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PRECOSi MO Bl0...l.,...*500 tlOS í'5TA0O5....t6O"O RIO DE JANEIRO, 22 DE AGOSTO.DE 1934 O S C A ANO XXXI L ^llf^r A M N.I507 <b° Todas as tardes, depois do Jantar, o rei Grugutuba senta- J?"se nurna cadeira e rõncova estava no 643 ronco quando fcIna mosca.-.t, «.indiscreta íoi pensar no narii. A este contato importu- no o nariz estremeceu, os rõn- cos cessaram e um espirro gi- gantesco fez-se ouvir em., . ,„.todo o palácio Gruou- tuba, furioso, uma tre- menda bofetada no meio da cara para vêr se mata a mosca. Mas esta, mais.*-» ,. .agi.', escapa-se. Então o rei sal- ia do trono c persegue o animal que» volteia em torno dele. Mas, no firn de pouco tempo, estava fatigadissimo. Guardas! gritou êle. E o... u. capitão apareceu. Apa- nhem-me essa mosca!. E po- nham-na numa prisão a pão e a9ua! O capitão dos guardas ¦tirou-se.... ...de espada em punho, mas ri mosca era insaciável. Er.i breve o capitão teve que abandonar a espa- da, porque não a intimida DesesDc- rádo por.., ...não poder apanhá-la, o capitão chamou'todos os seus homens. Estes, armados de machados, revólveres e carabfhas. en- traram a perseguir com a maior tenacidade o incomodativo- animal. ""' ' ' *¦"¦¦¦ —~*mmaaaaaaaa*M^amammr*——»¦*¦- ¦¦—-¦- ²im-i-mi— ..¦«¦ L0_ Bn^^lT 'i íofc» .°ram b'lstantes c toda --.-no ícro ora na parede, iuo.....mosca, e enquanto o rei dormia, o archeiro fez pon- «lud- t ^ qUC conlPareccr Parano aIt0- Por íi» «UBpitão resolveuraria. Zás!..., trás'... E a mosca foi atravessada, bem como Äinim,9°* «to ê, a mos-chamar o melhor archeiro do rei-o nariz de Grugutuba. O archeiro íoi condenado -a 103 anos ora se colocava...no psra capturar a...de prisão e dois minutos

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Page 1: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

PRECOSiMO Bl0...l.,...*500tlOS í'5TA0O5....t6O"O

RIO DE JANEIRO, 22 DE AGOSTO.DE 1934

O S C AANO XXXI

L ^llf^r A M N.I507

<b°

Todas as tardes, depois doJantar, o rei Grugutuba senta-J?"se nurna cadeira e rõncovaestava no 643 ronco quandofcIna mosca.-.t,

«.indiscreta íoi pensar nonarii. A este contato importu-no o nariz estremeceu, os rõn-cos cessaram e um espirro gi-gantesco fez-se ouvir em., .

,„.todo o palácio Gruou-tuba, furioso, dã uma tre-menda bofetada no meio dacara para vêr se mata amosca. Mas esta, mais.*-»

,. .agi.', escapa-se. Então o rei sal-ia do trono c persegue o animal que»volteia em torno dele. Mas, no firnde pouco tempo, estava fatigadissimo.— Guardas! — gritou êle. E o...

u. capitão apareceu. — Apa-nhem-me essa mosca!. „ E po-nham-na numa prisão a pão ea9ua! O capitão dos guardas¦tirou-se....

...de espada em punho, mas rimosca era insaciável. Er.i breve ocapitão teve que abandonar a espa-da, porque não a intimida DesesDc-rádo por..,

...não poder apanhá-la, o capitão chamou'todos os seushomens.

Estes, armados de machados, revólveres e carabfhas. en-traram a perseguir com a maior tenacidade o incomodativo-animal.

"" ' ' ' *¦"¦¦¦ "¦ —~*mmaaaaaaaa*M^amammr *——»¦*¦- ¦¦—-¦- im-i-mi— .. ¦«¦ _ n^^lT 'i

íofc» .°ram b'lstantes c toda --.-no ícro ora na parede, iuo. ....mosca, e enquanto o rei dormia, o archeiro fez pon-

«lud- t ^ qUC conlPareccr Para no aIt0- Por íi» «UBpitão resolveu raria. Zás!..., trás'... E a mosca foi atravessada, bem comocá inim,9°* «to ê, a mos- chamar o melhor archeiro do rei- o nariz de Grugutuba. O archeiro íoi condenado -a 103 anos• ora se colocava... no psra capturar a... de prisão e dois minutos

Page 2: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O TICO-TICO

Vou pintar o meu retratoSem craion e sem pincel;Basta-me pena e tintaE um pedaço de papel.

Um metro e trinta de alturaCabeça redonda e chata,Cabeleira basta, espessaComo se fora uma mata.

Nariz curto e a filadoOlhos pretos, côr morena.Sobrancelhas arqueadas,Boca rosada e pequena.

Rosto pálido de madonaQueixo fino, despontado.Orelhas curtas, pequenas,Corpo esguio, aprumado.

Braços finos, mãos mignonesDe dedos afunilados,tinhas roscas, pequeninasPés curtos bem torneados.

Eis ai o meu retratoReparem bem não é fita:Uma garota simpática,Não sou feia nem bonita.

Leticla Pess

'F0RMI6DIIHIS CASEIRAS

96 desaparecem com o uso do nnlciproducto liquido que attrae e exter-«uiua as formigninlias caseiras ü

toda espécie de barataa."BARAFORMIGA 3VDrogaria Baptista

Sn» I? de marco, IO.Vidro 3 _ 000, pelo Correio SfOOO

$ ninho de João deQapt»o

Na torrezinha da igrejaOuvi uma ave cantarE também batia asasCom vontade de voar.

Parecia que a inocenteDava graças ao senhorPorque já tinha o seu ninhoAo alto dum pé de flor.

Mas, durou alguns momentosO castelinho no arPois um menino travessoLogo foi lhe desmanchar,

E quando a pobre avézinhaFoi em busca do larEncontrou-o demolidoE lá ficou a piar.

— 2 22 — Agosto — 1934

5:

i

WiFfftEfflrTx .to^fcji^ _______ • -i^w

O banho ô sempre umprazer para o bebê.

Tão pequenino ainda, jáexige a agua na temperaturahabitual e um sabonete doqualidade.Grita, chora, espirra aguae só se acalma ao sentir aespuma acariciante deEUCALOL, o finíssimo sa-bonete á base de eucalypto.***** SABONETE mm -gEuceuol

,/1P!%s*_tÍÍi

^Sss^w'*'__lr

Á base <Ie eucalyplo . *

CAIXA4 $0 0 0NO RIO

Standard-P C

•'"^U^"«'"-""-"iftnrj-W".-J"^.V«V"J-.-.-^.-.-.«V..«V«»-.

Este quadro de tristezsEste quadro de afliçãoEu guardarei bem na lembrançaE também no coração,

L. C. T.

•--^-^¦"-¦V."-"V^.'W_«..«U-.-._V-^rf-.-.V««Jl.

tyàtâ uníjâs Jináas

IDEIPODS IDO BAMIHO FKDCCIOM1E. O COTO COMA6IUÀ IDE COILONDA

IlUV CLL-iT íipçfh^kmr^v

Page 3: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

22 — Agosto — 193 i — 3 — O TICO-TICO

Concurso ToDDYpara colorirMeninas premiadas nosconcursos anteriores; _

-¦°Prem!o--13.c Concurso:Léa Sazhia Lopes - Rua S.Jcão, 170 -- Nicl. (E. do Rio)-- Maria da Conceição Co-elho-Bua Paulo Muller, 77-Ilajahv. Santa Catharina

J4

mEsta boneca é o PRIMEIRO PRÊMIO quecorresponderá á menina que envie o

desenho melhor colonds

Trata-se de colorir o desenTio abaixo

com lápis de cores. Os dois primeiros

prêmios corresponderão aos desenhos

melhor coloridos. Si fòr menino, recebera

um patinete e si fôr menina, uma boneca.

£ indispensável pregar ao lado do ende-

reco, no logar «baixo tndicado, uma

caoecinha das. aue vao nas gravuras que

todas as latas de Toddy conteem no seu

interior. Os desenhos que não vierem

acompanhados oa cabecinha Toddy, pre-

gadas no sitio indicado, não entrarão em

concurso. Os concurrentes devem man-

dar o mais breve possível o seu desenho,

afim de que chegue antes da quintasemana depois de ter sido publicado,

Todas as semanas sahirã nesta mesma

pagina um novo concurso Toddy.

Meninos premiados nos-concursos anteriores:.

l.c Prêmio-- 13.° Concurso;Paulo de Tarro Monte Seira— Rua Miranda de Azeva-do, 36-Sorocaba, S. Paulo

Humberto Sánchez-RuaMDel Vecchio. 241 -- Rio

Por fradicçãoE' lamentável que por tradicçáo a grande•maioria das pesôas prosiga alimentando-se pelamanhã como se alimentavam os seus antepas-

sacios. Mais lamentável ainda e que seus filhos.na edade do crescimento, quando a alimenta-ção quasi decide o seu futuro, prosigam tambem

"

aiimentando-se mal pela manhã, ficando des-providos dos elementos vitaes que seu organis-mo exige para repor o enorme desgaste occa-sionado pelos estudos e exercicios corporaes.

A primeira refeição indicada e Toddy, por-que Toddy contem todos os elementos neces-sarios para repor o desgaste de energias occa-sionado pelo trabalho mental e physico.

O que contem rT_Jr]._e o que faz * OdC-YToddy comem em proporção conecia :PROTEÍNAS :....q„. i6o <n4iipenu«eit

poro O deienvolvinenfod oi mutculoi • tecidos;

CARlOMYOAATOS-qu. gerom energ.oi.FERRG qwe outjmefiTa oi gfobu-

loi vermelhoi do tongue;PHOSPHORO q.s fortalece o cérebro,CÁLCIO- •- quo confr.?>«_/• poro o

formoção dot anot edente» j

VITAM1NAÍ ••---.-..—qwe eiftmMiam o opptmu• v-gori-Orn o organismo.

A cor • o apporencio de todd/ podemimitor-ie, mo» o identifica dotogem doi iou»componente» foi d« Toddy o alimento moi»complelo • integral do natureza.

Tor itio foddy é o vmco.

LaEsle monopatim o o PRIMEIRO PRÊMIOque corresponderá ao menino que envia

c desenho melhor colorido.

coi-t_e por aq»-»-i

LCada chtcara de TODDy

cuita somente 200 rél>..."ias vale muito mai:.

r*—- - --—¦-- ---._-—— — cwr-i e por aqu.1- - . — ». -__. — «.--.- - _. — >

s. I

" yy \ S

Todas as creançasreceberão um brinde

CONCURSO

lN21INDEPENDENTEMENTE DOS DOIS PRIMEIROS PRÊMIOS. TODOS

OS CONCORRENTES RECCBERÁO UM BRINDE.

CsbacinhaToddY"COLLE NESTl

'

LUCAS

UMA CABECINHA

TODDy

Nome

Direçç5o_

Nota:- Cone pela linha pomilhaila « remetia 4 Toddy do Brasil S. A, *.Rua dos l__vv«_üdos, 143 - Rio. T 2Í •

Page 4: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O TICO-TICO -4- 22 — Agosto—, 4934O explorador Denham e o filho de King Kong

Film da RKO, a ser exibido, breve, no BROADWAYv?/ff -y j -%rT

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O explorador Denham. cm bus- »..formosa Hilda Petcrson. Ao con« ...queria compartilhar das suas aventuras. Ao«a de novas aventuras, foi parar tinuar a viagem para a ilha Skull, a chegarem â ilha, encontraram uma aldeia de selva-em java. onde encontrou a... bordo apareceu Hilda que tambem. .. gens. Desembarcaram e. no Interior da ilha. ..'

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....encontraram um macaco colossal, .. .e mais adiante Fazia o mesmo Na luta, o Filho d c - • .dele com carinho. E oo Filho de King Kong. que lutava e com um gigantesco

"allosáurio'", King Kong saiu ferido, macaco, agradeceu. levoi»-jKSCJa um urso monstruoso..., Mimai ante-diluviano. mas Denham tratou... o explorador a um..,-

•ÍVl^-#>«-.', \\ í) Br--*4" ÍT a" f • ÍS\ .

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fiszy^^^&y-*-^ %^yt ^^éJí^^yzzz" ^L^ ^ ''^^^'^^^^gr;^•"•"'"m' * ^ tcsouro escon* -- -íugir. mas Denham e o Fi» ...se o Filho de King Kong .. .Denham conseguiuCiâV Mas. quando Deham ia se apode- lho de King Kong. ficaram na nâo o salvasse, erguendo-o escapar e casar-se afi-r.tr do tesouro, houve um terremoto; os ilha. que começou a' submergir, sobre as ondas. O macaco nal com a encantadora«eus companheiros conseguiram.... E Denham teria morrido.... pereceu, mas., Hilda.L*-rJV-""r"v-""^"'"'-"-"-"»"'-"-*^."-*-".-.v-.v-.v^^ ,-.^.-.-.ir.".^JV.".>^--*.JVai"y»£ai--— ----------------¦¦-*- ¦• ^-¦-¦-¦-¦-«-•----a^aj-. «-.-a,-»-,,-»-»-,*-.-^.-,^.-.-»-.-.-,,-^ ai ara«---aa--

í NOTA: — Tendo sido transferidas as exibições de "O Filho de King Kong", o abatimento de 50% sobre o preço das .»

Lentradas do ürQadtyaij. concedido ao leitores que armaram a pagina publicada no nosso número passado, somente terá í

-¦*¦"¦*-_-_- - m--m-+rm-w*m"mmmmm~.mmmm*w*mmm''

valor quando fôr exibido aquele filme..-.".¦.V"J-„".-.W-"---".".".-.".-.r.".-.' ^^.-.•J•^.--•--.•-»^.%--¦-¦-^----------*."---%---^-%.v•-V'-^•-*-'í

Page 5: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

c<^^Kedator-Chefc: Carlos Mauhãcs — Dirctcr-Gcrciite: A. de Souza e Silva

Ocoeò^4 ^&'AJAVôíKfA. circulação câ o sangueMeus netinhos:

Heitor, um estudioso nêtinho quétem o habito de sempre escrever aVovô indagando a razão de ser deuma ou outra cousa que lhe atrae aatenção, perguntou na sua ultimacarta por que razão o sangue estásempre em movimento no organismoanimal. Respondo ao Heitor aqui.para que todos vocês aproveitem aexplicação.

Como vocês devem saber, o san-gue é formado de todos os alimen-tos que ingerimos. Os resíduos des-ses alimentos, depois de um pro-cesso digestivo-quimico, tornam-sesangue impuro e, posteriormentepuro pela ação da respiração.

. O sangue compõe-se de duas

partes — uma liquida, chamada se-rum ou plasma, e a outra formadade inúmeros e microscópicos globu-los de cores vermelha e branca.

Os glóbulos vermelhos são os que

W^^^W^WW^y^^ WVWW^^VVV-rT vwy^^^^^^^

contêm uma substancia chamadahematosina.

Conhecida a composição do san-

gue, falarei a você do seu movimen-to constante por todo o organismo,Esse movimento do sangue é umadas principaes funções do complica-do e maravilhoso organismo do ho-mera e de alguns animais superiorese chama-se circulação. E' em virtudeda circulação que o sangue dasem-

penha a função de ser levado á todaparte do corpo, mantendo a nutriçãode todos os órgãos.

Mas não se compreende falar dacirculação do sangue sem falar docoração. Este órgão, como vocês jádevem ter ouvido dizer, tem poucomais ou menos o tamanho e o feitioda mão fechada da própria pessoa*Situado no centro do peito, entre ospulmões, o coração, que.é um mus-culo ôco, é formado de duas partes,cada uma delas contendo duas ca-vidades, com comunicação entre si,chamadas auricula, a de cima, cventriculo, a de baixo. Do coração

partem as artérias, que são grandesvasos que levam o sangue a todo ocorpo.

As veias, ao contrario das arte-rias, trazem o sangue ao coração êsão formadas de delgadas membra-nas, bem flexíveis.

São pequenos canais receptoresdo sangue para o coração<

Mas por que "está

o sangue sem-pre em movimento? Quem lhé Im-

prime esse movimento?E' o próprio coração, qué se con-

trae, ritmadamente, em virtude" dasválvulas existentes nos orifícios daartérias é veias.

Essas válvulas abrém-sè ê fe-cham-se de instante a instante dei-xando passar certa quantidade désangue e de ar para o coração.

As contrações do coração, ou mé-lhor, o movimento de abertura éfechamento das válvulas das artériase veias, todos vocês presenteai pelofenômeno palpável que se chamapulsação.

A pulsação varia conforme aidade. Nas crianças são aproxima-damente em número de 120 porminuto, nos adultos de 60 a 75 «nos anciãos de 75 a 78,

Vôvò.o- 'o^

Toda criança deve comprar o livro - "VÔV Ô D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$00Q

Page 6: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

D TICO-TICO — 6 — 22 — Agosto — 193 í

JfACI MENTOS

«f * Nasceu o me-hino Gabriel, filhinhotio Dr. Olavo Guima- rães e de sua esposaD. Margarida de Castro Guimarães.Gabriel, que é irmão da nossa constan-te leitora Célia Guimarães, naceu nodia 5 deste mês.

# Está em festas o lar do Sr.Antônio Chagas e de sua esposa D.Mercedes Chagas pelo nacimento deseu filhinho Mauricio, ocorrido no diadeste mês.

* Chama-se Otto o lindo meni-no que, desde o dia 7 deste mês, enche«le justa alegria o lar de seus pais, oDr. Bemvindo de Oliveira Santos e D.Olga Carvalho de Oliveira.

ANIVERSÁRIOS

-» Faz anos hoje o estudioso jo-Ven Carlinhos Veiga, nosso prosadoamiguinho e colaborador.

* Completa hoje seis anos agraciosa Severinha, filha do Dr. Ar-naldo Pacheco de Almeida.

-* -» Viu dassar a 13 deste mês aauà data natalicia, a nossa gentil lei-tora Maria do Amparo Caetano deMenezes, residente em Niterói.

O. TICO-TICO MUNDANO•VVV^VVS/VVVVVVVV\^VVVVVVVVVV\^AA^VVVV^b'^VV^^VVVVVS^^

•S? íf Festejou, sábado ultimo, apassagem do seu aniversário natali-cio o nosso inteligente amiguinhoAry Pereira de Oliveira.

¦a? ?£> Fez anos no dia 16 deste mêsa nossa graciosa assinante LaufinhaMattos, residente em Campos.

EM *LEILÃO...

& 9 Estão em leilão os alunos do"Colégio Independência", do Io anoginasial, turma B.

Quanto dão: pelo tamanho de Pau-Io I.? pela farda do Pedro? pela saiada Coeíi? pelo comportamento dePaulo? pelo levado Serafim? pelaaimizade dc Lucy com Herinengarda?pela estudiosa Heloisa? pela gordurade Herdman? pelo sorriso de Maria?pelos cobêlos de Silvio? pelo perfu-me de Tito? pelos olhinhos de Anto-nio? pelo talento de Hélio Costa? pe-Ia santidade de Maria Stella? pelagravata de Ary? pelos cabelos cas-tanhos da Herniengarda? pela pronun-

cia em francês do Da-nilo? pelo sorriso doWalter Bello? pelavoz de Hélio Maga-lhães?

E quanto dão pelaslínguas dessas leilociras misteriosas?

NA BERLINDA...* -* Estão na berlinda os seguintes

jovens de S. Cristóvão:Vera, por ser muito loura; Olavo,

por ser caridoso; Ruth, por ser es-tudiosa; Carlos, por ser; tra quinas;Euvira, por ser meiga; Alcides, porser delicado; José, por ser baixinho;Célia, por ser dansarina; Zezinho,por ser metido. E eu, J. F. E., por ser"pão duro".

íf íí Berlinda das meninas e meni-nos da rua Berjamin Constant:

Jacyra, por ter vontade de ganharuma bicicleta; Hilma, por ser moreni-nha da praia; Stella, por ser boniti-nha; Carlinhos, por ter bonitos mo-dos; Valeria, por ser espalhafatosa;Hilda, por ter um lindo sinal; Célia,por ter lindos olhos; Nilma por serbondosa; Marcolino, por ser campeãode bicicleta; Samuel, por ser gordo;Levy, por ser um loirinho alinhado;e a leiloeira, por ser linguaruda egostar de falar do alheio. — C. E. Wt

F E S T A^ D E AN IVERSARIO

firupo tirado durante a festa dada em casa do casal Aristides Ferreira, em homenagem ao primeiro aniversário na-talicio de sua graciosa filhinha José fina, ocorrido em 7 de Agosto.

ÊtáTvlSndí^^

Page 7: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

22 — Agosto — 193í 0 TICO-TICO

J^£ti*í5*tiJL-LO quiz ser esbêlta

Sempre a beleza preocupa imensamente a mulher do Zé Ma-caco. Ela é vitima desse grande defeito e pecado, Por isso que nãose cansa de experimentar tudo quanto lê e lhe indicam, Um dia dis-seram-lhe que exercitando-se em diversas poses havia de. ..

*â_

$ í I Afinal, como conseqüência disso ficou seria- , /íjm mente doente. O marido. Zé Macaco foi de uma .. -, / "l^SQsfeíá-/-»

1 solicitude a toda prova com a doença da querida l ^^p^^ I (jijt . MS* —fl—1— /.\ w?<v esposa. O "Serrote" também passou horas de \ J^l^\ I ii/M3fiflRaEW_?_^H» .

yA |A> Y\1« tristeza amarga ao pe oa cama da dona... \ i /^.^W Jr ''»'*« K Q tlISr^-

[V^B—¦¦mI ___n___9___B____! iKH ^—'vZZi

... .adquirir umasilhueta lindissi-ma! E tanto elase contorceu evirou e mexeuque por fim ex-tenuada deixou-se cair no chãosem poder seagüentar. Tinharodopiado de ta!maneira que fi-cara completa-mente tonta.

Quando ao fim de uma semana Faustina se le-vantou da canta estava horrível! Completamente des-figurada e deformada! A experiência sahiu-lhe cara.Emlugar do corpo esbelto fica;ra uma mumn'

VOVÔ DO TICO-TICO"-UM BELO LLVRO E UMA ESCOLA A' VENDA

Page 8: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O TICO-TICO *- 8 -* 22 — Agosto — 1934

__P m 1 Xllll l(B2f ililDQIÜ

VV^^w*** T'-'1 ¦___ ^J ___• ^_^* v J^% H_R r\w«Sgc>-*'fí_y>^ nPC»f-' ('l^V^_Í^r-v^^^_______Í^^^_Í'

i-—~*v^i*^^fc a»v __r f~*>. •* ^^^-^^^___ IV M rs_!~~[_^*y^*^Bv_v*l^^y / li V f (QIM _^_B __i____^^*^ í*^^L__^'**_r > /

Goiabada, outro dia, colheu mai» uma rota no jardim de suaexistência. Muito» amigo» vieram comer uma feijoada completa emcasa do grande camarada.

O almoço corria debaixo da maior alegria. Mas o Mane Tribo-fe sentiu que a botina apertava e tirou-a fora, com a máxima cau-tela.

Lamparina, «empre trapalhona, quando ia colocar sobre a me-«a um pato assado, derramou molho sobre o Mane Tribófe e êle

/ repreendeu-a: — Não enxerga, negrinha?

Esse negócio de chamar — negrinha. não agrada a Lampari-na. Ela então apanhou uma ponta de charuto acesa e meteu-a dentroda botina do Mane Tribófe.

* \ .t^Tm j^- Í^j3i4.Tinham então chegado á hora solene dos brindes. Mane Tri.

bofe ia fazer um discurso e, para isso, achou que devia calcar a bo-.tina. E foi a contai

A ponta de charuto, ainda acesa, queimava o calcanhar doMane Tribófe. Ninguém sabia o que ele tinha e todos gritavam: —Engasgado! Espinha de peixe! Perna dormente! Está malucoi.

Page 9: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

22 — Agosto 1935 O T ICO-T I C O

M\f,J ,fei vtM*\kilti&fim/MMAWamíMm^i M*_©^'â_____fP8w iX^ TWWáÊÊmW^^'^^¥^^fwlti 1 Jflni^i«,,,^___l^>*^_r^5^-- "^^ -

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hhi _____^iS_Íl^S_H_______i E_J

VINTE MILL -E G LI À SSUBMARINAS

- 10-

Resumo do romance de-- / U Ll O V E R N E --

Ilustrado porCÍCERO^ VALLADARES

O capitão pegou no sextante e de repente exclamou: "Ali está!'' Ime-

diatamente submergiu-se o NAUTILUS ate o fundo mar. Quand o tocouno solo. apagaram-se as luzes e cerraram-se as comportas. Então, a estibordo. viram-se os restos dum navio afundado quepela quantidade de mariscos agarrados , ao seu casco, devia ali jazer havia iá muito tempo. O capitão Nemo apro-x'.'mou-se de mim e disse:

"Este navio era o "Marsclhez". lançado ã água cm 1772. Ti-nha setenta c quatro canhões e combateu valentemente contra o"Preston": esteve no cerco dc Granada e na baía de Chesapeake.Em 1794, a republica francesa mudou o nome do navio e agregou-o a uma esquadra de Brest que devia escoltar um carregamento detrigo procedente da America.

Encontrou-se a esquadra com um navio de guerra inglêshoje precisamente setenta e dois anos que, neste mesmo lugar, dc-

pois de se bater heroicamente até os seus mastros serem todos cci-fados pela artilheria inimiga, inundou-se-lhe o porão e a terça par-te da sua gente licõu fora de combate.

Fiquei profundamente impressionado ao observar o seu aspe-to enquanto me narrava estes latos. Evidentemente não era o ódiovulgar que muitos sentem contra os seus semelhantes, o que encer-rava o capitão Nemo e a sua tripulação no N/^UTILUS.

(Continua)

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V \x ijímm*r WmW / f f [ XjLi^Sa^

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IT Preço 55000."

Page 10: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O TICO-TICO — in _ "-2 — Agosto 19 _í

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GAVETINHA DO SABERNa Sibéria Setcn-

trional está a cidademais fria do mundo— Verkoyansck, on-dc os rios gelam atéO fundo c as árvores

pequenas partem-seá força do frio. E' acidade mais fria ha-bitada do imundo.Está situada a unscento e cincoenta pésacima da superfíciecio mar è no invernotem uma temperatu-ra de 85 graus abai-xo de zero. Pertenceou pertencia ao Go-verno Russo que alitinha um centro ad-ministrativo onde osYokuts, os Judeus daSibéria, que comer-ciam em peliças, alidesenvolvem as suasoperações.

Uma espécie demaçã misteriosa foidescoberta pela As-sociação de Refrige-ração qüe observouque as maçãs velhastêm emanações dan-do o gosto de bana-nas muito maduras.

Estas e m anaçõestêm grande influcn-cia nas batatas, que,postas nas proxhnida-des das maçãs velhas,não só não se desen-volvem como até per-dera inteiramente ogosto que têm.

Foram feitos estu-dos a respeito, porém

nt_ agora ainda de-pendem de várias ex-periencias para ob-ter-se um resultadodecisivo sobre a in-íluencia destas ema-nações das maçãs.

Os espíritos detrês pacifistas en-contraram-se um diano céu, e resolveramentrevistar o Anjo daPaz, para perguntar-lhe qual das pazestriunfaria afinal naterra. O Anjo moveua cabeça com pessi-mismo. E os pacifis-tas insistiram:

Será a paz bran-ça?

Não.A paz negra!Tambem não.

A paz verme-lha?

Muito menos...¦— Então aer edi-

tais que a guerra te-rá que acabar sóquando morrer o ul-timo homem?

E o anjo da Pazsentenciou:

Já nem na pazdos sepulcros eucreio...

X a n t u s enviouEsopo a certo lugare o fabulista, em ca-minho, tropeçou comum magistrado quelhe perguntou aondeia. Esopo, por dis-Iração ou outro qual-quer motivo, respon-deu-lhe que não sa-bia, motivo porque omagistrado, indigna-do, o fez conduzir aocárcere. Quando olevavam, disse tran-quilamente ao magis-Irado:

Vês como eu ti-nha razão? Sabia,porventura, que iriaparar na cadeia?...

Quando morre ochefe de uma fami-lia na Birmânia, éobrigação dos dc ca-sa encher de comidac bebida os amigose parentes que vie-rem velar o corpo.Em compensação, osvisitantes p r ccisamtrazer presentes pa-ra a familia cnlutada.i No dia do enterroos presentes são ex-postos, e com isso secomprova o quanto omorto era estimado.

As estradas dc fer-ro da Holanda aca-

bam de criar um se-guro contra a chuva.

Mediante um su-pl-mcnto de 10%sobre o preço da pas-sagem o viajante temo direito dc adiar aviagem ou receber opreço da passagem,se chover nesse dia.

Nem todos os ca-nibais apreciam acarne humana. Con-sideravel niunero de-les despresa a carne

Sn_É_L

do homem, por acha-rem-na de sabormais ou menos amar-go, desagradável.

Mãos limpas, ca-belos penteados, rou-pa asseiada, porteereto, respeitoso —eis o que um meninodeve sempre conser-var.

Não só se pôde fa-bricar vinagre, dcvinhos de frutas( m,a ç ã s, ameixasgroseíhas, framboe-sas, etc.) como tam-bem da cerveja.

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Esta ultima dá na-luralmente ao novoproduto um gostommargn devido ao lu-pulo, gosto que a oxi-dação não consegueeliminar.

Em tempos passa-dos, com destino jáa transformação cmvinagre, fabricava-secerveja sem lupulo,mas esta assim pre-parada não era bebi-vel.

segundo c s tudosfeitos por um psico-logo inglês, as mu-lheres que admirama música de Beetho-ven são leais e ener-gicas; as que prefe-rem Mendelssohn sãopostas á melancolia;as admiradoras deBasch darão hones-tas e metódicas do-nas de casa, e as en-tusiastas de Chopinsão todas sentimen-tais sonhadoras.

O livro mais anti-go do mundo é umformado de uma sé-rie ein perfeito esta-do de conservaçãoque data da época dorei do egipto, Ousekaf.

O autor descouhc-cido explica ali queo tesouro real estáexausto e que os im-postos não se pa-gam, que a carestiada vida aumenta eque os pobres não sa-bem onde alojar-se.

Certa vez ia Verdipor uma rua de Mi-lão em companhia deJulio Ricordi, o edi-tor, quando um alei-jado dos dois braçoslhe pediu uma esmo-Ia. E o autor da "Ai-da" disse ao seu edi-tor:

— Veja só como omundo tem coisasengraçadas. Este ho-mem,' por ter perdidoos dois braços, éobrigado agora a es-tender a mão á cari-dade publica...

De todos os liqui-dos o que mais fa-cilmente fermenta éo sumo da uva, que,como todos sabem,toma o íicwne de mos-to >c contém o assu-car de uva que é di-retamente fermenta-vel pela lia... . pe-los sais inorgânicos,de que os agentesvivos e microscopi-cos da fermentaçãogostam, e de que ne-cessitam para o seudes envolvimeno. Abebida resultante é ovinho.

As rãs, podem su-portar tem peraturade 28 graus centigra-dos abaixo de zero;os caracóes resusci-tam depois de ex-

postos a fno de 110a 120 graus e um cãoresistiu uma horasob os efeitos de 110graus abaixo de zero.

A flora amazônica,no Brasil, é a maiore o mais rico reser-vatorio florestal doglobo e orça por cer-ca de 300 milhões dehetares, muito supe-rior, portanto á se-gunda .região flores-tal do globo, a IndoMalaia, que, segundoa publicação do ValeSchool of Forestry,consta de 202 mi-lhões e 800 hetares.

Adelina Patti, quefoi a mais famosacantora do mundo,recusou uma oferta10.000 dolars deu m a academia demedicina norte-ame-ricana, que queria fi-car com a sua gar-ganta, depois que elamorresse, para estu-dá-la.

Foi o habito decontar pelos dedos,habito esse que sepode remontar ámais antiga das cria-turas humanas, pode-ria ter dado ce»mobase da nossa nume-

ração atual comocinco, deu enlrctan-to dez, o que provacertamente que osnossos remotos paiscontavato. além da-quele numero.

'VOVÔ DO TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A' CRIANÇA. A' venda

Page 11: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

22 — Agosto — 1931 11 — O TICO-TICO

Aventuras de Tinoeo, o caçador de feras

Tinoeo e muito astucioso. Depois de abater o gorila. o maravilha Parecia que o gorila resuscüára I Tir,^preparou-lhe a pele e chamou Mister Brown para ver- vestido na pele do gorila era um macaco perieito.

moco

Mister Brown disse-lhe -que era uma imprudência caçar 'o ' * 'tq-U. «to a. o Wo insi^iu . p,rtl» p£ SJSZsTS t^V2^£%^n^o

descobriu a vmva do gorila. £ logo apareceram os tilho» o Tinoeo livie todos correram-lhe ao encalço foi uma luta para -no^oesconde?,l\Tt macacJaGa' A muüo cusl° T"w<* .noco escondeu-se. voltando cançadissimo ao acampamento

Page 12: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O T I c. O - T i c o 12 — Agosto — 1934

CARTA. K2stiom:a.tica

o J. - e. Q;!yj. u:q) meu ip-sv __££~'

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O Pxtop - Ea T #+vca FF m.>

?o/e-_©©;.

_0 ^uTo-b]-H eesa J [ÃijÕRÃ] ficou 10-2= ElílDs

comer ãda 5^> BfiíSüS* Q"*?Outra Caria Enigmática para

alegria dos nossos queridos leito-res. E* fácil e os meninos devemdecifrá-la e enviá-la á redaçãod*-) TICO-TICO porque os de-cifradores que assim o fizerem ea-trarão em sorteio para o prêmio,um belo livro ilustrado de histó-rias infantis. As decifrações devemestar na redação até o dia 22 deSetembro vindouro.

Damos a seguir o resultado daCarta Enigmática publicada no dia27 dc Junho ultimo:

"Vocês que gostam de decifrar

choradas — respondam esta: Ouan-do é que um cão atravessa umarua? Se não sabem, eu vou dizer<E' quando quer passar para o ladooposto."

Dentre as 2.012 soluções certasrecebidas, destacamos para premiarcom um livro de histórias infantisa pertencente á decifradora

CÉLIA MACHADO SILVA

de 10 anos de idade e residente âRua Marquês de Paranaguá n. 18,em São Paulo.

A PRAIAS EUR

Ha muitas praias na Europa eimtito variadas. Si gosta muito denadar, facilmente encontrará recan-tos de praia agradabilissimos, desdeas belas praias de Laganshire atéa elegante Biarritz, com os seusmagníficos hotéis e magnificentecasario.

Mas, se deseja afastar-se destaspraias elegantes, achará logaresmenores e não menos importantes.Por exemplo, na França, Le To-quet ou Deauviüe. que são peque-nos refúgios da sociedade onde nãofaltam magníficos vestidos, jóias,jogo e todos os atrativos dá vidasocial. Par,: nadar, porém, e estarnum dia de folga, em contato como mar, não ha como as praias dalinda costa britânica, das quaes amelhor é, talvez, Dinard, onde hasempre uma multidão dc criançasacompanhadas pelas nurses, nosseus alegres e encantadores uni-formes da provincia. As familia.ali vão todos os anos para as suasvilas próprias ou par;, os bons ho-teis da localidade. E o banho demar como a praia são recomenda-dos como excelentes.

Na Riviera, ha também praiaselegantes e pequenas cabanas depesca, que lhe dão um aspéto bi-zarro e encantador.

Monte Cario construiu umagrande praia digna também de ser

aF' ¦*

Uma praia, britânica

visitada. Ha um esplendido Casinoonde se pôde almoçar, jantar edansar ao ar livre.

St. Troppoz é maravilhosa, pro-

O P Ê A S

pria para pescarias. Antigamentee ainda hoje não menos popular equerida. St. Troppez tem a espe-cialidade de ter criado trajes debanho que foram exhibidos comgrande agrado.

Cannes é outra praia suntuosa,sobresaindo como recanto idealpara se passar o verão, embora nãoseja tão elegante nessa estaçãocomo no inverno,

Mentone também é recomendadacomo logar esplendido para nata-ção e banho de mar.

Cap Ferrat não é menos co-uhecida pelo seu famoso cabo Dan-tibas, de onde se vai á rocha doÉden para tomar banho de sol.

Entre Monte Cario e Nice acosta tem belissimos recantos q.:cencantam sempre os passeantes.

Ao longo do Adriático, o Lidosobresáe pela sua magnificência.Nada o supera em beleza e mages-tade, porém, nem todos preferemas praias movimentadas _ conheci-das, desejando refugiar-se par.?

ansar da vida social intensa etrabalhosa das cidades. —t TenipleManrring.

"VôVô D'0 TICO-TICO" — Um tesouro para as crianças. - A' venda. Preço 5$000.,

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22 — Agosto — 1984 — 13 -. 0 TICO- T I {, o

AS PROEZAS 00 6AT0 FELIS(Desenho de Pat Sidtivan — Exclusividade do O TICO-TICO para o Brasil)

~^r~^'~i <:' "" "^" li _j,— -~ -— Este gato tem de dar-me o anel místico de ...poderá prender-me mas não cn- Fugindo do indiano, Gato Félis

Allah! — dizia o indiano a perseguir Gato Félis — contrará mais o anel! — monologava entrou numa loja de vender objetosEste indiano. >; Gato Félis. a correr. antigos.

O indiano tambem entrou na loja. cha-mando pelo logista, no momento afastadodo balcão.

Gato Félis. habilmente,ocultará-se atráz do balcão daloja. O logista apareceu e.._.

. . . falou ao indiano. — Acabo de descobrir o anelmístico de Allah em poder de um gato que entrouaqui! — disse o indiano.~s

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— Esse anel pertence aos deuses de Jun-galare e vale um milhão de libras! — continuoua falar o indiano ¦

Ao ouvir falar em — um mi-Ihão — Gato Félis retira-se d.*•oia. a correr em direção á. ..

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.-._ casa de Phillis. - Vou pedir o JihJa Phillis! — Um anel que vale um milhãoé um anel de lato! — dizia Gato Félis

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t\y /.<£ -__"/-_______•_!________/***

— Quero examinar, querida, o anelque. ha pouco, lhe entreguei! Precisoexaminá-lo!

— Você quer é desfa:er o noivadocom a sua gatinha! — disse Phillis —Você ê um gato sem vergonha!

. yX ,'»*§§.

-**¦--_#_iUVA».

E Gato Félis recebeu no focinho oanel que Phillis lhe arremessara.

(Continãx)

''VôVô DO TJCO-T1CO" - LIVRO DE ALTA CULTURA PARA A INFÂNCIA. A' VENDA;

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O TICO-TICO - 14 22 — ..gosto — 193-

E-X_i.l^-.CICIO ESCOLARDESENHOS PARA COLORIR

*nte^MMC-_-_-n-»--* *¦¦ i— ¦¦¦¦-¦¦- ¦¦ i -»« ,-.1,-.: ,,-m ¦ m ¦ T" '—um ¦¦ wii n 11*-——¦_¦__-_ ' ¦»«—-_-_-__¦¦_¦*¦¦

O castelo A zebra

Os quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarela. Constituem taisdesenhos motivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bela arte que é o desenho.

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' \V-> sAr~ A) nu ±.y \ *-\ c>#/" —A i .

i uiLi '«* - v'^-. /S ^ v ¦)'

A cabra C & b e ç a dc urso

"<YVÔVC D*0 TICO-TICXr — Um tesouro para as crianças. - A' venda. Preço 5$000.

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22 — Afiosto — 1934 — 15 — 0 TICO-TICO

AVENTURAS DE BROCOIÓ

n i j i -4 iz~

— Foi Brocoió que me mandou fa-Que faz a senhora aqui no pa- zer massagens na cabeça de V. Ma-

lacio? — perguntou o rei á moça. gestade para que V. Magestade lenhaboas idéas!

E quando o rei começou a recebermassagens na cabeça viu que sua co-rôa estava na cabeça da moça.

I l®& 1 I

— Fique sabendo que a coroa de E a massagista, indignada com aum rei poderoso não pode ficar observação, quasi escangalhava a ca-aa cabeça de uma humilde massa- beca do rei, que pediu socerro, a gri-gistaü! tar. Brocoió,...

TT A

...ouvindo os gritos do rei, aeudiiiprontamente, e a massagista tornou-se delicada no seu mister.

(Continua no próximo numero)

E» M JS

O pistache é deveras notável pelomodo com que produz o fruto. Depoisque as flores caem, a haste se inclinapor baixo e chega até o chão onde asnozes se desenvolvem.

E' uma planta (Arachis Hypogaea)que cresce nos trópicos do Brasil de on-de se origina, e de onde foi transporta-

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do para Virgínia, Argentina, assim como doSenegal para a China. A produção dessa favaé de 600.000.000 de libras. Nos Estados Unidosela é usada para alimento das pessoas. Para aengorda do gado, a fava é considerada tãoboa como o feno. O dr. Geor Carver do Ins-tituto de Alabama, compoz 286 produtos pista-che e até borracha sintética.

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^S" ¦ i. i| Hfc_ ~V |(— ' - - ¦ jf "~**«V

Grande Presepe de Natal d'0 TICO-TICO-Pag-ina n. 1 - íòs o 5 h°^e a Publicação da primeira pagina cio Grande Presepe dc Natal d'0 TICO-TICO, confeccionado especialmente para to-ola.ch

Iíleninos do Brasil e de riiodo a permitir a estes tê-lo armado nas vésperas do Natal. Todas as figuras desta pagina, depois doc as em cartolina, devem ser guardadas para a armação. Esta deve obedecer ao modelo, publicado; na semana passada. O mo-¦ üe-<- do Grande Presepe de Natal, armado e colorido, está em exposição em várias casas desta Capital è na dos Estados,

(Continua no próximo numero).

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O TICO-TICO — 18 — 22 — Agosto — l»3i

© ÜDIIIHI© P© P>ÂSSÂiOMfiü©Juquinha era um bom menino, mas

não era obediene. Aos seus pais nãoatendia, nem àqueles que sendo seusnmigos lhe chamavam a atenção pa-ra qualquer maldade ou traquinice,quando mesmo as traquinicçs fossempróprias de sua idade.

Um dia, êle se apanhou numa lin-tia roça, toda cheia de árvores, ondepousavam e construíam seus ninhosgrandes variedades de aves canóras.

Era lindo vê-las saltitar de ramocm ramo, chilreando umas, outrassaltar nos campos e ainda outras cor-rendo o relvado ou a terra despida deplantas daninhas, em procura de ali-mento para a prole que feliz e con-tente se deleitava no macio ninho quecom tanto amor e tanto carinho, ti-nha sido construído.

As crianças que, muitas eram asque brincavam na linda roça, mista-ravam o seu festivo e sonoro garga-ihar, ao cantar dos lindos passari-nhos.

Oh! os seus ninhos, berços bemfeitos de embalar, assim o disse jáum grande poeta...

Quanto amor na sua construção,quanto amor dos pais pelos filhinhos•jue já tinham rompido os ovos e debicos abertos esperavam sempre ottlimento que lhes haviam de trazer.

Uma revoada, um bater de azas eeis que a mãe chega solicita a aga-salhar os filhinhos, porque unia gran-«e batega de agua está prestes a cair.

Outra revoada mais forte, mais vi-porosa e se vê o passarinho pai, abei-rar-se do ninho, passar um verme ásua companheira, voltar ainda, dar-lhe mais uns grãos colhidos á pressa,liara que os filhos e companheira nãoliassassem fome e ei-lo que pousanum galho perto de seus amores aservir de atalaia, pronto para o pri-meiro sinal de ladrão á vista.

Sim, que ladrão é para eles aqueleque rouba aos pequeninos entes a fe-licidade que desfrutam.

Ladrões sim que em requinte decrueldade desfazem com a sua per-¦versidade para homens, insensatospara crianças, a alegria de dois co-rações amantes, de duas almas em-bora irracioinais, sonhadoras a seumodo.

Um pipilar tri st onho, lugubre,•aterrador se ouve. Uma avezinha quesallita de ramo em ramo e um baterde azas frenético, denotando o des-pcdaçamento de um coração de pai!

Gemidos d'alma em bicos de pas-carinhos. A mãi, essa vai de érvore emárvore e seguindo magoada e triste o-verdugo que lhes leva, sabe Deus pa-r i onde, os seus amôrzinhos.

O caso foi assim, ela o lembravatom dia. O seu companheiro solta opio triste da borrasca breve. Ela,atenta, põe-se em guarda e disposta•a lutar pelos seus se a luta fôr igual,depois o csvoaçar do pai, o delapara fora do ninho, um ente quex«' arrasta, troinco acima c o agarrarpor uma mão dc rap-acc, uma' mão depatanico, o ninho, a sua casi, o seu

lar, querido, carregando com ê 1 eaquêlca rmplumes passarinhoa, queainda um pouco antes de bico beim."berto esperavam o alimento que ospais com tanto afan procuravam.

E' triste a Natureza. Triste a fio-resta.

A batega que devia cair, caiu bemforte. Era a Natureza que chorava amaldade humana, já bem representa-da numa criança. Era a Naturezamãi, mãi de todos nós, mãi dos pasa-rinhos que se doía de dôr, com adôr dos sacrificados em holocaiistoa um efêmero prazer de um meninotraquinas. Cam a dôr daqueles quejulgaram ter perdido os seus filhos eo lar estremecido.

As árvores pingavam por sua vez,cl.oran-do com os pais mártires, dasdiabruras desse Juquinha que nunrateve uma mão amiga que o agarrassee o contivesse nas suas loucuras, um

E se tivesse sido daquele bom pas-sarinho, esse berço de amor?

Uma tortura começou a oprimir ocoração daquela terna mãi. Não des-cançou a bôa senhora e indo ao qua**-to de seu filho e abeirando-se do seuleito, interrogouo.

— Meu filho querido. Em que ár-vore estava aquele ninho que con-servas na gaiola?

Aponta-m'a daqui da janela. A cri-anca, sem saber o pensamento de suamãi, indicou-lhe uma linda manguei-ra e o logar mais ou menos onde cs-tava agarrada a pequenina casa dospequeninos pássaros.

A mãi seguiu cam atenção o logare depois de conhecê-lo, disse a Ju-quinha:

—- Meu filho, fizeste uma má açãne já recebesle o castigo. Para quemais não sofras e para que fiquesbom depressa te comunico a tençãoque formei dc ir colocar o ninho no

conselho que c tirasse da estrada domal, para o encaminhar para a sendado bem.

Ah! mas foram vingados os ternosalados!

No outro dia, chuvoso tambeni,Juquinha, ávido sempre de proezasmás, sobe a uma árvore que tinha li-mo.

Ao agarrar-se nela, escorregou ecaiu, partindo uma perna. Morreria,por certo, se o passarinho pai, esque-rendo o mal que lhe tinha causado,não levasse correndo e deixando cairem casa, perto de sau mãi, um poucoda calça ensangüentada de seu que-rido filho.

Que exemplo sublime e edificanteeste passarinho deu!

Mas não ficou aqui ainda a nossahistória. Era já lusco-fusco, quandoeste caso se deu.

A mãe da criança corre e vai ao seuencontro pelos gritos que lhe chega-vam aos ouvidos.

Ela bem viu que foi uma avezinhaque a veio prevenir e fez logo tensãodc reparar o erro do seu filho. Mascomo?

Proibindo-o dc subir a árvores ede tirar ninhos?

E o ninho que êle tinha tirado Cque eslava na gaiola?

seu primitivo logar. Ficas de hoje emdeante proibido de trepar em árvorespara tirar ninhos.

Espero que não me desobedeças,para não me vêr na contingênciaamarga de castigar-te.

E dizendo isto, a terna mãi saiu doquarto e encaminhou-se para a gaio-Ia. Quando ai chegou um triste qua-dro viu. O passarinho que ela reco-nheceu ser aquele que tinha com oaviso, salvado o filho, debatia-se con-tra as grades da prisão de seus filhi-nhos na ânsia de libertá-los.

Ela imediatamente o ajudou. Cha-mou um criado, e ordenou, indican-do-lhe o lgar, que repuzesse ali o ni-nh roubado. Depois, pegando agaiola a atirou ao fogo. Tinha com asua bôa ação, trazido para si as ben-<;ãos «Ia Xatura.

Os passarinhos, esses, sempre ter-nos e carinhosos, souberam agrade-cer-lhe. Os pais e os novos quandocresceram, iam todas as manhãs sol-tar os seus melodiosos cantos, na lin-da trepadeira do seu quarto de viuva.

"Fazc o bem que o bem terás comorecompensa".

¦ (

Baia. 11 de Junho de 1931.

Fernando Reis Gomes

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22 — Agosto — 193, — 19 —

LEÃO MACACO & CIA.

O TICO-TICO

Os amidos... ursosMpwiffl| F-Sr"3^ ^ualserá° —i

Íi ^^^ ^W B ___!» ^ comido i* \/^à

Três Ursos polares esta- ._. alimento. Eles, então, segui- ...porém, acharam pru-vam morrendo de fome. ram as pegadas desses animaes. dente voltar ás suai regiõesinverno muito rigoroso afãs» Depois de longa jornada, encon- geladas. Os dois novos ami-tou para as terras mais quer.. traram um Urso pardo. Um dos gos seguiram em busca detes, os poucos animaes que polares aceitou a companhia do alimento. Ao passar soblhes poderiam servir de. . ., Urso pardo, os outros dois,. . uma árvore, o Urso branco...

Um amigo não como o outro. mas, quando são ursos. ]

. . . ouviu dizer: -— "Qual será o comido?" Erao Dr. Simão que assim falava, porque desço-brira as intenções do Urso pardo. Este vendoo seu plano descoberto, preparou-se para ata-car o seu hospede amigo,. . ,

•¦—*-f. . .esquecendo se que ia enfrentar um adver-fsario mais forte. Então, o Urso branco atacou-o pela garganta, estrangulando-o e depois sa-«ou a fome negra que trazia das suas regiõesgeladas.

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O TICO-TICO — 20 -- 22 — Agosto — 1935

HISTORIA DO RATINHO CURIOSO{Desenho de Walter Disney e M. B. Iwerks, exclusividade para O TICO-TICO. cm todo o Brasil)

Na ilha onde se acolhera. Ratinho .. .e viu que um selvagem, de boca enorme, apertava- ...apavorante, incapaz desentiu-se repentinamente aaarrado. Deu lhe a,cauda. Foi um instante de pavor. Ratinho correu ser descrita por nós e muitoum grito.. mas outra surpresa o esperava, terrível, i. menos por um camundongo.

Ratinho viu-se cercado por uma grande tribu Num momento. Ratinho foi guindado à .. .os instintos agressivos da-de selvagens, com lanças aceradas. a cantarem, a ponta de uma lança e conduzido pelos botu- quéla multidão d e botucudosgritarem, ameaçadores cudos. Ratinho percebia... que o levaram em charólo.

Um chegou a chamar Ratinho de Instantes depois, o n o = _ o querido - Aqui está o almoço de hoj"almoço de rei",. Ratinho tremia de camundongo viu que estava defronte do Magestade — disse u m selvagemmeda; botucudo chefe da tribu. Ratinho ao rei. Ratinho tremeu,.;..

e para V,mostrando

>

., .gritou, cheio dc terror, vciv O rei teve um sorriso dc satislaçáo. de .. .Ratinho um prato saboroso para o .->cu al-do que se aproximava a hora gula sanguinária e gritou, do seu trono de moço. — Quero almoçar bem!!!de, ser morto. caveiras, que fizessem de... (Continuai

¦PANDARÉCO. PARACHOQUE E VIRAI.ATA' - UM LIVRO PARA A CRIANÇA RIR - A' VENDA.

Page 20: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

49 OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO»

ÍPingote e os bugres não deixariam de aü passar a noite, dando assim tempoao Pedrinho e a Basilio de agir.

Cautelosanv?nte foram entrando no matagal, logo que nao mais se ouviuO ruido do tropel e aíinal pararam.

Si eles vão passar a noite á beira cio córrego, primeiro tratarão decomer e por isso, não deitaremos de vêr fogo ou fumada que logo nos orientará.

Falas de fogo e de fumaça quando já te antecipei. Olha lá, bem ernfrente, na clareira. Fogo. Eá estão eles.

Muito bem — fez Pedrinho.Avançaram mais até ã orla do matagal que limitava com o córrego,

apearam em logar bem oculto, amarraram as cavalgaduras no mato, e esconden-do-se entre o eapinzal, íoram-se aproximando do grupo.

Afoito. Pedrinho ia adiante, arrastando-se tomo um Dicho. Basilio so-guia-o, tão entusiasmado pola aventura e pela coragem do pequeno, qui, acerto ponto, exclamou baixinho:

Aí, gaúcho!Psst! ¦—- tez o Pedrinho.

Chegaram-se tao perto que puderam reconhecer os mesmos bugres comque haviam lutado.

São os mesmos! — murmurou Pedrinho.Nesse instante um <los bugres, qué estava sentado «o pé do fogo, levau-

tou-se c, afastando-se, descobriu mais uni personagem'. Uma menina, que todaencolhida, com a cabeça quasi colada aos joelhos' permanecia imóvel.

Quem será aquela menina'.' — perguutou baixinho o Basilio, puxandoo rapaz pelo cotovelo.

Não sei não. pouco enxergo.Sempre se arrastando o rapaz avançou tanto que só poucos passos o di»;-

tanciayam do grupo.Foi aí então que, ao clarão de unia chama mais alta da fogueira, Pedri-

nho poude reconhecer nas feições da menina que havia levantado a cabeça.sua coleguiuha de escola Silvia, filha do Carvalhal, fazendeiro, cuja proprie-dado estava no caminho de Passo Fundo, mas a pouca distancia de Soledade.

Pedrinho tomou-se.de indignação e não fosse1 a prudência e a reflexão doilio, teria surgido a descoberto no melo do bando.

K' a Kilvinlia! --- disse baixinho o rapaz. ¦— Coitada: vao exigir di-i.hciro do Carvalha] e talvez a... matem.

Teve um calafrio, mas logo se dominou.•— Cuidado. Pedrinho. Vamos salvar u pequena, mas temos que ser si-

lenciosos como raposas velhas. ^^'EÜ bem que desconfiei daquele hrulalhão que levava o colar 80 peg-»

tungou Pedrinho. ~ v\las ]ici-de arranjar um colar mais solido eapertado paro seu pescoço sujo. Espere aí.

Sabes o que é melhor fazer? - - disse o Basilio. — vamos buscar nos-sos cavalos e liguemos aqui por perto, prontos a agir. Si eles levarem a Sllvi-nha a dormir num lugar afastado, nós iremos sorrateiramente arrancá-la de lá.

PEDRO BOMBACHA iâ

Pouco mais longe, não se vendo perseguido, Basilio destacou do selímuma lata de folha, vazia, onde trouxera algumas bugigangas e jogou-a sôbvoo tremedal, onde ficou a reluzír ao sol.

A idéa dos bugres ao ver a manobra foi de que o rapaz trazia consigo algumtesouro c que o tivesse jogado entre as moitas que surgiam nesse lugar. Doisbugres, largando os companheiros, saltaram a cavalo e precipitaram-se pelosorvedouro traiçoeiro, sem perceber o perigo. Quando se aperceberam disso jáera tarde.

Foram-se atolando aos poucos, o quanto mais tocavam nos animais, maisafundavam no lamaçal.

Os companheiros que se haviam posto de pé. tomaram de quanta cordapuderam, emendando-as e lan»'ando-as aos .camaradas, sem contudo alcança-los.

As cenas que se passaram foram foram de indescritível terror. Basilio,cuja intenção ao jogar a lata era bem outra, pois só o fizera, porque, na cai-reira, ela fazia um ruido infernal e lhe irritava os nervos, parou ali a observarestatelado, o desespero dos dois infelizes que aos poucos iam ser enterradosvivos.

Só uma corda bem longa, que pudesse ser esticada de um extremo a outrodo tremedal poderia salvá-los. Mas onde arranjá-la?

Pedrinho lançado a todo galope, desaparecera atrás de um maiagal quelimitava a savana. E só ali parou olhando para trás, deparando então como espetáculo terrível.

O ódio que se aninhara em seu coração contra essa gente ruim, transfor-mou-se num sentimento de compaixão, e a idéa de salvá-lo foi (ornando lugarao ódio.

Mas, como?Não perdeu tempo. Esporas no animal e deu a volta ao tremedal, na di-

reçao do Basilio, que, quasi imóvel, petrificado, contemplava o triste espetáculo.Depressa, Basilio! Vamos ajudá-los!

.— Não há geito. Estão perdidos. Deus os castiga.Mas Deus fornece meios, aos outros d»j salvar o próximo. Vamos cortar

muito cipó.Onde?Lá, no matagal há muito cipó.

• — Vamos.Com afoiteza que chegava á loucura os dois rapazes cortaram c juntaram

quanto cipó puderam, emendando-os.Feito isto amarraram uma ponta em cada seiim e partiram na dlrecao

do lugar do sinistro.Basilio ficou parado na orla do tnraedal o mais próximo dos infelizes,

enquanto Pedrinho foi rodeando e arastando o cipó ató que essa corda im-provisada chegou a tocar nos bugres. cujos cavalos, apenas mantinham deses-peradamente a cabeça fora do lamaçal. As pernas já se haviam sumido.

Os dois bugres, abandonando os pobres animais agarraram-se desespera-damente ao cipó quasi arrebentando-o tal o Ímpeto com que nele se d»~vjcn-

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46 OS ROMANCES D"'O TICO-TICO"

duraram. Assim segurando-se foram rapidamente ganhando a orla do treme-dal, onde deixaram-se cair exaustos. ,

Já os "bugres

restantes, tomados de certo sentimento de gratidão (coisaextranaa em gente dessa espécie) haviam-se aproximado, mudando de atitudeao ponto de descobrirem-se respeitosamente perante os salvadores.

Quando é que vocês se emendam? — foi a pergunta com aue Basilioos aborrlou.

Perdão! — disse humildemente um bugre carrancudo, cujo rosto es-tava atravessado por uma linha violacea, sinal da chicotada de Pedrinho.

Sumam-se e deixem-nos em paz — impôs Basilio.Vamos já — disse o bugre. — Mas, antes de irmos embora cumpre-nos

dizer que ficamos muito agradecidos por nos terem salvo da morte. Nunca osmolestaremos. Juramos por quanto.. .

Não faça juramento, que é melhor — interrompeu o Pedrinho.E dando uma volta á cavalgadura. foi rodeando o tremedal, seguido por

Basilio.O' menino, você irá muito longe — exclamou o rapaz observando o

Pedrinho, admirado pela idéa salvadora que teve.

CAPITULO XIII

UMA MENINA ROUBADA

E agora? Que caminho tomamos? — indagou Pedrinho, pondo o"Garrancho" ao passo.

O mesmo que eu fiz, vindo até cá — respondeu Basilio. — Nós, gente:somos menos inteligentes que os animais em fato de instinto. Não temos osentido da orientação e nos perdemos num feixe de capim. Entreguemos asrédeas aos animais e deixemo-los rumar pelo caminho que escolherem, queiremos direito para casa. O "Garrancho" irá direitinho para a cocheira e omeu cavalo irá para a farmácia do Seixas a pastar calomelano.

Você tem razão. São as bestas que nos governam agora,Não, agora é o estômago. Estou com uma fome danada.Mas, comer o que? As unhas?Ora! Então ia perder meu tempo a conversar com Dugres? Surrupiei

este fardo do selim de um deles.Com porcaria, estou certo.Não sempre. Aqui tem carne seca assada e restos de queijo. Já dá

para engazopar a fome.Então avancemos.

Apearam num claro da floresta em que se haviam embrenhado, ou melhor,que os cavalos escolheram com sua orientação, e dividiram a comida, que pa-leceu bôa em virtude do apetite de aue dispunham.

PEDRO B O M B A C II A 47

Em dado momento Pedrinho, ao pôr á boca uma fatia de pão dormido aoo qual juntara um pedaço de carne seca, virou-se para o Basilio, pèrgun-tando á queima roupa;

Basilio, viste o colar aue um dos bugres, que salvamos, trazia enfô-lado ao pescoço?

Basilio parou de comer e concentrou-se.E' verdade! Vi, mas não fiz caso. Um marmanjo trazer enfeites da

mulher. Roubou-o com. certeza.E' o que eu devia ter apurado logo. Agora é tarde.

— E se, além do colar, eles tivessem roubado a dona?Pôde ser. Roubaram-te com teu cavalo. Roubam tudo. mesmo coisas

inúteis.Iam montando a cavalo para proseguir viagem. Era já tarde, o horizonte

tingia-se de uma nevoa avermelhada á quei breve sucederia curto crepúsculo.Convinha, portanto, tocar nos animais até conseguirem logar seguro para

pernoitar.Basilio, embora desconhecendo o logar, tinha a sensação de estar

perto da moradia do Josino, pelo relinchar freqüente das cavalgaduras quefungavam de vez em quando, como a querer absorver um ar bastante conhecida.

Ao descer a colina, a cujo pé se estendia a savana, a qual Basilio se leni-brava haver atravessado, de repente Pedrinho viu um tropel que pelo lado.esquerdo surgia da mata.

,— Outra vez os bugres! — exclamou, desapontado.Serão os mesmos?Sou capaz de apostar. Olha aquele do lenço azul! E o outro que risquei

a chicote. São os mesmos.Vêm ao nosso encalço, ou vão á vila roubar o resto.Mas... atrás de um deles está... uma menina!

Estacaram, ambos e de repente, como que tomado por uma idéa simulta-nea, foram ocultar-se atrás de uma moita.

E' o que eu digo. Roubaram a menina.Patifes!Coitadinha! Que devemos fazer? — perguntou Basilio, -perplexo.Salvá-la das garras desses diabos. E' isso o que devemos fazer.Estou contigo, rapaz. Vamos.Um momento — disse Pedrinho. impedindo com um gesto os Ímpetos*

do camarada.E prosegulu:

Aproveitemos a escuridão e seguimo-los a distancia. Aqui se trata éde jogar de laço e de astucia para arrebatar aquela criatura das mãos deles.Vamos.

Partiram em andadura ordinária, ocultando-se o mais que podiam, favo-recidos pela escuridão, até vê-los transporem a savana e sumir-se no espessomatagal aue a limitava. Atrás do matagal devia haver um córrego, tahre? p.

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22 — Agosto — 193 i — 23 — O TICO-TICO

(D DBgdo°gdgd otkp D^DPD0Daai/[ÕSS LI O LIVRO INTEIRO ENAt)/^ COMPRE.HEN Dl » Ett QUE.LINGUA. ESTAle.SCRlPTX) '

d* LI O LIVRO INTEIRO SES^STtANA ,VOCS SA6E ^^.^RENIE ^S-ff1 P0*<WE. ALER?- ^. J U-^^ROrOGAR GENTE ESCREME U -—

v^N /xPB^1*4^ ^rosque i^o Se r

/

"Z' / S ^

"1 T <i. NAUFRAGUEI MAS VOU ME

^V^/^^^^V^X \ BARRAR A. ANCOR^ 1,

1 ^^" /^|0J^BWH^PH^ A SER MALCRIADO-» X . \ /// X \-W /#%&£: J| f^~_<L=£ Pesque estás / ou< \///; k

"VOVÔ D' O TICO-TICO" — um tesouro Dará as crianças, á venda.

Page 23: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O TICO- T f C O 22 — Agosto — 1934

vmmmmÊM^^\iW*S^ _R___ A

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LWHmWÊÈmWmWi lÊÊiJmmTÍf^Htm líi-Sv^is^íS^íUaS-FH

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aranha e A MOSSAPor CHRiSTOVAM DR CAMARGO

A aranha, coir.o vocês sabem, começou VovôÍndio, fa: uma teia muito bem feita, tecida com ca-rinho e paciência, com a qual conseguiu entre osr.r.imais unia grande fama de artista .

Qualquer coisa ihe serve de bastidor: as bordasde um buraco, os braços de um lustre ou os ângulosdos aposentos.-

Quando resolve instalar-se num local, começa a desenrolar oseu novelo e a estender os fios de um lado a outro, trabalhandocom diligência e método, de tal arte que em algumas horas está coma sua teia pronta, uma verdadeira rede. que lhe serve de repousoe tambem de armadilha para caçar os bichinhos de que se alimenta.

Ora. aconteceu que uma vez passava voando em disparada

por uma dessas teias uma mosca, que ia com muita pressa buscara filha á saída do colégio.

Tão preocupada estava, pois atrasara-se muito. que. de repen-te, sem saber como, se viu presa nos fios do aranhol. Ela. que atéandava de luto por uma tia morta, vitima de uma aranha, sentiuchegada a sua ultima hora. Estava pensando si não haveria um gei-to de desvencilhar-se daquela laço mortal, quando, de um salto, aaranha abocanhou-a por uma perna.

Meu Deus do céu. pensou a mosca, e a pequena lá na es-cola. à minha espera!

A aranha ia começar a devorar a sua presa, quando a mosca,desesperada, na ânsia dc escapar, teve uma inspiração.

Dona Aranha, disse ela. já sei que me vai comer, toda in-teirinha, e que nem uma perna ficará para semente, mas eu quasinem me importo, pois só assim poderia ver a teia mais bonita atéhoje saída do tear de uma aranha!

A presunçosa gostou do elogio e respondeu, sem contudo lar-

gar a caça:Então, está apreciando deveras?

Si estou apreciando, D. Aranha? Nossa Senhora, pois eulá podia imaginar que existisse uma teia nestas condições?

Até que enfim!.Sempre encontrei alguém que reconhecesseos meus méritos!

A aranha, cada vez mais envaidecida, .afrouxou um pouco aperna que agarrava e pôs-se a conversar cora a mosca.

A atitude do seu algoz começou a encher de esperanças o co-ração da pobre vitima. A ânsia de ver-se livre dava-lhe uma elo-quencia que ela mesma desconhecia,

Pois é isso, D. Aranha, póde-se dizer que eu estou de pa-Tabcns por esta magnífica oportunidade de visitar a sua casa. Te-nho passado por perto de algumas teias. — não tão perto comodesta vez. acrescentou ironicamente, o bastante, porém, para for-mnr uma opinião segura. Mas garanto-lhe que nenhuma se parece

tom esta. Ah, isso não. nem de longe! Qual Bruxelas,qual Ceará, qual nada! Isto é que è renda! Eu. si.fos-se a senhora, começava a fabricar teias em grandeescala para vender ás damas de sociedade. Não vêsó que beleza, um vestido .enfeitado com uma renda

A A aranha ficou impressionada.

(Contínua no próximo número)

V

\ ^S^ ^-""\ \Cl<jKÍO Vft>.L.r.M»*i.

VOVÔ Dy O TICO-TICO", livro que é urna escola para as crianças, A' vendat

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22 -_, Agosto — 193 í 25 -* O TICO-TICO

4 4JT0CM M IM OíUAfi

As íaranjas da chácara de D. Girafa esta-vam desaparecendo sem que esta desconfiasse dequem quer que fosse.

Resolvida a pegar o ladrão, D. Girafa pen-durou nas laranjeiras certa quantidade de bolasde borracha, aue pareciam perfeitamente umaslaranjas.

A Catita, que era a autora dos furtos, pulouo muro e fazer sua colheita. Mas ao pegar naprimeira laranja, gue não passava de uma bola,esta estourou.

Com o estampido, D. Girafa veiu até á cha-cara. e poude segurar o amigo do alheio. E elladeu-lhe o merecido castigo.

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9 TICO-TICO ^26 — 22 Agosto — 1931

»^JxaA/v^A¦VVvvv^¦AftAnnA^uv\r^ "»* * i** * ^»-**~^*+-****~****+**'*+***^ tA^+m*****!*!****»*******^

Velocidade dos astrosAlgumas estrelas têm a velocida-

de de 8 a 10 quilômetros por se-gundo: são os sóis lentos; a maiorparte vai coim maior velocidade:a linda estrela Strto, a niais bri-lliante do céu, pertencente ai>Grande cão, anda na razão de 17quilômetros por segundo; Alfa, doCentauro, a estrela vizinha do sis-telmia solar e cuja luz gasta trêsanos e meio para vir até nós, mo-ve-se oom uma velocidade de 23cjuilometroí por segundo.

Finalmente conhecem-se estre-Ias cuja velocidade escapa a todasaa leis da atração. Estrelas, que semjovem segundo leis desconheci-das, dir-selam atiradas ao espaço

por mão invisível, fazendo-asatravessar rapidamente nosso sis-tema estelar: são verdadeiras es-trelas projetls.

Se o leitor quizer ter uma idéa(concreta de um elo entre a Ingla-.

jterra moderna e a Inglaterra dos

outros tempos, bastará visitar esse

grupo de portos, conhecido peladesignação de Cinco Portos» Por«que tal designação?

Esses Cinco Portos foram os queEduardo, o Conquistador escolheu

para si, sendo esse famoso so-berano do século XII senhor su-zerano dessas cidades, cuja prin-:<ipal tarefa consistia em protegeras costas do paiz contra os ataquesdas frotas francezasí Os CincoPortos, desde os tempos mais re-motos, constituíam a base da mari.nha britannlca. Das cinco cidades,\Hastings, Dover, Romney, Hythe*c Sandwich, somente' Dover man-rsieve a sua importância marítima,como chave do Mar da Mancha.•Hastings e Hythe são hoje pontosJde veraneio. Sandwich transfor-,jnou-Sé na Mecca de todos os goUjjfistas da Inglaterra. Essa cidade

A toga dos juizesMuita gente ignora de onde vem o

uso das togrs dos juizes. Segundo es-tudos feitos, porém, parece estar es-clarecida a origem de usarem os ma-gistrados tal indumentária.

A toga foi, a princípio, o vestuáriohabitual dos habitantes dc Roma.

Quando uma revolução destronouTarquinio e proclamou a Republicana cid .de, o governo foi confiado adois magistrados (ano 510, antes deChristo).

Esses dois (magistrados Unham odireito de andar precedidos por do-ze litores, sentavam-se em cadeirasespeciais 'chamadas curús e usavama chamada toga proetexta, isto é, de-bruada de vermelho.

Desde então a toga passou ã ser si-nal distintivo da magistrais'.-a.

3^ fl *# ^

VIAJANDO PELO MUNDO

A N D W I C li

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í^2Ak'-A:A' -^_^A/A-:MAAW^h_ '¦'.¦ :;^.::A

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«¦_ilínS& \\ _*_'-_- |>_r^lMÍ&\& J__*

Uma rua em Sandwich

'tém a vantagem de apresentar osmelhores campos de golf de todaa Inglaterraj

Sandwich, durante muitos se-culos, jogou uma partida muitoséria com as águas do oceano. A

O ÁRABEO árabe, eu viva de preferencia

na parte fértil d. ; suas coc.as, ouviva errante nas regiões interio-res, ou resida nos pequenos valesond. a laranjeira se desata emfrutos, ou povoe as encostas aridas onde a esbelta palmeira lhedá as saborosas tamaras, é sem-pre dotado dum grande amor dcindependência. Rico ou pobre, oseu cavallo dc magnífica raça, oseu dromedário, o seu camelo, oseu boi, o seu jumento, são a suaalegria, o seu orgulho, os seuscompanheiros, os amigos que anatureza lhe deu. Podendo quasidizer-se que fazem parte da suafamília. Faltará para esta já nãodiremos a abundância, mas muitasvezes o pão necessário para suasubsistência, para o seu animalnão falta a ração nem o penso.que o traz nédio e folgado

Para contraste, cá temos os nos-sos camponeze.s cujos animais sãomuitas vezes tratados entre a car-ga que os vexa e o aguilhão, ou opau que os tosa.

Pobres animaisI

José Maria Monteiro

cidade foi sendo aos poucos devo-rada pela força do mar. Bastarádizer que, hoje, o porto fica a umamilha de distancia do local em queestava assente no século XVI, se-

gundo estudos feitos por notáveishistoriadores

Vale a pena visitar Sandwich,cidade realmente encantadora. Acidade é cingicla por uma muralha,

que foi construída ha muito tem-

po para protegê-la de ataques quépudessem ser levados a efeito porpiratas franceses. As velhas casasde Sandwich ainda hoje nos im-

pressionam vivamente, A cidadetem uma apparencia antiga que otempo não logrou desfazer» Essaimpressão permanece, porque aMunicipalidade local íém envidadotodos os esforços no sentido de pre-servar os velhos edifícios do se-culo XV é XVI, qué constituemtudo quanto pode haver dé maiscurioso, de mais original e de maisagradável na velha cidade. —Te;?!-

pie Manningi

ô D'0 TICO-TICO" — Um tesouro para as crianças, — A' venda. Preço 5$000

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22 — Agosto — 193-i

NO//OZ— 27 O TICO-TICO

/ ^_Jc\_^Vn___ \ CONCUR/O/RESULTADO DO CONCURSO N.° 57

Solução exata do concurso

, Solucionístas: — Brasil Santiago, Rosalina Cer-.ueira, Joa.uim F. Leite, João Bosco Lemo»

-"«•reira, Ceres F. Leite, Paes Torres Dias Pau-lo F. Leite, Huguette Becker, Francisco Vianna,Marita Passos, Gibson Macedo, José Taira, Ma-ria Eugenia Bahia, Paulo Cesar, Moacyr Deri-«inchem, Luiz Ribeiro de Azevedo, Roberto deMello, Aniza Monia Aragão Lemos, Léa Novais,Hélio Silva, Dalmo Silva, Carlos Ney Magalhães,Francisca Caramurú, Luis Pinto, José de AraujoPinheiro, Mauro Messias Freire, Gilda de Albu-«íuerque, Luis Duprat Teizeira de Carvalho, Wan-•da Werocai, Ione Cesar Roberto, Marina Licurci,Nelson de Souza Ramos, Maria Luci Sicard Ne-¦ve», Maria do Carmo Alves, Felipe Namur, JoãoBaptista de Vasconcellos, Maria Sylvia Sampaio•dos Santos, João Henrique Maia de Oliveira,João Pereira Brito, Ivone Medeiros, Danton Ce-•ar Baptista, Legantina Pereira, Júlio Ottoni, Zé-zinho Lomoaaco, Waldir Eduardo Martins, Wil-lar Pereira, Iteütnn Motta Haydt, Nilza FloresFerreira, Ida do Couto, Jorge Rodrigues de Bar.ros, Otío Carvalho, Laerte Pereira da Motta,Norberto d'Avi!a Villas Boas, Julieta EugeniaBraga, Haydée Porto Barreto, Mauro de PaivaFonseca, Walkiria Belliui Penteado, Estlierzinhade Souza Campos, José Maria, Rosa Santos Tro-.pia, Erb Failer, Norma de Paula Braga, MarildaCarvalho, Maria das Neves do Souto Durão, An-r.i.al Louro, Elza da Rocha Velloso, Orlando deCarvalho, Maria Helena Prata, Joaquim Fon-teca, üsny de Azevedo, Gilda Barros, LeonoriMogueira Soares, Newton Ferreira Leitão, Virgi-mo Fereira Leitão, Pyro Vieira Lima, Iedda AI-meida Alvares, Cecília Soai-es Bohnigahrcro, Ser-*io de Britto, Ruth Periii Ungaretti, Henrique

pílulas_SD /í*^^-%feH«^^__T_^^k^«rP83S_ÍÍ

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PIIYLINA)

Empregadas com suceesso nas moléstias doestômago, figado ou intestinos. Essas pílulas,além de tônicas, são indicadas ras dyspepsiaâ,dores de cabeça, moléstias do figado e prisão deventre. São um poderoso digestivo e regula ri sa*«ior das funcções gastro-íntestinaes.

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As assinaturas começam sempreno dia 1 do môs em que forem to-madas e serão aceitas anual ou se-mestralmente. TODA A COKRES-PONDENCIA como toda a remessade dinheiro, (que póde ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve ser dirigida & S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 31— Rio. Telefone n. 3-4422.

Escove seus dentes, mas não limite a issosua higiene bucal. Faça uma ligeira massa-gem sobre as gengivas, eseovando-as de cimapara baixo e de baixo para cima.

de Oliveira, João Cunha Rodrigues, Lygia deCamargo Cuce, Martha Pitanga Maia, Maria deLourdes Pereira, Doracy Pinto dos Santos, Ma-ria Eugenia de Oliveira, ,1-elis Carvalho, LuizGuilherme de Freitas Coutinho, Dcjoees Baptis-ta, Oswaldo Cândido de Souza, Jadyr Guaraciba,Maria Helena da Silva Freire, Leda Faria Pinto,Lucy Elias, Gastão Augusto, Geysa de BarrosCorreia, Ilza d'Almeida, Amaury Nogueira, Ge-<>riie Gomes Cruz, Eduardo da Silva Miranda,Fernando Alvarez Delgado, Juril C. de PlácidoJosé Luiz Pereira de Almeida, Ney Albuquerque,e Silva, Julia Campos de Abreu, Arthur Fernan.do Struit, Kuth Araripe, Fernando Marcial Ca-mado, Dejanira Maria de Oliveira, Keula Santos,Emily Mary Do.bim, Maria Theresa Vidigal,Clecy Porto Cardoso, Yara Olga Coelho Gomes,Sebastião dXAngelo Castanheira, Ruy R. Rus-chcl, Ivo Picoral, Wilson T. Mattos, Lounva!Caldeira Guimarães, Talita Caldas, Gloria Bueno,Antônio Almeida, Alcimites Jorge, Jandvra Soa-¦ es de Camargo, Iza Marques de Carvalho, Lui»Gonzaga" Lucas da Silva, Ely Macedo de Souza,Pedro Paulo Almeida Coelho, Nilo Gomes de Mat-tos, Roberval F. de Freitas,. Ernestino F-.schelSantos, Léa Barbosa Gomes, Jorge Sebastiã-íTOli-veira, Geraldina da Silva Bittencourt, Ayrton R0.cha, Antônio dos Santos, Harry Schlieper, JenyCony, Walter da Silva Tavares, Oswaldo Assum-peão de Oliveira, Sylvio Guimarães, José NiltonSalles, Júlio Rossi de Medeiros, Alezandre Hip.polito de Souza, Thaies Fleury de Godoy Fer.nanda de Seixas Barros, Cândida Maria Fontes.Fernnada Seixas Barros, José P. Cavalcanti, Anitonio Bessil, Norma Imbruglia, Yédda Kalikos.ki, João Cláudio Alves, Diva Freitas Seixas, Ida.lina Gimenes, Cicer Büler Teixeira, Milton Vian.na de Andrade, João Leão Santos, Heitor Salles,Myriam Bello Pimentel, Isidro Neves FerreiraFilho, Pérola Cohen, Anna Maria, Elio Macedodo Souza, Ruth Rezende Maia, Moema C. Car*riconde, Pedro dc Azevedo, Wilson da Gama, JoãoGrisolia Filho. Wilson de Faria, Odyceíia de Sou.za, Neusa Gouvêa, Antônio Pimentel, Zita M.

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Reiman, Ruth America, Neyde de Car«r_lho, Wan-da de Oliveira, João Baptista, Azyrit» Tapajó»Bentes.

Foram premiados com nm lindo urro de kisto.rias infantis os seguintes concurrente,:

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CARLOS NEY MAGALHÃES

residente á rua Eduardo Prado n,° 12, S. Chri_-lovSo, nesta Capital.

MARITA PASSOSresidente i rua Lcvindo Lopes n." 570Horizonte. * Belo

RESULTADO DO CONCURSO N.« SSRe apostas certas:

_.* — A letra R.2.» — Pé — Pá.3." — Salmão.4.» — Manga.6." — Sal.

Solucionístas: — Brasil Santiago. Ariosto GrN_!co, Rosalina Cerqueira, Joaquim Ferreira LeitãoVinícius Santos, Renato Pacheco Americano Ce-res Ferreira Leitão, Huguetle Becker, Paulo Fer-reira Leitão, Newton Goulart de Godoy, JoãoBosco Lemos Ferreira, Mauro Messias Freire,Francisco José Barros Lima, Orlando Rafael Pe-reira Diniz, Laudina Gualbcrto, Marita PassosGibson Macedo, Norma R. de Araujo, José Sa-varerc, Darcy Bahia, Milton Deriquehem, LuizRibeiro de Azevedo, Nice Silva, Dalmo Silva,Aniza Moniz de Aragão Lemos, Zoé Novais Ro-berto Ribeiro dc Mello, Raymoud Elia. Fran-is-CO, Luiz Pinto, Francisca Caramurú, Edira No-brega da Silva, José Pinheiro de Araujo Wal-kiria Bclline Penteado, Mauro Messias Freire,

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DH í^pqjâ^J^^o^fl^^

Page 27: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O TICO-TICO — 28- 22 — Agosto — 193i

OTOjsn-j ua *ra_ nio_sjuap sp -op _ n^^nb sjo_

csojnssDjd a síSs-t* Bpojj

Pcdí'^m

Este velho está furioso.Mete medo na gentePois o põe muito nervosoUma forte dor de dente

<*AAAAJMWWWV«V%AA*- "AAAAAAAAV

"Marina Licurci,. Gerson Vianna, Arnaldo Morei-ra de Azevedo, Walter Rezende da Fonseca, An-ria Rocha, Maria da Conceição Pereira de Bar.ros. Luzia Paladino, Nelson de Souza Ramos,Frederico Hipolito Medeiros, Maria de LourdesAlves Gomes, João Baptista Vasconcellos, MariaSylvia Sampaio dos Santos, Paulo Jordão, Ana,cleto Raposo Hollandá, Antônio de Almeida, JoséPereira, Amaury Diasyda Costa, Darcy Leite, Ju-lio B. Ottoni, Zezinho Lomonaco, Jorge \Vata-«abi, Maria Helena Prata, Júlio Rossi de Me-deiros, Henrique Eduardo Martins, Amclia Ri-beiro Magalhães, Maria José Ayres, Heliton Mot-ta Haydt, Ida do Couto, Jorge Rodrigues de Bar-ros, Daysio Pinheiro da Silva, José Freire deCarvalho, Ornar Alves de Carvalho, Maria Dio-iiéa Nascimento Serpa, Laerte Pereira da Motta,Norljerto d'Avila Villas liôas, Julieta EugeniaBraga,

'Hebert Reis Cleto, Haudée -Porto Barreto.

iWilkar Pereira, Maria Paiva Fonseca, Nydia Je-*sus, Haydée Freire de Souza, Erraelinda Gon-çalves da Cunha, Marina Lams, Maria da Glo-ria Bastos de Souza, Daniel Israel, TherezinhaLeal Carvalho, Emane Granha, Cyrene Louro,MarUda Carvalho, Estersinha de Souza Campos,Moacyr Miranda Parentes, Therezinha Pessoa,Jcr.yCouy, Martha Pitanga Mais. Orlandina Cha-ves, Suzaiia Maria, Erb Faller, Roberto de Pau-Ia Braga, Maria das Neves do Souto Durão,' Mi'ria da Gloria Valladão, Marilda Carvalho, EIzeCésar Baptista, 'Joaquim Fonseca, Gastão Braga,C.ilda Barros, Virginia Ferreira Leitão, NewtonFerreira Leitão, Dellyo Almeida Alvares, VeraPedroso. Mavia de L. Pereira, Francisco Vaz,Cecilia Soares, Leonor Nogueira Soares, Sersiode Britto, Fernando Alvares Delgado, Ruth Pe-rin Ungarctti, Lygia de Camargo Curei, Marga-rida da Silveira Gomes, César Augusto Pinto,João Cunha Rodrigues, Lúcia Pinto dos Santos,Dejoces Baptista, José Wilson Pereira, Myriamde Carvalho, Maria Helena da Silva Freire, Gas-tão Augusto de 9 Iza, Rony Ruschel, Lourdes1'icoral, Janildo V.oeiro Pedroso, Juril C. dePlácido e Silva, Julia Campos, Ney Albuquerque,Ruth Araripe, Fernando' Maciel Carvalho, KéplerSantos, Emcly Mary Dobbim, Talita Caldas, Or-minda Loureiro, Nilza Uzéda Pipo, Clecy PortoCardoso, Iosodara F. de Freitas, Neusa Santo»Rita, Lourival Caldeira Guimarães, Walter Reis<le Freitas- Viuicto -'Ângelo Castanheira. Musad'AngeIo Castanheira, Maria Castanheira, RaphaelAlmeida Magalhães, Yara Olga Coelho, Newtonde Mattos, Beatriz Mercedes de Miranda Jordão,Jorge Sebastião d'01iveira, Geraldina da Silv»

Bittencourt, Diinia Rocha, Miriam Julia Schlieper,Celina Fragoso de Oliveira, Tercsinha de JesusPagam, Oswaldo Assumpção de Oliveira, EuniceA.. Süva, Warci Galart, Sylvio Guimarães, Dil-mar de Vasconcellos Rosa, Luis Parahybana deMendonça, Edith Gomes, José Cavalcanti, LuisCarlos Alves, João Cláudio Alves, Diva FreitasSeixas, Luiza de Seixas Barros, Fernanda SeixasJJarros, Pyro Vieira Lima, Cândida Maria LeitoFontes, Alexandre Hippolito M. Souza, Circe Bit-ler Teixeira, Vicente de Paula Carvalho, IdalinaCimenes, João Leão Santos, Waldemar Pereira daSilva, Andreina da Costa Marinho, Milton Viaa-na de Andrade, Maria José Cardoso Rodrigues,

COMO GANHAR UMMAGNÍFICO PRÊMIO

DISTRAHINDO OESPIRITO ?

Decifrando as "Car-

tas Enigmáticas" e;" Palavras Cruzadas"que apparecem emtodas as edições dogrande magazine OMALHO. No inte-ressante torneio daedição d'0 MALHOde amanhã, serãodistribuídos dez ma-gnificos e úteis pre-mios entre os seus

decifradores.

Magdala Seixas Ferreira, Maria Isabel PérolaCohen, Carolina Augusta Bittencourt, Wilson deFaria, Walter Affonso de Mello, Neusa Gouvêa,Roberto Coelho da Silva, Neyde de Carvalho, Si-lio Boni Vaz, Dora Perracini, Ivan da CunhaCosta, JoSo Grisolia Filho, Ernestino Fischcl dosSantos, Zita M. Reiman, Odycelia M. de Sou-za, Ruth America, João Baptista, Marcelo Joséde Ainieida Pernambuco, Wanda Perocai, JandiraS". Camargo, Hélio da Silva Paulo, Luiz Gon-zaga Lucas da Süva.

Foram premiados com um livro de historias in-fantis os seguintes concurrentes:

MARGARIDA DA SILVEIRA GOMESresidente 4 rua Nery Pinheiro, 84, Cidade Nova,

nesta Capital.

CÉSAR AUGUSTO CINTRA

de 8 anos de idade e morador _ rua GeneralRoca n." 16, Tijuca, nesta Capital.

CONCURSOS ATRAZADOS

N.° 47

Sotuiionlsta: — Sylvio Guimarães,

„.• 4»

Solucionista: — Sylvio G-ú-aiíes,.

Solucionista:

Solucionista:

Solucionista:

K.» 49

Sylvio Guimarães.

»-• 50

¦ Sylvio Guimarães,

N.» 51Maria Izabel.

n.» 5 aSolucionislas: — José Luis Bittencourt, Walter

da Silva Tavares, Wilson de Faria, João GrisoliaFilho. *».• 54

Solucionislas: — José P. Cavalcsnti. João Gii-Sil ia Filho.

N.° 55

Sctitcionístas: — Ruth America, Ivan daCunha Costa, Aracy Araújo, Manoel Arthur ReisCavalcanti, Dilmar Vasconcellos, Robertinh» Wai-dyr Schimidt, Arlette Caiado de Castro, Walterda Süva Tavares, Alexandre Hippolito de Souza,Circer Biller Teixeira, João Leão Santos, José Ray-mundo Candra, Elio Macedo de Souza, AlbertoCarvalho Filho, Carolina Augusta Bittencourt,Rubem Carlos Wilde, Moacyr Torres Dias Ri-beiro, Norma Imbruglia, João Baptista Vogelerde Azevedo, F. M. Freitas Dantas, Silio BoniVaz, Marina de Araújo Góes, Walter Affonsode Mello.

N.» 50

Soluciontstas: — José P. Cardoso, E(y Mace-do de Souza, Robertinho Waldyr Schimidt, Ger--u José do Couto, João Leão Santos. Moacyr Tor-res Dias Ribeiro, José LuÍ3 Bittencourt, EunicaA. Silva, F. M. Sá Freire Dantas, Mario dsAzevedo, Ivan Cunha Costa, João Grisolia Filho.

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Page 28: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

•><> •-, Agosto ps 193 i — 29 — O TICO-TICO

CONCURSO N. Cl

Para os leitores desta Capital e dos Estados

Um concurso de armar fácil ofcre-cornos aos nossos amiguinkos, que pa-ra encontrarem sua solução nadamais têm a fazer do que cortar ospedaços do clichê acima o com êlcaformar a figura de um camelo.

As soluções devem ser enviadas à.redação d'0 TICO-TICO, separadasdas de outros quaisquer concursos oacompanhadas não só do vale quetetm o numero 67, como tambem daassinatura, idade e residência do con-currente. Para este encurso, que se-ra encerrado no dia 22 de Setembro

vindouro, daremos como prêmios deIo, 2o o 3* logares, por sorte, entre assoluções certas, três livros ilustra-dos de histórias infantis.

I VALEPAPA OCONCURSO

M 67

CONCURSO N. 6 8

Para os leitores desta Capital e dosEstados vroximos

Perffunfasí

1» Qual a criminosa que se cn-contra na música?

4» — Qual o movei formado pelo•advérbio e PcIo adjetivo qualificati-vo?

(2 silabas),Victor Pereira

(1 sílaba),Renato Veiga

5« — Qual a estarão do ano que ètempo de verbo?

12 sílabas).Bailo Cosia

2* Qual o nome de mulher quecom a inicial trocada è parente?

(2 sílabas).Beatriz Carvalho

3* — Qual o nome de mulher que«em tínia sílaba é cidade da Itália?

(4 silabas).Odelte Lima

"VôVõ do tico-tico:'

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As solu-ções devem ser enviadas á redaçãod'O TICO-TICO, separadas de outrosquaisquer concursos e acompanhadasdo nome, idade e residência do con-currenle e do vale n.° 68. Para estaconcurso, que será encerrado no dia13 de Setembro, daremos como pre-mios de Io e 2' logares, por sorte, en-

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Page 29: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

O TICO-TICO 30 — 22 — Aaosto — 193S

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Page 30: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

22 — Affosto — 1934 — 31 — o t i c o-Ti cor

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melhor professor.

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Page 31: ANO XXXI L ^llf^r A M O S C A

.AS AVENTURAS DO CHIQUINHO A DERROTA DE UM VALENTÃOfiiiiiiiiigfiP-¦¦-- J|i«Prendam Jagunço!

"¦'

Chiquinho foi visitar um parente ricochegado a poucos dias da Europa. Esse pa-rente havia trazido da Suécia um cão colos-sal chamado Neptuno. Chiquinho espantou-•e quando viu o cão, mas,..,

...o »eu parente o tranqüilizou, dizendo Neptuno era tão grande que, em pé,que era um cordeiro, nem sabia morder. era mais alto que o dono. Chiquinho encara-nosso amiguinho deu Graças a Deus por ter pitou-se no tombo do cão e êle pôs-se a an-deixado preso em casa o Jagunço, provoca- dar, parecia mesmo um cavalo. De repentedor de brigas. Chiquinho.

. ...ouviu gritos: Jagunço! Jagunço! Era, de fato, Jagunço que fu-KÍra de casa e vinha á procura do dono. Vendo o menino no lombodo canzarrão, avançou fulo de raiva oara estraçalhar o Neptuno.

Este olhou o minúsculo adversário, pôs-lhe uma pata. em ei-ma, depois, agarrou-o pela pelanca do cachaço e o conservou sus-penso como a um rato morto. Foi completa a decepção de Jagun-ço