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Jornal Realidade | 1 MAIO | 2018 Edição 309 Ano XXI Maio de 2018 Paróquia Sagrado Coração de Jesus PSCJ Formiga-MG Diocese de Luz Você sabe qual é o papel da Virgem Maria na Igreja? A Bíblia nos apresenta a importância de Nossa Senhora para a Igreja A Sagrada Escritura, que para nós é fonte da Revelação de Deus, fala de Maria. A partir da Sagrada Escritura, vamos entender o papel da Mãe de Jesus na Igreja. Maria, presença forte na infância de Jesus Já Mateus e Lucas falam também da infância de Jesus. Mateus ressalta mais a figura de José, descendente de Abraão e Davi, o “esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo” (1,16). Logo depois, fala do nas- cimento virginal de Jesus, como cumprimento da profecia de Isaías (7,14). Maria aparece, em seguida, como protagonista, juntamente com Jesus e José, na cena dos Magos e na fuga para o Egito. Mateus ressalta o papel de Maria que, como Mãe, cuida do Filho, junto a José, que nunca é chamado de “pai”. Logo em seguida, aparece o evangelista Lucas, que é o teólogo de Maria. Ele é o evangelista que mais fala dela, não só para apresentar fatos da sua vida, mas para a apontar como figura do verdadeiro discípulo e do verda- deiro crente. Ela é a primeira “cristã”, o “modelo dos cristãos”. Maria, pois, é aquela que acolhe a Palavra de Deus. Trata-se da cena da “Anunciação”, a qual, mais propriamente, deveríamos chamar de “vocação de Maria”. Ressalta-se que, em toda a Bíblia, Maria é a única que recebe o tí- tulo de “cheia de graça”. Ou melhor, ficando com a tradução literal do termo grego utilizado por Lucas: KECHARITOMENE (κεχαριτωμένη), que quer dizer: “Tu que já estás cheia de graça”. Diante desse chamado, Maria se considera a “serva do Senhor”, totalmente disponível diante do plano de Deus. Eis o modelo do crente e do discípulo. Maria modelo de discípula Maria acredita na Palavra de Deus. Trata-se do episódio da visitação a Isabel. Para Lucas, ela é aquela que acolhe a Palavra de Deus, acredita n’Aquele que falou e a guarda no seu coração, meditando-a. Essa é a atitude de Ma- ria, depois da visita dos pastores (2,19) e do reencontro com Jesus, com 12 anos de idade, no Templo (2,51). Mas a mesma expressão se encontra quando Jesus responde à mulher que proclamava: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram” (11,27). Vamos continuar lendo: “Mas ele respondeu: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a ob- servam” (11,28). Interessante, a esse respeito, é o comentário que fez Santo Agostinho. “Mãe e discípula ao mesmo tempo”, e acrescentava com ousadia que ser discípula para Ela foi mais importante do que ser Mãe, nestes ter- mos: “Santa Maria fez a vontade do Pai e a fez totalmente, por isso foi mais importante para Maria ter sido discípula do que Mãe de Cristo” (Sermão 72A,7). Maria caminha na fé Sim, porque ela vivia de fé e não de “visão”. Como nós, Ela caminhava, a cada dia, em situações frequentemente inexplicáveis, mas sempre confian- do em Deus. Essa é atitude dela, por exemplo, quando, por três dias, ficou procurando o filho que tinha permanecido no Templo sem avisar a ela e a José. Ela pergunta, depois: “Filho, por que fizeste isso conosco? Teu pai e eu te procurávamos, cheios de aflição!” (2,48). E eles “não compreenderam o que lhes dizia” (2,50). Maria medita nessas palavras, apesar de ainda não as compreender. Caminha na fé, confia em Deus. Ela também, somente de- pois da Páscoa, “depois de três dias” (2,46), vai compreender estas palavras. O evangelista João, volta ainda mais atrás: “No princípio era o Verbo” (1,1). Esse “Verbo se fez carne” (1,14). Ele se coloca num outro nível da narração, com o seguinte objetivo teológico: apresenta os fatos da vida ter- rena de Jesus como o sinal da revelação do Pai: suas páginas querem descer na profundidade para colher o mistério. Por exemplo, a partir da água que pede para a Samaritana, é anunciada uma “fonte de água corrente para a vida eterna” (4,14). Ou, antes de ressuscitar Lázaro, Ele afirma: “Eu sou a ressurreição e a vida” (11,25). No momento da Cruz, chegou a “hora”; e aparece novamente a “Mulher”, “de pé”, junto à cruz (19,25-27). E está presente o discípulo que Jesus amava. Nenhum dos dois é chamado pelo nome, mas com uma palavra que aponta, respectivamente, para o papel deles. A “Mãe” precede, representa a origem; o “discípulo” apreende, segue e continua. A Mãe representa o passado, e o discípulo o futuro; a Mãe é o Israel fiel, e o discípulo é o novo povo fiel que Jesus ama. Sim, trata-se de Maria e João, mas se trata, no símbolo, des- sas duas grandes realidades da história da salvação. Na hora decisiva, Jesus chama a Mãe de “Mulher” e lhe entrega o “discípulo”. Trata-se do momento da passagem da aliança e da acolhida do novo filho. Ao discípulo, Jesus entrega a Mãe. A partir daquele momento, “o discípulo a acolhe” (19,27). Temos aqui o fundamento da maternidade espiritual de Maria para cada discípulo do Cristo e da herança espiritual do antigo Israel, que agora é entregue à Igreja. À Mãe e ao discípulo, misteriosamente unidos, o Messias entrega Seu Espírito, a sua vida, a vida mesma de Deus. “Inclinou a cabeça e entregou o Espírito” (19,30). Maria nos Atos dos Apóstolos Dois termos significativos: a perseverança e a concórdia. Nessa perfeita caridade, Maria está presente, partícipe da perseverança, da concórdia e oração. Continuando com a visão de Lucas, anteriormente indicada, pode- se afirmar que Maria é o modelo do discípulo e do crente que persevera na fé, vive em concórdia com os irmãos e em comunhão com o Senhor por meio da oração confiante. No mês de Maio, a Igreja celebra a figura de MARIA, a mãe de Jesus. Como tradicionalmente é realizado durante todo o mês, em especial, na Paróquia SCJ, a missa nas famílias e as coroações a Nossa Senhora. Confira a programação das missas com as famílias.

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Jornal Realidade | 1MAIO | 2018

Edição 309 • Ano XXI • Maio de 2018 • Paróquia Sagrado Coração de Jesus • PSCJ • Formiga-MG • Diocese de Luz

Você sabe qual é o papel da Virgem Maria na Igreja?A Bíblia nos apresenta a importância de Nossa Senhora para a IgrejaA Sagrada Escritura, que para nós é fonte da Revelação de Deus, fala de

Maria. A partir da Sagrada Escritura, vamos entender o papel da Mãe de Jesus na Igreja.

Maria, presença forte na infância de JesusJá Mateus e Lucas falam também da infância de Jesus. Mateus ressalta

mais a figura de José, descendente de Abraão e Davi, o “esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo” (1,16). Logo depois, fala do nas-cimento virginal de Jesus, como cumprimento da profecia de Isaías (7,14). Maria aparece, em seguida, como protagonista, juntamente com Jesus e José, na cena dos Magos e na fuga para o Egito. Mateus ressalta o papel de Maria que, como Mãe, cuida do Filho, junto a José, que nunca é chamado de “pai”.

Logo em seguida, aparece o evangelista Lucas, que é o teólogo de Maria. Ele é o evangelista que mais fala dela, não só para apresentar fatos da sua vida, mas para a apontar como figura do verdadeiro discípulo e do verda-deiro crente. Ela é a primeira “cristã”, o “modelo dos cristãos”.

Maria, pois, é aquela que acolhe a Palavra de Deus. Trata-se da cena da “Anunciação”, a qual, mais propriamente, deveríamos chamar de “vocação de Maria”. Ressalta-se que, em toda a Bíblia, Maria é a única que recebe o tí-tulo de “cheia de graça”. Ou melhor, ficando com a tradução literal do termo grego utilizado por Lucas: KECHARITOMENE (κεχαριτωμένη), que quer dizer: “Tu que já estás cheia de graça”.

Diante desse chamado, Maria se considera a “serva do Senhor”, totalmente disponível diante do plano de Deus. Eis o modelo do crente e do discípulo.

Maria modelo de discípulaMaria acredita na Palavra de Deus. Trata-se do episódio da visitação a

Isabel. Para Lucas, ela é aquela que acolhe a Palavra de Deus, acredita n’Aquele

que falou e a guarda no seu coração, meditando-a. Essa é a atitude de Ma-ria, depois da visita dos pastores (2,19) e do reencontro com Jesus, com 12 anos de idade, no Templo (2,51). Mas a mesma expressão se encontra quando Jesus responde à mulher que proclamava: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram” (11,27). Vamos continuar lendo: “Mas ele respondeu: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a ob-servam” (11,28). Interessante, a esse respeito, é o comentário que fez Santo Agostinho. “Mãe e discípula ao mesmo tempo”, e acrescentava com ousadia que ser discípula para Ela foi mais importante do que ser Mãe, nestes ter-mos: “Santa Maria fez a vontade do Pai e a fez totalmente, por isso foi mais importante para Maria ter sido discípula do que Mãe de Cristo” (Sermão 72A,7).

Maria caminha na féSim, porque ela vivia de fé e não de “visão”. Como nós, Ela caminhava, a

cada dia, em situações frequentemente inexplicáveis, mas sempre confian-do em Deus. Essa é atitude dela, por exemplo, quando, por três dias, ficou procurando o filho que tinha permanecido no Templo sem avisar a ela e a José. Ela pergunta, depois: “Filho, por que fizeste isso conosco? Teu pai e eu te procurávamos, cheios de aflição!” (2,48). E eles “não compreenderam o que lhes dizia” (2,50). Maria medita nessas palavras, apesar de ainda não as compreender. Caminha na fé, confia em Deus. Ela também, somente de-pois da Páscoa, “depois de três dias” (2,46), vai compreender estas palavras.

O evangelista João, volta ainda mais atrás: “No princípio era o Verbo” (1,1). Esse “Verbo se fez carne” (1,14). Ele se coloca num outro nível da narração, com o seguinte objetivo teológico: apresenta os fatos da vida ter-rena de Jesus como o sinal da revelação do Pai: suas páginas querem descer na profundidade para colher o mistério. Por exemplo, a partir da água que pede para a Samaritana, é anunciada uma “fonte de água corrente para a vida eterna” (4,14). Ou, antes de ressuscitar Lázaro, Ele afirma: “Eu sou a ressurreição e a vida” (11,25).

No momento da Cruz, chegou a “hora”; e aparece novamente a “Mulher”, “de pé”, junto à cruz (19,25-27). E está presente o discípulo que Jesus amava. Nenhum dos dois é chamado pelo nome, mas com uma palavra que aponta, respectivamente, para o papel deles. A “Mãe” precede, representa a origem; o “discípulo” apreende, segue e continua. A Mãe representa o passado, e o discípulo o futuro; a Mãe é o Israel fiel, e o discípulo é o novo povo fiel que Jesus ama. Sim, trata-se de Maria e João, mas se trata, no símbolo, des-sas duas grandes realidades da história da salvação. Na hora decisiva, Jesus chama a Mãe de “Mulher” e lhe entrega o “discípulo”. Trata-se do momento da passagem da aliança e da acolhida do novo filho. Ao discípulo, Jesus entrega a Mãe. A partir daquele momento, “o discípulo a acolhe” (19,27). Temos aqui o fundamento da maternidade espiritual de Maria para cada discípulo do Cristo e da herança espiritual do antigo Israel, que agora é entregue à Igreja. À Mãe e ao discípulo, misteriosamente unidos, o Messias entrega Seu Espírito, a sua vida, a vida mesma de Deus. “Inclinou a cabeça e entregou o Espírito” (19,30).

Maria nos Atos dos ApóstolosDois termos significativos: a perseverança e a concórdia. Nessa perfeita

caridade, Maria está presente, partícipe da perseverança, da concórdia e oração. Continuando com a visão de Lucas, anteriormente indicada, pode-se afirmar que Maria é o modelo do discípulo e do crente que persevera na fé, vive em concórdia com os irmãos e em comunhão com o Senhor por meio da oração confiante.

No mês de Maio, a Igreja celebra a figura de MARIA, a mãe de Jesus. Como tradicionalmente é realizado durante todo o mês, em especial, na Paróquia SCJ, a missa nas famílias e as coroações a Nossa Senhora.

Confira a programação das missas com as famílias.

2 | Jornal Realidade MAIO | 2018

EXPEDIENTE: Publicação externa, produzida pela Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Equipe de Redação Editorial Pe. Ígor Valadão e Sílvia Jussiara Pereira, Colabora-dores: Agentes das comunidades, Pastorais e Movimentos. E-mail: [email protected]. Telefone: (37) 3321-2955. Jornalista responsável: Bernadete Seixas – Reg. MT11.274/MG – [email protected]. Projeto Gráfico e Diagramação: Alexandre Martins (37) 99132-1141 – Fotografias: Bernadete Seixas, Arquivos da Paróquia SCJ. Correção Ortográfica: Aparecida Guerra - Impressão: Gráfic’s (37) 3351-2623. Tiragem: 2.000 exemplares.

Curso de Batismo para Pais e PadrinhosNeste mês, o curso de Batismo da paróquia SCJ, será no dia 25 de MAIO,

sábado. O encontro ocorrerá das 17h00 às 21h00, no Salão Paroquial. A taxa de inscrição é de R$ 8,00 por pessoa. Inscrições deverão ser feitas apenas pessoalmente, na secretaria paroquial, de segunda a sexta-feira, no horário das 08h00 às 18h00.

Dia Mundial das ComunicaçõesDurante a 56ª AG da CNBB Pastoral para a Comunicação lançou no Brasil,

oficialmente, o 52º Dia Mundial das Comunicações - DMC que neste ano será celebrado no dia 13 de maio, na Solenidade da Ascensão do Senhor.

Coordenação do Setor Juventude já no clima de preparação para o DNJ 2018

Ainda está longe a data de um dos maiores eventos da Igreja Católica para a juventude, o DNJ – Dia Nacional da Juventude, que, neste ano, a Diocese de Luz comemorará em 21 de outubro, na cidade de Luz. Mas, mesmo as-sim, a equipe de coordenação do evento já esteve reunida para dar início nos trabalhos. Em abril, na Paróquia São Geraldo, em Formiga, 12 integrantes do Setor Diocesano discutiram sobre o grande evento e também sobre uma nova reorganização da Pastoral.

Círculos BíblicosNo dia 06 de maio, domingo, no Salão Diocesano, em Luz, será realizado

o encontro diocesano de capacitação dos Círculos Bíblicos. O assessor do

Estimados Paroquianos, Iniciamos o mês de maio

na certeza de que o Ressus-citado caminha conosco,

que sua presença nos anima a continuar nosso compromisso de batizados, anunciando seu nome a todos os povos. E nosso mês começa com tantas celebrações e momentos fortes na vivência da fé e na espiritualidade que sustenta nossa caminhada. Rezare-mos sob a proteção de Maria Santíssima, a qual nossa Igreja faz questão de honrar durante todo o mês com missas, coroações, santo terço, e assim são tantas as formas de devoção do nosso povo a Mãe de Deus. Maria é a mãe que sempre olha por seus fil-hos, humildemente humana ela renuncia a todos seus projetos e sonhos para oferecer-se a seu Deus, sofreu vendo seu filho prega-do na cruz, sofreu por muito amar. Profundamente divina, pois nos coloca mais perto de seu filho, intercede continuamente por aquele que errou o caminho e que a escuridão já roubou a luz .

PARA REFLETIR

Encontrão do MACMais um encontrão do MAC – Movimento de Amizade Cristã

será realizado, nos dias 05 e 06 de maio, no Salão Paroquial. Mais informações pelo (37) 99951-6000 (Tio Douglas).

Mês de maio é mês das mães, dedicado a quem nos doa sua vida em forma de alegria e trabalho. A quem no silêncio das palavras ensina o mundo à lei do amor e faz ecoar o grito pela vida em nossos corações.

Toda mãe é um pouco de Maria e são tantas “Marias” reunidas que se tornam guerreiras na luta por seus filhos que se perdem. Celebraremos também a festa da Ascensão do Senhor e a grande festa de Pentecostes, onde Cristo envia o seu Espirito para que sustente e anime nossa Igreja, dando continuidade a sua missão. Nossas comunidades devem manifestar a presença do próprio Es-pirito Santo, que sela em nós nossa missão de prosseguir evange-lizando, abrindo as portas para um novo mundo. Vivamos com esta certeza em nosso coração, “Ele está no meio de nós...”

Abençoado seja seu mês e sua vida.

Padre Igor ValadãoPároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Formiga/MG

encontro será com o coordenador de Pastoral de Guaxupé, padre Henrique Neveston da Silva. Mais informações no Centro Missionário: (37) 3421-9001.

Pastoral da Pessoa IdosaDando continuidade aos trabalhos da mais nova pastoral da Diocese: a Pas-

toral da Pessoa Idosa que a coordenação de pastoral promoverá com os agen-tes o encontro de capacitação, que será nos dias 04 a 06 de maio, no Cen-tro Missionário, em Luz. O evento será assessorado pela equipe do Regional Leste 2. Mais informações pelo (37) 3421-9001 – Aline Borges.

Retiro Diocesano para agentes de Canto Litúrgico No dia 20 de maio, das 9h às 15h, será realizado o retiro para os agentes de

Canto Litúrgico - membros dos grupos de cantos e corais das paróquias. O retiro será Salão Diocesano, em Luz. Pedimos a todos que confirmem a pre-sença até o dia 20 de maio, com a Aline Borges, no Centro Missionário. Mais informações pelo (37) 3421-9001.

Encontro de Formação sobre a Iniciação a vida cristã Nos dias 27 a 29 de julho, em Luz, haverá o encontro de formação sobre a

iniciação a vida cristã, para os membros da Pastoral do Batismo e também do encontro de preparação para noivos. Serão disponibilizadas 90 vagas. Pedi-mos que a confirmação seja antecipada, através do contato (37) 3421-9001.

Terço dos Homens No dia 10 de maio às 19h, quinta-feira, o Terço dos Homens da paróquia

comemorarão um ano de criação. Neste dia a celebração da Santa Missa será em Ação de Graças pelo grupo. venha rezar conosco!

Jornal Realidade | 3MAIO | 2018

Na sexta-feira, 06 de abril, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Formiga, recebeu a imagem peregrina de São Rafael – padroeiro da Dio-cese de Luz. A peregrinação do padroeiro faz parte do calendário festivo da diocese, já que no dia 08 de julho, comemorará seu centenário.

Após passar pela Paróquia São Sebastião, a imagem percorrerá durante toda semana as dez comunidades do SCJ, também visitará os dois Postos de Saúde, a APAE. Ainda haverá um momento com os jovens e no Grupo de Oração Água Viva.

No sábado, a partir das 08h30, São Rafael se despede do SCJ e parte rumo à Paróquia São Paulo Apóstolo.

Ainda em Formiga, a programação será:05 a 11 de maio – Paróquia São Vicente Férrer12 a 18 de maio – Paróquia São Geraldo.

A Assembleia Legislativa celebrou, em Reunião Especial de Plenário na noite de segunda- feira, 09 de abril, o Centenário da Diocese de Luz. A solenidade atendeu a requerimento do deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB).

A solenidade contou com a presença de autoridades da Diocese de Luz e da Assembleia, clero, seminaristas e leigos. A mesa foi composta por: Aluízio Quintão (presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais), Aldair Paula Duarte (vice-presidente da Câmara Municipal de Luz), Pedro Bernardes (vice-presidente e corregedor regional eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais), Dalmo Ribeiro Silva (2°- vice-presidente da ALMG - PSDB/MG), Dom José Aristeu Vieira (bispo diocesano de Luz), Fabiano Tolentino (deputado estadual PPS/MG), Anto-nio Carlos Arantes (deputado estadual PSDB/MG), Angelo Oswaldo (se-cretário de Estado de Cultura), Ailton Duarte (prefeito de Luz), Geraldo Vieira Gusmão (bispo emérito de Porto Nacional - Tocantins), Wagner Colombarolli (presidente emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Durante sua fala, o deputado Antônio Carlos Arantes, ressaltou: “Quando temos uma diocese como a de Luz completando 100 anos de trabalho pela vida, nenhum de nós tem dúvida da enorme importância dessa data”.

O historiador de Luz, Íacones Batista Vargas, falou em nome da Diocese, agradeceu à ALMG, e ao deputado Antônio Carlos. Durante sua apresen-tação, o historiador citou as riquezas e a importância de alguns municípios que estão dentro do território diocesano para com o Estado de Minas Gerais. Iácones ainda lembrou os “filhos da terra” que já fizeram e fazem história junto à Assembleia Legislativa.

Na Reunião Especial de Plenário, o deputado Antônio Carlos Arantes, entregou uma placa comemorativa ao bispo diocesano Dom José Aristeu. Também participaram da solenidade os deputados Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) e Fabiano Tolentino (PPS).

O evento ocorreu no Plenário Presidente Juscelino Kubitschek - Palácio da Inconfidência - ALMG - Rua Rodrigues Caldas, nº 30 - Bairro Santo Agostinho - Belo Horizonte.Nos dias 14 e 15 de abril, no Auditório Paroquial da Paróquia São Vi-

cente Férrer, foi realizado mais um encontro de formação para os servos da Renovação Carismática Católica – RCC da Forania de Formiga.

O evento contou com a participação dos pregadores como a coordena-dora estadual de formação, Sirlei Aparecida Avelino e os coordenadores: diocesano e forâneo; Cristina e Ana Luiza e Miller Silva.

Durante o encontro, cerca de 60 servos estiveram presentes.O vigário paroquial, padre Cleuber Alves da Silva, scj, também partici-

pou ministrando um momento de reflexão e oração.Membros da Paróquia Sagrado Coração de Jesus também estiveram pre-

sentes.

Comunidades da Paróquia SCJ acolhem imagem de São Rafael

Assembleia Legislativahomenageia, em Plenário,

os 100 anos da Diocese de Luz

Forania de Formiga recebeu encontro de formação com servos da RCC

4 | Jornal Realidade MAIO | 2018

Agenda do Mês de MaioÉ preciso aprender a construir a

restauração da família

Construir a restauração da famíliaSendo uma realidade dinâmica, o matrimônio está aberto à construção

e também às feridas que machucam e atrapalham o crescimento da vida familiar. Algumas situações acabam sendo grandes possibilidades de rup-tura, mas também, podem se transformar em momentos de graça e de vida plena. É preciso aprender a construir a restauração da família.

É preciso assumir uma missão muito especial: a reconstrução, restaura-ção e a recuperação de casamentos feridos e debilitados, que geram famílias estragadas, desunidas e machucadas.

A raiva é a emoção mais difícil de se trabalharUm dos elementos que precisam ser trabalhados, de modo correto e sere-

no, refere-se a tudo aquilo que provoca a raiva.A raiva é a emoção mais difícil de se trabalhar. Ela tende a tomar conta

de nossas vidas, empurrar-nos e levar-nos a dizer e a fazer coisas que, em condições normais, provavelmente julgaríamos repugnantes e até inconce-bíveis.

Na vida conjugal e familiar, a raiva tem um poder amplamente destru-idor. Quando não resolvida, torna-se a ameaça “número um” dos relacio-namentos.

Quanto mais o tempo passa, mais grave torna-se o problema. A raiva não sara quando se casa. Se acontecer de se transformar em fúria “caminho natural da raiva não resolvida” ela não poderá mais ser controlada. Um dia, explode. A raiva é como uma infecção que afeta a família inteira.

Além de ser doença, é geradora de muitas enfermidades: violência física, psíquica e espiritual; depressão; alcoolismo e outras dependências quími-cas; comportamento agressivo; indiferença e distanciamento. Se não for resolvida adequadamente, a raiva não vai embora nem simplesmente de-saparece.

Ela se mantém escondida e vai se tornando cada vez mais venenosa com o tempo. Quando domina uma família, a raiva provoca o distanciamento de todos os seus membros. Um passa a evitar o outro, e não se compartilham mais as emoções bonitas e renovadoras de esperança e de compromisso familiar.

Desse silêncio pode nascer a indiferença, maior alimentadora da raiva ignorada e sufocada.

De onde vem a minha raiva?A raiva é, até certo ponto, natural na vida conjugal e familiar. Dificilmente

uma família conseguirá conviver de modo tão harmonioso que nunca vá fazer a experiência de momentos geradores de raiva. E não adianta escond-er o que se sente. O grande desafio é aprender a trabalhar com a raiva, aprender a expressá-la de forma construtiva. Para trabalhar com a raiva, é necessário se perguntar: “De onde vem minha raiva? Será que estou dis-torcendo ou aumentando as coisas, fazendo-as parecer muito maiores do que realmente são?”. É preciso aprender a se controlar e a se comunicar. Não alimentar a raiva com pensamentos negativos, hostis e melancólicos. Ninguém está sempre certo ou completamente errado. É preciso aprender a ceder de vez em quando.

Contudo, ninguém saberá ceder de vez em quando, se não aprender a ouvir mais e a falar menos. A coisa mais importante para se proteger um amor e restaurar um relacionamento é saber ouvir. Quem não sabe ouvir jamais saberá se comunicar e nunca conseguirá experienciar uma intimi-dade profunda. Aprender a ouvir o outro é um mecanismo absolutamente

necessário para vencer e superar a raiva. Saber ouvir fortalece o relac-ionamento, porque se aprende a valorizar o outro. Só quem sabe o valor que o outro tem, aprenderá a ouvi-lo com amor e respeito.

Texto extraído do livro “Famílias restau-radas”, de padre Léo.