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Ano I • Nº 1 • Maio de 2004
1SES I CONSELHO NACIONAL
Sempre é tempode aprenderPáginas 22 a 24
ENTREVISTA
JAIR MENEGUELLI
“Sistema integrado pode atender a mais pessoas”Páginas 4 a 7
Composição do Conselho Nacinal do SESIPáginas 28 a 36
COZINHA BRASIL
Educação com respeito à cultura alimentarPáginas 14 a 19
Fórum do
Sistema S
Intercâmbiopara evoluir
Páginas 8 a 11
Osprincipais
números doSistema
Páginas 12 e 13
Conhecendo de perto osDepartamentos Regionais
Páginas 25 a 27
A nova sede doConselho Nacional
Páginas 20 a 21
CONSELHO NACIONAL DO SESI
Jair Antônio MeneguelliPresidente do Conselho Nacional do SESI
Armando de Queiroz Monteiro NetoPresidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI
Osvaldo Martines BargasSecretário de Relações do Trabalho e Emprego – Coordenador-Geraldo Fórum Nacional do Trabalho
Carlos Roberto BispoDiretor da Receita Previdenciária - representante do Instituto Nacionaldo Seguro Social junto ao Conselho Nacional do SESI
José Augusto Carvalho de MendonçaRepresentante da categoria econômica da pesca junto ao ConselhoNacional do SESI
ALAGOAS – José Carlos Lyra de Andrade
ACRE – João Francisco Salomão
AMAPÁ – Junta GovernativaIsaías Mathias Antunes, José Góes de Almeida eAlessandro de Jesus Uchôa de Brito
AMAZONAS – José Nasser
BAHIA – Jorge Lins Freire
CEARÁ – Jorge Parente Frota Júnior
DISTRITO FEDERAL – Antônio Rocha da Silva
ESPíRITO SANTO – Fernando Antônio Vaz
GOIÁS – Paulo Afonso Ferreira
MARANHÃO – Jorge Machado Mendes
MATO GROSSO – Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan
MATO GROSSO DO SUL – Alfredo Fernandes
MINAS GERAIS – Robson Braga de Andrade
PARÁ – Danilo Olivo Carlotto Remor
PARAÍBA – Francisco de Assis Benevides Gadelha
PARANÁ – Rodrigo Costa da Rocha Loures
PERNAMBUCO – Jorge Wicks Côrte Real
PIAUÍ – Antônio José de Moraes Souza
RIO DE JANEIRO – Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
RIO GRANDE DO NORTE – Flávio José Cavalcanti de Azevedo
RIO GRANDE DO SUL – Francisco Renan Proença
RONDÔNIA – Júlio Augusto Miranda Filho
RORAIMA – Rivaldo Fernandes Neves
SANTA CATARINA – José Fernando Xavier Faraco
SÃO PAULO – Horácio Lafer Piva
SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira
TOCANTINS – Eduardo Machado Silva
REVISTA SESI CONSELHO NACIONAL
EDITORA-CHEFE – Márcia MilanesioEDITOR EXECUTIVO / JORNALISTA RESPONSÁVELIdelson Alan - DRT/DF 2305PLANEJAMENTO EDITORIALInstituto do Desenvolvimento da Inteligência Aplicada - IDEIA
SUPERVISÃO TÉCNICA – Cleude Mauro
REPORTAGEM – Ana Cristina Vilela, Carla A. B. Gomes,Liz Elaine Lobo, Taísa Ferreira
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA – Licurgo S. Botelho
FOTOGRAFIA – Álvaro Pedreira, arquivos DepartamentosRegionais do SESI
IMPRESSÃO – Gráfica Brasil
TIRAGEM – 10.000 exemplares
3SES I CONSELHO NACIONAL
Uma das primeiras iniciativas do Conselho
Nacional do Sesi em 2003 foi a criação do
Fórum do Sistema S, uma medida político-
institucional adotada para estabelecer um
espaço próprio de discussão, análise e
avaliação. Essa iniciativa possibil ita a
apresentação de propostas visando a definição
de planos de crescimento e fortalecimento em
comum, interação de ações, programas e
projetos, redução de desperdícios, superpo-
sição de atividades e maior participação da
classe trabalhadora.
Acreditamos que o fortalecimento de
parcerias com instituições públicas e privadas
é um caminho natural para ampliar as ações
de atendimento do sistema, cada vez mais
incorporadas às iniciativas de inclusão social,
no limite de suas competências e condições.
Na primeira edição da Revista do
Conselho Nacional do Sesi apresentamos os
depoimentos dos integrantes da reunião
inaugural do Fórum do Sistema S que, de forma
consensual, acreditam ser possível estabe-
lecer um processo que resulte em mais
integração e garanta maior aproveitamento da
estrutura física e dos recursos.
Apresentamos, ainda, outras iniciativas
desenvolvidas pelo Conselho Nacional, como
o Cozinha Brasil, uma proposta de educação
Vocaçãopara o
sucesso
E D I T O R I A L
alimentar com a preservação das culturas
locais. Trata-se de uma cozinha experimental
pedagógica, montada em unidades móveis,
projetada para ensinar a população de
municípios de pequeno, médio e grande
portes, especialmente em localidades de difícil
acesso, como preparar alimentos de baixo
custo e alto valor nutritivo.
Promovemos, também a edição de três
títulos da literatura brasileira, de forma
especial, para incentivar o gosto pela leitura
dos brasileiros recém- alfabetizados. Os livros,
cuja coleção é denominada “É só o começo”,
tiveram sua primeira remessa distribuída a
todos os departamentos regionais, com apoio
logístico do Departamento Nacional do Sesi e
o aval didático-pedagógico do MEC, a
contribuição da UNESCO e a colaboração de
instituições não governamentais. Esse projeto
integra a parceria entre o SESI e o governo
federal no programa “Por Um Brasil
Alfabetizado”.
Com a edição da Revista do Conselho
Nacional pretendemos criar um canal de
comunicação permanente entre os órgãos do
sistema e a sociedade em geral, sempre com
foco na busca da integração, no alcance de
objetivos comuns e na apresentação de
propostas inovadoras.
4 SES I CONSELHO NACIONAL
Qual o posicionamento que o Conselho
Nacional do SESI está adotando na sua gestão?
A primeira diferença nos procedimentos doConselho Nacional do SESI foi a de aproveitar o que osistema já tem. Tudo aquilo que é bom, tanto na áreade informação, como na área de assistência social.Aproveitar instruções para, principalmente, integrar osistema aos projetos do Estado. É preciso discutirinformação com a estratégia do Estado. Na área deatendimento social, estamos tentando fazer a mesma
Jair Meneguelli, como revela sua trajetória
pessoal, nunca se esquivou de um bom combate.
A acomodação não faz parte da personalidade
desse líder sindical, que enfrentou apenas com
a determinação e o apoio dos companheiros de
então, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
as restrições aos direitos individuais e coletivos
impostas pelo regime militar.
Ao assumir a presidência do Conselho
Nacional do SESI ele não poderia fugir da sua
própria história. Uma das suas primeiras medidas
foi a criação do Fórum Nacional do Sistema S,
que pretende apoiar a integração entre seus
componentes, para ampliar o já extenso leque de
benefícios que oferece à sociedade.
“Com o Sistema mais integrado,
poderemos atender a mais pessoas, assim como
eu e o presidente Lula, ambos formados pelo
SENAI”, avalia. Meneguelli tem plena consciência
de que há muito trabalho pela frente, mas ele
aposta no entendimento e na busca do consenso
- objetivos que sempre buscou nos incontáveis
processos de negociação dos quais já participou.
E N T R E V I S T A
Jair Meneguelli
udançaMparadigmas
de
Presidente do Conselho Nacional do ServiçoSocial da Indústria (SESI)
5SES I CONSELHO NACIONAL
coisa. Procuramos discutir com o Ministério dos Esportescomo utilizar os equipamentos do Sistema “S”, que não sãopoucos, de forma mais abrangente para atender aosprogramas de recuperação de crianças em situação de risco.O objetivo é trazê-las para a prática do esporte, utilizando ainfra-estrutura do Sistema. Hoje, existem aproximadamente,em todo o Brasil, milhares de unidades fixas que poderãoser utilizadas com essa finalidade.
O Conselho está desenvolvendo outras ações
em apoio aos programas sociais do governo?
Atendendo a uma solicitação do Ministério daEducação para a alfabetização dos 20 milhões de jovens eadul tos no Pa ís , o SESI ass inou umconvênio com o órgão se dispondo aalfabetizar, nesses quatro anos, doismilhões de pessoas. Já participamos deformações de grupos em alguns estados,mostrando a integração do Sistema.Podemos aproveitar o know how e osequipamentos do Sistema para nos integrara outros projetos sociais do governo.Estamos também discut indo , com oMinistério da Saúde, a implementação defarmácias populares no Brasi l . Temosalgumas experiências na Região Sul. Agora,estamos discutindo com o governo para, apartir das nossas unidades, ajudarmos na implantaçãodessas farmácias, fazendo com que os medicamentoscheguem às pessoas muito mais baratos que os compradosnormalmente nos estabelecimentos comerciais.
O Senhor falou de duas importantes áreas
sociais: educação e saúde. De que forma pretende
disponibilizar melhor o Sistema para a integração
com as diversas áreas do governo?
O que se teve no passado foi um pouco o Sistematrabalhando em função das suas necessidades ou dos seusbeneficiários. A indústria atendendo particularmente aosindustriários e seus dependentes. O comércio, com o SESCe SENAC, priorizando, principalmente, seus beneficiários,comerciários e dependentes. O que estamos fazendo agora,além de continuar atendendo aos beneficiários, é ampliar
esse atendimento à necessidade e à demanda do País,aumentando o volume de atendimentos. O que o Sistemaestá se prontificando a fazer é ajudar o governo naquilo quejá sabemos fazer. Estamos integrados, por exemplo, noprojeto Fome Zero. Temos um projeto que é de disponibilizaraproximadamente 40 caminhões ao Ministér io doDesenvolvimento. Vamos trabalhar juntos, por intermédiodos nossos regionais em todo o Brasil, para ensinar àpopulação a se alimentar com segurança e qualidade,aproveitando produtos que normalmente muitas pessoasjogam fora. Sabemos que estatisticamente somos um Paíscom muito desperdício. Com esse programa - uma idéianascida no Conselho Nacional do SESI - queremos tornar o
alimento mais nutritivo e barato para oconjunto da população. Mais uma contri-buição do sistema aos projetos sociais dogoverno. Nosso objetivo é promover aintegração do sistema aos diversos níveisde governo, de qualquer partido. Queremoscontinuar integrando nossos ideais àsnecessidade do País.
Isso representa uma mudança de
rumo substancial. Como o Sistema S
está avaliando essa nova proposta?
Nada poderia ter sido feito a partirda idéia de apenas uma pessoa ou do
compromisso de poucos indivíduos. Tudo só está sendorealizado porque hoje há um entendimento da necessidadede aperfeiçoamento por parte do Sistema e dos empresáriosligados a ele. Estamos em um momento diferente no País.Independentemente de que partido o Presidente daRepública pertença, esse é um compromisso que o Sistematem que assumir com o Brasil. Há hoje um entendimento damaioria dos empresários de que é preciso disponibilizar tudoaquilo que sabemos e temos para ajudar a populaçãobrasileira.
O senhor acredita que o País usa pouco os
recursos do Sistema em prol da população? Como
isso poderia ser otimizado?
Quando nós pensamos na criação do Fórum doSistema “S”, uma de nossas principais preocupações foi
“Em convênio
com o Ministério
da Educação, o
Conselho
Nacional está
distribuindo
mais de
1 milhão de
livros em todo
o Brasil”
6 SES I CONSELHO NACIONAL
exatamente essa. Com o Sistema mais integrado,poderemos atender a mais pessoas. Assim como eu, opresidente Lula também foi formado pelo SENAI. Recordoperfeitamente que fiz o teste de admissão quando a Willysestava no Brasil, em 63. Éramos aproximadamente milgarotos por volta dos 14 anos, candidatos a 36 vagas docurso oferecido por aquela empresa no SENAI. Eu meconsidero um privilegiado. Gostaria que mais garotostivessem essa oportunidade. Se juntássemos o Sistema auma estratégia do governo e recursos do Fundo de Apoioao Trabalhador (FAT), isso poderia ser possível. Teríamosmuito mais que 36 garotos, por exemplo, sendo aprovadosem um teste de seleção para fazer cursos de formação noServiço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Com essa nova visão, percebemos que é
possível se estabelecer novas parcerias, já que o
Sistema não pode assumir todas essas respon-
sabilidades. O senhor pretende ampliar as parcerias
com entidades da sociedade organizada?
O Sistema já desenvolve vários projetos por meio deparcerias. No entanto, buscamos ampliá-las, tanto juntoao poder público quanto às empresasprivadas. Quando falamos em educação, noprojeto de alfabetização de dois milhões dejovens e adultos, estamos nos referindo aparcerias do SESI com o governo federal.Quando falamos do projeto dos caminhõese de ensinar as pessoas a se alimentar comsegurança na periferia ou em qualquermunicípio ou estado, estamos mostrandoque há parceria entre o SESI, SENAI, oMinistério do Desenvolvimento, empresasestatais e privadas. É preciso contribuir mais,já que estamos nos referindo à ajuda àpopulação. Como essas parcerias já sãoreais, cada vez mais os benefícios serão ampliados.
O senhor acredita que há uma capacidade
ociosa do sistema que poderia ser melhor
aproveitada?
Tenho visitado algumas unidades e percebo que emalguns lugares há uma potencialidade que precisa ser
aproveitada. Estamos verif icando, porexemplo, cada unidade em que háoportunidade de colocar mais uma turma degarotos desassistidos para fazer treinamentode natação ou qualquer outro tipo deesporte. Também na área de educaçãoqueremos ocupar essa ociosidade, ondehouver. Esse é um projeto ambicioso, masque vamos realizar.
O senhor acha que é possível
envolver mais os trabalhadores no
Sistema? De que forma isso poderia ser feito?
Nem todos os trabalhadores conhecem o que oSistema pode lhes trazer de benefício. Eles sabem dasnecessidades reais do seu vizinho desempregado, do seuparente desempregado, das pessoas que vivem em suacomunidade. Queremos trazê-los para participar mais dadireção do Sistema, para que tragam as idéias da base da
“Estou
plenamente
convicto que,
com a ampliação
de parcerias,
teremos todas as
condições para
otimizar a
capacidade
instalada”
7SES I CONSELHO NACIONAL
sociedade. Vivemos em um sistema onde o imposto que écobrado incide sobre a folha de pagamento dessestrabalhadores. Nada mais justo do que os integrarmos deforma efetiva a esse sistema.
O senhor acredita que a maior oferta de cursos
de qualificação profissional poderia facilitar o acesso
da população ao mercado de trabalho?
Eu, por exemplo, passei pela aprendizagem, fiz umcurso técnico. Na medida do possível, de acordo com osrecursos que formos recebendo, poderemos ampliar cadavez mais a quantidade de cursos de qualificação profissional,garantindo aprendizagem e a oferta de cursos técnicos,sempre de forma gratuita.
O senhor falou do Fórum do Sistema “S” que é
uma instância de integração. Como o senhor pretende
conduzir esse trabalho?
Já iniciamos um processo de debates sobre oassunto. É evidente que não é uma tarefa fácil, naturalmentetambém não é uma discussão muito simples, para a qualexista uma solução rápida. No entanto, estamos discutindoa questão e, com certeza, vamos ter mudanças paramelhorar ainda mais o atendimento dessesistema. Otimizando podemos ampliar oatendimento às pessoas. É precisodemocratizar mais o Sistema, para que osseus serviços possam ser ampliados. Naárea de formação profissional, não conheçooutro projeto melhor ou parecido com o doSENAC ou do SENAI.
O senhor falou que é uma tarefa
difícil, mas quais seriam os pontos de
convergência por onde as tarefas
poderiam ser iniciadas?
Em pr imeiro lugar, o ponto deconvergência principal para iniciarmos uma mudança nosistema, que o torne mais eficaz, amplo e transparente, éentender que o Sistema é uma cadeia que permeia toda asociedade. Com isso, não pode haver disputa entre o setorde indústria e comércio, SESC e SESI, por exemplo. Todosdevem trabalhar de forma integrada, pois um não vive semo outro. A informação e o trabalho devem ser pensados de
uma forma integrada. A hora em que puderver uma unidade do Sistema, um aparelhodessa unidade com um emblema junto aoutra ent idade, terei certeza quecomeçamos a dar passos importantes nanova forma do Sistema nesse País.
Existe alguma ação objetiva
nesse sentido já em curso no Conselho
Nacional?
Temos várias situações nas quaisin ic iamos esse processo, como, porexemplo, montar uma escola do SESI
para atender a uma demanda em certa região, junta-mente com salas paralelas de aulas do SESC, atendendoaos trabalhadores da indústria e do comércio. Estamosdiscutindo em várias regiões do País como transformarisso em uma realidade, criando uma nova consciênciasobre o tema e, ao mesmo tempo, abrindo novas possi-bilidades.
“O Sistema S é
uma estrutura
que permeia
toda a
sociedade.
Portanto,
oferece
inúmeras
oportunidades
de integração”
8 SES I CONSELHO NACIONAL
O Sistema S - denominação informal que
engloba o Serviço Social da Indústria
(SESI), Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI),
Serviço Social do Comércio (SESC),
Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (SENAC), Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (SENAR),
Serviço Nacional de Aprendizagem no
Transporte (SENAT), Serviço Social do
Transporte (SEST), Serviço de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e
o Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (SESCOOP) - é um dos
raros exemplos brasileiros de eficiência e
continuidade institucional.
m busca
José de Alencar,vice-presidente da República:
defesa de maiorintercâmbio no Sistema
Jair Meneguelli, presidentedo Conselho Nacional doSESI: acesso à formação
profissional ampliado
Armando Monteiro,presidente da CNI: a
produtividade do Sistemapode e deve ser elevada
E
integraçãoda
9SES I CONSELHO NACIONAL
Ao longo dos últimos 60 anos, o Sistema S tem contribuído
de modo substantivo para a formação e qualificação
profissional de milhões de brasileiros na indústria, no comércio,
nos transportes e na agropecuária. Paralelamente, o Sistema
também desempenha um importante papel social, prestando
assistência nas áreas de educação e saúde, propiciando
atividades culturais, esportivas e de lazer aos seus milhões
de beneficiários em todo o País.
Para desempenhar essa tarefa, o Sistema conta com a
contribuição compulsória recolhida sobre a folha de pagamento
das empresas. Mesmo com os inquestionáveis resultados
produzidos em mais de meio século de atividade, há
determinados segmentos na sociedade que, talvez por absoluto
desconhecimento, ainda colocam em xeque a necessidade da
sua existência.
Hoje a Presidência da República é ocupada por um ex-
metalúrgico formado nas escolas do SENAI, que conhece de
perto a diferença entre ter ou não ter acesso ao mercado de
trabalho pela falta de oportunidades de qual i f icação
profissional. Muito provavelmente por sua própria experiência
de vida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja um defensor
intransigente da continuidade e aperfeiçoamento do Sistema.
Foi com essa visão que ele destacou outro ex-
metalúrgico, também como ele egresso das salas de aula do
SENAI, para contribuir no seu processo de crescimento e
evolução - o deputado Jair Meneguelli, que não mede palavras
para valorizar a contribuição propiciada pelo Sistema ao País
e, particularmente, à sua própria vida profissional. “Eu me
considero um privilegiado, pois tive uma oportunidade de
formação profissional que mudou o meu destino. Tenho uma
imensa vontade de levar essa mesma chance a um número
maior de pessoas que, por sua condição social, encontra-se à
margem da sociedade”.
Para viabilizar essa intenção, uma das primeiras
medidas tomadas por Meneguelli no Conselho Nacional do
SESI foi a criação do Fórum do Sistema S – uma instância
institucional implantada para promover a integração e interação
entre todas as entidades que o compõem. “Não vamos mexer
no que já está dando certo. Pretendemos, ao contrário, ampliar
o alcance dessa vitoriosa experiência, integrando os
componentes do Sistema entre si e às ações do governo e da
sociedade organizada”.
Na primeira reunião de trabalho do Fórum já houve
posições unânimes: a constatação da importância do Sistema
para o desenvolvimento econômico e social do País e a
necessidade de se promover a sinergia entre os seus
integrantes, evitando-se a superposição de atividades, além
do aproveitamento da capacidade ociosa. Na reunião também
foi aprovada a criação do Comitê Executivo do Fórum, formado
por representantes do Sistema, centrais sindicais de
trabalhadores, confederações empresariais e do governo.
Após 60 anos de existência e inquestionáveis benefícioslevados a milhões de brasileiros, pela primeira vez oSistema S ganha espaço próprio para estimular a integraçãoinstitucional e ampliar a sua ação na sociedade
Um patrimônio detodos os brasileiros
O vice-presidente da República, José de Alencar, fez o
primeiro pronunciamento na reunião inaugural do Fórum apoiando
a iniciativa que vai permitir que empresários, trabalhadores e
governo possam, permanentemente, avaliar as ações do Sistema.
Com objetividade, demonstrou de forma concreta uma das
inúmeras potencialidades que podem ser exploradas com a
integração do Sistema S. “Há municípios que possuem unidades
do SESI e não possuem do SESC, outros têm do SESC e não têm
do SESI. Provavelmente haja nessa situação uma oportunidade
de se realizar um intercâmbio no sentido de aproveitar melhor as
instalações em benefício dos trabalhadores e das instituições”.
E ele fala de cátedra, pois já presidiu a Federação das
Indústrias de Minas Gerais, acumulando a titularidade do SESI
e SENAI do estado. Para ilustrar a situação, rememora uma
citação do líder chinês Deng Xiaoping: “não importa a cor do
gato, o que importa é que ele cace o rato”. Assim, “também
não importa a casa, pode ser SESI, SESC, SENAR, SENAT e
todos; é preciso que haja realmente um entendimento para
que um número cada vez maior de pessoas seja atendido pelo
Sistema”.
Para o vice-presidente da República, além da economia
de escala, a integração pode proporcionar o aproveitamento
máximo da infra-estrutura do Sistema, “pois há determinada
ociosidade em algumas unidades, que poderia ser reduzida por
intermédio de convênios ou parcerias”. José de Alencar também
defende maior utilização do Sistema pelo Estado, que poderia
beneficiar um contingente maior de pessoas com cursos de
formação profissional. “É muito comum constatarmos, ao visitar
uma fábrica, que os alunos egressos das escolas do Sistema S
estão sempre ocupando cargos de maior responsabilidade, tendo
em vista a formação que tiveram lá”, conclui.
O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, faz coro com o
vice -presidente da República e reconhece o trabalho
“gigantesco do Sistema em diversas frentes, de capacitação,
formação profissional e assistência social”. Com essa
percepção, o ministro não perdeu tempo: já firmou uma
parceria com o SESI para atender a 40 mil crianças em todo o
País e iniciou entendimentos com o SESC com o objetivo de
desenvolver programas de esportes direcionados a grupos de
baixa renda, na faixa etária de 7 a 17 anos.
Ele estima que, com a utilização da estrutura física do
Sistema S, é possível chegar até milhões de crianças em
programas como esse, promovendo a formação integral.
“Estudando em um turno, praticando esporte no outro e, junto
com a atividade esportiva, o reforço escolar, a alimentação e
a assistência médica, as crianças de baixa renda terão as
oportunidades que hoje não têm”, avalia. De acordo com o
ministro do Esporte, com a criação do Fórum do Sistema S,
será possível otimizar ainda mais iniciativas como as que ele
já adotou em seu ministério, “pois quando há um esforço
concentrado, um foco definido, é possível alterar a realidade,
principalmente levando- se em conta a extraordinária
experiência dessas entidades”.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria,
Armando Monteiro, considera a criação do Fórum como “uma
iniciativa extremamente importante para o aperfeiçoamento
do Sistema, com a qual expresso nossa absoluta adesão”. Para
ele, é inquestionável a eficácia desse modelo, comprovada ao
longo dos seus 60 anos de atuação, principalmente ainda mais
em um país cuja marca é a descontinuidade”.
No entanto, Monteiro acredita que o Sistema deve ser
aperfeiçoado, buscando ganhos de produtividade, comple-
mentaridade nos seus programas, maior eficiência nas suas
ações e controle social mais amplo.“Eu quero dizer que o setor
empresarial está absolutamente disposto a contribuir para que,
com uma agenda correta, possamos buscar, sempre pela via
do entendimento, um processo maduro que resulte numa
contribuição que – tenho certeza – esse Fórum será capaz de
10 SES I CONSELHO NACIONAL
João Felício, secretário-geralda CUT: o Sistema é modelo
para outros países daAmérica Latina
Agnelo Queiroz, ministro dosEsportes: parceria com oSESI vai atender 40 mil
crianças no País
Antônio de Oliveira Santos,presidente da CNC: a
superposição de atividadespode ser reduzida
dar ao País e ao Sistema, que tem um papel muito importante
ainda a desempenhar”.
Outro ponto mencionado durante a primeira reunião do
Fórum foi o da contribuição compulsória, recolhida sobre a folha
de pagamento das empresas para financiar o Sistema. Para o
secretário-geral da CUT, João Felício, a entidade sempre
defendeu a manutenção do recolhimento e a manutenção do
Sistema, devido “a sua enorme contribuição ao longo dos anos
na formação de milhões de jovens e que tem sido, inclusive,
um modelo para outros países da América Latina”.
Felício também acredita que é possível democratizar a
gestão do Sistema sem se referir exclusivamente às questões
financeiras, mas na escolha dos cursos oferecidos e na
metodologia de ensino a ser aplicada. “As centrais sindicais
de trabalhadores adquiriram uma enorme experiência na área,
como as confederações empresariais também acumularam
projetos de êxito na administração do Sistema S. Está na hora
de unificarmos esforços para que possamos alcançar melhores
resultados”.
O presidente do Conselho Nacional do SESCOOP, Márcio
Lopes de Freitas, também apóia a implantação do Fórum.
“Apoiamos o processo de buscar sinergia, de formular o modelo
ideal de gestão que atenda às necessidades e especialidades
de todos os integrantes do Sistema. Acho que por aí vamos
conseguir a evolução”, pondera.
Sinergia, aliás, foi uma palavra-chave durante
a primeira reunião do Fórum, também
11SES I CONSELHO NACIONAL
Jair Meneguelli (Coordenação)Presidente do Conselho Nacional do SESI
José Alencar Gomes da SilvaVice-presidente da República
Agnelo QueirozMinistro do Esporte
Armando Monteiro NetoDeputado Federal e Presidente daConfederação Nacional da Indústria
João FelícioSecretário-geral da Central Única dosTrabalhadores
Márcio Lopes de FreitasPresidente Nacional do Serviço Nacional doSESCOOP
utilizada pelo presidente da Confederação Nacional do
Comércio, Antônio de Oliveira Santos, que defendeu uma
profunda avaliação do Sistema S, “que tem 60 anos de sucesso
e necessita de outros 60 pela frente”. Ele acredita que algumas
críticas feitas ao Sistema, que seria “uma caixa preta”, revela
justamente a falta de conhecimento que a sociedade tem sobre
o seu funcionamento.
Antônio Santos sugere que uma das formas de se obter
mais transparência para o Sistema seria a criação de um
conselho fiscal para todas as entidades, com a presença dos
trabalhadores, governo e, minoritariamente, dos empresários:
“já que esses estão administrando, por que não serem
fiscalizados?”.
O presidente da CNC também acredita ser viável a
participação conjunta das entidades em um projeto global,
mesmo que não seja único. “O mais importante é que haja uma
ajuda recíproca, que se acabe com a sobreposição de atividades
e, ao mesmo tempo, tenhamos o cuidado de não desmanchar o
que de bom foi construído durante 60 anos”.
O aperfeiçoamento do Sistema também foi o principal
ponto defendido pelo presidente da Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil - CNA, Antônio Ernesto de Salvo. “As
sociedades organizadas, civilizadas e segmentadas mantêm
as coisas que dão certo e as aprimoram, as corrigem em função
do que acontece ao longo dos anos. Tenho certeza que os “S”
pertencem a essa categoria e, nesse Fórum, temos absoluta
certeza de que vamos sair melhor do que entramos”.
Antônio de Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional doComércio
Antônio Ernesto de SalvoPresidente da Confederação Nacional daAgricultura
Remígio TodeschiniRepresentante do Ministério do Trabalho eEmprego
Thiers Fattori CostaPresidente de honra da ConfederaçãoNacional do Transporte
Antônio IbañezRepresentante do Ministério da Educação
Elieto Gomes de AraújoRepresentante da Força Sindical
Agostinho GuerreiroRepresentante do Ministério da AssistênciaSocial
Antônio Fernandes dos Santos NetoRepresentante da Central Geral dosTrabalhadores do Brasil
Antônio CortizoRepresentante da Central Geral dosTrabalhadores
Carlos AltinoRepresentante da Social DemocraciaSindical
Carlos GastaldoniRepresentante do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e ComércioExterior
Participantes da reunião inaugural do Fórum Nacional do Sistema S
12 SES I CONSELHO NACIONAL
SESIO Serviço Social da Indústria (SESI), ligado à Confederação
Nacional da Indústria (CNI), existe desde 1946. Ele está presente
no País todo. São 2.285 Unidades de Atendimento em 1.565
municípios, com inúmeros programas nas áreas de educação, saúde,
lazer, cultura e alimentação. Além de atender diretamente aos
trabalhadores e suas famílias, os programas desenvolvidos pelo SESI
também beneficiam a comunidade, através de parcerias e convênios
firmados com instituições governamentais e privadas, nacionais e
internacionais.
O número de atendimentos na área de educação é
significativo: em 2003, foram 213.912 matrículas em Educação
Básica para crianças e adolescentes; 932.928 em Educação do
Trabalhador (da alfabetização ao Ensino Médio) e 792.348 em
Educação Continuada (Presencial e a Distância) em cursos de
Educação, Emprego e Renda. Na área de saúde, o número de
atendimentos também chama atenção: no ano passado, foram
1.656.719 consultas médicas e ocupacionais e 2. 452.048 consultas
odontológicas. Tem mais: em 2003, 26.045.803 pessoas
participaram de atividades de lazer, esporte e cultura e 1.095.918
foram atendidas por ações comunitárias desenvolvidas pelo SESI.
SESCO Serviço Social do Comércio (SESC) foi criado em 1946
pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) para atender aos
comerciários e seus dependentes nas áreas de educação, saúde,
lazer, cultura e assistência. Mas as populações carentes, das
periferias, também são assistidas através de parcerias com o poder
público, empresas privadas, sindicatos e associações de moradores.
Só em 2002, cerca de 3,6 milhões de pessoas, em todo o País,
foram beneficiadas pelas ações sociais do SESC.
Educar é missão histórica do SESC, que atende a todas as
faixas etárias com projetos de alfabetização, de educação infantil,
fundamental, complementar, de ensino médio e profissional.
O foco do trabalho do SESC na área de saúde é a prevenção
e a medicina de apoio. Alguns exemplos são os projetos Ver para
Aprender, que detecta problemas oftalmológicos, e o SESC saúde,
de apoio a ações educativas em saúde.
O programa de Turismo social democratiza o acesso a
viagens, passeios e excursões por todo o Brasil. São mais de 14 mil
acomodações em rede hoteleira própria, em 20 estados, a preços
acessíveis. O SESC promove regularmente atividades nas áreas de
teatro, música, literatura, dança e cinema, através de uma rede de
aproximadamente 200 salas de espetáculos.
SENAIO Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
foi o primeiro órgão do Sistema S. Criado em 1942 por iniciativa
do empresariado do setor e parte integrante do Sistema
Confederação Nacional da Indústria (CNI), o SENAI é hoje um dos
mais importantes pólos nacionais de geração e difusão de
conhecimento aplicado ao desenvolvimento industrial e já se
consolidou como o maior complexo de educação profissional da
América Latina.
São 765 unidades operacionais em todo o País, distribuídas
entre centros de educação profissional, centros de tecnologia,
centros ou agências de treinamento e unidades móveis. O SENAI
conta ainda com 320 Kits do Programa de Ações Móveis (PAM),
especialmente montados para chegar às mais remotas regiões
do País.
Os números impressionam: o SENAI oferece mais de 1.800
cursos, com cerca de 2 milhões de matrículas anuais, totalizando
37 milhões de matrículas desde 1942; só em 2003, foram prestados
462.605 serviços de assessoria técnica-tecnológica e laboratorial,
beneficiando quase 20 mil empresas e mais de 82 mil pessoas da
comunidade em geral.
SENACCriado em 10 de janeiro de 1946, o Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial - SENAC é uma instituição de educação
profissional aberta a toda a sociedade. Sua missão é desenvolver
pessoas e organizações para o mundo do trabalho com ações
educacionais e disseminando conhecimentos em Comércio de Bens
e Serviços.
Ao longo destes 58 anos de atividades, o SENAC preparou
mais de 40 milhões de pessoas para o setor de Comércio e Serviços,
Um pouco do muito que o Sistema fazNão há atividade econômica produtiva no Brasil que não tenha recebido a contribuiçãodos órgãos do Sistema S ao longo das últimas décadas - um apoio que tem propiciado aformação e atualização profissional na indústria, no comércio e nos agronegócios
Fonte: www.sesi.org.br - Relatório Anual do Sistema SESI 2003
Fonte: www.sesc.com.br
Fonte: www.senai.br - Relatõrio anual do Sistema SENAI 2003
13SES I CONSELHO NACIONAL
contribuindo para a valorização do trabalhador, por meio de sua
capacitação profissional em doze áreas de formação.
Através de diferentes modalidades de ensino, dentre as
quais destaca-se o Programa SenacMóvel, a instituição se faz
presente em mais de 1.850 municípios, capacitando para o Mundo
do Trabalho cerca de 1,7 milhão de brasileiros, a cada ano.
Em 2003, o SENAC registrou 1.783.294 matrículas, com
1.856 municípios atendidos. São 474 unidades escolares e 59
unidades móveis que contam com os serviços de 15.571
docentes.
SEBRAEExistem hoje no Brasil 4,6 milhões de micro e pequenas
empresas formais na indústria, comércio e serviços. No mercado
informal, não há dados atualizados, mas as estimativas oscilam entre
9,5 a 14,5 milhões, Pois é esse o público-alvo do Serviço Brasileiro
de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), que trabalha
há 22 anos pelo desenvolvimento sustentável das empresas
brasileiras de pequeno porte.
Hoje, o SEBRAE tem 600 pontos de atendimento, de norte
a sul do País. Promove cursos de capacitação, facilita o acesso ao
crédito, estimula a cooperação entre as empresas, organiza feiras
e rodadas de negócios e incentiva o empreendedorismo e o
desenvolvimento de atividades que contribuem para a geração de
emprego e renda.
Entre 2001 e 2002, o SEBRAE capacitou 4.661.611
pessoas, em 3.294 municípios. Promoveu 74.177 cursos e ofereceu
9.868.739 consultas (uma média de 41 por dia). O número de
atendimentos por internet chegou a 25.853.840.
SENARO Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) é
vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Criado em 1991, tem como objetivo organizar, administrar e executar
a formação profissional e a promoção social dos trabalhadores rurais
em todo o País.
O processo educativo desenvolvido pelo SENAR é informal,
participativo e sistematizado. São nove linhas de ação, englobando
as áreas de agricultura, pecuária, silvicultura, aqüicultura,
extrativismo, agroindústria, atividades de apoio agro-silvo-pastoril
e de prestação de serviços.
Só em 2003, o SENAR realizou 32.902 ações - 26.807 cursos
de formação profissional rural, com 732.878 horas/aula; e 6.095
cursos de promoção social, com 225.162 horas/aulas. O número
de alunos beneficiados foi de 574.164 - 441.786 na área de formação
profissional e 132.378 na área de promoção social.
SEST/SENATO Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional
de Aprendizagem do Transporte (SENAT) foram criados pela
Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 1993. A proposta
era valorizar os transportadores autônomos e trabalhadores do setor
de transporte, com a prestação de atendimento especial nas áreas
de educação, saúde, cultura, lazer e esporte.
Na área de saúde, a prioridade é a ação preventiva. Um dos
destaques é o programa SEST/SENAT de Promoção e Educação para
a Saúde, que inclui a Ginástica Laboral nas empresas de transporte.
O programa de atendimento médico engloba as especialidades de
clínica geral, pediatria, oftalmologia, ginecologia, cardiologia e
medicina do trabalho. Além de consultórios próprios, o SEST/SENAT
conta com inúmeros laboratórios, clínicas e farmácias
conveniados.Trabalhadores e dependentes contam ainda com um
atendimento odontológico completo.
O SEST/SENAT forma equipes técnicas qualificadas,
desenvolve recursos pedagógicos e uma série de cursos para a
capacitação de motoristas profissionais, condutores de
passageiros, cargas, urbanos, intermunicipais, interestaduais e
internacionais.
O Programa de Educação à Distância (PEAD) do SEST/SENAT
é transmitido pela Rede Transporte, o canal digital de televisão do
Sistema CNT, com 60 cursos disponíveis, sinal privativo e pontos
de recepção instalados em empresas de transporte rodoviário,
federações, sindicatos do setor e Unidades SEST/SENAT.
O SEST promove atividades de esporte, cultura e lazer em
todas as suas Unidades, para os trabalhadores e seus dependentes.
SESCOOPO Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
(SESCOOP) é o mais novo órgão do Sistema S. Criado em 1998 para
operacionalizar o programa de autogestão das cooperativas, o
SESCOOP já se evidencia como uma das mais importantes ferramentas
para o desenvolvimento do sistema cooperativista. Ligado diretamente
à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), está presente
no País inteiro, com um trabalho de monitoramento, supervisão,
auditoria e controle das cooperativas. Entre 2001 e 2003, o público
atendido foi de 663.451 pessoas. Na área de monitoramento,
foram 46.698 atendimentos; na área de formação profissional,
382.936; e na área de promoção social, 230.817.
Fonte: www.senac.com.br
Fonte: www.sebrae.com.br
Fonte: www.senar.org.br - Dep. de Pedagogia e Programação do SENAR
Fonte: Gerência de Auto-gestão da OCB
Fonte: www.senat.org.br - Centro de Documentação, Informação e Controle
O Conselho Nacional do SESIcriou o Projeto Cozinha Brasil paralevar a todo o País, em unidadesmóveis, conhecimentos sobrealimentação saudável
14 SES I CONSELHO NACIONAL
Educação
15SES I CONSELHO NACIONAL
alimentar com produtos
RegionaisIncentivar o consumo de produtos nutritivos,aproveitar os alimentos regionais, evitar odesperdício e levar saúde à mesa são algumas dasmetas do Cozinha Brasil
Educação alimentar é o ponto central do programa Cozinha Brasil – Alimentação
Inteligente, lançado pelo Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria
(SESI) em parceria com o Fome Zero, do Governo Federal. O objetivo é promover
ações de educação alimentar para elevar o nível de saúde e qualidade de vida
das populações de baixa renda, por meio da orientação didático-pedagógica,
visando à produção e ingestão de uma alimentação de alto valor nutricional e
baixo custo.
A orientação para a produção e consumo respeitará as diversidades
regionais e culturais, estimulará o aproveitamento dos recursos naturais locais e
favorecerá a geração e melhoria da renda familiar. O baixo aproveitamento dos
alimentos já deu ao Brasil o título de “o país do desperdício”, comprovando que
grande quantidade de comida em bom estado de consumo é jogada fora. Esse é
um dos hábitos que se busca mudar através de uma cozinha experimental
pedagógica.
A secretária do Conselho Nacional e coordenadora do programa para o
Conselho, Cleude Gomes da Silva Mauro, explica que comunidades carentes terão
prioridade, mas ressalta que o Cozinha Brasil também pretende atender à
população em geral. Em torno de 40 unidades móveis - caminhões adequadamente
equipados - serão distribuídas em todo o País, levando conhecimento nas áreas
de higienização, segurança alimentar e aproveitamento de alimentos nutritivos,
priorizando sempre os produtos regionais.
16 SES I CONSELHO NACIONAL
O presidente Luiz Inácio Lula daSilva, o ministro Patrus Ananias e
Jair Meneguelli no lançamento doCozinha Brasil: alimentação de
qualidade com menos desperdício
Como a água é fator fundamental ao corpo humano,
à manutenção das condições de saúde e à produção, assim
como ao preparo dos alimentos, o projeto também pretende
orientar e conscientizar a população sobre sua captação,
tratamento, armazenagem e consumo. Para tanto, serão
montadas verdadeiras salas de aula ao redor de cada
unidade móvel e as aulas serão ministradas por instrutores
do SESI.
Parcerias sãofundamentais
O projeto, lançado oficialmente em fevereiro na Expo
Fome Zero, em São Paulo, começa em maio em cinco estados:
Pernambuco, Piauí, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.
Para viabilizar os trabalhos existem os parceiros-pilares, que
são o SESI, o SENAI e o Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome, mas o projeto prevê amplitude de
parcerias, tanto na busca dos equipamentos, quanto na
aquisição de unidades móveis e na manutenção e ampliação
do programa.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome, por sua vez, atua em conjunto com os governos
estaduais e municipais, o que visa garantir a operacionalização
em cada estado. Também cabe ao Ministério buscar o público
a ser atendido. Mas o projeto, com foco para a sociedade,
está aberto e convida prefeituras, comunidade em geral,
governos estaduais, empresas públicas e privadas e demais
entidades a participarem.
O SESI é responsável pela operacionalização do
programa e o o seu Conselho Nacional pela aquisição das
unidades móveis, que têm sua guarda a cargo dos regionais.
O SESI/SP está repassando aos demais Departamentos
Regionais a metodologia e o know how do programa
Alimente-se Bem a R$ 1,00, um trabalho na área de
educação al imentar que busca associar al imentação
saudável com baixo custo. O Cozinha Brasil adotou a
experiência do SESI/SP, que vem sendo aprimorada nos
últimos quatro anos.
Para viabilizar o processo, o Conselho Nacional do
SESI precisa atrair apoios tanto do setor privado quanto do
setor público para a construção das unidades. “Estamos em
busca de novos parceiros”, reforça Cleude Gomes. Atual-
mente, Petrobrás, Banco do Brasil e a Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (ECT) são algumas das instituições que
apóiam a iniciativa, assim como a Companhia Brasileira de
Alumínio (CBA), uma das primeiras a aderir.
O presidente da empresa, Antônio Ermírio de Moraes,
conta porque decidiu colaborar. “Aderimos ao Programa
Cozinha Brasil, idealizado pelo SESI, como forma de contribuir
para a diminuição da fome no Brasil, ensinando as pessoas a
aproveitarem os alimentos típicos de sua região que possuem
alto valor nutricional e baixo custo. É uma forma de
aprenderem a usufruir os recursos que estão disponíveis no
País, mas que não são conhecidos. Acredito que assim como
17SES I CONSELHO NACIONAL
o SESI fez o seu papel ao criar esse projeto, as empresas
fazem o dela ajudando na sua viabilização, na medida em que
se tornam parceiras”, esclarece.
Produtos comqualidade
O SENAI, que prestará orientação sobre a tecnologia
adequada para as unidades móveis, tem como grande
preocupação, segundo o diretor-geral José Manuel de Aguiar
Martins, a qualidade do alimento consumido. Por isso, o
Programa Alimento Seguro do SENAI levará ao Cozinha Brasil
a tecnologia desenvolvida para garantir produtos ideais, até
mesmo para o padrão exportação.
Martins esclarece que o movimento começou há oito
anos para dar suporte à indústria de alimentos, com garantia
de qualidade não só na produção, mas na exportação,
reduzindo as barreiras enfrentadas pelos produtos nacionais.
Primeiramente, focou-se apenas nos produtos para a indústria
( in natura, enlatados, congelados), mas a produção do
alimento começa mesmo na plantação, passando pela
colheita, transporte, armazenamento, industrialização e
comercialização. “Por isso, decidimos ampliar o enfoque e
unir forças”, conta Martins.
O SESI/SP está repassando aosDepartamentos Regionais ametodologia do ProgramaAlimente-se Bem a R$ 1,00, quejá funciona há quatro anos
18 SES I CONSELHO NACIONAL
19SES I CONSELHO NACIONAL
A ampliação da idéia inicial uniu SENAC, SENAI, SESI,
SEBRAE, SENAR, Anvisa, Embrapa e o Ministério da Saúde e
é o resultado dessa parceria que vai ser levado ao Cozinha
Brasil, com a finalidade de criar “produtos baratos com
qualidade, dando ao alimento que vai chegar à população o
mesmo padrão de um item tipo exportação.”
Participaçãofundamental
Para o ministro do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, Patrus Ananias, a participação do SESI no Programa
Fome Zero, através do Cozinha Brasil, é fundamental. “É um
importante instrumento de educação alimentar, uma das
ações priorizadas para 2004. A contribuição para o resgate
da cultura alimentar das comunidades e o estímulo a hábitos
alimentares saudáveis são de extrema
relevância para combater a fome e a
desnutr ição em todo o País”, diz o
ministro, que complementa: “Conheci
uma unidade da Cozinha durante a Expo
Fome Zero, em fevereiro passado, junto
com o presidente Lula, e fiquei impres-
sionado com o potencial transformador
desse projeto.”
Segundo ele, o fato das unidades
serem móveis, somado à ampla capila-
ridade do SESI no País, fortalece ainda
mais a parceria e o suporte ao projeto
do Min istér io de implantação de
s istemas munic ipa is de segurança
alimentar e nutricional. “O SESI tem uma
larga história na formação e qualificação
dos trabalhadores. E essa credibilidade que a entidade
mantém no Brasil amplia o leque de parcerias do Fome Zero
e reforça a divulgação do principal programa do governo
Lula”, conclui.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), também diretor-nacional do Serviço Social da Indústria
(SESI), Armando Monteiro Neto, afirma o incentivo à iniciativa
do Conselho Nacional. “O Serviço Social da Indústria (SESI)
apóia a iniciativa do Conselho Nacional de desenvolver o
Programa Cozinha Brasil, cujo objetivo é orientar a população
carente a utilizar melhor os alimentos”, ressalta.
Armando Monteiro lembra que a ação terá como base
tecnologias desenvolvidas pela entidade, como o Programa
de Alimentos Seguros (PAS), do Departamento Nacional do
SENAI e o Alimente-se Bem com Um Real, do Departamento
Regional de São Paulo. “O Departamento Nacional do SESI
está adquirindo cinco caminhões que integrarão a frota que
o Cozinha Brasil utilizará para percorrer o País levando
informações à população.
Conscientização egeração de renda
O secretário Nacional de Segurança Alimentar do
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
José Giacomo Baccarin, informa que
primeiramente serão atendidos estados
do Sudeste e Nordeste e, em seguida,
do Centro-Oeste, Sul e Norte. Ele avalia
que um dos pontos principais do projeto
é a capacitação profissional, pessoas que
poderão incrementar a renda familiar e,
ao mesmo tempo, difundir bons hábitos
à mesa. Afinal está previsto o incentivo
ao aproveitamento dos recursos naturais,
assim como o estímulo aos pequenos
empreendimentos, da produção da
matéria-prima à comercialização de
alimentos.
Para Baccarin, é preciso pensar
quantitativa e qualitativamente, gerando
uma nova consciência do bem-alimentar
e do não-desperdício. O secretário de Segurança Alimentar
cita, ainda, o grave problema da obesidade no Brasil,
independentemente de classe social, o que se refere à má
qualidade do que se come. Ele lembra, também, que o
desperdício de alimentos no País começa ainda no campo e no
transporte, gerando mais um dos problemas que reduzem a
quantidade de alimento que chega à mesa do brasileiro. “Trinta
por cento do que se produz não chegam ao consumidor”,
enfatiza o secretário, que aposta em uma mudança de hábito.
O Cozinha
Brasil também
vai estimular os
pequenos
empreendimentos,
da produção da
matéria-prima
até a fase de
comercialização
Depois de quase 23 anos funcionando no Edifício JK,
localizado no Setor Comercial Sul, em Brasília, o Conselho
Nacional do SESI ganhou casa nova, agora no 11º andar do
prédio da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no
Setor Bancário Norte, ao lado da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) e do Departamento Nacional do SESI. A
mudança procurou aliar condições físicas, com um ambiente
adequado para o trabalho, economia, agilização dos serviços
e integração dos funcionários.
Mas a necessidade de sair do antigo endereço foi
ocasionada principalmente pela insuficiência de espaço e pelo
estado das instalações físicas, que apresentavam constantes
problemas de manutenção.
O Edifício JK, um antigo prédio, exigia ampla reforma.
Por isso, essa hipótese foi descartada pelo alto custo que
acarretariam os reparos nas instalações em geral, pois faltam
no local ítens como escada de incêndio, garagens e sistemas
de ar condicionado central e de segurança.
Outro inconveniente era a divisão dos funcionários do
Conselho, espalhados em salas avulsas distribuídas em cinco
andares, o que impedia a agilização e a viabilização dos
trabalhos. Após avaliação, constatou-se que o valor da
reforma seria o mesmo a ser investido em novas instalações,
porém, sem os mesmos benefícios.
Por isso, em fevereiro de 2003 foi locado o 11º andar
da CNC, com área superior a 800 metros quadrados e
sistemas de segurança informatizados, garagens e ar
condicionado central. Mediante licitação, foram contratados
serviços para obras civis, divisórias e para instalação de rede
de microcomputadores.
20 SES I CONSELHO NACIONAL
de trabalho
Nova sede,nova filosofia
A qualidade ambiental dasinstalações de trabalho éfundamental para facilitar emotivar mudanças que levamao crescimento. A proposta deum Conselho mais pró-ativo,integrado aos programasestratégicos do Sistema,também passa por mudançasde natureza física.
Integração e funcionalidade
A área, contínua, sem divisão alguma, foi toda
estruturada pela arquiteta Vera Luna, do sistema CNI,
responsável pelo projeto da nova sede, que priorizou a
integração dos setores, funcionalidade e flexibilidade. O
primeiro ponto levado em consideração foi com base em uma
nova concepção de escritórios, onde as pessoas têm um
ambiente em que possam se comunicar o mais rápido
possível, gerando proximidade com o grupo de trabalho.
Para tanto, foram criadas estações de trabalho,
separadas por divisórias acústicas, que faci l itam o
aproveitamento do espaço. Desta forma, agilidade e integração
são as palavras-chave.
A flexibilidade, permitindo ajustar o espaço de acordo
com as novas necessidades, também foi levada em consi-
deração, assim como a funcionalidade. Foram implantados
em todos os setores, inclusive nas salas de reuniões,
sistemas de informatização através de fibra ótica, e de
comunicação de última geração, gerando o que Vera Luna
chama de otimização. “Dentro de uma sala de reuniões, por
exemplo, é possível realizar vídeo-conferência e cursos a
longa distância”, exemplifica.
Bem-estar e economia
A saúde dos funcionários também não foi esquecida
e para a aquisição dos móveis a ergonomia foi fundamental.
Muito além do design moderno e da praticidade, na hora de
escolher o mobiliário o mais importante foi a postura de cada
um, ou seja, a comodidade e o bem-estar, evitando danos
para o organismo. Outra palavra-chave foi a economia. Por
isso, alguns móveis antigos, como mesas, foram reciclados
e readaptados ao novo espaço. Outros foram doados para
entidades, como creches e asilos.
E , seguindo a l inha da economia, uma grande
preocupação foi quanto aos recursos energéticos. “É possível
economizar monitorizando todos os equipamentos, como
elevadores e ar condicionado”, esclarece Vera. Ela explica que
é preciso observar o custo-benefício, mesmo que o mecanismo
implantado seja um pouco mais alto que o sistema comum.
Um dos exemplos são as luzes com sensores instaladas em
copas e banheiros, as quais se acendem somente com a
presença de pessoas. Vera lembra que o sistema de ar de todo
As novas instalações do ConselhoNacional do SESI foram planejadas paraintegrar as equipes de trabalho
o prédio da CNC é inteligente, sendo ligado automaticamente
após determinada temperatura, o que facilitou os trabalhos.
Outro motivo que levou à escolha do edifício-sede da
CNC, acrescenta a arquiteta, foi a claridade natural do edifício,
assim como a vista geral, o que gera um ambiente de trabalho
agradável e menos estressante. “Buscamos dar o maior
conforto possível para o funcionário e, por isso, criamos
também uma área para fumantes, assim como utilizamos o
tons claros”, conta Vera, que também ressalta a importância
da integração, através de sistema de informatização, entre
os prédios da CNC e da CNI, que, mesmo trabalhando
independentemente, têm ligação entre si.
21SES I CONSELHO NACIONAL
22 SES I CONSELHO NACIONAL
brindoAas janelas doconhecimento
A professora Francisca de Andrade, doSESI: o programa “É Só o Começo” é umresgate social que responde à vontade deaprender dos alunos
O presidente da CNI, Armando Monteiro, o ministroda Educação, Tarso Genro, e Jair Meneguelli entregamdiplomas aos alunos da primeira turma do projeto“Por um Brasil Alfabetizado”, em Caruaru - PE
OConselho Nacional do SESI decidiu incentivar a leitura
e despertar desde cedo, naqueles que somente agora
começam a decifrar as primeiras frases, o prazer de entrar
no mundo das letras. Por isso, criou o programa É Só o
Começo, que lança, em versão resumida e adaptada para
novos leitores, três clássicos da literatura brasileira. A
Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, Garibaldi e
Manuela: uma história de amor, de José Guimarães, e Triste
Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, serão
distribuídos a dois milhões de pessoas que serão
alfabetizadas pelo SESI até 2006, uma parceira com o
Brasil Alfabetizado – programa do Ministério da Educação,
firmada com o Departamento Nacional do SESI.
Em Caruaru, dia 20 de fevereiro, foram entregues
os primeiros livros adquiridos pelo Conselho Nacional,
quando esteve presente o presidente do Conselho, Jair
Meneguelli, momento em que os primeiros formandos do
ano receberam seus diplomas. Enquanto isso, em Brasília,
alguns alunos deixam escapar a emoção de estar
aprendendo e de, em breve, poder ler histórias e estórias.
“Quem não sabe ler e escrever é quase um cego”, diz o
alfabetizando Severino José de Santana, 40, ascensorista
do Edifício Venâncio 2000.
Severino, que veio de Pernambuco há nove anos,
é uma das pessoas, entre jovens a partir de 15 anos e
adultos, que serão alfabetizadas. “Quero sair daqui lendo
e escrevendo, pois ler um destes livros vai ser ótimo”,
deseja Severino, enquanto segura nas mãos um dos
três exemplares para leitura da coleção É Só o Começo,
que vai receber do Conselho Nacional do SESI no final
do curso.
23SES I CONSELHO NACIONAL
Projetos e sonhosO trabalho de adaptação teve o apoio da Unesco,
Programa Brasil Alfabetizado, do MEC, e do programa Brasil
– Um País de Todos, do Governo Federal, além do SESI e do
seu Conselho Nacional. Editados pela L&PM Editores, os livros
encantaram os alunos que estudam na área cedida pelos
proprietários do Restaurante Salada Mista, localizado no
Venâncio 2000. Pessoas como Severino de Santana, que,
depois da aula, ainda viaja durante uma hora e quinze minutos
até Águas Lindas de Goiás, e Vanderli Cardoso dos Santos,
29, flanelinha.
Vanderli conta que estudou um pouco, mas que queria
aprender mais. “Estou achando maravilhoso, vou continuar e
me formar”, planeja, acreditando já nos resultados imediatos:
“Posso arrumar uma profissão.” O flanelinha faz questão de
ressaltar o incentivo do presidente da União dos Flanelinhas
(Uniflan). “Eles nos dão a maior força e nos colocam para
dentro da sala de aula”, brinca. Também lavando e vigiando
carros diariamente, Simone Jesus Figueira, 24, moradora da
Vila Estrutural, reconhece a necessidade do saber. “Gosto
de estudar. Tinha feito até a terceira série, mas,
agora, quero continuar, pois hoje em dia sem estudo
não se é nada”, avalia.
A professora da turma, Francisca de
Andrade, a Cleo, como todos a conhecem, é
contratada do SESI para o programa e fala do valor
de iniciativas como o Brasil Alfabetizado, que prevê
a alfabetização de 20 milhões de pessoas até 2006.
“É muito importante, porque resgatamos estes
jovens e adultos para que eles tenham uma
participação mais ativa na sociedade”, analisa.
Segundo ela, os alunos se esforçam e têm
mesmo muita vontade de aprender. O que é
confirmado pelo supervisor, Mário Lúcio Câmara
Pires, que tem a obr igação de observar o
alfabetizador, o grupo de alunos e o ambiente em
que estão sendo ministradas as aulas. “Aqui temos
o exemplo de uma boa turma, pois são pessoas
carentes de uma série de necessidades, mas
comparecem às aulas até com chuva”, relata. Mário entende
que é muito importante a continuidade do estudo após o
término do curso e recebeu com grande entusiasmo a notícia
da doação dos livros.
Os flanelinhas Simone Figueira eVanderli Santos, beneficiários doprograma: freqüência às aulas até mesmodebaixo de chuva
24 SES I CONSELHO NACIONAL
União em nome do ensino
Até agora foram comprados mais de um milhão de livros
- um milhão e 20 mil, mais precisamente. Destes, 300 mil foram
adquiridos em dezembro de 2003 e, os outros 720 mil, em
janeiro deste ano. O primeiro lote foi entregue em janeiro e o
restante será repassado nas próximas etapas de 2004. Cada
unidade custa pouco mais de R$ 1, com despesa de envio, e
cada aluno vai receber uma coleção com três exemplares.
A coordenadora Nacional de Alfabetização do SESI,
Eliane Cruz de Pinho Martins, garante que os livros foram muito
bem recebidos. À frente do programa na entidade, Eliane
Martins informa que existe uma grande demanda reprimida de
analfabetos no Brasil e que, para conquistar o adulto, tem sido
feito um intenso trabalho de mudança cultural. “Temos todos
os segmentos nas salas de aula, pescadores, donas de casa,
flanelinhas, indígenas”, relaciona.
O repasse do MEC por aluno é de R$ 10,25 e a verba
do Departamento Nacional do SESI é usada para garantir um
kit para os alunos e outro para os professores, assim como
para a formação de supervisores, tudo visando à melhoria do
ensino. O dinheiro é transferido aos departamentos regionais
do SESI, responsáveis por compor as turmas. O SESI
(Departamento Nacional) é o gestor de todo o investimento
– tanto da parte vinda do Ministério quanto da sua própria.
Os cursos são ministrados em todos os lugares possíveis,
como no caso do restaurante Salada Mista do Venâncio 2000.
O secretário Nacional de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação,
Eduardo Henriques, diz que o Ministério não tem a ilusão de
enfrentar sozinho uma agenda de luta contra o analfabetismo.
“Isso requer uma agenda de sociedade e não estritamente de
governo, sendo uma política pública para além do estadual”,
acrescenta, determinando a importância da participação do SESI.
O secretário lembra que, nas primeiras fases, a forte
concentração da meta do protocolo de intenções entre os dois
órgãos está situada no Nordeste. Assim, dos 244 mil
alfabetizados ao longo de 2003, recebendo diploma este ano,
163 mil encontram-se nessa região.
Eduardo Henriques também falou das alterações feitas
no programa Brasil Alfabetizado depois da transferência da pasta
para o então ministro Tarso Genro. “As inovações foram no sentido
de aprimorar o conteúdo programático, aumentando a qualidade
do processo”, garante. Entre as mudanças, está o aumento do
período de alfabetização de seis para oito meses e do peso relativo
a recursos direcionados para capacitação de professores.
Acrescentou-se, também, o encadeamento da escolari-
zação e da alfabetização de jovens e adultos. “A meta não é esgotar
o processo de avaliação e a Secretaria traz tanto a alfabetização
quanto a escolarização de jovens e adultos”, explica. Será definido
e implementado, ainda, um sistema de monitoramento e avaliação
tanto no início quanto no fim do processo de alfabetização, avaliando
os alfabetizandos e o impacto da alfabetização sobre a qualidade
de vida das pessoas.
Eliane Martins: 1 milhão e 200mil livros distribuídos até o
final de 2004
O supervisor Mário Pires:entusiasmo com o
recebimento dos livros
Eduardo Henriques, da Secad:parceria com o SESI amplia o
volume de atendimento
Em 2003, o presidente do
Conselho Nacional do
SESI, Jair Meneguelli,
realizou programa de
visitas aos departamentos
regionais, cumprindo o
compromisso de conhecer
pessoalmente as sedes da
entidade em vários estados
brasileiros. Além de
conhecer de perto a
atuação de cada unidade,
ele pretende estimular a
integração entre os
diversos integrantes do
Sistema S com o propósito
de estender os serviços
oferecidos por essas
entidades ao maior número
possível de brasileiros.
isitasàs UnidadesRegionais do SESI
25SES I CONSELHO NACIONAL
GOIÁS O segundo estado a ser visitado pelo Conselho
Nacional do SESI foi o de Goiás, no mês de março de 2003,
na cidade de Goiânia, Bairro Vila Nova, onde Meneguelli foi
recebido por técnicos e diretores do Sistema da Federação
das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e pelos deputados
federais Sandro Mabel e Rubens Otoni.
Ele enalteceu a importante contribuição da entidade.
“Aproveitando a experiência do SESI na área de educação,
queremos contribuir com o governo federal, ampliando as
oportunidades de acesso aos programas de inclusão social”,
declarou. Ainda em Goiás, Meneguelli visitou os centros de
atividade do SESI em Campinas, Canaã e Aparecida de
Goiânia.
SÃO PAULO e DFLogo no início de 2003, dia 7 de janeiro, Jair
Meneguelli visitou a unidade do SESI de Vila Leopoldina, em
São Paulo. Nos meses de fevereiro, março, abril e maio do
ano passado, ele ainda percorreu as unidades de Barretos,
Taubaté, Bragança Paulista, Santa Bárbara D’Oeste, Rio Claro,
São Caetano do Sul e, em novembro, o SESI de Santo André
– todos naquele estado.
O Departamento Regional do Distrito Federal também
foi visitado em fevereiro de 2003. Meneguelli percorreu várias
cidades e pôde ver de perto o funcionamento da Central de
Produção de Alimentos, no Guará, o SESI Park, no Núcleo
Bandeirante, o Centro Cultural de Taguatinga, além do Centro
de Atividades na Ceilândia.
V
26 SES I CONSELHO NACIONAL
BAHIAA visita à Bahia, realizada no mês de abril de 2003,
teve início no Centro de Atividades Gilberto Mendes de
Azevedo, em Itapegipe, onde Meneguelli conheceu os
programas das áreas de saúde e segurança ocupacional, além
da área de odontologia, que recebeu o certificado ISO 2001.
A unidade também mantém 120 alunos de ensino especial,
com atividades educativas voltadas para a integração de
portadores de deficiência na comunidade. O Presidente do
Conselho Nacional do SESI visitou o Centro Social Reitor
Miguel Calmon, no SESI Retiro e o SENAI Cimatec, Centro
Tecnológico, localizado na Paralela. O Programa SESI
Educação do Trabalhador registrou, só no primeiro semestre
do ano passado, mais de 20 mil matrículas no estado.
PIAUÍJair Meneguelli participou em Teresina, Piauí, no mês
de maio de 2003, do “Fórum de Responsabilidade e Balanço
Social”. Ele também conheceu toda a infra-estrutura da sede
da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), visitando
os setores de saúde, educação e lazer do SESI. Meneguelli
lançou a idéia de um projeto de formação profissional e fomento
ao turismo para o estado, considerando o potencial da região.
“O turismo é uma fábrica pronta, mas é preciso investir na
profissionalização e na infra-estrutura”, ressaltou.
O presidente do Conselho Nacional do SESI também
esteve na Superintendência do SENAI e no Centro de
Capacitação Profissional e Tecnologia de Alimentos e
Nutrição. Em Parnaíba, cidade localizada na região Norte do
estado, visitou o Ginásio de Esportes Verdinho, o Centro
Recreativo Lagoa do Portinho, a Escola Integrada Deputado
Moraes Souza, além das unidades do SENAI.
PERNAMBUCOO presidente do Conselho Nacional do SESI participou
de reunião extraordinária do Conselho Nacional do SESI, em
maio de 2003. Já em fevereiro de 2004, Jair Meneguelli
retornou a Pernambuco, onde visitou o SESI de Caruaru durante
a solenidade de formatura da primeira turma do projeto “Por
um Brasil Alfabetizado”, quando foram entregues os diplomas
de 1,2 mil alunos, de 25 municípios pernambucanos.
Em seu discurso, ele disse que os formandos, a partir
daquele momento, poderiam ler o que está escrito na Bandeira,
saber qual ônibus pegar, ler bulas de remédios e conhecer um
pouco mais a literatura brasileira, através dos livros cedidos
pela Conselho Nacional. (Ver matéria nesta edição)
Também estiveram presentes à solenidade o ministro
da Educação, Tarso Genro; o presidente da CNI, deputado
Armando Monteiro; o secretário estadual de educação,
Mozart Ramos; o prefeito de Caruaru, Tony Gel; os superin-
tendentes nacional e regional do SESI, além de diversos
parlamentares.
Os DepartamentosRegionais do SESI oferecem
lazer, saúde, cultura eeducação a milhões depessoas em todo o País
27SES I CONSELHO NACIONAL
CEARÁA histórica função social do Sistema S foi ressaltada
por Jair Menegueli durante sua visita, no mês de junho de
2003, ao estado do Ceará. Na ocasião, pediu para que todos
estivessem atentos à intenção de alguns políticos de mudar
o Sistema. Para ele, é possível fazer melhorias, “como tudo
que tem 60 anos pode ser melhorado, mas sem perder a
essência e a identidade que possibilitaram essa trajetória de
sucesso”.
Jair Meneguelli parabenizou o Ceará por sair à frente
na questão da educação, por meio do Programa de
Alfabetização de Jovens e Adultos. “O Brasil não pode ter
competitividade para conquistar o mercado internacional se
continuar a ter 20 milhões de analfabetos”, afirmou. Ele falou
de sua meta de fazer com que a entidade amplie, em todo o
País, o seu leque de atuação nas comunidades onde estão
inseridos seus núcleos. Ele ficou surpreso ao ser informado
Em Goiânia,Meneguelli conheceucentros de atividadesdo SESI
O Centro de Atividades de Itapegipe - BA recebeu certificação ISO 2001
que, no Ceará, o atendimento do SESI à população já chega
a 60 por cento, enquanto a indústria utiliza 40 por cento dessa
potencialidade.
No Ceará, Meneguelli visitou ainda o Núcleo de
Negócios do SESI de Parangaba e de Barra do Ceará. A visita
incluiu, ainda, em Fortaleza, um almoço em um dos dois
restaurantes populares instalados na capital, o Mesa do Povo,
da Praça José de Alencar. O restaurante oferece, diariamente,
cerca de três mil refeições, ao preço de R$ 1,00.
O presidente do Conselho Nacional do SESI ainda realizou
visitas à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (março/03),
e às diretorias regionais do SESI do Paraná (setembro/03).
Na visita ao SESI/Amapá, em fevereiro deste ano,
Meneguelli assinou convênio com o governo estadual. Essa
ação já é resultado do saneamento administrativo e financeiro
promovido pela junta governativa que atualmente gerencia
aquele regional, sob intervenção do Conselho Nacional, com
o apoio do Departamento Nacional do SESI.
CONSELHO NACIONAL DO SESI
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI
ALAGOAS
JOSÉ CARLOS LYRA DEANDRADE
O industrial paraibano José
Carlos Lyra de Andrade, 57 anos,
engenheiro civil, é o presidente do
Sistema da Federação das
Indústrias do Estado de Alagoas-
FIEA. Acumula ainda as funções de diretor regional do SESI/AL
e presidente do Conselho Regional do SENAI/AL. É também o
atual presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Alagoas e membro
do Conselho de Política Econômica do Estado de Alagoas, do
Conselho Tributário Municipal e do Conselho Estadual de Justiça
e Segurança Pública-CEJS. José Carlos Lyra de Andrade é ainda
diretor da Britex Minerações Ltda e sócio-gerente da Magnum
Indústria e Comércio de Auto Peças Ltda.
JAIR ANTÔNIOMENEGUELLIPresidente do Conselho Nacional do SESI
Em fevereiro de 2003, Jair
Meneguelli, 56 anos, assumiu a
presidência do Conselho Nacional
do SESI.
Em 1963 ingressou no
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), no curso
de ferramenteiro, colocado em prática na Willys Overland do
Brasil, futura Ford.
Em 1981, é eleito para a presidência do Sindicato dos
Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Entre 1984
e 1988, acumulou as funções presidente do Sindicato e
coordenador da Executiva Nacional da CUT, além de membro do
Diretório e da Executiva Nacional do PT.
À frente da CUT por onze anos, Meneguelli escreveu parte
importante da história trabalhista nacional. Permaneceu na
presidência da Central até 1994, contribuindo decisivamente para
transformá-la na maior central sindical brasileira, uma das mais
respeitadas no Brasil e no exterior.
Eleito deputado federal em 1994, Jair Meneguelli
participa dos trabalhos legislativos como membro titular da
Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e vice-
líder do PT. De 1985 a 2002, o deputado fez de seus dois
mandatos uma extensão da vida sindical, combatendo o
desemprego e defendendo os direitos dos trabalhadores.
do Instituto Euvaldo Lodi - IEL, do Conselho Nacional do SENAI
e do Conselho Deliberativo do SEBRAE Nacional. Armando
Monteiro também é membro do Conselho Permanente de
Política Econômica da CNI, do Fórum Consultivo Empresarial
do Banco do Nordeste do Brasi l e do Conselho de
Desenvolvimento Industrial, Comercial e de Serviços do Estado
de Pernambuco.
Entre as atividades sindicais de representação
empresarial, Armando Monteiro foi diretor-presidente do
Sindicato das Indústrias Mecânicas, Metalúrgicas e de Material
Elétrico do Estado de Pernambuco, vice-presidente do Instituto
Nacional dos Distribuidores do Aço e diretor regional da
Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas - ABIMAQ. De
1992 a 2002, presidiu a Federação das Indústrias do Estado de
Pernambuco - FIEPE, sendo reeleito por três mandatos
consecutivos. Como empresário, dirigiu a Fives Lille Industrial
do Nordeste S.A. e a Noraço S.A.
Todos os presidentes dos ConselhosRegionais do Sesi são membros doConselho Nacional
ARMANDO DE QUEIROZMONTEIRO NETOPresidente da Confederação Nacional da
Indústria- CNI
Advogado, administrador
de empresas e deputado federal,
o empresário Armando de Queiroz
Monteiro Neto, 52 anos, acumula
as funções de diretor do Depar-
tamento Nacional do SESI e presidente do Conselho Superior
28 SES I CONSELHO NACIONAL
CONSELHO NACIONAL DO SESI
ACRE
JOÃO FRANCISCOSALOMÃO
O Sistema da Federação
das Indústrias do Estado do Acre-
FIEAC tem como presidente João
Francisco Salomão, 47 anos,
engenheiro elétrico. Preside
também o Conselho Nacional e Regional do SENAI - Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial e é diretor regional do
Serviço Social da Indústria - SESI e do Instituto Euvaldo Lodi.
Atualmente, João Francisco Salomão exerce a função de diretor-
presidente de várias empresas como da ELEACRE - Engenharia
e Comércio Ltda, ELENORTE - Comércio de Materiais Elétricos e
de Construção Ltda e CONCRENORTE - Indústria de Artefatos
de Concreto Ltda.
29
AMAPÁ
JUNTA GOVERNATIVA A FIAP atualmente é dirigida por uma junta governativa,
composta por três membros do colegiado e presidentes dos
sindicatos patronais. São eles: Isaías Mathias Antunes,
presidente do Sindicato da Indústria de Artefato de Cimento,
Barro, Cerâmica e Assemelhados do Estado do Amapá; José
Góes de Almeida, presidente do Sindicato da Indústria do
Mobiliário do Estado do Amapá e Alessandro de Jesus Uchoa
de Brito, presidente do Sindicato Estadual da Indústria de
Minérios Não-Metálicos do Estado do Amapá. Esse Depar-
tamento Regional está sob intervenção do Conselho Nacional
desde 08/09/2003 e está sendo dirigido pelo interventor Jorge
Luiz Guimarães Dupuy, técnico do Departamento Nacional.
BAHIA
JORGE LINS FREIREDesde abril de 2002, o
administrador de empresas Jorge
Lins Freire é o presidente do
Sistema da Federação das
Indústrias do Estado da Bahia -
FIEB. Atualmente, também ocupa
a presidência do Conselho Deliberativo do SEBRAE e é membro
do Conselho Permanente de Política Econômica da Confe-
deração Nacional da Indústria - CNI. Como empresário, é sócio-
proprietário da Rumos Empreendimentos e Participações Ltda
e membro do Conselho de Administração da Veracel Celulose.
De 1987 a 2001, foi secretário da Fazenda do Município de
Salvador e, anteriormente, do estado da Bahia. Exerceu ainda
a presidência do Banco do Nordeste do Brasil, do BNDES
Participações e do Desenbanco. Durante cinco anos, dirigiu o
Banco Econômico e, por dois anos, foi diretor financeiro de
Furnas Centrais Elétricas.
AMAZONAS
JOSÉ NASSERJosé Nasser, 59 anos, engenheiro civil e empresário, é o
presidente do Sistema da Federação das Indústrias do Estado
do Amazonas - FIEAM, pelo terceiro mandato consecutivo.
Responde ainda pela vice-
presidência da Confederação
Nacional da Indústria - CNI e é
delegado representante da FIEAM
junto ao Conselho da CNI. José
Nasser também preside o
Conselho Deliberativo do SEBRAE/
Amazonas e os conselhos do
SENAI e SESI do estado. Participa
do Conselho de Administração da Superintendência da Zona
Franca de Manaus. Comandou o Sindicato da Indústria da
Construção Civil de Manaus. Membro titular do Conselho de
Desenvolvimento do Amazonas - Codam, integra ainda o
Conselho Estratégico do Instituto Certi Amazônia; o Conselho
Diretor da Fundação Universidade do Amazonas; o Conselho de
Administração da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias
do Estado do Amazonas - SNPH; além do Comitê Consultivo
Setorial de Biotecnologia da Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econômico.
SES I CONSELHO NACIONAL
SES I CONSELHO NACIONAL30
GOIÁS
PAULO AFONSOFERREIRA
O engenheiro civil Paulo
Afonso Ferreira, 53 anos,
formado pela UNB-DF, é o titular
do Sistema Federação das
Indústrias do Estado de Goiás.
Ele preside a FIEG, o Conselho Regional do SENAI e o Conselho
do SESI e é diretor regional do SESI. É diretor-tesoureiro e
membro do Conselho de Representantes da CNI. Foi
presidente da Associação Goiana de Empresas de Engenharia
DISTRITO FEDERAL
ANTÔNIO ROCHA DASILVA
A Federação das Indús-
trias do Distrito Federal (Fibra)
tem como titular o administrador
de empresas e empresár io
Antônio Rocha da Silva, 48 anos.
No início de sua carreira foi representante comercial. Ampliou
seu negócio e conquistou espaço significativo no mercado
de reparação de eletroeletrônicos. Fundou o Sindicato da
Indústria de Reparação de Produtos Eletroeletrônicos do DF
(Sindeletro), no qual ocupou a presidência e elegeu-se diretor-
secretário da Fibra. Estendeu suas atividades para o setor de
construção civil e é filiado ao Sindicato das Indústrias da
ESPÍRITO SANTO
FERNANDO ANTÔNIOVAZ
Fernando Antônio Vaz,
economista, 60 anos, é o atual
presidente do Sistema da Fe-
deração das Indústrias do Estado
do Espírito Santo - FINDES. Em
2000, foi eleito diretor da CNI - Confederação Nacional das
Indústrias; diretor-presidente do Instituto Euvaldo Lodi - IEL
e do Conselho Regional do SENAI - Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial do Espírito Santo, cargos que ainda
ocupa. Fernando Vaz também é diretor do Centro da Indústria
do Espírito Santo - CINDES. Há três anos, foi reeleito
presidente do Sindicato da Indústria de Embalagens e Tubos
Flexíveis, Frascos e Componentes, Artefatos Injetados e de
Fibra de Vidro do Estado do Espírito Santo - Sindiembalagens.
Em 2002, chefiou a missão empresarial do estado do Espírito
Santo ao Reino do Marrocos, onde promoveu seminário e
rodada de negócios em Casablanca.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI
CEARÁ
JORGE PARENTE FROTAJÚNIOR
À frente do Sistema Fe-
deração das Indústrias do Estado
do Ceará - SFIEC, pelo segundo
mandato consecutivo, está o
economista Jorge Parente Frota
Júnior, 56 anos. Atualmente, também é diretor da Confederação
Nacional da Indústria – CNI, membro do Conselho Temático da
Integração Nacional daquela entidade e do Conselho Superior
da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - Capes. Desde o ano passado, ocupa o cargo de
membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Possuidor
de vasta experiência profissional, Jorge Parente Frota Júnior é
sócio-diretor da Companhia Brasileira de Laticínios - CBL,
empresa industrial localizada no município de Morada Nova,
Ceará. Formado pela Faculdade de Ciências Econômicas e
Administrativas da Universidade Federal do Ceará - UFC,
participou, em 1999 e 2002, do Programa de Gestão Estratégica
para Dirigentes Empresariais do INSEAD, European Institute of
Business Administration, em Fountaineblue, França.
Construção Civil do DF - Sinduscon. À frente do Sistema Fibra,
Antônio Rocha defende o fortalecimento da atividade sindical
e o fomento ao cooperativismo.
SES I CONSELHO NACIONAL 31
MATO GROSSO
ALEXANDRE HERCULANOCOELHO DE SOUZAFURLAN
Alexandre Herculano
Coelho de Souza Furlan, bacharel
em Direito e Administração de
Empresas, é o presidente
licenciado do Sistema Federação das Indústrias no Estado
MARANHÃO
JORGE MACHADOMENDES
O Sistema da Federação
das Indústrias do Estado do
Maranhão - FIEMA é presidido
por Jorge Machado Mendes, 72
anos, natural Penalva-MA.
Anteriormente ocupou, na FIEMA, os cargos de diretor-
tesoureiro, de 1968 a 1974; secretário, de 1974 a 1980; vice-
presidente, de 1980 a 1992; e 1º vice-presidente de 1992 a
1998. Foi presidente do Sindicato Intermunicipal das
Indústr ias de Óleo Vegetais, por três mandatos. Na
Associação Comercial do Maranhão, foi membro da diretoria
e da comissão fiscal por dois biênios. Atualmente, Jorge
Mendes faz parte da Comissão Fiscal da Associação, como
membro efetivo. Desde 1980, exerce a presidência da
Agroindustrial Coqueiro S.A, empresa do ramo de cerâmica
vermelha.
MINAS GERAIS
ROBSON BRAGA DE ANDRADEO presidente do Sistema da Federação das Indústrias do
Estado de Minas Gerais-FIEMG, Robson Braga de Andrade, possui
graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal
de Minas Gerais - UFMG. É vice-presidente da Confederação
Nacional da Indústria - CNI e presidente do Conselho Regional
do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI/MG.
Há 22 anos, exerce a função de diretor-presidente da Orteng
MATO GROSSO DO
SUL
ALFREDO FERNANDESAlfredo Fernandes, 68
anos, engenheiro civil, ocupa,
entre outros, os cargos de
presidente do Sindicato das
Indústrias da Construção e do
Mobi l iár io de Corumbá/MS;
presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato
Grosso do Sul – Fiems, instituição líder do Sistema Fiems,
integrado pela Fiems, Ciems, Sesi-DR/MS, Senai-DR/MS e
IEL-DR/MS; vice-presidente da Confederação Nacional da
Indústria – CNI; presidente do Centro das Indústrias do Estado
de Mato Grosso do Sul - Ciems; presidente do Conselho
Regional do Senai/MS e diretor regional do Sesi/MS e do
IEL/MS. É cônsul honorário de Portugal em Corumbá.
(AGE), do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de
Goiás (Sinduscon-GO) e da Comissão de Política e Relações
Trabalhistas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC), além de diretor da Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária (ABES), Seção de Goiás. É vice-presidente da CBIC.
Como empresário, preside a Sobrado Construção Ltda desde
sua fundação, em 1975.
de Mato Grosso - FIEMT. Exerce os cargos de Secretário de
Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia – SICME, e
diretor 1º tesoureiro da Confederação Nacional da Indústria
– CNI. Alexandre Furlan é membro do Conselho Deliberativo
do Fundo Constitucional do Centro Oeste – CONDEL/FCO e
vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação
de Mato Grosso. Como empresário, é sócio das empresas
Hidropower Energia Ltda; TUPAN Energia Elétrica Ltda; FIASUL
Indústria de Fios S.A; e FURLAN & Pelacani Advogados
Associados.
SES I CONSELHO NACIONAL32
PARAÍBA
FRANCISCO DE ASSIS BENEVIDES GADELHAO engenheiro civil Francisco de Assis Benevides
Gadelha é o presidente do Sistema da Federação das
Indústr ias do Estado da Paraíba. Vice -presidente da
PARANÁ
RODRIGO COSTA DAROCHA LOURES
O Sistema da Federação
das Indústrias do Estado do
Paraná - FIEP tem no seu comando
o empresário Rodrigo Costa da
Rocha Loures, 60 anos, formado
em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas.
Foi Professor da Universidade Federal do Paraná - UFPR e
fundou a Nutrimental, empresa que atua no ramo de alimentos
nutricionais, barras de cereais, farinhas infantis, sobremesas
e refrescos em pó, além de produtos para merenda escolar.
Atualmente afastado do cotidiano operacional da indústria,
Rodrigo Loures assumiu a presidência do Sistema FIEP em
2003 e também dedica-se a entidades e instituições que
pregam o desenvolvimento sustentável. Está ainda na direção
do Instituto Paraná Desenvolvimento - IPD e é membro do
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo
federal, da Fundação Brasi le ira do Desenvolvimento
Sustentável - FBDS, do Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social, entre outras organizações nacionais
e internacionais.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI
PARÁ
DANILO OLIVO CARLOTTOREMOR
Dani lo Ol ivo Car lotto
Remor, industr ia l do setor
madereiro, é o presidente do
Sistema da Federação das
Indústrias do Estado do Pará. Ao
longo de sua trajetória, exerceu diversos cargos nos órgãos
de classe empresarial, tendo sido presidente da Associação
das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará e
do Centro das Indústrias do Pará - CIP; vice-presidente do
Sindicato das Indústrias de Madeira de Belém e Ananindeua,
e diretor da Associação Comercial do Pará. Danilo Remor é
diretor-presidente das empresas MG-Madeireira Araguaia,
Indústria, Comércio e Agropecuária S.A e MG Compensados
S.A. Nascido no Rio Grande do Sul, já está radicado há mais
de 30 anos no Pará, onde recebeu diversos títulos.
Equipamentos e Sistemas Ltda,
empresa fornecedora de sistemas
integrados de energia e auto-
mação. Faz parte também do
Conselho de Desenvolvimento
Econômico do Estado de Minas
Gerais-CDMG; do Conselho
Superior da Associação Brasileira
da Indústria Elétrica e Eletrônica -
ABINEE e do Centro de Estudos da Realidade Brasileira - CERB.
Robson de Andrade também preside o Conselho Superior do
Centro Empresarial de Minas Gerais - CICI/CIEMG.
Confederação Nacional da
Indústria-CNI, é Conselheiro do
SEBRAE e membro representan-
te brasileiro junto à Organização
Internacional do Trabalho-OIT.
Ao longo de sua carreira, exer-
ceu diversas funções públicas e
privadas, como vice-presidente
da Bolsa de Mercadorias da
Paraíba, diretor da Associação Nacional dos Beneficiadores
de Algodão e professor da Universidade Estadual da Paraíba
- UEPB. Também foi secretário de Indústria e Comércio, e de
Agricultura, Irrigação e Abastecimento da Paraíba. Francisco
Gadelha é ainda membro permanente do Fórum de Líderes
Empresariais Gazeta Mercantil.
SES I CONSELHO NACIONAL 33
PERNAMBUCO
JORGE WICKS CÔRTE REALÀ frente do Sistema da
Federação das Indústr ias do
Estado de Pernambuco está
Jorge Wicks Côrte Real, 53 anos,
engenheiro civil e pós-graduado
em engenharia civil do trabalho.
Acumula as funções de delegado representante junto à CNI,
de presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/PE, de
diretor regional do SESI/PE e de presidente do Conselho
Regional do SENAI/PE.
Jorge Côrte Real está ainda na direção da Construtora
A.B. Côrte Real Ltda e da Incorporadora Carrilho & Real
Empreendimentos Ltda. Presidiu, por duas vezes, nos períodos
de 1993 a 1995 e de 1999 a 2001, o Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Estado de Pernambuco. Também atuou como
conselheiro do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas
de Pernambuco (SEBRAE/PE).Ele foi eleito 1º vice-presidente da
Federação no biênio 1998/2000 e no quadriênio 2000/2004,
tendo assumido a presidência em 5/4/2004, com a saída do
deputado Armando Monteiro para a CNI. Em maio deste ano foi
eleito presidente da Fiepe para o quadriênio 2004/2008.
PIAUÍ
ANTÔNIO JOSÉ DEMORAES SOUZA
Antônio José de Moraes
Sousa, 67 anos, formado em
Contabilidade e Administração
de Empresas, preside o Sistema
da Federação das Indústrias do
Estado do Piauí. Acumula a presidência dos conselhos
regionais do SENAI e do SESI. É Presidente ainda do Sindicato
das Indústrias da Construção e do Mobiliário e a Federação
das Indústrias do Estado do Piauí. Foi Diretor da Telefones
Norte do Piauí - TENOPI; da Sociedade de Empreendimentos
Técnicos Ltda - SETE; da Indústria Cerâmica e Imobiliária
RIO DE JANEIRO
EDUARDO EUGÊNIOGOUVÊA VIEIRA
O Presidente do Sistema
da Federação das Indústrias do
Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN,
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira,
52 anos, é engenheiro formado
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Atualmente ocupa o cargo de Membro do Conselho Superior
nas empresas Petróleo Ipiranga. À frente do Sistema FIRJAN
desde 1995, Eduardo Vieira também é presidente do Centro
Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ) e do Conselho Regional
do SENAI e Diretor Regional do SESI. O presidente do Sistema
da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
integra ainda, o Conselho de Administração do BNDES.
RIO GRANDE DO
NORTE
FLÁVIO JOSÉCAVALCANTI DE AZEVEDO
O Presidente do Sistema
da Federação das Indústria do
Estado do Rio Grande do Norte -
FIERN é Flávio José Cavalcanti
de Azevedo, 58 anos. Empresário da Construção Civil,
acumula ainda as funções de diretor-regional do SESI/RN e
de presidente do Conselho Regional do SENAI/RN.
Ltda - IRMAC e da Rosápolis Indústria Cerâmica Ltda. Também
fundou e dirigiu a Rádio Igaraçu de Parnaíba. Presidiu a
Associação Comercial de Parnaíba. Além das atividades
empresariais, Antônio Sousa exerce atividades políticas,
sendo Deputado Federal pelo PMDB. Anteriormente, de 1983
a 2002, foi Deputado Estadual e membro do Diretório Estadual
do Partido da Frente Liberal - PFL. Exerceu ainda a função de
Secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ciência e
tecnologia do Piauí.
SES I CONSELHO NACIONAL34
RONDÔNIA
JÚLIO AUGUSTO MIRANDAFILHO
Júlio Augusto Miranda
Filho, 52 anos, engenheiro civil, é o
presidente do Sistema da
Federação das Indústrias do Estado
de Rondônia - FIERO. Preside ainda
o Conselho Deliberativo do SEBRAE, do SESI e do SENAI. Faz
parte do Conselho de Representantes da Confederação Nacional
da Indústria - CNI. Entre 1991 e 1994, foi presidente do Sindicato
das Indústrias da Construção Civil do estado de Rondônia -
Sinduscom e da Associação dos Empreiteiros em Obras Públicas
do Estado de Rondônia. Como empresário da construção civil,
dirige a Miranda Filho Construção Ltda. Júlio Miranda Filho exerce
também a função de diretor-regional do Instituto Euvaldo Lodi.
RORAIMA
RIVALDO FERNANDESNEVES
Rivaldo Fernandes
Neves, 56 anos, engenheiro
civil formado pela Escola de
Engenharia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, é o
presidente do Sistema da Federação das Indústrias do
Estado de Roraima - FIER, onde atua há dez anos. Preside o
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de
Roraima e é membro do Conselho da Confederação Nacional
da Indústria. Rivaldo Neves também é empresário do ramo
da construção civil desde 1982.
SANTA CATARINA
JOSÉ FERNANDO XAVIERFARACO
O empresár io e en-
genheiro de telecomunicações
José Fernando Xavier Faraco,
50 anos, é o atual presidente
do Sistema da Federação das
Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC. Anterior-
mente, ocupou o cargo de 1º vice-presidente do Sistema
FIESC nas duas gestões precedentes. Ocupa a presidência
do Sindicato da Indústrias de Informática de Santa Catarina
- SIESC, do qual foi fundador. Responde ainda como
membro do Conselho Temático de Política Industrial e
Desenvolvimento Tecnológico da CNI, representante do
setor privado no Plano de Apoio ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - PADCT, do Ministério da Ciência
e Tecnologia e do Conselho de Curadores da Fundação de
Centros de Referências em Tecnologias Inovadoras - CERTI.
José Fernando Faraco é ainda fundador e presidente das
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI
RIO GRANDE DO SUL
FRANCISCO RENANPROENÇA
Após 16 anos como vice-
presidente, Francisco Renan Proença,
hoje com 66 anos, assumiu em 1999
a presidência do Sistema da Federa-
ção das Indústrias do Estado do Rio
Grande do Sul, atualmente em segundo mandato. É formado em
Bioquímica e Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul. Foi presidente do Sindicato das Indústrias de Artefatos de
Couro do Rio Grande do Sul e da Associação Brasileira das Indústrias
de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem. Integra o Fórum de
Líderes da Gazeta Mercantil, como líder empresarial setorial e como
líder estadual. Exerceu o cargo de presidente do Centro da Indústria
Fabril de Bento Gonçalves, sede de sua empresa, a Fasolo. São de
sua iniciativa a Supercesta SESI, a expansão das farmácias do SESI,
a ampliação dos financiamentos aos industriários e a ampliação da
rede de saúde e de lazer para os trabalhadores.
SES I CONSELHO NACIONAL 35
SERGIPE
EDUARDO PRADO DE OLIVEIRAO economista Eduardo Prado de Oliveira, 57 anos,
preside desde 2003 o Sistema da Federação das Indústrias
do Estado de Sergipe. Neste mesmo ano, também assumiu
a presidência do Conselho do Serviço Nacional de
TOCANTINS
EDUARDO MACHADOSILVA
Eduardo Machado Silva,
empresário, está à frente do
Sistema Federação das Indús-
trias do Estado do Tocantins.
Trabalhou na Secretar ia de
Indústria e Comércio como assessor na implantação do
Proálcool e do Programa de Fomento à Industrialização do
Estado de Goiás, por meio da criação de distritos industriais.
No setor de transporte de cargas, foi diretor-adjunto da
empresa Irmão Prata S.A, especializada em construção
pesada, participando da execução das obras de implantação
do projeto Rio Formoso, hoje Tocantins. Também exerceu a
função de presidente do Sindicato das Indústrias da
Construção Civil - Sinduscon, quando implantou o Projeto Orla.
Em 2003, elegeu-se deputado estadual, sendo 3º secretário
da Mesa Diretora da Assembléia Legis lat iva. Como
empresário, Eduardo Silva atua nos segmentos da construção
civil e comércio.
SÃO PAULO
HORÁCIO LAFER PIVAO Sistema da Federação
das Indústrias do Estado de São
Paulo-FIESP tem como presi-
dente o industrial e economista
Horácio Lafer Piva, 46 anos, que
também preside o Centro das
Indústrias do Estado de São
Paulo-CIESP. Foi eleito um dos Global Leaders for Tomorrow
(Líderes do Amanhã) pelo World Economic Forum e faz parte
do Group of Fifty, com sede em Washington. Horácio Lafer
Piva também é membro dos Conselhos de Administração das
Indústrias Klabin de Celulose e Papel e vice-presidente da
Associação Brasileira de Celulose e Papel - Bracelpa. Também
ocupa uma vaga no Conselho de Desenvolvimento Econômico
e Social, da Presidência da República. Atua ainda em várias
outras entidades, como presidente do Conselho de Política
Econômica da Confederação Nacional das Indústrias - CNI;
vice-presidente da Associação de Assistência à Criança
Deficiente - AACD; membro do Conselho do Centro Brasileiro
de Relações Internacionais - CEBRI e do Conselho Estadual
de Comércio Exterior-CERICEX.
Aprendizagem Industr ia l .
Eduardo de Oliveira ocupa ainda
a direção regional do Serviço
Social da Indústria e do Instituto
Euvaldo Lodi. Exerce também o
cargo de delegado representante
da Federação das Indústrias
junto à CNI. Eduardo de Oliveira
é sócio do Grupo H. Dantas
Comércio, Navegação e Indústria
Ltda. De 1992 a 2001, o presidente do Sistema da Federação
das Indústrias do Estado de Sergipe trabalhou como juiz
classista do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região. Em
2002, foi presidente da Junta Comercial de Sergipe.
empresas Dígitro Tecnologia Ltda, Gyron Tecnologia em
Servo-Sistemas Ltda; Teclan Engenharia de Software Ltda;
Netvox Serviços Avançados em Temática Ltda; Flug
Telemática e Automação Ltda e Acqualan Tecnologia &
Ambiente S.A.
SES I CONSELHO NACIONAL36
CARLOS ROBERTO BISPORepresentante do Instituto Nacional do Seguro
Social
O Instituto Nacional do
Seguro Soc ia l tem, como
representante junto ao Conselho
Nacional do SESI, o economista
e contador Car los Roberto
Bispo, 49 anos. Entre 1989 e
1991, Bispo foi chefe da Região Fiscal Juiz de Fora,
assumindo, depois, as funções de auditor-fiscal, gerente de
arrecadação e fiscalização. Em 1997, passou a ser instrutor
do INSS vinculado ao Núcleo de Brasília, participando de
trabalhos, externa e internamente, ministrando cursos de
formação aos auditores-fiscais da Previdência Social, cargo
que exerceu por três anos. Em 2002, já era coordenador-
técnico e instrutor do curso de formação dos AFPS da área
de auditoria do concurso de 2002, em Brasília e no Rio de
Janeiro. No ano seguinte, assumiu a Diretoria da Receita
Prev idenc iár ia . Car los Roberto B ispo também fo i
coordenador do Projeto de Educação Continuada – PEC, em
Brasília/DF.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI
OSVALDO MARTINÊSBARGASRepresentante do Ministério do Trabalho e
Emprego
Osvaldo Martinês Bargas,
53 anos, é metalúrgico e integra
a geração que retomou a
tradição de luta dos sindicatos
operários da zona industrial da
Grande São Paulo, na década de 1970, e que culminou na
fundação do Partido dos Trabalhadores, em 1979, e da Central
Única dos Trabalhadores, em 1983. Foi presidente do PT de
Santo André, de 1980 a 1981, e membro do Conselho
Administrativo da Organização Internacional do Trabalho no
JOSÉ AUGUSTOCARVALHO DEMENDONÇARepresentante da categoria econômica da pesca
Formado pela Faculdade
Nacional de Direito do Estado do
Rio de Janeiro, José Augusto é
o representante da categoria
econômica da pesca e membro da Comissão de Orçamento
do Conselho Nacional do SESI. Atua como advogado do
Sindicato dos Armadores da Pesca do Rio de Janeiro, primeiro
sindicato do setor no País.
período de 1993 a 1996. Atualmente, é secretário de
Relações do Trabalho e Emprego e coordenador-geral do
Fórum Nacional do Trabalho, cuja tarefa é negociar entre
trabalhadores, empregadores e governo as mudanças que
virão com a reforma trabalhista e sindical.
CONSELHO NACIONAL DO SESI
conselhonacional.sesi.org.br
ENDEREÇO
Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B, Nº 14, Ed. CNC, 11º andar
CEP: 70 041-902 - Brasília-DF
Tel: (61) 217-0700 - Fax: (61) 217-0715
CONSELHO
NACIONAL
DO SESI
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