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Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59 São Borja,sexta-feira, 29 de dezembro de 2017 DECRETO Nº 17.420, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2017. Nomeia os integrantes da Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI. O PREFEITO DE SÃO BORJA, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo Artigo 50, Inciso VIII, e nos termos do Artigo 31, Inciso I, Alínea “h”, da Lei Orgânica do Município, e, Considerando, a Lei Municipal n° 3.133/2003, que “Cria a Junta Administrativa de Recursos de infrações – JARI, e dá outras providências”, alterada pela Lei nº 4.774/2013; Considerando, o Mem. nº 002/2017/JARI, de 01.11.2017, da Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI, protoco eletrônico nº 17.365/2017, DECRETA: Art. 1º. Fica NOMEADA a JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES – JARI, órgão colegiado responsável pelo julgamento dos recursos interpostos contra as sanções impostas pelo Município, em cumprimento a sua competência disposta no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, para o mandato de um ano a contar de 04.11.2017 a 03.11.2018, composta pelos seguintes integrantes: I – Representante Servidor do Órgão ou Entidade que impôs a penalidade: Titular: RONALDO DE SOUZA FONTELA Suplente: ANTÔNIO CARLOS BECH ROHD II – Representante de Entidade Representativa da Sociedade ligada à área de trânsito: Titular: LUCAS MENDES ESPÍNDOLA Suplente: CRISTIANO SANTOS RAMBORGER III Integrante com conhecimento na área de trânsito com, no mínimo, nível médio de escolaridade: Titular: HELIO SOARES DOS SANTOS JÚNIOR Suplente: JOSÉ ANTÔNIO GIMENEZ ROMUALDO Parágrafo único. Por indicação do Senhor Prefeito, presidirá a Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI o Senhor Ronaldo de Souza Fontela, representante Servidor do Órgão ou Entidade que impôs a penalidade, de acordo com §1º do art. 2º da Lei nº 4.774/2013. Art. 2º. Fica revogado as disposições em contrário. Art. 3º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. São Borja, 06 de novembro do ano de 2017. Eduardo Bonotto, Prefeito. GABINETE DO PREFEITO

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Page 1: Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59 São Borja,sexta ......“c”, ambos da Lei Orgânica do Município e em conformidade com o Artigo 6º, inciso I, da Lei Municipal nº 5.197,

Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59São Borja,sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

DECRETO Nº 17.420, DE 06 DENOVEMBRO DE 2017.

Nomeia os integrantes da JuntaAdministrativa de Recursos deInfrações – JARI.

O PREFEITO DE SÃO BORJA, no uso desuas atribuições legais que lhe sãoconferidas pelo Artigo 50, Inciso VIII, enos termos do Artigo 31, Inciso I, Alínea“h”, da Lei Orgânica do Município, e,

Considerando, a Lei Municipal n°3.133/2003, que “Cria a JuntaAdministrativa de Recursos de infrações –JARI, e dá outras providências”, alteradapela Lei nº 4.774/2013;

Considerando, o Mem. nº 002/2017/JARI,de 01.11.2017, da Junta Administrativa deRecursos de Infrações – JARI, protocoeletrônico nº 17.365/2017,

DECRETA:

Art. 1º. Fica NOMEADA a JUNTAADMINISTRATIVA DE RECURSOS DEINFRAÇÕES – JARI, órgão colegiadoresponsável pelo julgamento dos recursosinterpostos contra as sanções impostaspelo Município, em cumprimento a suacompetência disposta no Código deTrânsito Brasileiro – CTB, para o mandatode um ano a contar de 04.11.2017 a03.11.2018, composta pelos seguintesintegrantes:

I – Representante Servidor do Órgãoou Entidade que impôs a penalidade:

Titular: RONALDO DE SOUZAFONTELA

Suplente: ANTÔNIO CARLOS BECHROHD

II – Representante de EntidadeRepresentativa da Sociedadeligada à área de trânsito:

Titular: LUCAS MENDESESPÍNDOLA

Suplente: CRISTIANO SANTOSRAMBORGER

III – Integrante comconhecimento na área detrânsito com, no mínimo, nívelmédio de escolaridade:

Titular: HELIO SOARES DOSSANTOS JÚNIOR

Suplente: JOSÉ ANTÔNIOGIMENEZ ROMUALDO

Parágrafo único. Por indicação doSenhor Prefeito, presidirá a JuntaAdministrativa de Recursos deInfrações – JARI o Senhor Ronaldode Souza Fontela, representanteServidor do Órgão ou Entidade queimpôs a penalidade, de acordo com§1º do art. 2º da Lei nº 4.774/2013.

Art. 2º. Fica revogado asdisposições em contrário.

Art. 3º. Este Decreto entra emvigor na data de sua publicação.

São Borja, 06 de novembro do anode 2017.

Eduardo Bonotto,Prefeito.

GABINETE DO PREFEITO

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Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59São Borja,sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Registre-se e Publique-se:29/12/2017

Reinaldo Menezes Garcia,Chefe de Gabinete.

DECRETO Nº 17.467, DE 22 DEDEZEMBRO DE 2017.

Abre Crédito Adicional Suplementar noOrçamento Geral do Município de SãoBorja, no valor de R$ 141.00,00 (cento equarenta e um mil reais).

O PREFEITO DE SÃO BORJA, nos usos dasatribuições que lhe são conferidas pelo Artigo50, inciso VIII e nos termos do Artigo 31, I,“c”, ambos da Lei Orgânica do Município eem conformidade com o Artigo 6º, inciso I, daLei Municipal nº 5.197, de 15 de Dezembro de2016 alterada pela Lei Municipal nº 5.208, de05 de Janeiro 2017 alterada pela LeiMunicipal 5.241, de 21 de agosto de 2017.

Art.1º Fica aberto ao OrçamentoGeral do Município de São Borja, Lei Municipalnº 5.197, de 15 de Dezembro de 2016alterada pela Lei Municipal nº 5.208, de 05 deJaneiro 2017 alterada pela Lei Municipal5.241, de 21 de agosto de 2017, um CréditoAdicional Suplementar no valor global de R$141.000,00 (cento e quarenta e um mil reais),para atender a seguinte programação:

05 SECRETARIAMUNICIPAL DAFAZENDA

02 Encargos Gerais doMunicípio

3.3.90.91.00.00.00.00.0001

Sentenças Judiciais 30.000,00

09 SECRETARIA DEINFRAESTRUTURASERVIÇOS URBANOSE TRÂNSITO

01 Gabinete do Sec. eUnidades Subordinadas

2.067 Manutenção dasAtividades da Secretaria

3.1.90.04.00.00.00.00.0001

(429) Contratação portempo determinado

4.000,00

12 SECRETARIAMUNICIPAL DEEDUCAÇÃO

04 Manutenção da EducaçãoBásica

2183 Manutenção da EducaçãoInfantil- FUNDEB 60%

3.1.91.13.00.00.00.00.0001

(1423) ObrigaçõesPatronais

11.000,00

10 SECRETARIAMUNICIPAL DASAÚDE

01 Fundo Municipal dasaude

2082 Manutenção dasAtividades da Secretaria

3.1.90.04..00.00.00.00.0040

(566)Contratação porTempo Determinado

2.000,00

2088 Atenção Básica

3.1.90.04.00.00.00.00.0040

(651) Contratação porTempo Determinado

34.000,00

3.1.90.04.00.00.00.00.4011

(652) Contratação porTempo Determinado

30.800,00

3.1.90.04.00.00.00.00.4090

(653) Contratação porTempo Determinado

6.500,00

3.1.90.04.00.00.00.00.4510

(654) Contratação porTempo Determinado

1.600,00

3.1.91.13.00.00.00.00.4521

(696) ObrigaçõesPatronais

3.500,00

2092 Programa de Vigilânciae Promoção da Saúde

3.1.90. (796) Contratação por 16.100,00

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Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59São Borja,sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

04.00.00.00.00.4710

Tempo Determinado

2.100 Manutenção do CAPS-AD e Ações paraRecuperação deDependentes

3.1.90.04.00.00.00.00.4220

(823) Contratação porTempo Determinado

1.500,00

Art.2º Os créditos a que serefere o Artigo 1º, terão como recursos para oseu atendimento a redução parcial no valorde R$ 141.000,00 (cento e quarenta milreais) das seguintes dotações orçamentáriasdo Orçamento Geral do Município:

05 SECRETARIAMUNICIPALDA FAZENDA

02 Encargos Geraisdo Município

0.001 Pagamento daDívida Interna

3.2.91.21.00.00.00.00.0001

(131 Juros sobrea Dívida porContrato

30.000,00

0.002 Pagamento deEncargos Geraisdo Município

3.3.90.47.00.00.00.00.0001

(136) ObrigaçõesTributárias eContributiva

4.000,00

12 SECRETARIAMUNICIPALDEEDUCAÇÃO

04 Manutenção daEducação Básica

2179 Manutenção doEnsinoFundamental –FUNDEB 60%

3.90.11.00.00.0

(1415)Vencimentos eVantagens Fixas-

11.000,00

0.00.0031

Pessoal Civil

10 SECRETARIAMUNICIPALDA SAÚDE

01 FundoMunicipal daSaúde-RecursoVinculado

2103 Transporte deUsuários do SUS

3.3.90.32.00.00.00.00.0040

(857) Materialbem ou serviçospara distribuiçãogratuita

36..000,00

10 SECRETARIAMUNICIPALDA SAÚDE

02 FundoMunicipal daSaúde –RecursosVinculados

2088 Atenção Básica

3.1.90.16.00.00.00.00.4011

(684) OutrasDespesasVariáveis –Pessoal Civil

19.600,00

3.1.91.13.00.00.00.00.4011

(692) ObrigaçõesPatronais

2.800,00

3.3.90.30.00.00.00.00.4011

(711) Material deConsumo

1.100,00

3.3.90.39.00.00.00.00.4011

(726) OutrosServiços deTerceiros –Pessoa Juridica

6.200,00

3.3.90.46.00.00.00.00.4011

(732) AuxílioAlimentação

1.100,00

3.3.90.46.

(733) AuxílioAlimentação

6.500,00

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00.00.00.00.40903.3.90.14.00.00.00.00.4510

(706) Diárias –Pessoal Civil

1.600,00

3.3.90.39.00.00.00.00.4521

(729) OutrosServiços deTerceiros-PessoaJurídica

3.500,00

2092 Programa deVigilância ePromoção daSaúde

3.3.90.39.00.00.00.00.4710

(816) OutrosServiços deTerceiros –Pessoa Jurídica

16.100,00

2100 Manutenção doCaps AD e Aço sẽpara Recuperaçãode DependentesQuím.

4.4.90.52.00.00.00.00.4220

Equipamento eMaterialPermanente

1.500,00

Art.3º Este Decreto entra emvigor na data de sua publicação.

São Borja, 22 de Dezembro doano de 2017.

Eduardo Bonotto,Prefeito.

Registre-se e publique-se:

Reinaldo Menezes Garcia, Chefe de Gabinete.

DECRETO Nº 17.413 DE 20 DEOUTUBRO DE 2017.

“Regulamenta o Diário OficialEletrônico do Município de SãoBorja-DOESB, na forma da Leinº5.251, de 8 de setembro de2017 e dá outras providências.”

O PREFEITO DE SÃO BORJA,no uso das atribuições legais que lhesão conferidas pelo artigo 50, incisosVIII, e nos termos do artigo 31, incisoI, alínea “h”, ambos dispositivos daLei Orgânica do Município, e,

CONSIDERANDO a LeiMunicipal nº 5.251, de 8 desetembro de 2017, que institui oDiário Oficial Eletrônico do Municípiode São Borja – DOESB, como meiooficial de comunicação, publicidadee divulgação dos atos dos PoderExecutivo e dos entes daadministração indireta do Municípiode São Borja,

DECRETA:

Art. 1. A regulamentação da LeiMunicipal nº 5.251, de 8 desetembro de 2017, obedecerá odisposto neste Decreto.

SECÇÃO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2. O Diário Oficial Eletrônico doMunicípio de São Borja – DOESB é omeio oficial pelo qual serãopublicados os atos do PoderExecutivo e entes da administraçãoindireta do Município de São Borja.

Publicado no Diário Oficial de São Borja, DOESB(www.saoborja.rs.gov.br) em: 29/12/2017

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§ 1º: O Departamento de Comunicação -DECOM é o órgão responsável pelaimplantação e manutenção do Diário OficialEletrônico do Município de São Borja –DOESB, devendo adotar as providênciastécnicas e administrativas necessárias earcar com os respectivos custos financeiros.§ 2º Caberá ao Departamento deTecnologia da Informação – DTI dar osuporte técnico para a implantação emanutenção do Diário Oficial Eletrônico doMunicípio de São Borja – DOESB.

Art. 3. o Diário Oficial Eletrônico doMunicípio de São Borja – DOESB terápublicação diária, de segunda-feira a sexta-feira, até as 16h00 de cada dia, exceto nosdias considerados feriados ou que oexpediente não se realizar.

SEÇÃO IIDO DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DOMUNICÍPIO DE SÃO BORJA – DOESB

Art. 4. O Diário Oficial Eletrônico doMunicípio de São Borja – DOESB serádisponibilizado através da rede mundial decomputadores com acesso através doendereço da Prefeitura Municipal de SãoBorja, www.saoborja.rs.gov.br, podendo sercriado link, atalho ou colocado emdestaque no sitio para facilitar o acesso.

Art. 5. A disponibilização e o acessoatravés da rede mundial de computadoresserão sempre na forma gratuita.

Art. 6. O website do Diário OficialEletrônico deverá utilizar um sistemagerenciador de conteúdo, o qual deveráapresentar as seguintes características:

I - exibir, de forma simples e fácil, os atospublicados; II - permitir a pesquisa de atos publicadospor data, palavra chave, número ouespécie; III – possibilitar a autenticidade,

integridade, validade jurídica etemporalidade dos atos publicadospor meio de assinatura digital(certificação digital integrante daInfraestrutura de Chaves PúblicasBrasileira – ICP Brasil) em arquivospadrão PDF; IV - possuir recursos técnicos queimpeçam a exclusão ou alteração deum ato publicado; V - possuir um sistema de segurançacom log de eventos.

SEÇÃO IIIDAS PUBLICAÇÕES

Art. 7. A data de publicação seráconsiderado o dia em que o DiárioOficial Eletrônico do Município deSão Borja – DOESB fordisponibilizado na rede mundial decomputadores.

Parágrafo Único. Tratando-se depublicação em que haja prazo a sercumprido, a contagem iniciar-se-á noprimeiro dia útil subsequente à datado respectivo DOESB.

Art. 8. Serão, obrigatoriamente,publicados na integra:a) As Leis e demais atosresultantes da Câmara Municipal deVereadores que dizem respeito aoPoder Executivo;b) Os decretos e demais atosnormativos baixados pelo Prefeito;c) Os atos dos secretáriosbaixados para execução de normas;

Parágrafo Único: As leis e osdecretos poderão ser publicadosapenas com seu número, data,ementa e link onde se encontra otexto completo, desde que o mesmoesteja hospedado no sitiowww.saoborja.rs.gov.br, permitindo-se o acesso ao conteúdo integral do

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documento.

Art. 9. Não requerem publicação naintegra:a) Atas e decisões desde que exigidasem Lei específica;b) Editais, avisos e comunicados;c) Contratos, convênios, aditivos edistratos;d) Outros atos oficiais não elencados noart. 8º.

Parágrafo Único: os atos oficiaselencados neste artigo poderão serpublicados em resumo restringindo-se oextrato aos elementos necessários à suaidentificação e aos exigidos em lei,permitindo-se a consulta na integra atravésdo sitio www.saoborja.rs.gov.br.

Art. 10. Poderão ser publicados no DiárioOficial Eletrônico do Município de São Borja– DOESB os atos de publicação legalfacultativa.

Parágrafo Único: Atendidos os critérios do§ 1º do art. 37 da Constituição Federal,poderão ser publicados todos os demaisatos, programas, obras, serviços,campanhas e informações dos órgãos daadministração que, por oportunidade econveniência, requeiram a publicação.

Art. 11. Os conteúdos flagrantementeinadequados, tanto no teor quanto naforma, serão cancelados pelos operadoresdo sistema de inserção e somente serãopublicados após a devida adequação.

Art. 12 .Fica vedada a publicação no DiárioOficial Eletrônico de:I - atos que caracterizam mera reproduçãode norma já publicada por órgão oficial;II - atos de concessão de medalhas,condecorações, comendas ou homenagens,salvo se efetuada por intermédio de Lei oude Decreto;III - desenhos e figuras de tipos diversos,

tais como logotipos e logomarcas,brasões ou emblemas deadministrações ou que representempromoção pessoal ou políticopartidária;IV - reprodução de discursos.

Parágrafo Único : Podem serreproduzidos os documentos,formulários e requerimentosexpedidos em caráter normativo ede interesse geral.

Art. 13. O DOESB será dividido emnúmero de seções necessárias eespecíficas para atos oficiais decada órgão Unidade Administrativa eautarquias e Publicidade de CaráterInformativo/Educativo, obedecendo-se essa ordem.

Parágrafo Único. A publicidade dosatos, programas, obras, serviços ecampanhas dos órgãos públicosdeverá ter caráter educativo,informativo ou de orientação social,dela não podendo constar nomes,símbolos ou imagens quecaracterizem promoção pessoal deautoridade ou servidores públicos.

Art. 14. As retificações e asrepublicações dos atos publicadosno DOESB deverão ser publicadas namesma forma e com referênciaexpressa ao ato retificado ourepublicado.

Parágrafo Único: Ressalvada apublicação de retificação e asrepublicações, não serão admitidasalterações dos atos publicados.

SEÇÃO IVDO PROCEDIMENTO E DASEDIÇÕES

Art. 15. Os documentos

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encaminhados o Departamento deComunicação – DECOM serão somente noformato digital, devendo os originaispermanecerem em arquivo no órgão deorigem pelo tempo que a lei dispuser.

Parágrafo único. Os arquivos digitaisdeverão ser enviados para o [email protected], até às 13 horasdo dia anterior à publicação.

Art. 16. O DECOM fará uma publicaçãodiária contendo todos os atos recebidos naforma do artigo 15 deste Decreto, devendoo Diário conter número sequencial,acrescido da data respectiva.

Parágrafo único: Em caso de urgênciapoderá haver mais de uma edição diária.

Art. 17. O Poder Executivo, especialmentesuas Secretarias, as entidades daadministração indireta deverão indicarexpressamente, aos responsáveis pelapublicação do DOESB, os nomes daspessoas autorizadas a repassar asinformações requeridas pelo órgãosolicitante.

SEÇÃO VDA RESPONSABILIDADE PELASPUBLICAÇÕES

Art. 18. A responsabilidade pelaspublicações será definida segundo acompetência sobre a matéria a serpublicada.

Parágrafo Único: Serão deresponsabilidade dos respectivos órgãos daAdministração Indireta optantes asinformações dos atos de sua competênciaexclusiva.

Art. 19. Será designado 1 (um) servidortitular e 1 (um) suplente, a serem indicadospelo Chefe do Executivo, como operadoresdo sistema de inserção das publicações.

§ 1º. O servidor designado,mediante Termo de Compromisso,receberá uma senha de acesso aosistema, ficando responsável pelaformatação e envio dos atos a serempublicados no DOESB.§ 2º. Fica obrigado o servidor, sobpena de destituição eresponsabilização disciplinar semprejuízo de outras sanções passíveis,a providenciar o envio à publicação,de todos os atos que receber dentroda data limite estabelecida no art.15 deste Decreto.

Art. 20. O servidor designadorealizará as publicações com basenos seguintes critérios:

I - fidelidade as informações edocumentos originais, inclusive noque concerne à ortografia oficial e àsexpressões de pesos e medidas;II - não publicação de atosencaminhados em desconformidadecom os padrões definidos;III - retificação sumária e indicativa,limitando-se à reprodução dosdispositivos ou tópicos estritamentenecessários à correção dos erros ouomissões, podendo editar as ediçõesem sessões;IV - zelo pela organização dosarquivos de edições disponibilizadospara pesquisa;V - exercício de outras atividadespertinentes que lhe forem delegadasou determinadas.

Parágrafo Único: Na ocorrência dedúvida quanto à licitude ouautenticidade, a publicação do atoou documento dependerá daconfirmação da autoridadesignatária ou remetente.

SUBSEÇÃO IVDas Disposições Finais e Transi-

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tórias

Art. 21. Nos casos que a legislação espe-cífica exigir a publicação no Diário Oficialda União e/ou no Diário Oficial do Estado,tais atos também deverão ser publicadossimultaneamente no DOESB.

Art. 22. Durante o prazo de 30 (trinta) diasa contar do início das publicações no DiárioOficial, o Poder Executivo publicará nos Jor-nais local e no seu Diário Oficial Eletrônicoo aviso desta norma e o aviso da mu-dança de sistemática das publicaçõesdos seus atos administrativos e das comu-nicações em geral.

§1º. No prazo estabelecido neste artigo, osatos que até então vinham sendo publica-dos no Jornal local ou da região, serão pu-blicados, concomitantemente, no Diário Ofi-cial Eletrônico.

§2º. Findo o prazo estipulado no caputdeste artigo, a publicação dos atos adminis-trativos e das comunicações em geral sefará no Diário Oficial Eletrônico do Municí-pio, ressalvados aqueles para os quais a leidetermina outra forma de publicação, ob-servado o disposto no art. 21 deste Decre-to.

§ 3º. Em caso de colapso no sistema, porqualquer eventualidade, deverá ser utiliza-do o meio impresso para divulgação dosatos oficiais.

Art. 23. Este Decreto entra em vigor nadata de sua publicação.

São Borja, 20 de Outubro do

ano de 2017.

Eduardo Bonotto,Prefeito.

Registre-se e publique-se:

Reinaldo Menezes Garcia,Chefe de Gabinete.

DECRETO Nº 17.455, DE 11 DEDEZEMBRO DE 2017.

“Abre Crédito Adicional Suplementar noOrçamento Geral do Município de São Borja, no valorde R$ 25.150,00 (vinte e cinco mil, cento ecinquenta reais)”

O PREFEITO de São Borja,nos usos das atribuições que lhe sãoconferidas pelo Artigo 50, inciso VIII e nostermos do Artigo 31, I, “c”, ambos da LeiOrgânica do Município e em conformidade como Artigo 6º, inciso I e III, da Lei Municipal nº5.197, de 15 de Dezembro de 2016alterada pela Lei Municipal nº 5.208, de 05 deJaneiro 2017 alterada pela Lei Municipal5.241, de 21 de agosto de 2017.

Art.1º - Fica aberto aoOrçamento Geral do Município de São Borja,Lei Municipal nº 5.197, de 15 de Dezembrode 2016 alterada pela Lei Municipal nº 5.208,de 05 de Janeiro 2017 alterada pela LeiMunicipal 5.241, de 21 de agosto de 2017,um Crédito Adicional Suplementar no valorglobal de R$ 25.150,00 (vinte e cinco mil,cento e cinquenta reais), para atender aseguinte programação:

07 SECRETARIAMUNIC. DEPLANEJ.ORÇAMENTO EPROJETOS

01 GABINETE DOSECRETARIO EUNIDADESSUBORDINADAS

2.030 Manutenção dasAtividades daSecretaria

3.3.90.14.00.00.00.00.0001

(187) Diárias –Pessoal Civil

1.400,00

08 SECRETARIAMUNIC. DODESENVOLVIMENTO SOCIAL

01 GABINETE DOSECRETARIO EUNIDADESSUBORDINADAS

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2.039 Manutenção dasAtividades daSecretaria

3.1.90.04.00.00.00.00.0001

(217) Contratação porTempo Determinado

10.000,00

3.1.90.16.00.00.00.00.0001

(221) OutrasDespesas Variáveis –Pessoal Civil

4.000,00

08 SECRETARIAMUNIC. DODESENVOLVIMENTO SOCIAL

02 FUNDOMUNICIPAL DEASSISTÊNCIASOCIAL

2.050 Manutenção dasAtividades da Casade AcolhidaMunicipal

3.1.90.11.00.00.00.00.1098

(258) Vencimentos eVantagens Fixas –Pessoal Civil

1.250,00

08 SECRETARIAMUNIC. DODESENVOLVIMENTO SOCIAL

02 FUNDOMUNICIPAL DEASSISTÊNCIASOCIAL

2.054 Manutenção dasAtividades dosCentros deReferência deAssistência Social –CRAS

3.1.90.11.00.00.00.00.1113

(302) Vencimentos eVantagens Fixas –Pessoal Civil

2.000,00

08 SECRETARIAMUNIC. DODESENVOLVIMENTO SOCIAL

02 FUNDOMUNICIPAL DEASSISTÊNCIASOCIAL

2.228 Manutenção doCentro deReferênciaEspecializado deAssistência Social –CREAS

3.1.90.11.00.00.00.00.1182

(371) Vencimentos eVantagens Fixas –Pessoal Civil

5.250,00

3.3.90.46.00.00.00.00.1182

(379) AuxílioAlimentação

250,00

09 SEC. DEINFRAESTRUTURA, SERV. URB.,SEG. E TRÂNSITO

03 CIDADE MELHOR

2.078 Pavimentação,Calçamento eDrenagens

4.4.20.93.00.00.00.00.1248

(479) Indenizações eRestituições

1.000,00

Art. 2º - Os créditos a que serefere o Artigo 1º, terão como recursos para oseu atendimento o excesso de arrecadação dorecurso 1248 (CONTR. REPASSE Nº799928/2013/MCIDADES/Caixa) no valor de R$1.000,00 (hum mil reais); e a redução parcialno valor de R$ 24.150,00 (vinte e quatro mil,cento e cinquenta reais) das seguintesdotações orçamentárias do Orçamento Geraldo Município:

03 CONSULTORIAJURÍDICA

01 GABINETEDOCONSULTOR EUNIDADESSUBORDINADAS

2.015 ManutençãodasAtividades daConsultoriaJurídica

3.1.90.13.00.00.00.00.0001

(62)ObrigaçõesPatronais

1.400,00

08 SECRETARIA MUNIC.DODESENVOLVIMENTOSOCIAL

01 GABINETEDOSECRETARIO EUNIDADESSUBORDINADAS

2.039 ManutençãodasAtividades daSecretaria

3.1.91.13.00. (222) 14.000,00

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Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59São Borja,sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

00.00.00.0001

ObrigaçõesPatronais

08 SECRETARIA MUNIC.DODESENVOLVIMENTOSOCIAL

02 FUNDOMUNICIPALDEASSISTÊNCIA SOCIAL

2.050 ManutençãodasAtividades daCasa deAcolhidaMunicipal

3.1.90.16.00.00.00.00.1098

(258)Vencimentos eVantagensFixas –Pessoal Civil

750,00

3.3.20.93.00.00.00.00.1098

(260)Indenizaçõese Restituições

100,00

3.3.90.30.00.00.00.00.1098

(270) Materialde Consumo

400,00

08 SECRETARIA MUNIC.DODESENVOLVIMENTOSOCIAL

02 FUNDOMUNICIPALDEASSISTÊNCIA SOCIAL

2.054 ManutençãodasAtividadesdos Centrosde ReferênciadeAssistênciaSocial –CRAS

3.1.90.16.00.00.00.00.1113

(304) OutrasDespesasVariáveis –Pessoal Civil

1.500,00

3.3.20.93.00.00.00.00.1113

(306)Indenizaçõese Restituições

100,00

3.3.90.30.00.00.00.00.1113

(314) OutrosServiços deTerceiros –Pessoa Física

400,00

08 SECRETARIA MUNIC.DODESENVOLVIMENTOSOCIAL

02 FUNDOMUNICIPALDEASSISTÊNCIA SOCIAL

2.228 Manutençãodo Centro deReferênciaEspecializadodeAssistênciaSocial –CREAS

3.3.90.30.00.00.00.00.1182

(374) Materialde Consumo

4.000,00

3.3.90.33.00.00.00.00.1182

(376)Passagens eDespesas comLocomoção

500,00

3.3.90.39.00.00.00.00.1182

(378) OutrosServiços deTerceiros –PessoaJurídica

1.000,00

Art. 3º. Este Decreto entra em vigorna data de sua publicação.

São Borja, 11 de Dezembro do ano de2017.

Eduardo Bonotto,Prefeito.

Registre-se e Publique-se:

Reinaldo Menezes Garcia,Chefe de Gabinete.

DECRETO Nº 17.470, DE 28 DEDEZEMBRO DE 2017.

“Retifica a ementa do Decreto17.465, de 20 de dezembro de2017, que Exonera Ayrton

Publicado no Diário Oficial de São Borja - DOESB (www.saoborja.rs.gov.br) em:29/12/2017

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Poerschke Ferrari.”

O SENHOR PREFEITO DE

SÃO BORJA, no uso das atribuições

legais que lhe são conferidas pelo artigo

50, inciso II, da Lei Orgânica do Município,

e, em conformidade com a Lei Municipal

nº 5.203/2016,

DECRETA:

Art. 1º. Fica RETIFICADA a

ementa do Decreto 17.465, de 20 de

dezembro de 2017, que EXONERA o

Senhor AYRTON POERSCHKE FERRARI,

onde consta “Nomeia”, passa a constar

“Exonera”.

Art. 2º. Este Decreto entraem vigor na data de sua publicação.

São Borja, 28 de dezembro doano de 2017.

Eduardo Bonotto,Prefeito.

Registre-se e publique-se:

Reinaldo Menezes Garcia, Chefe de Gabinete.

LEI COMPLEMENTAR Nº 099, DE 26DE DEZEMBRO DE 2017.

Disciplina o Sistema Tributáriodo Município, consolida Leis edispõe sobre o Código TributárioMunicipal.

O PREFEITO DE SÃO BORJA.

Faço saber, em cumprimento aodisposto no artigo 50, inciso IV, daLei Orgânica do Município, que aCâmara aprovou e eu sanciono epromulgo a seguinte LeiComplementar.

DAS DISPOSIÇÕESPRELIMINARES

Art.1° Esta Lei Complementardisciplina o Sistema Tributário doMunicípio de São Borja, consolidaleis e institui novos regramentoscom fundamento na ConstituiçãoFederal, no Código TributárioNacional e Leis Complementares,dispondo sobre fatos geradores,contribuintes, responsáveis, base decálculo, alíquotas, incidência,lançamento, arrecadação efiscalização de cada tributo,disciplinando a aplicação depenalidades, a concessão deisenções, a administração tributáriae os direitos e obrigações queemanam das relações jurídicasreferentes aos tributos decompetência Municipal, nas relaçõesentre a Fazenda Municipal, oscontribuintes e terceiros.

Parágrafo único. Esta Lei tem adenominação de “Código TributárioMunicipal de São Borja.”

Publicado no Diário Oficial do Municipio de São Borja –

DOESB (www.saoborja.rs.gov.br) em:29/12/2017

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PRIMEIRO LIVRODAS NORMAS GERAIS DO DIREITO

TRIBUTÁRIO

TÍTULO IDAS NORMAS GERAIS E

COMPLEMENTARES

CAPÍTULO IDA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Seção IDas Normas Gerais

Art.2° A expressão “Legislação Tributária”compreende Leis, Decretos e NormasComplementares que versem, no todo ouem parte, sobre tributos de competência doMunicípio e relações jurídicas a elapertinentes.

Art.3° Somente a Lei pode estabelecer:

I – a instituição de tributos, ou a suaextinção;

II – a majoração de tributos, ou a suaredução;

III – a definição do fato gerador daobrigação tributária principal e do seusujeito passivo;

IV – a fixação da alíquota do tributo e dasua base de cálculo;

V – a cominação de penalidades para asações ou omissões contrárias a seusdispositivos, ou para outras infrações neladefinidas;

VI – as hipóteses de exclusão, suspensão eextinção de créditos tributários ou dedispensa ou de redução de penalidades.

§1° Equipara-se à majoração do tributo, amodificação de sua base de cálculo queimporte em torná-lo mais oneroso.

§2° Não constitui majoração de tributo,

para os efeitos do inciso II desteartigo, a atualização do valormonetário da respectiva base decálculo.

Art.4° O Poder Executivo poderáexpedir regulamentos para fielexecução das Leis que versaremsobre matéria tributária decompetência do Município,observando:

I – as normas constitucionaisvigentes;

II – as normas gerais de DireitoTributário estabelecidas pelo CódigoTributário Nacional e legislaçãofederal posterior;

III – as disposições deste Código edas Leis Municipais subsequentes oupor ele recepcionadas.

Parágrafo único. O conteúdo e oalcance dos regulamentos restringir-se-ão aos das Leis em função dasquais tenham sido expedidos, nãopodendo, em especial:

I – dispor sobre matéria não tratadaem Lei;

II – acrescentar ou ampliardisposições legais;

III – suprimir ou limitar disposiçõeslegais;

IV – interpretar a Lei de modo arestringir ou ampliar o alcance dosseus dispositivos.

Seção IIDas Normas Complementares

Art.5° São normas complementaresdas Leis e dos Decretos:

I – os atos normativos expedidospelas autoridades administrativas;

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II – as decisões dos órgãos singulares oucoletivos de jurisdição administrativa, asquais a Lei atribua eficácia normativa;

III – as práticas reiteradamente observadaspelas autoridades administrativas;

IV – os convênios que o Município celebrarcom a União, os Estados, o Distrito Federale outros Municípios.

Parágrafo único. A observância dasnormas referidas neste artigo exclui aimposição de penalidades, a cobrança dejuros de mora e a atualização do valormonetário da base imponível do tributo.

Seção IIIDa Vigência da Legislação Tributária

Art.6° Nenhum tributo será cobrado emcada exercício financeiro, sem que a Leique o houver instituído ou aumentado,esteja em vigor antes do início desseexercício.

Art.7° Salvo disposição em contrário,entram em vigor:

I – os atos administrativos a que se refere oinciso I do artigo 5°, na data da suapublicação;

II – as decisões a que se refere o inciso II doartigo 5°, quanto aos seus efeitosnormativos, 30 (trinta) dias após a data dasua publicação;

III – os convênios a que se refere o inciso IVdo artigo 5°, na data neles prevista.

Parágrafo único. Ressalvado o dispostono artigo 150, III, “c”, da ConstituiçãoFederal, entram em vigor no primeiro diado exercício seguinte àquele em que ocorraa sua publicação, a Lei ou dispositivo de Leique:

I – instituem ou majorem tributos;

II – definem novas hipóteses de incidência;

III – extinguem ou reduzamisenções, salvo se a Lei dispuser demaneira mais favorável aocontribuinte, e observado o dispostono artigo 178 do Código TributárioNacional.

Seção IVDa Aplicação da Legislação

Tributária

Art.8° A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatosgeradores futuros e aos pendentes,assim entendidos aqueles cujaocorrência tenha tido início, mas nãoesteja completa nos termos doartigo 19 desta Lei Complementar.

Art.9° A Lei aplica-se a ato ou fatopretérito:

I – em qualquer caso, quando sejaexpressamente interpretativa,excluída a aplicação de penalidade àinfração dos dispositivosinterpretados;

II – tratando-se de ato nãodefinitivamente julgado:

a) quando deixe de defini-lo comoinfração;

b) quando deixe de tratá-lo comocontrário a qualquer exigência deação ou omissão, desde que nãotenha sido fraudulento e não tenhaimplicado em falta de pagamento detributo;

c) quando lhe comine penalidademenos severa que a prevista na Leivigente ao tempo da sua prática.

Seção VDa Interpretação da Legislação

Tributária

Art.10. A legislação tributária

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Municipal será interpretada conformedisciplina adotada pelo Código TributárioNacional.

Art. 11. Na ausência de disposiçãoexpressa, a autoridade competente paraaplicar a legislação tributária utilizarásucessivamente, na ordem indicada:

I – a analogia;

II – os princípios gerais de direito tributário;

III – os princípios gerais de direito público;

IV – a equidade.

§1° O emprego da analogia não poderáresultar na exigência de tributo nãoprevisto em Lei.

§2° O emprego da equidade não poderáresultar na dispensa do pagamento detributo devido.

Art.12. Os princípios gerais de direitoprivado utilizam-se para pesquisa dadefinição, do conteúdo e do alcance deseus institutos, conceitos e formas, masnão para definição dos respectivos efeitostributários.

Art.13. A Lei tributária não pode alterar adefinição, o conteúdo e o alcance deinstitutos, conceitos e formas de direitoprivado, utilizados, expressa ouimplicitamente, pela Constituição Federal,pelas Constituições dos Estados, ou pelasLeis Orgânicas do Distrito Federal ou dosMunicípios, para definir ou limitarcompetências tributárias.

Art.14. Interpreta-se literalmente alegislação tributária que disponha sobre:

I – suspensão ou exclusão do créditotributário;

II – outorga de isenção;

III – dispensa do cumprimento de

obrigações tributárias acessórias.

Art.15. A Lei tributária que defineinfrações, ou lhe cominepenalidades, interpreta-se damaneira mais favorável aocontribuinte, em caso de dúvidaquanto:

I – à capitulação legal do fato;

II – à natureza ou às circunstânciasmateriais do fato, ou à natureza ouextensão dos seus efeitos;

III – à autoria, imputabilidade oupunibilidade;

IV – à natureza da penalidadeaplicável, ou à sua graduação.

CAPÍTULO IIDA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.16.A obrigação tributáriacompreende as seguintesmodalidades:

I – obrigação tributária principal;

II – obrigação tributária acessória.

§1° A obrigação tributária principalsurge com a ocorrência do fatogerador, tem por objetivo opagamento do tributo ou penalidadepecuniária, extinguindo-sejuntamente do crédito deladecorrente.

§2° A obrigação tributária acessóriadecorre da legislação tributária etem por objeto as prestações,positivas ou negativas, nelaprevistas no interesse daarrecadação ou da fiscalização dostributos.

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§3° A obrigação tributária acessória, pelosimples fato de sua inobservância,converte-se em principal relativamente àpenalidade pecuniária.

CAPÍTULO IIIDO FATO GERADOR

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.17. Fato gerador da obrigação principalé a situação definida em Lei comonecessária e suficiente à sua ocorrência.

Art.18. Fato gerador da obrigaçãoacessória é qualquer situação que, naforma da legislação aplicável, impõe aprática ou a abstenção de ato que nãoconfigure obrigação principal.

Art.19. Salvo disposição de Lei emcontrário, considera-se ocorrido o fatogerador e existentes os seus efeitos:

I – tratando-se de situação de fato, desde omomento em que se verifiquem ascircunstâncias materiais necessárias a queproduza os efeitos que normalmente lhesão próprios;

II – tratando-se de situação jurídica, desdeo momento em que esteja definitivamenteconstituída, nos termos do direito aplicável.

Parágrafo único. A autoridadeadministrativa poderá desconsiderar atosou negócios jurídicos praticados com afinalidade de dissimular a ocorrência dofato gerador do tributo ou a natureza doselementos constitutivos da obrigaçãotributária, observados os procedimentos aserem estabelecidos em Decreto doExecutivo Municipal, se for o caso.

Art.20. Para os efeitos do inciso II do artigoanterior e salvo disposição de Lei emcontrário, os atos ou negócios jurídicoscondicionais reputam-se perfeitos eacabados:

I – sendo suspensiva a condição,desde o momento de seuimplemento;

II – sendo resolutória a condição,desde o momento da prática do atoou da celebração do negócio.

Art.21. A definição legal do fatogerador é interpretada abstraindo-se:

I – da validade jurídica dos atosefetivamente praticados peloscontribuintes, responsáveis outerceiros, bem como da natureza doseu objeto ou dos seus efeitos;

II – dos efeitos dos fatosefetivamente ocorridos.

CAPÍTULO IVDO SUJEITO ATIVO

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.22. Na qualidade de sujeitoativo da obrigação tributária, oMunicípio de São Borja é a pessoa dedireito público, titular dacompetência para lançar, cobrar efiscalizar os tributos especificadosneste Código e nas Leis a elesubsequentes.

CAPÍTULO VDO SUJEITO PASSIVO

Seção IDas Disposições Gerais

Art.23. Sujeito passivo da obrigaçãoprincipal é a pessoa física ou jurídicaobrigada ao pagamento de tributoou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivoda obrigação principal diz-se:

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I – contribuinte, quando tenha relaçãopessoal e direta com a situação queconstitua o respectivo fato gerador;

II – responsável, quando, sem revestir acondição de contribuinte, sua obrigaçãodecorra de disposição expressa em Lei.

Art.24. Sujeito passivo da obrigaçãoacessória é a pessoa obrigada àsprestações que constituam o seu objeto.

Art.25. Salvo disposições de Lei emcontrário, as convenções particulares,relativas à responsabilidade pelopagamento de tributos, não podem seropostas à Fazenda Municipal, paramodificar a definição legal do sujeitopassivo das obrigações tributáriascorrespondentes.

Seção IIDa Solidariedade

Art.26. São solidariamente obrigadas:

I – as pessoas que tenham interessecomum na situação que constitua o fatogerador da obrigação principal;

II – as pessoas expressamente designadaspor Lei.

Parágrafo único. A solidariedade referidaneste artigo não comporta benefícios deordem.

Art.27. Salvo disposição de Lei emcontrário, são os seguintes os efeitos dasolidariedade:

I – o pagamento efetuado por um dosobrigados aproveita aos demais;

II – a isenção ou remissão de créditoexonera todos os obrigados, salvo seoutorgada pessoalmente a um deles,subsistindo, nesse caso, a solidariedadequanto aos demais pelo saldo;

III – a interrupção da prescrição, em favor

ou contra um dos obrigados,favorece ou prejudica aos demais.

Seção IIIDa Capacidade Tributária

Art.28. A capacidade tributáriapassiva independe:

I – da capacidade civil das pessoasnaturais;

II – de achar-se a pessoa naturalsujeita a medidas que importemprivação ou limitação do exercício deatividades civis, comerciais ouprofissionais, ou da administraçãodireta de seus bens ou negócios;

III – de estar a pessoa jurídicaregularmente constituída, bastandoque configure uma unidadeeconômica ou profissional.

Seção IVDo Domicílio Tributário

Art.29. Considerar-se-á domicíliofiscal do contribuinte ou responsávelpor obrigação tributária:

I – tratando-se de pessoas naturais,a sua residência habitual, ou, sendoesta incerta ou desconhecida, ocentro habitual de sua atividade;

II – tratando-se de pessoa jurídica dedireito privado, o lugar da sua sede,ou, em relação aos atos ou fatos quederem origem à obrigação, o decada estabelecimento;

III – tratando-se de pessoa de direitopúblico, o local da sede de qualquerde suas repartições administrativas.

§1° Quando não couber a aplicaçãodas regras fixadas em qualquer dosincisos deste artigo, considerar-se-ácomo domicílio tributário do

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contribuinte ou responsável o lugar dasituação dos bens ou da ocorrência dosatos ou fatos que deram origem àobrigação.

§2° A autoridade administrativa poderecusar o domicílio eleito, quandoimpossibilite ou dificulte a arrecadação ou afiscalização do tributo, aplicando-se então aregra do parágrafo anterior.

Art.30. O domicílio fiscal será consignadonas petições, guias e documentos que osobrigados apresentarem à FazendaMunicipal.

Parágrafo único. Os inscritos comocontribuintes habituais comunicarão aoMunicípio toda mudança de domicílio ouqualquer outra alteração cadastral, noprazo de 30 (trinta) dias, contados a partirda ocorrência, sob pena de presumirem-seválidas, para todos os efeitos, ascomunicações encaminhadas ao endereçoaté então cadastrado.

CAPÍTULO VIDA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Seção IDas Disposições Gerais

Art.31. Sem prejuízo do disposto nestecapítulo, a Lei pode atribuir de modoexpresso a responsabilidade pelo créditotributário a terceira pessoa, vinculada aofato gerador da respectiva obrigação,excluindo a responsabilidade docontribuinte ou atribuindo-a a este emcaráter supletivo ao cumprimento total ouparcial da referida obrigação.

Art.32. Os contribuintes ou responsáveispor tributos facilitarão, por todos os meiosa seu alcance, o lançamento, a fiscalizaçãoe a cobrança dos tributos devidos àFazenda Municipal ficando especialmenteobrigados a:

I – apresentar declarações e guias,por via epistolar ou eletrônica, e aescriturar em livros ou registroseletrônicos próprios, os fatosgeradores da obrigação tributária,segundo as normas deste Código edos regulamentos fiscais;

II – comunicar à Fazenda Municipal,dentro de 30 (trinta) dias contados apartir da ocorrência, qualqueralteração capaz de gerar, modificarou extinguir a obrigação tributária.

Art.33. Aplicam-se as disposiçõesdo artigo anterior aos contribuintesou responsáveis ainda que imunesou isentos.

Seção IIDa Responsabilidade dos

Sucessores

Art.34. Os créditos tributáriosreferentes ao Imposto Sobre aPropriedade Predial e TerritorialUrbana – IPTU, Imposto sobreTransmissão de Bens Imóveis – ITBI,as Taxas pela prestação de serviçosque gravem os bens imóveis ou aContribuição de Melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivosadquirentes, salvo quando conste dotítulo a prova de sua quitação.

Parágrafo único. No caso dearrematação em hasta pública, asub-rogação ocorre sob o respectivopreço.

Art.35. São pessoalmenteresponsáveis:

I – o adquirente ou remitente, pelostributos relativos aos bensadquiridos ou remidos, sem quetenha havido prova de sua quitação;

II – o sucessor a qualquer título e ocônjuge meeiro, pelos tributos

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devidos pelo de cujus até a data da partilhaou adjudicação, limitada estaresponsabilidade ao montante do quinhão,do legado ou da meação;

III – o espólio, pelos tributos devidos pelode cujus, até a data da abertura dasucessão.

Art.36. A pessoa jurídica de direito privadoque resultar de fusão, transformação ouincorporação de outra ou em outra éresponsável pelos tributos devidos até adata do ato pelas pessoas jurídicas dedireito privado fusionadas, transformadasou incorporadas.

Parágrafo único. O disposto neste artigoaplica-se aos casos de extinção de pessoasjurídicas de direito privado, quando aexploração da respectiva atividade sejacontinuada por qualquer sócioremanescente, ou seu espólio, sob amesma ou outra razão social, ou sob firmaindividual.

Art.37. A pessoa natural ou jurídica dedireito privado que adquirir de outra, aqualquer título, fundo de comércio ouestabelecimento comercial, industrial ouprofissional, e continuar a respectivaexploração, sob a mesma ou outra razãosocial ou sob firma ou nome individual,responde pelos tributos devidos até a datado ato, relativos ao fundo ouestabelecimento adquirido:

I – integralmente, se o alienante cessar aexploração do comércio, indústria,prestação de serviços ou outra atividadenão imune;

II – subsidiariamente com o alienante, seeste prosseguir na exploração ou iniciardentro de 6 (seis) meses, a contar da datada sua alienação, nova atividade no mesmoou em outro ramo de comércio, indústria,prestação de serviços ou profissão.

Seção IIIDa Responsabilidade de

Terceiros

Art.38. Nos casos deimpossibilidade de exigência documprimento da obrigação principalpelo contribuinte, respondemsolidariamente com este nos atosem que intervierem ou pelas quaisforem responsáveis:

I – os pais, pelos tributos devidos porseus filhos menores;

II – os tutores e curadores, pelostributos devidos por seus tuteladosou curatelados;

III – os administradores de bens deterceiros, pelos tributos devidos porestes;

IV – o inventariante, pelos tributosdevidos pelo espólio;

V – o administrador-judicial, pelostributos devidos pela massa falidaou pela empresa em recuperaçãojudicial;

VI – os tabeliães, escrivães e demaisserventuários de ofício, pelostributos devidos sobre os atospraticados por eles, ou perante eles,em razão de seu ofício;

VII – os sócios, no caso deliquidação de sociedades depessoas;

VIII – os tomadores de serviços deque tratam as disposições dosartigos 333, 334 e 335, incisos eparágrafos, desta Lei.

Parágrafo único. O disposto nesteartigo só se aplica, em matéria depenalidades, às de carátermoratório.

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Art.39. São pessoalmente responsáveispelos créditos correspondentes aobrigações tributárias resultantes de atoscom excesso de poderes ou infração de Lei,contrato social ou estatutos:

I – as pessoas referidas no artigo 38;

II – os mandatários, prepostos eempregados;

III – os diretores, gerentes ourepresentantes de pessoas jurídicas dedireito privado.

Art.40. Salvo disposição de Lei emcontrário, a responsabilidade por infraçõesà legislação tributária independe daintenção do agente ou do responsável e daefetividade, natureza e extensão dosefeitos do ato.

Art.41. A responsabilidade é pessoal doagente:

I – quanto às infrações conceituadas porLei, como crimes ou contravenções, salvoquando praticadas no exercício regular deadministração, mandato, função, cargo ouemprego, ou no cumprimento de ordemexpressa emitida por quem de direito;

II – quanto às infrações em cuja definição odolo específico do agente seja elementar;

III – quanto às infrações que decorram,direta ou exclusivamente de doloespecífico:

a) das pessoas referidas no artigo 38,contra aquelas por quem respondem;

b) dos mandatários, prepostos ouempregados, contra seus mandantes,preponentes ou empregadores;

c) dos diretores, gerentes ourepresentantes de pessoas de direitoprivado, contra estas.

Art.42. A responsabilidade é excluída pela

denúncia espontânea da infração,acompanhada, se for o caso, dopagamento do tributo devido e dosjuros de mora e penalidades, ou dodepósito da importância arbitradapela autoridade administrativa,quando o montante do tributodepender de apuração.

Parágrafo único. Não se consideraespontânea a denúncia apresentadaapós o início de qualquerprocedimento administrativo oumedida de fiscalização, relacionadoscom a infração.

CAPÍTULO VIIDO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção IDas Disposições Gerais

Art.43. O crédito tributário decorreda obrigação principal e tem amesma natureza desta.

Art.44. As circunstâncias quemodifiquem o crédito tributário, suaextensão ou seus efeitos, ou asgarantias ou os privilégios a eleatribuídos, ou que excluam suaexigibilidade, não afetam aobrigação tributária que lhe deuorigem.

Art.45. O crédito tributárioregularmente constituído, somentese modifica ou se extingue, ou temsua exigibilidade suspensa ouexcluída, nos casos expressamenteprevistos neste Código, obedecidosos preceitos básicos fixados noCódigo Tributário Nacional, fora dosquais não podem ser dispensados,sob pena de responsabilidadefuncional, na forma da Lei, a suaefetivação ou as respectivasgarantias.

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Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59São Borja,sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Seção IIDa Constituição do Crédito Tributário

Subseção IDo Lançamento

Art.46. Compete privativamente àautoridade administrativa constituir ocrédito tributário pelo lançamento, assimentendido o procedimento administrativoque tem por objetivo:

I – verificar a ocorrência do fato gerador daobrigação correspondente;

II – determinar a matéria tributável;

III – calcular o montante do tributo devido;

IV – identificar o sujeito passivo;

V – propor, sendo o caso, a aplicação dapenalidade cabível.

Parágrafo único. A atividadeadministrativa do lançamento é vinculada eobrigatória, sob pena de responsabilidadefuncional.

Art.47. Com o fim de obter elementos quelhe permita verificar a exatidão dasdeclarações apresentadas peloscontribuintes e responsáveis, e determinar,com precisão, a natureza e o montante dosrespectivos créditos tributários, o órgãofazendário competente, por seus Fiscais,poderá:

I – exigir, a qualquer tempo, a exibição delivros e registros eletrônicos, contábeis efiscais, documentos e comprovantes dosatos e operações que possam constituirfatos geradores de obrigações tributárias;

II – fazer diligências, levantamentos eplantões nos locais ou estabelecimentosonde se exercerem as atividades sujeitas aobrigações tributárias ou serviços queconstituam matéria imponível;

III – exigir informações ecomunicações escritas ou verbais;

IV – intimar, para comparecer àsrepartições do Município, ocontribuinte ou responsável;

V – requisitar o auxílio da forçapolicial para levar a efeito asapreensões, inspeções e interdiçõesfiscais.

Art.48. O lançamento reporta-se àdata da ocorrência do fato geradorda obrigação e rege-se pela Leientão vigente, ainda queposteriormente modificada ourevogada.

§1° Salvo disposição de Lei emcontrário, quando o valor do créditotributário esteja expresso em moedaestrangeira, no lançamento far-se-ásua conversão em moeda nacionalao câmbio do dia da ocorrência dofato gerador da obrigação.

§2° Aplica-se ao lançamento alegislação que, posteriormente àocorrência do fato gerador daobrigação tributária, tenha instituídonovos critérios de apuração ouprocessos de fiscalização, ampliadoos poderes de investigação dasautoridades tributárias, ououtorgados ao crédito maioresgarantias ou privilégios, exceto,neste último caso, para efeito deatribuir responsabilidade tributária aterceiros.

§3° O disposto no § 2º não se aplicaaos impostos lançados por períodoscertos, desde que a respectiva Leifixe expressamente a data em que ofato gerador se considera ocorrido.

Art.49. O lançamento regularmentenotificado ao sujeito passivo só podeser alterado em virtude de:

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I – impugnação do sujeito passivo;

II – recurso de ofício;

III – iniciativa de ofício da autoridadetributária, nos casos previstos no artigo 52.

Subseção IIDas Modalidades de Lançamento

Art.50. O lançamento é efetuado com basena declaração do sujeito passivo ou deterceiros, quando, um ou outro na forma dalegislação tributária vigente, presta àautoridade tributária, informações sobrematéria de fato, indispensável à suaefetivação.

§1° A retificação da declaração poriniciativa do próprio declarante, quandovise a reduzir ou a excluir tributo, só éadmissível mediante comprovação do erroem que se funde, e antes de notificado olançamento.

§2° Os erros contidos na declaração eapuráveis pelo seu exame serão retificadosde ofício pela autoridade tributária a quecompetir a revisão daquela.

§3° As informações ou declarações dosujeito passivo, de que trata o caput, aindaque por meio eletrônico ou epistolar, têmefeito de autolançamento, passíveis decobrança executiva quando inadimplidos.

Art.51. Quando o cálculo do tributo tenhapor base, ou tome em consideração, o valorou preço de bens, direitos, serviços ou atosjurídicos, a autoridade lançadora, medianteprocesso regular, arbitrará aquele valor oupreço sempre que sejam omissos ou nãomereçam fé as declarações ou osesclarecimentos prestados, ou osdocumentos expedidos pelo sujeito passivoou pelo terceiro legalmente obrigado,ressalvada, em caso de contestação,avaliação contraditória, administrativa oujudicial.

Art.52. O lançamento é efetuado erevisto de ofício pela autoridadetributária nos seguintes casos:

I – quando a Lei assim o determinar;

II – quando a declaração não sejaprestada, por quem de direito, noprazo e na forma da legislaçãotributária vigente;

III – quando a pessoa legalmenteobrigada, embora tenha prestadodeclaração nos termos do incisoanterior, deixe de atender, no prazoe na forma da legislação tributáriavigente, a pedido de esclarecimentoformulado pela autoridade tributária,recuse-se a prestá-lo ou não o prestesatisfatoriamente, a juízo daquelaautoridade;

IV – quando se comprovar falsidade,erro ou omissão quanto a qualquerelemento definido na legislaçãotributária como sendo de declaraçãoobrigatória;

V – quando se comprovar omissãoou inexatidão, por parte da pessoalegalmente obrigada, no exercício daatividade a que se refere o artigoseguinte;

VI – quando se comprovar ação ouomissão do sujeito passivo, ou deterceiro legalmente obrigado, que dêlugar à aplicação de penalidadepecuniária;

VII – quando se comprovar que osujeito passivo, ou terceiro embenefício daquele, agiu com dolo,fraude ou simulação;

VIII – quando deva ser apreciadofato não conhecido ou não provadopor ocasião do lançamento anterior;

IX – quando se comprovar que, no

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lançamento anterior, ocorreu fraude oufalta funcional da autoridade que o efetuou,ou omissão, pela mesma autoridade, de atoou formalidade essencial.

Parágrafo único. A revisão do lançamentosó pode ser iniciada enquanto não extinto odireito da Fazenda Municipal.

Art.53. O lançamento por homologação,que ocorre quanto aos tributos cujalegislação atribua ao sujeito passivo odever de antecipar o pagamento semprévio exame da autoridade administrativa,opera-se pelo ato em que a referidaautoridade, tomando conhecimento deatividade assim exercida pelo obrigado,expressamente a homologa.

§1° O pagamento antecipado pelo obrigadonos termos deste artigo extingue o crédito,sob condição resolutória da ulteriorhomologação do lançamento.

§2° Não influenciarão sobre a obrigaçãotributária quaisquer atos anteriores àhomologação, praticados pelo sujeitopassivo ou por terceiro, visando à extinçãototal ou parcial do crédito.

§3° Os atos a que se refere o parágrafoanterior serão, porém, considerados naapuração do saldo porventura devido e,sendo o caso, na imposição de penalidade,ou sua graduação.

§4° É fixado em 5 (cinco) anos o prazo paraa homologação contados da ocorrência dofato gerador; expirado o referido prazo semque a Fazenda Municipal tenha sepronunciado, considerar-se-á homologado olançamento e definitivamente extinto ocrédito, salvo se comprovada a existênciade dolo, fraude ou simulação.

§5° A omissão ou erro do lançamento,qualquer que seja a sua modalidade, nãoexime o contribuinte da obrigaçãotributária, nem de qualquer modo lheaproveita.

Seção IIIDa Suspensão do Crédito

Tributário

Subseção IDas Modalidades de Suspensão

Art.54. Suspendem a exigibilidadede crédito tributário:

I – a moratória;

II – o depósito de seu montanteintegral;

III – as reclamações e os recursos,nos termos das Leis reguladoras doprocesso tributário administrativo;

IV – a concessão de medida liminarem mandado de segurança;

V – a concessão de tutelaantecipada requerida em caráter deurgência, tutela cautelar requeridaem caráter antecedente, tutela deevidência ou outras espécies deação judicial;

VI – o parcelamento.

Parágrafo único. A suspensão daexigibilidade do crédito tributário,não dispensa o cumprimento dasobrigações acessórias dependentesda obrigação principal cujo créditoesteja suspenso, ou delesconsequentes.

Subseção IIDa Moratória

Art.55. Constitui Moratória aconcessão de novo prazo ao sujeitopassivo, após o vencimento do prazooriginalmente assinalado para opagamento do crédito tributário.

§1° A Moratória somente abrange os

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créditos, definitivamente constituídos àbase da Lei ou do despacho que aconceder, ou cujo lançamento já tenha sidoiniciado àquela data, por ato regularmentenotificado ao sujeito passivo.

§2° A Moratória não aproveita os casos dedolo, fraude ou simulação do sujeitopassivo ou de terceiros, em benefíciodaquele.

Art.56. A Moratória somente poderá serconcedida:

I – em caráter geral, pela pessoa jurídica dedireito público competente para instituir otributo a que se refira;

II – em caráter individual, por despacho daautoridade administrativa, desde queautorizada por Lei nas condições do incisoanterior.

Parágrafo único. A Lei concessiva deMoratória deverá especificarexpressamente a sua aplicabilidade àdeterminada região do território da pessoajurídica de direito público que a expedir, oua determinada classe ou categoria desujeito passivo.

Art.57. A Lei que conceder Moratória emcaráter geral ou autorizar sua concessãoem caráter individual especificará, semprejuízo de outros requisitos:

I – o prazo de duração do favor;

II – as condições da concessão do favor emcaráter individual;

III – sendo o caso:

a) os tributos a que se aplica;

b) o número de prestações e os seusvencimentos, dentro do prazo a que serefere o inciso I, podendo atribuir a fixaçãode uns e de outros à autoridadeadministrativa, para cada caso deconcessão em caráter individual;

c) as garantias que devem serfornecidas pelo beneficiado no casode concessão em caráter individual.

Art.58. A concessão da Moratória,em caráter individual, não geradireito adquirido e será revogada deofício, sempre que se apure que obeneficiado não satisfazia ou deixoude satisfazer as condições ou nãocumprira ou deixou de cumprir osrequisitos para a concessão dofavor, cobrando-se o créditocorrigido monetariamente eacrescido de juros de mora:

I – com imposição da penalidadecabível, nos casos de dolo, fraude ousimulação do beneficiado, ou deterceiro em benefício daquele;

II – sem imposição de penalidades,nos demais casos.

§1° No caso do inciso I deste artigo,o tempo decorrido entre a concessãoda Moratória e sua revogação, nãose computará para efeito deprescrição de direito à cobrança docrédito.

§2° No caso do inciso II deste artigo,a revogação só poderá ocorrer antesde prescrito o referido direito.

Seção IVDo Parcelamento

Art.59. O parcelamento seráconcedido na forma e condiçõesestabelecidas nesta Lei e,complementarmente, em legislaçãoespecífica.

§1° Salvo disposição de Lei emcontrário, o parcelamento do créditonão exclui a incidência de juros emultas.

§2° Aplicam-se, subsidiariamente, ao

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parcelamento as disposições desta Lei,relativas à Moratória.

Art.60. Salvo disposição em contrário,poderão ser objeto de parcelamento oscréditos oriundos de quaisquer débitos decontribuintes para com o Município,inscritos em dívida ativa, observado odisposto no artigo 2º da Lei 6.830 de 22 desetembro de 1980.

§1° Lei específica disporá sobre ascondições de parcelamento dos créditostributários do devedor em recuperaçãojudicial.

§2° A inexistência da lei específica a que serefere o § 1º deste artigo importa naaplicação das leis gerais de parcelamentodo ente da Federação ao devedor emrecuperação judicial, não podendo, nestecaso, ser o prazo de parcelamento inferiorao concedido pela lei federal específica.

Art.61. Poderá ser parcelado, arequerimento do contribuinte, o créditotributário e o não tributário:

I – inscrito em Dívida Ativa, ainda queajuizada a sua cobrança;

II – que tenha sido objeto de notificação ouautuação;

III – denunciado espontaneamente pelocontribuinte.

Art.62. A forma de parcelamento doscréditos tributários e não tributários deresponsabilidade de contribuintesenquadrados no artigo anterior, serádefinida em legislação específica, deacordo com a natureza do crédito.

Seção VDa Extinção do Crédito Tributário

Subseção IDas Modalidades de Extinção

Art.63. Extinguem o créditotributário:

I – o pagamento;

II – a compensação;

III – a transação;

IV – a remissão;

V – a prescrição e a decadência;

VI – a conversão do depósito emrenda;

VII – o pagamento antecipado e ahomologação do lançamento nostermos do disposto no artigo 53 eseus §§ 1° e 4°;

VIII – a consignação em pagamento,nos termos do disposto no § 2° doartigo 86;

IX – a decisão administrativairreformável, assim entendida adefinitiva na órbita administrativaque não mais possa ser objeto deação anulatória;

X – a decisão judicial passada emjulgado;

XI – a dação em pagamento.

Subseção IIDo Pagamento

Art.64. As formas e os prazos parapagamento dos tributos decompetência do Município serãodefinidos nesta Lei e em legislaçõesespecíficas, conforme o caso.

Parágrafo único. Mediantelegislação específica, poderá oMunicípio conceder descontos sobrecréditos tributários.

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Art.65. Ressalvada a forma de pagamentoestipulada para o ITBI, o crédito nãointegralmente pago no vencimento sofreráa incidência de juros de mora de 1% (umpor cento) ao mês ou fração, e multamoratória de 2% (dois por cento), e aindaserá monetariamente corrigido pelavariação anual positiva do Índice Geral dePreços-Mercado (IGP-M) ou por qualqueríndice que lhe suceder, sem prejuízo:

I – da imposição de penalidades cabíveis,por infração à obrigação principal e/ouacessória;

II – da aplicação de quaisquer medidas degarantia previstas na Legislação Tributáriado Município.

Parágrafo único. O disposto neste artigonão se aplica na pendência de impugnaçãoou recurso formulado pelo devedor, dentrodo prazo legal para pagamento de seucrédito junto à Municipalidade.

Art.66. O pagamento será efetuado narede bancária credenciada, mediante guiade arrecadação municipal, emitida porsistema informatizado próprio do Municípioou via cartão de crédito ou débito.

Art.67. O pagamento de um créditotributário não importa em presunção depagamento:

I – quando parcial, das prestações em quese decomponha;

II – quando total, de outros créditosreferentes aos mesmos ou a outros tributosou penalidades pecuniárias.

Art.68. Existindo simultaneamente dois oumais débitos vencidos do mesmo sujeitopassivo para com a Fazenda Municipal,relativos ao mesmo ou a diferentes tributosou proveniente de penalidade pecuniária, aautoridade administrativa competente parareceber o pagamento determinará arespectiva imputação, obedecidas as

seguintes regras, na ordemenumerada:

I – em primeiro lugar, aos débitospor obrigação própria, em segundolugar aos decorrentes deresponsabilidade tributária;

II – primeiramente, as Contribuiçõesde Melhoria, depois as taxas e porfim aos impostos;

III – na ordem crescente dos prazosde prescrição;

IV – na ordem decrescente domontante.

Subseção IIIDo Pagamento Indevido e doProcedimento de Restituição

Art.69. As quantias indevidamenterecolhidas em pagamento decréditos tributários serão restituídas,no todo ou em parte, seja qual for amodalidade de pagamento, nosseguintes casos:

I – pagamento espontâneo de tributoindevido ou maior que o devido, emface da legislação tributáriaaplicável ou da natureza oucircunstâncias materiais do fatogerador efetivamente ocorrido;

II – erro na identificação do sujeitopassivo, na determinação daalíquota aplicável, no cálculo domontante do débito ou naelaboração ou na conferência dequalquer documento relativo aopagamento;

III – reforma, anulação, revogaçãoou rescisão de decisão condenatória.

Art.70. O sujeito passivo terádireito, independentemente deprévio protesto, à restituição total ou

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parcial do tributo, nos casos previstos noCódigo Tributário Nacional, observadas ascondições ali fixadas.

Art.71. A restituição total ou parcial detributos abrangerá, também, na mesmaproporção, os acréscimos que tiverem sidorecolhidos, salvo os referentes a infraçõesde caráter formal não prejudicadas pelacausa da restituição.

§1º As importâncias objeto de restituiçãoserão corrigidas monetariamente com basenos mesmos índices utilizados para osdébitos fiscais e acrescidos de juros de 1%(um por cento) ao mês.

§2º A incidência da correção monetária edos juros observará como termo inicial,para fins de cálculo, a data do efetivopagamento pelo contribuinte e, como termofinal, a data do deferimento pelaautoridade julgadora.

Art.72. A restituição de tributos quecomportem, por sua natureza, emtransferência do respectivo encargofinanceiro, será feita somente a quemprovar haver assumido o referido encargo,ou no caso de tê-lo transferido a terceiro,estar por ele expressamente autorizado arecebê-la.

Parágrafo único. As restituições relativasao caput deste artigo dependerão derequerimento da parte interessada,dirigidas ao titular da Secretaria Municipalda Fazenda, cabendo recurso para oPrefeito.

Art.73. Atendendo a natureza e aomontante do tributo a ser restituído, poderáo titular da Secretaria da FazendaMunicipal, propor que a restituição do valorse processe mediante a compensação comcrédito do Município, cabendo a opção aocontribuinte.

Art.74. Quando a dívida estiver sendopaga em prestações, o deferimento do

pedido de restituição somentedesobriga o contribuinte aopagamento das parcelas vincendas,a partir da data da decisão definitivana esfera administrativa, semprejuízo do disposto no artigoanterior.

Art.75. O direito de pleitear arestituição extingue-se com odecurso do prazo de 5 (cinco) anoscontados:

I – nas hipóteses dos incisos I e II doartigo 69, da data do pagamento;

II – nas hipóteses do inciso III doartigo 69, da data em que se tornardefinitiva a decisão administrativaou passar em julgado a decisãojudicial que tenha reformado,anulado, revogado ou rescindido aação condenatória.

Art.76. Prescreve em 2 (dois) anosa ação anulatória de decisãoadministrativa que denegar arestituição.

Parágrafo único. O prazo deprescrição é interrompido pelo inícioda ação judicial, recomeçando seucurso por metade, a partir da datada intimação validamente feita aorepresentante judicial da FazendaMunicipal.

Subseção IVDa Compensação

Art.77. Fica a Secretaria Municipalda Fazenda, nas condições e sob asgarantias que estipular, ou cujaestipulação em cada caso atribuir àautoridade administrativa,autorizada a compensar créditostributários com créditos líquidos ecertos, vencidos ou vincendos, dosujeito passivo contra o Município.

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§1º Sendo vincendo o crédito do sujeitopassivo, o seu montante será apurado comredução correspondente aos juros de 1%(um por cento) ao mês ou fração, pelotempo que decorrer entre a data dacompensação e a do vencimento.

§2º É vedada a compensação mediante oaproveitamento de tributo, objeto decontestação judicial pelo sujeito passivo,antes do trânsito em julgado da respectivadecisão judicial.

Art.78. O sujeito passivo que apurarcrédito do imposto, inclusive decorrente detrânsito em julgado de decisão judicial,passível de restituição ou de ressarcimento,poderá utilizá-lo na compensação dedébitos próprios relativos a tributosadministrados pela Secretaria Municipal daFazenda.

§1º A compensação de que trata o caputserá efetuada mediante a entrega, pelosujeito passivo, de declaração na qualconstarão informações relativas aoscréditos utilizados e aos respectivos débitoscompensados.

§2º A compensação declarada à SecretariaMunicipal da Fazenda extingue o créditotributário, sob condição resolutória de suaulterior homologação.

§3º Em caso de pedido de compensação dedívida por parte do sujeito passivo, estedeverá providenciar na desistência da açãojudicial.

Art.79. A requerimento do credor, nomomento da expedição dos precatórios,deles poderá ser abatido, a título decompensação, valor correspondente aosdébitos líquidos e certos, inscritos ou nãoem dívida ativa e constituídos contra ocredor original pela Fazenda Municipal,incluídas parcelas vincendas deparcelamentos, ressalvados aqueles cujaexecução esteja suspensa em virtude de

contestação administrativa oujudicial.

Subseção VDa Transação

Art.80. A Lei pode facultar, nascondições que estabeleça aossujeitos ativo e passivo da obrigaçãotributária celebrar transação que,mediante concessões mútuas,importe em terminação de litígio econsequente extinção de créditotributário.

Parágrafo único. A Lei indicará aautoridade competente paraautorizar a transação em cada caso.

Subseção VIDa Remissão

Art.81. A Administração Municipalpoderá, nas condições que a Leiestabelecer, conceder remissão totalou parcial de crédito, a pedido docontribuinte, observado o interessedo Município.

Parágrafo único. O benefício deque trata o caput será condicionadoa despacho favorável efundamentado, expedido pelaautoridade fazendária municipal e,desde que ouvida a Procuradoria doMunicípio, manifestamente nomesmo sentido.

Subseção VIIDa Decadência

Art.82. O direito de a FazendaMunicipal constituir o créditotributário extingue-se em 5 (cinco)anos contados:

I – do primeiro dia do exercícioseguinte àquele em que olançamento poderia ter sido

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efetuado;

II – da data em que se tornar definitiva adecisão que houver anulado, por vícioformal, o lançamento anteriormenteefetuado.

Parágrafo único. O direito a que se refereeste artigo extingue-se definitivamentecom o decurso do prazo nele previsto,contado da data em que tenha sido iniciadaa constituição do crédito tributário pelanotificação, ao sujeito passivo, de qualquermedida preparatória indispensável aolançamento.

Subseção VIIIDa Prescrição

Art.83. A ação para a cobrança do créditotributário prescreve em 5 (cinco) anos,contados da data de sua constituiçãodefinitiva.

Parágrafo único. A prescrição seinterrompe:

I – pelo despacho judicial que ordenar acitação do devedor;

II – pelo protesto judicial;

III – por qualquer ato judicial que constituaem mora o devedor;

IV – por qualquer ato inequívoco, ainda queextrajudicial, que importe emreconhecimento do débito pelo devedor.

Subseção IXDa Conversão do Depósito em Renda

Art.84. Extingue o crédito tributário, aconversão em renda de depósito emdinheiro, previamente efetuado pelo sujeitopassivo:

I – para garantia de instância;

II – em decorrência de qualquer outraexigência da Legislação Tributária.

Art.85. Convertido o depósito emrenda, o saldo porventura apurado,contra ou a favor do Fisco, seráexigido ou restituído da seguinteforma:

I – a diferença a favor da FazendaMunicipal será exigida mediantenotificação direta, publicada ouentregue diretamente ao sujeitopassivo, na forma e nos prazosprevistos em regulamento.

II – o saldo a favor do contribuinteserá restituído de ofícioindependentemente de prévioprotesto, na forma estabelecida pararestituições totais ou parciais docrédito tributário.

Subseção XDa Consignação em Pagamento

Art.86. Ao sujeito passivo éfacultado consignar judicialmente aimportância do crédito tributário noscasos:

I – de recusa de recebimento ousubordinação deste pagamento aoutro tributo ou penalidade, ou aocumprimento de obrigaçãoacessória;

II – de subordinação do recebimentoao cumprimento de exigênciaadministrativa sem fundamentolegal;

III – de exigência, por outroMunicípio, de igual tributo sobre omesmo fato gerador.

§1º Somente se aceitará opagamento na forma prevista poreste artigo, se a consignação versar,exclusivamente, sobre o crédito queo contribuinte se propõe a pagar.

§2º Julgada procedente a ação de

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consignação, o pagamento se reputaefetuado e a importância consignada seráconvertida em renda;

§3º Julgada improcedente no todo ou emparte, cobrar-se-á o crédito acrescido dosjuros de mora, sem prejuízo daspenalidades cabíveis.

Art.87. Cabe ao sujeito passivo, porocasião da efetivação da consignação,especificar qual o crédito tributário ouparcela do crédito tributário será abrangidopelo depósito.

Subseção XIDa Dação em Pagamento

Art.88. A Administração Municipal poderá,nas condições que a Lei estabelecer,receber do sujeito passivo da obrigaçãotributária, bens imóveis em dação aopagamento de tributos.

Parágrafo único. Nas operações a que serefere o caput deste artigo, será observadoo interesse do Município, o valor demercado do imóvel e sua equivalência emrelação à dívida tributária do sujeitopassivo.

Subseção XIIDas Demais Modalidades de Extinção

Art.89. Somente extingue o créditotributário, a decisão administrativairreformável, assim entendida a definitivana esfera administrativa, que não maispossa ser objeto de ação anulatória, bemcomo, a decisão judicial transitada emjulgado.

Parágrafo único. Enquanto não tornadadefinitiva a decisão administrativa outransitada em julgado a decisão judicial,continuará o sujeito passivo obrigado, nostermos da Legislação Tributária,ressalvadas as hipóteses de suspensão deexigibilidade do crédito, previstas neste

Código.

Seção VIDa Exclusão do Crédito

Tributário

Subseção IDas Modalidades de Exclusão

Art.90. Excluem o crédito tributário:

I – a isenção;

II – a anistia.

Parágrafo único. A exclusão docrédito tributário não dispensa ocumprimento das obrigaçõesacessórias dependentes daobrigação principal cujo crédito sejaexcluído, ou dela consequente.

Subseção IIDa Isenção

Art.91. A Isenção, ainda quandoprevista em contrato, é sempredecorrente de Lei que especifique ascondições e requisitos exigidos paraa sua concessão, os tributos a quese aplica e, sendo caso, o prazo desua duração.

Parágrafo único. A isenção éinterpretada literalmente e pode serrestrita a determinada situação,região do território municipal e emfunção de condições a elapeculiares.

Art.92. Salvo disposições emcontrário, a isenção não é extensiva:

I – às Taxas e as Contribuições deMelhoria;

II – aos tributos instituídosposteriormente à sua concessão.

Art.93. A isenção, salvo se

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concedida por prazo certo e em função dedeterminadas condições, pode serrevogada ou modificada por lei, a qualquertempo, observado o disposto no inciso III doparágrafo único do artigo 7° desta LeiComplementar.

§1º Tratando-se de tributo lançado porperíodo certo, a isenção referida nesteartigo será renovada antes da expiração decada período, cessando automaticamenteos seus efeitos a partir do primeiro dia doperíodo para o qual o interessado deixe depromover a renovação do reconhecimentoda isenção.

§2º A isenção de que trata este artigo nãogera direito adquirido, aplicando-se quandocabível, o disposto no artigo 58, desta LeiComplementar.

§3º O benefício da isenção paradeterminadas situações previstas em Lei éconcedido sob condição resolutiva, comhomologação a posteriori.

§4º Será excluído do benefício da isençãofiscal:

I – até o exercício em que tenharegularizado sua situação, o contribuinteque se encontre, por qualquer forma, eminfração a dispositivos legais ou em débitoperante a Fazenda Municipal;

II – o contribuinte que, na condição dodisposto no parágrafo anterior, nãoobservar os critérios estabelecidos,devendo recolher ao Município os valoresdos tributos que tenha se beneficiado.

Art.94. A isenção, quando não concedidaem caráter geral, é efetivada, em cadacaso, por despacho do Secretário Municipalda Fazenda, em resposta a requerimentocom o qual o interessado faça prova dopreenchimento das condições e documprimento dos requisitos previstos emLei.

§1º A decisão da autoridadecompetente para decidir sobre aconcessão do benefício de isençãodeverá ser sempre fundamentada,sob pena de nulidade.

§2º Aos pedidos de isençãotributária aplicam-se as regrasprevistas na Seção III “Da Defesa”,constantes nas disposições doCapítulo IV “DO CONTENCIOSOADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO”, deque tratam os artigos 208 a 212,inclusive.

Subseção IIIDa Anistia

Art.95. A anistia, assim entendido operdão das infrações e aconsequente dispensa dopagamento das penalidadespecuniárias a ela relativas abrange,exclusivamente, as infraçõescometidas anteriormente à vigênciada Lei que a conceder, não seaplicando:

I – aos atos qualificados em Leicomo crimes ou contravenções e aosque, mesmo sem essa qualificação,sejam praticados com dolo, fraudeou simulação, pelo sujeito passivo,ou por terceiros em benefíciodaquele;

II – às infrações resultantes deconluio entre duas ou mais pessoasnaturais ou jurídicas, salvodisposição em contrário.

Art.96. A anistia pode serconcedida:

I – em caráter geral;

II – limitadamente:

a) as infrações da legislação relativaa determinado tributo;

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b) as infrações punidas com penalidadespecuniárias até determinado montante,conjugadas ou não com penalidades deoutra natureza;

c) a determinada região do território doMunicípio, em função das condições a elapeculiares;

d) sob condição do pagamento do tributono prazo fixado pela Lei que a conceder oucuja fixação seja atribuída pela Lei àautoridade administrativa.

§1º A anistia, quando não concedida emcaráter geral, é efetivada, em cada caso,por despacho do Prefeito, em requerimentono qual o interessado faça prova dopreenchimento das condições e documprimento dos requisitos previstos emLei para sua concessão.

§2º A anistia referida neste artigo não geradireito adquirido, aplicando-se, quandocabível, a regra do artigo 58, desta LeiComplementar.

CAPÍTULO VIIIDAS GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção IDas Disposições Gerais

Art.97. A enumeração das garantiasatribuídas neste Capítulo ao créditotributário não exclui outras que sejamexpressamente previstas em Lei, em funçãoda natureza ou das características dotributo a que se refiram.

Parágrafo único. A natureza das garantiasatribuídas ao crédito tributário não altera anatureza deste, nem a da obrigaçãotributária a que corresponda.

Art.98. Sem prejuízo dos privilégiosespeciais sobre determinados bens, quesejam previstos em Lei, responde pelopagamento do crédito tributário a

totalidade dos bens e das rendas, dequalquer origem ou natureza, dosujeito passivo, seu espólio ou suamassa falida, inclusive os gravadospor ônus real ou cláusula deinalienabilidade ouimpenhorabilidade, seja qual for adata da constituição do ônus ou dacláusula, excetuados unicamente, osbens e rendas que a Lei declareabsolutamente impenhoráveis.

Art.99. Presume-se fraudulenta aalienação ou oneração de bens ourendas, ou seu início, por sujeitopassivo em débito para com aFazenda Municipal por créditotributário regularmente inscritocomo dívida ativa.

Parágrafo único. O disposto nesteartigo não se aplica na hipótese deterem sido reservados, pelodevedor, bens ou rendas suficientesao total pagamento da dívidainscrita.

Art.100. Na hipótese de o devedortributário, devidamente citado, nãopagar nem apresentar bens àpenhora no prazo legal e não foremencontrados bens penhoráveis,caberá à Procuradoria do Municípiorequerer em juízo a indisponibilidadede seus bens e direitos, na forma doartigo 185-A do Código TributárioNacional.

Seção IIDas Preferências

Art.101. O crédito tributário preferea qualquer outro, seja qual for suanatureza ou o tempo de suaconstituição, ressalvados os créditosdecorrentes da legislação dotrabalho.

Parágrafo único. Na falência:

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I – o crédito tributário não prefere aoscréditos extra concursais ou àsimportâncias passíveis de restituição, nostermos da Lei falimentar, nem aos créditoscom garantia real, no limite do valor dobem gravado;

II – a Lei poderá estabelecer limites econdições para a preferência dos créditosdecorrentes da legislação do trabalho;

III – a multa tributária prefere apenas aoscréditos subordinados.

Art.102. A cobrança judicial do créditotributário não é sujeita a concurso decredores ou habilitação em falência,recuperação judicial, inventário ouarrolamento.

Parágrafo único. O concurso depreferência somente se verifica entrepessoas jurídicas de direito público, naseguinte ordem:

I – União;

II – Estados, Distrito Federal e Territórios,conjuntamente e pro rata;

III – Municípios, conjuntamente e pro rata.

Art.103. São extraconcursais os créditostributários decorrentes de fatos geradoresocorridos no curso do processo de falência,sendo-lhes aplicada a legislação federalcompetente.

Art.104. São pagos preferencialmente aquaisquer créditos habilitados eminventário ou arrolamento, ou a outrosencargos do monte, os créditos tributáriosvencidos ou vincendos, a cargo do de cujusou de seu espólio, exigíveis no decurso doprocesso de inventário ou arrolamento.

Art.105. São pagos preferencialmente aquaisquer outros os créditos tributáriosvencidos ou vincendos, a cargo de pessoasjurídicas de direito privado em liquidação

judicial ou voluntária, exigíveis nodecurso da liquidação.

Art.106. A extinção das obrigaçõesdo falido requer prova de quitaçãode todos os tributos.

Art.107. A concessão derecuperação judicial depende daapresentação da prova de quitaçãode todos os tributos, observado odisposto nos artigos 151, 205 e 206,desta Lei.

Art.108. Nenhuma sentença dejulgamento de partilha ouadjudicação será levada a registrono Município, sem prova da quitaçãode todos os tributos relativos aosbens do espólio, ou às suas rendas,salvo determinação em contrário naprópria decisão.

Art.109. Salvo quandoexpressamente autorizado por Lei,nenhum órgão da AdministraçãoPública Municipal poderá contratarou aceitar proposta em concorrênciapública sem que o contratante ouproponente faça prova da quitaçãode todos os tributos devidos àFazenda Pública, relativos àatividade em cujo exercício contrataou concorre.

TÍTULO IIIDA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO ISeção Única

Das Disposições Gerais

Art.110. A Administração Tributáriaserá exercida pela SecretariaMunicipal da Fazenda do Município,de acordo com as suas atribuiçõesconstantes das leis municipais emvigor, neste Código, seuregulamento e demais normas

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complementares que versem, no todo ouem parte, sobre tributos e relações jurídicasa eles pertinentes.

§1º São privativas da AdministraçãoTributária, entre outras relativas àtributação, as funções referentes acadastramento, lançamento, arrecadação,inscrição e controle de créditos em dívidaativa, cobrança administrativa,compensação, restituição, reconhecimentode benefício fiscal, resposta a consultas,fiscalização do cumprimento da legislaçãotributária municipal e aplicação de sançõespor infrações à legislação tributária emedidas de educação fiscal.

§2º A inscrição e o controle de créditos emdívida ativa compreendem inclusive oscréditos de natureza não tributária dosórgãos da Administração Direta doMunicípio e de órgãos e entidades, quesejam atribuídos a este Município.

§3º A inscrição, o controle e a cobrança administrativa da Dívida Ativa será exercidapela Secretaria da Fazenda em conjunto com a Procuradoria Jurídica do Município, ficando ao encargo da segunda o controle egerenciamento da dívida ativa judicializada.

§4º Compete também à AdministraçãoTributária Municipal, concorrentemente comas administrações tributárias dos demaisentes federativos, as atividades defiscalização do cumprimento da legislaçãotributária do Simples Nacional, lançamentoe a aplicação de sanções por infrações àsnormas desse regime de tributação.

§5º A Administração Tributária poderáainda exercer competência tributáriadelegada, em relação às funções dearrecadar ou fiscalizar tributos, ou deexecutar leis, serviços, atos ou decisõesadministrativas em matéria tributária,conferidas a este Município por outro enteda Federação.

CAPÍTULO IIDAS LIMITAÇÕES DA

COMPETÊNCIA DE TRIBUTAR

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.111. Sem prejuízo de outrasgarantias asseguradas aocontribuinte, é vedado ao Município:

I – instituir ou majorar tributos semque a Lei o estabeleça;

II – instituir tratamento desigualentre contribuintes que seencontrem em situação equivalente,proibida qualquer distinção em razãode ocupação profissional ou funçãopor eles exercida,independentemente dadenominação jurídica dosrendimentos, títulos ou direitos;

III – cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradoresocorridos antes do início da vigênciada Lei que os houver instituído ouaumentado;

b) no mesmo exercício financeiro emque tenha sido publicada a Lei queos instituiu ou aumentou.

c) antes de decorridos 90 (noventa)dias da data em que haja sidopublicada a Lei que o instituiu ouaumentou, com exceção do dispostono § 2º, abaixo.

IV – utilizar tributo com efeito deconfisco;

V – estabelecer limitações aotráfego de pessoas ou bens, pormeio de tributos intermunicipais,ressalvada a cobrança de pedágiopela utilização de vias conservadaspelo Poder Público;

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VI – instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços da União,dos Estados, do Distrito Federal e de outrosMunicípios;

b) templos de qualquer culto;

c) patrimônio, renda ou serviços dospartidos políticos, inclusive suas fundações,das entidades sindicais dos trabalhadores edas instituições de educação e deassistência social sem fins lucrativos,atendidos os requisitos desta Lei;

d) livros, jornais e periódicos e o papeldestinado à sua impressão.

§1º Não constitui majoração de tributo,para os fins do disposto no inciso I, aatualização do valor monetário darespectiva base de cálculo.

§2º A vedação do Inciso III, “c”, desteartigo, não se aplica à fixação da base decálculo do Imposto Sobre a PropriedadePredial e Territorial Urbana – IPTU.

§3º A vedação do inciso VI não excluiu aatribuição às entidades nele referidas dacondição de contribuintes de outrostributos, de responsáveis pelos impostosque lhes caiba reter na fonte, e não asdispensa da prática de obrigaçõesacessórias e de atos assecuratórios documprimento de obrigações tributárias porterceiros.

§4º A vedação do inciso VI, alínea “a”, éextensiva às autarquias e às fundaçõesinstituídas e mantidas pelo Poder Público,no que se refere ao patrimônio e aosserviços vinculados às suas finalidadesessenciais ou às delas decorrentes.

§5º As vedações do inciso VI, alínea “a”, edo § 4º não se aplicam ao patrimônio e aosserviços relacionados com exploração deatividades econômicas regidas pelasnormas aplicáveis a empreendimentos

privados, ou em que hajacontraprestação ou pagamento depreços ou tarifas pelo usuário, nemexonera o promitente comprador daobrigação de pagar impostorelativamente ao bem imóvel.

§6º As vedações expressas no incisoVI, alíneas “b” e “c”, compreendemsomente o patrimônio e os serviçosrelacionados com as finalidadesessenciais das entidades nelesmencionadas.

§7º Os serviços a que se refere aalínea “c” do inciso VI compreendemsomente os relacionados com osobjetivos institucionais dasentidades mencionadas, previstosnos respectivos estatutos ou atosconstitutivos.

§8º Poderá ser atribuída, nos termosdesta Lei, a sujeito passivo daobrigação tributária, a condição deresponsável pelo pagamento deimposto, taxa ou contribuição, cujofato gerador deva ocorrerposteriormente, assegurada aimediata e preferencial restituiçãoda quantia paga, caso não se realizeo fato gerador presumido.

Art.112. As vedações da alínea “c”do inciso VI do artigo 111 sãosubordinadas à observância, pelasentidades nele referidas, dosrequisitos seguintes:

I – não distribuírem qualquer parcelade seu patrimônio ou de suas rendasa qualquer título;

II – aplicarem integralmente no Paísos seus recursos na manutenção dosseus objetivos institucionais;

III – manterem escrituração de suasreceitas e despesas em livros

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revestidos de formalidades capazes deassegurar sua exatidão.

Parágrafo único. Na falta de cumprimentodo disposto neste artigo, a autoridadecompetente poderá suspender a aplicaçãodo benefício.

Art.113. As imunidades não alcançam osimóveis prometidos à venda a pessoas quenão gozem de imunidade tributária, desdeo momento em que se constituir o ato.

Parágrafo único. Nos casos detransferência de domínio ou de posse deimóveis, na hipótese a que se refere esteartigo, a imposição fiscal recairá sobre opromitente comprador, enfiteuta, fiduciário,usufrutuário, comodatário, concessionário,permissionário ou possuidor a qualquertítulo.

CAPÍTULO IIIDA INDELEGABILIDADE DE

COMPETÊNCIA

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.114. As funções referentes aadministração de cadastro, lançamento,cobrança, recolhimento e fiscalização detributos municipais, aplicação de sançõespor infração a disposições da legislaçãotributária municipal e medidas deprevenção às fraudes serão exercidas pelaSecretaria Municipal da Fazenda e demaisórgãos incumbidos do Poder de PolíciaAdministrativa, por intermédio de seusservidores fiscais, segundo as atribuiçõesconstantes em Lei.

§1º A administração tributária e seusservidores fiscais terão, dentro de suasáreas de competência, precedência sobreos demais setores administrativos, naforma da Lei.

§2º Não constitui delegação de

competência a contratação depessoas de direito privado com oencargo ou função de arrecadartributo ou executar serviços decadastramento ou recadastramento.

Art.115. Os órgãos incumbidos dacobrança e fiscalização dos tributosmunicipais, sem prejuízo do rigor evigilância indispensáveis ao bomdesempenho de suas atividades,darão assistência aos contribuintessobre a interpretação e fielobservância das Leis fiscais.

Parágrafo único. Fica o PoderExecutivo, por intermédio daSecretaria Municipal da Fazenda,autorizado a contratar os serviços deinstituições financeiras e a firmarconvênio com os estabelecimentosbancários para a cobrança detributos municipais.

CAPÍTULO IIDA FISCALIZAÇÃO

Seção ÚnicaDa Competência e dos

Procedimentos

Art.116. Compete à AutoridadeAdministrativa, pelos órgãosespecializados, a fiscalização documprimento das normas tributárias,instituídas por Lei e regulamentadaspor Decreto e por outros atos,quando for o caso.

§1º A aplicação da legislaçãomunicipal será fiscalizada,privativamente, pelos servidoreslegalmente investidos na função deFiscal, irrelevante a denominaçãoque for dada a essa.

§2º A Fiscalização será extensiva àspessoas naturais ou jurídicas, aosempresários nos termos do artigo

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966 do Código Civil Brasileiro, contribuintesou não, inclusive àqueles que gozem deimunidade ou isenção tributária,estabelecidas no Município ou mesmo foradele e será procedida:

I – diretamente, pelo Agente do Fisco;

II – indiretamente, por meio de elementosconstantes do Cadastro Econômicoexistente no Município, nos órgãos ondepossa o contribuinte estar inscrito e deinformações colhidas em fontes que não asdo contribuinte.

§3º O Agente do Fisco, devidamentecredenciado ao exercício regular de suasatividades, terá acesso ao interior deestabelecimentos, depósitos e quaisqueroutras dependências onde se façanecessária a sua presença.

Art.117. Para os efeitos da legislaçãotributária municipal, não têm aplicaçãoquaisquer disposições legais excludentesou limitativas do direito de examinarmercadorias, livros, arquivos, documentos epapéis comerciais ou fiscais doscomerciantes, prestadores de serviços,industriais ou produtores, ou da obrigaçãodestes de exibi-los, mediante intimação.

Parágrafo Único. Os livros, documentos eregistros obrigatórios de escrituraçãocomercial e fiscal e os comprovantes doslançamentos neles efetuados serãoconservados até que ocorra a prescriçãodos créditos tributários decorrentes dasoperações a que se refiram.

Art.118. O Agente do Fisco que procederou presidir a quaisquer diligências defiscalização, lavrará os termos necessáriospara que se documente o início doprocedimento, na forma da legislaçãoaplicável, devendo fixar o prazo máximopara o seu encerramento.

§1º Dos termos, entregar-se-á cópia, contrarecibo, à pessoa sujeita a fiscalização,

permanecendo a primeira via com aAutoridade Fazendária paraformalização de processo decobrança, em sendo o caso.

§2º São dispensados os termos deinício e de previsão de encerramentonas fiscalizações motivadas porpedidos de baixa, documentando-se,quando for o caso, taisprocedimentos por meio deformulários ou registros adotadospara as fiscalizações de rotina.

Art.119. Não sendo a fiscalizaçãoconcluída dentro do prazoinicialmente estabelecido, poderáser prorrogada, desde que o Agentedo Fisco justifique, perante aSecretaria Municipal da Fazenda, anecessidade de sua dilatação.

Art.120. Mediante intimaçãoescrita, são obrigados a prestar aoAgente Fiscal todas as informaçõesde que disponham com relação aosbens, negócios ou atividades deterceiros:

I – os Tabeliães, Escrivães e demaisServentuários de Ofício;

II – os Bancos, Agências Lotéricascredenciadas para operaçõesbancárias, Caixas Econômicas edemais instituições financeiras;

III – as empresas de administraçãode bens;

IV – os corretores, Leiloeiros edespachantes oficiais;

V – os inventariantes;

VI – os síndicos, comissários eliquidatários;

VII – os sindicatos de classe;

VIII – quaisquer outras entidades ou

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pessoas que a Lei designe, em razão de seucargo, ofício, função, ministério, atividadeou profissão.

Parágrafo único. A obrigação previstaneste artigo não abrange a prestação deinformações quanto a fatos sobre os quaiso informante esteja legalmente obrigado aobservar segredo em razão de cargo, ofício,função, ministério, atividade ou profissão.

Art.121. Além da competência paraintimar, notificar do lançamento,representar e autuar, poderá a FazendaMunicipal, por seus Fiscais Tributários, coma finalidade de obter elementos que lhepermitam verificar a exatidão dasdeclarações apresentadas peloscontribuintes e responsáveis, determinar,com precisão, a natureza e o montante doscréditos tributários:

I – exigir, a qualquer tempo, a exibição delivros, registros e comprovantes dos atos eoperações que possam constituir fatogerador de obrigação tributária;

II – fazer inspeção nos locais eestabelecimentos onde se exercem asatividades sujeitas a obrigação tributária,ou nos bens ou serviços que constituammatéria tributária;

III – exigir informações e comunicaçõesescritas, por meio digital ou verbal;

IV – intimar o contribuinte ou responsávelpara comparecer à repartição fazendáriae/ou para prestar informações de interessefiscal;

V – requisitar o auxílio de força pública,municipal, estadual ou federal, quandovítimas de embaraço ou desacato noexercício de suas funções, ou quando sejanecessária a efetivação de medidasprevistas na legislação tributária, ainda quenão se configure fato definido em Lei comocrime ou contravenção.

VI – lacrar o acesso aestabelecimento que,flagrantemente, esteja em situaçãoirregular perante as normas deposturas ou tributárias do Municípioe em inobservância à prévia medidade advertência para regularizaçãoou sustação de atividades;

VII – lacrar móveis, cofres, gavetas,armários, depósitos, etc., que,presumivelmente, guardem material,livros ou documentos de interessefiscal que, em que pese solicitado,não fora ao Fisco deliberadamenteexibido;

VIII – apreender, livros oudocumentos contábeis e fiscais eequipamentos eletrônicos quepossam constituir em prova materialde ilícito tributário.

§1º Caracterizada a omissão deformalidades legais ou, ainda, aconstatação da existência de víciosou fraude na escrituração fiscal oucontábil, tendente a dificultar ouimpossibilitar a apuração do tributo,é facultado à Autoridade Tributáriapromover o processo dearbitramento dos respectivos valorespor meio de informaçãoanaliticamente fundamentada, deacordo com o disposto nos artigos351 a 355, desta Lei.

§2º O exame de livros, arquivos,registros e talonários fiscais e outrosdocumentos, assim como demaisdiligências da fiscalização, poderãoser repetidos em relação a ummesmo fato ou período de tempo,enquanto não extinto o direito deproceder ao lançamento do tributo,ou da penalidade, ainda que jálançado e pago.

Art.122. Sem prejuízo do disposto

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na legislação criminal, é vedada adivulgação, por parte da Fazenda Municipalou de seus servidores, de informaçãoobtida em razão do ofício sobre a situaçãoeconômica ou financeira do sujeito passivoou de terceiros e sobre a natureza e oestado de seus negócios ou atividades.

§1º Excetuam-se do disposto neste artigo,além dos casos previstos no artigo 123, osseguintes:

I – a requisição de autoridade judiciária nointeresse da justiça;

II – as solicitações de autoridadeadministrativa no interesse daAdministração Pública, desde que sejacomprovada a instauração regular deprocesso administrativo, no órgão ou naentidade respectiva, com o objetivo deinvestigar o sujeito passivo a que se referea informação, por prática de infraçãoadministrativa.

§2º O intercâmbio de informação sigilosa,no âmbito da Administração Pública, serárealizado mediante processo regularmenteinstaurado, e a entrega será feita àautoridade solicitante, mediante recibo,que formalize a transferência e assegure apreservação do sigilo.

§3º Não é vedada a divulgação deinformações relativas a:

I – representações fiscais para fins penais;

II – inscrição em dívida ativa da FazendaPública;

III – parcelamento ou moratória.

Art.123. A Fazenda Municipal permutaráelementos de natureza fiscal com asFazendas Federal e Estadual, na forma a serestabelecida em convênio entre elascelebrado, ou, independentemente desteato, sempre que solicitada.

Parágrafo único. O Municípiopoderá, também, verificar aqualquer tempo os documentosfiscais que, nos termos da Lei federalou estadual, devam acompanhar asmercadorias, em operações de queparticipem produtores, indústrias,comerciantes e prestadores deserviços estabelecidos nesteMunicípio; apurada qualquerirregularidade, os Agentes Fiscaisdeverão comunicá-la à repartiçãoestadual incumbida do cálculo doíndice de que tratam os §§ 3º e 4º doart. 3º da Lei Complementar Federaln° 63/90, assim como à AutoridadeMunicipal competente.

Capítulo IIIDA DÍVIDA ATIVA

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.124. Constitui Dívida Ativa daFazenda Pública Municipal oscréditos de natureza tributária ounão tributária, regularmenteinscritos na Fazenda Municipal,depois de esgotado o prazo fixadopara pagamento, por Lei ou pordecisão final proferida em processoregular.

§1º A dívida ativa não tributária é aproveniente de demais créditos daFazenda Pública, tais comocontribuições estabelecidas em lei,multa de qualquer origem ounatureza, exceto as tributárias,foros, laudêmios, aluguéis ou taxasde ocupação, preços de serviçosprestados por órgão e entidades doMunicípio, indenizações, reposições,restituições, alcances dosresponsáveis definitivamentejulgados, bem como os créditosdecorrentes de sub-rogação de

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hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, decontratos em geral ou de outras obrigaçõeslegais.

§2º A inscrição dos créditos em Dívida Ativado total ou, quando for o caso, do saldo docrédito não pago, com os acréscimos legaisdevidos, poderá ser efetuada assim queesgotado in albis o prazo para pagamento.

§3º A inscrição far-se-á, obrigatoriamenteaté 30 de março do exercício seguinte emque o crédito é devido, sem prejuízo dosacréscimos legais.

§4º Após a inscrição em dívida ativa, ocrédito tributário e não tributário poderáserá cobrado pela via administrativa peloperíodo de até 12 (doze) meses, desde quetal crédito não esteja na iminência deprescrever, podendo a Certidão de DívidaAtiva ser remetida a protesto e/ou Serviçode Proteção ao Crédito (SPC) ou serviçosimilar, na forma indicada em decreto.

§5º Vencido o prazo de que trata oparágrafo anterior, sem pagamento, aCertidão de Dívida Ativa, representativa docrédito será enviada à Procuradoria doMunicípio para imediata execução fiscal.

§6º A inscrição do débito do contribuinteem Dívida Ativa não poderá ser feita emrelação aos que forem objetos deimpugnação ou recurso, enquanto nãoforem decididos definitivamente.

Art.125. São de natureza tributária oscréditos provenientes de obrigações legaisrelativas aos tributos e respectivosadicionais e multas.

Art.126. São de natureza não tributária osdemais créditos decorrentes de obrigações,de qualquer origem ou modalidade, devidosà Fazenda Pública Municipal.

Parágrafo único. A constituição definitivados créditos não tributários daAdministração ocorre com o trânsito em

julgado do processo administrativo.

Art.127. A inscrição em livro, porprocesso eletrônico, do créditotributário em Dívida Ativa far-se-ámediante termo autenticado pelaAutoridade Fazendária.

§1º O Termo de Inscrição da DívidaAtiva, indicará obrigatoriamente.

I – a identificação do devedor e,sendo o caso, o dos corresponsáveis,bem como, sempre que possível, odomicílio ou a residência de um oude outros;

II – a quantia devida, o valororiginário da dívida e o seu termoinicial, para contagem de juros edemais encargos;

III – a maneira de calcular os jurosde mora acrescidos e demaisencargos previstos em Lei oucontrato, com indicação dosdispositivos legais ou contratuaisinerentes;

IV – a origem, a natureza e osfundamentos legais ou contratuaisdo valor inscrito;

V – o termo inicial e a especificaçãodo indexador de atualizaçãomonetária utilizado e a base legal oucontratual que suporta suaexigência;

VI – a data em que foi inscrito nolivro eletrônico e o respectivonúmero;

VII – o número do processoadministrativo, quando for o caso,ou do auto de infração de que seoriginar o crédito.

§2º A Certidão da Dívida Ativa nãopoderá relacionar créditos relativos a

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tributos de natureza diversa.

§3º A certidão conterá a indicação do livroe da folha da inscrição.

§4º O Termo de Inscrição e a Certidão deDívida Ativa poderão ser preparados enumerados por processo manual, mecânicoou eletrônico.

Art.128. A omissão de quaisquer dosrequisitos previstos no artigo anterior ou oerro a eles relativo são causas de nulidadeda inscrição e do processo de cobrançadela decorrente, mas a nulidade poderá sersanada até a decisão de primeira instância,mediante substituição da certidão nula,devolvido ao sujeito passivo, acusado ouinteressado, o prazo para defesa, quesomente poderá versar sobre a partemodificada.

Art.129. A dívida regularmente inscritagoza de presunção de certeza e liquidez docrédito a que se refere e tem efeito deprova pré-constituída.

Parágrafo único. A presunção a que serefere este artigo é relativa e pode serilidida por prova inequívoca, a cargo dosujeito passivo ou do terceiro a queaproveite.

Art.130. Mediante despacho do Secretárioda Fazenda, poderá ser inscrito no correr domesmo exercício, o débito proveniente detributos lançados por exercício,principalmente quando for necessárioacautelar-se o interesse da Fazenda PúblicaMunicipal.

Art.131. A Dívida Ativa será cobrada porprocedimento extrajudicial ou judicial.

§1º A Secretaria Municipal da Fazendadefinirá a modalidade da cobrança a serrealizada conforme a situação de cadadébito, considerando especialmente parafins de escolha, o custo da cobrança a serrealizada.

§2º As dívidas relativas ao mesmodevedor, quando conexas ouconsequentes, poderão seracumuladas em uma únicacobrança.

§3º Poderão ser fixados valoresmínimos para cobrança judicial dadívida ativa, baseados em estudostécnicos e definidos em Lei.

Art.132. Salvo disposição emcontrário, é vedada a concessão dedesconto, abatimento ou perdão dequaisquer créditos tributários,inscritos ou não em Dívida Ativa.

Parágrafo único. Sem prejuízo dassanções administrativas, cíveis ecriminais cabíveis, incorrerá emresponsabilidade funcional e naobrigação de responder pelaintegralização do pagamento docrédito não recolhido, o servidor quepraticar condutas vedadas no caputou ostentar conduta desidiosa naperseguição do crédito.

Art.133. No caso de existência demais de um débito do mesmo sujeitopassivo, relativos a idênticos oudiferentes créditos tributários efiscais, inscritos em Dívida Ativa, aautoridade administrativacompetente, para receber opagamento, determinará arespectiva imputação, obedecidas asregras do artigo 68, deste Código.

Art.134. Serão canceladosmediante Parecer Fiscal daAdministração Tributária ouProcuradoria do Município, quandonecessário, homologado peloSecretário Municipal da Fazenda, oscréditos fiscais:

I – alcançados pela decadência, nostermos do parágrafo 4º do artigo

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150 e artigo 173 do Código TributárioNacional;

II – alcançados pela prescrição, nos termosdo artigo 174, do Código TributárioNacional, observado o disposto no § 3º doartigo 2º da Lei nº 6.830/80;

III – quando comprovada a não ocorrênciado respectivo fato gerador;

IV – que se originarem de erro funcionaladministrativo.

Parágrafo único. No caso de verificaçãoda prescrição intercorrente nos autosjudiciais respectivos, seu reconhecimentodar-se-á por simples petição daProcuradoria Jurídica do Município,independente de homologação doSecretário Municipal da Fazenda, devendouma via, apenas, ser encaminhada àSecretaria Municipal da Fazenda paraciência, registro e baixa correspondente,sob pena de ser responsabilizado o servidorque não realizar o comunicado.

CAPÍTULO IVDAS CERTIDÕES

Seção ÚnicaDa expedição e seus efeitos

Art.135. A prova da quitação dos tributosmunicipais, quando exigível, será feita porcertidão negativa expedida à vista derequerimento firmado pela parteinteressada, ou por representante legal,devidamente habilitado e:

I – em se tratando de negativa de débito decontribuinte inscrito no Cadastro Geral:

a) identificação do solicitante, na condiçãode pessoa física ou jurídica;

b) endereço ou domicílio tributário docontribuinte requerido;

c) profissão, ramo de atividade e números

de inscrição no Cadastro Econômico,no CPF ou no CNPJ do requerido;

d) o período a que se refere opedido, quando for o caso.

II – em se tratando de negativa deônus sobre imóveis:

a) identificação do solicitante;

b) endereço ou domicílio tributáriodo requerente;

c) indicação do atual proprietário doimóvel;

d) inscrição municipal do imóvel, esua localização, especificandoquadra e lote/unidade.

Art.136. Tem os mesmos efeitosprevistos no artigo anterior acertidão de que conste a existênciade créditos não vencidos, em cursode cobrança executiva em que tenhasido efetivada a penhora, ou cujaexigibilidade esteja suspensa.

Parágrafo único. A certidãonegativa fornecida não exclui odireito da Fazenda Pública Municipalde exigir, a qualquer tempo, osdébitos que venham a ser apuradosde responsabilidade do contribuinte.

Art.137. Exigir-se-á prova dequitação de débitos com a FazendaMunicipal, relativos ao imóvel,quando requerida (o):

I – a aprovação de planta e projetode loteamento;

II – o parcelamento de solo;

III – para participação em quaisquertipos de processos licitatórios doMunicípio.

Parágrafo único. O Município não

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concederá certidão predial, ou negativa detributo de imóvel, ou de unidadecondominial, enquanto houver pendênciatributária da unidade em questão, ou doempreendimento como um todo, ou, ainda,relacionado à área territorial anterior àedificação.

Art.138. A certidão negativa de débitosexpedida com dolo, fraude, que contenhaerro contra a Fazenda Municipal,responsabiliza civil, criminal eadministrativamente quem a expedir, pelopagamento do crédito tributário eeventuais acréscimos, por ventura,existentes.

Art.139. Da certidão constará o créditotributário e fiscal devidamente constituído.

Parágrafo único. Considera-se créditotributário e fiscal devidamente constituído,para efeito deste artigo:

I – o crédito tributário e fiscal lançado e nãoquitado à época própria;

II – a existência de débito inscrito emDívida Ativa;

III – a existência de débito em cobrançaexecutiva;

IV – o débito confessado e ou emparcelamento.

Art.140. Independentemente dedisposição legal permissiva, serádispensada a prova de quitação de tributos,ou o seu suprimento, quando se tratar deprática de ato indispensável para evitar acaducidade de direito, respondendo, porém,todos os participantes no ato pelo tributoporventura devido, juros de mora epenalidades cabíveis, exceto as relativas àsinfrações cuja responsabilidade sejapessoal do infrator.

Art.141. O prazo máximo para a expediçãode certidões será de 10 (dez) dias,

contados a partir do primeiro dia útilapós a entrada do requerimento narepartição competente.

§1º As certidões poderão seremitidas por meio físico oueletrônico com as seguintescaracterísticas:

I – serão válidas independentementede assinatura ou chancela doservidor dos órgãos emissores,quando emitidas eletronicamente;

II – obedecerão a modelo aprovadopor ato específico, e

III – terão validade de até 30 (trinta)dias, quando emitidas via online;

IV – terão validade de até 60(sessenta) dias, nos demais casos.

§2º Com exceção das emissões decertidões via online, de que trata oinciso I do § 1°, deste artigo, essasserão assinadas pelo responsávelpela informação e pelo SecretárioMunicipal da Fazenda ou pordelegação deste, a outro servidorlotado na Secretaria da Fazenda, quetenha acesso a mesma informação.

Art.142. Será pessoalmenteresponsável, civil, criminal efuncionalmente, o servidor que, pordolo, fraude, simulação ounegligência, expedir ou der causa àexpedição de certidão incorreta.

Art.143. As certidões terão eficáciadentro de seu prazo de validade epara o fim a que se destinam,perante qualquer órgão ou entidadeda Administração Federal, Estadual,do Distrito Federal e Municipal,Direta ou Indireta.

Parágrafo único. As espécies decertidões previstas neste Capítulo e

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as demais certidões que, no interesse daAdministração Tributária, venham a serinstituídas, os prazos de validade e osrequisitos a serem observados na emissãodas certidões, serão estabelecidos emRegulamento.

TÍTULO IVDAS PENALIDADES, DOS CRIMES

CONTRA A ORDEMTRIBUTÁRIA E DO PROCESSO

ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO IDAS PENALIDADES EM GERAL

Seção IDas Disposições Gerais

Art.144. Constitui infração a ação ouomissão, voluntária ou não, que importeinobservância, por parte do sujeito passivoou de terceiros, de normas estabelecidasna legislação tributária.

Art.145. Será considerado infrator todoaquele que se omitir, cometer, constrangerou auxiliar alguém a praticar infração, eainda, os responsáveis pela execução dasLeis e outros atos normativos editados pelaAdministração Municipal que, tendoconhecimento da infração, deixarem deautuar o infrator.

Art.146. As infrações serão punidas,separadas ou cumulativamente, com asseguintes cominações:

I – aplicação de multas;

II – proibição de transacionar com osórgãos integrantes da Administração Diretae Indireta do Município;

III – suspensão ou cancelamento debenefícios, assim entendidas as concessõesoutorgadas aos contribuintes para se

eximirem do pagamento total ouparcial de tributos;

IV – sujeição ao regime especial defiscalização.

Parágrafo único. Ao coautor serãoaplicadas as mesmas cominaçõesimpostas ao autor.

Art.147. A aplicação de penalidadede qualquer natureza não dispensa:

I – o pagamento do tributo e dosacréscimos cabíveis;

II – o cumprimento das obrigaçõestributárias acessórias e de outrassanções cíveis, administrativas oucriminais que couberem.

Art.148. Não se procederá contraservidor ou contribuinte que tenhaagido ou pago tributo de acordo coma orientação ou interpretação fiscal,constante de decisão de qualquerinstância administrativa, mesmoque, posteriormente venha a sermodificada essa orientação ouinterpretação.

Seção IIDas Multas por Infrações

Art.149. Com exceção do dispostono inciso VIII do artigo 150 e noartigo 151, as multas a que se refereesta Seção serão lançadas por Autode Infração, tomando-se, segundo otipo de infração, como base decálculo:

I – a Unidade de ReferênciaMunicipal (URM);

II – o valor do tributo, corrigidomonetariamente.

§1º As multas serão cumulativasquando resultarem,

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concomitantemente, do descumprimentode obrigação tributária acessória eprincipal.

§2º Ressalvado o disposto nas alíneas “b” e“c”, do Inciso II, do artigo 150, apurando-se, na mesma ação fiscal, o nãocumprimento de mais de uma obrigaçãotributária e/ou acessória pela mesmapessoa, em razão de um só fato, impor-se-ápenalidade somente à infração quecorresponder à multa de maior valor.

§3º As multas incidirão sobre o valor totaldo débito monetariamente corrigido.

Art.150. Com base nos incisos I e II doartigo 149, o infrator a dispositivo destaLei, pessoa física, jurídica ou a qualquer umdesses equiparados para fins fiscais, ficasujeito, em cada caso, às penalidadesabaixo graduadas:

I – equivalente a 1 (uma) URM, válidas noano em curso, quando:

a) na falta de autenticação do comprovantedo direito de ingresso, no caso de prestaçãode serviço de jogos e/ou diversões públicas;

b) deixar de promover as alteraçõesprevistas nas disposições do artigo 267;

c) deixar de apresentar o competentetermo de vistoria previsto no artigo 445desta Lei Complementar.

d) deixar de pagar a Taxa anual derenovação da licença localização defuncionamento de Estabelecimento, de quetrata o art. 381, desta Lei Complementar;

e) deixar de cumprir a qualquer outrodispositivo, principal ou acessório, decaráter obrigatório, disciplinado nesta lei ouregulamento, não arrolada nas penalidadesatribuídas nas demais disposições nesseartigo.

II – equivalente a 1,5 (um vírgulacinco) URM, válidas no ano emcurso, quando:

a) instruir pedido de inscriçãocadastral ou solicitação de benefíciofiscal que, por incorreto, ocasioneredução ou supressão de tributos;

b) deixar de comunicar, decorridosmais de 30 (trinta) dias, quaisquerobrigações fiscais acessóriasdeterminadas no art. 275 e seusincisos, desta Lei Complementar.

c) em relação à DeclaraçãoEletrônica do ISS;

1. Deixar de prestar, ou prestá-lafora do prazo, por mês ou fração;

2. Inserir informações ou dadosinexatos, incompletos ou omitiroperação de qualquer natureza queresulte em redução ou supressão detributo;

3. Deixar o responsável pelacontabilidade, de consignar naDeclaração Eletrônica do ISSinformação exata da efetiva receitatributável de prestação de serviços,ou consignar importância inferior aoefetivo valor do ISS, próprio ou deterceiros;

d) o prestador do serviço ou ofornecedor de materiais que sonegardocumentos fiscais, ou emiti-los deforma irregular, no que se refere aosserviços prestados ou materiaisfornecidos ao empreendedor deconstrução civil, necessários àdeterminação do valor da base decálculo do ISS, quando este forsujeito ao regime de receitapresumida, enquadrável no inciso I,alínea “c”, do artigo 338, desta Lei.

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III – equivalente a 3 (três) URM, quando:

a) embaraçar ou elidir, por qualquer forma,a ação fiscal;

b) não comunicar, dentro dos prazos legais,qualquer alteração de construçãolicenciada, quando, da omissão, resultar emaumento do tributo;

c) não atender à intimação daAdministração Municipal para declarar osdados necessários ao lançamento detributos, ou oferecê-los incompletos;

d) deixar o responsável por loteamento ouo incorporador de fornecer ao ÓrgãoFazendário, na forma e prazosdeterminados na legislação pertinente,quando solicitado para fins cadastrais, arelação dos imóveis alienados ouprometidos à venda;

e) deixar de promover a inscrição daspropriedades prediais e territoriais urbanasno Cadastro Imobiliário do Município,previstas no artigo 267 e incisos;

f) deixar de apresentar, dentro do prazoestabelecido na legislação tributáriaestadual, a GIA-Guia de Informações eApuração do ICMS, e/ ou de notas fiscaisdestinadas à apuração do índice de retornodo Fundo de Participação dos Municípios;

g) consignar em documento fiscalimportância inferior ao efetivo valor daoperação;

h) deixar de acatar intimação paraapresentação de livros, registros eletrônicose/ou documentos de interesse daFiscalização, necessários à instrução doprocesso de apuração do ISS;

i) deixar de publicar em jornal de circulaçãono Município, ou de comunicar,acompanhado de Boletim de OcorrênciaPolicial (BO) ao Órgão Fazendário, dentro de30 (trinta) dias do fato, a ocorrência de

extravio, furto, roubo, e/oudestruição por qualquer sinistro, delivros, registros, comprovantes ououtros documentos de naturezafiscal;

j) não solicitar, antes do evento,pedido de liberação de espetáculode diversões públicas;

k) o responsável pelos serviços decontabilidade, que em suasatividades, por quaisquer meios,promover alterações inadequadas deenquadramentos fiscais, ou emmodalidade de regime tributário dosimples nacional, que resultem nadiminuição do montante de tributos,próprios ou terceiros, sem prejuízodas cominações legais pertinentes.

l) o estabelecimento gráfico imprimirNota Fiscal de Serviço ou documentode natureza fiscal equivalente sem aprévia autorização do FiscoMunicipal;

m) utilizar-se ou possuir documentosfiscais com numeração ou seriaçãoparalela;

n) emitir documento fiscal declaradoextraviado ou inutilizado;

o) emitir documento fiscal fora doprazo estipulado.

IV – com exceção do disposto noinciso V, infra, penalidade em valorigual a 100% (cem por cento) dotributo apurado e devido,monetariamente corrigido, ou, emnão sendo este possível deapuração, valor igual a 20 (vinte)URM, quando praticar atos queevidenciem falsidade e manifestaintenção dolosa ou má fé,objetivando sonegação por meio de:

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a) omissão de informação, ou prestação dedeclaração falsa à Autoridade Fazendária;

b) informação falsa ou inexata naDeclaração do ISS, com finalidade deenquadramento indevido em regime deisenção tributária do ISS;

c) falsificação, ou alteração de contrato, oude valor consignado em documento fiscaldiferente entre a 1ª e outra(s) via(s) deoperação tributável pelo Imposto sobreServiços de Qualquer Natureza - ISS;

d) recusa de exibição, quando solicitadopelo Fisco, de documentos, ou outroscomprovantes de interesse fiscal,necessários à apuração de atos ou fatosjurídicos geradores de obrigação tributária,principal ou acessória;

e) realização no território do Município deoperações tributáveis pelo ISS por meio deestabelecimento clandestino ou seminscrição na Fazenda Municipal, semrecolhimento do imposto devido neste.

V – de importância correspondente ao valorde 3 (três) URM quando deixar de emitir,por qualquer meio, a Nota Fiscal de Serviço,decorrente de operações tributáveis peloISS.

VI – importância equivalente a 9 (nove)URM, quando a atividade estiver previstana obrigatoriedade de adoção de NotaFiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, deixarde aderir ao correspondente programa semfundamentada justificativa em ato formal,oficialmente reconhecido pela FazendaMunicipal.

VII – de 20 (vinte) URM, na falsificação deingressos, omissão de declaração dereceitas tributáveis ou sempre que severificar fraude, dolo ou má fé, no caso deprestação de serviços de jogos e diversõespúblicas.

VIII – valor do Imposto SobreServiços de Qualquer Natureza-ISS,retido na fonte e não recolhido aoscofres públicos na seguinteproporção:

a) equivalente a 20% (vinte porcento) do primeiro dia até 45(quarenta e cinco) dias do prazoestipulado no inciso II do artigo 360;

b) 50% (cinquenta por cento) após oprazo de 45 dias, estipulado noinciso II do artigo 360; em ambas assituações serão acrescidas dasdemais onerações de mora de quetrata o artigo 156.

IX – importância equivalente a 0,5(zero vírgula cinco) do valor da NotaFiscal Eletrônica no caso desolicitação de cancelamento de NFS-e após o décimo dia do mêssubsequente ao da sua emissão.

X – Aplicar-se-á a multa de 10 (dez)URM sempre que for constatado peloFisco inconsistência na escrituraçãoda NFS-e, entre o valor do impostodevido, o item da lista ou código danatureza da operação.

§1º Além da penalidade prevista eincorrida na alínea “i”, do Inciso III,será aplicada a multa cumulativa de0,5 (zero vírgula cinco) URM porNota Fiscal de Serviço, até o máximode 5000 (cinco mil) documentos,quando extraviada, furtada, roubadaou perdida de algum modo, que serefira à prestação de serviçostributáveis pelo ISS.

§2º A Nota Fiscal de ServiçosEletrônica “NFS-e” de que tratam oInciso I e § 7º do artigo 364 e inciso Ido artigo 365, desta Lei, é odocumento emitido e armazenadoeletronicamente e, de acordo com o

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seu regulamento, é de adoção obrigatóriapara todos os contribuintes relacionadosem Decreto.

§3º Quando o contribuinte estiver sujeito aexigências simultâneas e não excludentes,a penalidade será aplicada pela infração demaior valor.

§4º As penalidades relativas às infraçõesda legislação Municipal, prevista nasdisposições do artigo 150, incisos eparágrafos desta Lei, serão aplicadas arazão de 90% (noventa por cento) para osMEI e de 50% (cinquenta por cento) para asmicroempresas ou empresas de pequenoporte optantes pelo Simples Nacional, deacordo com o comando legal contido na LeiComplementar Federal 123, de 14 dedezembro de 2006 e alterações posteriores.

§5º As reduções de que trata o parágrafoanterior não se aplicam na hipótese defraude, resistência ou embaraço àfiscalização e/ou ausência de pagamentoda multa no prazo de 30 (trinta) dias após anotificação.

Art.151. A multa de que trata o inciso VIII,do artigo anterior é autoaplicável; emsendo constatada, por ação fiscal, a faltada retenção ou do recolhimento do ISSretido, ou, ainda, de recolhimento fora doprazo, aplicar-se-á ao responsável olançamento, cumulativo, das demaiscominações cabíveis.

Art.152. Apurando-se, numa mesma açãofiscal, a prática de infração por mais de umsujeito passivo, caberá a aplicação depenalidades a todos os envolvidos.

Art.153. Na reincidência de quaisquer dasinfrações cometidas, sempre queconstatada, as penalidades previstas serãoaplicadas em dobro.

Parágrafo único. Constitui reincidência arepetição da mesma infração, pela mesma

pessoa física ou jurídica, quandopraticada em tempo inferior a 2(dois) anos.

Art.154. Eventual modificação deentendimento jurídico-tributário que,necessariamente não decorra de Leie que represente maior ou novaoneração ao contribuinte, serácomunicada por meio de orientaçãofiscal formal ou oficialmentepublicada na imprensa local.

Art.155. Em se tratando delançamento por Auto de Infração dedébito tributário de pessoa jurídicaoptante do Simples Nacional, o valornão pago até a data do vencimentosujeitar-se-á à incidência depenalidade pecuniária e oneraçõesde mora na forma prevista nalegislação do Imposto Sobre a Rendae Proventos de Qualquer Natureza.

Art.156. Sem prejuízo daatualização monetária e dos jurosmoratórios, segundo o previstonesta Lei, a falta de recolhimentodos tributos no prazo regulamentarconstitui infração tributária eimplicará na aplicação das seguintespenalidades:

I – quando o pagamento do ISS forefetuado antes da ação fiscal, naforma do disposto do artigo 65 destaLei Complementar;

II – quando o lançamento forefetuado em decorrência de açãofiscal (Auto de Infração e Notificaçãode Lançamento Tributário) do ISS,multa pecuniária de 30% (trinta porcento) sobre o valor do tributodevido, monetariamente atualizado,não pago ou pago a menor.

Parágrafo único. O valor da multapecuniária referida no inciso II, deste

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artigo, será reduzido em 50% (cinquentapor cento), se recolhido pelo valor total dolançamento tributário, dentro do prazo de20 (vinte) dias, contados da data da ciênciada Notificação ou da lavratura do Auto deInfração e, em 20% (vinte por cento), serecolhido integralmente, dentro de 30(trinta) dias após a decisão indeferitória dePrimeira Instância.

Art.157. No cálculo dos juros e daspenalidades moratórias, as fraçõesinferiores à centésima parte do Real (R$)serão arredondadas para a unidadeimediatamente superior.

Art.158. Procedimentos de inscrição,alteração de dados e de baixa, quandorealizados de ofício, não eximem ocontribuinte do pagamento da multadecorrente de sua omissão.

Seção IIIDa Proibição de Transacionar com a

Administração Municipal Art.159. Os contribuintes que seencontrarem em débito para com aFazenda Pública Municipal, bem comoinscritos em cadastros informativosmunicipais, não poderão dela receber asquantias ou créditos de qualquer natureza,nem participar de licitações públicas ouadministrativas para fornecimento demateriais ou equipamentos, ou realizaçãode obras e prestações de serviços para aAdministração Municipal, bem comogozarem de quaisquer benefícios fiscais.

Parágrafo único. A proibição a que serefere este artigo não se aplicará quando,sobre o débito ou a multa, houver recursoadministrativo ainda não decididodefinitivamente.

Seção IVDa Suspensão ou Cancelamento de

Benefícios

Art.160. Poderão ser suspensas oucanceladas as concessõesoutorgadas aos contribuintes para seeximirem de pagamento total ouparcial de tributos, na hipótese deinfringência à legislação tributáriapertinente.

Parágrafo único. A suspensão oucancelamento será determinadopelo Secretário Municipal daFazenda, ouvida a ProcuradoriaJurídica do Município.

Seção VDa Sujeição ao Regime Especial

de Fiscalização Art.161. Poderá ser aplicada a penade sujeição ao regime especial defiscalização e pagamento, semprejuízo das multas e demaispenalidades, ao contribuinte que:

I – apresentar indício de omissão dereceita;

II – tiver praticado sonegação fiscal;

III – houver cometido crime contra aordem tributária;

IV – reiteradamente viole alegislação tributária.

Art.162. Constitui indício deomissão de receita, podendo estaser arbitrada ao amparo do artigo 51e na forma do disposto nos artigos351 a 355, desta Lei Complementar:

I – qualquer entrada registrada denumerário, de origem nãocomprovada por documento hábil;

II – a escrituração de suprimentossem documentação hábil, idônea oucoincidente, em datas e valores,com as importâncias entregues pelosupridor, ou sem comprovação de

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disponibilidade financeira deste;

III – a ocorrência, na contabilidade, desaldo credor nas contas do ativo circulanteou do realizável;

IV – a efetivação de pagamento sem acorrespondente disponibilidade financeira;

V – qualquer irregularidade verificada emmáquina registradora utilizada pelocontribuinte, ressalvada a hipótese dedefeito mecânico, devidamentecomprovado por oficina credenciada.

Art.163. Sonegação fiscal é a ação ouomissão dolosa, fraudulenta ou simulatóriado contribuinte, com ou sem concurso deterceiro em benefício deste ou daquele:

I – tendente a impedir ou retardar, total ouparcialmente, o conhecimento por parte daautoridade fazendária:

a) da ocorrência do fato gerador daobrigação tributária principal, sua naturezaou circunstâncias materiais;

b) das condições pessoais do contribuinte,suscetíveis de afetar a obrigação tributáriaprincipal ou crédito tributáriocorrespondente.

II – tendente a impedir ou retardar, total ouparcialmente, a ocorrência do fato geradorda obrigação tributária principal, ou aexcluir ou modificar as suas característicasessenciais, de modo a reduzir o montantedo imposto devido, ou a evitar ou diferir oseu pagamento.

Art.164. Enquanto perdurar o regimeespecial, o sistema de emissão de notasfiscais de serviços, pelo meio eletrônico oupor blocos de notas fiscais, e tudo o maisque for destinado ao registro de operações,tributáveis ou não, serão objeto de préviainspeção e controle pela Autoridade Fiscalincumbida da aplicação do regime especial,antes de serem utilizados pelos

contribuintes.

§1º O regime especial poderáconsistir no acompanhamento, porFiscais Tributários, das atividades docontribuinte no seu estabelecimento,ou no local das suas operações deserviço, por prazo não inferior a 10(dez) dias, nem superior a 60(sessenta) dias.

§2º Será permitida a manutenção doregime especial por prazo superiorao fixado neste artigo, desde quepersistam os motivos que odeterminaram.

Art.165. O Secretário Municipal daFazenda deverá baixar instruçõescomplementares que se fizeremnecessárias sobre a modalidade daação fiscal e a rotina de trabalhoindicadas em cada caso, naaplicação do regime especial.

CAPÍTULO IIDOS CRIMES CONTRA A ORDEM

TRIBUTÁRIA

Seção ÚnicaDos Crimes e infrações

Praticados por Particulares

Art.166. A constatação de indíciosde cometimento de crimes contra aordem tributária, quando apuradospela Fiscalização Tributária, deveráser comunicada à autoridade policialcompetente e/ou ao MinistérioPúblico.

Parágrafo único. Na ausência dedisposição expressa em LeiMunicipal quanto à representaçãofiscal para fins penais, adota-se alegislação federal pertinente.

Art.167. Qualquer pessoa poderáprovocar a iniciativa da Fiscalização

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Tributária quanto a infrações, fornecendo-lhe por escrito informações sobre o fato e aautoria, bem como indicando o tempo, olugar e os elementos de convicção.

CAPÍTULO IIIDO PROCESSO ADMINISTRATIVO

TRIBUTÁRIO

Seção IDo Procedimento Administrativo Fiscal

Art.168. O procedimento administrativofiscal compreende o conjunto dos seguintesatos e formalidades:

I – atos:

a) fiscalização;

b) apreensão;

c) suspensão ou interdição.

II – formalidades:

a) Termo de Intimação para quaisquerprovidências de ordem fiscal ou tributária;

b) Mandado de Fiscalização;

c) Termo de Início de Fiscalização;

d) Termo de Retirada/Entrega deDocumentos ou Bens;

e) Termo de Apreensão de documentos,objetos ou mercadorias, nacionais ouestrangeiras;

f) Auto de Infração/Notificação doLançamento;

g) Termo de Encerramento Fiscal;

h) Relatório interno de Fiscalização;

i) Termo de Diligência Fiscal;

j) Termo de Sujeição ao Regime Especial deFiscalização;

k) Notificação de Lançamento;

l) outros atos formais, diante dassuas circunstâncias.

Subseção IDo Poder de Fiscalizar

Art.169. A fim de obter elementosque lhe permitam verificar aexatidão das declaraçõesapresentadas pelos contribuintes eresponsáveis e de determinar comprecisão a natureza e o montantedos créditos tributários, o FiscoMunicipal poderá:

I – exigir, a qualquer tempo, aexibição de livros e comprovantesdos atos e operações queconstituem ou possam constituir fatogerador de obrigação tributária;

II – fazer inspeção, vistoria,levantamentos e avaliações noslocais e estabelecimentos ondesejam exercidas atividades passíveisde tributação ou nos bens e serviçosque constituam matéria tributável;

III – exigir informações escritas ouverbais;

IV – intimar o contribuinte ouresponsável para que compareça aoÓrgão Fazendário;

V – requisitar o auxílio da forçapública ou requerer ordem judicial,quando indispensável à realizaçãode diligências, inclusive inspeçõesnecessárias ao registro dos locais eestabelecimentos, assim como dosbens e documentação doscontribuintes e responsáveis.

Subseção IIDos Autos e Termos de

Fiscalização

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Art.170. Quanto aos Autos e Termos deFiscalização, estes serão impressos, comespaços a serem preenchidos, ou editadospor meios informatizados e, quandonecessário, numerados, em 03 (três) oumais vias e conterão, entre outros, osseguintes elementos e informações:

I – identificação completa do contribuinte;

II – nome empresarial, segundo RegistroCivil das Pessoas Jurídicas ou da JuntaComercial, ou quem de direito, em setratando de pessoas jurídicas;

III – nome pessoal, em se tratando depessoa física;

IV – domicílio fiscal e/ou tributário,podendo este coincidir com a residência docontribuinte, em se tratando deMicroempreendedor Individual – MEI, ou depessoa física que exerça trabalho pessoalde forma autônoma;

V – atividade econômica, com a indicaçãona lista de serviços de que trata alegislação do Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza- ISS, em sendo o caso;

VI – número de inscrição nos cadastros doMunicípio e do Ministério da Fazenda, se otiver;

VII – indicação do local, data e hora dalavratura.

§1º Os Autos e Termos, sempre quepossível, farão referência aos documentosde fiscalização, direta ou indiretamente,relacionados com o procedimento adotado.

§2º Se o responsável, representante ou seupreposto, não puder ou não quiser assiná-los, certificar-se-á tal circunstância,colhendo-se a assinatura do autuante e detestemunhas.

§3º A assinatura do autuado não constituiformalidade essencial à sua validade; sua

existência não implica confissão ouconcordância, nem a recusadetermina ou agrava a pena.

§4º As omissões ou incorreções nãoacarretarão nulidades, desde que noprocedimento constem elementosnecessários e suficientes para aidentificação dos fatos.

§5º A determinação do dispositivoinfringido, o enquadramento dainfração, o valor da penalidadeproposta e a identificação do infratorsão condições obrigatórias quandoda lavratura do Auto deInfração/Notificação do Lançamento,Termo de Intimação e do Auto deApreensão.

Art.171. Os Autos e Termos, sempreque necessário, serão lavradoscumulativamente, pela AutoridadeFiscal, com precisão e clareza, sementrelinhas, emendas ou rasuras esua ciência será efetivada:

I – pessoalmente, com entrega decópia do Auto ou Termo aocontribuinte responsável, seurepresentante ou preposto,mediante assinatura de recebimentoou, no caso de recusa, certificadopelo Agente encarregado doprocedimento;

II – por carta, acompanhada decópia com aviso de recebimento(AR) datado e firmado pelodestinatário ou alguém de seudomicílio;

III –por edital, com prazo de 30(trinta) dias, quando resultaremimprofícuos os meios referidos nosincisos I e II deste artigo, ou fordesconhecido o domicílio tributáriodo contribuinte.

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IV –por meio eletrônico, quando autorizadoexpressamente pelo contribuinte.

Art.172. O Secretário Municipal daFazenda poderá instituir normascomplementares ao procedimento de quetrata esta subseção.

Parágrafo único. Para os fins desteCódigo, considera-se notificação, acomunicação feita ao sujeito passivo deatos e procedimentos administrativos; eintimação, a determinação para fazer oudeixar de fazer alguma coisa.

Subseção IIIDa Apreensão

Art.173. O Agente do Fisco apreenderábens e documentos, inclusive objetos emercadorias, livros, notas e quaisqueroutros papéis, fiscais ou não fiscais, desdeque constituam prova material de infraçãoà legislação tributária.

§1° Havendo prova, ou fundada suspeita,de que os bens e/ou documentos seencontram em residência particular oulugar utilizado como moradia serápromovida a busca e apreensão judiciais,sem prejuízo de medidas necessárias paraevitar a remoção clandestina.

§2° Quando se tratar de apreensão demercadorias estrangeiras, sem procedêncialegal, esta será efetuada, liminarmente, emnome e ordem do Ministério da Fazenda,nos termos dos artigos 23 a 27 do Decreto-Lei Federal n° 1455/1976, e remetidas àSecretaria da Receita Federal do Brasil.

§3° Flagrada a existência de mercadoriaestrangeira, de importação proibida oucontrabando, ocultada em fundo falso doveículo transportador, este seráliminarmente apreendido, juntamente comas mercadorias em nome do Ministro daFazenda, de acordo com os artigos 104 e105 do Decreto-Lei nº 37/1966 e, a seu

transportador, dar-se-á voz deprisão, pelo crime de contrabando,com imediata apresentação à PolíciaFederal, para a instauração docompetente inquérito policial.

Art.174. Cópia da documentaçãoapreendida poderá, a requerimentodo autuado, ser entregue a este,ficando no processo os documentosoriginais, como prova do ilícitomaterial.

Parágrafo único. São aproveitáveisquaisquer documentos, ainda quecópias, quando constituírem provamaterial de cometimento de ilícitofiscal ou tributário.

Art.175. Ressalvado o disposto nos§§ 2° e 3º do artigo 173, os bens oumercadorias apreendidas serãorestituídos, a requerimento,mediante depósito das quantiasexigíveis, cuja importância seráarbitrada pela autoridadecompetente, ficando retidas, atédecisão final, os espécimesnecessários à prova.

Parágrafo único. As quantiasexigíveis serão arbitradas, levando-se em conta os custos da apreensão,transporte e depósito.

Art.176. Se o autuado não provar opreenchimento das exigências legaispara liberação dos bensapreendidos, no prazo de 60(sessenta) dias, a contar da data daapreensão, serão os bens levados àhasta pública.

§1° Quando a apreensão recair embens de fácil deterioração, a hastapública poderá se realizar a partir dopróprio dia da apreensão.

§2º Apurando-se, na venda,importância superior aos tributos,

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multas, acréscimos e demais custosresultantes da apreensão e da realizaçãoda hasta pública, será o autuadoinformado, no prazo de 05 (cinco) dias,para receber o valor excedente a que lhecabe.

§3° Prescreve em 01 (um) mês o direito deretirar o saldo dos bens levados a hastapública ou leilão.

§4° Decorrido o prazo prescricional, o saldoserá convertido em renda eventual.

Art.177. Não havendo licitante, os bensapreendidos de fácil deterioração ou dediminuto valor serão destinados, peloPrefeito, as instituições de caridade,observadas, neste particular, as demaisdisposições do Código de Posturas doMunicípio.

Parágrafo único. Aos demais bens, após60 (sessenta) dias, a administração darádestino que julgar conveniente, sobmotivação.

Art.178. Salvo disposição em contrário, adata de realização da hasta pública, ouleilão, será anunciada com antecedênciamínima de 10 (dez) dias, mediantepublicação de edital, afixado em lugarpúblico, se conveniente, em imprensaoficial ou jornal de grande circulação,observando-se as regras definidas para apublicação dos atos administrativos emgeral.

Parágrafo único. Os bens levados à hastapública ou leilão serão escriturados emregistro próprio, mencionando-se as suasidentificações, avaliações e os preços dearrematação.

Subseção IVDas Formalidades do Procedimento

Fiscal

Art.179. Considera-se iniciado oprocedimento fiscal com a lavraturadas correspondentes formalidadesnecessárias, previstas no inciso II, doartigo 168.

Art.180. Iniciada a fiscalização aocontribuinte, terão os agentesfazendários o prazo de 90 (noventa)dias para concluí-la, salvo quandoesteja ele submetido a regimeespecial de fiscalização.Parágrafo único. Havendo justomotivo, o prazo referido noparágrafo anterior poderá serprorrogado mediante despacho dotitular da Fazenda Municipal peloperíodo por este fixado.

Art. 181. Considerar-se-á encerradoo processo fiscal quando ocontribuinte pagar o tributo, nãocabendo posterior impugnação ourecurso.

Art.182. O Termo de Intimaçãoconterá:

I – a relação de documentossolicitados, a indicação dairregularidade encontrada, a ordema ser cumprida e as providências acargo do sujeito passivo;

II – tipo de esclarecimento a serprestado e/ou a decisão fiscalcientificada;

III – a fundamentação legal;

IV – a indicação da penalidadecabível, em caso dedescumprimento;

V – o prazo de até 20 (vinte) diaspara atendimento do objeto daintimação.

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§1° Não caberá Intimação, devendo ocontribuinte ser imediatamente autuado:

I – quando houver provas de tentativa paraeximir-se ou furtar-se do pagamento dotributo;

II – quando for manifesto o ânimo desonegar.

§2° Não caberá nova intimação do nãoacatamento dos termos ou prazosestipulados na intimação, devendo aFiscalização dar início a procedimento deofício, com a lavratura do correspondenteAuto de Infração e Notificação doLançamento Fiscal da multa e/ou do tributoincorrido.

Art.183. O Mandado de Fiscalizaçãoconterá:

I – a numeração de identificação e controle;

II – os dados identificadores docontribuinte;

III – a natureza do procedimento fiscal a serexecutado (fiscalização ou diligência);

IV – o prazo para a realização doprocedimento fiscal;

V – o nome e a matrícula do fiscalresponsável pela execução do mandado;

VI – o nome, a matrícula e o registro deassinatura eletrônica da autoridadeoutorgante e, na hipótese de delegação decompetência, a indicação do respectivo ato;

VII – o tributo objeto do procedimentofiscal.

Parágrafo único. A Autoridade Fiscal teráo prazo de até 10 (dez) dias úteis, contadosda data de recebimento do mandado, paraabertura do processo de fiscalização.

Art.184. O Termo de Início de Fiscalização(Ação Fiscal) conterá:

I – a data de início da ação e/oulevantamento homologatório;

II – o período a ser fiscalizado;

III – a relação de documentossolicitados;

IV – capitulação legal;

V – o prazo previsto para o términodo levantamento e devolução dosdocumentos.

Art.185. O Termo deRetirada/Entrega de documentos doestabelecimento do contribuinte é oprocedimento formal aplicável pelafiscalização, visando à inspeção dosmesmos na Repartição e observará:

I – a rigorosa descrição dosdocumentos retirados/entreguespelo contribuinte;

II – a fixação do prazo paradevolução, podendo este serprorrogado, como medidaacautelatória dos interesses daFazenda Municipal;

III – citação expressa do dispositivolegal;

IV – a ciência de ambas as partes.

Art.186. O Termo de Apreensãoconterá:

I – relação pormenorizada dos bense/ou documentos apreendidos;

II – citação expressa do dispositivolegal violado;

III – indicação, em sendo o caso, dolugar onde ficarão depositados, oqual será designado pelo autuante,podendo a designação recair no

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próprio detentor, se for idôneo, ou a juízodo fisco, sob guarda terceirizada;

IV – indicação expressa do compromisso defiel depositário dos bens.

Art.187. O Auto de Infração conterá oTermo de Constatação pelo qual serãomencionadas as irregularidadesencontradas e enumerará os fatos ecircunstâncias que possam esclarecer aocorrência e embasar a ação fiscal,indicando ainda:

I – o enquadramento à legislação deregência:

II – a citação expressa do dispositivo legalinfringido;

III – a tipificação da infração e a penalidadeaplicada;

IV – o valor do tributo, o valor dapenalidade proposta, a notificação dolançamento e intimação para recolhimentoe sobre o direito de defesa, citando o prazo,a contar da data da ciência pelo sujeitopassivo;

V – nome e assinatura da Autoridadeincumbida da ação fiscal, do responsável,representante ou preposta do sujeitopassivo.

Art.188. Lavrar-se-á Auto de Infraçãoquando o contribuinte se recusar a tomarconhecimento da Notificação doLançamento Fiscal.

Art.189. O Termo de Encerramento, alémda identificação do contribuinte fiscalizadoe da matrícula do Servidor Fiscal, conterá:

I – o(s) tributo(s) fiscalizado(s);

II – o período abrangido pela fiscalização;

III – a homologação dos lançamentos,quando for o caso;

IV – descrição das formalidadesdecorrentes;

V – data de encerramento da açãofiscal;

VI – outras informações peculiaresao procedimento.

Art.190. O Relatório Interno deFiscalização conterá a descriçãopormenorizada dos atos e fatosrelevantes ocorridos noprocedimento de fiscalização epresentes no levantamento fiscalque deram origem ao lançamentotributário, à multa pecuniária, à basede cálculo, à alíquota aplicada, àsonerações e, quando for o caso, àmotivação e aos critérios quelevaram a eventual elaboração dearbitramento, fixação de estimativae homologação de lançamento.

Art.191. O Termo de DiligênciaFiscal conterá:

I – a descrição do fato que motivou adiligência;

II – a descrição circunstanciada dosatos e fatos ocorridos na verificação;

III – a citação expressa dodispositivo legal;

IV – laudo de vistoria, quandonecessário.

Art.192. O Termo de Sujeição aoRegime Especial de Fiscalizaçãoconterá:

I – a descrição do fato que ocasionaro regime;

II – a citação expressa do dispositivolegal;

III – as prescrições fiscais a seremcumpridas pelo contribuinte;

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IV – o prazo de duração do regime.

Art.193. A Notificação do Lançamento é aformalização pela qual o contribuinte éinstado a pagar crédito tributárioconstituído em seu nome, sendo condiçãode eficácia do ato administrativo, contendoos seguintes requisitos:

I – a qualificação do notificado;

II – o valor do crédito tributário e o prazopara recolhimento ou impugnação;

III – descrição do fato que motivou anotificação e a indicação do dispositivolegal infringido, quando couber;

IV – a que se refere o lançamento(tributário – espécie de tributo, ou não-tributário), e o valor lançado da multa,quando houver;

V – o enquadramento legal do lançamentodo débito e da penalidade pecuniária, sehouver;

VI – a assinatura e matrícula funcional donotificante.

§1º Do levantamento do débito apurado, ocontribuinte será Notificado do LançamentoFiscal e intimado para, no prazo de 20(vinte) dias da ciência da intimação,regularizar sua situação ou apresentarproposta de regularização, perante o FiscoMunicipal; na falta de atendimento dequaisquer uma das hipóteses, lavrar-se-áAuto de Infração, de que trata o art. 187,desta lei.

§2º Considera-se convencido do débitofiscal, o contribuinte que pagar o tributomediante Notificação de Lançamento Fiscalda qual não caiba recurso ou defesa.

CAPÍTULO IVDO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO

TRIBUTÁRIO

Seção IDas Disposições Preliminares

Art.194. Considera-se ProcessoContencioso AdministrativoTributário o conjunto de atosnecessários a solução, na instânciaadministrativa, de litígio referente aaplicação ou interpretação dalegislação tributária.

Art.195. Ao contribuinte ouinteressado é facultado apresentar:

I – defesa;

II – impugnação;

III – recurso;

IV – consulta.

Parágrafo único. Consideram-seinteressados no ProcessoContencioso AdministrativoTributário:

I – aqueles que, sem terem iniciadoo processo, têm direitos ouinteresses que possam ser afetadospela decisão a ser proferida;

II – as pessoas, organizações eassociações regularmenteconstituídas, no tocante aos direitose interesses coletivos ou difusos eque demonstrem o interesselegítimo na resolução do litígio.

Seção IIDas Disposições Gerais

Subseção IDa Instauração

Art.196. O Processo ContenciosoAdministrativo Tributário seráinstaurado por petição docontribuinte ou interessado, quedemonstrar interesse e legitimidade

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na solução de litígio referente à aplicaçãoou interpretação da legislação tributária.

Art.197. A petição de que trata estasubseção e os documentos que aacompanham serão recebidos no Setor deProtocolo da Secretaria da Fazenda.

Art.198. O servidor que receber a petiçãocertificará a data de recebimento,numerará e rubricará as folhas dos autos eo encaminhará ao órgão julgador para adevida instrução e posterior julgamento.

Subseção IIDa Petição

Art.199. A petição inicial do ProcessoContencioso Administrativo Tributárioconterá as seguintes indicações:

I – a autoridade a quem é dirigida;

II – nome, denominação ou razão social dointeressado ou de quem o represente;

III – número de inscrição no CadastroEconômico do Município além do nº do CPFou CNPJ;

IV – domicílio tributário, residência,endereço eletrônico e telefone;

V – a pretensão e seus fundamentos, assimcomo declaração do montante que entendedevido, quando a dúvida ou o litígio versarsobre valores;

VI – as diligências pretendidas, expostos osmotivos que as justifiquem;

VII – data e assinatura do requerente ou deseu representante legalmente habilitado.

§1º A petição deverá atacar expressamenteo ato que ensejar a irresignação, sendovedada a cumulação de pedidos diversos.

§2º É vedada à Administração a recusaimotivada do pedido, devendo o julgadordeterminar que o postulante complemente

a petição no prazo de 10 (dez) dias,sempre que esta apresentar defeitose irregularidades capazes dedificultar o julgamento do mérito,sob pena de indeferimento.

Subseção IIIDos Prazos

Art.200. Os prazos aplicáveis aoProcesso Contencioso AdministrativoTributário serão contínuos,excluindo-se, em sua contagem, odia do início e incluindo-se o dovencimento.

Parágrafo único. Os prazossomente se iniciam e se vencem emdia de expediente normal daPrefeitura Municipal ouestabelecimento de crédito,prorrogando-se, se necessário, até oprimeiro dia útil seguinte.

Art.201. Não havendodeterminação em lei, será de 20(vinte) dias o prazo para conclusãode diligências e esclarecimentos quese fizerem necessários no curso doProcesso Contencioso AdministrativoTributário.

Subseção IVDa Competência

Art.202. O julgamento dosprocessos contenciososadministrativos tributários compete:

I – em primeira instância, aoSecretário Municipal da Fazenda;

II – em segunda instância, ao Chefedo Poder Executivo ou ao ConselhoMunicipal de Contribuintes quandoeste for criado.

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Art.203. As autoridades julgadorasadministrativas são incompetentes para:

I – declarar a inconstitucionalidade dalegislação tributária;

II – dispensar, por equidade, ocumprimento da obrigação tributária.

Subseção VDas Nulidades dos Atos Processuais

Art.204. São nulos:

I – os atos e termos lavrados por pessoaincompetente;

II – os despachos e decisões proferidos porautoridade incompetente ou com preteriçãodo direito de defesa.

§1º A nulidade do ato não alcança os atosposteriores, salvo quando dele dependamou decorram.

§2º Na declaração de nulidade, aautoridade dirá os atos alcançados, edeterminará as providências necessárias aoprosseguimento ou solução do processo.

§3º Quando puder decidir do mérito a favorda parte a quem aproveite a declaração denulidade, a autoridade julgadora não apronunciará nem mandará repetir o ato ousuprir-lhe a falta.

Art.205. Quando a lei prescreverdeterminada forma, sem cominação denulidade, o julgador considerará válido oato se, realizado de outro modo, lhealcançar a finalidade.

Art.206. As irregularidades, incorreções eomissões diferentes das referidas no artigoanterior não importarão em nulidade eserão sanadas quando resultarem emprejuízo para o sujeito passivo, salvo seeste lhes houver dado causa, ou quandonão implicarem na solução do litígio.

Art.207. A nulidade será declaradapela autoridade competente parapraticar o ato ou julgar a sualegitimidade.

Seção IIIDa Defesa

Art.208. É lícito ao contribuinteapresentar Defesa contra quaisquermedidas de fiscalização anterioresao lançamento do crédito tributárioou não tributário e suas respectivaspenalidades, no prazo de 20 (vinte)dias contados da data da ciência daintimação.

Art.209. A Defesa, formulada porpetição, observado o disposto noartigo 199, será dirigida àautoridade julgadora de PrimeiraInstância.

Art.210. Na Defesa, o interessadopoderá alegar toda a matéria queentender útil, anexando as provasque entender necessárias.

§1º Não se conhecerá da Defesaapresentada fora do prazolegalmente concedido para tanto.

§2º Defesas fiscais não relacionadasa assuntos tributários serão dirigidasao setor competente daAdministração, responsável pelarespectiva fiscalização e autuação.

Art.211. Não caberá o instrumentoda Defesa contra créditos tributáriosou não tributários, e suasrespectivas penalidades, que játenham sido lançados.

Art.212. A Defesa terá efeitosuspensivo, salvo na hipótese demanifesto intento protelatório.

Seção IVDa Impugnação

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Art.213. O contribuinte que não concordarcom o lançamento de créditos tributáriosou não tributários e suas respectivaspenalidades poderá, por petição,independentemente de prévio depósito,impugná-los nos seguintes prazos:

I – 30 (trinta) dias a contar do primeiro diaútil após a ciência da notificação e, quandonotificados por edital, terão o prazo de 30(trinta) dias a contar do primeiro dia útilapós a publicação, nos casos delançamento da contribuição de melhoria;

II – 20 (vinte) dias a contar do primeiro diaútil após a ciência da notificação delançamento mediante Auto de Infração;

III – até a data do vencimento da primeiraparcela nos casos de Imposto sobreServiços (ISS-fixo), do Imposto Sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbana(IPTU) e da Taxa de Coleta de ResíduosSólidos Urbanos;

IV – até a data do vencimento do ImpostoSobre Transmissão Inter Vivos de BensImóveis ou Direitos a eles Relativos (ITBI).

V – 20 (vinte) dias a contar do primeiro diaútil após a ciência da notificação delançamento, para os demais créditos.

VI – no prazo máximo de 72 (setenta eduas) horas antes do evento, acompanhadoda justificativa, no caso de estimativa debase cálculo para atividade exercida emcaráter provisório.

Art.214. A impugnação, que terá efeitosuspensivo, compõe a fase contraditória doprocedimento.

Art.215. A Impugnação mencionará:

I – a autoridade julgadora a quem édirigida;

II – a qualificação do impugnante;

III – os motivos de fato e de direitoem que se fundamenta;

IV – os pontos de discordância e asrazões e provas que possuir;

V – as diligências, ou perícias que oimpugnante pretenda que sejamefetuadas, expostos os motivos queas justifiquem com a formulação dosquesitos referentes aos examesdesejados, assim como, no caso deperícia, o nome, o endereço e aqualificação profissional do seuperito.

§1º Quando a matéria impugnada játiver sido submetida à apreciaçãojudicial, a Impugnação deverá serjuntada cópia autenticada dadecisão.

§2º Considerar-se-á não formulado opedido de diligência ou perícia quedeixar de atender aos requisitosprevistos no inciso V deste artigo.

§3º Quando o impugnante alegardireito estadual, federal ouestrangeiro, provar-lhe-á o teor e avigência, se assim o determinar ojulgador.

§4º A prova documental seráapresentada na Impugnação,precluindo o direito do impugnantefazê-la em outro momentoprocessual, salvo se:

I – ficar demonstrada aimpossibilidade de suaapresentação, por motivo de forçamaior;

II – se referir a fato ou a direitosuperveniente;

III – se destinar a contrapor fatos ourazões posteriormente trazidas aosautos.

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§5º A juntada de documentos após oprotocolo da Impugnação deverá serrequerida à autoridade julgadora, mediantepetição em que se demonstre, comfundamentos, a ocorrência de pelo menosuma das condições previstas nos incisos doparágrafo anterior.

§6º Caso já tenha sido proferida a decisão,os documentos apresentadospermanecerão nos autos para, se forinterposto recurso, serem apreciados pelaautoridade julgadora de segunda instância.

Art.216. Considerar-se-á não impugnada amatéria que não tenha sido expressamenteventilada pelo impugnante.

Art.217. Considera-se:

I – revel, o sujeito passivo que nãoapresentar no prazo legal, ou, ainda que noprazo, em órgão diverso do legalmenteindicado, impugnação em primeirainstância;

II – perempta, a impugnação quando nãoapresentada, apresentada fora do prazolegal ou, ainda que no prazo, em órgãodiverso do indicado legalmente.

Parágrafo único. Compete ao Julgador dePrimeira Instância declarar a revelia dosujeito passivo, quando este apresentarimpugnação fora do prazo legal, ou, aindaque no prazo, em órgão diverso dolegalmente indicado.

Art.218. A autoridade julgadora dePrimeira Instância determinará de ofício ouquando requerido pelo impugnante, arealização de diligências ou perícias, seentendê-las necessárias, indeferindo as queconsiderar prescindíveis ou impraticáveis,observando o disposto no artigo 242.

§1º Deferido o pedido de perícia, oudeterminada de ofício sua realização, aautoridade designará servidor para, comoperito do Município, a ela proceder e

intimará o perito do sujeito passivo arealizar o exame requerido, cabendoa ambos apresentar os respectivoslaudos em prazo que será fixado deacordo com o grau de complexidadedos trabalhos a serem executados.

§2º Os prazos para realização dediligência ou perícia poderão serprorrogados, a critério da autoridadejulgadora.

§3º Quando, em exames posteriores,diligências ou perícias, realizados nocurso do processo, forem verificadasincorreções, omissões ou inexatidõesde que resulte agravamento daexigência inicial, inovação oualteração da fundamentação legalda exigência, será lavrado auto deinfração ou emitida notificação delançamento complementar,devolvendo-se, ao sujeito passivo,prazo para impugnaçãorelativamente à matéria modificada.

§4º Do indeferimento do pedido deperícia ou quaisquer diligências nãocaberá recurso horizontal, devendo ointeressado alegar a necessidade damedida pleiteada em preliminaresde eventual recurso ao julgador desegunda instância que, deferindo,determinará a produção da prova ourealização da diligência e, após,proferirá o julgamento.

Seção VDos Recursos

Subseção IDo Recurso Voluntário

Art.219. Enquanto não instituído oConselho Municipal de Contribuintesou órgão a ele equiparado, de quetrata o artigo 249 e seu parágrafoúnico, das decisões de Primeira

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Instância caberá Recurso Voluntário aoChefe do Poder Executivo.

Art.220. O prazo para apresentação deRecurso Voluntário será de 15 (quinze) dias,contados da data do recebimento dacomunicação da decisão de PrimeiraInstância, e deverá ser instruído com acópia da referida decisão e da comprovaçãoda qualificação do recorrente.

Art.221. É vedado reunir em uma sópetição recursos referentes a mais de umadecisão ainda que versando sobre assuntoda mesma natureza, ou referindo-se aomesmo sujeito passivo.

Art.222. Enquanto não instituído oConselho Municipal de Contribuintes, osRecursos Voluntários interpostos, depois deesgotado o prazo de 15 (quinze) dias, serãoencaminhados à Procuradoria do Município,que, excepcionalmente, a seu critério, delespoderá tomar conhecimento, determinandoo levantamento de perempção, nos casosem que esta tenha ocorrido,reconhecidamente, por motivo alheio àvontade dos interessados.

Art.223. Das decisões proferidas pelaSegunda Instância Administrativa nãocaberá pedido de reconsideração.

Subseção IIDo Recurso de Ofício

Art.224. Enquanto não instituído oConselho Municipal de Contribuintes ouórgão a ele equiparado, de que trata oartigo 249 e seu parágrafo único, dasdecisões de Primeira Instância caberáRecurso de Ofício ao Chefe do PoderExecutivo, sempre que a decisão for, notodo ou em parte, favorável ao sujeitopassivo da obrigação tributária, salvoquando:

I – a importância pecuniária em discussãofor inferior a 60 (sessenta) URM;

II – a decisão for fundadaexclusivamente no reconhecimentode erro de fato;

III – a decisão se referirexclusivamente à obrigaçãoacessória.

Art.225. Será facultado o Recursode Ofício independentemente dovalor fixado no artigo anterior,quando a autoridade julgadora dePrimeira Instância, justificadamente,considerar decorrer do méritointeresse maior para a FazendaMunicipal.

Art.226. A autoridade julgadora quedeixar de recorrer de ofício, quandocabível a medida, estará sujeita àssanções disciplinares cabíveis, semprejuízo das sanções de naturezacivil e criminal.

Seção VIDa Consulta

Art.227. Ao contribuinte ouresponsável é assegurado o direitode efetuar consulta sobreinterpretação e aplicação dalegislação tributária, desde que feitaantes da ação fiscal e em obediênciaàs normas estabelecidas nesta Lei.

Art.228. A consulta poderá serformulada por:

I – sujeito passivo de obrigaçãotributária principal ou acessória; ou

II – entidade representativa decategoria econômica ou profissional.

§1º No caso de pessoa jurídica, aconsulta será formulada peloestabelecimento matriz.

§2º Não será admitida aapresentação de consulta formulada

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por mais de um sujeito passivo em umúnico processo, ainda que sejam partesinteressadas no mesmo fato, envolvendo amesma matéria, fundada em idênticanorma jurídica.

§3º A consulta deverá ser formulada porescrito, dirigida à autoridade competente.

§4º A competência para concluir sobre asconsultas de que trata este artigo é doSecretário da Fazenda, ouvida suasAssessorias Técnica e/ou Jurídica, quandofor o caso.

Art.229. A consulta deverá atender aosseguintes requisitos:

I – identificação do consulente:

no caso de pessoa jurídica ou equiparada:nome, endereço, telefone, endereçoeletrônico (e-mail ou Caixa PostalEletrônica), cópia do ato constitutivo e suaúltima alteração, autenticada ouacompanhada do original, número deinscrição no CNPJ – Cadastro Nacional dePessoa Jurídica;

no caso de pessoa física: nome, endereço,telefone, endereço eletrônico (e-mail ouCaixa Postal Eletrônica), atividadeprofissional, número de inscrição no CPF –Cadastro de Pessoas Físicas; identificaçãodo representante legal ou procurador,acompanhada da respectiva procuração.

II – na consulta apresentada pelo sujeitopassivo, declaração de que:

a) não se encontra sob procedimento fiscaliniciado ou já instaurado para apurar fatosque se relacionem com a matéria objeto daconsulta;

b) não está intimado a cumprir obrigaçãorelativa ao fato objeto da consulta; e;

c) o fato nela exposto não foi objeto dedecisão anterior, ainda não modificada,

proferida em consulta ou litígio emque foi parte o consulente;

III – circunscrever-se a fatodeterminado, conter descriçãodetalhada de seu objeto e indicaçãodas informações necessárias àelucidação da matéria; e

IV – indicação dos dispositivos dalegislação tributária que ensejaram aapresentação da consulta, bemcomo dos fatos a que será aplicadaa interpretação solicitada.

Art.230. O consulente poderá serintimado para apresentar outrasinformações ou elementos que sefizerem necessários à apreciação daconsulta.

Art.231. Sempre que o órgãojulgador receber consulta que versesobre matéria já decidida, limitar-se-á a transmitir ao consulente o textoda resposta dada em hipóteseprecedente análoga, semnecessidade de nova decisão.

Art.232. A consulta eficaz,formulada antes do prazo legal pararecolhimento de tributo, impede aaplicação de multa de mora e dejuros de mora, relativamente àmatéria consultada, a partir da datade sua protocolização até o 30º(trigésimo) dia seguinte ao daciência, pelo consulente, da soluçãode consulta.

Parágrafo único. Quando a soluçãoda consulta implicar pagamento,este deverá ser efetuado no prazoreferido no caput ou no prazo normalde recolhimento do tributo, o que formais favorável ao consulente.

Art.233. A consulta não suspende oprazo para recolhimento de tributoretido na fonte ou auto lançado,

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antes ou depois de sua apresentação, nempara o cumprimento de outras obrigaçõesacessórias.

Art.234. Os efeitos da consulta que sereportar a situação não ocorrida somentese aperfeiçoarão se o fato concretizado foraquele sobre o qual versara a consultapreviamente formulada.

Art.235. Os efeitos da consulta formuladapela matriz da pessoa jurídica serãoestendidos aos demais estabelecimentos.

Art.236. No caso de consulta formuladapor entidade representativa de categoriaeconômica ou profissional em nome dosassociados ou filiados, os efeitos da soluçãoda consulta somente os alcançarão depoisde cientificada a consulente.

Art.237. Nenhum procedimento fiscal seráinstaurado contra o sujeito passivorelativamente à espécie consultada, a partirda apresentação da consulta até o 30º(trigésimo) dia subsequente à data daciência da solução da consulta.

Art.238. Não produz efeitos a consultaformulada:

I – por parte ilegítima;

II – com referência ao fato genérico, ou,ainda, que não identifique o dispositivo dalegislação tributária sobre cuja aplicaçãohaja dúvida;

III – por quem estiver intimado a cumprirobrigação relativa ao fato objeto daconsulta;

IV – sobre fato objeto de litígio, de que oconsulente faça parte, pendente de decisãodefinitiva nas esferas administrativa oujudicial;

V – por quem estiver sob procedimentofiscal, iniciado antes de sua apresentação,

para apurar os fatos que serelacionem com a matériaconsultada;

VI – quando o fato houver sidoobjeto de decisão anteriormenteproferida em consulta ou litígio emque tenha sido parte o consulente, ecujo entendimento por parte daadministração não tenha sidoalterado por ato superveniente;

VII – quando o fato estiverdisciplinado em ato normativopublicado na Imprensa Oficial antesde sua apresentação;

VIII – quando versar sobreconstitucionalidade ou legalidade dalegislação tributária;

IX – quando o fato estiver definidoou declarado em disposição literalde lei;

X – quando o fato estiver definidocomo crime ou contravenção penal;

XI – quando não descrever,completa e exatamente, a hipótesea que se referir, ou não contiver oselementos necessários à suasolução, salvo se a inexatidão ouomissão for escusável, a critério daautoridade competente;

XII – sobre matéria estranha àlegislação tributária.

Art.239. Homologada a solução daconsulta, o consulente dela seránotificado para dar cumprimento àeventual obrigação tributáriaprincipal ou acessória sem prejuízode cominação ou penalidades.

Art.240. A resposta à consulta serávinculante para a Administração quedeverá adotá-la em todos os seusefeitos, salvo se obtida mediante

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elementos inexatos fornecidos peloconsulente.

Parágrafo único. A consulta serásolucionada em instância única, nãocabendo recurso nem pedido dereconsideração.

CAPÍTULO VDO JULGAMENTO DE PROCESSOS

CONTENCIOSOS

Seção IDo Julgamento de Primeira Instância

Art.241. A petição poderá ser indeferidaliminarmente, sem apreciação do mérito,quando:

I – o pedido for intempestivo;

II – o pedido for manifestamenteprotelatório, especialmente quando nãoapresentar divergência entre o lançamentoe a legislação pertinente;

III – for manifestamente inepta a petiçãoou a parte for ilegítima;

IV – o representante do sujeito passivodeixar de fazer prova de sua capacidade;

V – a dívida tiver origem em relaçãonegocial e a irresignação não vieracompanhada do respectivo instrumento.

Parágrafo único. Considera-se inepta apetição quando:

I – lhe faltar pedido ou causa de pedir;

II – quando da narrativa dos fatos nãodecorrer logicamente a conclusão;

III – o pedido for juridicamente impossível.

Art.242. A autoridade julgadora,constatando divergência em matéria defato, dará vista ao Fiscal autuante para quepreste suas informações, no prazo de 30(trinta) dias.

Parágrafo único. Recebidas asinformações, se a autoridadejulgadora entender pela produção deprovas técnicas para decidir matériafática, poderá designar perito pararealizá-la, fixando-lhe prazo nãosuperior a 30 (trinta) dias paraentrega do laudo, contado dorecebimento dos quesitos daspartes.

Art.243. Se o fundamento dairresignação versar apenas sobrematéria de direito e/ou o sujeitopassivo desde logo anexar as provasdocumentais concernentes à suairresignação, os autos serãopreparados para o julgamento, apósparecer técnico que analise asquestões levantadas pelocontribuinte.

Art.244. Encerrada a faseinstrutória, o Secretário Municipal daFazenda proferirá decisão dePrimeira Instância, devidamentefundamentada, aplicando, quandocabível, as penalidades fixadas pelalegislação tributária.

§1º A decisão deverá, sempre quepossível, ser proferida em prazo nãosuperior a 90 (noventa) dias,contados da data do recebimento doprocesso.

§2º Interrompe-se o prazo citado noparágrafo anterior, sempre que sedeterminar a baixa do processo paradiligência.

§3º Sempre que o Fisco juntardocumentos novos será intimado osujeito passivo ou interessado,sendo-lhe ofertada plena garantiapara pronunciar-se sobre as provasanexadas.

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§4º Nas decisões administrativas não serãoapreciados questionamentos acerca daexistência, capitulação legal, autoria,circunstâncias materiais, natureza eextensão dos efeitos já apreciados emdecisão judicial definitiva, sem prejuízo daapreciação dos fatos conexos ouconsequentes.

Art.245. Sempre que o órgão julgador dePrimeira Instância constatar que o valorlançado está aquém do devido, diligenciarápara que a autoridade lançadora ocomplemente mediante novo lançamento.

Art.246. Das decisões proferidas emPrimeira Instância, será sujeito passivo ouinteressado devidamente comunicado:

I – pessoalmente, por aposição da nota deciente no processo;

II – pelo correio, com aviso de recebimentoou correio eletrônico, quando instituído;

III – pela publicação no Diário Oficial doMunicípio.

Parágrafo único. A comunicação dadecisão indicará, obrigatoriamente, o prazopara interposição de recurso voluntário àinstância superior.

Art.247. Não sendo proferida decisão noprazo estipulado, nem baixado o processoem diligência, poderá a parte interporrecurso voluntário, como se julgadaprocedente a ação fiscal ou improcedente airresignação, cessando, com a interposiçãodo recurso, a jurisdição da autoridade dePrimeira Instância.

Art.248. São consideradas definitivas eirrecorríveis as decisões proferidas emPrimeira Instância depois de transitadas emjulgado, ou esgotado o prazo para o recursoem Segunda Instância administrativa.

Parágrafo único. Na hipótese de aimpugnação ser julgada improcedente, os

tributos e penalidades impugnadasserão atualizadas monetariamente eacrescidos de multa e juros de mora,a partir da data dos respectivosvencimentos, quando cabíveis.

Seção IIDo Julgamento de Segunda

Instância

Art.249. O Conselho Municipal deContribuintes-CMC, órgãoadministrativo colegiado, será criadopor Lei e regulamentado por Decretodo Executivo e terá autonomiadecisória nos julgamentos emSegunda Instância administrativa derecursos voluntários referentes aprocessos tributários, ou não,interpostos pelos contribuintes, oupelo decisor de Primeira Instância.

Parágrafo único. Enquanto nãoinstituído o Conselho Municipal deContribuintes ou órgão a eleequiparado, as decisões de SegundaInstância caberão ao Chefe do PoderExecutivo e serão definitivas eirrecorríveis na esferaadministrativa.

Art.250. É vedado reunir em umasó petição recursos referentes amais de uma decisão, ainda queversarem sobre o mesmo assunto ealcançarem o mesmo contribuinte,salvo quando proferidas em ummesmo processo.

Art.251. Os recursos de ofício evoluntário poderão limitar-se à parteda decisão.

Parágrafo único. Na hipótese docaput deste artigo, poderá o créditofiscal, em sua parte não recorrida,ser pago ou inscrito como DívidaAtiva para prosseguimento dacobrança, formando-se, se

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necessário, outro processo com oselementos necessários à inscrição.

Art.252. Verificado nesta Instância que ovalor lançado está aquém do devido, ojulgador baixará o processo à origem paraque a autoridade lançadora o complementemediante novo lançamento.

Art.253. Aplicam-se ao julgamento deSegunda Instância, as disposições contidasna seção anterior.

Seção IIIDa Execução das Decisões Definitivas

Art.254. As decisões definitivas serãocumpridas:

I – pela notificação do sujeito passivo e,quando for o caso, também do seu fiador,para, no prazo de 30 (trinta) dias, satisfazerao pagamento do valor da condenação;

II – pela notificação do sujeito passivo paravir receber importância indevidamentepaga;

II – pela liberação das coisas e documentosapreendidos e depositados, ou pelarestituição do produto de venda, se houverocorrido alienação;

III – pela imediata inscrição como dívidaativa, expedição da certidão para cobrançaexecutiva extrajudicial ou judicial dosdébitos a que se refere o inciso I, se nãosatisfeitos no prazo estabelecido.

Seção IVDas Disposições Finais

Art.255. O Processo ContenciosoAdministrativo será regido pelasdisposições desta Lei, aplicando-se, no quefor omisso, as disposições da Lei Federal nº9.784 de 29 de janeiro de 1999, e suasalterações.

SEGUNDO LIVRO

DO SISTEMA TRIBUTÁRIOMUNICIPAL

TÍTULO IDO CADASTRO MUNICIPAL

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES

PRELIMINARES

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.256. O Cadastro do Municípiocompor-se-á pelo:

I – Cadastro Imobiliário Municipal;

II – Cadastro Informativo Municipal;

III – Cadastro Econômico Municipal;

IV – Cadastro Geral.

Art.257. A Secretaria da Fazendaorganizará e manterá o CadastroMunicipal, o qual conterá os dadospertinentes à tributação podendo,quando necessário, instituirrecadastramento, bem como outrasmodalidades de cadastramento decontribuintes, a fim de atender aorganização fazendária dos tributosmunicipais.

Art.258. Fica o Chefe do PoderExecutivo autorizado a celebrarconvênio com a União, com osEstados e com os Municípios, bemcomo com suas Fundações eAutarquias, visando à mútuaprestação de assistência para afiscalização dos tributos respectivose à permuta de informações, naforma estabelecida, em caráter geralou específico.

CAPÍTULO IIDO CADASTRO IMOBILIÁRIO

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Seção IDa Finalidade

Art.259. O Cadastro Imobiliário Municipaltem por finalidade o registro daspropriedades prediais e territoriais urbanasexistentes, ou que vierem a existir noMunicípio, bem como dos sujeitos passivosdas obrigações que as gravam e doselementos que permitam a exata apuraçãodo montante dessa obrigação, no que serefere aos tributos municipais.

Parágrafo único. Não elide aobrigatoriedade do registro, a concessão daisenção ou o reconhecimento daimunidade.

Seção IIDa Inscrição

Art.260. A inscrição das propriedadesprediais e territoriais urbanas no CadastroImobiliário Municipal e suas alterações far-se-ão mediante preenchimento deformulário previamente aprovado pelaSecretaria Municipal da Fazenda e serápromovida:

I – pelo proprietário ou seu representantelegal;

II – pelo titular do domínio útil ou pelorespectivo possuidor a qualquer título;

III – por quaisquer dos condôminos;

IV – pelo promitente comprador;

V – de ofício, com base em levantamentofísico, quando ocorrer omissão das pessoasrelacionadas nos incisos anteriores, ouobstáculos e restrições à atuação do agentefiscal ou cadastrador, sem prejuízo daspenalidades cabíveis.

Parágrafo único. Aproveita ao requerente,para os fins deste artigo, o requerimento de"Habite-se”, devendo o processo, em talcaso, ser encaminhado à Secretaria

Municipal da Fazenda para registroda alteração no Cadastro ImobiliárioMunicipal, acompanhado do Quadrode Áreas, aprovado junto ao projetode construção.

Art.261. O pedido de inscrição oualteração deverá estaracompanhado de:

I – matrícula do Registro de Imóveisatualizada do imóvel ou EscrituraPública;

II – documentos de identificação doproprietário, possuidor oucompromissário comprador dapropriedade;

III – mapa de localização dapropriedade, devidamentereconhecido pela Municipalidade.

IV – declaração dos serviçospúblicos e melhoramentosexistentes nos logradouros em quese situa a propriedade;

V – memorial descritivo da área dapropriedade territorial;

VI – declaração da área,características e tempo de vida dapropriedade predial;

VII – declaração da utilização dada àpropriedade;

VIII – declaração da existência, ounão, de passeios e muro em toda aextensão da testada;

IX – declaração do valor daaquisição;

X – outras informações de interessefiscal constantes do Boletim deInformação Cadastral (BIC).

§1° A propriedade que se limitarcom mais de um logradouro será

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considerada como situada naquele em quea propriedade territorial apresentar testadade maior valor no Cadastro Imobiliário doMunicípio.

§2º À petição mencionada neste artigo seráanexada a planta da propriedade territorial,em escala que possibilite a perfeitaidentificação da situação.

§3º Em se tratando de área loteada, deveráa planta ser completa, em escala quepermita a anotação dos desdobramentos,sendo discriminado o valor da aquisição, oslogradouros, quadras e lotes, área total,áreas cedidas ao Patrimônio Municipal,áreas compromissadas e as áreasalienadas.

§4º As declarações mencionadas no caputconstarão de formulário a serdisponibilizado pela Secretaria Municipal daFazenda no momento do requerimento deinscrição ou alteração cadastral.

Art.262. O imóvel terá tantas inscriçõesquantas forem as unidades cadastraisdistintas que o integram, observado o tipode utilização.

§1º Quando houver mais de uma unidadeautônoma no mesmo lote, a área doterreno pertencente a cada unidade serádeterminada calculando-se a fração ideal,conforme definido nesta Lei Complementar.

§2º Considera-se unidade autônoma oconjunto de edificações que atendam amesma finalidade de utilização e estejamvinculadas ao mesmo sujeito passivo.

§3º Os imóveis localizados no perímetrourbano que, comprovadamente, tenhamdestinação concomitantemente agrícola eurbana, poderão ser desmembrados parafins tributários (em lotes), observada a suadestinação, ainda que pertencentes aproprietários distintos.

§4º Para fins cadastrais, na ausênciade divisão física, a área de terreno aser considerada como urbana deveráser a resultante do produto datestada efetivamente ocupada parafins urbanos (ou no mínimo aprofundidade modal – 30 metros)considerando a existência deedificações sobre a mesma.

Art.263. Aos imóveis depropriedade de pessoa jurídica dedireito público, aplicam-se asmesmas disposições contidas nestaseção.

Art.264. Consideram-sedocumentos hábeis para fins deinscrição e ou alteração no CadastroImobiliário Municipal, desde queacompanhados da matrícula doRegistro de Imóveis devidamenteatualizada;

I – a escritura lavrada no Tabelionatode Notas, ainda que não registradano Cartório de Registro de Imóveis;

II – o contrato de compra e venda,com a menção da matrícula doregistro imobiliário, com as firmasdevidamente reconhecidas;

III – o formal de partilha;

IV – as certidões relativas àsdecisões judiciais que impliquemtransmissão de imóveis;

V – a carta de arrematação ouadjudicação;

VI – a guia paga do Imposto deTransmissão Inter Vivos de BensImóveis – ITBI.

Parágrafo único. O contrato decompra e venda, mencionado doinciso II deste artigo, servirá apenaspara inclusão dos corresponsáveis,

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permanecendo a inscrição principal emnome do titular que constar na escritura oumatrícula atualizada do Registro deImóveis.

Art.265. Não serão levadas a efeito, asinscrições das propriedades sempre que osdados apresentados pelo requerente foremincorretos, incompletos ou inexatos.

Art.266. Os prédios ou ampliações nãolegalizadas ainda que executadas emdesacordo com as normas urbanísticasserão inscritas apenas para efeitos fiscais.

Parágrafo único. A inscrição do imóvel noCadastro Imobiliário Municipal, nascondições do caput, e os efeitos deladecorrentes não geram qualquer direito aoproprietário, ao titular do domínio útil ou aopossuidor a qualquer título e não exclui doMunicípio o direito de exigir a adaptaçãodas edificações às normas e prescriçõeslegais ou a sua demolição,independentemente das sanções cabíveis.

Art.267. Serão obrigatoriamentecomunicadas à Secretaria Municipal daFazenda, no prazo de 30 (trinta) dias, acontar de sua ocorrência, as situações quepossam, de qualquer maneira, alterar osregistros constantes do Cadastro ImobiliárioMunicipal, tais como:

I – a alteração resultante da construção,aumento, reforma, reconstrução oudemolição;

II – o desdobramento ou englobamento deáreas;

III – a transferência da propriedade ou dodomínio.

§1º Quando se tratar de alienação parcialserá efetuada nova inscrição para a partealienada, alterando-se a primitiva, nostermos da Lei de Parcelamento do Solo.

§2º Constitui dever do contribuintemanter atualizadas as informaçõesreferentes ao seu domicílio fiscal,perante o Cadastro Imobiliário doMunicípio, constituindo, a suainobservância, infração à legislaçãomunicipal e aplicação das multascabíveis.

Art.268. Na inscrição da edificaçãoou terreno, serão observadas asseguintes normas:

I – quando se tratar de edificação:

a) com uma só entrada, pela face doquarteirão a ela correspondente;

b) com mais de uma entrada, pelaface do quarteirão que corresponderà entrada principal e, havendo maisde uma entrada principal, pela facedo quarteirão por onde o imóvelapresentar maior testada e, sendoestas iguais, aquela que ocontribuinte declarar como principal.

II – quando se tratar de terreno:

a) com uma frente, pela face doquarteirão correspondente à suatestada;

b) interno, com mais de uma frente,pelas faces dos quarteirões quecorresponderem às suas testadas,tendo como profundidade médiauma linha imaginária equidistantedestas;

c) de esquina, pela face doquarteirão de maior valor ou,quando os valores forem iguais, pelologradouro que apresentar maiornúmero de equipamentos urbanos;

d) encravado, pelo logradouro maispróximo ao seu perímetro.

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Parágrafo único. O regulamento disporásobre a inscrição das edificações com maisde uma entrada, quando estascorresponderem a unidades independentes.

Art.269. O contribuinte ou seurepresentante legal deverá comunicar, noprazo de 30 (trinta) dias, as alterações deque trata o artigo anterior, assim como, nocaso de áreas loteadas, ou construídas, emcurso de venda:

I – a indicação dos lotes ou de unidadesprediais vendidas e seus adquirentes,mencionando o nome do comprador,endereço, os números da quadra e lotes,dimensões destes e os respectivos valoresdos contratos;

II – as rescisões de contratos ou qualqueroutra alteração.

§1º No caso de prédio ou edifício com maisde uma unidade autônoma, o proprietárioou o incorporador fica obrigado aapresentar perante o Cadastro ImobiliárioMunicipal, no prazo de 30 (trinta) dias, acontar do “Habite-se” a descrição de áreasindividualizadas.

§2º O não cumprimento dos prazosprevistos neste artigo ou informaçõesincorretas, incompletas ou inexatas, queimportem em redução da base de cálculodo imposto, determinarão a inscrição deofício, considerando-se infrator ocontribuinte, passível de penalidadepecuniária.

§3º No caso de transferência dapropriedade imóvel, a inscrição seráprocedida pelo adquirente, no prazo de 30(trinta) dias contados da data do registro dotítulo no Registro de Imóveis ou lavraturada escritura pública, no Tabelionato deNotas.

§4º Em caso de litígio sobre o domínio dapropriedade, a inscrição mencionará talcircunstância, bem como o nome dos

litigantes, dos possuidores dapropriedade, a natureza do feito e ocartório por onde tramita a ação.

§5º Do Cadastro Imobiliário constaráo valor venal atribuído à propriedadenos termos da legislação tributária,ainda que não coincida com odeclarado pelo responsável.

CAPÍTULO IIIDO CADASTRO INFORMATIVO

MUNICIPAL

Seção Única

Art.270. A Administração Tributáriapoderá, como medida de gestão dadívida ativa municipal, instituir ocadastro informativo com a relaçãode inadimplentes com o pagamentode créditos tributários ou nãotributários desde que devidamenteinscritos em dívida ativa.

Art.271. O Cadastro InformativoMunicipal é um banco de dados ondepoderão ser inscritos os dados daspessoas físicas e jurídicasinadimplentes com o Município.

Parágrafo único. O regulamentoestabelecerá os dados que devemconstar no Cadastro InformativoMunicipal os prazos e as formas decadastramento, atualização ecancelamento da inscrição.

CAPÍTULO IVCADASTRO ECONÔMICO

MUNICIPAL

Seção IDa Finalidade

Art.272. O Cadastro EconômicoMunicipal tem por finalidade oregistro nominal dos sujeitos

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passivos da obrigação tributária, queexploram atividades econômicas, ou dosque por ela forem responsáveis, referentesaos tributos municipais.

Seção IIDa Inscrição

Art.273. A inscrição no CadastroEconômico Municipal é obrigatória a todasas pessoas físicas e jurídicas, que exerçamatividades econômicas no Município e serápromovida pelo sujeito passivo, ainda queimune ou isento de obrigação tributária, oupelo seu responsável, em requerimentopadronizado destinado à FazendaMunicipal, segundo modelo aprovado einstruído com informações de interessefiscal Fazendário, regulamentado por ato doExecutivo.

§1º São também obrigados a se inscreverno Município, mesmo não possuindopersonalidade jurídica, todo aquele que nascondições do art. 966, do Código Civil,explorar profissionalmente atividadeeconômica organizada para a produção oua circulação de bens ou de prestação deserviços.

§2º São equiparados para fins fiscaisperante a legislação tributária municipal ecomo tal deverão cadastrar-se noMunicípio, sendo obrigados aocumprimento de todas as disposições legais– principal e acessórias:

I – a profissionais autônomos – oscontribuintes cuja atividade sejacaracterizada e reconhecidamente exercidasob a forma de trabalho pessoal do próprioprestador do serviço, observado o dispostono §1º do artigo 337, desta Lei.

II – às pessoas jurídicas - todos os demais,contribuintes ou não de tributos, inscritosou não, no CNPJ, com domicílio fiscal emSão Borja.

§3º A inscrição será feita pelocontribuinte ou seu representantelegal antes do início da atividade.

§4º Como complemento dos dadospara a inscrição, o sujeito passivo éobrigado a informar ao Município,por escrito, dentro do prazo que lhefor determinado pelo órgãorequerente, quaisquer informaçõesque lhes forem solicitadas.

§5º Em se tratando de sociedade, aprova de identidade será exigida detodos os membros da sociedade.

§6º A inscrição, tanto de pessoafísica quanto jurídica, poderá serfeita de ofício, no Cadastro Geral,sem prejuízo das cominações legais,quando da constatação, porqualquer meio, de prática defuncionamento ou estabelecimentode atividade econômica noMunicípio.

§7º O tomador ou o intermediário doserviço com sede em outro Municípiodeverá solicitar, antes do prazo devencimento do imposto, suainscrição municipal, no CadastroGeral, via portal no site doMunicípio, sempre que o ISS fordevido neste.

§8º As demais formalidades aoprocedimento para inscrição serãodefinidas por decreto do Executivo.

Art.274. Constituemestabelecimentos distintos, para finsde inscrição no Cadastro de quetrata este Capítulo:

I – os que, embora sob a mesmaresponsabilidade e com o mesmoramo de atividade ou serviços,estejam localizados em prédiosdistintos ou locais diversos;

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II – os que, embora no mesmo local, aindaque com o mesmo ramo de atividade ouserviços, pertençam a diferentes empresasou sociedades;

III – as pessoas físicas que, embora nomesmo local, exploram atividadeseconômicas distintas e/ou enquadradas emdiferentes subitens de serviços tributáveispelo ISS.

Parágrafo único. Não são consideradosestabelecimentos diversos dois ou maisimóveis contíguos, com comunicaçãointerna, nem em vários pavimentos de ummesmo imóvel, explorados pela mesmapessoa jurídica, ou pela mesma atividadeeconômica de pessoa física.

Art.275. Os contribuintes, pessoas físicasou jurídicas e a essas equiparadas e/ou porelas credenciadas, são obrigadas, no prazode 30 (trinta) dias, contados da data darespectiva ocorrência a informar aoCadastro Econômico Municipal:

I – alterações de endereço, de ramo deatividade, opção, alteração oudesenquadramento no regime tributário dosimples nacional ou qualquer alteraçãocontratual ou estatutária, mediante acorrespondente exibição dos documentospertinentes.

II – o encerramento de suas atividades, afim de ser dada baixa da sua inscrição;

III – eventos relativos à liquidação judicial eextrajudicial;

IV – decretação ou reabilitação da falência;

V – abertura de inventário do empresárioindividual;

VI – outros assuntos de interesse fiscal,solicitados pela Administração Tributária.

§1º Far-se-á a inscrição e alterações deofício quando necessário ou não forem

cumpridas as disposições contidasnesta Seção, não eximindo o infratordas penalidades cabíveis e daobrigação de promover osrespectivos pedidos de inscrição oualteração cadastral.

§2º A inscrição de ofício terá porfinalidade a identificação do infratore o registro cadastral para finstributários e administrativos, nãoimplicando em concessão de Alvaráde Localização e Funcionamento deEstabelecimentos.

Seção IIIDo Pedido de Baixa da Inscrição

e da Baixa de Ofício

Art.276. A transferência, a venda, acessação de atividade, o fechamentoou a baixa do estabelecimento seráobrigatoriamente comunicada aoMunicípio, dentro do prazo de 30(trinta) dias, contados da data daocorrência.

§1º O pedido de baixa será efetivadomediante requerimento docontribuinte ou do seu preposto comprocuração à Fazenda Municipal.

§2º Recebido o requerimento debaixa, o Agente Fiscal efetuará afiscalização do contribuinte, se for ocaso.

§3º Após verificada a procedênciada comunicação, dar-se-á baixa dainscrição inclusive quandopermanecerem débitos para com oMunicípio, até mesmo os quevenham a ser apurados medianterevisão dos elementos fiscais econtábeis, pelo Agente da FazendaMunicipal.

§4º Arquivar-se-á em definitivo oprocesso de baixa após verificada a

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procedência da comunicação bem como aprova do pagamento de todos os débitos.

Art.277. Será determinada a baixa deofício da inscrição, após vistoria, nos casosquando, comprovadamente, ocorrerfalecimento, falência ou cessação deatividade, observado o disposto no § 4º doartigo 276, desta Lei.

Art.278. Os contribuintes que tiveram suainscrição baixada a pedido ou de ofícioterão sua inscrição reativada nos casos quese comprovar terem cessado as causas quea determinaram.

Art.279. O não cumprimento dasdisposições desta Seção implicará nacominação das penalidades previstas nestaLei.

TÍTULO IITRIBUTOS EM ESPÉCIE

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Seção IDisposições Preliminares

Art.280. Tributo é toda prestaçãopecuniária compulsória, em moeda ou cujovalor nela se possa exprimir, que nãoconstitua sanção de ato ilícito, instituída emLei e cobrada mediante atividadeadministrativa plenamente vinculada.

Art.281. A natureza jurídica específica dotributo é determinada pelo fato gerador darespectiva obrigação, sendo irrelevantespara qualificá-la:

I – a denominação e demais característicasformais adotadas pela Lei;

II – a destinação legal do produto de suaarrecadação.

Art.282. Constituem requisitosessenciais da responsabilidade nagestão fiscal, a instituição, aprevisão e a efetiva arrecadação detodos os tributos de competênciaconstitucional dos Municípios.

Seção IIDo Elenco Tributário

Art.283. Integram o SistemaTributário do Município os seguintestributos:I – impostos:

a) Imposto Sobre a PropriedadePredial e Territorial Urbana – IPTU;

b) Imposto Sobre a TransmissãoInter Vivos de Bens Imóveis e deDireitos Reais a Eles Relativos – ITBI;

c) Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza – ISS.

II – taxas:

a) Taxas decorrentes do exercício doPoder de Polícia pelo Município;

b) Taxas decorrentes da utilização,efetiva ou potencial, de ServiçosPúblicos específicos e divisíveisprestados ao contribuinte ou postosà sua disposição;

III – contribuições:

a) Contribuição de Melhoria,decorrente de obras públicas;

b) Contribuição para Custeio dosserviços de Iluminação Pública – CIP;

c) outras contribuiçõesconstitucionalmente autorizadas.

§1º Imposto é o tributo cujaobrigação tem por fato gerador umasituação independentemente de

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qualquer atividade estatal específica,relativa ao contribuinte.

§2º Taxa é o tributo que tem como fatogerador o exercício regular do Poder dePolícia ou a utilização, efetiva ou potencial,de serviço público específico e divisível,prestado ao contribuinte ou posto à suadisposição.

§3º Contribuições são os tributos instituídospara ações voltadas para fazer face aocusteio de finalidades específicas.

TÍTULO IIIDOS IMPOSTOS

CAPÍTULO IDO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE

PREDIALE TERRITORIAL URBANA – IPTU

Seção IDo Fato Gerador

Art.284. O Imposto Sobre a PropriedadePredial e Territorial Urbana, de apuraçãoanual, tem como fato gerador apropriedade, o domínio útil ou a posse debem imóvel por natureza ou por acessãofísica, conforme definido na Lei Civil,localizado na zona urbana ou urbanizáveldo Município, em primeiro de janeiro decada ano.

§1º Para efeitos de aplicação desteimposto, entende-se como zona urbana adefinida em Lei Municipal, observando-se orequisito da existência de melhoramentosmantidos pelo Poder Público e indicados empelo menos 2 (duas) das alíneas seguintes:

a) meio-fio ou calçamento, comcanalização de águas pluviais;

b) abastecimento de água;

c) sistema de esgotos sanitários;

d) rede de iluminação pública, comou sem posteamento paradistribuição de energia domiciliar;

e) escola primária ou posto desaúde a uma distância de 3 (três)quilômetros do imóvel considerado.

§2º A Lei poderá considerar comourbanas as áreas urbanizáveis ou deexpansão urbana, constantes deloteamentos aprovados pelos órgãoscompetentes, destinados àhabitação, à indústria ou aocomércio, respeitado o disposto noparágrafo anterior.

§3º O Imposto Sobre a PropriedadePredial e Territorial Urbana abrangeainda o imóvel que, emboralocalizado na zona rural, sejautilizado, comprovadamente comosítio de recreio.

§4º A incidência do imposto nãoimporta em reconhecimento peloMunicípio, para quaisquer fins daregularidade fundiária ou da própriaconstrução.

Seção IIDo Sujeito Passivo

Art.285. O imposto é devido pelosproprietários, promitentescompradores, titulares do domínioútil, ou pelos possuidores a qualquertítulo de terrenos ou lotes situadosdentro da zona urbana ouurbanizável do Município.

Art.286. Respondem solidariamentepelo pagamento do imposto, o justopossuidor, o titular do direito deusufruto, uso ou habitação, ospromitentes compradores imitidosna posse, os cessionários, osposseiros, os comodatários e osocupantes a qualquer título do

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imóvel, ainda que pertencente a qualquerpessoa física ou jurídica, de direito públicoou privado, isenta do imposto ou a eleimune.

Seção IIIDa Base de Cálculo e da Incidência

Art.287. A base de cálculo do Imposto é ovalor venal do imóvel.

§1º Os lançamentos do Imposto Sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbanadevem basear-se em Planta de ValoresGenéricos que definem o valor do metroquadrado de terrenos e de construções.

§2º O valor venal do bem imóvel seráconhecido pela soma do valor do terreno eo valor da construção obtida na forma dasalíneas a seguir:

a) tratando-se de prédio, pela multiplicaçãodo valor do metro quadrado de cada tipo deedificação, aplicando-se os fatorescorretivos dos componentes da construção,pela metragem da construção, somando aoresultado o valor venal do terreno,observado os índices de correção doterreno, de caráter regulamentar.

Fórmula: VVI= VVP + VVT sendo que:VVI é o valor venal do imóvelVVP é valor venal predial, calculado daseguinte forma:VVP = AC x FCC x VMFCOndeAC é área construídaFCC é fator corretivo da construção(pontos)VMFC é valor do metro do fator corretivo(pontos)VVT é o valor venal do terreno calculado daseguinte forma:VVT= Vm²z x (AT x IC)OndeVm²z é valor do metro quadrado da zonafiscalAT é área do terreno

IC é Índice de Correção.

b) tratando-se de terreno, levando-se em consideração as suasmedidas, aplicados os fatorescorretivos, observada a tabela devalores de terrenos, de caráterregulamentar.Onde VVT é o valor venal do terrenocalculado da seguinte forma:VVT= Vm²z x AT x ICSendoVm²z é valor do metro quadrado dazona fiscalAT é área do terrenoIC é índice de correção

Art.288. A apuração do valor venal,para efeito de lançamento dosImpostos Predial e Territorial Urbano,far-se-á de conformidade com aNBR-14653 (Norma Brasileira deAvaliação de Imóveis), observando-se os parâmetros definidos nesteCódigo, conforme Tabela I, com basenos valores constantes nas Plantasde Valores Genéricos de Terreno eConstrução.

Art.289. Nos casos singulares deimóveis para os quais a aplicaçãodos procedimentos previstos nestaLei possa conduzir à tributaçãomanifestamente injusta ouinadequada, poderá ser adotado, arequerimento do interessado ou doPoder Público Municipal, processo deavaliação especial, sujeito àaprovação da autoridade fiscalcompetente, sendo o valordeterminado por avaliaçãocontraditória, fundamentada emlaudo técnico o qual deverá serentregue pelo contribuinte,conforme normas editadas pelaAssociação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT) com grau defundamentação e precisão 2 (dois).

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Art.290. Para determinação do valor venalde terrenos com testadas para logradourosnão registrados na Planta de ValoresGenéricos ou terrenos originados deloteamentos novos ou nas áreasurbanizáveis e de expansão urbana, seráconsiderado o valor unitáriocorrespondente a zona fiscal mais próxima.

Art.291. Quando num mesmo terrenohouver mais de uma unidade autônoma deedificação, será calculada a fração ideal doterreno.

Art.292. A área do terreno pertencente acada unidade será determinada do seguintemodo:

a) calcula-se a área total do terreno;

b) calcula-se a área total edificada (somadas áreas das subunidades);

c) divide-se a área do terreno pela áreaedificada, o resultado é a fração ideal;

d) multiplica-se a fração ideal pela áreaedificada de cada subunidade; o resultadode cada multiplicação é a parte do terrenopertencente a cada subunidade que deveráser lançada na ficha de informaçõescadastrais.

Parágrafo único. No caso de prédio ouedifício com mais de uma unidadeautônoma, individualizada de acordo com aNBR-12.721, a fração ideal de terreno e dascoisas de uso comum será obtida de acordocom o regramento da referida norma.

Art.293. Para efeito do disposto nesta LeiComplementar considera-se:

I – PRÉDIO, imóvel edificadocompreendendo o terreno com a respectivaconstrução, dependências e edículas;

II – UNIDADE PREDIAL, prédio ou parte de prédio, que comporte a instalação independente de residência ou atividade

comercial, industrial ou de prestaçãode serviços;

III – TERRENO, o imóvel semedificação, com testada e área que,na forma de legislação em vigor,permita a construção de um ou maisprédios ou unidades prediaisautônomas;

V – TERRENO DE ESQUINA, aqueleem que os prolongamentos de seusalinhamentos, quando retos, ou dasrespectivas tangentes, quandocurvos, determinem ângulosinternos inferiores a 135° (centro etrinta e cinco graus) e superiores a45° (quarenta e cinco graus);

VI – TERRENO INTERNO, aqueleterreno não situado em esquina;

VII – TERRENO ENCRAVADO, aquelesituado no interior do quarteirãocom testada inferior a 3 metros;

VIII – TERRENO DE VILA, aquele quepossui como acesso, unicamentepassagens de pedestres ou única viade acesso à via pública;

IX – TESTADA, a face do terreno que o limita com a via ou logradouro público;

X – PROFUNDIDADE REAL, adistância existente entre a testada eo limite dos fundos do terreno comforma geométrica regular;

XI – PROFUNDIDADE MÉDIA, oresultado da divisão da área pelatestada do terreno e se aplica emsubstituição a profundidade real, noscasos dos terrenos com formageométrica irregular;

XII – ÁREA REAL, o resultado damultiplicação da testada pela

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profundidade real ou profundidade média,quando se aplicar;

XIII – ÍNDICE DE CORREÇÃO, a raizquadrada da divisão de 30 (trinta) pelaprofundidade média e se aplica quando aprofundidade média for maior que 1(um);

XIV – ÁREA CORRIGIDA, o resultado damultiplicação da área real do terreno pelofator de correção;

XV – ÁREA IDEAL, a área real de cada unidade predial ou territorial, nos casos de condomínio, acrescida da parte proporcional que lhe corresponde nas áreasde uso comum;

XVI – FRAÇÃO IDEAL, é o resultado da divisão de área do terreno, pela edificada;

XVII – CONJUNTO POPULAR, aquele que corresponda a habitações de interesse social.

Art.294. A área construída bruta seráobtida pela medição dos contornosexternos das paredes ou pilares,computando-se, também, a superfície dassacadas de cada pavimento, cobertas.

Parágrafo único. No caso de piscina e devagas de estacionamento descobertos, aárea construída/ocupada será obtida pelamedição dos contornos internos.

Art.295. No cômputo da área construídaem prédios cuja propriedade sejacondominial, acrescentar-se-á a áreaprivativa de cada condômino àquela quelhe for imputável das áreas comuns emfunção da quota parte a ele pertencente.

Art.296. Nos imóveis que tenham parte daárea atingida por Área de PreservaçãoPermanente – APP, esta área deve serdeduzida daquela.

Parágrafo único. Para efetivar a deduçãoprevista neste artigo, o interessado deverá

requerer à Secretaria da Fazenda oreconhecimento da Área dePreservação, anexando:

a) Cópia do Registro no Cartório deRegistros de Imóveis, junto àescritura do imóvel, comprovando acategoria de APP – Área dePreservação Permanente;

b) Cópia do Cadastro perante oórgão municipal de meio ambientecomo proprietário de Área dePreservação Permanente – APP; e

c) Prova de permanecer intacta eefetivamente preservada nos termosda legislação municipal e federalafetas ao assunto.

Art.297. Considera-se imóvel nãoedificado:

I – o terreno com construção emandamento, até o término definitivoda obra ou expedição do “Habite-se”;

II – o terreno onde houver prédiosincendiados, desabados, em ruínas,em demolição, ou condenados parahabitação.

§1º Quando for expedido o "Habite-se" parcial para construção emandamento, o imóvel seráconsiderado edificado.

§2º O Decreto complementará asdisposições deste artigo no quecouber.

Art.298. Para fins de aplicaçãodeste Capítulo, os valores do metroquadrado de terreno e dasconstruções, serão os constantes naPlanta de Valores Genéricos que serádefinida por Lei específica e afixadano átrio da Prefeitura.

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Parágrafo único. A Planta de ValoresGenéricos do Município terá os valoresunitários do metro quadrado (m²) deterrenos e edificações, reajustadosanualmente pela variação positiva do ÍndiceGeral de Preços de Mercado (IGP-M) dosúltimos (12) doze meses, medianteDecreto, observando-se, para terrenos, ocritério das zonas fiscais e para asedificações, o sistema de pontos, conformeTabela I, anexa a esta Lei Complementar.

Art.299. Os imóveis periodicamenteatingidos por enchentes, segundomapeamento elaborado pela Defesa Civil,cujas inscrições imobiliárias serão definidasem Decreto, terão o valor do metroquadrado do terreno reduzido em 50%(cinquenta por cento).

Parágrafo único. Os imóveis rústicos,mesmo que no perímetro urbano, e quecomprovadamente, se destinam aexploração extrativa agrícola vegetal,pecuária ou agroindustrial, poderão serdesenquadrados para os efeitos detributação do Imposto Predial e TerritorialUrbano, desde que produtivos, segundocritérios a serem estabelecidos emregulamento.

Seção IVDas Alíquotas

Art.300. As alíquotas do Imposto Sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbana –IPTU são:

I – Para imóvel edificado:

a) 1% (um por cento) do valor venal.

II – Para imóvel não edificado:

a) 3,00 % (três por cento) do valor venal.

Art.301. Quando se tratar de prédio nosdistritos bem como em área de expansãourbana a alíquota aplicável será de 0,30%(trinta décimos por cento) e para os

terrenos nos distritos e em área deexpansão urbana será de 0,60%(sessenta décimos por cento).

Parágrafo único. Em ambas assituações, o valor do impostodecorrerá da aplicação da alíquotasobre o valor venal do imóvel, queserá atualizado conforme a variaçãoda planta de valores.

Art.302. Haverá, para cálculo doimposto do exercício seguinte,reavaliação da planta de valores sehouverem alterações significativasno mercado imobiliário.

Art.303. As alíquotas previstas noinciso I e II do artigo 300 poderão serprogressivas, nos termos de Leiespecial.

Art.304. A fixação do valor dosimóveis será feita com base emestudos realizados por umacomissão, que deverá ser convocadapor ato do Executivo, determinandosua composição.

§1º No ato convocatório do PoderExecutivo deverão constar osparâmetros técnicos pelos quais acomissão constituída regulará o seutrabalho.

§2º A comissão de que trata esteartigo deliberará acerca danecessidade de reajuste dos valoresvenais de determinados imóveis,levando em consideração fatorespositivos de zoneamento urbano, oumesmo, em decorrência dedesvalorização dos mesmos porrazões ou fatores extrínsecos.

Art.305. Aplicam-se às sedes deDistritos urbanizados, naquilo quecouber, as disposições desteCapítulo.

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Seção VDo Lançamento e da Arrecadação

Art.306. O Imposto sobre PropriedadePredial e Territorial Urbana será lançado,anualmente, tendo por base a situaçãofísica do imóvel em 31 de dezembro doexercício anterior.

Art.307. O lançamento será feito em nomesob o qual estiver o imóvel no CadastroImobiliário.

Art.308. Em se tratando de copropriedade,constarão na ficha de cadastro os nomes detodos os coproprietários, sendo o carnêemitido em nome de um deles.

Art.309. O prazo para impugnação dolançamento do IPTU deverá ocorrer,obrigatoriamente, antes do vencimento daprimeira parcela e deverá ser dirigida aoSecretário Municipal da Fazenda.

Art.310. O calendário de arrecadação doIPTU, correspondente a cada exercíciofinanceiro, será fixado por decreto, assimcomo eventuais prorrogações de prazo parapagamento e quantidade de parcelas.

Parágrafo único. Poderá ser emitidaparcela única para pagamento comdesconto por antecipação de recolhimento,em percentuais e prazos estabelecidos porLegislação específica, bem como formas derevisões anuais da base de cálculo.

Seção VIDas Isenções e Redução de Alíquota

Art.311. É isento do pagamento doImposto sobre a Propriedade Predial eTerritorial Urbana:

I – O imóvel:

a) pertencente a sociedade civil sem finslucrativos, destinada ao exercício deatividades culturais, associações de bairro,entidades filantrópicas, comunitárias,

recreativas ou esportivas, desdeque, observados os requisitos legaispara a comprovação dessascondições e reconhecidas como deutilidade pública;

b) pertencente ao contribuinteportador de moléstias graves(conforme classificação da LeiFederal nº 8.213/90, Lei de Custeio eBenefício da Previdência Social), quelhe sirva de moradia própria,constituindo-se como único bemimóvel de sua propriedade e cujarenda bruta familiar, assimcompreendida a dos proprietários etodos os ocupantes do imóvel, nãoseja superior a 1,25 (um vírgulavinte e cinco) salário mínimonacional, vigente na data dorequerimento;

c) pertencente ao contribuinte deterreno sem utilização para fins dedesapropriação, desde o exercícioem que ocorreu o fato,relativamente ao todo ou à parteatingida;

d) pertencente ao contribuinte comdeficiência física e/ou mental, comincapacidade para o trabalho, ou aoseu tutor ou curador, que lhe sirvade moradia própria, constituindo-secomo único bem imóvel de suapropriedade e cuja renda brutafamiliar, assim compreendida a dosproprietários e todos os ocupantesdo imóvel, não seja superior a 1,5(um e meio) salário mínimo nacional,vigente na data do requerimento;

e) cedido gratuitamente, mediantecontrato público, por período nãoinferior a 5 (cinco)anos, para usoexclusivo das entidades imunes edas descritas na alínea “a” desteinciso.

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II – O imóvel constituído por 1 (uma) únicaunidade predial urbana com área deterreno não superior a 360,00 m² (trezentose sessenta metros quadrados), e áreaconstruída não superior a 90 m² (noventametros quadrados) cujo uso seja exclusivopara a residência:

a) o cônjuge viúvo, na condição deproprietário ou usufrutuário, proprietário de1(um) único imóvel, cuja renda brutafamiliar, assim compreendida, aproprietário e de todos os ocupantes deimóvel, não seja superior a 1,5 (um e meio)salário mínimo nacional vigente na data dorequerimento;

b) do órfão não emancipado, proprietáriode um (01) único imóvel, cuja rendafamiliar de todos os ocupantes do imóvel,não seja superior a 2 (dois) saláriosmínimos nacional vigentes no mês dorequerimento da isenção;

c) do proprietário ou do herdeiro, desdeque não possuam outro imóvel e cuja rendabruta familiar assim compreendida a detodos os ocupantes do mesmo, não sejasuperior 1,5 (um e meio) salário mínimonacional, vigente na data do requerimento;

III – O imóvel constituído por 1 (uma) únicaunidade predial urbana, com área deterreno não superior a 400 (quatrocentos)m², utilizada exclusivamente pararesidência de seu proprietário ou herdeiro,desde que não possuam outro imóvel etenham idade superior a 65 (sessenta ecinco) anos, e a renda familiar do(s)ocupante(es) seja exclusivamentedecorrente de aposentadoria e pensão devalor não superior a 1,5 (um e meio) saláriomínimo nacional vigente no mês dorequerimento da isenção.

§1º Entende-se por unidade predial, prédioou parte de prédio que comporte ainstalação independente de residência,

atividade comercial, industrial ou deprestação de serviço.

§2º Considera-se herdeiro oascendente, o descendente e ocônjuge que fizer prova de suacondição.

§3º Somente será atingido pelaisenção prevista neste artigo, noscasos referidos na alínea “a” doinciso I, o imóvel utilizadointegralmente para as respectivasfinalidades das entidadesbeneficiadas.

§4º Somente será beneficiado com aisenção, o imóvel ou a unidadepredial que estiver com áreaedificada devidamente averbadaperante o Cadastro ImobiliárioMunicipal.

§5º Poderão ser utilizadas comocritério para a concessão da isenção,as informações constantes noCadastro Único do Governo Federal.

§6º Para concessão do benefíciodesta lei, além da observação dosrequisitos nela constantes, seráobservada a inexistência depropriedade de veículo automotorcom idade inferior a 7 (sete) anos,registrada em nome do proprietáriodo imóvel.

Art.312. O benefício da isenção doimposto deverá ser requerido, nostermos desta Lei, até 15 denovembro, com vigência a partir doexercício seguinte.

§1º O prazo estabelecido no caputdeste artigo poderá ser prorrogadoem situações excepcionais,mediante Decreto.

§2º A comprovação das condiçõespara a concessão do benefício

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deverá ser renovada anualmente, comexceção ao disposto no inciso I, alínea “a”do artigo 1°, cujo período de renovaçãoserá trienal.

§3º As isenções previstas neste capítuloserão concedidas por decisão do SecretárioMunicipal da Fazenda, ouvida aProcuradoria Jurídica do Município, senecessário.

§4º O Poder Executivo poderá informar aocontribuinte a respeito das isençõesprevistas neste Capítulo, por intermédio demensagem explicativa impressa no carnêanual de cobrança do imposto, com aindicação dos prazos para requerimento.

§5º Será negada a isenção ao contribuinteque dificultar, embaraçar, elidir, obstruir,agir ou omitir de forma que venha aimpossibilitar a averiguação dos requisitospara a obtenção do benefício.

§6º Os documentos necessários paraanálise e comprovação dos requisitosvisando a obtenção dos benefícios dessa leiserão regulamentados por decreto.

Art.313. A alíquota do IPTU é diminuídaem 20% (vinte por cento) nas situações emque houver restrições de uso do imóvel, emdecorrência de existência de área “NonAedificandi”, nos termos da Lei Federal nº6.766 de 19 de dezembro de 1979, desdeque sobre a respectiva faixa indisponívelnão conste nenhuma construção ouqualquer exploração de atividadeeconômica.

Parágrafo único. Para obtenção dobenefício e vigência a partir do anoseguinte, o contribuinte, cujo imóvel seenquadrar na situação de que trata esteartigo, deverá protocolizar pedido deredução da alíquota até 15 de outubro doano anterior.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃOINTER VIVOS DE BENS IMÓVEIS –

ITBI

Seção IDo Fato Gerador

Art.314. Observado o disposto naConstituição Federal e no CódigoTributário Nacional, o imposto sobrea transmissão inter vivos, por atooneroso, de bens imóveis e dedireitos reais a eles relativos, temcomo fato gerador:

I – a transmissão, a qualquer título,da propriedade ou do domínio útil debens imóveis por natureza ouacessão física, como definidos na Leicivil;

II – a transmissão, a qualquer título,de direitos reais sobre imóveis,exceto os de garantia;

III – a cessão de direitos relativos àstransmissões referidas nos incisosanteriores.

Seção IIDa Incidência

Art.315. A incidência do Impostoalcança as seguintes mutaçõespatrimoniais, considerando-sedevido o tributo:

I – na compra e venda pura oucondicional e atos equivalentes,quando da formalização do ato ounegócio jurídico;

II – na dação em pagamento,quando da formalização do ato ounegócio jurídico;

III – na permuta, quando daformalização do ato ou negóciojurídico;

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IV – na arrematação ou adjudicação emleilão, hasta pública ou praça, quando dotrânsito em julgado da decisãohomologatória do respectivo auto;

V – na adjudicação sujeita a licitação ouadjudicação compulsória, quando dotrânsito em julgado da sentençaadjudicatória;

VI – no mandato em causa própria e orespectivo substabelecimento com poderesque lhe sejam equivalentes desde queimpliquem a translação da propriedadeimóvel ou os direitos reais a elespertinentes, exceto os de garantia, quandoda formalização do ato ou negócio jurídico;

VII – na promessa de compra e venda emque não se pactuou arrependimento,celebrada por instrumento público ouparticular e registrada no Cartório deRegistro de Imóveis, quando daformalização do ato ou negócio jurídico;

VIII – na cessão de contrato de promessade compra e venda, em que se não pactuouarrependimento, celebrada por instrumentopúblico ou particular, e registrada noCartório de Registro de Imóveis;

IX – na cessão de promessa de cessão decontrato de compra e venda, em que nãose pactuou arrependimento, celebrada porinstrumento público ou particular eregistrada no Cartório de Registro deImóveis, quando da formalização do ato ounegócio jurídico;

X – na transmissão de domínio útil, quandoda formalização do ato ou negócio jurídico;

XI – na instituição de usufrutoconvencional, quando da formalização donegócio jurídico, incidente sobre do valorda avaliação;

XII – no usufruto de imóvel decorrente deato de constrição judicial, quando do

trânsito em julgado da decisão que oconstituir;

XIII – na instituição de fideicomisso,no momento da averbação;

XIV – na enfiteuse ou subenfiteuse,quando da formalização do ato ounegócio jurídico;

XV – na concessão de direito real deuso, quando da formalização do atoou negócio jurídico;

XVI – na cessão de direitos deusufruto, quando da formalização doato ou negócio jurídico;

XVII – na cessão de direitos deusucapião, quando da formalizaçãodo ato ou negócio jurídico;

XVIII – na cessão de direitos dearrematante ou adjudicante, quandoda assinatura do auto dearrematação ou adjudicação;

XIX – na cessão de direitoshereditários, quando da formalizaçãodo ato ou negócio jurídico;

XX – na acessão física quandohouver pagamento de indenização,na data da formalização do ato ounegócio jurídico;

XXI – na instituição da servidão deuso ambiental.

§1º As hipóteses de incidênciaelencadas nos incisos acima sãoapenas exemplificativas.

§2º Será devido novo Imposto:

I – quando o vendedor exercer odireito de prelação ou preferência;

II – no pacto de melhor comprador;

III – na retrocessão.

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§3º Equipara-se ao contrato de compra evenda, para efeitos fiscais:

I – a permuta de bens imóveis por bens edireitos de natureza diversa;

II – a permuta de bens imóveis porquaisquer outros bens situados fora doterritório do Município;

III – a transação em que seja reconhecidodireito que implique transmissão de imóvelou de direitos a ele relativos.

§4º Consideram-se bens imóveis para osfins do Imposto:

I – o solo com sua superfície, os seusacessórios e adjacências naturais,compreendendo as árvores e frutospendentes, o espaço aéreo e o subsolo;

II – tudo quanto for incorporadopermanentemente ao solo, como asedificações e demais benfeitorias epertenças, e a semente lançada à terra, demodo que não se possa retirar semdestruição, modificação, fratura ou dano;

III – os direitos reais sobre imóveis e asações que os asseguram;

IV – o direito à sucessão aberta.

Seção IIIDa Não Incidência

Art.316. O imposto não incide:

I – na incorporação de bens ou de direitos aeles relativos, ao patrimônio da pessoajurídica, para integralização de cota decapital, comprovada com a apresentaçãoda última alteração do contrato social;

II – na desincorporação dos bens ou dosdireitos anteriormente transmitidos aopatrimônio de pessoa jurídica, emrealização de capital, quando reverteremaos primitivos alienantes;

III – na transmissão de bens oudireitos incorporados ao patrimôniode pessoa jurídica em realização decapital e na transmissão de bens oudireitos decorrente de fusão,incorporação, cisão ou extinção depessoa jurídica, salvo se, nessescasos, a atividade preponderante doadquirente for a compra e vendadesses bens ou direitos, locação debens imóveis ou arrendamentomercantil;

IV – na transmissão ao alienanteanterior, em razão do desfazimentoda alienação condicional ou compacto comissório, pelo nãocumprimento da condição ou pelafalta de pagamento do preço;

V – na retrovenda e na volta dosbens ao domínio do alienante emrazão da compra e venda com pactode melhor comprador;

VI – na usucapião;

VII – na extinção de condomínio,sobre o valor que não exceder ao daquota-parte de cada condômino;

VIII – na transmissão de direitospossessórios;

IX – na promessa de compra evenda e seu desfazimento em razãode rescisão contratual;

X – na dissolução da sociedadeconjugal ou união estável, sobre aquota parte ideal;

XI – na transmissão do domíniodireto ou da nua propriedade;

XII – na desapropriação.

§1º O disposto no inciso IV, desteartigo, somente tem aplicação se osprimitivos alienantes receberem os

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mesmos bens ou direitos em pagamento desua participação, total ou parcial, no capitalsocial da pessoa jurídica.

§2º As disposições dos incisos I e III, desteartigo, não se aplicam quando a pessoajurídica adquirente tenha como atividadepreponderante a compra e venda dessesbens ou direitos, locação de bens imóveis,arrendamento mercantil e cessão dedireitos relativos à sua aquisição.

§3º Considera-se caracterizada a atividadepreponderante referida no parágrafoanterior quando mais de 50% (cinquentapor cento) da receita operacional da pessoajurídica adquirente, nos 2 (dois) anosanteriores e nos 2 (dois) anos subsequentesà aquisição, decorrer de transaçõesmencionadas anteriormente.

§4º Se a pessoa jurídica adquirente iniciarsuas atividades após a aquisição, ou menosde 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á apreponderância referida no parágrafoanterior levando em conta os 3 (três)primeiros anos seguintes à data daaquisição.

§5º Quando inferior aos prazos previstosnos parágrafos anteriores, no tempo emque permanecer ativa a adquirente.

§6º Verificada a preponderância a que sereferem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da Leivigente à data da aquisição e sobre o valoratualizado do imóvel ou dos direitos sobreeles nessa data.

§7º A não incidência prevista no inciso IIIdesse artigo restringe-se ao valor do imóvelsuficiente à integralização da cota docapital social, incidindo o imposto sobre oexcedente do valor venal, se houver.

Seção IVDo Contribuinte

Art.317. Contribuinte do imposto é:

I – nas cessões de direito, ocessionário ou o cedente;

II – na permuta, cada um dospermutantes em relação ao imóvelou ao direito adquirido;

III – nas demais transmissões, oadquirente do imóvel ou do direitotransmitido.

Art.318. O imposto é devidoquando os bens imóveistransmitidos, ou sobre os quaisversarem os direitos, se situarem noterritório deste município, ainda quea mutação patrimonial decorra deato celebrado ou de sucessão abertafora do respectivo território.

Seção VDa Base de Cálculo, das

Alíquotas e do Lançamento

Art.319. A base de cálculo doimposto é o valor pactuado nonegócio jurídico ou o valor venal dereferência atribuído pelo Municípiono momento da transmissão ou dacessão do imóvel objeto datransmissão ou da cessão de direitosreais a ele relativos, no momento datransmissão ou da cessão, se estefor maior.

§1º Não havendo acordo entre afazenda e o contribuinte, o valorserá determinado por avaliaçãocontraditória, fundamentada emlaudo técnico o qual deverá serentregue pelo contribuinte,conforme normas editadas pelaAssociação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT) com grau defundamentação e precisão 2 (dois).

§2º Considera-se valor venal, paraefeitos deste Capítulo, a avaliaçãofiscal procedida pela autoridade

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municipal quando da ocorrência do fatogerador do imposto, podendo ter comoreferência a Planta de Valores Genéricos doIPTU.

§3º Na avaliação fiscal dos bens imóveis oudos direitos reais a eles relativos, poderãoser considerados, dentre outros elementos,os valores correspondentes das transaçõesde bens da mesma natureza no mercadoimobiliário, valores de cadastro, declaraçãodo contribuinte na guia de imposto,características do imóvel como forma,dimensões, tipo, utilização, localização,estado de conservação, custo unitário deconstrução, infraestrutura urbana e valoresdas áreas vizinhas ou situadas em zonaseconomicamente equivalentes.

§4º Na avaliação realizada pelaAdministração Tributária, servirão dereferência, as normas relativas à avaliaçãode imóveis urbanos e rurais, editadas pelaAssociação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT).

§5º A avaliação prevalecerá pelo prazo de90 (noventa) dias, contados da data emque tiver sido realizada, independente daciência ao interessado, findos os quais, semo pagamento do imposto, deverá ser feitanova avaliação ou atualizada a anterior, acritério da autoridade municipal.

§6º O prazo para que a Fazenda Municipaldetermine a avaliação fiscal parapagamento do imposto será de 15 (quinze)dias úteis, contados a partir daapresentação do requerimento no órgãocompetente.

Art.320. São, também, bases de cálculo doimposto:

I – o valor venal do imóvel aforado, natransmissão do domínio útil;

II – o valor venal do imóvel objeto deinstituição ou de extinção de usufruto;

III – o valor alcançado na hastapública, na arrematação ou naadjudicação de bens imóveis oudireitos a ele relativos;

IV – o valor da fração ideal, nastornas ou reposições;

V – o valor do negócio jurídico, nainstituição de fideicomisso;

VI – o valor do negócio jurídico, nasrendas expressamente constituídassobre imóveis;

VII – o valor do negócio jurídico, naconcessão de direito real de uso;

VIII – o valor do negócio jurídico, nacessão de direitos de usufruto;

IX – o valor da indenização ou ovalor venal da fração ou acréscimotransmitido, se maior, na acessãofísica.

Parágrafo único. No caso depermuta, a base de cálculo desteimposto será o valor de mercado dobem transmitido e do bem recebidocomo pagamento.

Art.321. Não se inclui na avaliaçãofiscal do imóvel o valor daconstrução nele executada peloadquirente quando comprovadamediante exibição dos seguintesdocumentos:

I – projeto arquitetônico aprovado elicenciado para a construção;

II – notas fiscais do materialadquirido para a construção;

III – por quaisquer outros meios deprovas idôneas, a critério do Fisco.

§1º Na aquisição de imóvel prontopara entrega futura, em construção,a base de cálculo do imposto será o

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valor venal do imóvel como se prontoestivesse.

§2º No caso de aquisição de terreno, ou suafração ideal, de imóvel construído ou emconstrução, deverá o contribuintecomprovar que assumiu o ônus daconstrução, por conta própria ou deterceiros, mediante a apresentação dosseguintes documentos:

I – contrato particular de promessa decompra e venda do terreno ou de suafração ideal, com firmas reconhecidas;

II – contrato de prestação de serviços deconstrução civil, celebrado entre oadquirente e o incorporador ou construtor,com firmas reconhecidas;

III – documentos fiscais ou registroscontábeis de compra de serviços e demateriais de construção;

IV – quaisquer outros documentos que, acritério do fisco municipal, possamcomprovar que o adquirente assumiu oônus da construção.

§3º Na aquisição de terreno ou fração idealde terreno, bem como na cessão dosrespectivos direitos, cumulado comcontrato de construção por empreitada ouadministração, deverá ser comprovada apreexistência do referido contrato, inclusiveatravés de outros documentos, a critério daAdministração Municipal, sob pena de serexigido o imposto sobre o valor de mercadodo imóvel, incluída a construção e/oubenfeitoria, no estado em que se encontrarpor ocasião do ato translativo dapropriedade.

Art.322. Não serão deduzidos da base decálculo do imposto os valores de quaisquerdívidas ou gravames, ainda que judiciais,que onerem o bem, nem valores dasdívidas do espólio.

Art.323. A alíquota do imposto é:

I – nas transmissões compreendidasno Sistema Financeiro da Habitação:

a) sobre o valor efetivamentefinanciado: 0,5% (meio por cento);

b) sobre o valor restante: 2% (doispor cento).

II – nas demais transmissões: 2%(dois por cento).

Parágrafo único. A adjudicação deimóvel pelo credor hipotecário ou asua arrematação por terceiro e nasretomadas amigáveis ou judiciais,por inadimplemento, de imóveisfinanciados com recurso do SistemaFinanceiro da Habitação, pararevenda a novo mutuário, a alíquotaserá de 2% (dois por cento), mesmoque o bem tenha sido adquirido,antes da adjudicação, comfinanciamento do Sistema Financeirode Habitação.

Seção VIDo Lançamento e Do Pagamento

Art.324. No pagamento do impostonão será admitido parcelamento,devendo este ser efetuado no prazode validade da avaliação fiscal.

§1º O imposto será lançado de ofícionos casos em que os sujeitospassivos obrigados a declararem asinformações para o lançamento doITBI não cumprirem a sua obrigação.

§2º O ITBI lançado de ofício ou combase em declaração do sujeitopassivo, que não for pago no prazoestabelecido, e nem comunicada adesistência do negócio, poderá serinscrito na Dívida Ativa do Município,conforme definido em regulamento.

§3º O imposto será pago antes doregistro do título translativo de

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propriedade do bem imóvel, ou de direitoreal a ele relativo, no ofício de registro deimóveis competente, de acordo com o § 7ºdo art. 150 da Constituição da República,mediante guia de recolhimento fornecidopelo órgão fazendário competente,observados os seguintes prazos:

I – na transmissão ou cessão formalizadapor instrumento público, o pagamentointegral do imposto deverá preceder àlavratura do instrumento respectivo;

II – na transmissão ou cessão formalizadapor instrumento particular, por instrumentoparticular com força de instrumentopúblico, assim definido em lei específica, oudecorrente de ato ou decisão judicial, opagamento integral do imposto deverápreceder à inscrição, transcrição ouaverbação do instrumento respectivo noregistro competente.

§4º Comprovado o desfazimento donegócio jurídico que se constitua em fatogerador do imposto, fica assegurada aocontribuinte a preferencial e atualizadarestituição da quantia paga a título deadiantamento do imposto.

§5º A Secretaria da Fazenda regulamentaráo pagamento do Imposto Sobre aTransmissão Inter Vivos de Bens Imóveis ede Direitos Reais Relativos a Imóveis – ITBI,processado por meio de Guia Eletrônica deRecolhimento, expedida exclusivamentepor intermédio do sistema deprocessamento de dados de arrecadação,de domínio daquele órgão, constituindodocumento de formalização do créditotributário para todos os efeitos legais.

Seção VIIDas Obrigações dos Tabeliães,

Notários e Oficiais de Registros deImóveis e seus Prepostos

Art.325. Não serão lavrados, registrados,inscritos ou averbados pelos Tabeliães,

Escrivães e Oficiais de Registro deImóveis, os atos e termos a seucargo, sem a prova do pagamentodo imposto devido, ou doreconhecimento da imunidade, danão incidência e da isenção.

§1º Tratando-se de transmissão dedomínio útil, exigir-se-á, também, aprova de pagamento do laudêmio eda concessão da licença quando foro caso.

§2º Os Tabeliães ou os Escrivãesfarão constar, nos atos e termos quelavrarem a avaliação fiscal, o valordo imposto, a data de seupagamento e o número atribuído àguia pela Secretaria Municipal daFazenda ou, se for o caso, aidentificação do documentocomprobatório do reconhecimentoda imunidade, da não incidência eda isenção tributária.

§3º Quando lavrada escrituras deimóveis sem a devida comprovaçãode recolhimento do imposto,respondem pelo seu pagamento aspessoas indicadas no caput desteartigo.

Art.326. Os Escrivães, Tabeliães,Oficiais de Notas, de Registro deImóveis e de Registro de Títulos eDocumentos ficam obrigados afacilitar à fiscalização da FazendaPública Municipal, o exame emcartório dos livros, registros e outrosdocumentos e a lhe fornecer,quando solicitadas, certidões de atosque foram lavrados, transcritos,averbados ou inscritos econcernentes a imóveis ou direitos aeles relativos.

Art.327. Os titulares dosTabelionatos de Notas e/ou deRegistro de Imóveis deste Município,

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ficam obrigados a prestar ao Setor deCadastro da Prefeitura, até o último dia domês subsequente, as seguintesinformações de prática de qualquer ato, outransmissão relativo a imóveis:

I – elementos constitutivos sobre o imóvel,bem como o valor, objeto da transmissão;

II – o nome e o endereço do transmitente edo adquirente;

III – quaisquer registros de gravameshipotecários e de suas correspondentesliberações.

Seção VIIIDas isenções

Art.328. É isenta do pagamento do ITBI:

I – a transferência decorrente da execuçãode planos de habitação para a populaçãode baixa renda, patrocinado por órgãos;

II – as indenizações de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas em conformidade com a legislação civil;

III – a transmissão de propriedadedecorrente da posse, ocupação,propriedade de fato, ou situações similares,desde que tal tributo seja proveniente deregularização fundiária urbana municipal deinteresse social;

IV – A transmissão de gleba rural nãoexcedente a 1 (um) módulo rural, que sedestine ao cultivo pelo adquirente e suafamília, não possuindo este outro imóvelrural e urbano;

V – a aquisição de áreas rurais agricultáveispelos agricultores do Município de SãoBorja que forem beneficiados peloPrograma Nacional de Crédito Fundiário doGoverno Federal, sendo concedida aisenção à vista da apresentação, daseguinte documentação:

a) Bloco de Produtor;

b) Certidão Negativa de DébitosMunicipais;

c) Comprovante de beneficiário doPrograma Nacional de CréditoFundiário.

IV – a primeira transmissão dapropriedade dos imóveis financiadospela extinta COHAB/RS, por ocasiãoda outorga da escritura pública decompra e venda pelo Estado do RioGrande do Sul, desde que omutuário tenha somente este, comoúnico imóvel a ser registrado noMunicípio de São Borja

§1º A isenção de que trata os incisosI e III, deste artigo somente seráconcedida aos munícipes quecomprovarem, perante a SecretariaMunicipal de DesenvolvimentoSocial, as condições e requisitosquanto à sua forma aquisitiva.

§2º As isenções previstas nestecapítulo serão concedidas pordecisão do Secretário Municipal daFazenda, ouvida a ProcuradoriaJurídica do Município.

CAPÍTULO IIIDO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOSDE QUALQUER NATUREZA – ISS

Seção IDo Fato Gerador, da Incidência,da Não Incidência e do Local da

Prestação

Art.329. O Imposto Sobre Serviçode Qualquer Natureza - ISS, temcomo fato gerador a prestação deserviços por pessoa natural,empresário ou pessoa jurídica, comou sem estabelecimento fixo.

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§1º Para os efeitos deste artigo, sãoconsiderados serviços, nos termos da LeiComplementar a que se refere o artigo 156,inciso III, da Constituição Federal, osconstantes na Lista da Tabela II, ainda queos serviços não se constituam comoatividade preponderante do prestador.

§2º O imposto incide também sobre osserviços provenientes do exterior do País oucuja prestação se tenha iniciado no exteriordo País.

§3º O imposto incide ainda sobre osserviços prestados mediante a utilização debens e serviços públicos exploradoseconomicamente mediante autorização,permissão, concessão ou delegação, com opagamento de tarifa, preço ou pedágio pelousuário final do serviço.

§4º A incidência do imposto independe:

I – da denominação dada, em contrato ouqualquer documento, ao serviço prestado;

II – do cumprimento de quaisquerexigências legais, regulamentares ouadministrativas, relativas às atividades,sem prejuízo da penalidade aplicável;

III – do resultado financeiro obtido;

IV – da existência de estabelecimento fixo;

V – da conta utilizada para registro dareceita.

§5º Ressalvadas as exceções expressas nalista de serviços constantes da Tabela II aque se refere o § 1º, deste artigo, osserviços nela mencionados não ficamsujeitos ao Imposto Sobre OperaçõesRelativas à Circulação de Mercadorias ePrestações de Serviços de TransporteInterestadual e Intermunicipal e deComunicações – ICMS, ainda que suaprestação envolva fornecimento demercadorias.

Art.330. O imposto não incidesobre:

I – as exportações de serviços para oexterior do País;

II – a prestação de serviços emrelação de emprego, dostrabalhadores avulsos, dos diretorese membros de conselho consultivoou de conselho fiscal de sociedade efundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III – o valor intermediado nomercado de títulos e valoresmobiliários, o valor dos depósitosbancários, o principal, juros eacréscimos moratórios relativos aoperações de crédito realizadas porinstituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadramno disposto no inciso I os serviçosdesenvolvidos por estabelecimentoprestador obrigado, por esta LeiComplementar, ao recolhimento doimposto no Município de São Borjacujo resultado aqui se verifique,ainda que o pagamento seja feitopor residente no exterior.

Art.331. O serviço considera-seprestado e o imposto devido no localdo estabelecimento prestador ou, nafalta de estabelecimento, no local dodomicílio do prestador, exceto nashipóteses previstas nos incisos I aXXV quando o imposto será devidono Município de São Borja, sempreque seu território for o local:

I – do estabelecimento do tomadorou intermediário do serviço, ou, nafalta de estabelecimento, do seudomicílio, no caso de serviçoproveniente do exterior do País oucuja prestação se tenha iniciado noexterior do País;

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II – da instalação de andaimes, palcos,coberturas e outras estruturas, no caso deserviços descritos no subitem 3.05 da listade serviços da Tabela II;

III – da execução da obra, no caso dosserviços descritos no subitem 7.02 e 7.19da lista de serviços da Tabela II;

IV – da demolição, no caso dos serviçosdescritos no subitem 7.04 da lista deserviços da Tabela II;

V – das edificações em geral, estradas,pontes, portos e congêneres, no caso dosserviços descritos no subitem 7.05 da listade serviços da Tabela II;

VI – da execução da varrição, coleta,remoção, incineração, tratamento,reciclagem, separação e destinação final dolixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, nocaso de serviços descritos no subitem 7.09da lista de serviços da Tabela II;

VII – da execução da limpeza, manutençãoe conservação de vias e logradourospúblicos, imóveis, chaminés, piscinas,parques, jardins e congêneres, no caso dosserviços descritos no subitem 7.10 da listade serviços da Tabela II;

VIII – da execução da decoração ejardinagem, do corte e poda de árvores, nocaso dos serviços descritos no subitem 7.11da lista de serviços da Tabela II;

IX – do controle e tratamento do efluentede qualquer natureza e de agentes físicos,químicos e biológicos, no caso dos serviçosdescritos no subitem 7.12 da lista deserviços da Tabela II;

X – vetado na LC 116/2003;

XI – vetado na LC 116/2003;

XII – do florestamento, reflorestamento,semeadura, adubação, reparação de solo,plantio, silagem, colheita, corte e

descascamento de árvores,silvicultura, exploração florestal edos serviços congêneresindissociáveis da formação,manutenção, e colheita de florestaspara quaisquer fins e por quaisquermeios, previstos no subitem 7.16 daTabela II;

XIII – da execução dos serviços deescoramento, contenção deencostas e congêneres, no caso dosserviços descritos no subitem 7.17da lista de serviços da Tabela II;

XIV – da limpeza e dragagem, nocaso dos serviços descritos nosubitem 7.18 da lista de serviços daTabela II;

XV – onde o bem estiver guardadoou estacionado, no caso dos serviçosdescritos no subitem 11.01 da listade serviços da Tabela II;

XVI – dos bens, dos semoventes oudo domicílio das pessoas vigiados,segurados ou monitorados, no casodos serviços descritos no subitem11.02 da lista de serviços da TabelaII;

XVII – do armazenamento, depósito,carga, descarga, arrumação eguarda do bem, no caso dos serviçosdescritos no subitem 11.04 da listade serviços da Tabela II;

XVIII – da execução dos serviços dediversão, lazer, entretenimento econgêneres, no caso dos serviçosdescritos nos subitens do item 12,exceto o 12.13, da lista de serviçosda Tabela II;

XIX – do Município onde está sendoexecutado o transporte, no caso dosserviços descritos pelo item 16 dalista de serviços da Tabela II;

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XX – do estabelecimento do tomador damão-de-obra ou, na falta deestabelecimento, onde ele estiverdomiciliado, no caso dos serviços descritospelo subitem 17.05 da lista de serviços daTabela II;

XXI – da feira, exposição, congresso oucongênere a que se referir o planejamento,organização e administração, no caso dosserviços descritos pelo subitem 17.10 dalista de serviços da Tabela II;

XXII – do porto, aeroporto, terminalrodoviário, ferroviário ou metroviário nocaso dos serviços descritos pelo item 20 dalista de serviços da Tabela II;

XXIII – do domicílio do tomador dosserviços dos subintes 4.22, 4.23 e 5.09, dalista de serviços da Tabela II;

XXIV – do domicílio do tomador do serviçono caso dos serviços prestados pelasadministradoras de cartão de crédito oudébito e demais descritos no subitem15.01, da lista de serviços da Tabela II;

XXV – do domicílio do tomador dosserviços dos subitens 10.04 e 15.09, dalista de serviços da Tabela II.

§1º Considera-se estabelecimentoprestador o local onde o contribuintedesenvolva a atividade de prestar serviços,de modo permanente ou temporário, e queconfigure unidade econômica ouprofissional, sendo irrelevantes paracaracterizá-lo as denominações de sede,filial, agência, posto de atendimento,sucursal, escritório de representação oucontato ou quaisquer outras que venham aser utilizadas.

§2º Unidade econômica ou profissional éuma unidade física, organizacional ouadministrativa, não necessariamente denatureza jurídica, onde o prestador deserviços exerce atividade econômica ouprofissional.

§3º A existência da unidadeeconômica ou profissional é indicadapela conjunção, parcial ou total dosseguintes elementos:

I – manutenção de pessoal, dematerial, de mercadoria, demáquinas, de instrumentos eequipamentos;

II – estrutura organizacional ouadministrativa:

III – inscrição em órgãos públicos,inclusive previdenciários;

IV – indicação como domicíliotributário para efeito de outrostributos;

V – permanência ou ânimo depermanecer no local, paraexploração econômica ou social, deatividade exteriorizada pelaindicação do endereço emimpressos, formulários oucorrespondências, contrato delocação do imóvel, propaganda oupublicidade, ou em contas detelefone, de fornecimento de energiaelétrica, de água ou de gás.

§4º No caso dos serviços a que serefere o subitem 3.04 da lista deserviços da Tabela II, considera-seocorrido o fato gerador e devido oimposto no Município de São Borja,relativamente à extensão deferrovia, rodovia, postes, cabos,dutos e condutos de qualquernatureza, objetos de locação,sublocação, arrendamento, direitode passagem ou permissão de uso,compartilhado ou não, existente emseu território.

§5º No caso dos serviços a que serefere o subitem 22.01 da lista daTabela II, considera-se ocorrido ofato gerador e devido o imposto no

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Município de São Borja relativamente àextensão da rodovia explorada, existenteem seu território.

§6º Considera-se ocorrido o fato gerador doimposto no local do estabelecimentoprestador nos serviços executados emáguas marítimas, excetuados os serviçosdescritos no subitem 20.01, da lista daTabela II.

§7º Na hipótese de descumprimento dodisposto no caput ou no § 1º ambos doartigo 341 desta Lei Complementar, oimposto será devido no local doestabelecimento do tomador ouintermediário do serviço ou, na falta deestabelecimento, onde ele estiverdomiciliado.

Seção IIDo Contribuinte

Subseção IDo Contribuinte e do Responsável por

Substituição Tributária

Art.332. Contribuinte do ISS é o prestadordo serviço.

Art.333. São responsáveis por substituiçãotributária, pela retenção e pelo pagamentodo ISS, sem prejuízo da responsabilidadesupletiva do contribuinte, pelocumprimento total da obrigação, inclusiveno que se refere à multa e aos acréscimos:

I – as entidades da Administração PúblicaDireta ou Indireta, ou Fundacional, dequalquer um dos poderes da União, doEstado e do Município, bem como osdemais tomadores de serviços – pessoasjurídicas, ou intermediários, estabelecidosou não no território deste Município,relativamente aos serviços executados eneste devido na forma da Lei, e que lheforam prestados por pessoas físicas(profissionais autônomos), pessoas jurídicasou empresários nos termos do artigo 966

do Código Civil, semestabelecimento licenciado ou semdomicílio neste Município;

II – o tomador, ou o intermediário doserviço, estabelecido ou domiciliadoem São Borja, relativamente aserviço proveniente do exterior doPaís, ou cuja prestação se tenhainiciado no exterior e nesteMunicípio tenha sido efetivamenterealizado;

III – a pessoa jurídica, ainda queimune ou isenta, tomadora ouintermediária dos serviços descritosnos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05,7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16,7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 dalista da Tabela II, anexa a esta LeiComplementar;

IV – a pessoa jurídica tomadora ouintermediária de serviços, ainda queimune ou isenta, na hipóteseprevista no §1o do art. 341 desta LeiComplementar;

V – o tomador do serviço dedemolição, no caso dos serviçosdescritos no subitem 7.04 da listaanexa;

VI – as empresas, cooperativas einstituições congêneres, que atuemna área de plano de assistênciamédica complementar, ou não,sobre os honorários médicos pagosaos profissionais credenciados queatuam em São Borja, não inscritosno Cadastro Econômico doMunicípio;

VII – os Bancos e demais InstituiçõesFinanceiras, sobre serviçosprestados por seus credenciados;

VIII – as empresas seguradoras,sobre as comissões pagas àscorretoras de seguros;

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IX – as empresas e entidades que exploramloterias e outros jogos, inclusive apostas,sobre as comissões pagas aos seusagentes, revendedores ou concessionários;

X – as operadoras turísticas, sobre ascomissões pagas aos seus agentes eintermediários;

XI – as agências de publicidade oupropaganda, pelos serviços tomados naprodução e arte-finalização;

XII – as empresas concessionárias derodovias, energia elétrica, telefonia e dedistribuição de água, sobre serviços deseus contratados;

XIII – as administradoras de imóveis, sobrequaisquer serviços a ela prestadosdiretamente;

XIV – as empresas de mídia, pelo impostodevido sobre as comissões relativas aosserviços prestados previstos nos subitens10.08 e 17.06 da lista da Tabela II, destaLei;

XV – os condomínios, sobre os serviços dequalquer natureza, a eles diretamenteprestados;

XVI – a entidade proprietária ouexploradora de espetáculos, quando opromotor do evento não possuir inscriçãono cadastro municipal, ou não houversolicitado a liberação prévia do espetáculoou evento;

XVII – os hospitais, casas de saúde econgêneres, entidades educacionaisprivadas de ensino de qualquer nível sobreserviços de qualquer natureza por elestomados.

XVIII – o prestador de serviço estabelecidoou domiciliado no Município de São Borjaque alegar e não comprovar a sua inscriçãono Cadastro Econômico Municipal ou deixarde emitir documento fiscal comprobatório

da prestação de serviço, estandoobrigado a fazê-lo;

XIX – o tomador do serviço deconstrução civil quando forexecutado por prestador de serviçocom domicílio fora do Município deSão Borja;

XX – se encontrar na condição decontratante, fonte pagadora,intermediário de serviços ou quetenha qualquer relação com osserviços prestados:

a) as companhias de aviação;

b) as incorporadoras, construtoras,empreiteiras, e administradoras deobras de construção civil;

c) os produtores e promotores deeventos, inclusive de jogos ediversões públicas;

d) as agremiações, boates,entidades tradicionalistas, clubesesportivos, clubes de serviços ousociais;

e) as cooperativas em geral;

f) os sindicatos.

§1º No caso dos serviços descritosnos subitens 10.04 e 15.09, o valordo imposto é devido ao Municípiodeclarado como domicílio tributárioda pessoa jurídica ou físicatomadora do serviço, conformeinformação prestada por este.

§2º No caso dos serviços prestadospelas administradoras de cartão decrédito e débito, descritos nosubitem 15.01, os terminaiseletrônicos ou as máquinas dasoperações efetivadas deverão serregistrados no local do domicílio dotomador do serviço.

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§3º A responsabilidade de que trata esteartigo será satisfeita mediante retenção nafonte, pelo tomador, no ato do pagamentodo serviço e o recolhimento do ISS devidoefetuado em nome do substituto tributário,definido pela conjugação da alíquotaaplicável sobre o correspondente valor doserviço prestado, conforme Tabela II,integrante desta Lei.

§4º Os responsáveis a que se refere esteartigo são obrigados ao recolhimentointegral do ISS devido, independentementede ter sido efetuada sua retenção na fonte.

§5º No caso de prestação de serviçossujeitos a retenção na fonte, ao próprioMunicípio e sempre que, nos termos destaLei, for ele o credor do ISS, o respectivovalor será retido quando do pagamento doserviço e apropriado como receita,entregando-se comprovante de quitação aocontribuinte.

§6º A retenção do ISS é obrigatória,irrelevante ser o prestador de serviçooptante do SIMPLES NACIONAL, que nestecaso o mesmo informará no seu documentofiscal a alíquota em que estiver enquadradonaquele regime tributário, sob pena desofrer sua retenção pela aplicação dodisposto no Inciso V, do § 4º e no § 4º-A doart. 21, da Lei Complementar nº 123/2006.(Alíquota de 5%).

§7º O responsável pela retenção doimposto poderá fornecer o correspondentecomprovante de retenção do ISS aoprestador de serviço; sendo o Município otomador, o comprovante poderá seremitido através do Portal de Serviços daPrefeitura.

Art.334. O valor do ISS não retido ou nãorecolhido aos cofres públicos no prazo dovencimento fixado no inciso II do artigo 360será, quando do seu recolhimento, oneradoe penalizado segundo disposto no inciso VIIIdo artigo 150, acrescido de juros, multa de

mora e atualização monetária nostermos desta Lei.

§1º O responsável tributário é osujeito passivo da obrigaçãoprincipal, revestido nesta condiçãopor esta Lei Complementar, paratodos os efeitos legais.

§2º É de responsabilidade do sujeitopassivo por substituição tributária edo responsável por obrigaçãoacessória a correta aplicação dalegislação tributária municipal para aapuração do valor do impostodevido.

§3º Em se tratando de obra deconstrução civil, o proprietário doterreno onde ocorrer o fato geradoré responsável solidário pelo ISSgerado em decorrência dos serviçosprestados naquele local.

Art.335. Atribui-se à pessoa física,proprietária ou empreendedora deobras de construção civil, quandocontratante de serviços a que sereferem os subitens 7.02 ao 7.05 dalista de serviços constante da TabelaII, desta Lei Complementar, aexigência da comprovação, por partedo(s) prestador(es) do(s) serviço(s),do recolhimento do correspondenteimposto (ISS), neste Município.

§1º A inobservância do disposto nocaput deste artigo determinará oprocedimento de que trata a alínea“c”, do Inciso I, do art. 338, destaLei, sem prejuízo da aplicação dasdisposições legais concernentes àresponsabilidade pela retenção epelo recolhimento do ISS na fonte.

§2º Sem prejuízo dos demaisprocedimentos da Fiscalização,previstos nesta Lei Complementar,para verificação se o valor do ISS,

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recolhido ou a recolher, corresponde aovalor da prestação dos serviços de quetrata este artigo, poderá ser exigida docontratante ou do contratado aapresentação do contrato da prestação dosserviços, documentos fiscaiscomprobatórios de materiais aplicados paraanálise do custo ou preço do serviçoinformado.

§3º A regularização do ISS decorrentedesse serviço será condição para acertificação do correspondente “Habite-se”.

Subseção IIDas Obrigações Acessórias para os

Substitutos

Art.336. Todas as pessoas jurídicas, dedireito público e privado, ainda que imunesou isentas, inclusive os órgãos dasAdministrações direta ou indireta da União,dos Estados e dos Municípios, bem comosuas respectivas Autarquias, EmpresasPúblicas, Sociedades de Economia Mistasob seu controle e as Fundações instituídaspelo Poder Público, estabelecidos ousediados no Município, tomadores ouintermediários de serviços, responsáveis,ou não, pela retenção na fonte e pelorecolhimento do ISS, ficam obrigados adeclararem, mensalmente, por meio deaplicativo disponível em endereçoeletrônico da Administração PúblicaMunicipal de São Borja, todos os serviçostomados de terceiros, inclusive deprestadores de serviços não sediados noMunicípio, independentemente dopagamento pelo serviço contratado,incluindo os de profissionais autônomos.

§1º A relação dos contribuintes substituídospela responsabilidade dos tomadores deserviço será demonstrada na Declaraçãodos Serviços Tomados, instituída pelaSecretaria Municipal da Fazenda.

§2º Os substitutos tributários estãoobrigados à inscrição no CadastroGeral do Município.

Seção IIIDa Base de Cálculo

Art.337. A base de cálculo do ISS éo preço do serviço.

§1º Quando se tratar de prestaçãode serviço sob a forma de trabalhopessoal, do próprio contribuinte, oimposto será anual, calculado, pormeio de alíquotas fixas em URM,segundo enquadramento dos incisosI e II, abaixo, e na forma da Tabela II,desta Lei, caracterizando-se comotrabalho autônomo:

I – aquele, de caráter material ouintelectual, exercido pela pessoafísica que, habitualmente e semsubordinação jurídica e dependênciahierárquica, exerce atividade deprestação de serviços previstos nalista de que trata a Tabela II, destaLei;

II – aquele que, nas condiçõesacima, ainda que se utilizar nomáximo de 2 (dois) estagiários, ousecretários, ou auxiliares nodesenvolvimento de sua atividade,desde que estes não respondamprofissionalmente pelo trabalho queprestam, nem tampouco tenham amesma qualificação técnicaprofissional do contratante;

III – aquele que terceirizar aprodução dos serviços por eleprestados, de forma diferente doestabelecido no inciso I do § 1º,deste artigo.

§2º Descaracterizado o trabalhopessoal por inobservância aodisposto no §1º e incisos deste

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artigo, a tributação do ISS será em razão dopreço do serviço.

§3º Quando os serviços descritos nosubitem 3.04 da lista de serviços da TabelaII, forem prestados no território de mais deum Município, a base de cálculo seráproporcional, conforme o caso, à extensãoda ferrovia, rodovia, dutos e condutos dequalquer natureza, ou número de posteslocalizados em cada Município.

§4º No caso dos serviços a que se refere osubitem 22.01 da lista da Tabela II,considera-se ocorrido o fato gerador edevido o imposto no Município de SãoBorja, calculado sobre a receita de pedágioapropriada à extensão da rodovia, cujopercurso explorado pela concessionária, sesitua dentro do território deste Município.

Art.338. Considera-se preço do serviço,para efeitos de base de cálculo do ISS:

I – nas prestações de serviços previstas nossubitens 7.02 e 7.05 da lista de serviços dalista da Tabela II, desta Lei, quando setratar de empreitada global:

a) o valor total dos serviços, com aexclusão do valor dos materiaisconsumidos, documentalmentecomprovados através das notas fiscais decompra ou transferência de materiais quetenham como destinatário o endereço daobra, aplicados na consecução dosserviços, fornecidos pelo prestador doserviço e do valor das subempreitadas;

b) o total dos honorários, quando sob oregime de administração;

c) a receita presumida, a ser arbitrada,assim entendida aquela tomada por base opercentual mínimo de 40% (quarenta porcento) em relação ao Custo Unitário Básicoda Construção Civil – CUB-RS doempreendimento em questão.

II – nos estabelecimentos lotéricos,a diferença entre o preço deaquisição de bilhetes de loteria e oapurado em sua venda, e o valorbruto das demais comissõesauferidas sobre todas as demaisatividades de intermediação,cobranças, agenciamento erepresentação;

III – nos serviços de registrospúblicos, cartorários e notariais, areceita total decorrente dos serviçosmensais prestados, com ou sem aformalização da certificação daautenticidade documental, excluídasda base de cálculo as eventuaistaxas judiciárias existentes,observada as demais disposiçõesfiscais acessórias específicas,previstas nesta Lei e noRegulamento;

IV – o valor bruto da operaçãorealizada de arrendamento mercantil(leasing), nela incluindo-se osvalores das prestações, do saldoresidual e dos demais encargos,como taxas de administração e deprêmios de seguros exigidos dosarrendatários e previstos nosinstrumentos contratuais;

V – nos serviços de administração eintermediação de cartões de crédito,o valor cobrado mensalmente pelasoperadoras, das indústrias,comércios ou prestadoras deserviço, independentemente de serfixo ou por alíquota sobre o valor dasoperações, pela:

a) inscrição do usuário;

b) renovação anual;

c) filiação do estabelecimento;

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d) comissão recebida do estabelecimentofiliado ou associado, a título deintermediação;

e) utilização dos cartões de crédito e/oudébito.

VI – na prestação de serviços das agênciasoperadoras de turismo, o preço cobrado,deduzido os valores referentes àspassagens e diárias de hospedagemvinculadas aos programas de viagens eexcursões da própria agência, desde quedevidamente comprovadas;

VII – na prestação de serviços a que sereferem os subitens 4.22 e 4.23 da lista daTabela II, desta Lei Complementar, omontante da receita bruta, não incluído ovalor da receita correspondente ao atocooperativo principal, deduzido os valoresdespendidos com terceiros pela prestaçãode serviços de hospitais, laboratórios eclínicas médicas, odontológicas econgêneres;

VIII – nas cooperativas que possuamprofissionais autônomos, o valor da taxa deadministração;

IX – a receita arbitrada na forma dasdisposições dos incisos e parágrafos, dosartigos a 355, desta Lei Complementar;

X – a receita estimada na forma dasdisposições do artigo 356 desta LeiComplementar;

XI – em relação aos demais serviços a basede cálculo é o preço do serviço, assimconsiderada a receita bruta de serviçosauferida mensalmente pela pessoa jurídica.

§1º Fica o Poder Executivo autorizado afirmar convênio com o Estado do RioGrande do Sul, visando acesso àsinformações prestadas à SecretariaEstadual da Fazenda pelas administradorasde cartões de crédito ou de débito em

conta corrente e demaisestabelecimentos similares.

§2º As administradoras de cartõesde crédito ou de débito em contacorrente e demais estabelecimentossimilares deverão informar asoperações e prestações realizadasno Município de São Borja, cujospagamentos sejam feitos por meiode seus sistemas de crédito, débitoou similares, à Secretaria Municipalda Fazenda.

§3º A forma de disponibilização dasinformações da Secretaria Estadualda Fazenda para a SecretariaMunicipal da Fazenda será previstaem convênio, na forma doRegulamento.

§4º Ficam também obrigadas asempresas tomadoras dos serviços decartões de crédito e/ou de débito, ainformar as alíquotas aplicadas paracada estabelecimento conveniado,sempre que solicitado pelo Municípioe diretamente a este.

Art.339. Ressalvada a dispensa daemissão da Nota Fiscal Eletrônica deServiço – NFS-e para os serviçosenquadrados no artigo 371, sãoaplicáveis aos prestadores deserviços todas as disposições fiscaisacessórias atribuídas aoscontribuintes do ISS, previstas nestaLei Complementar e noRegulamento.

Art.340. Para efeitos de base decálculo do ISS, a receita de serviçosde que trata o inciso I “a”, do artigo338, poderá ser arbitrada pelaAutoridade Fazendária, deconformidade com o disposto noartigo 352, desta Lei.

Seção IV

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Das Alíquotas e das DisposiçõesAcessórias

Art.341. As alíquotas do ISS são asconstantes da Tabela II, desta LeiComplementar, sendo a alíquota mínima de2%(dois por cento).

§1º O imposto não será objeto deconcessão de isenções, incentivos oubenefícios tributários ou financeiros,inclusive de redução de base de cálculo oude crédito presumido ou outorgado, ou sobqualquer outra forma que resulte, direta ouindiretamente, em carga tributária menorque a decorrente da aplicação da alíquotamínima estabelecida no caput, exceto paraos serviços a que se referem os subitens7.02, 7.05 e 16.01 da lista da Tabela II,anexa a esta Lei Complementar.

§2º Quando a natureza do serviço prestadotiver enquadramento em mais de umaalíquota, o imposto será calculado pela demaior valor, salvo quando o contribuintediscriminar a sua receita, de forma apossibilitar o cálculo pelas alíquotas emque se enquadrar.

§3º O serviço cuja especificação não estiverelencada na lista a que se refere a Tabela II,desta Lei Complementar, será tributado deconformidade com a atividade queapresentar com ela maior semelhança decaracterísticas.

Art.342. O contribuinte sujeito ao impostoem razão de sua receita de serviços fará orecolhimento do ISS, de forma mensal,segundo a alíquota estipulada para a suaatividade, até o vigésimo dia do mêsseguinte ao da ocorrência do fato gerador,por meio da Declaração do ISS, devendo,ainda:

I – emitir, por ocasião de cada prestação,um dos documentos fiscais, identificador daoperação, abaixo especificados, observadas

as disposições do artigo 365 e doRegulamento do ISS;

II – escriturar as receitas deprestação de serviço no livro deRegistro Especial do ISS, por sistemainformatizado, ou não, até o dia 10do mês seguinte ao da competênciada receita, na forma regulamentadapor Decreto do Executivo Municipal.

§1º Quando a natureza da operação,ou as condições em que se realizar,tornarem impraticável oudesnecessária a emissão dedocumentos fiscais de prestação deserviço, a juízo da FazendaMunicipal, poderá ser dispensado ocontribuinte das exigências desteartigo calculando-se o imposto combase na receita estimada dispostonesta Lei Complementar, apurada naforma que for estabelecida noRegulamento.

§2º Poderá ser exigido, doscontribuintes, declaração deinformação anual de dados relativosa prestação de serviços sujeitos aoISS, cuja formalidade será definidaem ato do Secretário Municipal daFazenda.

§3º Os serviços de táxi, Uber esimilares são tributados pelo ISS, emvalor fixo, lançado por ano ou fração,em razão da licença para esse fim,de acordo com a Tabela II, desta LeiComplementar.

Art.343. Observadas as disposiçõesdo regulamento do ISS, para fins decontrole da Fiscalização Tributária, osestabelecimentos abaixomencionados ficam obrigados afornecer à Secretaria Municipal daFazenda, eletronicamente, relatóriocom as seguintes informações:

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I – o Centro de Registro de VeículosAutomotores - CRVA:

a) arquivo digital dos documentos fiscaisvinculados aos registros de veículosadquiridos mediante operações dearrendamento mercantil, leasing;

b) cópia do relatório mensal emitido peloDETRAN com os valores a eles creditadospelos serviços prestados.

II – os Centros de Formação de Condutores– CFC, cópia do relatório mensal emitidopelo DETRAN com os valores a elescreditados pelos serviços prestados;

III – os Centros de Remoção e Depósitos –CRD, cópia do relatório mensal emitido peloDETRAN com os valores a eles creditadospelos serviços prestados.

Seção VDo Lançamento

Art.344. O imposto é lançado com basenos elementos do Cadastro Econômico e,quando for o caso, pelo contribuinte pormeio da Declaração Mensal do ISS, tendo,esta, efeitos de confissão de dívida.

§1º Quando se tratar de serviço sob aforma de trabalho pessoal do própriocontribuinte, o imposto será lançado porano ou fração, calculado por meio dealíquotas fixas em URM, em função danatureza do serviço ou de outros fatorespertinentes, nestes não compreendida aimportância paga a título de remuneraçãodo próprio trabalho.

§2º Ressalvado o disposto no inciso I, doparágrafo 4º, quando os serviços a que sereferem os subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08,4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15,4.16, 4.18, 5.01, 7.01, 10.03, 17.14, 17.16,17.19, 17.20 da lista a que se refere o § 1ºdo artigo 329, desta Lei Complementar,forem prestados por sociedades, estasficarão sujeitas ao imposto na forma do §

1º, calculado em relação a cadaprofissional habilitado, sócio,empregado ou não, que presteserviço em nome da sociedade,embora assumindo responsabilidadepessoal, nos termos da Lei aplicável.

§3º O tratamento diferenciado deque trata o parágrafo anterior nãoalcança as sociedades deprofissionais que exploramatividades enquadradas nos subitensreferidos no § 2º, acima, que atuamem caráter empresarial, nas quaishaja retirada de pró-labore edistribuição de lucros, bem como associedades constituídas por quotas,cuja responsabilidade é limitada aocapital social.

§4º Os escritórios de serviçoscontábeis que aderirem ao RegimeEspecial Unificado de Arrecadaçãode Tributos e Contribuições,instituído pela Lei ComplementarFederal nº 123/2006 (SimplesNacional) estarão sujeitos àtributação do ISS em valor fixo anualcorrespondente ao disposto naTabela II, I – trabalho pessoal,calculado em relação a cada sócioprofissional habilitado no CRC/RS.

I – O recolhimento do ISS de quetrata este parágrafo se dará pormeio de Documento de Arrecadaçãodo Município, conforme determina o§ 22-A do art. 18 da LC nº 123/2006,e os valores recolhidos deverão serinformados quando dopreenchimento do Documento deArrecadação do Simples Nacional –DAS, para fins de dedução daalíquota relativa ao ISS, prevista noAnexo III da mesma LeiComplementar.

II – Os escritórios de serviçoscontábeis optantes pelo Regime

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Simplificado de Arrecadação dos Tributosficam condicionados ao cumprimento dasobrigações previstas no § 22-B do art. 18 daLC nº 123/2006, sob pena de exclusão doSimples Nacional.

§5º A falta do cumprimento das disposiçõesdo parágrafo anterior e de seus incisos, oupor constatação ulterior, pela FiscalizaçãoTributária, de que as informaçõesprestadas, ao seu tempo, não conferemcom a verdade, constitui infração àdisposições deste Código Tributário e dalegislação do Simples Nacional, passível deexclusão daquele Regime Tributário Federalao amparo das específicas disposiçõesprevistas na LC 123/2006.

Art.345. Se o início de atividade sujeita àvalor fixo do ISS ocorrer no primeirosemestre do exercício, o lançamento doimposto será relativo a todo o ano e se oinício das atividades ocorrer no segundosemestre, o lançamento do ISS será deapenas 50% (cinquenta por cento) do total,conforme estipulado na Tabela II.

Art.346. No caso de atividade iniciadaantes de ser promovida a inscrição, olançamento retroagirá ao mês do início.

Art.347. A receita bruta tributável e oimposto serão mensalmente declaradospelo contribuinte, pelo meio eletrônico aque se refere o § 2° abaixo, gerando guiade recolhimento e, no caso de verificaçãode pagamento a menor, este poderá serlançado por Declaração Complementar.

§1º A falta de declaração da receita e/ou dorecolhimento do imposto mensal, constituiinfração tributária e determinaráprocedimento de ofício.

§2º A Declaração Eletrônica substitui aapresentação do livro de registro especial,manual ou por sistema informatizado,porém, não desobriga o contribuinte do ISSa manter e escriturar as operações

atinentes à prestação de serviçosquer por meio digital,processamento eletrônico ouescritural, bem como adotar livrosfiscais, nos modelos determinadosou instituídos por Decreto doExecutivo e/ou por atos daSecretaria Municipal da Fazenda.

Art.348. As instituições financeirasintegrantes do Sistema FinanceiroNacional, a que refere a Lei nº 4.595,de 31 de dezembro de 1964,obrigadas a informar ao BancoCentral do Brasil o plano de contasdefinido nas Normas Básicas dePlano de Contas – COSIF, instituídaspor aquele Banco, e aquelas a elasequiparadas na forma do parágrafoúnico do art. 17 da referida Lei,deverão apresentar a DeclaraçãoEletrônica Mensal de Serviços emmodelo próprio, devendo escriturar,conforme dispuser o regulamento,informações sobre suas atividades ereceitas, inclusive as contidas emseus balancetes analíticos mensaisdos estabelecimentos prestadoresde serviços no Município e dobalancete consolidado da instituiçãofinanceira.

§1º Havendo mudança de modelo deplano de contas, a declaraçãoapresentada sofrerá as devidasadaptações.

§2º As informações serão prestadasno maior detalhamento que osregistros permitirem e delas deverãoconstar a conta interna de registrona contabilidade da instituição, suacorrelação com a contacorrespondente incluída nas NormasBásicas de Plano de Contas - COSIF,instituído pelo Banco Central doBrasil, ou aquele que vier a substituí-lo, e, em se tratando de receita deserviço sobre o qual incide o ISS, sua

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correlação com o item da tabela deserviços do imposto, o valor do movimentoda conta, a base de cálculo do imposto e ovalor do imposto a ser pago.

§3º Será entregue uma Declaração paracada estabelecimento com inscriçãoprópria.

§4º A apresentação da declaração referidano § 3º será regulamentada por decreto.

Art.349. No caso de atividade tributávelcom base no preço do serviço, tendo-se emvista às suas peculiaridades oucircunstâncias em que forem constatadasas práticas dos serviços, poderão seradotadas pelo Fisco outras formas delançamento, inclusive com a antecipaçãodo pagamento do imposto por estimativaou operação.

Art.350. Se a baixa de atividade sujeita àvalor fixo do ISS ocorrer no primeirosemestre do exercício, o imposto serádevido em relação ao primeiro semestre ese e a baixa das atividades ocorrer nosegundo semestre, o imposto será devidona sua integralidade, conforme estipuladona Tabela II.

Subseção IDo Arbitramento

Art.351. Denomina-se arbitramento oprocedimento administrativo adotado peloFisco para determinar a base de cálculo doimposto, depois de iniciada a ação fiscal,levando em conta indícios e presunçõesmediante observação de circunstâncias quepermitam induzir o montante da receitabruta.

§1º Verificada a ocorrência de uma dassituações citadas nos artigos 354, 355 e356 o arbitramento será efetuado medianteprocesso regular, com lavratura do Auto deInfração, tomando por base alguns dosseguintes parâmetros:

I – as receitas correspondentes aomovimento diário da prestação deserviços, observadas em três dias,alternados desse mesmo mês,necessariamente representativosdas variações de funcionamento doestabelecimento ou da atividade;

II – o somatório das despesasglobais do estabelecimento,apropriadas ou incorridas em ummês de efetivo funcionamento, taiscomo:

a) matérias primas, combustíveis eoutros materiais consumidos noperíodo;

b) folha de salários pagos oucreditados durante o período,adicionada dos encargos sociais,inclusive honorários de diretores,contadores e retiradas dos sócios;

c) despesas com aluguel,fornecimentos de água, energiaelétrica, telefone;

d) despesas com impostos, taxas,seguros e publicidade;

e) outras despesas mensaisobrigatórias;

f) busca de informações junto aclientes e fornecedores;

g) levantamento de informaçõesjunto a outros órgãos municipais;

h) busca de informações junto arepartições públicas estaduais efederais, tais como: RAIS, guias deINSS e Declaração de Imposto deRenda.

§2º Para o arbitramento da receitamensal, pelo critério estabelecido noinciso I do parágrafo anterior, aAutoridade Tributária procederá a

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multiplicação da média das receitas diáriasapuradas pelo número de dias de efetivofuncionamento naquele mês.

§3º O mesmo critério estabelecido no incisoI do caput, poderá ser aplicado a, pelomenos, três meses consecutivos.

§4º A média da receita de serviços,apurada dentro dos critérios estabelecidosnos §§ 2º e 3º, para efeitos fiscais, serviráde base para arbitrar as receitasretroativas, respeitando-se o prazo dedecadência.

§5º Para o arbitramento da receita mensal,pelo critério estabelecido no inciso II docaput deste artigo, a Autoridade Tributáriaacrescentará ao total das despesasmensais incorridas pelo estabelecimentoum percentual a título de lucro presumidocorrespondente a não menos de 20% (vintepor cento), e nunca superior a 50%(cinquenta por cento).

Art.352. No caso de serviços deconstrução civil, a receita de serviços deque trata o inciso I, alínea “a” do artigo338, poderá ainda ser arbitrada pelaAutoridade Tributária, sempre que o preçopactuado pela prestação do serviço sejaomisso, ou não mereçam fé as declaraçõesou os documentos do sujeito passivo, que,neste caso, considerará:

I – o período da prestação do serviço;

II – o preço do serviço equivalente ao customédio, atualizado, da construção civil,válido no Rio Grande do Sul – CUB-RS,calculado segundo a metragem quadradada obra executada, o tipo ou grau deacabamento da mesma, de acordo comDecreto do Executivo Municipal, que levaráem conta os parâmetros de custo,publicados mensalmente pelo SINDUSCON-RS para obras que mais se assemelharem.

§1º Em se tratando de obra da construçãocivil, o proprietário do terreno onde ocorrer

o fato gerador é o responsávelsolidário pelo ISS gerado, na formaestabelecida no artigo 26, desta Lei.

§2º Ressalvada a dispensa daemissão da Nota Fiscal Eletrônica deServiço para os casos definidos, sãoaplicáveis aos prestadores deserviços a que se refere o artigoanterior, todas as disposições fiscaisacessórias atribuídas aoscontribuintes do ISS, previstas na Leie no Regulamento.

Art.353. No caso de operações dearrendamento mercantil (leasing) abase de cálculo do ISS, quando nãodeclarada, terá o valor da operaçãoarbitrada pelo Fisco considerando130 % (cento e trinta por cento) dovalor da nota fiscal do bem adquiridojunto à instituição financeira.

Art.354. Nos casos de operaçõescom cartões de crédito, a base decálculo do ISS, a ser arbitradacorresponderá a 5% (cinco porcento) do valor mensal dasoperações realizadas nesteMunicípio, informadas pelasFazendas estadual ou federal, emdecorrência de convênio.

Art.355. Sem prejuízo da aplicaçãodas penalidades cabíveis, a receitabruta poderá ainda, ser arbitradapelo Fisco Municipal, com base emelementos ponderáveis, como médiatécnica de prestação de serviços,índice econômico-contábil,verificados de forma preponderanteno mesmo ramo de negócio ouatividade, bem como, os preçosadotados em atividadessemelhantes, nos seguintes casos:

I – quando o contribuinte, depois deintimado, deixar de exibir ao Fisco os

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documentos ou livros fiscais de utilizaçãoobrigatória;

II – quando houver fundada suspeita deque os documentos fiscais não refletem opreço real dos serviços, ou quando odeclarado for notoriamente inferior aocorrente na praça;

III – quando, por qualquer motivo, ocontribuinte não exibir ao Fisco osdocumentos fiscais ou administrativos,necessários à comprovação do preço doserviço prestado;

IV – quando o contribuinte não houveremitido a Nota Fiscal de Serviços nasoperações sujeitas ao imposto, ou alegarperda, extravio ou inutilização dosdocumentos fiscais;

V – quando o contribuinte não estiverinscrito no Cadastro Econômico doMunicípio e efetuar operações sujeitas aoimposto;

VI – quando o contribuinte houvercomunicado oficialmente, medianteprocesso regular o furto, extravio oudestruição em incêndios ou enchente, dedocumentos fiscais de prestação de serviçoe for comprovada a falta de recolhimentodo imposto.

Subseção IIDa Estimativa Fiscal da Receita de

Serviços

Art.356. A Autoridade Tributária poderáinstituir sistema de cobrança de imposto,em que a base imponível seja fixada porestimativa do preço dos serviços, ou,quando se tratar de trabalho pessoal, porvalor fixo, nas seguintes hipóteses:

I – quando se tratar de estabelecimento defuncionamento provisório;

II – quando se tratar de prestadores deserviços de precária organização;

III – quando o contribuinte não tivercondições de emitir os documentosfiscais e escriturar livros previstos nalegislação tributária;

IV – quando se tratar de contribuintecuja espécie, modalidade ou volumede operações imponha tratamentofiscal especial;

V – quando se tratar de atividadetemporária ou de difícil confirmaçãodo preço do serviço;

VI – quando se tratar de trabalhoque envolva responsabilidadetécnica por serviços de que tratamos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da listada Tabela II.

§1º Ressalvada a situação previstano inciso VI deste artigo, caso emque o ISS será lançado deconformidade com o disposto nosubitem 3 do item I (trabalhopessoal) da Tabela II desta LeiComplementar, nas demaishipóteses previstas neste artigo, osistema de lançamento do imposto,em base fixada por estimativa dareceita de serviços, será efetuadamediante documento expedido pelaAutoridade Fazendária.

§2º Para cálculo do imposto, tomar-se-á por base o somatório dasdespesas globais doestabelecimento, apropriadas ouincorridas em um mês de efetivofuncionamento, tais como:

I – matérias primas, combustíveis eoutros materiais consumidos noperíodo;

II – folha de salários pagos oucreditados durante o período,adicionada dos encargos sociais,inclusive honorários de diretores,contadores e retiradas dos sócios;

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III – despesas com aluguel, fornecimentosde água, energia elétrica, telefone;

IV – despesas com impostos, taxas,seguros e publicidade;

V – outras despesas mensais obrigatórias.

§3º Para a estimativa da receita mensal,pelo critério estabelecido no caput desteartigo, a Autoridade Tributária acrescentaráao total das despesas mensais incorridaspelo estabelecimento um percentual atítulo de lucro presumido correspondente anão menos de 20% (vinte por cento), enunca superior a 50% (cinquenta porcento).

Art.357. O contribuinte que não concordarcom a base de cálculo estimada, poderáapresentar impugnação no prazo de 20(vinte) dias, a contar da data da intimação.

Parágrafo único. No caso específico deatividade exercida em caráter provisório, aestimativa se dará por intermédio deNotificação de Lançamento Fiscal; poreventual discordância do valor lançado,poderá haver impugnação, no prazomáximo de setenta e duas horas antes doevento, acompanhado de justificativasplausíveis.

Art.358. A impugnação terá efeitosuspensivo e mencionará,obrigatoriamente, o valor que o interessadoreputar justo, assim como os elementospara a sua aferição.

Art.359. A receita decorrente de obra deconstrução civil, a critério da Fiscalização,poderá ser estimada e o ISS recolhidoantecipadamente à entrega do Alvará deLicença para Construção Civil, quando oconstrutor não seja contribuinte inscrito noCadastro Econômico do Município,calculado, no caso, de acordo com odisposto inciso II do artigo 352, desta Lei.

§1º Terminada a construção éfacultado a ambas as partes, sujeitoativo e passivo da relação tributária,exigir o imposto apurado a maior doque a estimativa para a edificaçãoou a devolução pelo recolhimento amaior.

§2º O sujeito ativo da relaçãotributária, de que trata o parágrafoanterior, terá o prazo máximo de 90(noventa) dias do despacho quedeterminar a devolução ao sujeitopassivo, do recolhimento a maior emrazão de prestação de serviçosinsuficientes para alcançar oimposto lançado.

§3º Poderá a AdministraçãoTributária Municipal exigir aapresentação de prova dorecolhimento dos tributos municipaisincidentes sobre a obra, bem comodas notas fiscais relativas aosmateriais empregados na mesmapor ocasião da liberação do “Habite-se”.

Seção VIDo Pagamento

Art.360. O imposto será pago:

I – em parcelas mensais, quandocalculada na forma do artigo 356,com vencimento no vigésimo dia domês seguinte ao da receitaestimada;

II – quando retido na fonte, apuradomensalmente e recolhido pelotomador do serviço, até o 20º(vigésimo) dia do mês seguinte aode sua apuração;

III – nos demais casos, sobre a somados serviços prestados, apuradomensalmente e pago até o 20º

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(vigésimo) dia do mês seguinte ao de suaapuração;

IV – no caso dos contribuintes tributáveispelo trabalho pessoal o pagamentoobedecerá a calendário abaixo definido:

a) cota única com 10 %(dez por cento) dedesconto, vencendo no dia 31 de março;

b) no ano subsequente ao da inscriçãocadastral, em 6 (seis) parcelas comvencimentos no último dia útil do mês,iniciando pelo mês de março;

c) com exceção do disposto na alínea “d”, oISS devido poderá ser pago em até seisvezes, desde que o número de parcelas nãoultrapasse o exercício da inscrição;

d) em uma única parcela, quando ainscrição ocorrer a partir do últimotrimestre, simultaneamente com a inscriçãocadastral;

e) no caso da baixa de atividade ocorrer noprimeiro semestre do exercício, o impostoserá devido em relação ao primeirosemestre e se e a baixa das atividadesocorrer no segundo semestre, o impostoserá devido na sua integralidade, conformeestipulado na Tabela II, devendo ser pagoem parcela única.

§1º Na hipótese do inciso I deste artigo, osujeito ativo da relação tributária, poderáexigir o imposto apurado a maior do que aestimativa para o período.

§2º Na hipótese do inciso I (estimativa dereceita, pagas em parcelas mensais), asdiferenças apuradas a maior no exercíciodeverão ser recolhidas até o último dia domês de janeiro do ano seguinte.

§3º Na hipótese do inciso I (estimativafiscal), quando o início de atividadesocorrer durante o exercício, o imposto serácalculado observando-se o número de

meses faltantes, calculando-se comointeiro a fração do mês.

§4º No mês em que não houverprestação de serviços, a declaraçãode ISS será informada com aexpressão “SEM MOVIMENTO” e,apresentada até a data prevista paraentrega da declaração no mês.

§5º Ressalvadas as disposições do §único do artigo 156, nas situaçõesde lançamento por Auto de Infraçãoo vencimento do tributo ocorrerá 30(trinta) dias após a data da ciênciado autuado e/ou em igual prazo emse tratando de decisão de recursoem qualquer instância.

Art.361. O imposto quando pagopor estimativa fiscal terá seu valorexpresso em URM, convertido para amoeda corrente (R$) parapagamento nos vencimentosprevistos no próprio documento,definidos no artigo anterior.

Art.362. O pagamento do impostose fará mediante guia derecolhimento, autenticada em redebancária autorizada e seuscredenciados.

Seção VIIDas Isenções

Art.363. É facultada a isenção doImposto Sobre Serviços de QualquerNatureza, em relação aos seusobjetivos institucionais, as pessoasfísicas, jurídicas e entidades nãoimunes descritas nos subitens 7.02,7.05 e 16.0.1, em especial aosprestadores dos serviçosenquadrados no subitem 7.02 dalista de serviços anexa à LeiComplementar Federal nº 116, de 31de julho de 2003, em relação aosreferidos serviços, quando prestados

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no âmbito de programas habitacionais,vinculadas à produção de novas unidadeshabitacionais no Município de São Borja,destinadas às famílias com renda de até1,5 (um e meio) salários mínimos.

§1º O correspondente valor desse serviço,alcançado pela isenção, será escrituradocomo serviço não tributável pelo Imposto.

§2º As isenções, de que tratam o artigo 363desta Lei Complementar serão solicitadasem requerimento, acompanhado dasprovas de que o contribuinte preenche osrequisitos necessários à obtenção dodireito.

§3º A isenção relativa aos prestadores deserviços dos programas habitacionaisdirigidos à população de baixa rendadepende de requerimento por parte doempreiteiro principal, dirigido ao SecretárioMunicipal da Fazenda, com prova de préviocadastramento da obra na SecretariaMunicipal de Planejamento Urbano.

§4º Todos os contribuintes que na dataimediatamente anterior à publicação destaLei Complementar, gozem de isenção,incentivos ou benefícios tributários oufinanceiros concedidos com vínculo aoImposto Sobre Serviços de QualquerNatureza – ISS que, de forma direta ouindireta reduzam a alíquota do imposto apercentual inferior a 2% (dois por cento),terão esses benefícios revogados a contardo dia 30 de dezembro de 2017.

Seção VIIIDos Documentos Fiscais

Subseção IDa Obrigatoriedade da Emissão

Art.364. O prestador de serviço pessoajurídica e empresários, nos termos do artigo966, do Código Civil, ou a essesequiparados, cuja atividade estiver previstana lista de serviços a que se refere o § 1º

do artigo 329 desta Lei, emitirá,obrigatoriamente, por ocasião decada operação ou prestação querealizar, segundo as peculiaridadesde suas atividades e nas condiçõesabaixo, um dos documentosinstituídos, em modelo oficial e comsua utilização e impressãoautorizada pelo Município,observadas as disposições doRegulamento e demais normas sobreessas instituídas pela FazendaMunicipal:

I – Nota Fiscal de Serviços Eletrônica– NFS-e;

II – Bilhete de Passagem;

III – Ticket de Ingresso;

IV – Ticket de pedágio;

V – RPS (Recibo Provisório deServiço) que servirá comocomprovante provisório da prestaçãode serviços podendo ser impresso,ou gerado eletronicamente (RPS-e),devendo ser substituído por NFS-e,conforme disposto em regulamentoque trata sobre a Nota Fiscal deServiço Eletrônica;

VI – Comprovante de emissão deNota Fiscal de Serviços Eletrônica –CENF-e;

VII – Ordens de Serviços, quedeverão ser emitidas pelasempresas prestadoras dos serviçosconstantes nos subitens 14.01,14.03, 14.05 e 14.11 da lista deserviços do Anexo I, anteriormente àefetiva prestação de serviço e aemissão da Nota Fiscal.

§1º A emissão da Ordem de Serviço,não exime o contribuinte da emissãoda Nota Fiscal.

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§2º A Ordem de Serviço que trata esteartigo, deverá ser emitida mesmo que oserviço não seja prestado.

§3º Os livros e documentos fiscais, que sãode exibição obrigatória à fiscalização, nãopoderão ser retirados do estabelecimentoou domicílio do contribuinte, salvo noscasos expressamente previstos nas normasregulamentares.

§4º Constituem instrumentos auxiliares daescrita fiscal os livros de contabilidadegeral do contribuinte, tanto os de usoobrigatório, quanto os auxiliares, osdocumentos fiscais, as guias de pagamentodo imposto e demais documentos, aindaque pertencentes ao arquivo de terceiros,que se relacionem, direta ou indiretamente,com os lançamentos efetuados na escritafiscal ou comercial do contribuinte ouresponsável.

§5º Ressalvada a dispensa daobrigatoriedade de emissão de nota fiscaleletrônica instituída pelo Município, a quese refere o artigo 371, e o correspondenteRegulamento, o prestador do serviçoemitirá, ainda, tal documento:

I – sempre que prestar serviço tributável,ou não, pelo ISS;

II – quando receber adiantamentos poretapa de serviço prestado, assimentendido, parcelas de pagamento porserviços parcialmente prestados;

III – na regularização decorrente dediferença de preço ou reajustamento doserviço, que implique em aumento do valororiginal da prestação de serviço, quando játenha sido emitido documento fiscal.

§6º Nos serviços prestados pararecebimento a prazo, a base de cálculo doISS corresponderá ao valor corrigido,incluindo-se os juros ou o ônus decorrentedo prazo, desde que estes não sejam

contabilizados a título de juros ativosde financiamentos.

§7º A Nota Fiscal de ServiçosEletrônica – NFS-e é de utilizaçãoobrigatória para todos oscontribuintes, pessoa jurídica ouequiparada, sendo que sua eventualsubstituição poderá ser feita até o10º (décimo) dia do mêssubsequente ao da sua emissão;decorrido este período, ocancelamento só será permitidomediante solicitação protocolada àSecretaria Municipal da Fazenda,pelo motivo que o justifique,mediante pagamento da penalidadeprevista no inciso IX do art.150.

§8º Poderão ser considerados pelaFazenda Municipal, para efeitos delançamento do ISS, na ausência daadoção de documento oficialmenteinstituído pelo Município, bilhetes deingressos, tickets, convites,conhecimentos de fretes ou dedepósito, além de outros não aquiprevistos, desde que revestidos derequisitos identificáveis de controlefiscal, mesmo que não contenhamvalor ou preço a que se refiram.

§9º Documentos que circulem semautorização ou, fora dos padrõeshabituais, adotados pelaadministração tributária, têm valorfiscal apenas para dar ocorrência aofato gerador e presumem fraude.

§10º Ressalvado o disposto naSubseção III, desta Seção, é vedadaa utilização de recibo emsubstituição a documento fiscal paracomprovação da prestação deserviços, servindo aquele apenaspara comprovação de valor ou outrobem efetivamente recebido.

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Art.365. Os documentos fiscaismencionados nos incisos do artigo anterior,cujos modelos acham-se anexos aoRegulamento, obedecem às disposições domesmo, e são identificados, ainda, segundoas operações de serviços:

I – NFS-e – nos serviços de pessoasjurídicas para cuja emissão obrigatória, viaonline ou web service for determinada porAto do Executivo, comprovável, para fins detrânsito, pela emissão do Comprovante deEmissão de Nota Fiscal de ServiçosEletrônica – CENF-e.

§1º No caso de eventual impedimentotemporário da emissão online, ou webservice da NFS-e pelo prestador do serviço,é permitida a emissão do Recibo Provisóriode Serviços – RPS, observadas as normasdo Regulamento.

§2º A NFS-e instituída pelo Município, paraos prestadores de serviços e que exploremconcomitantemente atividades sujeitas àincidência do ICMS, e que para essaoperação se utilizam de Nota FiscalEletrônica Estadual, e poderão adotar a NF-eC (Nota Fiscal eletrônica conjugada), apósassinatura de Convênio com a FazendaEstadual, nos moldes do art. 26-A e 29, doLivro II do Regulamento do ICMS, com odevido destaque do ISS.

§3º Quando da opção pelo contribuinte daNota Fiscal Eletrônica Conjugada (NFe-C),após a autorização do Fisco Estadual, talprocedimento deverá ser autorizado peloFisco Municipal.

§4º O modelo da Nota Fiscal Eletrônica deServiços Conjugada - NFe-C, nas situaçõesprevistas no parágrafo anterior, deverá seradequada à discriminação dos serviços, aovalor dos serviços prestados, comdestaques das respectivas bases de cálculodos tributos em questão, observando-se, noque couber, as demais exigências fiscais

acessórias disciplinadas nesta Lei eno Regulamento.

§5º É facultada a utilização de NotaFiscal de Serviço por profissionalautônomo, que preste serviço sob aforma de trabalho pessoal, quenesse caso utilizará Nota FiscalEletrônica “não tributada - NT”,conforme modelo anexo aoRegulamento.

Art.366. Nas hipóteses dedocumentos fiscais impressos,deverão ser adotados os formatosdefinidos no Regulamento.

Art.367. Cada estabelecimento terádocumento fiscal próprio, sejamatriz, filial, sucursal, agência,depósito ou qualquer outro.

Art.368. Quando o valor da base decálculo for diverso do valor daprestação de serviço, o contribuintemencionará esta circunstância nodocumento fiscal, indicando omontante sobre o qual foi calculadoo imposto.

Art.369. A isenção ou imunidade doISS atribuída ao prestador do serviçonão dispensa o uso e a emissão dedocumentos ora instituídos,ressalvadas as hipóteses aquiprevistas.

Art.370. Em se tratando deMicroempreendedor Individual - MEI,nas situações previstas no § 1° doart. 26, da Lei ComplementarFederal n° 123/2006, o contribuinteficará obrigado a fornecer aotomador do serviço, pessoa jurídica,por ocasião da prestação do serviço,a correspondente Nota Fiscal deServiços, com a devida indicação de“MEI”, dados de seu cadastramento

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no Município e no CNPJ, e dos serviçosprestados.

Subseção IIIAtividades Dispensadas da Emissão de

Documentos Fiscais do ISS

Art.371. São dispensadas da emissão daNota Fiscal Eletrônica de Serviços, aprestação de serviços pelosestabelecimentos relacionados nos incisosabaixo, e desde que suas receitas, quandosolicitadas à comprovação pelo FiscoMunicipal, possam ser comprovadas poroutros documentos idôneos, utilizados emobediência às disposições legais de outrosórgãos ou instituições reguladoras e/oucontroladoras daqueles serviços:

I – os serviços prestados pelos Bancos,Caixa Econômica e pelos demais queprestem serviços a esses assemelhados,autorizados pelo Banco Central do Brasil,em relação aos serviços de suas finalidadesinstitucionais;

II – os serviços prestados pelos RegistrosPúblicos, Cartorários e Notariais;

III – os serviços prestados pelos Correios;

IV – os serviços de cobrança de pedágios;

V – os serviços de atividades de diversõespúblicas (cinemas, circos, shows musicais esimilares).

Parágrafo único. Aos contribuintes cujasatividades acham-se dispensadas daemissão de Nota Fiscal Eletrônica deServiços são aplicáveis todas asdisposições fiscais acessórias atribuídas aosdemais contribuintes do ISS, conformedisposto no Regulamento.

Subseção IVDos Quesitos dos Documentos Fiscais

Art.372. Os documentos fiscais instituídosnesta e por outras Leis, posteriormente

editadas, bem como os seusquesitos, obedecerão aos modelosregulados por Decreto do ExecutivoMunicipal, complementados, emsendo necessário, por demaisnormas baixadas por atos doSecretário Municipal da Fazenda.

Subseção VDas Disposições Gerais

Art.373. Quando o contribuintetiver documentos fiscais furtados,extraviados ou destruídos porsinistros, deverá, em relação aoFisco, proceder em conformidadecom o disposto no Regulamento.

Art.374. A Secretaria Municipal daFazenda poderá autorizar asubstituição da Nota Fiscal deServiços por qualquer outrodocumento emitido em função daexigência contida nas legislaçõesreferentes aos impostos sobre aprodução, a circulação e sobreserviços não compreendidos nacompetência municipal.

Art.375. A Secretaria Municipal daFazenda poderá firmar convênio coma Secretaria Estadual da Fazendacom o objetivo de implantar noMunicípio a emissão de documentosfiscais por intermédio do EMISSORDE CUPOM FISCAL – ECF.

Subseção VIDa Autorização de Impressão de

Documento Fiscal

Art.376. Os estabelecimentosgráficos somente poderãoconfeccionar os documentos fiscaismediante prévia autorização doórgão competente da AdministraçãoTributária Municipal, observadas asdisposições do Regulamento.

TÍTULO IV

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DAS TAXAS

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES COMUNS A TODAS AS

TAXAS

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.377. A Taxa é a prestação pecuniáriaimposta pelo Município, em razão deserviços públicos prestados aosadministrados, que se utilizam de serviçopúblico especial e divisível, de caráteradministrativo ou jurisdicional, ou o tem asua disposição, e ainda quando provoca emseu benefício ou por ato seu, despesaespecial dos cofres públicos.

Art.378. As disposições estabelecidasneste título aplicam-se a todos os tipos deTaxas cobradas pelo Município, quaissejam:

I – Taxas decorrentes do Poder de Polícia;

II – Taxa de Serviços Urbanos.

Art.379. As taxas cobradas pelo Municípiotêm como fato gerador o exercício regulardo poder de polícia ou a utilização efetivaou potencial de serviço público e divisívelprestado ao contribuinte ou posto à suadisposição.

CAPÍTULO IIDAS TAXAS DECORRENTES DO PODER

DE POLÍCIA

Seção IDisposições Gerais

Art.380. A taxa decorrente do Poder dePolícia do Município tem como fato geradora atividade administrativa pública queregula as condutas do contribuinte emrazão de interesse público relativo àsegurança, à higiene, à ordem, aos

costumes, à disciplina da produção edo mercado, ao exercício deatividades econômicas dependentesde concessão ou autorização doPoder Público, à tranquilidadepública ou ao respeito à propriedadee aos interesses individuais oucoletivos, limitando ou disciplinandoos interesses, direitos e liberdadesindividuais nos termos do artigo 78do Código Tributário Nacional.

§1º O Poder de Polícia será exercidoem relação a quaisquer atividades,lucrativas ou não, e a quaisquer atosa serem respectivamente exercidosou praticados no território doMunicípio, dependentes deLicenciamento da Prefeitura, nostermos deste Código.

§2º São Taxas decorrentes do Poderde Polícia:

I – Taxa de Licença de Localização eFuncionamento de Estabelecimentode Qualquer Natureza;

II – Taxa de Licença para Atividadesde Ambulantes e/ou Eventuais;

III – Taxa de Fiscalização doFuncionamento de Estabelecimentoem Horários Especiais;

IV – Taxa de Licença paraSepultamento;

V – Taxa de Licença para Execuçãode Obras ou Serviços de Engenharia;

VI –Taxa de Licença para Ocupaçãoe de Permanência em Áreas, em Viase em Logradouros Públicos;

VII –Taxas de Serviços de VigilânciaSanitária;

VIII –Taxa de LicenciamentoAmbiental;

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IX –Taxa de Registro e Inspeção Sanitáriados Produtos de Origem Animal;

X –Taxa de Serviços Públicos de Trânsito;

XI –Taxa de Licença Para Publicidade;

XII –Taxa de Apreensão de bens eMercadorias.

§3º É taxa decorrente do Poder de PolíciaAmbiental a Taxa de Controle e FiscalizaçãoAmbiental (TCFA), instituída eregulamentada por legislação específica.

§4º É obrigatório o licenciamento, paratodas as pessoas físicas ou jurídicas,interessadas no exercício de quaisqueratividades ou ainda, na prática de atossujeitos ao Poder de Polícia administrativado Município, sob pena de multa.

§5º As licenças, conforme o caso, serãoconcedidas sob a forma de Alvará, quedeverá ser exibido à Fiscalização, sempreque solicitado.

Seção IDas Taxas de Licença de Localização eFuncionamento de Estabelecimento de

Qualquer Natureza.

Subseção IDo Fato Gerador, da Incidência e do

Sujeito Passivo

Art.381. A Taxa de Licença de Localizaçãoe Funcionamento de Estabelecimento deQualquer Natureza, fundada no Poder dePolícia do Município, concernente aoordenamento das atividades urbanas e àproteção do meio ambiente, tem como fatogerador a fiscalização por ele exercidasobre a localização, instalação efuncionamento de quaisquerestabelecimentos em observância àlegislação disciplinadora do uso e ocupaçãodo solo urbano, da higiene, saúde,

segurança, ordem e tranquilidadepública e do meio ambiente.

Parágrafo único. Considera-seestabelecimento o local do exercíciode qualquer atividade comercial,industrial, profissional, de prestaçãode serviço e similar, ainda queexercida no interior de residência,com localização fixa.

Art.382. Nenhum estabelecimentopoderá se localizar, nem serápermitido o exercício de atividade,sem a prévia licença do Município.

Art.383. A incidência e opagamento da Taxa independem:

I – do cumprimento de quaisquerexigências legais, regulares ouadministrativas;

II – do local onde é exercida aatividade;

III – do efetivo funcionamento daatividade ou da efetiva utilizaçãodos locais;

IV – do caráter permanente outransitório do estabelecimento.

Parágrafo único. Para efeito daincidência da Taxa consideram-seestabelecimentos distintos:

I – os que, embora no mesmo local,ainda que com idêntico ramo denegócio, pertençam a diferentespessoas físicas ou jurídicas;

II – os que, embora com idênticoramo de negócios e sob a mesmaresponsabilidade, estejam situadosem prédios distintos ou locaisdiversos.

III – as pessoas físicas que, emborano mesmo local, exploramatividades econômicas distintas e/ou

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enquadradas em diferentes subitens deserviços tributáveis pelo ISS.

Art.384. O sujeito passivo da Taxa é apessoa física ou jurídica sujeita àfiscalização municipal em razão dalocalização, instalação e funcionamento dosestabelecimentos, assim entendidos osmencionados no parágrafo único do artigo381.

Subseção IIDa Base de Cálculo

Art.385. A Taxa é estabelecida de acordocom o custo de atividade de fiscalização eserá cobrada em valor fixo, tendo comobase de cálculo a URM, na forma da TabelaIII desta Lei.

Subseção IIIDo Lançamento e da Arrecadação

Art.386. A Taxa será lançada por ocasiãoda localização e instalação doestabelecimento e, depois anualmente deoficio, com vencimento para o dia 30 demarço.

§1º A Taxa será devida integral eanualmente, independente da data deabertura do estabelecimento, transferênciado local ou qualquer alteração contratual.

§2º A taxa incidirá individualmente paracada estabelecimento distinto da pessoafísica ou jurídica.

Art.387. Quando a abertura doestabelecimento ou constatação de ofícioda ocorrência do fato gerador da taxa seder a partir do mês de março, esta serálançada com vencimento para até 30(trinta) dias após o ocorrido.

Parágrafo único. Os estabelecimentosque já possuem o Alvará de Localização efuncionamento, não se eximem dopagamento da renovação anual da licença,

no prazo referido no caput desteartigo.

Subseção IVDa Isenção

Art.388. Embora sujeitas àatividade de fiscalização e inscriçãono Cadastro Econômico doMunicípio, estão isentos da Taxa deFiscalização de Localização eFuncionamento de estabelecimentosde Qualquer Natureza as seguintes,desde que devidamente inscritos noCNPJ, não possuam fins econômicose cujo resultado operacional positivode sua gestão seja revertido aopatrimônio das mesmas:

I – filantrópicas;

II – educacionais;

III – hospitalares;

IV – religiosas;

V – clubes de serviços oficialmenteconstituídos;

VI – associações beneficentesdeclaradas de utilidade pública;

VII – associações representativas decategorias profissionais;

VIII – organizações nãogovernamentais constituídas comfinalidade assistencial, defesa dosdireitos humanos e cidadania.

§1º Não incidirá, ainda a Taxa a quese refere este artigo, aos artesãosregularizados e aos expositorespessoas físicas, quando emrealização de feira de artesanatos,antiguidades e similares, de cunhosocial e de vendas da produçãoprimária.

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§2º A Taxa a que se refere este artigo nãoalcança os eventos sociais sem finslucrativos, de congraçamento demoradores em rua fechada ou em área dedomínio público municipal, bem como darealização de eventos que compõem oCalendário Oficial do Município, desde quedevidamente autorizados, com solicitaçãoformal e finalidade argumentada,protocolada com 15 (quinze) dias deantecedência para que sejam tomadas asprovidências cabíveis pelos competentesSetores da Administração Municipal.

§3º A não incidência da Taxa referida nocaput, não elide a obtenção docorrespondente alvará de licença efuncionamento, nem do cumprimento dasdemais disposições regulamentares pelosdemais órgãos fiscalizadores.

Seção II Da Taxa de Licença para Atividades de

Ambulantes e/ou Eventuais

Subseção IDo Fato Gerador, da Incidência e do

Sujeito Passivo

Art.389. A Taxa de Licença para Atividadede Ambulante ou Eventual, fundada noPoder de Polícia do Município, concernenteao ordenamento das atividades urbanas e àproteção do meio ambiente, tem como fatogerador a fiscalização por ele exercidasobre a atividade de ambulante oueventual em observância à legislaçãodisciplinadora do uso e ocupação do solourbano, da higiene, saúde, segurança,ordem e tranquilidade pública e do meioambiente.

§1º Considera-se ambulante o comércio oua prestação de serviços, exercida porpessoa natural ou jurídica, de formahabitual, nas vias e nos logradourospúblicos do Município de São Borja, demaneira itinerante e personalíssima.

§2º Considera-se atividade eventualaquela exercida em carátertransitório, ocasional e por prazodeterminado.

Art.390. A Taxa de Licença paraAtividade Ambulante ou Eventualtem validade determinada,restringe-se, no máximo, para operíodo ou exercício em que forconcedida e pode, desde querespeitado o interesse público, serrenovada na forma da legislaçãodefinida no Código de Posturas doMunicípio de São Borja.

Parágrafo único. Não serápermitido o exercício de atividadecaracterizada como ambulante e/oueventual sem a prévia licença doMunicípio.

Art.391. O sujeito passivo da Taxade licença para atividade deambulante e/ou eventual é a pessoafísica ou jurídica sujeita àfiscalização municipal em razão doexercício das atividades descritasnos §§ 1º e 2º do artigo 389.

Parágrafo único. Sãosolidariamente responsáveis, oproprietário e o responsável pelalocação do imóvel, onde estejaminstalados equipamentos ouutensílios utilizados na exploraçãode serviços de diversões públicaseventuais.

Subseção IIDa Base de Cálculo

Art.392 A Taxa é estabelecida deacordo com o custo da atividade defiscalização e será cobrada em valorfixo, tendo como base de cálculo aURM, na forma da Tabela IV desta LeiComplementar.

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Subseção IIIDo Lançamento e da Arrecadação

Art.393. A Taxa será lançada por ocasiãodo requerimento da licença de atividadeeventual e, anualmente, de ofício, comvencimento para o dia 30 de março, nocaso de atividade ambulante.§1º A Taxa de licença para atividadeeventual será devida no ato dorequerimento, segundo o períodolicenciado, conforme Tabela IV.§2º Em relação aos ambulantes eatividades similares, o lançamento seráfeito de acordo com a Tabela IV, segundo operíodo licenciado.

Seção IIITaxa de Fiscalização do Funcionamento

de Estabelecimento em HoráriosEspeciais

Subseção IDo Fato Gerador, da Incidência e do

Sujeito Passivo

Art.394. A Taxa de Fiscalização doFuncionamento de Estabelecimento emHorários Especiais, fundada no Poder dePolícia do Município, concernente aoordenamento das atividades urbanas e àproteção do meio ambiente, tem como fatogerador a fiscalização por ele exercidasobre as atividade praticadas em horárioespecial conforme definido na legislação deposturas no que pertine à segurança, àordem e à tranquilidade pública, sendodevida pela pessoa física ou jurídica queexercer suas atividades fora do horárioregular de negócios, seja em caráterpermanente ou eventual.

Art.395. Nenhum estabelecimento poderáfuncionar fora do horário normal sem aprévia licença, que será comprovadamediante a apresentação do competentealvará que deverá mencionar os horários

concedidos pela municipalidade parao empreendimento licenciado.

Subseção II Base de Cálculo e Alíquota

Art.396. O valor da Taxa deFiscalização do Funcionamento deEstabelecimento em HoráriosEspeciais será calculado em relaçãoao percentual incidente sobre aURM, condicionada ao horárioespecial praticado pelo contribuinte,conforme Tabela V desta LeiComplementar.

§1º O pagamento desta taxa, seráefetuado previamente a concessãoda licença, baseada na Tabela Vdesta Lei Complementar.

§2º A Taxa de Fiscalização doFuncionamento de Estabelecimentoem Horários Especiais não incidesobre os "Trailers" que explorem oramo de bar e lanchonete, tendo emvista a natureza do horário defuncionamento deste tipo deestabelecimento comercial.

Seção IVDa Taxa de Licença para

Sepultamento

Subseção IDo Fato Gerador, da Incidência e

do Sujeito Passivo

Art.397. A Taxa de Licença paraSepultamento tem como fatogerador a outorga de permissão parasepultamento nos cemitérios doMunicípio.

Art.398. Contribuinte da taxa é oespólio e, após a partilha ouadjudicação dos bens, os herdeirosou sucessores do falecido, aqualquer título.

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Subseção IIDo Lançamento e da Arrecadação

Art.399. A taxa de licença desepultamento deverá ser recolhida de umasó vez, podendo ser paga em até 5 (cinco)dias da ocorrência dos atos sujeitos àpermissão pelo Município, de acordo com aTabela XIV constante da presente LeiComplementar.

Seção VDa Taxa de Licença para Execução de

Obras e Serviços de Engenharia

Subseção IDo Fato Gerador, da Incidência e do

Licenciamento

Art.400. A Taxa de Licença para Execuçãode Obras ou Serviços de Engenharia temcomo fato gerador o poder de políciaregularmente exercido pela administraçãopública sobre a execução de qualquer obrade construção, demolição, reforma ouparcelamento de solo, no âmbito doMunicípio, verificando sua adequação àlegislação vigente.

Art.401. A Taxa de Licença para Execuçãode Obras ou Serviços de Engenharia incidesobre todas as obras de construção civil,reconstruções, reformas, aumentos oudemolições no âmbito do Município,devidamente licenciados pela SecretariaMunicipal de Planejamento, Orçamento eProjetos, exceto quando se tratar deprojetos habitacionais de interesse social,que obedeçam a quesitos determinados porlegislação específica.

§1º A Taxa incide ainda, sobre:

I – a fixação do alinhamento.

II – aprovação e licenciamento deconstrução e regularização de projeto;

III – a renovação de alvará para execuçãode obra;

IV – a vistoria para a expedição daCertidão de Habite-se;

V – aprovação de parcelamento dosolo urbano;

VI – demolição de prédios;

VII – numeração de prédios;

VIII – reconstruções, reformas ereparos;

IX – certidão predial.

§2º Nenhuma obra de construçãocivil será iniciada sem projetoaprovado e prévia licença doMunicípio.

§3º A licença para execução de obraserá comprovada mediante orespectivo Alvará, que deverá serafixado no local da obra e a suainobservância implicará empenalidade pecuniária, prevista emlegislação específica.

Art.402. A Taxa de Vistoria de ObraConcluída para liberação do “Habite-se” incide quando o corpo técnico daSecretaria responsável vistoria aobra concluída, fiscalizando se aexecução está de acordo com oprojeto, para a expedição daCertidão de “Habite-se”, cujoprocedimento de concessão seráestabelecido em lei específica.

Subseção IIDa Não Incidência

Art.403. A Taxa não incide sobre:

I – a limpeza ou pintura interna eexterna de prédios, muros e grades;

II – a construção de passeios;

III – a construção de muros decontenção de encostas;

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IV – pequenos reparos em prédios, desdeque não sejam alterados, ou modificadaspartes essenciais da edificação e que nãosejam utilizados tapumes ou andaimes;

V – a construção de barracões e ou galpõesdestinados a guarda de materiais paraobras já licenciadas, enquanto perdurar aobra.

Subseção IIIDo Sujeito Passivo

Art.404. O sujeito passivo da Taxa é apessoa física ou jurídica, proprietária, titulardo domínio útil ou possuidora a qualquertítulo do imóvel, sobre o qual incidafiscalização municipal na formapreconizada pelos artigos anteriores.

Subseção VIDa Base de Cálculo

Art.405. A Taxa, diferenciada em funçãoda natureza do ato administrativo, écalculada por valores fixos, tendo por basea URM, na forma da Tabela VI, desta Lei.

Subseção VDo Lançamento e Arrecadação

Art.406. A Taxa será lançada após análise,independente do seu deferimento, quandodo encerramento do ato administrativoobjeto do pedido do contribuinte.

§1º Após a análise, o requerente serácientificado da decisão e do respectivolançamento, abrindo-se o prazo de 30(trinta) dias para pagamento.

§2º Sendo constatado pelo Fiscal de Obrasexecução de obra não licenciada, olançamento da taxa ocorrerá no ato dainformação da ocorrência do fato àSecretaria Municipal da Fazenda.

Seção VII

Da Taxa de Licença de Ocupaçãoe de Permanência em Áreas, emVias e em Logradouros Públicos

Subseção IDa Incidência e do Fato Gerador

Art.407. A Taxa de Licença deOcupação e de Permanência emÁreas, em Vias e em LogradourosPúblicos, em solo rural e urbano,subsolo e espaço aéreo, fundada nopoder de polícia do Município,concernente ao ordenamento dautilização dos bens públicos de usocomum, tem como fato gerador olicenciamento e a fiscalização porele exercida sobre a localização, ainstalação e a permanência demóveis, equipamentos, veículos,utensílios e quaisquer outrosobjetos, em observância às normasmunicipais de posturas relativas àestética urbana, aos costumes, àordem, à tranquilidade, à higiene, aotrânsito e à segurança pública.

Parágrafo único. Entende-se porocupação e de permanência emáreas em vias e em logradourospúblicos aquela feita medianteinstalação provisória ou temporáriade balcões, barracas, toldos, mesas,cadeiras, tabuleiros, quiosque,aparelhos e quaisquer outros móveisou utensílios, depositados ouutilizados para fins econômicos,comerciais ou não, para cujaexploração é previsto préviolicenciamento e pagamento da Taxaa que se refere este artigo.

Art.408. O fato gerador da Taxaconsidera-se ocorrido com odeferimento do pedido de ocupaçãoe a posterior fiscalização dalocalização, da instalação e apermanência de móveis,

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equipamentos, utensílios e quaisqueroutros objetos em áreas, em vias e emlogradouros públicos, solo, subsolo ruralurbano e o espaço aéreo.

Parágrafo único. A ocupação do solo ouvia pública de que trata este artigo deveráser previamente requerida, protocolizada,resguardado, acima de tudo, o interessepúblico, no que diz respeito às normas doCódigo de Posturas e do poder de polícia doMunicípio, para deferimento do pleito.

Subseção IIDa Isenção

Art.409. É isento da Taxa de Licença deque trata este Capítulo o espaço ocupado:

I – para a realização de feira de livros,exposições, concertos, palestras,conferências e demais atividades decaráter notoriamente cultural ou científico;

II – para a realização de exposições,palestras, conferências, pregações edemais atividades de caráter de cunhonotoriamente religioso;

III – para a realização de brechós, feira deartesanatos, antiguidades e similares, decunho social e de vendas da produçãoprimária;

IV – por postes utilizados com finalidade dedistribuição de energia elétrica ou detelefonia, incluídas as cabines de telefone,ou para coleta de correspondência,explorados pelas empresas concessionáriasde serviços públicos.

V – por entidade filantrópica, quando emeventos com finalidade social e sem finslucrativos.

VI – para a realização, por pessoas físicas esem fins lucrativos e/ou cobrança deingressos, de eventos sociais decongraçamento de moradores, em rua

fechada ou em área de domíniopúblico municipal.

Parágrafo único. Não incide aindaa Taxa de que trata este artigo, assituações a que se referem osincisos I, II e III, deste artigo, quandoocorridas em eventos integrantes docalendário oficial do Município, e, nocaso do inciso VI, desde quedevidamente autorizado peloMunicípio, com solicitação formal efinalidade argumentada, protocoladocom 15 (quinze) dias deantecedência, para as providênciascabíveis pelo setor de Trânsito doMunicípio.

Subseção IIIDo Sujeito Passivo

Art.410. O sujeito passivo da Taxa éa pessoa física ou jurídica,requerente e/ou fiscalizada,proprietária, titular do domínio útilou possuidora, a qualquer título, demóvel, equipamento, utensílio equaisquer outros objetos em áreas,em vias ou em logradouros públicos,em solo e subsolo, urbano e rural eno espaço aéreo.

Subseção IVDa Base de Cálculo

Art.411. A base de cálculo da Taxade Licença de que trata esteCapítulo será determinada emfunção da natureza, da atividade eda finalidade de utilização do móvel,equipamento, utensílio, veículo e ouqualquer outro objeto, de acordocom a Tabela VII, desta Lei.

§1º Enquadrando-se o contribuinteem mais de uma das especificações,será utilizada para efeito de cálculoda Taxa, aquela que conduzir aomaior valor.

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§2º A Taxa de que trata este Capítulo éválida para o período a que se referir opedido, podendo ser renovada se mantidasas condições iniciais do pedido, do qualdecorrerá novo lançamento em razão doexercício regular de fiscalização.

Subseção VDo Lançamento e do Recolhimento

Art.412. A Taxa será devida por dia, mêsou ano, conforme a modalidade delicenciamento solicitada pelo sujeitopassivo ou constatação fiscal.

Art.413. Sendo por dia, por mês ou anualo período de incidência, o lançamento e orecolhimento da Taxa ocorrerá:

I – no ato da solicitação, quando requeridopelo sujeito passivo.

II – no ato da notificação, quandoconstatado pela fiscalização.

Seção VIIIDa Taxa de Serviços de Vigilância

Sanitária

Subseção IDas Disposições Gerais

Art.414. As disposições estabelecidasneste Capítulo, aplicam-se às Taxas deServiços de Vigilância Sanitária.

Art.415. São Taxas de Serviços deVigilância Sanitária:

I – Alvará Sanitário;

II – Vistoria e/ou Inspeção Técnica;

III – Aprovação de Projeto Arquitetônico;

IV – Certificado de Vistoria de caminhões,utilitários, motos ou quaisquer outrosveículos utilizados para transporte dealimentos, produtos de interesse da saúde,pessoas ou equipamentos;

V – Segunda via de documentação.

Subseção IIDo Fato Gerador e da Incidência

Art.416. A Taxas de Serviços deVigilância Sanitária fundada noPoder de Polícia do Município,concernente ao controle da saúdepública e do bem-estar dapopulação, tem como fato gerador afiscalização por ele exercida sobre alocalização, a instalação, bem comoo seu funcionamento, deestabelecimentos, comerciais,sociais e prestadores de serviços,onde são fabricados, produzidos,manipulados, acondicionados,conservados, depositados,armazenados, transportados,distribuídos, vendidos ouconsumidos alimentos, bem como oexercício de outras atividadesadministrativas pertinentes àhigiene e saúde pública, emobservância às normas sanitárias.

§1º A Taxa de que trata esta Seção édevida para custear o gasto com oexercício regular do Poder de Políciano âmbito da vigilância sanitária,vinculada à Secretaria Municipal deSaúde.

§2º Os atos administrativos decontrole e vigilância sanitária terãocomo objeto de verificação aobservância das normas eexigências constantes da legislaçãofederal, estadual e municipal,voltadas à proteção da saúde.

Art.417. Ficam dispensados daexigência de Alvará Sanitário, osautônomos e representantescomerciais e outras atividades,mesmo que pessoa jurídica, que nãopossuam local próprio ou específicopara o desenvolvimento de suas

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atividades, com exceção dos profissionaisautônomos atuantes nas áreas de interesseda saúde e ambulantes que comercializemalimentos.

Parágrafo único. Não gozam do benefícioestabelecido no caput deste artigo:

I – os representantes comerciais deindústrias e distribuidoras de produtoscomo: alimentos, cosméticos e perfumes,de produtos químicos, naturais e dietéticos,de higiene, odontológicos, de saneantesdomissanitários e correlatos, demedicamentos e correlatos, de higiene efarmacêuticos, bem como importadores eexportadores dos produtos anteriormentecitados, de próteses (ortopédicas, estéticas,odontológicas, auditivas e similares) e deequipamentos, instrumentos e insumoslaboratoriais e congêneres;

II – os representantes comerciais quepossuam área física para exposição, showroom e similares, com fins de atendimentoao público para demonstrações dosprodutos representados, mesmo que aentrega dos produtos ali vendidos, venha aser feita pela empresa produtora, com notafiscal direta ao comprador.

Art.418. O atendimento do disposto noartigo anterior será comprovado mediantedeclaração firmada pelo interessado,sujeita a confirmação pela FiscalizaçãoSanitária, e deverá constar no processo deinclusão, alteração ou renovação do AlvaráSanitário, que ficará arquivada no setorcompetente.

Subseção IIIDo Lançamento e do Recolhimento

Art.419. A Taxa de Serviços Públicos deSaúde (Vigilância Sanitária) será lançada ecobrada de acordo com a Tabela XV destaLei, no ato do requerimento para exame deprojetos, vistoria, alvará de saúde ou,quando a atuação administrativa ocorrer de

ofício, na forma que for estabelecidaem Regulamento, em conformidadecom os critérios de enquadramentodefinidos nesta Lei, com o objetivode atender as demandas ecircunstâncias estabelecidas pelasparticularidades dos cidadãos emunícipes.

Art.420. A Taxa de Serviços deVigilância Sanitária será lançada ecobrada de acordo com a Tabela XV,desta Lei, por ocasião da localizaçãoe instalação do estabelecimento e,depois anualmente de ofício, comvencimento para o último dia útil domês de março.

§1º A guia da Taxa de Serviços deVigilância Sanitária será emitida pelaSecretaria Municipal da Fazenda,respeitadas a natureza e condiçãoda atividade a ser desempenhadapelo contribuinte, cujas descriçõesencontram-se na legislaçãoespecífica em vigor.

§2º A Taxa de Serviços de VigilânciaSanitária será paga emestabelecimento bancário autorizadoou repartição arrecadadora,observadas as formalidadesestabelecidas pela SecretariaMunicipal da Fazenda.

Art.421. Em se tratando deinstalação de novo estabelecimentono Município, o lançamento e opagamento da Taxa de Serviços deVigilância Sanitária far-se-á quandoda prática do ato de vistoria.

Art.422. Tratando-se de renovaçãodo licenciamento, a exceção do MEI,o lançamento da Taxa a que serefere esta seção ocorrerá de ofíciopela Administração a todos oscontribuintes, com vencimento para

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pagamento até o último dia útil do mês demarço de cada exercício financeiro.

Art.423. A expedição do Alvará Sanitário éanual e dependerá de vistoria e aprovaçãodas normas exigidas pela legislaçãopertinente a cada tipo de atividadeexercida pelo contribuinte, devidamentecertificada pela Fiscalização da VigilânciaSanitária.

Art.424. As vistorias realizadas pelaVigilância Sanitária em estabelecimentosfísicos licenciados pelo Município, para ofuncionamento de mais de uma atividadeno mesmo endereço, estarão, desde queexercidas pelo mesmo contribuinte, sujeitasao lançamento de apenas uma Taxa deServiços de Vigilância Sanitária.

Parágrafo único. A constatação, pelaVigilância Sanitária, da situação existenteprevista neste artigo, será anotada noCadastro do Contribuinte.

Art.425. No estabelecimento em queestiver sendo desempenhada mais de umramo de atividade, a taxa devida é acorrespondente a de maior grau de risco.

Art.426. Adota-se a URM (Unidade deReferência Municipal), como referência nacobrança das taxas de serviços daVigilância Sanitária das ações descritas nastabelas anexas a esta Lei Complementar.

Art.427. Aplicam-se à Taxa de Serviços deVigilância Sanitária, os dispositivosconstantes do Código Tributário Municipal,em especial no que se refere aolançamento, arrecadação, multas, juros,correção monetária, inscrição em dívidaativa e demais aspectos pertinentes.

Art.428. À exceção dos demaislançamentos da Taxa de Serviços deVigilância Sanitária, cuja periodicidade éanual, a incidência a que se referem asatividades envolvendo controle dealimentos, constantes da legislação

específica em vigor, poderão serlançadas à razão 0,30 (zero vírgulatrinta) da URM por evento ouperíodo de comercialização, desdeque este não seja superior a 90(noventa) dias, e não mais do queem duas oportunidades no mesmoano.

Subseção IVDas Isenções

Art.429. Ficam isentos dorecolhimento da Taxa de Serviços deVigilância Sanitária:

I – a União, o Estado, as autarquias,as fundações, as secretarias públicasmunicipais e órgãos públicosmunicipais;

II – as instituições beneficentes, compersonalidade jurídica, que sedediquem exclusivamente àsatividades assistenciais, sem finslucrativos, mediante apresentaçãodo correspondente título defilantropia atualizado.

Parágrafo único. Ficam excluídasda mencionada isenção as empresaspúblicas e sociedades de economiamista.

Subseção VDas Infrações e Penalidades

Art.430. Os contribuintes quepraticarem infrações sanitárias serãopenalizados com base nesta Lei, noCódigo Sanitário Municipal, noDecreto Estadual nº 23.430, de 24de outubro de 1974 e na Lei Federalnº 6.437, de 20 de agosto de 1977.

Subseção VIDisposições Finais

Art.431. Os recursos financeirosarrecadados das Taxas de Serviços

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de Vigilância Sanitária, que integram agestão financeira do Sistema Único deSaúde, nos termos do Artigo 33 da LeiFederal nº 8.080, de 19 de setembro de1990, serão depositados em subcontaespecial vinculada à conta do FundoMunicipal de Saúde e movimentados sob afiscalização dos respectivos Conselhos deSaúde, para a realização das finalidadesdos Serviços de Vigilância Sanitária.

Seção VIDa Taxa de Licenciamento Ambiental e

da Taxa de Fiscalização Ambiental

Subseção IDa Incidência e do Fato Gerador

Art.432. A Taxa de Licenciamento eFiscalização Ambiental, fundada no Poderde Polícia Ambiental, concernente acompatibilização do desenvolvimentoeconômico-social com a preservação daqualidade do meio ambiente e do equilíbrioecológico, visando ao desenvolvimentosustentável, tem como incidência asinfluências e interações de ordem física,química, biológica, urbanística, social eeconômica que permite, abriga, rege,regula e orienta a vida e a interação com omeio ambiente, em todas as suas formas.

Art.433. A Taxa de Fiscalização Ambientaltem como fato gerador o exercício regular epermanente do cumprimento e dascondições dispostas na legislaçãoespecífica.

Art.434. A Taxa de LicenciamentoAmbiental tem como fato gerador aexpedição das licenças ambientaisdispostas na legislação específica.

Subseção IIDo Sujeito Passivo

Art.435. É contribuinte da Taxa deLicenciamento Ambiental e da Taxa deFiscalização Ambiental o empreendedor,público ou privado, responsável pelo pedido

da licença ambiental para o exercícioda atividade respectiva.

Subseção IIIBase de Cálculo

Art.436. A Taxa de LicenciamentoAmbiental e a Taxa de FiscalizaçãoAmbiental terão seu valor definidode acordo com o porte doempreendimento e o potencialpoluidor da atividade, de acordo coma lei ambiental municipal em vigor eas Tabelas XII e XIII anexas a essalei.

Subseção IVDo Lançamento e do

Recolhimento

Art.437. A Taxa será devida peloperíodo de validade concedida,contados da data do licenciamento.

Art.438. A Taxa de LicenciamentoAmbiental, bem como a suarenovação, deverá ser recolhidapreviamente ao pedido das licençasou de sua renovação, sendo seuspagamentos pressupostos paraanálise dos projetos, conformeTabela XIII.

Art.439. A da Taxa de FiscalizaçãoAmbiental será lançada e cobradade acordo com a Tabela XII, destaLei, por ocasião da localização einstalação do estabelecimento e,depois anualmente de oficio, comvencimento para o último dia útil domês de março.

Parágrafo único. O produto daarrecadação da Taxa constantedeste Capítulo será depositado parao Fundo Municipal do MeioAmbiente, criado pela Lei nº 2.601,de 04 de agosto de 1999.

Seção VII

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Da Taxa de Registro e InspeçãoSanitária dos Produtos de Origem

Animal

Subseção IDo Fato Gerador e da Incidência

Art.440. A Taxa de Registro e InspeçãoSanitária dos Produtos de Origem Animal édevida em razão do exercício regular doPoder de Polícia no âmbito da SecretariaMunicipal de Agricultura.

Art.441. A Taxa de Registro e InspeçãoSanitária dos Produtos de Origem Animal,fundada no poder de polícia do Município,concernente ao controle da saúde pública edo bem-estar da população, tem como fatogerador a inspeção industrial e sanitária deprodutos de origem animal, nosestabelecimentos registrados no serviço deinspeção Municipal, em observância àsnormas sanitárias estabelecidas em Leiespecífica, respeitadas a legislação federale estadual.

Subseção IIDo Sujeito Passivo

Art.442. O sujeito passivo da Taxa deRegistro e Inspeção Sanitária dos Produtosde Origem Animal é a pessoa física oujurídica que executar atividades sujeitas àinspeção sanitária e industrial prevista emLei específica.

Subseção IIIDa Base de Cálculo

Art.443. A base de cálculo da Taxa deRegistro e Inspeção Sanitária dos Produtosde Origem Animal, é fixada em URM,diferenciada em função da atividade docontribuinte, classificação doestabelecimento e por tipo e quantidade deprodutos, na forma da Tabela VIII, desta Lei.

Subseção IVDo Lançamento e do Recolhimento

Art.444. A Taxa relativa aosprocedimentos de vistoria doestabelecimento, constantes naTabela VIII, será lançada por ocasiãoda localização e instalação doestabelecimento e, depoisanualmente de oficio, comvencimento para o dia 30 de março.

§1º A Taxa será devida integral eanualmente, independente da datade abertura do estabelecimento.

§2º A Taxa incidirá individualmentepara cada estabelecimento distintoda pessoa física ou jurídica.

§3º Quando a abertura doestabelecimento ou constatação deofício da ocorrência do Fato Geradorda taxa se der a partir do mês demarço, a taxa será lançada comvencimento para até 30 (trinta) diasapós o ocorrido.

Art.445. A Taxa relativa aosprocedimentos de inspeção sanitáriade produtos de origem animal,constante da referida Tabela, serálançada com base no termo deinspeção do veterinário no qualconstará o tipo de abate, quantidadeabatida e dados do sujeito passivo e,no caso de inspeção dos produtos deorigem animal, no termo deinspeção deverá constar também osquantitativos da produção.

Art.446. O pagamento da Taxa deprocedimentos de inspeção sanitáriade produtos de origem animal far-se-á após a informação do termo deinspeção da Secretaria daAgricultura com vencimento para o15º dia útil do mês subsequente aoda produção.

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Art.447. A Taxa de Registro e InspeçãoSanitária dos Produtos de Origem Animalserá paga em estabelecimento bancárioautorizado, observados os modelos deguias aprovadas pela Secretaria Municipalda Fazenda.

Art.448. A Taxa de Inspeção Sanitária deProdutos de Origem Animal, a Taxa deRegistro no Serviço de Inspeção Municipal eos valores arrecadados de Autos deInfração, decorrentes do Serviço deInspeção Municipal destinar-se-ão ao FundoMunicipal de DesenvolvimentoAgropecuário – FMDA, criado pela LeiMunicipal nº 5.259 de 26 de março de2013.

Seção VIIIDa Taxa de Serviços Públicos de

Trânsito

Subseção IDo Fato Gerador e da Incidência

Art.449. A Taxa de Serviços Públicos deTrânsito tem como fato gerador afiscalização de veículos de transporte depassageiros, de pessoas, mercadorias ecargas perigosas, fundada no Poder dePolícia do Município, concernente àpreservação da segurança pública e aobem-estar da população, em observânciaàs normas municipais de autorização,permissão e concessão ou outorga paraexploração do serviço de transporte depassageiros.

Subseção IIDo Sujeito Passivo

Art.450. O sujeito passivo da Taxa é apessoa física ou jurídica, proprietária, titularde domínio útil ou possuidora, a qualquertítulo, do utilitário motorizado, sujeita àfiscalização municipal em razão do veículode transporte de passageiros, pessoas,mercadorias e cargas perigosas.

Subseção IIIDa Base de Cálculo

Art.451. A Taxa, diferenciada emfunção da natureza da licença écalculada em URM, na forma daTabela IX, desta Lei Complementar.

Subseção IVDo Lançamento e do

Recolhimento

Art.452. A Taxa será lançada deofício tendo por base o CadastroEconômico Municipal na data deprimeiro de janeiro do ano corrente edepois anualmente por ocasião darevalidação do Alvará, comvencimento para o dia 30 de março.

§1º A Taxa será devida integral eanualmente, independente da datade início da atividade, transferênciaou qualquer alteração cadastral.

§2º A taxa incidirá individualmentepara cada veículo.

§3º Quando o início da atividade seder a partir do mês de março, a taxaserá lançada com vencimento para30 (trinta) dias da data do ocorrido.

§4º O lançamento é feito seja eladecorrente de solicitação docontribuinte ou ex officio.

Seção IXDa Taxa de Licença para

Publicidade

Subseção IDo Fato Gerador e da Incidência

Art.453. A Taxa de Licença paraPublicidade, nos termos da Tabela X,desta Lei, será devida pela atividademunicipal de vigilância, controle e

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fiscalização quanto às normasconcernentes à estética urbana, a poluiçãodo meio ambiente, higiene, costumes,ordem, tranquilidade e segurança pública, aque se submete qualquer pessoa quepretenda utilizar ou explorar, por qualquermeio, publicidade em geral, em vias elogradouros públicos ou em locais visíveisou de acesso ao público, nos termos doregulamento.

Parágrafo único. Para efeito de incidênciada Taxa, consideram-se anúncios epublicidade quaisquer instrumentos ouformas de comunicação sonora, visual ouaudiovisual de mensagens, inclusiveaqueles que contiverem apenas dizeres,desenhos, siglas, dísticos ou logotiposindicativos ou representativos de nomes,produtos, locais ou atividades de pessoasfísicas ou jurídicas, mesmo aquelesafixados em veículos de transporte dequalquer natureza.

Art.454. Quaisquer alterações procedidasquanto ao tipo, características ou tamanhodo anúncio, assim como a sua transferênciapara local diverso, acarretarão novaincidência da Taxa.

Subseção IIDa Isenção

Art.455. A Taxa de Licença dePublicidade é isenta quando:

I – aos anúncios destinados a finspatrióticos e à propaganda de partidospolíticos ou de seus candidatos, na formaprevista na legislação eleitoral;

II – aos anúncios, ou placas indicativas daatividade, no interior ou parte externa dopróprio estabelecimento, divulgando artigosou serviços neles negociados ouexplorados, salvo aqueles que seprojetarem sobre o espaço público;

III – aos anúncios e emblemas deentidades públicas, ordens e cultosreligiosos, irmandades, asilos,orfanatos, entidades sindicais,ordens ou associações profissionaise representações diplomáticas,quando colocados nas respectivassedes ou dependências;

IV – aos anúncios e emblemas desociedades beneficentes, culturais eesportivas e entidades declaradasde utilidade pública, quandocolocados nas respectivas sedes oudependências;

V – às placas ou letreiros quecontiverem apenas a denominaçãodo prédio;

VI – aos anúncios que indiquem uso,lotação, capacidade ou quaisqueravisos técnicos elucidativos doemprego ou finalidade da coisa;

VII – às placas ou letreirosdestinados, exclusivamente, àorientação do público, desde quesem qualquer legenda, dístico oudesenho de valor publicitário e que,em sua totalidade, não excedam a0,5 m² (cinco décimos de metroquadrado);

VIII – aos anúncios querecomendem cautela ou indiquemperigo e sejam destinados,exclusivamente, à orientação dopúblico;

IX – às placas indicativas de ofertade emprego, afixadas noestabelecimento do empregador;

X – aos anúncios de locação ouvenda de imóveis em cartazes ouem impressos de dimensões até0,09 m² (nove centésimos de metrosquadrados), quando colocados norespectivo imóvel pelo proprietário;

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XI – ao painel ou tabuleta afixado pordeterminação legal, no local da obra deconstrução civil, durante o período de suaexecução;

XII – aos anúncios de afixação obrigatóriadecorrentes de disposições legais ouregulamentares;

XIII – aos nomes, siglas, dísticos, logotipose breves mensagens publicitáriasidentificativas de empresas que, nascondições legais e regulamentares,responsabilizem-se, gratuitamente, pelacolocação e manutenção de cestosdestinados à coleta de lixo nas vias elogradouros públicos, ou se encarreguemda conservação, sem ônus para aPrefeitura, de parques, jardins e demaislogradouros públicos arborizados, ou,ainda, do plantio e proteção de árvores.

XIV – aos permissionários do serviçopúblico de transporte de passageiros;

XV – aos partidos políticos, entidadessindicais dos trabalhadores, instituições deeducação e de assistência sem finslucrativos, entidades filantrópicas,entidades de assistência social, clubesesportivos que se dediquemexclusivamente à prática do esporteamador, Associações de Pais e Mestres dosestabelecimentos de ensino do Município ea Sociedades Amigos de Bairro doMunicípio.

§1º Na hipótese do inciso XIII, a nãoincidência da Taxa restringe-se,unicamente, aos nomes, dísticos, logotipose breves mensagens publicitárias afixadosnos cestos destinados à coleta de lixo, deárea não superior a 0,3 m² (três décimos demetros quadrados), e em placas ou letreirosde área igual ou inferior, em sua totalidade,a 0,5 m² (cinco décimos de metrosquadrados), afixados nos logradouros cujaconservação esteja permitida à empresaanunciante.

§2º As disposições dos incisos XIV eXV compreendem somente apublicidade relacionada com asfinalidades essenciais das entidadesneles mencionados.

Subseção IIIDo contribuinte

Art.456. O contribuinte da Taxa deLicença para Publicidade é a pessoafísica ou jurídica que, na forma e noslocais mencionados no artigo 453:

I – fizer qualquer espécie deanúncio;

II – explorar ou utilizar a divulgaçãode anúncios de terceiros.

Subseção IVDo Pagamento

Art.457. O pagamento da Taxaindepende:

I – do cumprimento de quaisquerexigências legais, regulamentares ouadministrativas, relativas aoanúncio;

II – da licença, autorização,permissão ou concessão, outorgadaspela União, Estado ou Município.

Art.458. São solidariamenteobrigados pelo pagamento da Taxa:

III – aquele a quem o anúncioaproveitar, quanto ao anunciante ouao objeto anunciado;

IV – o proprietário, o locador ou ocedente de espaço em bem imóvelou móvel, inclusive veículos.

Art.459. O cálculo e o lançamentoda Taxa serão efetuados na forma econdições do disposto na Tabela X,desta Lei.

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Subseção VDas Disposições Finais

Art.460. O sujeito passivo da Taxa, quandonão inscrito, deverá promover sua inscriçãono Cadastro Geral, nas condições e prazosregulamentares, independentemente deprévio licenciamento e cadastramento doanúncio ou da publicidade, nos termos dalegislação própria.

Parágrafo único. A Administração poderápromover, de ofício, a inscrição, assimcomo as respectivas alterações de dados,inclusive cancelamento, sem prejuízo daspenalidades cabíveis.

Art.461. Além da inscrição no CadastroGeral, a Administração poderá exigir dosujeito passivo a apresentação dequaisquer declarações de dados ou outrosdocumentos, na forma e prazosregulamentares.

Seção XDa Taxa de Apreensão de Bens e

Mercadorias

Subseção IDo Fato Gerador e da Incidência

Art.462. A Taxa de Apreensão de Bens,Mercadorias e Semoventes é devida pelorecolhimento dos bens ou semoventesabandonados na via pública ou demercadorias em situação irregular e serárecolhida por ocasião da retirada dos bens,mercadorias ou semoventes do depósitomunicipal.

Parágrafo único. Além da Taxa a que serefere o caput, será cobrada aarmazenagem dos bens ou semoventesapreendidos, mediante Preço Público, deacordo com critérios a serem definidos emlegislação específica.

Subseção IIDo Sujeito Passivo

Art.463. Sujeito passivo da Taxa deApreensão de Bens e Mercadorias éo proprietário ou responsável pelosbens, mercadorias ou semoventesabandonados em via pública ou emsituação irregular.

Subseção IIIDo Pagamento

Art.464. O cálculo e o lançamentoda Taxa serão efetuados emconformidade com o disposto naTabela XI, desta Lei Complementar.

Art.465. Os bens, mercadorias,objetos ou semoventes apreendidossomente serão restituídos após opagamento das correspondentesTaxas, assim como dos PreçosPúblicos dos valorescorrespondentes a estadias,despesas com alimentação e otratamento de animais e otransporte até o depósito Municipal.

CAPÍTULO IIIDA TAXA DE SERVIÇOS URBANOS

Seção IDa Taxa de Coleta e Destinação

de Resíduos Sólidos Urbanos

Art.466. As disposiçõesestabelecidas neste Capítuloaplicam-se a Taxa de Coleta eDestinação de Resíduos SólidosUrbanos.

Seção IIDo Fato Gerador e da Incidência

Art.467. A Taxa de Coleta eDestinação de Resíduos SólidosUrbanos tem como fato gerador autilização efetiva ou potencialdesses serviços, específicos e

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divisíveis prestados ao contribuinte oupostos à sua disposição.

Seção IIIDo Sujeito Passivo

Art.468. São contribuintes da Taxa deColeta e Destinação de Resíduos SólidosUrbanos os proprietários, titulares dodomínio útil ou os possuidores, a qualquertítulo, de imóveis localizados no territóriodo Município que efetivamente se utilizemou tenham a sua disposição quaisquer dosserviços públicos desta Lei, de formaisolada ou cumulativa.

Parágrafo único. Aplica-se à Taxa deColeta e Destinação de Resíduos SólidosUrbanos a regra de solidariedade previstano parágrafo único do artigo 26 desta LeiComplementar.

Seção IVDo Lançamento

Art.469. O lançamento da Taxa de Coleta eDestinação de Resíduos Sólidos Urbanosserá feito anualmente e sua arrecadaçãopoderá ser processada juntamente doImposto Sobre a Propriedade Predial eTerritorial Urbana – IPTU, devendo osvalores lançados permanecerem íntegros,independentemente do eventual descontoque possa ser dado ao IPTU.

Parágrafo único. Nos casos em que oserviço seja instituído no decorrer doexercício, a Taxa será cobrada e lançada apartir do mês seguinte ao do início daprestação do mesmo, na proporção doperíodo faltante para seu término, a razãode 1/12 (um doze avos) ao mês, em guia dearrecadação, ou cumulativamente com a doano subsequente.

Seção VDa redução

Art.470. Os contribuintes da taxa incidentesobre os imóveis que comprovadamente

realizarem os serviços de coleta edestinação adequada do lixoindustrial, as suas expensas,dotados de infraestrutura e métodosadequados ao desempenho ideal dasatividades inerentes de acordo comos padrões e normas técnicas demanejo definidos pelos órgãosambientais e devidamenteadequados à legislação vigente,poderão requerer redução da taxadas áreas utilizadas exclusivamentepara fins industriais.

§1º A redução de taxa deverá sersolicitada até 30 de setembro doexercício em curso, para vigência noexercício seguinte, limitada a 50%(cinquenta por cento), desde quecomprovados 12 (doze) mesesconsecutivos de recolhimento deresíduos industrial, considerando oexercício anterior ao lançamento.

§2º São documentos hábeis àcomprovação da coleta e destinoadequados do lixo industrial, aserem apresentadoscumulativamente pelo contribuinte,e referentes à redução pleiteada:

I – notas fiscais comprovantes doserviço de recolhimento prestado, seterceirizado;

II – cópia do contrato de Prestaçãode Serviços, firmando em Cartório,com empresa licenciada para orecolhimento e destinação de lixoindustrial;

III – comprovação do licenciamentoambiental do local da destinação dolixo da empresa contratada.

§3º A não aprovação das notasfiscais inviabiliza a habilitação doexercício respectivo para fins decomprovação do disposto no caput.

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§4º Para fins de lançamento da Taxa deColeta e Destinação de Resíduos SólidosUrbanos aplica-se o valor da URM em vigorno exercício vigente na data dolançamento.

§5º Considera-se lixo industrial os resíduosresultantes do processo de produção dasindústrias, podendo ser representado porcinzas, lodos, óleos, plásticos, madeiras,resíduos alcalinos ou ácidos, papel, fibras,metal, vidros, borrachas, escórias,cerâmicas.

Seção VIDa Base de Cálculo

Art.471. Para compor a base de cálculo daTaxa de Coleta e destinação de ResíduosSólidos Urbanos aplicam-se as seguintesfórmulas:

I – Taxa: A X 2,13 % da URM, quando acoleta for de 5(cinco) a 6 (seis) vezes porsemana;

II – Taxa: A X 1,78% da URM, quando acoleta for de 3(três) vezes por semana;

III – Taxa: A X 1,07% da URM, quando acoleta for realizada na sede dos distritos 01(uma) vez por semana.

Parágrafo único. Nas fórmulas dispostaspelo caput leia-se:

TCDRSU: Taxa de Coleta e Destinação deResíduos Sólidos Urbanos;

A: Área edificada da unidade;

% URM: Porcentagem da Unidade deReferência Municipal.

TÍTULO VDAS CONTRIBUIÇÕES

CAPÍTULO IDA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Seção IDo Fato gerador e da Incidência

Art.472. A Contribuição de Melhoriatem como fato gerador a valorizaçãodo imóvel localizado em zonabeneficiada, diretamente ouindiretamente, por obra pública,realizada pelo Município.

Art.473. A Contribuição de Melhoriaserá devida a partir da valorizaçãodo imóvel decorrente da execuçãodas seguintes obras públicas:

I – abertura, alargamento,pavimentação, iluminação,arborização, esgotos pluviais eoutros melhoramentos de praças evias públicas;

II – construção e ampliação deparques, campos de desportos,pontes, túneis e viadutos;

III – construção ou ampliação desistemas de trânsito rápido inclusivetodas as obras e edificaçõesnecessárias ao funcionamento dosistema;

IV – proteção contra secas,inundações, erosão, ressacas e desaneamento de drenagem em geral,diques, cais, desobstrução de barras,portos e canais, retificação eregularização de cursos d’água eirrigação;

V – construção de estradas de ferroe construção, pavimentação emelhoramento de estradas derodagem;

VI – aterros e realizações deembelezamento em geral, inclusivedesapropriações emdesenvolvimento de plano deaspecto paisagístico.

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Parágrafo único. A execução de obrapública será efetuada diretamente peloMunicípio, podendo haver a contratação deterceiros, observadas, em qualquer caso, asseguintes exigências:

I – o termo de início de obra a serexecutada diretamente pelo Municípiodeverá ser precedido obrigatoriamente, sobpena de responsabilização administrativa efuncional, pela apresentação de ata deaudiência pública respectiva e aprovaçãoda lei específica de que trata o art. 484.

II – no caso de terceirização de obrapública o processo de licitação econtratação deverá respeitar, sob pena deresponsabilização administrativa efuncional, as seguintes condições:

a) a abertura de processo licitatório com afinalidade de execução de obra públicasomente poderá ser autorizada com aapresentação de ata de audiência públicarespectiva e comprovante deencaminhamento de projeto de leiespecífico de que trata o art. 484;

b) a adjudicação do objeto licitatório com afinalidade de execução de obra públicasomente poderá ser realizada com aapresentação de lei específica de que tratao art. 484.

Seção IIDo Sujeito Passivo

Art.474. O sujeito passivo da obrigaçãotributária é o titular do imóvel beneficiadoao tempo do lançamento do tributo.

Art.475. Para efeitos desta Lei, considera-se titular do imóvel o proprietário, odetentor do domínio útil ou o possuidor aqualquer título, ao tempo do respectivolançamento, transmitindo-se estaresponsabilidade aos adquirentes esucessores, a qualquer título.

§1º No caso de enfiteuse ouaforamento, responde pelaContribuição de Melhoria o enfiteutaou foreiro.

§2º No caso de bens indivisos, olançamento poderá ser realizado emnome de um só dos titulares,cabendo a este o direito de exigirdos demais as parcelas que lhecouber.

§3º Quando houver condomínio,quer de simples terreno, quer comedificações, o tributo será lançadoem nome de todos os condôminosque serão responsáveis naproporção de suas quotas.

Seção IIIDo Cálculo

Art.476. A Contribuição de Melhoriaserá calculada em função do valortotal ou parcial das despesasrealizadas e terá como limiteindividual a valorização do imóvelbeneficiado.

Art.477. O Poder Executivodeterminará para cada obra o valorda contribuição de melhoria a serressarcido, observando o custo totalou parcial, fixado em conformidadecom o disposto no artigo seguinte.

Art.478. Na verificação do custo daobra serão computadas as despesasde estudos, projetos, fiscalização,desapropriação, administração,execução e financiamento ouempréstimos, bem como demaisinvestimentos a ela imprescindíveis,e terá a sua expressão monetáriaatualizada, na época do lançamento,mediante a aplicação de coeficientesde correção monetária.

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Art.479. Na elaboração do cálculo daContribuição de Melhoria, a Administraçãoelaborará planilha na qual sejamcomparados o custo da obra a ser rateadoe a valorização imobiliária estimada, combase em Laudo de Valorização Imobiliáriaconforme preconizado pela NBR-14.653,admitindo como valor da contribuição demelhoria devida, o menor valor entre ocusto da obra rateado e a valorizaçãoimobiliária estimada, para cada imóvel,observando os procedimentos a seguir:

I – definirá, com base nas Leis queestabelecem o Plano Plurianual, asDiretrizes Orçamentárias e o OrçamentoAnual, as obras ou sistema de obras aserem realizadas e que, por sua natureza ealcance, comportarem a cobrança dotributo lançando em planta própria sualocalização;

II – elaborará o memorial descritivo decada obra e o seu orçamento detalhado decusto, observado o disposto no artigoanterior;

III – delimitará, na planta a que se refere oinciso I, a zona de influência da obra, parafins de relacionamento de todos os imóveisque sejam por ela beneficiados;

IV – relacionará, em lista própria, todos osimóveis que se encontrarem dentro da áreadelimitada na forma do inciso anterior;

V – fixará, por meio de avaliação, o valorde cada um dos imóveis constantes darelação a que se refere o inciso IV,independentemente dos valores queconstarem do Cadastro Imobiliário Fiscal,sem prejuízo de consulta a este quandoestiver atualizado em face do valor demercado;

VI – estimará, por meio de nova avaliação,o valor que cada imóvel terá após aexecução da obra, considerando a

influência do melhoramento arealizar na formação do valor doimóvel;

VII – lançará, na relação a que serefere o inciso IV, em duas colunasseparadas e na linha correspondenteà identificação de cada imóvel, osvalores de que tratam os incisos V eVI;

VIII – lançará, na relação a que serefere o inciso IV, em outra colunana linha de identificação de cadaimóvel, a valorização decorrente daexecução da obra, assim entendidaa diferença, para cada imóvel, entreos valores fixados nos incisos V eestimados na forma do inciso VI;

IX – somará as quantiascorrespondentes a todas asvalorizações, obtidas na forma doinciso anterior;

X – definirá em que proporção ocusto será recuperado pela cobrançada Contribuição de Melhoria.

§1º Na determinação do valorindividual da contribuição, seráobservado o limite estabelecido peloacréscimo de valor que da obraresultar para cada imóvelbeneficiado, em estrita observânciaao disposto nesta Lei, no inciso III doart. 145 da Constituição Federal, nosartigos 81 e 82 do Código TributárioNacional, bem como as diretrizes doDecreto-lei nº. 195/1967, LeiComplementar nº. 101/2000 – Lei deResponsabilidade Fiscal – e Lei nº.10.257/2001 – Estatuto da Cidade.

§2º Na apuração da valorização dosimóveis beneficiados, as avaliaçõesa que se referem os incisos V e VIserão procedidas levando em contaa situação do imóvel na zona de

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influência, sua área, testada, finalidade deexploração econômica e outros elementos aserem considerados, isolada ouconjuntamente, mediante a aplicação demétodos e critérios usualmente utilizadosna avaliação de imóveis para fins dedeterminação de seu valor venal.

§3º A fixação da zona de influência dasobras públicas de que trata o inciso III,poderá ser determinada em função dobenefício direto, como testada do imóvel,ou em função do benefício indireto, comolocalização do imóvel, área, destinaçãoeconômica e outros elementos a seremconsiderados isolada ou conjuntamente.

§4º A parcela do custo da obra a serrecuperada não será superior à soma dasvalorizações obtidas na forma do inciso VIIIdo artigo anterior.

Art.480. O fator de absorção será definidopor Lei específica obra por obra.

§1º A Lei observará, entre outros fatores, anatureza da obra, os benefícios para osusuários, as atividades predominantes e onível de desenvolvimento da zonabeneficiada.

§2º Para a definição da percentagem docusto da obra a ser cobrado comoContribuição de Melhoria, entre o teto e olimite mínimo estabelecido no caput desteartigo, o Poder Público poderá realizaraudiência pública para a qual deverão serconvocados todos os titulares de imóveissituados na zona de influência, regendo-sea consulta nela realizada pelo disposto emregulamento.

Seção IVDo Lançamento

Art.481. A Contribuição de Melhoria serálançada em nome do titular do imóvelbeneficiado ao tempo do lançamento do

tributo, com base nos dadosconstantes no Cadastro Imobiliário.

Art.482. O lançamento dacontribuição de melhoria seráprecedido da publicação de leiespecífica, obra por obra, quemencionará, entre outros aspectos:

I – a obrigatoriedade de publicaçãode edital prévio, em meio oficial doMunicípio, contendo os elementosdescritos no artigo 484, sem prejuízode outros;

II – a obrigatoriedade de publicaçãode edital posterior à obra, em meiooficial do Município, contendo oselementos mencionados do artigo485, sem prejuízo de outros;

III – a fixação de prazo não inferior a30 (trinta) dias, para impugnação,pelos interessados, de qualquer doselementos referidos no artigo 484 e485;

IV – a regulamentação do processoadministrativo de instrução ejulgamento da impugnação a que serefere o inciso anterior, sem prejuízoda sua apreciação judicial.

Art.483. Ao executar a obra demelhoramento na sua totalidade ouem parte suficiente para beneficiardeterminados imóveis, de modo ajustificar o início da cobrança daContribuição de Melhoria, o PoderPúblico Municipal procederá aos atosadministrativos necessários àrealização do lançamento do tributono que se refere a esses imóveis, emconformidades com o disposto nestecapítulo.

Art.484. Aprovada a lei específicarelativa à Contribuição de Melhoria,a Administração publicará editalprévio à execução das obras,

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contendo, entre outros elementos julgadosconvenientes, os seguintes:

I – memorial descritivo do projeto;

II – orçamento total ou parcial do custo daobra;

III – determinação da parcela do custo daobra a ser ressarcida pela contribuição;

IV – delimitação da zona beneficiada.

V – determinação do fator de absorção dobenefício da valorização para toda a zonaou para cada uma das áreas diferenciadas,nela contidas.

Art.485. Após a conclusão, será publicadoedital, em órgão oficial do Município, com odemonstrativo do custo final de cada obra,que conterá os seguintes elementos, dentreoutros que se fizerem necessários:

I – determinação da parcela do custo daobra a ser ressarcida pela contribuição,com o correspondente plano de rateio entreos imóveis beneficiados devidamenteidentificados;

II – determinação do fator de absorção dobenefício da valorização para toda zona oupara cada uma das áreas diferenciadasnela contidas após a execução total ouparcial da obra;

III – valor da Contribuição de Melhorialançada individualmente por imóvel situadona área beneficiada pela obra pública;

IV – local do pagamento, prazo para o seupagamento, suas prestações evencimentos;

V – prazo para a impugnação.

§1º O órgão encarregado do lançamentodeverá escriturar, em registro próprioindividualizando, o valor da contribuiçãorelativa a cada imóvel seguindo-se anotificação do sujeito passivo.

§2º Considera-se efetiva anotificação pessoal quando forentregue no endereço indicado pelocontribuinte, constante do CadastroImobiliário, utilizado pelo Municípiopara o lançamento do IPTU.

§3º Na ausência de indicação deendereço e de não ser conhecidopela Administração o domicílio docontribuinte, verificada aimpossibilidade de entrega danotificação pessoal, o contribuinteserá notificado do lançamento poredital, nele constando os elementosprevistos no parágrafo seguinte.

§4º A notificação referida no caputdeverá conter, obrigatoriamente, osseguintes elementos:

I – nome do notificado e seu númerode inscrição no Cadastro Econômicodo Município;

II – local e data da expedição;

III – identificação da contribuição demelhoria, do seu montante, prazopara pagamento, suas prestações evencimentos, local para pagamentoe demais elementos considerados nasua apuração e indicação dodispositivo legal em que se funda olançamento;

IV – previsão de incidência emontante da multa, juros eatualização monetária aplicável eindicação do embasamento legalneste sentido;

V – prazo para impugnação oucumprimento da exigência fiscal elocal em que deve ser procedido orecolhimento;

VI – assinatura do notificado e donotificante.

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§5º A recusa da assinatura da notificaçãopelo notificado a ele não aproveita nemprejudica.

Art.486. Os contribuintes, no prazo quelhes for assinado na notificação delançamento, poderão apresentarimpugnação contra:

I – erro na localização ou em quaisqueroutras características dos imóveis;

II – o valor da Contribuição de Melhoria.

§1º A impugnação será dirigida àautoridade tributária mediante petiçãoescrita, indicando os fundamentos ou asrazões que a embasem e determinará aabertura do processo administrativo.

§2º Os titulares de imóveis situados naszonas beneficiadas pelas obras, notificadosdo lançamento de forma pessoal, têm oprazo de 30 (trinta) dias, contados doprimeiro dia útil após a ciência danotificação e, quando notificados por edital,o prazo de 30 (trinta) dias contados doprimeiro dia útil após a publicação, paraimpugnar quaisquer dos elementos,cabendo ao impugnante o ônus da prova.

§3º A impugnação não suspende o início ouprosseguimento das obras, nem obsta aprática dos atos necessários à cobrança daContribuição de Melhoria.

§4º O disposto neste artigo se aplicatambém aos casos de cobrança deContribuição de Melhoria por obras públicasem execução, constantes de projeto aindanão concluído.

Seção VDo Pagamento

Art.487. O contribuinte será cientificado,pelos meios estabelecidos nesta Lei, acercado valor da Contribuição de Melhoria e dasformas de pagamento.

§1º O contribuinte terá 30 (trinta)dias, a contar do primeiro dia útilapós a ciência da notificação, pararealizar o pagamento à vista comdesconto de 20% (vinte por cento),requerer o parcelamento, semqualquer desconto, apresentarimpugnação, ou, ainda requererisenção.

§2º Ultrapassado o prazo previsto noparágrafo anterior, sem que tenhaocorrido pagamento, parcelamento,pedido de isenção ou impugnação, ovalor devido poderá ser inscrito emdívida ativa, com a incidência dosacréscimos legais.

§3º Na hipótese de parcelamento,que se formalizará por termo deconfissão de dívida, a Contribuiçãode Melhoria poderá ser paga em até60 (sessenta) meses, em parcelasmensais e sucessivas, corrigidaspela variação da URM (UnidadeReferência Municipal), respeitados, ovalor mensal mínimo de 50%(cinquenta por cento) da URM paracada parcela e o disposto no artigo488 desta Lei, caso em que aparcela poderá ser inferior.

§4º As disposições do parágrafoanterior aplicam-se também aosdébitos constituídos anteriormente àvigência desta Lei.

Art.488. A Contribuição deMelhoria, parcelada na forma do § 3ºdo artigo anterior, será paga pelocontribuinte de modo que a parcelaanual não exceda 3% (três porcento) do maior valor fiscal do seuimóvel, atualizado à época dacobrança, assim entendido aqueleapontado pelo laudo de avaliaçãoapós a conclusão da obra.

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§1º O parcelamento do crédito tributárioimporta no seu reconhecimento pelo sujeitopassivo.

§2º As parcelas pagas em atraso serãoatualizadas na data do pagamento com aincidência dos acréscimos legais previstosnesta Lei.

§3º O atraso de qualquer parcela, porperíodo superior a 90 (noventa) dias,implica no cancelamento do parcelamentoe na exigibilidade da totalidade do créditonão pago.

Seção VIDa Não Incidência

Art.489. A Contribuição de Melhoria nãoincide nos casos de:

I – simples reparação e/ou recapeamentode pavimentação;

II – alteração do traçado geométrico devias e logradouros públicos;

III – colocação de meio-fio e sarjetas;

IV – obra realizada na zona rural, cujosimóveis beneficiados sejam dessa natureza,salvo disposição em contrário, em Leiespecífica;

V – obra realizada na implantação deloteamento popular de responsabilidade domunicípio;

VI – construção de aeródromos eaeroportos e seus acessos.

Seção VIIDas Isenções

Art.490. Será concedida isenção, medianterequerimento, do pagamento daContribuição de Melhoria, sobre o imóvelbeneficiado pela obra pública:

I – pertencente ao contribuinte portador demoléstias graves, conforme classificação da

Lei Federal nº 8.213/90 ou, que lhesirva de moradia própria,constituindo-se como único bemimóvel de sua propriedade e cujarenda mensal familiar, assimcompreendida a dos proprietários etodos os ocupantes do imóvel, nãoseja superior a 1,5 (um vírgula cinco)salários mínimos nacional, vigentesna data do requerimento;

II – pertencente ao contribuinte comdeficiência física e/ou mental, comincapacidade permanente para otrabalho, ou ao seu tutor ou curador,que lhe sirva de moradia própria,constituindo-se como único bemimóvel de sua propriedade e cujarenda mensal familiar, assimcompreendida a dos proprietários etodos os ocupantes do imóvel, nãoseja superior 1,5 (um vírgula cinco)salários mínimos nacional, vigentesna data do requerimento;

§1º Será igualmente isenta apropriedade composta por 1 (um)único imóvel urbano predial, cujaárea de terreno não seja superior a360 m² (trezentos e sessenta metrosquadrados) e a área construída nãoseja superior a 50m² (cinquentametros quadrados), utilizadaexclusivamente para residência doproprietário, e a renda bruta familiar,assim compreendida a de todos osocupantes do imóvel, não sejasuperior a 1,5 (um vírgula cinco)salários mínimos nacionais vigentesno mês do requerimento da isenção.

§2º A isenção de que trata estaseção somente será deferida se ocontribuinte não possuir débito coma Fazenda Pública Municipal.

§3º Poderão ser utilizados comocritério para a concessão da isenção,

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as informações constantes no CadastroÚnico do Governo Federal.

Art.491. A isenção do pagamento daContribuição de Melhoria deverá serrequerida no prazo de 30 (trinta) dias,contados do primeiro dia útil após a ciênciada notificação e, quando notificados poredital, no o prazo de 30 (trinta) dias,contados do primeiro dia útil após apublicação.

§1º A isenção de que trata esta seçãodeverá ser requerida pelos proprietários,sendo que o pedido será instruído com osseguintes documentos:

I – Matrícula do Registro de Imóveisatualizada ou, na falta desta, EscrituraPública;

II – Comprovantes de renda do grupofamiliar;

III – Certidão de único imóvel emitida pelocartório de imóveis;

IV – Certidão de Nascimento ou qualqueroutro documento de identificação quecomprove a idade do contribuinte;

V – Declaração do imposto de renda oudeclaração de próprio punho, firmada porduas testemunhas e reconhecida emcartório, na hipótese de contribuinteprofissional autônomo ou que exerçaatividade no âmbito da economia informal;

VI – Certidão Negativa de Débitosmunicipais ou Certidão Positiva com efeitosde Negativa.

§2º A concessão da isenção será efetivadapor decisão do Secretário Municipal daFazenda, após exame do atendimento dascondições e documentos previstos nesteartigo, ouvida a Procuradoria do Município,quando necessário.

§3º A decisão da autoridadecompetente para decidir sobre aconcessão do benefício de isençãodeverá ser sempre fundamentada,sob pena de nulidade.

§4º A isenção poderá ser revogada aqualquer tempo, exigindo-se otributo com os respectivosacessórios, sem prejuízo das penaslegais, nos casos de dolo, fraude,simulação ou falsidade ideológica naapresentação dos documentos edeclarações.

§5º A Secretaria Municipal daFazenda poderá realizar vistorias,exames, perícias, investigações, ououtros meios para averiguar aautenticidade dos documentos everacidade das declarações,inclusive para verificar acompatibilidade dos rendimentosdeclarados com as condiçõessocioeconômicas dos contribuintes,ainda que posteriormente à suaefetivação.

§6º Será negada a isenção aocontribuinte que dificultar,embaraçar, elidir, obstruir ouqualquer ato que venha aimpossibilitar a averiguação dosrequisitos para a obtenção dobenefício.

Seção VIIIDas Disposições Finais sobre a

Contribuição de Melhoria

Art.492. Fica o Poder Executivoautorizado a firmar convênios com aUnião e o Estado para efetuar olançamento e a arrecadação daContribuição de Melhoria devida porobra pública federal ou estadual,cabendo ao Município percentagemna receita arrecadada.

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Art.493. Aos casos omissos no presentecapítulo, aplicar-se-á subsidiariamente aLegislação Federal pertinente.

CAPÍTULO IIDA CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA - CIP

Seção IDa Incidência e do Fato Gerador

Art.494. A Contribuição para Custeio doServiço de Iluminação Pública - CIP,prevista no artigo 149-A da ConstituiçãoFederal, para fins de custeio, compreende oconsumo de energia destinada à iluminaçãode vias, logradouros e demais benspúblicos, e a instalação, manutenção,melhoramento e expansão da rede deiluminação pública.

Art.495. A CIP incide sobre o consumo deenergia elétrica e é devida pelas pessoasfísicas e jurídicas e a estas equiparadas,residentes ou estabelecidas no território doMunicípio, consumidoras de energiaelétrica.

Parágrafo único. O valor da Contribuiçãoserá incluído no montante total da faturamensal de energia elétrica emitida pelaconcessionária desse serviço.

Art.496. O fato gerador da CIP é autilização efetiva ou potencial dos serviçospúblicos de instalação, melhoramento,administração, manutenção, expansão efiscalização do sistema de iluminaçãopública e incidirá, mensalmente, sobre cadauma das unidades autônomas de imóveissituados no território municipal.

Seção IIDos Contribuintes

Art.497. O contribuinte da CIP é oconsumidor de energia elétrica, residenteou estabelecido no território do Município,que esteja cadastrado junto à

concessionária distribuidora deenergia elétrica titular da concessãono território do Município.

Art.498. O contribuinte da CIP seráidentificado pelo número da ligaçãoelétrica fornecido pelaconcessionária do serviço público dedistribuição de energia elétrica.

Seção IIIDa Base e da Metodologia de

Cálculo

Art.499. A base de cálculo, paraaplicação das alíquotas deContribuição de Custeio daIluminação Pública CIP, será o valorda tarifa definida pela ANEEL para aclasse Iluminação Pública e aplicadapela concessionária ao faturamentoda iluminação do Município,equivalente a um megawatt/hora.

Parágrafo único. O valor da CIPserá calculado de acordo com aclasse e faixa de cada unidadeconsumidora cadastrada junto àconcessionária de energia elétrica,de acordo com a Tabela XVI desta LeiComplementar.

Seção IVDo Convênio com as Empresas

de Energia Elétrica

Art.500. Fica o Poder Executivoautorizado a firmar convênio oucontrato para cobrança, arrecadaçãoe repasse dos recursos da CIP àMunicipalidade com qualquerconcessionária que atue ou venha aatuar no fornecimento de energiaelétrica no Município.

§1º O convênio ou contrato a que serefere o caput deverá,obrigatoriamente, prever repasseimediato do valor arrecadado pela

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concessionária ao Município, retendo osvalores necessários ao pagamento daenergia fornecida para a iluminação públicae os valores fixados para remuneração doscustos de arrecadação e de débitos que,eventualmente, o Município tenha ou venhaa ter com a concessionária, relativos aosserviços supracitados.

§2º O convênio deverá prever aresponsabilidade da Concessionária emmanter atualizados todos os dados dosconsumidores sujeitos à Contribuição deIluminação Pública (CIP) para fins decontrole e fiscalização.

Seção VDo Lançamento e da Cobrança

Art.501. Caberá à Secretaria Municipal daFazenda proceder ao lançamento e àfiscalização do pagamento da CIP, tendopor base o relatório emitido pelaConcessionária de Energia, contendo arelação das pessoas a que se refere o artigo497.

Art.502. A CIP será lançada parapagamento juntamente com a faturamensal de energia elétrica.

Art.503. A concessionária de energiaelétrica é responsável pela cobrança erecolhimento da CIP, devendo transferir omontante arrecadado para aMunicipalidade na medida em que amesma for arrecadada.

Seção VIDo Pagamento

Art.504. O pagamento da CIP seráefetuado até a data prevista para ovencimento da fatura mensal de energiaelétrica, conforme estipulado pelaConcessionária de Energia Elétrica.

Art.505. Os valores da CIP devidos e nãopagos no vencimento serão

monetariamente atualizados nostermos da legislação tributária doMunicípio e inscritos em DívidaAtiva, nos termos desta Lei.

Parágrafo único. Servirá comotítulo hábil para a inscrição emDívida Ativa:

I – a comunicação do nãopagamento efetuada pelaConcessionária, quando for o caso;

II – a duplicata da fatura de energiaelétrica não paga;

III – a verificação da inadimplênciapor qualquer outro meio.

Seção VIIDas Isenções

Art.506. Estão isentos dopagamento da CIP os sujeitospassivos da classe/categoriaresidencial e rural com consumo deaté 70 (setenta) Kw/h/mês, além dosconsumidores abaixo enumerados:

I – o Asilo São Vicente de Paula,inscrito no CNPJ sob nº87.581.195/0001-99;

II – a Associação de Pais e Amigosdo Excepcionais de São Borja – APAE,inscrito no CNPJ sob o nº90.791.922/0001-57;

III – a Fundação Ivan Goulart –Hospital Infantil, inscrito no CNPJ sobnº 96.488.598/0001-89.

Parágrafo único. Na determinaçãoda classe/categoria de consumidor,observar-se-ão as normas baixadaspela ANEEL - Agência Nacional deEnergia Elétrica, ou do órgão que asubstituir.

Seção VIII

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Do Fundo Municipal de IluminaçãoPública

Art.507. Os recursos provenientes dacobrança da CIP serão depositados emconta específica do Município, mantida embanco oficial, e serão utilizadosexclusivamente para pagamento dasdespesas de consumo de energia elétricaem iluminação pública, instalação,manutenção e ampliação das respectivasredes, instalações, equipamentos edespesas com folha de pagamento compessoal lotado no setor responsável pelamanutenção da rede elétrica.

Seção IXDas disposições Finais

Art.508. O Poder Executivo regulamentaráa aplicação da CIP, no que for necessário.

TÍTULO VIDAS MICROEMPRESAS-ME, EMPRESAS

DE PEQUENO PORTE – EPP eMICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL –

MEI

CAPÍTULO IDO REGIME ESPECIAL

Seção ÚnicaDas Disposições Gerais

Art.509. São beneficiadas pelo regimeespecial tributário as microempresas, asEmpresas de Pequeno Porte, a SociedadeEmpresária, a Sociedade Simples e oempresário a que se refere o artigo 966 doCódigo Civil Brasileiro, devidamenteregistrados no Registro de EmpresasMercantis ou no Registro Civil de PessoasJurídicas, nos limites e condiçõesestabelecidos pela Lei ComplementarFederal n° 123/06, e Leis que acomplementam.

CAPÍTULO IIDO REGISTRO E DA LEGALIZAÇÃO

Seção IDa Consulta Prévia, Inscrição e

Baixa

Art.510. Os órgãos do Municípioenvolvidos no processo de aberturae fechamento de empresas,deverão:

I – observar os dispositivosconstantes na Lei ComplementarFederal 123/06 (com as alteraçõesque a complementam), na Lei11.598/07 e nas Resoluções doComitê para Gestão da RedeNacional para a Simplificação doRegistro e da Legalização deEmpresas e Negócios (REDESIM),inclusive os trâmites especiais eopcionais destinados ao MEI;

II – considerar a unicidade doprocesso de registro e de legalizaçãode empresários e de pessoasjurídicas, devendo articular ascompetências próprias com aquelasdos demais órgãos e entidades dostrês âmbitos de governo,compatibilizando e integrandoprocedimentos, de modo a evitar aduplicidade de exigências e garantira linearidade do processo, daperspectiva do usuário;

III – criar arquivo de banco de dadoscom informações e orientações, aserem disponibilizadas em meiofísico e na rede mundial decomputadores, sobre as etapas deregistro ou inscrição, alteração ebaixa de empresas, de modo apromover ao cidadão a certezaquanto à documentação exigida e àviabilidade do seu registro einscrição;

IV – disponibilizar pesquisas préviasà elaboração de ato constitutivo ou

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de sua alteração para que o usuário sejainformado quanto à viabilidade do exercícioda atividade pretendida, mediantefornecimento das seguintes informações:

a) descrição oficial do endereço deinteresse do contribuinte e da possibilidadede exercício da atividade desejada no localescolhido.

b) todos os requisitos a serem cumpridospara obtenção de licenças de autorizaçãode funcionamento, segundo a atividadepretendida, o porte, o grau de risco e alocalização.

Art.511. Será procedido ao registro noCadastro dos Contribuintes do Município desuas alterações e extinções (baixas),referentes a empresários e pessoasjurídicas na abertura da empresa,independentemente da regularidade deobrigações tributárias, principais ouacessórias, do empresário, da sociedade,dos sócios, dos administradores ou deempresas de que participem, sem prejuízodas responsabilidades do empresário, dostitulares, dos sócios ou dos administradorespor tais obrigações, apuradas antes ouapós o ato de extinção.

Art.512. A baixa do empresário ou dapessoa jurídica não impede que,posteriormente, sejam lançados oucobrados tributos, contribuições erespectivas penalidades, decorrentes dafalta do cumprimento de obrigações ou daprática comprovada e apurada em processoadministrativo ou judicial de outrasirregularidades praticadas pelosempresários, pelas pessoas jurídicas ou porseus titulares, sócios ou administradores.

§1º A solicitação de baixa do empresário ouda pessoa jurídica importa responsabilidadesolidária dos empresários, dos titulares, dossócios e dos administradores no período daocorrência dos respectivos fatos geradores.

§2º Os órgãos referidos no artigo511 terão o prazo de 60 (sessenta)dias para efetivar a baixa noCadastro Econômico Municipal.

§3º Ultrapassado o prazo previsto no§ 2º deste artigo sem manifestaçãodo órgão competente, presumir-se-áa baixa dos registros dasmicroempresas e a das empresas depequeno porte.

§4º Na ocorrência de fraude noregistro do MicroempreendedorIndividual – MEI feito por terceiros, opedido de baixa deve ser feito pormeio exclusivamente eletrônico,com efeitos retroativos à data deregistro, na forma a serregulamentada pelo CGSIM, nãosendo aplicáveis os efeitos do §1o doart.29 da Lei Complementar 123 de14 de dezembro de 2006.

§5º A baixa do MEI via portaleletrônico dispensa a comunicaçãoaos órgãos da administração pública.

Art.513. Serão reduzidos a 0 (zero)os valores referentes a taxas,emolumentos e demais custos ouvalores a qualquer título, relativos a:abertura, inscrição, registro,alteração, baixa, alvará, licença,arquivamento, permissões,autorizações e cadastro do MEI.

Seção IVDos Documentos Fiscais

Art.514. As pessoas mencionadasno artigo 510 e as microempresas,empresa de pequeno porte emicroempreendedor individual estãoobrigadas a emitir nota fiscaleletrônica nas operações deprestação de serviço.

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Art.515. Ao microempreendedor individualé facultativa a emissão de notas fiscaispara Pessoas Físicas.

CAPÍTULO VIDA TRIBUTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Seção IDa Competência Municipal

Art.516. Para se beneficiarem do regimeespecial, os contribuintes enquadrados nasdisposições da Lei Complementar Federaln° 123/06 deverão optar formalmente peloregime tributário do Simples Nacional, queimplicará no recolhimento mensal,mediante documento único de arrecadação– DAS.

Art.517. A competência para fiscalizar ocumprimento das obrigações principais eacessórias, relativas ao Simples Nacional epara verificar a ocorrência das hipótesesprevistas no art. 29 da Lei ComplementarFederal n° 123/06 é da Secretaria daReceita Federal do Brasil e da SecretariaEstadual da Fazenda, porém, tratando-sede prestação de serviços tributáveis peloISS, a competência será também desteMunicípio desde que o contribuinte do ISStenha estabelecimento em seu território ouquando se tratar das exceções decompetência previstas no art. 3º da LeiComplementar nº 116, de 2003.

§1º No exercício da competência de quetrata o caput:

I – a ação fiscal, após iniciada, poderáabranger todos os estabelecimentos da MEe da EPP, independentemente dasatividades por eles exercidas, observado odisposto no § 2º;

II – as autoridades fiscais não ficarãolimitadas à fiscalização dos tributosinstituídos pelo próprio ente federadofiscalizador, estendendo-se sua

competência a todos os tributosabrangidos pelo Simples Nacional.

§2º Na hipótese de realização, porórgão da administração tributária doEstado, do Distrito Federal ou doMunicípio, de ação fiscal emcontribuinte com estabelecimentofora do âmbito de competência doente federado, este deverácomunicá-la à administraçãotributária do outro ente federadopara que, havendo interesse, seintegre à ação fiscal.

§3º A comunicação de que trata o §2º dar-se-á por meio do sistemaeletrônico de que trata o art. 78 daRCGSN nº 94/2011, no prazo mínimode 10 (dez) dias antes do início daação fiscal.

§4º A competência para fiscalizar deque trata este artigo poderá serplenamente exercida pelos entesfederados, de forma individual ousimultânea, inclusive de formaintegrada, mesmo para períodos jáfiscalizados.

§5º Na hipótese de ação fiscalsimultânea, a autoridade fiscaldeverá tomar conhecimento dasações fiscais em andamento, deforma a evitar duplicidade delançamentos referentes ao mesmoperíodo e fato gerador.

§6º Na hipótese de ação fiscalrelativa a períodos já fiscalizados, aautoridade fiscal deverá tomarconhecimento das ações járealizadas, dos valores já lançados edas informações contidas no sistemaeletrônico a que se refere o art. 78da RCGSN nº 94/2011, observando-se as limitações práticas e legais dosprocedimentos fiscalizatórios.

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§7º A seleção, o preparo e a programaçãoda ação fiscal serão realizadas de acordocom os critérios e diretrizes daadministração tributária municipal.

Subseção IDa Utilização do Sistema Eletrônico

Único de Fiscalização – SEFISC

Art.518. As ações fiscais serão registradasno Sistema Único de Fiscalização,Lançamento e Contencioso (Sefisc), a partirda data em que estiver disponibilizado noPortal do Simples Nacional, o acesso aoMunicípio, devendo conter, no mínimo:

I – data de início da fiscalização;

II – abrangência do período fiscalizado;

III – os estabelecimentos fiscalizados;

IV – informações sobre:

a) planejamento da ação fiscal, a critériodo Município;

b) fato que caracterize embaraço ouresistência à fiscalização;

c) indício de que o contribuinte estejapraticando, em tese, crime contra a ordemtributária;

d) fato que implique hipótese de exclusãode ofício do Simples Nacional, nos termosdo art. 75 III da RCGSN nº 94/2011;

V – prazo de duração e eventuaisprorrogações;

VI – resultado, inclusive com indicação dovalor do crédito tributário apurado, quandohouver;

VII – data de encerramento.

§1º A autoridade fiscal deverá registrar oinício da ação fiscal no prazo de até 7 (sete)dias.

§2º O mesmo ente federado queabrir a ação fiscal deverá encerrá-la,observado o prazo previsto em suarespectiva legislação.

Subseção IIDa Lavratura do Auto de

Infração e Notificação FiscalArt.519. Verificada infração àlegislação tributária por ME ou EPPoptante pelo Simples Nacional,deverá ser lavrado Auto de Infraçãoe Notificação Fiscal (AINF), emitidopor meio do Sefisc, quando esteestiver disponibilizado ao Município.

§1º O AINF é o documento único deautuação, a ser utilizado por todosos entes federados, em relação aoinadimplemento da obrigaçãoprincipal prevista na legislação doSimples Nacional.

§2º No caso de descumprimento deobrigações acessórias deverão serutilizados os documentos deautuação e lançamento fiscal,específicos do Município.

§3º A ação fiscal relativa ao SimplesNacional poderá ser realizada porestabelecimento, porém o AINFdeverá ser lavrado sempre com oCNPJ da matriz, observado odisposto no art. 77 da RCGSN nº94/2011 e art. 33, § 4º da LeiComplementar nº 123, de 2006.

§4º Para a apuração do créditotributário, deverão ser consideradasas receitas de todos osestabelecimentos da ME ou EPP,ainda que a ação fiscal sejarealizada por estabelecimento.

§5º A competência para autuaçãopor descumprimento de obrigaçãoacessória é privativa da

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administração tributária perante a qual aobrigação deveria ter sido cumprida.

§6º A receita decorrente das autuações pordescumprimento de obrigação acessóriaserá destinada ao ente federadoresponsável pela autuação de que trata o §5º, caso em que deverá ser utilizado odocumento de arrecadação específico doreferido ente que promover a autuação elançamento fiscal, sujeitando-se opagamento às normas previstas em suarespectiva legislação de acordo com o art.33, § 1º-D; art. 41, § 5º, inciso IV da LeiComplementar nº 123, de 2006.

§7º Não se exigirá o registro no Sefisc delançamento fiscal que trate exclusivamentedo disposto no § 5º.

§8º Os débitos relativos aos impostos econtribuições resultantes das informaçõesprestadas na DASN ou no PGDAS-Dencontram-se devidamente constituídos,não sendo cabível lançamento de ofício porparte da administração tributária municipal.

Art.520. O AINF será lavrado em 2 (duas)vias e deverá conter:

I – data, hora e local da lavratura;

II – identificação do autuado;

III – identificação do responsável solidário,quando cabível;

IV – período autuado;

V – descrição do fato;

VI – o dispositivo legal infringido e apenalidade aplicável;

VII – a determinação da exigência e aintimação para cumpri-la ou impugná-la, noprazo fixado na legislação do entefederado;

VIII – demonstrativo de cálculo dos tributose multas devidos;

IX – identificação do autuante;

X – hipóteses de redução depenalidades.

Parágrafo único. O documento deque trata o caput deverá contemplartodos os tributos abrangidos peloSimples Nacional de acordo com oart. 33, §§ 1º-C e 4º da LeiComplementar nº 123, de 2006.

Art.521. Os documentos emitidosem procedimento fiscal podem serentregues ao sujeito passivo:

I – somente em meio impresso;

II – mediante utilização do sistemade comunicação eletrônica previstono art. 110 da RCGSN nº 94/2011,observado o disposto em seus §§ 3ºe 4º; ou

III – em arquivos digitais, devendo,neste caso, ser entregues tambémem meio impresso:

a) os termos, as intimações, orelatório fiscal e a folha de rosto doAINF; ou

b) somente os termos e asintimações, desde que o relatóriofiscal e a folha de rosto do AINFsejam assinados com certificadodigital emitido no âmbito daInfraestrutura de Chaves PúblicasBrasileira (ICP-Brasil) e possam servalidados em endereço eletrônicoinformado pelo autuante.

Parágrafo único. Nas hipótesesprevistas no inciso III do caput:

I – os documentos serão entreguesao sujeito passivo por meio de mídianão regravável;

II – a entrega dos documentos seráfeita com o respectivo termo de

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encerramento e ciência do lançamento, noqual devem constar a descrição doconteúdo da mídia digital, o resumo docrédito tributário lançado e demaisinformações pertinentes ao encerramento.

Art.522. O valor apurado no AINF deveráser pago por meio do DAS, utilizando-se deaplicativo disponível no Portal do SimplesNacional, de acordo com o art. 21, inciso I eart. 33, § 4º da Lei Complementar nº 123,de 2006.

Art.523. Aplicam-se a este Capítulo, noque couber, todas as disposições legaiscontidas na Lei Complementar nº 123, de2006 - legislação fiscal relativa ao SimplesNacional, observado o disposto na RCGSNnº 94/2011 e suas alterações.

TÍTULO VIIDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO ÚNICODAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção IDos Descontos do IPTU

Subseção IA Título de Incentivo Ambiental

Art.524. Fica o Município autorizado ainstituir o IPTU Ecológico, com objetivo defomentar medidas que preservem,protejam e recuperem o meio ambiente,ofertando em contrapartida benefíciotributário ao contribuinte.

§1º Será concedido benefício tributário,consistente em reduzir o Imposto Sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbana(IPTU), aos imóveis residenciais queadotem medidas que estimulem aproteção, preservação e recuperação domeio ambiente (habitação sustentável).

§2º Os critérios para que o imóvel possaser considerado como habitação

sustentável e os benefícios serãodefinidos em lei específica.

Subseção IIA Título de Incentivo ao Bom

Pagador

Art.525. Poderá ser concedidodesconto anual no Imposto Sobre aPropriedade Predial e TerritorialUrbana, por Lei específica, para oscontribuintes que não tiveremdébitos vencidos de IPTU nocadastro do seu imóvel, até a datalimite de 30 (trinta) de novembro doano anterior à concessão dobenefício.

Art.526. O desconto a que se refereo artigo anterior será concedido deofício e registrado junto ao cadastrodo imóvel beneficiado.

Seção IIIDas Disposições Gerais

Art.527. Os valores dos débitos denatureza tributária, ou nãotributária, vencidos e exigíveis,inscritos ou não em dívida ativa,serão corrigidos monetariamente,considerando-se o índice de variaçãopositiva do IGP-M ou outro índice quevier porventura a substituí-lo,calculado anualmente, até o dia doseu pagamento, sem prejuízo dosjuros e da multa moratória,previstos.

§1º Os tributos cuja base de cálculoé representativa em URM, serãoconvertidos em reais (R$) porocasião de seus lançamentos.

Art.528. O Município define a URM(Unidade de Referência Municipal),como fator de atualização monetáriapara lançamento dos tributosmunicipais, preços públicos e

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lançamento das penalidades pordescumprimento de obrigações tributáriasacessórias (multas fixas).

Art.529. A Unidade Padrão Municipal em2017 é equivalente a R$ 113,98 (cento etreze reais e noventa e oito centavos).

Parágrafo único. Sua atualização seráanual é efetuada por Decreto Executivocom base na variação positiva do IGP-M –Índice Geral de Preços – Mercado, ocorridaentre meses de janeiro a dezembro do anoanterior.

Art.530. O Poder Executivo regulamentaráeste Código no que se fizer necessário ebaixará normas necessárias à suaaplicação, exceto no que concerne a formade tributação, imunidade, isenção, anistiaou majoração de alíquotas.

Art.531. O Secretário da Fazenda doMunicípio poderá expedir instruçõesnormativas e atos de execução ou deinterpretação necessários ao fielcumprimento das disposições estabelecidasneste Código e no seu regulamento.

Art.532. A Secretaria Municipal da Fazendaexpedirá, por decreto, a consolidação, emtexto único, da legislação vigente, relativaa cada um dos tributos, repetindo-se estaprovidência até o dia 31 de janeiro de cadaano.

Art.533. Revogam-se as disposiçõesconstantes nas seguintes leis: Lei nº 1.299de 17 de dezembro de 1984, Lei nº 1.328de 13 de junho de 1985, Lei nº 1.331 de 13de junho de 1985, Lei nº 1.360 de 17 deoutubro de 1985, Lei nº 1.487 de 21 dedezembro de 1987, Lei nº 1.488 de 21 dedezembro de 1987, Lei nº 1.644 de 26 dedezembro de 1989, Lei nº 1.743 de 22 deoutubro de 1990, Lei nº 1.759 de 04 dedezembro de 1990, Lei nº 1.784 de 05 demarço de 1991, Lei nº 1.789 de 19 de abrilde 1991, Lei nº 1.791 de 19 de abril de

1991, Lei nº 1.823 de 28 de junho de1991, Lei nº 1.826 de 11 de julho de1991, Lei nº 1.855 de 30 desetembro de 1991, Lei nº 1.862 de01 de novembro de 1991, Lei nº1.885 de 07 de janeiro de 1992, Leinº 1.912 de 11 de maio de 1992, Leinº 1.924 de 07 de julho de 1992, Leinº 1.958 de 26 de outubro de 1992,Lei nº 1.998 de 25 de março de1993, Lei nº 2.001 de 01 de abril de1993, Lei nº 2.007 de 19 de abril de1993, Lei nº 2.038 de 25 de junho de1993, Lei nº 2.084 de 07 de outubrode 1993, Lei nº 2.143 de 28 dedezembro de 1993, Lei nº 2.171 de17 de março de 1994, Lei nº 2.174de 17 de março de 1994, Lei nº2.180 de 08 de abril de 1994, Lei nº2.274 de 12 de dezembro de 1994,Lei nº 2.279 de 08 de fevereiro de1995, Lei nº 2.297 de 26 de abril de1995, Lei nº 2.299 de 03 de maio de1995, Lei nº 2.357 de 17 denovembro de 1995, Lei nº 2.447 de14 de outubro de 1996, Lei nº 2.478de 04 de fevereiro de 1997, Lei nº2.506 de 16 de maio de 1997, Lei nº2.542 de 06 de outubro de 1997, Leinº 2.556 de 04 de dezembro de1997, Lei nº 2.558 de 08 dedezembro de 1997, Lei nº 2.585 de02 de abril de 1998, Lei nº 2.606 de28 de maio de 1998, Lei nº 2.637 de14 de outubro de 1998, Lei nº 2.655de 31 de dezembro de 1998, Lei nº3.086 de 13 de dezembro de 2002,Lei nº 3.244 de 12 de dezembro de2003, Lei nº 3.254 de 23 dedezembro de 2003, Lei nº 3.263 de2003, Lei nº 3.561 de 10 de janeirode 2006, Lei nº 3.562 de 10 dejaneiro de 2006, Lei nº 3.671 de 06de outubro de 2006, Lei nº 3.776 de17 de maio de 2007, Lei nº 3.870 de28 de dezembro de 2007, Lei nº3.981 de 30 de dezembro de 2008,Lei nº 3.983 de 30 de dezembro de

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2008, Lei nº 4.311 de 16 de novembro de2010, Lei nº 4.493 de 26 de dezembro de2011, Lei nº 4.576 de 15 de junho de 2012,Lei nº 4.175 de 31 de dezembro de 2009,Lei nº 4.633 de 28 de novembro de 2012.

Art.534. Esta Lei entra em vigor na datade sua publicação, com efeitos a partir de1º de janeiro de 2018.

São Borja, 26 de Dezembro do ano de2017.

Eduardo Bonotto.

PrefeitoRegistre-se e Publique-se:

Reinaldo Menezes GarciaChefe de Gabinete

ANEXOS

TABELA I

IPTU

ZONA VALOR DO M² EM 2017, DECRETO Nº 16.933/2017

Especial R$ 62.137533

1ª Zona R$ 42.949665

2ª Zona R$ 23.563764

3ª Zona R$ 17.008957

4ª Zona R$ 8.511467

VALOR DO M² DE CONSTRUÇÃO PARA FINS DE CÁLCULODO IPTU

EXERCÍCIO 2017:Valor de 01(um) ponto R$ 2,1662764

TABELA IILISTA DE SERVIÇOS INCIDENTES AOIMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA- ISS

Especificações% daURM

I – TRABALHO PESSOAL

1 - Profissionais liberaiscom formação de nível

superior

600

2 - Profissionais comformação técnica ou

nível médio

400

3 – Profissionaisresponsáveis porserviços a que se

referem os subitens7.02, 7.04 e 7.05 da

lista abaixo, nãoestabelecidos no

Município de São Borja,por licenciamento de

obra.

100

4 - Demais prestadoresde serviço não

enquadrados acima,por ano ou fração

200

II - SERVIÇOS DE TAXI– Pessoa Física

1 - Por veículo e por ano ou fração

200

III - JOGOS DE MESA/CANCHA DE BOCHA

1 - Sinuca ou similar e canchas de bocha, boliche, bolão, por mêsou fração, por unidade

5%

IV - PESSOAS JURÍDICAS OU A ESSAS EQUIPARADAS

LISTA DE SERVIÇOS ALÍQUOTA

1 – Serviços de informática e congêneres

1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.

3%

Publicado no Diário Oficial de São Borja, DOESB(www.saoborja.rs.gov.br) em: 29/12/2017

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1.02 – Programação. 3%

1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemasde informação, entre outros formatos, e congêneres. (Redaçãodada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres. (Redaçãodada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.

3%

1.06 – Assessoria e consultoria em informática.

3%

1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancosde dados.

3%

1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

3%

1.09 - Disponibilização, semcessão definitiva, de conteúdos de áudio,

3%

vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de quetrata a Lei n o 12.485, de 12 de setembro de2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3%

3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

3.01 – (VETADO)

3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais depropaganda.

3%

3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchase congêneres, para realização de eventosou negócios de qualquer natureza.

3%

3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direitode passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer

3%

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natureza.

3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

3%

4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 – Medicina e biomedicina.

3%

4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografiae congêneres.

3%

4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas desaúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

3%

4.04 – Instrumentação cirúrgica.

3%

4.05 – Acupuntura. 3%

4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.

3%

4.07 – Serviços farmacêuticos.

3%

4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.

3%

4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.

3%

4.10 – Nutrição. 3%

4.11 – Obstetrícia. 3%

4.12 – Odontologia. 3%

4.13 – Ortóptica. 3%

4.14 – Próteses sob encomenda.

3%

4.15 – Psicanálise. 3%

4.16 – Psicologia. 3%

4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches,asilos e congêneres.

3%

4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

3%

4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.

3%

4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos,sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

3%

4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

3%

4.22 – Planos de medicina de grupo ouindividual e convêniospara prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

3%

4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

3%

5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.

5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.

3%

5.02 – Hospitais, clínicas,

3%

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ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.

5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.

3%

5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

3%

5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.

3%

5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos,sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

3%

5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

3%

5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.

3%

5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

3%

6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.

3%

6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.

3%

6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.

3%

6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais

3%

atividades físicas.

6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

3%

6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings econgêneres. (Incluídopela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza,meio ambiente, saneamento e congêneres.

7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

3%

7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenageme irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

3%

7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia;

3%

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elaboração de anteprojetos, projetosbásicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

7.04 – Demolição. 3%

7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do localda prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

3%

7.06 – Colocação e instalação de tapetes,carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

3%

7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos econgêneres.

3%

7.08 – Calafetação. 3%

7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

3%

7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias elogradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

3%

7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.

3%

7.12 – Controle e 3%

tratamento de efluentes de qualquernatureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.

7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

3%

7.14 – (VETADO)

7.15 – (VETADO)

7.16 – Florestamento,reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.

7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.

3%

7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.

3%

7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras deengenharia, arquitetura e

3%

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urbanismo.

7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicose congêneres.

3%

7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem,concretação, testemunhagem, pescaria, estimulaçãoe outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

3%

7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

3%

8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio esuperior.

3%

8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

3%

9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01 – Hospedagem de qualquer natureza

3%

em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service,hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

9.02 – Agenciamento,organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

3%

9.03 – Guias de turismo.

3%

10 – Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito,de planos de saúde e de planos de previdência privada.

3%

10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

3%

10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ouliterária.

3%

10.04 – Agenciamento,

3%

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corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outrositens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

3%

10.06 – Agenciamento marítimo.

3%

10.07 – Agenciamento de notícias.

3%

10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusiveo agenciamento de veiculação por quaisquer meios.

3%

10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.

3%

10.10 – Distribuição de bens de terceiros.

3%

11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

3%

11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.

11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas.

3%

11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

3%

12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12.01 – Espetáculos teatrais.

5%

12.02 – Exibições cinematográficas.

5%

12.03 – Espetáculos circenses.

5%

12.04 – Programas deauditório.

5%

12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.

5%

12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres.

5%

12.07 – Shows, ballet,danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

5%

12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.

3%

12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.

5%

12.10 – Corridas e competições de animais.

5%

12.11 – Competições esportivas ou de

5%

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destreza física ou intelectual, com ou sem a participação doespectador.

12.12 – Execução de música.

5%

12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles,bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

3%

12.14 – Fornecimentode música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

5%

12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

5%

12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

5%

12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

5%

13 – Serviços relativos a fonografia,fotografia, cinematografia e reprografia.

13.01 – (VETADO)

13.02 – Fonografia ougravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.

3%

13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem

3%

e congêneres.

13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.

3%

13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação decomercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria quedeva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. (Redação dadapela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

14 – Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto(exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3%

14.02 – Assistência técnica.

3%

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14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3%

14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus.

3%

14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento,polimento e congêneres de objetos quaisquer. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

3%

14.07 – Colocação de molduras e congêneres.

3%

14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.

3%

14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecidopelo usuário final, exceto aviamento.

3%

14.10 – Tinturaria e lavanderia.

3%

14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.

3%

14.12 – Funilaria e lanternagem.

3%

14.13 – Carpintaria e serralheria.

3%

14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados porinstituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito econgêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

5%

15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e cadernetade poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

5%

15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

5%

15.04 – Fornecimentoou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

5%

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15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

5%

15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantese documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicaçãocom outra agência oucom a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

5%

15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone,fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

5%

15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação deoperações de crédito;emissão, concessão,

5%

alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) dequaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

5%

15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio,de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuadospor meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

5%

15.11 – Devolução detítulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutençãode títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

5%

15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.

5%

15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração,

5%

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prorrogação, cancelamento e baixade contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

5%

15.15 – Compensaçãode cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

5%

15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixade ordens de pagamento, ordens de crédito e similares,por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

5%

15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

5%

15.18 – Serviços relacionados a créditoimobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

5%

16 – Serviços de transporte de natureza municipal.

16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.

16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01 – Assessoria ouconsultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta

3%

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lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza,inclusive cadastro e similares.

17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.

3%

17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

3%

17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

3%

17.05 – Fornecimentode mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

3%

17.06 – Propaganda epublicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

3%

17.07 – (VETADO)

17.08 – Franquia (franchising).

3%

17.09 – Perícias, laudos, exames

3%

técnicos e análises técnicas.

17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

3%

17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

3%

17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.

3%

17.13 – Leilão e congêneres.

3%

17.14 – Advocacia. 3%

17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.

3%

17.16 – Auditoria. 3%

17.17 – Análise de Organização e Métodos.

3%

17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.

3%

17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.

3%

17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.

3%

17.21 – Estatística. 3%

17.22 – Cobrança em geral.

3%

17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de

3%

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contas a receber ou apagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

17.24 – Apresentaçãode palestras, conferências, seminários e congêneres.

3%

17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora ede sons e imagens derecepção livre e gratuita).(Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

18 – Serviços de regulação de sinistrosvinculados a contratos de seguros;inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros;prevenção e gerência de riscos seguráveis econgêneres.

18.01 - Serviços de regulação de sinistrosvinculados a contratos de seguros;inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros;prevenção e gerência de riscos seguráveis econgêneres.

3%

19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pulesou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulosde capitalização e congêneres.

19.01 - Serviços de 3%

distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pulesou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulosde capitalização e congêneres.

20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários,ferroviários e metroviários.

20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviçosde apoio marítimo, demovimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

3%

20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logísticae congêneres.

3%

20.03 – Serviços de terminais rodoviários,ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros,

3%

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mercadorias, inclusive suas operações, logística econgêneres.

21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

3%

22 – Serviços de exploração de rodovia.

22.01 – Serviços de exploração de rodoviamediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execuçãode serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos emcontratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

2%

23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

3%

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,

3%

adesivos e congêneres.

25 - Serviços funerários.

25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outrosparamentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

3%

25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.

25.02 - Translado intramunicipal e cremação de corpos epartes de corpos cadavéricos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

25.03 – Planos ou convênio funerários.

3%

25.04 – Manutenção econservação de jazigos e cemitérios.

3%

25.05 - Cessão de usode espaços em cemitérios para sepultamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

3%

26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

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26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

3%

27 – Serviços de assistência social.

27.01 – Serviços de assistência social.

3%

28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

3%

29 – Serviços de biblioteconomia.

29.01 – Serviços de biblioteconomia.

3%

30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.

30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.

3%

31 – Serviços técnicosem edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

3%

32 – Serviços de desenhos técnicos.

32.01 - Serviços de desenhos técnicos.

3%

33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

3%

34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

3%

35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

3%

36 – Serviços de meteorologia.

36.01 – Serviços de meteorologia.

3%

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

3%

38 – Serviços de museologia.

38.01 – Serviços de museologia.

3%

39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o

3%

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material for fornecidopelo tomador do serviço).

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40.01 - Obras de arte sob encomenda.

3%

TABELA III

TAXAS DE LICENÇA DELOCALIZAÇÃO E

FUNCIONAMENTO DEESTABELECIMENTO DE QUALQUER

NATUREZA

Especificações% da URM

1. ESTABELECIMENTOS COM LOCALIZAÇÃO FIXA

60%

3. AGROINDÚSTRIA FAMILIAR

60%

TABELA IV

TAXA DE LICENÇA PARA ATIVIDADESAMBULANTES E EVENTUAIS

Especificações

URM

1. EM CARÁTER EVENTUAL:

ANO SEMANA

DIA

1.1. Sem veículo

30% 15%

1.2. Com veículo motorizado

55% 25%

1.3. Em tendas, estandes e similares, inclusive nas feiras anexo ounão a veículo

50% 20%

1.4. Comércio de produtos agropecuários de economia familiar (c/ bloco de produtor)

50% 20%

1.5. Comércio de produtos agropecuários de economia familiar, por intermédio de associação legalmente constituída (por sócio)

50% 20%

1.6. Divulgação promocional de vendas e serviços

50% 20%

2. AMBULANTE ANO

1.1. Sem veículo

40%

1.2. Com veículo motorizado

50%

1.3. Em tendas, estandes e similares, inclusive nas feiras anexo ounão a veículo

40%

1.4. Comércio de produtos agropecuários de economia familiar (c/ bloco de produtor)

40%

1.5. Comércio de produtos agropecuários de economia familiar, por intermédio de associação legalmente constituída (por sócio)

40%

1.6. Divulgação promocional de vendas e serviços

40%

3. COM FECHAMENTO DE RUA

4. OUTRAS LICENÇAS EM CARATER EVENTUAL

MÊS SEMANA

DIA

4.1. Jogos e diversões públicas exercidas em tendas, estandes,

120% 40% 25%

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palanques ou similares

4.2. Eventos sociais, esportivos, bailes, teatros e similares de caráter particular com ou sem fechamento derua - 60% 30%

4.3. Eventos Oficiais realizados peloMunicípio, em tendas, estandes ou similares com ou sem fechamento rua - 40% 15%

4.4 Eventos circenses, shows e parque de diversões 300%

120% 60%

OBS: Para incidência da taxa diária, alicença não poderá ser maior que 10 dias.

TABELA VTAXA DE FISCALIZAÇÃO DO

FUNCIONAMENTO DEESTABELECIMENTO EM HORÁRIOS

ESPECIAISEspecificaçõe

s% URM

1-Para prorrogação dehorário:1.1 até 22 horas por mês

20%

1.2 após às 22 horas, por mês

40%

2-Para antecipação dehorário, por mês

40%

3-Para funcionamentoem dias não úteis3.1 – Por dia 20%3.2- Por mês 30%3.3- Por ano 50%

TABELA VI

TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRASOU SERVIÇOS DE ENGENHARIA

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Nº Descrição % da URM

1Alinhamento de Construçãopor metro

2,94%

2 Alinhamento de Muro / Calçada por metro

4,92%

3 Certidão Predial 11,89%

4 Demolição por m² 0,35%

5Extinção de Condomínio – Desmembramento de 3 a 6Lotes por lote

23,67%

6Extinção de Condomínio – Desmembramento de 7 a 15 Lotes Lotes por lote

16,06%

7Extinção de Condomínio – Desmembramento acima de 15 Lotes Lotes por lote

11,05%

8Extinção de Condomínio – Fracionamento de 2 a 4 Lotes por lote

18,70%

9Extinção de Condomínio – Fracionamento de 5 a 10 Lotes por lote

9,84%

10Extinção de Condomínio – Fracionamento de acima de10 Lotes por lote

8,29%

11Extinção de Condomínio – Loteamento – até 20 Lotes por lote

73,59%

12Extinção de Condomínio - Loteamento – Acima de 20 Lotes por lote

51,52%

13 Habite-se por m² 0,81%

14 Individualização – de 2 a 4 Unidades por unidade

18,70%

15Individualização – de 5 a 10Unidades por unidade

9,84%

16 Individualização – Acima de10 Unidades por unidade

8,29%

17Licença de Construção – Galpão – até 2.000m² por m²

0,99%

18Licença de Construção – Galpão – acima de 2.000m²por m²

0,70%

19Licença de Construção Marquises e Alterações de Fachada por metro

0,77%

20Licença de Construção Residencial – Unifamiliar por m²

0,31%

21Licença de Construção Residencial – Multifamiliar /Comercial por m²

0,99%

22Localização de Parcela – Desmembramento de 3 a 6Lotes por lote

23,67%

23Localização de Parcela – Desmembramento de 7 a 15 Lotes por lote

16,06%

24Localização de Parcela – Desmembramento acima de 15 Lotes por lote

11,05%

25Localização de Parcela – Fracionamento de 2 a 4 Lotes por lote

18,70%

26Localização de Parcela – Fracionamento de 5 a 10 Lotes por lote

9,84%

27Localização de Parcela – Fracionamento de acima de10 Lotes por lote

8,29%

28Localização de Parcela – Loteamento – até 20 Lotes por lote

73,59%

29Localização de Parcela - Loteamento – Acima de 20 Lotes por lote

51,52%

30 Numerações por unidade 36,42%

31Parcelamento de Solo – Desmembramento de 3 a 6Lotes por lote

23,67%

32Parcelamento de Solo – Desmembramento de 7 a 15 Lotes por lote

16,06%

33Parcelamento de Solo – Desmembramento acima de 15 Lotes por lote

11,05%

34Parcelamento de Solo – Fracionamento de 2 a 4 Lotes por lote

18,70%

35Parcelamento de Solo – Fracionamento de 5 a 10 Lotes por lote

9,84%

36Parcelamento de Solo – Fracionamento de acima de10 Lotes por lote

8,29%

37Parcelamento de Solo – Loteamento – até 20 Lotes por lote

73,59%

38Parcelamento de Solo – Loteamento – Acima de 20 Lotes por lote

51,52%

39Reforma de Construção – Residencial – Unifamiliar por m²

0,31%

40Reforma de Construção – Residencial – Multifamiliar /Comercial por m²

0,99%

41Reforma de Construção – Galpão – até 2.000m² por m²

0,99%

42Reforma de Construção – Galpão – acima 2.000m² por m²

0,70%

43Renovação de Licença de construção por m²

0,81%

TABELA VII

TAXA DE LICENÇA DE OCUPAÇÃO E DE

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PERMANÊNCIA EM ÁREAS,EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Especificações

URM

1. ESPAÇO OCUPADO EMVIAS ELOGRADOUROS PÚBLICOS

P/DIA P/MÊS P/ANO

a) Mesas, Cadeiras, tabuleiros, e objetos diversos.

10% 50% 300%

2. ESPAÇO OCUPADO EMVIAS ELOGRADOUROSPÚBLICOS (p/unidade)

P/DIA P/MÊS P/ANO

a) Caçambas coletoras de resíduos de materiais de construção/lixo ou outro uso

10% 50% -

TABELA VIII

TAXA DE REGISTRO E INSPEÇÃOSANITÁRIA DOS PRODUTOS DE

ORIGEM ANIMAL

ITEM

DENOMINAÇÃO DO

SERVIÇO

VALOR(URM)

I – SERVIÇOSDE REGISTRO

DEESTABELECIMENTO NO

(S.I.M)

1 Exame de projetos de prédios não residenciais, sujeitos à aprovação do S.I.M, da abertura ou alteração.

50%

2 Certificação doserviço de inspeção municipal (seloS.I.M.)

100%

II – SERVIÇOSDE INSPEÇÃO

SANITÁRIADE

PRODUTOSDE ORIGEM

ANIMAL

1 Inspeção sanitária de produtos de origem animal:laticínios:por 100 l. de Leite ou 100 kg de derivados

1%

Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal: ovos ederivados – por 1000 unidades

1%

Inspeção Sanitária fabricação de embutidos e charque: por lote de 100kg

1%

Inspeção Sanitária de mel e derivados: por lote de 100 kg.

1%

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de mel

Registro de produtos rótulos ou embalagens por unidade

35%

III – TAXA DE INSPEÇÃO DEABATE

1 Bovinos e Bubalinos, por unidade abatida

4%

2 Ovino, suíno, caprinos, por unidade abatida

2%

3 Aves e pescados, por lote de 100 unidades

1%

TABELA IX

DA TAXA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DETRÂNSITO

Especificações VALOR (URM)

1. TAXA DE VISTORIA

Veículo táxi (anual)Veículo moto táxi(anual)

50%

2.2 Veículo de transporte de gás e cargas perigosas (anual)

40%

2.3 Veículo transporte fretado (exceto item 2.4 e 2.5) (anual)

60%

2.4 Veículo de transporte escolar (semestral)

60%

2.5 Veículo de passageiros – ônibus (anual)

75%

2.6 Motocicletas com serviço de frete (anual)

75%

TABELA X

TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

ITEM

DISCRIMINAÇÃODO ANÚNCIO

URM

1 Anúncios de propagandas, publicidade em faixas, outdoor, Painéis rodoviários, empenas, bandeiras, lonas, frontlights, backlights, totens, letreiros, tabuletas, dísticos e congêneres, visíveis da via pública, em locais frequentados pelo público ou, por qualquer forma, expostos ao público.

a) Por ano 100%

b) Por mês 15%

c) Por dia 5%

2 Uso de auto faltantes nos estabelecimentos comerciais e/ou navia pública, para qualquer fim, inclusive em veículos:

a) Por ano 60%

b) Por mês 10%

c) Por dia 5%

TABELA XI

TAXA DE APREENSÃO DE BENS EMERCADORIAS

ITEM Especificação VALOR EM URM

1 Animais (por unidade)

50%

2 Bens (por quilo)

5%

TABELA XIIDA TAXA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

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(Anual)Taxa de Fiscalização

Anual50% da URM

TABELA XIII

DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL(Anual)

Licenciamento Prévio – LP

a.1) Porte mínimo: URM

Grau de poluição baixo 60%

Grau de poluição médio 77%

Grau de poluição alto 101%

a.2) Porte pequeno URM

Grau de poluição baixo 150%

Grau de poluição médio 184%

Grau de poluição alto 243%

a.3) Porte médio URM

Grau de poluição baixo 276%

Grau de poluição médio 381%

Grau de poluição alto 562%

a.4) Porte grande URM

Grau de poluição baixo 787%

Grau de poluição médio 1292%

Grau de poluição alto 1292%

a.5) Porteexcepcional

URM

Grau de poluição baixo 915%

Grau de poluição médio 1600%

Grau de poluição alto 2901%

b) Licenciamento para Instalação – LI

b.1) Porte mínimo

Grau de poluição baixo 175%

Grau de poluição médio 213%

Grau de poluição alto 276%

b.2) Porte pequeno

Grau de poluição baixo 428%

Grau de poluição médio 511%

Grau de poluição alto 660%b.3) Porte médio

Grau de poluição baixo 788%

Grau de poluição médio 1074%

Grau de poluição alto 1543%b.4) Porte grande

Grau de poluição baixo 1439%

Grau de poluição médio 2211%

Grau de poluição alto 3526%b.5) Porte excepcional

Grau de poluição baixo 2591%

Grau de poluição médio 4719%

Grau de poluição alto 7936%

c) Licenciamento para Operação – LO

c.1) Porte mínimo

Grau de poluição baixo 88%

Grau de poluição médio 147%

Grau de poluição alto 235%c.2) Porte pequeno

Grau de poluição baixo 211%

Grau de poluição médio 359%

Grau de poluição alto 566%c.3) Porte médio

Grau de poluição baixo 392%

Grau de poluição médio 754%

Grau de poluição alto 1350%

c.4) Porte grande

Grau de poluição baixo 719%

Grau de poluição médio 1550%

Grau de poluição alto 3028%

c.5) Porte excepcional

Grau de poluição baixo 1293%

Grau de poluição médio 3151%

Grau de poluição alto 6822%

TABELA XIVTAXA DE SEPULTAMENTO

Especificação %URM

Licença parasepultamento

13

TABELA XV TAXAS DE SERVIÇOS DA VIGI-LÂNCIA SANITÁRIA (VISA 01 A

08)

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Solicitação do Alvará SanitárioInicial/Renovação

TABELA VISA 01Códi-go deClas-sifica-ção

Atividade/Estabeleci-mentos *

Valor (URM)

VISA -01

d)In

2,5

Beneficia-mento degrãos (arroz,café e ou-tros), torrefa-ção e moa-gem;Indústria deBebidas eáguas enva-sadas;Indústria desorvetes (porsorveterias) eoutros conge-lados;Indústria deaditivos paraalimentos(fermentos,leveduras,produtos or-gânicos einorgânicosnão especifi-cados);Indústria deembalagenspara alimen-tos;Armazéns Ge-rais e depósi-tos de merca-dorias;Indústria deMedicamen-tos (alopáti-cos, homeo-páticos e fito-terápicos) ecorrelatos;Indústria degases;IndústriaFarmo-Quími-ca;Indústrias decosméticos,perfumes eprodutos dehigiene (den-tre fraldasdescartáveis,

absorventese outros);Indústrias desaneantesdomissanitá-rios, sabões,detergentessintéticos eprodutos delimpeza e po-limentos;Indústria deprodutos parasaúde (arte-fatos, apare-lhos, máqui-nas, equipa-mentos, ins-trumentais,utensílios, or-topédicos emgeral, artigosópticos e ou-tros);Serviço de te-rapia renalsubstitutiva;Hospital Ge-ral, Especiali-zado, Hospi-tal Dia ou Ma-ternidade;Serviços queutilizam Radi-ação Ionizan-te;Serviços deHemoterapia;Serviços deUrgência eEmergência;Serviço deQuimiotera-pia e Radiote-rapia;Banco de Ór-gãos, de Me-dula, de LeiteHumano,dentre ou-tros;Farmáciasque prepa-ram NutriçãoParenteral;Empresa deIrradiação deProdutos;Serviço deesterilizaçãodeprodutos/arti-gos;Estabeleci-mentos deensino de ní-vel superior ede pesquisa;Lavanderia

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derou-

pas de usohospitalar, in-dustrial e ho-telaria;Agênciatransfusional;Estabeleci-mentos deensino técni-co, de nívelsuperior e depesquisa;Cozinhas in-dustriais e si-milares;Supermerca-dos e hiper-mercados;ComércioAtacadista/Distribuidorasde serviçosde saúde ede interesseà saúde (Ali-mentos, pro-dutos parasaúde, cos-méticos, pro-dutos de higi-ene, perfu-maria, sane-antes domis-sanitário, me-dicamentos eoutros);Empresas detransporte dematerial dealto riscopara a saúde;Empresas detransporte decargas (Ali-mentos, Sa-neantes, do-missanitários,Medicamen-tos, drogas,insumos far-macêuticos ecorrelatos,Cosméticos,perfumarias eprodutos dehigiene e ou-tros) com ousem respon-sável técnico;Atividades fu-nerárias eserviços rela-cionados(cremação,somato-con-servação, ta-natopraxia,

transporte/translado e ou-tros);Cemitérios ecrematórios;Outros esta-belecimentosde saúde oude interesseda saúde.

TABELA VISA 02Códigode Classi-ficação

Atividade/Estabeleci-mentos *

Valor(URM)

VISA - 02 e) Clínicas médi-cas (com ousem serviço deimunização),odontológicase Unidades deSaúde comProcedimentoInvasivo;

2,0

Drogarias;Serviços relacionados à saú-de como drogarias, ervana-rias e postos de medica-mentos;Casa de repouso, ILPI´s (Ins-tituições de Longa perma-nência para idosos), resi-dências geriátricas, de rea-bilitação e comunidades te-rapêuticas;Centro de atenção psicosso-cial- CAPS;Estabelecimentos de ensinofundamental;Clubes sociais de lazer e di-versão, ginástica e práticasdesportivas;Serviços de Imunização econtrole de pragas urbanas;Óticas com ou sem labora-tórios;Restaurantes, Pizzarias,churrascarias e congê-neres;Serviços buffet e congêne-res;Outros estabelecimentos desaúde ou de interesse dasaúde.

TABELA VISA 03Códigode Clas-sificação

Atividade/Estabeleci-mentos *

Valor(URM)

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VISA - 03a)F

Serviços de transpor-te de pacientes comprocedimento (unida-de móvel e ambulân-cia).

Laboratório de análi-ses clínicas, citopato-logia, anatomia pato-lógica, de pesquisase de análises em ge-ral;

Clínicas de fisiotera-pia (com ou sem ati-vidade de estética eatividade física);

Consultórios médicos(Unidade de saúdecom ou sem procedi-mento invasivo) eodontológicos (Unida-de odontológica come sem equipamentode Raios-X);

Demais consultóriosprofissionais na áreade saúde;

Demais Clínicas deatividades/profissio-nais na área de saú-de;

Posto de coleta paraanálises clínicas;

Estabelecimentosque praticam acu-puntura;

Estabelecimentos detatuagem e congêne-res;

Lavanderia de roupasde uso domiciliar;

Laboratório de próte-ses odontológica;

Serviços veterinários; Comércio varejista de

Alimentos em geral; Lanchonetes, cafete-

rias, bares, sorveteri-as e congêneres;

Hotéis, Motéis, Pen-sões, Albergues econgêneres;

Educação infantil,Creches e congêne-res;

1,5

TABELA VISA 04Códigode Clas-sificação

Atividade/Estabeleci-mentos *

Valor(URM)

VISA - 04 Comércio varejista de

Produtos saneantes,

1,0

domissanitários, eCorrelatos, Cosméti-cos, perfumes e pro-dutos de higiene.

Comércio varejistade artigosmédico, odontoló-

gicos e hospitalares; Academia de ginásti-

ca, musculação con-dicionamento físico,dança, artes marciaise congêneres;

Serviços de Piscinase saunas de uso pú-blico;

Instituto de belezasem responsabilidadetécnica legalmentehabilitada (cabeleirei-ros, pedicure, mani-cure, barbearia, econgêneres);

Aeroportos, rodoviá-rias e ferroviárias;

Eventos e congêne-res;

Lavanderia de roupasde uso doméstico/re-sidencial;

TABELA VISA 05Códigode Classi-ficação

Atividade/Estabeleci-mentos *

Valor(URM)

VISA - 05 Quiosques, Feiran-

tes/Feiras livres, ser-viços de alimentospermanentes e/ouambulantes (lan-ches, bebidas e ou-tros) e congêneres;

0,5

TABELA VISA 06- Vistoria Previa ou Parecer Téc-

nicoEm estabelecimento decódigo VISA – 01

1,50 URM

Em estabelecimento decódigo VISA – 02

1,25URM

Em estabelecimento decódigo VISA – 03

1,00 URM

Em estabelecimento decódigo visa – 04

0,50 URM

Em estabelecimento decódigo visa – 05

0,20 URM

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TABELA VISA 07Certificado de Vistoria por veículo

De caminhões tipo baú,com gerador de frios ounão para transporte dealimentos e de transportede pessoas;

0,70 URM

De veículos utilitáriospara transporte de ali-mentos;

0,50 URM

De motos ou quaisqueroutros veículos de peque-no porte utilizados paratransporte de produtos;

0,20 URM

TABELA VISA 08– Diversos

Aprovação de projeto ar-quitetônico

0,01 URM/m²

2ª via de documentação 0,15 URM

TABELA XVICONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA

ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CIPAlíquotas por Classe/Subclasse e Faixa

de Consumo

CLASSE/SUBCLASSE

FAIXA DECONSUMO EM

KWh

ALÍQUOTA%

ResidencialSubclasse -

todas

De 00 a 100De 101 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000Acima de 2001

0,00%4,00%5,00%6,00%7,00%8,00%

Residencial –Baixa Renda

Subclasse -todas

De 00 a 70De 71 a 100

De 101 a 200De 201 a 300De 301 a 500Acima de 501

0,00%0,00%4,00%4,00%5,00%6,00%

IndustrialSubclasse -

todas

De 00 a 100De 101 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 5000De 5001 a 10000

De 10001 a 20000Acima de 20001

0,00%4,00%5,00%6,00%7,00%8,00%9,00%10,00%10,00%10,00%

RuralSubclasse -

todas

De 00 a 100De 101 a 200De 201 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 5000De 5001 a 10000

De 10001 a 20000Acima de 20001

0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%

RuralIrrigantesSubclasse -

todas

De 00 a 100De 101 a 200De 201 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 5000De 5001 a 10000

De 10001 a 20000Acima de 20001

0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%

ComercialServiços

Subclasse -todas

De 00 a 100De 101 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 5000De 5001 a 10000

De 10001 a 20000Acima de 20001

0,00%4,00%5,00%6,00%7,00%8,00%9,00%10,00%10,00%10,00%

Poder PúblicoMunicipalSubclasse -

todas

De 00 a 100De 101 a 200De 201 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 5000De 5001 a 10000Acima de 10001

0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%

Poder PúblicoEstadual

Subclasse -todas

De 00 a 100De 101 a 200De 201 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 5000De 5001 a 10000Acima de 10001

0,00%4,00%5,00%6,00%7,00%8,00%9,00%10,00%10,00%10,00%

Poder PúblicoFederal

Subclasse -todas

De 00 a 100De 101 a 200De 201 a 300De 301 a 500De 501 a 1000

De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 5000De 5001 a 10000Acima de 10001

0,00%4,00%5,00%6,00%7,00%8,00%9,00%10,00%10,00%10,00%

ServiçosPúblicos

De 3001 a 5000De 5001 a 10000

De 100001 a20000

De 500001 a100000

4,00%5,00%6,00%7,00%

Consumo 151 a 200 0,00%

Page 170: Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59 São Borja,sexta ......“c”, ambos da Lei Orgânica do Município e em conformidade com o Artigo 6º, inciso I, da Lei Municipal nº 5.197,

Ano I PREFEITURA DE SÃO BORJA Número 59São Borja,sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

PróprioSubclasse -

todas

3001 a 5000 0,00%