ap - urantiagaia.orgnica c~ ao da men te, e dev ser empregue na cura loucura." 1.1.1 t r atamentos...

20

Upload: others

Post on 29-Dec-2019

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 1.5.1 Apartheid psiqui�atrio . . . . . . . . . . . . . . 72

    ii

    Psiquiatria (Materialista)uma Ind�ustria de Morte (Mental)

    1 - Uma hist�oria ruel

    Suplemento do doument�ario apresentado pela

    Comiss~ao dos Cidad~aos para os Direitos Humanos(Citizens Commission on Human Rights)CCHRwww.

    hr.org

  • Sum�ario1 Uma hist�oria ruel 391.1 As origens da psiquiatria . . . . . . . . . . . . . . . . . 401.1.1 Tratamentos psiqui�atrios anteriores . . . . . . 431.2 O humano, o animal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451.2.1 Relegando o humano ao n��vel de besta . . . . . . 491.3 Eliminando o \indesejado" . . . . . . . . . . . . . . . . 501.3.1 A eugenia nos Estados Unidos e no nazismo . . 531.3.2 Os eugenistas de hoje . . . . . . . . . . . . . . . 541.4 Por tr�as do holoausto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 561.4.1 A ampanha assassina da psiquiatria . . . . . . 591.4.2 Psiquiatras por tr�as do holoausto . . . . . . . . 611.4.3 Eugenia ontempor^anea . . . . . . . . . . . . . . 651.4.4 Limpeza �etnia, d�eada de 1990 . . . . . . . . . 661.4.5 Os perpetradores do onito dos bal~as . . . . . 671.4.6 Abuso psiqui�atrio na China . . . . . . . . . . . 671.5 Abasteendo os fogos do raismo . . . . . . . . . . . . . 68i

  • 42 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUELde orrentes na Institui�~ao Paris' Salp^etri�ere em 1793. Instituindoontudo no seu lugar as amisas-de-for�a. Ele amea�ava om \dezhiotadas severas" aos paientes que se omportavam mal.Na Alemanha em 1808, Johann Christian Reil inventou o termo\psiquiatria". A palavra signi�ava literalmente \a ura da alma" doGrego \psyhe". No entanto, Reil tinha j�a onlu��do em 1803 - semprovas - que os dist�urbios mentais vinham do �erebro, n~ao da alma.Ele advogou a puni�~ao, a intimida�~ao, barulhos altos, hiotadas e �opioomo tratamentos, desrevendo-os omo \tortura n~ao dani�adora".Para um homem que sofrera uma \ilus~ao sobre a pureza do sexo femi-nino", Reil reomendaria \uma prostituta que uraria as suas ilus~oes".Dr. Benjamin Rush, o \pai da psiquiatria ameriana", editou oprimeiro livro sobre a psiquiatria em 1812. A masturba�~ao e dema-siado sangue no �erebro eram onsiderados as ausas da louura. Otratamento envolvia a auteriza�~ao da oluna e dos genitais, ou obriras partes privadas do paiente em gesso para prevenir a masturba�~ao.Os tratamentos reomendados por Rush inlu��am:� Atirar as v��timas para um po�o, na base de que \se um paientefosse quase afogado e depois trazido de volta a vida, ele retomariaum in��io novo, deixando a sua doen�a para tr�as".� Inhar os tornozelos para afastar o sangue da \abe�a sobrea-queida".� Sangrar no m�aximo \quatro quintos do sangue do orpo" paraaliviar a \a�~ao exessiva" no �erebro do paiente.Aquando de 1890, os psiquiatras - prouravam igualar os avan�osm�edios do dia - estavam a levar a abo experi^enias ada vez maisbizarras na pesquisa de novos tratamentos. Eles injetavam os paientesom extratos de �org~aos sexuais e gl^andulas de animais. Extrato deCap��tulo 1

    Uma hist�oria ruelTortura e terrorA hist�oria da psiquiatria onsiste n~ao em m�etodos de urar, mas empr�atias brutais que nenhum pro�ssional m�edio reputado hamariaalguma vez de tratamento.Como o autor Edward Shorter delarou na Hist�oria da Psiquiatria,os psiquiatras tiveram \uma reputa�~ao bastante pobre, aborreida emed��ore, entre os seus olegas m�edios".Apesar dos aumentos massivos em �naniamentos durante os �ultimossessenta anos, os psiquiatras falharam em de�nir, quanto mais urar,as ausas dos problemas mentais. Norman Sartorius, antigo presidenteda Assoia�~ao Mundial de Psiquiatria, delarou:\A �epoa em que os psiquiatras onsideraram que poderiamurar os doentes mentais j�a era. No futuro os doentes mentaister~ao de aprender a viver om a sua doen�a."Por outras palavras, a psiquiatria �e um ompleto fraasso.39

  • 40 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL1.1 As origens da psiquiatria

    Figura 1.1: V��tima de tortura psiqui�atria\O terror atua poderosamente sobreo orpo atrav�es da omunia�~ao da mente,e deve ser empregue na ura da louura."- Benjamin Rush, \pai da psiquiatria ameriana".At�e ao meio do s�eulo XIX, a pr�atia que se tornou onheida omo\psiquiatria" era respons�avel apenas pelo on�namento dos onside-rados mentalmente perturbados. Os paientes eram tratados omo1.1. AS ORIGENS DA PSIQUIATRIA 41animais, ontrolados atrav�es de for�a bruta. Puni�~oes f��sias ru�eisdominavam os hosp��ios.Os internados eram on�nados em jaulas, arm�arios e em est�abulos,eles eram algemados e hioteados. O psiquiatra Lee Coleman, autordo livro intitulado: \O Reino do Erro"1, diz que as ra��zes da psiquia-tria est~ao baseadas no ontrole e poder:\O que quer que fosse feito para fazer desta pessoa mais ma-nej�avel seria simplesmente hamado de tratamento. E a tristerealidade �e que muitos destes hamados tratamentos eram es-senialmente tortura."Durante os s�eulos XVII e XVIII, os internados no infame hosp��iomental londrino \Bedlam"2 eram aorrentados, espanados, era-lhesdada omida estragada, e eles eram sujeitos a sangrias. Os �uniosbene�i�arios deste tratamento eram os assistentes do hosp��io, que fa-ziam fortunas dos seus \armaz�ens humanos" e exibiam as suas v��timasomo atos de espet�aulo de iro para qualquer pessoa que estivessedisposta a pagar a entrada.Na Inglaterra em 1684, o doutor Thomas Willis esreveu um textosobre a insanidade delarando:\A disiplina, amea�as, grilhetas (algemas), e panadas eramneess�arias. Na verdade, nada mais �e neess�ario e mais efetivopara a reupera�~ao destas pessoas do que for��a-las a respeitare a temer a intimida�~ao."Durante os s�eulos XVIII e XIX, os paientes eram aorrentados�as paredes, despidos, espanados om varas e hioteados para obe-deerem. O diretor Philippe Pinel, do hosp��io fran^es, aboliu o uso1Internet: \http://www.amazon.om/The-Reign-Error-Psyhiatry-Authority/dp/0807004790".2Internet: \http://www.

    hrstl.org/wordpress/2011/10/02/bedlam/".

  • 46 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUELe a psiquiatria \o governador absoluato". Kraepelin foium dos primeiros promotores da falsa doutrina de que osdesequl��brios mentais eram herdados biologiamente.

    Figura 1.4: Psi�ologo Wilhelm WundtA palavra psiologia (psyhology) primeiro aparee no idioma ingl^esno s�eulo XVII e �e derivada de psyhe (alma) e logy (estudo de). Comoum tema �los�o�o, a mente e o orpo s~ao onsiderados omo existindoem planos de realidade diferentes. Ren�e Desartes7, �l�osofo fran^es7Internet: \http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9 Desartes".

    1.1. AS ORIGENS DA PSIQUIATRIA 43tir�oide de ovelha (a gl^andula que afeta o resimento e energia) era umtratamento omum que ausava febres, perda de peso e uma redu�~aona ontagem de �elulas vermelhas no sangue.Na d�eada de 20, o professor austr��ao de psiquiatria Julius WagnerJauregg3 injetou mal�aria nos seus paientes, a�rmando que a febreresultante ajud�a-los-ia a reuperar a sua sanidade. Wagner Jauregg foipremiado em 1927 om o Pr^emio Nobel da Mediina por este trabalho.A farsa da psiquiatria �e laramente delarada neste resumo do tra-tamento psiqui�atrio de Rush:\O terror atua poderosamente sobre o orpo atrav�es da omu-nia�~ao da mente, e deve ser empregue na ura da louura."1.1.1 Tratamentos psiqui�atrios anterioresPsiquiatra Benjamin Rush desenhou a adeira tranquilizadora (embaixo �a direita) para restringir e manter a v��tima num estado de des-onforto e dor. A sua inven�~ao derivou da \Cadeira da Bruxa", usadapara extrair on�ss~oes de bruxas ausadas. Veja a a�rma�~ao sobre seuinvento:\Nesta adeira �am presos todos os membros do orpo. Aoprevenir os m�usulos de agirem . . . a posi�~ao da abe�a e dos p�esfavoree a f�ail aplia�~ao de �agua fria ou gelo na abe�a e �aguamorna no p�e. Os resultados disto foram-me muito agrad�aveis".No prin��pio da psiquiatria, os tratamentos4 onsitiam em adeirastranquilizadoras (1), e tamb�em adeiras girat�orias. Ambas ausam3Internet: \http://pt.wikipedia.org/wiki/Julius Wagner von Jauregg".4Internet: \http://ontadordeodisseias.blogspot.om.br/2011/02/normal-0-21-false-false-false.html".

  • 44 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.2: Psiquiatra Benjamin Rush

    Figura 1.3: Tratamentos psiqui�atrios anteriores

    1.2. O HUMANO, O ANIMAL 45aturdimento, n�ausea, v^omitos e hemorragias. Os psiquiatras atira-vam paientes om os olhos vendados dentro da �agua gelada. Estefoi uma forma de tratamento de hoque. Jean-Martin Charot, psi-quiatra fran^es, usava um ompressor de ov�arios (2) para espremeros ov�arios da mulher, numa tentativa de deter a histeria feminina.A amisa de pris~ao �a for�a (3) sempre foi um utens��lio aprisionadordas institui�~oes de psiquiatria. Duzentos anos mais tarde, os artefa-tos s~ao diferentes, mas o objetivo �e o mesmo: sugjulgar os paientestornando-os ap�atios e ontrol�aveis pelos tiranos agn�ostios5 que igno-ram a saralidade do esp��rito divino no entro do ser humano. E paraisso os paientes s~ao golpeados om os punhos, reprimidos ou drogadossob submiss~ao. A viol^enia f��sia, os repressores qu��mios travestidosde drogas psiqui�atrias, e os tratamentos omo o eletrohoque, pre-judiam os paientes �siamente e mentalmente, e em alguns asosprovoam a morte.1.2 O humano, o animal\Considerando nosso onheimento �siol�ogio,onlu��mos que n~ao existe alma no ser humano."- Wilhelm Wundt, 1911WILHELM WUNDT e os seus estudantes negaram o esp��ritoe reduziram o ser humano a fatores biol�ogios materiais,alardeando que eles tinham desenvolvido uma \i^eniasem alma". Um dos pupilos de Wundt, Emil Kraepelin6,pioneiro do diagn�ostio psiqui�atrio, onsiderou odesequil��brado mental \uma arga pesada para a na�~ao"5A-gn�ostio signi�a n~ao-gn�ostio. Gnose signi�a onheimento. Por issoagn�ostio signi�a n~ao-onheedor, o que �e sin^onimo de ignorante.6Internet: \http://pt.wikipedia.org/wiki/Emil Kraepelin".

  • 50 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.5: Psi�ologo Ivan Pavlovpsi�ologos John B. Watson (fotogra�a inferior �a esquerda) e B.F. Skin-ner (abaixo �a direita), desenvolveram experi^enias de ondiionamentoem um esfor�o arrogante que denegriu a vis~ao do ser humano. Skin-ner inventou a \Caixa Skinner" para ondiionar animais e pessoas,delarando numa entrevista que ele preferia queimar os seus pr�oprios�lhos do que destruir a sua investiga�~ao.

    1.3 Eliminando o \indesejado"\[Eugenia �e℄ a \i^enia" de melhorar aa ra�a de dar uma oportunidade para quea melhor asta possa prevaleerrapidamente sobre os menos dotados . . . "- Franis Galton, psi�ologo ingl^es, inventor da \eugenia"1.2. O HUMANO, O ANIMAL 47(1596 - 1650), advoga que \a mente e o orpo est~ao em n��veis diferentesporque, se algo �e tirado do orpo, nada �e onsiderado perdido pelamente". Sua �loso�a preoniza que a mente n~ao est�a no espa�o omoas subst^anias f��sias ordin�arias est~ao. A mente pode pensar por simesma e t^em prop�osito e liberdade derivados da realidade espiritual8em seu pr�oprio interior. Desde que os problemas humanos fossem osda \alma", era o dom��nio da religi~ao dirigir-se a tais problemas.Mas em 1879, o psi�ologo alem~ao Wilhelm Wundt revela a psiolo-gia \experimental" para seus estudantes da Universidade de Leipzig,delarando o estudo da alma omo \desperd��io de energia" e que ohumano n~ao era nada mais que um animal. Ao rede�nir os problemasdo humano em termos \biol�ogios", Wundt e os seus ompanheirospsi�ologos e psiquiatras estavam apaitados para estabeleer trata-mentos para tais problemas, e de reeber os fundos �naneiros paraisto. Sendo esta \apaidade psiqui�atria de tratamento" estabeleidadentro de suas pr�oprias ategorias e de suas teorias materialistas sobreo ser humano.A nova i^enia ate��sta9 de Wundt, desreve o humano omo umanimal que poderia ser manipulado t~ao failmente omo um ~ao, po-deria ser treinado para salivar ao soar de uma ampainha. Esta teoriaenontrou grande apoio em alguns governantes e initou-os a guerra.Suas teorias abasteeram as ambi�~oes do \Chaneler de Ferro" da Ale-manha, Otto Von Bismark, que aspirava o ontrole das massas paraalimentar sua maquinaria de guerra. Foram estas id�eias maquiav�eliasque resultaram na morte de milh~oes durante a segunda guerra mun-dial.Mesmo que esta teoria, de que o \humano �e um animal", seja fa-ilmente desprestigiada (os ~aes n~ao dirigem arros, os avalos nuna8\Livro de Urantia", p�agina 1139, Doumento 103: \A Realidade daExperi^enia Religiosa", Item 103.7: \Ci^enia e Religi~ao", Par�agrafo 14.9\Livro de Urantia", p�agina 2081, Doumento 195: \Depois de Penteos-tes", Item 195.8: \O Totalitarismo Seular".

  • 48 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUELpintar~ao obras de arte e os onertos n~ao ser~ao dirigidos por maaos),a psiologia e a psiquiatria adoptaram o modelo biol�ogio materialistade Wundt. O humano foi delarado uma v��tima de seu pr�oprio meioambiente om um ontrole onsiente diminuto sobre seus pensamen-tos e a�~oes - um animal moldado por seu meio. No entanto, nem apsiologia nem a psiquiatria nuna foram apazes de isolar ienti�a-mente uma s�o ausa biol�ogia dos omportamentos n~ao desejados, oude ofereer alguma ura.Ryan Bazler, o-autor de \Psiologia Desprestigiada"10, diz que:\. . . sem alma n~ao h�a onsi^enia, n~ao h�a uma lei superior,n~ao h�a moralidade na sua mente que governe a forma em quevo^e atua. Vo^e somente atua om base nos seus impulsos.Vo^e est�a a atuar da maneira que o seu �erebro diz que fa�a.Contudo, intuitivamente isso n~ao faz sentido. N�os n~ao somosesravos dos nossos �erebros. Vo^e sabe, n�os n~ao andamos omrodeios, `Oh, meu �erebro quer que fa�a isso desta forma', `Meu�erebro quer que siga assim' ".Dr. Thomas Szasz11, esreveu mais de 25 livros sobre a psiquiatria,ele diz abertamente que:. . . o verdadeiro prop�osito da psiquiatria �e pol��tia e eonomia. . . O ontrole da onduta n~ao �e uma i^enia, nem mediina.De fato, sem Deus o seularismo ient���o �e inerentementefrao pois se desarta da �etia e da religi~ao, a troo de pol��tiae de poder. Certamente as mortes ausadas pela ind�ustria da psi-quiatria s~ao o parte da pavorosa eifa do materialismo e do se-ularismo. Como previsto em 193512 no:10Internet: \http://psyhologydebunked.om/".11Internet: \http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas Szasz".12Livro: \Hist�oria dos Doumentos de Urantia", Cap��tulo 6: \A Revela�~aoda Vida e dos Ensinamentos de Jesus", Item 6.1: \A data�~ao de ada parte",1.2. O HUMANO, O ANIMAL 49\Livro de Urantia", par�agrafos 195.8 10-1313: Sem Deus,sem religi~ao, o seularismo ient���o n~ao pode nuna o-ordenar suas for�as, harmonizar os seus interesses, as suas ra�ase os seus naionalismos, divergentes e ompetitivos. Essa so-iedade humana seularista, n~ao obstante os seus feitos ma-terialistas sem paralelos, est�a desintegrando-se vagarosamente.A for�a oesiva prinipal a resistir a essa desintegra�~ao, deantagonismos, �e o naionalismo. E o naionalismo �e a maiorbarreira para a paz mundial.A fraqueza inerente ao seularismo �e que ele se desartada �etia e da religi~ao, a troo de pol��tia e de poder. V�ossimplesmente n~ao podeis estabeleer a irmandade dos homensse ignorardes ou se negardes a paternidade de Deus.O otimismo seular soial e pol��tio �e uma ilus~ao. SemDeus, nem a independ^enia, nem a liberdade, nem a proprie-dade, nem a riqueza onduzir~ao �a paz.A seulariza�~ao ompleta da i^enia, da edua�~ao, da ind�ustriae da soiedade pode onduzir apenas ao desastre. No primeiroter�o do s�eulo vinte, os urantianos14 mataram mais seres hu-manos do que os que foram mortos durante toda a dispensa�~aorist~a at�e aquela �epoa. E isso �e apenas o ome�o da pavorosaeifa do materialismo e do seularismo; destrui�~oes aindamais terr��veis ainda est~ao para vir.

    1.2.1 Relegando o humano ao n��vel de bestaA teoria behavorista ou omportamentalista dos psi�ologos, ome�andoom Ivan Pavlov (aima) e os seus ~aes salivares, initou as id�eias deondiionamento e adestramento das futuras gera�~oes humanas. OsPar�agrafo 9.13\Livro de Urantia", p�agina 2082, Doumento 195: \Depois de Penteos-tes", Item 195.8: \O Totalitarismo Seular", Par�agrafo 10.14Urantia �e o nome da terra no grande universo. Urantiano se refere aos sereshumanos que naseram neste planeta.

  • 54 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.9: Eugenia nos Estados Unidos

    Figura 1.10: Hitler, Hohe e PloetzADOLF HITLER foi inspirado pelos not�aveis psiquiatras eug^eniosAlfred Hohe (no meio) e Alfred Ploetz - suas teorias formaram as ba-ses ideol�ogias do livro seminal de Hitler: Mein Kampf (A MinhaLuta).1.3.2 Os eugenistas de hojeA ideologia eug^enia ainda prevalee nas delara�~oes e esritos dospsi�ologos. No livro do psi�ologo ameriano Rihard Herrnstein, es-rito em 1994, intitulado \A Curva do Sino", o autor rotula os afro-

    1.3. ELIMINANDO O \INDESEJADO" 51

    Figura 1.6: Psi�ologo B.F.Skinner Figura 1.7: Psi�ologo John B.WatsonEm 1883, o psi�ologo ingl^es Franis Galton, primo de Charles Darwin,inventou o termo engenia (que signi�a bom nasimento). Galtonapoiou a teoria de Darwin de que o humano havia evolu��do de animaisinferiores. Promoveu a proria�~ao e a exist^enia de humanos melho-res, e o desalento da reprodu�~ao daqueles que ele onsiderava menosdesej�aveis.Foi natural o avan�o da teoria de Wundt, de que \o homem �e umanimal", at�e as doutrinas de proria�~ao eug^enias.Imediatamente psi�ologos ingleses omo Herbert Spener promo-veriam amplamente a pseudoi^enia da eugenia. Em 1870, Spener

  • 52 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.8: Psi�ologo Franis Galtona�rmou que a proria�~ao seletiva dos apaitados geraria uma ra�a su-perior e o inapaitado deveria ser extinto. Reomendou que a sele�~aonatural ontinuasse a sua trajet�oria, por exemplo, fez a a�rma�~ao deque o governo n~ao �zesse nada para salvar o pobre, o fr�agil ou o in-apaitado. Spener a�rmou que ajudar as rian�as dos pobres eraum rime s�erio ontra a soiedade, pois isto \oloaria em desvanta-gem os respeit�aveis". Denomeou isto omo \psiologia evoluionista".Ele op^os-se �as leis estabeleidas que ordenavam padr~oes de seguran�apara o lar, os sistemas de �agua limpa, sistemas efetivos de desagua-mento e regras para minas e ind�ustrias, j�a que tudo isto representavauma \preserva�~ao arti�ial daqueles menos apazes de uidar delesmesmos".

    1.3. ELIMINANDO O \INDESEJADO" 53Os Estados Unidos n~ao foram imunes �a ideologia da eugenia. Em1896, em Connetiut foi deretada uma lei que proibia o asamentode dementes. Por sua vez outros estados seguiram isto, amea�ando odoente mental, aso se asassem, om uma multa de $1.000 e 5 anosde pris~ao. Charles Davenport, que estudou psiologia da eugenia,argumentou que se uma soiedade tivesse que esolher entre permitirque os \de�ientes mentais" proriassem ou exeut�a-los, o �ultimo seriaprefer��vel.Nos anos 20, a esteriliza�~ao eug^enia foi pratiada em duas dezenasde estados. Em 1921, o Segundo Congresso Internaional sobre Euge-nia em Nova Iorque delarou que a i^enia deveria \instruir o governona preven�~ao da dissemina�~ao e multiplia�~ao dos membros in�uteis dasoiedade".Durante os anos 30, as pol��tias de imigra�~ao dos Estados Unidosforam guiadas por teorias eug^enias, e muitos indiv��duos desendentesde italianos, dos pa��ses da Europa oriental, foram reusados. Al�emdisso, omo na Alemanha, o anti-semitismo foi initado pela fal�aiados defensores da eugenia.At�e 1974, mulheres sob bene�^enia tinham o dobro de probabi-lidades de serem esterilizadas. Cera de 25% das mulheres nativasamerianas tinham sido esterilizadas e a dead^enia em fertilidade foimais pronuniada entre as afro-amerianas e as mexianas-amerianas.

    1.3.1 A eugenia nos Estados Unidos e no nazismoNo in��io de 1900 a Soiedade Eug^enia Ameriana outorgou medalhasnas feiras estatais (aima �a esquerda) �as melhores fam��lias proriadas,om �nalidade de obter o apoio para a esteriliza�~ao de minorias e \in-apaitados". Nos anos 70 a psiquiatria ontinuou om a esteriliza�~aodaqueles atalogados omo \inapaitados".

  • 58 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUELde�ientes" e ajudaram os psiquiatras a desenhar os planos para oprograma de eutan�asia infantil.No dia 18 de agosto de 1939, 14 dias antes da invas~ao da Pol^onia,um omit^e planejou assassinar todas as rian�as deformadas. Aospsiquiatras e m�edios foi-lhes dado o poder para \garantir mortes mi-seriordiosas" aos paientes. Em outubro desse ano, os primeiros for-mul�arios o�iais de eutan�asia de adultos foram enviados a institui�~oespsiqui�atrias, onde 48 psiquiatras os avaliaram e determinaram quemdeveria ser morto.O primeiro \teste de envenenamento por g�as" foi levado a aboem janeiro de 1940 na Institui�~ao Brandenburg. Vinte pessoas fo-ram exterminadas enquanto os psiquiatras e sta� assistiam. Insti-tui�~oes de morte foram tamb�em edi�adas em Grafenek, Sonnens-tein e Hartheim, onstru��das om \huveiros" de g�as e fornalhas derema�~ao. A opera�~ao da eutan�asia foi sediada no n�umero 4 Tier-gartenstra�e em Berlim e deram-lhe o nome de �odigo \T4". Cerade 300.000 pessoas \mentalmente desafetadas" - 94% dos \doentesmentais" da Alemanha - foram mortas nas m~aos dos psiquiatras.No in��io, os judeus eram onsiderados omo \n~ao mereedores" daeutan�asia. Isto mudou no dia 30 de agosto de - 1940, quando 160paientes judeus foram �lmados omo parte da propaganda do �lmehamado \Esumalha da Humanidade". Eles foram transferidos paraa Institui�~ao Bradenburg e depois envenenadas por g�as at�e �a morte.O programa de assassinatos da psiquiatria foi estendido a Dahau eoutros ampos de onentra�~ao sobre o nome de �odigo de \14f13".No entanto, s�o 23 m�edios alem~aes foram ausados nos julgamen-tos de Nuremberg, om apenas 16 ondenados por rimes ontra ahumanidade. Destes, apenas ino eram psiquiatras.O psiquiatra brit^anio J. R. Rees (o-fundador da Federa�~ao Mun-dial para a Sa�ude Mental), o psiquiatra ameriano Frank FremontSmith e Werner Vilinger asseguraram-se de que os psiquiatras alem~aes1.3. ELIMINANDO O \INDESEJADO" 55

    Figura 1.11: Livro de Rihard J. Herrnstein

    amerianos e hisp^anios omo \genetiamente inapaitados", diz ques~ao inteletualmente inferiores devido a sua heran�a gen�etia e a�rmaque nem a edua�~ao ou treino poderiam mudar isto.

  • 56 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL1.4 Por tr�as do holoausto

    Figura 1.12: Psiquiatra Ernst Rudin\A signi�a�~ao da limpeza raialn~ao hegou a ser evidente, paratodos os alem~aes onheedores,at�e a atividade pol��tia deAdolf Hitler. Somente atrav�es

    1.4. POR TR�AS DO HOLOCAUSTO 57de seu trabalho, nosso sonho aolongo de 30 anos de transformar ahigiene raial em a�~ao, �nalmentese tornou uma realidade."- Ernst Rudin, psiquiatra nazistaEm 1895, Alfred Ploetz introduziu a eugenia na Alemanha, e hegoua propor o assassinato dos \indesej�aveis". Ele publiou \The Fitnessof Our Rae and the Protetion of the Weak", inventando a palavra\rassenhygiene", que signi�a higiene raial. Ao esrever sobre \amanuten�~ao e desenvolvimento da ra�a", Ploetz inspirou os psiquiatrasa julgarem o valor dos humanos pelo orpo material e a matar os\inferiores".Em 1905, Ploetz e o seu unhado Ernst Rudin fundaram a Soie-dade Alem~a da Higiene Raial e em 1911 - mais de duas d�eadas antesdo partido Nazi hegar ao poder - Rudin apregoava que:\Todas as na�~oes t^em de se arrastar om uma quantidadeenorme de inferiores, d�ebeis, enfermi�os e aleijados. Atrav�es deuma legisla�~ao s�abia (permitindo a esteriliza�~ao) . . . ter��amosde perseguir a raionalidade omo a melhor via para a re-produ�~ao".Em 1932, as teorias de \limpeza raial" de Ploetz eram ensina-das em 26 ursos por todas as universidades da Alemanha. Hitleronsultou o trabalho de Ploetz e o livro de Fritz Lenz, \Foundationsof Human Genetis and Raial Hygiene". Eles transformaram-se nabase da sua vis~ao da Alemanha. Considerado um dos maiores her�oisda ausa nazi, em 1936 Ploetz foi galardoado om o Medalh~ao Goethe,a medalha de honra mais elevada na Alemanha por feitos na i^enia.Os m�edios pessoais de Hitler, os eugenistas Karl Brandt e Theo-dor Morell, testaram a primeira \morte miseriordiosa" nas \rian�as

  • 62 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.16: Psiquiatra Werner HeydeHERMANN PFANNMULLER foi diretor da institui�~ao psi-qui�atria Egl�ng-Haar onde ele matou rian�as por inani�~ao lenta.Em 1943, ele expandiu o programa, ao estabeleer duas Hungerhauser(asas da fome) para uma popula�~ao mais idosa.HANS HEINZE, um proeminente psiquiatra do \T4", enabe�a oestado da institui�~ao psiqui�atria de Brandenburg-Gorden, asa do pri-meiro \Departamento de Espeialidade [de morte℄ das Crian�as". Eleassassinou a juventude de v�arias formas, inluindo o envenenamentoom omida e inje�~oes letais de mor�na, ianeto e agentes qu��miosde guerra.

    1.4. POR TR�AS DO HOLOCAUSTO 59tratavam os paientes devastados ap�os a guerra. Mais tarde, o presi-dente da Soiedade de Psiquiatras Alem~a disse que as v��timas \tinhamde enontrar as mesmas pessoas que outrora lhes inigiram as suas tor-turas". Ele hamou a esta fase deprimente \a segunda estrada para osarif��io".A ampanha de propaganda psiqui�atria usada para ensinar a so-iedade alem~a era extremamente e�az. Num julgamento p�os-guerraem Munique, o tribunal delarou que a morte dos insanos onstitu��amassare, n~ao assass��nio. A maioria dos psiquiatras respons�aveis peloholoausto regressou �a proeminente pr�atia psiqui�atria ap�os a guerra.Arthur Caplan, Presidente do Conselho do Departamento de �EtiaM�edia, Universidade da Pensilv^ania disse:\Alguns dos mais repugnantes psiquiatras eugenistas, no �mda guerra, voltaram a trabalhar quer fosse na Alemanha ou porvezes nos Estados Unidos".Nuna identi�ados ou julgados omo assass��nos em s�erie, os psi-quiatras ontinuaram a promover a eugenia por todo o mundo.1.4.1 A ampanha assassina da psiquiatria

    Figura 1.13: Hospital de Hadamar e a fuma�a das v��timas queimadas

  • 60 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.14: Propaganda para estimular a eutan�asia

    Uma vez que tinham obtido a san�~ao do governo para a esteri-liza�~ao, os psiquiatras oloaram em andamento os passos para on-1.4. POR TR�AS DO HOLOCAUSTO 61seguir seu objetivo de eugenia �nal: limpar a reserva alem~a de genes.Eram utilizados �lmes de propaganda (aima) que estigmatizavam aspessoas inapaitadas para riar um lima mais favor�avel para a eu-tan�asia. Camera-mens vestidos omo m�edios, perorriam os hospitaispsiqui�atrios do pa��s, �lmando paientes om uma \ara demon��aa delouo". Enquanto a esteriliza�~ao progredia, os psiquiatras onstru��raminstitui�~oes para assassinar, e em 1940 foi iniiada a extermina�~ao ems�erie. Nas ^amaras de g�as do Hospital Hadamar - om o forno de seuremat�orio a soltar fuma�a (aima) - podia matar-se at�e 45 paientesde ada vez.1.4.2 Psiquiatras por tr�as do holoausto

    Figura 1.15: V��timas do holoausto nazistaEm 1941, tendo aperfei�oado seus entros de matan�a, os psiquia-tras usando o programa \T4" de eutan�asia nas institui�~oes mentais,exportaram a tenologia do assassinato em s�erie em ampos de onen-tra�~ao para matar judeus, polaos e outras minorias. Os psiquiatrasontinuaram a matar seus paientes em institui�~oes pela Alemanha.Os pr�oximos psiquiatras foram tr^es dos mais not�orios g^enios do assas-sinato.WERNER HEYDE foi membro da SS (Shutzsta�el o poliialde seguran�a do estado), organizador hefe do programa de eutan�asiae diretor m�edio do projeto de matan�a \T4", projeto psiqui�atrionazista para exterminar \indesej�aveis".

  • 66 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL1.4.4 Limpeza �etnia, d�eada de 1990A eugenia inspirou tamb�em os onitos que duraram uma d�eada entrea B�osnia e o Kosovo nos anos 90. Os psiquiatras s�ervios orquestraramuma guerra que resultou em mais de 110.000 mortes e afastou 1,5milh~oes dos seus lares. Mais de 50.000 mulheres foram violentadasomo parte do programa de \limpeza �etnia".Come�ou em 1986, quando o psiquiatra Jovan Raskovi disse aoss�ervios para dominarem os roatas e mu�ulmanos pois eles eram psi-ologiamente inferiores. Raskovi denegriu os mu�ulmanos b�osniosomo tendo uma personalidade de \fase anal" e os roatas omo sendo\tipos de baixo n��vel de astra�~ao". Ele onluiu que os s�ervios en-tendiam de autoridade e lideran�a e deveriam governar os povos daIugosl�avia. Ele fundou o Partido Demorata S�ervio, promovendo am-plamente estas id�eias. Ele delarou:

    \Fiz os preparativos para esta guerra, ainda que n~ao sejampreparativos militares. Se n~ao tivesse riado esta tend^eniaemoional no povo s�ervio, nada teria aonteido."

    Radovan Karadzi, psiquiatra e aluno de Raskovi, foi o l��der daguerra s�ervia ontra os roatas e os b�osnios e orquestrou a limpeza�etnia. Em 1995, o Tribunal de Crimes de Guerra dos Estados Unidosausou Karadzi de geno��dio e rimes ontra a humanidade. Ele fugiupara se esonder e evitar ser apturado e julgado.Os problemas nos Bal~as t^em sido outra onsequ^enia perversa queresultou da inven�~ao psiqui�atria hamada eugenia. Esta tem inuen-iado a ultura, ausado o assass��nio de dezenas de milh~oes de pessoas,e ontinua a gerar o �odio �etnio e onitos por todo o globo.

    1.4. POR TR�AS DO HOLOCAUSTO 63

    Figura 1.17: Psiquiatra Hermann Pfannmuller

  • 64 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.18: Psiquiatra Hans Heinze

    1.4. POR TR�AS DO HOLOCAUSTO 651.4.3 Eugenia ontempor^aneaOs psiquiatras sovi�etios inventaram a doen�a mental \esquizofreniavagarosa" para enquadrar dissidentes pol��tios que os l��deres omunis-tas queriam que fossem internados em institu�~oes estatais.Alguns dos sintomas inlu��am \inexibilidade de onvi�~oes", \exaus-t~ao nervosa" ausada pela proura de justi�a e \estado lun�atio ri-minoso identi�ado pelo ritiismo do governo ou do omunismo".O Instituto Serbsky em Mosovo era o edif��io mais importante doontrole pol��tio punitivo psiqui�atrio. Conspirou om o KGB (Comit�epara a Seguran�a do Estado) e o Ministro dos Assuntos Internos paraestabeleer os \gulags" (rede de trabalho e ampos psiqui�atrios) epara burlar a lei e a onstitui�~ao russa.Os psiquiatras desenvolveram m�etodos dolorosos de drogar parafazer os prisioneiros pol��tios falarem e extra��rem \testemunho" parauso em investiga�~oes de seguran�a naional. Mais de 40 milh~oes deidad~aos estiveram enarerados e frequentemente tratados �a for�a eminstitui�~oes psiqui�atrias durante a era sovi�etia.Ap�os a queda do omunismo, estes l��deres psiqui�atrios ontinua-ram a dirigir as suas instala�~oes e a aonselhar o governo.Nos anos 90, o Professor Anatoly Prokopenko, historiador e ar-quivista, foi esolhido pelo Presidente Boris Ieltsin para investigar aondi�~ao pre�aria dos dissidentes sovi�etios. Prokopenko reportou:\O uso de meios psiqui�atrios para repress~ao pol��tia aindaoorre na R�ussia dos dias de hoje."No entanto, hoje em dia, esses mesmos psiquiatras permaneem osl��deres do sistema de sa�ude mental da R�ussia, e ontinuam autorizadospela Assoia�~ao Mundial Psiqui�atria.

  • 70 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUEL

    Figura 1.23: \Tratamento" de hiotadas

    t��tulo de Sir pelas suas ontribui�~oes �a este ampo de estudos, fabriouevid^enia para demonstrar que ertas lasses e ra�as eram inferiores.Mais tarde foi desoberto que Burt havia falsi�ado dados, inventouos assistentes que diziam que o tinham ajudado, e esreveu relat�oriosusando esses nomes para orroborar suas a�rma�~oes. Nos EUA, usa-ram estes exames para segregar os estudantes negros e negar-lhes osreursos eduativos dispon��veis para os branos.

    1.4. POR TR�AS DO HOLOCAUSTO 671.4.5 Os perpetradores do onito dos bal~asEm 1999, o mundo viu o horror do esalavro que foi a \puri�a�~ao�etnia" dirigida em Kosovo e anteriormente, na B�osnia. No entanto,muito pouos estiveram alertas deste geno��dio ontempor^aneo que foidirigido pela mesma e exata ideologia psiqui�atria que initou a Ale-manha nazista. Em 1999, membros do Conselho da Europa assinaramuma resolu�~ao que reonheeu o psiquiatra Jovan Raskovi (abaixo �adireita) e o olega psiquiatra, Radovan Karadzi, omo os arquitetosda puri�a�~ao �etnia na B�osnia e Kosovo.

    Figura 1.19: Cemit�erio daB�osnia Figura 1.20: Psiquiatra JovanRaskovi

    1.4.6 Abuso psiqui�atrio na ChinaNa China, os psiquiatras torturaram e prenderam entenas de mem-bros do grupo religioso Falun Gong, em instala�~oes psiqui�atrias ha-madas ankangs. Eles inventaram \diagn�ostios" tal omo \reforma deilus~oes" e \man��aos pol��tios" para justi�ar o aprisionamento. Osreligiosos (abaixo) foram astigados om \inje�~oes intravenosas quefazem om que suas l��nguas saiam de suas boas. Eles foram tortu-rados om aupuntura extremamente dolorosa que lhes �e apliada emonjunto om uma orrente el�etria na sola do p�e". Eram fortemente

  • 68 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUELdrogados nas tentativas de for��a-los a renuniar as suas ren�as. Osdissidentes pol��tios inluem Wang Wanxing, que havia elevado umabandeira de r��tia do Partido Comunista, e foi aprisionado por 13anos num ankang. Em 2006, ele relatou que os psiquiatras tamb�emusaram aupuntura om agulhas el�etrias para torturar.

    Figura 1.21: Religioso torturado por psiquiatras

    1.5 Abasteendo os fogos do raismo\A diferen�a entre a intelig^enia do brano e ado negro paree ser menor na inf^ania, pois osnegros (omo as mulheres) sofrem um atraso dedesenvolvimento depois da puberdade".- Fritz Lenz, professor de higiene raial nazista

    Teorias psiol�ogias bizarras omo a eugeniainspirou a ressurrei�~ao da Ku Klux Klan nosEstados Unidos no in��io de 1900. Thomas Dixon,1.5. ABASTECENDO OS FOGOS DO RACISMO 69

    Figura 1.22: Marha da Ku Klux Klanque glori�ou as proezas do KKK, estudou o trabalhodo psi�ologo Herbert Spener, e subsequentementefoi autor de tr^es livros raistas.

    Chiotear as ostas do \louo" foi o tratamentoreomendado para a \doen�a mental" hamada Drapetomania(de drapetes, um fugitivo, e mania, signi�a louo),a qual era um impulso \n~ao natural" para fugir.As teorias materialistas e ate��stas sobre o seres humanos, da psi-quiatria e da psiologia, foram as que proporionaram a justi�ativa\ient���a" para o raismo, o apartheid, o assalto e geno��dio de gru-pos �etnios. Inventaram provas para identi�ar falsamente os menosadequados, os inaptos e os indesej�aveis, e proporionaram aos governostoda a gama de solu�~oes psiqui�atrias, desde a esteriliza�~ao impostapela for�a at�e o aprisionamento involunt�ario e o geno��dio.No ome�o do s�eulo XX, o psi�ologo brit^anio Cyril Burt, onsi-derado \pai dos exames eduaionais" e a quem lhe foi onedido o

  • 74 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUELde Intelig^enia". Ele a�rmou que os \n~ao-branos nuna poderiam sereduados". O primeiro-ministro da �Afria do Sul, Hendrik Verwoerd(aima �a direita), foi um psi�ologo que estudou a eugenia em univer-sidades na Alemanha antes de retornar para o seu pa��s e implantaras leis de higiene raial nazistas. Nos anos 70, ampos psiqui�atriosoultos (aima) foram estabeleidos para aprisionar milhares de ne-gros para \tratamento industrial", a qual o relat�orio da Organiza�~aoMundial da Sa�ude se refere omo tratamento de esravos. Deixou-se que os paientes morressem por tratamentos de \trabalhos f��siosfor�ados".

    1.5. ABASTECENDO OS FOGOS DO RACISMO 71Em 1922, o eugenista ameriano Paul Popenoe havia adiionadosua teoria raista de que o sangue determinava a intelig^enia:\Fia estabeleido que a intelig^enia de um `humano de or'depende em grande medida da quantidade de sangue branoque tem".Em 1923, J.T. Dunston, psiquiatra e primeiro Comissionado deHigiene Mental da �Afria do Sul, a�rmou que os nativos eram men-talmente inferiores aos branos porque:\Sua dan�a, que eles tanto gostam, n~ao mostra movimentosdeliados, um ponto psiol�ogio importante que deveria ser es-tudado uidadosamente".Em 1926, o Instituto Ameriano Carnegie informou que os ��ndiosamerianos eram \de�ientes na habilidade aad^emia, tinham umgrau limitado de dedia�~ao, eram pouo trabalhadores e pouo apazesde reeber treinamento". Se eles iam bem nos trabalhos manuais, diziao relat�orio, era devido ao \resultado de anos de supervis~ao persistentepor parte dos latifundi�arios branos".Margaret Sanger, membro da Assoia�~ao de Eugenia Ameriana eda Assoia�~ao de Eugenia Inglesa, e fundadora de Planned Parenthood(planejamento familiar), promoveu a esteriliza�~ao omo uma solu�~aopara o \problema dos inferiores". Em 1939 estimulou que os negrose outras minorias fossem esterilizadas, mas advertiu: \N~ao desejamosque se saiba que queremos exterminar a popula�~ao negra . . . "Na d�eada de 1950, Lewis Terman, presidente da Assoia�~ao Psi-ol�ogia Ameriana, assegurou que nuna se deveria permitir que osmexianos, os nativos amerianos e os negros tivessem �lhos devidoao seu \baixo n��vel de intelig^enia". Ela esreveu que \esta baixon��vel . . . �e muito omum entre as fam��lias om asend^enia espanhola

  • 72 CAP�ITULO 1. UMA HIST �ORIA CRUELe ��ndia, entre as mexianas, e tamb�em entre as de ra�a negra. Sua vi-leza aparenta ser raial, ou pelo menos inerente na linhagem fam��liarda qual desendem. As rian�as deste grupo deveriam ser segregadasa lasses espeiais".Reentemente em 1972, o psi�ologo ameriano Henry Garret apoioua segrega�~ao, hamando-a de \institui�~ao �unia, e que de muitas for-mas funiona bastante bem". Em 1994, o psi�ologo Rihard Herrnsteindefendeu a reprodu�~ao seletiva, para evitar o nasimento de \res��duoshumanos".1.5.1 Apartheid psiqui�atrio

    Figura 1.24: Psi�ologo LewisTerman Figura 1.25: Sul afriano Hen-drik Verwoerd

    1.5. ABASTECENDO OS FOGOS DO RACISMO 73

    Figura 1.26: Campos psiqui�atrios na �Afria do SulSabe-se que o raismo da prova de QI �e o fundamento ient���o parao apartheid na �Afria do Sul. O psi�ologo Ameriano Lewis Terman(aima �a esquerda), unhou o termo \QI" para designar \(Q)Coe�iente