apoio ao empreendedorismo, … ações de suporte à criação de redes devem identificar as...

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1 GUIÃO DA TIPOLOGIA 7.6./8.7.6./9.7.6. APOIO AO EMPREENDEDORISMO, ASSOCIATIVISMO E CRIAÇÃO DE REDES EMPRESARIAIS DE ATIVIDADES ECONÓMICAS GERIDAS POR MULHERES Outubro/2012

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1

GUIO DA TIPOLOGIA 7.6./8.7.6./9.7.6.

APOIO AO EMPREENDEDORISMO, ASSOCIATIVISMO E CRIAO DE REDES EMPRESARIAIS DE ATIVIDADES ECONMICAS GERIDAS POR MULHERES

Outubro/2012

2

NDICE

Introduo 3

PARTE I - Submisso de Candidaturas 5

1) Enquadramento da Tipologia 5

2) Apresentao de Candidaturas 9

3) Custos Elegveis 14

4) Procedimentos aps a Submisso das Candidaturas 22

5) Recomendaes

PARTE II Execuo dos Projetos

1) Procedimentos aps a deciso de aprovao

22

25

25

2) Formalizao de pedidos de alterao 26

3) Procedimentos de validao da despesa 27

4) Procedimentos para atribuio do Prmio ao Arranque 29

Anexo I Apresentao de Despesa

Anexo II Minuta do Termo de Responsabilidade (a celebrar entre a Entidade e a Mulher Empresria)

31

46

Anexo III Minuta do Pedido de Pagamento ao Apoio ao Arranque 47

3

INTRODUO

Caras e caros utilizadores,

A Comisso para a Cidadania e Igualdade de Gnero (CIG), atravs de um Contrato de Delegao de

Competncias do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), tem responsabilidade pela gesto

tcnica, administrativa e financeira das seguintes tipologias enquadradas pelo Eixos 7, 8 e 9 do POPH:

7.2/8.7.2./9.7.2. - Planos para a Igualdade;

7.3/8.7.3./9.7.3. - Apoio tcnico e financeiro s Organizaes No Governamentais;

7.4/8.7.4./9.7.4.- Apoio a projetos de formao para pblicos estratgicos;

7.6/8.7.6./9.7.6.- Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criao de redes empresariais de atividades econmicas geridas por mulheres;

7.7/8.7.7./9.7.7 Projetos de interveno no combate Violncia de Gnero

Tais tipologias permitem a entidades vrias beneficiarem de fundos comunitrios para implementarem

projetos nas reas identificadas como prioritrias no mbito dos Planos Nacionais de poltica nas reas da

Cidadania, Igualdade de Gnero e No Discriminao, Combate Violncia Domstica e Combate ao Trfico

de Seres Humanos, nomeadamente:

Promover a Igualdade de Gnero no mercado de trabalho, na conciliao entre a vida familiar, pessoal e

profissional e na tomada de deciso;

Aprofundar o conhecimento sobre Igualdade de Gnero;

Reforar o papel da sociedade civil como agente estruturante para a Igualdade de Gnero;

Difundir os valores da Igualdade de Gnero atravs da Educao e da Informao;

Prevenir a Violncia de Gnero, incluindo a violncia domstica, o trfico de seres humanos e a

mutilao genital feminina.

4

O presente Guio pretende transmitir informao til e facilitadora de procedimentos, no mbito da Tipologia de Interveno 7.6./8.7.6./9.7.6. Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criao de redes empresariais de atividades econmicas geridas por mulheres- do Eixo 7/8/9 Igualdade de Gnero do POPH (Programa Operacional Potencial Humano), nos termos do respetivo Regulamento Especfico.

O Guio est dividido em 2 partes. A primeira, sob o ttulo Submisso de Candidaturas, tem por objetivo

prestar esclarecimentos sobre as regras, princpios e procedimentos a que devem obedecer as entidades que

pretendem apresentar candidatura a projetos no mbito da Tipologia de Interveno 7.6. Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criao de redes empresariais de atividades econmicas geridas por

mulheres. A segunda parte, sob o ttulo execuo de projetos, tem por objetivo prestar esclarecimentos

sobre as regras, princpios e procedimentos a que devem obedecer as entidades com projetos aprovados no

mbito desta mesma Tipologia de Interveno. Este Guio contm, ainda, anexos com informao adicional.

Nota: A informao contida neste Guio resulta da sensibilidade deste organismo face a questes

suscetveis de levantar dvidas junto das entidades. Outras questes ou pedidos de esclarecimento podero

ser colocados atravs dos seguintes contactos:

e-mail: [email protected]

Tel: 21 798 30 00 (horrio de atendimento de segunda-feira a sexta-feira, das 10h00 s12h30)

mailto:[email protected]

5

PARTE I SUBMISSO DE CANDIDATURAS

1) ENQUADRAMENTO DA TIPOLOGIA

Esta tipologia tem como objetivo promover estratgias de apoio ao empreendedorismo das mulheres e

incentivar o associativismo e a criao de redes, favorecendo o auto emprego, a capacidade empresarial e a

qualidade da sua participao na vida ativa.

Dirige-se a Associaes de Mulheres Empresrias, Associaes Comerciais e ou Agncias e Sociedades de

Desenvolvimento Regional sem fins lucrativos, Cooperativas e outras entidades de economia social desde

que desenvolvam projetos relacionados com as respetivas reas de atividade.

So destinatrias das aes desenvolvidas no mbito da presente Tipologia de Interveno mulheres, que

pretendam criar o prprio emprego, independentemente da sua situao face ao emprego.

A presente tipologia composta por 2 fases distintas de candidaturas (formao e consultoria). Em abertura

de concurso, submetida apenas a candidatura s aes de formao, atravs de Formulrio F1 no Sistema

Integrado de Informao do Fundo Social Europeu (SIIFSE). No entanto, na apresentao da candidatura a

esta fase, deve a entidade explicitar a globalidade do projeto, i.e., registar os dados referentes a esta

fase, da formao, mas fazer meno expressa s aes de consultoria a desenvolver (no descritivo do

projeto), indicando a estratgia para promover a continuidade do seu projeto, uma vez que esta tipologia no

se destina exclusivamente a aes de formao, conforme expresso nos objetivos.

Aps terminar a fase de formao, as entidades devero submeter o pedido de Saldo Final desse projeto e

no prazo mximo de 60 dias, submeter em SIIFSE (Formulrio F14), a candidatura/projeto fase de

consultoria, para dar o devido seguimento ao projeto como um todo (formao e consultoria).

6

1.1. mbito territorial

A presente tipologia de interveno aplicvel s aes realizadas no territrio de Portugal continental.

Conforme o n 1 do Artigo 2 do Despacho n. 15607/2009 de 9 de julho, alterado pelo Despacho n.

17245/2009 de 27 de julho, que aprovou o Regulamento Especfico da Tipologia 7.6., as candidaturas

devero ser apresentadas por regio, que correspondem aos seguintes eixos:

Eixo 7 Convergncia (inclui as regies do Norte, do Centro e do Alentejo) 1

Eixo 8 Regio do Algarve

Eixo 9 Regio de Lisboa

Ainda de acordo com o n 2 do mesmo Artigo, a elegibilidade geogrfica determinada em funo da localizao do projeto.

1.2 Regulamentao especfica

O Despacho n. 15607/2009 de 9 de julho, alterado pelo Despacho n. 17245/2009 de 27 de julho, que

aprova o Regulamento Especifico da Tipologia de Interveno 7.6. Apoio ao empreendedorismo,

associativismo e criao de redes empresariais de atividades econmicas geridas por mulheres.

1.3 Objetivos

De acordo com o Artigo 3 do Regulamento Especfico da Tipologia 7.6. constituem objetivos da presente

Tipologia de Interveno:

Promover estratgias de apoio ao empreendedorismo das mulheres e incentivar o associativismo e a

criao de redes, favorecendo o auto emprego, a capacidade empresarial e a qualidade da sua

participao na vida ativa.

1.4 Destinatrias

So destinatrias das aes desenvolvidas no mbito da presente Tipologia de Interveno mulheres, que pretendam criar o prprio emprego, independentemente da sua situao face ao emprego.

1 Caso se pretenda realizar o projeto em mais do que uma regio, necessrio apresentar uma candidatura para cada Regio.

7

1.5 Entidades beneficirias

De acordo com o artigo 8. do Despacho n 15607/2009 de 9 de julho, so entidades beneficirias da

presente Tipologia de Interveno

- Associaes de Mulheres Empresrias;

- Associaes Empresariais, Comerciais e ou Industriais,

- Agncias e Sociedades de Desenvolvimento Regional sem fins lucrativos,

- Cooperativas e outras entidades de economia social2

As entidades beneficirias devem reunir, desde a data de apresentao da candidatura, os requisitos

exigidos no artigo 17. do Decreto Regulamentar n. 84 -A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelo Decreto

Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro.

, desde que desenvolvam projetos relacionados

com as respetivas reas de atividade.

1.6 Aes elegveis

De acordo com o n. 1 do artigo 4. do Despacho n. 17245/2009 de 27 de julho que altera o Despacho n.

15607/2009 de 9 de julho que aprovou o Regulamento Especfico da tipologia, so elegveis na presente

tipologia de interveno as seguintes aes integradas:

a) Aes de formao nos domnios da Igualdade de Gnero, da Gesto, das Relaes Interpessoais, da Liderana e Tecnologias de Informao e Comunicao e aes de tutoria/consultoria com vista ao desenvolvimento de um plano de negcio e atribuio de prmio de

arranque para as empresas;

b) Aes de suporte criao de redes interempresas que facilitem o acesso informao e

divulgao, preferencialmente por via eletrnica, sobre formao, mercados, oportunidades de

financiamento e negcio, bem como outras matrias relevantes.

2 Consideram-se entidades de economia social as cooperativas, mutualidades e instituies com finalidade social, nomeadamente as instituies particulares de solidariedade social, as misericrdias e as associaes de desenvolvimento local.

8

1.7. Organizao das Aes

A durao das aes de formao deve estar compreendida entre 132 horas e 194 horas, devendo obrigatoriamente estruturar-se de acordo com as seguintes componentes e respetivas cargas horrias, conforme definido do n. 1 do artigo 5. do Despacho n. 17245/2009 de 27 de julho que altera o Despacho

n. 15607/2009 de 9 de julho que aprovou o Regulamento Especfico da tipologia:

a) Igualdade de Gnero, com a durao entre 18 horas e 24 horas;

b) Gesto, com durao compreendida entre as 60 e as 90 horas;

c) Relaes interpessoais/liderana, com a durao entre 36 horas e 42 horas;

d) Tecnologias da informao e da comunicao, com durao compreendida entre as 18 horas e as

38 horas.

A durao das aes de tutoria/consultoria, previstas na alnea a) do n. 1 do artigo 4.do citado Despacho, incluindo o desenvolvimento do plano de negcio, no pode exceder as 80 horas por empresa, das quais

um tero so realizadas aps a constituio da empresa, de acordo com o ponto 2 do artigo 5 do mesmo

Despacho.

As aes de suporte criao de redes devem identificar as empresas de mulheres pertencentes s redes e

o contributo da rede para a sustentabilidade da iniciativa.

1.8. Durao dos projetos

De acordo com artigo 7. do despacho n. 15607/2009 de 9 de julho, o acesso ao financiamento

concretizado atravs de candidatura com a durao mxima de 36 meses (salvo orientao emitida em aviso

de abertura de concurso), para as fases formao e consultoria.

Apesar das candidaturas serem apresentadas em dois momentos formao e consultoria, com datas

adstritas a cada uma das fases, a data de incio da ao de formao e a data de fim da ltima atividade da

candidatura da fase da consultoria, so as datas a ter em considerao para efeitos de limite temporal do

projeto, no podendo, em caso algum, exceder o tempo indicado. De sublinhar que, aquando da submisso de candidatura fase de formao, as datas indicadas no SIIFSE so unicamente referentes s aes

formativas.

9

2) APRESENTAO DE CANDIDATURAS

2.1 Requisitos de acesso ao financiamento

As entidades beneficirias devem reunir, data de apresentao da candidatura, nomeadamente os seguintes requisitos (Artigo 17. do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelo

Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro3

a)

):

b) Disporem de contabilidade organizada segundo o plano oficial de contabilidade (POC) aplicvel;

Encontrarem-se regularmente constitudas e devidamente registadas;

c) Terem a situao regularizada em matria de impostos e de contribuies para a Segurana Social;

d) Terem a situao regularizada em matria de restituies no mbito dos financiamentos do Fundo

Social Europeu (FSE).

2.2 Documentos de apoio submisso de candidaturas

Manual de Utilizador do POPH Formulrio de candidatura s aes formativas;

Regulamento especfico da Tipologia 7.6;

Grelha de anlise da candidatura;

Referencial de Formao em Igualdade de Gnero (12 Horas + 6 Horas);

Referencial de Plano de negcios;

Planos Nacionais (IV Plano Nacional para a Igualdade, Gnero, Cidadania e No

Discriminao);

IV Plano Nacional para a Igualdade, Gnero, Cidadania e No Discriminao;

IV Plano Nacional Contra a Violncia Domstica;

II Plano Nacional Contra o Trfico de Seres Humanos.

(Documentos disponveis nos seguintes stios internet: www.poph.qren.pt/ e/ou http://www.cig.gov.pt/)

3 Houve ainda alteraes prvias ao Decreto Regulamentar n 84-A/2007: Declarao de Retificao n 3/2008, DR n 21, I Srie, de 30 de janeiro; Declarao de Retificao n 5-A/2008, DR n 28, I Srie, de 08 de fevereiro; e Decreto Regulamentar n 13/2008, DR n 116, I Srie, de 18 de junho.

http://www.poph.qren.pt/http://www.cig.gov.pt/)12

10

2.3 Enquadramento da fase de consultoria

Na presente tipologia, obrigatria a submisso de candidatura fase de consultoria, decorrente da

candidatura aprovada no mbito das aes de formao, aps o final dessas aes, isto , aps terminar a

fase de formao, devero submeter o pedido de Saldo Final no SIIFSE desse projeto, e de imediato,

submeter, via Formulrio F14, candidatura/projeto fase de consultoria, para dar o devido seguimento ao

projeto como um todo (formao + consultoria)

Para esta fase devem ser ainda consideradas as seguintes questes:

a) Auxlios de Estado

No caso da constituio da empresa, quando seja atribudo um prmio de arranque, o apoio pblico

concedido est abrangido pelo regime de auxlios de minimis, pelo que este OI deve comunicar o

registo de apoios a conceder ao IFDR (Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P.),

informando posteriormente, via e-mail a entidade do relatrio emitido.

b) Prmio ao arranque da empresa

De acordo com o n 2 do artigo 16. do Despacho n 17245/2009 de 27 de julho que altera o Despacho

n 15607/2009 de 9 de julho, o prmio ao arranque da empresa corresponde a 12 vezes o valor

fixado para o indexante dos apoios sociais (12xIAS), institudo pela Lei n. 53 - B/2006, de 29 de

dezembro, sendo este prmio atribudo a cada empresria que constitua negcio no mbito do projeto

desta tipologia.

c) Criao de redes

O limite dos apoios concedidos para criao de redes corresponde a 500,00 por empresa (n 3 do

artigo 16. do Despacho anteriormente citado).

As aes de suporte criao de redes contemplam equipamentos e ferramentas informticas,

designadamente software de apoio gesto ou de informao e contedo da informao partilhada

entre as empresas envolvidas na rede:

11

2.4. Algumas consideraes acerca da matriz referencial de anlise

Diagnstico de Necessidades

, igualmente, determinado como critrio para a apreciao das candidaturas no mbito do QREN, de

acordo com o disposto na alnea a) no n 1 do artigo 27 do Decreto Regulamentar n 84-A/2007, de 10

de dezembro que na apreciao das candidaturas so considerados os seguintes critrios, sem

prejuzo de outros que venham a ser adotados pelas autoridades de gesto e aprovados pela comisso

de acompanhamento do programa: a) Relevncia estratgica das aes propostas, em termos

nacionais, regionais ou sectoriais (). Desta forma, o diagnstico de necessidades apresentado pelas

entidades beneficirias deve fazer constar uma anlise regional, que caracterize a zona geogrfica de

interveno de cada projeto.

Carga Horria/Referenciais de Formao

Para a conceo dos contedos programticos, as entidades devero, obrigatoriamente, respeitar os

mdulos e a carga horria mnima e mxima prevista no n. 1 do artigo 5 do Despacho n 17245/2009

de 27 de julho.

Para a componente Igualdade de Gnero foi disponibilizado no sitio de internet : www.poph.qren.pt/ e/ou

http://www.cig.gov.pt/ o referencial de formao referente componente de 12 horas+6 horas (18 horas),

podendo ser acrescido at ao limite mximo de 24 horas.

Envio de materiais pedaggicos resultantes da experincia das entidades formadoras

Dispe o n. 2 do artigo 9. do Despacho n. 15607/2009 de 9 de julho, alterado pelo Despacho n.

17245/2009 de 27 de julho As candidaturas devem ser apresentadas exclusivamente atravs do

Sistema Integrado de Informao do Fundo Social Europeu (SIIFSE) disponvel no endereo

http://siifse.igfse.pt.. Saliente-se o facto de o SIIFSE possibilitar s entidades a prestao de

informao adicional para a fundamentao da candidatura, atravs da importao de um ficheiro

compactado, com a dimenso mxima de 50 KB. Contudo, tendo em conta que um dos pontos a

valorizar na anlise de candidaturas remete para materiais pedaggicos j produzidos pelas entidades

formadoras, e sabendo-se que poder no ser possvel submet-los num espao de 50kb, permitido o

envio destes materiais juntamente com o Termo de Responsabilidade.

http://www.poph.qren.pt/http://siifse.igfse.pt/

12

2.5. Esclarecimentos Adicionais

Elegibilidade do n. de formandas na constituio de grupos de formao

So elegveis, a nvel do processo de anlise de candidaturas, a constituio dos grupos de formao

com um limite mnimo de 10 formandas e um limite mximo de 15 formandas por ao.

Este balizamento, alm de permitir definir critrios uniformes para todas as entidades, prende-se com o

facto de este Organismo considerar que grupos de formao fora destes limites no nos permitem fazer

face aos objetivos pretendidos com as tipologias de carter formativo.

Atente-se que esta informao dever ser completada pela orientao disponibilizada na circular

normativa n: 7/CD/2009 do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) Orientaes tcnicas

sobre elegibilidades e validao de despesa, nomeadamente no que concerne ao seu ponto n. 13

Nmero mnimo de formandos - Regista-se com alguma regularidade a reduo do n. de formandos

durante a execuo dos projetos face ao aprovado inicialmente, importando regular a dimenso de

quebra fsica aceitvel atendendo a critrios pedaggicos e financeiros. Assim: a. Reduo at 25% dos

formandos aprovados em candidatura: aceitvel sem necessidade de autorizao expressa, nem de

submisso de um Pedido de Alterao (PA); b. Reduo entre 25% e 40% dos formandos aprovados em

candidatura: necessria fundamentao e autorizao expressa, devendo ser submetido um Pedido de

Alterao (PA); c. Reduo superior a 40% dos formandos aprovados em candidatura: no aceite.

Requisitos de certificao, relativamente componente de formao

Nos termos do artigo 13. do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007 de 10 de dezembro, alterado pelo

Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro Considera-se formadora a entidade dos setores

pblico, cooperativo ou privado, com ou sem fins lucrativos, que, encontrando-se obrigatoriamente

certificada nos domnios para os quais se candidata ao financiamento, desenvolva aes em favor de

pessoas coletivas ou singulares, que lhe sejam externas..

De acordo com o disposto na alnea e) do n. 1 do artigo 17. do diploma referido as entidades tem de se

encontrar certificadas nos domnios para os quais solicitam apoio financeiro ou recorrerem a entidades

formadoras certificadas, nos termos da legislao nacional relativa certificao de entidades formadoras,

quando tal seja exigvel, de acordo como previsto no presente decreto regulamentar.

13

2.6. Formalizao das candidaturas

A abertura das candidaturas publicitada nos stios internet do POPH www.poph.qren.pt e da CIG www.cig.gov.pt.

Tal como previsto no artigo 8. do Regulamento Especfico, as candidaturas devero ser submetidas no

prazo estipulado no aviso de abertura de concurso, atravs do Sistema Integrado de Informao do Fundo

Social Europeu (SIIFSE), no seguinte endereo http://siifse.igfse.pt/.

Os campos para preenchimento nos formulrios de candidatura tm carateres limitados.

Todavia, as entidades podero anexar ao formulrio de candidatura informao adicional que considerem

pertinente para a fundamentao da mesma (o ficheiro anexo poder ter, no mximo, 50 Kb, Zip ou Rar),

nomeadamente uma memria descritiva do projeto e um oramento detalhado das despesas apresentadas

em SIIFSE

.

Qualquer outra informao enviada pelas entidades beneficirias juntamente com o Termo de Responsabilidade, ou em qualquer outro momento, no ser analisada por este Organismo Intermdio (exceto os materiais pedaggicos referidos na pgina 11 do presente documento). Tal permite a

salvaguarda do princpio da igualdade de tratamento entre os concorrentes, e no pode a informao

rececionada ser tida em considerao, uma vez que no obedece aos preceitos definidos para todos/as. Esta

informao considerada excedentria ser devolvida s entidades beneficirias. O fundamento para a

devoluo da informao considerada excedentria encontra-se devidamente sustentado na legislao

nacional.

Aps a submisso da candidatura, a entidade dever enviar CIG, sita na Av. da Repblica, n. 32, 1. Esq.,

1050-193 Lisboa, no prazo mximo de 10 dias teis, o Termo de Responsabilidade que emitido pelo

SIIFSE.

Recomenda-se s entidades que mantenham permanentemente atualizadas as suas informaes de contacto no SIIFSE (contactos do IGFSE: Rua Castilho, n. 5 - 6, 7 e 8 andares, 1250-066 Lisboa; Fax: 213 591 603; Telefone: 213 591 600; E-mail geral: [email protected])

http://www.poph.qren.pt/http://www.cig.gov.pt/http://siifse.igfse.pt/mailto:[email protected]

14

3) CUSTOS ELEGVEIS

O Despacho Normativo n 4-A/2008 de 24 de janeiro, alterado e republicado pelo Despacho Normativo n

12/2012, de 21 de maio, fixa a natureza e os limites mximos dos custos considerados elegveis para efeitos

de cofinanciamento pelo Fundo Social Europeu.

O perodo de elegibilidade das despesas est previsto no Decreto Regulamentar n 84-A/2007, de 10 de

dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro. De acordo com n. 3 do art. 35

do referido Decreto Regulamentar est compreendido entre os 60 dias anteriores data de apresentao da

candidatura e a data final de apresentao do saldo ().

Seguidamente, apresenta-se um resumo dos custos elegveis por rubricas previstas no formulrio de

candidatura (para mais informaes, ver Artigo 3 do Despacho Normativo n 4-A/2008 de 24 de janeiro,

alterado e republicado pelo Despacho Normativo n 12/2012, de 21 de maio, e Artigo 15 do Regulamento

Especfico).

Chama-se a ateno para o facto do financiamento dos apoios estar condicionado ao cumprimento da

legislao nacional e comunitria e de que a legislao indicada passvel de ser alterada. Igualmente, ao

longo da execuo do projeto, e no que concerne s aquisies de bens e servios, as entidades devem,

quando aplicvel, proceder de acordo com o Cdigo dos Contratos Pblicos ou com as disposies

plasmadas nos tratados fundadores da Unio, em matria de salvaguarda do princpio da concorrncia.

15

3.1. Vertente da FORMAO

Rubrica 1 Encargos com formandas

Consideram-se elegveis nesta rubrica as despesas com alimentao, transportes, acolhimento e,

excecionalmente, alojamento das formandas das aes, bem como despesas com os seguros das mesmas.

Rubrica 2 Encargos com formadores

Enquadram-se nesta rubrica as despesas com remuneraes dos formadores/as internos/as permanentes

ou eventuais e dos formadores/as externos/as. Tendo-se verificado algumas dvidas com a definio de

Formadores/as internos/as e Formadores/as externos/as, esclarece-se que, de acordo com o artigo 15 do

Despacho Normativo n 4-A/2008 de 24 de janeiro, alterado e republicado pelo Despacho Normativo n

12/2012, de 21 de maio:

Formador/a Interno/a Permanente ou Eventual - aquele que, tendo vnculo laboral a uma entidade beneficiria ou aos seus centros ou estruturas de formao, bem como aqueles que nela exeram funes de gesto, direo ou equiparadas, ou sejam titulares de cargos nos seus rgos sociais, desempenhem as funes de formador respetivamente como atividade principal ou com carter secundrio ou ocasional;

Formador/a externo/a aquele que, no tendo vnculo laboral s entidades referidas na alnea anterior, desempenha as atividades prprias do formador;

Na sub-rubrica 2.2. Outros Encargos com Formadores, consideram-se ainda neste mbito elegveis, as

despesas com alojamento e alimentao com os/as formadores/as quando a elas houver lugar, desde que

obedeam s regras e montantes fixados para atribuio de ajudas de custo aos trabalhadores que exercem

funes pblicas com remuneraes base que se situam entre os valores dos nveis remuneratrios 18 e 9.

(de acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas no

Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

So tambm elegveis as despesas com transportes de formadores, de acordo com o n. 3 do artigo 22. do

Despacho Normativo n 4-A/2008 de 24 de janeiro, alterado e republicado pelo Despacho Normativo n

12/2012, de 21 de maio. As mesmas devem obedecer s regras e montantes estabelecidos para os

funcionrios e agentes da Administrao Pblica (de acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31

de Dezembro, com as alteraes previstas no Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

16

Rubrica 3 Encargos com outro pessoal afeto ao projeto

So elegveis nesta rubrica as remuneraes e outros encargos obrigatrios do pessoal tcnico (no

docente), dirigente, administrativo, mediador scio - cultural e outro pessoal, vinculado ou em regime de

prestao de servios, envolvido nas fases de conceo, preparao, desenvolvimento, gesto,

acompanhamento e avaliao do projeto, sendo considerado o seguinte pessoal:

Dirigentes (Diretor/a, Diretor/a Pedaggico/a, Diretor/a Financeiro/a, etc.);

Pessoal Tcnico e administrativo;

Servios externos especializados.

De acordo com o disposto no n 1 do artigo 21 do Despacho Normativo n 4-A/2008 de 24 de janeiro,

alterado e republicado pelo Despacho Normativo n 12/2012, de 21 de maio, O custo horrio mximo

elegvel do pessoal dirigente, tcnico, administrativo, mediador sociocultural e outro pessoal, quando

vinculado, no pode exceder o custo obtido a partir da remunerao a que esse pessoal tenha direito por

fora da sua relao laboral com a entidade empregadora, calculado de acordo com a frmula constante

do n. 1 do artigo 17. do referido Despacho (igual ao clculo do valor mximo elegvel do custo/hora

formadores/as internos/as).

Sendo que o valor do custo horrio deve ser calculado com base na seguinte formula:

Rbm m

11 (meses)

em que:

Rbm = remunerao base mensal acrescida dos encargos obrigatrios da entidade patronal,

decorrentes da lei e dos instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho, e de outras prestaes

regulares e peridicas documentalmente comprovveis e refletidas na contabilidade da entidade

patronal que integrem a remunerao;

m = nmero de prestaes anuais efetivamente pagas a ttulo de remunerao base mensal e de

subsdios de frias e de Natal, quando a estes haja lugar.

17

Assim, as entidades devero sempre indicar os clculos efetuados para os valores imputados nas listagens

de despesas pagas, com base na frmula acima descrita.

So tambm consideradas elegveis as despesas com alojamento e alimentao com os/as colaboradores/as

quando a elas houver lugar, desde que obedeam s regras e montantes fixados para atribuio de ajudas

de custo a funcionrios e agentes da Administrao Pblica com remunerao superior ao ndice 405 da

escala indiciria do regime geral. (de acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro,

com as alteraes previstas no Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

No que se refere s despesas de encargos com transportes, as mesmas devem obedecer s regras e

montantes estabelecidos com idnticas despesas dos trabalhadores que exercem funes pblicas (de

acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas no

Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

Rubrica 4 Rendas, alugueres e amortizaes

Nesta rubrica, so elegveis as despesas com o aluguer ou amortizao de equipamentos diretamente

relacionados com o projeto, e as despesas com a renda ou amortizao das instalaes onde o projeto

decorre (), de acordo a alnea d), do n. 1, do artigo 3 do Despacho Normativo n 4-A/2008 de 24 de

janeiro, alterado e republicado pelo Despacho Normativo n 12/2012, de 21 de maio.

Rendas e aluguer para realizao das atividades - o recurso ao arrendamento/aluguer de

instalaes/espaos para a realizao das atividades deve responder a necessidades objetivas das

mesmas e ser devidamente justificado, quer quanto necessidade quer quanto ao montante, tendo em

conta o princpio da capacidade instalada e da boa gesto financeira;

Aluguer e amortizao de bens mveis (equipamentos) - o recurso ao aluguer de equipamentos deve

responder a necessidades objetivas das atividades e ser devidamente justificado, quer quanto

necessidade quer quanto ao montante, tendo neste ltimo caso, por referncia o custo e vida til do

respetivo bem.

Dado tratar-se de financiamento pblico, que deve ser gerido como se de um financiamento prprio se

tratasse, dever das entidades beneficirias pautar a realizao destas despesas por critrios de

razoabilidade, assentes em princpios de boa gesto financeira, pelo que deve existir razoabilidade nos

montantes propostos, tendo em conta os preos de mercado para a aquisio de equipamentos semelhantes

e a relao custo/benefcio.

18

Rubrica 5 Encargos diretos com preparao, desenvolvimento, acompanhamento e avaliao

Nesta rubrica, so elegveis os encargos com:

Elaborao de diagnstico de necessidades;

Divulgao do projeto;

Seleo dos/as participantes;

Aquisio, elaborao e reproduo de recursos didticos;

Aquisio de livros e de documentao;

Aquisio de materiais pedaggicos;

Realizao de visitas de estudo, desde que razoveis, adequadas e pertinentes, face

concretizao dos objetivos definidos para as atividades;

Aquisio de servios tcnicos especializados relacionados com a preparao, o

desenvolvimento, o acompanhamento e a avaliao das atividades.

Chave de imputao

Os montantes elegveis a considerar devem ter por base o princpio da proporcionalidade da despesa

devendo ser identificada a respetiva chave de imputao financeira, fsica e temporal.

De acordo com o estipulado na alnea b), do n. 1, do art. 31. do do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007, de

10 de dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro, as entidades beneficirias

so obrigadas a No caso de custos comuns, identificar, para cada candidatura, a chave de imputao e os

seus pressupostos. Desta forma, dando cumprimento ao atrs determinado, e considerando os n.s 3 e 4 da

Circular Normativa do POPH n. 3/CD/2010, de 09/04/2010 - Financiamento das remuneraes de dirigentes

das entidades beneficirias e identificao de normas para a elaborao de uma chave de imputao de

custos correta , todos os documentos relativos a custos comuns devero ser acompanhados da respetiva

chave de imputao. Dispe o n. 3 que Os custos comuns () que a entidade beneficiria entenda imputar

ao projeto, devem estar sustentados por uma chave de imputao construda com base em pressupostos

tecnicamente justificados e passveis de serem evidenciados e o n. 4 que a chave de imputao deve

permitir uma leitura multidimensional, devendo consequentemente conter indicadores que integrem

19

elementos de execuo fsica e temporal do projeto, elementos de implantao do projeto no espao fsico

em que se desenvolve, ou outros, consoante a natureza dos custos.

De acordo com o Artigo 34 do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007 de 10 de dezembro, alterado pelo

Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro, e no que concerne Informao e Publicidade, as

entidades beneficirias devem garantir que os destinatrios dos projetos sejam informados de que o FSE

intervm no seu financiamento. Estas obrigaes aplicam-se generalidade dos projetos financiados pelo

FSE, nomeadamente:

a) Nos anncios publicados ou editados por qualquer meio de comunicao;

b) Nas capas ou contracapas de materiais documentais, tais como estudos e recursos tcnico-

pedaggicos e manuais;

c) Nos diplomas ou certificados de frequncia da ao;

d) Nos seminrios, workshops, aes de sensibilizao/informao ou outros eventos;

e) Nas infraestruturas.

Para que os produtos resultantes dos projetos financiados sejam considerados elegveis devem,

obrigatoriamente, inserir os logtipos de forma sequencial:

1 - Logtipo da entidade e/ ou do projeto (facultativos);

2 - logtipo da CIG (Organismo Intermdio);

3 - logtipo e lema do POPH;

4 - logtipo do QREN;

5 - logtipo da Bandeira Portuguesa;

6 - logtipo da Unio Europeia (Fundo Social Europeu FSE).

Os logtipos do POPH e do QREN esto disponveis no stio www.poph.qren.pt (no campo Informao e

Publicidade) e no stio www.cig.gov.pt no espao POPH/QREN.

Para mais informaes as entidades podero consultar o e-Guia Informativo "Fundo Social Europeu em

Portugal - Regras de Informao e Publicidade no mbito do QREN 2007-2013, disponvel no site do IGFSE.

http://www.poph.qren.pt/http://www.cig.gov.pt/

20

O no cumprimento das normas comunitrias e nacionais relativas informao e publicidade ser

fundamento para uma reduo do financiamento, de acordo com o estipulado no art. 43 do Decreto

Regulamentar n. 84 A/ 2007, de 10 de dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de

outubro.

Rubrica 6 - Encargos gerais do projeto

No mbito desta rubrica so elegveis as despesas necessrias conceo, realizao, desenvolvimento e

gesto do projeto, nomeadamente:

Despesas correntes com o consumo de gua, eletricidade, comunicaes;

Materiais consumveis e bens no duradouros;

Despesas gerais de manuteno de equipamentos e instalaes;

Despesas com consultas jurdicas e emolumentos notariais, e com peritagens tcnicas e

financeiras.

Os montantes elegveis a considerar devem ter por base o princpio da proporcionalidade da despesa

devendo ser identificada a respetiva chave de imputao financeira, fsica e temporal, conforme referida na

rubrica 5.

De acordo com o estipulado na alnea b), do n. 1, do art. 31. do do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007, de

10 de dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro, as entidades beneficirias

so obrigadas a No caso de custos comuns, identificar, para cada candidatura, a chave de imputao e os

seus pressupostos. Desta forma, dando cumprimento ao atrs determinado, e considerando os n.s 3 e 4 da

Circular Normativa do POPH n. 3/CD/2010, de 09/04/2010 - Financiamento das remuneraes de dirigentes

das entidades beneficirias e identificao de normas para a elaborao de uma chave de imputao de

custos correta , todos os documentos relativos a custos comuns devero ser acompanhados da respetiva

chave de imputao.

Dispe o n. 3 que Os custos comuns () que a entidade beneficiria entenda imputar ao projeto, devem

estar sustentados por uma chave de imputao construda com base em pressupostos tecnicamente

justificados e passveis de serem evidenciados e o n. 4 que a chave de imputao deve permitir uma leitura

multidimensional, devendo consequentemente conter indicadores que integrem elementos de execuo fsica

e temporal do projeto, elementos de implantao do projeto no espao fsico em que se desenvolve, ou

outros, consoante a natureza dos custos.

21

Rubrica 7 Encargos com a promoo e coordenao da CIF

No sero consideradas elegveis despesas com a presente rubrica

Rubrica 8 Despesas com a transnacionalidade

No sero consideradas elegveis despesas com a presente rubrica

3.2. Vertente da CONSULTORIA

Rubrica 1 - Encargos com consultoria

No mbito desta rubrica, chama-se ateno que, de acordo com o disposto no n. 2 do artigo 20 do

Despacho Normativo n2/2011 de 11 de fevereiro sempre que um/a consultor/a externo/a desenvolva

atividade () por mais do que um dia por semana, ou uma semana por ms, a sua contratao deve ser feita

na base diria ou mensal.

Tambm, no artigo n 20 do Despacho Normativo n 12/2012 de 21 de maio e que altera o Despacho

Normativo n 2/2011 de fevereiro definido o valor mximo elegvel no que respeita aos custos com

consultores/as externos/as.

So tambm consideradas elegveis as despesas com alojamento e alimentao com os/as colaboradores/as

quando a elas houver lugar, desde que obedeam s regras e montantes fixados para atribuio de ajudas

de custo aos trabalhadores que exercem funes pblicas com remuneraes base que se situam entre os

valores dos nveis remuneratrios 18 e 9 (de acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de

Dezembro, com as alteraes previstas no Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

No que se refere s despesas de encargos com transportes, as mesmas devem obedecer s regras e

montantes estabelecidos com idnticas despesas aos trabalhadores que exercem funes pblicas (de

acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas no

Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

22

Rubrica 2 - Funcionamento da Rede:

Nesta rubrica so elegveis as despesas de ferramentas informticas usadas, designadamente software de

apoio gesto ou de informao e contedo da informao partilhada entre as empresas envolvidas na rede

at ao limite de 500,00, por empresa includa na rede, de acordo com o disposto no n. 3 do artigo 16 do

Despacho 17245/2009 de 27 de julho.

Pontualmente tambm podem ser aceites despesas com remuneraes quando a mesma realizada por

tcnicos/as da entidade beneficiria.

Qualquer despesa realizada nesta rubrica dever ser devidamente comprovada.

Rubrica 3 - Prmios ao arranque da empresa

O prmio ao arranque da empresa corresponde a 12 vezes o valor fixado para o indexante dos apoios

sociais

, o qual corresponder ao valor definido pela legislao em vigor aplicvel. A entidade beneficiria

dever transferir para o NIB da empresria, constante do seu incio de atividade, o valor do prmio ao

arranque. De salientar que essa conta deve ser a da empresa e estar no nome da empresaria, caso se trate

de uma empresa em nome individual.

Rubrica 4 - Encargos Gerais do Projeto

No mbito desta rubrica so elegveis as despesas necessrias conceo, realizao, desenvolvimento e

gesto do projeto, nomeadamente:

Despesas correntes com o consumo de gua, eletricidade, comunicaes;

Materiais consumveis e bens no duradouros;

Os montantes elegveis a considerar devem ter por base o princpio da proporcionalidade da despesa

devendo ser identificada a respetiva chave de imputao financeira, fsica e temporal.

23

4) PROCEDIMENTOS APS A SUBMISSO DAS CANDIDATURAS

- Aps a submisso da candidatura, a entidade dever enviar CIG, sita na Av. da Repblica, n. 32, 1.

Esq., 1050-193 Lisboa

, no prazo mximo de 10 dias teis, o Termo de Responsabilidade que emitido

pelo SIIFSE.

- Depois da anlise da admissibilidade, tcnica e financeira das candidaturas, a CIG elabora um parecer

contendo uma proposta de deciso:

Aprovao;

Indeferimento (em funo da pontuao e da dotao oramental disponvel);

Arquivamento (se no cumprirem os requisitos de acesso).

5) RECOMENDAES

O objetivo da tipologia, visa promover estratgias de apoio ao empreendedorismo das mulheres com a

finalidade ltima da criao do auto emprego com a constituio do prprio negcio. Decorrente da

experincia no terreno dos projetos aprovados em anteriores concursos, o processo de seleo das formandas de importncia vital para a boa prossecuo dos mesmos. Neste sentido importa alertar as entidades para procedimentos tidos como boas prticas, para que os objetivos, quer da tipologia, quer dos

projetos por inerncia, sejam atingidos:

a) Divulgar o projeto junto de entidades/organismos e outros, considerados estratgicos pela sua

rea de atividade e influncia, relativamente visibilidade que podem imprimir junto do universo de

potenciais destinatrias das aes;

b) Na seleo das formandas, esclarecer que o objetivo da frequncia das aes de formao

dotar as mulheres de conhecimentos e competncias, nomeadamente no domnio da gesto, para

depois beneficiar, no mbito das aes de consultoria, de servios especializados para a elaborao

do plano de negcios e possvel atribuio de prmio ao arranque, aps a constituio formal da

empresa. A entidade, na fase de seleo e recrutamento, dever garantir que as formandas so

devidamente informadas das fases que compem o projeto (aes de formao e aes de

consultoria, com o objetivo de criar uma empresa) e da sua durao;

24

c) importante a consciencializao por parte das entidades dos aspetos focados nas duas alneas

anteriores, dos quais devem fazer boa nota, devendo fazer um esclarecimento prvio s formandas

da globalidade do projeto, em que essencial o acompanhamento e empenho da entidade em todo o processo de desenvolvimento das aes, no s porque permite apurar dificuldades, mas

tambm proceder a retificaes ao projeto em tempo til, caso estas sejam necessrias;

d) A entidade tem o dever e a responsabilidade de gerir e coordenar o projeto e, em sequncia dessa atribuio, motivar as destinatrias/formandas no decurso de desenvolvimento de todo o

processo, fase formao e consultoria;

e) Para promover a boa prossecuo do projeto aprovado, a entidade deve submeter candidatura fase de consultoria, em sede de SIIFSE, aps o trmino da fase formativa, pelo que se

recomenda que a mesma seja apresentada at ao limite mximo de 60 dias, aps o registo de

execuo fsica no SIIFSE, do projeto formativo concludo.

25

PARTE II EXECUO DOS PROJETOS

1) PROCEDIMENTOS APS A DECISO DE APROVAO

A CIG notifica a entidade da deciso de aprovao e envia em duplicado o Termo de Aceitao.

- A entidade deve devolver CIG o Termo de Aceitao da deciso de aprovao (apenas 1 dos exemplares), devidamente assinado e com reconhecimento da(s) respetiva(s) assinatura(s), por correio registado com aviso de receo, no prazo de 15 dias contados a partir da data de assinatura do

aviso de receo da notificao, sob pena de caducidade da deciso de aprovao (art 30. do Decreto

Regulamentar n. 84-A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de

outubro.).

- O Termo de Aceitao j com as assinatura (s) reconhecida (s) de quem tem poderes para o ato deve ser rubricado em todas as pginas. O duplicado ficar com a entidade, devidamente arquivado em processo tcnico pedaggico do projeto.

A entidade beneficiria deve comunicar, atravs do SIIFSE (http://siifse.igfse.pt/), a data em que o projeto

efetivamente se inicia, procedimento que tem que ser efetuado no incio de todos os anos civis em que

decorre o projeto.

Nos pedidos de financiamento com carter plurianual, logo que a entidade beneficiria comunique CIG/STI

atravs do SIIFSE o incio e reincio da execuo do projeto, ter direito a um adiantamento de 15% do

montante aprovado para esse ano civil.

A entidade beneficiria obriga-se a dispor de uma conta bancria para efetivao dos movimentos

financeiros relativos ao projeto e a garantir a existncia de transparncia no seu funcionamento. Esta conta

bancria no tem de ser exclusiva do projeto.

http://siifse.igfse.pt/

26

2) FORMALIZAO DE PEDIDOS DE ALTERAO

a) Poder haver necessidade de proceder a alguma alterao do projeto aprovado, nomeadamente em

termos de estrutura de custos do projeto, datas de incio ou fim das aes, entidades formadoras ou

consultoras, entre outras. Para tal, necessrio proceder formalizao de um pedido de alterao

(PA), mediante a apresentao de formulrio prprio, disponibilizado atravs do SIIFSE

(http://siifse.igfse.pt/), conforme o disposto no artigo 13. do Regulamento Especfico.

b) Para apoio elaborao dos pedidos de alterao, encontra-se disponvel no stio internet do POPH

www.poph.qren.pt, no campo sistema de Informao, o Manual do Utilizador Pedido de Alterao

s candidaturas das Aes Formativas.

c) O Pedido de Alterao dar lugar a uma nova deciso que, consoante o tipo de alterao solicitada,

ser de natureza retificativa, no retificativa ou tcita.

i. As decises retificativas podem derivar de alterao do ano civil ou de verbas aprovadas

por rubrica, sendo emitida uma notificao nos termos j referidos no ponto 1;

ii. As decises no retificativas podem derivar de alterao de datas ou verbas a executar no mesmo ano civil, sendo as entidades notificadas da respetiva deciso;

iii. As decises tcitas podem decorrer, designadamente, de alterao de recursos humanos, no carecendo de notificao e entrando o projeto imediatamente em execuo.

Notas:

As entidades devem apresentar criteriosamente os Pedidos de Alterao uma vez que estes

procedimentos podem conduzir a atrasos efetivos na execuo do projeto.

At concluso da anlise do pedido de alterao, o projeto fica suspenso no SIIFSE, no podendo

neste perodo ser submetidos outros pedidos de alteraes e no devendo ser submetidos outros

pedidos de reembolsos;

Para efeitos de alterao de datas das aes no decorrer do mesmo ano civil, no necessria a

apresentao de PA (Pedido de Alterao), bastando entidade proceder atualizao em

execuo fsica;

No mbito das candidaturas fase da consultoria no possvel alterar o nmero de empresas

submetidas e aprovadas em sede de candidatura, i.e., para uma mesma candidatura, no pode ser

http://siifse.igfse.pt/http://www.poph.qren.pt/

27

inserida uma nova empresa, tendo para o efeito de submeter nova candidatura de consultoria com

a(s) empresa(s) em questo;

As entidades tero que apresentar um Relatrio Final de Execuo do Projeto;

Em sede de anlise de saldo final poder a CIG/STI solicitar informaes tcnicas complementares.

3) PROCEDIMENTOS DE VALIDAO DA DESPESA

As entidades devem submeter nos prazos estabelecidos os Pedidos de Reembolso Intermdio e de

Reembolso, de modo a no incorrerem em incumprimento das normas em vigor.

3.1. Submisso, seleo e envio de documentos

Antes da submisso de qualquer Reembolso ou Pedido de Saldo, a entidade dever proceder atualizao

de todos os campos previstos no SIIFSE Sistema Integrado de Informao do Fundo Social Europeu, sobre

a execuo fsica do Projeto.

A submisso dos Pedidos de Reembolso bimestral. No caso dos projetos plurianuais, a submisso do

Pedido de Reembolso Intermdio anual.

- Aps a submisso do pedido de reembolso ou de saldo, as entidades devem proceder ao envio do Termo

de Responsabilidade:

(1) Assinado por quem tem capacidade para obrigar a entidade;

(2) Autenticado com o carimbo da entidade;

(3) Validado pelo TOC (assinado e com a vinheta), ou, no caso da administrao pblica, assinado

pelo responsvel financeiro.

As assinaturas dos termos de responsabilidade dos Reembolsos e dos Pedidos de Saldo Final no carecem de reconhecimento.

- Os Termos de responsabilidade dos pedidos de reembolso e do pedido de saldo final devero ser enviados

CIG, sita na Av. da Repblica, n. 32, 1. Esq., 1050-193 Lisboa, no prazo mximo de 10 dias, contados

a partir da submisso dos mesmos.

Nos termos da legislao do n. 4 do Artigo 8 e al. f) do n. 1 do Artigo 10. do Decreto-Regulamentar n. 84-

A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro, constitui dever

28

da Autoridade de Gesto validar a despesa declarada pelas entidades beneficirias, assegurando para o

efeito, a verificao de cpias dos documentos originais que suportam, no mnimo, 5% do valor total das

despesas declaradas por cada entidade beneficiria, distribudos pelas rubricas de despesa.

Assim, aps o envio do Termo de Responsabilidade, as entidades devem aguardar a solicitao de documentos comprovativos de despesa por parte da CIG. A entidade dever remet-los CIG no prazo mximo de 05 dias teis, devendo apenas enviar cpias dos documentos solicitados, organizados por rubricas.

Todos os documentos solicitados devem estar suportados por documentos fiscalmente aceites. Aquando do

pedido dos documentos de despesa, sero tambm solicitados, entre outros, os documentos de suporte de

despesa, tais como:

Contratos de trabalho, de prestao de servios (inclui procedimento de contratao), de aluguer,

etc.;

Listas de presenas, Mapas de Assiduidade, Regulamentos de Formao;

Materiais produzidos: publicidade e outro material de divulgao, material de formao, material

pedaggico, diagnstico, plano, avaliao (inquritos, ).

Aquando do envio dos documentos relativos ao primeiro pedido de reembolso, dever igualmente ser

enviado o comprovativo da situao tributria da entidade beneficiria e formadora face ao IVA.

3.2. Pedidos de Reembolso

- O pedido de reembolso das despesas efetuadas e pagas dever ser apresentado de dois em dois meses, devendo ser submetidos no SIIFSE at ao dia 10 do ms seguinte a que se refere o reembolso

ponto 3 do Artigo 17 do Regulamento Especfico da tipologia.

- Nos pedidos de reembolso a submeter, apenas devero ser includas as despesas assumidas e

efetivamente pagas no perodo abrangido pelo pedido de reembolso (exemplo: a despesa realizada nos primeiros 2 meses do ano mas efetivamente paga apenas no 3 ou 4 ms deve integrar o Pedido de

Reembolso do 2 bimestre).

29

3.3. Pedidos de Reembolso Intermdio

Os pedidos de reembolso intermdio tm de ser submetidos at 15 de fevereiro, de cada ano, atravs do

SIIFSE, reportando-se a despesa assumida e efetivamente paga at 31 de dezembro do ano anterior, sobre

a execuo fsica e financeira da candidatura n. 1 do Artigo 18. do Regulamento Especfico.

3.4. Pedidos de Saldo Final

- O pedido de saldo final tem de ser submetido atravs do SIIFSE, nos 45 dias subsequentes data de concluso do projeto, reportando-se a despesa assumida e efetivamente paga at apresentao dos

mesmo, e referente ao perodo que medeia entre o ltimo pedido de reembolso apresentado e o pedido de

pagamento de saldo n. 7 do artigo 40. do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007, de 10 de dezembro,

alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro.

- Para efeitos de contagem do prazo de apresentao do pedido de pagamento do saldo, considera-se que a

data de concluso do projeto a que constar do cronograma aprovado em SIIFSE como data final para a

realizao da sua ltima ao. - n. 8 do artigo 40. do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007, de 10 de

dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro.

- No caso do pedido de saldo ser submetido antes dos 45 dias acima previstos, a despesa assumida e paga

dever reportar-se at data de submisso do saldo final.

Aquando da submisso do pedido de saldo final dever obrigatoriamente ser remetido CIG o relatrio final do projeto com descritivo da execuo fsica das aes realizadas.

As entidades devero consultar o Anexo I Apresentao de Despesas constante neste Guio para

verificao da listagem de documentos exigidos para efeitos de validao das despesas para cada rubrica.

4) PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIO DO PRMIO AO ARRANQUE

Decorrente da fase das aes de consultoria, para a atribuio dos Prmios ao Arranque das empresas

criadas no mbito do projeto, e aprovadas em sede de candidatura, a entidade dever remeter para este OI a

seguinte documentao comprovativa da constituio de cada empresa:

a) Pedido de Pagamento do Apoio ao Arranque reconhecido notarialmente, (consultar minuta constante

do Anexo III do presente Guio);

30

b) Declarao comprovativa da realizao da Formao ou cpia do certificado de formao;

c) Plano de Negcios/ Termo de validao do Plano de Negcios;

d) Termo de Responsabilidade da beneficiria, assinado pela prpria e por representante da entidade,

com reconhecimento notarial das assinaturas (consultar minuta constante do Anexo II do presente

Guio).

f) Declarao da DGI/Cpia do Carto da Empresa/Cpia do Carto de Pessoa Coletiva (NIF/NIPC,

CAE, natureza jurdica da entidade e data da sua constituio);

g) Certido de Registo na Conservatria do Registo Comercial (Registo Nacional de Pessoas Coletivas

RNPC);

h) Pacto Social das Empresas (quando aplicvel).

Aps a receo, por esta estrutura (CIG), do dossier referente s empresas criadas pelas empreendedoras e,

depois de verificada a regra de minimis junto do IFDR, a entidade ser informada de que poder proceder ao

pagamento do prmio, devendo ainda comunicar s empreendedoras do registo efetuado. Este valor dever

ser posteriormente submetido em Pedido de Reembolso, cujo comprovativo a apresentar constar de

documento que comprove a transferncia da verba para a empreendedora devidamente identificada.

Relativamente ao Plano de Negcios informa-se o seguinte:

- O referencial para a elaborao do Plano de Negcios encontra-se disponibilizado no stio www.poph.qren.pt e www.cig.gov.pt

- A validao do Plano de Negcios dever ser efetuada em documento elaborado pela entidade

beneficiria e pela entidade que presta os servios de consultoria, sendo que nele devem constar:

nome da empreendedora; n. BI/ Carto de cidado; designao da empresa, localidade; Atividade

CAE (descritivo), figura jurdica da empresa. Dever integrar o parecer do/a consultor/a da entidade

que presta o servio de consultoria, sobre o Plano de Negcios em apreo, com o nome e assinatura

do/a mesmo/a, devidamente validado pelo/a responsvel da entidade beneficiria do projeto (nome e

assinatura, carimbo da entidade).

- Importa sublinhar que as empresas criadas devero ser constitudas no mbito da candidatura da

fase da consultoria. i.e., a data de incio da atividade da empresa ter de se situar no intervalo

temporal de vigncia deste projeto.

http://www.poph.qren.pt/http://www.cig.gov.pt/

31

ANEXO I Apresentao de Despesa

1) Listagem de documentos de despesa e de comprovativos de pagamento vlidos

Aquando da submisso de um Pedido de Reembolso ou de um Pedido de Saldo, a entidade dever ter em

conta que os documentos que sustentam a listagem de despesas pagas e respetivos comprovativos de

pagamentos so:

DOCUMENTO COMPROVATIVO DE DESPESA

DOCUMENTO COMPROVATIVO DE PAGAMENTO

Venda a Dinheiro Venda a Dinheiro

Fatura Recibo

Fatura/ Recibo (Recibo de vencimento,

Recibo verde, Ato isolado, entre outros)

Fatura/ Recibo (Recibo de vencimento;

Recibo verde, Ato isolado, entre outros)

Outros documentos equivalentes, fiscalmente

vlidos.

Recibo

No caso de no existir Recibo, o pagamento pode ser comprovado por um dos seguintes meios:

-Se o pagamento foi feito em dinheiro: fotocpia da folha de caixa e respetivo extrato bancrio;

-Se o pagamento foi feito por cheque: fotocpia do mesmo e respetivo extrato bancrio;

-Se o pagamento foi feito por transferncia bancria: fotocpia da mesma e respetivo extrato bancrio.

As listagens no devem ser preenchidas atravs de documentos internos, tais como as notas de

honorrios. Importa tambm referir que no devero ser utilizados os nmeros de lanamento contabilstico

para o preenchimento do nmero do documento.

De acordo com o art. 29 do CIVA, a fatura/recibo e a venda a dinheiro so documentos equivalentes

fatura, pelo que devem conter todos os seus elementos e requisitos.

32

Aquando da validao da despesa, iro ser verificados os aspetos formais da documentao, bem como os

aspetos relativos natureza da despesa e elegibilidade temporal da mesma.

Todos os documentos devem cumprir os requisitos estabelecidos nos artigos 29 e 36 do CIVA, ou seja,

prazo de emisso e formalidades das faturas e documentos equivalentes, conforme se detalha de seguida:

a. Fatura:

Dever ser emitida pelo fornecedor de bens/prestador de servios at ao 5 dia til ao da realizao da

transao, devendo ser preenchida em duplicado, ficando o original com o requerente e o duplicado

com o fornecedor.

A fatura deve conter os seguintes elementos, em campos especficos:

Data de emisso;

N. de documento;

Identificao do fornecedor (nome, firma ou denominao social, domiclio, NIPC, Capital

Social, n. registo na Conservatria);

Identificao do comprador, com indicao do nome, firma ou denominao social, NIPC e

domiclio;

Quantidade e denominao usual dos bens ou servios prestados;

Preo unitrio;

Preo lquido de imposto e outros elementos includos no valor tributvel;

Taxa de IVA aplicada e o montante de imposto devido (no caso de iseno deve incluir o art.

correspondente);

Total a pagar.

33

b. Venda a Dinheiro/ Recibo

uma prova de pagamento, sendo emitido em duplicado pelo fornecedor e o original entregue ao

comprador.

Um recibo deve conter os seguintes elementos:

Timbre do vendedor, com indicao da firma, domiclio, capital social, NIPC e n. de registo

na Conservatria;

Firma, domiclio e NIPC do comprador;

Identificao do documento com n., localidade e data de emisso;

Quantia expressa em algarismos e por extenso;

Referncia fatura a que se reporta;

Assinatura do vendedor.

c. Carimbo:

A entidade deve verificar a existncia, em todos os documentos, do carimbo aposto para efeitos de

cumprimento do estabelecido no artigo 31 do Decreto Regulamentar n. 84-A/2007 de 10 de

dezembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro.

O POPH publicou a 16/03/2009, a atualizao do modelo exemplificativo do carimbo supra referido

que dever constar nos documentos de despesa relativos aos projetos apoiados por este programa,

de acordo com o seguinte modelo:

34

Alerta-se ainda que o carimbo POPH dever ser colocado e preenchido em todos os documentos de

despesa e quitao, sob pena de no serem considerados elegveis. Mais se alerta para o facto de que os documentos s devero ser fotocopiados depois de carimbados.

d. Classificao contabilstica

Em todos os documentos, faturas e documentos de quitao, dever constar a classificao

contabilstica antes de serem fotocopiados.

e. Chave de Imputao

As taxas de imputao de custos devem ser efetuadas de acordo com critrios objetivos de afetao

fsica e temporal ao projeto que permita uma razovel determinao da despesa elegvel. Para a

construo da chave de imputao, recomenda-se a leitura da Circular Normativa do POPH n

3/CD/2010 de 09/04/2010 (disponvel no stio do POPH).

Nota: Em todos os documentos de despesa as entidades devem indicar as frmulas utilizadas para o

clculo da imputao e respetivos critrios de imputao.

35

2) Validao da despesa por rubricas

Antes da submisso de qualquer Reembolso, a entidade dever proceder atualizao de todos os campos

previstos no SIIFSE Sistema Integrado de Informao do Fundo Social Europeu, sobre a execuo fsica do

Projeto.

Alerta-se para o facto de ser necessrio proceder identificao de todos/as os/as Formadores/as e Consultores/as no SIIFSE e respetivo nmero de horas de formao e consultoria em cada projeto, no bastando apenas colocar o total de horas de monitoragem na Entidade Formadora (no caso da vertente de formao) e total de horas de consultoria na Entidade Consultora (no caso da vertente de consultoria).

2.1. Vertente da Formao

Rubrica 1 Encargos com Formandas

No caso da rubrica 1, todos os pagamentos devero estar suportados por transferncia bancria. O

comprovativo do pagamento s formandas deve estar suportado por documento, emitido pela entidade

bancria, de transferncia do montante por formanda ou ofcio da entidade bancria considerando a

transferncia, anexada da listagem das formandas, respetivo NIB e montante a transferir, desde que sobre a

listagem seja aposto o carimbo do banco, de forma a atestar as mesmas.

Na imputao das despesas deve ser utilizada uma linha por Formanda.

No caso dos Encargos com;

Transportes para alm do comprovativo do pagamento formanda, deve ser remetido o documento

que esteve na origem do pagamento (cpia da fatura/recibo ou venda a dinheiro de aquisio do

passe social e respetiva cpia do carto ou bilhete).

Caso no seja utilizado um meio de transporte pblico, a entidade deve enviar um boletim de

itinerrio, com um comprovativo de residncia da formanda, declarao da transportadora pblica da

rea que ateste da no existncia de transporte pblico compatvel com o horrio da formao (com

36

a indicao do valor do passe social e cpia dos horrios de transporte coletivo) as entidades

devero consultar como referncia a Circular Normativa n: 19/2009 do POPH;

Acolhimento para alm do comprovativo do pagamento formanda, dever a entidade, enviar o

documento que teve na origem do pagamento (cpia da fatura/recibo ou venda a dinheiro da

despesa da Creche/Infantrio/Centro de Dia, etc.), cpia da declarao da Junta de Freguesia com o

agregado familiar e declarao da instituio onde o dependente se encontra.

Seguros - para alm do documento de despesa, a entidade dever enviar a listagem de formandas

associadas aplice.

Devero ser enviados, tambm, outros documentos referentes s despesas, tais como:

Cronograma da ao;

Listagem de assiduidade das formandas no perodo a que se refere o reembolso/saldo;

Regulamento da Formao ou contrato(s) de formao das formandas constantes da

amostra;

Listagem das formandas com o respetivo NIB e montante transferido por tipo de encargo e

total;

Boletim de itinerrio;

Transferncia bancria;

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

Rubrica 2 Encargos com formadores/as

Nesta Rubrica e para a justificao do pagamento dos honorrios dos/as Formadores/as, so elegveis:

- Para os/as Formadores/as internos/as permanentes ou eventuais - os recibos de vencimento desde que

estejam refletidas as horas de formao ministradas; comprovativos de pagamento (cheque, extrato bancrio

e/ou folha de caixa);

- Para os/as Formadores/as externos/as - os Recibos Verdes (Modelo Oficial) ou Recibo de Ato isolado (no

caso da entidade beneficiria ser em simultneo a entidade formadora); fatura/recibo emitido pela entidade

formadora; comprovativos de pagamento (cheque, extrato bancrio e/ou folha de caixa).

37

Sempre que aplicvel, dever a entidade enviar os documentos que comprovem o pagamento dos descontos

efetuados aos vencimentos (IRS e Segurana Social), bem como as listagens que permitem identificar

individualmente o valor descontado, devidamente identificado (ex.: sublinhado).

Devero ser enviados, tambm, outros documentos referentes s despesas, tais como:

Quadro com a indicao, por formador/a, do n de horas de formao dadas por dia de

formao;

Cpias dos CCPs/CAPs;

Cpia dos contratos de prestao de servios celebrados com os Formadores (no caso da

entidade beneficiria ser em simultneo a entidade formadora) ou dos contratos celebrados

com a entidade formadora

No caso dos/as formadores/as que simultaneamente exercem funes pblicas, deve ser

enviada respetiva declarao de autorizao para acumulao de funes (nos termos do

disposto no artigo 29. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro - que estabelece os regimes

de vinculao, de carreiras e de remuneraes dos trabalhadores que exercem funes

pblicas);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

Na sub-rubrica 2.2. Outros Encargos com Formadores/as, consideram-se ainda neste mbito elegveis, as

despesas com alojamento e alimentao com os/as formadores/as quando a elas houver lugar, desde que

obedeam s regras e montantes fixados para atribuio de ajudas de custo aos trabalhadores que exercem

funes pblicas com remuneraes base que se situam entre os valores dos nveis remuneratrios 18 e 9

(de acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas no

Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

No que se refere s despesas de encargos com transportes, as mesmas devem obedecer s regras e

montantes estabelecidos com idnticas despesas aos trabalhadores que exercem funes pblicas (de

acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas no

Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

38

As despesas com deslocaes devem sempre estar sustentadas por boletins de itinerrio com autorizao e

justificao superior para a deslocao; ou documento equivalente onde seja mencionando o objetivo da

deslocao devidamente autorizada, mencionando ainda se o veculo utilizado pertence entidade ou se

viatura prpria; Devem ser enviadas cpias das atas, no caso da deslocao ter como motivo uma reunio.

Para a justificao das despesas com outros encargos com Formadores/as, poder ser apresentada

Fatura/Recibo emitido pelas Entidades Formadoras, Recibos Verdes (Modelo Oficial) ou Recibo de Ato

isolado, que devem estar sempre sustentados de Boletins de Itinerrios que reflitam a despesa.

De acordo com o disposto no Artigo 5 do Despacho Normativo n 4-A/2008 de 24 de janeiro, alterado e

republicado pelo Despacho Normativo n 12/2012, de 21 de maio, na anlise e avaliao das despesas

apresentadas, alerta-se as entidades, que o valor da rubrica 2.2 Outros Encargos com Formadores no

deve exceder 25% da rubrica 2.1 Remunerao dos Formadores, sob pena de reduo da despesa devido a ajustamento do Sistema aos indicadores de execuo do Projeto (conforme algoritmo aplicado pelo prprio

SIIFSE).

Rubrica 3 - Encargos com outro pessoal afeto ao projeto

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos:

Os recibos de vencimento para os Colaboradores/as Internos/as/ Recibos Verdes

(Modelo Oficial) ou Recibo de ato isolado para os Colaboradores/as Externos/as/ fatura e

recibo a emitir pela entidade formadora;

Contratos de trabalho e/ou prestao de servios;

Guia do Pagamento da Segurana Social e IRS com o respetivo pagamento, anexado da

listagem com a descriminao do valor total

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

A imputao dos encargos sociais deve ser efetuada em percentagem idntica de imputao do

vencimento base.

39

A imputao dos encargos sociais deve ser efetuada em percentagem idntica de imputao do

vencimento base.

A imputao dos subsdios realiza-se em funo dos meses e do tempo despendidos com o projeto.

So tambm elegveis:

As despesas com alojamento e alimentao, quando a elas houver lugar, obedecem s regras e

montantes fixados para atribuio de ajudas de custo aos trabalhadores que exercem funes

pblicas com remuneraes base que se situam entre os valores dos nveis remuneratrios 18 e 9

(de acordo com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas

no Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro).

Os encargos com transportes devem obedecer s regras e montantes estabelecidos com idnticas

despesas aos trabalhadores que exercem funes pblicas (de acordo com o definido na Portaria

1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas no Decreto-lei n 137/2010, de 28 de

dezembro).

Em todas as deslocaes em viatura prpria dever ser enviado o boletim de itinerrio com

identificao da matrcula da viatura e respetiva propriedade ou contrato de aluguer, assinado pelo/a

tcnico/a com respetiva autorizao superior. Devem ser enviadas cpias das atas, no caso da

deslocao ter como motivo uma reunio.

Rubrica 4 - Rendas, alugueres e amortizaes

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos:

a) Rendas e Alugueres

Contratos de arrendamento e/ou aluguer;

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando

claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

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b) Amortizaes

Mapa de amortizao;

Ficha do bem;

Procedimento de contratao pblica realizado: convite/anncio caderno de encargos

propostas recebidas adjudicao;

Contrato;

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando

claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

Rubrica 5 - Encargos diretos com a preparao, desenvolvimento, acompanhamento e avaliao

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos:

Procedimento de contratao pblica realizado: convite/anncio caderno de encargos

propostas recebidas adjudicao;

Contrato;

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando

claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

41

Relembra-se que, de acordo com o Artigo 34 do Decreto Regulamentar n 84-A/2007 de 10 de dezembro,

alterado pelo Decreto Regulamentar n 4/2010, de 15 de outubro, e no que concerne Informao e

Publicidade, as entidades beneficirias devem garantir que os destinatrios dos projetos sejam

informados de que o FSE intervm no seu financiamento.

Nota: Os contratos de prestao de servios devem ser apresentados de forma a permitir a associao das despesas que a integram s aes desenvolvidas. Para alm disso, o mesmo deve definir o nmero

de horas previsto para desenvolver o trabalho e mencionar a base de faturao escolhida: horria, diria

ou mensal.

Rubrica 6 - Encargos gerais do projeto

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando

claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

Os montantes elegveis a considerar devem ter por base o princpio da proporcionalidade da despesa

devendo ser identificada a respetiva chave de imputao financeira, fsica e temporal.

Os montantes mximos elegveis referentes s despesas com telemveis encontram-se estabelecidos na

alnea a) do n 3 e no n 5 da Resoluo do Conselho de Ministro n 112/2002 de 24 de agosto.

Por ltimo, importa referir que para a apresentao dos custos, as entidades devero ter sempre em conta o

indicador custo por hora e por formando, que calculado com base no somatrio da Rubrica 3 - Encargos

com outro pessoal afeto ao projeto, Rubrica 4 rendas, Alugueres e Amortizaes, Rubrica 5 Encargos

Diretos com a Preparao, Acompanhamento, Desenvolvimento e Avaliao e Rubrica 6 Encargos Gerais

do Projeto a dividir pelo volume de formao (nmero total de horas x nmero total de formandas).

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2.2. Vertente da Consultoria

Rubrica 1 - Encargos com consultoria

1.1. Remuneraes:

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

Procedimento de contratao pblica realizado: convite/anncio caderno de encargos propostas recebidas adjudicao;

Contrato;

Cronogramas da horas de consultoria referentes ao perodo a que se reporta a despesa;

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

Relembrar que todas as entidades financiadas por fundos pblicos devem demonstrar que a contratao de

uma entidade de prestao de servio foi realizada de forma transparente e que respeitou a lei da

concorrncia.

1.2. Outros encargos com consultores:

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando claramente o

respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa).

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Em todos as deslocaes em viatura prpria dever ser enviado o boletim de itinerrio com

identificao da matrcula da viatura e respetiva propriedade ou contrato de aluguer, assinado pelo/a

tcnico/a com respetiva autorizao superior.

De acordo com o artigo 22 do Despacho Normativo n. 4-A/2008 de 24 de janeiro de 2008, alterado pelo

Despacho Normativo n 12/2012, de 21 de maio, O financiamento dos encargos com o alojamento e a

alimentao obedece s regras e aos montantes fixados para a atribuio de ajudas de custo aos

trabalhadores que exercem funes pblicas com remuneraes base que se situam entre os valores dos

nveis remuneratrios 18 e 9. e com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as

alteraes previstas no Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro.

Tambm o financiamento dos encargos com transporte obedece s regras e montantes estabelecidos para

idnticas despesas dos trabalhadores que exeram funes pblicas de acordo com o referido artigo do

Despacho Normativo n. 4-A/2008 de 24 de janeiro de 2008, alterado pelo Despacho Normativo n 12/2012,

de 21 de maio e com o definido na Portaria 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, com as alteraes previstas

no Decreto-lei n 137/2010, de 28 de dezembro

Rubrica 2 - Funcionamento da Rede:

2.1 . Alugueres:

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

Procedimento de contratao pblica realizado: convite/anncio caderno de encargos propostas recebidas adjudicao;

Contratos;

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

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2.2. Amortizaes

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

Mapa de amortizao (conforme indicado na vertente A - Formao);

Ficha do bem;

Procedimento de contratao pblica realizado: convite/anncio caderno de encargos propostas recebidas adjudicao;

Contratos;

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

2.3. Outros encargos

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando claramente o respetivo bem ou servio;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa).

Rubrica 3 - Prmios ao arranque da empresa:

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

NIB com a identificao das empresrias de acordo com o que foi declarado em incio de atividade;

Transferncia bancria;

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

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Rubrica 4 - Encargos Gerais do Projeto:

Para a validao das despesas desta rubrica devero ser enviados os seguintes documentos/elementos:

As faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, identificando claramente o respetivo bem ou servio.

Comprovativos de pagamento (extrato bancrio e/ou folha de caixa);

Outros documentos que sustentem a listagem de despesas.

As despesas apresentadas nesta rbrica devero ser imputadas segundo uma chave de imputao que deve

permitir uma leitura multidimensional, devendo consequentemente conter indicadores que integrem

elementos de execuo fsica e temporal do projeto, elementos de implantao do projeto no espao fsico

em que se desenvolve, ou outros, consoante as naturezas dos custos (Circular Normativa 03/CD/2010).

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ANEXO II - Minuta do Termo de Responsabilidade

Termo de Responsabilidade (A celebrar entre a Entidade e a Mulher Empresria)

Nos termos do Despacho n. 17245/2009 de 27 de julho que alterou o Despacho n. 15607/2009, de 9 de julho, que

aprova o Regulamento Especfico da Tipologia de Interveno 7.6 Apoio ao Empreendedorismo, associativismo e

criao de redes empresariais de atividades econmicas geridas por mulheres, do Programa Operacional Potencial

Humano, atribudo um apoio, no montante de euros, ao arranque da empresa , com sede em

, freguesia de , concelho de_________________, NPC , com o n. de identificao fiscal , aqui

representada por , BI n._____ contribuinte n.

, na qualidade de sua legtima titular, em diante designada por beneficiria.

A beneficiria do apoio compromete-se a:

a) Exercer a atividade prevista no projeto;

b) No utilizar para outros fins as verbas recebidas no mbito do presente apoio;

c) Comunicar qualquer ocorrncia ou alterao que coloque em causa os pressupostos relativos s condies de

acesso ao presente apoio;

d) Apresentar Associao, no prazo de seis (6) meses, um relatrio relativo execuo do projeto;

e) No beneficiar de quaisquer outros apoios financeiros da mesma natureza;

f) Manter o posto de trabalho/empresa por um perodo mnimo de dois (2) anos aps o arranque;

g) Abrir uma conta bancria para transferncia do montante relativo ao apoio;

h) Manter a atividade da empresa por um perodo mnimo de 2 anos, salvo se o seu encerramento for por causas no

imputveis prpria.

A entrega do apoio far-se- de uma s vez, mediante transferncia bancria, aps apresentao, pela beneficiria, dos

documentos comprovativos da legalizao da atividade, passados pelas entidades competentes.

No caso de incumprimento injustificado das obrigaes assumidas, constantes do presente Termo de Responsabilidade,

ser declarado, sem condies, o reembolso da verba recebida.

, de de 201__, Pela

___________________________

(nome empresria)

Pela/o

________________________

(nome responsvel entidade)

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ANEXO III - Minuta do Pedido de Pagamento do Apoio ao Arranque PEDIDO DE PAGAMENTO DO APOIO AO ARRANQUE

Designao da entidade titular do Pedido de Financiamento/ entidade coordenadora: NIPC___________________ com

Pedido de Financiamento B n._______ aprovado no mbito da Tipologia de Interveno 7.6 Apoio ao

Empreendedorismo, associativismo e criao de redes empresariais de atividades econmicas geridas por mulheres, do

Programa Operacional Potencial Humano.

Declaro que:

- a(s) candidata(s) _____________________ frequentaram a ao de formao ____________________________,

desenvolvida pela entidade______________ com o NIPC ___________tendo concludo a mesma com aproveitamento;

- desenvolveram o(s) plano(s) de negcios de acordo com o referencial estabelecido no mbito do Programa Operacional

Potencial Humano para a Tipologia de Interveno 7.6 Apoio ao Empreendedorismo, associativismo e criao de redes

empresariais de atividades econmicas geridas por mulheres;

- analisado(s) tcnica e financeiramente o(s) respetivo(s) plano(s) de negcios, se conclui pela sua viabilidade, quer em

termos de ideia de negcio quer em termos financeiros;

- a(s) candidata(s) j assinaram o Termo de Responsabilidade para a concesso do apoio ao arranque e j fizeram prova

da constituio da(s) empresa(s) atravs dos documentos legalmente aceites;

- se procede ao envio de dossier com documentao referente empresa criada, submetendo posteriormente os valores

dos prmios ao arranque nos pedidos de reembolsos e na respetiva rubrica (apresentao de comprovativos da

transferncia bancria realizada para a conta da(s) candidata(s) .- os montantes solicitados a titulo de prmios de apoio

ao arranque sero pagos atravs de transferncia bancria (s) candidata(s)

.- se compromete a informar por escrito a (s) candidata (s) que os auxlios de Estado concedidos ao abrigo desta

tipologia encontram-se abrangidos pela regra de auxlio de mnimis, enquadrado no regulamento (CE) n 1998/2006, de

15 de dezembro, relativo aplicao dos artigos 87 e 88 do Tratado aos auxlios de minimis. Deve ainda a entidade,

remeter para esta estrutura de anlise documento comprovativo dessa comunicao.

- se compromete a acompanhar o(s) projeto(s)/empresa(s) por um perodo mnimo de 2 anos.

Nestes termos, solicito a atribuio de ____________ para apoiar a instalao de ___________ empresa(s).

Data Assinatura*

*Assinatura de quem tenha poderes para obrigar a entidade, reconhecida notarialmente nessa qualidade e com poderes para o ato, e selo branco se tratar de entidade de direito pblico.

PEDIDO DE PAGAMENTO DO APOIO AO ARRANQUE