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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO Dados Estatísticos e Econômicos de 2012 Brasília-DF, 18 de outubro de 2013

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO Dados Estatísticos e Econômicos de 2012

Brasília-DF, 18 de outubro de 2013

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DIRETORIA

Diretor-Presidente

Marcelo Pacheco dos Guaranys

Diretor de Operações de Aeronaves

Carlos Eduardo Pellegrino

Diretor de Aeronavegabilidade

Claudio Passos Simão

Diretor de Regulação Econômica

Ricardo Sérgio Maia Bezerra

Diretor de Infraestrutura Aeroportuária

Rubens Carlos Vieira

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

Superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado – SRE

Danielle Pinho Soares Alcântara Crema

Gerente de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado – GEAC

Cristian Vieira dos Reis

Servidores

Carlos César Gadelha Dantas

Cleujanio Silva Cruz

Elenjuce Ferreira Dias Valentin

Felipe Soares Luduvice

Felemon Gomes Boaventura

Frederico Alves Silva Ribeiro

Flávia Macedo Rocha

Guilherme Gontijo Adame

Jonas Ernandes Salvador

Jose Humberto Borges Junior

Laís Macedo Facó Alencar

Marcos Rogério dos Santos

Murilo Sakai

Rafael Oliveira de Castro Alves

Thiago Juntolli Vilhena

Vitor Caixeta Santos

Secretária Waleska dos Santos Cabral

Estagiários Carla Lanay Ferreira Fernandes

Danniel Ferreira Leite

Jaqueline Lopes Gonçalves

Juliana Marques Oliveira

Laís Lira Kanashiro Duarte

Lorrene Gomes da Silva

Maysa Silva Cordeiro

Michelle da Silva Pereira

Raíra Veloso de Souza

Thalita Gonçalves Ferreira

Apoio Assessoria de Comunicação Social – ASCOM

Superintendência de Tecnologia da Informação – STI

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO Dados Estatísticos e Econômicos de 2012

ENDEREÇO

Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC

Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado – SRE

Gerência de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado – GEAC

Setor Comercial Sul, Quadra 9, Lote C

Edifício Parque da Cidade Corporate, Torre A, 5º andar

CEP 70308-200, Brasília/DF, Brasil

Contatos: www.anac.gov.br/faleanac, 0800 725 4445

É permitida a reprodução do conteúdo deste Anuário, desde que mencionada a fonte:

Anuário do Transporte Aéreo 2012, volume único, 1ª edição, Agência Nacional de

Aviação Civil.

Todas as informações monetárias estão expressas em reais, salvo indicação em

contrário.

Não são citadas as fontes das figuras, dos quadros e das tabelas de autoria da Agência

Nacional de Aviação Civil.

As informações divulgadas estão sujeitas a alterações.

Brasília-DF, 18 de outubro de 2013.

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APRESENTAÇÃO

O setor da aviação civil destaca-se mundialmente por sua tradição nos processos de

coleta, processamento e divulgação de dados e informações. Diversas instituições

públicas e privadas ao redor do mundo coletam e divulgam dados sobre o setor aéreo

desde o início do século XX, mantendo séries temporais com razoáveis níveis de

consistência e buscando padronizar conceitos e metodologias de apuração, com vistas a

permitir a comparação entre os dados coletados em países diversos.

Nesse sentido, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) – da qual o Brasil

é um dos 191 países-membros – mantém, desde 1947, um programa para a coleta, o

processamento, a análise e a disseminação de dados estatísticos da aviação civil.

A OACI é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), criada

em 1944, durante a Conferência de Aviação Civil Internacional ocorrida na cidade de

Chicago, Estados Unidos, em que 52 países assinaram uma Convenção de Aviação

Civil Internacional, conhecida como Convenção de Chicago. Desde então, a

Organização tem sido responsável por estabelecer padrões, normas e procedimentos

internacionais para a aviação civil, nos campos de segurança operacional, segurança

contra atos de interferência ilícita, eficiência, regularidade e proteção ambiental.

Logo, as informações coletadas do transporte aéreo revelam-se de extrema importância

para o bom desempenho das atividades de análise, planejamento e desenvolvimento de

estudos, que têm contribuído substancialmente para a evolução e modernização do

setor. Tradicionalmente, os dados são utilizados para subsidiar o processo legislativo, a

elaboração de políticas públicas e o processo regulatório que abrange o setor, assim

como para o planejamento de investimentos e a tomada de diversas decisões estratégicas

no campo mercadológico, como a prospecção de mercado, as ações concorrenciais e o

planejamento de frota e de infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea.

O Anuário do Transporte Aéreo foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1972, pelo

então Departamento de Aviação Civil (DAC) do Comando da Aeronáutica, órgão

responsável, à época, pela regulação do setor aéreo. No entanto, anteriormente ao

Anuário, diversos relatórios que apresentavam informações e séries temporais com os

dados estatísticos e econômicos do setor já eram publicados.

Com o advento da Lei n° 11.182/2005, o Anuário do Transporte Aéreo constitui uma

publicação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entidade da Administração

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Pública Federal Indireta submetida ao regime autárquico especial, caracterizado por

independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação

hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado.

A Agência atua como autoridade de aviação civil vinculada à Secretaria de Aviação

Civil da Presidência da República e tem as atribuições de regular e fiscalizar as

atividades de aviação civil e de infraestrutura aeroportuária, nos termos das políticas

estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo. Para tal, deve adotar as medidas

necessárias ao atendimento do interesse público e ao desenvolvimento da aviação civil.

A elaboração e a divulgação de estudos sobre as condições de mercado inserem-se entre

as competências legais desta instituição e foram regimentalmente conferidas à

Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado (SRE),

conforme a Resolução ANAC n° 110/2009 e suas alterações.

O Anuário do Transporte Aéreo de 2012 apresenta dados provenientes das operações

domésticas e internacionais das empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que prestam

serviços no Brasil, tais como: passageiros e cargas transportados; oferta e demanda;

aproveitamento das aeronaves; participação de mercado; atrasos e cancelamentos; frota

de aeronaves; pessoal por categoria; aeroportos utilizados; receitas, custos e despesas;

resultado líquido do exercício; indicadores de liquidez, rentabilidade, endividamento e

situação líquida patrimonial; tarifas aéreas domésticas comercializadas; entre outros.

As informações apresentadas são apuradas com base em dados periodicamente

registrados pelas empresas aéreas na ANAC, nos termos da regulamentação vigente. Os

dados são submetidos a críticas, validações e procedimentos de auditoria pela Agência,

no intuito de alcançar o maior nível de consistência possível. Assim, os dados estão

sujeitos a revisões, correções e alterações e podem apresentar diferenças em relação

àqueles divulgados em versões anteriores do Anuário.

Assim, o documento é constituído de um sumário executivo e de oito capítulos: 1.

Cenário Macroeconômico; 2. Estrutura das Empresas Aéreas; 3. Oferta de Transporte

Aéreo; 4. Demanda por Transporte Aéreo; 5. Aproveitamento das Aeronaves; 6.

Percentuais de Atrasos e Cancelamentos; 7. Tarifas Aéreas Domésticas; e 8. Aspectos

Econômico-Financeiros.

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Espera-se que as informações apresentadas no Anuário do Transporte Aéreo ampliem o

conhecimento da sociedade brasileira e subsidiem a realização de pesquisas, estudos e

análises mais abrangentes sobre o setor.

Os dados do transporte aéreo também estão disponíveis na seção “Dados e Estatísticas”

no site da ANAC na internet: www.anac.gov.br.

Reclamações, denúncias, sugestões, críticas e elogios relacionados ao Anuário do

Transporte Aéreo podem ser registrados no sistema Fale com a ANAC, acessível por

meio da página da Agência na internet ou do telefone 0800 725 4445.

Boa leitura!

Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado

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SUMÁRIO EXECUTIVO

A evolução do transporte aéreo no Brasil nos últimos dez anos

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros foi recorde em 2012 e mais do

que triplicou nos últimos dez anos, em termos de passageiros-quilômetros pagos

transportados (RPK), com alta de 234% entre os anos de 2003 e 2012 e com

crescimento médio de 14,35% ao ano no período. A demanda no mercado internacional

para voos com origem ou destino no Brasil, por sua vez, mais do que dobrou no mesmo

período, com alta de 128% e crescimento médio de 9,59% ao ano. No mesmo período, o

crescimento médio da economia brasileira foi de 3,85% ao ano e o da população foi de

1% ao ano. Em outras palavras, o crescimento médio anual do transporte aéreo

doméstico representou mais de 3,5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)

brasileiro e mais de 14 vezes o crescimento da população.

A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico, em toneladas, registrou

crescimento médio de 4,6% ao ano nos últimos dez anos, com incremento de 50% desde

2003. No mercado internacional, o crescimento médio foi de 6,5% ao ano nos últimos

dez anos, com 76% de aumento na quantidade de carga paga transportada.

A oferta de transporte aéreo de passageiros no país também foi recorde em 2012, em

termos de assentos-quilômetros ofertados (ASK), considerando o somatório de ambos

os mercados doméstico e internacional, e a quantidade de voos foi superior a 1 milhão

(1,126 milhões de voos realizados), a exemplo do que ocorreu em 2011 quando este

expressivo número foi alcançado pela primeira vez (com 1,091 milhões de voos).

A quantidade de passageiros pagos transportados – que foi de 37,2 milhões em 2003 –

superou a importante marca de 100 milhões em 2012, tendo sido 88,7 milhões de

passageiros pagos transportados em voos domésticos e 18,5 milhões em voos

internacionais com origem ou destino no Brasil. O número alcançado em 2012

representou uma proporção de 55 passageiros transportados no modal aéreo para cada

100 habitantes no Brasil, enquanto que em 2003 essa mesma proporção foi de 21 para

100.

O aproveitamento médio das aeronaves em voos domésticos alcançou o seu maior nível

em dez anos, em termos de RPK/ASK, com taxa de 72,9% em 2012, o que representou

melhora de 21,5% em relação a 2003, que registrou taxa de 60%. No mercado

internacional, a taxa foi de 79,6% em 2012 e de 75,6% em 2003, com melhora de

5,31%.

O percentual de atrasos superiores a 60 minutos e o percentual de cancelamentos de

voos atingiram o seu menor nível desde 2003, tendo sido de 3,68% do total de etapas de

voos realizadas e de 7,49% do total de etapas de voos previstas em 2012,

respectivamente. Isto representou redução de expressivos 30,8% para o percentual de

atrasos e de 68% para o percentual de cancelamentos. Ou seja, os cancelamentos de

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voos reduziram a menos de um terço nos últimos dez anos. Por sua vez, o percentual de

atrasos superiores a 30 minutos foi de 11% em 2012 e também em 2003.

A Tarifa Aérea Média Doméstica registrou redução de 42,77% desde 2002, que foi o

ano subsequente ao início do regime de liberdade tarifária no mercado doméstico, tendo

passado de R$ 515,17 em 2002 para R$ 294,83 em 2012, em valores reais deflacionados

até dezembro de 2012. O Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico – que correspondente ao

valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado em razão dos serviços de

transporte aéreo público regular – caiu a mais da metade no mesmo período, com

redução superior a 56,38%. Em 2012, a maioria dos assentos das aeronaves (65,3%)

foram comercializados com tarifas inferiores a R$ 300,00 e 13,16% daqueles com

tarifas inferiores a R$ 100,00. Em 2002, esses percentuais foram de apenas 22,86% e de

0,05%, respectivamente, ou seja, a maioria dos assentos das aeronaves (77,14%) foram

comercializados com tarifas superiores a R$ 300,00. Tarifas superiores a R$ 1.500,00

foram responsáveis por 0,38% do total de assentos comercializados em 2012, enquanto

que em 2002 esse percentual foi praticamente 4 vezes maior, de 1,50%.

Pode-se destacar entre os principais fatores contribuintes para o crescimento do

transporte aéreo nos últimos dez anos: o crescimento da economia brasileira; a

distribuição de renda no país; e a concorrência no setor.

A concorrência tem como principais pilares a liberdade tarifária – vigente desde 2001

no mercado doméstico e ratificada pela Lei nº 11.182/2005 – e a liberdade de oferta,

que foi instituída em 2005 por essa mesma lei.

Hoje, qualquer linha aérea pode ser operada por qualquer empresa concessionária

interessada – desde que observada a capacidade de infraestrutura aeroportuária e a

prestação de serviço adequado – e as tarifas aéreas oscilam de acordo com as condições

de mercado (oferta, demanda, custos e concorrência, entre outros fatores).

A evolução do setor nos últimos dez anos evidencia que o ambiente de livre

concorrência no setor tende a estimular a inovação, a otimização de custos, a melhoria

da eficiência, a modicidade tarifária e a manutenção da oferta em níveis compatíveis

com o crescimento da demanda.

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A evolução do transporte aéreo no Brasil em 2012

O transporte aéreo desenvolveu-se em um cenário de desaceleração da economia

brasileira em 2012, cujo PIB registrou crescimento de 0,90%, que foi inferior ao

crescimento de 2,70% verificado no ano imediatamente anterior e de 7,50% em 2010.

O preço médio do barril de petróleo no mercado internacional – que afeta diretamente o

custo com combustível de aviação, cuja representatividade foi de quase 40% do total de

custos e despesas de voo em 2012 – vem mantendo a sua valorização histórica, tendo

passado de US$ 29.95 em dezembro de 2003, para US$ 74.88 em dezembro de 2009 e

para US$ 101.17 em dezembro de 2012 (ou seja, mais do que triplicou no período, com

alta de 237%), tendo se mantido acima dos US$ 100.00 na maior parte dos meses do

último ano e atingido pico de US$ 117.79 no mês de março. Tal comportamento foi

similar ao ocorrido em 2011.1

A taxa de câmbio do Real em relação ao Dólar – que afeta diretamente mais da metade

total de custos e despesas de voo, especialmente o combustível, o arrendamento, a

manutenção e o seguro de aeronaves – registrou tendência de queda no período de

janeiro de 2003 (R$ 3,5258) até julho de 2011 (quando atingiu o seu menor patamar, de

R$ 1,5563). No entanto, a tendência se inverteu desde então, tendo a taxa atingido R$

1,8758 em dezembro de 2011 e alcançado R$ 2,0435 em dezembro de 2012, após ter

registrado pico de R$ 2,1074 no mês de novembro (alta de 8,94% entre dezembro de

2011 e dezembro de 2012).2

A elevação dos custos do setor pressionou o valor das tarifas aéreas, tendo sido

registrada alta de 0,84% na Tarifa Aérea Média Doméstica de 2012 em relação a 2011 e

de 0,35% no Yield Tarifa Aéreo Médio Doméstico.

Assim, a desaceleração da economia e a elevação dos custos do setor, diante da alta do

preço do barril do petróleo e do Dólar, podem ter sido os principais fatores que

ocasionaram a desaceleração da demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros

em 2012, que registrou crescimento de 6,8%, após ter registrado 15,9% em 2011 e

23,82% em 2010. A demanda internacional registrou crescimento de 4,44% em 2012,

após ter registrado 10,13% em 2011 e 34,28% em 2010. Apesar da desaceleração, a

demanda do transporte aéreo de passageiros atingiu o seu maior nível nos últimos dez

anos em ambos os mercados doméstico e internacional.

A quantidade de carga paga transportada em 2012 foi de 376,8 mil toneladas no

mercado doméstico, tendo registrado variação negativa de 8,6% em relação ao ano

anterior. No mercado internacional, a quantidade de carga paga transportada alcançou o

1 Preço médio do barril de petróleo, considerando Brent, WTI e Dubai, obtida da série POILAPSP, que é

mantida pelo Fundo Monetário Internacional. 2 Dados da taxa de câmbio tiveram como fonte a série “3696 - Taxa de câmbio - Livre - Dólar americano

(venda) - Fim de período – mensal”, que é mantida pelo Banco Central do Brasil.

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seu maior nível desde 2003, com 718,7 toneladas em 2012, o que representou alta de

1,13% em relação a 2011.

A oferta de transporte aéreo de passageiros, por sua vez, apesar de recorde, acompanhou

a desaceleração da demanda, tendo registrado 2,7% de crescimento em 2012 no

mercado doméstico, após 13% em 2011 e 19,3% em 2010. No mercado internacional, a

oferta registrou crescimento de 5,13% em 2012, após ter registrado 9,72% em 2011 e

25,52% em 2010.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos (RPK/ASK) foi o melhor

em dez anos, tendo alcançado 72,9% em 2012, o que representou melhora de 3,8% em

relação à registrada em 2011. No mercado internacional, o aproveitamento das

aeronaves passou de 80,1% em 2011 para 79,6% em 2012, redução de 0,62%. As

empresas que mais se destacaram em aproveitamento das aeronaves em voos

domésticos em 2012 foram a Avianca (79,4%) e a Azul (79,2%). No mercado

internacional, o Grupo Tam registrou aproveitamento de 81,3% e a Gol registrou

64,2%.

A liderança no mercado doméstico em termos de demanda (RPK) manteve-se com o

Grupo Tam, com 40,3% de participação em 2012, seguido pela Gol, com 33,9% e pela

Azul com 10%. A Gol teve reduzida em 9,36% a sua participação no mercado

doméstico em relação ao ano de 2011, enquanto que o Grupo Tam manteve-se

praticamente estável e a Azul registrou crescimento de 16,27% em sua fatia de mercado.

As empresas que mais se destacaram em crescimento da demanda doméstica de

passageiros em 2012 foram a Avianca, com 82,26%, e a Trip, com 47,15%. A Webjet

teve a suas operações encerradas em 23 de novembro, em continuidade à sua

incorporação pela Gol, e a Trip teve a comercialização de bilhetes de passagem para os

seus voos assumida pela Azul em dezembro.

No mercado internacional, o Grupo Tam e a Gol representaram praticamente a

totalidade das operações entre as empresas aéreas concessionárias brasileiras, com

participação de 89,44% e de 10,32%, respectivamente.

Os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos, de atrasos superiores a 60 minutos e

de cancelamentos foram de 11%, 3,7% e 7,5% em 2012, respectivamente, o que

representou redução de 20%, 24% e 6% em relação àqueles mesmos percentuais

registrados em 2011.

O faturamento em receitas de voo do setor em 2012 foi da ordem de 27,8 bilhões de

reais, o que representou crescimento de 11,6% em relação a 2011. O principal item das

receitas de voo foi a receita de passagens, com participação de 86,35%, seguido das

receitas de cargas, que representaram 6,70%.

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O total de custos e despesas de voo cresceu 20% em 2012 quando comparado a 2011,

tendo alcançado a cifra de 31,3 bilhões de reais. O combustível de aeronaves manteve-

se como principal item de custos e despesas de voo em 2012, com participação de

38,49%, tendo registrado crescimento de 6,5% em relação à sua participação em 2011.

A representatividade deste item teve alta de 29% em relação àquela verificada em 2009,

que foi de 29,84%. O segundo item mais representativo em 2012 foram os custos com

arrendamento, seguro e manutenção de aeronaves (14,05%) e custos com tripulação

(11,46%).

O resultado financeiro do setor, que é composto, principalmente, por ganhos e perdas

decorrentes de variação cambial, juros de empréstimos/financiamentos e por ganhos e

perdas com instrumentos financeiros, foi negativo em 1,685 bilhões de reais em 2012, o

que representou uma melhora de 8,5% em relação àquele registrado em 2011, que foi

negativo em 1,841 bilhões de reais.

Assim, o setor encerrou o exercício social de 2012 com um prejuízo líquido da ordem

de 3,464 bilhões de reais (o que considera, ainda, as receitas, custos e despesas das

demais atividades operacionais da empresa, além dos serviços aéreos), correspondente a

uma margem líquida negativa de 0,12. Em 2011, o setor já havia registrado um prejuízo

de 1,593 bilhões de reais. O prejuízo líquido de 2012 foi composto, ainda, por um EBIT

negativo de 2,395 bilhões de reais, com margem EBIT negativa de 8,4%. Em 2011, o

EBIT foi negativo da ordem de 0,075 bilhões de reais, correspondente a uma margem

EBIT negativa de 0,3%.

O prejuízo nos últimos dois exercícios sociais encerrados, impactou a situação líquida

patrimonial da indústria, que ainda assim manteve-se positiva em 65 milhões de reais

em 2012. Este indicador foi de 3,335 bilhões de reais em 2011. O índice de liquidez

corrente das empresas do setor apresentou deterioração em 2012 (0,52) quando

comparado com 2011 (0,83). O índice de liquidez geral teve o mesmo comportamento,

com 0,36 em 2012 e 0,46 em 2011.

Diante do cenário adverso em que se desenvolveu o transporte aéreo em 2012,

caracterizado pela desaceleração da economia e da demanda por transporte aéreo e pela

elevação do custo dos seus insumos essenciais, verificou-se que a indústria adotou

diversas medidas justificadas pela necessidade de recuperação da rentabilidade do

negócio e de assegurar a continuidade e a expansão dos serviços. Entre elas, destacam-

se a reestruturação da oferta, a melhoria do aproveitamento das aeronaves (RPK/ASK),

a otimização de custos e despesas operacionais e a adequação do nível tarifário nos

meses de alta temporada, já que nos períodos de baixa temporada constatou-se redução

de tarifas em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esta última medida é aquela mais

sensível e cujo resultado é limitado pela elasticidade-preço da demanda do transporte

aéreo.

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ÍNDICE

SEÇÃO 1. CENÁRIO MACROECONÔMICO ...................................................................... 27

Introdução ............................................................................................................. 28

Produto Interno Bruto e População ................................................................... 29

Taxa de Câmbio ................................................................................................... 30

Combustível .......................................................................................................... 31

SEÇÃO 2. ESTRUTURA DAS EMPRESAS AÉREAS ............................................................ 32

Introdução ............................................................................................................. 33

Pessoal ................................................................................................................... 35

Frota ...................................................................................................................... 37

SEÇÃO 3. OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO .................................................................. 39

Indústria ................................................................................................................ 40

Voos Realizados ...................................................................................................................... 40

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 42

Mercado Doméstico .............................................................................................. 43

Voos Realizados ...................................................................................................................... 44

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 49

Aeroportos Utilizados ............................................................................................................. 53

Mercado Internacional ........................................................................................ 60

Voos Realizados ...................................................................................................................... 61

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 67

SEÇÃO 4. DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO ........................................................... 71

Indústria ................................................................................................................ 72

Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 72

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 73

Carga Paga Transportada ........................................................................................................ 74

Mercado Doméstico .............................................................................................. 75

Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 76

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 89

Carga Paga Transportada ........................................................................................................ 92

Mercado Internacional ........................................................................................ 96

Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 97

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) .......................................................... 102

Carga Paga Transportada ...................................................................................................... 105

SEÇÃO 5. APROVEITAMENTO DAS AERONAVES .......................................................... 110

Indústria .............................................................................................................. 111

RPK/ASK ................................................................................................................................ 111

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14

Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível ............................................................................... 113

Mercado Doméstico ............................................................................................ 114

RPK/ASK ................................................................................................................................ 114

Mercado Internacional ...................................................................................... 116

RPK/ASK ................................................................................................................................ 116

SEÇÃO 6. PERCENTUAIS DE ATRASOS E CANCELAMENTOS ....................................... 118

Introdução ........................................................................................................... 119

Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos ................................. 120

Atrasos e Cancelamentos por Rota ................................................................... 123

SEÇÃO 7. TARIFAS AÉREAS DOMÉSTICAS .................................................................. 128

Introdução ........................................................................................................... 129

Tarifa Aérea Doméstica Real ............................................................................ 130

Yield Tarifa Aérea Doméstico Real .................................................................. 133

SEÇÃO 8. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS ...................................................... 136

Introdução ........................................................................................................... 137

Resultado Líquido .............................................................................................. 138

EBIT .................................................................................................................... 139

Indicadores de Rentabilidade............................................................................ 141

Margem Bruta ....................................................................................................................... 141

Margem Líquida .................................................................................................................... 143

Margem EBIT ........................................................................................................................ 145

Receitas de Voo ................................................................................................... 147

Custos e Despesas de Voo .................................................................................. 150

Resultado Financeiro ......................................................................................... 153

Situação Patrimonial .......................................................................................... 154

Situação Líquida Patrimonial ................................................................................................ 154

Indicadores de Liquidez ........................................................................................................ 155

Indicadores de Alavancagem Financeira .............................................................................. 158

Grau de Endividamento ........................................................................................................ 161

Indicadores de Desempenho Específicos do Setor .......................................... 164

RASK e CASK .......................................................................................................................... 164

RATK e CATK ......................................................................................................................... 168

ANEXO A. GLOSSÁRIO ................................................................................................. 171

ANEXO B. LISTA DE ABREVIATURAS ........................................................................... 175

ANEXO C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES ............................. 177

ANEXO D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS .................................... 179

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15

ANEXO E. LEGISLAÇÃO BÁSICA .................................................................................. 186

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16

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1: Variação anual do PIB brasileiro (%), de 2003 a 2012 .............................. 29

Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2003 a 2012 ......................................... 29

Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2003 a 2012 ............................... 30

Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai

e WTI), 2003 a 2012 ....................................................................................................... 31

Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras,

2009 a 2012 .................................................................................................................... 35

Figura 2.2: Percentual de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2012

........................................................................................................................................ 35

Figura 2.3: Percentual de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas

brasileiras, 2011 e 2012 .................................................................................................. 36

Figura 2.4: Número de pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2011 e

2012 ................................................................................................................................ 36

Figura 2.5: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2009

a 2012 ............................................................................................................................. 37

Figura 2.6: Percentual de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas

aéreas brasileiras, 2012 ................................................................................................... 38

Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional,

2003-2012 ....................................................................................................................... 40

Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados

doméstico e internacional, 2004-2012 ............................................................................ 41

Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior

– mercados doméstico e internacional, 2012 .................................................................. 41

Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2003-2012 ...... 42

Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e

internacional, 2004-2012 ................................................................................................ 42

Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2003-2012 .......... 44

Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado

doméstico, 2004-2012 .................................................................................................... 44

Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior

– mercado doméstico, 2012 ............................................................................................ 45

Figura 3.9: Participação das sete maiores empresas no número de voos – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 45

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17

Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – Por

empresa – mercado doméstico, 2012 .............................................................................. 46

Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens –

mercado doméstico, 2012 ............................................................................................... 46

Figura 3.12: Quantidade de decolagens por Região (milhares) – mercado doméstico,

2012 ................................................................................................................................ 47

Figura 3.13: Quantidade de decolagens por mil de habitantes, por Região – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 48

Figura 3.14: Quantidade de decolagens para cada mil R$ em PIB gerado, por Região –

mercado doméstico, 2010* ............................................................................................. 48

Figura 3.15: Percentual de decolagens por Região – mercado doméstico, 2011 e 2012

........................................................................................................................................ 49

Figura 3.16: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2003 a 2012 ............................. 49

Figura 3.17: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a

2012 ................................................................................................................................ 50

Figura 3.18: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 50

Figura 3.19: Participação das sete maiores empresas no ASK – mercado doméstico,

2012 ................................................................................................................................ 51

Figura 3.20: Variação do ASK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 51

Figura 3.21: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Gol e Tam

– mercado doméstico, 2012 ............................................................................................ 52

Figura 3.22: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Trip, Azul

e Avianca – mercado doméstico, 2012 ........................................................................... 52

Figura 3.23: Quantidade de aeroportos utilizados por voos domésticos regulares e não

regulares – por Unidade da Federação, 2012 ................................................................. 53

Figura 3.24: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sudeste, 2012 .................... 54

Figura 3.25: Decolagens por estado e aeroporto – Região Nordeste, 2012 .................. 55

Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sul, 2012 ........................... 56

Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – Região Centro-Oeste, 2012 ........... 57

Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – Região Norte, 2012........................ 58

Figura 3.29: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2011 e 2012 .. 59

Figura 3.30: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2003 a

2012 ................................................................................................................................ 61

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18

Figura 3.31: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior –

mercado internacional, 2004 a 2012 ............................................................................... 61

Figura 3.32: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano

anterior – mercado internacional, 2004 a 2012 .............................................................. 62

Figura 3.33: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional – por

nacionalidade da empresa, 2003 a 2012 ......................................................................... 62

Figura 3.34: Percentual de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado

internacional, 2003 a 2012.............................................................................................. 62

Figura 3.35: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2003 –

mercado internacional – por nacionalidade da empresa ................................................. 63

Figura 3.36: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2011 –

mercado internacional – por nacionalidade da empresa ................................................. 63

Figura 3.37: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de voos

realizados – mercado internacional, 2012 ...................................................................... 64

Figura 3.38: Variação na quantidade de voos realizados em 2012 pelas quatro maiores

empresas com relação a 2011– mercado internacional .................................................. 64

Figura 3.39: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e outros países, por

continente, 2011 e 2012 .................................................................................................. 65

Figura 3.40: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos

internacionais, 2011 e 2012 ............................................................................................ 66

Figura 3.41: Evolução do ASK – mercado internacional, 2003 a 2012 ........................ 67

Figura 3.42: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional,

2004 a 2012 .................................................................................................................... 67

Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional – por nacionalidade das

empresas, 2003 a 2012 ................................................................................................... 68

Figura 3.44: Variação do ASK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional –

por nacionalidade da empresa......................................................................................... 68

Figura 3.45: Variação do ASK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional –

por nacionalidade da empresa......................................................................................... 69

Figura 3.46: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de ASK

– mercado internacional, 2012........................................................................................ 69

Figura 3.47: Variação do ASK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a

2011 – mercado internacional......................................................................................... 70

Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados, 2003 a 2012 72

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19

Figura 4.2: Variação anual da quantidade de passageiros pagos transportados,

doméstico e internacional, 2004 a 2012 ......................................................................... 72

Figura 4.3: Evolução da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados –

mercados doméstico e internacional, 2003 a 2012 ......................................................... 73

Figura 4.4: Variação anual da quantidade de passageiros-quilômetros pagos

transportados – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2012 ............................... 73

Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e

internacional, 2003 a 2012.............................................................................................. 74

Figura 4.6: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercados

doméstico e internacional, 2004 a 2012 ......................................................................... 74

Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado

doméstico, 2003-2012 .................................................................................................... 76

Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior –

mercado doméstico, 2004 a 2012 ................................................................................... 76

Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês

do ano anterior – mercado doméstico, 2012 ................................................................... 77

Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos e da população

brasileira, 2003 a 2012.................................................................................................... 77

Figura 4.11: Participação das sete maiores empresas em passageiros pagos

transportados – mercado doméstico, 2012 ..................................................................... 78

Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior

– por empresa – mercado doméstico, 2012 .................................................................... 78

Figura 4.13: Aumento no número de passageiros pagos transportados (milhões de

passageiros) – mercado doméstico, 2012 ....................................................................... 78

Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por Região brasileira – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 79

Figura 4.15: Quantidade de embarques por habitante, por Região – mercado doméstico,

2012 ................................................................................................................................ 79

Figura 4.16: Quantidade de embarques por milhar de reais em PIB gerado, por Região

– mercado doméstico, 2010* .......................................................................................... 80

Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por Região – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 80

Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região

Sudeste – mercado doméstico, 2012 .............................................................................. 81

Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região

Nordeste – mercado doméstico, 2012............................................................................. 82

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20

Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região

Centro-Oeste – mercado doméstico, 2012 ...................................................................... 83

Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região

Sul – mercado doméstico, 2012 ...................................................................................... 84

Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região

Norte – mercado doméstico, 2012 .................................................................................. 85

Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 86

Figura 4.24: Variação no número de embarques e desembarques em relação ao ano

anterior por aeroporto – mercado doméstico, 2012 ........................................................ 87

Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas – mercado

doméstico, 2011 e 2012 .................................................................................................. 88

Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2003 a 2012 ............................ 89

Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a

2012 ................................................................................................................................ 89

Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 90

Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao

ano anterior, 2004 a 2012 ............................................................................................... 90

Figura 4.30: Participação das seis maiores empresas no RPK – mercado doméstico,

2011 e 2012 .................................................................................................................... 91

Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado

doméstico, 2012 .............................................................................................................. 91

Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico,

2003 a 2012 .................................................................................................................... 92

Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercado

doméstico, 2004 a 2012 .................................................................................................. 92

Figura 4.34: Participação das quatro principais empresas em termos de carga paga

transportada – mercado doméstico, 2012 ....................................................................... 93

Figura 4.35: Variação da carga paga transportada com relação ao ano anterior – por

empresa – mercado doméstico, 2012 .............................................................................. 93

Figura 4.36: Carga paga transportada nas 20 principais rotas – mercado doméstico,

2012 ................................................................................................................................ 94

Figura 4.37: Carga paga despachada por Unidade da Federação – mercado doméstico,

2012 ................................................................................................................................ 95

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21

Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado

internacional, 2003 a 2012.............................................................................................. 97

Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano

anterior – mercado internacional, 2004 a 2012 .............................................................. 97

Figura 4.40: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado

internacional – por nacionalidade da empresa, 2003 a 2012 .......................................... 98

Figura 4.41: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com

relação a 2003 – mercado internacional, por nacionalidade da empresa ........................ 98

Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com

relação a 2011 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa ...................... 99

Figura 4.43: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de

passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2012 ................................... 99

Figura 4.44: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados em 2012 com

relação a 2011 pelas quatro maiores empresas – mercado internacional ..................... 100

Figura 4.45: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países –

por continente, 2011 e 2012 ......................................................................................... 100

Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais

destinos internacionais, 2011 e 2012 ............................................................................ 101

Figura 4.47: Evolução do RPK – mercado internacional, 2003 a 2012 ...................... 102

Figura 4.48: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional,

2004 a 2012 .................................................................................................................. 102

Figura 4.49: Evolução do RPK – mercado internacional – por nacionalidade das

empresas, 2003 a 2012 ................................................................................................. 103

Figura 4.50: Variação do RPK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional –

por nacionalidade da empresa....................................................................................... 103

Figura 4.51: Variação do RPK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional –

por nacionalidade da empresa....................................................................................... 103

Figura 4.52: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de RPK

– mercado internacional, 2012...................................................................................... 104

Figura 4.53: Variação do RPK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a

2011 – mercado internacional....................................................................................... 104

Figura 4.54: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado

internacional, 2003 a 2012............................................................................................ 105

Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga transportada por nacionalidade das

empresas – mercado internacional, 2003 a 2012 .......................................................... 105

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22

Figura 4.56: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a

2003 – mercado internacional....................................................................................... 106

Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a

2011 – mercado internacional....................................................................................... 106

Figura 4.58: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga

transportada – mercado internacional, 2012 ................................................................. 107

Figura 4.59: Variação da quantidade de carga paga trasportada pelas principais

empresas em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional................................. 107

Figura 4.60: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais países, por

continente – mercado internacional, 2012 .................................................................... 108

Figura 4.61: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais 20 principais

destinos internacionais – mercado internacional, 2012 ................................................ 109

Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados

doméstico e internacional, 2003 a 2012 ....................................................................... 111

Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –

mercados doméstico e internacional, 2004 a 2012 ....................................................... 112

Figura 5.3: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior –

mercados doméstico e internacional, 2012 ................................................................... 112

Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível,

por empresa – mercado doméstico, 2011 (esquerda) e 2012 (direita) .......................... 113

Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível,

por configuração da aeronave – empresas brasileiras, 2011 e 2012 ............................ 113

Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado

doméstico, 2003 a 2012 ................................................................................................ 114

Figura 5.7: Variação do aproveitamento com relação ao ano anterior – mercado

doméstico, 2004 a 2012 ................................................................................................ 114

Figura 5.8: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior –

mercado doméstico, 2012 ............................................................................................. 115

Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado

doméstico, 2011 (esquerda) e 2012 (direita) ................................................................ 115

Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado

internacional, 2003 a 2012............................................................................................ 116

Figura 5.11: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior –

mercado internacional, 2012......................................................................................... 116

Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado

internacional, 2011 (esquerda) e 2012 (direita) ............................................................ 117

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23

Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por ano, 2003 a

2012 .............................................................................................................................. 120

Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano

anterior, 2003 a 2012 .................................................................................................... 121

Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por mês, 2012 ... 121

Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao

mesmo mês do ano anterior, 2012 ................................................................................ 122

Figura 6.5: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2012 ............ 124

Figura 6.6: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2012 125

Figura 6.7: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2012........ 126

Figura 6.8: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2012

...................................................................................................................................... 127

Figura 7.1: Evolução da tarifa aérea média doméstica real, 2002 a 2012 ................... 130

Figura 7.2: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao ano anterior,

2003 a 2012 .................................................................................................................. 131

Figura 7.3: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao mesmo mês

do ano anterior, 2010 a 2012 ........................................................................................ 131

Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de tarifa

doméstica real ............................................................................................................... 132

Figura 7.5: Evolução do yield tarifa aérea médio doméstico real, 2002 a 2012 ......... 133

Figura 7.6: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao ano

anterior, 2002 a 2012 .................................................................................................... 134

Figura 7.7: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao mesmo

mês do ano anterior, 2010 a 2012 ................................................................................. 134

Figura 7.8: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de yield

tarifa doméstica real...................................................................................................... 135

Figura 8.1: Resultado Líquido, 2009 a 2012 ............................................................... 138

Figura 8.2: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012......................................... 139

Figura 8.3: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2009 a 2012 ........................................ 140

Figura 8.4: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2012 ................................................. 141

Figura 8.5: Margem Bruta por empresa, 2009 a 2012 ................................................ 142

Figura 8.6: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2012 .............................................. 143

Figura 8.7: Margem Líquida por empresa, 2009 a 2012 ............................................. 144

Figura 8.8: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2012 ................................................. 145

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24

Figura 8.9: Margem EBIT por empresa, 2009 a 2012 ................................................ 146

Figura 8.10: Receita de Voo (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012 ....................... 147

Figura 8.11: Receita de Voo (R$ 1.000,00), 2009 a 2012........................................... 148

Figura 8.12: Composição das Receitas de Voo da indústria, 2012 ............................. 148

Figura 8.13: Evolução da receita de voo – por tipo de receita, 2009 a 2012 .............. 149

Figura 8.14: Variação da receita de voo com relação ao ano anterior, 2010 a 2012 .. 149

Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2009 a 2012 ........ 150

Figura 8.16: Variação dos custos e despesas de voo da indústria com relação ao ano

anterior, 2010 a 2012 .................................................................................................... 150

Figura 8.17: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2012 ......... 151

Figura 8.18: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a

2012 .............................................................................................................................. 151

Figura 8.19: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo,

2009 a 2012 .................................................................................................................. 152

Figura 8.20: Evolução dos custos e despesas de voo – por empresa, 2009 a 2012 ..... 152

Figura 8.21: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012 ............. 153

Figura 8.22: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012 ......... 153

Figura 8.23: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012. 154

Figura 8.24: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012

...................................................................................................................................... 155

Figura 8.25: Índice Liquidez Corrente da indústria, 2009 a 2012............................... 156

Figura 8.26: Índice Liquidez Corrente por empresa, 2009 a 2012 .............................. 156

Figura 8.27: Índice Liquidez Geral da indústria, 2009 a 2012 .................................... 157

Figura 8.28: Índice Liquidez Geral por empresa, 2009 a 2012 ................................... 158

Figura 8.29: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais da

indústria, 2009 a 2012 .................................................................................................. 159

Figura 8.30: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais por

empresa, 2009 a 2012 ................................................................................................... 159

Figura 8.31: Multiplicador de capital próprio da indústria, 2009 a 2012 ................... 160

Figura 8.32: Multiplicador de capital próprio por empresa, 2009 a 2012 ................... 160

Figura 8.33: Grau de endividamento da indústria, 2009 a 2012 ................................. 161

Figura 8.34: Grau de endividamento por empresa, 2009 a 2012 ................................ 162

Figura 8.35: Grau de endividamento ajustado da indústria, 2009 a 2012 ................... 162

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25

Figura 8.36: Grau de endividamento ajustado – por empresa, 2009 a 2012 ............... 163

Figura 8.37: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012 ........................................... 165

Figura 8.38: RASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012 .......................................... 165

Figura 8.39: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012 ........................................... 166

Figura 8.40: CASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012 .......................................... 166

Figura 8.41: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012 ............... 167

Figura 8.42: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012 .............. 167

Figura 8.43: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012 .......................................... 168

Figura 8.44: RATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012 ......................................... 169

Figura 8.45: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012 .......................................... 169

Figura 8.46: CATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012 ......................................... 170

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26

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas

brasileiras, 2012 .............................................................................................................. 38

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27

Seção 1. CENÁRIO MACROECONÔMICO

Esta seção apresenta o comportamento,

nos últimos dez anos, das principais

variáveis macroeconômicas que afetam

diretamente o setor de transporte aéreo:

Produto Interno Bruto brasileiro; taxa de

câmbio; e preço do barril de petróleo.

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Seção 1 – Cenário Macroeconômico

Introdução

Para uma melhor compreensão da situação operacional e financeira do transporte aéreo,

faz-se necessário apresentar o contexto em que está inserido. Para tanto, é evidenciado

nesta seção o comportamento nos últimos dez anos das principais variáveis

macroeconômicas que afetam diretamente o setor.

Os custos com combustível (que representaram aproximadamente 38% do total de

custos e despesas de voo das empresas aéreas em 2012) e com arrendamento,

manutenção e seguro de aeronaves (13,2%), por exemplo, são diretamente influenciados

pela variação do preço do barril de petróleo e pela flutuação da taxa de câmbio

(R$/US$).

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

29

Produto Interno Bruto e População

O Produto Interno Bruto – PIB é uma das mais importantes variáveis para mensurar o

crescimento de uma economia. Nesse sentido, o efeito renda, associado ao preço dos

serviços, constitui um dos principais fatores que explicam o crescimento do transporte

aéreo. No ano de 2012, em comparação a 2011, o PIB brasileiro cresceu 0,87%, o que

representou uma desaceleração em relação ao crescimento dos dois anos anteriores e à

taxa média anual de crescimento de 3,85% verificada desde 2003. Já a população

brasileira cresceu a uma taxa média de 1,06% ao ano no mesmo período.

Figura 1.1: Variação anual do PIB brasileiro (%), de 2003 a 2012

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2003 a 2012

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

1,1%

5,7%

3,2%

4,0%

6,1%

5,2%

-0,3%

7,5%

2,7%

0,9%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Va

ria

çã

o P

ercen

tua

l P

IB (

%)

178,7

181,1

183,4

185,6

187,6

189,6

191,5193,3

194,9196,5

165

170

175

180

185

190

195

200

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

es

de h

ab

ita

nte

s

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Seção 1 – Cenário Macroeconômico

Taxa de Câmbio

No período de 2003 a julho de 2011 verificou-se uma tendência de desvalorização da

moeda norte americana em relação ao Real, com alta em 2009. A partir de agosto de

2011, iniciou-se uma oscilação com tendência de valorização. Em 2012, o Dólar

registrou valorização de 8,94% frente ao Real, quando comparada a cotação de final de

período de dezembro em relação à do mesmo mês do ano anterior. A moeda americana

iniciou o ano de 2012 em forte queda, atingindo a cotação de 1,71 no fechamento do

mês de fevereiro. Seguiu-se, então, período de forte alta, tendo encerrado o ano em 2,04.

Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2003 a 2012

Fonte: Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – Sisbacen (PTAX-800).

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ta

xa

de C

âm

bio

R$

/US

$

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

31

Combustível

O preço médio do barril do petróleo (que considera os tipos: Brent, Dubai e West Texas

Intermediate – WTI) manteve em 2012 o mesmo patamar alcançado em 2011, oscilando

em torno de US$ 100,00, acima do dobro do registrado em janeiro de 2009, quando era

de US$ 43.91. O pico, registrado em março de 2012, foi de US$ 117,79, tendo o barril

finalizado o ano a uma cotação de US$ 101,17. Nos últimos dez anos, verificou-se alta

de 237% em relação à cotação de dezembro de 2003, que foi de US$ 29.95.

Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai e WTI), 2003 a 2012

Fonte: Fundo Monetário Internacional – FMI.

Além disso

0

20

40

60

80

100

120

140

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Preço

Méd

io d

o B

arril

de P

etr

óle

o (

US

$)

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Seção 2. ESTRUTURA DAS EMPRESAS

AÉREAS

A seção 2 apresenta um panorama sobre

as principais empresas brasileiras de

transporte aéreo, contemplando a

composição do seu quadro de pessoal e da

sua frota.

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Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas

33

Introdução

O mercado aéreo brasileiro encontra-se sob o regime de livre concorrência, havendo

liberdade para que as empresas entrem no mercado e ofertem serviços de transporte de

passageiros e carga em quaisquer linhas aéreas, observada exclusivamente a capacidade

operacional de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço

adequado expedidas pela ANAC, nos termos do art. 48 da Lei nº 11.182/2005.

Dezenove empresas brasileiras prestaram serviços de transporte aéreo no ano de 2012,

sendo que três realizaram exclusivamente operações de carga. Já as estrangeiras

somaram 75 empresas operando em 2012, com 29 atuando apenas no mercado de

transporte de carga.

Entre as empresas brasileiras, destacaram-se seis empresas que alcançaram,

individualmente, mais de 2% de participação no mercado doméstico (em termos de

RPK) e que juntas representaram 98% dos passageiros transportados neste segmento.

São elas: Gol, Tam, Azul, Trip, Avianca e Webjet. Já entre as exclusivamente

cargueiras, destacou-se a empresa Absa, que transportou 22,8% do total da carga paga

no mercado doméstico.

Segue abaixo uma breve descrição de cada uma dessas principais empresas aéreas

brasileiras:

Gol

A empresa iniciou suas operações no ano de 2001 e alcançou, ao final de 2012,

participação de 34% no mercado doméstico de passageiros e de 10% no mercado

internacional de passageiros entre as empresas brasileiras, em termos de RPK. A

empresa foi responsável, ainda, por 27% da carga paga doméstica transportada em

2012. Operou em 57 aeroportos em todos os estados brasileiros e em 21 aeroportos no

exterior, com uma frota de 126 aeronaves, com capacidade entre 141 e 185 passageiros.

Seu quadro de pessoal contou, no período, com mais de 16 mil funcionários, entre estes

aproximadamente 1.500 pilotos e co-pilotos e 3.200 comissários. Sua receita de voo foi

de 7,6 bilhões de reais em 2012.

Tam

Operando voos regulares desde a década de 70, a empresa manteve-se no ano de 2012

na posição de líder dos mercados doméstico e internacional de passageiros entre as

empresas aéreas brasileiras, com 40% e 89% do RPK, respectivamente. A empresa foi

responsável, ainda, por 42% da carga paga doméstica transportada em 2012. Realizou

operações em 46 aeroportos brasileiros em todos os estados e em 24 aeroportos em 14

outros países. A sua frota foi composta de 158 aeronaves, com capacidade entre 144 e

360 passageiros. Seu quadro de funcionários contou com mais de 29 mil funcionários,

entre estes aproximadamente 2.300 pilotos e co-pilotos e 5.900 comissários. Sua receita

de voo foi de 12,2 bilhões de reais.

A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional

apresentadas à agência para adequar a classificação dos valores ao disposto na regulamentação vigente.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2012

34

Azul

A Azul iniciou suas operações em dezembro de 2008 e foi responsável por 10% do RPK

doméstico em 2012, quando realizou operações em 61 aeroportos brasileiros em todos

os estados, com exceção de Roraima. A empresa foi responsável, ainda, por 1% da

carga paga doméstica transportada em 2012. Contou, em dezembro de 2012, com uma

frota de 61 aeronaves com capacidade entre 66 e 118 passageiros. Seu quadro de

pessoal contava com aproximadamente cinco mil funcionários, entre estes, 780 pilotos e

co-pilotos e 980 comissários. Sua receita de voo foi de 2,6 bilhões de reais.

Trip

A Trip Linhas Aéreas atua no mercado desde o ano de 1998, com foco na aviação

regional. Em 2012, a empresa registrou participação de 4,5% no mercado doméstico de

passageiros em termos de RPK e atuou em 105 aeroportos brasileiros em todos os

estados. A empresa foi responsável, ainda, por 1% da carga paga doméstica transportada

em 2012. Finalizou o ano com uma frota de 69 aeronaves, com configuração variando

entre 45 e 118 assentos de passageiros. Contou com aproximadamente 3.600

funcionários em 2012, dos quais, 661 pilotos e co-pilotos e 701 comissários. Sua receita

de voo foi de 1,6 bilhões de reais em 2012. Em continuidade ao plano de incorporação

da Trip pela Azul, em 1º de dezembro de 2012, as vendas de passagens para os seus

voos passaram a ser realizados por aquela.

Avianca

A Avianca está presente no mercado brasileiro desde 1998, quando ainda se chamava

Oceanair. Em 2012, a empresa alcançou participação de 5,4% no mercado doméstico de

passageiros em termos de RPK e atuou em 27 aeroportos brasileiros. A empresa foi

responsável, ainda, por 4% da carga paga doméstica transportada em 2012. Finalizou o

ano com uma frota de 32 aeronaves, com configuração variando entre 30 e 158 assentos

de passageiros. Contou com aproximadamente 3.200 funcionários, dos quais, 335 eram

pilotos e co-pilotos e 549 comissários. Sua receita de voo foi de 1,3 bilhões de reais.

Webjet

A Webjet iniciou suas operações em 2005 e foi responsável por 4,8% do RPK

doméstico em 2012. A empresa foi responsável, ainda, por 0,5% da carga paga

doméstica transportada em 2012. Realizou operações em 23 aeroportos brasileiros e

contou com uma frota de 31 aeronaves, com capacidade de 148 a 185 passageiros, ao

final de 2012. Seu quadro de pessoal contava com aproximadamente mil funcionários,

dentre estes 265 pilotos e co-pilotos e 439 comissários. Sua receita de voo foi de 933

milhões de reais em 2012. A empresa teve as suas operações incorporadas pela Gol em

23 de novembro de 2012.

Absa

A Absa é a maior empresa brasileira exclusivamente cargueira, atuando desde 1995 e

tendo sido responsável por 22,8% da carga paga transportada em 2012. Realizou

operações em 18 aeroportos brasileiros com uma frota de 5 aeronaves, cada uma com

capacidade para 52 toneladas de carga útil. Empregou 406 funcionários em 2012, sendo

75 pilotos. Sua receita de voo foi de 817 milhões de reais.

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Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas

35

Pessoal

Nota-se que houve pouca alteração no número e na composição do quadro de pessoal

das empresas aéreas brasileiras de 2012 em relação ao ano anterior, com pilotos e co-

pilotos representando aproximadamente 10% do total e comissários 19%.

Analisando-se o número de empregados por aeronave, tem-se um indicativo de

eficiência operacional das empresas do setor. Este valor depende também do tipo de

operação (passageiro, carga, regional, internacional etc.). Considerando as empresas

brasileiras, o setor teve uma pequena melhora nesse índice, passando de 126 em 2011

para 118. Abaixo, é apresentado o índice por empresa, além do índice de pilotos e co-

pilotos por mil decolagens e do percentual de pilotos em relação ao quadro total de

empregados das empresas.

Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2009 a 2012

Figura 2.2: Percentual de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2012

4.733 5.814 6.394 6.371 126 154 596 42

9.157 11.856 12.366 11.996

7.074 6.998 8.255 8.023

13.256 13.6768.655 9.151

14.987 17.392 25.425 25.537

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2009 2010 2011 2012

Outras

Pessoal de Tráfego e Vendas

Pessoal de Manutenção e Revisão

Auxiliares de Voo

Demais Tripulantes Técnicos

Pilotos e Co-pilotos

10,4%0,1%

19,6%

13,1%

15,0%

41,8%Pilotos e Co-pilotos

Demais Tripulantes Técnicos

Auxiliares de Voo

Pessoal de Manutenção e Revisão

Pessoal de Tráfego e Vendas

Outras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2012

36

Figura 2.3: Percentual de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas brasileiras, 2011 e 2012

Figura 2.4: Número de pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2011 e 2012

13,7%

10,0%

28,3%

11,0%

16,5%

30,5% 30,4%

8,0%

18,7%

15,0%

18,9%

16,5%

10,4%

14,8%

9,4%

24,8%

10,3%

17,7%

27,2% 27,8%

8,1%

18,2%18,3% 18,5%

24,0%

10,4%

Azul Gol NHT Avianca Passaredo Rio Sete Tam Trip Total Absa Webjet Indústria

2011 2012

6,56,0

3,5

7,2

4,2

15,3

4,7

7,6

5,7

7,2

16,3

5,66,5

6,05,1

3,2

6,4

5,0

12,2

5,3

8,0

4,8

6,8

15,2

6,1 6,2

Azul Gol NHT Avianca Passaredo Rio Sete Tam Trip Total Absa Webjet Indústria

2011 2012

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Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas

37

Frota

Ao final de 2012, a frota das empresas brasileiras atingiu 518 aviões, um acréscimo de

2% em relação ao número apresentado em dezembro de 2011. Aeronaves com

capacidade entre 101 e 150 assentos de passageiros representaram 31,47%, enquanto

aquelas com capacidade de 151 a 200 assentos representaram 36,87%. A Boeing foi a

líder em quantidade de aeronaves operadas por empresas brasileiras no país em 2012,

com 36,10% do total, seguida da Airbus, com 31,85%. A Embraer foi a terceira

fabricante com mais aeronaves em operação no Brasil em 2012, com 14,48% de

participação.

Figura 2.5: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2009 a 2012

177176 180 187

125

145166

165

4967

5675

30 45 45 67

14 14 141410 12 11 57 7 654 3 2

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2009 2010 2011 2012

McD. Douglas

Cessna

LET

Fokker

ATR

Embraer

Airbus

Boeing

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2012

38

Tabela 2.1: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2012

Airbus Boeing Embraer ATR Fokker Cessna LET Total geral

Tam 147 11 0 0 0 0 0 158

Gol 0 126 0 0 0 0 0 126

Trip 0 0 25 44 0 0 0 69

Azul 0 0 46 15 0 0 0 61

Avianca 18 0 0 0 14 0 0 32

Webjet 0 31 0 0 0 0 0 31

Total 0 6 0 2 0 0 0 8

Rio 0 8 0 0 0 0 0 8

Sete 0 0 2 0 0 5 0 7

Passaredo 0 0 0 6 0 0 0 6

Absa 0 5 0 0 0 0 0 5

NHT 0 0 0 0 0 0 5 5

Abaeté 0 0 2 0 0 0 0 2

TOTAL 165 187 75 67 14 5 5 518

Figura 2.6: Percentual de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas aéreas brasileiras, 2012

3,67%

6,76%

13,32%

31,47%

36,87%

6,18%

0,19%1,54%

0 (cargueiros)

Até 50

51 a 100

101 - 150

151 - 200

201 - 250

251 - 300

acima de 300

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39

Seção 3. OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO

A seção 3 ilustra os dados sobre a

evolução da oferta de serviços de

transporte aéreo pelas empresas

brasileiras e estrangeiras que operam no

Brasil, em termos de quantidade de voos

realizados, assentos-quilômetros

ofertados (ASK) e aeroportos utilizados.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

40

Indústria

A oferta de transporte aéreo manteve, em 2012, o comportamento de crescimento que

vem sendo observado desde 2005. Foram realizados 1,13 milhões de voos por empresas

brasileiras e estrangeiras, considerando operações domésticas e internacionais, o que

representou um aumento de 84,4% nos últimos 10 anos. Apesar de ter mantido a

tendência de crescimento, intensificou-se a desaceleração verificada em 2011, quando

foi registrado crescimento de 13,92%, após a alta de 15,91% em 2010. Em 2012, o

crescimento foi de 3,26%. O comportamento mês a mês mostra a diminuição

progressiva do crescimento, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com aumento

acima de 11% em janeiro e fevereiro e uma redução de 7,13% nos voos realizados em

dezembro.

Do ponto de vista de assentos-quilômetros oferecidos (ASK), o comportamento é bem

semelhante, com um crescimento de 4,05% em 2012, após 11,19% em 2011 e 22,68%

em 2010.

Voos Realizados

Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional, 2003-2012

-

200

400

600

800

1.000

1.200

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de

Vo

os

Doméstico Internacional

611 600638

665723

755

826

957

1.0911.126

+84,4%

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

41

Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004-2012

Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e internacional,

2012

-1,68%

6,24%

4,29%

8,64%

4,54%

9,32%

15,91%

13,92%

3,26%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

11,34% 11,62%

8,30% 7,99%

6,38%5,14%

3,21%2,07%

-1,33%-0,75%

-5,01%

-7,13%

-10,00%

-5,00%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

42

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)

Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2003-2012

Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004-2012

-

50

100

150

200

250

300

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es d

e A

SK

Doméstico Internacional

+139%

111 118133

156

176188

230

256266

136

5,84%

12,90%

2,35%

14,56%

12,80%

6,71%

22,68%

11,19%

4,05%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

43

Mercado Doméstico

Em 2012, o mercado doméstico atingiu o maior nível de oferta dos últimos 10 anos,

atingindo a marca de 989 mil voos realizados. Entretanto, apresentou uma forte

desaceleração neste indicador. Após apresentar um crescimento de 13,8% no número de

voos em 2011, o aumento em 2012 foi de 3,4%. Na avaliação mês a mês, o ano de 2012

iniciou com um aumento de 12% em janeiro e fevereiro, em relação aos respectivos

meses de 2011, seguindo-se uma consistente desaceleração deste crescimento até

agosto. A partir de setembro, o mercado doméstico, como um todo, passou a apresentar

redução no número de decolagens, culminando com 7,55% menos voos em dezembro

de 2012 em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se um aumento de

2,75% em 2012, após um crescimento de 13,01% em 2011 e de 19,32% em 2010.

Tal desaceleração em 2012 foi resultado de uma redução na oferta por três das maiores

companhias brasileiras, Tam, Gol e Webjet, responsáveis por 62% dos voos domésticos

realizados, associada, por outro lado, a um aumento na quantidade de voos das empresas

Trip, Azul e Avianca, que somadas foram responsáveis por 32% das decolagens de

etapas domésticas. No acumulado do ano, Tam, Gol e Webjet combinadas realizaram

3,7% menos voos, enquanto Trip, Azul e Avianca somadas aumentaram seu número de

voos domésticos em 31,2%.

Tam e Gol foram responsáveis por 40% e 35% da oferta em ASK no ano de 2012,

respectivamente. A oferta da Tam manteve-se praticamente estável em relação a 2011,

apresentando um aumento de 0,8%, enquanto a Gol teve registrada uma redução de

5,31% neste indicador. Trip, Azul e Avianca somaram 19% da oferta de assentos-

quilômetros no ano, com todas as três apresentando aumento no volume de ASK. A

Avianca teve a maior variação, aumentando sua oferta em 82,26%, no comparativo com

2011. O crescimento somado das três foi de 42,3%.

Observando-se os dados mês a mês, nota-se uma redução em torno de 10% entre junho

e dezembro na oferta da Gol e, no caso da Tam, de 5% entre setembro e dezembro. Já

Trip, Azul e Avianca mantiveram crescimento em todos os meses do ano, comparando

ao mesmo mês do ano anterior, mas desacelerando ao longo do ano.

Com relação ao tráfego em aeroportos, os 20 maiores abrigaram 82,6% das decolagens

de voos domésticos. Destes, sete encontram-se na Região Sudeste, quatro na Região

Nordeste, quatro na Região Centro-Oeste, três na Região Sul e dois na Região Norte. Os

dois aeroportos com maior número de decolagens foram os de Guarulhos e Congonhas,

respectivamente, que juntos representaram 22,1% das decolagens em etapas domésticas

de voos.

Sob o aspecto geográfico, todas as regiões apresentaram um pequeno aumento no

número de decolagens domésticas, sendo que a Região Sudeste apresentou um

crescimento maior que as demais. Como conseqüência, a Região Sudeste foi a única que

apresentou aumento na sua participação no número de decolagens, saindo de 46,25%

em 2011 para 47,49% em 2012.

Um total de 142 aeroportos recebeu voos regulares e não-regulares em 2012. O estado

com o maior número de aeródromos utilizados foi o Amazonas, com 16, seguido por

Minas Gerais (15), São Paulo (14) e Pará (12).

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

44

A Trip foi a empresa com maior número de aeroportos utilizados em 2012, com 102. A

Azul foi a segunda, atendendo 61 localidades, e foi a que apresentou o maior

crescimento, tendo aumentado o número de aeroportos utilizados em 35,6%.

Voos Realizados

Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2003-2012

Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004-2012

535 517549 575

620 647

723

841

956989

-

200

400

600

800

1.000

1.200

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de

Vo

os

+85%

-3,34%

6,25%

4,65%

7,88%

4,34%

11,77%

16,27%

13,76%

3,44%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

45

Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012

Figura 3.9: Participação das sete maiores empresas no número de voos – mercado doméstico, 2012

12,08% 11,92%

8,63% 8,73%

6,90%

4,45% 4,12%

2,81%

-1,08% -0,88%

-5,88%

-7,55%-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

29%

28%

14%

13%

5%

5%

2%4%

Gol

TAM

Trip

Azul

Avianca

Webjet

Passaredo

Outras

989.137

voos

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

46

Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – Por empresa – mercado doméstico, 2012

Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens – mercado doméstico, 2012

-2,76% -2,68%

22,67%

40,73%

33,24%

-14,83%

-21,72%

-14,89%

Gol TAM Trip Azul Avianca Webjet Passaredo Outras

27,4%

1,2%

1,4%

2,2%

2,3%

2,3%

2,3%

2,5%

2,6%

3,3%

4,2%

4,4%

5,1%

5,9%

6,5%

6,7%

7,2%

7,7%

9,9%

10,3%

11,8%

Outros

SBSL

SBNT

SBCY

SBEG

SBFL

SBGO

SBVT

SBBE

SBFZ

SBRF

SBPA

SBCT

SBSV

SBKP

SBRJ

SBCF

SBGL

SBBR

SBSP

SBGR

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

47

Figura 3.12: Quantidade de decolagens por Região (milhares) – mercado doméstico, 2012

173,1

81,7

469,7

129,1

135,4

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

48

Figura 3.13: Quantidade de decolagens por mil de habitantes, por Região – mercado doméstico, 2012

Figura 3.14: Quantidade de decolagens para cada mil R$ em PIB gerado, por Região – mercado doméstico, 2010*

*Dados de PIB anual por estados após 2010 ainda não divulgados pelo IBGE

8,95

3,12

5,545,76

4,88

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL

Deco

lag

ens

/ M

ilh

ar d

e h

ab

ita

nte

s

0,74

0,62

0,89

0,42 0,42

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL

Deco

lag

ens

/ M

ilh

ar d

e R

$ e

m P

ÌB

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

49

Figura 3.15: Percentual de decolagens por Região – mercado doméstico, 2011 e 2012

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)

Figura 3.16: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2003 a 2012

13,51%

17,94%

8,46%

46,25%

13,84%

13,06%

17,50%

8,26%

47,49%

13,69%

CENTRO-OESTE

NORDESTE

NORTE

SUDESTE

SUL

2012

2011

43 45 51

57

67 75

86

103

116 119

-

20

40

60

80

100

120

140

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es d

e A

SK

+175%

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

50

Figura 3.17: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012

Figura 3.18: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012

3,5%

12,6%13,2%

18,0%

11,4%

14,6%

19,3%

13,0%

2,7%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

12,3%

15,1%

7,0% 7,2%

5,0%4,3%

2,1%0,6%

-2,1% -2,1%

-5,7%

-7,4%-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

51

Figura 3.19: Participação das sete maiores empresas no ASK – mercado doméstico, 2012

Figura 3.20: Variação do ASK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2012

35%

40%

5%

9%

5%5%

0% 1%

Gol

TAM

Trip

Azul

Avianca

Webjet

Passaredo

Outras

-5,3%

0,8%

41,1%

27,9%

82,3%

-5,7%

-21,3%

-52,8%-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Gol TAM Trip Azul Avianca Webjet Passaredo Outras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

52

Figura 3.21: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Gol e Tam – mercado doméstico,

2012

Figura 3.22: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Trip, Azul e Avianca – mercado doméstico,

2012

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

GOL

Tam

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Trip Azul Avianca

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

53

Aeroportos Utilizados

Figura 3.23: Quantidade de aeroportos utilizados por voos domésticos regulares e não regulares – por Unidade da Federação,

2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

54

Figura 3.24: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sudeste, 2012

19.595

19.595

1

54

160

219

641

815

1.315

1.925

1.966

2.288

3.467

3.987

7.669

8.232

56.126

88.865

167

236

1.083

1.151

51.783

59.622

114.042

1

2

3

532

1.459

1.797

2.032

2.233

2.290

5.001

9.446

50.831

80.315

91.331

247.273

SBVT - ES

TOTAL - ES

SBPC - MG

SNDT - MG

SNJR - MG

SNPD - MG

SBZM - MG

SBVG - MG

SBAX - MG

SBJF - MG

SBGV - MG

SBUR - MG

SBMK - MG

SBIP - MG

SBUL - MG

SBBH - MG

SBCF - MG

TOTAL - MG

SDRS - RJ

SBCB - RJ

SBCP - RJ

SBME - RJ

SBRJ - RJ

SBGL - RJ

TOTAL - RJ

SBYS - SP

SDCO - SP

SDVG - SP

SJTC - SP

SBML - SP

SBSJ - SP

SBAU - SP

SBDN - SP

SBAE - SP

SBSR - SP

SBRP - SP

SBKP - SP

SBSP - SP

SBGR - SP

TOTAL - SP

RegiãoSudeste469.775

decolagens

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

55

Figura 3.25: Decolagens por estado e aeroporto – Região Nordeste, 2012

5.182

5.182

635

5.101

5.736

7.257

7.257

8.265

8.265

10.976

10.976

2.164

9.552

11.716

3.030

25.740

28.770

1.218

2.313

32.576

36.107

19

100

106

828

2.544

4.087

5.460

45.986

59.130

SBTE - PI

TOTAL - PI

SBKG - PB

SBJP - PB

TOTAL - PB

SBMO - AL

TOTAL - AL

SBAR - SE

TOTAL - SE

SBNT - RN

TOTAL - RN

SBIZ - MA

SBSL - MA

TOTAL - MA

SBJU - CE

SBFZ - CE

TOTAL - CE

SBFN - PE

SBPL - PE

SBRF - PE

TOTAL - PE

SNGI - BA

SBTC - BA

SBLE - BA

SNBR - BA

SBQV - BA

SBIL - BA

SBPS - BA

SBSV - BA

TOTAL - BA

RegiãoNordeste173.139

decolagens

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

56

Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sul, 2012

50

229

392

677

1.928

3.473

7.389

18.141

32.279

44

224

327

386

776

880

946

1.015

1.426

34.434

40.458

208

2.174

5.632

7.550

7.582

39.487

62.633

SSCK - SC

SBCD - SC

SSJA - SC

SBCM - SC

SBCH - SC

SBJV - SC

SBNF - SC

SBFL - SC

TOTAL - SC

SSZR - RS

SBUG - RS

SBNM - RS

SSER - RS

SBPF - RS

SBPK - RS

SBSM - RS

SJRG - RS

SBCX - RS

SBPA - RS

TOTAL - RS

SSFB - PR

SBCA - PR

SBMG - PR

SBFI - PR

SBLO - PR

SBCT - PR

TOTAL - PR

Região Sul135.370

decolagens

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

57

Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – Região Centro-Oeste, 2012

151

249

357

392

10.343

11.492

250

500

514

18.202

19.466

1

1

1

146

309

867

1.430

1.486

17.197

21.438

76.755

76.755

SBDB - MS

SSDO - MS

SBCR - MS

SBDO - MS

SBCG - MS

TOTAL - MS

SWIQ - GO

SWLC - GO

SBCN - GO

SBGO - GO

TOTAL - GO

SBBW - MT

SNXL - MT

SWHP - MT

SJHG - MT

SWFX - MT

SBAT - MT

SWSI - MT

SWRD - MT

SBCY - MT

TOTAL - MT

SBBR - DF

TOTAL - DF

RegiãoCentro-Oeste

129.151decolagens

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

58

Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – Região Norte, 2012

1.147

1.147

1

5

2.179

2.185

2

391

2.401

2.794

349

509

3.878

4.736

774

836

1.307

7.194

10.111

7

74

104

104

107

203

203

209

215

218

453

473

597

1.105

1.397

17.581

23.050

210

285

492

505

611

797

832

2.147

2.630

4.135

5.091

19.944

37.679

SBBV - RR

TOTAL - RR

SNBA - AP

SBOI - AP

SBMQ - AP

TOTAL - AP

SDSC - AC

SBCZ - AC

SBRB - AC

TOTAL - AC

SWGI - TO

SWGN - TO

SBPJ - TO

TOTAL - TO

SSKW - RO

SBVH - RO

SBJI - RO

SBPV - RO

TOTAL - RO

SBMY - AM

SWCA - AM

SDCG - AM

SWOB - AM

SWTP - AM

SWHT - AM

SWLB - AM

SWEI - AM

SWBC - AM

SBUA - AM

SWKO - AM

SWPI - AM

SBTT - AM

SBTF - AM

SBUY - AM

SBEG - AM

TOTAL - AM

SBAA - PA

SBMD - PA

SNDC - PA

SBTU - PA

SBTB - PA

SDOW - PA

SBIH - PA

SBCJ - PA

SBHT - PA

SBSN - PA

SBMA - PA

SBBE - PA

TOTAL - PA

Região Norte81.702

decolagens

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

59

Figura 3.29: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2011 e 2012

3

8

31

16

17

19

20

19

22

26

48

70

57

45

96

2

3

15

15

16

16

22

23

23

26

46

51

57

61

102

Abaeté

Team

Pantanal

Rio

Absa

NHT

Sete

Total

Wejet

Avianca

Tam

Passaredo

Gol

Azul

Trip

2012

2011

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

60

Mercado Internacional

Em 2012, o mercado internacional atingiu o maior nível de oferta dos últimos 10 anos,

ultrapassando os 137 mil voos realizados. Entretanto, o crescimento do número de voos

em 2012, de 2%, foi significativamente menor do que aquele registrado nos últimos dois

anos, de 13,45% em 2010 e de 15,08% em 2011. Na avaliação mês a mês, nota-se que

durante o primeiro semestre houve crescimento em todos os meses no número de voos

internacionais em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já a partir de julho, observa-se

que a oferta decresceu em torno de 3% a 4% na maioria dos meses, com pequeno

crescimento apenas em outubro e novembro.

Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se um aumento de

5,13% em 2012, após um crescimento de 9,72% em 2011 e de 25,52% em 2010.

As empresas brasileiras foram responsáveis por 29,7% dos voos internacionais, após

uma participação de 30,9% em 2011. Isto se deve a uma redução de 2,0% na quantidade

de voos ofertados pelas nacionais e um aumento de 3,8% nos voos operados pelas

estrangeiras.

Tam e Gol somadas foram responsáveis por 95% dos voos internacionais operados por

empresas brasileiras. Considerando todas as empresas brasileiras e estrangeiras, as duas

maiores brasileiras tiveram 17,6% e 10,7% de participação na oferta de voos em 2012,

respectivamente. Em seguida, aparecem as empresas estrangeiras American Airlines

(6,2% dos voos) e Tap Portugal (5,2%). As quatro tiveram aumento no número de voos

internacionais em 2012, sendo o maior crescimento da American Airlines (13,8%) e o

menor da Gol (0,5%).

Ao se avaliar o ASK, a participação da Tam sobe para 19,7%, enquanto a da Gol recua

para 2,9%.

O continente com o maior número de voos com origem ou destino no Brasil foi a

America do Sul, seguido de America do Norte e Europa. Entretanto, a América do Sul

foi o único continente que apresentou redução neste indicador. Considerando os países

individualmente, o maior volume de voos se concentrou entre Brasil e Estados Unidos,

sendo a Argentina o segundo destino com mais voos.

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

61

Voos Realizados

Figura 3.30: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2003 a 2012

Figura 3.31: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2012

76,484,0

89,2 91,0

103,3109,1

103,5

117,4

135,1 137,8

-

20

40

60

80

100

120

140

160

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de V

oo

s

+80,0%

9,9%

6,2%

2,1%

13,5%

5,7%

-5,2%

13,4%

15,1%

2,0%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

62

Figura 3.32: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional, 2004

a 2012

Figura 3.33: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional – por nacionalidade da empresa, 2003 a 2012

Figura 3.34: Percentual de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2003 a 2012

6,3%

9,6%

6,1%

2,9% 2,7%

10,2%

-3,2% -3,2% -3,1%

0,2%

1,5%

-4,1%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

31,7 34,3 35,6 33,539,0

44,140,2 39,3 41,8 40,9

44,749,7

53,657,5

64,3 65,1 63,2

78,0

93,396,8

-

20

40

60

80

100

120

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de V

oo

s

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

41,5% 40,8% 39,9% 36,8% 37,7% 40,4% 38,9%33,5% 30,9% 29,7%

58,5% 59,2% 60,1% 63,2% 62,3% 59,6% 61,1%66,5% 69,1% 70,3%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

63

Figura 3.35: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional – por

nacionalidade da empresa

Figura 3.36: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional – por

nacionalidade da empresa

29,1%

116,7%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

Brasileiras Estrangeiras

-2,0%

3,8%

-3%

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

Brasileiras Estrangeiras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

64

Figura 3.37: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de voos realizados – mercado internacional,

2012

Figura 3.38: Variação na quantidade de voos realizados em 2012 pelas quatro maiores empresas com relação a 2011– mercado

internacional

17,6%

10,7%

1,5%

5,2%

6,2%

58,9%

Tam

Gol

Demais Brasileiras

Tap Portugal

American Airlines

Demais Estrangeiras

3,1%

0,5%

1,9%

13,8%

3,0%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

65

Figura 3.39: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e outros países, por continente, 2011 e 2012

2,48

1,72

6,56

25,56

24,85

58,40

2,90

2,20

8,53

26,02

27,50

54,84

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

Áfria

Ásia

América Central

Europa

América do Norte

América do Sul

Milhares de Voos

2012

2011

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

66

Figura 3.40: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2011 e 2012

0,84

0,73

1,72

1,69

1,45

2,04

2,21

3,35

2,99

5,05

3,21

4,15

4,65

5,75

6,59

4,67

6,96

10,96

25,55

24,13

1,21

1,47

1,80

1,60

1,64

2,37

2,39

3,39

3,00

3,37

3,65

3,82

4,10

5,83

6,52

6,55

7,11

8,58

25,78

26,78

- 5 10 15 20 25 30

HOLANDA

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

VENEZUELA

BOLÍVIA

MÉXICO

ITÁLIA

REINO UNIDO

COLÔMBIA

PARAGUAI

PERU

ALEMANHA

ESPANHA

FRANÇA

CHILE

BRASIL

PANAMÁ

PORTUGAL

URUGUAI

ARGENTINA

ESTADOS UNIDOS

Milhares de Voos

2012

2011

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

67

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)

Figura 3.41: Evolução do ASK – mercado internacional, 2003 a 2012

Figura 3.42: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2012

68,273,2

82,779,2

88,8

101,1 102,0

128,0

140,4147,7

-

20

40

60

80

100

120

140

160

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es

de A

SK

+116,6%

7,33%

13,09%

-4,27%

12,08%13,88%

0,87%

25,52%

9,72%

5,13%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

68

Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional – por nacionalidade das empresas, 2003 a 2012

Figura 3.44: Variação do ASK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa

27,4 28,7 30,4

22,3 23,327,8 28,4 31,0 33,4 33,4

40,844,5

52,357,0

65,5

73,3 73,6

97,0

107,0114,2

-

20

40

60

80

100

120

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es

de A

SK

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

22,2%

179,8%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

200%

Brasileiras Estrangeiras

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Seção 3 – Oferta de transporte aéreo

69

Figura 3.45: Variação do ASK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa

Figura 3.46: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de ASK – mercado internacional, 2012

0,0%

6,7%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

Brasileiras Estrangeiras

19,7%

2,9%

0,1%

9,0%

8,6%

59,8%

Tam

Gol

Demais Brasileiras

Tap Portugal

American Airlines

Demais Estrangeiras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

70

Figura 3.47: Variação do ASK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional

2,2%

-4,9%

3,2%

12,7%

6,5%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras

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Seção 4. DEMANDA POR

TRANSPORTE AÉREO

A seção 4 apresenta os dados referentes à

demanda por transporte aéreo, em termos

de passageiros pagos transportados,

passageiros-quilômetros pagos

transportados (RPK) e carga paga

transportada.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

72

Indústria

O mercado de transporte aéreo atingiu um marco histórico: rompeu a barreira dos 100

milhões de passageiros pagos transportados. Em 2012, contabilizando-se os voos

domésticos e internacionais, foram transportados 107,2 milhões de passageiros pagos,

por empresas brasileiras e estrangeiras. Este número representou um aumento de 188%

nos últimos 10 anos. Apesar de ter mantido a tendência de crescimento, o mercado vem

desacelerando desde 2010, quando atingiu o pico de 22,65% de crescimento no número

de passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior, tendo registrado alta de

16,86% em 2011 e de 7,24% em 2012.

Do ponto de vista de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), o

comportamento foi bem semelhante, com um crescimento em 2012 de 5,43%. O

crescimento em 2011 foi de 12,49% e o de 2010 foi de 29,82%.

A quantidade de carga paga transportada cresceu 65,96% nos últimos dez anos, com

retração de 2,44% em 2012, após crescimento de 12,67% em 2011 e de 38,78% em

2010.

Passageiros Pagos Transportados

Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados, 2003 a 2012

Figura 4.2: Variação anual da quantidade de passageiros pagos transportados, doméstico e internacional, 2004 a 2012

-

20

40

60

80

100

120

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

es d

e P

ass

ag

eiro

s P

ag

os

Doméstico Internacional

37,241,2

49,154,0

59,763,5

69,7

85,5

99,9107,2

+188%

10,77%

19,20%

9,95% 10,49%

6,45%

9,76%

22,65%

16,86%

7,24%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

73

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)

Figura 4.3: Evolução da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados – mercados doméstico e internacional,

2003 a 2012

Figura 4.4: Variação anual da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados – mercados doméstico e

internacional, 2004 a 2012

26 29 35 41 46 50 57 70

81 87 52

57 66 65

71 79

76

102

113 118

-

50

100

150

200

250

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es

de R

PK

Doméstico Internacional

+163%

11,47%

16,37%

4,81%

10,27% 10,41%

3,49%

29,82%

12,49%

5,43%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

74

Carga Paga Transportada

Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e internacional, 2003 a 2012

Figura 4.6: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2012

-

200

400

600

800

1.000

1.200

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de T

on

ela

da

s

Doméstico Internacional

660

733 755787

819 830

718

996

1.122 1.095

+65,96%

11,12%

2,98% 4,20% 4,12%1,33%

-13,52%

38,78%

12,67%

-2,44%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

75

Mercado Doméstico

Após 10 anos consecutivos de crescimento, o número de passageiros pagos

transportados no mercado doméstico em 2012 foi de 88,7 milhões, maior valor desde o

início da série histórica. Tendo atingido a maior taxa de crescimento em 2010 (23,10%).

A partir de então, o ritmo de crescimento desacelerou, mas ainda apresentou alta de

17,11% em 2011 e 8,03% em 2012, mesmo ante à redução na oferta de voos neste

último ano. Na avaliação mês a mês, observa-se crescimento em todos os meses, em

relação aos respectivos meses de 2011, tendo sido superior a 10% em janeiro, fevereiro

e junho, e inferior a 5% apenas em março e dezembro. Fevereiro foi o mês que

apresentou a maior taxa de crescimento (13,79%) e dezembro a menor (2,88%), em

termos de passageiros pagos transportados.

A empresa que mais transportou passageiros pagos domésticos em 2012 foi a Tam

(35,2% do total), seguida muito de perto pela Gol (34,6% do total). Entretanto, a Gol

apresentou um número de passageiros pagos transportados estável em relação a 2011,

com redução de 0,22%, enquanto a Tam obteve um aumento de 6,31% neste indicador.

Azul, Trip, Avianca e Webjet somaram 28,4% dos passageiros domésticos

transportados, destas apenas a Webjet apresentou redução na comparação com o ano

anterior. O maior crescimento percentual foi da Avianca, com um incremento de

52,78%. Já em números absolutos, o maior aumento foi da Azul, que transportou 2,60

milhões de passageiros a mais, seguida pela Tam, com 1,85 milhões de passageiros a

mais.

O crescimento do mercado doméstico em 2012 foi de 6,8% em termos de passageiros-

quilômetros pagos transportados (RPK). O indicador registrou alta de 15,9% em 2011 e

de 23,8% em 2010.

Quanto à participação de mercado das empresas, em termos de RPK, a Gol apresentou

uma redução de 37,4% em 2011 para 33,9% em 2012, enquanto a parcela da Tam

permaneceu praticamente estável (40,0% em 2011 e 40,3% em 2012). As demais

companhias, combinadas, passaram de 22,6% do RPK em 2011 para 25,8% em 2012,

crescimento de 14,2% na participação.

A Região brasileira que concentrou a maior parte dos embarques de passageiros pagos

foi o Sudeste, com 43,1 milhões de passageiros (48,7%). Em seguida vieram as regiões

Nordeste com 16,8 milhões (19,0%), Centro-Oeste com 11,9 milhões (13,4%) e Sul

com 11,4 milhões (12,9%). A Região com o menor número de passageiros pagos

embarcados em 2012 no mercado doméstico foi a Norte, com 5,4 milhões (6,06%).

Quando considerada a quantidade de embarques em relação à população de cada

Região, Centro-Oeste destacou-se com 83 embarques para cada 100 habitantes em

2012, seguida pela Sudeste (53/100), Sul (41/100), Norte (36/100) e Nordeste (30/100).

Ao confrontar a quantidade de passageiros pagos embarcados nas aeronaves com o PIB

de cada Região, tem-se que a Centro-Oeste figurou com a maior proporção em 2012,

com 64 embarques para cada R$ 1.000,00 de PIB gerado, seguida da Nordeste (com 59

embarques), Norte (com 55 embarques), Sudeste (com 35 embarques) e Sul (com 32

embarques).

Os 20 maiores aeroportos em quantidade de passageiros pagos abrigaram 85% dos

embarques e desembarques em voos domésticos. Todos registraram crescimento na

movimentação de passageiros em 2012, com destaque para Viracopos-SP (18%).

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

76

O mercado doméstico de carga paga transportada registrou retração de 8,6% em 2012,

após haver crescido 14,5% em 2011 e 42,55% em 2010. Tam alcançou participação de

41,7% em 2012 neste mercado, seguida da Gol com 27,4% e Absa com 22,8%. No

entanto, a Avianca destacou-se com crescimento de 26,7% na quantidade de carga paga

transportada em 2012. Todas as 10 principais rotas da carga em 2012 envolveram o

aeroporto de Guarulhos em São Paulo, sendo que a principal rota foi Manaus/São

Paulo-Guarulhos/Manaus (com mais de 74 mil toneladas).

Passageiros Pagos Transportados

Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado doméstico, 2003-2012

Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012

29,132,1

38,743,2

47,449,9

56,9

70,1

82,1

88,7

-

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

es

de P

ass

ag

eir

os

+205%

10,17%

20,69%

11,51%

9,72%

5,42%

14,04%

23,10%

17,11%

8,03%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

77

Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico,

2012

Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos e da população brasileira, 2003 a 2012

10,58%

13,79%

3,99%

7,09% 7,19%

11,23%

9,26%

8,14%8,53%

8,07%

6,86%

2,88%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

29,1 32,138,7

43,247,4 49,9

56,9

70,1

82,188,7

178,7 181,1 183,4 185,6 187,6 189,6 191,5 193,3 194,9 196,5

0

50

100

150

200

250

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

es

Passageiros Domésticos Pagos População

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

78

Figura 4.11: Participação das sete maiores empresas em passageiros pagos transportados – mercado doméstico,

2012

Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico,

2012

Figura 4.13: Aumento no número de passageiros pagos transportados (milhões de passageiros) – mercado doméstico, 2012

35,2%

34,6%

11,4%

6,4%

5,3%5,3%

0,8% 1,0%

Tam

Gol

Azul

Trip

Avianca

Webjet

Passaredo

Outras

88.665.102

passageiros

-0,22%

6,31%

34,53%

45,31%

52,78%

-11,92%-14,37%

-32,66%-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Gol Tam Azul Trip Avianca Webjet Passaredo Outras

1,62

1,77

1,85

2,60

Avianca

Trip

Tam

Azul

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

79

Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por Região brasileira – mercado doméstico, 2012

Figura 4.15: Quantidade de embarques por habitante, por Região – mercado doméstico, 2012

0,83

0,30

0,36

0,53

0,41

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL

Em

ba

rq

ues/

Ha

bit

an

tes

16,8

5,4

43,1

11,9

11,4

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

80

Figura 4.16: Quantidade de embarques por milhar de reais em PIB gerado, por Região – mercado doméstico, 2010*

*Dados de PIB anual por estados após 2010 ainda não divulgados pelo IBGE

Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por Região – mercado doméstico, 2012

63,81

58,97

54,90

35,2032,32

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL

Em

ba

rq

ues

/ M

ilh

ar d

e R

$ e

m P

ÌB

13,43%

18,95%

6,06%48,65%

12,91%

CENTRO-OESTE

NORDESTE

NORTE

SUDESTE

SUL

88.665.102

passageiros

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

81

Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Sudeste – mercado doméstico, 2012

1.715.676

1.715.676

43

261

1.467

2.505

15.436

19.919

32.131

45.810

52.975

80.331

109.438

155.916

263.978

482.277

4.968.271

6.230.758

769

6.556

16.467

18.086

4.487.991

6.433.156

10.963.025

41.842

43.580

44.676

75.134

85.372

139.725

362.810

552.118

4.236.456

8.443.606

10.204.265

24.229.584

SBVT-ES

TOTAL-ES

SBPC-MG

SNDT-MG

SNJR-MG

SNPD-MG

SBVG-MG

SBAX-MG

SBZM-MG

SBGV-MG

SBJF-MG

SBUR-MG

SBIP-MG

SBMK-MG

SBBH-MG

SBUL-MG

SBCF-MG

TOTAL-MG

SDRS-RJ

SBCB-RJ

SBME-RJ

SBCP-RJ

SBRJ-RJ

SBGL-RJ

TOTAL-RJ

SJTC-SP

SBML-SP

SBAE-SP

SBAU-SP

SBSJ-SP

SBDN-SP

SBSR-SP

SBRP-SP

SBKP-SP

SBSP-SP

SBGR-SP

TOTAL-SP

Região Sudeste

43.139.043

passageiros pagos

embarcados

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

82

Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Nordeste – mercado doméstico, 2012

489.540

489.540

642.171

642.171

60.990

607.618

668.608

829.290

829.290

146.188

955.253

1.101.441

1.226.674

1.226.674

217.496

2.778.890

2.996.386

79.331

228.195

3.125.679

3.433.205

87

3.843

8.996

25.319

101.775

254.761

596.096

4.424.450

5.415.327

SBTE-PI

TOTAL-PI

SBAR-SE

TOTAL-SE

SBKG-PB

SBJP-PB

TOTAL-PB

SBMO-AL

TOTAL-AL

SBIZ-MA

SBSL-MA

TOTAL-MA

SBNT-RN

TOTAL-RN

SBJU-CE

SBFZ-CE

TOTAL-CE

SBFN-PE

SBPL-PE

SBRF-PE

TOTAL-PE

SNGI-BA

SBLE-BA

SBTC-BA

SNBR-BA

SBQV-BA

SBIL-BA

SBPS-BA

SBSV-BA

TOTAL-BA

Região Nordeste

16.802.642

passageiros pagos

embarcados

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

83

Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Centro-Oeste – mercado doméstico,

2012

4.548

4.974

9.244

14.966

825.940

859.672

27

395

570

36.691

36.765

54.675

1.329.791

1.458.914

335

9.188

55.387

1.414.474

1.479.384

8.106.711

8.106.711

SSDO-MS

SBDB-MS

SBDO-MS

SBCR-MS

SBCG-MS

TOTAL-MS

SBBW-MT

SJHG-MT

SWFX-MT

SBAT-MT

SWRD-MT

SWSI-MT

SBCY-MT

TOTAL-MT

SWIQ-GO

SWLC-GO

SBCN-GO

SBGO-GO

TOTAL-GO

SBBR-DF

TOTAL-DF

Região Centro-Oeste

11.904.681

passageiros pagos

embarcados

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

84

Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Sul – mercado doméstico, 2012

247

293

1.056

16.697

105.391

206.875

591.019

1.514.484

2.436.062

215

1.010

1.290

1.615

2.441

3.015

7.299

25.208

127.943

3.669.715

3.839.751

797

85.319

374.068

532.182

801.727

3.378.943

5.173.036

SBCD-SC

SSCK-SC

SSJA-SC

SBCM-SC

SBCH-SC

SBJV-SC

SBNF-SC

SBFL-SC

TOTAL-SC

SSZR-RS

SSER-RS

SBUG-RS

SBNM-RS

SBPK-RS

SBSM-RS

SJRG-RS

SBPF-RS

SBCX-RS

SBPA-RS

TOTAL-RS

SSFB-PR

SBCA-PR

SBMG-PR

SBLO-PR

SBFI-PR

SBCT-PR

TOTAL-PR

Região Sul

11.448.849

passageiros pagos

embarcados

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

85

Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Norte – mercado doméstico, 2012

150.578

150.578

26.192

175.968

202.160

31

271.656

271.687

368

7.031

276.602

284.001

14.817

14.841

58.891

516.319

604.868

949

1.154

1.454

1.803

1.830

2.709

5.151

5.786

6.136

14.213

20.925

23.333

30.898

57.907

1.481.311

1.655.559

264

2.274

4.434

4.476

9.404

11.516

18.684

60.582

73.393

182.996

233.561

1.599.450

2.201.034

SBBV-RR

TOTAL-RR

SBCZ-AC

SBRB-AC

TOTAL-AC

SNBA-AP

SBMQ-AP

TOTAL-AP

SWGI-TO

SWGN-TO

SBPJ-TO

TOTAL-TO

SBVH-RO

SSKW-RO

SBJI-RO

SBPV-RO

TOTAL-RO

SWOB-AM

SWTP-AM

SWHT-AM

SDCG-AM

SWBC-AM

SWCA-AM

SWLB-AM

SWEI-AM

SBUA-AM

SWKO-AM

SBTT-AM

SWPI-AM

SBTF-AM

SBUY-AM

SBEG-AM

TOTAL-AM

SBAA-PA

SNDC-PA

SBMD-PA

SDOW-PA

SBTU-PA

SBTB-PA

SBIH-PA

SBCJ-PA

SBHT-PA

SBMA-PA

SBSN-PA

SBBE-PA

TOTAL-PA

Região Norte

5.369.887

passageiros pagos

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

86

Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado doméstico, 2012

17,44%

1,27%

1,62%

1,76%

1,87%

1,96%

2,01%

2,12%

2,27%

3,68%

4,14%

4,48%

4,86%

5,61%

5,86%

5,94%

6,58%

8,52%

10,74%

11,18%

13,52%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%

Outros

SBSL

SBNT

SBCY

SBGO

SBEG

SBFL

SBBE

SBVT

SBFZ

SBRF

SBCT

SBPA

SBKP

SBSV

SBRJ

SBCF

SBGL

SBBR

SBSP

SBGR

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

87

Figura 4.24: Variação no número de embarques e desembarques em relação ao ano anterior por aeroporto – mercado

doméstico, 2012

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

88

Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas – mercado doméstico, 2011 e 2012

Considerando passageiros viajando em ambos os sentidos.

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5

Belo Horizonte (Confins) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)

Rio de Janeiro (Galeão) - Recife

Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Guarulhos)

Campinas - Rio de Janeiro (Galeão)

São Paulo (Guarulhos) - Curitiba

Rio de Janeiro (Santos Dumont) - Brasília

Brasília - Belo Horizonte (Confins)

São Paulo (Guarulhos) - Brasília

Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)

Porto Alegre - Rio de Janeiro (Galeão)

Curitiba - São Paulo (Congonhas)

Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)

Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre

Recife - São Paulo (Guarulhos)

Brasília - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Guarulhos) - Salvador

São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)

Milhões de passageiros pagos

2012 2011

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

89

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)

Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2003 a 2012

Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012

-

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es d

e R

PK

+234%

11,9%

20,5%

15,4%

12,9%

8,4%

14,4%

23,8%

15,9%

6,8%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

90

Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012

Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao ano anterior, 2004 a 2012

7,87%

13,33%

1,27%

5,02%5,68%

11,27%

7,88%

6,76%

7,65%

6,71%7,22%

2,36%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

11,9%

20,5%

15,4%

12,9%

8,4%

14,4%

23,8%

15,9%

6,8%5,7%

3,2%4,0%

6,1%5,2%

-0,3%

7,5%

2,7%

0,9%1,3% 1,3% 1,2% 1,1% 1,1% 1,0% 0,9% 0,9% 0,8%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

RPK Doméstico PIB População

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

91

Figura 4.30: Participação das seis maiores empresas no RPK – mercado doméstico, 2011 e 2012

Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2012

45,5% 42,5% 40,0% 40,3%

40,4%39,7%

37,4% 33,9%

1,5%2,1%

3,2%4,5%

3,7%6,0%

8,6% 10,0%

2,5% 2,6% 3,1% 5,4%

4,4% 5,9% 5,5% 4,8%1,9% 1,2% 2,1% 1,1%

2009 2010 2011 2012

Outras

Webjet

Avianca

Azul

Trip

Gol

TAM

-3,21%

7,66%

47,15%

25,00%

82,26%

-7,64%

-20,15%

-50,57%

Gol TAM Trip Azul Avianca Webjet Passaredo Outras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

92

Carga Paga Transportada

Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico, 2003 a 2012

Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico, 2004 a 2012

251,6 273,2 278,4 279,8 275,6 281,1

252,5

360,0

412,2

376,8

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de T

on

ela

da

s

+49,76%

8,62%

1,90% 0,49%

-1,48%

1,99%

-10,17%

42,55%

14,51%

-8,60%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

93

Figura 4.34: Participação das quatro principais empresas em termos de carga paga transportada – mercado doméstico, 2012

Figura 4.35: Variação da carga paga transportada com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2012

41,7%

27,4%

22,8%

3,9%4,1%

Tam

Gol

Absa

Avianca

Demais Empresas

-10,3%

3,1% 1,0%

26,7%

-61,6%-70%

-60%

-50%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

Tam Gol Absa Avianca Demais Empresas

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

94

Figura 4.36: Carga paga transportada nas 20 principais rotas – mercado doméstico, 2012

3,03

3,25

3,28

3,38

3,52

3,62

3,74

3,90

4,01

4,19

4,28

4,35

5,03

7,42

8,14

8,48

10,29

13,55

35,77

38,28

- 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Brasília - Belém

Brasília - Manaus

Belém - Macapá

São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)

Brasília - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Guarulhos) - Rio de Janeiro (Galeão)

São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegra

Belém - Manaus

Manaus - Brasília

Recife - Fortaleza

Recife - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Brasília

Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza

São Paulo (Guarulhos) - Salvador

São Paulo (Congonhas) - Brasília

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Recife

São Paulo (Guarulhos) - Manaus

Manaus - São Paulo (Guarulhos)

Milhares de Toneladas

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

95

Figura 4.37: Carga paga despachada por Unidade da Federação – mercado doméstico, 2012

0,2

0,3

0,4

0,5

0,9

1,0

1,0

1,2

1,3

1,5

2,3

3,9

3,9

4,6

4,7

5,9

6,9

8,9

10,9

11,0

16,1

18,9

25,2

26,7

37,2

50,9

130,7

- 20 40 60 80 100 120 140 160

Roraima

Acre

Amapá

Sergipe

Alagoas

Paraíba

Piauí

Tocantins

Rondônia

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Maranhão

Rio Grande do Norte

Goiás

Santa Catarina

Espírito Santo

Minas Gerais

Paraná

Bahia

Rio Grande do Sul

Pernambuco

Pará

Rio de Janeiro

Ceará

Distrito Federal

Amazonas

São Paulo

Milhares de Toneladas

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

96

Mercado Internacional

O ano de 2012 também registrou o maior número de passageiros pagos transportados

em voos internacionais com origem ou destino no Brasil dos últimos dez anos: 18,5

milhões. De modo semelhante ao mercado doméstico, apesar de crescente, a demanda

vem desacelerando desde 2011, tendo crescido 3,59% em 2012, após crescimento de

15,77% em 2011 e 20,67% em 2010.

Comparando-se o desempenho das empresas brasileiras e estrangeiras, temos que as

estrangeiras tiveram um crescimento mais expressivo na última década, transportando

174,6% mais passageiros pagos em 2012 com relação a 2003, frente a um crescimento

de 67,1% das brasileiras. Comparando-se com o desempenho em 2011, o aumento foi

de 5,2% em passageiros pagos transportados por empresas estrangeiras e de 0,3% no

caso das brasileiras.

As quatro principais empresas atuantes neste mercado foram Tam, Gol, Tap e American

Airlines, responsáveis por 47,4% dos passageiros pagos transportados. As demais

empresas estrangeiras responderam por 52,4% e as demais brasileiras por 0,2%. Entre

as quatro maiores, a Tam se destacou com 22,7% dos passageiros pagos transportados,

seguida pela Tap, com 8,5%. Já na variação em relação a 2011, o maior crescimento foi

da American Airlines, que transportou 9,5% mais passageiros pagos.

Europa, América do Sul e América do Norte foram os continentes que registraram a

maior quantidade de passageiros pagos transportados em voos internacionais com

origem ou destino no Brasil em 2012, com 5,81 milhões, 5,76 milhões e 4,45 milhões,

respectivamente. Estados Unidos (4,3 milhões), Argentina (2,81 milhões) e Portugal

(1,57 milhões) foram os países com a maior movimentação de passageiros com o Brasil

em 2012.

Em termos de RPK, mercado internacional de voos com origem ou destino no Brasil

cresceu 4,44% em 2012, 10,13% em 2011 e 34,28% em 2010. Em 2012, a demanda

internacional em RPK alcançou o maior nível dos últimos dez anos. A Tam registrou

20,1% de participação nesse mercado, frente a 9,5% da Tap, 8,7% da American Airlines

e 2,3% da Gol. As demais empresas estrangeiras somadas registram 59% de

participação em 2012. Enquanto Gol teve reduzida em 2,5% a sua demanda em RPK no

mercado internacional, Tam registrou alta de 1,9% e a American Airlines destacou-se

com crescimento de 7,9%.

A quantidade de carga paga transportada em 2012 no transporte aéreo internacional com

origem ou destino no Brasil foi recorde em relação aos últimos dez anos, com 718,7 mil

toneladas e crescimento de 76% em relação a 2003. O crescimento em relação a 2011

foi de 1,13%. A Tam foi a empresa com maior participação nesse mercado, com 12,3%,

seguida da Absa, (7,5%), e da Atlas (7,1%). América do Norte, Europa e América do

Sul foram os continentes com maior movimentação de carga paga com o Brasil em

2012, com 267 mil, 247 mil e 95 mil toneladas transportadas, respectivamente. Estados

Unidos, Alemanha e Holanda foram os principais países de destino, com 262 mil, 68

mil e 35 mil toneladas de carga paga transportada.

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

97

Passageiros Pagos Transportados

Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2003 a 2012

Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado internacional,

2004 a 2012

8,19,1

10,4 10,8

12,3

13,612,8

15,4

17,918,5

-

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

es

de P

ass

ag

eir

os

Pa

go

s

+129%

12,9%13,9%

4,2%

13,5%

10,4%

-5,9%

20,7%

15,8%

3,6%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

98

Figura 4.40: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional – por nacionalidade da

empresa, 2003 a 2012

Figura 4.41: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional,

por nacionalidade da empresa

3,5 3,84,3

3,6 3,8

4,8 4,45,3

5,8 5,8

4,65,3

6,1

7,3

8,6 8,88,3

10,1

12,112,7

-

2

4

6

8

10

12

14

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Milh

õe

s d

e P

assa

geir

os

Pag

os

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

67,1%

174,6%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

200%

Brasileiras Estrangeiras

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

99

Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional –

por nacionalidade da empresa

Figura 4.43: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de passageiros pagos transportados – mercado

internacional, 2012

0,3%

5,2%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

Brasileiras Estrangeiras

23%

8%

0%9%

8%

52%

Tam

Gol

Demais Brasileiras

Tap Portugal

American Airlines

Demais Estrangeiras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

100

Figura 4.44: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados em 2012 com relação a 2011 pelas quatro maiores

empresas – mercado internacional

Figura 4.45: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países – por continente, 2011 e 2012

*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.

2,5%

1,2%

2,6%

9,5%

5,0%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras

0,30

0,42

0,82

4,03

6,06

5,56

0,31

0,47

1,09

4,45

5,76

5,81

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0

Áfria

Ásia

América Central

América do Norte

América do Sul

Europa

Milhões de Passageiros

2012 2011

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

101

Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2011 e 2012

*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.

0,15

0,19

0,19

0,18

0,23

0,24

0,32

0,32

0,44

0,54

0,51

0,53

0,82

0,75

0,85

0,85

1,01

1,53

2,84

3,88

0,16

0,19

0,19

0,29

0,28

0,34

0,31

0,32

0,48

0,36

0,59

0,72

0,71

0,83

0,79

0,89

0,96

1,57

2,81

4,30

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

CANADÁ

BOLÍVIA

ÁFRICA DO SUL

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

MÉXICO

HOLANDA

PARAGUAI

COLÔMBIA

ITÁLIA

PERU

REINO UNIDO

PANAMÁ

URUGUAI

ALEMANHA

ESPANHA

CHILE

FRANÇA

PORTUGAL

ARGENTINA

ESTADOS UNIDOS

Milhões de Passageiros

2012

2011

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

102

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)

Figura 4.47: Evolução do RPK – mercado internacional, 2003 a 2012

Figura 4.48: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2012

51,557,3

65,5 64,970,5

78,8 76,1

102,2

112,6117,5

-

20

40

60

80

100

120

140

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es

de R

PK

+128,1%

11,23%

14,28%

-0,88%

8,63%

11,68%

-3,39%

34,28%

10,13%

4,44%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

103

Figura 4.49: Evolução do RPK – mercado internacional – por nacionalidade das empresas, 2003 a 2012

Figura 4.50: Variação do RPK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa

Figura 4.51: Variação do RPK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa

20,7 21,9 23,4

16,3 14,819,5 19,6

23,7 26,4 26,430,9

35,5

42,148,7

55,759,3

56,5

78,5

86,291,1

-

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Bil

es

de R

PK

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

27,8%

195,3%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

Brasileiras Estrangeiras

0,3%

5,7%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

Brasileiras Estrangeiras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

104

Figura 4.52: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de RPK – mercado internacional, 2012

Figura 4.53: Variação do RPK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional

20%

2%

0%

10%

9%

59%

Tam

Gol

Demais Brasileiras

Tap Portugal

American Airlines

Demais Estrangeiras

1,9%

-2,5%

3,7%

7,9%

5,7%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

105

Carga Paga Transportada

Figura 4.54: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado internacional, 2003 a 2012

Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga transportada por nacionalidade das empresas – mercado internacional,

2003 a 2012

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de T

on

ela

da

s

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

408,5

460,2476,9

507,3543,8 549,2

465,6

636,6

710,7 718,7

151178 181 189

162133

99 88

160 147

257282 296

318

382416

366

548 550572

0

100

200

300

400

500

600

700

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mil

ha

res

de T

on

ela

da

s

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

106

Figura 4.56: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional

Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional

-3,0%

122,4%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

-8,5%

3,9%

-10%

-8%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

107

Figura 4.58: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga transportada – mercado internacional, 2012

Figura 4.59: Variação da quantidade de carga paga trasportada pelas principais empresas em 2012 com relação a 2011 –

mercado internacional

12,3%

7,7%

7,1%

5,4%

5,2%

5,1%

4,5%4,1%3,9%

3,7%

41,1%

Tam

Absa

Atlas

German Cargo

Fedex

American Airlines

Centurion

Ups

Tap

Emirates

Demais Empresas

-2,1% -12,6%

10,7%

-20,4% -8,2% -3,2%

4,4%

-15,5%

573,1%

-7,3%-40%

60%

160%

260%

360%

460%

560%

660%

Tam Absa Atlas German

Cargo

Fedex American

Airlines

Ups Tap Emirates Demais

Empresas

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

108

Figura 4.60: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais países, por continente – mercado internacional,

2012

*Considerando-se voos nos dois sentidos

7

31

14

99

265

248

7

22

22

95

247

267

- 50 100 150 200 250 300

ÁFRICA

AMÉRICA CENTRAL

ÁSIA

AMÉRICA DO SUL

EUROPA

AMÉRICA DO NORTE

Milhares de Toneladas

Milhares

2012

2011

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Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo

109

Figura 4.61: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais 20 principais destinos internacionais – mercado

internacional, 2012

*Considerando-se voos nos dois sentidos

5

5

4

7

5

7

4

14

14

30

17

26

26

22

33

41

35

30

65

243

4

4

5

5

5

8

11

16

17

19

19

20

20

22

28

31

31

35

68

262

- 50 100 150 200 250 300

ÁFRICA DO SUL

QUATAR

TURQUIA

PERU

CANADÁ

SUÍÇA

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

ITÁLIA

REINO UNIDO

LUXEMBURGO

CHILE

MÉXICO

ESPANHA

COLÔMBIA

PORTUGAL

FRANÇA

ARGENTINA

HOLANDA

ALEMANHA

ESTADOS UNIDOS

Milhares de Toneladas

2012

2011

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110

Seção 5. APROVEITAMENTO DAS

AERONAVES

Nesta seção são apresentados os dados

referentes ao aproveitamento das

aeronaves pelas empresas brasileiras, por

meio de dois indicadores: RPK sobre ASK

e Horas Voadas por Dia Disponível.

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Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves

111

Indústria

Considerando-se os mercados doméstico e internacional de passageiros, o

aproveitamento das aeronaves em termos de RPK/ASK apresentou melhora de 1,3% em

2012 com relação a 2011, alcançando o segundo maior nível já registrado nos últimos

dez anos. O aproveitamento RPK/ASK das aeronaves melhorou 10% desde 2003.

Em termos de horas voadas por dia disponível das aeronaves, a média das empresas

brasileiras foi de 10 horas em 2012. As duas maiores companhias, Tam e Gol,

apresentaram o melhor aproveitamento neste quesito, com 11,5 e 11,4 horas voadas por

aeronave-dia disponível, em média.

Analisando-se por capacidade das aeronaves, observa-se que, em média, as aeronaves

maiores apresentam-se com uma utilização maior.

RPK/ASK

Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados doméstico e internacional, 2003 a 2012

69,6%73,3%

75,5% 77,3%74,4% 72,8%

70,6%74,8% 75,6% 76,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

112

Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004 a

2012

Figura 5.3: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e internacional,

2012

5,32%

3,07%2,40%

-3,75%

-2,12%

-3,02%

5,82%

1,17% 1,33%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

-1,52%

2,33%

-3,33%

-0,92%-0,11%

3,75%

1,28% 1,08%

3,22%

1,89%

5,94%

3,62%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

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Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves

113

Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível

Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível, por empresa – mercado

doméstico, 2011 (esquerda) e 2012 (direita)

Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível, por configuração da aeronave –

empresas brasileiras, 2011 e 2012

11,8

13,3

12,1

15,3

8,6

6,7

8,2 9,4

10,9 11,5 11,4

10,6 10,2 9,2

8,4 7,7

7,3

10,0

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Tam Gol Azul Absa Avianca Passaredo Trip Webjet Indústria

5,7 6,1

8,4

11,2

12,5

14,2

13,1

4,7 5,4

7,8

10,6 11,2

13,5

12,4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

0 (cargueiros) Até 50 51 a 100 101 - 150 151 - 200 201 - 250 acima de 300

Assentos de Passageiros Instalados2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

114

Mercado Doméstico

No mercado doméstico, o aproveitamento das aeronaves em voos domésticos em termos

de RPK/ASK alcançou em 2012 o seu maior valor em dez anos, com uma taxa de

72,9%. Essa taxa representou melhora de 21,5% com relação a 2003 e de 3,96%

comparando com 2011. Os primeiros quatro meses do ano apresentaram redução no

aproveitamento doméstico. A partir de maio, observa-se um aumento que se intensifica.

Entre as principais empresas brasileiras, Avianca e Azul registraram as maiores taxas de

aproveitamento em voos domésticos (79,4% e 79,2%, respectivamente).

RPK/ASK

Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado doméstico, 2003 a 2012

Figura 5.7: Variação do aproveitamento com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012

60,0%64,9%

69,5% 70,9%67,8% 66,0% 65,9% 68,4% 70,2%

72,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

8,15%7,00%

1,98%

-4,32%

-2,64%

-0,14%

3,79%

2,57%

3,96%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves

115

Figura 5.8: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012

Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado doméstico, 2011 (esquerda) e 2012

(direita)

-3,9%

-1,5%

-5,3%

-2,0%

0,7%

6,7%

5,6%6,1%

10,0%9,0%

13,7%

10,5%

-7,5%

-5,0%

-2,5%

0,0%

2,5%

5,0%

7,5%

10,0%

12,5%

15,0%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

79,4% 81,1%

69,0%

74,8%

68,9%65,2% 67,0%

61,5%

79,4% 79,2%

73,7% 73,2%70,4%

68,0% 68,0%64,4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Avianca Azul Tam Webjet Gol Trip Passaredo Outras

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

116

Mercado Internacional

Diferentemente do que ocorreu no mercado doméstico, a taxa de aproveitamento das

aeronaves no mercado internacional em 2012 (79,6%) registrou queda de 0,62% com

relação ao ano anterior. Ainda assim, a taxa representou melhora de 5,29% em relação a

2003.

Entre as quatro maiores empresas do segmento, a portuguesa Tap e a brasileira Tam

apresentaram as maiores taxa de aproveitamento em voos internacionais com origem ou

destino no Brasil, com taxas de 83,4% e 81,3%, respectivamente.

RPK/ASK

Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado internacional, 2003 a 2012

Figura 5.11: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional, 2012

75,6%78,4% 79,2%

82,0%79,5% 77,9%

74,6%

79,8% 80,1% 79,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0,08%

4,74%

-2,13%

0,20%

-0,51%

1,38%

-2,00%-2,43%

-1,56%

-3,13%

0,29%

-1,31%

-4%

-3%

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

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Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves

117

Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado internacional, 2011 (esquerda) e 2012 (direita)

83,0% 81,5%84,3%

62,6%

79,6%83,4%

81,3% 80,7%

64,2%

79,1%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Tap Tam American Airlines Gol Demais Empresas

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118

Seção 6. PERCENTUAIS DE ATRASOS

E CANCELAMENTOS

Nesta seção apresentam-se os percentuais

de atrasos e de cancelamentos dos voos

regulares, tanto em etapas domésticas

quanto internacionais.

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Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

119

Introdução

A metodologia adotada para a apuração e a divulgação dos percentuais de atrasos e

cancelamentos de voos está estabelecida na Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro

de 2012, e pela Portaria ANAC nº 1.096/SRE, de 1º de junho de 2012.

As informações de atrasos e cancelamentos de voos são apuradas com base nos dados

dos voos autorizados pela ANAC e registrados em Horário de Transporte – HOTRAN,

regulamentado pela Instrução de Aviação Civil – IAC 1223, e dos Boletins de Alteração

de Voos – BAV que são registrados na ANAC pelas empresas aéreas em periodicidade

aproximadamente semanal, em cumprimento à IAC 1504.

Assim, o percentual de cancelamentos é apurado com base na quantidade de etapas de

voo canceladas sobre o total de etapas de voo previstas. Já o percentual de atrasos é

apurado com base na quantidade de etapas de voo atrasadas sobre o total de etapas de

voo realizadas (que são as previstas menos as canceladas).

Ressalta-se que os atrasos e cancelamentos de voos podem ser ocasionados por motivos

diversos que afetam os serviços aéreos, entre eles as condições meteorológicas, de

segurança operacional, de tráfego aéreo, aeroportuárias, operacionais das empresas

aéreas e outros.

De modo a dispor de uma visão mais ampla do comportamento dos voos, serão

computadas, no presente capítulo, as etapas de todas as naturezas.

Faz-se oportuno mencionar que, de acordo com a Resolução ANAC nº 218/2012, desde

junho de 2012, as empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que exploram os serviços de

transporte aéreo regular de passageiros no Brasil, doméstico e internacional, estão

obrigadas a disponibilizar ao adquirente do bilhete de passagem, na fase inicial do

processo de comercialização e em todos os canais de vendas, as informações sobre os

percentuais históricos de atrasos e de cancelamentos de cada etapa dos voos ofertados.

Os dados devem corresponder àqueles mensalmente apurados e divulgados na página da

ANAC na internet (http://www2.anac.gov.br/percentuaisdeatraso).

Em linhas gerais, os percentuais de atrasos e cancelamentos representam o

comportamento histórico dos voos, independentemente dos motivos que os

ocasionaram, e visam:

I - a divulgação das características dos serviços ofertados; e

II - a transparência nas relações de consumo.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

120

Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

No ano de 2012, houve uma diminuição mais acentuada nos percentuais de atrasos e

cancelamentos de voos do que a observada em 2011. O índice de cancelamentos foi de

7,5% dos voos programados (6% menor que no ano anterior), o de atrasos superiores a

30 minutos foi de 11,0% (20% menor) e o de atrasos superiores a 60 minutos foi de

3,7% (redução de 24%).

Na análise mensal, o mês de junho de 2012 apresentou os maiores percentuais (9,9% de

cancelamentos, 14,9% de atrasos superiores a 30 minutos e 5,4% de atrasos superiores a

60 minutos), enquanto o mês de agosto apresentou o menores percentuais (4,9% de

cancelamentos, 6,7% de atrasos superiores a 30 minutos e 2,0% de atrasos superiores a

60 minutos). Todos os meses registraram redução nos percentuais de atrasos em relação

ao mesmo mês do ano anterior. Já para os percentuais de cancelamentos, os meses de

setembro, outubro, novembro e dezembro apresentaram aumento, e todos os outros

meses registraram redução.

Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por ano, 2003 a 2012

23,4%

14,1%13,0%

15,9%

20,3%

9,7% 9,0% 8,4% 8,0% 7,5%

11,0% 11,1%

14,0%

19,6%

30,0%

17,1%

10,8%

13,9% 13,7%

11,0%

5,3% 4,8% 5,4%

9,4%

16,2%

6,7%

4,2%5,2% 4,8%

3,7%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

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Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

121

Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano anterior, 2003 a 2012

Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por mês, 2012

-40%

-8%

23% 27%

-52%

-8% -7% -4% -6%

1%

26%

40%53%

-43%-37%

29%

-1%

-20%-10%

12%

75% 72%

-58%

-38%

25%

-7%

-24%

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

6,2%

8,1% 7,8%8,7%

7,4%

9,9%

5,9%

4,9%

6,1%

7,7%

9,8%

7,3%

13,8%

10,3% 10,0%

11,8%

9,9%

14,9%

13,5%

6,7%

8,7%9,5%

11,1% 11,2%

5,0%

3,5% 3,3%4,1%

3,2%

5,4%4,5%

2,0%2,9%

3,4% 3,7%3,2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

122

Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2012

-41%

-2%

-14%

-5% -4%

-15%

-3%

-27%

7% 6%

38%

8%

-31%

-13% -12%-16%

-8% -9%-13%

-46%

-16%

-28%

-7%

-33%-39%

-19%

-13%

-18%

-8%

-22%-13%

-46%

-4%

-29%

-10%

-44%

-60%

-50%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

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Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

123

Atrasos e Cancelamentos por Rota

Analisando-se as 20 principais rotas domésticas em 2012 (considerando-se o número de

passageiros transportados), os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos ficaram

entre 7,1% (Congonhas/Santos Dumont) e 15,0% (Galeão/Salvador). Os atrasos

superiores a 60 minutos, por sua vez, variaram entre 2,0% (Fortaleza/Guarulhos) e 4,1%

(Galeão/Salvador). A rota Santos Dumont/Congonhas registrou o maior percentual de

cancelamentos em linhas domésticas, 12,5%, enquanto a rota Guarulhos/Recife teve o

menor índice, com 4,0% dos voos cancelados.

Nos voos internacionais com origem ou destino no Brasil, também considerando as 20

maiores rotas em número de passageiros transportados, a maior proporção de atrasos

superiores a 30 minutos ocorreu na rota Galeão/Paris (23,9%). Quando analisado o

percentual de atrasos superiores a 60 minutos, o maior valor foi registrado na

Miami/Guarulhos, com 11,2%. O menor valor para ambos os indicadores foi registrado

na rota Frankfurt/Guarulhos (com 7% e 1,8%, respectivamente).

O maior percentual de cancelamentos em voos internacionais foi registrado na rota

Guarulhos/Santiago (12,8%), enquanto Guarulhos/Frankfurt foi novamente a mais

regular, com apenas 1% de voos cancelados.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

124

Figura 6.5: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2012

2,3%

2,0%

2,0%

2,6%

3,8%

2,1%

3,1%

2,5%

3,0%

2,7%

3,2%

2,5%

3,0%

3,6%

3,7%

3,3%

2,7%

3,6%

4,0%

4,1%

7,1%

7,4%

7,8%

8,7%

9,1%

9,1%

9,4%

9,5%

10,7%

10,7%

11,0%

11,3%

11,5%

12,0%

12,1%

12,2%

12,3%

13,0%

14,6%

15,0%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16%

São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)

Recife - São Paulo (Guarulhos)

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Congonhas) - Curitiba

São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza

São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)

Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)

Salvador - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Salvador

São Paulo (Guarulhos) - Recife

Rio de Janeiro (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Congonhas) - Brasília

São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre

Curitiba - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre

Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)

Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)

Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)

Brasília - São Paulo (Congonhas)

Rio de Janeiro (Galeão) - Salvador

Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

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Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

125

Figura 6.6: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2012

4,0%

4,1%

4,3%

4,8%

5,0%

5,2%

5,3%

5,3%

5,9%

6,2%

6,5%

6,5%

6,8%

6,9%

7,4%

8,1%

8,6%

9,3%

12,4%

12,5%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%

São Paulo (Guarulhos) - Recife

Recife - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre

Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre

São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza

São Paulo (Congonhas) - Brasília

Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)

Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)

Brasília - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Guarulhos) - Salvador

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

Salvador - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Galeão) - Salvador

Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)

São Paulo (Congonhas) - Curitiba

Curitiba - São Paulo (Congonhas)

São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)

Rio de Janeiro (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas)

Cancelamentos

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

126

Figura 6.7: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2012

1,8%

3,4%

3,8%

3,3%

4,5%

4,7%

3,8%

3,3%

6,9%

5,0%

4,4%

7,1%

5,8%

5,9%

8,2%

8,8%

6,2%

11,2%

7,5%

9,0%

7,0%

8,6%

9,6%

10,0%

10,6%

10,8%

11,6%

12,2%

12,4%

13,4%

13,5%

14,0%

14,5%

15,7%

16,7%

16,7%

20,9%

21,8%

21,8%

23,9%

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Frankfurt - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Miami

Madri (Bajaras) - São Paulo (Guarulhos)

Santiago - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Nova York

Buenos Aires (Ezeiza) - São Paulo (Guarulhos)

Buenos Aires (Ezeiza) - Rio de Janeiro (Galeão)

Rio de Janeiro (Galeão) - Buenos Aires (Ezeiza)

São Paulo (Guarulhos) - Santiago

São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Ezeiza)

São Paulo (Guarulhos) - Frankfurt

Buenos Aires (Aeroparque) - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Madri (Bajaras)

São Paulo (Guarulhos) - Paris (Charles De Gaulle)

Nova York - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Aeroparque)

Paris (Charles De Gaulle) - São Paulo (Guarulhos)

Miami - São Paulo (Guarulhos)

Paris (Charles De Gaulle) - Rio de Janeiro (Galeão)

Rio de Janeiro (Galeão) - Paris (Charles De Gaulle)

Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

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Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

127

Figura 6.8: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2012

1,0%

1,1%

1,4%

1,6%

1,9%

2,0%

2,1%

2,5%

2,5%

3,9%

4,3%

4,3%

4,5%

5,2%

7,1%

7,5%

11,3%

11,8%

11,9%

12,8%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%

São Paulo (Guarulhos) - Frankfurt

Frankfurt - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Miami

Miami - São Paulo (Guarulhos)

Nova York - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Paris (Charles De Gaulle)

São Paulo (Guarulhos) - Nova York

Paris (Charles De Gaulle) - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Galeão) - Buenos Aires (Ezeiza)

São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Ezeiza)

Buenos Aires (Ezeiza) - São Paulo (Guarulhos)

Buenos Aires (Ezeiza) - Rio de Janeiro (Galeão)

São Paulo (Guarulhos) - Madri (Bajaras)

Madri (Bajaras) - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Galeão) - Paris (Charles De Gaulle)

Paris (Charles De Gaulle) - Rio de Janeiro (Galeão)

Santiago - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Aeroparque)

Buenos Aires (Aeroparque) - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Santiago

Cancelamentos

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128

Seção 7. TARIFAS AÉREAS

DOMÉSTICAS

Esta seção apresenta dados referentes à

evolução do Yield Tarifa Aérea Médio e

da Tarifa Aérea Média do transporte

aéreo doméstico regular de passageiros,

assim como da distribuição dos assentos

comercializados conforme os intervalos

de tarifas.

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Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas

129

Introdução

O registro, a fiscalização e a publicidade das tarifas aéreas domésticas no Brasil se

encontram regulamentados pela Resolução nº 140/2010 e pela Portaria ANAC nº

804/SRE/2010, que substituíram a Portaria DAC nº 447/DGAC, de 13/5/2004, e a

Portaria DAC nº 1.282/DGAC, de 21/12/2004 (vigentes até 30/6/2010). Conforme a

regulamentação em vigor, os dados são mensalmente registrados na Agência pelas

empresas brasileiras regulares de transporte de passageiros.

Após um período de 10 anos de forte redução das tarifas aéreas domésticas, crescimento

da oferta, da demanda e do aproveitamento das aeronaves, o setor vem passando por

ajustes na estrutura de oferta e de tarifas desde o segundo semestre de 2011.

Tais ajustes têm sido ocasionados por um conjunto de fatores – em especial, a

desaceleração econômica, a alta do preço do barril de petróleo e a valorização do Dólar

em relação ao Real – que impactam diretamente nos custos de combustível,

arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves. Tais custos representaram mais da

metade dos custos e despesas totais de voo da indústria em 2012.

O preço médio do barril de petróleo, que tem registrado crescimento histórico, com

oscilações, alcançou US$ 101,17 em dezembro de 2012, o que representou alta de 35%

em relação a dezembro de 2009 e de 262,75% em relação a dezembro de 2002.

A taxa de câmbio (Real/Dólar) vem registrando desvalorização da moeda nacional

desde julho de 2011, quando a cotação foi de 1,56, tendo alcançado 2,04 em

dezembro/2012.

A oscilação da taxa de câmbio e do preço do barril de petróleo gera incerteza,

desfavorece o planejamento do setor e ocasiona custos adicionais com instrumentos

financeiros de proteção adotados pelas empresas para mitigar os correspondentes riscos

e perdas.

O setor vem registrando prejuízos bilionários desde 2011 e os ajustes de oferta e de

tarifas que têm sido realizados pela própria indústria representam uma adequação ao

novo cenário, com vistas a recuperar a rentabilidade e assegurar a continuidade e a

segurança dos serviços.

Informações mais detalhadas sobre as tarifas aéreas podem ser encontradas no Relatório

de Tarifas Aéreas Domésticas, disponível na seção Dados e Estatísticas do site da

ANAC na internet.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

130

Tarifa Aérea Doméstica Real

A Tarifa Aérea Média Doméstica comercializada em 2012 no transporte regular de

passageiros foi apurada no valor de R$_294,83, expresso em termos reais, com

atualização pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até dezembro/2012.

Esse valor representou alta de 0,84% em relação a 2011 e foi 42,77% inferior em

relação ao apurado para o ano de 2002. A maioria dos assentos comercializados em

2012 (65,27%) correspondeu a tarifas aéreas domésticas inferiores a R$ 300,00. Em

2002, o percentual de tarifas comercializadas abaixo desse valor foi de apenas 22,86%.

Verifica-se, ainda, que assentos comercializados com tarifas inferiores a R$ 100,00

representaram 13,16% do total em 2012, enquanto que em 2002 era praticamente nula a

comercialização de assentos abaixo desse valor. Tarifas superiores a R$ 1.500,00

representaram 0,38% do total em 2012, contra 1,5% em 2002. O comportamento das

tarifas aéreas verificado em 2012 foi foi muito similar ao de 2011.

Em 2012, os meses de janeiro, fevereiro, março, julho, novembro e dezembro

registraram alta de tarifas em relação aos respectivos meses de 2011, enquanto que os

demais meses, notadamente de baixa temporada, registraram redução. A maior alta de

tarifas foi registrada no mês de dezembro (15,2%), enquanto o mês de setembro

registrou a maior redução (8,9%).

Figura 7.1: Evolução da tarifa aérea média doméstica real, 2002 a 2012

515,17

292,38

294,83

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

R$

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Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas

131

Figura 7.2: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao ano anterior, 2003 a 2012

Figura 7.3: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2010 a 2012

10,6%5,0%

-3,8%-8,5%

-26,8%

37,8%

-27,8%

-18,2%

-6,8%

0,8%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

-27,8%-28,4%

-20,5%

-23,9%

-12,6%-10,3%

-18,8%

-24,8%

-3,7%

-17,6%

-12,6%

-6,6%

-19,0%

3,1%

-19,0%

-8,4%-8,4%

2,0%

-22,4%

-7,7%

-1,0%

4,5%2,8%

-0,2%

8,0%

2,4%4,4%

-1,4%

-8,7%-7,7%

13,9%

-0,5%

-8,9%

-2,9%

7,8%

15,2%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

Nov

Dez

2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

132

Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de tarifa doméstica real

13,16%

30,84%

21,27%

12,52%7,59%

4,89%3,15% 2,09%

1,47% 1,02% 0,62% 0,40% 0,29% 0,19% 0,13%0,38%

0,05%

5,30%

17,56%

19,04%17,84%

13,78%

7,36%5,59%

3,17% 2,81% 1,97% 1,64%1,01% 0,94% 0,40%

1,50%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

2012 2011 2002

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Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas

133

Yield Tarifa Aérea Doméstico Real

Em 2012, o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real comercializado foi apurado no

valor de R$ 0,37107. O valor representou alta de 0,35% em relação a 2011 e menos da

metade do valor apurado para o ano de 2002. A maioria dos assentos comercializados

em 2012 (57,85%) correspondeu a valores de Yield Tarifa Aérea Doméstico inferiores a

R$ 0,30 por quilômetro voado em 2012. Em 2002, apenas 3,45% dos assentos foram

comercializados com yield abaixo desse valor. Assentos comercializados com yields

inferiores a R$ 0,10 por quilômetro voado representaram 7,74% do total em 2012,

enquanto que em 2002 era praticamente nula a quantidade de assentos comercializados

com yield abaixo de R$ 0,20/km. Yields superiores a R$ 1,50/km representaram 2,19%

do total de assentos comercializados em 2012, ao passo que em 2002 essa proporção era

de 7,52%. O comportamento do valor do quilômetro voado em 2012 foi muito similar

ao de 2011.

A oscilação do Yield Tarifa Aérea Médio do transporte regular de passageiros nos

meses de 2012 foi semelhante à que ocorreu com a Tarifa Aérea Média.

Figura 7.5: Evolução do yield tarifa aérea médio doméstico real, 2002 a 2012

0,85070

0,36977

0,37107

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

R$

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

134

Figura 7.6: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao ano anterior, 2002 a 2012

Figura 7.7: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2010 a 2012

9,9%

-5,8%-1,1%

-8,7%

-27,7%

36,4%

-27,6% -27,5%

-10,3%

0,4%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

-23,3%

-26,6%

-15,3%

-24,6%

-18,2%

-12,7%

-32,7%-35,1%

-21,2%

-30,6%-29,5%

-22,4%

-27,7%

-7,9%

-32,0%

-22,4%-22,0%

-14,6%

-23,6%

-8,4%

0,5%

5,6%4,3%

-0,3%

9,8%

3,2%4,1%

-3,5%

-10,9%-10,3%

14,1%

-1,0%

-8,5%

-2,6%

6,4%

15,7%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

Nov

Dez

2010 2011 2012

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Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas

135

Figura 7.8: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de yield tarifa doméstica real

7,74%

28,17%

21,94%

13,36%

8,40%

5,69%

3,68%2,46%

1,85% 1,22% 0,97% 0,78% 0,60% 0,52% 0,43% 2,19%

0,00% 0,16%3,29%

8,24%

10,24%11,13%

10,01%

11,85%

8,54%

6,36%

4,37%5,81%

4,73%

2,27%

5,46%

7,54%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

2012 2011 2002

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136

Seção 8. ASPECTOS ECONÔMICO-

FINANCEIROS

Nesta seção, serão apresentados dados

das demonstrações contábeis e dos

relatórios econômico-financeiros das

principais empresas brasileiras

concessionárias dos serviços de

transporte aéreo público, a fim de

propiciar ao leitor uma breve visão da

evolução dos seus principais aspectos

econômico-financeiros.

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

137

Introdução

As demonstrações contábeis e os relatórios econômico-financeiros são amplamente

utilizados para o acompanhamento do desempenho das empresas, especialmente sob os

aspectos de rentabilidade, eficiência operacional, liquidez, alavancagem, geração de

caixa, situação líquida patrimonial, entre outros.

As informações apresentadas foram apuradas com base nos dados periodicamente

registrados na ANAC pelas empresas aéreas brasileiras, nos termos da Portaria nº

1.334/SSA, de 30 de dezembro de 2004.

Nesta seção, daremos destaque aos dados das sete maiores empresas brasileiras de

transporte aéreo de passageiros e das três maiores empresas aéreas brasileiras

exclusivamente cargueiras.

Os dados da indústria compreendem todas as empresas brasileiras de transporte aéreo e

consideram tanto a operação doméstica quanto internacional.

Destaca-se que as demonstrações contábeis apresentadas pelas empresas aéreas foram

ajustadas e padronizadas para possibilitar a comparabilidade.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

138

Resultado Líquido

As empresas brasileiras concessionárias dos serviços de transporte aéreo encerraram o

exercício social de 2012 com um prejuízo de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. No ano

anterior, 2011, o setor registrou um prejuízo superior a R$ 1,5 bilhões.

O principal item de receita de voo das empresas em 2012 foram as passagens, com

86,35%, enquanto que o principal item de custos e despesas foi o combustível de

aeronaves, com participação de 38,49%. A representatividade deste custo registrou alta

de 30% desde 2009, principalmente em razão da valorização do barril de petróleo. As

receitas de voo cresceram 11,58% em 2012, ao passo que as despesas e custos de voo

cresceram 20%.

O resultado financeiro negativo, da ordem de 1,685 bilhões de reais, também contribuiu

para o prejuízo do exercício em 2012.

Após dois anos consecutivos de prejuízo, a indústria encerrou o ano de 2012 com

situação patrimonial positiva de 65,1 milhões de reais, contra 3,3 bilhões de reais em

2011.

Figura 8.1: Resultado Líquido, 2009 a 2012

(1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 (1.315.496) (1.333.033) (143.733) (101.991) (237.020) (10.652) (285.911) 635 (13.338) (4.546)

2011 (422.537) (518.274) (56.665) (88.757) (89.358) (47.560) (241.984) 2.092 (20.429) (4.635)

2010 590.001 292.463 (96.256) 15.117 19.948 (10.309) 7.988 1.896 5.587 1.286

2009 1.253.719 725.684 (149.815) (72.127) 28.447 1.666 (80.786) (2.058) (3.476) 2.238

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

139

EBIT

O Earnings Before Interest and Taxes – EBIT representa o lucro antes do resultado

financeiro e tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido).

O EBIT reflete o quanto uma empresa obteve de lucro se só fossem consideradas as

operações realizadas pelas atividades fim da empresa. É, portanto, a diferença entre as

receitas operacionais e os custos e as despesas operacionais, sem a inclusão de receitas

ou despesas financeiras, por exemplo.

Figura 8.2: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012

207.577

1.411.237

(75.425)

(2.395.321)

(3.000.000) (2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

Indústria

Indústria

2012 (2.395.321)

2011 (75.425)

2010 1.411.237

2009 207.577

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

140

Figura 8.3: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2009 a 2012

(1.200.000)(1.000.000) (800.000) (600.000) (400.000) (200.000) - 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 (944.892) (971.543) (48.387) (50.554) (108.824) (35.417) (248.173) 3.855 (2.033) 5.737

2011 556.713 (246.647) 20.182 (40.432) (51.699) (46.720) (168.268) 1.448 (26.661) 6.490

2010 777.386 716.176 (51.888) (60.260) 61.690 (3.272) 33.011 (301) 4.750 2.112

2009 197.690 422.485 (138.231) (70.012) 14.780 3.288 (81.013) (10.745) (3.915) 3.737

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

141

Indicadores de Rentabilidade

Os indicadores de rentabilidade indicam quanto da Receita uma empresa conseguiu transformar

em lucro.

Margem Bruta

A Margem Bruta representa a proporção do resultado alcançado pela empresa em relação à sua

receita líquida, quando deduzidos os custos dos serviços prestados. Quanto mais alto este

indicador, mais favorável à empresa.

A Margem Bruta é calculada dividindo o Lucro Bruto (Receita Líquida menos o Custo dos

Serviços Prestados) pela Receita Líquida.

Figura 8.4: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2012

- 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25

Indústria

Indústria

2012 0,01

2011 0,18

2010 0,23

2009 0,21

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

142

Figura 8.5: Margem Bruta por empresa, 2009 a 2012

(0,20) (0,15) (0,10) (0,05) - 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 (0,06) 0,05 0,15 0,10 0,09 0,06 (0,13) 0,06 0,05 0,11

2011 0,27 0,12 0,16 0,10 0,04 (0,02) (0,08) 0,06 (0,06) 0,10

2010 0,28 0,22 0,13 0,12 0,15 0,16 0,16 0,07 0,23 0,15

2009 0,26 0,22 (0,06) 0,05 0,16 0,16 (0,01) 0,04 0,24 0,14

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

143

Margem Líquida

A Margem Líquida, por sua vez, indica a proporção do resultado líquido alcançado pela

empresa em relação à sua Receita Líquida, quando deduzidos todos os Custos,

Despesas, Resultado Financeiro, Impostos e Contribuições. É calculada por meio da

seguinte fórmula:

Margens líquidas negativas indicam que a empresa registrou prejuízo no período.

Figura 8.6: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2012

(0,15) (0,10) (0,05) - 0,05 0,10

Indústria

Indústria

2012 (0,12)

2011 (0,06)

2010 0,03

2009 0,08

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

144

Figura 8.7: Margem Líquida por empresa, 2009 a 2012

(0,60) (0,50) (0,40) (0,30) (0,20) (0,10) - 0,10 0,20

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 (0,10) (0,19) (0,06) (0,08) (0,15) (0,05) (0,31) 0,00 (0,06) (0,03)

2011 (0,03) (0,07) (0,03) (0,11) (0,08) (0,20) (0,27) 0,00 (0,13) (0,03)

2010 0,05 0,04 (0,11) 0,03 0,03 (0,05) 0,01 0,00 0,06 0,01

2009 0,13 0,12 (0,40) (0,17) 0,07 0,02 (0,17) (0,01) (0,50) 0,02

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

145

Margem EBIT

A Margem EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) representa a proporção do lucro

antes do resultado financeiro e tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o

lucro líquido) em relação à receita líquida e é calculada pela seguinte fórmula:

Figura 8.8: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2012

-10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0%

Indústria

Indústria

2012 -8,4%

2011 -0,3%

2010 6,3%

2009 1,1%

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

146

Figura 8.9: Margem EBIT por empresa, 2009 a 2012

-60,0% -50,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0%

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 -7,2% -13,5% -1,9% -3,8% -6,9% -17,4% -26,7% 0,5% -1,0% 4,0%

2011 4,4% -3,4% 1,2% -4,9% -4,9% -19,3% -18,9% 0,2% -17,3% 4,6%

2010 6,9% 10,3% -6,0% -10,5% 8,6% -1,7% 4,3% -0,1% 5,3% 1,6%

2009 2,1% 7,0% -36,7% -17,0% 3,4% 3,2% -17,1% -2,8% -56,0% 3,1%

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

147

Receitas de Voo

A Receita de Voo, extraída do Demonstrativo do Relatório Operacional, compreende as

receitas obtidas pelas empresas diretamente com a prestação de serviços de transporte

aéreo, (venda de passagens, frete de voos não regulares, transporte de carga e malote

postal, etc.).

Figura 8.10: Receita de Voo (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012

A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional

apresentadas à agência em razão da classificação dos dados definida na regulamentação vigente.

- 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000

Indústria

Indústria

2012 27.776.754

2011 24.894.716

2010 21.387.048

2009 16.964.763

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

148

Figura 8.11: Receita de Voo (R$ 1.000,00), 2009 a 2012

Figura 8.12: Composição das Receitas de Voo da indústria, 2012

- 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 14.000.000

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 12.174.518 7.624.695 2.550.175 1.319.911 1.572.181 203.941 933.499 817.345 231.052 144.817

2011 11.516.534 7.188.275 1.717.029 833.628 1.077.313 241.521 890.518 616.024 154.391 142.120

2010 10.288.872 6.915.530 868.998 576.442 722.359 195.600 763.537 519.364 60.971 132.215

2009 8.604.372 5.837.202 376.590 419.159 432.561 101.170 472.894 199.590 - 122.523

86,35%

1,07%1,17%

6,70%4,71%

Passagens

Fretamento

Mala Postal e Rede Postal Noturna

Carga

Outros

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

149

Figura 8.13: Evolução da receita de voo – por tipo de receita, 2009 a 2012

Figura 8.14: Variação da receita de voo com relação ao ano anterior, 2010 a 2012

-

5

10

15

20

25

30

Passagens Fretamento Mala Postal e Rede

Postal Noturna

Carga Outros

Bil

es

de R

$

2009

2010

2011

2012

26,07%

16,40%

11,58%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

2010 2011 2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

150

Custos e Despesas de Voo

A Composição dos Custos e das Despesas de Voo também foi extraída do

Demonstrativo do Relatório Operacional. Ressalta-se a relevância dos custos com

combustível, arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves, que juntas

representaram, em 2011, aproximadamente 47% dos Custos e das Despesas de Voo das

empresas.

Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.16: Variação dos custos e despesas de voo da indústria com relação ao ano anterior, 2010 a 2012

A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional

apresentadas à agência em razão da classificação dos dados definida na regulamentação vigente.

18,16

21,37

26,09

31,33

-

5

10

15

20

25

30

35

Indústria

Bil

es

de R

$

2009

2010

2011

2012

18%

22%

20%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

2010 2011 2012

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

151

Figura 8.17: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2012

Figura 8.18: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a 2012

11,46%

38,49%

3,85%

14,05%2,35%

3,42%

8,73%

10,25%

7,40%

Custo com Tripulação

Custo com Combustíveis

Custo com Depreciação de Equipamentos de

Voo

Custo com Arrendamento, Manutenção e Seguro

das Aeronaves

Custo com Tarifas Aeroportuárias

Custo com Tarifas de Navegação Aérea

Custos Indiretos

Despesas Administrativas Gerais

Outras Despesas Operacionais

0

2

4

6

8

10

12

14

Custo com

Tripulação

Custo com

Combustíveis

Custo com

Depreciação de

Equipamentos

de Voo

Custo com

Arrendamento,

Manutenção e

Seguro das

Aeronaves

Custo com

Tarifas

Aeroportuárias

Custo com

Tarifas de

Navegação

Aérea

Custos

Indiretos

Despesas

Administrativas

Gerais

Outras

Despesas

Operacionais

Bil

es

de R

$

2009

2010

2011

2012

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

152

Figura 8.19: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2009 a 2012

Figura 8.20: Evolução dos custos e despesas de voo – por empresa, 2009 a 2012

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Custo com

Tripulação

Custo com

Combustíveis

Custo com

Depreciação de

Equipamentos

de Voo

Custo com

Arrendamento,

Manutenção e

Seguro das

Aeronaves

Custo com

Tarifas

Aeroportuárias

Custo com

Tarifas de

Navegação

Aérea

Custos Indiretos Despesas

Administrativas

Gerais

Outras

Despesas

Operacionais

2009

2010

2011

2012

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2009 9.420.062 5.698.776 514.782.6 490.821.6 425.899.0 106.035.4 534.391.5 189.972.7 113.849.4

2010 10.758.78 6.317.748 920.859.8 636.703.0 681.218.8 200.183.9 705.742.8 538.095.1 52.770.47 122.473.6

2011 11.965.18 7.386.254 1.696.851 874.060.3 1.176.686 289.964.7 1.058.787 651.094.9 179.051.0 138.311.4

2012 14.004.75 8.776.655 2.598.562 1.370.465 1.681.004 261.633.0 1.178.399 852.501.2 260.255.1 139.076.1

-

2

4

6

8

10

12

14

16

Bil

es

de R

$

2009

2010

2011

2012

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

153

Resultado Financeiro

O resultado financeiro compreende os ganhos e perdas com variação cambial e

instrumentos financeiros, juros de empréstimos e financiamentos entre outras operações.

Figura 8.21: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.22: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012

(2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

Indústria

Indústria

2012 (1.685.262,75)

2011 (1.840.844,67)

2010 (234.642,19)

2009 1.800.837,55

(1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 (867.550,0 (439.153,0 (95.346,00 (59.035,00 (128.196,0 (14.272,98 (37.738,00 (2.383,00) (11.274,00 (14.268,33

2011 (1.019.716 (499.940,0 (76.847,00 (48.325,00 (91.995,00 (18.569,00 (46.714,00 1.270,00 (5.232,00) (11.124,47

2010 207.626,00 (240.835,0 (44.368,00 (23.724,00 (48.800,00 (9.209,00) (35.119,00 3.425,00 (1.818,00) -

2009 1.693.582, 169.135,00 (11.584,00 (2.114,84) 17.772,00 (1.622,00) 227,00 8.687,00 439,00 181,15

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

154

Situação Patrimonial

Situação Líquida Patrimonial

A Situação Líquida Patrimonial representa a diferença entre os ativos da empresa e as

suas dívidas. Em outras palavras, trata-se do resultado entre os bens + recebíveis e as

dívidas, de curto e longo prazo. Caso os ativos superem os passivos, a Situação Líquida

Patrimonial é positiva, do contrário, é negativa (também denominada de Passivo a

Descoberto).

Figura 8.23: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012

- 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 5.000.000

Indústria

Indústria

2012 65.091,33

2011 3.335.333,99

2010 4.706.439,56

2009 3.863.065,88

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

155

Figura 8.24: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012

Indicadores de Liquidez

As informações para o cálculo dos indicadores de liquidez foram apuradas com base nos dados do

Balanço Patrimonial anual, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da empresa

e que é apresentada à ANAC pelas empresas aéreas brasileiras.

Os indicadores de liquidez têm por finalidade medir os recursos disponíveis em relação às dívidas

no momento do encerramento das demonstrações contábeis.

O Índice de Liquidez Corrente – ILC refere-se à relação existente entre o Ativo Circulante e o

Passivo Circulante. Seu resultado representa quantos reais a empresa dispõe em recursos de curto

prazo para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo.

O ILC foi calculado dividindo o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante.

(500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 255.162,00 750.293,00 (226.426,0 14.444,00 (305.414,0 61.821,23 (335.494,0 6.917,00 9.346,44 10.124,69

2011 1.465.678, 2.072.640, (75.452,00 29.672,00 73.258,00 134.294,00 (197.983,0 6.214,00 16.488,00 16.499,51

2010 1.879.110, 2.718.229, (1.188,00) 94.066,00 149.870,00 11.339,00 (999,00) 4.036,00 13.752,00 23.863,21

2009 1.274.232, 2.417.133, 98.257,00 1.298,00 112.012,00 11.729,00 (13.487,00 2.171,00 4.730,00 26.206,33

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

156

Figura 8.25: Índice Liquidez Corrente da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.26: Índice Liquidez Corrente por empresa, 2009 a 2012

- 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90

Indústria

Indústria

2012 0,52

2011 0,83

2010 0,79

2009 0,73

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 0,58 0,42 0,65 0,75 0,36 0,34 0,34 1,01 1,14 1,11

2011 0,84 0,84 0,89 0,73 0,89 0,55 0,83 1,02 0,61 1,04

2010 0,59 1,51 0,50 0,77 0,97 0,69 0,89 0,88 0,89 0,82

2009 0,60 1,06 1,00 0,65 0,74 0,58 0,58 0,94 0,63 0,73

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

157

O Índice de Liquidez Geral – ILG, por sua vez, indica a proporção entre as dívidas com

terceiros, de curto e de longo prazo, e os recursos e os créditos disponíveis ou

realizáveis no curto e no longo prazo.

Foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo do ILG:

Figura 8.27: Índice Liquidez Geral da indústria, 2009 a 2012

- 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60

Indústria

Indústria

2012 0,36

2011 0,46

2010 0,47

2009 0,48

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

158

Figura 8.28: Índice Liquidez Geral por empresa, 2009 a 2012

Indicadores de Alavancagem Financeira

A alavancagem financeira está associada à intensidade com a qual a empresa utiliza

recursos de terceiros para financiar as suas operações ao invés de recursos dos sócios.

A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo da Participação de Capitais de Terceiros

sobre os Recursos Totais:

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 0,30 0,42 0,51 0,52 0,25 0,46 0,21 1,01 0,84 0,57

2011 0,34 0,66 0,41 0,78 0,41 0,65 0,55 1,01 0,90 0,56

2010 0,29 0,75 0,30 0,93 0,38 0,67 0,74 0,98 0,94 0,58

2009 0,32 0,74 0,56 0,63 0,27 0,67 0,63 0,95 0,80 0,55

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

159

Figura 8.29: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.30: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais por empresa, 2009 a 2012

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20

Indústria

Indústria

2012 1,00

2011 0,88

2010 0,80

2009 0,82

- 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 0,98 0,90 1,12 0,98 1,27 0,80 4,29 0,95 0,91 0,93

2011 0,89 0,77 1,05 0,94 0,94 0,55 1,46 0,95 0,82 0,84

2010 0,85 0,67 1,00 0,71 0,83 0,89 1,00 0,95 0,74 0,79

2009 0,89 0,68 0,82 0,99 0,85 0,80 1,04 0,98 0,57 0,78

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

160

O Multiplicador de Capital Próprio sugere quanto uma empresa se alavancou em

determinado período, em outras palavras, significa a proporção existente entre os ativos

totais e o patrimônio próprio de determinada empresa.

A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do Multiplicador de Capital Próprio:

Figura 8.31: Multiplicador de capital próprio da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.32: Multiplicador de capital próprio por empresa, 2009 a 2012

- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00

Indústria

Indústria

2012 394,50

2011 8,18

2010 5,10

2009 5,63

(800) (700) (600) (500) (400) (300) (200) (100) - 100 200

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 52,71 10,31 (8,24) 44,05 (3,70) 5,09 (0,30) 19,50 11,03 13,35

2011 9,52 4,40 (18,37) 16,73 16,15 2,23 (2,17) 20,15 5,54 6,33

2010 6,57 3,02 (709,38) 3,51 5,73 9,36 (420,07) 21,17 3,86 4,72

2009 9,00 3,12 5,47 97,81 6,61 5,09 (23,46) 40,41 2,34 4,58

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

161

Grau de Endividamento

O Grau de Endividamento representa o quanto uma empresa utilizou de capital de

terceiros para cada real de capital próprio e demonstra a estrutura de capital de uma

empresa do ponto de vista do nível de endividamento.

A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do Grau de Endividamento:

Figura 8.33: Grau de endividamento da indústria, 2009 a 2012

- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00

Indústria

Indústria

2012 393,50

2011 7,18

2010 4,10

2009 4,63

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

162

Figura 8.34: Grau de endividamento por empresa, 2009 a 2012

Figura 8.35: Grau de endividamento ajustado da indústria, 2009 a 2012

(800,00) (700,00) (600,00) (500,00) (400,00) (300,00) (200,00) (100,00) - 100,00 200,00

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 51,71 9,31 (9,24) 43,05 (4,70) 4,09 (1,30) 18,50 10,03 12,35

2011 8,52 3,40 (19,37) 15,73 15,15 1,23 (3,17) 19,15 4,54 5,33

2010 5,57 2,02 (710,38) 2,51 4,73 8,36 (421,07) 20,17 2,86 3,72

2009 8,00 2,12 4,47 96,81 5,61 4,09 (24,46) 39,41 1,34 3,58

- 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50

Indústria

Indústria

2012 3,94

2011 3,70

2010 2,54

2009 2,18

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

163

Figura 8.36: Grau de endividamento ajustado – por empresa, 2009 a 2012

- 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 11,26 2,09 8,61 0,73 8,54 1,27 1,19 18,50 1,79 6,48

2011 6,61 2,19 5,60 0,61 6,14 0,84 2,84 30,10 1,78 14,66

2010 4,24 1,53 3,24 0,31 - 3,17 2,29 21,05 3,94 14,78

2009 3,54 1,27 1,67 0,19 3,51 1,58 1,93 21,95 0,41 3,91

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

164

Indicadores de Desempenho Específicos do Setor

Os indicadores Revenue per Available Seat Kilometer – RASK e Cost per Available

Seat Kilometer – CASK (Receita por Assento Quilômetro Ofertado e Custo por Assento

Quilômetro Ofertado, respectivamente) devem ser analisados em conjunto, pois

representam o resultado das operações por unidade de oferta de serviço de transporte

aéreo de passageiros (ASK). Abaixo também é apresentado o RASK Passagem Aérea,

no qual se consideram apenas as receitas obtidas com a venda de bilhetes aéreos.

Empresas que transportam exclusivamente carga, não apresentam estes indicadores.

Já os indicadores Revenue per Available Ton Kilometer – RATK e Cost per Available

Ton Kilometer – CATK (Receita por Tonelada Quilômetro Ofertada e Custo por

Tonelada Quilômetro Ofertada, respectivamente) consideram a oferta geral de serviços

(passageiros, carga, serviço postal, etc.).

Ressalta-se que os indicadores apresentados nesta seção não devem ser confundidos

com outros divulgados pelo mercado, em razão de possíveis diferenças na metodologia

de cálculo.

RASK e CASK

Para o cálculo do RASK, do CASK e do RASK Passagem Aérea, foram utilizadas as

seguintes fórmulas:

A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional

apresentadas à agência em razão da classificação dos dados definida na regulamentação vigente.

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

165

Figura 8.37: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.38: RASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012

0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120 0,140 0,160 0,180 0,200

Indústria

Indústria

2012 0,182

2011 0,166

2010 0,160

2009 0,148

0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Tam Gol Azul Avianca Brasil Trip Passaredo Webjet

2012 0,256 0,182 0,232 0,225 0,275 0,296 0,164

2011 0,244 0,162 0,200 0,259 0,266 0,276 0,148

2010 0,233 0,166 0,171 0,237 0,291 0,303 0,139

2009 0,217 0,168 0,143 0,209 0,308 0,299 0,126

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

166

Figura 8.39: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.40: CASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012

0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250

Indústria

Indústria

2012 0,205

2011 0,175

2010 0,160

2009 0,159

0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Tam Gol Azul Avianca Brasil Trip Passaredo Webjet

2012 0,294 0,209 0,236 0,233 0,294 0,380 0,207

2011 0,253 0,167 0,197 0,271 0,290 0,332 0,176

2010 0,244 0,152 0,181 0,262 0,275 0,311 0,129

2009 0,238 0,164 0,196 0,244 0,303 0,313 0,143

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

167

Figura 8.41: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012

Figura 8.42: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012

0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120 0,140 0,160 0,180

Indústria

Indústria

2012 0,154

2011 0,141

2010 0,136

2009 0,127

0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Tam Gol Azul Avianca Brasil Trip Passaredo Webjet

2012 0,236 0,158 0,209 0,210 0,172 0,287 0,144

2011 0,217 0,143 0,181 0,239 0,235 0,260 0,130

2010 0,205 0,146 0,155 0,211 0,267 0,294 0,126

2009 0,191 0,149 0,133 0,185 0,289 0,297 0,118

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

168

RATK e CATK

Para o cálculo do RATK e do CATK foram utilizadas as seguintes fórmulas:

Figura 8.43: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012

1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50

Indústria

Indústria

2012 1,48

2011 1,38

2010 1,34

2009 1,28

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Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros

169

Figura 8.44: RATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012

Figura 8.45: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012

- 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 1,21 1,76 1,81 1,95 2,51 2,79 1,57 1,15 1,26 2,35

2011 1,20 1,60 1,46 2,03 2,43 2,55 1,44 0,88 1,01 3,78

2010 1,17 1,60 1,31 2,19 2,26 2,57 1,29 0,99 0,91 10,56

2009 1,08 1,98 1,30 1,52 3,02 2,40 0,77 0,43 - 4,76

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80

Indústria

Indústria

2012 1,67

2011 1,45

2010 1,34

2009 1,37

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012

170

Figura 8.46: CATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012

- 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00

Tam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Trip

Passaredo

Webjet

Absa

Rio

Total

Tam Gol AzulAvianca

BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total

2012 1,39 2,02 1,84 2,02 2,69 3,58 1,98 1,20 1,41 2,26

2011 1,25 1,64 1,44 2,13 2,65 3,06 1,71 0,93 1,17 3,68

2010 1,22 1,47 1,39 2,42 2,13 2,63 1,19 1,02 0,79 9,78

2009 1,18 1,93 1,78 1,79 2,98 2,51 0,87 0,41 - 4,43

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

171

Anexo A. GLOSSÁRIO

As definições têm o objetivo exclusivo de contribuir para a compreensão geral

dos conceitos descritos neste Anuário.

Assentos Ofertados – número de assentos disponíveis em cada etapa de voo, de acordo

com a configuração da aeronave na execução da etapa.

Assento Quilômetro Ofertado (ASK) – representa, em linhas gerais, a oferta de

transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa

remunerada de voo, o número de assentos ofertados pela distância da etapa em

quilômetros.

Bagagem Livre (Franqueada) – total de bagagem transportada dentro dos limites

acordados entre a empresa aérea e o passageiro (franquia), expressa em quilogramas.

Carga Grátis – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido

transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que não tenham gerado receitas

diretas ou indiretas para a empresa aérea.

Carga Paga – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido

transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que tenham gerado receitas

diretas ou indiretas para a empresa aérea.

Correio (Mala Postal) – somatório de objetos transportados de rede postal em cada

trecho de voo realizado, expresso em quilogramas.

Distância da Etapa – distância, expressa em quilômetros, entre os aeródromos de

origem e destino da etapa, considerando a curvatura do planeta Terra.

Etapa Básica – etapa identificada pelo par de aeródromos de decolagem e de pouso

subsequente de um voo, independentemente de onde tenha sido realizado o embarque

ou o desembarque do objeto de transporte (pessoas ou cargas) desse voo. É a etapa de

voo com foco no movimento de passageiros e carga entre um pouso e uma decolagem.

Etapa Combinada – etapa identificada pelo par de aeródromos de origem e de destino

de um voo, independentemente da passagem desse voo por aeródromos intermediários.

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Anexo A. Glossário

172

É a etapa de voo vista com foco no objeto de transporte embarcado no aeródromo de

origem e desembarcado no aeródromo destino.

Etapa Média de Voo – etapa calculada pela divisão da distância total percorrida,

expressa em quilômetros, pelo número de etapas básicas realizadas.

Etapa Não Regular – operação remunerada de natureza extraordinária, não regular, de

transporte de passageiros, carga, mala postal ou misto, entre duas ou mais localidades.

Exemplos: etapa extra, fretamento e charter.

Etapa Não Remunerada ou Improdutiva – operação não remunerada realizada pela

empresa aérea. Exemplos: voos de reposicionamento de aeronaves, traslados, instrução,

treinamento, experiência, teste e manutenção.

Etapa Regular – operação remunerada de transporte de passageiros, carga, mala postal

ou misto, entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, por meio do

qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário,

equipamento e frequência previstos em HOTRAN.

Excesso de Bagagem – total de bagagem que excede os limites acordados entre a

empresa aérea e o passageiro (franquia), expresso em quilogramas.

Horas Voadas – medida calculada pelo tempo de voo. O horário de partida e parada da

aeronave é apurado pelo critério do calço e descalço, conhecido internacionalmente pela

expressão block-to-block.

HOTRAN Eletrônico – sistema que armazena os dados dos voos regulares aprovados

pela ANAC.

Índice de Aproveitamento – também conhecido como “taxa de aproveitamento”, é a

razão entre a demanda e a oferta de transporte aéreo. É obtido pela divisão do

Passageiro Quilômetro Pago Transportado (ou Tonelada Quilômetro Utilizada Paga)

pelo Assento Quilômetro Ofertado (ou Tonelada Quilômetro Ofertada). Esse índice é

conhecido internacionalmente como Load Factor.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

173

Movimento de Aeronave – calculado pela quantidade de decolagens e aterrissagens de

uma aeronave em um aeroporto. Para efeito do tráfego de aeroportos, a chegada e a

saída de uma aeronave devem ser contadas como dois movimentos.

Participação de Mercado – representa o quanto uma empresa tem de participação em

um dado mercado. Também conhecido como market share ou fatia de mercado.

Passageiros Grátis – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público,

mas que não geram receita, com a compra de assentos para a empresa de transporte

aéreo. Incluem-se nesta definição as pessoas que viajam gratuitamente, as que se valem

dos descontos de funcionários das empresas aéreas e seus agentes, os funcionários de

empresas aéreas que viajam a negócios pela própria empresa e os tripulantes ou quem

estiver ocupando assento destinado a estes.

Passageiros Pagos – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público e

que geram receita com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo.

Incluem-se nesta definição as pessoas que viajam em virtude de ofertas promocionais,

as que se valem dos programas de fidelização de clientes e dos descontos concedidos

pelas empresas, as que viajam com tarifas preferenciais, as que compram passagem no

balcão ou por meio do site de empresa de transporte aéreo e as que compram passagem

em agências de viagem.

Passageiro Quilômetro Pago Transportado (RPK) – representa, em linhas gerais, a

demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se,

em cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela

quantidade de quilômetros voados (1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1

passageiro que voou 1 quilômetro).

Payload Capacity – capacidade total de peso na aeronave, expressa em quilogramas,

disponível para efetuar o transporte de passageiros, carga e correio.

Quilômetros Voados – distância percorrida pela aeronave durante o voo.

Tonelada Quilômetro Ofertada (ATK) – representa, em linhas gerais, a oferta de

transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para

passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo,

a capacidade total de peso na aeronave (Payload Capacity) pela distância da etapa. A

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Anexo A. Glossário

174

unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1

quilômetro.

Tonelada Quilômetro Utilizada Paga (RTK) – representa, em linhas gerais, a

demanda por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as

toneladas para passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa

remunerada de voo, o peso pagante transportado pela distância da etapa. No Brasil

adota-se a média de 75 quilos para cada passageiro transportado, já incluída a bagagem

de mão. A unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada

transportada por 1 quilômetro.

Onde:

Bagagem = Bagagem Livre + Excesso de Bagagem;

d = Distância da etapa em quilômetros.

Voo Charter – voo realizado para execução de um contrato de transporte aéreo,

celebrado com pessoa física ou jurídica no qual é permitida a tomada de passageiros ou

cargas estranhas ao afretador, mediante comercialização aberta ao público. É um serviço

de transporte aéreo não regular.

Voo Extra – voo realizado, eventualmente, para atender excessos esporádicos de

demanda em voo regular, ou então, para atender a uma demanda específica, envolvendo

a ligação de localidades não servidas por linha aérea regular. É um serviço de transporte

aéreo não regular.

Voo de Fretamento – voo realizado para execução de um contrato de transporte com

pessoa física ou jurídica, sem tomar passageiros ou carga estranhos ao afretador. É um

serviço de transporte aéreo não regular.

Voo Regular – voo entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, pela

qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário,

equipamento e frequência registrados em HOTRAN Eletrônico e aprovado pela ANAC.

Todas as outras situações são consideradas como voos não regulares.

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

175

Anexo B. LISTA DE ABREVIATURAS

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

ASK Available Seat Kilometer (Assento Quilômetro Ofertado)

ATK Available Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Ofertada)

CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CASK Cost per Available Seat Kilometer (Custo dos Serviços Prestados por

Assento Quilômetro Ofertado)

CATK Cost per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro

Ofertada)

BAV Boletim de Alteração de Voo

DAC Departamento de Aviação Civil

EBIT Earnings Before Interest and Taxes

FMI Fundo Monetário Internacional

HHI Índice Herfindahl-Hirschman

HOTRAN Horário de Transporte

IAC Instrução de Aviação Civil

IATA Associação Internacional de Transporte Aéreo

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IEO Índice de Eficiência Operacional

ILC Índice de Liquidez Corrente

ILG Índice de Liquidez Geral

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Anexo B – Lista de Abreviaturas

176

ILI Índice de Liquidez Imediata

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

OACI Organização da Aviação Civil Internacional

PIB Produto interno Bruto

NOSAI Norma de Serviço Aéreo Internacional

RASK Revenue per Available Seat Kilometer (Receita por Assento

Quilômetro Ofertado)

RATK Revenue per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada

Quilômetro Ofertada)

RPK Revenue Passenger Kilometer (Passageiro Quilômetro Pago

Transportado)

RTK Revenue Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Utilizada Paga)

SARIMA Seasonal Autoregressive Integrated Moving Average

Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia

SINTAC Sistema Integrado de Informações da Aviação Civil

Sisbacen Sistema de Informações do Banco Central do Brasil

VRA Voo Regular Ativo

WTI West Texas Intermediate

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

177

Anexo C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES

Designador OACI Nome da Empresa

AAL AMERICAN AIRLINES INC. (Estados Unidos)

ABJ ABAETÉ Linhas Aéreas S/A (Brasil)

AZU AZUL Linhas Aéreas Brasileiras S/A (Brasil)

GEC LUFTHANSA CARGO AG. (Alemanha)

GLO VRG Linhas Aéreas S/A (GOL) (Brasil)

GTI ATLAS AIR INC. (Estados Unidos)

MEL MEGA Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

MSQ META Mesquita Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)

MST MASTER TOP Linhas Aéreas S/A (Brasil)

NHG NHT Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

NRA NOAR Linhas Aéreas S/A (Brasil)

ONE OCEANAIR Linhas Aéreas S/A (nome de fantasia:

AVIANCA) (Brasil)

PLY PUMA AIR Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

PTB PASSAREDO Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)

PTN PANTANAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)

RIO RIO Linhas Aéreas S/A (Brasil)

SBA SOL Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

SLX SETE Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

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Anexo C – Lista de Siglas de Empresas Aéreas Regulares

178

Designador OACI Nome da Empresa

TAM TAM Linhas Aéreas S/A (Brasil)

TAP TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES AS. (nome de

fantasia: TAP AIR PORTUGAL) (Portugal)

TIB TRIP - Linhas Aéreas S/A (Brasil)

TIM Transportes Especiais Aéreos e Malotes Ltda. (nome de

fantasia: TEAM - Brasil) (Brasil)

TTL TOTAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)

TUS ABSA Aerolinhas Brasileiras S/A (Brasil)

UPS UPS – UNITED PARCEL SERVICES CO. (Estados

Unidos)

VLO VARIG Logística S/A (nome de fantasia: VARIG LOG.)

(Brasil)

WEB WEBJET Linhas Aéreas S/A (Brasil)

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

179

Anexo D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS

Designador

OACI Nome da Empresa Município

SBAA Conceição Do Araguaia Conceição Do Araguaia-PA

SBAE Bauru/Arealva Arealva-SP

SBAR Santa Maria Aracaju-SE

SBAT Deputado Benedito Santiago Alta Floresta-MT

SBAU Estadual Dario Guarita Araçatuba-SP

SBAX Romeu Zema Araxá-MG

SBBE Val De Cans Belém-PA

SBBH Pampulha - Carlos Drummond De Andrade Belo Horizonte-MG

SBBR Presidente Juscelino Kubitschek Brasília-DF

SBBV Atlas Brasil Cantanhede Boa Vista-RR

SBBW Barra Do Garças Barra Do Garças-MT

SBCA Adalberto Mendes Da Silva Cascavel-PR

SBCB Cabo Frio Cabo Frio-RJ

SBCD Carlos Alberto Da Costa Neves Caçador-SC

SBCF Tancredo Neves Confins-MG

SBCG Campo Grande Campo Grande-MS

SBCH Serafin Enoss Bertaso Chapecó-SC

SBCJ Carajás Parauapebas-PA

SBCM Diomício Freitas Forquilhinha-SC

SBCN Nelson Rodrigues Guimarães Caldas Novas-GO

SBCP Bartolomeu Lisandro Campos Dos Goytacazes-RJ

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Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros

180

SBCR Corumbá Corumbá-MS

SBCT Afonso Pena São José Dos Pinhais-PR

SBCX Regional Hugo Cantergiani Caxias Do Sul-RS

SBCY Marechal Rondon Várzea Grande-MT

SBCZ Cruzeiro Do Sul Cruzeiro Do Sul-AC

SBDB Bonito Bonito-MS

SBDN Presidente Prudente Presidente Prudente-SP

SBDO Municipal Francisco De Matos Pereira Dourados-MS

SBEG Eduardo Gomes Manaus-AM

SBFI Cataratas Foz Do Iguaçu-PR

SBFL Hercílio Luz Florianópolis-SC

SBFN Fernando De Noronha Fernando De Noronha-PE

SBFZ Pinto Martins Fortaleza-CE

SBGL

Aeroporto Internacional Do Rio De

Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim Rio De Janeiro-RJ

SBGO Santa Genoveva Goiânia-GO

SBGR Guarulhos - Governador André Franco Montoro Guarulhos-SP

SBGV Coronel Altino Machado Governador Valadares-MG

SBHT Altamira Altamira-PA

SBIH Itaituba Itaituba-PA

SBIL Bahia - Jorge Amado Ilhéus-BA

SBIP Usiminas Santana Do Paraíso-MG

SBIZ Prefeito Renato Moreira Imperatriz-MA

SBJF Francisco De Assis Juiz De Fora-MG

SBJI Ji-Paraná Ji-Paraná-RO

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

181

SBJP Presidente Castro Pinto Bayeux-PB

SBJR Jacarepaguá/Rj - Roberto Marinho Rio De Janeiro-RJ

SBJU Orlando Bezerra De Menezes Juazeiro Do Norte-CE

SBJV Lauro Carneiro De Loyola Joinville-SC

SBKG Presidente João Suassuna Campina Grande-PB

SBKP Viracopos Campinas-SP

SBLE Horácio De Mattos Lençóis-BA

SBLO Governador José Richa Londrina-PR

SBMA Marabá Marabá-PA

SBMD Monte Dourado Almeirim-PA

SBME Macaé Macaé-RJ

SBMG Regional De Maringá - Sílvio Name Júnior Maringá-PR

SBMK Mário Ribeiro Montes Claros-MG

SBML Frank Miloye Milenkovich Marília-SP

SBMO Zumbi Dos Palmares Rio Largo-AL

SBMQ Macapá Macapá-AP

SBMY Manicoré Manicoré-AM

SBNF Ministro Victor Konder Navegantes-SC

SBNM Santo Ângelo Santo Ângelo-RS

SBNT Augusto Severo Parnamirim-RN

SBOI Oiapoque Oiapoque-AP

SBPA Salgado Filho Porto Alegre-RS

SBPC Embaixador Walther Moreira Salles Poços De Caldas-MG

SBPF Lauro Kurtz Passo Fundo-RS

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Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros

182

SBPJ Brigadeiro Lysias Rodrigues Palmas-TO

SBPK Pelotas Pelotas-RS

SBPL Senador Nilo Coelho Petrolina-PE

SBPS Porto Seguro Porto Seguro-BA

SBPV Governador Jorge Teixeira De Oliveira Porto Velho-RO

SBQV Vitória Da Conquista Vitória Da Conquista-BA

SBRB Plácido De Castro Sena Madureira-AC

SBRF Guararapes - Gilberto Freyre Recife-PE

SBRJ Santos Dumont Rio De Janeiro-RJ

SBRP Leite Lopes Ribeirão Preto-SP

SBSJ Professor Urbano Ernesto Stumpf São José Dos Campos-SP

SBSL Marechal Cunha Machado São Luís-MA

SBSM Santa Maria Santa Maria-RS

SBSN Maestro Wilson Fonseca Santarém-PA

SBSP Congonhas São Paulo-SP

SBSR Professor Eriberto Manoel Reino São José Do Rio Preto-SP

SBSV Deputado Luís Eduardo Magalhães Salvador-BA

SBTB Trombetas Oriximiná-PA

SBTC Hotel Transamérica Una-BA

SBTE Senador Petrônio Portella Teresina-PI

SBTF Tefé Tefé-AM

SBTR Torres Torres-RS

SBTT Tabatinga Tabatinga-AM

SBTU Tucuruí Tucuruí-PA

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

183

SBUA São Gabriel Da Cachoeira São Gabriel Da Cachoeira-AM

SBUG Rubem Berta Uruguaiana-RS

SBUL Tenente-Coronel Aviador César Bombonato Uberlândia-MG

SBUR Mário De Almeida Franco Uberaba-MG

SBUY Urucu Coari-AM

SBVG Major Brigadeiro Trompowsky Varginha-MG

SBVH Brigadeiro Camarão Vilhena-RO

SBVT Eurico De Aguiar Salles Vitória-ES

SBYS Campo Fontenelle/Academia Da Força Aérea Pirassununga-SP

SBZM Regional Da Zona Da Mata Goianá-MG

SDCG Senadora Eunice Michiles São Paulo De Olivença-AM

SDCO Sorocaba Sorocaba-SP

SDOW Ourilândia Do Norte Ourilândia Do Norte-PA

SDRS Resende Resende-RJ

SDSC Mário Pereira Lopes São Carlos-SP

SDTK Parati Parati-RJ

SDVG Domingos Pignatari Votuporanga-SP

SIMK Tenente Lund Presetto Franca-SP

SIXE Aeroclube De Eldorado Do Sul Eldorado Do Sul-RS

SJHG Confresa Confresa-MT

SJRG Rio Grande Rio Grande-RS

SJTC Moussa Nakhl Tobias Arealva-SP

SNBA Asa Branca Tartarugalzinho-AP

SNBR Barreiras Barreiras-BA

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Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros

184

SNDC Redenção Redenção-PA

SNDT Diamantina Diamantina-MG

SNGI Guanambi Guanambi-BA

SNJR São João Del Rei São João Del Rei-MG

SNPD Patos De Minas Patos De Minas-MG

SNRU Oscar Laranjeiras Caruaru-PE

SNSW Soure Soure-PA

SNXL Primavera Querência-MT

SSCK Olavo Cecco Rigon Concórdia-SC

SSDO Municipal Francisco De Matos Pereira Dourados-MS

SSER Erechim Erechim-RS

SSFB Aeroporto Paulo Abdala Francisco Beltrão-PR

SSIJ Ijuí Ijuí-RS

SSJA Santa Terezinha Joaçaba-SC

SSKW Cacoal Cacoal-RO

SSZR Santa Rosa Santa Rosa-RS

SWBC Barcelos Barcelos-AM

SWCA Carauari Carauari-AM

SWEI Eirunepé Eirunepé-AM

SWFX São Félix Do Araguaia São Félix Do Araguaia-MT

SWGI Gurupi Gurupi-TO

SWGN Araguaína Araguaína-TO

SWGP Palmeiras De Goiás Palmeiras De Goiás-GO

SWHG Aeroporto De Santa Helena Do Goiás Santa Helena Do Goiás-GO

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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012

185

SWHP Fazenda Olho Dagua Água Boa-MT

SWHT Francisco Correa Da Cruz Humaitá-AM

SWIQ Minaçu Minaçu-GO

SWKO Coari Coari-AM

SWLB Lábrea Lábrea-AM

SWLC General Leite De Castro Rio Verde-GO

SWOB Fonte Boa Fonte Boa-AM

SWPI Júlio Bélem Parintins-AM

SWRD Rondonópolis Rondonópolis-MT

SWSI Presidente João Batista Figueiredo Sinop-MT

SWTP Tapuruquara Santa Isabel Do Rio Negro-AM

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Anexo E – Legislação Básica

186

Anexo E. LEGISLAÇÃO BÁSICA

Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.

Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil

– ANAC, e dá outras providências

IAC 1223, de 30 de abril de 2000 – Confecção e aprovação de Horário de Transporte –

HOTRAN.

IAC 1224, de 30 de abril de 2000 – Alterações em voos regulares e realização de voos

não-regulares.

IAC 1502, de 30 de junho de 1999 – Cálculo dos índices de regularidade, de

pontualidade e de eficiência operacional.

IAC 1504, de 30 de abril de 2000 – Procedimentos para o registro de alterações em

voos de empresas de transporte aéreo regular.

Portaria nº 1.334/SSA, de 30 de dezembro de 2004 – Instruções relativas ao plano de

contas das empresas de transporte aéreo regular.

Resolução ANAC nº 16, 27 de fevereiro de 2008 – Altera os valores máximos de

desconto para as tarifas aéreas internacionais, com origem no Brasil e destino nos países

da América do Sul.

Resolução ANAC nº 83, 22 de abril de 2009 – Altera a política tarifária para voos

internacionais regulares com origem no Brasil.

Resolução ANAC nº 140, 9 de março de 2010 – Registro de tarifas referentes aos

serviços de transporte aéreo regular.

Portaria ANAC nº 804/SRE, de 21 de maio de 2010 – Procedimentos para o registro

das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte aéreo

doméstico regular de passageiros.

Portaria ANAC nº 1.887/SRE, de 25 de outubro de 2010 – Procedimentos para o

registro das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte

aéreo internacional regular de passageiros.

Portaria ANAC nº 274/SRE, de 14 de fevereiro de 2011 – Altera a Portaria nº

804/SRE, de 21 de maio de 2010.

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RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO AÉREO – 2012

187

Resolução ANAC nº 191, de 16 de junho de 2011 – Fornecimento de dados

estatísticos relativos aos serviços de transporte aéreo público.

Portaria ANAC nº 1.189/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para

fornecimento dos dados estatísticos das empresas brasileiras de transporte aéreo público

regular e não regular, exceto as de táxi-aéreo.

Portaria ANAC nº 1.190/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para

fornecimento dos dados estatísticos das empresas estrangeiras de transporte aéreo

público regular e não regular que operam no Brasil, exceto as de táxi-aéreo.

Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro de 2012 – Estabelece procedimentos para

divulgação de percentuais de atrasos e cancelamentos de voos do transporte aéreo

público regular de passageiros.

Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil

– ANAC, e dá outras providências

Todas disponíveis em: http://www2.anac.gov.br/biblioteca/biblioteca2.asp

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