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Ano II - nº 12 MAIS VENDAS E MAIOR PODER DE COMPRA A PREPARAÇÃO PARA A GRANDE DATA NO COMÉRCIO A CORRIDA DO NATAL AS PERSPECTIVAS PARA O FINAL DO ANO

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Page 1: Ano II - nº 12 a corrida do nataL - AEMFLO · social como o firmado com a Fundação Projeto Pescar, que apóia a formação profissional de adolescentes de baixa renda e a sua inclusão

Ano II - nº 12

Mais vendas e Maior poder de coMpra

a preparação para a grande data no coMércio

a corrida do nataL

as perspectivaspara o FinaL do ano

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expediente - Aemflo/CDL-SJ

DIRETORIA EXECUTIVA AEmflOPresidente: Odílio GuareziVice-Presidente Administrativo: Décio GiacomelliVice-Presidente p/ Prestação de Serviços: Davi Corrêa de SouzaDiretora financeira: Nadir T. KoerichDiretor de Patrimônio: Marcelo BigolinDiretor de SPC: Roberto PaivaDiretor de marketing e Eventos: Antenor C. KuhnenDiretor da Indústria: Nelson A. SilveiraDiretor do Setor de Comércio: Zamir Pedro PereiraDiretor do Setor de Prestadora de Serviço: Ildefonso W. JúniorDiretor de Assuntos de Governo: Carlos Aragão Diretor de Relações Trabalhistas: José Carlos da SilvaDiretor da Comissão de Desenvolvimento Econômico: Raimundo ScarduelliDiretor da Comissão de Desenvolvimento Social: José Marciel NeisDiretora de Desen. e Capacitação Empresarial: Maria Helena BalthazarDiretor da Comissão de Desenvolvimento Tecnológico: Sérgio Murilo da SilvaDiretor do Conselho de Núcleos Setoriais: Alexandre Padilha

DIRETORIA EXECUTIVA CDl-SJPresidente: Davi Corrêa de SouzaVice-Presidente: Francisco Xavier LemosDiretora Administrativa-financeira: Nadir T. KoerichDiretor de Serviços e Produtos: Marcos Vidal LohnDiretor de marketing e Eventos: Paulo Toniolo JúniorDiretorores de SPC: Mariléia B. de Souza/Roberto PaivaDiretor Secretário: Arnaldo Domingos TomazzoniDiretor da Comissão de Relações Públicas: Odílio GuareziDiretor da Comissão de Desenvolvimento Econômico: Cristiano ReitzDiretor da Comissão de Comunicação: Carlos Eduardo LinoDiretor da Comissão de Eventos: Toni SilvaDiretor da Comissão Jurídica: Rafael de Assis Horn

CONSElHO DElIBERATIVOPresidente: Tito Alfredo Schmittmembros: Conrado Coelho Costa FilhoOsmar Müller - Ricardo Harger MartinsFernando Nienköter - Ubirajara CâmaraLuiz Carlos Furtado Neves

CONSElHO fISCAl Eleitos em nov/2006Membros Efetivos | luiz Alanis – LPS ContabilidadeJudas Tadeu Baldessar – Baldessar & Cia. Ltda.Udecir francisco Somensi – Intelbras S.A.Suplentes | mauri Ghutiá – Macedo Koerichmarineide T. Kons – Shopping Itaguaçu Genésio Hoffmann – Seprol

Diretor Geral - Ricardo [email protected] e pesquisas - Assessoria de Comunicação Aemflo/CDL-SJ e COMÍDIA

Edição de Arte - Teodoro de Souza [email protected]. de Produção - Gislaine Marinho [email protected]

Comercialização - Rosângela Rosário (Rô)

Revisão - Renato Tapado

Fotos - Divulgação, COMÍDIA e Aemflo/CDL-SJ

Assessoria Jurídica - Belmiro Pereira Jr.Roberto Luís F. Pereira - Advogados Associados

Impressão - Coan

Rua João Nilo Morfim, 27 - Nossa Senhora do Rosário88110-687 - São José - SC - [email protected]/Fax: (48) 3246-3889

índice

A revista Empresarial é uma publicação da:

Endereço: Rua Leoberto Leal, 64 - Barreiros - São José/SC88117-000 - (48) 4009-5529 - www.Aemflo-cdlsj.org.br

Jornalista Responsável pela Edição: Carlos Eduardo Lino (MTB-1010)

Gerente Executiva, Capacitação e Eventos AEmflO/CDl-SJ: Luci Masiero Gerente Administrativo-financeiro: Ronaldo Macedo Lopes

Qualificação: (48) 4009-5505 ou [email protected]êNIOS COm INSTITUIçõES EDUCACIONAIS

faculdade Estácio de SáInstituto do Saber Univali – São JoséSenai–CET–São JoséCIEI–Centro de EnsinoSEST/SENATCESUSC

QUALIFICAÇÃO

PALESTRAS/MISSÕES EMPRESARIAISDESCONTOS ESPECIAIS!

Informações: (48) 4009-5510 ou [email protected]

Editorial ...............................................................................4Ações Empreender ...............................................................6Jurídico ................................................................................7Capa ...................................................................................8Ações Empreender .............................................................11Nova Diretoria ....................................................................12ICV ....................................................................................1�Investimento ......................................................................14Associativismo ...................................................................15

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editorial

Odílio GuareziPresidente da AemflO

Davi Corrêa de SouzaPresidente da CDl/SJ

A gestão que ora encerra seu trabalho deixa um legado de conquistas e realizações. Foram inúmeras ações, com reflexo nas empresas associadas e no desenvolvimento regional. A execução do Projeto Meu Bairro, Meu Negócio, em parceria com o SEBRAE/SC e a Prefeitura de São José, é um bom exemplo de como uma associação empresarial pode ajudar a impulsionar a economia local.

Mas não basta crescer, é preciso crescer com sustentabilidade. Daí a importância de convênios na área da responsabilidade social como o firmado com a Fundação Projeto Pescar, que apóia a formação profissional de adolescentes de baixa renda e a sua inclusão social, além do programa Jovem do Alistamento Cidadão, que coloca no mercado de trabalho jovens dispensados do serviço militar obrigatório.

Uma das nossas maiores bandeiras, o Empreender, foi fortalecida. Em menos de dois anos, os núcleos setoriais passaram de 10 para 17, ajudando a organizar diferentes segmentos da nossa economia. Para citar apenas um dos casos de sucesso, empresas do núcleo de estética e beleza realizaram na nossa sede o seu primeiro seminário estadual, com 225 participantes.

Acreditamos que uma entidade como a AEMFLO/CDL-SJ também precisa estar atenta aos grandes problemas da comunidade. A destinação do lixo, a cobrança de taxas e a concessão de alvarás de funcionamento foram temas discutidos em diversos fóruns de empresários reunidos em nossa sede. Desses encontros, surgiram muitas soluções. Também as discussões para a elaboração do Código do Contribuinte do Município de São José colocaram cidadãos e poder público lado a lado em busca de alternativas conjuntas.

A realização da pesquisa mensal do Índice do Custo de Vida de São José, realizada em parceira com a Faculdade Estácio de Sá, é mais um serviço dedicado à comunidade, que contribui também

para o aperfeiçoamento da gestão empresarial ao oferecer números acessíveis e confiáveis.

Entre as ações voltadas à ampliação das oportunidades de trabalho, aumentamos em 15% a oferta de cursos de capacitação. Noutra frente, a da qualificação da gestão, aumentamos em 33% o número de palestras técnicas e informativas em vários segmentos.

Graças a essas ações, registramos um crescimento de 20% no volume de empresas que utilizam os serviços voltados à gestão empresarial e saúde.

No âmbito interno, a modernização e a criação de canais de comunicação melhoraram o relacionamento com os associados. Passamos a ter uma newsletter semanal, além de uma publicação mensal impressa, a “Revista Empresarial”, que completa doze edições.

Estas vitórias se devem unicamente ao apoio e à participação dos nossos sócios. Por isso, nessa gestão, decidimos criar também um prêmio em homenagem aos associados com 20 anos de filiação, em reconhecimento à sua contribuição.

A adequação do nosso estatuto ao novo Código Civil, a manutenção da certificação ISO 9001:2000, a implantação do sistema integrado de gestão financeira e contábil, a nova fachada da sede, e a reforma e a ampliação de espaços para atendimento ao associado mostram que a AEMFLO/CDL-SJ atua proativamente em sintonia com os avanços tecnológicos e de gestão.

Temos certeza de que há muito mais a ser feito, mas o crescimento de 15% no quadro de empresas associadas e a conquista de 82% de satisfação dos clientes nos dão a energia necessária para melhorar mais a cada dia, buscando sempre o nosso objetivo maior, que é o desenvolvimento socioeconômico de São José e Região.

Unimos forças e realizamos sonhos

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AçõeSdo empreender

AEMFLO-CDL Jovem comemora um anoCom a presença do secretário de Estado

de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Valter José Gallina, e do presidente da Câmara de Vereadores de São José, Édio Vieira, o núcleo de jovens empreendedores da AEMFLO-CDL/SJ festejou com música ao vivo e números de dança o primeiro ano de atividades.

A comemoração, realizada dia 9 de novembro, no restaurante Meu Cantinho, marcou um período de muitas conquistas. Contou também com a participação do presidente da AEMFLO-CDL/SJ, Odílio Guarezi, além de diretores da entidade, do secretário do Meio Ambiente de São José, Sílvio César

dos Santos Rosa, do presidente da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), Luiz Carlos Furtado Neves, e do presidente do Cejesc (Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina), André Gaidzinski.

Durante o jantar, foi apresentada a diretoria do núcleo:Luiz Carlos Furtado Neves Junior (presidente), Jorge Campos (secretário-geral), Bruno da Rosa Ziesemer (diretor de marketing), Suellen Guarezi (diretora financeira), Cíntia Pieri (diretora de capacitação), Gustavo F. Abdalla (diretor de eventos) e João Paulo Filippin (diretor jurídico).

A AEMFLO/CDL Jovem tem como missão “fomentar o networking e prover as ferramentas necessárias para capacitação e representatividade dos jovens empreendedores junto à sociedade.” Segundo o presidente do núcleo, 47% dos participantes administram empresas familiares, 32% já têm negócio próprio, e 21% são jovens empreendedores.

Uma das grandes bandeiras do núcleo neste ano foi sua luta pela redução da carga tributária. Os jovens empresários promoveram três edições do “Feirão do Imposto”, um evento que expõe mercadorias e revela para o público quanto cada uma carrega de imposto no seu preço final. No custo dos materiais escolares, por exemplo, 40% em média são impostos. Uma simples caneta chega a ter uma carga de 48,69% de tributos sobre seu preço final, dependendo do Estado em que é vendida. O papel sulfite não passa em branco: o Fisco abocanha 38,97% do seu valor final.

Neves Junior, presidente da AEMFLO CDL Jovem (à direita) e Guarezi, presidente da AEMFLO/CDL-SJ

Diretoria do núcleo de jovens empresários: fomento ao networking e aumento da capacitação

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jurídicocontábil

TST não rECOnhECE ESTAbILIDADE por acidente de trabalho durante COnTrATO DE ExpErIênCIA

jurídicocontábil

Em recente decisão da Seção Especializada em Dissídios Individuais – SDI-1, o Tribunal Superior do Trabalho entendeu ser incompatível a garantia de emprego nas contratações a prazo, especialmente de experiência, pois a proteção da continuidade do vínculo seria o pressuposto da estabilidade acidentária.

No caso apreciado pelo tribunal, o empregado fora contratado em agosto de 2003 por contrato de experiência, com vencimento em 9 de novembro de 2003. No dia 11 de setembro, sofreu acidente de trabalho. O trabalhador ficou afastado e recebendo auxílio-doença da Previdência Social até 24 de março. Após oito

dias de seu retorno ao serviço, foi dispensado.O Tribunal Superior do Trabalho

fundamentou sua decisão sob o argumento de que o contrato de experiência não se transforma em contrato por prazo indeterminado apenas por ter sofrido acidente de trabalho, rejeitando o pedido de reintegração provisória de 12 meses pleiteada pelo empregado em reclamatória trabalhista.

Texto elaborado pormilene de Alcântara martins Scheer,da Assessoria Jurídica da Hadlich &

Advogados Associados(OAB/SC – 14.647-b) fone: (48) 3223-5656

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As projeções para o Natal no comércio, indústria e serviços dão conta de aumento de consumo, com tendência de incremento de vendas em vários setores. A expectativa é favorável, e os empresários se preparam para atender à demanda.

A COrrIDA DO nATAL

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em que os eletroeletrônicos vão estar entre os produtos mais vendidos. “A variedade de artigos, os preços mais acessíveis e as inovações tecnológicas vão encantar o consumidor”, acredita Guarezi.

nOVAS LOJASO Shopping Itaguaçu, em São José, com 25

anos de existência, apresenta muitos atrativos para o final de ano, revela o superintendente Tennyson Arraes. “Após a expansão que o shop-ping empreendeu nos cinemas, com inauguração de cinco novas salas em outubro de 2007, houve um crescimento em torno de 20%, com uma ex-pectativa de 15% em novembro e dezembro com as festas de final de ano.” O público também está sendo recepcionado com lojas novas.

Com as novas salas de cinema e a inaugu-ração de dez operações, o espaço do Shopping Itaguaçu foi aumentado em 3.500 metros quadrados. A circulação de público no shopping chega a 600 mil pessoas por mês, e a tendência é aumentar em dezembro, com o turismo.

A ocupação é outro fator positivo. “Estamos com praticamente 100% dos espaços ocupados; teremos ainda dez novas operações para janeiro e fevereiro, com quatro novas lojas já contrata-das”, informa Tennyson. Ele acrescenta que o bom desempenho é resultado do planejamento estratégico iniciado em 2005, quando se consta-tou a necessidade de melhorar o shopping como um todo, oferecendo mais lazer para a comuni-dade, buscando a fidelização de clientes através do marketing, optando por não se confrontar diretamente com os demais shoppings. “Nós mudamos o mix de lojas e a qualidade dos lojistas, a inadimplência hoje é a menor do Brasil. É uma situação confortável para o em-preendimento, até pelo que nós

estamos oferecendo para os lojistas”, finaliza o superintendente, lembrando que a expansão é conseqüência do investimento de aproximada-mente R$ 10 milhões no shopping.

Além da preparação dos lojistas, o Itaguaçu proporciona treinamento, cursos e palestras mensais, com apoio da Associação dos Lojistas do Shopping Itaguaçu (Alscisc). “As ações para atrair o público, como a decoração e propaganda têm a coordenação da associação, e junto com o empreendedor e a administração do shopping”, afirma o presidente da Alscisc, Aroldo Schmidt Júnior, para quem a expectativa de aumento de vendas deve ficar entre 7% e 10% em relação a 2006.

Uma das maiores redes de móveis e eletrodo-mésticos de Santa Catarina está preparada com

OTIMISMO

Na visão da AEMFLO/CDL-SJ neste ano há uma forte tendência de crescimento nas vendas do comércio, em razão da ação conjunta de três fatores: o otimismo do consumidor gerado pela estabilidade econômica, a queda nos preços dos produtos importados cotados em dólar e

a ampliação das opções de crédito. “Isso sem contar que havia uma enorme demanda reprimida de consumo nas classes C e D, que hoje já têm acesso à compra de produtos como computadores, telefones celulares e televisores de tela grande, por exemplo”, observa o presidente da AEMFLO/CDL-SJ, Odílio Guarezi, que prevê também um aumento significativo no valor do tíquete médio neste fim de ano.

Para o dirigente, este será mais um natal

A perspectiva, praticamente unânime, é de que este seja um dos melhores natais dos últimos anos. A economia vive um bom momento, embalada pela diminuição dos juros, prazos maiores e desvalorização do dólar. Junte-se a isto o maior poder aquisitivo da população de menor renda.

O comércio e a indústria estão preparados, destacando a importância do trabalho em equipe, do estoque, da decoração, da inovação, do atendimento, das promoções, do envolvimento das ACIs e CDLs nas campanhas e no relacionamento com a comunidade. Lideranças empresariais, lojistas e administradores de shopping centers relatam nesta matéria especial suas percepções e expectativas para o Natal de 2007.

Aroldo Schmidt Júnior – presidente Alscisc

Koerich, equipe está treinada e motivada para

atender à demanda de Natal

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estoque, condições e disponibilidade. “A equipe está treinada e motivada; o Koerich como um todo está preparado para atender a demanda de Natal, com decoração, alegorias, bom ambiente e condições”, assegura Antônio Koerich. A pró-pria campanha do sorteio de cem computadores e três automóveis é alusiva ao Natal.

“Acredito que estamos à frente”, diz Koerich. “Estamos falando de Papai Noel e Natal desde o dia 15 de novembro; fomos uma das primeiras empresas a fazer isto; para dezembro de 2007, o Koerich está projetando um aumento de 10% nas vendas em relação ao ano passado.”

A Hering Store, maior rede de franquias

Amilton José da Silva Centro Comercial Camelão

de vestuário do Brasil, inaugurou uma loja de 113 metros quadrados no Shopping Itaguaçu. O empresário Nazir Elias, proprietário de duas outras Hering Store em Santa Catarina, destaca que a marca está com artigos de moda a preços reduzidos em comparação aos do ano passado. Com preços mais baixos e parcelamento em seis vezes, a loja espera atrair mais clientes. “Hoje, você veste a pessoa da cabeça aos pés com a Hering”, ressalta o empresário. “Oferecemos um conjunto de atrativos: produtos diferenciados, moda e preço”.

CEnTrO DE COMprASUm dos mais movimentados centros de

compras da Grande Florianópolis, o Camelão, em São José, já está com sua decoração de Natal desde o dia 15 de novembro. “A decoração antecipou um pouco a vinda dos clientes”, diz o administrador do local, Amilton José da Silva. “Também foi importante o pagamento da primeira parcela do 13º salário, paga na maioria dos casos dia 20 de novembro ou dia 30.” O tíquete médio no Camelão vai de R$ 80,00 a R$ 150,00. A maior parte das vendas é de presentes, o ponto forte do centro de compras formado por 94 lojas. “Nossa perspectiva é vender neste Natal entre 7% e 12% mais que no ano passado”, prevê Amilton, que calcula em 60 mil o número de consumidores que circularão pelo Camelão somente na última semana do Natal. O administrador destaca o bom relacionamento com os parceiros lojistas do empreendimento que atende a praticamente todas as faixas de consumidores.

prIMEIrO AnOInaugurado em abril de 2007, o Shopping

Iguatemi tem apenas oito meses de atividade, e este será seu primeiro Natal. “O shopping se preparou para o Natal, seguindo as tendências dos demais shoppings Iguatemi,

quanto à decoração, condições e em relação à promoção Comprou-Ganhou”, diz Carlos Matos, superintendente do Shopping Iguatemi, em Florianópolis. Este ano, a promoção vai distribuir 20 mil camisetas em troca de notas fiscais no valor de R$ 200,00 cada uma. Matos destacou ainda a ação beneficente batizada de Árvore dos Sonhos, em que a pessoa compra um presente, e o Iguatemi se responsabiliza por entregar o mimo para a criança carente.

Para Matos, a expectativa do Natal é muito boa. “Mas não podemos esquecer que

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Capa

Florianópolis tem três shopping centers e as vendas devem ser divididas”, observa. Pelo shopping Iguatemi, circulam 500 mil pessoas por mês, movimento que deverá aumentar significativamente em dezembro e na temporada de verão.

O Shopping Iguatemi reúne 160 lojas e alguns quiosques, num total de 180 operações. Está prevista a inauguração de mais duas lojas em dezembro e mais

Tennyson Arraes – Superintendente do Shopping Itaguaçu

bAIrrO ESTrELADOEm São José, uma campanha envolvendo o

comércio varejista dos bairros Colônia Santana, Fazenda Santo Antônio e Forquilhinhas estimula a população a prestigiar as lojas da vizinhança. O “Natal das Estrelas” tem o apoio da AEMFLO/CDL-SJ, Sebrae/SC, Programa Meu Bairro, Meu Negócio e Prefeitura de São José. Milhares de folhetos, balões, móbiles, fitas e sacolas estão sendo distribuídos no município.

O objetivo é sensibilizar os consumidores a fazerem suas compras de Natal nos seus bairros, perto de casa. A partir de três núcleos setoriais do Programa Empreender, centenas de comerciantes se organizaram e estão participando do “Natal das Estrelas”. “Com esta campanha, estamos procurando mostrar que, ao prestigiar o comércio local, o consumidor está ajudando a gerar empregos para as pessoas do seu próprio bairro e ao mesmo tempo está contribuindo para o desenvolvimento econômico da sua região”, diz o consultor empresarial da AEMFLO/CDL-SJ, João Alfredo Campos Júnior, coordenador do Programa Empreender.

“A campanha já é um sucesso”, avalia o agente de articulação do Sebrae de São José, Carlos Armando Carreirão. “Este é um trabalho de conscientização que não se esgota após o Natal; este sentimento de apego ao lugar onde a gente vive permanece no coração das pessoas.”

duas devem abrir em janeiro. “O lojista está satisfeito, porque o shopping entregou o que vendeu; o lojista comprou um Iguatemi e recebeu um Iguatemi. Isto é o mais importante”, defende Carlos Matos.

Para o presidente da FCDL/SC (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina), Roque Pellizzaro Júnior, a desvalorização do dólar em relação ao real, a geração de novas oportunidades de emprego e a redução de preços em diversos produtos vão proporcionar um bom Natal.

“Os lojistas devem aproveitar a oportunidade para mobilizar suas equipes, priorizar a qualidade e o atendimento personalizado, e estar devidamente preparados para o movimento, que deverá ser intenso”, afirma o presidente da FCDL/SC. O mês de dezembro, além do maior volume de vendas, deverá trazer uma boa notícia para os lojistas. O governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, por meio de Medida Provisória a ser enviada à Assembléia Legislativa, vai facultar o parcelamento do ICMS das vendas de Natal, permitindo mais equilíbrio nas contas e no caixa das empresas do varejo.

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AçõeSdo empreender

pAnIFICADOrES definem prioridades para MODErnIzAr O SETOr

As panificadoras da Grande Florianópolis querem colocar mais fermento nos seus negócios. Por isso, o setor está se organizando para crescer e se modernizar. Para ajudar a preparar essa receita, Sebrae, AEMFLO/CDLS-SJ, Prefeitura de São José e Associação dos Panificadores da Grande Florianópolis promoveram dia 27 de novembro o workshop “Encontro de Panificadores”, com palestras e oficinas. O evento, fruto do programa Meu Bairro, Meu Negócio, foi realizado no auditório da AEMFLO/CDLS-SJ e teve a presença de 86 empresários do segmento.

De acordo com o agente de articulação do Sebrae de São José, Carlos Armando Carreirão, o encontro foi uma oportunidade ímpar para o setor trocar experiências, aprender sobre gestão e incrementar as vendas. O segmento de panificação e confeitaria é composto, na sua grande maioria, de pequenas empresas, muitas delas de caráter familiar, e atende diariamente cerca de 40 milhões de consumidores em todo País. A média de freqüência por estabelecimento está entre 700 e 800 clientes/dia. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, o segmento tem um faturamento anual em torno de R$ 28 bilhões – números de 2006. A expectativa é de que em 2007 o volume de vendas atinja R$ 36 bilhões.

Há 15 anos, nos municípios da Grande Florianópolis havia cerca de 400 panificadoras.

Hoje, esse número chega a 700, o que comprova o crescimento do setor e a urgente necessidade de profissionalização e de novos métodos de gestão. Somente no município de São José, funcionam 120 padarias. Cerca de 75% deste universo usa recursos próprios para ampliar seus negócios, 33,4% têm de um a três empregados.

pADArIA MODErnAA primeira palestra da tarde foi proferida

pelo editor do Anuário da Revista Padaria Moderna, Cássio Eduardo Moraes Barbosa, para quem o setor vive uma espécie de seleção natural: sobrevivem apenas os mais competentes. “Há necessidades de diversificar a padaria, criando novos produtos, ouvindo o cliente e superando suas expectativas; as regras de marketing são as mesmas para todos os estabelecimentos comerciais”, diz Barbosa. “Há exemplos espalhados pelo País em que padarias revendem até flores em seu interior, e postos de combustíveis vendem pão quente a cada 15 minutos”, lembrou o consultor, ressaltando que ainda há a necessidade da responsabilidade na produção e higienização na fabricação, de um bom atendimento e profissionalização da gestão.

Na oficina, no final da tarde, o instrutor do SENAI-SC, Airton Jesus Menna, relacionou alguns dos fatores que o cliente considera importantes na hora de incluir uma padaria no seu roteiro de compras. Segundo ele, os principais motivos são proximidade da residência (100%); proximidade do local de trabalho (52,7%); condições de higiene e limpeza (30,7%); cortesia no atendimento (28,8%) e variedade de pães e doces. Logo depois, Menna também revelou aos participantes os tipos de pão mais comercializados nas panificadoras catarinenses, segundo dados do SENAI (Serviço Nacional da Indústria), que mantém atualmente no Estado escolas profissionalizantes para padeiros.

A última palestra, à noite, foi do empresário mineiro Márcio Rodrigues, vice-presidente da Propan, que reúne entidades de panificação. Ele disse que hoje as padarias se apresentam como um modelo de loja ideal para os consumidores, tanto pela comodidade na localização como na venda de alimentos prontos e frescos. Rodrigues defende a busca constante da qualidade até chegar à excelência empresarial, com o empresário analisando todos os fatores que compõem o negócio, desde o mix de produtos, a marca de fantasia, até o aspecto do seu salão de vendas.

Evento teve o apoio do Sebrae/SC, AEMFLO/ CDL-SJ, Prefeitura de São José e Associação dos Panificadores da Grande Florianópolis

Menna, do Senai -SC: “Conhecer melhor o cliente”

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nova Diretoria da AEMFLO/CDL-SJ toma posse

Eleita para o biênio 2007-2009, a nova diretoria da AEMFLO/CDL-SJ (Associação Empresarial da região Metropolitana de Florianópolis e Câmara dos Dirigentes Lojistas de São José) tomou posse no início do mês de dezembro em solenidade na sede na entidade. O empresário Odílio Guarezi, reeleito na presidência AEMFLO, assume também o cargo de presidente da CDL-SJ, sucedendo a Davi Correa de Souza.

nos últimos nove anos, Guarezi atuou

em outras gestões da CDL-SJ como diretor e, posteriormente, presidente da AEMFLO e da CDL-SJ.

A eleição do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e do Conselho Fis-cal da entidade ocorreu dia 22 de novem-bro, com a confirmação de uma chapa de consenso. Além dos diretores reconduzi-dos, novos nomes do empresariado de São José e da região Metropolitana assumem os cargos criados nos novos estatutos da AEMFLO e da CDL-SJ, aprovados há pouco

mais de um mês.A nova equipe renova o compromisso

de dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito nos últimos dois anos. Um dos destaques da gestão 2005-2007 foi seu perfil associativo, voltado à cooperação mútua, que se tornou bastante evidente com a formação de diferentes núcleos se-toriais. Este modelo contribui para a união dos empresários de um mesmo segmento econômico em torno de soluções para problemas comuns.

nOVA DIrETOrIA ExECUTIVA DA AEMFLO (2007-2009)Presidente: Odílio Guarezi (União Guarezi)

Vice-Presidente Institucional: Carlos Aragão (Equisul Indústria e Comércio)

Vice-Presidente Administrativo: leônes Antonio mônego (Intelbrás)

Vice-Presidente Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar (Baldessar & Cia)

Vice-Presidente de Assistência e Serviços: marcelo Bigolin (Distlé)

Vice-Presidente de Financeira: Nadir Koerich (Koesil)

Diretor de Comunicação: Carlos eduardo lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)

Diretor de Marketing: marcelo Batista de Sousa (Colégio Antônio Peixoto)

Diretor de Eventos Sociais: Toni da Silva (Restaurantes Sobralia)

Diretor de Relações Políticas: José Carlos da Silva (Orsitec Assessoria Empresarial SC)

Diretor de Assuntos Tributários: Dr. Rodrigo Duarte da Silva (Peres & Silva Cobranças S/S)

Diretor de TI+C: Sérgio murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)

Diretor do Setor da Indústria: Nelson Antônio Silveira (Cotton Baby)

Diretor do Setor de Prestação de Serviço: Zamir Pedro Pereira (Recopeças)

Diretora de Capacitação Empresarial: maria Helena Balthazar (Main Routes Idiomas)

Diretor de Expansão Setorial: luiz Carlos furtado Neves Jr (Starcolor)

Diretor Jurídico: Dr.luciano D. Peres (Peres & Silva Cobranças S/S)

nOVA DIrETOrIA ExECUTIVA DA CDL-SJ (2007-2009)Presidente: Odílio Guarezi (União Guarezi)

Vice-Presidente Institucional: José maciel Neis (Alexandre Turismo)

Vice-Presidente Administrativo: Genésio Hoffman (Seprol Informática)

Vice-Presidente Patrimônio: francisco Carlos da Silva (RF Caminhões)

Vice-Presidente Serviços: Roberto Paiva(Khronos Segurança Privada)

Vice-Presidente Financeira: Nadir Koerich (Koesil)

Diretor de Marketing: Paulo Toniolo Jr .(DVA Veículos)

Diretor de Comunicação: Carlos eduardo lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)

Diretor de Eventos Sociais: Amauri Zabot (Cantina Zabot)

Diretor de TI+C: Sérgio murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)

Diretora de Capacitação Empresarial: Cintia Pieri dos Santos (Pieri Sport)

Diretor de Expansão do Comércio: fabrício Barni (Churrascaria Meu Cantinho)

Diretor Jurídico: Renato Hadlich (Hadlich & Advogados Associados S/S)

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ICV - São José

novos Associados – AEMFLO/CDL-SJ ACTIOnCOAChMÁrCIO MOTOSArTMOTOCEnTrO EDUCACIOnAL FUTUrA GErAÇÃOCEnTrO EDUCACIOnAL pInTO nO ICEVIK MODASCOMEJACOnSErTOS DA GUIDACOnThALES COMÉrCIO E rEprESEnTAÇÕESUSIMED FLOrIAnÓpOLISCOSTA SULMECÂnICA SAnTOS25 DE MArCODIEGO AUTOMÓVEISDUFLEx COM E rEprESEnTAÇÕES LTDAELLO EVEnTOS E LOCAÇÕESMULTITOnEr DO brASILGOLDEnCArFLOrIpA ExprESSVISUAL ELETrÔnICOSSETE SISTEMA EnSInO LTDA.ESTAÇÃO DA MODAESSênCIA DO SErbEppLEr bAzE E ArTIGOS EM GErAL

(48) 3240-3204(48) 3857-2957(48) 3258-0009(48) 3246-4068(48) 3246-7749(48) 924-6206(48) 4052-9392(48) 3258-7450(48) 3346-9134(48) 3222-1140(48) 3248-8699(48) 3246-7511(48) 3258-9729(48) 3035-2454(48) 3246-8899(48) 3240-0110(48) 3225-0788(48) 3024-1010(48) 3028-1887(48) 3035-6595(48) 3243-2332(48) 3286-5467(48) 3225-4120(48) 3346-0383

O custo de vida em São José subiu 0,12% no mês de outubro. O cálculo é da Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, em convênio com a AEMFLO/CDL-SJ (Associação Empresarial da Região Metropo-litana de Florianópolis e Câmara de Dirigentes Lojistas de São José). O item vestuário apresentou a maior alta (0,17%), seguido do grupo saúde (planos de saúde, medicamentos e serviços hospitalares), com uma variação de 0,10%. Habitação (0,02%), transporte (0,01%), gastos domésticos (0,01%), despesas pessoais (0,02%) e educação (0%) tiveram pouco impacto na formação do índice mensal.

O ICV (Índice do Custo de Vida) de São José medido em outubro ficou abaixo do resultado do mês de setembro (0,33%). O percen-tual também é menor que o registrado em outubro do ano passado (0,27%). O acumulado nos dez primeiros meses de 2007 (janeiro a outubro) registra variação de 3,97%.

O índice reflete a variação dos preços incidentes sobre os orça-mentos das famílias josefenses com rendimentos de um a 40 salários mínimos. O método utilizado para o cálculo do ICV baseia-se na Pes-

Custo de vida SObE 0,12% em OUTUbrO

CArrADOrE CALÇADOS E COnFECÇÕESCOnTAbILIDADE WIGGEnSGrAnTEC TrAnSMISSÕES AUTOMÁTICASFLACh ALIMEnTOSLA bOnITA prESEnTESUSADÃO AUTO pEÇASLOCADOrA bEST LOCLOJA MAÇÔnICA JACY DAUSSEnCASA DO CICLISTALUnA & MAr LTDA - EppVAnESSA CALÇADOS E COnFECÇÕESQUInT FOTOGrAFIASMArKETALLMETA EMprEITEIrA DE MÃO-DE-ObrA LTDAMFp prOpAGAnDAMOLOKAI SUrF ShOpMbA EVEnTOSLITOrAL MÓVEISrEDIr SErVIÇOS TErMOGrÁFICOS LTDASIMAS prODUTOS AUTOMOTIVOSSIMAS AUTOMÓVEISTrAnSEMILIOW3 rEAbILITAÇÃO COM MAT OrTOpÉDICO LTDA.

(48) 3248-5857(48) 3246-3966(48) 3346-0605(48) 3028-6288(48) 3246-0771(48) 3025-6520(48) 3259-7590(48) 3244-3885(48) 3246-7096(48) 3028-3741(48) 3259-6318(48) 3244-4418(48) 3025-7474(48) 3257-2584(48) 3225-9119(48) 3246-4606(48) 3348-8588(48) 3248-0369(48) 3224-7916(48) 3247-1370(48) 3246-1215(48) 3258-6962(48) 3324-0651

quisa do Orçamento Familiar (POF). Portanto, os preços levantados nos estabelecimentos refletem os hábitos de consumo das famílias na nossa região.

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OS CAMInhOS para começar a investir em AÇÕES

Investimento

Segundo o diretor da Leme Investimentos, Ivan Wagner de Souza, os fundos de investimento são os mais indicados para quem está se iniciando nessa modalidade de aplicação. “Isto porque você decide quanto quer investir, e os gestores, que conhecem com mais profundidade o mercado, formam uma carteira de ações e decidem qual a melhor hora para comprar ou vender os papéis”, explica Souza. Os fundos geralmente são administrados por bancos e gestoras independentes, que reúnem um grande número de investidores para obter um maior poder de compra, além de diversificar os investimentos. Antes de investir, avalie o desempenho dos fundos. Os dados estão disponíveis em jornais e revistas de economia, que informam a rentabilidade de cada um.

A rentabilidade dos fundos varia de acordo com as oscilações dos valores dos ativos que compõem a sua carteira. Ao final de cada mês, a aplicação pode apresentar um rendimento positivo ou negativo, dependendo do desempenho dos papéis que compõem o fundo.

Como atrativo, os fundos de investimento têm isenção de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e CPMF. O Imposto de Renda incide apenas sobre o rendimento e é cobrado no resgate das cotas. “Mas fique atento às taxas de administração cobradas pelas instituições financeiras”, alerta o diretor da Leme Investimentos. “Elas variam bastante de uma instituição para outra e costumam abocanhar uma boa parte do seu rendimento.”

De olho nos bons resultados da Bolsa de Valores, muita gente está fazendo a mesma pergunta: como

começar a investir em ações?mas saiba que não é difícil se tornar

sócio de uma empresa listada na Bolsa. existem três formas de adquirir ações:

por meio dos fundos de investimento, individualmente ou em grupos, os

chamados clubes de investimento. Conheça cada uma e veja qual delas é a

mais indicada para o seu caso.

InVESTIMEnTO InDIVIDUAL

Para começar a investir individualmente em ações, basta ter mais de 18 anos e ser cadastrado em a uma corretora autorizada pela Bovespa.

A vantagem dessa forma de investimento é a isenção do Imposto de Renda para vendas de até R$ 20 mil mensais. Acima desse valor, a alíquota é de 15% sobre os ganhos líquidos.

Mesmo assim, os especialistas não recomendam essa opção para quem está começando. Quando o investimento é pequeno, pode acontecer de os ganhos não compensarem os gastos, por causa do percentual cobrado pelas corretoras na negociação das ações. Algumas corretoras cobram valores fixos para cada ordem de compra e venda executada. Outras optam por fixar um percentual sobre o valor total negociado no dia.

Por isso, é aconselhável dispor de um capital maior, fazendo com que os custos possam ser diluídos no total das operações. “Além disso, se não contar com a assessoria de especialistas, o investidor deverá estar bem informado sobre a saúde financeira das empresas nas quais pretende investir, tarefa difícil para quem não é especialista em mercado de capitais”, acrescenta Souza. Outro problema, segundo ele, é a concentração de investimentos em poucos papéis. “Isso aumenta significativamente o risco da aplicação.”

CLUbE DE InVESTIMEnTOS

A idéia dos clubes de investimento é reunir pessoas com um objetivo comum: investir na bolsa. No Brasil, os primeiros clubes de investimento surgiram em 1996. Hoje, já são mais de 2 mil.

Depois de definir o perfil do grupo que vai formar o clube, o passo seguinte é procurar uma administradora. Pode ser uma corretora de valores, uma distribuidora de títulos ou mesmo um banco. “É o administrador que cuida da burocracia, mantém o cadastro dos participantes, recebe e concilia os aportes de dinheiro ou custodia os ativos”, explica Souza.

Se você encontrar dificuldade para formar um clube com amigos ou parentes, a melhor alternativa é procurar uma corretora e escolher entre os clubes existentes o mais adequado ao

seu perfil de investidor. “Quanto maior o volume investido, maior a possibilidade de diversificar as aplicações e, conseqüentemente, menor será o risco.”

Um clube de investimento pode ter no mínimo 3 e no máximo 150 pessoas.

Um dos aspectos positivos dos clubes é que – diferentemente dos fundos, onde a gestão é exclusivamente profissional – eles permitem a participação direta dos investidores na gestão. “É uma escola para quem quer aprender sobre o mercado de capitais”, define Souza.

Outro atrativo é que os clubes recebem incentivos fiscais, como a possibilidade de aplicar até 33% do patrimônio em renda fixa com isenção de CPMF e IOF, e a cobrança de Imposto de Renda somente no resgate das cotas.

rUMO À bOLSAAgora que você já conhece

o caminho, comece a dar os primeiros passos rumo à bolsa. Mas tenha sempre muita cautela antes de investir. Apesar dos bons resultados da bovespa até agora, o investimento em ações sempre envolve risco. Analise com cuidado as opções do mercado, procure manter-se atualizado, acompanhe as tendências e os indicadores econômicos, e não deixe de contar com a possibilidade de um retorno do investimento a longo prazo.

Bovespa é maior bolsa de valores do País

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Florianópolis reúne LíDErES EMprESArIAIS de todo o brASIL

Mil e duzentas lideranças empresariais dos 27 estados brasileiros, seis grandes palestras, quatro painéis segmentados, três workshops, muitos debates e trocas de expe-riências. Este foi o balanço do 17° Congresso Brasileiro da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, CACB, do 4° Encontro Nacional do Empreender e do 11° Encontro Estadual do Empreender, eventos que aconteceram simultaneamente no Costão do Santinho, em Florianópolis, de 7 a 9 de novembro.

Temas de interesse das micro e pequenas empresas receberam destaque nas discussões do evento. Segundo estimativa

do Sebrae, das cinco milhões de empresas brasileiras, 99% são pequenas e médias, com uma participação de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e 57% na geração de mão-de-obra com carteira assinada. “Hoje, as micro e pequenas empresas respondem por 26% da massa salarial e por 14% das compras governamentais”, informa a diretora do departamento de micro, pequenas e médias empresas do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior, Cândida Cervieri. Ela acredita, no entanto, que este panorama poderia ser um pouco mais positivo. “Por isso, mantemos um diálogo permanente com as micro e pequenas

Congresso CACb

empresas, reunindo 52 órgãos públicos nas três esferas e 57 entidades representativas, divididos em seis comitês temáticos.”

Segundo ela, o fórum tem discutido o acesso ao mercado, com destaque para a ampliação das compras governamentais, a fiscalização e orientação, a simplificação das relações de trabalho e o estimulo à inovação.

Para apoiar os investimentos, o fórum promove a aproximação entre instituições financeiras e empresas. Para os micro-empresários em dificuldade, foi criado um programa de recuperação de empresas, que vai além da recuperação de crédito e abrange também a recuperação da gestão.

InOVAÇÃO TECnOLÓGICACândida Cervieri chamou a atenção da

platéia para o artigo 10 da Lei Geral, que determina a aplicação de 20% de todos os recursos municipais, estaduais e federais em programas de fomento e inovação tecnológica nas micro e pequenas empresas. A lei prevê ainda que, no primeiro trimestre de 2008, deverão ser apresentados ao governo federal relatórios que comprovem os investimentos.

prOGrAMA EMprEEnDErOutro grande tema do evento, o Programa Empreender é responsável pelo agru-

pamento de empresários de micro e pequenas empresas por segmento de atuação. Hoje, existem mais de três mil núcleos em todo o País. O objetivo é multiplicar o conhecimento e dividir o trabalho para promover o crescimento econômico dos muni-cípios em que atuam. “Essas ações impedem o isolamento das empresas, facilitando a relação entre empresário e fornecedor, além de gerar mais empregos e aumentar a renda das MPEs”, destaca o coordenador nacional do Empreender, Carlos Rezende.

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