antigas profissões

35
Olhai, senhores, esta Lisboa d'outras eras... ... ... ... Das festas, das seculares procissões, Dos populares pregões matinais que já não voltam mais!

Upload: agostinhogouveia

Post on 11-Jul-2015

706 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Antigas profissões

Olhai, senhores, esta Lisboa d'outras eras...

... ... ...

Das festas,

das seculares procissões,

Dos populares pregões matinais

que já não voltam mais!

Page 2: Antigas profissões

O AGUADEIRO

"Há água fresquinha! Quem quer quem quer?"

Page 3: Antigas profissões

O ALFARRABISTA

"Vendemos livros cheios de histórias e que por vezes são surpreendentes”

Page 4: Antigas profissões

O TRAPEIRO

“Quem tem trapos ou farrapos que queira vender”

Page 5: Antigas profissões

O ARDINA

"Capital, Lisboa ó Pópular"

Page 6: Antigas profissões

O BARBEIRO

“Corte ou caldinho?”

Page 7: Antigas profissões

A CRIADA DE SERVIR

“Adeus ó terra, adeus linda xerra do Sol a brilhar...”

Page 8: Antigas profissões

O ENGRAXADOR

“Sentado na banqueta, pano nas mãos, curvado sobre o sapato do freguês, concentrado e absorto, como se nada no mundo fosse capaz de o fazer levantar a cabeça.”

Page 9: Antigas profissões

O FOTÓGRAFO À-LÁ-MINUTE

“Olhó passarinho!”

Page 10: Antigas profissões

O MOÇO DE FRETES

“Com passinhos curtos, anda dobrado, como se tivesse dores de bexiga. A cara e os olhos, são vermelhos, ensopados em sangue. Carrega tudo aos ombros com uma complicação de cordéis...”

Page 11: Antigas profissões

O LIMPA-CHAMINÉS

“Muitas vezes parece que o diabo bate à nossa porta mas é simplesmente o limpa-chaminés”

Page 12: Antigas profissões

A MODISTA

“...muito valorizada entre os anos 30 e 40. Ela fazia o trabalho que hoje faz o estilista e tinha um status maior que a costureira. Ser modista era chique...”

Page 13: Antigas profissões

O PADEIRO

“Olha o padeiro entregando o pão

De casa em casa entregando o pão

Menos naquela, aquela, aquela, aquela não

Pois quem se arrisca a cair no alçapão? “

Page 14: Antigas profissões

O PESCADOR

“Rede que volta vaziaTraz tristeza ao pescadorQue apesar da arreliaLeva em frente o seu labor”

Page 15: Antigas profissões

O PROPAGANDISTA

“Olha a banha de cobra”

Page 16: Antigas profissões

O SAPATEIRO

"Não suba o sapateiro acima da sandália..."

Page 17: Antigas profissões

A VENDEDEIRA DE GALINHAS

“Ó freguesa...essa até tem ovinhos”

Page 18: Antigas profissões

O VENDEDOR DE CASTANHAS

“São quentes e boooas”

Ao canto do

Outono, à esquina do

Inverno,

o homem das

castanhas é eterno.

Não tem eira nem

beira, nem guarida, e

apregoa como um

desafio.

É um cartucho pardo

a sua vida,

e, se não mata a

fome, mata o frio.

Page 19: Antigas profissões

O VENDEDOR DE GELADOS

“Há fruta ou chocolate!”

Page 20: Antigas profissões

O VENDEDOR DE RENDAS

“Olhe senhora...esta é de bilros!”

Page 21: Antigas profissões

A VENDEDEIRA DE FIGOS

“Quem quer figos quem quer almoçar...”

Page 22: Antigas profissões

A VENDEDEIRA DE PETISCOS

“Pastéis de bacalhau, pataniscas, caracóis...”

Page 23: Antigas profissões

A LAVADEIRA

“...três corpetes, um avental...que a freguesa deu ao rol.”

Page 24: Antigas profissões

O POLÍCIA

“Não quero aí ajuntamentos...”

Page 25: Antigas profissões

A VENDEDEIRA DE REFRESCOS

“Há capilé!”

Page 26: Antigas profissões

O TABERNEIRO

“Ó bo taberneiro denantes de vender o viño bautizao primeiro”

Page 27: Antigas profissões

A TELEFONISTA

“Para onde quer falar?”

Page 28: Antigas profissões

“Olhó carapau fresquiiiinho!”

A VARINA

É varina, usa chinela,

tem movimentos de gata;

Na canastra, a caravela,

no coração, a fragata.

Page 29: Antigas profissões

A AMA

“Tenha cuidado menino!”

Page 30: Antigas profissões

O CALCETEIRO

“De cócoras, em linha, os calceteiros, com lentidão, terrosos e grosseiros, calçam de lado a lado a longa rua.”

Page 31: Antigas profissões

O CALISTA

“Ó Sôr Hilário, está aqui uma unha quase encravada...”

Page 32: Antigas profissões

O CARTEIRO

Quando o carteiro chegou

e o meu nome gritou

com um carta na mão.

Ante surpresa tão rude,

nem sei como pude

chegar ao portão.

“...quanta verdade tristonha

a mentira risonha

que uma carta nos traz...”

Page 33: Antigas profissões

A COSTUREIRA

“Ai, chega, chega, chega, chega, ó minha agulha...”

Page 34: Antigas profissões

O ESTIVADOR

“Açúcar no cais do portoÉ na estiva, é na estivaÁs vezes me sinto morto

A alma morta, a carne viva”

Page 35: Antigas profissões

O COVEIRO

“Lá vem mais um!”