aplicação do pgrss no serviço de...

MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDEDEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADACOORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS

Aplicação do PGRSS no serviço de Hemoterapia

Léa Mara Tosi Soussumi


Primeiras atividades humanas que causaram impacto ambiental:

INTRODUÇÃO

domínio do fogo (300.000 anos) atividades agropecuárias


Até meados do Séc. XX:-a atividade humana ainda não representava riscos significativos

para o ambiente.

1850 (160 anos): Revolução Industrial- Retirada de matéria-prima do ambiente;

-Donos de indústrias (detentores do poder): relegaram a natureza -Donos de indústrias (detentores do poder): relegaram a natureza e as condições da sociedade a um segundo plano.

Natureza: - fonte inesgotável de recursos;

- receptáculo dos dejetos produzidos pelas cidades, indústrias e

atividades agrícolas.


Crescimento Econômico

Aumento do poder aquisitivo da população

Crescimento econômico X Ambiente

Aumento do consumo de produtos industrializados

Aumento da quantidade de “lixo”/poluentes no ambiente

Descarte de resíduos (ex.: embalagens)


Quem polui???

Indústrias;

Residências;

Automóveis;

Instituições de saúde...Instituições de saúde...

Por que poluem???

Legislação ambiental frágil

Desvalorização do problema

Falta de recursos financeiros...


Aos poucos a comunidade desperta para o problema ambiental (escritores/jornalistas):

1815: José Bonifácio – alerta sobre o desmatamento (pau-brasil, etc.)

Histórico da mobilização pela preservação da biodiversidade

desmatamento (pau-brasil, etc.)

1880: Joaquim Nabuco – exploração

do solo (agricultura)

1900: Euclides da Cunha – alerta sobre mineração (pedras preciosas, ouro)


1972: “Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente”, em Estocolmo (Suécia)

113 países;Discussão sobre

“Relatório Desenvolvimento Zero”

-Grupo dos países industrializados: defensores do “desenvolvimento zero”

X

-Grupo dos países não industrializados:

defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”


Brasil:

-liderou o bloco de 77 países em desenvolvimento (68% dosparticipantes);

O que o grupo pensava/queria:- a principal poluição era a miséria/pobreza;-defendiam que todos tinham direito ao crescimento econômico aqualquer preço;-defendiam que todos tinham direito ao crescimento econômico aqualquer preço;-Ministro Costa Cavalcanti: "Desenvolver primeiro e pagar os custosda poluição mais tarde“, estendeu uma faixa com os dizeres:

“Bem-vindos à poluição, estamos abertos a ela. O Brasil é um país que não tem restrições, temos várias cidades que receberiam de braços

abertos a sua poluição, porque nós queremos empregos, dólares, para o nosso desenvolvimento”.


O enfoque do gerenciamento de riscos introduzidos pela ANVIS A como

decorrência do seu próprio processo de trabalho resultou na demanda de

uma ação de harmonização entre a regulamentações federais.

Saúde e Meio Ambiente: binômio indissociáve l

Resolução Conama Nº 283 de 12/07/01

Resolução Conama Nº 358 de 29/04/05

RDC ANVISA Nº 33 de 2003

RDC ANVISANº 306/2004


RESOLUÇÃO Nº 358, DE 29 DE ABRIL 2005

Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos de serviço de saúde e dá outras providências.

RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciam ento de resíduos de serviços de saúde.serviços de saúde.

CAPÍTULO I – HISTÓRICO.CAPÍTULO II – ABRANGÊNCIA: todos os geradores de Resíduos de Serviços deSaúde-RSS.CAPÍTULO III - GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: dá asdiretrizes para cada etapa do gerenciamento de resíduos.CAPÍTULO IV – RESPONSABILIDADES: competências dos geradores.CAPÍTULO V - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DESAÚDE – PGRSS: todo gerador de RSS deve elaborar seu Plano de Gerenciamento deResíduos de Serviços de Saúde – PGRSS.CAPÍTULO VI - MANEJO DE RSS.CAPÍTULO VII - SEGURANÇA OCUPACIONAL.


Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos

Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010

Art. 6 o São princípios da Política Nacional de Resíduos Sól idos:I - a prevenção e a precaução;II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos;IV - o desenvolvimento sustentável;IV - o desenvolvimento sustentável;V - a ecoeficiência;VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;IX - o respeito às diversidades locais e regionais;X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.


Como posso classificar os RSS ?

A- Grupo A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos;

B- Grupo B: Resíduos com a possível presença de

agentes biológicos;

De acordo com a classificação de RSS assinale a alternativa correta :

27,0%

67,6%A

Bagentes biológicos;

C- Grupo C: Resíduos com a possível presença de


D- Grupo D: Resíduos com a possível presença de


E- Grupo E: Resíduos com a possível presença de

agentes biológicos .0,0%

1,4%

4,1%

27,0%B

C

D

E


Classificação


DEFINIÇÃO – RSS – GRUPO A – RDC 306/2004Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que,por suas características de maior virulência ou concentração ,podem apresentar risco de infecção.

A 1A 1 A 2A 2 A 3A 3

A 5A 5A 4A 4


Resíduos contendo substâncias químicas que podem

apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, depend endo

de suas características de inflamabilidade, corrosividad e,

reatividade e toxicidade .

DEFINIÇÃO – RSS – GRUPO B – RDC 306/2004

reatividade e toxicidade .

DEFINIÇÃO – RSS – GRUPO C – RDC 306/2004

Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que

contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites

de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a

reutilização é imprópria ou não prevista.


Resíduos que não apresentem risco biológico, químic o ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo se r equiparados aos resíduos domiciliares.

DEFINIÇÃO – RSS – GRUPO E – RDC 306/2004

DEFINIÇÃO – RSS – GRUPO D – RDC 306/2004

DEFINIÇÃO – RSS – GRUPO E – RDC 306/2004

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, br ocas,limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bistur i,lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínu las;espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no labor atório(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outr ossimilares.


Tratamento – Grupo A1

Risco Biológico

Tratamento

GRUPO – A1GRUPO – A1

Tratamentona unidade

Tratamentodentro

ou fora da unidade

Semtratamento

��Tratamento : - Interno ANTES de sair da unidade geradora �� redução ou eliminação da carga microbiana.-Tratamento interno �� Autoclave.

OU- Externo �� acondicionamento adequado e seguro.

�� Descaracterização antes da disposição final.


Risco Biológico

GRUPO – A4GRUPO – A4

Tratamento – Grupo A4

Tratamentona unidade

Tratamentodentro

ou fora da unidade

Semtratamento

Estes resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio , em local devidamente licenciado para disposição final de RSS.


O QUE É O PGRSS?

A- Deve contemplar as características doEAS;

B- Deve descrever as ações do manejo de

Quanto a elaboração do PGRSS, assinale a alternativa incorreta .

14,0%A

B- Deve descrever as ações do manejo deresíduos,

C- Deve contemplar as áreas e a capacidadeprodutiva instalada;

D- Deve definir o responsável técnico pelogerenciamento de resíduos de serviço desaúde.

E- Nenhuma das anteriores está correta. 64,9%

12,3%

5,3%

3,5%B

C

D

E


-Documento que descreve as ações do manejo de resíduosobservadas as suas características e risco, no âmbito doestabelecimentos, contemplando os aspectos referentes asetapas do manejo interno e externo, bem como a proteção desaúde pública e ao meio ambiente.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de S aúde (PGRSS)

saúde pública e ao meio ambiente.


Prevenção - Não geração e redução.

Precaução – Medidas adotadas para evitar a ocorrência

dos danos ambientais .

Princípios do Gerenciamento

Gerador responsável - Proteger saúde humana e a

qualidade ambiental.

Desenvolvimento sustentável - Preservar recursos naturais

e Incentivar produção mais limpa.

Destinação ambientalmente segura - Tratamento prévioquando necessário e disposição final.


Quais as etapas do manejo do R.S.S.?

Assinale a alternativa que corresponde a seqüência correta dasetapas de manejo de resíduos de serviço de saúde:

A- Segregação, acondicionamento,identificação, transporte interno,tratamento, armazenamento externo,coleta externa e disposição final.

B- Segregação,acondicionamento,identificação, transporte interno,armazenamento externo, coletaexterna, tratamento e disposição final.

43,5%

56,5%A

B


ETAPAS DE MANEJOSegregaçãoConsiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

AcondicionamentoConsiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ouConsiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ourecipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura eruptura. (NBR 9191/2000 )


ETAPAS DE MANEJO

IdentificaçãoEsta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduoscontidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejodos RSS.


ETAPAS DE MANEJO

Transporte InternoEsta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração atélocal destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externocom a finalidade de apresentação para a coleta.

Armazenamento TemporárioConsiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos jáacondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar acoleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontosgeradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa.


ETAPAS DE MANEJO

Armazenamento ExternoConsiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa decoleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículoscoletores. Neste local não é permitido a manutenção dos sacos de resíduosfora dos recipientes ali estacionados.


ETAPAS DE MANEJO

Coleta e Transporte ExternosConsiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamentoexterno) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-setécnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento ea integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendoestar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.

NBR 14565 de 2001


TratamentoO tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecçãoou esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições desegurança e eficácia comprovada, no local de geração, a fim de modificar ascaracterísticas químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover aredução, a eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana,animal e ao ambiente.

ETAPAS DE MANEJO

animal e ao ambiente.


Disposição FinalConsiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e comlicenciamento ambiental.

ETAPAS DE MANEJO


APLICAÇÃO: COMO ELABORAR E IMPLEMENTAR O PGRSS?


Elaboração do PGRSS

�Envolvimento da administração

�Definir um responsável e uma equipe de trabalho que tenha formação técnica paraelaborar, desenvolver, implantar, avaliar e supervisionar todas as etapas do plano e quesejam responsáveis;

�Realizar reuniões com todos os setores para discutir o trabalho;

�Realizar o levantamento de todas as atividades do estabelecimento (áreas�Realizar o levantamento de todas as atividades do estabelecimento (áreasadministrativas, setores ou unidades especializadas e outras);

� Diagnosticar a situação do estabelecimento em relação aos resíduos a fim de forneceros dados necessários para a implementação do PGRSS;

�Identificar os resíduos, classificados nos grupos definidos - A, B, C, D, E, e recicláveis;

�Realizar treinamentos para apresentação do trabalho abordando a importância dogerenciamento dos resíduos e procurar sensibilizar a equipe sobre a questão ambientalbuscando a adesão dos funcionários às condutas estabelecidas no PGRSS;

�Promover atividades sobre a temática como conferências, oficinas, documentários, eoutros;


Recipientes

� Avaliar se a quantidade de embalagens é compatível com os resíduosgerados;

�Avaliar se os recipientes são de material lavável, resistente à punctura,ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura, com cantosarredondados e resistentes ao tombamento;arredondados e resistentes ao tombamento;

� Checar se os perfurocortantes estão sendo acondicionamento emrecipientes corretos;

� Realizar adequação das embalagens para os resíduos químicos perigosos,em função das suas propriedades físicas;


Coleta Interna

�Realizar a padronização de turnos, horários e freqüência de coleta para osdiferentes tipos de resíduos;

� Supervisionar a técnica do manuseio da coleta: fechamento dos sacos,transporte dos sacos, uso de EPIs;

� Instruir a equipe para que observem se o tipo de resíduo está compatívelcom a cor do saco;

�Checar se os carros de coleta estão devidamente identificados com símbolosde segurança e conservados;

�Quantificar os resíduos gerados de acordo com o grupo por peso ou volume.


Armazenamento Externo /Abrigo de Resíduos

� Avaliar e se necessário adequar o processo de limpeza do abrigo deresíduos;

�Checar os tipos de contenedores existentes no abrigo de resíduos;

�Checar e adequar o abrigo quanto a existência de locais separados para�Checar e adequar o abrigo quanto a existência de locais separados paraarmazenar os diferentes tipos de resíduos.

�Checar se no abrigo é possível realizar a higienização dos carros de coletainterna e demais equipamentos utilizados, e de que forma essa higienizaçãoestá sendo realizada;

� Checar se o abrigo atende as normas vigentes (ponto de água , pisoimpermeável, drenagem e ralo sifonado).


Tratamento

� Avaliar o processo de validação de autoclaves caso o estabelecimentorealize tratamento prévio ou tratamento interno;

�Checar se as empresas terceirizadas que cuidam do tratamento dosresíduos estão licenciadas pelo órgão ambiental.

�Avaliar se os resíduos químicos perigosos estão sendo submetidos atratamento, quais estão sendo dispostos em aterro, e quais estão sendosubmetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem.

Disposição final

�Verificar quais os tipos de disposição final existentes.

�Caso a disposição final seja o aterro sanitário, aterro industrial, verificar seos mesmos possuem licenciamento ambiental.


Implementação do PGRSS

� Avaliar o PGRSS estabelecendo indicadores;

� Avaliar se os resultados obtidos são os esperados e caso não sejamdiscutir com a equipe e o setor responsável definindo ações de melhoria oucorretivas;

�Realizar auditorias internas como ferramenta para avaliar a implementaçãodo Gerenciamento de Resíduos;

�Elaborar documento de acompanhamento da verificação de eficácia dasações tomadas;

�Divulgação permanente dos resultados obtidos.

Hemocentro de Ribeirão Preto

Posto de Coleta

Núcleos de Hemoterapia

Unidades de Hemoterapia

Agências Transfusionais

-Agência Transfusional Campus – HC –FMRP-USP

- Agência Transfusional Unidade de Emergência –HC –FM RP-USP

- Agência Transfusional Jales

- Agência Transfusional Santa Fé do Sul

Custo do Tratamento dos Resíduos gerados do GA e GE

LocalQuantidade de Resíduos

(Kg/mês)

Valor tratamento

(Kg)

Total

(R$) Empresa

Hemocentro R.P. 3.000 3,16 9.480,00 Sanetech

Posto de Coleta 250 3,00 750,00 Sanetech

Núcleo Araçatuba 340 4,00 1.360,00 Monte Azul

Núcleo de Franca 570 2,54 1.447,80 Ambitec

Núcleo de Fernandópolis 430 4,46 1.917,80 Mejan/Constroeste

Núcleo de P.Prudente 400 1,95 780,00 Maringá/Unoeste

TOTAL 4.990 - 15.735,60


Por que o E.A.S. deve elaborar o PGRSS?


Responsabilidade Civil dos Geradores de RSS

Constituição Federal de 1988.

Art.225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem deuso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao PoderPúblico e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes efuturas gerações.

RDC 306/2004Regulamento Técnico para o GRSS.Art. 4º A inobservância do disposto nesta Resolução e seu Regulamento Técnicoconfigura infração sanitária e sujeitará o infrator às penalidades previstas na Leinº. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil epenal cabíveis.


Responsabilidade Civil dos Geradores de RSS

RESOLUÇÃO - RDC Nº 57, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010

Art. 18 . O descarte de sangue total, componentes e amostras laboratoriais devem estar de acordo com as normas vigentes.

§ 1º O serviço de hemoterapia deve obedecer a um Plano de Gerenciamento de§ 1º O serviço de hemoterapia deve obedecer a um Plano de Gerenciamento deResíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) que contemple os aspectos referentes ageração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,tratamento e disposição final dos resíduos gerados, bem como as ações de proteçãode saúde pública e meio ambiente.

§ 2º O serviço de hemoterapia deve implementar programa de capacitação eeducação continuada envolvendo todos os profissionais, inclusive os colaboradoresde empresas contratadas (terceirizadas), no gerenciamento de resíduos de serviçosde saúde (RSS).


Resultados esperados com a implementação do PGRSS:

- Redução de RSS;

- Criar condições de sustentabilidade apesar da necessidade deinvestimento inicial em capacitação e material de suporte logístico;

- Auto- sustentação através do encaminhamento de alguns materiaispara processos de reciclagem ou reutilização;para processos de reciclagem ou reutilização;

- Diminuição dos acidentes ocupacionais dentre o pessoal envolvido emalguma etapa do gerenciamento de resíduos no serviço de saúde.

Muitas cidades brasileiras têm de 20 a 40% de seus orçamentos comprometidos apenas com as despesas com o transporte e a disposição

final de resíduos.(Dados do Departamento de Abastecimento

de Água e Desenvolvimento Urbano do Banco Mundial)


Proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamentoseguro visando à proteção dos trabalhadores, a preservaçãoda saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Importância do Gerenciamento de RSS:


Política Nacional do Sangue e HemoderivadosHemoderivados

GFATGFAT GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL

Objetivo

Tem a finalidade de elaborar propostas e pactuar ações na área de

Gerenciamento de Resíduos nos Serviços de Hemoterapia e Hematologia

Otimizar a aplicação de recursos, preservando o meio ambiente, a saúde da

população e a segurança dos trabalhadores em saúde

PANORAMA DA GESTÃO AMBIENTAL NA HEMORREDE PÚBLICAPANORAMA DA GESTÃO AMBIENTAL NA HEMORREDE PÚBLICA

REGIÃOESTADO

S

Nº DE SERVIÇOS

UCT/HN/HR/HC

Serviço

Capacitad

o

PGRSS

Elaborad

o

PGRSS

Implantad

o

Abrigo

Resíduos

Adequados

SUL 3 45 34 32 23 23

SUDESTE 4 81 33* 17* 31 31

CENTRO OESTE 4 45 29 22 3 3

NORTE 7 67 36 28 8 7

NORDESTE 9 53 43 31 6 8

BRASIL 27 291 175 130 71 72

Fonte: Caderno de Informação 2009 / EAD* Sudeste em fase de conclusão

http://ms.nucleoead.net/ead

Legislação federalLei nº 11.445, de 05/01/2007 Decreto nº 4.097 de 23/01/2002 Lei nº 12.305, de 02/08/2010

Agencia Nacional de Vigilância SanitáriaRDC nº 50, de 21/02/2002RDC nº 153, de 14/06/2004RDC nº 306 de 07/12/2004

Conselho Nacional do Meio Ambiente

EMBASAMENTO TÉCNICOEMBASAMENTO TÉCNICO

Conselho Nacional do Meio AmbienteResolução nº 358 de 29/04/2005 Resolução nº 357 de 12/03/2005

Ministério do Trabalho e EmpregoNorma Regulamentadora nº 32

Ministério dos TransportesResolução nº 420 de 12/02/2004

Associação Brasileira de Normas Técnicas

Literatura consultada

FORMATO DA APRESENTAÇÃOFORMATO DA APRESENTAÇÃO

Fluxo do doador Fluxo do sangue

Fluxo Administrativo Fluxo do Paciente

FLUXO DO SANGUEFLUXO DO SANGUE

AMBIENTE/PROCESSOAMBIENTE/PROCESSO

José Carlos Gonçalves de AraújoResponsável pela Gestão Ambiental da Coordenação Ge ral de Sangue e

Hemoderivados/DAE/SAS/MS

E-mail: [email protected]: (61) 3315-6141

Léa Mara Tosi Soussumi

E-mail: [email protected]: (16) 2101-9336

aplicação do pgrss no serviço de...

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