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III CONGRESSO DE MINERAÇÃO DA AMAZÔNIA
“Construindo Padrões de
referência em boas práticas
corporativas com Povos
Indígenas no Brasil: Desafios
e Oportunidades”
CONTEXTO
Em várias partes do mundo, o novo paradigma do
relacionamento entre empresas e povos indígenas vem
sendo construído buscando estabelecer um ambiente de
confiança e de oportunidades.
As perspectivas do desenvolvimento sustentável na
Amazônia nas próximas décadas demanda que se
estabeleçam canais de diálogo nas relações do mundo
empresarial com o mundo indígena.
Primeiro Encontro Empresas e Povos Indígenas:
Novos desafios e 0portunidades para negócios
responsáveis (São Paulo , Junho de 2012
Definiu-se implementar uma agenda entre
empresas e povos indígenas visando
maximizar oportunidades e reduzir os riscos de
suas relações econômicas e sociais com
implicações no meio ambiente e no respeito aos
direitos indígenas , tendo por base as novas
perspectivas e as lições aprendidas pelas
empresas, no Brasil e em outros países, sobre
boas práticas corporativas, investimentos
sociais e negócios inclusivos com Povos e
Comunidades indígenas. (São Paulo , Junho
de 2012).
Estratégia Fortalecer as organizações
indígenas amazônicas
Coiab, CIR e Articulaçoes Locais
Sucesso na Campanha Puxirum de Saneamento administrativo e financeiro da
Coiab
Melhoria na Gestão Institucional interna e estruturação de setores técnicos
CIR fortalecido tecnicamente (Dpt Etnoambiental e SIG-CIR)
Centro Amazônico de Formação Indígena (CAFI)
• 99 alunos formados até fevereiro de 2011 , de 34 diferentes Povos Indígenas
e indicados por 35 diferentes organizações indígenas de todos os nove
estados da Amazônia Brasileira ;
• Contemplado com o Prêmio Chico Mendes em 2010,
Emendas parlamentares articuladas por OIs alunos do
CAFI:
• 48 emendas orçamentárias aprovadas nas LOAs com intervenção direta ou
indireta das OIs e alunos do CAFI;
• Aproximadamente R$ 12.500.000,00 adicionais ao orçamento Federal com
destinação para os Povos Indígenas.
Formatura do CAFI
MARCO LEGAL BRASILEIRO
E INTERNACIONAL
Constituição Federal de 1988
CAPÍTULO VIII Dos Índios
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social,
costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos
originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam,
competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar
todos os seus bens.
§ 3.º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos
os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas
minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com
autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades
afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos
resultados da lavra, na forma da lei.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são
partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus
direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos
os atos do processo.
PNGATI
POLITICA
NACIONAL DE
GESTÃO
TERRITORIAL E
AMBIENTAL DE
TERRAS
INDÍGENAS
(PNGATI)
Direitos Internacionais dos Povos Indígenas
- Convenção no 169 da Organização
Internacional do Trabalho sobre
Povos Indígenas e Tribais
- Declaração das Nações Unidas
sobre os Direitos dos Povos
Indígenas (UNDRIP), de 2007.
Relatório Especial da ONU sobre Direitos dos
Povos Indígenas e Diretrizes sobre Empresas
recomenda:
( James Anaya , 2011)
- Formular um Código de Responsabilidade Social
Corporativa que se baseie em normas internacionais
para regular a relação entre empresas e povos
indígenas
- Estabelecer um ranking das empresas para reconhecer
as Empresas que cumpram com suas obrigações
relativas aos direitos dos povos indígenas.
- Publicar periodicamente uma lista de empresas que
estão violando os direitos indígenas através de suas
práticas.
Requisitos de Boas Práticas Corporativas
nas Instituições Financeiras
- Banco Mundial
- Corporação Financeira Internacional
(IFC)
- Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID
- Banco Asiático de Desenvolvimento
(ADB)
- BNDES?
CONSTRUINDO
PADRÕES DE REFERÊNCIA
EM BOAS PRÁTICAS
CORPORATIVAS
COM POVOS INDÍGENAS
NO BRASIL
Principais padrões empresarias de boas práticas
corporativas com povos indígenas
- Declaração de Responsabilidade sobre
Mineração e Povos Indígenas do ICMM e “
Guia de Boas Práticas Mineração e Povos
Indígena”.
- Progressive Aboriginal Relations (PAR)
- The Hydropower Sustainability Assessment
Protocol
- United Nations Global Compact
- Conservation Initiative on Human Rights (CIHR)
- Conselho de Manejo Florestal (FSC)
PROPOSTA DE CINCO ÁREAS DE
DESEMPENHO EM BOAS PRÁTICAS
CORPORATIVAS PARA O BRASIL
1. Capacidades Para Relacionamento com
Povos Indígenas
2. Avaliação e Monitoramento de Impactoss 3. Acordos com Consentimento Livre Prévio e
Informado (FPIC, na sigla em inglês)
4. Investimento Social Comunitário com Povos
Indígenas
5. Parceria de Negócios com Povos
1- Capacidades para Relacionamento
com Povos Indigenas
Capacitação intercultural da Empresa e seus
funcionários.
A Empresa mesma iniciar e manter relacionamentos
direto com Povos Indigenas e outros interessados
da região
Desenvolver Mecanismos para recepção E gestão
de reivindicações indígenas e para gestão de
conflitos
Criar Staff ou um grupo interno para auto
2- Avaliação e Monitoramento de
impactos socio-culturais Efetivos
• Excelencia na adoção de procedimentos para
Evitar, minimizar, mitigar e compensar impactos
em todas as etapas do empreendimento ou
projeto
• Gestão e adequação da Cadeia da produção
envolvendo produtores terceirizados
• -monitoramento permanente e independente
3- Acordos e Consentimento Livre,
Prévio e Informado FPIC
- FPIC como licensa social
- Consentimento Livre:
- Consentimento Prévio
- Consentimento Informado
- compensações financeiras e outras seguindo
buscando mecanismos ou modelos
experimentados e em discussão no ãmbito da
PNGATI.
- Processos de negociação com
acompanhamento do Ministério Publico,
Governo e organizações da sociedade civil que
atuam na região.
4- Investimento social com Povos
Indígenas
- Independente de obrigações de compensações ou
contratos.
- Realizados com respeito e fortalecendo às
especificidades culturais e sociopolíticas dos povos ou
comunidades na área de influência do empreendimento.
- Apoia projetos de educação, formação continuada e
fortalecimento cultural
- Promove o fortalecimento institucional das organizações
indígenas e de promoção .
5 -Parceria de Negócios com
Povos Indigenas
• Prioriza parcerias com empresas e comunidades
indígenas dentro da cadeia produtiva ou de negócio,
realizando negócios inclusivos com povos indígenas,
quando couber;
• Viabiliza e apoiar funcionários indígenas, quando
couber;
• Realizar joint ventures com Organizações /Empresas
indígenas viabilizando capacitação, transferencia de
tecnologia e de investimentos em infraestrura se couber
.
DESENVOLVENDO
MECANISMO DE
MONITORAMENTO E
CERTIFICAÇÃO VOLUNTÁRIA
EM BOAS PRÁTICAS
CORPORATIVAS COM POVOS
INDÍGENAS
Benefícios da Participação Voluntária em
Monitoramento de Boas Práticas com P.
Indigenas
- Validação do desempenho e do compromisso das
empresas
- Sinaliza para os Indigenas que a Empresa é
comprometidas com o respeito aos direitos indígenas
e com o bem estar das comunidades.
- Gestão de reputação e da imagem da empresa.
- Oferece uma estrutura e indicadores para Empresa
gerenciar internamente suas relações com povos
indígenas e identificar pontos fortes e para melhorar
na suas relações.
Segundo Evento: Empresas e Povos Indígenas
Objetivos:
- Avaliar propostas de padrões de referencia ou
desempenho em boas praticas corporativas com Povos
Indigenas no Brasil e mecanismos voluntarios de
monitoramento .
- Acordar linhas gerais de agenda coordenada de
diversos setores em 2013
- Formar grup
o de trabalho intersetorial de empresas para coordenar
processo de refinamento e detalhamento de padroes de
referencia em 2013 e pensar proposta de governança
de um eventual sistema de monitoramento.
Segundo Evento: Empresas e Povos Indígenas
Quando: dia 22 de novembro, em São Paulo
Manhã : Palestras e Plenaria
Intersetorial Tarde: Sessão de
Compartilhamento de
experiências e de lições aprendidas
Público: exclusivo para Dirigentes de
empresas , Fundações privadas, bancos .
Participação observadores indigenas , Governo
e Ministerio Publico e representantes da
sociedade civil