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Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT ANO XIV Nº 601 - ABRIL DE 2008 Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br Santander Contratações realizadas pelo banco ainda são insuficientes Pág. 2 CEF PCS: negociação com a empresa não avança Pág. 3 Saúde Em memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho Pág. 4 Modelo de PCS apresentado pela Caixa suscitou discussões em plenária no Sindicato que contou com a participação dos funcionários; última reunião com a empresa sobre o assunto ocorreu dia 23. Pág. 3 Plenária reúne bancários da CEF na primeira atividade da categoria na nova sede Seeb ABC

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Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT

ANO XIV Nº 601 - ABRIL DE 2008Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

SantanderContratações realizadas pelo banco

ainda são insuficientes

Pág. 2

CEFPCS: negociação coma empresa não avança

Pág. 3

SaúdeEm memória das vítimas de

acidentes e doenças do trabalho

Pág. 4

Modelo de PCS apresentado pela Caixa suscitou discussões em plenária no Sindicato que contou com aparticipação dos funcionários; última reunião com a empresa sobre o assunto ocorreu dia 23.

Pág. 3

Plenária reúne bancários daCEF na primeira atividade dacategoria na nova sede

Seeb ABC

Notas

2 Nº 601 - ABRIL DE 2008

O Sindicato dos Bancários doABC realizou na sexta, 18, protes-to no HSBC da rua Xavier deToledo, no centro de Santo André(foto). A abertura da agência foiatrasada em uma hora e boletinsinformativos distribuídos aos cli-entes. A manifestação integra ou-tras que vêm ocorrendo em vári-as agências do banco no País. Oobjetivo é denunciar as más con-dições de trabalho e pressionar adireção da empresa para queatenda as reivindicações dos ban-cários.

“Sujeitos a alto nível de pres-são, os funcionários do HSBC es-tão ficando doentes e tendo depedir afastamento. A precarização,o excesso de trabalho, com des-respeito à jornada, demissões eterceirização representam piorano atendimento. Melhores condi-ções de trabalho significam quali-dade de vida para o bancário epara o cliente”, apontou o diretorsindical Belmiro AparecidoMoreira. Neste ano o banco inglêsfaz 11 anos de Brasil e, embora

HSBCAto denuncia más condições de trabalhoManifestação reivindicou avanço na negociação com o banco que insiste em desrespeitar direitos

Seeb ABC

tenha lucrado muito, não investiuna valorização de seus trabalhado-res nem na geração de empregos.“É por causa dessa precarizaçãoque o banco patina, pois não temuma política de RH que invista nobancário. Há mais de 10 anos noPaís, poderia ter crescido muito,mas ocupa o 10º posto noranking”, avalia Renato Foresto,

diretor do Sindicato.Convite - A atividade em Santo

André terminou pouco depois das10h, sem incidentes. O Sindicatoaproveitou para convidar trabalha-dores e sociedade em geral a com-parecer à Praça Samuel Sabattini,em São Bernardo, no próximo 1ºde Maio, quando será realizado atoda CUT (veja mais na página 4).

O Sindicato esclarece que o “Clubedos Bancários do Brasil”, localizadoem Riacho Grande, não possui qual-quer vínculo com a entidade ou cate-goria. É um clube privado, fundado edirigido por um ex-bancário que re-solveu dar esse nome ao local.Embora esteja na mesma região, oclube à disposição dos bancários doABC está localizado no Caminho 618,estrada de Ribeirão Pires, RiachoGrande, São Bernardo. Os sóciosque ainda não conhecem o novo clu-be da categoria estão convidados afazê-lo e poderão usufruir o local semqualquer burocracia: basta apresen-tar a carteira do Sindicato na portaria.Todos podem levar seus dependen-tes, no horário das 8h às 18h aossábados, domingos e feriados.

Clube dos Bancários doBrasil não é da categoria

Economus: eleiçõescomeçam dia 29Nesta terça-feira, 29, têm início aseleições para o fundo de pensãoEconomus – Instituto de SeguridadeSocial dos Funcionários da NossaCaixa. Os participantes ativos e assis-tidos irão eleger os representantesque estarão à frente do fundo nos pró-ximos quatro anos. O pleito estende-se até 9 de maio e deverá escolher osdois novos representantes dos parti-cipantes ao Conselho Deliberativo eum novo ao Conselho Fiscal.A diretoria do Sindicato apóia as can-didaturas de Antonio Sabóia BarrosJúnior e Itamar de Souza Menezespara o Conselho Deliberativo e Fran-cisco Vianna de Oliveira Júnior para oConselho Fiscal. “É importante ter-mos pessoas de confiança nos con-selhos diante do que representa acomplementação de benefício daaposentadoria na manutenção dopoder aquisitivo e qualidade de vidade cada um”, afirma Marilda Marin,diretora do Sindicato e funcionária daNossa Caixa. “Portanto, é necessáriosalientar a responsabilidade que cadaassociado possui no momento de de-finir seus representantes para que ascondições atuais do fundo sejammantidas”, finaliza a diretora.

SantanderContratações realizadas pelo banco ainda são insuficientes

Como anunciado na edição doNB anterior, após pressão do mo-vimento sindical o Santander con-firmou as contratações dos caixasque seriam terceirizados, o que éuma grande vitória já que essestrabalhadores agora são bancáriosde fato e possuem todos os direi-tos conquistados pela categoriaapós anos de muita luta.

Segundo informações da Regio-nal Anchieta recentemente o bancocontratou três novos caixas e quatrogerentes. Na Regional Grande SãoPaulo foram confirmadas cincoadmissões na área operacional. Emrelação à área comercial até o fecha-mento desta edição a Regional SPnão havia informado a respeito.Porém, a falta de funcionários ainda

é um problema que persiste noslocais de trabalho.

“Embora tenha sido uma gran-de conquista a contratação dos

caixas que seriam terceirizados,essas novas admissões estão abai-xo do que acreditamos ser idealpara que os bancários possam tra-balhar adequadamente”, avaliaAgeu Moreira, diretor sindical.“Iremos insistir para que oSantander resolva o caos existentenas agências, porque os funcioná-rios estão esgotados”, finaliza.

O Sindicato também continuavigilante em relação aos outrosproblemas denunciados pelosbancários, como metas para cai-xas e irregularidades no ponto. Osfuncionários devem continuardenunciando e depositando suaconfiança no Sindicato, sendoque o sigilo do denunciante serárespeitado.

Instituição contrata novos funcionários, mas ainda não resolve o caos nas agências

De olho no site

3Nº 601 - ABRIL DE 2008Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

Leia mais no www.bancariosabc.org.br

Chapa apoiada pela diretoria do Sindicato vence na Apcef/SPA Chapa 1, apoiada pela diretoria do

Sindicato, foi a vencedora na votaçãopara a Diretoria e Conselho Deliberativoda Associação de Pessoal da Caixa Eco-nômica Federal de São Paulo (Apcef/SP)ocorrida em 16 de abril. Confira ao ladoresultado divulgado pela Comissão Elei-toral.

Quantidade de votos apurados: 8.108

Chapa 1 - 4.552 votos (59% dos votos válidos)

Chapa 2 - 3.187 votos (41% dos votos válidos)

Brancos - 72 votos

Nulos - 297 votos

Aumentam reclamaçõescontra bancosO lucro dos bancos cresceu, masmesmo com muita capacidade deinvestimento as instituições não con-seguiram melhorar os serviços a seusclientes. A constatação está no totalde reclamações recebidas pelo Ban-co Central (BC) no ano passado: fo-ram 26.648, focadas em bancos commais de um milhão de clientes. Onúmero é 34% superior a 2006. E oritmo de crescimento das queixascontinuou no primeiro bimestre desteano, com aumento de 8%.Entre os principais motivos para re-clamação estão falhas no forneci-mento de documentos, problemas naliquidação antecipada de crédito,produtos e serviços não solicitados,tarifas e atendimento.

O melhor resultado dahistória da CabespEm assembléia realizada sábado, dia19, no Esporte Clube Banespa, deSão Paulo, o diretor financeiro eleitoda Caixa Beneficente dos Funcioná-rios do Banco do Estado de São Pau-lo e diretor do Sindicato dos Bancá-rios do ABC, Vagner de Castro, apre-sentou as contas da Cabesp referen-tes ao exercício de 2007. Entre osnúmeros positivos destaca-se o au-mento de R$ 257 milhões no balançopatrimonial, já descontados os R$159 milhões contabilizados comoreversão de provisionamentos. Tra-ta-se do melhor resultado já apresen-tado em toda a história da caixa deassistência médica.Somados os dois valores, os recursostotais da Cabesp cresceram em R$417 milhões, alcançando R$ 3,624bilhões em 31 de dezembro de 2007.“Nossa caixa de assistência médicadesfruta de uma situação privilegiadaem relação a outros planos de saúde,pois tem condições de garantir o aten-dimento a todos os seus associadospor muitos anos”, avalia Vagner deCastro. Ele credita a excelente saúdefinanceira à luta de todos associadose à seqüência de boas administra-ções dos últimos anos.

CEFPCS: negociação com a empresa não avançaInstituição insiste em vincular novo PCS ao saldamento do REG/Replan e ao Novo Plano da Funcef

No último dia 23 houve nego-ciação dos representantes dosempregados, entre eles do ABC,com a Caixa Econômica Federal,em Brasília (foto). A reunião ter-minou sem avanços relevantespara a elaboração de uma propos-ta de unificação das tabelas do Pla-no de Cargos e Salários (PCS).

A Caixa reafirmou não abrirmão em vincular a adesão ao PCSà opção pelo saldamento do REG/Replan e Novo Plano da Funcef, oque foi repudiado pela representa-ção nacional dos empregados. Ossindicalistas consideram um retro-cesso a imposição de regras ou con-dições para os empregados aderi-rem ou não à tabela do PCS, alémde medida ilegal e discriminatória.Os bancários deixaram claro àempresa que vão continuar a lutapara a retirada desse pré-requisitoda proposta apresentada.PLR

Não houve avanço referente àParticipação nos Lucros e Resulta-dos (PLR). A Caixa insistiu com aproposta de alcance de 80% dasmetas do AVGestão como condi-ção para o pagamento da PLR aosempregados. A empresa argumen-tou que o fato de ser um bancopúblico impõe diversas limitações,como destinar no máximo 11,25%do seu lucro líquido para o Tesou-ro Nacional, pois este é o limiteautorizado pelo Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão.A Caixa propôs diminuir o valorde PLR a ser pago ao funcionalis-mo e ainda distribuí-lo por meiode uma parcela fixa e outra variá-

vel, vinculada a metas. “É umgrande retrocesso que não vamosaceitar. Junto com os funcionáriosteremos de lutar para não perdero que conquistamos até aqui, jáque a empresa se recusa a voltar adiscutir a PLR na mesa da Fenabane propõe um retorno ao antigoPRX”, afirma Maria Rita Serrano,

No dia 17 de abril foi realizadaplenária com os funcionários daCaixa Federal, na primeira ativi-dade do Sindicato aos bancáriosna nova sede da entidade. Entrevários outros itens, foram discu-tidas as mudanças propostas pelainstituição no Plano de Cargos eSalários (PCS). “O Sindicato pro-moveu a atividade com o objeti-vo de aprimorar o modelo pro-posto e colher sugestões do fun-

presidenta do Sindicato presenteà negociação.

Ficou agendada para o próxi-mo dia 30 nova reunião com obanco. Confira no sitewww.bancariosabc.org.br maisdetalhes sobre a negociação, quetambém tratou da Comissão deConciliação Prévia.

cionalismo que foram levadas ànegociação do dia 23”, explicaMaria Rita. “Na atividade foi de-finida proposta de que um doscritérios para promoção por me-recimento deveria ser uma avali-ação de conhecimentos para to-dos os empregados, o que tirariaa subjetividade do processo”, fi-naliza a presidenta. Em brevehaverá nova plenária para discu-tir o tema.

Plenária reúne bancários nanova sede do Sindicato

Augusto Coelho

Presidente: Maria Rita Serrano. Diretor de Imprensa: Ageu Ribeiro. Jornalista responsável, redação: Roberta Alves (MTB 42.757).Redação e revisão: Maria Angélica Ferrasoli (MTB 17.299). Sede: Rua Cel. Francisco Amaro, 87, Centro, Santo André, SP. CEP: 09020-250.Fone: (11) 4993-8299. Fax: (11) 4993-8290. Projeto gráfico: Interarte Comunicação. Impressão: NSA. Editado em 25/04/2008. Tiragem: 7 mil.Site: www.bancariosabc.org.br. E-mail: [email protected].

4 Nº 601 - ABRIL DE 2008

O 28 de abril é lembrado comoo Dia Mundial em Memória dasVítimas de Acidentes e Doençasdo Trabalho desde 2003, quandoa OIT (Organização Internacionaldo Trabalho) adotou a data. No anoseguinte tiveram início no Brasilas primeiras manifestações sobreesse dia, que foi reconhecido ofici-almente em 2005 por meio da leinº 11.121, de autoria do entãodeputado federal RobertoGouveia (PT/SP).

A escolha da data foi obra domovimento sindical canadense,pois neste dia, em 1969, ocorreuuma explosão em uma mina nacidade de Farminghton, nos Esta-dos Unidos, onde morreram 78trabalhadores. A idéia de home-

Saúde

Em memória das vítimas deacidentes e doenças do trabalhoCategoria bancária enfrenta alto índice de LER/Dort e problemas mentais

nagear estes trabalhadores e de-nunciar as más condições de tra-balho que geram os acidentes edoenças do trabalho rapidamentetomou corpo, ganhou o apoio dossindicatos de outros países e deentidades internacionais como aOIT, a ONU e a OMS.

As estatísticas são alarmantes:mais de 2.800 trabalhadores mor-rem por ano em acidentes de tra-balho no País; em 2006 ocorreram503 mil acidentes de trabalho - umacidente a cada 5 minutos e umamorte a cada três horas. A OITestima que no mundo 6.000 tra-balhadores morrem a cada dia poracidentes e doenças relacionadasao trabalho, número esse que estáaumentando.

Categoria bancária

Nessa data de luta cabe lembraro número surpreendente de traba-lhadores do ramo financeiro comdoenças profissionais. Os dados daPrevidência Social demonstramaumento de 512,3% das doençasdo sistema osteomuscular e do te-cido conjuntivo (LER/Dort), quepossuem grande incidência no se-tor bancário. No ano passado aLER foi responsável por 37,77%dos afastamentos acidentários.

Também devem ser lembra-das as doenças de natureza men-tal. “Segundo estudo dos pes-quisadores do Laboratório deSaúde do Trabalhador da Uni-versidade de Brasília, os afasta-

mentos de bancários com pro-blemas mentais por mais dequinze dias consecutivos são su-periores duas vezes e meia emrelação a outras categorias”, in-forma Adma Gomes, secretáriade Saúde e Condições de Traba-lho do Sindicato. “Está na horade os trabalhadores do ramo fi-nanceiro se unirem e exigirem ofim dessa gestão organizacionalfocada em metas abusivas, du-pla função e jornadas prolonga-das, falta de segurança, ritmo ex-tenuante de trabalho, entre ou-tros aspectos que acabam com asaúde e qualidade de vida daspessoas”, finaliza.

1º de Maio no Paço,30 anos depoisAto em São Bernardo marca as três décadas de surgimento donovo sindicalismo brasileiro

O 1º de Maio deste ano em SãoBernardo marca os 30 anos do iníciode um novo sindicalismo no Brasil,aquele nascido nas grandes grevesmetalúrgicas (a da Scania ocorreu exa-tamente em maio de 1978) e que deuorigem à Central Única dos Trabalha-dores, a CUT, a qual estão hoje filiadoscentenas de sindicatos, entre os quaiso dos Bancários do ABC. Nesses trintaanos muitas foram as conquistas dostrabalhadores e sociedade em geralvinculadas a essa forma de atuaçãosindical, comprometida com os inte-resses dos cidadãos brasileiros.

Com ato político e shows do grupoFala Mansa e do cantor Zé Geraldo, o 1ºde Maio volta a ter como palco o PaçoMunicipal de São Bernardo, num even-

to iniciado às 11h. Entre as principaisbandeiras do ano está a luta pelas 40horas semanais, projeto que já tramitano Congresso e – confira no quadro aolado – é reivindicação da classe traba-lhadora brasileira desde o final do sé-culo 19. “Vamos comemorar os 30 anosdeste novo sindicalismo, os 25 da CUTe mostrar nossa disposição de conti-nuar nessa luta pela defesa dos direitosdos trabalhadores”, aponta o secretá-rio-geral do Sindicato, Eric Nilson,lembrando importantes avanços paraa categoria bancária nas últimas trêsdécadas, como por exemplo o paga-mento da PLR, com evolução anual;tíquetes alimentação e refeição e, maisrecentemente, a 13ª cesta e o auxílio-educação.

1890 - O 1º de Maio é comemorado com grevese manifestações. Em São Paulo, no mês dejunho, ativistas tentam criar um partido operário.O segundo item do programa falava em “pro-mover a fixação das 8 horas de trabalho”.1891 - Em Pernambuco, um deputado estadualapresenta projeto para reduzir a jornada a 8horas no Estado, rejeitado.1892 –No Rio há a tentativa de criar um partidosocialista, sem sucesso. Um dos pontos do pro-grama: 8 horas de trabalho1902 – Em SP há mais uma tentativa de criar umpartido socialista, cujo programa mínimo inclui“horário de, no máximo, 8 horas de trabalho...”1903 - As greves se generalizam pelas 8 horas.Os têxteis do Rio conseguem 9 horas e meia.1907 - Manifestação do 1º de Maio na Praça daSé. Ocupação policial. No dia 4 de maio começauma greve generalizada na cidade. No final osmarmoristas conseguem a aprovação das 8h.Em Porto Alegre greve geral conquista 9h.1917 – Em SP, na greve de um mês, váriasexigências, entre elas a jornada de 8 horas.

Uma longa jornada de lutas1919 - Mais de 60 mil grevistas no 1º de Maiodo Rio pelas 8h. Em Recife e Porto Alegre hábarricadas, mortos, feridos e presos. Os empre-sários aceitam as 8h. Em Salvador, no mês dejunho, acontece greve geral pelas 8h. O gover-nador assina a lei 1309, em 10/06: “8 horas paratodos os estabelecimentos industriais e oficinaspertencentes ao Estado”.1924 – O governo edita um decreto: “É consi-derado feriado nacional o 1º de Maio (....) con-sagrando-se não mais a protestos subversivos,mas à glorificação do trabalho ordeiro...” Masatenção: sem as 8h.1932 - Decreto de Getúlio Vargas regulamentaa jornada de 8h.Apesar disso, muitas categorias continuam (atéhoje) a extrapolar essa jornada, dando origema várias outras manifestações nas décadas se-guintes.

Fonte da pesquisa histórica: Núcleo Piratininga deComunicação/Vito GiannottiLeia mais no http://www.piratininga.org.br/novapagina/leitura.asp?id_noticia=517&topico=Memória - 1º deMaio