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“uma dádiva do Nilo”

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“uma dádiva do Nilo”

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Localização do Egito Antigo

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Egito atual

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Períodos históricos: pré-história egípcia • A cerca de 5000 anos antes de

Cristo, pequenas comunidades (os NOMOS) dirigidas por seus lideres (nomarcas) se estabeleceram no vale do Nilo.

• Estas comunidades começam a trabalhar juntas para aproveitar as cheias do Nilo, construindo canais, diques e represas.

• O Nilo era tão importante para os Egípcios que era considerado um deus. Hapi era o nome da divindade relacionada com o rio.

• Ao trabalharem juntas formam 2 reinos: o Alto e o Baixo Egito.

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Muito trabalho foi envolvido no desenvolvimento do Egito. As cheias do Nilo precisavam ser controladas para não destruírem plantações e construções. A construção de canais levava água para regiões mais distantes do rio, aumentando a área de terras cultiváveis.

O plantio era feito por trabalhadores braçais

A medição das áreas e cálculos de produção eram feitas por escribas

Comerciantes navegavam pelo rio, trazendo e levando mercadorias

Embora Heródoto Tenha dito que o Egito era uma dádiva do Nilo, podemos dizer que o Egito é uma dádiva dos trabalhadores egípcios.

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Antigo império (3200 a 2300 ac) O primeiro Faraó, Menés, unificou o Alto Egito e o

Baixo Egito formando um só reino, em 3200 AC.

Período tranquilo, no qual foram construídas as grandes pirâmides de Queóps, Quéfren e Miquerinos...

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O faraó era o governante supremo do Egito. Seu poder político era ilimitado. De fato, o Faraó era visto no antigo Egito como uma divindade, um deus vivo.

Por isso dizemos que o governo no Egito era uma Teocracia. Teocracia é o governo exercido em nome de uma

divindade. É quando o governo age sob as regras de uma religião.

O faraó não governava sozinho. Ele contava com o apoio dos sacerdotes, nobres, comandantes militares, escribas. Em alguns momentos da história egípcia, o poder do faraó enfrentou a resistência de alguns desses grupos, especialmente dos sacerdotes. Mas o caráter divino da autoridade do faraó continuou sendo uma marca da monarquia egípcia.

O fim do Antigo Império se deu com um período de seca e fome que contribuíram para o enfraquecimento do faraó, seguido por um tempo de instabilidades políticas.

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O Médio Império Depois de 300 anos de lutas contra os nomarcas, os faraós se organizam

e estabelecem a unidade do império, com capital em Tebas. Foi um período de expansão territorial do Egito em direção ao sul. Com

a conquista das minas da Núbia, a arte egípcia conheceu o desenvolvimento da ourivesaria. A produção agrícola foi reorganizada e o Egito retomou a prosperidade. A prática da mumificação se estendeu a pessoas comuns que podiam pagar, deixando de ser exclusividade dos faraós. Contudo, as disputas políticas continuaram e o enfraquecimento do poder central criou condições para que os hicsos invadissem o Egito. Os hicsos eram um conjunto de povos vindos da Ásia e que conquistaram o Egito utilizando-se de carros de combate puxados por cavalos, estratégia desconhecida pelos egípcios. Esse domínio manteve-se por cerca de 100 anos, quando os hicsos foram expulsos do Egito, dando início ao Novo Império.

O que lembramos deste período é a chegada dos hebreus e a invasão dos Hicsos, entre 1750 e 1580 ac.

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Templo de Karnac, em Tebas

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Novo Império O último período do Egito foi uma época de

grande poderio militar. Os egípcios expandiram seu domínio sobre a

Núbia e também avançaram ao norte, conquistando a Palestina, Síria, Fenícia, chegando até o rio Eufrates.

Foi um período de grande desenvolvimento artístico-cultural, com construção de templos e tumbas decoradas.

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O monoteísmo de Amenófis IV: Este faraó quis diminuir o poder dos sacerdotes e

implantou uma religião monoteísta com adoração a Áton, o disco solar.

Mudou seu nome para Aquenáton, servo de Áton, e manteve sua nova religião, por toda a sua vida, com o apoio do exército

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Aqui Aquenáton presta culto a Áton

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Decadência: Conflitos internos e disputas pelo poder levaram à

fragmentação do Egito no século XI a.C.

Depois disso, os egípcios foram dominados por cuxitas, assírios, persas, macedônios e, finalmente, romanos.

Na idade média foram dominados pelos árabes.

Na Idade Contemporânea invadidos por ingleses e franceses, conseguiu sua independência política em 28 de fevereiro de 1922.

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Sociedade egípcia: Faraó, sua família e os

nomarcas

O exército e os sacerdotes

Comerciantes, escribas,

artesãos

Felás e escravos

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Escrita egípcia: Os egípcios possuíam três formas principais de escrita: 1. Hieróglifo - Misturava ideogramas com símbolos fonéticos. Era utilizada em templos e inscrições tumulares. 2. Hierático - Escrita formal utilizada por nobres e religiosos para documentos oficiais. É uma simplificação dos hieróglifos aplicada principalmente em papiros. 3. Demótico - Escrita mais simples para o uso comum. A escrita egípcia permaneceu um mistério para o mundo moderno

até a descoberta da Pedra de Rosetta em 1799. Essa estela egípcia possuía uma inscrição em três tipos de escrita diferentes: hieroglífica, demótica e em grego antigo. O estudioso francês Jean-François Champollion conseguiu traduzir os escritos em 1822. A partir daí, os estudos sobre o Egito antigo ampliaram-se muito. Essa descoberta contribuiu para o desenvolvimento da chamada “egiptomania” do século 19, quando muitas teorias sobre o Egito surgiram e muitas expressões culturais, artísticas e literárias exibiam alusões ao antigo Egito.

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Religião egípcia: Politeísmo é o nome que se dá à religião que prega a

adoração a vários deuses.

Eles eram politeístas. Seus deuses eram representados por figuras com partes humanas e animais. Por isso são chamadas de figuras antropozoomórficas (palavra que significa “em forma de humanos e de animais”).

O principal deus da religião egípcia era Ra, o deus sol. Os deuses egípcios estavam relacionados a elementos da natureza, como a lua, o Nilo, a noite. Também havia deuses que se ligavam a atividades humanas, como Tot, o deus escriba, e Anput, a deusa do embalsamamento. Outros ligavam-se a temas mais abstratos como a beleza e a morte.

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Vida após a morte A vida após a morte era um tema central na religião

egípcia. Os egípcios acreditavam que, após a morte, a pessoa seria julgada num tribunal dos deuses. Todos os seus feitos seriam apresentados diante de Osiris, o senhor do pós-vida, que decidiria seu destino eterno. Se absolvida, a pessoa passaria a viver eternamente no reino de Osiris. Se condenada, a pessoa seria aniquilada. A religião egípcia não era centralizada e cada região tinha suas próprias práticas de culto. Mas o cuidado com os mortos era uma característica marcante das práticas religiosas.

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Os egípcios acreditavam que a vida além-túmulo tinha relação com a preservação do corpo da pessoa no túmulo. Por isso desenvolveram técnicas de mumificação que permitiram chegar ao nosso tempo um número muito grande de múmias em bom estado de conservação. A mumificação envolvia a retirada dos órgãos do cadáver, o embalsamamento com natrão (produto que ajudava na conservação do corpo) e o envolvimento do corpo em faixas de linho. A múmia era colocada em caixões cuja decoração dependia da posição social do falecido. Esses caixões, chamados de sarcófagos, eram depositados em túmulos. Grande parte dos faraós a partir do Novo Império foi enterrada no vale dos reis, próximo a Tebas. Antes disso, era comum que os reis encomendassem a construção de tumbas para si, antes de morrerem. As mais famosas construções funerárias são as três grandes pirâmides de Gizé, que são túmulos para três faraós do Antigo Império.

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Toda múmia levava o livro dos mortos para justificar-se diante de Osíris.

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Como era a mumificação... O corpo era lavado

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Os órgãos internos eram tirados

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Esses órgãos eram desidratados e colocados em canopos

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O cérebro era retirado, através do nariz

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O corpo era coberto por nacro, um tipo de sal, para desidratar

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Depois era lavado e coberto por óleos.

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Eram enfaixados com linho e resina e colocados no sarcófago

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O que faziam para sobreviver... Plantavam

Criavam animais

Pescavam

Exportavam papirus

Tinham seu artesanato

Exploravam ouro em colônias mais ao sul

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Conclusão Os egípcios deixaram um legado cultural que irá

impressionar as gerações por muitos e muitos anos...