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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE” INSTITUTO DE BOTÂNICA ÁREA: BIODIVERSIDADE NÍVEIS: MESTRADO E DOUTORADO 2012

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

“BIODIVERSIDADE VEGETAL E

MEIO AMBIENTE”

INSTITUTO DE BOTÂNICA

ÁREA: BIODIVERSIDADE

NÍVEIS: MESTRADO E DOUTORADO

2012

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APRESENTAÇÃO

O Programa de Pós-Graduação do Instituto de Botânica, em BIODIVERSIDADE

VEGETAL E MEIO AMBIENTE – Área Botânica, é o único do país que abrange desde

plantas avasculares até vasculares, incluindo fungos e cianobactérias. O objetivo do

Programa é formar e aperfeiçoar profissionais para interpretar as situações de impacto

ambiental que afetam os ecossistemas terrestres e aquáticos visando sua preservação ou

recuperação e enfrentando, para tanto, os desafios e avanços científicos e tecnológicos nas

áreas de Botânica e Meio Ambiente.

O Programa foi aprovado pelo Conselho Técnico Científico da CAPES, com

conceito 4, em reunião realizada em 25-26 de julho de 2002, cujo resultado foi publicado

em Diário Oficial da União (DOU) de 21 de dezembro de 2002, Seção 1, página 43. Foi

reconhecido pelo MEC através da Portaria no. 3949, de 30/12/2002, como “Stricto Sensu”,

Mestrado e Doutorado, publicada em DOU de 31/12/2002, Seção I - página 31. Em 2005

tal reconhecimento foi reafirmado pela Portaria MEC no. 2878 de 24/08/2005, DOU de

26/08/2005, e, em 2008, pela Portaria MEC no. 524 de 29/04/2008, publicada no DOU de

30/04/2008.

O primeiro Regimento do Programa, Portaria IBt 006 de 12 de setembro de 2002,

foi publicado em 13 de setembro de 2002. O atual Regimento em vigor, Portaria IBt 011 de

15 de junho de 2007, foi publicado em 16 de junho de 2007 no Diário Oficial do Estado,

Seção I - página 33 e seu conteúdo pode ser consultado ao final das ementas das

disciplinas.

A Comissão de Pós-Graduação (CPG) é assim constituída:

Coordenadora Geral / Presidente

o Dra. Rita de Cássia L. Figueiredo Ribeiro

Vice-Coordenadora Geral / Vice-Presidente

o Dra. Carmen Lidia Amorim Pires Zottarelli

Coordenadora da Área de Plantas Avasculares e Fungos em Análises Ambientais

(PAF)

o Dra. Marina Capelari

Vice-Coordenadora da Área de Plantas Avasculares e Fungos em Análises Ambientais

o Dra. Carla Ferragut

Coordenador da Área de Plantas Vasculares em Análises Ambientais (PVA)

o Dr. Claudio José Barbedo

Vice-Coordenadora da Área de Plantas Vasculares em Análises Ambientais

o Dra. Marisa Domingos

Secretaria da Pós-Graduação

Fone: 0xx11-5067 6038

www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br

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CONTEÚDO pg

CORPO DOCENTE 04

REGIME DIDÁTICO 07

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO 07

DISCIPLINAS COMUNS ÀS DUAS ÁREAS 08

DISCIPLINAS PAF - PLANTAS AVASCULARES E FUNGOS 65

DISCIPLINAS PVA – PLANTAS VASCULARES 84

ANEXO - REGIMENTO DO CURSO 125

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CORPO DOCENTE

ORIENTADORES – NÚCLEO PERMANENTE E

COLABORADORES

Plantas Avasculares e Fungos em Análises Ambientais (PAF) Andréa Tucci – Núcleo de Pesquisa em Ficologia

Adriana de M. Gugliotta – Núcleo de Pesquisa em Micologia

Carla Ferragut – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Carlos E. de M. Bicudo – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Carmen L.A. Pires-Zotarelli – Núcleo de Pesquisa em Micologia

Célia L. Sant’Anna – Núcleo de Pesquisa em Ficologia

Denise de C. Bicudo – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Luciana R. de Carvalho – Núcleo de Pesquisa em Ficologia

Marina Capelari – Núcleo de Pesquisa em Micologia

Mutue T. Fujii – Núcleo de Pesquisa em Ficologia

Nair S. Yokoya – Núcleo de Pesquisa em Ficologia

Plantas Vasculares em Análises Ambientais Armando R. Tavares – Núcleo e Pesquisa em Plantas Ornamentais

Catarina de C. Niévola – Núcleo e Pesquisa em Plantas Ornamentais

Cláudio J. Barbedo – Núcleo de Pesquisa em Sementes

Cynthia F. Pinto da Luz – Núcleo de Pesquisa em Palinologia

Edenise S. Alves – Núcleo de Pesquisa em Anatomia

Eduardo L. M.Catharino – Núcleo de Pesquisa Orquidário do Estado

Eduardo P. C. Gomes – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Fábio de Barros – Núcleo de Pesquisa Orquidário do Estado

Gerleni L. Esteves – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São Paulo

Inês Cordeiro – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São Paulo

Luiz M. Barbosa – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Márcia R. Braga – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Marcos P. M. Aidar – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Maria Angela M. Carvalho – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Maria Cláudia M. Young – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Maria das Graças L. Wanderley – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São

Paulo

Maria Tereza G. Guaratini – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Marília Gaspar – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Marisa Domingos – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Regina M. de Moraes – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Rita de Cássia L.Figueiredo-Ribeiro – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Rosangela Simão-Bianchini – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São Paulo

Sérgio Romaniuc Neto – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São Paulo

Silvia R. de Souza – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Vivian Tamaki – Núcleo de Pesquisa em Plantas Ornamentais

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COLABORADORES EM DISCIPLINAS E/OU

ORIENTADORES PONTUAIS

Pesquisadores, Visitantes e Pós-Doutorandos do Instituto de Botânica Adriana H. Hayashi – Núcleo de Pesquisa em Anatomia

Agnes E. Luchi – Núcleo de Pesquisa em Anatomia

Andréa M. Corrêa – Núcleo de Pesquisa Orquidário do Estado

Carla Z. S. Camargo – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Cintia Kameyama - Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São Paulo

Clovis J. F. de Oliveira Junior – Núcleo de Pesquisa em Plantas Ornamentais

Dácio R. Matheus – Núcleo de Pesquisa em Micologia

Danilo C. Centeno – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Denilson F. Peralta – Núcleo de Pesquisa em Briologia

Diclá P. Santos – Núcleo de Pesquisa em Ficologia

Domingos S. Rodrigues – Núcleo de Pesquisa em Plantas Ornamentais

Edison P. Chu – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Emerson A. da Silva – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Fábio Pinheiro – Núcleo de Pesquisa Orquidário do Estado

Iracema H. Schoenlein-Crusius – Núcleo de Pesquisa em Micologia

José I. de Souza – Núcleo de Pesquisa em Micologia

José M. Barbosa – Núcleo de Pesquisa em Sementes

Kelly Simões – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Luce M. B. Torres – Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica

Luciano M. Esteves – Núcleo de Pesquisa em Palinologia

Marcia I. M. S. Lopes – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Maria Amélia V. Cruz Barros – Núcleo de Pesquisa em Palinologia

Maria Beatriz R. Caruzo – Universidade Federal de São Paulo – Campus de Diadema

Maria Candida H. Mamede – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São Paulo

Maria Margarida R. Fiuza de Melo – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São

Paulo

Marie Sugiyama – Núcleo de Pesquisa - Curadoria do Herbário de São Paulo

Michel N. Benatti – Núcleo de Pesquisa em Micologia

Nelson Augusto dos Santos Junior – Núcleo de Pesquisa em Sementes

Olga Yano – Núcleo de Pesquisa em Briologia

Patricia Bulbovas – Núcleo de Pesquisa em Ecologia

Patricia C. P. da Silva – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São Paulo

Rogério M. Suzuki – Núcleo de Pesquisa Orquidário do Estado

Rosely A. P. Grandi – Núcleo de Pesquisa em Micologia

Shoey Kanashiro – Núcleo de Pesquisa em Plantas Ornamentais

Silvia M. P. B. Guimarães – Núcleo de Pesquisa em Ficologia

Solange C. Mazzoni-Viveiros – Núcleo de Pesquisa em Anatomia

Tarciso Filgueiras – Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário de São

Paulo/Universidade de Brasília, DF

Vera L. R. Bononi – Núcleo de Pesquisa em Micologia

Vera M. V. Vitali – Núcleo de Pesquisa em Micologia

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Docentes de Outras Instituições

Ana M. B. Iseppon – Universidade Federal de Pernambuco

Arsenio J. A. Mallea – Instituto de Oceanografia – Recife/PE

Décio L. Semensatto Junior – Universidade Federal de São Paulo – Campus de

Diadema

Eric C. Smidt – Universidade Federal do Paraná

Gilson L. Volpato – Universidade Estadual Paulista – Campus de Registro

Iuri Goulart Baseia – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Jhoana D. Larrea – Universidade Autonoma Metropolitana-Izpalapa, México

João Semir – Universidade de Campinas

João V. C. Nunes – Universidade Estadual Paulista – Campus de Registro

Leonardo C. Mazza – Universidade de Alcalá, Espanha

Luís M. Bini – Universidade Federal de Goiás

Martin F. Pareja – Universidade Federal de Lavras

Patrícia G. Morgante – Universidade Estadual Paulista – Campus de Botucatu

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REGIME DIDÁTICO

MESTRADO Duração máxima de 26 meses:

Disciplinas (mínimo de 25 créditos);

Dissertação e defesa (85 créditos);

Proficiência na língua inglesa;

Exame de qualificação entre 12 e 18 meses.

DOUTORADO

Duração máxima de 48 meses;

Disciplinas (mínimo de 40 créditos, incluindo 30 créditos equivalentes à

homologação do título de mestre);

Tese e defesa (160 créditos);

Proficiência na língua inglesa;

Exame de qualificação entre 18 e 30 meses.

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO

PLANTAS AVASCULARES E FUNGOS EM ANÁLISES AMBIENTAIS (PAF)

Linhas

Ecologia e Biomonitoramento de Ambientes Terrestres e Aquáticos

Diversidade e Sistemática

PLANTAS VASCULARES EM ANÁLISES AMBIENTAIS (PVA)

Linhas

Ecologia e Biomonitoramento de Ambientes Terrestres e Aquáticos

Fisiologia e Bioquímica

Florística e Sistemática

DISCIPLINAS

As disciplinas do Programa de PG estão organizadas em três grupos:

BMA - comuns às duas áreas de concentração do Programa em “Biodiversidade Vegetal e

Meio Ambiente (BMA)”;

PAF - disciplinas específicas da área de Plantas Avasculares e Fungos em Análises

Ambientais (PAF);

PVA - disciplinas específicas da área de Plantas Vasculares em Análises Ambientais

(PVA).

Informações pormenorizadas sobre cada uma delas podem ser obtidas nas ementas

que se seguem.

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DISCIPLINAS

COMUNS ÀS DUAS ÁREAS

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BMA 01 - BIOSSEGURANÇA

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Edison Paulo Chu

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2h 1h 1h 15 semanas 60 horas 4

EMENTA

A disciplina visa fornecer conhecimento teórico e prático que desperte os discentes à uma

conduta profissional e individual que garanta a biossegurança em laboratórios e meio

ambiente, estabelecendo procedimentos de segurança individual, atividades técnicas (boas

práticas laboratoriais) e aspectos gerais (arquitetura de laboratório, gerenciamento de

produtos químicos e uso de equipamentos científicos).

PROGRAMA RESUMIDO

1. Conceito de Biossegurança – descrição e boas práticas laboratoriais

2. Caracterização dos agentes físicos, químicos e biológicos que atuam no meio ambiente

e em laboratórios – riscos em laboratórios de saúde, ensino e pesquisa

3. Métodos de prevenção de ocorrências de acidentes e suas características – montagem

de laboratórios seguros, equipamentos de proteção individual e coletiva

4. Legislação Brasileira e Internacional de Biossegurança

5. Gerenciamento de resíduos químicos e biológicos - reciclagem

6. Biossegurança em laboratórios e meio ambiente

7. Biossegurança e organismos geneticamente modificados (OGM)

8. Bioindicadores naturais de poluição

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Commitee on Prudent Practices for Handling, Storage, and Disposal of Chemicals in

Laboratories 2000. Prudent Practices in the Laboratory: Handling and disposal of

Chemicals, 3a. ed., Washington: National Research Council and National Academy

Press, 444pp. (disponível em www.nap.edu/catalog/4911.html)

Coyne, G. S. 1992 The Laboratory Handbook of Materials, Equipment, and Technique.

Englewood Cliffs: Prentice Hall, 468pp.

Custers, R. (Ed) 2004. Biosafety in the Laboratory, Zwijnaarde: Flanders Interuniversity

Institute for Biotechnology, 71pp (disponível na rede internet)

Hirata, M. H. & J. Mancini Filho 2002 Manual de Biossegurança. Barueri: Editora Manole,

496pp.

Minister of Health (Canada) 2004. The Laboratory Biosafety Guidelines, 3a. ed., Ottawa:

Minister of Health Canada, 125pp. (disponível na rede internet)

Richmond, J.Y. (Ed) 1998. Bioseguridad em Laboratórios de Microbiologia y

Biomedicina, 4ª. Ed., Atlanta: Centro de Control y Prevencion de Enfermedades e

Washington: CDC/NIH (disponível em www2.umdnj.edu, biosafety)

World Health Organization (WHO) 2004. Laboratory Biosafety Manual, 3ª. Ed., Genova:

WHO/ONU, 186pp (disponível na rede internet)

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Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to

Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp.

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BMA 02 – NOMENCLATURA TAXONÔMICA VEGETAL

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Carlos Eduardo de Mattos Bicudo

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 25h 5h 1 semana 45 horas 3

EMENTA

Visa a fornecer conhecimento teórico e prático sobre a nomenclatura taxonômica e os

princípios do Código que regem sua aplicação em botânica.

PROGRAMA RESUMIDO

1. O CINB: o que é, como está constituído e como utilizá-lo.

2. Princípios, artigos, recomendações e notas.

3. Publicação efetiva e publicação válida.

4. Tipos nomenclaturais e tipificação.

5. Prioridade e limitação do princípio.

6. Retenção, escolha e rejeição de nomes e epítetos.

7. Nomes conservados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIVRO

Código Internacional de Nomenclatura Botânica. (IMPORTANTE: última edição

disponível = Código de Vienna, 2006). PERIÓDICO

Taxon

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BMA 04 - SEMINÁRIOS GERAIS

PROFESSORA RESPONSÁVEL

Coordenadora do Curso: Dra. Rita de Cássia Leone Figueiredo-Ribeiro

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

1h 0h 0h

A ser definida

em cada

semestre

30 horas 2

EMENTA

Esta disciplina será ministrada em conjunto para os alunos de todas as linhas e áreas de

concentração, permitindo maior integração e motivação entre alunos e docentes do curso,

intercâmbio de conhecimentos e divulgação de resultados de pesquisa.

A disciplina visa a propiciar uma visão holística da ciência, abordando temas atuais e

temas polêmicos sobre as origens, os conceitos e a situação atual da biodiversidade.

Serão convidados para apresentar os seminários especialistas desta e de outras instituições

para os temas mais abrangentes e será dada oportunidade aos alunos do curso para

apresentarem seus proprios resultados quando já suficientes para essa finalidade.

PROGRAMA RESUMIDO

O programa será variável em função dos temas selecionados e da disponibilidade dos

palestrantes.

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BMA 05 - TÓPICOS ESPECIAIS EM BIODIVERSIDADE E

CONSERVAÇÃO DE AMBIENTES NATURAIS

PROFESSORA RESPONSÁVEL

Coordenadora do Curso: Dra. Rita de Cássia Leone Figueiredo-Ribeiro

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

A definir em

cada caso

A definir em

cada caso

A definir em

cada caso

A definir em

cada caso

30 horas

(mínimo)

2

(mínimo)

EMENTA

A disciplina será oferecida por professores colaboradores, nacionais e do exterior,

especialmente convidados, visando a fornecer conhecimentos teóricos sobre aspectos da

biodiversidade e da conservação de recursos e ambientes naturais não abordados no elenco

de disciplinas ofertadas pelo Curso.

PROGRAMA RESUMIDO

A ser definido em cada caso pelo professor responsável, em conjunto com o coordenador

da disciplina.

BIBLIOGRAFIA

A ser definida em cada caso pelo professor responsável, em conjunto com o coordenador

da disciplina.

OBSERVAÇÃO

Seguem abaixo ementa, programa resumido e bibliografia básica das disciplinas aprovadas

pelo Conselho do curso de Pós-Graduação para ser ministrada Tópicos Especiais.

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BMA 05.1 – ECOLOGIA DA DISPERSÃO

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra Maria Tereza Grombone Guaratini

PROFESSORES COLABORADORES:

Dr. João Semir e Dra. Valéria Forni Martins

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

20h 10h 8h 2 semanas 76 horas 5

EMENTA

Esta disciplina, com aulas teóricas e práticas, têm por objetivo introduzir os conceitos

fundamentais e hipóteses de dispersão, como a influência da dispersão na dinâmica de

populações e na estrutura de comunidades, agentes dispersores, evolução da dispersão, e

invasões biológicas, além de promover a discussão sobre trabalhos recentes na literatura. A

parte prática envolverá a discussão de métodos envolvidos no estudo de dispersão e o

desenvolvimento de projeto em grupo, em campo, e sobre dispersão de sementes.

PROGRAMA RESUMIDO TEORIA

1. O significado do movimento entre os organismos.

2. Curvas de dispersão; a hipótese de Janzen-Connell

3. Padrões de distribuição; dispersão e abundância

4. O desenvolvimento da teoria de metapopulações

5. Agentes dispersores

6. Dispersão primária e secundária

7. Invasões biológicas

8. Metodologia de estudo de dispersão: métodos clássicos e genéticos

9. Evolução de frutos

PRÁTICA

Serão realizadas práticas na área florestal da Reserva do Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga, São Paulo, SP.

AVALIAÇÃO

Participação 15% da nota final

Apresentação de projeto em duplas 35 % da nota final

Avaliação de monografia 50% da nota final

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Begon, M., Townsend, C.R. E Harper, J. 2007. Ecologia; de indivíduos a Ecossistemas. 4ª

edição. Artmed, Porto Alegre. 752p.

Harper, J. 1977. Population Biology of Plants. Academic Press, London. 892p.

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Forget, P.-M., Lambert, J.E., Hulme, P.E. E Vander Wall S.B. 2005. Seed fate: predation,

dispersal and seedling establishment. CABI, Cambridge. 41p.

Levine, J.M. & Murrell, D. 2003. The community-level consequences of seed dispersal

patterns. Annals Review of Ecology Evolution and Systematic 34: 549-574.

Nathan, R. & Muller-Landau, C. 2000. Spatial patterns of seed dispersal, their

determinants and consequences for recruitment. TREE 15: 278-285.

Martins V. F., Guimarães, P.R., Haddad, C.R.B. & Semir, J. 2009.The effect of ants on the

seed dispersal cycle of the typical myrmecochorous Ricinus communis. Plant Ecology

205: 213-222.

Vinha, D., Alves, L.F. Zaidan, L.B.P. & Grombone-Guaratini, M.T. The soil seed bank

after 7 years of bamboo dominance in a Tropical Forest in SE Brazil. 2011. Landscape

and Urban Planning 99: 178-185

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BMA 05.2 – ECOLOGIA E BIOTECNOLOGIA DE FUNGOS

PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:

Dra. Vera L.R. Bononi, Dra. Adriana M. Guigliotta e Dra. Vera Vitali

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 2h 3h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

Preparar o aluno para atuar no campo da micologia, com enfoque principal em ecologia e

biotecnologia, fornecendo uma visão dos grupos de fungos, de suas relações com os

demais seres vivos e sua aplicação atual em processos biotecnológicos, incluindo

princípios teóricos, técnicas e tendências atuais da biotecnologia.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Noções gerais de fisiologia e ecologia de fungos e seu papel na absorção e ciclagem

de nutrientes e processos de fermentação sólida e em meio líquido

2. Produção de biomassa: zigomicetos na indústria de alimentos, farmacêutica,

biorremediação e controle biológico

3. Bioconversão de resíduos lignocelulósicos: cogumelos comestíveis

4. Micorrizas: endo e ectomicorrizas, taxonomia e ecologia

5. Aplicações de micorrizas na produção de mudas e recomposição de áreas

degradadas

6. Metabólitos secundários de fungos e suas aplicações

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Anke, T. Fungal biotechnology. Chapman & Hall, 1997, 409p.

Arora,D.K, ELANDER, R.P.& MUKERGI, K.G. 1992. Handbook of Applied Mycology

Vol.4: Fungal Biotetechnology Mareel Dekker, New York 1114p.

Boddy, L.; Frankland, J.C.; West, P.V. ( eds.) 2008. Ecology of Saprotrophic

Basidiomycetes. Londo:Elseveir 372p.

Bononi, V.L.R. (org.) 1998. Zigomicetos, basidiomicetos e deuteromicetos: noções

básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas, São Paulo: Instituto de Botânica,

Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 184p.

Bononi, V.L.R.; Capelari M.; Maziero,R.;Trufem,S.F.B. 1995. Cultivo de Cogumelos

Comestíveis São Paulo: Ícone, 1995 206p

Burnet, J. 2003. Fungal Population and Species. University Press, Oxford. 348p.

Cannon, P.F,; Kirk, P.M. 2007 Fungal Families of the World. Cabi, Wallingford, 456p.

Dighton, J.; White, J.F.; Oudemans, P. (eds.) 2005. The Fungal Community: Its

Ofrganization and Role em the Ecosystem. Mycology, 3ª ed. New York:CRC Press,

volume 23, 936p.,

Glaszer, A.N. & Nikaido,H. (2007) Microbial Biotecnology: Fundamentals of applied

Microbiology 2ª ed. New York:Cambridge University Press, 554p.

Heijden, M.G.A.; Sanders I.R. 2003. Mycorrhizal Ecology. Heidelberg: Verlag

Berlin.469p.

Page 17: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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Khachatourians, G.G. & Dilip, K.A. 2001-2002. Applied Mycology and Biotechnology.

Amsterdam: Elsevier, vol. 1 e 2, 435 e 347.

Melo, I. S. & Azevedo, J.L. (eds.) 2008. Microbiologia Ambiental 2ª Ed. Ver ampl.

Jaguariuna:Embrapa. 647p.

Mueller, G.M., Bills, GF, Foster, M.S. Biodiversity of Fungi: Inventory and Minitoring

Methods. Elsevier academic press. 2004

Pfleger , F.L.; Linderman, R.G. 1996. Mycorrhizae and plant health. St. Paul: APS Press.

344p.

Schenck, N.C. ed. 1982. Methods and principles of Mycorrhizal Research. St.Paul: The

Ameriican Phytopathological Society. 234p.

Smith, J.E. 2004. Biotechnology, Studies in Biology, 4ª ed. Cambridge New

York:University Press, 271p.

Söderström, B.& Wicklow, D.T. 1997. The Mycota: Environmental and Microbial

Relationship. New York: Springer 373p.

Page 18: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

18

BMA 05.3 – FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA E

PRÁTICAS LABORATORIAIS

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Luciana Retz de Carvalho

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 0h 2h 15 semanas 60 horas 4

EMENTA:

Conceitos básicos sobre concentração e dilução de soluções, química de compostos do

carbono e seus principais grupos funcionais, pH e polaridade alem de princípios de

cromatografia e de técnicas para extração, isolamento e purificação de substancias

orgânicas.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Conceito de concentração e de dilução. Moralidade.

2. Concentração hidrogênica. pH.

3. Introdução à Química dos compostos de carbono

4. Principais classes funcionais dos compostos orgânicos

5. Eletronegatividade. Estruturas de Lewis. A polaridade na Química.

6. Conceito de reação química.

7. Técnicas cromatográficas.

8. Técnicas para extração, isolamento e purificação de substancias orgânicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Bauer, K., Gros, L. & Sauer, W. 1990. Thin layer chromatography. – Na introduction.

Merck.

Collins, C.H., Braga, G. & Bonato, P.S. 2006. Fundamentos de Cromatografia. Editora

Unicamp.

Malone, L.J. 2008. Basic concepts of Chemistry. Editora Wiley

Scude, P.H. Eletron flow in organic chemistry. John Wiley & Sons, Inc.

Silva, R.R. 2006. Calculos basicos da Química. Editora Edufscar.

Page 19: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.4 - LATIM INSTRUMENTAL PARA BOTÂNICOS

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Tarciso S. Filgueiras

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 0h 15h 2 semanas 60 horas 4

EMENTA

A disciplina tem por objetivos: fornecer elementos básicos da estrutura gramatical do latim

botânico; ensinar o uso de literatura especializada para tradução e versão do latim; permitir

a elaboração de textos de descrições e diagnoses de táxons novos; ensinar a composição de

nomes novos em latim.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Língua latina: importância, história, evolução.

2. Latim botânico: importância, história.

3. Gramática latina: declinações, verbos, preposições, conjunções.

4. Exercícios práticos sobre os conteúdos abordados

5. Tradução e versão de textos latinos históricos e contemporâneos.

6. Descrições e Diagnoses: teoria e prática.

7. Elaboração de descrições e diagnoses

8. Composição de nomes novos em latim

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:

1. Aulas teóricas sobre a gramática latina .

2. Técnicas de como utilizar a bibliografia especializada

3. Leitura e análise de textos clássicos de latim botânico

4. Tradução de textos científicos botânicos

5. Versão de textos científicos botânicos

6. Elaboração de diagnoses latinas

7. Exercícios orais e escritos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Baranov, A. 1971. Basic Latin for Plant Taxonomists. Lehe.

Brown, R.W. 1979.Composition of scientific words. Washington, DC.

Cabrera , A. L. 1946. Nociones sobre redacción de diagnosis y terminologias botánica

empleada en la misma. Bol. Soc. Argent. Bot. 1: 253-279.

Ferreira, A. G. 1983. Dicionário de Latim-Português, Porto, Porto Editora Ltda.

Ferreira, A. G. 1983. Dicionário de Português-Latim, Porto, Porto Editora Ltda.

Filgueiras, T.S. 1997. In defense of Latin for describing new taxa. Taxon 46: 747-749.

Filgueiras, T.S. & Prado, J. 2009. Proposal do maintain the terminations of plant names

citing in validadting Latin description or diagnosis in a new protologue. Taxon

58(2):658-672.

Manara, B. 1989. Latín básico para botánicos. Ernstia 55: 1-155.

Page 20: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

20

Rizzini, C.T. 1979. Latim para biologistas. Rio de Janeiro. Academia Brasileira de

Ciências.

stern, w. t. 1983. Botanical Latin, London, David & Charles.

Page 21: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

21

BMA 05.5 – MÉTODOS DE ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DA

QUALIDADE AMBIENTAL, UTILIZANDO AS ALGAS

MARINHAS BENTÔNICAS COMO INDICADORAS

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

Dr. Arsenio José Areces Mallea e Dra. Mutue Toyota Fujii

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

25h 15h 5h 1 semana 45 horas 3

EMENTA

Aplicação dos princípios básicos para o uso de uma categoria biológica na diagnose

ambiental, levando em conta as escalas de organização biológica: vantagens e limitações

de seu uso para a bioindicação e monitoramento de qualidade ambiental.

PROGRAMA RESUMIDO

1. As algas marinhas bentônicas como ferramenta de trabalho e seu modo de

emprego: características ecofisiológicas, características fitogeográficas e

características ecológicas;

2. Identificação da severidade e extensão dos processos de eutrofização mediante

o uso de macrofitobentos;

3. Elaboração de mapas de sensibilidade;

4. Algas marinhas bentônicas na conformação da linha base durante a

implementação do processo de gestão integrada da zona costeira (GIZC).

SISTEMA DE AVALIAÇÃO:

Elaboração de relatório com resultados da pesquisa para posterior publicação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Alcolado, P.M.; García, E.E. Y Espinosa, N. 1999. Protección de la Biodiversidad y

Desarrollo Sostenible en el Ecossistema Sabana-Camagüey, Proyecto GEF/PNUD

Sabana-Camagüey CUB/92/G31, CESYTA S.L., Madrid.

Brodie, J. & Lewis, J. 2007. Unravelling the Algae: the past, present, and future of algal

systematics. The Systematics Association. CRC Press, Boca Ratton, 376 p.

Hoek, C. van den, Mann, D.G. & Jahans, H.M. 1997, Algae: an introduction to

Phycology. Cambridge University Press, Cambridge, 627 p.

Littler, M.M., Littler, S.D. 1985. Handbook of Phycological Methods. Ecological Field

Methods: Macroalgae. Cambridge University Press, 633 p.

Lobban, C. S. & Harrison, P. J. 1994. Seaweed Ecology and Physiology. Cambridge

University Press, Cambridge, 366 p.

Lüning, K. 1990, Seaweeds. Their Environmental, Biogeography, and Ecophysiology.

Wylwy-Interscience Publication, New York, 527 p.

Murray, S.N., Ambrose, R.E. & Dethier, M.N. 2006. Monitoring Rocky Shores.

University of California Press, Berkeley, 220 p.

Page 22: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

22

Pereira, R. C. & Soares-Gomes, A. (org.) 2002. Biologia Marinha. Editora Interciência

Ltda, Engenho Novo, 382 p.

Schmitt, R.J.& Osenberg, C.W. 1996. Detecting Ecological Impacts – Concepts and

Applications en Coastal Habitats. Academic Press, San Diego. 401 p.

Zar, J.H. 1996. Biostatistical Analysis. Prentice-Hall, New Jersey, 300 p.

Page 23: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

23

BMA 05.6 – POACEAE: MORFOLOGIA, TAXONOMIA,

FILOGENIA E DISTRIBUIÇÃO

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Tarciso de Sousa Filgueiras

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

20h 20h 5h 2 semanas 90 horas 6

EMENTA

A disciplina tem por objetivos: fornecer conhecimentos básicos de morfologia, sistemática,

taxonomia, filogenia, ecologia, distribuição geográfica e importância econômica de

representantes da família Poaceae; identificar representantes da família com o uso de

chaves de identificação e textos especializados; reconhecer os principais grupos de

Poaceae.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Breve história da domesticação de plantas. Origens da agricultura de grãos

2. Poaceae ou Gramineae. Importância econômica, ecológica e cultural.

3. Morfologia da família: Sistema radicular, rizomas, colmos, folhas e apêndices,

4. Sinflorescências. A espigueta e suas partes. A flor. O fruto (cariopse). O embrião.

A plântula.

5. Anatomia dos órgãos vegetativos.

6. Filogenia. Sistemas de classificação. Uso de chaves de identificação.

7. Coleta de plantas para estudos científicos. Herbário. Coleções vivas. Bambusetum.

8. Excursão (Reserva do PEFI e de Paranapiacaba) para observação e coleta de

material.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Chase, A. & Sendulsky, T. 1991. Primeiro Livro de Gramíneas. Instituto de Botânica. São

Paulo.

Clayton, W.D. & Renvoize, S. A. 1986. Genera Graminum: Grasses of the World. Her

Majesty´s Stationary Office. Kew.

Filgueiras, T.S. & Santos-Gonçalves, A.P. 2004. A checklist of the basal grasses and

bamboos in Brazil. Bamboo Science & Culture 18: 7-18.

Filgueiras, T.S. No prelo. Gramíneas dos Cerrados do Brasil.

GPWG (The grass phylogeny working group). 2001. Phylogeny and subfamiliar

classification of grasses (Poaceae). Annals of the Missouri Botanical Garden 88: 373-

457.

Judziewicz, E.J., Clark, L.G., Londoño, X. & Stern, M.J. 1999. American bamboos.

Smithsonian Institution, Washiington, DC.

Longhi-Wagner, H.M. 1990. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Gramineae I.

Chloridoideae (1). Boletim de Botânica, Universidade de São Paulo 12: 15-42.

Page 24: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

24

Longhi-Wagner, H.M. 1999. O gênero Aristida (Poaceae:Choridoideae) no Brasil. Boletim

de Botânica, Universidade de São Paulo 12: 113-179.

Longhi-Wagner, H.M. (ed.) Poacae. In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J. & Giulietti,

A.M. (orgs.) Flora Fanerogàmica do Estado de São Paulo. vol. 1.

Soderstrom, T.R., Hilu, K. W. H., Watson, L. & Dallwitz, M.J. 1992. The Grass Genera of

the World. C.A.B. International. Wallingford.

Zuloaga, F. O., Morrone, O., Davidse, G., Filgueiras, T.S., Peterson, P.M., Soreng, R.

J. & Judziewicz, E. 2003. Catalogue of the New World grasses. Contrib. U.S. Natl. Herb.

46:1-662.

Page 25: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

25

BMA 05.7 – SISTEMÁTICA DE MONOCOTILEDÔNEAS COM

ÊNFASE NA ORDEM POALES

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Maria das Graças L. Wanderley

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6

EMENTA

Propiciar aos alunos o conhecimento teórico-prático das Monocotiledôneas visando o

reconhecimento das principais famílias do grupo, especialmente da ordem Poales sensu

APG II. A disciplina fornecerá os seguintes aspectos: a) noções e conceitos básicos sobre

os estudos em taxonomia de fanerógamas; b)caracterização geral e sistemas de

classificação em monocotiledôneas; c) caracterização morfológica das principais famílias,

especialmente da ordem Poales; d) treinamento do uso de chaves de identificação ao nível

de família, gênero e espécies, com ênfase nas espécies ocorrentes no estado de São Paulo.

PROGRAMA RESUMIDO

1. A importância dos inventários florísticos, floras e revisões taxonômicas no

conhecimento e conservação da diversidade vegetal;

2. Conceitos básicos, técnicas de coleta, preparação de descrições e uso de chaves de

identificação em taxonomia de fanerógamas;

3. Caracterização e sistemas de classificação em Monocotiledôneas;

4. Caracterização morfológica das principais famílias de Monocotiledôneas;

5. Morfologia e taxonomia das principais famílias da ordem Poales;

6. Treinamento do uso de chaves de identificação, especialmente das espécies de

Monocotiledôneas ocorrentes no estado de São Paulo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

APG II. 2003. An update of the angiosperm phylogeny group classification for the orders

and families of flowering plants: APG II. Botanical Journal of the Linnean Society 141:

399-436.

Cronquist, A. 1981. An integrated system of classification of flowering plants. Columbia

University Press.

Dahlgren, R. & Clifford, T. H. 1982. The Monocotyledons. A comparative Study.

Academic Press, London.

Dahlgren, R.; Clifford, T. H. & Yeo, P. E. 1985. The Families of the Monocotyledons:

Structure, Evolution and Taxonomy. Springer-Verlag, Berlin.

Judd,W. S., Campbell, C.S., Kellogg, E.A. & Stevens, P.F. 1999. Plant Systematics: a

Phylogenetic approach. Sinauer Associates Inc., Sunderland.

Longhi-Wagner, H.M. et al 2001. Poaceae In Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo.

FAPESP/HUCITEC .

Page 26: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

26

Wanderley, M.G.L. et al 2002. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo.Vol. 2

FAPESP/HUCITEC

Wanderley, M.G.L.et al 2003. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Vol. 3

FAPESP/RIMA.

Wanderley, M.G.L. et al 2005. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Vol. 4

FAPESP/RIMA.

Page 27: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

27

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Maria das Graças Lapa Wanderley

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

13h 13h 4h 2 semanas 60 horas 4

EMENTA

Fornecer aos alunos o conhecimento teórico e prático sobre morfologia e taxonomia de

Bromeliaceae, permitindo a identificação nos níveis de subfamília, gênero e espécie, com

ênfase aos táxons nativos no estado de São Paulo. Dar informações sobre os sistemas de

Classificação na família. Permitir ao aluno conhecer aspectos da distribuição geográfica,

endemismos e conservação das bromélias.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Caracterização, distribuição geográfica e importância econômica

2. Sistemas de classificação

3. Adaptações ecológicas e plasticidade dos caracteres morfológicos

4. Métodos de coleta e importância das coleções de herbário

5. Descrições e preparação de chaves de identificação

6. A importância de floras regionais e revisões genéricas

7. Aulas práticas para o reconhecimento e identificação de gêneros e espécies

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Benzing, D.H. 2000. Bromeliaceae: profile of an adaptive radiation. Cambridge University

Press, Cambridge, United Kingdom.

Smith, L. B. & Downs, R. J. 1974. Pitcairnioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica

Monograph 14 (1) New York, Hafner Press. 1-658p.

Smith, L.B. & Downs, R.J. 1977. Tillandsioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica

Monograph 14 (2) New York, Hafner Press. 663-1492p.

Smith, L.B. & Downs, R.J. 1979. Bromelioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica

Monograph 14 (3). New York, Halfner Press. 1493-2141p.

Wanderley, M. G. L. & Mollo, L. 1992. Flora fanerogâmica da Ilha do Cardoso (são Paulo,

Brasil) Bromeliaceae. In: Melo, M. M. R. F. et al. (eds.). vol. 3: 89-140.

Wanderley, M. G. L. & Moreira, B. A. 2000. Flora Fanerogâmica do Parque Estadual das

Fontes do Ipiranga (São Paulo, Brasil): 178-Bromeliaceae. Hoehnea 27(3): 259-278.

Wanderley, M.G.L. & Forzza, R.C. 2003. Flora de Grão Mogol – Bromeliaceae. Boletim

de Botânica da Universidade de São Paulo 21(1): 131-139.

BMA 05.8 – TAXONOMIA DE BROMELIACEAE

Page 28: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

28

BMA 05.9 - TAXONOMIA DE ORCHIDACEAE, COM ÊNFASE

EM GÊNEROS E ESPÉCIES DO BRASIL

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Fábio de Barros

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

13h 13h 4h 2 semanas 60 horas 4

EMENTA:

Fornecer base teórica e prática sobre morfologia e taxonomia de orquídeas permitindo a

identificação em níveis de gênero e espécie, principalmente para os téxons ocorrentes no

Brasil. Dar informações sobre sistemas de classiicação e filogenia da família.

PROGRAMA RESUMIDO:

1. Introdução às orquídeas

2. Características morfológicas de importância taxonômica

3. Principais sistemas de classificação da família Orchidaceae

4. Identificação de gêneros de orquídeas

5. Identificação de espécies de orquídeas ocorrentes no Brasil

6. Filogenia da família Orchidaceae

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Cameron, K.M., Chase, M.W., Whiten, W.M., Kores, P.J., Jarrell, D.C., Albert, V.A.,

Yukawa, T., Hills, H.G. & Goldman, D.H. 1999. A phylogenetic analysis of the

Orchidaceae: evidence from rbcL nuceleotide sequences. American Journal of Botany.

86(2): 208-224.

Cogniaux, A. 1893-1896. Orchidaceae. In C.F.P. Martius, A.W. Eichler & I. Urban (eds.)

Flora brasiliensis. Lipsiae, Monachii, vol. 3, pars 4, p. 1-672.

Cogniaux, A. 1898-1902. Orchidaceae In C.F.P. Martius, A.G. Eichler & I. Urban (eds.)

Flora brasiliensis. Lipsiae, Monachii, vol. 3, pars 5, p. 1-663.

Cogniaux, A. 1904-1906. Orchidaceae. In C.F.P. Martius, A.G. Eichler & I. Urban (eds.)

Flora brasiliensis. Lipsiae, Monachii, vol. 3, pars 6, p. 1-604.

Dressler, R.L. 1981. The Orchids. Natural History and Classification. Harvard University.

Cambridge.

Dressler, R.L. 1993. Phylogeny and Classification of the Orchid Family. Dioscorides

Press. 314p.

Hoehne, F.C. 1940. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da

Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 1, p. 1-254.

Hoehne, F.C. 1942. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da

Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 6, p. 1-128.

Hoehne, F.C. 1945. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da

Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 2, p. 1-389.

Hoehne, F.C. 1949. Iconografia das Orchidaceas do Brasil. Secretaria da Agricultura. São

Paulo.

Page 29: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

29

Hoehne, F.C. 1953. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da

Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 7, p. 1-397.

Pabst, G.F.J. & Dungs, F. 1975. Orchidaceae Brasilienses I. Kurt Schmersow.

Pabst, G.F.J. & Dungs, F. 1977. Orchidaceae Brasilienses II. Kurt Schmersow.

Pridgeon, A.M.; Cribb, P.; Chase, M. & Rasmussen, F.N. 1999 Genera Orchidacearum.

vol. 1. General Introduction, Apostasioideae, Cypripedioideae. Oxford University

Press.

Pridgeon, A.M.; Cribb, P.; Chase, M. & Rasmussen, F.N. 2001 Genera Orchidacearum.

vol. 2. Orchidoideae (Part 1). Oxford, Oxford University Press.

Pridgeon, A.M., Cribb, P., Chase, M. & Rasmussen, F.N. 2003. Genera Orchidacearum.

vol. 3. Orchidoideae (Part 2), Vanilloideae. Oxford University Press. Oxford.

Page 30: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

30

BMA 05.10 - ÍNDICES DE DIVERSIDADE E ANÁLISE DE

ESTRUTURA DE COMUNIDADES

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Prof. Dr. Décio Luis Semensatto Junior

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

25h 25h 5h 1 semana 45 horas 3

EMENTA

A disciplina visa capacitar os alunos no planejamento e execução de análises de estruturas

de comunidades empregando índices de diversidade. Abrangerá: conceitos fundamentais

de ecologia de comunidades; abundância e riqueza de espécies; índices de diversidade;

índices de similaridade aplicados a comunidades; Análise Hierárquica de Cluster (AHC) e

introdução à utilização de softwares para análise de estrutura de comunidades.

PROGRAMA

Conceitos fundamentais de Ecologia de Comunidades;

Padrões de distribuição de abundâncias;

Índice alfa-Fisher (α);

Índice de Simpson (S);

Equitatividade de Simpson (E);

Índice de Shannon (H’);

Equitatividade de Pielou (J’);

Índice de McIntosh (D);

Equitividade de McIntosh (E);

Índice de Brillouin (B);

Índices de similaridade para comparação de comunidades (Jaccard, Dice-Sorensen e

Bray-Curtis);

Análise Hierárquica de Cluster (AHC ou HCA) aplicada à análise de comunidades;

Diversidade beta;

Introdução ao software PAST e ao uso do Excel para execução de cálculos.

Exercícios práticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecology: from individuals to ecosystems. 4th ed.

Oxford: Blackwell Publishing, 2006, 738p.

KREBS, C.J. Ecology: the experimental analysis of distribution and abundance. 4th ed. New York:

Harper Collins College Publishers, 1994, 801p.

KREBS, C.J. Ecological Methodology. 2nd ed., Addison-Wesley Educational Publishers, Inc.,

1999, 620 p.

MAGURRAN, A.E. Measuring Biological Diversity. Blackwell Publishing, Oxford, UK. 2004.

256 p.

McINTOSH, R.P. An index of diversity and the relations of certain concepts of diversity. Ecology,

v. 48, p. 392-404, 1967.

Page 31: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

31

PIELOU, E. C. An Introduction to Mathematical Ecology. New York: Wiley-Interscience, 1969.

286 p.

PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. 252p.

Page 32: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

32

BMA 05.11 - REDAÇÃO CIENTÍFICA INTERNACIONAL

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Gilson Luiz Volpato

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

16h ----- 14h 3 dias 30 horas 2

EMENTA

A disciplina visa capacitar os alunos na estruturação e redação científica visando

publicação em periódicos de nível internacional. Para isso, inicialmente será discutida base

teórica e filosófica da construção do conhecimento científico, o que guiará a prática da

estrutura de cada parte do texto científico, incluindo a construção de frases.

PROGRAMA

Bases sobre Ciência (Ciência empírica, objetividade científica, ciência e tecnologia);

Bases sobre Publicação Científica (Porque publicar, O que publicar, Critérios e

Avaliação da Atividade Científica, Onde aprender a publicar, A Escolha do Periódico,

Passos para a Publicação);

A Lógica da Pesquisa Científica;

A Criatividade no Processo Científico (A escolha do objetivo da pesquisa);

Delineamento Experimental;

Bases teóricas para redação (A Arte da redação, O texto como argumento lógico,

Seqüência da redação e Autoria científica);

Estruturação das partes do texto científico (Resumo, Conclusões, Resultados, Material

e Métodos, Discussão, Introdução, Título e Citações);

A construção de frases.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Barber B. Resistência dos cientistas à descoberta científica. Ciência e Cultura, v.28, p.40-

50, 1976.

Beveridge, W.I.B. Sementes da descoberta científica. TA Queiroz Editores e Edusp: São

Paulo, 1981.

Bickenbach, J.E.; Davies, J.M. Good reasons for better argument; an introduction to the

skill and values of critical thinking. Broadview Press: Toronto, 1997.

Bornmann, L., Nast, I., Daniel, H-D. Do editors and referees look for signs of scientific

misconduct when reviewing manuscripts? A quantitative content analysis of studies

that examined review criteria and reasons for accepting and rejecting manuscripts for

publication. Scientometrics v.77, p.415-432, 2008.

Chalmers, A.F. O que é ciência afinal? Editora Brasiliense: São Paulo, 1993. Davis, M.

Scientific papers and presentations. Academic Press: San Diego, London, 1997.

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Hacker, D. The Bedford Handbook, 7ª ed. Bedford: New York, 2006.

Hirsch, J.E. An index to quantify an individual's scientific research output. PNAS Proc.

Nat. Acad. Sci. U. S. A., v.102, p.16569-16572, 2005.

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33

Kuhn, T.S. A estrutura das revoluções científicas. 2 ed. Editora Perspectiva: São Paulo,

1978.

Maddox, J. Making publication more respectable. Nature, v.369, p.353, 1994.

Magnusson, W.E. How to write backwards. Bull. Ecol. Soc. Am., v.77, p.88, 1996.

Popper, K.R. Conhecimento objetivo. Editora da USP/Livraria Itatiaia Editora: São

Paulo/Belo Horizonte, 1975.

Popper, K.R. A lógica da pesquisa científica. 9 ed. Editora Cultrix: São Paulo, 1993.

Russel, B. História da filosofia ocidental. v.1-3. Companhia Editora Nacional: São Paulo,

1977.

Timpane, J. How to convince a reluctant scientist. Sci. Am., Jan, p. 84, 1995.

Volpato, G.L. Pérolas da Redação Científica. Cultura Acadêmica: São Paulo, 2010.

Volpato, G.L. Administração da vida científica. Cultura Acadêmica: São Paulo, 2009.

Volpato, G.L. Publicação Científica. 3 ed. Cultura Acadêmica: São Paulo, 2008.

Volpato, G.L. Bases teóricas para a redação científica. Cultura Acadêmica/Scripta Editora:

São Paulo/Vinhedo, 2007.

Volpato, G.L. Ciência: da filosofia à publicação. 5 ed. Cultura Acadêmica/Scripta Editora:

São Paulo/Vinhedo, 2007.

Volpato, G.L. Dicas para Redação científica. 3 ed. Cultura Acadêmica, São Paulo, 2010.

Zar JH. Biostatistical Analysis. 4ª ed. Prentice Hall, New Jersey, 1999.

Zugman, F. O mito da criatividade. Campus: São Paulo, 2008.

Page 34: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.12 – CITOTAXONOMIA BÁSICA

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Andréa Macedo Corrêa

PROFESSORES COLABORADORES

Dra. Ana Paula de Moraes e Dr. Fábio de Barros

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 20h 10h 1 semana 45 horas 3

Número de Vagas: mínimo 03 máximo 10

EMENTA

Serão abordados caracteres cariotípicos: número cromossômico, morfologia e tamanho

cromossômico, distribuição de eucromatina e heterocromatina e de seqüências de DNA

(hibridação de DNA in situ). Principais seqüências de DNA utilizadas na hibridação in

situ. Metodologia para estudos cromossômicos: coloração convencional, bandamentos

diversos e hibridação in situ. Evolução cariotípica: alterações cromossômicas numéricas

(poliploidia, aneuploidia/disploidia, agmatoploidia) e estruturais (adição, deleção, inversão,

translocação, transposição, etc). O uso da citogenética como ferramenta para a taxonomia

de plantas.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Apresentação. Estrutura do cromossomo / Mitose e Meiose / Estrutura da

cromatina (teórico/prático)

2. Bandeamento/Cariótipo e Ideograma / FISH (teórico/prático)

3. Alterações cromossômicas / Alterações numéricas / Alterações estruturais

(teórico/prático)

4. Citotaxonomia e evolução (Seminário) - discussão de artigos (teórico/prático)

5. Apresentação dos seminários e resultados das práticas

Forma de ensino: aulas expositivas e discussão de trabalhos recentes da área, aulas

práticas em laboratório.

Seminário: Dr. Fábio de Barros – Uso da citogenética como ferramenta para a taxonomia

de grupos de Orchidaceae.

Avaliação: Apresentação de seminários sobre trabalhos relacionados às aulas ministradas;

apresentação dos resultados obtidos nas aulas práticas.

Observação: Os alunos que tiverem interesse em utilizar seu material de tese ou

dissertação, para a confecção de lâminas nas aulas práticas, devem procurar a Dra. Andréa,

no núcleo do Orquidário, no momento da matrícula na disciplina.

Page 35: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

35

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPLES, R.; MORRIS, R.; GILL, B.S. & MAY, C.E. 1998. Chromosome Biology.

Boston, Kluwer Academic Publishers.

BORZAN, Z. & SCHLARBAUM, S.E. (ed.)1993. Cytogenetic studies of Forest trees and

shrubs species – contributions by members of the IUFRO cytogenetics Working Party.

Zagreb, Hrvatske Sume, Sumarski fakultet Sveucilista.

CLARK, M.S. & WALL, W.J. 1996. Chromosomes – the complex code . Oxford,

Chapman & Hall.

DARLINGTON, C.D. & LA COUR,L.F. 1976. The handling of chromosomes. London,

George Allen & Unwin Ltda.

DYER, A. 1979. Investigating chromosomes . London, Edward Arnold.

GUERRA, M. 1988. Introdução à Citogenética Vegetal. Rio de Janeiro, Editora Guanabara

S.A.

GUERRA, M. & SOUZA, M.J. 2002. Como observar cromossomos. Ribeirão Preto,

FUNPEC.

HENRIQUESGIL, N.; PARKER, J.S. & PUERTAS, M.J. (eds.). 1997. Chromosomes

today, vol 12. London, Chapman & Hall.

JAHIER, J. 1996. Techniques of Plant Cytogenetics. Enfield, Science Publishers, Inc.

JOHN, B. & LEWIS, K.R. 1979. Hierarquia cromossômica: introdução à Biologia dos

cromossomos . Rio de Janeiro, LTC; São Paulo, EDUSP.

JONES, R.N. & REES, H. 1982. B Chromosomes. London, Academic Press.

KING, M. 1995. Species evolution – the role of chromosome change . Cambridge,

Cambridge University Press.

LEITCH, A.R.; SCHWARZACHER, T.; JACKSON, D. & LEITCH, I.J. 1994. In situ

hybridization: a practical guide . Oxford, BIOS Scientific Publishers Limited.

LEVIN, D.A. 2002. The role of chromosomal change in plant evolution . Oxford, Oxford

University Press.

MOORE, D.M. 1976. Plant Cytogenetics. London, Chapman and Hall.

RIEGER, R.; MICHAELIS, A.; GREEN, M.M. 1976. Glossary of Genetics and

Cytogenetics . 4 a ed. Berlin, SpringerVerlag.

SHARMA, A. & SEN, S. 2002. Chromosome Botany. Enfield, Science Publishers, Inc.

SHARMA, A.K. & SHARMA, A. 1994. Chromosome techniques: a manual . Chur

(Switzerland), Hardwood Academic Publishers.

SHARMA, A.K. & SHARMA, A. 1999. Plant chromosomes – analysis, manipulation and

engineering. Amsteldijk, Harwood Academic Publishers.

SCHWARZACHER, T. & HESLOPHARRISON, P. 2000. Practical in situ hybridization .

Oxford, BIOS Scientific Publishers Limited.

STEBBINS, G.L. 1971. Chromosomal evolution in higher plants . London, Edward Arnold

Publishers, Ltda.

SUMNER, A.T. 1990. Chromosome banding . London, Unwin Hyman.

SUMNER, A.T. 2003. Chromosomes – organization and function . Malden, Blackwell

Publishing.

SWANSON, C.P.; MERZ, T.; YOUNG, W.J. 1969. Citogenética . São Paulo, Editora da

Universidade de São Paulo.

SWANSON, C.P.; MERZ, T.; YOUNG, W.J. 1981. Cytogenetics. The chromosomes in

division, inheritance and evolution . Englewood Cliffs, PrenticeHall, Inc.

WHITE, M.J.D. 1977. Os cromossomos . São Paulo, Editora da Universidade de São

Paulo.

Page 36: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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Periódicos:

Serão selecionados artigos para leitura em diversos periódicos, como:

Annals of Botany / American Journal of Botany

Botanical Journal of the Linnean Society / Caryologia / Cytologia

Cytogenetic and Genome Research / Chromosome Research / Genetics and

Molecular Biology

Plant Systematics and Evolution

Índices de Números Cromossômicos:

http://www.mobot.org

Page 37: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.13 – BIOSSISTEMÁTICA MOLECULAR E VEGETAL

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Ana Maria Benko Iseppon

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 30h - 2 semanas 45 horas 3

Necessário que o aluno tenha computador

EMENTA

A disciplina visa introduzir o discente aos princípios da sistemática molecular, com o uso

de marcadores moleculares, sequências de DNA e/ou proteínas, associados ou não a

caracteres morfológicos e fisiológicos. Desdobramentos, vantagens, desvantagens e

limitações dos procedimentos existentes serão discutidos no que tange à evolução dos mais

diversos grupos de eucariotos, com enfoque em vegetais. O aluno será introduzido às bases

teóricas e práticas para o adequado desenho experimental de um projeto envolvendo

sistemática molecular, incluindo discussões e simulações conduzidas em conjunto.

PROGRAMA

Sistemática e Diversidade Biológica Métodos Numéricos (Fenética) Métodos Filogenéticos (Cladística) Tempo e Forma: Pleisiomorfia e Apomorfia Grupos Monofiléticos e Merofiléticos Sinapomorfias, Homoplasias, Simplesiomorfias e Reversões Organismos Modelo: Por que, para que e como eles contribuem para o entendimento

do “todo”? Desenhando um projeto Matrizes de Informação Grupo de Estudo & Grupo Irmão/Externo Tipos de Dados

- Morfológicos - Fisiológicos - Marcadores Moleculares

Marcadores Protéicos Isoenzimas

Marcadores de DNA Polimorfismos no comprimento dos fragmentos de restrição Marcadores baseados em locos hipervariáveis de minisatélites Polimorfismos de DNA amplificado ao acaso Marcadores baseados na amplificação de microsatélites Polimorfismo de comprimento de fragmentos amplificados SNPs

Sequências de DNA/Proteínas

Sequências extra-nucleares Sequências nucleares

Page 38: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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Relógios biológicos macro e microevolutivos

Construção de Cladogramas

Principais programas computacionais

Marcadores e Sequencias de Macromoléculas em Sistemática Molecular Taxonomia de grandes grupos Diferenciação em nível de espécie, subespécie, raças, populações e linhagens.

Discussão de Protocolos

AAvvaalliiaaççããoo:: Interesse nas discussões e nas práticas; Seminários de Artigos e Relatório de

Práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Amorim, D.S. (2002). Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora, Ribeirão

Preto, SP. 154 pp.

Eça et al. (2004). Biologia Molecular. Guia Prático e Didático. Livr. E Edit. Revinter Ltda.

262pp.

Hillis, D.M., Moritz, C. & Mable, B.K. (1996). Molecular Systematics, Second Edition.

Massacchusetts: Simauer Assoc. Publ. 628 pp.

Kahl, G. (2004): Dictionary of Gene Technology. VCH Science for the Culture. 550 pp.

Lesk, A.M. (2002). Introduction to Bioinformatics. Oxford University Press. 283 pp.

Meinke, D. & Tanksley, S. (2000). Genome studies and molecular genetics the maturation

and specialization of plants genomics. Curr. Opin. Plant Biol. 3: 95-96.

Stearns, S.C. & Hoekstra, R.F. (2003). Evolução, uma introdução. Atheneu Editora, São

Paulo. 379 pp.

Weising, K., Nybom, H., Wolff, K. & Kahl, G. (2004). DNA fingerprinting in plants and

fungi. CRC Press, Boca Raton.

OObbsseerrvvaaççõõeess:: . Serão discutidos artigos recentes envolvendo análises de organismos de diferentes grupos

taxonômicos para apresentação de seminários pelos participantes.

. Alunos que tenham dados próprios serão encorajados a trazê-los para análise em

conjunto.

. Alunos que não tenham dados próprios serão instruídos para minerá-los em bancos de

dados para realização de suas próprias análises.

Page 39: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.14 – FERRAMENTAS MOLECULARES PARA

ANÁLISE GENÉTICA DE PLANTAS

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Patrícia Gleydes Morgante

PROFESSOR COLABORADOR:

Dr. João Vicente Coffani-Nunes

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

20h 15h 10h 1 semana 45 horas 3

EMENTA

DNA – conceitos básicos da estrutura e função da molécula. Métodos simples e rápidos

envolvidos na análise genética – extração de DNA vegetal, PCR e eletroforese em gel de

agarose. Uso de marcadores moleculares no estudo da estrutura e diversidade genética das

plantas. Filogenia molecular.

PROGRAMA

1. Revisão da estrutura e função da molécula de DNA. Introdução aos métodos

moleculares usados em análise genética (aula teórica).

2. Extração de DNA vegetal, PCR e eletroforese em gel de agarose (aula teórica); Extração

de DNA vegetal (aula prática).

3. PCR e eletroforese em gel de agarose (aula prática).

4. Uso de marcadores moleculares no estudo da estrutura e diversidade genética das

plantas. Introdução à filogenia molecular (aula teórica).

5. Apresentação de seminários pelos estudantes, avaliação e encerramento do curso.

Avaliação: Os estudantes serão avaliados pela participação nas discussões e execução das

aulas práticas, pela apresentação de seminários e por relatório escrito sobre as aulas

práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Amorin, D.S. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Editora HOLOS.

2009.

APG II. Angiosperm Phylogeny Website. www.mobot.org/MOBOT/research/APWeb/.

Acesso 23 de setembro de 2009.

Ferreira, M. E.; Grattapaglia, D. Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise

genética. 2. ed. Brasília: EMBRAPA-CENARGEN, 1995.

Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Fundamentos da genética da conservação.

Ribeirão Preto: Editora SBG, 2008.

Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Introduction to conservation genetics.

Cambridge: Cambridge University Press, 2006.

Futuyma, D. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2002.

Griffiths, A. J. F.; Gelbart, W. M.; Miller, J. H.; Lewontin, R. C. Genética moderna. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Page 40: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

40

Griffiths, A. J. F.; Wessler, S. R.; Lewontin, R. C.; Carrol, S. B. Introdução à genética. 9.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Judd, W. S; Campevell, C. S; Kellog, E. A; Stevens, P. F.; Donoghue, M.J. Sistemática

Vegetal – um Enfoque Filogenético. Artmed, Porto Alegre. 2009.

Junqueira, L. C. U.; Carneiro, J. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000.

Lewin, B. Genes VII. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Matioli, S.R. Biologia Molecular e Evolução. Ribeirão Preto: Editora HOLOS. 2001.

Sambrook, J.; Russell, D. W. Molecular cloning: a laboratory manual. 3. ed. New York:

Cold Spring Harbor Laboratory, 2001.

Snustad, P.; Simmons, M. J. Fundamentos de genética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2001.

Snustad, P.; Simmons, M. J. Principles of Genetics. 3. ed. [S. L.]: John Wiley & Sons,

2003.

Zaha, A. Biologia molecular básica. 3. ed. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 2001.

Page 41: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

41

BMA 05.15 – GENÉTICA DE POPULAÇÕES APLICADA A

DELIMITAÇÃO DE ESPÉCIES

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Patrícia Clarisse Palma da Silva

PROFESSOR COLABORADOR:

Dr. Fabio Pinheiro

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

40h 40h 10h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

Origem, quantidade e organização da diversidade genética presente nas populações e o

destino desta variação no tempo e no espaço. A importância da variação genética e suas

conseqüências evolutivas. Fatores que influenciam os níveis de diversidade genética nas

populações. Conceitos de espécie e variação intra-específica. Isolamento reprodutivo e

especiação.

PROGRAMA

Historia da evolução e Neodarwinismo

Introdução e importância da Genética de População

A natureza da variabilidade genética populacional

Características e dinâmica das populações

Parâmetros de variabilidade populacional

Estrutura genética das populações e filogeografia

Forças Evolutivas: mutação; seleção natural e migração

Teorema de Hardy-Weinberg

Viabilidade populacional e extinção

Conceitos de espécie

Microevolução e especiação

Variação geográfica e adaptação

Mecanismos de isolamento reprodutivo

Avaliação: os alunos serão avaliados através da presença e da participação nas discussões

de artigos em aula; apresentação de seminário sobre a aplicação da genética de populações

com ênfase nos Neotrópicos e apresentação de projeto de pesquisa relacionado aos tópicos

discutidos em aula incluindo o grupo vegetal de interesse do estudante.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Fundamentos da genética da conservação.

Ribeirão Preto: Editora SBG, 2008.

Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Introduction to conservation genetics.

Cambridge: Cambridge University Press, 2006.

Page 42: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

42

Futuyma, D. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2002.

Ridley, M. Evolução. 3° Ed. Porto Alegre. Editora Artmed. 2008.

Page 43: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

43

BMA 05.16 – ECOLOGIA DE DISTÚRBIOS

PROFESSORAS RESPONSÁVEIS

Dra Carla Zuliani Sandrin Camargo e Dra Patricia Bulbovas

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

10h 30h 20h 2 semanas 60 horas 4

EMENTA

A raiz de muitos problemas ambientais, se não de todos, decorre dos efeitos de uma

população humana grande e em crescimento. Mais pessoas significa um aumento da

demanda por energia, um maior consumo de recursos não renováveis, mais pressão sobre

recursos renováveis e mais necessidade de produção de alimentos. Dessa forma, os fatores

físicos relacionados aos grandes compartimentos dos ecossistemas (atmosfera, solo e água)

e às respectivas interfaces vão sendo significativamente alterados, podendo modificar a

estrutura de comunidades vegetais, animais e microbiológicas. Embora os ecossistemas

possam recuperar-se após muitas perturbações antrópicas, distúrbios em sua estrutura e

dinâmica podem ser observados quando sua capacidade de resistência e/ou elasticidade não

são mais capazes de manter a homeostase. Em conseqüência, a biodiversidade fica

ameaçada. É com esta abordagem que a presente disciplina visa discutir a importância dos

fatores físicos como reguladores da vida e da qualidade dos ecossistemas, assim como

compreender os distúrbios a eles relacionados, enfatizando suas causas, efeitos e possíveis

medidas de mitigação.

PROGRAMA RESUMIDO

a) Estrutura e dinâmica de ecossistemas brasileiros:

- conceitos de estrutura trófica;

- conceitos e exemplos de fluxo de matéria e energia;

- conceitos de sucessão ecológica.

b) Fatores limitantes em ecossistemas:

- conceituação e exemplificação dos fatores limitantes nos diferentes ecossistemas

brasileiros, incluindo: temperatura, luz, radiações ionizantes, água, gases atmosféricos,

nutrientes, correntes e pressões, solos e fogo.

- conceituação da estabilidade dos ecossistemas (resistência e elasticidade) frente às

alterações dos fatores físicos do ambiente;

c) Distúrbios na estrutura e dinâmica de ecossistemas brasileiros:

- conceituação e exemplificação de distúrbios, em escalas local e global, causados pela

agropecuária, urbanização e industrialização;

- estudos de caso sobre os distúrbios causados pelos diferentes usos da terra:

monocultura, agrotóxicos, desmatamento, fogo, erosão, fragmentação da vegetação nativa,

invasão de espécies exóticas, eutrofização, poluição (ar, água e solo), construção de

rodovias, mineração, energia nuclear, poluição térmica e perda da biodiversidade;

- estudos de caso sobre possíveis medidas de mitigação dos distúrbios antrópicos.

Page 44: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

44

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Freedman B. 1993. Environmental ecology: the ecological effects of pollution, disturbance,

and other stresses. San Diego: Academic Press, 606 p.

Gurevitch J., Scheiner S.M., Fox G.A. 2009. Ecologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed, 592

p.

Malhi Y., Phillips O. 2005. Tropical forests & global atmospheric change. London: Oxford

University Press, 260 p.

Odum E.P. 1988. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 434 p.

Raven P.H., Berg L.R., Johnson G.B. 1993. Environment. Orlando: Saunders College

Publishing, 569 p.

Ricklefs R.E. 2003. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 503 p.

Spurr S.H., Barnes B.V. 1980. Forest Ecology. John Wiley & Sons, 687 p.

Townsend C.R., Begon M., Harper J.L. 2010. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre:

Artmed, 576 p.

Page 45: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

45

BMA 05.17 – MORFOMETRIA APLICADA AO ESTUDO DE

COMPLEXOS DE ESPÉCIES E POPULAÇÕES

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Fábio Pinheiro

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

18h 24h 18h 8 semanas 60 horas 4

EMENTA

Morfometria pode ser definida como o estudo de variáveis quantitativas que definem a

forma e o tamanho de organismos. A disciplina pretende oferecer uma introdução aos

métodos mais utilizados em morfometria, dentre eles a análise multivariada. Será

enfatizada a utilização destes métodos em estudos que tenham como objetivo investigar a

variação morfológica em complexos de espécies e populações naturais de plantas. As aulas

teóricas compreenderão a discussão de temas como: conceitos de espécie, origem e

significado da variação morfológica em populações naturais de plantas, aplicação da

morfometria em estudos populacionais e em complexos de espécies, métodos de

agrupamento, ordenação e análise discriminante. As aulas práticas têm como objetivo

apresentar aos alunos programas de análise multivariada utilizados em estudos de

morfometria, incluindo detalhes de sua operação, aplicação de análises e interpretação dos

resultados obtidos.

PROGRAMA

Histórico da morfometria e sua aplicação na classificação dos organismos

Conceitos de espécie e variação populacional

Introdução à análise multivariada.

Coeficientes de distância. Métodos de agrupamento

Métodos de ordenação

Análise de variáveis canônicas

Análise discriminante

Teste não paramétrico (Kruskal-Wallis)

Avaliação: A forma de avaliação proposta esta dividida em duas partes: a) a participação

dos alunos nas discussões dos textos sugeridos; b) elaboração de um projeto de pesquisa

utilizando morfometria, de preferência abordando o grupo de organismos com o qual o

aluno trabalha ou já possui experiência. Ao final da disciplina, os alunos serão avaliados

através de uma apresentação do projeto proposto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Curi, P.R. 1983. Análise de agrupamento: métodos seqüenciais, aglomerativos e

hierárquicos. Ciência e Cultura 35:1416-1429.

Duncan, T. & Baum, B.R. 1981. Numerical phenetics: its uses in botanical systematics.

Annual Review of Ecology and Systematics 12:387-404.

Page 46: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

46

Jensen, R.J. 2003. The conundrum of morphometrics. Taxon 52:663-671.

Manly, B.F.J. 1994. Multivariate Statistical Methods, a primer. London, Chapman & Hall.

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Sneath, P.H.A. & Sokal, R.R. 1973. Numerical Taxonomy: the Principles and Practice of

Numerical Classification. W. H. Freeman and Company, San Francisco. 573p.

Page 47: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.18 – FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DE FUNGOS

FILAMENTOSOS

PROFESSORES RESPONSÁVEL:

Dra. Kelly Simões e Dr. Mauricio Batista Fialho

PROFESSORA COLABORADORA:

Dra. Rita de Cássia Leone Figueiredo-Ribeiro

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

20h 60h 11h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

A disciplina Fisiologia e Bioquímica de Fungos Filamentosos tem como objetivo capacitar

os alunos no entendimento dos aspectos fisiológicos e bioquímicos envolvidos no ciclo de

vida de fungos e aplicação destes conhecimentos na obtenção de enzimas de interesse

biotecnológico. A disciplina contará com aulas teóricas e práticas, e apresentação de

relatos de trabalhos científicos por parte dos alunos.

PROGRAMA

1 Teórica: Fungos: aspectos gerais, bioquímica e fisiologia (Teórica)/ Preparo do

meio de cultura e cultivo do fungo (Prática)

2 Crescimento e reprodução (Teórico-Prática)

3 Requerimentos nutricionais (Teórico-Prática)

4 Requerimentos físicos (Teórico-Prática)

5 Metabolismo primário e secundário (Teórico) /Preparo de soluções/ Obtenção

dos filtrados de culturas e micélio (Prática)

6 Extração e quantificação de proteínas (Teórico-Prática)

7 Quantificação de açúcares totais e redutores (Teórico-Prática)

8 Produção de exoenzimas/ Atividade enzimática (Teórico-Prática)

9 Eletroforese/ TLC (Teórico-Prática)

10 Seminários

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada através da apresentação de seminários e relatórios das aulas

práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALEXOPOULOS, C.J.; MIMS, C.W. & BLACKWELL, M. Introductory mycology. 4.ed.

New York, John Wiley & Sons, 1996.

CARLILE, M.J., WATKINSON, S.C. & GOODAY, G.W. The fungi. 2nd edition. San

Diego, Academic Press, 2001. 588p. GRIFFIN, D.H. Fungal Physiology. 2.ed. New York,

Wiley-Liss, 1994.

Page 48: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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JENNINGS, D.H. The physiology of fungal nutrition. Cambridge, Cambridge University

Press, 1995.

MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M. & PARKER, J. Microbiologia de Brock, São Paulo,

Prentice Hall. 2004.

MOORE-LANDECKER, E. Fundamentals of fungi. 4 ed. Englewood Cliffs, Prentice-Hall,

1996.

NELSON, D.L. & COX, M.M. Lehninger - Principles of biochemistry. 4ª ed. New York,

Freeman and Company. 2005.

PATERSON, R.R.M. & BRIDGE, P.D. Biochemical techniques for filamentous fungi. St.

Paul, APS Press. 2000.

Page 49: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.19 - USO ECONÔMICO DA BIODIVERSIDADE

VEGETAL E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

Dr. Clovis José Fernandes de Oliveira Júnior e Dr. Domingos Sávio Rodrigues

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 1h 0 h 15 semanas 60 horas 4

EMENTA

A disciplina tem como objetivos capacitar os alunos para compreensão dos aspectos

relativos à produção agrícola e suas conseqüências e impactos sobre os ecossistemas e

recursos naturais, realizando análise da sustentabilidade do atual modelo de produção

agrícola. É também objetivo da disciplina capacitar para o entendimento de como envolver

a flora nativa na cadeia produtiva, através de modelos agroecológicos e de sistemas

agroflorestais. A disciplina será constituída de aulas teóricas e práticas com visitas a áreas

de produção com agricultura orgânica e ecológica e a áreas com sistemas agroflorestais

implantados.

PROGRAMA

AULA AULA

01 Introdução

Revolução verde

Impactos do modelo agrícola na saúde humana

Impactos do modelo agrícola sobre a biodiversidade e

ecossistemas naturais

Impactos do modelo agrícola sobre aspectos socioeconômicos e

culturais

02 Agricultura “industrial” (modelo revolução verde) e modelos de

agricultura alternativa (ecológica)

03 Agroecologia

Agricultura familiar

Agricultura urbana

Agrobiodiversidade

Plantas alimentícias não convencionais

04 Economia solidária

Economia ecológica

Valoração econômica da biodiversidade

Pagamentos serviços ambientais

05 Sistemas agroflorestais

06 e 7 Visita a área de produção com sistemas agroecológicos

08 Etnobotânica

Page 50: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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09 Utilização de recursos naturais por populações locais

Biorregionalismo

10 Pesquisa ação

Metodologias participativas

Diagnóstico rural participativo

Extensão rural agroecológica

11 e 12 Seminários

13 Acesso ao conhecimento tradicional e repartição de benefícios

14 e 15 Visita área de produção com sistemas agroflorestais

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita mediante participação nas aulas, apresentação de seminários e

relatórios das visitas.

BIBLIOGRAFIA

Albuquerque, UP; Lucena, RFP; Cunha, LVFC. 2008. Métodos e técnicas na pesquisa

etnobotânica (2a. Ed.). Recife : Cominigraf, 323p.

Altieri, M. 2009. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 5.ed.

Porto Alegre: Editora da UFRGS. 120p.

Araújo, EL; Moura, AN; Sampaio, EVSB; Gestinari, LMS; Carneiro, JMT. 2002.

Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil. Recife : UFRPE,

Arruda, M. 2009. Educação para uma economia do amor: educação da práxis e economia

solidária. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 344p.

Caporal, FR; Costabeber, JA. 2000. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável:

perspectivas para uma nova extensão rural. Agroecologia e Desenvolvimento Rural

Sustentavel, 1(1):16-37.

Diegues, AC. 2000. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos

trópicos. São Paulo : Hucitec,

Diegues, AC; Viana, VM. 2004. Comunidades tradicionais e manejo dos recursos naturais

da Mata Atlântica. São Paulo : NUPAUB,

Ehlers, E. 1996. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma.

São Paulo: Livros da Terra. 178p.

Freire, P. 1975. Extensão ou comunicação. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 93p.

Kishi SAS; Kleba, JB. 2009. Dilemas do acesso a biodiversidade e aos conhecimentos

tradicionais - direito, política e sociedade. Belo Horizonte : Fórum, 329p.

May, P.H.; Lustosa, M.C.; Vinha, V. (Orgs.). 2003. Economia do Meio Ambiente: teoria e

prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 318p.

Ming, L.C.; Amorozo, M.C.M.; Kffuri, C.W. (Orgs.). 2010. Agrobiodiversidade no Brasil:

experiências e caminhos da pesquisa. 308p.

Moran, EF.; Ostrom, E. 2009. Ecossistemas florestais: Interação homem-ambiente. Trad.

Alves, DS; Batistela, M. São Paulo: Editora Senac: Edusp. 544p.

Padua, JA. 2009. Desenvolvimento justiça e meio ambiente. Belo Horizonte : UFMG,

325p.

Sachs, I; Vieira, PF (org.). 2007. Rumo a ecossocioeconomia: teoria e pratica do

desenvolvimento. São Paulo : Cortez, 472p.

Schmitz, H. 2010. Agricultura familiar: extensão rural e pesquisa participativa. São Paulo:

Annablume, 352p.

Shiva, V. 2003. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia.

São Paulo: Editora Gaia, 240p.

Page 51: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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Silva, V.A.; Almeida, A.L.S.; Albuquerque, UP. 2010. Etnobiologia e etnoecologia:

pessoas & natureza na América Latina. Recife: NUPEEA, 382p.

Singer, P. 2002. Introdução a economia solidaria. São Paulo : Fundação Perseu Abramo,

Thiolent, M. 2007. Metodologia da pesquisa-ação (15ª edição). São Paulo : Cortez. 132p.

Page 52: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.20 – FORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE ESPÉCIES

ATIVAS DE OXIGÊNIO (ROS) EM PLANTAS. ANÁLISES DOS

PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA DE PROTEÇÃO

ANTIOXIDANTE

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

Dr. Leonardo Casano Mazza (Universidade de Alcalá, Alcalá de Henares, Espanha) e Dra.

Marcia Regina Braga

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

8h 16h 6h 03 dias 30 horas 2

EMENTA

Serão estudados os principais processos metabólicos que resultam na formação de ROS e

como as plantas se protegem do estresse oxidativo.

PROGRAMA TEORIA

1. Geração de ROS em células fotossintetizantes e não-sintetizantes. O

transporte fotossintético de elétrons e a cadeia respiratória como sítios de

formação de ROS. Outras fontes de ROS.

2. Formação de ROS sob condições de estresse biótico e abiótico. Estresse

oxidativo. Degradação de componentes celulares. ROS como sinalizadores

de respostas frente ao estresse.

3. Sistema de proteção antioxidante. Antioxidantes não enzimáticos

hidrossolúveis e lipossolúveis. Enzimas antioxidantes. Codificação,

localização sub-celular, regulação. Análises de antioxidantes não

enzimáticos e enzimáticos.

PRÁTICA

Serão analisados os padrões enzimáticos de superóxido dismutase e de

glutationa redutase e os resultados serão comparados com as medidas

espectrofotométricas de atividade dessas enzimas, em materiais trazidos pelos

alunos.

Aqueles alunos que desejarem realizar as práticas com material de seu interesse

deverão trazê-lo na primeira aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

N. CARRILLO & EM VALLE. 2008. El lado oscuro del Oxígeno. Monografía de la

Sociedad Argentina de Fisiología Vegetal. http://www.safv.com.ar/Carrillo%200305.pdf

S. SINGH GILL AND N. TUTEJA. 2010. Reactive oxygen species and antioxidant

machinery in abiotic stress tolerance in crop plants. Plant Physiol. Biochem. 48: 909-930.

Page 53: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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R. RELLÁN-ÁLVAREZ ET AL. 2006. Direct and simultaneous determination of reduced

and oxidized glutathione and homoglutathione by liquid chromatography–

electrospray/mass spectrometry in plant tissue extracts. Anal. Biochem. 356: 254–264.

VIVES-BAUZA ET AL. 2008. Measurements of the Antioxidant Enzyme Activities of

Superoxide Dismutase, Catalase, and Glutathione Peroxidase. Methods in Cell Biology 80:

379-393.

Page 54: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.21 – ECOLOGIA QUÍMICA EM AMBIENTE POLUÍDO

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Silvia Ribeiro de Souza

PROFESSOR COLABORADOR:

Dr. Martín Francisco Pareja

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

10h 10h 2h 05 semanas 90 horas 02

EMENTA

Esse curso visa apresentar os conceitos gerais de ecologia química, abordando os

fundamentos teóricos envolvidos na comunicação intra e interespecífica e nas relações

tróficas. É objetivo do curso também apresentar os principais efeitos da poluição aérea nas

interações tróficas mediadas pelos compostos químicos. Dessa forma, espera-se

proporcionar ao aluno conhecimento sobre a importância dos compostos químicos nas

interações comportamentais e ecológicas entre seres vivos. Ainda, o aluno poderá aplicar

esses conceitos em suas pesquisas, especialmente àquelas relacionadas com poluição

atmosférica e vegetação.

PROGRAMA

1. Conceitos básicos de ecologia química

2. Comunicação química intraespecífica e interespecífica

3. Origem e produção dos semioquímicos

4. Recepção e percepção dos semioquímicos Feromônios

5. Aleloquímicos

6. Cross talk em ambiente limpo e poluído

7. Defesa induzida em ambiente limpo e poluído

8. Métodos de análises (Cromatografia gasosa (GC) Espectrometria de massas (MS)

Microextração em fase sólida (SPME) )

9. Apresentação de seminários

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Wink, M., editor. 2010. Biochemistry of Plant Secondary Metabolism. Second edition.

Wiley Blackwell, Chichester.

Freedman B. 1995. Environmental ecology. The ecological effects of pollution,

disturbance, and other stresses. 2nd

ed. Academic Press, New York.

Wyatt, T. D. 2003. Pheromones and Animal Behaviour. Cambridge University Press,

Cambridge.

Haynes, K. F., and J. G. Millar, editors. 1998. Methods in Chemical Ecology. Volume 2:

Bioassay Methods. Kluwer Academic Publishers, Norwell.

Karban, R., and I. T. Baldwin. 1997. Induced Responses to Herbivory. University of

Chicago Press, Chicago.

Herrmann, A., 2010. The Chemistry and Biology of Volatiles. Wiley, Chichester.

Page 55: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.22 – CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO -

SOLOS

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Márcia Inês Martin Silveira Lopes

Carga Horária

Teórica

(por

semana)

Prática

(por

semana)

Estudos

(por

semana)

Duração Total Créditos

4h 3h 1h 08 semanas 60 horas 04

EMENTA

Por meio de aulas teóricas e práticas de campo e de laboratório, apresentar os principais

indicadores de qualidade do solo de áreas com vegetação natural, bem como, os principais

métodos de caracterização física e química do solo e suas interpretações. Desta forma

espera-se que o aluno possa caracterizar o ambiente biofísico como subsídio aos próprios

estudos e à gestão ambiental.

PROGRAMA

Teórica

1. Solo: definição, formação, componentes e organização

2. O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil: relação solo/paisagem,

classificação e atributos físicos e químicos

3. Fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas

4. Avaliação da fertilidade e indicadores da qualidade do solo

5. Ciclos biogeoquímicos em ambientes preservados e degradados

Prática:

1. Levantamento dos indicadores visuais da qualidade do solo, localização de parcelas

de trabalho e pontos amostrais na floresta do PEFI;

2. Descrição morfológica de perfis de solo e amostragens para fins pedológicos e de

fertilidade do solo em ambiente de Cerrado (Reserva Biológica de Mogi-Guaçu) e

de Mata Atlântica (Reserva Biológica de Paranapiacaba e floresta do PEFI)

3. Avaliação das principais propriedades químicas e físicas dos solos e critérios para

interpretação dos resultados nas relações solo-planta nos laboratórios do Núcleo de

Ecologia.

Estudos:

1. Levantamento e interpretação dos principais descritores ambientais de áreas com

vegetação natural, por meio de pesquisa bibliográfica a ser realizada em

publicações disponíveis na Biblioteca do Instituto de Botânica, principalmente,

e/ou de interesse do aluno.

Avaliação:

Relatório sobre os trabalhos práticos de campo e de laboratório e apresentação dos

descritores ambientais de áreas com vegetação natural.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Álvares V, V.H., Fontes, L.E.F. & Fontes, M.P.F. 1996. O solo nos grandes domínios

morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado. Viçosa, Sociedade

Brasileira de Ciência do Solo, Universidade Federal de Viçosa, 1996, 930p.

Epstein, E. & Bloom, A.J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas. 2ªed.,

Londrina, Planta, 2006, 403p.

Fernandes, M.S. (ed.). Nutrição mineral de plantas. Viçosa, Sociedade Brasileira de

Ciência do Solo, Universidade Federal de Viçosa, 2006, 432p.

Killham, K. Soil ecology. Cambridge, Cambridge University, 2001, 242p.

Lepsch, I.F. Formação e conservação de solos. São Paulo, Oficina de Textos, 2002, 178p.

Malavolta, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo, Agronômica Ceres, 2006,

631p.

Moniz, A. C. (coord.). Responsabilidade social da ciência do solo. Campinas, Sociedade

Brasileira de Ciência do Solo, 1988, 525p.

Novais, R.F., Alvarez V., V.H., Barros, N.F., Fontes, R.L., Cantarutti, R.B.& Neves, J.C.

Fertilidade do solo. 1ª ed., Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007,

1017p.

Oliveira, J.B. Pedologia Aplicada. 2ª ed., Piracicaba, FEALQ, 2005, 574p.

Raij, B. Van. Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas,

Instituto Agronômico, 2001, 285p.

Resende, M., Curi, N. Rezende, S.B. & Corrêa, G.F. Pedologia: base para distinção de

ambientes. 5a ed., Lavras, Universidade Federal de Lavras, 2007, 322p.

Santos, R.D, Lemos, R.C., Santos, H.G., Ker, J.C. & Anjos, L.H.C. Manual de descrição e

coleta de solo no campo. 5ª ed. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005,

92p.

Siqueira, J.O., Moreira, F.M.S., Lopes, A.S., Guilherme, L.R.G., Faquin, V., Furtini Neto,

A.E. & Carvalho, J.G. Inter-relação fertilidade, biologia do solo e nutrição de plantas.

Lavras, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Universidade Federal de Lavras, 1999,

818p.

Periódico importante: Revista Brasileira de Ciência do Solo

Page 57: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.23 – BIOINFORMÁTICA APLICADAS ÀS ANÁLISES

MOLECULARES E VOLUTIVAS

PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:

Dra. Jhoana Díaz Larrea e Dra. Mutue Toyota Fujii

Carga Horária

Teórica

(por dia)

Prática

(por dia)

Estudos

(por dia) Duração Total Créditos

2h 4h 2h 07 dias 60 horas 04

EMENTA

A Bioinformática é a disciplina que se encarrega de estudar o conteúdo e o fluxo de

informações em sistemas e processos biológicos. Está entre a informática e a biología, e

surgiu, principalmente, como resposta às necessidades computacionais de análise de dados

genéticos produzidos nos estudos do projeto “Genoma Humano”. Hoje, a bioinformática

oferece grandes possibilidades para o avanço da ciência. O presente curso se dará tanto

no âmbito teórico como prático, com ênfase no uso da Bioinformática para análise de

resultados em biología molecular, cujos principais objetivos são: conhecer e capacitar os

alunos no uso de programas de bioinformática aplicados à biología molecular, para análise

de seqüências de DNA e de Proteínas e treinar os estudantes no uso das ferramentas

básicas de bioinformática e no desenvolvimento de propostas de pesquisas mediante o uso

destas ferramentas.

PROGRAMA RESUMIDO

Introdução à Biología Molecular;

Genes e genomas do cloroplasto, mitocondria e núcleo;

Extração de DNA, amplificação dos marcadores moleculares por PCR e

Sequenciamento

Bases teóricas sobre métodos de inferência filogenética;

Definição de caracteres, estados de caráter; codificação de caracteres e construção

de matrizes.

Conceitos críticos do paradigma: grupos mono, para e polifiléticos. Plesiomorfía,

apomorfía e conceitos relacionados. Sinapomorfía e homologia.

Inferência filogenética. Método de Parsimonia;

Inferência filogenética. Método de Distancia;

Inferência filogenética. Método de Máxima Verosimilhança;

Seleção de modelos de evolução molecular;

Análise de Regiões codificantes e regiões não codificantes: implicações na

filogenia;

Considerações filogenéticas;

Análise, identificação e caracterização de espécies da ficoflora brasileira.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Participação em aulas e execução de exercícios.

Leitura, apresentação e discussão de trabalhos científicos relacionados ao tema.

Elaboração de relatórios e apresentação dos resultados obtidos.

Page 58: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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OBSERVAÇÃO:

Cada aluno deve estar munido de um computador.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Abascal F., Zardoya R. & Posada D. 2005. ProtTest: Selection of best-fit models of protein

evolution. Bioinformatics 21(9):2104-2105.

Edgar R.C. 2004. MUSCLE: multiple sequence alignment with high accuracy and high

throughput. Nucleic Acids Research (32)5: 1792-1797.

Goloboff P.A. 1999. Analyzing large data sets in reasonable times: solutions for composite

optima. Cladistics 15(4): 415-428.

Hall T.A. 1999. BioEdit: a user-friendly biological sequence alignment editor and analysis

program for Windows 95/98/NT. Nucleic Acids Symposium Series 41: 95-98.

Huelsenbeck J.P. & Ronquist F.R. 2001. MrBayes. Bayesian inference of phylogeny.

Biometrics 17: 754-755.

Larkin M.A., Blackshields G., Brown N.P., Chenna R., McGettigan P.A., McWilliam H.,

Valentin F., Wallace I.M., Wilm A., Lopez R., Thompson J.D., Gibson T.J. &

Higgins D.G. 2007. Clustal W and Clustal X version 2.0. Bioinformatics 23: 2947-

2948.

Librado P. & Rozas J. 2009. DnaSP v5: A software for comprehensive analysis of DNA

polymorphism data. Bioinformatics 25: 1451-1452.

Posada D. & Crandall K.A.. 1998. Modeltest: testing the model of DNA substitution.

Bioinformatics 14: 817-18.

Swofford D.L. 2001. PAUP. Phylogenetic analysis using parsimony (and other methods).

Version 4. Sinauer Associates, Sunderland, Massachusetts.

Tamura K., Peterson D., Peterson N., Stecher G., Nei M. & Kumar S. 2011. MEGA5:

Molecular Evolutionary Genetics Analysis using Maximum Likelihood,

Evolutionary Distance, and Maximum Parsimony Methods. Molecular Biology and

Evolution 28: 2731-2739.

Page 59: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 05.24 – FILOGENIA DE PLANTAS ATRAVÉS DE

CARACTERES MORFOLÓGICOS

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Eric de Camargo Smidt

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 30h - 1 semana 45 horas 3

EMENTA

Disciplina prático-teórica com o objetivo de propiciar ao aluno a familiarização com a área

do conhecimento de inferências filogenéticas e teoria cladística, visando a sua utilização

em estudos de evolução dos diferentes grupos de plantas através de caracteres

morfológicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.

PROGRAMA 1. Introdução ao pensamento filogenético 2. Princípio da sistemática filogenética

a. Homologia e homoplasia b. Grupos monofiléticos, parafiléticos, polifiléticos c. Caracteres primitivos e derivados, polaridade e enraizamento

3. Técnicas de análise filogenética a. Dados morfológicos: obtenção e codificação b. Métodos de codificação de caracteres qualitativos c. Métodos de codificação qualitativos (Thiele, Wiens) d. Parcimônia, Análise Baiesiana e. Grupo externo e interno f. Árvores não enraizadas g. Árvores de consenso h. Métodos de suporte: bootstrap, Jacknife, Índice de Decaimento

4. Príncipios de classificação fiologenética a. Reconstrução e análise de cladogramas

5. Programas para geração e análise de árvores fiolgenéticas: NDE, PAUP, PHYLIP, MrBayes, Treeview, Winclada

6. Análises combinadas, obtenção de seqüências no GenBank

AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO

Presença em aula, questionários sobre temas e artigos científicos indicados em aula,

relatório de atividades.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Page 61: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 08 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS E APLICAÇÕES DA

BIOLOGIA MOLECULAR

PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Dra. Marília Gaspar

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2h 2h 2h 15 semanas 90 horas 6

EMENTA

Esta disciplina teórico-prática tem por objetivo introduzir os conceitos fundamentais da

genética molecular e as técnicas básicas de biologia molecular, além de promover a

discussão sobre alguns assuntos de atualidade na área, como transgênicos, biossegurança,

clonagem, projetos genoma. A segunda parte da disciplina terá um enfoque mais aplicado,

mostrando de que forma a biologia molecular pode ser uma ferramenta para os estudos de

diversidade, filogenia e para o entendimento das respostas aos estresses bióticos e

abióticos.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Histórico da Biologia Molecular

2. Bases do DNA: estrutura e características, organização, replicação

3. Bases do RNA: estrutura, diferentes tipos, transcrição

4. Bases de proteínas: estrutura, tradução

5. Introdução às técnicas básicas de biologia molecular: purificação de ácidos

nucléicos, digestão do DNA com enzimas de restrição, clonagem em vetores,

transformação de bactérias, eletroforese, entre outras

6. Reação de Polimerase em Cadeia (PCR): definição, etapas, condições, aplicações,

tecnologias baseadas na PCR

7. Marcadores Moleculares e aplicações em estimativa de biodiversidade e filogenia

8. Expressão gênica: northern blot, cDNA AFLP, ddRT-PCR, SAGE, Real Time

PCR, RNAi, entre outras

9. Aplicação das técnicas de biologia molecular para a identificação e estudo de genes

atuando nos mecanismos de resposta das plantas a estresses bióticos e abióticos

10. Bibliotecas genômicas e de expressão

11. Sequenciamento e projetos genoma

12. Transformação de plantas e melhoramento genético

13. OGMs: alimentação, saúde e riscos para a biodiversidade e o meio ambiente

14. Introdução à Bioinformática

OBS: O curso será complementado com palestras de especialistas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Alberts, B. et al. 2002. Molecular Biology of the Cell. Garland, New York. 1616 p.

Brown, T.A. 2006. Gene Cloning and DNA Analysis: An Introduction. 5a ed. Blackwell

Scientific

Hawkesford, M.J. & Buchner, P. 2001. Molecular Analysis of Plant Adaptation to the

Environment. Springer. Heidelberg. 276 p.

Page 62: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

62

Lajolo & Nutti. 2003. Transgênicos: bases científicas da sua segurança. SBAN. São Paulo.

112 p.

Lewin, B. 2001. Genes VII. 8 ed. Artmed Editora. Porto Alegre. 955 p. (versão em

português).

Lewin, B. 2008. Genes IX. Jones and Bartlett Publishers, Massachusetts. 892 p. (versão em

ingles).

Mir, L. 2004. Genômica. Editora Atheneu, São Paulo, 1114 p.

Watson, J.D., Gilman, M., Witkowski, J. & Zoller, M. 1992. Recombinant DNA. 2 ed.

W.H. Freeman and Company. New York. 626 p.

Watson et al. 2008. Molecular Biology of the Gene. 6 ed. CSH Press, USA. 841 p.

Artigos científicos e de revisão, selecionados de periódicos tais como: NATURE,

NATURE GENETICS, SCIENCE GENOMICS, CELL, TRENDS IN GENETICS,

TRENDS IN BIOTECNOLOGY, PLANT PHYSIOLOGY, PLANT MOLECULAR

BIOLOGY E OUTROS.

Page 63: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 09 – O USO DE BANCOS DE DADOS EM TAXONOMIA (2008)

PROFESSORA RESPONSÁVEL

Dra. Maria Candida Henrique Mamede

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 15h 15h 2 semanas 90 horas 6

EMENTA

Noções básicas sobre bancos de dados. Programas para gerenciamento de coleções

científicas e informações biológicas. Programas para gerenciamento de informações sobre

taxonomia, morfologia, distribuição geográfica, bibliografia. Principais padrões utilizados

em bancos de dados. Desenho de um banco de dados.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Estrutura de banco de dados

2. Desenho de um banco de dados

3. Padronização das informações (dicionários e descritores)

4. Bases de dados na web

5. Ferramentas na web

6. Espécies vs. Espécimes

7. Chaves interativas

8. Elaboração de mapas

9. BRAHMS: instalação, utilização, produção de relatórios

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Allkin, R. & Bisby, F.A. 1984. Databases in Systematics. The Systematic Association,

Special Volume n. 26. London: Alden Press.

Ministério de Ciência e Tecnologia. 2006. Diretrizes e estratégias para a modernização de

coleções biológicas brasileiras e a consolidação de sistemas integrados de informação

sobre biodiversidade. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, MCT.

Bases de dados na web (2008):

W3TROPICOS: http://mobot.mobot.org/W3T/Search/vast.html

IPNI: http://www.ipni.org/ipni/plantnamesearchpage.do

CRIA: http://www.cria.org.br/projetos

MOBOT LIBRARY: http://www.mobot.org/MOBOT/molib/

BOTANICUS: http://www.botanicus.org/

ITIS: http://www.cbif.gc.ca/pls/itisca/taxaget?p_ifx=cria&p_lang=pt

COLEÇÕES: http://sciweb.nybg.org/science2/hcol/allvasc/index.asp http://www.ibot.sp.gov.br/Herbario/tipos.htm http://www.jbrj.gov.br/jabot/formularios/frmfiltroespecimes_pub.php http://projects.bebif.be/enbi/martius/voucher?collection=m&barecode=0086083 http://splink.cria.org.br/tools?criaLANG=pt

Page 64: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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BMA 10 – PLANEJAMENTO E ANÁLISES QUANTITATIVAS EM

ESTUDOS DA BIODIVERSIDADE

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dr. Eduardo Pereira Cabral Gomes

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 2h 2h 8 semanas 60 horas 4

EMENTA

A disciplina apresenta os métodos de planejamento, coleta, descrição, tratamento, análise e

interpretação de dados de pesquisa ou monitoramento. O modo de pensar estatístico é

exposto mostrando a aplicação dos conceitos fundamentais e das técnicas estatísticas de

análise de dados com vistas a capacitar o pós-graduando para a análise de problemas e

decisão.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Necessidade de planejamento e questões científicas;

2. Coleta, organização, descrição e resumo de dados;

3. Distribuições de probabilidade;

4. Estimação;

5. Acúmulo de erros em comparações simples;

6. Teste de hipóteses:

7. Erros de tipo I e II;

8. Análise de regressão e correlação;

9. Transformação de dados;

10. Análise multivariada;

11. Pseudoreplicação e experimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Dancey, C.P. & J. Reidy. 2004. Estatística sem matemática para psicologia. 608 pp.

Artmed. Porto Alegre.

Lapponi, J.C. 2003. Estatística usando excell. São Paulo: Editora Lapponi. 450 pp.

Levin, B. & Stephan. 2000. Estatística: teoria e aplicações. LTC. Rio de Janeiro.

Magnusson, W. & Mourão, G. 2003. Estatística Sem Matemática: a ligação entre as

questões e a análise. Londrina: Editora Planta. 126pp.

Vieira, S. 1991. Introdução à bioestatística. Editora Campus. Campinas.

Vieira, S. 2004. Bioestatística. Editora Campus. Campinas.

Page 65: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

65

DISCIPLINAS

PAF

ÁREA DE PLANTAS

AVASCULARES E FUNGOS

Page 66: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 01 - AMBIENTES AQUÁTICOS CONTINENTAIS:

LIMNOLOGIA

PROFESSORAS RESPONSÁVEIS

Dra. Denise de C. Bicudo e Dra. Carla Ferragut

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

6h 6h 3h 12 dias

(não condensados) 90 horas 6

EMENTA

A disciplina visa fornecer conhecimentos básicos sobre a estrutura e o funcionamento dos

ecossistemas continentais de águas doces, incluindo a integração da limnologia com outras

ciências. Também serão tratados temas sobre uso, disponibilidade, principais impactos

antropogênicos, recuperação e conservação dos ecossistemas aquáticos, bem como sobre o

papel da Limnologia no gerenciamento dos recursos hídricos.

PROGRAMA RESUMIDO TEORIA

1. Considerações históricas sobre a Limnologia e sua Importância como Ciência.

2. Principais ecossistemas de águas doces: caracterização, origem e distribuição.

3. Bacia Hidrográfica como unidade de estudo.

4. Características do meio físico: luz, temperatura, regime de circulação da água.

5. Características químicas da água e ciclos biogeoquímicos.

6. Comunidades aquáticas: principais características, dinâmica e interação.

7. Principais impactos nos ecossistemas de águas doces, com ênfase em eutrofização e

mudanças climáticas globais.

8. Desafios do século XXI: uso, conservação, recuperação e gerenciamento.

PRÁTICA

1. Coleta em reservatório.

2. Determinação, em campo ou no laboratório, de variáveis limnológicas bióticas e

abióticas.

3. Avaliação do regime de mistura e do estado trófico a partir de dados coletados e/ou

banco de dados.

4. Apresentação e discussão dos resultados sob a forma de seminário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Bicudo, C.E.M. & Bicudo, D.C. (eds.) 2004. Amostragem em Limnologia. São Carlos:

RIMA Editora. 253p.

Dodds, W.K. 2002. Freshwater Ecology: concepts and environmental applications.

London: Academic Press. 569p.

Kalff, J. 2002. Limnology. New Jersey: Prentice Hall. 592p.

Rebouças, A., Braga, B. & Tundisi, J.G. (Eds.) 1999. Águas doces no Brasil: capital

ecológico, uso e conservação. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências. 763p.

Page 67: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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Roland, F., Cesar, D. & Marinho, M. (eds.). 2005. Lições de Limnologia. São Carlos:

RiMa. 517p.

Smol, J.P. 2008. Pollution of lakes and rivers: a paleoenvironmental perspective. 2 ed.

383p.

Tundisi, J.G. 2005. Água no Século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: RiMa, IIE.

248p. (2ª edição).

Tundisi, J.G. & Tundisi, T.M. 2008. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos. 631p.

Wetzel, R.G. 2001. Limnology: lake and river ecosystems. San Diego: Elsevier. 1006p.

Wetzel, R. G. & G. E. Likens, 2000. Limnological analyses. Springer-Verlag, New York.

429p.

Page 68: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 02 - BIOLOGIA DE ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS

PROFESSORAS RESPONSÁVEIS

Dra. Silvia Maria Pita de Beauclair Guimarães e Dra. Mutue Toyota Fujii

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 20h 10h 2 semanas 90 horas 6

EMENTA

As algas marinhas são importantes componentes dos ecossistemas marinhos

desempenhando um papel ecológico fundamental para a manutenção destes ecossistemas.

Do ponto de vista econômico, as algas marinhas são importantes na alimentação humana,

além de fornecerem matéria prima para inúmeros produtos industrializados.

O curso pretende fornecer informações básicas sobre as algas marinhas bentônicas visando

a formação e a capacitação de recursos humanos nesta área.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Biodiversidade das algas marinhas bentônicas brasileiras;

2. Introdução à taxonomia e biologia de Rhodophyta, Chlorophyta e Phaeophyta;

3. Metodologia geral de estudos taxonômicos;

4. Caracterização morfológica e anatômica: organização do talo e estruturas de

reprodução;

5. Tipos morfológicos mais simples e mais complexos;

6. Caracteres gerais da reprodução sexuada, assexuada, alternâncias de gerações;

7. Tipos de históricos de vida;

8. Critérios para definição de ordens, famílias, gêneros e espécies;

9. Considerações filogenéticas;

10. Análise, identificação e caracterização de espécies da flora brasileira.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Participação nas aulas.

Leitura, apresentação e discussão de trabalhos científicos relacionados ao tema.

Elaboração de relatórios.

OBSERVAÇÕES:

O curso prevê a realização de uma excursão para observação das comunidades de algas,

coleta de material para estudo do material.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Brodie, J. & Lewis, J. 2007. Unraveling the Algae: the past, present, and future of algal

systematics. CRC Press, London, 376 p.

Cole, K.M. & Sheath R.G. 1990. Biology of the Red Algae. Cambridge University Press.

Cambridge, 517p.

Dawes, C.J. & Mathieson, A.C. 2008. The Seaweeds of Florida. University Press of

Florida. Gainesville, 591p.

Graham L.E. & Wilcox, L.W. Algae. 2000. Prentice-Hall, Inc. NJ,640p.

Page 69: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

69

Hoek, C. van den, Mann, D.G. & Jahns, H.M. 1997. Algae. An Introduction to Phycology.

Cambridge University Press, United Kingdom. 627pPERIÓDICOS:

Phycologia, Journal of Phycology, Phycological Research.

Lee, R.E. 2008. Phycology. Cambridge University Press. Cambridge,

Maggs, C.A. & Hommersand, M.H. 1993. Seaweeds of the British Isles. Volume 1

Rhodophyta. Part 3 A Ceramiales. The Natural History Museum, London, 444 p.

Schneider, C.W. & Searles, R.B. 1991. Seaweeds of the Southeastern United States. Cape

Hatteras to Cape Canaveral. Duke University Press, Durham and London, 533 p.

Womersley, H.B.S. 2003. The marine benthic flora of Australia. Rhodophyta – Part III D.

Australian Biological Resources Study, Canberra and the State Herbarium of South

Australia, Adelaide.

Wynne, M.J. 2005. A checklist of the benthic marine algae of the tropical and subtropical

western Atlantic: second revision. Nova Hedwigia 129: 1-152.

Teses e dissertações sobre a flora marinha brasileira.

Periódicos: Phycologia, Journal of Phycology, Botanica Marina, etc.

Page 70: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

70

PAF 03 - CYANOBACTERIA: BIOLOGIA, ECOLOGIA E

TOXICOLOGIA

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Célia Leite Sant'Anna

PROFESSORES COLABORADORES

Dra. Maria Teresa de Paiva Azevedo e Dra. Luciana Retz de Carvalho

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

18h 30h 12h 2 semanas 120 horas 8

EMENTA

Conhecimento da variabilidade morfológica, reprodução, identificação, distribuição

geográfica e desenvolvimento das espécies de cianobactérias, bem como suas relações com

fatores ambientais, formação de florações, produção e análise de toxinas e biotecnologia.

.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Sistemas de classificação

2. Morfologia e reprodução

3. Estudos biológicos em cultura

4. Fatores ambientais interferindo na distribuição das cianobactérias

5. Eutrofização

6. Dominância e florações

7. Contagem de células

8. Cianotoxinas

9. Espécies tóxicas

10. Metodologia de análise de cianotoxinas

11. Biotecnologia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Anagnostidis, K. & Komárek, J. 1990. Modern approach to the classification system of

Cyanophytes, 5: Stigonenatales. Algological Studies 59: 1-73.

Carvalho, L.R., Haraguchi, M. & Górniak, S.L. 2008. Intoxicação produzida por algas de

água doce. In: H.S. Spinosa, S.L.Górniak & J. Palermo-Neto (Eds.). Toxicologia

aplicada à Medicina Veterinária. Editora Manole, Barueri, SP, p. 621-640.

Carvalho, L.R. 2006. Cianotoxinas. In: C.L. Sant’ Anna, M.T.P.Azevedo, L.F. Agujaro,

M.C. Carvalho, L.R. Carvalho, & R.C.R. Souza (Eds.). Manual Ilustrado para

Identificação e Contagem de Cianobactérias Planctônicas de Águas Continentais

Brasileiras. Editora Interciência, Rio de Janeiro, p. 9 -19.

Chorus, I. & Bartram, J. 1999. Toxic Cyanobacteria in Water. E & FN Spon. 416p.

Hoffmann, L., Kastovskii, J. & Komárek, J. 2005. System of Cyanoprokariotes

(Cyanobacteria). Algological Studies 117: 95-115.

Komárek, J. & Anagnostidis, K. 1989. Modern approach to the classification system of

Cyanophytes, 4: Nostocales. Archiv für Hydrobiologie, Suppl.. 82, Algological Studies

56: 247-345.

Page 71: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

71

Komárek, J. & Anagnostidis, K. 1999. Cyanoprokaryota – 1: Chroococcales. In:

Süsswasserflora von Mitteleuropa 19/1 (Etti, H. et als. Eds.). Stuttgart, Gustav Ficher.

548p.

Komárek, J. & Anagnostidis, K. 2005. Cyanoprokaryota – 2: Oscillatoriales. In:

Süsswasserflora von Mitteleuropa 19/2 (B. Budel, l. Krienitz, G. Gardner & M.

Schagerl, eds.). Elsevier, Spektrum Akademischer Verlag, München. 759p.

Nicholson, B.C. & Burch, M.D. 2001. Evaluation of analytical methods for detection and

quantification of cyanotoxins in relation to Australian drinking water guidelines.

Cooperative Research Centre for Water Quality and Treatment, Sidney, Austrália.

Whitton, B. & Potts, M. 2000. The ecology of Cyanobacteria: their diversity in time and

space. Kluwer Academic Publishers, London. 669p.

Page 72: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 04 - DIVERSIDADE DAS BRIÓFITAS NOS ECOSSISTEMAS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Olga Yano

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 20h 10h 2 semanas 90 horas 6

EMENTA

Os estudantes deverão conhecer a morfologia e anatomia das briófitas e suas variações.

Irão adquirir conhecimento para diferenciar os grupos (musgos, hepáticas e antóceros) e os

ciclos de vida. Os tipos de reprodução, as associações entre si e com outros grupos

vegetais, sua importância como indicadores de diferentes ecossistemas e poluição

ambiental, bem como seu importante papel de conservação que exerce na natureza; ainda

algumas espécies tem importante papel na germinação de sementes. Deverão aprender

como preparar o material para a observação e também como acondicionar para o herbário.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Morfologia dos musgos, hepáticas e antóceros;

2. Anatomia dos musgos, hepáticas e antóceros;

3. Tipos de reprodução e ciclos de vida;

4. Taxonomia atual;

5. Identificação em nível específico;

6. Importância econômica;

7. Noções de ecologia das briófitas;

8. Noções de biologia molecular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Buck, W.R. 1998. Pleucocarpous Mosses of the West Indies. Memoirs of the New York

Botanical Garden 82: 1-400.

Chopra, R. N. & Kumra, P. K. 1988 - Biology of Bryophytes. The New Delhi, Wiley

Eastern Limited. 350p.

Churchill, S. P., Balslev, H,. Forero, R. & Luteyn, J. L. 1995 - Biodiversity and

conservation of neotropical montane forests. Bronx, NY. 702p.

Clark, G. C. S. & Duckett, J. G. 1979 - Bryophyte systematics. London, Academic Press.

582p.

Dyer, A. F. & Ducket, J. G. 1984 - The experimental biology of Bryophytes. London,

Academic Press. 281p.

Geissler, P. & Greene, S. W. 1982 - Bryophyte taxonomy methods, practices and floristic

exploration. Beih. Nova Hedwigia 71: 1-558.

Goffinet, B. & Shaw, A.J. 2009. Bryophyte Biology. Cambridge University Press 2nd ed.

581 p.

Gradstein, S.R. & Costa, D.P. 2003. The Hepaticae and Anthocerotae of Brazil. Memoirs

of The New York Botanical Garden 87: 1-318.

Schofield, W. B. 1985 - Introduction to Bryology. New York, Macmillan Publishing

Company. 431p.

Page 73: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

73

Schuster, R. M. (ed.). 1984 - New Manual of Bryology. Japan, The Hattori Botanical

Laboratory. v.1-2. 1295p.

Smith, A. J. E. (ed.) 1982 - Bryophyte ecology. New York, Chapman and Hall. 511p.

Page 74: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 05 - DIVERSIDADE DE FUNGOS NOS ECOSSISTEMAS

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dra. Rosely Ana Piccolo Grandi e Marina Capelari

PROFESSORES COLABORADORES

Dra. Adriana de M. Gugliotta, Dra. Carmen L. A. Pires-Zottarelli, Iracema H. Schoaenlein-

Crusius, Dr. José Ivanildo de Souza, Dr. Michel N. Benatti e Vera M. V. Vitali

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

10h 15h 5h 4 semanas 120 horas 8

EMENTA

O curso terá início com a situação dos fungos e organismos relacionados dentro da atual

classificação dos Reinos. Os alunos deverão conhecer estruturas de fungos, em diferentes

níveis de organização, desde as mais simples até as mais complexas, aprendendo a

diferenciar os grandes grupos de fungos e organismos relacionados, com a observação das

estruturas sexuadas e assexuadas, presentes em seus ciclos de vida. O conhecimento das

estruturas somáticas, modos de reprodução, relações com outros organismos e interações

nos diferentes ecossistemas deverão completar as informações de modo a capacitá-los na

visualização da importância dos fungos e organismos relacionados, em seus aspectos

benéficos e prejudiciais para o homem, bem como o papel que exercem na natureza.

Deverão aprender algumas técnicas de coleta, isolamento, herborização e cuidados em

laboratório. Disciplina voltada principalmente aos aspectos taxonômicos dos fungos.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Reino Fungi e suas relações com outros reinos – características gerais.

2. Estruturas somáticas: morfologia externa, microestruturas, citologia.

3. Aspectos bioquímicos, fisiológicos e de adaptabilidade ao meio ambiente.

4. Estruturas de reprodução sexuada e assexuada: tipos, fases haplóide, diplóide e

dicariótica.

5. Reino Fungi – Chytridiomycota, Blastocladiomycota e Neocallimastigomycota:

caracterização, reprodução, ciclos de vida, importância ecológica e econômica.

6. Reino Fungi – Zygomycota: caracterização, reprodução, ciclos de vida, importância

ecológica e econômica.

7. Reino Fungi – Ascomycota (incluindo leveduras): caracterização, reprodução,

ciclos de vida, importância ecológica e econômica.

8. Reino Fungi – Ascomycota (Liquens): caracterização, reprodução, ciclos de vida,

importância ecológica e econômica.

9. Reino Fungi – Basidiomycota (incluindo leveduras): caracterização, reprodução,

ciclos de vida, importância ecológica e econômica.

10. Reino Fungi – Fungos Anamorfos ou conidiais (incluindo leveduras):

caracterização, reprodução, ciclos de vida, importância ecológica e econômica.

11. Reino Fungi – Glomeromycota: caracterização dos fungos micorrízicos

arbusculares, importância ecilógica e econômica.

Page 75: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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12. “Fungos Zoospóricos” (Reino Chromista – Oomycota e Hyphochytridiomycota) e

“Fungos palsmodiais” (Reino Protozoa – Plasmodiophoromycota, Myxomycetes:

caracterização, reprodução, ciclos de vida, importância ecológica e econômica.

13. Interação dos fungos com outros organismos: parasitismo e outras associações.

14. Aspectos relevantes dos fungos para o meio ambiente.

15. Esta disciplina envolve coleta de material, análises em laboratório, observação de

lâminas prontas e outras práticas importantes para discussão, integração do

conhecimento e avaliação. Os alunos deverão participar de todas as atividades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Abarca, G.H. (Ed.). 2008. Tópicos sobre Diversidad: Ecologia y Usos de los Hongos

Microscopicos en Iberoamerica. REDEMIC, México D.F.

Alexopoulos, C.J., Mins, C.W. & Blackwell, M. 1996. Introductory Mycology. 4 ed. John

Wiley & Sons, New York.

Bononi, V.L.R. & Grandi, R.A.P. (coods.).1999. Zigomicetos, Basidiomicetos e

Deuteromicetos: noções básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas. Instituto de

Botânica, SMA, São Paulo.

Cannon, P.F. & Kirk, P.M. 2007. Fungal Families of the World. CAB International,

London.

Carlile, M.J. & Watkinson, S.C. 1996. The Fungi. Academic Press.

Dix, N.J. & Webster, J. 1995. Fungal Ecology. Chapman & Hall.

Guerrero, R.T. & Homrich, M.H. 1999. Fungos Macroscópicos comuns no Rio Grande do

Sul. 2 ed. Editora UFRGS, Porto Alegre.

Herrera, T. & Ulloa, M. 1990. El Reino de los Hongos. Universidad Nacional Autónoma

de México, Fondo de Cultura Econômica, México D.F.

Kirk, P.M., Cannon, P.F., Minter, D.W. & Stalpers, J.A. 2008. Dictionary of the Fungi. 10

ed. CAB International, Wallingford.

Moore-Landecker, E. 1996. Fundamentals of the Fungi. 4 ed. Prentice Hall, New Jersey.

Mueller, G.M., Bills, G.F. & Foster, M.S. 2004. Biodiversity of Fungi – Inventory and

monitoring methods. Elsevier Academic Press, Burlington.

Raven, P.H., Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. 2007. Biologia Vegetal. 7 ed. Editora Guanabara

Koogan, Rio de Janeiro.

Xavier Filho, L., Legaz, M.E., Córdoba, C.V. & Pereira, E.C. (eds.). 2006. Biologia de

Liquens. Âmbito Cultural, Rio de Janeiro.

Page 76: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 06 - DIVERSIDADE E TAXONOMIA DE BASIDIOMYCOTA

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Marina Capelari

PROFESSOR COLABORADOR

Dr. Iuri Goulart Baseia – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 4h 1 15 semanas 120 horas 8

EMENTA

Conhecer a diversidade dos diversos grupos e ordens de Agaricomycotina (Basidiomycota)

com base na classificação filogenética recente; aprender técnicas de coleta e herborização;

identificar gêneros/espécies com base na morfologia; introduzir o uso de técnicas

moleculares na taxonomia do grupo.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Introdução: classificação atualizada, morfologia básica, trabalho de campo e

herborização, identificação e descrição morfológica, estudos moleculares

2. Phallomycetidae

3. Agaricomycetidae

4. Demais ordens de Agaricomycetes

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Alexopoulos, C.J., Mims, C.W. & Blackwell, M. 1996. Introductory Mycology. 4th ed.

John Wiley :& Sons, New York, 869 p.

Cannon, P.F. & Kirk, P.M. 2007. Fungal Families of the World. CABI, Egham.

Crous, P.W., Verkley, G.J.M., Groenewald, J.Z. & Samson, R.A. 2009. Fungal

Biodiversity. CBS-KNAW Fungal Biodiversity Centre, Utrecht.

Frisvad, J.C., Bridge, P.D. & Arora, D.K. 1998. Chemical Fungal Taxonomy. Marcel

Dekker, New York, 398 p.

Gilbertson, R.L. & Ryvarden, L. 1987. North American Polypores. Fungiflora, Oslo, 885

p.

Hibbett, D.S., Binder, M., Bischoff, J.F., Blackwell, M., Cannon, P.F., Eriksson, O.E.,

Huhndorf, S., James, T., kirk, P.M., Lücking, R., Thorsten Lumbsch, H., Lutzoni, F.,

Matheny, P.B., Mclaughlin, D.J., Powell, M.T., Redhead, S., Schoch, C.l., Stapaphora,

J.W., Stalpers, J.A., Vylgalys, R., Aime, M.C., Aptroot, A., Bauer, R., Begerow, D.,

Benny, G.L., Castlebury, L.A., Crous, P.W., Dai, Y-C., Gams, W., Geiser, D.M.,

Griffith, G.W., Gueidan, C., Hawksworth, D.L., Hestmark, G., HOsaka, K., Humber,

R.A., Hyde, K.D., Ironside, J.E., Kõljalg, U., Kurtzman, C.P., Larsson, K.-H.,

Lichtwardt, R., Longcore, J., Miadlikowska, J., Miller, A., Moncalvo, J.-M., Mozlwey-

Standridge, V.S., Oberwinkler, F., Parmasto, E., Reeb, V., Rogers, J.D., Roux, C.,

Ryvarden, L., Sampaio, J.P., Schüβler, W.A., Sugiyama, J., Thorn, R.G., Tibell, L.,

Untereiner, W.A., Walker, C., Wang, Z., Weir, A., Weiss, M., White, M.M., Winka,

Page 77: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

77

K., Yao, Y-J. & Zhang, N. 2007. A higher level phylogenetic classification of the

fungi. Mycological Research 111: 509-547.

Pegler, D.N. 1983. The Agaric Flora of the Lesser Antilles. Kew Bulletin Additional Series

9:1-668

Petersen, R. (ed.). 1989. Evolution in the Higher Basidiomycetes. U.M.I. Ann Arbor, 562

p.

Singer, R. 1986. The Agaricales in Modern Taxonomy. Koeltz Scientific Books,

Koenigstein, 981 p.

Spataphora, J.W., Hughes, K.W. & Blackwell, M. 2006. A phylogeny for kingdom Fungi –

Deep Hyphae issue. Mycologia 98: 829-1103.

Talbot. P.H.B. 1978. Principles of Fungal Taxonomy. The Macmillan Press, London, 274

p.

Vasilyeva, L. 1999. Systematics in Mycology. Bibliotheca Mycologica 178:1-253.

Page 78: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 07 - ECOFISIOLOGIA DE ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Nair Sumie Yokoya

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 2h 2h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

Tem como objetivos fornecer conhecimentos básicos sobre a fisiologia das algas

marinhas bentônicas, incluindo uma abordagem teórico-experimental sobre os efeitos de

fatores ambientais no desenvolvimento e distribuição destes organismos, e uma abordagem

da aplicação prática dos estudos fisiológicos nos processos tecnológicos das algas

marinhas bentônicas.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Introdução aos estudos fisiológicos das algas marinhas bentônicas;

2. Desenvolvimento das algas marinhas bentônicas: padrões de germinação e histórico

de vida;

3. Fatores controladores do desenvolvimento: temperatura, salinidade, irradiância,

fotoperíodo, nutrientes e reguladores de crescimento vegetal;

4. Técnicas de cultura unialgáceas (meios de cultura e isolamento de esporos ou de

ápices);

5. Leitura e discussão de textos especializados, analisando as tendências atuais nos

estudos ecofisiológicos na compreensão da distribuição das algas marinhas

bentônicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Andersen, R. A. 2005. Algal Culturing Techniques. Elsevier Academic Press, London,

578p.

Cole, K.M. & Sheath, R.G. 1990. Biology of red algae. Cambridge University Press,

Cambridge, 517p.

Littler, M. M. & Littler, D. S. 1985. Ecological Field Methods: Macroalgae. Handbook of

Phycological Methods. Cambridge University Press, Cambridge, 617p.

Lobban, C. S. & Harrison, P. J. 1994. Seaweed Ecology and Physiology. Cambridge

University Press, Cambridge, 366p.

Pereira, R.C. & Soares-Gomes, A.(Org.) 2002. Biologia Marinha. Editora Interciência,

Engenho Novo, 382p.

Page 79: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 08 - ECOLOGIA DE COMUNIDADES DE ALGAS PERIFÍTICAS

DE ÁGUAS CONTINENTAIS

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dra. Denise de Campos Bicudo e Dra. Carla Ferragut

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

6h 6h 3h 12 dias(não

condensado) 90 horas 6

EMENTA

Refere-se à ecologia da comunidade perifítica e do papel da mesma nos ecossistemas

aquáticos continentais. A estrutura e o funcionamento das algas perifíticas são abordados

em nível de microescala, ou seja, dentro dos limites do complexo perifíton/substrato e em

nível de macroescala (sistêmico).

PROGRAMA RESUMIDO TEORIA

1. Terminologia, mecanismos de fixação, colonização, sucessão, fisionomia.

2. Principais fatores que influenciam o desenvolvimento da comunidade de algas

3. perifíticas.

4. Interação metabólica perifíton/substrato.

5. Papel da região de interface terra/água nos ecossistemas aquáticos.

6. Uso do perifíton na qualidade da água. PRÁTICA

1. Desenvolvimento de projeto.

2. Excursões a reservatórios do PEFI.

3. Amostragem, coleta e preservação.

4. Determinação e avaliação crítica de medidas estruturais e funcionais da

comunidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Azin, M.E., Verdegen, M.C.J., Van Dam, A.A. & Beveridge, C.M. 2006. Periphyton

ecology, explotation and management. Cabi Publishing, 273p.

Roland, F., Cesar, D. & Marinho, M. (eds.). 2005. Lições de Limnologia. São Carlos:

RiMa. 517p.

Stevenson, R.J., Bothwell, M.L. & Lowe, R.L. (eds.). 1996. Algal Ecology: freshwater

benthic ecosyyystems. New York: Academic Press. 753p.

Wetzel, R.G. 2001. Limnology: lake and river ecosystems. San Diego: Elsevier. 1006p.

Wetzel, R. G. & G. E. Likens, 2000. Limnological analyses. Springer-Verlag, New York.

429p. PERIÓDICOS

Aquatic Botany

Ecology

Freshwater Biology

Hydrobiologia

Journal of The North American Benthodological Society.

Page 80: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 09 – FUNGOS ZOOSPÓRICOS: DIVERSIDADE, ECOLOGIA E

APLICAÇÃO EM ESTUDOS AMBIENTAIS.

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dra. Carmen L. A. Pires-Zottarelli

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2-3h 4h 1h 10 semanas 75 horas 5

EMENTA

A disciplina visa oferecer aos alunos aprofundamento dos conhecimentos sobre a

biodiversidade de organismos zoospóricos de importância ambiental, especialmente como

sapróbios e parasitas. Serão enfocados parâmetros morfológicos, fisiológicos e

bioquímicos utilizados na identificação de espécies, bem como, os avanços realizados por

meio de técnicas moleculares. Técnicas específicas para coleta, estudo e preservação dos

grupos serão também tratados.

PROGRAMA RESUMIDO

TEORIA

- Importância dos organismos zoospóricos, hoje inseridos nos Reinos Chromista, Fungi e

Protozoa, e suas eventuais aplicações ambientais;

- Taxonomia dos vários grupos de organismos zoospóricos:

Características de cada grupo

Parâmetros utilizados na taxonomia de cada grupo

Aspectos filogenéticos dos grupos

- Fatores abióticos e bióticos que interferem na ocorrência e distribuição destes

organismos;

- Técnicas especiais de coleta, isolamento e identificação:

Métodos de iscagem

Meios especiais de isolamento

Identificação de espécimes

Preservação de espécimes

PRÁTICA

As aulas práticas envolverão o preparo dos diferentes meios de cultura, coleta, isolamento

e identificação de espécimes, bem como, uso e construção de chaves de identificação. O

objetivo maior das aulas práticas será proporcionar aos alunos a oportunidade do

reconhecimento dos diferentes grupos de organismos zoospóricos presentes na água e no

solo, bem como, sua importância nos diferentes ecossistemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALEXOPOULOS, C.J., MIMS, C.W. & BLACKWELL, M. 1996. Introductory Mycology.

New York, John Wiley & Sons, Inc., 4th

Edit., 869 p.

DICK, M.W. 1990b. Key to Pythium. Reading, UK, University of Reading Press.

Page 81: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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DICK, M.W. 2001. Straminipilous Fungi: systematics of the Peronosporomycetes

including accounts of the marine straminipilous protists, the plasmodiophorids and

similar organisms. Kluwer Academic Publishers, Holanda, 670p.

DIGHTON, J., WHITE, J.F. & OUDEMANS, P. (eds.). 2005. The fungal community: its

organization and role in the ecosystem. CRC Press. 3rd

ed. 936p.

DIX, N.J.& WEBSTER, J. 1995. Fungal ecology. Cambridge: Chapman & Hall, 549p.

FULLER, M.S. & JAWORSKY, A. 1987. Zoosporic fungi in teaching and research.

Athens, Ga., Southeastern Publishing Co, 303p.

HEITMAN, J., KRONSTAD, J.W.; TAILOR, J.W. & CASSELTON, L.A. 2007. Sex in

fungi: molecular determination and evolutionary implications. ASM press. 542p.

JOHNSON, T.W. Jr. 1956. The genus Achlya: morphology and taxonomy. Ann Arbor,

MI., University of Michigan Press.

JOHNSON JR., SEYMOUR, R.L. & PADGETT, D.E. 2002. Biology and systematics of

Saprolegniaceae. Disponível em > www.uncw.edu/people/padgett/book. Acesso em

Novembro/2002.

JOHNSON JR., T.W., SEYMOUR, R.L. & D.E. PADGETT. 2005. Systematics of the

Saprolegniaceae: New taxa. Mycotaxon 92: 1-10.

KARLING, J.S. 1977. Chytridiomycetarum Iconographia. Vaduz: J. Cramer, 414p.

KARLING, J.S. 1981. Predominantly holocarpic and eucarpic simple biflagellate

phycomycetes. Vaduz: J. Cramer. 252p.

KIRK, P. M., CANNON, P. F., MINTER, D.W. & STALPERS, J. A. (EDS.). 2008.

Dictionary of Fungi. 10th

edition.

MILANEZ, A.I. 1989. Fungos de águas continentais. In Fidalgo, O. & Bononi, V.L.R.

coords. Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânica. São

Paulo, Instituto de Botânica, p. 17-20 (SMA Série Documentos).

MILANEZ, A.I., PIRES-ZOTTARELLI, C.L.A. & GOMES, A.L. (eds.). 2007. Brazilian

zoosporic fungi. São Paulo. 112p.

MUELLER, G.M., BILLS, G.F. & FOSTER, M.S. (eds.). 2004. Biodiversity of fungi.

Inventory and monitoring methods. Elsevier Academic Press, San Diego. 777p.

PLAATS-NITERINK, A.J. van der. 1981. Monograph of the genus Pythium. Studies in

Mycology 21: 332p.

SCOTT, W.W. 1961. A monograph of the genus Aphanomyces. Technical Bulletin. Va.

Agr. Exp. Station, 151: 106p.

SEYMOUR, R.L. 1970. The genus Saprolegnia. Beihefte Nova Hedwigia, 19: 124p.

SPARROW, F.K., Jr. 1960. Aquatic Phycomycetes, 2nd

. Edit. Ann Arbor, Mich, University

of Michigan Press, 1181p.

TSUI, C.K.M. & HYDE, K.H. (eds.). 1998. Freshwater Mycology. Hong Kong. Fungal

Diversity Press, 350p.

Page 82: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 15 - TAXONOMIA DE ALGAS EUCARIONTES DE ÁGUAS

CONTINENTAIS.

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dr. Carlos Eduardo de Mattos Bicudo e Dra. Andrea Tucci

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 25h 20h 2 semanas 120 horas 8

EMENTA

Visa a fornecer conhecimento taxonômico teórico, sobre os principais grupos de algas

eucariontes que ocorrem nos ambientes continentais brasileiros, e prático para

identificação, no nível gênero, das formas mais comuns nesses ecossistemas.

PROGRAMA RESUMIDO TEORIA

1. Definição de alga.

2. Análise crítica dos principais sistemas de classificação em níveis divisão e classe.

3. Critérios taxonômicos para definição de ordens, famílias e gêneros em

Chlorophyceae, Charophyceae, Zygnemaphyceae, Oedogoniophyceae,

Euglenophyceae, Dinophyceae, Chrysophyceae, Xanthophyceae,

Bacillariophyceae, Cryptophyceae, Raphidophyceae e Rhodophyceae; estudo dos

principais representantes de cada classe na flora brasileira.

4. Polimorfismo em algas e suas implicações taxonômicas.

5. História dos estudos de águas continentais no Brasil. PRÁTICA

1. Excursões na área do PEFI para coleta de material.

2. Exame de material ao microscópio para identificações de gêneros.

3. Construção de chaves artificiais para identificação de gêneros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIVROS

Bicudo, C.E.M. & Menezes, M. 2006. Gêneros de algas de águas continentais do Brasil:

chave para identificação e descrições. São Carlos: RiMa Editora. 489p. (2ª edição).

Parra O.O. & Bicudo, C.E.M. 1996. Introducción a la biología y sistematica de las algas de

aguas continentales. Concepción: Ediciones Universidad de Concepción. 268p.

van den Hoek, C., Mann, D.G. &Jahns, H.M. 1997. Algae: an introduction to phycology.

Cambridge: Cambridge University Press. 627p. (reimpressão). PERIÓDICOS

Journal of Phycology

Phycologia

Algological Studies

European Journal of Phycology

Hoehnea

Page 83: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PAF 18 - BIORREMEDIAÇÃO AMBIENTAL

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dr. Dácio Roberto Matheus

COLABORADORES

Drª Vera Maria V. Vitali

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 4h 2h 12 semanas 120 horas 8

EMENTA

A disciplina objetiva dar ao aluno uma visão atual dos principais problemas de

contaminação ambiental do Brasil e do Estado de São Paulo, bem como os princípios

teóricos e a tendência atual da biorremediação ambiental, abordando as relações entre os

diferentes grupos de microrganismos e plantas utilizados nestes processos e os diferentes

poluentes a serem degradados e os ambientes a serem restaurados.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Contaminação ambiental química: histórico e situação atual

2. Biodegradação, ciclos bio-geoquímicos e crescimento microbiano

3. Biodegradação e biosorção de poluentes orgânicos e inorgânicos

4. Efeitos do ambiente e das estruturas químicas dos poluentes na biodegradação

5. Métodos de avaliação da biodegradabilidade de poluentes

6. Tecnologias de biorremediação: fitorremediação, micorremediação, outras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Alexander, M. 1999. Biodegradation and bioremediation, London: Academic Press, 453p

Bononi, V.L.R. (org.) 1998. Zigomicetos, basidiomicetos e deuteromicetos: noções básicas

de taxonomia e aplicações biotecnológicas, São Paulo: Instituto de Botânica, Secretaria

de Estado do Meio Ambiente, 184p.

Dupont, R.R.; Bruell, C.J.; Marley, M.C.; Downey, D.C.; Norris, R.D.; Hulling, S.G.;

Pivets, B. 1997. Innovative site remediation technology: design & application,

Bioremediation (v.1). Annapolis: American Academy of Environmental Engineers and

USEPA, 596p.

Khachatourians, G.G.; Arora, D.K., 2001. Applied Mycology and Biotechnology,

Amsterdam: ELSEVIER, v.1, 435p.

Leeson, A., Foote, E.A., Banks, M.K., Magar, V.S. Phytoremediation, wetlands and

sediments (v.6). Columbus: Battelle Press, 383p.

Page 84: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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DISCIPLINAS

PVA

ÁREA DE PLANTAS VASCULARES

Page 85: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

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PVA 01 - ASPECTOS FITOGEOGRÁFICOS NA GESTÃO DO MEIO

AMBIENTE

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dr. Sergio Romaniuc Neto

PROFESSOR COLABORADOR

Um professor será convidado (do Brasil ou estrangeiro) para aprofundar temas inerentes a

disciplina.

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6

EMENTA

Fornecer informações sobre a prática em gestão do meio ambiente nos países tropicais com

ênfase para a América Latina e especialmente para o Brasil. Capacitar o aluno a analisar os

aspectos taxonômicos e biogeográficos dos componentes bióticos, com ênfase para os

vegetais, como elementos fundamentais passiveis de serem utilizados nas políticas de

conservação de espaços e espécies. Propiciar ao aluno experimentar os conhecimentos

adquiridos através de ensaios práticos baseados em estudo de caso.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Biogeografia e fitogeografia: conceitos básicos;

2. Características e classificação dos ecossistemas tropicais: principais formações

vegetais brasileiras;

3. Analise taxonômica e fitogeográfica dos componentes bióticos, com ênfase para os

vegetais, como elementos fundamentais passíveis de serem utilizados nas políticas

de conservação de espaços e espécies;

4. Dispositivos científicos e legais de proteção dos espaços e das espécies;

5. Degradação dos meios naturais e a perda da biodiversidade;

6. Instrumentos para a conservação: metodologias aplicáveis na análise e classificação

de espaços e espécies;

7. Ensaio prático baseado em estudo de caso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Blondel, J. 1995. Biogéographie: approche écologique et évolutive. Masson, Paris. 297p.

Brow, J.H. & Lomolino, M.V. 2006. Biogeografia. Editora FUNPEC, Ribeirão Preto, 2a

ed. rev. ampl. 692p.

Carvalho, C.J.B. & Almeida, E.A. 2010. Biogeografia da América do Sul: padrões e

processos. Roca Editra, Sao Paulo. 306p.

Cox, C.B. & Moore, P.D. 2009. Biogeografia: uma abordagem ecológica e evolucionária.

Editora LTC, Rio de Janeiro. 398p.

Crisci, J.V. et al. 2003. Historical Biogeography. Harvard University Press, Cambridge.

250p.

Page 86: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

86

Fernandes, A. 2007. Fitogeografia brasileira. Editora UFC, Fortaleza. 3a ed. 183p.

Hallam A. 1994. An outline of phanerozoic biogeography. Oxford Biogeography Series

10. Oxford University Press, Oxford. 246p.

Humphries C.J. & Parenti L.R. 1986. Cladistic biogeography. Clarendon Press, Oxford.

187p.

IUCN (The World Conservation Union). 1994. IUCN red list categories prepared by IUCN

Species Survival Commission, as approved by the 40th Meeting of IUCN Council.

Gland, Switzerland.

Lacoste, A. & Salanon, R. 1999. Éléments de biogéographie et d’écologie. Nathan

Université. Paris. 2a ed. 318p.

Lage, A. & Métalilé, G. 2005. Dictionaire de biogéographie végétale. CNRS, Paris. 579p.

Leadlay, E. & Jury, S. (eds.). 2006. Taxonomy and plant conservation. Cambridge

University Press., New York. 343p.

Lomolino, M.V. et al. (eds.). 2004. Foundations of biogeography. The University of

Chicago Press, Chicago. 1291p.

Nelson G.J. & Platnik N.I. 1981. Systematics and biogeography : cladistics and vicariance.

Columbia University Press, New York. 698p.

Prance G.T. 1982. A review of the Phytogeographic evidences for Pleistocene Climate

Changes in the Neotropics. Ann. Missouri Botanical Garden 69 : 594-624.

Rizzini C.T. 1979. Tratado de Fitogeografia do Brasil. HUCITEC/EDUSP, São Paulo,

Brasil. 747p.

Rocha, C.F.D. et l. 2006. Biogografia da conservação: Essências. Editora RiMa, São

Carlos. 582p.

Sampaio A.J. 1945. Fitogeografia do Brasil. Biblioteca Pedagógica Brasileira ser. 5a. v. 35

Companhia Editora Nacional, São Paulo. 372 p.

Schnell R. 1987. La Flore et la Végétation de l'Amérique Tropicale. Masson, Paris. Vol. 1:

480p. et vol. 2: 448p.

Singaravelou, M. 1997. Pratiques de gestion de l'environnement dans les pays tropicaux.

DYMSET & CRET, Talence. 558p.

Smith L.B. 1962. Origins of the flora of southern of the brazil. Contributions from the

United States National Herbarium 35(3/4): 215-250.

Zunino, M. & Zullini, A. 2003. Biogeografía: la dimensión especial de la evolución. Casa

Editrice Ambrosiana, México, DF. 359p.

Page 87: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

87

PVA 03 - BIOLOGIA DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS

TROPICAIS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dr. José Marcos Barbosa e Dr. Nelson Augusto dos Santos Junior

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6

EMENTA

A disciplina objetiva discutir os eventos biológicos do processo de formação, maturação e

germinação de sementes de formações vegetais tropicais, bem como associá-los à

tecnologia de produção de sementes de espécies florestais. As discussões serão

direcionadas considerando os conhecimentos nas áreas da tecnologia, ecofisiologia e

biologia de sementes, sob o foco da conservação e restauração de florestas e as interfaces

com outras áreas da botânica, como ferramenta para melhor compreender os diversos

eventos ocorrentes nestas formações vegetais.

PROGRAMA RESUMIDO

O programa envolverá:

1. Sistemas reprodutivos em plantas, ecologia floral e noções de seleção de matrizes

2. Origem, estrutura e formação dos diásporos

3. Maturação de frutos/ sementes

4. Tecnologia de produção de sementes tropicais (colheita ,beneficiamento, secagem e

armazenamento).

5. Germinação, dormência e vigor de sementes

6. Análise de sementes tropicais

7. Síndromes de dispersão de sementes em ecossistemas naturais

8. Sucessão ecológica e ecofisiologia de sementes 9. A pesquisa com sementes tropicais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Aguiar, I.B.; Piña-Rodrigues, F.C.M. & Figliolia, M.B. (coord.) 1993. Sementes Florestais

Tropicais. Brasília: ABRATES. 350p.

Bewley, J.D. & Black, M. 1985. Seeds: physiology of development and germination., New

York: Plenum Press. 367p.

Brasil. 2009. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de

sementes. Brasília. 399p.

Carvalho, N.M. & Nakagawa, J. 1988. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3 ed.

Campinas: Fundação Cargill. 424p.

Davide, A.C. & Silva, E.A.A. 2008. Produção de sementes e mudas de espécies florestais.

Lavras: UFLA. 180p.

Ferreira, A.G. & Borghetti, F. 2004. Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre:

Editora Artmed. 324p.

Kigel, J. & Galili, G. 1995. Seed development and germination. New York: Marcel

Dekker. 853p.

Page 88: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

88

Raven, P.H.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. 2001. Biologia vegetal. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan.

Santana, D.G. & Ranal, M.A. 2004. Análise da germinação: um enfoque estatístico.

Brasília, Ed Universidade de Brasília. 248p.

Page 89: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

89

PVA 04 - BIOMONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR COM

PLANTAS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Marisa Domingos

PROFESSORAS COLABORADORAS

Dra. Silvia Ribeiro de Souza, Dra. Edenise Segala Alves, Dra. Patricia Bulbovas, Dra.

Carla Zuliani Sandrin Camargo

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 15h 10h 3 semanas 120 horas 8

EMENTA

Pretende-se mostrar como a qualidade do ar pode ser alterada pela emissão de poluentes,

como as plantas ou populações/comunidades vegetais reagem a esses poluentes e de que

forma tais reações podem ser utilizadas como indicadoras para a avaliação da qualidade do

ar, em centros urbanos e/ou industriais. Espera-se dar ao aluno base conceitual para

desenvolver pesquisas visando ao monitoramento biológico da qualidade do ar, utilizando

plantas.

PROGRAMA RESUMIDO

Por meio de aulas teóricas, os seguintes temas serão abordados:

Poluentes atmosféricos: conceitos e tendências globais;

Efeitos de poluentes atmosféricos em plantas, considerando os diferentes níveis da

organização biológica;

Biomonitoramento: conceitos e aplicações;

Plantas bioindicadoras: exemplos e aplicações;

Análise critica da aplicabilidade dos métodos físicos e químicos para

monitoramento de qualidade do ar;

Análise crítica sobre a eficiência de plantas para monitoramento qualidade do ar.

Em aulas práticas, os alunos terão oportunidade de conhecer alguns métodos aplicados

em biomonitoramento da qualidade do ar, utilizando plantas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Agrawal SB & Agrawal M (eds.). 2000. Environmental pollution and plant responses.

Lewis Publishers, Boca Raton.

Arndt U, Flores F & Weinstein L. 1995. Efeitos do flúor sobre as plantas. Diagnose de

danos na vegetação do Brasil. Editora da Universidade, Universidade Federal do Rio

Grande do Sul, Porto Alegre.

Arndt, U. & Schweiger, B. 1991. The use of bioindicators for environmental monitoring in

tropical and subtropical countries. In Ellenberg et al. Biological monitoring. Signals

from the environment. Vieweg. Eschborn. pp. 199-298.

Bray, E.A., Bailey-Serres, J. & Weretilnyk, E. 2000. Responses to abiotic stresses. In:

Biochemistry & Molecular Biology of Plants, B.B. Buchanan, W. Gruissen, R.L.

Page 90: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

90

Jones (eds.). American Society of Plant Physiologists (USA), New York, pp. 1158-

1203.

Dässler HG & Bortitz S. 1988. Air pollution and its influence on vegetation. Dr W. Jung

Publishers, Dordrecht.

De Temmerman, L., Bell, J.N.B., Garrec, J.P., Klumpp, A., Krause, G.H.M. & Tonneijck,

A.E.G. 2004. Biomonitoring of air pollutants with plants – considerations for the

future. In: Proceedings of Eurobionet 2002 – Urban Air Pollution, Bioindication and

Environmental Awareness, A. Klummp, W. Ansel & G. Klummp (eds.). pp. 337-373.

Ellenberg, H. 1991. Bioindicators and biological monitoring. In Biological Monitoring.

Signals from the environment (Ellenberg et al., eds.). Friedr. Vieweg & Sohn

Verlagsgesellschaft mbH, Braunschweig, p. 13-127.

Freedman B. 1995. Environmental ecology. The ecological effects of pollution,

disturbance, and other stresses. 2nd ed. Academic Press, New York.

ICP – Forest. 2004. United Nations Economic Commission for Europe Convention on

Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme on

Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on methods

and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis of the

effects of air pollution on forests Part I – Mandate of ICP Forests and Programme

Implementation.

ICP – Forest. 2004. United Nations Economic Commission for Europe Convention on

Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme on

Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on methods

and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis of the

effects of air pollution on forests Part X – A. Monitoring of Air Quality.

ICP – Forest. 2005. United Nations Economic Commission for Europe Convention on

Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme on

Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on methods

and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis of the

effects of air pollution on forests Part IV – Sampling and Analysis of needles and

leaves.

ICP – Forest. 2006. United Nations Economic Commission for Europe Convention on

Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme on

Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on methods

and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis of the

effects of air pollution on forests. Part III – A Sampling and Analysis of Soil

ICP – Forest. 2006. United Nations Economic Commission for Europe Convention on

Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme on

Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on methods

and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis of the

effects of air pollution on forests. Part VI – Sampling and Analysis of Deposition

ICP – Forest. 2006. United Nations Economic Commission for Europe Convention on

Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme on

Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on methods

and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis of the

effects of air pollution on forests. Part II – Visual Assessment of Crown Condition

Manning, W.J. & Feder, W.A. 1980. Biomonitoring air pollutants with plants. Applied

Science Publishers Ltd., London.

Markert B. 1994. Plants as biomonitors – potential advantages and problems. In

Biogeochemistry of trace elements (DC Adriano, ZS Chen & SS Yang, eds.). Science

and Technology Letters, Nrthwood, pp. 601-613.

Page 91: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

91

Mulgrew A & Williams P. 2000. Biomonitoring of air quality using plants. WHO

Collaborating Centre for Air Quality Manegement and Air Pollution Control/Federal

Environmental Agency-Germany, Report 10, Berlin.

Rengel Z. 1997. Mechanisms of plant resistance to toxicity of aluminium and heavy

metals. In Mechanisms of environmental stress resistance in plants (AS Basra & RK

Basra, eds.). Hardwood Academic Publishers, Australia, pp. 241-276.

VDI – Verein Deutscher Ingenieure. 1999. Biological measuring techniques for the

determination and evaluation of effects of air pollutants on plants. Fundamentals and

aims. VDI 3957/1. VDI/DIN Handbuch Reinhaltung der Luft, Vol. 1a, Beuth, Berlin.

VDI - Verein Deutscher Ingenieure. 2003. Biological measuring techniques for the

determination and evaluation of effects of air pollutants on plants (bioindication).

Determination and evaluation of the phytotoxic effects of photooxidants. Method of

the standardized tobacco exposure. VDI 3957/6. VDI/DIN Handbuch Reinhaltung der

Luft, Vol. 1a, Beuth, Berlin.

VDI – Verein Deutscher Ingenieure. 2003. Biological measuring techniques for the

determination and evaluation of effects of air pollutants on plants (bioindication).

Method of standardised grass exposure. VDI-Guideline 3957/2 (draft). In: VDI/DIN

Handbuch Reinhaltung der Luft, Beuth Verlag, Berlin, Vol. 1a.

Page 92: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

92

PVA 08 - DIVERSIDADE E TAXONOMIA DE FANERÓGAMAS COM

ESPECIAL ENFOQUE EM MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE

SÃO PAULO

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dra. Inês Cordeiro e Dr. Eduardo Luís Martins Catharino

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 4h 2h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

Fornecer conhecimentos teórico-práticos sobre a taxonomia dos grupos de fanerógamas

que ocorrem em Mata Atlântica no Estado de São Paulo, capacitando o aluno a reconhecer

as principais famílias e gêneros ocorrentes nesse ecossistema.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Introdução à Sistemática Filogenética.

2. Morfologia e Taxonomia das principais ordens e famílias de Angiospermas com

base no APG III.

3. Taxonomia das principais famílias e gêneros de Angiospermas da Mata Atlântica

no Estado de São Paulo.

Avaliação: Os estudantes serão avaliados pela participação nas aulas teóricas e práticas, e

por relatório escrito sobre as aulas práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APG III. 2009. Un update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the

orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean

Society 161:105-121.

Barroso, G.M. 1978. Sistemática de Angiospermas do Brasil v.1. Universidade de São

Paulo, São Paulo..

Barroso, G.M. 1984. Sistemática de Angiospermas do Brasil v. 2. Universidade Federal de

Viçosa, Viçosa.

Barroso, G.M. 1986. Sistemática de Angiospermas do Brasil v. 3. Universidade Federal de

Viçosa, Viçosa.

Judd, W. S; Campbell, C. S; Kellog, E. A; Stevens, P. F.; Donoghue, M.J. 2009.

Sistemática Vegetal – um Enfoque Filogenético. 3ª ed. Artmed, Porto Alegre.

Ferri, M.G., Menezes, N.L. & Monteiro, W.R. 2005. Glossário Ilustrado de Botânica.

reimpressão da 1ª ed. Nobel, São Paulo.

Gonçalves, E.G. & Lorenzi, H. 2007. Morfologia Vegetal. Instituto Plantarum, Nova

Odessa.

Souza, V.C. & Lorenzi, H. 2008. Botânica Sistemática, 2ª edição. Instituto Plantarum,

Nova Odessa.

Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2001. Flora Fanerogâmica

do Estado de São Paulo v. 1. FAPESP/HUCITEC, São Paulo.

Page 93: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

93

Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2002. Flora Fanerogâmica

do Estado de São Paulo v. 2. FAPESP/HUCITEC, São Paulo.

Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2003. Flora Fanerogâmica

do Estado de São Paulo v. 3. FAPESP/RIMA, São Paulo.

Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2005. Flora Fanerogâmica

do Estado de São Paulo v. 4. FAPESP/RIMA, São Paulo.

Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2007. Flora Fanerogâmica

do Estado de São Paulo v.5. FAPESP/Instituto de Botânica, São Paulo.

Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2009. Flora Fanerogâmica

do Estado de São Paulo v. 6. FAPESP/Instituto de Botânica, São Paulo.

Page 94: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

94

PVA 15 - MÉTODOS QUALITATIVOS EM INVENTARIOS

FLORÍSTICOS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Gerleni Lopes Esteves

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

15h 10h 5h 3 semanas 90 horas 6

EMENTA

Abordagem sobre a metodologia usual para a realização de inventários florísticos

fornecendo ao aluno conhecimentos básicos sobre coleta, identificação e descrição de

material botânico, bem como sua inclusão e manutenção no herbário.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Levantamento bibliográfico

2. Coleta

3. Herborização

4. Identificação

5. Descrição

6. Ilustração

7. Montagem de material

8. Inclusão de material no herbário

9. Manutenção no herbário

10. Intercâmbio de material botânico

11. Publicação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIVROS

Barroso, G.M.; Guimarães, E.F.; Ichaso, C.L.F.; Costa, C.G. & Peixoto,. A.L. 1978.

Sistemática de Angiospermas no Brasil. Livros técnicos e científicos, Rio de Janeiro,

Editora S.A.; São Paulo, EDUSP, vol. 1.

Barroso, G.M.; Peixoto, A.L.; Ichaso, C.L.F.; Costa, C.G.; Guimarães, E.F. & Lima, H.C.

1984/1986. Sistemática de Angiospermas no Brasil. Imprensa Universitária,

Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, vols 2, 3.

Holmgren, P.K.; Holmgren, N.H. & Barbett, L. 1990. Index herbariorum, 8th ed New York

Botanical Garden. New York. 693p.

Lawrence, G.H.M. 1951. Taxonomy of vascular plants, vol. 2. Macmillan Company, New

York, 855p.

Martius, C.F.P. (ed.) 1840-1906. Flora Brasiliensis. Typographia Regia. Monachii, 15 vol.

Mori, S. A.; Silva, L.A.M.; Lisboa, G & Coradin, L. 1985. Manual de manejo do herbário

fanerogâmico. Centro de Pesquisas do Cacau, Ilhéus-Itabuna. 97p.

Radford, A.E.; Dickison, W.C.; Massey, J.R. & Bell, C.R. 1974. Vascular plant

systematics. Haper & Row, publishers, New York, 891p.

PERIÓDICOS:

Page 95: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

95

Annals of Missouri Botanical Garden - Flora of Panama.

Flora Fanerogâmica da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP.

Flora Ilustrada Catarinense, Santa Catarina.

Hoehnea - Flora do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP.

Page 96: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

96

PVA 16 - MÉTODOS QUANTITATIVOS EM INVENTÁRIOS

FLORÍSTICOS

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dra. Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo e Dr. Eduardo Pereira Cabral Gomes

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 3h 2h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

Oferecer aos alunos de pós-graduação conhecimentos básicos sobre os métodos

quantitativos utilizados em estudos de vegetação, visando subsidiar estudos de

preservação, recuperação e manejo de áreas naturais ou alteradas.

PROGRAMA RESUMIDO TEORIA

1. Conceituação

2. Evolução histórica

3. Métodos de levantamentos fitossociológicos

4. Parâmetros fitossociológicos

5. Estrutura vertical e de tamanho da floresta

6. Métodos de ordenação

PRÁTICA

Serão realizadas práticas na área florestal da Reserva do Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga, São Paulo, SP.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Braun-Blanquet, J. 1979. Fitosociologia: bases para el estudio de las comunidades

vegetales. Trad. JO, J.L. Rosario, H. Blume. xx + 820 p.

Daubenmire, R. 1968. Plant communities. A textbook of plant synecology. New York:

Harper & Row.

Greig-Smith, P. 1983. Quantitative Plant Ecology. 3rd ed. Oxford, Blackwell. xiv + 359 p.

(Studies in Ecology vol. 9).

Kershaw, K.A. & Looney, J.H.H. 1985. Quantitative and Dynamic Plant Ecology. 3rd. ed.

London, Edward Arnold. vi + 282 p.

Krebs, C.J. 1989. Ecological metodology. Harper & Row, New York. 654p.

Martins, F.R. 1991. Estrutura de uma floresta mesófila. Editora da UNICAMP, Campinas.

246p.

Matteucci, S.D. & Colma, A. 1982. Metodologia para el Estudio de la vegetacion.

Washington, OEA. vi + 168 p. (série de biologia, monografia no 22).

Moore, P.D. & Chapman, S.B. 1986. Methods in Plant Ecology. 2nd. ed. New York, John

Wiley & Sons, xvii + 589 p.

Mueller-Dombois, D. & Ellenberg, H. 1974. Aims and Methods of Vegetation Ecology.

New York, John Wiley & Sons + 547 p.

Page 97: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

97

Pielou, E.C. 1974. Population and community ecology. Principles and methods. New York,

Gordon and Breach Science Publ. viii + 424 p.

Kindt, R. & R. Coe. 2005. Tree diversity analysis. A manual and software for common

statistical metnhods for ecological and biodiversity studies. Nairuobi: World

Agroforestry Centre.

OBS: http://www.worldagroforestry.org/resources/databases/tree-diversity-analysis (livro

em pdf e software gratuitos, pelo Centro Mundial de Agroforestras da FAO)

PERIÓDICOS

Acta Amazônica; Acta Botanica Brasilica; American Naturalist; Biotropica; Boletim do

Instituto de Botânica; Ecological Monographs; Ecology; Forest Ecology and Management;

Journal of Ecology; Journal of Tropical Ecology; Oecologia; Oikos; Revista Brasileira de

Botânica; Science; Tropical Ecology; Vegetation

Page 98: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

98

PVA 18 – PRINCÍPIOS, FERRAMENTAS E AÇÕES PARA A

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁREAS DEGRADADAS

Disciplina intitulada “Princípios da recuperação vegetal de áreas degradadas” até 2010.

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dr. Luiz Mauro Barbosa

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 3h 1h 15 semanas 120 horas 8

EMENTA

A disciplina abordará os principais conhecimentos e técnicas sobre a restauração ecológica,

visando à recuperação ambiental de ecossistemas degradados, danificados ou destruídos.

Serão discutidos os processos ecológicos envolvidos na conservação e restauração,

destacando-se os conceitos, modelos, generalizações e predições, embasados em métodos

científicos ou técnicas validadas por meio da experimentação. Adicionalmente, serão

apresentadas e discutidas as implicações legais da conservação da biodiversidade e

restauração ecológica, com ênfase nas degradações de áreas de preservação permanente

(APP), na compensação ambiental de empreendimentos licenciados ou de passivos

ambientais e na constituição de reserva legal.

PROGRAMA RESUMIDO

AULAS TEÓRICAS

1. Introdução – histórico da restauração de áreas degradadas

2. Conceitos e referências sobre restauração e conservação

3. Situações e modelos de restauração de áreas degradadas

4. Dinâmica das florestas tropicais, biodiversidade e sucessão ecológica

5. Legislação ambiental básica (instrumentos legais e práticas de restauração)

6. Diagnóstico dos estágios e regeneração de florestas naturais

7. Restauração vegetal em floresta: Atlântica, Cerrado, Mata Ciliar, Restinga

8. Tecnologia e produção de sementes e mudas nativas

9. Formação de viveiros florestais de espécies nativas

10. Indicadores universais para monitoramento de áreas degradadas (a busca da

sustentabilidade das áreas restauradas e o resgate da biodiversidade em

paisagens fragmentadas e antropizadas)

AULAS PRÁTICAS

1. Aplicação de questionário para avaliação de conhecimento (início e final)

2. Elaboração de projetos de restauração de área degradada

3. Visitas a campo em áreas restauradas (casos de sucesso e insucesso)

4. Diagnóstico dos estágios de regeneração de florestas naturais

5. Visita a viveiro florestal

6. Tecnologia de colheita de sementes de espécies nativas.

7. Visita a unidade de pesquisa e tecnologia de sementes

8. Discussão de trabalhos práticos de restauração ecológica

Page 99: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

99

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Aguiar, I.B.; Pinã-Rodrigues, F.C.M. & Figliolia, M.B. (coords.). Sementes Florestais

Tropicais Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, Brasília (DF). 350p.

1993.

ARAUJO, F.S.; MARTINS, S.V.; MEIRA-NETO, J.A.A.; LANI, J.L. Florística da

vegetação arbustivo-arbórea colonizadora de uma área degradada por mineração de

caulim, em Brás Pires, MG. Revista Árvore, v.29, n.6, p.983-992, 2005.

BARBOSA, K.C. PIZO., M.A. Seed Rain and Seed Limitation in a Planted Gallery Forest

in Brazil. Restoration Ecology, v. 14 *n.4), p. 504-515, 2006.

BARBOSA, L.M. (Coord.). Modelos de repovoamento vegetal para proteção de sistemas

hídricos em áreas degradadas dos diversos biomas no Estado de São Paulo. São Paulo:

SMA/FAPESP. Relatório de Atividades Parcial da 2ª fase. Projeto FAPESP, Políticas

Públicas, 203p. 2002.

BARBOSA, L.M. (Coord.). Workshop sobre recuperação de áreas degradadas da serra do

mar e formações florestais litorâneas, 1., 2000, São Paulo. Anais... São Paulo:

Secretaria do Meio Ambiente, 2000.

BARBOSA, L.M. Estudos interdisciplinares do Instituto de Botânica em Mogi-Guaçu, SP.

In: Simpósio sobre mata ciliar, 1., 1989. Campinas. Anais... Campinas: Fundação

Cargill. p.171-191. 1989

BARBOSA, L.M. Inovação na geração e aplicação do conhecimento sobre a

biodiversidade para o desenvolvimento sustentado em São Paulo. In: Seminário

temático sobre recuperação de áreas degradadas, 1., São Paulo. Anais... São Paulo,

2003, p.13-20, 2003

BARBOSA, L.M. Manual para recuperação de áreas degradadas do Estado de Sâo Paulo:

Matas Ciliares do Interior Paulista. São Paulo: Instituto de Botânica, 129 p., 2006.

BARBOSA, L.M., Anais do II Simpósio sobre Recuperação de Áreas Degradada: Mogi-

Guaçu: Faculdade Municipal Professor Franco Montoro (FMPFM), 161p. 2008.

BARBOSA, L.M., Anais do III Simpósio sobre Recuperação de Áreas Degradadas. São

Paulo: Instituto de Botânica, 290 p., 2009.

BARBOSA, L.M., (coord.), BARBOSA, K.C. BARBOSA, J,M., FILDAGO,A.

RONDON, J. NEVES., JUNIOR, N. MARTINS.S., CASAGRANDE, J.C.,

CARLONE. N.P.. Estabelecimento de políticas públicas para recuperação de áreas

degradadas no Estado de São Paulo: o papel das instituições de pesquisa e Ensino.

Revista Brasileira de Biociências. Porto Alegre: Porto Alegre, v.5 p. 162-164., 2008.

BARBOSA, L.M., BARBOSA, K.C., BARBOSA, T.C., A importância da biodiversidade

nas ações de restauração florestal no Estado de São Paulo. Memórias do Conselho

Cientifico da Secretaria do Meio Ambiente. A Síntese de um ano de conhecimento

acumulado, p.118 – 141, 2009.

BARBOSA, L.M., J.M., BARBOSA, K.C., POTOMATI, A., MARTINS, S.E., ASPERTI,

L.M. Recuperação florestal com espécies nativas no Estado de São Paulo: pesquisa

apontam, mudanças necessárias. Florestar Estatístico , v.6 p. 28-34, 2003.

BARBOSA, L.M., MANTOVANI, W., Degradação ambiental conceituação e bases para o

repovoament6p vegetal In: Recuperação de área degradadas da Serra do Mar e

formações florestais litorâneas. Anais... São Paulo: SMA p. 33-49, 2000.

BARBOSA, L.M.; BARBOSA, T.C.; BARBOSA, K.C. Diversificando o reflorestamento

heterogêneo com espécies nativas para recuperação de matas ciliares: orientações,

ferramentas e procedimentos técnico-científicos disponibilizados pelo Instituto de

Botânica – SMA. In: SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO EM RECUPERAÇÃO DE

Page 100: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

100

ÁREAS DEGRADADAS, 2., Mogi-Guaçu. Anais... Mogi-Guaçu , 2008. p.04-25.

2008

BARBOSA, L.M.; SANTOS JÚNIOR, N.A. (Orgs.). A Botânica no Brasil: pesquisa,

ensino e políticas públicas ambientais. São Paulo: Sociedade Botânica do Brasil, 2007.

BARBOSA, L.M.A situação atual da recuperação de áreas degradadas no Estado de São

Paulo e a importância da Resolução SMA 21 de 21/11/2000, p. 31-32. In: Manual

prático para recuperação de áreas degradadas e Anais do seminário regional sobre

recuperação de áreas degradadas: conservação e manejo de formações florestais

litorâneas. 2003, Ilha Comprida Anais... Ilha Comprida: Secretaria do Meio Ambiente

de São Paulo e Prefeitura de Ilha Comprida, 85p. 2003.

BARBOSA, L.M. (Org.). SIMPÓSIO SOBRE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS

DEGRADADAS, 3., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo,. 289p. 2009.

BRANCALION, P.H., RODRIGUES, R.R, GANDOLFI S., KAGEYAMA, P.Y., NAVE

A.G., GANDARA, F.B., BARBOSA, L.M., TABARELLI, M. Instrumentos legais

podem contribuir para a restauração de florestas tropicais biodiversas, Revista Árvore,

Viçosa-MG, v.34, n.3, p.455-470, 2010.

Jansen D.H. Ecologia Vegetal nos Trópicos. EPU/EDUSP, São Paulo (SP) 79p. 1977

KAGEYAMA, P.Y.A biodiversidade como ferramenta em agroecossistemas. In:

BARBOSA, L.M.; SANTOS JR, N.A. (Orgs.). A Botânica no Brasil: pesquisa, ensino

e políticas públicas ambientais. São Paulo, p.83-87. 2007

KRICHER, J.C. Neotropical Companion: An Introduction to animals, plants and

ecosystems of the New World Tropics. Princeton University Press. New Jersey. 435 p.

1990.

RODRIGUES, R.R.; BONONI, V.L.R. Diretrizes para conservação e restauração da

biodiversidade no Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica, 248p. 2008.

7

RODRIGUES, R.R.; MARTINS, S.V.; BARROS, L.C. Tropical rain forest regeneration in

an area degraded by mining in Mato Grosso State, Brazil. Forest ecology and

management, v.190, p. 323-333, 2004.

SÃO PAULO. Resolução SMA 08 de janeiro de 2008. Altera e amplia as Resoluções SMA

21 de 21 de novembro de 2001, SMA 47 de 26 de novembro de 2003 e SMA 08 de

março de 2007. Fixa orientações para os reflAguiar, I.B.; Pinã-Rodrigues, F.C.M. &

Figliolia, M.B. (coords.). Sementes Florestais Tropicais Associação Brasileira de

Tecnologia de Sementes, Brasília (DF). 350p. 1993.

Page 101: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

101

PVA 19 - TAXONOMIA E DISTRIBUIÇÃO DE PLANTAS EPÍFITAS

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dr. Fábio de Barros

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6

EMENTA

Tendo em vista a importância das plantas epífitas como indicadoras de modificações

ambientais, o curso tem por objetivo fornecer aos alunos uma base para o reconhecimento

delas, tanto no aspecto taxonômico (morfologia, coleta e identificação) quanto em relação

às características biológicas e ecológicas (distribuição, peculiaridades fisiológicas,

adaptações, etc.).

PROGRAMA RESUMIDO:

- Introdução ao epifitismo

- Principais classificações aplicadas às plantas epífitas

- Distribuição de epífitas e fatores condicionantes do epifitismo

- Plantas epífitas como indicadores ambientais

- Principais grupos vegetais com representantes epífitas

- Epífitas não vasculares: Briófitas e Liquens

- Samambaias epífitas

- Fanerógamas epífitas

- Caracterização morfológica e taxonômica das principais famílias com representantes

epifíticos

- Aulas práticas de identificação de famílias e gêneros de epífitas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENZING, D.H. 1987. Vascular epiphytism: traxonomic participation and adaptative

diversity. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: 183-204.

BENZING, D.H. 1990. Vascular epiphytes. General biology and related biota. Cambridge

University Press, Cambridge. 354p.

GENTRY, A.H. & DODSON, C.H. 1987. Diversity and Biogeography of Neotropical

Vascular Epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: 205-233.

KERSTEN, R.A. 2010. Epífitas vasculares - Histórico, participação taxonômica e aspectos

relevantes com ênfasee na Mata Atlântica. Hoehnea 37(1): 9-38.

KRESS, W.J. 1986. The systematic distribution of vascular epiphytes: an update. Selbyana

9: 2-22.

LÜTTGE, U. (Ed.). 1989. Vascular plants as epiphytes: Evolution and ecophysiology.

Ecological Studies v. 76. Springer-Verlag, Berlin. 270p.

Page 102: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

102

PVA 20 - TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO IN VITRO DE

PLANTAS TROPICAIS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dr. Edison Paulo Chu

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2h 2h 1h 12 semanas 60 horas 4

EMENTA:

A disciplina visa fornecer uma ampla visão da cultura de tecidos, seu potencial na

propagação vegetal permitindo desenvolver metodologias específicas para espécies não

produtoras de sementes viáveis, capacitando os alunos a conduzir experimentos básicos em

fisiologia vegetal (ensaios totalmente controlados a partir de clones de um único

indivíduo), a participar de programas de melhoramento genético com ênfase na sua

diversidade e potencial econômico além de bancos de germoplasma, produção de

compostos de interesse industrial envolvendo a biotecnologia e organismos geneticamente

modificados.

PROGRAMA RESUMIDO:

Apresenta os seguintes tópicos:

1. organização de um laboratório de cultura de tecidos vegetais;

2. seleção do meio de cultura e nutrientes para tecidos e células vegetais;

3. determinação da viabilidade e crescimento de explantes;

4. controle hormonal do crescimento e desenvolvimento;

5. organogênese e manutenção de calos, embriões somáticos, protoplastos e

suspenção de células vegetais;

6. micropropagação de gemas apicais, gemas axilares e embriões isolados;

7. micropropagação de briófitas, palmas, gimnospermas, gramíneas e orquídeas;

8. aclimatação de plantas micropropagadas;

9. armazenamento de germoplasma e criopreservação;

10. culturas específicas e biotecnologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Bhojwani & Razdan, M. K. 1996 Plant Tissue Culture: Theory and Practice, a Revised

Edition. Amsterdam: Elsevier, 779pp.

Davey, M. & Anthony, P. 2010 Plant Cell Culture. Essential Methods. Hoboken: John

Wiley & Sons, 341pp.

Debergh, P. C. & Zimmerman, R. H. (eds) 1991 Micropropagation. Technology and

Application, Dordrecht: Kluwer Academic Press, 484pp.

George, E. F.; Hall, M. A. & Klerk, G-J. D. 2008 Plant Propagation by Tissue Culture

Volume 1. The Background. 3rd Edition. Dordrecht: Springer, 504pp.

Jain, S. M. & Ochatt, S. J. (eds) 2010 Protocols for In Vitro Propagation of Ornamental

Plants. New York: Humana Press, 400pp.

Page 103: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

103

Lindsey, H. (ed.) 1991 Plant Tissue Culture Manual. Fundamentals and Applications,

Dordrecht: Klumer Academic Publishers, 4 Seções.

Srivastava, P.S. & Narula, A. (Eds) 2004 Plant Biotechnology and Molecular Markers.

New York: Kluwer Academic Publishers, 411pp.

Vasil, I. K (ed.) 1984 Cell Culture and Somatic Cell Genetics of Plants. Volume 1.

Laboratore Procedures and Their Application, Orlando: Academic Press, 825pp.

Wayne, R. 2009 Plant Cell Biology. San Diego: Elsevier, 392pp.

Page 104: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

104

PVA 21 - BASES METODOLÓGICAS PARA PESQUISA COM

SEMENTES TROPICAIS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dr. Claudio José Barbedo

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 4h 2h 12 semanas 120 horas 8

EMENTA

A disciplina objetiva fortalecer as bases para o desenvolvimento de pesquisa com sementes

de espécies tropicais, principalmente comparando-se os modelos desenvolvidos para

espécies domesticadas com a realidade da pesquisa com sementes de espécies das

formações vegetais brasileiras. São abordadas questões relativas à fundamentação da

pesquisa científica, bem como os cuidados necessários para a definição do delineamento

experimental. Os alunos são incentivados a elaborar e desenvolver projetos envolvendo

sementes de espécies nativas do Brasil, bem como conduzir um trabalho desde a sua

idealização até a redação final com vistas à sua publicação. Noções da utilização e

importância da análise estatística também são abordadas ao longo do curso. Ao final, os

alunos são conduzidos a transformar suas propostas científicas em projetos voltados aos

interesses da iniciativa privada.

PROGRAMA RESUMIDO

O programa envolverá:

1. Elaboração de hipóteses

2. Bases metodológicas para a pesquisa

3. Bases metodológicas para a pesquisa com sementes tropicais

4. Desenvolvimento experimental, obtenção de resultados científicos, análise e

interpretação desses resultados

5. Desenvolvimento de pesquisas voltadas aos interesses da iniciativa privada

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Adkins, S.W., Ashmore, S.E. & Navie, S.C. 2007. Seeds: biology, development and

ecology. Oxfordshire/Cambridge, CABI International.

Aguiar, I.B.; Pinã-Rodrigues, F.C.M. & Figliolia, M.B. coord. Sementes Florestais

Tropicais. Brasília, ABRATES, 1993. 350p.

Bewley, J.D. & Black, M. Seeds: physiology of development and germination. Plenum

Press, New York, 1985. 367p.

Black, M., Bradford, K.J. & Vázquez-Ramos, J. 2000. Seed Biology: advances and

applications. Oxfordshire/Cambridge, CAB International.

BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para análise de sementes.

Brasília, 1992. 365p.

Carvalho, N.M. & Nakagawa, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3 ed.

Campinas: Findação Cargill, 1988. 424p.

Page 105: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

105

Ferreira, A.G. & Borghetti, F. 2004. Germinação de sementes. Porto Alegre, Artmed.

Kigel, J. & Galili, G. 1995. Seed development and germination. New York, M. Dekker.

Marcos Filho, J. 2005. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba, Fealq.

Volpato, G. L. 2007. Ciência: da filosofia à publicação. São Paulo, Cultura Acadêmica/

Vinhedo, Scripta.

Page 106: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

106

PVA 22- ECOFISIOLOGIA DOS METABOLISMOS DE CARBONO E

NITROGÊNIO EM PLANTAS SUPERIORES

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dr. Marcos Pereira Aidar e Dr. Marco Aurélio Tiné

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

25h 10h 5h 3 semanas 120 horas 8

EMENTA

A disciplina visa contribuir para o conhecimento do metabolismo das plantas superiores

em diferentes ecossistemas, abordando os ciclos de carbono e nitrogênio e suas

implicações na conservação e manejo dos mesmos.

PROGRAMA RESUMIDO

Curso Teórico-Prático

Aulas teóricas: germinação de sementes e uso de reservas de carboidratos, proteínas e

lipídeos; metabolismo de carbono: fotossíntese, respiração, metabolismo de amido,

sacarose e outros açucares solúveis, metabolismo da parede celular e de sinalização em

plantas; ecofisiologia do desenvolvimento: massa seca, área foliar; partição de recursos;

ecofisiologia do metabolismo de nitrogênio: assimilação de nitrogênio (N2, NO3-, NH4

+) e

as enzimas envolvidas (nitrogenase, nitrato e nitrito redutase; GS-GOGAT; GDH);

Transporte de aminoácidos e utilização de nitrogênio em plantas arbóreas de diferentes

grupos funcionais; relação C:N: da célula ao ecossistema; ecofisiologia isotópica: 13 15

N) em plantas.

Aulas práticas: Efeito do enriquecimento de CO2 atmosférico na ecofisiologia de Sesbania

marginata; analise do crescimento (altura, área foliar e massa seca); fotossíntese e

pigmentos fotossintéticos; composição de carboidratos da raiz, caule e folhas; atividade de

nitrato redutase foliar e radicular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Brett, C. & Waldron, K. (1990) Physiology and Biochemistry of Plant Cell Walls. Topics

in Plant Physiology 2, M.Black and J.Chapman Eds. Unwin Hyman, London.

Chaplin, M.F. and Kennedy, J.F. (1986) Carbohydrate Analysis: a practical approach, IRL

Press, Oxford.

Dey, P.M. & Harborne, J.B. (1997). Plant Biochemistry. Academic Press, London.

Encyclopedia of Plant Physiology New Series (1976) A. Pirson & M.H. Zimmermann Eds.

(vários volumes) Springer-Verlag, Berlin.

Lodish, H., Baltimore, D., Berk, A., Zipursky, S.L., Matsudaira, P. & Darnell, J. Molecular

Cell Physiology. Scientific American Books. 3 ed.

Marschner H. 1995. Mineral nutrition of higher plants. Academic Press, London.

Nelson, D.L. & Cox, M.M. 2000. Lehninger Principles of Biochemistry. Worth Publ.

1232p. 3a. Ed. 1417p.

Stumpf, P.K. & Conn E.E. (1981) The Biochemistry of Plants: a comprehensive treatise

(vários volumes) Academic Press Inc. NY

Page 107: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

107

Voet, D. & Voet, J.G. (1995). Biochemistry, (Second Ed.), John Wiley & Sons, Inc, New

York

Wilson, K. & Goulding, K.H. (1992) Principles and Techniques of Practical Biochemistry,

Cambridge Univ. Press

Page 108: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

108

PVA 23 - IMPACTOS DA POLUIÇÃO AÉREA EM ECOSSISTEMAS

FLORESTAIS

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Dra. Regina Maria de Moraes

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2h 1h 2h 12 semanas 60 horas 4

EMENTA

Familiarizar o aluno com os princípios, conceitos, técnicas e literatura envolvidos na

pesquisa sobre os efeitos da poluição aérea em ecossistemas florestais.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Introdução e perspectiva histórica

2. Natureza, tipo e fontes dos principais poluentes aéreos

3. Dispersão e transporte na atmosfera

4. Deposição e “tomada” pela vegetação

5. Efeitos no ecossistema: fluxos de energia, ciclagem de nutrientes

6. Efeitos na comunidade vegetal: composição específica, estrutura espacial e

competição

7. Interação com outros estresses

8. Declínio de florestas nos Estados Unidos e Europa

9. A Mata Atlântica na região de Cubatão

10. Poluição aérea e Mudanças Climáticas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Bell JNB, Treshow M. 2003. Air pollution and plant life. John Wiley & Sons, Chichester.

Dässler HG & Börtitz S. 1988. Air pollution and its influence on vegetation. Dr. W. Jung

Publishers, Dordrecht.

Freedman B. 1995. Environmental ecology. The ecological effects of pollution,

disturbance, and others stresses. Academic Press, New York.

Krupa SV. 1997. Polution, people, and plants. APS, Minessota

PERIÓDICOS

Environmental Pollution; Environmental and Experimental Botany; Atmospheric

Environment; Water, Air and Soil Pollution; New Phytologist

Page 109: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

109

PVA 24 - MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA DE PLANTAS

RUDERAIS

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Rosângela Simão Bianchini

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2h 3h 1h 15 semanas 90 horas 6

EMENTA

O curso propiciará aos alunos o reconhecimento das principais plantas ruderais e

subespontâneas no Estado de São Paulo, diferenciando-as das nativas e das exóticas

invasoras. Serão avaliadas as principais dificuldades para identificação destas espécies

destacando a ampla variação morfológica, o grande número de híbridos e a distribuição

geográfica. Serão abordadas algumas adaptações e características que auxiliam o

crescimento e desenvolvimento e estabelecimento de algumas espécies em detrimento de

outras.

Aulas práticas de campo serão realizadas para reconhecimento de algumas famílias bem

representadas entre espécies subespontâneas ou ruderais, assim como aulas práticas de

laboratório, para identificação, uso de chaves, confecção de um herbário com amostras de

espécies ruderais.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Conceito e definição de plantas ruderais, subespontâneas e exóticas invasoras.

2. Sucesso na dispersão e colonização de ambientes: jardins, culturas, clareiras e orla

de matas.

3. Dificuldades na identificação: principais trabalhos e chaves para utilização na

identificação.

4. Espécies com ampla variedade morfológica.

5. Taxonomia e sistemática em híbridos.

6. Famílias com bem representadas entre as ruderais: Asteraceae, Convolvulaceae,

Cyperaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Lamiaceae, Malvaceae, Poaceae, Rubiaceae

e Solanaceae.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Aranha, C., Leitão Filho, H.F. & Yahn, C.A. 1988. Sistemática de plantas invasoras.

Campinas, Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 174 p.

Bailey, L.H. 1951. Manual of cultivated plants. 2º ed. Mcmillan publ. Co. Inc. NY, 1116 p.

Basel, E.H. & Berlin, H.S. 1980. Grass weeds I. Ed. Ciba Geigi Ltda, Basle, Switzerland.

142p + 25 figs.

Basel, E.H. & Berlin, H.S. 1981. Grass weeds II. Ed. Ciba Geigi Ltda, Basle, Switzerland.

138p + 23 figs.

Correa, M.P. 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil 1-6. Ministério da Agricultura -

IBDF. Imprensa Nacional (reedição).

Cronk, Q.C.B. & Fuller, J.L. 2001. Plant invaders: The threat to natural ecosystems.

Eartscan, London. 240p.

Page 110: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

110

Deuber, R. 1992. Ciência das plantas daninhas 1: Fundamentos. FUNEP, Ed. Legis Luma

Ltda, Jaboticanbal. 438p.

Holm, L.G., Plucknett, D.L., Pancho, J.V. & Herberger, J.P. 1977. The World´s worst

weeds. Honolulu, Hawaii Univ. press, 610 p.

Kissmann, K.G. 1997. Plantas infestantes e nocivas 1. São Paulo, 2a. ed. BASF, 826 p.

Kissmann, K.G. & Groth, D. 1995. Plantas infestantes e nocivas 3. São Paulo, BASF, 684

p.

Kissmann, K.G. & Groth, D. 1999. Plantas infestantes e nocivas 2. São Paulo. BASF,

978p.

Kuntschik, D.P. & Eduarte, M. 2010. Espécies Exóticas Invasoras. Cadernos da Mata

Ciliar 3. SMA, São Paulo. 30p.

Leitão Filho, H.F., Aranha, C. & Bachii, O. 1972. Plantas invasoras de cultura no Estado

de São Paulo, vol. 1-3. Campinas, Ed. Hucitec, 291p.

Lorenzi, H. 1990. Manual de Identificação e Controle de Plantas Daninhas. Ed. Plantarum,

Nova Odessa, SP. 240pp.

Lorenzi, H. 1991. Plantas Daninhas do Brasil. Nova Odessa , Ed. Plantarum Ltda, 2 ed.

440 p.

Stace, C.A. 1980. Plant Taxonomy and Biosystematics. Ed. Pitman Press. 280p.

Page 111: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

111

PVA 26 – ECOFISIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DE PLANTAS NATIVAS

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dra. Maria Angela Machado de Carvalho e Dra. Rita de Cássia L. F. Ribeiro

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 3h 2h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

A disciplina visa a informar o aluno sobre os processos fisiológicos de crescimento e

desenvolvimento, relacionando-os, sempre que possível, ao metabolismo de carboidratos

de reserva. Serão abordados efeitos de fatores ambientais e dos ciclos fenológicos

predominantes no cerrado e na mata atlântica. Visa também proporcionar um treinamento

nos principais métodos de avaliação de crescimento e análise de carboidratos por meio de

aulas práticas em laboratório e em casa de vegetação.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Sazonalidade em plantas tropicais;

2. Fases fenológicas do desenvolvimento e as variações sazonais dos carboidratos de

reserva;

3. Crescimento vegetativo: métodos de análise;

4. Propagação vegetativa e floração;

5. Fatores ambientais que afetam o desenvolvimento e o metabolismo de carboidratos

de reserva em plantas;

6. Técnicas de extração, purificação e análises de açúcares solúveis por colorimetria e

cromatografia;

7. Principais carboidratos de reserva encontrados em órgãos subterrâneos de plantas

nativas brasileiras;

8. Potencial de utilização de carboidratos na indústria alimentícia e farmacêutica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Buchanan, B.B., Wilhelm, G. & Jones, R.L. 2001. Biochemistry and Molecular Biology of

Plants. American Society of Plant Physiologists, Rockville. 1367p.

Coutinho, L. M. 1990. Fire in the tropical biota – ecosystem process and global chalenges.

In: Ecological Studies vol. 84 (J. G. Goldammer, ed.) Springer-Verlag, Berlin, p.82-

105.

Dey, P.M. & Harborne, J.B. 1997. Plant Biochemistry. Academic Press, London.

Gupta, A.K. & Kaur, N. 2000. Carbohydrate Reserve in Plants – Synthesis and Regulation.

Elsevier, Amsterdam.

Hunt, R. 1978. Plant gowth analysis. Edward Arnold, London.

Lewis, D. H. 1984. Storage carbohydrates in vascular plants. Cambridge University Press,

Cambridge.

Medina, E. & Silva, J. 1990. The savannas of northern South America: a steady state

regulated by water-fire interactions on a background of low nutrient availability.

Journal of Biogeography 17: 403-413.

Page 112: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

112

Monasterio, M. & Sarmiento, G. 1976. Phenological strategies of plant species in the

tropical savanna and the semi-deciduous forest of the Venezuelan llanos. Journal of

Biogeography 3: 325-355.

Sano, S. M. & Almeida, S. P. (ed.). 1998. Cerrado: ambiente e flora. Embrapa, Planaltina,

D.F.

Sarmiento, G. 1984. The ecology of neotropical savannas. Harvard University Press,

Cambridge.

Suzuki, M. & Chatterton, N.J. 1996. Science and Technology of Fructans. CRC Press.,

Boca Raton, 369p.

Taiz, L. & Zeiger, E. 2010. Plant Physisology. 5th Ed. Sinauer Associates Inc.,

Sunderland.

Thomas, B. & Vince-Prue, D. 1997. Photoperiodism in Plants. Academic Press, San Diego.

Page 113: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

113

PVA 27 – A PALINOLOGIA E SUAS APLICAÇÕES NOS ESTUDOS

DA BIODIVERSIDADE VEGETAL

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Dra. Maria Amélia Vitorino da Cruz-Barros

CORRESPONSAVEL: Dra. Cynthia Fernandes Pinto da Luz

PROFESSOR COLABORADOR: Dr. Luciano Mauricio Esteves

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 4h 1h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA:

Propiciar a aquisição de conhecimentos e aplicações relativos aos aspectos palinológicos

das Angiospermas, Gimnospermas e Pteridófitas; identificar caracteres palinológicos de

cunho taxonômico.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Importância e aplicabilidade da palinologia

2. Padronização de amostragem e normas de coleta;

3. Técnicas mais utilizadas para análises fotônicas e eletrônicas;

4. Diferentes métodos de preparação dos grãos de pólen e esporos: acetólise, Aclac,

Wodehouse;

5. Palinotaxonomia: estudo das principais famílias de Angiospermas, Gimnospermas

e Pteridófitas;

6. Aeropalinologia: alergias, sedimentação polínica (chuva polínica);

7. Melissopalinologia: estudo palinológico de amostras de mel e de produtos apicolas;

8. Palinologia do Quaternário: estudo palinológico de amostras de solo e testemunhos

de sondagem;

9. Banco de esporos;

10. Organização e apresentação de dados quali e quantitativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Barth, O.M. 1989. O pólen no mel brasileiro. Gráfica Luxor. Rio de Janeiro.

Erdtman, G. 1952. Pollen morphology and plant taxonomy - Angiosperms. Hafner

Publishing Company. New York

Hesse, M.; Halbritter, H.; Zetter, R.;Weber M.; Buchner, R.; A. Frosch-Radivo & Ulrich,

S. 2009. Pollen Terminology. An illustrated handbook. Wien. Springer-Verlag.

FAEGRI, K.; KALAND, P.E. & KRZYWINSKI, K. 1989. Textbook of pollen analysis.

Alden Press. London.

JUDD, W.S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOGG, E. A. & STEVENS, P. F. 1999. Plant

Systematics: a Phylogenetic approach. Sinauer Associates Inc. Sunderland.

LELLINGER, D.B. 2002. A modern multilingual glossary for taxonomic pteridology.

American Fern Society. Washington.

MELHEM, T.S., CRUZ-BARROS, M.A.V., CORRÊA, A.M.S., MAKINO-WATANABE,

H. SILVESTRE-CAPELATO, M.S.F. & ESTEVES, V.L.G. 2003. Variabilidade

Page 114: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

114

polínica em plantas de Campos do Jordão (São Paulo, Brasil). Boletim do Instituto de

Botânica 16: 1-204.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. 1999. Biology of plants. W. H.

Freeman. NewYork.

ROUBIK, D.W. & MORENO P., J.E. 1991. Pollen and spore of Barro Colorado Island.

Monographs in Systematic Botany 36: 1-268.

PUNT, W.; HOEN, P.P.; BLACKMORE, S.; NILSSON, S. & LE THOMAS, A. 2007.

Glossary of pollen and spore terminology. Review of Paleobotany and Palynology 143:

1-81.

SALGADO-LABOURIAU, M.L. 2007. Critérios e técnicas para o Quaternário. Editora

Edgard Blücher. São Paulo.

TRYON, R.M. & TRYON, A.F. 1982. Ferns and allied plants with special reference to

tropical America. Springer Verlag. New York.

TRYON, A.F. & LUGARDON, B. 1990. Spores of Pteridophyta: surface, wall structure

and diversity based on electron microscope studies. Springer Verlag. New York.

YBERT, J.P.; SALGADO-LABOURIAU, M.L.; BARTH, O.M.; LORSCHEITTER, M.L.;

BARROS, M.A.; CHAVES, S.A.M.; LUZ, C.F.P.; RIBEIRO, M.B.; SCHEEL, R. &

VICENTINI, K.F. 1992. Sugestões para padronização da metodologia empregada em

estudos palinológicos do Quaternário. Boletim Instituto de Geologia da Universidade de

São Paulo 13: 47-49.

Page 115: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

115

PVA 28 - ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS E

IMPORTÂNCIA NA ADAPTAÇÃO AO AMBIENTE

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dra. Edenise Segala Alves e Dra. Adriana Hissae Hayashi

PROFESSORES COLABORADORES

Dra. Solange C. Mazzoni-Viveiros e Dra. Agnes Elisete Luchi

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

12,5h 12,5h 15h 3 semanas 120 horas 8

EMENTA

a) Fornecer conhecimento da anatomia de órgãos vegetativos das fanerógamas

associando-o ao desenvolvimento do vegetal e ao seu significado adaptativo às

diferenças ambientais de ecossistemas e a fatores antrópicos diversos.

b) Adicionar ao conhecimento estrutural adquirido a correlação ecofisiológica,

buscando compreender e diagnosticar características de caráter adaptativo em

diferentes ecossistemas ou bioindicativos de alterações ambientais.

c) Ao final do curso o aluno estará apto a reconhecer as características estruturais da

madeira e demais órgãos vegetativos, a diagnosticar características de cunho

ecológico, bem como suas possíveis potencialidades para estimar alterações

ambientais pretéritas.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Padronização de amostragem, normas de coleta e organização e apresentação

dos dados (qualitativos e quantitativos);

2. Técnicas mais utilizadas para análises fotônicas e eletrônicas;

3. Estrutura, ultra-estrutura e função dos diferentes tipos de células e tecidos

presentes nos órgãos vegetativos;

4. Plasticidade fenotípica nos órgãos vegetativos, incluindo madeira e casca, e

sua importância na adaptação do vegetal a condições de estresses ambientais;

5. Aspectos morfológicos, estruturais e ultraestruturais dos órgãos vegetativos,

incluindo madeira e casca, que conferem adaptações às condições de estresses

ambientais em diferentes ecossistemas e em ambientais sob influência

antrópica;

6. Aspectos estruturais e ultraestruturais em estudos de biomonitoramento

ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Appezzato-da-Glória, B. 2003. Morfologia de sistemas subterrâneos, histórico e evolução

do conhecimento no Brasil. A.S. Pinto, Ribeirão Preto.

Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S. M. 2006. Anatomia Vegetal.

Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

Carlquist, S. 1988. Comparative Wood Anatomy: systematic, ecological and evolutionary

aspects of dicotyledons wood. Springer Verlag, Berlin.

Page 116: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

116

Dickson, W.C. 2000. Integrative plant anatomy. Academic Press, San Diego.

Evert R.F. 2006. Esau´s Plant Anatomy: meristems, cells, and tissues of the plantbody –

their structure, function, and development. 3rd

ed. John Wiley & Sons, New Jersey.

Fahn, A. 1990. Plant anatomy. 4th

ed. Pergamon Press, Oxford.

Holbrook, N.M. & Zwieniecki, M.A. 2005. Vascular transport in plants. Elsevier

Academic Press, Amsterdan.

Larcher, 2000. Ecofisiologia Vegetal. Rima Editora, São Carlos.

Metcalfe, C.R. (ed.) 1972 - Anatomy of the Monocotyledons. Claredon Press, Oxford.

Metcalfe, C.R. & Chalk, L. 1979/1983 - Anatomy of the Dicotyledons. v. 1 & 2. 2nd.ed.

Clarendon Press, Oxford.

Schweingruber, F.H. 2007. Wood Structure and Environment. Springer-Verlag,

Heildelberg.

Taiz, L. & Zeiger, E. 2004. Fisiologia Vegetal. Artmed Ed., Porto Alegre.

Page 117: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

117

PVA 29 – PRÁTICAS EM LABORATÓRIOS DE BIOQUÍMICA

VEGETAL

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Dra. Márcia Regina Braga e Marília Gaspar

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2h 2h 2h 15 semanas 90 horas 6

EMENTA

A disciplina visa fornecer subsídios para a prática de laboratório em bioquímica vegetal,

possibilitando ao aluno adquirir habilidades no manuseio de vidraria e equipamentos

rotineiramente utilizados em pesquisa na área, bem como introduzir os princípios da

metodologia de extração, quantificação e análise de compostos vegetais. As técnicas

apresentadas são de caráter geral e abrangente, podendo ser aplicadas para a obtenção e

interpretação de resultados com espécies dos diversos grupos taxonômicos, tais como

plantas, algas e fungos.

PROGRAMA RESUMIDO

A disciplina consta de três módulos:

1) Princípios básicos em bioquímica: medidas e micropipetagem, molaridade,

normalidade, pH e tampões, preparo de soluções e reagentes

2) Métodos de extração de compostos vegetais: preparo das amostras, métodos

de extração de carboidratos, proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos e

compostos fenólicos

3) Métodos de quantificação e análise de compostos vegetais: métodos

espectrofotométricos para a quantificação de carboidratos, proteínas e

compostos fenólicos; análises cromatográficas em camada delgada, em

coluna, líquida de alto desempenho, a gás acoplada com espectrometria de

massas; eletroforese de DNA, RNA e proteínas; uso de reveladores

químicos; ensaios enzimáticos e bioensaios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Albersheim, P. et al. 2010. Plant Cell Walls - From Chemistry to Biology. Garland

Science,Taylor & Francis Group, New York.

Amaral, L. I. V. ; Gaspar, M. ; Costa, P. M. F. ; Aidar, M. ; Buckeridge, M. S. 2007. Novo

Método Enzimático Rápido e Sensível de Extração e Dosagem de Amido em Materiais

Vegetais. Hoehnea 34: 425-433.

Bettelheim, F.A. & March, J. 1990. General, Organic & Biochemistry, Hartcourt Col. Pub,

New York.

Dashek, W. 1997. Methods in Plant Biochemistry and Molecular Biology, CRC Press,

New York.

Lenhinger, A.L. 1976. Bioquímica. Vol 1-4., Ed. Blucher Ltda, São Paulo.

Lenhinger, A.L. 1990. Princípios de Bioquímica, Sarvier ed., 725p.

Page 118: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

118

Sambrook, J. & Russell, D. 2001. Molecular Cloning: A Laboratory Manual. 3a. ed., Cold

Spring Harbor Lab. Press, Cold Spring Harbor, New York.

Vários. Methods in Plant Biochemistry. Series, Academic Press, London.

Wilson, K. & Walker, J. 2000. Principles and Techniques of Practical Biochemistry,

Cambridge University Press, Cambridge.

Page 119: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

119

PVA 30 - METABÓLITOS SECUNDÁRIOS: BIOSSÍNTESE, FUNÇÃO

E MÉTODOS DE ANÁLISE

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

Dra. Maria Cláudia Marx Young e Dra. Luce Maria Brandão Torres

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

3h 3h 2h 12 semanas 90 horas 6

EMENTA

O curso tem por objetivo dar ao aluno uma visão geral sobre a biossíntese, distribuição,

função e métodos de análise das principais classes de metabólitos secundários vegetais.

PROGRAMA RESUMIDO

TEORIA: Vias de biossíntese das principais classes de metabólitos secundários vegetais e

distribuição no Reino Vegetal.

Metabólitos secundários nas interações com animais, plantas e microorganismos.

Fundamentos dos métodos de análises: químicos – reações específicas de caracterização e

derivatização de grupos funcionais; físicos: cromatografia líquida em camada delgada, em

coluna, em sistemas de alta eficiência (HPLC) e em fase gasosa (CG e CG/EM).

Noções básicas de espectroscopia na região do ultravioleta – visível (UV/VIS), na região

do infravermelho (FT-IR), de ressonância magnética nuclear (RMN) e espectrometria de

massas (EM).

PRÁTICA: Extração e análise de óleos essenciais. Extração e detecção de alcalóides,

fenóis, taninos e flavonóides usando métodos químicos (reações específicas) e

espectrofotométricos (UV/VIS).

Ensaios biológicos com extratos para detecção de atividades antifúngica, antioxidante,

anticolinesterásica e inibidora de germinação e crescimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Harborne, J.B. 1993. Introduction to Ecological Biochemistry, Academic Press, London.

Mann, J. 1994. Chemical Aspec,ts of Biosynthesis, Oxford University Press, New York.

Sarker, S. D.; Latif, Z.; Gray, A. I. 2005. Natural Products Isolation, Second Edition.

Humana Press, Totowa, New Jersey.

Silverstein, R. M. Bassler, C. G.; Morril, T. C. 1991. Spectrometric Identification of

Organic Compounds. Fifth Edition, John Wiley & Sons. Inc.

Wagner, H.; Bladt, S. 1996. Plant Drug Analysis. Second Edition. Springer

Dewick, P.M. 2009. Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach. Third Edition.

Wiley.

Bowsher, C.; Steer, M.; Tobin, A. 2008. Plant Biochemistry. Garland Science, New York.

Page 120: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

120

PVA 31 – FUNDAMENTOS DE FISIOLOGIA VEGETAL

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Dr. Emerson Alves da Silva e Dr. Danilo C. Centeno

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

4h 0h 2h 10 semanas 90 horas 6

EMENTA

Abordar a importância dos processos fisiológicos através dos quais hereditariedade e

ambiente interagem para influenciar no crescimento e desenvolvimento de plantas, com

ênfase nos processos fisiológicos básicos como, relações hídricas, fotossíntese, respiração,

metabolismo de nitrogênio e fitorreguladores. Serão introduzidos conceitos básicos de

grandezas físicas (termodinâmica) que regem alguns processos fisiológicos. Em cada aula

serão apresentados artigos para discussão e que serão utilizados nas apresentações de

seminários para avaliação. Neste ano a disciplina contará com a colaboração do Dr. Danilo

Cruz Centeno, professor da Universidade Federal do ABC e tem como professor

convidado no âmbito do Programa PNADB/CAPES o Dr. Geraldo Aclécio Melo, da

Universidade Estadual de Montes Claros, MG, especialista em metabolismo secundário.

Forma de ensino: aulas expositivas abordando os conceitos básicos e os

recentes avanços em cada assunto.

Avaliação: Questionários periódicos referentes a cada aula, Redação de portafólios pelos

alunos ao longo da disciplina e apresentação de seminários sobre trabalhos relacionados às

aulas ministradas. O conjunto de métodos que compões este sistema de avaliação reúne

experiências obtidas nas edições anteriores da disciplina e busca um acompanhamento

mais próximo do aluno ao longo do curso. Por sua característica fundamental, o curso

reúne um grande volume de informações. Assim, os questionários visam estimular o aluno

ao estudo visando responder às perguntas formuladas. Os portafólios visam avaliar o

aproveitamento do aluno sobre os diferentes assuntos abordados em sala de aula. Os

seminários ao final do curso por sua vez, visam estimular a pesquisa bibliográfica e a

leitura de artigos que demonstram os avanços recentes nas diferentes áreas da fisiologia

vegetal.

PROGRAMA RESUMIDO

1 Relações hídricas: sistema solo-planta.

2 Relações hídricas: sistema planta-atmosfera.

3 Metabolismo secundário

4 Nutrição mineral.

5 Fotossíntese.

6 Respiração.

7 Transporte na planta: relações fonte e dreno.

8 Metabolismo de nitrogênio.

9 Fotofisiologia: fitocromo e luz azul.

10 Reguladores de crescimento.

11 Seminários

Page 121: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

121

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Buchanan, B.B.; Gruissem, W.; Jones, R.L. 2000. Biochemistry and molecular biology of

plants.

American Society of Plant Physiologists, 1406p.

Heldt, H-W. 1997. Plant Biochemistry and Molecular Biology. Oxford University Press.

522p.

Jenks, M.A. & Wood, A.J. 2005. Plant Abiotic Stress. Willey-Blackwell. 288p.

Jenks, M.A. & Wood, A.J. 2007. Plant Desiccation Tolerance. Wiley-Blackwell. 340p.

Kerbauy, G. B. 2008. Fisiologia Vegetal. 2º ed. Guanabara Koogan, 431p.

Koslowski , T.T. & Pallardy, S.G. 1997. Physiology of Woody Plants. 2º ed. Academic

Press. 411p.

Larcher, W. 2000. Ecofisiologia Vegetal. Rima Editora, 531p.

Lambers, H; Chapin III, F.S; Pons, T. 1998. Plant Physiological Ecology. Springer-

Verlag.. 540p.

Lambers, H.; Ribas-Carbo, M. 2005. Plant Respiration: from cell to ecosystem. Springer.

250p.

Raghavendra, A.S. 1998. Photosynthesis: a comprehensive treatise. Cambridge University

Press, 376p.

Taiz, L. & Zeiger, E. 2008. Fisiologia Vegetal. 4º ed. Sinauer, 820p.

Page 122: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

122

PVA 32 – FISIOLOGIA DO ESTRESSE EM PLANTAS

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

Dra. Catarina C. Nievola e Dra. Vivian Tamaki

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

16h 2h 6h 5 semanas 120 horas 8

EMENTA

Esta disciplina tem como objetivo apresentar noções básicas sobre processos fisiológicos

das plantas em condições de estresse como: falta ou excesso de água, alterações de

temperatura, alterações nutricionais, excesso de sais, exposição à radiação e presença de

poluentes. Visa também estudar as alterações fisiológicas, morfológicas e bioquímicas

induzidas pelos estresses, mencionando também a importância da influência de fatores

bióticos sobre as plantas.

PROGRAMA RESUMIDO

1. Conceito e terminologia de estresse

2. Estresse hídrico: falta ou excesso de água

3. Estresse térmico: altas e baixas temperaturas. Congelamento.

4. Estresse nutricional: falta ou excesso de nutrientes

5. Estresse salino

6. Efeitos de poluentes sobre as plantas

7. Efeito da radiação ultra-violeta sobre as plantas

8. Interação dos diferentes tipos de estresse sobre a fisiologia das plantas

9. Fatores bióticos

10. Aulas práticas

11. Leitura e discussão de textos especializados

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Basra, A.S. & Basra, R. 1997. Mechanisms of environmental stress resistance in plants.

Harwood Academic Publishers.

Buchanan, B. B.; Gruissem, W.; Jones, R. L. 2000. Biochemistry and molecular biology of

plants. American Society of Plant Physiologists, Maryland.1367p.

Gurevitch, J., Scheiner, S. M. & Fox, G. A. 2009. Ecologia Vegetal 2ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 592p.

Kerbauy, G. B. 2004. Fisiologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro,

452p.

Larcher, W. 1995. Physiological plant ecology: ecophysiology and stress physiology of

functional groups. Berlin: Springer. 506p.

Lerner, H. R. 1999. Plant responses to environmental stresses: from phytohormones to

genome reorganization. Marcel Dekker. Inc. New York.

Levitt, J. 1980. Responses of Plants to Environmental Stresses. Academic Press New York.

Vol.I – Chilling, Freezing and High Temperature Stresses. Academic Press, Inc. New

York, 497p.

Page 123: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

123

Levitt, J. 1980. Responses of Plants to Environmental Stresses. Vol.II – Water, Radiation,

Salt and Other Stresses. Academic Press New York, 607p.

Pessarakli, M. 2005. Handbook of Photosynthesis, New York, Taylor & Francis Group,

LLC, 928p.

Smallwood, M.F., Calvert, C.M. & Bowles, D.J. 1999. Plant responses to environmental

stress. BIOS Scientific, Oxford. 224p.

Taiz, L. & Zeiger, E. 2008. Plant Physiology, 3rd ed. Sinauer Associates, Inc., Publishers,

Sunderland, MA, USA. 792p.

Page 124: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

124

PVA 33 – CONSERVAÇÃO DE EPÍFITAS NATIVAS DA MATA

ATLÂNTICA: COLEÇÕES BOTÂNICAS E ASPECTOS

HORTICULTURAIS (a partir de 2011)

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

Dr. Armando Reis Tavares e Dr. Shoey Kanashiro

Carga Horária

Teórica

(por semana)

Prática

(por semana)

Estudos

(por semana) Duração Total Créditos

2h 1h 2h 12 semanas 60 horas 4

EMENTA

O objetivo da disciplina é oferecer ao aluno uma visão sobre a conservação de plantas

vivas epífitas, propiciando a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos abrangendo os

tópicos: a) Gerenciamento e documentação de coleções vivas, visando à conservação da

biodiversidade; b) Técnicas de conservação de plantas epífitas; c) Aspectos horticulturais

aplicados à conservação coleções “ex situ” e d) Conservação de germoplasma “in vitro”.

PROGRAMA RESUMIDO

Considerações gerais sobre coleções botânicas/ Manejo horticultural de coleções/ Registro

de plantas/ Considerações gerais sobre propagação/ Equipamentos e instalações/ Substratos

e recipientes/ Propagação: sexuada, assexuada e micropropagação/ Conservação in vitro de

recursos genéticos de plantas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Benzing, D.H. Bromeliaceae: profile of an adaptative radiation. Cambridge University

Press, Cambridge, 2000. 708 p.

Leadlay, E.; Greene, J. Manual Técnico para Jardins Botânicos. Instituto de Pesquisa

Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. 154p.

Hartmann, T.H.; Kester, D.E. Plant propagation, Prentice/Hall, Englewood Cliffs, 1983,

4a. ed. 726p.

Valladares-Pádua, C. Manejo e Conservação de Vida Silvestre no Brasil. CNPq, Brasília,

1997. 296 p.

Morellato, L.P.C. História Natural da Serra do Japi: Ecologia e preservação de uma área

florestal no Sudeste do Brasil. Editora da UNICAMP, Campinas, 1992. 321 p.

Bunt, A.C. Modern potting composts. George Allen & Unwin, London, 1976. 277p.

Torres, C.A.; Caldas, L.S.; Buso, J.A. Cultura de tecidos e transformação genética de

plantas, EMBRAPA-CNPH, Brasília, v. 1 e 2, 1999. 864p.

Whitcomb, C.E. Plant production in containers. Lacebark Publ., Stillwater, 1984. 638p.

Page 125: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

125

REGIMENTO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

(PORTARIA IBT Nº 012/2011)

Válido para as turmas de 2012 em

diante e para discentes de turmas

anteriores que optaram por este

regimento

Page 126: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

126

PORTARIA IBt Nº 012/2011

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

O DIRETOR TÉCNICO DE DEPARTAMENTO DO INSTITUTO DE BOTÂNICA,

DA SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE dentro das atribuições legais

conferidas pelo inciso IV do Artigo 378 da Seção V do Decreto no 11.138 de 03 de fevereiro de

1978, baixa a seguinte PORTARIA referente ao Regimento do Programa de Pós-Graduação

“Stricto Sensu” em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente:

CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS

Artigo 1o – O Programa de Pós-Graduação do Instituto de Botânica (IBt) destina-se à capacitação,

à atualização e ao aprimoramento de profissionais de nível superior, em aspectos científicos e

tecnológicos das áreas de botânica e microbiologia e suas interações com o meio ambiente.

Parágrafo único – O Programa, ou Curso, reger-se-á pelas normas ora baixadas e demais

disposições legais e regulamentares aplicáveis.

Artigo 2o – O Programa de Pós-Graduação “stricto sensu” em Biodiversidade Vegetal e Meio

Ambiente compreende dois níveis de formação, Mestrado e Doutorado, conduzindo aos graus de

Mestre e Doutor, respectivamente.

§ 1o – O Mestrado tem como objetivo desenvolver e ampliar o conhecimento técnico-

científico do graduado e aprimorá-lo para a docência e pesquisa.

§ 2o – O Doutorado tem como objetivo aprimorar, ampliar e aprofundar a formação

científica do profissional proporcionando-lhe maior capacitação para o desenvolvimento de

pesquisa científica, estimulando a criatividade e a independência.

CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Artigo 3o – A Pós-Graduação no Instituto de Botânica tem a seguinte organização geral:

Page 127: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

127

I - Comissão de Pós-Graduação

II - Conselho de Curso

III - Corpo Docente

IV - Corpo Discente

§ 1o – A Comissão de Pós-Graduação é o órgão de assessoramento do Diretor Técnico de

Departamento do Instituto de Botânica para a execução da política de capacitação e

atualização de recursos humanos, em nível de Pós-Graduação, e o órgão superior de gestão

acadêmica e deliberação para questões relativas ao Programa.

§ 2o – O Conselho de Curso é o órgão de gestão acadêmica com representação docente e

discente de cada Área de Concentração do Programa.

§ 3o – O Corpo Docente é o conjunto de profissionais habilitados e de reconhecida

competência para o ensino e a pesquisa em suas especialidades.

§ 4o - O Corpo Discente é o conjunto dos alunos matriculados no Programa.

CAPÍTULO III – DA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Artigo 4o – A Comissão de Pós-Graduação é composta de seis membros: um Presidente, um Vice-

Presidente, um Coordenador e um Vice-Coordenador de cada uma das duas Áreas de Concentração

do Programa.

§ 1o – O Presidente da Comissão de Pós-Graduação será escolhido e designado pelo Diretor

Técnico de Departamento do Instituto de Botânica, a partir de uma lista de no máximo três

nomes votados pelos docentes.

§ 2o – O Presidente terá mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução por igual

período.

§ 3o – O Vice-Presidente é escolhido diretamente pelo Presidente, sendo o seu mandato

mantido por 4 (quatro) anos.

§ 4o - Os demais membros serão escolhidos por eleição direta pelos docentes e terão

mandato de até 3 (três) anos, permitida a recondução para qualquer cargo.

Page 128: “BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE”Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp. 11 BMA

128

Artigo 5o – A Comissão de Pós-Graduação reunir-se-á periodicamente, por convocação do

Presidente.

§ 1o – O quorum para a reunião será composto pelo Presidente ou Vice-Presidente e, no

mínimo, três outros membros da Comissão de Pós-Graduação.

§ 2o – As deliberações, exceto as complementações e modificações deste regimento, serão

tomadas por maioria simples dos presentes.

Artigo 6o – Compete à Comissão de Pós-Graduação:

I. elaborar propostas de política de ensino de Pós-Graduação do Instituto de Botânica para

apreciação e aprovação do Conselho de Curso e do Diretor Técnico de Departamento do

Instituto de Botânica, aplicando-as quando aprovadas;

II. elaborar propostas de criação ou desativação de áreas de concentração para aprovação do

Conselho de curso, ouvido o Diretor Técnico de Departamento do Instituto de Botânica;

III. deliberar sobre o Regimento do Curso e alterações propostas pelo Corpo Docente;

IV. deliberar sobre a estrutura curricular do Curso, bem como eventuais alterações propostas

pelo Corpo Docente e aprovadas pelo Conselho de Curso;

V. acompanhar e avaliar o desempenho do Programa;

VI. deliberar sobre o credenciamento e desligamento de docentes, ouvido o Conselho de

Curso;

VII. deliberar sobre o número máximo de orientandos por docente credenciado;

VIII. deliberar sobre o número máximo de vagas no Curso, proposto pelo Conselho, ouvido o

Diretor Técnico de Departamento;

IX. definir o processo de seleção de candidatos ao Curso;

X. definir o processo de avaliação da proficiência em língua inglesa;

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XI. definir o processo de avaliação dos Exames de Qualificação;

XII. deliberar sobre a admissão de candidatos ao doutorado que não possuam título de Mestre

ou equivalente, ouvido o Conselho de Curso;

XIII. deliberar sobre o desligamento de discentes, ouvido o Conselho de Curso;

XIV. homologar a equivalência do título de Mestre outorgado a alunos de Doutorado, assim

como a equivalência de créditos já obtidos por estes alunos, ouvido o Conselho de Curso;

XV. deliberar sobre o trancamento justificado de disciplina;

XVI. deliberar sobre o trancamento temporário de matrículas;

XVII. propor ao Diretor Técnico de Departamento complementações e modificações no

regimento dos Cursos de Pós-Graduação quando aprovadas por, no mínimo, 4 (quatro)

membros;

XVIII. zelar pelo cumprimento do presente regimento, das normas sobre o assunto e demais

disposições pertinentes;

XIX. deliberar sobre os casos omissos neste Regimento.

Artigo 7o – Atribuições do Presidente da Comissão de Pós-Graduação:

I. representar o Curso de Pós-Graduação do Instituto de Botânica nas diferentes instâncias;

II. convocar a Comissão de Pós-Graduação, divulgando previamente a agenda de reunião;

III. convidar, quando necessário, pessoas não pertencentes à Comissão para esclarecimentos de

matérias em discussão;

IV. designar membros da Comissão de Pós-Graduação para relatar processos a serem

encaminhados;

V. emitir documentação de implementação das deliberações da Comissão de Pós-Graduação;

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VI. fornecer informações sobre o Curso, quando solicitadas pela Comissão de Pós-Graduação,

unidades do Instituto de Botânica e órgãos externos;

VII. cumprir e fazer cumprir o presente Regimento.

CAPÍTULO IV – DO CONSELHO DE CURSO

Artigo 8o – O Conselho de Curso é constituído de:

I. Presidente, na qualidade de Coordenador Geral ou pelo Vice-Presidente na ausência do

Presidente; pelo Coordenador da Área de Concentração em Plantas Vasculares ou pelo

Vice-Coordenador na ausência do Coordenador; pelo Coordenador da Área de

Concentração em Plantas Avasculares e Fungos ou pelo Vice-Coordenador na ausência do

Coordenador.

II. Representante dos Docentes da Área de Concentração em Plantas Vasculares ou por seu

suplente na ausência do Representante; pelo Representante dos Docentes da Área de

Concentração em Plantas Avasculares e Fungos ou por seu suplente na ausência do

Representante;

III. Representante dos Discentes da Área de Concentração em Plantas Vasculares ou por seu

suplente na ausência do Representante; pelo Representante dos Discentes da Área de

Concentração em Plantas Avasculares e Fungos ou por seu suplente na ausência do

Representante.

§ 1o – Os membros docentes e discentes do Conselho de Curso serão indicados pelo Corpo

Docente e Corpo Discente das respectivas áreas por processo eletivo.

§ 2o – No caso da inexistência de candidatos para qualquer área, a composição do Conselho

de Curso será reduzida.

Artigo 9o – O Presidente exerce a função de Coordenador Geral do Curso e, em seu impedimento,

esta será exercida por um dos membros do Conselho de Curso por ele escolhido.

Artigo 10 – Compete ao Conselho de Curso:

I. propor à Comissão de Pós-Graduação modificações do Corpo Docente do Curso,

respeitada a regulamentação vigente;

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II. propor à Comissão de Pós-Graduação o número de vagas para cada ano letivo, ouvido o

Corpo Docente do Curso;

III. propor o credenciamento de docentes;

IV. assistir o Corpo Docente na elaboração das ementas de cada disciplina e da estrutura

curricular do Curso, para deliberação da Comissão de Pós-Graduação;

V. deliberar sobre propostas de co-orientação;

VI. deliberar sobre Bancas de Exames de Qualificação, Dissertações, Teses e Comissões “ad

hoc”;

VII. deliberar sobre a homologação de matrículas e títulos;

VIII. submeter à Comissão de Pós-Graduação o Regimento do Curso e suas alterações;

IX. acompanhar o desenvolvimento acadêmico dos membros do Corpo Docente e Discente do

Curso;

X. encaminhar à Comissão de Pós-Graduação os casos omissos e considerados fora de sua

competência;

XI. zelar, no âmbito de sua competência, pelo fiel cumprimento deste Regimento, das normas e

disposições pertinentes.

Artigo 11 – Atribuições do Coordenador Geral:

I. exercer a coordenação das atividades acadêmicas do Programa;

II. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso;

III. convocar e presidir reuniões dos Corpos Docente e Discente do Curso;

IV. designar as Bancas Examinadoras e Comissões “ad hoc” mencionadas no item VI do

Artigo 10;

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V. emitir a documentação de implementação das deliberações do Conselho de Curso;

VI. cumprir e fazer cumprir o presente Regimento.

CAPÍTULO V – DO CORPO DOCENTE

Artigo 12 – O Corpo Docente do Curso é constituído por Doutores ou equivalente e, a juízo do

Conselho Nacional de Educação, por Mestre com experiência equivalente.

Artigo 13 – Compete aos membros do Corpo Docente do Curso:

I. ministrar e responsabilizar-se por disciplinas constantes do currículo do Curso;

II. exercer a orientação acadêmica de alunos e orientar os trabalhos de Dissertações e Teses;

III. participar das reuniões convocadas pelo Presidente do Curso de Pós-Graduação ou, por

pelo, menos quatro membros do Conselho de Curso;

IV. informar à Comissão de Pós-graduação sobre a oferta de disciplinas para cada período

letivo;

V. propor modificações para o Regimento do Curso, junto ao Conselho de Curso, por meio do

representante dos docentes;

VI. elaborar as ementas de cada disciplina e a estrutura curricular do Programa, para

deliberação da Comissão de Pós-Graduação;

VII. eleger um representante e um suplente docente de cada Área de Concentração para o

Conselho de Curso, com mandato de um ano, com direito à recondução;

VIII. opinar, junto ao Conselho de Curso, por meio dos representantes dos docentes, sobre

assuntos de interesse do Curso de Pós-graduação;

XII. fornecer, quando solicitado pela CPG, informações necessárias à elaboração do relatório

anual do Programa ou de outros documentos de interesse do Programa;

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XIII. apreciar, por solicitação da CPG, projetos e relatórios de alunos e outros processos de

interesse do Programa;

XIV. cumprir e fazer cumprir, no âmbito de sua competência, o Regimento, as normas e as

disposições pertinentes;

CAPÍTULO VI – DO CORPO DISCENTE

Artigo 14 – O Corpo Discente do Curso é constituído por alunos nele admitidos e regularmente

matriculados.

Artigo 15 – O Corpo Discente elegerá um representante de cada Área de Concentração para o

Conselho de Curso, com mandato de um ano, com direito à recondução.

Artigo 16 – Cada aluno deverá cumprir o Regimento, as normas e as disposições pertinentes.

CAPÍTULO VII – DA ADMISSÃO AO CURSO

Artigo 17 – Para admissão ao Curso, o candidato deverá ser aprovado em processo de seleção, a

ser definido pela Comissão de Pós-Graduação e satisfazer os seguintes requisitos:

I – Para o Mestrado:

a) possuir diploma ou declaração de colação de grau superior pleno outorgado por instituição

nacional reconhecida pelo MEC, ou por instituição estrangeira, sendo a aceitação, no

segundo caso, dependente de aprovação da Comissão de Pós-Graduação, ouvida a

avaliação do Conselho de Curso;

b) apresentar, quando do ato da matrícula e dentro dos prazos estabelecidos, a documentação

exigida.

II – Para o Doutorado:

a) ser portador do título de Mestre outorgado por instituição nacional reconhecida pelo MEC,

o qual poderá vir a ser dispensado, excepcionalmente, a critério da Comissão de Pós-

Graduação, ouvida a avaliação do Conselho de Curso;

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b) o candidato que concluiu o Mestrado no próprio curso (aluno egresso) poderá vir a ser

dispensado do processo de seleção, a critério da Comissão de Pós-Graduação e ouvido o

Conselho de Curso, desde que atenda o artigo 18;

c) apresentar, quando do ato de inscrição e dentro dos prazos estabelecidos, a documentação

exigida.

Artigo 18 – O aluno egresso do Mestrado que tenha interesse em se matricular no Doutorado tem o

direito de requerer vaga, desde que atenda os itens abaixo relacionados:

I. O aluno não poderá ter ultrapassado dois semestres letivos sem matrícula, incluindo o da

defesa;

II. A solicitação de matrícula deverá ser entregue com dois meses de antecedência ao próximo

período regular de matrícula;

III. O requerimento de vaga deverá conter: ofício do orientador solicitando avaliação do pedido

de matrícula pela Comissão de Pós-Graduação, projeto de pesquisa completo, incluindo a

viabilidade financeira para a execução do mesmo, cronograma de atividades para 48

(quarenta e oito) meses e súmula curricular do aluno, com ênfase na produção oriunda do

Mestrado.

§ 1o – O aluno egresso do Mestrado que venha a receber bolsa de Doutorado de fonte

independente à Pós-Graduação poderá requerer matrícula fora do período regular desde que

atenda aos itens I e III estabelecidos no caput deste Artigo e a critério da Comissão de Pós-

Graduação.

Artigo 19 – Ao aluno de Mestrado matriculado no Programa poderá ser concedida a transferência

para o Doutorado Direto, por solicitação justificada do orientador, acompanhada de relatório

sucinto de desempenho para apreciação do Conselho de Curso. Neste caso o tempo já cumprido no

Mestrado será computado no tempo do Doutorado.

§ 1o – A solicitação de transferência para o Doutorado Direto deverá ser realizada antes do

aluno completar 20 (vinte) meses no programa.

§ 2o – O Exame de Qualificação para Doutorado deverá ser realizado novamente, caso o

aluno já o tenha feito durante o período em que esteve matriculado no Mestrado,

respeitando o disposto no Artigo 33.

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Artigo 20 – No caso de alteração do regimento no decorrer do Curso, o aluno poderá permanecer

no mesmo regimento ou optar pelo novo regimento, mediante solicitação formal com anuência do

orientador.

Artigo 21 – A admissão do candidato ao Curso ficará vinculada ao aceite prévio do orientador e à

homologação da matrícula pelo Conselho de Curso.

CAPÍTULO VIII – DAS ATIVIDADES DE PÓS-GRADUAÇÃO

Artigo 22 – Os Cursos de Mestrado e de Doutorado do Programa compreendem, dentre outras

atividades, disciplinas, seminários, trabalhos de laboratório, trabalhos de campo e estudos

orientados tanto na Área de Concentração do Curso quanto em domínios conexos, prestação de

Exame de Qualificação e Exame de Língua, bem como atividades de pesquisa e defesa de

Dissertação ou Tese, atividades estas definidas neste Regimento.

Parágrafo único – É obrigatória a matrícula em Atividade de Pesquisa nos períodos em

que o aluno não estiver matriculado em disciplinas, exceto naqueles em que houver

trancamento de matrícula concedido pela Comissão de Pós-Graduação.

Artigo 23 – Cada aluno terá um Orientador, aprovado pelo Conselho de Curso, dentre o Corpo

Docente.

§ 1o – O Orientador deverá fixar o programa de estudos do aluno, acompanhar e avaliar sua

atividade de pesquisa.

§ 2o – Os alunos de Doutorado poderão ter um co-orientador, desde que a participação seja

devidamente justificada pelo orientador e aprovada pela Comissão de Pós-Graduação,

ouvido o Conselho de Curso.

Artigo 24 – O aproveitamento em cada disciplina de Pós-Graduação será avaliado por meio de

provas, exames ou trabalhos, a critério do(s) Docente(s) e expresso pela atribuição de um dos

seguintes conceitos: A (excepcional), B (bom), C (regular) e D (deficiente).

§ 1o – o aluno será considerado aprovado em uma disciplina quando tiver os conceitos A, B

ou C e freqüência igual ou superior a 85%.

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§ 2o – Quando não for aplicável um dos conceitos de aprovação mencionados no caput

deste Artigo como, por exemplo, em estudos orientados, seminários e atividades de

pesquisa, dever-se-á atribuir o conceito P – Aprovado ou R – Reprovado.

§ 3o – Para a obtenção do título o aluno deverá obter conceito global igual ou superior a B.

Artigo 25 – Das disciplinas obrigatórias:

§ 1o – A disciplina BMA 04 – Seminários Gerais, deve ser cursada pelo menos uma vez

pelos mestrandos e doutorandos, sendo que aqueles que concluírem o Mestrado no

Programa estão dispensados de cursá-la no Doutorado.

§ 2o – A disciplina BMA 05 – Tópicos Especiais, deve ser cursada no Mestrado e no

Doutorado, não havendo dispensa para os discentes que concluírem o Mestrado no

Programa.

Artigo 26 – O aluno terá direito a cancelar matricula em disciplina não condensada até, no

máximo, quatro semanas após o início do período letivo e em disciplina condensada somente até

transcorrido 15% das aulas da mesma.

Artigo 27 – O aluno de Mestrado deverá completar no mínimo 110 (cento e dez) créditos, sendo 25

(vinte e cinco) cursando disciplinas e 85 (oitenta e cinco) pela dissertação, e o de Doutorado deverá

completar no mínimo 205 (duzentos e cinco) créditos, sendo 40 (quarenta) em disciplinas e 165

(cento e sessenta e cinco) pela tese.

Parágrafo único – No caso de falta de 1 (um) ou 2 (dois) créditos para a conclusão total de

créditos exigidos para os níveis de Mestrado e Doutorado, o Conselho de Curso poderá

avaliar, com a solicitação formal do aluno e com a anuência do orientador, a possibilidade

de considerá-lo(s) realizado(s) mediante a comprovação de atividades extracurriculares

realizadas, ou de créditos excedentes do Mestrado no caso de Doutorado.

Artigo 28 - Cada 15 horas/aula correspondem a um crédito.

Artigo 29 – Poderá ser desligado do Curso o aluno que tiver conceito médio igual ou inferior ao

conceito C em duas disciplinas em um único período letivo, a critério da Comissão de Pós-

Graduação.

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§ 1o – O conceito D poderá implicar no desligamento do aluno do Curso, mediante a

avaliação do orientador e a critério da Comissão de Pós-Graduação.

§ 2o – O aluno que não se matricular em disciplina ou atividade de pesquisa, em dois

semestres sucessivos será desligado do Curso.

Artigo 30 – A critério do Conselho de Curso, poderão ser aceitos até 30% de créditos de

disciplinas obtidos em outros Programas de Pós-Graduação “stricto sensu”.

Parágrafo único – Os créditos mencionados no “caput” deste artigo deverão ser obtidos

somente após a matrícula na Pós-Graduação.

Artigo 31 – Ao título de Mestre homologado pela Comissão de Pós-Graduação, ouvido o Conselho

de Curso, correspondem a 30 (trinta) créditos em disciplinas no cômputo para o Doutorado.

Artigo 32 – Todo aluno de Mestrado e Doutorado deverá submeter um Projeto de Pesquisa à

Comissão de Pós-Graduação, que verificará a validade do projeto, podendo, inclusive, solicitar

parecer de consultor ad-hoc, selecionado pelos coordenadores de área.

§ 1o – O projeto deverá ser entregue no ato da primeira matrícula, ou excepcionalmente, até

30 dias após a data da matrícula.

§ 2o – Os projetos serão considerados definitivos somente após sua aprovação integral,

levando em conta reformulações e correções solicitadas.

§ 3o – O não encaminhamento do projeto, dentro dos termos estabelecidos pela Comissão

de Pós-Graduação, implicará no desligamento do aluno do Curso.

Artigo 33 – Todo aluno de Mestrado ou Doutorado deverá se submeter a um Exame de

Qualificação, perante uma Banca Examinadora, que evidencie a amplitude e a profundidade de

seus conhecimentos, bem como sua capacidade crítica e didática.

§ 1o – A Banca do Exame de Qualificação será constituída de três membros, sendo no

mínimo um deles Docente do Curso e um externo ao Curso.

§ 2o – O Exame de Qualificação deverá ser solicitado entre 12 (doze) e 18 (dezoito) meses

de curso para o Mestrado e entre 18 (dezoito) e 30 (trinta) meses para o Doutorado.

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§ 3o – A não realização do Exame de Qualificação no prazo estabelecido poderá implicar

na reprovação do aluno, a critério da Comissão de Pós-Graduação.

§ 4o – Ao aluno reprovado no Exame de Qualificação será concedida apenas uma nova

oportunidade adicional para prestá-lo até 2 (dois) meses após a data do primeiro exame.

Caso haja uma nova reprovação, o aluno será desligado do Curso.

Artigo 34 – Todo aluno de Mestrado e de Doutorado deverá demonstrar proficiência em língua

inglesa, mediante atestado emitido por entidade de reconhecida capacitação, selecionada entre

aquelas indicadas pela Comissão de Pós-Graduação, ou outro processo de avaliação definido pela

Comissão de Pós-Graduação.

Parágrafo único – O aluno de Doutorado que, no ato do Exame de Seleção ou da

matrícula inicial, não apresentar atestado de proficiência, deverá fazê-lo no prazo de 1 (um)

ano.

Artigo 35 – Todo aluno de Mestrado deverá defender, perante uma Banca Examinadora, uma

Dissertação que represente trabalho individual, original, fruto de atividade de pesquisa e que

demonstre conhecimento do tema abordado.

Artigo 36 – Todo aluno de Doutorado deverá defender, perante uma Banca Examinadora, uma

Tese que represente trabalho individual, original, fruto da atividade de pesquisa, importando real

contribuição para a área do conhecimento.

Artigo 37 – A defesa final da Dissertação ou Tese deverá ser feita em sessão pública, em local e

hora previamente divulgados, perante uma Banca Examinadora de três membros titulares e dois

suplentes, para o Mestrado, e de cinco membros titulares e dois suplentes, para o Doutorado.

§ 1o – Pelo menos um dos membros da Banca Examinadora da defesa de Dissertação de

Mestrado e dois da defesa de Tese de Doutorado devem ser externo ao Programa de Pós-

Graduação do Instituto de Botânica.

§ 2o – Pelo menos um dos membros da Banca Examinadora da defesa de Dissertação de

Mestrado e dois da defesa de Tese de Doutorado devem ser interno ao Programa de Pós-

Graduação do Instituto de Botânica.

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§ 3o – A Banca Examinadora, de Dissertação ou de Tese, emitirá parecer individual escrito,

devendo a aprovação do trabalho ser feita por mais de 50% dos membros da Banca e

constar de ata assinada pelos membros da banca e pelo secretário do curso.

§ 4o – A defesa poderá ser presencial ou virtual (videoconferência) a critério da Comissão

de Pós-Graduação.

CAPÍTULO IX – DA CONCESSÃO DE TÍTULOS ACADÊMICOS

Artigo 38 – Para a obtenção do título são necessários:

I – de Mestre

a) mínimo de 25 (vinte e cinco) créditos em disciplinas;

b) proficiência em Língua Inglesa para Mestrado;

c) aprovação em Exame de Qualificação;

d) conceito global igual ou superior a B;

e) aprovação de uma Dissertação, correspondendo a 85 (oitenta e cinco) créditos;

f) solicitação de homologação do título em até 5 (cinco) meses, improrrogável, acompanhada

da seguinte documentação:

– versão definitiva da Dissertação, atendidas as eventuais recomendações da Banca

Examinadora;

– CD contendo versão definitiva da Dissertação em PDF com até 100 MB, arquivo em

Word com título, resumo e palavras-chave e arquivo com matéria informativa resumida

da defesa para ser divulgado na página da “Web” do Programa;

– comprovante da submissão de artigo em periódico com seletiva política editorial;

– comprovação da inexistência de pendências junto à Biblioteca e às Curadorias de

Coleções Científicas, especialmente quanto à inclusão e devolução de material botânico;

– comprovação do cumprimento das exigências da legislação vigente quanto à coleta,

acesso e conservação do patrimônio genético.

II – de Doutor

a) mínimo de 40 (quarenta) créditos em disciplinas,

b) proficiência em Língua Inglesa para Doutorado;

c) conceito global igual ou superior a B;

d) aprovação em Exame de Qualificação;

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e) aprovação de uma Tese, correspondendo a 165 (cento e sessenta e cinco) créditos;

f) solicitação de homologação do título em até 5 (cinco) meses, improrrogável, acompanhada

da seguinte documentação:

– versão definitiva da Tese, atendidas as eventuais recomendações da Banca Examinadora;

– CD contendo versão definitiva da Tese em PDF com até 100 MB, arquivo em Word com

título, resumo e palavras-chave e arquivo com matéria informativa resumida da defesa

para ser divulgado na página da “Web” do Programa;

– comprovante da submissão de artigo em periódico com seletiva política editorial;

– comprovação da inexistência de pendências junto à Biblioteca e às Curadorias de

Coleções Científicas, especialmente quanto à inclusão e devolução de material botânico;

– comprovação do cumprimento das exigências da legislação vigente quanto a coleta,

acesso e conservação do patrimônio genético.

Artigo 39 – O prazo para defesa na unidade de Pós-Graduação será de 26 (vinte e seis) meses para

a Dissertação de Mestrado e de 48 (quarenta e oito) meses para a Tese de Doutorado,

improrrogável.

§ 1o – O prazo mencionado no caput” deste Artigo será computado a partir do início da

primeira matrícula no Programa de Pós-Graduação do aluno.

§ 2o – A Comissão de Pós-Graduação poderá autorizar o trancamento temporário de

matrícula em casos especiais, plenamente justificados.

§ 3o – O trancamento, se concedido, não poderá exceder dois períodos letivos, consecutivos

ou intercalados.

§ 4o – O período em que o aluno estiver com matrícula trancada será computado no prazo

estabelecido neste Artigo.

CAPÍTULO X – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 40 – Este Regimento poderá ser alterado por força de Lei ou conforme o estabelecido no

item XVII do Art. 6o deste Regimento.

Artigo 41 – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Pós-Graduação, ouvido o

Conselho de Curso e o Diretor Técnico de Departamento, quando cabível.

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Artigo 42 – A Portaria referente ao presente regimento entrará em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.

São Paulo, 5 de setembro de 2011

Vera Lúcia Ramos Bononi

Diretor Técnico de Departamento