7/22/2019 Anotacoes Do FilmeLivro O Nome Da Rosa

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Apontamentos ao filme e livro O Nome da Rosa (Umberto

Eco)

O NOME DA ROSA

O Nome da Rosa um romance de Umberto Eco, lanado em 1980 com o ttulotalano! "#l nome della rosa$% & o romance 'ue o tornou con(ecdo mundalmente%

)ON*E+*O #S*-R#)O!

A .a/a #dade Mda sculo +# ao +2 marcada 3ela desnte4ra5o do 6eudalsmo e6orma5o do ca3talsmo na Euro3a Ocdental% Ocorrem assm, nesse 3erodo,trans6orma7es na es6era econmca crescmento do comrco monetro2, socal

3ro:e5o da bur4uesa e sua alana com o re2, 3oltca 6orma5o das monar'uasnaconas re3resentadas 3elos res absolutstas2 e at rel4osas, 'ue culmnar5o como csma do ocdente, atra;s do 3rotestantsmo ncado 3or Martn(o %

)ulturalmente, destaca?se o mo;mento renascentsta 'ue sur4u em @lorena nosculo +# e se 3ro3a4ou 3ela #tla e Euro3a, entre os sculos + e +#% Orenascmento, en'uanto mo;mento cultural, res4atou da ant4udade 4reco?romanaos ;alores antro3ocntrcos e raconas, 'ue ada3tados ao 3erodo, entraram emc(o'ue com o teocentrsmo e do4matsmo mede;as sustentados 3ela #4re:a%

No 6lme, o mon4e 6rancscano re3resenta o ntelectual renascentsta, 'ue com uma3ostura (umansta e raconal, conse4ue des;endar a ;erdade 3or trs dos crmescometdos no mostero%

S#NOBSE!

O enredo de O Nome da Rosa 4ra em torno das n;est4a7es de uma sre de crmesmsterosos, cometdos dentro de uma abada mede;al% )om ares de S(erlocColmes, o n;est4ador, o 6rade 6rancscano ul(erme llam2 de .asCer;lle,

assessorado 3elo no;o Adso de MelC, ;a 6undo em suas n;est4a7es, a3esar daresstnca de al4uns dos rel4osos do local, at 'ue des;enda 'ue as causas do crmeesta;am l4adas a manuten5o de uma bbloteca 'ue mantm em se4redo obrasa3Fcr6as, ou se:a, obras 'ue n5o seram acetas em consenso 3ela 4re:a crst5 da#dade Mda, como a obra rGoma crada 3or Eco e atrbuda romantescamente aArstFteles% A a;entura de ul(erme de .asCer;lle desta 6orma uma a;entura'uase 'u/otesca%

No romance, Umberto Eco relembra a 3roblemtca susctada 3elo nomnalsmo entreo 'ue essencal, 'ue 3arece ser o nome da rosa como nome, em s um conceto,3ortanto um un;ersal, dessa 6orma, eterno, mut;el, mortal e de sua contra3os5oa rosa 3artcular, nd;dual no mundo, 6lor de e/stnca Hnca na realdade, 'ue 3oracontecer, tambm 3assa4era, mortal e transtFra%

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O 3rF3ro nome do l;ro suscta uma 'uest5o 'ue relembra a 'uest5o dos un;ersas edos 3artculares, 'ue se re6ere, a saber, se o nome da rosa un;ersal ou 3artcular% O'uadro da 'uest5o 3ode ser re3resentado de 6orma tradconal 3elo 'uadrltero de3ro3os7es lF4cas% A 'uest5o se re6ere ao :uGo 'ue 6aGemos do nome da rosa! se ele un;ersal, 3or e/em3lo! O nome da rosa mortalI 3artcular! O nome da rosa 3assa4ero mortal2 e anda! Nen(um nome da rosa mortal ou! Al4um nome de rosa

3assa4ero% Os ;rtces do 'uadrltero seram 6ormados 3or esses 'uatro :uGos%Sera al4um desses :uGos ;erdadero ou 6alsoJ Se sm ou n5o, nsso ( al4umacontrad5oJ a;era outras 3ossbldades, outras ncerteGasJ

Eco su4ere no O Nome da Rosa, um ambente no 'ual as contrad7es, o3os7es,'uerelas e n'us7es, no nco do sculo +#, :ust6cam a7es (umanas, as ;rtudes eos crmes dos 3ersona4ens, mon4es co3stas de uma abada cu:a maor r'ueGa ocon(ecmento de sua bbloteca% Bara os 3ersona4ens, as dscuss7es do essencal e do3artcular, do es3rtual e da realdade materal, do 3oder secular e da nsurre5o, dosconcetos e das 3ala;ras entran(am 3elo mundo uma tea de nter?rela7es das mas

con6ltuosas% A re3resenta5o, a 3ala;ra e o te/to escrto 3assam a ter umam3ortKnca ;tal na or4anGa5o da abada benedtna, 4estando o mcrocosmodonarrador%

No O Nome da Rosa, con(ecdo e descon(ecdo tecem camn(os secretos 3ela abadade 3edra e re3resenta7es, de6nndo uma (stFra de n;est4a5o onde as dedu7eslF4co?4ramatcas, s5o nas m5os do autor smlares L'uelas dos romances 3olcasmodernos% Bor outro lado, a narrat;a se a6asta do sm3les romance 3olcal n5osomente 3elo 6ato de ser escrto ao 6nal do sculo ++, mas 3or'ue e/37e e a3ro/ma?se de um mundo de ncerteGas% A ar'utetura da abada 6aG lembrar os des2 camn(osdo labrnto da nternet e a d6cl stua5o de decdr 3oltcamente em uma #tla

d;dda entre o norte rco e artculado e o sul 3obre e ;olento% Esse Sul A6rcae2, masre3resentado 'ue real, dto ;rtual em sua realdade, no es3ao sFco?econmco do6nal do sculo ++ mas 'ue um elemento solado%

Alm dsso, O Nome da Rosa uma ;a4em ma4nra L #dade Mda euro3a% Ao3ortundade de re6le/5o aberta das 'uest7es 6losF6cas, dos concetos de certo eerrado, de bem e mal, da moral crst5, do 'ue est 3or trs dos concetos e crenasatuas, mesmo 'ue 3or contraste com o con:unto de 'uestonamentos 'ue ecoam dossculos atrs, uma (erana a ser com3artl(adas 3elos letores dessa obra aberta%

RESUMO!

O 6lme comea com um mon4e 6rancscano c(amado llam e seu no;o Adsoc(e4ando a um mostero benedtno 3ara n;est4ar mortes msterosas 'ue ;emocorrendo% Os 3adres do mostero acredtam 'ue essas mortes s5o causadas 3or6oras do demno% Neste mostero s5o se4udas les muto r4das 3ara com as3essoas 'ue (abtam a'uele local% Um e/em3lo de uma dessas re4ras a 'ue ummon4e n5o 3ode rr, o rso 3ara os tolos% Durante a n;est4a5o outras mortesacontecem% llam e Adso, em uma das ;stas 'ue 6aG a bbloteca, notam 'ue nesta

bbloteca, ( 3ou'ussmos l;ros, o 'ue de 6ato muto sus3eto 3ara um lu4ar 'ue 6amoso :ustamente 3or 3ossur mutos l;ros m3ortantes% untos, llam e seu no;oAdso saem em busca de al4uma 3sta sobre o 3aradero dos l;ros da'uela bbloteca%

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Eles acabam descobrndo uma bbloteca secreta, em 6orma de labrnto 'ue escondemutos l;ros, entre eles est um l;ro escrto em 4re4o 'ue a c(a;e 3ara todo estemstro% )oncluem, ent5o, 'ue as mortes 'ue esta;am acontecendo no mosteroesta;am dretamente assocadas L'uele l;ro% A'ueles 'ue lam este l;ro secretoeram mortos% Nesse meo tem3o c(e4a ao mostero a Santa #n'us5o% O r5o?#n'usdor era .ernardo u, 'ue n5o se entenda bem com llam% )(e4am tambm,

Re3resentantes da Ordem @rancscana e a Dele4a5o Ba3al 'ue se reHnem nummonastro .enedtno 3ara uma con6ernca% Acaba ocorrendo outra morte% Nestemomento, llam 3assa a ser o 3rnc3al sus3eto das mortes% Os outros 3adres at oaconsel(am a de/ar a n;est4a5o, mas esta 3ossbldade nem se'uer 3assa 3elacabea de llam% .ernardo u comea a 6aGer ;ros :ul4amentos de sus3etos docrme% *rs 3essoas s5o condenadas% Uma su3osta bru/a e seu a:udante e um (omem'ue acusado de ser o res3ons;el 3elas mortes% O sus3eto 3reso e condenado amorte, :unto com a bru/a e o outro (omem% No da se4unte ao ocorrdo, durante a3re3ara5o 3ara e/ecu5o dos 3resos, llam e seu no;o ;oltam L bbloteca em6orma de labrnto e descobrem o ;erdadero assassno% De 3osse do l;ro do rso, o

Mestre dos Mon4es e/3lca 'ue a'uele l;ro de ArstFteles, n5o 3ode ser ldo% Se4undoele, a'ueles 'ue rem, 3erdem o temor e a'ueles 'ue n5o tm temor, n5o 3recsam derel45o% DG tambm 'ue as 3essoas n5o 3odem sorrr, 3os o rso torna as 3essoas;ul4ares e assm elas 3oderam rr at de Deus% )om sso, ele consdera 'ue a'uelel;ro de;e desa3arecer e 'ue n5o 3ode ser ldo, 3rnc3almente 3elos mon4es% Borsso, o el(o Mon4e en;enenou as 34nas do l;ro, o 'ue e/3lca as manc(as ne4rasnos dedos dos mortos% )onclu?se ent5o 'ue ele o assassno 'ue mata as 3essoas3ara m3ed?las de tomar con(ecmento do conteHdo do l;ro% uando llam 6aG essadescoberta, nca?se um ncndo na bbloteca% Ra3damente o 6o4o se alastra e todosdo mostero 6o4em dal% O ;el(o mon4e assassno acaba morrendo% llam e seu

no;o se sal;am e ;5o embora dal 3ara contnuar sua :ornada%

)RP*#)A AO

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m3ortantes, tema central deste l;ro, era o do4matsmo rel4oso, 'ue encara;a ocon(ecmento como 3otencalmente 3er4oso% O romance de Umberto Eco a3resenta?se como um l;ro de detet;es! uma sre de msterosas mortes a6eta um mostero e o3rota4onsta tem 3or mss5o descobrr a ;erdade, um 3ouco ao estlo de S(erlocColmes% O contraste entre as no;as das mas abertas e raconas, mas ;oltadas3ara a e/3ernca em3rca, e os ;el(os (btos 6ec(ados e mstcos, de costas

;oltadas 3ara a n6orma5o 'ue 3odemos obter 3ela e/3ermenta5o cudadosa,desem3en(a tambm um m3ortante 3a3el no romance% )omo tambm costumenas (stFras de S(erlocC olmes, as mortes a n;est4ar tm L 3rmera ;sta umas3ecto sobrenatural, mas no 6m acaba 3or (a;er uma e/3lca5o muto (umana,demasado (umana, de todas as mortes% Entretanto, o letor 6ca 3reso da 3rmera LHltma 34na, 3recsamente 3ara saber como se resol;e o mstro%

As mortes s5o o resultado do do4matsmo rel4oso de um mon4e, a3ostado emm3edr 'ue um l;ro :ul4ado 3erddo de ArstFteles, sobre o rso, 3ossa ser con(ecdo%E este um dos as3ectos mas 3ro6undos e bem conse4udos do romance! 3odera

3ensar?se 'ue matar outras 3essoas 3or causa de um l;ro sobre o (umor n5o 3assade n;en5o de um romancsta ocoso, mas sso sera 4norar 'ue a maor 3arte doscrmes 'ue assolam a (umandade tm 3or base o do4matsmo ntolerante de 'uem3ensa ter o mono3Flo da ;erdade e o dreto de a m3or aos outros%

Al4uns as3ectos do romance 3oder5o ser menos sm3tcos% O autor 3arece a3ostadoem atrar aos ol(os do letor uma mensd5o de con(ecmento (stFrco, o 'ue 3or;eGes acaba 3or tornar a letura menos a4rad;el, a3esar de 6aGer as delcas dosdletantes% A ma4na5o 6er;l(ante do autor acaba 3or ;eGes 3or ser labrntca,

le;ando a 'ue 'uase se 3erca o 6o da (stFra% Mas a bondosa rela5o do 3rota4onstacom o seu dsc3ulo, a sua de6esa da raconaldade lm3da e sem cedncas, ao3os5o ao do4matsmo 'ue 3rocura;a 6aGer 3aralsar o con(ecmento todos esteselementos 6aGem deste romance uma e/3ernca nes'uec;el%

O ttulo do l;ro sur4e na Hltma 6rase do l;ro, Stat rosa pristina nomine, nominanuda tenemus, 'ue se 3ode traduGr do se4unte modo! A rosa ant4a 3ermanece nonome, nada temos alm do nome% A da 'ue mesmo as cosas 'ue de/am dee/str ou 'ue nunca e/stram de/am atrs de s um nome% Eco re6ere?se tal;eG ao6ato de o

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Relat;o L D% u/ote de