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Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT ANO XV Nº 649 - JUNHO DE 2009 Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br Assembleia Participe da assembleia geral extraordinária para eleição dos delegados para Conferência Estadual da Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito de São Paulo (Fetec-CUT). Será no dia 25, às 18h30, na Rua 24 de Fevereiro, 554, Casa Branca, Santo André. Bancos fecham 1.354 postos de trabalho no 1º trimestre Pesquisa realizada pela Contraf-CUT e Dieese mostram cortes de profissionais qualificados no setor Contraf-CUT

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Page 1: ANO XV Nº 649 - JUNHO DE 2009 Bancos fecham 1.354 ...Acesse a página do Sindicato: ANO XV Nº 649 - JUNHO DE 2009 Assembleia Participe da assembleia geral extraordinária para eleição

Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT

ANO XV Nº 649 - JUNHO DE 2009Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

AssembleiaParticipe da assembleia geral extraordinária para eleição dos delegados para Conferência Estadual da

Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito de São Paulo (Fetec-CUT). Será no dia 25, às 18h30,na Rua 24 de Fevereiro, 554, Casa Branca, Santo André.

Bancos fecham 1.354 postosde trabalho no 1º trimestrePesquisa realizada pela Contraf-CUT e Dieese mostram cortes de profissionais qualificados no setor

Contraf-CUT

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2 Nº 649 - JUNHO DE 2009

Notas

Plano de Saúde

BB/Nossa Caixa: segunda rodada denegociação discute saúdeO debate sobre a tabela Plus foi realizado no Sindicato dos Bancários de São Paulo

A Executiva do Comando dosFuncionários do Banco Nossa Cai-xa esteve reunida no dia 15, comrepresentantes do Banco do Brasilpara dar continuidade nas negoci-ações sobre o plano de saúde dofuncionalismo.

A rodada de negociação ocor-reu na sede do Sindicato dos Ban-cários de São Paulo, Osasco e Re-gião, em São Paulo, e contou comas seguintes pautas: reajuste databela do Plus e adesão ao planodas 454 pessoas que saíram noPDV de 2004 - que não a fizeram

naquela época, mas pretendemfaze-la agora e FEAS.

Em relação ao reajuste na tabe-la do PLUS, os negociadores doBanco do Brasil afirmaram reajus-te de 17,51%, que será aplicado apartir de junho. Termina tambémo subsídio para agregados, cujoacordo venceu em maio, prevale-cendo agora o valor da tabela.

Já o segundo ponto de pauta foio FEAS, apresentado na negocia-ção do dia 5 de junho, e que tevecontinuidade nesta reunião. Den-tre as alternativas apresentadas, a

Executiva do Comando propôsque se estudasse a possibilidadedos aposentados que possuemdependentes não preferenciaispassarem para o FEAS ao passoque se mantenha os dependentesno PLUS. Essa possibilidade nãofoi aceita pelos negociadores doBB, mas ficou de ser estudada.

“Temos que resolver esse im-passe com urgência. Saúde é as-sunto de extrema importânciapara o trabalhador”, afirma Ma-rilda Marin, diretora do Sindicatoe funcionária da Nossa Caixa.

Santander/Real

Bancários vão à Brasília contra asmudanças no HolandaPrevi

A Contraf (confederação dosbancários-CUT), Afubesp (Associ-ação dos Funcionários do Grupo),Sindicato dos Bancários de São Pau-lo, além do ABC entraram com re-curso administrativo junto à SPC,pedindo a impugnação do registroe a manutenção do plano antigo doHolandaPrevi, extinto unilateral-mente pelo Santander desde o dia1º de junho. O documento foi rece-bido pelo secretário Ricardo Pena,durante audiência realizada no dia17, nas dependências do Ministérioda Previdência, em Brasília.

Para o Orlando Puccetti, presen-te à audiência representando o ABC,esse é mais um passo dado para seevitar uma grande injustiça. “Fare-mos diversas movimentações estra-tégicas para defender os interessesdos participantes”, afirmou.

Também estiveram presentes ofuncionário do Santander e secre-tário de imprensa da Contraf-CUT,Ademir Wiederkehr; o emprega-do do ex-Real e diretor do Sindica-to dos Bancários de São Paulo, Mar-celo Gonçalves e, o funcionário doSantander e secretário-geral da

Afubesp, José Reinaldo Martins.Orlando ressalta que o novo

plano é positivo apenas para aque-les que estão entrando hoje no ban-co, os chamados “sem-prev”, quesão aqueles que não tinham con-tribuições da patrocinadora. Mes-mo assim o banco não está depo-sitando adequadamente o equiva-

lente ao serviço passado(veja Box explicativo). “Averdade é uma só: únicoobjetivo do Santander édiminuir o dispêndio derecursos com o fundo depensão”, sustenta Puccet-ti. “Há uma quebra na ex-pectativa de complemen-tação de aposentadoriadentro dos próprios pa-râmetros divulgados pelo

banco até então”, constata.Após ouvir os bancários, Pena

disse que a área técnica vai exami-nar o requerimento das entidadese declarou que uma das finalida-des da SPC “é preservar o direitodo participante”. Ele ainda se co-locou à disposição para mediar umdiálogo entre as partes.

Audiência na SPC: luta estende-se até Brasília

É o tempo que deve ser consideradoanterior à adesão ao sistema no planode previdência complementar. Quandoda implantação de um novo plano, oempregador tem de considerar o aporte

Saiba mais sobre “Serviço Passado”relativo ao “serviço passado” correspon-dente ao valor atuarialmente calculadoda série de contribuições que deveriamter sido capitalizadas durante um perío-do anterior à implementação do plano.

Afubesp

Trabalhadores entregaram documento à Secretaria de Previdência Complementar - SPC

Caixa quer aumentarprojeção em contratosresidenciais

A CEF pretende superar neste anoa projeção de R$ 29 bilhões em con-tratos de crédito para o setor habitaci-onal em 2009. A presidenta da institui-ção, Maria Fernanda Coelho, disseque até maio já foram emprestadosR$ 13 bilhões em mais de 300 milcontratos para o setor. De acordo coma presidenta, esse volume de negóci-os está recebendo a contribuição daprocura das construtoras pelo progra-ma “Minha Casa, Minha Vida”, doGoverno Federal. Maria Fernanda in-forma que a Caixa já recebeu 400 pro-jetos para o programa, que totalizam73 mil unidades. Esses projetos estãoem fase de análise.

Com informações da Agência Brasil

STF cassa exigência dodiploma de jornalista

Por sete votos a um, o STF (Supre-mo Tribunal Federal) derrubou na úl-tima quarta-feira (17) a obrigatorieda-de do diploma de jornalista para oexercício da sociedade. A decisão in-dignou profissionais e entidades sin-dicais. De acordo com a Fenaj (Fede-ração Nacional dos Jornalistas, filiadaà CUT), com a medida, “perde a cate-goria dos jornalistas e perdem tam-bém os 180 milhões de brasileiros,que não podem prescindir da informa-ção de qualidade para o exercício desua cidadania”.

A entidade sindical considera ain-da que a desregulamentação da pro-fissão de jornalista é uma ameaça tam-bém às outras profissões, “que poderãopassar pelo mesmo ataque, agora per-petrado contra os jornalistas”.

Nota de falecimentoO Seeb ABC presta as condolênci-

as à esposa, filhos e família do bancá-rio Luis Sérgio Ferreira, que morreu nodia 21. Luis foi funcionário do Brades-co por mais de 25 anos. Durante esseperíodo trabalhou em várias agênciasda região. Atualmente era gerente doPrime de São Caetano do Sul.

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Diretores do Sindicato reúnem-se nesta semana com representan-tes do departamento de RecursosHumanos do Bradesco. A reuniãofoi marcada após manifestação re-alizada na última quarta-feira (17)na agência Rudge Ramos, em SãoBernardo. Os representantes dostrabalhadores reivindicam garan-tia de empregos, mais contrataçõese o estabelecimento de negociaçõespermanentes.

“São inadmissíveis as demis-sões promovidas pelo Bradesco”,

Bancos reduzem postos de trabalhoe salários no primeiro trimestre

Segundo o primeiro estudo tri-mestral realizado pela Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores(Contraf-CUT) e Dieese (Departa-mento Intersindical de Estatísticase Estudos Socioeconômicos), osbancos fecharam 1.354 postos detrabalho de janeiro a março desteano no Brasil. No primeiro trimes-tre, os bancos fizeram 8.236 desli-gamentos e 6.882 contratações.

A região Sudeste concentrou68,3 % (5.629) dos desligamentos,seguido pela Região Sul, com1.399 desligados, 17% do total.

De acordo com Carlos Cordei-ro, presidente da Contraf-CUT, abase de dados do Cadastro Geralde Empregados e Desempregados(Caged), do Ministério do Traba-lho, de onde foram retiradas asinformações para a elaboração doestudo, não permite a especifica-ção de informações por empresa.

Cordeiro atribuiu a redução donúmero de postos às fusões dosbancos Unibanco e Itaú e Santan-der e Real. “Já que o sistema finan-ceiro é muito concentrado em seisbancos, com 80% dos funcionári-os, isso nos leva a afirmar que esse

fechamento de postos de trabalhoé em bancos privados em proces-so de fusão. Porque os dados sãomuito concentrados na RegiãoSudeste, especialmente no estadode São Paulo”, afirmou.

Rotatividade – O estudo mos-tra ainda que os bancos estão de-mitindo trabalhadores mais ve-lhos e qualificados para contratarpessoas mais jovens por saláriosmenores, a chamada rotatividadeou “turnover”. Os 8.236 trabalha-dores desligados no período ti-nham remuneração média de R$3.939,84; enquanto os 6.882 ad-mitidos recebem em média R$1.794,46. A diferença é de 54,45%.

Em relação à idade, 44,3% doscontratados e 13,5% dos desliga-dos no primeiro trimestre desteano tinham entre 18 e 24 anos. Pelorecorte da escolaridade, o estudomostra que 84% dos desligadostinham ou estavam cursando oensino superior. Entre os admiti-dos, apenas 61,4% tinham essegrau de escolaridade.

Para Cordeiro, isso acontecedevido à fragilidade da atual legis-lação trabalhista. “Esse sistema

que está colocado hoje no Brasil,permite que os bancos demitam àhora que quiserem e é um incen-tivo a esse ‘turnover’ que rebaixaos salários e precariza os postos detrabalho”, ressaltou o dirigente.

Um dos dispositivos defendi-dos pelos trabalhadores para for-talecer o combate à rotatividade éa ratificação do Brasil à Conven-ção 158 da Organização Internaci-onal do Trabalho (OIT), que difi-culta a demissão imotivada. O paísjá aderiu ao documento, mas o ex-presidente Fernando HenriqueCardoso, por decreto, extinguiuseus efeitos no país. Atualmente,uma mensagem pela volta da ado-ção da convenção, enviada pelopresidente Lula, está parada noCongresso Nacional e os trabalha-dores tentam reverter o decreto deFHC no Supremo Tribunal Fede-ral por meio de uma Ação Diretade Inconstitucionalidade.

2008 – A comparação dos da-dos do primeiro trimestre de 2009com os do mesmo período do anopassado mostram que os bancosaumentaram as demissões e acha-taram ainda mais os salários dos

Bradesco

Sindicato faz reunião com RH do bancoTrabalhadores cobram garantia de empregos, contratações e negociações permanentes

protesta o diretor do Sindicato efuncionário do Bradesco GheorgeVitti. Segundo o dirigente, o idealseria se fosse aprovada e seguida aConvenção 158 da OIT (Organi-zação Internacional do Trabalho),pois com isso não haveria demis-são desmotivada. “Nesse caso obanco teria, por meio de um pro-cesso formal e submetido a umcomitê, comprovar a necessidadeda demissão”, explica Gheorge.

O diretor ressalta que toda de-missão gera, além do prejuízo

para o trabalhador, consequênci-as em toda a sociedade. “A famíliae a região, por exemplo, tambémperdem, pois deixam de ter a ren-da agregada na aquisição de bense serviços.

Outro problema ocorrido nainstituição financeira é falta denovas contratações. “O banco nãoestá contratando, e as pessoas quesaem fazem falta nas agências.Além da sobrecarga de trabalho,o banco precariza o atendimentopara clientes e usuários”, protesta

bancários. No ano passado foramcriados 3.139 empregos no mes-mo período – 10.184 desligados e13.323 admissões. O rendimentomédio em 2008 desses 10.184 ban-cários desligados era de R$3.160,30; e os 13.323 contratadosganhavam em média R$ 2.075,14;uma diferença de 34,24%.

Carlos Cordeiro rechaça o ar-gumento de que o motivo dasdemissões é a crise internacional.“Os maiores bancos apresenta-ram lucro líquido de R$ 7,5 bi-lhões só no primeiro trimestredeste ano”, diz.

o diretor do Sindicato e tambémfuncionário do Bradesco ElsonSiraque.

Campanha – Foi lançada acampanha de valorização dosfuncionários do Bradesco batiza-da de “Inovar É...”. Para Gheor-ge, para ter inovação é precisonovas contratações e respeito aostrabalhadores. Veja mais detalhessobre a campanha no site.

Em relação à distribuição dosresultados, fica clara a desigual-dade: cerca de 35% do lucro lí-quido vai para os acionistas, en-quanto apenas 5% ficam com osbancários. “Quem faz o lucro sãoos trabalhadores, então, por querecebemos menos?”, questionaGheorge.

Pesquisa realizada pela Contraf-CUT e Dieese mostra que demissõesaumentaram em relação ao mesmo período do ano passado

Contraf-CUT

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Presidenta: Maria Rita Serrano. Diretor de Imprensa: Ageu Ribeiro. Jornalista responsável e redação: Juliana Satie (MTB 39.567). Estagiário: FábioMunhoz. Sede: Rua Cel. Francisco Amaro, 87, Centro, Santo André, SP. CEP: 09020-250. Fone: (11) 4993-8299. Fax: (11) 4993-8290. Projeto gráfico:Interarte Comunicação. Impressão: NSA. Editado em 22/06/2009. Tiragem: 7 mil. Site: www.bancariosabc.org.br. E-mail: [email protected].

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Caixa

Aprovada nova proposta de PCCCerca de 150 delegados de todo o país avaliaram a nova proposta

Foi aprovada na última terça-feira (16) a proposta dos funcio-nários da Caixa Econômica Fe-deral para o novo Plano de Car-gos Comissionados (PCC). A de-cisão foi tomada em plenária es-pecífica realizada após delibera-ção do 25º Conecef (CongressoNacional de Empregados daCEF). Estiveram presentes aoevento 150 delegados de todo opaís, com pelo menos um repre-sentante de cada Estado.

A nova proposta de PCC foielaborada por um Grupo de Tra-balho destinado exclusivamentepara a discussão do tema (GT/PCC) e referendada pela Contraf(confederação nacional dos ban-cários), por meio da ComissãoExecutiva dos Empregados daCEF (CEE Caixa). “Foram seismeses de trabalho que resulta-ram em uma proposta de PCC

mais sólida e justa”, afirma JorgeFurlan, diretor do Sindicato e re-presentante da Fetec-SP no GT.

A principal característica daproposta é a valorização das fun-ções e comissões.Para isso, os Pi-sos de Mercado serão transforma-dos em Pisos de Remuneração deFunção (PRF), incluindo a realida-de interna da Caixa nas análisespara sua definição. Assim, além dacomparação com o salário de ou-tras empresas, serão consideradosfatores como a complexidade egrau de responsabilidade da fun-ção específica.

A proposta prevê também ofim do CTVA e a criação do Ajustede Remuneração de Função(ARF). Para isso, os valores dasfunções serão definidos levando-se em consideração a atual reali-dade dos trabalhadores do banco,por meio de um cálculo estatístico

que determine o valor médio dosalário dos ocupantes de cadafunção determinada. Dessa for-ma, o valor da comissão de cadafunção será aquele que permitira essa maioria de trabalhadoresatingir o PRF dela a partir de seusalário padrão.

Os bancários que estejam emreferências mais baixas do PCS enão atinjam o PRF dessa formareceberão o Ajuste de Remunera-ção de Função, que teria um valorpequeno em relação ao restanteda remuneração do bancário.Além disso, com a progressão doempregado na tabela do PCS, oARF rapidamente deixará de sernecessário, tornando-o verdadei-ramente temporário”, acrescenta.A proposta prevê ainda a progres-são horizontal no PCC, por tem-po de serviço, o que vai acelerarainda mais esse processo.

Garantir educação é fundamentalOs dados da pesquisa da Con-

traf-CUT em conjunto com o Di-eese desmontou mais uma propa-ganda feita pelos bancos, dessa vezna questão do nível escolar dosseus empregados. O estudo deta-lhado das demissões e contrata-ções do setor bancário demonstraque a despeito do discurso de pro-fissionalização, os bancos têm de-mitido bancários qualificados,com nível superior e contrata ou-tros com menor grau de escolari-dade, somente para diminuir ain-da mais a folha de pagamento dosseus trabalhadores. O estudo mos-tra também que há mais demis-

sões do que contratações.Por outro lado o sistema de

cotas e bolsas nas universidadeslançadas pelo Governo Federaltem se demonstrado exemplo a serseguido. Os beneficiados com co-tas tiveram desempenho maior ouigual aos demais alunos nas uni-versidades federais e com menoríndice de evasão.

Com o Prouni (Programa Uni-versidade para Todos) o GovernoFederal abriu o caminho da uni-versidade para estudantes de bai-xa renda chegando a 100% deisenção de pagamento de mensalidade.

“O programa foi atacado pelaoposição com o argumento que ospobres não poderiam se manterna faculdade”, afirma Otoni Lima,diretor do Sindicato. Mas os re-sultados provam o contrário, de-monstram que pelo segundo anoconsecutivo o desempenho debolsistas do programa foi superi-or aos demais alunos.

Segundo Otoni, devemos olharatentamente estas informações.“Um motivo é democratizar oacesso à educação. Outro é paradestacar a importância das bolsaspara os trabalhadores bancários.Somente com a garantia de que

Pesquisa mostra que bancos demitem funcionários mais qualificados

Posse jurídica danova diretoria

O Sindicato dos Bancários doABC convida todos para soleni-dade de posse jurídica da novadiretoria, que será no dia 1º dejulho, às 19 horas, na Rua DomPedro I, 125, Vila Pires, SantoAndré.

Os eleitos estarão no manda-to de 2009/2011.

1º de Julho

poderá honrar o seu compromis-so financeiro com a instituição deensino é que o bancário poderáestudar com tranquilidade porisso é necessário garantir o auxílioeducação”, concluiu o diretor.

Educação