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Envoltos pela esperança no alvorecer de um novo tempo, apresentamos a todos o nosso 14º Informativo, registrando os nosso agradecimentos a todos que nos escreveram ofertando suas sugestões e palavras de incentivo para nosso periódico eletrônico. Muito obrigado. Refletindo sobre o Evangelho deste domingo, Luana Nyland nos fala da falta de sensibilidade como um dos grandes males do nosso tempo. José Antonio Pagola aborda a convicção indestrutível que sustem desde o princípio a fé dos seguidores de Jesus alentada por Deus: a libertação definitiva. Trazemos ainda, a entrevista feita por Raffaella De Santis com o Sociólogo Zygmunt Bauman, abordando o tema da rotina e do perigo de transformarmos relacionamentos humanos em conexões. Na página 3, com uma introdução maravilhosa feita pelo Pe. Beozzo, trazemos o famoso Pacto das Catacumbas, firmado por padres durante o Concílio Vaticano II. Uma leitura, que por certo nos fará pensar a respeito da postura que adotamos em nosso dias face à pobreza. Em nossa Agenda IPDM, na página 04, apresentamos as datas do eventos já programados para o próximo ano. Chamamos a atenção dos padres, religiosos, religiosas, leigos e leigas para a agenda do dia 22 de fevereiro/12. Leiam com atenção. Novos links importantes foram acrescentados nas Páginas interessantes na Internet. Vale a pena dar uma olhada. Nos convites para eventos importantes para todo Povo de Deus com o apoio do IPDM, trazemos: Cartaz sobre o evento Copa para quem?, que acontecerá neste domingo (veja cartaz na página 5). Informações sobre o 26º Curso de Verão na PUC São Paulo; Convite para a 11ª Semana de Teologia do Setor Pastoral Ermelino Matarazzo; Informações sobre o lançamento do Livro: “DOM ANGÉLICO SÂNDALO BERNARDINO Bispo Profeta dos Pobres e da Justiça”. Anote as datas em sua agenda para não perder nenhum dos eventos programados. A todos o nosso fraternal abraço. Equipe de Redação Ano I - Nº 14 01 a 07 de Dezembro de 2012 Luana Taís Nyland Por isso, antes de continuar, paremos para refletir juntos onde já descobrimos a Presença de Deus em nosso mundo tão conturbado? Os cristãos e cristãs vivemos na certeza consoladora que «a luz do mundo» já foi acesa na noite escura de Belém e transformou a noite da morte, do pecado humano na noite santa da vida humana em plenitude. O apelo do evangelho de hoje é a levantar e erguer nossas cabeças, porque o Filho de Deus já irrompeu na história humana, foi tecido nas entranhas da humanidade. Seguindo a tradição do Antigo Testamento, na descrição de diferentes fenômenos cósmicos que Lucas apresenta no início do evangelho de hoje, o manifesto de Deus está presente na nossa vida, está agindo no mundo por meio de tantas pessoas de diferentes raças, culturas, religiões... Somos nós que temos que descobrir sua Presença, e mais ainda, somos também nós que, por meio de nossa fé, esperança e amor, somos convidados a fazer brilhar continuamente sua Luz na noite do mundo. Pode ser um bom "exercício" deste tempo, reunidos em comunidade, em família, partilhar juntos/as as luzes que cada um/a de nós temos acesas, pessoal ou comunitariamente. Agora vem a outra orientação importante do evangelho de hoje: "Tomem cuidado para que os corações de vocês não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida". Um dos males de nosso tempo é, sem dúvida, a falta de sensibilidade, vivemos uma vida centrada em nossos próprios interesses, fazendo-nos cegos, surdos e mudos ao sofrimento de nossos irmãos e irmãs. Atitude totalmente contrária ao Deus de Jesus Cristo: "Eu vi a miséria de meu povo..., ouvi seu clamor...e conheço seus sofrimentos. Por isso, desci para libertá-los..." (cfr. Ex 3,7). Neste tempo, na esperança de Deus que continua vindo e agindo em nosso mundo, somos convidados/as a aliviar nosso coração daquilo que nos "narcisiza" e desumaniza, para ter um coração mais fraterno e solidário. Ali Deus se fará presente, "nascerá" novamente, porque onde dois ou mais estejam reunidos em meu nome, eu estarei presente no meio deles. A partir do primeiro domingo de Advento, iniciamos o ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas. Segundo Tito (3,4), Lucas é o evangelista da "manifestação do carinho de Deus e de sua amizade para com os homens", dos pobres e dos pecadores, dos pagãos e dos valores humanísticos e também das mulheres, especialmente de Nossa Senhora. O grande anseio de Lucas, ao escrever a Boa Notícia de Jesus, era "verificar a solidez dos ensinamentos recebidos" (1,4). Ele quer tirar dúvidas, quer mostrar a beleza do seguimento de Jesus, para fazer arder de novo o coração dos cristãos e cristãs e continuar, assim, a missão. Por isso, o ciclo C será o ano da práxis cristã segundo o modelo de Jesus Cristo. A quem Lucas vai descrever como um homem de oração, de ternura humana, de convivência fraterna, ao mesmo tempo que é também o profeta por excelência, o novo Elias, o porta-voz credenciado do Altíssimo. O que significa celebrar o tempo de Advento? Podemos tomar como ponto de partida a palavra «Advento»; este termo não significa «espera», como poderia se supor, mas é a tradução da palavra grega parusia, que significa «presença», ou melhor, «chegada», quer dizer, presença começada. Na Antiguidade, era usada para designar a presença de um rei ou senhor, ou também do deus ao qual se presta culto e que presenteia seus fiéis no tempo de sua parusia. O Advento significa a presença começada do próprio Deus. Por isso, recorda-nos duas coisas: primeiro, que a presença de Deus no mundo já começou e que ele já está presente de uma maneira oculta; em segundo lugar, que essa presença de Deus acaba de começar, ainda que não seja total, mas está em processo de crescimento e amadurecimento. Em: www.ihu.unisinos.br/espiritualidade - 29/11/12 1ª Leitura: Jeremias 33, 14 16 - Salmo Responsorial: Salmo 24 (25) 2ª Leitura: 1ª Tessalonicenses 3,12 - 4,2 - Evangelho: Lucas 21, 25-28.34-36 L I T U R G I A I T U R G I A

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Page 1: Ano I - Nº 14 01 a 07 de Dezembro de 2012 · A partir do primeiro domingo de Advento, iniciamos o ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas. ... Lucas é o evangelista

Envoltos pela esperança no alvorecer de um novo tempo, apresentamos a todos o nosso 14º Informativo, registrando os nosso agradecimentos a todos que nos escreveram ofertando suas sugestões e palavras de incentivo para nosso periódico eletrônico. Muito obrigado.

Refletindo sobre o Evangelho deste domingo, Luana Nyland nos fala da falta de sensibilidade como um dos grandes males do nosso tempo. José Antonio Pagola aborda a convicção indestrutível que sustem desde o princípio a fé dos seguidores de Jesus alentada por Deus: a libertação definitiva.

Trazemos ainda, a entrevista feita por Raffaella De Santis com o Sociólogo Zygmunt Bauman, abordando o tema da rotina e do perigo de transformarmos relacionamentos humanos em “conexões”.

Na página 3, com uma introdução maravilhosa feita pelo Pe. Beozzo, trazemos o famoso “Pacto das Catacumbas”, firmado por padres durante o Concílio Vaticano II. Uma leitura, que por certo nos fará pensar a respeito da postura que adotamos em nosso dias face à pobreza.

Em nossa Agenda IPDM, na página 04, apresentamos as datas do eventos já programados para o próximo ano. Chamamos a atenção dos padres, religiosos, religiosas, leigos

e leigas para a agenda do dia 22 de fevereiro/12. Leiam com atenção.

Novos links importantes foram acrescentados nas Páginas interessantes na Internet. Vale a pena dar uma olhada.

Nos convites para eventos importantes para todo Povo de Deus com o apoio do IPDM, trazemos:

Cartaz sobre o evento “Copa para quem?”, que acontecerá neste domingo (veja cartaz na página 5).

Informações sobre o 26º Curso de Verão na PUC São Paulo;

Convite para a 11ª Semana de Teologia do Setor Pastoral Ermelino Matarazzo;

Informações sobre o lançamento do Livro: “DOM ANGÉLICO SÂNDALO BERNARDINO – Bispo Profeta dos Pobres e da Justiça”.

Anote as datas em sua agenda para não perder nenhum dos eventos programados.

A todos o nosso fraternal abraço.

Equipe de Redação

Ano I - Nº 14 01 a 07 de Dezembro de 2012

Luana Taís Nyland

Por isso, antes de continuar, paremos para refletir juntos onde já descobrimos a Presença de Deus em nosso mundo tão conturbado?

Os cristãos e cristãs vivemos na certeza consoladora que «a luz do mundo» já foi acesa na noite escura de Belém e transformou a noite da morte, do pecado humano na noite santa da vida humana em plenitude.

O apelo do evangelho de hoje é a levantar e erguer nossas cabeças, porque o Filho de Deus já irrompeu na história humana, foi tecido nas entranhas da humanidade.

Seguindo a tradição do Antigo Testamento, na descrição de diferentes fenômenos cósmicos que Lucas apresenta no início do evangelho de hoje, o manifesto de Deus está presente na nossa vida, está agindo no mundo por meio de tantas pessoas de diferentes raças, culturas, religiões...

Somos nós que temos que descobrir sua Presença, e mais ainda, somos também nós que, por meio de nossa fé, esperança e amor, somos convidados a fazer brilhar continuamente sua Luz na noite do mundo.

Pode ser um bom "exercício" deste tempo, reunidos em comunidade, em família, partilhar juntos/as as luzes que cada um/a de nós temos acesas, pessoal ou comunitariamente.

Agora vem a outra orientação importante do evangelho de hoje: "Tomem cuidado para que os corações de vocês não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida".

Um dos males de nosso tempo é, sem dúvida, a falta de sensibilidade, vivemos uma vida centrada em nossos próprios interesses, fazendo-nos cegos, surdos e mudos ao sofrimento de nossos irmãos e irmãs.

Atitude totalmente contrária ao Deus de Jesus Cristo: "Eu vi a miséria de meu povo..., ouvi seu clamor...e conheço seus sofrimentos. Por isso, desci para libertá-los..." (cfr. Ex 3,7).

Neste tempo, na esperança de Deus que continua vindo e agindo em nosso mundo, somos convidados/as a aliviar nosso coração daquilo que nos "narcisiza" e desumaniza, para ter um coração mais fraterno e solidário.

Ali Deus se fará presente, "nascerá" novamente, porque onde dois ou mais estejam reunidos em meu nome, eu estarei presente no meio deles.

A partir do primeiro domingo de Advento, iniciamos o ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas.

Segundo Tito (3,4), Lucas é o evangelista da "manifestação do carinho de Deus e de sua amizade para com os homens", dos pobres e dos pecadores, dos pagãos e dos valores humanísticos e também das mulheres, especialmente de Nossa Senhora.

O grande anseio de Lucas, ao escrever a Boa Notícia de Jesus, era "verificar a solidez dos ensinamentos recebidos" (1,4). Ele quer tirar dúvidas, quer mostrar a beleza do seguimento de Jesus, para fazer arder de novo o coração dos cristãos e cristãs e continuar, assim, a missão.

Por isso, o ciclo C será o ano da práxis cristã segundo o modelo de Jesus Cristo. A quem Lucas vai descrever como um homem de oração, de ternura humana, de convivência fraterna, ao mesmo tempo que é também o profeta por excelência, o novo Elias, o porta-voz credenciado do Altíssimo.

O que significa celebrar o tempo de Advento? Podemos tomar como ponto de partida a palavra

«Advento»; este termo não significa «espera», como poderia se supor, mas é a tradução da palavra grega parusia, que significa «presença», ou melhor, «chegada», quer dizer, presença começada.

Na Antiguidade, era usada para designar a presença de um rei ou senhor, ou também do deus ao qual se presta culto e que presenteia seus fiéis no tempo de sua parusia.

O Advento significa a presença começada do próprio Deus. Por isso, recorda-nos duas coisas: primeiro, que a presença de Deus no mundo já começou e que ele já está presente de uma maneira oculta; em segundo lugar, que essa presença de Deus acaba de começar, ainda que não seja total, mas está em processo de crescimento e amadurecimento.

Em: www.ihu.unisinos.br/espiritualidade - 29/11/12

1ª Leitura: Jeremias 33, 14 – 16 - Salmo Responsorial: Salmo 24 (25)

2ª Leitura: 1ª Tessalonicenses 3,12 - 4,2 - Evangelho: Lucas 21, 25-28.34-36

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Page 2: Ano I - Nº 14 01 a 07 de Dezembro de 2012 · A partir do primeiro domingo de Advento, iniciamos o ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas. ... Lucas é o evangelista

Deus, a história humana encaminha-se para a sua libertação definitiva. As contradições insuportáveis do ser humano e os horrores que se cometem em todas as épocas não hão de destruir a nossa esperança.

Este mundo que nos sustem não é definitivo. Um dia a criação inteira dará “sinais” de que chegou ao seu fim para dar passo a uma vida nova e liberta que nenhum de nós pode imaginar nem compreender.

Os evangelhos recolhem a recordação de uma reflexão de Jesus sobre este final dos tempos. Paradoxalmente, a Sua atenção não se concentra nos “acontecimentos cósmicos” que se possam produzir naquele momento. O Seu principal objetivo é propor aos seus seguidores um estilo de viver com lucidez ante esse horizonte

O final da história não é o caos, a destruição da vida, a morte total. Lentamente, no meio de luzes e trevas, escutando as chamadas do nosso coração ou deixando o melhor que há em nós, vamos caminhando em direção ao mistério último da

Em: eclesalia.wordpress.com-28/11/12

realidade que nós crentes, chamamos “Deus”. Não temos de viver presos pelo medo ou a ansiedade. O

“último dia” não é um dia de ira e de vingança, mas de libertação. Lucas resume o pensamento de Jesus com estas palavras admiráveis: “Levantai-vos, erguei a cabeça; acerca-se a vossa libertação”. Só então conheceremos de verdade como ama Deus ao mundo.

Temos de reavivar a nossa confiança, levantar o ânimo e despertar a esperança. Um dia os poderes financeiros afundar-se-ão. A insensatez dos poderosos acabará. As vítimas de tantas guerras, crimes e genocídios conhecerão a vida. Os nossos esforços por um mundo mais humano não se perderão para sempre.

Jesus esforça-se por sacudir as consciências dos Seus seguidores. “Tende cuidado: que não se vos fraqueje a mente”. Não vivais como imbecis. Não vos deixeis arrastar pela frivolidade e os excessos. Mantenham viva a indignação. “Estai sempre despertos”. Não vos relaxeis. Vivei com lucidez e responsabilidade. Não vos canseis. Mantenham sempre a tensão.

Como vivemos estes tempos difíceis para quase todos, angustiosos para muitos, e cruéis para quem se afunde na impotência? Estamos despertos? Vivemos a dormir? Desde as comunidades cristãs temos de alentar a indignação e a esperança. E só há um caminho: estar junto aos que estão a ficar sem nada, afundados no desespero, a raiva e a humilhação.

Tradução: Antonio M. A. Perez

José Antonio Pagola

L I T U R G I A

Uma convicção indestrutível sustenta desde o início a fé dos seguidores de Jesus: alentada por

Nós conhecemos mais a alegria das coisas duráveis, fruto de trabalho. O grande sociólogo explica como os laços foram substituídos por "conexões". E acrescenta: "Toda relação permanece única: não se pode aprender a querer bem". Amar-se e permanecer juntos por toda a vida. Tempos atrás, há algumas gerações, não só era possível, mas também era a norma. Hoje, ao invés, tornou-se uma raridade, uma escolha invejável ou louca, dependendo dos pontos de vista.

Sobre esse assunto, Bauman já voltou várias vezes (e também o faz em seu último livro, Cose che abbiamo in comune [Coisas que temos em comum], publicado pela editora Laterza).

Seus trabalhos são ricos em considerações sobre o modo de viver as relações: hoje estamos expostos a milhares de tentações, e permanecer fiel certamente não é nada óbvio, mas se torna uma maneira para subtrair ao menos os sentimentos da dissipação rápida do consumo. “Amor líquido”, lançado em 2003, partia justamente daí, da nossa dilaceração entre a vontade de provar novas emoções e a necessidade de um amor autêntico.

A reportagem é de Raffaella De Santis, publicada no jornal La Repubblica, 20-11-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

É isso. Quando o que nos circunda se torna incerto, a ilusão de ter muitas

"segundas escolhas", que nos recompensem do sofrimento da

precariedade, é convidativa. Mover-se de um lugar ao outro (mais promissor, por ainda não ter sido experimentado) parece mais fácil e

atraente do que se comprometer em um longo esforço de reparação das

imperfeições da habitação atual, para transformá-la em uma verdadeira casa, e não só em um lugar para viver. O "amor exclusivo" quase nunca é

isento de dores e problemas – mas a alegria está no esforço comum para

superá-los.

Em um mundo cheio de tentações, podemos resistir? E por quê? Requer-se uma vontade muito forte para resistir. Emmanuel Lévinas

falou da "tentação da tentação". É o estado do "ser tentado" que, na

realidade, desejamos, não o objeto que a tentação promete nos entregar.

Desejamos esse estado, porque é uma abertura na rotina No momento em que somos tentados, parece que que somos livres: já estamos olhando

para além da rotina, mas ainda não cedemos à tentação, ainda atingimos o

ponto de não retorno. Um instante depois, se cedermos, a liberdade desaparece e é substituída por uma nova rotina. A tentação é uma

emboscada em que tendemos a cair alegremente e de bom grado.

Mas o senhor escreve: "Ninguém pode experimentar duas vezes o

mesmo amor e a mesma morte". Apaixonamo-nos apenas uma vez na

vida? Não existe uma regra. A questão é que todo amor individual, assim como

toda morte, é único. Por essa razão, ninguém pode "aprender a amar",

assim como ninguém pode "aprender a morrer". Embora muitos de nós sonhemos em fazer isso e não falte quem tente ensinar cobrando por isso.

Em 1968, se dizia: "Queremos tudo e já". O nosso desejo de satisfação

imediata também é filho dessa época? O ano de 1968 poderia ter sido um ponto de início, mas a nossa dedicação

à gratificação instantânea e sem vínculos é o produto do mercado, que soube capitalizar a nossa tendência a viver o presente.

Os "laços humanos" em um mundo que consome tudo são um

obstáculo? Eles foram substituídos pelas "conexões". Enquanto os laços requerem compromisso, "conectar" e "desconectar" é uma brincadeira de criança.

No Facebook, podemos ter centenas de amigos movendo um dedo. Fazer

amigos off-line é mais complicado. O que se ganha em quantidade se

perde em qualidade. O que se ganha em facilidade (confundida com liberdade) se perde em segurança.

O senhor e Janina nunca passaram por uma crise? Como poderia ser de outra forma? Mas, desde o início, decidimos que

estar juntos, embora difícil, é incomparavelmente melhor do que a sua alternativa. Uma vez tomada essa decisão, também se olha para a crise

conjugal mais terrível como para um desafio a ser enfrentado. O exato

oposto da declaração menos arriscada: "Vivamos juntos e vejamos como vai ser...". Nesse caso, mesmo uma incompreensão assume a dimensão de

uma catástrofe seguida pela tentação de pôr fim à história, abandonar o

objeto defeituoso, buscar satisfação em outro lugar.

O amor de vocês foi à primeira vista? Sim, eu lhe fiz uma proposta de casamento e, nove dias depois do nosso primeiro encontro, ela aceitou. Mas foi necessário muito mais para fazer

com que o nosso amor durasse e para fazê-lo crescer por 62 anos.

O que é que nos leva a procurar sempre novas histórias?

A necessidade de amar e ser amados, em uma contínua busca de

satisfação, sem nunca estarmos certos de estarmos suficientemente satisfeitos. O amor líquido é justamente isso: um amor dividido entre o

desejo de emoções e o medo do vínculo.

Portanto, estamos condenados a viver relações breves ou à

infidelidade... Ninguém está "condenado". Diante das diversas possibilidades, cabe a

nós escolher. Algumas escolhas são mais fáceis e outras mais arriscadas.

As escolhas aparentemente menos comprometedoras são mais simples

do que as que requerem esforço e sacrifício.

Mas o senhor viveu um amor duradouro, com a sua esposa Janina,

que morreu há dois anos.

O amor não é um objeto pré-confeccionado e pronto para o uso. É

confiado aos nossos cuidados, precisa de um compromisso constante, ser regenerado, recriado e ressuscitado todo dia. Acredite, o amor satisfaz

essa atenção maravilhosamente. Quanto a mim (e espero que também

tenha sido assim para Janina), eu posso lhe dizer: assim como o vinho, o sabor do nosso amor melhorou ao longo dos anos.

Hoje, vivemos mais relações ao longo de uma vida. Somos mais livres

ou apenas estamos mais amedrontados? Liberdade e segurança são ambos valores necessários, mas estão em

conflito entre si. O preço a pagar por uma maior segurança é uma menor liberdade, e o preço de uma maior liberdade é uma menor segurança. A

maior parte das pessoas tenta encontrar um equilíbrio, quase sempre em

vão.

Porém, o senhor envelheceu junto com a sua esposa: como vocês

enfrentaram o tédio da cotidianidade? Envelhecer juntos está fora de

moda? É a perspectiva do envelhecimento que já está fora de moda, identificada

com uma diminuição das possibilidades de escolha e com a ausência de "novidade". Aquela "novidade" que, em uma sociedade de

consumidores, foi elevada ao mais alto grau da hierarquia dos valores e

considerada como a chave da felicidade. Tendemos a não tolerar a rotina, porque, desde a infância, fomos acostumados a correr atrás de

objetos descartáveis, a serem substituídos velozmente. Não conhecemos

mais a alegria das coisas duráveis, fruto do esforço e de um trabalho

escrupuloso.

Acabamos transformando os sentimentos em mercadorias. Como

podemos novamente dar ao outro a sua unicidade?

O mercado farejou na nossa necessidade desesperada de amor a

oportunidade de enormes lucros. E nos seduz com a promessa de poder ter tudo sem esforço: satisfação sem trabalho, ganho sem sacrifício,

resultados sem esforço, conhecimento sem um processo de

aprendizagem. O amor requer tempo e energia. Mas hoje ouvir aqueles que amamos, dedicar o nosso tempo para ajudar o outro nos momentos

difíceis, ir ao encontro das suas necessidades e desejos mais do que os

nossos tornou-se supérfluo: comprar presentes em uma loja é mais do

que suficiente para recompensar a nossa falta de compaixão, amizade, atenção. Mas podemos comprar tudo, menos o amor. Não encontraremos

o amor em uma loja. O amor é uma fábrica que trabalha sem descanso,

24 horas por dia e sete dias por semana.

Talvez acumulemos relações para evitar os riscos do amor, como se a

"quantidade" nos tornasse imunes à exclusividade dolorosa das

relações. Em: www.ihu.unisinos.br/noticias/26/11/12

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Nós, bispos, reunidos no Concílio Vaticano II, esclarecidos sobre as deficiências de nossa vida de pobreza segundo o Evangelho; incentivados uns pelos outros, numa iniciativa em que cada um de nós quereria evitar a singularidade e a presunção; unidos a todos os nossos irmãos do episcopado; contando sobretudo com a graça e a força de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a oração dos fiéis e dos sacerdotes de nossas respectivas dioceses; colocando-nos, pelo pensamento e pela oração, diante da Trindade, diante da Igreja de Cristo e diante dos sacerdotes e dos fiéis de nossas dioceses, na humildade e na consciência de nossa fraqueza, mas também com toda determinação e toda a força de que Deus nos quer dar a graça, comprometemo-nos ao que se segue:

1. Procuraremos viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que concerne à habitação, à alimentação, aos meios de locomoção e a tudo que daí se segue. Cf. Mt 5,3; 6,33-34; 8,20.

2. Para sempre renunciamos à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje (fazendas ricas, cores berrantes), nas insígnias de matéria preciosa (devem esses signos ser, com efeito, evangélicos). Cf. Mt 6,9; Mt 10,9-10; At 3,6. Nem ouro nem prata.

3. Não possuiremos nem imóveis, nem móveis, nem conta em banco etc., em nosso próprio nome; e, se for preciso possuir, poremos tudo em nome da diocese, ou das obras sociais ou caritativas. Cf. Mt 6,19-21; Lc 12,33-34.

4. Cada vez que for possível, confiaremos a gestão financeira e material em nossa diocese a uma comissão de leigos competentes e cônscios do seu papel apostólico, em mira a sermos menos administradores do que pastores e apóstolos. Cf. Mt 10,8; At 6,1-7.

5. Recusamos ser chamados, oralmente ou por escrito, com nomes que signifiquem a grandeza e o poder (Eminência, Excelência, Monsenhor...). Preferimos ser chamados com o nome evangélico de Padre. Cf. Mt20,25-28;23,6-11;Jo 13,12-15.

6. No nosso comportamento, nas nossas relações sociais, evitaremos aquilo que pode parecer conferir privilégios, prioridades ou mesmo uma preferência qualquer aos ricos e aos poderosos (ex.: banquetes oferecidos ou aceitos, classes nos serviços religiosos). Cf. Lc 13,12-14; 1Cor 9,14-19.

7. Do mesmo modo, evitaremos incentivar ou lisonjear a vaidade de quem quer que seja, com vistas a recompensar ou a solicitar dádivas, ou por qualquer outra razão. Convidaremos nossos fiéis a considerarem as suas dádivas como uma participação normal no culto, no apostolado e na ação social. Cf. Mt 6,2-4; Lc 15,9-13; 2Cor 12,4.

8. Daremos tudo o que for necessário de nosso tempo, reflexão, coração, meios etc., ao serviço apostólico e pastoral das pessoas e dos grupos laboriosos e economicamente fracos e subdesenvolvidos, sem que isso prejudique as outras pessoas e grupos da diocese. Ampararemos os leigos, religiosos, diáconos ou sacerdotes que o Senhor chama a evangelizarem os pobres e operários compartilhando a vida operária e o trabalho. Cf. Lc 4,18-19; Mc 6,4; Mt 11,4-5; At 18,3-3; 20,33-35; 1Cor 4,12; 9,1-27.

9. Cônscios de exigências da justiça e da caridade, e das suas relações mútuas, procuraremos transformar as obras de “beneficência” em obras sociais baseadas na caridade e na justiça, que levam em conta todos e todas as exigências, como um humilde serviço dos organismos públicos competentes. Cf. Mt 25,31-46; Lc 13,12-14.33-34.

10. Poremos tudo em obra para que os responsáveis pelo nosso governo e pelos nossos serviços públicos decidam e ponham em prática as leis, as estruturas e as instituições sociais necessárias à justiça, à igualdade e ao desenvolvimento harmônico e total do homem todo e em todos os homens, e, por aí, ao advento de uma outra ordem social, nova, digna dos filhos do homem e dos filhos de Deus. Cf. At 2,44-45; 4,32-35; 5,4; 2Cor 8 e 9 inteiros; 1Tm 5,16.

11. Achando a colegialidade dos bispos sua realização a mais evangélica na assunção do encargo comum das massas humanas em estado de miséria física, cultural e moral — dois terços da humanidade —, comprometemo-nos: ‒ a participarmos, conforme nossos meios, dos investimentos urgentes dos episcopados das nações pobres; ‒ a requerermos juntos ao plano dos organismos internacionais, mas testemunhando o Evangelho, como e fez o

Papa Paulo VI na ONU, a adoção de estruturas econômicas e culturais que não fabriquem nações proletárias num mundo cada vez mais rico, mas sim permitam às massas pobres saírem de sua miséria.

12. Comprometemo-nos a partilhar, na caridade pastoral, nossa vida com nossos irmãos em Cristo, sacerdotes, religiosos e leigos, para que nosso ministério constitua um verdadeiro serviço; assim: ‒ esforçar-nos-emos para “revisar nossa vida” com eles; ‒ suscitaremos colaboradores para serem mais uns animadores segundo o espírito, do que uns chefes segundo o

mundo; ‒ procuraremos ser o mais humanamente presentes, acolhedores...; ‒ mostrar-nos-emos abertos a todos, seja qual for a sua religião. Cf. Mc 8,34-35; At 6,1-7; 1Tm 3,8-10.

13. Tornados às nossas dioceses respectivas, daremos a conhecer aos nossos diocesanos a nossa resolução, rogando-lhes ajudar-nos por sua compreensão, seu concurso e suas preces.

Ajude-nos Deus a sermos fiéis.

PACTO DAS CATACUMBAS

O PACTO DA IGREJA SERVIDORA E POBRE

igualdade e solidariedade.

Esses bispos provinham da Ásia (China, Indonésia, Coréia do Sul, Índia, Israel); África (Zâmbia, Argélia, Togo, Congo, Chade, Congo-Brazaville, Egito, Djibouti, Seychelles); América Latina (Brasil, Argentina); Caribe (Cuba, Dominica); América do Norte (Canadá) e Europa (França, Bélgica, Grécia, Espanha, Itália, Alemanha, Iugoslávia).

O Pacto foi posteriormente assumido por cerca de 500 dos 2500 bispos do Concílio, inspirando fortemente Medellín e Puebla no seu compromisso em favor da justiça e na opção preferencial pelos pobres e por sua libertação.

O Pacto da Igreja servidora e pobre, mais conhecido como Pacto das Catacumbas foi expressão pública da caminhada e compromissos do grupo da Igreja dos Pobres, formado desde a primeira sessão do Vaticano II, sob a inspiração do padre operário Paul Gauthier e da religiosa carmelita, que se tornou igualmente operária em Nazaré, Marie Therèse Lescase. Integraram-no, com entusiasmo, Dom Helder Camara, Dom Antônio Fragoso, Dom João Batista Motta e Albuquerque, Dom José Maria Pires e outros bispos do Brasil e doutros continentes.

O Pacto foi assinado, ao apagar das luzes do Vaticano II (1962-1965), numa celebração eucarística na Catacumba de Santa Domitila, em Roma, no dia 16 de novembro de 1965.

O local evocava o testemunho corajoso dos mártires das primeiras comunidades e selava por parte daquelas quatro dezenas de bispos o compromisso com uma igreja servidora dos pobres e empenhada em suas lutas por justiça, dignidade,

Padre. José Oscar Beozzo

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D E Z e m b r o 2012

Dia 14

Sexta-Feira 9h30

Reunião dos padres e religiosos do IPDM

Agenda de reuniões para 2013

Membros da COORDENAÇÃO DO IPDM

Reunir-se-ão todas as 3ªs (terceiras) Terças-Feiras dos meses Impares como segue:

22 de fevereiro / 19 de março / 21 de maio / 16 de julho / 17 de setembro / 19 de novembro

Sempre as 20h00 na Paróquia São Francisco de Assis – Vila Guilhermina

Padres, religiosos e religiosas do ipdm

Reunir-se-ão todas as últimas Sextas-Feiras dos meses Pares como segue:

22 de fevereiro/ 26 de abril/ 28 de junho/ 30 de agosto/ 25 de outubro/ 27 de dezembro.

As reuniões acontecerão sempre as 9h30 no CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Itaquera.

ATENÇÃO

Para o dia 22 de fevereiro de 2012, duas reuniões estão agendadas: a dos padres, religiosos

e religiosas (9h30) e a da coordenação do IPDM (20h00). Porém, em razão da necessidade de se tratar de assuntos pertinentes aos dois colegiados,

achou-se por bem realizar apenas uma das reuniões com a presença de todos.

Por favor, anote em sua agenda:

REUNIÃO ENTRE COORDENAÇÃO, PADRES, RELIGIOSOS E RELIGIOSAS DO IPDM

Dia 22 de fevereiro de 2012 às 20h00

Paróquia São Francisco de Assis Praça Porto Ferreira, 48 – Vila Guilhermina

(Próximo ao Metro Guilhermina – Esperança) ,

DATAS DOS ENCONTROS PARA 2013

1º Encontro - Dia 25 de maio

Tema: Igreja Colegiada – Grupos de Rua

2º Encontro - Dia 23 de novembro

Tema: Igreja Colegiada – Ministérios

Locais e horários serão divulgados nos próximos informativos

janeiro 2013

26º Curso de Verão

Diariamente de 06 a 13 de Janeiro de 2013 na PUC São Paulo

Tema: “Fraternidade e Juventude” – Lema: “Eis me aqui, envia-me” (Is 6,8b)

O Curso de Verão 2013, tratará do fenômeno das Redes Sociais que se transformaram em um espaço privilegiado de encontro, trocas de experiências entre crianças, jovens e adultos, criando uma trama de relações não apenas virtuais. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site www.ceseep.org.br.

Cada inscrição custa R$ 170,00. Para aqueles que se inscreverem até o dia 10 de dezembro/2012, será concedido desconto de R$ 20,00. As paróquias que inscreverem cinco participantes, terão direito a uma inscrição gratuita.

Maiores informações podem ser obtidas com: Rafaela – [email protected] Dinho – [email protected] Thiago – [email protected] Camila – [email protected]

FEVEREIRO 2013

11ª Semana de Teologia do Setor Pastoral Ermelino Matarazzo

Diariamente de 04 a 08 de Fevereiro de 2013 às 19h30

Local: Salão da Igreja São Francisco de Assis Rua Miguel Rachid, 997 – Ermelino Matarazzo – 2546-4254

Maiores informações com Messias Guirado – [email protected]

Coordenador do Setor Pastoral Ermelino Matarazzo: Padre José Maria – [email protected]

Convite Especial para o Povo de Deus da Região Leste

Lançamento do livro

Dia 08 de Fevereiro de 2013 – Sexta-Feira às 19h30

Local: Igreja São Francisco de Ass is Rua Miguel Rachid, 997 – Ermelino Matarazzo – 2546-4254

Para obter informações sobre como proceder para receber um exemplar do livro, escreva para [email protected]

Page 5: Ano I - Nº 14 01 a 07 de Dezembro de 2012 · A partir do primeiro domingo de Advento, iniciamos o ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas. ... Lucas é o evangelista

Páginas Interessantes na Internet

Os endereços eletrônicos abaixo indicados contêm riquíssimo material para estudos e pesquisas. Por certo,

poderão contribuir muito para o aprendizado de todos nos mais diversos seguimentos.

www.adital.org.br - Esta página oferece artigos/opiniões sobre movimentos sociais, política, igrejas e religiões,

mulheres, direitos humanos dentre outros. O site oferece ainda uma edição diária especial voltada aos jovens.Ao se

cadastrar você passa a receber as duas versões diárias.

www.amaivos.com.br - Um dos maiores portais com temas relacionados à cultura, religião e sociedade da

internet na América Latina, em conteúdos, audiência e serviços on-line.

www.cebi.org.br - Centro de estudos bíblicos, ecumênico voltado para a área de formação abrangendo diversos

seguimentos tais como: estudo bíblico, gênero, espiritualidade, cidadania, ecologia, intercâmbio e educação popular.

www.cnbb.org.br - Página oficial da CNBB disponibiliza notícias da Igreja no Brasil, além de documentos da

Igreja e da própria Conferência.

www.ihu.unisinos.br - Mantido pelo Instituto Humanitas Unisinos o site aborda cinco grandes eixos

orientadores de sua reflexão e ação, os quais constituem-se em referenciais inter e retrorrelacionados, capazes de

facilitar a elaboração de atividades transdisciplinares: Ética, Trabalho, Sociedade Sustentável, Mulheres: sujeito

sociocultural, e Teologia Pública.

www.jblibanio.com.br - Página oficial do Padre João Batista Libânio com todo material produzido por ele.

www.mundomissao.com.br - Mantida pelo PIME aborda, sobretudo, questões relacionadas às missões em

todo o mundo.

www.religiondigital.com - Site espanhol abordando questões da Igreja em todo o mundo, além de tratar de

questões sobre educação, religiosidade e formação humana.

www.cartamaior.com.br - Site com conteúdo amplo sobre arte e cultura, economia, política, internacional,

movimentos sociais, educação e direitos humanos dentre outros.

www.nossasaopaulo.org.br - Página oficial da Rede Nossa São Paulo. Aborda questões de grande importância

nas esferas político-administrativas dos municípios com destaque à cidade de São Paulo.

www.pastoralfp.com - Página oficial da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo. Pagina atualíssima,

mantém informações diárias sobre as movimentações políticas-sociais em São Paulo e no Brasil.

www.vidapastoralfp.com - Disponibilizado ao público pela Paulus editora o site da revista Vida Pastoral torna

acessível um vasto acervo de artigos da revista classificados por áreas temáticas. Excelente fonte de pesquisa.

Colabore com este Informativo enviando suas sugestões ou críticas para: [email protected] - [email protected] - [email protected]

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