apostila de gnc
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TRATAMENTO DE GASES ODOROSOSProcesso Celulose Kraft
____________________________
Dimas Vasconcelos Rodrigues Neto
Outubro/2006
PROGRAMAÇÃO
1a Parte: Definições e Terminologias;2a Parte: Conceitos - Entendendo a
formação dos compostos odororos;
3a Parte: Fatores que influenciam na geração;
4a Parte: Composição típica e características principais;
5a Parte: Coleta de GNCC – Conceitos, equipamentos aplicados, segurança.
6a Parte: Coleta de GNCC – Conceitos, equipamentos aplicados, segurança.
7a Parte: Oxidação Térmica dos Gases.
8a Parte: Conceitos sobre manutenção e intervenções no sistema de GNC.
9a Parte: Características principais sobre projetos de instalações de GNCC
e GNCD;
DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
• GNC – GASES NÃO CONDENSÁVEIS
CONCENTRADO
- LVHC - Low Volume High Concentration;
- GNCC - Gases Não Condensáveis Concentrados;
- CNCG - Concentrated Non Condensible Gases
DILUÍDO
- HVLC - High Volume Low Concentration;
- GNCD – Gases Não Condensáveis Diluídos;
- DNCG – Diluted Non Condensible Gases.
- GDI - Gases Diluídos Incondensáveis
DEFINIÇÕES• GNCC – GASES NÃO CONDENSÁVEIS CONCENTRADOS
• Misturas de gases não condensáveis que contêm
compostos de enxofre, metanol e outros hidrocarbonetos os
quais colocam a mistura acima do Limite Superior de
Explosividade (LSE).
• São coletados dos condensadores de vapor de flash de
digestores, sistema de vácuo de evaporações, colunas de
metanol, tanque de estocagem de licor preto forte (acima de
80%) e eventualmente do tanque de condensado
contaminado
DEFINIÇÕES
• GNCD - GASES NÃO CONDENSÁVEIS DILUÍDOS
• Misturas de gases não condensáveis que contêm
compostos de enxofre, metanol e outros hidrocarbonetos os
quais colocam a mistura abaixo do Limite Inferior de
Explosividade (LIE).
• São coletados do silo de cavacos dos digestores, tanques
de licor negro e blow tanques do digestor, tanques de licor
da evaporação, tanques do sistema de massa marrom,
tanque de mistura da caldeira de recuperação e tanques da
área da caustificação
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROROSNO COZIMENTO DE CAVACOS
R-OCH 3
O2
CH3SH
CH3S-R-OCH3HS-
CH3-S-S-CH3
CH3-S-CH3H2S
AKER KVAERNER, 2002
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROROSNO COZIMENTO DE CAVACOS
• Uma solução aquosa contendo NaOH e Na2S, utilizada como meio de cozimento produz:
H2S - Sulfeto de Hidrogênio
• Os químicos do cozimento reagem com a lignina da madeira e formam:
CH3SH - Metilmercaptana
(CH3)2S - Sulfeto de Dimetila
(CH3)2S2 - Dissulfeto de Dimetila
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROSOS
LICOR BRANCO “TÍPICO” DE COZIMENTOCompostos Principais: NaOH
Na2S
Compostos Minoritários: Na2CO3Na2SO3Na2SO4Na2S2O3
Reagentes Ativos
Gerados no Ciclode Recuperação
REAÇÕES DISSOCIAÇÃO DOS REAGENTES ATIVOS• NaOH Na+ + OH-
• Na2S 2Na+ + S-2
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROSOS• NaOH Na+ + OH-
• Na2S 2Na+ + S-2
EQUILÍBRIO REAÇÕES DE DISSOCIAÇÃO DO SULFETO• S-2 + H2O HS- + OH-
• HS- + H2O H2S + OH-
H2S H+ + HS- 2H+ + S-2pKa1=7 pKa1=13,5
1 2 3 4 5 7 8 9 10 11 12 13 146pH
0,1S-2H2S HS-
Concentraçãomol./litro 0,01
0,001
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROSOSFORMAÇÃO DE MERCAPTANAS
CARBÂNION TÍPICO FORMADO NA DEGRADAÇÃO DA LIGNINADEVIDO AÇÃO DE ALCALI CH2OH
CH
HC
OR
O
CH
HC
CH2OH
CH3
HS-
SCH3-
+ CH3SH
METILMERCAPTANAO-
OR
CH2OH
CH
HC
+ CH3SCH3
DIMETILMERCAPTANA
O-
OR
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROSOSFORMAÇÃO DE METANOL – NÃO É GNC
• Dois mecanismos de formação de metanol no processo Kraft conhecidos- Hidrólise alcalina de Xilanas (reação A)- Dimetilação de lignina com álcali (reação B)
COZIMENTOO
CO2H
CH3O
O
CO2H
+ OH-(A) + CH3OHMETANOL
Ac. 4-O Me-glucurônico
O
O
CH
HC
CH2OH
O
CH
HC
CH2OH
O
R
O
R
+ CH3OHCOZIMENTOEVAPORAÇÃO(B) METANOL
+ OH-
TEXTO COMPLEMENTAR
“paper – entendendo a formação do metanol.pdf”
O-CH3
Lignina Desestabilizada
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROSOSTEREBENTINA – NÃO É GNC
TEXTOS COMPLEMENTARES
“Tese de Mestrado de Marlene G. dos Santos –Refino de Terebentina Sulfatada”
• O termo “terebentina” se refere ao óleo volátil (óleo essencial) contido em
árvores das coníferas (pináceas);
• Nas árvores vivas, a terebintina se origina da oleo-resina produzida na fina
parede de células parenquimáticas.
• Contém impurezas inerentes ao processo tais como DMS, DMDS e MM que
ocasionam características de forte odor desagradável;
• Se for descartado para efluentes, além do odor desagradável impõem ao
processo alta carga de DBO5.
• Perigosa. Concentrações acima de 0,8% no ar já torna uma mistura explosiva.
• Necessário refino para venda.
α – pineno (50 ~ 60%)
β – pineno (15 ~ 25%)
COMPOSIÇÃO
“Texto sobre Terebentina .pdf”outros terpenoides e
impurezas (5 ~ 15%)
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROROSNO COZIMENTO DE CAVACOS
• FATORES QUE INFLUENCIAM NA GERAÇÃO
• Quantidade de enxofre presente no cozimento (Sulfidez);
• Tipo de Madeira;
• Tempo de Cozimento;
• Temperatura de Cozimento;
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROROSNO COZIMENTO DE CAVACOS
• EMISSÃO DE ENXOFRE NO GNCC X SULFIDEZ
kgS / tp
Hardwood
Softwood
30 % 35 % 40 %
Sulfidez
3
2
1
AKER KVAERNER, 2002
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ODOROROSNO COZIMENTO DE CAVACOS
• EFEITO DA ANTRAQUINONA
AQ = 0,00 %
AQ = 0,02 %
AQ = 0,06 %
AQ = 0,12 %
TEXTOS COMPLEMENTARES
“Efeito da Antraquinona.pdf”
BASE: KAPPA 17± 0,5 - EUCALIPTOFabrício J. da Silva, José Lívio Gomide, Alberto Carvalho de Oliveira Filho,Huberto Fantuzzi Neto.
EMISSÃO DE COMPOSTOS ODOROROS
% % %
Sulfeto de hidrogênio, H2S 0,5 6 2
Metilmercaptana, MM 10 16 0,5
Sulfeto de dimetila, DMS 18 1 1,5
Dissulfeto de dimetila, DMDS 4 2 1
Nitrogênio, N2 67,5 75 0
Metanol, CH3OH - - 35
Água , H2O - - 60
CompostoDigestor Evaporação Stripper
BASE: Fabricação de Celulose Kraft de Eucalipto, sulfidez @ 35%
GASES NÃO CONDENSÁVEIS
EXPLOSIVIDADEExplosividade do GNC
Mistura de gás x ar, vol %
Sulfeto de hidrogênio 4.3 - 45.0Metilmercaptana 3.9 - 21.8Sulfeto de Dimetila 2.2 - 19.7Dissulfeto de Dimetila 7.8 - 50.6Metanol 6.7 - 36.5Terebentina 0.8 – 6.0Mistura de gás de enxofre 4 - 40
GNCC
GASES NÃO CONDENSÁVEIS
TOXICIDADE (H2S)
Concentração aceita para 8 h/dia < 10 ppmVertigem 100 - 300 ppmInconsciência 300 - 500 ppmDose letal 500 - 700 ppmConcentração normal no sistema 50 000 - 200 000 ppm
ODOR
Limite de sensibilidade p/ homem 2 ppb (0.002 ppm)
GASES NÃO CONDENSÁVEIS
CSCRB, 2001
CONCEITO IMPORTANTE
• Historicamente ocorreram muito mais acidentes em sistemas de GNCD comparados com sistemas de GNCC;
• Admite-se que o GNCC é um combustível e que eventualmente pode ficar explosivo. Logo toda a instalação é preparada para trabalhar com este tipo de fluído;
• Admite-se que o GNCD NÃO é um combustível, mas sim ar com contaminação. Logo a instalação não é preparada para operar com fluídos explosivos. Daí resulta o maior índice de acidentes com sistemas de GNCD.
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC• Obrigatoriamente SEM diluição, sistema selado, operando sob vácuo, sem entrada de ar atmosférico para garantir concentração acima do LSE;
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC• Típico de instalação recomendada para fontes:
EQUIPAMENTOGERADOR
GNCC SISTEMA DE GNCC
PdT
PdI
CONJUNTO PRÓXIMO AOEQUIPAMENTO
VAPORPARA LIMPEZA
ATM
TETI TT
ON-OFFVALVE
ATM
TETI TT
QUEBRA-CHAMAS
DISCO DERUPTURA
DISCO DERUPTURA
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC• Transporte de GNCC com ejetores.
TEXTO COMPLEMENTAR
teoria sobre ejetores a vapor.doc
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC• Transporte com ejetores.
VAPOR DO EJETOR...........PODE SER POSSÍVEL FONTE DE IGNIÇÃO?R: SE O VAPOR ESTIVER MUITO SUPERAQUECIDO SIM, É FONTE DE IGNIÇÃO CONSIDERANDO AS TEMPERATURAS DE AUTO-IGNIÇÃO ACIMA
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC PROTEÇÕES POR PRESSÃO (ALTA E VÁCUO)
TIPOS DE DISCOS DE RUPTURA MAIS APLICADOS
• Grafite sem sensor de ruptura;• Grafite com sensor de ruptura;• Reverso Metálico sem sensor de ruptura;• Reverso Metálico com sensor de ruptura.
PROTEÇÃO POR SELO HIDRÁULICO• Pino calibrado (nova tecnologia; maior custo)
TEXTO COMPLEMENTAR
catálogos de discos
NOVAS TENDÊNCIAS• Pino calibrado (nova tecnologia; maior custo)
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC DISCOS DE RUPTURA
GRAFITE SENSORES DE ROMPIMENTO
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC DISCOS DE RUPTURA
REVERSOS
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC SELO HIDRÁULICO
AR
Atmosfera
GNCC dafonte
ALTO VÁCUONO SISTEMA
GNCC paracoleta• DESVANTAGENS
• Dificil monitoração do rompimento;• Possibilidade de falta de água e evaporação;• Limita a instalação (tamanho da perna hidráulica)
•VANTAGENSNunca falha na abertura quando solicitado
ORágua
condensadocontaminado
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC VÁLVULA DE PINO CALIBRADO
VANTAGEM• Tempo para set up mínimo;
DESVANTAGEM• Investimento elevado;
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC QUEBRA-CHAMAS
• VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE CHAMA• f (velocidade da reação química - combustível);• f ( relação ar x combustível);• f (ambiente da reação - pressão e temperatura);• f (confinamento - tubulações, vasos ou tanques ou sem confinamento)
TEXTO COMPLEMENTAR
tech_paper_fat.pdf
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCC QUEBRA-CHAMAS POR SELAGEM LÍQUIDA
COLETA DE GASES ODOROSOS
• INSTALAÇÕES SEM SEPARAÇÃO DE METANOL• SOG – Stripper Off Gas – GNCC proveniente da coluna de Stripper, sem recuperação de metanol. Plantas antigas não tinham coluna de metanol;• Características:
* Temperatura >100ºC;* Pressão > 1 atm;* Alta concentração de metanol (condensável).
Recomendações BLRBAC
• Não misturar com restante do GNCC;
• Aplicar steam trace nas tubulações para não permitir condensação do metanol. Em determinadas situações a condensação brusca pode ocasionar retorno de chama dos equipamentos de queima. TEXTO COMPLEMENTAR
Recomendações BLRBAC
COLETA DE GASES ODOROSOS
• INSTALAÇÕES SEM SEPARAÇÃO DE METANOL
ESQUEMA DE COLETA DE GNCC
• Diagrama Simplificado Coleta de GNCC
DIGESTOR GNCC
ATM
CALD.BIOM.
CALD.RECUP.
METANOL
EVAP
ATM
VAPOR
RO
COOLINGWATER
PT
PI
PT
PI
PT
PI
PT
PIC
PT
PI
TE
TIC
TT
TE
TI
TT
TE
TI
TT
TE
TI
TT
FE
FI
FT
FE
FI
FT
FE
FI
FT
VAPOR
VAPOR
VAPOR
PT
PIC
PT
PIC
PT
PICTE
TIC
TT
LT LIC
AQUECEDOR
TETI TT
TETI TT
PARA TANQUEDE STRIPPER EVAP.
LSA
LS
RECIRCULAÇÃO
FE
FI
FT
SISTEMA DE GNCCBOP
GNCC
BOP SISTEMA DE GNCC
GNCC
BOP SISTEMA DE GNCC
BOPSISTEMA DE GNCC
BOPSISTEMA DE GNCC
BOPSISTEMA DE GNCC
BOP
SISTEMA DE GNCC
ESQUEMA BÁSICO COLETA GNCC – TRÊS LAGOAS
DIMAS, 2006
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD• Obrigatoriamente COM diluição através de mistura com ar ambiente, de maneira a manter o GNCD abaixo do LIE;• Em tanques utilizam-se misturadores de ar.
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD• Risco de vácuo excessivo e deformação.
• Solução : quebra-vácuo
VÁLVULA PARAVENTILADOR
AR PARADILUIÇÃO
P2 P1
COLETA DE GASES ODOROSOS
• MECÂNICA (ALTA E PRESSÃO E ALTO VÁCUO)
VÁLVULAPARAVENTILADOR
AR PARADILUIÇÃO
“EXISTEM TAMBÉM VÁLVULAS QUEBRA-VÁCUO POR MOLA”
COLETA DE GASES ODOROSOS
• HIDRÁULICA (ALTA E PRESSÃO E ALTO VÁCUO)VÁLVULAAR PARA
DILUIÇÃOPARAVENTILADOR
AR
ALTO VÁCUONO TANQUE
GÁS
ALTA PRESSÃONO TANQUE
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD TRANSPORTE
RECOMENDÁVEL
• Transporte através de ventiladores;• Aplicação de ventiladores à prova de explosão, com rotor não metálico;
• Separador de gotas/arraste na sucção de ventiladores;• Não aplicação de inversores;• Condensação para diminuição de umidade, metanol e terebentina;
• Aquecimento antes do envio para queima;
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD “OS PONTOS CRÍTICOS”
Existem fontes de geração de GNCD que podem fornecer gases não condensáveis acima do LIE. São eles:
• SILO DE CAVADOS DO DIGESTOR;• TANQUE DE CONDENSADO CONTAMINADO DA EVAPORAÇÃO
PONTO DE DIVERGÊNCIA ENTRE ESPECIALISTAS NO ASSUNTO. EXISTEM INSTALAÇÕES (MINORIA) QUE TRACIONAM O GNCD DO SILO DE CAVACOS COM EJETORES E TRATAM O GNC DO TANQUE DE CONDENSADO CONTAMINADO DA EVAPORAÇÃO COMO GNCC.
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD “A GARANTIA”
• A única forma de garantir a inexistência de riscos de explosão no sistema de GNCD é garantir a diluição dos gases gerados;
• O aumento de concentração dos gases provenientes do digestor pode ser identificado da através do aumento de pressão e temperatura dentro do silo de cavacos;
• É fundamental um intertravamento seguro do silo de cavacos para não envio de gases com concentração acima do LIE para o sistema de coleta de GNCD.
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD COLETA EM DIGESTORES
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD COLETA EM DIGESTORES
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD COLETA EM DIGESTORES
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD COLETA EM DIGESTORES
COLETA DE GASES ODOROSOS
• GNCD COLETA EM DIGESTORES
COLETA DE GASES ODOROSOS
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES
• CONDIÇÕES• Para o controle das emissões de TRS, a oxidação térmica do GNC é uma alternativa amplamente utilizada, sendo necessárias três condições para atingimento de performance:
• Temperatura acima de 850 ~ 870 ºC
• Tempo de residência de 0,75 segundos
• Excesso de oxigênio de 3 a 4%
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• REAÇÕES
OXIDAÇÃO TÉRMICA
COMPOSTOS DE TRS + O2 SO2 + CO2 + H2O +NOx
DIÓXIDO DE ENXOFRE
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• OPÇÕES PARA OXIDAÇÃO TÉRMICA
• FLARE;
• CALDEIRA DE BIOMASSA;
• CALDEIRA INCINERADORA;
• FORNO DE CAL;
• CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO;
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• FLARE
VANTAGENS
• ALTA CONFIABILIDADE;
• BAIXA COMPLEXIDADE;
DESVANTAGENS
• EMISSÃO DE SO2;
• DESPERDÍCIO ENERGÉTICO;
Legislação não permite utilização
como ponto principal de oxidação
devido emissões sem aplicação de
lavador.
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• CALDEIRA INCINERADORA
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• FORNO DE CAL
• A oxidação térmica de GNCC em fornos de cal é uma prática mais comumente empregada na maioria das fábricas de celulose;
• TRS é oxidado e o SO2 formado é absorvido reagindo dentro do Forno de Cal, formando CaSO4.
• Ocorre pequena redução na eficiência de calcinação (Cal Útil).
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• FORNO DE CAL
H. Tran, X. Mao, R. Villaroel e T.A. Gazoni
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• FORNO DE CAL
INFLUÊNCIA DO OXIGÊNIO RESIDUAL NA EMISSÃO DE TRS
4
3
2
1
010 20 30 40 50
TRS ppm
%OXIGENIO
BURGESS, 2002
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• FORNO DE CAL
OXIDAÇÃO TÉRMICA DE GNCD
• Tem se tornado prática a oxidação térmica de GNCD gerado nos tanques da área da caustificação, no forno de cal.
• Neste caso, utiliza-se o GNCD como ar de combustão, substituindo parcialmente comum.
ALLEN, 2001
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• FORNO DE CAL OXIDAÇÃO TÉRMICA DE GNCD
Sistema Andritz
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO
• Teoricamente o melhor equipamento para oxidação térmica dos gases devido;
- Recuperação de enxofre e baixa emissão de SO2
devido abundância de sódio na fornalha;- Alta temperatura;- Alto tempo de retenção;
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO
• RISCOS POTÊNCIAIS
- Injeção de condensado na fornalha através do sistema de GNCC ou GNCD e explosão;
- Injeção de GNC dentro da fornalha durante paradas e trip, ocasionando atmosfera explosiva que em caso de centelhamento, pode ocasionar explosão;
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO
• REAÇÕES QUÍMICAS RELACIONADAS AO GNC
1) TRS + O2 SO2 + CO2 + H2O +NOX
2) 2Na + ½ O2 + CO2 Na2CO3
3) SO2 + ½ O2 + Na2CO3 Na2SO4
4) Na2SO4 Na2S + 2O2
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO
QUEIMADORES DE GNCC
COM CHAMA SUPORTESEM CHAMA SUPORTE
VILLAROEL, 2002
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO
QUEIMADORES DE GNCC – TECNOLOGIA RECENTEARCOMBUSTÃO
GNCC
GNCC
GNCC
GN
VAPOR
PIC
300 mm.c.a
FORNALHA DACALDEIRA
DIMAS, 2006
OXIDAÇÃO TÉRMICA DOS GASES• Diagrama Simplificado Sistema de Queima C.R.
ATM
TE
TIC
TT
ATM
VAPOR
VAPOR ATM
PT
PI
PdT
PdI
FE
FI
FT
LSA
LS
ATM
PSH
PS
TSL
TS
PdT
PdI
RECIRCULAÇÃO
TETI TT
VAPOR
PT
PIC
ATM
FE
FIC
FT
GÁSNATURAL
PT
PIC
FV
FV
FE
FIC
FT
ARCOMBUST.
ARINSTRUMENTO
LT LIC
PARA TANQUEDE STRIPPER EVAP.
RO
BOP
SISTEMA DE GNCC
BOP
SISTEMA DE GNCC
BOP
SISTEMA DE GNCC
BOP
SISTEMA DE GNCC
BOP
SISTEMA DE GNCC
BOP
SISTEMA DE GNCC
BOP
SISTEMA DE GNCC
TANQUECONDENSADO CONTAMINADO
SISTEMA TIPICO DA AKER KVAERNER
LAVADORES DE GASES
REAÇÕES FISICO-QUÍMICAS2 NaOH (l) + H2S (g) 2 H2O (l) + Na2S (l) Absorção
química
NaOH (l) + CH3SH (g) H2O (l) + CH3SNa Absorção química
(CH3)2S (g) (CH3)2S (l) Absorção física
(CH3)2S2 (g) (CH3)2S2 (l) Absorção física
EFICIÊNCIA OPERANDO COM LICOR BRANCO = 65 ~ 70%
LAVADORES DE GASES - SCRUBBER
BURGESS, 1991
INSTRUÇÕES GERAIS DE MANUTENÇÃO
– Em geral, 24 horas ou mais são necessárias para limpeza de tubulações de GNCC com vapor para possibilitarintervenções;
– Soldagem e corte à quente no sistema são PROIBIDAS sem a limpeza com água / vapor e teste de explosividade. Teste de explosividade e com gás pode ser feito na válvula de amostragem ou em flanges.
– Eventualmente para conseguir níveis satisfatórios de explosividade é necessário inertização com nitrogênio;
– Em tubulações de condensado contaminado e bombas épossível aplicar oxidante (Ex: hipoclorito de sódio);
– A permissão da pessoa responsável pela área deve ser dada antes do inicio dos trabalhos de manutenção;
INSTRUÇÕES GERAIS DE MANUTENÇÃO
– Fontes e equipamentos de oxidação térmica devem ser raqueteados;
– Acompanhamento específico de bombeitos e técnicos de segurança durante os trabalhos;
– Sempre verifique no fluxograma de processo que todas as tubulações estão com raquete;
– Nunca abrir os drenos ou válvula no sistema, sem o conhecimento das consequências.
INSTRUÇÕES GERAIS DE TESTES PRÉ-PARTIDA
– Raquetear discos de ruptura ou selos hidráulicos.
– Realizar teste hidrostático em toda a instalação de GNCC. Inspecionar criteriosamente procurando vazamentos;
– Corrigir vazamentos identificados;
– Retirar raquetes e posicionar discos de ruptura;
– Operação com vapor na instalação para retirada do ar (O2) porpelo menos 1 hora;
– Recomendável partida da evaporação com água para início daevaporação e só após sistema em marcha alimentação com licor negro (normalmente não é feito). O ejetor de partidaproporciona odor na fábrica e arredores.
PROJETOS INSTALAÇÕES DE GNCC - Conceitos
– Materiais: AISI 304, 304L, 316 ou 316L devido corrosividade.
– Tubulações devem apresentar inclinação para o ponto de coleta de condensado e deve ser construída de forma eliminara possibilidade de pontos de acúmulo de condensado;
– Atenção especial para garantia de aterramento de toda a instalação de maneira a evitar diferença de potencial entreconexões;
– Transporte dos gases através de ejetores;
– Recomendado que projeto detalhado passe por uma análisede HAZOP (HAZARD OPERABILITY STUDY);
– Sistema deve auto-proteger-se mecanicamente;
PROJETOS INSTALAÇÕES DE GNCD - Conceitos
– Materiais: AISI 304, 304L, 316 ou 316L devido corrosividade. Eventualmente utiliza-se FIBRA.
– Tubulações devem apresentar inclinação para o ponto de coleta de condensado e deve ser construída de forma a evitarpontos de acúmulo de condensado;
– Ventilador à prova de explosão e centelhamento;
– Atenção especial para garantia de aterramento de toda a instalação de maneira a evitar diferença de potencial entreconexões;
– Recomendado que projeto detalhado passe por uma análisede HAZOP (HAZARD OPERABILITY STUDY);
– Sistema deve auto-proteger-se com a interrupção da coletaem fontes que apresentam instabilidade.
PONTOS DE OXIDAÇÃO TÉRMICA EM PROJETOS RECENTES
--RBRB vent
--RBDNCG(also Joutseno)
-LK and RBLK and RBMethanoloperation
-SFRBCNCGWisaforest
--RBRB vent
--RBDNCG
-NIDBMethanolProject
-NIDBCNCGSkoghall
--RBRB vent
-RB and LKRB and LKDNCG
-RBLKMethanolProject
-SFRBCNCGVeracel
--RBRB vent
--RBDNCG
-SFRBMethanolProject
-SFRBCNCGItata
---RB vent
---DNCG
-PBRBMethanolOperation
-PBRBCNCGValdivia
--RBRB vent
--PBDNCG
-NIPB (2 units)MethanolOperation
LK/Back up incinerator
LK/back up incinerator
RBCNCGAracruz A, B and C
TertiarySecondaryPrimaryStreamMill
--RBRB vent
--RBDNCG(also Joutseno)
-LK and RBLK and RBMethanoloperation
-SFRBCNCGWisaforest
--RBRB vent
--RBDNCG
-NIDBMethanolProject
-NIDBCNCGSkoghall
--RBRB vent
-RB and LKRB and LKDNCG
-RBLKMethanolProject
-SFRBCNCGVeracel
--RBRB vent
--RBDNCG
-SFRBMethanolProject
-SFRBCNCGItata
---RB vent
---DNCG
-PBRBMethanolOperation
-PBRBCNCGValdivia
--RBRB vent
--PBDNCG
-NIPB (2 units)MethanolOperation
LK/Back up incinerator
LK/back up incinerator
RBCNCGAracruz A, B and C
TertiarySecondaryPrimaryStreamMill
• RB = recovery boiler• PB = power boiler• LK = Lime kiln• DB = Dedicated boiler• SF = shielded flare• RTO = regenerative thermal oxidizer• "-" = atmosphere)• NI = no info
REFERÊNCIAS • Fornecimentos Andritz, Kvaerner e B&W entre 1998 e 2004
Year Mill tDS/d CNCG DNCG RB vent
Supplier
2004 Hainan Chang Xiang Trading Co. Ltd
Haikou, China
5 000 X X Kvaerner
2004 Soporcel, Spain 2 400 X X X Andritz
2004 Ruzomberok, Slovakia 900 X X Andritz
2004 Stendal, Germany 3 250 X X Andritz
2003 Weyerhaeuser Dryden, Ontario, Canada
1 678 X X Kvaerner
2002/1999
Rebuild
Frantschach Pulp & Paper Czech a.s.
Steti, Czech Republic
1 800 X X Kvaerner
2002 Södra Cell AB, Väröbacka, Sweden
2 100
/ 3100
X X X Andritz
2002 Zicuñaga, Hernani, Spain 670 Andritz
2002 Willamette, Kingsport mill, Tennesse, USA
1 360 Kvaerner
2002 Rizhao, Shandong, China 1 204 Andritz
2002
Rebuild
Votorantim Celulose e Papel S.A.
Jacarei, Brazil
1700 X X CBC/ Kvaerner
2002 Votorantim Celulose e Papel S.A.
Jacarei, Brazil
2500 X X X CBC/ Kvaerner
2001 Bowater, Thunder Bay, Canada
1 590 Andritz
Year Mill tDS/d CNCG DNCG RB vent
Supplier
2001
Rebuild
Stora Enso Oyj
Tainionkoski Mill, Imatra, Finland
X Kvaerner
2001 S.A. Burgo Ardennes
Virton, Belgium
2 000 X X X Kvaerner
2001 Visy Pulp and Paper Mill, Tumut NSW
Australia
670 X X X Kvaerner
2001 P.T. Riau Andalan Pulp & Paper, RAPP3
Kerinci, Sumatra
Indonesia
3 800 X X Kvaerner
2000 Billerud, Gruvön, Sweden 2 500/
3 300
X Kvaerner
2000
Rebuild
UPM-Kymmene
Tervasaari, Finland
X X Kvaerner
2000
Rebuild
Oy Metsä-Botnia Ab
Kemi Pulp Mill
Finland
X Kvaerner
2000
Rebuild
Oy Metsä-Botnia Ab
Äänekoski, Finland
X Kvarner
2000
Rebuild
Sunila Oy
Kotka, Finland
X Kvaerner
2001
Rebuild
Stora Enso Oyj
Tainionkoski Mill, Imatra, Finland
X Kvaerner
2001 S.A. Burgo Ardennes
Virton, Belgium
2 000 X X X Kvaerner
REFERÊNCIAS • Fornecimentos Andritz, Kvaerner e B&W entre 1998 e 2004
Year Mill tDS/d CNCG DNCG RB vent
Supplier
1999 Willamette Ind. Inc., Albany, USA
Andritz
1999 Rosenthal, Germany 1 650 X X Andritz
1999 Quena Newsprint Company, EGYPT
350 Andritz
1999 Rigesa Celulose, BRAZIL 600 / 850
Andritz
1999
Rebuild
Stora-Enso, Skutskär, Sweden
X X Andritz
1999 Weyerhaeuser, Prince Albert, Canada
1 720 B & W
1999 Mondi Ltd, Richards Bay, South Africa
900 Kvaerner
1999 P.T. Tanjungenim Lestari P&P, Musi, Indonesia
2 120 Kvaerner
1999
Rebuild
ENCE S.A.
Huelva
Spain
X Kvaerner
1998 Joutseno Pulp, Finland 3 150 / 4 000
X X X Andritz
1998
Rebuild
Oy Metsä-Botnia Ab
Kaskinen, Finland
X Kvaerner
1998
Rebuild
Kemijärven Sellu Oy
Kemijärvi, Finland
X Kvaerner
Year Mill tDS/d CNCG DNCG RB vent
Supplier
1998 P.T. Riau Andalan Pulp & Paper, RAPP2
Kerinci, Sumatra Indonesia
3 800 X X Kvaerner
1998 P.T. Indah Kiat Pulp & Paper Corp.
Perawang, Sumatra Indonesia
3 300 X X Kvaerner
1998 Advance Agro II, Prachinpuri, Thailand
1 245 Kvaerner
1998 Potlach, Cloquet, Minn, USA
2 040
DIMAS Vasconcelos Rodrigues Neto
Votorantim Celulose e PapelEngenharia Corporativa
(12) 3954 1540