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Receba o LABORNEWS, atualize seu endereço. Para arquivo digital, encaminhe seu email para [email protected]

www.labornews.com.br | [email protected] 16 3629-2119 | 99793-9304

Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos Presidente do CRBM-1º Região. Diretor da FAAP-Ri-beirão Preto-SP“O CONSELHO E OS CONSELHOS”, pág. 28

NESTA EDIÇÃOConfira a opinião dos nossos colunistas

Dr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospi-tais,Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão.“Reformas difíceis, mas necessárias”, pág. 24

Pedro Silvano GuntherDiretor da Hotsoft“Lab Analytics e a constante expansão do LIS”, pág. 32

Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto-SP.“Quando a ficção não nos surpreende”, pág. 20

Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 da Acade-mia Santarritense de Letras. “Nós e as Consequências”, pág. 28

A Opinião dos colunistas são de sua própria responsabilidade. O leitor pode escrever ou manifestar sua opinião conversando com os mesmos através de seus emails.

Dra. Maria de Lourdes Pires NascimentoMD, Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBa, MD“Séries de interpretações dos exames básicos para ava-liação da defesa e oxigenação”, pág. 32

Dra. Heloisa da Rocha Picado CopescoMédica. Especializanda em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pre-to da Universidade de São Paulo - HC - FMRP - USP. “Como identificar pintas perigosas?”, pág. 22

Prof. Dr. Marcos Kneip FleuryCoordenador da Comissão Científica de congressos da Socie-dade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC, Assessor Científi-co em Hematologia do Programa Nacional de Controle de Qualidade - PNCQ, e Professor Associado da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.“Preparativos para o 44° Congresso Brasileiro de Análi-ses Clínicas”, pág. 12

Dra. Magda AtalaMédica com especialização em cardiologia pelo Instituto do Coração (INCOR) da Faculdade de Medicina da USP. Tí-tulo de especialista em Cardiologia pela AMB. Doutora em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. INCOR.“Você sabe qual o seu risco de ter um Infarto do Miocárdio ou um AVC?”, pág. 20

Nosso intuito é sempre trazer muitas novidades sérias e emba-sadas por profissionais renoma-dos e comprometidos com a pes-quisa, estudos e verdade.

Acompanhem a coluna do Dr.Marcos Kneep Fleury, com in-formações e preparativos para o 44°Congresso de Análises Clíni-cas (SBAC), em João Pessoa,de 11 a 14 de junho.

Damos boas vindas à nova colunista, que chega com mui-tos desafios: Dra Magda Atala, médica com especialização em cardiologia.

Sua participação enriquece ainda mais nosso jornal e em sua primeira coluna, nos premia com importante questionamento que envolve sua área de atuação.

E é também com grata satisfa-ção que registramos os 40 anos da Bioclin , trazendo a trajetória de su-cesso da empresa, nossos parabéns!

Outras matérias em pauta nesta edição, somando a contri-buição inestimável de todos os nossos colunistas, que trazem questionamentos e opiniões de grande importância.

Confiram.

E o ano, finalmente,

acorda

Editorial

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Atualmente não existe cura para a doença de Alzheimer e seu diagnóstico ainda é de difícil obtenção. Entretanto, quanto mais precoce for a descoberta, mais opções terapêuticas e inter-venções são oferecidas ao paciente podendo, in-clusive, retardar o avanço da doença. Pensando nisso, os pesquisadores dos Departamentos de Química (DQ) e de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Ronaldo Censi Faria, Márcia Regina Cominet-ti, Tássia Regina de Oliveira, Camila Regina Erbereli e Patricia Regina Manzine Moralles, desenvolveram uma tecnologia com nova molé-cula biomarcadora – o ADAM10 – que permi-te o diagnóstico do Alzheimer em um simples exame de sangue, diferente de outras opções

Pesquisadores da UFSCar desenvolvem tecnologia para diagnóstico de Alzheimer

Diagnóstico

A ideia da invenção surgiu a partir de conversas entre os grupos de pesquisa dos docentes Ronaldo Censi Faria e Márcia Re-gina Cominetti. No DGero, o Laboratório de Biologia do Envelhecimento (Laben) buscava novos biomarcadores para a doença de Alzhei-mer; enquanto no DQ, o Laboratório de Bioa-nalítica e Eletroanalítica (LABiE) trabalhava no desenvolvimento de métodos simples e de baixo custo para a detecção de biomarcadores. Desde o início das atividades, foram cerca de onze meses de trabalho para o desenvolvimen-to da patente.

O Alzheimer é uma das doenças associa-das ao envelhecimento populacional com im-pacto social e econômico na saúde pública, sendo a principal causa de demência em ido-sos. De acordo Faria, embora muitos avanços tenham surgido na identificação de mecanis-mos moleculares envolvidos na doença, ainda não são totalmente conhecidas as maneiras de preveni-la, daí a importância de sua detecção

antecipada. "Nós acreditamos que o diagnóstico precoce é a chave para o controle da progres-são da doença, afinal há maiores chances de tratar os sintomas e aumentar a expectativa e quali-dade de vida do paciente", afirma o pesquisador.

O principal diferencial des-ta patente é que não há nenhum exame de sangue de rotina para o diagnóstico de Alzheimer dispo-nível no mercado. O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exame clínico com especialis-tas, sendo que os exames labora-

A Eco Diagnóstica anuncia a publicação do registro do ChikV IgM ECO Teste, Anvisa número 80954880018.

O teste chega para completar a linha de diagnóstico

o mercado atual

Chikungunya IgM ECO Teste fornece resultados em 15 minutos

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(31) 3653-2025

Método de baixo custo e pouco invasivo permite o diagnóstico da doença com um simples exame de sangue

de Arbovirose que a ECO possui em seu por-tfólio. Além do ChikV IgM, a empresa possui os kits de Dengue NS1, Dengue IgG/IgM e Zika IgG/IgM por imunocromatografia.

O primeiro lote do ChikV IgG/IgM ECO Teste estará disponível para venda em pouco menos de um mês.

A ECO aguarda para as próximas semanas a finalização dos registros dos testes para detec-ção diferenciada de IgG/IgM e do vírus Ag para Chikungunya, que prometem mudar o conceito de diagnóstico para este vírus no Brasil.

Segundo especialistas informaram, o ví-rus chikungunya promete vir com força para a região sudeste. Por isso o diagnóstico rápido e preciso é muito importante para uma rápida

tomada de decisão e salvar vidas.O exame rápido Chikungunya IgM ECO Tes-

te realiza a detecção de anticorpos IgM específico para chikungunya, com sensibilidade vs Elisa de 90,3% e especificidade vs Elisa de 100%.

O teste pode ser armazenado entre as tem-peraturas de 2 a 40oC. As amostras podem ser obtidas de soro, plasma e sangue total. O volu-me de amostra varia entre 30 e 40 ul.

Com validade de 24 meses, os testes soltam seus resultados em, no máximo, 15 minutos.

Biomarcador para detecção de Alzheimer

disponíveis que envolvem exames invasivos e com custo elevado.

A patente intitulada "Dispositivo para detecção do biomarcador ADAM10 para o diagnóstico da Doença de Alzheimer, método de aplicação do referido dispositivo, uso do dito dispositivo para diagnóstico da Doença de Alzheimer, método de aplicação de Elisa para diagnósti-co da Doença" utiliza amostras de sangue que permitem diferenciar idosos saudáveis e doentes ou com predispo-sição ao Alzheimer, além de detectar diferentes estágios da doença – do transtorno neurocognitivo leve ao estágio mais avançado.

Para realizar o diagnóstico, uma pequena quantidade de sangue é tratada com partículas magnéticas modifica-das que são capturadas com o uso de imã, e sua concen-tração é determinada com um dispositivo sensor descar-tável – que pode ser construído de maneira simples e com materiais brasileiros. A partir daí, o nível do biomarcador tende a aumentar dependendo do grau do transtorno neu-rocognitivo, permitindo monitorar o nível do biomarca-dor no sangue do indivíduo para auxiliar o diagnóstico precoce e o monitoramento da doença.

toriais envolvem o uso de técnicas de imagem – tomografia computadorizada e ressonância magnética. Além desses exames possuírem custo elevado e demandarem centros e pro-fissionais especializados, eles se baseiam em danos neurológicos já existentes. “Os exames atuais não são eficientes para detectar sinto-mas iniciais da doença e, principalmente, não são viáveis para a análise de rotina”, explica Faria.

O uso de biomarcadores presentes no san-gue associado a dispositivos sensores para o diagnóstico do Alzheimer apresenta uma série de vantagens frente aos demais procedimentos como curto tempo de análise e baixo custo, podendo ser aplicado em análises de rotinas em laboratórios, postos de saúde e clínicas. No entanto, a tecnologia ainda não está disponível no mercado e, no momento, os pesquisadores buscam parcerias e empresas interessadas em fabricar e disponibilizar os dispositivos para comercialização.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SO-BOPE) alerta sobre os prejuízos do atraso para possível da cura do câncer infantojuvenil do Brasil, que chega a 10%, se comparado a outros países da América Latina, o que inibe um diagnóstico preciso e inicial, processo fun-damental para tratamento e cura desse tipo de câncer, que tem uma rápida evolução.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Mi-nistério da Saúde (MS), divulgados em fevereiro, apon-tam que o câncer foi a principal causa de morte na faixa

Falta de diagnóstico preciso e medicamentos adequados impedem tratamento

Câncer infantil

etária de 15 e 29 anos, entre 2009 e 2013, com mais de 17 mil casos. O material informa ain-da os tipos de cânceres infanto-juvenis mais comuns são as leucemias, linfomas e os tumo-res do sistema nervoso central.

De acordo com a presidente da SOBOPE, Teresa Fonseca, o Brasil tem atraso em termos de taxa de cura do câncer infanto-juvenil, fi-cando atrás da Argentina, Chile e Colômbia. “É preciso refletir porque não atingimos a taxa

de cura dos países de primeiro mundo”.A oncologista explica ainda que entre os tó-

picos que precisam ser ajustados está a questão de formação da Atenção Básica em relação ao câncer. É necessário ampliar o nível de conheci-mento na graduação de medicina - para que haja identificação dos primeiros sinais de suspeitas da doença. Isso porque o câncer infanto-juve-nil tem um avanço muito rápido e quanto mais cedo diagnosticado, mais chances de cura.

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Ao lado de associações de empresas de mais nove países, a ABIMED-Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde participou ontem da formação da Coalizão Interamericana de Ética nos Negócios no Setor de Tecnologia Médica, lançada em Bogotá (Colômbia). O grupo de signatários do acordo inclui entidades da Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Peru e Venezuela, além do Brasil.

Segundo Carlos Goulart, presidente executivo da ABIMED e participante do lançamento da coalizão, o próximo passo será a criação e validação dos “Princípios de Bogotá”. O documento estabelecerá as diretrizes éticas que comporão uma base harmonizada para atualização e implementação nos códigos de conduta das associações signatárias”.

“O documento será resultado de um trabalho conjunto que refletirá o compromisso dos representantes da cadeia de tecnologia médica desses países em avançar com as boas práticas éticas no setor e adotar condutas comuns que norteiem o relacionamento entre indústrias, distribuidores, profissionais da saúde e outros stakeholders”, explicou Goulart.

ABIMED integra recém-criada Coalizão Interamericana de Ética no Setor de Tecnologia Médica

ABIMED

Acordo visa harmonizar e aperfeiçoar práticas de negócios de empresas de dez países

Carlos Goulart, da ABIMED, assina acordo de em-presas para criação da Coalizão Interamericana de Ética no Setor de Tecnologia Médica

O lançamento e assinatura do acordo ocorreram durante a Conferência Latino-americana de Compliance 2017, promovida pela AdvaMed (associação americana da indústria de tecnologia médica) e pela ANDI-CDMIS (a associação colombiana).

“As inovações no setor de tecnologia médica ultrapassam as fronteiras nacionais e culturais, por isso há uma necessidade crescente de se promover nos negócios princípios éticos comuns, para assegurar que os pacientes tenham acesso aos tratamentos de que necessitam para a cura ou melhora da sua qualidade de vida”, afirmou Christopher L. White, chefe de operações e conselheiro geral da AdvaMed.

Além da ABIMED, participaram pelo Brasil representantes do Instituto Ética Saúde e da ABIIS (Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde). Carlos Goulart integrou também um painel no qual apresentou os principais desafios brasileiros na área de compliance e as ações implementadas pela ABIMED no combate à corrupção. Adriana Fussuma, membro do Comitê de Ética da associação, falou sobre tendências éticas e riscos regionais.

Com o objetivo de reforçar a parceria com o HIMSS – Healthcare Information and Management Systems Society, organização americana focada em melhorar a saúde através da tecnologia, e apresentar o HIMSS@Hospitalar ao público mundial, representantes da Hospitalar Feira + Fórum embarcaram para Orlando, nos Estados Unidos, para participação no HIMSS Conference & Exhibition.

O evento reuniu visitantes em uma área de exposição com fornecedores de tecnologia para o setor de saúde. Os desafios que as organizações enfrentam ao longo de seu caminho para se tornarem instituições de TI maduras foram temáticas destacadas no encontro.

A Hospitalar, focada em divulgar a indústria nacional e a sua produção de conteúdo para atrair visitação qualificada e a geração de novos negócios, esteve presente ao lado de fornecedores tradicionais e multinacionais de TI em geral, apresentando soluções e estratégias ajustadas às demandas do setor.

Brasil apresenta evento de tecnologia em saúde nos EUA

HOSPITALAR

Em participação no HIMSS17, em Orlando, Hospitalar reforça parceria e di-vulga primeira edição do summit de tecnologia, que será realizado em maio Cobertura pelo SUS

para sondas FISH

1. Cobertura obrigatória quando for solicitado por um geneticista clínico, puder ser realizado em território nacional e for preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

1.1 Na assistência/tratamento/aconselhamento das condições genéticas con-templadas nas Diretrizes de Utilização listadas abaixo ou disponibilizadas por meio de Nota Técnica, no endereço eletrônico www.ans.gov.br, quando segui-dos os parâmetros definidos nestas diretrizes;

1.2 Para as patologias ou síndromes listadas a seguir a cobertura de análi-se molecular de DNA não é obrigatória: ostecondromas hereditários múltiplos (exostoses hereditárias múltiplas): Neurofibromatose; e Fenilcetonúria;

1.3 Na assistência/tratamento/aconselhamento das condições genéticas não contempladas nas Diretrizes dos itens a e b;

1.4 Quando o paciente apresentar sinais clínicos indicativos da doença atual ou história familiar e, permanecerem dúvidas acerca do diagnóstico definitivo após a anamnese, o exame físico, a análise de heredograma e exames diagnós-ticos convencionais.

Temos uma ampla linha de produtos para a técnica molecular.Entre em contato com o departamento de assessoria científica e comercial da

MOLECULAR BIOTECNOLOGIA para maiores informações.

o mercado atual

Análise molecular de DNA, pesquisa de microdeleções/microduplicações por FISH (Fluorescence In Situ Hybri-dization), Instabilidade de Microssatélites (MSI), detecção

por PCR, bloco de parafina

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(31) 3658-5366

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Sempre focada na busca de soluções Point of Care, a LumiraDx integra ao seu portfólio o analisador MultiCare para a medição quantitativa de Hemoglobina Glicada (HbA1c), Microalbuminúria e Proteína C Reativa (PCR).

Portátil e de fácil manuseio, o analisador MultiCare utiliza a metodologia de imunocromatografia quantitativa, requer baixo volume de amostras, armazena até 1.000 resultados na memória, possui apresentação de testes embalados individualmente e opera também por baterias.

Os resultados são liberados em até 3 minutos e permite transferência de dados e impressão.O Multicare HbA1c, pode trabalhar com amostras obtidas através de punção digital, sendo certificado pelo IFCC e pelo NGSP, garantindo a

qualidade de seus resultados.Descobrindo, Inspirando e Transformando, a LumiraDx oferece mais uma plataforma eficiente para agregar a sua rotina rapidez, precisão e modernidade.

o mercado atual LumiraDx integra ao seu portfólio o analisador MultiCare

Metabolismo do CobreO Cobre (Cu) é um mineral que possui função essencial

tanto na estrutura de tecidos e biomoléculas. No organismo, participa como co-fator enzimático na ativação de ação hormo-nal, como responsável pela pressão osmótica e pelo equilíbrio ácido-básico.

O Cobre participa de diversos processos no organismo tais como a metabolização do ferro por enzimas, a formação de elastina e do colágeno e a produção de melanina.

Após a ingestão, o Cobre é absorvido no intestino delgado e seu transporte pela mucosa intestinal é controlado pela me-talotioneína (metaloproteína). Quanto maior sua concentração, menor a absorção de Cobre e após a passagem pela mucosa intestinal é transportado ao fígado para ser incorporado à ceru-loplasmina, para posteriormente atingir a circulação sistêmica, distribuindo-se para todo organismo.

A bile é a via de eliminação de cobre do organismo. Para tanto, o cobre estocado no fígado deve ser complexado com a metalotioneína hepática, para ser posteriormente excretado.

Disfunções nos níveis de Cobre podem ser observados em presença de algumas doenças como: anemia, hemorragias, náu-seas, vômitos e diarreias, entre outras. Níveis diminuídos po-dem estar relacionados a doenças como: leucopenia, doença de Wilson e ao aumento de radicais livres, entre outras. Contudo, as concentrações no plasma são um indicador pobre do cobre a curto prazo, nos seres humanos. As concentrações de cobre no plasmas são reguladas por fortes mecanismo homeostáticos, sendo mantido de uma faixa estreita em um individuo.

A Biotécnica disponibiliza em sua linha de produtos o kit para dosagem de Cobre. Consulte nosso site. Acesse: www.bio-tecnica.ind.br.

Caroline C. S. [email protected]+55 (35) 3214-4646

Referência Bibliográfica:1. MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica para o Laboratório. Prin-

cípios e Interpretações. 4 ed. Porto Alegre: Médica Missau, 2003.2. McDOWELL, L.R. Minerals in animal and human nutri-

tion. San Diego: Academic Press, 1992. 524p.3. BURTIS, C. A; ASHWOOD, E. R. Tietz. Fundamentos de

Química Clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

Microcoleta de sangue – MiniCollect®

A punção venosa em pacientes críticos é uma das práticas mais difíceis e mais executadas pela enfermagem, cujo grande desafio dos profissio-nais de saúde é minimizar o desconforto, para que o procedimento seja o mais cuidadoso e delicado possível. Pensando nisso, a Greiner Bio-One de-senvolveu a linha de produtos MiniCollect®.

A linha é ideal para a coleta de sangue em aces-sos difíceis, transporte e processamento tanto de sangue venosos como sangue capilar, não apenas em neonatos, como também em pacientes infantis, geri-átricos, oncológicos e de UTI, permitindo a análise precisa mesmo com volume reduzido de amostra.

O tubo possui marca de preenchimento, tam-pa com sistema “corte em cruz”, permitindo que no momento da coleta não haja necessidade de retira-la e rótulo na mesma cor da tampa seguin-do a padronização internacional de cores.

Outra vantagem é que o Tubo Transportador atua como tubo primário o que facilita a identifi-cação correta da amostra, adapta-se bem em cen-trífugas ou aparelhos de análise.

Sistema seguro e confortável para coleta de sangue em acessos difíceisO Tubo MiniCol-

lect® para sorologia, quando acompanhado pelo tubo transporta-dor na cor âmbar, tem como função proteger as amostras fotossensíveis.

O design inovador ga-rante alta funcionalidade e flexibilidade durante o uso. O funil de coleta traz sistema de quebra de tensão superficial da gota de sangue. Composto pelo microtubo, funil e tubo transportador, o sistema MiniCollect® é um sistema de coleta fechado, o que evita perda de aditivo e reduz o risco de contaminação por troca de tampas no momento de distribuir o sangue coletado.

Disponível para diferentes áreas de aplicação, a linha com-pleta de microtubos em Polipropileno (PP) está disponível nos volume 0,25 a 1 mL.

www.gbo.com

Diagnóstico rápido para TroponinaA Wama Diagnóstica, empresa líder de testes rápidos no mer-

cado brasileiro, possui um aliado no diagnóstico da Síndrome Co-ronária Aguda (SCA), caracterizada por um conjunto de condições clínicas, em que o infarto agudo do miocárdio (IAM) é o evento terminal da doença: o kit Imuno-Rápido Troponina I. O teste de-tecta qualitativamente a concentração de Troponina I em amostras de sangue total, soro ou plasma humano, identificando indivíduos com IAM.

Segundo o DATASUS o IAM é a primeira causa de morte no Brasil, com aproximadamente 100 mil mortes anuais. Dentre os sintomas, 75-85% dos pacientes apresentam dor torácica que é ge-ralmente prolongada (> 20 minutos) e desencadeada por exercício físico ou por estresse, podendo ser acompanhada de dispneia, náuse-as, vômitos e hiperidrose.

O IAM reflete a morte celular provocada pela isquemia mio-cárdica, decorrente do desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio. A necrose miocárdica é acompanhada pela liberação de macromoléculas intracelulares e proteínas estruturais no interstício cardíaco. A definição clínica do IAM sofreu importantes modifica-ções nos critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde

(OMS). Conforme a redefinição instituída em 2007, pode-se esta-belecer o diagnóstico de IAM se houver aumento característico da concentração da troponina acompanhado de pelo menos um dos se-guintes fatores: sintomas isquêmicos, alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia, desenvolvimento de ondas Q patológicas no eletrocardiograma, evidência em exames de imagem de perda de viabilidade miocárdica ou contratilidade segmentar anormal.

As Troponinas são proteínas presentes nos filamentos finos dos músculos estriados formando um complexo com três polipeptídeos: a troponina C (cTnC), a troponina I (cTnI) e a troponina T (cTnT). Como existem diferenças antigênicas entre as troponinas dos mús-culos esqueléticos e cardíacos, o uso de anti-soros específicos permi-te a identificação e quantificação de cada uma delas. As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são consideradas como os marcadores mais es-pecíficos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do mio-cárdio.

A elevação dos níveis de cTnI no soro ocorre entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas, atinge um pico em 12 horas e permanece elevado por 3 a 10 dias após um evento isquêmico único. Um se-gundo pico de menor intensidade ocorre entre o terceiro e o quarto

dia após o infarto. Uma diferença significativa entre as troponinas e a isoenzima CK-MB é que esta só se eleva após lesão isquêmica irreversível, enquanto as troponinas, por terem menor peso molecu-lar e por apresentarem uma fração livre no citoplasma celular, são liberadas mesmo em situação de isquemia reversível, caracterizada clinicamente por angina instável.

O Imuno-RÁPIDO Troponina I da WAMA é um teste imuno-cromatográfico de duplo anticorpo altamente sensível e específico que detecta qualitativamente a presença de proteínas Troponina I no sangue total, soro ou plasma humano, com a finalidade de identi-ficar indivíduos com Infarto Agudo do Miocárdio. Dessa forma, a WAMA Diagnóstica oferece a seus clientes mais um kit certificado pelo rígido controle de qualidade ao qual o produto é submetido, justificando assim sua crescente participação no cenário nacional e internacional.

Wama Diagnóstica disponibiliza kit para detecção de proteínas Troponina I (cTnI) em amostras de sangue total, soro ou plasma humano.

www.wamadiagnostica.com.br

(16) 3377-9977 | FAX: (16) 3377-997

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Estamos nos preparando para a o 44º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas, que será realizado na encantadora cidade de João Pessoa – PB de 11 a 14 de junho de 2017.

Um evento desta magnitude envolve a participação de muitos colegas e colaboradores, e traduz de muitas formas os anseios e desejos de uma classe profissional que tem como parte de seu dia a dia a busca constante do aperfeiçoamento técnico e da atualização de conhecimentos.

A participação na organização de um encontro científico dessas proporções nos leva ao gratificante contato com muitos colegas de todas as áreas das análises clínicas.

É também um desafio abordar, nesses 4 dias, a grande variedade de interesses e vocações que fazem parte da nossa especialidade.

Desta forma, preparamos com muito cuidado um Congresso de conteúdo eclético e atualizado, esperando proporcionar

oportunidades de troca de conhecimentos e de encontro de mestres, alunos e colegas.

As novidades, que são sempre muito bem vindas e procuradas por todos, dividem espaço com os temas clássicos da especialidade. Temas esses que fazem parte da rotina daqueles que estão na bancada do laboratório todos os dias.

As áreas tradicionais do conhecimento, como a parasitologia, a bioquímica e a microbiologia, dividirão as atenções dos congressistas com temas que agora fazem parte do universo do profissional do laboratório, como a gestão, o marketing, o controle de qualidade, e os diversos aspectos das relações do laboratório com médicos e pacientes, além da participação do já tradicional Núcleo de Gestão e Qualidade Laboratorial, que acontece na sua 5ª edição.

Trazemos algumas novidades na programação, como a Discussão de Casos Clínicos em especialidades como a Bioquímica e a Hematologia, e um Seminário de Lâminas em Sedimento Urinário. Faremos, pela primeira vez em nosso Congresso, uma mesa redonda multidisciplinar abordando aspectos bioquímicos, hematológicos e microbiológicos da Doença Renal Crônica.

Teremos também alguns Cursos que acontecerão durante o Congresso, com uma carga horária maior possibilitando melhor

Preparativos para o 44° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas

OpiniãoPROF. DR. MARCOS KNEIP FLEURYCoordenador da Comissão Científica de congressos da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC, Assessor Científico em Hematologia do Programa Nacional de Controle de Qualidade - PNCQ, e Professor Associado da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

aproveitamento dos temas que serão abordados.A Comissão Científica e os representantes das Regionais e

Delegacias da SBAC têm como meta principal ouvir os colegas participantes de todo o país, com o objetivo de proporcionar uma programação científica interessante e atual. Preparamos uma grade científica que privilegia a rotina laboratorial, abordando temas que são do interesse de quem está na bancada do Laboratório de Análises Clínicas.

Nossos maiores agradecimentos aos palestrantes nacionais e internacionais que já confirmaram presença e que abrilhantarão o evento compartilhando seus conhecimentos e experiências.

Desta forma, convidamos a todos os colegas que compareçam ao maior encontro de Profissionais de Análises Clínicas do Brasil para compartilhar conosco atividades científicas de qualidade, uma feira de exposições repleta de novidades do setor, além de uma programação social variada e animada pelas festas juninas da Região Nordeste.

Enfim, nosso desejo é que a capital Paraibana seja o centro das Análises Clínicas no próximo mês de junho, recebendo a todos com a cordialidade e o carinho tão típicos do povo nordestino.

DB realiza teste de paternidade com cartão FTAA avaliação genética é um importante aliado na identifica-

ção e comprovação de possível vínculo entre pessoas, permitin-do afirmar com no mínimo 99,99% o grau de parentesco entre eles.

O teste de paternidade e/ou DNA realizado pelo DB é feito por meio de amostras de sangue e saliva, con-servados em cartão FTA, um papel filtro que preserva o DNA extraído do investigado, permitindo a estocagem das amostras por períodos prolongados sem danos ao material genético.

O método de coleta utilizado pelo DB é mais moderno e prático, totalmente seguro e menos invasivo.

Confira algumas vantagens.• Menor índice de recoleta;• Maior segurança analítica na execução do exame;• Maior estabilidade da amostra;• Maior segurança na identificação da amostra;• Simplicidade e rapidez na obtenção da amostra de bebês e recém-nascidos;• Indicado para indivíduos que realizam transplante de medula óssea;• Método de coleta não invasivo.

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Tel.: (41)[email protected]

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Preparativos para o 44° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas

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A IV Jornada de Saúde da Família de Ribeirão Preto, realizada nos dias 10 e 11 de março, pelo Núcleo Regional de Medicina de Família e Comunidade de Ribeirão Preto, teve como tema os prejuízos na saúde do paciente pelo excesso de exames e medicamentos prescritos pelos médicos. O evento foi realizado no Centro Universitário Barão de Mauá , com apoio da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

“O objetivo da jornada foi fortalecer a capacidade clínica e gerencial desses profissionais, visto que a atenção primária exige uma alta demanda de tecnologia leve, ou seja, há uma grande necessidade de capacidade humana de alta qualidade, tanto para lidar com a assistência propriamente dita, quanto para organizar o sistema de saúde, seja ele na porta de entrada, que são as unidades de saúde - seja em outros pontos da Rede de Atenção à Saúde, por isso foram optados por temas que permeiam esses meios, qualificando o médico de família e comunidade a fazer tal papel”, explicou Lucas Gaspar Ribeiro, médico de família e membro da comissão organizadora da jornada.

Entre os temas, houve a abordagem da Prevenção Quaternária e Choosing Wisely, vertentes de conscientização sobre a realização de exames de rotina ou "check-up", em uma pessoa que não tenha quaisquer sintomas de uma determinada doença, que pode em algumas ocasiões levar ao diagnóstico de uma doença que jamais se tornariam um problema de saúde, e indicar tratamento que seria dispensável. Estudos estimam que o diagnóstico é muito comum, podendo chegar a até um terço dos casos de câncer de mama, a mais de 60% dos casos de câncer de próstata e a grande maioria dos casos de câncer de tireoide. Ainda são temas pouco comentados nas faculdades de medicina e mesmo para profissionais com anos de experiência é algo ainda pouco claro, por isso será a palestra de abertura do evento, reforçando o enfoque na pessoa antes do exame, diagnóstico ou tratamento.

Para atingir tais objetivos, envolve a necessidade de uma estreita vigilância por parte do próprio médico, uma espécie de controle de qualidade permanente em nome da consciência do dano que poderia fazer, mesmo involuntariamente, a seus pacientes. A prevenção quaternária, um olhar crítico sobre as atividades médicas, com ênfase sobre a necessidade de não prejudicar o paciente, é uma compreensão de que a medicina é baseada em um relacionamento, e que essa relação deve permanecer verdadeiramente terapêutica, respeitando a autonomia dos pacientes e médicos para uma prática médica sem conflitos de interesse.

Prejuízos do excesso de exames e medicamentos

é tema da jornada de Medicina de Família

Ribeirão Preto/SPo mercado atual

BIOCLIN - 40 Anos de Mercado

A Quibasa-Bioclin é uma indústria mineira focada na pro-dução e desenvolvimento de kits de diagnósticos para Labo-ratório de Análises Clínicas. Desde a sua fundação em 1977, a fábrica está instalada em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Atualmente, a fábrica ocupa uma área de 2800 metros quadrados, conta com mais de 100 colaboradores e apresenta em seu portfólio aproximadamente 150 produtos.

Ao longo desses 40 anos, a Quibasa-Bioclin tem focado no

desenvolvimento contínuo e no aprimoramento tecnológico para fornecer as melhores soluções em diagnóstico in vitro. A empresa conta com uma equipe de pesquisa composta por funcionários al-tamente capacitados, como mestres e doutores, que trabalham na melhoria e no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.

A produção de kits de diagnóstico é monitorada desde a chegada da matéria-prima ao produto acabado, garantindo um processo seguro e produtos de alta confiabilidade. O in-vestimento em pesquisa e desenvolvimento proporcionou à Quibasa-Bioclin um portfólio variado de kits com a marca Bio-clin, nas linhas de ELISA, Bioquímica, Bioquímica Automa-ção, Turbidimetria, Testes Rápidos, Látex, Biologia Molecular, Controles, Calibradores, Coagulação, Corantes, Anticoagulan-tes, Kits Dedicados e Soluções de Limpeza para Equipamentos. A empresa conta também com equipamentos de Bioquímica, Hematologia, ELISA, Íons Seletivos e Biologia Molecular. A Quibasa-Bioclin oferece há anos produtos de alta qualidade que atingem não só o mercado nacional como também diversos países da América Latina, ampliando recentemente suas vendas para países da África e do Oriente Médio.

Nesses 40 anos de atuação no mercado, a Quibasa--Bioclin tem se estruturado para ser a melhor escolha no setor de diagnóstico para a saúde. Todas as certificações, o controle contínuo nos processos, o atendimento personalizado e o alto investimento em inovação tecnológica são os diferenciais da

Diretoria (Victor Arndt Júnior – Diretor Comercial, Victor Arndt – Presidente, Marilda Wandalsen Arndt – Vice Presidente e Sílvio Wandalsen Arndt – Diretor Técnico)

Produtos Bioclin www.bioclin.com.br

A QUIBASA - Química Básica Ltda., fabricante dos produtos da marca BIOCLIN, comemora 40 anos de mercado em 2017.

Quibasa-Bioclin que garantem a qua-lidade da empresa. É com esta visão, pautada na ética e contando com uma equipe de profissionais qualificados e comprometidos, que a Quibasa-Bio-clin pretende continuar crescendo e atravessando fronteiras.

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Apesar das dificuldades que temos de lidar com o dia a dia quando se é adulto, a maior parte das pessoas continua querendo fazer parte deste mundo. Sendo bem realista, vou contar uma historinha que um dia uma amiga muito querida e colega geriatra me falou: - Magda, um paciente veio ao meu consultório e falou assim: - Dra., por mim eu não estaria aqui, só vim porque a minha mulher me encheu muito. Não ligo de morrer, não tenho medo da morte, por mim tanto faz continuar viver. Não quero falar sobre minha saúde ou sobre viver. Aí minha colega falou: - Bom, se o Sr. não quer falar sobre a vida, ou sobre viver, vamos discutir a sua morte: - Como o Sr. quer morrer?

...E é este o ponto, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) não deixam dúvidas: as duas doenças que mais matam no mundo são: Infarto do Miocárdio (IM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). E estas duas complicações letais muitas vezes, ocorrem quando apresentamos alguns fatores de riscos que dependem da nossa carga genética (hereditariedade), do estilo de vida inadequado e do processo de envelhecimento. O fator hereditário e o envelhecimento são os fatores considerados não modificáveis; porém, o estilo de vida nós podemos escolher: dieta adequada, atividade física regular, não fumar, não ingerir bebida

alcoólica de maneira abusiva, são alguns exemplos dos fatores modificáveis.

No ano de 1948, em uma cidade dos Estados Unidos da América, cidade de Framingham; iniciou-se um estudo epidemiológico que perdura até hoje. Um dos objetivos deste estudo é acompanhar as doenças cardiovasculares que esta população desenvolve ao longo da sua vida, associado á identificação dos fatores de riscos que podem aumentar a chance da pessoa ter eventos cardiovasculares (IM ou AVC). Descobriu-se que doenças como hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus(DM), dislipidemia (aumento do colesterol) além de hábitos como tabagismo, ou o processo de envelhecimento (idade), sexo (feminino ou masculino) e etnia, podem predizer a sua chance de ter um evento cardiovascular. A historia familiar individual (hereditariedade) também importa como um agravante de risco cardiovascular: se seu pai teve um Infarto ou AVC com menos de 55 anos ou sua mãe com menos de 65 anos; você também tem uma maior chance de ter estes eventos ao longo de sua vida.

Com este conhecimento, criou-se um algoritmo que prediz o seu risco de desenvolver um evento cardiovascular. Este cálculo, através do algoritmo, é realizado atribuindo-se pontos diferentes ás variáveis presentes ou fatores de risco já citados. Quanto maior a pontuação, maior a chance de você ter um evento cardiovascular. A população é estratificada como baixo risco, risco intermediário e alto risco para eventos cardiovasculares; por exemplo: maior que 20% de chance de ter um infarto nos próximos 10 anos. Recentemente, outros algoritmos foram desenvolvidos com maior

Você sabe qual o seu risco de ter um Infarto do Miocárdio ou um AVC?

Opinião

DRA. MAGDA ATALAMédica com especialização em cardiologia pelo Instituto do Coração (INCOR) da Faculdade de Medicina da USP. Título de especialista em Cardiologia pela AMB.Doutora em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. INCOR

capacidade de predizer o seu risco cardiovascular; incluindo o AVC, e os níveis considerados de maior risco, tornaram-se mais rigorosos: a partir de 7,5%.

Como nós queremos viver por muito tempo e com boa qualidade de vida, devemos pensar que isto significa mantermos a nossa independência e autonomia psíquica e física; e que para atingirmos este objetivo, a prevenção é o melhor caminho. Quando falo de prevenção, estou falando não somente em evitar o aparecimento de doenças, assim como adiá-las; e se elas tiverem que aparecer por algum componente hereditário (o que está presente na maior parte das doenças), ou pelo próprio envelhecimento; que sejam mais brandas e de fácil controle. E quando o seu desenvolvimento for inevitável, devemos conviver em harmonia com elas, e isto significa controlá-las da melhor maneira. O primeiro passo é diagnosticá-las precocemente, trata-las adequadamente e trazendo o seu organismo em um nível de condição clinica que não gere sequelas ou lesões em órgãos. Por exemplo: se eu tenho HAS, que eu a diagnostique precocemente, que inicie um tratamento efetivo e contínuo, pois assim, posso viver e conviver com esta doença tranquilamente, sem que ela me traga complicações que me levem a pertencer á estatística da OMS.

Conheça-se um pouco mais; procure seu médico, veja qual o seu perfil de risco para eventos cardiovasculares, e inicie um tratamento preventivo para que possamos reduzir as taxas de morte por IM e AVC; lembrando que estas complicações geralmente aparecem a partir da quarta década de vida. Quando estamos na fase mais produtiva da nossa vida.

[email protected]

Prof. Dr. Paulo Cesar NaoumProfessor Titular pela UNESPDiretor da Academia de Ciên-cia e TecnologiaAcadêmico da [email protected]

Nestes primeiros dias de 2017 assisti ao filme The Passengers (Os passageiros) que relata a odisseia relativa à viagem interpla-netária de uma estação espacial com mil metros de comprimento e 300 metros de largura em direção a um planeta de uma outra galáxia. Esta estação está transportando 5000 passageiros e 280 tripulantes, todos adormecidos por um período de 120 anos para resistirem à viagem e chegarem ao destino. Acontece que, após 90 anos de percurso, alguns meteoros se chocam com a nave o que faz com que duas cabinas, uma com um passageiro e outra com um tripulante, sofrem panes elétricas e desconectam o sistema de ador-mecimento. Porém, a pane de desconexão da cabine do tripulante ocorre de forma incompleta, resultando num processo de despertar mais lento que o esperado, o que o faz ficar doente.

A nave em questão tem, também, um equipamento em for-ma de cabine que funciona como um complexo diagnóstico clí-nico-terapêutico. Nela se coloca o doente e em poucos minutos são analisadas 600 funções orgânicas, identificando as altera-ções e indicando os procedimentos terapêuticos.

Assim, o tripulante doente ao ser colocado na tal cabina

tem diagnosticado múltiplas disfunções orgânicas e a máquina conclui que não há solução para o caso, determinando que o mesmo deve ser transferido ao plano celestial. Dessa maneira, a sua transferência se torna muito fácil, pois basta abrir a porta da nave e soltar o tripulante para integrar à paz celestial daque-la galáxia. Entusiasmei-me com a cabine multifuncional que funciona como um complexo diagnostico clínico-terapêutico.

Através de artigos científicos e tecnológicos que tenho lido em revistas científicas de credibilidade internacional, publica-das nos últimos anos dez anos, constato que estamos próximos de ter uma máquina similar ao do filme em menos de uma década. Há várias razões para que isso aconteça. Inicialmente as tecnologias de diagnósticos por imagens em três e quatro di-mensões, com radiografias de sensibilidades térmicas e quími-cas, produzem resultados capazes de identificarem alterações orgânicas e teciduais que tenham tamanhos superiores a três milímetros, avaliam também a complexa rede vascular como se fosse leitura de código de barras, entre outras peripécias tecno-lógicas inacreditáveis.

Também já estão disponíveis para clínicas especializadas os testes laboratoriais em placas conhecidos por auto testes, também conhecidos em inglês por “point of care. Há modelos simples com meia dúzia de exames e há outros mais comple-

Quando a ficção não nos surpreendetos capazes de realizarem até 100 testes diferentes em poucos minutos, ambos usando apenas uma gotinha de sangue. Se con-siderarmos que também há auto testes para determinação das funções de quase 2 mil genes, prevendo doenças genéticas ao longo do percurso de uma vida, essas coisas ganham uma di-mensão quase indecifrável para os níveis de conhecimentos que dispomos atualmente.

Além disso, existem alguns centros de pesquisas matemá-ticas que estão usando modelos de diagnósticos biológicos e médicos para obterem algoritmos que podem indicar patologias com alto grau de especificidade.

Todas essas informações apresentadas de forma resumida nos leva a uma pergunta: Que tipo de profissional comanda-rá um equipamento com essa abrangência diagnóstica? Há 30 anos não imaginávamos que um smartphone seria capaz de tirar fotos, filmar, armazenar dados, conectar com o mundo todo, acessar jornais e Tvs, e até ser usado como telefone. A quase totalidade dos usuários dessa pequena engenhoca tecnológica desconhecem os fundamentos técnicos que produzem os seus fantásticos efeitos. Mas todos sabemos que o seu uso inade-quado provoca consequências impensáveis. Enquanto o equipa-mento mágico que diagnostica e propõe tratamentos não chega, a pergunta continua: Quem vai estar preparado para maneja-lo?

As soluções existentes no mercado têm objetivado tor-nar o resultado final das ações adotadas, favorável no que diz respeito à qualidade e o custo. Muitas vezes algo impos-sível de se traduzir em verdade, ora por diminuir a qualida-de, ora por aumentar os custos.

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As pintas, cientificamente chamadas de nevos, são formações planas ou em relevo, lisas ou rugosas, presentes na pele, na maioria, em tons de castanho. Formadas por células névicas, essas lesões aparecem devido predisposição genética, havendo a interferência ambiental da exposição solar, ou seja, quanto mais tomamos sol, maiores os riscos de surgirem pintas precocemente. Em geral, os nevos surgem na infância ou adolescência, porém, podem surgir até a terceira década de vida.

O melanoma, um tipo de câncer de pele, origina-se das pintas na pele. Por conta desta relação, antigamente, preconizava-se sempre a remoção destas. Mas hoje, com os avanços da ciência, é sabido que a maioria das pintas são benignas e não necessitam de exérese (remoção cirúrgica). Por meio da avaliação do médico dermatologista, é possível diferenciar quais pintas são perigosas e devem ser tiradas, daquelas que são inofensivas. É claro que, apenas por conta do prejuízo estético de uma pinta, gerando desconforto ao paciente, o médico pode sugerir a retirada desta, mesmo quando a mesma não apresente risco de transformação maligna.

Uma vez que os nevos com potencial maligno modificam-se, isto é, crescem, mudam de cor, ficam assimétricos, com bordas irregulares, sangram ou coçam, criou-se uma técnica de auto exame de manchas. Este exame, que pode ser feito pelo próprio paciente, tem como finalidade alertá-lo quanto à possibilidade de perigo de uma lesão, e a necessidade de recorrer ao profissional capacitado para avaliação desta.

É válido lembrar que pessoas com muitas pintas são mais vulneráveis a desenvolver melanoma e este, por se tratar de tumor com alto risco de metástases, e tratamento

frustro quando diagnosticado tardiamente, é considerado muito perigoso. Por isso, esse perfil de paciente pode ser submetido ao mapeamento digital das pintas - uma técnica em que são feitas fotografias das lesões e comparadas em um programa de computador para estimar o risco de transformação maligna de cada uma. Ressalto, novamente que, quando alto risco, a orientação é remoção.

Com isto exposto, segue abaixo a regra ABCDE. Trata-se de um guia mnemônico criado com as 5 primeiras letras do alfabeto, sobre quais os parâmetros a serem avaliados em uma pinta, a fim de rastrear possível padrão de malignidade:

1. Assimetria Dividida ao meio, os dois lados da pinta (à esquerda) devem

ser simétricos. A assimetria, ou seja, quando as metades não correspondem, é sinal de alerta para um possível melanoma.

2. BordasAs pintas benignas têm bordas uniformes e lisas. No caso

das bordas irregulares, aquelas que são entrecortadas, serreadas, com reentrâncias, fique atento.

3. CorAs pintas benignas costumam ter uma cor só, apresentam

padrão homogêneo. Mais de duas cores, ou cores variadas como marrom, castanho e preto em uma mesma lesão, também é sinal de alerta.

4. Diâmetro As pintas benignas geralmente têm um diâmetro menor

que o das malignas. Pintas com mais de 6 milímetros podem representar um melanoma.

5. Evolução As pintas benignas comuns têm sempre o mesmo aspecto.

Apresentando mudança na cor, no formato, tamanho e relevo, ou ainda, sintomas como sangramento, coceira ou formação de crosta, reforço: esta evolução é indicativa sinal de alerta!

Veja este esquema ilustrativo para facilitar:

Como identificar pintas perigosas?Opinião

DRA. HELOISA DA ROCHA PICADO COPESCOMédica. Especializanda em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto daUniversidade de São Paulo -HC - FMRP - USP.

É claro que o auto exame não dispensa a avaliação do médico. Em consulta dermatológica, além de olhar clínico apurado, com possibilidade de avaliar lesões em locais escondidos, faz-se uso do dermatoscópio, um aparelho portátil com lentes que aumentam de 10 a 70 vezes o tamanho da pinta. Com ele, é possível a identificação de sinais precoces de câncer de pele e, caso necessária a exérese da lesão, o material será enviado à análise histopatológica (avaliação microscópica das células removidas da lesão). Por meio do exame histopatológico, é fornecido o diagnóstico de certeza.

Assim como outros tumores de pele, o diagnóstico precoce do melanoma, gera maiores chances de cura. Por isso, em caso de suspeita de perigo em alguma lesão de pele, procure seu dermatologista!

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Mudar nem sempre é simples, mas é somente por meio de rupturas que se abrem novas possibilidades. Hoje o que mais a sociedade brasileira deseja é que o país saia da ins-tabilidade política, econômica e institucional em que está. Para atender esse anseio geral são necessárias grandes re-formas estruturais.

Mas, para isso, o presidente Michel Temer deve ser firme e continuar o trabalho iniciado no último ano. Essa determinação em viabilizar mudanças é necessária, porque bastou o governo enviar ao Congresso as propostas rela-tivas à aposentadoria – como a necessidade de aumentar a idade mínima para 65 anos e o tempo mínimo de con-

tribuição para 25 anos –, para que viessem as críticas à iniciativa, antes mesmo de os debates começarem na casa legislativa.

As estatísticas sobre o envelhecimento e a longevi-dade da população são mais do que conhecidas, sendo o Brasil a quinta maior nação em número de pessoas idosas no mundo, o que reflete a melhora na qualidade de vida e no acesso aos serviços de saúde. Mas o Estado não pode se furtar de enxergar o problema também de maneira pragmática. Seguindo esse ritmo, a Previdência quebrará em poucos anos. É preciso pensar e agir agora para não sofrer depois.

Embora a questão da aposentadoria seja uma bomba prestes a explodir, na fila de tantas reformas necessárias a trabalhista tem se mostrado a mais viável este ano. O motivo é que após mais de 70 anos de sua entrada em vi-gor, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tornou-se arcaica e fora de sintonia com as necessidades do merca-do. A sua modernização deve vir para facilitar a vida dos

Reformas difíceis, mas necessárias

Dr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirã[email protected]

Opinião

empresários e trabalhadores. Ao reduzir a burocracia da legislação, como indica a minirreforma anunciada pelo governo no final do ano passado, abrem-se caminhos para mais investimentos, o que resulta na criação de mais pos-tos de trabalho. Essa reestruturação vem complementar as discussões iniciadas com o projeto de lei sobre a terceiri-zação que, após aprovação pela Câmara em 2015, pouco avançou.

Se a intenção do governo atual é, de fato, ficar para a história como responsável por grandes transforma-ções benéficas para o Brasil, ele não pode perder de vista seus objetivos. Deve ter coerência entre o discur-so e a prática para pavimentar o caminho para outras gigantescas reformas imprescindíveis: a Tributária, ex-tremamente complexa e estratégica, e a Política, que depende não só do atual governo, mas de muita arti-culação e boa vontade dos nossos representantes em Brasília. Mudar é preciso hoje, para termos ordem e o progresso no futuro.

Para monitorar os movimentos de tumores e aperfeiçoar a precisão em tratamentos com radioterapia guiada por imagem, o Hospital Moinhos de Vento se tornou o primeiro centro de oncologia no Brasil a usar o sistema Calypso® da Varian Medical Systems (NYSE: VAR). Usado com o acelerador linear médico TrueBeam® da Varian, para tratar pacientes com câncer de próstata em 10 de janeiro, o sistema Calypso detecta até mesmo pequenos movimentos de um tumor, de forma que o feixe de tratamento pode ser direcionado com precisão.

O Sistema Beacon do Calypso funciona pelo implante de transponders de tamanho aproximado de um grão de arroz no tumor, de forma que a localização do tumor pode ser rastreada de fora do corpo do paciente. Os transponders emitem sinais eletromagnéticos não ionizantes que podem ser rastreados em tempo real e usados para manter um feixe de tratamento no alvo.

"Com o Calypso, os tratamentos são mais rápidos, os efeitos colaterais são menores e é possível aplicar uma dose mais concentrada de radioterapia", disse o coordenador da Unidade

Começa tratamentos com sistema Calypso de rastreamento de tumores da Varian

ONCOLOGIA

de Radioterapia e Radiocirurgia do Centro de Oncologia, Wilson de Almeida Junior.

O especialista da Unidade de Urologia do Hospital Moinhos de Vento, Rafael da Luz Boeno, disse: "A radioterapia de alta precisão representa um grande avanço, especialmente em casos de câncer de próstata. Diversos estudos corroboram a eficiência do Sistema Calypso na localização precisa do tumor e na redução de efeitos colaterais da radioterapia, tais como incontinência urinária e disfunção erétil. 1 O implante de transponders é feita com anestesia, sem dor, e como um procedimento ambulatorial".

"O Calypso é uma evolução para tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais", disse o diretor de Serviços Médicos do Centro de Oncologia, Sérgio Roithmann. "Cada vez que um avanço importante como esse acontece, podemos combinar tratamentos de forma mais segura e

o paciente pode se beneficiar da radioterapia, quimioterapia, associações biológicas e cirúrgicas".

Calypso® System: Estudo "Acessando o Impacto de Redução de Margem (AIM -- Impact of Margin Reduction), http://varian.com/sites/defaul t / f i les/resource_at tachments/Calypso_AIM_Study-RAD10259Oct12.pdf

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O CONSELHO E OS CONSELHOSDr. Dácio Eduardo Leandro CamposPresidente do CRBM - 1ª RegiãoDiretor da FAAP - Ribeirão Preto-SP

Os conselhos profissionais só existem no Brasil e, fundamentalmente, foram criados para fiscalizar e nor-matizar as profissões.

E assim foi até que em 03 de setembro de 1979 foi criado o Conselho Federal de Biomedicina, das mais no-vas profissões regulamentadas da saúde.

Composto na sua maioria por professores, muitos ligados a escolas, o Conselho Federal de Biomedicina desenvolveu estratégias para fortalecer metas e habilita-ções PARTICIPANDO DE COMISSÕES DO Ministério

da Educação e Saúde. Simultaneamente, seus profissio-nais foram introduzidos e desempenham papel importan-te no Conselho das Profissões (conselhão) e no conselho das profissões da saúde (Conselhinho).

Daí o esforço de seus membros não só para norma-tizar e fiscalizar, e sim, lutar contra o ato médico, os currículos dos cursos de biomedicina, pela correção da tabela de remuneração do sistema único de saúde e ago-ra, contra o ensino a distância, maleficio á formação dos profissionais da saúde.

Em sua instancia, o CFBM e seus regionais traba-lham em equipe, capacitando bacharéis e habilitando es-pecialistas em seu campo de atuação.

O Ensino a distância criado pelo governo para di-minuir o “buraco” de estudantes que não chegavam ao terceiro grau, possibilitando o estudo para que não tinha acesso as escolas, viraram um instrumento perigoso que

[email protected]

pode pôr em risco a vida dos brasileiros.O CFBM e seus regionais se posicionam contrários

em formar ou deixar profissionais da saúde com 20 ou 30% de aulas presenciais. É necessário aprendizado prá-tico, contato com os pacientes, estágios residência e ex-tensão para que o egresso possa desempenhar seu papel a contento na sociedade.

Seria importante, também, acionar o Conselho Na-cional de Educação – CNE, para revisionar a portaria que autorizou escolas a baixar para 3.200 horas/aula a carga necessária para formar profissionais na área da saúde.

Assim, neste espaço influente registramos a posição dos responsáveis pela nossa profissão, conclamando as demais treze profissões regulamentadas da saúde para se organizarem no mesmo sentido.

Saudações Biomédicas.

Em tempos tão complexos como os que vivemos, atual-mente no Planeta Terra, muitas vezes nos esquecemos de um assunto fundamental que é o relacionamento do homem com a natureza. Esquecemos que o homem vem destruindo os Biomas cada vez com mais fúria, com mais ganância como se a natureza constituísse uma fonte inesgotável de recursos.

O que é Bioma? É um ambiente da natureza que possui um conjunto de características próprias e abriga diversas espécies, que vivem em harmonia com esse ambiente.

Assim temos no Brasil quatro grandes biomas: Amazônia,

Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, além de outros menores mas não menos importantes. Tudo é importante na Natureza. Infelizmente ou digamos consequentemente todos os biomas brasileiros estão ameaçados de extinção. Isto ocorre por igno-rância, ou ganância que ainda persiste no ser humano.

Imaginemos o que aconteceria à Terra se estes biomas fos-sem destruídos ou modificados em suas estruturas fundamen-tais? Haveria tantas mudanças que fica difícil até imaginar: alterações no clima, como já vem ocorrendo, na periodicidade das chuvas, degelo das camadas polares, cataclismos de toda ordem.

Um artigo recente de Mário Santilli, ex-presidente da Funai e sócio fundador do “Instituto Socioambiental” (ISA) fala so-bre a “Amazônia Esquartejada”. Ele denuncia que os políticos querem cada vez mais acabar com as reservas da floresta “Ama-zônica” e que se não houver resposta forte e rápida da sociedade a consequência virá mais breve do que esperamos. Nossa gera-ção, ainda, testemunhará o esquartejamento da maior floresta tropical do mundo. Um bioma é uma parte essencial da Nature-za, é uma parte essencial do Planeta.

A Educação é a mola propulsora de uma sociedade e o país que não proporciona Educação de qualidade a seus cidadãos di-ficilmente conseguirá atingir bons níveis econômicos e sociais.

Um país onde a própria Polícia Militar faz greve e os pre-sos dominam a população ordeira, como aconteceu no Espírito Santo. No Espírito Santo e em Minas. Ali, a violência conse-

“Nós e as Consequências”

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Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa.Ocupa a cadeira nº 24 da AcademiaSantarritense de Letras

guiu ser mais terrível que a febre amarela.Infelizmente, a violência cresce e o único caminho da po-

pulação será a autodefesa, a qual poderá ser feita de uma forma pacífica e atualizada a ser feita por smartphones e aplicativos.

É bastante complicada a situação: a economia emperrada, desemprego, rombo na Previdência, corrupção, destruição da Natureza, são consequências de problemas não resolvidos an-teriormente.

Mas, existem, também, alguns sinais positivos em nossa economia. A safra de grãos deve crescer 20,3% a mais, será a maior colheita de grãos da História do Brasil, ou seja 221 milhões de toneladas neste ano; é a consequência de um in-vestimento sério e profissional, isto possibilita mais folga aos investidores no agronegócio e uma ajuda na recuperação eco-nômica do país.

A inflação diminuiu em janeiro, as exportações aumen-taram, a liberação do FGTS das contas inativas, aumento do consumo, aumento do preço do minério de ferro no mercado in-ternacional, a ampliação dos recursos do “Minha Casa, Minha Vida”, são fatores que ajudarão a economia do país.

Para que o Brasil possa crescer e ser um país onde: Todos sejam iguais perante a lei”, precisamos ter uma boa educação de base, votar conscientemente; e conseguir ser um lugar onde os corruptos e bandidos sejam punidos.

Lembremo-nos: “O mundo deve ser a casa de todos e não a casa de poucos privilegiados”.

Opinião

“Na natureza, não existem recompensas nem castigos. Existem apenas conse-quências”(Robert Green Ingersoll (1833-1899) pensador,orador e político norte-americano)

O Centro Infantil Boldrini recebeu uma homenagem com Moção de Congratulações e Aplausos por meio do Presidente da Câmara Municipal de Louveira, Nilson Souza da Cruz, no dia 21 de fevereiro. A moção se deve à passagem do Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, marcado todo dia 15 de fevereiro.

A data tem por objetivo estimular ações educativas e preventivas associadas à doença, bem como despertar a conscientização e educação sobre o problema e valorizar a luta das crianças para superar a doença em toda a sociedade com o objetivo de evitar milhões de mortes ao redor do mundo. A Moção de Congratulações, Reconhecimentos e Aplausos foi direcionada aos Centros Especializados que proporcionam qualidade de vida e tratamento adequado às crianças e adolescentes, com destaque ao Centro Infantil Boldrini, em Campinas, SP, Grupo em Defesa da Criança com Câncer (GRENDACC), de Jundiaí, SP e o Hospital de Câncer de Barretos, SP.

A Dra. Silvia Brandalise, presidente do Centro Infantil Boldrini, recebeu pessoalmente a homenagem.

Moção de Congratulações da Câmara Municipal de Louveira

Centro Infantil Boldrini

Verci Andrêo Bútalo do GRENDACC, vereador Nilson Souza da Cruz, Presidente da Câmara, Dra. Silvia Brandalise do Centro Infantil Boldrini e José Carlos Belussi, Secretário de Saúde de Louveir

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Opinião

Pedro Silvano [email protected]

Lab Analytics e a constante expansão do LISinicialmente não reconhecida no escopo do software de gestão principal (LIS) mas, à medida que o tempo passa, vão sendo incorporadas às soluções mais abrangentes. Foi isso que aconteceu, por exemplo, com o interfaceamento de equipamentos, com a divulgação de resultados na internet, com o controle de estoque e outras rotinas administrativas.

No mercado americano, a Visiun (visiun.com) oferece o Performance Insight Dashboard, que objetiva fornecer aos gestores uma ferramenta de monitoramento das principais métricas de desempenho, permitindo agir rapidamente, de maneira proativa, para manter a qualidade dos serviços.

A solução da hc1 (hc1.com), no mesmo sentido, ensina que é preciso "saber exatamente onde focar", identificando as prioridades operacionais e de clientes

com alertas e tendências em tempo real, depois "fechar o cerco das responsabilidades", para estipular as ações da equipe, chegando ao ponto de "construir relacionamentos incríveis", retendo e fazendo novos clientes. Em termos de marketing, este parece o melhor…

Voltando os olhos para a terra tupiniquim, podemos dizer que os principais fornecedores de LIS já oferecem esse tipo de ferramenta aos seus clientes. A abrangência e o detalhamento dos indicadores é algo que estará sempre em constante aperfeiçoamento e deve ser objeto de comparação quando se está adquirindo um novo LIS. O importante, contudo, é que agora o software laboratorial já se movimenta no sentido de processar os dados operacionais, clinicos e financeiros de modo a mostrar como os custos, recursos e qualidade estão relacionados e como a ação impacta nos resultados.

A crescente pressão sobre os laboratórios clínicos para operarem de forma mais eficaz requer a análise constante de métricas operacionais, administrativas e financeiras. Essa percepção está ensejando o desenvolvimento de uma nova categoria de software laboratorial: os painéis de controle em tempo real. Derivados do conceito de BI (Business Intelligence), esses painéis são customizados para o uso específico dos laboratórios.

Como já aconteceu em outras situações, essas aplicações surgem como resposta a uma demanda

SÉRIE 1: PLAQUETAS E3 – ALTERAÇÕES

PLAQUETÁRIAS EM INFECÇÕES PARASITÁRIASMALÁRIA - Também chamada de Paludismo, Impa-

ludismo ou Maleita é uma doença infecciosa transmitida por Plasmodios através da picada de mosquitos, sendo os mais frequentes o Plasmodium falciparum e o Plas-modium vivax que invade as hemácias, provocando alte-rações e hemólises, existindo referencia de que a Malária também compromete as Plaquetas (2). Na Malária as re-ferencias sobre as alterações leucocitárias são frequen-tes, assim como a Trombocitopenia (1, 2). Em crianças com Malária (2) é muito comum o valor do Volume Pla-quetário (VPM uu3) estar significantemente mais baixo nos casos que apresentam convulsões (VPM uu3 = 8,4 + 0.05), do que naqueles que não apresentam convulsões (VPM uu3 = 8.68 + 0.05).

Ladhano e cois. (2) referem que em relação a Trom-bocitopenia, crianças com Plasmodium falciparum, quando estão assintomáticas, 14.7 % apresentaram Trombocitopenias, enquanto que nas crianças hospitali-zadas 56.7 % tinham Trombocitopenias. Pelo exposto observa-se que a Trombocitopenia não é rara em casos com Malária.

Na Malária a Plaqueta intermedia a auto aglutinação das hemácias infectadas, por Plasmodium falciparum, que na presença de anticorpos ou por uma adesão ho-motípica, formam agregados ou grumos eritrocitários. Estes agregados eritrocitários tem sido observados, do-cumentados e discutidos por diversos autores, principal-mente nos casos mais graves com Malária (8, 10,11, 12).

LEISHMANIOSE - A Leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica considerada uma importan-te endemia pela Organização Mundial de Saúde, com ampla distribuição geográfica e caracterizada pelo alto potencial de letalidade. As desordens hematológicas nas formas graves são expressivas incluindo Anemia, Leuco-penia, Trombocitopenia, Hemólise, Fibrinólise. Os fe-nômenos hemorrágicos mais frequentes são consequen-tes da Trombocitopenia: Epistaxis e a Gengivorragia (5, 7, 9).

Séries de interpretações dos exames básicos para avaliação da defesa e oxigenação

Dra. Maria de Lourdes Pires Nascimento, MDHematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBa, MD

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ANCILOSTOMIASE - Os Ancilostomídeos são ne-matódeos intestinais agressivos, que infectam milhões de pessoas nos países tropicais em desenvolvimento, são uma das causas de hemorragias gastrointestinais e de anemias por deficiência de ferro. Os Ancilostomídeos estão envolvidos na inibição da adesão e agregação pla-quetária, da ação do fator X da coagulação, da secreção e liberação de enzimas Fibrinogenolíticas. Os casos com Ancilostomas podem apresentar resultados laboratoriais mais baixos para a Contagem de Plaquetas (Plt/mm3) e para os Volumes Plaquetários Médios (VPM uu3). O Inibidor Plaquetário do Ancilostoma (HPI) mostra uma “homologia” significante com o Fator Inibidor dos Neu-trófilos. A gravidade da infecção por Ancilostomídeos aumenta com a idade (13).

ASCARIDIASE e TRICHURIASIS - Em casos com associação destes dois Helmintos – Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura – naqueles com valores de Hemo-globina dentro dos limites habitualmente considerados normais (Hb g/dl a partir de 12.0), porém em relação aos resultados dos exames do Plaquetograma todos os casos apresentaram valores alterados para os Volumes Plaque-tários Médios (VPM uu3), existindo entretanto uma re-lação com os valores da Ferritina, porque: a) casos com Ferritina ng/ml = 52.6 (+ 19,7) os volumes plaquetários foram maiores, compatíveis com macroplaquetas, VPM uu3 = 10.0 (+ 0.3), b) casos com Ferritina ng/ml = 43.5 (+ 14.7) os volumes plaquetários foram menores, compa-tíveis com microplaquetas, VPM uu3 = 7.7 (+ 0.2). Es-tes resultados são evidencias de que é provável que nos estágios iniciais das deficiências de ferro as alterações nos volumes plaquetários devem preceder as alterações eritrocitárias (6).

GIARDIASE - Na presença da infecção por Giardia existe modificação nos parâmetros plaquetários com au-mento do número de Plaquetas (Plt/mm3), discreto au-mento nos valores dos volumes plaquetários (VPM uu3) e aumento dos valores do PDW (diferenciação entre os volumes plaquetários). As trocas nos parâmetros morfo-lógicos das Plaquetas são um indicador da ativação da Plaqueta durante a infestação por Giardia. Após o trata-mento Antiparasitário da Giardíase foi observada a volta dos valores anteriores das Plaquetas (4).

AMEBÍASE - Na presença da Entamoeba histoly-tica, as Plaquetas após as suas ativações modificam as suas morfologias, secretam e liberam determinadas subs-tâncias, que serão responsáveis pelas alterações plaque-tárias. Durante o curso da Amebíase foram observadas as seguintes alterações: aumentos do número de Plaquetas (Plt/mm3), do Plaquetócrito (Pct %) e dos valores mé-dios dos Volumes Plaquetários (VPM uu3). Durante o

tratamento antiparasitário, diminuiu o grau da ativação plaquetária, com a mudança dos valores Plaquetários – Plt/mm3, VPM uu3 e PDW – que voltaram aos valores normais (3).

Referencias

1) Hotez PJ, Brooker S, Bethony JM, et al. Hookworm Infection. N Engl J Med. 351: 799-807, 2004.

2) Ladhano S Ladhani S, Lowe B, Cole AO, et al. Changes in white blood cells and platelets in children with falciparum malária: relationship to disease outcome. Britsh Journal of Haematology. 119: 839-847, 2002.

3) Matowicka-Karna J, Panasiuk A. Does anti-parasi-tic treatment normalize platelets morphology in patients infes-ted with Entamoeba histolytica? Tocz Akad Med Bialymst. 41 (2): 258-267, 1996.

4) Matowicka-Karna J, Panasiuk A, Prokopowicz D, Prokopowicz J. The assessment of functional status of blood platelets in patients infected with Giardia intestinalis after an-ti-parasitic treatment. Rocz Akad Med Bialymst. 40 (2): 250-259, 1995.

5) Moreira EA. Aspectos hematológicos de pacientes com Leishmaniose Visceral. Academia de Ciência e Tecnolo-gia. São José do Rio Preto – São Paulo, 2012.

6) Nascimento MLP, Brazil dos Santos MF, Silva LL, et al. Plateletgram: a new haematological parameter – Hel-minths, Erithrogram and Ferritine. 1st Cost B9 Congress on Antiprotozoal Chemotherapy and IOCD Medicinal Chemistry Workshop, Sierra Nevada, Granada – Spain, 1998.

7) Oliveira J M, et al. Mortalidade por leishmaniose visceral: aspectos clínicos e laboratoriais. Rev Soc Bras Med Trop: 43(2): 188-193, 2010.

8) Pain A, Ferguson DJP, Kai O, et al. Platelet-media-ted clumping of Plasmodium falciparum-infected erythrocy-tes is a common adhesive phenotype and is associated with severe malaria. PNAS, 98 (4): 1805-1810, 2001.

9) Queiroz MJA, Alves JGB, Correia JB. Leishmanio-se visceral: características clínico-epidemiológicas em crian-ças de área endêmica. J Pediatria (Rio J), 80 (2): 141-146, 2004.

10) Roberts DJ, Pain A, Kai O, Kortok M, Marsh K. Au-toagglutination of malaria-infected red blood cells and mala-ria severity. Lancet 355 (9213): 1427-1428, 2000.

11) Rowe A, Obeiro J, Newbold and Marsh K. Plasmo-dium falciparum rosetting is associated with malaria severity in Kenya. Infect Immun. 63, 2323-2326, 1995.

12) Tembo DL, Montgomery J, Craig AG, Wassmer SC. A simple protocol for platelet-mediated clumping of Plasmo-dium falciparum-infected erythrocytes in a resource poor set-ting. J Vis Exp. 16;(75):e4316, 2013.

13) Wiwanitkit V, Soogarun S, Saksirisampant W, et al. Platelet parameters in subjects infected with hookworm. Pla-telets. 14 (6): 391-393, 2003.

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LEIA e anuncieTel. (16) 3629-2119

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O evento acontecerá na sede da AMRIGS, em Porto Alegre.Informações: (51) 9388 0060, e-mail [email protected] ou www.las.org.br

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MaioHospitalar - 16 a 19 de maio

Local: ExpoCenter Norte - São Paulo-SP

Junho44º Congresso CBAC

11 a 14 de junhoLocal: Centro de Convenções de João Pessoa-PB

Setembro51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica Medicina

Laboratorial26 a 29 de setembro

Local: Palácio das Convenções do Anhembi

São Paulo-SP

A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública no mundo todo, destaca a Orga-nização Mundial da Saúde (OMS). Estimativas preveem 2,3 bilhões de adultos com sobrepeso e 700 milhões de obesos em 2025. Nessa épo-ca, também deverá haver mais de 75 milhões de crianças acima do peso ou obesas. No Brasil, da-dos do Ministério da Saúde revelam que pratica-mente metade da população está acima do peso ideal. Mas o que mais preocupa a classe médica, ainda mais que a obesidade, é a Síndrome Meta-bólica (SM). Trata-se de um conjunto de doenças que atinge uma em cada quatro ou cinco pessoas e multiplica os riscos do infarto: obesidade cen-tral (circunferência abdominal acima de 88 cm na mulher e 102 cm no homem); hipertensão; e elevação nas taxas de glicemia, triglicerídeos e colesterol (HDL).

De acordo com Leonardo Piber, médico ul-trassonografista do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo, indivíduos com SM têm duas a três vezes mais chances de adquirir uma doença cardiovascular. “Por conta disso, temos recorrido a técnicas mais sofisticadas para determinar não apenas a gordura corporal, mas principalmente a visceral. Afinal, temos encontrado elevada pre-valência de SM em pessoas que não são obesas, e a gordura visceral parece ser o elo entre o tecido adiposo e a resistência à insulina, que é uma ca-racterística da Síndrome Metabólica”.

Piber afirma que, mais que a medida da cir-cunferência abdominal e a relação cintura-qua-dril, somente os exames de imagem podem avaliar e quantificar a gordura visceral. “O pa-drão-ouro para determinar a gordura visceral em uma pessoa é a tomografia computadorizada, já que ela é capaz de diferenciar o que é gordura subcutânea e o que é visceral. Porém, nem todos têm acesso a esse tipo de exame – além do in-conveniente de submeter o paciente a uma dose de radiação ionizante. Em anos recentes, passa-mos a fazer uso da ultrassonografia para avaliar a gordura intra-abdominal, auxiliando no diagnós-tico da Síndrome Metabólica. Além de conseguir

Uma em cada quatro pessoas sofre de Síndrome Metabólica

Medicina Diagnóstica

medir a gordura visceral, trata-se de uma técnica simples, não-invasiva, de baixo custo e sem risco de radiação”.

O médico explica que o exame de ultrassom permite medir a espessura da gordura abdominal subcutânea e visceral, separadamente, fazendo uso de um transdutor posicionado logo acima do umbigo do paciente. A espessura do tecido adi-poso visceral obtida tem boa correlação com a área desse mesmo tecido quantificada pela tomo-grafia. “A opção pelo exame ultrassonográfico tem se mostrado não só muito simples e eficaz, como também original, já que esse exame não costumava ser usado na avaliação da gordura visceral e muito menos no auxílio ao diagnóstico da Síndrome Metabólica. Trata-se de um grande avanço”.

Outro avanço na defesa do uso do ultrassom para diagnosticar acúmulo de gordura visceral é o caso de pacientes com gordura no fígado. “Pacientes que sofrem de esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado, têm se beneficiado desse exame também. Vale ressaltar que, exercendo muitas funções funda-mentais para o organismo, o fígado pode infla-mar e evoluir para quadros mais graves, como cirrose hepática e câncer. Daí a relevância em se lançar mão de um exame acessível, rápido e fácil para tomar medidas preventivas a tempo de salvaguardar a qualidade de vida do paciente”, diz Piber.

Fonte: Dr. Leonardo Piber, médico ultras-sonografista do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo – www.cdb.com.br

Ultrassonografia é comprovadamente um exame simples, não-invasivo e de baixo custo para fazer o diagnóstico da doença

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