ano xxv - nº 1167 - r$ 2,00 de olho na dengue vagas abertas … · 2018-06-28 · de olho na...

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Estudantes inadimplentes poderão renegociar as dívidas com o Fies a partir do segundo semestre São Lourenço, Quinta-feira, 28 de Junho de 2018 ANO XXV - Nº 1167 - R$ 2,00 Chamadas Aplicativo de alfabetização para Autista ____________________ página 2 __________________ Novas atrações confirmadas para o V Jazz&Blues ____________________ página 3 ___________________ Fique por Dentro _______________ ___página 4 _____________________ FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] De Olho na Dengue Como uma das eta- pas da campanha de combate ao mosquito Aedes Aegipty, a equipe da Secretaria de Saú- de realizará mais um mutirão, dessa vez no bairro VILA CARNEIRO e JARDIM SERRANO, neste sábado 30/06. Os mutirões estão sendo promovidos pelo Se- tor de Epidemiologia com apoio da Secretaria de Infraestrutura que passam pelas ruas dos bairros recolhendo os materiais descartados. Os moradores devem colocar os materiais na calçada para que sejam recolhidos, a partir das 7h30min. Vale lembrar que estes materiais não são lixos comuns ou en- tulhos de obras, mas sim aqueles materiais que podem se tornar foco do mosquito e que a coleta não recolhe no dia a dia, como por exemplo, Foto:Divulgação Foto: Divulgação Internet Alunos que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e estão inadimplentes poderão re- negociar, a partir do se- gundo semestre deste ano, as dívidas junto à Caixa Econômica Federal, agen- te financiador do fundo. A Lei 13.682, que trata dos Fundos Constitucionais de Financiamento e que per- mite a renegociação, foi pu- blicada na última semana, no Diário Oficial da União. O Comitê Gestor do Fies divulgará oportunamente as regras. A proposta de renego- ciação das dívidas do Fies pelos estudantes com as instituições financeiras já havia sido apresentada pelo MEC na reunião anual da Frente Parlamentar Mista da Educação, na Câmara dos Deputados, em maio, e estava prevista na Me- dida Provisória do Novo Fies. Mas a decisão oficial ocorreu somente com a publicação da lei. Na avaliação do MEC, a permissão de renego- ciar os débitos é mais um importante passo para dar sustentabilidade ao Fies e fortalecer o fundo estudan- til, que atualmente possui um total de 2,7 milhões de contratos e um elevado nú- mero de 453 mil estudantes inadimplentes, todos sem chances de negociar com a Caixa Econômica Federal. No momento, este índice de devedores equivale a um débito total de R$ 10 bilhões com o fundo. O secretário executivo adjunto do MEC, Felipe Sartori Sigollo, presidente do Comitês Gestor do Fies (CG-Fies), destacou a im- Vagas abertas no SINE São Lourenço O recolhimento dos entulhos acontecerá no próximo dia 30/06 pneus, baldes, garrafas, pedaços de móveis ve- lhos, etc. Em 2017, foram reco- lhidas cerca de 18 tone- ladas de materiais que poderiam se tornar foco do mosquito, através dos mutirões realizados e que terão continuidade este ano. As atividades em prol desta campanha estão sendo realizadas tam- bém com as visitas dos Agentes nas casas e a fiscalização de lotes e terrenos. Atenção moradores destas localidades: - Avenida Getúlio Var- gas (prox. Ao nº1133) - Rua Joaquim Alves Pradela - Rua Orlando B. de Almeida - Rua Justino José Goulart - Rua Antônio Cor- deiro Jr. - Rua Tenente Ja- mari - Rua Engenheiro Gilberto Amado - Rua Professor Mi- guel Couto - Rua Professora Ma- ria Lucila C. Carneiro - Alameda Rony Fer- nandes Mendes - Alameda B - Rua Professora Odete Veiga - Alameda José Mo- desto Negreiros - Alameda Antônio Junqueira - Alamede Nilson Ayres - Alameda Hermínia Mangia de Carvalho - Alameda M - Rua João Guima- rães Filho - Rua José Teixeira Fagundes portância da medida e expli- cou que muito em breve os estudantes inadimplentes poderão solicitar a revisão dos débitos. “Ninguém quer ficar inadimplente, devendo o curso que foi financiado. A partir de agosto, o CG-Fies fará toda a normatização das regras para que os alunos procurem as agên- cias da Caixa, façam a renegociação e normalizem sua situação junto ao Fies”, esclareceu. Além de destacar o em- penho do ministro Rossieli Soares para obter êxito com a medida, o secretário executivo adjunto afirmou que outros estudantes po- derão ser beneficiados, uma vez que no momento 826 mil estão em situação de amortização e ainda co- meçarão a quitar o emprés- timo, respeitados os prazos definidos para o início do pagamento. **Assessoria de Comu- nicação Social

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Estudantes inadimplentes poderão renegociar as dívidas com o Fies a partir do segundo

semestre

São Lourenço, Quinta-feira, 28 de Junho de 2018ANO XXV - Nº 1167 - R$ 2,00

Chamadas

Aplicativo de alfabetização para Autista

____________________ página 2 __________________

Novas atrações confirmadas para o V Jazz&Blues____________________ página 3 ___________________

Fique por Dentro_______________ ___página 4 _____________________

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: [email protected]

De Olho na Dengue

Como uma das eta-pas da campanha de combate ao mosquito Aedes Aegipty, a equipe da Secretaria de Saú-de realizará mais um mutirão, dessa vez no bairro VILA CARNEIRO e JARDIM SERRANO, neste sábado 30/06. Os mutirões estão sendo promovidos pelo Se-tor de Epidemiologia com apoio da Secretaria de Infraestrutura que passam pelas ruas dos bairros recolhendo os materiais descartados.

Os moradores devem colocar os materiais na calçada para que sejam recolhidos, a partir das 7h30min. Vale lembrar que estes materiais não são lixos comuns ou en-tulhos de obras, mas sim aqueles materiais que podem se tornar foco do mosquito e que a coleta não recolhe no dia a dia, como por exemplo,

Foto:Divulgação

Foto: Divulgação Internet

Alunos que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e estão inadimplentes poderão re-negociar, a partir do se-gundo semestre deste ano, as dívidas junto à Caixa Econômica Federal, agen-te financiador do fundo. A Lei 13.682, que trata dos Fundos Constitucionais de Financiamento e que per-mite a renegociação, foi pu-blicada na última semana, no Diário Oficial da União. O Comitê Gestor do Fies divulgará oportunamente as regras.

A proposta de renego-ciação das dívidas do Fies pelos estudantes com as instituições financeiras já havia sido apresentada pelo MEC na reunião anual da Frente Parlamentar Mista da Educação, na Câmara dos Deputados, em maio, e estava prevista na Me-dida Provisória do Novo Fies. Mas a decisão oficial ocorreu somente com a publicação da lei.

Na avaliação do MEC,

a permissão de renego-ciar os débitos é mais um importante passo para dar sustentabilidade ao Fies e fortalecer o fundo estudan-til, que atualmente possui um total de 2,7 milhões de

contratos e um elevado nú-mero de 453 mil estudantes inadimplentes, todos sem chances de negociar com a Caixa Econômica Federal. No momento, este índice de devedores equivale a

um débito total de R$ 10 bilhões com o fundo.

O secretário executivo adjunto do MEC, Felipe Sartori Sigollo, presidente do Comitês Gestor do Fies (CG-Fies), destacou a im-

Vagas abertas no SINE São LourençoO recolhimento dos entulhos acontecerá no próximo dia 30/06

pneus, baldes, garrafas, pedaços de móveis ve-lhos, etc.

Em 2017, foram reco-lhidas cerca de 18 tone-ladas de materiais que poderiam se tornar foco do mosquito, através dos mutirões realizados

e que terão continuidade este ano.

As atividades em prol desta campanha estão sendo realizadas tam-bém com as visitas dos Agentes nas casas e a fiscalização de lotes e terrenos.

Atenção moradores destas localidades:

- Avenida Getúlio Var-gas (prox. Ao nº1133)

- Rua Joaquim Alves Pradela

- Rua Orlando B. de Almeida

- Rua Justino José Goulart

- Rua Antônio Cor-deiro Jr.

- Rua Tenente Ja-mari

- Rua Engenheiro Gilberto Amado

- Rua Professor Mi-guel Couto

- Rua Professora Ma-ria Lucila C. Carneiro

- Alameda Rony Fer-nandes Mendes

- Alameda B- Rua Professora

Odete Veiga- Alameda José Mo-

desto Negreiros - Alameda Antônio

Junqueira - Alamede Ni lson

Ayres- Alameda Hermínia

Mangia de Carvalho- Alameda M- Rua João Guima-

rães Filho- Rua José Teixeira

Fagundes

portância da medida e expli-cou que muito em breve os estudantes inadimplentes poderão solicitar a revisão dos débitos. “Ninguém quer ficar inadimplente, devendo o curso que foi financiado. A partir de agosto, o CG-Fies fará toda a normatização das regras para que os alunos procurem as agên-cias da Caixa, façam a renegociação e normalizem sua situação junto ao Fies”, esclareceu.

Além de destacar o em-penho do ministro Rossieli Soares para obter êxito com a medida, o secretário executivo adjunto afirmou que outros estudantes po-derão ser beneficiados, uma vez que no momento 826 mil estão em situação de amortização e ainda co-meçarão a quitar o emprés-timo, respeitados os prazos definidos para o início do pagamento.

**Assessoria de Comu-nicação Social

Quinta-Feira, 28 de Junho de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais

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Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Cam-panha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

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Circulação Diária

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*Por Ana Victorazzi

Quando, há treze anos, Theresa Kachindamoto foi forçada a trocar o seu trabalho como secretária de uma universidade local pelo posto de chefe no distrito de Dedza, no sul do Malawi, não fazia ideia dos horrores que a aguardavam.

Pouco demorou até descobrir a dura realidade para as jovens malawianas, tornando-se uma líder feminista e ganhando a fama de “a destruidora de casamentos” do país.

“Avisei-os [à população] que, gostem ou não, eu quero que estes casamentos parem”, conta Kachinda-moto ao site Al-Jazeera.

Só nos últimos 3 anos, ela já aju-dou mais de 850 mulheres e garotas de sua comunidade anulando seus ca-samentos forçados. E mais que isso, as ajudou a voltar a estudar também, para que tenham um futuro melhor.

Juntamente com isso, também luta contra rituais que iniciam crianças sexualmente.

A questão dos casamentos tão novas é cultural, com os pais per-mitindo isso para reduzir gastos em casa. O que acaba virando um ciclo

vicioso de reduzir a participação ativa da mulher na sociedade, seja com trabalho, educação ou voz. Gerando dados alarmantes de abusos sexuais, doenças como HIV. Tornando o Índice de Desenvolvimento Humano cada vez pior, em vez de melhorar.

Segundo dados do FMI, o Malawi é terceiro na lista de países mais pobres do mundo.

Atuando há 27 anos na área, Kachindamoto já obteve importantes conquistas, como tornar lei a maiori-dade de 18 para casamentos. Outra lei que vem batalhando é para impe-dir que meninas de 12 anos fiquem grávidas e quer que a idade legal seja depois dos 21.

O trabalho de Kachindamoto incomoda alguns tradicionalistas que não desejam mudanças e ela já foi até ameaçada de morte, mas ela não tem a mínima pretensão de abandonar a causa, e ainda deixa o recado: “se elas forem educadas, podem ser o que quiserem”.

E finaliza: “Disse aos restantes chefes que isto tem de parar ou serão demitidos”.

Fonte: Hypeness e Expresso

Saiba como esta líder feminista do Malawi fez para anular mais de 850 casamentos infantis

Dez cuidados antes de buscar o crédito consignado

A portabilidade de crédito em 2017 teve um aumento de 93,7% em relação ao ano anterior, sendo realizadas 2,1 milhões de transferências de um empréstimo de um banco para o outro, movimentando R$ 16,9 bilhões, segundo úl-timos dados divulgados pelo Banco Central (BC). Neste ano, até maio, o número de transferências já chegou em 1,3 milhão, com crescimento de 59,5% em relação ao mes-mo período de 2017.

Diante deste cenário, o chamado “crédito consig-nado”, empréstimos com desconto em folha de paga-mento, representa quase a totalidade desses números. De acordo com o Relatório de Economia Bancária, divul-gado neste mês pelo Banco Central, 99,9% dos pedidos de portabilidade foram para crédito consignado.

Contudo, o que era para ser um benefício, está cres-cendo de forma desordenada e se tornando uma das princi-pais formas de endividamento da população. O resultado são recordes de inadimplên-cia, portanto é preciso tomar muito cuidado na hora de uti-lizar essa linha de crédito.

Pensando nisso preparei dez orientações que devem ser levadas em conta:

É importante conhecer a sua real situação financeira antes de tomar qualquer crédito, fazendo um diagnós-tico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês e registrando as dívidas caso existam.

Não permita que este em-préstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais com-plicado pagar as contas sem nenhum salário.

Antes de buscar pelo cré-dito consignado é preciso ter consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria.

A opção do crédito con-signado é muito usada para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financei-ras, porém a troca simples-mente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas

alimentará o ciclo do endivi-damento.

A linha de crédito consig-nado pode ser bem utilizada, sem dúvida, mas não deve fa-zer parte da rotina de um as-salariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual e ter um objetivo relevante.

Tem sido comum o em-préstimo do nome à terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudi-cial a todos, por isso, deve ser proibido.

Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabili-dade também deste crédito é necessária. Para os funcioná-rios o caminho será falar com a área de Recursos Huma-nos, para os aposentados as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar.

Os juros também são um grande perigo. Mesmo com taxas baixas, a cada ano re-presentam um quarto do valor total emprestado. Exemplo: R$ 1.000,00 emprestados pagará R$ 250,00 de juros por ano.

Recomendo para quem quer tomar o crédito con-signado, antes mesmo de assinar o contrato com a ins-tituição financeira, fazer uma boa reflexão e analisar se este valor, que será desconta-do diretamente no salário ou benéfico, não fará falta para os compromissos essenciais mensais.

Para concluir, o mesmo pode sem dúvida ser uma grande aliado e não há pro-blema se usado como es-tratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém se apenas utilizá-lo de forma não consciente e necessária pode se tornar mais um gran-de vilão em sua vida.

Reinaldo Domingos, mes-tre e educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Livre-se das Dívidas, Mesada não é só dinheiro, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educa-ção financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

Os dados são assustadores: mais da me-tade das mulheres em Malawi, na África, acabam se casando antes dos 18 anos.

Brasileira lança aplicativo para alfabetização de crianças com

autismo

Por Redação RPA

Familiares e educadores que lidam com autistas rece-bem uma boa notícia neste 2 de abril, data em que se celebra o Dia Mundial de Conscienti-zação do Autismo. Eles agora podem contar com um peque-no ajudante na estimulação da linguagem e alfabetização das crianças portadoras do transtorno do espectro autista (TEA), oBrainy Mouse (Rato Inteligente ou Rato Atrevido). Trata-se de um aplicativo para celulares e tablets(disponível para android e iOS), em forma-to de jogo, que de forma lúdica auxilia os pequenos neste pro-cesso de aprendizagem.

A brasileira Ana Sarrizo, presidente da Brainy Mouse Foundation, criou o aplicativo após 4 anos de pesquisa. Os resultados em grupos testes com crianças de Belo Horizon-te e São Paulo têm sido muito satisfatórios. No mês passado, foi lançada uma versão em inglês e, agora, disponibilizam a versão em português.

O objetivo do jogo é tra-balhar o desenvolvimento da linguagem porque este é jus-tamente um dos maiores de-safios para a educação dos autistas, no mundo inteiro. O jeito como pensam, assimilam e compreendem o mundo a sua volta é peculiar de tal forma que muitas vezes nem mesmo os familiares ou os educadores estão preparados para lidar.

“Imagine as dificuldades que já enfrenta um adulto autis-ta, em um mundo que não está preparado para lidar com suas diferenças. Agora imagine um adulto autista e que ainda por cima não sabe ler e escrever”, explica a criadora do aplicativo Ana Sarrizo.

Estima-se que 3 milhões de brasileiros são autistas. Este dado é um reflexo do estudo di-vulgado pelo Center of Control and Prevetion, órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, que aponta a incidência de 1

a cada 68 crianças. Além dos desafios da doença, o maior entrave ainda é o preconceito. Vem dar uma olhada na interfa-ce do jogo e se encante:

Como funciona

O game trabalha a leitura da esquerda para direita, for-mação de palavras usando sílabas, interação com cores, sons e outros “dispositivos cog-nitivos”, que ajudam o usuário a trabalhar seu desenvolvimento de forma lúdica. De forma bem interativa, a criança pode customizar seu ratinho, além de ser desafiada a conseguir “cheesecoin”, uma espécie de moeda virtual.

Uma das principais apostas do game é o dispositivo cha-mado “Rato Amigo”, que tem como objetivo trabalhar, de forma inconsciente, a atitude de pedir ajuda ao próximo, e assim estimular essa ação no dia a dia.

Como tudo começou

Em 2013, a pesquisadora Ana Sarrizo pensava apenas em contribuir com os portado-res de TEA de Belo Horizonte, sua cidade natal. O resultado do projeto foi tão bem sucedi-do que um professor de Ana a aconselhou inscrever no prêmio Santander, do qual foi vencedor entre 17mil propos-tas voltadas para a educação. Com a premiação de R$ 100 mil e uma bolsa no curso de empreendedorismo da Babson College, uma das mais impor-tantes do mundo, decidiu criar a Brainy Mouse Foudation, nos Estados Unidos, ficando mais próxima das mais importantes pesquisas sobre autismo.

O objetivo da Fundação é ajudar instituições do mundo in-teiro, familiares e educadores, que já trabalham com crianças e adultos com TEA, produzindo games e ferramentas que vão auxiliá-los no seu progresso dia a dia.

Com sua fundação nos Estados Unidos, ela desenvolveu um jogo interativo que estimula a compreensão e desenvolvimento da linguagem, um dos maiores desafios para aqueles que con-

vivem com os autistas.Foto: Divulgação Internet

Ana Sarrizo, criadora do aplicativo

Prefeitura Municipal de Andrelândia

PROCESSO 091/2018 – PREGÃO PRESENCIAL 047/2018

Contratação de Microempresas – ME, Empresa de Pequeno Porte – EPP ou equiparadas para prestação de serviços técnicos de manutenção corretiva e preventiva nos equipamen-tos de rádio imagem pertencentes ao Município de Andrelândia, conforme

condições e especificações contidas no Termo de Referência – Anexo I. Entrega de Envelopes e Sessão Pública dia 12/07/2018, com início às 08:30 horas. Informações e-mail: licitacao3@andrelândia.mg.gov.br ou Tel: (35) 3325-1432. Pregoeira Anna C. Zillmann – MG, 27/06/2018.

Foto: Divulgação Internet

Thereza Kachindamoto

ASSOCIAÇÃO DE APOSENTADOS PENSIO-NISTAS DE SÃO LOURENÇO E REGIÃO.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAO Diretor Presidente da Associação de Aposentados Pensio-

nistas de São Lourenço e Região, no uso das atribuições e na forma do artigo 21 do Estatuto em vigor, convoca os associados quites com a Tesouraria, para comparecerem na Assembleia Geral Extraordinária, no dia vinte e sete de julho de 2018,sexta-feira, na sua sede à Rua Cel. José Justino, 414, conjunto 04 (sala de reuniões), em primeira convocação às 16:00horas ou em segunda chamada às 16:15min. com qualquer número de

presentes, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia:- Inclusão de IDOSO na denominação constante do art.

1º, passando a constar ASSOCIAÇÃO DE APOSENTADOS PENSIONISTAS E IDOSOS DE SÃO LOURENÇO E REGIÃO.

(AAPISLR)São Lourenço, 26 de junho de 2018

Aurélio Pence Marques- Diretor Presidente

ASSOCIAÇÃO DE APOSENTADOS PENSIO-NISTAS E IDOSOS DE SÃO LOURENÇO E

REGIÃO.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DE 2018

O Diretor Presidente da Associação de Aposentados Pensio-nistas e Idosos de São Lourenço e Região, no uso das atri-buições e na forma do artigo 21 do Estatuto em vigor, convoca os associados quites com a Tesouraria, para comparecerem na Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia vinte e sete de julho de 2018, sexta-feira, na sua sede à Rua Cel. José Justino, 414- conjunto 04 (sala de reuniões), em primei-ra convocação às 17:00horas, ou em segunda chamada às 17:15min. com qualquer número de presentes, para deliberar

sobre a seguinte ordem do dia:1- Palavra do Presidente;

2- Apreciação das Contas Financeiras de 2017 a 30/06/2018;

3- Incorporação de sobras Orçamentárias;4- Assuntos Gerais.

São Lourenço, 26 de junho de 2018.Aurélio Pence Marques- Diretor Presidente

Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 28 de Junho 2018São Lourenço e Geral

Foto: DivulgaçãoConventiopn

Irmã Alice Goulart

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Ir. Alice Goulart nasceu em São Lourenço, Minas Gerais, a 29 de março de 1912, foram seus pais, o Senhor Justino José Gou-lart e D. Maria Cândida de Almeida.

Na vida simples do in-terior de Minas Gerais, envolta no carinho de uma família profundamente pie-dosa e unida, formou-se o coração de cada um dos numerosos filhos – onze ao todo – dos quais, quatro foram escolhidos por Deus para o seu serviço: Ir. Maria José, Ir. Brasiliana, Ir. Alice e Pe. Januário, todos na Congregação Salesiana de Dom Bosco. Ir. Alice é última dos onze filhos a falecer. Após a morte do irmão, o ano passado, dizia: “Agora fiquei somente eu. Logo mais será minha vez” As palavras eram tranqüi-las, mas repassadas de emoção, dor da ausência de todos seus entes que-ridos, mas de abandono à Vontade de Deus.

Ir. Alice pertenceu à 2ª turma de normalistas formadas pelo Colégio de Santa Inês, em 1932. No Santa Inês foi admitida ao Aspirantado a 2 de fevereiro de 1931 e ao Postulado a 2 de julho de 1932. Fez o No-viciado no Ipiranga, Casa N. S. das Graças, a partir de janeiro de 1933. Primeira Profissão a 6 de janeiro de 1935 e Profissão Perpétua a 6 de janeiro de 1941, sempre na Casa N. S. das Graças – São Paulo.

No dia 18 de janeiro de 2005, comemorou os 70 anos de Profissão Re-ligiosa, presente à Missa e aos festejos no Colégio de Santa Inês, sempre com a alegria comunicativa que transbordava do seu rosto menineiro, apesar da do-ença e da cadeira de rodas. Preparou-se para esta festa com muito entusiasmo. Re-cuperou-se dos limites de saúde com tanta determi-nação e vontade, causando admiração a todos.

A maior parte da sua vida religiosa, Ir. Alice a passou no Colégio de Santa Inês – 29 anos, de 1935 a 1972, com um intervalo de 1936 a 1942 no Instituto N. S. Auxiliadora do Rio de Janeiro, um breve ano no INSA – Belém –SP e outro ano em Campos Novos - Santa Catarina. Em 1973 passou para a Casa Provin-cial em S.P, permanecendo, porém, no mesmo prédio do Santa Inês até 1986 quando

foi transferida para a Casa Santa Teresinha.

Ir. Alice, de 1935 a 1965, foi sempre professora, diretora do antigo curso primário, formando com carinho de mãe e firmeza de educadora, inúmeras gerações que até hoje a recordam com saudades e admiração. Trabalhou na secretaria da Revista Primavera em Flor com Ir. Guilhermina Moura, de quem foi fiel companheira e amiga de missão. A partir de 1966, trabalhou na Se-cretaria da Obra Social de Itapevi e até pouco tempo, na assessoria das Ex-alu-nas em prol do Recanto da Cruz Grande. Muitas das quais estão aqui presentes, prestando sua homenagem a uma assessora e ami-ga de todas as horas. Foi sempre muito dedicada, entusiasmada e alegre em seu serviço e em suas re-lações, realçando sempre, com seu jeito espirituoso, o lado positivo e bonito dos acontecimentos.

Ir. Alice foi sempre muito competente em sua profis-são e missão. Preparou-se para isso com inúmeros Cursos, recebendo título em: Magistério, Psicologia, Pedagogia, História da Edu-cação, Prática de Ensino, Matemática, Geografia, desenho, trabalhos manu-ais. Recebeu o diploma de Catequista pela Faculdade Salesiana de Lorena.

Autêntica FMA, demons-trou sempre a sua grande alegria de ser Religiosa. No pedido aos Votos Perpétuos escreveu: “Sinto-me tão feliz, vendo aproximar-se o grande dia de minha to-tal Consagração a Nosso Senhor, e fervorosamente peço a Maria Auxiliadora que me faça compreender sempre mais a sublimidade da Vida Religiosa, para que possa cumprir com mais perfeição os deveres do meu estado.”

Em uma carta, agrade-cendo à Inspetora o Convite para participar do Projeto Mornese na Itália, escre-veu: “Fico na alegria de ter sido contemplada entre as ‘escolhidas’ – mas, para o ‘bem de todas e felicidade geral da nação’ digo que a minha limitação me obriga a renunciar, com pesar, a esta oportunidade ímpar da vida”.

No quest ionár io da Consultoria ALABAMA, em 2002, respondendo à ques-tão: Quais seus sonhos em

relação à sua Comunidade? Escreveu: “Aos 90 anos – já com a visão e a audição enfraquecidas, ainda é pos-sível: a presença – como participação na vida comu-nitária; a renovação – pois a máquina em exercício conserva as suas possibili-dades; a solidariedade – na ajuda simples, fraterna e amiga” Na questão: Indique a atividade com a qual você teve mais sintonia durante sua vida, respondeu: “Pro-curei sempre dedicar-me com carinho ao trabalho que me foi confiado – A preferência porém, foi cui-dar de crianças, nas suas variadas atividades”.

Certamente teremos muito a dizer da vida de Ir. Alice. Limito-me a alguns testemunhos de Irmãs: Disponibilidade em tudo, também para os traba-lhos domésticos, mesmo quando não era tão jovem; dedicação à educação e à participação alegre na vida comunitária, narrando as histórias saborosas das crianças...; sua amizade firme e fiel, o carinho por todos os seus familiares e o “orgulho” com que os acompanhava em seus êxi-tos e nos momentos de dor; o afeto que nutria por suas Irmãs de Congregação; respeito e estima filial pelas superioras; dedicação, en-tusiasmo e alegria em seu serviço e em suas relações. Saliento o testemunho sig-nificativo de uma Irmã que afirma não ter lembrança de ter ouvido alguma crítica às pessoas na boca de Ir. Alice.

Como fiel FMA, certa-mente Ir. Alice foi acolhida, no céu, por Nossa Senhora, a quem ela ensinou tantas crianças a amar e imitar suas virtudes e para quem, ao longo da sua vida reci-tou o terço, colocando nas Ave-Marias, intenções para as pessoas que lhe reco-mendavam, como sempre falou.

Agora, ela realiza o grande desejo e sonho, de todos nós, - a visão do Cristo Ressuscitado. Que ela nos ajude a vivenciar, com profundidade, esta Semana Santa que hoje iniciamos.

Irmã Maria Cassiana da Costa atendendo meu pedido, enviou-me esta biografia de Irmã Alice. Que lhe envio na integra e agradecida. Teresinha Maria Silveira Villela.

V Jazz & Blues tem mais atrações confirmadas

BIOTRIODe Campinas-SP, for-

mado por Gustavo Sca-ranelo (guitarra), Andrés Zúñiga (baixo) e Daniel Gohn (bateria). Mesmo com influências atuais, conserva elementos da tradição do jazz, inves-tindo no caráter interpre-tativo das composições. O repertório passeia por composições do próprio trio, tradicionais obras da música brasileira e do jazz norte-americano, passe-ando por canções latino-americanas e até trilhas de filmes consagrados, tudo com uma roupagem “jazzística”, ora ousada, ora elegante, mas sempre explorando o belo.

CARLOS CHAGASNatural do Rio de Ja-

neiro, vindo uma família musical, começou seus primeiros acordes na gui-tarra, e desde então segue seus estudos com gran-des mestres do violão e guitarra. Acumula em sua carreira, atuações em palcos de grandes casas noturnas e festivais de

música.MOONHEAD COM-

BO

De 12 a 15 de julho no estacionamento do Parque das Águas

Banda de rock e blues vintage, fundada em 2017 com músicos experientes e ativos na área do rock/blues. Os integrantes já participaram de diver-sas bandas e trazem um conhecimento musi-cal extenso. MoonHead Combo é rock, é blues é a alma dos anos áureos da boa musica que con-tagiou o mundo com sua criatividade, rebeldia e irreverencia.

JAZZ DE 2Formada por Ander-

son Bacha no contrabai-xo acústico e Paulo de Freitas na guitarra acústi-ca, o Jazz de 2 apresenta standards de jazz com uma formação reduzida em duo, como muitos dos grandes músicos da época exploraram, propi-ciando nova roupagem e experiências auditivas.

ABRAHAM ASSISMúsico profissional há

15 anos e guitarrista com o grupo Savoy Jazz Trio de São Lourenço por 10 anos. Já se apresentou em outros Festivais e traz para o V São Lourenço Jazz & Blues sua apre-sentação solo.

A portas fechadas, deputados aprovam projeto sobre agrotóxicos

Apenas credenciados puderam acompanhar sessão. Proposta altera fiscaliza-ção dos produtos e ficou conhecido por críticos como “PL do Veneno”

Por Renan Melo Xavier - Metrópoles

O projeto de lei que modifica regras para o uso e fiscalização de agrotóxicos no Brasil avançou no Congresso. A comissão especial da Câmara sobre o tema aprovou o relatório sobre o projeto de lei 6.299/02 em sessão nesta segun-da-feira (25/6).

A portas fechadas, os deputados se isolaram na sessão. Apenas os parlamentares, asses-sores da comissão e pessoas credenciadas puderam acompanhar a discussão no plenário oito da Casa.

Foram 18 votos favo-ráveis e 9 votos contrários ao relatório elaborado pelo deputado Luiz Nishimori (PR-PR). A proposta é de autoria do ex-senador e atual ministro da Agricul-tura, Blairo Maggi. Agora, o projeto segue para o plenário da Câmara. Caso seja aprovado, voltará ao Senado.

Mas dada a polêmica da matéria, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dificilmente colocará o texto em pau-ta antes das eleições de outubro. O projeto deve ficar para depois do pleito e só deverá ser discutido novamente em novembro.

A proposta ficou co-nhecida entre os críticos como “PL do Veneno”. Nas sugestões aprova-das, está o pedido para a troca do termo “agro-tóxico” por “defensivo fitossanitário” ou “produto

de controle ambiental” em rótulos e documentos.

O texto flexibiliza o uso de substâncias can-cerígenas, passando a dividir os riscos como aceitáveis e inaceitáveis. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An-visa) perderiam contro-le sobre a liberação de substâncias, que ficará sob responsabilidade do Ministério da Agricultura.

O texto também pas-sa a permitir que órgãos federais responsáveis

pela Agricultura, Saúde e Meio Ambiente ana-lisem e homologuem pareceres técnicos apre-sentados em pedidos de registros.

Produtos banidos em outros países podem voltar a ser usados no Brasil com a alteração da lei. Isso aumenta-ria riscos de distúrbios hormonais e de danos ao sistema reprodutivo. Órgãos ambientais de-monstraram preocupa-ção com esses fatores em pareceres divulga-dos recentemente.

A aprovação do PL ocorreu após três me-ses de tentativas na comissão especial da Câmara. Na semana passada, a reunião che-gou a ser interrompida por um protesto feito pelo Greenpeace. Um manifestante deixou um alarme de moto em uma mala. Mas a discussão sobre o tema só foi sus-pensa após o início da ordem do dia no plenário da Casa.

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Quinta-Feira, 28 de Junho de 2018Pág 4 :: Correio do Papagaio

Caça Palavra

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Listamos os 21 livros que o ex-presidente leu nos primeiros 57 dias no cárcere

(Continuação)O Voto do Bra-

sileiro - Almeida, Alberto Carlos - Re-cord Um guia didá-tico e revelador em edição bilíngue sobre o processo eleitoral brasileiro, as carên-cias e desigualdades do país e o que as urnas nos reservam. A partir da análise de mapas comparativos inéditos sobre o com-portamento elei to-ral do brasileiro nos últimos 12 anos, o cientista político Al-berto Carlos Almeida destrincha as últimas três eleições presi-denciais no Brasil e projeta um possível cenário para as elei-ções presidenciais de 2018. Do ponto de vista do compor-tamento eleitoral, as eleições presiden-ciais brasileiras são bem es t ru tu radas e previsíveis, e em nada devem às elei-ções nacionais dos países que conside-ramos exemplo de desenvolvimento. Ao final destas páginas, o leitor certamente va i chegar a uma conclusão sobre as eleições deste ano; mas o livro não se esgota aí. O que tem de melhor é o retrato que faz do Brasil e o olhar que projeta para além das urnas, o que o torna leitura obrigatória a todos que se interessam por política.

O Sol na Cabeça – Martins,Geovani - Companhia das Letras - Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de mo-radores de favelas – o prazer dos banhos de mar, das brinca-deiras de rua, das paqueras e dos ba-seados –, moduladas pela violência e pela

discriminação racial. Em O sol na cabe-ça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de ga-rotos para quem às angústias e dificulda-des inerentes à idade somase a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das pr imeiras décadas do século XXI. Em “Rolézim”, uma tur-ma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de fa-vela que pretendes-sem chegar às areias da Zona Sul. Em “A história do Periquito e do Macaco”, assis-timos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Si tuado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de se-gurança José Beltra-me como a panaceia contra todos os ma-les, o conto mostra que, para a popula-ção sob o controle da polícia, o segundo “P” da sigla não era exatamente uma re-alidade. Em “Estação Padre Miguel”, cinco

amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais.

O Último Judeu - Uma História de Terror na Inquisi-ção - Gordon, Noah - Rocco - O último judeu tem como pano de fundo os horrores da Inquisição, Noah Gordon conta a histó-ria de Yonah Helkias Toledano, o últ imo judeu da Espanha no f inal do século XV. O édito real ex-pulsando seu povo da região é o ponto de partida para o ca-minho errante desse menino de apenas treze anos, que ficou sozinho, após pre-senciar o assassinato de sua família e a fuga de sua gente, única opção de so-brevivência ao negar a conversão, imposta pelo decreto. Deter-minado a manter as tradições de família, Yonah Toledano ini-cia sua verdadeira epopéia pelas inóspi-tas regiões da Espa-nha daquela época, apenas com a fé em Deus e, no iníc io, acompanhado de um burro esperto, cha-mado secretamente de Moisés. Com a vida sempre por um f io, o últ imo judeu muda de nome, tra-balha na terra como peão, num calabouço como servente, será

médico, cirurgião e tradutor, entre outras funções. Adquire ex-periência e consegue manter-se vivo e não-convertido, sonhando em ver seus filhos te-rem idade suficiente para transmitir-lhes as crenças que pre-servara dentro de si, levá-los aos lugares secretos, acender velas do shabat e entoar preces. A nar-rativa é uma envol-vente aventura, prin-cipalmente porque Gordon a recheia de descrições detalha-das dos perigos que rondam Yonah.

Thomas Piketty e o Segredo Dos Ricos - Dowbor,Ladislau / Piketty / Bava,Silvio Caccia - Veneta - A publicação dos estu-dos do francês Tho-mas Piketty a respei-to da desigualdade social e da crescente concentração de ri-queza ganharam as manchetes de jor-nais do mundo intei-ro. E catalisou um debate que já estava em andamento as respeito dos efeitos disso na economia, no meio ambiente e no próprio exercício da democracia. Este livro, organizado pelo Le Monde Diploma-tique Brasil, é uma apresentação desse debate, com textos do próprio Piketty e diversos outros dos principais pensado-res sociais de nosso tempo. Entre e les Samuel Pinheiro Gui-marães, Ladislau Do-wbor, Russell Jacoby, Kostas Vergopou-los e Luiz Gonzaga Belluzzo.

Ressurre ição - Tolstoi, Leon - Co-sac Naify - Ressur-reição, de 1899, o último livro publica-do em vida por Liev Tolstói (1828-1910), completa o tr io de

seus grandes roman-ces ao lado de Anna Kar iênina e Guer-ra e paz. A primeira tradução brasileira direta do original rus-so, feita por Rubens Figueiredo, chega às estantes no ano do centenário da morte do autor. A apresen-tação do tradutor traz detalhes do contexto em que a obra mais polêmica do mestre russo foi criada e, ao lado do texto de quar-ta capa do cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, atualiza sua dimensão literária e social.

Vida - 4 Biogra-fias - Leminski, Pau-lo - Companhia das Letras - Sob o olhar poético e apaixonado de um mesmo admi-rador, essas quatro trajetórias aparente-mente desconexas ganham novas d i -mensões, criam elos e se complementam, em comunicação per-manente com a vida e a obra de seu bió-grafo. Trótski é visto como um homem de letras, autor do “mais extraordinário l ivro sobre l iteratura” já escrito por um polí-tico. Cruz e Sousa é personagem central de um movimento que Leminski chama de “underground” e que muito o influen-ciaria: o simbolismo. Bashô, antes de se tornar pai do haikai, foi membro da clas-se samurai. E Jesus é um “superpoeta”. Enquanto traz à tona lados surpreendentes de quatro de seus he-róis, Leminski revela muito de si mesmo, tão múltiplo e fasci-nante quanto os bio-grafados, e fornece a seus fãs, em nar-rativas aliciantes e cheias de estilo, uma gênese de suas prin-cipais influências.

RECEITA

PIADA

TORRESMO SEQUINHO SEM ESTOURO

INGREDIENTES•1 kg de barriga (panceta)•Sal e pimenta do reino a gosto•1 xícara de farinha de trigo•1/2 limão•1/2 litro de óleo para fritar

MODO DE PREPARO1.Pique a barriga em pedaços pequenos, tempere

com sal e a pimenta e o limão, reserve por uns 15 minutos2.Coloque no recipiente com tampa, coloque a

farinha, tampe e faça movimentos bruscos para que a farinha misture bem e forme uma camada bem fina de cobertura3.Coloque o óleo para aquecer e quando esti-

ver quente, coloque as barrigas deixe que fique cobertas pelo óleo, mexa de vez em quando até ficarem sequinhos4.Fique tranquilo(a) não vai estourar e vai ficar

uma delicia

Gerais

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