apostila 002 - liderança e poder

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AULA II LIDERANÇA E PODER 1 Liderança Processo de influenciar as atividades de um grupo organizado na direção da realização de um objetivo”. (Rouch & Behling, 1984) “É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando a atingir aos objetivos identificados como sendo para bem comum”. (O monge e o Executivo: James C. Hunter) É o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para realização de um objetivo, em determinada situação”. (Hersey e Blanchard) “É como uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos” (Chiavenato). “È a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos” (Robbins). “Liderança é a realização de metas por meio da direção de colaboradores” (Maximiano). Robbins (2001, p.371) define liderança como “processo de influência pelo qual os indivíduos, com suas ações, facilitam o movimento de um grupo de pessoas rumo a metas comuns ou compartilhadas”. De acordo com Weil (2003, p.63), a definição de líder: “É todo o indivíduo que, graças à sua personalidade, dirige um grupo social, com participação espontânea dos seus membros”. Liderança x Administração Bennis (1996), in Calvacanti et al., esquematiza algumas dessas diferenças no seguinte quadro: Gerente Líder Administra Inova Prioriza sistemas e estruturas Prioriza as pessoas Tem uma visão de curto prazo Tem perspectiva de futuro Pergunta como e quando Pergunta o quê e por quê Exerce o controle Inspira confiança Aceita e mantém o status quo Desafia o status quo É o clássico bom soldado É a sua própria pessoa Faz certo as coisas (é eficiente) Faz coisa certa (é eficaz)

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AULA II – LIDERANÇA E PODER

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Liderança

“Processo de influenciar as atividades de um grupo organizado na direção da realização de um

objetivo”. (Rouch & Behling, 1984)

“É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando a atingir aos

objetivos identificados como sendo para bem comum”. (O monge e o Executivo: James C. Hunter)

“É o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para realização de

um objetivo, em determinada situação”. (Hersey e Blanchard)

“É como uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida pelo processo de

comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos” (Chiavenato).

“È a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos” (Robbins).

“Liderança é a realização de metas por meio da direção de colaboradores” (Maximiano).

Robbins (2001, p.371) define liderança como “processo de influência pelo qual os indivíduos, com

suas ações, facilitam o movimento de um grupo de pessoas rumo a metas comuns ou compartilhadas”.

De acordo com Weil (2003, p.63), a definição de líder: “É todo o indivíduo que, graças à sua

personalidade, dirige um grupo social, com participação espontânea dos seus membros”.

Liderança x Administração

Bennis (1996), in Calvacanti et al., esquematiza algumas dessas diferenças no seguinte quadro:

Gerente Líder

Administra Inova

Prioriza sistemas e estruturas Prioriza as pessoas

Tem uma visão de curto prazo Tem perspectiva de futuro

Pergunta como e quando Pergunta o quê e por quê

Exerce o controle Inspira confiança

Aceita e mantém o status quo Desafia o status quo

É o clássico bom soldado É a sua própria pessoa

Faz certo as coisas (é eficiente) Faz coisa certa (é eficaz)

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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A procura da liderança é intensa, não só nas empresas comerciais e industriais, mas em todos os

estratos da sociedade, manifestando-se na falta de administradores capazes no governo, na igreja, na

educação e em outras formas de organização. Esta falta não significa, necessariamente, ausência de

elementos, mas sim, ausência de pessoas capazes de desempenhar papéis de liderança com adequação e

eficácia.

Abordagens sobre Liderança

As diversas abordagens sobre liderança (adaptado)

Chiavenato – Administração geral e pública.

1. Teoria dos Traços de Liderança

Essa teoria descreve o líder como sendo aquele que possui características ou traços que o diferencia

dos não – líderes. Um traço é uma qualidade, uma característica que a pessoa possui.

Os traços mais comumente apontados pelas pesquisas foram:

- Traços físicos

- Traços intelectuais

- Traços sociais

- Traços relacionados com a tarefa.

Ela predominou até a década de 1940, mas não obteve sucesso. Além de restringir a liderança à quem

nascesse com os tais traços, ela apresentava quatro limitações (Robbins):

- Não há um traço universal de liderança.

- Os traços provêem melhor o comportamento em situações “fracas” que em situações “fortes”, ou seja, em

situações que exigem mais habilidade de liderar.

- As evidências são poucas claras quanto à separação de causa e efeito. Um exemplo disso seria o

questionamento se o líder é mais autoconfiante, ou o sucesso da liderança é que o torna mais autoconfiante.

- Os traços funcionam melhor para prever o surgimento da liderança do que para distinguir entre líderes

eficazes e ineficazes.

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Por conta dessas limitações, surgiram as teorias comportamentais.

2. Teorias Comportamentais

2.1 Estudos de Kurt Lewin - Estilos clássicos de liderança

Kurt Lewin orientou, na década de 1930, uma pesquisa que envolvia três grupos clássicos de crianças

submetidas a lideranças diferentes: autocrática, democrática e liberal (laissez-faire). A partir dessa pesquisa,

eles desenvolveram uma teoria que viria a se chamar Os Três de White e Lippitt ou Estilos Clássicos de

Liderança.

Aspectos AUTOCRÁTICA DEMOCRÁTICA LIBERAL

Tomada de

decisões

Apenas o líder decide e

fixa as diretrizes, sem

nenhuma participação

do grupo.

As diretrizes são

debatidas e decididas

pelo grupo, que é

estimulado e orientado

pelo líder.

Total liberdade ao

grupo para tomar

decisões, com mínima

intervenção do líder.

Programação dos

trabalhos

O líder dar as ordens e

determina providências

para a execução de

tarefas, sem explicá-las

ao grupo.

O líder aconselha e dá

orientação para que o

grupo esboce objetivos

e ações. As tarefas

ganham perspectivas

com os debates.

Participação limitada do

líder. Informações e

orientação são dadas

desde que solicitadas

em grupo.

Divisão de

trabalho

O líder determina a

tarefa a cada um e qual

o seu companheiro de

trabalho.

O grupo decide sobre a

divisão das tarefas e

cada membro tem

liberdade para escolher

os colegas.

A divisão das tarefas e a

escolha dos colegas são

do grupo. Nenhuma

participação do líder.

Comportamento

do líder

O líder é dominador e

pessoal nos elogios e

nas críticas ao grupo.

O líder é objetivo e

limita-se aos fatos nos

elogios ou críticas.

O líder atua somente

quando é solicitado.

Os três estilos de liderança (adaptado) Chiavenato - Administração geral e pública.

2.2 Estudos da Universidade de Michigan – Teoria Bidimensional

Contemporâneos dos estudos de Ohio, um grupo de pesquisadores de Michigan, liderados por Rensis

Likert, realizou pesquisas com objetivos similares. Eles queriam identificar que características da liderança

estariam ligadas com o desempenho eficaz. Dessa forma, chegaram, também, as duas dimensões do

comportamento da liderança: orientação para o funcionário e orientação para a produção.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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O líder com comportamento centrado nas preocupações com a tarefa, ou seja, orientado para a

tarefa, preocupa-se mais com essa (tarefa) do que com a equipe que a executa. Ele é classificado como sendo

um líder autocrático, direto e socialmente distante. É, portanto, uma liderança preocupada excessivamente

com o trabalho, com as metas e com os recursos disponíveis.

O líder que é centrado nas relações pessoais, ou seja, orientado para as pessoas/ relacionamentos,

acredita que o processo administrativo deve proporcionar um ambiente de trabalho em que as pessoas se

sintam confortáveis.

Classificados como democrático, consultor, participativo e preocupado com o funcionário, ele

procura compreender e ajudar os liderados.

Orientado para TAREFAS Orientado para PESSOAS

Planeja e define como o trabalho será feito.

Atribui as responsabilidades pela tarefa.

Define claramente os padrões de trabalho.

Busca meios de completar a tarefa.

Monitora os resultados de desempenho.

Focaliza a produtividade e a qualidade.

Preocupa-se com os métodos de trabalho.

Atua como apoio e retaguarda para as pessoas.

Procura ensinar e desenvolver as pessoas.

Mostra os objetivos de trabalho para as pessoas.

Desenvolve relações sociais com as pessoas.

Mostra confiança nas pessoas.

É sensitivo quanto às necessidades das pessoas.

Respeita os sentimentos das pessoas.

As diferenças entre liderança centrada nas tarefas e liderança centrada nas pessoas (adaptada) Chiavenato

Administração geral e pública.

2.3 Os quatros estilos de Likert

Likert ainda continuou a desenvolver seus estudos sobre liderança. Ele aprofundou conceito e

abordagem no entendimento desse tipo de comportamento. Era defensor da Gestão participativa, ou seja,

defendia que a gesta eficaz é fortemente orientada para subordinados, apoiando-se na comunicação para que

exista uma maior concentração de idéias e de objetivos.

Ele propôs quatro tipos de liderança baseados no estilo de autoridade do líder. Essa abordagem

ficou conhecida como os quatros estilos de Likert, Sistemas Gerenciais de Likert, ou Sistemas 4 de likert.

O Sistema 4 possui quatro variáveis: processo decisorial, sistema de comunicações, relacionamento

interpessoal e sistema de recompensas e punições. Os sistemas são:

- Autoritário-coercitivo: o líder decide o que há para fazer, quem, como e quando devem ser feito. É

encontrado em empresas com mão-de-obra intensiva e tecnologia rudimentar de pessoas com nível mais

baixo e mão-de-obra sem qualificação superior. Ex: construção.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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- Autoritário-benevolente: o líder toma as decisões, mas os subordinados têm alguma liberdade e

flexibilidade no desempenho das tarefas. Encontrado em empresas industriais com mão-de-obra e tecnologia

mais especializada e apurada, mas ainda com controle sobre o comportamento das pessoas. Ex: indústria,

linhas de montagem.

- Consultivo: o líder consulta os subordinados antes de estabelecer os objetivos e tomar as decisões. É

geralmente utilizado em empresas de serviços, como bancos e financeiras, e áreas administrativas das

empresas industriais mais organizadas.

- Participativo: existe um envolvimento total dos empregados na definição dos objetivos das decisões. É o

estilo recomendado por Likert, sendo, no entanto, ainda pouco encontrado na prática. É encontrado em

empresas de sofisticada tecnologia, de pessoal especializado e preparado desenvolvendo atividades

extremamente complexas. Ex: consultorias em administração e engenharia, propaganda.

3. Teorias situacionais/ contingenciais

Essas teorias vieram suprir a lacuna que as teorias comportamentais não conseguiram preencher.

Além de considerar o comportamento do líder, a situação deveria ser também considerada. As teorias são as

seguintes:

3.1 Teoria Caminho-meta ou Caminho-objetivo

Robert House desenvolveu essa teoria com base nos estudos de Universidade de Ohio e nas idéias da

teoria da expectativa. A principal idéia dessa teoria é a de que o líder será aceito pelos liderados como líder,

quando estes o virem como fonte de satisfação, imediata ou futura. Dessa forma, o líder deve auxiliar seus

liderados a alcançarem seus objetivos, orientando-os e apoiando-os para garantir que esses objetivos sejam

compatíveis com os objetivos organizacionais.

O comportamento do líder será motivacional se:

- Fizer com que sejam contingentes: satisfação das necessidades do liderado e seu desempenho eficaz.

- Proporcionar o apoio e a orientação necessários aos liderados.

House detalhou quatro comportamentos de liderança:

Líder diretivo: semelhante à “estrutura de iniciação” da Universidade de Ohio, este líder deixa claro o que

espera dos seus liderados, organiza e proporciona diretrizes claras e objetivas sobre como as tarefas deverão

ser realizadas.

Líder apoiador: semelhante à “consideração”, o líder apoiador é receptivo e sensível às necessidades dos

liderados.

Líder participativo: antes de tomar decisões, consulta seus liderados. É semelhante ao democrático-

consultivo da liderança clássica.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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Líder orientado para a conquista ou líder voltado para realização: estabelece desafios que são

desafiadores e espera que os liderados demonstrem seus desempenhos máximos.

House afirma que os lideres são flexíveis. Eles irão adequar o estilo de liderança de acordo com a situação.

São duas as classes ambientais propostas pelo autor: fatores contingenciais ambientais e fatores

contingenciais do subordinado. Observem a figura:

Robbins ressalta as seguintes colocações para a teoria:

- A liderança diretiva leva a uma maior satisfação quando as tarefas são ambíguas ou estressantes do que

quando são altamente estruturadas e planejadas.

- A liderança diretiva pode ser percebida como redundante por liderados com grande capacidade de

percepção ou com razoável experiência.

- A liderança apoiada leva a um melhor desempenho e satisfação quando os liderados realizam tarefas

estruturadas.

- Os liderados com centro de controle interno ficam mais satisfeitos com o estilo de liderança participativa.

3.2 Continuum de liderança de Schmidt Tannenbaum e Schmid (1958), através de um gráfico a que

chamaram continuum de padrões de liderança apresentaram uma abordagem contingencial da liderança com

bastante interesse. Os autores sugerem um conjunto alargado de comportamentos de liderança que o gestor

tem a possibilidade de escolher na relação com os subordinados. Cada tipo de comportamento está

relacionado com o grau de autoridade utilizado pelo líder e o grau de liberdade disponível para os

subordinados na tomada de decisões.

Fatores contingenciais Ambientais:

Estruturas de tarefas Sistema formal de

autoridade Grupo de trabalho

Comportamento do líder: Diretivo Apoiador Participativo Orientado para a conquista

Resultados: Desempenho

Satisfação

Fatores contingenciais dos

liderados Centro de controle

Experiência Capacidade percebida

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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3.3 Teoria da Liderança Situacional – Hersey e Blanchard

Segundo resenha de alguns autores, efetuada por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, "liderança é o

processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para a realização de um

objetivo, em determinada situação".

Necessita-se, então, de um método, pelo qual se consiga resultados predefinidos, com e através de

pessoas.

Hersey e Blanchard desenvolveram um modelo situacional de análise da liderança com ênfase nos

liderados, introduzindo uma variável muito importante, a maturidade dos subordinados. Segundo os autores

a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade dos subordinados.

Mas como se define maturidade?

Maturidade é a capacidade e a vontade das pessoas assumirem a responsabilidade pela orientação do

seu próprio comportamento, e divide-se em duas componentes: a maturidade no trabalho e a maturidade

psicológica.

Maturidade no trabalho refere-se à capacidade em termos de conhecimento e treino necessários para

desempenhar o trabalho, e é avaliada numa escala de quatro intervalos: 1. pouca maturidade; 2. alguma

maturidade; 3.bastante maturidade; 4.muita maturidade.

Maturidade psicológica refere-se ao querer ou à vontade, o que pressupõe autoconfiança e dedicação,

e é também avaliada numa escala de quatro intervalos: 1. raramente; 2. às vezes; 3. frequentemente; 4.

geralmente.

O nível de maturidade (no trabalho + psicológica) dos indivíduos pode assim assumir quatro estádios:

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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M1 pessoas que demonstram incapacidade para realizar as tarefas e ao mesmo tempo falta de vontade

para assumir responsabilidades;

M2 pessoas ainda com insuficiente capacidade de realização, mas algumas vezes demonstram

vontade; têm alguma motivação mas carecem de competências necessárias para a realização das tarefas de

um nível maior de responsabilidade;

M3 pessoas com bastante capacidade de realização mas com níveis de motivação por vezes instáveis,

nem sempre respondendo favoravelmente às solicitações do líder;

M4 pessoas com um elevado grau de capacidade de realização e competências e com muita vontade de

fazer o que lhe é solicitado.

Tendo em atenção os estádios de maturidade dos subordinados é possível definir quatro estilos

específicos de liderança:

E1 dirigir/determinar (alta orientação para a tarefa e baixo relacionamento) – O líder define os

papéis e informa os subordinados sobre as tarefas, quando e como executá-las, há, por isso, uma grande

ênfase no comportamento diretivo;

E2 persuadir/vender ( alta orientação para as tarefas e alto relacionamento com as pessoas) - O líder

fornece comportamento diretivo e de apoio aos subordinados para que as tarefas possam ser executadas

conforme ele as definiu e estruturou.

E3 participar/compartilhar (baixa ênfase na estruturação das tarefas e alto nível de relacionamento

com as pessoas) - O processo de decisão é partilhado, sendo o papel principal do líder, o de facilitador e

comunicador.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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E4 delegar (baixa ênfase na estruturação das tarefas e baixo nível de relacionamento com as pessoas)

- O líder dá escassa direção e apoio aos colaboradores. Este estilo só é adequado quando os colaboradores

são realmente capazes de desenvolverem o trabalho e têm elevados níveis de motivação para fazer o que

lhes é solicitado.

4. Abordagens emergentes da liderança (Teoria Neocarismáticas)

4.1 Liderança carismática

Essa teoria descreve o líder como sendo uma pessoa capaz de fazer com que os liderados lhe

atribuam capacidades heróicas ou extraordinárias de liderança.

São muitos os estudos existentes que tentam identificar características pessoais em lideres

carismáticos. O mais bem documentado identificou cinco. Nesse estudo, identificou-se que os lideres

carismáticos:

- Têm uma visão;

- Estão dispostos a correr riscos por essa visão;

- São sensíveis a limitações ambientais;

- São sensíveis as necessidades de seus liderados;

- Exibem comportamentos diferentes dos comuns.

Robbins descreve que os lideres carismáticos influenciam seus liderados por meio de um processo de

quatro etapas:

- O líder articula uma visão atrativa;

- O líder comunica suas expectativas e expressa sua confiança nos liderados de que vão conseguir

alcançá-la;

- O líder comunica, por meio de palavras e de ações, um novo sistema de valores. Oferece um exemplo

de comportamento aos liderados;

- Para demonstrar coragem e convicção em relação a sua visão, o líder submete-se auto-sacrifícios e se

engaja em comportamentos não convencionais.

4.2 Liderança transacional

O líder transacional é aquele que conduz ou motiva os liderados na direção das metas

preestabelecidas, esclarecendo papéis e exigências do trabalho. É o tipo de líder que consegue de seus

liderados, o desempenho esperado.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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Essa liderança é baseada na troca. Por isso seu nome: transacional (de transações, trocas). O

liderado apresenta seu desempenho, atinge os resultados, e em troca, o líder dispõe de benefícios.

4.3 Liderança transformacional

Na liderança transformacional, os liderados são inspirados a transcenderem seus próprios papéis,

causando um efeito profundo e um impacto maior na organização. Nesse tipo de liderança, os líderes

proporcionam atendimento personalizado e estímulo intelectual a seus liderados, além de possuírem carisma.

A liderança transformacional cria um vínculo bastante forte em termos de influência mútua, que

se propõe como uma ligação muito mais estável, onde líder e liderados aprendem juntos nas situações

diárias elevando um ao outro ao maior nível de motivação e moralidade.

Observe o quadro comparativo de líderes transacionais e transformacionais:

LIDER TRANSACIONAL LIDER TRANSFORMACIONAL

Recompensa contingente: negocia a troca de

recompensas por esforço, promete recompensas

pelo bom desempenho, reconhece as conquistas.

Carisma: oferece uma visão e o sentido da missão,

estimula o orgulho, ganha o respeito e a confiança.

Administração por exceção (ativa): procura e

observa desvios das regras e padrões, tomando as

atitudes corretivas necessárias.

Inspiração: comunica suas altas expectativas, utiliza

símbolos para focar os esforços e expressa propósito

importante de maneira simples.

Administração por exceção (passiva): intervém

apenas quando os padrões não são alcançados.

Estimulo intelectual: promove inteligência, a

racionalidade e a cuidadosa resolução dos problemas.

Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita

a tomada de decisões.

Consideração individualizada: dá atenção

personalizada, trata cada funcionário individualmente,

aconselha e orienta.

Características dos lideres transacionais e transformacionais (adaptada) Robbins – comportamento organizacional

QUESTÕES DE PROVA DA FCC

1. (FCC - 2012 - TRE SP - Analista judiciário psicologia) O líder orientado para as pessoas tende a apresentar os seguintes

comportamentos:

(A) enfatiza o cumprimento de prazos e busca sempre superar a concorrência para obter resultados superiores.

(B) esclarece as responsabilidades individuais; focaliza o trabalho do colaborador e do grupo e focaliza o cumprimento de metas.

(C) apoia os colaboradores; focaliza o próprio colaborador ou grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da

capacidade de trabalhar em equipe e é amigável.

(D) busca sempre superar desempenhos passados; focaliza a necessidade do cumprimento dos padrões de qualidade e cria

controles de supervisão sobre os trabalhos realizados por cada colaborador.

(E) identifica o que cada colaborador deve realizar no trabalho; atua com controles de qualidade bem estabelecidos promove foco

em resultados no grupo.

2. (FCC - 2012 - TRE SP - Analista judiciário psicologia) Segundo Hersey e Blanchard existem quatro estilos ou formas de

liderança. O Estilo 2 compreende

(A) alto nível de comportamentos orientados para a tarefa e baixo nível de relacionamento.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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(B) alto nível de comportamentos orientados simultaneamente para a tarefa e relacionamento.

(C) baixo nível de comportamentos orientados para a tarefa e baixo nível de relacionamento.

(D) alto nível de comportamentos orientados para a tarefa e alto nível de produção.

(E) baixo nível de comportamentos orientados para a tarefa e alto nível de relacionamento.

3. (FCC - 2012 - TRT - 11a- Região - AM - Analista judiciário área administrativa) Na concepção contemporânea da gestão de

pessoas em organizações de excelência, o exercício da liderança implica

(A) na capacidade de controlar o comportamento dos funcionários através de sistemas de vigilância digital.

(B) na disposição para ceder aos pedidos individuais de benefícios dos funcionários mais leais.

(C) no recrutamento de pessoas com a formação técnica adequada ao cumprimento dos objetivos estabelecidos previamente pelos

dirigentes.

(D) em mobilizar e comprometer os funcionários com as metas acordadas por todos para a organização.

(E) no treinamento intensivo dos funcionários para que realizem suas rotinas de trabalho.

4. (FCC - 2012 - TRE CE - Analista judiciário psicologia) O modelo de liderança situacional proposto por Hersey e Blanchard

considera não só o estilo do líder, mas inclui o conceito de maturidade do colaborador que é avaliada em termos do grau de

(A) desenvolvimento emocional e competências técnicas para fazer um bom trabalho.

(B) conhecimento e experiência para fazer um bom trabalho.

(C) capacidade e interesse para fazer um bom trabalho.

(D) relacionamento com pares e superiores e competências técnicas para fazer um bom trabalho.

(E) maturidade emocional e experiência para fazer um bom trabalho.

5. (FCC - 2010 – DPE SP - Agente de Defensoria – Administrador) Com relação às distinções entre liderança e capacidade

gerencial, considere as afirmativas abaixo.

I. Liderar envolve um processo de influência não-coercitiva decorrente da autoridade formal do cargo e, neste sentido, é distinto

de gerenciar.

II. Os gerentes tendem a adotar atitudes impessoais, às vezes até passivas, em relação às metas, enquanto os líderes têm uma

atitude pessoal e ativa em relação às metas.

III. Hoje o líder é o componente mais estratégico da organização, é o responsável pelo desenvolvimento de outras pessoas e pelo

sucesso da empresa.

IV. O bom gerenciamento traz ordem e consistência ao se projetar planos e acompanhar os seus resultados; liderança, em

comparação, é lidar com a mudança.

V. O gerente tem uma visão de longo prazo; o líder, perspectiva de curto prazo. O gerente faz as coisas certas; o líder faz as coisas

direito.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I e III.

(B) III, IV e V.

(C) I, II e IV.

(D) II e V.

(E) I, II, III e IV.

6. (FCC – 2009 – PGE RJ - Técnico Administrador) Sobre liderança situacional:

I. O líder é aquele que procura adequar a situação ao seu estilo de comando.

II. Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é limitada e sujeita ao controle pelos subordinados, que passam a

atuar num padrão autocrático.

III. Para um mesmo subordinado, o líder pode assumir diferentes padrões de liderança, conforme a situação envolvida.

IV. A Teoria de Liderança Situacional de Hersey e Blanchard propõe um modelo de liderança adequado para cada nível de

maturidade dos liderados, no qual o líder deve identificar em que nível se encontram os liderados para, então, optar por um dos

quatro estilos de liderança.

V. Um problema da Teoria de Liderança Situacional de Hersey e Blanchard é a ideia de que os subordinados “imaturos” devem

ser tratados com o “pulso forte”, pois esse tipo de comportamento por parte da liderança não estimularia o desenvolvimento dos

subordinados.

Nas questões de números 26 a 32 utilize a chave a seguir:

(A) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II.

(B) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V.

(C) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.

(D) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV.

(E) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V.

7. (FCC - 2009 – TJ AP - Analista Judiciário – Administração) Na Era Contemporânea o exercício de liderança dentro das

organizações deve ter como objetivo

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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(A) forçar as pessoas a seguirem as orientações da direção, mesmo que não haja aceitação explícita das diretrizes.

(B) criar uma ambiente de aceitação das diretrizes através de pressão, se necessário por meio de ameaças e incentivos materiais.

(C) propor as diretrizes da direção como sugestão aberta, sem qualquer tentativa de forçar ou pressionar sua aceitação pelos

funcionários.

(D) induzir os funcionários a “comprar” as metas da direção através de técnicas de marketing e de incentivos salariais.

(E) persuadir os funcionários, através do convencimento e de incentivos, a incorporar as diretrizes como suas próprias metas.

8. (FCC - 2011 – TRF 1ª - Analista Judiciário- Área Administrativa) Exercer a liderança numa organização é

(A) colocar os funcionários para trabalharem.

(B) obter dos funcionários os resultados acordados e esperados.

(C) fazer com que os funcionários façam algo que você está convencido que deva ser feito.

(D) fazer com que os funcionários tenham vontade de fazer algo que você está convencido que deva ser feito.

(E) manter funcionários que ajam e trabalhem como funcionários.

9. (FCC - 2010 – TRT 8ª - Analista Judiciário - Área Administrativa) As teorias sobre liderança apresentadas por autores

humanistas podem ser classificadas em três grupos:

(A) inteligência geral; interesses e atitudinais.

(B) contingenciais; reforço e motivacionais.

(C) traços de personalidade; estilos de liderança e situacionais.

(D) traços de caráter; contingenciais e aprendizagem.

(E) estilos de poder; sistêmicas e comportamentais.

10. (FCC - 2010 – TRT 8ª - Analista Judiciário - Área Administrativa) Um líder que conduz e orienta sua equipe, incentivando a

participação das pessoas e desenvolvendo comunicação espontânea, franca e cordial, é classificado como um líder com estilo de

liderança.

(A) liberal.

(B) autocrática.

(C) democrática.

(D) situacional.

(E) centralizadora.

11. (FCC - 2009 – TRT 3ª - Analista Judiciário – Estatística) Liderança é a

(A) autoridade legal necessária para o exercício eficiente da direção de uma organização.

(B) capacidade de imitar e até mesmo superar os comportamentos de outros de forma espontânea.

(C) capacidade de forçar alguém a fazer alguma coisa, mesmo que ela não o deseje.

(D) qualidade de propor mudanças na condução dos processos organizacionais sem forçar a sua aceitação pelos demais.

(E) capacidade de influência interpessoal exercida por meio da comunicação, visando a um objetivo específico.

12. (FCC - 2009 - INFRAERO - Analista Superior II Administrador) Com relação à distinção entre liderança e gerência, é correto

afirmar que a gerência

(A) se preocupa com o bom funcionamento da organização, enquanto a liderança se define pela busca da inovação e a mudança.

(B) atua sempre a partir de metas consensualmente estabelecidas, enquanto a liderança deve recorrer sempre a sua posição.

(C) está mais orientada para a realização das mudanças no presente, enquanto a liderança se afirma unicamente pela capacidade de

antecipação das tendências futuras e da montagem de cenários estratégicos.

(D) se orienta, em primeiro lugar, para a formação de novas identidades e metas organizacionais, enquanto a liderança se preocupa

em garantir bons resultados a partir dos recursos já existentes na organização.

(E) baseia seu poder no carisma, isto é, na rotinização do seu papel hierarquicamente superior, enquanto a liderança depende

exclusivamente do conhecimento técnico e administrativo.

13. (FCC - 2011 - INFRAERO - Arquiteto - Planejamento Físico de Aeroportos) A necessidade de considerar as mudanças que

ocorrem nos cenários, ou a cultura organizacional em um determinado momento, e as características dos liderados está

relacionada ao tipo de liderança

(A) Liberal.

(B) Situacional.

(C) Participativa.

(D) Autocrática.

(E) Democrática.

14. (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) O modelo de liderança em que, à medida que

aumenta a maturidade do seguidor, um líder deve adotar mais o comportamento orientado ao relacionamento e menos o orientado

à tarefa, é denominado de Liderança

AULA II – LIDERANÇA E PODER

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(A) de Resultados.

(B) Participativa.

(C) Diretiva.

(D) de Apoio.

(E) Situacional.

2.1. Gabarito Liderança - FCC

1C 2 B 3 D 4 C 5 E 6 E 7 E 8 D 9 C 10 C

11 E 12 A 13 B 14 E

EXERCÍCIOS SOBRE LIDERANÇA

1. Sobre a liderança, assinale como verdadeira ( V ) ou falsa ( F ) cada afirmativa.

( ) Liderança é o processo de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance de objetivos.

( ) Liderança é uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida através do processo de comunicação

humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos.

( ) Liderança é uma função das necessidades existentes em uma determinada situação e consiste em uma relação entre um

individuo e um grupo.

( ) Liderança é uma característica exclusiva das funções de chefia e decorre da estrutura formal da organização.

( ) Liderança é a capacidade de justificar legalmente o exercício do poder.

Assinale a alternativa que contém a seqüência CORRETA.

A) V, F, V,V , V. B) V, V, F, V, V. C) V, V, V, F, F. D) F, V, V, F, F. E) V, V, V, F, V.

2. Sobre estilos de liderança, assinale como verdadeira ( V ) ou falsa ( F ) cada afirmativa.

( ) O modelo autocrático de liderança caracteriza-se pela centralização das decisões na cúpula da organização.

( ) O modelo autocrático de liderança caracteriza-se pela valorização do processo representativo.

( ) O modelo democrático de liderança caracteriza-se pela participação dos empregados no processo de tomada de decisões.

( ) No modelo autocrático de liderança, as comunicações verticais descendentes prevalecem sobre as ascendentes.

( ) O modelo autocrático de liderança enfatiza a confiança mútua, a participação e o envolvimento do grupo.

Escolha a alternativa que contém a seqüência CORRETA.

A) V, F, V, V, F. B) V, V, F, V, V. C) V, V, V, F, F. D) F, V, V, F, F. E) V, V, V, F, V.

3. Assinale a alternativa que apresenta o poder que não é base do poder social no comportamento interpessoal.

(A) legítimo

(B) coercitivo

(C) constitucional

(D) de informação

(E) referente

4. A respeito de uma equipe de trabalho em que o coordenador delega responsabilidades, compartilha as decisões e encoraja a

participação dos demais membros da equipe, é correto afirmar que o coordenador adota um estilo de liderança diretivo.

5. Em organizações, a liderança é um fenômeno que só ocorre quando o líder recebe a designação formal para um cargo de chefia.

6. Na elaboração de um trabalho em equipe, é recomendável que o líder tenha características autocráticas, ou seja, que estimule a

participação e compartilhe a autoridade.

7. De acordo com as teorias contingenciais, não existe um modo ideal de se liderar em todas as situações, ou seja, o melhor estilo

de se liderar depende da situação encontrada.

8. O líder transacional difere do líder transformacional por fornecer, entre outras coisas, visão e sentido de missão, além de

expressar propósitos importantes e dar atenção pessoal aos empregados.

9. Não existe um modo ideal de se liderar em todas as situações, ou seja, o melhor estilo de se liderar depende da situação

encontrada.

10. O estilo de liderança autocrático é caracterizado pela tomada de decisão pelo grupo, com participação mínima do líder e

liberdade aos indivíduos.

11. Um estilo de decisão conceituado como laissez-faire caracteriza-se pelas atitudes mais positivas em relação aos integrantes, ou

seja, solicita dos funcionários as suas opiniões acerca de uma tomada de decisão.

Acerca das noções de liderança, julgue os próximos itens.

12. A liderança orientada para a tarefa é o estilo de liderança em que se concentra a atenção no desempenho do funcionário, cobra-

se e avalia-se o desempenho dos subordinados, insiste-se no cumprimento de prazos estabelecidos e estabelecem-se claramente as

responsabilidades dos membros da equipe.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

14

13. Os seguintes fatores conduzem a liderança situacional: características do líder e dos empregados, clima organizacional,

natureza da tarefa a ser executada e pressões sobre o grupo de trabalho.

14. Metas eficazes necessitam não apenas serem compreendidas, como também aceitas.

15. Liderança é o processo de influenciar e apoiar outras pessoas para que elas trabalhem entusiasticamente para a obtenção de

determinados objetivos.

16. (FCC) As teorias sobre liderança apresentadas por autores humanistas podem ser classificadas por três grupos

a) a inteligência geral, interesses e atitudinais.

b) contingências, reforço e motivacionais.

c) traços de personalidade, estilos de liderança e situacionais.

d) traços de caráter, contingenciais e aprendizagem.

e) estilos de poder, sistêmicas e comportamentais.

17. (FGV – BADESC 2010) Com relação à liderança situacional, analise as afirmativas a seguir.

I. A maturidade dos liderados é medida pelo componente maturidade psicológica.

II. A maturidade dos liderados é medida pelo componente maturidade para o trabalho.

III. A liderança bem-sucedida só pode ser alcançada por meio de um estilo adequado a cada situação.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente a afirmativa III estiver correta.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

18. (CESPE FUB 2008) O líder democrático, na programação dos trabalhos, tem participação limitada nos debates, apenas

apresenta alternativas ao grupo e se coloca à disposição para retirar possíveis dúvidas.

19. (CESPE FUB 2008) O líder autocrático, na divisão de tarefas, determina quem vai executar cada tarefa e quem será seu

companheiro de trabalho.

20. (FGV SENADO 2008) Certo tipo de liderança cria entre os membros do grupo mais hostilidade e rivalidade, maior

identificação com o líder do que com o grupo, ansiedade em relação ao futuro, agressões aos outros, criação de bodes expiatórios,

superdependência e submissão ao líder e inflexibilidade de comportamento. Essa liderança é do tipo:

(A) liberal.

(B) situacional.

(C) autocrática.

(D) carismática.

(E) democrática.

21. (FUNIVERSA MTUR – 2010) Segundo Likert, assinale a alternativa que apresenta uma característica de um gerente com

estilo de liderança autoritário coercitivo.

a) Criação de ambiente de completa confiança, em que os subordinados sentem-se livres para agir, com ideias de uso construtivo.

b) Criação de ambiente de desconfiança dos subordinados, com decisões centralizadas no topo da organização, pouca

comunicação e ênfase nas punições.

c) Criação de clima de confiança condescendente, com poucas comunicações, algumas decisões descentralizadas, pouca interação

pessoal e presença de castigos potenciais.

d) Estímulo ao envolvimento grupal e à responsabilidade pessoal em todos os níveis.

e) Estímulo a recompensas sociais e poucas punições aplicadas.

22. (TRT) Segundo Chiavenato a Teoria das Relações Humanas constatou a influência da liderança sobre o comportamento das

pessoas. Existem três principais teorias sobre a liderança:

( ) Traços da personalidade. Segundo esta teoria, já desacreditada, o líder possuiria características marcantes de personalidade

que o qualificariam para a função. Estilos de liderança. Esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e

liberal. Situações de liderança. Nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para

cada um dos membros da sua equipe.

23. (FUNIVERSA - 2011 - EMBRATUR – Administrador) A liderança manifesta-se na realização de metas por meio da direção

de colaboradores. Várias diferenças podem ser mencionadas entre a autoridade formal e a liderança. Assinale, entre as

características a seguir, a que corresponde à liderança.

a) É temporária para a pessoa que desempenha a função.

b) Sua área de influência é tanto maior quanto maior for o número de pessoas que a seguem.

c) Constitui atributo singular.

d) Fundamenta-se em normas aceitas de comum acordo.

e) Possibilita forçar o cumprimento das regras aceitas para a convivência.

AULA II – LIDERANÇA E PODER

15

24. (CESPE – ANALISTA TER/ES – 2011) Julgue os itens a seguir, referentes a relações humanas e interpessoais.

( ) Os líderes informais influenciam o ambiente de trabalho em menor grau do que os líderes formalmente designados.

25. (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) Exercer a liderança numa organização é

a) colocar os funcionários para trabalharem.

b) obter dos funcionários os resultados acordados e esperados.

c) fazer com que os funcionários façam algo que você está convencido que deva ser feito.

d) fazer com que os funcionários tenham vontade de fazer algo que você está convencido que deva ser feito.

e) manter funcionários que ajam e trabalhem como funcionários.

(CESPE/Unb – EBC – Administrativa/2011) A administração de recursos humanos está relacionada a todas as funções do

processo administrativo, referindo-se a políticas e práticas necessárias para se administrar o trabalho das pessoas. A esse respeito,

julgue os itens a seguir.

26. Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, dirigir seu comportamento em direção ao alcance de objetivos e metas,

podendo ser orientada para pessoas e também para tarefas.

27. A teoria dos dois fatores, de Herzberg, pode ser representada por meio de uma pirâmide constituída de dois tipos de

necessidade das pessoas: uma básica, a necessidade de segurança; e outra, mais complexa e difícil de ser Atingida, a necessidade

de autorrealização.

28. Em uma organização, existem, basicamente, três estilos de liderança: o autocrático, voltado para o líder; o democrático,

voltado para o líder e o subordinado; e o liberal, voltado para o subordinado.

1. C 2. A 3. C 4. E 5. E 6. E 7. C 8. E 9. C 10. E

11. E 12. C 13. C 14. C 15. C 16. C 17. E 18. E 19. C 20. C

21. B 22. C 23. B 24. E 25. D 26. C 27. E 28.C