apostila completa oab

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  APOSTILA COMPLETA OAB - 1ª FASE Conteúdo: Direito Civil, Direito Process!l Civil, Direito Pen!l, Direito Process!l Pen!l, Direito Constitcion!l, Direito Ad"inistr!tivo, Direito Tri#t$rio, Direito E"%res!ri!l, Direito do Cons"idor, Direito Intern!cion!l, Direito do Tr!#!l&o, Processo do Tr!#!l&o, Direito A"#ient!l, Est!tto d! Cri!n'! e do Adolescente e (tic! e Est!tto d! O AB) EST*DO PA+A A 1ª FASE DA OAB DI+EITO CIIL I - PE+SOALIDADE DA PESSOAL .*+/DIC A 0!rt) 1 CC2) Conceito: ( o !tri#to d! %esso! %!r! ser titl!r de direitos e deveres n! orde" civil) Tod! %esso! te" %erson!lid!de 3r4dic! e te" 5e ser tr!t!d! co"o s3eito de direito) Cois!s n6o t7" %erson!lid!de 3r4dic! Os !ni"!is 8 se"oventes s6o o#3etos de %rote'6o dentro do nosso orden!"ento 3r4dico O#s: Te ori! !t!list! 0!rt) 9 CC2 !2 C!%!cid!de ( ! "edid! d! %erson!lid!de !)12 C!%!cid!de de Direito 0de o;o2 < Titl!r de direitos < n6o %ode so=rer li"it!'6o) ( o e>erc4cio "4ni"o d! %erson!lid!de 3r4dic!) To d! %esso! te") ?O e>iste inc!%!; de direito) O#s: E>iste so"ente inc!%!cid!de de =!to) !)92 C!%!cid!de de F!to 0de e>erc4cio8!'6o2 < E>erc4cio de direitos < %ode so=rer li"it!'6o ( o e>erc4cio "$>i"o d! %erson!lid!de 3r4dic!) Ess! c!%!cid!de ve" do discerni"ento) A "!iorid!de @ !%en!s "! %re sn'6o le!l rel!tiv!) e" te" !s d !s c!%!cid!des @ %len!"ente c!%!;) e" so=re li"it!'6o !#solt! d! c!%!cid!de de =!to @ con&ecido co"o !#solt!"ente inc!%!;) e" te" li"it!'6o rel!tiv! c!%!cid!de de =!to @ con&ecido co"o rel!tiv!"ente inc!%!;) #2 Leiti"!'6o Idoneid!de %!r! o e>erc4cio de certos direitos) c2 In4cio d! Person!lid!de 0!rt) 9, %ri"eir! %!rte, CC2 Se d$ co" o n!sci"ento co" vid! d! %esso! n!tr!l 0! lei %e ! s!lvo os direitos do n!scitro2) Este "!teri!l @ co"%osto %or diversos estdos el!#or!dos %or otros !lnos dr!nte ! %re%!r!'6o %!r! ! %rov! d! OAB e, %or esse "otivo, te" =in!lid!de e>clsiv!"ente did$tic!) A tili;!'6o co" =ins co"erci!is @ ter"in!nte"ente %roi#id!) Col!#ore co" ! de"ocr!ti;!'6o do con&eci"ento 9 EST*DO PA+A A 1ª FASE DA OAB d2 !scitro 0!rt) 9, send! %!rte, CC2 Direitos d!5ele 5e 3$ =oi conce#ido, "!s !ind! se encontr! no entre "!terno Te ori!s d)12 !t!list! !rt) 9 CC 0!dot!d! %el! OAB2) d)92 Conce%t!list! C!%!cid!de de direito 8 o;o: ( o e>erc4cio "4ni"o d! %erson!lid!de 3r4dic!, tod! %esso! te" e n6o e>iste inc!%!; de direito) E>: E>iste !%en!s so"ente inc!%!; de =!to C!%!cid!de de =!to 8 e>erc4cio 8 !'6o: ( o e>erc4cio "$>i"o d! %erson!lid!de 3r4dic!, ess! c!%!cid!de ve" do discerni"ento e ! "!iorid!de @ !%en!s "! %resn'6o le!l rel!tiv!) e2  A#solt!"ente Inc!%!; 0!rt), CC2 Proi#i'6o tot!l %!r! o e>erc4cio dos direitos) Deve ser re%resent!do, c!so contr$rio ses !tos ser6o nlos) =2 +el!tiv!"ente inc!%!; 0!rt) G, CC2 Proi#i'6o %!rci!l %!r! e>erc4cio dos direitos) E>iste" !lns !tos 5e %ode" ser =eitos se" ser !ssistido) Os !tos e" 5e deveri! ser !ssistido s6o !nl$veis) 2 Cess!'6o d! inc!%!cid!de !ndo cess!re" os "otivos 5e l&e der!" orie") &2 E"!nci%!'6o El! %ode ser olnt$ri!H .dici!l e Le!l) &)12 olnt$ri! < +e!li;!d! %elos %!is %or instr"ento %ú#lico 5e inde%ende de &o"olo!'6o 3dici!l) 0!rt) , I , 1ª P!rte, CC2 &)92 .dici!l < ( re!li;!d! %elo 3i;, 5e %ro=ere senten'! 3dici!l !%Js ! oitiv! do ttor) 0!rt) , I, 9ª P!rte, CC2 &)2 Le!l < Ki%Jteses %revist!s nos incisos II, III, I, 0!rt) , CC2) C!s!"ento, Pelo e>erc4cio de e"%re o %ú#lico e=etivo, n6o i"%ort!ndo ! id!de "4ni"!, Pel! col!'6o de r! e" crso de ensino s%erior, n6o se e>iindo id!de "4ni"!, Pelo est!#eleci"ento civil o co"erci!l, o %el! e>ist7nci! de Este "!teri!l @ co"%osto %or diversos estdos el!#or!dos %or otros !lnos dr!nte ! %re%!r!'6o %!r! ! %rov! d! OAB e, %or esse "otivo, te" =in!lid!de e>clsiv!"ente did$tic!) A tili;!'6o co" =ins co"erci!is @ ter"in!nte"ente %roi#id!) Col!#ore co" ! de"ocr!ti;!'6o do

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Questões resolvidas do exame de Ordem.

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APOSTILA COMPLETA OAB - 1 FASE

Contedo: Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributrio, Direito Empresarial, Direito do Consumidor, Direito Internacional, Direito do Trabalho, Processo do Trabalho, Direito Ambiental, Estatuto da Criana e do Adolescente e tica e Estatuto da OAB.

ESTUDO PARA A 1 FASE DA OAB

DIREITO CIVILI - PERSONALIDADE DA PESSOAL JURDICA (art. 1 CC). Conceito: o atributo da pessoa para ser titular de direitos e deveres na ordem civil. Toda pessoa tem personalidade jurdica e tem que ser tratada como sujeito de direito. Coisas no tm personalidade jurdica Os animais / semoventes so objetos de proteo dentro do nosso ordenamento jurdico Obs: Teoria Natalista (art. 2 CC) a) Capacidade a medida da personalidade a.1) Capacidade de Direito (de gozo) Titular de direitos no pode sofrer limitao. o exerccio mnimo da personalidade jurdica. Toda pessoa tem. NO existe incapaz de direito. Obs: Existe somente incapacidade de fato. a.2) Capacidade de Fato (de exerccio/ao) Exerccio de direitos pode sofrer limitao o exerccio mximo da personalidade jurdica. Essa capacidade vem do discernimento. A maioridade apenas uma presuno legal relativa. Quem tem as duas capacidades plenamente capaz. Quem sofre limitao absoluta da capacidade de fato conhecido como absolutamente incapaz. Quem tem limitao relativa capacidade de fato conhecido como relativamente incapaz. b) Legitimao Idoneidade para o exerccio de certos direitos. c) Incio da Personalidade (art. 2, primeira parte, CC) Se d com o nascimento com vida da pessoa natural (a lei pe a salvo os direitos do nascituro).Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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d) Nascituro (art. 2, segunda parte, CC) Direitos daquele que j foi concebido, mas ainda se encontra no entre materno * Teorias * d.1) Natalista art. 2 CC (adotada pela OAB). d.2) Conceptualista Capacidade de direito / gozo: o exerccio mnimo da personalidade jurdica, toda pessoa tem e no existe incapaz de direito. Ex: Existe apenas somente incapaz de fato Capacidade de fato / exerccio / ao: o exerccio mximo da personalidade jurdica, essa capacidade vem do discernimento e a maioridade apenas uma presuno legal relativa. e) Absolutamente Incapaz (art.3, CC) Proibio total para o exerccio dos direitos. Deve ser representado, caso contrrio seus atos sero nulos. f) Relativamente incapaz (art. 4, CC) Proibio parcial para exerccio dos direitos. Existem alguns atos que podem ser feitos sem ser assistido. Os atos em que deveria ser assistido so anulveis. g) Cessao da incapacidade Quando cessarem os motivos que lhe deram origem. h) Emancipao Ela pode ser Voluntria; Judicial e Legal. h.1) Voluntria Realizada pelos pais por instrumento pblico que independe de homologao judicial. (art. 5, I, 1 Parte, CC) h.2) Judicial realizada pelo juiz, que profere sentena judicial aps a oitiva do tutor. (art. 5, I, 2 Parte, CC) h.3) Legal Hipteses previstas nos incisos II, III, IV, V (art. 5, CC). Casamento, Pelo exerccio de emprego pblico efetivo, no importando a idade mnima, Pela colao de grau em curso de ensino superior, no se exigindo idade mnima, Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existncia de3

Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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relao de emprego: em qualquer uma das hipteses o menor deve ter pelo menos 16 anos completos e deve ter economia prpria. i) Extino da Personalidade Extingue-se com a morte, j que o ordenamento no prev a perda da personalidade de pessoa viva. A extino da personalidade pode ser: i.1) Real i.2) Presumida i.2.1) Por justificao i.2.2) Por Ausncia i.2.2.1) Ausncia Presumida = Curadoria Provisria OBS: Passado um ano da arrecadao dos bens do desaparecido o juiz pode declarar sua ausncia. A sentena que declara a ausncia s produz efeitos aps 6 meses de sua publicao. i.2.2.2) Ausncia Declarada = Sucesso Provisria OBS: Passados 10 anos da abertura da sucesso provisria o juiz pode declarar a morte presumida do ausente.4

i.2.3) Morte Presumida = Sucesso Definitiva OBS: Pode ser declarada a morte presumida do ausente. 1) Se estiver com 80 anos ou mais na data do pedido e 2) Estiver desaparecido h no mnimo 5 anos. j) Interdio O procedimento de interdio feito atravs de uma percia mdica no interditando. S a idade avanada no motivo para interdio. O juiz ao verificar a interdio proferir uma sentena que ser absolutamente incapaz ou relativamente incapaz, e nomear curador para representear ou assistir A sentena de interdio declaratria no reconhecimento da incapacidade, mas constitutiva nos seus efeitos. Eventualmente poder ser anulado ou declarado nulo negcio realizado antes da interdio IPC: Os requisitos so: Deve ser provocado que a poca dos fatos a incapacidade era manifestada Que o negcio resultou em prejuzo para o incapazEste material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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2. Direitos da Personalidade a) Direitos Fsicos b) Direitos Psquicos c) Direitos Morais * Caractersticas * - Ilimitados - Indisponveis - Imprescritveis - Impenhorveis - Inalienveis 3. Pessoa Jurdica (art. 40, CC) a) Direito Pblico a.1) Interno (art. 41, CC). Unio, estados, DF e municpios. a.2) Externo (art. 42, CC). Estados estrangeiros e demais pessoas sujeitas ao DIP. b) Direito Privado (art. 44, CC) b.1) Associaes, sociedades, fundaes, organizaes religiosas, partidos polticos. b.2) Sociedades: Possuem fim econmico, objetiva o lucro. * Caractersticas * - So administradas pelos prprios scios ou associados. - Seus objetivos so definidos pelos scios - Seu Patrimnio disponvel - Fundaes: No possuem fim econmico, tem fim social, fiscalizada pelo Ministrio Pblico (art. 66, CC). No existe fundao sem patrimnio. Pode ser instituda por testamento. b.3) Associaes: No possuem fim econmico (ex: clube), visa proveito dos prprios associados. * Caractersticas * - No so necessariamente administradas pelo instituidor (ex: Testamento) - O Instituidor que fixa os objetivos, - A fiscalizao do MP obrigatria. - Patrimnio em regra indisponvel, os bens podem ser vendidos somente mediante autorizao judicial, existindo sempre a sub-rogao, devendo o valor da venda ser empregado em outro bem.Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento! 5

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b.4) Estes dois tipos societrios, no dependem de patrimnio, pois trata-se de uma associao de pessoas, conhecidas tambm como corporaes - Partidos Polticos - Organizao Religiosa OBS: A personalidade da pessoa jurdica inicia-se com o registro (art. 45, CC) 4. Fatos Jurdicos Conceito: um acontecimento que pode ocorrer a qualquer instante, que produz efeitos jurdicos. todo evento que tenha importncia para o direito. Estamos tratando Fato Jurdico em lato sensu (sentido amplo) a) Fatos Jurdicos Naturais ou Estrito Sensu Eventos da natureza que tenham importncia para o direito. Pode ser Ordinrio ou Extraordinrio. a.1) Ordinrios: Fatos comuns. So eventos comuns da natureza provocados pelo simples decurso do tempo. Ex: Nascimento de uma pessoa (art. 2 CC), morte de fato, prescrio, decadncia, etc. OBS: A concepo j gera direito. a.2) Extraordinrios: So os fatos do acaso. Ex: Caso Fortuito e Fora Maior. A diferena entre eles quase no existe. Por isso bom tratar os dois como a mesma coisa. a.2.1) Caso Fortuito: o evento imprevisvel; a.2.2) Fora Maior: o evento previsvel porem inevitvel. OBS: Os dois so excludentes de responsabilidade civil, excludente de nexo causal. b) Fatos Jurdicos de Ao Humana A conduta humana classificada pela ilicitude. Vejamos os atos: b.1) Ato Jurdico Lato Sensu ou Stricto Sensu: toda manifestao de vontade que produz efeitos impostos por lei (sua eficcia ex lege) Ex: Reconhecimento de filho, Fixao de domiclio. Porm no possvel estabelecer seus efeitos, pois tem forma pr-determinada em lei. b.2) Negcios Jurdicos: toda manifestao de vontade que produz efeitos desejados pelas partes e permitidos por lei. Sua eficcia ex voluntate pois tudo determinado pela autonomia privada (autonomia da vontade). Ex: Todo contrato tem sua autonomia de vontade pois um negcio jurdico. possvel regular os efeitos do negcio, no tem forma especfica em lei, desde que o objeto seja lcito.Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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b.2.1) Unilateral Uma nica vontade (ex: testamento e promessa de recompensa) b.2.2) Bilateral no mnimo duas vontades (ex: contratos) b.3) Ato Jurdicos Humanos Ilcitos: Toda conduta humana contrria ao ordenamento jurdico, a mesma coisa em dizer que ela abrangente, pois abrange de lei, moral, ordem pblica e bons costumes. Aes Humanas se distinguem dos demais pois gera dano a algum, a outrem, gerando responsabilidade civil. b.4) Ato Jurdico Humano Lcito: aquele que esta de acordo com o ordenamento jurdico ou Lato Sensu, pois tem a manifestao de vontade tanto como a ilicitude OBS: O Stricto Sensu esta no art. 185 CC que remete ao art. 104 tambm do CC. 5. Teoria Geral do Negcio Jurdico * Podemos ter como exemplo de Negcio Jurdico um Contrato. Ele pode ser dividido em: a) Plano de Existncia; b) Plano de Validade; e, c) Plano de Eficcia. O Plano de Existncia e o Plano de Validade so elementos essenciais para fazer o Negcio Jurdico, pois nenhum negcio pode sobreviver sem eles. J o Plano de Validade ficam para os elementos acidentais. Pode acontecer ou no acontecer. PARTES-------------------------------CAPAZES----------------------------LEGITIMADAS *(capacidade civil) (fsica e jurdica) (capacidade especfica) (ou determinvel)

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OBJETO--------------------------LCITO/POSSVEL----------------------DETERMINADO ** VONTADE --------------------------------------------------------------------------LIVRE*** FORMA------------------------------------------------PRESCRITA OU NO LIVRE ****(DEFESA EM LEI)

* Analisa as partes e objeto. Ex: Se a pessoa casada e quer vender tudo sozinho. ** Tem a noo do objeto individualizado e a quantidade Ex: Vendo esta caneta azul ou vendo uma caneta azul. *** aquela que no esta sob qualquer forma de ameaa presso ou coao. **** Exceo: Art. 108 CC

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OBS: A regra no Direito Civil livre ou solene? Em regra livre (art. 107 CC) O negcio Jurdico que existe vlido e eficaz, tem eficcia imediata. Excepcionalmente poder ser inserida uma clusula no contrato que ira alterar a sua eficcia / natural. Ele tem trs clusulas: 1 Clusula de Condio a 2 Clusula de Termo b 3 Clusula de Modo ou Encargo c c.1) a clusula que subordina a eficcia do negcio jurdico a um evento futuro e incerto. c.1.1) Condio Suspensiva: aquela que suspende os efeitos do negcio at o implemento da condio. aquela que quando verificada da incio aos efeitos do negcio. Ex: Compra e venda de um guarda chuva. O contrato vlido mas a condio dele ser feito que tem que chover. c.1.2) Condio Resolutiva: aquela quando verificada Poe fim aos efeitos do negcio. Ex: Mesmo exemplo acima mas s ser vlido e eficaz se o negcio acontecer. IPC: Venda a Contento (satisfao). Condio suspensiva ou resolutiva? Condio suspensiva. 6. Os Defeitos do Negcio Jurdico: Conceito: Defeito um vcio de vontade, ou seja, uma distoro ou falha na declarao realizada pelo sujeito que pratica o negcio. Este defeito classificado na doutrina. 7. Classificao dos vcios: a) Vcios de Consentimento (vcios da vontade): As pessoas que praticam o negcio sofrero o prejuzo. O declarante sofre o prejuzo na declarao de vontade na manifestao. Os vcios tornam os atos ANULVEIS e NO nulos. Em regra o prazo para anular um ato de 4 anos contados do momento da prtica do ato ou do momento em que cessar a coao. Exceo: Casamento por erro so trs anos contados da celebrao. Cuidado: Consentimento a aceitao e no manifestao da vontade. Ex: Vontade Declarada = SIM Vontade Real = o que voc realmente deseja. a.1) Erro ou Ignorncia;Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento! 8

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a.2) a.3) a.4) a.5) * Estudar.

Dolo; Coao; Estado de Perigo* Leso*

a.1) Erro ou Ignorncia: Ningum fora e ningum te engana, a pessoa se engana sozinha, ou seja, um equvoco. Conceito: uma distoro de vontade. A distoro decorre de um ato do prprio declarante. uma falsa noo da realidade, ou seja, a pessoa que pratica o ato no sabe o que esta fazendo. Temos duas vontades. A vontade interna onde resulta a vontade externa, tambm chamada de vontade externalizada. Se essas vontades so diferentes decorridas de uma falha de percepo do declarante, teremos o erro. * Requisitos para a anulao: 1 O erro tem que ser escusvel, ou seja, desculpvel. Quem realiza essa distoro o prprio declarante. Ele manifesta, ele erra e mesmo assim o negocio jurdico pode ser invalidado. 2 O erro substancial ou erro essencial anula o ato, o erro que no anula o ato jurdico o acidental. O erro do objeto tem princpio do ato jurdico. 3 O erro real, onde o juiz tem que verificar que o erro trouxe prejuzo. O efeito do erro a anulao do negcio jurdico. OBS1: Somente o erro substancial pode ser anulado (art. 139, CC). Erros Perifricos no autorizam este efeito (art. 143, CC). PEGADINHA: Erro de direito. A falha de vontade incide sobre a prpria lei. OBS2: O Erro de Direito previsto expressamente no CC, porm sua aplicao residual, pois o art. 3 da LICC impede a alegao de ignorncia para escusa de um dispositivo normativo. a.2) Dolo: A pessoa tem malcia, enganada, um verdadeiro golpe, Conceito: Trata-se de uma conduta maliciosa e intencional de outrem para prejudicar e distorcer a vontade do declarante. Pode ser substancial ou acidental. O segundo no anula o negcio jurdico apenas o dolo substancial que anula.

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Ex: Quem levado a erro, sofre uma conduta dolosa. da declarao de vontade que vem a manifestao (falha / viciada). Da falha gera a causa decorrente de uma percepo (erro), da viciada gera a causa de uma induo maliciosa de outrem (dolo). a.2.2) Principais Aspectos do Dolo: Efeitos: O dolo essencial gera anulao do negcio jurdico, mas o dolo acidental autoriza apenas a obrigao de indenizar (art. 146,CC). O silncio intencional constitui omisso dolosa (art. 147, CC). O dolo de terceiro tambm autoriza a anulao do negcio jurdico. (quando induzem outrem a fazer algo). O dolo recproco no autoriza nem a anulao, nem indenizao (art. 150, CC). OBS: O dolo tambm pode ser positivo ou negativo. Ambos anulam o ato mais o positivo decorre de uma ao e o negativo de uma omisso. - Dolus Bnus No tem a inteno - Dolus Malus Tem a inteno a.3) Coao: O que caracteriza a violncia moral, pois na coao a pessoa forada a fazer algo.10

Conceito: Se caracteriza por uma presso fsica ou psquica exercida sobre o declarante para a prtica negocial. A Coao deve levar em considerao as condies pessoais do declarante (art. 152,CC). Conceito2: o uso da violncia. Pode ser fsica ou moral. - Fsica: No vcio do consentimento pois no torna o ato anulvel. vis absoluta ato inexistente. - Moral: Ocorre o ato anulvel. vis compulsiva. OBS1: No qualquer violncia moral que vai anular o negcio jurdico e sim uma violncia irresistvel. O juiz tem que ver se o temor tem fundamento pois e for infundado o juiz no anula o ato. OBS2: Outro temor que no anula o ato jurdico o temos reverencial, que o respeito excessivo que as pessoas tm pelos pais, pelos superiores hierrquicos e pelos mestres e professores. Efeito: Anulao do negcio jurdico

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a.4) Estado de Perigo: Eu, algum da minha famlia ou um amigo intimo esto em perigo e/ou para salvar voc comete algo para salvar. Conceito (art. 156, CC) Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando algum, premido da necessidade de salvar-se. *ncleo do vcio, ou a pessoa de sua famlia, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigao excessivamente onerosa. Pargrafo nico. Tratando-se de pessoa no pertencente famlia do declarante, o juiz decidir segundo as circunstncias. * O estado de perigo, nasce em razo disso. Ex: Estado de sobrevivncia. Faz qualquer coisa para sobreviver. Efeito: Anulao do negcio. OBS: Salvar de risco conhecido pela outra parte (dolo de aproveitamento). Assume uma prestao excessivamente onerosa. IPC: Efeito anulao o ncleo do vcio e o estado de perigo. a.5) Leso: Conceito (art. 157, CC) Art. 157. Ocorre a leso quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperincia, se obriga a prestao manifestamente desproporcional ao valor da prestao oposta *ncleo do vcio. Prejuzo patrimonial do declarante. 1o Aprecia-se a desproporo das prestaes segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negcio jurdico. Efeito: Anulao do Negcio Jurdico e Reviso do Valor do negcio. (2, art. 157, CC). 2o No se decretar a anulao do negcio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a reduo do proveito. - Inexperincia ou tem uma premente necessidade; - Assume uma prestao manifestamente desproporcional prestao oposta; e - No necessrio provar a cincia da outra parte. b) Vcios Sociais: O prejuzo no ocorre para a declarao. A parte prejudicada um terceiro (sociedade). Os Vcios Sociais so divididos em dois: b.1) Fraude Contra Credores.

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Conceito: Trata-se de um negcio praticado pelo devedor insolvente e, cujo objetivo evitar ou dificultar a satisfao do crdito. Este vcio discutido por meio de Ao Pauliana ou Revocatria, que tem natureza anulatria para um negcio com um terceiro. Se o devedor no pagar a dvida, ela recai sobre o patrimnio do devedor. Ele neste caso faz um desvio patrimonial para terceiro. Com o objetivo de inibir ou evitar a satisfao do crdito. b.1.1) Requisitos de Caracterizao da Fraude: 1 Conduta danosa ao crdito. 2 Conluio fraudulento a participao do terceiro para prejudicar o crdito. Efeito: Anulao do negcio jurdico atravs de Ao Pauliana. - O ato anulvel. Prazo de 4 anos contados do ato. - Vontade declarada = Vontade Real. O vcio esta na atitude de prejudicar o 3. Ex: Venda de imvel pega o seu dinheiro e some. O credor nunca mais acha. - Art. 158 CC. Ocorre quando ele vende ou doa. um negcio gratuito; art. 159 CC (negcio oneroso) b.2) Simulao12

Conceito: Entende-se por negcio simulado aquele praticado falsamente, ou seja, trata-se de um negcio de aparncia, pois nunca existiu. b.2.2) Espcies de Simulao: - Absoluta: Ocorre com a prtica de um negcio falso, o qual declarado NULO. No existe alterao na situao anterior. - Relativa: Ocorre com a prtica de 2 negcios. O negcio externo, ou seja, aquele conhecido pelas partes o negcio falso (simulado). O negcio interno o verdadeiramente desejado (dissimulado). Neste caso o negcio simulado ser declarado nulo, mas o dissimulado persiste. (art. 167, CC). Existe alterao na situao anterior mais no na forma que esta aparente. Ex: Negcio Aparente um negcio externo. Os negcios internos e externos geram uma simulao relativa. o simulado, pois s acontece na simulao relativa o ato nulo. Negcio Real um negcio interno tambm chamado de dissimulado, ele pode ser vlido. - No torna o ato anulvel. O ato nulo. O ato nulo no corre prescrio na decadncia. - Existe um negcio jurdico aparente que no corresponde realidade.

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II - OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: Essas Obrigaes so divididas em quatro grupos. Modalidades Transmisso Adimplemento (pagamento) Inadimplemento (este direcionado responsabilidade civil) A Obrigao vem a ser uma relao jurdica. Essa relao jurdica tem como trao marcante a transitoriedade (ela comea e necessariamente vai acabar). Conceito de pagamento: Trata-se do mecanismo de extino obrigacional, pelo qual o devedor, cumpre a prestao, satisfazendo os interesses do credor. Toda relao obrigacional, em geral nasce de um contrato. Porem quando se fala em pagamento, imaginando previamente o pagamento, surgindo assim responsabilidade obrigacional. O pagamento deve ser entendido sobre diferentes prismas: 1. Quem deve pagar (interessado) 1.1. Devedor: Porque ele o titular do dbito. Ele efetua o pagamento extino regular (art. 304 CC). 1.2. Terceiro interessado: aquele que possui vnculo com a relao obrigacional. Ex: fiador, avalista. Obs1: Quando o terceiro interessado efetua o pagamento, tem como efeito a sub-rogao da dvida. Ex: Locao. Obs2: Na cesso a transmisso o efeito primrio, na sub-rogao a transmisso efeito secundrio. A sub-rogao tem 2 efeitos: a) Extino da dvida principal b) Transmisso do crditoCESSO DE CRDITO Efeito: Transmitir o crdito SUB-ROGAO Efeitos: Primeiro extingue e depois transmite

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Obs: Na cesso a transmisso o efeito primrio, j na sub-rogao o efeito secundrio. 1.3 Terceiro no interessado. O efeito o reembolso da quantia paga. Ele no pode sub-rogar. Simplesmente uma devoluo da quantia paga. No reembolso s pode ser cobrado o valor da atualizao monetria.Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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2. Quem deve receber - Credor. O ato praticado pelo credor a quitao e funciona como prova de pagamento. 3. Momento do pagamento Como regra as obrigaes devem ser adimplidas a vista. Porem, a lei pode autorizar o pagamento parcelado, bem como o negcio entabulado entre as partes. 4.Onde deve ocorrer o pagamento (duas situaes) Domiclio do credor: dvida portvel. Domiclio do devedor: dvida quesvel. Obs: Regra dvida quesvel. 5. Objeto do pagamento: a prpria prestao. Cumpriu a prestao acaba o objeto obrigacional. Obs: O pagamento realizado da forma convencionada entre as partes chamado de pagamento direto. Porem, como as relaes obrigacionais so transitrias, a lei permite a extino das obrigaes por meio de mecanismos alternativos (pagamento indireto). Modalidades de pagamento indireto. a) Consignao em pagamento. Hiptese: Ocorre quando o devedor fora o adimplemento da obrigao diante de um obstculo criado pelo credor. IPC: O devedor quer pagar e o credor esta fazendo uma barreira uma consignao. Obs: A consignao se caracteriza via de regra a uma recusa injusta de pagamento imputvel ao credor. (art. 335, CC) CUIDADO COM O INCISO III !!!! a.1) Formas de Consignao: a.1.1) Judicial: Dvidas de coisa ou dvidas de valores. a.1.2) Extrajudicial: Somente deve ser utilizada para as dvidas de valor. Obs: A consignao s pode ser utilizada para as obrigaes de dar e nunca para as obrigaes de fazer. b) Dao em pagamento: Hiptese: Ocorre quando o credor aceita o objeto da prestao distinto do originariamente pactuado. O credor no obrigado a aceitar outra prestao. Ex: compra um determinado produto e acaba levando outro.14

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Obs: O texto do art. 356, CC foi redigido de forma equivocada, contudo, se o examinador cobrar a dao com cpia literal do dispositivo, mesmo com erro a questo estar correta. c) Sub-rogao: Ocorre quando o pagamento feito pelo terceiro interessado. d) Imputao ao pagamento: Hiptese: Ocorre quando entre o mesmo credor e o mesmo devedor existem diversas dvidas todas vencidas e fungveis entre si. (mesma natureza). Como regra a imputao realizada pelo devedor. e) Compensao: Hiptese: Ocorre quando dois indivduos so credores e devedores recprocos em obrigaes distintas, mas da mesma natureza. Neste caso as dvidas se extinguem mutuamente at o montante da quantia. f) Confuso: Hiptese Ocorre quando um mesmo indivduo em razo de fato superveniente a relao obrigacional passa a titularizar o crdito e o dbito. Mistura dois plos obrigacionais. Ex: Incorporao Societria.15

g) Novao de dvida: Hiptese: Ocorre quando para extinguir uma dvida anterior surge uma nova relao obrigacional. Nova + ao (prestao). a extino de uma dvida pelo surgimento de uma nova. Temos uma relao de causa e efeito. Ex: A dvida a a causa da b. Desaparece a dvida a. Na novao a dvida extinta pelo surgimento de outra dvida. g.1) Espcies de novao. g.1.1) Novao Objetiva: Ocorre a alterao do contedo da prestao. g.1.2)Novao Subjetiva: Ocorre quando h alterao do sujeito. g.1.2.1) Credor (ativa) g.1.2.2) Devedor (passiva) g.1.3) Novao Mista : Ocorre quando h alterao do contedo da dvida, bem como do sujeito. h)Remisso de dvida (remitir). Hipteses: Vem a ser remitir (perdo obrigacional). O devedor ser perdoado. Trata-se de ato bilateral, depende da anuncia do devedor. III OBRIGAO:Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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A obrigao a relao jurdica pessoal e transitria que confere ao credor o direito de exigir do devedor o cumprimento de determinada prestao. Pode ser dividida em: 1. Obrigao Civil: aquela que pode ser cobrada em juzo. Ela forma um duplo vnculo entre credor e devedor. a) Dbito o dever jurdico de cumprir espontaneamente uma prestao. O dbito como se fosse o 1 momento da prestao. b) Responsabilidade Civil tem como conseqncia jurdica e patrimonial do descumprimento do dbito. o 2 momento da obrigao. 2. Obrigao Natural: aquela que no pode ser cobrada em juzo, pois a obrigao natural gera somente dbito no gerando responsabilidade civil. Ex: Dvida de jogo, agiota, dvida prescrita. IPC: Se voc pagar por livre e espontnea vontade para reaver este dinheiro pago tem que entrar com ao de repetio de indbito. 3. Obrigao Moral: aquela fruto de nossa conscincia. No gera dbito nem responsabilidade civil. Ex: Ser educado, etc.16

4. Classificao das Obrigaes: a) Prestao: a.1) Obrigao de dar: aquela que tem por objeto a entrega de uma coisa. A obrigao de dar se subdivide em 2 formas. a.1.2) Coisa Certa: aquela que o objeto esta determinado, isto , absolutamente individualizado. - Existem trs regras da obrigao de dar coisa certa: 1 O credor no pode ser forado a receber a coisa diversa ainda que muito valiosa. 2 O acessrio segue o principal. Ex: Princpio da Acessoriedade ou Gravitao Jurdica. 3 Se o devedor no entregar o objeto o credor poder cobr-lo em juzo atravs de exceo especfica sobre pena de multa diria. a.1.3) Coisa Incerta: aquela em que o objeto determinvel. Para que o objeto seja determinvel precisa de 2 requisitos. 1 Indicao de Gnero; 2 Indicao de Quantidade. Obs: No silencio do contrato a escolha do objeto (concentrao compete ao devedor)Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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IPC: No Princpio do Meio Termo ou da Quantidade Mdia o devedor esta proibido de entregar o objeto da pior qualidade mais no esta obrigado a entregar o da melhor qualidade. a.2) Obrigao de fazer: aquela que consiste em uma prestao positiva que no seja a entrega de um objeto. Pode ser de dois tipos. a.2.1) Fungvel: aquela substituvel (atividade simples) a.2.2) Infungvel: aquela que personalssima, ou intuitu persona. Ex: Artista. Obs: As duas obrigaes (dar / fazer) so positivas, pois consiste em uma ao. a.3) Obrigao de no fazer: aquela que consiste no dever de absteno. a nica espcie que tem o dever de omisso. Tem a obrigao de no acusar dano a outrem (art. 189 CC) Ex: Clusula de exclusividade / clusula de no concorrncia. a.4) Obrigao de acordo com seus elementos: A obrigao pode ser de 2 tipos: a.4.1) Simples ou Mnima: aquela em que todos os elementos da obrigao esto no singular. Quer dizer que tem um credor, um devedor e uma prestao. a.4.2) Composta ou Completa: aquela que apresenta pelo menos um de seus elementos no plural. Pode ser Objetiva e Subjetiva. a.4.2.1) Obrigao Composta Objetiva: Tem mais de uma prestao. Ela pode ser de trs tipos. 1 Obrigao Cumulativa ou Conjuntiva: aquela em que ambas as prestao so devidas e ambas devem ser cumpridas. IPC: Prestar ateno se vai ter a letra e dividindo entre dois. 2 Obrigao Alternativa ou Disjuntiva: aquela em que ambas as prestao so devidas mais apenas uma delas deve ser cumprida. IPC: Vai ter a letra ou. 3 Obrigao Facultativa ou Facultativa Alternativa: aquela em que apenas uma das prestaes devida e pode ser cobrada pelo credor. A outra prestao facultativa e nunca pode ser cobrada pelo credor. a.4.2.2) Obrigao Composta Subjetiva: Esta obrigao regra. Tem enquadramento jurdico no art. 265 CC. Essas obrigaes so fracionrias ou no solidrias. Deve ser observado se a prestao divisvel ou indivisvel. - A divisvel onde posso fracionar. A conseqncia da prestao divisvel. O credor / devedor somente poder cobrar / ser cobrado de sua quota parte. - Se a prestao for indivisvel, cada credor / devedor poder cobrar / ser cobrado sozinho da totalidade da prestao. Ex: Touro reprodutor.

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a.5) Obrigao solidria: Solidrio uma caracterstica dos sujeitos da relao obrigacional. A solidariedade se caracteriza quando existe uma pluralidade de sujeitos ativos / passivos num mesmo vnculo, os quais podem exigir o cumprimento integral da prestao ou tem o dever total sobre ela. Essa obrigao a exceo pois s poder vir da lei ou do contrato. Qualquer um doa credores / devedores poder cobrar / ser cobrado sozinho da totalidade da prestao no importando se a prestao divisvel ou no. IPC: Ela no se presuma ou ta na lei ou no existe solidariedade. a.6) Obrigao alternativa a.7) Obrigao divisvel e indivisvel (prestao) a.7.1) Divisvel: A obrigao pode ser fracionada sem prejuzo. a.7.2) Indivisvel: A obrigao no pode ser fracionada, pode ser convertida em perdas e danos, e torna-se uma obrigao divisvel. b) Transmisso das obrigaes: b.1) Cesso de crdito: Transmisso do direito de crdito. O devedor apenas cientificado. b.2) Assuno de dvida: Transmisso do dbito. Depende da anuncia do credor c) Relao Obrigacional (Cumprimento de um dever jurdico). Inadimplemento o no cumprimento do Dever (prestao). A lei estabelece duas formas. c.1) Absoluto / b) Relativo Conseqncias do inadimplemento na relao obrigacional. c.1.2) Juros c.1.3) Atualizao Monetria c.1.4) Perdas e Danos: Responsabilidade civil, ou seja, responsabilidade e inadimplemento so temas vinculados. A responsabilidade um desdobramento obrigacional. IV - RESPONSABILIDADE CIVIL Origem: Violao de um dever jurdico. O dever violado vai apresentar elementos estruturais da responsabilidade. Sem eles a responsabilidade no ocorre. Fica dividido em dois grupos. 1. Elementos Estruturais:

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a) Essenciais (obrigatrios): * Conduta do Agente * Nexo Causal * Dano * Culpa * Risco Obs: So cumulativos, so somados. 1.1 Conduta do Agente: Ao ou omisso voluntria e consciente. Regra: Responsabilidade por ato prprio. Questo: O incapaz responde por ato prprio? Sim, pois ele possui uma responsabilidade subsidiria Art. 928, CC Ex: O motorista de uma empresa, no ato de suas atribuies bate com o carro havendo uma vitima por dano. Qual foi a conduta que causou o sano? O ato de dirigir a responsabilidade do motorista, ou seja, responsabilidade por ato prprio. A empresa tem responsabilidade? Sim, pois uma imputao normativa por ato de terceiro. A responsabilidade da empresa decorre da prpria lei (art 932). 1.1.1. Responsabilidade Civil subsidiria (art. 932 / 933 CC). Respondero por ato de terceiro independente de ser responsvel pelo ato. Nesses casos, o agente da conduta e o terceiro respondero. O agente por ato prprio e o terceiro em decorrncia da lei. O Agente possui responsabilidade subjetiva e o terceiro tem responsabilidade objetiva. Ambos respondem de forma solidria. A Responsabilidade Por Conduta Alheia ou Por Ato de Terceiro permite a imputao do dever de indenizar a uma pessoa que no praticou a conduta danosa mais esta ligado juridicamente ao ofensor. A Responsabilidade por ato de terceiro estabelece entre o agente e o terceiro uma obrigao de indenizar solidria. importante notar ainda que o 3 possui responsabilidade objetiva (art. 933 CC). 1.1.2.Responsabilidade pelo fato da coisa (art. 936, 937 e 938 CC). - Uma coisa no te conduta. Art. 936 Dano provocado por animal. Responsveis: Dono / Detentor Ex: cachorro que morde pedestre. A responsabilidade do dono, responsvel pelo fato da coisa. Art. 937 Dano decorrente de runa de edifcio, por falta de reparos. Responsveis:Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento! 19

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Dono do edifcio / Responsvel ela construo. Obs: A doutrina estende esta responsabilidade ao comodatrio e locatrio. - A runa somente gera o dever de indenizar se provier de falta de reparos. Art. 938 Dano decorrente de objetos que caem ou so lanados de edifcio. Responsveis: Do habitante do edifcio (ex: proprietrio, locatrio etc.). No condomnio edifcio, o condomnio todo responsvel se no for identificada de qual unidade caiu o objeto. Pegadinha: Se o objeto for lanado de um condomnio de prdios, eu no sei quem mandou. Responde o prdio inteiro. A responsabilidade de todo o condomnio. 2. Nexo Causal (Nexo de causalidade) Relao: Entre conduta imputvel do agente e o dano experimentado pela vtima. Busca-se uma ralao lgica. a relao dinmica entre a causa e o efeito do dano, ou seja, busca-se a percepo. O Nexo Causal resulta de uma anlise lgico racional para imputao de responsabilidade. O direito civil no pretende identificar a causa do dano mais uma pessoa para ser responsabilizado por ele. 2.1 Teorias sobre nexo causal.20

a) Teoria das condies equivalentes (generalizante): Todas as causas que proporcionam o evento danoso permitem imputao de responsabilidade ao seu causador. Todas essas causas geram dano. uma teoria generalizante, acaba ficando sem o critrio. b) Teoria da causa adequada: O magistrado atravs de um processo valorativo imputa responsabilidade do agente, analisando todas as causas, seleciona uma causa para determinar o nexo causal. (juzo de valor). A crtica que se faz desta teoria o seu excesso subjetivo. Ex: acidente da TAM. O dano foi causado pela somatria das causas. O magistrado analisa as causas e acha uma responsvel, mesmo que h outras causadoras. Ele caracteriza a mais responsvel para caracterizar o nexo causal. mais analtica e profunda. Depende somente do magistrado. c) Teoria do dano direto imediato / causa direta e imediata (teoria adotada pelo STF) : uma relao lgica. O magistrado analisa causa a causa, qual tem maior pertinncia ao caso de forma que qual foi causa que teve maior relevncia para que ocorresse o dano. Essa teoria busca-se a condio causal diretamente ligado ao dano (anlise lgica).

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Ex: Vtima que teve como dano moral a morte. Ela estava dentro do carro dirigindo e acabou capotando. Duas condutas (dirigir e capotar). O hospital interna e faz uma cirurgia no paciente. Em razo do capotamento sanado com cirurgia tem o resultado morte. A morte no o dano? Sim. Qual a causa da morte? Capotamento ou cirurgia? Depende do que esta no laudo. Chegar a uma coisa lgica. 3. Dano (prejuzo/leso) um prejuzo ou uma leso sofrida pela vtima. O dano para ser indenizvel deve ser concreto e imediato (teoria do CC) Concreto = abalo estrutural. Sempre que houver prejuzo patrimonial ou extra patrimonial. 4 - Subjetiva: - Pessoa precisa provar o fato, dano e nexo causal. - necessrio a prova da culpa (lato senso) 5- Objetiva: - Basta a prova do fato, dano e o nexo causal. Obs: A responsabilidade civil tem como regra a responsabilidade subjetiva, logo a objetiva a exceo. IPC: No CDC o inverso. Objetiva a regra e Subjetiva a exceo. 6- Espcies de Dano a) Dano Material: toda e qualquer forma de prejuzo patrimonial. Ele pode ser de dois tipos. a1) Emergente: tudo que a pessoa perder / gastou. a diminuio do patrimnio da vtima. a projeo do passado para presente (o que tinha x o que perdi) Ex: Batida de Carro. a2) Lucro Cessante: tudo que a pessoa razoavelmente deixou de ganhar. o que deixou de acrescer ao patrimnio da vtima. a projeo do presente para o futuro (no tinha o patrimnio e deixou de ganhar. Art. 402 CC). Ex1: Batida em carro de taxista. Cobra os dois. Lucro cessante e dano emergente. O juiz fixa no critrio da razoabilidade. Ex2: A penso fixada em juzo tambm uma indenizao por lucro cessante. b) Dano Moral: toda e qualquer ofensa a um direito da personalidade. a dignidade da pessoa humana (no pode ser objeto de ressarcimento), tem como objeto a compensao. O cdigo civil no traz critrios objetivos de indenizao por dano moral. O STJ utiliza como critrio a extenso do dano, as condies da vtima, as condies do ofensor, o nvel de reprovabilidade da conduta, etc.Este material composto por diversos estudos elaborados por outros alunos durante a preparao para a prova da OAB e, por esse motivo, tem finalidade exclusivamente didtica. A utilizao com fins comerciais terminantemente proibida. Colabore com a democratizao do conhecimento!

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- Dor, tristeza, angstia, depresso, etc. So meras conseqncias do dano moral. - O dano moral uma violao ao direito extra patrimonial. - Pessoa jurdica pode sofrer dano moral, existe uma smula 27 STJ que trata deste assunto. Podem ser de dois tipos: b1) Honra Subjetiva: o que o sujeito pensa de si mesmo. b2) Honra Objetiva: o que as outras pessoas pensam de um determinado sujeito, ou seja, qual a imagem que a sociedade me enxerga. Obs: Pessoa jurdica s pode ser sofrer dano moral contra a honra objetiva. O morto tambm pode processar por dano moral. Atravs do dano moral reflexo ou em ricochete. A ofensa em si era dirigida pelo morto mas os reflexos so para os vivos. Ex: Filhos, na hora do enterro, vm, algum e julga o morto. Art 12 CC. b3) Dano Moral Direto: o verdadeiro dano moral. Temos a ofensa, uma leso a um direito extra patrimonial, direto da personalidade. b4) Dano Moral Indireto: Leso a um direito patrimonial com grande valor afetivo. Ex: Meu cachorro de estimao morto por uma pessoa. c) Dano Esttico: Toda e qualquer ofensa a beleza externa do ser. Qualquer pessoa pode sofrer esse dano. No importa o local do dano. Qualquer leso dano moral esttico. Ex: Corte, cicatriz, aleijo, queimadura, amputao, etc. IPC: Podemos ter uma leso de dano material, moral e esttico. 7- Perda da Chance - Pode ser material ou moral. No se tem a certeza do ganho. A nica certeza de que a pessoa perdeu a chance de ganhar. A Teoria da Perda da Chance estende-se uma forma de projeo por dano moral. Neste caso indeniza-se uma expectativa concreta de uma condio pessoal de um indivduo. Ex1: Show do Milho. ltima pergunta no tinha resposta (material). Ex2: Perda da chance moral. Mdico que no fez o exame correto e a pessoa com o passar do tempo no tem mais cura (moral). 8- Culpa - A culpa somente analisada em uma das hipteses de responsabilidade civil. Obs: Culpa presumida (fato, nexo causal, dano + culpa). - A culpa no existe na responsabilidade objetiva. Trabalha-se com a responsabilidade subjetiva, que a culpa genrica ou lato senso. a culpa em sentido amplo.22

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8.1) Espcies: - Dolo: Conduta intencional - Culpa: Strito sensu: Impercia: Falta de capacitao Imprudncia: Falta de cuidado (ao / conduta comissiva) Negligencia: Falta de cuidado (omisso / conduta omissiva) 8.2) Graus de Culpa: Culpa lata, leve e levssima 8.2.1) Lata = Leve 8.2.2) Leve = Mdia 8.2.3) Levssima = Quase sem culpa Art 944 caput: Princpio da reparao integral dos danos. Ele encontra uma exceo no prprio artigo bem no . no b) Elemento Essencial Perifrico (podem aparecer mais obrigatoriamente): Culpa: essencial para responsabilidade subjetiva. Ato ilcito: Regra para a caracterizao de Responsabilidade Civil Pegadinha da OAB! A responsabilidade Civil nasce de um caso ilcito mais a exceo de ato lcito. O ato licito, ele regra para a caracterizao da responsabilidade civil. Exceo: existe responsabilidade civil por ato lcito. Ex: Desapropriao, Passagem forada. c) Excludentes de Responsabilidade Civil. So mecanismos jurdicos que inibem o dever de indenizar. Podem ser de: c1) Fora Maior: Trata-se de um evento inevitvel que prejudica nexo de causalidade. c2) Caso Fortuito: um evento imprevisvel que tambm prejudica o nexo causal. Ao contrrio da fora maior o fortuito uma excludente relativa. c3) Culpa Exclusiva da Vtima: Neste caso o dano tem como causa uma conduta da vtima e no do ofensor. Surge por tanto uma inverso do nexo causal, quando a culpa for concorrente entre a vtima e o ofensor no temos uma excludente, porm esta situao permite a reduo do valor da indenizao. V ELEMENTOS ACIDENTAIS 1 Condio: Evento futuro e incerto. - Condio Suspensiva: A condio suspensiva suspende o exerccio e a aquisio do direito, portando gera apenas expectativa de direito. 2 Termo: Evento futuro e certo Ex: Data futura.23

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- O termo pode ser dividido em termo suspensivo e termo resolutivo a) Termo Suspensivo: a mesma coisa que termo inicia / dies a quo. aquele que quando verificado da incio aos efeitos do negcio. O termo suspensivo suspende o exerccio mais no aquisio do direito, portanto gera direito adquirido. b) Termo Resolutivo: a mesma coisa que o termo final ou dies a quem. aquele que quando verificado Poe fim aos efeitos do negcio. Ex: Contrato de locao. 3 Modo ou Encargo: Prtica de uma liberalidade subordinada a um nus. - Algum pratica um ato liberal mais o nus, isso uma doao onerosa como exemplo. Doao onerosa a mesma coisa que doao modal Obs: Se o nus no for cumprido parte que realizou a liberalidade poder exigir a sua revogao. VI - CONTRATOS 1. Classificao dos Contratos a) Contratos Unilaterais: Aquele que trs obrigaes para apenas uma das partes. Ex: Doao pura.24

b) Contratos Bilaterais (Sinalagmtico): Traz obrigaes a todas as partes. Ex: Compra e venda. c) Contratos Consensuais: Aperfeioam-se pelo consenso. d) Contratos Formais: Aperfeioam-se pela forma da lei. Ex: Pacto antenupcial, pois tem forma prescrita em lei, necessita de escritura pblica de pacto antenupcial. e) Contratos Reais: Aperfeioam-se pela entrega da coisa em garantia. Regra: Contratos so consensuais. Para ser vlido tem que ter um consenso, um acordo de vontades. Exceo: Alguns contratos exigem a forma prescrita na lei. Compra e venda de bem imvel com valor superior a 30 salrios mnimos uma forma prescrita na lei. Ex: Mtuo, Comodato ou Depsito. S vai ser vlido com a entrega da coisa. O contrato de emprstimo bancrio, ele s vai existir quando o dinheiro estiver na conta. f) Contrato de Execuo Imediata: O contrato executado no momento da sua celebrao.

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g) Contrato de Execuo Diferida: O contrato a prazo, um contrato de parcelas. Pagando todas as parcelas, no momento que cumpre a obrigao ela encerrada. h) Contrato de Execuo Continuada: executado continuamente. um contrato que suces