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FRANCISCO CARLOS ALENCAR EMPRENDEDORISMO

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Apostila de Empreendedorismo com detalhes

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  • FRANCISCO CARLOS ALENCAR

    EMPRENDEDORISMO

  • 3Empreendedorismo

    EMPREENDEDORiSMO

    FRAnCISCo CARLoS ALenCAR

  • MDULO III

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  • Governador

    Cid Ferreira Gomes

    Secretrio

    Evandro S Barreto Leito

    Coordenadoria de Promoo do Trabalho e Renda

    Ari Clio Rgis Mendes

    Clula de Educao Social e Profissional

    Professor Lafayete Almeida

    Clula de Gesto do Sistema Pblico

    do Emprego, Trabalho e Renda

    Tibrio Csar Bunlamarqui

    Ncleo de Iniciao Profissional - Primeiro Passo

    Simone Veras Medeiros

    Escola de Vida, Sabor e Arte - EVISA

    Maria de Fatima Lima Romero

    Ncleo de Acompanhamento s

    Aes de Capacitao

    Frederico Ricardo Barbosa Praxedes

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  • 7Empreendedorismo

    1. CONCEiTOS 15

    2. PERFiL EMPREENDEDOR 16 2.1. Caractersticas que transformam um empreendedor em um VENCEDOR 16

    3. O COMPORTAMENTO DO EMPREENDEDOR 19 3.1. Necessidades 19 3.2. Conhecimentos 20 3.3. Habilidades 21 3.4. Valores e atitudes 23

    4. AMBiENTE 24

    5. FAMLiA 25

    6. MERCADO 26 6.1. Mercado consumidor 26 6.2. Mercado concorrente 27

    7. MiCRO E PEquENAS EMPRESAS 28

    8. iDENTiFiCAO DE OPORTuNiDADES 30

    9. RiSCOS NO NEGCiO 31

    10. PLANO DE NEGCiOS 32 10.1. Modelo de plano de negcios 34

    11. PASSO A PASSO NA LEGALizAO DE uM NEGCiO 43 11.1. Requisitos para abertura de uma empresa 43 11.2. Requisitos para constituir uma empresa 43

    12. PASSO A PASSO PARA ABRiR uMA EMPRESA 44

    13. DiCiONRiO BSiCO DO EMPREENDEDOR 46

    Contedo

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    APReSentAo

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    IntRodUo

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    PRIMeIRo PASSo

    Caros Jovens,

    O projeto primeiro passo surgiu com o intuido de mudar a realidade de jovens oriundos da rede pblica

    de ensino do estado do Ce r, atravs da qualificao profissional, facilitando a insero no mercado

    de trabalho, conquistando grandes parceiros na capital e interior. Alm de jovens em situao de risco

    social, atende jovens com AD (Acessibilidade Dificultada), e de medidas socioeducativas.

    O projeto, tem sido vitorioso em sua proposta atuando nas linhas de ao: Jovem Aprendiz, Jovem

    Estagirio e Jovem Bolsista.

    Simone Vras Medeiros

    Supervisora do Ncleo de iniciao Profissional

    Educao Social e Profissional

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    Empreendedorismo

    1. ConCeItoS

    empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuao.

    empreendedor o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivduo que detm uma forma especial, inovadora de se dedicar s atividades de organizao, administrao, execuo; principalmente na gerao de riquezas, na transformao de conhecimentos e bens em novos produtos mercadorias ou servios; gerando um novo mtodo com o seu prprio conhecimento. o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer rea do conhecimento humano. Tambm utilizado no cenrio econmico para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a muito custo, criando o que ainda no existia.

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    2. PeRFIL eMPReendedoR

    O empreendedor tem como caracterstica bsica o esprito criativo e pesquisador, atravs do qual mantm constante busca por novos caminhos e novas solues, sempre amparada na identificao das necessidades das pessoas.Essa a essncia do empresrio de sucesso: a busca de novos negcios e oportunidades e a preocupao sempre presente com a melhoria do produto. Enquanto a maior parte das pessoas tende a enxergar apenas dificuldade e insucessos, o empreendedor deve ser otimista e buscar o sucesso, a despeito das dificuldades.

    2.1.CARACTERSTiCAS quE TRANSFORMAMuM EMPREENDEDOR EM uM VENCEDOR

    iNiCiATiVA O empreendedor no fica esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o padrinho) venham resolver seus problemas. O empreendedor uma pessoa que gosta de comear coisas novas, inici-las. A iniciativa, enfim, a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaa as mangas e parte para a soluo.

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    AuTOCONFiANAO empreendedor tem autoconfiana, isto , acredita em si mesmo. Se no acreditasse, seria difcil para ele tomar a iniciativa. A crena em si mesmo faz o indivduo arriscar mais, ousar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.

    ACEiTAO DO RiSCOO empreendedor aceita riscos, ainda que muitas vezes seja cauteloso e precavido contra o risco. A verdade que o empreendedor sabe que no existe sucesso sem alguma dose de risco, por esse motivo ele o aceita em alguma medida.

    SEM TEMOR DO FRACASSO E DA REJEiOO empreendedor far tudo o que for necessrio para no fracassar, mas no atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor prprio e medo do fracasso preferem no tentar correr o risco de no acertar, ficando, ento, paralisadas. O empreendedor acredita.

    DECiSO E RESPONSABiLiDADEO empreendedor no fica esperando que os outros decidam por ele. O empreendedor toma decises e aceita as responsabilidades que acarretam.

    ENERGiA necessria uma dose de energia para se lanar em novas realizaes, que usualmente exigem intensos esforos iniciais. O empreendedor dispe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e motivao.

    AuTOMOTiVAO E ENTuSiASMOO empreendedor capaz de uma automotivao relacionada com desafios e tarefas em que acredita. No necessita de prmios externos, como compensao financeira. Como consequncia de sua motivao, o empreendedor possui um grande entusiasmo pelas suas ideias e projetos.

    CONTROLEO empreendedor acredita que sua realizao depende de si mesmo, e no de foras externas sobre as quais no tem controle. Ele se v como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus objetivos.

    VOLTADO PARA A EquiPEO empreendedor em geral no somente um fazedor, no sentido obreiro da palavra. Ele cria equipe, delega, acredita nos outros, obtm resultados por meio de outros.

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    OTiMiSMOO empreendedor otimista, o que no quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de soluo dos problemas, acredita no potencial de desenvolvimento.

    PERSiSTNCiAO empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, capaz de persistir at que as coisas comecem a funcionar adequadamente.

    Se LIGA!

    Com apenas 19 anos, William Henry Gates, mais conhecido pelo apelido Bill, fundou com Paul Allen, seu amigo de infncia e colega na universidade de Harvard, a empresa Microsoft, que em poucos anos tornou-se uma das maiores e mais influentes empresas de software. A Microsoft desenvolveu o sistema operacional MS-DOS (Microsoft Disk Operating System), vendido em 1980 iBM e, apesar da reserva de direitos, posteriormente tambm concorrncia, assegurando o monoplio do mercado de software. A partir dos anos 90, Gates passou a se interessar pelos mercados em expanso da internet e da multimdia e praticamente comandou a operao dos computadores pessoais de todo o mundo, com o programa Windows.

    Fonte: www.netsaber.com.br/

    biografias/ver_biografia_c_397.html

    JoGo RPIdo!

    1) Para voc, o que ser um empreendedor? 2) identifique nestas pessoas as caractersticas de um empreendedor:Slvio SantosRoberto JustusBill Gates

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    3. o CoMPoRtAMento do eMPReendedoR

    Os empreendedores possuem um comportamento diferenciado, que pode ser analisado levando em considerao alguns fatores como: necessidades, conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, contexto social e histria familiar.

    3.1 NECESSiDADES

    As necessidades surgem para resolver problemas e frustraes do indivduo. quando estamos necessitando de alguma coisa, significa que estamos insatisfeitos com nossa situao atual. O empreendedor tem necessidades especficas e busca satisfaz-las se comportando como tal. Podemos descrever algumas delas:

    necessidade de aprovao e reconhecimento: o indivduo sente necessidade de ser respeitado e ter seus mritos reconhecidos em sua comunidade. Ento ele v na empresa a oportunidade de obter esse respeito e reconhecimento da sociedade.

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    necessidade de independncia: refere-se independncia que o indivduo necessita para organizar seu trabalho, sua vida e seu tempo. Assim, a implantao de sua empresa oferece a oportunidade de controlar melhor seu tempo e valorizar mais suas iniciativas e criatividade.

    necessidade de autodesenvolvimento: o indivduo que busca sempre o aprimoramento de suas habilidades e conhecimentos pode ver na abertura de uma empresa uma fase de aprendizado constante. Este indivduo v os desafios e problemas como uma oportunidade de aprender mais.

    necessidade de autorrealizao: que a reflexo sobre suas conquistas e realizaes faz com o indivduo se torne mais autoconfiante e aumente suas habilidades Ele traa metas e quando atinge seu objetivo se sente realizado e contente com sua vitria.

    3.2 CONHECiMENTOS

    Conhecimento no apenas a informao sobre o que uma coisa ou como ela feita ou funciona. uma compreenso muito mais ampla que inclui todas as tcnicas e informaes que o empreendedor deve dominar, sendo fundamentais para o bom desempenho de seu negcio. O conhecimento adquirido por meio do estudo individual, de cursos e de conversas com pessoas do ramo. Dentre os conhecimentos necessrios para a montagem de um negcio, esto:

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    Conhecimento do produto e seu processo de produo.

    Conhecimento do tipo de servio e o modo de prestar esse servio ao cliente.

    Conhecimento dos aspectos administrativos e organizacionais do empreendimento.

    Alm disso, necessrio que o empreendedor tenha conhecimentos suficientes para entender e interpretar a realidade e tambm para lidar de modo adequado com as pessoas, sejam seus fornecedores, funcionrios ou clientes. um diferencial importante para o empreendedor a experincia, quanto mais experincia no ramo ele tiver, melhor so suas chances de progredir no negcio. De qualquer forma, de fundamental importncia ao empreendedor conhecer o negcio que est montando, verificando se vale a pena come-lo ou no. E aps comear preciso se dedicar muito e sempre buscar se aperfeioar na atividade que realiza.

    Entretanto, as habilidades, diferentemente do conhecimento, so adquiridas atravs da experincia. Podemos citar algumas delas:

    Busca de oportunidades: onde os outros veem ameaas e problemas, o empreendedor v uma oportunidade. Por exemplo, se em algum local o grande problema o calor, ento isso uma oportunidade de vender geladeira, rdio, TV e roupas de vero.

    Comunicao persuasiva: outra habilidade importante ao empreendedor a persuaso, ou seja, ele conseguir convencer as pessoas a seguirem seus objetivos. Para isso, sempre cordial e simptico com seus parceiros e sabe comunicar muito bem suas ideias e planos.

    Facilidade em negociar: a negociao mais bem realizada quando o empreendedor se coloca no lugar do outro e utiliza todos os recursos para mostrar ao outro negociador as vantagens de sua proposta.

    3.3 HABiLiDADES

    As habilidades so fundamentais para o bom desempenho do empreendedor.

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    Busca de informaes: de fundamental importncia que o empreendedor obtenha informaes atualizadas relacionadas ao seu negcio, porm os melhores locais para buscar estas informaes e a confiabilidade das mesmas s so garantidos pela experincia do empreendedor.

    Resoluo de problemas: o empreendedor deve ter a habilidade de lidar com os problemas que surgem na implantao e no cotidiano de sua empresa. Saber tomar as decises corretas nas horas certas, principalmente nos momentos de adversidade, um fator determinante no sucesso do seu negcio e depende do conhecimento e, em grande parte, das experincias e do empreendedor.

    Uso da intuio: o empreendedor de maneira geral no nasce com a intuio para perceber oportunidades de negcios e lacunas de mercado que podem ser preenchidas, ou o momento de lanar um novo produto ou servio. Essa intuio se d pela experincia que o mesmo tem diante de sua atuao no ramo de negcio escolhido e vai se aprimorando medida

    que o empreendedor se dedica ao seu negcio.

    Relacionamento pessoal: a habilidade do empreendedor em estar prximo de sua equipe, mas ao mesmo tempo fazer sentir sua autoridade quando for preciso, reduz a possibilidade de conflitos na empresa. Geralmente este empreendedor considerado um bom lder por seus subordinados, pois sabe motivar e dar valor ao trabalho bem feito. A experincia mostra ao empreendedor que para vencer ele precisa ter um bom relacionamento com sua equipe.

    Senso inovador: os empreendedores de modo geral so inovadores e criativos em sua rea e nos pequenos detalhes do dia a dia. Mas devemos lembrar que criatividade no uma questo de sorte ou de tentativa e erro, mas um exerccio que envolve o conhecimento e a experincia do empreendedor.

    Pode-se dizer que as habilidades formam um conjunto de aptides e capacidades que o empreendedor pode adquirir ou desenvolver durante a suaformao profissional, para obter xito no empreendimento, sendo portanto um processo contnuo.

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    3.4 VALORES E ATiTuDES

    Os valores e atitudes dos empreendedores so caractersticas adquiridas ao longo de sua vida que influenciam o seu comportamento diante de uma situao, determinando a forma como conduzem os negcios e servem de orientao para o seu trabalho. Os valores podem ser classificados em cinco tipos:

    Valores existenciais: esto relacionados ao entendimento que cada um tem sobre sua vida e tudo que envolve a sua existncia como indivduo.

    Valores estticos: referem-se s interpretaes que as pessoas fazem do mundo por meio de seus cinco sentidos orgnicos.

    Valores intelectuais: referem-se aos aspectos da habilidade em adquirir conhecimentos, resolver problemas e fazer previses de situaes futuras.

    Valores morais: referem-se s doutrinas, princpios, normas e padres orientadores das atitudes do indivduo diante de si e na sociedade.

    Valores religiosos: so aqueles adquiridos dentro de uma determinada religio, estando relacionados espiritualidade.

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    4. AMBIenteApesar de o empreendedor possuir muitas caractersticas pessoais que o diferenciam do restante das pessoas, ele depende muito do meio onde vive para poder se desenvolver. Muitas vezes o ambiente em que ele passa a maior parte da sua vida no o entusiasma a realizar seus planos. Existem quatro fatores principais que, se estiverem presentes, fazem o ambiente se tornar mais adequado para a formao de empreendedores. So eles:

    estrutura poltica, econmica e social: a capacidade dos governos e das comunidades de conseguir incentivar novos empreendimentos.

    tecnologia: a existncia de tecnologias adequadas criao de novas empresas.

    desemprego: um fator estimulante que leva alguns a abrir seu prprio negcio.

    Migrao: algumas vezes as pessoas que saem de seu pas e se encontram em comunidades totalmente diferentes daquelas de onde vieram costumam abrir seu negcio para tentar um meio de vida diferenciado daquele que teria em seu prprio pas.

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    5. FAMLIA

    A vida da famlia do empreendedor influencia de diversas formas a sua trajetria profissional.Em algumas famlias, os filhos trabalham desde pequenos para poder ajudar nas despesas da casa, assim a iniciao no mercado de trabalho acontece bem antes do que seria considerado normal e sua experincia se torna mais ampla.Tambm existem famlias onde os filhos no precisam trabalhar cedo e seu contato com o meio empresarial se d no tempo dito normal ou at mais tarde do que o esperado.O esforo dos pais para conseguir mais renda, a honestidade que eles demonstram e sua opinio em relao ao valor do dinheiro tambm influenciam o carter do empreendedor.Geralmente, eles adquirem essas

    JoGo RPIdo!

    Descreva o ambiente em que voc gostaria de trabalhar e discuta com a classe que tipo de comportamento seria adequado a uma boa convivncia com seus colegas de trabalho e a um bom desempenho de suas funes.

    caractersticas dos pais. Enfim, muito do comportamento e atitude dos pais transferido para os filhos, tendo, portanto, grande influncia na formao do empreendedor. Outro aspecto importante na vida de empreendedores o fato de terem um modelo na infncia, pessoas lembradas pelo trabalho que faziam, pela personalidade, por terem estado presentes quando necessitavam,que acabam exercendo influncia na vida dos empreendedores.

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    6. MeRCAdo

    6.1 MERCADO CONSuMiDOR

    um termo utilizado quando se refere aos consumidores, ao segmento ou prpria populao economicamente ativa de um pas que compra ou utiliza os produtos de empresas especficas. Ou seja, todas as pessoas que tenham poder de compra.Algum vende algo, outro algum precisa deste algo; no momento em que ambos se encontram, temos o mercado. Se dissermos que mercado o ponto de encontro entre oferta e procura, no estamos errados, como tambm seremos precisos se dissermos que mercado a relao entre a oferta e a procura.O consumidor como pessoa fsica se preocupa com a aplicao de sua renda ou salrio, individualista. O empreendedor tem o enfoque diferente em relao ao mercado: percebe as necessidades de seus clientes e procura supri-las objetivando a plena satisfao deles. No geral, essa interao com o mercado mais empolgante do que o resultado favorvel do empreendimento.Ele, o mercado, no esttico, alis, muito dinmico e h de se estar atento a ele para ir se adaptando na medida em que os primeiros sinais de mudanas surgem.

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    Todo aquele que no se adequou ao mercado fechou, j que ele instvel e muda de direo tal qual um bando de aves. E tambm tem muito a ver com antiga burguesia europeia.

    semelhantes aos seus, qual o tamanho dessas empresas e, principalmente, em que voc pode se diferenciar delas.Empresas ou pessoas que ofertam aos mesmos consumidores produtos ou servios semelhantes so concorrentes entre si. Logo, compem o mercado concorrente os que disputam o mesmo mercado consumidor. Assim, duas farmcias na mesma rua podem no ser concorrentes se cada uma atender uma faixa do mercado consumidor diferente. No entanto, a gua de coco concorrente do refrigerante.No devemos ver os concorrentes como nossos adversrios e contendores. Essa viso desgasta o titular e o tira do seu objetivo. H de se identificar quais so eles, tamanho, volume de vendas e tudo quanto seja possvel saber para:

    Aprender com eles.Ocupar os espaos deixados.Montar estratgias de compra e venda.Manter-se alerta.

    A pior postura em relao a eles a de combate, principalmente a do combate direto. Os concorrentes sero teis na medida em que soubermos lidar com eles. Venda o seu produto para o seu mercado consumidor, aprimore-se nesta direo e alcance novos mercados.

    6.2 MERCADO CONCORRENTE

    O mercado concorrente composto pelas pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou servios iguais ou semelhantes queles que sero colocados no mercado consumidor pelo novo empresrio.Voc pode comear a observar o mercado concorrente atravs das mercadorias ou dos servios que ele oferece. Preste ateno a caractersticas como: qualidade, preo, acabamento, durabilidade, funcionalidade, embalagem, tamanho, qualidade no atendimento, facilidade de acesso, forma de apresentar a mercadoria. Voc pode, inclusive, experimentar as mercadorias ou os servios que estaro concorrendo com o seu. Verifique o que pode ser melhorado.Observe a reao do mercado consumidor, seu nvel de satisfao em relao s mercadorias ou servios disponveis.Observe tambm quantas empresas esto oferecendo produtos ou servios

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    7. MICRo e PeQUenAS eMPReSAS Microempresa um conceito criado pela Lei n. 7.256/84 e, atualmente, regulado pela Lei n. 9.841, de 5.10.99, que estabelece normas tambm para as empresas de pequeno porte, em atendimento ao disposto nos artigos. 170 e 179 da Constituio Federal, favorecendo-as com tratamento diferenciado e simplificado nos campos administrativo, fiscal, previdencirio, trabalhista, creditcio e de desenvolvimento empresarial. Atualmente, h duas leis federais que definem microempresa e empresa de pequeno porte, a saber: o estatuto da Microempresa e da empresa de Pequeno Porte (Lei n 9.841/99), que estabelece incentivo atravs da simplificao de suas obrigaes administrativas, previdencirias e creditcias e pela eliminao ou reduo destas por meio de lei, assim as define:

    HoRA de PeSQUISAR!

    Faa uma pesquisa de campo sobre as mercadorias ofertadas pela empresa onde voc realiza a aprendizagem profissional e por suas concorrentes, e indique as estratgias que todas utilizam para atrair os consumidores.

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    Microempresa a pessoa jurdica com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14.

    empresa de pequeno porte a de R$ 433.755,15 a R$ 2.133.222,00.

    A Lei do Simples Federal (Lei n 9.317/96), que d benefcios do ponto de vista tributrio e fiscal, as define desta forma:

    Microempresa (Me): faturamento anual igual ou inferior a R$ 240.000,00.

    empresa de pequeno porte (ePP): faturamento anual superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.

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    8. IdentIFICAo de oPoRtUnIdAdeS Empreendimentos brasileiros motivados por oportunidades, pela primeira vez, superaram a criao de novos negcios por necessidade. A mudana da motivao ao empreendedorismo no Brasil ficou comprovada na nona edio do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) desenvolvida pelo iBPq (instituto Brasileiro da qualidade e Produtividade) em parceria com o SEBRAE (Servio de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas). O estudo mostrou que, em 2008, de cada brasileiro que abriu sua empresa por necessidade, dois fizeram por oportunidade.No mundo dos negcios e na vida pessoal, s sobrevive quem estiver preparado para o que der e vier. Olhar para frente e construir cenrios de longo prazo so atitudes fundamentais para empreendedores. No se trata de usar bola de cristal e de fazer previses esotricas. Aqui se fala da necessidade de atitudes empreendedoras na visualizao de cenrios futuros que permitam refletir, analisar e decidir sobre qual caminho seguir, bem como de atitudes prospectivas que precisam ser incorporadas e exercitadas de forma disciplinada na cultura empresarial. Antecipar tendncias, visualizar oportunidades e ameaas so aes fundamentais para as decises que precisam ser tomadas agora. Se os cenrios forem adequadamente prospectados, a empresa ter mais chances de se

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    preparar para eles e, principalmente, para lucrar com as mudanas. A viso empreendedora de longo prazo sempre leva uma empresa a apostar em tendncias e a assumir riscos. Esse procedimento futurista precisa fazer parte da estratgia competitiva de qualquer negcio. Prospectar o futuro , antes de tudo, uma questo de sobrevivncia.

    Vamos analisar cada uma separadamente:

    AVALiAOAntes de tomar qualquer deciso em relao a assumir riscos em um negcio, o empreendedor deve fazer uma avaliao clara do que realmente est em jogo. Situaes psicolgicas podem levar a uma viso errnea do risco, de levar a concluses precipitadas.Por exemplo, uma pessoa que apaixonada por futebol pode se empolgar ao receber a oferta de uma sociedade em um negcio de aluguel de campos. A empolgao pode fazer com que o empreendedor no pense corretamente no que ter que sacrificar e no que acontecer se o negcio no der certo. Da mesma forma, podemos pensar que uma ideia muito arriscada com base em uma experincia passada ruim, quando o ambiente mudou e as possibilidades de sucesso so maiores.Por isso, o empreendedor deve pensar friamente no que est arriscando em termos financeiros, profissionais e pessoais. uma boa tcnica sempre pensar em hipteses. Ao avaliar diferentes cenrios, eventualmente se chegar ao pior de todos: o completo fracasso. isso no ser pessimista, ser

    9. RISCoS no neGCIo Os riscos envolvidos ao abrir um negcio so sempre grandes. Raramente vemos um negcio que to bom que seu risco possa ser desprezado. Dizemos frequentemente que o empreendedor deve saber lidar com o risco. isto verdade, mas to importante quanto lidar com o risco saber avali-lo adequadamente.Podemos separar o risco de um negcio em trs fases: Avaliao deciso execuo

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    responsvel e ter certeza que, mesmo que tudo d errado, o empreendedor ter um plano para sair do buraco.Como complemento, no seja perfeccionista. Voc nunca ter as respostas a todas suas dvidas, e no pode ficar paralisado olhando todos os possveis aspectos do risco que pretende assumir. Avance o suficiente para que a informao lhe permita tomar uma deciso.

    DECiSOAps avaliar o risco, deve-se tomar uma deciso difcil: seguir adiante ou abandonar a ideia. Por isso a fase de avaliao to importante: ela permite que o empreendedor tome uma deciso com mais informaes e menos achismos.Como se trata de uma deciso relacionada a assumir riscos, tanto os potenciais ganhos quando as potenciais perdas devem ser avaliados. Riscos maiores so assumidos quando o ganho pode ser maior, e o limiar de risco diferente para cada um.Durante a deciso, tambm se deve pensar na pior situao. Por mais que ningum queira pensar em fracasso, obrigao do empreendedor definir se estar mentalmente (e financeiramente) preparado caso o pior acontea.

    EXECuOTomada a deciso, o empreendedor deve assumir a responsabilidade por ela e olhar para frente. Mesmo que outros tenham opinado e influenciado, a deciso de ir adiante com o negcio deve ser assumida por ele de forma incondicional.Toda a energia deve ser concentrada no sucesso, e qualquer momento em que se fica questionando a deciso um fator redutor de potenciais ganhos. No fique olhando para trs e reavaliando os riscos. isso somente deve ser feito se houve uma mudana grande e brusca no ambiente.

    10. PLAno de neGCIo Plano de negcios (do ingls: business plan), tambm chamado "plano empresarial", um documento que especifica, em linguagem escrita, um negcio que se quer iniciar ou que j est iniciado. Geralmente escrito por empreendedores, quando h inteno de se iniciar um negcio, mas tambm pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gesto. Pode ser uma representao

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    do modelo de negcios a ser seguido. Rene informaes tabulares e escritas de como o negcio ou dever ser.De acordo com o pensamento moderno, a utilizao de planos estratgicos ou de negcios um processo dinmico, sistmico, participativo e contnuo para a determinao dos objetivos, estratgias e aes da organizao; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanas do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizaes. uma ferramenta que concilia a estratgia com a realidade empresarial. O plano de negcio um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja til na consecuo dos objetivos dos empreendedores e de seus scios.O plano de negcios tambm utilizado para comunicar o contedo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento.

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    10.1 MODELO DE PLANO DE NEGCiO

    1. APRESENTAO DA EMPRESA

    Pessoa Fsica:CPF:Razo Social:CNPJ:Endereo:Fone/Fax:E-mail:

    1.1 COMPOSiO DO CAPiTAL

    2. PERFiL DOS EMPREENDEDORES

    [Nome do Empreendedor] (Scio-Diretor) formado em XXX pela XXX, em 20XX. Possui XX anos de experincia na rea de informtica, com enfoque em XXX. Na [Nome da Empresa], o presidente/diretor da empresa e responsvel por XXX. ATuAO ANTERiOR: Nome da Empresa Cargo Nome da Empresa Cargo

    [Nome do Empreendedor] (Scio-Diretor) formado em XXX pela XXX, em 20XX. Possui XX anos de experincia na rea de informtica, com enfoque em XXX. Na [Nome da Empresa], o presidente/diretor da empresa e responsvel por XXX. ATuAO ANTERiOR: Nome da Empresa Cargo Nome da Empresa Cargo

    SCIo no. de QUotAS VALoR em R$ %

    Scio i

    Scio ii

    Scio iii

    total 100,00

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    3. CARACTERizAO DO EMPREENDiMENTO

    Explicar o objetivo do empreendimento, os motivos pelos quais se decidiu desenvolver o projeto e o que se espera como resultado.

    4. ANLiSE DE MERCADO E COMPETiTiViDADE

    1. oPoRtUnIdAdeS Descrever as oportunidades de mercado a partir das competncias da empresa.

    2. AMeAAS Relacionar situaes que possam prejudicar o sucesso do negcio.

    5. MERCADO POTENCiAL

    Entende-se por mercado potencial o segmento de mercado que a empresa pode atingir a partir de sua rede de contatos ou de suas competncias especficas. No deve ser descrito o mercado geral para o produto/servio oferecido, mas aquele segmento no qual a empresa realmente teria oportunidade de entrar.

    6. PARCEiROS Mencionar outras empresas que j estejam firmadas no mercado e que possam servir como canal de comercializao ou fornecedores de tecnologia.

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    7. CONCORRENTESPontoS FoRteS e FRACoS

    PRPRIA eMPReSA

    PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

    UnIVeRSIdAdeS e CentRoS de PeSQUISA

    PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

    eMPReSA X

    PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

    eMPReSA Y

    PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

    Relacionar os pontos fortes e fracos dos principais concorrentes em relao aos da prpria empresa.

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    8. RECuRSOS HuMANOS1. GRAU de InStRUo

    MS/AnoPS-

    GRAdUAonVeL SUPeRIoR

    nVeL MdIo/tCnICo

    oUtRoS totAL

    Dezembro/2010

    Junho/2011

    Dezembro/2011

    Junho/2012

    ltimo trimestre

    Relacionar o total de colaboradores (funcionrios ou terceirizados) da empresa em cada uma das categorias mostradas nos ttulos das colunas.

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    2. CoMPetnCIAS AtUAIS

    ConHeCIMento eXPeRInCIAtotAL

    teCnoLoGIAS / PRodUtoS A B C d A B C d

    Exemplos: C, C, C++, Java; J2EE, JBoss; SqLserver, PostGre; Linux, Windows XP; Servidor Apache; Redes TCP/iP.

    PRoCeSSoS / MetodoLoGIAS / PAdReS

    Exemplos: Extreme Programming; RuP, uML; CMMi; XML; Gerncia de Projetos

    GRAUS de CoMPetnCIA

    teMAS

    LeGendA

    Graus de Conhecimento (domnio terico de um dado tema)

    da equipe de colaboradores da empresa:

    A - possui colaboradores que so referncia reconhecida pelo mercado

    B - possui colaboradores com conhecimento profundo

    C - possui colaboradores com conhecimento abrangente

    D - possui colaboradores com conhecimento restrito

    Graus de Experincia (domnio prtico de um dado tema)

    da equipe de colaboradores da empresa:

    A - possui colaboradores capazes de coordenar projetos de qualquer porte

    B - possui colaboradores capazes de coordenar projetos de porte restrito

    C - possui colaboradores capazes de executar atividades crticas

    D - possui colaboradores capazes de executar atividades no crticas

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    CARACteRStICA PRodUto 1 PRodUto 2

    Nome / Verso

    Etapa* / Previso de trmino

    Descrio resumida

    rea de aplicao

    Tecnologias utilizadas (prprias e de terceiros)

    Recursos humanos utilizados

    Ciclo de vida

    Concorrentes

    Diferenciais do produto

    Mercado-alvo

    Canal de vendas**

    Recursos humanos para provimento

    Prazo de implantao

    Outros produtos e servios associados ao provimento

    Servios de ps-venda

    indicar o grau de conhecimento e de experincia da equipe de colaboradores, segundo as categorias que nomeiam as colunas. A coluna da esquerda deve ser completada com as tecnologias/produtos ou processos/metodologias/padres que so insumos crticos para o negcio visado pela empresa.

    * Etapas: Desenvolvimento | Validao | Piloto | Comercializao

    ** Canais de Venda Direta (por indicao, Realizao de treinamento,

    Licitao, Eventos, Rede de contatos, Consultoria, internet, etc.) ou

    9. PRODuTOS E SERViOSdeSCRIo doS PRodUtoS / SeRVIoS

    indireta (por Consultoria/Servios de terceiros, Distribuidor, Revenda,

    VAR, OEM, Parceria, Varejo em geral, Varejo especializado, etc.)

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    10. ESTRATGiA COMPETiTiVAExplicar o que levaria um cliente potencial a comprar da empresa proponente em vez de comprar de outra empresa. No caso de no haver outros ofertantes, explicar qual o motivo de ningum ter pensado em desenvolver o produto/servio e o que impede que outra empresa, com competncia no mercado, o desenvolva.

    11. PLANO DE MARKETiNG E COMERCiALizAOExplicar como ser feita a sondagem de clientes potenciais quanto ao interesse em utilizar, ou mesmo adquirir, o produto/servio. Descrever a segmentao do mercado e os motivos de ter escolhido esses segmentos.

    12. iNVESTiMENTOS1. InVeStIMentoS PARA A IMPLAntAo do neGCIo

    InVeStIMentoS R$

    InStALAeS

    Custo aluguel

    Melhorias/reformas

    Outros

    eQUIPAMentoS

    Mveis

    Computadores e programas

    Outros

    oUtRoS

    totAL

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    2. CUStoS FIXoS

    InVeStIMentoS R$

    Retiradas dos scios

    Encargos sociais sobre as retiradas

    Salrios

    Encargos sociais sobre os salrios

    Seguros

    Despesas bancrias

    Juros

    Honorrios contbeis

    Material de expediente

    Despesas de viagens

    gua

    Luz

    Telefone

    Manuteno e conservao

    Propaganda

    Depreciao

    Transporte

    Correios

    Financiamentos

    Outros

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    4. PRoJeo doS PRInCIPAIS IndICAdoReS (2011-2016)

    EXPLiCAR COMO FORAM FEiTAS AS PROJEES. APRESENTAR, EM ANEXO, A MEMRiA DE CLCuLO uTiLizADA PARA COMPLETAR AS TABELAS.

    3. IMPoStoS e CoMISSeS

    Imposto/Comisso R$

    iCMS

    iSS

    COFiNS

    PiS

    Contribuio Social sobre o Lucro

    imposto de Renda

    Comisses

    Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    Receita bruta (R$ mil)

    Custos fixos (R$ mil)

    Investimentos (R$ mil)

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    Elaborar o Contrato Social da empresa;Obter visto de um advogado;Assinar e reconhecer firma do

    proprietrio ou scios;Registrar no respectivo Conselho de

    Classe - procurar Conselho Regional caso a atividade principal exija habilitao profissional especfica;

    Registrar o Contrato Social da empresa;Comrcio - procurar Junta Comercial;Servios - procurar Cartrio para

    Registro Civil das Pessoas Jurdicas;inscrio no Cadastro Nacional

    Pessoa Jurdica (CNPJ) - procurar Receita Federal;

    inscrio no iNSS - procurar agncia do iNSS em sua jurisdio;

    inscrio na Secretaria Estadual de Fazenda para atividade de compra e venda de mercadorias;

    inscrio na Secretaria Municipal de Fazenda;

    Obteno do Alvar de Funcionamento;Aquisio e autenticao de livros fiscais;impresso de notas fiscais -

    a autorizao para emitir notas fiscais concedida pelo Posto Fiscal da Secretaria da Fazenda de sua jurisdio ou pela Prefeitura no caso de empresas de servios.

    11. PASSo A PASSo nA LeGALIZAo de UM neGCIo

    11.1 REquiSiTOS PARA ABERTuRA DE uMA EMPRESA

    Documentos dos scios da empresa:CduladeidentidadeCPFComprovantedeendereoTelefoneCertidonegativanareceitafederal

    11.2 REquiSiTOS PARA CONSTiTuiR uMA EMPRESA:

    Efetuar "Busca Prvia" de local de funcionamento;

    Efetuar "Busca Prvia" de nome da empresa - pode ser realizada no cartrio ou na junta comercial;

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    12. PASSo A PASSo PARA ABRIR UMA eMPReSA

    PASSO 1Elabore um planejamento da atividade antes de inici-la. Para aumentar as chances de sucesso de qualquer nova atividade, uma palavra fundamental: Planejamento. um instrumento bastante simples e muito efetivo o plano de negcio - uma espcie de estudo de viabilidade que lhe responder questes fundamentais como:

    identificao de oportunidades no mercado;

    Anlise dos riscos envolvidos;Definio das caractersticas

    do negcio;quais as necessidades e desejos

    do seu futuro cliente, como

    fazer para chegar at ele;Como a concorrncia est

    operando hoje;qual o volume de investimento

    necessrio para montar a empresa bem estruturada;

    Como conseguir o capital necessrio para o investimento;

    Em quanto tempo o capital investido na empresa ser recuperado;

    Se esta atividade pode ser enquadrada como micro ou pequena empresa?

    Alm disso, tambm preciso conhecer quais so as habilidades e caractersticas empreendedoras que voc j tem ou precisa desenvolver para poder estar frente de seu negcio (e tambm da concorrncia).Estes e outros questionamentos sero importantes para que voc possa avaliar se vale a pena ou no o investimento em determinado ramo de atividade, cidade ou regio em que voc tem interesse.

    PASSO 2Oriente-se sobre a melhor forma de legalizao.Voc sabia que pode legalizar uma atividade mesmo sem precisar abrir

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    Empreendedorismo

    uma empresa para isso? Dependendo do produto ou servio que voc faz, h a possibilidade de se conseguir registros como arteso, autnomo ou at mesmo ambulante. Estas atividades requerem registros simplificados, normalmente feitos diretamente na Prefeitura ou Associao de Artesanato de sua cidade.Se o seu caso requer a abertura de uma empresa, as principais formas de registro so: Firma individual, Sociedade Ltda., Sociedade Civil e S/A.

    PASSO 3Prepare-se para gerenciar seu negcio de maneira adequada e moderna.Mesmo uma empresa bem planejada em sua concepo pode vir a precisar de orientaes aps sua abertura.Para abrir sua empresa, j tendo definido o ramo de atividade e o municpio onde ela ser localizada, o prximo passo pesquisar o PDu (Plano Diretor urbano) do municpio escolhido, para verificar quais so as regies do municpio em que aquela atividade pode ou no ser exercida. Verifique tambm se necessrio apresentar algum tipo de projeto relacionado com impacto ambiental, trnsito de veculos pesados, etc.Alm de possveis exigncias especficas para

    um determinado ramo de atividade, podemos definir alguns passos comuns maioria:

    Escolha do imvel onde ser o endereo do empreendimento;

    Entrada na junta comercial do contrato de constituio da firma;

    Entrada na Receita Federal j com o contrato social registrado na junta comercial;

    Entrada na coletoria estadual com o contrato social e o carto de CNPJ emitido pela receita federal;

    Entrada na prefeitura do alvar de funcionamento com o contrato social, o carto de CNPJ e o nmero da inscrio estadual;

    Registro dos livros no Ministrio do Trabalho e na coletoria estadual;

    Caso o empreendimento seja na rea de prestao de servios, os trmites na coletoria estadual so substitudos pelos trmites junto Prefeitura para pagamento de iSS.

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    13. dICIonRIo BSICo do eMPReendedoR

    Anlise Ambiental Estudo feito visando conhecer mais detalhadamente os agentes e fatores que por ventura podem influenciar nos planejamentos da empresa.

    Ativo Circulante Compreende o dinheiro em caixa, os saldos bancrios e todos os valores que podem ser convertidos em dinheiro imediatamente.

    Ativo Fixo So os imveis, os equipamentos, os utenslios, as ferramentas, as patentes, tudo aquilo que essencial para a empresa continuar operando e no pode ser convertido em dinheiro imediatamente.

    Balano Patrimonial Levantamento contbil que demonstra a situao econmico-financeira de uma empresa. Agrupando racionalmente os saldos credores e saldos devedores da empresa

    em certo perodo, o balano representa a exata situao econmico-financeira da empresa e constitui o documento oficial com que se do por encerradas as operaes contbeis do perodo contemplado.

    Capacidade de Pagamento realizada atravs de dados indiretos que nos permitem inferir a capacidade de pagamento. utilizam-se alguns indicadores: a) avaliao da experincia dos proprietrios do setor; b) anlise da capacidade de produo; c) anlise da capacidade de comercializao; d) anlise de recursos humanos; e) anlise do fluxo de caixa.

    Capital de Giro Significa capital de trabalho. So os recursos utilizados para financiar as operaes da empresa, em decorrncia das atividades de comprar, produzir, e vender. De um modo geral, esses recursos esto nas seguintes contas: disponibilidades; duplicatas a receber; estoques de matrias-primas, produtos em elaborao, produtos acabados e/ou mercadorias.

    Ciclo econmico inicia-se com a compra da matria-prima e vai at o dia da venda do produto acabado. Perceba que

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    esse ciclo no se preocupa com as condies de pagamento.Ciclo Financeiro inicia-se com o pagamento da matria-prima e vai at o recebimento da venda do produto acabado.

    Concordata Recurso jurdico que permite a continuao do comrcio da empresa insolvente (incapaz de saldar seus dbitos nos prazos contratuais). Distingue-se, portanto, da falncia quando a empresa insolvente cessa todas as suas atividades.

    Concorrncia direta Tambm chamada livre-concorrncia. Situao do regime de iniciativa privada em que empresas competem entre si, sem que nenhuma delas goze da supremacia em virtude de privilgios jurdicos, fora econmica ou posse exclusiva de certos recursos.

    Concorrncia Indireta aquela em que ocorre a competio entre empresas de ramos diferentes.Ex.: uma pessoa pode viajar para Nova York ou comprar um sof para sua sala de estar. Assim, a agncia de viagens e a loja de mveis so concorrentes indiretos.

    Contas a Pagar Relao das contas e obrigaes de uma empresa.

    Contas a Receber Relao das receitas que uma empresa tem a receber.

    Cookies um arquivo armazenado no seu disco rgido e utilizado para identificar seu computador ou suas preferncias para um computador remoto. Os cookies so utilizados com frequncia para identificar visitantes em sites da web.

    Curva de oferta Relao entre o preo de mercado de um produto e a quantidade desse mesmo bem que os produtores se dispem a destinar aos consumidores. representada numa escala grfica em cujo eixo vertical se registram os preos do mercado e no eixo horizontal a quantidade de produto destinado aos consumidores.

    Custo direto Custos que podem ser identificados diretamente com uma unidade do produto.

    Custo Fixo Custos cujo montante no varia proporcionalmente ao volume produzido ou vendido; como aluguel, luz, etc.

    Custo Indireto Custos relacionados com a fabricao que no podem ser

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    economicamente identificados com as unidades que esto sendo produzidas.

    Custo Varivel Custos cujo montante varia de acordo com o volume produzido ou vendido e servio prestados; como matrias-primas, material secundrio, etc.

    Custos Gastos efetuados pela empresa na elaborao de produtos ou na prestao de servios.

    demanda Ou procura, a quantidade de um bem ou servio que um consumidor deseja e est disposto a adquirir por determinado preo e em determinado momento.

    depreciao Reduo do valor do ativo em consequncia de desgaste pelo uso, obsolescncia tecnolgica ou queda no preo de mercado geralmente de mquinas, equipamentos e edificaes.

    desembolso Pagamento do gasto efetuado; o desembolso causa reduo na disponibilidade de caixa.

    despesas Gastos que servem como apoio para que as empresas atinjam seus objetivos como: salrios administrativos, telefones, etc.

    e-business Significa fazer negcios eletrnicos aproveitando os recursos da internet em todas as reas de uma empresa.

    e-commerce Comrcio eletrnico. o comrcio feito pela internet buscando usar todas as vantagens do mundo online.

    economia de escala Produo de bens em larga escala, com vistas a uma considervel reduo nos custos. Tambm chamada de economias internas, as economias de escala resultam da racionalizao intensiva da atividade produtiva, graas ao emprego sistemtico de novos engenhos tecnolgicos e de processos avanados de automao, organizao e especializao do trabalho.

    empreendedor Em portugus, so utilizado/as com o mesmo sentido a palavra empreendedor como empresrio. O empreendedor aquele indivduo cujo desejo de independncia foi capaz de motiv-lo no sentido de estabelecer sua prpria empresa.

    empreendedorismo Designa uma rea de grande abrangncia e trata de vrios temas, alm da criao de empresas. So eles: gerao de autoemprego (trabalhador autnomo); empreendedorismo comunitrio

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    (como as comunidades empreendem); intraempreendedorismo (o empregado empreendedor); polticas pblicas (polticas governamentais para o setor).

    encargos Sociais Conjunto de obrigaes trabalhistas que devem ser pagas pelas empresas mensalmente ou anualmente, alm do salrio do empregado.

    estoques quantidade de um bem armazenado ou em conservao (matrias-primas, combustveis, produtos semiacabados ou acabados). Os bens podem ser estocados para venda, abastecimento de entressafra ou simplesmente para especulao.

    estratgia o foco a ser tomado para atingir determinado objetivo.

    exigvel a Longo Prazo So os emprstimos a longo prazo. Normalmente provocam juros que tm reflexos financeiros de forma imediata ou a curto prazo, mas tambm provocam variaes monetrias.

    Faturamento Conjunto dos recebimentos, expresso em unidades monetrias, obtido por uma empresa em determinado perodo com

    a venda de bens ou servios. Em outros termos, o nmero de unidades vendidas multiplicado pelo preo de venda unitrio. Diferencia-se da receita, que inclui os valores obtidos de outras fontes (aplicaes financeiras ou vendas a prazo).

    Firma Individual Pertence a uma s pessoa: o proprietrio responsvel pelos atos da empresa, de forma ilimitada. O nome da firma o nome do dono. facultado o uso de um nome de fantasia.

    Fluxo de Caixa o instrumento de projeo que possibilita determinar as necessidades financeiras, a curto, mdio e longo prazos da empresa, permitindo de forma transparente e eficaz visualizar os momentos em que ocorrero as diversas entradas e sadas de caixa. Permite que o administradorplaneje, organize, coordene, dirija e controle os recursos financeiros de sua empresa.

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    FtP FTP, ou File Transfer Protocol um servio de internet cuja finalidade permitir a transferncia de arquivos de qualquer tipo entre dois computadores. Normalmente usado para transferir programas, textos, imagens, etc, de um computador central (servidor) para um usurio remoto (cliente) ou vice versa.

    Hit O nmero de hits de um site uma medida tcnica. Deve ser usada apenas pelos administradores do site. Os hits indicam o nmero de elementos acessados (imagens, pginas em HTML, programas Java, etc). Como as pginas so frequentemente compostas de dezenas de imagens, a cada passo da navegao de um nico usurio so atribudas dezenas de hits.

    ndices de Liquidez Disponibilidade em moeda corrente ou posse de ttulos ou valores conversveis rapidamente em dinheiro. A liquidez varia conforme o tipo de investimento e o momento econmico, mas liquidez absoluta s apresenta o prprio papel-moeda. Todos os outros ttulos ou valores possuem graus (ndices) maiores ou menores de liquidez, em funo da maior ou menor facilidade de serem convertidos em moeda.

    Internet A internet uma grande rede de computadores espalhados por todo o mundo e que podem trocar informaes entre si. Esta troca de informaes ocorre quase sempre em uma estrutura cliente-servidor, em que o servidor fornece as informaes e o cliente faz uso destas.

    Intranet So redes corporativas que se utilizam da tecnologia e infraestrutura de comunicao de dados da internet. So utilizadas na comunicao interna da prpria empresa e/ou comunicao com outras empresas.

    Inventrio Relao pormenorizada dos bens e valores de uma pessoa ou firma. Em direito, o processo no qual se faz a exata demonstrao da situao econmica de uma pessoa falecida, antes de se realizar a partilha entre os herdeiros. Em contabilidade, a base sobre a qual se faz o balano de uma firma.

    Investimento em Capital de Giro Aplicao de recursos para financiar as operaes da empresa, em decorrncia das atividades de comprar, produzir, e vender.

    Investimento Fixo investimentos no destinados negociao, mas dirigidos para

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    Empreendedorismo

    produzirem benefcios investidora mediante sua participao nos resultados das investidas, ou para obteno de bom relacionamento com os clientes ou fornecedores (inclusive instituies financeiras), ou para especulao pura e simples sem nenhum prazo definido.

    Layout a disposio fsica dos materiais, mveis, mquinas, equipamentos em uma sala, galpo ou qualquer outro local.

    Livro de Registro de Apurao do ICMS Livro Fiscal destinado ao registro dos totais dos valores contbeis e fiscais, das operaes de entradas e sadas, extradas dos respectivos livros.

    Livro de Registro de Apurao do IPI Livro Fiscal destinado a apurar as operaes de entradas e sadas de produtos fabricados durante o ms.

    Livro de Registro de entradas Livro Fiscal destinado escriturao do movimento de entrada de mercadorias ou servios, a qualquer ttulo.

    Livro de Registro de Inventrio Livro Fiscal destinado a rolar mercadorias, matrias-primas, produtos fabricados

    e em fabricao e bens do ativo imobilizado, na poca do balano.

    Livro de Registro de Sada Livro Fiscal destinado escriturao do movimento de sadas de mercadorias ou servios, a qualquer ttulo.

    Lucratividade o grau de rendimento proporcionado pelas receitas operacionais. Pode ser expresso em percentual de lucro em relao s vendas.

    Lucro lquido calculado subtraindo-se do lucro bruto a quantia correspondente depreciao do capital fixo (mquinas e equipamentos) e as despesas financeiras (pagamento de juros de emprstimos).

    Macroeconomia Parte da Cincia Econmica que focaliza o comportamento do sistema econmico como um todo. Ela tem como objeto de estudo as relaes entre os grandes agregados estatsticos: a renda nacional, o nvel de emprego e dos preos; o consumo, a poupana e o investimento totais.

    Margem de Contribuio a diferena entre a receita de venda de uma unidade e a soma dos custos e despesas variveis dessa mesma unidade.

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    Mark-Up um ndice aplicado sobre o custo de um bem ou servio para formao do preo de venda. Mark-up, pode ser entendido tambm como a margem bruta de comercializao. Ex.: O confeiteiro aplica o ndice 2,5 sobre o custo de produo de um kg de "torta de ma" para formao do preo de venda.

    Microeconomia Ramo da Cincia Econmica que estuda o comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivduos e pelas famlias; as empresas e suas produes e custos; a produo e o preo de diversos bens, servios e fatores produtivos.

    Misso Misso a razo de ser de uma organizao. Deve exprimir sua vocao, a natureza de suas atividades, explicitando seu campo de ao e considerando os horizontes sob os quais ela atua ou dever atuar.

    oferta quantidade de um bem ou servio que se produz e se oferece no mercado, por determinado preo e em determinado perodo de tempo.

    Page View O nmero de page views de um site o nmero de vezes que as pginas foram visitadas.

    Passivo Circulante So as obrigaes da empresa que possuem um giro maior. Corresponde s contas: emprstimos bancrios, fornecedores, provises, contas a pagar e proviso para imposto de renda.

    Patrimnio Lquido o valor lquido do total de bens de uma pessoa ou de uma empresa. Comumente, designa somente o conjunto dos bens avaliveis em dinheiro.

    Pesquisa de Mercado Procedimentos utilizados em empresas para investigar as preferncias dos consumidores em relao a produtos, marcas, publicidade e servios. Geralmente escolhida uma amostra representativa da opinio da totalidade do pblico consumidor de determinado produto.

    PIB (Produto Interno Bruto) Refere-se ao valor agregado de todos os bens e servios finais produzidos dentro do territrio econmico do pas, independentemente da nacionalidade dos proprietrios das unidades produtoras desses bens e servios.

    Planejamento estratgico Planejamento um processo de tomada de deciso presente, que destina a produzir um ou mais estados futuros desejados, que devero ocorrer,

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    a menos que alguma coisa seja feita. Assim, no Planejamento Estratgico procuramos avaliar, antecipadamente, os possveis impactos que seriam acarretados ao futuro pelas decises tomadas no presente.

    Plano de negcio informaes sobre as caractersticas, condies e necessidades do futuro empreendimento, com objetivo de analisar a potencialidade e a viabilidade da implantao.

    PnB (Produto nacional Bruto) o valor agregado de todos os bens e servios resultantes da mobilizao de recursos nacionais (pertencentes a residentes no pas), independentemente do territrio econmico em que esses recursos foram produzidos. incluem-se nele o valor da depreciao e o resultado, positivo ou negativo, da conta de rendimentos do capital do balano de pagamentos.

    Ponto de equilbrio O volume exato de vendas em que uma empresa no apresenta nem lucro nem prejuzo (lucro/prejuzo = 0).

    Propaganda Divulgao paga e planejada de mensagens veiculadas em revistas,

    jornais, televiso e outros meios de comunicao, com o objetivo de persuadir as pessoas a comprar determinado produto ou utilizar determinado servio.

    Protocolo um sistema de regras ou padres de comunicao em uma rede, em particular na internet. Os computadores e as redes interagem de acordo com protocolos que determinam o comportamento que cada parte espera da outra na transferncia de informaes.

    Qualidade total a adequao ao uso. a conformidade s exigncias. um dos principais fatores no desempenho de uma organizao a qualidade de seus produtos e servios. Visa assegurar a seus clientes que a conformidade s exigncias especificadas atendida por todo ciclo, como aengenharia de projetos, desenvolvimento de produtos, produo, instalao, assistncia tcnica e manuteno ps-venda.

    Receita Bruta de Vendas Em termos contbeis, a soma de todos os valores recebidos em dado espao de tempo. No se deduz nenhuma conta para obter o valor da Receita Bruta.

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    Receita Lquida de Vendas o mesmo valor da Receita Bruta deduzindo os impostos sobre vendas, as devolues, os descontos comerciais e abatimentos.

    Rentabilidade o grau de rendimento proporcionado por determinado investimento. Pode ser expresso em percentual de lucro em relao ao investimento. Normalmente inversamente proporcional ao risco.

    Risco Condio prpria de um investidor, ante as possibilidades de perder ou ganhar dinheiro. Os juros ou o lucro so explicados como recompensas recebidas pelo investidor por assumir determinado risco de incerteza econmica, relativa a eventualidades como queda da taxa de juros, recusa do produto pelo consumidor, ou investimento numa atividade cujos resultados se revelam antieconmicos.

    Sociedade Civil Firma constituda por duas ou mais pessoas, apenas para prestao de servios. Regulada pelo cdigo civil, no pode praticar atos de comrcio. No esto sujeitas a falncia.

    Sociedade Comercial constituda por

    duas ou mais pessoas, com a finalidade de explorar uma atividade comercial ou industrial. Os tipos mais comuns so as sociedades por Cotas de Responsabilidade Limitada e a Sociedade por Aes.

    Sociedade Limitada Sociedade comercial por cotas de responsabilidade limitada: cada scio responde apenas na medida de sua cota. Deve adotar uma razo social que explique o quanto possvel, o objetivo da sociedade e seja sempre seguida da palavra limitada.

    taxa de Juros ndice (taxa) pr-determinada que corresponde remunerao que o tomador de um emprstimo deve pagar ao dono do capital.

    tCP/IP Abreviao de Transfer Control Protocol e internet Protocol, os dois protocolos que regem a maneira como os computadores e redes gerenciam o fluxo de informaes na internet. teLnet Telnet um terminal remoto. Com um programa telnet pode-se fazer com que um computador (o cliente) funcione como terminal de outro (o servidor), que pode estar

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    Empreendedorismo

    em outro local, desde que ambos estejam conectados internet. tempo de Retorno o prazo que o capital investido ser recuperado.

    tIR (taxa Interna de Retorno) a taxa que iguala, em determinado momento, a entrada de caixa (VP Valor Presente, montante emprestado) comas sadas peridicas de caixa (pagamento da dvida) atualizadas ao mesmo momento.

    tJLP a Taxa de Juros de Longo Prazo, e usada em vrios contratos, principalmente da carteira de crdito rural dos bancos. calculada pelo governo, a partir da oscilao de vrios papis da dvida externa brasileira no mercado internacional. Com a crise cambial de 1999, passou a ser calculada pela mdia das ltimas TJLP multiplicada por 1,1.

    URL uniform Resource Locator o endereo de um documento ou outro recurso (objeto internet) no ambiente WWW. uma uRL consiste geralmente em quatro partes: protocolo, servidor(ou domnio), caminho e nome do arquivo.

    VPL (Valor Presente Lquido) o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo negcio implantado, lquidos do valor inicialmente investido. Esse mtodo procura expressar os fluxos de caixa do projeto em termos de valores monetrios de uma mesma data, ou mais especificamente, a data de incio do projeto, o momento atual.

    Web uma simplificao do termo World Wide Web (WWW).

    World Wide Web (WWW) significa Teia de Alcance Mundial. o mais popular dos servios internet porque permite a obteno rpida e fcil de informaes sobre os mais variados assuntos, com imagens e textos, usando um sistema de hipertextos de alcance mundial.

  • MDuLO iii

    56

    BibliografiaADMiNiSTRADORES. Atitude o fator de sucesso no empreendedorismo. Disponvel em: www.administradores.com.br. Acesso em: 05 abr 2009.

    DOLABELA, F. oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. So Paulo: Cultura, 1999.

    DORNELAS, Jos. empreendedorismo. Disponvel em: Acesso em: 08 abr 2009.

    GASPAR, F. C.; PiNHO, Lus F de. A importncia do empreendedorismo e a Situao em Portugal. Disponvel em: http://docentes.esgs.pt. Acesso em 22 set 2010.

    SEBRAE. empreendedorismo. Disponvel em: www.sebraemg.com.br. Acesso em: 22 abr 2010.

    Site: http://projetos.unioeste.br

    Site: http://pt.wikipedia.org

  • Anotaes do aluno

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  • MDULO IV

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    Empreendedorismo

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    Perfil do empreendedor, ambiente, famlia,

    mercado, micro e pequenas empresas,

    identifiao de oportunidade, riscos no

    negcio, passo a passo para abrir uma

    empresa, dicionrio bsico do empreendedor

    Entidade Executora