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ASDEN-PGJ-DEZ/98 ASDEN Data de emissão: 18/06/1999 RD n o : 26 Aprovada em: 12/08/1999 Página n o 1/ 49 ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (antigo item 13 / assunto 1 ) COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO OBJETIVO: Atender integralmente os aspectos legais, em casos de Acidentes do Trabalho NORMAS DE PROCEDIMENTOS 1. CAPITAL 1.1. Encaminhar o acidentado à Seção de Segurança e Medicina do Trabalho da CEAGESP, para emissão da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho. 1.2. Após a dispensa do funcionário pelo hospital, o mesmo deverá ser orientado para que procure a Seção de Segurança e Medicina do Trabalho para a feitura da análise de acidente, e emissão da CAT, munidos do nome e endereço das testemunhas do fato num prazo de 12 horas. 1.3. No caso do funcionário estar incapacitado, um familiar do mesmo deverá procurar a Medicina do Trabalho para transmitir as informações devidas. observação: Somente em casos de acidentes graves deve-se encaminhar o acidentado diretamente ao hospital conveniado do INSS ou da CEAGESP e imediatament comunicar a SESMT – Seção de Segurança e medicina do Trabalho. 2. INTERIOR_(Armazéns – Silos - Frigoríficos e Ceasas) 2.1. - Encaminhar o acidentado ao hospital munido de seis vias da CAT (impresso apropriado para comunicação ao INSS) anexo. 2.2. - Encaminhar à Seção de Segurança e Medicina o Trabalho, devidamente preenchida em 12 horas; uma via da CAT (anexa) 2.3. - Encaminhar uma via da comunicação de Acidente de Trabalho - CAT à Seção de Administração de Pessoal 2.4. - Encaminhar uma via da Alta do Acidente do Trabalho à Seção de Administração de Pessoal e uma copia a Seção de Segurança e Medicina do Trabalho. 3. CAPITAL E INTERIOR (observação) 3.1. No caso de acidentes ocorridos com funcionários de Sindicatos ou Empreiteiras que prestam serviços na CEAGESP, deve ser solicitada uma via da comunicação de Acidente de Trabalho do Sindicato ou Empreiteira e encaminha-la à SESMT – Seção de Segurança e Medicina do Trabalho. Na impossibilidade do preenchimento da CAT pelo Sindicato, a CEAGESP providenciará a sua emissão. 3.2. Os responsáveis pela Unidades deverão supervisionar o preenchimento destes documentos, procurando relatar todos os Acidentes com funcionários desta "Companhia". 3.3. RESPONSABILIDADES: Chefias de Departamento, Seção, Gerentes - Encarregados. NORMA N o : RH-006

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ASDEN-PGJ-DEZ/98

ASDEN

Data de emissão:

18/06/1999

RD no: 26

Aprovada em: 12/08/1999

Página no 1/ 49

ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

(antigo item 13 / assunto 1 )

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

OBJETIVO: Atender integralmente os aspectos legais, em casos de Acidentes do Trabalho

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1. CAPITAL

1.1. Encaminhar o acidentado à Seção de Segurança e Medicina do Trabalho da CEAGESP, para emissão da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho.

1.2. Após a dispensa do funcionário pelo hospital, o mesmo deverá ser orientado para que procure a Seção de Segurança e Medicina do Trabalho para a feitura da análise de acidente, e emissão da CAT, munidos do nome e endereço das testemunhas do fato num prazo de 12 horas.

1.3. No caso do funcionário estar incapacitado, um familiar do mesmo deverá procurar a Medicina do Trabalho para transmitir as informações devidas.

observação: Somente em casos de acidentes graves deve-se encaminhar o acidentado diretamente ao hospital conveniado do INSS ou da CEAGESP e imediatament comunicar a SESMT – Seção de Segurança e medicina do Trabalho.

2. INTERIOR_(Armazéns – Silos - Frigoríficos e Ceasas)

2.1. - Encaminhar o acidentado ao hospital munido de seis vias da CAT (impresso apropriado para comunicação ao INSS) anexo.

2.2. - Encaminhar à Seção de Segurança e Medicina o Trabalho, devidamente preenchida em 12 horas; uma via da CAT (anexa)

2.3. - Encaminhar uma via da comunicação de Acidente de Trabalho - CAT à Seção de Administração de Pessoal

2.4. - Encaminhar uma via da Alta do Acidente do Trabalho à Seção de Administração de Pessoal e uma copia a Seção de Segurança e Medicina do Trabalho.

3. CAPITAL E INTERIOR (observação)

3.1. No caso de acidentes ocorridos com funcionários de Sindicatos ou Empreiteiras que prestam serviços na CEAGESP, deve ser solicitada uma via da comunicação de Acidente de Trabalho do Sindicato ou Empreiteira e encaminha-la à SESMT – Seção de Segurança e Medicina do Trabalho.

Na impossibilidade do preenchimento da CAT pelo Sindicato, a CEAGESP providenciará a sua emissão.

3.2. Os responsáveis pela Unidades deverão supervisionar o preenchimento destes documentos, procurando relatar todos os Acidentes com funcionários desta "Companhia".

3.3. RESPONSABILIDADES: Chefias de Departamento, Seção, Gerentes - Encarregados.

NORMA No: RH-006

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

OPERAÇÕES COM AMÔNIA (ANTIGO ÍTEM 13 ASSUNTO 8)

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

OBJETIVO: Orientar quanto às normas a serem observadas em relação à segurança nas operações com amônia (NH3).

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1. Normas Gerais

a) Os recipientes contendo amônia deverão ser guardados em lugar fresco e seco, protegidos dos raios solares e, particularmente, da ferrugem.

b) É terminantemente proibido estocar os recipientes de amônia nas salas de máquinas das unidades frigoríficas.

c) Materiais inflamáveis nunca poderão ser guardados ou estocados próximos às instalações frigoríficas.

d) Os extintores, hidrantes e as tomadas devem ficar totalmente desobstruídos.

e) Os equipamentos de proteção (máscaras anti-gás, mangueiras, etc.), deverão ser guardadas em locais estratégicos, de fácil acesso em qualquer circunstância, e periodicamente inspecionados para a verificação do seu estado e funcionamento.

f) Manter sempre um estoque de filtros específicos para as máscaras anti-gás.

2. Normas para casos de vazamento de amônia

a) A entrada em locais com vazamento em grande quantidade de amônia deverá ser feita observando-se rigorosamente o uso de máscara panorama acoplada ao aparelho autônomo (oxigênio), macacão antiácido e luvas para proteção da pele, observando o mencionado na alínea “c” deste capítulo;

b) Quando o ambiente estiver com concentraçào baixa do gás amônia, o acesso a este deverá ser com a máscara panorama com filtro 900 k2;

c) Em hipótese alguma uma pessoa deverá entrar desacompanhada no local do vazamento e os que entrarem deverão estar atados a uma "corda-guia" para facilitar a comunicação com o pessoal que se encontrar fora do local do acidente.

d) O ponto em que estiver ocorrendo o vazamento de amônia deverá ser envolto com panos molhados ou, preferencialmente, dependendo do volume de gás desprendido, ser protegido com jatos para a diluição da amônia.

e) Nunca se aproximar de um vazamento com fogo ou chama abertas, pois existe o risco de explosão.

3. Normas para casos de incêndio

a) Em caso de princípio de incêndio, toda instalação frigorífica (compressores, bombas, ventiladores, chave geral, etc.) deverá ser imediatamente desligada

b) Se houver possibilidade, abrir totalmente as válvulas de regulagem entre os condensadores e os evaporadores, a fim de fazer passar a maior quantidade possível de amônia para os evaporadores, medida que aliviará o condensador e os tanques deacumulação.

c) Procurar fechar todas as válvulas próximas aos compressores.

d) Se existirem válvulas na tubulação de descarga, abrir as mesmas para o extintor

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

e) Por medida de precaução, a Unidade de Corpo de Bombeiros que estiver sediada mais

próxima ao frigorífico deverá ser informada da existência da referida instalação e do risco de haver acidente com amônia.

4. Norma para serviços de solda e corte

a) Para a execução de serviços de solda e corte nas instalações, aparelhos e mesmo recipientes que contêm ou contiveram amônia, a primeira medida a ser adotada será a da retirada de todo o gás, existente e proceder cuidadosa limpeza do local, a fim de se eliminarem todos os resíduos do mesmo.

b) Nos casos em que a limpeza prevista no item anterior não seja possível, recomenda-se encher o recipiente ou a instalação com nitrogênio, observando os seguintes cuidados:

- Limpar a aparelhagem da melhor maneira possível;

- O aparelho deverá ser fechado das linhas por meio de flanges cegas;

- Na parte mais baixa deverá ser prevista uma abertura para o escape do ar;

- Injetar nitrogênio do lado oposto ao da abertura prevista no item anterior, até que o ar ali contido seja totalmente eliminado;

- O serviço de solda e corte deverá ser executado apenas enquanto mantida a influência do nitrogênio.

c) Concluído o serviço de solda, recomenda-se fazer um teste, com injeção de água, para verificar a pressão e vedação desejada no serviço.

d) Antes do aparelho ou recipiente ser montado e religado à instalação frigorífica, procurar eliminar todo o ar ou água ali contida.

RESPONSABILIDADE: Encarregado de operações e Encarregados de Serviço.

SERVIÇOS DE EXPURGO E PULVERIZAÇÃO (APLICAÇÃO DE ACROTÓXICOS)

(antigo Índice 13 assunto 9)

OOBJETIVO: Orientar quanto às normas a serem observadas nas operações realizadas nas Unidades Armazenadoras, nos serviços de expurgo e pulverização.

1. NORMAS GERAIS RELATIVAS A TODAS AS OPERAÇÕES

1.1. Sinalizar a área (principalmente as entradas e corredores), mediante o uso de bandeiras de sinalização, indicando perigo e presença de gás nas proximidades onde serão realizadas as operações de expurgo e pulverização.

1.2. É proibido o acesso de pessoas que não estejam devidamente equipadas e treinadas.

1.3. Utilizar obrigatoriamente os EPI'S (Equipamentos de Proteção Individual): capacete, óculos e respiradores (ou máscaras), camiseta tipo portuguesa, macacão, luvas, meias, botas de borracha.

1.4. Certificar-se de que existem EPI’S apropriados e em quantidade suficiente.

1.5. Verificar se o equipamento está em boas condições e se as válvulas, filtros e demais dispositivos estão colocados nos respectivos lugares.

1.6. Certificar-se que o elemento filtrante esteja em boas condições, limpo, desobstruído e bem encaixado na peça facial.

1.7. Ajustar a peça facial de modo a conseguir perfeita vedação, testar o equipamento quanto à estanqueidade.

1.8. Somente retirar a peça facial, após certificar-se de estar em área livre de agentes poluidores.

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

1.9. A vida útil do filtro (agente filtrante) depende da concentração do gás e tempo de exposição (uso).

Ao perceber odor de gás, o operador deverá retirar-se imediatamente para local seguro e ventilado procedendo a troca do filtro. No entanto, o filtro, sem uso vencerá após seis meses depois de aberto o invólucro plástico ou três anos da data de fabricação. Marcar no filtro a data de inicio de uso. O funcionário deverá manter sempre um filtro novo, lacrado.

1.10. Manter um número de elementos filtrantes (filtros) que atenda as necessidades de substituição.

1.11. Deverão ser observadas condições de boa ventilação e quantidade de oxigênio para a utilização de respiradores com máscaras com filtros.

1.12. O transporte dos recipientes dos agrotóxicos do local de guarda até o local de aplicação deverá ser feito dentro do possível de uma só vez (viagem)

1.13. A preparação do agrotóxico líquido deve ser feita em local ventilado em caso de derrame o mesmo deve ser seco imediatamente

1.14. Não fumar, comer ou beber, durante as operações.

1.15. Terminada a operação os operadores deverão lavar-se com água e sabão. As roupas e os EPI’S (com exceção dos filtros) também deverão ser lavadas e depois postos a secar ao ar em lugar limpo.

1.16. As operações deverão ser feitas sempre por dois funcionários no mínimo, e preferencialmente, deverão ser feitas Sexta-feira, no final do expediente.

1.17. Os vazamentos nas células, tendas de plásticos, ao redor dos graneleiros, nos corredores, nos silos, etc, deverão ser verificados com os detectores de gases.

1.18. Cuidados especiais deverão ter ao abrir os recipientes contendo agrotóxicos, principalmente os de fosfina evitando os risco com a alta pressão formada no interior dos recipientes e ou a alta concentração momentânea de gases.

1.19. Os recipientes de agrotóxicos não poderão ser reaproveitados.

1.20. Os recipientes de fosfina fechados com tampas rosqueadas não deverão ser abertos em locais onde haja presença de pó ou poeiras em suspensão.

1.21. Qualquer anomalia “vazamento, dilatação, etc”, verificadas nas embalagens contendo agrotóxicos deve ser comunicada a SECOF e/ou SESMT.

1.22. O local estará liberado dos cuidados necessários e constantes das normas específicas somente após 02 hs de ventilação adequada em armazéns e 24 hs em Silos.

1.23. Todos os funcionários envolvidos nestas operações deverão ter pleno conhecimento das normas de Primeiros Socorros, em anexo.

2 Normas relativas a operação de expurgo em armazéns

2.1 Verificar as condições do emblocamento e o número de funcionários, considerando o tamanho do bloco e o peso do lençol plástico.

2.2 A hermeticidade (vedação) do lençol plástico em contato com o piso, é muito importante, e deverá ser conseguida com a colocação de “cobras de areia” e/ou outro processo que se amolde perfeitamente, evitando se o vazamento de gás.

2.3 Os EPI’S obrigatórios: capacete e macacão, respirador combitox – 1 filtro expurgo 671 BI – camiseta tipo portuguesa – óculos ampla visão sem ventilação, luvas de PVC ou borracha sem forro, bota de borracha.

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

2.4 Os agrotóxicos deverão ser aplicados em recipientes sob o lençol, de maneira que evite o contato com o piso e facilite a remoção dos resíduos.

2.5 A remoção do lençol plástico ou a abertura da câmara somente poderá ser feita com a utilização dos equipamentos preconizados.

3 Normas relativas à operação de expurgo em silos

3.1 Verificar as condições dos dosadores, inclusive as sua fiações elétricas.

3.2 Atenção especial deve ser dada à vedação e a sinalização nos outros pavimentos, conforme tópicos das considerações gerais.

3.3 O abastecimento dos dosadores de fosfina deverá ser feito com quantidade de comprimidos suficientes para no máximo 1 hora.

3.4 A entrada de pessoas nas células durante a operação de expurgo (96 horas) e 24 hs após e terminantemente proibido.

3.5 Os pendentes para inspeção visual do interior das células devem possuir proteção adequada na lâmpada e Ter sua fiação, soquete, e etc, em boas condições.

3.6 Os EPI’S utilizados deverão ser idênticos aos indicados para operação de expurgo em armazéns, com acréscimo do pré-filtro de algodão.

3.7 Em correias transportadoras ou redler, os EPI’S obrigatórios são os mesmos indicados para expurgo nos Silos.

3.8 Se os operadores sentirem o odor do gás, os respiradores e óculos deverão ser substituídos em local arejado pela mascara panorama com filtro B-900ST.

3.9 Durante a operação de expurgo os ventiladores da passarela superior do Silo deverão permanecer ligados .

4 OPERAÇÕES DE EXPURGO EM GRANELEIROS

4.1 COM SONDAS

4.2 Esta operação somente poderá ser realizada, após prévia autorização da SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho e DEPAR – Departamento de Armazenagem.

4.3 Verificar as condições das sondas, se estão desobstruídas, principalmente em suas emendas.

4.4 Verificar as condições da alavanca finca sonda.

4.5 O número de funcionários deverá ser proporcional a quantidade de produto a ser expurgado e ao número de sondas que forem introduzidas, sempre considerando que a aplicação das pastilhas deverá ocorrer no máximo dentro da primeira hora após a abertura das embalagens.

4.6 Deverão ser instaladas escadas nas laterais do graneleiro em locais estratégicos previamente definidos para acesso e rápida saída em casos de emergência.

4.7 Operação deverá ser liderada por pessoas capacitadas, (Técnicos de Segurança, EngenheirosAgrônomos, Gerentes, etc.) quanto aos aspectos de Segurança e Medicina do Trabalho.

4.8 Os EPI’S obrigatórios serão fornecidos pela SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho na ocasião do expurgo.

4.9 A ventilação forçada dos exaustores superiores deverá permanecer ligada durante a operação de aplicação das pastilhas.

4.10 Os exaustores do túnel inferior do graneleiro deverão estar constantemente ligados durante a operação de aplicação das pastilhas.

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5 NORMAS RELATIVAS A PULVERIZAÇÃO EM ARMAZÉNS, SILOS E EM ÁREAS EXTERNAS ( PULVERIZADOR COSTAL).

5.1 Verificar as condições elétricas e mecânicas do aparelho pulverizador antes de iniciar a operação.

5.2 Verificar se há vazamentos de inseticidas e/ou combustível no pulverizador e caso haja, deverá ser reparado antes da operação.

5.3 EPI’S obrigatórios:

capacete - macacão - respirador combitox-1 – filtro 671A1 com pré-filtro ou filtro A-915-ST - camiseta tipo portuguesa - óculos sem ventilação - luvas de PVC ou borracha s/forro - bota de borracha protetor auricular e capa impermeável.

5.4 Os operadores deverão efetuar a operação sempre a favor do vento (o vento deverá bater em suas costas).

5.7 Deverão sinalizar com bandeiras "perigo veneno" todo o trajeto a ser percorrido com o pulverizador.

6 NORMAS RELATIVAS A PULVERIZAÇÃO EM GRANELEIROS (CORREIAS)

6.1 Verificar as condições do "Pulverizador de Esteira", tubulações e dosadores de agrotóxico líquido e correias transportadoras.

6.2 Interditar os acessos de pessoas aos pavimentos onde deverão ser aplicados os agrotóxicos, assim como, o percurso das correias transportadoras.

6.3 Interditar os acessos de pessoas estranhas a operação no pavimento que for efetuada a aplicação dos agrotóxicos, nos andares imediatamente inferiores, ao longo do percurso das correias e em toda extensão da passarela do armazém graneleiro.

6.4 Sinalizar com bandeiras interditando a passagem de pessoas ao redor do graneleiro até mais ou menos 5 metros.

6.5 Proibir execução de qualquer outra operação por outros funcionários nas áreas demarcadas (ao redor, e no interior do graneleiro e no túnel inferior, etc.)

6.6 EPI’S obrigatórios: capacete - macacão - camiseta tipo portuguesa - bota de borracha - luvas de PVC ou borrachas sem forro – máscara - filtro 671A1 – óculos sem ventilação.

6.7 Mudança de local do "tripper" o reabastecimento de agrotóxicos ou inspeção junto ao "Pulverizador de Esteira", correias e passarelas dos graneleiros, deverão ser efetuadas por dois operadores totalmente equipados ficando terminantemente proibido o acesso de um elemento apenas.

6.8 Os exaustores da galeria superior do graneleiro deverão permanecer ligados durante toda a operação de aplicação.

6.9 Os exaustores do túnel inferior do graneleiro deverão estar constantemente funcionado durante a aplicação.

6.10 A operação deverá ser liderada por pessoas capacitadas (Técnicos de Segurança, Engenheiros Agrônomos, Gerentes, etc.) quanto aos aspectos de segurança e Medicina do Trabalho.

RESPONSABILIDADES: É de responsabilidade do encarregado de Operações e de todos os empregados, cujas atividades, abrangem dependências onde se executam operações com aplicação de agrotóxicos, o cumprimento das recomendações contidas nesta norma.

RD no: 26

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

(Antigo ítem 13, assunto 14)

SERVIÇOS DE DESCARGA DE CEREAIS EM CÉLULAS, PULMÕES DE IMPUREZAS, SEPTOS E ENTRADA NOS TÚNEIS

OBJETIVO: Atender as disposições legais previstas na CLT, e ao mesmo tempo prevenir sobre os riscos a que estão expostos os funcionários em serviços desta natureza.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1. Aspectos Gerais

1.1 Fazer uma inspeção de segurança e acionar a sirene antes de abrir a comporta da saída dos cereais, assegurando-se de que ninguém está dentro da célula, pulmão, septo e que todos tenham ciência de que a operação de carga e descarga está por começar.

1.2 É sempre aconselhável ficar longe da parte superior da célula, septo, pulmão quando se processa a operação de descarga.

1.3 Fazer uma inspeção de segurança e acionar a sirene antes de abrir a comporta da saída dos cereais, assegurando-se de que ninguém está dentro da célula, pulmão, septo e que todos tenham ciência de que a operação de carga e descarga está por começar.

1.4 Taís pessoas deverão estar comandando a descida de uma corda, em cuja outra extremidade deverá estar atado por meio de um cinto de segurança o trabalhador que estiver dentro da célula/septo/pulmão.

1.5 Tal corda deverá estar atada também do lado de fora em partes que ofereçam resistência.

1.6 A utilização do cinto e máscara é obrigatório.

1.7 A descarga a granel é particularmente perigosa, visto que pode ocorrer a formação de VAZIOS (bolsões de ar) próximos à saída e ou na massa de grãos.

1.8 Uma boa medida de segurança é permanecer fora da célula/septo/pulmão, próximo de registro de saída dos cereais, e empregar uma vara para romper o espaço VAZIO (bolsão de ar) e soltar o fluxo.

1.9 Vibradores mecânicos poderão ser também utilizados para manter o fluxo adequadamente.

2. Limpeza dos Pulmões

2.1. O período de limpeza e a quantidade (acúmulo) de impurezas devem ser tal que favoreça a descarga pela gravidade e evite a compactação de massa.

2.2. Aberturas superiores devem ser providenciadas em número suficiente para que facilite a introdução da vara para forçar a descida das impurezas.

2.3. A entrada de pessoas deverá ser o último recurso e os cuidados preconizados nas normas gerais devem ser rigorosamente obedecidas.

3. Descarga dos Graneleiros

3.1 Na ocasião da descarga poderá haver a formação de torrões (pirâmides) de cereais que agrupados não descem somente pela gravidade. Em tal situação o procedimento deverá ser o seguinte:

3.1.1 A entrada de pessoas somente poderá ocorrer depois que toda a descarga do cereal possível por gravidade tenha ocorrido; isto até o aparecimento do piso (concreto).

3.1.2 A operação deve ser interrompida, e assegurada com o fechamento da boca de descarga.

3.1.3 A entrada do funcionário deverá ser pela lateral do graneleiro e além de atada ao cinto de segurança, ser acompanhada por dois funcionários no mínimo.

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

3.1.4 A aproximação com a vara para o desmoronamento dos torrões deverá ser sempre pela lateral ou por traz dos mesmos, nunca pela frente. Tal procedimento evita que o desmoronamento atinja o funcionário,

4. Entrada nos Túneis - Para qualquer serviço de inspeção.

4.1. A ventilação antecipada deve ser de no mínimo 2 (duas) horas e conservada durante a presença dos funcionários nos túneis, garantindo a presença de oxigênio no ambiente.

4.2. A entrada após a providência preconizada no item anterior, somente poderá ocorrer com a utilização de respiradores com filtro B, além de lanterna.

4.3. Em caso de falta de energia o funcionário deverá utilizar-se da lanterna, interromper o serviço, e retirar-se imediatamente.

RESPONSABILIDADE: Gerentes Operacionais, Encarregados de operações e demais funcionários que executam a atividade acima titulada.

============================================================================ SERVIÇO NO INTERIOR DE CAIXAS, POÇOS DE VISITA, GALERIAS, BUEIROS, CÉLULAS, SEPTOS E LOCAIS CONFINADOS

(Antigo ítem 13, assunto 15)

OBJETIVO: Atender a disposições legais previstas na CLT, e ao mesmo tempo instruir os funcionáriossobre os cuidados de se adentrar com o corpo todo em locais confinados e ou mal ventilados ou sem oxigênio.

NORMAS DE PROCEDIMENTO

1. LOCAIS PROVIDOS DE SISTEMA DE AERAÇÃO

1. 1. Os ventiladores deverão ser acionados, pelo menos durante 2 (duas) horas antes da entrada de qualquer funcionário no interior das células, septos etc., certificando-se da existência de oxigênio no seu interior, em quantidade suficiente (20%), antes de sua entrada.

1.2 Deverão ser utilizadas as máscaras com mangueira (GOLDFINGER) enquanto não tiver certeza da existência de oxigênio em quantidade satisfatória (item 1.1).

1.3 Deverão ser utilizados o respirador (COMBIOTOX-1) com filtro B-274 para fosfina e pré-filtro, óculos sem ventilação, cinto de segurança tipo "pára-quedista" (com coxeira), com cabo guia suficiente até a janela de inspeção superior, onde deverão ficar dois funcionários atentos e treinados para qualquer tipo de emergência durante a operação.

1.4 - A descida nos locais (células, septos, etc.) confinados com a utilização de cadeiras elevadoras (balancim) ou qualquer outro processo mecânico, não desobriga a obediência do item 1.3.

1.5 - Atenção especial deverá ser dada ao esquema de retirada do funcionário do interior do local, caso se faça necessário, verificando antes do início da operação a possibilidade de passagem do mesmo pela janela de inspeção.

1.6 Caso necessário deverão ser retirados os guarda-corpos das escadas internas dos locais para facilitar a retirada do funcionário. O uso do cinto desobriga a existência de guarda-corpos e facilita o içamento do funcionário, em caso de emergência, (mal súbito).

2. LOCAIS DESPROVIDOS DE SISTEMA DE AERAÇÃO

2.1 - Todo e qualquer serviço a ser realizado no interior de locais confinados (caixas d'agua, células, septos, poços de visita, etc.) , deverão ser precedidos de planejamento de execução em que conste todos os equipamentos de segurança e pessoal em número suficiente (no mínimo 02 funcionários na janela de acesso).

RD no: 26

Aprovada em: 12/08/1999

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Data de emissão:

18/06/1999

RD no: 26

Aprovada em: 12/08/1999

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

2.2 É obrigatório a utilização da máscara com mangueira (GOLDFINGER), ou com suprimento de ar (cilindro ou compressor).

2.3 Somente os funcionários treinados pelo Seção de Segurança e Medicina do Trabalho, deverão utilizar as máscaras com suprimento de ar (cilindro ou compressor).

2.4 É obrigatório a observância dos seguintes itens, quando da utilização da Máscara Goldfinger:

2.4.1 - Colocação da máscara facial com visor panorâmico.

2.4.2 - Verificar as condições da máscara (teste de estanqueidade).

2.4.2.1 - O teste de estanqueidade deve ser feito ajustando-se a peça perfeitamente ao rosto imberbe. Tapando-se a extremidade aberta da mangueira, procedendo-se a inspiração, verificando-se em seguida se há um ajuste da máscara ao rosto do funcionário.

2.4.3 - Verificar as condições da mangueira quanto a inexistência de trincas, rachaduras, conexões frouxas e hermeticidade.

2.4.3.1 As mangueiras devem ficar livres, não serem pisadas, não tentar soltá-las de algum obstáculo puxando-as. Tomar as precauções para que elas não sejam atingidas por cantos vivos, materiais cortantes, abrasivos, escoriantes ou perfurantes.

2.4.3.2 As mangueiras defeituosas ou danificadas, devem ser separadas e substituídas. Não tentar repara-las, provisoriamente.

2.4.3.3 Deve-se evitar dobras e nós e colocá-las de modo a evitar tropeções.

2.4.3.4 A ponta da mangueira deve ficar em lugar externo e arejado e um funcionário de guarda.

3. COLOCAÇÃO DO CINTO DE SEGURANÇA TIPO PÁRAOUEDISTA COM COCHEIRA.

3.1 -Verificação das condições do cinto quanto: -A sua resistência; -Ao estado de conservação.

3.2 -Verificação das condições da corda:

-Se a metragem do cabo guia é suficiente. -Deve ser inspecionado a cada 30 dias.

================================================================================

OPERAÇÕES DO FAP, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MERCADORIAS - E.P.I. E VESTIMENTA OBRIGATÓRIA

(antigo ítem 13 assunto 17)

OBJETIVO: Atender as disposições, legais previstas na CLT, e ao mesmo tempo prevenir sobre os riscos a que estão expostos os funcionários em serviços desta natureza.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1. Descarga de Carne Bovina Congelada, Resfriada, Aves, ensacadas, Baldes e Tambores, diversas mercadorias em caixa

1.1 número de lombadores transportadores e estivadores deverá ser adequado, isto é, de acordo com a intensidade dos trabalhos.

1.2 Os trabalhadores deverão ser treinados para cada função e só poderão exerce-la se realmente possuírem a prática necessária.

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1.3 Não será admitido em hipótese alguma durante as operações: brincadeiras, distração, indisciplina, excesso de confiança e ingestão de bebidas alcoólicas.

1.4 A utilização de E.P.I. e vestimenta é obrigatório de acordo com as funções exercidas.

1.4.1 Lombadores: Uniforme de brim branco (calça e jaleco) , capuz branco, bola de borracha branca com solado antiderrapante, luvas de couro, almofada de lombador. capuz e conjunto de malha para frigoríficos.

1.4.2 Conferentes: Calça, jaleco e boné branco, botina de couro branca forrada de lã, meias de lã, blusão e calça de nylon revestida de lã com capuz, conjunto de malha e capuz de malha para frigoríficos.

1.4.3 Operadores de Empilhadeira Elétrica: Conjunto de nylon (calça e japona com capuz), meia de lã, botina de couro branco forrada em lã e luvas de couro forradas.

14.4 Estivadores: (Câmaras frias) macacão de brim, conjunto (japona e calça) ou macacão lonado forrado de lã com capuz, meias de lã, botina de couro branca forrada de lã, e luvas de couro forradas, capuz e conjunto de malhas para frigoríficos.

1.5 Os Trabalhadores deverão ter os cuidados necessários para abrir as portas do veículo transportador, deverão fazê-lo permanecendo nas laterais o mais distante possível, pois a carga poderá estar desarrumada e desmoronar quando as portas forem abertas.

1.6 Sempre que houver espaço, o piso da carroceria do veículo transportador deverá ser limpo, evitando o acúmulo de sebo, gelo, etc.

1.7 A plataforma deverá ser constantemente limpa, evitando acúmulo de sebo e gelo.

1.8 No interior do veículo transportador o lombador deverá se posicionar em baixo da peça de carne, levantando o corpo e forçar o afrouxamento do gancho. Uma segunda pessoa deverá auxiliar sempre que necessário o deslocamento do gancho do suporte fixador de carne.

1.9 O local onde por ventura tenha que ser colocado stocknet nas peças, os operadores deverão mantê-lo limpo para que o piso não se torne escorregadio.

1.10 Dois lombadores deverão utilizar as maneiras corretas para levantamento de peso, isto é, ao agaichar, dobrar os joelhos para içar a peça de boi (traseiro ou dianteiro), fazendo força com as pernas para em seguida colocarem a mesma nos ombros de um terceiro lombador, que irá colocá-lo no pallet transportador.

1.11 Os pallets transportadores deverão estar em perfeitas condições, isto é, com suas estruturas sem ferrugem e suas bases sem rachaduras ou pregos salientes. Não poderá haver excesso de peso nos pallets transportadores

1.12 Um dos lombadores deverá arrumar a carga no pallet transportador de maneira segura e mais uniforme ossível, sempre obedecendo as regras para deslocamento de peso.

1.13 Nas empilhadeiras o operador deverá receber um treinamento específico e ser devidamente habilitado.

1.14 Todos os transportadores deverão ser permanentemente inspecionados e as peças defeituosas ou as que apresentam deficiência, deverão ser imediatamente substituídas.

1.15 Todos os transportadores deverão ser permanentemente inspecionados e as peças defeituosas ou as que apresentam deficiência deverão ser imediatamente substituídas.

1.16 O operador das empilhadeiras transportadoras motorizadas, deverão utilizar faróis constantemente e buzinar sempre que for necessário para alertar as pessoas que estão nas proximidades de seu trajeto, bem como nas curvas e quando da chegada na plataforma, e nunca desenvolver velocidade excessiva à máquina.

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1.17 Não será admitida a permanência e o trânsito de pessoas estranhas aos serviços na plataforma pr6xima ao local da descarga, assim como no trajeto dos veículos transportadores (empilhadeiras motorizadas e paleteiras hidráulicas).

1.18 O trajeto a ser percorrido pelos veículos transportadores deverá estar desobstruído por qualquer tipo de objeto, deverá estar iluminado adequadamente e o piso em bom estado.

1.19 No interior da câmara, deverá haver um espaço ideal para que as empilhadeiras motorizadas e paleteiras, depositem os pallets transportadores no piso e efetuem as Manobras necessárias.

1.20 Em hipótese alguma será permitido a permanência de pessoas no interior da câmara que não sejam os estivadores e os operadores das máquinas empilhadeiras ou paleteiras, ou elementos cujas funções sejam estritamente necessárias.

1.21 Os estivadores deverão obedecer os períodos de repouso previstos na legislação com extrema pontualidade.

1.22 Verificar se o piso suporta carga de trabalho, se está nivelado e se está em condições de receber a mercadoria (física e higiênica).

1.23 Verificar se os estrados são adequados para suportar o peso de trabalho e se as madeiras empregadas são de boa qualidade, isto é, se estão isentas de rachaduras e outros defeitos capazes de diminuir sua resistência, verificando também se há alguns pregos salientes que poderão causar acidentes aos estivadores e operadores.

1.24 Os estivadores deverão proceder com atenção e os cuidados necessários para a montagem dos estrados, cavaletes e postes para o depósito da carne.

1.25 Nas laterais dos estrados deverão ser colocados três cavaletes com três postes de ferro em cada lado e sempre no espaço de um em um metro, a pilha deverá ser amarrada por três cabos de aço paralelo interligados horizontalmente aos referidos postes por presilhas especiais

1.26 Os cabo de aço, cavaletes, postes laterais e presilhas, deverão ser inspecionados rigorosamente antes de sua utilização, substituindo-se as peças defeituosas ou com avarias.

2 MONTAGEM DE MESAS

2.1 Verificar as condições de encaixe; se estão em bom estado as fixações das travessas montantes, se existem as quatro sapatas e se as mesmas estão em bom estado. Estas condições deverão ser inspecionadas permanentemente, substituindo se as partes defeituosas.

2.2 Se o piso esta nivelado e se está em condições de receber a montagem da estrutura.

2.3 A montagem e desmontagem das estruturas metálicas deverão ser feitas, e exclusivamente por pessoal habilitado.

2.4 As pranchas de madeira deverão ter 55 mm de espessura mínima, devendo seu vão livre estar de acordo com a sua residência e com as cargas que irão suportar.

2.5 As pranchas de madeira, deverão repousar em duas travessas no mínimo e serem fixadas em suas extremidades através de canaletas de fixação.

2.6 As madeiras empregadas na fixação das pranchas, deverão ser de boa qualidade, isentas de nó, rachaduras e outros defeitos capazes de diminuir a sua resistência e não deverão ter pregos salientes (estas condições deverão ser inspecionadas permanentemente, substituindo-se as partes defeituosas).

2.7 No início e durante as operações, deverá ser efetuada limpeza da prancha de madeira, evitando assim acúmulo de gelo, sebo, gorduras, etc.

2.8 Colocação e retirada da prancha, só poderá ser efetuada por intermédio da empilhadeira elétrica.

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2.9 Não é permitido o mínimo deslocamento da mesa, quando a prancha estiver sobre a estrutura metálica.

2.10 Os estivadores só poderão deslocar a estrutura metálica (sem a prancha) desde que o esforço físico de cada trabalhador seja compatível com sua capacidade de força.

2.11 No acesso sobre as mesas, o estivadores deverão tomar cuidados especiais utilizando preferencialmente as escadas portáteis com corrimões e degraus de ferro chato para evitar quedas sendo as mesmas previamente fixadas nas estruturas metálicas.

2.12 Somente será permitida a permanência de no máximo duas pessoas na plataforma trabalho (mesa).

2.13 Os pallets de ferro ou de madeira deverão ser colocados sobre a mesa exclusivamente por intermédio da empilhadeira elétrica.

2.14 Toda precaução será adotada para evitar a queda de objetos e mercadorias de cima das plataformas das estruturas metálicas.

2.15 As mesas não devem ser sobrecarregadas, além do seu limite previsto e a carga distribuída de modo mais uniforme possível.

2.16 Qualquer irregularidade apresentada nas estruturas metálicas, nas pranchas ou na pilha de mercadoria que comprometa a segurança dos estivadores, deverá ser determinada imediatamente a suspensão dos trabalhos.

3 Transporte do pallet - tendal por paleteiras hidráulicas o empilhadeiras motorizadas - esteira transportadora 3.1 transporte de pallet tendal por paleteira hidráulica, poderá sempre que necessário ser efetuado por

duas pessoas devido ao peso da carga e a altura da mesma.

3.2 Deverá ser verificado antes e durante as operações, as condições dos trilhos e carretilhas no interior dos túneis de congelamento.

3.3 Os lombadores deverão utilizar uma escada com três degraus e plataforma conjugada (com estrutura de ferro) para a colocação das peças de carne na carretilha sendo essa tarefa facilitada pelo lombador que estiver transportando a peça de carne.

3.4 O lombador (denominado carretilheiro), deverá utilizar, os equipamentos para frio, sendo recomendável também o uso de capacete com jugular.

3.5 A operação "tombamento", isto é, a retirada da carne já congelada do interior do túnel para o pallet transportador comum, deverá sempre ser efetuada por dois estivadores, os quais deverão utilizar uma escada de três degraus com plataforma, capacetes e luvas de raspa de couro, além da vestimentas de frio e botinas de couro com biqueira de aço.

3.6 A esteira transportadora deverá ser revisada antes e durante as operações, pelos recebedores da mercadorias ou pelo conferente testando o botão de comando e verificando as condições das abas de proteção em suas laterais.

3.7 A esteira transportadora deverá ter suas rodas calçadas e sempre posicionadas de maneira segura para evitar deslocamentos e quedas durante a operação.

3.8 Os dois trabalhadores que estiverem no interior da carroceria do veículo transportador, deverão proceder da seguinte forma:

3.8.1 Ter os cuidados para efetuar de modo correto o levantamento do peso.

3.8.2 Não jogar, e sim colocar a mercadoria na esteira transportadora, evitando que rompa ou amasse suas proteções laterais.

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3.8.3 Colocar as mercadorias de forma mais uniforme possível na esteira transportadora e procurar centralizá-lo para evitar possíveis quedas dos mesmos durante o percurso.

3.9 O operador da empilhadeira motorizada deverá ter os seguintes cuidados na armazenagem dos pallets:

3.9.1 Verificar se piso está nivelado, se está em condições de receber os pallets armazenados e se suporta a carga de trabalho.

3.9.2 Calcular o espaços para armazenagem, deixando os pallets pelo menos 50cm das paredes laterais do prédio;

3.9.3 Antes de içar a carga paletisada para sobrepor em um outro pallet armazenador, verificar e ter a certeza que as mercadorias estão bem arrumadas, e se os garfos da empilhadeira penetraram em lugar ideal e que não há pessoas nas proximidades.

3.10 Qualquer irregularidade apresentada nas estruturas metálicas, nos estrados e na arrumação da mercadoria, que comprometa a segurança de pessoas, deverá imediatamente providenciar a substituição do pallet ou dos pallets. No caso de mal empilhamento de sacarias, a devida arrumação.

3.11 Os trabalhadores (geralmente lombadores) que transferem a carga dos. pallets armazenados (paletização), deverão arrumar os baldes ou os tambores de maneira segura e mais uniforme possível, obedecendo as regras para levantamento de peso e nunca ultrapassando o limite de empilhamento no pallet, isto e, quatro baldes sobrepostos.

3.12 É necessário a colocação de duas fitas de aço adicionais em volta dos pallets armazenadores de baldes, esta operação deverá ser feita por trabalhador habilitado, que deverá impedir a permanência de pessoas nas proximidades da operação.

3.13 No caso de caixas contendo carne bovina ou aves, resfriadas, a plataforma deverá estar limpa, evitando poças de sangue ou outros líquidos que a tornem escorregadia.

4 REGRAS GERAIS SOBRE O TRÂNSITO COM EMPILHADEIRAS

- olhar sempre na direção de percurso, conservando uma boa visibilidade e utilizando, quando necessário, um auxiliar para orientar as manobras.

- observar os sinais existentes.

- dirigir em uma velocidade razoável.

- diminuir a velocidade e buzinar nos locais perigosos e na proximidade de pessoas, mas nunca para pregar sustos.

- fazer as curvas a pequena velocidade.

- vigiar a carga, principalmente nas curvas, especialmente se ela é muito grande ou pouco estável.

- usar e não abusar da buzina.

- evitar as saídas e paradas bruscas.

- sobre terreno úmido, escorregadio ou desigual conduzir lentamente.

- levar em consideração a altura livre de passagem sob as portas.

- Ao atravessar uma Porta:

- marcar um tempo de parada.

- buzinar e olhar pelo espelhos de segurança se a passagem está livre.

- conservar-se corretamente sentado sobre a empilhadeira, pronto a executar qualquer manobra imprevista.

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- antes de comandar uma inversão de marcha, parar completamente.

- não ultrapassar outra empilhadeira senão em caso de absoluta necessidade, em boas condições de visibilidade e após haver buzinado manter uma distância suficiente (três vezes o comprimento, no mínimo) entre duas empilhadeiras transitando no mesmo sentido.

- em caso de paradas longas, durante os serviços, desligar o motor.

- não dirigir jamais com as mãos úmidas ou sujas de graxa, etc.

- transitar sempre com a carga abaixada (15cm aproximadamente do solo) e inclinada ao máximo para trás.

- a descida de rampas deve ser efetuada, em princípio de marcha a ré, a carga sendo mantida inclinada para trás.

- Nunca se deve estacionar a empilhadeira:

- em local onde ela possa prejudicar a passagem.

- Ao deixar a espera o motorista deve assegurar-se de que: - motor está desligado;

- freio de mão está acionado;

- a chave de contato foi retirada;

- garfo está abaixado sobre o solo ou elevado a uma altura superior a 2 metros;

- ao terminar o período de trabalho o motorista deve levar a empilhadeira até o local destinado a esse fim, não esquecendo de colocar embaixo um papelão para evitar encharcar o chão com óleo ou graxa.

4.1 - PROIBIÇQES

É formalmente proibido:

(a) utilizar empilhadeiras à gás dentro das câmaras ou anti-câmaras quando não houver boa ventilação.

(b) dirigir uma empilhadeira sem autorização.

(c) dirigir uma empilhadeira sem treinamento.

(d) praticar brincadeiras ou pregar sustos.

(e) abusar da buzina.

(f) elevar uma carga superior à capacidade do aparelho.

(g) elevar uma carga mal equilibrada.

(h) elevar uma carga com um só braço do garfo.

(i) aumentar o valor do contrapeso.

(j) dirigir com a carga elevada.

(k) frear bruscamente e fazer curvas em grande velocidade.

(l) abandonar a empilhadeira em passagem.

(m) deixar a chave de contato na empilhadeira durante a ausência de motorista,

(n) desobedecer aos sinais de segurança.

(o) Transportar pessoas nas empilhadeiras;

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(p) puxar ou empurrar veículos a menos que sob a orientação direta do encarregado pelos serviços de empilhadeiras.

(q) carregar ou transportar fardos sem amarrar com fita convenientemente.

5 - Será obrigatório o exame médico pré-admissional e periódico a todos os funcionários que efetuem estas operações.

RESPONSABILIDADE:

É de responsabilidade de todos que operam no FAP, o cumprimento das recomendações contidas nesta Norma Regulamentaria, no que lhe for atribuído pelos superiores.

(r) Esta Norma se aplica no que couber às Unidades Frigoríficas e/ou Armazenadoras.

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DEPENDÊNCIAS SUJEITAS A ACUMULAÇÃO DE PÓ (Antigo ítem 13 assunto 18 )

OBJETIVO: Minimizar o risco de acidentes, na ocorrência de explosão, nas dependências da empresa, sujeitas a acumulação de pó.

1. Aspectos Gerais

1.1 É considerado poeira ou pó, partículas, resíduos de qualquer substância (orgânica ou não) que cobrem o solo, piso, etc. ou finalmente pulverizados, se elevam na atmosfera ambiental.

1.2 Quanto mais fino for o pó, mais rápido poderá se incendiar e menor poderá ser sua quantidade para formar uma mistura explosiva na presença de um fator de ignição: uma chama, faísca, etc.

2. Acúmulo de Pó

2.1. Deve-se verificar os teores de impurezas e umidade em amostragem, consequentemente realizar a limpeza e secagem, se os resultados da primeira análise das amostras o exigir.

2.2 É considerado risco iminente a existência de pó em superfícies quentes secador por exemplo), perto de equipamentos que produzam poeiras ou em lugares onde provoquem agitação de pó.

2.3 Não se admite falta de limpeza e higienização da Unidade.

2.3.1 Deve-se estabelecer um severo programa de limpeza onde todas as instalações estarão incluídas e deverão ser limpas na medida em que ficarem sujas.

2.3.2 Todos os métodos adequados de limpeza, serão admissíveis, desde a vassoura até, o aspirador de pó industrial (aspirador de pressão negativa).

2.3.3 As operações de varreduras deverão ser efetuadas sistematicamente evitando que o pó se acumule no chão e por ação dos ventos, forme nuvens no ar ambiente.

2.3.4 Não será permitido o acúmulo de pó sobre os equipamentos e maquinários.

2.4 - É obrigatório uma manutenção periódica nos equipamentos, revisando suas peças, trocando as defeituosas (principalmente dos equipamentos transportadores).

2.5 As áreas internas e mais interiores onde a luz natural for falha deverão ser perfeitamente compensadas com iluminação artificial.

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3. Sistema de Captação de pó

3.1. É obrigatório que haja um sistema de captação de Pó, corretamente dimensionado por técnico qualificado; visando um controle sempre crescente na coletagem do pó.

3.1. Deve-se assegurar uma manutenção periódica deste equipamento para um funcionamento eficiente: mancais quentes, fricção excessiva das correias, polias, etc.

3.1.1. Deve-se evitar a sobrecarga dos elevadores de caneca, evitando assim superaquecimento (ou fricção) das correias.

3.2. É obrigatório que este sistema de captação de pó seja acionado sempre que os equipamentos estejam em funcionamento.

Cuidados Especiais em Serviços e instalações

4.1 Soldagem

4.1.1 Fica terminantemente proibido efetuar qualquer tipo de solda num equipamento em funcionamento.

4.1.2 Antes da operação de soldagem é obrigatório a limpeza de toda a área onde se executarão os serviços.

4.1.3 Todo e qualquer material inflamável deve ser retirado ou protegido antes do inicio da operação.

4.1.4 Um extintor de incêndio deve estar à mão para uma eventual emergência.

4.1.5 Um mínimo de dois funcionários na operação.

4.2 Fontes de Ignição

4.2.1 As lâmpadas devem ser a prova de explosão.

4.2.1.1 As lâmpadas devem conter os protetores de bulbo, obrigatoriamente.

4.2.1.2 Um tipo de fixador permanente, (porta-lâmpadas) com protetor de globo apropriado deve ser indicado para a iluminação no interior das células e a prova de pó.

4.2.2 Os motores deverão ser blindados, obrigatoriamente.

4.2.2.1 As conexões devem ser lubrificadas de acordo com as instruções do fabricante. O tipo e qualidade do lubrificante usado é de especial importância.

4.2.3 Todo o material estranho que possa provocar fagulha (pedras, pregos, etc.), deve ser separado por processo mecânico do cereal a ser armazenado.

4.2.4 As tomadas em receptáculos, devem ser a prova de pó.

4.2.4.1 As instalações magnéticas devem ser vistoriadas e limpas, periodicamente.

4.2.4.2 A rede elétrica interna não deve ser exposta.

4.2.5 Deve-se realizar, as instalações apropriadas de aterramento específico entre os equipamentos e o chão.

4.2.6 Fica terminantemente proibido o hábito de fumar nos ambientes de armazenagem, processamentos e movimentação de grãos pelo administrativo, operacional e visitantes, (seja: cigarro, cachimbo ou charuto).

4.2.6.1 É proibido entrar nas dependências operacionais da companhia portando caixa de fósforos ou isqueiro de qualquer espécie.

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4. Procedimentos Administrativos

5.1 Educar e conscientizar quanto aos métodos de controle da poeira, grau de explosividade (explosão e fogo).

5.2 Avisos, cartazes, etc. de alerta do assunto.

5.3 É um dever e constitui também uma obrigação de todos (chefes, encarregados, visitantes quando na área da Empresa, saber e acatar os avisos e normas de segurança vigentes.

RESPONSABILIDADE: É de responsabilidade de todos os empregados, cujas atividades abrangem

dependências que estão sujeitas à acumulação de pó.

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TRABALHOS EM CÂMARAS FRIGORÍFICAS (Antigo ítem 13, assunto

OBJETIVO: Preservar a saúde e a segurança de todos os funcionários que trabalham no interior de câmaras frias e armazéns frigoríficos.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

Considerações Gerais

1.1 As atividades ou operações somente poderão ser executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, se possuírem proteção adequada (E.P.I.).

1.2 Somente pessoas com atestados médico poderão ficar expostos a essas condições de temperaturas.

1.3 Semestralmente as Unidades deverão informar à Seção de Segurança e Medicina do Trabalho, o que segue:

1.3.1 Temperaturas das câmaras (média) agrupadas nos limites: +15°C -18°c -18°C -35°C -35°C -57°C -57°C -74°C

1.4 O Seção de Segurança e Medicina do Trabalho se encarregará do controle médico (exames pré-admissionais e periódicos).

1.5 O tempo de exposição diária não deve ultrapassar os limites previstos na tabela 1.8 em função da temperatura.

1. 6 Em temperaturas de –18°C e abaixo, a metade mais baixa do rosto deverá ser protegida.

1.7 Relação de E.P.I.’s (Equipamentos de Proteção Individual) obrigatórios e seus respectivos códigos:

1.7.1 Meias de lã 04.35.027

1.7.2 Conjunto de malha 04.29.000

1.7.3 Calça de brim ou lona ou nylon, revestida de lã c/capuz 04.23.000

1.7.4 Macacão de brim branco 04.33.000

1.7.5 Japona de brim ou lona ou nylon revestida de lã c/capuz 04.32.000

1.7.6 Capuz de malha 04.28.004

1.7.7 Botina de couro branca forrada de lã 04.09.000

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1.8 TABELA DE EXPOSIÇÃO DIÁRIA AO AGENTE FRIO

LIMITE DE TEM- PERATURA EXPOSIÇÃO DIÁRIA MÁXIMA (8 HORAS)

+15oC a –18oC Total de tempo de exposição:6h40, alternando 1h40 dentro, e 20min de repouso, fora.

-18oC a –35oC Total de tempo de trabalho na sala fria = 4horas, alternando 1 hora dentro e 1 hora fora.

-35oC a –57oC Total de tempo permitido na sala fria = 1 hora em períodos de 15min, não mais do que 4 períodos por jornada de trabalho.

-57oC a –74oC Máximo de tempo de trabalho permissível na sala fria = 5min em 8 horas de trabalho diário.

RESPONSABILIDADE

De todos os empregados cujas atividades sejam executadas no interior de câmaras frias e armazéns frigoríficos.

LIMPEZA, AJUSTES, MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO E REPAROS EM SECADORES DE CEREAIS

(Antigo ítem 13, assunto 21 )

OBJETIVO: Atender as disposições legais prevista na CLT e ao mesmo tempo prevenir sobre os riscos a que estão expostos os funcionários em serviços desta natureza.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1 Os serviços de limpeza, ajustes, manutenção, inspeção e reparos em secadores devem possuir autorização expressa do Gerente Operacional e/ou Encarregado de Operações.

2 Os serviços somente poderão ser realizados por pessoas credenciadas, dando preferência as de porte físico leve e de pouca idade.

3 Funcionário autorizado deverá possuir real conhecimento do funcionamento e do serviço a ser realizado, além de que não poderá sofrer de hipertensão e fobias a locais escuros, confinados (fechados) e alturas.

4 Somente poderão ser iniciados os trabalhos com o secador:

4.1 Parado;

4.2 Em temperatura ambiente;

4.3 Completamente vazio.

5 Todas as entradas possíveis deverão permanecer abertas, durante os serviços.

6 O gerente Operacional e/ou Encarregado de operações deverá garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento dos serviços

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7. Os dispositivos de comando, deverão estar bloqueados e sinalizados com letreiros visíveis a olho nu a uma distância mínima de 5(cinco) metros e uma etiqueta indicando o nome da pessoa encarregada da recolocação em uso normal do equipamento.

8. A iluminação deve ser suficiente e dar condições de segurança. Em caso do uso de iluminação artificial, a mesma deve ter: corpo e grade em ligação de alumínio fundido, extensão com bitola 2 x 14 com plug, soquete de porcelana para lâmpada incandescente até 300 W e vidro cristal neutro térmico, extra temperado e transparente.

9. Deverão utilizar obrigatoriamente os seguintes equipamentos de segurança:

a) capacete;

b) cinto de segurança tipo eletricista, com corda;

c) luvas de raspa de couro cano médio;

d) botina de couro com palmilha e biqueira de aço;

e) óculos de segurança contra impacto, com armação de celulose;

f) respirador contra poeiras inertes;

g) macacão de brim;

h) escadas com sapatas de segurança.

10. Especial atenção deverá ser dada por parte do funcionário que irá realizar o serviço, no sentido de observar se as cantoneiras e tesouras de ferro (agulhas passantes), por onde irá pisar e fixar a corda do cinto de segurança, estão em condições de suportar o peso do seu corpo.

11. A operação de limpeza deverá ser realizada da parte superior para a inferior.

12. O cinto de segurança deverá ser fixado próximo ao seu corpo e com corda curta, de tal forma que não necessite voltar acima para desprende-lo.

12.1 Cuidado especial deve ser dado para a corda não passar ou prender em cantos cortantes ou ásperos.

13. A limpeza deve ser feita com o auxilio de escovas de aço com cabo, não sendo permitida a utilização de: lixadeira ou escova elétrica, maçarico, ar comprimido, etc.

14. É proibida a entrada de duas pessoas simultaneamente, pois poderão oferecer peso em demasia para o ferro onde irão pisar e fixar o cinto.

15. Para serviços de longa permanência no Interior dos secadores, deverá haver intervalo de 15(quinze) minutos para descanso após 1(uma) hora de trabalho efetivo.

16. Após o término dos serviços, o funcionário deverá dirigir-se ao Gerente Operacional/Encarregado de Operações, para que o equipamento seja liberado.

17. Serviços externos e em altura: Nos secadores que ainda não possuam guarda-corpos nas escadas que dão acesso ao cume e passarelas ao redor das cúpulas, os reparos nas tubulações áreas, motores, trocas de chapas externas, etc., deverão ser efetuados por funcionários devidamente equipados e sob a coordenação de um Técnico de Segurança.

18. Ligar o sistema de exaustão, duas horas antes de iniciar os serviços.

RESPONSABILIDADES: Gerente Operacional, Encarregado de Operações e empregados cujas atividades acima titulada, sejam executadas em secadores de cereais.

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LIMPEZA DE RESERVATÓRIOS E CAIXAS D'ÁGUA

(Antigo ítem 13, assunto 22 )

OBJETIVO: Regulamentar o procedimento de limpeza de Reservatórios e Caixas, nas Unidades da CEAGESP, na Capital, Interior e Litoral.

A Diretoria Administrativo - Financeira, com a finalidade de estabelecer critérios para limpeza de reservatórios e caixas na CEAGESP, resolve:

1. Deve ser feita limpeza sistemática a cada seis meses, tanto dos reservatórios como das caixas internas de abastecimento, independente do “tipo de abastecimento".

2. Devem ser observadas nas Normas de Procedimentos, as proporções para o preparo das soluções desinfetantes, para cada capacidade de reservatório.

3. Devem ser observadas com rigor, as medidas de segurança necessárias à execução do trabalho, bem como de proteção aos funcionários.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

A - RESERVATÓRIOS COM CAPACIDADE DE ATÉ 5.000 LITROS

1. Fechar a entrada de água;

2. Esgotar o reservatório;

3. Com pedaços de panos limpos, vedar as saídas de

água do reservatório para os vários pontos do prédio;

4. Lavar o fundo e as paredes internas do reservatório com escovas de fibra vegetal;

5. Lavar as paredes com água limpa e esgotar o reservatório;

6. Preparar uma solução de desinfetante na seguinte proporção:

- hipoclorito de sódio (líquido) 2kg./1000 lt. ou

- hipoclorito de cálcio. (pó) 0,300kg./1000 lt. ou

- cândida 10 litros/1000 lt.

7. Aplicar esta solução sobre todas as paredes internas do reservatório, fazendo com que o encanamento receba a solução desinfetante.

8. Aguardar aproximadamente duas horas.

9. Lavar as paredes com água limpa (abundante) e esgotar o reservatório. Abrir todas as torneiras para que a solução desinfetante se escoe pela instalação

10. O reservatório está pronto para ser usado.

B - RESERVATÓRIOS COM CAPACIDADE SUPERIOR A 5.000LITROS

1. Fechar a entrada de água;

2. Esgotar o reservatório;

3. Fechar todas as saldas de água para abastecimento com pedaços de panos limpos;

4. Lavar minuciosamente o fundo e as paredes dos reservatório, usando escovão ou jatos de água sob pressão;

5. Abrir a descarga de lavagem e esperar esgotar completamente a água de lavagem;

6. Fechar a descarga de lavagem;

7. Permitir a entrada de água limpa (aproximadamente dez centímetros de altura na parte mais rasa);

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8. Fechar a entrada de água;

9. Calcular o volume de água contida no reservatório;

10. Preparar a solução de desinfetante para o volume de água calculado:

- hipoclorito de sódio (líquido) 2kg/1000 lt ou

- hipoclorito de cálcio (pó), 0,300kg/1000 lt ou

- cândida 10 lt/1000 lt

11. Aplicar várias vezes esta solução preparada nas paredes do reservatório para manter as mesmas umedecidas aproximadamente duas horas.

12. Findo este tempo, abrir a descarga do reservatório e enxaguar as paredes com água limpa, por várias vezes.

13. O reservatório esta pronto para ser usado.

C - MEDIDAS DE SEGURANÇA

1. Os empregados que forem executar o serviço não deverão permanecer todo o tempo necessário expostos à emanação de cloro. Para tanto, deverão usar botas, respiradores contra gases ou (GoldFinger), além de não serem portadores de moléstia contagiosas.

2. O tempo máximo de exposição com proteção é de trinta minutos por vez.

3. Outro cuidado importante é com o choque elétrico provocado pelo uso de lâmpadas (iluminação complementar) e bomba elétrica, para os serviços citados.

4. Devemos ainda informar que no caso de mal estar, informar ao médico que foi utilizado hipoclorito de sódio, em dosagem de 200 mg./litro (200 ppm) e que apresenta como antídoto licor amoniacal anisado (uma tampa diluída em um copo de água).

Finalizando, devemos salientar que as filias que sejam abastecidas através de" poço comum", após o serviço, o Departamento de Agronomia comunicado para providenciar ou instruir procedimentos para verificação da potabilidade, não apenas dos reservatórios e caixas mas também do próprio poço.

5. RESPONSABILIDADE: Gerentes Operacionais e Encarregados de Operações.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM DEPÓSITOS DE AGROTÓXICOS E DE LIXO TÓXICO

(Antigo ítem 13, assunto 23 )

OBJETIVO: Construção de local apropriado para guardar agrotóxicos e lixo tóxico nas Unidades da CEAGESP.

- A Diretoria Administrativo-Financeira com a finalidade de:

- evitar a contaminação de alimentos, sementes, rações, remédios e utensílios;

- proteger as pessoas e os animais contra os perigos de envenenamento;

- evitar a deterioração dos agrotóxicos, armazenando-os de forma adequada;

- guardar os produtos tóxicos de forma organizada, facilitando a sua localização.

RESOLVE: estabelecer os critérios e normas de procedimento que devem ser seguidas para as construções de locais apropriados para guardar agrotóxicos e lixo tóxico nas Unidades da CEAGESP.

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NORMAS DE PROCEDIMENTO

1 DEPÓSITO DE AGROTÓXICOS

1. Quanto ao depósito

Para a construção de um local destinado a servir de depósito para o armazenamento de agrot6xicos, algumas recomendações devem ser observadas, a saber:

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1.2. Proteja com tela fina todas as aberturas e ventilação existente, a fim de evitar não só a entrada de pássaros no interior do depósito, mas também a de outros animais.

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1.4. Lembre-se de que as portas e janelas devem ser construídas de tal forma que impossibilitem a entrada de água proveniente das chuvas.

1.5. Sinalize todas as vias de acesso ao depósito de agrotóxicos, usando para isto placas com aviso indicando que no local estão guardados produtos venenosos.

1.6. Mantenha a porta principal de entrada do depósito sempre bem trancada com um cadeado. Lembre-se também de trancar, pelo lado de dentro, qualquer outra porta ou janela existente.

1.7. Nunca permita o acesso de crianças, animais ou pessoas estranhas ao depósito de agrotóxicos.

2. Quanto ao Armazenamento

Para que os agrotóxicos sejam armazenados com segurança, algumas condições básicas relativas à prevenção de acidentes devem ser observadas, a saber:

2.1 Para diminuir o perigo de corrosão da base das embalagens, procure colocá-las sobre um estrado de madeira, de forma a evitar não só o contato das embalagens com piso, mas também que sejam atingidas pela umidade.

2.2 Guardar as embalagens de formulações líquidas sempre com os fechos voltando para cima. ANTES DE ARMAZENA~LAS, VERIFIQUE CUIDADOSAMENTE SE AS MESMAS NÃO TEM VAZAMENTOS.

2.3 Nunca armazene os agrotóxicos junto com sacarias com rações para animais, cereais, adubos ou alimentos. LEMBRE-SE DE GUARDÁ-LOS COM O RÓTULOS BEM VISÍVEIS A FIM DE FACILITAR A SUA LOCALIZAÇÃO.

2.4 Mantenha o depósito de agrotóxicos sempre bem seco e bem ventilado de forma a evitar que as embalagens armazenadas sejam danificadas.

2.5 Examine freqüentemente todas as embalagens armazenadas no depósito, a fim de manter sempre atualizada a relação de produtos estocados.

2.6 Após o uso de qualquer agrotóxico, procure guardá-lo de forma correta, sempre em sua embalagem original e bem fechada.

2.7 No que se refere ao número de camadas para empilhamento das embalagens, procure seguir, além das orientações do fabricante, as seguintes recomendações:

2.7.1 SACOS: faça por estrado (1,20 X 1,20), pilhas de aproximadamente uma tonelada ou 45 sacos, tomando sempre os cuidados necessários para evitar possíveis deslizamentos.

2.7.2 BALDES: coloquemos sobre estrado de madeira em número não superior a quatro baldes, um sobre o outro.

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2.7.3 TAMBORES DE 20 A 60 LITROS: procure empilha-los em estrados de madeira, colocando, no máximo, duas camadas por estrado.

2.7.4 TAMBORES DE 113 A 210 LITROS: faça o empilhamento sobre os estrados, evitando colocar um tambor sobre o outro, procure rolar os tambores o menos possível.

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2 DEPÓSITO DE LIXO TÓXICO

Lixo tóxico é todo e qualquer tipo de embalagem vazia, provenientes dos agrotóxicos utilizados na armazenagem.

Assim como deve haver na unidade um local apropriado para guardar os agrotóxicos, também se faz necessária a construção de um depósito próprio para que seja jogado todo o lixo tóxico proveniente desses produtos.

1- Embalagens vazias deverão ser enxaguadas com agitação três vezes (tríplice lavagem), imediatamente após o seu esvaziamento e as caldas resultantes recolocadas no tanque do pulverizador.

2 - Para construção do depósito de lixo tóxico em sua Unidade, procure seguir as seguintes recomendações a saber:

2.1 - Escolha um local apropriado, longe das residências, fontes de água, rios, lagos e abrigos para animais.

2.2 - Lembre-se de que o tamanho do local (depósito) a ser construído deve ser proporcional à quantidade de lixo tóxico a ser nele depositado.

2.3 - Para maior conservação e segurança do depósito de lixo tóxico, procure tomar as seguintes precauções:

2.3.1 Instale ao redor do local (depósito) uma cerca de proteção a fim de evitar os riscos de acidentes com pessoas ou animais domésticos existentes na Unidade.

2.3.2 Faça uma valeta em volta do local (depósito) para evitar a entrada de água das enxurradas.

2.3.3 Sinalize a área destinada ao depósito de lixo tóxico colocando placa indicativa contendo "PERIGO VENENO" ou "CUIDADO LIXO TÓXICO", acrescido de uma caveira e duas tíbias.

3 DESTINO DAS EMBALAGENS

Mesmo que as embalagens dos agrotóxicos sejam, atraentes, NUNCA devem ser utilizadas para uso doméstico ou da Unidade.

3.3 Após serem lavadas, todas as embalagens vazias dos agrotóxicos utilizados devem ser colocadas no depósito de lixo tóxico.

3.4 Nunca esqueça de usar os Equipamentos de Proteção Individual sempre que executar qualquer atividade com agrotóxico e suas embalagens.

3.5 Logo após o serviço, tome banho com bastante água e sabão, troque imediatamente a roupa usada durante o trabalho e ponha para lavar antes de usá-las novamente.

Lembre-se de que as roupas usadas durante as atividades com agrotóxicos devem ser lavadas separadamente das demais roupas da família e NUNCA POR MULHERES GRÁVIDAS OU CRIANÇAS.

RESPONSABILIDADE: Gerentes Operacionais/Encarregados de Operações.

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PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (Antigo ítem 13, assunto 7 )

INSTRUÇÕES DIVERSAS "GRUPO DE TRABALHO CORREDORES"

OBJETIVO: Esclarecer as Unidades do Interior e Capital, sobre algumas providências a serem adotadas e que não se encontram em assuntos específicos.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1 - Grupo de Trabalho

1.1 Cada Unidade deverá constituir um grupo de combate a Incêndio (Brigada), entre os próprios funcionários, com 6 (seis) no mínimo, com um chefe de grupo e um responsável pela manutenção do equipamento.

1.2 O chefe do grupo deverá realizar testes com o equipamento hidráulico, a cada 6 meses, no máximo, fazendo revezamento nos hidrantes. Nesses testes devem ser armadas linhas de mangueiras, funcionando com saída d'água.

2 · Corredores

2.1 Os corredores centrais, por onde circulam as empilhadeiras e outros equipamentos, devem ter um espaço de, no mínimo 1,20 metros;

2.2 Os corredores localizados junto às paredes devem apresentar um espaço de, no mínimo 0,80 metros.

2.3 As plataformas e corredores de circulação devem estar desobstruídos.

RESPONSABILIDADE: Encarregados de Operações - Encarregados de Serviços.

USO DAS FERRAMENTAS DE FIXAR PINO (MODELO MWL-FIXOLAR)

(Antigo índice 13, assunto 12)

OBJETIVO: Orientar quanto as normas básicas a serem adotadas, para o uso das ferramentas de fixar pino

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1. NOÇÕES GERAIS

1.1. Ao usar as ferramentas, não deixe que pessoas andem em torno, pois há possibilidade de escapar do protetor fragmentos de pedra e concreto, caso o operador não tenha apoiado o protetor total e perfeitamente na superfície da parede onde vai ser cravado o pino.

1.2. Ao fazer fixações em paredes, pisos suspensos, divisórias de ambiente ou parecidos, certifique-se de que foi interditada a região oposta a superfície em que estão sendo feitas as fixações, particularmente se não estiver seguro de não haver existência de vazios no interior das superfícies onde são feitas as fixações.

1.3. Para fixações nos cantos de parede em forma de "U" ou condições parecidas, para os quais o protetor normal não possibilite a total vedação do centro de penetração do pino, solicite assistência técnica do fabricantes, pois o fabricante poderá confeccionar protetores especiais com recortes adequados para prover a vedação, oferecendo total segurança ao operador.

1.4. Quando fizer fixações, mantenha a base do protetor total e perfeitamente apoiada na superfície do trabalho, de modo tal que ao centro de penetração fique totalmente vedado.

1.5. Havendo falha na explosão o fincapino, aguarde com o protetor totalmente apoiado sobre a superfície do trabalho durante 15 segundos, passando esse tempo, retire-o fincapino e jogue-o em um recipiente com água.

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1.6. Em coluna de concreta, não fixar pinos a menos de 7 cm da borda.

1.7. No concreto, não fixar pino a menos de 8 cm de distância um do outro.

1.8. No ferro, não fixar pinos a menos de 2 cm da borda.

1.9. O sistema à pó1vora não deve ser usado diretamente em tijolos furados, telhas, aço temperado, Mármore, granito ou coisa parecida.

1.10. A ferramenta só pode ser usada em parede de alvenaria com espessura acima de15 cm.

1.11. Trabalhando em escadas ou andaimes, o operador deve manter-se em posição de equilíbrio, a fim de evitar falseamento do protetor na superfície onde vai ser cravado o pino.

1.12. Em locais fechados, de grande ressonância acústica é aconselhável proteger os ouvidos.

1.13. Antes de usar a ferramenta, verificar sempre se o cano está desimpedido.

1.14. Não usar a ferramenta em locais onde haja materiais explosivos.

1.15. Use sempre o capacete de segurança e óculos de proteção.

1.16. Nunca use fincapino extra forte calibre 22 longo na ferramenta MWL-Fixolar para fixar pinos de ¼”

1.17. Mantenha sempre a ferramenta descarregada, isto é, sem pinos e fincapinos em seu interior, não a transporte, guarde, empreste ou envie para reparos carregada.

1.18. Nunca retire a peça denominada Protetor, caso seja danificada pare imediatamente.

1.19. Como medida complementar nunca o aponte para qualquer pessoa.

1.20. Usar avental de couro para transportar pinos, fincapinos e porcas.

2. INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÕES

2.1 Segure a ferramenta com uma das mãos no cabo e a outra na luva, gire o cabo no sentido anti-horário 1/4 de volta. Puxe o cabo levemente, segurando a ferramenta pela luva, abrindo a ferramenta.

2.2 Retire a porta – fincapino 2.3 Coloque o pino já munido de guia plástica no cano 2.4 Com o próprio porta-finçapino empurre o pino para, dentro do cano. 2.5 Introduza o fincapino na porta-fincapino. 2.6 Engate a ogiva com o cano. Gire o cabo 1/4 de volta do sentido horário. 2.7 Encoste a base do protetor total e perfeitamente apoiado na superfície onde será cravado o pino.

Faça pressão sobre o cabo contra o protetor até encontrar resistência sólida. Segure a ferramenta firmemente e acione o gatilho.

2.8 Abra a ferramenta, retire o porta-fincapino e extraia o fincapino usado. ================================================================================

TRABALHOS DE CORTE E SOLDA DE METAIS A QUENTE (Antigo ítem 13, assunto 13 )

OBJETIVO: Minimizar os riscos de acidentes nas áreas relacionadas com as operações de solda e corte de metais a quente.

NORMAS E PROCEDIMENTOS

1. RISCOS DA ATIVIDADE:

Os mais comuns nas operações de solda e corte são:

1.1. Lesão nos olhos devido à luz emitida no processo de fusão de metais.

1.2. Queimaduras nas partes expostas do corpo, ocasionadas pelo arco elétrico, (3500°c), chama oxiacetilênica (3100°c) chuva de faíscas (que atinge a uma temperatura superior a 380ºc, mesmo após percorrer 9m através do ar) , metal fundido, ou pelo manuseio de materiais aquecidos.

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

1.3 Problemas de intoxicação devido a formação de gases tóxicos, ocasionadas pela má ventilação do recinto.

1.4 Risco de choque elétrico devido o aterramento incorreto das peças metálicas a serem soldadas, eletrodos expostos ou conexões elétricas deficientes.

1.5 Risco de incêndio e/ou explosão, provocados por fagulhas de metais fundidos e/ou acionamentos ineficientes que entrem em contato com materiais ou pó inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.

1.6 Risco de corpo estranho nos olhos provocados por picotamento, lixamento ou desbastamento, quando da não utilização de óculos ou máscaras de proteção.

2. RESPONSABILIDADES

2.1. Todo soldador deve conhecer o local onde for trabalhar e saber reconhecer os riscos.

2.2. Todo soldador deve operar e manter em, perfeitas condições, o equipamento de solda e utilizar obrigatoriamente os Equipamentos de Proteção Individual .

2.3. A Chefia imediata deverá auxiliar a prevenir acidentes, verificando:

- a exaustão e ventilação do recinto.

- equipamentos a serem utilizados pelo soldador auxiliar.

- isolamento da área onde serão executados os serviços.

- extintores de incêndio para combater eventuais princípios de incêndio.

- isolamento com sinalizações quando a operação for efetuada em níveis elevados.

- proibir execuções de serviços prolongados em escadas portáteis.

2.4. O incêndio pode iniciar-se após os trabalhadores deixarem o local de trabalho. Portanto, após executados os serviços de solda e corte, deverá ser feita uma inspeção pelo responsável, certificando-se de que não há foco de fogo na área utilizada.

2.5. Os soldadores devem ser profissionalmente habilitados e possuírem boas condições de saúde.

3. RECOMENDAÇÕES GERAIS

A solda e corte abrange uma variedade de processos, envolvendo materiais e equipamentos diferentes, mas todos os tipos de solda e corte a quente exigem uma grande quantidade de energia, a fim de realizarem a fundição ou fusão de materiais, e que, se não for devidamente controlada pode produzir sérios riscos ao operador e seus auxiliares

3.1. Durante a operação de sol a e corte de metais quando do aquecimento e aproximação das partes, são provocados raios luminosos e respingos que causam danos à saúde. Para. prevenir tais lesões são recomendáveis o uso de:

- óculos ou máscara com lente escura apropriada e lente incolor adiciona, de acordo com o trabalho a ser desenvolvido.

- avental de raspa de couro.

- luva de raspa de couro.

- perneira de raspa de couro.

- mangote de raspa de couro.

- capacete de segurança.

- calçado de couro.

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3.2. Quando a solda e corte for efetuada em tambores, tubulações, tanques ou locais confinados que tenham armazenados líquidos ou pós inflamáveis ou combustíveis, devem ser completamente lavados com água e se possível, encher o recipiente com água, antes de se iniciar o serviço.

3.3. O local onde estiver sendo executada a operação de solda e corte, sempre que possível deve ser isolado através de biombo ou anteparo a fim de preservar a integridade física dos que trabalham na área circunvizinha.

3.4. As operações de solda e corte em bronze, chumbo, cádmio, material galvanizado, antimônio, cobre, zinco ou magnésio, nunca deve ser efetuado em local confinado, a fim de evitar a concentração de vapores t6xicos no recinto.

3.5. As operações de solda e corte em bronze, chumbo, cádmio, material galvanizado, antimônio, cobre, zinco ou magnésio, nunca deve ser efetuado em local confinado, a fim de evitar a concentração de vapores t6xicos no recinto.

3.6. Nunca guarde fósforos ou isqueiros no bolso quando estiver soldando. Para acender o maçarico utilize isqueiro com cabo especial.

3.7. Em caso do soldador apresentar tonturas, dor de cabeça, náusea, vômito, etc., a solda e corte deve ser imediatamente suspensa e o recinto ventilado.

4. SOLDA E CORTE OXIACETILÊNICA

4.1. Quando forem executados serviços com solda e corte OXIACETILÊNICA em locais confinados, o soldador deve certificar-se de que não há vazamento nas conexões e mangueiras, a fim de evitar misturas explosivas.

4.2. Havendo necessidade de interromper o trabalho por um período prolongado, as mangueiras e maçaricos devem ser retirados do local .

4.3. Em, caso de princípio de incêndio, envolvendo o ACETILENO, utilizar o extintor de. incêndio de PQS ou CO2 (caso seja impossível apaga-lo devem sei resfriados os cilindros e locais próximos).

4.4. Antes de iniciar-se o trabalho de corte e solda deve-se abrir a válvula do maçarico por um instante e fecha-la, a fim de facilitar a remoção de resíduos da extremidade do bico.

4.5. Antes da instalação dos reguladores em cilindros novos, deve-se abrir a válvula do cilindro por um instante e fechá-la, a fim de facilitar a remoção de resíduos da extremidade de salda da válvula.

4.6. Deve-se tomar todo o cuidado possível, a fim de que a válvula e o maçarico não sejam abertos perto de fonte de ignição.

4.7. Os reguladores de pressão devem ser utilizados de acordo com as instruções do fabricante, devendo o manômetro ser inspecionado periodicamente.

4.8. As mangueiras deverão ser específicas para este uso, sendo normalmente diferenciadas pelas cores: vermelho para o acetileno e verde ou preto para o oxigênio.

4.9. As conexões das mangueiras devem ser providas de braçadeiras apropriadas para suportar as pressões de trabalho.

- Os cilindros deverá estar sempre na posição vertical, e em caso de transporte deverá ser utilizado o carrinho apropriado, provido de corrente de fixação na posição vertical.

- Os cilindros nunca devem ser rolados ou arrastados, sofrer quedas ou choques, e, em nenhuma circunstância a válvula e os reguladores devem ser utilizados como ponto de apoio ou guarda de materiais.

- Todas as válvulas devem estar fechadas e protegidas com o capuz de proteção antes de se iniciar o transporte do cilindro.

- Deve-se evitar o transporte manual dos cilindros devido a falta de apoio para as mãos.

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Nunca se deve erguer cilindros através de eletroimãs, nem fixa-los com cordas ou correntes. Deve ser previsto um engradado para o transporte seguro dos cilindros.

- As marcas existentes nos cilindros são importantes e nunca devem ser alteradas ou destruídas.

- Todas as conexões e roscas devem ser compatíveis, não devendo ser forçadas ou preenchidas.

- Cada válvula do cilindro possui chave própria para abertura e fechamento, devendo ser desprezadas as chaves Inglesas, tenaz, alicate, martelo, ou qualquer outro acessório.

- Após terminado o serviço, primeiro feche o registro do maçarico de acetileno.

- Cuidado especial deve ser tomado para que não seja utilizado graxa, ou qualquer outro produto químico no equipamento de solda, especialmente nas válvulas e reguladores, pois um descuido nesse sentido, poderá provocar uma explosão.

- As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente, observando-se o medidor de pressão. A agulha deve mover-se lentamente e após sua parada, abre-se totalmente a válvula do cilindro.

- A posição recomendada para o soldador é ao lado do cilindro prevenir acidente,

em caso de ruptura do manômetro.

- Todo cilindro que apresentar vazamento, falta de identificação ou qualquer outra irregularidade deverá ser rejeitado.

- Ao colocar o regulador de pressão no cilindro, a borboleta deverá estar aberta.

- Quando ocorrer o retrocesso da chama oxiacetilênica, deve-se fechar imediatamente o registro do maçarico de OXIGÊNIO, e em seguida o registro do acetileno e deixar resfriar o maçarico.

5. SOLDA E CORTE A ARCO ELÊTRICO

5.1. Na substituição do eletrodo, o soldador deverá utilizar luvas de couro.

5.2. Se o soldador estiver em contato com a peça de trabalho a ser soldada, encostado ou dentrodela, deve ser utilizada uma base de madeira para evitar contato direto.

5.3. Devem ser utilizados porta eletrodos com bom isolamento, conexões de cabos com terminais apropriados, cabo elétrico de retorno adequado da peça de trabalho à máquina de solda.

5.4. Os soldadores devem precaver-se quando os trabalhos forem executados em locais úmidos, em áreas que possuem paredes metálicas ou mesmo com o corpo suado, pois tais condições aumentam o risco de choque elétrico.

5.5. A ligação à terra na peça a ser soldado deve ser feita, pois essa medida dificulta a ocorrência de incêndios ou retorno de corrente estranha.

5.6. Os cabos elétricos nunca devem ficar imersos em água, impregnados de óleo ou graxa, ou apresentar emendas que possam comprometer a segurança do soldador.

- No caso de solda e corte, que envolva amônia, devem ser observadas as normas do Manual de Trabalho (índice XIII, assunto 8, item 4)

================================================================================-

TRANSPORTE MANUAL DE SACOS (Antigo ítem 13, assunto 10 )

PORTARIA Nº.3.214 DE 08.06.78 - DO MINISTRO DO TRABALHO – D.O.U. DE 06.07.78 - NR-11

OBJETIVO: Dar cumprimento ao que dispõem as normas de Segurança do Trabalho em atividades de transporte manual de sacos.

- NORMAS DE PROCEDIMENTOS

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1. Transcrição das Normas Regulamentares (NR-11)

1.1. Normas de Segurança do Trabalho em atividades de transporte de sacos.

1.2. Denomina-se para fins de aplicação da presente regulamentação, a expressão "Transporte Manual de Sacos", toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua disposição.

1.3. Fica estabelecia a distância máxima de 60 metros (sessenta metros) para o transporte manual de saco

1.4. Além do limites previsto nesta norma o transporte de carga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros-de-mão apropriado, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

1.5. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,0 m (um metro) ou mais de extensão.

1.6. As pranchas de que trata o item 11.2.3. deverão ter a largura mínima de 0,80 oitenta centímetros)

1.7. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.

1.8. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. Açúcar 45 (quarenta e cinco) fiadas de acordo com homologado pelo DRT –processo 28590/83.

1.9. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20(vinte) fiadas quando for usado processo manual de empilhamento.

1.10.No processo mecanizado de empilhamento aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dalas ou empilhadeiras.

1.11.Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características: Lance único de degraus com acesso a um patamar final;

(a) Lance único de degraus com acesso a um patamar final;

(b) Largura mínima de 1,00(um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,0 x 1,0 m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25 (dois metros e vinte e cinco centímetros);

(c) Deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior- a 0,15 (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25 (vinte e cinco centímetros).

(d) Deverá ser reforçada, lateral e verticalmente por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade

(e) Deverá 1 possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1, 00m (um metro) em toda a extensão.

(f) Perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer defeito.

1.10 Piso do armazém deverá ser construído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se de preferência, o mastique, e mantido em perfeito estado de conservação.

1.11 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.

1.12 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga de descarga da sacaria

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2. Armazenamento de Materiais

2.1. peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.

2.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, etc.

2.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 1,0 (um metro).

2.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação e o acesso às saídas de emergência.

2.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.

RESPONSABILIDADES: Gerentes Operacionais e Encarregados de Operações.

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS (Antigo ítem 13, assunto 20 )

TITULO: DECRETO 88.821 DE 06.10.83 DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

OBJETIVO: Atender as disposições legais, e ao mesmo tempo instruir os funcionários sobre oscuidados no transporte, recebimento, armazenamento e manipulação dos produtos perigosos utilizados na companhia.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1. Disposições Preliminares

1.1. Além desta norma os produtos explosivos e as substâncias radioativas devem atender, as normas específicas, respectivamente do Ministério do Exercito e da Comissão Nacional de Energia Nuclear.

1.2. Para o transporte e manipulação de produtos ou de cargas que, pelas suas características sejam perigosas ou representem riscos para a saúde de pessoas, para a segurança pública e para o meio ambiente e que não constem da presente norma ou as consideradas "extremamente perigosas" deverão possuir prévia autorização do Departamento de Estudos Técnicos ou serviço de Segurança e Medicina do Trabalho.

2. Das Condições do Transporte

2.1. Dos veículos e Equipamentos

(a) Os veículos que estejam transportando produtos perigosos serão obrigatoriamente equipados com tacógrafo, cujos discos, após utilizados, ficarão à disposição das autoridades com jurisdição sobre as vias por onde se tenha realizado o transporte, durante o período de 1 (um) ano.

(b) Os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos devem portar rótulo de risco e painéis de segurança específico de acordo com a Norma Brasileira NBR-7500 (simbologia), e quanto durar as operações de carga, transporte, descarga e transbordo.

2.2. Das Cargas

(a) Os produtos perigosos fracionados devem ser acondicionados para suportar os riscos de carregamento, transporte, descarregamento, e transbordo, sendo o expedidor responsável pela adequação do condicionamento segundo especificações do fabricante do produto transportado.

(b) Os produtos fracionados também devem estar adequadamente rotulados, etiquetados e marcados de acordo com a correspondente classificação e o tipo de risco.

Para os efeitos deste Regulamento, entende-se como expedidor a pessoa física ou jurídica, que contrata o transporte de mercadoria perigosa.

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(d) Não é permitido transportar produtos perigosos juntamente com outro tipo de carga, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados.

(e) É proibido o transporte concomitante de cargas perigosas juntamente com alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou, ainda, com embalagens de produtos destinados ao mesmo fim.

2.3. Dos Itinerários

(a) Antes de iniciar a operação de transporte de produtos perigosos, o transportador e o expedidor devem definir, em conjunto, o itinerário a ser percorrido, o qual será registrado no "Certificado para Despacho e Embarque de Produtos Perigosos".

(b) A circulação, a parada ou estacionamento de veículo que esteja transportando produtos perigosos, em via de grande fluxo de trânsito devem ser evitados nos horários de maior intensidade de tráfego.

2.4. Do Estacionamento

(a) Qualquer veículo transportando produtos perigosos, somente pode estacionar em área separada de instalações, edificações e de outros veículos, sob vigilância permanente de profissional preparado pelo transportador que, pelo menos:

I Conheça a natureza perigosa da carga;

II - Esteja instruído sobre os procedimento a adotar em caso de emergência, acidente ou avaria;

III Seja habilitado e autorizado a retirar o veículo do local;

IV - Esteja capacitado para utilizar adequadamente sinais, avisos ou dispositivos de advertência e de emergência.

(b) Quando, por motivo de parada, decorrente de emergência, acidente ou avaria, o veículo que esteja transportando produtos perigosos se encontrar em via ou logradouro público, ou lugar de fácil acesso ao público, deve permanecer sob vigilância do seu motorista ou do ajudante deste.

2.5. Do Pessoal Envolvido

(a) Antes de cada operação de carregamento, o motorista, o encarregado da frota e o responsável pela manutenção mecânica do veículo, devem vistoriar, controlar e aprovar as condições do veículo, tanque ou carroceira, tendo em vista o serviço para o qual é destinado.

(b) Durante a viagem o motorista é responsável pela guarda, conservação e bom uso dos equipamentos e acessórios do veículo, inclusive os exigidos em função da natureza específica dos produtos transportados.

(c) Todo o pessoal envolvido nas operações de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo de produtos perigosos, deve usar traje e equipamentos de proteção individual adequados conforme normas e instruções baixadas pelo Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho.

2.6. Da Documentação: Deverão possuir os seguintes documentos:

(a) Certificado para Despacho e em Embarque de Produtos Perigosos - emitido pelo expedidor com a expressa concordância do transportador;

(b) Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte emitido pelo expedidor e padronizado pelas Normas Brasileira NBR-7503 e NBR 7404, Respectivamente;

(c) Certificado do Registro de que trata a Lei no.7.092 de 19 de abril de 1983;

(d) Certificado para Despacho e Embarque de Produtos Perigosos terá validade para apenas 1 (uma) viagem.

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3. Emergência, Acidente ou Avaria

3.1. Constarão do Envelope para Transporte e da Ficha de emergência, instruções escritas preparadas pelo expedidor e entregues ao motorista do veículo transportador, orientando quanto ao que deve ser feito e como fazer em casos de emergência, acidente ou avaria.

3.2. Em caso de imobilização, por acidente ou avaria, de um veículo que esteja transportando carga ou produto perigoso, afetando ou não a carga, o condutor do veículo, ou o seu ajudante, procederão da seguinte forma:

(a) Adotarão, imediatamente, as medidas indicadas na Ficha de Emergência e no envelope para o transporte, correspondente a cada produto transportado.

(b) Darão imediata ciência da imobilização do veículo à autoridade de trânsito ou a que estiver mais próximo, pelo meio mais rápido ao seu alcance, detalhado a ocorrência, o local do evento, a classe e a quantidade do material transportado, e a previsão do tempo de duração da imobilização;

(d) Se necessário e possível, promoverão transbordo dos produtos.

4. Do Almoxarifado

4.1. Constitui dever do expedidor a coordenação de qualquer operação de transbordo envolvendo cargas perigosas, bem como sua supervisão se tal operação for realizada sob sua, responsabilidade direta.

4.2. As operações de carga e descarga são de responsabilidade, respectivamente, do expedidor e do destinatário, cabendo-lhes o treinamento e a orientação adequados em relações aos procedimentos a serem adotados nessas operações, em comum acordo com o transportador.

4.3. O expedidor deverá fornecer os equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avarias, com as devidas instruções para sua correta utilização, bem como providenciar a documentação relacionada com os produtos.

4.4. O expedidor deverá preencher a Ficha de Emergência e o Envelope para o Transporte da maneira mais completa possível, detalhando todos os cuidados e procedimentos a serem adotados em caso de emergência, acidente ou avaria.

4.5. O expedidor exigirá do transportador o emprego dos símbolos adequados, correspondentes aos produtos a serem transportados.

5. Da Seção de Transportes

Constituem deveres e obrigações do transportador:

5.1. dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos.

5.2. controlar e fazer vistorias nas condições de funcionamento e segurança do veículo e equipamento, tendo em vista o serviço para o qual é destinado.

5.3. fazer acompanhar, para ressalva das responsabilidades pelo transporte, as operações executadas pelo expedidor ou destinatário, de carga, descargas e transbordo, adotando as cautelas necessárias para prevenir risco à saúde e, integridade física de seus empregados;

5.4. providenciar para que o veículo porte o conjunto de equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, assegurando-se do seu bom funcionamento.

5.5. instruir o pessoal , envolvido na operação do transporte quanto a correta utilização dos equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, conforme as instruções do expedidor.

5.6. zelar pela adequada qualificação profissional do pessoal envolvido na operação do transporte, proporcionando-lhe treinamento específico, exames de saúde periódicos e condições de trabalho conforme os preceitos da higiene, Medicina e Segurança do Trabalho;

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5.7 providenciar para que o pessoal envolvido na operação do transporte utilize traje e equipamento de proteção individual adequado aos produtos transportados e zelar pela correta utilização dos mesmos.

5.8 providenciar a correta utilização dos símbolos adequados aos produtos Transportados.

5.9 fazer com que o veículo circule nos itinerários constantes do Certificado para Despacho e Embarque de Produtos Perigosos, salvo situações imprevistas ou de força maior.

5.10 quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, os deveres e obrigações estipulados nos itens cabem:

(a) ao expedidor, se o transportador autônomo tiver sido pelo mesmo diretamente contratado;

(b) a empresa que tenha subcontratado o transportador autônomo.

5.11 é vedado ao transportador autônomo a execução do serviço de transporte de carga ou produtos extremamente perigosos.

ARMAZENAGEM

6.1. Os locais destinados a servir de depósitos para o armazenamento de defensivos devem reunir as seguintes condições: Estar devidamente cobertas de maneira a protegerem contra as intempéries.

6.1.1. Ter boa ventilação.

6.1.2. Estar situados o mais longe possível de habitações ou locais onde se conservem ou consumam alimentos, bebidas ou outros materiais, que possam entrar em contato com pessoas ou animais.

6.1.3. Contar com facilidades necessárias para que no caso de existirem diferentes tipos e produtos, possam ficar separados e independentes, especialmente no caso de herbicidas e inseticidas.

6.1.4. Contar com condições necessárias para que seja considerado um local asseado e livre de contaminações.

6.2. Para o armazenamento das embalagens dentro do depósito, deve-se ter em conta as seguintes condições:

6.2.1 As embalagens devem ser colocadas utilizando-se qualquer sistema que evite o contato direto com o piso do depósito, quando possa haver perigo de umedecimento ou corrosão na base.

6.2.2 As embalagens para líquidos devem ser armazenadas com o fecho ou fechos para cima.

6.2.3 Recomenda-se que o número de camadas resultantes do empilhamento das embalagens, não exceda em peso o suportável pelas inferiores.

6.3. Os lugares onde se armazenam, devem possuir etiquetas (placas), em lugares visíveis que identifique o local e não permita a entrada de pessoas não autorizadas.

6.4. Armazenagem de Cilindros (EX.AMÔNIA)

6.4.1. Os cilindros deverão estar em posição vertical, sem risco de quedas.

6.4.2. Os cilindros vazios, deverão ser separados dos cheios, em local com a identificação "VAZIO”. A figura mostra uma disposição para armazenagem de cilindros, vazios e cheios.

6.4.3. Os cilindros geralmente são projetados para suportar até 50°c por isso devem ser armazenados longe de fontes de calor, tais como fornos, radiadores ou substância inflamáveis como gasolina, 6leo e materiais combustíveis.

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6.4.4 Além disso, os cilindros devem ser protegidos contra choques mecânicos anormais. Não se recomenda armazená-los perto de elevadores, guinchos, passagens de veículos ou em outros locais sujeitos a impactos de qualquer natureza.

6.4.5 Nunca os cilindros, mesmo vazios, devem ser usados como rolos suportes ou para qualquer outro fim, devem ser mantidos solidários para evitar tombamento, etc. A figura mostra o uso de correntes para manter o cilindro solidário durante a armazenagem.

7. Painéis de segurança e rótulo de risco.

7.1. Os veículos devem ser adotados de um painel de segurança na frente e outro atrás, colocado nos pára-choques do lado esquerdo do veículo conforme figura 1 do anexo A.

7.2 Os veículos devem ser dotados de rótulo de risco na parte traseira podendo ser afixados no pára-choques ou diretamente no tanque, conforme figura 1 do anexo A

Para as laterais de tanque, os painéis de segurança e os rótulos de risco devem ser colocados no centro para a traseira em qualquer lugar visível e que permita manusear o produto com segurança conforme figura I do Anexo A.

Os painéis de segurança devem ser colocados na 1ona, na guarda da carroçaria ou nas laterais da carroçaria fechada (baú) em local visível.

7.3.2 Quando o veículo transportar um só produto com um só risco preponderante o painel de segurança e o rótulo devem ser colocado conforme, estabelecido na figura 2 do Anexo B.

7.3.3. Quando o veículo transportar diversos produtos com um só risco ou com diferentes riscos, os painéis de segurança e os rótulos de riscos devem ser colocados conforme as figuras 3 do ANEXO B.

7.4 - os painéis e os rótulos devem ser de material resistente às intempéries.

7.5 - Caso a cor dos acondicionamentos não favoreça a visualização dos painéis e dos rótulos, deve ser providenciada a aplicação de um fundo contrastante sobre o qual o rótulo deve ser colocado.

7.6 PAINÉIS DE SEGURANÇA.

7.6.1 Todos os veículos transportadores de cargas perigosas devem ser dotados de painéis de segurança. ( ver figura 4 do anexo C ) cor laranja comportando números de identificação que devem ser indeléveis de cor preta.

7.6.2 os painéis devem ter o tamanho padrão de (40 x 30) centímetros. Na parte superior figuram até três algarismos constituindo o número de identificação de risco e na parte inferior comportam quatro algarismos correspondente ao número de identificação do produto (N . ONU), dos utilizados pela Companhia constam da tabela 1, do anexo D, da presente norma conforme discriminado na figura 4 do Anexo C.

7.6.2.1 -Os números de identificação de risco e os números de identificação do produto (N . ONU), dos produtos utilizados pela Companhia constam da tabela 1, do Anexo D, da presente norma.

7.6.3 -Quando for expressamente proibido o uso de água no produto, deve ser colocado a letra "X" no início antes do número de identificação, conforme exemplo da figura 4 do Anexo C.

7.6.4 -Quando o veículo transportar carga fracionada o painel de segurança deve ser colocado nos pára-choques dianteiro e traseiro, sem nenhuma inscrição.

7.6.5 -Quando transportar produtos não classificados pela ONU deve ser colocado o painel de segurança sem nenhuma numeração.

7.6.6 -O painel de segurança deverá ser confeccionado respeitando-se os requisitos da Norma Brasileira NBR-8286 conforme figura 4 do Anexo C.

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7.7 Rótulo de Risco

7.7.1 - Os rótulos de risco aplicáveis aos veículos devem ter o tamanho padrão mínimo de (30 x 30) conforme figura 5 do Anexo E.

7.7.1.1- Quando do transporte de carga fracionada, todos os volumes devem portar rótulo de risco compatíveis com a embalagem. exceto para produtos com legislação específica dos Ministérios da Saúde, Agricultura, Exercito e Comissão Nacional de Energia Nuclear.

7.7.2 - Para fins desta Norma, os produtos utilizados pela Companhia constantes da tabela 1 do Anexo D devem receber os símbolo por classe como indicado do Anexo F.

7.7.3 - As dimensões, cores e figuras dos cartazes portadores dos símbolos de riscos referidos em 3.1 e 3.2, devem obedecer os requisitos da Norma Brasileira NBR-7500.

8. Ficha de Emergência e Envelope de Emergência

8.1. Ficha de emergência, documento resumindo os principais riscos de produto e as providências a serem tomadas em caso de acidente, deve acompanhar o veículo transportador, juntamente com outros documentos anexados no envelope de emergência.

8.2. Nos envelopes de emergência, serão colocados todos os documentos que acompanham este embarque, que será entregue ao condutor do veículo.

9. Certificado para Despacho e Embarque de Produtos Perigosos

9.1. certificado para despacho e embarque de produtos perigosos deve ser preenchido em duas vias, sendo que:

(a) A primeira via acompanhará o veículo transportador;

(b) A segunda via ficará arquivada na Seção de Transportes.

9.2. O preenchimento desta ficha, que deve ser realizado pela Seção de Transportes, conjuntamente com o transportador, deverá obedecer as seguintes recomendações:

9.2.1. Para o preenchimento do item "produtos transportados" deverá constar o nome comercial ou técnico do produto, e a sua classificação de acordo com a NBR-7500 que consta na tabela 1 do Anexo D.

9.2.2. Os itens itinerários devem ser preenchidos, consultando o transportador.

9.2.3. Para o preenchimento do item "Veículo" a Seção de Transportes deve vistoriar o veículo transportado.

9.2.4. Em caso de dúvidas o Departamento de Agronomia a Seção de Segurança e Medicina do Trabalho, devem ser consultados.

9.3. Quando for transportado produtos para diversas localidades, deverá ser impressa no verso:

(a) Localidade a que se destinam;

(b) nome do produto;

(c) quantidade.

RESPONSABILIDADE:

- Departamento de Agronomia

- Departamento Frigorífico Armazenador Polivalente

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- Departamento Frigorífico do Pescado

- Seção de Segurança e Medicina do Trabalho

- Seção de Transportes

- Seção de Almoxarifado

- Gerentes

- Encarregados de Operações

- Encarregados de Serviço

INSTALAÇÃO E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE (Antigo item , assunto 16 )

PORTARIA Nº.3.214 DE 08.06.78 - DO MINISTÉRIO DO TRABALHO - D.O.U. DE 06.7.78 - NR 10

OBJETIVO: Dar cumprimento ao que dispõe as normas de segurança do trabalho em atividades de instalações e serviços em eletricidade, adequando-a com alguns itens de interesse das operações na Empresa.

1. Objetivo e Campo de Aplicação

1.1. Esta Norma Regulamentadora (NR) fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança do pessoal envolvido com trabalho em instalações elétricas, em seu projeto, execução, reforma, ampliação, operação e manutenção, bem como segurança de usuários e terceiros.

1.2. As prescrições aqui estabelecidas, abrangem todas as instalações elétricas, em qualquer das fases de produção, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica.

1.3. Na aplicação e fiscalização do seu cumprimento, deve ser observada, no projeto, execução, manutenção e operação de instalações elétrica, a orientação de órgãos técnicos competentes em eletricidade, de acordo com o campo de sua atuação específica.

2. Instalações

2.1. Proteção contra o risco de contato

2.2. Todas as partes das instalações elétricas, sob tensão, devem ser montadas modo a que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, em especial, e todos os outros tipos de acidentes.

2.3. As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, considerando-se as prescrições previstas no item 10.1.3, em especial quando a blindagem, estanqueidade, isolamento e aterramento.

2.4. Proteção contra risco de incêndio e explosão.

2.5. Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os riscos de incêndio e explosão.

2.6. As instalações elétricas sujeitas a maior risco de incêndio e explosão, devem ser projetadas e executadas com dispositivos automáticos de proteção contra sobrecorrente e sobretensão, além de outras complementares, de acordo com as prescrições previstas no item 10.1.3.

2.7. Os ambientes das instalações elétricas, que contêm risco de incêndio, devem prever proteção contra fogo de acordo com orientações dos órgãos técnicos competentes .

2.8. As partes das instalações elétricas sujeitas à acumulação de eletricidade estática devem ser convenientemente aterradas, seguindo-se as prescrições previstas no item 10.1.3.

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3. Componentes das Instalações

3.1. Os transformadores e capacitores devem ser instalados, consideradas as recomendações do fabricante e normas específicas no que se refere à localização, afastamento e condições de operação, respeitando-se as prescrições previstas no item 10.1.3 em do item 10.2.1.3.

3.2. Os transformadores e capacitores localizados no interior de edificações, destinadas à moradia coletiva, escritórios ou grande concentração de público, devem ser instalados em locais bem ventilados, construídos de materiais incombustíveis e providos de portas corta-fogo de fechamento automático.

3.3. Os postos de medição de energia elétrica devem obedecer às prescrições contidas no item 10.1.3., em especial aqueles referentes a espaço de trabalho, iluminação, isolamento de ferramentas, adequado aos espaçamentos reduzidos entre partes vivas de potenciais diferentes e meios, visando a colocação secundário do transformador decorrente em curto-circuito.

3.4. Os dispositivos de desligamento e manobra de circuitos elétricos devem ser projetados e instalados, considerando-se as prescrições previstas no item10.1.3., em especial as prescrições referentes à localização, sinalização, comando e identificação.

3.5. As chaves de faca deverão ser instaladas em posição que impeça o fechamento acidental do circuito.

3.6. Na posição aberta das chaves de faca, os porta fusíveis ficar sob tensão.

3.7. As chaves de faca só poderão ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de máquinas.

3.8. Todas as edificações deverão ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas segundo as prescrições do item 10.1.3. e, em especial, as prescrições referentes localização, condições de ligação à terra, zona de atuação dos pára-raios, e observadas as prescrições contidas na Norma Regulamentadora (NR 15), no caso do emprego de elemento radioativo.

3.9. Os condutores e suas conexões, condutos e suportes devem ser projetados e instalados,considerando-se as prescrições previstas no item 10.1.3., em especial, as prescrições referentes a isolamento, dimensionamento e identificação.

3.10.Os condutores deverão ter isolamento adequado para tensão de 600(seiscentos) ou mais volts.

3.11 Toda fiação deverá ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos, sob tensão, deverão ser completamente enclausuradas.

3.12 Onde não for possível empregar eletrocutor, os fios deverão ser instalados a 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) de altura mínima do piso de trabalho.

3.13 As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito.

3.14 O isolamento de emendas e derivação deverá ter características equivalentes aos dos condutores utilizados.

3.15 Os circuitos elétricos deverão ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.

3.16 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: telefonia, sinalização, controle e tração elétrica devem ser instalados, observando-se cuidados especiais quanto a sua separação física e identificação.

3.17 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: telefonia, sinalização, controle e tração elétrica devem ser instalados, observando-se cuidados especiais quanto a sua separação física e identificação.

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3.18 Os Quadros de Distribuição e Painéis de Controle devem ser projetados, instalados, mantidos e operados, considerando-se as prescrições previstas nos itens 10.1.3 e 10.3.2.4 e, em especial, as prescrições referentes à localização, iluminação, visibilidade, identificação dos circuitos e aterramento.

3.19 No casos onde haja possibilidade de contato com qualquer parte viva das chaves de ligação, painéis, fusíveis, equipamentos de partida e controle, o piso deverá ser coberto com material isolante.

3.20 As baterias fixas de acumuladores devem, ser instaladas em locais ou compartimentos providos de piso inatacável por ácidos e de ventilação conveniente. Tais locais ou compartimentos devem ser situados à parte do restante das instalações e devem ter seu circuito de iluminação à prova de explosão, considerando-se as prescrições previstas no item 10.1.3.

3.21 Equipamentos de utilização de Energia Elétrica.

3.22 As instalações elétricas, destinadas à utilização de eletrodomésticos, em locais de trabalho, e de ferramentas elétricas portáteis, devem atender às prescrições dos itens 10.2.1.4. e 10.2.1.7 e, ainda quanto à tomada de corrente, extensões de circuito, interruptores de corrente, especificação e vida útil dos condutores.

3.23 Não será permitida a ligação simultânea de mais de um aparelho à mesma tomada de corrente, com o emprego de acessórios que aumentem o número de saídas.

3.24 Em todos os ramais destinados à ligação de ferramentas e equipamentos elétricos, deverão ser instalados disjuntores, que possam ser acionados com facilidade e segurança.

3.25 As máquinas elétricas gírantes, devem ser instaladas, consideradas as recomendações do fabricante e normas específicas no que se refere à localização e condições de operação, respeitando-se, em especial, as prescrições contidas no item 10.2.1.4.

3.26 Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que o desligue automaticamente toda vez que, por funcionamento irregular, a energia mecânica liberada em seu eixo, introduza risco iminente de acidente pessoal.

3.27 Os equipamentos de iluminação devem ser especificados e mantidos durante sua vida útil, de forma a garantir os níveis de iluminamento contidos na Norma Regulamentadora (NR 15), e posicionados de forma a garantir condições seguras de manutenção.

3.28 Os equipamentos de iluminação devem ser de tipo adequado ao ambiente em que estão instalados e possuir proteção externa adequada.

3.29 As lâmpadas elétricas portáteis serão utilizadas unicamente onde não possa ser conseguida iluminação direta suficiente.

3.30 Os aparelhos portáteis de iluminação deverão ser construídos e utilizados de acordo com item 10.1.3.

3.31 As tomadas de correntes para instalação no piso, deverão ser de tipo apropriado, com caixa protetora metálica que impossibilite a entrada de água ou de objetos estranhos, estando ou não o pino inserido na tomada.

4. Serviços

4.1. Proteção do Trabalho

4.2. No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas devem ser previstos sistemas de proteção coletiva - SPC através de isolamento físico de áreas, sinalização, aterramento provisório e outros similares, nos trechos onde os serviços estão sendo desenvolvidos.

4.3. O sistema de proteção coletiva, através de aterramento provisório, não se aplica aos trabalhos desenvolvidos em instalação de tensão.

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4.4. Quando no desenvolvimento dos serviços, os sistemas de proteção coletiva são insuficientes para o controle de todos os riscos de acidentes pessoais, deverão ser utilizados equipamentos de Proteção Coletiva EPC e Equipamentos de Proteção Individual - EPI, tais como: varas de manobra, escadas, detectares de tensão, cinturões de segurança, capacetes e luvas, observadas as prescrições previstas no item 10.1.3.

4.5. As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas devem ser eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados aqueles destinados a serviços em instalações. elétrica, sob tensão.

5. Procedimentos

5.1. Durante a construção ou reparo de instalações elétricas ou obras de construção civil, próximas de instalações sob tensão, deverão ser tomados cuidados especiais quanto ao risco de contatos eventuais e de indução elétrica.

5.2. As redes de alta tensão deverão ser instaladas em altura e posição de modo a evitar contatos acidentais com veículos, equipamentos e pessoas em trânsito.

5.3. Quando são necessários serviços de operação, em instalações elétricas sob tensão, estes deverão ser planejados programados.

5.4. Toda ocorrência, não programada, em instalações elétricas sob tensão, deve ser comunicada ao responsável por essas instalações.

5.5. É proibido o acesso e permanência de pessoas não autorizadas, em ambientes próximos a partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos às pessoas e às próprias instalações.

5.6. Para serviços de manutenção ou reparo em partes de instalações elétricas que não estejam sob tensão, devem estas partes estarem liberadas.

5.7. Entende-se por instalação elétrica liberada para este serviço, aquela cuja ausência de tensão pode ser constatada, com dispositivos específicos para esta finalidade, ou através constatação visual de interrupção no circuito.

5.8. Para garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento destes serviços, os dispositivos de comando deverão estar sinalizados e bloqueados, bem como o circuito elétrico aterrado, considerando-se as prescrições previstas no item 10.3.1.1.

5.9. Quando os dispositivos de interrupção ou de comando não puderem ser manobrados, por questões de segurança, principalmente em casos de manutenção, deverão ser cobertos por uma placa indicando a proibição, com letreiro visível a olho nu, a uma distancia mínima de 5,0 (cinco) metros e uma etiqueta indicando o nome da pessoa encarregada da recolocação, em uso normal, do referido dispositivo.

5.10. O sistema de iluminação deverá fornecer iluminamento suficiente e condições de segurança de acordo com regulamentação específica.

5.11. O espaço de trabalho situado nas vizinhanças de partes elétricas expostas não deverá ser utilizado como passagem.

5.12. Atenção especial deverá ser dada à iluminação de escadas, abertura no piso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos.

5.13. É proibido guardar objetos estranhos à instalação próximo das partes condutores da mesma.

5.14. Medidas especiais de segurança quanto ao isolamento deverão ser tomadas sempre que existirem circuitos, com tensão superior a 50 volts, próximos a circuitos com tensão inferior a esse valor.

5.15. Situações de Emergência

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5.16. Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas deve estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente através das técnicas de recuperação respiratória e de para cardíaca.

5.17. Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas deve estar apto a manusear e operar os equipamentos de combate a incêndio, empregados nestas instalações.

6. Pessoal

6.1. Autorização para trabalho em instalações elétricas.

6.2. Serão autorizados a instalar, operar, inspeciona ou reparar instalações elétricas, os profissionais qualificados que estejam instruídos quanto às precauções relativas ao seu trabalho e apresentem estado de saúde compatível com as atividades desenvolvidas no mesmo.

6.3. Nas empresas que possuem serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho -SESMT, caberá a essa a coordenação do processo de autorização de empregado para trabalho em instalações elétricas.

6.4. Caberá aos Serviços de Treinamento e Desenvolvimento e serviço de Manutenção Elétrica a coordenação do processo de autorização de Empregado para trabalho em instalações elétricas.

6.5. São considerados profissionais qualificados aqueles que comprovem, perante o empregador uma das seguintes condições:

(a) capacitação através de cursos específicos do sistema oficial de ensino;

(b) capacitação através de cursos especializados em centros de treinamento;

(c) capacitação através de treinamento no local de trabalho, conduzido por profissional autorizado;

(d) experiência anterior .

6.6. Das instruções relativas às precauções do trabalho, prescritas no item 10.4.1.1, deve constar orientação quanto à identificação e controle dos riscos e aos primeiros socorros, a serem prestados em casos de acidente do trabalho.

6.7. O profissional qualificado, atendendo às prescrições do item 10.4.1.1, deverá ser submetido a exame de saúde, de acordo com a Norma Regulamentadora (NR 7).

6.8. Não podem ser autorizados para trabalhar em instalações elétricas os portadores de doenças que, em exposição à energia elétrica ou em decorrência do exercício profissional, possam ter o seu estado de saúde agravado, ocasionando incapacidade ou morte.

6.9. Cabe às Empresas a avaliação periódica da saúde dos profissionais de que trata o item 10.4.1.1. a elas vinculados.

6.10. Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalações elétricas, deve ter esta condição anotada no seu registro de emprego.

7. Responsabilidade

É de responsabilidade de todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalações elétricas, o cumprimento das recomendações contidas nesta Norma Regulamentadora (NR) , no que lhe for atribuído pelo responsável por essas instalações.

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CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA (Antigo item 13, assunto 3 )

REQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

OBJETIVO: Regulamentar o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos aos funcionários da CEAGESP.

A Diretoria Administrativa Financeira, com a finalidade de estabelecer critérios de controle, compra e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos, resolve:

1. A compra, distribuição e controle de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos, deverão ser coordenados pela SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho.

2. As requisições de Equipamentos de Proteção Individual, deverão obrigatoriamente obedecer as quantidades e períodos de durabilidade previstos na relação anexa à presente norma.

I - NORMAS DE PROCEDIMENTO

1. Todo o órgão que requisitar Materiais ou Equipamentos de Proteção Individual, quer do estoque normal do almoxarifado, quer para compras através da Seção de Suprimentos, deverá encaminhar a Requisição de Material ou Solicitação de Compra, para a SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho, para aprovação e controle, obedecendo as seguintes instruções:

1.1. Material de estoque do almoxarifado

(a) As requisições deverão ser encaminhadas, à SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho, em 4(quatro) vias.

(b) A SESMT após a aprovação e procedimentos necessários, de controle da Requisição de Material, enviará as 4(quatro) vias à SEGAT Seção de Almoxarifado, para atendimento.

(c) A SEGAT - Seção de Almoxarifado, após atender a Requisição de Material, da Capital ou Interior, devolverá a 3ª e 4ª vias-rosa e amarela respectivamente, à SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho.

(d) A SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho, após procedimentos de controle, enviará ao órgão emitente da Matriz a 3ª via rosa da Requisição de Material, com solicitação para que o funcionário compareça pessoalmente para retirar o Equipamento de Proteção individual, ou as Chefias das Áreas, quando tratar-se de EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva, ocasião em que assinarão a 4 . via amarela comprovando o recebimento. Para atendimento às Unidade do interior e Litoral, será enviada a 3a. via rosa, juntamente com a 4a via amarela, devendo esta última ser devolvida com data e assinatura do funcionário atendido com o Equipamento.

1.2. . SOLICITACÃO DE COMPRA (compra direta)

1.1. A solicitação de Compra, deverá ser encaminhada para autorização e providências cabíveis, em 02(duas) vias, à SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho Após o recebimento do equipamento, deverá ser enviado à SESMT, o formulário "Protocolo Recibo de Entrega", constando o número da Solicitação de Compra, descrição do equipamento, data do recebimento e assinatura do responsável.

1.2.Os equipamentos que forem requisitados fora do período de durabilidade, estabelecido no item 2 da norma, deverão ser devidamente justificados no verso da Requisição de Material ou solicitação de Compra, quanto ao motivo da solicitação, e, impreterivelmente, deverá ser devolvido o equipamento usado ou danificado no ato da substituição.

OBS: As Requisições ou solicitações de Compra de Equipamentos de Proteção Individual, e de produtosafins, deverão necessariamente conter o nome do usuário e a função que exerce. Quando especificado em contrato, o fornecimento de EPI'S de produtos afins para empregados de firma empreiteira, deverá ser feito com a identificação da mesma.

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Nos casos de diaristas que prestam serviços como Auxiliares de Serviços Gerais, a CEAGESP deverá fornecer os EPI'S, que ficarão sob a responsabilidade do Encarregado de operações, que deverá controlar e distribuir os EPI'S através de Ficha de Controle Interna.

II RESPONSABILIDADES

2. SEÇÃO DE.SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

2.1. Analisará a necessidade de requisição ou solicitação, e vistará os pedidos de, Equipamento de Proteção ou Materiais afins;

2.2. Preencherá, antes do encaminhamento das requisições ao Almoxarifado ou Seção de Suprimentos, as Fichas de Controle;

2.3. Tomará conhecimento prévio da dispensa de empregado, e providenciará quando necessário, comunicação escrita, requerendo a devolução dos materiais ou equipamentos de proteção, que estiverem em poder do empregado que encontra-se em processo de desligamento do quadro da Empresa.

3. SEÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

3.1. Sempre que iniciar o processo de desligamento de empregado do quadro da Empresa, fará transitar pela SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho, a Folha de Débito, documento competente do processo da dispensa;

4. SEGAT - SEÇÃO GRÁFICA, ALMOXARIFADO E TRANSPORTE

4.1. Deverão seguir, com relação a materiais e equipamentos de proteção ao trabalho, a atual sistemática adotada não providenciando o atendimento ou aquisição dos mesmos sem que as requisições ou solicitações estejam visadas pela Chefia do Seção de Segurança e Medicina do Trabalho;

4.2.A Seção de Almoxarifado quando proceder o atendimento das requisições ou solicitações encaminhará à SESMT - Seção de Segurança e Medicina do Trabalho uma cópia das mesmas com indicação da data do atendimento para registro em suas Fichas de Controle.

5. SESUP – SEÇÃO DE SUPRIMENTOS

Toda aquisição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ou Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), seja através de Solicitação de Reposição de Estoque para os EPI'S ou Solicitação de Compra tanto para os EPI'S ou EPC'S, deverá ser atendido conforme especificação no verso e seja adquirido dos fabricantes referendados pela SESMT

ESCADAS E PORTAS - CONDIÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA – (Antigo item 13, assunto 2 )

OBJETIVO: Atender as disposições legais previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, e ao mesmo tempo instruir aos empregados sobre as condições básicas de segurança das escadas e portas a serem verificadas e seguidas.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1. Escadas: As escadas embora classificadas de várias maneiras: quanto ao material, à forma, à aplicação, etc., serão denominadas simplesmente fixas e móveis.

1.1 Escadas Fixas – As causas principais de quedas neste tipo de escada são:

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- degraus trincados, gastos, desnivelados, em alturas diferentes, estreitos, soltos, etc.

- falta de balaústre e/ou de corrimão;

- escadas largas sem descanso, ou com descanso estreito;

- inclinação muito acentuada, etc.

Para evitar o freqüente acidente nas escadas fixas, deve haver uma fiscalização constante para analisar todos os riscos possíveis.

Verificar:

- se as escadas possuem balaústre, rodapé, corrimão;

- se o declive está entre 30º e 35º;

- se os degraus obedecem as especificações mínimas de 40 cm de largura e máxima de 30 cm de altura;

- se a cada 3m, existe descanso e o reforço de metal ou borracha na extremidade do degrau;

1.2 Escadas Móveis - As causas principais de acidentes neste tipo de escada, que são usadas freqüentemente em serviços rápidos, são:

- uso indevido;

- qualidade de material que são construídas;

- condições do piso onde são apoiadas;

- prática constante de Atos Inseguros pelos seus usuários.

1.3 Escadas Móveis Extensíveis e Retas

De madeira, aço, liga de alumínio, lã de vidro, etc.

Seus defeitos mais verificados são os nós nas madeiras, apodrecimento, bolsas de resina, rachaduras, etc. A inexistência de espaçamento entre degraus de no mínimo 30 cm.

A largura mínima de base de 30 cm.

Mantendo as bases iguais, a altura máxima será de 3m, devendo existir 02 varões metálicos de reforço (distância máxima entre varões = 3m) . Quando as escadas ultrapassarem a 3m de altura, a base deverá ser alargada de 0,65cm para cada 60cm acima da altura máxima permitida (3m); assim procedendo, as escadas retas podem chegar a 10m de altura e as extensíveis a 20m. No caso das extensíveis deverão existir 2 fortes fechos automáticos que funcionem apenas por gravidade.

1.4 Tipo cavalete: A escada de mão tipo "cavalete" é formada juntando-se por meio de dobradiças, a parte superior de duas escadas simples, formando iguais com a base. Na parte de cima, as vigas laterais devem justapor-se e ter uma dobradiça de metal disposta de modo a evitar a separação das duas vigas de cada lado. Deve haver um separador com fecho para manter as seções dianteiras e traseiras abertas.

Medidas de Segurança que devem ser seguidas:

As escadas de madeira não podem ser pintadas (as tintas escondem passíveis rachaduras, fendas, nós, etc., mas sim envernizadas. Para fins de identificação, permite-se pintar a base.

As escadas de metal, poderão ser pintadas, desde que primeiramente, sejam lixadas e verificado o estado de conservação do metal.

Quando necessário, utilizar um dos tipos de sapata de segurança existentes, como indicam os exemplos:

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Universal: Usado no interior dos edifícios com a parte corrugada voltada para o chão e fora, com extremidade afilada para baixo. A superfície corrugada pode ser de cortiça, lona emborrachada, lona para freio, etc.

Borracha:É o tipo com superfície de sucção de borracha, (borracha, neopreme ou lona), para superfícies molhadas.

Ponta: Em aço ou bronze para uso fora do edifício.

Dentes: Para trabalhos em construção (pisos de concreto).

1.1. Ainda como medidas de segurança na utilização de escadas móveis, citamos:

- não subir até o topo da escada (os dois últimos degraus devem ficar livres para apoio de mão);

- subir sempre com auxílio das duas mãos e com a frente do corpo voltada para a escada;

- não usar escada úmida ou suja de óleo, graxa etc.;

- antes de usar, verificar a existência de defeitos;

- armazenar as escadas na horizontal, presas por ganchos, afastadas do calor ou umidade. Não deixar expostas ao sol para que não empenem;

- verificar as condições do piso onde será apoiada;

- usar a escada de altura adequada à do serviço a ser executado;

- não projetar o corpo para fora das guias laterais (usar o fecho do cinto da calça como referência);

- usar um afastamento adequado entre a superfície apoiada e a base (máxima distância entre a base da escada e uma linha vertical que passe pelo topo da escada =1/4 da altura da escada).

1.1. Portas de correr

São a que possuem um guia (trilho) por onde deslizam roldanas; devem ser verificados os seguintes itens:

- se as roldanas estão livres;

- se os trilhos estão lubrificados;

- se os limitadores estão bem encaixados e obedecendo as distâncias máximas (vide desenho). Nas portas corta-fogo devem ser verificados ainda se os fusíveis estão sem pinturas e em boas condições.

1.2. Portas espirais

São comumente de enrolar, e devem estar de acordo com os itens de Segurança abaixo relacionados:

- cavalete deve estar bem preso (encaixado) na parede, (vide desenho);

- eixo central deve estar em boas condições, (não possuir trincas, etc.);

- os trilhos devem estar lubrificados.

Solicitamos aos Senhores encarregados que verifiquem as condições das portas e escadas e sempre que existir qualquer irregularidade a qual não possa ser sanada com os recursos da Unidade, comuniquem imediatamente à Seção de Segurança e Medicina do Trabalho.

RESPONSABILIDADES:

Pessoal de Manutenção - Limpeza e Pessoal das Unidades Frigoríficas, Armazenadoras eArmazéns/Silos

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) (Antigo item 13, assunto 4 )

DISPOSIÇÕES GERAIS – EPI’S E ASPECTOS LEGAIS

0BJETIVO: Dar Conhecimento a todos os funcionários da Empresa, dos aspectos legais relativos aos empregados e empregadores, no que se refere às normas regulamentares NR de Segurança e Medicina do Trabalho. Manter em bom estado de uso e sempre que possível confiar a uma pessoa habilitada a verificação e limpeza dos equipamentos.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

6. Aspecto Legais - NRE

6.1. Disposições Gerais

6.1.1. EPI é tudo meio ou dispositivo de uso pessoal, destinado a preservar e proteger a incolumidade física do empregado durante o exercício de trabalho, contra as conseqüências resultantes de acidentes do trabalho.

6.1.2. O uso do EPI, pelo empregado, independe de outras medidas de ordem geral ou modificações do processo, e que se obriga a empresa a tomar contra condições ambientais de insegurança.

6.1.3. Os EPI'S atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, são os seguintes:

(a) protetores faciais destinados a proteção dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos químicos e radiações luminosas intensas.

(b) óculos de segurança contra impactos para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos, provenientes do impacto de partículas.

(c) óculos de segurança contra respingos para trabalhos que possam causar irritações nos olhos, e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos e metais em fusão.

(d) óculos de segurança contra poeiras para trabalhos que possam causar irritações nos olhos, provenientes de poeiras.

(e) óculos de segurança contra radiações perigosas, para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações perigosas.

(f) Máscara para soldadores para trabalhos de soldagem e corte ao arco elétrico.

(g) Capacete de segurança para proteção do crânio nos trabalhos sujeitos a:

1. agentes meteorológicos (trabalhosa céu aberto)

2. impacto proveniente de queda ou projeção de objetos;

3. queimadura ou choque elétrico. 6.1.3.1. Proteção para mãos e os braços:

(a) Luvas e/ou mangas de proteção deverão ser usadas em trabalhos em que haja perigo de lesões provocadas por:

1. materiais ou objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes; 2. produtos químicos corrosivos, cáusticos, tóxicos, alergênicos, solventes orgânicos e derivados do

petró1eo; 3. materiais ou objetos aquecidos; 4. equipamentos energizados; 4. radiações perigosas.

6.1.3.2 Proteção para os pés e pernas.

Os empregados deverão trabalhar calçados, proibindo-se o uso de tamancos e sandálias.

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São os seguintes os equipamentos:

(a) Botas impermeáveis de PVC, para trabalhos de concretagem e eliminação de riscos de trabalhos realizados em lugares demasiadamente úmidos, lamacentos ou encharcados;

(b) Sapatos ou botas de segurança (com biqueira de aço), para trabalhos em que haja perigo de queda de material e objetos pesados sobre o peito do pé ou artelhos;

(c) Botas de couro com cano longo, para trabalhos de campo;

(d) Perneiras de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e fundição;

(e) Calçados de couro, para os demais tipos de trabalhos.

6.1.3.3. Proteção contra queda com diferença de nível. Cinturão de segurança, para trabalhos em que haja risco de queda.

6.1.3.4. Proteção auditiva:

(a) Protetores auriculares, para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído for superior ao estabelecido em NR específica.

6.1.3.5. Proteção Respiratória

(a) Respiradores contra poeira, para trabalhos que impliquem em produção de poeiras;

(b) Máscara para jato de areia, para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia.

6.1.3.6. Respiradores e máscaras de filtro químico para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde.

6.1.3.7. Proteção de Tronco:

(a) Avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte quente e de dobragem e armação de ferros.

6.1.3.8 Outros que, a critério do Ministério do Trabalho, forem considerados necessários.

6.1.4. Cabe em ordem hierárquica ao SESMT, à CIPA, e ao responsável pela Segurança do Trabalho, neste caso, mediante consulta a órgãos especializados, recomendar o EPI adequado a cada risco.

6.1.5. Somente poderão ser utilizados os EPI'S aprovados pelo Ministério do Trabalho.

6.2. Obrigações do Empregador.

6.2.1. Obriga-se o empregador, quanto ao EPI a:

6.2.1.1. Adquirir o tipo apropriado à atividade do empregado.

6.2.1.2. Fornece-lo gratuitamente , ao seu empregado.

6.2.1.3. Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado.

6.2.1.4. Tornar obrigatório o seu uso.

6.2.1.5. Substituir imediatamente o danificado ou extraviado.

6.2.1.6. Responsabilizar-se pela manutenção e esterilização, no que couber.

6.3. Obrigações do Empregado.

6.3.1. Usar, obrigatoriamente, o EPI indicado, apenas para a finalidade a que se destinar.

6.3.2. Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for confiado.

6.3.3. Comunicar qualquer alteração no EPI que o torne parcial ou totalmente danificado.

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6.3.4. Responsabilizar-se pela danificação do EPI pelo seu uso inadequado ou fora das atividades a que se destina, bem como pelo seu extravio.

6.3.5. Os funcionários da Matriz que forem prestar serviços nas Unidades do Interior e Litoral, obrigatoriamente deverão levar seus EPI'S para uso nos serviços a serem realizados.

II- Normas para guarda e conservação dos EPI’S

1. Tecido de Fibras Vegetais

O principal inimigo é a umidade. É necessário, portanto, que os mencionados tecidos sejam armazenados em lugares secos e arejados.

2. Artigos de Borracha

O armazenamento dos EPI'S à base de borracha apresenta alguns problemas, já que a permanência excessivamente prolongada no almoxarifado, mesmo que este goze de condições ambientais favoráveis, causa a perda da flexibilidade da borracha fazendo-a endurecer e partir-se. A primeira medida a se tomar é a de não manter estoque elevado desses artigos.

Especial cuidado deve ser tomados com as luvas de alta voltagem dos eletricistas, sendo as mesmas inspecionadas visualmente, e através do teste de pressão de ar antes de cada vez a ser usada. O teste de pressão consiste em rolar a luva, bem apertada pela palma da mão, de forma a que o ar preso seja comprimido contra as paredes internas da luva, esticando-as. Colocar então, a luva próxima ao ouvido para detectar vazamentos de ar que se constatados devem conduzir à sua inutilização.

Muitos dos manufaturados de borracha são preservados de um envelhecimento prematuro, envolve-os com talco e evitando-se que os mesmos sejam guardados em ambientes quentes.

Uma boa recomendação é que os equipamentos de borracha sejam lavados e secados após cada jornada de trabalho e depois, tratados conto foi mencionado, exceto as luvas de uso em eletricidade.

3. Artigo de Couro

As precauções para o armazenamento de artigos de couro reduzem-se praticamente a preservá-los da umidade. Com efeito, qualquer manufaturado de couro armazenado em lugar suficientemente seco tem uma vida praticamente ilimitada. É conveniente de tempo em tempo, passar óleo de mocotó, ou similar, no couro, através de uma flanela limpa

4. Protetores Faciais

Ao final da cada jornada de trabalho, os protetores faciais e óculos de proteção, quando manchados pela respiração ou transpiração devem ser limpos com água e sabão neutro, e depois postos a secar- ao ar em lugar limpo.

5. Respiradores

Desmontar o respirador (tirar os filtros);

Limpar e lavar o respirador;

secá-lo ao ar em lugar limpo;

Montá-los e armazená-los em lugar limpo e seco.

6. Quando da troca de Usuários (Funcionários)

De modo geral, os EPI'S devem ser limpos, desinfetados rodas as vezes que troquem de usuário (Funcionário).

7. Guarda do EPI É necessário que se ajude o funcionário a conservar o seu equipamento de proteção individual (EPI), não só conscientizando-o de que, com a conservação, ele estará se protegendo, como também fornecendo condições para esse fim.

RESPONSABILIDADE: Todos os funcionários da empresa.

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

(Antiga norma sob índice 13, assunto 2)

ÓLEO DIESEL

Resolução no 07/80 do Conselho Nacional de Petróleo

Objetivo:

Orientar quanto aos cuidados que devem ser tomados, considerando-se a liberação da especificação do ponto de fulgor do óleo diesel, sem o limite mínimo, tornando-o tão PERIGOSO E INFLAMÁVEL quanto a gasolina.

As Unidades e demais órgãos da Empresa que se utilizarem ou venham a utilizar-se do óleo diesel como combustível, deverão tomar os cuidados abaixo relacionados, tendo em vista que no seu manuseio poderá inflamar-se à temperatura ambiente, em presença de chamas, centelhas ou fagulhas.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS

1-EQUIPAMENTOS

1.1-Os motivos elétricos (das bombas, dieselimpo, etc.), válvulas de nível, chaves, bem como toda e qualquer instalação elétrica, num raio de 15cm (quinze centímetros) do costado dos tanques etc., deverão ter ligação anti-estática.

2-LOCALIZAÃO DA TANCAGEM

2.1-Se estiver dentro de galpões, deverá haver perfeita circulação de ar e os respitos deverão estar acima da cobertura e numa altura nunca inferior a 3,5m do solo.

2.2-Caso os mesmos estejam próximos a outros setores (oficina, etc) estes deverão ser transferidos para outro local.

3-EXTINTORES / VISUAIS

3.1 Nos locais de descarga e armazenagem, deverão existir no mínimo, dois extintores, sendo 1 de CO2 e outro de pó químico seco, de fácil acesso, em condições de uso, regularmente aferidos.

3.2 Também deverão ser afixadas placas e/ou cartazes com os dizeres “NÃO FUME”, “INFLAMÁVEL”, “EXTINTORES”.

4-MANUTENÇÃO

4.1 Deverá haver manutenção preventiva em todo sistema de armazenagem e descarga, eliminando-se qualquer vazamento.

4.2 Os equipamentos deverão ser mantidos em condições ideais ee uso, regularmente vistoriados, principalmente nos pontos emanadores de vapor (válvulas, flanges, conexoões, etc. ), normalmente os responsáveis por vazamentos.

5-DESCARGA

5.1 Desligar todos os equipamentos elétricos situados próximos ao local de descarga.

5.2 Indicar ao motorista os tanques onde deverá ser descarregado o produto.

NORMA No: RH-006

ASDEN-PGJ-DEZ/98

ASDEN

Data de emissão:

18/06/1999

RD no: 26

Aprovada em: 12/08/1999

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ASSUNTO: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

(Antiga norma sob índice 13, assunto 2)

5.3 Verificar se o motorista procedeu da seguinte forma:

a) se desligou a chave geral do caminhão;

b) se colocou a placa “NÂO FUME” em local visível;

c) se posicionou os extintores em locais adequados;

d) se efetuou a ligação anti-estática do caminhão.

5.4 Ligar um dos bocais da mangueira ao ponto de enchimento do tanque de armazenamento.

5.5 Ligar outro bocal da mangueira no carro tanque.

5.6 Efetuar a descarga.

5.7 Após o término, prosseguir na ordem inversa dos itens anteriores.

NORMA No: RH-006