apostila do laboratrio de materiaisdeconstruo_verso2015_01
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Centro Universitrio de Belo Horizonte UNI BH Instituto de Engenharia e Tecnologia IET
GRADUAO Engenharia Civil
APOSTILA DE PRTICAS DA DISCIPLINA MATERIAIS DE
CONSTRUO
Autores: Renata Jardim Martini Stefan Chaves Figueiredo
Verso 2015/01 Belo Horizonte, Fevereiro de 2015.
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LABORATRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUO
Autores: Renata Martini & Stefan Figueiredo
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Apostila destinada s aulas prticas da disciplina Materiais de Construo do curso de Graduao em Engenharia Civil do Instituto de Engenharia e Tecnologia IET do Centro Universitrio de Belo Horizonte UNI BH.
Autores: Renata Jardim Martini & Stefan Chaves Figueiredo Verso 2015/01
Belo Horizonte, Fevereiro de 2015.
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INTRODUO
Esta apostila apresenta uma srie de prticas que devem ser aplicadas s aulas prticas da disciplina Materiais de Construo do curso de Graduao em Engenharia Civil do Instituto de Engenharia e Tecnologia IET do Centro Universitrio de Belo Horizonte UNI BH. As prticas esto separadas em 04 (quatro) mdulos que acompanham o contedo lecionado nas aulas tericas, sendo elas: Mdulo I: determinao das propriedades dos cimentos, Mdulo II: determinao das propriedades dos agregados, Mdulo III: argamassa e Mdulo IV: concreto. Cada prtica descreve as normas tcnicas referentes prtica, conceitos bsicos e definies para o entendimento, equipamentos necessrios e procedimentos a serem seguidos. Ao final de cada prtica o aluno deve ser capaz de analisar os resultados obtidos com base na matria lecionada nas aulas tericas da disciplina Materiais de Construo.
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COMO ELABORAR UM RELATRIO
O relatrio deve conter os seguintes elementos:
Folha de rosto Sumrio 1. Introduo 2. Materiais e Mtodos 2.1. Materiais e Equipamentos utilizados 2.2. Procedimento de ensaio 3. Apresentao dos resultados 4. Concluso 5. Referncias
Folha de rosto: contendo a identificao da instituio, curso, componente curricular, ttulo do trabalho, nome dos alunos e do professor, a data da realizao da prtica e data de entrega do relatrio.
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LISTA DE PRTICAS
MDULO I: Determinao das propriedades dos cimentos 04 aulas
Aula 1 1 RELATRIO DETERMINAO DA FINURA DO CIMENTO Aula 2 2 RELATRIO DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA DO
CIMENTO Aula 3 3 RELATRIO - PASTA DE CONSISTNCIA NORMAL CIMENTO
PORTLAND Aula 4 4 RELATRIO - DETERMINAO DE TEMPO DE PEGA DE PASTA DE
CIMENTO PORTLAND
MDULO II: Determinao das propriedades dos agregados 03 aulas
Aula 5 5 e 6 RELATRIO - DETERMINAO DE PROPRIEDADES DOS AGREGADOS - 5 MASSA UNITRIA E MASSA ESPECFICA + 6 MATERIAL PULVERULENTO
Aula 6 7 RELATRIO - DETERMINAO DE PROPRIEDADE DOS AGREGADOS MIDOS - COMPOSIO GRANULOMTRICA - MDULO DE FINURA - DIMENSO MXIMA
Aula 7 8 RELATRIO - DETERMINAO DE PROPRIEDADE DOS AGREGADOS GRADO - COMPOSIO GRANULOMTRICA - MDULO DE FINURA - DIMENSO MXIMA
MDULO III: Argamassa 02 aulas
Aula 8 9 RELATRIO - MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA DE ARGAMASSA CLCULO DO TRAO
Aula 9 10 RELATRIO - NDICE DE CONSISTNCIA DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO
MDULO IV: Concreto 02 aulas
Aula 10 11 e 12 RELATRIO - 11 MOLDAGEM CORPO DE PROVA CONCRETO + 12 SLUMP TEST
Aula 11 13 RELATRIO - ENSAIO DE RESISTNCIA COMPRESSO CONCRETO
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1 MDULO I: DETERMINAO DAS PROPRIEDADES DOS CIMENTOS
NMERO MXIMO DE AULAS PARA FINALIZAO DA PRTICA: 04 aulas.
1.1 NORMAS PARA APOIO
NBR NM 43 (2002) - Cimento Portland - Determinao da pasta de consistncia normal;
NBR NM 23 (2000) - Cimento Portland e outros materiais em p - Determinao da massa especfica;
NBR NM 65 (2003) - Cimento Portland - Determinao do tempo de pega; NBR 11579 (2012) - Cimento Portland - Determinao do ndice de finura por meio
da peneira 75 m (n 200).
1.2 OBJETIVOS
Determinar, atravs de ensaios em laboratrio as seguintes propriedades do cimento: Finura;
Massa especfica; Consistncia normal; Tempo de pega.
1.3 DEFINIES:
Finura: No ensaio de finura do cimento Portland, calcula-se o percentual de material que ficou retido aps peneiramento, utilizando a peneira com abertura de 75m.
Massa especfica: A massa unitria de um material representa a massa total que certo produto consegue ocupar em um volume determinado, em seu estado natural e seco. Portanto este tipo de densidade considera como volume total da amostra o volume efetivo dos gros que a
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compe, alm do volume de ar que existe entre esses gros. Neste tipo de ensaio, qualquer compactao deve ser evitada, pois influencia diretamente no volume de ar existente entre as partculas do material.
J a determinao da massa especfica tem como objetivo medir a densidade do produto, levando em considerao somente o volume efetivo dos gros que compe o material analisado e para isso, deve-se ocupar os espaos vazios (ar) entre os gros. A incorporao de gua em volumes conhecidos, at que se atinja a saturao do material, deve ser realizada, para que se possa obter o volume real dos gros da amostra em anlise. Tendo em vista a reatividade hidrulica dos cimentos no se deve utilizar a gua para este fim e sim o querosene.
Tempo de pega: definido como o momento em que a pasta de cimento Portland adquire consistncia e se torna imprpria ao manuseio. O incio e fim de pega so usados para se determinar o tempo que o cimento leva para comear a endurecer e quanto tempo ele leva para endurecer totalmente.
Pasta de consistncia normal: a pasta na qual a sonda de Tetmajer penetra uma distncia de (61) mm da placa base.
Tempo de incio de pega: , em condies de ensaio normalizadas, o intervalo de tempo transcorrido desde a adio de gua ao cimento at o momento em que a agulha de Vicat correspondente penetra na pasta at uma distncia de (41) mm da placa base.
Tempo de fim de pega: , em condies de ensaio normalizadas, o intervalo de tempo transcorrido desde a adio de gua ao cimento at o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5mm na pasta.
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1.4 PRTICAS A SEREM REALIZADAS
MDULO I: Determinao das propriedades dos cimentos 04 aulas
Aula 1 1 RELATRIO DETERMINAO DA FINURA DO CIMENTO Aula 2 2 RELATRIO DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA DO
CIMENTO Aula 3 3 RELATRIO - PASTA DE CONSISTNCIA NORMAL CIMENTO
PORTLAND Aula 4 4 RELATRIO - DETERMINAO DE TEMPO DE PEGA DE PASTA DE
CIMENTO PORTLAND
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MDULO I PRTICA 1 - DETERMINAO DA FINURA DO CIMENTO
EQUIPAMENTOS
Peneira n200 (75m) com fundo e tampa Balana Pincel Haste metlica Recipiente metlico Concha ou p Cimento Portland
Figura 1: Equipamentos utilizados na prtica (Acervo pessoal do autor, 2015).
PROCEDIMENTOS
1) Peneiramento (Eliminao de finos) A peneira deve estar seca, limpa e encaixada no fundo. Colocar (500,05)g de cimento sobre a tela da peneira.
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O operador deve segurar o conjunto com as duas mos e imprimir-lhe um movimento suave de vaivm horizontal com os pulsos, de maneira que o cimento se espalhe sobre a superfcie da tela.
Deve-se evitar qualquer perda de material. Peneirar at que os gros mais finos passem quase que totalmente pelas malhas da
tela, o que geralmente ocorre no intervalo entre 3min e 5min.
2) Etapa intermediria
Tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo exterior do caixilho com o basto para desprender as partculas aderidas tela e ao caixilho da peneira.
Limpar com o auxlio do pincel mdio toda a superfcie inferior da tela da peneira encaixando-a no fundo aps a limpeza deste com a flanela.
Retirar a tampa e continuar o peneiramento com suaves movimentos de vaivm horizontais, durante 15min a 20min, girando o conjunto e limpando a tela com o pincel mdio a intervalos regulares.
Nesta operao, o material deve movimentar-se de maneira que fique uniformemente espalhado sobre toda a superfcie da tela.
No final do perodo, colocar a tampa e limpar a tela e o fundo como indicado anteriormente.
O material passante deve ser desprezado.
3) Peneiramento final
Colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as duas mos e, mantendo-o ligeiramente inclinado, imprimir-lhe movimentos rpidos de vaivm durante 60s, girando o conjunto de mais ou menos 60 a cada 10s.
Completado esse perodo, limpar a tela da peneira com auxlio do pincel mdio, recolhendo todo o material e transferindo-o para o fundo.
Juntar todo o material do fundo (passante), recolhendo todos os gros nele contidos com auxlio do pincel pequeno e passando-o para um recipiente (vidro-relgio) para ser pesado com preciso de 0,01g.
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Se a massa do material passante for superior a 0,05g, desprez-la. Repetir esta etapa do ensaio at que a massa de cimento que passa durante um
minuto de peneiramento contnuo seja inferior a 0,05g (0,1% da massa inicial).
CLCULOS E RESULTADOS:
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MDULO I PRTICA 2 - MASSA ESPECFICA
EQUIPAMENTOS:
Querosene Funil metlico Papel para limpeza Balana Frasco de Le Chatelier Cimento Portland
Figura 2: Equipamentos utilizados na prtica (Acervo pessoal do autor, 2015).
PROCEDIMENTOS:
Para a determinao da massa especfica, deve-se utilizar o frasco de Le Chatelier; Colocar o querosene no frasco com auxlio de um funil, em quantidade suficiente para
que seu volume esteja compreendido entre as marcas 0cm3 e 1cm3;
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Secar o colo do frasco volumtrico, na parte acima do nvel do lquido, com papel absorvente;
Submergir o frasco no banho termorregulador at que seja obtido o equilbrio trmico. Anotar a leitura inicial; Determinar a quantidade de amostra a ser ensaiada. Esta quantidade deve ser
suficiente para causar um deslocamento do lquido entre as marcas de 18cm3 e 24cm3;
Com auxlio do funil, lanar cuidadosamente a amostra no frasco volumtrico. Terminada esta operao, inclinar ligeiramente o frasco, que deve estar apoiado em uma superfcie plana e horizontal e submete-lo a movimentos pendulares at que, voltando-se o frasco na posio vertical, no haja imerso de bolhas de ar do interior da camada do material depositado no fundo do frasco;
Submergir o frasco volumtrico no banho termorregulador at que seja atingido o equilbrio.
Anotar a leitura final.
CLCULOS E RESULTADOS:
Massa do cimento: __________________
Leitura 1: _________________________
Leitura 2: _________________________
A massa especfica de um material, d-se pela equao abaixo:
ME=Massa de cimento
Volume real do cimento
ME=
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MDULO I PRTICA 3 - DETERMINAO DE PASTA DE CONSISTNCIA NORMAL
EQUIPAMENTOS
Argamassaderia Concha ou p Vasilha metlica Cimento Portland Aparelho de Vicat Molde metlico tronco-cnico
Figura 3: Equipamentos utilizados na prtica (Acervo passoal do autor, 2015).
PROCEDIMENTOS
Preparao da pasta de consistncia normal:
A massa de cimento a ser utilizada na preparao da pasta deve ser de (500,00,5)g;
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A massa de gua deve ser determinada por tentativas e ser medida com exatido de 0,5g;
Com o misturador parado, em posio de iniciar o ensaio, verter a gua na cuba, adicionar o cimento e deixar 30s em repouso;
Misturar durante 30s em velocidade lenta, desligar o misturador e raspar as paredes da cuba com a esptula de borracha, fazendo com que toda a pasta a elas aderida fique no fundo; realizar essa operao em 15s;
Imediatamente misturar durante 1min velocidade rpida.
Determinao da consistncia normal
Colocar o molde com sua base maior apoiada sobre a placa base e, utilizando a esptula metlica, ench-lo rapidamente com a pasta preparada. A operao de enchimento do molde pode ser facilitada sacudindo-o suavemente. Tirar o excesso de pasta e rasar o molde com a rgua metlica, colocando-a sobre a borda da base menor e fazendo movimentos de vai-e-vem sem comprimir a pasta.
Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat, centrar o molde sob a haste, descer a haste at que o extremo da sonda entre em contato com a superfcie da pasta e fix-la nessa posio por meio do parafuso. Aps 45s do trmino da mistura, soltar a haste, cuidando para que o aparelho no esteja submetido a nenhuma vibrao durante o ensaio.
A pasta considerada como tendo consistncia normal quando a sonda se situa a uma distncia de (61) mm da placa base aps 30s do instante em que foi solta. Caso no se obtenha este resultado, deve ser preparado diversas pastas de ensaio variando a quantidade de gua e utilizando uma nova poro de cimento a cada tentativa.
Observao: No permitido efetuar mais de uma sondagem na mesma pasta.
CLCULOS E RESULTADOS:
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MDULO I PRTICA 4 - DETERMINAO DO TEMPO DE INCIO E FIM DE PEGA
EQUIPAMENTOS
Argamassaderia Concha ou p Vasilha metlica Cimento Portland Aparelho de Vicat Agulha de Vicat Molde metlico tronco-cnico
Figura 4: Equipamentos utilizados na prtica (Acervo pessoal dos autores, 2015).
PROCEDIMENTOS
Para determinao dos tempos de incio e fim de pega do cimento, deve-se utilizar pasta de cimento de consistncia normal preparada conforme Prtica 3 do Mdulo I.
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Determinao do tempo de incio de pega
Verificar se a agulha de Vicat est corretamente instalada no aparelho para a realizao do ensaio.
Depois de um tempo mnimo de 30min aps o enchimento do molde, coloc-lo com a placa base no aparelho de Vicat, situando-o sob a agulha. Fazer descer suavemente a agulha at que haja contato desta com a pasta. Aguardar 1s a 2s nessa posio, evitando qualquer ao sobre as partes mveis, para que a agulha parta do repouso. Soltar rapidamente as partes mveis, permitindo que a agulha penetre verticalmente na pasta. Ler a indicao na escala quando houver terminado a penetrao ou 30s aps o instante em que a agulha foi solta, o que ocorrer primeiro.
Anotar a leitura na escala e o tempo contado a partir do instante em que a gua e o cimento entram em contato. Repetir o ensaio de penetrao no mesmo corpo-de-prova em posies convenientemente separadas, que distem no mnimo 10mm da borda do molde e entre elas, a intervalos de tempo convenientemente espaados, de, por exemplo, 2min. Limpar a agulha de Vicat imediatamente aps cada penetrao.
Anotar os resultados de todas as penetraes e, por interpolao, determinar o tempo em que a distncia entre a agulha e a placa base de (41)mm.
A preciso requerida de 2min e pode ser garantida reduzindo o intervalo de tempo entre determinaes sucessivas medida que se aproxima o final do ensaio.
Determinao do tempo de fim de pega
Substituir a agulha de Vicat para a determinao do tempo de incio de pega pela agulha de Vicat para a determinao do tempo de fim de pega, cujo acessrio anular facilita a observao exata de penetraes pequenas. Inverter o molde cheio de forma que os ensaios para a determinao do fim de pega sejam realizados na face oposta do corpo-de-prova, que estava originalmente em contato com a placa base.
Os intervalos de tempo entre ensaios de penetrao podem ser ampliados para at 30min, por exemplo.
Registrar, com aproximao de 15min, o tempo transcorrido a partir do instante zero, at que a agulha penetre pela primeira vez apenas 0,5mm na pasta, como tempo de fim de
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pega do cimento. Este o momento em que o acessrio anular no provoca nenhuma marca no corpo-de-prova, a preciso do ensaio pode ser maior reduzindo o intervalo de tempo entre penetraes prximas ao final da determinao e observando se os resultados de ensaios sucessivos no variam excessivamente.
CLCULOS
O resultado do tempo de incio de pega expresso em horas e minutos, com aproximao de 5 min, o valor obtido em uma nica determinao. O mesmo critrio de aplica ao resultado do tempo de fim de pega, com aproximao de 15 min.
RESULTADOS
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2 MDULO II: DETERMINAO DAS PROPRIEDADES DOS AGREGADOS
NMERO MXIMO DE AULAS PARA FINALIZAO DA PRTICA: 03 aulas.
2.1 Normas para apoio:
NBR NM 45 (2006) - Agregados - Determinao da massa unitria e do volume de vazio;
NBR NM 52 (2009) - Agregado mido - Determinao da massa especfica e massa especfica aparente;
NBR NM 248 (2003) - Agregados - Determinao da composio granulomtrica; NBR NM 46 (2003) - Agregados - Determinao do material fino que passa atravs
da peneira 75 um, por lavagem.
2.2 OBJETIVOS
Determinar, atravs de ensaios em laboratrio as seguintes propriedades dos agregados: Massa unitria e especfica; Percentual de material pulverulento. Composio granulomtrica; Mdulo de finura; Dimenso mxima;
2.3 DEFINIES:
Massa unitria e especfica: A massa unitria de um material representa a massa total que certo produto consegue ocupar em um volume determinado, em seu estado natural e seco. Portanto este tipo de densidade considera como volume total da amostra o volume efetivo dos gros que a compe, alm do volume de ar que existe entre esses gros. Neste tipo de ensaio, qualquer compactao deve ser evitada, pois influencia diretamente no volume de ar existente entre as partculas do material.
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J a determinao da massa especfica tem como objetivo medir a densidade do produto, levando em considerao somente o volume efetivo dos gros que compe o material analisado e para isso, deve-se ocupar os espaos vazios (ar) entre os gros. A incorporao de gua em volumes conhecidos, at que se atinja a saturao do material, deve ser realizada, para que se possa obter o volume real dos gros da amostra em anlise.
Material pulverulento: Partculas minerais com dimenso inferior a 0,075 mm, incluindo os materiais solveis em gua presentes nos agregados.
Composio granulomtrica: Determinao da quantidade de material retido em cada uma das peneiras da srie normal e intermediria.
Mdulo finura: Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da srie normal, dividida por 100.
Dimenso mxima do agregado: Grandeza associada distribuio granulomtrica do agregado, correspondente abertura nominal, em milmetros, da malha da peneira da srie normal ou intermediria, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.
2.4 PRTICAS A SEREM REALIZADAS
MDULO II: Determinao das propriedades dos agregados 03 aulas
Aula 5 5 e 6 RELATRIO - DETERMINAO DE PROPRIEDADES DOS AGREGADOS - 5 MASSA UNITRIA E MASSA ESPECFICA + 6 MATERIAL PULVERULENTO
Aula 6 7 RELATRIO - DETERMINAO DE PROPRIEDADE DOS AGREGADOS MIDOS - COMPOSIO GRANULOMTRICA - MDULO DE FINURA - DIMENSO MXIMA
Aula 7 8 RELATRIO - DETERMINAO DE PROPRIEDADE DOS AGREGADOS GRADO - COMPOSIO GRANULOMTRICA - MDULO DE FINURA - DIMENSO MXIMA
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MDULO II PRTICA 1 - DETERMINAO DA MASSA UNITRIA
EQUIPAMENTOS:
Agregado mido e grado gua Recipiente metlico (conforme especificado abaixo) Concha ou p Rgua Balana
PROCEDIMENTOS:
Para a realizao da aferio da massa unitria de um agregado, deve-se utilizar um recipiente com as dimenses segundo a tabela abaixo.
Tabela 1: Dimenses do recipiente para determinao da massa unitria Dimenso mxima do
agregado (mm) Dimenses mnimas Volume
mnimo (dm)
Base (mm)
Altura (mm)
4,8 316 x 316 150 15 > 4,8 e 50 316 x 316 200 20
> 50 447 x 447 300 60
Pesar e registrar a massa e volume do recipiente metlico utilizado; O recipiente cheio por meio de uma concha ou p, sendo o agregado lanado de uma
altura de 10 a 12cm do topo do recipiente; Observao: devem ser tomados todos os cuidados para prevenir uma eventual
segregao das partculas que constituem a amostra; A superfcie do agregado alisada com uma rgua quando se tratar do agregado mido.
No caso de agregado grado a superfcie regularizada de modo a compensar as salincias e reentrncias das pedras;
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O recipiente pesado com o material nele contido. A massa do agregado solto a diferena entre a massa do recipiente cheio e a massa do recipiente vazio;
A massa unitria no estado solto dada em Kg/dm, com aproximao de 0,01Kg/dm.
CLCULOS E RESULTADOS
A massa unitria de um material d-se pela equao abaixo:
MU=Massa do agregado
Volume aparente do agregado
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MDULO II PRTICA 2 - DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA
EQUIPAMENTOS:
Agregado mido e grado gua Frasco de Chapman (para agregado mido) Recipiente metlico (para agregado grado) Folha de Papel Funil
Proveta graduada Concha ou p
PROCEDIMENTOS:
A determinao da massa especfica do agregado mido feita com auxlio do frasco de Chapman;
Colocar gua no frasco at marca de 200cm, deixando-o em repouso, para que a gua aderida s faces internas escorra totalmente; em seguida introduzir, cuidadosamente, 500g de agregado mido seco no frasco o qual deve ser devidamente agitado para eliminao das bolhas de ar. A leitura do nvel atingido pela gua no gargalo do frasco indica o volume, em cm, ocupado pelo conjunto gua-agregado mido, alertando-se para que as faces internas devam estar completamente secas e sem gros aderentes.
No caso dos agregados grados, no deve-se utilizar o frasco de Chapman. Utilize o mesmo recipiente usado na obteno da massa unitria e o encha at a saturao do agregado. Conhecendo o volume de gua adicionado ao recipiente, calcule o volume real dos gros do agregado em teste;
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CLCULOS E RESULTADOS:
A massa especfica de um material d-se pela equao abaixo:
ME=Massa do agregado
Volume real do agregado
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MDULO II PRTICA 3 - DETERMINAO DO PERCENTUAL DE MATERIAL PULVERULENTO
EQUIPAMENTOS:
Agregado mido e grado gua Recipiente metlico Concha ou p Proveta graduada Haste metlica Conjunto de peneiras Estufa
PROCEDIMENTOS:
Coleta-se a massa mnima de material, de acordo com a dimenso mxima do agregado.
Massa mnima por amostra de ensaio Dimenso mxima do
agregado (mm) Massa mnima da
amostra de ensaio (Kg) 4,8 0,5
> 4,8 e < 19 3 > 19 5
Secar previamente as amostras de ensaio em estufa a 105C 110C at constncia de massa. Determinar suas massas secas.
Colocar a amostra no recipiente e recobrir com gua. Agitar o material, com o auxlio de uma haste, de forma a provocar a separao e suspenso das partculas finas, tomando o cuidado de no provocar abraso no material.
Despejar a gua cuidadosamente atravs das peneiras para no perder material. Utilize a peneira com abertura de 1,2mm para proteger a peneira de abertura 0,075mm.
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Lanar o material retido nas peneiras de volta ao recipiente e repetir a operao de lavagem at que a gua de lavagem se torne lmpida. Fazer a comparao visual da limpidez entre a gua, antes e depois da lavagem.
Ao terminar a lavagem, colocar o material no recipiente, recobrir com gua e deixar em repouso o tempo necessrio para decantar as partculas. Retirar a gua em excesso com auxlio de bisnaga para facilitar a posterior secagem em estufa, tomando o cuidado de no provocar perda de material.
Secar o agregado lavado em estufa a (105 - 110)C at constncia de massa e determinar sua massa final seca.
CLCULOS E RESULTADOS:
Calcule o percentual de material pulverulento dos agregados testados.
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MDULO II PRTICA 4 - DETERMINAO DA COMPOSIO GRANULOMTRICA
EQUIPAMENTOS:
Agregados Grados e Midos Conjunto de peneiras Peneirador mecnico Balana Recipiente metlico Concha ou p
PROCEDIMENTOS:
De acordo com a dimenso mxima do agregado, deve-se coletar a massa mnima de material pra o incio do peneiramento, de acordo com a tabela abaixo.
Massa mnima por amostra de ensaio
Dimenso mxima do agregado (mm) Massa mnima da amostra de ensaio (Kg) 4,8 0,5 6,3 3
> 9,5 e < 25 5 32 e 38 10
50 20 64 e 76 30
Encaixar as peneiras previamente limpas, de modo a formar um nico conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo. Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto. Utilize as peneiras das sries intermedirias e normais, descritas na tabela abaixo;
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Abertura das peneiras (mm)
Agr
ega
do G
rad
o
Srie normal Srie intermediria
Agr
ega
do M
ido
Srie normal Srie intermediria
76 - 4,75 - - 64 2,36 - - 50 1,18 -
37,5 - 0,60 - - 31,5 0,30 - - 25 0,150 -
9,5 - - 6,3
Certifique-se de que o conjunto de peneiras est bem fixo ao peneirador e inicie o peneiramento por 10min;
Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno considerado como retido (juntar na bandeja) e o desprendido na parte inferior como passante; Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. O somatrio de todas as massas no deve diferir mais de 0,3 % da massa seca da amostra, inicialmente introduzida no conjunto de peneiras.
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CLCULOS E RESULTADOS
Proceda com os clculos e determine as porcentagens de material retido em cada peneira, porcentagem de material passante acumulado, mdulo de finura e dimenso mxima do agregado.
Faa o grfico de Percentual retido acumulado X abertura das peneiras; Classifique o agregado quanto a sua dimenso mxima.
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Tabelas para classificao do agregado
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3 MDULO III: ARGAMASSA
NMERO MXIMO DE AULAS PARA FINALIZAO DA PRTICA: 02 aulas.
3.1 NORMAS PARA APOIO
NBR 13276 (2005) - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinao do ndice de consistncia
3.2 OBJETIVOS
Determinar, atravs de ensaios em laboratrio, o ndice de consistncia de argamassa de revestimento, determinao da quantidade de materiais necessrias para dosagem de argamassa, moldagem de corpos de prova de argamassa e anlise das suas propriedades.
3.3 DEFINIES:
Argamassa
Segundo a NBR 13281, argamassa a mistura homognea de agregado(s) mido(s), aglomerante(s) inorgnico(s) e gua, contendo ou no aditivos ou adies, com propriedades de aderncia e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalao prpria (argamassa industrializada).
Trao
Trao a proporo em volume ou em massa entre os componentes, no caso das argamassas: cimento e areia, que varia de acordo com a finalidade e as caractersticas desejadas da argamassa.
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Fator gua/cimento (fa/c)
Relao entre o peso da gua e o peso do cimento dentro de uma mistura. A gua deve ser empregada na quantidade estritamente necessria para envolver os gros, permitindo a hidratao e posterior cristalizao do cimento.
ndice de consistncia
a maior ou menor facilidade da argamassa deformar-se sob ao de cargas. Argamassa Seca: A pasta aglomerante somente preenche os vazios entre os agregados, deixando-os ainda em contato. Existe o atrito entre as partculas que resulta em uma massa spera. Argamassa Plstica: Uma fina camada de pasta aglomerante molha a superfcie dos agregados, dando uma boa adeso entre eles com uma estrutura pseudo-slida. Argamassa Fluida: As partculas de agregado esto imersas no interior da pasta aglomerante, sem coeso interna e com tendncia de depositar-se por gravidade (segregao). Os gros de areia no oferecem nenhuma resistncia ao deslizamento, mas a argamassa to lquida que se espalha sobre a base, sem permitir a execuo adequada do trabalho.
3.4 PRTICAS A SEREM REALIZADAS
MDULO III: Argamassa 02 aulas
Aula 8 9 RELATRIO - MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA DE ARGAMASSA CLCULO DO TRAO
Aula 9 10 RELATRIO - NDICE DE CONSISTNCIA DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO
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MDULO III PRTICA 1 - MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA DE ARGAMASSA
EQUIPAMENTOS
Agregado mido, cimento Portland, gua
Desmoldante Balana Concha ou p Argamassadeira
Recipientes metlicos Moldes de corpo de prova 5x10cm Haste metlica Esptula Etiqueta de identificao do corpo
de prova
PROCEDIMENTOS
Calcular a quantidade de material para o trao da argamassa de 1:5 e fa/c = 1,0L/Kg para preenchimento de 1 (um) corpo de prova;
Separar e pesar os materiais; Com auxlio de uma esptula misturar o material seco no recipiente metlico, em seguida
acrescentar a gua. Executar a mistura at tornar-se homognea; Preencher 01 (um) dos moldes de 5cmX10cm com a mistura e adens-lo com 10 golpes. Separar novamente o material para preenchimento dos 02 (dois) outros moldes de corpo
de prova, da mesma maneira executada anteriormente. Identificar cada corpo de prova com etiqueta, com nome do grupo, data de execuo da
prtica, identificao do trao utilizado, turma e nome do professor. Ensaiar compresso os corpos de prova de argamassa na semana seguinte para
anlise da resistncia.
CLCULOS E RESULTADOS
Descrever o Trao e as Quantidades de material utilizadas na prtica:
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MDULO III PRTICA 2 DETERMINAO DO NDICE DE CONSISTNCIA DA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO
EQUIPAMENTOS
Agregado mido, cimento Portland, gua
Desmoldante Balana Concha ou p Argamassadeira
Recipientes metlicos Molde tronco-cnico Flow-table Haste metlica Esptula Rgua
PROCEDIMENTOS
Pesar e separar os materiais necessrios para trao da argamassa de 1:5 e fa/c = 1,0L/Kg para preenchimento do tronco cnico;
Cada grupo receber um valor de fa/c diferente para anlise comparativa dos resultados; Com auxlio da argamassadeira, misturar de maneira homognea todos os materiais, 30
segundos em velocidade baixa. Desligar o equipamento e realizar raspagem do fundo do recipiente metlico.
Em seguida misturar por mais 60 segundos em velocidade rpida na argamassadeira para finalizar;
Limpar o tampo da mesa do equipamento para ensaio; Posicionar o tronco cnico no centro do tampo da mesa. Preencher o molde com a argamassa misturada em 03 (trs) camadas sucessivas,
interrompidas pelo adensamento de 5, 10 e 15 golpes respectivamente com auxlio do soquete;
Em seguida desmoldar e acionar a manivela do equipamento 30 vezes sucessivamente durante 30 segundos de maneira constante e uniforme;
Imediatamente aps a ltima queda da mesa, medir com o paqumetro o espalhamento do molde tronco-cnico original de argamassa. Estas medidas devem ser realizadas em
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trs dimetros tomados em pares de pontos uniformemente distribudos ao longo do permetro. Registrar as cinco medidas.
O ndice de consistncia da argamassa corresponde mdia das trs medidas de dimetro, expressa em milmetros e arredondada ao nmero inteiro mais prximo.
CLCULOS E RESULTADOS
Grupo: Leitura 1 = Demais dados:
AREIA = fa/c =
Leitura 2 = Leitura 3 = Leitura 4 = Leitura 5 = MDIA =
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4 MDULO IV: CONCRETO
NMERO MXIMO DE AULAS PARA FINALIZAO DA PRTICA: 02 aulas.
4.1 NORMAS PARA APOIO:
NBR 5738 (2003) - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova NBR 5739 (2007) - Concreto - Ensaios de compresso de corpos-de-prova cilndricos NBR NM 67 (1996) - Concreto - Determinao da consistncia pelo abatimento do tronco
de cone
4.2 OBJETIVOS
Atravs de ensaios em laboratrio, objetiva-se moldar corpos de prova cilndricos de concreto e realizar o ensaio de resistncia compresso, alm de determinar a consistncia do concreto pelo abatimento de tronco de cone. Realizar anlise comparativa dos resultados entre os grupos. Cada grupo receber um trao, bem como um fa/c diferente.
4.3 DEFINIES:
Concreto
O concreto um material composto, constitudo por cimento, gua, agregado mido (areia) e agregado grado (pedra ou brita), e ar. Pode tambm conter adies (cinza volante, pozolanas, slica ativa, etc.) e aditivos qumicos com a finalidade de melhorar ou modificar suas propriedades bsicas. Esquematicamente pode-se indicar que a pasta o cimento misturado com a gua, a argamassa a pasta misturada com a areia, e o concreto a argamassa misturada com a pedra ou brita, tambm chamado concreto simples (concreto sem armaduras).
Mega Pascal (MPa) = 1 milho de Pascal = 10,1972 Kgf/cm.
Resistncia Caracterstica do Concreto Compresso (fck)
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4.4 PRTICAS A SEREM REALIZADAS
MDULO IV: Concreto 02 aulas
Aula 10 11 e 12 RELATRIO - 11 MOLDAGEM CORPO DE PROVA CONCRETO + 12 SLUMP TEST
Aula 11 13 RELATRIO - ENSAIO DE RESISTNCIA COMPRESSO CONCRETO
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MDULO IV PRTICA 1 - MOLDAGEM CORPO DE PROVA CONCRETO
EQUIPAMENTOS
Agregado mido, agregado grado, cimento Portland, gua
Desmoldante Balana Concha ou p Betoneira
Recipientes metlicos Moldes de corpo de prova 10x20cm Haste metlica Esptula Etiqueta de identificao do corpo
de prova
Figura 5: Fotos dos equipamentos utilizados na prtica
PROCEDIMENTOS
Pesar e separar os materiais necessrios para trao do concreto de 1:2:3 e fa/c a ser definido pelo professor;
O professor poder definir traos diferentes para cada grupo afim de realizar anlise comparativa dos resultados obtidos
Com auxlio da betoneira, misturar de maneira homognea todos os materiais, por aproximadamente 5 minutos at consistncia homognea.
Deve-se primeiramente adicionar na betoneira toda a brita e metade da quantidade de gua, em seguida deve-se lanar os demais materiais;
Despejar a mistura no carrinho de mo;
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Preencher os moldes de corpo de prova em 03 (trs) camadas sucessivas, adensadas com 25 golpes uniformemente distribudos a cada camada;
Com auxlio da haste nivelar a superfcie do molde, identificar com o nome do grupo e data.
Desmoldar aps 24 horas e armazenar para posterior utilizao no ensaio de resistncia a compresso do concreto.
CLCULOS E RESULTADOS
Descrever o Trao e as Quantidades de material utilizadas na prtica.
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MDULO IV PRTICA 2 - DETERMINAO DA CONSISTNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE SLUMP TEST
EQUIPAMENTOS
Agregado mido, agregado grado, cimento Portland, gua
Base metlica e Molde tronco-cnico
Balana Concha ou p
Betoneira
Recipientes metlicos Haste metlica Esptula Etiqueta de identificao do corpo
de prova
Figura 6: Equipamentos utilizados na prtica (Fonte: http://www.humboldtmfg.com)
PROCEDIMENTOS
Pesar e separar os materiais necessrios para trao do concreto de 1:2:3 e fa/c a ser definido pelo professor;
O professor poder definir traos diferentes para cada grupo afim de realizar anlise comparativa dos resultados obtidos
Com auxlio da betoneira, misturar de maneira homognea todos os materiais, por aproximadamente 5 minutos at consistncia homognea.
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Limpar e umedecer o molde, coloc-lo sobre a placa metlica, igualmente limpa e umedecida.
Com o molde fixo pelos ps do operador, preench-lo com trs camadas de concreto em volumes iguais, com o auxlio do complemento tronco cnico, sendo que a ltima deve preench-lo totalmente.
Cada camada deve ser adensada com 25 golpes da haste de adensamento, distribudos uniformemente.
Aps o adensamento, retira-se o complemento tronco cnico, remove-se o excesso de concreto com o auxlio da colher de pedreiro, limpando-se aps isto, a placa metlica em torno do molde.
Eleva-se o molde pelas alas, levantando-o pela posio vertical, com velocidade constante, num tempo de (8 + 2) s.
O abatimento do tronco de cone a distncia da base superior do molde ao centro da base da amostra, medida atravs da rgua metlica.
O resultado deve ser expresso em mm, com aproximao de 5mm.
Figura 7: Etapas da prtica (Fonte: http://www.lmcc.com)
CLCULOS E RESULTADOS
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MDULO IV PRTICA 3 - ENSAIO DE RESISTNCIA COMPRESSO
EQUIPAMENTOS
Mquina de capeamento de corpo de prova Mquina de Prensa Rgua Corpo de prova preparado conforme Prtica 1 do Mdulo IV
PROCEDIMENTOS
Inicialmente o corpo de prova de concreto "capeada", suas superfcies so niveladas com auxlio da mquina;
Fazer medio dos dimetros das superfcies e das alturas. Registrar e calcular as relao h/d;
Posicionar o corpo de prova na mquina de prensa. Verificar se o Corpo de Prova est bem posicionado e nivelado
Ligar a mquina para que o Corpo de Prova possa receber a carga gradual at atingir sua resistncia mxima.
Se a prensa no for automtica, interromper o ensaio ao som do primeiro estalo. Este fenmeno indica a ocorrncia da ruptura por compresso.
Registrar o valor da fora mxima atingida no momento da ruptura. Com base na relao h/d, determinar o fator de correo h/d. Determinar a Fora
mxima corrigida. Determinao da tenso de resistncia compresso mxima em kgf/cm. Tenso o
resultado da razo entre fora e rea.
CLCULOS E RESULTADOS
Fora de Ruptura Compresso = Tenso de Ruptura Compresso =
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REFERNCIAS BILIOGRFICAS
NBR NM 43 (2002) - Cimento Portland - Determinao da pasta de consistncia normal; NBR NM 23 (2000) - Cimento Portland e outros materiais em p - Determinao da massa especfica; NBR NM 65 (2003) - Cimento Portland - Determinao do tempo de pega; NBR 11579 (2012) - Cimento Portland - Determinao do ndice de finura por meio da peneira 75 m (n 200). NBR NM 45 (2006) - Agregados - Determinao da massa unitria e do volume de vazio; NBR NM 52 (2009) - Agregado mido - Determinao da massa especfica e massa especfica aparente; NBR NM 248 (2003) - Agregados - Determinao da composio granulomtrica; NBR NM 46 (2003) - Agregados - Determinao do material fino que passa atravs da peneira 75 um, por lavagem. NBR 13276 (2005) - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinao do ndice de consistncia NBR 5738 (2003) - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova NBR 5739 (2007) - Concreto - Ensaios de compresso de corpos-de-prova cilndricos NBR NM 67 (1996) - Concreto - Determinao da consistncia pelo abatimento do tronco de cone
COUTO, Carmen ; PINTO, J. D. DA S. ; STARLING, T. . Materiais de Construo Civil. 4. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013. v. 1. 112p .
GOMES, A. O., Caderno de Aulas Prticas, Escola Politcnica, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, 2008.
OLIVEIRA, A. A., Apostila para as aulas prticas de materiais de construo, Depto. de engenharia estrutural e construo civil, Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Cear, 2007.
http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/cimento_4.html http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfrokAE/relatorio-tempo-pega http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/cimentos_concretos/Tempo_de_pega_do_cimento.pdf http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/fck.html http://i00.i.aliimg.com/photo/v0/110653672/Concrete_Cylinder_Mould.jpg http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/41/imagens/i301065.jpg http://www.humboldtmfg.com/product-images/H-3645_lg.jpg http://www.lmcc.com/concrete_news/0801/images/0801-16.gif