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Ressoar - Ano VII - Nº 78 1 Agosto de 2019 Ano VII - Nº 78 - Agosto de 2019 - Pascom - Pastoral da Comunicação acesse www.paroquiadosantoantonio.com.br Gratidão e Saudade Frei Beto! Santo Anjo do Senhor, meu zeloso e guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém!

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 1 Agosto de 2019

Ano VII - Nº 78 - Agosto de 2019 - Pascom - Pastoral da Comunicação

acesse www.paroquiadosantoantonio.com.br

Gratidão e Saudade Frei Beto!

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso e guardador, se a ti me

confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde,

me governe, me ilumine. Amém!

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 2 Agosto de 2019

Começo esse editorial com as mesmas pala-vras do homenageado desta edição, o querido e inesquecível Frei Beto: “A irmã morte nos visitou”. Ele costumava dar notícias da morte de alguém dessa maneira bem franciscana. O que não espe-rávamos era ter de dizer sobre ele próprio de ma-neira tão precoce e dolorida que a irmã morte não apenas nos visitou-o, mas levou consigo, às mo-radas eternas, o próprio frei.

Minha trajetória com Frei Beto é muito próxi-ma, é bem fraterna, é bem discipular. Em 1998, quando estava no noviciado, tivemos a grata sur-presa de saber que chegaria um frei novo e recém--ordenado para morar conosco. A empatia com a turma foi imediata. Tivemos muito bons momen-tos naquele Convento em Esplanada/BA. Professei meus primeiros votos e, para minha surpresa, fui morar em Salvador, estudar na Universidade Cató-lica (UCSAL) e o formador seria o próprio Frei Beto. Daí para frente seria dois anos de uma es-treita convivência.

Eu costumava dizer para Frei Beto que ele ti-nha um coração maior do que a razão. Era muito sensível, emotivo, brincalhão, divertido. Diria que estar com ele era uma experiência rica em francis-canismo. Intenso em tudo que se propunha a fazer e viver, seu espírito missionário e desapegado, o fizera ir muito longe, distante da sua família san-guínea e cruzou esse oceano para estabelecer morada na Itália. Ao retornar da missão, deixou a sua marca naquela terra e o povo não o esqueceu. Sentiram a mesma dor com a sua morte.

Ao assumir esta amada paróquia para substi-tui-lo, confidenciou-me: saio tranquilo porque sei que você continuará o trabalho que desenvolvi até agora. E, costumava dizer em tom de brincadeira que eu tinha nascido de suas entranhas vocacio-nais. Dávamos boas risadas com essas tiradas! Resta-nos, doravante, aprender a conviver com outra forma de presencialidade do amado Frei Beto. Nossa fé no Cristo Ressuscitado nos faz acreditar que a vida é eterna e que, neste mundo, somos peregrinos e viandantes.

Obrigado, Frei Beto, pela sua vida doada ao Reino de Deus, a Ordem dos Frades Menores Ca-puchinhos, a Província de Nossa Senhora da Pie-dade da Bahia e Sergipe e esta Paróquia Santo Antônio que muito te ama e que rezará, sempre, pelo seu descanso eterno! Do céu, interceda por todos nós! Descanse em paz!

Frei Mário Sérgio, OFMCap

EDITORIALNo último dia 17 de agosto de 2019, às 11 horas, reali-

zou-se a Páscoa na vida do nosso querido confrade Frei Luiz Alberto Lemos Rodrigues, mais conhecido como FREI BETO. Como ele mesmo dizia, a irmã morte o visitou aos 56 anos, depois de sete dias hospitalizado no SOBRASA em Teixeira de Freitas/BA, onde veio a óbito.

Seu corpo foi velado no sábado, dia 17, durante todo o dia e à noite, na Igreja São Cosme e Damião, em Itamaraju BA, onde ele residia. Lá aconteceu a missa das Ezéquias com a presença dos fiéis e do clero da Diocese de Teixeira de Freitas.

No domingo, dia 18, recebemos seu corpo em nossa Pa-róquia de Santo Antônio, às 14 horas. E, na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, celebramos a missa de corpo presente, às 17 horas. Aqui, seu corpo também foi velado durante toda a noite, com seus familiares e amigos.

Segunda-feira, dia 19, às 8 horas, foi celebrada uma emocionante missa, na qual fizemos nossa última despedida do saudoso frei Beto, com a participa-ção do Ministro Provincial, Frei Gilson Marinho, confrades da província, fraternidade capuchinha e padres da Arquidiocese de Feira de Santana.

Uma multidão de fiéis fez-se presente nessa celebração e vimos, no rosto dos paroquianos, uma expressão de louvor e gratidão por cada dom recebido e cada trabalho por ele realizado. Em sole-ne procissão até o cemitério Piedade de Feira de Santana fizemos o seu sepultamento.

“Frei Beto voltou aos braços do Pai como um grande amante e devoto de Nossa Senhora. Partiu depois de cumprir tão bem sua missão. Respondeu, com intensidade, ao seu chamado vocacional da vida consagrada. Com bondade, amor, doação e serviço à humanidade sem limites em favor da vi-da.”Disse Ana Moreira

“Deus o chamou, mas ele continua vivo em nossos corações. Como podemos esquecê-lo. Um homem alegre, acolhedor, prestativo, sorriso nos lábios e aquele abraço...”, ressaltou Jailda Moura da Silva

“Força de caráter, incansável lutador contra as desigualdades, sábio e grande conselheiro. Mais que um franciscano. Mestre e Pregador!” disse Ari sobre Frei Beto.

Aline Barreto

NOTA DE FALECIMENTO

FREI LUIZ ALBERTOLEMOS RODRIGUES

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 3 Agosto de 2019

BIOGRAFIA DE FREI LUIZ ALBERTO LEMOS RODRIGUESNasceu aos 14 dias do mês de fevereiro de 1963, na ci-

dade de Dom Macedo Costa, na Bahia. Logo veio morar em Feira de Santana com seus pais na Chácara São Cosme. Quando criança, com seu pai, participava das missas na Igre-ja dos Capuchinhos.

Na Catedral Metropolitana de Santana foi batizado por Padre Galvão e iniciou sua vida católica fazendo Primeira Eu-caristia, Crisma e participando da construção da Igreja em grupos jovens e encontros paroquiais.

Em 1986, ingressou no convento em Aracaju – Sergipe, sendo logo transferido para Alagoinhas em1987/1988. Fez seu noviciado em Esplanada em 1989 e a Primeira Consa-gração Religiosa em 1990. No mesmo ano, começou a cursar Filosofia e Teologia no Instituto de Teologia de Ilhéus. Fazen-do a Profissão Perpétua em Esplanada em 1993.

Em Itabuna foi ordenado diácono em 1995. Em 1996, foi Vigário Paroquial de Alagoinhas. Logo depois, ordenado sa-cerdote em Feira de Santana no ano de 1997. Após ordena-do, foi Vigário Paroquial em Esplanada e Alagoinhas, em1998.

Definidor, Guardião, Diretor dos Estudantes, Ecônomo, Mestre de Noviços, Assistente da OFS e tantas outras funções foram desempenhadas com muito zelo e amor de 1999 a 2004, quando para Feira de Santana foi transferido pelo Mi-nistro Provincial Frei José Ruy Lopes, com a função de Pároco da Paróquia Santo Antônio e recebido pelo Arcebispo Metro-politano Dom Itamar Vian, em celebração, no dia 04 de ja-neiro de 2005.

Na Arquidiocese de Feira de Santana, Frei Beto foi mem-bro do Conselho Presbiteral da Coordenação da Arquidioce-se. A partir de 2011, foi morar na Itália em missão capuchi-nha por 3 anos. De Volta ao Brasil, assumiu o Hospital Santo Antônio (HSA), coração das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em Salvador, como capelão até 2016, quando foi transferido para Paróquia São Cosme e São Damião, em Itamaraju – BA, desenvolvendo a função de Pároco.

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 4 Agosto de 2019

“Aqui, em cada canto, tem um pouco do per-fume do seu trabalho”

Yara Lima

Em nossa paróquia de Santo Antônio, Frei Beto foi um verdadeiro Diretor Espiritual, coorde-nador, articulador e defensor da Pastoral de Con-junto implantada por ele mesmo. Tinha muito zelo com o Sagrado e fidelidade a sua missão de sacerdote ao atender aos enfermos e acolher aos necessitados, colocando-se sempre no lugar do outro com muita sensibilidade.

Ao assumir a paróquia, em 2006, focou não só em reformas na sede, mas, principalmente, em comunidades rurais e urbanas. Lançou em Feira de Santana uma grande campanha possibilitando a troca do piso da Igreja dos Capuchinhos, bem como, as portas, restauração de imagens e a construção de um ossuário, trazendo os restos mortais dos confrades falecidos para a Igreja. No mesmo ano, comemoramos seus 10 anos de sa-cerdócio.

Em 2007, elevou a comunidade Cristo Reden-tor à condição de Paróquia, juntamente com o Clero Arquidiocesano. Na paróquia, reformou a cúpula, salão paroquial e a pintura externa da Igreja.

Em 2008, reformou o pátio do convento, fi-xando a imagem de São Francisco e do Tau. Ad-quiriu equipamentos de segurança e recebeu a primeira visita das irmãs Clarissas do Mosteiro Santa Clara de Assis, de Belo Horizonte. Acolhen-do-as e inaugurando, em Feira de Santana, o pri-

meiro Mosteiro da Ordem, em dezembro de 2008.

Em 2009, junto com frei Ruy Lopes, inaugurou a gruta do Recanto Santo Antônio resgatando os valores marianos para o colégio e promovendo a devoção. Reformou também a praça em frente ao convento e os banheiros.

Em 2010, conservou a história dos vitrais da Igreja e reformou a cabine de som. Pensando nos portadores de necessidades especiais, instalou corrimão e construiu rampas na igreja para facili-tar o acesso de todos.

FREI BETO E A PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO

Em 2011, pintou a secretaria da Paróquia e comprou equipamentos melhores. Finalizou obras iniciadas nas comunidades, deixando seu legado de amor e carinho em todas elas.

Como diz frei Luciano Lima OFMcap., o segre-do de todo o seu sucesso pastoral foi sua intimi-dade com Deus e com a Palavra renovada com o SIM em todas as manhãs, na pessoa de Nossa Senhora, mãe acolhedora!”

Agradecemos a Deus pela vida de Frei Beto e toda a sua dedicação ao próximo, à família e amigos, construindo com dedicação o Reino dos

Céus aqui na terra. Obrigado Frei Beto pelas sementes plantadas e frutos colhidos em favor da nossa paróquia.

Como descreve o Cânticos dos Cantos:“ o amor antes de ser cami-nho do homem para Deus, é o contrário, é o itine-rário de Deus para o homem. O amor se vive e se de-monstra com suas obras”.

Aline Barreto

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 5 Agosto de 2019

VOCAÇÃO: UMA RESPOSTA DE AMOR

Simplesmente HumanoFalar de Frei Beto é fácil

Quem não tem uma estória para contarVeio de Dom Macêdo pequeno

Para na Princesa do Sertão morarQuando criança levado pelo pai

Na igreja dos Capuchinhos para rezarEle vislumbra e profetizaPai aqui eu quero morar

O tempo passa e o menino cresceCom muita sabedoria e pureza

Ingressa no convento e se torna fradeFazendo votos de castidade, obediência e pobreza

Apaixonado pelo carisma FranciscanoFoi conselheiro, formador e capelão

Na Itália foi como missionárioReforçando e redescobrindo sua missão

Em Feira de Santana revolucionouDentre muitos feitos de sua missão

Levantou capela urbana e ruralE ninguém acreditava até o

Mosteiro da Imaculada ConceiçãoDono de um sorriso terno e largoDe um abraço forte a acolhedorNinguém passava triste por ele

Que não saísse com o coração em ardorNosso Santuário hoje se faz pequeno

Para acolher tantans manifestações de amorPara esse homem simples e humano

Que se pôs a serviço do SenhorSua missão aqui na terra acabaMas deixa um legado inspiradorQuem não teve sua vida tocada

Pela sua compaixão, santidade e fervorNos despedimos hoje com saudade

Com o coração apertado de dorNa certeza que ele já alcançou a glória eterna

E agora será nosso intercessorObrigada querido amigo

Muitas vezes pai, irmão e confessorVai na luz e alcança a paz

Nos braços da Virgem Maria e Nosso SenhorJôsi Góis

Quando falamos em vocação não devemos esquecer a origem desta palavra, pois é um cha-mado feito por Deus, não depende de nossa vontade e não se trata de um convite qualquer. Não somos nós que chamamos, por não termos o poder de criar a vocação, é fruto da graça e da ação livre de Deus. Apenas acolhemos o cha-mado e respondemos (Jo 15,16). Diante de Deus, podemos dizer sim ou não, mas o nosso chamado é único e irrevogável (Rm 11,29).

Certa vez, ao concluir um encontro de for-mação com um grupo de jovens, um deles veio ao meu encontro e fez as seguintes perguntas: “Como o senhor tem tanta certeza da sua voca-ção?” “E se um dia a sua vontade mudar?” Res-pondi que a minha decisão não fora tomada a partir da minha vontade, mas da de Deus, e esta não muda; a minha certeza está entrelaçada à minha fé em Deus e na sua providência.

Na medida que somos chamados, devemos

dar uma resposta livre, por amor. Sendo assim, não é verdade que a vocação muda em um de-terminado momento, pois quando damos uma resposta sobre nossa vocação, fazemos uma es-colha, considerando tudo que ficou para trás como perda. Deus nos escolhe por amor, age sempre para o nosso bem (Rm 8,28), por isso, o sentido da nossa vida e felicidade estão ligadas à nossa vocação e à resposta que damos a esse chamado. Não depende de nossa vontade, mas do poder Dele em que devemos confiar, pois sem Jesus nada podemos fazer (Jo 15,5). Por-tanto, diante do nosso Senhor Jesus vale res-ponder como fez São Pedro: “Sim, eu te amo, e que seja feita a vossa vontade”. Ou dizer como São Paulo: “Eu sei em quem acreditei”.

Pe. Edimundo Almeida dos Santos Coordenador Arquidiocesano de

Pastoral de Feira de Santana- Bahia.

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 6 Agosto de 2019

Vocação é um chamado feito por Deus a uma determinada pessoa, cuja res-posta se dá através da missão assumida.

O (A) catequista tem uma nobre missão, pois sua vocação foi gerada no co-ração de Deus para chegar como mensagem de vida nos corações daqueles que buscam ser acolhidos e necessitam ser amados e amparados.

A vocação do(a) catequista é fundamental na vida da igreja. Sua missão se encontra espalhada em meio a toda ação da comunidade cristã, dando continui-dade ao Ministério da Palavra, iniciado por Cristo e seus apóstolos.

Diz o documento de Aparecida: "Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa ale-gria; segui-lo é uma graça; transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos acolher" (DA 18).

Louvemos a Deus pela vocação do(a) catequista. Agradecemos a cada um e a cada uma que dedica parte do seu tempo para evangelização de nossas crian-ças, adolescentes, jovens e adultos.

Catequistas, parabéns e obrigado por sua vocação!

Rita de Cássia Rocha dos SantosCOORDENADORA PAROQUIAL DA CATEQUESE

Fui instigada a transcrever, em breves palavras disposta no nosso jornal Ressoar, o meu sentimento como leiga engajada. Tarefa que realizo com muito prazer, pois não há, no meu ponto de vista, experiência de fé mais concreta que se engajar nos propósitos da nossa Igreja, da comunidade, sendo testemunha viva dos milagres di-ários do Criador.

Na atualidade, os leigos compõem a maior parte da Igreja e têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho, através da sua presença ativa nas atividades e vida eclesial, por meio da organização e participação nas atividades paroquiais, na catequese, no apostolado, na evangelização, na solidariedade social, entre outras áreas.

Buscando no dicionário o significado da palavra engajado, lê-se: “participar de forma voluntária de algo”. Expressão comumente utilizada para definir uma pessoa como dedicada, empenhada em realizar uma tarefa. Assim, um leigo engajado em suas atribuições na comunidade cristã é visto como um exemplo de comprometimen-to, de testemunho vivo da fé cristã.

E é dessa forma que me vejo hoje, uma leiga engajada que vivencia diuturnamen-te os milagres diários do Criador, seja ao proclamar a palavra nas missas votivas do Glorioso Santo Antônio e nas dominicais, seja ao vivenciar o mistério da fé nas nove-nas ao Nosso Padroeiro, ou ao contribuir na evangelização através do singelo gesto de lhes escrever, irmãos e irmãos, no nosso Ressoar.

Não haveria outra palavra senão GRATIDÃO para definir o sentimento que carre-go em meu coração e em minha alma de poder servir ao Pai Celestial como leiga engajada.

A igreja precisa cada vez mais de leigos e leigas engajados, vivenciando e teste-munhando os mistérios da fé e propagando o evangelho a todos, venha, você tam-bém, vivenciar essa experiência de fé. Seja um leigo engajado e colabore com as atividades de nossa paróquia.

Disse Jesus a seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são pou-cos. Pedi, pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” (Mt 9, 37-38).

Maiza Souza Simas Vaccarezza Miranda.

A VOCAÇÃO DO (A) CATEQUISTA

A experiência de fé dos leigos engajados

Santa Mônica, modelo de mãe para Santo Agostinho

Vinda de uma família cristã, da qual recebeu boa educação, Santa Mônica submeteu-se inteiramente aos desmandos do marido, suportando o seu autoritarismo e falta de amor com muita paciência. Com fé, oração e joelho no chão, elatrouxe-o para Deus, no fim da sua vida.

Sua grande preocupação era seu primogênito, Agos-tinho. Os dois filhos mais novos já tinham se convertido ao catolicismo e seguiam o caminho do Senhor. Mas Agostinho, incrivelmente inteligente, era rebelde e não se preocupava com a prática do bem. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, transformando-o em um homem temente a Deus.

Modelo de esposa e mãe cristã, proclamada pela Igreja padroeira das mulheres casadas, Santa Mônica ex-pressou assim seu último desejo aos seus filhos: “Enterrai este corpo em qualquer parte e não vos preocupeis com ele. Só vos peço que vos lembreis de mim diante do altar do Senhor, onde quer que estejais.” (Confissões; IX-11)

Santa Mônica, ao longo dos séculos, tem ajudado na conversão das famílias de milhares de mães e esposas que pedem sua intercessão junto ao Pai. Fica para nós um modelo de mãe que soube estar próximo de seu filho a cada momento, nunca deixando de pedir a Deus por ele. Agostinho não só se converteu tornando-se Bispo e doutor da Igreja,como virou para nós um exemplo de busca pela verdade (a Igreja celebra sua memória no dia 28 de agosto, após o dia de sua mãe).

A oração e as lágrimas de uma mãe são eficazes diante de Deus. E a vida de Santo Agostinho é uma lição para nunca desacreditarmos na conversão de ninguém, por mais pecador que seja, e para sempre estarmos sin-ceramente a procura da verdade e do bem.

Deize Evangelista

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 7 Agosto de 2019

75 3024-6322 - www.apthouse.com.br

A preparação para o casamento, antes de ser uma exigência pastoral, é uma necessidade de todos que buscam a felicidade no amor conjugal. Através desta catequese, que é oferecida aos noi-vos, alimentamos a esperança de que através dela, teremos noi-vos mais conscientes de sua vocação, abraçando com alegria a missão de, como família, ser Sal da terra e Luz do mundo, mos-trando para a sociedade a diferença que faz viver em família, se-gundo o modelo da Sagrada Família de Nazaré.

O Encontro de noivos, diferentemente do que muitos pensam, não costuma ser sobre um conjunto de regras de como se portar durante a cerimônia de casamento. Quem decide se casar na igre-ja deve obedecer a uma série de regras pré-estabelecidas pela doutrina religiosa. É como se a igreja pedisse aos noivos que se amem e se respeitem da mesma maneira que Cristo amou e res-peitou Sua Igreja. Por isso, mesmo que o casal se divorcie futura-mente, perante a lei de Deus, o matrimônio é indissolúvel.

Nesse encontro, o casal aprenderá e debaterá diversos temas recorrentes da vida a dois, como: o amor conjugal, conhecimento de si e do outro, o diálogo, a harmonia conjugal, a celebração do Matrimônio e seus aspectos jurídicos e canônicos, entre outros. Os noivos deverão aprender a resolver os problemas cotidianos segundo o que foi ensinado pela doutrina católica e enxergar no-vas possibilidades conforme o que lhes foi apresentado.

O Encontro de Noivos em nossa paróquia é ministrado por agentes da Pastoral Familiar e o Sacerdote, a fim de ressaltar o amor que existe entre o casal, para que ele sempre prevaleça, in-clusive nos momentos de conflito. O objetivo maior também é mostrar o quão importante é a decisão do casamento perante Deus, assim como a importância da criação de uma nova família.

O Papa Francisco, nos ensina que “só Deus sabe criar a harmo-nia a partir das diferenças. Se fal-ta o amor de Deus, a família tam-bém perde a harmonia, prevalecem os individualismos, se apaga a alegria”. Assim, lan-çamos sementes na esperança de que vivam um para o outro e am-bos para Deus! Onde há Deus, nada falta!!

Aroldo e AndréiaCasal Coordenador

Encontro de noivos

ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO - ECCAconteceu em nossa Paróquia, nos dias 23, 24 e 25 de agosto, o XXV

Encontro de Casais com Cristo (ECC), comemorando o seu jubileu de prata. Este ano, o ECC teve como tema “Na santidade familiar, meu porto segu-ro”, cujo lema foi “A esperança é âncora para nossa vida” (Hebreus 6,19).

O objetivo do encontro é possibilitar aos casais cristãos um momento para se aproximar ainda mais de Cristo, valorizando o sacramento do matrimônio. Os cônjuges têm a oportunidade de refletir sobre vários as-pectos da vida conjugal, através das palestras, depoimentos e dinâmica de grupos.

O encontro é feito por casais para casais. É um serviço da igreja em favor da evangelização das famílias. São casais evangelizando casais, es-timulando-os a participarem mais ativamente da vida da igreja, através do engajamento nas diversas pastorais.

Todo o encontro acontece a partir de doações dos diversos casais que frequentam a paróquia, mas é entendido como missão de toda a igreja, com o intuito de levar esses casais a se reencontrarem,com suas famílias e filhos, a paróquia e, principalmente, com Cristo. O resultado são diver-sos casais extasiados, felizes por viverem momentos de aprendizado como casal e família.

Equipe Dirigente - 2019

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Ressoar - Ano VII - Nº 78 8 Agosto de 2019

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIOAv. Presidente Dutra, s/n – Capuchinhos CEP 44050-500 – Feira de Santana – Ba

E-mail: [email protected] de Feira de Santana

Pastoral da ComunicaçãoPároco: Frei Mário Sérgio SouzaCoordenadora:Ana Moreira

JORNAL RESSOAR: Aline Barreto, Angélica Pedreira, Ana Moreira, Isa Lee, Lourdinha Grillo, Everilda Sampaio, Maiza Vacarezza, Antonio Roberto Gonçalves, Zeca e Patrícia, Deize de Araújo de Santana, Leandro de Santana e Roberta Macedo Barreto e Adriana Belo.

WEBTV CAPUCHINHOS:Lorenna Cerqueira, Sandoval Lima, Leticia Aquino Luiz Aquino, Vanessa Gomes.

ANO : 2019

MÊS: AGOSTO

Horários de Missas:

Terças e quintas-feirasdas 8h30min às 11h30min

Domingo: 6h30min; 8h30min e 17hTerça-feira: 6h30mim e 17hQuarta-feira: 6h30min e 19h30min (Apenas a primeira quarta-feira do mês)Quinta-feira: 6h30min e 20hSexta-feira: 6h30 minSábado: 6h30min

Paróquia Santo AntônioIgreja Santo Antônio

Obs: Todas as primeiras quartas-feiras acontece a Oração do Terço às 19h; E toda quinta-feira,o Santíssimo fica exposto para adoração, durante todo o dia, a partir das 07h até às 19h 30min. Em seguida, louvor e missa.Comunidade Nossa Senhora da Conceição Domingo, às 17h - Av. Noide de Cerqueira, SIM

Comunidade Nossa Senhora do Amparo1° e 3° domingo, às 09h - Rua Periférica,Parque Lagoa Subaé

Comunidade Nossa Senhora do Carmo (*)Estrada Lagoa do Peixe, s/n° - Lagoa do Peixe

Comunidade Nossa Senhora da PazDomingo, às 09hEstrada Velha de Jaíba, s/n° - Jaíba

Comunidade Santa MônicaDomingo, às 07h e quinta-feira às 19h 30minR. São Francisco, de Assis, 1220, Sta. Mônica

Comunidade Santa Rita1° e 3° domingo, às 19h 30minRua Angra dos Reis, Pq Getúlio Vargas

Comunidade São Francisco1° e 3° domingo, às 18h Av. Artêmia Pires, Registro

Comunidade São Jorge1° e 3° domingo, às 16hEstrada do Calundu, Lagoa Salgada

Comunidade São Pedro2° e 4° domingo, às 07h; e 1ª, 3ª e 4ª sexta-feira, às 19h 30min - Parque Getúlio Vargas

Comunidade São Roque (*) - Fazenda São Roque

Comunidade São TarcísioTerça-feira (a combinar data), às 19h 30minRua Pedro Suzart, 986 - Brasília

-(*) Contatar a Secretaria.-(**) Transmissão ao vivo da missa das 08:30 h, através da WEB TV Capuchinhos. Para acessar: - Site: www.paroquiadosantoantonio.com.br-Youtube:www.youtube.com/user/webtvcapuchinhos -Facebook: www.facebook.com

Seja dizimista!

Dízimo

O site da Paróquia Santo Antônio foi especialmente criado para que você, apenas com um click, encontre nosso calendário da Paróquia, avisos, horários das missas, galeria de fotos e muito mais. Além disso, você

poderá acompanhar as missas pela Web TV, consultar as orientações sobre o Batismo e Casamento e, claro, ter acesso à Liturgia Diária.

Visite o site da Paróquia, indique e divulgue para os amigos!

paroquiadosantoantonio.com.br