as condições abaixo:

• Tensão abaixo da nominal(255 a 275Hz): A correia poderá se soltar do alternador e polia motora durante o funcionamento do motor.

• Tensão acima da nominal(255 a 275Hz): A correia poderá arrebentar durante o funcionamento do motor.

Indicadores:Assy / FTC

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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25. AlternadorFunção:Transformar energia mecânica em energia elétrica, a partir da geração de indução eletromagnética, onde a corrente elétrica gera um campo magnético que passa por um rotor. O campo magnético induz os elétrons gerando corrente alternada.

Consequência da não-qualidade:Um alternador com defeito não carregará corretamente a

bateria e poderá gerar problemas para ligar o carro.A montagem de um alternador não específico poderá impactar

no rendimento ou energia necessária a ser gerada junto do motor conforme o tipo de veículo. Para cada um deste é necessário um alternador com um valor de corrente estabelecido. Ex: 90 A (âmperes)

Existe no painel do veículo uma luz do sistema de carga, representado por uma bateria. Ela deve permanecer apagada enquanto o veículo está em funcionamento, caso contrário, indica problemas na bateria ou no alternador e o carro deve ser levado a um especialista para que o defeito seja diagnosticado e reparado.

24. Compressor de ar condicionadoFunção:O compressor é uma bomba mecânica que comprime o gás refrigerante e o faz circular no sistema de ar condicionado. Desta forma, realiza o trabalho de resfriamento interno do veículo quando acionado pelo condutor.

Consequência da não-qualidade:A montagem de um compressor não específico poderá

impactar no rendimento do sistema de ar condicionado projetado para cada tipo de veículo, além disto, de acordo com o motor, não será possível montar a correia do sistema de ar condicionado devido a diferença de dimensões entre a polia do compressor e alternador.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

Curiosidades:O consumo de combustível do veículo se torna maior devido ao

acionamento do sistema de ar condicionado, pois o compressor precisa de força para comprimir o gás, e essa potência é retirada do motor através de uma correia. Em contrapartida, o conforto térmico dentro do veículo é compensatório.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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25. Alternador (Particulares)

ESTATOR

Os defeitos mais comuns que ocorrem nos estatores são os curtos-circuitos entre as bobinas e as laminas de aço o que impede o mesmo de gerar energia. Geralmente estes curtos ocorrem por envelhecimento do verniz, falhas na hora da montagem e atritos causados pelo rotor.

Tem como função criar corrente elétrica. O estator é constituído por um conjunto de bobinas isoladas entre sie fixados em um conjunto de laminas de aço. Para a geração de energias estas bobinas necessitam de um campo magnético produzido pelo rotor.

O rotor tem a função de formar um campo magnético que tem como resultado a produção de corrente elétrica. Ele é constituído de um eixo de aço com um bobina enrolada no seu interior, sendo que a quantidade de fios de cobre desta bobina

aumenta ou diminui de acordo com a capacidade que este alternador tem de gerar energia.

ROTOR

Os principais defeitos que encontramos no rotor é o curto-circuito entre os fios da bobina, o que provoca a diminuição ou até mesmo a ausência total da capacidade de gerar corrente elétrica. No rotor também é encontrado o curto-circuito com a estrutura de aço o que também inutiliza a peça, geralmente estes defeitos são causados por envelhecimento do isolamento dos fios de cobre ou por manuseio errado da peça.

25. Alternador (Particulares)

PLACA RETIFICADORA

Os defeito mais comuns que encontramos nesta placas são a presenças de diodos queimados, o que atrapalha o funcionamento do conjunto, sendo que em alguns casos a luz indicadora de bateria no painel fique levemente acesa, nestes casos a única solução é a troca do componente.

A placa retificadora ou placa de diodos transforma a corrente alternada que é produzida pelo alternador automotivo em corrente continua usada para repor a carga da bateria automotiva e alimentar os outros consumidores de energia do carro.

REGULADOR DE TENSÃOO regulador tem como função proteger os equipamentos que fazem uso da energia gerada pelo alternador controlando a tensão produzida em qualquer regime de rotação do motor e limitando esta tensão para que não haja picos de corrente

elétrica, o que pode causar danos nos consumidores elétricos. Ele também impedindo que a bateria automotiva sofra sobrecarga. Existem reguladores mecânicos, multifunção, eletrônicos e híbridos dependendo de cada alternador.

Os Problemas que geralmente se encontra nestes reguladores, são desgastes de escovas o que prejudica o funcionamento correto do alternador, nestes casos é necessário a substituição do regulador sendo que que em raros modelos é possível a trocar somente das escovas. Também encontramos reguladores de tensão que não conseguem mais fazer o controle da tensão gerada deixando assim que a bateria e os consumidores recebam um excesso de carga ou que recebam pouca energia. A maior parte destes problemas são causados por desgastes do próprio componente.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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25. Alternador (Particulares)

ROLAMENTOSFunção:Os rolamentos tem a função de facilitar a rotação do rotor diminuindo o atrito e geralmente são encontrados dois rolamentos um em cada ponta do Rotor.

26. Reparo lateral

Consequência da não-qualidade:Os principais defeitos encontrados nos rolamentos de alternador são ruídos e travamentos dos mesmos, defeitos estes na maioria das vezes provocados por desgastes da própria peça, mas em alguns casos podem ocorrer problemas na montagem dos mesmos. A única solução é a substituição dos rolamentos defeituosos.

Função:Efetuar a junção dos reparos superior e inferior, garantindo ainda a vedação completa da correia de distribuição contra a queda de corpos estranhos (parafusos, porcas, entre outras minuterias.)

Consequência da não-qualidade:Uma vez não fixado corretamente, corre-se o risco de queda de qualquer minuteria no sistema da correia de distribuição e travamento do motor em funcionamento.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

27. Pino Allen

Função:Suportar a tampa plástica superior do motor (Toluca) conforme modelo do veículo.

Consequência da não-qualidade:Uma vez não fixado corretamente no suporte de sustentação do coletor de admissão do motor, poderá causar vibrações e áté mesmo a soltura da tampa plástica do motor.

Indicadores:Assy / FTC

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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28. Suporte da bomba DH (Direção hidráulica)Função:Sustentar a bomba de direção hidráulica no motor. Fixado com parafusos tipo allen, junto ao bloco.

30. Polia da bomba DH

Consequência da não-qualidade:Uma vez não fixado corretamente, corre-se o risco de queda da bomba hidráulica junto do suporte ou constantes vibrações/rumorosidade do conjunto.

Função:Transmitir o movimento da polia motora para a bomba DH através de uma correia poly-V promovendo assim o funcionamento da mesma.

Consequência da não-qualidade:Possibilidade de montagem da polia DH invertida (Motores Base/AC) podendo provocar funcionamento irregular do conjunto devido a falta ou excesso de tração da correia. Risco de arrebentar .

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

31. Correia do sistema DHFunção:Transmitir o movimento da polia motora para a polia fixada à bomba DH, promovendo assim o funcionamento do sistema DH.

Consequência da não-qualidade:Caso a correia não seja tensionada corretamente (148 a 155Hz), a mesma poderá soltar ou arrebentar durante o funcionamento do motor. Caso a correia seja montada fora com parte fora da polia DH ou motora, poderá se soltar durante o funcionamento, travando a bomba DH e sua aplicação.Indicadores:Assy / FTC

Função:Transformar energia mecânica proveniente de um motor de acionamento em energia hidráulica. Gerar vazão e controlar esta pressão no sistema para proporcionar uma direção mais leve ao condutor do veículo.

29. Bomba de Direção hidráulica

Consequência da não-qualidade:A falta de fluido de direção hidráulica, travamento da polia, entre outros componentes do conjunto da bomba DH não proporcionará a devida leveza na direção esperada pelo condutor.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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32. Parafuso tensionador da bomba DHFunção:Posicionar o conjunto da bomba DH e correia do sistema de modo que a mesma seja tensionada entre 148 a 155Hz.

34. Suporte de elevação do motor

Consequência da não-qualidade:Caso o parafuso esteja muito “apertado” haverá uma tensão acima do especificado, assim como caso esteja pouco “apertado”, sua tensão estará abaixo do especificado.

Função:Permitir a elevação do motor e movimentação do mesmo da linha de montagem para os tubulares

Consequência da não-qualidade:Caso o mesmo não seja fixado corretamente, no ato do içamento do motor para transporte através de talha, poderá se desprender do motor e ocasionar um acidente com o colaborador. Além de danificar vários componentes.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

35. Proteção plástica dos dutos do cabeçote

Função:Proteger os dutos do cabeçote contra quedas de qualquer corpo estranho no interior do mesmo.

Consequência da não-qualidade:Risco de queda de corpos estranhos no interior do cabeçote podendo danificar/empenar e até mesmo quebrar o conjunto de válvulas quando o motor for colocado em funcionamento.

Indicadores:Assy / FTC

Função:Prender os cabos PMS e sensor de óleo, protegendo os mesmos contra o contato de rotação da correia do sistema DH.

33. Presilha dos cabos PMS e Sensor de óleo

Consequência da não-qualidade:O não prendimento dos cabos ou prendimento incorreto (cabos muito extensos) podem provocar o rompimento dos mesmos, comprometendo o funcionamento do veículo.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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36. Suporte de reforço do coletor de admissãoFunção:Proteger o coletor de admissão (Motores Idea) da tampa plástica fixada sobre o motor, conforme layout do mesmo.

38. Gomas elásticas

Consequência da não-qualidade:Uma vez não fixado corretamente, corre-se o risco de que a tampa plástica do motor, danifique o coletor de admissão durante o funcionamento do veículo, visto que vibrações constantes são provocadas em todo o sistema.

Função:Amarração do chicote sobre o motor e prendimento da proteção plástica dos dutos do cabeçote

Consequência da não-qualidade:Caso o chicote não seja amarrado com a goma elástica, corre-se o risco de danificação dos conectores durante sua movimentação para o tubular. Já quanto a proteção dos dutos, poderá cair do motor ou sair do posicionamento adequado, desprotegendo os dutos do cabeçote.

Indicadores:Assy / FTC

Indicadores:Assy / FTC

39. Parafusos e Porcas de fixação da bomba DH

Função:Efetuar a fixação dos componentes correspondentes ao sistema DH. (Bomba DH, Suporte da bomba, polia motora, etc).

Consequência da não-qualidade:Caso algum destes elementos citados não seja fixado corretamente, poderá ocorrer a soltura dos mesmos e travamento do sistema DH.

Indicadores:Assy / FTC

Função:Permitir a verificação do nível de óleo do motor e condição do mesmo periodicamente.

37. Vareta de aferição do nível de óleo

Consequência da não-qualidade:A montagem de vareta de nível de óleo não específica poderá induzir ao condutor do veículo uma aferição incorreta do óleo no cárter. Isto poderá fundir o motor ou provocar calço hidráulico, caso esteja com níveis baixo ou alto, respectivamente.

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

Função das peçasApostila de Motores Montagem - UTE 3025 (Long Block II)

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