ano xxii - 2011 - 1ª semana de agosto de 2011 boletim ...€¦ · decreto nº 7.538, de 01.08.2011...

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Decreto nº 7.538, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - DAS - Remanejamento de Cargos em Comissão ............................................................................................................................. Decreto nº 7.540, de 02.08.2011 (DOE de 03.08.2011) - Plano Brasil Maior - Sistema de Gestão - Instituição .................................................................................................................... Decreto nº 7.544, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Instituições Federais de Ensino - Fundações de Apoio - Alterações ............................................................................................. Decreto nº 7.545, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Convenção Relativa à Admissão Temporária - Promulgação ........................................................................................................ Decreto nº 7.546, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Margem de Preferência - Medida de Compensação - Disposições .................................................................................................... Medida Provisória nº 540, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - REINTEGRA - Instituição Portaria MF nº 369, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Comitê Estratégico de Gestão - Instituição ................................................................................................................................... Portaria RFB nº 3.182, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Representação Fiscal Para Fins Penais - Código Penal - Alterações .................................................................................. Portaria SUTRI nº 3.187, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - DRJ - Julgamento de Processos - Meta de Aplicação de Horas ................................................................................ Portaria SUTRI nº 3.188, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Processos Administrativos Fiscais - Transferência de Competência Para Julgamento ..................................................... Portaria SUTRI nº 3.189, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Processos Administrativos Fiscais - Transferência de Competência Para Julgamento ..................................................... Resolução BACEN nº 3.995, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Funcafé - Manual de Crédito Rural - Alterações ......................................................................................................... Resolução BACEN nº 3.996, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Manual de Crédito Rural - Alterações ................................................................................................................................ Resolução BACEN nº 3.997, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Mercado de Câmbio Brasileiro - Operações - Alterações ......................................................................................... Resolução BACEN nº 3.998, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Operações de Cessão de Créditos - Registro - Disposições ........................................................................................ Portaria MPS nº 453, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - Benefícios Pagos Pelo INSS - Julho/2011 .................................................................................................................................. Resolução CODEFAT nº 672, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Programa Seguro- Desemprego - SINE - PNQ ...................................................................................................... Ato Declaratório CONFAZ nº 11, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - ICMS - Ratificação de Convênios ............................................................................................................................. ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS Pág. 481 Pág. 484 Pág. 486 Pág. 486 Pág. 486 Pág. 489 Pág. 493 Pág. 494 Pág. 495 Pág. 496 Pág. 496 Pág. 496 Pág. 503 Pág. 504 Pág. 504 Pág. 505 Pág. 505 Pág. 506 ANO XXII - 2011 - 1ª SEMANA DE AGOSTO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2011 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS TRABALHIST ASSUNTOS TRABALHIST ASSUNTOS TRABALHIST ASSUNTOS TRABALHIST ASSUNTOS TRABALHIST AS AS AS AS AS ICMS ICMS ICMS ICMS ICMS

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Decreto nº 7.538, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - DAS - Remanejamento de Cargosem Comissão .............................................................................................................................

Decreto nº 7.540, de 02.08.2011 (DOE de 03.08.2011) - Plano Brasil Maior - Sistema deGestão - Instituição ....................................................................................................................

Decreto nº 7.544, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Instituições Federais de Ensino -Fundações de Apoio - Alterações .............................................................................................

Decreto nº 7.545, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Convenção Relativa à AdmissãoTemporária - Promulgação ........................................................................................................

Decreto nº 7.546, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Margem de Preferência - Medida deCompensação - Disposições ....................................................................................................

Medida Provisória nº 540, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - REINTEGRA - Instituição

Portaria MF nº 369, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Comitê Estratégico de Gestão -Instituição ...................................................................................................................................

Portaria RFB nº 3.182, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Representação Fiscal ParaFins Penais - Código Penal - Alterações ..................................................................................

Portaria SUTRI nº 3.187, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - DRJ - Julgamento deProcessos - Meta de Aplicação de Horas ................................................................................

Portaria SUTRI nº 3.188, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Processos AdministrativosFiscais - Transferência de Competência Para Julgamento .....................................................

Portaria SUTRI nº 3.189, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Processos AdministrativosFiscais - Transferência de Competência Para Julgamento .....................................................

Resolução BACEN nº 3.995, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Funcafé - Manual deCrédito Rural - Alterações .........................................................................................................

Resolução BACEN nº 3.996, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Manual de Crédito Rural- Alterações ................................................................................................................................

Resolução BACEN nº 3.997, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Mercado de CâmbioBrasileiro - Operações - Alterações .........................................................................................

Resolução BACEN nº 3.998, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Operações de Cessãode Créditos - Registro - Disposições ........................................................................................

Portaria MPS nº 453, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - Benefícios Pagos Pelo INSS -Julho/2011 ..................................................................................................................................

Resolução CODEFAT nº 672, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - Programa Seguro-Desemprego - SINE - PNQ ......................................................................................................

Ato Declaratório CONFAZ nº 11, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - ICMS - Ratificaçãode Convênios .............................................................................................................................

ASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOS

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ANO XXII - 2011 - 1ª SEMANA DE AGOSTO DE 2011BOLETIM INFORMARE Nº 32/2011

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

ASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASASASASAS

ICMSICMSICMSICMSICMS

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Circular SECEX nº 39, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Consulta - Internet - Disposições .....

Ato Declaratório Executivo COSIT nº 22, de 01.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - Dólar DosEstados Unidos - Julho/2011 - Divulgação ...............................................................................

Decreto nº 7.541, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - TIPI - Alterações .........................

Decreto nº 7.543, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - TIPI - Alterações .........................

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 57, de 02.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - SIMPLESNACIONAL - Manual de Arrecadação - Alterações .................................................................

Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 40, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - IOF - Disposições ...

Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 41, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - IOF -Disposições ................................................................................................................................

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 48, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - DARF -Denominação do Código da Receita - Alterações ....................................................................

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 49, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - DARF -Instituição de Código da Receita ...............................................................................................

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 50, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - DARF -Instituição de Código da Receita ...............................................................................................

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 51, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - DARF -Instituição de Código da Receita ...............................................................................................

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 53, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - DARF -Instituição de Códigos de Receita - Disposições .....................................................................

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 54, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - SELIC -Julho/2011 - Divulgação ............................................................................................................

Comunicado BACEN nº 21.309, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - TBF, Redutor-R eTR - Referente ao Dia 27.07.2011 ............................................................................................

Comunicado BACEN nº 21.310, de 28.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - OFPUB - Operações- Disposições .............................................................................................................................

Comunicado BACEN nº 21.314, de 29.07.2011 (DOU de 02.08.2011) - SFH - Taxa deJuros - Divulgação .....................................................................................................................

Comunicado BACEN nº 21.315, de 29.07.2011 (DOU de 02.08.2011) - TBF, Redutor-R eTR - Referente ao Dia 28.07.2011 ............................................................................................

Comunicado BACEN nº 21.319, de 01.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - TBF, Redutor-R eTR - Referente ao Dia 29.077.2011 ..........................................................................................

Instrução Normativa RFB nº 1.178, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - DACON -Prorrogação do Prazo de Entrega ............................................................................................

Portaria MF nº 370, de 29.07.2011 (DOU de 01.08.2011) - IOF - Prazo Para Recolhimento- Prorrogação .............................................................................................................................

Portaria MF nº 371, de 01.08.2011 (DOU de 03.08.2011) - PIS/PASEP, COFINS - Alterações ...

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IMPORIMPORIMPORIMPORIMPORTTTTTAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORTTTTTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

IMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDA

IPIIPIIPIIPIIPI

TRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAIS

SIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONAL

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ASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOS

DAS

REMANEJAMENTO DE CARGOS EM COMISSÃO

DECRETO Nº 7.538, de 01.08.2011(DOU de 02.08.2011)

Altera o Decreto nº 6.061, de 15 de março de 2007, que aprova a

Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em

Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Justiça,

remaneja cargos em comissão, e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lheconfere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º - Ficam remanejados, na forma do Anexo I a este Decreto,os seguintes cargos em comissão do Grupo-Direção eAssessoramento Superiores - DAS:

I - do Ministério da Justiça para a Secretaria de Gestão do Ministériodo Planejamento, Orçamento e Gestão: dois DAS 102.5, um DAS102.4 e dois DAS 102.2; e

II - da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão para o Ministério da Justiça: um DAS 101.6,quatro DAS 101.5, três DAS 101.4 e dois DAS 101.2.

Art. 2º - Os cargos em comissão remanejados do Ministério daJustiça para a Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão por força do Decreto nº 7.429, de 17 de janeirode 2011, são os especificados no Anexo II a este Decreto.

Art. 3º - As Gratificações de Representação da Presidência daRepública atualmente alocadas no Ministério da Justiça por força doart. 5º, § 1º, da Medida Provisória nº 527, de 18 de março de 2011, sãoas constantes do Anexo III a este Decreto.

Parágrafo único - As Gratificações de que trata o caput serãorestituídas à Presidência da República quando cessar o exercício doservidor civil ou militar para elas designado.

Art. 4º - Os apostilamentos decorrentes do remanejamento decargos de que trata o art. 1º deverão ocorrer no prazo de trinta dias,contado da data de entrada em vigor deste Decreto.

Parágrafo único - Após os apostilamentos previstos no caput, oMinistro de Estado da Justiça fará publicar no Diário Oficial da União,no prazo de sessenta dias, relação nominal dos titulares dos cargosem comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DASa que se refere o Anexo IV a este Decreto, indicando, inclusive, onúmero de cargos vagos, sua denominação e respectivo nível.

Art. 5º - Fica instituída, no âmbito do Ministério da Justiça, aSecretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

§ 1º - Para os fins do disposto neste Decreto, consideram-se

Grandes Eventos a Conferência das Nações Unidas sobreDesenvolvimento Sustentável - Rio + 20, a Copa das ConfederaçõesFIFA de 2013, a Copa do Mundo FIFA de 2014 e outros eventosdesignados pelo Presidente da República.

§ 2º - A Secretaria Extraordinária de Segurança para GrandesEventos será extinta em 31 de julho de 2015.

§ 3º - Em decorrência do disposto no § 2º, um DAS 101.6, doisDAS 101.5 e dois DAS 101.4, remanejados para o Ministério da Justiçana forma do inciso II do art. 1º deste Decreto, serão restituídos àSecretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento eGestão, considerando-se exonerados os titulares neles investidos.

Art. 6º - O Anexo I ao Decreto nº 6.061, de 15 de março de 2007,passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º - ...

XVI - assistência ao Presidente da República em matérias nãoafetas a outro Ministério.” (NR)

“Art. 2º - ...

II - ...

g) ...

2. Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado;...

m) Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos:

1. Diretoria de Operações;

2. Diretoria de Inteligência;

3. Diretoria de Logística; e

4. Diretoria de Projetos Especiais;...” (NR)

“Art. 30 - ...

I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de:

a) polícia marítima, aeroportuária, de fronteiras, segurança privada,controle de produtos químicos, controle de armas, registro deestrangeiros, controle migratório e outras de polícia administrativa;

b) apoio operacional às atividades finalísticas;

c) segurança institucional, de dignitário e de depoente especial;

d) segurança de Chefe de Missão Diplomática acreditado junto aogoverno brasileiro e de outros dignitários estrangeiros em visita aoPaís, por solicitação do Ministério das Relações Exteriores, com

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autorização do Ministro de Estado da Justiça;

e) identificação humana civil e criminal; e

f) emissão de documentos de viagem;

II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e oestabelecimento de parcerias com outras instituições na sua área decompetência.” (NR)

“Art. 31 - À Diretoria de Investigação e Combate ao CrimeOrganizado compete:

I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar a atividade deinvestigação criminal relativa a infrações penais:

a) praticadas por organizações criminosas;

b) contra os direitos humanos e comunidades indígenas;

c) contra o meio ambiente e patrimônio histórico;

d) contra a ordem econômica e o sistema financeiro nacional;

e) contra a ordem política e social;

f) de tráfico ilícito de drogas e de armas;

g) de contrabando e descaminho de bens;

h) de lavagem de ativos;

i) de repercussão interestadual ou internacional e que exijarepressão uniforme; e

j) em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou desuas entidades autárquicas e empresas públicas; e

II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e oestabelecimento de parcerias com outras instituições na sua área decompetência.” (NR)

“Art. 32 - ...

I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividadescorreicional e disciplinar no âmbito da Polícia Federal;

II - orientar, no âmbito da Polícia Federal, na interpretação e nocumprimento da legislação pertinente às atividades de polícia judiciáriae disciplinar;

III - apurar as infrações cometidas por servidores da Polícia Federal; e

IV - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e oestabelecimento de parcerias com outras instituições na sua área decompetência.” (NR)

“Art. 33 - ...

I - dirigir, planejar, coordenar, controlar, avaliar e orientar asatividades de inteligência no âmbito da Polícia Federal;

II - planejar e executar operações de contrainteligência,antiterrorismo e outras determinadas pelo Diretor-Geral; e

III - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e oestabelecimento de parcerias com outras instituições na sua área decompetência.” (NR)

“Art. 34 - ...

I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliaras atividades de perícia criminal e as relacionadas a bancos de perfisgenéticos;

II - gerenciar e manter bancos de perfis genéticos; e

III - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e oestabelecimento de parcerias com outras instituições na sua área decompetência.” (NR)

“Art. 35 - ...

I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliaras atividades de:

a) seleção, formação e capacitação de servidores;

b) pesquisa e difusão de estudos científicos relativos à segurançapública; e

c) gestão de pessoal;

II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e oestabelecimento de parcerias com outras instituições na sua área decompetência.” (NR)

“Art. 36 - ...

I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliaras atividades de:

a) orçamento e finanças;

b) modernização da infraestrutura e logística policial; e

c) gestão administrativa de bens e serviços; e

II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e oestabelecimento de parcerias com outras instituições na sua área decompetência.” (NR)

“Art. 38-F - Ao Arquivo Nacional, órgão central do Sistema deGestão de Documentos de Arquivo - SIGA, da administração públicafederal, compete implementar a política nacional de arquivos, definidapelo Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão central doSistema Nacional de Arquivos - SINAR, por meio da gestão, dorecolhimento, do tratamento técnico, da preservação e dadivulgação do patrimônio documental do Governo Federal, garantindopleno acesso à informação, visando apoiar as decisõesgovernamentais de caráter político-administrativo, o cidadão nadefesa de seus direitos e de incentivar a produção de conhecimentocientífico e cultural.” (NR)

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“Art. 38-G - À Secretaria Extraordinária de Segurança para GrandesEventos compete:

I - assessorar o Ministro de Estado da Justiça, no âmbito de suascompetências;

II - planejar, definir, coordenar, implementar, acompanhar e avaliaras ações de segurança para os Grandes Eventos;

III - elaborar propostas de legislação e regulamentação nosassuntos de sua competência;

IV - promover a integração entre os órgãos de segurança públicafederais, estaduais, distritais e municipais envolvidos com a segurançados Grandes Eventos;

V - articular-se com os órgãos e as entidades, governamentais enão governamentais, envolvidos com a segurança dos GrandesEventos, visando à coordenação e supervisão das atividades;

VI - estimular a modernização e o reaparelhamento dos órgãos eentidades, governamentais e não governamentais envolvidos com asegurança dos Grandes Eventos;

VII - promover a interface de ações com organismos,governamentais e não governamentais, de âmbito nacional einternacional, na área de sua competência;

VIII - realizar e fomentar estudos e pesquisas voltados para aredução da criminalidade e da violência nos Grandes Eventos;

IX - estimular e propor aos órgãos federais, estaduais, distritais emunicipais, a elaboração de planos e programas integrados desegurança pública, objetivando a prevenção e a repressão da violênciae da criminalidade durante a realização dos Grandes Eventos;

X - apresentar ao Conselho Gestor do Fundo Nacional deSegurança Pública projetos relacionados à segurança dos GrandesEventos a serem financiados com recursos do respectivo Fundo; e

XI - adotar as providências necessárias à execução do orçamentoaprovado para os projetos relacionados à segurança dos GrandesEventos.” (NR)

“Art. 38-H - À Diretoria de Operações compete:

I - coordenar o desenvolvimento do planejamento das ações desegurança pública dos Grandes Eventos nos níveis estratégico, táticoe operacional;

II - coordenar as atividades de treinamento dos servidoresenvolvidos nos Grandes Eventos, em sua área de atribuições, emconjunto com a Diretoria de Projetos Especiais; e

III - coordenar as atividades dos Centros de Comando e ControleNacional, Regionais, Locais e Móveis e o Centro de Comando eControle Internacional, acompanhando, em conjunto com a Diretoriade Logística, sua implementação.” (NR)

“Art. 38-I - À Diretoria de Inteligência compete: I - coordenar odesenvolvimento das atividades de Inteligência, nos níveis estratégico,

tático e operacional, em proveito das operações de segurança paraos Grandes Eventos;

II - promover, com os órgãos componentes do Sistema Brasileirode Inteligência - SISBIN, o intercâmbio de dados, informações econhecimentos, necessários à tomada de decisões administrativas eoperacionais por parte da Secretaria Extraordinária de Segurançapara Grandes Eventos;

III - supervisionar o processo de credenciamento das pessoasenvolvidas nos Grandes Eventos;

IV - promover ações de capacitação dos servidores que irão atuarnos Grandes Eventos na área de inteligência, em parceria com aDiretoria de Projetos Especiais e órgãos do SISBIN; e

V - coordenar as atividades de produção e proteção deconhecimentos dos centros de integração de inteligência relacionadosaos Grandes Eventos, acompanhando, em conjunto com a Diretoriade Logística, seu planejamento, implementação e funcionamento.” (NR)

“Art. 38-J - À Diretoria de Logística compete:

I - coordenar e prover meios para o desempenho das atividadesinerentes ao funcionamento da estrutura organizacional da SecretariaExtraordinária de Segurança para Grandes Eventos;

II - articular-se com as demais Diretorias para o desenvolvimentodo planejamento e da gestão orçamentária e financeira da SecretariaExtraordinária de Segurança para Grandes Eventos;

III - realizar a gestão documental da Secretaria Extraordinária deSegurança para Grandes Eventos;

IV - planejar e executar atos de natureza orçamentária e financeirada Secretaria Extraordinária de Segurança para os Grandes Eventos;

V - promover a aquisição de bens e serviços necessários àsações de segurança dos Grandes Eventos;

VI - definir a estrutura e infraestrutura de tecnologia da informaçãoe comunicações necessárias para as ações de segurança dosGrandes Eventos;

VII - articular-se para integrar as bases de dados e sistemasautomatizados e de comunicação necessários à segurança dosGrandes Eventos;

VIII - definir os perfis dos recursos humanos necessários aoadequado funcionamento das estruturas de tecnologia da informaçãoe comunicação dos Grandes Eventos; e

IX - articular-se com os órgãos governamentais e nãogovernamentais, além de organizações multilaterais, para a celebraçãode convênios e termos de cooperação, visando à otimização dasaquisições de material e tecnologia necessários à segurança dosGrandes Eventos.” (NR)

“Art. 38-K - À Diretoria de Projetos Especiais compete:

I - articular-se com as instâncias de Governo Federal, Estadual,

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Distrital e Municipal das áreas dos Grandes Eventos, bem como comorganizações multilaterais e entidades privadas de interesse dosprojetos, de forma a estabelecer canais de relacionamento,comunicação e ação que garantam o alcance dos objetivos dos projetossociais estabelecidos pela Diretoria;

II - desenvolver programas e ações de segurança, principalmentede caráter educativo e cidadão, com foco nas comunidades de maiorvulnerabilidade social nas áreas dos Grandes Eventos, inclusive pormeio do fomento financeiro a programas governamentais e nãogovernamentais, respeitando as peculiaridades de cada comunidade;

III - apoiar a reconstituição de espaços urbanos das áreas deGrandes Eventos, mediante a implantação de ações voltadas paralocais considerados de alto risco em termos de violência, criminalidadee desastres;

IV - elaborar minutas de editais, termos de referências e outrosdocumentos inerentes à contratação de especialistas consultores paraos diferentes projetos, em conjunto com a Diretoria de Logística,submetendo-os ao Secretário da Secretaria Extraordinária deSegurança para Grandes Eventos, para análise e aprovação;

V - articular-se com os órgãos governamentais, entidades nãogovernamentais e organizações multilaterais, visando ao planejamento,implementação e acompanhamento dos projetos de capacitação nosGrandes Eventos, em conjunto com as Diretorias de Operações e deInteligência, de acordo com a natureza da capacitação;

VI - fomentar financeiramente instituições governamentais e nãogovernamentais nas áreas dos Grandes Eventos, por meio deconvênios e editais de seleção, a partir de levantamento situacional dacriminalidade que indique a necessidade premente de cada local,visando à redução da criminalidade e da violência; e

VII - disseminar o conceito de segurança cidadã e as novas açõese metodologias desenvolvidas na área de segurança de GrandesEventos, em particular quanto ao legado social, junto a instituiçõesgovernamentais e não governamentais e às comunidades envolvidas.”(NR)

Art. 7º - O Anexo II ao Decreto nº 6.061, de 2007, passa a vigorarna forma do Anexo IV a este Decreto.

Art. 8º - O item 8 do art. 21 do Regulamento para as PolíciasMilitares e Corpos de Bombeiros Militares - R-200, aprovado peloDecreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983, passa a vigorar coma seguinte redação:

“8 - Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretaria Nacionalde Justiça, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, SecretariaExtraordinária de Segurança para Grandes Eventos e ConselhoNacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça;” (NR)

Art. 9º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 1º de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

José Elito Carvalho Siqueira

José Eduardo Cardozo

Miriam Belchior

NOTA: Anexo publicado no DOU de 02.08.2011.

PLANO BRASIL MAIOR

SISTEMA DE GESTÃO - INSTITUIÇÃO

DECRETO Nº 7.540, de 02.08.2011(DOE de 03.08.2011)

Institui o Plano Brasil Maior - PBM e cria o seu Sistema de Gestão.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lheconfere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º - Ficam instituídos o Plano Brasil Maior - PBM e seu Sistemade Gestão, com vistas a integrar as ações governamentais de políticaindustrial, tecnológica e de comércio exterior.

§ 1º - O PBM tem por objetivos centrais acelerar o crescimento doinvestimento produtivo e o esforço tecnológico e de inovação dasempresas nacionais, e aumentar a competitividade dos bens e serviçosnacionais.

§ 2º - O PBM será elaborado em consonância com o Plano Plurianual- PPA 2012/2015, conforme estrutura aprovada pelo Comitê Gestor doPlano Brasil Maior - CGPBM.

§ 3º - O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial - CNDI,órgão vinculado à Presidência da República, criado pela Lei nº 11.080,de 30 de dezembro de 2004, e regulamentado pelo Decreto nº 5.353,de 24 de janeiro de 2005, estabelecerá orientações estratégicasgerais do PBM que subsidiarão as atividades do seu Sistema deGestão.

§ 4º - A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDIfornecerá apoio técnico na execução dos trabalhos do CNDI para aconsecução dos objetivos do PBM.

Art. 2º - O Sistema de Gestão do PBM é composto pelo CGPBM,pelo Grupo Executivo -GEPBM, por Comitês Executivos, por Conselhosde Competitividade Setorial, e por Coordenações Sistêmicas.

§ 1º - Os Comitês Executivos terão seus coordenadores indicadospeloGEPBM, tendo como atribuição a formulação e a implementaçãode uma agenda de trabalho setorial, para o desdobramento dosobjetivos e da orientação estratégica do PBM nas respectivas cadeiasde valor setoriais.

§ 2º - Cada Comitê Executivo contará com um Conselho deCompetitividade Setorial, de caráter consultivo.

§ 3º - Os Conselhos de Competitividade Setorial terão seuscoordenadores indicados pela Secretaria do Desenvolvimento daProdução do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, em parceria com a iniciativa privada, para o desdobramentodos objetivos e da orientação estratégica do PBM nas respectivas

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cadeias de valor setoriais.

§ 4º - Poderão participar dos Conselhos de Competitividade Setorialrepresentantes do Poder Público e da iniciativa privada diretamenteenvolvidos com o setor e sua cadeia de valor, na forma definida em atodo CGPBM.

§ 5º - As Coordenações Sistêmicas têm como finalidade subsidiaro GEPBM na definição de ações transversais do PBM.

§ 6º - Representantes da sociedade civil poderão ser convidadospara participar das reuniões dos Conselhos de Competitividade Setoriale das Coordenações Sistêmicas.

§ 7º - As funções dos membros que compõem as instâncias doSistema de Gestão a que se refere o caput não serão remuneradas,sendo seu exercício considerado de relevante interesse público.

Art. 3º - O PBM será gerido, acompanhado e supervisionado peloCGPBM, com o objetivo de garantir a sua eficaz e efetivaimplementação.

§ 1º - O CGPBM será integrado pelos seguintes Ministros deEstado:

I - do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que ocoordenará;

II - da Casa Civil da Presidência da República;

III - da Fazenda;

IV - do Planejamento, Orçamento e Gestão; e

V - da Ciência e Tecnologia.

§ 2º - Compete ao CGPBM:

I - aprovar programas relativos ao PBM, bem como as metas eindicadores encaminhados pelo GEPBM;

II - acompanhar e supervisionar a implementação do PBM;

III - promover a articulação entre as ações do PBM e entre estase as demais ações sistêmicas do Governo Federal;

IV - avaliar a implementação, a execução e o desempenho doPBM e determinar os ajustes pertinentes ao GEPBM;

V - dispor sobre a estrutura e o funcionamento dos ComitêsExecutivos e dos Conselhos de Competitividade Setoriais;

VI - aprovar o regimento interno do Grupo Executivo; e VII - elaborare aprovar seu regimento interno.

§ 3º - A ABDI fornecerá apoio técnico ao CGPBM na execução dassuas finalidades.

Art. 4º - O GEPBM tem como objetivo assessorar o CGPBM,sendo responsável pela consolidação dos programas e das ações doPBM e pelo acompanhamento dos resultados da sua execução.

§ 1º - O GEPBM será integrado pelo Secretário-Executivo doMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, queo coordenará, e por representantes dos seguintes órgãos eentidades:

I - Casa Civil da Presidência da República;

II - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

III - Ministério da Fazenda;

IV - Ministério da Ciência e Tecnologia;

V - ABDI, que fornecerá apoio técnico;

VI - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES; e

VII - Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP.

§ 2º - Compete ao GEPBM:

I - articular, consolidar e supervisionar os programas e as açõesdo PBM;

II - criar Comitês Executivos, Conselhos de Competitividade Setoriale Coordenações Sistêmicas, designar seus membros e definir suascompetências;

III - receber e avaliar as propostas de criação e revisão dosprogramas e ações apresentados pelos órgãos indicados no inciso IIe submetê-las ao CGPBM;

IV - criar e implementar o Sistema de Acompanhamento dosProgramas e Ações do Plano Brasil Maior - SAP/PBM;

V - elaborar relatórios de monitoramento e avaliação do PBM; e

VI - elaborar seu regimento interno.

§ 3º - Os representantes dos órgãos e entidades componentes doGEPBM e seus suplentes serão designados por portaria do Ministrode Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apósindicação dos titulares dos respectivos órgãos e entidades, devendoa escolha recair, preferencialmente, sobre secretários, presidente oudiretores de órgãos ou entidades.

§ 4º - O coordenador do GEPBM poderá convidar para participarde suas reuniões representantes de outros órgãos ou entidades doPoder Público.

Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 02 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

Guido Mantega

Fernando Damata Pimentel

Miriam Belchior

Aloizio Mercadante

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INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

FUNDAÇÕES DE APOIO - ALTERAÇÕES

DECRETO Nº 7.544, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Altera o Decreto nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010, que

regulamenta a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe

sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e

de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lheconfere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendoem vista o disposto na Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994,

DECRETA:

Art. 1º - O art. 4º do Decreto nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010,fica acrescido dos seguintes parágrafos:

“§ 1º - No caso das demais ICTs, que não se configurem comoIFES, o percentual da composição dos órgãos dirigentes da fundaçãode apoio a que se refere o inciso II do caput será definido por atoconjunto dos Ministros de Estado da Educação e da Ciência eTecnologia.

§ 2º - A fundação de apoio registrada e credenciada poderá apoiarIFES e demais ICTs distintas da que está vinculada, desde quecompatíveis com as finalidades da instituição a que se vincula, medianteprévia autorização do grupo a que se refere o § 1º do art. 3º.” (NR)

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 02 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

José Henrique Paim Fernandes

Aloizio Mercadante

CONVENÇÃO RELATIVA À ADMISSÃO TEMPORÁRIA

PROMULGAÇÃO

DECRETO Nº 7.545, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Promulga a Convenção Relativa à Admissão Temporária,

conhecida como Convenção de Istambul, celebrada em 26 de junho

de 1990, sob os auspícios da Organização Mundial de Aduanas, o

texto de seu Anexo A, com reserva, e de seus Anexos B.1, B.2, B.5 e

B.6.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lheconfere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e Considerando que oCongresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo nº 563,de 6 de agosto de 2010, a adesão da República Federativa do Brasilao texto da Convenção Relativa à Admissão Temporária, conhecidacomo Convenção de Istambul, celebrada em 26 de junho de 1990, eao texto de seus Anexos A, B.1, B.2, B.5 e B.6, com reserva ao AnexoA no que se refere à possibilidade de recusa de aceitação do Carnê

ATA para tráfego postal, em conformidade com o disposto no art. 18 doreferido Anexo e no art. 29 da Convenção;

CONSIDERANDO que o Governo brasileiro depositou oinstrumento de ratificação da referida Convenção junto ao Conselhode Cooperação Aduaneira da Organização Mundial de Aduanas em 4de novembro de 2010;

CONSIDERANDO que a Convenção entrou em vigor, no planojurídico externo, para a República Federativa do Brasil em 4 de fevereirode 2011, conforme disposto no parágrafo 2º de seu art. 26;

DECRETA:

Art. 1º - A Convenção Relativa à Admissão Temporária, conhecidacomo Convenção de Istambul, celebrada em 26 de junho de 1990, sobos auspícios da Organização Mundial das Aduanas, e o texto de seusAnexos A, B.1, B.2, B.5 e B.6, apensos por cópia ao presente Decreto,serão executados e cumpridos tão inteiramente como neles se contém.

Parágrafo único - A adesão da República Federativa do Brasil aoAnexo A da Convenção referida no art. 1º se dá mediante o exercíciodo direito de formular reserva referente à possibilidade de recusa deaceitação do Carnê ATA para tráfego postal, em conformidade com odisposto no art. 18 do referido Anexo e no art. 29 da Convenção.

Art. 2º - Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacionalquaisquer atos que possam resultar em revisão da referida Convençãoou de seus Anexos, assim como quaisquer ajustes complementaresque, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição, acarretemencargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 02 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

Antonio de Aguiar Patriota

NOTA: Anexo publicado no DOU de 03.08.2011.

MARGEM DE PREFERÊNCIA

MEDIDA DE COMPENSAÇÃO - DISPOSIÇÕES

DECRETO Nº 7.546, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Regulamenta o disposto nos §§ 5º a 12 do art. 3º da Lei nº 8.666,

de 21 de junho de 1993, e institui a Comissão Interministerial de

Compras Públicas.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lheconfere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendoem vista o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

DECRETA:

Art. 1º - A aplicação de margem de preferência para produtosmanufaturados e serviços nacionais e de medidas de compensação

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comercial, industrial, tecnológica ou de acesso a condições vantajosasde financiamento, de que tratam os §§ 5º a 12 do art. 3º da Lei nº 8.666,de 21 de junho de 1993, observará o disposto neste Decreto.

Art. 2º - Para os fins deste Decreto, considera-se:

I - Margem de preferência normal - diferencial de preços entre osprodutos manufaturados nacionais e serviços nacionais e os produtosmanufaturados estrangeiros e serviços estrangeiros, que permiteassegurar preferência à contratação de produtos manufaturadosnacionais e serviços nacionais;

II - Margem de preferência adicional - margem de preferênciacumulativa com a prevista no inciso I do caput, assim entendida como odiferencial de preços entre produtos manufaturados nacionais e serviçosnacionais, resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológicarealizados no País, e produtos manufaturados estrangeiros e serviçosestrangeiros, que permite assegurar preferência à contratação deprodutos manufaturados nacionais e serviços nacionais;

III - Medida de compensação industrial, comercial ou tecnológica -qualquer prática compensatória estabelecida como condição para ofortalecimento da produção de bens, do desenvolvimento tecnológicoou da prestação de serviços, com a intenção de gerar benefícios denatureza industrial, tecnológica ou comercial concretizados, entreoutras formas, como:

a) coprodução;

b) produção sob licença;

c) produção subcontratada;

d) investimento financeiro em capacitação industrial e tecnológica;

e) transferência de tecnologia;

f) obtenção de materiais e meios auxiliares de instrução;

g) treinamento de recursos humanos;

h) contrapartida comercial; ou

i) contrapartida industrial;

IV - Produto manufaturado nacional - produto que tenha sidosubmetido a qualquer operação que modifique a sua natureza, anatureza de seus insumos, a sua finalidade ou o aperfeiçoe para oconsumo, produzido no território nacional de acordo com o processoprodutivo básico definido nas Leis nº s 8.387, de 30 de dezembro de1991, e 8.248, de 23 de outubro de 1991, ou com as regras de origemestabelecidas pelo Poder Executivo federal, tendo como padrão mínimoas regras de origem do Mercosul;

V - Serviço nacional - serviço prestado no País, nos termos, limitese condições estabelecidos nos atos do Poder Executivo que estipulema margem de preferência por serviço ou grupo de serviços;

VI - Produto manufaturado estrangeiro e serviço estrangeiro -aquele que não se enquadre nos conceitos estabelecidos nos incisosIV e V do caput, respectivamente; e

VII - Normas técnicas brasileiras - normas técnicas produzidas edivulgadas pelos órgãos oficiais competentes, entre eles a AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas - ABNT e outras entidades designadaspelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial - CONMETRO.

Art. 3º - Nas licitações no âmbito da administração pública federalserá assegurada, na forma prevista em regulamentos específicos,margem de preferência, nos termos previstos neste Decreto, paraprodutos manufaturados nacionais e serviços nacionais que atendam,além dos regulamentos técnicos pertinentes, a normas técnicasbrasileiras, limitada a vinte e cinco por cento acima do preço dosprodutos manufaturados estrangeiros e serviços estrangeiros.

§ 1º - Para os fins deste Decreto, entende-se como administraçãopública federal, além dos órgãos da administração direta, os fundosespeciais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas,as sociedades de economia mista e as demais entidades controladasdireta ou indiretamente pela União.

§ 2º - Os estados, o Distrito Federal, os municípios e os demaispoderes da União poderão adotar as margens de preferênciaestabelecidas pelo Poder Executivo federal, previstas nos §§ 5º e 7ºdo art. 3º da Lei nº 8.666, de 1993.

§ 3º - A margem de preferência normal será calculada em termospercentuais em relação à proposta melhor classificada para produtosmanufaturados estrangeiros ou serviços estrangeiros, conformedefinido em decreto, nos termos do art. 5º.

§ 4º - Os produtos manufaturados nacionais e os serviços nacionaisresultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados noPaís poderão ter margem de preferência adicional, definida em decreto,nos termos do art. 5º, que, acumulada à margem de preferência normal,não poderá ultrapassar o limite de vinte e cinco por cento, conformeprevisto no caput.

§ 5º - Para fins de aplicação do § 4º, os Ministérios da Ciência eTecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exteriorestabelecerão os requisitos e critérios para verificação dos produtos eserviços resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizadosno País, após proposição da Comissão a que se refere o artigo 7º.

§ 6º - A aplicação de margem de preferência não exclui o acréscimodos gravames previstos no § 4º do art. 42 da Lei nº 8.666, de 1993.

Art. 4º - As margens de preferência normais e adicionais não seaplicam aos bens e serviços cuja capacidade de produção ou deprestação no País seja inferior à quantidade de bens a ser adquiridaou de serviços a ser contratada.

Parágrafo único - Na hipótese prevista no art. 23, § 7º, da Lei nº8.666, de 1993, não serão aplicadas as margens de preferência aosbens e serviços cuja capacidade de produção ou de prestação noPaís seja inferior ao quantitativo mínimo fixado no edital para preservara economia de escala.

Art. 5º - O Decreto que estabelecer as margens de preferênciadiscriminará a abrangência de sua aplicação e poderá fixar o universode normas técnicas brasileiras aplicáveis por produto, serviço, grupode produtos e grupo de serviços para os fins do disposto neste Decreto.

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Art. 6º - Os editais de licitação para a contratação de bens, serviçose obras poderão, mediante prévia justificativa da autoridadecompetente, exigir que o contratado promova, em favor de órgão ouentidade integrante da administração pública ou daqueles por eleindicados, a partir de processo isonômico, medidas de compensaçãocomercial, industrial, tecnológica ou de acesso a condições vantajosasde financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida emdecreto, nos termos do art. 5º.

Parágrafo único - A aplicação das condições vantajosas definanciamento para serviços e obras de que trata o § 11 do art. 3º da Leinº 8.666, de 1993, observará o disposto no § 3º do art. 7º da referida Lei.

Art. 7º - Fica instituída a Comissão Interministerial de ComprasPúblicas - CI-CP.

Parágrafo único - A CI-CP terá caráter temporário, com atribuiçõesespecíficas atinentes à proposição e ao acompanhamento da aplicaçãoda margem de preferência para produtos manufaturados nacionais eserviços nacionais e das medidas de compensação comercial,industrial, tecnológica ou de acesso a condições vantajosas definanciamento, de que trata este Decreto.

Art. 8º - À CI-CP compete:

I - elaborar proposições normativas referentes a:

a) margens de preferência normais e margens de preferênciaadicionais máximas; e

b) medidas de compensação tecnológica, industrial, comercial oude acesso a condições vantajosas de financiamento;

II - analisar estudos setoriais para subsidiar a definição e aimplementação das margens de preferência por produto, serviço, grupode produtos ou grupo de serviços e das medidas de compensaçãoreferidas no inciso I do caput;

III - promover avaliações de impacto econômico, para examinaros efeitos da política de margem de preferência e de medidas decompensação nas compras públicas sobre o desenvolvimentonacional, considerando o disposto na Lei nº 12.349, de 15 de dezembrode 2010;

IV - acompanhar e avaliar a evolução e a efetiva implantação dasmargens de preferência e medidas de compensação no processo decompras públicas;

V - propor o universo de normas técnicas brasileiras aplicáveispor produto, serviço, grupo de produtos e grupo de serviços para osfins do disposto neste Decreto; e

VI - elaborar seu regimento.

§ 1º - A proposição das margens de preferência será realizadacom base em estudos, revistos periodicamente, em prazo não superiora cinco anos, que identifiquem, entre outros:

I - o potencial de geração de emprego e renda no País;

II - o efeito multiplicador sobre a arrecadação de tributos federais,

estaduais e municipais;

III - o potencial de desenvolvimento e inovação tecnológicarealizados no País;

IV - o custo adicional dos produtos e serviços; e

V - em suas revisões, a análise retrospectiva de resultados.

§ 2º - Os estudos de que trata o § 1º serão elaborados a partir deinformações oficiais, com fundamento em métodos de reconhecidaconfiabilidade técnica, podendo-se utilizar, de maneira complementar,informações de outras fontes, de reconhecida idoneidade eespecialização técnica.

§ 3º - A fixação das margens de preferência e de medidas decompensação observará as diretrizes gerais das políticas industrial,tecnológica e de comércio exterior vigentes.

§ 4º - As medidas de compensação tecnológica referidas na alínea“b” do inciso I do caput deverão ser promovidas, prioritariamente, nosetor de competência do contratante.

§ 5º - As proposições de que trata a alínea “a” do inciso I do caput

preverão critérios segundo os quais as margens serão alteradas.

§ 6º - O regime de origem para produtos manufaturados nacionais,para efeito de aplicação das margens de preferência, será definidopelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,após proposição da CI-CP.

§ 7º - As proposições de que trata o inciso I do caput serãoencaminhadas à Presidência da República pelo Ministério da Fazenda.

Art. 9º - A CI-CP será integrada pelos seguintes Ministros deEstado:

I - da Fazenda, que a presidirá;

II - do Planejamento, Orçamento e Gestão;

III - do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

IV - da Ciência e Tecnologia; e

V - das Relações Exteriores.

§ 1º - Os Ministros indicarão seus suplentes na CI-CP, devendoestes ocupar cargo de Secretário, Diretor ou equivalente nosrespectivos ministérios.

§ 2º - Os suplentes indicados na forma do § 1º serão designadospelo Ministro da Fazenda.

§ 3º - A participação nas atividades da CI-CP é considerada serviçopúblico relevante e não enseja remuneração.

§ 4º - A CI-CP terá suporte de Grupo de Apoio Técnico, constituídopor técnicos indicados por cada órgão representado, designados pelaSecretaria-Executiva da CI-CP, com o objetivo de assessorar aComissão no desempenho de suas funções.

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§ 5º - A CI-CP deverá convidar os ministérios setoriais envolvidospara apoiar a execução dos trabalhos e para subsidiar as deliberaçõesna definição das margens de preferência e das medidas decompensação.

§ 6º - A CI-CP poderá convidar especialistas, pesquisadores erepresentantes de outros órgãos e entidades públicas ou privadaspara apoiar a execução dos trabalhos.

§ 7º - A CI-CP poderá criar comitês e subcomitês, com o intuito deprover subsídios técnicos necessários ao exercício das suasatribuições.

§ 8º - A CI-CP se reunirá mensalmente e, extraordinariamente,sempre que o Presidente a convocar, estando presente a maioria deseus membros, decidindo por maioria simples.

§ 9º - A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazendaexercerá a atribuição de Secretaria-Executiva da CI-CP.

Art. 10 - Nas contratações a que se refere o § 12 do art. 3º da Leinº 8.666, de 1993, destinadas à implantação, manutenção eaperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia da informação ecomunicação, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços comtecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com oprocesso produtivo básico de que trata a Lei nº 10.176, de 11 dejaneiro de 2001, desde que considerados estratégicos por meio de atoconjunto dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, deCiência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior.

Parágrafo único - O ato conjunto previsto no caput deveráexplicitar a vinculação dos bens e serviços de tecnologia da informaçãoe comunicação aos critérios previstos no art. 6º, inciso XIX, da Lei nº8.666, de 1993.

Art. 11 - O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,ouvida a CI-CP, disciplinará os procedimentos necessários àimplementação do disposto neste Decreto.

Art. 12 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 02 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

Antônio de Aguiar Patriota

Guido Mantega

Fernando Damata Pimentel

Miriam Belchior

Aloizio Mercadante

REINTEGRA

INSTITUIÇÃO

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 540, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários

para as Empresas Exportadoras - REINTEGRA; dispõe sobre a

redução do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI à indústria

automotiva; altera a incidência das contribuições previdenciárias

devidas pelas empresas que menciona, e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lheconfere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória,com força de lei:

Art. 1º - Fica instituído o Regime Especial de Reintegração deValores Tributários para as Empresas Exportadoras - REINTEGRA,com o objetivo de reintegrar valores referentes a custos tributáriosresiduais existentes nas suas cadeias de produção.

Art. 2º - No âmbito do REINTEGRA, a pessoa jurídica produtoraque efetue exportação de bens manufaturados no País poderá apurarvalor para fins de ressarcir parcial ou integralmente o resíduo tributárioexistente na sua cadeia de produção.

§ 1º - O valor será calculado mediante a aplicação de percentualestabelecido pelo Poder Executivo sobre a receita decorrente daexportação de bens produzidos pela pessoa jurídica referida no caput.

§ 2º - O Poder Executivo poderá fixar o percentual de que trata o§ 1º entre zero e 3% (três por cento), bem como poderá diferenciar opercentual aplicável por setor econômico e tipo de atividade exercida.

§ 3º - Para os efeitos deste artigo, considera-se bem manufaturadono País aquele:

I - classificado em código da Tabela de Incidência do Imposto sobreProdutos Industrializados relacionado em ato do Poder Executivo; e

II - cujo custo dos insumos importados não ultrapasse o limitepercentual do preço de exportação, conforme definido em relaçãodiscriminada por tipo de bem, constante do ato referido no inciso Ideste parágrafo.

§ 4º - A pessoa jurídica utilizará o valor apurado para:

I - efetuar compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos,relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal doBrasil, observada a legislação específica aplicável à matéria; ou

II - solicitar seu ressarcimento em espécie, nos termos e condiçõesestabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 5º - Para os fins deste artigo, considera-se exportação a vendadireta ao exterior ou a empresa comercial exportadora com o fimespecífico de exportação para o exterior.

§ 6º - O disposto neste artigo não se aplica a:

I - empresa comercial exportadora; e

II - bens que tenham sido importados.

§ 7º - A empresa comercial exportadora fica obrigada aorecolhimento do valor atribuído à empresa produtora vendedora se:

I - revender, no mercado interno, os produtos adquiridos paraexportação; ou

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II - no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data daemissão da nota fiscal de venda pela empresa produtora, não houverefetuado a exportação dos produtos para o exterior.

§ 8º - O recolhimento do valor referido no § 7º deverá ser efetuadoaté o décimo dia subsequente ao do vencimento do prazo estabelecidopara a efetivação da exportação, acrescido de multa de mora ou deofício e de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especialde Liquidação e de Custódia - SELIC, para títulos federais, acumuladamensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subsequenteao da emissão da nota fiscal de venda dos produtos para a empresacomercial exportadora até o último dia do mês anterior ao do pagamento,e de um por cento no mês do pagamento.

Art. 3º - O REINTEGRA aplicar-se-á às exportações realizadasaté 31 de dezembro de 2012.

Art. 4º - O art. 1º da Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008,passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º - As pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição nomercado interno ou de importação de máquinas e equipamentosdestinados à produção de bens e prestação de serviços, poderãooptar pelo desconto dos créditos da Contribuição para o PIS/PASEP eda Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINSde que tratam o inciso III do § 1º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 dedezembro de 2002, o inciso III do § 1º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29de dezembro de 2003, e o § 4º do art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abrilde 2004, da seguinte forma:

I - no prazo de 11 (onze) meses, no caso de aquisições ocorridasem agosto de 2011;

II - no prazo de 10 (dez) meses, no caso de aquisições ocorridasem setembro de 2011;

III - no prazo de 9 (nove) meses, no caso de aquisições ocorridasem outubro de 2011;

IV - no prazo de 8 (oito) meses, no caso de aquisições ocorridasem novembro de 2011;

V - no prazo de 7 (sete) meses, no caso de aquisições ocorridasem dezembro de 2011;

VI - no prazo de 6 (seis) meses, no caso de aquisições ocorridasem janeiro de 2012;

VII - no prazo de 5 (cinco) meses, no caso de aquisições ocorridasem fevereiro de 2012;

VIII - no prazo de 4 (quatro) meses, no caso de aquisiçõesocorridas em março de 2012;

IX - no prazo de 3 (três) meses, no caso de aquisições ocorridasem abril de 2012;

X - no prazo de 2 (dois) meses, no caso de aquisições ocorridasem maio de 2012;

XI - no prazo de 1 (um) mês, no caso de aquisições ocorridas em

junho de 2012; e

XII - imediatamente, no caso de aquisições ocorridas a partir dejulho de 2012.

§ 1º - Os créditos de que trata este artigo serão determinados:

I - mediante a aplicação dos percentuais previstos no caput do art.2º da Lei nº 10.637, de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de2003, sobre o valor correspondente ao custo de aquisição do bem, nocaso de aquisição no mercado interno; ou

II - na forma prevista no § 3º do art. 15 da Lei nº 10.865, de 2004,no caso de importação.

§ 2º - O disposto neste artigo aplica-se aos bens novos adquiridosou recebidos a partir da data de publicação desta Medida Provisória.

§ 3º - O regime de desconto de créditos no prazo de 12 (doze)meses continua aplicável aos bens novos adquiridos ou recebidos apartir do mês de maio de 2008 e anteriormente à data de publicaçãodesta Medida Provisória.” (NR)

Art. 5º - As empresas fabricantes, no País, de produtosclassificados nas Posições 87.01 a 87.06 da Tabela de Incidência doImposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decretonº 6.006, de 28 de dezembro de 2006, observados os limites previstosnos incisos I e II do art. 4º do Decreto-Lei nº 1.199, de 27 de dezembrode 1971, poderão usufruir da redução das alíquotas do IPI, medianteato do Poder Executivo, com o objetivo de estimular a competitividade,a agregação de conteúdo nacional, o investimento, a inovaçãotecnológica e a produção local.

§ 1º - A redução de que trata o caput:

I - deverá observar, atendidos os requisitos estabelecidos em atodo Poder Executivo, níveis de investimento, de inovação tecnológica ede agregação de conteúdo nacional;

II - poderá ser usufruída até 31 de julho de 2016; e

III - abrangerá os produtos indicados em ato do Poder Executivo.

§ 2º - Para fins deste artigo, o Poder Executivo definirá:

I - os percentuais da redução de que trata o caput, podendodiferenciá-los por tipo de produto, tendo em vista os critériosestabelecidos no § 1º; e

II - a forma de habilitação da pessoa jurídica.

§ 3º - A redução de que trata o caput poderá ser usufruída emconjunto com os benefícios previstos nos arts. 11-A e 11-B da Lei nº9.440, de 14 de março de 1997, e no art. 1º na Lei nº 9.826, de 23 deagosto de 1999, e, ainda, cumulativamente com o regime especial detributação de que trata o art. 56 da Medida Provisória nº 2.158-35, de24 de agosto de 2001, nos termos, limites e condições estabelecidosem ato do Poder Executivo.

Art. 6º - A redução de que trata o art. 5º aplica-se aos produtos deprocedência estrangeira classificados nas posições 87.01 a 87.06 da

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TIPI, observado o disposto no inciso III do § 1º do art. 5º, atendidos oslimites e condições estabelecidos em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único - Respeitados os acordos internacionais dos quaisa República Federativa do Brasil seja signatária, o disposto no caput

aplica-se somente no caso de saída dos produtos importados deestabelecimento importador pertencente a pessoa jurídica fabricanteque atenda aos requisitos mencionados nos §§ 1º e 2º do art. 5º.

Art. 7º - Até 31 de dezembro de 2012, a contribuição devida pelasempresas que prestam exclusivamente os serviços de tecnologia dainformação - TI e tecnologia da informação e comunicação - TIC,referidos no § 4º do art. 14 da Lei nº 11.774, de 2008, incidirá sobre ovalor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontosincondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstasnos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, àalíquota de 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento).

Parágrafo único - Durante a vigência deste artigo, as empresasabrangidas pelo caput não farão jus às reduções previstas no caput

do art. 14 da Lei nº 11.774, de 2008.

Art. 8º - Até 31 de dezembro de 2012, contribuirão sobre o valorda receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontosincondicionais concedidos, à alíquota de 1,5% (um inteiro e cincodécimos por cento), em substituição às contribuições previstas nosincisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, as empresas quefabriquem os produtos classificados na Tabela de Incidência do Impostosobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006,de 2006:

I - nos códigos 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00 e6812.91.00;

II - nos códigos 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00,4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06; e

III - nos códigos 94.01 a 94.03.

Parágrafo único - No caso de empresas que se dediquem aoutras atividades, além das previstas no caput, o cálculo da contribuiçãoobedecerá:

I - ao disposto no caput quanto à parcela da receita brutacorrespondente aos produtos relacionados nos seus incisos I a III; e

II - ao disposto nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991,reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultanteda razão entre receita bruta de atividades não relacionadas à fabricaçãodos produtos arrolados nos incisos I a III do caput e a receita brutatotal.

Art. 9º - Para fins do disposto nesta Medida Provisória:

I - a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de que tratao inciso VIII do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

II - exclui-se da base de cálculo das contribuições a receita brutade exportações;

III - a data de recolhimento das contribuições obedecerá ao

disposto na alínea “b” do inciso I do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991;

IV - a União compensará o Fundo do Regime Geral de PrevidênciaSocial, de que trata o art. 68 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maiode 2000, no valor correspondente à estimativa de renúnciaprevidenciária decorrente da desoneração, de forma a não afetar aapuração do resultado financeiro do Regime Geral de PrevidênciaSocial; e

V - com relação às contribuições de que tratam os arts. 7º e 8º, asempresas continuam sujeitas ao cumprimento demais obrigaçõesprevistas na legislação previdenciária.

Art. 10 - Ato do Poder Executivo instituirá comissão tripartite coma finalidade de acompanhar e avaliar a implementação das medidas deque tratam os arts. 7º a 9º, formada por representantes dostrabalhadores e empresários dos setores econômicos ali indicados,bem como do Poder Executivo federal.

Art. 11 - O art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 deagosto de 2001, passa a vigorar acrescido dos §§ 1º-A e 3º-A:

“§ 1º-A - As pessoas jurídicas fabricantes de máquinas,equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologiadigital, voltados para o programa de inclusão digital com projeto aprovadonos termos do caput terão direito à isenção do imposto sobre a rendae do adicional, calculados com base no lucro da exploração.” (NR)

“§ 3º-A - No caso de projeto de que trata o § 1º-A que já estejasendo utilizado para o beneficio fiscal nos termos do caput, o prazo defruição passa a ser de dez anos contado a partir da data de publicaçãoda Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011.” (NR)

Art. 12 - O art. 28 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005,passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 - ...

VI - máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis,sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento comentrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque deárea superior a 140 cm² e inferior a 600 cm², e que não possuamfunção de comando remoto (Tablet PC) classificadas na subposição8471.41 da TIPI, produzidas no País conforme processo produtivobásico estabelecido pelo Poder Executivo.” (NR)

Art. 13 - O art. 19-A da Lei nº 11.196, de 2005, passa a vigorar coma seguinte redação:

“Art. 19-A - A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, paraefeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido - CSLL, os dispêndios efetivados emprojeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológicaa ser executado por Instituição Científica e Tecnológica - ICT, a que serefere o inciso V do caput do art. 2º da Lei nº 10.973, de 2 de dezembrode 2004, ou por entidades científicas e tecnológicas privadas, semfins lucrativos, conforme regulamento.

...” (NR)

Art. 14 - Os cigarros classificados no código 2402.20.00 da Tabela

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de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI,aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 2006, de fabricação nacional ouimportados, excetuados os classificados no Ex 01, ficam sujeitos aoImposto sobre Produtos Industrializados - IPI à alíquota de 300%(trezentos por cento).

§ 1º - É facultado ao Poder Executivo alterar a alíquota de que tratao caput, observado o disposto no art. 4º, incisos I e II, do Decreto-Leinº 1.199, de 1971.

§ 2º - O IPI será calculado mediante aplicação da alíquota sobre ovalor tributável disposto no inciso I do art. 4º do Decreto-Lei nº 1.593,de 21 de dezembro de 1977.

Art. 15 - A percentagem fixada pelo Poder Executivo, emobservância ao disposto no inciso I do art. 4º do Decreto-Lei nº 1.593,de 1977, não poderá ser inferior a 15% (quinze por cento).

Art. 16 - O IPI de que trata o art. 14 será apurado e recolhido umaúnica vez:

I - pelo estabelecimento industrial, em relação às saídas doscigarros destinados ao mercado interno; ou

II - pelo importador, no desembaraço aduaneiro dos cigarros deprocedência estrangeira.

§ 1º - Na hipótese de adoção de preços diferenciados em relaçãoa uma mesma marca comercial de cigarro, prevalecerá, para fins deapuração e recolhimento do IPI, o maior preço de venda no varejopraticado no território nacional.

§ 2º - A Secretaria da Receita Federal do Brasil divulgará, por meiode seu sítio na Internet, o nome das marcas comerciais de cigarros eos preços de venda no varejo de que trata o § 1º, bem como a data deinício da sua vigência.

Art. 17 - A pessoa jurídica industrial ou importadora dos cigarrosreferidos no art. 14 poderá optar por regime especial de apuração erecolhimento do IPI, no qual o valor do imposto seráobtido pelo somatóriode duas parcelas, calculadas mediante a utilização de alíquotas:

I - ad valorem, observado o disposto no § 2º do art. 14; e

II - específica, fixada em reais por vintena, tendo por base ascaracterísticas físicas do produto.

§ 1º - O Poder Executivo fixará as alíquotas do regime especial deque trata o caput:

I - em percentagem não superior a 1/3 (um terço) da alíquota deque trata caput do art. 14, em relação à alíquota ad valorem; ou

II - em valor não inferior a R$ 0,80 (oitenta centavos de real), emrelação à alíquota específica.

§ 2º - As disposições contidas no art. 16 também se aplicam ao IPIdevido pelas pessoas jurídicas optantes pelo regime especial de quetrata o caput.

§ 3º - A propositura pela pessoa jurídica de ação judicial

questionando os termos do regime especial de que trata o caput implicadesistência da opção e incidência do IPI na forma do art. 14.

Art. 18 - A opção pelo regime especial previsto no art. 17 seráexercida pela pessoa jurídica em relação a todos os estabelecimentos,até o último dia útil do mês de dezembro de cada ano-calendário,produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendáriosubseqüente ao da opção.

§ 1º - A opção a que se refere este artigo será automaticamenteprorrogada para o ano calendário seguinte, salvo se a pessoa jurídicadela desistir, nos termos e condições estabelecidas pela Secretaria daReceita Federal do Brasil.

§ 2º - No ano-calendário em que a pessoa jurídica iniciar atividadesde produção ou importação de cigarros de que trata o art. 14, a opçãopelo regime especial poderá ser exercida em qualquer data, produzindoefeitos a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao da opção.

§ 3º - Excepcionalmente no ano-calendário de 2011, a opção a quese refere o caput poderá ser exercida até o último dia útil do terceiro mêssubsequente ao da publicação desta Medida Provisória, produzindoefeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da opção.

§ 4º - A Secretaria da Receita Federal do Brasil divulgará, por meiode seu sítio na Internet, o nome das pessoas jurídicas optantes naforma deste artigo, bem como a data de início da respectiva opção.

Art. 19 - Nas hipóteses de infração à legislação do IPI, a exigênciade multas e juros de mora dar-se-á em conformidade com as normasgerais desse imposto.

Art. 20 - O Poder Executivo poderá fixar preço mínimo de vendano varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI,válido em todo o território nacional, abaixo do qual fica proibida a suacomercialização.

§ 1º - A Secretaria da Receita Federal do Brasil aplicará pena deperdimento aos cigarros comercializados em desacordo com odisposto no caput, sem prejuízo das sanções penais cabíveis nahipótese de produtos introduzidos clandestinamente em territórionacional.

§ 2º - Fica vedada, pelo prazo de 5 (cinco) anos-calendário, acomercialização de cigarros pela pessoa jurídica enquadrada pordescumprimento ao disposto no caput.

§ 3º - Fica sujeito ao cancelamento do registro especial de fabricantede cigarros de que trata o art. 1º do Decreto-Lei nº 1.593, de 1977, oestabelecimento industrial que:

I - divulgar tabela de preços de venda no varejo em desacordocom o disposto no caput; ou

II - comercializar cigarros a pessoa jurídica enquadrada na hipótesedo § 2º.

Art. 21 - O art. 8º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, passaa vigorar com a seguinte redação:

“Art. 8º - ...

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§ 21 - A alíquota de que trata o inciso II do caput fica acrescida de1,5 (um inteiro e cinco décimos) pontos percentuais, na hipótese daimportação dos bens classificados na Tabela de Incidência do Impostosobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006,de 28 de dezembro de 2006:

I - nos códigos 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00 e6812.91.00;

II - nos códigos 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00,4205.00.00;

III - nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06; e

IV - nos códigos 94.01 a 94.03.” (NR)

Art. 22 - O Poder Executivo regulamentará o disposto nos arts. 1ºa 3º, 7º a 10 e 14 a 20 desta Medida Provisória.

Art. 23 - Esta Medida Provisória entra em vigor na data de suapublicação.

§ 1º - Os arts. 1º a 3º produzirão efeitos somente após a suaregulamentação.

§ 2º - Os arts. 7º a 9º e 14 a 21 entram em vigor no primeiro dia doquarto mês subsequente à data de sua publicação.

Art. 24 - Ficam revogados:

I - a partir de 1º de julho de 2012, o art. 1º da Lei nº 11.529, de 22de outubro de 2007; e

II - a partir da data de entrada em vigor dos arts. 14 a 20 destaMedida Provisória, o art. 6º do Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezembrode 1977.

Brasília, 2 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

Guido Mantega

Fernando Damata Pimentel

Aloizio Mercadante

COMITÊ ESTRATÉGICO DE GESTÃO

INSTITUIÇÃO

PORTARIA MF Nº 369, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Institui o Comitê Estratégico de Gestão do Ministério da Fazenda

e dá outras providências

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso da atribuiçãoque lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso I, da Constituição,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica instituído o Comitê Estratégico de Gestão (CEG) do

Ministério da Fazenda.

CAPÍTULO IDA COMPETÊNCIA, FINALIDADE E DIRETRIZES

Art. 2º - O Comitê Estratégico de Gestão - CEG, órgão colegiadodo Ministério da Fazenda - MF, tem por competência e finalidade:

I - definir e institucionalizar o processo de planejamento estratégicodo MF;

II - definir os direcionadores estratégicos do MF;

III - garantir o alinhamento e a convergência do planejamentoestratégico das diversas áreas do MF com a estratégia ministerial;

IV - garantir, no que couber, a integração do planejamentoestratégico das diversas áreas do MF;

V - garantir, no contexto do MF, o alinhamento das açõesrelacionadas à gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação -TIC, gestão de processos, gestão de projetos, e gestão de pessoascom a estratégia ministerial;

VI - monitorar a implementação e revisar periodicamente a estratégiaministerial;

VII - definir e institucionalizar mecanismos de comunicação daestratégia ministerial ao corpo funcional;

VIII - avaliar os resultados das ações realizadas na implementaçãoda estratégia ministerial;

IX - zelar para que os níveis de maturidade de gestão das áreasintegrantes do MF sejam adequados ao cumprimento da sua funçãoinstitucional e da estratégia ministerial;

X - empreender ações no sentido de buscar os meios e os recursossuficientes e necessários para execução e sustentação dos projetosrelacionados à estratégia ministerial;

XI - instituir e extinguir, a seu critério, Órgãos de Assessoramento,Comitês ou Grupos de Trabalho (permanentes ou temporários) a elevinculados para discussão de temas específicos;

XII - estabelecer, no contexto do MF, políticas relativas à gestãode TIC, gestão de processos, gestão de projetos e gestão de pessoas;

XIII - solicitar aos órgãos integrantes da estrutura organizacional do MFou mesmo a quaisquer outras organizações públicas ou privadas quaisquerinformações necessárias para a realização dos seus trabalhos; e

XIV - reavaliar e modificar seu Regimento Interno, quandonecessário.

Art. 3º - O CEG obedecerá às seguintes diretrizes:

I - buscar a coordenação de ações de gestão entre as áreas do MF;

II - compatibilizar, no contexto do MF, as visões políticas e técnicasa respeito de prioridades relativas à gestão corporativa;

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III - priorizar, no contexto do MF, o investimento de recursos naquiloque for considerado estratégico;

IV - buscar a eficiência e eficácia organizacional; e

V - disseminar melhores práticas de gestão.

CAPÍTULO IIDA COMPOSIÇÃO

Art. 4º - O Comitê Estratégico de Gestão será composto pelo:

a) titular de cada um dos seguintes órgãos da estrutura do Ministérioda Fazenda:

I - Gabinete do Ministro;

II - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN;

III - Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB;

IV - Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE;

V - Secretaria de Assuntos Internacionais - SAIN;

VI - Secretaria de Política Econômica - SPE;

VII - Secretaria do Tesouro Nacional - STN; e

VIII - Secretaria-Executiva - SE.

Parágrafo único - Ficará a critério de cada área a indicaçãoformal do suplente do seu representante no CEG.

CAPÍTULO IIIDA FORMA DE ORGANIZAÇÃO

Art. 5º - O CEG será presidido pelo(a) titular da Secretaria-Executiva do MF, a quem competirá decidir, ad referendum, sobrequestões omissas e urgentes.

Art. 6º - A Secretaria Executiva do Comitê será exercida pelo( a)titular da Subsecretaria de Gestão Estratégica da Secretaria- Executiva.

Art. 7º - Em seus impedimentos ou ausências, os membros titularesserão substituídos pelos seus respectivos suplentes.

Art. 8º - A juízo do(a) Presidente do CEG, ou por deliberação dosseus membros, poderão ser convidados profissionais do próprioMinistério da Fazenda ou de outras organizações públicas ou privadaspara participar de reuniões ou mesmo do desenvolvimento dostrabalhos do Comitê.

CAPÍTULO IVDAS ATRIBUIÇÕES

Art. 9º - São atribuições do(a) Presidente do CEG:

I - coordenar os trabalhos e as reuniões do Comitê;

II - convocar reuniões ordinárias ou extraordinárias;

III - conduzir as votações, presenciais ou virtuais, bem comodeclarar o seu resultado; e

IV - representar o Comitê perante outros órgãos.

Art. 10 - São atribuições do (a) Secretário(a) Executivo (a) doCEG:

I - elaborar pautas de reunião; e

II - registrar e divulgar as deliberações do Comitê.

CAPÍTULO VDO FUNCIONAMENTO

Art. 11 - Serão organizadas reuniões ordinárias do Comitê,periodicamente, em data e horário previamente estabelecidos.

Art. 12 - Serão realizadas reuniões extraordinárias por iniciativado Presidente ou por provocação de qualquer dos seus membroscom aprovação do (a) Presidente.

Art. 13 - Havendo empate em qualquer votação o (a) Presidenteemitirá o voto de qualidade.

CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14 - Em caso de ausência do Presidente, este será substituídopelo(a) Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda.

Art. 15 - Casos omissos e dúvidas surgidas na aplicação dapresente Portaria serão dirimidos no âmbito do CEG.

Art. 16 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 17 - Fica revogada a Portaria MF nº 184, de 25 de julho de2007.

Guido Mantega

REPRESENTAÇÃO FISCAL PARA FINS PENAIS

CÓDIGO PENAL - ALTERAÇÕES

PORTARIA RFB Nº 3.182, de 29.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Altera a Portaria RFB nº 2.439, de 21 de dezembro de 2010, que

estabelece procedimentos a serem observados na comunicação ao

Ministério Público Federal de fatos que configurem, em tese, crimes

contra a ordem tributária; contra a Previdência Social; contra a

Administração Pública Federal, em detrimento da Fazenda Nacional;

contra Administração Pública Estrangeira; bem como crimes de

contrabando ou descaminho, de falsidade de títulos, papéis e documentos

públicos e de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no usoda atribuição que lhe confere o inciso III do art. 273 do RegimentoInterno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010,

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

495

RESOLVE:

Art. 1º - Os arts. 4º, 5º e 6º da Portaria RFB nº 2.439, de 21 dedezembro de 2010, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º - A representação fiscal para fins penais relativa aos crimescontra a ordem tributária definidos nos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137, de27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social,definidos nos arts. 168-A e 337-A do Código Penal, será formalizada eprotocolizada em até 10 (dez) dias contados da data da constituiçãodo crédito tributário.

§ 1º - A representação fiscal deverá permanecer no âmbito daunidade de controle até a decisão final, na esfera administrativa, sobrea exigência fiscal do crédito tributário correspondente ou na ocorrênciadas hipóteses previstas no art. 5º, respeitado o prazo legal paracobrança amigável, caso o processo seja formalizado em papel.

§ 2º - A representação fiscal poderá ser formalizada em processodigital, desde que não contenha elementos passíveis de perícia ouque caracterizem falsidade material ou ideológica.

§ 3º - Na hipótese do § 2º, a representação fiscal será apensadaao processo administrativo-fiscal e, cumprirá o rito processual deste,caso o crédito tributário seja impugnado.

§ 4º - Os autos da representação fiscal, juntamente com cópia darespectiva decisão administrativa, deverão ser arquivados na hipótesede o correspondente crédito tributário ser extinto pelo julgamentoadministrativo, pelo pagamento ou pela quitação do parcelamento.”(NR)

“Art. 5º - ....

II - da exclusão da pessoa física ou jurídica do parcelamento docrédito tributário;

III - da lavratura de auto de infração ou da expedição de notificaçãode lançamento de que não resulte exigência de crédito tributário.

Parágrafo único - ....” (NR)

“Art. 6º - ....

II - ser formalizada em autos separados e protocolizada na mesmadata da lavratura do auto de infração, observado o disposto nos §§ 1ºa 3º do art. 4º;

.....” (NR)

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Carlos Alberto Freitas Barreto

DRJ

JULGAMENTO DE PROCESSOS - META DE APLICAÇÃO DE HORAS

PORTARIA SUTRI Nº 3.187, de 29.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre metas de aplicação de horas a julgamento de

processos nas Delegacias da Receita Federal do Brasil de Julgamento

(DRJ).

O SUBSECRETÁRIO DE TRIBUTAÇÃO E CONTENCIOSO DASECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SUBSTITUTO,no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do art. 275 do RegimentoInterno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista odisposto na Portaria RFB nº 1.910, de 13 de outubro de 2010,

RESOLVE:

Art. 1º - As Delegacias da Receita Federal do Brasil de Julgamento(DRJ) devem aferir, mensalmente, o “Índice de Aproveitamento deHoras no Julgamento” (IAH), simultaneamente com o “Índice deAderência ao IAH”.

§ 1º - Os índices de que trata o caput serão calculados peloscritérios estabelecidos na Portaria RFB nº 1.910, de 13 de outubro de2010.

§ 2º - O resultado da multiplicação dos índices a que se refere ocaput deve ser igual a, no mínimo, 0,7 (sete décimos), em cada trimestre.

Art. 2º - O Relatório de Horas Aplicadas (RHAP), de que trata oAnexo III à Portaria RFB nº 1.910, de 2010, deverá ser consolidadomensalmente pela DRJ e disponibilizado até o dia 15 (quinze) do mêssubsequente, pelo sistema e-Processo.

§ 1º - Até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao trimestre findo,deverá ser consolidado e disponibilizado também o relatório trimestral,com as justificativas para os casos em que o resultado tiver sidoinferior ao definido no § 2º do art. 1º.

§ 2º - Até que seja possível a extração do RHAP pelo sistema e-Processo, o resultado de cada mês e o resultado trimestral consolidadodeverão ser mensurados pelo “Formulário de Aferição de Índices daDRJ”, de que trata o Anexo Único a esta Portaria.

§ 3º - O formulário de que trata o § 2º, contendo o resultado mensale o consolidado trimestral, deverá ser preenchido em planilha eletrônicae encaminhado por correio eletrônico para a Divisão de Gerenciamentoe Análise do Contencioso, no endereço “Divisão de Gerenciamento eAnálise do Contencioso - Cocaj - DF - RFB”, até o dia 15 (quinze) domês subsequente.

§ 4º - Excepcionalmente, o resultado relativo ao terceiro trimestrede 2011 deverá conter apenas os dados consolidados dos meses deagosto e setembro de 2011.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor no dia 1º de agosto de 2011,devendo ser publicada no Boletim de Pessoal (BP) do Ministério daFazenda.

Art. 4º - Fica revogada a Portaria RFB/Sutri nº 2.484, de 13 de abrilde 2011.

Fernando Mombelli

ANEXO ÚNICO

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

496

FORMULÁRIO DE AFERIÇÃO DE ÍNDICES DA DRJ

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS FISCAIS

TRANFERÊNCIA DE COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO

PORTARIA SUTRI Nº 3.188, de 29.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Transfere a competência para julgamento de processos

administrativos fiscais entre Delegacias da Receita Federal do Brasil

de Julgamento (DRJ) que especifica.

O SUBSECRETÁRIO DE TRIBUTAÇÃO E CONTENCIOSO DASECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SUBSTITUTO,no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do art. 275 do RegimentoInterno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica transferida a competência para julgamento dosprocessos administrativos fiscais relacionados no Anexo Único a estaPortaria, da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento emRibeirão Preto (SP), para a Delegacia da Receita Federal do Brasil deJulgamento em Salvador (BA).

Art. 2º - Os processos a que se refere o art. 1º deverão serdigitalizados e transferidos eletronicamente no prazo de 5 (cinco) dias,contados da data de publicação desta Portaria.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fernando Mombelli

ANEXO ÚNICO

Relação de processos a serem transferidos da DRJ Ribeirão Preto(SP) para a DRJ Salvador (BA)

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS FISCAIS

TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO

PORTARIA SUTRI Nº 3.189, de 29.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Transfere a competência para julgamento de processos

administrativos fiscais entre Delegacias da Receita Federal do Brasil

de Julgamento (DRJ) que especifica.

O SUBSECRETÁRIO DE TRIBUTAÇÃO E CONTENCIOSO DASECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SUBSTITUTO,no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do art. 275 do RegimentoInterno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, resolve:

Art. 1º - Fica transferida a competência para julgamento dosprocessos administrativos fiscais relacionados no Anexo Único a estaPortaria, da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento emRibeirão Preto ( SP), para a Delegacia da Receita Federal do Brasil deJulgamento em Belém (PA).

Art. 2º - Os processos a que se refere o art. 1º deverão serdigitalizados e transferidos eletronicamente no prazo de 5 (cinco) dias,contados da data de publicação desta Portaria.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fernando Mombelli

NOTA: Anexo publicado no DOU de 01.08.2011.

FUNCAFÉ

MANUAL DE CRÉDITO RURAL - ALTERAÇÕES

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.995, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre linhas de crédito destinadas aos financiamentos ao

amparo de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira

10580.720949/2007-84 10932.000418/2007-34 13899.000356/2007-11

10580.721021/2007-17 10932.000437/2007-61 13974.000086/2007-90

10830.006964/2007-27 10980.003893/2005-25 13984.002248/2008-96

10830.007576/2007-63 10980.003894/2005-70 15889.000074/2007-50

10830.010955/2007-31 10980.010219/2007-69 15889.000112/2007-74

10830.010958/2007-74 10980.017570/2008-61 15956.000022/2007-32

10855.002099/2007-61 11444.000044/2007-11 15956.000211/2007-13

10865.000074/2007-12 11444.000045/2007-66 16045.000342/2008-17

10865.002849/2007-86 11444.000071/2007-94 16095.000237/2006-12

10882.002865/2008-41 11634.001275/2007-13 16095.000325/2008-86

10920.007806/2008-66 13839.005504/2007-90 16095.000537/2008-63

10920.007914/2007-58 13839.005545/2007-86 18088.000058/2008-61

10925.002002/2008-21 13888.002992/2008-89 18088.000685/2007-11

10925.002146/2007-04 13888.004862/2008-81 19515.001445/2008-09

10932.000413/2007-10 10932.000309/2007-17 19515.008224/2008-53

13888.004989/2008-08

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

497

(Funcafé) e institui Linha de Financiamento de Capital de Giro para

Indústrias de Café Solúvel.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o ConselhoMonetário Nacional, em sessão realizada em 28 de julho de 2011,tendo em vista as disposições dos arts. 4º, inciso VI, da Lei nº 4.595,de 1964, 4º e 14 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, e 6º da Leinº 10.186, de 12 de fevereiro de 2001,

RESOLVE:

Art. 1º - O Manual de Crédito Rural (MCR), Capítulo 9, que dispõesobre financiamentos ao amparo do Fundo de Defesa da EconomiaCafeeira (Funcafé), passa a viger com nova redação, conforme anexoa esta Resolução.

Art. 2º - As despesas relacionadas à colheita de café integram oorçamento e o financiamento de custeio (MCR 9-2-1-”b”).

Art. 3º - Fica instituída, nos termos do MCR 9-6, a linha de créditoao amparo de recursos do Funcafé destinada ao financiamento decapital de giro para a indústria de café solúvel.

Art. 4º - Em consequência, com vistas à consolidação das normasdo Funcafé, seguem anexas as folhas necessárias à atualização doMCR.

Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor em 1º de setembro de2011.

Art. 6º - Ficam revogadas, a partir de 1º de setembro de 2011, asResoluções n°s 3.554, de 27 de março de 2008, 3.640, de 26 denovembro de 2008, 3.643, de 26 de novembro de 2008, 3.774, de 26de agosto de 2009, 3.785, de 16 de setembro de 2009, 3.856, de 27 demaio de 2010, 3.898, de 26 de agosto de 2010, 3.903, de 30 de setembrode 2010, 3.943, de 27 de janeiro de 2011, 3.966, de 31 de março de2011, 3.968, de 28 de abril de 2011, e 3.975, de 27 de maio de 2011.

Alexandre Antonio Tombini

Presidente do Banco Central

ANEXO

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) - 9

SEÇÃO: Disposições Gerais - 1

1 - Os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira(Funcafé) devem ser aplicados em operações de crédito pelasinstituições financeiras integrantes do Sistema Nacional de CréditoRural (SNCR), credenciadas junto ao Funcafé, nas finalidades previstasneste capítulo, observadas as seguintes disposições gerais:

a) remuneração da instituição financeira: 4,5% a.a. (quatro inteirose cinco décimos por cento ao ano), calculada sobre o valor nominal daoperação e devida nas datas de vencimento das parcelas dofinanciamento ou, no caso de pagamento antecipado pelo mutuário,até as respectivas datas de amortização ou liquidação;

b) risco das operações: da instituição financeira;

c) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 6,75% a.a. (seisinteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano);

d) as instituições financeiras devem apresentar ao gestor doFuncafé, trimestralmente, previsão de aplicação e de reembolso dosrecursos para os próximos 12 (doze) meses, contemplando osinformes mês a mês;

e) os recursos do Funcafé repassados às instituições financeirasdevem ser remunerados:

I - enquanto não aplicados nas finalidades previstas: pela TaxaSelic;

II - uma vez aplicados em operações de crédito: pela taxa efetivade juros contratual da operação de crédito, observadas as alteraçõesnas taxas autorizadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN);

III - no período compreendido entre a data de vencimento dasparcelas do financiamento ou do pagamento antecipado pelo mutuárioe a data de reembolso dos recursos ao Funcafé: pela Taxa Selic,calculada sobre os valores a serem reembolsados;

f) o reembolso dos recursos ao Funcafé deve ser efetuado pelainstituição financeira até o dia 10 (dez) do mês subsequente:

I - ao de vencimento das parcelas dos financiamentos,independentemente do recebimento dos valores devidos pelosmutuários;

II - ao de previsão para aplicação quando não aplicados pela instituiçãofinanceira de acordo com a previsão constante da alínea “d”;

III - ao de pagamento antecipado do mutuário.

2 - As aplicações das disponibilidades financeiras do Funcafésomente podem ser efetuadas por intermédio do Banco do Brasil S.A.ou de instituição integrante do conglomerado financeiro por elecontrolado, observado o disposto na Resolução nº 2.423, de 23 desetembro de 1997, e alterações posteriores, relativamente à constituiçãode fundo de investimento para tal finalidade.

3 - O Banco do Brasil é o agente financeiro das vendas de cafédos estoques governamentais, cabendo ao Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (MAPA) a responsabilidade pela conduçãoda política cafeeira e a definição dos agentes operacionais para vendados referidos estoques.

4 - A instituição financeira deve informar ao gestor do Funcafé, naforma por ele definida, o tipo, o volume e a localização do café dado emgarantia de operações de estocagem no mês anterior, inclusive dasoperações de custeio objeto de conversão para crédito de estocagemde que trata o MCR 9-2-2.

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) - 9

SEÇÃO: Custeio - 2

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

498

1 - O financiamento do custeio da safra de café, ao amparo derecursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), estásujeito às seguintes condições específicas:

a) beneficiários: cafeicultores, em financiamentos contratadosdiretamente ou repassados por meio de suas cooperativas deprodução;

b) itens financiáveis: tratos culturais e colheita das lavouras,incluindo as despesas com aquisição de insumos, mão de obra,operações com máquinas e equipamentos, arruação, transporte parao terreiro e secagem, observado o orçamento apresentado peloprodutor;

c) garantias: as usualmente admitidas para o crédito rural;

d) limites de crédito: R$4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais)por hectare, limitado a R$650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais)por produtor, ainda que em mais de uma propriedade;

e) período de contratação: de 1º de outubro de cada ano a 28 defevereiro do ano subsequente, podendo ser estendido até 31 de julhode cada ano, quando o orçamento contiver somente verbas destinadasàs atividades de colheita;

f) liberação do crédito: em parcelas, de acordo com o cronogramade execução dos tratos culturais e colheita;

g) reembolso do financiamento: em parcela única, até 90 (noventa)dias corridos, contados da data prevista para término da colheita nasdiferentes regiões produtoras, respeitada a data-limite de:

I - 30 de dezembro, nos estados da Bahia, Espírito Santo, MinasGerais, Paraná e São Paulo; e

II - 30 de novembro, nos demais estados.

2 - A instituição financeira, mediante solicitação do mutuário antesda data do vencimento da operação de custeio, comprovado oarmazenamento do produto em armazém credenciado e habilitadotecnicamente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),pode efetuar a conversão da operação em crédito de estocagem, comreembolso nos mesmos prazos estabelecidos no MCR 9-3-1-”h”, paraos financiamentos de estocagem.

3 - A conversão do crédito de custeio em crédito de estocagem deque trata o item 2 fica condicionada:

a) à substituição da garantia do crédito de custeio, até a data deseu vencimento, por penhor em sacas de café;

b) ao pagamento do valor correspondente aos encargos financeirospactuados e devidos até a data de formalização da conversão;

c) à permissão para que a Conab, a qualquer tempo e medianteprévia solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA), realize inspeções do estoque garantidor do crédito.

4 - A instituição financeira, a seu critério e com base nas condiçõesconstantes do MCR 2-6-9, nos casos em que ficar comprovada aincapacidade de pagamento do mutuário, pode renegociar as parcelas

de operações de crédito de custeio contratadas com recursosrepassados pelo Funcafé, com vencimento no ano civil, desde querespeitado o limite de 8% (oito por cento) do valor das parcelas destasoperações com vencimento no respectivo ano, em cada instituiçãofinanceira, observadas as seguintes condições:

a) o limite de 8% (oito por cento) deve ser apurado em 31 dedezembro do ano anterior;

b) a renegociação fica condicionada a que o mutuário:

I - solicite a renegociação do vencimento da prestação até a dataprevista para o respectivo pagamento, sob pena de ter o seu risco decrédito agravado em caso de inadimplemento;

II - efetue, até a data do ajuste, o pagamento de, no mínimo, o valorcorrespondente aos encargos financeiros devidos no ano;

c) até 100% (cem por cento) do valor da (s) parcela (s) do principalcom vencimento no ano pode ser renegociado para pagamento ematé três parcelas anuais, a partir da data prevista para o vencimentovigente do contrato, mantidas as demais condições pactuadas;

d) cada operação de crédito de custeio somente pode serbeneficiada com 1 (uma) renegociação ao amparo deste item;

e) quando da renegociação as instituições financeiras podemsolicitar garantias adicionais, dentre as usuais do crédito rural;

f) as instituições financeiras devem atender prioritariamente osprodutores com maior dificuldade em efetuar o pagamento integral dasparcelas nos prazos estabelecidos;

g) o pedido de renegociação do mutuário deve vir acompanhadode informações técnicas que permitam à instituição financeiracomprovar o fato gerador da incapacidade de pagamento, suaintensidade e o percentual de redução de renda provocado;

h) nas operações do Programa Nacional de Fortalecimento daAgricultura Familiar (Pronaf) efetuadas com recursos do Funcafé, seo fato que deu causa à solicitação atingir mais de 30 (trinta) agricultoresde um mesmo município, o documento com as informações de quetrata a alínea “g” poderá ser grupal;

i) a formalização da renegociação deve ser efetuada pela instituiçãofinanceira em até 60 (sessenta) dias após o vencimento da respectivaprestação;

j) a cada ano, os valores reprogramados com base neste itemdevem ser deduzidos das disponibilidades da linha de crédito decusteio no exercício vigente;

k) para efeito de acompanhamento, as instituições financeirasoperadoras do Funcafé devem apresentar trimestralmente aoDepartamento do Café da Secretaria de Produção e Agroenergia doMAPA planilhas específicas relativas às operações objeto destarenegociação.

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) - 9

Page 21: ANO XXII - 2011 - 1ª SEMANA DE AGOSTO DE 2011 BOLETIM ...€¦ · Decreto nº 7.538, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - DAS - Remanejamento de Cargos em Comissão ... ANO XXII -

AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

499

SEÇÃO: Estocagem - 3

1 - A concessão de financiamento para estocagem de café, comrecursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé),subordina-se à prévia ou concomitante amortização ou liquidação dasoperações de custeio amparadas em recursos desse fundo ou emrecursos obrigatórios (MCR 6-2) referentes ao produto estocado, alémdas seguintes condições específicas:

a) beneficiários:

I - cafeicultores, em financiamentos contratados diretamente oumediante repasse por meio de suas cooperativas de produção;

II - cooperativas de produtores rurais, no caso de produção própria;

b) limites de crédito:

I - duas vezes o valor estabelecido no MCR 9-2-1-”d”, por produtorem cada safra e em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR),incluído o valor do crédito de custeio objeto de conversão paraestocagem (MCR 9-2-2) e observado o disposto no MCR 3-4-12;

II - 50% (cinquenta por cento) da capacidade anual debeneficiamento ou industrialização, por cooperativa de produtores ruraisque beneficie ou industrialize o produto, respeitado o limite porcooperado de que trata o inciso I;

c) base de cálculo do financiamento: preço mínimo, admitidoságios ou deságios em face das características que definem a qualidadedo produto, estimados conforme processo adotado pela CompanhiaNacional de Abastecimento (Conab), devendo o valor do créditocorresponder a, no máximo, 100% (cem por cento) do produto ofertadoem garantia, observado o disposto na alínea “d”;

d) caso o preço médio de mercado pago ao produtor ruralultrapasse em mais de 30% (trinta por cento) o preço mínimo vigentena respectiva região, fica facultado à instituição financeira considerarcomo valor base para o financiamento até 80% (oitenta por cento) dopreço médio de mercado pago aos produtores;

e) garantias: penhor do Certificado de Depósito Agropecuário (CDA)/Warrant Agropecuário (WA) ou do recibo de depósito representativo docafé financiado, podendo ser exigidas garantias adicionais;

f) período de contratação: de 1º de abril a 31 de janeiro do anosubsequente ao da colheita;

g) liberação do crédito: em parcela única, no ato da contratação;

h) reembolso do financiamento em duas parcelas, observado oseguinte cronograma:

I - a primeira, com vencimento para até 180 (cento e oitenta) diascorridos, contados a partir da data da contratação, desde que nãoexceda 30 de abril do ano subsequente ao da colheita, para pagamentomínimo de 50% (cinquenta por cento) do valor nominal do financiamentoacrescido dos encargos financeiros pactuados e devidos até a datado efetivo pagamento;

II - a segunda, com vencimento para até 360 (trezentos e sessenta)

dias corridos, contados a partir da data da contratação, desde quenão exceda 31 de outubro do ano subsequente ao da colheita;

i) o produto objeto da estocagem deve:

I - permanecer depositado em armazém credenciado e habilitadotecnicamente pela Conab, na proporção do saldo devedor dofinanciamento;

II - ser acondicionado em sacaria nova de juta, com 60,5kg brutos,em condições técnicas de armazenamento ou, a critério da instituiçãofinanceira, em “sacaria de primeira viagem” ou em “big bags”, arcandoo beneficiário do crédito com a responsabilidade pela conservação doproduto.

2 - O instrumento de crédito deve conter permissão para que aConab, a qualquer tempo e mediante prévia solicitação do Ministérioda Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realize inspeçõesdo estoque garantidor do crédito.

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) -9

SEÇÃO: Financiamento para Aquisição de Café (FAC) - 4

1 - As operações destinadas ao Financiamento para Aquisição deCafé (FAC) ao amparo de recursos do Fundo de Defesa da EconomiaCafeeira (Funcafé) ficam sujeitas às seguintes condições específicas:

a) beneficiários: indústrias torrefadoras de café, beneficiadores,exportadores e cooperativas de cafeicultores que exerçam asatividades de beneficiamento, torrefação ou exportação de café;

b) item financiável: café verde adquirido diretamente de produtoresrurais ou de suas cooperativas ou indiretamente de produtores rurais,por preço não inferior ao preço mínimo, considerados ágios ou deságiosem face das características que definem a qualidade do produto,estimados conforme processo adotado pela Companhia Nacional deAbastecimento (Conab);

c) limite de crédito por beneficiário: 50% (cinquenta por cento) dacapacidade anual de beneficiamento ou industrialização, limitado aR$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), observado o dispostono MCR 3-4-12;

d) base de cálculo do financiamento: preço mínimo, admitidos ágiosou deságios em face das características que definem a qualidade doproduto, estimados conforme processo adotado pela Conab, devendoo valor do crédito corresponder a, no máximo, 100% (cem por cento) doproduto ofertado em garantia, observado o disposto na alínea “e”;

e) caso o preço médio pago ao produtor rural ultrapasse em maisde 30% (trinta por cento) o preço mínimo vigente na respectiva região,fica facultado à instituição financeira considerar como valor base parao financiamento até 80% (oitenta por cento) do preço médio pago aosprodutores, devidamente comprovado por meio de documento fiscalde venda.

f) período de contratação: de 1º de abril a 30 de dezembro de cada

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

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ano;

g) liberação do crédito: em parcela única;

h) reembolso do crédito: em duas parcelas, observado o seguintecronograma:

I - a primeira, com vencimento para até 180 (cento e oitenta) diascorridos, contados a partir da data da contratação, desde que nãoexceda 30 de abril do ano subsequente ao da colheita, para pagamentomínimo de 50% (cinquenta por cento) do valor nominal do financiamentoacrescido dos encargos financeiros pactuados e devidos até a datado efetivo pagamento;

II - a segunda, com vencimento para até 180 (cento e oitenta) diascorridos, contados da data de vencimento da primeira parcela, parapagamento do saldo devedor remanescente;

i) garantias:

I - penhor do produto adquirido com o crédito, que deve serobrigatoriamente depositado em armazém credenciado e habilitadotecnicamente pela Conab;

II - admite-se, desde que preservada a correspondência de valorda garantia em relação ao saldo devedor do financiamento, asubstituição do café apenhado por subproduto de sua industrializaçãoou por títulos representativos da venda desses bens, observado que,nesses casos, os prazos de vencimento das operações não poderãoexceder a 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data desubstituição da garantia, respeitado o prazo máximo da operaçãodisposto na alínea “h”;

j) os beneficiários devem entregar à instituição financeira,relativamente ao valor do financiamento, as seguintes informações:

I - se a compra for realizada de produtores rurais: relação que indique,para cada produtor, o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física(CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), a quantidadeadquirida, o valor pago, a data da compra, a safra, o produto, o municípioe a Unidade da Federação (UF) da origem do produto;

II - se a compra for realizada de cooperativa ou associação deprodutores rurais: relação que indique, para cada associado que vendeupara a cooperativa o produto objeto do financiamento, o número deinscrição no CPF ou CNPJ, a quantidade adquirida, o valor pago, adata da compra, a safra, o produto, o município e a UF da origem doproduto;

III - comprovação de que o produto foi adquirido por valor nãoinferior ao preço mínimo vigente para o café arábica ou robusta, admitidoságios ou deságios em face das características que definem a qualidadedo produto, estimados conforme processo adotado pela Conab;

IV - quando se tratar de aquisição indireta: relação dos produtoresrurais que venderam ao intermediário o produto objeto da operação decrédito, com o respectivo CPF ou CNPJ, a quantidade vendida porprodutor, o valor correspondente, a data da compra, a safra, o produto,o município e a UF da origem do produto.

2 - As informações prestadas em face do disposto na alínea “j” do

item 1 devem ser registradas pelas instituições financeiras no sistemaRegistro Comum de Operações Rurais (Recor), referentes àsoperações contratadas a partir de 1º.01.2012, na forma definida peloBanco Central do Brasil.

3 - O Banco Central do Brasil deve encaminhar ao Ministério daFazenda (MF), até o trigésimo dia após cada trimestre civil, relatóriocontendo as informações de que trata o item 2, na forma acordada porambos.

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) - 9

SEÇÃO: Financiamento de Contratos de Opções e de MercadosFuturos - 5

1 - A linha de crédito destinada ao financiamento de contratos deopções e de operações em mercados futuros deve observar as normasgerais aplicadas aos financiamentos do Fundo de Defesa da EconomiaCafeeira (Funcafé) e as seguintes condições especiais:

a) finalidades:

I - financiar a constituição de margem de garantia e de ajustesdiários em operações de vendas futuras referenciadas em café,realizadas em mercados administrados por bolsas de mercadorias ede futuros;

II - financiar o pagamento dos prêmios em contratos de opção devenda referenciados em café, realizados em mercados administradospor bolsas de mercadorias e de futuros;

III - financiar o pagamento de taxas e emolumentos referentes àstransações referidas nos incisos I e II;

b) beneficiários: cafeicultores e suas cooperativas de produção;

c) liberação dos recursos: em parcela única ou de acordo com ocronograma da instituição financeira;

d) valor financiável: até 100% (cem por cento) do valor exigido embolsas de mercadorias e de futuros para o custeio das finalidades deque trata a alínea “a”, limitado:

I - por produtor: a R$80.000,00 (oitenta mil reais),independentemente dos limites das outras linhas de financiamentocom recursos do Funcafé ou de outras fontes do crédito rural;

II - por cooperativa de produção: ao resultado da multiplicação deR$40.000,00 (quarenta mil reais) pela quantidade de associados ativosque tenham depositado a produção de café na cooperativa para queesta realize proteção de preços por meio das transações de que trataa alínea “a”;

e) a soma dos saldos devedores dos créditos a um mesmotomador, além dos limites constantes da alínea “d”, deve se restringir:

I - ao estoque de café de produção própria depositado emcooperativas de produção, em unidades armazenadoras credenciadase habilitadas tecnicamente pela Companhia Nacional de Abastecimento

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(Conab) ou em armazéns credenciados pela instituição financeira oupela respectiva bolsa de mercadoria e futuro;

II - à produção própria estimada das lavouras de café dobeneficiário, conforme laudo técnico a ser exigido pela instituiçãofinanceira, quando a produção a ser comercializada não tiver sidocolhida;

f) garantias: as admitidas para o crédito rural;

g) período de contratação: de 1º de abril a 28 de fevereiro do anosubsequente;

h) reembolso: coincidente com o prazo de liquidação da operaçãode mercado de futuros ou de opções, limitado a 360 (trezentos esessenta) dias contados a partir da data de contratação.

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) -9

SEÇÃO: Financiamento de capital de giro para a indústria de cafésolúvel - 6

1 - A linha de crédito para financiamento de capital de giro para aindústria de café solúvel, ao amparo de recursos do Fundo de Defesada Economia Cafeeira (Funcafé), fica subordinada às disposiçõesgerais afetas às operações lastreadas em recursos desse fundo e àsseguintes condições específicas:

a) beneficiários: indústrias de café solúvel instaladas no territórionacional;

b) limite de crédito por beneficiário: até R$40.000.000,00 (quarentamilhões de reais);

c) período de contratação: de março a novembro de cada ano;

d) liberação do crédito: em parcela única ou de acordo com ocronograma de desembolso previsto no projeto;

e) prazo de reembolso: até 24 (vinte e quatro) meses, incluídosaté 6 (seis) meses de carência;

f) garantias: de livre convenção entre as partes;

g) admite-se a concessão de mais de uma operação de crédito deque trata este item ao mesmo beneficiário, observado que o somatóriodos valores das operações de crédito “em ser” contratadas para estafinalidade não pode ultrapassar o limite de que trata a alínea “b”, mesmoque a contratação seja realizada em safras distintas.

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) - 9

SEÇÃO: Financiamento para Recuperação de CafezaisDanificados -7

1 - A linha de crédito ao amparo de recursos do Fundo de Defesa

da Economia Cafeeira (Funcafé), destinada ao financiamento darecuperação de lavouras de café danificadas por chuvas de granizo,geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos, fica subordinadaàs disposições gerais afetas às operações lastreadas em recursosdesse fundo e às seguintes condições especiais:

a) beneficiários: cafeicultores que tiveram, no mínimo, 10% (dezpor cento) da área de suas lavouras cafeeiras danificadas por chuvasde granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos;

b) itens financiáveis: recuperação e replantio da área afetada,conforme orçamento, que deve ser acompanhado de laudo técnicoque delimite a área prejudicada, a intensidade das perdas decorrentesdo evento e identifique a forma de recuperação da capacidade produtivados cafezais;

c) garantias: as usuais para o crédito rural;

d) limite de crédito: até R$3.000,00 (três mil reais) por hectare delavoura de café a ser recuperada, limitado a R$400.000,00 (quatrocentosmil reais) por produtor, ainda que em mais de uma propriedade;

e) período de contratação: de 1º de março a 31 de outubro decada ano, devendo a formalização ocorrer até dez meses após aocorrência do evento;

f) liberação de recursos: de acordo com cronograma de aplicaçãodos recursos, previsto no orçamento;

g) reembolso em três parcelas anuais e subsequentes, respeitadoo prazo máximo, a partir da data de contratação:

I - de até 6 (seis) anos, incluídos até 3 (três) anos de carência,para os financiamentos destinados à recuperação de lavourassubmetidas ao procedimento de recepa ou arranquio;

II - de até 5 (cinco) anos, incluídos até 2 (dois) anos de carência,para os financiamentos destinados à recuperação de lavourassubmetidas ao procedimento de esqueletamento.

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) -9

SEÇÃO: Direcionamento de Recursos - 8

1 - Os recursos consignados no Orçamento Geral da União parao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), no exercício de2011, são direcionados da seguinte forma:

a) operações de custeio: até R$600.000.000,00 (seiscentos milhõesde reais);

b) operações de estocagem: até R$500.000.000,00 (quinhentosmilhões de reais);

c) Financiamento para Aquisição de Café (FAC): atéR$500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais);

d) financiamento de contratos de opções e de operações em

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mercados futuros: até R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais);

e) financiamento de capital de giro para a indústria de café solúvel:até R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais);

f) operações de financiamento para recuperação de cafezaisdanificados: até R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais);

g) operações de colheita, para contratação até 31.08.2011: atéR$300.000.000,00 (trezentos milhões de reais);

h) linha extraordinária de crédito para composição de dívidasdecorrentes de financiamentos à produção de café: atéR$300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).

TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) -9

SEÇÃO: Linhas transitórias - 9

Financiamento da recuperação de lavouras de café afetadas porchuva de granizo entre 1º.10.2010 e 31.05.2011

1 - Fica autorizada a concessão de crédito ao amparo de recursosdo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), destinado aofinanciamento da recuperação de lavouras de café afetadas por chuvade granizo, observadas as condições gerais de financiamento comrecursos do Funcafé, em especial as previstas no MCR 9- 7 e asseguintes condições específicas:

a) beneficiários: cafeicultores que tiveram perdas decorrentes daschuvas de granizo ocorridas entre 1º.10.2010 e 31.05.2011 em, nomínimo, 10% (dez por cento) da área de suas lavouras cafeeiras;

b) prazo de contratação: até 31.10.2011;

c) itens financiáveis: excetuados os vinculados às despesas decolheita e observado o orçamento apresentado pelo produtor, quedeverá ser acompanhado de laudo técnico, e demais exigências, sehouver, do agente financeiro, todos os necessários à recuperação dacapacidade produtiva dos cafezais.

2 - Com relação ao disposto no item 1, deve ser observado que:

a) as propostas de financiamento para recuperação das lavourasatingidas por chuva de granizo, a serem atendidas nesta linha decrédito, devem ser acompanhadas de laudo técnico que comprove aintensidade da perda e de projeto técnico para a recuperação dareferida área;

b) na concessão de futuros financiamentos para custeio e colheitade café, para efeito de comprometimento do limite de crédito pormutuário, será considerado o resultado da divisão do valor dofinanciamento amparado na linha de crédito de que trata o item 1 pelonúmero de parcelas da respectiva operação. Linha extraordinária decrédito destinada à composição de dívidas originárias de financiamentosrurais à cafeicultura

3 - Fica instituída linha extraordinária de crédito destinada à

composição de dívidas originárias de financiamentos rurais àcafeicultura, observadas as normas gerais aplicadas aos créditosconcedidos com recursos desse fundo que não conflitarem com asdisposições dos itens 4 a 7 e as seguintes condições especiais:

a) beneficiários: cafeicultores e suas cooperativas de produção;

b) finalidade: financiar a composição dos saldos devedores dedívidas decorrentes de operações de crédito efetuadas por produtoresde café em instituições financeiras, inclusive as contratadas porintermédio de suas cooperativas de produção, cujas dívidas se originemde operações de crédito rural e cujos recursos tenham sido utilizadosexclusivamente na produção de café;

c) montante de recursos: até R$300.000.000,00 (trezentos milhõesde reais), de acordo com as disponibilidades orçamentárias e financeirasdo Funcafé;

d) limite de crédito por mutuário: o valor atualizado da dívida a sercomposta, respeitado o teto de R$200.000,00 (duzentos mil reais);

e) instituições financeiras operadoras: as integrantes do SistemaNacional de Crédito Rural credenciadas junto ao Funcafé;

f) risco da operação: da instituição financeira;

g) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 6,75% a.a. (seisinteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano);

h) remuneração da instituição financeira, com base no saldodevedor da operação: 2% a.a. (dois por cento ao ano);

i) período de contratação: até 31.08.2011;

j) reembolso: em até cinco parcelas anuais, iguais e sucessivas,vencíveis no último dia útil do mês de setembro de cada ano, devendoo vencimento da primeira parcela ocorrer em 2012;

k) garantias: as usuais do crédito rural, sem prejuízo do dispostono item 7.

4 - A composição de dívidas autorizada no item 3 não inclui parcelasvincendas a partir de 1º.04.2011, referentes às seguintes operações:

a) destinadas a investimentos;

b) de pré-comercialização;

c) de estocagem;

d) objeto de securitização, dação em pagamento ou derenegociação por meio do Programa Especial de Saneamento de Ativos(PESA);

e) contratadas ao amparo da linha especial de crédito instituídapela Resolução nº 3.783, de 16.09.2009;

f) reescalonadas com base na Resolução nº 3.785, de 16.09.2009;

g) destinadas a custeio e colheita amparadas em recursos daexigibilidade dos recursos obrigatórios (MCR 6-2) ou do Funcafé, cujo

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

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saldo devedor da operação seja passível de renegociação com baseno MCR 2-6-9 e MCR 9-2-4, respectivamente.

5 - Para fazer jus ao financiamento previsto no item 3, o mutuáriodeve demonstrar perante a instituição financeira que, em face dascircunstâncias previstas no MCR 2-6-9, a referida composição éefetivamente necessária para viabilização do pagamento das dívidasobjeto da composição, não lhe sendo possível fazê-lo de outra forma.

6 - O valor do saldo devedor em ser da operação ao amparo dalinha prevista no item 3 deverá ser deduzido do limite de crédito domutuário por safra para financiamentos lastreados em recursoscontrolados e do Funcafé.

7 - Fica facultado à instituição financeira, para os efeitos dacomposição de que trata o item 3:

a) exigir, em garantia suplementar, a penhora de opções de vendade café, contratadas pelo mutuário em bolsas de mercadoria e defuturos ou em mercado de balcão, podendo a contraparte ser entidadenacional ou estrangeira;

b) financiar, ao abrigo da linha de crédito instituída pelo item 3, opagamento dos prêmios referentes aos contratos de opção de quetrata a alínea “a”, bem como as taxas e emolumentos relacionados aessas transações.

MANUAL DE CRÉDITO RURAL

ALTERAÇÕES

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.996, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Define fatores de ponderação para fins de cumprimento da

exigibilidade e das subexigibilidades com base nos depósitos à vista

(MCR 6-2), altera os percentuais de subexigibilidades e da faculdade

de aplicação com recursos do MCR 6-2 e introduz outros ajustes no

MCR.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o ConselhoMonetário Nacional, em sessão realizada em 28 de julho de 2011,tendo em vista as disposições dos arts. 4º, inciso VI, da referida Lei,4º, 14, 15, inciso I, alínea “l”, 16 e 21 da Lei nº 4.829, de 5 de novembrode 1965,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica alterada a redação do Manual de Crédito Rural(MCR), que passa a vigorar com nova redação para os seguintesitens:

I - MCR 6-2-5:

“5 - A partir de 1º.08.2011, a título de Subexigibilidade Pronamp,observado o disposto no item 8, no mínimo 10% (dez por cento)do total dos recursos da exigibilidade devem ser mantidos aplicadosem operações ao amparo do Programa Nacional de Apoio ao MédioProdutor Rural (Pronamp), de que trata o MCR 8.” (NR) II - MCR6-2-7:

“7 - A partir de 1º.08.2011, a título de Subexigibilidade Cooperativa,observado o disposto nos itens 7-A e 8, no mínimo 20% (vinte porcento) do total dos recursos da exigibilidade devem ser mantidosaplicados em operações de crédito rural de que trata o MCR 5 (Créditosa Cooperativas).” (NR)

III - MCR 6-2-7-A:

“7-A - A título de faculdade, os recursos da SubexigibilidadeCooperativa podem ser mantidos aplicados em operações cujo valorcontratado com o beneficiário final não ultrapasse R$300.000,00(trezentos mil reais), excetuadas as operações ao amparo do Pronampe do Pronaf, nos percentuais e nos períodos de cumprimento definidosabaixo, acrescidas e/ou deduzidas, conforme o caso, do valor dosaldo médio diário dos recursos recebidos ou repassados medianteDIRSubex:

a) até 30% (trinta por cento), de 1º.08.2011 a 30.06.2012;

b) até 20% (vinte por cento), de 1º.07.2012 a 30.06.2013;

c) até 10% (dez por cento), de 1º.07.2013 a 30.06.2014.”

(NR)

IV - MCR 6-2-11:

“11 - Para efeito de cumprimento da exigibilidade e dassubexigibilidades, o valor correspondente ao saldo médio diário dasoperações ou de negociações a seguir relacionadas deve sercomputado mediante sua multiplicação pelos fatores de ponderaçãoindicados, sem prejuízo da observância das disposições dos itens 12a 14:

a) operações de investimento (MCR 3-3), contratadas com prazode reembolso superior a 2 (dois) anos: 1,10 (um inteiro e dezcentésimos);

b) operações ao amparo do Pronamp (MCR 8):

I - com recursos da exigibilidade própria da instituição financeira:1,10 (um inteiro e dez centésimos);

II - lastreadas em recursos captados por meio de DIR-Pronamp:1,34 (um inteiro e trinta e quatro centésimos);

c) operações de custeio ao amparo do Pronaf (MCR 10-4) comrecursos da exigibilidade própria da instituição financeira, contratadascom taxa de juros de:

I - 1,50% a.a. (um inteiro e cinquenta centésimos por cento aoano): 2,00 (dois inteiros);

II - 3% a.a. (três por cento ao ano): 1,72 (um inteiro e setenta edois centésimos);

III - 4,50% a.a. (quatro inteiros e cinquenta centésimos por centoao ano): 1,43 (um inteiro e quarenta e três centésimos);

d) operações de custeio ao amparo do Pronaf (MCR 10-4)lastreadas em recursos captados por meio de DIR-Pronaf, contratadas

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

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com taxa de juros de:

I - 1,50% a.a. (um inteiro e cinquenta centésimos por cento aoano): 2,45 (dois inteiros e quarenta e cinco centésimos);

II - 3% a.a. (três por cento ao ano): 2,10 (dois inteiros e dezcentésimos);

III - 4,50% a.a. (quatro inteiros e cinquenta centésimos por centoao ano): 1,75 (um inteiro e setenta e cinco centésimos);

e) operações de investimento ao amparo do Pronaf (MCR 10-5)com recursos da exigibilidade própria da instituição financeira,contratadas com taxa de juros de:

I - 1% a.a. (um por cento ao ano): 2,10 (dois inteiros e dezcentésimos);

II - 2% a.a. (dois por cento ao ano): 1,91 (um inteiro e noventa e umcentésimos);

f) operações de investimento ao amparo do Pronaf (MCR 10- 5)lastreadas em recursos captados por meio de DIR-Pronaf, contratadascom taxa de juros de:

I - 1% a.a. (um por cento ao ano): 2,56 (dois inteiros e cinquenta eseis centésimos);

II - 2% a.a. (dois por cento ao ano): 2,33 (dois inteiros e trinta e trêscentésimos);

g) operações ao amparo do Pronaf de que tratam o MCR 10- 11 eo MCR 10-12, com recursos da exigibilidade, inclusive os captadospor meio de DIR-Pronaf: 1,53 (um inteiro e cinquenta e trêscentésimos).” (NR)

Art. 2º - O MCR 5-5-19 passa a vigorar com a seguinte redação:

“19 - Os créditos destinados a cooperativas para repasse acooperados com Recursos Obrigatórios (MCR 6-2), quandocomputados para o cumprimento de subexigibilidade nas condiçõesdefinidas naquela Seção, estão limitados a operações com valor médiode R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) por associado ativo eao teto de R$300.000,00 (trezentos mil reais) por beneficiário.”(NR)

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Alexandre Antonio Tombini

Presidente do Banco Central

MERCADO DE CÂMBIO BRASILEIRO

OPERAÇÕES - ALTERAÇÕES

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.997, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Altera a Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008, que dispõe

sobre o mercado de câmbio e dá outras providências.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº

4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o ConselhoMonetário Nacional, em sessão realizada em 28 de julho de 2011, combase no art. 4º, incisos V e XXXI, da referida Lei, e tendo em vista odisposto no art. 23 da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962,

RESOLVE:

Art. 1º - Os arts. 1º, 6º e 17 da Resolução nº 3.568, de 29 de maiode 2008, passam a vigorar com as seguintes redações:

“Art. 1º - ....

Parágrafo único - Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro asoperações relativas aos recebimentos, pagamentos e transferênciasdo e para o exterior mediante a utilização de cartões de usointernacional e de empresas facilitadoras de pagamentos internacionais,bem como as operações referentes às transferências financeiraspostais internacionais, inclusive mediante vales postais e reembolsospostais internacionais.” (NR)

“Art. 6º - O Banco Central do Brasil definirá os critérios pararecebimentos, pagamentos e transferências do e para o exteriormediante cartões de uso internacional e empresas facilitadoras depagamentos internacionais e para a realização de transferênciasfinanceiras postais internacionais, inclusive mediante vales postais ereembolsos postais internacionais.” (NR)

“Art. 17 - Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio,as empresas responsáveis pelas transferências financeirasdecorrentes da utilização de cartões de uso internacional, as empresasfacilitadoras de pagamentos internacionais e as empresas que realizamtransferências financeiras postais internacionais devem zelar pelocumprimento da legislação e regulamentação cambial.” (NR)

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Alexandre Antonio Tombini

Presidente do Banco Central

OPERAÇÕES DE CESSÃO DE CRÉDITOS

REGISTRO - DISPOSIÇÕES

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.998, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre o registro de operações de cessão de créditos e de

arrendamento mercantil em sistemas de registro e liquidação financeira

de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o ConselhoMonetário Nacional, em sessão realizada em 28 de julho de 2011, combase nos arts. 4º, incisos VI e VIII, da referida Lei, no art. 23 da Lei nº6.099, de 12 de setembro de 1974, e na Lei nº 10.214, de 27 de marçode 2001,

RESOLVE:

Art. 1º - As operações de cessão de créditos relativas aempréstimos e financiamentos com consignação das prestações em

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

505

ASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASSUNTOS TRABALHISTASASASASAS

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

folha de pagamento, bem como de financiamento de veículosautomotores realizadas pelas instituições financeiras e demaisinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, nostermos da regulamentação em vigor, devem ser objeto de registro,pelo cedente e pelo cessionário, em sistemas de registro e de liquidaçãofinanceira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único - Estão também sujeitas ao registro de que tratao caput:

I - as operações de cessão de créditos nas modalidades citadasno caput contratadas antes da entrada em vigor desta Resolução,cujos créditos cedidos apresentem parcelas vincendas a partir de 22de agosto de 2011; e

II - as demais operações de cessão de créditos e as de cessão dearrendamento mercantil, conforme cronograma a ser estabelecidopelo Banco Central do Brasil.

Art. 2º - Os sistemas de registro e de liquidação financeira deativos a que se refere o art. 1º, caput, devem permitir ao Banco Centraldo Brasil o acesso às informações e documentos necessários aodesempenho de suas atribuições legais.

Art. 3º - As instituições mencionadas no art. 1º devem indicardiretor responsável pelo procedimento de registro e controle dasoperações de cessão de créditos.

Parágrafo único - Para fins da responsabilidade de que trata o caput,admite-se que o diretor indicado desempenhe outras funções na instituição,exceto as relativas à administração de recursos de terceiros, à auditoriainterna, aos controles internos ou a outras que possam implicar conflitosde interesse ou representar deficiência de segregação de funções.

Art. 4º - Os contratos das operações de cessão de créditos deque trata esta Resolução, inclusive nas situações de cessão parcialdo crédito, devem prever a obrigação de registro pelo cedente e suaconfirmação pelo cessionário, não sendo admitidas operações decessão de créditos sem que ocorra o correspondente registro.

Art. 5º - Fica o Banco Central do Brasil autorizado a baixar normascomplementares e a adotar as medidas necessárias ao cumprimentodesta Resolução, disciplinando, em especial, os seguintes aspectos:

I - informações requeridas para o registro; e

II - condições para identificação das operações objeto de registro.

Art. 6º - Esta Resolução entra em vigor em 22 de agosto de 2011.

Art. 7º - Fica revogado o § 4º do art. 6º da Resolução nº 2.836, de30 de maio de 2001.

Alexandre Antonio Tombini

Presidente do Banco Central

BENEFÍCIOS PAGOS PELO INSS

JULHO/2011

PORTARIA MPS Nº 453, de 01.08.2011(DOU de 02.08.2011)

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no usodas atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, daConstituição e tendo em vista o disposto no § 2º do art. 25 da Portariano 6.209, de 16 de dezembro de 1999,

RESOLVE:

Art. 1º - Estabelecer que, para o mês de julho de 2011, o valormédio da renda mensal do total de benefícios pagos pelo InstitutoNacional do Seguro Social - INSS é de R$ 733,33 (setecentos e trintae três reais e trinta e três centavos).

Art. 2º - O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações daPrevidência Social - DATAPREV adotarão as providências necessáriasao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Garibaldi Alves Filho

PROGRAMA SEGURO-DESEMPREGO

SINE - PNQ

RESOLUÇÃO CODEFAT Nº 672, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Modifica a Resolução nº 575, de 28 de abril de 2008, incorporadas

as alterações efetuadas por resoluções subsequentes, e o Termo de

Referência aprovado na Resolução nº 667, de 26 de maio de 2011,

bem como o Anexo da Resolução nº 670, de 28 de junho de 2011, com

vistas à execução do Plano Nacional de Qualificação - PNQ, como

parte integrada do Sistema Nacional de Emprego - SINE, no âmbito do

Programa do Seguro-Desemprego.

O CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO DE AMPARO AOTRABALHADOR - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confereo inciso V do artigo 19 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990,

RESOLVE:

Art. 1º - Alterar o § 2º do art. 10 da Resolução nº 575/2008, quepassa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10 - (...)

§ 2º - Os PlanSeQs serão executados por entidades sem finslucrativos de que tratam os incisos I a VI do art. 21 desta Resolução e

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

506

ICMSICMSICMSICMSICMS

destinados a atender a um determinado setor da atividade econômica,a um projeto de ampliação ou de implantação de unidade produtiva emterritórios circunscritos, quando o setor apresentar característicasque justifiquem o investimento, a partir de iniciativas emergenciais porparte de governos, de empresas ou de entidades sindicais, empresariaisou sociais.”

Art. 2º - Alterar o item V, do capítulo 8, referente à Devolução deRecursos, do Termo de Referência aprovado por meio da Resoluçãonº 667/2011, que modificou a Resolução nº 575/2008, que passa avigorar com a seguinte redação:

“V - não cumprirem a meta mínima de inserção dos educandos nomundo do trabalho em atividade assalariada, autônoma,empreendedora, aprendizagem, ou estágio, conforme estabelecidoneste Termo. Nesse caso é exigida a restituição dos recursosrepassados pelo Convênio correspondente a 25% (vinte e cinco porcento) do custo de qualificação social e profissional gasto com cadaeducando da meta de inserção não cumprida;”

Art. 3º - Alterar o capítulo 10, dos Parâmetros Básicos dos Planosde Trabalho, do Termo de Referência aprovado por meio da Resoluçãonº 667/2011, que modificou a Resolução nº 575/2008, que passa avigorar com a seguinte redação:

“(...)

Para os casos descritos nas alíneas “a”, “b” e “c”, o limite deacréscimo para o dispêndio por aluno hora é de até cinqüenta porcento (50%) o valor definido pelo CODEFAT, e para a alínea “d”, esselimite é de até cem por cento (100%). Dessa forma, especificamentepara atender as Pessoas com Deficiência - PcDs, esse custo Opoderáser acrescido em até duas vezes o custo aluno hora definido peloCODEFAT.

O acréscimo para o dispêndio por aluno hora acima do valordefinido pelo CODEFAT, nos casos descritos nas alíneas “a”, “b”, “c”e “d”, deverá estar previsto no planejamento dos convênios (edital /projeto/plano de trabalho), não podendo ser objeto de aditivo. (...)”

Art. 4º - Alterar a distribuição de recursos aprovada pela Resoluçãonº 670/2011, que passa a vigorar conforme anexo a esta Resolução.

Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Luigi Nese

Presidente do Conselho

NOTA: Anexo publicado no DOU de 01.08.2011.

ICMS

RATIFICAÇÃO DE CONVÊNIOS

ATO DECLARATÓRIO CONFAZ Nº 11, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Ratifica os Convênios ICMS nºs 48/11, 49/11, 50/11, 52/11, 53/11,

54/11, 55/11, 56/11, 57/11, 60/11, 61/11, 62/11, 63/11, 64/11, 65/11, 66/

11, 67/11, 68/11, 69/11, 70/11 e 71/11, de 8 de julho de 2011.

O SECRETÁRIO EXECUTIVO DO CONSELHO NACIONAL DEPOLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ, no uso das atribuições que lhesão conferidas pelo inciso X, do art. 5º, e pelo parágrafo único do art.37 do Regimento desse Conselho, declara ratificados os ConvêniosICMS a seguir identificados, celebrados na 142ª reunião ordinária doConselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, realizada no dia8 de julho de 2011, e publicados no Diário Oficial da União de 13 dejulho de 2011:

Convênio ICMS nº 48/11 - Autoriza o Estado de Goiás a concederisenção do ICMS na operação de importação, realizada porassociações de produtores de algodão, de máquina e aparelho paraensaio têxtil;

Convênio ICMS nº 49/11 - Altera o Convênio ICMS nº 100/97, quereduz a base de cálculo do ICMS nas saídas dos insumosagropecuários;

Convênio ICMS nº 50/11 - Autoriza o Estado de Minas Gerais aconceder isenção do ICMS nas operações com mercadoriasdestinadas à construção, ampliação, reforma ou modernização doEstádio Raimundo Sampaio (Estádio Independência) a ser utilizado naCopa do Mundo de Futebol de 2014;

Convênio ICMS nº 52/11 - Autoriza o Estado de Rondônia nãoexigir os débitos fiscais decorrentes da anulação do benefício previstono item 74 do Anexo I da Tabela I do Regulamento do Imposto sobreOperações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestaçõesde Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e deComunicação - RICMS/RO, pelo Decreto nº 15.858, de 26 de abril de2011;

Convênio ICMS nº 53/11 - Dispõe sobre a adesão do Estado deRondônia às disposições do Convênio ICMS nº 74/07, que autoriza osEstados de Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina a revogarbenefício fiscal de ICMS previsto no Convênio ICMS nº 100/97, quedispõe sobre benefícios fiscais nas saídas de insumos agropecuários;

Convênio ICMS nº 54/11 - Altera o Convênio ICMS nº 108/08 queautoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder isenção do ICMSnas operações com mercadorias e bens destinados à construção,ampliação, reforma ou modernização de estádios a serem utilizadosna Copa do Mundo de Futebol de 2014;

Convênio ICMS nº 55/11 - Autoriza os Estados e o Distrito Federala concederem isenção do ICMS nas operações internas com gênerosalimentícios regionais destinados à merenda escolar da rede públicade ensino adquiridos de produtores rurais, cooperativas ouassociações;

Convênio ICMS nº 56/11 - Altera o Convênio ICMS nº 37/10, queautoriza os Estados do Espírito Santo, Rondônia, Roraima ePernambuco a conceder isenção do ICMS nas operações com energiaelétrica destinadas a companhia de água e saneamento;

Convênio ICMS nº 57/11 - Revoga o Convênio ICMS nº 78/01, queautoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder redução de base

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

507

IMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDAIMPOSTO DE RENDA

IMPORIMPORIMPORIMPORIMPORTTTTTAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORAÇÃO/EXPORTTTTTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

de cálculo do ICMS nas prestações de serviço de acesso à Internet,e dá outra providência;

Convênio ICMS nº 60/11 - Altera o Convênio ICMS nº 87/02, queconcede isenção do ICMS nas operações com fármacos emedicamentos destinados a órgãos da Administração Pública DiretaFederal, Estadual e Municipal;

Convênio ICMS nº 61/11 - Altera o Convênio ICMS nº 29/90, queisenta do ICMS a saída de amostra grátis;

Convênio ICMS nº 62/11 - Altera o Convênio ICMS nº 100/97, quereduz a base cálculo de ICMS nas saídas dos insumos agropecuáriosque especifica;

Convênio ICMS nº 63/11 - Prorroga disposições de Convêniosque concedem benefícios fiscais;

Convênio ICMS nº 64/11 - Altera o Convênio ICMS nº 11/09 queautoriza os Estados do Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão,Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia,Roraima, Sergipe e Tocantins e o Distrito Federal a dispensar oureduzir juros e multas mediante parcelamento de débitos fiscaisrelacionados com o ICM e o ICMS, na forma que especifica;

Convênio ICMS nº 65/11 - Altera o Convênio ICMS nº 81/08, quedispõe sobre a isenção nas operações com produtos farmacêuticos efraldas geriátricas distribuídos por farmácias integrantes do ProgramaFarmácia Popular do Brasil;

Convênio ICMS nº 66/11 - Altera o Convênio ICMS nº 53/01, queautoriza o Estado do Amapá a conceder isenção do ICMS relativo ao

diferencial de alíquotas e isenção às operações relacionadas com aexecução das obras da Usina Hidrelétrica Santo Antonio do Jari,realizada pela Jari Energética S/A - JESA;

Convênio ICMS nº 67/11 - Altera a cláusula primeira do ConvênioICMS 79/05, que concede isenção do ICMS às opera-ções destinadasaos Programas de Fortalecimen-to e Modernização das Áreas de Gestão,de Pla-nejamento e de Controle Externo dos Estados e do Distrito Federal;

Convênio ICMS nº 68/11 - Dispõe sobre a adesão do Estado deSanta Catarina ao Convênio ICMS nº 38/09, que autoriza os Estadosdo Pará e São Paulo e o Distrito Federal a conceder isenção de ICMSnas prestações de serviço de comunicação referentes ao acesso àinternet por conectividade em banda larga prestadas no âmbito doPrograma Internet Popular;

Convênio ICMS nº 69/11 - Autoriza o Estado do Rio Grande do Sula dispensar o ICMS devido na importação de um caminhão debombeiros;

Convênio ICMS nº 70/11 - Convalida procedimentos, prorroga oprazo para entrega de relatórios previstos § 7º da cláusula vigésimaquinta do Convênio ICMS nº 110/07 e dispensa a cobrança deacréscimos legais referente à correção das informações sobre asoperações ocorridas em abril de 2011;

Convênio ICMS nº 71/11 - Dispõe sobre a aplicação do parágrafoúnico da cláusula primeira do Convênio ICMS nº 52/92, que estendeàs Áreas de Livre Comércio dos Estados do Amapá, Roraima eRondônia os benefícios do Convênio ICM nº 65/88.

Manuel dos Anjos Marques Teixeira

CONSULTA - INTERNET

DISPOSIÇÕES

CIRCULAR SECEX Nº 39, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

A SECRETÁRIA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO MINISTÉRIODO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR,no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 15 do AnexoI ao Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010,

RESOLVE:

Informar que se encontram disponíveis no site do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no endereço eletrônicoh t t p : / / w w w . m d i c . g o v . b r / s i t i o / i n t e r n a /

interna.php?area=5&menu=524&refr=407, as regras de origem edemais exigências que devem ser observadas nas exportações aoamparo do Sistema Geral de Preferências (SGP) da Noruega, dispostasda seguinte maneira:

- Regras de origem e provas de origem;- Lista dos produtos e redução tarifária aplicada.

Tatiana Lacerda Prazeres

DÓLAR DOS ESTADOS UNIDOS

JULHO/2011 - DIVULGAÇÃO

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COSIT Nº 22, de01.08.2011 (DOU de 03.08.2011)

Divulga a cotação média do dólar dos Estados Unidos da América

no mês de julho do ano-calendário de 2011, para efeito da apuração do

ganho de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em

espécie

A COORDENADORA DE TRIBUTOS SOBRE A RENDA,PATRIMÔNIO E OPERAÇÕES FINANCEIRAS, no uso da atribuiçãoque lhe confere o inciso V do art. 286 do Regimento Interno da Secretariada Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21de dezembro de 2010, e da delegação de competência de que trata o

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

508

IPIIPIIPIIPIIPI

art. 3º da Portaria Cosit nº 3, de 8 de maio de 2008, e tendo em vista odisposto no § 7º do art. 24 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 deagosto de 2001, e nos §§ 2º e 4º do art. 7º da Instrução Normativa SRFnº 118, de 28 de dezembro de 2000, declara:

Artigo único - Para efeito da apuração do ganho de capital naalienação de moeda estrangeira mantida em espécie, no mês de julhodo ano-calendário de 2011, deve ser utilizada na conversão para reais:

I - do valor de alienação, a cotação média mensal do dólar dosEstados Unidos da América, para compra, correspondente a R$ 1,5631;

II - do valor de custo de aquisição, a cotação média mensal dodólar dos Estados Unidos da América, para venda, correspondente aR$ 1,5639.

Cláudia Lúcia Pimentel Martins Da Silva

TIPI

ALTERAÇÕES

DECRETO Nº 7.541, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Altera o Anexo V ao Decreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009, que

altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados - TIPI.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lheconfere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto noart. 4º, incisos I e II, do Decreto-Lei nº 1.199, de 27 de dezembro de 1971,

DECRETA:

Art. 1º - O Anexo V ao Decreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009,passa a vigorar com a redação constante do Anexo a este Decreto.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Fica revogado o art. 1º do Decreto nº 7.394, de 15 dedezembro de 2010, na parte em que dá nova redação ao Anexo V aoDecreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009.

Brasília, 02 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

Guido Mantega

ANEXO(Anexo V ao Decreto nº 6.890, de 2009)

Até 31 de dezembro de 2012:

NCM NCM ALIQUOTA

(%)

NCM NCM

ALIQUOTA (%)

8701.20.00 0 8704.23.90 0

8704.21.10 0 8704.31.10 4

8704.21.20 0 8704.31.20 4

8704.21.30 0 8704.31.30 4

8704.21.90 0 8704.31.90 4

8704.21.10 Ex 01 4 8704.31.10 Ex 01 0

8704.21.20 Ex 01 4 8704.31.20 Ex 01 0

8704.21.30 Ex 01 4 8704.31.30 Ex 01 0

8704.21.90 Ex 01 4 8704.31.90 Ex 01 0

8704.21.90 Ex 02 10 8704.32.10 0

8704.22.10 0 8704.32.20 0

8704.22.20 0 8704.32.30 0

8704.22.30 0 8704.32.90 0

8704.22.90 0 8704.90.00 0

8704.23.10 0 8716.31.00 0

8704.23.20 0 8716.39.00 0

8704.23.30 0 8716.40.00 5

A partir de 1º de janeiro de 2013:

TIPI

ALTERAÇÕES

DECRETO Nº 7.543, de 02.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Altera o Anexo I ao Decreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009, que

altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados - TIPI.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lheconfere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o dispostono art. 4º, incisos I e II, do Decreto-Lei nº 1.199, de 27 de dezembro de1971, decreta:

Art. 1º - O Anexo I ao Decreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009,passa a vigorar com a redação constante do Anexo a este Decreto.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Ficam revogados:

I - o Decreto nº 7.222, de 29 de junho de 2010; e

II - o art. 1º do Decreto nº 7.394, de 15 de dezembro de 2010, naparte em que dá nova redação ao Anexo I ao Decreto nº 6.890, de 29de junho de 2009.

Brasília, 02 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º da

República.

Dilma Rousseff

Guido Mantega

NCM NCM

ALIQUOTA (%) NCM

NCM

ALIQUOTA (%)

8701.20.00 5 8704.23.90 5

8704.21.10 5 8704.31.10 10

8704.21.20 5 8704.31.20 10

8704.21.30 5 8704.31.30 8

8704.21.90 5 8704.31.90 8

8704.21.10 Ex 01 8 8704.31.10 Ex 01 5

8704.21.20 Ex 01 10 8704.31.20 Ex 01 5

8704.21.30 Ex 01 8 8704.31.30 Ex 01 5

8704.21.90 Ex 01 8 8704.31.90 Ex 01 5

8704.21.90 Ex 02 10 8704.32.10 5

8704.22.10 5 8704.32.20 5

8704.22.20 5 8704.32.30 5

8704.22.30 5 8704.32.90 5

8704.22.90 5 8704.90.00 5

8704.23.10 5 8716.31.00 5

8704.23.20 5 8716.39.00 5

8704.23.30 5 8716.40.00 5

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

509

TRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAIS

SIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONAL

ANEXO(Anexo I ao Decreto nº 6.890, de 2009)

Até 31 de dezembro de 2012:

NCM NCM ALIQUOTA (%)

NCM NCM ALIQUOTA (%)

7309.00.10 0 8480.20.00 0

8401.10.00 0 8481.10.00 0

8401.20.00 0 8481.20.90 0

8401.40.00 0 8481.30.00 0

8412.90 0 8481.40.00 0

8413.70.90 0 8481.80.21 0

8413.91.10 0 8481.80.29 0

8413.92.00 0 8481.80.94 0

8415.81.90 0 8481.80.95 0

8415.82.90 0 8481.80.96 0

8418.50 0 8481.80.97 0

8418.69.32 0 8481.90.90 0

8425.49.90 0 8483.10.11 0

8448.31.00 0 8483.10.19 0

8448.42.00 0 8483.10.20 0

8466.10.00 0 8483.10.30 0

8466.20 0 8483.10.40 0

8466.30.00 0 8483.10.90 0

8466.91.00 0 8483.40.10 0

8466.92.00 0 8483.40.90 0

8466.93.19 0 8483.60 0

8466.93.20 0 8483.90.00 0

8466.93.30 0 8905.20.00 0

8466.93.40 0 9012.10 0

8466.93.50 0 9022.2 0

8466.93.60 0 9022.30.00 0

8466.94 0 9032.81.00 0

NCM NCM ALIQUOTA (%)

NCM NCM ALIQUOTA (%)

7309.00.10 5 8480.20.00 5

8401.10.00 5 8481.10.00 5

8401.20.00 5 8481.20.90 5

8401.40.00 5 8481.30.00 5

8412.90 5 8481.40.00 4

8413.70.90 5 8481.80.21 5

8413.91.10 5 8481.80.29 12

8413.92.00 5 8481.80.94 5

8415.81.90 20 8481.80.95 5

8415.82.90 20 8481.80.96 4

8418.50 15 8481.80.97 4

8418.69.32 15 8481.90.90 12

8425.49.90 5 8483.10.11 12

8448.31.00 5 8483.10.19 12

8448.42.00 5 8483.10.20 12

8466.10.00 5 8483.10.30 12

8466.20 5 8483.10.40 12

8466.30.00 5 8483.10.90 12

8466.91.00 5 8483.40.10 5

8466.92.00 5 8483.40.90 10

8466.93.19 5 8483.60 12

8466.93.20 5 8483.90.00 12

8466.93.30 5 8905.20.00 5

812466.93.40 5 9012.10 5

8466.93.50 5 9022.2 5

8466.93.60 5 9022.30.00 5

8466.94 5 9032.81.00 15

A partir de 1º de janeiro de 2013:

SIMPLES NACIONAL

MANUAL DE ARRECADAÇÃO - ALTERAÇÕES

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 57, de02.08.2011 (DOU de 03.08.2011)

Altera o Ato Declaratório Executivo Codac nº 90, de 14 de dezembro

de 2010, que dispõe sobre o Manual de Arrecadação do Simples Nacional.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO ECOBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, etendo em vista o disposto na Resolução do Comitê Gestor do SimplesNacional nº 11, de 23 de julho de 2007,

RESOLVE:

Art. 1º - O art. 1º do Ato Declaratório Executivo nº 90, de 14 de

dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º - Fica aprovado o Manual de Arrecadação do SimplesNacional, a ser observado pelas instituições financeiras integrantesda Rede Arrecadadora do Simples Nacional (RAS), quando doacolhimento de Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS)e da geração, para fins de remessa à Secretaria da Receita Federaldo Brasil (RFB), por intermédio do Serviço Federal de Processamentode Dados (Serpro), de arquivo magnético contendo os dados dearrecadação.

Parágrafo único - O manual identificado no caput deste artigo serádisponibilizado na página da RFB na Internet no endereço eletrônico<http://www.receita.fazenda.gov.br>.” (NR)

Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor nestadata.

João Paulo R. F. Martins da Silva

IOF

DISPOSIÇÕES

ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 40,de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011)

Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações de Crédito,

Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)

na operação de crédito.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 273 doRegimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, etendo em vista o disposto no Decreto nº 6.306, de 14 de dezembrode 2007,

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

510

DECLARA:

Artigo único - A utilização do cartão de crédito para pagamentode contas utilizando a função crédito, referida na Resolução nº 3.919,de 25 de novembro de 2010, sujeita-se à incidência do Imposto sobreOperações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ouValores Mobiliários (IOF) à alíquota prevista na alínea “b” do inciso I doart. 7º do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007.

Carlos Alberto Freitas Barreto

IOF

DISPOSIÇÕES

ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 41,de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011)

Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações de Crédito,

Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)

na operação de câmbio e sobre o cálculo do prazo médio mínimo para

operações de empréstimos externos.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no usoda atribuição que lhe confere o inciso III do art. 273 do RegimentoInterno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista odisposto no Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007,

DECLARA:

Art. 1º - As liquidações de operações de câmbio para ingresso derecursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, referentea empréstimo externo contratado de forma direta ou mediante emissãode títulos no mercado internacional com prazo médio mínimo de atésetecentos e vinte dias, nos termos do inciso XXII do art. 15 A do Decretonº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, com as alterações introduzidaspelo Decreto nº 7.457, de 6 de abril de 2011, sujeitam-se à incidência doImposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas aTítulos ou Valores Mobiliários (IOF) à alíquota de seis por cento.

§ 1º - O disposto no caput aplica-se inclusive às operações deempréstimo intercompanhia independentemente do percentual departicipação no capital.

§ 2º - Considera-se prazo médio mínimo aquele obtido pela médiaponderada das parcelas de amortização de principal, utilizandose comofator de ponderação os respectivos prazos de amortizaçãoestabelecidos para cada uma das parcelas, calculado medianteutilização da seguinte fórmula:

P = Valor do principal;

An = Parcela de amortização;

dn = Prazo de pagamento da amortização An;

Prazo médio = ∑n An . dn P

Carlos Alberto Freitas Barreto

DARF

DENOMINAÇÃO DO CÓDIGO DA RECEITA - ALTERAÇÕES

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 48, de28.07.2011 (DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre a alteração da denominação do código de receita 2009.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO ECOBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, etendo em vista o disposto no art. 265 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 deoutubro de 1941, e no art. 83 da Lei nº 11.697, de 13 de junho de 2008,declara:

Art. 1º - A denominação do código de receita 2009, utilizado nopreenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais(ARF), fica alterada para “R D Ativa - Multa Processual Penal - Tribunalde Justiça do Distrito Federal e Territórios”.

Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data desua publicação.

João Paulo R. F. Martins da Silva

DARF

INSTITUIÇÃO DE CÓDIGO DA RECEITA

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 49, de28.07.2011 (DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que

especifica.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO ECOBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, etendo em vista o disposto na Lei nº 10.357, de 27 de dezembro de2001, declara:

Art. 1º - Fica instituído o código de receita 2871 - R D Ativa - MultaPolícia Federal - Controle e Fiscalização de Produtos Químicos paraser utilizado no preenchimento de Documento de Arrecadação deReceitas Federais (Darf)

Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data desua publicação.

João Paulo R. F. Martins da Silva

DARF

INSTITUIÇÃO DE CÓDIGO DA RECEITA

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 50, de28.07.2011 (DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

511

especifica.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO ECOBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, etendo em vista o disposto no art. 87 do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 desetembro de 1946, no inciso II do art. 6º do Decreto-Lei nº 2.398, de 21de dezembro de 1987, no § 8º do inciso II do art. 84 da Lei nº 8.981, de20 de janeiro de 1995, e no inciso I do parágrafo único do art. 37 da Leinº 9.636, de 15 de maio de 1998,

DECLARA:

Art. 1º - Fica instituído o código de receita 2888 - R D Ativa -Multas Diversas - SPU para ser utilizado no preenchimento deDocumento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data desua publicação.

João Paulo R. F. Martins da Silva

DARF

INSTITUIÇÃO DE CÓDIGO DA RECEITA

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 51, de28.07.2011 (DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que

especifica.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO ECOBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 305do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovadopela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista odisposto no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.376, de 12 de dezembro de 1974,

DECLARA:

Art. 1º - Fica instituído o código de receita 2894 - R D Ativa - Fiset- Florestamento e Reflorestamento para ser utilizado no preenchimentode Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data desua publicação.

João Paulo R. F. Martins da Silva

DARF

INSTITUIÇÃO DE CÓDIGOS DE RECEITA - DISPOSIÇÕES

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 53, de28.07.2011 (DOU de 01.08.2011)

Dispõe sobre a instituição de códigos de receita para os casos

que especifica.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E

COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, etendo em vista o disposto no art. 149 e § 2º do art. 212 da ConstituiçãoFederal, de 5 de outubro de 1988, no art. 113 da Lei nº 5.172, de 25 deoutubro 1966 - Código Tributário Nacional (CTN); no inciso II do art. 15da Lei Complementar nº 11, de 25 de maio de 1971; nos arts. 4º e 6º doDecreto-Lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942; nos arts. 1º e 2º doDecreto-Lei nº 6.246, de 5 de fevereiro de 1944; nos arts. 4º e 5º doDecreto-Lei nº 8.621, de 10 de janeiro de 1946; no art. 3º do Decreto-Lei nº 9.403, de 25 de junho de 1946; no art. 3º do Decreto-Lei nº 9.853,de 13 de setembro de 1946; no inciso II do art. 2º da Lei nº 2.613, de 23de setembro de 1955; no § 2º do art. 35 da Lei nº 4.863, de 29 denovembro de 1965; no art. 1º da Lei nº 5.461, de 25 de junho de 1968;nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º do Decreto-Lei nº 1.146, de 31 de dezembro de1970; no art. 1º do Decreto-Lei nº 1.305, de 8 de janeiro de 1974; no §3º do art. 8º da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990; na Lei nº 8.212, de24 de julho de 1991; no § 6º do art. 57 e arts. 133 e 134 da Lei nº 8.213,de 24 de julho de 1991; no inciso I do art. 3º da Lei nº 8.315, de 23 dedezembro de 1991; nos incisos I e II do art. 7º da Lei nº 8.706, de 14 desetembro de 1993; nos arts. 10, e 12, no § 1º do art. 25 e no art. 25-Ada Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994; no art. 15 da nº Lei 9.424, de 24de dezembro de 1996; no art. 6º da Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de1997; no art. 1º da Lei nº 9.766, de 18 de dezembro de 1998; nos §§ 1ºe 2º do art. 1º e arts. 4º e 8º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003; noinciso I do art. 9º da Medida Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de1998; e no art. 395 da Instrução Normativa nº 971, de 13 de novembrode 2009,

DECLARA:

Art. 1º - Ficam instituídos os códigos de receita constantes doAnexo Único a este Ato Declaratório Executivo para serem utilizadosno preenchimento de Documento de Arrecadação de ReceitasFederais (Darf).

Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data desua publicação.

João Paulo R. F. Martins da Silva

ANEXO ÚNICO

Item Código de Receita

Especificação da Receita

1 2096 Contribuição Segurados - Lançamento de Ofício

2 2141 Contribuição Empresa/Empregador - Lançamento de Ofício

3 2158 Contribuição Riscos Ambientais/Aposentadoria Especial -Lançamento de Ofício

4 2193 Contribuição Sujeita a Retenção Previdenciária -Lançamento de Ofício

5 2164 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Salário Educação - Lançamento de Ofício

6 2187 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar -Lançamento de Ofício

7 2249 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária -Incra - Lançamento de Ofício

8 2255 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Fundo Aeroviário - Lançamento de Ofício

9 2261 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Diretoria de Portos e Costas - DPC – Lançamento de Ofício

10 2278 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte -Senat - Lançamento de Ofício

11 2290 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Lançamento de

Lançamento de

Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas

mprimento de Obrigação

Lançamento de

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AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

512

SELIC - JULHO/2011

DIVULGAÇÃO

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 54, de01.08.2011 (DOU de 02.08.2011)

Divulga a taxa de juros equivalente à taxa referencial do Sistema

Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais relativa

ao mês de julho de 2011.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO ECOBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, etendo em vista o disposto no art. 13 da Lei nº 9.065, de 20 de junho de1995, nos arts. 16 e 39 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, noart. 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e no art. 73 da Leinº 9.532, de 10 de dezembro de 1997,

DECLARA:

Art. 1º - A taxa de juros equivalente à taxa referencial do SistemaEspecial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais,relativa ao mês de julho de 2011, aplicável na cobrança, restituição oucompensação de tributos federais, a partir do mês de agosto de 2011,é de 0,97%.

Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data desua publicação.

João Paulo P. F. Martins da Silva

TBF, REDUTOR-R E TR

REFERENTE AO DIA 27.07.2011

COMUNICADO BACEN Nº 21.309, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Divulga a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa

Referencial-TR relativos ao dia 27 de julho de 2011.

Senat - Lançamento de Ofício

11 2290 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Social de Transporte - Sest – Lançamento de Ofício

12 2317 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai -Lançamento de Ofício

13 2323 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Social da Industria - Sesi – Lançamento de Ofício

14 2346 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac -Lançamento de Ofício

15 2352 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Social do Comercio - Sesc – Lançamento de Ofício

16 2369 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas - Sebrae - Lançamento de Ofício

17 2381 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos -Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo -Sescoop - Lançamento de Ofício

18 2398 Multa Isolada Compensação Previdenciária Indevida

19 2408 Multa Regulamentar Descumprimento de Obrigação Acessória Previdenciária - Lançamento de Ofício

20 2414 Glosa de Compensação Previdenciária - Lançamento de Ofício

De acordo com o que determina a Resolução nº 3.354, de 31.03.06,comunicamos que a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor- R e aTaxa Referencial-TR relativos ao período de 27.07.11 a 27.08.11 são,respectivamente: 1,0521% (um inteiro e quinhentos e vinte e umdécimos de milésimo por cento), 1,0084 (um inteiro e oitenta e quatrodécimos de milésimo) e 0,2103% (dois mil, cento e três décimos demilésimo por cento).

Túlio José Lenti Maciel

Chefe

OFPUB

OPERAÇÕES - DISPOSIÇÕES

COMUNICADO BACEN Nº 21.310, de 28.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Divulga condições para a realização de operações

compromissadas com instituições financeiras participantes do módulo

Oferta Pública (Ofpub).

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, com base no disposto noartigo 10, inciso XII, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e noart. 1º da Circular nº 2.884, de 6 de maio de 1999, torna público que,das 12:00 às 12:30 horas do dia 29.07.2011, acolherá propostas dasinstituições financeiras participantes do módulo Ofpub para a realizaçãode operações de venda de títulos públicos com compromisso derevenda assumido pela instituição financeira compradora, admitida alivre movimentação dos títulos, com as seguintes características:

I - títulos:

a) Letras do Tesouro Nacional (LTN): vencimentos em 1º.07.2012,1º.04.2013, 1º .07.2013, 1º .01.2014 e 1º .01.2015; b) Notas do TesouroNacional, Série B (NTN-B): vencimentos em 15.05.2013, 15.08.2014,15.05.2015, 15.08.2016, 15.08.2020, 15.08.2024, 15.08.2030,15.05.2035, 15.08.2040 e 15.08.2050; e c) Notas do Tesouro Nacional,Série F (NTN-F): vencimentos em 1º .01.2014, 1º .01.2017 e 1º.01.2021;

II - valor financeiro máximo desta oferta: R$10.000.000.000,00(dez bilhões de reais);

III - preços unitários de venda: os informados pelo Departamentode Operações do Mercado Aberto (Demab), às 11:30 horas de29.07.2011, no Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen);

IV - divulgação do resultado: 29.07.2011, a partir das 12:30 horas;

V - data da liquidação da venda: 1º .08.2011; e

VI - data da liquidação da revenda: 30.01.2012.

2. Na formulação das propostas, limitadas a duas por instituição,deverão ser informados a taxa de juros, expressa sob a forma anualconsiderando-se 252 dias úteis, com duas casas decimais, e o valorfinanceiro, em milhares de reais.

3. As propostas deverão ter curso no módulo Ofpub do SistemaEspecial de Liquidação e de Custódia (Selic), opção “Lançamento de

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AGOSTO - Nº 32/2011 ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

513

Propostas” do submenu “Moeda”.

4. O resultado será apurado pelo critério de taxa única, acatando-se todas as propostas com taxa igual ou inferior à taxa máxima aceitapelo Banco Central do Brasil, a qual será aplicada a todas as propostasvencedoras.

5. A instituição com proposta aceita deverá informar ao Demab,até as 17 horas de 29.07.2011, o vencimento e o valor financeiro decada um dos títulos objeto de sua compra, utilizando o módulo “Lastro”do Selic.

6. O preço unitário da revenda será calculado com a seguintefórmula:

m/252 (n-m)/252

PUrevenda = [PUvenda x (1 + Tj/100) - CJ] x (1 + Tj/100)

Na qual:

PUrevenda = preço unitário de revenda, arredondado na oitavacasa decimal;

PUvenda = preço unitário de venda, conforme definido no primeiroparágrafo, inciso III;

Tj = taxa de juros definida no quarto parágrafo;

m = número de dias úteis compreendidos entre a data de liquidaçãoda venda e a data do pagamento do cupom de juros (*);

CJ = cupom de juros unitário pago pelo título durante a vigência docompromisso (*);

n = número de dias úteis compreendidos entre a data de liquidaçãoda venda e a data de liquidação da revenda (*).

(*) Não havendo pagamento de cupom de juros durante ocompromisso, “CJ” e “m” assumem valor zero.

7. As operações cujo título pague cupom de juros até a data docompromisso devem ser registradas no Selic sob o código 1047 e asdemais, sob o código 1044.

João Henrique de Paula Freitas Simão

Chefe

SFH - TAXA DE JUROS

DIVULGAÇÃO

COMUNICADO BACEN Nº 21.314, de 29.07.2011(DOU de 02.08.2011)

Divulga o percentual e o limite máximo de taxa de juros para

utilização em contratos de financiamento prefixados celebrados no

âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de que trata a

Resolução nº 3.409/06, ambos relativos ao mês de agosto de 2011.

Em cumprimento ao disposto no art. 2º da Resolução nº 3.409, de

27 de setembro de 2006, comunicamos que:

I - o percentual referente à remuneração básica dos depósitos depoupança de que trata o parágrafo único do art. 18-A da Lei nº 8.177,de 1º de março de 1991, com a redação dada pelo art. 1º da MedidaProvisória nº 321, de 12 de setembro de 2006, para vigência no mêsde agosto, é de 1,6461% a.a.(um inteiro e seis mil, quatrocentos esessenta e um décimos de milésimo);

II - o limite máximo de taxa de juros para os contratos firmadosa taxas prefixadas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação(SFH), para vigência no mês de agosto, é de 13,8436% a.a.(trezeinteiros e oito mil, quatrocentos e trinta e seis décimos demilésimo).

Túlio José Lenti Maciel

Chefe

TBF, REDUTOR-R E TR

REFERENTE AO DIA 28.07.2011

COMUNICADO BACEN Nº 21.315, de 29.07.2011(DOU de 02.08.2011)

Divulga a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa

Referencial-TR relativos ao dia 28 de julho de 2011.

De acordo com o que determina a Resolução nº 3.354, de 31.03.06,comunicamos que a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor- R e aTaxa Referencial-TR relativos ao período de 28.07.11 a 28.08.11 são,respectivamente: 0,9583% (nove mil, quinhentos e oitenta e trêsdécimos de milésimo por cento), 1,0081 (um inteiro e oitenta e umdécimos de milésimo) e 0,1471% (um mil, quatrocentos e setenta e umdécimos de milésimo por cento).

Túlio José Lenti Maciel

Chefe

TBF, REDUTOR-R E TR

REFERENTE AO DIA 29.077.2011

COMUNICADO BACEN Nº 21.319, de 01.08.2011(DOU De 03.08.2011)

Divulga a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa

Referencial-TR relativos ao dia 29 de julho de 2011.

De acordo com o que determina a Resolução nº 3.354, de 31.03.06,comunicamos que a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor- R e aTaxa Referencial-TR relativos ao período de 29.07.11 a 29.08.11 são,respectivamente: 0,9434% (nove mil, quatrocentos e trinta e quatrodécimos de milésimo por cento), 1,0080 (um inteiro e oitenta décimosde milésimo) e 0,1423% (um mil, quatrocentos e vinte e três décimosde milésimo por cento).

Túlio José Lenti Maciel

Chefe

Page 36: ANO XXII - 2011 - 1ª SEMANA DE AGOSTO DE 2011 BOLETIM ...€¦ · Decreto nº 7.538, de 01.08.2011 (DOU de 02.08.2011) - DAS - Remanejamento de Cargos em Comissão ... ANO XXII -

AGOSTO - Nº 32/2011ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

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DACON

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ENTREGA

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.178, de 01.08.2011(DOU de 02.08.2011)

Dispõe sobre a prorrogação do prazo de entrega do Demonstrativo

de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos

geradores ocorridos nos meses de abril a julho de 2011, e altera a

Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 5 de março de 2010, que dispõe

sobre o Dacon.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no usodas atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 273 doRegimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovadopela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vistao disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica prorrogado para o 5º (quinto) dia útil do mês deoutubro de 2011 o prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração deContribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridosnos meses de abril a julho de 2011.

Parágrafo único - O disposto no caput aplica-se também aoscasos de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão totalque ocorrerem nos meses de abril a julho de 2011.

Art. 2º - O art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 5 demarço de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º - ...

VI - as pessoas jurídicas ainda não inscritas no Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica (CNPJ), desde o mês em que foram registradosseus atos constitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivadaa inscrição.

...”(NR)

Art. 3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de suapublicação.

Art. 4º - Fica revogada a Instrução Normativa RFB nº 1.160, de 27de maio de 2011.

Carlos Alberto Freitas Barreto

IOF

PRAZO PARA RECOLHIMENTO - PRORROGAÇÃO

PORTARIA MF Nº 370, de 29.07.2011(DOU de 01.08.2011)

Prorroga o prazo para recolhimento do Imposto sobre Operações

de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores

Mobiliários (IOF) incidente sobre as operações com derivativos.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso da atribuiçãoque lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição

Federal, e tendo em vista o disposto no art. 66 da Lei nº 7.450, de 23de dezembro de 1985, resolve:

Art. 1º - O recolhimento do Imposto sobre Operações de Crédito,Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)incidente sobre as operações com derivativos a que se refere o art.32-B do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, relativo aosfatos geradores ocorridos no período de 27 de julho a 30 de setembrode 2011, será efetuado no dia 5 de outubro de 2011.

Parágrafo único - Em relação aos fatos geradores ocorridos apartir de 1º de outubro de 2011, os recolhimentos do imposto a que serefere o caput serão efetuados até o 3º (terceiro) dia útil subseqüenteao decêndio de sua cobrança.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Guido Mantega

PIS/PASEP/COFINS

ALTERAÇÕES

PORTARIA MF Nº 371, de 01.08.2011(DOU de 03.08.2011)

Altera a Portaria MF nº 07, de 14 de janeiro de 2011, que institui

procedimento especial de ressarcimento de créditos de Contribuição

para o PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social (Cofins) acumulados em regime não cumulativo em

decorrência do benefício previsto no § 8º do art. 14 da Lei nº 11.033, de

21 de dezembro de 2004.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso da atribuiçãoque lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição,e tendo em vista o disposto no art. 7º do Decreto-Lei nº 2.287, de 23 dejulho de 1986, no § 14 do art. 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de1996, nos arts. 14 e 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004,no art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no art. 3º daLei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, resolve:

Art. 1º - O art. 5º da Portaria MF nº 7, de 14 de janeiro de 2011,passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art 5º - O disposto nesta Portaria aplica-se aos pedidos deressarcimento relativos aos créditos apurados a partir de 1º de janeirode 2009, ressalvados aqueles pedidos cujos períodos de apuraçãoestejam incluídos em procedimento fiscal para identificação e apuraçãode créditos de ressarcimento.” (NR)

Art. 2º - A Portaria MF nº 7, de 2011, passa a vigorar acrescida doart. 5º-A:

“Art. 5º-A - Na hipótese de pedidos de ressarcimento relativos aoscréditos apurados no período de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembrode 2010, o prazo previsto no art. 2º será de 60 (sessenta) dias contadosda publicação desta Portaria.”

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Guido Mantega