anotações projeto kuhn

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Projeto de pesquisa, leituras iniciais. A estrutura das revoluções científicas, capitulo 8. Capitulo 8 – A Natureza e a necessidade das revoluções científicas. O que são revoluções científicas e qual a sua função no desenvolvimento científico? [...] Consideramos revoluções científicas aqueles episódios de desenvolvimento não cumulativo, no tal um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo, incompatível com o anterior. [...] Por que chamar de revolução científica uma mudança de paradigma? (p.125). Assim como funcionam as revoluções políticas, funcionam as revoluções científicas, com uma mudança gradual do paradigma, iniciada pela influência de um pequeno grupo (p. 126). As revoluções científicas precisam parecer revolucionárias somente para aqueles cujos paradigmas sejam afetados por elas . Para observadores externos, podem parecer etapas normais de um processo de desenvolvimento (p.126). Deste ponto em diante o autor segue com exemplos de revolução científica e mudança de paradigma. Os Paradigmas: São fonte de métodos, áreas problemáticas e padrões de solução aceitos por qualquer comunidade científica amadurecida, em qualquer época que considerarmos. A recepção de um novo paradigma requer com frequência uma redefinição da ciência correspondente (P. 127 – 128). Parte Histórica:

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anotações pessoais.

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Page 1: Anotações Projeto Kuhn

Projeto de pesquisa, leituras iniciais.

A estrutura das revoluções científicas, capitulo 8.

Capitulo 8 – A Natureza e a necessidade das revoluções científicas.

O que são revoluções científicas e qual a sua função no desenvolvimento

científico? [...] Consideramos revoluções científicas aqueles episódios de desenvolvimento não

cumulativo, no tal um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo,

incompatível com o anterior. [...] Por que chamar de revolução científica uma mudança de

paradigma? (p.125).

Assim como funcionam as revoluções políticas, funcionam as revoluções

científicas, com uma mudança gradual do paradigma, iniciada pela influência de um pequeno

grupo (p. 126).

As revoluções científicas precisam parecer revolucionárias somente para aqueles

cujos paradigmas sejam afetados por elas . Para observadores externos, podem parecer

etapas normais de um processo de desenvolvimento (p.126).

Deste ponto em diante o autor segue com exemplos de revolução científica e

mudança de paradigma.

Os Paradigmas: São fonte de métodos, áreas problemáticas e padrões de solução

aceitos por qualquer comunidade científica amadurecida, em qualquer época que

considerarmos. A recepção de um novo paradigma requer com frequência uma redefinição da

ciência correspondente (P. 127 – 128).

Parte Histórica:

Thomas Samuel Kuhn nasce em 1922 em Cincinnati, Ohio, EUA. Em 1940

ingressa no curso de física em Harvard, concluindo-o em 1943. Nesse ano, ingressa na

força aérea e participa da segunda Guerra Mundial, onde, decide abandonar a carreira de

físico. Terminada a guerra, em 1945, Retorna a Harvard para retomar seus estudos.

Em 1949 Doutora-se pela tese: The Cohesive Energy of Monovalent Metals

as a Function off Their Atomic Quantum Defects. De 1951 até 1956 foi professor

assistente no curso: General Education and History of Science em Harvard.

Em 1957 publica, seu primeiro livro, The Copernican Revolution e

translada-se para Berkeley onde ocupa o cargo de professor assistente de história da

ciência nos departamentos de história e filosofia.

Page 2: Anotações Projeto Kuhn

De 1958 até 1959 foi membro do Center of Advanced Study in the

Behavioral Sciences de Stanford. Nesse período estuda o tema da influência da

sociologia no desenvolvimento da ciência. Regressa a Berkeley, onde escreve o

rascunho de The Structure Of Scientific Revolutions, obra publicada em 1962, como um

fascículo da International Encyclopedia of Unified Science e como livro editado pela

The University of Chicago Press.

Em 1964 Translada-se para Princeton, na cátedra M. Taylor Pine de História

e filosofia da ciência. Entre 1962 e 1965, com a colaboração de John Helbron e Paul

Forman, publica sua obra histórica de maior importância: Archive The History of

Quantum Physics.

Em 1965 em Londres, no Bedford College, debate com Karl Popper. Kuhn

confronta sua teoria com o racionalismo crítico popperiano. A partir daí sua tese passa a

se difundir pelo ambiente filosófico, colocando-se no centro das discussões

epistemológicas.

Em 1970, depois de várias críticas, publica uma segunda edição de The

Structure of Scientific Revolutions, acrescentando um Post script, com a intenção de

esclarecer o termo Paradigma, cunhado na primeira edição e que havia tomado diversos

sentidos.

Em 1983 foi-lhe confiada a cátedra de filosofia Laurence S. Rockefeller,

ocupada até 1991, quando retirou-se da docência. Em 1990, em uma reunião da

Philosophy of Science Association, anunciou que há anos trabalhava em um livro que

exporia o desenvolvimento de seu pensamento desde a publicação de The Structure of

Scientific Revolutions, até o momento. Com o argumento da Incomensurabilidade.

Porém, morre aos 73 anos em Cambridge, Massachusetts sem publica-lo. Partes dessa

obra foram publicadas com o título: The Road since the Structure por The University of

Chicago.

Olá! Infelizmente eu não sou a pessoa ideal para você perguntar isso, mas certamente você

esta falando da mecânica relativística. Ao olhar de um físico extremamente formal, ele te perguntaria: O

que é curvo e o que é plano para você? Acredite ao tratar do nosso universo isso requer certos cuidados

Page 3: Anotações Projeto Kuhn

para fazer tais afirmações. Na verdade as definições estão relacionadas com o fato do espaço e o tempo

ser ou não absoluto, homogêneo, isotrópico e euclidiano. Apesar de interessante, te recomendo a pensar

em outro título. Você tem outra ideia?