ano xxiii | nº 134 | setembro | outubro | 2019 bem e mal · para nós espíritas, independente de...

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA (USE) ANO XXIII | Nº 134 | SETEMBRO | OUTUBRO | 2019 O BEM E MAL CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DO ESPIRITISMO CONHEÇA O NOVO PORTAL DA USE PIRACICABA www.usepiracicaba.com.br SÓ A EDUCAÇÃO LIBERTA. Epicteto ÍNDICE um deles se liga a um indivíduo, o faz por si mesmo, porque espera ser ouvido. Então haverá luta entre o bom e o mau, vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar (O livro dos espíritos, questão 511). Um índio norte-americano, já ancião, certa vez descreveu seus conflitos internos da seguinte ma- neira: – Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. Quando lhe per- guntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e res- pondeu: – Aquele que eu alimento mais frequentemente… Na condição de Espíritos em evolução, é comum nos debatermos com tendências negativas que ainda se manifestam em nossa intimidade. O conhecimento da preciosa infor- mação espírita já nos desperta para a necessidade da aquisição dos reais valores que irão compor nosso patri- mônio espiritual. Tais recursos são, conforme registrado em O evangelho então uma empresa especializada nesta distribuição, com a partici- pação conjunta de vários centros espíritas adesos à USE, além de voluntários, que entregaram 50.000 exemplares da obra “Fundamentos da Doutrina Espírita”. Importante ressaltar que embora a distribuição tenha sido um sucesso, a empresa contratada para distribuir estes li- vros desviou 3.000 exemplares que foram parar em uma empresa de reciclagem de lixo. Os livros seriam triturados quando a máquina parou de funcionar ao tentar picotar o pri- meiro livro. Sem dúvidas, o “Mun- do Maior” está atento. Felizmente a USE foi avisada (por uma pessoa que faz as coletas para reciclagem) a tempo de recuperar praticamente todos os livros. Nesta quarta campanha, previs- ta para ser iniciada em março do próximo ano, reeditaremos 25.000 exemplares do livro “Fundamentos da Doutrina Espírita” por conside- rarmos ser o mais conveniente para O apocalipse de João e o movimento espírita Página 2 A prova da proteção do lar, pela oração Página 3 Suicídio nem pensar... Página 3 O mal está determinado no conteúdo do nosso destino? Página 4 Histórias de CHICO XAVIER Página 4 Infância nos dois planos Página 5 Lesões afetivas Página 5 Matéria mental e nível evolutivo Página 6 Teu olhar, tua essência Página 6 Tudo aquilo que dás, a vida multiplica Página 7 Um Alerta À “Mocidade De Hoje” Página 7 A lei de causa e efeito - tema grave, sério Página 7 Pai nosso, que estás nos céus... Página 8 O cantinho dos pensamentos Página 8 Jesus no lar Página 8 segundo o Espiritismo, as virtudes, a inteligência, a moralidade que leva- remos conosco, desta para a outra vida, como verdadeira propriedade. Mas até que superemos nossas infe- rioridades, enfrentaremos os desafios de educar a inteligência e os senti- mentos, que demonstram a tendência negativa e o temporário domínio de instintos inferiores a se exterioriza- rem de nossa natureza animal. André Luiz nos ensina que vive- mos no presente, com os olhos no futuro, mas ainda temporariamente presos às amarras do passado. Isso porque já vislumbramos um futuro melhor e de felicidade. Porém, na condição de prisioneiros do pre- térito de erros e de infelicidades, temos à frente grande luta para vencer o maior de todos os inimi- gos: nós mesmos. Nesse contexto, a batalha entre o bem e o mal faz-se inevitável. O bem é tudo o que nos aproxima de Deus. E quando segui- mos as suas leis, no cumprimento dos desígnios divinos, estamos a caminho da realização interior e de amplas conquistas espirituais. Por outro lado, o mal é tudo o que nos distancia de Deus. Quando não cumprimos as suas leis, afastamo-nos do que é certo, causamos prejuízos a nós mesmos e também poderemos prejudicar os outros com quem man- temos algum tipo de relação. O Evan- gelho de Jesus é um tratado de ensinos que nos convidam a refletir e a agir com firmeza, serenidade e constância no bem. É um exercício que precisa- mos fazer até adquirirmos o hábito de praticar a caridade no cotidiano de nossa existência. Uma vez adquirido o hábito do bem, não há mais que “fa- zer força” para a realização das boas práticas, pois naturalmente teremos permitido a manifestação de Deus, da intimidade de nossos corações para o comportamento diário. Extratos do livro Anotações espíritas, ditado por Espíritos diversos e psicografado por Divaldo Pereira Franco. Ed. FEB. A lém do Espírito protetor, ha- verá também um mau Espí- rito ligado a cada indivíduo com o objetivo de impeli-lo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar entre o bem e o mal? Ligado, não é bem o termo. É verdade que os maus Espíritos procuram desviar o homem do bom caminho, quando encontram ocasião para isso. Quando, porém, Geraldo Campetti Sobrinho é vice-presidente da FEB o momento. Com base nas experiên- cias adquiridas durante as distribui- ções anteriores, utilizaremos apenas os centros espíritas, seus dirigentes e frequentadores como canal de dis- tribuição para que esta obra chegue ao destino correto. Contamos com a colaboração de todos. C om o objetivo de divulgar o Espiritismo, a União das Sociedades Espíritas Inter- municipal de Piracicaba (USE) fará a IV Campanha de distribuição gra- tuita de livros espíritas. Iniciada com a distribuição de 23.000 exemplares de “O Evangelho Segundo o Espiritis- mo”, entregues através do Jornal de Piracicaba (JP) aos assinantes deste periódico, além do apoio de várias bancas de jornais na cidade. Na segunda campanha, por recusa do JP em distribuir os livros (devido a pressão de uma instituição religiosa local) a USE recorreu ao jornal a Gazeta de Piracicaba, entregando aos seus assinantes 12.000 exem- plares de “O Livro dos Espíritos”. Na terceira campanha, também este jornal preferiu não colaborar a exemplo do ocorrido com o JP. Mas a USE reconhece e agradece o apoio que teve destes dois periódicos nas primeiras campanhas, pois graças a eles o nosso objetivo foi alcançado. Como alternativa, foi contratada

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Page 1: ANO XXIII | Nº 134 | SETEMBRO | OUTUBRO | 2019 BEM E MAL · Para nós espíritas, independente de não recordarmos o momento das nossas existências passadas, devemos aproveitar

OARAUTOSETEMBRO - OUTUBRO | 2019 1

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA (USE)

ANO XXIII | Nº 134 | SETEMBRO | OUTUBRO | 2019

O

BEM E MAL

CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DO ESPIRITISMO

CONHEÇA O NOVO PORTAL DA USE PIRACICABA www.usepiracicaba.com.br

SÓ A EDUCAÇÃO LIBERTA.

Epicteto

ÍNDICE

um deles se liga a um indivíduo, o faz por si mesmo, porque espera ser ouvido. Então haverá luta entre o bom e o mau, vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar (O livro dos espíritos, questão 511).

Um índio norte-americano, já ancião, certa vez descreveu seus conflitos internos da seguinte ma-neira: – Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. Quando lhe per-guntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e res-pondeu: – Aquele que eu alimento mais frequentemente…

Na condição de Espíritos em evolução, é comum nos debatermos com tendências negativas que ainda se manifestam em nossa intimidade. O conhecimento da preciosa infor-mação espírita já nos desperta para a necessidade da aquisição dos reais valores que irão compor nosso patri-mônio espiritual. Tais recursos são, conforme registrado em O evangelho

então uma empresa especializada nesta distribuição, com a partici-pação conjunta de vários centros espíritas adesos à USE, além de voluntários, que entregaram 50.000 exemplares da obra “Fundamentos da Doutrina Espírita”. Importante ressaltar que embora a distribuição tenha sido um sucesso, a empresa contratada para distribuir estes li-vros desviou 3.000 exemplares que foram parar em uma empresa de reciclagem de lixo. Os livros seriam triturados quando a máquina parou de funcionar ao tentar picotar o pri-meiro livro. Sem dúvidas, o “Mun-do Maior” está atento. Felizmente a USE foi avisada (por uma pessoa que faz as coletas para reciclagem) a tempo de recuperar praticamente todos os livros.

Nesta quarta campanha, previs-ta para ser iniciada em março do próximo ano, reeditaremos 25.000 exemplares do livro “Fundamentos da Doutrina Espírita” por conside-rarmos ser o mais conveniente para

O apocalipse de João e o movimento espírita

Página 2

A prova da proteção do lar, pela oração

Página 3

Suicídio nem pensar... Página 3

O mal está determinado no conteúdo do nosso destino?

Página 4

Histórias de CHICO XAVIER Página 4

Infância nos dois planos Página 5

Lesões afetivas Página 5

Matéria mental e nível evolutivo Página 6

Teu olhar, tua essência Página 6

Tudo aquilo que dás, a vida multiplica

Página 7

Um Alerta À “Mocidade De Hoje”

Página 7

A lei de causa e efeito - tema grave, sério

Página 7

Pai nosso, que estás nos céus... Página 8

O cantinho dos pensamentos Página 8

Jesus no lar Página 8

segundo o Espiritismo, as virtudes, a inteligência, a moralidade que leva-remos conosco, desta para a outra vida, como verdadeira propriedade. Mas até que superemos nossas infe-rioridades, enfrentaremos os desafios de educar a inteligência e os senti-mentos, que demonstram a tendência negativa e o temporário domínio de instintos inferiores a se exterioriza-rem de nossa natureza animal.

André Luiz nos ensina que vive-mos no presente, com os olhos no futuro, mas ainda temporariamente presos às amarras do passado. Isso porque já vislumbramos um futuro melhor e de felicidade. Porém, na condição de prisioneiros do pre-térito de erros e de infelicidades, temos à frente grande luta para vencer o maior de todos os inimi-gos: nós mesmos. Nesse contexto, a batalha entre o bem e o mal faz-se inevitável. O bem é tudo o que nos aproxima de Deus. E quando segui-mos as suas leis, no cumprimento dos desígnios divinos, estamos a

caminho da realização interior e de amplas conquistas espirituais.

Por outro lado, o mal é tudo o que nos distancia de Deus. Quando não cumprimos as suas leis, afastamo-nos do que é certo, causamos prejuízos a nós mesmos e também poderemos prejudicar os outros com quem man-temos algum tipo de relação. O Evan-gelho de Jesus é um tratado de ensinos que nos convidam a refletir e a agir com firmeza, serenidade e constância no bem. É um exercício que precisa-mos fazer até adquirirmos o hábito de praticar a caridade no cotidiano de nossa existência. Uma vez adquirido o hábito do bem, não há mais que “fa-zer força” para a realização das boas práticas, pois naturalmente teremos permitido a manifestação de Deus, da intimidade de nossos corações para o comportamento diário.

Extratos do livro Anotações espíritas, ditado por Espíritos diversos e

psicografado por Divaldo Pereira Franco. Ed. FEB.

A lém do Espírito protetor, ha-verá também um mau Espí-rito ligado a cada indivíduo

com o objetivo de impeli-lo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar entre o bem e o mal? Ligado, não é bem o termo. É verdade que os maus Espíritos procuram desviar o homem do bom caminho, quando encontram ocasião para isso. Quando, porém,

Geraldo Campetti Sobrinho é vice-presidente da FEB

o momento. Com base nas experiên-cias adquiridas durante as distribui-ções anteriores, utilizaremos apenas os centros espíritas, seus dirigentes e frequentadores como canal de dis-tribuição para que esta obra chegue ao destino correto. Contamos com a colaboração de todos.

C om o objetivo de divulgar o Espiritismo, a União das Sociedades Espíritas Inter-

municipal de Piracicaba (USE) fará a IV Campanha de distribuição gra-tuita de livros espíritas. Iniciada com a distribuição de 23.000 exemplares de “O Evangelho Segundo o Espiritis-mo”, entregues através do Jornal de Piracicaba (JP) aos assinantes deste periódico, além do apoio de várias bancas de jornais na cidade. Na segunda campanha, por recusa do JP em distribuir os livros (devido a pressão de uma instituição religiosa local) a USE recorreu ao jornal a Gazeta de Piracicaba, entregando aos seus assinantes 12.000 exem-plares de “O Livro dos Espíritos”. Na terceira campanha, também este jornal preferiu não colaborar a exemplo do ocorrido com o JP. Mas a USE reconhece e agradece o apoio que teve destes dois periódicos nas primeiras campanhas, pois graças a eles o nosso objetivo foi alcançado.

Como alternativa, foi contratada

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OARAUTO2 SETEMBRO - OUTUBRO | 2019

O ARAUTOPUBLICAÇÃO BIMESTRAL

ÓRGÃO OFICIAL DA USE –INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA

Sede, correspondência e Livraria:Rua Voluntários de Piracicaba, 583

(19) 3402-8022 – Piracicaba -SP

Telefones:(019) 3402 -8022 – Livraria -USE

(019) 8184-7357 – Sandro Morette, Secretário

E -mail:[email protected] 96.508.072/0001 -13

Expediente:Redação – Diretoria Executiva

Site: www.usepiracicaba.com.br

Edição: 3.000 exemplares

Diagramação: vbenatti

Produção Gráfica eEditoração Eletrônica:

Ampliando os sentidos da vida.(Você quer publicar Livros, Jornais e Revistas?Consulte orçamento sem compromisso).

Fone/Fax:(19) 3491 -7000/3491 -5449

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O APOCALIPSE DE JOÃO E O MOVIMENTO ESPÍRITAcorrentes filosófico-religiosas em encarnações pregressas, particu-larmente junto à Igreja Católi-ca Romana.

Na erraticidade, assumimos compromissos de atuar nesta existência, na divulgação do Espi-ritismo, visando atenuar os nossos antigos débitos morais, face aos desvios cometidos pelas igrejas, onde de forma direta ou não, con-tribuímos para o seu fracasso na correta interpretação da mensagem libertadora de Jesus.

Nesta obra, João cita as guerras, as nações futuras, os tormentos porvindouros e de acordo com Emmanuel na obra “A Caminho da Luz” (Chico Xavier), o aspecto mais doloroso ali relacionado é a igreja transviada de Roma, simbo-lizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos. Os desvios da igreja es-tão registrados na história, entre eles as cruzadas, a inquisição e a perseguição aos que se opuseram às suas determinações, inibindo o esclarecimento espiritual da Euro-pa, o que acarretou reflexos atrozes

na modificação do panorama moral da humanidade.

De acordo com Humberto de Campos (Crônicas de Além-Túmulo, Chico Xavier), o Ocidente poderia ter evitado muitas guerras e conser-vado o equilíbrio do mundo se o Cristianismo, em sua simplicidade e pureza, não tivesse sido deturpado pelas igrejas mercenárias. A moral cristã teria evoluído para uma sim-plificação suprema da vida se os religiosos não a tivessem asfixiado no cárcere estreito de suas cogita-ções político-sociais. E o resultado de tão nefasto empreendimento é a atualidade dos homens, repleta de morticínios e crivada de dores. O fracasso das igrejas ocorreu pelos desvios morais de seus dirigentes que não souberam honrar a nobre missão que abraçaram.

Entre as guerras que poderiam ter sido evitadas, apenas os dois últimos grandes conflitos mun-diais destruíram toda a Europa e ceifaram mais de 200 milhões de vidas. Isto representa hoje a todos os mensageiros da Boa-Nova de Jesus uma grande responsabilidade.

ENFOQUES

EDITORIAL

Álvaro Vargas

Para nós espíritas, independente de não recordarmos o momento das nossas existências passadas, devemos aproveitar a oportunidade redentora que nos foi oferecida, certos de que nada acontece por acaso, e cumprir da melhor forma possível as nossas tarefas. Mas, para lograr êxito necessitamos realizar a reforma moral íntima (se libertar do egoísmo, vaidade, inveja, vícios, etc.) e superar quaisquer possíveis divergências com companheiros de trabalho, a fim de não comprometer a ação renovadora na Terra coorde-nada por Jesus.

A USE (União das Sociedades Espíritas) tem no mundo espiritual a coordenação daquele que conhece-mos como o médico dos pobres, Dr. Bezerra de Menezes, que continua trabalhando de forma a unificar as atividades dos centros espíritas, conscientizando os trabalhadores e simpatizantes desta doutrina conso-ladora sobre a necessidade premente de agirmos de forma coordenada, de modo a evitar que ações isoladas e dispersas atrasem a necessária divul-gação da doutrina espírita.

O apocalipse de João foi uma revelação para toda a huma-nidade, com o objetivo de

nos alertar, para que modifiquemos a nossa conduta, passando a viver con-forme as leis morais da vida. Mas, por tratar-se de obra repleta de símbolos, e por nem sempre ter sido traduzida de acordo com a mensagem original do apóstolo, sua interpretação ao longo dos séculos ficou comprometi-da. Na atualidade, graças a pesquisas realizadas por iminentes estudiosos, mas principalmente pelas mensagens obtidas via mediúnica, é possível compreender os principais alertas que João nos legou.

Para os estudiosos do Espiritismo, e principalmente os dirigentes espíritas, o apocalipse traz severa advertência sobre os rumos que seguem a humani-dade e o comportamento que devem assumir na sociedade. Isto porque a grande maioria dos trabalhadores voluntários nas casas espíritas já esti-veram engajados nas fileiras de outras

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De segunda a sexta-feira, das 9 às 12h e das 13h às 17h30

Sábados, das 8h30 às 12h.

Local: NEOVITA MALL – Rua Voluntários de Piracicaba, 583,

(esquina com a Rua Alferes José Caetano) | Centro | Piracicaba-SP

Telefone para contato e mais

informações (19) 3402-8022

CENTROS ESPÍRITAS – ATIVIDADES DIURNAS

Grupo Espírita Aprendizes do Evangelho

R. Coronel Barbosa, 36, PiracicabaQuarta-feira, às 14 h, Assistência

Espiritual para adultos.

União Espírita de PiracicabaR. Regente Feijó, 933, PiracicabaSábado, 14h30, Palestra e Passes.

Quinta-feira, 15h, Palestra e Passes.

Centro Espírita Francisco de AssisR. Iracema Pereira, 65. Piracicaba.

Terça-feira, às 14h.

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OARAUTOSETEMBRO - OUTUBRO | 2019 3

A PROVA DA PROTEÇÃO DO LAR, PELA ORAÇÃO

SUICÍDIO, NEM PENSAR! É NECESSÁRIO MUDAR PARA CRESCER

de chuva intensa, que formas som-brias, algumas monstruosas, muitas parecendo verdadeiros animais, se arrastavam na rua, à procura de abrigo convincente. Reparei, diz, que muitas tomavam a direção da casa de Isabel e, depois de alguns passos, recuavam amedrontadas. André temeu por aquelas presenças. O mentor Aniceto, o tranquilizou. “Não temam. Sempre que ameaça tempestade, os seres vagabundos da sombra se movimentam procu-

nos ensina o bem é boa; a melhor é aquela que nos torna melhores criaturas). O homicídio e o suicídio são irmãos da mesma doença. Este último ato, equivocado, é sempre fruto de nossa falta de resignação, de fé e de esperança no futuro – afinal, tudo passa. A morte não existe, a não ser para o corpo; o espírito continua, com suas dores e dificuldades agra-vadas após um suicídio.

A grande decepção dos suicidas é encontrar-se vivo em outra dimen-são. E de consolo para todos nós (que os amamos), a certeza de que não existe o inferno para o suicida ou homicida, que eles passam por um estado transitório de sofrimento para o espírito, que a Misericórdia Divina vai contemplar com nova oportuni-dade de crescimento, mesmo com a dor das consequências de suas esco-lhas. Para nossa reflexão apresento significativa mensagem recebida pelo médium Chico Xavier, ditada pelo espírito Emmanuel, sobre a questão do suicídio e delinquência(1):

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N o Livro Os Mensageiros, de André Luiz, é lembrada a imensa força da Oração,

pelos mentores que estavam visi-tando a casa de Isabel, uma senhora viúva, com muitos filhos, grandes lutas para sobreviver, mas muito digna. Espiritualizada, honesta e que mantinha o hábito constante da oração, e fazia o Evangelho no Lar.

Numa oportunidade, formou um temporal, forte ventania e chuva. André Luiz observou a essa altura

S etembro tornou-se o símbolo da prevenção ao suicídio – setembro amarelo. Ou mu-

damos pelo amor ou pela dor. O amor é universal, é da Lei Divina que todos nós alcançaremos a perfeição e seremos felizes, desfrutaremos do amor pleno. A dor é caminho abençoado de crescimento; quando nos afastamos do amor, ela pode ser a dor que machuca, apenas, ou a dor que nos muda por dentro. Diz-se que as pessoas mudam por duas razões. Porque aprenderam e vivenciaram ou porque sofreram o suficiente para crescer. Como as árvores no tempo de Deus e da Natureza se livram das folhas que caem mortas, devemos nos livrar dos pensamentos que nos infelicitam também, se queremos crescer.

Acreditar em Deus ou num cria-dor do Universo é o primeiro passo da mudança; outro, é acreditar que somos filhos d’Ele, e por isso imor-tais; e, por fim, desenvolver a espi-ritualidade (qualquer religião que

rando abrigo. São os ignorantes que vagueiam nas ruas, escravizados às sensações mais fortes dos sentidos físicos. Encontram-se ainda colados às expressões mais baixas da expe-riência terrestre e os aguaceiros os incomodam tanto quanto ao homem comum, distante do lar. Buscam, de preferência, as casas de diversão no-turna, (casa de jogos, bares, boates) onde a ociosidade encontra válvula nas dissipações. Quando isto não se lhes torna acessível, penetram as residências abertas, considerando que, para eles, a matéria do plano ainda apresenta a mesma densidade característica.”

Fala o mentor, “observem como se inclinam para cá, fugindo em seguida, espantados e inquietos. Estamos colhendo mais um ensi-namento sobre os efeitos da prece. Nunca poderemos enumerar todos os efeitos da oração. Toda a vez que se ora num lar, prepara-se a melho-ria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder.

“Todo rio procede de uma nas-cente simples.

A maioria dos incêndios se alteia de alguma faísca.

Assim também sucede com o suicídio e a delinquência:– a reclamação demasiadamen-

te repetida;– o grito inesperado, desarticulan-

do o equilíbrio emocional de quem ouve;

– o gesto de irritação;– a frase de crítica;– a explosão de ciúme;– o confronto infeliz;– a queixa exagerada;– a exigência sem razão;– a palavra de insulto;– a resposta à base de zombaria;– ou o compromisso desprezado.

Qualquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, pode ser o início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinquência ou na agressão contra si mesma.

Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exte-rior, pelas claridades espirituais que acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam? As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contato com as vibrações luminosas deste san-tuário doméstico, e é por isso que se mantêm à distância, procurando outros rumos”...

Resultados da Oração: – acalma a mente, traz equilíbrio ao ser, ajuda a harmonia do organismo, favorecen-do a saúde. Atrai boas companhias espirituais, nos tranquiliza, nos dá esperança e afasta seres inferiores de vibrações negativas. Permite que o nosso Anjo da Guarda encontre um canal aberto para se comunicar conosco. E tantos outros benefícios. A oração sincera é meio de comuni-cação que promove o encontro do homem com Deus.

E o único remédio que conhece-mos até agora contra semelhantes calamidades, a ser usado em favor das vítimas possíveis do suicídio ou em auxílio daqueles que o provo-cam, é a prática da compreensão e do amor, na embalagem da pa-ciência.”

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da EME

(1) Emmanuel (Chico Xavier) – Paciência, lição nº 08 – CEU

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OARAUTO4 SETEMBRO - OUTUBRO | 2019

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O MAL ESTÁ DETERMINADO NO CONTEÚDO DO NOSSO DESTINO?

CHICO XAVIER

HISTÓRIAS DE

F rancisco Galves, acompa-nhado de Chico, havia es-tacionado o carro próximo

ao mercado municipal, na capital paulista. O rádio permanecia li-gado, sintonizando uma estação que transmitia a prece Pai Nosso, do monsenhor José Silvério Horta, gravada por Chico Xavier. Um garoto que estava nas imediações aproximou-se, pedindo para cuidar do automóvel, e ouvindo a prece, falou, referindo-se àquela voz:

– Minha mãe gosta muito desse “cara”.

Então Chico perguntou:– Você o conhece?

escolheu, de conformidade com os débitos contraídos. Prevalece aí o mesmo princípio que vige para as sociedades terrestres, pelo qual, se o homem é malfeitor confesso, deve ser segregado em estabeleci-mento correcional adequado para a reeducação precisa, e, se é apenas aprendiz no campo da experiência, com dívidas e créditos, sem falta grave a resgatar, é justo possa pe-dir às autoridades superiores, que lhe presidem os movimentos, o gênero de trabalho ou de luta em que se sinta mais apto ao serviço de autoaperfeiçoamento.

Entendamos, porém, que, se perpetrou delito passível de dolo-rosa punição, não é ele internado

– Não moço, ele é morto!– É mesmo? – inquiriu Chico,

achando curiosa a resposta. – Você tem certeza?

– Claro que tenho, é morto e é santo.

Chico, que a tudo ouvia com surpresa, afagou a cabeça do menino conversando com ele carinhosamente. O garoto, ao reconhecer a mesma voz, recuou como se estivesse vendo um fan-tasma. Bem, o garoto não estava longe da verdade, pois até seus amigos mais íntimos, conhecendo sua vida, custam a acreditar que Chico existia.

na penitenciária ou no trabalho reparador para que se desmande, deliberadamente, em delitos maio-res, o que apenas lhe agravaria as culpas já formadas perante a Lei. É natural que o devedor, nessa ou naquela forma de resgate, venha a sofrer fortes impulsos a recidivas no erro em que faliu, tanto maiores quão mais extenso lhe tenha sido o transviamento moral; entretanto, a provação deve ser assimilada como recurso de emenda, nunca por válvula de expansão das dívi-das assumidas.

Desse modo, ninguém recebe do Plano Superior a determinação de ser relapso ou vicioso, madraço ou delinquente, com passagem justifi-

cada no latrocínio ou na dipsoma-nia, no meretrício ou na ociosidade, no homicídio ou no suicídio. Pade-cemos, sim, nesse ou naquele setor da vida, durante a recapitulação de nossas próprias experiências, o impulso de enveredar por esse ou aquele caminho menos digno, mas isso constitui a influência de nosso passado em nós, instilando--nos a tentação, originariamente toda nossa, de tornar a ser o que já fomos, em contraposição ao que devemos ser.

Fonte: Evolução em Dois Mundos – André Luiz – psicografia de Francisco

Cândido Xavier e Waldo Vieira, 2ª parte – Capítulo XVIII.

A paciência é a casa de todas

as virtudes.Jairo Capasso

O mal está determinado no conteúdo do nosso desti-no? – Ninguém nasce des-

tinado ao mal, porque semelhante disposição derrogaria os fundamen-tos do Bem Eterno sobre os quais se levanta a Obra de Deus.

O Espírito renascente no berço terrestre traz consigo a provação expiatória a que deve ser conduzido ou a tarefa redentora que ele próprio

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OARAUTOSETEMBRO - OUTUBRO | 2019 5

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Relógios – Joias – Ótica

de filtro que absorve os tóxicos e resíduos de sombra trazidos no cor-po espiritual. Além disto, a presença de irmãos infelizes, vinculados ao reencarnante, impõe energias dele-térias que podem causar problemas de má formação.

Em O Livro dos Espíritos, a Espiri-tualidade informa que a encarnação só é considerada satisfatória aos sete anos, quando os órgãos vitais já se encontram amadurecidos. Porém, essa imperfeição dos órgãos não constrange, sendo um período de repouso para o Espírito. Ao sair da adolescência, a pessoa retoma seu caráter real e individual, mas se reveste sempre de características que estiveram ocultas na primeira infância. A infância, pois, tem a utilidade de reformar o caráter e re-primir más inclinações do indivíduo, cumprindo o objetivo de sua entrada na vida corporal: a de se aperfei-çoar. Cabe aos pais executarem a sagrada missão educativa, pela qual são responsáveis.

É muito comum as pessoas per-guntarem por que a vida é inter-rompida na infância. Em resposta à

provocamos nos outros. Nas ocor-rências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companhei-ros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.

Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que foram as-sinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir com a própria palavra, no que tange a promessas de amor.

E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempe-nho de atividades determinadas, se surpreendestes esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não

INFÂNCIA NOS DOIS PLANOS

LESÕES AFETIVAS

O CANTINHO DE ANDRÉ LUIZ, pela escritora [email protected]

F izemos uma consulta junto às obras de André Luiz e à Codificação sobre a encarna-

ção e desencarnação de crianças e vamos deixar aqui, resumidamente, algumas considerações.

Quando uma pessoa vai reencar-nar, há uma complexa movimenta-ção por parte dos amigos espirituais. São elaborados mapas cromossômi-cos, em que o código genético se manifestará, no futuro corpo físico, de acordo com as necessidades evolutivas daquele ser. Todo desen-volvimento do feto é monitorado e o trabalho se estende, de maneira ostensiva, durante os primeiros sete anos da encarnação.

Não é um trabalho fácil, muitas vezes essas atividades se tornam sacrificiais, quando se trata da en-carnação de pessoas em reajuste. Irmãos que vaguearam nas trevas, na criminalidade e na mais estreita sintonia com entidades delinquentes e, por isso mesmo, trazem certas deficiências no corpo espiritual. O corpo físico não só atende ao cres-cimento das potencialidades huma-nas, como também é uma espécie

U m tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na

vida particular. Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que

questão 199 de O Livro dos Espíritos, a Espiritualidade informa que a dura-ção da vida de uma criança pode ser o complemento de uma existência interrompida antes do tempo ideal, e sua morte, no mais das vezes, é uma prova ou expiação para os pais. Já a questão 381, do mesmo livro, nos ensina que morrendo a criança, ela deve retomar imediatamente seu vigor anterior, desde que não exista mais nenhum laço entre o Espírito e o corpo.

No livro Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, encontramos no cap. IX o Lar da Bênção, instituição ligada a Nosso Lar, um misto de escola de mães e domicílio dos pequeninos que regressaram da esfera carnal. Ali vêm as mães, desdobradas pelo sono, visitar seus pequenos. Entre-tanto, nem todas as crianças gozam do vigor anterior, para dar prosse-guimento à vida na erraticidade. É o caso de Júlio, menino de 9 anos, que desencarnou afogado e que se acha muito resistente ao tratamento espiritual. Trazendo a mente de-sorganizada por longa indisciplina, não conseguia adquirir melhora

estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos. Não come-ces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.

O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliados do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.

Certamente que muito desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; en-

moral antes da reencarnação que o aguardava.

O caso de Júlio é um dos mais comentados na obra de André Luiz. Tendo tentado suicídio por duas vezes em encarnação anterior, uma por ingestão de veneno e outra nas águas do rio Paraguai, onde acabou se afogando. Vivera nove anos e, como estava previsto em seu plano encarnatório, morreu afogado. Po-rém, suas limitações, impostas por ele mesmo na tentativa de suicídio, ainda permaneciam. Apresentava uma fenda na garganta, que lhe cau-sava muita dor. Era a consequência do veneno que se fazia presente em seu corpo perispiritual. Meses de-pois, Júlio voltou a encarnar e, quan-do ia completar um ano, adoeceu gravemente. Teve crupe (difteria), vindo a desencarnar novamente. Meses depois, reencarnaria, mas desta vez viria lúcido e feliz. Já não havia motivo para recapitular aquela tragédia, que ficara distanciada no tempo e no espaço. Gozaria de boa saúde e poderia fazer largo uso do livre-arbítrio para decidir os rumos que iria tomar.

tretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsá-veis, o resgate justo. Tangendo este assunto, lembramo-nos automatica-mente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou peremptório: – ”aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra”.

Todos nós, os espíritos vincula-dos à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em ma-téria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

(Emmanuel)

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OARAUTO6 SETEMBRO - OUTUBRO | 2019

Neste oceano de energia cósmica, navega a matéria mental humana, capaz de gerar formas-pensamento dotadas de fluido vital. Essas ideo-plastias tem duração variável, con-forme a persistência da onda mental que nós produzimos. Somos, por isto, cocriadores em plano menor. A eletricidade e o magnetismo, derivações do fluido cósmico (universal), são constantemente modificadas e direcionadas pela matéria mental humana, ou seja, pelo nosso pensamento. O fluxo energético provindo do campo psíquico de cada Espírito encarnado ou desencarnado é muito indivi-dual, específico, mas, André Luiz ensina-nos que raios ultracurtos se projetam dos seres angélicos que são sábios, plenos de amor e inte-ligência, atuantes no micro e ma-crocosmo como representantes do

num local desconhecido. Ao ver uma árvore que se destaca à distân-cia, a vê coberta de frutos maduros, suculentos, apetitosos, e ao aproxi-mar-se percebe tratar-se apenas de folhas coloridas... Tomemos outro exemplo: um globo terrestre sobre a mesa. Uma criança de dois a três anos imagina tratar-se de uma bola divertida para brincar; um aluno interessado em aprender começa a explorar imediatamente o objeto; o professor de Geografia, por sua vez, vê nele um excelente recurso visual para ilustrar suas aulas...

Portanto, visão é algo mais com-pleto e complexo que um simples assistir. Resulta de experiências acumuladas, desejos e conceitos reunidos para chegar a uma síntese sobre certo objeto, certa pessoa, certo acontecimento e não à vista que se tem ao presenciar; não é ex-tático, mas fruto de uma elaboração mental que pode ser consciente ou inconsciente, portanto, dinâmico, exigindo do observador uma inter-

Amor Universal – Deus, esses seres sábios geram condições adequadas para a expansão e sustentação da vida nas infinitas variações da natu-reza deste planeta, bem como nos demais astros do universo.

Nós, humanos terráqueos, emiti-mos matéria mental variável. Os cor-púsculos mentais, que irradiamos, vibram em ondas curtas nos momen-tos de reflexão quando unimos sen-timentos profundos e inteligência. Emanamos, outrossim, ondas médias nas aquisições de experiências e de conhecimentos, e, mais comumente, ondas longas, quando nos dedi-camos às necessidades básicas de sustentação e manutenção da nossa existência física.

O homo sapiens, tanto aqui como no plano espiritual, esclarece-nos o eminente médico do plano extrafísi-co, expressa seu pensamento como onda, que, embora sutil, ainda é ma-téria. A onda do pensamento, emiti-da por nós, projeta-se em minúsculos corpúsculos mentais, terminologia utilizada por André Luiz. Quanto aos animais, por serem princípios espirituais com menor tempo per-corrido na longa estrada da evolução infinita, pensam fragmentariamente, normalmente seus pensamentos são descontínuos, daí suas ondas mentais serem fragmentárias, pensam em lai-vos ou fagulhas, são almas simples, mas “não são simples máquinas como supondes”(3).

As partículas mentais, projetadas por cada Espírito, tem a qualidade da indução mental sobre o campo

pretação, uma leitura daquilo que vê. Daí podermos dizer que visão, no sentido de olhar é o conceito que se tem de um dado qualquer.

Analisemos um acontecimento: o noticiário destaca aluno agressor em sala de aula. Um educador inexpe-riente, embora comprometido com a formação dos alunos, irá demonstrar decepção profissional, sentindo no fato, a falência da Educação. Pessoas educadas no respeito aos mestres irão demonstrar indignação. Muitos outros professores irão manifestar medo. Cada olhar está sinalizando o que vai no íntimo de cada um, embora todos estejam diante de uma mesma notícia...

Jesus, livre de quaisquer precon-ceitos, convivendo e comendo com a multidão mesclada de todos os tipos de pessoas – doentes, aflitos, peca-dores, pobres, nobres, vulgares – foi muito criticado pelos sacerdotes que buscavam em seus atos e doutrina algo que o comprometesse diante da Lei. O olhar de crítica e julgamento

MATÉRIA MENTAL E NÍVEL EVOLUTIVO

TEU OLHAR, TUA ESSÊNCIA - Catarina Ângela

psíquico de outras criaturas que sintonizem com o mesmo tipo de pensamento ou se coloquem sub-missas em termos de receptividade, por exemplo, animais ou seres simples e ignorantes. A intensidade da indução mental dependerá da intensidade da concentração, da persistência do pensamento e da clareza no rumo dos objetivos. So-mos seres que já amealhamos gran-de acervo de experiências, foram inúmeros acertos e equívocos que registramos, em nosso inconsciente, como estímulos ao progresso. Hoje, se somos amparados pelas correntes mentais dos iluminados, embora captemos muito pouco de suas induções mentais, também somos cocriadores de formas-pensamento e indutores mentais sobre seres menos desenvolvidos, não só os fisicamente próximos, mas todos os seres da Natureza com quem deve-mos intercambiar amor e respeito, pois, como nos diz Emmanuel, o que nos diferencia deles é apenas a maior ou menor distância do cami-nho percorrido.

XAVIER, Francisco C. Mecanismos da Mediunidade pelo Espírito

André Luiz. 7ª ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira.

_______________. Mecanismos da Mediunidade, cap. 4, Matéria Mental.KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.

[1857] Questão 595Médico, escritor com 5 livros pela

INTELÍTERA e conferencista espírita, [email protected]

dos sacerdotes diante do povo não era o mesmo do Sublime Enviado que afirmou, protestando com doçu-ra e simplicidade, que “os sãos não necessitam de médico...”

Em outra situação Jesus faz uma pergunta deveras incitadora: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?” (Mateus,7:3). É importante enten-dermos a trave como as mazelas que trazemos no íntimo e se refle-tem no olhar que emitimos sobre nossos semelhantes. Falando sobre os olhos como candeia da alma, Ele continuou: Se eles forem bons, todo o teu corpo terá luz; mas, se eles forem maus, todo o teu corpo será tenebroso. Se, pois, a luz que há em ti são trevas, quão grandes não serão essas mesmas trevas!” (Mateus, 6:22, 23).

Uma análise criteriosa de nosso olhar sobre o outro pode ajudar-nos (e muito!) no conhecimento do que está “cheio nosso coração”...

N osso Universo é um todo de forças dinâmicas. André Luiz, na obra Mecanismos

da Mediunidade(1), lembra-nos que o elétron é a expressão basilar de toda oscilação e de todo fluxo de energia que ocorre na dimensão física, isto é, em nosso universo material, o que inclui matéria de outras dimensões.

É, também, conhecimento dos estudiosos da fenomenologia es-pírita que a base fornecedora de toda matéria, e energia, existentes no Cosmo é o fluido universal, este seria o veículo para a expressão oni-presente do “pensamento do cria-dor”(2). No macro e no microcosmo sempre ocorreram as manifestações do Amor Universal, que atua atra-vés das inteligências espirituais ou “Potências Angélicas”, mobilizadas para a organização de formas e de funções com variabilidade infinita.

“A candeia do corpo são os olhos. Se eles forem bons, todo o teu corpo

terá luz; mas, se eles forem maus, todo o teu corpo será tenebroso.”

(Mateus, 6:22)

J esus tomou o olhar em sentido amplo sobre uma situação. Não é o que se vê, simplesmente,

mas toda a carga mental que se projeta nesse olhar... Por isso usa dos adjetivos bons e maus que ca-racterizam um “estado de espírito” em relação a alguma coisa, fato ou pessoa...Visão pode ser entendida como função dos olhos ou órgão dos sentidos, aliás importantíssimo, pois, nos dá a percepção do ambiente que nos rodeia. Mas também, podemos entender visão como olhar, isto é, a síntese que se tem sobre um dado qualquer.

No primeiro caso ao ver uma árvore, simplesmente retemos em nossa mente a imagem da mesma como numa fotografia... Mas, ima-ginemos alguém faminto, perdido

Dr. Ricardo Di Bernardi

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OARAUTOSETEMBRO - OUTUBRO | 2019 7

+55 19 3412.2555

rezecon.com.br

Avenida Itália, nº 400 Bairro Cidade Jardim Piracicaba-SP | CEP: 13405-180

A esmola... A roupa usada... O copo de água fria....

O pão... O entendimento... Um raio de alegria...

Um fio de esperança... A atitude sincera...

Da migalha pobre à dádiva mais rica,

Tudo aquilo que dás a vida multiplica

Nos tesouros de amor da glória que te espera!...

Auta de Souza do livro Poetas Redivivos/

Chico Xavier

vera de sonhos não se enobrece no trabalho digno, todo o nosso idealismo será simplesmente um campo de flores mortas.

Se te encontras na hora ra-diante da juventude, não te es-queças de que o tempo é nosso julgador implacável. A plantação de agora será colheita depois. Nossas esperanças, dia a dia, se materializam nas obras a que nos destinamos. A Lei será sempre a Lei. Povoam-se e despovoam--se berços e túmulos, para que o espírito, divino caminheiro, através da mocidade e da velhice do corpo terrestre, desenvolva em si as asas que o transporta-rão aos cimos da Vida Eterna. Assim, se realmente procuras a felicidade incorruptível, confia o teu coração e a tua mente ao Cristo Renovador a fim de que, jovem de hoje, te faças amanhã o caráter sem jaça que lhe refletirá no mundo a Divina Vontade.

(Livro Paz e Libertação, psicografia de Francisco

Cândido Xavier.

estabelecida em suas diretrizes pela própria criatura.

Os homens, no entanto, jamais se aplicam a essa nobre investiga-ção que lhes evitaria desgraças, apoucamentos e ignomínias que, absolutamente, não estariam no seu roteiro, se eles, mais comedidos nas ações diárias, não os criassem para si mesmos, com atitudes verificadas a cada passo na sociedade como

dentro do lar.Oh! Quão severa e temível é a

lei que rege os destinos da Criação! Os homens terrenos precisam ser avisados destas impressionantes verdades, a fim de que melhor se conduzam durante as obrigatórias travessias das existências.

Leitor! Ama e respeita a Doutri-na do Consolador prometido por Jesus! Zela, prudentemente, pela

TUDO AQUILO QUE DÁS, A VIDA MULTIPLICA

PALAVRAS DE CARIDADE

UM ALERTA À “MOCIDADE DE HOJE“ –

EMMANUEL

A LEI DE CAUSA E EFEITO - TEMA GRAVE, SÉRIO

Revelação, que ela te concede, das Verdades eternas! Difunde-a com clareza e dedicação, porque somen-te ela, com os ensinamentos das leis que dirigem os destinos humanos, corrigirá tais desarmonias existentes no seio das sociedades terrenas.

(Adolfo Bezerra de Menezes Dramas da Obsessão – Psicografia:

Yvonne do Amaral Pereira)

EVANGELHO NO LAR“Dedica um dos sete dias da semana ao Culto do Evangelho

no lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa. Prepara o coração, abre o Evangelho, distende a mensagem

da fé, enlaça a família e ora... Jesus virá em visita.”

Joanna de Ângelis | Divaldo Franco

O apoio... A simpatia... Uma oração,

Carregada de fé na Bondade Divina...

A bênção do sorriso... A página que ensina

A vencer o amargor das lágri-mas terrenas...

O minuto de paz... O auxílio que armazenas,

Na supressão do mal, ao traba-lho em surdina...

O bilhete fraterno... Uma flor pequenina...

O socorro... A brandura... As palavras serenas...

M ocidade é força. Mas se força não estiver sob a direção da justiça, pode

converter-se em caminho para a loucura. Mocidade é poder. Entretanto, se o poder não aceita a orientação do bem, depressa se converte em tirania do mal. Mocidade é liberdade. Todavia, se a liberdade foge à disciplina é, invariavelmente, a descida para deplorável escravidão. Mocidade é chama. No entanto, se a chama não sofre o controle do proveito justo, em breve tempo se trans-formará em incêndio devastador. Mocidade é carinho. Mas, se o carinho não possui consciência de responsabilidade, pode ser veneno mortal para o coração. Mocidade é beleza da forma. Contudo, se a beleza da forma não se enriquece com o aprimo-ramento interior, não passa de máscara perecível. Mocidade é amor. Entretanto, se o amor não se equilibra na sublimação da alma, cedo se transformará em paixão infeliz. Mocidade é primavera de sonhos. Todavia, se a prima-

A LEI DE CAUSA E EFEITO deveria ser estudada, espi-ritualmente, pelos homens,

com o máximo esmero, meditando todos sobre ela o bastante para se forrarem ao seu gládio severo e inevitável, que desfere represálias impressionantes, porém, justas, criteriosas e sábias, as quais repre-sentam a reação da Natureza, ou da Criação, contra a desarmonia

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OARAUTO8 SETEMBRO - OUTUBRO | 2019

ARAUTO INFANTOJUVENIL RELAÇÃO DOS LOCAIS E HORÁRIOS DAS REUNIÕES PÚBLICAS DAS CASAS ESPÍRITAS ADESAS À U.S.E. INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA

ENTIDADE DIA DA SEMANA HORÁRIO

Centro Espírita João MoreiraRua Padre Haroldo, 314 – Centro – CAPIVARIRua Tamoios, 210 – Vila Balan – CAPIVARI

Segunda -feiraQuinta -feira

Sábado

20h20h19h

Centro Espírita Mensagem de EsperançaAvenida Brigadeiro Faria Lima, 1080, Vila Fátima – CAPIVARI Segunda -feira 20h

União Espírita de CharqueadaRua 1º de Maio, 134 – CHARQUEADA Segunda -feira 20h

União Espírita de IracemápolisAv. Claudia Maria Gandolpho Rodrigues de Souza, 315Jardim Lázaro Honório de Oliveira – IRACEMÁPOLIS

Terça -feira 20h

Associação Beneficente Nossa CasaRua Benjamim Constant, 1.405 – PIRACICABA Quinta -feira 19h30

Associação Espírita Bento do Amaral FrançaPraça Guerino OrianI, 1.011 (antiga Praça da Bandeira) – PIRACICABA

Segunda -feiraQuinta -feira

19h20h

Associação Espírita Caminho da PazRua Josaphat Gomes de Oliveira, 714, Mário Dedini – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Associação Espírita UrubatãoRua Fernando Febeliano da Costa, 1.828 – PIRACICABA

Terça -feiraDomingo

20h18h

Casa Espírita Allan KardecAv. Osvaldo Cruz, 288 – Jardim São Luís – PIRACICABA Terça -feira 19h30

Casa Espírita Francisco de AssisRua Iracema Pereira n.65 – Vila Prudente – PIRACICABA

Terça -feiraQuarta -feira

14h e 19h3019h

Casa Espírita Sementes de LuzRua Santos Dumont, 408 – Vila Independência – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Centro Espírita Caminho de DamascoTravessa Padre Paiva, 197 – Vila Rezende – PIRACICABA Terça -feira 19h30

Centro Espírita Manoel Augusto GirãoRua Aquilino Pacheco, 1.108 – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Centro Espírita O Bom CaminhoAv. Fioravante Cenedese, 1.455 – Ártemis – PIRACICABA

Segunda e QuartaTerça -feira

19h20h

Grupo Espírita Aprendizes do EvangelhoRua Coronel Barbosa, 36 – PIRACICABA

Segunda -feiraQuarta -feiraDomingo

19h3014h9h

Grupo Espírita Fora da Caridade Não Há SalvaçãoRua Tiradentes, 840 – PIRACICABA

Terça -feiraSexta -feira

19h2020h

Grupo Espírita Luz e VerdadeRua Angelo Furlan, 49 – Santa Terezinha – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Seara Espírita RenascerRua Cel. Manoel Inácio da Mota Pacheco, 551 – Vila Rezende – PIRACICABA

Quarta -feira 20h

Sociedade Espírita Casa do CaminhoCentro Espírita Manoel RamosAv. Alexandre Petta, 1.086 – Vila Rezende – PIRACICABA

Quarta -feiraDomingo

20h19h

União Espírita de PiracicabaRua Regente Feijó, 933 – PIRACICABA

Segunda -feiraTerça -feira

Quarta -feiraQuinta -feiraSexta -feira

SábadoDomingo

18:45 e 20h19h20h

15:00 e 20h20h

14h3010h

Centro Espírita Allan KardecRua Pedro Turatti, 287 – RAFARD

Segunda -feiraTerça -feira

Quarta -feira

20h19h30

20h

Centro Espírita Lázaro JoséRua Conselheiro Gavião Peixoto, 431 – RAFARD

Quinta -feiraSexta -feira

19:3020h

Centro Espírita Dr. Alfredo CardosoRua Mário Tavares, 236 – RIO DAS PEDRAS Quarta -feira 20h

Instituto de Assistência e Orientação Espírita Leonel GiovaniniRua 9 de Julho, 28 – RIO DAS PEDRAS Terça -feira 20h

Associação Espírita Missionários da Luz (São Pedro)Rua João Teixeira da Frota, 1050 – SÃO PEDRO Sexta -feira 20h

Centro Espírita Bezerra de MenezesTravessa Bezerra de Menezes, 90 – SÃO PEDRO

Segunda -feiraDomingo

20h20h

União Espírita de São PedroRua Maria F. Matarazzo Modesto, 174 – Vila Nova –SÃO PEDRO

Segunda -feira 20h

mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros. Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a frater-nidade pura, auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz.

Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo. Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconhe-ceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde.

A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.

(Espírito Meimei. Pai Nosso. Psicografado por Chico Xavier)

O culto do Evangelho no Lar aperfeiçoa o homem. O homem aperfeiçoado ilu-

mina a família. A família iluminada melhora a comunidade. A comu-nidade melhorada eleva a nação. O homem evangelizado adquire compreensão e amor. A família ilu-minada conquista entendimento e harmonia. A comunidade melhorada produz trabalho e fraternidade. A nação elevada orienta-se no direito, na justiça e no bem.

JESUS NO LAR(A MELHORA DO HOMEM, É A MELHORA DA FAMÍLIA,

A MELHORA DO MUNDO)

Espiritismo sem Evangelho é fenômeno ou raciocínio. O fenô-meno deslumbra. O raciocínio indaga. Descobrir novos campos de luta e pensar em torno deles não expressa tudo. Imprescindí-vel conhecer o próprio destino. Não basta, pois, a certeza de que a vida continua infinita, além da morte. É necessário clarear o caminho.

Do Evangelho no lar depende o aprimoramento do homem. Do homem edificado em Jesus Cristo depende a melhoria e a redenção do mundo.

Emmanuel/ Nosso Livro, Chico Xavier

PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS...

Q uando Jesus começou a prece dominical, satisfa-zendo ao pedido dos com-

panheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim: – Pai Nosso, que estás nos céus... O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai, Criador dos homens, das es-trelas e das flores. Senhor dos céus e da Terra. Para Ele, todos somos filhos abençoados.

Com essa afirmativa, Jesus igual-mente nos explicou que somos no

“Não há sentido em orar-se pela manhã como um santo e viver-se como um

bárbaro o resto do dia”. Alex Carrrel

“Crede, não basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que agem, não os

que se limitam a pedir”. Kardec

“O Amor é a presença de Deus em nós”. Chico Xavier, numa entrevista à TV Globo

“Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência,

para que a vida faça o resto.” Autor desconhecido

O CANTINHO DOS PENSAMENTOS