apêndice 2 - vulnerabilidades da zona costeira brasileira às mudanças climáticas

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PENO-NNNNN VULNERABILIDADE DA ZONA COSTEIRA BRASILEIRA ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EXTRATO SOBRE CUSTOS PATRIMONIAIS E DE ADAPTAÇÃO www.coppetec.coppe.ufrj.br 1/64 Área de Engenharia Costeira & Oceanográfica COPPE/UFRJ VULNERABILIDADES DA ZONA COSTEIRA BRASILEIRA ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Extrato sobre Custos Patrimoniais de Adaptação Autores: Antonio H. F. Klein [email protected] Claudio F. Neves [email protected] Dieter C. E. H. Muehe [email protected] João L. B. Carvalho [email protected] Moacyr Araújo [email protected] Paulo C. C. Rosman (Coordenador) [email protected] Março de 2009

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VULNERABILIDADES DA ZONA COSTEIRA BRASILEIRA ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Extrato sobre Custos Patrimoniais de Adaptação

Autores:

Antonio H. F. Klein [email protected]

Claudio F. Neves [email protected]

Dieter C. E. H. Muehe [email protected]

João L. B. Carvalho [email protected]

Moacyr Araújo [email protected]

Paulo C. C. Rosman (Coordenador) [email protected]

Março de 2009

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Conteúdo

1 Introdução ................................................................................................................ 4

2 Valoração do Patrimônio em Risco .......................................................................... 4

3 Respostas e Ações de Mitigação e Adaptação ....................................................... 12

3.1 Ações preparatórias de base 12

3.1.1 Ação A1 – monitoramento do nível do mar .......................................... 13

3.1.2 Ação A2 – avaliação das estruturas com nível de risco 1% .................. 15

3.1.3 Ação A3 – transformação das ondas desde sua geração no oceano até a costa ............................................................................... 15

3.1.4 Ação A4 – caracterização da evolução morfológica de praias .............. 16

3.1.5 Ações A5 a A7 – quantificação da ação dinâmica das ondas: espraiamento, galgamento e transmissão ............................................ 17

3.1.6 Ação A8 – previsão de ondas a partir de modelos de circulação atmosférica .......................................................................................... 18

3.1.7 Ação A9 – mapeamento das zonas de risco ao longo da costa - erosão, inundação, etc. ........................................................................ 19

3.1.8 Ação A10 – mapeamento de dunas frontais ......................................... 19

3.1.9 Ações de base propostas ..................................................................... 20

3.2 Monitoramento ambiental 20

3.3 Investigações sobre a dinâmica ambiental versus Pesquisa básica de engenharia 22

3.4 O papel da Educação em 3 níveis 23

3.5 Respostas e medidas de mitigação e adaptação 24

3.5.1 Erosão e progradação .......................................................................... 25

3.5.2 Danos a obras de proteção costeira ..................................................... 27

3.5.3 Prejuízos estruturais ou operacionais a portos e terminais ................... 29

3.5.4 Danos a obras de urbanização de cidades litorâneas .......................... 30

3.5.5 Danos estruturais ou prejuízos operacionais a obras de saneamento ......................................................................................... 31

3.5.6 Exposição de dutos enterrados ou danos estruturais a dutos expostos .............................................................................................. 32

3.5.7 Intrusão salina em estuários ................................................................ 32

3.5.8 Intrusão salina em aqüíferos ................................................................ 33

3.5.9 Evolução dos manguezais ................................................................... 33

3.5.10 Danos a recifes de corais ..................................................................... 33

3.5.11 Considerações finais sobre possíveis respostas .................................. 34

3.6 Custos das respostas de mitigação e adaptação 34

3.6.1 Custos acumulados até 2050 ............................................................... 40

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 42

4.1 Referências via web 64

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Lista de Figuras

Figura 1: Valoração do patrimônio em risco na zona costeira: comparação entre metodologias. Círculo externo: critério de Extensão Equivalente de Linha de Costa; Círculo interno: critério de porcentagem de população da Micro-Região. ......... 10

Figura 2: Variações do nível médio mensal em Charleston, Santos e Cananéia. ...................... 14

Figura 3: Estimativa do recuo de praias para valores de diâmetro mediano dos sedimentos igual a 0,35mm, 0,50mm e 0,65mm, em função da altura da onda e da elevação do nível médio relativo do mar. ...................................................................................... 17

Figura 4: Etapas do monitoramento ambiental, indicando exemplo de “círculo virtuoso”. ......... 21

Figura 5: Pontal de Atafona (RJ) na foz do rio Paraíba do Sul: erosão estimada em uma faixa de 200 m de largura em 20 anos. (Foto: Dieter Muehe) ....................................... 26

Figura 6: Quebra-mares construídos sobre arrecifes, Região Metropolitana de Recife (Foto: C.F.Neves, novembro 1995.) ......................................................................................... 28

Figura 7: Destinação de fundos para pesquisa em engenharia costeira pelo Governo Federal dos EUA (Fonte: National Research Council, 1999). ....................................... 39

Lista de Tabelas

Tabela 1: Análise comparativa de vulnerabilidade das cidades portuárias (Nicholls et al., 2008). ............................................................................................................................... 8

Tabela 2: Fator de correção para cálculo da população em risco em cada micro-região. ........... 8

Tabela 3: Fator de correção para extensão equivalente de Linha de Costa. ............................... 9

Tabela 4: Valoração de patrimônio vulnerável em cada micro-região pelas duas metodologias adotadas. ................................................................................................. 11

Tabela 5: Quantificador dos levantamentos maregráficos no Brasil (Salles et al. 2000). .......... 13

Tabela 6: Marégrafos permanentes em operação no Brasil cujos dados são de domínio público (2008). ............................................................................................................... 14

Tabela 7: Possíveis respostas às mudanças climáticas na zona costeira. ................................ 27

Tabela 8: Opções de respostas às mudanças climáticas. .......................................................... 34

Tabela 9: Valoração das respostas referentes à Zona Costeira brasileira (5 anos). .................. 41

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Extrato sobre Custos Patrimoniais e de Adaptação1

1 Introdução

Neste documento são apresentadas metodologias para avaliação de valores de patri-

mônio em risco na zona costeira e de custos de ações de resposta para mitigação e

adaptação. Mostra-se que os custos de mitigação e adaptação até 2050 não che-

gam a 3% dos valores de patrimônio em risco.

2 Valoração do Patrimônio em Risco

A zona costeira é reconhecida pelas empresas seguradoras como a região geográfica

de maior risco, pois, como interface entre oceano, atmosfera e litosfera, está sujeita a

conseqüências de eventos extremos nesses três domínios. No caso de mudanças

climáticas, adicionam-se a esse risco inerente, novos padrões ambientais, sobre os

quais existem grandes incertezas sobre sua evolução. Mesmo que se tome o cenário

mais pessimista de elevação do nível do mar, o que atualmente é previsto como sendo

da ordem de 1,5 m até 2100, sabe-se que, durante a passagem de um furacão inten-

so, a sobrelevação temporária do nível do mar pode ser igual ou superior a este valor,

adicionado a outros efeitos tais como ondas altas, ventos fortes, grande volume de

precipitação e tornados que em geral se formam na esteira da passagem de um gran-

de furacão.

E se fenômenos acontecerem em uma dada região, para os quais nunca houve regis-

tro? Seria correto utilizar estatísticas baseadas em “tempo de retorno” que trazem

consigo, intrinsecamente, a hipótese de uma “estacionariedade climática”? Como es-

timar as perdas potenciais nesta situação? A ocorrência do “Catarina”, um ciclone ex-

tratropical com intensidade equivalente à de um furacão de Classe I, cuja trajetória de

Oeste para Leste (ou seja, do continente para o oceano) é revertida em função da

1 Este documento apresenta um extrato do documento completo cujo título destaca-se acima. Trata-se de

uma adaptação dos capítulos 2.5 e 2.6 contidos no documento completo. O conteúdo desta adaptação foi, em sua maior parte, desenvolvido por Claudio Freitas Neves.

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temperatura mais quente da superfície do mar na costa de Santa Catarina, passa a

propagar-se do oceano em direção à costa, atingindo a zona costeira ao Sul de Floria-

nópolis. Seria isto um fenômeno anômalo ou o primeiro de uma série de eventos em

um novo cenário climático. Esta é a mesma situação de um colonizador, que chega a

um continente aparentemente desabitado, constrói um povoado num local aparente-

mente seguro e, da noite para o dia, as casas são destruídas pelas ondas e pelo a-

vanço súbito do mar. Isto é exatamente o que ocorreu com a Vila de São Vicente, no

século XVI. Nós, hoje, talvez sejamos como colonizadores de um novo planeta, des-

conhecido e ao mesmo tempo familiar. Como habitá-lo de maneira sustentável? Como

minimizar as perdas daqueles investimentos em infra-estrutura urbana? Como garantir

a sobrevivência da sociedade tal qual a conhecemos?

A valoração do patrimônio em risco na zona costeira, nos diversos cenários de mu-

danças climáticas, constitui tarefa muito difícil, posto que existem patrimônios ambien-

tais, rurais, históricos, urbanos e sociais em risco. Em primeiro lugar, existem ainda

grandes incertezas sobre os padrões climáticos futuros. Em segundo lugar, ainda não

é possível prever toda a cadeia de eventos que causam agentes dinâmicos sobre a

zona costeira, por exemplo, geração de ondas e maré meteorológica. Em terceiro lu-

gar, todos os modelos globais possuem escala espacial muito grosseira, incapazes de

caracterizar eventos que ocorrem ao longo de uma faixa de 50 km, ao longo de mais

de 12.000 km de linha de costa, como é o caso do Brasil e de outros países com di-

mensões continentais. Em quarto lugar, é preciso distinguir entre diversos “valores”: o

patrimônio em risco (no caso de sua perda total, por exemplo), o custo de sua constru-

ção ou de sua reconstrução (por exemplo, a reconstrução de um quebra-mar parcial-

mente danificado pelas ondas, como ocorreu recentemente em Vitória, ES e no Rio de

Janeiro, RJ), os custos pela cessação do funcionamento da obra (por exemplo, a inter-

rupção das atividades do porto de Itajaí em decorrência da enchente e deposição de

sedimentos em 2009). Finalmente, em quinto lugar, há que se considerarem os custos

de controle e de recomposição da sociedade após um evento extremo, quando são

interrompidos todos os serviços básicos (abastecimento de água, serviços de esgoto,

energia elétrica, atendimento de saúde, fornecimento de alimentação, entre outros,

aliados à condições sociais precárias eventualmente pré-existentes) e os padrões de

comportamento individual e coletivo ficam suspensos, instalando-se a violência social.

Percebe-se, portanto, que a valoração dos impactos resultantes das mudanças climá-

ticas sobre a zona costeira como um todo é atividade demasiadamente complexa e

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bastante distinta daquela efetuada para avaliar os impactos sobre a produção agrícola,

ou consumo / produção energética, ou as conseqüências de mudanças do regime de

chuvas. No caso da Europa, do Japão ou dos Estados Unidos, parte significativa da

zona costeira encontra-e em estágio avançado de urbanização, com elevadas taxas

de densidade demográfica, fazendo sentido uma valoração de impactos das mudan-

ças climáticas sobre a zona costeira a partir do patrimônio econômico, social e físico aí

instalado. Por este motivo, as avaliações têm sido restritas a cidades (ambientes urba-

nos ou portuários), e mesmo assim o assunto ainda é objeto de pesquisa.

Tomando-se como exemplo inicial o furacão Katrina, que atingiu Nova Orleans em

2005, as seguintes perdas foram relatadas pela Lousiana Recovery Authority:

Residências e perdas pessoais: US$ 27 a 35 bilhões

Propriedades comerciais: US$ 25 a 29 bilhões

Infra-estrutura de serviços: US$ 15 a 18 bilhões

Instalações públicas, saúde e educação: US$ 6 a 8 bilhões

A estas cifras, devem ser somadas as perdas indiretas pela interrupção da produção,

pela suspensão do fluxo de turismo, pelos custos sociais inerentes a perdas de em-

prego e outros benefícios de seguridade social.

Hallegate (2008) propõem uma metodologia baseada num modelo denominado Adap-

tative Regional Input-Output (ARIO), o qual constrói tabelas de entrada-saída (input-

output) de valores econômicos que expressam o inter-relacionamento econômico entre

os diversos agentes (indústrias, governo, profisisonais, setores econômicos) afetados.

Esta metodologia foi aplicada às Regiões Metropolitanas de Copenhague e de Nova

Orleans. A aplicação desta metodologia ao caso brasileiro fica condicionada e limitada

pela falta de informações ambientais, pela inexistência de uma cartografia suficiente-

mente detalhada para caracterizar as regiões, as populações e as atividades econômi-

cas em risco e possivelmente pela dificuldade de caracterizar as teias de relaciona-

mento econômico nos setores censitários afetados.

A metodologia apresentada por Nicholls et al. (2008), de uso mais fácil, faz a estimati-

va dos bens ou benfeitorias em risco (Ea) efetuada de acordo com a seguinte fórmula:

𝐸𝑎 = 𝐸𝑝 × PIB/capita × 5

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onde a população exposta (Ep) foi calculada com base nas informações do LANDSAT

2002 e o PIB per capita foi considerado o mesmo em todo o país (aproximadamente

US$ 8.490,00). A experiência internacional considera que os investimentos em benfei-

torias urbanas são da ordem de 25% do PIB, com uma taxa de crescimento de benfei-

torias de 3% a.a. e uma vida útil de 40 anos. Sob essas condições, estima-se que os

valores dos bens situem-se na faixa de 4 a 5 vezes o valor do PIB per capita; multipli-

cando-se pela população que vive nas áreas de risco, Nicholls obtém uma estimativa

dos bens em risco.

Nicholls et al. (2008) conduziram uma análise comparativa de 136 cidades portuárias

em todo o mundo. As cidades brasileiras consideradas estão listadas na Tabela 1, sob

a ressalva da possibilidade de haverem sido subestimados tais valores, tendo em vista

mudanças futuras das benfeitorias das cidades e diferenças sociais entre áreas rurais

e urbanas. Segundo o autor, Vitória seria a cidade brasileira mais vulnerável com bens

valorados em US$ 13,52 bilhões para o cenário atual, ou seja, mais de 3 vezes mais

do que o Rio de Janeiro, e uma população em risco mais de 10 vezes maior do que

Recife, o que não parece razoável.

Por este motivo, faz-se necessária uma avaliação mais criteriosa, considerando os

valores de PIB per capita reais, bem como a identificação efetiva da população e do

patrimônio em risco. Efetuar tal tarefa para toda a zona costeira brasileira constitui

tarefa de resultado questionável, posto que mais de 50% da linha de costa brasileira

encontra-se ainda pouco habitada. Mesmo assim, a título de aplicação de metodologi-

a, adotou-se um critério de quantificar a população afetada por risco de inundação

com base nas categorias do parâmetro PLC (População por extensão de Linha de

Costa), incluindo-se um fator de correção, fpop, a ser multiplicado pela população da

micro-região (PMicro-Região). O patrimônio em risco (Ea) é obtido pela fórmula:

𝐸𝑎 = 𝑓𝑝𝑜𝑝 × 𝑃𝑀𝑖𝑐𝑟𝑜𝑅𝑒𝑔𝑖 ã𝑜 × PIB/capita × 5

O fator fpop é indicado na Tabela 2, determinado a partir dos estudos de caso condu-

zidos no presente relatório e na observação que, nos municípios de pequena concen-

tração populacional (menor pressão antrópica sobre a zona costeira), possivelmente

haveria menor quantidade de patrimônio ou de atividades econômicas impactadas,

assim como os custos de realocação da população seriam também menores.

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Tabela 1: Análise comparativa de vulnerabilidade das cidades portuárias (Nicholls et al., 2008).

cidade posição mundial população

(1.000 hab) patrimônio US$ bilhão propriedade população

Belém 79 72 40 1,69

Fortaleza 110 107 12 0,51

Natal 102 93 16 0,7

Recife 86 81 27 1,12

Maceió 106 105 13 0,57

Salvador 116 113 9 0,38

Vitória 35 31 320 13,52

Rio de Janeiro 56 54 98 4,13

Santos 98 89 18 0,76

Porto Alegre 83 78 31 1,3

Tabela 2: Fator de correção para cálculo da população em risco em cada micro-região.

categoria PLC fpop

até 1.000 hab/kmLC 0,1%

1.000 – 5.000 hab/kmLC 1,0%

5.000 – 10.000 hab/kmLC 2,6%

mais de 10.000 hab/kmLC 6,6%

Esta metodologia foi aplicada para todas as micro-regiões do Brasil, adotando-se o

valor do PIB per capita de cada micro-região. A estimativa obtida foi de R$ 136.484,98

milhões, e as micro-regiões mais vulneráveis foram (em ordem decrescente) Rio de

Janeiro (R$ 55,6 bilhões), Salvador (R$ 14,0 bilhões), Porto Alegre (R$ 11,1 bilhões),

Vitória (R$ 9,72 bilhões), Santos (R$ 9,52 bilhões), Recife (R$ 8,67 bilhões) e Fortale-

za (R$ 8,01 bilhões).

Alternativamente, com base na experiência para o município do Rio de Janeiro, de-

senvolveu-se o conceito de Extensão Equivalente de Linha de Costa. O valor estimado

de cada tipo de patrimônio (urbanização, redes de serviços públicos etc.) é convertido

numa extensão de linha de costa cuja proteção teria o mesmo valor. Conhecendo-se a

população por unidade de comprimento de linha de costa (PLC) e conhecendo-se o

valor do PIB per capita, pode-se assim estabelecer um valor do PIB/km de linha de

costa (PIB-LC). Cidades com alto valor de PIB-LC representariam aquelas que teriam

maior valor de patrimônio potencialmente impactado pelas mudanças climáticas, em

especial pela elevação do nível médio do mar.

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Mais uma vez, utilizou-se um fator de correção em função do valor de PLC para cada

micro-região, de modo que a estimativa do patrimônio em risco (Ea) seria obtida pela

expressão

𝐸𝑎 = 𝑓𝐿𝐶 × PLC × PIB/capita

O fator de correção fLC é dado pela Tabela 3, de acordo com a densidade populacional

ao longo da costa.

Tabela 3: Fator de correção para extensão equivalente de Linha de Costa.

categoria PLC fLC

até 1.000 hab/kmLC 1,0%

1.000 – 5.000 hab/kmLC 8,0%

5.000 – 10.000 hab/kmLC 20%

mais de 10.000 hab/kmLC 50%

Da mesma forma, esta metodologia foi aplicada a todas as micro-regiões costeiras,

obtendo-se uma ordenação das cidades brasileiras semelhante àquela obtida pela

metodologia de valoração baseada apenas na população em risco, embora os valores

encontrados sejam maiores. Em ordem decrescente, obtiveram-se os seguintes valo-

res: Rio de Janeiro (R$ 84,3 bilhões), Salvador (R$ 21,2 bilhões), Porto Alegre (R$

16,9 bilhões), Vitória (R$ 14,7 bilhões), Santos (R$ 14,4 bilhões), Recife (R$ 13,1 bi-

lhões) e Fortaleza (R$ 12,1 bilhões), somando um total de R$ 207,5 bilhões.

A Figura 1 ilustra os resultados de aplicação das duas metodologias, inclusive indican-

do os valores associados a regiões de densidade populacional intermediária e baixa. A

Tabela 4 apresenta as 30 micro-regiões brasileiras que apresentaram maiores valores

de patrimônio vulnerável pelas duas metodologias adotadas. Além das principais capi-

tais, merece atenção a posição de destaque daquelas regiões onde existem instalados

portos e atividades ligadas à produção de petróleo.

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Figura 1: Valoração do patrimônio em risco na zona costeira: comparação entre metodologias. Círculo externo: critério de Extensão Equivalente de Linha de Costa; Círculo interno: critério de porcentagem de população da Micro-Região.

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Tabela 4: Valoração de patrimônio vulnerável em cada micro-região pelas duas metodologias adotadas.

Estado Micro-região fpop Valor estimado

(R$ milhões fLC

Valor estimado (R$ milhões)

1 RJ Rio de Janeiro 50% R$ 84.313,23 6,6% R$ 55.646,73

2 BA Salvador 50% R$ 21.204,71 6,6% R$ 13.995,11

3 RS Porto Alegre 50% R$ 16.891,74 6,6% R$ 11.148,55

4 ES Vitória 50% R$ 14.721,42 6,6% R$ 9.716,13

5 SP Santos 50% R$ 14.428,25 6,6% R$ 9.522,65

6 PE Recife 50% R$ 13.140,96 6,6% R$ 8.673,03

7 CE Fortaleza 50% R$ 12.134,45 6,6% R$ 8.008,74

8 RN Natal 50% R$ 4.437,46 6,6% R$ 2.928,72

9 PB João Pessoa 50% R$ 4.248,21 6,6% R$ 2.803,82

10 AL Maceió 50% R$ 3.853,03 6,6% R$ 2.543,00

11 PA Belém 20% R$ 3.848,84 2,6% R$ 2.501,74

12 MA São Luís 20% R$ 2.356,23 2,6% R$ 1.531,55

13 RJ Campos dos Goytacazes

8% R$ 1.947,41 1,0% R$ 1.217,13

14 SE Aracaju 20% R$ 1.045,25 2,6% R$ 679,41

15 SC Florianópolis 8% R$ 924,57 1,0% R$ 577,86

16 RJ Região dos Lagos 8% R$ 801,24 1,0% R$ 500,77

17 SC Itajaí 8% R$ 745,31 1,0% R$ 465,82

18 RJ Macaé 8% R$ 740,03 1,0% R$ 462,52

19 RJ Bacia do Rio São

João 8% R$ 584,85 1,0% R$ 365,53

20 PE Suape 8% R$ 571,65 1,0% R$ 357,28

21 RN Mossoró 20% R$ 543,88 2,6% R$ 353,52

22 SP Caraguatatuba 8% R$ 462,07 1,0% R$ 288,79

23 PR Paranaguá 8% R$ 413,16 1,0% R$ 258,23

24 ES Linhares 8% R$ 370,00 1,0% R$ 231,25

25 ES Macapá 8% R$ 332,31 1,0% R$ 207,69

26 RJ Baía da

Ilha Grande 8% R$ 301,12 1,0% R$ 188,20

27 RS Pelotas 8% R$ 260,34 1,0% R$ 162,71

28 RJ Itaguaí 8% R$ 182,02 1,0% R$ 113,76

29 BA Ilhéus-Itabuna 8% R$ 154,71 1,0% R$ 96,69

30 ES São Mateus 8% R$ 125,21 1,0% R$ 78,26

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3 Respostas e Ações de Mitigação e Adaptação

Nesta seção são apresentadas respostas para mitigação de adaptação da zona cos-

treira às mudanças climáticas, com avaliação de custos de cada resposta.

3.1 Ações preparatórias de base

De acordo com as recomendações da U.S. FEMA – Federal Emergency Management

Agency (2007), dez ações deveriam ser tomadas pelo Governo Americano a fim de

enfrentar os crescentes desafios de proteção da população em áreas de risco na zona

costeira. Estas ações são resumidas a seguir.

A1. Monitorar o nível médio do mar por 20 anos e aprimorar métodos estatísti-

cos de previsão de extremos;

A2. Avaliar o comportamento, estrutural e funcional, das obras costeiras com ní-

vel de risco igual a 1%;

A3. Desenvolver métodos para caracterizar a transformação das ondas de tem-

pestade desde o oceano até a costa;

A4. Caracterizar a forma das praias antes e depois das ressacas;

A5. Estabelecer modelos para cálculo de espraiamento das ondas (“run up”)

com nível de risco de excedência igual a 2%;

A6. Determinar a influência das ondas na formação do nível médio do mar na li-

nha de costa (“wave set up”);

A7. Aprimorar métodos, numéricos e experimentais, para cálculo do galgamento

das estruturas (“wave overtopping”) pelas ondas;

A8. Aperfeiçoar métodos de previsão de ondas a partir de modelos de circulação

atmosférica;

A9. Mapear zonas de risco de erosão, assoreamento, inundação costeira e ação

das ondas e das correntes;

A10. Mapear a evolução das dunas frontais, como formas naturais de conter a

ação do mar.

Ao analisar a situação brasileira, constata-se que algumas dessas ações já foram for-

malmente tomadas pelo Governo Brasileiro, através de vários órgãos vinculados aos

Ministérios de Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia e da Defesa, bem como atra-

vés de órgãos estaduais responsáveis pelo Programa Nacional de Gerenciamento

Costeiro.

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A seguir, essas ações são discutidas, incluindo como elas estão a ser conduzidas e

finaliza-se a seção propondo um conjunto de ações adequado à realidade do Brasil.

3.1.1 Ação A1 – monitoramento do nível do mar

Levantamento das informações disponíveis no Banco Nacional de Dados Oceanográ-

ficos realizado por Salles et al. (2000), resumido na Tabela 5, indica que as medições

maregráficas foram realizadas há mais de 30 anos, com duração inferior a 90 dias e

sem materializar a referência de nível geodésica.

Tabela 5: Quantificador dos levantamentos maregráficos no Brasil (Salles et al. 2000).

A Figura 2 apresenta a variação do nível médio mensal em três localidades: Cananéia

e Santos, no Estado de São Paulo, e em Charleston, no estado da Carolina do Sul.

Procura-se evidenciar a insuficiência das séries de curta duração para caracterizar

variações de Nível Médio do Mar; e mais, enfatiza-se que as possíveis variações futu-

ras do nível médio do mar não podem ser inferidas a partir das tendências observadas

ao longo do século XX.

Atualmente, medições permanentes de nível do mar são conduzidas pelo Programa

GLOSS-Brasil, sob coordenação do Centro Hidrográfico da Marinha (CHM) e em par-

ceria com universidades e empresas portuárias, e pelo Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE) que mantém 5 estações que compõem a Rede Maregráfica para

Fins Geodésicos. Esta Rede, a longo prazo, fornecerá subsídios para o estabeleci-

mento de um novo datum vertical unificado para a América do Sul. A Tabela 6 resume

as estações permanentes em operação no Brasil, indicando a localização, o tipo de

equipamento e a extensão das séries históricas.

Há quantos Duração (dias)

anos? < 20 20 - 40 40 - 90 90 - 240 240 - 400 > 400 Totais

menos de 5 0 9 1 0 1 0 11

5 a 15 1 17 8 1 5 2 34

15 a 20 0 17 5 3 7 1 33

20 a 25 5 26 0 5 7 3 46

25 a 30 4 34 1 0 0 0 39

mais de 30 9 68 0 0 20 1 98

Totais 19 171 15 9 40 7 261

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Figura 2: Variações do nível médio mensal em Charleston, Santos e Cananéia.

Tabela 6: Marégrafos permanentes em operação no Brasil cujos dados são de domínio público (2008).

Estação (ordem) operação localização

extensão das séries de dados (*) Estado situação

Rio Grande (2) FURG RS estuário 1981 – 2003

Imbituba (1) IBGE PR costa aberta 2001 – 2006

Cananéia (1) USP SP estuário 1954 – 2006

Ilha Fiscal (1) CHM RJ baía 1963 – 2007

Imbetiba (Macaé) (2) IBGE RJ costa aberta 2001 – 2006

Barra do Riacho (2) Portocel ES costa aberta ?

Salvador (1) IBGE/CHM BA baía 2004 – 2007

Fortaleza (e/a) IBGE CE costa aberta 1995 – 1998

Ponta da Madeira (2) Vale MA baía 1985 - ?

Santana (e/a) IBGE AP estuário

Trindade (e/a) CHM - ilha 1983

Fernando de Noronha (e/a) CHM - ilha 1985 – 1986

S. Pedro e S. Paulo (e/a) CHM/IBGE - ilha 1982 – 1985

Legenda: (1) = estação primária (2) = estação secundária (e/a) = em análise

(*) - dados disponíveis na Universidade do Havaí http://www.goosbrasil.org

50,0

70,0

90,0

110,0

130,0

150,0

170,0

190,0

210,0

Jan/21 Set/34 Mai/48 Jan/62 Out/75 Jun/89

ele

vação (

cm

)

Charleston Santos Cananéia

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3.1.2 Ação A2 – avaliação das estruturas com nível de risco 1%

Ações desta natureza jamais foram tomadas de maneira sistemática, nem pelas em-

presas portuárias ou proprietárias de terminais portuários, nem pelas agências ambi-

entais, nem pelo Governo Federal. Esta seria a ação de mais alta prioridade a ser em-

preendida, mas para atingir tal objetivo seriam necessários:

(1) Recuperar dados de projeto das obras de engenharia na zona costeira (difícil)

(2) Estabelecer cenários para a zona costeira, com resolução espaço-temporal

significativamente mais refinada do que os atuais modelos globais (muito difícil)

(3) Alocar recursos financeiros, especialmente do Fundo Setorial Aquaviário, para

execução da tarefa (muito fácil)

(4) Montar equipe multidisciplinar para condução da tarefa (fácil)

(5) Estipular prazo para conclusão das tarefas (fácil)

(6) Incorporar as conclusões do estudo em ações de investimento em Ciência,

Tecnologia e Inovação (difícil)

A avaliação em quatro níveis (muito fácil, fácil, difícil e muito difícil) refere-se à dispo-

nibilidade de dados, capacidade de recuperação de informações após a desintegração

de importantes acervos (especialmente Portobrás e DNOS), capacidade de articulação

entre instituições e coordenação de equipes multidisciplinares. Este conjunto de ações

deveria anteceder qualquer outro investimento que se venha a fazer, tanto em investi-

gação científica, quanto em projetos de engenharia, sobre as possíveis respostas às

mudanças climáticas.

3.1.3 Ação A3 – transformação das ondas desde sua geração no oceano até a costa

Existem vários modelos de geração e de propagação de ondas disponíveis na literatu-

ra de engenharia costeira, cada qual baseado em formulações matemáticas distintas e

oferecendo características diversas de aplicação. Todos exigem, porém, conhecimento

detalhado sobre a batimetria em uma área que se estende aproximadamente de 20 a

50 km em volta do trecho de costa de interesse. Algumas restrições se impõem à apli-

cação indiscriminada desses modelos: (1) a baixa resolução das cartas náuticas, que

em geral são omissas nas proximidades da costa e em locais onde não existe navega-

ção; (2) a dificuldade de relacionar cotas batimétricas com cotas topográficas, de mo-

do a incluir variações do nível d’água devidas à maré astronômica e à maré meteoro-

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lógica, Especialmente quanto à previsão da direção e da altura da onda na arrebenta-

ção; (3) a instabilidade intrínseca de alguns desses modelos numéricos a pequenos

desvios de valores de profundidade; (4) a influência das correntes de maré ou fluviais,

em geral desconhecidas em oceano aberto, para a refração das ondas ou mudança de

frequência (efeito Doppler da corrente sobre as ondas).

3.1.4 Ação A4 – caracterização da evolução morfológica de praias

As praias respondem dinamicamente à ação das ondas e à situação do nível do mar,

ajustando-se a situações ótimas de dissipação de energia das ondas. Tal resposta

pode manifestar como mudanças na forma do perfil transversal (vertical), assim como

na posição do perfil longitudinal (horizontal, em planta). No primeiro caso, cita-se como

exemplo a formação de bancos de areia e no segundo caso a própria orientação das

praias de enseada.

A previsão do recuo da linha de costa em conseqüência da elevação do nível do mar

tem sido feita utilizando-se a Regra de Bruun ou o conceito de perfil de equilíbrio. Ob-

serva-se porém, que tal recuo depende também da altura da onda na arrebentação e

da característica granulométrica da praia. A Figura 3 indica a estimativa do recuo da

linha de praia para dois valores de diâmetro mediano dos grãos de sedimento, da altu-

ra de onda na arrebentação e da elevação do nível médio relativo do mar (por exem-

plo, devido a uma ressaca).

Para exemplificar o uso da Figura 3, considere uma elevação do nível médio do mar

de 2,0m, possivelmente associada a um evento meteorológico extremo. Nesta situa-

ção, pode-se aceitar uma onda de 2,5m de altura na arrebentação. Dependendo da

granulometria dos sedimentos da praia considerada, o recuo pode varia de 45m (areia

mais grossa, D50 igual a 0,65mm) a 70m (areia mais fina, D50 igual a 0,35mm).

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Figura 3: Estimativa do recuo de praias para valores de diâmetro mediano dos sedimentos igual a 0,35mm, 0,50mm e 0,65mm, em função da altura da onda e da elevação do nível médio relativo do mar.

3.1.5 Ações A5 a A7 – quantificação da ação dinâmica das ondas: espraiamento, galgamento e transmissão

Define-se espraiamento (“run-up”) como a elevação máxima que a água atinge quando

uma onda arrebenta sobre uma rampa, uma estrutura ou uma praia. Galgamento (“o-

vertopping”) é o volume de água da onda que ultrapassa uma estrutura ou a crista de

um cordão litorâneo, por unidade de comprimento longitudinal da estrutura. Transmis-

são (“transmission”) é a capacidade da onda de ultrapassar uma estrutura submersa,

arrebentar e se reformar como um novo trem de ondas. Estudos dessa natureza são,

em geral, conduzidos em modelos físicos reduzidos, em laboratórios de hidráulica, e

raramente conseguem ser quantificados na Natureza, em face à violência do mar

quando tais eventos ocorrem. No Brasil, o Instituto de Pesquisas Hidroviárias (INPH)

da Secretaria Especial de Portos tem a maior experiência acumulada na condução

desse tipo de estudos, todos conduzidos para auxílio a projetos de obras de abrigo

0,6 m

1,0 m

1,5 m

2,0 m

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5

altura da onda (m)

recu

o (

m)

D=0,65mm

D=0,35mm

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portuário e costeiro. Entre as instituições acadêmicas, apenas o Instituto de Pesquisas

Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS) e a Funda-

ção Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH/USP) dispõem de canal de ondas; no

primeiro caso, apenas ondas monocromáticas podem ser reproduzidas, enquanto que

no segundo caso, o sistema de geração de ondas irregulares foi concluído em dezem-

bro de 2007 (v. Cerdeira, 2006, para revisão sobre instalações de hidráulica marítima

experimental no Brasil). Pode-se com segurança afirmar que o Brasil não está prepa-

rado para desenvolver conhecimento próprio a partir de estudos de hidráulica marítima

experimental, as universidades não dispõem de meios experimentais adequados para

avanço e inovação tecnológica em assuntos relacionados à estabilidade e ao compor-

tamento funcional de estruturas marítimas ou de morfologia de praias, e as entidades

proprietárias das estruturas marítimas tampouco monitoram a ação das ondas. Na

medida em que a Árvore do Conhecimento adotada pelos órgãos de fomento à Ciên-

cia, Tecnologia e Inovação não reconhecem formalmente a Engenharia Costeira como

um setor identificável, sendo incapaz o sistema de fomento de direcionar recursos pa-

ra o desenvolvimento da Engenharia Costeira como uma subdivisão da Engenharia

Civil, o Brasil torna-se vulnerável e até mesmo incapaz de propor respostas aos pro-

blemas advindos das mudanças do clima de ondas como um dos resultados das mu-

danças climáticas globais e regionais do Atlântico Sul e Equatorial.

3.1.6 Ação A8 – previsão de ondas a partir de modelos de circula-ção atmosférica

O Centro de Previsão do Tempo e Estudos do Clima fornece a previsão de alturas e

de períodos de ondas através de seu sítio na web. Tal previsão, porém, carece de

comprovação com dados observados, seja pela falta de um programa consistente, em

escala nacional, de monitoramento de ondas, seja pela postura de se acreditar sem

questionamento nos resultados brutos dos modelos numéricos. Assim como os resul-

tados dos modelos atmosféricos precisam ser interpretados por meteorologistas, os

resultados do modelo SWAN precisam ser submetidos à análise crítica de oceanógra-

fos, engenheiros costeiros ou outros técnicos com formação adequada para esta tare-

fa. Redes de monitoramento remoto com câmeras de vídeo podem ser ferramentas

muito úteis, já empregadas em sítios dedicados à prática de surfe ou de monitoramen-

to ambiental sistemático (e.g. Nova Zelândia).

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3.1.7 Ação A9 – mapeamento das zonas de risco ao longo da costa - erosão, inundação, etc.

O mapeamento das feições morfológicas de toda a costa brasileira, por Estado, à ex-

ceção do Piauí, com as indicações dos locais mais vulneráveis a erosão costeira já foi

concluído (Muehe, 2006). Contudo, esta avaliação precisa ser atualizada periodica-

mente (por exemplo, a cada 5 ou 10 anos), em função das alterações morfológicas

ocorridas, bem como em função da evolução dos usos do solo.

Considerando que a zona costeira também é vulnerável a inundações e a outros efei-

tos das mudanças climáticas, é necessário que se concentrem esforços para efetuar

outros mapeamentos temáticos de vulnerabilidades (vegetação, áreas inundáveis e

alagadiças, disponibilidade de recursos hídricos, saneamento, transportes e energia).

Para alcançar tal objetivo, a elaboração de mapeamento cartográfico atualizado da

zona costeira, abrangendo áreas emersas e submersas, reduzidas a um único datum

(IBGE) e com resolução vertical de 1m ou melhor, constitui ação estratégica de segu-

rança nacional. Tal ação deve ser iniciada imediatamente, tendo em vista a extensão

da costa brasileira, e exigirá esforços integrados de entidades cartográficas do Ministé-

rio da Defesa, do IBGE e do INPE.

3.1.8 Ação A10 – mapeamento de dunas frontais

Dunas frontais desempenham importante papel na proteção de praias, pois fornecem

o material necessário para que o perfil se ajuste a uma posição que maximize a dissi-

pação de energia das ondas, especialmente em situações de ressaca. Dois aspectos

devem ser considerados: o efeito do vento na alimentação da duna (retirando sedi-

mentos do estirâncio para terra em maré baixa) e a mobilização de dunas devido à

retirada de vegetação, inclusive com prejuízos para povoamentos costeiros. Devido às

feições geomorfológicas da costa brasileira, que foram descritas em seção anterior,

onde aparecem dunas em vários trechos, bem como devido à vulnerabilidade da for-

mação de dunas em consequência de mudanças climáticas na zona costeira, este

tema merece cuidado especial.

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3.1.9 Ações de base propostas

B1. Monitorar permanentemente o nível do mar, com base em uma Rede Maregráfi-

ca hierarquizada composta por estações-base, estações secundárias e estações

temporárias;

B2. Monitorar simultaneamente parâmetros meteorológicos e oceanográficos;

B3. Aprimorar métodos estatísticos de previsão de extremos de parâmetros ambien-

tais, bem como de caracterização da permanência e da variabilidade temporal;

B4. Aperfeiçoar métodos de previsão de ondas a partir de modelos de circulação

atmosférica;

B5. Desenvolver métodos para caracterizar a transformação das ondas de tempes-

tade desde o oceano até a costa;

B6. Caracterizar a forma das praias, em especial, antes e depois de ressacas objeti-

vando registrar recuos de berma;

B7. Mapear a evolução das dunas frontais, como formas naturais de conter a ação

do mar, caracterizando os efeitos de variação da maré e efeitos eólicos;

B8. Avaliar comportamento, estrutural e funcional, das obras costeiras e portuárias,

com nível de risco igual a 1%;

B9. Aprimorar métodos, numéricos e experimentais, para cálculo do comportamento

de ondas junto a estruturas (galgamento, espraiamento, transmissão);

B10. Elaborar mapas temáticos das zonas de risco de erosão, de assoreamento, de

inundação costeira, de serviços de saúde, de redes de transporte, de riscos en-

dêmicos, de densidade populacional e população por km de linha de costa etc.,

com atualização a cada 10 anos;

B11. Criar base cartográfica unificada para a zona costeira, englobando áreas emer-

sas e submersas, bem como estabelecer relação entre o nível de referência das

Cartas Náuticas e o Datum IBGE.

3.2 Monitoramento ambiental

Tradicionalmente realizam-se campanhas de medição de parâmetros ambientais, po-

rém elas não podem ser caracterizadas como “monitoramento” no sentido estrito utili-

zado neste trabalho. Define-se então o monitoramento como ações de coleta, análise

e interpretação de dados ambientais, de caráter permanente, objetivando sua trans-

formação em informação para fins de tomada de decisão por parte de um conjunto de

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O Ciclo do

Monitoramento

gestores, tendo por fim o benefício da sociedade e a promoção do desenvolvimento

sustentável.

Faz-se necessário implantar uma nova mentalidade que garanta a manutenção de um

ciclo virtuoso conforme indicado na Figura 4, tendo em vista o contexto das mudanças

climáticas globais. A coleta permanente de dados deve ser seguida por ações de veri-

ficação da consistência, preenchimento de lacunas, correções de procedimentos, cali-

bração de instrumentos (se for o caso). Os dados pré-processados são analisados por

uma bateria de testes e métodos matemáticos, a fim de serem transformados em in-

formação útil ao usuário. Estabelece-se assim um vínculo permanente entre os desen-

volvedores de equipamentos (Tecnologia) e um corpo de analistas (Teorias matemáti-

cas), que deve evoluir continuamente no tempo. Somente através da oferta de infor-

mações úteis ao usuário (Sociedade), justifica-se o investimento em campanhas conti-

nuadas de monitoramento ambiental, garantindo-se assim o fechamento do ciclo.

Figura 4: Etapas do monitoramento ambiental, indicando exemplo de “círculo virtuoso”.

medição

registro

verificação transformação

utilização

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3.3 Investigações sobre a dinâmica ambiental versus Pesquisa básica de engenharia

Coloca-se frequentemente a dicotomia entre as investigações em geociências e os

projetos de engenharia, não raro estas duas categorias encontram-se em franca opo-

sição. O desafio das mudanças climáticas que se descortina em futuro próximo, po-

rém, não permite que perpetue tal dicotomia, pois tanto o entendimento sobre a dinâ-

mica costeira quanto a proposta de soluções inovadoras são como dois lados de uma

mesma moeda. Quem aceitaria uma moeda que tivesse apenas uma face? Não se

trata de “cara ou coroa”, mas de “cara e coroa” para enfrentar um ambiente em transi-

ção, possivelmente acelerada.

Existe hoje no Brasil uma cadeia razoavelmente estabelecida de grupos de pesquisa

dedicados às Geociências na zona costeira. As carências são inúmeras, especialmen-

te colocadas pela falta de meios flutuantes, de recursos financeiros para trabalhos em

ambiente agressivo e de pessoal técnico especializado. Através de ações cooperati-

vas, muitas dificuldades foram superadas e os grupos conseguiram se organizar a

ponto de estabelecer, de maneira independente e auto-regulamentada, uma política de

Ciência e Pesquisa (e.g. PGGM e PGG-Mar).

No caso das Engenharias, especificamente aquelas dedicadas à busca de soluções de

mitigação ou de resposta às mudanças climáticas, que envolvem essencialmente as

transformações do meio ambiente costeiro, as ações de fomento ou de organização

acadêmica são poucas e bastante recentes. A partir de consultas feitas ao Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e à Fundação de Ca-

pacitação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sobre o montante

de bolsas e auxílios de pesquisa concedidos à formação e a projetos de pesquisa em

Engenharia Costeira, Portuária ou aspectos de Engenharia Civil Marítima, não foi pos-

sível quantificar pois a palavra-chave “engenharia costeira” não constava da árvore do

conhecimento CNPq-CAPES, dificultando assim os mecanismos de busca aos bancos

de dados daquelas instituições.

Urge que as universidades brasileiras sejam capacitadas a formar profissionais de

engenharia habilitados a projetar, construir e analisar obras civis na região costeira.

Citando o Professor Emérito da Universidade da Califórnia, Morrough P. O’Brien, que

afirmava que a “... Engenharia Costeira é primeiramente um ramo da Engenharia Civil

que se apóia fortemente nas ciências de oceanografia, meteorologia, mecânica dos

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fluidos, eletrônica, mecânica estrutural, entre outros. É também verdade, porém, que o

projeto de obras costeiras envolve muitos critérios que são estranhos a outros seg-

mentos da engenharia civil e os novatos no ramo devem avançar com cautela”. Estas

palavras foram proferidas em 1950, na abertura do Primeiro Congresso Internacional

de Engenharia Costeira, e evidenciavam, desde então, a necessidade de conjugação

entre as Geociências e as pesquisas básicas de Engenharia Costeira, Portuária e Civil

Marítima.

Considerando que a falta de conhecimento sobre o mar e a zona costeira no Brasil

constitui séria vulnerabilidade para enfrentar as questões das mudanças climáticas,

recomendam-se como forma de planejamento estratégico em Educação, Ciência,

Tecnologia e Inovação, as seguintes ações:

1. Quantificar os investimentos efetuados pelos órgãos de fomento (federais e es-

taduais) em assuntos de geociências e de engenharias marítimas;

2. Capacitar redes de laboratórios para investigações experimentais sobre hidráu-

lica marítima e engenharia costeira;

3. Promover a rápida atualização profissional de engenheiros atuantes no merca-

do, para incluir a formação sobre temas marítimos e costeiros;

4. Oferecer e criar base de dados ambientais para subsidiar melhores projetos de

engenharia costeira;

5. Incentivar novas práticas educacionais nas escolas, inclusive com recursos de

Educação à Distância, que associem profissionais do setor industrial e do meio

acadêmico, incentivando a criatividade na formação dos jovens engenheiros;

6. Praticar a disciplina do diálogo multidisciplinar entre geociências, engenharias,

ciências sociais e saúde, desde a escola de formação superior;

7. Organizar a memória do ambiente costeiro e das obras aí construídas, tornan-

do-a acessível a futuras gerações.

3.4 O papel da Educação em 3 níveis

A educação ambiental, para ser efetiva e promover uma real mudança de valores e de

ações na zona costeira, deve ser conduzida em três níveis. Para o Ensino Fundamen-

tal, as cartilhas do MEC referente a meio ambiente já contempla o tema “Mar e Zona

Costeira”; dificilmente, porém, os professores estarão preparados para tratar do assun-

to. No Ensino Médio, existe grande disponibilidade de informação sobre o meio mari-

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nho na internet, porém o tratamento muitas vezes é oferecido sob enfoque lúdico ou

romântico. O mar continua sendo algo distante para uma parcela significativa (talvez

da ordem de 40%) da população brasileira, associada ao lazer. Para a população efe-

tivamente residente nos municípios costeiros (cerca de 20% da população), faltam os

instrumentos educacionais adequados para uma abordagem multidisciplinar, cientifi-

camente sólida e socialmente justificada sobre assuntos do mar. Finalmente, no Ensi-

no Superior, apesar da proliferação recente dos cursos de graduação em Oceanogra-

fia, da consolidação dos programas tradicionais de Geologia e Geofísica Marinha, dos

cursos sobre Ciências da Vida aplicadas ao mar e dos cursos de Engenharia Costeira

e Portuária (ainda em número incipiente), é necessária ação coordenada entre os Mi-

nistérios no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, especial-

mente o da Educação e o da Ciência e Tecnologia, visando à rápida formação de um

contingente profissional que se tornará imprescindível ao desenvolvimento do país.

Sistemas de avaliação para a Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação terão de ser

especialmente ajustados às especificidades dos estudos sobre o mar, levando em

consideração os altos custos de execução (e.g. equipamentos, campanhas de medi-

ção, meios flutuantes), a expressiva carência de dados e a ainda incipiente experiên-

cia acumulada face à magnitude dos desafios exigidos por uma área de 4,5 milhões de

quilômetros quadrados (Vidigal, 2006).

3.5 Respostas e medidas de mitigação e adaptação

Os impactos na zona costeira em conseqüência de mudanças climáticas combinam

aqueles que existem sobre as áreas continentais, sobre as áreas oceânicas e sobre a

região costeira propriamente dita. Nesta seção, discutem-se as respostas aos seguin-

tes impactos:

erosão e progradação costeira

danos a obras de proteção costeira

prejuízos estruturais ou operacionais a portos e terminais

danos a obras de urbanização de cidades litorâneas

danos estruturais ou prejuízos operacionais a obras de saneamento

exposição de dutos enterrados ou danos estruturais a dutos expostos

intrusão salina em estuários

intrusão salina em aqüíferos

evolução dos manguezais

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danos a recifes de coral

Coloca-se o desafio de escolher entre possíveis respostas, seja no sentido de anteci-

par os danos e tomar medidas de proteção necessárias, seja no sentido de abandonar

a estrutura e se acomodar a uma nova situação. Utiliza-se a nomenclatura do IPCC

(1994) que classifica as respostas como “Recuo”, “Acomodação” e “Proteção”.

3.5.1 Erosão e progradação

Ao se considerar as mudanças climáticas e seus impactos sobre a zona costeira, de-

ve-se ampliar bastante o horizonte dos fenômenos considerados. As imagens de des-

truição causada pelo mar em decorrência da erosão são auto-explicativas da força do

ambiente e dos problemas sociais e econômicos que o acompanham. Menos divulga-

dos, porém, são os problemas de deposição indesejada de sedimentos em portos,

marinas e praias, cujos impactos econômicos são invisíveis à população, mas que

trazem igualmente custos à sociedade na forma de obras de dragagem ou perdas de

ecossistemas naturais.

No caso de erosão, a Tabela 7 apresenta algumas possíveis respostas, resumindo os

impactos esperados. Para todas elas, porém, é necessário conhecer o clima de ondas,

as variações do nível do mar (maré astronômica e meteorológica) e as características

granulométricas da praia a ser protegida.

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Figura 5: Pontal de Atafona (RJ) na foz do rio Paraíba do Sul: erosão estimada em uma faixa de 200 m de largura em 20 anos. (Foto: Dieter Muehe)

No caso de progradação, é necessário avaliar os benefícios da ocupação da praia

acrescida ou dos bancos de areia que se formam em baías, lagunas e estuários, bem

como determinar se o fenômeno é transitório ou tendência permanente. Neste caso, o

“Recuo” significaria “nenhuma ação”, eventualmente comprometendo a sobrevivência

de ecossistemas complexos (manguezais, brejos salinos, lagunas), com efeitos sobre

a cadeia trófica. A ocupação de praias e o avanço da urbanização sobre as novas á-

reas conquistadas ao mar seria um exemplo de “Adaptação”, mas correria o risco de,

se fosse transitória a progradação, em outros cenários de nível relativo do mar ou de

clima de ondas, o litoral retornasse a situações anteriores, destruindo a ocupação mais

recente. Estes ciclos podem levar algumas décadas, enquanto que a ocupação ou

urbanização produz-se em alguns (poucos) anos. Este é o caso dos pontais próximos

a embocaduras fluviais (v. Figura 5: Pontal de Atafona (RJ) na foz do rio Paraíba do

Sul: erosão estimada em uma faixa de 200 m de largura em 20 anos. (Foto: Dieter

Muehe)). A resposta de “Proteção” seria aquela que procuraria manter o sistema na

situação presente, ou seja, seriam necessárias obras de dragagem. Neste caso, onde

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seria despejado o material? Por si só isto já constitui um problema ambiental de impor-

tante magnitude.

Tabela 7: Possíveis respostas às mudanças climáticas na zona costeira.

Tipo Custo Impacto

Recuo

Abandono das casas e das benfei-

torias nulo (perda total) deterioração urbana

Destruição de biomas nulo (perda total) perda de biodiversidade

Acomodação

Reconstrução periódica das ben-

feitorias baixo, permanente deterioração urbana

Aproveitameto de áreas inunda-

das para aquicultura baixo a moderado geração de empregos

Proteção

Engordamento de praias moderado

benéfico ao aproveitamento turístico

benéfico para alguns organismos mari-

nhos

identificação de área de empréstimo

Fixação da costa com enrocamen-

to ou blocos artificiais moderado

impacto visual muito negativo

dificuldade de acesso para banhistas

acúmulo de lixo favorece crescimento

de insetos e ratos

Construção de muros de proteção moderado a alto impacto visual controlável

facilidade de acesso para banhistas

Construção de quebra-mares ou

estruturas no mar alto

impacto paisagístico controlável

qualidade e circulação da água a ser

monitorada

Recuperação de estruturas portu-

árias alto

manutenção da atividade, geração de

riquezas, empregos

3.5.2 Danos a obras de proteção costeira

As obras de proteção costeira podem ser classificadas em função de seu posiciona-

mento relativo à linha de costa (aderentes ou destacadas, paralelas ou perpendicula-

res), ou em função de seu funcionamento estrutural (rígidas ou flexíveis), ou ainda em

função do material utilizado. Os parâmetros de dimensionamento de uma obra de pro-

teção são: a faixa de variação do nível do mar (maré astronômica e meteorológica); a

altura, o período e o ângulo de incidência da onda na arrebentação; a granulometria

dos sedimentos; e a batimetria local.

Tomando como exemplo os quebra-mares construídos sobre os arrecifes ao Norte de

Olinda (Figura 6), elas são obras destacadas da costa e a eficiência da proteção con-

siste exatamente na capacidade de impedir que as ondas ultrapassem as estruturas.

Já em Fortaleza, utilizaram-se estruturas perpendiculares à costa (espigões), entre as

quais foi efetuado o preenchimento com areia.

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Figura 6: Quebra-mares construídos sobre arrecifes, Região Metropolitana de Recife (Foto: C.F.Neves, novembro 1995.)

Num cenário de mudanças climáticas, outros fatores devem ser considerados, tais

como a variação transiente do nível médio do mar (maré meteorológica) e as proprie-

dades das ondas. Considerando que a existência de uma obra de proteção costeira

pressupõe alguma utilização da orla, a resposta adequada seria a reconstrução (ou

“Proteção”), adaptando-a às novas condições oceanográficas e meteorológicas. Even-

tualmente, deveria ser efetuado estudo econômico para substituir a forma de proteção

ou mesmo a remoção de obras que perderam sua funcionalidade.

Um tipo importante de obras costeiras são os guia-correntes, estruturas construídas

para fixação das embocaduras, lagunares e fluviais, ou de canais artificiais. Como em

todas as demais obras costeiras, recomenda-se a “Proteção” da obra, no sentido de

manter o funcionamento hidráulico, sem deixar de monitorar o impacto nas praias ad-

jacentes. Obras futuras, porém, necessitam ser cuidadosamente projetadas, levando

em conta os regimes hídricos, de agitação marítima e de transporte de sedimentos,

tanto presentes, quanto esperados em cenários de mudanças climáticas.

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3.5.3 Prejuízos estruturais ou operacionais a portos e terminais

As obras de abrigo portuário, por definição, têm por objetivo criar artificialmente uma

região protegida das ondas de modo a garantir segurança às operações portuárias e

às manobras dos navios. Elas podem ser enraizadas na linha de costa (molhes) ou

destacadas da costa (quebra-mares); seguem-se exemplos de portos brasileiros lo-

calizados em mar aberto: Luís Correa (PI), Mucuripe e Pecém (CE), Recife e Suape

(PE), Terminal Inácio Barbosa (SE), Ilhéus e Cumuruxatiba (BA), Portocel, Praia Mo-

le, Tubarão e Ubu (ES), Barra do Açu (em construção), Imbetiba e Forno (RJ), Imbi-

tuba (SC). Neste caso, pelos investimentos já realizados, a opção é a de “Proteção” e

duas ações se fazem possíveis: reforçar as estruturas com blocos maiores (enro-

camento ou artificiais), elevar a cota de coroamento para evitar galgamento pelas on-

das ou alterar a concepção do projeto utilizando, por exemplo, o modelo “quebra-mar

de berma”, com blocos de menores dimensões e que se ajustam ao clima de ondas.

Em alguns casos pode ser admissível o galgamento (ou seja, a transposição das on-

das sobre a estrutura), sem prejuízo da operação portuária.

As estruturas portuárias de acostagem, como cais, piers, dolfins etc., também são afe-

tadas pelo nível do mar, uma vez que, no interior do recinto portuário, espera-se que

não exista onda. No Brasil, o porto de Suape é o único exemplo de porto que conside-

rou, em seu projeto de expansão do cais e pátios no início da década de 1990, uma

sobrelevação de 25 cm do nível relativo médio do mar. A adaptação das estruturas

portuárias de acostagem para novas condições de nível do mar poderá ser obra de

grande custo e a “Acomodação” consistirá na redução das horas de operação de a-

cordo com as condições oceanográficas, o que representa custos. No caso das plata-

formas turísticas ou piers, a experiência tem mostrado que eles são abandonados,

progressivamente destruídos pelo mar, trazendo riscos aos banhistas. No caso das

ilhas artificiais e das plataformas fixas de petróleo, outros fatores econômicos entram

em jogo, inclusive a vida útil das obras e a necessidade de “descomissionamento” (ou

desmontagem) no caso de encerramento de atividades, de acordo com a legislação

ambiental.

Mudanças meteorológicas (ocorrência de tornados, ou ventos mais fortes, mudanças

na climatologia de ventos) teriam efeitos sobre as estruturas de manuseio de cargas e

sobre as pilhas de acostagem. Neste caso, eventuais reforços estruturais ou mudan-

ças de arranjo portuário não seriam obras vultosas; forças de vento sobre os navios

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atracados deveriam ser reavaliadas. O problema mais sério seria o posicionamento

em planta do canal de acesso e da bacia de evolução, que depende da direção de

incidência das ondas e dos ventos.

Quanto a variações do nível médio do mar e do grau de agitação marítima, merece

investigação mais aprofundada a ação físico-química da água do mar sobre as es-

truturas de concreto, especialmente na região exposta intermitentemente à água do

mar, respingos e ar. Dentre as variáveis a serem incluídas no monitoramento, as pro-

priedades químicas da água do mar, especialmente a presença de sulfatos, e a res-

posta do concreto a longo prazo são exemplos a se considerar como efeitos das mu-

danças climáticas.

3.5.4 Danos a obras de urbanização de cidades litorâneas

As regiões costeiras urbanas, especialmente nas capitais dos Estados, foram den-

samente ocupadas e transformadas, a tal ponto que é difícil reconhecer as feições

originais. A cidade do Rio de Janeiro é um exemplo interessante: praticamente toda a

orla da baía de Guanabara foi aterrada; a praia de Copacabana é o maior engor-

damento artificial de praia já realizado no Brasil; as praias de Ipanema e Leblon tam-

bém receberam alimentação artificial de areia além de terem sido urbanizadas na dé-

cada de 1950 (com a construção de um muro e aterro para pistas de rolamento); ao

longo dos 20 km de extensão da praia da Barra da Tijuca foi construída uma avenida

litorânea sobre o cordão de dunas, que poderá ser ameaçada em episódios de ressa-

ca e de elevação transiente do nível do mar, como já ocorre com a urbanização da

praia da Macumba e no Pontal de Sernambetiba; ao longo da orla da baía de Sepetiba

as praias possuem muros, altamente refletivos para as pequenas ondas incidentes,

com risco de solapamento e colapso; ainda na baixada de Sepetiba, localizam-se as

áreas mais extensas com risco de inundação em caso de elevação do nível do mar,

embora haja outras áreas na baixada de Jacarepaguá e próximo aos rios Pavuna e

Meriti em igual nível de risco (Muehe e Neves, 2007).

A idéia prevalente de urbanização da orla em várias cidades costeiras no Brasil é a

construção de uma avenida litorânea e de um parque (fins de lazer e contemplativos),

que têm o propósito indiscutível de conter a expansão urbana em direção ao mar e

garantir o acesso público à praia. Este estilo de ocupação da orla é vista, por exemplo,

em Balneário Camboriú, Santos, Rio de Janeiro, Vitória e Recife.

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A ocorrência conjugada da elevação de origem meteorológica e transitória do nível do

mar, das ressacas ou da diminuição do aporte de sedimentos, provoca mudanças no

perfil da praia, eventualmente afetando as estruturas e beneficiamentos urbanos cos-

teiros. As prefeituras têm optado, na maioria das vezes, pela construção de obras rígi-

das de fixação (muros ou enrocamento), que freqüentemente dificultam o acesso dos

banhistas à praia e diminui o valor paisagístico da região (e.g. Boa Viagem e Candeias

(PE), Marataízes (ES), Matinhos (PR)). A alimentação artificial da praia (por exemplo,

Copacabana (RJ), Camburi (ES), Camboriú (SC)) é uma solução mais atraente, tanto

urbanisticamente quanto tecnicamente em termos de engenharia costeira, mas tem

sido relativamente pouco usada.

Em qualquer caso de proteção costeira, é preciso identificar: a ação dinâmica das on-

das, sua sazonalidade, as variações do nível do mar, as características granulo-

métricas da praia e áreas submersas adjacentes, a morfologia da plataforma conti-

nental interna adjacente (que determina o padrão de refração e difração das ondas), e

as condições de projeto estrutural.

3.5.5 Danos estruturais ou prejuízos operacionais a obras de sa-neamento

Os emissários submarinos são dimensionados para levar, por gravidade, os esgotos

domésticos para uma distância suficientemente afastada da costa. Caso eles não se-

jam enterrados, podem ficar sujeitos a esforços induzidos por ondas e correntes, à

semelhança dos dutos para exploração de petróleo (item 5.6). Neste caso a resposta é

o monitoramento estrutural permanente.

Um aspecto mais difícil de ser tratado diz respeito às cotas do sistema de bom-

beamento ou de lançamento. No caso de elevação do nível do mar (maré meteoro-

lógica) pode ocorrer o afogamento do sistema, prejudicando o lançamento. A questão

das propriedades físicas (temperatura, estratificação) da água do mar no ponto de

lançamento, ou ainda das condições de insolação, constitui um problema que merece

ser cuidado com muita atenção. Futuros emissários devem considerar a construção de

estações de tratamento prévio antes do lançamento, considerando os elevados custos

da extensão de um emissário em funcionamento.

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3.5.6 Exposição de dutos enterrados ou danos estruturais a dutos expostos

A exploração de petróleo e gás na plataforma continental exigiu a construção de du-

tos ligando os campos ao largo a instalações em terra. Em áreas mais profundas ou

em baías, em geral essas estruturas repousam no fundo do mar e são expostas a cor-

rentes fracas. Problemas ocorrem se as correntes, induzidas por marés ou por ondas,

tornam-se mais fortes, produzem vibrações ou transportam sedimentos que se acumu-

lam junto à tubulação produzindo esforços adicionais. O segmento mais crítico, porém,

é a travessia da zona de arrebentação no caso de dutos construídos em praias oceâ-

nicas expostas. Variações do perfil de praia em eventos de tempestade podem expor a

tubulação à ação direta das ondas, deixá-la sem apoio estrutural ou colocá-la em vi-

bração, eventualmente próximo de ressonância. Condições próximas de acidentes

ocorreram em praias (e.g. Guamaré (RN), Cabiúnas e Barra do Furado (RJ)) e aciden-

tes por fadiga chegaram a ocorrer na baía de Guanabara, em condições abrigadas de

ondas mas sujeita a correntes de maré. O monitoramento permanente é a resposta

recomendada no caso de mudanças climáticas, embora a previsão de cenários aco-

plada a modelos de comportamento estrutural seja possível. No cenário até 2100, de-

ve-se porém considerar a outra possibilidade de esgotamento da vida útil da tubulação

ou dos campos de petróleo, e neste caso a legislação ambiental prevê a retirada da

estrutura. Portanto, uma outra resposta admissível seja a construção de uma nova

tubulação e a retirada da antiga.

3.5.7 Intrusão salina em estuários

O controle da intrusão salina ou da inundação de áreas costeiras é feito através de

barragens e comportas, que são acionadas em resposta à previsão de elevação do

nível médio do mar (e.g. rio Tâmisa, na Inglaterra, e Projeto Delta, na Holanda). São

obras de grande vulto, cuja justificativa se fundamenta no valor do patrimônio a ser

preservado. De fato, no mar do Norte, os eventos de maré meteorológica podem pro-

vocar sobrelevação de 3 m no nível relativo médio do mar. No Brasil ainda não foram

registrados eventos de tal magnitude.

Um levantamento detalhado dos aproveitamentos dos recursos hídricos em todos os

ambientes estuarinos deveria ser iniciado, a partir dos rios federais, caracterizando-se

as vazões fluviais (a montante), o nível do mar (a jusante) e o mapeamento das áreas

inundáveis (prisma de maré). No caso das tomadas d’água para abastecimento e irri-

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gação, poderiam ser construídas barragens localizadas (“Proteção”) ou pode-riam ser

estabelecidos procedimentos de operação das bombas em função da vazão fluvial, do

nível médio do mar e da propagação da maré (“Acomodação”). No caso dos viveiros

de carcinicultura e outras formas de aqüicultura, possivelmente as únicas respostas

cabíveis seriam a adaptação da cota de coroamento dos diques e os cuidados ambi-

entais nos momentos de despesca (“Acomodação”).

3.5.8 Intrusão salina em aqüíferos

Uma vez que ocorra a intrusão salina nos poços de captação, não existe outra me-

dida a não ser o abandono do poço (“Recuo”). O estabelecimento de procedimentos e

quotas de captação de água insere-se no contexto mais amplo do gerenciamento inte-

grado dos recursos hídricos e zona costeira.

3.5.9 Evolução dos manguezais

Em relação aos manguezais, respostas de “Proteção” possivelmente implicariam em

remanejamento populacional, o que representa um custo social muitíssimo elevado,

especialmente para populações que retiram sus subsistência daquele ambiente. A

redução de áreas de manguezais também traria impacto sobre as aves, inclusive as

migratórias, assim como para a ictiofauna local. Possivelmente a opção de “Recuo”

seria a de ação nula e abandonar o manguezal à sua própria sorte; a opção de “Aco-

modação” seria a conjugação entre aqüicultura e reflorestamento em outras áreas;

finalmente, a opção de “Proteção” seria a de permitir a expansão ou a manutenção da

área florestada, garantindo o equilíbrio halino, hídrico, térmico e sedimentológico do

ambiente estuarino.

3.5.10 Danos a recifes de corais

A criação de parques marinhos é uma estratégia para preservação e conservação dos

recifes de corais, embora há que se controlar o acesso de barcos a esses ecos-

sistemas. O aumento da vigilância sobre a Zona Econômica Exclusiva e Mar Territo-

rial poderá impedir a presença de navios e lançamentos de poluentes. No entanto, o

conhecimento científico sobre os recifes encontra-se no estágio “observacional”, de

estabelecer relações de causa e efeito aos agentes naturais externos, sobre os quais

o homem tem pouco controle. A resposta no momento é o “Recuo”, limitando-se a a-

companhar a evolução dos recifes.

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3.5.11 Considerações finais sobre possíveis respostas

A Tabela 8 resume o tipo de ações de mitigação para os diversos impactos conside-

rados nesta seção. Os sinais (?) na tabela indicam situações para as quais as ações

de mitigação são incertas ou de eficácia questionável.

Tabela 8: Opções de respostas às mudanças climáticas.

Recuo Acomodação Proteção

erosão e progradação costeira

obras de proteção costeira

estrutura ou operação de portos

urbanização de cidades

obras de saneamento

dutos de petróleo ou outros fins

intrusão salina em estuários ?

intrusão salina em aqüíferos

manguezais ?

recifes de coral ? ?

3.6 Custos das respostas de mitigação e adaptação

Na década de 1980, antes da Conferência das Nações Unidas em I992 no Rio de Ja-

neiro, quando se iniciaram as preocupações globais com as mudanças climáticas, fo-

ram feitas avaliações comparativas, no âmbito do IPCC, dos impactos da elevação do

nível do mar em diferentes países. Na época, considerava-se um valor de elevação de

1 m até o ano 2100 (Titus et al. 1989ª e 1989b; Muehe e Neves, 1995). Logo se verifi-

cou que seria necessário refinar tal avaliação e, em 1999, por iniciativa da Comissão

Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, foram feitos os primeiros estudos em

mega-cidades (IOC/UNESCO, 1999). De fato, a partir da ocorrência de eventos extre-

mos em áreas costeiras ao redor do mundo, verificou-se a necessidade de se conduzi-

rem avaliações mais detalhadas em áreas restritas ou nas áreas metropolitanas de

cidades (Nicholls et al., 2008; Hallegatte, 2008; Gusmão et al.; 2008). Esta foi a orien-

tação da presente proposta ao selecionar regiões específicas, Vale do Itajaí (Santa

Catarina), Rio de Janeiro e Recife.

Em virtude da grande extensão costeira do Brasil, da carência de informações ambien-

tais, geodésicas e cartográficas, Muehe e Neves (1995) recomendaram que fossem

selecionados 5 (cinco) localidades para se conduzirem estudos de elevação do nível

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do mar, a saber: Região Metropolitana e Estado do Rio de Janeiro, Região Metropoli-

tana do Recife, Região Metropolitana de Fortaleza, costa bragantina do Pará e Lagoa

dos Patos. Tal seleção baseou-se nos seguintes critérios: população por extensão de

linha de costa (índice PLC, hab/kmLC), existência de portos no local, existência de

problemas de erosão costeira ou de inundação, presença fenômenos físicos relevan-

tes cujo entendimento poderia ser utilizado em outras áreas do Brasil (estuários com

grande amplitude de maré no Pará, transporte de sedimentos por ondas e por ventos

no Ceará, sistema estuarino e presença de recifes na frente das praias em Pernambu-

co, diversidade morfológica da costa fluminense, grande extensão da Lagoa dos Pa-

tos). Tal seleção continua a ser recomendada pelo presente relatório.

A diversidade de problemas exemplificados nos locais selecionados já evidencia a

impossibilidade de se buscar uma “resposta única” para a costa brasileira, ou mesmo

de se quantificar monetariamente tal “resposta” face ao patrimônio em risco. No míni-

mo, tal quantificação teria pouco valor prático para o tomador de decisão, ou o que

seria pior, induziria a equívocos de avaliação pelos diferentes governantes, seja por

subestimar, seja por superestimar os custos das respostas face ao patrimônio. Portan-

to, é inevitável que tal avaliação seja conduzida no nível local e a contribuição do pre-

sente relatório é identificar as prioridades a serem adotadas, de acordo com a avalia-

ção preliminar do patrimônio em risco identificada na Tabela 4.

O desafio mais importante a ser enfrentado é a recomendação B11, feita na seção 3.1

referente à base cartográfica. Toda obra civil na zona costeira é necessariamente refe-

rida a uma elevação para fins de segurança. Em geral adota-se o datum vertical de

Imbituba, que é o nível médio do mar medido por 9 anos no início dos anos 50 em

Imbituba. Há muito se sabe que a cota zero (dita como nível médio do mar) não cor-

responde ao nível médio do mar em outros pontos da costa brasileira: a diferença su-

pera 1 m em Recife.

Como opção recorre-se então às cartas náuticas. Mais uma vez, a profundidade zero

não é a mesma ao longo da costa, podendo haver discrepâncias sucessivas de 10 cm

de uma carta para a adjacente. Somando-se erros, pode-se chegar a um valor signifi-

cativo. Além disso, o nível zero da carta náutica, conforme informado pelo Centro Hi-

drográfico da Marinha (Fichas F-1) em geral não pode ser relacionado ao datum do

IBGE, pois está vinculado apenas a um marco topográfico local (RN).

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Ou seja, falta uma base cartográfica para a zona costeira que permita o planejamento

de obras futuras. Faltam marégrafos para acompanhar as flutuações de nível do mar.

Faltam observações oceanográficas, meteorológicas e geológicas. Porém, obter tais

observações será de pouca valia se elas não forem consolidadas e transformadas em

informações úteis aos diversos agentes econômicos e sociais presentes na zona cos-

teira; mais do que recursos financeiros para aquisição e instalação de equipamentos, a

consolidação das informações demandaria a formação de um serviço específico, en-

volvendo custos de pessoal e infra-estrutura mínima de banco de dados.

A execução de levantamentos batimétricos, topográficos e geodésicos deve ser con-

duzida por instituições que já possuem atribuições constitucionais bem definidas, co-

mo é o caso do IBGE, ad Divisão de Levantamento do Exército, da Diretoria de Hidro-

grafia e Navegação e do EMFA. Seria necessário que esses órgãos se reunissem,

como já o fizeram no passado, para criar um modelo digital de terreno da zona costei-

ra, uma cartografia em escala adequada ao planejamento e o estabelecimento de uma

rede de marcos topográficos que servissem de base para qualquer tipo de obra. Esfor-

ço semelhante vem sendo feito desde o ano 2000 pelos EUA, e outros países euro-

peus já fizeram o mesmo.

Recentemente, a Diretoria de Hidrografia e Navegação juntou-se à Petrobras para

conduzir o Levantamento da Plataforma Continental (LEPLAC), cujo resultado foi re-

centemente submetido à Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO

para demarcação da Zona Econômica Exclusiva. Este trabalho consumiu recursos da

ordem de US$ 220 milhões, num período de dez anos. O desafio que se impõe ao

Governo Brasileiro em relação à descrição e ao mapeamento da Zona Costeira possui

magnitude e responsabilidade comparáveis.

Em segundo lugar, mesmo que se limitasse o estudo a apenas uma região geográfica,

uma cidade apenas, existiriam várias implicações, impactos e respostas, que não se

restringem às obras costeiras. Por exemplo, estabilidade de encostas, rede de drena-

gem e de saneamento, abastecimento de água, malha viária de emergência, abaste-

cimento de energia, são exemplos de obras de infra-estrutura necessárias para enfren-

tar os desafios de mudanças climáticas na zona costeira. O fato é que as empresas de

saneamento relutam em tomar qualquer ação referente ao problema - isto vale tanto

para o Rio de Janeiro quanto para Londres! (City of London, 2007). Como estimar a

sobrecarga das redes de drenagem e de coleta de esgotos, se talvez nem se saiba por

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onde essas tubulações passam? Quais são os custos de se redimensionar parcela

significativa da rede de drenagem e de saneamento de cidades como o Rio de Janei-

ro, Recife ou Salvador? Mas isto seria mesmo necessário? Talvez não, talvez alguns

trechos apenas ... mas quais? Este é o nível de incerteza com que as empresas de

saneamento trabalham, produzindo uma postura generalizada de ceticismo face às

próprias incertezas das questões envolvidas.

Em terceiro lugar, não há como ignorar a importância política e a penetração de estu-

dos relacionados a mudanças climáticas. A leitura deste relatório, por exemplo, poderá

variar -- em última análise, os tomadores de decisão estarão ávidos para ler os "núme-

ros" e projetar orçamentos, ou haverá aqueles que buscarão soluções mágicas, per-

manentes e capazes de enfrentar definitivamente as mudanças climáticas, ou ainda

haverá aqueles que descartarão qualquer informação aqui contida, simplesmente por-

que preferem aguardar o que vai acontecer e deixar ao futuro “o que ao futuro perten-

ce”.

Ora, uma estimativa de custos está associada a uma dada opção de resposta de a-

daptação; mas isto não significaria que estaríamos implicitamente desprezando outras

respostas? E o que é pior, induzindo a sociedade futura a uma solução única, impe-

dindo que outras respostas (por exemplo, de acomodação) sejam sequer considera-

das?

Estas são as advertências de cautela que o presente Relatório pretende enfatizar. Re-

comendam-se aquelas ações "no regrets", ou seja, que trariam benefícios independen-

temente das mudanças climáticas, o que se aplica a ações de cunho estratégico.

"Combater a ignorância" sobre o meio físico da zona costeira seria uma delas -- ou

talvez a principal. Para isso, seriam necessárias decisões políticas de alto nível e um

planejamento orçamentário firme para um período de 10 a 20 anos, de modo a conclu-

ir aquelas ações mencionadas na seção 3.1, repetidas na Tabela 9 com as respectivas

valorações. Nesta tabela foram incluídas 3 ações adicionais, de cunho estratégico. A

primeira (B12) refere-se à implantação de legislação específica para ordenamento do

uso do solo nas áreas costeiras, inclusive restrições ao financiamento por entidades

públicas para obras que não possuam características técnicas compatíveis com a boa

prática da engenharia civil em áreas costeiras (em particular a engenharia costeira) ou

que não contemplem características de adaptação às mudanças climáticas. A segunda

ação (B13) refere-se a ações de cunho educacional junto a órgãos ambientais, muni-

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cipais e estaduais, de maneira a atualizar, aperfeiçoar ou formar quadros técnicos,

bem como estabelecer vínculos entre universidades e escolas de nível médio para

atualização de professores para assuntos de caráter científico relacionado ao ambien-

te costeiro. A terceira ação (B14) seria destinada à produção de material educacional,

em diferentes níveis, inclusive ações de divulgação científica, de modo a minimizar os

efeitos de divulgações alarmistas junto à população.

As ações propostas dividem-se em cinco grupos: Ciência e Tecnologia; Inovação Tec-

nológica; Educacional; Legislativa; Estratégia, podendo ser classificadas de acordo

com o seu custo operacional ou seu custo político. Os recursos para as respostas B1 e

B2 seriam destinados majoritariamente à contratação de pessoal e serviços, de modo

a criar bases de dados, e uma parcela menor à aquisição e manutenção de equipa-

mentos; os recursos para as respostas B3 a B5 seriam destinados à pesquisa básica e

criação de infra-estrutura em universidades e centros de pesquisa; os recursos para as

respostas B6 e B7 referem-se a estudos de campo e usos de tecnologias mais avan-

çadas (por exemplo, radar); os recursos para as respostas B8 e B9 incluem principal-

mente a construção de laboratórios, a modernização de equipamentos e a realização

de pesquisas básicas e aplicadas de engenharia; os recursos para as respostas B10 e

B11 seriam destinados a organismos nacionais responsáveis pela cartografia e geo-

désia. Tais recursos podem ser especificamente destinados a partir do FNDCT (por

exemplo, destinar parcela dos Fundos Setoriais para ações de Ciência, Tecnologia &

Inovação Tecnológica em engenharia e ciências costeiras), da arrecadação de royalti-

es do petróleo (por exemplo, destinar parcela da arrecadação a ações de monitora-

mento da zona costeira e de formação de pessoal), da arrecadação de taxas relacio-

nadas ao meio marítimo e da renúncia fiscal (Lei 11.487 de 15 de junho de 2007).

Estes valores, da ordem de R$ 93 milhões, são muito pequenos quando comparados

com o patrimônio em risco. Em relação à arrecadação de todos os Fundos Setoriais do

FNDCT em 2008, no valor total de R$ 2.500 milhões, o investimento proposto para

programas educacionais, de pesquisa, de inovação tecnológica e de infra-estrutura na

zona costeira representa menos de 4% do FNDCT. Pode-se afirmar com segurança

que o desafio é essencialmente gerencial, de modo a destinar recursos à comunidade

de pesquisa marinha e costeira, administrá-lo de forma cooperativa e induzir os proje-

tos de acordo com um planejamento político abrangente e de longo prazo.

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Em comparação à Comunidade Européia, o programa MAST III (Marine Science and

Technology Program) recebe recursos da ordem de US$ 266 milhões, dos quais 20%

são dedicados à pesquisa em instituições de ensino superior. Nos Estados Unidos da

América, aproximadamente US$ 12 milhões (dólares de 1996) (v. Figura 7) são desti-

nados anualmente à pesquisa em instituições acadêmicas (National Research Council,

1999), sendo recomendado que o Corpo de Engenheiros do Exército Americano (U.S.

Army Corps of Engineers) destinasse cifra de mesma magnitude ou superior à pesqui-

sa em engenharia costeira. Deve-se levar em conta que se trata de um país onde os

prejuízos causados por furacões atingem a cifra anual de US$ 1 bilhão e o patrimônio

em risco é estimado como sendo da ordem de US$ 3 trilhões. Tais estimativas são

bastante conservadoras para os EUA e antecederam o ocorrido durante o furacão Ka-

trina.

Figura 7: Destinação de fundos para pesquisa em engenharia costeira pelo Governo Federal dos EUA (Fonte: National Research Council, 1999).

Ainda é muito cedo para se delinear quais serão as mudanças dos agentes ambientais

sobre a zona costeira brasileira. Além disso, a costa brasileira é muito extensa e diver-

sificada para se estabelecerem previsões de obras civis de vulto, como foi realizado na

Inglaterra, na Holanda ou nos Estados Unidos da América. No entanto, o investimento

sugerido de R$ 93 milhões anuais, se for mantido por um prazo mínimo de 5 anos e

ampliado pelos 5 anos subsequentes, pode contribuir significativamente para melhorar

a capacitação profissional e aumentar o nível de informação da população, de modo

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que venha a ser possível, daqui a 10 anos, elaborar respostas às mudanças climáticas

de acordo com as tendências que vierem a se confirmar.

3.6.1 Custos acumulados até 2050

Analisando a Tabela 9, e partindo do ano base 2010, pode-se estimar os custos acu-

mulados até 2050 em moeda corrente, da seguinte forma:

As ações de custo anual B1, B2, B3, B4, B5, B6, B7, B10, B11, B13 e B14, em conjun-

to, somam R$ 43 milhões por ano, resultando em um valor acumulado de 2010 a 2050

de R$ 1,72 bilhões.

As ações B10 e B11 em conjunto, somam custos de R$ 500 milhões por década, tota-

lizando R$ 2 bilhões até 2050.

No total, o custo para implantação das 14 ações recomendadas na Tabela 9 até 2050

é da ordem de R$ 3,72 bilhões.

Vale lembrar que os custos patrimoniais sumarizados na Figura 1, cf. página 10, che-

gam a R$ 207,5 bilhões pelo critério de Extensão Equivalente de Linha de Costa; ou

R$ 136,5 bilhões pelo critério de Porcentagem de População da Micro-Região.

Em qualquer dos critérios, os custos de implantação das ações de mitigação e

adaptação representam menos que 3% dos valores do patrimônio atualmente

ameaçado.

Vale ainda destacar que, o custo anual de implantação das respostas de mitiga-

ção e adaptação sumarizadas na Tabela 9, corresponde a cerca de 3,5% da arre-

cadação do ano base 2008 do FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Ci-

entífico e Tecnológico.

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Tabela 9: Valoração das respostas referentes à Zona Costeira brasileira (5 anos).

Ação CT IT Edu Leg Est Valor

(R$ milhões)

B1 Monitorar permanentemen-te o nível do mar

R$ 15

por ano B2

Monitorar simultaneamente parâmetros meteorológicos e oceanográficos

B3 Aprimorar métodos estatís-ticos de previsão e de aná-lise

R$ 5 por ano

B4

Aperfeiçoar métodos de previsão de ondas a partir de modelos de circulação atmosférica;

B5

Desenvolver métodos para caracterizar a transforma-ção das ondas desde o oceano até a costa;

B6 Caracterizar a forma das praias antes e depois de ressacas

R$ 10

por ano

B7 Mapear a evolução das dunas frontais

B8

Avaliar comportamento das obras costeiras e portuá-rias, com nível de risco igual a 1%;

R$ 10 por ano

B9

Aprimorar métodos, numé-ricos e experimentais, para cálculo do comportamento de ondas junto a estruturas

B10 Elaborar mapas temáticos das áreas de risco na Zona Costeira a cada 10 anos;

R$ 250 por 5 anos

B11

Criar base cartográfica unificada para a zona cos-teira, englobando áreas emersas e submersas

B12 Criar legislação municipal de ordenamento da Zona Costeira

custos apenas

políticos

B13 Capacitar técnicos das prefeituras e órgãos ambi-entais dos Estados

R$ 2

por ano

B14 Produzir material de divul-gação cientifica e de for-mação de professores

R$ 1

por ano

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2 Esta lista de referências é a do documento completo e inclui muitas entradas não referidas no

conteúdo deste extrato sobre Custos Patrimoniais e de Adaptação.

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GOOS – Global Ocean Observing System – programa coordenado pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (I-

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necessárias a governos, indústria, ciência e sociedade em geral http://ioc.unesco.org/goos

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Prof. Paulo C. C. Rosman COORDENADOR DO PROJETO

[email protected]

Prof.. Murilo A. Vaz COORDENADOR

PROGRAMA DE ENGENHARIA OCEÂNICA www.oceanica.ufrj.br

Segen Farid Estefen DIRETOR SUPERINTENDENTE

FUNDAÇÃO COPPETEC www.coppetec.coppe.ufrj.br