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Acidente ofídico e lesão renal. Antonio Tiago M. Pinheiro – I 2 UFC

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Page 1: Antonio Tiago M. Pinheiro – I 2 UFC. ACIDENTES OFÍDICOS in Guia de Vigilância Epidemiológica Caderno 14 MINISTÉRIO DA SAÚDE – BRASIL 2009 disponível em

Acidente ofídico e lesão renal.

Antonio Tiago M. Pinheiro – I 2UFC

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Aspectos epidemiológicos

ACIDENTES OFÍDICOS in Guia de Vigilância Epidemiológica Caderno 14 MINISTÉRIO DA SAÚDE – BRASIL 2009 disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_aap.pdf

Acidente ofídico

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Serpentes peçonhentas apresentam fosseta loreal, órgão termorregulador localizado entre o olho e a narina.

incluem os gêneros:◦ Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca);◦ Crotalus (cascavel);◦ Lachesis (surucucu, pico-de-jaca)

como exceção de serpente peçonhenta, o gênero Micrurus (coral verdadeira) não possui fosseta loreal

Cobras peçonhentas

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ação proteolítica, ação coagulante ação

hemorrágica

Jararaca (Bothrops jararaca)

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ação neurotóxica ação coagulante ação miotóxica

Cascavel (Crotalus durissus)

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ação proteolítica, ação coagulante ação

hemorrágica

Surucucu (Lachesis sp.)

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O que fazer? A - Torniquetes B - Levar a serpente morta ao local de

atendimento C - Manter o membro afetado acima do

nível do coração D - Cortar o local da picada para forçar

a saída do veneno E - Chupar o local da picada F – Ingerir álcool

Primeiros socorros

How to Prevent or Respond to a Snake Bit – CDC 2005

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Primeiros socorros

Não corte ou fure o local da picada

▲ Não faça torniquete

▲ Eleve o local afetado▲ Levar a vítima

imediatamente ao    serviço de saúde mais

próximo

Hidrate a vítima com goles de água

http://www.butantan.gov.br/home/acidente_com_animais_peconhentos.php

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Identificação

Manejo Clínico

46% do total de acidentes ofídicos com os que procuram a Unidade de Emergência são causados por Cobras Não Venenosas

AZEVEDO-MARQUES MM; CUPO P & HERING SE. Acidentes por animais peçonhentos: Serpentes peçonhentas. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 480-489, abr./dez. 2003

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Manifestações clínicas

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Classificação de gravidade

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1. Limpar área suspeita com água e sabão, lesões cutâneas?

2. Puncionar veia periférica - nunca utilizando o membro afetado:

I. colher sangue para determinação de:

creatinina, sódio, potássio, CK-MB e hemograma completo, TAP, TTPA, quantificação do fibrinogênio;

3. Iniciar 500 ml de soro glicofisiológico 5% ou soro fisiológico (se pcte diabético), 45 gt/min

4. Urina – anotar características e o volume. Colher aproximadamente 10 ml para exame de rotina

Manejo Clínico - Abordagem inicial

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5. Pré-medicação: simultaneamente à hidratação, iniciar esquema de proteção contra possíveis reações de hipersensibilidade ao SAV

◦ bloqueadores dos receptores H1 e H2 da histamina

◦ corticoisteróides

Manejo Clínico – Abordagem inicial

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15 min antes do SAV, administrar I.V.

1. Antagonistas dos receptores H1 da histamina◦ Maleato de dextroclorfeniramina: 0,08 mg/kg na

criança e 5mg no adulto, ou

◦ Prometazina: 0,5 mg/kg na criança e 25 mg no adulto

2. Antagonistas dos receptores H2 da histamina◦ Cimetidina: 10 mg/kg na criança e 300 mg no adulto ou

◦ Ranitidina: 2mg/kg na criança e 100 mg no adulto

3. Hidrocortisona: 10mg/kg na criança e 500mg noadulto

Manejo ClínicoRotina de aplicação de soro antiveneno na U.E. HCFMRP-USP

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Especificidade

presteza (rapidez) na administração;

dose suficiente, calculada pela sua capacidade neutralizadora em mg;

◦ Soro antibotrópico (SAB): 1 ml neutraliza 5,0 mg de veneno das “jararacas”

◦ Soro anticrotálico (SAC):1 ml neutraliza 1,5 mg de veneno das “cascavéis”

◦ Soro antielapídico (SAE): 1 ml neutraliza 1,5mg de veneno de “corais”

dosagem única

doses iguais para adultos e crianças.

Princípios da aplicação do Soro anti-Veneno (SAV)

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ACIDENTES OFÍDICOS in Guia de Vigilância Epidemiológica Caderno 14 MINISTÉRIO DA SAÚDE – BRASIL disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_aap.pdf

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No campo, usar sempre botas de borracha (evitam mais de 70% dos acidentes);

Jamais introduzir a mão em buracos no solo ou em ocos de árvores

Evitar  transitar no final da tarde ou à noite em margens de rios e lagos, pois a "malha-de-sapo" frequenta esses locais à procura de uma espécie de rato semi-aquático;

Evitar acúmulo de lixo ou materiais de construção (tábuas, telhas, tijolos) próximos às habitações rurais (tais madeiras podem constituir abrigos para serpentes);

Manter limpo o terreno em volta das habitações rurais, procurando criar galinhas e outras aves domésticas nas proximidades (esses animais afugentam as cobras).

Profilaxia do ofidismo

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Paciente L.A.C. 50 anos, masculino, procedente de Quixadá, agricultor.

QP: Picada de cobra + diminuição da urina

HDA: Paciente previamente hígido sofreu picada de cobra ‘jararaca’ há 8 dias (07/06/11) em MSD, e apresentou vômitos e falta de ar, com piora em 24h com hiporexia, sonolência, náuseas, alterações na coloração urinária (vermelho)

evoluindo após 24h com anúria (09/06/11) dor e edema em mmii e piora clínica. Refere anúria do dia 09/06/11 até 16/06/11, quando relata urina de pequena quantidade.

◦ 12/06/11 Cr: 2,33 e Ur 211,5

Caso clínico

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Paciente c/ HAS há 4 anos, etilista (destilados 0,5 a 1L/dia), ex-tabagista. Refere outros acidentes ofídicos sem repercussão clínica. Faz uso de captopril 25mg 8/8h

Ao exame: EGReg, consciente, orientado, algo sonolento, hipocorado +/4+, hidratado, cooperativo. Peso 73,3kg (+10kg que o normal ‘sic’)

AP: MVU s/ RA AC: RCR 2T BNF S/Sopros. PA 130x90 FC 84 ABD inocente Extr: edema mmii +2/4+ até joelhos cacifo +, ppp,

s/ cianose.

Caso Clínico

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Insuficiência renal aguda. Causas

◦ Nefrotoxicidade◦ CIVD◦ Hemólise◦ Rabdomiólise (mais comum em acidente

crotálico) Necrose Tubular Aguda.

Comprometimento renal no acidente ofídico

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Insuf. Renal Aguda (IRA):◦ Tradicionalmente definida como uma queda

abrupta na TFG e aumento sérico das escórias nitrogenadas, com perda na regulação do volume extracelular e dos eletrólitos.

◦ Como mensurar? 2001 - RIFLE 2007: Acute Kidney Injury Network (AKIN)

RIFLE modificado para incluir ΔSCr de o.3 mg/dL do basal em 48h, baseado no risco de 80% de mortalidade - Chertow, JASN 2005)

DEFINIÇÃO

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2001 : Acute Dialysis Quality Initiative (ADQI)

Risk: ⇑ 1.5x Cr, ⇓ 25% TFG diurese<0.5 ml/kg/h x 6h Injury: ⇑ 2x Cr, ⇓ 50% TFG diurese<0.5 ml/kg/h x 12h Failure: ⇑ 3x Cr, ⇓ 75% TFG, diurese<0.3/kg/h x 24h

Também anuria x 12 hr Loss: Perda completa (incluindo necessidade de diálise)

por > 4 semanas End-stage: Perda completa (incluindo necessidade de

diálise) > 3 meses

RIFLE

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Revisão

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Eventos que ocorrem nos Néfrons para a formação da urina◦ Filtração Glomerular◦ Reabsorção◦ Secreção

Revisão

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É responsável por reabsorver 65% do fluido tubular Esse percentual se mantém constante por

causa do Balanço Glomérulo-Tubular O Na+ é o principal eletrólito reabsorvido O Na+ determina a reabsorção da maioria

das outras substâncias do lúmen tubular

Reabsorção no TCP

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PRÉ-RENAL: 40-80%◦ Hipovolemia/Sequestro volêmico

◦ Volume de ejeção diminuido

◦ Hipotensão

Resultado: hipoperfusão glomerular

Lesão Renal Aguda

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RENAL/INTRINSECA: 10-30%◦ Necrose Tubular:

Isquemia Toxinas Pigmentos

◦ Glomerulonefrites◦ Interstitial:

Inflamação◦ Vascular :

Pequenos vasos Grandes vasos

Lesão Renal Aguda (AKI)

Choque; Sepse/SIRS/PO

Medicamentos/Rabdomiólise/Envenenamento

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NTA - fisiopatologiaNEFROTOXINA

S

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NTA - histopatológico

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EAS

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Anamnese – Evento agudo; oligúria; azotemia

Exame físico Exames laboratoriais

Lesão Renal Aguda -Diagnóstico

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EAS sedimentos, cilindros Resposta a teste de volume com retorno da

creatinina basal em 24-72 h indica pre-renal Na+ urinário: FENa FENa (%) = UNa x SCr x 100 SNa x UCr

◦ FENa < 1%: Prerenal◦ FENa 1-2%: Misto◦ FENa > 2%: NTA

AKI: Diagnóstico laboratorialPré-renal x Intrinseca

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Não-oligurica vs. Oligurica Prognóstico pior se oligúria

Insulto isquêmico : medula mais susceptível a hipóxia, depleção celular de ATP, lesão oxidativa

AKI/ARF fase de NTA: 7-21 dias em média Fase de recuperação da NTA: Fase diurética Débito Urinário (>3-4 L)

HipoK, HipoMg, HipoPO4

Associado a alta FENa

AKI: Necrose Tubular Aguda

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Tratamento específico: NÃO EXISTE

Objetivo: Manter pcte EUVOLÊMICO Restrição hidro-salina; Diálise

Tto de suporte ◦ Correção de distúrbios hidroeletrolíticos.

Não fazer dopamina em baixas doses ◦ taquicardia, arritmogenese

Furosemida? ◦ 2 ‘benefícios’: “poupa” energia e “lava” o TCD◦ Não altera sobrevida e tempo de recuperação renal

Condutas

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INDICAÇÕES PARA TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL

Consensos1. Hipervolemia refratária2. Acidose metabólica severa; pH em queda 7.1-

7.23. Hipercalemia > 6.5 ou aumento refratário

documentado4. Manifestações urêmicas maiores i.e. pericardite,

neuropatia progressiva, convulsão.5. Disfunção plaquetária, diátese hemorrágica6. Droga/toxina dialisável

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Obrigado