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ANO XXXVII - Nº. 432 Mês de outubro de 2018 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Direção: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 36 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 https://sites.google.com/site/ccvvrodao https://www.facebook.com/ccvvrodao Editorial Pág. 3 Pág. 5 Pág. 6 Primeiro-Ministro inaugura Roclayer em Vila Velha de Ródão O Primeiro-Ministro, António Costa, e o Ministro-Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, estiveram presentes hoje na cerimónia de inauguração da Roclayer – Plastificadora do Ródão, S.A., que se realizou, hoje, dia 23 de outubro, no Parque Industrial de Vila Velha de Ródão. A cerimónia de inauguração desta nova unidade industrial contou com as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Rodão, Luís Pereira e do administrador da Roclayer – Plastificadora do Ródão, S.A., Simão Rocha. O s Corpos Diretivos da Casa do Concelho e os colaboradores do jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão” reuniram-se na Casa do Sabugal em Lisboa, no dia 27 deste mês de Outubro, num almoço comemorativo dos 36 anos de publicação do seu mensário regionalista. Encerramento da estação dos CTT A Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão vai continuar com a prestação do serviço postal no mesmo espaço, com o nome de Posto de Correios Portas de Ródão, sob a sua direcção. O “Concelho de Vila Velha de Ródão” completou 36 anos O Primeiro-Ministro, António Costa, inaugurou a nova fábrica da Roclayer – Plastificadora do Ródão, S.A Cont. Pág. 3 Terrenos em Vila Velha de Ródão, onde estiveram depositadas as lamas removidas do rio Tejo Portas de Ródão com projeto de requalificação ambiental concluído Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Rodão Acolhe o Projeto BioAromas em parceria com o Projeto Educar para a Saúde para comemorar o dia Mundial da Alimentação Saudável “... irá desenvolver no Agrupamento várias ações onde dará especial atenção ao tema: “Educação alimentar e atividade física” a ser desenvolvido no ensino pré-escolar, no 1º, 2º e 3º ciclos.” Dia 1 de novembro: Vila Velha de Ródão - Feira do dia de Todos os Santos Sarnadas de Ródão - 3.º Mercadinho Sarnadense ADEGA 23 (Sarnadas de Ródão) no Mercado de Vinhos em Lisboa “...dar visibilidade exclusiva aos pequenos e médios produtores que primam pela qualidade, num encontro de novas descobertas, de autêntica cultura do vinho...” Últ. Pág. Pág. 7 Fratel – Passagem superior do IP2 há meses num vergonhoso impasse

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Page 1: ANO XXXVII - Nº. 432 Mês de outubro de 2018 O ......ANO XXXVII - Nº. 432 Mês de outubro de 2018 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 -

ANO XXXVII - Nº. 432 Mês de outubro de 2018

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

Direção:Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

36 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

https://sites.google.com/site/ccvvrodao https://www.facebook.com/ccvvrodao

Editorial

Pág. 3

Pág. 5 Pág. 6

Primeiro-Ministro inauguraRoclayer em

Vila Velha de RódãoO Primeiro-Ministro,

António Costa, e oMinistro-Adjunto e

da Economia, Pedro SizaVieira, estiveram presenteshoje na cerimónia deinauguração da Roclayer –Plastificadora do Ródão, S.A.,que se realizou, hoje, dia 23de outubro, no ParqueIndustrial de Vila Velha deRódão.

A cerimónia deinauguração desta novaunidade industrial contoucom as intervenções dopresidente da CâmaraMunicipal de Vila Velha deRodão, Luís Pereira e doadministrador da Roclayer –Plastificadora do Ródão, S.A.,Simão Rocha.

O s Corpos Diretivos da Casa do Concelho e oscolaboradores do jornal “O Concelho de Vila Velha de

Ródão” reuniram-se na Casa do Sabugal em Lisboa, no dia 27deste mês de Outubro, num almoço comemorativo dos 36 anosde publicação do seu mensário regionalista.

Encerramento da estação dos CTT

A Junta de Freguesia de Vila Velhade Ródão vai continuar com aprestação do serviço postal nomesmo espaço, com o nome dePosto de Correios Portas de Ródão,sob a sua direcção.

O “Concelho de Vila Velha deRódão” completou 36 anos

O Primeiro-Ministro, António Costa, inaugurou a nova fábrica da Roclayer – Plastificadorado Ródão, S.ACont. Pág. 3

Terrenos emVila Velha de Ródão, onde

estiveram depositadas as lamasremovidas do rio Tejo

Portas de Ródão comprojeto de

requalificaçãoambiental concluído

Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Rodão

Acolhe o Projeto BioAromas emparceria com o Projeto Educar para

a Saúde para comemorar o diaMundial da Alimentação Saudável

“... irá desenvolver no Agrupamento várias ações onde dará especialatenção ao tema: “Educação alimentar e atividade física” a serdesenvolvido no ensino pré-escolar, no 1º, 2º e 3º ciclos.”

Dia 1 de novembro:Vila Velha de Ródão - Feira do dia de Todos os SantosSarnadas de Ródão - 3.º Mercadinho Sarnadense

ADEGA 23 (Sarnadas deRódão) no Mercado de Vinhos

em Lisboa“...dar visibilidade exclusiva aos pequenos e médiosprodutores que primam pela qualidade, num encontro de novasdescobertas, de autêntica cultura do vinho...”

Últ. Pág.

Pág. 7

Fratel – Passagem superior do IP2 hámeses num vergonhoso impasse

Page 2: ANO XXXVII - Nº. 432 Mês de outubro de 2018 O ......ANO XXXVII - Nº. 432 Mês de outubro de 2018 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 -

OUTUBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Editorial

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo… SENHORESASSINANTES:

Informamos que o pagamento deassinatura do jornal, ou quotas daCasa do Concelho, poderá ser feitopor transferência bancária, atravésdo NIB da conta bancária da Casado Concelho de Vila Velha de Ródão- proprietária do jornal - conta Nº003500630008193433011. Seránecessário indicarem o primeironome e pelo menos um dossobrenomes para identificarmos oassinante na nossa listagem eanotar o respectivo pagamento.Poderão ainda dar-nosconhecimento da transferênciaatravés do endereço da Casa doConcelho: [email protected] alternativa os pagamentospoderão ser efectuados nos nossoscolaboradores, nos seguintes locais:• Vila Velha de Ródão: Sede da Juntade Freguesia de Ródão - Tel.272541011 - Mota & BarretoCont. Ldª - Tel: 272 545 553 •Foz do Cobrão: Octávio SotanaCatarino; • Sarnadas de Ródão:Emílio B. Pereira da Costa -Tel:272 997 793 • Perais: MariaDias Belo Carepo - Telem: 962 788650 • Fratel : Odete Martins, naCooperativa de Pequenos eMédios Agricultores da Freguesiado Fratel • Lisboa: Envio decheque ou vale postal para: Casado Concelho de Vila V. de Ródão -Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. -1000-058 – Lisboa (Neste caso, aFact.ª / Recibo será enviadaposteriormente). O valor daassinatura para o ano de 2017 é de10,00 euros, para territórionacional, e de 15,00 euros para oestrangeiro.

"O CONCELHO DEVILA VELHA DE

RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa doConcelho de Vila Velha de Ródão;Nº Registo Pessoa Colectiva: 502377 003 - Isento de registo naERC ao abrigo do Decretoregulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho(artº 12º, nº 1, alínea a). DepósitoLegal: Nº. 4032/84. Direção: Casado Concelho de Vila Velha deRódão. Presidente da Direcçãoda Casa do Concelho: ElísioC a r m o n a( e l i s i o . c a r m o n a @ s a p o . p t )Composição: João Luis GonçalvesSilva ([email protected]).Impressão: Jornal Reconquista -Castelo Branco.- Colaboradores:Ana Paula Ribeiro, CarolinaLourenço, Elísio Carmona, EmílioB. Pereira Costa, Fabião Baptista,Jorge Manuel Cardoso, José CarlosBelo, José Eduardo, José EmílioRibeiro, José Faia P. Correia, LuisRibeiro Pires Correia, MafaldaCatarino, Manuel AntunesMarques, Mónica Santo, e OctávioSotana Catarino. Sede, Redacçãoe Administração: Av. AlmiranteReis, 256 - 1º. Esqº. 1000-058LISBOA

N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção.As opiniões expressas nos textospublicados em "O Concelho deVila Velha de Ródão" apenasreflectem os pontos de vista dosseus autores.

[email protected]

PAGAMENTO DA ASSINATURASolicitamos aos nossos assinantes que ainda não liquidaram a sua assinatura relativa a 2017, ou a anos

anteriores, para o fazerem nos locais habituais de pagamento logo que possível. Sem a sua contribuição,torna-se mais difícil fazermos chegar o nosso jornal às suas casas, no final de cada mês.

Mais solicitamos que quando o pagamento for feito via transferência interbancária, que nos indiquem o nome doassinante, ou o número de controlo constante na etiqueta da morada.

Bem-hajam! A DIREÇÃO

E le há coisas do arco-da-velha, eu que jápassei dos setenta, acabo de saber que, umacoisa que eu sempre tive como uma

brincadeira de cachopos, afinal é uma realidade.Pois é, as idas aos gambozinos não era assim

uma brincadeira tão parva. É certo que não se iria aolugar certo, já que, quele a quem se destinavabrincadeira se munia de uma saca e se ponha, de ummodo geral, à saída de um cano à espera que osgambuzinos entrassem, tocados por um grupo degozões que apenas ali estavam para gozar o “prato”da triste figura do que caía na brincadeira. Inocentebrincadeira, diga-se desde já, feita quase sempre aocair da noite.

Um dia destes fui a um café de ciência, nomedado a uma tertúlia que usualmente se realiza noCentro de Ciência Viva da Floresta, onde o temaprincipal eram os insetos que habitavam uma certazona, agora catalogados em livro, mas também sepassava depois ao tal café/tertúlia onde o temaalargava para outros animais e habitats, como osdos charcos.

Às tantas um dos moderadores falou emGambuzios ou Gambuzinos, o que provocou o risona assistência. Mormente na de mais idade, pelosmotivos que já expus.

Ficamos então a saber que tais animais não eramapenas algo que povoava o nosso imaginário,existiam ainda, foram introduzidos em Portugal peloestado novo, não andam na terra, porque são umaespécie de peixes, introduzidos para combater oinseto que propagava a malária, já que seria a basedo seu alimento os insetos. Sendo assim seria ummeio, barato e eficaz de controlar um pouco estapraga, dado a falta de meios em fármacos paracombater a doença.

Coisas de outros tempos, onde tudo pareciarolar com mais calma.

Calma parece que perdeu toda a gente, pois hojetodos têm pressa de chegar a um destino, seja esteum lugar ou uma posição de trabalho ou social.

É dado assente que hoje não há, comoantigamente, empregos para toda a vida. Hojetrabalha-se aqui, amanhã ali, mesmo que esse alifique a amilhares de quilómetros. Hoje pode-se serpedreiro aqui, cozinheiro além, como uns temposdepois já se pode padeiro noutro lado.

É a mobilidade e a facilidade de adaptação anovos desafios. Longe vai o tempo que para irmosa Lisboa, nos íamos preparando com dias deantecedência, quase se fazia um jantar de despedida,os amigos iam dizer-nos adeus à paragem dacamionete, ou à estação do comboio, mesmo que avolta fosse logo no dia seguinte.

Um dia destes recebi um convite de um amigopara um almoço na Trofa. Antigo companheiro dearmas em Angola, amigo do peito, ia fazer um cozidocomo comemoração da matança de um porco quecriara na sua propriedade.

Aceitei logo, mesmo sem olhar à distância, era ire vir no mesmo dia. Eram setecentos quilómetros,eram, mas o meu amigo valia isso e muito mais, anossa amizade é das tais que não verga a nada, ocozido era mesmo uma desculpa para estarmos

juntos, no entanto posso garantir que estavamaravilhoso, bem e com um acompanhamentoviniculo de primeira, também ele fruto da lavra domeu amigo.

Viagem para aqui, viagem para ali, fazem osnovos habitantes das nossas florestas, que eu aquijá falei uma vez, vendo apenas a parte negativa dasua ação por via dos fogos, mas que me vou aapressar a juntar uma outra faceta mais benéfica.

Falo dos Esquilos, a quem também chamam deArdil, que outrora eram frequentes na nossa terra,estiveram desaparecidos centenas de anos, masestão a voltar em força.

Um dia destes, andava eu à caruma nunspinheiros de minha propriedade, quando dei emreparar na proliferação que havia de rebentos deazinheira. Fiquei deveras intrigado e dei em explorara coisa. Era estranho, tanta quantidade degerminação de plantas, falei disso na NET, nãotardou a aparecer um comentário de um amigo,conhecedor da coisa da floresta, dizendo-me queeram rebentos de origem radicular. Não fiqueiconvencido, escavei algumas, notei até que haviarebentos de nogueira, mais estranho ainda,nogueiras ali nunca tonha tido noticia. Às tantaslembrei-me dos esquilos, seriam eles os “culpados”de tal sementeira, foi isso que transmiti ao meu amigoEng.º florestal. A princípio ficou na dúvida, peloque combinamos uma ida ao local, assim foi, masnão parecia convencido, mesmo que tenhamos tidoa sorte de ver um dos bichos bailar à nossa frentede ramo em ramo.

Seguiu para o seu serviço, mas no dia seguinteligou-me. Pesquizara na NET, era bem possível quefossem mesmo os esquilos os causadores de taldisseminação. Falou quem sabia, eu aprendi maisuma coisa.

Afinal os Esquilos não eram só causa dedesgraça, estão a replantar uma árvore que já foidominante na região, viva o Esquilo.

Viva também a banda do Fratel, já fez 115 anos,cento e quinze anos a tocar e a encantar, as pessoasque gostam de ver a banda passar.

Termino, com o grito de um Fratelense de então,que perante a morosidade do discurso de umgovernante, num acto oficial ali no Rossio do Fratel,não se conteve e alto e bom som gritou, farto depalavreado; “Toca a banda do Fratel punheta”. Vaitambém com um abraço ao meu amigo Coronel Faiaa quem ouvi esta engraçada historia.

Outubro de 2018

1 - A edição deste mês de Outubrode 2018 marca o início do 37º anode publicação do nosso mensárioregionalista “O Concelho de VilaVelha de Ródão”. Com umacooperação empenhada e voluntáriada parte de todos os colaboradoresdeste jornal, temos conseguidomanter de pé o projeto iniciado como nosso conterrâneo Domingo AlvesDias, em Outubro de 1982,mantendo, no entanto, absolutafidelidade à declaração deprincípios publicada no seu primeironúmero, nomeadamente, (… mantereste jornal aberto a quem, nas suascolunas, queira defender ideias,com clareza, verdade ehonestidade, sempre visando adefesa dos interesses comuns daspopulações que integram o conjuntodo concelho. A sua política serásempre a que, sem ambiguidades, fordirigida aos interesses e direitos doconcelho, da região e do país…). Eassim continuaremos.

2 – Mas quem merece também umvoto de parabéns, neste mês deOutubro, é a Câmara Municipal deVila Velha de Ródão. A nossaautarquia, presidida por LuisPereira, é o melhor municípioportuguês de pequena dimensão, noranking global do Anuário dosMunicípios Portugueses, num estudoeditado pela Ordem dosContabilistas Certificados, queapresenta uma análise económica efinanceira das contas dos 308municípios, relativas ao exercícioeconómico de 2017. O Presidente daCâmara de Vila Velha de Ródãomostra-se satisfeito com estesresultados e considera que são oresultado duma gestão rigorosa ecompetente. Ainda neste mês de Outubro, nodia 23, Vila Velha de Ródão recebeua visita do 1º Ministro António Costa,do Ministro da Economia Siza Vieirae do Secretário de Estado daValorização do Interior, João PauloCatarino para a inauguração dafábrica Rocklayer, um investimentode cerca de 25 milhões de euros porparte da empresa Plastificadora deRódão S.A., do empresário SimãoRocha e que criou 40 novos postosde trabalho na zona industrial davila.

.Elísio Carmona

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OUTUBRO DE 2018 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3Contin. da 1ª Pág.

A Roclayer –Plastificadora do Ródão, S.A.é uma unidade industrial quese dedica à produção desoluções protetoras para aconceção de embalagens ecomplexos revestidos. Aempresa produz compostosespeciais, essencialmentetendo por base o papel eoutras matérias renováveis,revestidos por extrusão, quevisam criar a proteção ebarreira necessária paragarantir a qualidade dosprodutos embalados, assimcomo dos processos e finsindustriais a que se destinam.

Em síntese, trata-se dodesenvolvimento desoluções especiais para otratamento e impressão decompostos de papel, demodo a torná-los maisresistentes e a poderem serusados pela indústriapapeleira, alimentar e dasembalagens. A segurançaalimentar ou de qualqueroutro produto embaladopelos compostos que produzé uma das preocupações daRoclayer, cujo foco é odesenvolvimento desoluções renováveis einteligentes, focadas nasnecessidades dos clientes.

Tratam-se de produtosque, embora não venhamsubstituir o plástico,c o n t r i b u e msignificativamente para aredução da sua utilização aodar ao papel o efeito barreira,que por si só não tem e énecessário para proteger oproduto que embala ou ao fima que se destina. Para aRoclayer, o problema não estáno plástico, mas na educaçãodas populações.

Para criar estes produtos,a empresa apostou na criaçãode uma unidade produtiva devanguarda, com sistemasautomatizados e recurso atecnologias da informação ecomunicação, onde se

Primeiro-Ministro inaugura Roclayerem Vila Velha de Ródão

destacam uma linha deextrusão com possibilidadede produção de complexoscom incorporação depolímeros e bio polímeros(papel, cartão, filmes, rede,alumínio), uma bobinadora degrandes formatos, umaimpressora flexográfica comoito corpos de impressão,uma rebobinadora para filmese complexos de pequenos emédios formatos e umacortadora de papéis equipadapara poder responder a todoo tipo de formatos nomercado.

Estes equipamentoseficientes e ecológicos estãoao nível dos melhores domundo e assentam nosconceitos da indústria 4.0.Trata-se de uma fábricainteligente, onde adigitalização permitiu acompleta integração deprocessos, sistemas etecnologias, criando uma redede ligações ao longo de todaa cadeia de valor, que secontrolam entre si de formaautónoma.

Para reduzir ao máximo oimpacto ambiental, a Roclayerimplementou um conjunto demedidas que passam pela

adoção de soluçõesconstrutivas com baixoimpacto ambiental, pelaaquisição de máquinas eequipamentos comconsumos eficientes ou pelainstalação de painéisfotovoltaicos paraautoconsumo.

A opção por Vila Velha deRódão como local para ainstalação da fábrica prende-se com facto de, mais do queinterioridade, se tratar de umaregião que representacentralidade. Situada numazona central da PenínsulaIbérica, mercado base daRoclayer trata-se também deuma localização estratégicapara chegar ao Norte deÁfrica, ao Reino Unido e sairpara a restante Europa, semperder de vista o eixotransatlântico.

A nova unidade fabrilrepresenta um investimentoinicial de cerca 25 milhões deeuros e prevê a criação de 40postos de trabalho diretos. Aempresa contou com o apoioda Câmara Municipal de VilaVelha de Ródão, que lhecedeu 10,6 hectares de terrenopara a instalação da fábrica.

COMUNICADO

O Presidente da Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão, João Mendes, informa que oencerramento da Estação dos CTT vai mesmo acontecer.

Esta situação absurda criada pelos CTT, iria trazer graves prejuízos à população, se a Juntade Freguesia, através de uma solução encontrada não entrasse em defesa dos nossos interesses.

Assim a Junta de Freguesia vai continuar com a prestação do serviço postal no mesmoespaço, com o nome de Posto de Correios Portas de Ródão, sob a nossa direcção.

O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Dr. Luís Pereira, tudo fez paraque tal facto não acontecesse, e lamenta o abandono a que as populações do interior do paísestão a ser alvo, não lhe foi possível impedir a decisão do fecho de mais uma estação dosCorreios.

Mas a Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão, vai fazer o que pode, para que não seponha em causa um serviço de proximidade, que a nossa população já idosa tanto necessita;mas através de formação ao pessoal, dotando dos meios físicos e financeiros necessários,acredito que vamos prestar um bom serviço, um serviço público e universal que tão necessitadoestá em ser defendido.

Estamos conscientes que há sempre algo a perder e quem perde são as populações, querendoultrapassar esta crise, a partir de 29 de outubro de 2018, o serviço será assegurado pela Juntade Freguesia, dando uma boa resposta à situação criada pelos CTT.

A Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão, mais informa que os serviços administrativosda junta, passam a funcionar no Posto de Correios agora chamado “Portas de Ródão”, dentrodo mesmo horário.

Vila Velha de Ródão, 18 de outubro 2018O Presidente da Junta de Freguesia

João Mendes

JUNTA DE FREGUESIA DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Vila Velha de Ródão12º Encontro de Gerações

Decorreu em Vila Velhade Ródão, nopassado dia 13 do

corrente mês, o 12º Encontrode Gerações, organizadopelo Município local, ondeestiveram presentes cerca de1000 participantes numsalutar convívio quecomeçou durante a manhãcom atividades paracrianças, seguindo-se aintervenção do Presidente daCâmara, Dr. Luís Pereira,missa, almoço e animaçãomusical durante a tarde.

Este feliz evento permitiuassim um salutar convívioentre os mais e os menosjovens do Concelho,constituindo também umaexcelente oportunidade parao encontro de familiares eamigos que por dificuldadespróprias da idade avançada

já não permite que seencontrem mais vezesconforme seria deu desejo.

Durante a suaintervenção Luís Pereiradestacou o investimento domunicípio de Ródão no apoioaos mais idosos,nomeadamente o Saúde +,apoio ao arrendamento ou acompra de medicamentos,constituindo apoios sociaisimportantes que ajudam àfixação de população noconcelho.

Informou ainda que aCâmara Municipal de VilaVelha de Ródão tem duranteo ano de 2018 o maior volumede investimento em obras aconcurso, num valor dequase 3 milhões de euros,sendo também uma apostapara melhorar a qualidade devida de todos os munícipes. Dr. Luís Pereira

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OUTUBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 4

RESQUÍCIOS DO PASSADO?MAU!...

A LIBERDADE DEFENDE-SE, DENUNCIANDOOS CRIMES DOS SEUS INIMIGOS.

S e há cinquenta anos atrás,quando cheguei à Alemanhacomo imigrante, me

perguntassem se acreditava que apaz estava assegurada na Europa, eque os alemães tinham aprendido etirado as devidas ilações com odesastre que foi a segunda grandeguerra, responderia sem hesitar quesim. É certo que nessa altura ouvimuitas vezes dizer que “ eu nãotenho nada contra estrangeirosmas...” Este “mas” fazia-meconfusão e eu não compreendiamuito bem o verdadeiro significado.Também é certo que encontrei muitagente, que nos recebeu de braçosabertos e defendiam sem qualquer“mas” uma sociedade multicultural.Não foi por acaso que partiu dealemães a iniciativa de se criaremassociações de amizade alemães/estrangeiros. E foi no seguimentodesse processo, que na cidade ondevivo há quase quarenta anos,criámos uma associação a quedemos o nome de DAGS com afinalidade de unir e estimular laçosde amizade entre todos os cidadãos.

Entretanto, um pouco por todaa Europa foram aparecendoobstáculos, criados pormovimentos com objectivoscompletamente opostos.Nacionalistas animados por ideaisnazis foram surgindo por todo o ladoe, hoje assistimos aquilo que hácinquenta anos julgávamos queseria impossível. Nunca nos passoupela cabeça que setenta anos depoisdo fim da segunda grande guerra,por esse mundo fora,inclusivamente na própriaAlemanha, se voltassem a versaudações nazis. Mas muito menosimaginava que tal pudesseacontecer em Países como a França,a Itália, da Hungria, a Polónia, aSuécia, a Republica Checa, isto parareferir apenas alguns.

A principio, quando tenteiencontrar culpados, cheguei aapontar o dedo à forma como osalemães que viveram os horrores daguerra tentavam esconder aos seusfilhos e netos aquilo porquepassaram e fizeram passar outrospovos. Hoje, quando vejo aquiloque estamos a viver por esseMundo fora, sou forçado a concluirque há ainda outros culpados. Osalemães não podem ser apontadoscomo os únicos responsáveis pelofacto da mensagem não ter passadoe se esquecesse tão facilmente o quefoi o terror nazi. Competia-nos atodos os cidadãos do Mundo, nãodeixar cair no esquecimento, masprincipalmente aqueles que foram osgrandes vitimas da políticanacionalista que conduziu aonazismo e acabou por pôr a ferro efogo quase todo o Planeta, com asconsequências que todosconhecemos, mais de setentamilhões de mortos. Masinfelizmente o crescimento dosideais nazis tem vindo a espalhar-sepor todo o mundo, muito para lá daEuropa. Veja-se a título de exemploo que se está a passar no Brasil.

Muito recentemente o canal detelevisão ARTE transmitiu umprograma de grande qualidade, aliáscomo o são quase todos os queaquele canal apresenta. Nestetentavam encontrar-se justificaçõespara os fenómenos que se têm vindoa verificar por todo o mundo, ondenacionalismos demagógicos epopulismos têm vindo de uma formamuito preocupante a mudar o rumodas coisas, a destruir asdemocracias e as esperançasdaqueles que aspiram uma vidafutura em paz. As novastecnologias, nomeadamente aschamadas redes sociais sãoaproveitados de uma forma abusiva,a troco de muitos milhões de dólares,para espalharem noticias enganosasque levam a alterar intenções devoto de pessoas menos atentas eque acabam por alterar resultadoseleitorais. O exemplo inequívoco éo caso da eleição do atual PresidenteAmericano.

A comunicação social não deixade ter as suas culpas por tudo oque se está a passar. Como é doconhecimento geral hoje não hácensura como havia no tempo dasditaduras. No entanto é tambémconhecido por todos nós quemesmo sem censura, a imprensa dehoje está longe de se poderconsiderar livre, uma vez que étotalmente dominada pelos grandesinteresses económicos e é para elesque trabalha. Uma análise atenta aoque se vem passando desde o fimda segunda grande guerra, mostra-nos que muitas outras guerras quetambém causaram milhões devítimas, se deram. A maior partedesses conflitos foram justificadospor campanhas cimentadas emmentiras, às quais a comunicaçãosocial deu um apoio quase total.Vejamos por exemplo o queaconteceu para justificar os ataquesao Iraque e mais recentemente àLíbia e ultimamente à Síria em que acomunicação social, nomeadamentea nossa nos andouintencionalmente a enganar. No querespeita à comunicação social donosso País, para mim, o maispreocupante é que de uma formamais ou menos premeditada ou poringenuidade, o que não acredito, astelevisões e jornais se têm vindo atransformar em órgãos maisvocacionados para atacarem as

democracias do em as defenderem.Confesso que, quando vou ao Fratelonde não tenho possibilidades dever telejornais de canaisinternacionais, nomeadamentealemães, me sinto em poucos diasdesatualizado em relação ao que sepassa no Mundo e até mesmo nonosso País. Os telejornais parecemmais preocupados em preenchertempo de antena do que em informar,resumindo os serviços informativosa fofocas, cenas de faca e alguidar efutebol. Pelo menos os canaispúblicos de televisão, pagos portodos nós, deviam preocupar-semais com a formação dos cidadãosdo que com entretimentos que nadacontribuem para o enriquecimentodos seus conhecimentos. Compapas e bolos se enganam os tolos,e isso é o que nos dão as televisõespúblicas ou privadas. Quero noentanto abrir uma exceção para aRTP2 que remando contra a maré lávai transmitindo alguns programase serviços noticiosos dignos.

Quanto aos jornais, estamosfalados. Cumprem a tarefa dedefenderem os seus donos quecomo é sabido, representam osgrandes interesses nacionais eestrangeiros. O que é que se podeesperar da imprensa de um País commenos de dez milhões de habitantes,em que diariamente se publicam trêsou quatro jornais desportivos? E oque dizer dos outros diários esemanários?

Voltando ao tema de abertura,confesso que, ao contrário do queteria respondido há cinquenta anosatrás, hoje diria que tenho medo,não apenas pelo que se passa naAlemanha, onde pelo menosacredito que ainda há umacomunicação social digna. NosPaíses que foram vítimas do nazismoessa ideologia começam a tornar-severdadeiras ameaças à Democracia,à Liberdade e à Paz. Umacomunicação social sem censura esem amarras devia assumir o papelde alertar os cidadãos para osperigos que representam para ahumanidade os nacionalismos epopulismos que como sabemosconduzem ao extremismo.

Frankfurt,22 de Outubro de 2018

José Eduardo

Filho mais velo de uma famíliahumilde (com uma prole de 5“rebentos”), posso dizer que

pertenço àquela espécie dedesafortunados que setransformaram, precocemente, emhomens, sem nunca terem sidomeninos, porque, mercê dascircunstâncias em que vivi, desdebem cedo, caíram sobre as minhascostas responsabilidades e tarefasde vária ordem, mais próprias deadulto do que de criança. O meu paiera trabalhador rural, por conta deoutros, trabalhando do nascer aopor do sol e a minha mãe, doméstica,com uma imensa carga de tarefas,para tratar dos filhos, do marido, dahorta, dos animais. E, a juntar a tudoisto, ainda havia uma taberna onde,naturalmente, se perdia imensotempo. E, para “compor o ramo”, omeu pai fora nomeado (sem direito arecusa, como se pode calcular), parao pomposo cargo de “Cabo Chefeda Polícia Administrativa do Povode Alvaiade”. Um cargo cujaremuneração valia Zero, apenas comisenção de pagamento da chamadaFinta Braçal, ou Imposto deTrabalho (equivalente a 30 escudospor ano). Porém, tarefas eresponsabilidades não faltavam,como, por exemplo, distribuir apropaganda do regime, porta aporta, tarefa que, normalmente, meera atribuída. Brincar? Nunca soubeo que era isso!

Ora, neste cenário, enquanto omeu pai ganhava fora o pão para afamília e a minha mãe tratava dacomida, da roupa, das hortas e dosanimais, grande parte das tarefassobravam para mim, logo de manhãantes de ir para a escola, tais comocuidar dos meus irmãos mais novos,atender os clientes matinais nataberna e outras tarefas. Ia semprepara a escola, mesmo em cima dahora, a correr para não chegaratrasado e evitar umas reguadas. E,depois da escola voltava ao mesmo,fazendo os trabalhos da escola noitedentro à luz do candeeiro.

Serve esta introdução para seperceber o que era a vida de umacriança de 8, 9, 10 anos (aliás eu nãoera o único!), para de seguida falardo tema que me levou a escreverestas linhas, ou seja, como é que euouvi falar de Política pela primeiravez e como é que comecei a perceber,ainda tão novo, e naqueles temposperigosos, o que se passava, defacto em Portugal.

Pois, como já disse, parte do meutempo era passado a atender osclientes que vinham à taberna. E, sebem que, na sua maioria fossempessoas analfabetas ou poucoinstruídas, de vez em quando

aparecia um outro já comconhecimentos, até de política,principalmente empregados dosCaminhos de Ferro, que trabalhavamem Lisboa e vinham passar as folgasà terra. E, de entre eles, apareceu-me um senhor, que não era naturalda nossa aldeia, mas veio ali a casar.E, apesar de eu ser uma criança, ohomem começou a ver em mim uminteressante interlocutor, dizendo,mesmo, que eu, embora criança, játinha conversas de adulto. Daí, quisdesabafar comigo sobre o regime deentão, que tanto o atormentava, semdúvida. Pois, eu escutava-o com amáxima atenção, já porque comeceia achar interessante aquele tema, jáporque achava que o homem mereciaatenção e me queria ensinar. Porém,não se esquecia de me avisar, de vezem quando, que nunca falasse depolítica com desconhecidos nemcom pessoas em quem nãoconfiássemos, porque havia a Pide,uma polícia horrível, que prendiaquem falasse de política e nunca maisninguém nos veria. E, ainda hojelembro, como ele falava só quandoestávamos sozinhos e, enquantofalava, não tirava os olhos da portade entrada, pois se entrasse alguém,calava-sede imediato.

Certo dia, quando ele entrou, euestava a ordenar as cartas para irentregar porta a porta (a talpropaganda do regime) e que,naquele dia eram os, chamados,votos, já com os nomes dos préeleitos a deputados. Sim, porque,eram listas únicas, como se sabe!Ora, aquilo foi logo motivo para maisuma lição de esclarecimento paramim, (algo que eu hoje chamaria de,verdadeira, aula de Ciência Política).Aliás, eu hoje recordo com saudadeesse bom homem a quem eu façoquestão de considerar o meu 1ºprofessor de Ciência Política.Explicou-me, em pormenor a“palhaçada” que eram as eleições,como era uma palhaçadamonumental a atividade dosdeputados na então, AssembleiaNacional, que passavam o ano adiscutir o “sexo dos anjos” e, no finaldo ano, Salazar perguntava-lhes:“Então já discutiram tudo? Poisbem, agora quem decide sou eu!”Pois se assim não era, não seria muitodiferente…

E, foi assim, inesperadamente,com 8, 9 ou 10 anitos que eu comeceia perceber certos meandros doregime de então, coisa que,provavelmente, nenhum adulto naminha aldeia conhecia, nem deperto, nem de longe…

E, como, agora, gosto de brincaràs poesias, aquelas lembrançasinspiraram-me o poema seguinte:

Até no tempo da “outra senhora” se diziaQue em Portugal se respirava DemocraciaMas, com deputados que o povo jamais escolheuEntão, Salazar perguntava aos tais deputados:Como discutiram muito, devem estar cansados?Pois bem, meus senhores, agora quem decide sou eu!

Então não é que, 60 anos depois, ocorreu um facto político que me fezlembrar o que acabei de descrever?! … Mau!... Resquícios do passado?

António Barateiro, (Outubro de 2018)

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5OUTUBRO DE 2018

PARABENS ÀFILARMÓNICA DO FRATEL

EM PERDIGÃO NO COMEÇO DOOUTONO

CONVOCATÓRIANos termos do nº 1 do artigo 173° do

Código Civil, convoco a Assembleia-GeralOrdinária do Grupo de Amigos do Perdigão,para, em Perdigão, na Sede do Grupo,RuaCentral nO 29, reunir pelas 9 horas e 30minutos do dia 11 de Novembro, domingo,com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1- Infonnação Da Direção;2- Apreciação, discussão e votação do

Plano de Actividades e Orçamento para oano de 2019;

3- Outros assuntos de interesse para aAssociação.

Se à hora marcada não estiverempresentes os sócios suficientes para obtervencimento, a Assembleia funcionará comqualquer número de presenças, meia horamais tarde.

O Presidente da Assembleia-GeralLeonel Cardoso Gonçalves

Luis Correia

A pesar de nos encontrarmos já nodecorrer do Outono, tempo em quedeveríamos estar com temperatura

mais fresca e alguma chuva, o tempo teima empermanecer com temperaturas de Verão,agradáveis para continuar a frequentar aspraias e as piscinas.

O pior é para quem se preocupa com osanimais e com os campos. Porque a falta deágua e de pastagens para os gados dão doresde cabeça.

Com estas temperaturas adversas cávamos procedendo como em pleno Verão,preocupados com as regas das hortas,principalmente. É esta a preocupação da maiorparte das pessoas da aldeia cada vez commenos habitantes. Felizmente que vamos tendoestrangeiros a pretender viver aqui. Esses têmbom gosto.

NOVIDADES NA ALDEIA:UM BAPTIZADO.

O casal, Anabela da Conceição e Iles Vasile,embora com residência na Sede do concelhomas com presença aqui várias vezes porsemana, quiseram baptizar a sua filha, Laura,aqui na capela da sua aldeia. A populaçãosentiu a alegria do acontecimento e toda acomunidade cristã se sente feliz pela integraçãode mais um elemento. O desejo é de que toda afamília seja feliz e que tenham possibilidadesde aumentar a prole, porque o pais bem precisade ser rejuvenescido.

FALECIMENTO:Também tivemos motivos de tristeza, dado

que no passado dia 5 faleceu a nossa amiga econterrânea que, embora vivendo muitos anosem Lisboa, e, há cerca de 10 anos seencontrasse no Lar, fazia parte destacomunidade, onde nasceu, cresceu e ondevinha com muita frequência. A nossaconterrânea, Adelaide Mendes Ribeiro Alves,viúva, tinha 94 anos e foi sepultada no dia 6,no cemitério da nossa aldeia. Que a sua almase encontre em paz.

Como a vida se completa com tristezas ealegrias não posso deixar de lembrar oacontecimento MAGUSTO.

Este e outros acontecimentos como estesão motivos de alegria, porque encerram avontade de unir as pessoas, de ultrapassar

ódios, desavenças, questões que ás vezesnão têm razão de ser por insignificantes quesão. Não há nada com a amizade. E não hánenhum desentendimento que não se resolva,falando com a firme vontade de resolver osproblemas.

Como já tive ocasião de anunciar no jornaldo passado mês, o magusto é no dia 10 dopróximo mês, sábado, com início por volta das13 horas, e com a ementa sensivelmente igualaos anos anteriores ( castanhas, febras,entremeada, enchidos e saladas, não faltandoo vinho e a jeropiga ).

Como sempre, solicitamos a quem desejarestar presente, para melhor calcular aquantidade dos produtos a consumir, o favorde dar conhecimento pessoalmente ou pelostelefones: 272566354, 966852314 e 962666272.

Lembro que a Assembleia-Geral Ordináriaserá no dia 11, domingo, pelas 9 horas e 30minutos.

Desejamos o máximo de presenças, tantono magusto como na Assembleia. Cá vosesperamos.

Os assuntos a tratar na Assembleia, sãoos mencionados na convocatória que sesegue:

Sou, apenas, um simplessócio da Instituição.Como tantos outros sinto

orgulho na Banda, que,felizmente, se mantém bemviva.

Já são muitos anos. Osseus 115 anos comemoradosno dia IS do passado mês deSetembro, são uma bonitaidade. Contudo, faço votospara que ela permaneça ativamuitos mais anos ainda.

Tenho esperança, porqueneste momento ela tem muitoselementos com tenra idade,sinal de rejuvenescimento. Jásenti alturas piores. Houveuma altura em que manifesteia minha tristeza no jornal donosso concelho, com o título:UMA LUZ QUE SEEXTINGUE.

Isto, porque nessa alturanão se vislumbrava gentenova, e os elementos queexistiam estavam idosos.Felizmente as coisas

melhoraram. Com aconstrução das vias decomunicação, facilidade detransporte, os jovenscomeçaram a surgir, e eis quea Filarmónica aí estárenovada.

Eu não sei música. Do quetenho muita pena. No meutempo de jovem não havia afacilidade de transporte quehoje existe, e no tempo deadulto não houveoportunidade para tudo o quese deseja.

Mas aprendi a gostar demúsica com o meu pai. Ele quefoi músico também nestaFilarmónica do Fratel, suaterra natal. Ao deixar o Fratel,pelo casamento, deixou detocar na Banda, mas nuncadeixou de tocar. Passou aestar ligado a instrumentos decorda, principalmente guitarrae banjo.

Tudo isto para dizer quecresci a ouvir o meu pai a falar

na Banda do Fratel.Depois as minhas idas a

Fratel a visitar o meu avô, jáque não tive a felicidade deconhecer a minha avó, elafaleceu tinha o meu pai trêsmeses, fizeram com queestivesse sempre ligado aFratel.

O meu percurso de vidaem Lisboa, integrado naComissão de melhoramentosdo Fratel, fez com que Fratelme estivesse sempre muitopróximo.

Para alem de familiaresque lá tenho e amigos queconsidero ter, Fratel é a minhasegunda terra.

Parabéns, pois, áFilarmónica do Fratel e áDireção da Instituição.Desejo, ardentemente, queela se mantenha por muitosanos.

Luis Correia

Terrenos em Vila Velha de Ródão, onde estiveramdepositadas as lamas removidas do rio Tejo

Portas de Ródão com projeto derequalificação ambiental concluído

O Ministério doAmbiente anunciouque o projeto de

requalificação dos terrenosem Vila Velha de Ródão, ondeestiveram depositadas aslamas removidas do rio Tejo,junto às Portas de Ródão, temparecer favorável e foi dadocomo concluído.

Mais informa que queconcluídos que estão ostrabalhos de recolha,transporte e encaminhamentodas 2.500 toneladas de lamasremovidas do rio Tejo,pretende-se agora realizar afase de reposição dascondições de referência do

terreno da zonaintervencionada e a suarecuperação ambiental, tendocomo objetivo arequalificação paisagística eambiental e garantir umcoberto vegetal que melhor emais adequadamente seenquadre na paisagem doMonumento das Portas deRódão e que reúna ascondições para um desejáveldesenvolvimento da fauna eflora, situação que não severificava antes destaintervenção.

Este projeto tem o parecerfavorável do Instituto daConservação da Natureza e

das Florestas (ICNF), e prevêa remoção da vegetaçãoinfestante e a plantação deárvores autóctones, 165árvores e 150 arbustos, comoamieiros, freixos e azinheiras,bem como a plantação dearbustos e subarbustosautóctones, pilriteiros,lentiscos bastardos earoeiras, sendo que o projetojá foi remetido à proprietáriado terreno, uma vez que oGoverno havia tomado posseadministrativa do terreno, noâmbito do processo delimpeza de lamas no Tejo.

fonte: Lusa

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OUTUBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Dia 17 de Outubro – Agrupamento de Escolas de Vila Velha de RodãoAcolhe o Projeto BioAromas em parceria com o Projeto Educar para a Saúde

para comemorar o dia Mundial da Alimentação Saudável

A educação para asaúde merece porparte das escolas

uma importância relevante,dados os índices deobesidade infantil/adolescente que se vêmvindo a refletir no nosso país.

Assim, é de extremaimportância que as escolaslhe atribuam a relevância queo mesmo justifica pois asquestões da saúde e doshábitos saudáveis, por partedos nossos jovens, justificamesta preocupação. Incutirhábitos de vida saudáveisassociados ao exercíciofísico, deve ser umaconstante nas nossasescolas.

Neste sentido o programada educação para saúde(PES) irá desenvolver noAgrupamento várias açõesonde dará especial atençãoao tema: “Educaçãoalimentar e atividade física”a ser desenvolvido no ensinopré-escolar, no 1º, 2º e 3ºciclos.

As atividades adesenvolver neste programade ação envolverão umaparceria multidisciplinar einstitucional que, para alémda Escola, reunirá oscontributos e a colaboraçãoativa da Associação de Pais,do Centro de Saúde, da CLDSe da CPCJ de Vila Velha deRódão, entre outras parceriasque se irão estabelecendo aolongo do ano.

A primeira ação teve lugarno passado dia 17 deOutubro, decorreu nasinstalações da escola e tevea colaboração do ProjetoBioAromas que se deslocoude Proença–a-Nova para virmostrar aos nossos Jovensos benefícios das plantas

aromáticas na nossaalimentação, o beneficio dabebida do chá, o tempero comervas que pode evitar oexcesso de sal, bem como sepreparam água aromatizadasem substituição derefrigerantes ou outrasbebidas de compra, contendograndes quantidades deaçucares. Sensibilizaramtambém os alunos através dejogos quer de tato, quer doolfato, para a identificaçãodas diversas ervasaromáticas.

Como o exercício físico éigualmente importante, oprofessor de educação físicae o Projeto Educar para aSaúde organizou igualmentejogos tradicionais onde osjovens puderam libertar a suaenergia e exercitar os seusmúsculos. Foram igualmentesensibilizados a refletiremsobre o que significaalimentação saudável eescreverem frases alusivas aotema, decorando os coposonde depois iriam poderdegustar os chás e as águasaromatizadas.

Paralelamente, foi dadauma especial atenção àsementas da cantina escolarque cada vez maisproporcionam uma grandevariedade de cores,resultante da diversidade desaladas postas à disposiçãodos alunos, e também de umprograma de redução do salutilizado na confeção dosalimentos.

No próximo dia 31 terálugar o encerramento destaatividade com a colaboraçãodo Centro de Saúde de VilaVelha de Rodão, onde seráfeita uma palestra sobrealimentação saudável, e em

seguida haverá para toda acomunidade escolarmedições de IMC, pesagense aconselhamento nutricionalpelas enfermeiras que se irãodeslocar à nossa Escola.

O compromisso da Escolaestá vinculado à transmissãodestes valores e aproporcionar aos nossosalunos refeições quecumpram os requisitos queuma boa alimentação deveassegurar, bem comopromover a prática daatividade física, regular ediversificada, associada aações que proporcionemmomentos de informação edebate, com qualidade epropiciadores da esperadaalteração doscomportamentos.

Neste pressuposto acomemoração do DiaMundial da Alimentação foi,um ano mais, dinamizada peloAgrupamento de Escolasatravés de um programa queenvolveu a maioria dosalunos do Agrupamento,especialmente os do pré-escolar, 1º,2º ciclos e 3º ciclosque entusiasticamenteaderiram às iniciativaspromotoras de atividadesdesta natureza. Ressaltandoa colaboração dos alunos do9º ano na ajuda daorganização dos jogostradicionais, quer noencaminhamento dos colegasmais jovens, quer na dinâmicados mesmos.

Esta foi a primeira demuitas atividades que oagrupamento de Escolas deVila Velha de Rodãodinamizará ao longo de todoo ano letivo, sempre com oobjetivo de sensibilizar epromover hábitos de vidasaudável.

Os recursos do Meio ao serviço de umensino mais experimental

Em diferentes momentosdefendemos a

importância da valorização

dos recursos do meio para aconsolidação de uma práticaletiva diferenciadora

propiciadora de

Cont. Pág. 11

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OUTUBRO DE 2018 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

FRATEL – PASSAGEM SUPERIOR DO IP2HÁ MESES NUM VERGONHOSO IMPASSE

Alunos que se apresentaram na sua escola (da direita para a esquerda): Emília Pinto, Fátima Ribeira, António Alberto, António Bonifácio,António Oliveira, João Vilela, Agostinho Gonçalves, Teresa Amaro, Carlos Frederico, António Vilela e Manuel Rodrigues, (falta na foto o

Fernando Vinagre).

Encontro de antigos alunos da escola de Fratel

O s colegas quecomemoraram esteano o

cinquentenário do exame da4ª classe de 1968 na EscolaPrimária do Fratel e aindaoutros que nos anosantecedentes ouprecedentes ou que sematricularam no mesmo ano,assim como alguns dosfamiliares mais próximos,reuniram-se em convívio.

Por motivosprofissionais, alguns que o

desejariam não puderamparticipar neste encontro.

- O programa contemplou:- uma visita de recordação

à escola primária, onde fomosacompanhados pelo Sr.Presidente da Junta, Sr. JoséPereira Correia que nospresenteou com a explicaçãodo contexto e peças domuseu, agora localizadonuma das salas de aulas deoutrora;

- uma participação nacelebração religiosa na Igreja

do Fratel, onde recordámos eoramos por aqueles queinfelizmente já nos deixaram,a recordar: a Aurora, o JoãoMota, o João Mendes, oSérvulo, o Manuel Afonso eo Luís Filipe;

- um almoço que serealizou num restaurantetípico da região, escolhidoexpressamente pela suaementa tradicional e peladecoração singular que fezrecordar a época de então.

Depois do almoço, cada

um pode visitar familiares,amigos e a casa ou rua ondemoravam, outros puderamainda visitar familiaresresidentes no Lar. Nadespedida, era bem visível asatisfação e patente o desejode no futuro voltarmos arepetir outros encontros.

Outro objetivo desteencontro teve comofinalidade incentivar outroscolegas a tomaram iniciativasidênticas, eventualmente,podendo mesmo servir de

embrião de um evento quepossa englobar um maiornúmero de colegas quefrequentara a escola primáriaou a tele-escola de Fratel.

A realçar, a evidência daalegria que este reencontronos provocou, alguns já nãose viam há mais de 35 anos, orecordar das peripécias dessainfância, das malandrices,dos recreios e dos métodosortodoxos e educativos daProfessora Dona Bárbara.Também valeu a pena pela

renovação do contacto como Fratel, no fundo, onde foipassada a nossa infância.Assinalável é que a grandemaioria dos presentes destelote de colegas continuam ater um forte contacto com avida Fratelense, alguns, noquotidiano ou no fim desemana.

Fratel,25 de Outubro de 2018

António Bonifácio

H á falta de respeitopara com o Fratel porparte da

Infraestruturas de Portugal(IP) e total ausência deconsideração pelosutilizadores do antigo IP2 quepor ali passam diariamente,nomeadamente oscondutores de pesados na

ordem de muitas dezenas. Istopara além dos acidentes queali ocorrem, como eu própriopude constatar há umassemanas.

Quando da interdição dapassagem feita no princípiodo ano, aquela IP anunciavaum período de 2 (duas)semanas, desconhecendo-se

no Fratel que tipo deintervenção iria ser feita! Poisbem, passados quase 9meses, parece que aquelaempresa pública (entenda-se,paga por nós todos…) aindanão sabe o que ali queremfazer!

José Faia P. Correia

Foz do CobrãoGERAÇÃO DO BARCADOURO - VI Encontro

Uma vez mais, e nopassado dia 6 deoutubro, a “geração

do barcadouro” conviveu erecordou outros tempos idos,juntamente com algunsfamiliares, num total de cercade 50 convivas.

O almoço decorreu , comohabitualmente, no restaurante“Vale Mourão”, naquela

localidade, e é de louvar ainiciativa e a amizade quetodos preservam desde aadolescência não obstanteresidirem longe da terra queos acolhe em tempo de fériase em fins-de-semana.

Tal como já divulgado aideia surgiu um dia de um batepapo entre amigos queaprenderam a nadar no

barcadouro (embarcadouro),no rio Ocreza, pego onde umabarca, dai o nome“barcadouro”, fazia otransporte de pessoas eanimais de uma margem paraa outra, Foz do Cobrão,Concelho de Vila Velha deRódão e Sobral Fernando, noConcelho de Proença-a-Nova.

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OUTUBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

1O Sol é uma estrela vulgarDe segunda ordem no universoMas quando a vamos estudarTem coisas que fazem pensarQue não se dizem num verso2Tem uma massa incandescenteUm milhão de vezes como a TerraSua actividade nuclear permanenteQue até fazem pensar a genteNos segredos que o Sol encerra34 milhões de toneladas de hidrogénioSão destruídas em explosõesO núcleo é um grande mistério13 milhões de graus é tão sérioQue baralha as imaginações4Uma estrela normal erradiaEm cada segundo que passaUma quantidade de energiaIgual à que o mundo gastariaDesde que o sol por aqui passa5As explosões termo-nucleares564 milhões de toneladas de hidrogênioSe fundem transformadas em HélioUma pipeta é capaz de nos matarÀ distância de 160 milhões de km, é sério

6O Sol é uma bomba de hidrogénioQue se vai consumindo lentamenteDesconheço qual é o mistérioQue é um caso muito sérioContinua a consumir eternamente7Em ciclos de onze em onze anosAparecem no céu manchas solaresCresce o medo nos seres humanosQue se metem em casa muitos anosCom receio de fenómenos nucleares8Em 12 de Dezembro de 1960Houve uma grande explosão no SolOs astrónomos registaram a tormentaProvocando uma sucessão violentaQue colidiu com a terra sem controlo9Apanhamos o sol todos os diasO Sol faz o dia mais sagradoÀs vezes faz-nos curar alergiasO Sol dá ao mundo energiasQue fazem do mundo lugar sagrado10Fui à praia para apanhar solLevei creme para me bronzearNas crianças tem de haver controloNão podem ficar tempo ao solPorque a sua pele pode queimar

(no combate aoassédio e abusosexual contra as

mulheres)#MeToo é um movimento com pouco mais de vinte anos, quevem desempenhando um papel muito importante no combateao assédio e abuso sexual contra as mulheres, mas que só em2017 teve o expoente máximo. A sua tradução para a nossalíngua é simplesmente “Eu Também”, cuja criação edivulgação terão sido pensadas pela ativista americana TaranaBurke, que também luta pelos direitos das jovens mulheresnegras.

A expressão “MeToo” vem de outro movimento, “TheSilence Breakers”, que se pode traduzir como “a quebra dosilêncio”.

Como surgiu o #MeToo?A ideia de propagar o movimento foi criar empatia entre

as vítimas de assédio sexual e nasceu após aquela ativista terescutado o relato de uma criança que sofria abusos sexuais dopadrasto e não ter tido a coragem de dizer-lhe: “Eu também”.Remorso que corroeu a americana, a qual, anos depois, teveforça para dizer ao mundo: me too, ou seja, eu também. Apopularidade da expressão viria, no entanto, quando outra atriz,também americana, Alyssa Milano, propalou o termo no twiter,divulgando os escândalos praticados por um dos maioresprodutores cinematográfico de Hollywood, Harvey Weinstein,que ganhou o Óscar e produziu grandes sucessos de bilheteriacomo o Senhor dos Anéis.

As acusações foram abertas pelo jornal The New YorkTimes com uma entrevista duma terceira atriz Ashley Judd,tendo-se-lhe seguido muitas outras narrando as atitudesdesprezíveis do poderoso magnata da indústriacinematográfica. Ao todo, mais de 20 mulheres acusaramWeinstein de assédio sexual, de insinuações e de estupro.

O escândalo acabaria por tomar conta de inúmeraspublicações, tanto americanas como mundiais. E foi de talordem que levou Weinstein a internar-se numa clínica dereabilitação sem, contudo, se livrar de ver as denúncias aceitespelas Polícias de Nova York e de Londres, arriscando-se, faceàs acusações, a cumprir uma pena de 25 anos de prisão.

A importância do #MeToo mostra-se evidente se seconsiderar os dados da ONU, ao indicar que uma em cada 10mulheres são assassinadas pelos seus companheiros e, deacordo com dados da Organização Mundial da Saúde, OMS,uma em cada 14 mulheres já sofreu algum abuso sexual. Facea esta situação, não admira que o movimento #MeToo se tenhade tal modo propagado pelo Mundo merecendo divulgação eaceitação assombrosas logo em 2017, com o endurecimentodos debates contra os assediadores. Mas, também, muitonaturalmente na defesa de outras causas feministas.

A questão do assédio ganhou os noticiários, capas derevistas, destaque nos jornais e passou a fazer parte de debatesem escolas, universidades, centro de convivência, invadindomesmo as reuniões familiares.

O #MeToo mereceu especial destaque em programa recentedo Prós e Contras na RTP1.

José Faia P. Correia

ÁGUAS DORIO TEJO

Essas tuas monumentais “Portas”que te impediam a passagem,abertas depois em eras remotas,por não quereres prestar vassalagem,no teu correr impetuoso para o mar,são hoje, um monumento de eleicçãoque qualquer ser, irá admirar,mais ainda, se for Beirão!Como eu que sempre te amei,desde menino e ainda inocente.Junto às tuas margens me banhei,quando aprendia a ser gente.De admirado, passaste a proscrito,em período a tentar esquecer.E tanto mal, então foi dito,registado, o quis escrever:

”Estás a voltar ao que erasmas jamais igual. São só quimeras”!

Silvério Dias

O SOL SELVAGEM

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9OUTUBRO DE 2018

Ricardo André [email protected]

haja

SAÚDEMónica Santo

(Nutricionista)

Continuar a valorizar o nossoTERRITÓRIO!...

Castanhas: quentes e boas

Quando já pensávamosno dejà vu do ano

passado, outubro trouxechuva. E de que maneira. Otão badalado caso de“Tancos”, com trocas ebaldrocas, deu origem àdemissão do então ministro,Azeredo Lopes. Deixemos ajustiça fazer o seu trabalho e,um dia, todos saberemos oque de facto aconteceu.Julgando-se que seria apenas“troca por troca”, eis que oprimeiro-ministro, AntónioCosta, decide ir mais além eaproveita para umaremodelação profunda. Mais!Não apenas ao nível dosministros, mas são tambémcriadas novas secretarias deestado, nomeadamente daValorização do Interior.Importam-se de repetir?

Devemos alegrar-nos?...João Paulo Catarino, foipresidente da CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova entre 2005 e 2016. Desde2017 exerce as funções decoordenador da Unidade deMissão para a Valorização doInterior. E não é que vai tergabinete em Castelo Branco?!Como diria o nosso amigo“Zé”, já vem tarde! Mãos àobra, com determinação,frontalidade e coragem. Jásão vários os organismos aremar contra a inversão detendência. Agregar, unir,fomentar, desenvolver,povoar. POVOAR! Porque osserviços fecham porque alocalidade se desertifica e alocalidade desertifica-seporque os serviços encerram.

Recuemos uns meses.Estamos no dia 19 de janeiro,sexta-feira e oito (8) dos vintee dois (22) dos balcões dosCTT que iam encerrar já nãoabriram. A empresa, garante,

em comunicado, que osserviços postais dos balcõespassam a ser prestadosnoutros “pontos de acesso”.

Foram encerradas asestações de Avenida (Loulé),Filipa de Lencastre (Sintra),Junqueira (Lisboa), Lavradio(Barreiro), Olaias (Lisboa),Socorro (Lisboa),Universidade (Aveiro) eBarrosinhas (Águeda). Nestemesmo dia, a empresa refereque o encerramento de vintee duas (22) lojas, situadas denorte a sul do país e nas ilhas,“não coloca em causa oserviço de proximidade àspopulações e aos clientes,uma vez que existem outrospontos de acesso nas zonasrespetivas que dão totalgarantia na resposta àsnecessidades face à procuraexistente”.

O fecho de estações fazparte de um plano dereestruturação maisabrangente, para travar adeterioração do negócio docorreio postal. Em 2017, oslucros terão afundado 27%para 46,17 milhões de euros,de acordo com estimativasdos analistas. Embora oplano inicial contemplasse oencerramento de apenasvinte e duas (22) estações, averdade é que aadministração liderada porFrancisco Lacerda pretendemais fechos. O número “60”poderá ser atingido. Para já,contam-se trinta e seis (36).

Vila Velha de Rodão, sededo nosso concelho, tambémfoi apanhada neste turbilhão.Ainda que alguma dignidadese avizinha no serviço,assegurado pela Junta deFreguesia, seria um regozijose fosse uma soluçãotransitória.

Mais do que oedifício físico,crescemos a veros marcos decorreio. Aquelelocal onde íamoscolocar as cartas

Chegou o outono, e nomês de novembro, acastanha é a rainha!

Trata-se de um frutosazonal, cuja época dacolheita decorre entremeados de outubro e finaisde dezembro. No entanto,atualmente é possívelencontrar no mercadodurante todo o ano,descascada e congelada,embora o seu maior consumose verifique maioritariamenteentre os meses de outubro,novembro e dezembro)associado aos magustos e aoS. Martinho;

Embora seja um fruto, asua riqueza em amido, torna acastanha semelhante doponto de vista nutricional,aos alimentos pertencentes

ao grupo dos cereais ederivados, tubérculos daRoda dos Alimentos.

N u t r i c i o n a l m e n t e ,apresenta uma elevadapercentagem de hidratos decarbono (38 g/100 g) e baixaquantidade de gordura (1,3 g/100 g).

Por possuir quantidadessignificativas de fibra, noorganismo é responsávelpelo aumento da viscosidadedo conteúdo intestinal eredução do colesterolplasmático, eleva o volume dobolo fecal, reduz o tempo detrânsito no intestino grossoe torna a eliminação fecal maisfácil e rápida.

Isenta de glúten, a suafarinha é uma alternativa desubstituição ao trigo, centeio

e cevada em receitas parapessoas portadoras dedoença celíaca e intolerantesao glúten.

Contêm quantidadesapreciáveis de amiloses eamilopectinas, polissacáridosque permitem odesenvolvimento da floraintestinal e a produção deácidos gordos de cadeiacurta, que depois deabsorvidos se transformamem energia.

Os hidratos de carbonopresentes na castanha sãoabsorvidos de forma gradual,o que a torna uma excelenteopção para diabéticos emsubstituição de outrosalimentos do mesmo grupo,como a batata branca, o arrozou massa.

O potássio é o mineralmais relevante na composiçãoda castanha, sendo muitoimportante para o músculo,funcionamento nervoso ecrescimento celular, sendouma opção interessante paraquem pratica exercício físicointenso.

É um alimento muitoversátil, em termos deconfeção, podendo comer-secozida com erva-doce,assada, comoacompanhamento de pratos,substituindo o arroz, a massaou a batata, na base de sopasou na confeção sobremesase bolos.

A receita que vos trago é

uma manteiga de castanhas,uma opção interessante enutritiva como alternativa auma manteiga convencional.

Manteiga de castanhas

Ingredientes1 chávena de castanhas

assadas ou cozidas (sempele)

½ chávena de nozes2 colheres de sopa de óleo

(coco, amendoim, abacate,girassol)

½ colher de café de sal1 colher de chá de mel3 colheres de sopa de

água

PreparaçãoColoque as castanhas e as

nozes num processador dealimentos e triture até ficarembem raladas. Acrescente oóleo, o mel e o sal e misturenovamente. Junte uma colherde sopa de água de cada veze vá misturando até obter umatextura cremosa. Temperecom sal. Mantenha amanteiga num frasco nofrigorífico.

Vaidosos pelo nossoTERRITÓRIO!...

Gostaria que quem vive nonosso concelho se sentisse

orgulhoso e no melhor local paraviver. Simples? Utópico?Loucura?

O melhor para trabalhar,estudar, visitar e, claro, investir.Nos últimos quatro anos, oconcelho, recebeu mais de 200milhões de euros de investimentoprivado e criou mais de 200postos de trabalho. Tantosautarcas vizinhos (e não só) cominveja!... Fruto dasoportunidades que uma grandeunidade industrial alavancou.Nunca se falou tanto de umainversão de sentido como agora.Com eventual outro tipo decustos, mas lá iremos, um dia.Só pensando em “grande”teremos forma de contrariarmosas nossas fragilidades,encontrarmos as fraquezas ereduzi-las até à sua eliminação.Como pano de fundo, oenvelhecimento da população,despovoamento e a baixanatalidade. Claro que sim, existe,é verdade. Mas olhar para dentroé isto mesmo, perceber o queexiste e encontrar alternativaspara irmos adiante. Com corageme determinação.

É preciso fixar quem aquivive e atrair novos residentes.Quanto ao investimento,nomeadamente privado, o nossoconcelho está bem. Se preferiremoutros números, são 50 mil eurosprivado por habitante. Agora,venha de lá esse ecossistema dequalidade que se preocupa comas pessoas, desde o nascimentoao envelhecimento. Que se refletenas ofertas educativa, cultural,ambiental e desportiva. Que dáoutra forma de prazer a esta

caminhada, a vida.Ambiente, saúde e smart city.

Mas afinal, o que é isto?Desenvolver os nossosterritórios enquanto excelênciano que ao endógeno diz respeito,enquanto local para viver etrabalhar, captando mão de obraqualificada e que se fixe. Ondenos sentimos bem. Claro que atecnologia tem um papelimportante, determinante. Seráimportante otimizarmos a recolhade resíduos urbanos para umaperiodicidade que não diária?Poupando todos os recursosinerentes ao processo (viatura,combustível, mão de obra,emissões) sem nos afetar? Não épor pensarmos que estando nointerior nos devamos sentirdiminuídos. De todo! Osexemplos de sucesso começamem locais pequenos e propagam-se como gente grande para todoo lado!

É por isso que, estando aaproximar-se a elaboração demais um orçamento municipal(2019), seja de forma presencialou utilizando os meios digitaisao dispor, que consideroimportante o reforço da adesão àparticipação do que realmenteconsideramos importante para oconcelho. Só assim se fomentaráuma sociedade civil forte e ativana definição de prioridadesgovernativas, no âmbito damelhoria da qualidade de vida eda valorização da democracialocal.

Uma participaçãoinformada, ativa e responsável,por parte dos munícipes, nosprocessos de governançamunicipal é um importanteinstrumento na execução de todoo processo, na sua avaliação eem propostas de melhoria.

Muito mais que abordarmosa Câmara Municipal na tentativade resolução de um problemapessoal, é irmos mais além. Serácertamente a criação de uma

dinâmica de promoção dacidadania e cooperação diretaentre eleitores e eleitos.Aumentar o debate dasprioridades de investimento noconcelho, contribuindo paraevitar erros de planeamento epotenciando uma maioraproximação dos cidadãos àadministração local.

Estou convicto que apersecução dos interesses daspopulações é dando-lhes poder.Não só o poder inerente àparticipação, mas também opoder inerente à decisão.

“Ouvir a população”,“Aldeia mais bonita”, “Sejajardineiro um dia”. Exemplos deprojetos que poderão incentivarà participação e envolvimentodos cidadãos nos processos deidentificação e resolução dosproblemas que os afetam,tornando-os protagonistas ecorresponsáveis das tomadas dedecisão e execução das mesmas.Só assim se contribuirá para umaelevação da qualidade de vida,com benefícios não só numaperspetiva pessoal, mas tambémcoletiva.

Requalificação do espaçopúblico, com destaque para amelhoria das acessibilidades emobilidade (não nos esqueçamosda faixa etária maioritária donosso concelho), higiene urbana,recolha de resíduos, manutençãodas instalações escolaresconfortáveis e seguras,dinamização de espetáculos,feiras, atividades lúdico-desportivas, passeios, convívioscom o objetivo de promover ogosto pela cultura, inclusão ehábitos de vida saudáveis.

A colaboração de todos éessencial para transformarverdadeiramente este território.

Nunca se esqueçam que onosso maior ativo, são aspessoas.

para o nosso destinatário. Umdos episódios que maissaudades me deixa é o postaldo local de férias, ondereligiosamente enviava umtodos os anos para os avós.Mas os correios cresceram ehoje são muito mais que umlocal de transação de cartas.Levantamento deencomendas, de registos, devales de correio, as pensões,pagamento de impostos e daluz, certificados de aforro. Ouseja, uma instituição de queo nosso concelho precisa,que as nossas gentesprecisam. Uma muleta nãodiária, mas muito necessária.

As privatizações sempreforam um tema de grandecontrovérsia, marcadamenteideológico. O palavrão“privatização” diz-nos que odinheiro não tem pátria. Ofacto é que nos últimos anosas privatizações tambémserviram uma vertentepragmática. É precisodinheiro e é preciso arranjá-lo já. Se os portuguesesganham ou perdem com isso,é outra conversa. O problemaprende-se com o centro dedecisão nacional, ou seja, apartir do momento em que oorganismo deixa de estar nasmãos do estado, o “privado”é que manda. E aí, não hácompaixão que nos valha.Valha-nos a proximidade dosnossos serviços públicoslocais, hoje… e SEMPRE!

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OUTUBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11OUTUBRO DE 2018

Contin. pág. 6

Os recursos do Meio ao serviço de um ensinomais experimental

aprendizagens relevantes e comforte enraizamento na identidadelocal. No momento em que aflexibilidade e autonomiacurriculares se alarga a todas asescolas, este tema volta de novo ajustificar a nossa reflexão uma vezque o trabalho disciplinarrealizado em articulaçãoenvolvendo diferentes disciplinasterá um especial relevo casoperspetivem a utilização derecursos didáticos do meio.

Todos os territórios e emparticular Vila Velha de Ródãodispõem de uma panóplia derecursos que poderão constituirum extraordinário apoio àatividade educativa dasdisciplinas e áreas disciplinares,nos diferentes ciclos de ensino:

Recursos geológicos ebiológicos de elevada relevânciapara o apoio à prática experimentaldas Ciências Naturais e daGeografia.

Património construído eespaços culturais de qualidade,diversidade e relevância para aabordagem aos conteúdos dahistória e cultura locais, e querepresentam um contributoindispensável para a promoção daidentidade local e para a educaçãopara os valores junto dos maisjovens.

Instituições locais quepoderão constituir parceirosválidos para a exploração didática

do Rei Vamba tirando partido dageologia, da paisagem, da flora efauna observáveis do local e dolendário, conteúdos que permitemestabelecer os pontos de conexãoentre as disciplinas envolvidas.

Muitas outras opções e locaispoderão ser alvo de exploraçãodidática e do envolvimento denovas disciplinas e o próprioespaço escolar e a sua envolventenatural possui recursos quepermitirão valorizar a práticacurricular de algumas dasdisciplinas. Veja-se, título deexemplo, a quantidade ediversidade de espécies arbórease arbustivas existentes e a fauna aelas associada.

Outros recursosproporcionados por instituiçõeslocais de natureza cultural, eassociativa nas áreas dopatrimónio e da cultura podemmotivar um olhar mais atento daEscola e dos seus docentes queterão um campo de oportunidadepara explorar com os seus alunose de acordo com as metas deaprendizagem estabelecidas.

Estes serão os grandesdesafios que escolas destesterritórios terão ao seu dispor paraum mais eficaz combate aoinsucesso escolar assim aformação dos seus agentes e osapoios institucionais e aautonomia o permitam.

destes recursos e onde se destacao Geopark Naturtejo, os seustécnicos e programaspedagógicos.

A juntar a estes recursosmerecem referência as empresascuja disponibilidade paracolaborar na ação educativa eformativa, possibilitarão ocontacto dos jovens com a vidaativa e contribuirão tanto para oreforço da orientação vocacionaldesses jovens como para oincremento das práticaslaboratoriais da disciplina deCiências Físico-químicas.

Algumas experiências departilha de recursos e demetodologias foram ensaiadas emerecerão ser consolidadas eampliadas, envolvendo outrasdisciplinas que poderão com estaparticipação enriquecer estesprogramas interdisciplinares,diversificar estratégias eproporcionar uma motivação extraaos alunos, com potenciaisimplicações no rendimentoescolar destes.

A “Visita ao Geopark”, foitalvez a ação mais estruturada dei n t e r d i s c i p l i n a r i d a d edesenvolvida pelo AGREVVR eque envolve as disciplinas deHistória, Ciências Naturais,Geografia, Português eMatemática. Este projetodireciona-se para o 7º ano edecorreu no espaço do Castelo

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OUTUBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

por OctávioCatarino

Motu Proprio ADEGA 23 (SARNADAS DE RÓDÃO) NOMERCADO DE VINHOS EM LISBOA

Associação Desportiva e Acção Cultural Sarnadense

De 19 a 21 de Outubro,o Campo Pequeno,em Lisboa, recebeu

mais de 150 produtoresportugueses, para a 7ª Ediçãodo Mercado de Vinhos.

O foco deste evento foidar visibilidade exclusiva aospequenos e médiosprodutores que primam pelaqualidade, num encontro de

novas descobertas, deautêntica cultura do vinho eonde a prova e a venda diretadas suas produções e orespetivo sucesso comercial,foram absolutamenterelevantes.

A nossa conterrâneaManuela Carmona, médicaoftalmologista em Lisboa, masque decidiu apostar forte na

produção de vinhos, na suaterra natal, apresentou noCampo Pequeno três vinhosda sua primeira colheita –Adega 23 - 2017.

Um branco de 13% vol.,de cor citrina com notas defruta fresca, paladar frutado efresco e uma boa acidez epersistência; um tinto de14,5% vol., de cor granada,

aroma intenso e complexo,notas de fruto fresco e algumaespeciaria, paladar equilibrado,taninos suaves e longapersistência; um rosé de 13%vol., de cor rosada, aroma afruto vermelho, notas deframboesa, paladar com boafrescura e bastante frutado.

Informação para contacto: Ligar 910 454 141

m.me/adega23winery

[email protected]

3.º MercadinhoSarnadenseIrá realizar-se o 3º

Mercadinho Sarnadense noferiado do dia 1 de Novembro.

Um evento que se temvindo a tornar num dos maisimportantes desta aldeia,crescendo de ano para ano,tanto em número deexpositores, como de visitantes,sendo seu objectivo trazerpessoas a visitar a nossa lindaaldeia e proporcionar um dia dealegria a todos osconterrâneos.

Cristina Serra

A A s s o c i a ç ã oDesportiva e AcçãoCultural Sarnadense

realizou no passado dia 30 deSetembro o III Passeio demotas antigas pelo concelhode Vila Velha de Rodão. Esta3ª edição juntou cerca de meiacentena de motas comcondutores das mais variadasidades.

O passeio deste ano tevesaída da sede da ADACS comrumo a Castelo Branco,passando assim por doisconcelhos e aumentando osKms a percorrer pelo animadogrupo.

Com as já habituaisparagens pelo caminho, foifeito o reforço alimentar naAssociação do Vale da Pereira,à qual agradecemos mais umavez o acolhimento e simpatiacom que receberam o nossogrupo.

Rumaram então aoconcelho de Vila Velha de

Rodão visitando o CentroCultural e Recreativo deSarnadinha, Coxerro, ValePousadas, AssociaçãoDesportiva Recreativa eCultural dos Cebolais de Baixo,retomando no final a aldeia deSarnadas de Rodão, ondealmoçaram e deram descansoàs suas máquinas. Chegandoassim ao fim mais um animadoconvívio.

Já no feriado dia 5 deOutubro a ADACS realizou

uma excursão à zona de FozCôa, para descobrir registosde outros tempos e percebermelhor os nossosantepassados no ParqueArqueológico do Vale do Côa.

No Museu do Côadesfrutamos de umaagradável visita guiada porimagens e histórias dahumanidade. Entendemosmelhor os povos antigos,vivemos histórias commilhões de anos e vimos

réplicas em tamanho originaldas pinturas rupestres que seencontram pelos vales emontes da zona do rio Douro.Tivemos também acesso alindas e fascinantes paisagensdo Douro Vinhateiro (vinho doPorto) onde se juntam o rio Côae o Rio Douro.Depois de um agradávelalmoço em Foz Côa, foi feitauma visita ao património deFreixo de Numão, com visitaguiada e encenações dehistórias e tradições de outrostempos.

As visitas foram muitoapreciadas por todos, vivendo-se momentos de boadisposição, soltando muitasgargalhadas proporcionadaspelos excelentes elementos quenos receberam.

Mais um dia muito bempassado com o excelente grupoque nos deu o prazer departicipar nesta actividade.

DESCENTRALIZAÇÃOÉ UMA MIRAGEM

Fala-se muito de descentralização, com medidas etudo como incentivos fiscais e fundos estruturais,mas resultados continuam invisíveis, embora a

procura turística tenha aumentado na zona centro e, no queconcerne à indústria, o nosso concelho tem sido um bomexemplo de atração empresarial, até porque o desempregoem Vila Velha é quase inexistente, também por razões quese prendem naturalmente com a desertificação que,mormente, nas aldeias caminha para o fim de muitas! Éduro dizer isto, mas quem está no terreno sabe que é assim.

Aliás, ainda agora, 23 do corrente mês, o Primeiro-Ministrode Portugal, António Costa, esteve presente na inauguraçãode mais uma unidade industrial no nosso concelho, aRoclayer, Plastificadora do Ródão, que emprega 40trabalhadores numa primeira fase. Na sua intervenção, ochefe do Governo realçou o facto de ser um empresário doLitoral, Simão Rocha, a investir no Interior, como já haviasalientado Luis Pereira, presidente da Câmara, na suabrilhante intervenção inicial de boas vindas e deapresentação do projeto, lembrando, oportunamente, oPrimeiro-Ministro quão importante seria a barragem doAlvito como reserva estratégica de água e o IC31 comoligação da fronteira de Monfortinho à A23, entre outras“reivindicações”. Sobre o quadro comunitário definanciamento Portugal 2020, António Costa comunicounúmeros interessantes: de 5 mil milhões de euros para asempresas, 1700 mil milhões dos quais só podem serutilizados em projetos no Interior.

Mas a centralização, objetivamente, continua a mando docapital que faz pela vida que é alimentada pelo lucro,génese da sua ação. Daí, apostar preferencialmente, desdesempre, no Litoral, onde há muita gente…observam-se,porém, sinais de descentralização com esta ou aquelamedida, mas a gente está tão cética que não acredita emresultados.

Os CTT, por exemplo, que davam ao Estado por cada anoeconómico cerca de 50 milhões de euros dos seus lucros…foram privatizados, logo deixaram de fazer parte da carteirade empresas do setor público lucrativas e prestadoras deserviço público… por decisão do Governo de direita que,recorde-se, queria também incluir na mesma onda deprivatizações a Caixa Geral de Depósitos e a própria RTPcom exceção do 2º canal.Quando soaram os primeiros sinais de que os CTT iamencerrar portas em Vila Velha, vi apenas o titular da câmaramanifestar publicamente o seu desagrado, mas a decisão jáestava tomada. Mas do mal o menos, a Junta de Freguesia,tendo em atenção a importância do serviço negociou com aempresa e vai prestar o serviço de correios, com exceçãodos certificados de aforro, no mesmo local, com o nome dePosto de Correios Portas de Ródão, a partir de 29 destemês.

Mas a descentralização que nos deve interessar vivamente,a nós interioranos em particular, a pensar nas nossasaldeias e pequenas freguesias ou concelhos, porque atendência é concentrar serviços públicos nos maiorescentros urbanos como sejam, especialmente, nas capitais dedistrito do Litoral! Lembram-se do caso recente doInfarmed que, numa lógica “descentralizadora”, ia para oPorto. Até parece que o Porto está desertificado…

Outro exemplo de discriminação negativa: a redução docusto dos passes sociais nas grades metrópoles, tudo bem,mas por acaso alguém se lembrou de reduzir o custo dasportagens da A23 que é a mais cara do país? Então se écrucial e urgente atrair investimento para o Interior nãoseria avisado baixar o custo das portagens em toda a região?Ou mesmo voltarem a SCUT’s, (sem custos para osutilizadores). O OE 2019, aliás, lá tem contempladasverbas para os passes sociais, por solidariedade do resto dopaís, mas para as auto estradas das zonasdeprimidas…nicles!