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Ano 4 | Edição 39 | Agosto/2014 RAIVA BOVINA: UMA AMEAÇA PARA O REBANHO SEGUNDA SAFRA PASSA POR PROBLEMAS COM PREÇO E ARMAZENAGEM

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Ano 4 | Edição 39 | Agosto/2014

RAIVA BOVINA:UMA AMEAÇA PARA

O REBANHO

SEGUNDA SAFRA PASSA POR PROBLEMAS COM PREÇO E

ARMAZENAGEM

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sumário ■ ACoNTECEu

06Queima do Alho superou as expectativas

08Cavaleiros deram um show durante o desfile

10Abertura da Expo Rio Verde aconteceu em meio à cobranças

12 Shows

14Festival Sertanejo revelou novos talentos

18Pista pesada nos julgamentos da Expo Rio Verde

20Fazendinha da Vovó: Agradou quem passou pela Expo Rio Verde

21 Torneio leiteiro

22Jornada tecnológica fez parte da programação da Expo Rio Verde

■ AGroNEGÓCio

24Segunda safra passa por problemas com preço e armazenagem

■ AGroPECuáriA

26Raiva bovina: Uma ameaça para o rebanho

■ Cursos

28Curso de selaria americana atraiu o público feminino

29Curso de pintura em tecido agradou as participantes

■ CuLiNáriA

30Bolo de aipim com coco no liquidificador

■ CAPAroDEio TEm GANHADor Do mATo Grosso Do suL

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DiretoriaPresidente: Walter Baylão Junior

Vice-Presidente: Luciano GuimarãesSecretário: Walter Venâncio Guimarães

Tesoureiro: Celso Leão Ribeiro

Conselho FiscalAntônio Pimenta Martins

Enio Jayme Fernandes JúniorAntônio Carlos de Campos Bernardes

Delegados representantesJosé Roberto Brucceli

Sadi Secco

suplentesOlávio Teles FonsecaJosé Oscar DuriganJoão Van AssIara Furquim Guimarães

suplentesJosé Cruvinel de Macedo FilhoSimonne Carvalho MirandaCairo Arantes Carvalho

suplentesWolney Oliveira GuimarãesHelder Bassan Ruy

DirEToriATriêNio 2013/2016

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ANO 4EDIÇÃO 39

AGOSTO DE 2014

SINDICATO RURAL DE RIO VERDEFundado em 1958

Sede: Av. João Bello, s/nº, Bairro Popular, CEP 75900-000, fone (64) 3051-8700

[email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALSindicato Rural - (64) 3051-8700Terra Brasilis - (64) 3623-8881

JORNALISTA RESPONSÁVELFabiana Sommer Fontana

Mtb 2216-GO

CONSELHO EDITORIALCelso Leão Ribeiro

Helder BassanIara Furquim

Simone CarvalhoValter VenâncioWalter Baylão Jr.

PROJETO GRÁFICOTerra Brasilis Marketing e Comunicação

CNPJ 07.284.127/0001-29

DIAGRAMAÇÃOJoão Batista | Sávio Marcos

FOTO DE CAPAAndrezim/Toys

IMPRESSÃOGráfica Visão

Concluímos mais uma etapa e graças a Nossa Senhora e a Deus, a 56ª Exposição Agro-pecuária foi um sucesso e se firma mais uma vez como uma festa tradicional entre a população de Rio Verde e ci-dades vizinhas. Durante os 10 dias de exposi-ção, passaram pelo parque de Exposições 250 mil pessoas, que puderam aproveitar dife-rentes atrações, desde animais até qualificação por meio de

palestras e cursos, além de shows com diversidade musical e o melhor rodeio em touros do país. A feira de 2014 foi planejada nos mínimos detalhes e o lema “Uma Expo do Jeito que Você Sempre Quis”, foi levada ao pé da letra e conseguimos realmente realizar uma festa para a popula-ção, com preços acessíveis e qualidade, mesmo sem termos tido o apoio de qualquer entidade governamental. O Sindicato Rural de Rio Verde trabalha o ano todo para realizar uma festa de qualidade para todos e graças a Deus, a 56ª Expo Rio Verde ficará marcada na história de nossa instituição, com ótimos resultados, com participação de pessoas de todos os es-tados e até fora do Brasil. Agradeço aos produtores rurais que se fizeram presentes, tanto trazendo animais para a exposição como participando da festa e a toda a população que compareceu e abrilhantou ainda mais a exposição. Já estamos trabalhando para 2015, os projetos já iniciaram e tenho a certeza de que mais uma vez iremos superar as expec-tativas. Mais uma vez agradeço todos que colaboraram para a realização desta brilhante exposição.

Fiquem todos com Deus e que Nossa Senhora continue nos abençoando.

Um abraço para todos!!!

Presidente Walter Baylão Jr.

FAlA do PRESidEnTE

ExpOsIçãO AgROpEcuáRIA

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QuEIMA DO ALHOsupEROu As ExpEcTATIVAs

As 14 comitivas partici-pantes da disputa culi-nária chegaram cedo

e iniciaram os preparativos ainda antes do sol raiar. A comitiva tetracampeã Ami-gos, de Santa Helena veio pre-paradíssima para a disputa e investiu na decoração do es-paço, com traias bem carac-terística da época campeira. “Termos ganhado quatro vezes é uma responsabilidade muito grande, e isto nos leva a traba-lharmos cada vez mais, temos inúmeros segredos, mas não posso revelar para ninguém’’, contou o capataz da comitiva Flávio Bimbato. A Queima do Alho trata-se de um concurso culinário, em que o vencedor é o cozinheiro que prepara a melhor refeição à moda dos tropeiros. No car-

o BoSQUE do TATERSAl dE lEilõES do SindiCATo RURAl Foi PEQUEno PARA TAnTA gEnTE QUE no diA 05 dE JUlHo PARTiCiPoU dA SExTA Edição dA QUEimA do AlHo. o EVEnTo TRAdiCionAl dEnTRo dA PRogRAmAção dA ExPoSição AgRoPECUáRiA REUniU CERCA dE QUATRo mil PESSoAS E ConToU Com mUiTA ComidA BoA, gEnTE

BoniTA E múSiCA dE QUAlidAdE.

dápio está o arroz carreteiro, o feijão gordo, a paçoca de carne e a carne livre, tudo feito em fogão improvisado, bem próximo ao chão. Os jurados julgaram as traias e as comidas, e de acordo com eles, não foi nada fácil, pois cada comitiva tinha um tempero diferente. “Experi-mentar a comida de 14 comitivas foi tarefa difí-cil, pois chegou um momento em que o paladar acabou se confundindo com tantos sabores”, afirmou o juiz Wagner Gomes. Após o julgamento tanto da comida como das traias, o ápice da festa foram às apresentações musicais. A dupla mirim, Vinícius e Venân-cio deu um show no palco cantando músicas raízes. “Já estamos na estrada há sete anos e apesar da pouca idade, pois temos só 13, es-tamos conseguindo fazer um belo trabalho, te-mos muito que agradecer ao presidente Walter Baylão Júnior e ao organizador do evento Lúcio Silva Moraes por terem nos convidado para par-ticipar desta bela festa”, disse a dupla. Os “Violeiros do Brasil”, Divino e Donizete, também fizeram bonito no palco da Queima do Alho e as modas caipiras embalaram quem

acompanhou. Mas o grande momento da festa foi quando a dupla Lou-renço e Lourival chegou. Foi neste momento que jovens, adultos e idosos não conse-guiram segurar as lágrimas, principalmente quando eles tocaram algumas das músicas de maior sucesso, “Frangui-nho na Panela” e “Menina da Aldeia”. Teve gente que viajou 450 quilômetros só para assis-tir ao show, este foi o caso do senhor Gilvêncio Luiz Pereira de 90 anos que veio de Ube-raba – Minas Gerais. O idoso é fã da dupla há muitos anos. “Foi uma felicidade muito grande ter conseguido realizar este sonho, gosto demais deles, desde criança acompanho e fi-quei satisfeito em poder estar aqui”, contou. De acordo com a comissão organizar a sexta edição da Queima do Alho foi um suces-so, superou as expectativas e foi à oportunidade de manter a tradição tropeira. “Recebe-mos inúmeros elogios, todos os anos nos superamos em algu-ma coisa e tenho a certeza de que no ano que vem, traremos ainda muitas outras novida-des”, explicou o organizador Lúcio Silva Moraes.

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Para o presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, este ano a Queima do Alho foi sem dúvida uma festa para fi-car na história, pois conseguiu reunir em um só local comida, música e gente bonita. “Nossa festa só foi esse sucesso graças a todos que vieram aqui pres-tigiar, sem a população não teríamos conseguido nada, então quero aqui agradecer a cada um de vocês que passou o sábado em nossa festa”, res-saltou Baylão. O resultado saiu por volta das 19h00min horas e o capataz da Comitiva Os Copo Anhei-ros, Aleximar Gomes, que conquistou o primeiro lugar, ficou muito feliz e disse que a premiação só foi conseguida através da união de todos da equipe. “Parabenizo todos os componentes da nossa equipe, o primeiro lugar foi consegui-do pela ajuda de todos, agra-

deço todos e também ao Sindi-cato Rural por esta bela festa”, conclui.

rEsuLTADo QuEimA Do ALHo

5º LuGArComitiva Burro Chucro

de Rio Verde. 4º LuGAr

Comitiva Ponderosa de Barretos – São Paulo.

3º LuGArComitiva Amigos de

Santa Helena, 2º LuGAr

Comitiva nossa Terra de Rio Verde

1º LuGArComitiva os Copo

Anheiros de Acreúna.

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CAVALEIROSDERAM uM sHOW DuRANTE O DEsFILE

Com a benção de Nossa Senhora, que abriu e conduziu o desfile de cavaleiros da 56ª Exposição Agropecuária de Rio Verde,

mais uma vez a Avenida Presidente Vargas foi palco de um belíssimo evento, que reuniu cerca de 1.000 cavaleiros e mais de 1.500 pessoas, divididas em 22 comitivas. A primeira comitiva a desfilar foi a do Sindi-cato Rural, que este ano levou para a avenida além da tradicional imagem de nossa senhora e dos cavaleiros, carros alegóricos, um contendo alunos integrantes do programa de responsabi-lidade social do sistema FAEG/SENAR/Sindica-to Rural “Agrinho”, outro contendo os funcio-nários do Sindicato Rural, e um com a equipe

da Equoterapia, além é claro, do presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, do vice-presidente Luciano Jayme Guimarães e do tesou-reiro Celso Leão Ribeiro, que estavam à frente da comitiva, esbanjando charme, vestidos com terno, gravata e chapéu.A rainha e as princesas do rodeio foram uma atração a parte, desfilando encima de cavalos enfeitados. Este ano as comitivas apre-sentaram os mais diferentes temas, desde o resgate da his-tória de Rio Verde até a evolu-ção da agricultura. A população lotou a aveni-da para prestigiar o desfile e cada um deu um jeitinho de se acomodar da melhor forma. Teve gente que levou guarda-sol, guarda-chuva, cadeiras,

mesas e até churrasqueira. Crianças, adultos e idosos en-traram no clima e registraram todos os detalhes, através de fotografias e filmagens. A es-teticista Joana D’Arc Dias Vi-lela prestigia o evento todos os anos e para ela mais uma vez foi maravilhoso. “Se eu tivesse que escolher a melhor, seria muito difícil, pois todas as comitivas estavam muito bonitas”, afirmou. O percurso de quatro quilô-metros teve saída da Aveni-da José Walter e chegada no Sindicato Rural de Rio Verde. Os sete jurados convidados avaliaram uniforme, compor-tamento, animação, organi-zação e carros alegóricos. De acordo com a psicóloga e ju-rada Renata Reis o desfile foi muito bonito. “As comitivas

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apresentaram muita coisa, mas para mim foi fácil fazer o julgamento”, exclama. Já o agropecuarista e jurado João Afonso de Gouveia achou as comitivas bem organizadas e este ano fazendo parte da co-missão julgadora sofreu um pouco. “Eu costumo sempre assistir o desfile mas estar do outro lado, do lado do julga-mento não é tarefa fácil, mas consegui definir as que na mi-

nha visão foram as melhores”, contou Gouveia. Para o organizador do desfi-le, Alvanir Vilela Rezende Jú-nior, mais uma vez as comiti-vas conseguiram levar para o desfile o resgate cultural. “Foi tudo muito bem organizado, as comitivas se esforçaram demais, os carros alegóricos estavam impecáveis e os cava-leiros este ano se superaram, pois até os animais estavam

enfeitados”, disse Júnior. Três horas após o desfile a comissão organiza-dora somou a pontuação e divulgou os vence-dores. E o primeiro lugar mais uma vez ficou com a comitiva Amigos do Cavalo, pelo tercei-ro ano consecutivo. O segundo lugar ficou com a Comitiva Fazen-da Sara e Rádio Líder, terceiro lugar com a Comitiva Mundo Valente Nelore, quarto lugar Comitiva Zona Rural e o quinto lugar com a Comitiva Haras LT. ■

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ABERTURA DA

ExpO RIO VERDEACONTECEU EM MEIO A COBRANÇAS

o cerimonial iniciou ex-plicando que este ano o lema da foi “Uma ex-

posição do jeito que você sem-pre quis” e que o objetivo de toda a diretoria da instituição foi justamente agradar todos os públicos que prestigiaram a festa durante os 10 dias. Além disso, foi apresentado aos convidados, que somente nos quatro dias de shows, pas-saram pelo parque aproxima-damente 65 mil pessoas. Ou-tro detalhe importante citado, foram as inúmeras alterações, como a contratação de 100 profissionais de segurança, investimento em iluminação, a arquibancada que aumen-tou 25 metros, os animais que este ano vieram apresentando uma genética ainda melhor e os alojamentos que foram to-dos reformados.O hino nacional foi executado na viola pela jovem Samilly Diuli de 12 anos, que emocio-nou todos que estavam pre-sentes.

Após, o presidente do Sindicato Rural fez o uso da palavra, agradecendo a presença de todos e falando da importância de estar à frente de um dos maiores Sindicatos Rurais do Brasil e comandar uma das melhores exposições agro-pecuárias do estado. “São meses e meses para a elaboração de toda a estrutura, e olha, não é fá-cil, os desafios são constantes, pois gerir um dos maiores sindicatos rurais do Brasil não é tarefa fácil e organizar uma das melhores exposições agropecuárias do estado, que conta com o me-lhor rodeio em touros do país, é ainda mais di-fícil, mas graças ao empenho de todos, estamos superando nossas expectativas”, disse Baylão. Mas, o presidente aproveitou a oportunidade e fez cobranças as autoridades que estavam par-ticipando do evento, como por exemplo, com a falta de correspondência do lado de fora, no momento de escoar a produção, uma vez que os produtores continuam encontrando sérios problemas logísticos e também com relação aos furtos e roubos em propriedades rurais. “Peço aqui, para as autoridades locais, militares e ao governo do estado que olhem mais para a se-gurança de nossos produtores rurais, este ano mesmo sofremos tanto com estiagem, severas perdas nas lavouras e ainda temos que convi-ver com a insegurança em nossas propriedades, estamos de mãos atadas e precisamos rever o conceito de segurança na zona rural, pois temos

recebido uma demanda muito grande de produtores que tem passado por grandes transtor-nos”, explica Baylão. A Federação de Agricultura de Goiás foi representada pelo vice-presidente institucional Bartolomeu Braz Pereira, que cobrou do secretário estadual de agricultura Antônio Flávio Camilo de Lima, presente no evento, a liberação do benzoa-to de emamectina para o con-trole da Helicoverpa Armigera. “Os produtores precisam dessa liberação secretário, pois ela é muito importante para todos”,

A ABERTURA oFiCiAl dA 56ª ExPoSição AgRoPECUáRiA dE Rio VERdE AConTECEU no diA 15 dE JUlHo. o EVEnTo Foi REAlizAdo no ESPAço CASA & CASA loUngE E REUniU TodA A diREToRiA do SindiCATo RURAl, PRodUToRES, REPRESEnTAnTES dA FEdERAção

dE AgRiCUlTURA E AUToRidAdES loCAiS E ESTAdUAiS.

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explicou Pereira. O vice-pre-sidente institucional também aproveitou a oportunidade para agradecer ao presiden-te do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, pela bela festa e por sempre estar apoiando a federação em tudo. “Agrade-ço o apoio do Sindicato Rural, ainda mais agora em um mo-mento conturbado onde pre-cisamos olhar cada vez mais pelo nosso agricultor”, disse. Por sua vez, o prefeito mu-nicipal de Rio Verde, Juraci Martins, que também partici-pou da solenidade de abertu-ra, ressaltou a importância do Sindicato Rural e da Exposi-

ção Agropecuária de Rio Verde para o muni-cípio e lembrou um pouco do histórico da ins-tituição. Na oportunidade o prefeito disse que irá se reunir com as autoridades para discutir sobre a segurança rural. “Estarei me reunindo com a polícia civil, polícia militar e vamos dis-cutir estratégias para melhorarmos a segurança de nossos produtores”, afirmou o prefeito. Já o Secretário de Estado de Agricultura, pecuá-ria e irrigação, Antônio Flávio Camilo de Lima, que veio representando o governador Marco-ni Perillo, explicou para todos que o governo estadual vem bancando alguns programas que são da esfera federal, justamente para ajudar o produtor rural e ressaltou que os investimentos no setor rural não param. “Temos trabalhado incansavelmente para nossos produtores rurais e estamos de portas abertas para atender o Sin-dicato Rural de Rio Verde no que for preciso”,

completou. O secretário apro-veitou e parabenizou toda a diretoria pela exposição agro-pecuária. Após o encerramento do ce-rimonial, as autoridades fize-ram um passeio pelo parque e encerraram o trajeto na Fazen-dinha da Vovó, com uma linda apresentação da Orquestra de Violeiros e Sanfoneiros de Rio Verde. ■

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sHOWs65 mil, ESSE Foi o númERo dE PESSoAS QUE PASSoU PElo PARQUE dE

ExPoSiçõES dURAnTE oS QUATRo diAS dE SHowS dA ExPo Rio VERdE 2014.

o primeiro show apre-sentado foi no dia 10 de julho com a dupla

Fernando e Sorocaba. Com arena lotada, arquibancada e camarotes cheios e uma multidão enlouquecida com a dupla, a primeira noite foi marcada por um espetáculo, com efeitos especiais e a es-treia do novo cenário, cheio de truques e surpresas para o público. A primeira músi-ca, que de cara empolgou o público foi nada mais do que Deixa Falar. Sorocaba muito receptivo agradeceu a presen-ça de todos e disse estar muito feliz. “É muito bom poder es-tar de volta em Rio Verde, eu já estava com saudade dessa cidade”, disse no maior en-

tusiasmo. Fernando por sua vez, ressaltou a beleza das mulheres goianas. “Quanta mulher bonita reunida em um lugar só, obrigada pela presença de todas”, falou. E as fãs retribuíram o carinho jogando presentes no palco. O espetáculo foi acontecendo a cada troca de música, instrumentos como violino, gaita e piano fizeram parte das atrações. Quando o músico Fernando apareceu tocando a canção

Férias em Salvador no piano, os corações dos apaixonados pulsaram. O show foi coberto por tantos truques, que em um deter-minado momento, Soroca-ba apareceu em um palco no meio do público cantando a música Pais e Filhos da banda

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Legião Urbana e após cantar algumas músicas, como em um passe de mágicas ele sur-giu dentro de uma “bolha” e caminhou encima do público até retornar ao palco. No dia 11 foi à vez da banda mineira Jota Quest entrar na arena da exposição agrope-cuária e fazer a diferença da festa com o pop rock. Coman-dada pelo vocalista Rogério Flausino, antes mesmo de iniciar o show, no camarim, o artista recebeu fãs e a impren-sa e conversou com a assesso-ria do Sindicato Rural de Rio Verde. No bate-papo, Flausino contou sobre a oportunida-de de voltar mais uma vez a Rio Verde e da responsabilida-de em tocar para um público sertanejo. “Para mim é uma honra estar novamente em terras goianas, já temos mais de 20 anos de carreira e com-partilhar nossa música aqui é espetacular, nosso repertório é eclético e tocar em festas agro-pecuárias tem sido uma de nossas linhas”, disse. Com estilo despojado e mui-to carisma, quando a banda

entrou no palco, de cara conquistou o públi-co e a primeira música tocada, sem dúvida foi “Mandou Bem” do novo CD. A animação foi do início ao fim da festa e a todo o instante Rogério Flausino demostrava carinho com os fãs e com um estilo próprio comandou uma das noites mais diferenciadas da Expo Rio Verde. Músicas antigas como Mais uma Vez, Além do Horizonte, De Volta ao Planeta dos Macacos e Amor Maior incendiaram o público. Como de costume, o sábado (12) foi uma das noites de maior público e o sertanejo raiz inva-diu a pecuária. O espetáculo foi comandado por Di Paullo & Paulino. O show reuniu um público bastante diferenciado. A dupla abriu a festa com a famosa “Tô por aí” e em uma só voz o público delirou, pulou e gritou a todo o momento. Muito agradáveis com todos, à dupla agradeceu por poder mais uma vez estar em Rio Verde. “Essa festa é muito boa e agradeço a oportunidade de poder cantar para esse povo lindo”, disse Di Paullo. No repertório, as famosas músicas: Amor de Primavera e O que é que eu Sou Sem Você em-balaram todos.

E para fechar a rodada de shows pagos da Expo Rio Ver-de, o domingo foi marcado pelo romantismo da dupla Is-rael e Rodolffo, que subiu ao palco e agitou a plateia com sucessos como Marca Eviden-te, Bem Apaixonado e Amor Que é Bom Ninguém Quer Dar. Com uma apresentação empolgante e marcante, a dupla deixou um gostinho de quero mais, para as atrações que virão para a Expo Rio Ver-de 2015.Para o organizador dos shows, Edgard Neto, a missão foi cum-prida e o lema “Uma Expo do Jeito que você sempre quis” foi levado ao pé da letra. “Nos-sos shows foram um sucesso, 65 mil pessoas em quatro dias, foi um recorde, conseguimos agradar todos os públicos, tra-zendo duplas sertanejas que estão nas paradas de sucesso e uma banda de pop rock que marcou a festa”, disse. O or-ganizador já adiantou que os preparativos para 2015 já ini-ciaram e dois grandes shows já estão fechados. Além disso, outro diferencial de 2015 será a estrutura, que passará por melhorias, visando o conforto do público. Em breve as novi-dades serão lançadas, assim como a venda antecipada de passaportes. ■

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FEsTIVALsERTANEJO

REVELOu NOVOs TALENTOs

Cumprindo uma tradição de 24 anos, o Sindicato Rural de Rio Verde, em

parceria com o radialista Eurí-pedes Mesquita, realizou nos dias 14 e 15 de julho, na Expo Rio Verde 2014, o Festival de Música Sertaneja. A noite de terça-feira, 15 de julho, foi marcada pela final do 24º Festival da Música Ser-taneja de Rio Verde. O evento foi realizado em dois dias na Barraca Fazendão e foi co-mandado pelo radialista Eurí-pedes Mesquita. Este ano concorreram às pre-miações 85 competidores, di-

vididos em duas categorias, solo e dupla sertaneja. As du-plas apresentaram o sertanejo raiz e universitário.A mesa de jurados foi compos-ta pelos professores de música Ana Terra e Laudemiro e pelos cantores Don Leal, Antônio Bueno e Zilmar Rodrigues. De acordo com os jurados todos os participantes tiveram um alto grau de profissionalismo e chegar ao veredito final não foi fácil.Após análise de interpretação, vocal, presença de palco e a canção escolhida, os jurados chegaram a seguinte escolha:

CatEgoRIa Solo:1º LUGAR: LUANA ROCHA2 º LUGAR SOLO: DIVINO ROCHA3 º LUGAR: GABRIEL CABRAL4 º LUGAR: ROBERTO FILHO

DUPla SERtaNEJa1 º LUGAR MARCOS E RUAN (GANHARAM PELA SEGUNDA VEZ CONSECUTIVA)2 º LUGAR: WENDER E ROBSON3 º LUGAR: MAICON VIEIRA E CAUÃSegundo o apresentador e radialista Eurípedes Mesquita, a premiação foi de R$ 7.000,00 di-vididos entre os sete campeões. “Nosso evento foi um sucesso, o nível foi muito bom e tenho a certeza de que de nosso festival sairão gran-des revelações para o mundo artístico regional e brasileiro”, conclui Mesquita. ■

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CATEGoriA soLo1º lUgAR: lUAnA RoCHA

DuPLA sErTANEJA1º lUgAR: mARCoS E RUAn

CATEGoriA soLo2º lUgAR: diVino RoCHA

DuPLA sErTANEJA2º lUgAR: wEndER E RoBSon

CATEGoriA soLo3º lUgAR: gABRiEl CABRAl

DuPLA sErTANEJA3º lUgAR: mAiCon ViEiRA E CAUã

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Capa

RODEIOTEM gANHADOR

DO MATO gROssO DO suL

A final do melhor rodeio em touros do Brasil começou agitada O

primeiro desafio foi encarado pelas crianças que mostra-ram firmeza nos minitouros e carneirinhos e deram um show na arena. As crianças surpreenderam até a comissão organizadora que ficou mui-to contente com o resultado. “Tivemos 26 participantes nos minitouros e 41 nos carneiri-nhos, o que significa que nosso evento tem cada dia se supe-rado mais, fiquei muito feliz com o resultado”, disse Ronair Ferreira dos Santos organiza-dor. A premiação do rodeio em carneiros e minitouros foi de 10 bicicletas e troféu para os cinco primeiros de cada modalidade. No minitouros quem levou a melhor foi lu-ciano Carlos com 185 pontos e nos carneirinhos foi Eduar-do Couto com 232 pontos.Na sequência o show foi da prova dos três tambores. A 5ª etapa do Campeonato Na-cional de Três Tambores, or-

ganizada pela Associação Nacional de Três Tambores reuniu em Rio Verde as melhores competidoras. No total 80 mulheres e meninas se inscreveram para participar da prova, que teve como vencedora na categoria principal a competidora Fatiana Ferreira com média 48,81. O segundo lugar ficou com gabriella Cassol, seguida de Daiane Sudário. Na catego-ria mirim, a campeã foi tarcila Ferguson, se-guida por gabriela de Faria e Maria Eduarda Silva. A noite foi marcada também por homenagens. O locutor esportivo Waldemar Ruy dos Santos, conhecido como “Asa Branca”, foi convidado para participar da final do melhor rodeio em touros do Brasil e narrar algumas montarias. Ao entrar na arena falou da felicidade em estar em Rio Verde. “Estou muito feliz por ter sido convidado para narrar montarias aqui, agrade-ço todos os profissionais do rodeio que me de-ram essa oportunidade”, disse Asa Branca. O locutor recebeu ainda das mãos do presidente do Sindicato Rural Walter Baylão Júnior uma fivela com a imagem de Nossa Senhora Apa-recida. Já o locutor Piracicabano agradeceu imensa-mente em poder fazer parte mais um ano do rodeio de Rio Verde. “Obrigado a todos vocês que fazem deste evento um acontecimento his-tórico, hoje completo 18 anos de rodeio de Rio Verde e fico agradecido por confiarem no meu

trabalho”, ressaltou Piracica-bano. Mas, antes das montarias ini-ciarem, o grupo de Muladei-ros entrou na arena e mostrou todo o resgate da cultura tro-peira. O cozinheiro da comi-tiva fez um jantar na arena regado a arroz carreteiro, fei-jão gordo e paçoca. A campeã mundial e cinco vezes campeã de Barretos, a berranteira Ka-rina se apresentou e arrancou aplausos da arquibancada lo-tada. Os 10 melhores peões e a me-lhor boiada entraram na arena para a decisão final por volta das 22h30min e a luta para conseguir parar encima dos touros foi grande, afinal, eles estavam verdadeiras máqui-nas e nas primeiras montarias já derrubaram os peões, que deram adeus ao tão esperado prêmio. Apesar de alguns peões não terem conseguido ficar para-dos nem por três segundos, a decisão final saiu rápida e com 453 pontos, Anderson Oliveira

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Santos de Mundo Novo – MS, que montou no touro Máximos W.M da companhia Rodrigo Scapim foi consagrado campeão do Melhor Ro-deio em Touros do Brasil. Para o diretor do Rodeio de Rio Verde, Lauro Dias, este ano o rodeio foi um sucesso, reuniu a melhor boiada, os melhores peões, as melhores companhias e o resultado foi justo. “Parabéns ao novo campeão, sei o quanto todos lutam para chegar até aqui, por isso parabenizo todos os profissionais do rodeio e conto com vocês em 2015, de 16 a 19 de julho para mais uma grande aventura”, falou Dias. Já o presidente do Sindicato Rural, Walter Bay-lão Júnior, agradeceu a participação de todos os profissionais e da população que veio pres-tigiar a festa. “Mais uma vez nos superamos, trabalhamos muito e o resultado foi essa festa brilhante que todos viram, agradeço primei-ramente a Nossa Senhora Aparecida e a Deus e depois a todos vocês que tiraram um tempo para prestigiar nossa festa, obrigado e espero todos vocês ano que vem”, conclui Baylão. ■

1º Anderson oliveira santos DE mundo Novo - ms - montou no touro máximos w.m da companhia Rodrigo Scapim: com 453 pontos

2º Keny roger oliveira de Pereira Barreto - sP - montou no touro Estilingue Shalon da companhia Jr. Bonetti com 448,25 pontos

3º Edevaldo Ferreira de Andradina - sP - montou no touro F u z u ê neto oger com 447,50 pontos

4º silvano Alves de Pilar do sul - sP - montou no touro Boca da mata 2 - da companhia marcondes maia com 445,00 pontos

5º Luciano Henrique Castro de Guzolândia - sP montou no touro Arco Íris da companhia de guto Paglione 429,75 pontos

melhor Touro: Estilingue CiA Shalon/ Juninho Bonette média 46,88

melhor Boiada: CiA Juliano domingos média: 45,70

CLAssiFiCAÇÃo roDEio Em Touros

CAmPEÃo roDEio 2014 - Anderson oliveira santos

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pIsTA pEsADANOs JuLgAMENTOs DA

ExpO RIO VERDE

Três raças passaram por jul-gamento este ano durante a 56ª Exposição Agrope-

cuária, Canchim, Holandês e Nelore. A pista de julgamento foi ocupada durante cinco dias e quem passou pelo parque de exposições ficou admirado pela beleza dos animais que foram julgados. A raça Canchim realizou pela primeira vez uma edição nacio-nal em Rio Verde, a 30ª edição da Exposição Nacional da raça Canchim foi realizada pela As-sociação Brasileira de Criadores de Canchim e contou com o apoio local do criador Dourivan

Cruvinel. A migração do evento para Goiás se deu em um momento de grande abertura para o uso de touro e sêmen da raça no cruzamento industrial, no Centro-Oeste e Norte do Brasil. O julgamento foi realizado por Dr. Luiz Martins Bonilha Neto, engenheiro agrônomo, respeitado melhorista da pecuária brasileira que por muito anos encabeçou a área de pesquisa cientifica do IZ (Instituto de Zootecnia de Sertãozinho, SP), jurado da ABCZ e pecuarista. o grande destaque na pista ficou para a Fazenda São tomé (Rio Verde, go), de Dourivan Cruvinel de Souza, que entre vários outros fez o grande Campeão, Dom MN da São tomé e a grande Campeã, Cantina da São tomé. Grandes criatórios da raça como Canchim Taru-mã (Candói, PR), de Edson Bastos; Agro Pastoril Borg (Tibagi, PR), de Haroldo Borg; Faz. Cacho-eira Deminduri (Minduri, MG), de Luiz Roberto

Belem; Faz. Calabilu (Capão Bonito, SP), de Luiz Adelar Scheuer; Ilma Agropeuária (An-gatuba, SP), de Irineu Lopes Machado; Canchim Canta Galo (Itapetininga, SP), de Valentin I. Suchek; Agro Pecuaria Peeters (Montividiu, GO), de Andreas Peeters; Faz. São Tomé (Rio Ver-de, GO), de Dourivan Cruvinel puderam dar uma amostra na pista da qualidade da raça Can-chim, que cada vez mais se fir-ma como uma raça de corte de qualidades diferenciadas.

Já o julgamento da raça holandesa reuniu criadores da região e 75 animais foram colocados na pista. O julgamento contou com sete categorias e o Grande Campeão ficou com DgS BaUNIlHa atWooD tERRa NoVa 1450 FIV do expositor José Wilson da Cunha. A reservada grande campeã ficou com MV gENÉtICa aP SaMY-tE 400 do expositor Fabiano Vieira dos Santos e a terceira melhor fêmea foi JotaS MagIa NEoN 490 do expositor José Wilson da Cunha.

GrANDE CAmPEÃo:dom mn dA São TomÉ

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CAnTinA dA São TomÉrEs. GrANDE CAmPEÃ:

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rEsuLTADo CANCHim

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Já a raça Nelore realizou o jul-gamento em três dias. Na pista 256 animais, 159 fêmeas e 97 machos de 28 expositores. Ro-berto Mendes da Fazenda Sabiá veio de Minas Gerais para parti-cipar do julgamento. O agrope-cuarista trouxe 35 animais para o evento, pois sabe da credibi-lidade e do status que a feira proporciona. “A feira vem cres-cendo e trazer os animais para julgamento em Rio Verde é mui-to importante, pois além de ser ranqueada a nível nacional, os expositores tem trazido animais com alto grau competitivo e o nelore de Goiás tem surpreen-dido tanto em qualidade como em números”, disse Mendes. O agropecuarista possui um dos maiores criatórios do Brasil. Quem também esteve presente e trouxe animais para julgamento foi o ex-participante do Big Bro-ther Brasil 2012, João Maurício Dantas. Esta não foi a primeira vez que participou do evento e para ele, a exposição de Rio Verde é uma das mais organiza-das e que consegue reunir em

um local os animais mais bem conceituados do Brasil. “Costumo vir sempre para cá, no ano passa-do não consegui, mas este ano trouxe 21 animais para entrarem na pista de julgamento, afinal aqui é a segunda exposição agropecuária mais bem conceituada do estado”, disse. O ex BBB reforçou que os animais que participam do julgamento em Rio Verde acabam sendo mais valorizados e que isso facilita em negócios futuros, por isso, sempre faz questão de trazer alguns animais especiais. O agropecuarista é o terceiro maior criador e expo-sitor do estado goiano, com propriedades em di-versos municípios. “Nos últimos cinco anos temos conseguido sempre estar no ranking dos melhores da raça Nelore em Goiás”, reforça.O julgamento reuniu pecuaristas de diversas loca-lidades do Brasil, incluindo Goiás, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Brasília e o campeonato foi dividido em 38 categorias. O corpo de jurados foi formado por Rafael Resende de Oliveira de Uberlândia, Horácio Alves Ferreira Neto de Campo Grande e Carlos Alberto Marino Filho de Ribeiro Preto. Entre os vários animais premiados, destaque para: •grande Campeã: LAWA 3 TE PORTO SEGURO do expositor Agropecuária Vila dos Pi-nheiros LTDA da Fazenda Bom Viver de Salto, São Paulo; • Reservado grande Campeã: FLOR COLORADO do expositor Agropecuária Vila dos Pinheiros LTDA da Fazenda Bom Viver de Salto,

São Paulo; • grande Campeão: JANKO 2 TE PORTO SEGURO do expositor Agropecuária Vila dos Pinheiros LTDA da Fazenda Bom Viver de Salto, São Paulo; • Reservado gran-de Campeão: VOLVERINE FIV CARPA do expositor Agropecu-ária Vila dos Pinheiros LTDA da Fazenda Bom Viver de Salto, São Paulo;Na classificação final de expo-sitores, o primeiro lugar ficou com a Agropecuária Vila dos Pi-nheiros LTDA da Fazenda Bom Viver de Salto, São Paulo e na classificação final de criadores a vitoriosa foi a Fazenda do Sabiá LTDA de Capitólio, Minas Ge-rais. Alguns criadores de Rio Verde também tiveram destaque no julgamento, sendo os seguintes criadores: Bruno Abreu Leão da Fazenda Monte Alegre, Augusto Gonçalves Martins da Fazen-da Terras de Vishnu, Sebastião Alves Cruvinel da Fazenda Sara e Juraci Martins de Oliveira da Fazenda Lage. ■

JuLGAmENTo HoLANDês

Grande Campeão: dgS BAUnilHA ATwood TERRA noVA 1450 FiV do expositor José wilson da Cunha;reservada Grande Campeã: mV gEnÉTiCA AP SAmY-TE 400 do expositor Fabiano Vieira dos Santos;Terceira melhor Fêmea: JoTAS mAgiA nEon 490 do expositor José wilson da Cunha.

ALGUNS DOS ANIMAIS CAMPEÕES DA RAÇA NELORE

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FAZENDINHA DA VOVÓAgRADOu QuEM pAssOu pELA

ExpO RIO VERDE

Com a ornamentação rús-tica, o cheiro de comida típica e a sensação de ter

voltado no tempo, a Fazen-dinha da Vovó conquista há cerca de oito anos públicos de diferentes idades. Segundo Mirian Guimarães, uma das responsáveis pela fazendinha, este ano o local foi um suces-so, muita gente veio degustar as delícias oferecidas pela fa-zendinha. “Para conseguirmos atender a todos que visitaram, trabalhamos com uma equipe de cerca de 50 pessoas” afirma Mirian.Desde o início, comidas como biscoito frito, pamonha, chica doida, pé de moleque, rapa-dura, melado e garapa vem fazendo sucesso e sendo a preferência dos visitantes. “O segredo da Fazendinha é poder voltar no tempo, resgatar as

raízes e fazer as pessoas se sen-tirem em casa mesmo, por que não dizer na casa da vovó”, diz Mirian. Todos os públicos têm os mesmos gostos quando se trata de comidas típicas e a fazendinha da vovó reforçou isso, servindo café da manhã, almoço e janta.Já que em todos os outros anos, eram servidos pratos prontos, desta vez, a fazendi-nha serviu almoço self-servi-ce, com um cardápio bastante variado, incluindo é claro a galinhada, o arroz com suan, o frango frito e todas as delí-cias da vovó.Além das delícias oferecidas, apresentações culturais se uniram a decoração rústica com fogão a lenha, lampião, máquina de escrever, móveis de madeira, máquina de tear e objetos remetendo o passado.

De acordo com Gabriela Baylão, organizadora, os números deste ano foram incríveis e a par-ticipação da população deu um toque especial para o local. ‘‘Durante os 10 dias de evento ser-vimos 10.200 biscoitos fritos, 6.700 refeições, 1.300 litros de caldo, 2.380 pamonhas e 1.555 chicas doidas, conclui. ■

Fotos: Volnei mendonça

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TORNEIO LEITEIRO

Foi realizada no dia 14 de julho, dentro da progra-mação da Expo Rio Verde,

a última ordenha válida pela contagem do Torneio Leitei-ro. Foi com muita expectativa que os produtores participan-tes ordenharam as duas vacas e a novilha de cada conjunto, acompanhando depois com muita expectativa também a pesagem do leito coletado.Após instantes de tensão, enquanto a comissão organi-zadora calculava as médias, foram anunciados os vence-dores. O prêmio principal o de vaca com maior produção e o de novilha com maior pro-dução leiteira, foram para a fazenda Brasilanda, que veio sobre responsabilidade do mé-dico veterinário Marcelo Jun-queira. Os animais vencedores tiveram uma média geral diá-ria de produção de 54,410 Kg de leite por dia. A média de

produção diária da vaca de maior produção foi de 62,480 Kg de leite por dia e a novilha com maior produção produziu em média 46,640 Kg de leite por dia durante o torneio.Para o veterinário responsável pelos animais vencedores, existe todo um cuidado muito grande desde quando o embrião é formado. ‘‘Após o nascimento, eles recebem cuidados di-ferenciados que incluem uma dieta específica, refrigeração adequada para evitar que o animal chegue a uma temperatura corporal muito gran-de por estar com seu metabolismo sendo muito exigido’’, contou Junqueira.

Segundo José Wilson, um dos organizadores da competição e 2º colocado, o torneio esteve dentro do esperado pela orga-nização, até por que esse ano foi o primeiro torneio, organi-zado pela Proleite a estarem participando somente produ-tores rurais de Rio Verde. ■

os conjuntos de animais premiados foram:

1º lugar – Fazenda Brasilanda (marcelo Junqueira)

2º lugar – Fazenda Rio doce (José wilson)

3º lugar – Fazenda São Jorge (Jorge Arantes)

Fotos: Volnei mendonça

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mais uma vez, as pales-tras fizeram parte da programação da Expo-

sição Agropecuária. A Tercei-ra Jornada Tecnológica que aconteceu no Centro de Trei-namentos do Sindicato Rural de 14 a 17 de julho trouxe para o evento temas pertinen-tes ao setor do agronegócio. A primeira palestra foi minis-trada pela assessora técnica da FAEG, Jordana Gabriel Sara, que falou para os participan-tes sobre o CaR - Cadastro ambiental Rural. A palestra teve um grande público, prin-cipalmente jovens estudantes de agronomia e outros cursos ligados à área. O objetivo da palestra foi mostrar a reformulação do Cadastro Ambiental que é um

ato declaratório que todos os proprietários ru-rais são obrigados a fazer e já tem data marca-da, 06 de Maio de 2015. “O processo ficou mais simples, antes eram 33 documentos que precisa-vam ser enviados para que a reserva legal fosse aprovada, agora com apenas três passos é possí-vel fazer este cadastro” disse Jordana. Para o estudante de agronomia Lucas Lopes de Castro, a palestra ajudará muito: “Acredito que com a palestra estarei me capacitando e agre-gando mais conhecimento, já que ainda não sei quase nada sobre o assunto”, disse.O segundo dia abordou o tema “Manejo de la-gartas - novo cenário de cultivo de soja” e foi ministrada pela Profª Drª Jurema Rattes. A pa-lestra contou com a participação de pessoas de todas as idades, tanto agricultores como estu-dantes, todos em busca de maior conhecimen-to sobre o controle das pragas que tanto tem atingido e provocado problemas nas lavouras.Para o produtor José Oscar Durigan, um as-sunto muito interessante, tanto para produto-res experientes como para aqueles que estão

começando. “No início, minha lavoura foi toda destruída e por isso acredito que é impor-tante saber um pouco mais so-bre o assunto, aprender mais sobre como usar a tecnologia, pois quando uma lagarta, por exemplo, ataca a lavoura e não se consegue fazer o con-trole correto, as consequências podem ser muito sérias”, afir-ma o produtor.A palestrante Jurema Rattes explicou que o novo cenário significa a chegada da soja intacta. “É necessário ter cui-dado para que a tecnologia aplicada no plantio não seja perdida”, afirma Jurema. Ain-da de acordo com a doutora, é preciso que haja um cuida-do especial, fazendo o reve-zamento do que for plantado

JORNADA TEcNOLÓgIcA FEZ pARTE DA pROgRAMAçãO DA

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para que a praga não destrua o cultivo.Já a terceira palestra se desta-cou, pois abordou o “Novo ce-nário no manejo de doenças” e foi ministrada pelo Prof. mestre em Fitopatologia, Luís Henrique Carregal. O novo cenário que foi falado são os novos métodos que de-vem ser aplicados para evitar problemas de doenças, como a ferrugem. De acordo com o fitopatologista, em 2013 os produtores sofreram com se-veras perdas, e o foco ado-tado, foi o uso de fungicida, pois quanto maior o uso, mais o fungo fica resistente e isso causa problemas nacionais. Além disso, alguns fungicidas são muito específicos, inibin-do apenas algumas enzimas e não o problema na totalidade.

O professor destacou a ferrugem que pode destruir grande parte da plantação e mos-trou os principais fatores que agravam esse problema, entre eles destacam-se: falha na apli-cação, menor importância no monitoramento, condições climáticas desfavoráveis, fungo que se torna resistente, entre outros. “Os agriculto-res mudam de foco, se preocupam muito com a lagarta, e esquecem doenças como ferrugem, que pode destruir tanto quanto a lagarta”, ex-plicou. Para evitar que a doença se espalhe, é necessária que a aplicação de fungicida seja preventiva e consequentemente o resultado será muito maior. Para encerrar o ciclo de palestras, quem repassou a experiência para os partici-pantes foi Paulo Molinari, analista de mercado, que falou sobre os ‘‘Novos preços e as expec-tativas para o ano de 2014’’. O palestrante destacou os grandes pon-tos para este ano, falando da situação econômi-ca, de como o clima influenciará na colheita, como vai ser a safra dos Estados Unidos e so-bre o fluxo de exportações no Brasil. Molinari

falou ainda sobre a demanda de mercado que será um fator importante para o preço. “A demanda só se faz com cres-cimento econômico e nós tere-mos muito estoque, portanto, precisamos de uma grande de-manda”, afirma ele. Molinari mostrou grá-ficos apontando quais são os principais problemas econô-micos brasileiros e o primeiro deles está na balança comer-cial. O palestrante destacou ainda que o câmbio pode se tornar um preço equalizador e o clima será um fator essen-cial para o sucesso da safra. “Depois da safra norte-ameri-cana, o foco será na América do sul, desde a Argentina até o Maranhão”, disse. ■

PALESTRA CAR PALESTRA EXPECTATIVAS E PREÇOS

PALESTRA MANEJO DE LAGARTAS

PALESTRA MANEJO DE DOENÇAS

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agronegócio

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sEguNDA sAFRA pAssA pOR pROBLEMAs cOM

pREçO E ARMAZENAgEM

os produtores rurais de Rio Verde estão passando por momentos delicados

com a segunda safra, apesar da colheita ter sido muito boa e os produtores terem consegui-do uma boa produtividade, os preços despencaram no merca-do interno e as cotações foram pressionadas pelo avanço da co-lheita da segunda safra. No município, alguns contra-tos antecipados foram fechados a R$ 20,00 e com o passar dos meses, os preços começaram a despencar chegando a R$ 16,00 a saca.

Outro problema enfrentado é na hora de descarre-gar, com armazéns lotados, os caminhões chegam a ficar parados até três dias, obrigando os pro-dutores a investir em silo bag, uma solução em curto prazo. Segundo a Federação de Agricultura de Goiás, já foi pedido ajuda ao Ministério da Agricultura atra-vés da realização de Pepro (Prêmio de Equaliza-dor Pago ao Produtor). “Ajuda esta na intenção de evitar grandes prejuízos na produção da segunda safra, o que pode inibir, plantio de segunda sa-fra, e ameaçar o abastecimento de milho, princi-palmente nos Estados do centro-oeste brasileiro”, afirma o diretor do SRRV Ênio Fernandes.O produtor Olávio Teles Fonseca plantou 200 hec-tares de milho, segundo ele, a produtividade mé-dia este ano será igual a do ano passado, onde

colheu aproximadamente 140 sacas por hectare. Para o pro-dutor, a safra caminhou muito bem, embora os problemas te-nham aparecido agora, com o preço baixo na saca e as filas nos armazéns. “Eu fiz contrato antecipado em 80% de minha lavoura, consegui um preço bem melhor do que este que vemos agora, mas esbarramos em difi-culdades que podem agravar lá na frente, principalmente com a estocagem de nosso grão”, disse. O produtor plantou na segunda safra um milho de ciclo longo pois é um grão mais produtivo.

A ColHEiTA dA SEgUndA SAFRA iniCioU E oS PRodUToRES Já SoFREm Com PRoBlEmAS dE FAlTA dE ESPAço PARA ARmAzEnAR E PREçoS BAixoS.

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Outro problema que acabou afe-tando alguns produtores foi com relação às secas que ocasiona-ram queimadas de áreas ainda não colhidas, em propriedades rurais. De acordo com Fernan-des, o milho tem concentrado a maior parte da produção na segunda-safra e a preservação da sanidade financeira desta

atividade é fundamental para o Brasil, pois como a soja tem maior liquidez que o milho, mais facili-dade de vendas antecipadas, um custo por hecta-re menor e um mercado mais maduro, o empresá-rio rural tende a optar pelo plantio da oleaginosa em relação ao milho. “Com isso somos cada dia mais dependentes da segunda-safra para poder abastecer nosso mercado interno” ressalta. Mas, é importante lembrar que uma grande frustração na segunda-safra, pode limitar o plantio, deixando o

país exposto à falta de produto. “Políticas equivocadas de pro-dução já nós deixaram depen-dentes de importações, como no caso do trigo, por isso, não pode-mos deixar que o milho, o prin-cipal cereal do mundo, passe por este risco”, conclui Fernandes. ■

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AgropecuáriA

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RAIVA BOVINA:uMA AMEAçA pARA O

REBANHO

A raiva é uma doença in-fecto-contagiosa do sis-tema nervoso que tem

como agente etiológico o vírus Rabdovírus, que acomete pre-dominantemente os mamíferos. Esta infecção viral é fatal em praticamente 100% dos casos. Nos bovinos, a zoonose repre-senta grandes prejuízos econô-micos, tanto para o produtor como para a saúde pública.A fonte de infecção sempre é um animal infectado, sendo que o método de transmissão mais comum é a mordida de um ani-mal portador do vírus, embora a contaminação de feridas cutâ-neas pela saliva recente possa

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levar à infecção. O vírus é trans-mitido pela picada de morcegos hematófagos e não tem trata-mento. Por isso, a alternativa é a vacinação. A forma clínica mais comum nos bovinos é a raiva paralítica, entretanto, podem ocorrer casos de raiva furiosa. O animal afeta-do apresenta uma hipersensibi-lidade a todos os fatores exter-nos. Ocorre uma nítida mudança de hábito, os sintomas evoluem para perda da consciência, mu-gido rouco, aumento do volume e presença de espuma na saliva, midríase, fezes secas e escuras, andar cambaleante, paralisia dos membros posteriores, e evo-lução para a paralisia dos ante-riores. A morte ocorre 4 a 8 dias após o início dos sintomas. “É importante que ao observar sin-tomas parecidos com os da rai-va, o produtor imediatamente procure um médico veterinário, pois a conclusão do diagnóstico só pode ser feito através de exa-me laboratorial”, afirma o mé-dico veterinário Juliano Aquino. De acordo com o veterinário, por ser uma zoonose que não

tem cura, a forma mais fácil de controle é a pre-venção. “Vacinar e detectar a presença de morce-gos na propriedade é a melhor forma de evitar os prejuízos causados pela doença”, explica Aquino, que reforça que a vacina é bem mais barata se

comparada com os estragos que a doença pode causar em um re-banho inteiro. ■

VACiNAr E DETECTAr A PrEsENÇA DE morCEGos NA ProPriEDADE é A mELHor FormA DE EViTAr os PrEJuÍzos CAusADos

PELA DoENÇA, ExPliCA AQUino

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cursos

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cuRsO DE sELARIA AMERIcANA ATRAIu pÚBLIcO FEMININO

os cursos também fize-ram parte da progra-mação da 3ª Jornada

Tecnológica que aconteceu dentro da programação da 56ª Exposição Agropecuária de Rio Verde e o que chamou a atenção, é que o curso de selaria americana, atraiu um público diferenciado, às mu-lheres.O ramo de selaria vem atrain-do cada vez mais mulheres e no curso realizado pelo SE-NAR em parceria com o Sin-dicato Rural de Rio Verde, os alunos tiveram carga horária de 40 horas/aula e o objetivo do treinamento foi ensinar aos participantes os tipos de selas, as diferenças entre cada tipo, além da confecção do próprio material. Esse ano o curso contou com nove alunos, destes, cinco são mulheres. Para o instrutor, Antônio Gouveia, elas fazem

parte de um contexto que ajuda a desmistificar o antigo padrão de que selaria é um ambiente masculino. “Afinal elas são mais delicadas e de-talhistas, possuem todo um capricho e paciên-cia a mais para os cortes e as costuras da sela”, explica o instrutor. Elania Souza, aluna do curso, comenta que é muito bom aprender selaria, além de ser uma área que possui pouca mão-de-obra. A partici-pante pretende futuramente trabalhar na área. “Eu acho que deveriam ter mais mulheres no

curso mesmo, apesar de ser um trabalho muito diferente, acho que não tem problema de ser feito por homem ou por mulher”, completa. O curso teve início no dia 15 e terminou em 19 de julho. ■

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cuRsO DE pINTuRA EM TEcIDO AgRADOu As pARTIcIpANTEs

o curso de pintura em tecido foi outro desta-que da programação da

3ª Jornada Tecnológica que aconteceu na 56ª Exposição Agropecuária de Rio Verde. O treinamento foi realizado pelo SENAR em parceria com o Sin-dicato Rural de Rio Verde. No curso as participantes (na totalidade mulheres) apren-dem técnicas e estilos de pin-turas em vários tipos de tecido. Luzia Gomes, instrutora do curso, comentou que ele acaba estimulando as participantes em diversos aspectos, como no auxílio ao tratamento de doenças, entre elas a depres-são e isso acaba sendo um ponto primordial para o SE-NAR. Além disso, as técnicas repassadas são fundamentais para que as pessoas entendam também a importância da reci-clagem de materiais. “Tudo o que fazemos pensamos tam-

bém no meio ambiente, uma vez que, pintura em tecido, em vidros, em telhas, madeira, tudo isso pode ser feito com a utilização de material reciclado”, explica Luzia. O curso foi realizado em duas etapas. Na pri-meira foi feita a iniciação com pintura em tecido e depois os participantes aprenderam o proarte, onde os materiais reciclados foram utilizados. O curso contou com 12 alunas e encerrou no dia 17 de julho. Para a aluna Lucimar Silva, o aprendizado foi muito importante, pois serviu

como um auxílio para o futu-ro. Além disso, traz muita paz para quem pinta, ressaltando a parte da terapia. “Tenho ex-pectativas de poder tê-lo como profissão”, diz. A participante reforça que o treinamento aju-dou e espera ter um futuro di-ferenciado baseado no curso. ■

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culinária

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CuLiNáriA

iNGrEDiENTEs

• 1kg de aipim (mandioca ou macaxeira)

• 3 xícaras (chá) de açúcar

• 100g de manteiga

• 200ml de leite de coco

• 1 pacote de coco ralado

• 1 pitada de sal

• 1 xícara (chá) de leite

• 3 ovos

moDo DE PrEPAro

descasque o aipim, lave-o sob água corrente e rale, usando um ralador grosso.

no liquidificador, coloque o aipim, o leite, o leite de coco e a manteiga. Bata tudo em velocidade média por 1 minuto.

Acrescente o açúcar, o coco ralado e o sal e bata mais um pouco.

despeje o creme em uma forma redonda e coloque a massa no forno por 35 minutos ou até que colocando o palito ele saia limpo.

BOLO DE AIpIM cOM cOcO NO LIQuIDIFIcADOR

Foto: Reprodução

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