ações redutoras das vulnerabilidades 25set2011

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Ações Preventivas na Escola APE Barra Bonita Setembro 2011

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Page 1: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Ações Preventivas na Escola – APE

Barra Bonita

Setembro 2011

Page 2: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Álcool e tabaco

São substâncias capazes de modificar a

função do organismo, resultando em mudanças

fisiológicas ou de comportamento, além de

terem potencial para desenvolver dependência

Portanto, são drogas.

Page 3: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Álcool e tabaco: um pouco de história

Os primeiros indícios de consumo de álcool pelos

seres humanos datam de aproximadamente 6000 a.C.

No Egito, as ervas medicinais eram adicionadas ao

vinho para tratar muitas doenças. Jarras da época do

Faraó Amenófis III, 1350 a.C. sugerindo uma mistura

de vinho e coentro para tratar dores de estômago.

O tabaco começou a ser usado por volta do ano 1000

a.C. por sociedades indígenas da América Central.

Page 4: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Álcool e tabaco: um pouco de história

Na Rússia czarista, que terminou em 1917, o uso do

tabaco era proibido e punido com a pena de morte.

Na década de 1920, nos Estados Unidos, a venda e o

consumo do álcool foram proibidos em todo o país. O

principal resultado desta política foi a criação de

milhares de pontos de venda clandestinos e o

surgimento de poderosas quadrilhas (como a de Al

Capone), que enriqueceram com o comércio ilegal de

bebidas alcoólicas.

Page 5: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Álcool e tabaco: um pouco de história

Nos países em que a religião muçulmana é

majoritária, como o Irã e a Arábia Saudita, o consumo

de álcool é considerado um hábito imoral e

terminantemente proibido, por motivos religiosos.

Todavia, o uso de haxixe, por ser um hábito antigo (e

não importado da cultura ocidental), é tolerado.

Os primeiros relatórios científicos que relacionaram o

cigarro ao adoecimento do fumante, datam da década

de 1960.

Page 6: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

O álcool

É uma droga depressora do SNC, ou seja, diminui a

atividade do cérebro. No entanto, logo após a

ingestão de álcool, podem aparecer efeitos

estimulantes, como euforia e desinibição. Com o

passar do tempo, começam a surgir os efeitos

depressores, como falta de coordenação motora,

descontrole e sono.

Page 7: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

O álcool

As pessoas dependentes do álcool podem

desenvolver várias doenças no fígado - hepatite

alcoólica e cirrose, no aparelho digestivo – gastrite,

e pancreatite – do sistema cardiovascular –

hipertensão e problemas cardíacos – além de dor,

formigamento e cãibras nos membros inferiores.

O álcool é responsável por inúmeros casos de

morte devido a acidentes de trânsito.

Page 8: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

O álcool

Diminui a possibilidade das pessoas se protegerem das

situações de violência e da infecção pelo HIV e outras

DST.

Durante a gestação o uso do álcool pode prejudicar o

desenvolvimento do feto. O consumo de bebidas

alcoólicas deve ser evitado durante a gestação e a

amamentação.

Page 9: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

O tabaco

O tabaco é uma droga estimulante do SNC, ou seja,

aumenta a atividade do cérebro, fazendo com que o

usuário fique ligado, elétrico e sem sono.

Agrava doenças como bronquite e pode perturbar o

desempenho sexual.

O uso do tabaco, na forma de cigarros, cachimbo ou

charutos, está associado a 30% de todos os tipos de

câncer.

Page 10: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

O tabaco

Quando uma mulher fuma durante a gravidez, o feto recebe

as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta,

provocando aumento do batimento cardíaco no feto,

redução de peso e de estatura no recém-nascido.

O risco de abortamento espontâneo, entre outras

complicações na gestação, é maior nas gestantes que

fumam.

Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro

são transmitidas para o bebê através do leite materno.

Page 11: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Por que as pessoas utilizam o álcool e o tabaco?

Prazer

“Esquecer” as dificuldades da

vida

Animar

Relaxar

Se integrar em um

determinado grupo

Comemorar

Diminuir a ansiedade

Não dormir

Dormir

Melhorar o desempenho

sexual

Ter novas ideias

Curiosidade

...

Page 12: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Leis nacionais

Lei Federal nº 9.294, de 15 de julho de 1996

Art. 2º É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas,

charutos, cachimbos ou de qualquer outro

produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em

recinto coletivo, privado ou público, salvo em área

destinada exclusivamente a esse fim,

devidamente isolada e com arejamento

conveniente.

Page 13: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Leis nacionais

Artigo 81 do ECA:

É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

I - armas, munições e explosivos;

II - bebidas alcoólicas;

III - produtos cujos componentes possam causar

dependência física ou psíquica ainda que por

utilização indevida.

Page 14: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Leis nacionais

Lei 10.167, de 27 de dezembro de 2000

Proíbe a propaganda de produtos fumigares, derivados

ou não do tabaco, de bebidas alcoólicas, de medicamentos e

terapias e de defensivos agrícolas, nos termos do § 4 do art.

220 da Constituição Federal.

Page 15: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Leis nacionais

Código de Trânsito Brasileiro de 1997 foi alterado pela

Lei no 11.705, de 19 de junho de 2008, conhecida como

"Lei Seca". Pela nova legislação, é proibido dirigir após

o consumo de qualquer quantidade de bebidas

alcoólicas. A Lei prevê penas para os motoristas

infratores de suspensão temporária da Carteira de

Habilitação, apreensão do veículo e prisão para os

motoristas que apresentem concentração de álcool no

sangue superior a 0,6g por litro de sangue.

Page 16: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Lei estadualLei nº 13.541, de 7 de maio de 2009

Mais conhecida como lei antifumo, esta lei paulista proíbe o, o

consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer

outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco em

ambientes de uso coletivo, públicos ou privados

§ 1º - Aplica-se o disposto no “caput” deste artigo aos

recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em

qualquer dos seus lados por parede, divisória, teto ou

telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência ou

circulação de pessoas.

Page 17: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011
Page 18: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

A escola e a prevenção

Originalmente, a atribuição da escola é a de atuar

na prevenção primária ou universal, ou seja,

evitar a experimentação.

No entanto, no que diz respeito ao álcool e ao

tabaco, garantir que adolescentes e jovens não

experimentem essas substâncias é praticamente

impossível.

Fazemos o que, então?

Page 19: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Incorporar a temática nas ações de prevenção.

Desenvolver uma cultura de prevenção e

promoção da saúde no cotidiano escolar,

envolvendo a comunidade do entorno da escola.

Garantir uma proposta permanente de educação

preventiva, divulgando as leis existentes no Estado e

no País em relação ao álcool e o tabaco.

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Modelos de prevenção

Page 24: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Ações redutoras de vulnerabilidades

Vulnerabilidade é a possibilidade que toda e

qualquer pessoa tem de utilizar o álcool e o

tabaco, por conta de componentes individuais,

socioculturais e institucionais que

favorecem, ou não, a utilização dessas

substâncias.

Page 25: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Individual

grau de informação que se tem sobre o álcool e o

tabaco e capacidade de elaborar essas

informações;

aprendizado de atitudes e comportamentos – de

risco ou de proteção - no meio social em que as

pessoas vivem;

o poder de transformação que as pessoas

possuem com base nessa consciência.

Page 26: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Sociocultural

aspectos da sociedade e da cultura que

promovem, ou não, o direitos à igualdade entre os

gêneros, raças/etnias, classes sociais, gerações,

diversidade sexual;

grau de liberdade de pensamento e expressão de

opiniões.

Page 27: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Institucional ou programático

compromisso dos governos para com a prevenção

ao uso do álcool e do tabaco;

financiamentos para a formação de educadores e

desenvolvimento de ações preventivas contínuas;

parcerias entre a escola e outras organizações que

trabalham com a prevenção ao uso do álcool e do

tabaco;

monitoramento e avaliação das ações.

Page 28: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Ações redutoras das vulnerabilidades

São ações que seguem uma linha

participativa e que se propõe a construir, em

conjunto com a escola e a comunidade,

alternativas mais lúcidas e protegidas para a

prevenção – primária e secundária – ao uso

do álcool e do tabaco.

Page 29: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Ações redutoras das vulnerabilidades

As ações e atividades são direcionadas para o

campo da prática e necessita ser sistemático para

ter efetividade.

Considera os contextos de vulnerabilidade

existentes em uma determinada escola e/ou

comunidade.

Page 30: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Ações redutoras das vulnerabilidades

Privilegia o campo do fazer e o processo do

aprendizado é mais importante que o produto final.

Pressupõe o cuidado de si, dos outros e do mundo

que habitamos, pois, nos dizeres do filósofo Martin

Heidegger, é o cuidado que torna significativa a

vida e a existência humana.

Page 31: Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011

Silvani Arruda

e-mail: [email protected]

tel: 11 3259 7191

blog: http://calu-br.blogspot.com/