apostila bateria 030707

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    CAPA EM PAPEL RECICLAVEL

    CPIA COLORIDA

    VERSO DA CAPA EM BRANCO

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    Apostila deBateria

    Mdulo11EdioNenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida ou transmitida por

    qualquer modo ou meio, seja ele eletrnico, mecnico, ou outros, sem autorizaoprvia e escrita do autor.

    Editorao Eletrnica e Produo

    Vlad RochaAngelo Caputo

    Rua: Flrida 1213- Brooklin Novo- SP-Cep: 04565-001Tel./Fax: 5505-1783 / 8684-5693 / 3586-2979

    Site: www.musicamania.mus.brE-mail: [email protected]

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    Em braco

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    Prefcio................................................................................................................................................6Tcnica & Generalidades....................................................................................................................8

    A bateria e sua classificao ............................................................................................10 As peas do instrumento ..................................................................................................10 Tipos de bateria................................................................................................................11 Acessrios bsicos para a prtica.....................................................................................12

    Preparao: alongamento .................................................................................................14

    Postura ..................................................................................................................................15 Tcnica - segurando as baquetas ..................................................................................15 Sentando no banco .........................................................................................................18 O pedal do bumbo ..........................................................................................................19 O pedal do chimbal ........................................................................................................20

    Exerccios iniciais de coordenao......................................................................................21 Tcnica de caixa mos separadas ....................................................................................22 Posio das peas no pentagrama.......................................................................................23 Leitura rtmica - caixa (semi-breve, mnima, semnima, colcheia) ................................23 Leitura rtmica - bumbo e caixa (semnimas e solcheias).................................................25 Levadas com conduo em colcheias no chimbal..............................................................28

    Tcnica de caixa mos combinadas.................................................................................29 Leitura rtmica semi-colcheias na caixa..........................................................................30 Tcnica de caixa Mos combinadas com semi-colcheias...............................................32 Levadas com conduo em colcheias no chimbal com viradas........................................34 Histria da Bateria...............................................................................................................36

    Na Antigidade...............................................................................................................36 A influncia africana......................................................................................................36 O kit atual .......................................................................................................................36

    Generalidades - bateristas importantes .............................................................................38

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    Teoria & Percepo...........................................................................................................................40 Em branco.............................................................................................................................41 Introduo ............................................................................................................................42 O que msica?....................................................................................................................43 Noes de acstica................................................................................................................43 Notas e Acidentes Musicais .................................................................................................46

    Escrita Musical.....................................................................................................................47

    Partitura................................................................................................................................47 Claves ....................................................................................................................................48 A origem das claves ..............................................................................................................48 Clave de Sol ..........................................................................................................................49 Clave de F ...........................................................................................................................49 Clave de D...........................................................................................................................50 Figuras Musicais ..................................................................................................................51 Explicando a figura musical ................................................................................................53 Compasso..............................................................................................................................53 Frmula de compasso ..........................................................................................................54 Exerccios de escrita musical: .............................................................................................55

    Percepo ..............................................................................................................................57 Percepo rtmica.................................................................................................................57 Andamento............................................................................................................................57 Estilo X Tempo.....................................................................................................................58 Exerccios :............................................................................................................................58 Leitura rtmica: ....................................................................................................................59

    Tecnologia Musical...........................................................................................................................66 Introduo ............................................................................................................................68 Introduo a Tecnologia Musical .......................................................................................68 Software musical ..................................................................................................................68

    a) Softwares de notao musical: ..................................................................................68 b) Softwares para gravao musical: ..........................................................................69

    c) Softwares didticos: ...................................................................................................69 d) Copiador de CD: ........................................................................................................69

    Formatos de udio................................................................................................................69 a) Wave: ..........................................................................................................................69 b) MP3:............................................................................................................................69

    Aplicao da tecnologia ao estudo da bateria....................................................................70

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    PrefcioAps alguns anos de experincia, conseguimos estruturar uma seqncia

    pedaggica para o estudo da msica.Este curso de bateria aborda as questes bsicas para tornar o aluno um bom

    instrumentista: Teoria e percepo musical, leitura rtmica, tcnica de mos e ps,

    prtica e performance no instrumento.Alm disso, notamos que uma grave deficincia de muitos bateristas (inclusiveprofissionais), a falta de conhecimento sobre alguns conceitos musicaisimportantssimos como, por exemplo, a questo meldica. Por isso no decorrer docurso, isto tambm ser introduzido ao aluno para que este se torne um baterista maispreparado.

    Neste mdulo apresentamos uma viso geral do instrumento, como as peasque o compe, suas generalidades e sua histria. Os conceitos iniciais de leitura departitura tambm sero abordados, bem como o incio do desenvolvimento tcnicodas mos e os ritmos bsicos. Falaremos tambm sobre a questo da utilizao da

    informtica no auxlio ao seu desenvolvimento.A teoria musical apresentada neste mdulo visa o conhecimento bsico sobrenoes de acstica, propriedades do som, as notas musicais, figuras rtmicas efrmula de compasso.

    A tcnica neste mdulo visa entender e praticar os mecanismos tcnicos damovimentao das mos e dos ps, bem como a postura adequada ao se tocar oinstrumento.

    A tecnologia musical neste mdulo visa apresentar os recursos tecnolgicospara o auxlio do estudo musical. Alguns softwares ajudam no desenvolvimento dapercepo rtmica e colaboram para que o estudo seja mais proveitoso.

    A performance musical neste mdulo visa a prtica da execuo do ato de tocarbateria , j fazendo com que o aluno seja capaz de acompanhar uma msica.Os conceitos aqui apresentados so os importantes fundamentos do

    instrumento, que devero ser sempre lembrados mesmo no futuro, aps o domniocompleto da bateria. Estude com ateno, profundidade e carinho, sabendo que daquiparte todo seu estudo para se tornar um grande baterista.

    Esperamos desta forma colaborar com o crescimento da pedagogia musical e odesenvolvimento equilibrado dos msicos em todos os nveis.

    Todo este mtodo foi escrito para pessoas destras. No entanto os canhotospodem utiliz-lo tranqilamente, invertendo as manulaes e montando a bateria com

    as peas do lado inverso.Dos autores

    Vlad RochaAngelo Caputo

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    Tcnica &

    Generalidades

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    A bateria e sua classificao

    A bateria uma reunio de instrumentos do grupo da percusso, onde tamborese pratos de diferentes tamanhos, timbres e sonoridades so combinados. percutidacom baquetas e pedais.

    Os tambores so ocos, cobertos por peles por onde so percutidos. Cada umpossui uma funo diferente dentro do kit.

    Os pratos possuem formato arredondado e so pendurados em pedestais.Tambm possuem diferentes funes.

    Sua funo cuidar principalmente da parte rtmica das msicas.

    As peas do instrumento

    A imagem acima mostra um kit padro com 5 tambores e 3 pratos, semelhanteao que utilizaremos em suas aulas.

    Neste ponto importante voc saber tambm os nomes das peas em ingls, jque muito material de bateria nesta lngua pode ser encontrado na internet e emlivros.

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    No apndice desta apostila voc encontrar uma descrio mais aprofundada decada pea.

    Caixa Snare DrumBumbo Bass Drum

    Chimbal Hi-HatTom-Toms Tom-TomsSurdo Floor TomPrato de Ataque Crash CymbalPrato de Conduo Ride Cymbal

    Tipos de bateria

    Existem infinitas configuraes possveis em termos de combinao detambores e pratos para se montar uma bateria acstica. Kits com tambores menorespara se tocar jazz, kits com diversos tom-toms e pratos, etc. O fato que todos elesso compostos basicamente de instrumentos percutidos acusticamente.

    Alm dos kits acsticos e suas diversasopes, temos tambm kits eletrnicos.Estes so compostos de pads que seligam em um mdulo atravs de cabos.Pelo mdulo voc controla a sonoridadedesejada para cada um dos pads. Aimagem ao lado mostra uma das bateriaseletrnicas mais avanadas da atualidade.

    Temos tambm kits para se praticarbateria, chamados bateria de estudo.No possuem som e so adequados paraa prtica diria sem que voc canse seusouvidos, ou ento o dos seus vizinhos! Aimagem ao lado mostra uma bateria deestudo com pads de borracha, mas voctambm encontra modelos com pads depeles convencionais.

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    Acessrios bsicos para a prtica

    Para se tocar bateria, alm do prprio instrumento, voc deve ter algunsacessrios extras.

    Baquetas - Usadas para se tocar bateria, existem dediversos tipos e tamanhos. Para um maior detalhamento,consulte o apndice. (pg. 68)

    Pedal de bumbo -Usados para tocar o bumbo,podem ser simples ou duplos.

    Chave de afinao Utilizada para diversasregulagens em seu kit, principalmente a afinao daspeles. Possui 4 lados e seu tamanho padronizado.

    Estante de partitura Para se apoiar as partiturasou outras anotaes a serem consultadas no momentode suas performances.

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    Bags de pratos, tambores e baquetas -Para acomodar e proteger osinstrumentos, sendo de grande auxlio no

    momento de carregar ou armazenar ostambores, pratos, ferragens e baquetas.

    Entre os bags de pratos e de tambores,encontramos modelos acolchoados etambm modelos de material maisresistente para transportes de maior risco.

    Metrnomo - Trata-se de uma ferramenta muito til paraauxiliar todos os msicos a trabalharem a sua constncia emrelao ao tempo das msicas. Ele marca o andamento comperfeio e, portanto voc deve procurar se acostumar a usareste artifcio caso queira ser um bom baterista. No incio denossos estudos j trabalharemos uma forma de marcaoeletrnica de tempo, justamente visando desenvolver suapercepo e o seu costume com estas ferramentas.

    Um metrnomo comum normalmente marca os andamentosentre 40 e 208 BPM. Muitos metrnomos modernos jmarcam diversas subdivises rtmicas para ajudar opraticante a facilitar seu contato com as figuras estudadas.

    Borracha de estudo - Naturalmente que, para se estudartcnica, devemos ter um contato constante com nossasbaquetas. E voc se imagina estudando duas horas seguidas

    de exerccios para as mos numa caixa com a esteiraligada? Provavelmente depois de meia hora voc, e seusvizinhos, j estaro de pacincia esgotada. E desligar aesteira tambm no resolve muito. Portanto, existem nomercado algumas superfcies emborrachadas, queproporcionam um bom rebote das baquetas, para o estudoda tcnica. altamente recomendvel ter uma dessas emcasa.

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    Preparao: alongamento

    Ao tocar bateria, estamos trabalhando de forma contnua uma srie demsculos do nosso corpo. Por isso muito importante que haja uma preparao dealguns msculos especficos antes da prtica. Uma rpida srie de alongamento

    sempre muito til para relaxar algumas tenses do nosso corpo.

    Uma srie bsica deve relaxar nossos pulsos e alongar os msculos do antebrao,brao, ombros, pescoo, costas, coxa e panturrilha.

    Exerccios:

    1- Segure uma baqueta em cada mo no centro, e com as mos fechadas faamovimentos giratrios de um lado para outro;

    2- Faa movimentos com as mos de forma rpida, mantendo o pulso parado e

    balanado s mos em movimentos verticais. Isto vai ajudar a relaxar seupulso;3- Segure uma baqueta com as duas mos, sendo uma em cada ponta e estique

    bem os braos, levando-os da frente do seu peito at em cima da cabea. Repitao procedimento 5 vezes;

    4- Puxe um de seus cotovelos na direo do pescoo e mantenha-se nesta posiopor 30 segundos. Repita com o outro brao;

    5- Coloque uma de suas mos nas costas, prximo sua nuca e passando por cimada cabea. Com a outra mo empurre seu cotovelo e permanea nesta posiopor 30 segundos. Repita com o outro brao;

    6-

    Vire seu pescoo da direita para a esquerda 5 vezes de forma bem lenta, comose estivesse dizendo no com a cabea;7- Vire seu pescoo de baixo para cima de forma bem lenta, como se estivesse

    dizendo sim com a cabea;8- Apie uma mo na parede, e com a outra puxe uma de suas pernas, de forma

    que o calcanhar encoste a sua regio gltea. Fique nesta posio por 30segundos e repita com a outra perna;

    9- Apie as duas mos na parede e mantenha uma perna a frente e outra bemesticada atrs. Ento empurre a parede e fique nesta posio por 30 segundos.Troque as pernas de posio e repita.

    Estes so apenas alguns exemplos de exerccios que o ajudaro a ter uma maiormobilidade na hora de tocar. No entanto, muitos outros podem ser realizados coma mesma finalidade.

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    Postura

    Como em qualquer prtica fsica, uma boa postura necessria para se tocarbateria. Isto, alm de favorecer o seu domnio do instrumento, tambm evitarproblemas fsicos e dores indesejadas.

    Tcnica - segurando as baquetas

    Existem diferentes formas de segurar as baquetas, chamadas pegadas (grips).Existe a pegada paralela (matched) e a pegada tradicional.

    Pegada tradicional Esta pegada consiste em segurar (para um bateristadestro), as baquetas com a mo direita voltando-se os braos para baixo e apoiando abaqueta entre o polegar e o indicador. A pegada da mo esquerda diferente. Vocprecisa deixar o brao virado pra cima e a mo fica levemente aberta, com a baqueta

    apoiada no espao entre o indicador e o polegar e um pouco mais a frente sendoencaixada entre o dedo mdio e o anelar. Este tipo de pegada surgiu para que fossepossvel tocar um tambor, em bandas de marcha, com seu casco apoiado na regioabdominal. A pele ficava voltada para o lado, e era muito difcil conseguir tocar amo esquerda da mesma forma que a direita. Por isso, esta maneira de segurar abaqueta com a mo esquerda foi uma forma de facilitar o toque. Como j era costumena poca, muitos bateristas acabaram usando essa pegada em seus kits, embora j nofosse mais necessria.

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    Pegada paralela - A caracterstica bsica desta pegada que as duas mos seposicionam de forma idntica, ao contrrio da pegada tradicional onde cada mo usauma forma diferente. Existem trs principais formas de utilizar uma pegada paralela:a pegada francesa, a alem e a americana.

    Na pegada francesa, o polegar fica viradopara cima, e a baqueta apoiada naprimeira falange do dedo indicador. Osdemais dedos ficam relaxados.

    Na pegada alem, o punho fica voltadopara cima. A baqueta fica apoiada pelopolegar e acomodada na segundafalange do dedo indicador. Os demaisdedos envolvem o restante da parteposterior da baqueta.

    A pegada americana uma mistura dafrancesa e da alem. Os punhos ficamvoltados para cima, mas a baqueta presa entre o polegar e a primeira falange

    do dedo indicador.

    A pegada que utilizaremos em nosso curso a americana, que une orelaxamento e a mobilidade da pegada francesa com a firmeza da alem (que permiteum melhor trabalho dos pulsos).

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    Dentro da pegada utilizada, devemos observar outros dois pontos de equilbriopara o controle das baquetas: A pina e a mola.

    A pina - o que d firmeza baqueta,sendo constituda pelo polegar e o dedo

    indicador. Por isso ela deve estar sempre firme,mas sem tencionar os msculos das mos.

    A mola - o apoio gerado pelos dedos mdio,anelar e mnimo para auxiliar no movimento dabaqueta. Ela ajuda a executar trechos de maiorvelocidade.

    O pulso deve estar bem relaxado, e deve ser bastante trabalhado para tocar. Eleque controlar a fora e a intensidade dos toques.

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    Sentando no banco

    Ao se sentar no banco, voc deve manter a coluna ereta para evitar qualquertipo de dor no futuro. Para manter um bom apoio, recomendvel sentar-se na parteanterior do banco. As mos devem estar relaxadas e todas as peas devem estar a uma

    distncia razovel para serem devidamente alcanadas sem esforo. Em relao altura do banco, regule de forma que ao colocar seus ps nos pedais de bumbo e dochimbal, suas pernas fiquem paralelas ao cho.

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    O pedal do bumbo

    Existem duas diferentes formas de pisar no pedal de bumbo: com o calcanharlevantado (heel up) ou com o calcanhar abaixado (heel down).

    Calcanhar levantado-Proporcionaumamaior fora no toque, e mais fcil pararealizar notas rpidas. Apie o p direitomais ou menos entre o centro e a parteposterior do pedal, com a parte do psituada logo aps os dedos terminarem.Utilize a perna para gerar o impulso aopedal.

    Calcanhar abaixado-Este toque notem tanta potncia sonora como ogerado pelo de calcanhar levantado. Noentanto, possui um controle maior,principalmente em relao aos volumes.Para realiz-lo, acomode seu p direitopor inteiro no pedal, cuidando para queele no fique muito prximo correia.Movimento-o para cima e para baixopara realizar os toques.

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    O pedal do chimbal

    Assim como para o pedal do bumbo, voc pode pisar no pedal do chimbal deduas maneiras. Minha recomendao, e tambm meu hbito de utilizao, que pararealizar os toques com o p esquerdo, a tcnica do calcanhar levantado seja utilizada.

    Para se controlar eventuais aberturas de chimbal a tcnica do calcanhar abaixadopermite uma melhor agilidade.

    Calcanhar levantado-para conduzir Calcanhar abaixado-para realizaraberturas

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    Exerccios iniciais de coordenao

    Ento, vamos ao que voc mais quer fazer ! Tocar o instrumento !

    Ex 1- Para comear vamos trabalhar nossa contagem. Repita em voz alta, e de

    forma contnua, os nmeros 1 e 2. Quando se sentir confortvel, pise no bumboao mesmo tempo que falar os nmeros.

    Ex 2- Aps isto, voc deve tocar a caixa com a mo esquerda tambm juntocom os nmeros.

    Ex 3- Pois compliquemos. Agora, quando voc falar 1, pise no bumbo. Quandofalar 2, toque a caixa.

    Ex 4- Agora vamos combinar o chimbal e o bumbo. Toque as duas peas aomesmo tempo quando falar 1 e 2. Realize o toque no chimbal com a mo direita.

    Ex 5- Repita o mesmo procedimento, mas agora usando a caixa. Toque ambosao mesmo tempo que falar os nmeros, sendo chimbal com a mo direita e a caixacom a mo esquerda.

    Ex 6- J estamos quase l! Tocando o chimbal nos tempos 1 e 2, agora vocdeve tambm tocar o Bumbo ao falar 1 e a caixa ao falar 2. Teremos ento um somcontnuo do chimbal, ora combinado com o bumbo e ora com a caixa.

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    Tcnica de caixa mos separadas

    O objetivo destes exerccios desenvolver o seu controle das baquetas, bemcomo deixar a sua pegada mais firme. Eles so bastante simples, mas muito teis paratrabalhar sua postura correta ao segurar as baquetas, fazendo com que voc se

    acostume a trabalhar a pina e a mola. Pratique lentamente, com movimentoscirculares. Isto significa que voc deve soltar a baqueta, e ao encost-la na pele, elaimediatamente inicia o seu retorno posio inicial. Certifique-se de que o som deambas as mos esteja igual.

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    Posio das peas no pentagrama

    Neste mtodo, utilizaremos a seguinte representao grfica das peas dabateria:

    Leitura rtmica - caixa (semi-breve, mnima, semnima, colcheia)

    Iniciaremos agora nosso trabalho de leitura rtmica com as notas tocadas nacaixa. Antes de tocar, no entanto, voc deve cantar as notas dos exerccios. Comececom um andamento lento, e depois faa o mesmo exerccio em andamentos maisrpidos. Ao tocar a caixa, conte os tempos e sua subdiviso: 1 E 2 E 3 E 4 E , porexemplo. O nmero a cabea do tempo. O E o contratempo. No caso dosexemplos abaixo, representa onde ficariam localizadas as colcheias. Obedea manulao escrita sobre as notas.

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    Leitura rtmica - bumbo e caixa (semnimas e solcheias)

    Como treinamento inicial, estudaremos uma leitura em apenas uma voz, ouseja, a escrita da caixa e do bumbo esto seguindo a mesma linha no que diz respeito

    s notas e pausas. Toque os exerccios contando os tempos em voz alta.

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    Agora faremos uma leitura em duas vozes, utilizando a caixa e o bumbo. Osprimeiros exerccios (At o 7) so exatamente iguais aos anteriores, mas adaptadopara duas vozes. Voc deve prestar ateno nas pausas constantes nas duas vozes.Note que a nota indicativa da caixa, tocada com a mo, possui a haste voltada paracima. A nota indicativa do bumbo, tocado com o p, possui a haste voltada para

    baixo. Cada uma corresponde a uma voz diferente.

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    Levadas com conduo em colcheias no chimbal.

    Pratique os seguintes exerccios, com e sem o auxlio de um metrnomo oubateria eletrnica.

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    Tcnica de caixa mos combinadas.

    Agora vamos praticar exerccios onde os toques so realizados alternando-se asmos direita e esquerda. muito importante que voc estude comeando com suamo mais forte e tambm com a mais fraca para um melhor domnio. No deixe de

    verificar se a sonoridade das duas mos est igual. Uma boa forma de igualar o somdas mos e levantar as baquetas at uma mesma altura.

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    Abaixo, temos os mesmos exerccios anteriores, porm comeando com a moesquerda.

    Leitura rtmica semi-colcheias na caixa

    Continuando com nossos exerccios de leitura rtmica, agora vamos trabalharas semicolcheias. Lembre-se que dentro de cada semnima, temos 4 semi-colcheias.

    Obedea manulao escrita e conte os tempos ao tocar. No se esquea de cantar osexerccios antes de toc-los.

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    Nos prximos dois exerccios voc deve considerar a seguinte manulao:

    Em caso de semnima, tocar mo direita.

    Duas colcheias seguidas, tocar mo direita e esquerda.

    Quatro semicolcheias seguidas, tocar mo direita e esquerda alternadamente.

    Esta a manulao ideal para a realizao dos exerccios, exatamente comotocado no exerccio acima. Voc tambm pode comear com a mo esquerda,invertendo assim toda a manulao. Esta prtica faz com que o seu domnio sobreambas as mos seja mais aprimorado.

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    Tcnica de caixa Mos combinadas com semi-colcheiasAgora temos novos exerccios com mos combinadas, utilizando

    semicolcheias. Pratique da mesma forma que os exerccios anteriores de caixa. Apsterminar cada exerccio, pratique-os comeando com a mo esquerda, invertendoassim a manulao.

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    Levadas com conduo em colcheias no chimbal com viradas

    Agora vamos incluir viradas e preparaes em suas levadas. Obedea smanulaes indicadas. Note que voc vai tocar um compasso de ritmo e outro comuma virada que se inicia no tempo 4. Note que ao terminar a virada, voc toca o

    prato de ataque juntamente com o bumbo.

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    Histria da Bateria

    Na Antigidade

    A Msica e os instrumentos musicais sempre constituram uma importanteparte da histria da humanidade desde os tempos mais remotos. As civilizaesantigas usavam a msica como uma forma de se comunicar e expressar sentimentos.Dentre os instrumentos, que atualmente estamos acostumados a ver, um delesconstitui uma importante parte na histria da msica: os tambores. Quando vocobserva historicamente estes instrumentos, voc notar que eles estiveram presentesem diversas culturas ao redor do mundo.

    Variaes de tambores apareceram em vrios locais do mundo, mantendo umacaracterstica bsica em sua constituio: Um pedao de tora oca ou cabaa com umpedao de pele esticada. Diferentes tamanhos dessas toras ou cabaas geravamdiferentes sonoridades. Especula-se que o primeiro tambor percussivo apareceu 6.000

    anos antes de Cristo. Algumas escavaes na regio da Mesopotmia revelarampequenos tambores cilndricos datados de 3.000 anos a.C. Muitas cavernas no Perurevelaram inscries, marcaes e pinturas mostrando os tambores sendo usados emdiversos aspectos da vida social da poca. Os ndios americanos usavam tambores emseus rituais e cerimnias sagradas. Os tambores sempre foram usados no apenas paracriar msica, mas tambm constituram (e ainda constituem) um importante papelmilitar, religioso, como forma de comunicao, entre outros.

    A influncia africana

    Em muitas culturas africanas, os tambores mostravam-se uma importanteferramenta nos rituais e cerimnias religiosas. As pessoas de diferentes tribosafricanas contavam com o uso dos tambores para se expressar. Quando aescravizao africana se iniciou, os tambores ganharam o mar e atingiram outroscontinentes, influenciando muito dos atuais ritmos modernos como, por exemplo, osamba e os ritmos afro-cubanos. Sua sonoridade influenciou at mesmo o rock androll.

    O kit atual

    A bateria que conhecemos atualmente foi introduzida no incio do sculo 20nos Estados Unidos da Amrica. Os principais elementos j existiam, mas noadaptados para apenas um baterista. Na verdade eram necessrias trs pessoas para sefazer o mesmo que fazemos atualmente com apenas um msico. Existiam quatrodiferentes partes nas primeiras baterias: o bumbo, que veio da Europa; a caixa, quetambm foi inventada na Europa; os pratos, com origem na China e na Turquia; e porfim os tom-toms, inspirados nos tan-tans chineses, africanos e povos indgenas daAmrica. Todas estas partes foram colocadas juntas e formaram a bateria.

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    Durante os anos 20 os bateristas eram considerados como um marcador detempo e tinham de acentuar cada tempo forte com o bumbo. Havia tambm umainovao no kit: o Chimbal. Por ser um marcador de tempo, o nico momento ondeos bateristas podiam improvisar ou solar era durante a introduo ou no final dasmsicas. H de se considerar tambm que a bateria era usada para a realizao de

    efeitos sonoros em filmes mudos. Na dcada de 30, o kit j estava consolidado, masos pratos do chimbal j tinham uma melhor qualidade e os toms podiam ser afinados.Os bateristas comearam a se tornar popular quando comearam a tocar batidas deSwing e Be-Bop. Gene Krupa foi o primeiro expoente, realizando solos bastanterpidos em meio s canes.

    A primeira pele sinttica de bateria (que utilizamos at hoje) surgiu em 1957,produzida pela empresa Remo. A principal vantagem desta inovao dizia respeito afinao, j que as antigas peles de animais eram mais complicadas para afinar.

    Durante os anos 50 e 60, as empresas que fabricavam as baterias comearam a

    oferecer seus produtos para os jovens bateristas, o que ajudou bastante a popularizarainda mais o instrumento. Nesta poca tambm, bateristas como Elvin Jones, BuddyRich, Tony Williams e Louie Bellson revolucionaram a forma de tocar o instrumento.

    Durante a dcada de 70, os kits comearam a ter um nmero maior de pratos etambores, e no final desta dcada surgiu o primeiro kit eletrnico. Este ltimo foibastante utilizado na msica pop dos anos 80. Atualmente temos diversos tipos dekits, com vrias opes para os bateristas montarem do jeito que desejarem.Observamos muitos bateristas utilizarem kits simples, com apenas um tom-tom(inspirado nos anos 60) bem como baterias gigantes, cheias de pratos, toms e

    instrumentos de percusso complementar.

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    Generalidades - bateristas importantes

    Abaixo esto listados alguns bateristas importantes dentro de alguns estilos.Eles so apenas alguns grandes nomes que colaboraram para construir a

    histria de nosso instrumento.

    Os nomes abaixo so apenas alguns exemplos. Para escrevermos todos osnomes importantes, teramos um livro inteiro s com nomes de bons bateristas!

    Jazz/ Fusion

    Gene KrupaBuddy RichElvin JonesLouie BellsonTony WilliamsPeter ErskineBilly CobhamDave WecklSteve Gadd

    Rock

    Ringo Starr The BeatlesKeith Moon - The WhoGinger Baker - CreamJohn Bonham - Led ZeppelinIan Paice Deep PurpleBill Bruford Yes/ King CrimsonAlan White - YesCarl Parlmer Emerson, Lake & PalmerBill Ward Black SabbathNeil Peart - Rush

    Hard Rock

    Tico Torres Bon JoviPat Torpey- Mr. BigTommy Aldridge - WhitesnakeTommy Lee Mtley CreMatt Sorum Guns n Roses/ The CultAlex Van Halen Van Halen

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    Anos de 1980, 1990 e 2000

    Taylor Hawkins Foo FightersChad Smith Red Hot Chili PeppersMatt Cameron Soundgarden/ Pearl Jam

    Travis Barker Blink 182Grandes nomes de outros estilos/ All Around

    Dennis Chambers - VriosHoracio El Negro Hernandez - VriosTerry Bozzio - VriosVinnie Colaiuta - VriosCarter Beauford Dave Matthews Band

    Metal

    Nicko Mc Brain Iron MaidenMike Terrana RageMike Portnoy Dream TheaterScott Travis Judas Priest/ Racer XJoey Jordison - SlipknotJukka Nevalainen - Nightwish

    Brasileiros

    Milton BananaWilson das NevesAlaor NevesAlbino InfantozzihIgor Cavalera - SepulturaJoo Barone Paralamas do SucessoSerginho Herval Roupa NovaRubens Barsotti Zimbo TrioAquiles Priester AngraRicardo Confessori Angra/ Shaman

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    Teoria &

    Percepo

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    Em branco

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    Introduo

    Qual a importncia de se aprender teoria musical ?

    Primeiramente, em termos prticos, se voc dominar a teoria musical, estar

    apto a interpretar os smbolos desta lngua universal. o que dar a voc toda apossibilidade de encontrar uma partitura de bateria em qualquer lugar e saber o queest escrito. Ento voc poder l-la sozinho, o que lhe garantir uma grandevantagem em seu aprendizado em termos de evoluo. Obviamente que no podemosdeixar de mencionar que para ser um grande baterista, voc deve dominar uma sriede figuras rtmicas. A teoria musical facilitar todo este trabalho e o ajudar adomin-las de forma mais consistente.

    Neste primeiro mdulo, iniciaremos seu estudo terico na parte rtmica eposteriormente veremos tambm informaes sobre melodia e harmonia. No entanto,j apresentaremos neste mdulo algumas questes a respeito da nota musicais parauma maior familiaridade.

    Ento voc se pergunta: - Mas para que estudar msica se eu s vou tocarbateria?.

    Um baterista com estudo musical completo, torna-se muito mais eficiente jque em uma banda, por exemplo, ele poder falar a mesma lnguagem que outrosmsicos e

    Alm disso, voc poder ser um compositor.

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    O que msica?

    A msica uma atividade bsica, social e cultural da espcie humana. Existemalguns estudos que relatam existncia da musica sob alguma forma, nos primeirostempos da humanidade. Os seres humanos nascem dotados de um grande instrumento

    musical: a voz.O homem usou a sua voz para se expressar atravs da musica muito antes detocar instrumentos. Durante milhares de anos, a msica simplesmente como sonsvocais. Posteriormente, o homem comeou a fazer msica com uma grande variedadede instrumentos. Os compositores atualmente escrevem msica empregando smbolosespeciais e os executantes podem grav-los em discos ou fitas.

    A msica pode ser expressa sob inmeras formas e reflete muitas maneirasdiferentes de viver. Mas todos os tipos de msica tm uma qualidade fundamental emcomum na qual os sons, so organizados deliberadamente, com um propsitoartstico.

    A msica pode ser dividida em ritmo, melodia e harmonia:

    Ritmo organizao de sons e pausas ao longo do tempo;

    Melodia- como organizamos as notas executadas uma por vez;

    Harmonia- o conjunto de notas tocadas de forma simultnea.

    A msica pode ser representada em forma de escrita. Existem alguns tipos deescrita e a mais completa a partitura. A partitura a forma mais completa porquedescreve todas as propriedades do som e expresses para o msico executar a msica.

    Noes de acstica

    Produzimos um som quando geramos um deslocamento de ar, criando umaonda sonora. As molculas de ar so empurradas at chegar ao nosso ouvido, querecebe essa vibrao e a transforma em impulso eltrico. Depois de ser transformadaem impulso eltrico, enviado ao crebro, que a codifica como som.

    A vibrao pode ser:

    Regulares: Ondas cclicas, que denominamos de som. ( )

    Ex: Quando tocamos a corda de um violo.

    Medimos pela unidade (Hz - Hertz), ou seja, o comprimento da onda porsegundo.

    Em termos fsicos a nota mais aguda a que tem um nmero maior devibraes por segundo. Por exemplo: 1000 Hz uma nota mais aguda do que 800 Hz.

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    Observe:

    Nota mais aguda Nota mais grave

    ( ) ( )

    1 s 1 s

    Irregulares: Ondas no cclicas que denominamos de rudo.

    ( )

    Ex: Quando batemos numa porta para entrar.

    Podemos observar que quando batemos na porta e tentamos reproduzir noconseguimos identificar a altura da nota para a reproduo, ou seja, tudo que forrudo som irregular.

    Propriedades do Som

    Podemos definir propriedades do som, como caractersticas do som.Para analisarmos um som, precisamos entender que ele dividido em quatro

    partes, so elas:

    Altura- a propriedade que determina se o som mais grave ou mais agudo.A unidade de medida de altura de um som o Hertz (Hz).

    Ex: O ouvido humano percebe freqncias de 20 a 20.000 Hz;O homem fala de 80 a 150 Hz;A mulher fala de 150 a 250 Hz;Uma microfonia esta em torno de 8000 Hz.

    Intensidade- a propriedade que determina se o som mais forte ou fraco.A intensidade do som medida por decibis (dB).Ex: O ouvido humano suporta, sem ser prejudicado, at 85 dBs;Uma escola de samba pode chegar a 160 dBs.

    Durao- a propriedade que determina a durao do som ou do silncio.A durao medida por segundos (segundos).

    Timbre- a propriedade do som que nos permite reconhecer a origem do som.

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    Para entender melhor, quando produzimos um som na mesma intensidade,durao e altura em instrumentos diferentes, a diferena entre os sons o Timbre, ouseja, a forma pela qual o som est sendo produzido em origens diferentes.

    Quando produzimos uma nota, acontece um fenmeno fsico que chamamos desrie harmnica. A nota quando produzida, embute vria freqncias que a compe.

    Um timbre diferente do outro porque a intensidade das freqnciassecundrias que compe a nota so diferentes. Veja:

    Hoje, sabe-se que h necessidade de uma verificao dos harmnicos no tempopara reproduzir com perfeio o som, ou seja, uma viso tridimensional docomportamento das freqncias durante certo perodo.

    Muitos compositores tm utilizado idias musicais pensadas a partir da fsicaacstica para a elaborao de suas obras.

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    Notas e Acidentes Musicais

    Devemos a Pitgoras a primeira organizao das notas musicais.Pitgoras estendeu um fio em cima de dois cavaletes, e foi observando com o

    ouvido as relaes que existiam em vibrar esse fio com o seu comprimento normal,

    depois com a metade do seu comprimento, depois um tero, e assim sucessivamente.Hoje utilizamos uma evoluo do sistema de Pitgoras.Essa evoluo foi introduzida na msica, por um organista chamado Andras

    Werckmeister, e batizado com o nome de sistema temperado de msica e foiconsagrado por Bach, em seu conjunto de preldios e fugas, o cravo bem temperado,onde ele provava as possibilidades do sistema.

    O sistema temperado utiliza uma diviso da oitava em 12 partes, ou seis tons,com a mnima distncia de tom, ou um semi-tom.

    O nome das notas foi tirado do Hino de Louvor a So Joo Batista, pelo PadreGuido DArezzio.

    D R Mi F Sol L Si

    Com a evoluo do sistema proposto por Pitgoras, surgiram os acidentesmusicais. So eles:

    Sustenido (#) eleva tom a nota;

    Bemol (b) abaixa tom a nota.

    A unidade de medida de distncia entre as notas chamamos de tom ousemitom. Cada tecla de um piano ou cada traste de um instrumento de cordas valem tom.

    Os acidentes musicais ficam localizados entre as notas naturais:

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    Obs.:No encontramos nem Mi#, nem Fab;Tambm no encontramos si# , nem db.

    Notas enarmnicas so notas que possuem dois nomes diferentes e mesma

    posio. Ex: D # e R b.Escrita Musical

    A msica utiliza algumas linguagens para representar os seus sons.A partitura a forma mais completa de escrita musical e nela podemos definir

    altura, durao, intensidade e timbre.O cifrado universal representa as notas musicais por letras, nmeros e sinais.O cifrado universal uma forma mais simples, pois no abrange todas as

    propriedades do som empregadas na msica. Necessitamos de outras informaes ouprecisamos conhecer a msica que ser executada. As sete primeiras letras do nossoalfabeto representam graficamente as notas naturais existentes.

    A B C D E F GL Si D R Mi F Sol

    Ex: C = D natural A = L natural

    C# = D sustenido Ab = L beml

    Partitura

    As partituras, ao contrrio das cifras, no utiliza nmeros e letras para aidentificao das notas. As notas ficam localizadas dentro do pentagrama.

    O pentagrama o conjunto de cinco linhas, e quatro espaos onde socolocadas todas as propriedades do som.

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    Claves

    As claves representam regio do instrumento em que iremos tocar. Existemtrs claves: de SOL, de F e de D, como as que vemos abaixo:

    A clave escrita no incio de cada pentagrama, que atribui os nomes dos sonss figuras musicais e somente a partir de sua insero que saberemos que as figurasmusicais que estiverem no pentagrama representaro um som. Sem a clave as figurasmusicais no passam de um amontoado de notas sem som.

    A origem das claves

    Antes de receber os nomes atuais (d, r, mi, f, sol, l e si), os sons eramchamados pelas sete primeiras letras do alfabeto, assim:

    A B C D E F G

    l si d r mi f sol

    As claves eram ento representadas pelas letras correspondentes:

    Clave de sol G

    Clave de f F

    Clave de d C

    Com o decorrer do tempo, os copistas (pessoas encarregadas de copiarpartituras), foram deformando essas letras, at que elas adquirissem as formas atuais,como mostra a seguir:

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    Clave de Sol

    A Clave de Sol determina a localizao das figuras musicais, sejam elas quaisforem que representaro o som chamado de SOL. A clave de SOL pode ser anotadana primeira linha ou na segunda linha, sendo mais utilizada na segunda linha, como

    pode ser visto no exemplo abaixo:

    A Clave de Sol usada para os sons agudos e alguns dos instrumentos, cujossons so anotados na Clave de Sol: clarinete, flauta, harmnica (gaita), saxofone altoe soprano, trompete, obo, cavaquinho, violo, violino, voz, etc..

    Clave de F

    A clave de F determina a localizao das figuras musicais, sejam elas quaisforem, que representaro o som chamado de F. A clave de F pode ser anotada naterceira linha ou na quarta linha, sendo mais utilizada na quarta linha, como pode servisto no exemplo abaixo:

    A clave de F usada para sons graves e alguns dos instrumentos, cujos sonsso anotados na Clave de F so: trombone, fagote, tuba, saxofone-tenor,contrabaixo, violoncello etc. Interessante dizer que, para se anotar os sons do pianoou do teclado necessrio o uso de duas claves, como descrito no exemplo abaixo,onde se usa clave de F para os sons graves (teclas utilizadas pela mo esquerda) e aclave de Sol para os sons agudos (teclas utilizadas pela mo direita), tendo entre elasapenas uma linha suplementar onde se anota o D central:

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    Clave de D

    A clave de D determina a localizao das figuras musicais, sejam elas quaisforem que representaro o som chamado de D. A clave de D pode ser anotada naprimeira, segunda, terceira ou quarta linha, sendo mais utilizada na terceira linha,

    como poder ser visto no exemplo abaixo:

    A clave de D usada para sons mdios e apesar de ser muito pouco usada, umdos instrumentos cujos sons so anotados na clave de D a viola.

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    Figuras Musicais

    Vamos apresentar as figuras musicais, positivas e negativas e seus respectivosnomes e valores.

    Nomepositivo

    Figura Nomenegativo

    Figura Durao

    Breve pausa debreve

    maior valor

    Semibrevepausa desemibreve

    valorreferncia -metade da

    breve

    Mnimapausa demnima

    metade dasemibreve

    Semnimapausa desemnima

    metade damnima

    Colcheiapausa decolcheia

    metade dasemnima

    Semicolcheia pausa desemicolcheia

    metade dacolcheia

    Fusa pausa de fusametade da

    semicolcheia

    Semifusapausa desemifusa

    metade da fusa

    Quartifusa pausa dequartifusa metade dasemifusa

    As figuras acima, cujos nomes esto em destaque, na msica popularcontempornea deixaram de ser utilizadas, mas so encontradas na msica clssica ena msica erudita.

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    Explicando a figura musical

    Com exceo das figuras negativas, ou relacionadas ao silncio e tambm asfiguras musicais chamadas breves e semibreve, todas as demais tem algumascaractersticas comuns e que recebem as mesmas denominaes.

    Essas figuras musicais so divididas em trs partes que so: cabea, haste ebandeirola. Para exemplificarmos melhor o que estamos dizendo, tomamosemprestada a figura musical colcheia.

    As figuras musicais aparecem escritas de duas formas: Com a haste e abandeirola (ou colchete) voltadas para cima ou com a haste e a bandeirola (oucolchete) voltadas para baixo, assim:

    ou

    ou

    Essa variao na posio com que as figuras positivas so escritas no alteraseu nome ou valor, tanto uma quanto a outra representa o mesmo som, com a mesmadurao.

    Compasso

    a menor parte de uma msica. Podemos dividir uma msica em pequenostrechos musicais. O compasso separa os ciclos rtmicos.

    1compasso 2compasso 3compasso

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    Frmula de compasso

    Para podermos entender frmula de compasso, precisamos compreender que amsica uma arte temporal e por isso, criada sobre uma marcao metronmica.

    Existem algumas tendncias com relao ao tempo da msica e essas

    tendncias podem ser de:a) compasso binrio (2 tempos):

    A msica construda em cima de dois tempos.O tempo forte fica localizado no primeiro tempo do compasso.

    Forte fraco 1 2 1 2 1 2

    b) compasso ternrio ( 3 tempos):

    A msica construda em trs tempos.O tempo forte continua sendo no primeiro tempo.

    Forte fr fr 1 2 3 1 2 3 1 2 3

    c) compasso quaternrio (4 tempos):meio

    Forte fr forte fr 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

    A frmula de compasso colocada no comeo de cada msica, indicada emforma de frao o tamanho do compasso. O numerador indica quantas figuras cabemno compasso e o denominador, a sua espcie.

    3 = quantidade de notas4 = qualidade de valores

    Exemplo: Neste exemplo temos duas notas de semnima.

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    Neste exemplo temos trs notas de semnima.

    Frmula de compasso simples a formula onde cada tempo pode ser divididopor dois, por quatro e assim sucessivamente.

    No exemplo acima temos quatro notas de semnima, mas poderamospreencher esse compasso com oito notas de colcheia, duas mnimas, uma semibreve eassim sucessivamente.

    Exerccios de escrita musical:

    Escreva as claves de sol e f:

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    D os nomes das notas no pentagrama:

    Preencha o compasso simples:

    Preencha os compassos de forma diferente ao exerccio anterior:

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    Percepo

    O treinamento de percepo nos leva a idia de que treinamos o ouvido, mas naverdade o treinamento de percepo tem como objetivo treinar o crebro.

    O objetivo do treinamento fazer com que o msico consiga sensibilizar o

    ouvido para que possa reconhecer e reproduzir os sons.O crebro dividido em duas partes, lado esquerdo e direito. O lado esquerdo responsvel pela leitura, ritmo e o reconhecimento das palavras para um msico. J olado direito responsvel pela apreciao da tonalidade, pela expresso da melodia,pelo reconhecimento de timbres e reproduo das notas.

    O importante criar um estudo equilibrado onde voc consiga desenvolver osdois lados do crebro.

    Exerccios de identificao de notas graves e agudas:

    1) a) ____ ____ f)____ ____ 2) a)____ ____ f) ____ ____b) ____ ____ g) ____ ____ b) ____ ____ g)____ ____c) ____ ____ h) ____ ____ c)____ ____ h)____ ____d) ____ ____ i) ____ ____ d)____ ____ i) ____ ____e) ____ ____ j) ____ ____ e)____ ____ j) ____ ____

    Percepo rtmica

    O ritmo responsvel pela durao do som. Para uma melhor compreenso doandamento, durao, estudaremos percepo rtmica.

    O estudo ser dividido em identificao de andamento, identificao dedurao do som e leitura rtmica.

    Andamento

    A msica pode ser executada com um andamento ou no. Quando a msica no executada em um andamento, chamamos de Rubato. O andamento responsvelpela velocidade em que a msica ser executada. Ex: Se o andamento estiver em 70bpm(70 batimentos por minuto), o msico devera executar a msica neste andamento.

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    Estilo X Tempo

    Abaixo apresentamos uma lista bsica relacionando, em mdia, alguns estilos eseus respectivos tempos :

    60 = balada blues72 = balada pop ou jazz88 = reggae104 = funk126 = marcha132 = disco144 = samba150 = heavy metal160 = swing jazz

    Os andamentos acima se aproximam dos estilos, podendo assim oscilar umpouco. O importante observar que o andamento fundamental para a caracterizaodo estilo.

    Exerccios :

    Escute as msicas e determine o andamento:

    Ex: Msica Andamento

    1)______________________________________ _________________2)______________________________________ _________________

    3)______________________________________ _________________

    4)______________________________________ _________________

    5)______________________________________ _________________

    6)______________________________________ _________________

    7)______________________________________ _________________

    8)______________________________________ _________________

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    Leitura rtmica:

    Para lermos as duraes dos sons, utilizaremos ta, pois facilita acompreenso e execuo do som. Considere a durao da nota e prolongue o som dasnotas com maior valor. Nas pausas, no cante nada. Para facilitar a compreenso do

    tempo, bata os ps ou uma das mos para sua marcao.Exerccios:

    1) Cante o exerccio do compasso quaternrio:

    2) Cante o exerccio do compasso binrio:

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    3) Cante o exerccio do compasso ternrio:

    4) Cante o exerccio do compasso binrio:

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    5) Cante o exerccio do compasso quaternrio:

    6) Cante o exerccio do compasso quaternrio:

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    7) Cante o exerccio do compasso ternrio:

    8) Cante o exerccio do compasso ternrio:

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    9) Cante o exerccio do compasso binrio:

    10) Cante o exerccio do compasso quaternrio:

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    ANOTAES

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    ANOTAES

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    TecnologiaMusical

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    Introduo

    Tecnologia (do grego "ofcio" e "estudo") um termo queenvolve o conhecimento tcnico e cientfico e as ferramentas, processos e materiaiscriados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.

    O advento da tecnologia e principalmente da eletrnica permitiu odesenvolvimento de armazenamento de udio e aparelhos de som para gravao ereproduo de udio, principalmente msica.

    So exemplos de fontes ou mdias o MP3, MP4, CD, DVD, o LP ou Disco devinil e o cassete (estes dois ltimos j ultrapassados).

    Desde seus primrdios, com a inveno do fongrafo, essa reproduoeletrnica do udio evoluiu at atingir seu auge na alta fidelidade, que faz uso daestereofonia.

    A gravao digital o processo de converso ou armazenamento de umainformao ou sinal analgico em uma seqncia binria de dados. Tal processo podeser aplicado a textos, fotos e vdeos. Uma informao digital muito til porquepermite manipulaes computacionais, bem como uma fcil transmisso por umarede interligada, como a internet.

    Neste mdulo, apresentaremos os softwares e formatos de udio e midi.

    Introduo a Tecnologia Musical

    Poderamos dizer que quem no domina o bsico do computador estapraticamente fora do mercado de trabalho. Isso acontece porque existe umaquantidade de informaes e recursos muito grande nos softwares e na internet.

    Softwares so programas que so armazenados no hardware (parte fsica docomputador chamado de HD ou Winchester), e executam funes enviadas pelosusurios do computador.

    A internet uma conexo de usurios do mundo inteiro, onde estes seconectam via linha telefnica, via cabo ou via rdio e trocam informaes sobrediversos assuntos, inclusive msica!

    Software musical

    Como j vimos, softwares so programas que executam funes dosusurios. Temos vrios tipos de software na msica, cada qual com suasfunes.

    a) Softwares de notao musical:Os softwares de notao musical, so usados por msicos para transcrever o

    rtmo, a melodia e a harmnia de uma msica ou parte dela.

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    Existem inmeros softwares de notao, porm alguns so mais utilizados. Soeles:

    Finalle; Encore; Sibelius.

    b) Softwares para gravao musical:Os softwares para gravao so usados para armazenar msicas em vrios

    formatos.Os softwares podem ser divididos em duas linhas, os de gravao de udio e

    gravao de midi.Os programas mais utilizados so: Sonar; Logic; Cubase; Sound forge.

    c) Softwares didticos:Os softwares didticos tm como funo, auxiliar os estudantes de msica no

    seu processo de evoluo, so eles: Jazz Pianist; Blues guitarrist; Auralia ( programa de percepo); Winear (Percepo);

    d) Copiador de CD:Os softwares de multiplicao de CD ou DVD, copiam arquivos de udio oudata para dentro do disco desejado, so eles:

    Nero; Easy CD.

    Formatos de udio

    a) Wave: um formato de udio padro criado pela Microsoft e IBM. O wave

    armazena as informaes executadas em um programa de udio e compatvel comtodos os aparelhos de som do mercado.

    b) MP3: um formato de gravao para arquivos sonoros que possui alta fidelidade e

    compactao. Os arquivos gravados neste formato chegam a ficar 11 vezes menoresdo que os gravados em wave, ocupando menos memria do seu computador.

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    Aplicao da tecnologia ao estudo da bateria

    Algumas ferramentas tecnolgicas podem auxiliar bastante no aprendizado dabateria. Um bom exemplo disso o software de notao musical chamado Encore.Com ele, alm de voc poder escrever as partituras de bateria, tambm pode utiliz-lo

    como guia, j que possvel voc acionar as levadas que escreveu e tocar em cimadelas na bateria.

    Voc tambm pode configurar alguns compassos para que este sirva comometrnomo. Como ele tambm executa arquivos em formato MIDI, voc podemanter a melodia de msicas que voc queira tocar desabilitando a linha da bateria, eassim ter um playback pra tocar em cima.

    Abaixo esto algumas idias para exerccios, caso voc tenha uma sala deestudos e um computador ligado em uma caixa de som. Todos eles sero realizadosem sala de aula.

    1- Selecionar ritmos estudados no mtodo, tocando-os diversas vezes seguidasacompanhando com o computador. Fazer isso em diferentes velocidades.

    2- Selecionar ritmos com as viradas aqui estudadas, configurando umcompasso de ritmo e outro com a virada. Monte uma seqncia intercalada e contnuados compassos com as levadas e as viradas.

    3- Inserir diversos compassos vazios para que o software funcione comometrnomo. Toque as levadas (com e sem viradas) do mtodo em diferentesvelocidades.

    4- Selecionar uma msica em arquivo MIDI e desabilitar a bateria. Toquesobre o playback sem a bateria. Voc pode tambm tocar um arquivo MIDI mantendoa linha de bateria para uma melhor orientao.

    5- Configure um instrumento que sirva como metrnomo (cowbell porexemplo) e preencha 3 compassos inteiros marcando a cabea dos tempos. Aps isso,deixe um compasso sem a marcao e repita esta sequncia (3 compassos commarcao e um sem) diversas vezes. Ao tocar, voc dever ficar atento no compassosem marcao, e perceber se voltou exatamente no tempo certo no prximocompasso. Isto tambm pode ser tentado nas seguintes combinaes:

    6 compassos com marcao e 2 sem;2 compassos com marcao e 2 sem;1 compasso com marcao e 1 sem;4 compassos com marcao e 4 sem;

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    Apndice

    Bateria

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    As peas do instrumento

    Apresentaremos a seguir, um detalhamento maior das diversas peas quecompem uma bateria tradicional, bem como sua funo.

    Caixa (Snare Drum)

    Tambm conhecida como caixa clara, chamada em ingls de snare drum, quetraduzido para o portugus chama-se tambor de esteira. Este nome devido a umaesteira localizada na parte inferior do instrumento, que ativada atravs de umaalavanca, encostando ento, na pele de resposta da caixa. Existem caixas de metal etambm de diversos tipos de madeira, cada qual constituindo uma sonoridade nica ediferente. O tamanho padro da caixa em um kit padro de 14 de dimetro por 5 de largura. Existem no entanto, outros formatos em termos de largura e dimetro,com diferentes timbres e sonoridades. Caixas de 13 de dimetro so tambmbastante utilizadas no mercado.

    A caixa composta por duas peles, presas ao casco atravs de 2 aros, uma emcada lado. Normalmente fixada e afinada atravs dos parafusos, que se prendem scanoas, localizadas na lateral do casco. Ao apertar os parafusos, as peles tm suatenso regulada. Numa caixa padro normalmente encontramos 8 parafusos para apele batedeira e 8 para a pele de resposta. A esteira possui uma regulagem e pode tersua tenso tambm controlada. Diferentes combinaes de tenso das peles aliadas tenso da esteira constituem a sonoridade do instrumento.

    A funo da caixa gerar o som agudo e marcante da bateria. Este efeito

    gerado justamente pela esteira. Este tambor afixado em uma estante apoiada nocho, onde garras com as pontas cobertas de borracha se agarram ao instrumento.

    Curiosidade: Algumas pessoas dedicam sua vida apenas ao estudo dos rudimentos decaixa-clara (outro nome pelo qual conhecida) e realizam performances em bandasmilitares e marching bands, por exemplo.

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    Bumbo

    O bumbo o tambor mais grave da bateria e tocado com os ps, atravs deum pedal. Ele faz o contraponto da caixa, formando assim a combinao entre o somagudo e o som grave do kit. Um bumbo padro possui 22 de dimetro por 18 de

    largura. O bumbo normalmente tambm possui 8 afinaes em cada pele, sendo queuma de suas caractersticas bsicas o seu abafamento. Se no colocarmos nenhumaforma de abafamento (como espuma, por exemplo), sua sonoridade gera muitosharmnicos e perde sua caracterstica forte de ser. O abafamento visa possibilitar aobumbo ter uma sonoridade pesada, quente e densa. Alguns bateristas optam por noutilizar pele de resposta, ou ento realizam um corte circular nela para um melhorcontrole do abafamento interno. Este furo na pele de resposta tambm possibilita amicrofonao interna para gravaes e shows. Alm de tudo isto, o bumbo, em geral,serve de suporte aos tom-toms.

    Esta pea tocada por um pedal, que basicamente possui um batedor (oupirulito) e uma sapata por onde ativamos o batedor. Um sistema de correias ou fitas,cuja tenso controlada por uma ou duas molas. o que prende a sapata ao sistemaonde o batedor est localizado. Atualmente existem pedais simples e duplos, paraserem tocados tambm com o outro p.

    Em ingls chamado de Bass Drum (Tambor baixo)

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    Tom-toms

    Estes tambores possuem as tonalidades mdias de um kit de bateria.Normalmente ficam localizados sobre o bumbo e costuma-se encontrar em um kitpadro dois diferentes tamanhos. Os formatos mais comuns utilizados so: 12 de

    dimetro por 10 de largura, constituindo o tom-tom mais agudo, e o de 13 dedimetro por 11 de largura com uma sonoridade mais grave. Alguns bateristasoptam por utilizar um nmero maior de tom-toms em seus kits, ampliando assim aspossibilidades em termos de sonoridade. Quanto menor o dimetro de um tom-tommais agudo o seu som. Normalmente, em uma bateria padro para destros, os tom-toms so organizados do mais agudo para o mais grave, da esquerda para a direita. bastante comum tambm encontrarmos bateristas que utilizam apenas um tom-tom, oque era um padro na dcada de 60.

    Os tom-toms normalmente possuem a pele principal e a pele de resposta, cujoobjetivo aprofundar o som gerado pela pele de cima. Alguns bateristas, noentanto, acabam optando por no utilizar esta pele de resposta, obtendo assim umasonoridade mais seca. Entre estes bateristas est o consagrado Phil Collins. Emtermos de constituio, possuem 6 afinaes de cada lado, sendo que para tamboresmais agudos pode-se encontrar menos parafusos de cada lado.

    Estes tambores podem ser afixados de duas diferentes formas: A primeira, emais comum, realizada travs de um sistema acoplado diretamente em seu casco.Desta forma ele preso a uma estante que pode estar diretamente no cho ou apoiadano bumbo. A segunda forma atravs de um apoio no aro do tambor, e entoacoplada a uma estante tambm no cho ou apoiada no bumbo. Este sistema propiciauma maior liberao dos harmnicos das notas tocadas, j que no tem seu cascoligado diretamente estante, o que acaba tirando um pouco da sonoridade doinstrumento. Esta forma de suspenso surgiu posteriormente primeira.

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    Surdo

    Completando a famlia dos tambores de um kit de bateria, temos o surdo. Elepode ser considerado como um tom-tom mais grave, e normalmente apoiado

    diretamente ao cho atravs de psde suspenso. Em um kit padro o surdo possui16 de dimetro por 16 de largura. Existem surdos de outros tamanhos tambm,como 14 e 18, e nem sempre ficam apoiados no cho. Alguns kits oferecem umaforma de suspenso aos surdos similar dos tom-toms. o tambor que normalmenteencontramos do lado direito da caixa, finalizando a seqncia dos toms. Elenormalmente possui 8 ou 6 afinaes em cada pele. Em ingls chamado de floortom (tom de cho).

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    Os pratos

    Em kit de bateria encontramos tambm os pratos, que se dividem em algunsmodelos especficos. A funo dos pratos tanto a de acentuar os tempos fortes dabateria como tambm caracterizar uma levada rtmica, dando um toque especial ao

    estilo tocado. Entre as famlias de pratos temos o chimbal, os pratos de ataque,pratos de conduo e os pratos de efeito. Uma srie de opes de timbres esonoridades, de diversas qualidades, pode ser encontrada no mercado. Comumenteencontramos pratos feitos de lato, com uma sonoridade inferior. Temos tambm aliga de bronze B8, composta por 92% de cobre e 8% de estanho, com uma sonoridadede qualidade mdia. Os de melhor qualidade normalmente so os confeccionadoscom a liga de bronze B20, com 80% de cobre e 20% de estanho. No entantoatualmente j existem pratos feitos de outras combinaes de elementos. Os fatoresque determinam a qualidade de um prato so principalmente a liga utilizada, omartelamento e o torneamento.

    Chimbal

    Chamado em ingls de hi-hat, na verdade o chimbal uma combinao depratos. Eles ficam posicionados um sobre o outro, de forma oposta, e so apoiadosem um suporte chamado mquina de chimbal. O prato localizado na parte inferiorfica encostado em um suporte de feltro, enquanto o superior fica preso a umapresilha. Esta presilha, por sua vez, afixada em um cabo ligado a um pedal atravsde um sistema de controle. Ao pisar no pedal, o prato superior se abaixa e vai deencontro ao prato inferior. Ele a nica pea da bateria que pode ao mesmo temposer tocada com os ps e com as mos. Com as baquetas podem ser tocados abertos,fechados ou meio-abertos. O chimbal o principal responsvel por conduzir a levadade uma msica. Os tamanhos padro de chimbal so de 14 e 13 de dimetro.

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    Pratos de ataque

    Estes pratos so os que comumente utilizamos para acentuar os tempos fortesdos ritmos tocados, ou destacar alguma seo especfica de uma msica. Possuem umsom geralmente cortante e longo. Diversos modelos de pratos de ataque existem no

    mercado e seus tamanhos mais comuns vo de 14 at 18. Estes so presos a umaestante de prato, que pode ser posicionada no cho ou ligada a algum outro suporte.So tocados em sua borda, para maior utilizao de seu potencial sonoro. Em ingls chamado de crash cymbal.

    Pratos de conduo

    Este tipo de prato utilizado basicamente para executar a mesma funo dochimbal (conduzir uma levada), mas com uma sonoridade totalmente diferente. Emtermos de tamanho, costumam variar de 18 at 22, sendo que, o mais usado o de20. Normalmente pode ser tocado tanto em seu corpo como em sua cpula, que aparte superior destacada prximo ao furo central. Em ingls chamado de ridecymbal. Existem alguns modelos de prato que combinam sonoridade adequada paraataque e tambm para conduo, chamados crash/ ride.

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    Pratos de efeito

    Existem muitos outros tipos de prato, de diferentes tamanhos, materiais eformatos que utilizamos para completar o kit de bateria e incrementar a sonoridadedesejada. Entre os pratos de efeito, temos como destaque os splashs e os china types.

    Os splashs tambm so pratos de ataque, mas com um dimetrobem menor. Sua sonoridade mais seca e mais aguda, e suasustentao menor que os pratos de ataque. Encontramos umavariedade de tamanhos que pode ir de 6 at 13 de dimetro.

    Os china types, como o prprio nome diz, possui umsom que lembra muito um gongo chins. Eles possuemsua borda entortada no sentido oposto em relao inclinao do corpo do prato. Tambm so encontradosem diversos tamanhos. Existem at mesmo chinas/splashs no mercado, combinando o som do prato chinscom as caractersticas de um splash.

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    Acessrios de percusso

    bastante comum encontrarmos bateristas que utilizam diversos instrumentosde percusso para complementar o seu kit. Assim eles podem contar com diversassonoridades extras e us-las como opo em suas msicas. Alguns destes

    instrumentos so:

    Cowbell (Cincerro) Suspenso emum suporte para tocar com asbaquetas ou preso a um pedal; Sombastante alto e metlico. Pode sertocado na borda, lateralmente ouem sua parte superior.

    Roto tom-toms- Toms sem profundidade comsonoridade diferenciada.

    Pandeirola - Presa no chimbal ou sobre qualqueroutro suporte;

    Blocks - Suspenso em um suporte para tocar com as baquetas

    ou preso a um pedal;

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    Carrilho (Wind Chimes) Bastante usado paraefeitos e criao de climas;

    Timbales Muito usado em ritmos latinos;

    Pads Eletrnicos Usados para acrescentar sonoridades

    diferenciadas durante as msicas.

    Na verdade possvel incluir qualquer instrumento de percusso em um kit eutiliz-lo da maneira que achar mais adequada. O baterista John Bonham do LedZeppelin chegava a usar Tmpanos de orquestra em seu kit; Neil Peart do Rush j

    utilizou campanas, xilofones, vibrafones e at um xilofone eletrnico em sua enormebateria; Joo Barone costuma utilizar Octobans (uma espcie de tom-tom pequeno emdimetro e comprido em extenso); Isso s para citar alguns de inmeros exemplos.

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    As baquetas

    As baquetas so as ferramentas para se tocar as peas de bateria. como sefosse a extenso do brao do baterista. Ela seria, em comparao, o que a raquete para o tenista ou o taco para o jogador de golfe. Pode ser encontrada em diversos

    tamanhos e diferentes tipos de madeira, sendo os mais comuns:

    American Hickory- Esta madeira vem do Sudoeste dos EUA. Ela considerada uma madeira dura, embora no seja to pesada e encorpada quanto ocarvalho.

    White Oak (carvalho branco)- Cresce nas regies montanhosas do Japo. Ela cerca de 10% mais pesada que a Hickory. Por ser mais densa, uma madeira maisdura.

    Maple A madeira Maple um pouco mais leve que a American Hickory. Muitosbateristas preferem a Maple porque ela pode ter um dimetro maior sem aquele pesoque normalmente associado s baquetas grossas. A Maple menos resistente do quea Hickory ou a Oak.

    Em relao aos tamanhos, encontramos alguns cdigos para determinar suascaractersticas. Eles so inspirados na utilidade, em termos de tipo de msica, que abaqueta tinha muitos anos atrs. Veja abaixo as classificaes.

    Modelos Tradicionais

    Os modelos tradicionais, como 3S, 2B, 5B, 5A e 7A so derivados da primeiragerao de baquetas, onde cada nmero e cada letra definia o tamanho e suaaplicao. A especificao exata de cada modelo varia um pouco de fabricante parafabricante, principalmente na ponta e no pescoo. De qualquer forma estes padressobreviveram ao tempo com uma certa consistncia.

    O nmero

    O nmero indica a circunferncia da baqueta. Em geral, quanto menor o

    nmero, maior a circunferncia da baqueta e vice-versa. Por exemplo: um modelo 7Apossui uma circunferncia menor que a da 5A. A nica exceo a 3S, que maiorem circunferncia que a 2.

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    A letra

    A letra originalmente indicava a recomendao para uma determinadaaplicao especfica. Modelos S eram indicados para aplicaes Street, comobandas militares. Era a maior baqueta antiga, e pesada. Isto porque este tipo deaplicao necessitava um alto volume e projeo.

    Os modelos B eram indicados para Bandas, como conjuntos de metais(sopro).

    Os modelos A eram os mais finos, e indicados para orquestras e big bands.Ento por que S para street, B para Bands e A para orquestras? Isso simplesmente porque um dos principais produtores de baquetas na poca no achouelegante o uso da letra O impressa em seus produtos. Preferiu chamar de A.

    Alm destes modelos tradicionais, cada empresa possui sua linha especfica.

    Exemplo: a Pro Mark confecciona uma baqueta para rock ou de acordo com ospadres que ela julga adequado.

    As empresas tambm tm uma srie assinada por bateristas famosos, cujasbaquetas so desenvolvidas em parceria entre empresa e msico.

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    Exemplos de baquetas

    Baqueta 5A com ponta de madeira

    Baqueta 5B com ponta de madeira

    Baqueta 7A com ponta de madeira

    Baqueta 2B com ponta de madeira

    Baqueta com ponta de nylon

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    A imagem abaixo mostra a diferena de comprimentos e de espessuras das baquetas:

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    Partes da baqueta

    Uma baqueta dividida em 4 partes: ponta, pescoo, ombro e corpo.

    A ponta a extremidade da baqueta e pode possuir diversos formatos: oval,

    esfrico, cnico, e etc. Alm disso, os tipos mais comuns de pontas de baquetas sode madeira ou de nylon. As de madeira deixam a sonoridade do instrumento maisnatural, enquanto que as de nylon adicionam um pouco mais de brilho. A escolhapelo tipo de ponta da preferncia de cada pessoa.

    O pescoo toda a parte afunilada, entre a ponta e o ombro.O ombro a parte onde o corpo comea a se afunilar para ser ligado ao

    pescoo.O corpo todo o resto da extenso da baqueta.

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    Alm da baqueta tradicional, existem outros tipos de baquetas utilizadas paratocar a bateria. Outras usadas comumente so as vassourinhas (brushes) e as rodsticks.

    Existem tambm baquetas com ponta de feltro que so bastante teis para arealizao rulos nos pratos.

    Vassourinhas- Bastante utilizada para tocar jazz, seutoque gera uma sonoridade suave.

    Rod Stick Feita de varetas, gera umasonoridade mais suave do que asbaquetas tradicionais.

    Baqueta de ponta de feltro

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    ANOTAES

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