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Ano VI - Edição 86 A Informação em 1 o lugar Distribuição Gratuíta Abril de 2018 Curta a nossa Fan Page https:/www.facebook.com/jornalatualnoticia - Site: atualnoticia.com.br Niterói receberá a 73ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos Niterói receberá entre os dias 6 a 8 de maio a última Reunião Geral da FNP antes das eleições de 2018, promovida com o objetivo de debater as principais pautas municipais. O encontro que já tem a confirmação de pelo menos 100 prefeitos, será marcado por uma pro- gramação que inclui a participação dos pré-candi- datos à presidência da República, além de direto- res das maiores instituições financeiras nacionais e internacionais para debate sobre as perspectivas de investimento em infraestrutura. Pág. 2 O encontro com mais de 100 prefeitos contará com pré-candidatos à presidência da República A prefeitura de Nova Friburgo, através das Secretarias de Turismo, cultu- ra e esportes, do Comitê 200 anos, do Governo Suíço, produtores locais e demais parceiros, prepararam um ano de muitos eventos de qualidade, re- forçando as principais vocações da cidade neste ano do Bicentenário de Nova Friburgo. Pág. 11 ELYMAR SANTOS no Praia Clube São Francisco Página 9 Escola Técnica Tederal em Niterói A previsão do Governo Federal é de que 1200 vagas sem oferecidas em cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Pág. 8

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Page 1: Ano VI - Edição 86 Niterói receberá a 73ª Reunião Geral da ... · Página 2 Abril de 2018 A Informação em 1 o lugar ODIMAR ARTUR R. BRITO Biólogo e Jornalista Deus seja louvado

Ano VI - Edição 86

A Informação em 1o lugar

Distribuição GratuítaAbril de 2018

Curta a nossa Fan Page https:/www.facebook.com/jornalatualnoticia - Site: atualnoticia.com.br

Niterói receberá a 73ª Reunião Geralda Frente Nacional de Prefeitos

Niterói receberá entre os dias 6 a 8 de maio aúltima Reunião Geral da FNP antes das eleições de2018, promovida com o objetivo de debater asprincipais pautas municipais.

O encontro que já tem a confirmação de pelomenos 100 prefeitos, será marcado por uma pro-gramação que inclui a participação dos pré-candi-datos à presidência da República, além de direto-res das maiores instituições financeiras nacionaise internacionais para debate sobre as perspectivasde investimento em infraestrutura. Pág. 2

O encontro com mais de 100 prefeitos contará compré-candidatos à presidência da República

A prefeitura de Nova Friburgo, através das Secretarias de Turismo, cultu-ra e esportes, do Comitê 200 anos, do Governo Suíço, produtores locais edemais parceiros, prepararam um ano de muitos eventos de qualidade, re-forçando as principais vocações da cidade neste ano do Bicentenário deNova Friburgo. Pág. 11

ELYMARSANTOS

no Praia ClubeSão Francisco

Página 9

Escola Técnica Tederal em NiteróiA previsão do Governo Federal é de que 1200 vagas sem oferecidas em

cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Pág. 8

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Página 2

Abril de 2018A Informação em 1o lugar

ODIMAR ARTUR R. BRITOBiólogo e Jornalista

Deus seja louvado

A informação em 1º lugar

End: Av. Almirante Ary Parreiras, 399/406 – Icaraí – Niterói – RJ.CEP: 24230-320

Tel.: (21) 2621-6001 9 [email protected] / [email protected]

Diretor Editor: ODIMAR ARTUR RODRIGUES BRITO

Editor de arte:Fabio Marinho

Web Designer: Robson Valleriote Nascimento

ImpressãoEditora Esquema

Diretor Comercial: Antônio BragaAtual Serra: - Tel.: (24) 981359365

CNPJ: 20.000.632/0001-62

• OS COLABORADORES NÃO TÊM NENHUM VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM ESTE JORNAL.• OS ARTIGOS SÃO DE INTEIRA E ABSOLUTA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES.• ESTE MATERIAL NÃO PODE SER PUBLICADO, TRANSMITIDO POR BROADCAST, REESCRITO OU REDISTRIBUÍDO SEM A NOSSA EXPRESSA AUTORIZAÇÃO.

JORNALISTA RESPONSÁVEL: ODIMAR ARTUR RODRIGUES BRITORG Profissional: 27636/RJ FENAJ

Niterói receberá entre osdias 6 a 8 de maio a últimaReunião Geral da FNP antesdas eleições de 2018, pro-movida com o objetivo de de-bater as principais pautasmunicipais.

O encontro que já tem aconfirmação de pelo menos100 prefeitos, será marcadopor uma programação queinclui a participação dos pré-candidatos à presidência daRepública, Ciro Gomes(PDT), Marina Silva (Rede),Jair Bolsonaro (PSL), Geral-do Alckmin (PSDB), Guilher-me Boulos (Psol) e RodrigoMaia (DEM), além de direto-res das maiores instituiçõesfinanceiras nacionais e in-ternacionais para debate so-

Niterói receberá a 73ª Reunião Geralda Frente Nacional de Prefeitos

Encontro com mais de 100 prefeitos contará com pré-candidatos à presidência da República

bre as perspectivas de inves-timento em infraestrutura.

Além da tradicional Ple-nária de Prefeitos e do Diá-logo com os Presidenciáveis,a 73ª Reunião Geral da FNPtambém irá contemplar umaprogramação exclusiva paraos projetos desenvolvidospela entidade e seus parcei-ros.

Oficinas e reuniões para-lelas de Fóruns e Redes deSecretários Municipais tam-bém estão previstas.

Um dos principais assun-tos que estarão em pautaserá a elaboração de um pac-to federativo que melhore orepasse da União aos muni-cípios.

São esperados pelo me-

nos 1,5 mil pessoas no en-contro.

Sem dúvida esta reunião

será um momento oportunopara que os governantes mu-nicipais possam, durante a Ple-

nária de Prefeitos, construiruma agenda programática queorientará os rumos do país.

Mário Dias,Roberto Ricão,

Luis JourdanAmora,

LeonardoCaldeira, MárioSousa, Carias,Heber Salles e

Odimar Brito

Editores de vários jornais alternati-vos de Niterói se reuniram no dia 24/04 para avaliar a situação crítica quevive à cidade, com a onda de violênciaem todos os cantos.

Na ocasião, os jornalistas tambémfizeram uma avaliação sobre a realida-de da comunicação no município e tra-çaram novos projetos nesta área.

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

LUIZ VIEIRAPresidente da CDL Niterói

60 anos

Este mês a CDL Niterói com-pleta 60 anos de existênciae atuação. Nossa trajetó-

ria de lutas e conquistas pelos em-presários da cidade nos enche deorgulho e nos motiva a continu-armos o trabalho de apoio incon-dicional à economia da região.De 1958 para cá, muitos foramos desafios que enfrentamos jun-to aos comerciantes, várias fo-ram as mudanças necessáriaspara acompanhar a evolução domundo e mais diversos ainda tor-naram-se nossos associados. Cadauma dessas partes compõe a nos-sa história, que é também da ci-dade de Niterói.

Hoje, a CDL tem inúmerosprojetos para ajudar no desen-volvimento dos negócios no mu-nicípio. Nossos Cafés Empresari-ais – que acontecem na primeirae na segunda terças-feiras domês, no restaurante Noi de Itai-pu e na nossa sede no Centro,respectivamente - promovemnetworking entre os empresári-os e palestras sobre temas rele-vantes para os negócios. O even-to cresce à medida que cada edi-ção acontece, mostrando o inte-

resse na união para o desenvolvi-mento da economia.

Além disso, a parceria entrea CDL Niterói e o Sebrae vem tra-zendo capacitação de qualidadepara empresários, empreendedo-res e empregados. Os cursos, pa-lestras e workshops abordam des-de a área administrativa até te-mas como comunicação e legisla-ções vigentes. Nossa parceria como SPC Brasil vem proporcionandoa rápida resolução de problemase facilitando processos como acertificação digital, por exemplo.

Mas nós não paramos por aí:entre nossos novos projetos estáa “CDL no seu Bairro”, que temcomo objetivo principal visitar osbairros de Niterói para ouvir asdemandas específicas de empre-sários e lojistas e conseguir solu-ções personalizadas para cadaregião da cidade. Também focan-do em ouvir e resolver problemas,criamos a Ouvidoria do Comér-cio, que registra as demandasdos empresários sobre a cidade.

Do mesmo modo nos preocu-pamos com a continuação do tra-balho da CDL e com a perpetua-ção dos negócios em Niterói. É

por isso que buscamos fortalecera CDL Jovem – o segmento daCDL Niterói voltado para os su-cessores de empresas familiaresda cidade – com capacitações eatividades que proporcionemcrescimento e amadurecimentoempresarial à nova geração delojistas do município.

Em 2018 nós já conquistamosmuitas vitórias – como a derru-bada do veto presidencial à Leido Refis, articulada pela CNDL –e continuamos lutas locais impor-tantes, entre elas a diminuiçãoda violência e, recentemente, adisputa judicial pela redução datarifa energética. Em paralelo aisso, reforçamos o nosso calen-dário de cursos e capacitações,porque acreditamos fortementeno potencial da nossa cidade parase recuperar da crise econômicaestadual, gerando empregos e lu-cratividade para as empresas,aumentando a qualidade de vidada população e fomentando no-vos talentos.

São 60 anos de CDL presenteem prol do empresariado de Ni-terói. Que venham os próximos!Unidos somos mais fortes.

Fotos: Divulgação

Nova diretoria

Parceria entre CDL e Sebrae promove capacitação e desenvolvimento parao empresariado de Niterói

CDL no Seu Bairro – Projeto visita bairros de Niterói para ouvir e registrardemandas específicas e buscar soluções personalizadas junto às autoridades

Os tradicionais Cafés da manhã da CDL promovem networking entre osempresários da cidade, além de palestras e sorteios

de conquistas

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

ERTHAL ROCHAJornalista e membro daAcademia Fluminense de letras

E-mail: [email protected]

“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”Amado Nervo, poeta mexicano

A Justiça do Estado doRio de Janeiro acaba de per-der quatro de seus mais des-tacados integrantes – os de-sembargadores Maria Colla-res Felipe da Conceição, Jor-ge Uchoa de Mendonça e Hi-lário Duarte de Alencar e odefensor público José Fonte-nelle Teixeira da Silva.

Nascida no interior deMinas Gerais, Maria Collarescompletou a graduação emDireito em 1969, conquistan-do o título de mestre em Ci-ências Ambientais no ano de2000 pela Universidade Fe-deral Fluminense. A desem-bargadora atuou como defensora pública porquatro anos e fez parte do quadro de docentesda Universidade Cândido Mendes e da EMERJ.Ingressou na magistratura em 1976.

Maria Collares era uma defensora apaixo-nada das causas ambientais, tendo se destaca-do como pioneira no incentivo ao debate sobrea importância da preservação da natureza – temasobre o qual escreveu apreciados artigos e apre-sentou inúmeras conferências e palestras. Exer-ceu a presidência do Fórum Permanente de Di-reito Ambiental da Emerj desde sua criação, em2006, até maio de 2016. O compromisso com aconservação do meio ambiente lhe valeu o títu-lo de desembargadora verde: “É uma dedicaçãosem fim. Não vou parar enquanto estiver viva”.

Jorge Uchoa era sergipano de nascimento,mas niteroiense de coração. Bacharel em Ciên-cias Jurídicas, também pela UFF, brilhante ju-rista, Uchoa foi magistrado de carreira, atuan-do nas comarcas de Casimiro de Abreu, São Pe-dro da Aldeia, Duque de Caxias, São Gonçalo.Em Niterói, foi juiz de menores durante maisde quinze anos, época em que ampliou e deusuporte ao comissariado voluntário formado porcidadãos desejosos de colaborar com o trabalhode proteção aos menores.

Na capital, foi juiz-presidente do Tribunalde Alçada Criminal, em seguida, alçando, comodesembargador, o Tribunal de Justiça. Falandoao jornal O Fluminense, o desembargador JoãoZiraldo Maia destacou que Uchoa era muito pro-ativo: “Gostava de colocar a comunidade paratrabalhar, participava dos eventos de bairro, dosdesfiles de carnaval da cidade. Esse envolvimen-to era a maior característica dele. É uma perdalastimável”. O magistrado foi, ainda, membrofundador da Academia Itaboraiense de Letras epresidente da Academia Gonçalense de Letras.

Hilário Duarte de Alencar, cearense de nas-cimento, estudou no Colégio Salesiano daqueleEstado, tornando-se fervoroso católico. Veio aos18 anos para Niterói, onde se formou em Direi-to pela atual UFF, e prestou concurso para a Ma-

JUSTIÇA DE LUTOgistratura. Por mais de duasdécadas, foi titular da 4ªVara Cível de Niterói. Foijuiz substituto regional ejuiz eleitoral. Tambématuou no Tribunal do Júri.Convocado como juiz-auxi-liar da Corregedoria-Geraldo TJ, foi substituído naVara pelo atual ministro LuizFux. Promovido a desem-bargador em 1986, integrouo Conselho da Magistratu-ra.

O desembargador Hilá-rio foi vice-presidente doantigo Tribunal de Alçada Cí-vel/RJ e alçou o Tribunal de

Justiça, tendo presidido uma de suas CâmarasCíveis. Foi homenageado com a Medalha de Hon-ra da Magistratura Fluminense, em 2008.

José Fontenelle Teixeira da Silva foi um dospioneiros da Defensoria Pública no Estado e umadas figuras que mais lutaram pelo seu aprimo-ramento. Travei conhecimento com ele antes desermos defensores, pois servimos juntos ao go-verno estadual de Paulo Torres (1964-66), eucomo secretário de Imprensa e ele como oficialde Gabinete. Daí em diante nossa amizade sóse consolidou.

Figura humana cativante, a dedicação no aten-dimento dos humildes e a competência nos pro-cessos o tornaram profissional acatado por todosque o procuravam. O espírito humanitário que or-nava seu caráter era por todos reconhecido.

Foi autor, com o ilustre colega Humberto Peñade Moraes, do livro “Assistência Judiciária – suagênese, sua história e a função protetiva do Es-tado” (1984), obra notável e pioneira que serveaté hoje de guia para o acurado estudo da Insti-tuição desde seus primórdios.

Um dos mentores da Lei nº 286, de 1970,que institucionalizou a Defensoria Pública noEstado – primeiro e decisivo passo para a alme-jada independência em face do Ministério Públi-co – Fontenelle viveu, exclusivamente, para aDefensoria, atuando incansavelmente para o seufortalecimento. Aclamado pelos colegas, foi o 3ºpresidente da Associação dos Defensores Públi-cos/RJ (1980-83) e o 1º da Associação Nacional(1984-85).

Em 2013, ao ser entrevistado pela FundaçãoGetúlio Vargas para a feitura de livro sobre aDefensoria fluminense, me foi indagado: “Quemé, na sua opinião, a figura emblemática, o sím-bolo da DP/RJ?”. Respondi sem pestanejar:“José Fontenelle Teixeira da Silva”.

A Fontenelle, Maria Collares, Uchoa e Hilá-rio, nosso obrigado pelo bem que espalharamem sua vida terrena. Agora, estão no Reino dosCéus – tendo partido de nós fisicamente, maspermanecendo gravados em nossos corações.

Foto: Divulgação

MAURILO MENDONÇAEscritor

[email protected]

O Complexo da Maré com 800.000m2foi formado por 17 comunidades, cujasprincipais foram Morro do Timbau, tendocomo primeira moradora, em 1940, a sau-dosa OROSINA VIEIRA, Parque Maré, Baixado Sapateiro, Parque Rubens Vaz, ParqueUnião, Nova Holanda e outras. Desse com-plexo de comunidades, hoje, com aproxi-mados 200mil habitantes, emergiu combrilho único, mostrando que veio para ocu-par espaços de expressão e chamar a aten-ção encantando a todos, como uma ver-dadeira leonina, MARIELLE FRANCISCO DASILVA, Socióloga, Mestre em Administra-ção Pública, feminista, bissexual, favela-da, pensadora, política, de caráter iliba-do, prócer comunitária, que desde os 19anos, tornou-se mãe, o que propulsionoua aguerrida, obstinada mulher a se tornarMARIELLE FRANCO, cuja crescente popu-laridade lhe permitiu conquistar quase47mil votos, sendo a quinta vereadora maisvotada em sua primeira e única disputaeleitoral, e ocupar uma cadeira no PalácioPedro Ernesto – Câmara Municipal do Riode Janeiro, na condição de defensora dopovo, especialmente de suas comunida-des, das mulheres, dos negros, dos menosfavorecidos. Muito antes, porém, atuavaem diversas instituições e comunidades,sempre em apologia aos direitos huma-nos, participando da organização de soci-edades civis, como a BrazilFoundation e oCentro de Ações Solidárias da Maré – CASM,e coordenando a Comissão de Defesa dosDireitos Humanos e Cidadania, da Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Ja-neiro - ALERJ, ao lado do prosélito doPSOL, Deputado Marcelo Freixo. No de-correr de seu mandato, MARIELLE apre-sentou 13 significativos projetos de lei,sendo a saúde da mulher das pautas maisdefendidas, como também, a respeito deassédio, aborto, homofobia, espaço infantilnoturno, defesa dos negros etc. Mas odevaneio da vereadora foi interrompido,cruel e barbaramente, com quatro cer-teiros tiros em sua cabeça, dentro do seucarro, além de atingirem, também mor-talmente o seu motorista, ANDERSON PE-DRO GOMES, que deixou viúva e um filhorecém-nascido. Ela tinha consciência dorisco que corria no enfrentamento doscartéis, bandidos, milicianos, bem assim,policiais civis e militares. Sua filha, LUYA-RA SANTOS, demasiadamente desolada,disse: “Mataram minha mãe e mais 46mil eleitores! Nós seremos resistência,porque você foi a luta! Te amo!”. Alémda filha, MARIELLE deixou a companheirade 13 anos de convivência, a arquitetaMônica Benício, que lamentou não estarno lugar do motorista Anderson, comple-tamente consternada. Na Paróquia da Res-surreição, em Ipanema, no Rio, o Pe. Má-rio de França Miranda, na leitura do Evan-gelho, ressaltou: “os que vencem o egoís-

A RELEVANTE BAIXA DA MARÉFotos: Divulgação

mo lutando por um mundo melhor e maishumano”, citando Martin Luther King Jr.,Dom Oscar Romero e Marielle Franco. Aexecução da edil ensejou comentários las-timosos em todo o território brasileiro eem diversos países, com pronunciamen-tos de autoridades e significativas mani-festações públicas. O cantor e compositorCaetano Veloso, expressando seu senti-mento pela morte de MARIELLE, compôse cantou nas redes sociais: “Estou Tris-te”. A produtora Paula Barreto filmará ahistória de MARIELLE FRANCO, com ro-teiro de João Paulo Reys e musical do com-positor Jorge Mautner, cuja totalidade darenda será destinada ao Complexo daMaré. A trajetória da leonina, selada pe-las suas características e qualidades, comliderança, firmeza, entusiasmo, confian-ça, será perpetuada com a homenagemque a Prefeitura do Rio lhe proporcionou,instalando, entre as ruas Álvaro Alvim eAlcindo Guanabara, na Cinelândia, ao ladoda Câmara dos Vereadores, o 1º Quartei-rão Cultural, com acesso e promoção detodas as classes sociais, independentemen-te de cor da pele e religião. Outra impor-tante homenagem, numa demonstraçãode que seu espírito de luta e seus objeti-vos se eternizarão, como uma chama ina-pagável, várias empresas doaram 10miao Fundo Baobá, para criação de umainiciativa em favor do empoderamentode mulheres negras, que levará o nomede MARIELLE FRANCO. Sobre a atrocida-de que resultou nas mortes aqui referi-das, até a presente data, não foram iden-tificados os responsáveis, apesar dasconstantes operações intensificadas pe-las polícias civil e militar, estadual e fe-deral. Além das inúmeras instituições àprocura da verdade, a Organização dasNações Unidas – ONU também se pro-nunciou no sentido de tomar conhecimen-to das causas e dos culpados pelo come-timento do crime que abalou o mundo. Ademora pela elucidação das mortes estáse tornando um mistério, que, mais dias,menos dias, será desvendado, permitin-do que todos tomem conhecimento docaso, a Polícia cumpra a sua parte e aJustiça faça justiça!

Maria Collares Felipe da Conceição

Marielle Francisco da Silva

REGISTRO – Faleceu, também no mês de março, a professora Elza Carvalho Scisinio, aos 93anos. D. Elza era viúva do advogado e historiador Alaor Eduardo Scisinio e mãe do arquitetoMozart, do juiz de Direito Alexandre, da defensora pública Lúcia e da pintora Iara.

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

AMANDA LIMAPsicanalista e Mestre em Estudos de Linguagem UFF

E-mail: [email protected]

Início o artigo deste mês convidan-do os leitores a pensarem sobre possíveisfases na vida. Será que há uma boa ida-de? Uma fase da vida de menos sofrimen-to?

Escutando uma adolescente, ela mediz: “A adolescência é uma fase de muitosofrimento, não somos mais crianças eainda não somos adultos. Isso é muito di-fícil, pode até levar à depressão, suicídio.Não sabemos quem somos e o corpo étotalmente estranho. Ninguém entende”.E continua sua fala: ”Eu estou vendo avida como fases. Na infância, é bom; naadolescência, já vai ficando difícil; na vidaadulta, deve ser o extremo”.

Tenho tido a oportunidade de es-cutar, de conversar com muitos adoles-centes e os relatos são bem interessan-tes. Para cada relato caberia um artigo.

Recortei o desta menina para tra-tar da forma como ela fala sobre o tempoe sobre os efeitos deste na vida. Uma pos-sível elaboração sobre o que ela está cha-mando de fases e possíveis adoecimen-tos. Quando não falamos do que causasofrimento em cada fase, parece que afase não passa e fica-se doente, preso notempo passado ou que não passou.

Na primeira infância, é muito co-mum os pais, adultos responsáveis pelascrianças, falarem por elas. Inclusive, umadas principais funções é esta: marcar otempo. A criança depende do outro paraaprender a contar os dias, as horas atéconseguir reconhecer o tempo, sua parti-cularidade e sua proximidade com o que opsicanalista Lacan vai chamar de Real, oque carece de interpretação.

Portanto, a fala desta adolescenteaponta para isso: Será que é possível viveruma fase nova sem sofrer, sem se depa-rar com um mal-estar? Como lidar com a

Sobre o tempo presente: a vida!novidade de uma nova fase?

Diferente da primeira infância, na ado-lescência, há uma distância do Outro queindica para uma possível separação. Estadistância é a margem para uma pequenaliberdade. Na adolescência, pelo fato de oOutro não precisar estar ali tão presente,é possível conhecer, experimentar coisasnovas. E aí vem o que a adolescente rela-ta.

“Vai ficando difícil” (...). E por quê?Porque precisamos escolher e nossas es-colhas incluem nossas histórias, incluemperdas, trabalho de luto. Incluem o nãosaber sobre as consequências de uma es-colha, não saber o que se quer da vida,mas precisar saber, fazer inclusive umadas escolhas mais relevantes na vida dequalquer sujeito, a profissional.

É também na adolescência que as ex-periências amorosas tomam lugar, a se-xualidade fica à flor da pele, ou seja,muitas coisas para dar conta, sem saber.

Conversar com os adolescentes temme colocado a pensar cada vez mais naimportância de se dizer do tempo presen-te, falar de como se está experimentan-do cada fase. Afinal, quando falamos dopresente, do que é vivido em um tempopróximo é possível elaborar e viver a dore a delícia de cada fase.

Concordo com esta moça quando eladiz que o futuro parece mais difícil e en-tendo a lógica dela ao dizer que a cadafase vai mudando a relação com o sofri-mento. Todavia, hoje escrevo para dizerque poder falar de cada fase no momentoque estamos vivendo me parece ser o quefaz a vida ser presente. Vivida!

Como nos diz Guimarães Rosa:“Digo, o real não está na saída nem nachegada, ele se dispõe para a gente é nomeio da travessia”.

A autoconfiança pode ser percebidapor meio do olhar, da fala, do corpo e davoz.

Uma pessoa autoconfiante é aquelaque acredita em si mesmo.

Geralmente é aquela pessoa admira-da, positiva e que sabe passar confiançaa todos que a cercam.

Pessoas autoconfiantes são aquelas quetêm a coragem de enfrentar os desafios,possuem disposição e se esforçam na bus-ca de seus objetivos, quase não se im-portam em falhar, porque o mais impor-tante é tentar e ainda mais conquistar.

A autoconfiança contribui para auto-estima.

A autoestima é o amor que uma pes-soa tem por ela mesma. Enquanto, a au-toconfiança é a segurança que uma pes-soa tem por si mesma.

Alguém que tem autoconfiança geral-mente também possui autoestima.

Mas se ocorrer um exagero em co-branças internas gerada pela autoesti-ma, como por exemplo uma cobrançaexcessiva, o desejo de não falhar, de fatoabalará a autoconfiança.

A falta de confiança pode aparecerem algumas pessoas que tiveram experi-ências negativas na vida, neste aspectoconta muito a personalidade de cada um,e sua capacidade de resiliência.

Por esta razão já desde pequena umacriança tem que receber dos pais atribu-tos de valor e de autoconfiança. Prote-ção demais contribui para a formação deum futuro adulto inseguro e a falta, tam-bém pode contribuir negativamente.

Os problemas mais comuns causadospela falta de confiança em si mesmo con-sistem na falta de persistência.

Uma crítica mal intencionada cos-tuma abalar aquele que está enfra-

Psicóloga

DRª. KARLA FERRAZ

AUTOCONFIANÇAquecido, principalmente quando a outraparte acredita no crítico e ainda o valori-za.

Uma crítica pode perder seu efeitonegativo quando quem a escuta aprendea aceitar a opinião do outro, não comosendo uma verdade absoluta, mas comouma visão diferente da sua.

Ao saber lidar com a crítica, uma pes-soa pode aprender a ficar mais segura emaceitar as cobranças do mundo externo.

Existem afirmações de que a autocon-fiança se dá por meio de pensamentosmais positivos.

É de se considerar também que quan-to mais resultados satisfatórios diantede objetivos estipulados, maior a sensa-ção de dever cumprido e de competência.

Quando acreditamos que somos com-petentes, nos sentimos mais fortalecidosfisicamente e emocionante para atuarfrente ao desafio. Esta é a atitude que oinseguro não tem, mas através de umprocesso psicoterapia é possível desen-volver.

O autoconfiante é aquele que não fazas coisas pela metade, e sua intenção de-termina o tamanho da persistência.

Vencer na vida não compete passarpor seus estágios sem nenhum sofrimen-to, mas aquele que admite a si mesmo:“Eu conseguirei” já é um forte candidatoa ser vencedor.

É importante considerar que saber paraonde se quer ir é necessário para se al-cançar um objetivo específico, mas antesé preciso saber quem realmente é, o quegosta de fazer, suas principais habilidadese competências pessoais.

Se você ainda não conhece a si mes-mo, está na hora de buscar ajuda de umprofissional de psicologia, para te ajudarnesse processo de autoconhecimento.

CAROLINA MAGELAProfessora

[email protected]

Os efeitos da violência emnossas cidades podem ser obser-vados nas questões ligadas ao

modo de vida da população, repre-sentada pela ausência de oportuni-dades, desemprego, problemas eco-

nômicos e sociais.A busca de melhores condições,

visando o desenvolvimento, aprimo-ramento dos jovens de modo a mini-mizar a criminalidade, com progra-mas educacionais, informativos, temsido as propostas por determinadasorganizações preocupadas com a se-gurança e o bem-estar, criando es-tratégias para conscientizar dos ris-cos existentes, mostrando de manei-ra inteligente as atividades que pro-

curam divulgar, temas relaciona-dos ao desarmamento, destruiçãoe entrega voluntárias das armasde fogo, facilitando com isso acompreensão de todo o processo eincentivo contra a violência.

É preciso refletir para entendercertas atitudes, evitando confu-sões, possíveis transtornos no am-biente em que vivemos, auxilian-do o crescimento e instrução dopróximo.

VIOLÊNCIA NAS CIDADES

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Abril de 2018A Informação em 1o lugarSAÚDE E BEM ESTAR

Médico Obstetra

DR. PEDRO ROGÉRIO FURLEY

INGESTÃO DE ÁGUA DURANTE A GRAVIDEZComeçaremos pelo velho ditado “que

gravidez não é doença, gravidez é saú-de”.

Quando a gestante alimenta-se ade-quadamente de modo equilibrado e ba-lanceado a gestação transcorre sem anor-malidades, não há razão para alteraçõesdietéticas, ingestão de líquidos abusiva-mente ou suplementações de vitaminasou minerais na gravidez.

Não há razões para aumentar a in-gestão de água durante a gravidez, masna lactação este é um cuidado importan-te. As pacientes que amamentam têmmais propensão à desidratação, especial-mente em regiões de clima quente.

O senso comum e a informação tele-visiva informam de que tomar água fazbem à saúde. Quem já não ouviu alguémsugerir que tomar 2, 3 ou mais litros deágua por dia faz bem a saúde. Mas seráque a ingestão de água pode ser útil paraa mamãe e o bebê que vai nascer? Estaquestão foi respondida por uma pesquisarealizada no Reino Unido. Foram incluí-dos na pesquisa mais de 2.700 gestantes,que além das variáveis comportamentais,tais como gasto com o exercício físico, otabagismo, a ingestão de cafeína, de vi-taminas, de álcool e de drogas ilícitas,foram anotados todos os tipos de consu-mo de água, nas suas mais diversas for-mas e quantidades: quantas garrafas deágua e copos /xícaras de água fria, águaquente, suco, café, chá e até água datorneira.

As gestantes foram classificadas se-gundo o consumo de água em quatro gru-pos, variando do menor para maior con-sumo. Ao final do seguimento, foram es-tudadas as associações do consumo deágua e desfechos obstétricos, destacan-do-se o peso do bebê ao nascer e a pre-

sença ou não de prematuridade, haja vis-ta que os outros itens não correlaciona-ram significativamente.

Com base no consumo de água, os au-tores calcularam o peso médio dos bebêsnos quatro grupos de gestantes. Na com-paração com o grupo de menor consumode água (menor de 1500 ml por dia) osbebês dos demais grupos apresentaramganho ponderal que variou de 27 a 50 gra-mas, ou seja, as gestantes que beberammais de 3400 ml por dia, os pesos dosrecém-nascidos eram 50 gramas maiores.O estudo sugere que maior consumo deágua pode se associar a peso médio maiorpor ocasião do nascimento do bebê. Noentanto, a associação entre ingestão deágua e baixo peso ao nascer e ao partoprematuro foi pequena.

Os autores destacam para o fato deque um golinho de água para algumas équase um afogamento e que para outrasse faz necessário um galão. Manter con-sumo de líquidos adequado deve ser umapreocupação das gestantes. Mesmo daque-las que não são muito chegadas num copi-nho de água.

Dificilmente a grávida deverá ingerirmais líquido do que o necessário, mas fi-que atenta às situações clínicas de hiper-tensão arterial, aumento exagerado dopeso, urinando pouco, os sapatos não ca-bem mais nos pés, as mãos não conse-guem mais fechar, os anéis estão aperta-dos nos dedos, isto tudo sem falar no dia-betes. Nesses casos, o melhor a fazer éter o acompanhamento de um obstetra,pois podem existir restrições à dieta econdutas que só seu médico saberá ado-tar. Faça corretamente o pré-natal e pres-te atenção se os sinais que apresenta sãocomuns à gravidez ou se estão aparecen-do de forma exagerada.

HELSON LEMOSCoach, Poeta e Escritor

[email protected]

Como é bom reavivar a memória dostempos passados que não voltam mais.São vivências em “flash” que ficarammarcadas. Mesmo tendo algumas esque-cidas, muitas disparam as sinapses do cé-rebro, nessa longa vida do autor com 78anos. Não sou bom-jardinense de nasci-mento, mas meu pai, o general Hélio Du-arte Pereira de Lemos – que entre suasvárias condecorações mereceu a Medalhada Campanha da FEB – nasceu naquelaterra abençoada, com a qual sempre man-tive contato próximo.

Começo recordando o trem, a velha“Maria Fumaça”, que era o meio de trans-porte fundamental no escoamento dassafras agrícolas, dos insumos e dos passa-geiros, do norte fluminense. Sobre essetrem, transcrevo um trecho do meu livrode poesias “Garimpando Palavras, Garim-pando Sabores”: “Uma das lembrançasmarcantes era o trem de Bom Jardim, quecomo um dragão adentrava a cidade sol-tando lufadas e tremendo as casas, comsua cauda mansa que seguia comportadacom finos silvos, estalando nas emendasdos trilhos. No seu bojo: gente feliz;muitos saudosos, apaixonados, ou amar-gurados, homens de uniformes brancos.‘Soldados do dragão’ nos seus guarda pós,nos seus guarda tudo, nos seus guardanada, e o apito acorda a todos. A fumaçaenfeita o céu competindo com as nuvens.Chega à estação deixando sonhos e le-vando sonhos em abraços de despedidasaté o próximo trem, que como dragãosacudirá a cidade, lembrando que BomJardim sobreviveu a eles, mas deles ain-da sente saudades”.

Essa linha da Leopoldina fez sua der-radeira viagem em 13 de agosto de 1964,despedindo-se dos moradores da cidadeàs 14 horas desse triste dia. A emoçãoinvadiu a alma dos bom-jardinenses, como sino badalando tristemente em adeus àbela cidade, que por determinação ofici-al, chegou a ser chamada de Vergel. Lem-bro que meu avô Armando Lemos, quan-do escrevia cartas, as endereçava a Ver-gel, colocando também no envelope a ex-pressão “És Bom Jardim”. O município,para a alegria da população, voltou ao seuprimitivo e tradicional nome pela Consti-tuição Estadual de 1947, através do de-putado José Luiz Erthal.

Bom Jardim tinha naqueles tempos três“avenidas”. A Nilo Peçanha (a rua “domeio”), era a principal, dividida pela li-nha férrea, tendo um lado de terra e ooutro com calçamento. A rua “de baixo”,onde estava o ginásio, tendo no seu inícioa cocheira pública, era dividida pelo Cór-rego Floresta – hoje, as duas metades davia são chamadas Av. Dr. Péricles Corrêada Rocha e Av. Tancredo Neves. Na rua“de cima” estavam a Igreja Matriz, a Pre-feitura e, no mesmo prédio, a Câmara. APraça Coronel Monnerat, equipada combancos para os momentos de namoro, vi-giados por pais e irmãos, era dotada deárvores que lhe davam um ar poético. Os

táxis estacionados ao lado da estação dotrem eram os “fordecos” modelo 1928/29, usados por cerca de três décadas –alguns dotados de correntes, para pode-rem vencer os atoleiros na época de chu-va. Lembro que uma das bombas de ga-solina ficava instalada na calçada no inícioda Nilo Peçanha. No seu final, a Delega-cia, com a cadeia sempre vazia. Os solda-dos eram super-respeitados, bastava ame-açar chamá-los para que tudo se acalmas-se.

Como pontos conhecidos, a linda casado Tilinho Stutz, a represa, a hidroelétri-ca, a fábrica de caramelos Busi, o HotelMoraes e o Bar do Verinho, em cujo so-brado eram realizados os bailes de carna-val. Também havia a Casa Erthal, tipo de“loja de departamentos” da época, ondese encontrava de tudo; o cinema, a far-mácia Chevrand, a sauna do Plínio, o Zésapateiro, a alfaiataria do Sizinho e a se-laria do Freixo, ao lado da qual ficava aloja sortida dos filhos do comerciante li-banês Virgílio Antun – que mais tarde mon-taram excelente fábrica de sapatos, ex-portando para todo o Brasil.

No município de vocação agrícola, combase na cafeicultura, também havia a CasaBrasil, do Walter Vendas Rodrigues e seusirmãos, atacadistas e vendedores de insu-mos. Walter chegou a ser prefeito. Hoje,muito se expandiu a atividade comerciale industrial. Bom Jardim já era uma cida-de rica. Diz-se que quando o Banerj en-campou o Banco Agrícola de Cantagalo, aagência de Bom Jardim era a que possuíao maior volume de depósitos, proporcio-nalmente, na região.

Recordo, ainda, o antigo jornal da ci-dade, “O Bonjardinense”, que circulou pordez anos (1963-1972), de Manoel Erthal,com colaboração, entre outros, de JaderMululo; de meu tio Armandinho Lemos,que chegou a exercer a vereança; de Cé-lio Erthal Rocha e Déscio Freire. Atualmen-te, o “Jornal Mais Bom Jardim”, fundadohá 23 anos por Luiz Antônio Dias, divulgaas notícias do município. Cito alguns dosex-prefeitos: Péricles Corrêa da Rocha (1ºprefeito), Benedito Barros, Gastão Reis,Sebastião Erthal, Celso Peçanha, MozartSerpa de Carvalho, Edmo Erthal, José Gui-da, Adelque Figueira Rodrigues, Mário Ni-coliello, Celso Jardim, Affonso Monnerat ePaulo Barros. Não posso esquecer, tam-bém, que meu bisavô Armando Jorge Pe-reira de Lemos exerceu o cargo em 1936.

Existiam belas fazendas, muitas des-bravadas pelos imigrantes suíços, alemãese portugueses das famílias Lutterbach,Monnerat, Pereira Lemos, Piller, Corrêa daRocha, Duarte, Chevrand, Erthal, Serpade Carvalho, e muitas outras que me es-capam à memória.

Meus tempos na fazenda Fortaleza, emBarra Alegre, e na cidade, eram os perío-dos de férias. Muito mais poderia falar denossa querida Bom Jardim. Espero queoutros amigos restaurem mais informa-ções relevantes sobre aquele passado.

BOM JARDIM DE OUTROS TEMPOS...

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

INFORMATIVOCONTÁBIL

SANDRA SODRÉContadoraE-mail: ssodre4hotmail.com

Av. Ernani do Amaral Peixoto, 334/705Centro – Niterói/RJ

Tel.: 3629-1108 / 2620-0238E-mails:

[email protected]

O Congresso Nacional der-rubou na terça-feira (03/04)o veto da Presidência da Re-pública ao programa de refi-nanciamento de dívidas dasmicro e pequenas empresas(Refis).

Com esta decisão o Con-gresso garante a geração denovos empregos gerados pe-los micros e pequenos em-presários que laboram diari-amente em favor do interes-se público e da riqueza da so-ciedade. Como é o caso, porexemplo: Dos salões de be-leza, das assistências técni-cas, dos pequenos botecos edas oficinas mecânicas. Quevencem tantos desafios ao

Congresso derruba veto do Refisdas micro e pequenas empresas

longo da crise pela qual pas-samos.

Os dispositivos vetadosassegurariam o recolhimen-to parcelado de débitos tri-butários das micro e peque-nas empresas, nos moldesdo Simples Nacional — regi-me tributário especial e sim-plificado criado pela LeiComplementar 123/2006. Eos micros e pequenos empre-sários merecem reconheci-mento pelo bem que causamà sociedade ao gerarem em-pregos de qualidade e legais,na medida em que o setor,em regra, assina a carteirade trabalho de seus contra-tados.

JOSÉ JUVINODA SILVA FILHO

José Juvino da Silva Filho,Diretor do SEEN

O trabalhador brasileirovive um momento muito es-pecial com a aprovação dasmudanças na legislação tra-balhista. A Lei nº 13.467/17aprovada pelo Congresso Na-cional e sancionada pelo pre-sidente Michel Temer vemsendo divulgada pela grandemídia como se fosse a melhorcoisa que aconteceu para otrabalhador, mas não é nadadisso. É falso o que o governoe seus aliados andam dizendosobre essa reforma trabalhis-ta, como, por exemplo, queela veio para fortalecer o sin-dicalismo, aumentar a ofertade emprego e modernizar asrelações patrão e empregado.Eles destacam principalmen-te o acordado sobre o legisla-do e o fim da contribuição sin-dical obrigatória.

Mas, saibam companhei-ras e companheiros, a novalei trabalhista na verdade foiaprovada para desarticular omovimento sindical e atendera um grupo do setor produti-vo que financia as campanhaseleitorais dos deputados queocupam as cadeiras do Con-

PONTO DE VISTA

gresso Nacional. Essa afirma-ção tem como base o oportu-nismo desses parlamentaresque, em tempo recorde, al-teraram mais de 100 artigosda CLT. Eles fizeram isso semouvir a sociedade. Sequer dis-cutiram a respeito com asentidades representativasdos trabalhadores.

O Congresso Nacional gol-peou com um governo ilegí-timo e frágil. Michel Temerna época respondia a dois in-quéritos criminais e usoutoda a máquina pública parase livrar do julgamento polí-tico na Câmara e no SenadoFederal atendendo ao pleitode um empresariado nacionalmesquinho e a serviço dasmultinacionais.

A dita reforma trabalhis-ta põe por terra as conquis-tas trabalhistas contidas naCLT. Um dos grandes absur-dos da nova lei em vigor énão ter levado em conside-ração os reclamos dos sindi-catos que atuam com cate-gorias excepcionais, como,por exemplo, o de emprega-dos de edifício, dos trabalha-

dores domésticos, rurais,médicos, contabilistas, taxis-tas e tantas outras. A forçado empregado de edifícioestá, exatamente, no bomrelacionamento que ele pre-cisa ter com os moradores eos familiares que residemnos prédios e/ou condomíni-os, visto que não produzembens de consumo, como má-quinas e equipamentos.

Diante desta crueldade po-lítica, o SEEN orienta o em-pregado de edifício e de con-domínio a não assinar docu-mentos sem antes consultaro seu sindicato. Mantenhama calma e continuem a exer-cer suas atividades com aten-ção e zelo. Não acreditem emboatos de terceiros. Esclare-çam as dúvidas no sindicato.

Repetimos: não assine ter-mo de quitação sem consul-tar o departamento jurídicodo SEEN. Nada mudou em re-lação a férias e a jornada detrabalho. E tenham muitaatenção quando for fazer re-clamação trabalhista, pois aperda do processo pode cau-sar prejuízo para o seu bolso.

O R H – Sindical criado pelo Sindicato dos Empregados deEdifícios de Niterói com o objetivo de formar ou aperfeiçoaros conhecimentos dos trabalhadores, para que possam en-trar no mercado de trabalho com condição de competitivida-de, nesse momento de falta de emprego e uma crise socialincomparável; além de contar com um banco de dados comas pessoas qualificadas e prontas para exercer as ativida-des, para as quais forem contratadas, conta com os seguin-tes profissionais habilitados: (Psicólogo, Administrador, As-

sistente-social e Auxiliares); e com um observatório para acompanhar o profissional, oracontratado até o final da experiência. E-mail para contato: [email protected]

A reforma trabalhista e oempregado de edifício

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

Política em destaqueUma das metas do ATUAL - Notícia é diversificar os assuntos nele veiculados. Nessa diretriz,

iniciou-se a partir da edição de fevereiro, coluna intitulada “POLÍTICA EM DESTAQUE” que aborda,em pequenos tópicos, fatos e acontecimentos da política estadual e especificamente a de Niterói,A nova coluna é franqueada aos partidos e candidatos, sem distinção ou preferência. Nossoobjetivo é atingir, cada vez mais, maior número de leitores, com jornalismo correto, informativo eútil à população.

Odimar Brito- Diretor

O ex-presidente da Câmarade Dirigentes Lojistas FabianoGonçalves (CDL), atual secretá-rio municipal de Administração,não mais será candidato a depu-tado estadual. Recém-inscrito noPPS pelas mãos de Comte Bitten-court, Fabiano candidatou-se avereador em 2016 pelo PRB, dei-xando de ser eleito por apenasum voto, apesar ter alcançadoexpressiva votação.

Disse que o convite para par-ticipar do pleito surgiu quandoainda estava no antigo partido:“Agora não pretendo disputarvotos com o presidente do PPS,

FABIANO FICA

Comte Bittencourt, pois, além deexcelente deputado, com produ-tivo trabalho no setor educacio-

nal, é meu amigo e companhei-ro. Além de tudo, minha saídapoderia prejudicar meu trabalhojunto a Rodrigo Neves, que vemrealizando magnífica obra nomunicípio. Defendi a candidaturade Rodrigo ao governo do Esta-do porque, a meu ver, ele seriacapaz de colocar o Estado do Rionos trilhos. Vou continuar meutrabalho por Niterói, implemen-tando o acesso eletrônico na Se-cretaria de Administração, qua-lificando e adequando nos seuscargos os funcionários munici-pais. Esse é o legado que elesmerecem”.

Atraído pelo prestigio elei-toral do senador Romário, o ex-vereador Gegê Galindo se ins-creveu no PODEMOS e será can-didato a deputado estadual naspróximas eleições, além de pas-sar a presidir o diretório do par-tido em Niterói.

Gegê foi vereador atuante,mas tentou voo prematuro,concorrendo com Jorge Rober-to Silveira na eleição de 2008para prefeito de Niterói. Alémde tudo, sua candidata à vice-prefeita, Gilza Fernandes, erarelativamente desconhecida e

GEGÊ CANDIDATO

não lhe trouxe os votos que es-perava. Saiu do PSDB, ingres-

sou no MDB e não mais se can-didatou a cargo eletivo, exer-cendo apenas cargo administra-tivo na Prefeitura do Rio, a con-vite de Eduardo Paes.

Se a ajuda de Romário forefetiva, sua chance de chegarà Alerj é boa. Está prevista,portanto, alguma renovação narepresentação de Niterói na-quele legislativo, com as possi-bilidades das candidaturas, en-tre outras, de Gegê e do vere-ador Bruno Lessa (PSDB) – este,após proveitoso segundo man-dato na Câmara.

BAGUEIRA NO INTERIORO presidente da Câmara de

Niterói Paulo Bagueira é candi-dato a deputado estadual pelopartido Solidariedade, após terexercido a vereança e a presi-dência da Câmara por várias le-gislaturas, com prestígio consoli-dado principalmente na zona nor-te de Niterói. O secretário de

Imprensa da Câmara ViniciusMartins informou que Bagueirapretende consolidar sua candida-tura intensificando a campanhaatravés de visitas aos municípiosdo interior do Estado, tendo co-meçado pelo de Rio das Ostras,que lhe concedeu o título de ci-dadão honorário.

Mais uma decepção para apopulação de São Gonçalo:não será dessa vez que sairádo papel a linha de barcas li-gando a cidade ao Rio de Ja-neiro. A Secretaria Estadual deTransportes informou que a

DECEPÇÃO COM SONHO ANTIGOlinha aquaviária não será in-cluída no novo edital de licita-ção para concessão do servi-ço. Onde está a reação do pre-feito e vereadores de São Gon-çalo em defesa do enorme con-tingente de cidadãos que pre-

cisa se deslocar para trabalharno Rio, e de Niterói - que so-fre com o acúmulo de veículosque precisam passar por aquipara ir de uma cidade para aoutra, sobrecarregando umtrânsito já caótico?

O campus Niterói do Institu-to Federal de Educação, Ciênciae Tecnologia do Rio de Janeiro(IFRJ), no Sapê, ficará prontoainda este semestre. A previsãodo Governo Federal é de que oequipamento, construído em ter-reno cedido pela Prefeitura deNiterói, ofereça 1200 vagas emcursos de graduação, pós-gradu-ação, mestrado e doutorado.

“O IFRJ chega a Niterói comouma grande oportunidade de ca-pacitação. Essa parceria com oGoverno Federal se traduz emmais uma iniciativa com foco na

Escola Técnica Federalem Niterói

Avança obra do IFRJ, em terreno cedidopela Prefeitura no Sapê

melhoria da qualidade da educa-ção e da qualidade de vida doscidadãos, não apenas de Niterói,mas de todo o Leste Fluminen-se”, destaca o prefeito RodrigoNeves.

Com investimentos de cercade R$ 12 milhões, o IFRJ será aprimeira escola técnica federal domunicípio. A unidade será umaescola padrão, com 12 salas deaula, auditório, ginásio, bibliote-ca, quadra poliesportiva e um blo-co que contará com laboratóriosespecíficos para cada curso queserá oferecido.

Fachadaprincipal

Circulação esalas superiores

Ginásio

Sala de aula

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

Socia

l

No dia 22/04, nasceu em Niterói o neto mais

novo na família Mira, o pai Márcio Mira e sua es-

posa homenagearam o avô paterno e sogro dan-

do o nome ao seu primeiro filho de Jorge dos

Santos Mira Neto, um reconhecimento maravilho-

so da importância desta família em Niterói.

Fotos: Divulgação

Márcio Mira com Geisiele Mira recebem seu filhoquerido e amado Jorge Mira Neto

Jorge Mira, Renato Mira, Márcio Mira (Pai),com Jorge Neto e Patrícia Mira

O Praia Clube São Francis-co apresenta ELYMAR SAN-TOS, em uma noite inesque-cível cantando seus maioressucessos.

Venha curtir o show maisromântico de Niterói na sex-ta-feira, 11 de maio, a par-

ELYMAR SANTOSno Praia Clube São Francisco

tir das 22 horas, em nosso sa-lão social.

Não perca essa oportuni-dade! Você garante os ingres-sos na tesouraria no 1° lote:Sócio R$60 e Não Sócio R$70.

* A tesouraria está abertade terça a sexta das 8h até

às 17h e sábado das 9h às15h.

Mais informações em (21)2711-6295. Classificação 18anos.

Praia Clube São Francisco:sua melhor opção de lazer emNiterói!

Toma posse no dia 7de maio, às 16h, comomembro efetivo da Aca-demia Fluminense de Le-tras, o defensor PúblicoCleber Francisco Alves,professor titular da Pon-tifícia Universidade Ca-tólica e da Universidade

Novo imortalFederal Fluminense. Vaiocupar a cadeira deixa-da por morte do inolvi-dável Ministro GeraldoBezerra de Menezes. Onovo imortal será sau-dado pelo nosso colunis-ta e defensor PúblicoErthal Rocha.

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

No dia (3/04) o IFEC – Ins-tituto Interamericano de Fo-mento à Educação, Cultura eCiência e o ISON – InstitutoSocial Oscar Niemeyer de Pro-jetos e Pesquisas assinaramum convênio de cooperaçãotécnica, científica, cultural efinanceira.

IFEC - Instituto Interamericano e ISON -Instituto Social Oscar Niemeyer

Firmam convênio de cooperação técnica

Dr. Jorge Flores, diretor geral doIFEC; Dr. João Batista de MoraisJunior, superintendente do ISON; e ochanceler do IFEC, Prof. Dr.Raymundo Nery Stelling Junior

Foto: Divulgação

O Jornal Atual tem o prazer de dedicar um ca-derno para as cidades serranas do Estado.

As lindas cidades de Petrópolis, Teresópolis e NovaFriburgo poderão contar agora com mais um espaçodedicado a elas.

O desafio é grande e contamos com o apoio decomerciantes, lojistas e influenciadores.

No que depender de esforço, as cidades serranaspodem contar com o Atual Serra.

Chegamos com força!

Antonio Carlos BragaDiretor Comercial

Violência assusta população de Niterói

Icaraí, uma das regiõesmais nobres de Niterói, naregião metropolitana doestado, teve vários casosde violência contra propri-etários e clientes de barese restaurantes nos últimos

dias. Os assaltos pratica-dos com pistolas e fuzilvêm assustando os mora-dores e comerciantes deNiterói, que a cada diaamargam prejuízos causa-dos com o número cada vez

menor de cl ientes, quecompartilham nas redes so-ciais quase que diariamen-te dezenas de áudios, mui-tas vezes com notícias fal-sas, de tiroteios por todaNiterói.

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

A prefeitura de Nova Fri-burgo, através das Secreta-rias de Turismo, cultura eesportes, do Comitê 200anos, do Governo Suíço, pro-dutores locais e demais par-ceiros, prepararam um anode muitos eventos de quali-dade, reforçando as princi-pais vocações da cidade nes-te ano do Bicentenário deNova Friburgo.

A agenda possui atraçõespara todos os públicos, inte-resses e idades, reunindo,num esforço inédito, a varia-da programação que NovaFriburgo produz e oferece.

Ao longo do ano, maisatrações e informações esta-rão disponíveis no sitewww.200anos.com Acompa-nhe!

Mais do que celebrar 200anos de história com umgrande evento ou preparar afesta de aniversário destacidade tão singular, é tempode construir, em conjunto ea partir das iniciativas indi-viduais, civis, governamen-tais e privadas, as ações quevão contribuir para o desen-volvimento sustentável domunicípio.

O Programa 200 anos deNova Friburgo, vinculado àSecretaria de Governo daPrefeitura, foi pensado parapropor, apoiar e facilitar acriação de um legado, que

CALENDÁRIO DE EVENTOS 2018

tanto tem origem nas basesda formação e da cultura,pautada pelo empreendedo-rismo, diversidade e ineditis-mo, como nos desejos de ci-dade futura. A sustentabili-dade, a educação e a inclu-são social são as áreas alvo;a história e a cultura locaissão as referências, a inspi-ração que vai pautar todas asações pensadas para NovaFriburgo.

Para a articulação e reali-zação das ações projetadaspara a cidade, criou-se o Co-

mitê 200 anos, formado porprofissionais das áreas civile municipal, atuantes emsuas especialidades, consti-tuído por historiadores, pro-fessores, artistas, jornalis-tas, gestores e atores soci-ais convidados pela Prefeitu-ra. Composto por oito núcle-os de atuação, o Comitê pau-ta seu trabalho com base nasdemandas das comunidades,nos sonhos já sonhados e nosdesejos futuros de constru-ção de uma cidade mais igua-litária e sustentável.

ADVOGADOEspecialista em Direito Desportivoe Educador Fí[email protected]

MARCOS LESSAGUIMARÃES

DIREITO DESPORTIVOPROGRAMA SÓCIO-TORCEDOR

Após um período de au-sência, estamos retornandocom a habitual Coluna de Di-reito Desportivo, aqui noJornal Atual Notícia. Mensal-mente traremos aos leitores,tudo de pertinente a Legis-lação Desportiva e suas pe-culiaridades.

Nesta edição, abordare-mos um tema que está embastante evidência, o Sócio-Torcedor.

O Estatuto de Defesa doTorcedor (EDT), popularmen-te conhecido como Estatutodo Torcedor, Lei 10. 671/03é quem regulamenta esteprograma. Não podemos ne-gar que o torcedor é de fatoum consumidor, ou seja, umconsumidor do esporte, umconsumidor que tem seus di-reitos e logicamente seus de-veres.

De acordo com o Estatu-to do Torcedor, os clubes de-vem publicar um documentoque contenha as informaçõesbásicas de sua relação comseus torcedores. E foi a par-tir daí que surgiu a idealiza-ção do Programa de Sócio-Torcedor, dando direitosmais exclusivos que os de-mais sócios dos clubes.

Qual seria o conceito deSócio-Torcedor? No geral,trata-se de um programa defidelização de consumo/con-sumidor, onde tal programavisa deixar o torcedor cadavez mais próximo do seuclube de coração, sendo-lhecobrado um valor mensalpara isso.

O Programa Sócio-Torce-dor traz vantagens paraquem aderir, desde descon-tos nas compras dos ingres-sos; onde os ingressos namaioria dos planos são car-regados na carteirinha dotorcedor, evitando filas; pri-oridade nas compras anteci-padas dos ingressos; descon-tos em produtos licenciados

dos clubes; descontos emredes de parceiros e patro-cinadores e em alguns Pro-gramas, até a possibilidadede votar nas eleições paraPresidente do clube (exem-plo do Programa de ST do Flu-minense Football Club).

Com todo exposto, pode-mos afirmar que o Sócio-Tor-cedor é bem diferente dosdemais torcedores? A respos-ta é sim, pois o chamado ST,se contenta com todas asvantagens que seu Programalhe proporciona, os clubes sesatisfazem com o extra nofim do mês, os parceiros dosclubes se realizam com as ex-posições de suas marcas etodos saem felizes. Porém,os torcedores comuns nãopossuem tais regalias que oPrograma oferece, e geral-mente precisam enfrentargrandes filas para consegui-rem seus ingressos; as orga-nizadas idem (partindo doprincípio que os clubes nãofornecem gratuitamente in-gressos pata as TOs).

O ponto negativo do Pro-grama Sócio-Torcedor, é queele pode até ser torcedor,mas muitas vezes não podeser sócio. Vamos explicarisso. O ST, não faz parte doquadro social, nem da vidapolítica dos clubes, salvo ra-ras exceções (o Programa deST do Fluminense FootbalClub, é uma delas, onde apósum determinado tempo comosócio-torcedor, o associadotem direito a voto para Pre-sidente do Clube).

Torcer para um clube decoração não é nada fácil, e éde suma importância saberdiferenciar um simples tor-cedor, um Sócio-Torcedor eum torcedor de organizada,onde juntos irão fazer a di-ferença nas arquibancadas,para que um dia as torcidasvoltem a lotar os estádios,fazendo uma linda festa.

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

Rua Lauro Sodré, s/nJurujuba - Niterói - RJ

Tel.: 2714-8875www.jic.org.br

Fundado em 5 de Abril de1958 - 54 anos

Comodoro Sergio Daltro

JURUJUBA IATE CLUBE

Tel.: (21) 2711-0899Presidente Elder Muniz

Feijoada de aniversário emcomemoração aos 60 anos do JIC

No dia 8 de abril os sócios e con-vidados do Jurujuba Iate Clube sabo-rearam uma deliciosa feijoada duran-te a maravilhosa festa em comemo-ração aos 60 anos do clube. Além daapresentação especial de Chiquinho,o homem baile, teve show com rit-mistas, passistas e mulatas.

Fotos: Heber Salles/jornal Opção

Nos últimos meses o Clube Cen-tral promoveu diversos eventos so-ciais que encantaram os sócios eseus convidados; entre eles o Révei-llon, o Verão Musical, a Banda doCentral, Carnaval, Happy Hour, Quin-tas Dançantes, festa da Páscoa e vá-rias outras apresentações musicais,que já figuram na agenda social doClube e da cidade.

Agora o Clube Central está sepreparando para iniciar nos próximos

meses mais uma importante obra,que além de embelezar o parque aqu-ático e seu entorno, irá melhorar osacessos nas áreas internas preser-vando as características arquitetôni-cas tradicionais do clube.

A seguir alguns registros da lindafesta em comemoração a Páscoa re-alizada no dia (25/03), com jogos,brincadeiras, distribuição de ovos dechocolate para as crianças e muitaanimação!

Páscoa 2018

Fotos: SBreportagens

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Abril de 2018A Informação em 1o lugar

Campos teve jornada cultural

A Federação das Academiasde Letras/RJ realizou em Cam-pos dos Goytacazes, no dia 24de março, jornada cultural co-memorativa dos 150 anos de NiloPeçanha, tendo como anfitriã aAcademia Campista de Letras,presidida por Hélio Coelho. Oevento contou com representan-tes de academias e entidadesliterárias de municípios do Es-

tado do Rio. A acadêmica Helo-ísa Crespo, da Academia Pedral-va de Letras e Artes, falou so-bre a trajetória do seu conter-râneo Nilo Peçanha, destacan-do a origem humilde do primei-ro afrodescendente a presidir oBrasil (1909), seu avanço pelovalor pessoal e o pioneirismo napreocupação com o ensino pro-fissionalizante, que o fez me-

recer o título de patrono do en-sino profissional e tecnológicobrasileiro. O presidente da Fa-lerj, Waldenir de Bragança, in-formou que o próximo encon-tro acontecerá em Cambuci, em28 de abril, Dia Mundial da Edu-cação, com a parceria da Aca-demia de Letras e Artes daque-le município e o apoio da Pre-feitura.

Fotos: Deborah Eltz / Proex-UFF

- Os presidentes Hélio Coelho, da Academia Campista deLetras, e Almir Azevedo, da Academia de Letras e Artes deCambuci, com o presidente Waldenir de Bragança e otesoureiro Wainer da Silveira, da Federação de Academiasde Letras/RJ.

Justa HomenagemNo dia (4/04) o Dr.

João Gabriel Daher, di-retor executivo daCasa Hunter no Rio deJaneiro, recebeu amedalha Tiradentes, amais alta condecora-ção concedida pela as-sembleia legislativa doEstado do Rio de Ja-neiro, destinada a pre-miar pessoas que pres-taram relevantes ser-viços à causa públicado Estado. Na lista deautoridades e persona-lidades já contempla-das com a láurea es-tão o Papa Bento XVI;Jacques Chirac, ex-presidente da Françaentre outros.

Fotos: Divulgação

Dr. João Gabriel Daher recebendo a medalha Tiradentes

Posse na AcademiaA Academia Fluminense de

Letras promoveu, em concorridasolenidade, a posse da diretoria2018-19 e de novos acadêmicosda Classe de Ciências. Integram anova diretoria: Waldenir de Bra-gança (presidente), José MauroHaddad (vice), Márcia Pessanha (1ªsecretária), Regina Coeli Silveirae Silva (2ª secretária), Wainer daSilveira e Silva (1º tesoureiro), AlbaHelena Corrêa (2ª tesoureira) eFlávio Barreto (diretor de AcervoDocumental e Bibliotecas). Os no-vos imortais são: o veterinário Al-cides Pissinatti, o odontólogo Cre-

sus Depes de Gouvêa e os médi-cos Cláudio Chaves e Luiz Augus-to Pinheiro. Durante a cerimônia,foi prestada homenagem à aca-dêmica Eneida Fortuna Barros,que deixava a diretoria após vá-rios anos de dedicação.

ConcursoNa ocasião, foi lançado o

Concurso Literário 2018, que re-ceberá contos, poesias e crôni-cas sobre temas relacionados aEducação, Cultura e Ética. As ins-crições vão até 31 de maio, e oregulamento está disponível nosite da AFL.

Fotos: Deborah Eltz / Proex-UFF

O presidente da AFL Waldenir de Bragança, a professora Nelcia Valleriote, ojornalista Odimar Brito e o acadêmico Erthal Rocha.

Regina Coeli da Silveira e Silva entregaflores a Eneida Fortuna Barros, home-nageada ao deixar a diretoria, após vá-rios anos de dedicação.

Os novos acadêmicos da Classe de Ciências Luiz Augusto de FreitasPinheiro, Cresus Vinicius Depes de Gouvêa, Cláudio do Carmo Chaves e AlcidesPissinatti.

Waldenir e seu vice, José MauroHaddad

- Os acadêmicos Aristeu Pessanha, da AFL, e HeloísaCrespo, da Academia Pedralva.

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Foto: Bruno Eduardo Alves

Advogada Maria Lúcia Nogueira dos SantosPós Graduada em Direito Privado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

Pós Graduada em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Estácio de SáEspecialista em Direito de Família.

Atuamos nas áreas: Cível em geral - Direito de Família e Sucessões -Defesa do Consumidor - Direito Imobiliário - Direito Previdenciário -

Direito Empresarial - Direito Trabalhista.

Endereço: Av. Hernani Amaral Peixoto, 71 - sala 506 - Centro - Niterói - RJTelefones: (21) 2719-3719 / 3683-4255 / 99658-9224

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