apostila do curso de agentes físicos
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Curso de Higiene Curso de Higiene OcupacionalOcupacional
Módulo Agentes FísicosMódulo Agentes Físicos
Marco Aurelio LuttgardesMarco Aurelio Luttgardes
Engenheiro de Segurança do TrabalhoEngenheiro de Segurança do Trabalho
Higienista Ocupacional Certificado HOC 030Higienista Ocupacional Certificado HOC 030
Luttgardes
Em Higiene Ocupacional é Em Higiene Ocupacional é fácil obter números.fácil obter números.
Difícil é interpretá-los. Difícil é interpretá-los.
Luttgardes
Agentes Físicos
Há muitos tipos de agentes físicos, variedade de
disciplinas científicas, de técnicas de
detecção e de instrumentação.
ACGIH 2006
Agentes Físicos
Devido às grandes variações na susceptibilidade individual, a exposição
de um indivíduo aos níveis estabelecidos como TLV®, ou mesmo abaixo desses níveis, pode resultar em desconforto,
agravamento de condições preexisten- tes, ou até mesmo, em danos físicos.
ACGIH 2006
Higiene do Trabalho
É a ciência e a arte do
reconhecimento, avaliação
e controle dos riscos à
saúde.
Vem do nome próprio Higeia, filha de Esculápio, Deus da
Medicina greco-romana (1200 A.C.)
Higiene
Dedicava-se à medicina preventiva, para evitar que houvesse necessidade de
atuação do seu pai no alívio ou na cura das dores.
Irene Saad - ABHO
Higeia
Definição brasileira
Higiene
Higiene Industrial
1a Definição – Frank Patty 1948
A Higiene Industrial visa antecipar e reconhecer situações potencialmente
perigosas e aplicar medidas de controle de engenharia antes que agressões sérias
à saúde do trabalhador sejam observadas.
É a ciência e a arte devotada ao reconhecimento, avaliação e controle dos fatores ambientais e estresse originados do ou no local
de trabalho, que podem causar doença, comprometimento da saúde e bem-estar ou
significante desconforto e ineficiência entre os membros de uma comunidade.
ACGIH
Higiene Industrial
Código de Ética
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
1.º PRINCÍPIO Exercer sua profissão, seguindo as normas técnicas e científicas disponíveis, a fim de proteger a vida, a saúde e o bem-estar
dExercer sua profissão, seguindo as normas técnicas e científicas disponíveis, a fim de proteger a vida, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores e preservar o meio ambiente. Guia para Interpretação do Código os trabalhadores e preservar o meio ambiente.
Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional deve basear suas opiniões profissionais, julgamentos, interpretações de resultados e recomendações sobre princípios científicos reconhecidos e sobre práticas que preservem e protejam a saúde e o bem-estar das pessoas.
• O higienista ocupacional não deve distorcer, alterar ou ocultar fatos na interpretação profissional de opiniões ou recomendações.
• O higienista ocupacional não deve, deliberadamente, fazer declarações que possam distorcer ou omitir fatos.
2.º PRINCÍPIO Aconselhar as partes efetivamente envolvidas sobre os riscos potenciais e as medidas de prevenção necessárias para evitar adversos à saúde.
Aconselhar as partes efetivamente envolvidas sobre os riscos potenciais e as medidas de prevenção necessárias para evitar adversos à saúde.
Guia para Interpretação do Código Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional deve obter informações relativas aos riscos potenciais à saúde de fontes seguras.
• O higienista ocupacional deve rever as informações pertinentes disponíveis, e prontamente repassar fielmente às partes envolvidas.
• O higienista ocupacional deve dispor de medidas apropriadas para assegurar-se de que os riscos estão sendo efetivamente comunicados e compreendidos pelas partes envolvidas.
• As partes podem incluir empregadores, gerências, empregados, clientes, terceiros, ou outros, dependendo das circunstâncias presentes.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
3.º PRINCÍPIO
Manter uma postura pessoal confidencial sobre informações obtidas durante o exercício profissional, exceto quando requerido por lei ou por interesses superiores de saúde e segurança.
Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional deve relatar e transmitir as informações que sejam necessárias para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e da comunidade. • Se seu julgamento profissional for desconsiderado em circunstâncias nas quais a saúde e a vida das pessoas possam ser colocadas em risco, o higienista ocupacional deve notificar seu empregador, cliente ou outra autoridade, conforme o mais adequado. • O higienista ocupacional deve liberar informações confidenciais pessoais ou empresariais, somente com autorização expressa dos envolvidos, exceto quando haja uma obrigação, estabelecida em lei ou regulamento, para revelar a informação.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
4.º PRINCÍPIO Evitar situações que venham comprometer o julgamento profissional ou que apresentem conflitos de interesse.
Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional deve prontamente dar conhecimento dos conflitos de interesse reais ou potenciais às partes que podem ser afetadas. • O higienista ocupacional não deve solicitar ou aceitar recursos financeiros ou outras considerações e formas de valor, vindos de qualquer parte ou grupo, que tenha, direta ou indiretamente, interesses em influenciar no julgamento profissional. • O higienista ocupacional deve alertar seus clientes ou empregadores sobre aparentes melhorias das condições de higiene ocupacional que estão sujeitas a não terem sucesso.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
4.º PRINCÍPIO Evitar situações que venham comprometer o julgamento profissional ou que apresentem conflitos de interesse.
Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional não deve aceitar trabalho que interfira no cumprimento de compromissos já existentes ou já assumidos.
• Na eventualidade deste Código de Ética parecer conflitar com outros códigos profissionais aos quais os higienistas ocupacionais estejam vinculados, o conflito deverá ser resolvido de forma que se proteja a saúde das partes envolvidas.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
5.º PRINCÍPIO
Desempenhar trabalhos somente nas áreas de sua competência.
Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional deve encarregar-se de serviços somente quando qualificado pela formação, treinamento ou experiência nos campos técnicos específicos envolvidos, a menos que lhe seja fornecida suficiente assistência por parte de associações qualificadas, consultores ou empregados. • O higienista ocupacional deve obter certificação, registros ou licenças apropriadas, de acordo com o requerido pelas legislações federais, estaduais ou municipais, antes de fornecer serviços de higiene industrial, onde tais exigências são solicitadas. • O higienista ocupacional somente deve afixar ou autorizar o uso de seu nome, firma, carimbo ou assinatura apenas nos documentos preparados por ele próprio ou por alguma pessoa sob sua direção e controle.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
6.º PRINCÍPIO
Agir com responsabilidade para defender a integridade da profissão. Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional deve evitar condutas ou práticas que possam desacreditar a profissão ou enganar o público. • O higienista ocupacional não deve permitir o uso de seu nome ou nome de sua empresa por qualquer pessoa ou empresa que ele acredite estar engajada em práticas fraudulentas ou desonestas no exercício da higiene ocupacional. • O higienista ocupacional não deve dar declarações ou fazer publicidade de suas perícias ou serviços utilizando material não representativo ou omitindo um fato material necessário, com o intuito de estabelecer declarações enganosas.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
6.º PRINCÍPIO
Agir com responsabilidade para defender a integridade da profissão. Guia para Interpretação do Código
• O higienista ocupacional não deve permitir, deliberadamente, que seus empregados, empregadores, ou outros, depreciem a experiência profissional, a perícia ou outros serviços individuais através de falsas interpretações dos fatos. • O higienista ocupacional não deve nunca deturpar sua formação profissional, experiência ou títulos.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
Auditor Fiscal do MTE, pode notificar uma empresa para
apresentar Projeto para Controle Ambiental e
Monitoramento Periódico dos Riscos Ambientais?
Portaria no 3.311 / 89Anexo II Item 3.10
• Quando for necessário notificar a empresa para a realização de levantamento ambiental, a fim de se avaliar riscos ambientais, deve ser solicitado também o Projeto para Controle Ambiental e o Monitoramento Periódico desses riscos, o qual poderá subsidiar as futuras notificações de medidas corretivas.
• • PreparaçãoPreparação
•• Aferição Aferição
•• Colocação Colocação
•• Acionamento Acionamento
•• Acompanhamento Acompanhamento
•• Leitura Leitura ••
InterpretaçãoInterpretação
INSTRUMENTOS
CID 10 – H 83.3
É a perda provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído.
Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído.
MS
PAIR
1. Perda auditiva
2. Dificuldade de compreensão da fala
3. Zumbido
4. Intolerância a sons intensos
5. Cefaléia
6. Tontura
7. Irritabilidade
8. Problemas digestivos
MS
PAIR
Estima-se que 25% da população trabalhadora exposta seja portadora de Pair em algum grau.
MS
PAIR
LIMITES DE TOLERÂNCIA
• OSHA - 90 dB(A)
• NIOSH - 85 dB(A)
• ACGIH - 85 dB(A)
• MTE - 85 dB(A)
• MPS - 85 dB(A)
LIMITES DE TOLERÂNCIA
• Austrália - 85 dB(A)
• Alemanha - 85 dB(A)
• França - 85 dB(A)
• Suécia - 85 dB(A)
• Israel - 85 dB(A)
A eliminação ou neutralização A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará da insalubridade determinará
a cessação do a cessação do pagamento do pagamento do
adicional respectivo. adicional respectivo.
NR 15 - NR 15 -
Item 15.4Item 15.4
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
2. Com a utilização de equipamentos de proteção individual.
Horas extras
Qual é o limite máximo
legal diário?
Resposta
02:00 h02:00 h
Para pensar
Podemos realizar
horas extras em
atividades insalubres?
Resposta
SIMSIM desde que ...desde que ...
Resposta
A empresa A empresa
obedeça à CLT.obedeça à CLT.
CLT - Artigo 60
Nas atividades insalubres quaisquer Nas atividades insalubres quaisquer
prorrogações só poderão ser acordadas prorrogações só poderão ser acordadas
mediante licença prévia das autoridades mediante licença prévia das autoridades
competentes em matéria de higiene do competentes em matéria de higiene do
trabalho, as quais para esse efeito, trabalho, as quais para esse efeito,
procederão aos necessários exames procederão aos necessários exames
locais e a verificação dos métodos locais e a verificação dos métodos
de trabalho.de trabalho.
Código do Processo CivilLei nº 5.809
Artigo 429 - Para o desempenho de suas funções, podem o perito e os assistentes técnicos utilizarem-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de particulares ou em empresas públicas, bem como instruir o
laudo com plantas, desenhos, fotografias e quaisquer outras peças.
CPCArt. 436
O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.
“Opto pela conclusão do laudo do assistente técnico da reclamada Eng. M.A. Luttgardes em virtude do laudo do perito desse Juízo ter se mostrado
carente de embasamento legal que o tornasse resistente a discussões.”
CPCArt. 424Art. 424
O perito pode ser substituído O perito pode ser substituído quando:quando:
I – carecer de conhecimento técnico I – carecer de conhecimento técnico
ou científicoou científico
II - ...II - ...
Lei n. 8.455/92Nova redação do art. 422
O CPC não sujeita o assistente técnico ao impedimento ou
suspeição.
Lei n. 8.455/92
Nova redação do art. 422
Art. 422. [...] Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não
sujeitos a impedimento ou suspeição.
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
DO ASSISTENTE TÉCNICO
Técnico de Segurança do Trabalho pode ser Assistente Técnico do Reclamante
ou da Reclamada?
SIM
O CPC é omisso no tocante à habilitação profissional dos assistentes das partes.
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
DO PERITO JUDICIAL
Técnico de Segurança do Trabalho pode ser
Perito Judicial?
NÃO
Depende
Lei n. 8.455/92
O CPC exige que apenas o Perito do Juízo seja Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho.
Lei n. 8.455/92
Art. 145 § 3o
Nas localidades onde não houver profissionais qualificados, a indicação dos peritos
será de livre escolha do juiz.
Ruído de Impacto
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de
energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a
1 (um) segundo.
NR 15 Anexo 2, Item 1
Ruído Contínuo ou Intermitente
Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para fins de
aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não
seja de impacto.
NR 15 Anexo 1, Item 1
RUÍDO CONTÍNUO
Ruído cujo Nível de Pressão
Sonora varia numa faixa de
+ 3 dB(A) durante longos
períodos de observação.
RUÍDO INTERMITENTE
Ruído cujo Nível de Pressão
Sonora possui uma variação
> 3 dB(A).
RUÍDO DE IMPACTO
Ruído que apresenta picos de
energia acústica de duração
inferior a 1 s, a intervalos
superiores a 1 s.
◙ Três tipos de ruído
◙ Avaliados com o mesmo instrumento
◙ Com escalas de ponderação diferentes
Contínuo
Lenta
A
Impacto
Rápida
C
Frequência
“ É o número de vezes que uma oscilação é repetida na unidade de tempo.”
Unidade: Ciclos/segundo ou Hertz (Hz)
Faixa de Frequências Audíveis
Infra-som Ultra-som
Audição
20 Hz 20.000 Hz
Frequência
• Baixas Frequências
Sons graves => Grande comprimento de onda
Frequência
• Altas Frequências
Sons Agudos => Pequeno comprimento de onda
FreqüênciasFreqüências
Se eu quiser medir as
freqüências, vou precisar
medir quantas freqüências?
FreqüênciasFreqüências
20.000
Impossível
Bandas de Oitava Bandas de Oitava
Criaram-se então as
Frequências de Bandas de Oitava
Som Puro
“ É o som resultante de uma vibração simples numa única frequência”
Ex: Diapasões
Som Complexo
“ É o som resultante da contribuição de várias frequências simultâneas”
NBR 10152
Permite a identificação das bandas
de freqüência mais significativas
e que necessitam correção.
NBR 10152
A análise de freqüência de um
ruído é importante para objetivos
de avaliação e adoção de
medidas de correção ou redução
do nível sonoro.
Anexo A 1
MaterialMaterial Atenuação Atenuação média [dB(A)]média [dB(A)]
Vidro de 3 mmVidro de 3 mm 1818
Madeira (Compensado)Madeira (Compensado) 2323
GessoGesso 2525
Tijolo comumTijolo comum 2727
Vidro de 12 mmVidro de 12 mm 3131
Tijolo de vidroTijolo de vidro 4141
Tijolo rebocado dos dois ladosTijolo rebocado dos dois lados 4343
Parede de blocos de concreto 100 mmParede de blocos de concreto 100 mm 4545
Parede de blocos de concreto 200 mmParede de blocos de concreto 200 mm 5555
Concreto densoConcreto denso 5858
Como posso saber as Como posso saber as freqüências preponderantes freqüências preponderantes em uma exposição a ruído em uma exposição a ruído se eu não possuir um se eu não possuir um Medidor de Nível de Pressão Medidor de Nível de Pressão Sonora com Filtro Sonora com Filtro de Bandas de Oitava? de Bandas de Oitava?
1. Meça o nível de ruído em dB(A);1. Meça o nível de ruído em dB(A);
2. Meça o nível de ruído em dB(C);2. Meça o nível de ruído em dB(C);
3. Calcule a diferença entre eles;3. Calcule a diferença entre eles;
4. Se a ∆ NPS for < 3 dB ...4. Se a ∆ NPS for < 3 dB ...
Predominam as altas freqüências.Predominam as altas freqüências.
5. Se ∆ NPS for > 3 dB ...5. Se ∆ NPS for > 3 dB ...
Predominam as baixas freqüências.Predominam as baixas freqüências.
Níveis de Pressão SonoraNíveis de Pressão Sonora
Faixa audívelFaixa audível
20 milionésimos de um pascal20 milionésimos de um pascal
(20 (20 µPa) aµPa) a
1 milhão de vezes esse valor1 milhão de vezes esse valor
(200 Pa)(200 Pa)
MEDIDOR INVIÁVELMEDIDOR INVIÁVEL
Qual é a fórmula de
pressão?
P = Força
Área
Pascal = N
m2
1 Pascal = 1 N
m2
NPS = 10 log P 2
Po2
NPS = 20 log P
Po
Po = √ 415 x 10 - 12
Po = 0,00002 N / m2
Po = 2 x 10 - 5 N / m2
Po = 0,00002 N / m2
Pressão de Referência
Limiar da audição humana(em 1000 Hz)
Pressão em Pa NPS em dB
20 µPa 0 dB
200 µPa 20 dB
2 mPa 40 dB
20 mPa 60 dB
200 mPa 80 dB
1 Pa 94 dB
2 Pa 100 dB
10 Pa 114 dB
1 dBé a menor variação que o ouvido humano
pode perceber
DecibelNão é uma unidade
DecibelNão é uma unidade.
É uma escala logarítmica.
Escala linear Escala logarítmica
101 = 10 log10 10 = 1
102 = 100 log10 100 = 2
103 = 1000 log10 1000 = 3
Variação linear:
10 a 1000
Variação logarítmica:
1 a 3
Porque dB(A) e dB(C)?
Ruído
Faixa audível
20 Hz a 20 KHz
O ouvido humano O ouvido humano
não responde linearmente não responde linearmente
às diversas freqüênciasàs diversas freqüências
Para compensar Para compensar
essa falta de linearidadeessa falta de linearidade
Filtros eletrônicos ou Curvas Filtros eletrônicos ou Curvas
de Ponderação A, B e Cde Ponderação A, B e C
O que são as curvas
A, B, C e D ?
Circuitos eletrônicos de sensibilidade variável com
a freqüência, de forma a modelar o comportamento
do ouvido humano.Samir N. Y. Gerges
CURVA “B”
NB 95 – 1966
Era usada como parâmetro
para se avaliar
conforto acústico.
CURVA “D”
Padronizada para medições de
ruído transiente em aeroportos,
quando da passagem de um
avião.
( NES - Nível de exposição sonora ou Leq normalizado)
Ruído Contínuo
ou Intermitente
• Circuito de compensação “A”
• Circuito de resposta lenta (SLOW)
CRITÉRIO DE FORMAÇÃO
DA TABELA DE
LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA RUÍDO CONTÍNUO
16 T = _________________ [ ( L – 80 ) ]
5 2
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
85 dB(A) 8 horas
86 dB(A) 7 horas
87 dB(A) 6 horas
88 dB(A) 5 horas
89 dB(A) 4 h 30 min
90 dB(A) 4 horas
91 dB(A) 3 h 30 min
92 dB(A) 3 horas
93 dB(A) 2 h 40 min
94 dB(A) 2 h 15 min
95 dB(A) 2 horas
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 96 dB(A) 1 h 45 min
98 dB(A) 1 h 15 min
100 dB(A) 1 hora
102 dB(A) 45 minutos
104 dB(A) 35 minutos
105 dB(A) 30 minutos
106 dB(A) 25 minutos
108 dB(A) 20 minutos
110 dB(A) 15 minutos
112 dB(A) 10 minutos
114 dB(A) 8 minutos
115 dB(A) 7 minutos
Limite de Tolerância para jornada de 10 horas / dia:
83 dB(A)
Limite de Tolerância para jornada de 12 horas / dia:
82 dB(A)
Jornada
de trabalho
Limite de Tolerância
8 h 85 dB(A)
9 h 84 dB(A)
10 h 83 dB(A)
12 h 82 dB(A)
14 h 81 dB(A)
16 h 80 dB(A)
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
85 dB(A) 8 horas
90 dB(A) 4 horas
95 dB(A) 2 horas
q = 5
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
100 dB(A) 1 hora
105 dB(A) 30 minutos
110 dB(A) 15 minutos
115 dB(A) 7 minutos
q = 5
FDD, IDD, ER ou “q”
É o incremento em decibéis que,
quando adicionado a um
determinado nível, implica a
duplicação da dose de exposição
ou a redução para a metade do
tempo máximo permitido. NHO 01 - Item
4.1
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
EXPOSIÇÃO ACGIH / USA MTE / BR
24 h 79 dB(A) 75 dB(A)
16 h 82 dB(A) 80 dB(A)
8 h 85 dB(A) 85 dB(A)
4 h 88 dB(A) 90 dB(A)
2 h 91 dB(A) 95 dB(A)
1 h 94 dB(A) 100 dB(A)
RUÍDOTempo de exposição
2a a 6a feira
Folga no sábado
40 horas / semana
RUÍDOTempo de exposição
Para totalizar
44 horas semanais
8 h e 48 min / dia
8 h e 48 min / dia
Semana Inglesa
“O certo seria estipular um limite
máximo não de 85 dB(A),
mas de 84 dB(A)
para essa jornada
inglesa.”
Médico Perito Ramon Manubens
Revista Proteção / Abril de 2004
Laudo Técnico PericialCarpintaria
Ruído junto à desempenadeira ......... 104 dB(A)
Ruído junto à serra circular ............... 98 dB(A)
Ruído à tupia .................................... 79 dB(A)
Com as máquinas desligadas .......... 56 dB(A)
Dosimetria posterior: Lavg = 72 dB(A)
Laudo Técnico PericialCarpintaria
L avg = Average Level
Interpretação das leituras de um medidor
instantâneo de nível de pressão sonora
Interpretação das leituras Se o nível oscila entre 2
pontos definidos, consideramos a média
aritmética. Se a oscilação for em torno de + 1 dB,
consideramos o maior valor.
Interpretação das leituras
Se a oscilação for irregular, aleatória e
grande...
Interpretação das leituras
Procedimento: Faça uma leitura a cada 5 segundos.
Serão realizadas pelo menos
3 leituras e considerado como resultado o valor
da média dessas leituras.
LEITURAS
LEITURASO número de leituras
para cada determinação de
situação acústica será superior à faixa de variação, em dB,
ocorrida durante as mesmas.
Exemplo no 1
N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )
N3 = 85 dB ( A ) N4 = 82 dB ( A )
Número de leituras = 4 Faixa de variação = 3
OKNPS = 83,2 dB ( A )
Exemplo no 2
N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )
N3 = 87 dB ( A ) N4 = 90 dB ( A )
Número de leituras = 4 Faixa de variação = 8
Não OKDEVEM SER FEITAS + 5
LEITURAS
Métodos exigidos pelosMTE e MPS
• RUÍDO
Pontual ou Dosimetria
Instrumentos exigidos pelos MTE e MPS
RUÍDO
Medidor de Nível de Pressão Sonora
Áudio Dosímetro
Instrumento capaz de integrar diferentes níveis de pressão sonora em um determinado tempo
pré-estabelecido.
Áudio dosímetro
Condução de empilhadeiras, atividades de manutenção, entre outras, ou que envolvam movimentação constante do trabalhador, não deverão ser avaliadas por medidores de leitura instantânea, não fixados no trabalhador.
Item 5.1 da NHO-01
Ruído de diferentes níveisou Ruído de níveis
variados de decibéis
↓DOSIMETRIA
A avaliação deve cobrir todas as condições operacionais e ambientais que envolvem o
trabalhador no exercício de suas funções.
NHO 01Item 6.1
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
REPRESENTATIVIDADE
DA AMOSTRAGEM
NHO 01
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM
Se forem identificados ciclos de exposição repetitivos, a amostragem deverá incluir
um número suficiente de ciclos.
NHO 01
REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM
A amostragem deverá cobrir um número maior de ciclos, casos estes não sejam regulares ou
apresentem níveis com grandes variações de valores.
NHO 01
REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM
Havendo dúvidas quanto à representatividade da amostragem,
esta deverá envolver necessariamente toda
a jornada de trabalho.
NHO 01
DOSIMETRIA
Verificar sempre
a programação
do instrumento
Critério de Referência
85 dB (A)Nível Limiar de Integração
80 dB (A)FDD, IDD, ER ou q
5 dB (A)
Critério de Referência(Criterion Level)
Nível Limiar de Integração(Threshold Level)
FDD, IDD, ER ou q(Exchange Rate)
TL = 80
ou
TL = 0 ?
NR 15 Não fala nada
NHO 01 TL = 80 dB(A)
Programe também o
Ganho
do seu instrumento
Ganho 0 dB
60 a 143 dB
Ganho 30 dB
40 a 115 dB
Tipo de ruído Ganho
Industrial 0 dB
Ergonomia 30 dB
• Quantos tipos de instrumentos de medição
de ruído existem?
INSTRUMENTOSNormas
ANSI S 1.4 e IEC 60651
Tipo 0 - LaboratóriosTipo 1 - De precisãoTipo 2 - Uso geral
Instrumentos destinados a medições de inspeção para
determinar se o nível de ruído foi violado significativamente.
Cuidado
TIPO 3
Dosímetros• Devem atender às
especificações da Norma ANSI S 1.25 – 1991
• Devem ter classificação mínima do Tipo 2
Item 6.2.1.1 da NHO 01
Calibradores acústicos
Devem atender às especificações
constantes das Normas
ANSI S 1.40 - 1984 ou
IEC 60942 - 1988
Item 6.2.1.4 da
NHO 01
A atualização da
IEC 60.651é a
IEC 61.672
IEC 60.651Suas fraquezas:
• Não houve aprovação de modelos;
• Os fabricantes se auto enquadravam na norma.
IEC 61.672
• Haverá aprovação de modelos;• Nem todos serão aprovados;• PTB / Alemanha aprovará modelos.
IEC 60.651 IEC 61.672
Tipos
0, 1, 2 e 3
Classe 1
Classe 2
A atualização da
ANSI S 1.25é a
IEC 61.252
Quem obriga a realização de calibração de instrumentos?
O mercado.
ISO 9001Esta norma pode ser utilizada
para garantia da qualidade para um fornecedor demonstrar sua capacidade e para a avaliação dessa capacidade por partes
externas.
O fornecedor do serviço deve calibrar seus equipamentos de medição a intervalos prescritos
contra equipamentos certificados que tenham uma relação válida
conhecida com padrões nacional ou internacionalmente
reconhecidos.
ISO 9001
NBR 10012Padrão
Instrumento de medição que define ou reproduz uma unidade ou um valor por uma grandeza,
para transferí-los a outros instrumentos de medição,
por comparação.
Posso ter uma exposição de 95 dB(A),
não pagar adicional de insalubridade e não ter
problemas com o MTE ?
Exposição de quanto tempo?
RUÍDO DE DIFERENTES NÍVEIS
DOSIMETRIA
Cálculo da dose
Dosímetro
RuídoDose > 100%
Limite de Tolerância ultrapassado
Relaçăo entre Ruído Médio e Dose
75 dB ( A ) 25 % 80 dB ( A ) 50 %
85 dB ( A ) 100 % 90 dB ( A ) 200 % 95 dB ( A ) 400 % 100 dB ( A ) 800 % 105 dB ( A ) 1600 %
Dosimetria de Ruído
Exposições a níveis Exposições a níveis inferiores a 80 dB(A) inferiores a 80 dB(A) não serão considerados não serão considerados
no cálculo da dose. no cálculo da dose.
Item 5.1.1.2 da NHO 01
1 hora exposto a 95 dB(A)
7 horas exposto a 85 dB(A)
DOSE = 1 + 7 2 8
DOSE = 1 + 7 2 8 = 0,5 + 0,87
D = 1,37 ou 137%
Dosimetria
O microfone deve ser posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta, dentro
da zona auditiva do trabalhador.
Item 6.3 da NHO 01
Cuidado com o Microfone
Evite danos ou batidasEvite danos ou batidas
no microfone.no microfone.
Peça sensível e cara.Peça sensível e cara.
Para novas amostragens desligue o dosímetro e espere pelo menos 5 segundos antes de ligá-lo novamente.
Precisamos acompanhar dosimetrias?
A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser
acompanhada.acompanhada.
( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )
A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser
acompanhada.acompanhada.
( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )
NHO 01 - DOSIMETRIA
Invalidação das medições
• Se a calibração final variar + 1 dB
em relação à calibração prévia.
• Se a voltagem das baterias tiver
caído abaixo do valor mínimo.
Dosimetria com impacto
Como fazer dosimetria quando também houver
ruído de impacto?
NHO 01 - Item 6.3
A participação do ruído de impacto deve ser
considerada na avaliação da exposição ao ruído
contínuo ou intermitente.
Dosimetria com impacto
Quando forem utilizados medidores integradores
de uso pessoal (dosímetros de ruído), o ruído
de impacto será automaticamente computado
na integração.
O que é
Nível de Ação?
Agentes Químicos
Limite de Tolerância
Nível de Ação = LT
2
Agentes Físicos
Só para Ruído
Limite de Tolerância
Nível de Ação = LT
2
Qual é o Nível de Ação para
exposição de 8 horas a ruído
contínuo ?
Ruído
Limite de Tolerância = Dose
Nível de Ação = Dose = 100% = 50%
2 2
Nível de Ação
É um conceito estatístico
desenvolvido pelo NIOSH
Nível de Ação
Se o Nível de Ação foi respeitado em um dia
típico, existe uma probabilidade maior que
95% de que o Limite de Exposição
venha a ser respeitado
nos outros dias de trabalho.
- NÍVEL DE CONFIANÇA ESTATÍSTICO DE 95% -
Fatores de Fatores de Exposição AtípicaExposição Atípica
- Aumento do ritmo de trabalho
- Aumento ou queda de produção
- Paradas
- Emergências
- Obras civis
- Desligamento de sistemas de ventilação.
GHESó fazem sentido numa
mesma edificação ou sítio operacional
Não podemos agrupar trabalhadores que estejam
em locais diferentes
GHE
Inicia-se pelo ambiente, depois pelo agente,
pelas funções e pelas atividades.
GHE
GHEcom NA respeitado
(95% de confiança de que o LT será respeitado)
Não é relevante para
a Higiene Ocupacional.
Concentre seu esforço
em GHE
com NA excedido.
Abordagem do ambiente para a
Caracterização Básica
Definição de
Grupos Homogêneos de Exposição
GHEGHENIOSH
GSERGSERAIHA
GESGESFundacentro
O simples ato de medir...
Não assegura certeza da situação de exposição.
O ato de avaliar nos fornecerá um valor
isolado.
O conhecimento adequado da exposição
dos trabalhadores é chamado de
Estratégia de Amostragem
É um processo de conhecimento da
exposição que se inicia com uma adequada
abordagem do ambiente.
• Processos
• Expostos
• Agentes
• Funções
• Atividades
• Locais
Representa um processo inicial de conhecimento,
que vai permitir a obtenção dos GHE.
Caracterização BásicaAIHA
Precisamos conhecer:
Os ambientes
Os expostos
Os agentes
Os ambientes
Conhecer os processos principais, secundários e
complementares.
• Matérias primas• Subprodutos• Produtos acabados• Rejeitos
Conhecer
Os ambientes
• Funções desempenhadas• Atividades e tarefas
Os expostos
Conhecer
• Efeitos
• Limites de exposição• Características físico-químicas
Os agentes
Conhecer
São obtidos a partir da caracterização básica
GHE
Pontos básicos para a determinação dos GHE
GHE
• INICIE PELA FUNÇÃO
Numa mesma função é de se esperar que as atividades
sejam essencialmente iguais
GHE
• TENHA ATENÇÃO COM OS DESVIOS DE FUNÇÃO
Não se prenda ao cargo, mas sim às atividades
desenvolvidas
GHE
• FAÇA UMA BOA ENTREVISTA COM OS
TRABALHADORES
Complemente com a supervisão
GHE
• TENHA ATENÇÃO QUANTO AS VARIANTES
ENTRE TURNOS
Operações podem variar
GHE
• Local
• Funções
• Atividades
GHE
Um grupo é homogêneo no sentido estatístico
GHE
A exposição dos trabalhadores
não será idêntica.
GHE
Variabilidades são normais dentro dele
GHE
Mais tarde, na avaliação da exposição, os GHE poderão
ser reformulados.
GHE
Junte os conhecimentos
Processo
Expostos
Agentes
Formule você os
E não a empresa.M. Fantazzini
GHE
GHE São obtidos através de
• observação de campo• conhecimento do processo• atividades desenvolvidas• estudo dos agentes• experiência do profissional
Grupo Homogêneo
de Exposição
Não é de cargos,
nem de funções.
GHEGHECuidado com a descrição
das atividadesfeitas por RH
GHE
Grupo de trabalhadores com o mesmo perfil de exposição devido à
semelhança e freqüência das tarefas que executam, materiais e
processos com os quais trabalham e a semelhança na forma de
executarem suas tarefas.
John Mulhausen Ph.D - CIH Presidente do Comitê de Avaliação da AIHA
Depto: Produção ASetor: Acabamento
GHE Cargo
Função
Materiais
Processo
Agente Atividades
103
• Auxiliares de
produção
•Conferencistas
Embalagem
caixas
Tinta identi-
ficadora
• Físico
Ruído
• Químico
MEK
• Embalam
produtos
acabados
Como classificar GHEs de trabalhadores
expostos a diversos riscos?
GHEs de expostos a HGHEs de expostos a H22SOSO44
GHEs de expostos a ruídoGHEs de expostos a ruído
GHEs de expostos a poeirasGHEs de expostos a poeiras
Um único trabalhadorpode pertencer a
vários GHEs?
Onde é difícil encontrar GHE ? • Pesquisa e desenvolvimento
• Reparos• Serviços de curta duração• Mão de obra temporária
• Atividades diferentes durante os diversos dias da semana
Avalie individualmente
a exposição
dos trabalhadores
E se você não conseguir encontrá-los?
Grupos que desenvolvem
rotinas e tarefas essencialmente
idênticas do ponto de vista da
exposição a um agente.
M. Fantazzini
GHE
Não tenho que me preocupar só
com o que fazem (suas tarefas),
mas
com as coisas que fazem,
expostos ao mesmo agente.
M. Fantazzini
GHE
Operador de Produção
A empresa me afirmou que todos faziam a mesma coisa.
Verifiquei que o operador da noite (só ele) limpava um
reator, expondo-se a um ruído muito maior e à poeiras metálicas.
MRE / EMR
EXPOSTO DE MAIOR RISCO
É o trabalhador de um GHE que
o avaliador julga possuir a maior
exposição relativa em seu grupo
EMR Avaliação qualitativa
MRE / EMRTRABALHADOR DE MAIOR RISCO
É necessário observar a proximidade dos trabalhadores com relação à fonte geradora, o tempo de exposição, a sua mobilidade, as
diferenças em hábitos operacionais e a movimentação do ar no ambiente de
trabalho.NHO 08, item 7.3.2
Manual de Estratégia
de Amostragem do
NIOSH
MRE
EMRDeve possuir uma ou mais
das seguintes características:
• Exercer suas atividades mais próximo da fonte do agente
• Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior concentração ou intensidade aparente do agente;
EMRDeve possuir uma ou mais das seguintes
características:
• Exercer suas atividades de maneira a se expor por mais tempo ao agente
• Exercer as rotinas operacionais (seu “modo operandi”) de forma a se expor mais ao agente.
EMR
É relativamente fácil identificar o EMR
dentro dos Grupos Homogêneos
EMR
Se a C do EMR < LT
C todo o GHE < LT
EMR
Se a identificação do EMR não for tão fácil apenas por observação
↓ ESTATÍSTICA
Estatística
Tabela deTabela de
Liedel & Busch ?Liedel & Busch ?
Número de trabalhadores a serem amostrados
em função do número de trabalhadores do GHE
N n
8 7
9 8
10 911 a 12 10
13 a 14 11
.... ....
25 a 29 15
30 a 37 16
.... ....
50 18
Não sendo possível determinar o EMR por observação...
NÃO USE
A TABELA DE LIEDEL
MAL - ENTENDIDO
Tabela de Liedel não deve ser usada para fins de amostragem
TABELA DA NR-22
Tabela para se encontrar o Exposto
de Maior Risco
TABELA DA NR-22
O que fazer?
Inicie o estudo amostral do grupo
Use como caracterização
referencial
“Baseline - NIOSH”
6 a 10 amostras
por GHE / GSER
6 a 10 amostras
por GHE / GSER
ALEATÓRIAS
A exposição do GHE será a média
das exposições dos seus componentes.
Podemos
fazer média de
decibéis?
79,0 dB(A)
+ 87,4 dB(A)
+ 92,2 dB(A)
+ 94,7 dB(A)
88,3 dB(A)
79,0 dB(A)
+ 87,4 dB(A)
+ 92,2 dB(A)
+ 94,7 dB(A)
88,3 dB(A)
Precisamos
transformar
em Pascais?
Podemos
fazer média
de doses.
49,8 %
147,2 %
288,7 %
396,6 %
220,5 %
220,5 % = 91,5 dB(A)
Média das doses:
91,5 dB(A)
Média de decibéis:
88,3 dB(A)
Próximo a qual ouvido
devemos realizar as
avaliações de ruído?
Quando houver diferença significativa entre os
níveis de pressão sonora que atingem
os dois ouvidos, as medições deverão ser
realizadas do lado exposto ao maior nível.
Item 6.3 da NHO 01
A dosimetria deve ser
interrompida na hora do
almoço ou não?
Regime de turnos
O dosímetro permanece com o trabalhador, mesmo que
ele pare para almoçar.
(3 turnos de 8 horas)
1 hora de almoço
Se o almoço for descontado legalmente, a dosimetria deve
ser interrompida.
(8 horas de trabalho + 1 hora de refeição)
Quando devemos utilizar a
Dose de Ruído Semanal?
Dose Semanal
Segunda 129,3% 8 h
Terça 34,4% 8 h
Quarta 41,8% 8 h
Quinta 132,2% 8 h
Sexta 66,9% 8 h
Somar as doses
e calcular a média?
Dose semanal - ACGIH
Dose de 7 dias de trabalho
Dose semanal
A soma das frações de um dia
pode exceder a unidade, desde
que a soma das frações em um
período de 7 dias seja menor
ou igual a 5 e que nenhuma
dose diária ultrapasse a 3.ACGIH 2005
Dose semanal
1. A dose diária pode ser > 1;
2. A dose de 7 dias deve ser < 5;
3. Nenhuma dose diária deve
ultrapassar a 3. ACGIH
Dose SemanalSegunda 129,3% 8 h
Terça 34,4% 8 h
Quarta 41,8% 8 h
Quinta 132,2% 8 h
Sexta 66,9% 8 h
Segunda 217,6% 8 h
Terça 188,1% 8 h
Soma das doses de 7 dias: 810,3% ou 8,1
(não poderia ser superior a 5)
Maior dose diária: 217,6% ou 2,1
(não poderia ultrapassar a 3)
Quando o trabalhador, durante períodos superiores a 24 horas, ficar restrito a um espaço ou conjunto de
espaços que servem simultaneamente como local de trabalho e de descanso
e sono, nível de fundo dos espaços usados para relaxamento e sono
deverá ser menor ou igual a 70 dB(A).
ACGIH 2004
NBR 13369
Cálculo simplificado do nível de ruído equivalente contínuo (Leq)
Realizar 360 medições instantâneas de ruído no local escolhido, observando
um intervalo de 10 s. entre as medições.
NBR 13369
NBR 6401
Nível de ruído permissível, decorrente da instalação de condicionamento
de ar para áreas de produção com trabalhadores expostos durante 8 h / dia.
NBR 6401
Nível de ruído permissível, decorrente da instalação de condicionamento
de ar para áreas de produção com trabalhadores expostos durante 8 h / dia.
NPS < 90 dB(A)
NBR 6401
Máquinas elétricas girantes
Limites de ruído
ABNT
NBR 7565
Especifica limites máximos de nível
de potência sonora, em decibéis na
escala A, para ruído transmitido
através do ar, emitido por máquinas
elétricas girantes.
NBR 7565
TABELA A
Gerador de corrente alternada 110 KVA < P < 220 KVA
Pode emitir ruído de 97 a 110 dB(A)
NBR 7565
TABELA A
Gerador de corrente alternada 2500 KVA < P < 6300 KVA
Pode emitir ruído de 105 a 116 dB(A)
NBR 7565
Os valores da TABELA A
são baseados no
funcionamento em vazio;
com carga eles
podem aumentar.
NBR 7565
Se forem requeridos níveis de ruído inferiores aos
constantes da TABELA A, estes devem ser fixados mediante acordo entre
fabricante e comprador.
NBR 7565
NBR NM-ISO 6396
Medição de ruído emitido por máquinas rodoviárias
na posição do operador
Dosimetria
O microfone deve estar O microfone deve estar localizado a uma distância localizado a uma distância de 200 de 200 ++ 20 mm a partir do 20 mm a partir do
plano médio da cabeça do plano médio da cabeça do operador e alinhado com operador e alinhado com
os olhos. os olhos.
Item 6.4.2 da NBR NM-ISO 6396Item 6.4.2 da NBR NM-ISO 6396
Dosimetria
O microfone deve ser O microfone deve ser colocado a uma distância mínima colocado a uma distância mínima de 100 mm da lateral de 100 mm da lateral
da cabeça do operador e a da cabeça do operador e a uma distância mínima de uma distância mínima de
50 mm acima da roupa no 50 mm acima da roupa no ombro do operador.ombro do operador.
Item 6.4.5.3 da NBR NM-ISO 6396Item 6.4.5.3 da NBR NM-ISO 6396
Dosimetria
O microfone pode ser montado O microfone pode ser montado sobre uma armação ou sobre uma sobre uma armação ou sobre uma armadura colocada no ombro do armadura colocada no ombro do
operador.operador.
Item 6.4.3 da NBR NM-ISO 6396Item 6.4.3 da NBR NM-ISO 6396
Soma de decibéis
80 + 80 dB(A)
83 dB(A)
Regra de Thumb
Meça os NPS das máquinas 1 e 2;
Ache a diferença entre os níveis;
Entre no gráfico com a diferença;
Suba até a curva;
Obtenha o ∆L no eixo das ordenadas;
Some o ∆L ao maior dos NPS obtidos.
Procedimento
Quatro máquinas
emitindo 80 dB(A)
cada uma
Quatro máquinas
emitindo 80 dB(A)
cada uma
86 dB(A)
80,0 + 80,0 = 83,0 dB(A)
83,0 + 80,0 = 84,8 dB(A)
84,8 + 80,0 = 86,0 dB(A)
80 + 97 dB(A)
97 dB(A)
Para diferenças superiores a 15, devemos considerar um
acréscimo igual a zero.
Diferenças superiores a 15, prevalece o maior nível.
L1 – L2 Adicione ao maior valor
0 a 1 dB 3 dB
2 a 3 dB 2 dB
4 a 7 dB 1 dB
8 dB ou mais 0 dB
Regra de Thumb
Subtração de decibéis
Meça o NPS total com a máquina sob
estudo funcionando;
Meça o NPS com a máquina sob
estudo desligada;
Obtenha a diferença entre os níveis;
Procedimento
Suba com a diferença até a curva;
Obtenha o ∆L no eixo das ordenadas;
Subtraia o valor ∆L do NPS total;
O resultado é o NPS da máquina sob
estudo funcionando sozinha.
Procedimento
NPS total = 93 dB
NPS sem a máquina = 86 dB
Diferença = 7 dB
Exemplo
NPS total = 93 dB
NPS sem a máquina = 86 dB
Diferença = 7 dB
∆L = 1 dB
NPS da máquina = 93 - 1 = 92 dB.
Exemplo
Avaliação do ruído Avaliação do ruído de telefonistas de telefonistas
e operadores e operadores telefônicostelefônicos
abaixo do abaixo do headphoneheadphone
Não existe um método simples e fácil de
medir ruído abaixo de headphones.
Simulador de cabeça humana
Padronizado mundialmente pela ANSI S 3.36
Simulador de ouvido humano
IEC 711 e BS 6310
ISO 11904 – 1
Técnica que utiliza um minimicrofone colocado na entrada do canal auditivo.
ISO 11904 – 2
Técnica que utiliza um manequim equipado com um simulador de ouvido humano.
Solução
Salas individuais
Redução do ruído nas salas individuais
dos operadores
Samir Gerges
Divisórias acústicas e caixas de som.
Samir Gerges
Operador ajusta o volume dos alto-falantes e usa
o microfone.
Samir Gerges
CONFORTO ACÚSTICO
NHO 01Item 2
Esta norma não está voltada para a
caracterização de conforto acústico.
Ruído > 65 dB(A)
Desconforto acústico
para qualquer
situação ou atividade
Como se avalia ruído
visando o conforto
da comunidade ?
NBR 10151
NBR 10151
Avaliação do ruído
em áreas habitadas,
visando o conforto
da comunidade.
ABNT - Junho de 2000
NBR 10151Fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independente da existência
de reclamações.
MEDIÇÕES
Nível de pressão sonora
equivalente ( LAeq )
em decibels ponderados
em “A”.
Item 1.3 da NBR 10151
Nível de pressão sonora equivalente em decibels
ponderados em “A”
Nível obtido a partir do valor médio
quadrático da pressão sonora (em A)
referente a todo o intervalo de medição.
Item 3.1 da NBR 10151
Caso o equipamento não execute
medição automática do LAeq, deve
ser utilizado o procedimento contido no Anexo A.
Item 5.4.1 da NBR 10151
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq.
nLAeq = 10 log 1 ∑ 10 Li / 10
n i = I onde:
Li = Nível de pressão sonora, em dB(A), lido em reposta
rápida (Fast) a cada 5 segundos, durante todo o
tempo de medição do ruído.
n = Número total de leituras.
Ruído com caráter impulsivo
( Nível corrigido Lc )
É o valor máximo medido com o medidor de nível de pressão sonora ajustado para resposta rápida (Fast)
acrescido de 5 dB(A).
Item 5.4.2 da NBR 10151
Ruído com caráter impulsivo
( Nível corrigido Lc )
Valor máximo em Fast acrescido de 5 dB(A).
Exemplos: Martelagens, bate-estacas,
tiros ou explosões.
Ruído impulsivo ou de impacto
Qual é o Limite de Tolerância a ser adotado na avaliação do incômodo devido ao ruído impulsivo ou de impacto ?
Ruído impulsivo ou de impacto
Não existem Normas Brasileiras para avaliação do incômodo
devido ao ruído impulsivo ou de impacto.
Ruído com componentes tonais
Ruído que contém tons puros,
como o som de apitos ou zumbidos.
Item 3.1 da NBR 10151
Nível de ruído ambiente
L ra
Nível de pressão sonora equivalente
ponderado em “A”, no local e horário
considerados, na ausência do ruído
gerado pela fonte sonora em questão.
Item 3.4 da NBR 10151
Para avaliação de ruído visando o conforto da
comunidade podem ser utilizados
Áudio Dosímetros ?
Sim, mas ...
Item 4 da Norma NBR 10151
Equipamentos de medição
4.1 - O medidor de nível de pressão sonora deve
atender às especificações da IEC 60651 para o tipo 0,
tipo 1 ou tipo 2.
( OBRIGATÓRIO )
4.1 - Recomenda-se que o equipamento possua
recursos para medição de nível de pressão sonora equivalente ponderado em
“A” ( LAeq ) conforme a
Norma IEC 60804.
( RECOMENDÁVEL )
Resumindo:
O dosímetro precisa realizar medições do Nível de Pressão
Sonora Equivalente
( LAeq ) em decibels
ponderados em “A”.
( para atender ao item 1.3 da NBR 10151 )
Item 4.2 - O calibrador acústico deve atender às
especificações da IEC 60942, devendo ser
classe 2 ou melhor.
A medição pode envolver uma única amostra ou uma
seqüência delas.
( Dosímetro )
Item 5.1 da NBR 10151
Calibração e ajuste de instrumentos
Calibração• O medidor de NPS e o calibrador devem ter
Certificado de Calibração da RBC ou do INMETRO, renovado no mínimo a
cada dois anos.
Item 4.3 da NBR 10151
Ajuste• Uma verificação e eventual ajuste do medidor de NPS ou do sistema de medição deve ser realizada pelo operador
do equipamento, com o calibrador acústico,
imediatamente antes e após cada medição, ou
conjunto de medições relativas ao mesmo evento.
Item 4.3 da NBR 10151
Procedimentos de medição
Deve-se medir externamente aos limites da propriedade
que contém a fonte de ruído.
Exterior das edificações
Medições em pontos afastados
aproximadamente 1,2 m do piso.
Exterior das edificações
Medições em pontos afastados pelo menos 2 m do limite da propriedade e
de muros, paredes, etc.
Item 5.2.1 da NBR 10151
ReclamaçõesReclamações
As medições devem ser efetuadas
nas condições e locais indicados
pelo reclamante.
Item 5.1 da NBR 10151
ReclamaçõesReclamações
No exterior da habitação do
reclamante, as medições devem ser
efetuadas a 1,2 m do piso e pelo
menos 2 m de muros, paredes, etc.
Medições no Medições no interior de interior de
edificaçõesedificações
Medições no interior Medições no interior de edificaçõesde edificações
As medições devem ser efetuadas a
uma distância de no mínimo 1 m de
paredes, teto, pisos e móveis.
Item 5.3 da NBR 10151
O reclamante O reclamante é soberanoé soberano
ReclamaçõesReclamações
As medições internas devem ser
efetuadas com as janelas abertas ou
fechadas, de acordo com a indicação
do reclamante.
Item 5.3 da NBR 10151
ReclamaçõesReclamações
Caso o reclamante indique algum
ponto de medição que não atenda às
condições estabelecidas, o valor
medido nesse ponto também deve
constar no relatório.
Item 5.3 da NBR 10151
Quantas medições devem ser feitas?
Resultado finalMédia aritmética dos Média aritmética dos
valores medidos em pelo valores medidos em pelo menos três posições menos três posições distintas, sempre que distintas, sempre que
possível afastadas entre si possível afastadas entre si em pelo menos 0,5 m.em pelo menos 0,5 m.
Qual deve ser o tempo de medição?
O tempo de medição deve ser escolhido de forma a
permitir a caracterização do ruído em questão.
Item 5.1 da NBR 10151
Para se obter uma melhor avaliação do incômodo à
comunidade, são necessárias correções nos
valores medidos.
NÍVEL CORRIGIDO ( Lc )
NÍVEL CORRIGIDO ( Lc )
O Nível Corrigido Lc para ruído sem caráter impulsivo e sem componentes tonais é
determinado pelo Nível de Pressão Sonora Equivalente
LAeq
Item 5.3 da NBR 10151
Ruído com caráter impulsivo
( Nível corrigido Lc )
É o valor máximo medido com o medidor de nível de pressão sonora ajustado para resposta rápida (Fast)
acrescido de 5 dB(A).
Item 5.4.2 da NBR 10151
Ruído com caráter impulsivo
( Nível corrigido Lc )
V MÁX ( Fast) + 5 dB(A)
Exemplos: Martelagens, bate-estacas,
tiros ou explosões.
Ruído com componentes tonais
( Nível corrigido Lc )
LAeq + 5 dB(A)
Exemplos: Apitos ou zumbidos.
Comparação entreComparação entre
o Nível de Pressão o Nível de Pressão Sonora Corrigido Sonora Corrigido LLcc
e o Nível de Critério e o Nível de Critério
de Avaliação de Avaliação NCANCA
(LT)(LT) (estabelecido conforme a Tabela 1 da NBR 10151)
Nível de Critério de Avaliação NCA para
ambientes externos
(É o Limite de Tolerância a ser utilizado)
TABELA 1
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas
Áreas de sítios e fazendas
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
Área mista, predominantemente residencial
Área mista, com vocação comercial e administrativa
Área mista, com vocação recreacional
Área predominantemente industrial
O Nível de Critério de Avaliação NCA precisa ser corrigido de acordo
com o horário e o zoneamento.
TABELA 1
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
Área mista, predominantemente residencial
Área mista, com vocação comercial e administrativa
Área mista, com vocação recreacional
Área predominantemente industrial
1o Horário noturno:
De 22 h às 7 h
NBR 10151
2o Horário noturno:
De 22 h às 9 h
NBR 10151
2o Horário noturno:
De 22 h às 9 h(Se o dia seguinte for domingo ou feriado)
NBR 10151
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
Área mista, predominantemente residencial
Área mista, com vocação comercial e administrativa
Área mista, com vocação recreacional
Área predominantemente industrial
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
Área mista, com vocação comercial e administrativa
Área mista, com vocação recreacional
Área predominantemente industrial
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
Área mista, com vocação recreacional
Área predominantemente industrial
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
Área predominantemente industrial
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A)
Área predominantemente industrial
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A)
Área predominantemente industrial
70 dB(A)
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A)
Área predominantemente industrial
70 dB(A)
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A) 45 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A)
Área predominantemente industrial
70 dB(A)
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A) 45 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A) 50 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A)
Área predominantemente industrial
70 dB(A)
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A) 45 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A) 50 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A) 55 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A)
Área predominantemente industrial
70 dB(A)
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A) 45 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A) 50 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A) 55 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A) 55 dB(A)
Área predominantemente industrial
70 dB(A)
ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq ou Lepd
TABELA 1
Tipos de áreas DIURNO NOTURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50 dB(A) 45 dB(A)
Área mista, predominantemente residencial
55 dB(A) 50 dB(A)
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 dB(A) 55 dB(A)
Área mista, com vocação recreacional
65 dB(A) 55 dB(A)
Área predominantemente industrial
70 dB(A) 60 dB(A)
O Nível de Critério de Avaliação NCA para ambientes internos é o
nível indicado na Tabela 1 com a seguinte correção:
NBR 10151
- 10 dB(A) para janela aberta
- 15 dB(A) para janela fechada
NBR 10151
Residências
NBR 10152
LOCAL Nível sonoro aceitável até
Dormitórios 45 dB(A)
Salas de estar 50 dB(A)
Lembram do
conceito de
Nível de Ruído Ambiente
L
ra ?
Nível de ruído ambiente
L ra
Nível de pressão sonora equivalente
ponderado em “A”, no local e horário
considerados, na ausência do ruído
gerado pela fonte sonora em questão.
Item 3.4 da NBR 10151
Indicativo da reação da comunidade
Samir Y. Gerges
Indicativo da reação da comunidade
L Aeq - L ra
L Aeq – L ra
em dB(A) Categoria Descrição
0 Nenhuma Não se observa qualquer reação
5 Pouca Queixas esporádicas
10 Média Queixas generalizadas
15 Enérgicas Ação comunitária
20 Muito enérgicas
Ação comunitária vigorosa
Resposta estimada da comunidade
Vimos tudo sobre avaliação de ruído
visando o conforto da comunidade.
Agora a questão é
Para avaliação de ruído visando o conforto sonoro
dos ambientes de trabalho podem ser
utilizados Áudio Dosímetros ?
NBR 10151Conforto acústico deve ser avaliado através do uso de Medidor de Nível de Pressão
Sonora.
MTEConforto acústico
deve ser avaliado preferencialmente
através de dosímetro.
Ministério do Trabalho e Emprego - 2002
Manual de Aplicação da NR 17
Este manual tem como objetivo subsidiar a atuação dos
Auditores Fiscais do Trabalho e dos profissionais de Segurança
e Saúde do Trabalhador nas suas atividades.
Manual de Aplicação da NR 17
Condições ambientais de trabalho
Manual de Aplicação da NR 17
Item 17.5
17.5.2 – Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como:
Manual de Aplicação da NR 17
Item 17.5
Salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
Manual de Aplicação da NR 17
Item 17.5
a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10.152, norma brasileira registrada no INMETRO.
Manual de Aplicação da NR 17
Item 17.5
A abordagem para verificar as condições de conforto acústico
no ambiente de trabalho pelo profissional de segurança e
saúde ocupacional inicia-se por uma fase exploratória.
Manual de Aplicação da NR 17
Esta fase exploratória compreende ... , o levantamento
das fontes de ruído e das características do local de
trabalho.
Manual de Aplicação da NR 17
A seguir faz-se necessário conhecer a ordem de grandeza dos
níveis sonoros e a estratégia de medição para verificar-se a conformidade ou não com a
legislação sobre conforto acústico.
Manual de Aplicação da NR 17
Os critérios de medição de exposição ao ruído devem ser bem detalhados.
A estratégia de medição é composta basicamente de quatro passos:
Manual de Aplicação da NR 17
1) Caracterização do ambiente de trabalho e das atividades dos trabalhadores;
2) Avaliação qualitativa da exposição;
Manual de Aplicação da NR 17
3) Realização de medições detalhadas;
4) Avaliação quantitativa dos resultados e estimativa do nível de exposição pessoal diário.
Manual de Aplicação da NR 17
O técnico, antes das medições, deve definir o período de amostragem.
Manual de Aplicação da NR 17
O ideal não é jornada completa?
Manual de Aplicação da NR 17
Alguns trabalhos discutiram e questionaram a prática tradicional
de adotar o período de uma jornada de trabalho e propuseram períodos alternativos que serão
abordados a seguir:
Manual de Aplicação da NR 17
Como a precisão do nível de exposição diária é função da raiz quadrada da duração da medição,
Malchaire & Piette (1977) demonstraram ser mais adequado
tomar períodos de amostragem curtos e realizar um número maior
de observações.
Manual de Aplicação da NR 17
Como a precisão do nível de exposição diária é função da raiz quadrada da duração da medição,
Malchaire & Piette (1977) demonstraram ser mais adequado
tomar períodos de amostragem curtos e realizar um número maior
de observações?
Manual de Aplicação da NR 17
A seguir serão descritos alguns procedimentos que
contribuem para que as medições sejam
representativas da exposição do trabalhador ao ruído.
Manual de Aplicação da NR 17
Deve-se optar por períodos de amostragem curtos, porém com
maior número de observações, em dias tomados ao acaso, com duração de 30 minutos cada.
Manual de Aplicação da NR 17
Método Sistêmico de Monitoramento
MSM
O Método Sistêmico de Monitoramento (MSM), proposto por Moore (2000), adota o intervalo de 60 minutos como tempo mínimo de cada amostragem.
Este tampo resulta de um compromisso entre a precisão requerida e a viabilidade prática.
MSM
Preferencialmente o nível de ruído deve ser medido em situação real de trabalho,
empregando-se um dosímetro, devidamente calibrado
(fonte calibradora).
Manual de Aplicação da NR 17
Preferencialmente o nível de ruído deve ser medido em situação real de trabalho,
empregando-se um dosímetro, devidamente calibrado
(fonte calibradora).
Manual de Aplicação da NR 17
Para o ajuste do aparelho recomendam-se os seguintes
parâmetros:
Manual de Aplicação da NR 17
• q = 3;
• Circuito de ponderação A;
• Circuito de resposta lenta;
• Critério de referência: 65 dB(A).
Manual de Aplicação da NR 17
O microfone, preferencialmente, deve ser colocado na gola da
camisa do trabalhador.
Manual de Aplicação da NR 17
Ministério do Trabalho e Emprego - 2002
Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição de Ruído
Metodologia concebida com o objetivo de levantar as informações necessárias à pesquisa de medidas de prevenção e / ou melhoria dos
riscos devidos à exposição ao ruído.
Déparis
Estratégia
Esta metodologia é baseada em uma abordagem progressiva
a quatro níveis.
Déparis
Déparis
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Nível 1 Diagnóstico participativo
Nível 2 Observação
Nível 3 Análise
Nível 4 Perícia
Déparis
Diagnóstico Preliminar
• Por meio de observações simples do trabalho, pelos trabalhadores e encarregados;
• Reconhecimento das situações de trabalho onde há ruído;
• Identificação de medidas simples que podem ser tomadas para reduzir o ruído.
Déparis – Nível 1
Observação
• Observam de maneira sistemática a situação de trabalho;
• Listam as fontes de ruído;
• Determinam as medidas e as melhorias que podem ser tomadas;
Déparis – Nível 2
Observação
• Observam de maneira sistemática a situação de trabalho;
• Listam as fontes de ruído;
• Determinam as medidas e as melhorias que podem ser tomadas;
• E estimam se o risco residual é aceitável ou não.
Déparis – Nível 2
Risco residual
• Risco que permanece mesmo após a aplicação de medidas de prevenção ou melhorias.
Aceitável
• Tolerado pela legislação vigente ou pela empresa.
Déparis – Nível 2
Análise
• Se o risco residual for inaceitável, os trabalhadores e encarregados, junto com o SESMT, pesquisam em conjunto as medidas de prevenção / melhorias;
Déparis – Nível 3
Análise
• Se o risco residual for inaceitável, os trabalhadores e encarregados, junto com o SESMT, pesquisam em conjunto as medidas de prevenção / melhorias;
• Neste nível aparece a necessidade de medições quantitativas.
Déparis – Nível 3
Perícia
• Análise mais especializada;
• Para situações particularmente mais complexas;
• Os trabalhadores, encarregados, SESMT e um perito especializado realizam a análise.
Déparis – Nível 4
Metodologia participativa
Sugere que os trabalhadores avaliem o nível de ruído através do nível da voz utilizado, para
entender uma conversa a 1 m. de distância.
Déparis – Nível 4
Voz normal 50 dB(A)
Voz alta 70 dB(A)
Voz muito alta 85 dB(A)
Voz gritada 90 dB(A)
Voz extrema 100 dB(A)
Déparis
Determina que trabalhadores e
encarregados, na presença de ruído:
Déparis
1. Substituam engrenagens retas por engrenagens helicoidais;
2. Instalem silenciadores de jato nas saídas de gás;
3. Utilizem pistolas com silenciadores para jatos de ar;
Déparis
4. Enclausurem máquinas;
5. Regulem as hélices dos ventiladores;
6. Recubram, com material emborrachado, peças e painéis que vibrem;
Déparis
7. Instalem blocos silenciadores sob máquinas que produzam vibrações;
8. Acrescentem material absorvente sobre as paredes em caso de haver reverberação no local de trabalho.
Déparis
Ministério do Trabalho e Emprego - 2002
Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição de Ruído
A avaliação de ruído deve ser realizada em um período
representativo.
Manual de Análise dos Riscos devidos
à Exposição de Ruído
Ficha 17
Atividades Período de avaliação
Teste de motores automotivos 2 a 4 h
Operários em manutenção 1 semana
Fundidor 15 dias
Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição de Ruído
MTE
Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição ao Ruído
“Neste documento a taxa de duplicação de dose é q = 3, segundo o princípio de igual energia, conforme recomendam organismos internacionais, tais como a ISSO 1999 (1990) e o NIOSH (1998).
Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição ao Ruído
“O uso do q = 3 é justificado atualmente por ser o método melhor aceito, em função das evidências científicas e por assegurar maior proteção ao trabalhador.”
Relaxamento totaldurante o sono
NPS < 39 dB(A)
Como saber o meu nível médio ( Lavg ) quando o dosímetro só me
fornece Dose (%) ?
Cálculo do Nível Médio
L avg
80 + 16,61 log 0,16 x Dose %
T horas decimais
Com um Medidor de NPS obtivemos:
• Nível médio de ruído
• Dose da exposição diária
• E o histograma?
Representação gráfica de uma distribuição de
freqüência em que as freqüências de classes são representadas pelas áreas de retângulos contíguos e
verticais, com as bases colineares e proporcionais aos intervalos das classes.
Histograma
Tempo
dB(A)
2 h 1 h 2 h 3 h
105
95
90
85
Histograma
Histograma
A partir de que data ou período é exigida a
apresentação do histograma?
Histograma
Para todos os períodos trabalhados, onde tenha
havido exposição a ruído.
Histograma
A partir de
11.10.2001(Art. 180 da Instrução Normativa INSS n. 27, de 30.04.08)
Até 05.03.1997
Exposição superior a 80 dB(A)
Informar valores
medidos
De 06.03.1997 a
10.10.2001
Exposição superior a 90 dB(A)
Informar valores
medidos
De 11.10.2001 a
18.11.2003
Exposição superior a 90 dB(A)
Anexar histograma ou memória de cálculos
A partir de
19.11.2003
NEN acima de 85 dB(A)
Anexar histograma ou memória de cálculos
Os períodos
Ruído contínuo ou intermitente
• MTE - 85 dB (A)
• MPS - 85 dB (A)
Limites de Tolerância
Ruído de diferentes níveis
• MTE - Dose máxima 100% ou 1
• MPS - Nível de Exposição Norma-
lizado (NEN) máximo 85 dB (A)
Limites de Tolerância
Ruído de diferentes níveis
O INSS não quer mais o LL AVG AVG
Ruído de diferentes níveis
O LAVG não mudoude 90 dB(A)
para 85 dB(A)
Ruído de diferentes níveis
Agora o seu LTCAT ou PPRA precisa
mencionar o NENNEN
Decreto no 4.882 de 18.11.03
O item 2.0.1 do Anexo 4
do Decreto n 3.048 de 1999
passa a vigorar com a
seguinte alteração:
Decreto no 4.882 de 18.11.03
2.0.1 ..............................
a) exposição a Níveis de Exposição
Normalizados (NEN) superiores a 85
dB(A)
Ruído de diferentes níveis
Para se obter o NEN precisamos
calcular o NENE
Ruído de diferentes níveis
NEN > 85 dB(A)NEN > 85 dB(A)
Ruído de diferentes níveis
• Dose diária: > 100% ou 1
• Nível: NEN > 85 dB(A)
NE - Nível de Exposição
Nível médio representativo da
exposição ocupacional diária
Item 4 da NHO 01 da Fundacentro
NEN - Nível de Exposição Normalizado
Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição.
Item 4 da NHO 01 da Fundacentro
NE - Nível de Exposição
NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado
NEN = NE + 10 x log TE 480
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h
NE = 10 x log ( 480 x D ) + 85 480 100
Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h
NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100
Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h
NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log (1 x 1) + 85
Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h
NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log 1 + 85
Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h
NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log 1 + 85 NE = 10 x 0 + 85
Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h
NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log 1 + 85 NE = 10 x 0 + 85 NE = 0 + 85 dB(A)
Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h
NE = 85 dB(A)NE = 85 dB(A)
Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h
NEN = NE + 10 x log TE 480
NEN = 85 + 10 x log TE 480
Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h
NEN = NE + 10 x log TE 480
NEN = 85 + 10 x log 480 480
Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h
NEN = 85 + 10 x log 480 480 NEN = 85 + 10 x log 1
Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h
NEN = 85 + 10 x 0
Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h
NEN = 85 dB(A)NEN = 85 dB(A)
Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h
NE = 10 x log ( 480 x 50 ) + 85 480 100
Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h
NE = 10 x log (1 x 0,5) + 85
Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h
NE = 10 x log (0,5) + 85
Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h
NE = 10 x ( - 0,301) + 85
Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h
NE = - 3,01 + 85 = 81,99 dB(A)
Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h
NE = 82 dB(A)
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h
NEN = NE + 10 x log TE 480
NEN = 82 + 10 x log 480 480
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h
NEN = 82 + 10 x log 1
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h
NEN = 82 + 10 x 0
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h
NEN = 82 dB(A)
Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h
NE = 10 x log ( 480 x 50 ) + 85 120 100
Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h
NE = 10 x log (4 x 0,5) + 85
Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h
NE = 10 x log (2) + 85
Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h
NE = 10 x (0,301) + 85
Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h
NE = 3,01 + 85 = 88,01 dB(A)
Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h
NE = 88 dB(A)
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h
NEN = NE + 10 x log TE 480
NEN = 88 + 10 x log 120 480
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h
NEN = 88 + 10 x log 0,25
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h
NEN = 88 + 10 x (- 0,60)
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h
NEN = 88 - 6,0 dB(A)
Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h
NEN = 82,0 dB(A)
Exposição q = 5 q = 3
100 dB (A)
em 1 hora
Dose = 100 %
PDose = 800 %
Dose = 400 %
PDose = 3200%
Resultado:Resultado:
Dose Dose 4 vezes maior4 vezes maior
Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h
NE = 10 x log ( 480 x 400 ) + 85 60 100
Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h
NE = 10 x log (8 x 4) + 85
Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h
NE = 10 x log (32) + 85
Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h
NE = 10 x 1,505 + 85
Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h
NE = 15,051 + 85 = 100,05 dB(A)
Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h
NE = 100 dB(A)
Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h
NEN = NE + 10 x log TE 480
NEN = 100 + 10 x log 60 480
Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h
NEN = 100 + 10 x log 0,125
Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h
NEN = 100 + 10 x (- 0,903)
Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h
NEN = 100 + (- 9,030) dB(A)
Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h
NEN = 90,97 dB(A)
NEN = 91 dB(A)
q = 3
NPS Tempo Dose NE NEN
100 dB(A) 1 hora 400 % 100 dB(A) 91 dB(A)
INSS
Ruído de diferentes Ruído de diferentes níveisníveis
C1 + C2 + C3 + ..... + Cn
T1 T2 C3 Tn
RuídoDose > 100%
Limite de Tolerância ultrapassado
Dosímetromede a Dose de Ruído
e
Você calcula o NEN
SimplificandSimplificando o que a o o que a gente já gente já
aprendeu...aprendeu...
É isso É isso mesmo: mesmo:
Dosímetros Dosímetros medem NENmedem NEN
Ou melhor:Ou melhor: Alguns Alguns
dosímetros dosímetros medem o medem o
NENNEN
Dosímetros modernos Dosímetros modernos
mostram esse valor mostram esse valor
automaticamente, automaticamente,
independentemente independentemente
do tempo de avaliação. do tempo de avaliação.
NENNEN
NE - Nível de Exposição
NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
Leq - Nível Equivalente
Leq = 85 +10 x log 480 x D_ TE 100
Conclusão
NE = Leq
NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado
NEN = NE + 10 x log TE 480
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
TWA - Time WeightedAverage
TWA = Leq + 10 x log TE 480
TWA = 10 x log 480 x Dose + 85 TE 100
+ 10 x log TE 480
TWA - Time WeightedAverage
TWA = 85 + 10 x log Dose 100
TWA - Time WeightedAverage
Conclusão
NEN = TWA
Repetindo:
NE = Leq
Repetindo:
NE = Leq NEN =
TWA
Cuidado
Cuidadocom medições de duração
inferior ao período real de exposição
No cálculo do TWA...
O tempo que faltar para completar 8 horas
de leitura, será computado como exposição
abaixo do limite
de exposição (Nula), diluindo o resultado.
Na prática:
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN
Para uma mesma dose de 110%, obtida em
4 h, 8 h e 12 h.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN
DOSE 110% 110% 110%
Tempo 4 horas 8 horas 12 horas
NE 88,42 85,41 83,65
NEN 85,41 85,41 85,41
TWA 85,41 85,41 85,41
Leq 88,42 85,41 83,65
Comparando-se os resultados:
Tempo de exposição
Resultados obtidos
= 8 horas TODOS SÃO IGUAIS
NE (Leq) = NEN (TWA) NE = NEN = LEQ = TWA
< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)
> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)
Conselho
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Lembre-se:
Com 8 horas de avaliação
todos os valores de
NE, NEN, Leq e TWA
serão iguais porque
todos usam q = 3.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
ATENÇÃO:
O resultado do Lavg
será diferente.
Porque?
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
ATENÇÃO:
Porque o Lavg usa q = 5.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 11
Art. 180
A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando o NEN se situar acima de 85 dB (A)
aplicando:
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 11
Art. 180.
a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I
da NR-15 do MTE;
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 11
Art. 180
b) as metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO, com as fórmulas ajustadas para
incremento de duplicidade da dose igual a cinco.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
O INSS deveria admitir:
Lavg
NEN com q=5
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Então, o que
devemos usar?
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
As fórmulas ajustadas para
IDD = 5
NE - Nível de Exposição
NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
NE - Nível de Exposição
NE = 16,61 x log 480 x D + 85 TE 100
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro (ajustado para o IDD = 5)
NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado
NEN = NE + 10 x log TE 480
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado
NEN = NE + 16.61 x log TE 480
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro (ajustado para o IDD = 5)
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Deveremos usar:
L avg
ou
TWA = NEN com q = 5
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 11
Art. 180
A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando o NEN se situar acima de 85 dB (A)
aplicando:
Instrução Normativa no 20, de 10/10/2007
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 11
Art. 180.
a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I
da NR-15 do MTE;
Instrução Normativa no 20, de 10/10/2007
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 20, de 10/10/2007
Art. 180
b) as metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO.
85 dB(A) 8 horas
86 dB(A) 7 horas
87 dB(A) 6 horas
88 dB(A) 5 horas
89 dB(A) 4 h 30 min
90 dB(A) 4 horas
91 dB(A) 3 h 30 min
92 dB(A) 3 horas
93 dB(A) 2 h 40 min
94 dB(A) 2 h 15 min
95 dB(A) 2 horas
NR 15 - ANEXO 1 / LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
q = 5
96 dB(A) 1 h 45 min
98 dB(A) 1 h 15 min
100 dB(A) 1 hora
102 dB(A) 45 minutos
104 dB(A) 35 minutos
105 dB(A) 30 minutos
106 dB(A) 25 minutos
108 dB(A) 20 minutos
110 dB(A) 15 minutos
112 dB(A) 10 minutos
114 dB(A) 8 minutos
115 dB(A) 7 minutos
NR 15 - ANEXO 1 / LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
q = 5
Atenuação do ruído com
a distância
Depende da distribuição das fontes de ruído
A relação entre NPS1
(na distância r1) e NPS2
(na distância r2) é dada por:
NPS1 (r1) - NPS2 (r2) =
10 log r22
r12
Fonte pontual simplesFonte pontual simples
Fonte pontual simplesFonte pontual simples
Para a duplicação da distância de 4 para 8 metros, teremos:
NPS1 (4m) - NPS2 (8m) =
10 log 82 = 10 log 4 = 6 dB 42
Tem-se 6 dB de decaimento do nível de
pressão sonora para cada duplicação da distância.
Fonte pontual simplesFonte pontual simples
• Uma linha de máquinas idênticas, tais como
máquinas de tecidos, estamparias, etc.
Fontes pontuaisFontes pontuais
A propagação é similar a
uma fonte linear e a
atenuação passa a ser
de 3 dB para cada
duplicação da distância.
Fontes pontuaisFontes pontuais
EPI
Se o EPISe o EPIAtenuar, reduzir, neutralizar,Atenuar, reduzir, neutralizar,
conferir proteção eficaz,conferir proteção eficaz,
reduzindo seus efeitos a LT legais,reduzindo seus efeitos a LT legais,
NÃO CABERÁ O NÃO CABERÁ O
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
NEM A APOSENTADORIA ESPECIALNEM A APOSENTADORIA ESPECIAL
EFICAZ
Que produz o efeito desejado,
que dá bom resultado.
EPI / EPC eficaz
EPIExplicitar essas informações no LTCAT e PPP
☞ Condições de conservação
☞ Efetiva utilização durante toda a jornada
☞ Higienização periódica
☞ Substituições a tempos regulares, dependendo
da vida útil dos mesmos.
EPI Foi a última
alternativa?
EPI Ou foi a primeira?
EPISó será considerado a adoção de EPI, em,
demonstrações ambientais emitidas a
partir de 3 de dezembro de 1998, e desde
que comprovadamente elimine a
nocividade e desde que respeitado o
disposto na NR 06 do MTE.
§6o do Artigo 179 da IN no 27 / 2008
EPISó será considerado neutralizado o ruído
através da adoção de EPI se for obedecida
a seguinte hierarquia:
1) EPC
2) Medidas de caráter administrativo
ou de organização do trabalho
3) EPI
Artigo 179 da IN no 27 / 2008
Para o INSS
EPI neutraliza nocividade somente:
● Em situações de inviabilidade técnica de EPC
● Insuficiência do EPC adotado
● Interinidade à implantação do EPC
● Em caráter complementar
● Em caráter emergencial
Artigo 179 da IN no 27 / 2008
Lembrem-se
Agora os MPPS podem inspecionar os ambientes
de trabalho.Artigo 194 da IN 11 / 2006
MPPS podem solicitar:
1. CAT
2. PPP
3. PGR
4. PPRA
5. PCMAT
6. PCMSO
7. LTCAT
Para o MTE...Para o MTE...
Qual é a NR que proíbe Qual é a NR que proíbe o início de o início de
qualquer atividade sem qualquer atividade sem o uso de EPI o uso de EPI em primeiro lugar? em primeiro lugar?
NR 32
32.3.9.4.8 a) - Com relação aos quimioterápicos
antineoplásicos é vedado iniciar qualquer atividade
na falta de EPI.
A periodicidade de troca
do EPI deve estar definida
e registrada nos programas
ambientais (LTCAT ou PPRA)
Item 15.9 Subitem 4 do PPP - IN nItem 15.9 Subitem 4 do PPP - IN no o 27 / 200827 / 2008
Periodicidade de troca de protetores auriculares
Autores:
• João Cândido Fernandes – Engenheiro de Segurança
do Trabalho. Professor Titular da UNESP.
• Fábio Redulfo Suman – Engenheiro de Segurança do
Trabalho.
• Viviane Mendes Fernandes – Cirurgiã Dentista.
Periodicidade de troca
• Protetores sofrem desgaste ao longo de sua utilização;
• NR 6 – EPI adequado e em perfeito estado de conservação e funcionamento;
• A atenuação do ruído se altera em função da deterioração decorrente do uso.
Quando …
• Há enrijecimento de partes plásticas;
• Almofadas perdem pressão;
• Plugues de espuma não mais se expandem até o seu formato original;
Devemos descartá-los
E a periodicidade E a periodicidade de troca?de troca?
Pesquisa mais difundida Pesquisa mais difundida sobre esse tema: sobre esse tema:
ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃOANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO
ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO
Pesquisa de opinião entre os profissionais de SST.
Protetor Duração
Tipo
concha
6 meses
a 1 ano
Tipo
plugue
1 a 2 meses
Airton Kwitko
Avaliação do grau de deterioração dos três tipos
de EPIs auditivos
Tempo de uso Atenuação
Novo 29,8 dB(A)
8 semanas 29,7 dB(A)
16 semanas 27,4 dB(A)
24 semanas 28,3 dB(A)
Plugue pré-moldado de silicone
Tempo de uso Atenuação
Novo 29,1 dB(A)
1 semana 30,3 dB(A)
2 semanas 18,3 dB(A)
Plugue moldável de espuma
Tempo de uso Atenuação
Novo 29,6 dB(A)
2 semanas 29,4 dB(A)
4 semanas 26,0 dB(A)
8 semanas 6,9 dB(A)
Plugue pré-moldado de espuma
Airton Kwitko
Avaliação do grau de deterioração dos três tipos
de EPIs auditivos
Plugue moldável de espuma 15 dias
Plugue pré-moldado de espuma 2 meses
Plugue pré-moldado de silicone 6 meses
EPCEPCPrecisam possuir um Precisam possuir um
Plano de ManutençãoPlano de Manutenção
registrado na empresa.registrado na empresa.
§ 5o do Art. 179 da IN no 27 de 30.04.2008 do INSS.
CapelasCapelas
Precisam possuir um Precisam possuir um
Cronograma Individual Cronograma Individual
de Manutenção Preventiva. de Manutenção Preventiva.
NR 32, item 32.9.3.3 do MTE.
PPPEPI / EPC eficaz ?
Empresa pode fornecer
protetores auriculares...
e a proteção não ser eficaz.
EPI / EPC podem ser eficientes,
mas não eficazes.
Ser EFICIENTE
É uma qualidade do produto.
Ser EFICAZ
Está relacionado com o resultado.
Um EPI
• Escolhido pelo método longo
• Escolhido pelo método curto
• NRR corrigido
• NRR sf
• CA
É EFICIENTE
Para atenuar ou neutralizar o ruído...
Porém
• Se o trabalhador não o utiliza
• Se já está desgastado e não foi
foi trocado
• Se o trabalhador não foi treinado
adequadamente para inserí-lo
Porém
• Se ele não está adequadamente
motivado e conscientizado para usar
• Se o tamanho de seu meato auditivo
externo é muito grande ou muito
pequeno...
O EPI
NÃO SERÁ EFICAZ
PPPPPPVocêVocê precisa
afirmar se os EPIs / EPCs são eficazes.
Atenuação
Atenuação
AtenuaçãoAntes de falar em
atenuação,
vamos falar em plugues de silicone.
Atenuação“Meu silicone
é de grau farmacêutico.”
Fornecedor
AtenuaçãoCuidado
“Existem plugues de silicone com adesão de carga (talco) para aumentar o volume
e baratear o custo.”
Maurício Mazzulli - POMP
AtenuaçãoSilicone de grau farmacêutico
Baixo grau de toxicidade
AtenuaçãoSilicone de grau farmacêutico
Baixo grau de toxicidade
Compatível com os tecidos humanos
AtenuaçãoComo saber se um plugue de silicone é de grau
farmacêutico?
Tracione o protetor com os dedos.
Se aparecerem pontos brancos, ele possui talco.
Atenuação
Teste da Fumaça
Ponha fogo em um protetor.O de silicone não queima.
O de polímero se deteriora e produz uma fumaça preta.
Atenuação proporcionada por protetores
auriculares
O melhor protetor auricular que existe no mercado é o
NIOSH
É o protetor auricular que o trabalhador usa
8 horas por dia.
NIOSH
Se o trabalhador retira o seu protetor auricular 30 minutos por dia, a atenuação efetiva dele
se reduz à metade.
NIOSH
É função do espectro de ruído
125 250 500 1000 2000 4000 8000 Hertz
Atenuação
Dados fornecidos por um fabricante
ƒ 125 Hz
250 Hz
500 Hz
1 KHz
2 KHz
3 KHz
4 KHz
6 KHz
8 KHz
Ā 29,6 31,3 34,1 34,0 35,5 40,8 41,9 39,9 39,3
3,2 3,2 2,1 2,3 2,7 1,8 2,1 2,0 2,8
Dados fornecidos por um fabricante
ƒ 125 Hz
250 Hz
500 Hz
1 KHz
2 KHz
3 KHz
4 KHz
6 KHz
8 KHz
Ā 29,6 31,3 34,1 34,0 35,5 40,8 41,9 39,9 39,3
3,2 3,2 2,1 2,3 2,7 1,8 2,1 2,0 2,8
Exemplo usando a Atenuação Global
ƒ 1 KHz
Ā 34,0
2,3
Exemplo usando a Atenuação Global
ƒ 1 KHz
Ā 34,0
2,3
ƒ = 1.000 Hz
Exemplo usando a Atenuação Global
ƒ 1 KHz
Ā 34,0
2,3
ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A)
Exemplo usando a Atenuação Global
ƒ 1 KHz
Ā 34,0
2,3
ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A) Ā = 34,0 dB
Exemplo usando a Atenuação Global
ƒ 1 KHz
Ā 34,0
2,3
ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A) Ā = 34,0 dB
NPS (1 KHz) = 100 - 34 = 66 dB(A)
Método NIOSH no 1
Ā - 2
Método NIOSH no 1
Ā - 2
NPS (1 KHz) = 100 - ( 34 - 2 x 2,3)
Método NIOSH no 1
Ā - 2
NPS (1 KHz) = 100 - ( 34 - 2 x 2,3)
NPS 1 KHz = 70,6 dB(A)
Método NIOSH no 1
Fazer isso para
todas as freqüências
Método Longo
1. É mais longo
2. Não mais correto ou eficaz
3. Considera a atenuação nas
diversas
freqüências
Método Longo
4. Necessita de instrumentos
caros, com filtros de oitava.
NIOSH
1972
NRR
Método NIOSH n. 2
Medir o ruído contínuo
em dB(C)
Subtrair dele o NRR
NPS = dB(C) - NRR
Ruído contínuo
Método NIOSH n. 2
Protetor auricular com NRR = 29 dB
Ruído medido no local = 109 dB(C)
Exemplo
Protetor auricular com NRR = 29 dB
Ruído medido no local = 109 dB(C)
Ruído que chega ao ouvido:
109 dB(C) - 29 = 80 dB(A)
Exemplo
1998
Propõe redução do valor do NRR
NIOSH
Fundamentada em 20 trabalhos científicos de autores independentes
Redução
Testados protetores comerciais sob condições
reais de exposição
Redução
Três valores diferentes
Correção do NRR
Tipo concha
Tipo concha
25%
Tipo plug de espuma
Tipo plug de espuma
50%
Outros protetores tipo plug
Outros protetores tipo plug
70%
NIOSH
1998
NRRc
NPS = dB(C) - NRR corrigido
Método NIOSH n.2
Quer usar dB(A)?
Método NIOSH n.2
NPS = dB(A) - (NRRc - 7)
Método NIOSH n.2
NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)
Art. 173 Item II da Instrução Normativa no 57
2001
INSS
Correção do NRR
O método não é válido para 100% dos casos.
(protetor de inserção tipo plug pré-moldado)
Método não válido para todos os
casos
Protetor de inserção tipo plug pré-moldado
NRR = 21
Método não válido para todos os
casos
Protetor de inserção tipo plug pré-moldado
NRR = 21
NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)
NPSc = NPSa - (21 x f - 7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)
NPSc = NPSa - (21 x f - 7)
NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)
NPSc = NPSa - (6,3 - 7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)
NPSc = NPSa - (6,3 - 7)
NPSc = NPSa - (- 0,7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (- 0,7)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (- 0,7)
NPSc = NPSa + 0,7
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (- 0,7)
NPSc = NPSa + 0,7
Supondo NPSa = 90 dB(A)
Método não válido para todos os
casos
NPSc = NPSa - (- 0,7)
NPSc = NPSa + 0,7
Supondo NPSa = 90 dB(A)
NPSc = 90,7 dB(A)
Norma ANSI S 12.6 / 1997
Método B
A colocação do protetor é feita pelo ouvinte
não treinado.
Norma ANSI S 12.6 / 1997
Método B
NRR sf
NRR sfNão se aplica Fator de Correção
Protetores auriculares
NRRNRR
NRR sfNRR sf
NRRNRR
Redução e Redução e subtraçãosubtração
NRR
Correção e subtração
NRR sf
Subtração simples
NPS = 103 dB(A)
Protetor tipo plug
NRR = 29
103 dB(A) - 29 =
74 dB(A)
GFIP 01
O mesmo protetor tipo plug
NRR sf = 12
103 dB(A) - 12 =
91 dB(A)
GFIP 04
Empresa séria que se preocupa com
ruído
ENCLAUSURA
Dupla atenuaçãoDupla atenuação
Dupla proteção irá aumentar Dupla proteção irá aumentar de 5 a 10 dB a atenuação do de 5 a 10 dB a atenuação do protetor de maior valor.protetor de maior valor.
Hearing Protection Devices - Nixon & Berger Hearing Protection Devices - Nixon & Berger Handbook of Acoustical Handbook of Acoustical Measurements and Noise Control Measurements and Noise Control 3 3 ª ª Edição - Mc Edição - Mc Graw HillGraw Hill
Dupla atenuaçãoDupla atenuação
Medição em laboratório credenciadoMedição em laboratório credenciado
NRR sf para dupla proteção:NRR sf para dupla proteção:
Maior NRR sf + 6 dBMaior NRR sf + 6 dB
Samyr GergesSamyr Gerges
04/21/23
Qual é o único laboratório brasileiro apto a realizar
ensaios e testes em protetores auriculares para fins de obtenção do CA do
MTE?
04/21/23
Portaria SIT / DSST no 48, de 25 de março de
2003
LARI
Laboratório de Ruído Industrial
Universidade Federal de Santa Catarina
Ā
NRRsf
Ā NRRsf
Dados de natureza
estatística
Ā NRRsf
É conceitualmente incorreto afirmar que um determinado indivíduo tenha atenuação
igual ao NRR sf.
Samir N.Y. Gerges
PAIR
em recém nascidos?
INTERPRETAÇÃO CORRETA
Nas condições observadas em uso real nos ambientes de
trabalho, pelo menos 84 % da população de usuários deverão
obter uma atenuação de pelo menos o valor do NRR sf.
NRR sf
PAIR
em recém nascidos?
CÁLCULO DE INCERTEZA
Mostra uma variação no NRR sf da ordem de
+ 3 dB.
NRR sf
PAIR
em recém nascidos?
CÁLCULO DE INCERTEZA
Um protetor auditivo com NRR sf de 12 pode, repetindo o ensaio, chegar a 15 dB
como também a 9 dB.
NRR sf
PAIR
em recém nascidos?
PROPOSTA DA SITUAÇÃO FUTURA NO BRASIL
NRR sf + A – B
(na embalagem)
Samir N.Y. Gerges
NRR sf
PAIR
em recém nascidos?
PPP
IN no 78, de Julho de 2002
Atenuação dos protetores auriculares
NRR sfNorma ANSI S12.6 - 1997 Método B
PAIR
em recém nascidos?
Instrução Normativa no 84
• Retirou os cálculos do NRR sf;
• Na prática não há mais legislação oobrigando o uso do NRR sf;
INSS
PAIR
em recém nascidos?
Instrução Normativa no 84
• Retirou os cálculos do NRR sf;
• Na prática não há mais legislação oobrigando o uso do NRR sf;
• É o + prático. + atual. + simples.
INSS
ABNT
CB 32Comitê Brasileiro de
Equipamentos de Proteção Individual
Comissão de Estudos de Equipamentos de Proteção Auditiva
ABNT
Equipamentos de Proteção Individual
Protetores Auditivos /
Método de Cálculo do Nível de Pressão
Sonora no Ouvido Protegido.
Norma 32:001.01 - 002
ABNT
Objetivo: Informar aos usuários de
protetores auditivos como
avaliar a eficiência desse
tipo de EPI no ambiente
de trabalho.
Norma 32:001.01 - 002
Recomenda:
Ambiente EPI adequado
O C e URA altas Inserção
Com poeira Descartáveis de espuma
Exposições repetitivas curtas
Inserção com haste
Norma 32:001.01 - 002
Recomenda:
Ambiente EPI adequado
O C e URA altas Inserção
Com poeira Descartáveis de espuma
Exposições repetitivas curtas
Inserção com haste
Norma 32:001.01 - 002
O Brasil está desenvolvendo um novo método de
ensaio em laboratório de protetores auditivos, com base na Norma ANSI S 12.6 – 1997 /
Método B.
PAIR
em recém nascidos?PAIR
em recém-nascidos?
PAIR
em recém nascidos?
PERDA AUDITIVA EM FETOS
Mulheres trabalhadoras grávidas acima de 5 meses,
expostas a ruído superior a 115 dB(C) podem
proporcionar perda auditiva no feto.
ACGIH
PAIR
em recém nascidos?
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Área Técnica de Saúde do Trabalhador
Normas e Manuais Técnicos
Protocolos de Complexidade Diferenciada 2
2006
PAIR
em recém nascidos?
Protocolos de Complexidade Diferenciada www.portal.saude.gov.br
1. Câncer relacionado ao trabalho – 48 págs.
2. Pneumoconioses – 76 págs.
3. Dermatoses Ocupacionais – 92 págs.
4. Exposição a materiais biológicos – 76 págs.
5. Expostos a chumbo metálico – 44 págs.
6. Perda auditiva induzida por ruído – 40 págs.
7. Atenção à saúde dos expostos a benzeno – 48 p.
TOTAL: 424 páginas
PAIR
em recém nascidos?
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Protocolo sobre PAIR
“ Gestantes que trabalham expostas a níveis elevados de ruído, principalmente quando o trabalho é realizado em turnos, proporcionam lesões auditivas irreversíveis no feto, até problemas na gestação, como hipertensão, hiperemese gravídica, parto prematuro e bebês de baixo peso ”.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Protocolo de Complexidade Diferenciada sobre PAIR - Pág.
08
“Em incubadoras bebês ficam expostos a
níveis médios de ruído de 61 dB(A),
podendo atingir 130 ou 140 dB(A),
de acordo com as manobras realizadas.”
Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR
Incubadora
“Brinquedos podem atingir
100 dB(A).”
Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR
Em casa
“Níveis de pressão sonora
podem atingir 94,3 dB(A),
com média de 70 dB(A) / 4 h. dia.”
Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR
Na escola
“As exposições contínuas a ruído
são piores do que as intermitentes.”
Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR
Ruído Contínuo
American College of Occupational and
Environmental Medicine
Ultra-Som
Sons de alta freqüência na faixa de 10 a 20 KHz,
de 75 a 105 dB, causam incômodo subjetivo e
desconforto.
ACGIH
Ultra-Som
É necessária a
implementação de proteção
auditiva e de medidas de
engenharia a partir de 75 dB.
Ultra-Som
Freqüência Central Limite para 8 h / dia
10 KHz 88 dB
12,5 KHz 89 dB
16 KHz 92 dB
20 KHz 94 dB
Ultra-Som
Infra-Som
Sons de baixa freqüência, na faixa de ressonância do tórax (50 a 60 Hz) causam
vibração de corpo inteiro e desconforto.
ACGIH
Infra-Som
AVALIAÇÃO
Avaliar NPS em pico, medido com resposta linear, com instrumento de
acordo com a norma ANSI 1.4. O resultado não deve exceder 145 dB
para eventos não-impulsivos.
Infra-Som
O nível de pressão sonora desse tipo de som deve
ser reduzido até que o problema desapareça.
ACGIH
Infra-Som
Calibração
Qual é prazo de calibração de
decibelímetros, dosímetros e calibradores?
Certificado de Calibração
anual.
Certificado de Calibração
deve ser renovado no mínimo a cada
dois anos.NBR 10151, Item 4.3
Porque os certificados ou
etiquetas de calibração não
mencionam mais o prazo de validade?
NBR ISO / IEC 17025
ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025
Norma segundo a qual os Laboratórios de Calibração da RBC
são acreditados pelo INMETRO.
ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025
O Certificado de Calibração ou a etiqueta de calibração não deve conter qualquer
recomendação sobre o intervalo de calibração,
exceto se acordado com o cliente.
ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025
O Certificado de Calibração ou a etiqueta de calibração não deve conter qualquer não deve conter qualquer
recomendação sobre o recomendação sobre o intervalo de calibraçãointervalo de calibração,
exceto se acordado com o cliente.
NBR 10012
Para a determinação do intervalo de calibração,
devem ser considerados:
NBR 10012-1
• O tipo de equipamento
NBR 10012-1
• O tipo de equipamento
• As recomendações do fabricante
NBR 10012-1
• O tipo de equipamento
• As recomendações do fabricante
• Dados de tendência seguidos pelos
registros de calibração anteriores
NBR 10012-1
• Extensão e severidade de uso
NBR 10012-1
• Extensão e severidade de uso
• Tendência a desgastes
NBR 10012-1
• Extensão e severidade de uso
• Tendência a desgastes
• Condições ambientais.
NBR 10151
O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado
pelo operador do equipamento, com o calibrador acústico,
imediatamente antes e após cada medição.
NBR 10151
O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado
pelo operador do equipamento, com o calibrador acústico,
imediatamente antes e após cada medição.
NBR 10151
O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado
pelo operador do equipamento, com o calibrador acústicocom o calibrador acústico,
imediatamente antes e após cada medição.
Calibrador precisa ser calibrado?
Norma NM - ISO 6396
10.3 – Aparelhagem
As seguintes informações devem ser registradas:
c) a data e o local de calibragem do calibrador acústico
Qual a diferença entre calibração
e aferição?
Norma ISO 10012-1
Requisitos de
garantia da qualidade para
equipamentos de medição
Comprovação metrológica
Inclui aferição,
Comprovação metrológica
Inclui aferição, alguma calibração necessária
Comprovação metrológica
Inclui aferição, alguma calibração necessária e subseqüente reaferição,
Comprovação metrológica
Inclui aferição, alguma calibração necessária e
subseqüente reaferição, bem como alguma lacração
Comprovação metrológica
Inclui aferição, alguma calibração necessária e
subseqüente reaferição, bem como alguma lacração e etiquetagem necessária.
Comprovação metrológica
Inclui aferição, alguma calibração necessária e
subseqüente reaferição, bem como alguma lacração e etiquetagem necessária.
Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos,
adequados ao seu uso.
Calibração
Conjunto de operações que estabelece a relação dos valores
indicados por um instrumento com os valores correspondentes
de uma grandeza determinada por um padrão de referência.
ISO 10012-1
Aferição
O calibrador deve ser da mesma marca do medidor?
O calibrador, preferencialmente,
deve ser da mesma marca do
medidor e obrigatoriamente,
permitir o adequado acoplamento
entre o microfone e o calibrador,
diretamente ou por meio do
uso de adaptador.
Item 6.2.1.4 da NHO 01
Quem pode fazer calibração
e emitir certificados?
Os medidores e os calibradores deverão ser periodicamente aferidos e certificados pelo
fabricante, assistência técnica autorizada ou laboratórios
credenciados para esta finalidade.
Item 6.2.3 da NHO 01
O medidor de nível de pressão sonora e o calibrador devem ter
certificado de calibração da Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO).
Item 4.3 da NBR 10151
Certificado - Prova
O relatório de avaliação de ruído deve conter a data e o número
do último certificado de calibração de cada equipamento
de medição utilizado.
Item 7, alínea “b” da NBR 10151
PCAUm programa de conservação auditiva
com todos os seus elementos, incluindo
teste audiométrico, é necessário quando
os trabalhadores estão expostos a níveis
de ruído iguais ou superiores ao TLV.
ACGIH 2006
ACGIH
PCA
NPS > 85 dB(A)
PLANO DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
PCA
Baseado na OSHA 29 CRF 1910-95 e NIOSH
• Avaliação e monitoramento de ruído
• Medidas de proteção coletiva e de organização do trabalho
• Avaliação e monitoramento audiológico
• Uso de protetores auditivos
• Aspectos educativos
• Avaliação da eficácia do programa.
VIBRAÇÕES
VIBRAÇÕES
O corpo humano pode ser submetido à vibrações em várias direções e posições, em pé, sentado ou deitado.
VIBRAÇÕES
A direção na qual o corpo humano é mais sensível à
vibrações é a vertical. (Indivíduo em pé)
VIBRAÇÕES
Na faixa de freqüências de 4 a 8 Hz, se situam as freqüências naturais
da massa abdominal, ombros e pulmões.
4 a 8 Hz
Nesta faixa de freqüências o corpo humano apresenta
alta sensibilidade, daí os limites serem menores.
OIT - Vibrações
Efeitos a longo prazo
COLUNA VERTEBRAL
Existe um risco elevado para a coluna dos
trabalhadores expostos durante muitos anos à vibração intensa
de corpo inteiro.
Vibrações de corpo inteiro podem produzir alterações
degenerativas primárias das vértebras e dos
discos intervertebrais.
A elevada proporção de danos à região cervical, reportada por vários autores, são causadas por posturas inadequadas e
não pela vibração.
Estudos mostram que a parte mais afetada pelo efeito das vibrações é a região lombar.
Poucos estudos reportam insuficiência muscular.
Tem sido observado um aumento do número de
incapacidades devido aos transtornos relacionados
com os discos intervertebrais entre tratoristas.
Não há estudos suficientes que indiquem se os efeitos das vibrações de corpo inteiro
sobre a coluna dependem do sexo.
Outros riscos à saúde Tem sido observados sintomas
e alterações do SNC, musculoesquelético e sistema circulatório em operários que
trabalham de pé, com vibração de corpo inteiro, acima do LT da
Norma ISO 2631, com freqüências superiores a 40 Hz.
Outros riscos à saúde
Há poucos dados sobre exposições a vibração
de corpo inteiro em freqüências inferiores a 20 Hz.
Outros riscos à saúde
Alguns autores relatam aparecimento de
alterações do EEG.
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
• Hemorróidas;
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
• Hemorróidas;
• Cardiopatia isquêmica;
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
• Hemorróidas;
• Cardiopatia isquêmica;
• Hipertensão.
Sistema reprodutor
O aumento do risco de aborto e de alterações menstruais
pode estar relacionado à exposição de longa duração à
vibrações de corpo inteiro.
Sistema reprodutor
Há estudos divergentes sobre o aparecimento de enfermidades do sistema reprodutor masculino,
com uma maior incidência de alterações na próstata.
Atualmente não existe uma opinião unânime sobre a relação exata entre os valores de vibração e o risco de
aparecimento de lesões.
A Comunidade Européia determina que as máquinas devam ser
construídas de modo que os riscos provenientes das
vibrações se reduzam ao menor nível possível.
Sempre que possível deve ser dada prioridade para redução da vibração na fonte.
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
Ferramentas
manuais
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
f < 50 Hz
Podem causar lesões de punho, braço e ombro e redução da
sensibilidade táctil.
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
DEDOS BRANCOS
• Crises de 5 a 40 minutos
• Perda completa da sensibilidade táctil.
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
Recuperação
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
Recuperação
• Acelerada por calor e massagem
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
Recuperação
• Acelerada por calor e massagem
• Enrijecimento dos dedos
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
Recuperação
• Acelerada por calor e massagem
• Enrijecimento dos dedos
• Podem evoluir para ulcerações e gangrena nas pontas dos dedos.
ANEXO no 8
VIBRAÇÕESVIBRAÇÕES
NR 15
As atividades e operações que exponham os trabalhadores,
sem a proteção adequada, às vibrações localizadas e de corpo inteiro, serão consideradas como
insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho.
A perícia, visando a comprovação ou não da exposição, deve tomar por base os limites de tolerância
definidos pela Organização Internacional para a Normalização ISO, em suas normas ISO 2631 e
ISO DIS 5349 ou suas substitutas.
Portaria no 3214, de 1978
QUALITATIVA
Portaria no 12, de 1983
QUANTITATIVA
ISO 2631 / 85
Exposição humana
à vibração de corpo inteiro
ISO 2631 / 85
• Em 1997 foi reformulada
ISO 2631 / 85
• Em 1997 foi reformulada
• Não possui mais LT
ISO 2631 / 85
• Em 1997 foi reformulada
• Não possui mais LT
• Fornece apenas um Guia para verificação da severidade da exposição dos trabalhadores.
ISO 2631 / 97
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631
e suas substitutas
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631
e suas substitutas
• Brasil / Vibrações /
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631
e suas substitutas
• Brasil / Vibrações / Qualitativo
(Sem LT)
ISO 2631 / 97
“As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção adequada, às vibrações
localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como
insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho”.
Porém, ...
ISO 2631 / 97
Cita que os Limites de Exposição da Norma ISO 2631 / 85
não deixam de proteger o exposto.
ISO 2631 / 97
Para fins da NR 15
Para fins da NR 15;
Para se caracterizar melhor a sobre-exposição dos trabalhadores;
ISO 2631 / 97
Para fins da NR 15
Para fins da NR 15;
Para se caracterizar melhor a sobre-exposição dos trabalhadores;
Podemos continuar a usar os Limites de Exposição da ISO 2631 / 85.
ISO 2631 / 97
Para fins de PPRA
Para fins da NR 15;
ISO 2631 / 97
Para fins de PPRA
Para fins da NR 15;
Devem ser seguidos os valores dos TLVs
da ACGIH.
ATENÇÃO
Os limites da ACGIH são aproximadamente a metade dos limites da ISO 2631 / 85
e os tempos de exposição significativamente menores.
Artigo 183
VIBRAÇÕESVIBRAÇÕES
IN 20/2007
A exposição ocupacional a vibrações localizadas e de corpo inteiro dará ensejo à aposentadoria especial
quando forem ultrapassados os limites de tolerância definidos pela
Organização Internacional para Normalização ISO em suas normas ISO 2631 e ISO 5349, respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que elas autorizam.
Anexo I
Item 4
MotoserrasMotoserras
NR 12
Anexo I - Item 4
Os fabricantes e importadores Os fabricantes e importadores de motoserras instaladas no de motoserras instaladas no
país introduzirão nos país introduzirão nos catálogos e manuais de catálogos e manuais de
instruções os seus níveis de ruído e instruções os seus níveis de ruído e vibração e a metodologia utilizada vibração e a metodologia utilizada
para a referida para a referida aferição.aferição.
NR 12
ISO 2631 / 85
VIBRAÇÃO
Grandeza vetorial
Depende
da intensidade
mas também
da direção
AVALIAÇÃO
No ponto de transmissão da vibração ao corpo.
Movimento oscilatório de um corpo que descreve um movimento periódico, que envolve um
deslocamento num tempo, resultando em uma velocidade bem
como uma aceleração desse movimento.
Vibração
DESLOCAMENTO
VELOCIDADE
ACELERAÇÃO
Vibração
Avaliação
de
Vibração
m / s2
ou opcionalmente
dB
Unidades
dB = 20 log as
ao
a = aceleração avaliada
ao = aceleração de referência
( 10-6 m / s2)
dB
Acelerômetro
Transdutor que transforma o movimento oscilatório
em sinal elétrico
ISO 2631 / 85
Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro
Faixa de freqüência considerada:
1 a 80 Hz
Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro
Sistema triortogonal com centro no coração
LimitesLimites
• Eixo z
• Eixo x
• Eixo y
Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro
Os limites referem-se ao ponto de entrada
no corpo humano.
Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro
Os limites correspondem à metade do limite da dor.
Período de amostragemPeríodo de amostragem
Superior a 1 minuto.
O LIMITE DE TOLERÂNCIA É
OBTIDO EM FUNÇÃO DE:
• Tempo máximo diário de exposição;
• Valores medidos de aceleração em
cada eixo;
• E da freqüência da vibração.
Instrumental necessário
Instrumental necessário
• Medidor integrador de precisão, Tipo 1
Instrumental necessário
• Medidor integrador de precisão, Tipo 1
• Unidade para vibração humana;
Instrumental necessário
• Medidor integrador de precisão, Tipo 1
• Unidade para vibração humana;
• Acelerômetro de assento.
Procedimento de avaliação
• Verificar a calibração;
Procedimento de avaliação
• Verificar a calibração;
• Acoplar o acelerômetro de assento
ao medidor ou
Procedimento de avaliação
• Verificar a calibração;
• Acoplar o acelerômetro de assento
ao medidor ou
• Posicionar o acelerômetro no piso;
Procedimento de avaliação
• Verificar a calibração;
• Acoplar o acelerômetro de assento
ao medidor ou
• Posicionar o acelerômetro no piso;
• Colocar sobre ele um peso.
Procedimento de avaliação
• Obter a Aceleração Equivalente
(A eq)
nos três eixos
- Soma Vetorial ou Vetor Soma -
Interpretação de resultados
Com a aeixo z
Com a aeixo z
ou a soma vetorial
Com a aeixo z
ou a soma vetorial
Gráfico ISO 2631
Com a aeixo z
ou a soma vetorial
Gráfico ISO 2631
Tempo máximo diário (h)
AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO LOCALIZADA
ACGIH
Exposição total diária
Aceleração eficaz na direção predominante
(m/s2)
4 h e menos de 8 4
2 h e menos de 4 6
1 h e menos de 2 8
menos de 1h 12
• Reduzir o tempo de exposição
• Ajustar peças com folgas
• Pisos regulares
• Controle médico periódico.
Medidas de controle
• Assentos com suspensão a ar
• Manutenção da suspensão
• Calibração adequada dos pneus
• Controle remoto dos equipamentos
vibratórios.
Medidas de controle
ACGIH
Telefonia celular
Efeitos adversos
Dependem da quantidade de radiação absorvida
pelo corpo humano.
• Glaucoma
• Catarata
OMS
Podem causar
Adultos
No máximo
6 min / ligação
Crianças
Nunca
devem utilizar
LIMITE DE LIMITE DE TOLERÂNCIATOLERÂNCIA
SAR
Specific
Absorption
Rate
OMSOMS ICNIRP
2 W / Kg2 W / Kg
EUAEUA
1,6 W / Kg1,6 W / Kg
BRASILBRASILResolução da ANATELResolução da ANATEL
Embalagem ou manual Embalagem ou manual precisa mencionar precisa mencionar
a Taxa SARa Taxa SAR
Atitudes preventivas
Atitudes preventivas
• Use o celular o menos possível
Atitudes preventivas
• Use o celular o menos possível
• Puxe a antena completamente
Atitudes preventivas
• Use o celular o menos possível
• Puxe a antena completamente
• Crianças e adolescentes com
menos de 16 anos – NÃO
Antes de comprar um celular ou antes de
trocar o seu ...
Pesquise o modelo que tem a menor SAR
Efeitos biológicos da Radiação de RF
• Efeitos térmicosEfeitos térmicos
• Efeitos não térmicosEfeitos não térmicos
Efeitos térmicosEfeitos térmicos
Quanto maior a concentração Quanto maior a concentração de água em um tecido, de água em um tecido, menor será sua penetrabilidade menor será sua penetrabilidade
às ondas eletromagnéticas.às ondas eletromagnéticas.
Efeitos térmicosEfeitos térmicos
Os tecidos que possuem maior Os tecidos que possuem maior teor de água são mais aquecidos teor de água são mais aquecidos
e oferecem maior obstáculo à e oferecem maior obstáculo à passagem da radiação.passagem da radiação.
Efeitos não térmicosEfeitos não térmicos
São os efeitos produzidos São os efeitos produzidos por níveis de densidade de por níveis de densidade de potência insuficientes para potência insuficientes para
aquecer tecidos.aquecer tecidos.
Os territórios orgânicos mais sensíveis à ação das radiações de RF e MO são os tecidos transparentes dos olhos (cristalino), os testículos, o sistema nervoso central e o sistema nervoso autônomo.
• Aparecimento de catarata;
• Aparecimento de catarata;
• Exposições longas à doses de radiação pequenas (da ordem de 100 mW / cm2) são capazes de, ao longo de alguns meses ou anos, produzir opacificação do cristalino.
Efeitos sobre o cristalino
• Diminuição da velocidade de reprodução celular ( fase transitória e reversível);
• Perda da capacidade de reprodução com exaustão do potencial reprodutivo (esterilidade definitiva).
Efeitos sobre os testículos
A textura óssea relativamente delgada da caixa craniana e o elevado teor de lipídios do tecido nervoso facilitam a penetração e interferem na dissipação do calor.
Efeitos sobre o SNC
A forma esferóide do crânio influi na reflexão e direção das ondas eletromagnéticas em seu interior.
Efeitos sobre o SNC
O tecido ósseo, pelo fato de possuir baixa concentração de água e devido à sua estrutura porosa, é facilmente penetrável por radiações de baixa freqüência.
Efeitos sobre o SNC
As ondas, uma vez penetradas, propagam-se facilmente por encontrar em seu caminho, quase que exclusivamente, células gordurosas (com baixo teor de água).
Efeitos sobre o SNC
Efeitos sobre o SNCEfeitos sobre o SNC
Ocorre assim, uma espécie
de enclausuramento da radiação no interior da caixa craniana,
facilitando a transformação da energia radiante
em energia térmica.
Segunda, 20 de dezembro de 2004, 16h24
Radiação emitida por celular prejudica DNA, diz estudo
Ondas de rádio emitidas por telefones celulares prejudicam
as células do corpo e o DNA em condições de laboratório,
afirmou um novo estudo financiado pela União Européia
(UE). O chamado estudo Reflexo, conduzido por 12 grupos
de pesquisa em sete países europeus, não chegou a
comprovar que os celulares são um risco à saúde, mas
concluiu que é preciso fazer novas pesquisas para saber
se os efeitos prejudiciais se repetem fora
do ambiente de laboratório.
O projeto de pesquisa, que levou quatro anos e que foi
coordenado pelo grupo alemão Verum, analisou os efeitos
da radiação em células humanas e de animais em
laboratório. Depois de serem expostas a campos
eletromagnéticos típicos de celulares, as células
mostraram um aumento significativo nos rompimentos em
uma ou nas duas fitas de DNA. Nem sempre o dano pôde
ser reparado pela célula. O DNA leva o material genético
de um organismo e suas diferentes células. "Houve um
dano permanente para as gerações futuras de células",
disse o líder do projeto, Franz Adlkofer.
Células que sofrem mutação são consideradas uma das
possíveis causas do câncer.
A radiação utilizada no estudo estava em níveis de taxa
de absorção específica (SAR) entre 0,3 e 2 watts por
quilo. A maioria dos celulares emite sinais de rádio em
níveis de SAR entre 0,5 e 1 W/kg. A SAR é a medida da
taxa da absorção da radioenergia pelo tecido do corpo, e
o limite recomendado pela Comissão Internacional de
Proteção à Radiação Não-Ionizante é de 2 W/kg.
Adlkofer recomendou evitar usar o celular quando há
uma alternativa disponível, além da utilização do fone de
ouvido sempre que possível. "Não queremos criar
pânico, mas é bom tomar precauções", disse,
acrescentando que as novas pesquisas podem levar
mais quatro ou cinco anos.
Os estudos anteriores sobre os efeitos da radiação dos
celulares à saúde mostraram que ele pode existir. Um
exemplos é o aquecimento do tecido, que provocaria dor de
cabeça e náusea. Nenhum estudo comprovou, no entanto,
que a radiação cause danos permanentes. Nenhuma das
seis maiores indústrias de celular respondeu
imediatamente à divulgação do estudo. Em um outro
anúncio em Hong Kong, uma empresa alemã chamada
G-Hanz apresentou um novo tipo de celular que,
segundo afirma, não emite radiação prejudicial.
Reuters
Eletromagnetic Fields and
Human Health
Static and Extremely Low Frequency
(ELF) Fields
World Health Organization
Literatura científica da OMS
Static Electric and Magnetic Fields and Human Health
Last-modified: 27-Sep-2004
Version: 3.6.5
Professor of Radiation Oncology,
Medical College of Wisconsin,
Milwaukee, Wisc, U.S.A.
John Moulder
e seus efeitos sobre a saúde humanae seus efeitos sobre a saúde humana
Campos Eletromagnéticos
Campos estáticos
Campos de freqüências extremamante baixas
ELF
Campos de freqüências extremamante baixas
ELF
São campos que independem São campos que independem
do tempo de atuação de uma do tempo de atuação de uma
resistência constanteresistência constante
Campos estáticos
São campos oscilantes de São campos oscilantes de
freqüências abaixo de 300 Hzfreqüências abaixo de 300 Hz
ELF
São campos oscilantes de São campos oscilantes de
freqüências freqüências abaixo de 300 Hz
ELF
São importantes do ponto de São importantes do ponto de
vista de saúde pública por causa vista de saúde pública por causa
do uso de energia elétrica de do uso de energia elétrica de
50 ou 60 Hz em vários países 50 ou 60 Hz em vários países
ELF
Há ainda muito pouca Há ainda muito pouca preocupação com a exposição preocupação com a exposição aos Campos Eletromagnéticos aos Campos Eletromagnéticos
produzidos dentro dos produzidos dentro dos processos industriaisprocessos industriais
Campos eletromagnéticos
Fontes de exposição
• Ocorrência natural / Atmosfera
• Próximo a um aparelho de TV
ou monitor de vídeo
• Abaixo de uma linha de transmissão
Campos elétricos
Fontes de exposição
• Ocorrência natural / Campo geomagnético
• São formados em torno de ímãs
• Equipamentos industriais de CC
• Obtenção de imagens detalhadas por
ressonância magnética
Campos magnéticos
• Corpo humano é “blindado”
• Induzem ao aparecimento de uma carga
elétrica na “superfície” do corpo (pelos)
• Podem produzir choque elétrico e
centelhas perigosas
Campos elétricos
Não produzem outros efeitos diretos
Campos elétricos
Campos magnéticos estáticos
Criados por circuitos de corrente contínua
Campos magnéticos estáticos
Criados por circuitos de corrente contínua
Como a corrente não varia, não aparece o campo elétrico
Campos magnéticos estáticos
Ao contrário dos campos elétricos, penetram nos tecidos biológicos
com facilidade
São mais perigosos à saúde
Campos magnéticos estáticos
Embora campos elétricos não possam penetrar no corpo,
campos magnéticos podem causar campos elétricos dentro do corpo
humano (íons e proteínas)
Campos magnéticos estáticos
Vários modelos científicos têm sido propostos para explicar o modo
como os campos magnéticos agem nas células e tecidos
Campos magnéticos estáticos
• Transferência direta de energia
Campos magnéticos estáticos
• Transferência direta de energia
• Força das moléculas “carregadas”
Campos magnéticos estáticos
• Transferência direta de energia
• Força das moléculas “carregadas”
• Aumento do tempo de vida dos
radicais livres.
Campos magnéticos estáticos
Certos estudos sobre a exposição ocupacional de trabalhadores
têm encontrado um risco aumentado de mortalidade e de câncer.
OMS
Campos magnéticos estáticos
No entanto é impossível atribuir esse risco aumentado somente aos campos
magnéticos, sem o estudo do impacto de outros contaminantes ambientais
e possíveis carcinogênicos
OMS
Campos magnéticos estáticos
Campos eletromagnéticos de freqüências
extremamente baixas
ELFOMS
CÂNCERHá estudos conflitantes e
inconsistentes sobre a possibilidade deles alterarem o DNA e com isso contribuírem
com a carcinogenicidade.
OMS
OMS
GRAVIDEZResultados de estudos de exposição de grávidas que
trabalham com monitores de vídeo provaram que não existe evidência de efeitos adversos
na reprodução
OMS
ABORTONão foi encontrado aumento do risco de aborto ou
malformações
OMS
Doenças neurológicas
Certos estudos apontam um claro aumento de doenças tais
como Mal de Alzheimer em grupos de trabalhadores
submetidos a altos níveis de exposição
Doenças neurológicas II
Outros estudos mostram uma associação com o suicídio e a
depressão
Precisam ser mais verificados e estudados
OMS
Sistema cardiovascular
Provocam aumento ou diminuição dos
batimentos cardíacos
De 3 a 5 batimentos por minuto
OMS
Efeitos sobre o cérebro
Tecidos nervosos cerebrais
são sensíveis aos ELF
OMS
Efeitos sobre o cérebro
• Modificação nas ondas cerebrais
OMS
Efeitos sobre o cérebro
• Modificação nas ondas cerebrais
• Mudança no tempo de percepção
OMS
OMS
Efeitos sobre o cérebro
• Modificação nas ondas cerebrais
• Mudança no tempo de percepção
• Mudança no tempo de resposta de
tarefas complexas
OMS
Sistema hormonal
Tem sido sugerido que campos magnéticos reduzem os níveis
do hormônio Melatonina e isso pode vir a explicar a sua relação
com o câncer, se ela existir
Apesar do grande número de estudos já realizados, novas pesquisas ainda
serão necessárias a fim de se ter absoluta certeza dos efeitos
deletérios à saúde humana causados pela exposição a
campos magnéticos estáticos
OMS 2005
Conclusão da OMS
Campos magnéticos
estáticos
Não há Limites de Tolerância estabelecidos
Para fins da NR 15
Não havendo limites de tolerância na NR 15,
deverão ser utilizados os Limites de Exposição
da ACGIH.
Para fins da NR 15
ACGIH
Campos magnéticos
estáticos
ACGIHCampos Magnéticos Estáticos
Unidade
Densidade de Fluxo
Em T (Tesla) ou G (Gauss)
8 h / dia Valor TetoCorpo inteiro 60 mT 2 T
Membros Extremidades
600 mT 5 T
Usuários de dispositivos
médico-eletrônicos
--- 0,5 T
Limites de Exposição Ocupacional
ACGIH
8 h / dia Valor TetoCorpo inteiro 60 mT 2 T
Membros Extremidades
600 mT 5 T
Usuários de dispositivos
médico-eletrônicos
--- 0,5 T
Limites de Exposição Ocupacional
ACGIH
8 h / dia Valor TetoCorpo inteiro 60 mT 2 T
Membros Extremidades
600 mT 5 T
Usuários de dispositivos
médico-eletrônicos
--- 0,5 T
Limites de Exposição Ocupacional
ACGIH
CuidadoFerramentas ferromagnéticas
Usar Ferramentas de Aço Inox
• Marcapassos cardíacos
• Grampos de sutura
• Clipes de aneurismas
• Próteses
Cuidados especiais
IMAGENS
Ressonância Magnética
geram campos de até
2 Tesla
LEO 0,5 T
Marcapassos
CALORCALOR
Calor MTEA caracterização da insalubridade
por calor deve ser restrita aos
ambientes de trabalho com
fontes artificiais de calor e não
devido à exposição ao calor
proveniente do sol.
Portaria MTPS no 491, de 10.09.65
CalorMTE
Considera o trabalho
exercido em ambientes
externos com carga solar.
CalorMPS
Não considera o trabalho
exercido em ambientes
externos com carga solar.
INSSCalor
Operações em locais com
temperatura excessivamente
alta em relação ao meio
ambiente local e proveniente
de fonte não natural, acima dos
LT legalmente estabelecidos.
Aclimatação ao calor
Só é adquirida totalmente após 3 semanas de atividade física
contínua, sob condições de sobrecarga térmica.
Perda da aclimatação
Ocorre em três a quatro dias após o término do trabalho sob
condições de sobrecarga térmica.
NHO 06
Durante o período de aclimatação o
trabalhador deve ter acompanhamento médico.
Item 7.2 - Aclimatação
Trabalhadores não aclimatados
Água potável com sal a 0,1% ( 1 grama de sal para cada
1 litro de água )
ACGIH
ACGIH
Quando o trabalhador estiver exposto a calor intenso gerado artificialmente, deve-se manter
disponível água potável.
ACGIH
A água deve ser mantida razoavelmente fria
(10 a 15o C) e ser colocada próxima ao local de trabalho.
ACGIH
Beber um copo de 150 ml a cada 15 ou 20 minutos.
CalorCalor
O ser humano transpira como meio de resfriar
seu corpo.
CalorCalor
As glândulas sudoríparas, controladas pelo hipotálamo, segregam água que contém
alguns sais dissolvidos nela.
ACGIH
Quem trabalha com calor deve ser estimulado a salgar
sua comida durante as estações quentes.
Doenças induzidas pelo calorDoenças induzidas pelo calor
1) Cãimbras do calor1) Cãimbras do calor facilmente reversíveisfacilmente reversíveis
2) Exaustão térmica 2) Exaustão térmica sérios danos à saúdesérios danos à saúde
3) Choque térmico3) Choque térmico danos irreversíveisdanos irreversíveis
Doenças induzidas pelo calorDoenças induzidas pelo calor
A sudorese prolongada e
intensa, em tarefas rotineiras de longo tempo, pode perturbar as funções
cardiovasculares normais.
ACGIH
Calor - SuorCalor - Suor
A evaporação do suor da pele A evaporação do suor da pele
de um indivíduo é o seu de um indivíduo é o seu mecanismo mais importante mecanismo mais importante
de troca térmica.de troca térmica.
ACGIH
HiperpirexiaHiperpirexia
Risco de vidaRisco de vida• Pele quente e seca
• Sem sudorese
• Temperatura do corpo > 40o C
HOSPITALIZAÇÃO ACGIH
Calor - Alerta Calor - Alerta ACGIHACGIH
Interromper a exposição quando:
• A freqüência cardíaca estiver
acima de ( 180 - idade )
• Ocorrer fadiga repentina, náusea,
vertigem ou tontura.
CalorCalor
Limite de TolerânciaLimite de Tolerância expresso em expresso em
IBUTGIBUTG
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
IBUTGIBUTG
Ambientes internos ouAmbientes internos ou externos sem carga solar externos sem carga solar
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
IBUTGIBUTG
Ambientes externosAmbientes externos com carga solar com carga solar
Limites de ExposiçãoLimites de Exposição
Os limites de exposição Os limites de exposição estabelecidos pressupõem estabelecidos pressupõem a reposição de água e a reposição de água e
sais minerais perdidos pelo sais minerais perdidos pelo trabalhador, mediante trabalhador, mediante
orientação e controle médico.orientação e controle médico.Item 7.3 da NHO 06
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, os
termômetros precisam ser de mercúrio.
CERTO?
NR 15 - Anexo no 3
Item 2
Os aparelhos que devem ser utilizados nessa avaliação são:
• termômetro de bulbo úmido natural
• termômetro de globo
• termômetro de mercúrio comum.
Especificação mínima dos
termômetros
Item 5.2.1.1 da NHO 06
Termômetro de globo
Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 120º C, com subdivisões
de 0,2º C.
Termômetro de bulbo úmido natural
Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 50º C, com subdivisões
de 0,2º C.
Termômetro de bulbo seco
Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 100º C, com subdivisões
de 0,2º C.
Termômetros Termômetros
Qual a maior temperatura Qual a maior temperatura de operação de de operação de
termômetros?termômetros?
Termômetros digitaisTermômetros digitais
6565oo C C
Termômetros de mercúrioTermômetros de mercúrio
150150oo C C
Em áreas muito quentes, os recipientes plásticos dos termômetros de bulbo úmido
podem se danificar.
Dependendo do tipo de atividade executada pode ser
necessária a utilização de termômetros de mercúrio.
CalorCalorA avaliação da exposição ao calor em ambientes externos com carga solar
deve ser realizada, preferencialmente, através de conjunto convencional de
termômetros de mercúrio, porém obrigatoriamente através do uso, no
mínimo, do termômetro de bulbo seco de mercúrio comum.
As medições de calor devem ser
feitas à que altura?
NR 15 - Anexo no 3
Item 3
As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
E quando não for possível
determinar a altura
do corpo mais atingida?
Yaglow e Mainard
Quando não for possível
determinar a altura do corpo
mais atingida, os termômetros
devem ser colocados
à 1,20 m do solo.
Ministério do Trabalho e Emprego - 2002
Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos de Trabalho
Podemos ter um IBUTG de apenas 25 enquanto a temperatura do ar é de 40°C.
Manual de Análise dos Riscos devidos
aos Ambientes Térmicos de Trabalho
Qual é o tempo mínimo de
estabilização dos termômetros?
Estabilização
Tempo mínimo:
25 minutos
Item 5.3.3 da NHO - 06
Estabilização
Termômetros digitaisTermômetros digitais
A estabilização dos termômetros A estabilização dos termômetros deve ser realizada com o deve ser realizada com o
equipamento desligado. equipamento desligado.
(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)
Qual é a diferença entre Temperatura de Bulbo Úmido
e Temperatura de Bulbo Úmido Natural?
O bulbo do termômetro fica imerso em
água comum.
Temperatura de Bulbo Úmido
O pavio que envolve o bulbo do termômetro
fica imerso em água destilada.
Temperatura de Bulbo Úmido Natural
TBUUsado para determinar
a URA.
Usado para determinar
o IBUTG.
Temperatura de Bulbo Úmido Natural
O pavio do termômetro de bulbo úmido deve ser mantido umedecido com água destilada por no mínimo meia hora antes de se fazer leituras de temperatura. ACGIH
Termômetro de bulbo úmido
natural
Porque água destilada?
Água Comum
Sais minerais
Resíduos
Evapora
Pavio seca
Onde ficam os resíduos?
E os sais minerais?
O pavio vai ter a sua
capilaridade alterada.
Água destilada
Não tem sais minerais
Não tem resíduos
Evapora
Pavio é preservado e a capilaridade é inalterada
Calibração de termômetrosQuem está
na RBC?Procure no site do INMETRO
Termômetros
Qual a periodicidade
da calibração?
Os termômetros dos conjuntos convencionais
devem estar inseridos em um programa de calibração
periódica.
Item 5.3.1.”a” da NHO 06
Os termômetros dos equipamentos eletrônicos
devem ser calibrados de acordo com as
instruções do fabricante.
Item 5.3.1.”b” da NHO 06
Estratégia de amostragem
É um processo de conhecimento da
exposição que se inicia com uma adequada
abordagem do ambiente.
A avaliação da exposição ao calor deve ser feita através da análise da exposição de cada trabalhador, cobrindo-
se todo o seu ciclo de trabalho.
Conjunto de atividades desenvolvidas pelo trabalhador
em uma seqüência definida e que se repete de forma
contínua no decorrer da jornada de trabalho.
Ciclo de trabalho
SITUAÇÃO TÉRMICA
Cada parte do ciclo de trabalho onde as condições ambientais são mantidas constantes, de
forma que os parâmetros a serem
estabelecidos permaneçam inalterados.
Deve ser medido o tempo de permanência do trabalhador
em cada situação térmica que compõem o ciclo de trabalho.
SITUAÇÃO TÉRMICA
1o) Deve ser determinado
o IBUTG para cada
SITUAÇÃO TÉRMICA
2o) Deve ser determinado
as Taxas de Metabolismo
de todas as
ATIVIDADES EXERCIDAS
Tendo:Tendo:
IBUTG de todas as IBUTG de todas as
situações térmicassituações térmicas
ee
METABOLISMO de todas METABOLISMO de todas
as atividades físicas as atividades físicas
exercidas pelo trabalhador...exercidas pelo trabalhador...
Determinaremos
IBUTG e M
dentro de um período de 60 minutos
As medições devem ser realizadas no período de
60 minutos mais desfavorável da jornada de
trabalho
Determinar
IBUTG e M
representativos da real exposição do trabalhador
IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn
60
M = M1 x t1 + M2 x t2 + M3 xt3 + ....... + Mn x tn
60
IBUTG médio ponderado
para uma hora
IBUTG
NR 15 Anexo no 3 - Quadro no 2, item 2
M
Taxa de Metabolismo
média ponderada para uma hora
NR 15 Anexo no 3 - Quadro no 2, item 2
O regime de trabalho é contínuo ou intermitente com descanso no local?
Limite de Tolerância
Quadro 1
O IBUTG fornecerá o
Tempo máximo de trabalho
O regime de trabalho é intermitente com descanso em outro local?
Limite de Tolerância
Quadro 2
Metabolismo médio ponderado
IBUTG Máximo
Quadro no 1
O IBUTG fornece o Tempo Máximo
Quadro no 2
Taxa de Metabolismo média ponderada
Fornece o IBUTG Máximo
A soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho (Tt) + a soma
dos tempos, em minutos, em que se permanece no
local de descanso (Td) devem ser igual a 60 minutos
corridos e devem ser tomados no período mais
desfavorável do ciclo de trabalho.
NR 15Anexo no 3 Quadro no 2, Item 2
As medições devem ser realizadas no período de 60
minutos mais desfavorável da jornada de trabalho.
Como determinar esse período?
NHO 06
A identificação do período de
exposição mais desfavorável
deve ser feita mediante análise
conjunta do par de variáveis,
situação térmica e atividade física
e nunca por meio da
análise isolada de cada uma delas.
Há termômetros no mercado que medem o calor da
jornada inteira.
Pergunta:
Posso avaliar a exposição a calor durante toda a
jornada de trabalho?
NHO 06
Item 5.1
Havendo dúvidas sobre o período de 60 minutos mais desfavorável, este pode ser identificado por meio de avaliação que cubra um período de tempo maior, envolvendo, se necessário, toda a jornada de trabalho.
Atenção
Avaliação de toda a jornada de trabalho não significa dizer isso:
IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn
480
NHO 06
Avaliação de toda a jornada de trabalho é para casos de
dúvidas quanto à determinação do período mais desfavorável
da jornada.
Porém o tempo a ser considerado no cálculo
do IBUTG será de
60 minutos
Avaliação de calor de operador de caldeira.
CALOR – Caso real CALOR – Caso real
Operador de caldeiraOperador de caldeira IBTUG Médio ponderado = 30,2IBTUG Médio ponderado = 30,2
Perito do reclamantePerito do reclamante
Atividade moderadaAtividade moderada
(175 Kcal / h)(175 Kcal / h)
CALOR – Caso real CALOR – Caso real
Operador de caldeiraOperador de caldeira IBTUG Médio ponderado = 30,2IBTUG Médio ponderado = 30,2
Perito da reclamadaPerito da reclamada
Atividade leveAtividade leve(150 Kcal / h)(150 Kcal / h)
IBTUG Médio ponderado = 30,2
Atividade leve = 15 min descanso / hora
Atividade moderada = 45 min descanso / hora
CALOR - CALOR - Operador de caldeiraOperador de caldeira
Operar caldeira é uma atividade leve ou
moderada?
A determinação da carga de trabalho
Atividade leve
Atividade moderada
Atividade pesada
A determinação da carga de trabalho deve ser
feita por um Médico do Trabalho
ISO 89961990
Qual é o outro índice
de avaliação de calor
constante da NR 15,
sem ser o IBUTG?
ITGUÍndice de Termômetro
de Globo Úmido
Calor
NR 15
Anexo no 6
Item 1.3.15.5
Calor
A temperatura no interior da campânula ou eclusa, da
câmara de trabalho, não excederá a 27o C
(temperatura de globo úmido).
Temperatura de Globo Úmido
=
Temperatura de Botsball
Atualmente
ITGUSomente para atividades sujeitas
às pressões hiperbáricas
(NR 15 / Anexo no 6 / Item 1.3.15.5)
Ministério do Trabalho e Emprego - 2002
Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos
de Trabalho.
Para avaliar se uma situação de trabalho é aceitável, devemos
considerar esses 6 fatores:
Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos de Trabalho.
1. Temperatura do ar;
2. Umidade do ar;
3. Radiação;
4. Correntes de ar;
5. Metabolismo;
6. Vestimentas.
A situação ideal de trabalho é alcançada quando a temperatura
se situa entre 18 e 25o C.
Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos de Trabalho.
2007
Gerenciamento da Sobrecarga Térmica
ACGIH
Medidas gerais de controle
1. Fornecer instruções precisas, verbais ou escritas e programas anuais de treinamento sobre sobrecarga térmica e sobrecarga fisiológica por calor;
Medidas gerais de controle
2. Incentivar a ingestão de um copo de água fresca potável (ou outro líquido de reposição adequado) a cada 20 minutos.
Medidas gerais de controle
3. Permitir a auto limitação da exposição e incentivar a observação pelos próprios trabalhadores para detecção de sinais e sintomas de sobrecarga fisiológica em colegas de trabalho;
Medidas gerais de controle
4. Orientar e monitorar os trabalhadores que estejam tomando medicação que possa comprometer a pressão sangüínea, as funções cardiovasculares, as renais e das glândulas sudoríparas;
Medidas gerais de controle
5. Incentivar o estilo de vida saudável, peso corpóreo ideal e balanço eletrolítico;
Medidas gerais de controle
6. Utilizar exames médicos pré-admissionais para a identificação de trabalhadores suscetíveis a danos sistêmicos por exposição ap calor.
2007
Gerenciamento da Sobrecarga Térmica
ACGIH
Medidas específicas de controle
1. Estudar medidas de engenharia que reduzam a taxa metabólica;
2. Fornecer movimentação do ar;
3. Reduzir o processo de emissão de calor;
Medidas específicas de controle
4. Reduzir o processo de liberação de vapor d´água;
5. Fornecer barreiras para fontes de calor radiante;
Medidas específicas de controle
6. Estudar medidas de controle administrativo para fixação de tempos aceitáveis de exposição e concessão de tempo suficiente de recuperação;
Medidas específicas de controle
7. Estudar medidas de proteção individual que demonstrem eficiência para as práticas e condições específicas de trabalho.
Conforto
térmico
IBUTGNão deve ser utilizado
para avaliação de conforto térmico.
TEMPERATURA EFETIVA
Não pode ser usada para avaliação de
sobrecarga térmica.
Sobrecarga Térmica
≠Conforto Térmico
TEMPERATURA EFETIVA
Índice de Conforto Térmico
TEMPERATURA EFETIVA
considera:
• Temperatura do ar (tbs e tbu)
• Umidade relativa do ar
• Velocidade do ar
TEMPERATURA EFETIVA
Não considera:
• Calor radiante
• Tipo de atividade exercida
CalorCalor
• Em que casos o MTE
obriga a avaliação mensal
da TBS, TBU e Velocidade
do ar?
NR 22NR 22
• Em atividades
executadas em minas
subterrâneas.
NR 22, Item 22.24.23
Avaliação de Conforto Térmico
A equação do conforto térmico é complexa e de difícil utilização.
Fanger a representou em 28 Diagramas de Conforto.
Álvaro Cesar Ruas – Fundacentro Campinas
Nova NHO 06
Não se destina a Não se destina a caracterização de caracterização de conforto térmicoconforto térmico
NOVA NHO 06
Permite a utilização de equipamento eletrônico para
determinação do IBUTG
NOVA NHO 06Como acessório
para a montagem e posicionamento dos
termômetros deve ser utilizado um tripé
pintado em preto fosco.Item 5.2.3 alínea “a”
NOVA NHO 06
Não permite o uso Não permite o uso
de termômetro de termômetro
com globo de com globo de
2 polegadas 2 polegadas
Globo de 2 polegadas
Para um globo de diâmetro menor, a influência do calor
radiante será menor.
O IBUTG pode ser subestimado.
Heat Stress - Technical Review
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
Globo de 2 polegadas
IBUTG subestimado em quanto?
Em caso de
Calor radiante alto e
Velocidade do ar alta...
A diferença pode ultrapassar 8º C
na leitura da TG.
A diferença pode ultrapassar 8º C
na leitura da TG.
(a menor)
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
A leitura da TG influencia o IBUTG
com quantos %?
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
IBUTGIBUTG
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
IBUTGIBUTG
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
IBUTGIBUTG
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
TG 30 ou 20 %
TG 30 ou 20 %
Erro no IBUTG:
de 1,6 a 2,4
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
Alerta
Se o resultado da avaliação de calor ficar próximo do LT e
houver alto calor radiante e alta velocidade do ar, a leitura deve ser refeita com conjunto convencional de termômetros.
Mario Fantazzini e Anis Saliba Filho
Calor - ACGIHCalor - ACGIH
A tabela de TLVs refere-se às condições de sobrecarga térmica para as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores podem ser repetidamente expostos sem efeitos adversos à saúde.
Trabalhadores Trabalhadores
• adequadamente hidratados;
• não medicados;
• com boa saúde;
• usando roupas leves de verão.
ACGIH
Calor - SuorCalor - Suor
A evaporação do suor da pele A evaporação do suor da pele
de um indivíduo é o seu de um indivíduo é o seu mecanismo mais importante mecanismo mais importante
de troca térmica.de troca térmica.
ACGIH
Roupas Roupas
• Impermeáveis a vapor ou ar;
• Vestimenta isolante térmica;
• Trajes encapsulados
PODEM RESTRINGIR SEVERAMENTE PODEM RESTRINGIR SEVERAMENTE A TROCA DE CALOR A TROCA DE CALOR
Roupas Roupas
As vestimentas de trabalho e os EPIs interferem nos
mecanismos de troca térmica entre o trabalhador
e o ambiente.
Roupas Roupas
Poderá ocorrer uma contribuição positiva ou negativa na condição de sobrecarga térmica do
trabalhador.
A quantificação dessa variável é de caráter
complexo, devendo ser analisada caso a caso pelo
higienista ocupacional.
Item 7.1 da NHO 06
Resumindo...
A roupa influencia
IBUTG
Foi desenvolvido para uniformes tradicionais de calça e camisa de mangas compridas.
ACGIH 2007
Tabela 1
Consideração do
efeito de vestimentas.
Tabela 1Tabela 1Fatores de ajuste de roupa para
alguns tipos de vestimentas.
O uso de macacões pressupõe que o trabalhador usa apenas roupa íntima
ou roupa de baixo, e não uma segunda camada de roupas.
ACGIH 2007
Tabela 1
Devem ser feitas
adições aos
IBUTG medidos.
Tabela 1Tabela 1Tipo de roupa Adição
ao IBUTG
Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida)
0
Macacão de tecido 0
Macacão de polipropileno SMS 0,5
Macacão de poliolefina 1
Macacão forrado (tecido duplo) 3
Macacão de uso limitado (impermeável ao vapor)
11
Após a estabilização
você faz quantas leituras?
Após a estabilização
de 25 minutos, na situação
térmica que está sendo
avaliada, iniciar as leituras
e repetí-las a cada
minuto.
NHO 06
Deverão ser feitas no mínimo 3
leituras, ou tantas quantas forem
necessárias, até que a variação
entre elas esteja dentro de
um intervalo de + 0,2o C.
Os valores corresponderão
à média das leituras.
Taxa Metabólica por tipo de atividade
NHO 06 - 35 atividades
Atividade Kcal / h W / m2
Dirigir em auto estrada
Dirigir ônibus em trânsito urbano
Andando no plano a 4 Km / h
Subindo rampa de 10o de inclinação
Remoção com pá
Transportando peso de 50 Kg
170
215
255
425
450
556
110
139
165
275
291
360
Como obter leituras de temperatura quando o
tempo de exposição for inferior ao tempo
de estabilização?
Simulação
NHO 06 - Item 5.3.3
Simulação
As condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de estabilização, poderão ser avaliadas
por meio de simulação.
Simulação
Forno cuja porta fica aberta apenas
5 minutos a cada hora
Simulação
Maçarico acionado apenas 10
minutos por hora
Simulação
Solução Manter a porta do forno
aberta e o maçarico acionado por 30 minutos
NHO 06Nas situações em que a simulação não for viável
por motivos de ordem operacional, a avaliação
da exposição ocupacional ao calor fica prejudicada.
Item 5.3.3 - Medições
EPCEPC
Controle de calor
Reduzir emissividade da fonte
Reduzir temperatura da fonte;
Revestir a fonte com superfície menos
emissora.
Controle na fonte
Insuflação de ar fresco;
Aumento da velocidade do ar;
Exaustão dos vapores d’água;
Barreiras refletoras;
Automatização do processo.
Controle na fonte
Exames médicos;
Aclimatação;
Ingestão de água e sais;
Limitação do tempo;
Treinamento;
Vestimenta e EPI.
Controle no indivíduo
Ar condicionado
Ar condicionado
NBR 6401
• Temperatura de bulbo seco
• Umidade relativa do ar
• Movimentação do ar
• Grau de pureza do ar
• Nível de ruído admissível
• Volume de renovação do ar
NBR 6401Item 2.2.2
A diferença entre as temperaturas do
termômetro de bulbo seco, simultâneas,
entre dois pontos quaisquer de um recinto,
ao nível de 1,5 m, não deve ser superior a 2o C,
não devendo a medida ser feita junto às janelas
e portas sujeitas a radiação solar direta.
Condições de conforto Condições de conforto para o verãopara o verão
Local Temperatura recomendável
Escritórios em geral
TBS = 23 a 25o C
URA = 40 a 60%
Condições de conforto Condições de conforto para o invernopara o inverno
Local Temperatura recomendável
Escritórios em geral
TBS = 20 a 22o C
URA = 35 a 65%
Condições externas Condições externas para o Rio de Janeiro para o Rio de Janeiro
Verão Inverno
TBS = 35o C
TBS = 16o C
Tabela climatológica da Diretoria de Rotas Aéreas do Ministério da Aeronáutica
NBR 6401Conforto térmico
em escritórios
Velocidade máxima do ar
MTE 0,75 m/s
MS 0,025 a 0,25 m/s
CalorCalor
• A partir de que
velocidade do ar o MTE
precisa ser consultado?
NR 22 NR 22 Item 22.24.10Item 22.24.10
A velocidade do ar no subsolo
não deverá ser inferior a
0,2 m/s nem superior à
média de 8 m/s, onde houver
circulação de pessoas.
NR 22 NR 22 Item 22.24.10Item 22.24.10
Os casos especiais que
demandem o aumento do limite
superior da velocidade para até
10 m/s deverão ser submetidos
à instância regional do MTE.
FRIO
FRIOCLT - Cap V - Título II - NR 15 - Anexo no 9
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas ou em locais
que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.
FRIOOs Limites de Tolerância
O que não está na NR 15
O que diz a ACGIH
O que diz a CLT
CLT - Seção VII do Título III
Artigo 253Artigo 253Para os empregados que trabalham no interior
de câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de
uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso, computado esse
intervalo como de trabalho efetivo.
CLT - Seção VII do Título III
Artigo 253 - Parágrafo ÚnicoArtigo 253 - Parágrafo ÚnicoConsidera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira,
segunda e terceira zonas climáticas do Mapa Oficial do Ministério do Trabalho *, a 15o C (quinze graus), na quarta zona a 12o C (doze graus) e nas quinta,
sexta e sétima zonas, a 10o C (dez graus).
* Mapa Brasil Climas do IBGE
A Tabela de Limites de Tolerância
que ficou fora da NR 15.
FRIO
Limites de Tolerância para FrioTBS (o C) Máxima exposição diária permissível
para pessoas adequadamente vestidas10, 12 ou 15o C a
-17,9o C
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 h e 40 minutos, alternados com 20 minutos de
repouso e recuperação térmica fora do frio.
-18o C a
-33,9o C
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para
recuperação térmica fora do ambiente frio.
-34o C a
-56,9o C
Tempo total de trabalho no frio de 1 hora, sendo 2 períodos de 30 minutos com separação mínima de 4
horas para recuperação térmica fora do ambiente frio.
-57o C a
-73o C
Tempo total de trabalho no frio de 5 minutos, sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente
fora do ambiente frio.
Abaixo de -73o C
Não é permitida exposição no ambiente frio, seja qual for a vestimenta utilizada.
ILUMINÂNCIAAnexo no 4 da NR 15
Níveis mínimos de iluminamento em Lux
ILUMINÂNCIAAnexo no 4 da NR 15
Níveis mínimos de iluminamento em Lux
Revogado em 23.11.1990
Qual é a diferença entre iluminância
e luminância?
É o fluxo luminoso É o fluxo luminoso por unidade de área. por unidade de área.
É o que chega na superfície.É o que chega na superfície.
É expressa em lux.É expressa em lux.
1 lux = 1 lm / m1 lux = 1 lm / m22..
ILUMINÂNCIAILUMINÂNCIA
É a intensidade luminosa É a intensidade luminosa recebida por unidade de área, recebida por unidade de área,
na direção de observação.na direção de observação.
É o que chega no olho.É o que chega no olho.
É expressa em cd / mÉ expressa em cd / m22..M. FantazzinniM. Fantazzinni
LUMINÂNCIALUMINÂNCIA
Ministério do Trabalho
Manual de análise dos riscos devido à iluminação
ILUMINÂNCIAILUMINÂNCIA
É a quantidade de luz É a quantidade de luz que incide sobre que incide sobre
o plano de trabalho. o plano de trabalho.
LUMINÂNCIALUMINÂNCIA
É a quantidade de luz É a quantidade de luz refletida pelo refletida pelo
plano de trabalho. plano de trabalho.
A iluminância é a mesma sobre um papel branco ou sobre uma mesa preta.
A luminância do papel branco e da mesa preta são muito diferentes.
Fundacentro
Brilhância
É a relação entre a fonte luminosa e a sua superfície aparente, numa dada direção.
O ofuscamento, que é evitável, depende da brilhância da fonte luminosa.
Lâmpada incandescente dentro de um globo translúcido.
Ministério do Trabalho
Manual de análise dos riscos devido à iluminação
LUMINÂNCIALUMINÂNCIA
Também é chamada de Também é chamada de luminosidade.luminosidade.
Ministério do Trabalho
Oriente os planos de trabalho de forma que as janelas
estejam à esquerda do trabalhador.
Ministério do TrabalhoFicha 10
As janelas devem ocupar de 20 a 30% da superfície
das paredes.
ILUMINÂNCIAILUMINÂNCIA
NBR 5413NBR 5413
Na aplicação desta Norma é Na aplicação desta Norma é necessário consultar a necessário consultar a
NBR 5413
NBR 5382
Verificação de iluminação de interiores
NBR 5382
Qual é o tempo de estabilização de um luxímetro?
Qual é o Fator de Correção
a ser utilizado?
Antes da leitura, a fotocélula deve ser exposta até se
estabilizar, o que requer 5 a 10 minutos.
NBR 5382
A célula fotoelétrica deve ser exposta à luz de 5 a 15 minutos,
antes de se iniciar a série de leituras, para estabilização.
NHT 10-I/E
LuxímetroManual
5 a 10 minutos de estabilização (antes da 1a leitura)
Lâmpadas de mercúrio ou sódio
Leitura x 1.1
Luxímetro
Deve possuir fotocélula corrigida
para a sensibilidade do olho
humano e cúpula arredondada
para a correção do ângulo de
incidência.
NHT 10 - I / E da Fundacentro
LuxímetroNR 17 do MTE - Item 17.5.3.4
Deve ser utilizado luxímetro
com fotocélula corrigida
para a sensibilidade do
olho humano e em
função do
ângulo de incidência.
Lei dos CossenosO luxímetro deve possuir um
dispositivo de correção do ângulo de
incidência da luz, com a finalidade de
não medir apenas a luz vertical, mas
também a incidência oblíqua, que é
proporcional ao cosseno do ângulo
de incidência.
CLT - Art. 175• A iluminação deverá ser uniformemente distribuída,
geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
FUNDACENTRONorma para avaliação ocupacional
do nível de iluminamento
FUNDACENTRONorma para avaliação ocupacional
do nível de iluminamento • As leituras devem ser feitas
preferencialmente em dias nublados ou em ambientes sem a interferência da luz solar.
• Quando existirem atividades noturnas, as medições deverão ser realizadas à noite.
A iluminância do ambiente
E a iluminância do restante do ambiente?
A iluminância do ambiente
A iluminância no restante do ambiente não deve ser inferior
a 1/10 da adotada para o campo de trabalho, mesmo que haja recomendação
para valor menor.NBR 5413 - Item 4.3
Onde medir ?
A medição dos níveis de iluminamento deve ser feita no
campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual. Quando não puder ser definido o campo de trabalho,
este será um plano horizontal a 0,75 m do piso.
17.5.3.4
Interpretaçãode resultados
Comparar os resultados
obtidos com os valores
mínimos exigidos pela
NBR 5413.
Das três iluminâncias,
considerar o valor do meio,
devendo este ser utilizado
em todostodos os casos.
NBR 5413Item 5.2.4.1
O valor mais alto, das três
iluminâncias, deve ser
utilizado quando a precisão
for de grande importância.
NBR 5413Item 5.2.4.2
O valor mais baixo, das três
iluminâncias, pode ser usado
quando a tarefa é executada
ocasionalmente.
NBR 5413Item 5.2.4.3
Qual é a NR que fala Qual é a NR que fala em níveis mínimos de em níveis mínimos de iluminamento médio? iluminamento médio?
270 lux270 luxem escritóriosem escritórios
50 lux50 lux
em casas de máquinasem casas de máquinas
20 lux20 luxnos caminhos principaisnos caminhos principais
NR 22NR 2222.27.1.1
LUZ VISÍVEL
Comprimento de onda
de 400 a 780 nm
LUZ VISÍVEL
Abaixo de 400 nm
Ultravioleta
LUZ VISÍVEL
Acima de 780 nm
Infravermelho
Radiação
Ultravioleta
UV
320 a 400 nm - Luz negra
Não causa efeitos agudos
UV Perigosa
Espectro de emissão abaixo de 320 nm
Lâmpada
germicida
100% da radiação em 253,7 nm
MUITO PERIGOSA
para pele e olhos
Lâmpadas
desconhecidas
Saber qual é o
espectro de emissão
( O fabricante deve fornecer esse dados )
ABHO
LASER
LASER
Rótulos mencionam
CLASSE DE RISCO
LASER
Normalmente não é necessário determinar as irradiâncias do laser
para comparação com os LT.
LASER
O potencial para exposições perigosas pode ser minimizado pela aplicação de medidas de
controle apropriadas para cada classe de risco.
ACGIH
LASER
A Guide for Control of Laser Hazards
ACGIH
Norma ANSI Z 136
Laser Institute of America
MEDIDAS DE CONTROLE