“E os homens, imunizados contra o crime, cidadãos de um novo mundo, contarão às crianças do futuro, estórias absurdas

de prisões, celas, altos murros, de um tempo superado”. Cora Coralina.

PROGRAMA ESPERANÇA POLO INDUSTRIAL - PEPI

+ 0.13

+ 0.13

+ 0.15

+ 0.15

+ 0.15

+ 0.15

J1

J2

J3

J3

P1

J1

P1

P1

P1

P2

P3

J4 J4J4 J4 J4 J4

J4 J4 J4 J4 J4 J4

P3 P3P3P3

P3P3 P3P3P3

+ 0.15 P6P6

+ 0.15

P4 P4

+ 0.15

TELHA FIBROCIMENTO ONDULADAINCL. 19%

QUADRO DE ABERTURAS (Janelas)

ESTILO LARGURA ALTURA PEITORIL• •• • • • • • • • • • • • • • • •TIPO MATERIAL QNT

J1

J3

2.20

1.50

0.60

1.00

1.87

1.10

BASCULANTE • • • • • •• • •• •• •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •2

2

17

QUADRO DE ABERTURA - PORTAS

ESTILO LARGURA ALTURA• •• • • • • • • • • • • • • • • •TIPO MATERIAL QNT

P1 0.80 2.10 ABRIR • • • • • •• • • • • • • • • • 4

J2 0.60 0.60 1BASCULANTEBASCULANTE

P2 0.60 2.10 • • • • • •• • • • • • • • • • 1

P3 0.60 • •• •• • • •• •• • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • •10

P4 0.90 2

1.80

2.10

ABRIR

ABRIR

ABRIR

TOTAL 20

P5 4.90 • • • • • •• • • • • • • • • • 14.50 ABRIR

J4 4.70 1.50 4.60 • • • • • •• • • • • • • • • • 12PERSIANA

1.87 • • • • • •• • •• •• •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • •• • •• •• •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •

TOTAL

P6 0.90 • • • • • •• • • • • • • • • • 22.10 ABRIR

• •• •• • • •• •• • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

ESCALA:

INDICADA

QUADRO DE ÁREAS:

• • • • • • •• • •• • •••• • • • • • •• • • • •• • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •MULTIUSO, PLANTA DE COBERTURA ELEGENDA.

DESENHO:

LAERCIO CALAZANS FREITAS - ENG. CIVILCREA: 26.85/D - GO

AUTORIA DO PROJETO:

CONTEÚDO:

FOLHA:

3/5

DATA:

MAI/2012

ENDEREÇO:

COMPLEXO PRISIONAL ••• • •• • • • • • • • •

APROVAÇÃO:

AGÊNCIA GOIANA DE EXECUÇÃO PENAL• • • • • •• • • • •• ••••••••••••••

• • • • •• • • • • • • •• • ••• • • •• • •• •••••••••••••••••••••••••••• • • • •• • • • • • • • • ••• • • •• • •• ••••••••••••••••••••••••••

• •• • •• •• • •• • •••• • • • • • •• • • • •• • • • • •• •• • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •Escala 1:50

Planta de Cobertura• •• • •• •• • • •• • • ••••••••••••••••

Escala 1:100

• •• •• ••• ••• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •

• • • • •• •• • • • •• • • • • • • • • • • • • • • •CEL.: 062 9298-5956

• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •

GALPÃO

TELEMONTEmpresa terceirizada Oi/ Brasil Telecom.

Produção mensal de 6 mil orelhões e 6 mil uniformes,

atendendo à demanda das empresas em 10 unidades da Federação

empregando 200 presos.

A Hering do Brasil mantém na AGSEP sua maior unidade de empacotamento e distribuição fora de Blumenau – SC,

empregando 90 reeducandos e produzindo 5 milhões de unidades

por ano.

HERING DO BRASIL

INDÚSTRIAS E OFICINAS EM FUNCIONAMENTO NO COMPLEXO PRISIONAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA

1.000 cadeiras de rodas entregues à OVG no primeiro semestre de 2012, fabricadas com mão de obra carcerária, empregando

30 reeducandos.

SERRALHERIA

Parceria com o Ministério do Esporte e Agência Goiana de Esporte e Lazer - AGEL. Produção de 80 mil itens

esportivos em 2012. 60 presos trabalhando na fábrica e1000 reeducandos costurando bolas na Capital e interior.

PINTANDO A LIBERDADE

com mão de obra carcerária, empregando

Produção de perfis, catálogos e material gráfico para a saúde do setor

público e privado, empregando 70 reeducandos, masculino e feminino.

MULTIPLAS

Confecção de tapetes, toalhas, colchas, entre outros.Ocupação da mão de obra de 60 reeducandos.

Produção para consumo interno e comercialização.

TECENDO A LIBERDADE

Produção artesanal e industrial, com utilização de madeira doada pelo IBAMA.

Fabricação de camas, berços e móveis em geral doados a entidades filantrópicas e órgãos públicos.

MARCENARIA

“TODO PROBLEMA É UM NEGÓCIO”“TODO PROBLEMA É UM NEGÓCIO”

A reintegração do preso é a medida da execução penal. Por seu turno, o trabalho representa esperança de ressocialização da população carcerária. Assim, tanto a Lei nº 7.210/84, Lei de Execução Penal-LEP quanto a sociedade em geral exigem a laborterapia para o preso.

O baixo índice de empregabilidade nos presídios brasileiros (18%) explica o alto índice de reincidência da população carcerária (70%).

O trabalho do preso é regido pela LEP sendo isento de encargos sociais e de passivo trabalhista, tornando-se altamente competitivo no mercado formal.

A remuneração do preso também é diferenciada, fixada a partir de ¾ do salário mínimo, proporcionando alta lucratividade para o empregador.

Pelo período trabalhado durante o cumprimento da pena o preso terá direito à remuneração e remição da pena, além de qualificar-se para o mercado de trabalho.

Embora não sendo obrigatório para o preso provisório, o trabalho deste também produzirá os mesmos benefícios experimentados pelo preso condenado (remição de pena, emprego e renda, qualificação profissional, terapia ocupacional, ressignificado de vida, entre outros).

APRESENTAÇÃO

Atenta às vantagens decorrentes do trabalho do preso a Agência Goiana do Sistema de Execução Penal-AGSEP (autarquia estadual) criou o Programa Esperança Polo Industrial (PEPI), que será edificado numa área do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia-Go, tendo sua conclusão prevista para o período de 18 (dezoito) meses.

Estrategicamente instalado entre a Casa de Prisão Provisória-CPP e a Penitenciária Coronel Odenir Guimarães-POG (antigo CEPAIGO), numa área de 28.000 m², o PEPI poderá criar até 4.000 (quatro mil) novas vagas de emprego para presos provisórios e condenados, masculino e feminino, funcionando 24h, com até 50 presos por galpão em quatro turnos de 6 horas.

O Projeto arquitetônico prevê a construção de 20 (vinte) galpões de 1.000 m² para indústrias e 01 (um) galpão escola (formal, profissional e cultural) e unidade de saúde. Cada empresa parceira terá direito a pátio de 1.000 m2 de área anexa.

Funcionando 24h o PEPI humanizará o cumprimento da pena reduzindo o número de presos nas celas.

jUSTIFICATIvA

O Programa Esperança Polo de Indústria é um ambicioso empreendimento que produzirá resultados importantes para o preso (emprego e renda, qualificação profissional); para o Sistema de Execução Penal do Estado (auto sustentabilidade, redução de doenças e da reincidência); para a sociedade (resgate de um novo cidadão e a possibilidade de reestruturação da família); para a empresa (lucratividade, alta produção e cumprimento da função social).

O Programa Esperança Polo Industrial tem como objetivo geral a abertura de novas vagas de trabalho para os presos do regime fechado da CPP e POG, proporcionando aos reeducandos a possibilidade de ressocialização pelo trabalho e geração de renda para subsistência pessoal e de seus familiares.

Com a implementação deste Programa a AGSEP aumentará o índice de empregabilidade nas duas unidades prisionais, atingindo 100% dos reeducandos do regime fechado, masculino e feminino.

OBjETIvOS ESPECÍFICOS

• Ressocializar o preso pelo trabalho satisfazendo importante objetivo da pena;• Gerar emprego e renda para o preso;• Possibilitar ao preso remição de pena (1 dia para 3 dias trabalhados e mais 1 dia para 12h de estudo);• Qualificar profissionalmente a população carcerária;• Beneficiar a família do preso;• Incentivar a educação formal e cultura;• Democratizar o acesso do preso à assistência biopsicossocial;• Humanizar o cumprimento de pena reduzindo a quantidade de preso por cela;• Devolver para a sociedade um novo cidadão, valorizando a família.

OBjETIvO GERAL

O Programa Esperança Polo de Indústria fará triagem para admissão do preso na área de indústria, contando com o trabalho de uma equipe multidisciplinar (psicólogo, assistente social, entre outros) que será responsável pelo encaminhamento do preso às empresas conforme solicitação.

Uma vez selecionado o preso será submetido a período de experiência na empresa (3 meses), podendo ser admitido no final do mesmo. O preso não admitido poderá submeter-se a uma jornada de qualificação profissional na escola do PEPI, período que também será considerado para efeito de remição de pena (1 dia para cada 12h de estudo).

O PEPI adotará o sistema módulo de respeito já testado com sucesso pela AGSEP. O referido Módulo consiste no compromisso do preso de trabalhar e respeitar as autoridades e os colegas. O preso que cometer infrações será excluído do PEPI. No caso de falta grave o preso ainda estará sujeito à perda do tempo anteriormente remido.

METODOLOGIA

O Programa Esperança Polo Industrial funcionará 24h em 4 turnos de 6h, gerando benefícios para o preso, para AGSEP e para a empresa.

Esse funcionamento 24h exigirá das partes envolvidas os seguintes compromissos:• AGSEP – garantir as condições para funcionamento e continuidade do Programa;• Empresa – garantir ao reeducando os seus direitos e respeitar o meio ambiente; abrir de 25 a 50 vagas de trabalho por turno de

6h; pagar em dia os salários dos reeducandos, o condomínio e a contrapartida social;• Preso/trabalhador – aderir e observar a filosofia Módulo de Respeito.

FUNCIONAMENTO

O PEPI é uma parceria público privada resultado dos esforços do governo e da iniciativa privada no cumprimento dos propósitos da execução penal.

O Polo Industrial já tem garantidos R$ 1.600.000,00 (Hum milhão e seiscentos mil reais) para investimento em infraestrutura, sendo R$ 1.252.484,00 (Hum milhão, duzentos e cinquenta e dois mil e quatrocentos e oitenta e quatro reais) do Governo Federal por meio da Superintêndencia de Desenvolvimento do Centro-Oeste –SUDECO/MDE, recursos oriundos da Emenda de Banca nº 71100017, funcional programática nº 19.691.2029.8902.0088, ao OGU/2012, e o restante por contrapartida do Estado de Goiás.

A construção dos 20 (vinte) galpões no valor total estimado de R$ 6.820.000,00 (Seis milhões, oitocentos e vinte mil reais) poderá ser financiada pela iniciativa privada junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste-FCO e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES, via Goiás Fomento.

PARCERIA PÚBLICO PRIvADA

Equipado com tecnologia moderna o PEPI contará com sistema de monitoramento eletrônico em todos os ambientes de trabalho, será equipado ainda com detector de metais, portões eletrônicos, cães farejadores, guaritas, raio x, cerca elétrica, entre outros, contando com serviço terceirizado de segurança e gestão, ambos subordinados à Diretoria de Recuperação da AGSEP.

As empresas parceiras do PEPI assumirão os seguintes compromissos: a) empregabilidade de 20 (vinte) a 50 (cinquenta) presos/trabalhadores por turno de 6h; b) funcionamento 24h em 4 (quatro) turnos; c) sustentabilidade do programa pelo compromisso de não agressão ao meio ambiente; d) pagamento de contrapartida social compatível com 10% da folha de pagamento como forma de implementação de receita e quitação pontual dos salários, pecúlio e do condomínio.

Toda a responsabilidade pela segurança e disciplina na área de trabalho do PEPI será da empresa terceirizada e seus agentes de segurança privada, equiparados legalmente para todos os fins penais e administrativos aos agentes públicos, cabendo, por sua vez, aos Agentes de Segurança Prisional (ASP) e Vigilantes Penitenciários Temporários (VPT) a missão de conduzir os presos/trabalhadores da cela ao PEPI, nos horários preestabelecidos, bem como o retorno dos mesmos às demais atividades. Cumprirá aos referidos Agentes Prisionais o controle e segurança externa do PEPI, podendo intervir na área de trabalho quando solicitado ou em situações justificadas.

• Atração de 20 novas empresas;• Abertura de até 4.000 vagas de trabalho (CPP e POG);• Salário a partir de ¾ do salário mínimo• Inexistência de encargos sociais e passivo trabalhista (LEP);• Funcionamento 24h em 4 turnos de 6h;• Vigilância, conservação e gestão terceirizadas (condomínio);• Implementação de receita (contrapartida social–10% da folha de pessoal);• Sustentabilidade (atividades não poluentes);• Infraestrutura R$ 1.600.000,00 (recurso público federal e estadual);• 20 Galpões de 1000 m² - R$ 342.000,00 a unidade (FCO e BNDES);• Valor total do PEPI - R$ 8.440.000,00• Construção em 18 meses (execução direta);• Monitoramento eletrônico;• Módulo de respeito: prisão, empresa, escola.

PROPOSTAS DO PEPI

FILOSOFIA MÓDULO DE RESPEITOO Módulo de Respeito é uma experiência de sucesso da AGSEP, implantado há 3 anos e fundamentado nos princípios do trabalho, respeito à dignidade do preso, dos atores da execução penal, especialmente o agente de segurança penitenciário. Além do trabalho os presos recebem orientação espiritual, cultural e esportiva.

• Alta produtividade e baixo custo da mão de obra; • Pagamento de salário a partir de ¾ do salário mínimo;• Dispensa do vale transporte e do ticket alimentação;• Garantia de continuidade do PEPI (FCO/BNDES);• Possibilidade de renovação do contrato após 15 anos;• Relação de trabalho regida pela LEP;• Inexistência de passivo trabalhista;• Isenção de encargos sociais;• Energia e água a baixo custo;• Funcionamento 24h;• Segurança total.

vANTAGENS PARA A EMPRESA

• Cumprimento dos objetivos da execução penal; • Ressocialização do preso pelo trabalho;• Estabilidade e harmonia entre os agentes da execução penal;• Abertura de até 4.000 novos postos de emprego para presos do regime fechado;• Humanização da pena - 1.000 reeducandos fora da cela em cada turno de 6h;• Redução do custo mensal per capita ( R$ 2.300,000);• Economia de até R$ 36.800.000,00 por ano (remição de pena);• Incorporação dos galpões ao patrimônio da AGSEP no final do programa (15 anos);• Filosofia “Módulo de Respeito”:prisão/empresa/escola;• Redução de doenças e epidemias;• Aumento da segurança interna;• Implementação de receita;• Sustentabilidade.

BENEFÍCIOS PARA A AGSEP

• Emprego e renda;• Qualificação profissional;• Depósito de pecúlio em conta poupança (25% do Salário);• Remição da pena pelo trabalho e educação;• Acesso à educação formal, profissional e à cultura;• Maior assistência financeira à família;• Menor tempo de permanência em cela;• Menor vulnerabilidade a doenças;• Assistência biopsicossocial;• Laborterapia.

INCENTIvO PARA O REEDUCANDO

O Programa Esperança Polo de Indústria representa grande passo dado pela Agência Goiana do Sistema de Execução Penal rumo a meta de reintegração social da população carcerária do Estado de Goiás por meio do trabalho.

Além de implementar receita beneficiando os trabalhos de reintegração social, o PEPI representará importante vetor de economia, impactando a remição da pena dos reeducandos e a redução do custo total da execução penal incluídos os gastos com segurança, assistência jurídica, assistência social, saúde, alimentação, higiene e limpeza, construção de celas e reformas, reincidência, fugas, motins, rebeliões, entre outros.

A concretização do PEPI representa para a AGSEP a humanização do cumprimento da pena, valorizando os agentes da execução penal.

Após sua implantação o PEPI será replicado nas demais Unidades Prisionais da Capital e interior do Estado (78), possibilitando a reintegração social de 100% da população carcerária, estimada em aproximadamente 14.000 presos.

As empresas interessadas poderão aderir ao PEPI por meio de Carta de Intenção. Em dezembro de 2012 a AGSEP fará o chamamento às empresas vencedoras para assinatura do contrato.

A PRESIDÊNCIA

“Sempre vale a pena, se a alma não é pequena.”

Fernando Pessoa.

CONCLUSÃO

Endereço: Br-153, km 1.292, Área Industrial - Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia - GO - CEP 74.923-650

Fone/fax: (62) 3201-2925 / 2908 / 2910

e-mail: dires@agsep.go.gov.br/www.agsep.go.gov.br