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Ano Letivo de 2017/2018

600-ARTES VISUAIS

CCCrrriiitttééérrriiiooosss EEEssspppeeecccííífffiiicccooosss dddeee AAAvvvaaallliiiaaaçççãããooo

Disciplina: Desenho - A Professor Responsável:

Ano de Escolaridade: 10º ano Francisco Martins

Provas de carácter prático/experimentais.

Desenhos, concretizações gráficas, ou objectos produzidos no âmbito da disciplina.

10%

20%

O domínio dos vocábulos específicos da área do desenho; O conhecimento das condicionantes psico-fisiológicas da percepção e da representação gráfica; O conhecimento e valorização do papel desempenhado pelo sujeito observador perante desenhos, imagens e objectos visuais, assente numa consciência dos factores que o estruturam e condicionam. Relativamente às práticas, haverá que considerar: O domínio de uma grande diversidade de suportes, em escalas e matérias diferenciadas, e suas potencialidades; O domínio dos diferentes meios actuantes, integrando o conhecimento da sua natureza específica com a compreensão das suas diferentes utilidades e adequações;

Período Instrumentos de Avaliação

Competências / Conteúdos / Saberes Peso

Percentual (por elemento)

(Ens. Sec.)

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Provas de carácter prático/experimentais.

Desenhos, concretizações gráficas, ou objectos produzidos no âmbito da disciplina.

15%

20%

O domínio de factores, processos e sistemas de estruturação e organização formal, cromática, espacial e dinâmica e sua articulação operativa na representação e expressão gráfica; O domínio e aplicação de princípios e estratégias de composição e estruturação, compreendendo práticas de ocupação de página, enquadramento e processos de transferência; A capacidade de análise e representação de objectos do mundo visível e o domínio, no campo dos estudos analíticos de desenho à vista, de proporção, escalas e distâncias, eixos e ângulos relativos, volumetria, configuração e pontos de inflexão de contorno, acompanhada do desenvolvimento de uma capacidade de síntese gráfica; A adequação da formulação gráfica à função, à audiência e à tecnologia de divulgação; A eficácia técnica no uso dos recursos gráficos e construtivos; A utilização de novas tecnologias e sua aplicação às tarefas e processos do desenho.

Provas de carácter prático/experimentais.

Desenhos, concretizações gráficas, ou objectos produzidos no âmbito da disciplina.

5%

25%

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Desenho A ● 10.º Ano ●1

PLANIFICAÇÃO ANUAL-ANO LETIVO - 2017/2018

Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais

DISCIPLINA: Desenho A ● 10ºANO

Unidade temática Áreas de Conteúdo Competências / Objectivos Aulas ( 45’)

“Módulo de avaliação diagnostica” 1ª Parte

1_ VISÃO 2ª Parte

2_ MATERIAIS

Meios Actuantes

Riscadores Secos

3_ MATERIAIS

Avaliação diagnostica dos conceitos e competências essenciais adquiridas no ensino básico. Conteúdos • Bloco 1

1.1. Transformação dos estímulos em percepções; 1.2. Papel dos órgãos sensoriais; 1.3. Os olhos e a recolha de informação visual; 1.4. O papel do cérebro; 1.5. Interpretação da informação e construção das

percepções;

2.1. Carvão; 2.2. Grafites de várias durezas; 2.3. Sanguínea; 2.4. Cera; 2.5. Pastél seco; 2.6. Lápis de cor.

•Detecção de lacunas e a reposição de conhecimentos. • Desenvolver a capacidade de percepção dos espaços, das formas visuais e das suas posições relativas;

• Desenvolver a capacidade de visualização mental e representação gráfica, de formas reais ou imaginadas; • Desenvolver a capacidade de interpretação de representações descritivas de formas; • Desenvolver a capacidade de comunicar através de representações descritivas; • Desenvolver as capacidades de formular e resolver problemas;

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Desenho A ● 10.º Ano ●2

Meios Actuantes

Aquosos

4_ SUPORTES 3ª Parte

5_PROCEDIMENTOS

3.1. Desenho a caneta; 3.2. Desenho a pincel; 3.3. Tinta da China c/aparo; 3.4. Guache.

4.1. Tipos de suporte;

Papel; 4.2. Cartão e outros. 5.1. Técnicas

5.Modos de registo

5.1.1.1Traço Natureza e carácter – intensidade, incisão, texturização, espessuras, gradações, amplitude mínima e máxima do movimento, gestualidade.

5.1.1.1.Mancha

Natureza e carácter – forma, textura, densidade, transparência, cor, tom e gradação.

5.1.1.1.Técnicas mistas

• Desenvolver a capacidade criativa; • Promover a auto-exigência de rigor e o espírito crítico; • Promover a realização pessoal mediante o desenvolvimento de atitudes de autonomia, solidariedade e cooperação; • Desenvolver as capacidades de observação, interrogação e interpretação; • Desenvolver as capacidades de representação, de expressão e de sugestão de espaço e volume; • Desenvolver as capacidades de observação, interrogação e interpretação; • Desenvolver as capacidades de representação, de expressão e de sugestão de espaço e volume; • Observar a forma geral e as proporções entre as partes do modelo. Explorar criteriosamente os elementos estruturais da linguagem plástica na sugestão do volume (graduações de

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Desenho A ● 10.º Ano ●3

Combinação entre traço, mancha e outras técnicas.

5.1.1.1.Colagem

5.2.Ensaios

5.2.1.Processos de análise 5.2.1.1. Estudo das formas

Estruturação e apontamento (esboço).

5.2.1.2. Estudo das formas naturais

Grande escala, pequena escala.

5.2.1.3.Estudo das formas artificiais

Objectos artesanais e objectos industriais.

5.2.1.4.Estudo de objecto e contextos

5.2.1.5.Estudo de contextos e ambientes

Espaços interiores e exteriores; paisagem urbana e natural.

5.3.1.Estudo do corpo humano

5.3.1.1. Anatomia e cânones

5.3.1.2. O esqueleto

5.3.1.3. A coluna vertebral

5.3.1.4 .Os músculos

claro escuro, texturas, intensidades de traço de contorno, etc.); • Desenvolver as capacidades de representação, de expressão e de comunicação; • Conhecer, explorar e dominar as potencialidades do desenho no âmbito do projecto visual e plástico incrementando, neste domínio, capacidades de formulação, exploração e desenvolvimento; • Desenvolver as capacidades de observação, interrogação e interpretação; • Desenvolver as capacidades de representação, de expressão e de sugestão de espaço e volume; • Promover métodos de trabalho em grupo e colaborativo, observando princípios de convivência e cidadania; • Reflectir sobre a importância dos primeiros contactos com o livro ilustrado; • Reconhecer o livro como forma de arte e reflectir sobre o seu

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Desenho A ● 10.º Ano ●4

4ª Parte

6_ DOMÍNIOS da Linguagem Plástica

5.4.1.5. A mão

5.4.1.6. O movimento

6.1.1. Plano e superfície

6.1.2 Estrutura implícita e estrutura explícita 6.1.3 Formas modulares

A cor

7.1.1. Cor química ou cor pigmento 7.1.2. Mistura óptica da cor

7.1.3. Síntese aditiva, subtractiva e partitiva

7.1.4. Pigmentos, aglutinantes, diluentes, resinas,

vernizes e secantes

7.1.5. Características da cor-pigmento

7.1.6. A cor nas artes gráficas

valor comunicativo, afectivo e educativo; • Desenvolver o espírito crítico face a imagens e conteúdos mediatizados e adquirir, com autonomia, capacidades de resposta superadoras de estereótipos e preconceitos face ao meio envolvente Explorar em conjunto técnicas de criatividade ligados à construção do livro ilustrado; • Desenvolver as capacidades de observação, interrogação e interpretação; • Desenvolver as capacidades de representação, de expressão e de comunicação;

• Desenvolver modos próprios de expressão e comunicação visuais utilizando com eficiência os diversos recursos do desenho.

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Desenho A ● 10.º Ano ●5

7.2. Espaço e volume 7.2.1. Organização da profundidade

7.2.1.1. Práticas de desenho – perspectiva à mão levantada

7.2.1.2. Desenho do objecto simples 7.2.1.3. Desenho do objecto composto 7.2.1.4. Desenho de espaços exteriores 7.2.1.5. Desenho de espaços interiores 7.2.1.6. Representação simbólica, perspectiva

invertida 7.2.1.7. Perspectiva de valorização, sistema

de projecção paralela 7.2.1.8. Perspectiva linear ou cónica 7.2.1.9. Perspectiva atmosférica ou pictórica 7.2.1.10. Perspectiva múltipla 7.2.1.11. Perspectiva ampliada

7.3. Espaço e volume 7.3.1. Organização tridimensional

7.3.1.1. A natureza do problema 7.3.1.2. A forma Tridimensional 7.3.1.3. Formas regulares e irregulares 7.3.1.4. Transformação da forma 7.3.1.5. Agrupamento espacial de elementos

plásticos 7.3.1.6. Organização da figura plástica 7.3.1.7. As qualidades da composição

plástica tridimensional 7.3.1.8. Concavidade e convexidade 7.3.1.9. Escala, formato e proporção 7.3.1.10. Material, estrutura e forma 7.3.1.11. Textura 7.3.1.12. Luz

OBJECTIVOS • Representar com exactidão sobre desenhos que só têm duas dimensões os objectos que na realidade têm três e que são susceptíveis de uma definição rigorosa; • Deduzir da descrição exacta dos corpos as propriedades das formas e as suas posições respectivas; • Conhecer vocabulário específico do Desenho; •Usar o conhecimento dos sistemas estudados no desenvolvimento de ideias e na sua comunicação; • Conhecer aspectos da normalização relativos ao material e equipamento de desenho e às convenções gráficas; • Utilizar correctamente os materiais e instrumentos cometidos ao desenho; •Relacionar-se responsavelmente dentro de grupos de trabalho, adoptando atitudes comportamentais construtivas, solidárias tolerantes e de respeito.

COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER • Percepcionar e visualizar no espaço • Aplicar os processos construtivos da representação • Reconhecer a normalização referente ao desenho • Utilizar os materiais, instrumentos de desenho e executar os traçados

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Desenho A ● 10.º Ano ●6

(transcrito do Programa de Desenho A, homologado em 25/03/2002)

• Representar formas reais ou imaginadas • Ser autónomo no desenvolvimento de actividades individuais • Planificar e organizar o trabalho • Cooperar em trabalhos colectivos”

35

TOTAL:

200

O Professor:

Francisco Martins

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DO ENSINO SECUNDÁRIO

DESENHO A 10º ANO

CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE ARTES VISUAIS

AUTORES ARTUR RAMOS (COORDENADOR)

JOÃO PAULO QUEIROZ SOFIA NAMORA BARROS

VÍTOR DOS REIS

Homologação 22/02/2001

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Desenho A

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ÍNDICE

I – Introdução

3

II - Apresentação do programa 7

A. Finalidades 7

B. Objectivos 7

C. Visão Geral das Áreas, dos Conteúdos e dos Temas 8

D. Sugestões Metodológicas Gerais 9

E. Competências a Desenvolver 11

F. Avaliação 12

G. Recursos

14

III – Desenvolvimento do programa (10º ano) 15

A. Conteúdos/Temas 15

B. Gestão do programa 17

B. Sugestões metodológicas específicas C.

18

VI - Bibliografia 22

1. Visão 22

2. Matérias 23

3. Procedimentos 23

4. Sintaxe 24

5. Sentido 25

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Desenho A

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I - INTRODUÇÃO A disciplina de Desenho A responde, no leque curricular dos 10º, 11º e 12º anos, a objectivos globais de aquisição de uma eficácia pelo desenho a um nível pré-profissional e intermédio. Dominar, perceber e comunicar, de modo eficiente, através dos meios expressivos do desenho, serão as finalidades globais deste programa. Desenho é forma universal de conhecer e comunicar. Integrando as áreas do saber, actua na aquisição e na produção de conhecimento: traduz-se em mapas, esquemas, espécimes; concretiza planos, antecipa objectos, interroga-nos sob a forma de testemunho artístico. Nas suas variantes, vive, e faz criar, quer como testemunho de um passado, quer como intermediário do futuro. É área estruturadora de muitas outras áreas de exercício profissional, que nela se baseiam ou que do seu exercício partem. Por ser essencial à criação, concepção, projectação, ou comunicação, são as suas teoria e prática parte do currículo dos 10º, 11º e 12º anos na variante A do Curso Geral de Artes Visuais, na variante B dos Cursos Tecnológicos de Multimédia e de Equipamento e, no 12º ano, na variante C do Curso Geral de Ciências e Tecnologias. Ao nível do ensino secundário, o desenho está na linha de formação comum aos profissionais das áreas de artes plásticas, design e arquitectura, ou ainda da área nova dos interfaces virtuais, novas tecnologias, internet, e edição de conteúdos multimédia. O desenho não é apenas aptidão de expressão ou área de investigação nos mecanismos de percepção, de figuração, ou de interpretação; é também forma de reagir, é atitude perante o mundo que se pretende atenta, exigente, construtiva e liderante. Marca ontologicamente o jovem estudante no sentido em que concorre para que este venha a ser um profissional responsabilizado perante a mais valia com que a proposta gráfica enriquece a dinâmica social; se torne mais capaz de ver criticamente e de intervir, na interacção cultural. Disciplina motivadora, é motriz quanto à capitalização das novas gerações: área de acolhimento onde a maturação bio-psico-socia1 se processa com oportunidade, sem oprimir ou ultrapassar as complexidades crescentes e em conflito que caracterizam a sociedade. Do mesmo modo o desenho é uma disciplina que permite ou auxilia com sucesso o processo contínuo de integração dos adolescentes: é o campo da inserção e da assimilação da diferença, pela atracção que a área pode exercer sobre aqueles que a força centrífuga das organizações poderia afastar do ciclo da renovação escolar e geracional. A exploração proposta para o ensino secundário é o complemento dos anos anteriores em que a «educação através da arte» foi posta em prática, no seguimento do que apontaram e puseram na ordem do dia diferentes autores. Numa época de mutações abundante em desafios e incertezas complexas, o desenho assume-se, hoje, como piloto na área emergente da «educação para a cidadania». A sua pedagogia é geradora de posturas, de debates, de crítica, de exposições, de confrontos. Estimula o desenvolvimento estético e apura o sentido da qualidade na apreciação ou recriação da forma. Mercê da «naturalidade» do desenho, intrínseca por ser também área de projecção íntima, surgem no estudante a interiorização da aceitação da diferença e a abertura à inovação, intermediada pelo exercício esclarecido e humanista da sua didáctica.

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Desenho A

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Na aula de desenho são propostos modos de olhar o mundo capazes de perscrutar as suas aparências e estereótipos. Aqui, como no resto, o papel do professor caracteriza-se pela acção insubstituível, quer nalguma estruturação por «ambiente e contágio» do pensamento e do agir comunicativo, quer pelo que se explora a nível curricular e programático, quer ainda pela acção como criador/autor, gerando ambiente oficinal que se pode caracterizar dentro do chamado «currículo oculto» no melhor dos seus sentidos; e, ainda, evitando inibir potencialidades («currículo omisso ou nulo»)1.

Quadro 1: Áreas, conteúdos e temas (10º, 11º e 12º anos)

O desenho é uma área disciplinar dinâmica esquiva a sistematizações rígidas ou permanentes, fruto quer da constante mutação de formas e conceitos, quer da atenção que sempre lhe foi conferida por diversas disciplinas nem sempre conciliáveis. Para tornar a didáctica do desenho um exercício consequente e eficaz, há que estabelecer o quadro teórico e operacional em que os conceitos e práticas surjam coerentemente ligados, tendo sempre em vista a sua didáctica (Quadro 1). Este modelo não é um diagrama sistematizador dos conceitos e práticas do desenho em absoluto mas, tão só, um esquema de conteúdos globais que visa a pedagogia do desenho dentro do período curricular a que se destina.

1 Acepções de currículo segundo Elliot Eisner.

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Desenho A

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Deste modo, são parte do Desenho e da sua didáctica, três áreas de exploração: a percepção visual, a expressão gráfica e a comunicação. A percepção visual debruça-se sobre as condicionantes bio-psicológicas presentes perante o que é percebido visualmente. O seu estudo permite apontar procedimentos que tomarão a expressão gráfica mais eficaz ou competente quanto à sintaxe perceptiva e cognitiva e uma crescente acuidade analítica na percepção e expressão. No estudo da expressão gráfica está incluído o domínio das convenções sociais ou culturais no que respeita a recursos de comunicação; e, também, os contributos que advêm directamente da capacidade tecnológica humana. Cabe aqui o estudo de suportes, normalizações, instrumentos, meios de registo, alfabetos do traço e da mancha, convenções matéricas e todos os restantes recursos do desenho, incluindo a infografia. No que respeita ao estudo dos processos de comunicação, são inscritas áreas que tomam como objecto a função semântica que o desenho encerra, distinguindo-se os respectivos planos de expressão e de conteúdo. Cabe aqui também uma perspectiva do desenho quer contemporâneo (sincronia) quer ao longo dos tempos (diacronia). O presente programa é elaborado dentro de princípios de flexibilidade, continuidade, unidade e adequação à realidade2. Na definição de objectivos visa-se o estabelecimento de metas realmente atingíveis dentro da especificidade portuguesa. Quanto aos conteúdos, há o cuidado de, considerando as condicionantes etárias, tanto a nível cognitivo como psicomotor, e a experiência média adquirida previamente, destrinçar entre os que são de sensibilização e os que são de aprofundamento – conforme segue assinalado na apresentação desenvolvida dos conteúdos por ano. Nas indicações quanto à avaliação, procura-se tornar mais eficiente a tarefa do professor para que, sem prejuízo do rigor necessário, aquela possa ser levada a cabo sem consumo exclusivo e excessivo de tempos lectivos. Nas indicações genéricas relativas à gestão do programa, estabelece-se como metodologia mais adequada à aula de desenho, a observância da «Unidade de Trabalho», privilegiando a actividade oficinal como via para a exploração de conteúdos. Cada unidade de trabalho deverá ser abrangente, ou transversal, quanto a itens de conteúdo presentes ou convocáveis, sem o que será reduzido o ganho para o aluno, em termos de prática objectiva e valor formativo do desenho. Por outro lado, sem o recurso às unidades de trabalho, o professor não conseguirá abordar simultaneamente os itens de conteúdo e garantir as horas de prática de atelier que a formação nesta área exige. Nas sugestões metodológicas inclui-se o apelo a exercícios complementares de verbalização de experiências visuais, a desenvolver fora do horário lectivo, respondendo assim à necessidade de aperfeiçoar competências no discurso a propósito da imagem. Sugere-se também o confronto quotidiano com exemplos do que o desenho pode assumir, como factor que motive o trabalho do aluno ou que auxilie o enquadramento do que é proposto na unidade de trabalho.

2 Princípios preconizados por Avolio de Cols (1979). Planeamento del Proceso de Enseñanza-Aprendizage. Buenos Aires: Marymar: 18.

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Desenho A

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II - APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA A. Finalidades

• Desenvolver as capacidades de observação, interrogação e interpretação. • Desenvolver as capacidades de representação, de expressão e de

comunicação. • Promover métodos de trabalho individual e colaborativo, observando

princípios de convivência e cidadania. • Desenvolver o espírito crítico face a imagens e conteúdos mediatizados e

adquirir, com autonomia, capacidades de resposta superadoras de estereótipos e preconceitos face ao meio envolvente.

• Desenvolver a sensibilidade estética, formando e aplicando padrões de

exigência. • Desenvolver a consciência histórica e cultural e cultivar a sua

disseminação.

B. Objectivos

• Usar o desenho e os meios de representação como instrumentos de conhecimento e interrogação.

• Conhecer as articulações entre percepção e representação do mundo visível. • Desenvolver modos próprios de expressão e comunicação visuais utilizando com eficiência os diversos recursos do desenho.

• Dominar os conceitos estruturais da comunicação visual e da linguagem plástica.

• Conhecer, explorar e dominar as potencialidades do desenho no âmbito do projecto visual e plástico incrementando, neste domínio, capacidades de formulação, exploração e desenvolvimento.

• Explorar diferentes suportes, materiais, instrumentos e processos, adquirindo gosto pela sua experimentação e manipulação, com abertura a novos desafios e ideias.

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Desenho A

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• Utilizar fluentemente metodologias planificadas, com iniciativa e autonomia.

• Relacionar-se responsavelmente dentro de grupos de trabalho adoptando atitudes construtivas, solidárias, tolerantes, vencendo idiossincrasias e posições discriminatórias.

• Respeitar e apreciar modos de expressão diferentes, recusando estereótipos e preconceitos. • Desenvolver capacidades de avaliação crítica e sua comunicação, aplicando-as às diferentes fases do trabalho realizado, tanto por si como por outros. • Dominar, conhecer e utilizar diferentes sentidos e utilizações que o registo gráfico possa assumir. • Desenvolver a sensibilidade estética e adquirir uma consciência diacrónica do desenho, assente no conhecimento de obras relevantes.

C. Visão Geral das Áreas, dos Conteúdos e dos Temas (10º, 11º e 12º anos) ÁREAS:

• Percepção visual • Expressão gráfica • Comunicação visual

CONTEÚDOS:

1. Visão 2. Materiais 3. Procedimentos 4. Sintaxe 5. Sentido

TEMAS:

1. Visão 1.1. Percepção visual e mundo envolvente 1.1.1. O meio ambiente como fonte de estímulos 1.1.2. Transformação dos estímulos luminosos em percepções visuais 2. Materiais 2.1. Suportes

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Desenho A

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2.2. Meios actuantes 2.3. Infografia 3. Procedimentos 3.1. Técnicas 3.1.1. Modos de registo 3.1.2. Modos de transferência 3.2. Ensaios 3.2.1. Processos de análise 3.2.2. Processos de síntese 4. Sintaxe 4.1. Conceitos estruturais da linguagem plástica 4.2. Domínios da Linguagem Plástica 4.2.1. Forma 4.2.1.1. Figura positiva e figura negativa 4.2.1.2. Plano e superfície 4.2.1.3. Traçados ordenadores 4.2.2. Cor 4.2.2.1. Natureza física da cor 4.2.2.2. Natureza química da cor 4.2.2.3. Misturas de cor 4.2.2.4. Efeitos de cor 4.2.3. Espaço e volume 4.2.3.1. Organização da profundidade 4.2.3.2. Organização da tridimensionalidade 4.2.4. Movimento e tempo 4.2.4.1.Organização dinâmica 4.2.4.2.Organização temporal 5. Sentido 5.1. Visão sincrónica do desenho 5.2. Visão diacrónica do desenho 5.3. Imagem: plano de expressão ou significante 5.4. Observador: plano de conteúdo ou significado D. Sugestões Metodológicas Gerais O programa de desenho inclui uma tabela ramificada de conteúdos específicos. Esta tabela deve ser encarada como uma relação de itens a serem explorados. Não deverá em caso algum ser lida como um encadeamento sequencial de conteúdos para serem trabalhados por essa ordem. É indispensável um trabalho de planificação que compreenda unidades de trabalho organizadas por tempos e concebidas de modo a que convoquem em simultâneo vários itens, de conteúdos diferenciados, em articulação horizontal.

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Desenho A

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Em termos genéricos, dever-se-á:

1. Propiciar e fomentar uma interacção equilibrada entre a dimensão conceptual e a dimensão prática e experimental do conhecimento e dos saberes, que conduza à assimilação e à consolidação operativa dos conteúdos;

2. Promover uma aprendizagem baseada na diversidade de experiências e actividades, com recurso a diferentes meios, a diferentes processos de trabalho e a diferentes materiais.

Em termos de alinhamento e diversificação de estratégias de execução, o professor deverá:

1. Combinar a realização de aulas tanto no interior da sala como fora dela; 2. Combinar e articular diferentes meios pedagógicos (abordagem oral,

demonstração audiovisual, trabalho de atelier, investigação fora da sala de aula, exposição, debate, visita de estudo, etc.);

3. Combinar actividades e exercícios que valorizem, simultaneamente, a descoberta e a interrogação, a aprendizagem prática e a compreensão conceptual, a expressão pessoal e a reflexão individual e colectiva;

4. Combinar actividades que permitam a obtenção rápida de resultados com actividades de projecto que envolvam planificação e faseamento do trabalho;

5. Combinar actividades de aprendizagem individual com actividades de trabalho em equipa, propiciando, em qualquer dos casos, a reflexão, a troca de experiências e o confronto criativo;

6. Confrontar de forma sistemática os alunos com diferentes obras e exemplos visuais, com incidência especial nos autores portugueses, fornecendo desse modo meios para a compreensão visual e plástica das questões e da diversidade da sua abordagem, contribuindo, ao mesmo tempo, para a construção de uma cultura visual individual.

Em termos de relação pedagógica conducente a uma eficiente didáctica do desenho no campo do processo ensino-aprendizagem, sugerem-se os seguintes procedimentos do professor:

1. Auscultar expectativas através de inquérito diagnóstico e procurar o enquadramento dos alunos no contexto cultural;

2. Enfatizar as horas de trabalho aplicadas à prática do desenho, tanto no espaço da aula como fora dele;

3. Ser exigente quanto às respostas de trabalho, no que respeita ao grau de empenhamento com que são executadas;

4. Procurar um clima lectivo positivo e motivante através do comentário atento, de reforço, aos desenvolvimentos sucessivos do aluno, potenciando-os;

5. Promover o confronto quotidiano, pelo recurso habitual a meios audiovisuais, com algumas imagens comentadas de desenhos oriundos de áreas diversas;

6. Concretizar de visitas de estudo e promover, junto da turma, a pesquisa autónoma dos roteiros para as eventuais visitas, individuais e colectivas;

7. Fomentar a recolha de informação através da rede www, sem deixar de alertar quanto à qualidade e credibilidade dos conteúdos e salvaguardando os procedimentos de citação e de direito de autor;

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8. Provocar momentos de comentário pelos alunos dos trabalhos executados e expostos (exposição permanente em aula, com rotatividade frequente);

9. Propor actividades de verbalização da experiência; 10.Criar hábitos de registo gráfico quotidiano pelo uso de pequenos cadernos

portáteis integráveis no arquivo pessoal a constituir; 11.Afixar, como actividade paralela, um jornal de parede com recolhas de índole

informativa, artística e técnica, formando grupos com tarefas específicas neste âmbito;

12.Estimular o gosto por tarefas concretas e bem definidas de extensão do trabalho da aula, a executar fora do seu espaço e tempo, quer de carácter gráfico quer de carácter escrito (exemplos: recensões, registo de locais, esboços, levantamentos gráficos);

13.Incentivar a recolha de desperdícios recicláveis e o desafio da recriação a partir de materiais inesperados.

14.Promover uma cultura de liberdade, participação, reflexão e avaliação que realce a responsabilidade individual nos processos de mudança social.

E. Competências a Desenvolver

São apontadas as competências a desenvolver dentro de uma tricotomia global «Ver-Criar-Comunicar». Assim:

1. Observar e analisar – o aluno estará capaz de observar e registar com elevado poder de análise, tendo em atenção as singularidades presentes e a forma como estas se relacionam com outras, bem como a integração de todas num todo ou unidade decomponível em elementos estruturais. O aluno deverá, mercê do exercício da observação analítica, observar e registar com crescente aptidão: o quotidiano natural ou técnico, por meios manuais – riscadores e/ou de mancha – ou meios informáticos. Esta área é adequada para permitir o desenvolvimento das capacidades psicomotoras ao nível da aptidão adaptativa simples, composta, e complexa3.

2. Manipular e sintetizar – o aluno estará apto a aplicar procedimentos e técnicas com adequação e correcção e a criar imagens novas. Estará em evidência a capacidade de síntese, quer por tratamento da soma de experiências e de esboços analíticos prévios, quer por aplicação de princípios, ideias, métodos ou conceitos no domínio das operações abstractas. Pressupõe o exercício de sentido crítico, de método de trabalho e a integração num projecto que responda a necessidades da pessoa e do seu contexto, estando implicado o estabelecimento prévio de uma base de conhecimentos que qualifiquem informadamente as respostas.

3. Interpretar e comunicar – o aluno conseguirá ler criticamente mensagens visuais de origens diversificadas e agir como autor de novas mensagens, utilizando a criatividade e a invenção em metodologias de trabalho faseadas. Esta competência pressupõe um domínio crescente nos processos de interpretação e de sentido assentes num “pano de fundo” culturalmente

3 Cf. Anita Harrow (1972). A Taxonomy of the Psychomotor Domain. Nova Iorque: D. McCay Co: 104-6.

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informado. A comunicação poderá dimensionar a disseminação da experiência, do meio próximo ao global e, ao mesmo tempo, constituir ocasião para a exploração de competências transversais no âmbito da cidadania.

As competências apontadas não são atomizáveis em unidades discretas e o momento em que se adquirem não é determinável. Será de considerar que todos os alunos, no início do 10º ano, possuem de modo incipiente estas competências, em grau condizente com o seu nível e preparação; e que, no decorrer dos 10º, 11º e 12º anos, estas mesmas serão aprofundadas e aperfeiçoadas continuamente – quer para corresponder às exigências do prosseguimento de estudos, quer para que sobre elas se alicercem práticas e competências futuras de nível avançado. F. Avaliação

A avaliação é contínua e integra as modalidades formativa e sumativa. A avaliação formativa advém da constante interacção professor aluno e deve

potenciar novas aquisições. A avaliação sumativa traduz a evolução do aluno na disciplina, devendo ser localizada no tempo conforme o critério do professor.

São objecto de avaliação: 1. A aquisição de conceitos 2. A concretização de práticas 3. O desenvolvimento de valores e atitudes

Relativamente aos conceitos, deverá ser considerado:

1. O domínio dos conceitos constantes nos conteúdos programáticos, com especial incidência naqueles que são de aprofundamento e que constam do capítulo «sintaxe», e a sua correcta aplicação;

2. O domínio dos vocábulos específicos da área do desenho; 3. O conhecimento das condicionantes psico-fisiológicas da percepção e da

representação gráfica; 4. O conhecimento e valorização do papel desempenhado pelo sujeito

observador perante desenhos, imagens e objectos visuais, assente numa consciência dos factores que o estruturam e condicionam.

Relativamente às práticas, haverá que considerar:

1. O domínio de uma grande diversidade de suportes, em escalas e matérias diferenciadas, e suas potencialidades;

2. O domínio dos diferentes meios actuantes, integrando o conhecimento da sua natureza específica com a compreensão das suas diferentes utilidades e adequações;

3. O domínio de factores, processos e sistemas de estruturação e organização formal, cromática, espacial e dinâmica e sua articulação operativa na representação e expressão gráfica;

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4. O domínio e aplicação de princípios e estratégias de composição e estruturação, compreendendo práticas de ocupação de página, enquadramento e processos de transferência;

5. A capacidade de análise e representação de objectos do mundo visível e o domínio, no campo dos estudos analíticos de desenho à vista, de proporção, escalas e distâncias, eixos e ângulos relativos, volumetria, configuração e pontos de inflexão de contorno, acompanhada do desenvolvimento de uma capacidade de síntese gráfica;

6. A adequação da formulação gráfica à função, à audiência e à tecnologia de divulgação;

7. A eficácia técnica no uso dos recursos gráficos e construtivos; 8. A utilização de novas tecnologias e sua aplicação às tarefas e processos do

desenho. Relativamente aos valores e atitudes, deverá ser considerado:

1. O desenvolvimento do espírito de observação e atenção visual e a aquisição de hábitos de registo metódico;

2. A capacidade de definir, conduzir e avaliar o trabalho em termos de objectivos, meios, processos e resultados com a utilização pertinente de métodos planificados e faseados na abordagem a cada Unidade de Trabalho;

3. A capacidade de iniciativa, a participação e envolvimento no trabalho proposto e a integração interpessoal;

4. A demonstração de invenção criativa aplicada a imagens, formas, objectos e espaços, associada ao domínio de diferentes processos conducentes à sua transformação e ao desenvolvimento de uma expressividade gráfica personalizada (evitando e distinguindo das soluções expressivas resultantes da «aplicação de fórmulas» ou da aplicação gratuita de estereótipos gráficos).

5. A capacidade de leitura e a interpretação crítica e autónoma de desenhos e imagens, acompanhada de uma consciência dos principais aspectos de ordem simbólica, estética e convencional que estruturam a sua informação e significado;

6. A valorização estética e a consciência diacrónica do desenho, assente no conhecimento de obras relevantes;

7. O conhecimento e observância dos cuidados de segurança e de responsabilidade ecológica.

São instrumentos de avaliação:

1. Os desenhos, concretizações gráficas, ou objectos produzidos no âmbito da disciplina;

2. Os textos eventualmente produzidos (relatórios, recensões, comentários, trabalhos, textos de reflexão, entrevistas);

3. A concretização da disseminação junto da própria turma, escola ou meio (inclui-se aqui a materialização de exposições regulares ou pontuais, formais ou informais, jornal de parede, outras acções eventuais);

4. Provas com carácter prático.

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G. Recursos

Sala de aula equipada com o material necessário à prática do desenho quer artístico quer rigoroso, a que se acrescentam os recursos didácticos.

Considera-se material indispensável:

1. Estiradores; 2. Projector de diapositivos; 3. Televisor e aparelho videogravador ; 4. Painéis a afixar nas paredes, com grandes dimensões, para permitir a

exposição fácil de trabalhos; 5. Computador multimédia tipo «IBM PC compatível» ou «Mac»; 6. Scanner A3; 7. Software de captura e edição de imagem (tipo Paint Shop Pro, QuarkXPress,

PhotoShop, Illustrator, CAD, 3Dstudio, Freehand, Frontpage); software de navegação na net (tipo Navigator ou Explorer), software de apresentação cadenciada de imagens (tipo Slideshow ou Easyphoto);

8. Impressora A4 de jacto de tinta, a cores e a preto e branco, com qualidade fotográfica;

Sugere-se ainda o seguinte equipamento:

1. Candeeiros de estirador; 2. Projector de LCD para data e video; 3. Manequim de figura humana, de proporções correctas, à escala 1/1, ou

gessos/bustos e cópias em plástico/fibra; 4. Máquinas fotográficas digitais ou de negativo.

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III - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA (10º ANO)

A. Conteúdos Os itens de conteúdo podem ser de sensibilização ou de aprofundamento. Sensibilização pressupõe a construção de um quadro de referências elementares apto a ser desenvolvido posteriormente. Aprofundamento implica o completo domínio e a correcta aplicação dos conteúdos envolvidos. O desenvolvimento dos conteúdos deste programa pressupõe um domínio de conceitos e práticas adquiridos anteriormente e verificáveis no módulo inicial de diagnóstico, triagem e reposição (cf. Sugestões Metodológicas Específicas do 10º ano). São conhecimentos e práticas essenciais susceptíveis de verificação: o domínio expressivo da linha/traço; a capacidade de observação e análise; a caracterização morfológica perante referentes.

item de sensibilização

ou aprofundamento Conteúdos / temas

sensibilização 1. Visão

1.1. Percepção visual e mundo envolvente 1.1.1. O meio ambiente como fonte de estímulos 1.1.1.1. Estímulos visuais: a luz como fonte de informação 1.1.1.2. Estímulos não visuais: percepção auditiva, percepção olfactiva, percepção táctil, percepção gustativa 1.1.1.3. Outros estímulos (culturais e sociais)

Sensibilização (de carácter

transversal ao longo dos 10º, 11º e 12º

anos)

2. Materiais 2.1. Suportes: papéis e outras matérias, propriedades do papel (espessuras, texturas, cores), formatos, normalizações e modos de conservação 2.2. Meios actuantes: riscadores (grafite e afins), aquosos (aguada, têmperas, aparos e afins) e seus formatos (graus de dureza, espessuras e modos de conservação) 2.3. Infografia: tipos de ficheiro gráfico, graus de compressão, número de cores, codificação da cor, captura de imagem, alteração de dimensão em pontos de ecrã.

aprofundamento (de carácter

transversal ao longo dos 10º, 11º e 12º

anos)

3. Procedimentos 3.1. Técnicas

3.1.1. Modos de registo 3.1.1.1. Traço: natureza e carácter (intensidade, incisão, texturização, espessura, gradação, amplitude mínima e máxima do movimento, gestualidade) 3.1.1.2. Mancha: natureza e carácter (forma, textura, densidade,

transparência, cor, tom, gradação)

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3.1.1.3. Misto: combinações entre traço e mancha e experimentação de novos modos (colagem) 3.1.2. Modos de transferência 3.1.2.1. Quadrícula, decalque, pantógrafo 3.1.2.2. Projecção, infografia, fotocópia e outros processos fotomecânicos.

aprofundamento

3.2. Ensaios

3.2.1. Processos de análise 3.2.1.1.Estudo de formas

• Estruturação e apontamento (esboço) • Estudo de formas naturais (de grande e de pequena escala) • Estudo de formas artificiais, contextos e ambientes (objectos artesanais, objectos industriais e espaços interiores e exteriores) • Estudo de objectos com apontamento das convergências perspécticas

sensibilização

3.2.2. Processos de síntese

3.2.2.1.Transformação • Gráfica: ampliação, sobreposição, rotação, nivelamento, simplificação, acentuação e repetição • Infográfica: utilização de filtros • Invenção: construção de formas, texturas, padrões

sensibilização

aprofundamento

4. Sintaxe 4.1. Conceitos estruturais da linguagem plástica: forma pontual, forma linear, forma pluridimensional, valor, cor, textura, escala, espaço, ritmo, equilíbrio, movimento e unidade. 4.2. Domínios da linguagem plástica

4.2.1.Forma 4.2.1.1. Figura positiva e figura negativa: figura e fundo, forma e informe, limite, contorno e linha 4.2.1.2. Plano e superfície • Linhas: linhas medianas, linhas diagonais, linhas oblíquas • Centro, campo e moldura

sensibilização

4.2.2.Cor

4.2.2.1.Natureza física da cor • Cor e luz: espectro electromagnético de radiação e estrutura retínica • Cor como sensação e suas dimensões: cambiante, luminosidade e saturação

aprofundamento

4.2.3. Espaço e volume 4.2.3.1. Organização da profundidade

• Noções básicas de profundidade e extensão • Alguns processos de sugestão de profundidade: sobreposição,

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convergência, deformação 4.2.3.2. Organização da tridimensionalidade

• Objecto: massa e volume • Luz: claridade, sombras (própria e projectada), claro-escuro

sensibilização

5. Sentido

5. 1. Visão sincrónica do desenho 5. 2. Visão diacrónica do desenho

B. Gestão do Programa

Concretiza-se a aprendizagem do desenho através do «aprender fazendo», encarado de modo integrado e sem prejuízo da transmissão oportuna e sistemática de conhecimentos.

O 10º ano inicia-se com um módulo de avaliação diagnóstica dos conceitos e competências essenciais adquiridas no ensino básico. Este deverá ter como objectivo a detecção de lacunas e a reposição de conhecimentos. Será também um momento de confronto e de triagem no qual o estudante tomará um primeiro contacto com a área por ele escolhida.

Propõe-se, como operacionalização metodológica, a articulação planificada de Unidades de Trabalho que sejam capazes, cada uma, de convocar diversos itens dos conteúdos ou de vários dos seus sub-capítulos em paralelo. Trata-se de potenciar a utilização simultânea de conceitos e de os fazer concorrer para o objectivo prático que constitui cada trabalho. Apresentam-se, no capítulo «Sugestões Metodológicas Específicas» de cada ano, algumas Unidades de Trabalho úteis à concretização em aula. Cabe ao professor a tarefa de estabelecer as Unidades de Trabalho, de as seleccionar, encadear, criar novas, ou ainda adaptar as que são sugeridas à situação da turma, da sala, e do meio, dentro de uma perspectiva de integração horizontal de conteúdos4.

No seu conjunto as unidades de trabalho deverão integrar totalmente os itens de conteúdo do seu ano de escolaridade e respeitar um equilíbrio percentual entre desenho de análise e outros tipos de trabalhos numa relação grosso modo de 60% / 40% dos tempos lectivos. Para garantir o cumprimento deste desígnio prático estabelecem-se respectivamente os conceitos operativos de «processos de análise» e de «processos de síntese».

O processo de análise é definido à partida, como prática de desenho perante referentes, com apontamento das suas características, envolvendo o conceito de análise aplicado à prática de desenho.

O processo de síntese é definível como qualquer outra prática de desenho que envolva uma aplicação de prévios ganhos analíticos e de princípios conceptuais, implicando também os conceitos de conhecimento, capacidade, aplicação e avaliação.

Estes conceitos do domínio cognitivo são didacticamente operativos, não estanques, e não coincidem com unidades de trabalho. Cada unidade de trabalho irá, bem 4 Cf. conceito de «sequencialização complexa com retroactividade» segundo Miguel Zabalza (1999). Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola. Porto: Asa: 123.

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entendido, compreender actividades dos dois tipos (análise e síntese), devendo o professor dinamizar o seu desenrolar de forma a obter uma ocupação de tempos como a que foi indicada acima.

Esta forma de divisão de actividades de análise e de síntese garantirá um número equilibrado de tempos de efectiva aplicação oficinal e de apuramento das capacidades de observação e expressão. Seguidamente, apresenta-se uma proposta de gestão temporal: Tempo total 148,5 horas Diagnóstico e reposição de conhecimentos 13.5 horas «Processos de análise» 81 horas «Processos de síntese» 54 horas O tempo atribuído a processos de análise, processos de síntese e avaliação inclui de modo concomitante a disseminação de experiência. Na gestão quotidiana, sugere-se a disponibilização permanente, para cada aluno e ao longo do ano, em paralelo com as Unidades de Trabalho que toda a turma executa, de pelo menos uma outra Unidade gerida pelo discente. Esta deverá ser:

1. Proposta pelo aluno, sendo a escolha do(s) tema(s) materiais e suportes livres. 2. Alterável ao longo do ano lectivo, de acordo com as opções do aluno e com as

transformações que o seu percurso observa. Esta Unidade de Trabalho «permanente» permite ao aluno a auto descoberta, dentro de parâmetros de responsabilização, autonomia, expressão e criatividade. Não se indica uma proposta temporal para esta Unidade devido ao seu carácter transversal e alternativo. É uma forma de minimizar perdas de tempos lectivos devidas a desacerto de ritmos entre alunos, a falhas de material, ou outros. Essa unidade alterna interpoladamente com as outras unidades de trabalho, ao longo do ano, dependendo de cada aluno o seu ritmo e respectivo desenrolar temporal, e sem haver necessariamente encadeamento sequencial ou sincronia dentro da turma. C. Sugestões Metodológicas As unidades de trabalho aqui apresentadas são sugestões. Constituem um leque de exemplos aos quais o professor pode recorrer, exercendo as suas opções ou alterações, na fase de planificação anual. Não constituem um conjunto ordenado e sequencial nem pretendem coincidir com o tempo total disponível. Desenho cego (Módulo inicial) Sinopse: A partir da observação de um dado objecto, figura ou situação, elaborar a sua representação gráfica, primeiro, sem olhar para o papel (recorrendo, se necessário, à ocultação das mãos e do suporte) e, numa segunda fase, de modo habitual. Comparar as diferenças, quer ao nível do processo, quer dos resultados. Esta unidade de trabalho

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destina-se à avaliação diagnóstica dos conceitos e competências essenciais adquiridas no ensino básico sendo, por isso, o momento de triagem e reposição de conhecimentos. Previsão de tempos: 13,5 horas. Conteúdos envolvidos: Visão, Procedimentos, Sintaxe, Sentido. Desenho de formas naturais Sinopse: desenho de frutos, árvores, flores, pedras, a realizar em duas fases: primeira, em A4, vários esboços segundo diversos pontos de vista captando a morfologia global; segunda, em A3, representação atenta e objectiva tendo em conta eixos construtivos, inclinações, estrutura, pontos de inflexão e de concordância da linha de contorno. Previsão de tempos: 22,5 horas Conteúdos envolvidos: Visão , Materiais, Procedimentos Desenho de formas artificiais Sinopse: desenho de objectos artesanais e de interesse etnográfico; desenho de objectos do quotidiano como mobiliário rústico, pão, vime, panejamento simples, sapatos, velharias, papéis amarrotados. Exercício a realizar em duas fases: primeira, em A4, vários esboços segundo diversos pontos de vista captando a morfologia global; segunda, em A3, representação atenta e objectiva tendo em conta eixos construtivos, inclinações, estrutura, pontos de inflexão e de concordância da linha de contorno. Previsão de tempos: 27 horas Conteúdos envolvidos: Visão, Materiais, Procedimentos. Infografia (captura de imagens pré existentes) Sinopse: trabalho em infografia com aplicação de filtros e mudanças de escala ou definição. Impressão com configuração prévia de página. Previsão de tempos: 9 horas Conteúdos envolvidos: Materiais, Procedimentos Herbário Sinopse: execução de um herbário, recorrendo à representação linear e ao claro escuro por tramas de pontos. Encadear esta unidade na de infografia, com a digitalização directa dos espécimes no scanner, com a possível aplicação dos processos contidos na unidade de trabalho «infografia». Confronto com exemplos da história do desenho científico. Previsão de tempos: 13,5 horas Conteúdos envolvidos: Procedimentos, Sentido. Figura-fundo Sinopse: silhuetas, perfis projectados usando os candeeiros de estirador como foco; preferência da figura ou do fundo, ou até do contorno usando contrastes tonais ou cromáticos; Previsão de tempos: 13,5 horas Conteúdos envolvidos: Procedimentos, Sintaxe

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Alternância figura-fundo Sinopse: a partir de desenhos realizados previamente pelos alunos, ou imagens por si recolhidas (p.e., fotograficamente) criar ensaios gráficos baseados numa redução à oposição figura-fundo e diferentes possibilidades da sua alternância perceptiva. Previsão de tempos: 13,5 horas Conteúdos envolvidos: Sintaxe, Procedimentos, Sentido Alto Contraste Sinopse: exploração de limite e contorno. Criar imagens de alto contraste, indutoras da percepção de contornos ilusórios: por exemplo, traduzir uma imagem fotográfica, constituída por uma gama completa de valores lumínicos, numa imagem ampliada (recorrendo, por exemplo, a uma grelha de ampliação) formada apenas por áreas brancas e pretas. O exercício deve ser precedido de diversos estudos que veiculem diferentes possibilidades de tradução lumínica das diferentes formas. Previsão de tempos: 13,5 horas Conteúdos envolvidos: Sintaxe, Procedimentos, Sentido Limite e reconhecimento Sinopse: usando reproduções de obras de arte previamente escolhidas, criar representações gráficas que contenham exclusivamente as principais linhas de limite e/ou contorno das formas aí presentes. Analisar e discutir as transformações que se operam ao nível da reconhecibilidade quer das figuras individualmente, quer das obras no seu todo. Previsão de tempos: 13,5 horas Conteúdos envolvidos: Sintaxe, Sentido Séries de transformação Planear e realizar sequências de transformação de uma dada forma noutra forma (mais simples ou mais complexa, representativa ou abstracta), por via de um número determinado de passos sucessivos e utilizando e manipulando os conceitos de campo, centro, linhas e moldura. Previsão de tempos: 13,5 horas Conteúdos envolvidos: Sintaxe, Procedimentos, Sentido Estudos de cor Sinopse: Usando diferentes meios colorantes e diferentes suportes, efectuar estudos analíticos de cor envolvendo misturas cromáticas, opacidade e transparência. Efectuar estudos que envolvam a manipulação sistemática do cambiante, da luminosidade e da saturação e utilizá-los na criação de composições ou padrões visuais, nalguns casos para fins aplicados (padrões têxteis, papéis decorativos, etc.). Deverá incluir extra horário «trabalho de casa». Previsão de tempos: 18 horas Conteúdos envolvidos: Materiais, Sentido, Procedimentos Ensaios de perspectiva Sinopse: representação à mão livre de espaços propícios à detecção de pontos de fuga e linha de horizonte. Deverá incluir extra horário «trabalho de casa». Previsão de tempos: 18 horas Conteúdos envolvidos: Visão, Procedimentos, Sintaxe

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Convergência perspéctica Sinopse: a partir de recolha de imagens fotográficas (de revistas etc.) com dimensão adequada e que apresentem ponto de fuga organizador do espaço, traçar a grelha perspéctica subjacente. Sobre esta grelha ensaiar a variável tamanho distância através da justaposição de objectos (por foto-montagem). Fazer levantamento de imagens com estruturas perspécticas diferenciadas, e o ensaio dos seus traçados. Trabalho extra aula com apoio pontual do professor Previsão de tempos: 13,5 horas Conteúdos envolvidos: Procedimentos, Sintaxe, Sentido Padrões modulares Sinopse: criar padrões a partir da repetição e variação de unidades ou módulos idênticos, explorando as sugestões ópticas por si induzidas; ensaios com planificação de cubos e desmontagem do cubo por planos secantes articulados; construção de formas novas a partir do cubo e sua planificação por dobragem; estudo de progressões sequenciadas de formas em grelha. Trabalho parcialmente feito fora do espaço de aula. Previsão de tempos: 18 horas Conteúdos envolvidos: Procedimentos, Sintaxe

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BIBLIOGRAFIA Na apresentação da bibliografia foram seguidos os seguintes critérios:

1. A referência a obras fundamentais existentes em bibliotecas, a par com a referência a obras recentes e fáceis de encontrar no circuito comercial;

2. A ordenação segundo os conteúdos do programa e, no seio destes, segundo obras de carácter geral e obras de carácter especializado;

3. A não inclusão de obras monográficas, cabendo a cada professor gerir estes ou outros itens de acordo com as suas opiniões, necessidades e experiências.

1. VISÃO Obras de carácter geral: Bruce, V., Green, P. R. e Georgeson, M.A. (1996). Visual Perception: Physiology, Psychology, and Ecology. (3ª ed.). Hove (East Sussex): Psychology Press.

Obra que abarca e sintetiza, de forma actualizada, o conhecimento sobre a percepção visual no âmbito dos seus três principais campos de investigação e debate (fisiologia e neurobiologia, psicologia e ecologia perceptiva).

Gibson, J. J. (1966). The Senses Considered as Perceptual Systems. Westport (Conn.): Greenwood Press.

Centrada na relação dos seres vivos com mundo cirundante, esta obra, do criador da teoria ecológica da percepção visual, constitui um estudo aprofundado dos diversos sistemas sensoriais de recolha, processamento e interpretação da informação presente no meio ambiente.

Gleitman, H. (1993)[Psicologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Manual que, de forma global, apresenta, sintetiza e articula os principais tópicos e domínios da psicologia contemporânea, incluindo o da percepção e sua relação com as áreas científicas afins.

Gregory, R. L. (1998). Eye and Brain. The Psychology of Seeing. (5ª ed.). Oxford: Oxford University Press.

Introdução aos domínios fundamentais da percepção visual, abarcando tanto a estrutura e funcionamento do sistema visual, como os processos de percepção de cor, espaço e movimento, a sua relação com o mundo das ilusões, da representação artística e da aprendizagem visual.

Obras de carácter especializado Rock, I. (1984). Perception. Nova York: Scientific American Library. Vigouroux, R. (1999). A fábrica do belo (1999). Lisboa: Dinalivro. ZEKI, S. (1999). Inner Vision: An Exploration of Art and the Brain. Oxford: Oxford University Press.

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2. MATÉRIAS 3. PROCEDIMENTOS Obras de carácter geral: Lambert, S. (1985). El Dibujo Técnica Y Su Utilidad. Madrid: Hermann Blume.

Panorama das diversas técnicas do desenho, documentada com inúmeras ilustrações de várias épocas.

Molina, J. J. G. (1995). Las Lecciones Del Dibujo. Madrid: Cátedra.

Abordagem de múltiplos temas do desenho, profusamente ilustrada com exemplos de várias épocas.

Molina, J. J. G. (1999). Estrategias Del Dibujo en el Arte Contemporáneo. Madrid: Cátedra.

Várias abordagens do desenho de artistas do século XX, acompanhado de inúmeras ilustrações. Ruskin, J. (1857). The Elements of Drawing (1991). Londres: Herbert.

Abordagem prática do desenho no âmbito da observação e da representação, considerando igualmente os aspectos de cor e composição.

Obras de carácter especializado Alberti, L. B. (1999). De la Pintura y otros Escritos sobre Arte. Madrid: Tecnos. Bammes, G. (1995). L’Étude Du Corps Humain. Paris: Dessain et Tolra. Connoly, S., org.(1997). The Complete Drawing and Painting Course. Londres: Apple. Doerner, M. (1946). Los Materiales de Pintura y su Empleo en el Arte. Barcelona: Gustavo Gili. Fehér, G., & SZUNYOGHY, A. (1996). Anatomy Drawing School. Budapest: Könemann. Goldstein, N. (1993). Figure Drawing. (4ª ed.). Englewood Cliffs (N. J.): Prentice Hall. Leonardo da Vinci (1947), Tratado de la Pintura. (2ª ed.). Buenos Aires: Colección Austral. Nicolaïdes, K. (1997). The Natural Way To Draw. (3ª ed.). Londres: Andre Deutsch. Pignatti, T. (1982). O desenho de Altamira a Picasso. s.l: Livros Abril. Rocha, C. S. e Nogueira, M. (1993). Panorâmica das Artes Gráficas, vols. I e II. Lisboa: Plátano. Wiffen, V. (2000). Une Leçon de Dessin. Paris: Fleurus. 4. SINTAXE

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Desenho A

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Obras de carácter geral: Arnheim, R. (1974). Art and Visual Perception. A Psychology of the Creative Eye. The New Version. Berkeley e Los Angeles: University of California Press.

Centrada na relação entre a arte e a percepção visual, esta obra procura entender os processos da criação artística e da apreensão visual – ao nível dos grandes domínios do pensamento, da linguagem e da expressão visuais, como equilíbrio, configuração, forma, espaço, luz, cor, movimento e dinamismo – do ponto de vista das leis e estruturas psicológicas subjacentes tanto ao indivíduo como às imagens e aos objectos por si criados.

Bloomer, C. M. (1990). Principles of Visual Perception. (2ª ed.). Londres: The Herbert Press.

Obra que estuda o papel desempenhado pela experiência individual e pelos factores histórico-culturais nos processos de percepção, criação e comunicação visual. Apresenta uma introdução ao funcionamento do sistema visual e, em particular, ao papel do cérebro no seu seio; estuda os principais factores da percepção e da representação visuais ao nível da cor, do espaço e do movimento; aborda o papel da fotografia e das imagens electrónicas na comunicação visual e pondera as relações entre arte, percepção e criatividade, do ponto de vista da educação visual e artística.

Hoffman, D. D. (1998). Visual Intelligence: How We Create What We See. NovaYork e Londres: W. W. Norton.

Procurando demonstrar o carácter de construção activa de sentido subjacente aos complexos processos de percepção e representação visual, esta obra debruça-se sobre a gramática da visão – ao nível da linha, da cor, da forma, da profundidade, do movimento – e analisa os processos de inteligência visual ao nível tanto da arte como da tecnologia (desde os mais simples efeitos visuais à mais complexa “realidade virtual”).

Solso, R. L. (1994). Cognition and Visual Arts. Cambridge (Mass.): The MIT Press.

Centrada nos dados mais recentes da psicologia cognitiva e recorrendo a múltiplos exemplos do campo da arte e da linguagem visual, esta obra estuda as relações entre os sistemas cognitivos, a expressão artística e os meios próprios da representação visual, procurando compreender as interacções entre o acto de ver e o acto de interpretar aquilo que se vê.

Villafãne, J. (1986). Introducción a la teoria de la imagen. ( 2ª ed.). Madrid: Pirámide.

Introdução ao estudo da imagem em quatro domínios fundamentais: o da sua definição conceptual, o da sua percepção cognitiva, o da sua estruturação e organização e o da sua análise de sentido. A terceira parte, a imagem como representação, constitui uma abordagem dos elementos morfológicos, dinâmicos, escalares, icónicos e compositivos da linguagem visual e artística.

Obras de carácter especializado (forma): Arnheim, R. (1988). The Power of the Center. The New Version. A Study of Composition in the Visual Arts. Berkeley e Los Angeles: University of California Press [O poder do centro: um estudo da composição nas artes visuais (1990). (Trad. de Maria Elisa Costa). Lisboa: Edições 70]. Bouleau, C. (1963). Charpentes: la géométrie secrète des peintres. Paris: Seuil. Brockett, A. (s/d). Como Desenhar Motivos e Padrões, Lisboa, Presença, s.d. Dondis, D. A. (1976). La sintaxis de la imagen: introducción al alfabeto visual. Barcelona: Gustavo Gili.

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Desenho A

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Gombrich, E. H. (1979). The Sense of Order. A Study in the Psychology of Decorative Art. Oxford: Phaidon Press. Kandinsky, W. (1991). Do Espiritual na Arte. (2ª ed.). Lisboa: D.Quixote]. Kepes, G., (org.) (1965). Education of vision. Londres: Studio Vista. Kepes, G., (org.) (1966). Module, Symmetrie, Proportion. Londres: Studio Vista. Marcolli, A. (1978). Teoria del campo. (2 vols.). Florença: Sansoni. Sausmarez, M. (1979). Desenho básico: as dinâmicas da forma visual. Lisboa: Presença. Obras de carácter especializado (cor): Albers, J. (1963). The Interaction of Color. New Haven (Conn.): Yale University Press. Brill, T. (1980). Light: Its Interaction with Art & Antiquities. Nova York: Plenum Press. Brusatin, M. (1987). Historia de los Colores. Barcelona: Paidos. Gage, J. (1993). Colour and Culture: Practice and Meaning from Antiquity to Abstraction. Londres: Thames and Hudson. Gage, J. (1999). Colour and Meaning. Art, Science and Symbolism. Londres: Thames and Hudson. Hickethier, A. (1973). Le cube des couleurs. Paris: Dessain & Tolra. Itten, J. (1974). Art de la couleur. Approche subjective et description objective de l’art. Paris: Dessain & Tolra]. Marx, E. (1972). Les contrastes de la couleur. Paris: Dessain & Tolra. Obras de carácter especializado (espaço e volume): Baxandall, M. (1995). Shadows and Enlightenment. New Haven e Londres: Yale University Press. Dunning, W. V. (1991). Changing Images of Pictorial Space: A History of Spatial Illusion in Painting. Syracuse (N. Y.): Syracuse University Press. Gill, R. W. (1975). Creative Perspective. Londres: Thames and Hudson. Gombrich, E. H. (1995). Shadows: The Depiction of Cast Shadows in Western Art. Londres: National Gallery Publications. Kemp, M. (1990). The Science of Art: Optical Themes in Western Art from Brunelleschi to Seurat: New Haven e Londres: Yale University Press. Lacomme, D. (1995). L’Espace dans le Dessin et La Peinture. Paris: Bordas. Lier, H. (1971). Les arts de l’espace. [Tournai]: Casterman. Panofsky, E. (1993). A perspectiva como forma simbólica (1993). Lisboa: Edições 70. Pirenne, M. H. (1970). Optics, Painting and Photography. Londres: Cambridge University Press.

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Desenho A

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Smith, R. (1996). Introdução à Perspectiva. Lisboa: Presença. Obras de carácter especializado (movimento e dinamismo): Baudson, M., (org.) (1985). L’art et le temps: Regards sur la quatriéme dimension. Paris: Albin Michel. Bertetto, P. e Campagnoni, D. P., (org.) (1996). A Magia da Imagem: A Arqueologia do Cinema através das Colecções do Museo Nazionale del Cinema di Torino. Lisboa: CCB. Francastel, P. (1987). Arte, Visão e Imaginação (1987). Lisboa: Edições 70]. Kepes, G., org. (1965). The Nature and Art of Motion. London: Studio Vista. Muybridge, E. (1955). The Human Figure in Motion. Nova York: Dover. POPPER, F. (1968). Origins and Development of Kinetic Art. Londres: Studio Vista. 5. SENTIDO Obras de carácter geral: Aumont, J. (1990). L'Image. Paris: Nathan.

Guia compreensivo e sintético ao conhecimento actual sobre a criação, difusão e compreensão da imagem nas sociedades contemporâneas (seja através do desenho, da pintura, da fotografia ou do cinema), abordando o fenómeno visual de acordo com o papel desempenhado pelas estruturas perceptivas, pela psicologia e antropologia do espectador, pelos meios técnicos empregues, pela representação e significação veiculada e pela expressão estética e artística implicada.

Berger, J. et al. (1980). Modos de Ver. Lisboa: Edições 70.

Reflexão crítica sobre a arte, a publicidade e os media. Reflecte as tendências de investigação sobre os media da Univ. de Birmingham (Cultural Studies) num texto acessível produzido a partir da fundamentação teórica de uma série televisiva BBC.

Bryson, N., Ann Holly, M. e Moxey, K., orgs. (1991). Visual Theory: Painting and Interpretation. Cambridge: Polity Press.

Conjunto de textos de diferentes autores (e sua discussão) adoptando pontos de vista diferentes – o da semiologia, o da fenomenologia, o da filosofia analítica, o da percepção, o do feminismo, o da crítica marxista, etc. – no âmbito do debate contemporâneo sobre o papel e o sentido da imagem.

Gombrich, E. H. (1994). Art and Illusion: A Study in the Psychology of Pictorial Representation. (5ª ed). Londres: Phaidon Press.

Estudo da criação artística e das suas relações com o acto de ver, no âmbito da história, da cultura e da psicologia da representação visual. Ernest Gombrich analisa de uma forma muito ampla tópicos tão diversos como a imitação da natureza e os limites da verosimilhança, as relações entre forma e função, o papel da tradição, o papel do observador, o problema da abstracção, a validade da perspectiva e o poder da invenção e da descoberta na arte.

Romano, R., (org.) (1992). Enciclopédia Einaudi, vol.25, Criatividade-Visão. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

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Desenho A

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Obra organizada tematicamente e composta por artigos da responsabilidade de reputados autores. Destaca-se neste volume os artigos de Manlio Brusatin («Desenho/projecto», pp. 298-348), A. Costa e M. Brusatin («Visão», pp.242-273), F. Calvo («Projecto», pp. 58-100), C. Ferruci («Expressão», pp. 177-193), E. Garroni («Espacialidade», pp. 194-221 e «Criatividade», pp. 349-424) e M. Modica («Imitação», pp. 11-47 e «Imaginação», pp. 48-57).

Obras de carácter especializado: Arnheim, R. (1997). Para uma psicologia da arte & Arte e entropia. Lisboa: Dinalivro. Baltrusaitis, J. (1983). Aberrations: Les Perspectives Dépravées – I. Paris: Flammarion. Baltrusaitis, J. (1984). Anamorphoses: Les Perspectives Dépravées – II. Paris: Flammarion. Barlow, H., Blakemore, C. e Weston-Smith, M., (orgs.) (1990). Images and Understanding. Thoughts About Images: Ideas About Understanding. Cambridge: Cambridge University Press. Dorfles, G. (1988) Elogio da Desarmonia. Lisboa, Ed. 70. Cullen, G. (1993). Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70]. Description de LÉégipte (1994). ...Publiée par les Ordres de ...Napoléon Bonaparte. Colónia: Benedict Taschen. Droste, M. (1994). Bauhaus Archiv 1919-1933. Colónia: Benedikt Taschen. Ehrenzweig, A. (1993). The Hidden Order of Art: A Study in the Psychology of Artistic Imagination. Londres: Weidenfeld. Francastel, P. (1987). Arte, Visão e Imaginação. Lisboa: Edições 70]. Freitas, L. (1987). Almada e o Número. (2ª ed.). Lisboa: Soctip. Gardner, H. (1982). Art, Mind and Brain: A cognitive approach to creativity. Nova York: Basic Books. Gombrich, E. H. (1982). The Image and the Eye: Further Studies in the Psychology of Pictorial Representation. (2ª ed. 1986). Londres: Phaidon Press. Gregory, R. L. e GOMBRICH, E. H., orgs. (1973). Illusion in Nature and Art. Londres: Duckworth. Itten, J. (1995). Le Dessin et la Forme. Paris: Dessain et Tolra. Jenks, C., org. (1995). Visual Culture. Londres e Nova Iorque: Routledge. Klee, P. (1990). Diários. São Paulo: Martins Fontes]. Massironi, M. (1983). Ver Pelo Desenho, 1ª ed., Lisboa, Edições 70. Matisse, H. e FOURCADE, D. (s.d.) Escritos e Reflexões sobre Arte. Lisboa: Ulisseia. Mirzoeff, N. (1999). An Introduction to Visual Culture. Londres e Nova York: Routledge. Mitchell, W. J. (1994). The Reconfigurated Eye: Visual Thruth in the Post-Photograph Era. Cambridge (Mass.): The MIT Press. Munari, B. (1982.). A Arte Como Ofício. Lisboa: Presença / Martins Fontes.

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Desenho A

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Munari, B. (1979). Artista e Designer.Lisboa: Presença / Martins Fontes. Munari, B. (1979). Design e Comunicação Visual. Lisboa: Ed. 70. Munari, B. (1987). Fantasia, Invenção, Criatividade e Imaginação na Comunicação Visual. Lisboa: Presença. Peltzer, G., (1990). Jornalismo Iconográfico. Lisboa, Planeta. Rocha de Sousa (1980). Desenho (área: artes plásticas): T.P.U. 19. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação. Willats, J. (1997). Art and Representation: New principles in the Analysis of the Pictures. Princeton (N.J.): Princeton University Press.

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Estimativas da População Residente

Anos2017

Açores 8 683Ilha Terceira Angra do Heroísmo 5 415

Vila da Praia da Vitória 3 268

© - Serviço Regional de Estatistica dos Açores1 / 1

Estimativas da População Residente

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Estimativas da População Residente

Anos

Açores 243 862Ilha de Santa Maria 5 649Ilha de São Miguel 137 519Ilha Terceira 55 519Ilha Graciosa 4 267Ilha de São Jorge 8 407Ilha do Pico 13 737Ilha do Faial 14 640Ilha das Flores 3 662Ilha do Corvo 462

© - Serviço Regional de Estatistica dos Açores1 / 1

Estimativas da População Residente

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P8 - POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO COMPLETO E SEXO

HM H M HM H M HM H M HM

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Região Autónoma dos Açores 246 772 121 534 125 238 51 477 25 762 25 715 66 128 32 650 33 478 43 290

Santa Maria 5 552 2 682 2 870 1 131 509 622 1 496 724 772 930

Vila do Porto 5 552 2 682 2 870 1 131 509 622 1 496 724 772 930

Almagreira 599 299 300 152 66 86 151 85 66 111

Santa Bárbara 405 206 199 98 46 52 120 57 63 75

Santo Espírito 588 289 299 104 45 59 192 91 101 114

São Pedro 841 410 431 191 94 97 262 131 131 157

Vila do Porto 3 119 1 478 1 641 586 258 328 771 360 411 473

São Miguel 137 856 67 988 69 868 30 864 15 643 15 221 33 493 16 826 16 667 26 161

Lagoa (R.A.A.) 14 442 7 167 7 275 3 309 1 695 1 614 4 033 2 033 2 000 2 838

Água de Pau 3 058 1 532 1 526 791 419 372 981 527 454 566

Cabouco 1 921 950 971 475 244 231 490 242 248 425

Lagoa (Nossa Senhora do Rosário) 5 396 2 637 2 759 1 149 552 597 1 300 638 662 963

Lagoa (Santa Cruz) 3 671 1 849 1 822 814 434 380 1 126 563 563 798

Ribeira Chã 396 199 197 80 46 34 136 63 73 86

Nordeste 4 937 2 445 2 492 1 024 500 524 1 504 762 742 987

Achada 436 221 215 117 64 53 132 65 67 93

Achadinha 535 265 270 112 58 54 173 85 88 146

Lomba da Fazenda 844 409 435 198 95 103 246 124 122 156

Nordeste 1 341 649 692 259 135 124 366 181 185 212

Salga 488 246 242 97 48 49 171 82 89 98

Santana 475 244 231 92 44 48 146 75 71 106

Algarvia 290 159 131 49 14 35 95 57 38 74

Santo António de Nordestinho 255 120 135 39 13 26 98 52 46 40

São Pedro de Nordestinho 273 132 141 61 29 32 77 41 36 62

Ponta Delgada 68 809 33 516 35 293 13 692 6 818 6 874 14 421 7 055 7 366 12 341

Arrifes 7 086 3 482 3 604 1 551 796 755 1 773 879 894 1 567

Candelária 1 079 532 547 335 154 181 293 153 140 205

Capelas 4 080 2 056 2 024 926 485 441 915 473 442 789

1º CicloIlha/Município/FreguesiaTotal Nenhum

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P8 - POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO COMPLETO E SEXO

HM H M HM H M HM H M HM

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1º CicloIlha/Município/FreguesiaTotal Nenhum

Covoada 1 341 649 692 278 138 140 328 159 169 336

Fajã de Baixo 5 050 2 505 2 545 926 493 433 890 437 453 709

Fajã de Cima 3 438 1 721 1 717 714 341 373 914 461 453 630

Fenais da Luz 2 009 1 019 990 512 267 245 435 220 215 386

Feteiras 1 571 782 789 497 259 238 409 200 209 349

Ginetes 1 378 681 697 331 169 162 344 181 163 333

Mosteiros 1 123 556 567 248 118 130 300 155 145 272

Ponta Delgada (São Sebastião) 3 953 1 841 2 112 567 285 282 643 277 366 468

Ponta Delgada (São José) 5 934 2 610 3 324 884 359 525 967 392 575 733

Ponta Delgada (São Pedro) 7 742 3 712 4 030 1 249 604 645 1 152 509 643 960

Relva 3 006 1 485 1 521 560 279 281 588 298 290 564

Remédios 931 453 478 174 85 89 269 136 133 261

Rosto do Cão (Livramento) 4 062 2 032 2 030 838 431 407 868 439 429 724

Rosto do Cão (São Roque) 4 932 2 444 2 488 1 164 600 564 1 059 549 510 912

Santa Bárbara 855 456 399 225 128 97 210 119 91 229

Santo António 1 829 895 934 348 160 188 449 236 213 488

São Vicente Ferreira 2 361 1 187 1 174 480 240 240 467 233 234 448

Sete Cidades 793 384 409 158 72 86 223 119 104 226

Ajuda da Bretanha 661 337 324 140 72 68 157 77 80 169

Pilar da Bretanha 624 324 300 165 94 71 161 80 81 161

Santa Clara 2 971 1 373 1 598 422 189 233 607 273 334 422

Povoação 6 327 3 091 3 236 1 449 718 731 1 905 961 944 1 288

Água Retorta 489 237 252 136 66 70 131 69 62 111

Faial da Terra 359 182 177 119 68 51 98 46 52 66

Furnas 1 439 707 732 301 147 154 443 234 209 299

Nossa Senhora dos Remédios 1 112 541 571 254 118 136 333 173 160 215

Povoação 2 161 1 031 1 130 432 210 222 663 318 345 410

Ribeira Quente 767 393 374 207 109 98 237 121 116 187

Ribeira Grande 32 112 16 184 15 928 8 545 4 453 4 092 8 350 4 274 4 076 6 479

Calhetas 988 499 489 256 134 122 193 103 90 198

Fenais da Ajuda 1 131 581 550 324 194 130 341 174 167 252

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P8 - POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO COMPLETO E SEXO

HM H M HM H M HM H M HM

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1º CicloIlha/Município/FreguesiaTotal Nenhum

Lomba da Maia 1 152 580 572 296 146 150 324 180 144 278

Lomba de São Pedro 284 151 133 65 34 31 103 57 46 55

Maia 1 900 960 940 399 202 197 450 226 224 485

Pico da Pedra 2 909 1 439 1 470 572 286 286 544 277 267 533

Porto Formoso 1 265 633 632 319 152 167 308 156 152 378

Rabo de Peixe 8 866 4 577 4 289 3 049 1 660 1 389 2 483 1 283 1 200 1 614

Ribeira Grande (Conceição) 2 425 1 161 1 264 466 220 246 532 267 265 406

Ribeira Grande (Matriz) 3 968 1 992 1 976 972 506 466 1 018 510 508 749

Ribeira Seca 2 950 1 491 1 459 762 381 381 822 429 393 553

Ribeirinha 2 349 1 160 1 189 644 328 316 683 333 350 491

Santa Bárbara 1 275 637 638 285 142 143 370 194 176 307

São Brás 650 323 327 136 68 68 179 85 94 180

Vila Franca do Campo 11 229 5 585 5 644 2 845 1 459 1 386 3 280 1 741 1 539 2 228

Água de Alto 1 788 864 924 491 242 249 540 286 254 353

Ponta Garça 3 547 1 829 1 718 987 539 448 1 130 631 499 749

Ribeira das Tainhas 703 352 351 149 80 69 239 128 111 135

Vila Franca do Campo (São Miguel) 2 659 1 273 1 386 675 318 357 733 374 359 491

Vila Franca do Campo (São Pedro) 1 426 715 711 242 121 121 360 195 165 284

Ribeira Seca 1 106 552 554 301 159 142 278 127 151 216

Terceira 56 437 27 697 28 740 10 884 5 304 5 580 16 260 7 838 8 422 9 149

Angra do Heroísmo 35 402 17 265 18 137 6 754 3 279 3 475 9 831 4 708 5 123 5 703

Altares 901 441 460 202 89 113 263 143 120 178

Angra (Nossa Senhora da Conceição) 3 717 1 766 1 951 599 267 332 1 044 463 581 531

Angra (Santa Luzia) 2 755 1 304 1 451 494 222 272 694 311 383 364

Angra (São Pedro) 3 460 1 618 1 842 494 231 263 623 245 378 424

Angra (Sé) 955 431 524 107 46 61 226 80 146 94

Cinco Ribeiras 704 367 337 136 85 51 217 114 103 122

Doze Ribeiras 513 257 256 107 45 62 181 105 76 90

Feteira 1 239 614 625 233 113 120 311 149 162 210

Porto Judeu 2 501 1 256 1 245 487 257 230 809 411 398 486

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P8 - POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO COMPLETO E SEXO

HM H M HM H M HM H M HM

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1º CicloIlha/Município/FreguesiaTotal Nenhum

Posto Santo 1 048 525 523 193 97 96 294 157 137 190

Raminho 565 272 293 99 42 57 231 123 108 87

Ribeirinha 2 684 1 320 1 364 574 285 289 913 434 479 436

Santa Bárbara 1 274 629 645 266 118 148 455 216 239 236

São Bartolomeu de Regatos 1 983 977 1 006 403 218 185 554 249 305 331

São Bento 2 000 961 1 039 299 139 160 559 254 305 310

São Mateus da Calheta 3 757 1 873 1 884 879 449 430 962 495 467 674

Serreta 335 167 168 77 39 38 134 65 69 37

Terra Chã 2 915 1 444 1 471 620 286 334 709 371 338 510

Vila de São Sebastião 2 096 1 043 1 053 485 251 234 652 323 329 393

Praia da Vitória 21 035 10 432 10 603 4 130 2 025 2 105 6 429 3 130 3 299 3 446

Agualva 1 432 714 718 260 123 137 509 248 261 261

Biscoitos 1 424 706 718 256 131 125 466 220 246 201

Cabo da Praia 712 360 352 123 63 60 222 114 108 104

Fonte do Bastardo 1 278 637 641 264 140 124 416 198 218 216

Fontinhas 1 594 809 785 319 163 156 524 259 265 254

Lajes 3 744 1 894 1 850 714 343 371 1 168 579 589 601

Praia da Vitória (Santa Cruz) 6 690 3 237 3 453 1 291 609 682 1 900 916 984 1 091

Quatro Ribeiras 394 195 199 95 52 43 122 54 68 70

São Brás 1 088 533 555 197 86 111 345 167 178 204

Vila Nova 1 678 850 828 450 233 217 505 257 248 310

Porto Martins 1 001 497 504 161 82 79 252 118 134 134

Graciosa 4 391 2 174 2 217 978 480 498 1 456 699 757 683Santa Cruz da Graciosa 4 391 2 174 2 217 978 480 498 1 456 699 757 683

Guadalupe 1 096 537 559 236 107 129 452 213 239 147

Luz 683 355 328 138 78 60 255 125 130 152

Praia (São Mateus) 836 425 411 236 119 117 268 132 136 130

Santa Cruz da Graciosa 1 776 857 919 368 176 192 481 229 252 254

São Jorge 9 171 4 565 4 606 1 958 997 961 3 047 1 531 1 516 1 331

Calheta (R.A.A.) 3 773 1 876 1 897 929 473 456 1 266 646 620 552

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P8 - POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO COMPLETO E SEXO

HM H M HM H M HM H M HM

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1º CicloIlha/Município/FreguesiaTotal Nenhum

Calheta 1 275 612 663 242 117 125 396 196 200 164

Norte Pequeno 220 97 123 72 32 40 68 30 38 38

Ribeira Seca 1 025 524 501 244 122 122 385 206 179 153

Santo Antão 745 382 363 235 135 100 249 125 124 125

Topo (Nossa Senhora do Rosário) 508 261 247 136 67 69 168 89 79 72

Velas 5 398 2 689 2 709 1 029 524 505 1 781 885 896 779

Manadas (Santa Bárbara) 374 197 177 86 49 37 137 62 75 53

Norte Grande (Neves) 532 266 266 96 49 47 215 108 107 98

Rosais 743 364 379 166 88 78 271 141 130 121

Santo Amaro 862 426 436 162 69 93 305 153 152 117

Urzelina (São Mateus) 902 451 451 173 96 77 263 129 134 130

Velas (São Jorge) 1 985 985 1 000 346 173 173 590 292 298 260

Pico 14 148 6 956 7 192 2 368 1 178 1 190 4 885 2 381 2 504 2 018Lajes do Pico 4 711 2 327 2 384 821 395 426 1 654 798 856 726

Calheta de Nesquim 343 176 167 45 21 24 147 77 70 61

Lajes do Pico 1 802 881 921 337 164 173 537 243 294 277

Piedade 844 433 411 143 76 67 305 152 153 153

Ribeiras 925 456 469 166 81 85 367 175 192 119

Ribeirinha 374 178 196 58 25 33 152 80 72 59

São João 423 203 220 72 28 44 146 71 75 57

Madalena 6 049 2 963 3 086 1 017 504 513 2 086 1 034 1 052 801

Bandeiras 626 296 330 119 64 55 209 97 112 94

Candelária 822 391 431 149 67 82 307 143 164 110

Criação Velha 768 379 389 148 75 73 279 145 134 87

Madalena 2 581 1 284 1 297 382 194 188 834 417 417 343

São Caetano 480 233 247 86 41 45 161 81 80 69

São Mateus 772 380 392 133 63 70 296 151 145 98

São Roque do Pico 3 388 1 666 1 722 530 279 251 1 145 549 596 491

Prainha 547 285 262 83 46 37 241 122 119 67

Santa Luzia 422 194 228 82 42 40 143 67 76 58

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P8 - POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO COMPLETO E SEXO

HM H M HM H M HM H M HM

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1º CicloIlha/Município/FreguesiaTotal Nenhum

Santo Amaro 288 135 153 24 10 14 141 65 76 32

Santo António 815 404 411 146 67 79 246 118 128 148

São Roque do Pico 1 316 648 668 195 114 81 374 177 197 186

Faial 14 994 7 320 7 674 2 531 1 261 1 270 4 077 1 946 2 131 2 419

Horta 14 994 7 320 7 674 2 531 1 261 1 270 4 077 1 946 2 131 2 419

Capelo 486 241 245 111 51 60 109 60 49 95

Castelo Branco 1 309 644 665 247 123 124 407 189 218 241

Cedros 907 453 454 156 67 89 334 173 161 162

Feteira 1 899 957 942 363 202 161 504 243 261 344

Flamengos 1 604 798 806 277 145 132 457 240 217 318

Horta (Angústias) 2 418 1 152 1 266 350 163 187 617 274 343 327

Horta (Conceição) 1 138 554 584 164 78 86 293 140 153 180

Horta (Matriz) 2 562 1 183 1 379 427 197 230 515 210 305 316

Pedro Miguel 759 381 378 132 74 58 235 117 118 143

Praia do Almoxarife 834 405 429 122 66 56 237 123 114 103

Praia do Norte 250 125 125 39 20 19 81 39 42 43

Ribeirinha 427 221 206 81 46 35 141 68 73 74

Salão 401 206 195 62 29 33 147 70 77 73

Flores 3 793 1 912 1 881 676 337 339 1 269 626 643 529

Lajes das Flores 1 504 780 724 295 160 135 521 250 271 211

Fajã Grande 202 113 89 53 29 24 67 33 34 27

Fajãzinha 76 40 36 17 9 8 33 13 20 8

Fazenda 257 129 128 47 25 22 79 38 41 35

Lajedo 93 48 45 14 7 7 45 23 22 15

Lajes das Flores 627 322 305 110 61 49 211 106 105 91

Lomba 206 106 100 44 23 21 66 28 38 25

Mosteiro 43 22 21 10 6 4 20 9 11 10

Santa Cruz das Flores 2 289 1 132 1 157 381 177 204 748 376 372 318

Caveira 77 41 36 19 11 8 30 16 14 6

Cedros 128 65 63 24 14 10 43 19 24 21

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P8 - POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO MAIS ELEVADO COMPLETO E SEXO

HM H M HM H M HM H M HM

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1º CicloIlha/Município/FreguesiaTotal Nenhum

Ponta Delgada 359 175 184 61 27 34 151 72 79 56

Santa Cruz das Flores 1 725 851 874 277 125 152 524 269 255 235

Corvo 430 240 190 87 53 34 145 79 66 70

Corvo 430 240 190 87 53 34 145 79 66 70

Corvo 430 240 190 87 53 34 145 79 66 70

Page 51: Ano Letivo de 2017/2018 - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/37606/2/ulfpie... · formal, cromática, espacial e dinâmica e sua articulação operativa na Desenhos,

H M HM H M HM H M HM H M HM H M

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

23 266 20 024 38 864 20 478 18 386 24 974 11 237 13 737 1 811 948 863 20 228 7 193 13 035

494 436 893 506 387 675 277 398 56 33 23 371 139 232

494 436 893 506 387 675 277 398 56 33 23 371 139 232

62 49 82 50 32 62 22 40 3 0 3 38 14 24

42 33 46 31 15 37 14 23 6 3 3 23 13 10

61 53 97 56 41 55 24 31 4 2 2 22 10 12

86 71 125 64 61 80 27 53 2 0 2 24 8 16

243 230 543 305 238 441 190 251 41 28 13 264 94 170

13 799 12 362 21 528 11 056 10 472 13 242 5 997 7 245 1 029 522 507 11 539 4 145 7 394

1 523 1 315 2 186 1 081 1 105 1 128 479 649 86 56 30 862 300 562

283 283 401 181 220 198 83 115 7 3 4 114 36 78

230 195 282 139 143 163 63 100 8 6 2 78 26 52

541 422 907 465 442 525 233 292 43 27 16 509 181 328

419 379 539 266 273 214 91 123 28 20 8 152 56 96

50 36 57 30 27 28 9 19 0 0 0 9 1 8

563 424 779 392 387 419 159 260 13 5 8 211 64 147

51 42 58 28 30 24 10 14 1 1 0 11 2 9

79 67 65 31 34 28 9 19 2 0 2 9 3 6

87 69 126 64 62 81 29 52 0 0 0 37 10 27

122 90 256 125 131 143 49 94 3 2 1 102 35 67

64 34 68 31 37 40 18 22 4 1 3 10 2 8

58 48 74 44 30 42 19 23 0 0 0 15 4 11

49 25 49 26 23 19 10 9 0 0 0 4 3 1

20 20 41 21 20 26 11 15 0 0 0 11 3 8

33 29 42 22 20 16 4 12 3 1 2 12 2 10

6 484 5 857 11 826 6 144 5 682 7 944 3 748 4 196 662 350 312 7 923 2 917 5 006

789 778 1 174 642 532 632 254 378 49 24 25 340 98 242

118 87 142 71 71 58 24 34 6 2 4 40 10 30

422 367 749 397 352 363 155 208 33 13 20 305 111 194

Superior 2º Ciclo 3º Ciclo

BásicoSecundário Pós-secundário

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H M HM H M HM H M HM H M HM H M

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Superior 2º Ciclo 3º Ciclo

BásicoSecundário Pós-secundário

185 151 224 104 120 122 45 77 8 4 4 45 14 31

371 338 866 480 386 729 349 380 46 27 19 884 348 536

333 297 583 327 256 357 178 179 22 9 13 218 72 146

212 174 325 172 153 181 88 93 13 6 7 157 54 103

186 163 212 97 115 74 26 48 8 7 1 22 7 15

171 162 214 102 112 101 38 63 2 2 0 53 18 35

140 132 194 102 92 81 32 49 7 3 4 21 6 15

256 212 692 327 365 631 331 300 51 27 24 901 338 563

375 358 1 143 577 566 959 459 500 68 34 34 1 180 414 766

511 449 1 383 753 630 1 189 626 563 114 67 47 1 695 642 1 053

287 277 565 301 264 401 197 204 37 20 17 291 103 188

135 126 138 58 80 68 32 36 8 4 4 13 3 10

379 345 666 347 319 457 220 237 53 28 25 456 188 268

454 458 758 372 386 499 234 265 45 28 17 495 207 288

126 103 126 65 61 45 12 33 5 2 3 15 4 11

266 222 315 156 159 145 57 88 16 7 9 68 13 55

239 209 414 228 186 260 124 136 29 15 14 263 108 155

114 112 127 59 68 45 14 31 1 1 0 13 5 8

106 63 117 60 57 58 15 43 6 1 5 14 6 8

96 65 98 45 53 26 4 22 3 3 0 10 2 8

213 209 601 302 299 463 234 229 32 16 16 424 146 278

661 627 881 444 437 485 206 279 26 12 14 293 89 204

51 60 55 31 24 42 14 28 1 1 0 13 5 8

33 33 51 24 27 17 9 8 0 0 0 8 2 6

147 152 196 96 100 122 59 63 9 4 5 69 20 49

110 105 170 86 84 82 32 50 2 2 0 56 20 36

218 192 325 170 155 182 73 109 12 5 7 137 37 100

102 85 84 37 47 40 19 21 2 0 2 10 5 5

3 445 3 034 4 375 2 258 2 117 2 467 1 094 1 373 192 75 117 1 704 585 1 119

101 97 154 86 68 109 48 61 6 2 4 72 25 47

125 127 141 59 82 61 25 36 2 1 1 10 3 7

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H M HM H M HM H M HM H M HM H M

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Superior 2º Ciclo 3º Ciclo

BásicoSecundário Pós-secundário

147 131 136 73 63 78 23 55 5 0 5 35 11 24

35 20 35 15 20 20 8 12 0 0 0 6 2 4

265 220 313 168 145 168 67 101 10 4 6 75 28 47

283 250 545 297 248 397 186 211 36 15 21 282 95 187

219 159 149 69 80 68 26 42 10 2 8 33 9 24

810 804 939 499 440 426 181 245 41 23 18 314 121 193

214 192 398 210 188 301 148 153 17 3 14 305 99 206

414 335 563 276 287 346 170 176 32 14 18 288 102 186

305 248 416 214 202 227 105 122 11 5 6 159 52 107

251 240 314 166 148 137 60 77 13 4 9 67 18 49

173 134 195 88 107 74 23 51 6 1 5 38 16 22

103 77 77 38 39 55 24 31 3 1 2 20 4 16

1 123 1 105 1 481 737 744 799 311 488 50 24 26 546 190 356

166 187 220 103 117 110 42 68 6 1 5 68 24 44

373 376 411 197 214 206 67 139 15 8 7 49 14 35

67 68 90 42 48 52 21 31 1 0 1 37 14 23

245 246 365 180 185 200 85 115 18 10 8 177 61 116

153 131 239 132 107 150 61 89 5 3 2 146 50 96

119 97 156 83 73 81 35 46 5 2 3 69 27 42

5 001 4 148 8 906 4 883 4 023 6 023 2 723 3 300 382 212 170 4 833 1 736 3 097

3 169 2 534 5 555 2 977 2 578 3 758 1 687 2 071 264 150 114 3 537 1 295 2 242

86 92 142 77 65 74 30 44 2 2 0 40 14 26

307 224 592 314 278 426 220 206 32 11 21 493 184 309

221 143 496 260 236 326 154 172 23 11 12 358 125 233

219 205 578 306 272 526 267 259 44 29 15 771 321 450

59 35 171 90 81 142 67 75 7 3 4 208 86 122

62 60 121 64 57 68 24 44 5 4 1 35 14 21

47 43 67 37 30 54 18 36 0 0 0 14 5 9

122 88 187 111 76 149 64 85 6 5 1 143 50 93

274 212 353 179 174 234 92 142 25 13 12 107 30 77

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H M HM H M HM H M HM H M HM H M

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Superior 2º Ciclo 3º Ciclo

BásicoSecundário Pós-secundário

111 79 164 78 86 130 54 76 9 4 5 68 24 44

41 46 76 41 35 44 18 26 0 0 0 28 7 21

254 182 339 204 135 243 86 157 14 12 2 165 45 120

136 100 178 96 82 95 45 50 4 3 1 40 15 25

203 128 317 168 149 198 75 123 19 12 7 161 52 109

167 143 362 202 160 238 108 130 18 11 7 214 80 134

341 333 563 296 267 344 161 183 26 14 12 309 117 192

19 18 51 29 22 27 12 15 0 0 0 9 3 6

284 226 499 265 234 274 130 144 21 11 10 282 97 185

216 177 299 160 139 166 62 104 9 5 4 92 26 66

1 832 1 614 3 351 1 906 1 445 2 265 1 036 1 229 118 62 56 1 296 441 855

149 112 216 118 98 121 52 69 11 5 6 54 19 35

109 92 242 130 112 143 75 68 8 2 6 108 39 69

55 49 115 64 51 106 46 60 5 3 2 37 15 22

127 89 177 94 83 131 47 84 10 6 4 64 25 39

140 114 253 149 104 148 64 84 7 5 2 89 29 60

314 287 588 347 241 473 225 248 25 15 10 175 71 104

549 542 1 134 642 492 735 340 395 32 16 16 507 165 342

33 37 64 36 28 34 19 15 1 0 1 8 1 7

106 98 187 115 72 94 42 52 4 2 2 57 15 42

173 137 217 119 98 125 48 77 8 4 4 63 16 47

77 57 158 92 66 155 78 77 7 4 3 134 46 88

375 308 633 342 291 353 172 181 20 11 9 268 95 173375 308 633 342 291 353 172 181 20 11 9 268 95 173

86 61 164 95 69 60 22 38 4 4 0 33 10 23

84 68 78 39 39 35 21 14 1 0 1 24 8 16

75 55 112 59 53 51 23 28 2 1 1 37 16 21

130 124 279 149 130 207 106 101 13 6 7 174 61 113

744 587 1 489 762 727 773 338 435 51 24 27 522 169 353

299 253 571 289 282 253 101 152 13 8 5 189 60 129

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H M HM H M HM H M HM H M HM H M

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Superior 2º Ciclo 3º Ciclo

BásicoSecundário Pós-secundário

91 73 236 123 113 117 45 72 10 5 5 110 35 75

19 19 27 13 14 9 2 7 0 0 0 6 1 5

78 75 148 76 72 66 31 35 0 0 0 29 11 18

66 59 84 41 43 35 11 24 1 1 0 16 3 13

45 27 76 36 40 26 12 14 2 2 0 28 10 18

445 334 918 473 445 520 237 283 38 16 22 333 109 224

35 18 49 26 23 29 17 12 1 1 0 19 7 12

56 42 73 41 32 29 10 19 6 2 4 15 0 15

62 59 116 50 66 60 22 38 2 0 2 7 1 6

75 42 129 68 61 79 32 47 6 0 6 64 29 35

72 58 153 86 67 113 47 66 4 2 2 66 19 47

145 115 398 202 196 210 109 101 19 11 8 162 53 109

1 116 902 2 163 1 204 959 1 630 698 932 116 59 57 968 320 648405 321 682 385 297 484 218 266 27 13 14 317 113 204

35 26 40 21 19 37 16 21 1 1 0 12 5 7

164 113 276 150 126 204 95 109 15 7 8 156 58 98

82 71 121 79 42 77 26 51 6 3 3 39 15 24

68 51 135 78 57 67 31 36 5 2 3 66 21 45

29 30 43 25 18 43 15 28 0 0 0 19 4 15

27 30 67 32 35 56 35 21 0 0 0 25 10 15

459 342 951 508 443 738 312 426 62 30 32 394 116 278

56 38 112 45 67 67 27 40 8 4 4 17 3 14

70 40 111 67 44 80 25 55 10 4 6 55 15 40

47 40 111 59 52 93 37 56 5 4 1 45 12 33

205 138 433 233 200 363 164 199 30 13 17 196 58 138

36 33 80 46 34 46 16 30 4 4 0 34 9 25

45 53 104 58 46 89 43 46 5 1 4 47 19 28

252 239 530 311 219 408 168 240 27 16 11 257 91 166

33 34 69 46 23 59 25 34 10 5 5 18 8 10

27 31 65 39 26 51 15 36 2 1 1 21 3 18

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H M HM H M HM H M HM H M HM H M

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Superior 2º Ciclo 3º Ciclo

BásicoSecundário Pós-secundário

17 15 35 20 15 30 17 13 1 1 0 25 5 20

87 61 135 74 61 85 36 49 4 3 1 51 19 32

88 98 226 132 94 183 75 108 10 6 4 142 56 86

1 382 1 037 2 534 1 334 1 200 1 868 847 1 021 137 74 63 1 428 476 952

1 382 1 037 2 534 1 334 1 200 1 868 847 1 021 137 74 63 1 428 476 952

55 40 71 35 36 57 23 34 4 2 2 39 15 24

148 93 217 108 109 143 58 85 5 2 3 49 16 33

91 71 138 84 54 87 26 61 8 4 4 22 8 14

192 152 303 163 140 226 95 131 22 13 9 137 49 88

177 141 280 137 143 178 73 105 9 2 7 85 24 61

191 136 460 236 224 341 165 176 25 16 9 298 107 191

107 73 199 112 87 143 70 73 12 7 5 147 40 107

156 160 412 222 190 398 216 182 33 19 14 461 163 298

83 60 125 66 59 66 23 43 2 1 1 56 17 39

51 52 145 75 70 120 56 64 10 6 4 97 28 69

28 15 43 22 21 28 13 15 4 0 4 12 3 9

52 22 80 38 42 36 10 26 2 2 0 13 5 8

51 22 61 36 25 45 19 26 1 0 1 12 1 11

305 224 661 359 302 364 170 194 19 12 7 275 103 172

131 80 227 125 102 143 69 74 11 6 5 96 39 57

21 6 28 16 12 15 10 5 0 0 0 12 4 8

6 2 7 5 2 8 5 3 0 0 0 3 2 1

18 17 47 31 16 31 8 23 1 1 0 17 8 9

8 7 10 5 5 7 5 2 0 0 0 2 0 2

53 38 101 50 51 60 30 30 8 4 4 46 18 28

20 5 33 17 16 20 10 10 2 1 1 16 7 9

5 5 1 1 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0

174 144 434 234 200 221 101 120 8 6 2 179 64 115

2 4 19 10 9 1 1 0 0 0 0 2 1 1

10 11 25 14 11 11 5 6 0 0 0 4 3 1

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H M HM H M HM H M HM H M HM H M

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Superior 2º Ciclo 3º Ciclo

BásicoSecundário Pós-secundário

26 30 56 34 22 25 11 14 2 2 0 8 3 5

136 99 334 176 158 184 84 100 6 4 2 165 57 108

50 20 57 32 25 46 15 31 1 1 0 24 10 14

50 20 57 32 25 46 15 31 1 1 0 24 10 14

50 20 57 32 25 46 15 31 1 1 0 24 10 14

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Regulamento Interno

2015/2018

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2222////33333333

SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

NOTA INTRODUTÓRIA

De acordo com a legislação em vigor, o presente regulamento pretende proporcionar a assunção, por todos os que integram a vida da

escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objetivos do projeto educativo da unidade orgânica, a harmonia das

relações interpessoais e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos, a preservação da segurança

destes e do património da escola e dos restantes membros da comunidade educativa, assim como a realização profissional do pessoal docente

e não docente.

CAPÍTULO I

Âmbito, interpretação e aplicação

Artigo 1.º

Âmbito

1. O presente regulamento interno, conjugado com a legislação em vigor, define o regime de funcionamento da Escola Básica e

Secundária Tomás de Borba, doravante designada EBSTB, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das suas estruturas de

orientação educativa, dos seus serviços especializados de apoio educativo, bem como um conjunto de normas a aplicar a toda a comunidade

escolar, instituições associadas e utentes externos dos espaços escolares, com vista ao bom funcionamento desta unidade orgânica e

consecução dos objetivos estabelecidos no seu projeto educativo.

2. O conceito de unidade orgânica, constante do presente regulamento, reporta-se a um conjunto de estabelecimentos de educação e de

ensino, funcionando integrados na unidade do sistema educativo regional referida anteriormente, salvo se resultar diversamente do sentido

geral da disposição.

3. A EBSTB engloba estabelecimentos do serviço público de educação e de ensino que visam prosseguir os objetivos da educação

escolar estabelecidos na lei de bases do sistema educativo e em diplomas subsequentes, no 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, no ensino

secundário e no ensino artístico.

4. Fazem parte integrante da unidade orgânica EBSTB os seguintes estabelecimentos de educação e de ensino:

Escola Tomás de Borba (31040600)

Código administrativo Estabelecimentos de educação e de ensino Freguesia

31042302 EB1/JI de Pico da Urze São Pedro

31040601 EB1, 2, 3 / JI / S / EA Tomás de Borba São Pedro

31042304 EB1/JI de Cinco Ribeiras Cinco Ribeiras

31042305 EB1/JI de Doze Ribeiras Doze Ribeiras

31042306 EB1/JI de Posto Santo Posto Santo

31042307 EB1/JI de Santa Bárbara Santa Bárbara

31042308 EB1/JI de São Bartolomeu de Regatos São Bartolomeu de Regatos

31042311 EB1/JI de São Mateus da Calheta São Mateus da Calheta

31042312 EB1/JI do Cantinho São Mateus da Calheta

31042314 EB1/JI Professor Maximino F. Rocha Terra-Chã

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Artigo 2.º

Interpretação e aplicação

1. Na interpretação deste regulamento devem ser respeitados todos os normativos legais e regulamentares aplicáveis, salvaguardando-se

a natureza essencialmente pedagógica dos direitos e deveres nele consagrados.

2. As normas do regulamento interno são de aplicação subsidiária, sobre elas prevalecendo as disposições legais e regulamentares em

vigor.

3. O presente regulamento tem um período de vigência de três anos letivos.

4. O presente regulamento entra em vigor após aprovação da assembleia de escola.

SECÇÃO II - A UNIDADE ORGÂNICA

CAPÍTULO II

Objetivos, estratégias e oferta educativa da unidade orgânica

Artigo 3.º

Objetivos gerais

1. Assegurar a formação geral dos alunos:

a) Promovendo o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade;

b) Desenvolvendo a formação cívica;

c) Desenvolvendo o espírito democrático e a consciência crítica;

d) Promovendo a ocupação dos tempos livres;

e) Promovendo a convivência segundo parâmetros de respeito e tolerância;

f) Desenvolvendo a inter-relação formativa com a língua materna como objeto de estudo mas, também, como veículo para a construção

de outros saberes, meio de comunicação, elemento vivo de transmissão e criação da cultura regional e nacional, abertura a outras culturas e

de realização pessoal;

g) Promovendo e motivando a utilização de elementos básicos das tecnologias de informação;

h) Fomentando a construção e a utilização dos saberes e competências, na perspetiva de uma aprendizagem permanente;

i) Promovendo a aplicação de conhecimentos adquiridos em situações da vida quotidiana;

j) Fomentando a integração dos alunos com necessidades educativas especiais;

k) Potencializando as capacidades dos alunos com necessidades educativas especiais, tendo em vista a sua realização pessoal e social;

l) Garantindo o domínio de duas línguas estrangeiras, em termos da sua utilização funcional e do acesso a informação;

m) Mobilizando e utilizando conhecimentos e competências matemáticas na compreensão da realidade e na resolução de situações-

problema;

n) Enquadrando acontecimentos, situações e culturas, em quadros de referência histórica e geográfica;

o) Garantindo aos alunos dos cursos artísticos o desenvolvimento das competências necessárias.

2. Promover a interação escola/comunidade:

a) Adequando os currículos às necessidades e aos interesses da comunidade;

b) Sensibilizando os encarregados de educação e a comunidade para uma participação ativa no processo educativo;

c) Implicando os recursos culturais e financeiros da comunidade no processo educativo;

d) Comprometendo as escolas da unidade orgânica nas atividades e iniciativas da comunidade.

3. Promover a formação pedagógica e profissional de pessoal docente e não docente:

a) Procurando resposta para as necessidades de formação dos professores e demais funcionários;

b) Incentivando a atualização de saberes e competências, numa perspetiva de aprendizagem permanente;

c) Incentivando a partilha de experiências e saberes (saber estar, saber fazer e saber ser).

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Artigo 4.º

Estratégias globais

1. Para atingir os objetivos definidos, o conjunto de estabelecimentos de educação e de ensino da EBSTB desenvolve múltiplas

estratégias:

a) Gestão curricular contextualizada, adequando, diferenciando e flexibilizando as aprendizagens pretendidas face aos diferentes

públicos escolares;

b) Articulação curricular vertical – educação pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, secundário e artístico – procurando

proporcionar continuidade, harmoniosa e sem lacunas, entre as aprendizagens curriculares visadas ao nível de cada ano e ciclo de

escolaridade, envolvendo, para isso, em particular, algumas estruturas intermédias de orientação educativa – conselhos de núcleo,

departamentos curriculares e grupos disciplinares ou outras;

c) Articulação curricular horizontal, visando a concretização de uma cultura interdisciplinar na escola, favorável à formação de cidadãos

competentes para lidar com a complexidade do real;

d) Diversificação de métodos e técnicas de ensino e aprendizagem, atendendo, tanto quanto possível, à individualidade de cada aluno;

e) Realização de atividades de enriquecimento curricular, diretamente orientadas para o engrandecimento cultural e cívico, para a

educação física e desportiva, para a educação artística e para a inserção dos alunos na comunidade (clubes, oficinas, visitas de estudo, entre

outras);

f) Implementação de apoios e complementos educativos;

g) Realização de atividades de apoio educativo sob diferentes modalidades: salas de estudo, apoio pedagógico acrescido, tutoria, entre

outras;

h) Existência de aulas de substituição;

i) Existência de apoio a alunos com necessidades educativas especiais, traduzindo-se em concessão de apoio pedagógico personalizado,

adequações curriculares individuais, condições especiais de avaliação, currículo específico individual entre outras medidas do regime

educativo especial;

j) Existtência de orientação pré-profissional;

k) Participação em projetos diversificados;

l) Constituição de turmas, de acordo com critérios pedagógicos previamente definidos pelas instâncias competentes;

m) Organização de horários, de atividades letivas e outras, tendo em consideração as necessidades e os interesses, divergentes, dos

alunos e respetivas famílias, sempre que possível, e dos professores, bem como as contingências impostas por determinados fatores

logísticos, nomeadamente os espaços e os transportes escolares;

n) Elaboração de protocolos ou de parcerias com instituições complementares da atividade escolar;

o) Facilitação dos contactos entre a escola e a família, de modo a detetar e a despistar problemas e a definir as melhores estratégias para

o sucesso integral dos alunos.

Artigo 5.º

Oferta educativa

1. A oferta educativa da unidade orgânica é a seguinte:

a) Educação pré-escolar;

b) 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico;

c) Cursos do ensino secundário diurno e cursos profissionais (quando assim se justifique);

d) Ensino artístico: curso de iniciação (instrumento e dança), curso básico (música e dança), secundário de música (instrumento e canto)

e cursos livres (regime modalidade e especialidade);

e) Programa oportunidade (I, II, III e profissionalizante);

f) Programa pré-profissionalização;

g) Turmas de unidades especializadas com currículo adaptado (UNECA), de tipologia socioeducativa, ocupacional e transição para a

vida ativa.

h) Cursos de formação vocacional.

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CAPÍTULO III

Instalações escolares: responsabilidade, atividades, acessos e horários de funcionamento

Artigo 6.º

Responsabilidade

1. Considerando a dispersão geográfica dos estabelecimentos de educação pré-escolar e das escolas do 1.º ciclo que integram a unidade

orgânica, bem como a sua diversidade quanto a espaços e instalações, em cada uma dessas unidades organizacionais cabe ao respetivo

coordenador de núcleo ou encarregado de estabelecimento, a gestão dos espaços e das instalações existentes, definindo para o efeito, em

cooperação com o restante corpo docente e com o pessoal não docente, critérios e regras de utilização e funcionamento, as quais devem estar

em conformidade com o regimento dos núcleos escolares.

2. Sem prejuízo do acima disposto, compete ao conselho executivo zelar pela uniformização dos critérios e regras de utilização e

funcionamento dos espaços e das instalações escolares, evitando orientações divergentes no seio da unidade orgânica.

3. A gestão das instalações da escola sede, a EBSTB, sita em S. Carlos, Angra do Heroísmo, constitui competência do conselho

executivo, ouvido o conselho pedagógico.

4. A gestão de instalações específicas da escola sede (laboratórios, salas de informática e salas de ensino artístico), por delegação do

conselho executivo, pode ser assegurada pelos coordenadores de departamento ou pelos representantes de disciplina com interesse direto

nesses espaços.

5. Com o objetivo de acautelar os objetos de valor dos alunos, durante as aulas de Educação Física, são disponibilizados pelo

funcionário da portaria do pavilhão desportivo da escola sede sacos de valores que podem ser levantados pelo delegado de turma. A recolha

dos valores é efetuada por um aluno designado pelo professor de Educação Física. Os referidos sacos são depositados em local próprio,

devidamente fechado. A devolução do saco é igualmente assegurada por esse aluno no final da aula, com supervisão do respetivo docente.

6. A gestão de instalações específicas pode ainda ser confiada, também por delegação do conselho executivo, a algum dos respetivos

assessores técnico-pedagógicos.

7. A utilização de instalações escolares por entidades alheias ao estabelecimento de educação e de ensino, para o desenvolvimento de

atividades de índole cívica, cultural, recreativa ou outra, requer a autorização prévia do conselho executivo.

8. As instalações escolares deverão ter um corpo de pessoal próprio e responsável que será responsável pela sua abertura e

encerramento, de acordo com o horário estabelecido.

9. Os objetos encontrados nas instalações da unidade orgânica deverão ser entregues no conselho executico, ficando à sua guarda. No

final de cada período escolar, os objetos não reclamados serão doados a uma instituição de cariz social.

Artigo 7.º

Atividades prioritárias

1. Os estabelecimentos de educação e de ensino da unidade orgânica destinam-se, prioritariamente, à prática letiva e a outras práticas de

carácter pedagógico, previstas no capítulo II do presente regulamento.

2. As aulas e atividades de âmbito letivo realizadas fora do recinto escolar, sob acompanhamento do professor, carecem de autorização

do conselho executivo, depois de cumpridos os trâmites legais, e de autorização escrita dos encarregados de educação dos alunos implicados.

3. As aulas e atividades realizadas no exterior da escola apenas devem ser concretizadas se o número de participantes for, no mínimo,

de 80 % do número total de alunos do grupo alvo.

4. Os alunos não autorizados a participar nessas aulas ou atividades, independentemente do seu número por turma, devem ser

integrados em atividades de substituição com idêntica significação pedagógica, a desenvolver na escola, quando possível.

5. Serão marcadas faltas de presença aos alunos referidos no ponto anterior que não compareçam na escola, nos dias e horas para que

estão calendarizadas essas aulas ou atividades.

6. As deslocações feitas pelos alunos sem acompanhamento de professor, ainda que para realização de tarefas escolares, não estão

cobertas pelo seguro escolar.

7. As atividades no exterior da escola não podem prejudicar outras atividades letivas dos professores acompanhantes.

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8. Em casos excecionais, o conselho executivo pode autorizar a situação descrita no ponto anterior, desde que estejam previstas

atividades de substituição para as atividades letivas dos professores acompanhantes, entregando estes, com 48 horas de antecedência, no

conselho executivo, o plano de aula e materiais pedagógicos necessários.

Artigo 8.º

Atividades interditas

1. As instalações dos estabelecimentos de educação e de ensino da unidade orgânica estão vedadas a:

a) Manifestações de carácter político, partidário ou religioso, salvo quando devidamente autorizadas pelo conselho executivo;

Práticas de quaisquer jogos de azar, independentemente das suas características ou finalidades.

2. Comercialização de quaisquer tipos de artigos sem prévia autorização do conselho executivo.

3. Utilização de quaisquer utensílios ou materiais que danifiquem as instalações ou perturbem a comunidade escolar.

4. Uso de quaisquer tipos de armas defensivas e/ou ofensivas.

5. Gravações magnéticas ou outras que pretendam registar a vida escolar, a não ser quando devidamente autorizadas pelo conselho

executivo.

6. Consumo ou venda de substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas.

7. Afixação de qualquer tipo de cartaz ou anúncio de carácter não didático e sem estar relacionado com a escola, salvo quando

autorizado pelo conselho executivo.

8. Utilização do telemóvel em contexto formal de ensino.

9. Ingestão de alimentos e bebidas em contexto formal de ensino e de espetáculo, salvo em situações devidamente acordadas entre

professor e alunos.

10. Ruído propositado no interior do edifício durante as atividades letivas, conferências, audições, espetáculos, entre outros.

11. Entrada e permanência de pais, encarregados de educação e familiares nos corredores de acesso ao ensino regular e ao ensino

artístico, durante o período de atividade letiva.

Artigo 9.º

Acesso aos estabelecimentos de educação e ensino

1. Visando a segurança, a serenidade e o bem-estar dos alunos e de todos quantos, profissionalmente, se encontram envolvidos no

processo de educação e de ensino que se desenvolve em contexto escolar – processo que se pretende consistente e harmonioso – em regra, só

poderão aceder ao espaço escolar indivíduos devidamente identificados.

2. Em conformidade com o acima disposto, têm acesso aos estabelecimentos de educação e de ensino as crianças ou os alunos neles

matriculados, assim como o pessoal docente e não docente que aí exerce a sua atividade profissional.

3. Os alunos do segundo e terceiro ciclos, secundário e ensino artístico, serão obrigados a ter consigo, de forma permanente,

identificação devidamente atualizada.

4. Têm igualmente acesso aos estabelecimentos de educação e de ensino os pais e encarregados de educação das crianças ou dos alunos

neles matriculados, bem como qualquer outra pessoa que neles tenha assuntos de interesse a tratar, devendo, nestes casos, ser solicitado, pelo

pessoal de serviço na portaria, nos estabelecimentos em que este serviço existe, ou pelo pessoal auxiliar de ação educativa, nos demais casos,

a identificação da(s) pessoa(s) em questão, assim como do(s) assunto(s) a tratar.

5. Cumpridos os procedimentos antes enunciados, compete ao funcionário de serviço o encaminhamento do visitante até junto da

entidade ou do serviço pretendido.

6. O acesso dos pais e encarregados de educação às salas de aula, no decorrer de atividades letivas, não é permitido, salvo situações

excecionais, devidamente fundamentadas e autorizadas superiormente, acautelando-se deste modo o normal desenvolvimento do processo de

ensino e aprendizagem.

7. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, o acesso e sequente atendimento de entidades externas, em tempo letivo, deve ser o mais

limitado possível, importando a implementação, pelo corpo docente, de uma pedagogia disciplinadora desse mesmo acesso, tendente a

induzir a ida à escola fora desse período, bem como a definição de horários de atendimento, a constar do regimento de cada estabelecimento

e a afixar em locais de estilo, assegurando a sua divulgação.

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8. Na escola sede, os pais ou encarregados de educação das crianças do jardim-de-infância estão autorizados a acompanhar os

respetivos educandos até à sala e desta para o exterior da escola, no início e no final de cada um dos períodos diários de atividades

educativas.

9. É vedada a entrada, em todas as escolas da unidade orgânica durante o período de atividade letiva, a veículos motorizados, exceto

quando em serviço de abastecimento, situação de emergência e no caso do transporte de crianças com necessidades educativas especiais.

10. O acesso ao auditório e a outros espaços escolares, no decorrer de atividades ou espetáculos, é vedado a fotógrafos ou outros

profissionais que tenham intuíto de recolher imagem ou som, salvo quando devidamente autorizado pelo conselho executivo.

11. Nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, os respetivos portões de acesso devem permanecer

fechados durante os tempos letivos.

Artigo 10.º

Entradas e saídas

1. Na escola sede, as entradas e saídas fazem-se exclusivamente pelo portão principal, aberto das 07h 30m às 19h 30m.

2. A entrada pelo portão de acesso ao 1.º ciclo da EB1, 2, 3 / JI / S / EA Tomás de Borba, situado na Canada das Almas, é reservada a

alunos da educação pré – escolar, 1.º ciclo, docentes e não docentes.

3. Casos excecionais de pedidos de autorização, serão devidamente analisados.

4. Não é permitido aos alunos a saída da escola durante o período de aulas, salvo quando devidamente autorizados pelos respetivos

encarregados de educação.

5. Durante o período escolar do ensino regular, até às 16h 00m, o estacionamento no parque da escola, bem como o seu acesso, é

reservado ao pessoal docente e não docente, em exercícios de funções na unidade orgânica.

Artigo 11.º

Horário de funcionamento dos estabelecimentos de educação e de ensino

1. Na organização das atividades de apoio à família todos os intervenientes são corresponsáveis: educadores de infância, pais ou

encarregados de educação, animadores socioculturais, autarquia e conselho executivo.

2. A determinação do horário de funcionamento de cada escola do 1.º ciclo é da competência do conselho executivo, ouvido o conselho

de núcleo, em colaboração com o corpo docente que nele exerce a sua atividade profissional e, em especial, com o respetivo coordenador de

estabelecimento ou encarregado de estabelecimento.

3. A escola sede da EBSTB funciona em regime diurno, das 8h 10m às 19h15m, de segunda a sexta-feira.

4. Em circunstâncias pontuais, devidamente fundamentadas, deve ser solicitada autorização ao conselho executivo, para que o horário

de cada estabelecimento de educação e de ensino possa ser alterado, nomeadamente por força de ocorrências de natureza vária, laborais ou

outras, que a isso induzam ou aquando da realização de determinadas atividades escolares.

5. Em qualquer situação de alteração do horário de funcionamento da escola cabe ao coordenador de estabelecimento ou encarregado de

estabelecimento, ou ao presidente da conselho executivo dar conhecimento dessa ocorrência, de forma atempada (num mínimo de três dias

úteis) e por escrito, aos encarregados de educação dos alunos envolvidos.

CAPÍTULO IV

Serviços escolares: funcionamento

Artigo 12.º

Serviços escolares

1. O atendimento nos diferentes serviços faz-se por ordem de chegada. Os utentes devem formar fila para serem atendidos, sendo que

apenas a presença marca o respetivo lugar.

2. A unidade orgânica tem os seguintes serviços escolares: serviço de portaria, serviço de bar/bufete, serviço de cantina/refeitório,

serviço de reprografia, serviço de papelaria, serviço de central telefónica, supervisão da biblioteca, supervisão das salas de informática,

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supervisão dos equipamentos audiovisuais e demais materiais didáticos, supervisão da mediateca do ensino artístico, supervisão dos

instrumentos musicais e restante equipamento afetos às salas do ensino artístico, serviço de vigilância e limpeza dos diferentes espaços do

edifício escolar, serviço de divulgação de documentação diversa a docentes, funcionários e representantes da associação de pais.

3. O serviço de portaria, na escola sede da unidade orgânica, é assegurado por um assistente operacional, em regime de permanência, de

acordo com o horário definido. O funcionário da portaria tem como funções:

a) Prestar informações;

b) Encaminhar pessoas para os diferentes serviços;

c) Controlar as entradas;

d) Contactar o conselho executivo sempre que surja uma situação anómala que implique a chamada das autoridades policiais;

e) Controlar saídas de alunos, solicitando a apresentação do cartão do Sistema Integrado de Gestão Escolar (SIGE), verificando o

respetivo horário nos dispositivos existentes para o efeito.

4. O serviço de bar/bufete, existente apenas na escola sede, constitui-se, primordialmente, como um serviço de alimentação destinado a

apoiar os alunos, como tal, insere-se no âmbito da ação social escolar. Todavia, a sua ação é extensiva à restante comunidade escolar, sendo

considerado um recurso fundamental. Nesta matéria, determina-se:

a) O serviço de bufete é desenvolvido numa perspetiva de saúde e de bem-estar, disponibilizando aos seus destinatários géneros

alimentares básicos;

b) Além do fornecimento de alimentos e de bebidas essenciais, compete ao conselho executivo, em conformidade com as diretrizes

existentes na matéria, determinar quais os artigos que, por supérfluos ou prejudiciais à saúde, não devem ser disponibilizados;

c) Os preços de venda dos artigos devem constar de um preçário, afixado em local visível e de fácil consulta;

d) As vendas devem ser efetuadas mediante a apresentação do cartão SIGE;

e) O horário de funcionamento do bufete deve estar afixado em local visível, junto às suas instalações;

f) O bufete funciona durante o tempo letivo, podendo também servir os funcionários, docentes e não docentes, do estabelecimento de

educação e de ensino durante as pausas letivas, desde que o conselho executivo entenda como justificado o seu funcionamento;

g) Todos os elementos da comunidade escolar da unidade orgânica têm acesso a este serviço, não havendo lugar a situações de exceção

relativamente a regras e/ou a preços a aplicar.

5. O serviço de cantina/refeitório escolar assegura o serviço de alimentação, no âmbito da ação social escolar, destinando-se a garantir

aos alunos uma alimentação correta, em ambiente condigno, complementando a função educativa da unidade orgânica. Nesta matéria,

determina-se:

a) O refeitório, na escola sede da unidade orgânica, pode ser utilizado por professores e outros funcionários do respetivo

estabelecimento de educação e de ensino, desde que tal não prejudique a sua utilização por parte dos alunos;

b) A ementa diária, afixada antecipadamente, define as refeições a servir a todos os utentes;

c) Considerando o acima disposto, no último dia de cada semana é afixada, nas instalações do refeitório e nos locais próprios, a ementa

para a semana seguinte;

d) Em situações especiais continuadas, e com prescrição médica, podem servir-se refeições de dieta;

e) É proibido o consumo de bebidas alcoólicas no refeitório, tanto por alunos como por outros utentes;

f) Na EBSTB, o acesso às refeições faz-se mediante a apresentação do cartão SIGE. Nos demais estabelecimentos de educação e de

ensino, em que há serviço de cantina, as refeições são controladas por uma assistente operacional;

g) As reservas de refeição não utilizadas no dia indicado perdem a respetiva validade, havendo apenas direito a reembolso ou a

revalidação da data em casos devidamente justificados;

h) Excecionalmente as reservas de refeição podem ser feitas no próprio dia, mediante o pagamento de uma taxa adicional que é fixada

anualmente, por portaria;

i) O horário de funcionamento do refeitório, assim como o respetivo regulamento de funcionamento, quando existente, deve estar

exposto, em local visível, junto às suas instalações;

j) Poderão ter acesso ao refeitório da escola sede todos os elementos da comunidade escolar da unidade orgânica, desde que previamente

autorizados para o efeito pelo conselho executivo, não havendo lugar a situações de exceção relativamente a regras e/ou a preços a aplicar;

k) O refeitório funciona exclusivamente durante os períodos letivos, encerrando no período de interrupções letivas.

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6. O serviço de reprografia, apenas existente na escola sede da unidade orgânica, deverá ter o seu horário de funcionamento afixado em

local visível, junto às suas instalações, tal como o nome do(s) funcionário(s) responsável(eis) pelo serviço. O órgão de gestão procurará

manter o serviço em funcionamento durante todo o período diário de atividades letivas. Nesta matéria, determina-se:

a) O preçário de reprodução de originais deve estar afixado em local visível;

b) Os originais para reprodução devem ser entregues com, pelo menos 24 horas de antecedência, acompanhados de impresso próprio de

requisição;

c) De acordo com a lei, não é permitida a reprodução de obras integrais;

d) Podem utilizar o serviço de reprografia da escola sede todos os alunos, professores e funcionários da unidade orgânica.

7. O serviço de papelaria, apenas existente na escola sede da unidade orgânica, deverá ter o seu horário de funcionamento afixado em

local visível, junto às suas instalações. A papelaria deve ter para venda produtos adaptados às necessidades dos alunos e, sempre que

possível, a preços abaixo dos praticados no mercado.

8. O serviço de central telefónica existente na EBSTB é da responsabilidade do funcionário destacado para o efeito. Em folha própria o

funcionário fará a anotação das utilizações realizadas e delas dará conhecimento mensal ao conselho executivo. Nesta matéria, determina-se:

a) Nos estabelecimentos de educação pré-escolar e nas escolas do 1.º ciclo o serviço de telefone é da responsabilidade dos assistentes

operacionais, com a supervisão dos coordenadores de núcleo e encarregados de estabelecimento;

b) Em tempo letivo, professores e alunos não podem atender chamadas telefónicas. Se o motivo for imperioso, o funcionário deverá

chamar o professor ou o aluno e, de imediato, comunicar a ocorrência ao órgão de administração e gestão.

9. Os procedimentos em situação de acidente ou emergência são os seguintes:

a) O conselho executivo deverá ser imediatamente informado de qualquer situação de acidente ou emergência;

b) Em situação que requeira intervenção urgente deverá ser dado, de imediato, o alerta através da Central Açor 112, que aciona o

sistema integrado de emergência médica (SIEM), providenciando, se necessário, o serviço de transporte em viatura médica de emergência

rápida. Deverá ser informado o local da ocorrência e as vias de acesso ao respetivo local. O participante informa a ocorrência aos serviços

administrativos escolares que desencadearão os procedimentos previstos no plano de intervenção de meios do plano de emergência da escola.

Sempre que possível, quem presenciar o acidente deverá acompanhar o acidentado em questão até passar as informações da ocorrência às

entidades prestadoras de socorro;

c) Em situação que não requeira intervenção urgente deve-se informar um assistente operacional que por sua vez desenvolverá os

procedimentos previstos no plano de intervenção de meios do plano de emergência da escola. Deverá ser constantemente avaliada a situação

que de não intervenção urgente, que poderá passar a ser, a qualquer momento, equacionada como de intervenção urgente, ao que se deve

passar ao procedimento anterior;

d) Sempre que seja necessário transportar um aluno para o hospital, deverá o mesmo ser acompanhado por um assistente operacional,

competindo aos serviços administrativos a informação ao encarregado de educação. Nas escolas de educação pré - escolar e de 1.º ciclo, esta

responsabilidade fica acometida ao educador/professor titular.

10. O serviço de biblioteca é constituído pelas seguintes áreas funcionais: balcão de atendimento (empréstimos e devoluções); zona de

leitura informal e de periódicos; zona de estudo de grupo; zona de banda desenhada e jogos didáticos; zona de audiovisuais e multimédia;

videoteca; arquivo; sala anexa. Nesta matéria, determina-se:

a) O horário de funcionamento da biblioteca estará sempre afixado em local visível aos utilizadores e as eventuais alterações serão

convenientemente publicitadas;

b) A biblioteca dispõe de um serviço de reprodução de documentos e de um espaço com equipamento de acesso à internet para uso

exclusivo em contexto de trabalho escolar;

c) Os utilizadores da biblioteca terão de cumprir as normas de funcionamento previstas no respetivo regulamento.

11. Na escola sede existe um auditório cuja lotação é de 232 pessoas: 202 na plateia e 30 nos camarotes. O auditório é dotado de uma

sala de ensaio e aquecimento, camarins, uma arrecadação, um fosso de orquestra, um espaço pós-cénico, uma cabine de projeção de cinema,

um bar, dois balneários, instalações sanitárias e um posto de socorro. Os utilizadores do auditório terão de observar as seguintes normas de

funcionamento:

a) Proibição de comer, beber, utilizar o telemóvel ou outros dispositivos eletrónicos;

b) Silêncio, sempre que se estiver a trabalhar, não só durante as audições, espetáculos, ou outras atividades, mas também durante os

ensaios para preparação das mesmas;

c) Respeito pelas atuações, não sendo possível entradas ou saídas durante as audições ou espetáculos;

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d) Respeito pelas atuações, evitando levantar-se antes do final da audição/espetáculo, devendo fazê-lo apenas nos espaços entre as

diversas atuações, ou seja, durante as palmas ou enquanto o palco é preparado para a atuação seguinte.

12. O serviço de multimédia na EBSTB está a cargo de um funcionário. É da sua responsabilidade a inventariação, gestão e

rentabilização dos recursos existentes. Nos restantes estabelecimentos da unidade orgânica estes equipamentos estão a cargo dos

coordenadores de estabelecimento ou, na sua falta, das educadoras ou dos docentes. Ao coordenador ou aos educadores e docentes compete o

inventário do equipamento audiovisual. Nesta matéria, determina-se:

a) Na EBSTB a requisição de equipamento audiovisual faz-se através de impresso próprio e com 24 horas de antecedência. Os

impressos de requisição encontram-se em pasta própria, na secretária das funcionárias de cada um dos blocos de salas de aula;

b) Na EBSTB o material audiovisual afeto a determinado grupo disciplinar é da responsabilidade do respetivo representante de

disciplina;

c) Sempre que um professor de outro grupo disciplinar queira utilizar algum equipamento referido anteriormente, deverá contactar o

docente responsável.

13. Os serviços de administração escolar são um órgão da escola, recebendo orientações através do conselho executivo. Aos serviços

administrativos compete: assegurar os serviços de expediente geral, de alunos, de pessoal e de contabilidade, prestar apoio administrativo aos

órgãos de gestão da unidade orgânica.

14. Os serviços de administração escolar compõem-se das seguintes oito áreas funcionais de atuação, sob responsabilidade direta do

respetivo chefe de serviços de administração escolar: alunos; pessoal; contabilidade; vencimentos; ação social escolar; expediente

geral/arquivo ativo; tesouraria e património.

15. As atribuições de cada uma das oito áreas funcionais, bem como as competências dos elementos que compõem este serviço de

administração, encontram-se definidas na legislação aplicável.

16. Considera-se aconselhável um sistema rotativo do pessoal responsável por cada uma das áreas, com exceção da área de tesouraria,

competindo ao conselho executivo definir a periodicidade da rotação, sendo esta ajustada de acordo com a avaliação do serviço, os resultados

práticos e a situação concreta da unidade orgânica.

17. O horário de funcionamento dos serviços administrativos deverá ser afixado em local visível.

SECÇÃO III - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

CAPÍTULO V

Órgãos de administração e gestão da escola

Artigo 13.º

A administração e gestão da unidade orgânica

1. A administração e a gestão da unidade orgânica são asseguradas por órgãos próprios, que se orientam segundo os princípios

plasmados na legislação em vigor, bem como também pelo estipulado no presente regulamento.

2. Os órgãos de administração e gestão da unidade orgânica são os seguintes:

a) A assembleia de escola;

b) O conselho executivo;

c) O conselho pedagógico;

d) O conselho administrativo.

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CAPÍTULO VI

A assembleia de escola

Artigo 14.º

Assembleia de escola

1. A assembleia de escola é o órgão que assegura a participação da comunidade educativa através dos representantes dos docentes, dos

pais e encarregados de educação, dos alunos, do pessoal não docente, das autarquias locais e das entidades culturais legalmente constituídas

na definição das linhas orientadoras da atividade da escola, de acordo com a legislação em vigor, e no estipulado neste regulamento, no apoio

aos restantes órgãos de administração e gestão escolar.

Artigo 15.º

Composição

1. A assembleia de escola da unidade orgânica EBS Tomás de Borba, num total máximo de 24 membros, tem a seguinte composição:

a) Nove docentes;

b) Um representante dos alunos do ensino secundário;

c) Quatro representantes dos pais e encarregados de educação (a designar pela associação de pais e encarregados de educação, sendo um

do 1.º ciclo ou pré-escolar, um do 2.º ciclo ou 3.º ciclo, um do ensino secundário e um do ensino artístico);

d) Dois representantes do pessoal não docente;

e) Um representante da autarquia local;

f) Um representante das atividades de carácter cultural, artístico, científico, económico, com relevo para projeto educativo de escola;

g) O presidente da direção da associação de estudantes, desde que seja aluno do ensino secundário;

h) O presidente da associação de pais e encarregados de educação;

i) O presidente do conselho executivo (participação sem direito a voto);

j) O presidente do conselho pedagógico (participação sem direito a voto).

Artigo 16.º

Competências

1. São competências da assembleia as definidas na lei em vigor.

2. As deliberações da comissão que acompanha o processo eleitoral para o conselho executivo, nas matérias referidas no número

anterior, são publicitadas através de circular informativa a afixar na escola, em local de estilo.

Artigo 17.º

Reunião

1. A assembleia reúne de acordo com o disposto na lei em vigor.

2. O representante do pessoal não docente deve ser dispensado do seu serviço para o exercício das suas funções nas sessões da

assembleia de escola.

Artigo 18.º

Designação de representantes

1. Os representantes do pessoal docente, dos alunos e do pessoal não docente na assembleia são eleitos por distintos corpos eleitorais,

constituídos, respetivamente, pelo pessoal docente, pelos delegados de turma do ensino secundário e pelo pessoal não docente em exercício

efetivo de funções na escola.

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2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos ou designados em assembleia de pais e encarregados de educação,

a convocar pelo presidente da assembleia geral.

Artigo 19.º

Eleições

1. As eleições para a assembleia regem-se pelo disposto na lei em vigor e no estipulado neste regulamento.

2. As listas concorrentes devem ser apresentadas até 10 dias úteis antes da data marcada para as eleições, perante uma comissão

eleitoral, constituída nos termos da lei.

3. As eleições para a assembleia, nos seus distintos corpos eleitorais, são convocadas pelo presidente da assembleia, ou por quem

legalmente o substitua:

a) Anualmente, entre 1 e 15 de outubro, para os representantes dos alunos;

b) No último ano do triénio da sua duração, entre 1 e 15 de junho, para os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente.

A eleição poderá ser concomitante com a eleição para o conselho executivo da escola.

4. Quando não for possível constituir a assembleia, por insuficiência de membros em efetividade de funções, são convocadas eleições

intercalares. Neste caso, o presidente da assembleia cessante, ou quem legalmente o substitua, deve marcar novas eleições até 30 dias depois

de verificada a impossibilidade de constituição da assembleia.

5. A assembleia, então eleita, completa o período em falta correspondente ao mandato em curso, à data de nova eleição.

Artigo 20.º

Processo eleitoral

1. As assembleias eleitorais para as eleições da assembleia, nos seus distintos corpos eleitorais, são convocadas pelo presidente da

assembleia, ou por quem legalmente o substitua, até 10 dias úteis antes do período em que devem ser convocadas as eleições.

2. As comissões eleitorais para as eleições da assembleia, nos seus distintos corpos eleitorais, são constituídas pelo presidente da

assembleia, que as preside, ou por quem legalmente o substitua; por docentes, se os membros a eleger para a assembleia forem representantes

do pessoal docente e, ainda por quatro elementos do pessoal não docente, se os membros a eleger para a assembleia forem representantes do

pessoal não docente.

3. São funções das comissões eleitorais:

a) Controlar os processos eleitorais, garantindo a todas as listas concorrentes idênticas possibilidades;

b) Encarregar-se da impressão dos boletins de voto;

c) Eleger, de entre os seus membros, as mesas eleitorais;

d) Dirigir e fiscalizar o ato eleitoral, dirimindo eventuais conflitos;

e) Publicitar os resultados eleitorais.

4. Os resultados dos processos eleitorais, para a assembleia, nos seus distintos corpos eleitorais, produzem efeitos cinco dias após

comunicação ao diretor regional da educação.

Artigo 21.º

Instalação

1. O presidente da assembleia de escola cessante deverá proceder à instalação da nova assembleia no prazo máximo de 10 dias úteis, a

contar da data da homologação dos resultados eleitorais.

2. No ato de instalação, o presidente da assembleia cessante verificará a legitimidade dos eleitos e designados, nomeando, de entre os

presentes, quem redigirá e subscreverá a ata avulsa da ocorrência, que será assinada pelo presidente cessante e pelos eleitos e designados. De

seguida, proceder-se-á à eleição do presidente da assembleia e respetivos secretários.

3. O presidente da assembleia é eleito pela assembleia, de entre os seus membros docentes, por escrutínio secreto, pelo período do

mandato, podendo, porém, ser destituído em qualquer altura, por deliberação devidamente fundamentada da maioria de 2/3 dos seus

membros em efetividade de funções.

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4. Terminada a votação para o presidente da assembleia, verificando-se empate, procede-se a nova eleição, após o que, mantendo-se o

empate, é declarado presidente o docente que, de entre os membros que ficaram empatados, se encontrava melhor posicionado na lista mais

votada na eleição dos representantes do pessoal docente para a assembleia.

Artigo 22.º

Eleição da mesa

1. A mesa é constituída por um presidente, eleito nos termos do artigo anterior, um primeiro secretário e um segundo secretário.

2. Os secretários da mesa são nomeados pelo presidente da assembleia, de entre os seus membros docentes.

3. Os secretários da mesa são eleitos pelo período do mandato, podendo ser destituídos pela assembleia, em qualquer altura, por

deliberação devidamente fundamentada da maioria de 2/3 dos seus membros em efetividade de funções.

4. O presidente é substituído nas suas faltas e impedimentos por um docente por si nomeado.

5. Na ausência de todos os membros da mesa, a assembleia elegerá, por voto secreto, uma mesa com a finalidade específica de presidir

àquela sessão.

Artigo 23.º

Mandato

1. O mandato dos membros da assembleia de escola rege-se pela lei em vigor.

Artigo 24.º

Mandatos de substituição

1. Os membros da assembleia eleitos ou designados em substituição de anteriores titulares terminam os seus mandatos na data prevista

para a conclusão do mandato dos membros substituídos.

CAPÍTULO VII

O conselho executivo

Artigo 25.º

Conselho executivo

1. O conselho executivo é o órgão de administração e gestão da unidade orgânica nas áreas pedagógica, cultural, administrativa,

patrimonial e financeira.

Artigo 26.º

Eleição

1. A eleição para o conselho executivo rege-se pela lei em vigor, e pelo estipulado no presente regulamento.

2. A eleição para o conselho executivo deverá ter lugar entre 1 e 15 de junho. A eleição poderá ser concomitante com a eleição para a

assembleia de escola.

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CAPÍTULO VIII

O conselho pedagógico

Artigo 27.º

Conselho pedagógico

1. O conselho pedagógico é o órgão de coordenação, supervisão pedagógica e orientação educativa da unidade orgânica, nomeadamente

nos domínios pedagógico e didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação contínua do pessoal docente e não docente.

Artigo 28.º

Composição

1. Na composição do conselho pedagógico deve estar salvaguardada a participação de representantes das estruturas de orientação

educativa e dos serviços especializados de apoio educativo, da associação de pais e encarregados de educação e de estudantes, dos alunos do

ensino secundário, do pessoal não docente e dos projetos de desenvolvimento educativo.

2. A composição do conselho pedagógico da unidade orgânica Tomás de Borba tem a seguinte constituição:

a) Presidente do conselho executivo;

b) Coordenadora do núcleo de educação especial;

c) Representante dos coordenadores dos núcleos escolares da educação pré-escolar e 1.º ciclo;

d) O coordenador de cada um dos oito departamentos curriculares;

e) Coordenador do serviço de psicologia e orientação;

f) Representante da associação de pais e encarregados de educação da EBSTB;

g) Coordenador de diretores de turma do ensino básico;

h) Coordenador de diretores de turma do ensino secundário;

i) Diretor dos cursos profissionais;

j) Coordenador dos projetos escolares;

k) Representante do pessoal não docente;

l) Representante dos alunos do ensino secundário;

m) Representante da associação de estudantes;

Artigo 29.º

Funcionamento

1. O conselho pedagógico define o seu regimento interno para o período para o qual foi mandatado.

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CAPÍTULO IX

O conselho administrativo

Artigo 30.º

Conselho administrativo

1. O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativa, patrimonial e financeira da unidade orgânica, nos termos

da legislação em vigor.

Artigo 31.º

Funcionamento

1. O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que o presidente o convoque, por

sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

SECÇÃO V- ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

CAPÍTULO X

Departamentos curriculares

Artigo 32.º

Articulação curricular

1. Na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, a articulação curricular é assegurada por departamentos curriculares, nos

quais se encontram representados os agrupamentos de disciplinas e áreas disciplinares, de acordo com os cursos lecionados, o número de

docentes por nível, ciclo ou disciplina e as dinâmicas a desenvolver pela unidade orgânica.

Artigo 33.º

Departamentos curriculares

1. Na unidade orgânica EBS Tomás de Borba, os departamentos curriculares em funcionamento são os seguintes:

a) Departamento de artes, composto pelos grupos de docência 240, 250, 530 e 600;

b) Departamento de ciências exatas, composto pelos grupos de docência 230, 500, 510, 520 e 550;

c) Departamento de ciências sociais e humanas, composto pelos grupos de docência 200, 290, 400, 410 e 420;

d) Departamento do ensino artístico, composto pelo grupo de docência M01, M04, M09, M11, M17, M18, M20, M21, M24, M25, M26,

M28, M29, M30, M31, M32, M33, M34 e M38;

e) Departamento de educação física e desporto, composto pelos grupos de docência 260 e 620;

f) Departamento de línguas, composto pelos grupos de docência 200, 210, 220, 300, 320, 330 e 340;

g) Departamento do pré-escolar, composto pelo grupo de docência 100 e por todos os docentes especializados;

h) Departamento do 1.º ciclo, composto pelo grupo de docência 110.

2. Os docentes dos grupos 101, 111 e 700, afetos ao núcleo de educação especial, participam nas reuniões do núcleo de educação

especial.

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Artigo 34.º

Competências do departamento curricular

1. Para além das competências do departamento curricular previstas na lei em vigor, o departamento poderá definir outras no respetivo

regimento interno.

Artigo 35.º

Competências do coordenador do departamento curricular

2. Ao coordenador do departamento curricular compete:

a) Exercer as tarefas de articulação curricular, promovendo a cooperação entre os docentes que integram o departamento e destes com

os restantes departamentos da unidade orgânica;

b) Representar os professores do departamento, no conselho pedagógico;

c) Ouvir o departamento, relativamente às matérias tratadas em conselho pedagógico e transmitir a opinião do mesmo;

d) Convocar o departamento, no mínimo uma vez por período;

e) Participar, como avaliador, no processo de avaliação dos docentes, de acordo com a legislação em vigor.

3. Para além destas competências, os departamentos poderão definir outras nos respetivos regimentos internos.

CAPÍTULO XI

Conselhos de turma

Artigo 36.º

Composição do conselho de turma

1. O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, por um delegado dos alunos, por um representante dos pais e

encarregados de educação e pelo psicólogo ou professor de educação especial, quando necessário.

Artigo 37.º

Competências

1. As competências do conselho de turma encontram-se definidas na lei em vigor.

Artigo 38.º

Funcionamento

1. O funcionamento do conselho de turma encontra-se definido na legislação em vigor.

2. O conselho de turma reúne no início do ano letivo no segundo ciclo e, quando necessário, no terceiro ciclo e ensino secundário. Num

momento intermédio de cada período escolar, o segundo e terceiro ciclos reúnem em reuniões intercalares de avaliação dos alunos e/ou de

coordenação pedagógica. Todos os ciclos reúnem no final dos períodos escolares.

3. O conselho de turma reúne, extraordinariamente, sempre que um motivo de natureza pedagógica ou disciplinar o justifique.

4. O conselho de turma é presidido pelo respetivo diretor de turma. Em caso de impedimento deste, devidamente justificado, é

substituido nesta função pelo docente nomeado pelo orgão de gestão como secretário.

5. Quando o conselho de turma se reunir por questões de natureza disciplinar é presidido pelo presidente do conselho executivo, ou por

quem o substituir, sendo a seguinte a sua composição:

6. Professores da turma;

7. Delegado ou subdelegado dos alunos da turma, tratando-se do 3.º ciclo do ensino básico ou do ensino secundário;

8. Um representante dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma, designado pela associação de pais e encarregados de

educação da escola.

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9. Para o conselho de turma de natureza disciplinar o presidente do conselho executivo pode solicitar a presença de um técnico dos

serviços especializados de apoio educativo.

10. Aqueles que, de forma direta ou indireta, detenham uma posição de interessados no objeto de apreciação do conselho de turma

disciplinar não podem nele participar, aplicando-se, com as devidas adaptações, o que se dispõe no código do procedimento administrativo

sobre garantias de imparcialidade.

11. A não comparência dos representantes dos pais e encarregados de educação ou dos alunos, quando devidamente notificados, não

impede o conselho de turma disciplinar de reunir e deliberar.

12. Nas reuniões do conselho de turma destinadas à avaliação sumativa dos alunos, apenas participam os membros docentes.

13. A divulgação das convocatórias entre os professores realiza-se através da afixação do documento correspondente nos placards das

respetivas salas de convívio. Os representantes dos alunos da turma e o representante dos pais e encarregados de educação dos alunos da

turma são convocados pelo diretor de turma. O representante da associação de pais e encarregados de educação é convocado pelo presidente

do conselho executivo.

14. De todas as reuniões, ordinárias e extraordinárias, de conselho de turma, são lavradas atas, em folhas próprias. Essas atas, numeradas

sequencialmente, depois de lidas, aprovadas e assinadas pelo diretor de turma, ou por quem tiver presidido à reunião e pelo secretário, são

entregues ao presidente do conselho executivo que as verifica e mantém à sua guarda.

15. A designação do membro docente que deve secretariar cada reunião de conselho de turma cabe ao conselho executivo.

16. Na ausência imprevista do elemento designado para secretariar a reunião, é selecionado um secretário, pela seguinte ordem de

prioridades: docente que não ocupa o cargo de Diretor de Turma, docente que não seja secretário de outro Conselho de Turma ou docente

com maior antiguidade no exercício da função.

17. Os elementos do conselho de turma assinam, em cada reunião, a respetiva folha de presenças que acompanha a ata e fica na posse do

conselho executivo.

Artigo 39.º

Competências do diretor de turma

1. As competências do diretor de turma encontram-se definidas na lei em vigor.

Artigo 40.º

Professor tutor

1. A unidade orgânica prevê a existência de professores tutores a quem compete desenvolver medidas de apoio aos alunos, mesmo que

com eles não tenham contacto letivo direto, designadamente o aconselhamento e a orientação no estudo e nas tarefas escolares. As demais

competências do professor tutor encontram-se definidas na lei em vigor.

Artigo 41.º

Delegado de turma

1. Os delegados e subdelegados de turma são eleitos por cada turma, por voto direto e secreto, para a representar em tudo o que seja

necessário.

2. Os delegados de turma deverão ser eleitos durante a segunda quinzena de cada ano letivo.

3. A eleição dos delegados de turma é presidida pelo diretor de turma ou, em caso de ausência deste, por outro professor da turma,

elaborando-se uma ata de eleição em impresso próprio, que será entregue no conselho executivo.

4. Os deveres do delegado de turma deverão ser lidos aos alunos, antes do ato eleitoral, para sua consciencialização.

5. Para a eleição deverão propor-se os candidatos que aceitem exercer o cargo. Os dois alunos mais votados serão o delegado e o

subdelegado, respetivamente.

6. A votação será feita nominalmente e desde que estejam presentes pelo menos dois terços dos alunos da turma.

7. Caso haja igualdade na votação, será efetuada uma segunda volta da eleição, entre os dois alunos mais votados.

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8. Os alunos a quem tenha sido aplicada medida disciplinar sancionatória superior à repreensão registada não podem ser eleitos ou

designados para órgãos e estruturas previstos no presente regulamento, nos dois anos seguintes ao termo do respetivo cumprimento.

9. Quando o delegado de turma for sujeito a medida disciplinar sancionatória superior à repreensão registada, a turma deverá proceder à

sua substituição.

10. São competências do delegado de turma:

a) Representar a turma sempre que seja necessário;

b) Servir de elemento de coesão da turma que representa, conhecendo, tanto quanto possível e em cada momento, a opinião geral da

turma sobre os assuntos escolares;

c) Manter a ligação permanente entre a turma e o diretor de turma;

d) Fazer parte da assembleia de delegados de turma, sempre que necessário;

e) Contribuir, em colaboração com os colegas e professores, para a resolução de problemas disciplinares ocorridos com a turma;

f) Reunir a turma para tratar de qualquer assunto, sempre que necessário, sem prejuízo das aulas;

g) Dar conhecimento à turma de tudo quanto se trate nas assembleias de delegados de turma e lhe diga respeito ou interesse;

h) Servir de elemento de ligação entre todos os órgãos de gestão da escola e a turma;

i) Incentivar a turma a participar em todas as atividades curriculares e extracurriculares;

j) Conhecer o plano de emergência da escola.

11. O delegado de turma é substituído, nas suas ausências e impedimentos, pelo respetivo subdelegado.

CAPÍTULO XII

Coordenação de ano, de ciclo ou de curso

Artigo 42.º

Finalidade e estrutura

1. A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso tem por finalidade a articulação das atividades das turmas, sendo assegurada

por estruturas próprias, nos seguintes termos:

2. Pelo conselho do núcleo e pelo departamento curricular respetivo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico.

3. Por conselhos de diretores de turma nos restantes ciclos e níveis de ensino.

Artigo 43.º

Conselho de diretores de turma

1. Ao conselho de diretores de turma cabe a coordenação pedagógica de ano, ciclo, nível ou curso.

2. O conselho de diretores de turma é composto por todos os diretores de turma e coordenadores de núcleo.

3. Quando o conselho de diretores de turma tenha mais de 30 membros poderá funcionar em secções organizadas de acordo com os

ciclos, níveis ou modalidades de ensino existentes na escola.

Artigo 44.º

Coordenador

1. Os trabalhos do conselho de diretores de turma são dirigidos por um coordenador, nomeado pelo conselho executivo de entre os

membros do conselho ou secção que sejam professores de nomeação definitiva. O coordenador dos diretores de turma assegura a articulação

entre o conselho executivo, o conselho pedagógico e o conselho de diretores de turma, garantindo a consecução das decisões e medidas

definidas por aqueles órgãos, disponibilizando informação atualizada junto dos diretores de turma e apoiando-os em questões pedagógicas e

técnicas.

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Artigo 45.º

Funcionamento

1. O conselho de diretores de turma reúne, ordinariamente, no início do ano letivo e no final de cada um dos períodos antes das reuniões

de avaliação sumativa dos alunos.

2. O conselho de diretores de turma reúne, extraordinariamente, sempre que para tal seja convocado pelo presidente do conselho

executivo, por sua iniciativa ou a requerimento do respetivo coordenador ou de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de

funções.

3. As reuniões de conselho de diretores de turma, ordinárias e extraordinárias, são convocadas e presididas pelo presidente do conselho

executivo, que pode delegar, sempre que o entenda, no coordenador de ciclo correspondente.

4. A convocatória das reuniões ordinárias, com a respetiva ordem de trabalhos, é divulgada com um mínimo de 48 horas de

antecedência. A convocatória das reuniões extraordinárias pode ser divulgada apenas com 24 horas de antecedência.

5. A divulgação das convocatórias processa-se mediante a afixação do respetivo documento nos placards das salas de professores.

6. De todas as reuniões de conselho de diretores de turma, são lavradas atas, em folhas próprias. Essas atas, numeradas

sequencialmente, depois de lidas e aprovadas pelo respetivo conselho e assinadas pelo respetivo presidente e pelo secretário, são entregues ao

presidente do conselho executivo, que as verifica e mantém à sua guarda.

7. O regime de secretariado das reuniões é definido, pelo conselho executivo, no início do ano letivo.

8. Os elementos do conselho de diretores de turma assinam, em cada reunião, a respetiva folha de presenças, que acompanha a ata e fica

na posse do conselho executivo.

9. As faltas dos docentes, marcadas a partir da verificação da folha de presenças, correspondem a dois tempos letivos por cada reunião.

CAPÍTULO XIII

Serviços especializados de apoio educativo

Artigo 46.º

Definição e constituição

1. Os serviços especializados de apoio educativo destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração

escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa.

Artigo 47.º

Serviço de psicologia e orientação

1. O serviço de psicologia e orientação (SPO) é um serviço especializado de apoio educativo pertencente à EBSTB e abrange todos os

ciclos de ensino da zona geográfica da unidade orgânica, está estruturado em torno de três objetivos gerais:

a) Apoio psicopedagógico a alunos (avaliação e acompanhamento), a pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação;

b) Orientação escolar e profissional;

c) Colaboração e apoio à comunidade educativa em diversos projetos.

Artigo 48.º

Núcleo de Educação Especial

1. O núcleo de educação especial é um serviço especializado de apoio educativo da unidade orgânica ao qual cabe contribuir para o

despiste, o apoio e o encaminhamento das crianças e jovens com necessidades educativas especiais, desenvolvendo a sua ação nos domínios

do apoio psicopedagógico a alunos e docentes, tendo em vista a promoção do sucesso escolar e da igualdade de oportunidades para os alunos

com necessidades educativas especiais.

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Artigo 49.º

Equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo

1. A equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo é apoiada diretamente pelo núcleo de ação social da unidade orgânica e tem por

objetivo executar as políticas de combate à exclusão social e de apoio socioeducativo aos alunos.

2. A sua composição é a seguinte: um vice-presidente do conselho executivo, uma psicóloga escolar, a coordenadora do gabinete de

saúde, a chefe de serviços de admistração escolar, uma assistente técnica com funções na área da ação social escolar, um representante da

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, um representante do Instituto de Desenvolvimento Social dos Açores, dois docentes

representantes da assembleia de escola, um representante da Cáritas da Ilha Terceira e um representante da associação de pais e encarregados

de educação.

CAPÍTULO XIV

Componentes e organizações pedagógicas

Artigo 50.º

Apoio educativo aos alunos

1. O apoio educativo traduz-se na disponibilização de um conjunto de estratégias e atividades de apoio, de carácter pedagógico e

didático, organizadas de forma integrada, para complemento e adequação do processo de ensino e aprendizagem.

2. O apoio educativo enquadra-se no projeto educativo da unidade orgânica e visa contribuir para o aumento do sucesso educativo dos

alunos viabilizando a construção de saberes e o desenvolvimento das competências, capacidades, atitudes e valores consagrados nos

currículos aplicáveis.

3. As modalidades de apoio educativo, a direção e gestão do apoio, a avaliação do apoio educativo e os destinatários deste apoio

encontram-se explicitados na legislação em vigor, que define o regime jurídico da educação especial e do apoio educativo e na portaria em

vigor que define criação e funcionamento de programas de apoio educativo.

4. Anualmente, o conselho executivo nomeia um coordenador do apoio educativo, a quem compete elaborar um relatório periódico

sobre o funcionamento do mesmo, devendo esse relatório ser submetido à apreciação do conselho pedagógico.

Artigo 51.º

Atividades de enriquecimento curricular

1. São consideradas atividades de enriquecimento curricular os clubes escolares, as oficinas, intercâmbios escolares, visitas de estudo e

outras que a unidade orgânica possa oferecer. Estas atividades regem-se pela legislação aplicável.

SECÇÃO VI – Conservatório Regional de Angra do Heroísmo

CAPÍTULO XV

Conservatório Regional de Angra do Heroísmo: estruturas de gestão e funcionamento

Artigo 52.º

Âmbito de aplicação

1. Considerando que a EBSTB inclui na sua oferta formativa os cursos ministrados pelo Conservatório Regional de Angra do

Heroísmo, nomeadamente cursos de música e dança, definem-se, nos artigos seguintes, as suas estruturas de gestão e funcionamento.

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Artigo 53.º

Estruturas de gestão intermédia

1. O Conservatório Regional de Angra do Heroísmo na EBSTB é constituído pelas seguintes estruturas de gestão intermédia que devem

executar todas as tarefas que por lei lhes sejam conferidas:

a) Conselho de classe;

b) Departamento do ensino artístico;

c) Grupos disciplinares.

Artigo 54.º

Oferta de cursos

1. A oferta de cursos de ensino artístico é definida para cada ano letivo de acordo com a legislação em vigor e com os recursos humanos

e materiais de que a escola dispõe.

Artigo 55.º

Frequência e assiduidade

1. O regime de frequência e assiduidade aplicado é o previsto na legislação em vigor.

Artigo 56.º

Audições

1. As audições a realizar na EBSTB e incluídas no P.A.A. são as seguintes: audições de classe, audições gerais, audições finais e

audições temáticas:

a) Audições de classe – apresentação de alunos de um só professor de instrumento ou classe de conjunto, sendo estas aconselháveis,

pelo menos, uma vez por ano letivo;

b) Audições gerais – apresentação de alunos de vários instrumentos ou classes de conjunto, individualmente ou em grupos criados

especificamente para o efeito;

c) Audições finais – audições a realizar no final de cada período letivo que visam a apresentação do trabalho realizado na escola a nível

global;

d) Audições temáticas – audições que abordam temas específicos.

2. As audições devem realizar-se sem prejuízo da componente letiva dos participantes diretos e indiretos. Quando não for possível estas

condições devem os docentes proceder à antecipação/reposição das aulas a alunos que não estejam implicados na atividade.

3. O acesso de fotógrafos profissionais a estas apresentações deve ser previamente requerido ao conselho executivo, não podendo a sua

atividade ser prejudicial à apresentação dos alunos ao representar ruído e o uso abusivo de iluminação para recolha de imagens.

Artigo 57.º

Atividades de complemento curricular

1. Entendem-se por atividades de complemento curricular as iniciativas da escola tais como: conferências, seminários, concertos, visitas

de estudo, exposições, concursos, workshops, entre outras.

2. As atividades de complemento curricular são da iniciativa do conselho executivo, do departamento ou dos grupos disciplinares,

sendo obrigatoriamente incluídas no P.A.A. , em consonância com o estabelecido no projeto educativo de escola.

3. A organização e preparação das diversas atividades implicam a formação de diferentes equipas de trabalho, de acordo com as

diferentes categorias criadas.

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Artigo 58.º

Funcionamento das classes de conjunto

1. As classes de conjunto referem-se a conjuntos vocais e/ou instrumentais e outras formações que venham a ser aprovadas pelo

conselho executivo, desde que a escola disponha de recursos humanos para tal.

2. Os alunos poderão frequentar mais do que uma classe de conjunto para além daquela em que estão matriculados e na qual são

avaliados, desde que haja concordância do professor.

3. A participação pontual de ex-alunos em classes de conjunto, por conveniência da constituição dos grupos, deverá ser entendida como

excecional, podendo ocorrer por proposta do respetivo professor orientador, carecendo de autorização do conselho executivo.

4. A classe de conjunto deverá funcionar de acordo com um projeto anual, da responsabilidade do professor orientador, o qual terá de

ser entregue ao representante do grupo disciplinar e conselho executivo aquando da distribuição de serviço.

Artigo 59.º

Aluguer de instrumentos a alunos

1. Considerando que o preço dos instrumentos musicais é bastante elevado, a EBSTB aluga instrumentos de cordas e sopros nas

seguintes condições:

2. A alunos matriculados e a frequentar a disciplina de instrumento;

3. A alunos admitidos no instrumento pela primeira vez;

4. A alunos que, por qualquer motivo (acidente, roubo, reparação prolongada, ou outros), estejam impossibilitados de trabalhar com o

seu próprio instrumento.

5. Na impossibilidade de a escola garantir um instrumento de corda ou sopro a todos os alunos a frequentar a disciplina pela primeira

vez, é acautelada a existência de um instrumento em permanência na escola, para utilização na sala de aula.

6. Aos alunos matriculados pela segunda vez ou seguintes, só serão alugados instrumentos se a escola os possuir em excesso,

relativamente ao número de alunos matriculados pela primeira vez.

7. A proposta de aluguer é assinada pelo professor de instrumento, pelo encarregado de educação, ou pelo aluno, quando maior, e pelo

conselho executivo, em impresso próprio.

8. Na última aula do terceiro período, o instrumento terá de ser devolvido ao professor, que avaliará o seu estado.

9. Todas as despesas relativas a uso, manutenção e reparações correntes, são a cargo do aluno, depois de contactado o professor da

disciplina para a devida orientação. Na eventualidade de ser necessário efetuar um conserto ao instrumento alugado durante o ano, os pais ou

o professor devem contactar o conselho executivo.

10. Não é permitida a realização de nenhum conserto do instrumento, nem qualquer intervenção ao mesmo, por iniciativa do aluno, sem

requerer autorização para tal junto do conselho executivo.

Artigo 60.º

Taxas de aluguer

1. Todos os alunos com instrumentos alugados ficam sujeitos a uma taxa de aluguer.

2. O aluguer isolado de arcos para instrumentos de corda está sujeito a uma taxa de aluguer.

3. Todas as taxas terão de ser pagas à tesoureira, nos serviços administrativos, até à 4.ª semana do 1.º período e à 2.ª semana do 2.º e 3.º

trimestre. O pagamento posterior a estes prazos está sujeito à aplicação de uma taxa suplementar.

4. Quando se verificar o incumprimento no pagamento das respetivas prestações o órgão de gestão poderá recolher o instrumento e o

aluno perderá o direito do aluguer.

5. Se o aluno quiser requisitar o instrumento para o período de férias, poderá fazê-lo desde que proceda ao pagamento da taxa em vigor.

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Artigo 61.º

Aluguer ou empréstimo de instrumentos a instituições

1. A EBSTB poderá emprestar instrumentos musicais e outros materiais a instituições com as quais colabora regularmente, mediante

assinatura de um termo de responsabilidade e garantia de seguro ao instrumento emprestado, por parte da entidade que solicitou.

2. Da mesma forma, poderá ceder gratuitamente o auditório, a instituições de solidariedade social e a outras sem fins lucrativos, bem

como a escolas públicas, desde que estes se responsabilizem pela limpeza do espaço.

3. A EBSTB poderá alugar instrumentos musicais e materiais a grupos e pessoas particulares, e responder a pedidos pontuais de outras

instituições, de acordo com a tabela elaborada pelo conselho administrativo.

4. O conselho executivo deverá ouvir o respetivo professor ou o grupo disciplinar responsável pelos instrumentos, no sentido de

confirmar a disponibilidade dos mesmos para as datas requisitadas. Só após esta consulta poderá deferir o pedido.

5. As instituições deverão realizar um seguro e uma declaração de responsabilidade. Sem esta documentação os instrumentos não

poderão ser disponibilizados.

6. Quando se verificar algum pedido de autorização para estudo autónomo nos pianos das salas de ensino artístico, por parte de

indivíduos que não estão matriculados na escola, os mesmos deverão ser devidamente analisados pelo conselho executivo e caso sejam

autorizados, deverá aplicar-se a taxa trimestral em vigor.

Artigo 62.º

Provas finais, de transição de grau e exames

1. A aplicação de provas finais e exames rege-se pelo que está previsto na legislação em vigor.

Artigo 63.º

Professores acompanhadores

1. A distribuição de serviço em componente letiva e ou não letiva é da competência do órgão de gestão, sendo dada prioridade aos

alunos do 5.º grau dos cursos básicos e ensino secundário.

Artigo 64.º

Entrega de partituras para professores acompanhadores

1. As partituras para os testes e audições devem ser entregues com uma antecedência mínima de 15 dias, devendo ser legíveis.

Artigo 65.º

Salas para estudo autónomo do instrumento

1. Sempre que um aluno solicite uma sala para estudo autónomo do instrumento, deve dirigir-se à funcionária da mediateca no sentido

de se apurar a disponibilidade da mesma. A ocupação ocasional das salas é registada em impresso próprio, pela funcionária da mediateca e

assinada pelo aluno.

Artigo 66.º

Salas para ensaios

1. Os professores que desejarem ocupar o auditório, a sala de coro ou de orquestra, fora do seu horário, para ensaios/audições com os

alunos, deverão fazer marcação no conselho executivo.

2. A marcação processa-se numa agenda online, devendo ficar sempre registado o nome do aluno ou professor, recursos técnicos e

humanos necessários e o motivo da marcação.

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Artigo 67.º

Inventário

1. A inventariação dos instrumentos está a cargo do representante de grupo de cada um dos diferentes grupos disciplinares.

SECÇÃO VII - RESPONSABILIDADE DA COMUNIDADE EDUCATIVA

CAPÍTULO XVI

Responsabilidade da comunidade educativa: professores, alunos, pessoal não docente, pais e encarregados de educação

Artigo 68.º

Comunidade educativa

1. A comunidade educativa integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e os encarregados de educação, as

associações de pais e encarregados de educação juridicamente constituídas, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias

locais e os serviços da administração educativa, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

2. A comunidade educativa é responsável pela prossecução integral dos objetivos do projeto educativo da unidade orgânica, incluindo os

de integração sociocultural, e de desenvolvimento de uma cultura de cidadania, dos valores da democracia, no exercício responsável da

liberdade individual e no cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados.

3. A escola é o espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação e ao ensino, devendo o seu funcionamento garantir

plenamente este direito.

4. A autonomia da unidade orgânica pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda

efetiva do direito à educação, à igualdade de oportunidades no acesso à escola e à promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso

escolar.

CAPÍTULO XVII

Responsabilidade dos professores

Artigo 69.º

Autoridade

1. De acordo com o disposto na legislação em vigor, ao professor é reconhecida autoridade no exercício da sua profissão.

2. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica.

3. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das

suas funções.

Artigo 70.º

Responsabilidade

1. Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem, devem obrigatoriamente

promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o desenvolvimento da educação, a ordem e a disciplina na sala de aula e nas restantes

atividades da escola.

2. O diretor de turma, o professor tutor ou o docente titular, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o principal

responsável pela adoção de medidas de melhoria da aprendizagem e de promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a

intervenção dos professores da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes na resolução de problemas.

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Artigo 71.º

Direitos profissionais

1. Aos professores são garantidos os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes da administração regional autónoma em geral,

bem como os direitos profissionais decorrentes do estatuto da carreira docente.

Artigo 72.º

Deveres profissionais

1. Os professores estão obrigados ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes da administração regional

autónoma em geral e dos deveres profissionais decorrentes do estatuto da carreira docente.

Artigo 73.º

Aulas de substituição, permuta e compensação

1. As aulas de substituição visam proporcionar aos alunos o aproveitamento pleno dos tempos decorrentes da ausência imprevista do

respetivo docente, existindo para isso regulamento próprio, revisto anualmente.

2. Toda a atividade de compensação deverá ser comunicada por escrito aos pais e encarregados de educação.

CAPÍTULO XVIII

Responsabilidade dos alunos

Artigo 74.º

Responsabilidade

1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pela componente obrigacional inerente

aos direitos e deveres que lhes são conferidos pela legislação aplicável, designadamente, pelo estatuto do aluno dos ensinos básico e secundário

e pelo regulamento de gestão administrativa e pedagógica de alunos.

2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pela legislação referida no ponto anterior, pelo património da

unidade orgânica, pelos demais alunos e pelo pessoal docente e não docente.

3. Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos colegas.

CAPÍTULO XIX

Responsabilidade do pessoal não docente

Artigo 75.º

Responsabilidade

1. O pessoal não docente das unidades orgânicas, rege-se pelo Estatuto do Pessoal não Docente do Sistema Educativo Regional,

colaborando obrigatoriamente no acompanhamento e na integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras

de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação,

para a resolução de problemas.

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Artigo 76.º

Técnicos do serviço de psicologia e orientação

1. Os técnicos do serviço de psicologia e orientação integrados em equipas multidisciplinares, consagradas no regime jurídico da criação,

autonomia e gestão das unidades orgânicas do sistema educativo, são responsáveis pela identificação de situações problemáticas e pela

prevenção de fenómenos de violência.

CAPÍTULO XX

Responsabilidade dos pais e encarregados de educação

Artigo 77.º

Responsabilidade

1. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais estatuidas na legislação, uma especial

responsabilidade, inerente ao seu dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente

o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

SECÇÃO VIII - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS, PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

CAPÍTULO XXI

Direito de participação

Artigo 78.º

Participação

1. Aos alunos, pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de participação na vida da escola.

Artigo 79.º

Associação de estudantes

1. A participação dos alunos na vida da escola pode concretizar-se através dos representantes da associação por eles eleita.

2. A associação de estudantes desenvolve as ações necessárias a uma participação esclarecida e capaz de fazer com que os seus membros

se tornem atuantes na defesa dos seus interesses, solidários na defesa dos seus problemas e colaborantes na dinamização da vida da escola.

3. A associação de estudantes é regida por estatutos próprios concordantes com o presente regulamento.

4. O conselho executivo atribui à associação um local para funcionar como sua sede, o qual se destinará ao seu uso exclusivo.

5. A associação fica responsável por eventuais danos que possam ocorrer nas instalações que lhe forem cedidas.

6. O conselho executivo faculta à associação um expositor no átrio da entrada, devidamente identificado, destinado à afixação de

documentação de interesse e apoio logístico na divulgação e na distribuição de documentação de interesse para os alunos.

Artigo 80.º

Associação de pais e encarregados de educação

1. A associação de pais e encarregados de educação é constituída pelos pais e encarregados de educação dos alunos matriculados na

unidade orgânica.

2. A associação é uma instituição sem fins lucrativos que se rege por estatutos próprios e pelas leis aplicáveis.

3. A associação pode considerar a unidade orgânica como sua sede.

4. Sempre que lhe seja solicitado, o conselho executivo atribui à associação um local, na escola sede, para a mesma reunir.

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5. No início de cada ano letivo, a associação deve comunicar ao conselho executivo o dia e a hora da reunião ordinária da sua direção.

6. Para realizações da assembleia-geral, a associação deve solicitar ao conselho executivo autorização para utilização das instalações, com

uma antecedência mínima de cinco dias úteis.

7. A associação fica responsável por eventuais danos que possam ocorrer nas instalações que lhe forem cedidas.

8. O conselho executivo faculta à associação um expositor no átrio da entrada, devidamente identificado, destinado à afixação de

documentação de interesse, apoio logístico na divulgação e na distribuição de documentação de interesse para os pais e encarregados de

educação e apoio para efeitos de inscrição de associados, no período de matrícula dos alunos.

CAPÍTULO XXII

Avaliação das aprendizagens e competências dos alunos

Artigo 81.º

Avaliação

1. A avaliação das aprendizagens dos alunos decorre de acordo com os princípios estabelecidos pela legislação aplicável e pelos critérios

de avaliação, aprovados anualmente em conselho pedagógico.

Artigo 82.º

Critérios de avaliação

1. No início de cada ano letivo, sob proposta dos departamentos curriculares, de acordo com o disposto nas orientações aplicáveis, o

conselho pedagógico da unidade orgânica, define os critérios de avaliação.

2. Os critérios de avaliação são publicitados e afixados nos locais próprios, em cada estabelecimento, para conhecimento de toda a

comunidade educativa. São ainda divulgados através da página da internet da unidade orgânica.

Artigo 83.º

Comunicação da avaliação

1. Sempre que os pais ou encarregados de educação desejem ser informados sobre a avaliação dos seus educandos, deverão comunicá-lo

ao diretor de turma ou docente titular de turma, com pelo menos 48 horas de antecedência, para que este possa recolher os dados necessários.

2. Sempre que solicitados, os professores deverão fornecer informação sobre os alunos, tendo por base os critérios de avaliação definidos

e aprovados para a unidade orgânica.

3. No fim de cada período letivo, a partir do 1.º ciclo do ensino básico, e até 48 horas, antes da reunião de conselho de turma de avaliação

os docentes deverão entregar ao diretor de turma a folha de registo, em uso na escola, com a discriminação das avaliações de cada aluno.

4. O aluno e o seu encarregado de educação têm direito ao conhecimento pleno de todos os elementos constantes do respetivo processo

individual, sendo obrigatória a comunicação de todos os resultados dos processos de avaliação a que o aluno seja submetido.

5. Apenas são válidos os documentos de avaliação final de período, ano ou ciclo após homologação pelo presidente do conselho

executivo ou por um vice-presidente que dele tenha recebido expressa delegação.

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CAPÍTULO XXIV

Disciplina

Artigo 84.º

Promoção da disciplina

1. A EBSTB promove ativamente a disciplina, disponibilizando um conjunto de programas e espaços destinados a garantir de forma

integrada a construção de um ambiente seguro e facilitador do ensino e da aprendizagem.

Artigo 85.º

Gabinete de prevenção de conflitos

1. O gabinete de prevenção de conflitos é um espaço destinado a desenvolver uma ação preventiva de conflitos entre alunos e entre estes e

os restantes agentes da comunidade escolar.

2. O trabalho assenta em dois pilares: a informação generalizada a toda a escola e o atendimento personalizado a alunos e a todos os que

procuram este espaço.

3. As demais competências do gabinete de prevenção de conflitos encontram-se descritas em regulamento específico.

Artigo 86.º

Programa de mediação escolar

1. A mediação escolar, com a finalidade de proceder à administração/resolução alternativa e não violenta de conflitos no contexto da

comunidade escolar, é um programa que pressupõe a intervenção voluntária de ambas as partes que procuram alcançar um acordo mutuamente

aceitável e de uma terceira pessoa – professor ou aluno mediador – cuja atuação seja imparcial e facilitadora da comunicação.

2. As partes que procuram o serviço de mediação escolar podem fazê-lo por iniciativa própria, por recomendação do gabinete de triagem,

do diretor de turma, ou do presidente do conselho executivo.

3. As demais competências do programa de mediação escolar encontram-se descritas em regulamento específico.

Artigo 87.º

Gabinete de triagem

1. O gabinete de triagem foi criado com a finalidade de proceder ao acompanhamento disciplinar dos alunos, em articulação com as

demais entidades intervenientes, contribuindo, assim, para uma maior uniformidade de critérios e celeridade na aplicação das medidas

disciplinares.

2. O gabinete de triagem é um espaço aberto, ao qual alunos, pessoal docente e não docente se podem dirigir sempre que o entenderem

necessário. Visa o acompanhamento e encaminhamento disciplinar dos alunos, cooperando sempre com o diretor de turma.

3. As demais competências do gabinete de triagem encontram-se descritas em regulamento específico.

Artigo 88.º

Programa de tutoria escolar

1. O programa de tutoria procura ajudar os alunos em risco de desorganização do percurso escolar, a manter o rumo e a construir o seu

próprio projeto de aprendizagem.

2. É um recurso ao serviço do conselho de turma, como dispositivo pedagógico especialmente orientado para os alunos que o integram.

3. As demais competências do programa de tutoria escolar encontram-se descritas em regulamento específico.

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CAPÍTULO XXV

Infrações disciplinares

Artigo 89.º

Qualificação da infração disciplinar

4. Os comportamentos que violem os deveres previstos na legislação aplicável ou no presente regulamento, que perturbem o

funcionamento normal da escola ou da comunidade educativa, constituem infração passível de aplicação de medida disciplinar preventiva e de

integração ou de medida disciplinar sancionatória.

5. É considerado como infração disciplinar grave:

a) A agressão física, de carácter moderado a alunos, sem provocar ferimentos ou outras mazelas;

b) O consumo de tabaco ou bebidas alcoólicas, em recinto escolar;

c) A danificação intencional das instalações ou de equipamento escolares;

d) O desrespeito a ordens legítimas de professores ou de pessoal não docente;

e) A falsificação de assinaturas ou documentos;

f) O furto de bens de qualquer membro da comunidade escolar;

g) A ofensa pessoal, de natureza verbal ou outra, a alunos;

h) A promoção de qualquer forma de tráfico, facilitação ou consumo de drogas lícitas;

i) O atentado à privacidade, fotografando/gravando imagens ou sons, sem autorização prévia do visado;

j) A saída da sala de aula sem autorização prévia do professor;

k) A saída da escola sem autorização prévia do encarregado de educação ou do conselho executivo.

6. É considerada como infração disciplinar muito grave:

a) A agressão física ou verbal a pessoal docente e não docente;

b) A agressão física, de carácter violento a alunos, provocando ferimentos ou outras mazelas;

c) A ofensa pessoal, de natureza verbal ou outra, a professores ou funcionários;

d) A promoção de qualquer forma de tráfico, facilitação ou consumo de drogas ilícitas em recinto escolar;

e) O roubo de bens de qualquer membro da comunidade escolar, associado a agressão física, a ameaça ou coação;

f) A posse de materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de objetivamente causarem danos físicos ao próprio ou a terceiros;

g) O atentado à privacidade, através da divulgação de fotografias/imagens ou sons, sem autorização prévia do visado.

h) Atos de violência física ou psicológica sobre alunos, pessoal docente e não docente, praticados de forma isolada ou de bullying,

motivados por homofobia, transfobia, xenofobia, sexismo, intolerância religiosa ou racismo, assim como, por condição física, psicológica ou

social das vítimas.

Artigo 90.º

Participação disciplinar

1. Impende sobre toda a comunidade educativa - professores, alunos, pessoal não docente, pais e encarregados de educação - a

responsabilidade de participação, junto do gabinete de triagem, sempre que seja presenciado um comportamento suscetível de constituir

infração disciplinar.

Artigo 91.º

Reparação de danos

1. Complementarmente às medidas disciplinares sancionatórias, compete ao presidente do conselho executivo decidir sobre a reparação

dos danos provocados pelo aluno no património escolar e a aplicação de medidas complementares.

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Artigo 92.º

Quadros - Medidas Disciplinares

QUADRO I - MEDIDAS DISCIPLINARES - TIPOLOGIA

TIPO MEDIDA DISCIPLINAR COMPETÊNCIA DE APLICAÇÃO

Preventivas/integração

Advertência Professores

Pessoal não docente

Ordem de saída da sala de aula Professores

Realização de tarefas e atividades

de integração na escola Presidente do conselho executivo

Condicionamento no acesso a espaços

escolares Presidente do conselho executivo

Mudança de turma Presidente do conselho executivo

Sancionatórias

Repreensão registada Professores

Presidente do conselho executivo

Suspensão da escola até 3 dias úteis Presidente do conselho executivo

(após audiência do aluno)

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis

Presidente do conselho executivo

(após procedimento disciplinar)

Transferência de escola Diretor regional da educação

(após procedimento disciplinar)

Expulsão da escola Diretor regional da educação

(após procedimento disciplinar)

QUADRO II - MEDIDAS DISCIPLINARES A APLICAR EM SITUAÇÃO DE INFRAÇÃO GRAVE

INFRAÇÕES

GRAVES

MEDIDA DISCIPLINAR MEDIDAS

COMPLEMENTARES COMPORTAMENTO

OCASIONAL

COMPORTAMENTO

REINCIDENTE

Agressão física moderada

a alunos Repreensão registada

Suspensão da escola

até 3 dias úteis

Pedido formal de desculpas

Responsabilização

por despesas

Consumo de tabaco ou

bebidas alcoólicas

Advertência

Condicionamento no acesso

a espaços escolares

Repreensão registada Realização de trabalho

de pesquisa escrito

Danificação de instalações

ou equipamentos

Realização de tarefas

e atividades de

integração na escola

Condicionamento no acesso

a espaços escolares

Repreensão registada

Suspensão da escola

até 3 dias úteis

Responsabilização por

despesas e danos

Desrespeito a ordens

legítimas de pessoal docente

Ordem de saída da

sala de aula

Repreensão registada

Suspensão da escola até Pedido formal de desculpas

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ou não docente Advertência 3 dias úteis

Falsificação de assinaturas

ou documentos

Realização de tarefas

e atividades de

integração na escola

Repreensão registada

Repreensão registada

Suspensão da escola até

3 dias úteis

------------------

Furto Repreensão registada Suspensão da escola até

3 dias úteis

Restituição dos bens

Responsabilização

por despesas

Ofensas verbais ou

outras a alunos

Advertência

Ordem de saída da

sala de aula

Repreensão registada

Mudança de turma Pedido formal de desculpas

Tráfico ou consumo

de drogas lícitas

Advertência

Condicionamento no acesso

a espaços escolares

Repreensão registada ------------------

Atentado à privacidade,

fotografando / gravando

imagens ou sons,

sem autorização prévia

Ordem de saída da

sala de aula

Repreensão registada

Suspensão da escola

até 3 dias úteis Pedido formal de desculpas

Saída da sala

sem autorização

Realização de tarefas

e atividades de

integração na escola

Repreensão registada Realização de trabalho

de pesquisa escrito

QUADRO III - MEDIDAS DISCIPLINARES A APLICAR EM SITUAÇÃO DE INFRAÇÃO MUITO GRAVE

INFRAÇÕES

MUITO GRAVES

MEDIDA DISCIPLINAR MEDIDAS

COMPLEMENTARES COMPORTAMENTO

OCASIONAL

COMPORTAMENTO

REINCIDENTE

Agressão física ou verbal a

pessoal docente ou não docente

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis

Transferência de escola

Expulsão da escola

Responsabilização por

despesas e danos

Pedido formal de desculpas

Agressão física violenta

a alunos

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis Transferência de escola

Responsabilização por

despesas e danos

Pedido formal de desculpas

Ofensas verbais ou outras a

pessoal docente ou não docente

Suspensão da escola até

3 dias úteis

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis Pedido formal de desculpas

Tráfico ou consumo de

drogas ilícitas

em recinto escolar

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis Transferência de escola ------------------

Roubo associado a

agressão/ameaça/coação

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis

Transferência de escola

Expulsão da escola

Responsabilização por

despesas e danos

Pedido formal de desculpas

Posse de material/engenho

que possa causar danos físicos

Suspensão da escola até

3 dias úteis

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis ------------------

Atentado à privacidade, Suspensão da escola de Transferência de escola Pedido formal de desculpas

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através da divulgação de

fotografias/imagens ou sons,

sem autorização prévia

4 a 10 dias úteis

Violência física ou

psicológica sobre alunos,

pessoal docente e não docente

por homofobia, xenofobia, etc.

Suspensão da escola de

4 a 10 dias úteis.

Mudança de turma.

Transferência de escola

Expulsão da escola

Pedido formal de desculpas

Responsabilização por

despesas e danos

SECÇÃO X - DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO XXVI

Omissões, alterações e divulgação

Artigo 93.º

Omissões

1. Em todos os casos omissos do presente regulamento, de acordo com o disposto na legislação, aplica-se subsidiariamente a lei de bases

do sistema educativo e o código do procedimento administrativo.

2. Os casos omissos no presente regulamento interno são resolvidos por disposições especiais a emitir pelo conselho executivo, ratificadas

na subsequente reunião da assembleia de escola.

Artigo 94.º

Alterações

1. No período da sua vigência, o presente regulamento poderá, a todo o momento, ser alvo de revisão sob proposta de qualquer órgão de

administração e gestão da unidade orgânica.

2. Poderá, ainda, ser revisto sob proposta exclusiva do conselho executivo ou de, pelo menos, um terço dos elementos da assembleia de

escola.

3. Os projetos de alteração ao regulamento devem ser apresentados ao presidente da assembleia de escola, que deles dará conhecimento

público no prazo máximo de cinco dias úteis.

4. Os projetos de alteração, depois de apresentados, são submetidos a discussão pública na escola, num período máximo de trinta dias

úteis após o termo do prazo referido acima.

5. Todas as alterações ao presente regulamento devem ser aprovadas por maioria absoluta dos votos dos membros da assembleia de

escola, em efetividade de funções, competindo-lhes verificar a conformidade do regulamento interno com os diplomas aplicáveis e com o

projeto educativo da unidade orgânica, introduzindo as alterações necessárias para obter essa conformidade.

Artigo 95.º

Divulgação

1. O órgão executivo da escola procederá à divulgação do presente regulamento, junto dos destinatários, pelos meios que achar mais

convenientes, aquando da sua aprovação ou da aprovação de quaisquer alterações.

2. Em conformidade com o disposto no Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, o presente regulamento será publicitado na

escola, em local de estilo, estando cópia disponível para consulta na biblioteca da escola.

3. Este documento será ainda publicado na página eletrónica da unidade orgânica.

4. No início do ano letivo a escola deverá promover sessões de divulgação do regulamento interno destinadas aos diferentes elementos da

comunidade escolar, nomeadamente a alunos, pais e encarregados de educação, pessoal docente e não docente.

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5. Os pais e os encarregados de educação devem, no ato da matrícula, tomar conhecimento do regulamento interno da escola, subscrever e

fazer subscrever aos seus filhos e educandos uma declaração anual de aceitação e de compromisso ativo do seu cumprimento integral.

SUPORTE LEGAL

Este regulamento prevê o desenvolvimento do disposto nos seguintes diplomas:

1. Lei de Bases do Sistema Educativo - Lei n.º 46/1986, de 14 de outubro, com as alterações introduzidas pela lei n.º 115/1997, de 19 de

setembro e Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto).

2. Estatuto do Pessoal Docente da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário na Região Autónoma dos Açores - Decreto

Legislativo Regional n.º 25/2015/A, de 17 de dezembro.

3. Estatuto do Pessoal Não Docente do Sistema Educativo Regional - Decreto Legislativo Regional n.º 11/2006/A, de 21 de março.

4. Regime Jurídico da Educação Especial e do Apoio Educativo - Decreto Legislativo Regional n.º 17/2015/A, de 22 de junho.

5. Principios e Procedimentos a Observar na Avaliação das Aprendizagens e Competencias a Desenvolver pelos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º

Ciclos do Ensino Básico - Portaria n.º 102/2016, de 18 de outubro.

6. Regulamento de Gestão Administrativa e Pedagógica de Alunos - Portaria n.º 75/2014 de 18 de novembro.

7. Regime Jurídico da Criação, Autonomia e Gestão das Unidades Orgânicas do Sistema Educativo da Região Autónoma dos Açores -

Decreto Legislativo Regional n.º 13/2013/A, de 30 de agosto.

8. Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário - Decreto Legislativo Regional n.º 12/2013/A, de 23 de agosto.