apostila de teoria musical (violão 5º e 6º ano)

Upload: thiagoguedes

Post on 05-Nov-2015

15 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Matéria referente ao 5º e 6º ano do curso de teoria musical.

TRANSCRIPT

  • IMW Central de Mantiquira

    5 e 6 Ano

    Projeto INTERLUDIO Liberdade e vida atravs da arte

    Thiago Guedes

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 2

    Prefcio

    Esta apostila foi elaborada para ser utilizada como parte integrante do curso fundamental

    oferecido pelo Projeto INTERLDIO. Tentamos abranger a maior parte possvel do contedo necessrio

    formao do msico. importante deixar claro que impossvel reunir todo o conhecimento musical

    em apenas uma obra, portanto, sejam curiosos, pesquisem, busquem por mais.

    Gostaria de agradecer a Deus por nos permitir a elaborao desse projeto e que esse curso gere

    frutos onde for ministrado. O objetivo dessa obra reunir todos os temas necessrios formao do

    aluno no curso fundamental, segundo o programa do CBM Conservatrio Brasileiro de Msica. No

    temos a pretenso de sermos donos do conhecimento, mas pedimos que esse conhecimento seja

    passado com amor, seriedade e responsabilidade. Voc que est tendo acesso a essa obra te pedimos

    respeito por todos os msicos que ao longo dos anos, colaboraram com a difuso e o desenvolvimento

    dessa linguagem artstica chamada msica. Ns do Projeto INTERLDIO temos o compromisso de

    transmitir esse conhecimento, de forma que nossos alunos estejam aptos a criar, compreender,

    interpretar e ensinar a arte da linguagem musical. Bons estudos e que Deus os abenoe,

    Thiago Guedes Lemos

    Coordenador Geral

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 3

    ndice

    Curso fundamental Programa de teoria musical de 5 srie

    Aula 01 Introduo msica e notao musical.......................................................... 05 Aula 01 Prtica................................................................................................. 09

    Aula 02 Claves, valores, ligaduras e ponto de aumento.................................................. 11 Aula 02 Prtica................................................................................................. 17

    Aula 03 Compasso........................................................................................................... 18 Aula 03 Prtica................................................................................................. 21

    Aula 04 Introduo ao intervalo: Tom, semitom, grau conjunto e disjunto................... 22 Aula 04 Prtica................................................................................................. 24

    Aula 05 Alteraes, escala cromtica, semitom cromtico e diatnico.......................... 25 Aula 05 Prtica................................................................................................. 28

    Aula 06 Acento mtrico, sncope e contratempo............................................................ 29 Aula 06 Prtica................................................................................................. 34

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 4

    Curso fundamental Programa de teoria musical de 6 srie

    Aula 07 Quilteras........................................................................................................... 35 Aula 07 Prtica................................................................................................. 37

    Aula 08 Intervalo............................................................................................................. 38 Aula 08 Prtica................................................................................................. 41

    Aula 09 Intervalos: Modificao dos intervalos naturais................................................ 42 Aula 09 Prtica................................................................................................. 49

    Aula 10 Graus modais, graus tonais, escalas maiores..................................................... 50 Aula 10 Prtica................................................................................................. 56

    Aula 11 Tons relativos, tons homnimos........................................................................ 57 Aula 11 Prtica................................................................................................. 59

    Aula 12 Escalas menores: forma primitiva, harmnica e meldica................................. 60 Aula 12 Prtica................................................................................................. 62

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 5

    Aula 01

    Introduo msica e notao musical

    INTRODUO MSICA Msica a arte dos sons, composta basicamente por trs elementos fundamentais: Melodia,

    harmonia e ritmo.

    A Melodia consiste na sucesso dos sons musicais. A Harmonia consiste na execuo de vrios sons tocados simultaneamente. O Ritmo o movimento dos sons e das pausas de acordo com sua durao e acentuao.

    A msica uma linguagem universal, onde possvel se expressar atravs da organizao do som

    segundo seus elementos fundamentais.

    NOTAO MUSICAL Nome dado s diversas formas de escrever a msica. Atualmente os sons musicais podem ser

    representados de vrias formas (Cifra, tablatura, partitura, cifra numrica, etc.), mas a escrita que

    proporciona melhor interpretao dos elementos musicais a partitura. Nessa apostila utilizaremos as

    trs formas mais populares de notao musical: Cifra, tablatura e partitura.

    Os sons musicais so representados graficamente por sinais chamados NOTAS. Existem 07 notas

    fundamentais:

    1 - D (Grave) 5 - Sol 2 - R 6 - L 3 - Mi 7 - Si 4 - F 8 - D (Agudo)

    As notas representam uma ordem. Aps a stima nota a ordem se repete uma oitava acima, mais

    aguda. As 07 notas fundamentais formam um conjunto chamado ESCALA.

    Escala Conjunto de notas musicais. Ao conjunto das 07 notas fundamentais chamamos: Escala de d

    maior.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 6

    5 Linha 4 Linha 3 Linha 2 Linha 1 Linha

    Quando essa srie de sons segue sua ordem natural (d-r-mi-f-sol-l-si) temos uma Escala

    ascendente; seguindo a ordem inversa (si-l-sol-f-mi-r-d) temos uma Escala descendente. A escala

    estar completa quando iniciada e terminada com a nota D.

    Cifras So smbolos utilizados para representar as notas musicais. Utilizamos as sete primeiras letras do

    alfabeto:

    Nota Cifra

    1 D C 2 R D 3 Mi E 4 F F 5 Sol G 6 L A 7 Si B 8 D C

    Geralmente as cifras so utilizadas para representao de acordes, que sero estudados

    posteriormente.

    Pauta musical ou pentagrama o conjunto de 05 linhas horizontais, paralelas e equidistantes, formando 04 espaos entre elas.

    As linhas e os espaos do pentagrama so contados de baixo para cima. nas linhas e nos

    espaos que se escrevem as notas que representaro os sons musicais. A pauta no suficiente para

    conter todos os sons musicais que o ouvido pode apreciar, por isso utilizamos linhas e espaos

    suplementares.

    4 Espao

    3 Espao

    2 Espao

    1 Espao

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 7

    5 4 3 2 1

    5 4 3 2 1

    1 2 3 4 5

    1 2 3 4 5

    Linhas e espaos suplementares As linhas e os espaos suplementares conta-se de baixo para cima quando superiores e de cima

    para baixo quando inferiores. O nmero de linhas ou espaos no limitado, porm evitamos utilizar

    mais do que 05.

    QUESTIONRIO Que notao musical? Como se chamam as notas? Que pauta? Como devem ser

    contados os espaos e as linhas da pauta? Que escala?

    D as notas e as cifras:

    D - C SOL - C - D G -

    F - SI - A - E -

    L - R - F - D -

    MI - F - B - A -

    SI - D - E - C -

    R - L - G - F -

    SOL - MI - D - B -

    LINHAS

    SUPLEMENTARES

    SUPERIORES

    LINHAS

    SUPLEMENTARES

    INFERIORES

    ESPAOS

    SUPLEMENTARES

    INFERIORES

    ESPAOS

    SUPLEMENTARES

    SUPERIORES

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 8

    6 Mi (Grave) 5 L 4 R 3 Sol 2 Si 1 Mi (Aguda)

    APRESENTAO DO INSTRUMENTO

    muito importante que desde o incio se

    adote a postura correta, para que haja uma

    harmonia entre o instrumento e o corpo do

    executante (Livros: INICIAO AO VIOLO

    Henrique Pinto; MINHAS PRIMEIRAS NOTAS AO

    VIOLO VOL. 01 Othon G. da Rocha Filho).

    O violo dividido em partes, como

    mostra a figura. importante entender a funo

    de cada parte do instrumento para que o aluno

    possa extrair o mximo em seu desempenho.

    AFINAO DO INSTRUMENTO O violo possui 06 cordas, contadas de baixo para cima. As primeiras cordas, as mais agudas,

    recebem o nome de PRIMAS. As 03 ltimas, as mais graves, recebem o nome de BAIXOS.

    Existem muitas afinaes diferentes para o violo. A mais utilizada consiste em colocar a 1

    corda em MI (E), a 2 corda em SI (B), a 3 corda em SOL (G), a 4 corda em R (D), a 5 corda em L (A)

    e a 6 corda em MI (E).

    ANOTAES

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 9

    Aula 01 - Prtica

    DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

    Exerccio utilizado para desenvolvimento da fora e agilidade dos dedos. Mo esquerda: Dedos 1,

    2, 3 e 4. Mo direita: Dedos I (Indicador) e M (Mdio). Importante manter o ritmo e a nitidez do

    som. Primeiro deve-se realizar o exerccio de forma lenta e ir aumentando a velocidade gradualmente.

    Aps dominar o exerccio, alm de treinar com os dedos I e M, treinar tambm utilizando somente o

    P (Polegar).

    DEDILHADO Mo Esquerda (M.E.)

    Mo Direita (M.D.)

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 10

    Esse um dedilhado de estudo no compasso ternrio. Manter a mo e os ombros relaxados,

    observando a postura durante a execuo do exerccio. Aps estar dominando o movimento treinar na

    seguinte sequncia:

    Lembre-se de executar todos os exerccios lentamente. Seu desenvolvimento depende de sua dedicao

    e empenho. fundamental que o aprendizado seja divertido, porm no incio nem sempre muito estimulante,

    por isso importante que o aluno realmente esteja empenhado em aprender.

    Aconselho que o aluno se dedique no mnimo 02 horas por dia. No se esquea de se alongar antes e

    durante o perodo de estudo. Sempre tenha muita ateno com a postura e a posio do instrumento, pois o

    vcio postural pode prejudicar o desempenho do executante.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 11

    Aula 02

    Claves, valores, ligaduras e ponto de aumento

    CLAVES A clave um sinal colocado na extremidade esquerda da pauta e ir determinar a altura das

    notas. Atualmente utilizamos 03 sinais de clave:

    Clave de sol Marca a nota Sol na 2 linha da pauta.

    Clave de f Marca a nota F na 3 ou 4 linha da pauta.

    Clave de d Marca a nota D na 1, 2, 3 ou 4 linha da pauta.

    Observe que os dois pontinhos colocados ao lado da clave de f serve para indicar a linha em

    que a nota f se acha assinada na pauta. Na clave de d pode-se usar ou no os dois pontinhos e na

    clave de sol os dois pontinhos foram abolidos pois no se utiliza mais a escrita na 1 linha. Por ser o

    nmero de notas bem superior ao nmero de linhas e espaos da pauta faz-se necessrio o uso das 03

    claves.

    A Clave de Sol utilizada para sons agudos (Soprano). A Clave de F para sons graves (Bartono

    e baixo) e a de D para os mdios (Meio-soprano, contralto e tenor). Atualmente as claves de f na 3

    linha e de d na primeira linha no so utilizadas.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 12

    Relao entre as claves

    Para se anotar os sons do piano se faz necessrio o uso de 02 claves. A clave de f para sons

    graves (mo esquerda do executante) e a de sol para os agudos (mo direita do executante). O violo

    apesar de ter um som mdio escrito na clave de sol pelo fato de sua escrita ser anotada uma oitava

    acima do som real.

    Extenso ou tessitura do violo Tessitura a gama de notas que um instrumento ou voz pode emitir, desde a mais grave at a

    mais aguda. A extenso do violo pode variar de acordo com o modelo, mas o modelo padro gira em

    torno de trs oitavas e meia, compreendendo do Mi (6 corda solta) ao Si (1 corda, 19 casa) ou mais.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 13

    QUESTIONRIO Que clave? Em que linha da pauta se escreve as claves de sol, de f e de d? Quais so

    as claves mais usadas?

    O que se entende por tessitura? Qual a extenso do violo? Qual a clave utilizada para escrever o violo? Qual a diferena entre a escrita do piano e a do violo?

    Escrever o nome das notas nas claves de sol e de f:

    VALORES Nem todas as notas tem a mesma durao. Para representar as diferentes duraes, as notas

    so escritas com figuras diferentes. Essas figuras utilizadas para representar os sons musicais so

    chamadas de valores. Para cada figura de som, temos uma figura correspondente para representar o

    silncio. So as pausas. As pausas tem importante funo, rtmica e esttica, na definio do sentido

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 14

    musical, sendo to importantes e significativas quanto os valores dos sons, por isso evitaremos trat-la

    simplesmente como ausncia de som.

    Representao grfica das figuras ou valores

    Valores dos sons

    NOMES Valores

    das pausas

    SEMIBREVE

    MNIMA

    SEMNIMA

    COLCHEIA

    SEMICOLCHEIA

    FUSA

    SEMIFUSA

    Diviso proporcional dos valores A semibreve o valor de maior durao e tomada como referncia na diviso

    proporcional dos valores. A semibreve a nica figura que compreende todas as demais.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 15

    Valores antigos Antigamente havia 03 figuras que aos poucos foram deixando de ser usadas. Atualmente essas

    figuras desapareceram completamente da notao musical, sendo vistas somente em obras antigas.

    Quando se escrevem dois ou mais valores que possuem colchete, possvel substituir os

    colchetes por barras horizontais, ficando as notas unidas em grupos:

    QUESTIONRIO Qual a figura que pode conter na sua diviso todas as outras figuras? Quantas colcheias

    vale uma semibreve? Quantas fusas vale uma colcheia? Quantas semnimas vale uma

    mnima? Quantas semifusas vale uma semicolcheia?

    LIGADURA E PONTO DE AUMENTO Ligadura

    A ligadura uma linha curva usada para unir uma ou mais notas que possuem a mesma

    entonao, prolongando o seu valor. Emite-se o primeiro som e os demais sero um

    prolongamento do primeiro. Esse prolongamento ter a durao das figuras ligadas.

    Quando a ligadura usada para unir sons de entonao diferente, seu efeito se torna

    meramente de execuo, determinando que entre o primeiro e o ltimo som no deve haver

    interrupo.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 16

    IGUAL A

    Ponto de aumento um ponto colocado direita de uma figura para aumentar a sua durao em metade

    do seu valor. Pode ser usado em valores de som ou em pausas.

    QUESTIONRIO Que ligadura? Qual a diferena da ligadura colocada sobre sons da mesma entonao

    em relao colocada sobre sons de entonao diferente? Pra que serve o ponto de

    aumento?

    Substitua as figuras pontuadas por figuras ligadas e vice-versa:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 17

    Aula 02 - Prtica

    O violo um instrumento que possibilita ao msico muitas maneiras de expressar sua

    musicalidade. Nesse curso vamos trabalhar intensamente as 03 formas mais comuns: Solo, Dedilhado

    e Batida. Na aula anterior ns abordamos um exerccio de solo e um de dedilhado. Hoje iniciaremos o

    estudo com batidas.

    BATIDA Pop/Rock I

    Essa batida geralmente utilizada em compassos quaternrios, abrangendo uma grande

    quantidade de msicas populares tocadas atualmente. importante lembrar que esse

    movimento apenas um direcionamento bsico e que muitas msicas utilizam um padro

    rtmico similar, mas diferente em alguns pontos, cabendo ao aluno tentar identificar.

    Treinar a batida nas seguintes progresses harmnicas:

    Progresso 01:

    Progresso 02:

    Progresso 03:

    Progresso 04:

    Am C G G

    G D Em C

    G C D G

    Am C G D

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 18

    Aula 03

    Compassos

    INTRODUO As figuras que representam o valor das notas no tem valor fixo. Para que as figuras tenham

    um valor determinado necessrio que seja previamente estabelecido uma durao para o som. A

    essa durao d-se o nome de tempo. Os tempos so agrupados em pores iguais, s quais se d o

    nome de compasso. Cada compasso separado na pauta por uma linha vertical chamada Barra ou

    Travesso. No final de um trecho ou inteno musical ou na separao de dois trechos usa-se colocar

    duas linhas verticais denominadas Barra dupla ou Travesso duplo. No final do texto musical,

    indicando finalizao da musica, utilizamos a Pausa final.

    Travesso

    Barra dupla

    Pausa final

    UNIDADE DE TEMPO (U.T.) E UNIDADE DE COMPASSO (U.C.) Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo chamada Unidade de tempo (U.T.)

    e a figura que preenche um compasso chamada Unidade de compasso (U.C.). Essas unidades so

    representadas por uma frao colocada no princpio da pauta, depois da clave.

    O numerador determina o nmero de tempos do compasso. Os algarismos que sero utilizados

    para numerador dos compassos simples so: para o Compasso Binrio, para o Compasso

    Ternrio e para o Compasso Quaternrio.

    O denominador indica a figura que representa a unidade de tempo (U.T.).

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 19

    Os nmeros utilizados como denominador so:

    Indica que um tempo ser preenchido pelo valor da Semibreve

    Indica que um tempo ser preenchido pelo valor da Mnima

    Indica que um tempo ser preenchido pelo valor da Semnima

    Indica que um tempo ser preenchido pelo valor da Colcheia

    Indica que um tempo ser preenchido pelo valor da Semicolcheia

    Indica que um tempo ser preenchido pelo valor da Fusa

    Indica que um tempo ser preenchido pelo valor da Semifusa

    Exemplo: Se utilizarmos o compasso , o numerador indica o nmero de tempos, logo se

    trata de um compasso Binrio (dois tempos). O denominador indica que para preencher cada um

    desses tempos utilizaremos a figura que representada pelo nmero , ou seja, a Semnima.

    Logo nesse trecho, teremos como Unidade de tempo (U.T.) e Unidade de compasso (U.C.):

    U.T. = (Semnima)

    U.C. = (Mnima)

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 20

    QUESTIONRIO Nos compassos simples, o que determina o numerador da frao? E o denominador?

    Escreva os nmeros utilizados como denominador e o valor que ele est representando.

    D a U.T. e a U.C.:

    Separe os compassos:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 21

    Aula 03 - Prtica

    SOLO Escala de D Maior

    Exerccio sobre a Escala de D Maior (BLOCO 01)

    Todos os exerccios devem ser praticados, tambm, com a dedilhao P e m a.

    Msica

    PARABNS PRA VOC

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 22

    Aula 04

    Introduo ao Intervalo: Tons, Semitons, Graus conjuntos e

    disjuntos

    Intervalo a distncia entre 02 sons. Para medirmos essa distncia utilizamos uma unidade de

    medida denominada Tom (Lembrando que no estamos nos referindo tonalidade ou tom musical).

    Tom a maior distncia entre dois sons. t = 02 casas no brao do violo ou 02 teclas no piano.

    Semitom a menor distncia entre dois sons. st = 01 casa no brao do violo ou 01 tecla no piano.

    Escala Diatnica o conjunto de 07 notas consecutivas, sem repetio, que comea e termina na tnica. Essas

    07 notas ocupam uma posio especfica na escala diatnica denominada Grau. O Grau a posio da

    nota na escala diatnica e numerado por algarismos romanos. Devemos lembrar que o oitavo grau

    apenas a repetio do primeiro.

    A escala diatnica formada por 05 tons e 02 semitons. O I Grau (Tnica) o principal, sendo

    ele quem d nome escala, alm de todos os outros graus terem afinidade com ele. O VII Grau

    apresenta duas funes. Sensvel quando a distncia do VII para o VIII Grau for de semitom (1/2T).

    Subtnica quando for de um tom (1T).

    No exemplo acima podemos concluir que se trata da Escala de D maior, pois temos a nota D

    em funo de Tnica. Nesse exemplo o VII Grau ser chamado Sensvel, pois est a semitom do VII

    Grau.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 23

    GRAUS CONJUNTOS E DISJUNTOS Alm da nomenclatura e da classificao numrica, os graus da escala tambm se classificam

    como conjuntos e disjuntos. So conjuntos quando sucessivos, de acordo com sua relao de altura.

    So disjuntos quando alternados, apresentando um ou mais graus intercalados entre eles.

    QUESTIONRIO Que semitom? Que tom? Que escala diatnica? Que grau? Quantos graus tem a

    escala diatnica? Como se chama os graus da escala? Quantos tons e semitons tem a

    escala diatnica? Quais os graus separados por tons? Quais os graus separados por

    semitom? Que so graus conjuntos? Que so graus disjuntos?

    Indique o nome e o nmero correspondente a estes graus na escala de D maior:

    Baseado no exerccio anterior, formar 02 graus conjuntos e 03 graus disjuntos com cada nota.

    ANOTAES

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 24

    Aula 04 - Prtica

    DEDILHADO Exerccios a 03 dedos: ( P - i - m ) e ( P - m - a )

    Treinar utilizando sequncias de acordes. Todos os exerccios devem ser praticados utilizando tambm a dedilhao m a.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 25

    Aula 05

    Alteraes, escala cromtica, semitom cromtico e diatnico

    ALTERAES

    So sinais que modificam a entonao da nota. So 05 sinais de alterao:

    Sustenido ( ): Eleva tom a entonao da nota. Dobrado sustenido ( ): Eleva 01 tom a entonao da nota. Bemol ( ): Abaixa tom a entonao da nota. Dobrado bemol ( ): Abaixa 01 tom a entonao da nota. Bequadro ( ): Anula o efeito dos outros sinais, fazendo a nota voltar entonao

    natural.

    importante ressaltar que a ao dos sinais de alterao relativa, pois se temos uma nota

    com dobrado bemol e colocamos um bemol elevamos a entonao da nota em tom, caracterizando

    uma alterao ascendente. Do mesmo modo, se o sustenido modificar a entonao de uma nota

    alterada por dobrado sustenido, teremos um efeito descendente. O bequadro uma alterao de

    duplo efeito, dependendo do sinal de alterao que ele estiver anulando.

    Na partitura, a alterao sempre aparece antes da nota. Na cifra, como veremos a seguir, a

    alterao colocada depois da nota.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 26

    SEMITOM CROMTICO E DIATNICO Com o uso das alteraes, possvel a formao de 02 espcies de semitom:

    Semitom cromtico Formado por 02 notas de mesmo nome, porm com entonao diferente graas ao uso das

    alteraes.

    Semitom diatnico Formado por 02 notas diferentes, com ou sem alteraes.

    ESCALA CROMTICA At agora estudamos somente a escala diatnica de d maior, utilizando somente as 07 notas

    fundamentais, dividindo uma oitava em intervalos alternados de tons e semitons. Agora vamos dividir

    uma oitava em intervalos de semitom, em um movimento denominado cromatismo.

    A partir dessa diviso em partes iguais obtemos um conjunto de 12 sons. Esse conjunto se

    chama Escala Cromtica. importante perceber que alguns sons possuem dois nomes diferentes. A

    esse fenmeno d-se o nome de Enarmonia. Isso ocorrer tambm com as notas E F e B C. Por

    exemplo: , , e .

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 27

    Escala cromtica ascendente e descendente

    QUESTIONRIO Que so alteraes? Quais so os sinais de alteraes? Qual a funo das alteraes nas

    notas naturais? Qual a funo do bequadro? D exemplos em que o bemol tenha efeito

    de alterao ascendente e o sustenido de alterao descendente. Quais as alteraes

    cujo efeito sempre ascendente ou descendente?

    Qual a diferena entre semitom cromtico e o diatnico? Qual a diferena entre escala cromtica e escala diatnica? Que enarmonia? Cite alguns exemplos.

    Escreva a escala cromtica utilizando cifras e partitura (ascendente e descendente).

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 28

    Aula 05 - Prtica

    EXERCCIO SOBRE A ESCALA CROMTICA

    Treinar utilizando as dedilhaes: i m , m a e P .

    REVISO Desenvolvimento psicomotor Exerccios sobre as escalas diatnica (D maior) e cromtica Dedilhados Batida Executar msicas que possuam os seguintes acordes:

    Am C G D Em A E

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 29

    Aula 06

    Acento mtrico, sncope e contratempo

    ACENTO MTRICO Os grupamentos de tempo nos compassos obedecem a diferentes acentuaes, umas fortes

    outras fracas. Essas acentuaes constituem o acento mtrico. Dessa forma podemos reconhecer se o

    compasso binrio, ternrio ou quaternrio. Nos 03 tipos de compasso teremos o 1 tempo como

    tempo forte e os outros como tempo fraco. Alguns autores consideram o 3 tempo do compasso

    quaternrio como meio forte.

    Compasso binrio

    Compasso ternrio

    Compasso quaternrio

    Ainda h uma discusso sobre essa acentuao meio forte do 3 tempo no compasso

    quaternrio, pois dificilmente seria possvel diferenci-lo do compasso binrio.

    Os tempos tambm se dividem em partes fortes e fracas. Nos compassos simples, os tempos se

    dividem em 02 partes: a parte forte e a parte fraca. Marcamos a parte forte com o nmero do tempo e a parte

    fraca com e.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 30

    Diviso do tempo em compasso binrio ( |1 e 2 e | 1 e 2 e |... )

    Diviso do tempo em compasso ternrio ( |1 e 2 e 3 e | 1 e 2 e 3 e |... )

    Diviso do tempo em compasso quaternrio ( |1 e 2 e 3 e 4 e |... )

    SNCOPE Quando uma nota executada em tempo fraco ou na parte fraca do tempo e tem sua durao

    prolongada ao tempo forte ou parte forte do tempo seguinte teremos o que se chama sncope.

    A sncope produz efeito de deslocamento das acentuaes naturais e pode ser classificada

    como sncope regular ou irregular.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 31

    Sncope regular A sncope regular quando as notas que as formam tem a mesma durao. Exemplos de

    sncopes regulares:

    Sncope irregular A sncope irregular quando as notas que as formam no tem a mesma durao. Exemplos de

    sncopes irregulares:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 32

    CONTRATEMPO Quando a nota executada em tempo fraco ou parte fraca do tempo ficando o tempo forte ou

    parte forte do tempo preenchido por pausa, d-se o nome de contratempo. importante lembrar que

    contratempo a acentuao do tempo fraco, podendo ocorrer tambm quando no h pausa.

    O contratempo tambm provoca efeito de deslocamento da acentuao natural, pois o tempo

    que deveria recair a acentuao preenchido por pausa. O contratempo pode ser classificado como

    regular e irregular.

    Contratempo regular O contratempo regular quando o valor da nota e o valor da pausa so iguais.

    Contratempo irregular O contratempo irregular quando o valor da nota e o valor da pausa so diferentes.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 33

    QUESTIONRIO Que acento mtrico e para que serve? Como o acento mtrico dos compassos

    binrio, ternrio e quaternrio? Como o acento mtrico das partes do tempo dos

    compassos simples?

    Que sncope? Que efeito ela produz? Qual a diferena entre sncope regular e irregular? Escreva 02 exemplos de cada um.

    Que contratempo? Qual efeito o contratempo produz e porque? Qual a diferena entre contratempo regular e irregular? Escreva 02 exemplos de cada um.

    D um exemplo de sncope regular e irregular e contratempo regular e irregular no

    compasso .

    Assinale e classifique as sncopes e contratempos:

    ANOTAES

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 34

    Aula 06 - Prtica

    DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

    Treinar utilizando as dedilhaes: i m , m a e P .

    DEDILHADO Exerccios a 04 dedos

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 35

    Aula 07

    Quilteras

    So grupos de notas com uma diviso alterada, diferente daquela diviso que seus valores

    representam. comum colocar sobre o grupo de quilteras o nmero de figuras que compem a

    diviso alterada.

    As quilteras podem ser tambm constitudas por figuras de diferentes valores, ou por figuras

    de som e pausa intercaladas:

    Existem dois tipos te quilteras: aumentativas e diminutivas.

    Quilteras aumentativas So aquelas que aumentam o nmero de figuras em relao diviso estabelecida pelo

    compasso. As quilteras aumentativas se subdividem em 02 grupos: regulares e irregulares.

    As quilteras regulares contm no grupo o nmero normal de figuras mais a metade. Ser

    sempre um grupo de nmero par, com exceo do grupo de 3 quilteras, que mpar e regular.

    As quilteras irregulares contm no grupo o nmero normal de figuras mais um valor que no

    seja a metade. Ser um nmero mpar e os nmeros pares que no preencham a diviso estabelecida.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 36

    Quilteras diminutivas So aquelas que reduzem o nmero de figuras em relao diviso estabelecida pelo

    compasso. So utilizadas em compassos ternrios e compassos compostos.

    QUESTIONRIO Que so quilteras? Os grupos de quilteras so sempre constitudos por figuras iguais?

    Explique e d exemplos. Quando que as quilteras so aumentativas? Qual a diferena

    entre quilteras regulares e irregulares? D exemplos. Quando que as quilteras so

    diminutivas? Onde so utilizadas? D exemplos.

    Escreva os seguintes grupos de quilteras:

    03 notas em 02 tempos de .

    05 notas em 01 tempo de .

    09 notas em 01 tempo de .

    03 notas em tempo de .

    06 notas em 01 tempo de .

    ANOTAES

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 37

    Aula 07 - Prtica

    BATIDA Pop/Rock II Essa batida geralmente utilizada em compassos binrios, abrangendo uma grande quantidade

    de msicas populares tocadas atualmente. importante lembrar que esse movimento apenas um

    direcionamento bsico e que muitas msicas utilizam um padro rtmico similar, mas diferente em

    alguns pontos, cabendo ao aluno tentar identificar.

    Treinar a batida nas seguintes progresses harmnicas:

    Progresso 01:

    Progresso 02:

    Progresso 03:

    Progresso 04:

    Bm D A Bm

    A E F#m D

    F#m D E A

    C#m A E B

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 38

    Aula 08

    Intervalos: Classificao quanto forma e estrutura

    Como j vimos anteriormente, intervalo a distncia entre dois sons. A classificao numrica

    feita pela contagem de notas existentes no intervalo, incluindo as notas que o delimitam. De acordo

    com a quantidade de notas que possui o intervalo pode ser:

    Para a classificao numrica no se deve levar em considerao os acidentes e as claves. Uma

    4 sempre uma 4, em qualquer clave. Por exemplo: A nota D sempre ter como 5 a nota Sol,

    independente da clave ou do tipo de alterao. Para facilitar a classificao importante contar os

    intervalos a partir da nota mais grave.

    Quanto forma, o intervalo pode ser classificado: simples e composto; harmnico e meldico;

    ascendente e descendente. Somente os intervalos meldicos podem ser classificados como

    ascendente ou descendente.

    Intervalo simples e composto O intervalo ser simples quando for de, no mximo, uma oitava. Conta-se a nota de sada e a de

    chegada, sem levar em considerao os possveis acidentes. Quando ultrapassa uma oitava ele ser

    composto.

    Intervalo harmnico e meldico O intervalo ser harmnico quando suas notas forem tocadas simultaneamente. Meldico

    quando suas notas forem tocadas sucessivamente.

    Intervalo ascendente e descendente O intervalo ser ascendente quando a primeira nota for mais grave que a segunda. Ser

    descendente quando a primeira nota for mais aguda. Como dito anteriormente, somente nos

    intervalos meldicos possvel essa classificao.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 39

    Classificao dos intervalos quanto forma

    Alm da forma, os intervalos tambm so classificados quanto a sua estrutura, ou seja, de

    acordo com o nmero de tons e semitons que suas notas compreendem. Quanto estrutura, o

    intervalo pode ser: maior, menor, justo, aumentado e diminuto. Primeiramente faremos o estudo de

    intervalos utilizando somente a escala diatnica de d maior. Para essa classificao, seguiremos a

    seguinte regra:

    2 - Percebemos que todas as 2 so maiores, exceto Mi F e Si D, que so 2 menores.

    3 - Todas as 3 que possuem intercalados um dos semitons (Mi F ou Si D) so menores. Aquelas que no possuem o semitom intercalado so 3 maiores.

    4 - Todas as 4 so justas, pois possuem um semitom intercalado. Somente Si F uma 4 aumentada, pois no possui semitons intercalados.

    5 - Todas as 5 so justas, pois possuem um semitom intercalado. Somente F Si uma 5 diminuta, pois possui 2 semitons intercalados.

    6 - Todas as 6 que possuem intercalados um dos semitons so maiores. Aquelas que contiverem ambos os semitons so 6 menores.

    7 - Todas as 7 que possuem intercalados um dos semitons so maiores. Aquelas que contiverem ambos os semitons so 7 menores.

    8 - So todas Justas.

    Esses intervalos so encontrados na escala diatnica de d maior e posteriormente serviram de

    base para o estudo dos demais intervalos. Nos intervalos compostos a regra se mantm, pois todo

    intervalo composto um intervalo simples acrescido de uma ou mais oitavas. Para simplificar essa

    regra, podemos nos basear no seguinte quadro:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 40

    Intervalos formados com as notas naturais:

    QUESTIONRIO Que intervalo? Qual a diferena entre intervalo simples e composto? Qual a diferena

    entre intervalo meldico e harmnico?

    Classifique os intervalos quanto forma e a estrutura:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 41

    Aula 08 - Prtica

    SOLO Exerccio sobre a escala de d maior (BLOCO 01):

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 42

    Aula 09

    Intervalos: Modificao dos intervalos naturais

    Aps classificar os intervalos da escala diatnica natural (d maior), veremos a classificao dos

    intervalos que vem acompanhado por algum sinal de alterao.

    De acordo com o nmero de tons e semitons que compem os intervalos, eles podem ser

    classificados em: maior (M), menor (m), justo (J), diminuto (D), aumentado (A), subdiminuto (SD) e

    super aumentado (SA). Na prtica no se usa as classificaes subdiminuto e super aumentado, sendo

    elas restritas ao estudo terico. Os intervalos se dividem da seguinte forma:

    Os intervalos de 2, 3, 6 e 7 podem ser: maior (M), menor (m), diminuto (D) ou aumentado (A).

    Os intervalos de 4, 5 e 8 podem ser: justo (J), diminuto (D) ou aumentado (A).

    Quando acrescentamos aos intervalos aumentados (A) um semitom, eles se tornam super aumentados (SA).

    Quando subtramos um semitom dos intervalos diminutos (D), eles se tornam subdiminutos (SD).

    Intervalos de 2

    O intervalo de 2 Subdiminuta seria impossvel no nosso sistema temperado pois as duas notas

    que o formam tem o mesmo som, no havendo diferena de altura entre elas.

    Intervalos de 3

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 43

    Intervalos de 4

    Intervalos de 5

    Intervalos de 6

    Intervalos de 7

    Alguns intervalos so enarmnicos (Mesmo intervalo com nomes diferentes), como o caso da

    6 maior (4 tons e 1 semitom) que enarmnica da 7 diminuta (4 tons e um 1 semitom).

    Intervalos de 8

    Como vimos anteriormente, a classificao numrica no leva em considerao as alteraes e

    essa classificao que ir definir se um intervalo simples ou composto. Por exemplo: Um intervalo

    de 8 aumentada possui uma distncia entre suas notas que ultrapassa uma oitava, mesmo assim

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 44

    um intervalo simples, pois na classificao descartamos as alteraes que provocam esse

    deslocamento.

    Quando se utiliza as alteraes de sustenido na nota mais grave do intervalo, teremos uma

    diminuio do espao intervalar. Quando se usa na nota mais aguda, teremos o aumento do espao

    intervalar. Com o bemol, o efeito ser inverso: Quando se utiliza as alteraes de bemol na nota mais

    grave do intervalo, teremos um aumento do espao intervalar. Quando se usa na nota mais aguda,

    teremos uma diminuio do espao intervalar. Vejamos na tabela a seguir:

    Se o intervalo formado entre duas notas for uma 5 diminuta e adicionarmos uma alterao de

    sustenido na primeira nota, ela sobe um semitom na tabela e passa a ser uma 5 justa. Quando as

    duas notas do intervalo possuem alteraes iguais, a classificao idntica quele formado com as

    mesmas notas naturais.

    Intervalos compostos So intervalos simples acrescidos de uma ou mais oitavas. A classificao idntica do

    intervalo simples com a soma do nmero 7 para cada oitava. Acrescenta-se o 7 porque, de uma tnica

    a outra, duas oitavas acima, tem-se 15 notas. Ento 15 8 (1 oitava) = 7.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 45

    Porm alguns intervalos compostos abrangem muitas oitavas. Nesse caso podemos usar outra

    regra. Basta dividir o intervalo por 7. O resto ser o intervalo simples e o resultado ser o nmero de

    oitavas. Exemplo: Intervalo de 47. Dividimos 47 / 7 = 6 e resto = 5. Portanto temos um intervalo

    simples de 5 acrescido de 6 oitavas.

    Inverso de intervalos Inverter um intervalo consiste em trocar a posio das notas, ou seja, transportar a nota mais

    grave uma oitava acima ou a nota mais aguda uma oitava abaixo.

    A classificao quanto forma do intervalo invertido ficar quase toda inversa ao intervalo

    original, exceto pelo intervalo harmnico e meldico no se alterarem com a inverso. Classificao do

    intervalo invertido quanto forma:

    Intervalo original

    Intervalo invertido

    Ascendente Descendente

    Descendente

    Ascendente

    Conjunto Disjunto

    Disjunto Conjunto

    Harmnico Harmnico

    Meldico Meldico

    Composto -------

    Nem sempre o intervalo disjunto, quando invertido, ser conjunto, mas o intervalo conjunto,

    sempre que invertido, ser disjunto.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 46

    Classificao numrica do intervalo invertido:

    Intervalo Invertido = 9 Intervalo Original

    Exemplo: se temos um intervalo de 5, sua inverso ir gerar um intervalo de 4, pois 9 5 = 4.

    A classificao quanto estrutura do intervalo invertido ficar quase toda inversa ao intervalo

    original, sendo que somente os intervalos Justos, quando invertidos, no sofrero alterao.

    Classificao do intervalo invertido quanto estrutura:

    Intervalo original

    Intervalo invertido

    Maior Menor

    Menor

    Maior

    Aumentado Diminuto

    Diminuto Aumentado

    Super aumentado Subdiminuto

    Subdiminuto Super aumentado

    Justo Justo

    No caso dos intervalos de 8, quando invertidos, deixam de formar um intervalo,

    transformando-se na repetio do som. A 8 aumentada e a 8 diminuta quando invertidas, passam a

    ser um intervalo de semitom cromtico (1).

    Exemplos de intervalos compostos e de inverso de intervalos

    No possvel a inverso de um intervalo composto, pois resultaria no intervalo simples

    correspondente.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 47

    QUESTIONRIO Que so intervalos enarmnicos? Cite exemplos. Quando se coloca o sustenido na nota

    mais grave de um intervalo, a distncia entre as notas aumenta ou diminui? E se

    colocado na nota mais aguda? Demonstre com 02 exemplos. Quando se coloca o bemol

    na nota mais grave de um intervalo, a distncia entre as notas aumenta ou diminui? E se

    colocado na nota mais aguda? Demonstre com 02 exemplos. O que so intervalos

    compostos? Qual o intervalo simples correspondente a uma 79 aumentada? O que se

    entende por inverso de intervalos? Como ser a classificao numrica, quanto

    forma e quanto estrutura de um intervalo invertido? D 02 exemplos. Porque no

    possvel inverter um intervalo composto?

    Classifique numericamente, quanto forma e quanto estrutura os intervalos compostos a seguir:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 48

    Forme os intervalos a partir da nota dada:

    Classifique os intervalos, inverta e classifique as inverses:

    OBS.: Exerccios retirados da apostila Harmonia I Alan Gomes.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 49

    Aula 09 - Prtica

    DEDILHADO

    REVISO Desenvolvimento psicomotor Exerccios sobre a escala de D maior (BLOCO 01) Dedilhados Batida Executar msicas que possuam os seguintes acordes:

    Bm D A E F#m B F#

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 50

    Aula 10

    Graus modais, graus tonais, escalas maiores

    J vimos que a escala diatnica formada pela sucesso de tons e semitons diatnicos. De

    acordo com a disposio desses tons e semitons as escalas diatnicas sero classificadas em tipos (ou

    modos) diferentes. De acordo com a distncia entre os graus, as escalas sero classificadas como

    Maiores ou Menores.

    Graus modais So os graus da escala que iro definir o modo (Maior ou menor) em que se encontra a escala.

    Teremos como graus modais o III grau (Mediante), o VI grau (superdominante) e o VII grau (sensvel

    ou subtnica), sendo que o III grau invarivel, ou seja, sempre acompanha o modo em que a escala

    se encontra. Alguns autores desconsideram o VII grau como sendo modal. Nas escalas maiores

    teremos entre o I e o III grau, o I e o VI grau, e o I e o VII grau respectivamente, intervalos de 3

    Maior, 6 Maior e 7 Maior.

    Nas escalas menores teremos entre o I e o III grau, o I e o VI grau, e o I e o VII grau

    respectivamente, intervalos de 3 Menor, 6 Menor e 7 Menor.

    Podemos concluir que se tivermos um intervalo de 3 maior entre o I grau e o III grau, a escala

    ser maior, estando ou no o VI grau e o VII grau apresentando intervalos maiores, pois so variveis.

    Se tivermos um intervalo de 3 menor entre o I grau e o III grau, a escala ser menor.

    Graus tonais Os graus tonais so os mais importantes da escala. Eles indicam, juntamente com seus

    respectivos acordes, a tonalidade da escala. Os graus tonais so o I grau (Tnica), o IV grau

    (Subdominante) e o V grau (Dominante). O principal grau tonal o I (tnica). Os outros so aqueles

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 51

    graus que com ela formam intervalo de 5 justa ascendente (V grau dominante) e descendente (IV

    grau subdominante).

    Formao das escalas: Escalas maiores Nesse modo de escala, os intervalos de semitom so encontrados do III grau para o IV e do VII

    grau para o VIII. Utilizamos como modelo a escala de d maior.

    As escalas Maiores so formadas pela juno de 02 grupos de quatro notas, chamados

    tetracordes. Tetracordes so sequncias de 04 notas diferentes separadas por intervalos de TOM

    TOM - SEMITOM. Os tetracordes so separados entre si por 01 tom.

    As demais escalas do modo maior so divididas seguindo a mesma distribuio de tons e

    semitons da escala de d maior. Ao formarmos as escalas maiores temos que observar alguns

    detalhes:

    No pode haver duas ou mais notas com o mesmo nome (Por exemplo, Si bemol e Si).

    No pode faltar nenhuma das 07 notas fundamentais, independente das alteraes.

    No pode haver uso de 02 tipos de alterao (ou sustenido, ou bemol, os dois no).

    possvel formar outras escalas maiores, em outras tonalidades, com alteraes de sustenido

    ou bemol. Para as escalas com sustenido, segue-se o seguinte processo a partir da escala que j

    conhecemos (d maior): Primeiramente, divide-se a escala em dois tetracordes. O 2 tetracorde ser

    usado como 1 tetracorde de uma nova escala, tendo como I grau (tnica) a nota Sol. Como a tnica

    d nome a escala, formaremos ento a escala de Sol maior. Ao construirmos o 2 tetracorde da nova

    escala, percebe-se que sua diviso no obedece regra e o semitom no est na posio correta

    (entre o VII grau e o VIII grau). Para corrigir a falha, elevamos a nota F em um semitom.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 52

    Dessa forma percebemos que a nica diferena entre a escala de d maior e a escala de sol

    maior a presena de 01 sustenido (F sustenido) em sua formao. justamente o nmero de

    alteraes que ir diferenciar uma tonalidade de outra. O F sustenido o primeiro da ordem dos

    sustenidos.

    Continuando o mesmo processo, agora tomando como base a escala de sol maior, obteremos a

    prxima tonalidade, a escala de R maior, com 02 sustenidos (F sustenido e D sustenido).

    Sempre ser preciso corrigir a falha na distribuio dos tons e semitons do 2 tetracorde, o que

    nos permite deduzir que a nova nota na ordem dos sustenidos ser sempre a anterior tnica.

    Percebe-se que as escalas da ordem dos sustenidos so reproduzidas por 5 justas ascendentes, tendo

    como ponto de partida a escala de d maior. As alteraes de sustenido tambm so reproduzidas por

    5 justas ascendentes, a partir da nota F. comum agruparmos essas alteraes logo aps a clave,

    indicando assim a tonalidade da msica, passando a se chamar Armaduras de clave.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 53

    As alteraes da Armadura de clave agem sobre todas as notas do pentagrama. Exemplo: Na

    tonalidade de R maior, as notas f e d sempre estaro sob efeito da alterao de sustenido,

    independente da oitava em que se encontrem.

    Escalas formadas por 5 justas ascendentes a partir da escala de D maior: Ordem dos Sustenidos

    D Maior Sem alteraes

    Sol Maior 1 F

    R Maior 2 F - D

    L Maior 3 F - D - Sol

    Mi Maior 4 F - D - Sol - R

    Si Maior 5 F - D - Sol - R - L

    F Maior 6 F - D - Sol - R - L - Mi

    D Maior 7 F - D - Sol - R - L - Mi - Si

    Para formar as escalas com bemis, o processo parecido, porm tomamos o 1 tetracorde da

    escala modelo (D maior) e utilizamos como 2 tetracorde da escala a ser formada. Teremos como VIII

    grau (tnica) a nota F. Como a tnica d nome a escala, formaremos ento a escala de F maior. Ao

    construirmos o 1 tetracorde da nova escala, percebe-se que sua diviso no obedece regra e o

    semitom no est na posio correta (entre o III grau e o IV grau). Para corrigir a falha, abaixamos a

    nota Si em um semitom.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 54

    Nesse caso, a nica diferena entre a escala de d maior e a escala de f maior a presena de

    01 bemol (Si bemol) em sua formao. Percebemos que no somente o nmero de alteraes, mas

    tambm o tipo que iro diferenciar uma tonalidade de outra. O Si bemol o primeiro da ordem dos

    bemis.

    Ser preciso corrigir a falha na distribuio dos tons e semitons do 1 tetracorde, o que nos

    permite deduzir que a nova nota na ordem dos bemis ser sempre o IV grau. Percebe-se que as

    escalas da ordem dos bemis so reproduzidas por 5 justas descendentes, tendo como ponto de

    partida a escala de d maior. As alteraes de bemol tambm so reproduzidas por 5 justas

    descendentes, a partir da nota Si. Teremos tambm as armaduras de clave dos bemis:

    Escalas formadas por 5 justas descendentes a partir da escala de D maior: Ordem dos bemis

    D Maior Sem alteraes

    F Maior 1 Si

    Si Maior 2 Si - Mi

    Mi Maior 3 Si - Mi - L

    L Maior 4 Si - Mi - L - R

    R Maior 5 Si - Mi - L - R - Sol

    Sol Maior 6 SI - Mi - L - R - Sol - D

    D Maior 7 Si - Mi - L - R - Sol - D F

    A ordem dos bemis inversa ordem dos sustenidos. Temos um total de 15 tonalidades no

    modo maior, sendo que trs delas so enarmnicas.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 55

    QUESTIONRIO O que quer dizer tipo ou modo de uma escala? A escala diatnica pode ser classificada

    em quais tipos ou modos? Onde se encontram os semitons no modo maior? E no modo

    menor? O que so graus modais, quais so eles e por que razes so chamados assim?

    O que so graus tonais, quais so eles e por que razes so chamados assim?

    Qual a escala modelo do modo maior? Em quantos grupos de sons se divide a escala maior, qual o nome desses grupos e como so formados? Qual a distncia que separa

    os dois tetracordes? Explique como se formam as escalas maiores com alterao de

    sustenido. Quais so as escalas maiores formadas com sustenidos? D a srie dos

    sustenidos na devida ordem. O que so armaduras de clave? Quais as armaduras

    formadas com sustenido? Explique como se formam as escalas maiores com alterao

    de bemol. Quais so as escalas formadas com bemis? D a srie dos bemis na devida

    ordem. Quais as armaduras formadas com bemis? Quantas escalas compem o modo

    maior? Quais delas so enarmnicas?

    Determine o nome da escala e indique os graus modais e tonais (cifras e partitura) de acordo com as tnicas e com os modos dados.

    Escreva as 15 escalas do modo maior na cifra e na partitura, indicando: os tons e semitons, suas armaduras de clave e os graus. Exemplo:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 56

    Aula 10 - Prtica

    BATIDA Diviso da batida: Pop/Rock I

    At agora, o movimento foi executado somente com um acorde. Ao dividirmos a batida,

    utilizaremos dois acordes para preencher o movimento completo.

    Treinar a batida nas seguintes progresses harmnicas:

    Progresso 01:

    Progresso 02:

    Progresso 03:

    Progresso 04:

    Bm7 G D A

    F#m7 C#m7 B/D# E

    Am7 Am/G F#m7(b5) F7M

    B(9) A/C# B/D# E

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 57

    Aula 11

    Tons relativos e tons homnimos

    Na escala diatnica menor, os graus modais formaro um intervalo de 3 menor, 6 menor e

    7menor respectivamente. So esses intervalos que caracterizam o modo de escala menor,

    principalmente a 3 menor.

    Tons relativos So escalas compostas pelas mesmas notas, porm possuem tnicas diferentes. Toda escala

    maior possui uma escala menor natural equivalente. Alm de tnicas diferentes, a distribuio dos

    tons e semitons tambm ser diferente, caracterizando o modo como maior ou menor. Nas escalas

    maiores, a escala relativa se encontra no VI grau e nas escalas menores no III grau. Exemplo: Escala

    de D maior e Sol maior.

    As escalas relativas possuem os mesmos acidentes, sendo assim a armadura de clave indica a

    tonalidade maior ou sua relativa menor. O contexto harmnico e meldico que vo indicar a

    tonalidade maior ou menor da msica.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 58

    Tons homnimos So escalas que possuem a mesma tnica, porm pertencem a modos ou tipos diferentes, ou

    seja, uma do tipo maior a outra menor. Geralmente so dessas escalas que so retirados os acordes

    de emprstimo modal, matria que veremos com mais profundidade adiante.

    QUESTIONRIO O que so tons relativos? Cite 03 exemplos. Como se acha o tom relativo de uma escala

    maior? E de uma escala menor? O que so tons homnimos?

    D os tons relativos: C - Am B - E - G -

    F - A - A - B m -

    D - Cm - F - A m -

    G - Fm - B - C m -

    D os tons homnimos: C - Cm B - E - Gm -

    F - A - A - B m -

    D - Cm - F - Am -

    G - Fm - B - C m -

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 59

    Aula 11 - Prtica

    SOLO Exerccios sobre a escala de d maior (BLOCO 02):

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 60

    Aula 12

    Escalas menores: Natural, harmnica e meldica

    Como j vimos anteriormente, para cada uma das 15 escalas maiores, existe uma equivalente

    menor com as mesmas notas e mesma armadura, porm com tnicas diferentes (relativas).

    importante saber que a existncia da escala menor no depende da escala maior. Costuma-se

    comparar as duas escalas somente por uma questo de praticidade no seu entendimento.

    A escala menor natural (ou primitiva) formada da seguinte maneira:

    Quando o VII grau est a uma distncia de 01 tom do VIII grau, no caracteriza funo Sensvel

    (Que pede retorno tnica) e sim funo subtnica. Para solucionar a questo, ficou estabelecida uma

    modificao de semitom ascendente no VII grau, formando um intervalo de semitom entre o VII e o

    VIII grau, caracterizando sua funo sensvel. A esse novo modelo de escala menor d-se o nome de

    Escala menor harmnica.

    Quando elevamos o VII grau em semitom, teremos a formao de um intervalo de 2

    aumentada entre o VI e o VII grau. Esse intervalo caracteriza o modo menor, porm gera uma

    dissonncia forte alm de ser de difcil entonao. Para evitar a formao desse intervalo foi

    estabelecida uma nova forma de escala, com alterao de semitom ascendente no VI e VII grau. A

    esse modelo de escala menor d-se o nome de Escala menor meldica.

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 61

    Na escala menor meldica as alteraes ocorrem somente na forma ascendente, ou seja, a sua

    forma descendente mantm as mesmas notas da forma natural.

    QUESTIONRIO Explique por que existem 03 formas de escala menor, como elas foram formadas e quais as

    diferenas existentes entre elas.

    Escreva as 15 escalas do modo menor (natural, harmnica e meldica) na cifra e na partitura indicando: os tons e semitons, suas armaduras de clave e os graus. Exemplo:

  • Projeto INTERLUDIO| Teoria Musical 5 e 6 ano 62

    C G/B Am7 Am/G F C/E Dm G

    Aula 12 - Prtica

    Criar e escrever uma linha meldica baseado na seguinte progresso harmnica:

    Progresso :

    REVISO Desenvolvimento psicomotor Exerccios sobre a escala de D maior (BLOCO 02) Dedilhados Batidas