aplicação da técnica de crc – sistema de clínica médica

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Aplicação da técnica de CRC – Sistema de Clínica Médica Adam Henrique Dias Silva – RA 0910430 E-mail: [email protected] Bruno Pardini – RA 0910783 E-mail: [email protected] Danilo Henrique Achcar – RA 0910619 E-mail: [email protected] Guilherme Gonçalves da Silva – RA 0910775 E-mail: [email protected]

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Aplicação da técnica de CRC – Sistema de Clínica Médica. Adam Henrique Dias Silva – RA 0910430 E-mail: [email protected] Bruno Pardini – RA 0910783 E-mail: [email protected] Danilo Henrique Achcar – RA 0910619 E-mail: [email protected] - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Aplicação da técnica de CRC – Sistema de Clínica Médica

Aplicação da técnica de CRC – Sistema de Clínica Médica

Adam Henrique Dias Silva – RA 0910430E-mail: [email protected]

Bruno Pardini – RA 0910783E-mail: [email protected]

Danilo Henrique Achcar – RA 0910619E-mail: [email protected]

Guilherme Gonçalves da Silva – RA 0910775E-mail: [email protected]

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FATEC São Caetano do Sul

Agenda

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Agenda

• Introdução

• Fundamentação Teórica

• Desenvolvimento

• Conclusão

• Referências

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Introdução

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Introdução

• A técnica de modelagem CRC(Classes, Responsabilidades e Colaboradores) foi concebida por Kent Beck e Ward Cunningham no ano de 1989.

• Segundo BECK e CUNNINGHAM (1989), o principal intuito da criação de tal técnica foi o de auxiliar alunos que aprendiam OO e UML, portanto, não era considerada uma técnica de modelagem, mas sim uma técnica de aprendizagem.

• BEZERRA(2007) também cita em um de seus livros que tal técnica foi criada inicialmente com esse intuito.

• Com o passar do tempo, com a popularização do uso do CRC pelos alunos, pela sua grande facilidade de uso e por possuir pouca e simples sintaxe, o CRC se tornou uma técnica de modelagem como propriamente dito.– Ressalta-se que o CRC também serve para executar validações em

cima de classes elicitadas a partir da técnica Análise por Casos de Uso.

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Introdução (cont.)

• O uso da técnica de CRC para a criação do modelo de classes tem se mostrado eficaz e muitas vezes equiparável à técnica de Análise por Casos de Uso.

• De acordo com algumas pesquisas realizadas por SANTOS (2010), a técnica de modelagem CRC é a segunda mais utilizada pelos entrevistados.– Tal técnica acaba perdendo apenas para a técnica de Análise por Casos

de Uso.

• Os conceitos utilizados durante a aplicação da técnica de modelagem CRC são muito parecidos aos utilizados pela Análise por Casos de Uso, envolvendo por exemplo: abstração, classes, responsabilidades, mensagens, etc.– Tal fato demonstra o por que do CRC ter siso utilizado inicialmente

apenas para o aprendizado de alunos.

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Introdução (cont.)

• Basicamente, a técnica de modelagem CRC consiste em dividir a elicitação das classes em diversas sessões a partir da alocação de conjuntos de casos de uso para cada uma.

• Após tal alocação, determinados integrantes compõem a sessão CRC:– Analistas;– Desenvolvedores;– Facilitadores;– Colaboradores;– etc.

• Criam-se cartões de tamanho 10cm X 15cm (aproximadamente) que representam os cartões CRC.

• Tal cartão deve conter o nome da classe, as responsabilidades e colaborações requisitadas pela mesma.

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Introdução (cont.)

• Modelo de cartão criado pelo grupo:

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Fundamentação Teórica

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Fundamentação Teórica

• Classe: Uma classe é uma abstração das características relevantes de um grupo de “coisas” do mundo real.

• Abstração: Uma abstração é qualquer modelo que inclui os aspectos relevantes de algo do mundo real, ao mesmo tempo em que se ignora os menos importantes.– Vale ressaltar que a abstração depende do observador.

• Elicitação de classes candidatas: Na utilização de qualquer técnica de modelagem, seja ela CRC, Análise por Casos de Uso ou qualquer outra, as classes identificadas podem não ser as que realmente irão para a fase de projeto e conseguinte implementação.– As classes podem “morrer” na fase de análise, caracterizando uma

classe que não é mais necessária para a solução.

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Fundamentação Teórica (cont.)

• Mensagem: Uma mensagem é uma requisição enviada de um objeto a outro para que este último realize alguma operação.

• Responsabilidade: Uma responsabilidade é uma obrigação que um objeto tem para com o sistema no qual ele está inserido.– Através delas, um objeto colabora (ajuda) com outros para que os

objetivos do sistema sejam alcançados. – Tal responsabilidade pode ser “conhecer”, que indica um atributo ou

“saber fazer”, que indica uma operação.

• Colaboração: Quando um objeto não consegue cumprir sozinho com suas responsabilidades, ele requisita a colaboração de um outro objeto.– Tal colaboração consiste na execução de uma operação que o objeto

colaborador “sabe fazer”.– Esta operação pode ser uma computação ou um simples fornecimento

de dado a partir de um atributo próprio que está encapsulado, p.ex.: getAtributoXYZ.

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Desenvolvimento

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Cenário proposto

• Janete é doutora pediatra e tem três consultórios em bairros distintos, onde atende em horários diferentes. Ana, sua secretária, trabalha nos três consultórios. Para que a marcação de consultas seja centralizada, Ana tem que carregar as três agendas de um lado para o outro. A doutora Janete contratou uma empresa de software para lhe desenvolver um sistema com interface padrão Windows que controle a marcação de consultas e a ficha dos pacientes. Para os pacientes, é preciso controlar o nome, endereço, telefone de contato, data de nascimento, data da primeira consulta e e-mail, se é particular ou conveniado a algum plano de saúde. No caso de ser conveniado, deve-se registrar qual é o plano de saúde. Para cada plano de saúde credenciado é preciso controlar o limite de consultas por paciente no mês junto ao sistema do convênio de forma automática. O tempo de acesso e resposta do sistema não deve ultrapassar 60 segundos. Somente a doutora poderá obter no final do mês, um relatório com o valor recebido pelas consultas particulares e o faturado pelos convênios. Cada convênio paga um valor diferente por consulta e credita em prazos diferentes a partir da data de apresentação da consulta ao plano. O valor da consulta particular é fixo, mas um ou outro paciente pode receber um desconto. Sendo assim, o valor efetivamente pago, deve ser registrado. Em cada consulta, a doutora precisa registrar o peso, altura, descrição da consulta e medicamentos prescritos com tempo e dosagem. Desta forma, o sistema também fará a emissão da receita. O sistema também deve controlar o prontuário.

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Especificação funcional

• O grupo criou um artefato de software contendo toda a especificação funcional do cenário proposto.

• A partir dos requisitos funcionais elicitados no artefato, os seguintes casos de uso foram criados:– CSU01 – Marcar consulta;– CSU02 – Manter consultas;– CSU03 – Permitir pagamento;– CSU04 – Manter ficha dos pacientes;– CSU05 – Manter planos de saúde;– CSU06 – Emitir receita;– CSU07 – Controlar prontuários;

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Especificação funcional (cont.)

• Diagrama de casos de uso:

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Sessões CRC

• O grupo optou por realizar três sessões CRC ao todo.

• Cada integrante do grupo recebeu um determinado papel em cada uma das sessões.

• O facilitador de cada sessão foi responsável por ler o cenário inúmeras vezes, além de ler também a especificação funcional.

• Os analistas de cada sessão ficaram responsáveis pela identificação dos objetos participantes de cada caso de uso. Tais objetos, posteriormente se tornaram classes.

• Para cada sessão proposta pelo grupo, determinados casos de uso foram alocados.

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1º Sessão

• A primeira sessão de aplicação da técnica CRC foi realizada no dia 25/10 às 07:30h em uma sala dentro das dependências da FATEC-SCS. A primeira sessão de CRC teve uma duração máxima de 45 minutos e por tal se estendeu até as 08:15h.

• Ao todo, foram quatro participantes:– 1 participante atuou como facilitar, conduzindo a sessão, ou seja, lendo

e relendo por diversas vezes a especificação dos casos de uso e o cenário;

– 2 participantes atuaram como analistas;– 1 participante atuou como especialista do negócio.

• Para esta sessão foram alocados os casos de uso: – CSU01 - Marcar consulta;– CSU02 - Manter consultas;– CSU03 - Permitir pagamento;– CSU04 - Manter ficha dos pacientes.

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1º Sessão (cont.)

• A encenação dos casos de uso alocados foi disparada por Danilo Achcar, dando inicio assim a execução dos passos dos cenários.

• Na primeira leitura, cada participante de acordo com seu cargo, identificou uma classe e prosseguiu com a posterior identificação de suas responsabilidades e colaboradores.

• Nas conseguintes leituras, novas responsabilidades foram identificadas e outras abandonadas.

• Ao fim da 1º sessão, 3 classes foram encontradas (1 por participante, excluindo o facilitador). Os participantes já possuem idéias sobre outras possíveis classes, mas preferiram deixar a sua identificação para uma sessão posterior.

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1º Sessão (cont.)

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Diagrama de classes após 1º Sessão

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2º Sessão

• A segunda sessão de aplicação da técnica CRC foi realizada no dia 27/10 às 07:08h em uma sala dentro das dependências da FATEC-SCS. Nesta segunda sessão de CRC, houve uma duração máxima de 76 minutos e por tal se estendeu até as 08:24h.

• Ao todo, foram quatro participantes: – 1 participante atuou como facilitar, conduzindo a sessão, ou seja, lendo

e relendo por diversas vezes a especificação dos casos de uso e o cenário.

– 2 participantes atuaram como analistas.– 1 participante atuou como especialista do negócio.

• Para esta sessão foram alocados os casos de uso: – CSU05 - Manter planos de saúde – CSU06 - Emitir receita – CSU07 - Controlar prontuários

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2º Sessão (cont.)

• A encenação dos casos de uso alocados foi disparada por Danilo Achcar, dando inicio assim a execução dos passos dos cenários.

• Na primeira leitura, cada participante de acordo com seu cargo, identificou uma ou mais classes e prosseguiu com a posterior identificação de suas responsabilidades e colaboradores.

• Nas conseguintes leituras, novas responsabilidades foram identificadas e outras abandonadas.

• Ao fim da 2º sessão, 5 classes foram encontradas (dois participantes identificaram 2 classes e o outro participante apenas 1, excluindo o facilitador).

• Além disso, os cartões CRC criados na primeira sessão foram aprimorados de acordo com os novos cartões identificados.

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2º Sessão (cont.)

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2º Sessão (cont.)

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2º Sessão (cont.)

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Diagrama de classes após 2º Sessão

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3º Sessão

• A terceira sessão de aplicação da técnica CRC foi realizada no dia 28/10 às 11:10h em uma sala dentro das dependências da FATEC-SCS. Nesta terceira sessão de CRC, houve uma duração máxima de 35 minutos e por tal se estendeu até as 11:46h.

• Ao todo, foram quatro participantes: – 1 participante atuou como facilitar, conduzindo a sessão, ou seja, lendo

e relendo por diversas vezes a especificação dos casos de uso e o cenário.

– 2 participantes atuaram como analistas. – 1 participante atuou como especialista do negócio.

• Para esta sessão foram revisados todos os cartões CRC criados nas sessões CRC anteriores, além da criação de uma nova classe e seu cartão CRC correspondente.

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3º Sessão (cont.)

• A encenação dos casos de uso alocados foi disparada por Bruno Pardini, dando inicio assim a execução dos passos dos cenários.

• Na primeira leitura, cada participante de acordo com seu cargo, identificou uma classe e prosseguiu com a posterior identificação de suas responsabilidades e colaboradores.

• Nas conseguintes leituras, novas responsabilidades foram identificadas e outras abandonadas.

• Ao fim da 3º sessão, 1 classe a mais foi encontrada (pelo analista Danilo Achcar que assumiu tal papel na última sessão).

• Além disso, alguns dos cartões CRC criados anteriormente foram adaptados e integrados à nova classe identificada.

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3º Sessão (cont.)

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Diagrama de classes após 3º Sessão

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Diagrama de classes após todas sessões

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Cartões CRC utilizados nas sessões

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Cartões CRC utilizados nas sessões (cont.)

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Cartões CRC utilizados nas sessões (cont.)

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Cartões CRC utilizados nas sessões (cont.)

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Cartões CRC utilizados nas sessões (cont.)

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Conclusão

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Conclusão

• O grupo concluiu que após a utilização da técnica de CRC, a experiência proporcionada por tal é bem relevante ao aprendizado. Por tal fato, o CRC passou a ser considerado pelos integrantes do grupo, uma alternativa para o uso da técnica de Análise por Casos de Uso, pois o CRC propicia o ambiente e as condições necessárias para que características importantes da estrutura de um sistema orientado a objetos sejam identificadas e transcritas em classes em um diagrama de classes.

• A modelagem através da técnica CRC proporcionou um ambiente onde idéias puderam ser discutidas entre os integrantes envolvidos, colaborando para que a solução identificada para o problema pudesse ser debatida e melhorada de acordo com a opinião do grupo, e não uma opinião individual de um único integrante.

• Portanto, a escolha de uma técnica ou outra poderá depender da aplicação em questão, do momento e das necessidades que a equipe de projeto/análise enfrenta, mas sempre tendo em mente que uma técnica é tão eficiente quanto a outra no sentido de criar uma modelo de classes.

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Referências

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Referências

• BECK, Kent. A Laboratory for Teaching Object-Oriented Thinking. OOPSLA’89, October, 1-6, 1989.

• BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistema com UML. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

• SANTOS, Wellington Vieira dos. Aplicação da técnica CRC (Classe, Responsabilidade, e Colaboração) em projetos de sistema de software orientado a objetos: Estudo de caso. 2010. Monografia – Tecnologia em Informática para Gestão de Negócios. FATEC-ZL (Faculdade de Tecnologia da Zona Leste).

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Dúvidas?