ano viii – nº 61 outubro 2010 o catalonia editorial · contudo ... tos casos as rifas de...

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Ano VIII – Nº 61 Outubro 2010 O CATALONIA celebra este ano seu 20º ani- versário. Série especial sobre a história dos centros catalães em São Paulo...4a Parte, pág. 4-7 O mês de Outubro na Catalunha. Um pouco sobre as festas e tradições deste mês nas pág.2-3 Palestras sobre a Catalunha na nossa sede A próxima será em 30 de Outu- bro, mais informação na pág. 8 EDITORIAL Palavras do nosso presidente Nação O sentimento de pertencimento a uma comunidade nacional costuma expressar-se através de símbolos comuns, tais como uma bandeira, uma canção especial (o hino nacio- nal) o um dia de festa onde se co- memora algum fato histórico impor- tante para a coletividade (festa na- cional). Para que um grupo humano possa ser considerado nacional é necessá- rio que cumpra três condições bási- cas, formadas ao longo do tempo: Que essa comunidade de pessoas habite um espaço geográfico con- creto e bem delimitado. Que possua diferenças ou sinais de identidade (por exemplo a língua), algumas tradições e leis próprias, e certas maneiras de ser coletivas marcadas por uma cultura comum. Que haja uma consciência de grupo, também chamada de consciência nacional no sentido de possuir de forma permanente o sentimento e vontade de pertencer a um determi- nado grupo de pessoas, a uma cole- tividade concreta. Notícias da “Associação Cultural Catalonia” Veja página 8 Jantar de aniversário dos 20 anos do Catalonia Veja pàgina 9-10 Cursos de catalão Com certificado oficial Veja os diversos níveis e datas na nossa Web www.catalonia.com.br Informações: [email protected] CineFòrum Catalonia Veja comentários na pàg.8 Endereços para contato pág. 14 Outras notícias e Cantinho dos Leitores pàgina 12 vejam pàgina 11

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Page 1: Ano VIII – Nº 61 Outubro 2010 O CATALONIA EDITORIAL ·  contudo ... tos casos as rifas de panellets mudaram-se para o interior dos

Ano VIII – Nº 61 Outubro 2010

O CATALONIA celebra

este ano seu 20º ani-

versário.

Série especial sobre a história

dos centros catalães em São

Paulo...4a Parte, pág. 4-7

O mês de Outubro na Catalunha. Um pouco sobre as festas e tradições deste mês nas

pág.2-3

Palestras sobre a

Catalunha na nossa

sede

A próxima será em 30 de Outu-

bro, mais informação na pág. 8

EDITORIAL Palavras do nosso presidente

Nação

O sentimento de pertencimento a uma comunidade nacional costuma expressar-se através de símbolos comuns, tais como uma bandeira, uma canção especial (o hino nacio-nal) o um dia de festa onde se co-memora algum fato histórico impor-tante para a coletividade (festa na-cional).

Para que um grupo humano possa ser considerado nacional é necessá-rio que cumpra três condições bási-cas, formadas ao longo do tempo:

Que essa comunidade de pessoas habite um espaço geográfico con-creto e bem delimitado.

Que possua diferenças ou sinais de identidade (por exemplo a língua), algumas tradições e leis próprias, e certas maneiras de ser coletivas marcadas por uma cultura comum.

Que haja uma consciência de grupo, também chamada de consciência nacional no sentido de possuir de forma permanente o sentimento e vontade de pertencer a um determi-nado grupo de pessoas, a uma cole-tividade concreta.

Notícias da “Associação Cultural Catalonia” Veja página 8

Jantar de

aniversário dos 20

anos do Catalonia Veja pàgina 9-10

Cursos de catalão

Com certificado oficial Veja os diversos níveis e datas na

nossa Web www.catalonia.com.br Informações:

[email protected] CineFòrum Catalonia Veja comentários na pàg.8

Endereços para contato pág. 14

Outras notícias e Cantinho dos Leitores pàgina 12

vejam pàgina 11

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O MES DE OUTUBRO NA CATALUNHA

São muitas as feiras, festas, concursos, encontros, romarias e outras

celebrações que se realizam na Catalunha no mês Outubro, e das quais

poderiamos falar, podem ver algumas no boletim de nº49 : http://

www.catalonia.com.br/download/InfoCatalonia/InfoCatalonia_49_cat.pdf, contudo

neste boletim falaremos de um evento que é realizado no final de outubro

A Castanhada Origens do costume de comer “panellets” e castanhas Diversas localidades, 1-2 de novembro

Quando chega o outono e o tempo frio começa a se perfilar no horizonte, é o momento do retorno das festas em torno ao fogo. No nosso calendário, a Castanhada e o fato de comer “panellets” são costumes que, mesmo tendo perdido seu caráter de oferenda funerária original, seguem cumprindo uma impor-tante função social.

"No dia de Todos os Santos, castanhas e “panellets” ". Segundo afirmam alguns cronistas, esta tradição de co-mer castanhas muito enraizada por toda a Catalunha, teve início na noite que vai do dia de Todos os Santos (1 de novembro) ao Dia de Finados (2 de novembro). Anos atrás, ao longo desta vigí-lia, o pessoal encarregado de tocar os sinos das igrejas não podia parar, afim de comunicar aos moradores a chegada do momento de orar pelos seus defuntos. O enorme cansaço causado pela movimentação das rudimentares estruturas dos sinos ao longo de tantas horas, tornava necessário recuperar as forças.Para isto os sineiros levavam castanhas para comer, a fruta mais abun-dante naquela época do ano , e também alguma garrafa de vinho doce, para passar o tempo e combater o frio nos poucos momen-tos de descanso. No fim do século XVIII, o costume de comer castanhas nes-te dia tinha-se generalizado por todo o território. É então que aparecem as castanheiras que tornaram-se muito populares pe-las ruas das vilas e cidades, até se transformarem numa institui-ção. As mais famosas tinham até um ponto fixo, tal como nos contaram nossos avós, com métodos sofisticados e também mui-ta paciência, assavam as castanhas de forma tal que era uma maravilha degustá-las. Atualmente por ocasião destes dias, as castanheiras conti-nuam saindo às ruas montando seus pontos de venda e vemos também pontos de castanhas assadas aos cuidados de jovens, que encontram neste trabalho a oportunidade de arrecadar al-gum dinheiro para financiar as atividades das suas associações. Há alguns anos vem se celebrando também castanhadas popula-res ao ar livre, bailes, e outras atividades organizadas por enti-dades e associações diversas. Até mesmo algumas das discote-

As castanhas

Uma castanheira de antigamente

Vitrine com castanheira e “panellets” de Valls

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cas oferecem já há alguns anos, versões enlatadas desta cele-bração. Os “panellets” Além das castanhas, os “panellets” e as frutas cristaliza-das são também uma comida típica desta singular festa. A ori-gem dos “panellets” assim como sua relação com a festa de Todos os Santos é ainda uma questão a esclarecer. Alguns his-toriadores defendem ser uma evolução de antigas celebrações funerárias celebradas em muitas vilas da Catalunha Velha, on-de havia o costume de fazer um almoço após a morte de algum familiar. Este ato era um verdadeiro ritual, tanto na forma de por a mesa como na distribuição dos que nela participavam e o tipo de comida que era servida. Outras teorias sugerem que este costume esta relaciona-do com a benção de pães, que eram depositados como oferen-da nas tumbas familiares em honra à memória dos antepassa-dos e também como alimento na viagem para o além. Estes pães teriam sido substituídos, com o passar dos anos, pelos doces “panellets”, elaborados com ingredientes que não estra-gam com o passar do tempo e que, assim sendo, podem con-servar-se por alguns dias enquanto os defuntos seguem seu caminho para a eternidade. Os sorteios (rifes) Em algumas cidades maiores são organizados sorteios multitudinários, onde diversas entidades colocam mesas nas ruas e praças, cheias de “panellets” e de frutas confeitadas que serão rifados. Esta tradição de rifar panellets perdeu-se em al-gumas cidades mas recupera-se com força em outras. Em mui-tos casos as rifas de panellets mudaram-se para o interior dos locais das entidades que os organizam.

Texto:Redacció festes.org

Outras festas relacionades com a Castanhada: Festa de les Golfes: Les Franqueses del Vallès (Vallès Oriental) - Na cidade de Les Franqueses del Vallès celebra-se há muitos anos a Festa de les Golfes. Esta festa acontece no último sábado de outubro coinci-dindo com a festa da Castanhada. Jogos infantis, castanhada popular e outras atividades na praça do Centro Cultural de Bellavista. Concurso de torrar Castanhes: Amer (La Selva) - Concurso que se realiza no domingo pela manhã, dentro da festa de aniversário da vila, onde participam os melhores torradores de castanhas da Catalunha. Na parte da tarde acontece a castanhada popular Castanhada: Esplugues de Llobregat (Baix Llobregat) - Em Esplugues de Llobegat celebra-se há 25 anos a tradicional castanhada. À tarde acontece a “A castanha pequena”, um festival infantil com castanhei-ra. À noite um jantar e baile popular e o concerto de música jovem “Castanya Rock”. Feira da Castanha: Maçanet de Cabrenys (Alt Empordà) - Feira dedi-cada ao castanheiro, ao seu fruto, a utilização da sua madeira e a gas-tronomia da castanha. Pode-se comprar castanhas e todo tipo de pro-dutos relacionados com a castanha e produtos artesanais de madeira.

Gravado popular alusivo a Festa de Todos os Santos

“Panellets” de pinhão

Outros tipos de “panellets”

...e tudo regiamente regado com o melhor

vinho doce

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4ª Parte – continua a história do centro...

1990 - Grup de Catalans de São Paulo: Entidade fundada em São Paulo

com o intuito de reunir os catalães que residiam na cidade após o encerramento de ati-

vidades do “Centre Català de São Paulo”.

No grupo dos fundadores constam: Jacint Vila i Gimferrer, Jaume Castells i Lluel-

les, Eduard Sala i Sabaté, J.M.Siscart i Penella, Salvador Pagès, J.M.Trepat, Esteve Jau-

lent i Paulí, el Dr. Flerts Nebó i Antoni O. Claramunt.

As atividades do grupo consistiam em reunir-se, ler as publicações recebidas da

Catalunha e de outros grupos catalães de todo o mundo. Além disso, celebravam as fes-

tas tradicionais catalãs, organizavam cursos de língua catalã, exposições de artistas re-

sidentes no Brasil e era feita a distribuição do boletim de informação: El Català (1991)

“Butlletí del –GRUP DE CATALANS DE SÃO PAULO – ASSOCIAÇÃO CULTURAL “JOAN

MIRÒ””. A sede do Grupo era na rua Alves Guimarães, 266, até julho de 2001, quando

então transferiu-se para o endereço atual – Av. Lins de Vasconcelos, 1807.

No primeiro número do “El Català”, que saiu em setembro de

1991 com o objetivo de difundir a língua, a cultura e a nacionali-

dade, encontramos a seguinte informação:

“ O GRUPO DE CATALÃES DE SÃO PAULO formou-se, de fato,

em 1982 com a reunião de um pequeno grupo de catalães reuni-

dos provisoriamente pela hospitalidade de algumas entidades nas

quais vinham se realizando diversas festas catalãs, com sarda-

nes, danças e comidas típicas da nossa terra.

Este “grupinho” de 82 tem ido crescendo e, hoje, já como uma entidade legal-

mente registrada, somos um bom número de membros que esperam a adesão de todos

os catalães e amigos de Catalunha, com o desejo de, brevemente, podermos ter em

www.catalonia.com.br

A

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São Paulo um lar comum onde possamos nos expressar em catalão, amenizar

um pouco as nossas saudades e também enriquecermo-nos todos juntos, com nossos

valores mais genuínos.”

Consta ainda na primeira pagina do nº 1 de El Català a relação de quem for-

mava a direção do “Grup de Catalans de São Paulo” naquele momento: Presidente: Ja-

cint Vila i Gimferrer; Vice-Presidente: Jaume Castells i Lluelles; Secretario: Dr. Josep Mª

Trepat i Cases; Tesoureiro: Antoni O. Claramunt; Dir. Cultural: Esteve Jaulent i Paulí;

Dir. Divulgação: Dr. Flerts Nebó; Dir. Social: Jaume Cachat i Maura; Dir. Folclore: Lolita

Lorente i Fradera; Dir. Turismo: Enric Claramunt.

Deste boletim conservamos, em nossos arquivos, três exemplares: O nº1 de Se-

tembro de 1991; o nº2 de Dezembro de 1991 e o nº3 de Abril de 1992. Todos são bilín-

gües com assuntos em catalão ou português e alguns com as duas línguas. A capa é em

duas cores e o corpo em branco e preto. O formato:19x26 fechado e 38x26 aberto, for-

mando uma única folha com 4 páginas.

Em Junho de 1992 saiu o nº1 do “EL PATUFA” (uma

folha fotocopiada) em português na qual trata-se prin-

cipalmente de assuntos quase burocráticos: “Trobades”,

dias de reuniões de diretoria, dias de aulas e se anuncia

para o próximo número a comunicação de outros encon-

tros sociais que estão sendo programados. Há também

um pedido para que os sócios atualizem suas contribui-

ções.

Desta publicação temos no nosso arquivo, 75 exempla-

res que vão do nº1 de junho de 1992 até o nº 74 de

maio/junho de 2000. (temos que fazer constar que o

nº6 foi publicado duas vezes, em exemplares diferentes, um de novembro e outro em

dezembro de 1992). Até o nº17, ou seja 18 exemplares, são feitos em fotocópia em ú-

nica folha com frente única e uma só cor.

No nº2 consta como responsável pela redação e direção o Dr. Flerts Nebó. Já no

nº3 a redação passa à responsabilidade de Blancaneus V. Aguilera, isso em agosto de

1992 e a direção da sociedade era formada por: Presidente: Jacint Vila i Gimferrer; Vi-

ce-presidente: Jaume Castells i Lluelles; Secretaria: Blancaneus V. Aguilera; Tesoureiro:

Amat Fonts Sans; Dir. Cultural: Esteve Jaulent i Paulí; Rel. Públicas: Dr. Flerts Nebó;

Dir. Social: Jaume Cachat i Maura; Ass. Jurídico: José Mª Trepat. No nº4 somos infor-

mados de que o secretário passa a ser o Sr. Gerson Moreira Pinto e que o Sr. Claudi

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Tort Navarra falará, na reunião do 11/11/92, sobre o tema “Nosaltres, els de Tarrago-

na” e se convida o pessoal para uma noite de “pa amb tomàquet”, que acontece trimes-

tralmente.

Com falávamos anteriormente temos dois nº6 um de novembro do 92 e outro de

dezembro do mesmo ano, por motivo de arquivo denominaremos os mesmos de 6 e

6a . Assim pois no 6a de dezembro encontramos a nota a seguir: “O GRUPO DE CATA-

LÃES DE SÃO PAULO”, elegeu o próximo passado 11 de novembro, sua nova diretoria

para o biênio 1992/94 que estará assim constituída: Presidente: Flerts Nebó; Vice-

presidente: Jaume Castells i Lluelles; Secretário: Gerson Moreira Pinto; Tesoureiro:

Amat Sans Font; D. Cultural: Claudi Tort Navarro; D.Social: Jaume Carchat Maura;

Diretor de Divulgação: Fernando Ramos Viñas; Vocais: Lourenço Fló Junior; Mario Ven-

drell Royo; Vicenç Subiros Domingo; Lluís Busquets i Giró; Conselheiro Jurídico: Josep

Mª Trepat Cases.

No nº7 vemos que o cargo de secretário passa a ser compartilhado entre Gerson

Moreira Pinto (2º) e Mario Vendrell Royo como 1º, enquanto são mantidos os outros

cargos.

A direção do “PATUFA” está a cargo do Sr. Flerts Nebò até o

nº23 quando desaparece esta figura de direção e o mesmo

passa a integrar o corpo de redação que a partir do nº 9 já

inclui toda a diretoria do “Grup”.

A partir do nº18 o “PATUFA” transforma-se numa publicação

de folha impressa de ambos os lados com uma dobra central,

continua sendo feito em fotocópia com uma única cor. O nº28

nos informa que no dia 16 de novembro, na sede social às

20:00h, haverá eleições da diretoria da entidade mas em ne-

nhum exemplar posterior encontramos a composição da mesma. No nº30 passa a for-

mar parte do corpo de redação Maria Aparecida Costa. O nº49 tem duas folhas com do-

bra central, fato que a partir do nº54, fevereiro de 1997, passa a ser definitivo incluin-

do, em alguns números, alguns anúncios. Neste nº49 convidam novamente para as

eleições da diretoria do centro que serão no dia 20 de novembro de 96. Falta-nos o

nº52 que quiçá teria a nova direção da entidade já que no nº53 de janeiro do 97 encon-

tramos, formando parte da redação, o Sr. Joel Inglada Vidal. No nº55 além dos endere-

ços costumeiros temos também, por primeira vez os endereços eletrônicos.

No nº62 se informa que na Assembléia Geral Extraordinária de 28/11/97 oficiali-

zou-se a diretoria do Catalonia que terá esta responsabilidade até 30 de novembro de

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1998 e é a seguinte:

Presidente: Mario Vendrell Royo; Vice-presidente: Flerts Nebó; Tesoureiro: Flerts

Nebó; 1º Secretário: Joel Inglada; 2ª Secretária: Maria Aparecida da Costa; Diretor Cul-

tural: Jaume Castells-luelles; Diretora Social: Margarita Baxaulí Moscardó; Diretor de

Divulgação: Jaume Carchat Moura; Vocais: Amat Font Sans; Antoni Carles Sanchez Qui-

les; Vicenç Subirós Domingo.

No nº73, maio/junho de 2000 aparecem algumas ilustrações

a cores, como também no nº74 que tem três folhas.

O nº75 tem duas folhas e meia, em branco e preto. Com

este número, editado no segundo semestre de 2000, encerra-

mos a série do “PATUFA” que tinha-se mantido ao longo de

oito anos.

Em 2000 devemos citar duas atividades que tiveram grande

repercussão: a primeira o 1º Festival de Cinema Catalão no

Centro Cultural São Paulo. A segunda uma exposição, na

"estação Clínicas do Metrô de São Paulo", sob o título “O Per-

fil de um Povo” – “Mostra de Arquitetura da Catalunha”

Vejam a seguir as logomarcas utilizadas pela entidade neste período:

Vejam no boletim de novembro :5ª e última Parte – Já estamos na Sede atual...

Nota da redação: Se algum dos leitores tiver maiores informações ou fotografias ilustra-tivas desta época agradeceremos infinitamente se nos emprestar as mesmas. Após fazermos uma cópia eletrônica do material o mesmo lhe será devolvido, também faremos constar as fontes em futuras publicações.

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www.catalonia.com.br

Palestras sobre a Catalunha Iniciadas em Março estas palestras vem se realizando

nos últimos sábados de cada mês, com uma duração apro-

ximada de 40 minutos, entre a primeira e a segunda aula

do curso de catalão, ou seja às 15:40 na nossa sede.

A primeira (27/03/10) foi sobre Geografia (física, política e

econômica); a segunda (24/04/10) sobre Cultura (Pintura,

arquitetura, desenho, literatura, música...); a terceira

(29/05/10) sobre a História da Catalunha; a quarta

(26/06/10) sobre o Cinema na Catalunha. A partir de

25/09/10 devido à entrada de novos alunos estamos voltando ao início do ciclo.

A próxima, portanto, será no 30 de Outubro.

Nos meses de Novembro e Dezembro possivelmente não haverá essa atividade.

Marque, portanto, na sua agenda: 30 de Outubro às 15:40h

na Sede do Catalonia mais uma palestra sobre a CATALUNYA.

Mesmo que estejam dirigidas, especialmente, aos alunos do curso de catalão

todos que tenham algum interesse pelo tema estão convidados

Cinefórum no Catalonia

Atividade que se iniciou no dia 25 de Abril (domingo), teve continuidade nos meses seguintes, sempre no último domingo do mês, às 16:00h.

Até o momento os filmes projetados foram:

• “Tres dies amb la família” da diretora Mar Coll, (25 de Abril)

• “Ficció” do diretor Cesc Gay, (30 de Maio)

• “L’Illa de l’Holandès” de Sigfrid Monleón, ( 27 de Junho)

• “53 dias de invierno” da diretora Judith Colell; (25 de Julho)

• “Tapas” com os diretores: José Corbacho i Juan Cruz, (29 de Agosto) e

• “Fragiles” sob a direção de Jaume Balagueró,(26 de Setembro)

Para o mês de Outubro está sendo planejada uma mudança nesta progra-mação estejam portanto atentos aos comunicados que lhes sejam enviados e consultem a nossa página web: www.catalonia.com.br afim de ter informação atualizada.

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Jantar de aniversário dos 20

anos do Catalonia

No próximo mês de novembro a “Associação Cultural Catalonia” completa

20 anos, da sua fundação em 1990.

Temos programado um jantar especial para celebrar esta data tão impor-

tante para a nossa entidade e, ao mesmo tempo, promover o reencontro de to-

dos os associados e amigos que de alguma forma participaram das nossas ativi-

dades, no transcurso de todos estes anos.

Devido ao espaço reduzido de que dispomos na nossa sede, decidimos

realizar a festa na sede da Editora Musical Arlequim, local gentilmente oferecido

pelo nosso associado e grande amigo Waldemar Jorge Marchetti.

No decorrer do jantar haverá sorteios diversos para os presentes, entre os

quais uma cesta de Natal com produtos típicos da Catalunha.

Esperamos todos vocês ! Venham comemorar, para desejarmos todos uni-

dos, que o “Catalonia” possa celebrar ainda muitos anos!!!

• Data do jantar: 19 de novembro de 2010 (sexta feira)

• Horário: a partir das 20 h.

• Local: Editora Musical Arlequim

• Endereço: Rua Lisboa nº 74 (perto da esquina com a Av. Rebouças

a um quarteirão da Av. Henrique Schaumann).

• Preços: Menú completo

Associados: R$ 50,00

Não associados: R$ 60,00

Menú:

Entrada: Pão com tomate , embutidos catalães, omelete de batata e de abobrinha,

berinjela em conserva, anchovas, azeitonas, alho e óleo, etc.

Prato principal : Paella Catalonia

Bebidas: Sangria, cervejas, refrigerantes, água mineral

Sobremesa: Bolo de aniversário, doces diversos e vinho espumante

Reserve já seu lugar! Veja como proceder na próxima página...

www.catalonia.com.br

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Para efetuar a sua reserva faça o seguinte:

• A)Pagamento antecipado mediante deposito bancário na conta:

Banco Itaú

Agencia: 0167

Conta Corrente: 02177-3

CNPJ: 64.915.127/0001-13

• B)Após efetuar o depósito envie, por favor, um e-mail para

[email protected] , a fim de obter a confirmação da reserva.

Maiores informações entre em contato conosco através do Telefone : 5549-3840

Sócios do Catalonia, Sócios da “Penya Barcelonista”,

Membros do Coral, catalães e descendentes

amigos e simpatizantes do Catalonia,

estão todos convidados.

Queremos realizar uma grande festa

de confraternização.

Inscreva-se!

Veja, na nossa Web: www.catalonia.com.br outras programações para o mês

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Catalão na Cozinha

Aguarde a próxima edição do Boletim!

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Frederic Santaeulària publica seu livro com maior divulgação sobre os íberos

“Ibers: Llengua i cultura” quer oferecer os conhecimentos bá-sicos sobre o tema. A obra incorpora as últimas novidades dos estudos sobre o idioma e o alfabeto ibero.

Texto original, em castelhano, de Santi Palos – publicado no Diari de Terrassa Quarta feira, 29 de setembro de 2010; versão: Miquel Serra Rosanas

Há alguns anos os íberos despertam intensas e reno-vadas paixões na Catalunha, incentivadas pelos estudos que romperam com a historiografia franquista sobre o te-ma, que identificava este povo com os antigos povoadores de toda a Península, ao limitar seu território praticamente ao âmbito da língua catalã (excetuando as Ilhas Balea-res). É este um interesse que pode ser detectado no in-cremento das rotas, visitas a museus e escavações, con-ferencias, cursos e livros publicados. E acontece que um dos autores estrela, e decidido ativista e divulgador do “iberismo”, é o terrassense Frederic Santeulària, que aca-

ba de publicar um novo título, “Ibers: Llengua i cultu-ra”.

MAIS DE 40 ANOS DE DEDICAÇÃO

Santaeulària reconhece que sente-se atraído pelos íberos desde criança e, apesar de que na escola tinham lhe contado sobre eles, isso foi feito de forma confusa.

Desde o ano 1966 está estudando e lendo absolutamente tudo quanto se tem escrito, e publicado, sobre o tema. Tendo como base estes imensos conhe-cimentos acumulados, em 2001 publicou seu primeiro livro, “Els orígens ibers de la cultura dels Països Catalans continentals dins el context peninsular. El fet diferencial català des dels ibers”, no qual, iniciando pelo seu longo título aposta-va na idéia inovadora de que o “território realmente ibérico”, ou seja, o local onde se falava a língua íbera, corresponderia à zona que atualmente compreen-de a Catalunha, Andorra, o País Valenciano, a Franja de Poente e algumas par-tes do norte de Múrcia.

No transcurso desta década, Santaeulària tem entregue às gráficas diver-sas obras sobre o mundo íbero: “Els ibers i la violència” (2003). “Glossari iber-català” (2005), “Curs de cultura i llengua ibèrica” (2005), el sorprenent “Etnos i sexualitat dels ibers” (2007), e “Cultura i llengua ibèrica”, que teve diversas e-dições ampliadas.

Frederic Santaeulària, com um exemplar de “Ibers: Llengua i cultura”. C. CASTRO

www.catalonia.com.br

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com um livro base, que de forma simples e clara proporcionasse informação ge-ral sobre os íberos”, e acrescenta Santaeulària. “O pessoal que tenha considera-do meus livros anteriores algo complicados e difíceis, para entrar no tema, con-tam agora com este, mais acessível.” É um volume resumido, são somente 150 páginas, e a leitura do qual permite que “qualquer pessoa interessada possa ter uma idéia completa da cultura e da língua iberas, sem deixar de lado nenhu-ma questão”.

Podemos, portanto, encontrar nele capítulos dedicados à formação e histó-ria do mundo íbero, a sua relação com os gregos, os romanos, os godos e os visigodos e, na segunda parte, diversos aspectos da sua cultura: a engenharia, a dieta, os simbolismos, a medicina, a morte e a religião, com explicações de deusas que adoravam, como, por exemplo, Iun (semelhante à Deméter grega e a Juno romana), Neit e Niskae.

UMA LÍNGUA COM MUITAS VARIAÇÕES

Santaeulària aproveitou-se de “Ibers: llengua i cultura” para incorporar, na obra, as novidades das investigações recentes. Praticamente todas se encon-tram na terceira parte, dedicada à língua e a escritura, e de forma especial no capítulo que trata sobre como decifrar o alfabeto.

O autor avisa, a quem deseja introduzir-se no idioma íbero, que os tipos caligráficos encontrados nas quase duas mil inscrições íberas que se conservam “são muito diversos e variados, devido ao fato de que eram muitos os que es-creviam em cada comarca. É por isso que temos tantas variações comarcais di-ferentes do íbero, as quais tem-se mantido no âmbito do catalão atual”. Mas trata-se de um só idioma. “Estrabón (viajante, geógrafo e historiador grego do século I), referindo-se a língua e escritura utilizada por todos os povos íberos, ressalta sua uniformidade e as diferenças com as outras línguas peninsulares.”.

OS DADOS

■ Livro “Ibers: Llengua i cultura”

■ Autor Frederic Santaeulària

■ Editorial Promocions i Publicacions

Universitàries SA (www.ppu.es)

■ Preço 12 euros

No rio Taguari, sobre Corumbá

(Pantanal)

Alguns do meu grupo atravessando

pelo mato

Foto do autor na época em que estava no Brasil e capa do livro sobre suas viagens

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EXPOSIÇÃO DE PINTURAS DE PERE TORT (1916-2006)

NA SALA UPC: “UNIVERSITAT POLITECNICA DE CATALUNYA” (ANTIGUA “ESCOLA IN-

DUSTRIAL”) DE TERRASSA (AV. JACQUARD)

Quinta feira dia 14 de OUTUBRO ÀS 19 HORAS

No próximo 14 às 7'30 da tarde será feita a inauguração de uma ex-

posição retrospectiva do pintor PERE TORT na sala da UPC:

“UNIVERSITAT POLITECNICA DE CATALUNYA” (edifício da antiga

“Escola Industrial”) na avenida Jacquard.

ESTÃO CONVIDADOS AO ATO DA INAUGURAÇÃO.

A exposição permanecerá aberta todos os dias laborais das 9 às 21 horas, sem interrupção ao meio dia, do dia 14 até o 29 de Outubro.

• São expostas obras diversas que mostrem todas as

linhas de indagação pictórica que este artista pintor seguiu .

• As obres apresentadas são de formato grande

(aprox. 100 x 90) .

• Durante a exposição passará uma película (filmada

pela seva filha l’Ima) na que se mostra o pintor tra-

balhando em seu atelier na execução de um qua-dro .

• No “Fons d'Art de la UPC” encontra-se uma obra do

autor cedida pelos seus familiares.

O Pere Tort

Este quadro encontra-se na

sala de estar do Catalonia i foi

pintado pelo Pere Tort em 84