apostila básica linux

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UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

PR

Ministrio da Educao Universidade Tecnolgica Federal do Paran Campus Medianeira

Apostila de Linux BsicoDisciplina: Informtica Instrumental

Medianeira MAIO/2007

1. INTRODUOO Linux um clone UNIX de distribuio livre para PCs baseados em processadores 386/486/Pentium. O Linux roda em computadores Alpha da DEC, Sparcs da SUN, M68000 (semelhantes a Atari e Amiga), MIPS e PowerPCs. O Linux foi escrito inteiramente do nada, no h cdigo proprietrio em seu interior. O Linux est disponvel na forma de cdigo objeto, bem como em cdigo fonte, sendo distribudo nos termos da GNU General Public License.As licenas da maioria dos softwares so destinadas a retirar sua liberdade de compartilhar e alter-lo. Em comparao, a GNU General Public License se destina a garantir a sua liberdade de compartilhar e alterar software gratuito - para garantir que ele seja gratuito para todos os seus usurios. Quando falamos de software gratuito, estamos nos referindo liberdade e no ao preo. As General Public Licenses so destinadas a garantir que voc tenha a liberdade de distribuir cpias de software gratuito (e cobrar por esse servio, se quiser), que receba o cdigo-fonte ou possa obt-lo, se quiser, que possa mudar o software ou usar partes dele em novos programas gratuitos, e que saiba que pode fazer essas coisas.

2. HISTRIA DO LINUXO Kernel do Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Cincia da Computao da Universidade de Helsinki, Finlndia, com a ajuda de vrios programadores voluntrios atravs da Internet. Linus Torvalds iniciou o kernel como um projeto particular, inspirado em seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andy Tannenbaum. Ele se limitou a criar, em suas prprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix"). E depois de algum tempo de trabalho em seu projeto, sozinho, ele enviou a seguinte mensagem para comp.os.minix:Voc suspira por melhores dias do Minix-1.1, quando homens sero homens e escrevero seus prprios "device drivers" ? Voc est sem um bom projeto e esta morrendo por colocar as mos em um S.O. no qual voc possa modificar de acordo com suas necessidades ? Voc est achando frustrante quando tudo trabalha em Minix ? Chega de atravessar noites para obter programas que trabalhem correto ? Ento esta mensagem pode ser exatamente para voc. Como eu mencionei a um ms atrs, estou trabalhando em uma verso independente de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele est, finalmente, prximo do estgio em que poder ser utilizado (embora possa no ser o que voc esteja esperando), e eu estou disposto a colocar os fontes para ampla distribuio. Ele est na verso 0.02... contudo eu tive sucesso rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compresso, etc. nele.

No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira verso "oficial" do Linux, verso 0.02. Desde ento muitos programadores tm respondido ao seu chamado, e tm ajudado a fazer do Linux o Sistema Operacional que hoje.2

3. CONCEITOS BSICOS3.1 Distribuies do Linux Alinex (baseada em Debian) Arch Linux Big Linux Caixa Mgica CentOS (baseada no RedHat Linux) Damn Small Linux Debian Fedora Core (baseada no RedHat Linux) Foresight Linux Freespire Linux Gentoo Linux gNewSense (baseada no Ubuntu) GoboLinux Libertas Linex (baseada em Debian) Linspire Lycoris_Desktop/LX Kubuntu (Ubuntu com ambiente grfico KDE) Mandriva (Fuso do Mandrakelinux com Conectiva) Muriqui_Linux RedHat Linux Rxart Slackware Linux Sorcerer GNU/Linux Spinix SuSE TechLinux Ubuntu Linux DreamLinux (Baseada no Debian, Knoppix, e Morphix) Insigne GNU Linux (Baseada no Debian, Fedora) Vector Linux (Baseada no Slackware) Turbolinux Xubuntu (Ubuntu com ambiente grfico XFCE) Xandros

As distribuies em LiveCD rodam direto do cdrom. Arco-Debian Linux Big_Linux Caixa Mgica LiveCD CLive (baseada em Conectiva Linux) Debian-BR-CDD Dizinha Linux (baseada no Kurumin) GoblinX Litrix_Linux Kalango Linux (baseada no Kurumin) Kanotix (baseada em Knoppix) Knoppix (baseada em Debian Linux) Kurumin (baseada em Knoppix) Kurumin Games (Baseada no Kurumin) Poseidon Linux (baseada no Kurumin) Quantix3

Resulinux Sacix Slax (baseada em Slackware Linux) Ubuntu Linux (baseada em Debian Linux) DreamLinux (Baseada em Debian, Morphix e Knoppix) Famelix (Baseada em Debian e Knoppix) Ambiente similar ao Windows XP

3.2 Instalao Para instalar o Linux necessrio haver espao disponvel no disco rgido, o qual deve estar separado de outras reas que possuam outros sistemas operacionais (MS_DOS, OS/2, Windows 95, Windows XP, outras verses de Linux, etc...). A forma de separar estas reas dividindo o espao disponvel em reas distintas chamadas parties. Pode-se desejar instalar o Linux em um computador que no contenha nenhum sistema operacional instalado. Neste caso, pode-se usar o sistema de instalao Linux para criar as parties necessrias. Opcionalmente pode-se instalar Linux em um disco rgido que j contenha softwares instalados ou com dados de um sistema operacional distinto. Neste caso a criao de parties depende do sistema operacional j instalado. Particionamento H trs estratgias para recriar parties em um disco rgido: H espao livre no particionado. Uma partio sem uso est disponvel. H espao livre disponvel numa partio ativamente usada.

Partio de Swap Destinada para memria virtual. O tamanho da partio deve ser de, no mnimo igual quantidade de memria do equipamento. Partio Root Uma partio root ou raiz, ser montada como / (diretrio inicial) quando Linux inicia. A partio root necessita conter somente os arquivos necessrios carga do sistema e os arquivos de configurao. 50 a 80 Mb em mdia uma rea suficiente para esta partio.

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Esta partio conter a maior parte dos softwares que o Conectiva Red Hat Linux disponibiliza. Pode ter entre 200 a 500 Mb, dependendo de quantos pacotes se pretenda instalar. Partio /home Esta partio contm os diretrios dos usurios. Seu tamanho depende principalmente de quantos usurios utilizaro o sistema e do volume de dados que eles armazenem. As parties criadas podem ser dependendo do tipo de verso do Linux: / (root) /boot (arquivo de inicializao do s.o) /unix (Kernel do sistema operacional) /bin (executveis principais) /dev (devices, arquivos de entrada/sada) /etc (executveis de gerenciamento, mapas) /usr (linguagens, aplicativos) /usr/bin (outros executveis) /tmp (arquivos temporrios) /var (arquivos que mudam frequentemente) /home (diretrios de usurios) 3.2 Distribuio utilizada para a disciplina Red Hat Linux uma distribuio de Linux muito conhecida, lder do mercado nos EUA, criada e mantida pela Red Hat em 1994. Um grupo de programadores na Carolina do Norte decidiu tornar o Linux mais fcil para possibilitar s pessoas uma experincia mais tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits necessrios numa distribuio coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o novo sistema operacional. Esta distribuio porm tinha uma caracterstica distinta das demais. Em vez de ser uma cpia de um disco rgido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuio foi baseada no conceito de pacotes. Cada pacote fornece um pedao diferente de software, configurado, completamente testado e pronto para rodar. A distribuio Red Hat est atualmente voltada para mercado empresarial. No entanto, ela mantm a sua vertente comunitria atravs do projeto Fedora Core, que uma distribuio totalmente livre e gratuita desenvolvida comunitariamente e que serve de base para o Red Hat Enterprise Linux.

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4. COMANDOS BSICOS DO SISTEMA UNIXPrincipais comandos Comandos em Unix possuem algumas caractersticas particulares. Eles podem ser controlados por opes e devem ser digitados em letras minsculas. 1 - ls : Exibe informaes sobre arquivos nomeados e diretrios, usado para visualizar o contedo de um diretrio. Sintaxe: ls (diretrio)[opes] Quando executado sem qualquer parmetro, mostra o contedo do diretrio corrente.Assim, a linha de comando: $ ls mostra o contedo do diretrio corrente naquele momento.Como na maioria dos comandos UNIX, "ls" pode ser controlado por opes que comeam com um hfen (-). Tenha sempre o cuidado de deixar um espao antes do hfen. Uma opo bastante til -a (que vem do ingls 'all', tudo), e ir mostrar detalhes que voc nunca imaginou sobre o seu diretrio. Por exemplo: $ cd $ ls -a Digitando estes comandos em sequncia, o sistema vai para o seu home directory, atravs do comando cd e em seguida mostra o contedo do mesmo, que ser exibido da seguinte forma: . .. .bash_history .bacshrc .emacs .exrc .fvwmrc .xinitrc

Aqui, o ponto simples refere-se ao diretrio corrente, e o ponto duplo refere-se ao diretrio imediatamente acima dele. Mas o que so estes outros arquivos que se iniciam com um ponto? Eles so chamados arquivos escondidos. A colocao do ponto na frente de seus nomes os impede de serem mostrados durante um comando "ls" normal. Outra opo bastante utilizada -l (que vem do ingls "long"). Ela mosta informao extra sobre os arquivos . Assim, o comando: $ ls -l mostra, alm do contedo do diretrio, todas os detalhes sobre cada arquivo pertencente a ele. Por exemplo, suponha que voc tenha executado este comando e na tela apareceu algo assim:

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-rw-r--r--rw-r--r-drwxr-xr-x drwxr-xr-x

1 1 2 3

xyz xyz xyz xyz

users users users users

2321 14567 1024 1024

Mar 15 1994 Feb 3 1995 Apr 23 1995 Apr 30 1995

Fontmap file003 Programs bitmaps

Lendo da esquerda para direita, este primeiro caracter indica se o arquivo um diretrio ( d ) ou um arquivo comum (-). Em seguida temos as permisses de acesso ao arquivo, sendo as trs primeiras referentes ao proprietrio, as seguintes ao grupo e, por ltimo, aos demais usurios. A segunda coluna desta listagem mostra o nmero de links que o arquivo possui. A terceira coluna mostra o proprietrio do referido arquivo, neste caso, o usurio cujo user name "xyz". Na prxima coluna mostrado o grupo ao qual pertence o proprietrio do arquivo ( no exemplo temos o grupo users). Na quinta coluna temos o tamanho do arquivo em bytes. Por fim, na sexta e stima colunas, temos a data da ltima modificao feita no arquivo e o nome do mesmo, respectivamente. Vale lembrar que vrias opes podem ser usadas de forma composta. Por exemplo, podemos executar o comando: $ ls -la e este mostrar todos os detalhes que as opes -l e -a dispem. 2 - clear - Limpa tela. 3 - pwd : Exibe o diretrio corrente. Este comando utilizado para exibir o seu diretrio corrente no sistema de arquivos. 4 - cd : Muda o diretrio de trabalho corrente. Sintaxe : cd < diretrio > onde (diretrio) o nome do diretrio para o qual voc deseja mudar. O smbolo "." refere-se ao diretrio corrente e o smbolo ".." refere-se ao "diretrio-pai". Para mover para um "diretrio-pai", ou seja, um diretrio acima do que voc est, use o comando : cd .. ( Note o espao entre "cd" e ".." ) Voc tambm pode usar nomes-de-caminho (pathnames) como argumento para o comando cd. Por exemplo : cd /diretorio1/diretorio2 o posicionar diretamente em "diretrio2". O uso de "cd" sem nenhum argumento far com que voc retorne para o seu "home-directory" . 5 - mkdir : Cria usado para a criao de novos diretrios. Sintaxe : mkdir (diretrio 1) (diretrio 2) ...(diretrio n)

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onde (diretrio 1) at (diretrio n) so os diretrios a serem criados. As entradas padro em um diretrio (por exemplo, os arquivos ".", para o prprio diretrio, e ".." para o diretrio pai ) so criadas automaticamente. A criao de um diretrio requer permisso de escrita no diretrio pai. O identificador de proprietrio (owner id), e o identificador de grupo (group id) dos novos diretrios so configurados para os identificadores de proprietrio e de grupo do usurio efetivo, respectivamente. * Opes: -m (mode) Esta opo permite aos usurios especificar o modo a ser usado para os novos diretrios. -p Com esta opo, mkdir cria o nome do diretrio atravs da criao de todos os diretrios-pai no existentes primeiro. Exemplo: mkdir -p diretrio 1/diretrio 2/diretrio 3 cria a estrutura de subdiretrios "diretrio 1/diretrio 2/diretrio 3". 6 - rmdir : utilizado para apaga diretrios vazios. Sintaxe: rmdir (diretrio 1) (diretrio 2) ... (diretrio n) onde (diretrio 1) at (diretrio n) so os diretrios a serem apagados. O comando "rmdir" se recusa a apagar um diretrio inexistente, exibindo a mensagem: rmdir : (nome-do-diretrio) : No such file or directory Quando usar "rmdir", lembre-se que o seu diretrio de trabalho corrente no pode estar contido no(s) diretrio(s) a ser(em) apagado(s). Se voc tentar remover seu prprio diretrio corrente, ser exibida a seguinte mensagem: rmdir : . : Operation not permited Se o diretrio o qual voc deseja remover no estiver vazio, utilize o comando "cd" para acessar os arquivos dentro do diretrio, e ento remova estes arquivos utilizando o comando "rm". Opes do rmdir: -p

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Permite aos usurios remover o diretrio e seu diretrio pai, o qual se torna vazio. Uma mensagem ser exibida na sada padro informando se o caminho ("path") inteiro foi removido ou se parte do caminho persiste por algum motivo. -> CUIDADO : diretrios removidos com o comando "rmdir" no podem ser recuperados! 7 - cat : Oficialmente usado para concatenar arquivos. Tambm usado para exibir todo o contedo de um arquivo de uma s vez, sem pausa. Sintaxe: cat < arquivo1 > < arquivo2 >... < arquivo n >, onde (arquivo1) at (arquivo n) so os arquivos a serem mostrados. "cat" l cada arquivo em sequencia e exibe-o na sada padro. Deste modo , a linha de comando: cat < arquivo > exibir o arquivo em seu terminal; e a linha de comando : cat < arquivo1 > < arquivo2 > > < arquivo3 > concatenar "arquivo1" e "arquivo2", e escrever o resultado em . O smbolo ">", usado para redirecionar a sada para um arquivo, tem carter destrutivo; em outras palavras, o comando acima escrever por cima do contedo de < arquivo3 >. Se, ao invs disto, voc redirecionar com o smbolo ">>", a sada ser adicionada a , ao invs de escrever por cima de seu contedo. 8 - cp : Copia arquivos para um outro arquivo ou diretrio. Sintaxe: cp (arquivo1) (arquivo2) ... (arquivo n) (destino) onde (arquivo1) at (arquivo n) so os arquivos a serem copiados, e (destino) o arquivo ou o diretrio para onde os arquivos sero copiados. O(s) arquivo(s) fonte(s) e o (destino) no podem ter o mesmo nome. Se o arquivo-destino no existe, "cp" criar um arquivo com o nome especificado em . Se o arquivo-destino j existia antes e no for um diretrio, "cp" escrever o novo contedo por cima do antigo. Exemplo : $ cp -r temp temp1 Este comando copia todos os arquivos e subdiretrios dentro do diretrio temp para um novo diretrio temp1. Esta uma cpia recursiva, como designado pela opco -r. Se voc tentar copiar um diretrio sem utilizar esta opco, voc ver uma mensagem de erro. Ex: cp arquivo1 arquivo2 Arquivo1 o arquivo de entrada da operao de cpia, e o arquivo2 a sada produzida. Arquivo1 e arquivo2 devem ter nomes distintos; se tiverem o mesmo nome, ento ser emitida uma mensagem de diagnstico indicando que so identicos, e o arquivo no ser copiado sobre si mesmo. Se o arquivo2 j existia, seu contedo ser substitudo pelo contedo do arquivo1. Sintaxe: cp [-ipr] [arquivo ...] Parmetros:9

-i - Pede confirmao para cada arquivo a ser copiado. -p - Mantm na cpia as datas de modificao e permisses do arquivo original. -r - Copia recursivamente arquivos e diretrios. Neste caso destino deve se referir a um diretrio. Exemplo: cp -r ~/leonardo/html/ /www 9 - rm : Este comando utilizado para apagar arquivos. importante lembrar que quando os arquivos so apagados, no sistema Unix, impossvel recuper-los. Sintaxe: rm (arquivo 1) (arquivo 2) ... (arquivo n) onde (arquivo 1) at (arquivo n) so os arquivos a serem apagados. Se um arquivo no possuir permisso de escrita e a sada-padro for um terminal, todo o conjunto de permisses do arquivo ser exibido, seguido por um ponto de interrogao. um pedido de confirmao. Se a resposta comear com "y" ("yes" = sim), o arquivo ser apagado, caso contrrio ele ser mantido no sistema. Quando voc apaga um arquivo com o comando "rm", voc est apagando somente um link (ligao ou entrada) para um arquivo. Um arquivo somente ser apagado verdadeiramente do sistema quando ele no possuir mais nenhuma ligao para ele, isto , nenhum link referenciando-o. Geralmente, arquivos possuem somente um link, portanto o uso do comando "rm" ir apagar o(s) arquivo(s). No entanto, se um arquivo possuir muitos links, o uso de "rm" ir apagar somente uma ligao; neste caso, para apagar o arquivo, necessrio que voc apague todos os links para este arquivo. Voc pode verificar o nmero de links que um arquivo possui utilizando o comando ls, com a opo "-l". *Opes: -f Remove todos os arquivos (mesmo se estiverem com proteo de escrita) em um diretrio sem pedir confirmao do usurio. -i Esta opo pedir uma confirmao do usurio antes de apagar o(s) arquivo(s) especificado(s). -r Opco recursiva para remover um diretrio e todo o seu contedo, incluindo quaisquer subdiretrios e seus arquivos. -> CUIDADO : diretrios e seus contedos removidos com o comando "rm -r" no podem ser recuperados. 10 - mv : Move arquivos para um outro arquivo ou diretrio. O comando "mv" utilizado para mover arquivo(s) para outro arquivo ou diretrio. Este comando faz o equivalente a uma cpia seguida pela deleo do arquivo original. Pode ser usado para renomear arquivos. Sintaxe: mv (arquivo 1) (arquivo 2) ... (arquivo n) (destino)10

onde (arquivo 1) at (arquivo n) so os arquivos a serem movidos, e (destino) o arquivo ou o diretrio para onde os arquivos sero movidos. Se (destino) no for um diretrio, somente um arquivo dever ser especificado como fonte. Se for um diretrio, mais de um arquivo poder ser especificado. Se (destino) no existir, "mv" criar um arquivo com o nome especificado. Se (destino) existir e no for um diretrio, seu contedo ser apagado e o novo contedo ser escrito no lugar do antigo. Se (destino) for um diretrio, o(s) arquivo(s) ser(o) movido(s) para este diretrio. Os arquivos "fonte" e "destino" no precisam compartilhar o mesmo diretrio pai. *Opes: -i Com esta opo, "mv" ir perguntar a voc se permitido escrever por cima do contedo de um arquivo destino existente. Uma resposta "y" (yes = sim) significa que a operao poder ser executada. Qualquer outra resposta impedir que "mv" escreva por cima do contedo de um arquivo j existente. Exemplo: $ pwd /home/usurio1/temp $ ls teste $ mv teste ../temp1 $ ls ../temp1 teste Neste exemplo, o diretrio teste foi movido de temp para temp1 com o comando "mv". 11- file : Exibe o tipo de um arquivo. Alguns arquivos, tais como arquivos binrios e executveis, no podem ser visualizados na tela. O comando "file" pode ser til se voc no tem certeza sobre o tipo do arquivo. O uso do comando permitir a visualizao do tipo do arquivo. Exemplo : $file copyfile copyfile: ascii text

12 - vi - O comando chama o editor visual, que um editor de texto de tela cheia. Esse editor falto de alguns recursos e carece do resplendor disponvel nos ambientes DOS e IBM de grande porte, mas mesmo assim, o vi uma ferramenta til e poderosa. Comandos: k seta cima; j - seta baixo h seta esquerda f - seta direita ^ - inicio de linha $ - fim de linha w avana palavra 3w - avana 3 palavras b retorna palavra 3b - retorna palavra e fim da palavra fx - avana at caracter x Fx - retorna at caracter x ^d - desce tela ^u - sobe tela ^f - desce 1 tela ^d - sobe 1 tela H - topo da tela11

M - meio de linha XG - vai para linha x r substitui caracter :! comando shell u restaura arquivo Pesquisa: /cadeia - frente n repete mesmo sentido Xyy - coloca linha corrente + (x-1) linhas no buffer :set list - lista variveis do vi % - desloca o cursor para o parnteses ou chave que casa com a que est sob o cursor. :set all - mostra a setagem das variveis S substitui caracter e abre insero J junta linhas Cw - substitui word :q quit :next - prximo arquivo :x,y s/velho/novo/g - substitui string g todas as ocorrncias :x grava e sai Put - pe contedo no buffer :e! edio forada, aandona mudanas :wq - grava e sai Insero: i antes do cursor o linha abaixo A fim da linha Copiar um bloco de texto: * posiciona no incio do bloco; * d o comando: 10yy (10 linhas); * posiciona o cursor e pressiona p

L - fim da tela x - deleta caracter X - deleta caracter anterior :sh - shell U - restaura a linha ?cadeia - para trs N - repete sentido contrrio P - coloca buffer apos linha do cursor (at 26 buffers endereveis) :set (no) number - com ou sem numerao se linhas :set (no) sm - casamento de parenteses e chaves :set (no) ai - com ou sem auto-identitao R - substitui caracter (contnuo) dd - deleta linha (buffer) c$ - substitui at o final da linha :q! - saida forada :rewind - arquivo anterior x,y - linha e coluna :w - grava arquivo dx - deleta x linhas y,x - guarda no buffer x linhas apartir da linha do cursor. \ - help I - incio da linha O - linha acima

13 - more : Exibe o contedo de arquivos nomeados, fazendo pausas a cada tela cheia. Ele exibe um arquivo, uma tela cheia de cada vez, fazendo normalmente uma pausa aps cada tela cheia, quando exibe "--More-- " na parte de baixo da tela. Ao teclar-se (Enter), more ir exibir uma linha a mais; ele exibe outra tela cheia ao teclar-se o caracter "espao". O caracter "b" faz com que "more" exiba a tela anterior. O caracter "q" provoca a parada de execuo do comando more. Sintaxe: more (arquivo 1) (arquivo 2) ... (arquivo n) onde (arquivo 1) at (arquivo n) so os arquivos a serem exibidos.12

Um arquivo pode estar disponvel somente para o prprio usurio ou ser compartilhado com outros usurio. Quem decide o usurio que cria-o. Ao digitar-se o comando ls -l, todos os arquivos do diretrio corrente sero listados. Nota-se que na primeira coluna da esquerda para direita, teremos 10 caracteres. Estes caracteres so, em ordem: d, l, c, b - Se estiver setado, quer dizer que esse um diretrio / link / dispositivo caracterer / dispositivo bloco. r - Se estiver setado, quer dizer que o usurio pode ler o contedo do arquivo. w - Se estiver setado, quer dizer que o usurio pode escrever no arquivo. x - Se estiver setado, quer dizer que o usurio pode executar o arquivo. r - Se estiver setado, quer dizer que os integrantes do grupo o qual encontra-se o usurio podem ler o contedo do arquivo. w - Se estiver setado, quer dizer que os integrantes do grupo o qual encontrase o usurio podem escrever no arquivo. x - Se estiver setado, quer dizer que os integrantes do grupo o qual encontra-se o usurio podem executar o arquivo. r - Se estiver setado, quer dizer que os outros usurios podem ler o contedo do arquivo. w - Se estiver setado, quer dizer que os outros usurios podem escrever no arquivo. x - Se estiver setado, quer dizer que os outros usurios podem executar o arquivo. Ex: drwxrwxrwx No estar setado, significa que em vez de ter uma letra na coluna correspondente, teria um -. Ex: -rwxr--r-Este exemplo quer dizer que um arquivo, onde o usurio tem permisso de leitura, escrita e execuo do mesmo; onde o grupo s pode ler o arquivo, no podendo escrever e executar; e onde os outros usurio tambm s podem ler o arquivo, ficando sem a opo de escrever e executar o mesmo. O usurio pode mudar essas restries, usando o comando chmod, que ser explicado posteriormente. 19 - adduser - Cadastro de usurios. Comando vlido somente para o superusurio. 20 - passwd : Modifica a senha pessoal.

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21 - man : Exibe uma pgina do manual interno do Unix, para um dado comando ou ou recurso (isto , qualquer utilitrio do sistema que no seja comando, por exemplo, uma funo de biblioteca). como um "help" interno ao sistema. Sintaxe : man onde "comando" e o nome do comando ou recurso que se deseja obter a ajuda. Para garantir a segurana do sistema, o sistema Unix requer o uso de uma senha. Se voc achar que algum utilizou sua conta sem permisso, mude sua senha imediatamente. Algumas dicas para a escolha da senha: Escolha uma senha que voc possa lembrar sem a necessidade de escrever. A sua password deve ter ao menos seis caracteres e deve conter pelo menos um nmero. No use seu prprio nome ou suas iniciais. No use nomes de animais ou objetos relacionados a seu interesse. Se voc tem mais de uma conta, no use a mesma senha para todas as contas. O comando "passwd" utilizado para modificar a senha pessoal. A seguir esto os passos que acontecem quando "passwd" utilizado: $ passwd Changing password for (nome-do-usurio) Old password: New password: Retype new password: $ -> Quando o sistema pedir "Old Password:" , digite sua senha atual. Se nenhuma senha estiver associada a sua conta, o sistema ir omitir este prompt. Note que o sistema no mostra a senha que voc digita na tela. Isto previne que outros usurios descubram sua senha. -> Quando o sistema pedir "New Password:", digite sua nova senha. -> O ltimo prompt , "Retype new password", pede que voc digite a nova senha novamente. Se voc no digitar a senha da mesma maneira em que digitou da primeira vez, o sistema se recusa a modificar a senha e exibe a mensagem "Sorry". 22 - chgrp : Modifica o grupo de um arquivo ou diretrio. Sintaxe: chgrp [-f] [-h] [-R] gid nome-do-arquivo

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"chgrp" modifica o identificador de grupo ("group ID" , gid) dos arquivos passados como argumentos. "gid" pode ser um nmero decimal especificando o group id, ou um nome de grupo encontrado no arquivo "/etc/group". Voc deve ser o proprietrio do arquivo, ou o superusurio, para que possa utilizar este comando. Opes Sada -f Esta opo no reporta erros -h Se o arquivo for um link simblico, esta opo modifica o grupo do link simblico. Sem esta opo, o grupo do arquivo referenciado pelo link simblico modificado. -R Esta opo recursiva."chgrp" percorre o diretrio e os subdiretrios, modificando o GID medida em que prossegue.

23 - chown : Modifica o proprietrio de um arquivo ou diretrio. Sintaxe: chown [-fhR] (proprietrio) (nome-do-arquivo) O argumento "proprietrio" especifica o novo proprietrio do arquivo.Este argumento deve ser ou um nmero decimal especificando o userid do usurio ou um "login name" encontrado no arquivo "/etc/passwd". Somente o proprietrio do arquivo ( ou o super-usurio ) pode modificar o proprietrio deste arquivo. Opces Sada -f Esta opo no reporta erros. -h Se o arquivo for um link simblico, esta opo modifica o proprietrio do link simblico. Sem esta opo, o proprietrio do arquivo referenciado pelo link simblico modificado. -R Esta opo recursiva."chown" percorre o diretrio e os subdiretrios, modificando as propriedades medida em que prossegue. 24 - w - Esse comando lista os usurios que esto logados no sistema UNIX. A lista mostra o login, a hora em que foi o usurio logou-se, o aplicativo em que encontra-se e a quanto tempo, entre outras informaes. Ex: w

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25 - ps - A finalidade do comando ps reportar a situao de processos ativos no UNIX. O comando ps tem vrias opes. As opes -e e -f so de maior interesse para os desenvolvedores, j que reportam todas as informaes disponveis para todos os processos. Essas opes so especificadas como -ef, que produz oito colunas de informao, como segue (as principais): * Coluna UID: identifica a ID do dono do processo. A ID correspondente ao nome de conexo do usurio, como especificado em seu registro no etc/passwd. * Coluna PID: identifica o nmero de ID do processo. preciso conhecer esse nmero para tomar qualquer atitude com relao ao processo, como usar o comando kill. * Coluna PPID: identifica o pai do processo. * Coluna STIME: indica a hora em que o processo foi iniciado. * Coluna TTY: indica o terminal de controle associado ao processo, e podem conter o caracter ?, significando que o processo no tem um terminal de controle. * Coluna TIME: indica o tempo total de execuo que o processo acumulou desde quando foi comeado. * Coluna COMMAND: descreve o nome do processo, indicando qual comando que est sendo executado, bem como seus argumentos. Ex: ps -ef 26 - talk - Esse comando d a permisso de conversar com outro usurio por meio do teclado. O outro usurio necessariamente deve estar logado no sistema UNIX. Ex: talk @dinf.unicruz.tche.br Para sair, Ctrl-C. Exerccio: D um talk para seu vizinho. 27 Desligando Para desligar o Linux deve-se utilizar o comando shutdown. As formas mais comuns so: shutdown -h now ou init 0 shutdown -r now ou init 6 reinicializar o sistema. (coloca o sistema em halt) (reinicia o sistema)

O primeiro desativar todos os processos e servios e desligar a mquina, o segundo

28 Dicas Para mostrar as parties existentes utilizar o comando fdisk /dev/hd_nomedodiretrio Mount 172.27.1.50:/home/plopes /mnt/floppy t nfs Para corrigir erros no disco : e2fsck pncy /dev/hda6 A pasta /usr onde se instalam os aplicativos

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Bibliografia: Redes de Computadores. Das Lans Mans Wans s Redes ATM. 2a edio. Luiz Fernando Gomes Soares. Guido Lemos. Srgio Colcher. Editora Campus. Computes Networks. Third Edition. Andrew S. Tanembaum. Prentice Hall.4

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